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Compreendendo as lideranças saradas e sua estrutura

LIDERANÇA GERAL
Núcleo Geral de Missões JS
Grupo responsável pela gestão das missões e Regionais
Conselheiro de missões + Conselheiro de Formação + Líder Regional + Sistema/integração

Conselheiro de Missões
Responsável pelas missões dentro do corpo diretivo da associação JS

Conselheiro de formação
Responsável pela formação geral e discipulado dentro do corpo diretivo da associação JS

Líder Regional
Responsável pela gestão de 1 ou mais Regionais

Sistema/Integração
Grupo de pessoas responsáveis pelas informações da obra e que irá fazer a comunicação
entre o núcleo geral de missões e o núcleo de novas missões.

LIDERANÇA REGIONAL
Núcleo Regional
Grupo de servos responsáveis por uma determinada região (missões/lideranças)

Regional
Servo inserido dentro de um Núcleo regional
Líder Regional
Pessoa responsável por coordenar as atividades do núcleo regional e de seus membros

LIDERANÇA DE MISSÕES
Coordenador de Missão
Coordenador de uma missão JS

Núcleo de Coordenação
É o apoio direto de uma missão JS

Equipe Formativa
Responsável pela formação e discipulado de uma missão

Coordenador de Ministério
Responsável pelas pessoas e ações de um determinado ministério
Lideranças Regionais
(Líder Regional / Regional)

O regional deve atuar como grande motivador e modelo da liderança da missão


local/Regional, promovendo o alinhamento da missão local com o carisma e a visão da obra
JS, consolidando os tesouros e o estilo de vida e sendo o suporte para as lideranças de
missão e demais servos através de uma relação de respeito, constância e proximidade,
fazendo com que as missões sejam verdadeiramente saradas.
O regional precisa ter uma visão estratégica de curto, médio e longo prazo sobre as
missões que lhe compete apoiar, e deve ainda ajudar a desenvolver nas lideranças de
missão e servos essa visão estratégica. Essa visão estratégica precisa estar toda
permeada pelo carisma JS.
Muitas vezes, os membros do grupo regional precisarão retirar conceitos vindos de outros
grupos/movimentos/pastorais que não dizem respeito ao nosso estilo de vida ou vícios que
não condizem com a identidade sarada de ser.
Esse é o ponto fundamental dentro da regional. Para isso, o regional deve estar sempre se
aprofundando no Carisma JS, através de uma busca constante por pregações das
lideranças JS, documentos, vídeos formativos, e de vivência profunda dos valores com o
seu regional e com as missões JS.
É importante ressaltar, ainda, que a atuação do regional terá, em grande medida, um papel
formativo. O regional atuará esculpindo nas lideranças e nos servos de maneira geral, as
dimensões importantes do carisma JS e dando-lhes a compreensão dos meios de
desenvolver, de maneira pessoal e coletiva (nos ministérios e missões), a identidade e
carisma JS.

Metas do Núcleo Regional


1. Ser o suporte para as missões viverem o estilo de vida através da vivência dos tesouros;
Promover formações dentro do estilo de vida;
Trazer a consciência de cada ação que envolvam a missão (GRUPO, discipulado,
Maranathás, Kairós, Sarados Day, e etc), integrando-as numa estratégia mais ampla
de formação e fortalecimento da identidade JS, de avanço do Reino e de salvação
das almas;
Promover a unidade entre as missões da região.

2. Implantar o projeto de discipulado nas missões


Conscientizar e formar as lideranças das missões sobre a importância do projeto de
discipulado, e dar o apoio necessário para a equipe formativa e o suporte no passo a passo
de implementação.

3. Conduzir as lideranças das missões a uma mentalidade discipuladora.


A formação das lideranças é um elemento chave para que o trabalho do regional
seja bem sucedido.

4. Colaborar com ao núcleo de novas missões


Conhecer o trilho de discernimento de novas missões e aplicar de acordo com a
realidade específica da missão em discernimento.
5. Formar novos regionais (pessoas)*
*Responsabilidade direta do Líder da Regional, que deverá envolver, na medida do possível
e da conveniência, os regionais já atuantes.
A medida que sou discipulado vou discipulando outros, essa mentalidade gera
perseverança de ambos, atraindo cada vez mais pessoas a quererem a mesma experiência
que você, pois Deus se revela nos fatos, a cada experiência Deus vai nos moldando
conforme sua vontade. Tendo uma certeza, que Jesus é o maior discipulador entre nós,
podemos abrir a visão daqueles que Deus quer para o regional, saindo dos protótipos e
adquirindo a responsabilidade de formar outros ‘Cristos’ em nosso meio.

