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EXTENSIVO 2022

MATEMÁTICA PARA EN
CÁLCULO I
CPF

Prof. Victor So

AULA 18
13 DE ABRIL DE 2021

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Sumário
Apresentação 4

1. Noções de Limite 5

1.1. Definição Formal de Limite 6


1.1.1. Propriedades 8

1.2. Limites Laterais 9


1.2.1. Teorema 10

1.3. Limites Infinitos 11


1.3.1. Propriedades 13

1.4. Limites no Infinito 13


1.4.1. Propriedades 14
1.4.2. Teorema 14

1.5. Limites com Indeterminações 15


1.5.1. Simplificação 15
1.5.2. Racionalização 16
1.5.3. Limites de Funções Racionais 17

1.6. Limite Fundamental 18


1.6.1. Teorema do Confronto 18
1.6.2. Limite Fundamental Trigonométrico 19
1.6.3. Limite Fundamental Exponencial 21

22
CPF

1.7. Assíntotas
1.7.1. Assíntota vertical 22
1.7.2. Assíntota horizontal 23
1.7.3. Assíntota Oblíqua 24

2. Continuidade 26

3. Derivadas 29

3.1. Definição 29

3.2. Derivadas das funções elementares 30

3.3. Interpretação geométrica da derivada 30

3.4. Interpretação cinemática da derivada 31

3.5. Regras de derivação 32

3.6. Determinação de máximos e mínimos 33


3.6.1. Primeira derivada da função polinomial 33
3.6.2. Segunda derivada da função polinomial 34

3.7. Esboço do Gráfico 35

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3.8. Derivação implícita 39

4. Regras de L’Hospital 41

5. Lista de Questões 43

Limites 43

Derivadas 47

6. Gabarito Lista de Questões 49

Limites 49

Derivadas 50

7. Lista de Questões Resolvida 51

Limites 51

Derivadas 64

8. Questões de Provas Anteriores 76

Limites 76

Derivadas 89
CPF

9. Gabarito das Questões de Provas Anteriores 107

10. Questões de Provas Anteriores Resolvidas 109

Limites 109

Derivadas 140

AULA 18 – CÁLCULO I 3

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

APRESENTAÇÃO
Olá.
Vamos iniciar o estudo do Cálculo, matéria muito temida pelos estudantes. Inicialmente, saiba que
o foco do curso não é tornar você um especialista em Cálculo, mas sim que você consiga resolver todas as
questões que podem cair sobre esse tema. Sobre o Cálculo que poderá ser cobrado na prova, você verá
que a única coisa que você precisa saber é entender como aplicar os conceitos básicos de limites,
derivadas e integrais.
Não será necessário que você saiba demonstrar as propriedades sobre Cálculo. Você estudará
Cálculo a rigor na graduação com todas as belíssimas demonstrações matemáticas. Mas para esse curso,
aprenderemos apenas o que realmente cai na prova. Não perderemos tempo vendo teoremas que não
serão usados nas questões, mas veremos como resolver cada tipo de problema que poderá ser cobrado
na prova.
Sem mais delongas, vamos à aula.
CPF

AULA 18 – CÁLCULO I 4

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1. NOÇÕES DE LIMITE
O primeiro tema do Cálculo que iremos abordar é o conceito de limite. Inicialmente daremos uma
noção intuitiva sobre ele.
2𝑥 2 −11𝑥+12
Seja 𝑓: ℝ → ℝ tal que 𝑓(𝑥) = . Perceba que devido ao denominador, a função não está
𝑥−4
definida para 𝑥 = 4. Porém, podemos estudar o comportamento da função para valores de 𝑥 próximos a
4. Veja que para 𝑥 ≠ 4, temos:
2𝑥 2 − 11𝑥 + 12 (2𝑥 − 3)(𝑥 − 4)
𝑓(𝑥) = = = 2𝑥 − 3
𝑥−4 𝑥−4
Vamos estudar o que ocorre com 𝑓 quando tomamos valores de 𝑥 menores do que 4 e próximos
a ele:

𝒙 1 2 3 3,5 3,75 3,9 3,99 3,999

𝒇(𝒙) −1 1 3 4 4,5 4,8 4,98 4,998

Agora, vamos tomar valores de 𝑥 maiores do que 4 e nos aproximar desse valor:

𝒙 7 6 5 4,5 4,25 4,1 4,01 4,001

𝒇(𝒙) 11 9 7 6 5,5 5,2 5,02 5,002


CPF

Perceba que para ambos os casos, quanto mais próximo de 𝑥 = 4 estivermos, a função 𝑓 tende a
se aproximar de 5. Essa é a ideia de limite. Para o limite, não nos interessa o ponto 𝑥 = 4, mas sim o
comportamento da função quando ela se aproxima desse valor. A notação que usamos para o limite é
lim 𝑓(𝑥) = 𝐿
𝑥→𝑎

No exemplo dado seria:


2𝑥 2 − 11𝑥 + 12
lim ( )=5
𝑥→4 𝑥−4
A notação “𝑥 → 4” mostra que 𝑥 tende a 4 e “lim” significa o limite de alguma função dada. No
2𝑥 2 −11𝑥+12
caso acima, temos que quando 𝑥 tende a 4, o limite da função 𝑓(𝑥) = tende a 5. Veja o
𝑥−4
comportamento da função pelo gráfico abaixo.

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Podemos ver que 𝑓 converge para 5 quando 𝑥 → 4. Note que a função não está definida no ponto
𝑥 = 4 (indicado pela bola aberta).

1.1. DEFINIÇÃO FORMAL DE LIMITE


Agora que temos uma noção de limite, vamos estudar a sua definição formal. Essa definição pode
não cair na prova, mas é importante que saibamos interpretar o seu significado. Vejamos.
Dada a função 𝑓(𝑥) definida para 𝑥 ∈ 𝐼 − {𝑎}, onde 𝐼 é um intervalo aberto que contém o número
CPF

real 𝑎. Chamamos de 𝐿 o limite de 𝑓(𝑥) quando 𝑥 tende a 𝑎 e escrevemos lim 𝑓(𝑥) = 𝐿, se para todo
𝑥→𝑎
𝜀 > 0, existir 𝛿 > 0 tal que se 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿, então |𝑓(𝑥) − 𝐿| < 𝜀.
Vamos entender o texto acima. 𝜀 significa “épsilon” e 𝛿 significa “delta”. Usaremos a função
𝑓(𝑥) = 2𝑥 − 3 como exemplo e o seu gráfico para visualizarmos do que se trata.

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Lembrando que |𝑥 − 𝑎| indica a distância de 𝑥 até 𝑎, observando a figura acima, podemos ver que
𝜀 é a variável que indica o quão próximo de 𝐿 = 5 a função 𝑓(𝑥) está e que 𝛿 é a variável que indica o
quão próximo 𝑥 está de 𝑎 = 4. Assim, podemos tornar 𝑓(𝑥) tão próximo de 5 quanto desejarmos e essa
proximidade é indicada por 𝜀, bastando para isso que encontremos um 𝛿 positivo que manterá 𝑓(𝑥) nessa
proximidade. Note que
0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿 ⇔ 𝑎 − 𝛿 < 𝑥 < 𝑎 + 𝛿
|𝑓(𝑥) − 𝐿| < 𝜀 ⇔ 𝐿 − 𝜀 < 𝑓(𝑥) < 𝐿 + 𝜀
Na prática, para encontrarmos o limite de uma função quando 𝑥 tende a 𝑎, verificamos qual o
valor de convergência da função. Vejamos um exemplo.
Exemplo 1: 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 , lim 𝑓(𝑥) = 8.
𝑥→2
CPF

Nessa função, quando 𝑥 se aproxima de 2, a função 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 converge para 8. Aparentemente,


para calcularmos esse limite, substituímos 𝑥 = 2 e encontramos 𝑓(2) = 23 = 8. Um ponto a se notar é
que nem sempre lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎). Veja o exemplo a seguir.
𝑥→𝑎
2𝑥 + 1, 𝑥 ≠ 1
Exemplo 2: 𝑓(𝑥) = {
0, 𝑥 = 1

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Nesse caso, temos que lim 𝑓(𝑥) = lim(2𝑥 + 1) = 3 ≠ 𝑓(1).


𝑥→1 𝑥→1

1.1.1. PROPRIEDADES
Vamos estudar algumas propriedades dos limites.
• P1) Unicidade do limite: se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿1 e lim 𝑓(𝑥) = 𝐿2 , então 𝐿1 = 𝐿2 .
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
• P2) Limite de uma função constante: se 𝑓(𝑥) = 𝑐 definida dos reais nos reais, então
lim 𝑐 = 𝑐.
𝑥→𝑎
• P3) se 𝑘 ∈ ℝ e lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 (𝑓: ℝ → ℝ), então lim [𝑘 ∙ 𝑓(𝑥)] = 𝑘 ∙ lim 𝑓(𝑥) = 𝑘 ∙ 𝐿.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
• P4) se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e lim 𝑔(𝑥) = 𝑀, então lim (𝑓 ± 𝑔)(𝑥) = 𝐿 ± 𝑀.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
• P5) se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e lim 𝑔(𝑥) = 𝑀, então lim (𝑓 ∙ 𝑔)(𝑥) = 𝐿 ∙ 𝑀.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
• P6) se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿, então lim (𝑓)𝑛 (𝑥) = 𝐿𝑛 , 𝑛 ∈ ℕ∗ .
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
𝑓 𝐿
• P7) se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e lim 𝑔(𝑥) = 𝑀 ≠ 0, então lim (𝑔) (𝑥) = 𝑀.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

𝑛 𝑛
P8) se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿, então lim √𝐿 = √𝐿 com 𝐿 ≥ 0 e 𝑛 ∈ ℕ∗ ou 𝐿 < 0 e 𝑛 ímpar.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
• P9) o limite de uma função polinomial 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 + 𝑎𝑛−1 𝑥 𝑛−1 + ⋯ + 𝑎0, com 𝑎𝑖 ∈ ℝ,
para 𝑥 tendendo a 𝑎 é igual ao valor numérico de 𝑓(𝑥) para 𝑥 = 𝑎.

Essas propriedades podem ser provadas usando-se a definição formal de limites. Vamos ver
algumas aplicações delas.
1) Calcule os seguintes limites:
CPF

3𝑥 3 +2𝑥−1
a) lim ( )
𝑥→1 𝑥 2 +𝑥−1

2𝑥 2 −5𝑥+3
b) lim √ 𝑥 5+𝑥 2 +2
𝑥→−1

Solução:
3𝑥 3 +2𝑥−1 lim (3𝑥 3 +2𝑥−1) 3⋅12 +2⋅1−1
a) lim ( ) = 𝑥→1 = =4
𝑥→1 𝑥 2 +𝑥−1 lim (𝑥 2 +𝑥−1) 12 +1−1
𝑥→1

2𝑥 2 −5𝑥+3 2𝑥 2 −5𝑥+3 lim (2𝑥 2 −5𝑥+3) 2⋅(−1)2 −5⋅(−1)+3 10


b) lim √ 𝑥 5+𝑥 2 +2 = √ lim ( 𝑥 5 +𝑥 2+2 ) = √𝑥→−1 =√ = √ 2 = √5
𝑥→−1 𝑥→−1 lim (𝑥 5 +𝑥 2 +2) (−1)5 +(−1)2 +2
𝑥→−1

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1.2. LIMITES LATERAIS


Existem casos de funções que não possuem limite em determinado ponto. Vejamos um exemplo.
2𝑥 + 1, 𝑥 > 1
Seja 𝑓(𝑥) = { .
2𝑥, 𝑥 ≤ 1

Vamos estudar o comportamento de 𝑓 quando 𝑥 → 1. Usaremos a notação 𝑥 → 1− quando nos


aproximamos de 1 pela esquerda (valores menores do que 1) e 𝑥 → 1+ quando nos aproximamos de 1
pela direita (valores maiores do que 1).
Para 𝑥 → 1− , temos que 𝑥 é menor do que 1, logo devemos usar 𝑓(𝑥) = 2𝑥:
CPF

𝒙 0 0,5 0,75 0,9 0,99 0,999

𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙 0 1 1,5 1,8 1,98 1,998

Nesse caso, lim− 𝑓(𝑥) = 2. Esse limite é chamado de limite lateral à esquerda de 1.
𝑥→1
+
Para 𝑥 → 1 , temos que 𝑥 é maior do que 1, assim, 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 1:

𝒙 2 1,5 1,25 1,1 1,01 1,001

𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙 + 𝟏 5 4 3,5 3,2 3,02 3,002

Nesse caso, lim+ 𝑓(𝑥) = 3. Esse limite é chamado de limite lateral à direita de 1.
𝑥→1

Perceba que os limites laterais da função, quando 𝑥 → 1− e 𝑥 → 1+ , resultaram em valores


distintos. Quando isso ocorre, podemos afirmar que não existe o limite da função para 𝑥 → 1. Isso é
explicado pelo seguinte teorema.

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1.2.1. TEOREMA
Dada a função 𝑓(𝑥) definida para 𝑥 ∈ 𝐼 − {𝑎}, onde 𝐼 é um intervalo aberto que contém o número
real 𝑎. Temos que lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 se, e somente se, existirem lim− 𝑓(𝑥) e lim+ 𝑓(𝑥) e ambos forem iguais
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
a 𝐿.
lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 ⇔ lim− 𝑓(𝑥) = lim+ 𝑓(𝑥) = 𝐿
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

Por esse teorema, podemos ver que caso lim− 𝑓(𝑥) = 𝐿1 e lim+ 𝑓(𝑥) = 𝐿2 , com 𝐿1 ≠ 𝐿2 , dizemos
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
que não existe o limite de 𝑓(𝑥) quando 𝑥 tende a 𝑎. Exemplo:
CPF

Vamos ver um exemplo de aplicação.


