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Teste de legislação administrativa.

Questões para o teste:

I. Quais são os órgãos de soberania em Portugal, quais as suas funções principais. Quais,
na vossa opinião, são mais importantes?
II. O que é a separação de poderes e qual é a sua importância?
III. De que forma os diferentes órgãos de soberania supervisionam as atividades uns dos
outros?
I. Quais são os órgãos de soberania em Portugal, quais as suas funções
principais:

Os órgãos de soberania são; o presidente da república (1), a assembleia da Republica (2), o


governo (3) e os tribunais (4).

1. O Presidente da República tem como responsabilidade representar a República


portuguesa, que garante a sua independência nacional. O Presidente da República é o
chefe do Estado.

2. A Assembleia da República é a Assembleia que representa todos os cidadãos


portugueses e é composta por todos os deputados eleitos pelos portugueses para os
representarem em nivel nacional.

Ao Primeiro-Ministro compete "informar o Presidente da República acerca dos assuntos


respeitantes à condução da política interna e externa do país".
3. O Governo é o órgão de condução da política geral do país e o órgão superior da
administração pública.

O Governo tem como funções:

Negociar com outros Estados ou organizações internacionais,


Propor leis à Assembleia da República,
Estudar problemas e decidir sobre as melhores soluções (normalmente fazendo leis),
Decidir onde se gasta o dinheiro público.

O Primeiro-Ministro, é nomeado pelo Presidente da República.

O Presidente da República dá posse ao Primeiro-Ministro e ao Governo que, seguidamente, faz


o respetivo Programa, apresentando-o à Assembleia da República. O Governo é chefiado pelo
Primeiro-Ministro que coordena a ação dos ministros, representa o Governo perante o
Presidente, a Assembleia e os Tribunais.

As principais decisões do governo são tomadas no Conselho de Ministros, que também discute
e aprova Propostas de Lei e pedidos de autorização legislativa à Assembleia da República.

4. Os tribunais administram a justiça e são o único órgão de soberania que não eleito. 
Os tribunais dos regimes democráticos caracterizam-se por serem independentes e
autónomos. Entre os tribunais, destaca-se o Tribunal Constitucional que é o último
árbitro de que uma lei está de acordo com a Constituição.

Na minha opinião todos são importantes, embora diferentes tem funções diferentes.
II. O que é a separação de poderes e qual é a sua importância?
“Legislativo, executivo, judiciário”

A diferença entre estes três poderes é a área de atuação de cada um.

O poder Executivo é responsável pela administração do Estado;

O poder Legislativo atua na criação das leis;

O poder judiciário apela pelo cumprimento dessas mesmas leis.

O princípio da separação dos poderes é uma limitação do poder estatal mediante a


desconcentração, divisão e racionalização das suas respetivas funções. Cuida-se de uma
distribuição e/ou divisão entre as funções típicas do poder estatal, visto que o poder do Estado
como tal é uno e indivisível, assim como é una e indivisível a soberania. Uma das importâncias
é a garantia efetiva de alternância no exercício do poder, pois como o poder não está somente
em determinado “órgão” ou “pessoa”, este não poderá realizar ações nas esferas de poder
visando seu interesse pessoal, não poderá de forma autoritária permanecer no poder, muito
menos alterar forma e sistema de governo, forma de Estado etc.

O princípio da separação de poderes tem duas dimensões: negativa e positiva.


Dimensão negativa (herdada do estado liberal): prevenção da concentração e do
abuso do poder, mediante a divisão orgânica e o controlo mútuo dos poderes.
Dimensão positiva: as funções do Estado devem ser distribuídas pelos órgãos mais
adequados à função.

III. De que forma os diferentes órgãos de soberania supervisionam as


atividades uns dos outros?
A Assembleia da República é constituída por uma câmara de Deputados que representa todos
os portugueses.

É um dos dois órgãos de soberania eletivos previstos na Constituição, além do Presidente da


República.

Os Deputados são eleitos por sufrágio universal direto e secreto.

A Assembleia da República representa todos os cidadãos portugueses, que acaba por agir em
seu nome e é responsável perante estes.

Relações da Assembleia da República com o Governo:

Tem a sua atividade submetida à fiscalização da Assembleia da República;


É responsável perante a Assembleia.

Depende da confiança do Parlamento, designadamente através de:

Apresentação do seu programa, que se rejeitado implica a sua demissão;


Movimentos de censura, que se aprovadas implicam a sua demissão;
Movimentos de confiança, que se rejeitadas implicam a sua demissão;
Carece da intervenção da Assembleia para aprovar a sua proposta de Orçamento do
Estado. Já os tribunais detêm a função jurisdicional, competindo-lhes "administrar a
justiça em nome do povo".

Quanto às relações com os Tribunais, a Assembleia da República elege:

7 Vogais do Conselho Superior da Magistratura (órgão do Estado que tem


competências de nomeação, colocação, transferência e promoção dos juízes dos
tribunais judiciais, bem como ao nível do exercício da ação disciplinar);
4 Membros para o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais (órgão de
gestão e disciplina dos juízes da jurisdição administrativa e fiscal);
5 Membros para o Conselho Superior do Ministério Público (órgão com competências
disciplinar e de gestão dos quadros do Ministério Público.
i
Trabalho realizado por: Ana Sofia.
TAG 1º ano.

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