Qual o Perfil do Regional?


● Vida Interior (busca constante)
● Ter uma mentalidade discipuladora * (doc sobre liderança sarada e mentalidade
discipuladora)
● Disponibilidade X disposição
● Líder em potencial (Visão Estratégica, influenciador, Referência)
● Não ser autoritário
● I Pedro 5 (zeloso, generoso, humilde, perseverante, sóbrio, obediente, apaixonado)
● Ser dócil ao Espírito Santo (criativo)
● Ter uma busca constante e consciente pela cura interior

Como irá atingir seus objetivos (papel)?


● O Regional deve compreender os objetivos do núcleo Regional, entender a realidade
de cada missão e garantir que os meios para que esses objetivos sejam alcançados
e sejam implementados;
● Estar presente nas ações do regional (reuniões, eventos, convivências e etc);
● As ações do regional tornam-se a sua missão por excelência (PRIORIDADE);
● Ser Constante, Próximo, Estratégico e Intencional* com as Lideranças de Missão
* (doc sobre liderança sarada e mentalidade discipuladora)
Lideranças de Missão
(Coord. de Missão / Núcleo de Coordenação / Coord. de Ministério e Equipe
Formativa)

COORDENADOR DE MISSÃO

O coordenador de missão é aquele que recebeu de Deus o cajado de conduzir o rebanho


que está em sua missão. Tem sobre si a graça sobrenatural para exercer essa liderança
com simplicidade, humildade e muito amor. Precisa, acima de tudo, estar totalmente aberto
ao querer de Deus, com uma vida de oração e intimidade constante, desejando levar a
missão à vivência profunda da essência sarada. O coordenador é aquele que delega as
funções e coordena o que precisa ser feito, não toma para si a execução de tudo. Ele,
entretanto, deve ser um suporte para ajudar aqueles aos quais delegou uma função na
execução de suas tarefas. O coordenador de missão precisa ver nisso um dos elementos
de sua liderança discipuladora: não é só ordenar, mas ajudar a desenvolver o talento de
uma pessoa até que ela caminhe com as próprias pernas. Tem, ainda, o desafio de ser
referência para a missão, uma vez que é observado como exemplo nas atitudes e na
postura de sarado. Assim, também precisa viver seu tempo de coordenação lembrando que
é passageira, que não é um cargo definitivo, conduzindo a todos para Jesus.

Metas da coordenação da missão


1. Conduzir a missão a ser verdadeiramente Sarada:
Apresentar e formar os jovens através dos nossos 7 tesouros;
Planejar e organizar os encontros, grupos, Maranathá’s e demais eventos;*
Buscar de Deus, em escuta do núcleo regional, uma visão estratégica geral para
missão em geral;
Buscar desenvolver a visão estratégica geral da missão e dos ministérios de
maneira harmónica e alinhada (qual o papel de cada ministério e como eles podem
contribuir para a visão geral)(Ação e Oração);*
Redistribuir os servos quanto aos seus ministérios. Estar atento e identificar o real
potencial de cada um. Ajudar a identificar e conduzir os novos aos ministérios.*
* É muito importante compreendermos que nestes pontos a necessidade de gerar
autonomia nos coordenadores de ministério, então confie nas decisões e permitem que os
mesmos busquem e desenvolvam as próprias estratégias

2. Cuidar, na medida do possível, de cada alma que Deus envia a missão. Nas missões em
que isso não é possível por seu tamanho, é dever do coordenador pensar formas para que
isso aconteça e dar todo o suporte necessário, a exemplo do discipulado (acolher, acalmar,
ouvir, ensinar, consolidar e enviar);

3. Implantar o projeto de discipulado nas missões de acordo com a realidade local.

4. Conduzir as lideranças da missão a uma mentalidade discipuladora.


5. Formar os servos para que sejam coordenadores de ministérios e líderes servidores do
Reino, com o perfil delineado logo abaixo.

Perfil para a coordenação de missão?