𝑎𝑥 + 2, 𝑥 ≥ 1
2) Seja 𝑓(𝑥) = { , determine o valor de 𝑎 sabendo que o lim 𝑓(𝑥) existe.
𝑥2, 𝑥 < 1 𝑥→1

Solução:
A questão afirma que o limite quando 𝑥 → 1 existe, logo os limites laterais associados a 𝑥 → 1
devem iguais:
lim 𝑓(𝑥) = lim+ 𝑓(𝑥)
𝑥→1− 𝑥→1

Para 𝑥 → 1− , devemos usar a função definida para 𝑥 menor do que 1:


lim 𝑓(𝑥) = lim− 𝑥 2 = 1
𝑥→1− 𝑥→1
+
Para 𝑥 → 1 , devemos usar a função definida para 𝑥 maior do que 1:
lim 𝑓(𝑥) = lim+ 𝑎𝑥 + 2 = 𝑎 + 2
𝑥→1+ 𝑥→1

Igualando-se os limites:
1=𝑎+2
∴ 𝑎 = −1

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CPF
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1.3. LIMITES INFINITOS


1
Seja 𝑓 uma função definida por 𝑓(𝑥) = (𝑥−2)2 para todo 𝑥 real e 𝑥 ≠ 2. Vamos estudar o
comportamento de 𝑓 para valores de 𝑥 próximos de 2.
Quando 𝑥 → 2− :

𝒙 1 1,5 1,75 1,9 1,99 1,999

𝒇(𝒙) 1 4 16 100 10000 1000000

Quando 𝑥 → 2+ :

𝒙 3 2,5 2,25 2,1 2,01 2,001

𝒇(𝒙) 1 4 16 100 10000 1000000

Observe que tomando-se valores de 𝑥 suficientemente próximos de 2, podemos fazer 𝑓(𝑥)


assumir valores tão grandes quanto quisermos. Assim, temos que
1
lim = +∞
𝑥→2 (𝑥 − 2)2

Ou seja, o limite dessa função quando 𝑥 tende a 2 resulta no infinito!


CPF

O símbolo ∞ significa infinito e ele não representa um número real. Podemos entender ele como
uma ideia de um número tão grande quanto se possa imaginar.

Veja o gráfico dessa função:

Esse é um exemplo de limite infinito. Vamos ver duas definições de limites infinitos:

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CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Dada a função 𝑓(𝑥) definida para 𝑥 ∈ 𝐼 − {𝑎}, onde 𝐼 é um intervalo aberto que contém o número
real 𝑎.
1) Dizemos que lim 𝑓(𝑥) = +∞ se, para todo 𝑀 > 0, existe 𝛿 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿, então
𝑥→𝑎
𝑓(𝑥) > 𝑀.
2) Dizemos que lim 𝑓(𝑥) = −∞ se, para todo 𝑀 > 0, existe 𝛿 > 0 tal que 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿, então
𝑥→𝑎
𝑓(𝑥) < −𝑀.
Vamos entender a definição 1. Ela diz que lim 𝑓(𝑥) = +∞ se para qualquer valor de 𝑀 positivo
𝑥→𝑎
que escolhermos, sempre haverá um valor de 𝛿 positivo que fará com que 𝑓(𝑥) seja maior que 𝑀, ou seja,
𝑓(𝑥) sempre será maior que 𝑀 nas proximidades de 𝑎. A definição 2 diz que lim 𝑓(𝑥) = −∞ quando a
𝑥→𝑎
função 𝑓(𝑥) for sempre menor que −𝑀 nas proximidades de 𝑎.
Vejamos um outro exemplo.
1
Seja 𝑓(𝑥) = 𝑥 definida para todo 𝑥 real e 𝑥 ≠ 0.
Perceba que aproximando-se o valor de 𝑥 a 0, temos que 𝑓 cresce ou decresce ilimitadamente.
Quando 𝑥 de aproxima de 0 à esquerda, 𝑥 assumirá valores negativos, logo:
1
lim− 𝑓(𝑥) = lim− ( ) = −∞
𝑥→0 𝑥→0 𝑥
Quando 𝑥 de aproxima de 0 à direita, 𝑥 assume valores positivos, logo:
1
lim+ 𝑓(𝑥) = lim+ ( ) = +∞
𝑥→0 𝑥→0 𝑥
Podemos ver que os limites laterais não são iguais, portanto, concluímos que não existe lim 𝑓(𝑥).
𝑥→0
CPF

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CPF
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1.3.1. PROPRIEDADES
Vamos enunciar as propriedades para os limites infinitos.
P1) Se lim 𝑓(𝑥) = 𝑐 ≠ 0 e lim 𝑔(𝑥) = 0, então:
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
𝑓(𝑥) 𝑓(𝑥)
• > 0 quando 𝑥 está próximo de 𝑎, então lim 𝑔(𝑥) = +∞
𝑔(𝑥) 𝑥→𝑎
𝑓(𝑥) 𝑓(𝑥)
• < 0 quando 𝑥 está próximo de 𝑎, então lim 𝑔(𝑥) = −∞
𝑔(𝑥) 𝑥→𝑎

P2) Se lim 𝑓(𝑥) = ±∞ e lim 𝑔(𝑥) = ±∞, então lim (𝑓 + 𝑔)(𝑥) = ±∞.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

P3) Se lim 𝑓(𝑥) = ±∞ e lim 𝑔(𝑥) = 𝑏 ≠ 0, então:


𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

• 𝑏 > 0 ⇒ lim (𝑓 ⋅ 𝑔)(𝑥) = ±∞


𝑥→𝑎
• 𝑏 < 0 ⇒ lim (𝑓 ⋅ 𝑔)(𝑥) = ∓∞
𝑥→𝑎

P4) Se lim 𝑓(𝑥) = +∞ e lim 𝑔(𝑥) = ±∞, então lim (𝑓 ⋅ 𝑔)(𝑥) = ±∞.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

P5) Se lim 𝑓(𝑥) = −∞ e lim 𝑔(𝑥) = −∞, então lim (𝑓 ⋅ 𝑔)(𝑥) = +∞.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
1
P6) Se lim 𝑓(𝑥) = +∞, então lim 𝑓(𝑥) = 0.
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

P7) Se 𝑛 ∈ ℕ∗ , então:
1
• lim = +∞
𝑥→0+ 𝑥 𝑛
1 +∞, 𝑛 𝑝𝑎𝑟
• lim ={
𝑥→0− 𝑥 𝑛 −∞, 𝑛 í𝑚𝑝𝑎𝑟
CPF

1.4. LIMITES NO INFINITO


Algumas funções podem convergir para um determinado valor quando fazemos 𝑥 assumir valores
muito grandes. Vamos estudar o limite dessas funções quando 𝑥 → ±∞.
1
Seja 𝑓: ℝ → ℝ tal que 𝑓(𝑥) = 1 − 𝑥. Atribuindo valores crescentes à 𝑥, temos:

𝒙 1 10 100 1000 10000

𝒇(𝒙) 0 0,9 0,99 0,999 0,9999

Perceba que à medida que 𝑥 cresce, 𝑓(𝑥) tende a se aproximar de 1, ou seja,


1
lim 𝑓(𝑥) = lim (1 − ) = 1
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥
Atribuindo valores decrescentes à 𝑥, temos:

𝒙 −1 −10 −100 −1000 −10000

𝒇(𝒙) 2 1,1 1,01 1,001 1,0001

AULA 18 – CÁLCULO I 13

CPF
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Note que à medida que 𝑥 decresce, 𝑓(𝑥) também tende a se aproximar de 1, logo:
1
lim 𝑓(𝑥) = lim (1 − ) = 1
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥
Podemos ver que 𝑓 converge para 1 quando 𝑥 se distância da origem conforme o gráfico abaixo:

1.4.1. PROPRIEDADES
As propriedades vistas anteriormente permanecem inalteradas quando substituímos 𝑥 → 𝑎 por
CPF

𝑥 → ±∞. Vamos enunciar duas propriedades para o limite no infinito.


P1) Se 𝑛 ∈ ℕ∗ , então:
• lim 𝑥 𝑛 = +∞
𝑥→+∞
+∞, 𝑠𝑒 𝑛 𝑝𝑎𝑟
• lim 𝑥 𝑛 = {
𝑥→−∞ −∞, 𝑠𝑒 𝑛 í𝑚𝑝𝑎𝑟
1
P2) Se 𝑛 ∈ ℕ∗ , então lim =0
𝑥→±∞ 𝑥 𝑛

Vejamos um exemplo:
9√3 1 1
lim ( 10 ) = lim (9√3 ⋅ 10 ) = lim 9√3 ⋅ lim 10 = 0
𝑥→−∞ 𝑥 𝑥→−∞ 𝑥 𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥

1.4.2. TEOREMA
Sejam 𝑓 e 𝑔 funções polinomiais tais que
𝑓(𝑥) = 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 + ⋯ + 𝑎2 𝑥 2 + 𝑎1 𝑥 + 𝑎0
𝑔(𝑥) = 𝑏𝑚 𝑥 𝑚 + ⋯ + 𝑏2 𝑥 2 + 𝑏1 𝑥 + 𝑏0
Com 𝑎𝑛 ≠ 0 e 𝑏𝑚 ≠ 0, então

AULA 18 – CÁLCULO I 14

CPF
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𝑓(𝑥) 𝑎𝑛 𝑥 𝑛
lim = lim ( )
𝑥→±∞ 𝑔(𝑥) 𝑥→±∞ 𝑏𝑚 𝑥 𝑚

Demonstração:
𝑓(𝑥) 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 + ⋯ + 𝑎2 𝑥 2 + 𝑎1 𝑥 + 𝑎0
lim = lim
𝑥→±∞ 𝑔(𝑥) 𝑥→±∞ 𝑏𝑚 𝑥 𝑚 + ⋯ + 𝑏2 𝑥 2 + 𝑏1 𝑥 + 𝑏0

𝑎 𝑥2 𝑎 𝑥 𝑎
𝑎𝑛 𝑥 𝑛 (1 + ⋯ + 𝑎 2 𝑥 𝑛 + 𝑎 1𝑥 𝑛 + 𝑎 𝑥0 𝑛 )
𝑛 𝑛 𝑛
= lim
𝑥→±∞ 𝑏 𝑥2 𝑏 𝑥 𝑏0
𝑏𝑚 𝑥 𝑚 (1 + ⋯ + 2 𝑚 + 1 𝑚 + )
𝑏𝑚 𝑥 𝑏𝑚 𝑥 𝑏𝑚 𝑥 𝑚
𝑎2 𝑥 2 𝑎1 𝑥 𝑎0
(1 + ⋯ + )
𝑎𝑛 𝑥 𝑛
𝑎 𝑛 𝑥 𝑛 + 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 + 𝑎𝑛 𝑥 𝑛 𝑎𝑛 𝑥 𝑛
= lim ⋅ lim = lim ⋅1
𝑥→±∞ 𝑏𝑚 𝑥 𝑚 𝑥→±∞ 𝑏 𝑥2 𝑏 𝑥 𝑏0 𝑥→±∞ 𝑏𝑚 𝑥 𝑚
(1 + ⋯ + 2 𝑚 + 1 𝑚 + )
𝑏𝑚 𝑥 𝑏𝑚 𝑥 𝑏𝑚 𝑥 𝑚
𝑓(𝑥) 𝑎𝑛 𝑥 𝑛
∴ lim = lim
𝑥→±∞ 𝑔(𝑥) 𝑥→±∞ 𝑏𝑚 𝑥 𝑚

O teorema diz que quando calculamos o limite de funções racionais para 𝑥 → ±∞, podemos
apenas considerar a maior potência no numerador e a maior potência no denominador. Vamos ver um
exemplo.
6𝑥 8 − 5𝑥 3 + 2𝑥 2 − 90
lim ( )
𝑥→+∞ 3𝑥 8 + 4𝑥 4 − 2𝑥 2 + 10

Aplicando o teorema, temos que


6𝑥 8 − 5𝑥 3 + 2𝑥 2 − 90 6𝑥 8 6
CPF

lim ( 8 ) = lim ( ) = lim ( )=2


𝑥→+∞ 3𝑥 + 4𝑥 4 − 2𝑥 2 + 10 𝑥→+∞ 3𝑥 8 𝑥→+∞ 3

1.5. LIMITES COM INDETERMINAÇÕES


Para resolvermos limites que têm indeterminações, podemos usar algumas técnicas. Os tipos de
indeterminações que existem são da forma:
0 ±∞
, , 0 ⋅ (±∞), ±∞ ∓ ∞, 00 , (±∞)0 , 1±∞
0 ±∞
Vamos estudar os métodos para calcular esses tipos de limites.

1.5.1. SIMPLIFICAÇÃO
Esse método se baseia em cancelar os termos que geram a indeterminação. Para isso, tentamos
usar artifícios algébricos. Podemos usar a fatoração e cancelar algum fator comum. Veja alguns exemplos.
𝑥2 − 1
1. lim
𝑥→1 𝑥 − 1

Nesse caso, temos uma indeterminação do tipo

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CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

0
0
Mas observe que podemos fatorar o numerar fazendo 𝑥 2 − 1 = (𝑥 − 1)(𝑥 + 1). Desse modo:
𝑥2 − 1 (𝑥 + 1)(𝑥 − 1)
lim = lim = lim(𝑥 + 1) = 2
𝑥→1 𝑥 − 1 𝑥→1 (𝑥 − 1) 𝑥→1

𝑥 2 + 9𝑥 + 18
2. lim
𝑥→−3 𝑥+3
Note que o numerador pode ser fatorado:
𝑥 2 + 9𝑥 + 18 = (𝑥 + 3)(𝑥 + 6)
Assim, temos:
𝑥 2 + 9𝑥 + 18 (𝑥 + 3)(𝑥 + 6)
lim = lim = lim (𝑥 + 6) = 3
𝑥→−3 𝑥+3 𝑥→−3 (𝑥 + 3) 𝑥→−3

(𝑥 + 1)2 − 1
3. lim
𝑥→−2 𝑥+2
Devido ao denominador, teremos a divisão de um número por 0 e isso gera indeterminação.
Vamos desenvolver o numerador e ver o que acontece:
(𝑥 + 1)2 − 1 𝑥 2 + 2𝑥 + 1 − 1 𝑥 2 + 2𝑥 𝑥(𝑥 + 2)
lim = lim = lim = lim = lim 𝑥 = −2
𝑥→−2 𝑥+2 𝑥→−2 𝑥+2 𝑥→−2 𝑥 + 2 𝑥→−2 (𝑥 + 2) 𝑥→−2
CPF

1.5.2. RACIONALIZAÇÃO
Por vezes, encontraremos limites envolvendo radicais e que geram indeterminações. Um método
para resolver esse problema é usar a racionalização. Vejamos um exemplo.
2 − √4 − 𝑡
1. lim
𝑡→0 𝑡
Perceba que quando fazemos 𝑡 → 0, teremos
2 − √4 − 𝑡 2 − √4 0
lim = =
𝑡→0 𝑡 0 0
Quando encontramos a presença de radicais no numerador, podemos racionalizá-lo. Veja:
2
2 − √4 − 𝑡 2 − √4 − 𝑡 2 + √4 − 𝑡 4 − (√4 − 𝑡) 𝑡 1
= ⋅ = = =
𝑡 𝑡 2 + √4 − 𝑡 𝑡(2 + √4 − 𝑡) 𝑡(2 + √4 − 𝑡) 2 + √4 − 𝑡
2 − √4 − 𝑡 1
⇒ =
𝑡 2 + √4 − 𝑡
Portanto, o limite é dado por:

AULA 18 – CÁLCULO I 16

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

2 − √4 − 𝑡 1 1 1
lim = lim = =
𝑡→0 𝑡 𝑡→0 2 + √4 − 𝑡 2 + √4 4

1.5.3. LIMITES DE FUNÇÕES RACIONAIS


Para calcularmos o limite de funções racionais quando 𝑥 → ±∞, devemos simplificar o numerador
e o denominador da função. Para isso, identificamos a maior potência de 𝒙 no denominador e dividimos
o numerador e o denominador por essa potência. Vamos ver alguns exemplos.
10𝑥 3 + 3𝑥 2 − 9𝑥 + 1
1. lim
𝑥→+∞ 2𝑥 3 − 5𝑥 2 + 7𝑥 − 1

Note que a maior potência no denominador é o termo 𝑥 3 . Vamos dividir o numerador e o


denominador por essa potência:
1
10𝑥 3 + 3𝑥 2 − 9𝑥 + 1 10𝑥 3 + 3𝑥 2 − 9𝑥 + 1 𝑥 3
lim = lim ⋅ ( )
𝑥→+∞ 2𝑥 3 − 5𝑥 2 + 7𝑥 − 1 𝑥→+∞ 2𝑥 3 − 5𝑥 2 + 7𝑥 − 1 1
( 𝑥3 )
3 9 1
10 + 𝑥 − 2 + 3
= lim ( 𝑥 𝑥 ) = 10 + 0 − 0 + 0 = 5
𝑥→+∞ 5 7 1 2−0+0−0
2−𝑥+ 2− 3
𝑥 𝑥

5𝑥 5 − 10𝑥 3
2. lim
𝑥→−∞ 4𝑥 4 + 2𝑥 2
CPF

Nesse caso, temos a maior potência de 𝑥 no denominador o número 𝑥 4 , logo:


1 10
5𝑥 5 − 10𝑥 3 5𝑥 5 − 10𝑥 3 4 5𝑥 − lim 5𝑥 − 0
lim = lim ⋅ ( 𝑥 ) = lim ( 𝑥 ) = 𝑥→−∞ = −∞
𝑥→−∞ 4𝑥 4 + 2𝑥 2 𝑥→−∞ 4𝑥 4 + 2𝑥 2 1 𝑥→−∞ 2 4+0
4 +
( 𝑥4 ) 𝑥2

7𝑥 3 − 4𝑥 2 − 10
3. lim
𝑥→+∞ 7𝑥 4 + 10𝑥
Veja que a maior potência no denominador é 𝑥 4 , logo:
1 7 4 10
7𝑥 3 − 4𝑥 2 − 10 7𝑥 3 − 4𝑥 2 − 10 𝑥 4 𝑥 − 𝑥2 − 𝑥4
lim = lim ⋅ ( ) = lim ( )
𝑥→+∞ 7𝑥 4 + 10𝑥 𝑥→+∞ 7𝑥 4 + 10𝑥 1 𝑥→+∞ 10
7+ 3
( 𝑥4 ) 𝑥
0−0−0
= =0
7+0

AULA 18 – CÁLCULO I 17

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1.6. LIMITE FUNDAMENTAL


Vamos estudar alguns limites fundamentais. Mas antes disso, estudaremos um teorema muito útil
para o cálculo de limites.

1.6.1. TEOREMA DO CONFRONTO


Alguns limites não podem ser calculados de forma direta, mas sim de forma indireta. Para o cálculo
desses limites, usamos o Teorema do Confronto (também conhecido como Teorema do Sanduíche). Esse
teorema diz que se uma função possui valores limitados entre duas outras funções, e o limite dessas
funções tende a 𝐿, então o limite da função também será 𝐿.
Veja um exemplo gráfico de função 𝑓 limitada:
CPF

Perceba que 𝑔(𝑥) < 𝑓(𝑥) < ℎ(𝑥), ∀𝑥.


Vamos enunciar o teorema:

Se lim 𝑔(𝑥) = lim ℎ(𝑥) = 𝐿 e 𝑔(𝑥) < 𝑓(𝑥) < ℎ(𝑥) para todo 𝑥 ∈ 𝐼 − {𝑎}, onde 𝐼 é um intervalo
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
aberto que contém 𝑎, então lim 𝑓(𝑥) = 𝐿.
𝑥→𝑎

AULA 18 – CÁLCULO I 18

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1.6.2. LIMITE FUNDAMENTAL TRIGONOMÉTRICO


sen 𝑥
lim =1
𝑥→0 𝑥

Demonstração:
Para a demonstração desse resultado, usaremos a seguinte figura que contém uma circunferência
de raio 1.
CPF

Podemos inferir pela figura que a área do setor circular 𝑂𝐴𝐵 é maior que a área do Δ𝑂𝐴𝐵 e menor
que a área do Δ𝑂𝐴𝑇, assim, temos:

AULA 18 – CÁLCULO I 19

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

SΔOAB < 𝑆𝑂𝐴𝐵


̂ < 𝑆ΔOAT

Como a circunferência possui raio 1, temos que 𝐵𝐻 = sen 𝑥 e 𝐴𝑇 = tg 𝑥.


A área do triângulo 𝑂𝐴𝐵 é:
𝑂𝐴 ⋅ 𝐵𝐻 1 ⋅ sen 𝑥 sen 𝑥
SΔOAB = = =
2 2 2
A área do triângulo 𝑂𝐴𝑇 é:
𝑂𝐴 ⋅ 𝐴𝑇 1 ⋅ tg 𝑥 tg 𝑥
𝑆ΔOAT = = =
2 2 2
A área do setor circular é:
𝑥 𝑥
𝑆𝑂𝐴𝐵
̂ = ⋅ 𝜋(1)2 =
2𝜋 2
Substituindo as áreas na desigualdade, obtemos:
sen 𝑥 𝑥 tg 𝑥 sen 𝑥
< < ⇒ sen 𝑥 < 𝑥 <
2 2 2 cos 𝑥
𝜋
Invertendo a desigualdade e multiplicando por sen 𝑥 > 0, ∀𝑥 ∈ (0, 2 ):
cos 𝑥 1 1 sen 𝑥
< < ⇒ cos 𝑥 < <1
sen 𝑥 𝑥 sen 𝑥 𝑥
Aplicando o limite para 𝑥 → 0+ e usando o Teorema do Confronto:
sen 𝑥
lim+ cos 𝑥 < lim+ < lim+ 1
𝑥→0 𝑥→0 𝑥 𝑥→0
sen 𝑥
1 < lim+ <1
CPF

𝑥→0 𝑥
sen 𝑥
∴ lim+ =1
𝑥→0 𝑥
Lembrando que a função seno é ímpar, fazendo uma mudança de variável 𝑥 = −𝑦, quando 𝑥 →
0 temos 𝑦 → 0+ , logo:

sen 𝑥 sen(−𝑦) − sen 𝑦 sen 𝑦


lim− = lim+ = lim+ = lim+ =1
𝑥→0 𝑥 𝑦→0 (−𝑦) 𝑦→0 −𝑦 𝑦→0 𝑦
Como ambos os limites laterais existem e são iguais, concluímos:
sen 𝑥
lim =1
𝑥→0 𝑥

Algumas vezes pode ser muito útil substituir a variável do limite para calcularmos o seu valor.
Vejamos um exemplo:

AULA 18 – CÁLCULO I 20

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙)
𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟎 𝒙
Podemos calcular esse limite usando a relação:
𝑠𝑒𝑛(2𝑥) = 2 sen 𝑥 cos 𝑥
E obter:
𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 2 sen 𝑥 cos 𝑥 sen 𝑥
lim = lim = 2 lim lim cos 𝑥 = 2 ⋅ 1 ⋅ 1 = 2
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0

Ou também podemos fazer uma mudança de variável 2𝑥 = 𝑦. Assim, temos que 𝑥 → 0 implica
𝑦 → 0 e 𝑥 = 𝑦/2. Substituindo:
𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 𝑠𝑒𝑛(𝑦) 𝑠𝑒𝑛(𝑦)
lim = 𝑙𝑖𝑚 𝑦 = 2 𝑙𝑖𝑚 =2
𝑥→0 𝑥 𝑦→0
(2 ) 𝑦→0 𝑦

1.6.3. LIMITE FUNDAMENTAL EXPONENCIAL

1 𝑥
lim (1 + ) = 𝑒
𝑥→±∞ 𝑥

Esse é um dos limites fundamentais mais usados nas questões! A demonstração desse resultado é
extensa e envolve Binômio de Newton.
1
Desse resultado, podemos provar que lim (1 + 𝑥)𝑥 = 𝑒.
CPF

𝑥→0
1
1
Vamos calcular o limite de lim(1 + 𝑥) . Fazendo uma mudança de variável 𝑥 = 𝑦, temos que 𝑥 →
𝑥
𝑥→0
0+ implica 𝑦 → +∞ e 𝑥 → 0− implica 𝑦 → −∞, logo:
1 1 𝑦
lim (1 + 𝑥)𝑥 = 𝑙𝑖𝑚 (1 + ) = 𝑒
𝑥→0+ 𝑦→+∞ 𝑦
1 1 𝑦
lim (1 + 𝑥)𝑥 = 𝑙𝑖𝑚 (1 + ) = 𝑒
𝑥→0− 𝑦→−∞ 𝑦
Como os limites laterais são iguais, concluímos:

1
lim(1 + 𝑥)𝑥 = 𝑒
𝑥→0

Outro limite fundamental importante é:

𝑎𝑥 − 1
Se 𝑎 > 0, então lim = ln 𝑎
𝑥→0 𝑥

Demonstração:
Veja que para 𝑎 = 1, temos ln 𝑎 = ln 1 = 0 e

AULA 18 – CÁLCULO I 21

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑎𝑥 − 1 1𝑥 − 1
lim = lim = lim 0 = 0
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0

Supondo que 𝑎 ≠ 1 e 𝑎 > 0 e fazendo uma mudança de variável 𝑎 𝑥 − 1 = 𝑡, temos:


𝑡 = 𝑎𝑥 − 1 ⇒ 𝑎𝑥 = 𝑡 + 1
Aplicando o logaritmo natural na igualdade:
ln(𝑡 + 1)
ln 𝑎 𝑥 = ln(𝑡 + 1) ⇒ 𝑥 ln 𝑎 = ln(𝑡 + 1) ⇒ 𝑥 =
ln 𝑎
Note que 𝑥 → 0 implica 𝑡 → 0, logo:
𝑎𝑥 − 1 t ln 𝑎 1 ln 𝑎 ln 𝑎
lim = lim = lim = ln 𝑎 ⋅ lim 1 = 1 =
𝑥→0 𝑥 𝑡→0 ln(𝑡 + 1) 𝑡→0 ln(𝑡 + 1) 𝑡→0 ln 𝑒
𝑡 ln(𝑡 + 1) 𝑡 ln [lim(𝑡 + 1) 𝑡 ]
ln 𝑎 t→0

𝑎𝑥 − 1
∴ lim = ln 𝑎
𝑥→0 𝑥
Vamos ver um exemplo de aplicação.
𝟑 𝒙
𝐥𝐢𝐦 (𝟏 + )
𝒙→∞ 𝒙
Observe que não podemos aplicar diretamente o limite fundamental, porém podemos fazer uma
𝑥
mudança de variável. Fazendo 𝑦 = 3, se 𝑥 → ∞, então 𝑦 → ∞, logo:
3
3 𝑥 3 3𝑦 1 𝑥
lim (1 + ) = lim (1 + ) = lim [(1 + ) ] = 𝑒 3
𝑥→∞ 𝑥 𝑦→∞ 3𝑦 𝑥→∞ 𝑥
CPF

1.7. ASSÍNTOTAS
Algumas funções tendem a se aproximar de uma reta quando nos afastamos da origem. Essa reta
é chamada de assíntota da função. Podemos ter três tipos de assíntotas: vertical, horizontal e oblíqua.