● Buscar constantemente a vida interior;
● Ter paixão pelas almas (amar, amar, amar);
● Ter uma mentalidade discipuladora* (em seguida irei trazer um doc explicando essa
expressão);
● Buscar viver a cura interior de suas feridas, para que não machuquem a missão;
● Não ser autoritário, ser humilde a exemplo de Cristo;
● Reconhecer que é preciso viver a entrega (apostolado);
● Ser observador para sempre buscar melhorar e potencializar a missão;
● Deixar-se formar, saber ouvir e ser paciente em tudo;
● Ter disponibilidade e disposição (com uma avaliação contínua, se consigo
corresponder ao que a missão necessita, em caso negativo, de forma consciente
abrir mão da coordenação, permitindo que o mover de Deus continue acontecendo,
e vivendo o rodízio dentro núcleo);
● Ser responsável e zeloso com toda a missão;
● Entender que estar na liderança é uma forma de aprender a “viver Deus”, não
somente crer;
● Ser organizado com os afazeres e compromissos;
● Buscar sempre a cura interior

Como irá atingir seus objetivos (papel)?


● Estar presente, inserido, não se colocar isolado dos servos por ser coordenador -
proximidade;
● Ser unido aos demais coordenadores e ao núcleo de missão, não pensar que
coordena sozinho, recorrendo sempre ao regional como auxílio para tomar as
decisões em comunhão com a obra;
● Ser intencional em gerar unidade e comunhão nos relacionamentos com a paróquia,
com as atividades e movimentos dentro da Igreja;
● Construir uma relação de respeito e confiança principalmente com as lideranças da
missão que são o seu “1º rebanho”;
● Reunir os servos, promover convivência, oração e comunhão;
● Participar das reuniões de conselho da Paróquia que os acolhe;
● Priorizar o dia de encontro e as atividades da missão. Estar presente, para que as
ovelhas não esqueçam o cheiro do seu pastor;
● Escutar os servos;
● Organizar reuniões com os servos para escuta e feedback pós-Maranathá ou
qualquer outro evento.
● Recorrer ao regional em cada tomada de decisão relevante, não corriqueira,
inclusive na preparação dos Maranathás, para que a essência não se perca,
mantendo o foco naquilo que é a Identidade JS;
● Lutar para que a sua vida “Sarada” seja a referência para os demais, que seja o
primeiro a acolher, a perdoar, a amar, a discipular, a inserir na vivência da missão;
● Conscientizar através de cada ação de que sempre teremos um grande povo para
conduzir e pastorear (Ide e fazei discípulos);
● Cuidar para que a superproteção entre os servos e participantes não se transforme
em dependência e apego, que a relação seja de pastor e ovelha, não de pais e
filhos;
● Construir uma relação intencional para levar o jovem a uma vivência madura da fé;
● Avaliar-se continuamente em relação aos objetivos de coordenador através da sua
disponibilidade e disposição, e se consegue corresponder ao que a missão
necessita. Em caso negativo, de forma consciente, delegar tarefas e repensar a
liderança da missão incorporando pessoas que possam suprir as deficiências ou
abrir mão da coordenação, permitindo que o mover de Deus continue acontecendo e
promovendo o desenvolver de outras pessoas dentro núcleo e/ou da missão. Esse
discernimento deverá ser feito com o regional;
● Docilidade às orientações do núcleo regional e do núcleo geral de missões;
● Ter atitude e ser criativo na elaboração e organização das missões;
● Coordenar os ministérios de forma a sincronizá-los no mover do Espírito Santo.

Como preparar um servo para Coordenar o ministério?


● Identificar no servo o perfil de um coordenador, ou o potencial para exercê-lo e a
disponibilidade e abertura em deixar-s formar. Uma pessoa com docilidade e alguns
talentos vale mais para liderança do que o desobediente contumaz e orgulhoso,
mesmo que seja muito talentoso. Quem não sabe ser liderado, não exerce de
maneira amorosa a liderança sobre outros;
● Contar com a coordenação da missão para esse discernimento, e, se necessário,
com o núcleo regional, não fazê-lo sozinho.
● Trazê-lo para perto, de forma natural e sutil, para que ele seja envolvido e veja a
coordenação como algo bom, vivido pela graça de Deus;
● Delegar tarefas, para que ele se sinta útil, motivado e também responsável pelo
ministério;
● Fazê-lo compreender, em partilhas, convivências e escuta, que não é ele quem faz
tudo, que não é o fazer o que mais importa e que não é um cargo;
● Mostrar com clareza que a coordenação não é para sempre, e que assim que
assumi-la, precisa começar a preparar alguém para assumir no seu lugar, no tempo
de Deus.