1.7.1. ASSÍNTOTA VERTICAL


Uma função 𝑓 possui uma assíntota vertical se uma das seguintes possibilidades ocorrerem:
• lim 𝑓(𝑥) = +∞
𝑥→𝑎
• lim 𝑓(𝑥) = −∞
𝑥→𝑎
• lim 𝑓(𝑥) = +∞
𝑥→𝑎+
• lim 𝑓(𝑥) = −∞
𝑥→𝑎+
• lim 𝑓(𝑥) = +∞
𝑥→𝑎−
• lim 𝑓(𝑥) = −∞
𝑥→𝑎−

Nesses casos, a assíntota vertical é a reta


𝑥=𝑎
Vejamos um exemplo. Seja a função 𝑓 definida por

AULA 18 – CÁLCULO I 22

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

3
𝑓(𝑥) =
(𝑥 + 1)2
Vamos calcular o limite de 𝑓 quando 𝑥 → −1:
3
lim 𝑓(𝑥) = lim = +∞
𝑥→−1 𝑥→−1 (𝑥 + 1)2

Como o limite acima resultou em +∞ quando 𝑥 → −1, temos que existe assíntota vertical e ela é
a reta 𝑥 = −1 conforme ilustra a figura abaixo:
CPF

1.7.2. ASSÍNTOTA HORIZONTAL


Uma função 𝑓 possui uma assíntota horizontal se uma das seguintes possibilidades ocorrerem:
• lim 𝑓(𝑥) = 𝐿
𝑥→+∞
• lim 𝑓(𝑥) = 𝐿
𝑥→−∞

Nesse caso, a assíntota horizontal é a reta


𝑦=𝐿
Vejamos um exemplo. Seja a função 𝑓 definida por
3𝑥
𝑓(𝑥) =
𝑥+1
Vamos calcular o limite de 𝑓 quando 𝑥 → ±∞:
1
3𝑥 3𝑥 3
lim 𝑓(𝑥) = lim ( ) = lim ( ⋅ ( 𝑥 )) = lim ( )=3
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥 + 1 𝑥→+∞ 𝑥 + 1 1 𝑥→+∞ 1
1+𝑥
𝑥

3𝑥 3
lim 𝑓(𝑥) = lim ( ) = lim ( )=3
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥 + 1 𝑥→−∞ 1
1+𝑥

AULA 18 – CÁLCULO I 23

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Ambos os limites resultaram em um mesmo valor e, portanto, temos uma única assíntota
horizontal dada por
𝑦=3
Veja o gráfico da função na figura a seguir:

1.7.3. ASSÍNTOTA OBLÍQUA


Dizemos que a reta de equação 𝑟(𝑥) = 𝑚𝑥 + 𝑛 é a assíntota oblíqua de 𝑓 se pelo menos um dos
limites abaixo existe:

lim (𝑓(𝑥) − 𝑟(𝑥)) = 0


CPF

𝑥→+∞

Ou

lim (𝑓(𝑥) − 𝑟(𝑥)) = 0


𝑥→−∞

Na prática, como saber se determinada função possui assíntota oblíqua? E caso positivo, como
podemos determinar os coeficientes 𝑚 e 𝑛 da reta?
Para isso, precisamos verificar se é possível calcular os limites
lim (𝑓(𝑥) − 𝑟(𝑥)) = 0
𝑥→±∞

Se existirem os limites acima, teremos:


𝑓(𝑥) 𝑛
lim (𝑓(𝑥) − 𝑟(𝑥)) = lim (𝑓(𝑥) − (𝑚𝑥 + 𝑛)) = lim 𝑥 ⋅ ( − (𝑚 + ))
𝑥→±∞ 𝑥→±∞ 𝑥→±∞ 𝑥 𝑥
Note que para o limite acima existir e ser nulo, devemos ter
𝑓(𝑥) 𝑛
lim ( − (𝑚 + )) = 0
𝑥→±∞ 𝑥 𝑥
𝑛
Para 𝑥 → ±∞, temos que 𝑥 → 0, logo:

AULA 18 – CÁLCULO I 24

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑓(𝑥)
𝑚 = lim
𝑥→±∞ 𝑥

Com esse valor de 𝑚, podemos determinar 𝑛 da seguinte maneira:


lim (𝑓(𝑥) − (𝑚𝑥 + 𝑛)) = lim ((𝑓(𝑥) − 𝑚𝑥) − 𝑛) = 0
𝑥→±∞ 𝑥→±∞

𝑛 = lim (𝑓(𝑥) − 𝑚𝑥)


𝑥→±∞

Vamos ver um exemplo de aplicação. Seja a função 𝑓 definida por


3𝑥 2 + 𝑥
𝑓(𝑥) =
𝑥+2
Inicialmente, iremos calcular o valor de 𝑚:
3𝑥 2 + 𝑥 1
𝑓(𝑥) 𝑥 + 2 3𝑥 2 + 𝑥 3𝑥 2 + 𝑥 𝑥 2
𝑚 = lim = lim = lim 2 = lim ⋅ ( )
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 + 2𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 2 + 2𝑥 1
( 𝑥2 )
1
3+𝑥
= lim ( )=3
𝑥→+∞ 2
1+𝑥
O próximo passo é verificar se existe 𝑛:
3𝑥 2 + 𝑥 3𝑥 2 + 𝑥 − 3𝑥 2 − 6𝑥
𝑛 = lim (𝑓(𝑥) − 𝑚𝑥) = lim ( − 3𝑥) = lim ( )
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥+2 𝑥→+∞ 𝑥+2
1
CPF

−5𝑥 −5𝑥 −5
= lim ( ) = lim ( ⋅ ( 𝑥 )) = lim ( ) = −5
𝑥→+∞ 𝑥 + 2 𝑥→+∞ 𝑥 + 2 1 𝑥→+∞ 2
1+𝑥
𝑥
Portanto, existe assíntota oblíqua e ela é dada por
𝑟(𝑥) = 𝑚𝑥 + 𝑛 = 3𝑥 − 5
Note que se fizéssemos 𝑥 → −∞, encontraríamos a mesma reta. Veja abaixo o gráfico dessa
função.

AULA 18 – CÁLCULO I 25

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

2. CONTINUIDADE
Dada uma função definida em um intervalo aberto 𝐼 e 𝑎 um elemento de 𝐼, dizemos que 𝑓 é
contínua em 𝑎, quando lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎). Dessa definição, temos que 𝑓 é contínua em um ponto 𝑎 se
𝑥→𝑎
satisfaz as seguintes condições:
I. ∃𝑓(𝑎)
II. ∃ lim 𝑓(𝑥)
𝑥→𝑎

III. lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎)


𝑥→𝑎

Usando essa definição, temos que a função 𝒇 é contínua em um intervalo quando ela é contínua
em cada ponto do intervalo. Se a função for contínua em cada ponto do seu domínio, dizemos que ela é
uma função contínua.
Vamos ver alguns exemplos de funções contínuas e descontínuas usando gráficos.
1) 𝑓(𝑥) = −𝑥 + 3
CPF

Note que essa função é contínua em todo seu domínio, pois ∀𝑎 ∈ ℝ:


lim 𝑓(𝑥) = lim (−𝑥 + 3) = −𝑎 + 3 = 𝑓(𝑎)
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

−𝑥 + 1, 𝑥 ≤ 1
2) 𝑓(𝑥) = {
𝑥 + 2, 𝑥 > 1

AULA 18 – CÁLCULO I 26

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Nesse caso, a função 𝑓 é descontínua no ponto 𝑥 = 1, pois:


lim 𝑓(𝑥) = lim− (−𝑥 + 1) = 0
𝑥→1− 𝑥→1

lim 𝑓(𝑥) = lim+(𝑥 + 2) = 3


𝑥→1+ 𝑥→1

Como os limites laterais são diferentes, temos que não existe lim 𝑓(𝑥), ou seja, a função é
𝑥→1
descontínua em 1.

2𝑥, 𝑥 ≠ 2
3) 𝑓(𝑥) = {
2, 𝑥 = 2
CPF

Veja que a função é descontínua no ponto 2, pois


lim 𝑓(𝑥) = lim 2𝑥 = 4 ≠ 2 = 𝑓(2)
𝑥→2 𝑥→2

Com exceção desse ponto, a função é contínua em todo ℝ − {2}.


Agora que sabemos o que é continuidade de uma função. Vamos enunciar algumas de suas
propriedades.

AULA 18 – CÁLCULO I 27

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑓
P1) Se 𝑓 e 𝑔 são funções contínuas em 𝑎, então as funções 𝑓 + 𝑔, 𝑓 − 𝑔, 𝑓 ⋅ 𝑔 e são também
𝑔
𝑓
contínuas em 𝑎. No caso de 𝑔, temos como requisito 𝑔(𝑎) ≠ 0.

P2) Se lim 𝑔(𝑥) = 𝑏 e se 𝑓 é contínua em 𝑏, então lim 𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑓 (lim 𝑔(𝑥)).


𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

Vamos ver um exemplo de questão envolvendo continuidade.

(EFOMM/2018)
Os valores de 𝐴, sabendo-se que a função abaixo é contínua para todos os valores de 𝑥, será
𝐴2 𝑥 − 𝐴, 𝑥≥3
𝑓(𝑥) = {
4, 𝑥<3
1
a) 1 ou − 2
b) 1 ou −2
c) 2 ou 4
3
d) 2 ou 4
4
e) −1 ou 3
Comentários
Se a função é contínua para todos os reais, então ela deve ser contínua para:
CPF

1. 𝑥 < 3. Isso é fato, pois é uma função constante 𝑓(𝑥) = 4 e, portanto, contínua.
2. 𝑥 > 3. Isso é fato, pois para esses valores a função é 𝑓(𝑥) = 𝐴²𝑥 − 𝐴, que é contínua.
3. 𝑥 = 3. Esse caso é especial, pois temos duas expressões antes e depois do 𝑥 = 3. Portanto, para
que a função seja contínua, os limites laterais precisam existir e precisam ser iguais à função
naquele ponto:
𝑓(3) = 3𝐴2 − 𝐴
Assim, queremos que:
lim 𝑓(𝑥) = lim+ 𝑓(𝑥) ⇒ lim− 4 = lim+ 𝐴2 ⋅ 𝑥 − 𝐴
𝑥→3− 𝑥→3 𝑥→3 𝑥→3
2 2
⇒ 4 = 3𝐴 − 𝐴 ⇒ 3𝐴 − 𝐴 − 4 = 0
1 ± √49
⇒ Δ = 1 − 4 ⋅ 3 ⋅ −4 = 49 ⇒ 𝐴 =
2⋅3
4
⇒𝐴= 𝑜𝑢 𝐴 = −1
3
Gabarito: “e”.

AULA 18 – CÁLCULO I 28

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

3. DERIVADAS
3.1. DEFINIÇÃO
Dada 𝑓 uma função definida em um intervalo aberto 𝐼 e 𝑥0 um elemento de 𝐼. Denota-se derivada
de 𝑓 no ponto 𝑥0 o limite:
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥0 )
lim
𝑥→𝑥0 𝑥 − 𝑥0
se este limite existe e for finito.
Quando esse limite existe, dizemos que 𝑓 é derivável no ponto 𝑥0 . 𝑓 será derivável em um intervalo
aberto 𝐼 quando existir 𝑓 ′ (𝑥0 ) para todo 𝑥0 ∈ 𝐼.
Comumente, indicamos a derivada de 𝑓 no ponto 𝑥0 com as seguintes notações:
𝑑𝑓
𝑓 ′ (𝑥0 ) 𝑜𝑢 [ ] 𝑜𝑢 𝐷𝑓(𝑥0 )
𝑑𝑥 𝑥=𝑥0
Chamamos a diferença Δ𝑥 = 𝑥 − 𝑥0 de acréscimo ou incremento da variável 𝒙 relativamente ao
ponto 𝑥0 . Da mesma forma, chamamos de acréscimo ou incremento da função f relativamente ao ponto
𝑥0 .
Δ𝑦 𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 )
Denotamos por razão incremental de 𝒇 relativamente ao ponto 𝑥0 o quociente Δ𝑥 = .
𝑥−𝑥0

É comum indicar a derivada de 𝑓 no ponto 𝑥0 das seguintes maneiras:


𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥0 ) Δ𝑦 𝑓(𝑥0 + Δ𝑥) − 𝑓(𝑥0 )
CPF

𝑓 ′ (𝑥0 ) = lim 𝑜𝑢 𝑓 ′ (𝑥0 ) = lim 𝑜𝑢 𝑓 ′ (𝑥0 ) = lim


𝑥→𝑥0 𝑥 − 𝑥0 Δ𝑥→0 Δ𝑥 Δ𝑥→0 Δ𝑥

Podemos afirmar que se 𝑓: 𝐼 → ℝ é derivável em 𝑥0 ∈ 𝐼, então 𝑓 é contínua em 𝑥0 . Assim, se 𝑓


não é contínua em 𝑥0 , então 𝑓 não será derivável nesse mesmo ponto.

Vamos ver alguns exemplos de derivadas.


1) 𝑓(𝑥) = 5𝑥 − 3.
Calcularemos a derivada de 𝑓 no ponto 𝑥 = 3. Usando a definição:
𝑓(𝑥) − 𝑓(3) (5𝑥 − 3) − (5 ⋅ 3 − 3) 5𝑥 − 15 5(𝑥 − 3)
𝑓 ′ (3) = lim = lim = lim = lim =5
𝑥→3 𝑥−3 𝑥→3 𝑥−3 𝑥→3 𝑥 − 3 𝑥→3 𝑥 − 3

AULA 18 – CÁLCULO I 29

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Veja que esse limite existe e é igual a 5, logo 𝑓 é derivável no ponto 𝑥 = 3.

2) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2
Vamos derivar 𝑓 no ponto 𝑥 = 1 usando uma outra definição:
𝑓(1 + Δ𝑥) − 𝑓(1) 𝑓(1 + Δ𝑥) − 𝑓(1) (1 + Δ𝑥)2 − (1)2
𝑓 ′ (1) = lim = lim = lim
Δ𝑥→0 Δ𝑥 Δ𝑥→0 Δ𝑥 Δ𝑥→0 Δ𝑥
2
1 + 2Δ𝑥 + Δ𝑥 − 1 Δ𝑥(2 + Δ𝑥)
= lim = lim = lim (2 + Δ𝑥) = 2
Δ𝑥→0 Δ𝑥 Δ𝑥→0 Δ𝑥 Δ𝑥→0

Algumas vezes essa forma de calcular derivadas pode ser bem trabalhoso, mas podemos
memorizar algumas derivadas de funções elementares e aplicar diretamente na questão sem precisar
fazer o cálculo usando a definição. Vamos estudar quais são essas derivadas.

3.2. DERIVADAS DAS FUNÇÕES ELEMENTARES


Algumas derivadas elementares:

Função Derivada da Função

𝒇(𝒙) = 𝒄𝒕𝒆 𝒇′ (𝒙) = 𝟎

𝒇(𝒙) = 𝒙𝒏 𝒇′ (𝒙) = 𝒏 ⋅ 𝒙𝒏−𝟏


CPF

𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒇′ (𝒙) = 𝒄𝒐𝒔𝒙

𝒇(𝒙) = 𝒄𝒐𝒔𝒙 𝒇′ (𝒙) = −𝒔𝒆𝒏𝒙

𝒇(𝒙) = 𝒕𝒈𝒙 𝒇′ (𝒙) = 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙

𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙 𝒇′ (𝒙) = 𝒂𝒙 𝐥𝐧 𝒂

𝒇(𝒙) = 𝒆𝒙 (𝒆 é 𝒐 𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑬𝒖𝒍𝒆𝒓) 𝒇′ (𝒙) = 𝒆𝒙

𝒇(𝒙) = 𝒍𝒐𝒈𝒂 𝒙 𝟏
𝒇′ (𝒙) =
𝒙 ⋅ 𝐥𝐧 𝒂

𝒇(𝒙) = 𝐥𝐧 𝒙 𝟏
𝒇′ (𝒙) =
𝒙

3.3. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA


Dada 𝑓 uma função definida em um intervalo aberto 𝐼 e 𝑥0 um elemento de 𝐼. Vamos admitir que
𝑓 é derivável no intervalo aberto 𝐼, isto é, existe 𝑓′(𝑥0 ) para todo 𝑥0 ∈ 𝐼.

AULA 18 – CÁLCULO I 30

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Podemos representar graficamente por:

Δ𝑦
Note que a reta secante em roxo possui coeficiente angular 𝑡𝑔𝜃 = Δ𝑥 . Logo, 𝑡𝑔𝜃 é a razão
incremental de 𝑓 em relação ao ponto 𝑥0 .
Desde que 𝑓 é contínua em 𝐼, à medida que vamos caminhando com 𝑂 as retas secantes se
aproximam cada vez mais da reta tangente à curva no ponto P. No limite teremos que:
Δ𝑦 𝑑𝑦
lim =[ ] = 𝑡𝑔𝛼
CPF

Δ𝑥→0 Δ𝑥 𝑑𝑥 𝑥=𝑥0
𝑑𝑦
Chamamos [𝑑𝑥 ] de variação instantânea relativamente ao ponto 𝑥0 .
𝑥=𝑥0

3.4. INTERPRETAÇÃO CINEMÁTICA DA DERIVADA


Na Física, aprendemos que 𝑠 = 𝑠(𝑡) representa o espaço percorrido por um corpo a partir de um
determinado ponto e que a velocidade média de um corpo é dada por
Δs
𝑣𝑚 =
Δt
Onde Δ𝑠 é a distância percorrida pelo corpo durante um tempo Δ𝑡.
Vamos escrever Δ𝑠 = 𝑠(𝑡 + Δ𝑡) − 𝑠(𝑡). Esse será o espaço percorrido por um corpo desde o
instante 𝑡 até o instante 𝑡 + Δ𝑡. Assim, temos que sua velocidade média é:
𝑠(𝑡 + 𝛥𝑡) − 𝑠(𝑡)
𝑣𝑚 =
𝛥𝑡
Ao aplicarmos o limite de Δ𝑡 → 0, obteremos a velocidade instantânea do corpo no instante 𝑡,
logo:

AULA 18 – CÁLCULO I 31

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑠(𝑡 + 𝛥𝑡) − 𝑠(𝑡) Δ𝑠


𝑣(𝑡) = lim = lim
Δ𝑡→0 𝛥𝑡 Δ𝑡→0 𝛥𝑡

Essa é a definição da derivada do espaço em relação ao tempo. Assim, podemos afirmar que
derivando-se a equação do espaço em relação ao tempo, obtemos a velocidade instantânea do corpo.
𝑑𝑠
𝑣=
𝑑𝑡
Usando o mesmo raciocínio, podemos calcular a aceleração instantânea de um corpo, dado que a
aceleração é a variação da velocidade em um Δ𝑡, logo:
𝑣(𝑡 + 𝛥𝑡) − 𝑣(𝑡) Δ𝑣
𝑎(𝑡) = lim = lim
Δ𝑡→0 𝛥𝑡 Δ𝑡→0 𝛥𝑡
𝑑𝑣
𝑎=
𝑑𝑡
A aceleração escalar instantânea pode ser obtida derivando-se a equação da velocidade em
relação ao tempo.

3.5. REGRAS DE DERIVAÇÃO


Algumas regras de derivação importantes. Vamos considerar duas funções 𝑢(𝑥) e 𝑣(𝑥) deriváveis
em um intervalo aberto. Temos as seguintes regras:
• Derivada da soma: se 𝑓(𝑥) = 𝑢(𝑥) + 𝑣(𝑥), então:
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑢′ (𝑥) + 𝑣′(𝑥)
CPF

• Derivada do produto: se 𝑓(𝑥) = 𝑢(𝑥) ∙ 𝑣(𝑥), então:


𝑓 ′ (𝑥) = 𝑢′ (𝑥) ∙ 𝑣(𝑥) + 𝑢(𝑥) ∙ 𝑣 ′ (𝑥)
• Derivada da função multiplicada por uma constante: se 𝑓(𝑥) = 𝑘 ∙ 𝑢(𝑥), então:
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑘 ∙ 𝑢′ (𝑥)
𝑢(𝑥)
• Derivada do quociente: se 𝑓(𝑥) = , com 𝑣(𝑥) ≠ 0 em 𝐼, então:
𝑣(𝑥)

𝑢′ (𝑥) ∙ 𝑣(𝑥) − 𝑢(𝑥) ∙ 𝑣′(𝑥)


𝑓 ′ (𝑥) =
[𝑣(𝑥)]2
• Derivada de uma função composta (regra da cadeia):

𝐹(𝑥) = 𝑓(𝑔(𝑥)) ⇒ 𝐹 ′ (𝑥) = 𝑓 ′ (𝑔(𝑥)) ∙ 𝑔′(𝑥)

• Derivada inversa:
1
𝑦 = 𝑓(𝑥) 𝑒 𝑥 = 𝑓 −1 (𝑦) ⇒ (𝑓 −1 )′ (𝑦) =
𝑓 ′ (𝑥)
Exemplo 1: 𝐹(𝑥) = cos (2𝑥). Definindo as funções que estabelece a composição das funções,
temos:

AULA 18 – CÁLCULO I 32

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑓(𝑥) = 2𝑥 e 𝑔(𝑥) = cos(𝑥), logo:


𝑓 ′ (𝑥) = 2 e 𝑔′ (𝑥) = −𝑠𝑒𝑛(𝑥)
Se 𝐹(𝑥) = 𝑔(𝑓(𝑥)) = cos(𝑓(𝑥)) = cos(2𝑥), então:
𝐹 ′ (𝑥) = 𝑔′ (𝑓(𝑥)) ∙ 𝑓 ′ (𝑥)
𝐹 ′ (𝑥) = −𝑠𝑒𝑛(𝑓(𝑥)) ∙ 2
𝐹 ′ (𝑥) = −𝑠𝑒𝑛(2𝑥) ∙ 2

Exemplo 2: 𝐹(𝑥) = cos 3 𝑥. Definindo as funções que estabelece a composição das funções, temos:
𝑓(𝑥) = cos(𝑥) e 𝑔(𝑥) = [𝑥]3
Então:
𝑓 ′ (𝑥) = −𝑠𝑒𝑛(𝑥) e 𝑔′ (𝑥) = 3 ∙ 𝑥 2
Se 𝐹(𝑥) = 𝑔(𝑓(𝑥)) = 𝑔(cos(𝑥)) = cos3 𝑥, então:
𝐹 ′ (𝑥) = 𝑔′ (𝑓(𝑥)) ∙ 𝑓 ′ (𝑥) = 3 ∙ [𝑓(𝑥)]2 ∙ (−𝑠𝑒𝑛(𝑥))
𝐹 ′ (𝑥) = 3 ∙ cos 2 𝑥 ∙ (−𝑠𝑒𝑛(𝑥))

𝐹 ′ (𝑥) = −3 ∙ cos 2 (𝑥) ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝑥)

3.6. DETERMINAÇÃO DE MÁXIMOS E MÍNIMOS


CPF

3.6.1. PRIMEIRA DERIVADA DA FUNÇÃO POLINOMIAL


A primeira derivada de uma função nos permite encontrar os pontos críticos da função. Mas o que
são os pontos críticos? Um ponto crítico pode ser:
• Ponto de máximo (local ou absoluto);
• Ponto de mínimo (local ou absoluto);
• Ponto de inflexão (quando ocorre a troca de curvatura na função).
Para saber a classificação do ponto crítico, podemos encontrar a segunda derivada da função e
analisar o ponto crítico. Porém, vamos analisar os resultados da primeira derivada.

Teorema
Seja 𝑓 uma função derivável no ponto 𝑥 = 𝑥0 , então:
• 𝑓 ′ (𝑥0 ) > 0 implica que 𝑓 é estritamente crescente em 𝑥 = 𝑥0 .
• 𝑓′(𝑥0 ) < 0 implica que 𝑓 é estritamente decrescente em 𝑥 = 𝑥0 .
• 𝑓 ′ (𝑥0 ) = 0 implica que 𝑥 = 𝑥0 é um ponto crítico de 𝑃.

Vejamos um exemplo. Seja 𝑃 definido por:

AULA 18 – CÁLCULO I 33

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑃(𝑥) = 𝑥 3 − 2𝑥 2 − 5𝑥 + 6
A primeira derivada de 𝑃 é:
𝑃′ (𝑥) = 3𝑥 2 − 4𝑥 − 5
E suas raízes são:
2 ± √19
𝑃′ (𝑥) = 0 ⇒ 𝑥 =
3
Como 𝑃′ é uma função quadrática, temos que ela representa uma parábola:
2−√19 2+√19
Note que 𝑃′ (𝑥) < 0 para <𝑥< e 𝑃′ (𝑥) > 0
3 3
2−√19 2+√19
para 𝑥 < ou 𝑥 > . Podemos afirmar que 𝑃 é
3 3
2−√19 2+√19
estritamente crescente no intervalo 𝑥 < ou 𝑥 > e
3 3
2−√19 2+√19
estritamente decrescente no intervalo <𝑥< . Os
3 3
2−√19 2+√19
pontos 𝑥 = 3 e 𝑥 = 3 são pontos críticos da função.
Agora, vamos proceder à análise da segunda derivada.
CPF

3.6.2. SEGUNDA DERIVADA DA FUNÇÃO POLINOMIAL


A segunda derivada nos permite saber a classificação do ponto crítico. Para o caso do polinômio,
temos:
𝑃(𝑥) = 𝑎0 + 𝑎1 𝑥 + 𝑎2 𝑥 2 + 𝑎3 𝑥 3 + ⋯ + 𝑎𝑛−1 𝑥 𝑛−1 + 𝑎𝑛 𝑥 𝑛
A primeira derivada é:
𝑃′ (𝑥) = 𝑎1 + 2𝑎2 𝑥 + 3𝑎3 𝑥 2 + ⋯ + (𝑛 − 1)𝑎𝑛−1 𝑥 𝑛−2 + 𝑛𝑎𝑛 𝑥 𝑛−1
A segunda derivada é:
𝑃′′ (𝑥) = 2𝑎2 + 6𝑎3 𝑥 + ⋯ + (𝑛 − 1)(𝑛 − 2)𝑎𝑛−1 𝑥 𝑛−3 + 𝑛(𝑛 − 1)𝑎𝑛 𝑥 𝑛−2

Teorema
Dada uma função 𝑓 contínua e derivável até 𝑓′′ em um dado intervalo 𝐼. Se 𝑓 ′ (𝑥0 ) = 0, então:
• 𝑥0 é ponto de máximo local quando: 𝑓 ′′ (𝑥0 ) < 0.
• 𝑥0 é ponto de mínimo local quando: 𝑓 ′′ (𝑥0 ) > 0.

AULA 18 – CÁLCULO I 34

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Se 𝑓 admite 𝑓′′′ (derivada até a terceira ordem), então:


• 𝑥0 é ponto de inflexão se: 𝑓 ′′ (𝑥0 ) = 0 𝑒 𝑓 ′′′ (𝑥0 ) ≠ 0.

Para encontrarmos um candidato a ponto de inflexão, basta resolver a equação 𝑓 ′′ (𝑥) = 0. Se 𝛼 for a raiz
encontrada dessa equação, então ela será ponto de inflexão se 𝑓′′′(𝛼) ≠ 0.

Um ponto de máximo local implica que a função possui concavidade para baixo nesse ponto e um
ponto de mínimo local implica que a função possui concavidade para cima.
Tomemos o seguinte exemplo e analisemos a segunda derivada.
𝑃(𝑥) = 𝑥 3 − 2𝑥 2 − 5𝑥 + 6
𝑃′ (𝑥) = 3𝑥 2 − 4𝑥 − 5
𝑃′′ (𝑥) = 6𝑥 − 4
Usando a segunda derivada, vamos substituir as raízes da primeira derivada e analisar o sinal do
número resultante:
2 + √19 2 + √19
𝑃′′ ( )=6⋅( ) − 4 = 2√19 > 0 (𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙)
3 3
2 − √19 2 − √19
𝑃′′ ( )= 6⋅( ) − 4 = −2√19 < 0 (𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙)
3 3
CPF

Podemos também analisar as raízes de 𝑃′′:


2
𝑃′′ (𝑥) = 0 ⇒ 6𝑥 − 4 = 0 ⇒ 𝑥 =
3
Assim, 𝑥 = 2/3 pode ser um ponto de inflexão. Para saber isso, devemos analisar a terceira
derivada:
𝑃′′′ (𝑥) = 6 ≠ 0, ∀𝑥 ∈ ℝ
Como a terceira derivada é diferente de zero para qualquer 𝑥 e 𝑃′′ (2/3) = 0, temos que 𝑥 = 2/3
é ponto de inflexão da função.

3.7. ESBOÇO DO GRÁFICO


Já conhecemos o gráfico das funções afim e quadrática. Essas funções são também funções
polinomiais. Vamos aprender a esboçar o gráfico de uma função polinomial de grau 𝑛 ≥ 3. Sabemos que
uma função polinomial de grau 1 é uma reta:

AULA 18 – CÁLCULO I 35

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Uma função polinomial de grau 2 é uma parábola:


CPF

Aprendemos como analisar o comportamento de uma função. Vamos ver, na prática, como
esboçamos o gráfico da função polinomial.
Esboçar o gráfico do seguinte polinômio:
𝑃(𝑥) = 𝑥 3 − 2𝑥 2 − 5𝑥 + 6
Inicialmente, devemos analisar o que ocorre com a função quando fazemos lim 𝑃(𝑥) e
𝑥→∞
lim 𝑃(𝑥). Para saber isso, basta analisar o termo de maior grau do polinômio. No caso, temos 𝑥 3 , esse
𝑥→−∞
termo tende ao infinito quando 𝑥 tende ao infinito e tende ao menos infinito quando 𝑥 tende ao menos
infinito. Assim, sabemos o comportamento da função nas extremidades:
lim 𝑃(𝑥) = +∞
𝑥→∞

lim 𝑃(𝑥) = −∞
𝑥→−∞

Agora, vamos analisar as derivadas. Dos resultados anteriores, temos:

AULA 18 – CÁLCULO I 36

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

2 − √19 2 + √19
𝑃′ (𝑥) > 0, 𝑥 < ou 𝑥 > → 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
3 3
2 − √19 2 + √19
𝑃′ (𝑥) = 3𝑥 2 − 4𝑥 − 5 ⇒ 𝑃′ (𝑥) < 0, <𝑥< → 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
3 3
2 ± √19
{ 𝑃′ (𝑥) = 0, 𝑥 = → 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠
3
2 + √19
𝑃′′ ( ) = 2√19 > 0 (𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎)
3
𝑃′′ (𝑥) = 6𝑥 − 4 ⇒ 𝑃′′ (2 − √19) = −2√19 < 0 (𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜)
3
′′
2 ′′′
2 2
𝑃 ( ) = 0 𝑒 𝑃 ( ) ≠ 0, 𝑥 = → 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜
{ 3 3 3
Com esses resultados, vamos esboçar o gráfico. Podemos iniciar com os pontos críticos:
2 + √19 2
𝑃( )= (28 − 19√19) ≅ −4,1
3 27
2 − √19 2
𝑃( )= (28 + 19√19) ≅ 8,2
3 27
2 56
𝑃( ) = ≅ 2,1
3 27
CPF

AULA 18 – CÁLCULO I 37

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I
CPF

2−√19 2+√19
Sabemos que a função é estritamente crescente para 𝑥 < ou 𝑥 > e estritamente
3 3
2−√19 2+√19
decrescente para <𝑥< . Também sabemos que a função possui concavidade para baixo no
3 3
2−√19 2+√19
ponto 𝑥 = 3 e concavidade para cima no ponto 𝑥 = . Logo, basta esboçar a curva no gráfico de
3
acordo com seu comportamento:

AULA 18 – CÁLCULO I 38

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I
CPF

3.8. DERIVAÇÃO IMPLÍCITA


Vimos até agora como derivar uma função quando 𝑦 é expressa de forma explícita como uma
função de 𝑥, da forma 𝑦 = 𝑓(𝑥). Em alguns casos, poderemos encontrar 𝑦 escrito de forma implícita, ou
seja, definida por uma relação entre 𝑥 e 𝑦 como no exemplo abaixo:
𝑥 2 + 3𝑥𝑦 + 𝑦 2 = 1
Para derivar essa equação, podemos fazer uso da derivação implícita. Derivamos ambos os lados
da equação em relação a 𝑥, obtemos:
𝑑 2 𝑑
[𝑥 + 3𝑥𝑦 + 𝑦 2 ] = [1]
𝑑𝑥 𝑑𝑥
Usando as regras de derivação:
1) Derivada da soma:

AULA 18 – CÁLCULO I 39

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑑 2 𝑑 𝑑 2 𝑑
[𝑥 ] + [3𝑥𝑦] + [𝑦 ] = [1]
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑 2
2𝑥 + [3𝑥𝑦] + [𝑦 ] = 0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
2) Derivada do produto:
𝑑 𝑑 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑦
[3𝑥𝑦] = 3 [𝑥𝑦] = 3 ( 𝑦 + 𝑥 ) = 3 (𝑦 + 𝑥 )
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
3) Regra da cadeia:
𝑑 2 𝑑 2 𝑑𝑦 𝑑𝑦
[𝑦 ] = [𝑦 ] ⋅ = 2𝑦
𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Logo, a derivação implícita em relação a 𝑥 resulta:
𝑑 2 𝑑 𝑑 2 𝑑
[𝑥 ] + [3𝑥𝑦] + [𝑦 ] = [1]
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦 𝑑𝑦
2𝑥 + 3𝑦 + 3𝑥 + 2𝑦 =0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦
2𝑥 + 3𝑦 + (3𝑥 + 2𝑦) = 0
𝑑𝑥
𝑑𝑦 2𝑥 + 3𝑦
=−
𝑑𝑥 3𝑥 + 2𝑦
Se 𝑦 = 𝑓(𝑥), então:
𝑑𝑦
𝑦 = 𝑓(𝑥) ⇔ = 𝑦 ′ = 𝑓 ′ (𝑥)
CPF

𝑑𝑥
2𝑥 + 3𝑓(𝑥)
𝑓 ′ (𝑥) = −
3𝑥 + 2𝑓(𝑥)
Vamos ver alguns exemplos.
1. 𝑥 2 + 𝑦 2 = 1
𝑑 2 𝑑
[𝑥 + 𝑦 2 ] = [1]
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 2 𝑑 2
[𝑥 ] + [𝑦 ] = 0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 2 𝑑𝑦
2𝑥 + [𝑦 ] =0
𝑑𝑦 𝑑𝑥
2𝑥 + 2𝑦𝑦 ′ = 0
𝑥
𝑦′ = −
𝑦

2. 𝑥𝑦 2 + 𝑦 + 𝑥 = 1
𝑑 𝑑
[𝑥𝑦 2 + 𝑦 + 𝑥] = [1]
𝑑𝑥 𝑑𝑥

AULA 18 – CÁLCULO I 40

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑑 𝑑𝑦 𝑑𝑥
[𝑥𝑦 2 ] + + =0
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑𝑦
[𝑥𝑦 2 ] + +1=0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
Regra do Produto:
𝑑 𝑑𝑥 2 𝑑 𝑑
[𝑥𝑦 2 ] = 𝑦 + 𝑥 [𝑦 2 ] = 𝑦 2 + 𝑥 [𝑦 2 ]
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Regra da cadeia:
𝑑 2 𝑑 2 𝑑𝑦 𝑑𝑦
[𝑦 ] = [𝑦 ] ⋅ = 2𝑦
𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑𝑦
⇒ [𝑥𝑦 2 ] = 𝑦 2 + 2𝑥𝑦
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑦
[𝑥𝑦 2 ] + + 1 = 0 ⇒ 𝑦 2 + 2𝑥𝑦 + +1=0
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Isolando 𝑑𝑦/𝑑𝑥:
𝑑𝑦 𝑑𝑦
2𝑥𝑦 + = −1 − 𝑦 2
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦
(2𝑥𝑦 + 1) = −1 − 𝑦 2
𝑑𝑥
𝑑𝑦 −1 − 𝑦 2
=
𝑑𝑥 2𝑥𝑦 + 1
Para 𝑦 = 𝑓(𝑥), temos
CPF

2
𝑑𝑦 −1 − (𝑓(𝑥))
= 𝑓 ′ (𝑥) ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) =
𝑑𝑥 2𝑥𝑓(𝑥) + 1

4. REGRAS DE L’HOSPITAL
Estudamos no capítulo de limites métodos para resolver problemas envolvendo indeterminações.
Porém, podemos nos deparar com problemas que não podem ser resolvidos usando os artifícios
𝑥
aprendidos até aqui como, por exemplo, lim 𝑥 . Para isso, podemos usar as regras de L’Hospital. São duas,
𝑥→∞ 𝑒
0 ±∞
uma para indeterminação da forma 0 e outra para ±∞. Vamos enunciar essas regras conjuntamente.

Teorema
Sejam 𝑓 e 𝑔 duas funções contínuas num intervalo 𝐼, deriváveis no interior de 𝐼, tais que 𝑔`(𝑥) ≠
𝑓(𝑥) 0 ±∞ 𝑓′(𝑥)
0 para todo 𝑥 no interior de 𝐼. Se lim 𝑔(𝑥) tem uma forma indeterminada do tipo 0 ou ±∞ e existe lim 𝑔′(𝑥),
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
finito ou infinito, então
𝑓(𝑥) 𝑓′(𝑥)
lim = lim
𝑥→𝑎 𝑔(𝑥) 𝑥→𝑎 𝑔′(𝑥)

AULA 18 – CÁLCULO I 41

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Esse teorema é válido também para o cálculo de limites laterais e se 𝑎 = ±∞.


O teorema diz que, se satisfeitas as condições de indeterminação, podemos calcular o limite
através da derivada do numerador e do denominador. Vejamos alguns exemplos.
sen 𝑥
1. lim
𝑥→0 𝑥

Note que esse limite é indeterminado, do tipo 0/0. Não conseguimos usar os artifícios de
manipulação algébrica para calcular esse limite, mas ele satisfaz as condições da regra de L’Hospital. Vamos
aplicá-la.
sen 𝑥 (sen 𝑥)′ cos 𝑥
lim = lim = lim =1
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 (𝑥)′ 𝑥→0 1

Esse é o limite fundamental trigonométrico. Veja que é muito mais simples de calcular o limite
dessa forma. A maioria das questões envolvendo limites indeterminados podem ser resolvidas usando
essa regra.

𝑒𝑥
2. lim
𝑥→+∞ 𝑥 2
+∞
Agora temos uma indeterminação da forma +∞. Vamos aplicar L’Hospital:
𝑒𝑥 (𝑒 𝑥 )′ 𝑒𝑥
lim = lim = lim
𝑥→+∞ 𝑥 2 𝑥→+∞ (𝑥 2 )′ 𝑥→+∞ 2𝑥
+∞
Obtemos uma outra indeterminação da forma +∞. Podemos aplicar novamente L’Hospital:
𝑒𝑥 (𝑒 𝑥 )′ 𝑒𝑥
CPF

lim = lim = lim = +∞


𝑥→+∞ 2𝑥 𝑥→+∞ (2𝑥)′ 𝑥→+∞ 2

3. lim+ 𝑥 ⋅ ln 𝑥
𝑥→0

Veja que lim+ 𝑥 = 0 e lim+ ln 𝑥 = −∞. Nesse caso, temos uma indeterminação do tipo 0 ⋅ (−∞)
𝑥→0 𝑥→0
e ele não satisfaz as condições para aplicar L’Hospital. Porém, podemos fazer uma manipulação algébrica
de forma a satisfazer as condições. Observe:
ln 𝑥
lim+ 𝑥 ⋅ ln 𝑥 = lim+
𝑥→0 𝑥→0 1
𝑥
−∞
Agora obtemos uma indeterminação do tipo +∞. Podemos aplicar L’Hospital:
1
ln 𝑥 (ln 𝑥)′
lim = lim+ = lim+ 𝑥 = lim+ (−𝑥) = 0
𝑥→0+ 1 𝑥→0 1 𝑥→0 1 𝑥→0
(𝑥)′ − 2
𝑥 𝑥