NÚCLEO DE MISSÃO

Tem como um suporte da missão do coordenador de missão, os mesmos objetivos e perfil


deste. É necessário que os membros do núcleo de coordenação compreendam que são
uma extensão do coordenador, como que “seus olhos e braços”, que chegam onde o
coordenador não consegue chegar. Devem promover união, desfazer divisões e grupinhos
sectários e trazer para a coordenação a visão do servo, suas necessidades, suas urgências.
Auxiliam a coordenação na tomada de decisões, planejamento e organização dos
encontros, Maranathá’s e demais eventos. Devem ajudar, através da oração, intimidade
com Deus e partilhas, a construir uma visão geral estratégica para missão como um todo e
para os ministérios de maneira particular, em harmonia com o todo. O núcleo de missão
deve ser um grupo que busque sempre uma renovação, sendo dinâmico e não caindo no
comodismo. Possui perfil de liderança e está sempre disposto e aberto ao querer de Deus
para a obra.

Como irá atingir seus objetivos (papel)?


● Se colocar à disposição dos coordenadores;
● Buscar a vida de oração com dedicação, ser íntimo de Deus;
● Participar das reuniões, estar presente e frequente na missão;
● Contribuir com mais influência na prática do “Viver Reconciliado”, promovendo e
mediando a reconciliação e o perdão;
● Auxiliar no planejamento das atividades e executar, delegando a outros servos, caso
necessário;
● Assumir seu papel, não fugir das responsabilidades de núcleo.

COORDENADOR DE MINISTÉRIO

O primeiro chamado de um coordenador de Ministério é servir à Cristo através do ministério


que lhe foi confiado e buscar uma intimidade profunda com Deus para direcionar o seu
rebanho em comunhão com a missão e com o estilo de vida dos sarados, baseado não
somente em técnicas e habilidades, mas sobretudo na vivência profunda do evangelho.
É assumir a responsabilidade pela salvação das almas.

Qual o papel/Objetivo do Coordenador de Ministério da missão?


1. Identificar pessoas que possam compor o ministério;
2. Organizar as atividades e ações próprias do ministério;
3. Trazer formações dentro do Carisma para consolidar o servo no Carisma e no
ministério;
4. Acompanhar cada membro do Ministério;
5. Caminhar em unidade com a coordenação de missão

Qual o perfil do Coordenador de Ministério da missão?


● Reconhecer o chamado (identificação);
● Não ser autoritário;
● Reconhece que é preciso viver a entrega e sacrifício (ministerial);
● Observador para sempre buscar melhorar e potencializar a missão;
● Deixar-se formar;
● Disponibilidade e Disposição;
● Ser responsável;
● Estar no ministério é uma forma de aprender a “viver Deus”;
● Buscar sempre formação e ideias para realização das atividades de seu ministério,
reelaborando o que colhe de fora de uma maneira sarada;
● Formar os membros do seu ministério para que compreendam o sentido profundo e
específico do seu servir dentro do carisma JS;
● Se abrir ao conhecimento da própria historia (cura interior)
Como irá desenvolver seu papel? (conduzir a missão)
● Rezar sempre pelo seu ministério;
● Ter consciência que é necessário uma disposição maior diante de um membro do
ministério. Encarar-se como referência e buscar coerência na vida, não porque é
melhor, mas porque Deus quis constituí-lo como liderança;
● Estar próximo dos coordenadores de missão, ter uma intimidade para ser auxílio no
que for necessário, bem como ser ponte entre coordenação de missão e servos do
ministério;
● Buscar sempre melhorar e ampliar o conhecimento técnico necessário;
● Promover a proximidade de todos do ministério através de formações e convivências
● Marcar orações em grupo entre o ministério;
● Conhecer a realidade individual de cada servo (o que faz, como chegou até a
missão, conhecer a família, saber TUDO sobre aquela pessoa);
● Buscar sempre ter a visão geral do ministério (ação+oração);
● Usar das ações para sempre formar os servos nos tesouros do estilo de vida JS;
● Redistribuir os servos de acordo com seu Dom e perfil;
● A PRIORIDADE É O SERVO inserido no Ministério: ouvir, acolher, acalmar, ensinar,
consolidar e enviar;
● Tem que priorizar o seu ministério - não deixar que as atividades secundárias (dentro
da missão) tirem o seu foco;
● Gerar um ministério que tenha autonomia por si, sem depender e esperar tudo do
coordenador de missão.

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