4. lim+ 𝑥 𝑥
𝑥→0

AULA 18 – CÁLCULO I 42

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Nesse caso, temos uma indeterminação da forma 00 . Vamos fazer uma manipulação algébrica para
possibilitar o uso de L’Hospital.
𝑥
𝑥 𝑥 = 𝑒 ln 𝑥 = 𝑒 𝑥⋅ln 𝑥
Sabemos que lim+ 𝑥 ⋅ ln 𝑥 = 0, logo:
𝑥→0

lim 𝑥 𝑥 = lim+ 𝑒 𝑥⋅ln 𝑥 = 𝑒 0 = 1


𝑥→0+ 𝑥→0

5. LISTA DE QUESTÕES
LIMITES
3.
Calcule os seguintes limites:
a) lim(4𝑥 2 − 5𝑥 + 6)
𝑥→2
𝑥 2 −2𝑥+3
b) lim
𝑥→1 2𝑥−3
𝑥 2 −𝑥+1
c) lim
𝑥→−1 3𝑥−2
𝑠𝑒𝑛𝑥−𝑠𝑒𝑛𝑎
d) lim
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
𝑥+1 𝑥
e) lim (𝑥−1)
CPF

𝑥→+∞

4.
Calcule:
𝑥 2 +𝑥−12
a) lim
𝑥→3 𝑥−3
𝑥+2
b) lim
𝑥→−2 𝑥 2 −4
𝑥 3 −𝑥
c) lim 𝑥 2 +𝑥
𝑥→0
𝑥−1
d) lim
𝑥→1 √𝑥−1

5.
Determine o valor dos números reais 𝑎 e 𝑏 abaixo:
√𝑎𝑥 + 𝑏 − 2 1
lim =
𝑥→0 𝑥 4

AULA 18 – CÁLCULO I 43

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

6.
Calcule o valor do seguinte limite, caso exista.
2𝑥 3 − 128
lim
𝑥→4 √𝑥 − 2

7.
Determine o valor de 𝑘 para que o seguinte limite exista:
4𝑥 2 + 𝑘𝑥 + 7𝑘 − 6
lim
𝑥→3 2𝑥 2 − 5𝑥 − 3

8.
Calcule:
9𝑥+1
a) lim (𝑥−2)2
𝑥→2
5𝑥−1
b) lim+
𝑥→1 𝑥−1
2𝑥+1
c) lim −
𝑥→−3 𝑥+3

9.
Calcule:
CPF

a) lim (3𝑥 5 − 2𝑥 2 + 1)
𝑥→+∞

b) lim (−𝑥 3 + 8𝑥 2 − 5𝑥 + 1)
𝑥→−∞

c) lim (2 − 𝑥 2 + 𝑥 4 − 𝑥 8 )
𝑥→−∞

10.
Calcule:
2𝑥−5
a) lim
𝑥→+∞ 9𝑥+1
5𝑥 2 −9𝑥+1
b) lim
𝑥→+∞ 25𝑥−2
27𝑥+6
c) lim
𝑥→−∞ 3𝑥 2 −10𝑥+2

11.
Calcule:
a) lim (√𝑥 + 1 − √𝑥 − 1)
𝑥→+∞

AULA 18 – CÁLCULO I 44

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

b) lim (√𝑥 2 + 5𝑥 + 20 − 𝑥)
𝑥→−∞
3
√5−𝑥 3 +𝑥
c) lim
𝑥→+∞ 10

12.
Encontre a assíntota das seguintes funções:
3𝑥 2 +𝑥+2
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥+2
𝑥2
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥−1

13.
Determine a assíntota das seguintes funções:
2
a) 𝑓(𝑥) = 5 − 𝑥 2
sen 𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥

14.
Determine a equação da assíntota das funções abaixo, caso exista.
3
a) 𝑓(𝑥) = (𝑥 + 2)2
CPF

1
b) 𝑓(𝑥) = (𝑥 − 1)−3

15.
Encontre o valor de 𝑘 para que a função abaixo seja contínua.
2𝑥 2 + 𝑘, 𝑥 ≥ −1
𝑓(𝑥) = {
−𝑥 3 , 𝑥 < −1

16.
Sabendo que a função 𝑓 é contínua no ponto 𝑥 = 0, determine o valor de 𝑎.
sen 𝑥
, 𝑥≠0
a) 𝑓(𝑥) = { 𝑥
𝑎, 𝑥 = 0
(√𝑥 + 3 − √3, 𝑥 > 0
b) 𝑓(𝑥) = {
2𝑥 2 − 𝑥 + 𝑎, 𝑥 ≤ 0

17.

AULA 18 – CÁLCULO I 45

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Seja 𝑓 uma função real definida por


−𝑥 + 4, 𝑥 ≤ 1
𝑓(𝑥) = { + 𝑏, 1 < 𝑥 < 2
𝑎𝑥
2𝑥 2 , 𝑥 ≥ 2
com 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ. Sabendo que os limites lim 𝑓(𝑥) e lim 𝑓(𝑥) existem, calcule o valor de 𝑎 + 𝑏.
𝑥→1 𝑥→2

18.
Calcule o valor dos seguintes limites:
6𝑥 4 −5𝑥 2 −1
a) lim
𝑥→1 9𝑥 3 +𝑥−10
𝑥 3 −7𝑥 2 +10𝑥
b) lim
𝑥→2 𝑥 2 +𝑥−6
𝑥 3 −𝑥 2 −10𝑥−8
c) lim
𝑥→−2 5𝑥 3 +12𝑥 2 −2𝑥−12
1
√𝑥+10+3𝑥 3
d) lim 4𝑥 2 +3𝑥−1
𝑥→−1

19.
Calcule:
tg 3𝑥
a) lim𝜋 tg 5𝑥
𝑥→
2
CPF

𝑠𝑒𝑛𝑥
b) lim
𝑥→0 𝑥
1
c) lim 𝑥 𝑠𝑒𝑛 (𝑥)
𝑥→0
sen 𝑥−𝑥
d) lim
𝑥→0 𝑥3
2 sen 𝑥−sen 2𝑥
e) lim
𝑥→0 sen 𝑥−𝑥 cos 𝑥

20.
Calcule:
1−ln 𝑥
a) lim 𝑥
𝑥→𝑒 𝑒−1

𝑒𝑥
b) lim
𝑥→∞ 𝑥 2

c) lim 𝑥𝑒 𝑥
𝑥→−∞
1
d) lim 𝑥 𝑥
𝑥→∞
1 𝑥
e) lim (1 + 𝑥)
𝑥→∞

AULA 18 – CÁLCULO I 46

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

DERIVADAS
21.
Determine a equação da reta tangente à curva 𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 no seu ponto de abscissa 𝑥 = −2.

22.
3
Um ponto material se move sobre uma reta com velocidade descrita por 𝑣 = √2𝑡 (SI), no instante
de tempo 𝑡. Determine a aceleração do ponto no instante 𝑡 = 3 𝑠.

23.
𝜋
Encontre a reta tangente ao gráfico de 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥), para 𝑥 = 3 .

24.
Um ponto material movendo sobre uma linha reta de acordo com a equação horária 𝑠(𝑡) =
𝜋 𝜋
2cos (3𝑡) (SI). Determine a velocidade no instante 𝑡 = 3 𝑠 e a aceleração no instante 𝑡 = 3 𝑠.

25.
Utilizando as regras de derivação, calcule a derivada de cada uma das funções:
CPF

a) 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑛 (𝑥), 𝑛 ∈ ℕ∗


b) 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛4 4𝑥
c) 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(cos(𝑥))
d) 𝑓(𝑥) = log 2 𝑥
e) a derivada da inversa da função 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥, no ponto 𝑥1 = 1.

26.
Calcule os pontos de máximos, de mínimos e de inflexão da função 𝑓(𝑥) = 2𝑥 3 − 8𝑥.

27.
Derive as funções abaixo:
a) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 3 − 8𝑥 + 5
3 4
b) 𝑓(𝑥) = √𝑥 + 8 √𝑥 − 2 √𝑥
1
c) 𝑓(𝑥) = cos 𝑥

AULA 18 – CÁLCULO I 47

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

4 1 8
d) 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 6𝑥 3 + 𝑥 5
9 1 1
e) 𝑓(𝑥) = √𝑥 3 + 8𝑥 4 − 3𝑥 10

28.
Derive as funções abaixo:
𝑥+1 𝑥−1
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥−1 + 𝑥+1
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝑥
c) 𝑓(𝑥) = (𝑒 𝑥 + 1) tg 𝑥

29.
Derive as funções abaixo:
sen 𝑥
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥
𝑒𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥−1
2𝑥
c) 𝑓(𝑥) = 4−tg 𝑥

30.
Derive as funções abaixo:
CPF

a) 𝑓(𝑥) = (2𝑥 2 − 5𝑥 + 4)8


b) 𝑓(𝑥) = tg 3 𝑥
c) 𝑓(𝑥) = (sen 𝑥 − cos 𝑥)−2
d) 𝑓(𝑥) = √𝑥 2 + 1

31.
Derive as funções abaixo:
a) 𝑓(𝑥) = 𝑒 sen 𝑥
5 +3𝑥 3 +𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥
c) 𝑓(𝑥) = sen(3𝑥)
d) 𝑓(𝑥) = tg(𝑒 𝑥 )
1+𝑥
e) 𝑓(𝑥) = ln √1−𝑥

32.

AULA 18 – CÁLCULO I 48

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Para as funções abaixo, determine os intervalos em que a função é crescente e os intervalos em que
é decrescente.
a) 𝑓(𝑥) = −4𝑥 5 − 5𝑥 4 + 40𝑥 3 − 6
b) 𝑓(𝑥) = (𝑥 + 1)(𝑥 − 2)2

33.
Encontre a reta tangente às seguintes funções:
16
a) 𝑓(𝑥) = − 4√𝑥 no ponto 𝑥 = 4.
𝑥

b) 𝑓(𝑥) = 7𝑥 4 + 8𝑥 −6 + 2𝑥 no ponto 𝑥 = −1.

34.
Determine as coordenadas dos pontos extremos das funções abaixo.
a) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 4 − 4𝑥 3 + 5
ln 𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥2
1−2𝑥 3
c) 𝑓(𝑥) = 𝑥2

35.
Esboce o gráfico da função
CPF

𝑓(𝑥) = 3𝑥 4 + 4𝑥 3 + 6𝑥 2 − 4

36.
Esboce o gráfico da função
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 𝑒 𝑥

6. GABARITO LISTA DE QUESTÕES


LIMITES
3. a) 12 b) −2 c) −3/5 d) 𝑐𝑜𝑠 𝑎 e) 𝑒 2
4. a) 7; b) -1/4; c) -1; d) 2
5. a=1; b=4
6. 384
7. “𝒌 = −𝟑”
8. a) +∞; b) +∞; c) +∞.
9. a) +∞; b) +∞; c) −∞.

AULA 18 – CÁLCULO I 49

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝟐
10. a) 𝟗; b) +∞; c) 0
𝟓
11. a) 𝟎; b) 𝟐 ; c) 0
12. a) 𝒚 = 𝟑𝒙 − 𝟓; b) 𝒚 = 𝒙 + 𝟏
13. a) 𝒚 = 𝟓; b) 𝒚 = 𝟎
14. a) não existe; b) 𝒚 = 𝟎.
15. 𝒌 = −𝟏
16. a) 𝒂 = 𝟏; b) 𝒂 = 𝟎
17. 𝒂 + 𝒃 = 𝟑
𝟏 𝟔 𝟑 𝟕
18. a) 𝟐; b) − 𝟓; c) 𝟓; d) − 𝟑𝟎
𝟓 𝟏
19. a) − 𝟑; b) 𝟏; c) 𝟎; d) 𝟔; e) 𝟑
20. a) -1; b) +∞; c) 𝟎; d) 𝟏; e) 𝒆

DERIVADAS
21. 𝑦 = −6𝑥 − 4
22. 0,20 𝑚/𝑠 2
𝑥 3√3−𝜋
23. 𝑦 = 2 + 6
24. 0 e 18 𝑚/𝑠 2
1 1
25. a) 𝑛 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑛−1 (𝑥) ∙ cos 𝑥 b) 16 ∙ 𝑠𝑒𝑛3 (4𝑥) ∙ cos 4𝑥 c) −𝑠𝑒𝑛(𝑥) ∙ cos(𝑐𝑜𝑠(𝑥)) d) 𝑥∙ln 2 e) 4
4 4 4 4
26. máximos locais: 𝑥 = −√3 e 𝑓 (−√3); mínimos locais 𝑥 = +√3 e 𝑓 (+√3); ponto de inflexão
(0,0).
CPF

𝟏 𝟖 𝟏 𝐬𝐢𝐧 𝒙 𝟒 𝟏𝟖 𝟒𝟎 𝟑 𝟏 𝟏𝟎
27. a) 𝟗𝒙𝟐 − 𝟖; b) 𝟐 𝒙 + 𝟑 + 𝟒 c) 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙; d) − 𝒙𝟐 + 𝒙𝟒 − 𝒙𝟔 ; e) 𝟑 − 𝟐𝒙𝟓 + 𝟑𝒙𝟏𝟏
√ 𝟑 √𝒙 𝟐 𝟐 √𝒙𝟑 √𝒙 𝟒
𝟖𝒙 𝟐 𝟑 𝒙
28. a) − 𝟐 ; b) 𝟑𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙 + 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙; c) 𝒆 𝒕𝒈𝒙 + (𝒆𝒙 + 𝟏) 𝐬𝐞𝐜 𝒙𝟐
(𝒙𝟐 −𝟏)
𝒔𝒆𝒏𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒆𝒙 𝒆𝒙 𝟐(𝟒−𝒕𝒈𝒙)+𝟐𝒙 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙
29. a) − + ; b) 𝒙−𝟏 − (𝒙−𝟏)𝟐; c)
𝒙𝟐 𝒙 (𝟒−𝒕𝒈𝒙)𝟐
𝟐(𝐜𝐨𝐬 𝒙+𝒔𝒆𝒏𝒙) 𝒙
30. a) 𝟖(𝟒𝒙 − 𝟓)(𝟐𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟒)𝟕 ; b) 𝟑𝒕𝒈𝟐 𝒙 ⋅ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙; c) (𝐜𝐨𝐬 𝒙−𝒔𝒆𝒏𝒙)𝟑 ; d)
√𝒙𝟐 +𝟏
𝟓 𝟑 𝟏
31. a) 𝒆𝒔𝒆𝒏𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙 ; b) 𝒆𝒙 +𝟑𝒙 +𝒙 ⋅ (𝟓𝒙𝟒 + 𝟗𝒙𝟐 + 𝟏); c) 𝟑 𝐜𝐨𝐬(𝟑𝒙); d) 𝒆 ⋅ 𝐬𝐞𝐜 e) 𝟏−𝒙𝟐 𝒙 𝟐 (𝒆𝒙 );

32. a) (−𝟑, 𝟐) crescente e (−∞, −𝟑) ∪ (𝟐, ∞) decrescente; b) (𝟎, 𝟐) decrescente e (−∞, 𝟎) ∪ (𝟐, ∞)
crescente
33. a) 𝒚 = −𝟐𝒙 + 𝟒; b) 𝒚 = 𝟐𝟐𝒙 + 𝟑𝟓
34. a) 𝒙 = 𝟏; b) 𝒙 = √𝒆; c) 𝒙 = −𝟏
35. esboço
36. esboço

AULA 18 – CÁLCULO I 50

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

7. LISTA DE QUESTÕES RESOLVIDA


LIMITES
3.
Calcule os seguintes limites:
a) lim(4𝑥 2 − 5𝑥 + 6)
𝑥→2
𝑥 2 −2𝑥+3
b) lim
𝑥→1 2𝑥−3
𝑥 2 −𝑥+1
c) lim
𝑥→−1 3𝑥−2
𝑠𝑒𝑛𝑥−𝑠𝑒𝑛𝑎
d) lim
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
𝑥+1 𝑥
e) lim (𝑥−1)
𝑥→+∞

Comentários:
a) utilizando a propriedade do limite para função polinomial (𝑓(𝑥) = 4𝑥 2 − 5𝑥 + 6), temos que o
limite será dado pelo 𝑓(2), então:
lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(2) = 4 ∙ 22 − 5 ∙ 2 + 6 = 12
𝑥→2

b) utilizando a propriedade do limite do quociente de duas funções (𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 2𝑥 + 3 e 𝑔(𝑥) =


2𝑥 − 3), temos:
lim 𝑥 2 − 2𝑥 + 3 𝑓(1)
CPF

𝑥 2 − 2𝑥 + 3 𝑥→1 2
lim = = = = −2
𝑥→1 2𝑥 − 3 lim 2𝑥 − 3 𝑔(1) −1
𝑥→1

c) semelhante ao item b), temos o quociente de duas funções 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 𝑥 + 1 e 𝑔(𝑥) = 3𝑥 −


2. Assim, teremos:
lim 𝑥 2 − 𝑥 + 1 𝑓(−1)
𝑥 2 − 𝑥 + 1 𝑥→−1 3 3
lim = = = =−
𝑥→−1 3𝑥 − 2 lim 3𝑥 − 2 𝑔(−1) −5 5
𝑥→−1

d) utilizando a transformação trigonométrica de soma em produtos, temos que:


𝑥−𝑎 𝑥+𝑎
𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑎 = 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛 ( ) ∙ cos ( )
2 2
Assim, podemos reescrever o limite da seguinte forma:
𝑥−𝑎 𝑥+𝑎 𝑥−𝑎
𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑎 [2 ∙ 𝑠𝑒𝑛 ( 2 ) ∙ cos ( 2 )] 𝑠𝑒𝑛 ( 2 ) 𝑥+𝑎
lim = lim = lim 𝑥−𝑎 ∙ cos ( )
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎 𝑥→𝑎 𝑥−𝑎 𝑥→𝑎 2
2
𝑠𝑒𝑛(𝑡)
Lembrando do limite trigonométrico fundamental lim = 1, podemos utilizar a propriedade
𝑡→𝑏 𝑡
do limite do produto de duas funções:

AULA 18 – CÁLCULO I 51

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑥−𝑎 𝑥−𝑎
𝑠𝑒𝑛 ( 2 ) 𝑥+𝑎 𝑠𝑒𝑛 ( 2 ) 𝑥+𝑎
lim 𝑥 − 𝑎 ∙ cos ( ) = lim 𝑥 − 𝑎 ∙ lim cos ( ) = 1 ∙ cos 𝑎 = cos 𝑎
𝑥→𝑎 2 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 2
2 2
e) vamos manipular algebricamente a função da qual queremos conhecer o limite quando 𝑥 tende
ao mais infinito até chegarmos em algo que remete ao limite exponencial fundamental:
𝑥+1 𝑥 1 𝑥
lim (1 + 𝑥)
𝑥
𝑥+1 𝑒 𝑒
lim ( ) = lim ( 𝑥 ) = 𝑥→+∞ 𝑥 = −1 = = 𝑒2
𝑥→+∞ 𝑥 − 1 𝑥→+∞ 𝑥 − 1 1 1 −𝑥 1
𝑥 lim (1 − 𝑥 ) ( lim (1 + ) ) 𝑒
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ −𝑥
Gabarito: a) 𝟏𝟐 b) −𝟐 c) −𝟑/𝟓 d) 𝒄𝒐𝒔 𝒂 e) 𝒆𝟐
4.
Calcule:
𝑥 2 +𝑥−12
a) lim
𝑥→3 𝑥−3
𝑥+2
b) lim
𝑥→−2 𝑥 2 −4
𝑥 3 −𝑥
c) lim 𝑥 2 +𝑥
𝑥→0
𝑥−1
d) lim
𝑥→1 √𝑥−1

Comentários
Para resolver essas questões, iremos fatorar o numerador e o denominador para tentar eliminar
termos que vão para 0 no denominador. Esse “corte” pode ser feito porque essas expressões nunca
CPF

chegam a 0, embora muito se aproximem de 0.


a) Fatorando o numerador buscando o fator 𝑥 − 3 para cancelar com o denominador.
𝑥 2 + 𝑥 − 12 = 0 ⇒ 𝑥 2 − 3𝑥 + 4𝑥 − 12 = 0 ⇒ 𝑥(𝑥 − 3) + 4(𝑥 − 3) = 0
⇒ (𝑥 − 3)(𝑥 + 4) = 0
Assim, o limite fica:
𝑥 2 + 𝑥 − 12 (𝑥 − 3)(𝑥 + 4)
lim = lim = lim(𝑥 + 4) = 7
𝑥→3 𝑥−3 𝑥→3 𝑥−3 𝑥→3

b) Para este caso, vamos escrever o denominador como produto da soma pela diferença:
𝑥+2 𝑥+2 1 1
lim = lim = lim = −
𝑥→−2 𝑥 2 − 4 𝑥→−2 (𝑥 − 2)(𝑥 + 2) 𝑥→−2 𝑥 − 2 4
c) Fatorando numerador e denominador e cortando o fator 𝑥:
𝑥3 − 𝑥 𝑥(𝑥 2 − 1) 𝑥2 − 1
lim = lim = lim = −1
𝑥→0 𝑥 2 + 𝑥 𝑥→0 𝑥(𝑥 + 1) 𝑥→0 𝑥 + 1

d) Fatorando o numerador como produto de soma pela diferença de √𝑥 e 1:


𝑥−1 (√𝑥 − 1)(√𝑥 + 1)
lim = lim = lim √𝑥 + 1 = 2
𝑥→1 √𝑥 −1 𝑥→1 √𝑥 − 1 𝑥→1

AULA 18 – CÁLCULO I 52

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Gabarito: a) 7; b) -1/4; c) -1; d) 2


5.
Determine o valor dos números reais 𝑎 e 𝑏 abaixo:
√𝑎𝑥 + 𝑏 − 2 1
lim =
𝑥→0 𝑥 4
Comentários
Para que esse limite exista, é preciso que o numerador também tenda a 0, já que o denominador
tende a 0. Desse modo, aplicando a Regra de L’Hospital:

𝑎
(√𝑎𝑥 + 𝑏 − 2) 2√𝑎𝑥 + 𝑏 𝑎 𝑎 1 𝑎 1
lim = lim = lim = = ⇒ =
𝑥→0 (𝑥)′ 𝑥→0 1 𝑥→0 2√𝑎𝑥 + 𝑏 2√𝑏 4 √𝑏 2
Como foi dito, queremos que o numerador do limite também tenda a 0:
lim √𝑎𝑥 + 𝑏 − 2 = 0 ⇒ √𝑏 − 2 = 0 ⇒ √𝑏 = 2 ⇒ 𝑏 = 4
𝑥→0

√𝑏
⇒𝑎= =1
2
Gabarito: a=1; b=4
6.
Calcule o valor do seguinte limite, caso exista.
2𝑥 3 − 128
lim
𝑥→4 √𝑥 − 2
CPF

Comentários
Fatorando o numerador:
2𝑥 3 − 128 2(𝑥 3 − 43 ) 2(𝑥 − 4)(𝑥 2 + 4𝑥 + 16)
𝐿 = lim = lim = lim
𝑥→4 √𝑥 − 2 𝑥→4 √𝑥 − 2 𝑥→4 √𝑥 − 2
Agora, multiplicando em cima e embaixo por √𝑥 + 2:
2(𝑥 − 4)(𝑥 2 + 4𝑥 + 16)(√𝑥 + 2) 2(𝑥 − 4)(𝑥 2 + 4𝑥 + 16)(√𝑥 + 2)
𝐿 = lim = lim
𝑥→4 (√𝑥 − 2)(√𝑥 + 2) 𝑥→4 𝑥−4
Cortando os termos 𝑥 − 4:
𝐿 = lim 2(𝑥 2 + 4𝑥 + 16)(√𝑥 + 2) = 2 ⋅ 48 ⋅ 4 = 384
𝑥→4

Gabarito: 384
7.
Determine o valor de 𝑘 para que o seguinte limite exista:
4𝑥 2 + 𝑘𝑥 + 7𝑘 − 6
lim
𝑥→3 2𝑥 2 − 5𝑥 − 3
Comentários

AULA 18 – CÁLCULO I 53

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Vemos que denominador está tendendo a 0 quando 𝑥 → 3. Para que esse limite exista, é
necessário que o numerador também tenda a 0 também, a fim de que a Regra de L’Hospital possa ser
usada e o limite venha a existir. Portanto:
lim 4𝑥 2 + 𝑘𝑥 + 7𝑘 − 6 = 0 ⇒ 4 ⋅ 32 + 3𝑘 + 7𝑘 − 6 = 0
𝑥→3

⇒ 36 + 10𝑘 − 6 = 0 ⇒ 10𝑘 = −30 ⇒ 𝑘 = −3


Gabarito: “𝒌 = −𝟑”
8.
Calcule:
9𝑥+1
a) lim (𝑥−2)2
𝑥→2
5𝑥−1
b) lim+
𝑥→1 𝑥−1
2𝑥+1
c) lim −
𝑥→−3 𝑥+3

Comentários
a) Para esse exemplo, o numerador está tendendo a 9 ⋅ 2 + 1 = 19 e o denominador tende à 0
positivo (pois a expressão está elevada ao quadrado). Assim, obviamente, o limite diverge para o
infinito:
9𝑥 + 1
lim = +∞
𝑥→2 (𝑥 − 2)2

b) Neste exemplo o numerador tente a 5 ⋅ 1 − 1 = 4, enquanto o denominador tente à 0 positivo


(pois 𝑥 → 1+ , isto é, pela direita de 1). Do mesmo modo que o anterior, o limite diverge para o
CPF

infinito:
5𝑥 − 1
lim+ = +∞
𝑥→1 𝑥 − 1

c) Neste exemplo o numerador tende a 2 ⋅ (−3) + 1 = −5 e o denominador tende a 0 negativo (pois


𝑥 → −3− , isto é, pela esquerda 𝑥 < −3). Assim, a razão entre o numerador negativo e o
denominador tendendo a um 0 pela esquerda, teremos uma razão positiva tendendo a infinito:
2𝑥 + 1
lim − = +∞
𝑥→−3 𝑥+3
Gabarito: a) +∞; b) +∞; c) +∞.
9.
Calcule:
a) lim (3𝑥 5 − 2𝑥 2 + 1)
𝑥→+∞

b) lim (−𝑥 3 + 8𝑥 2 − 5𝑥 + 1)
𝑥→−∞

c) lim (2 − 𝑥 2 + 𝑥 4 − 𝑥 8 )
𝑥→−∞

Comentários

AULA 18 – CÁLCULO I 54

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Vamos calcular os limites abaixo colocando a maior potência de 𝑥 em evidência, assim como 𝑥 →
±∞, quando ele estiver no denominador de uma expressão com numerador definido (número), esses
termos tenderão a zero.
a)
2 1
lim (3𝑥 5 − 2𝑥 2 + 1) = lim 𝑥 5 (3 − + ) = lim 3𝑥 5 = +∞
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥3 𝑥5 𝑥→+∞

b)
8 5 1
lim (−𝑥 3 + 8𝑥 2 − 5𝑥 + 1) = lim 𝑥 3 (−1 + − 2 + 3 ) = lim −𝑥 3 = +∞
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥→−∞

c)
2 1 1
lim (2 − 𝑥 2 + 𝑥 4 − 𝑥 8 ) = lim 𝑥 8 ( − + − 1) = lim −𝑥 8 = −∞
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥8 𝑥6 𝑥4 𝑥→−∞

Gabarito: a) +∞; b) +∞; c) −∞.


10.
Calcule:
2𝑥−5
a) lim
𝑥→+∞ 9𝑥+1
5𝑥 2 −9𝑥+1
b) lim
𝑥→+∞ 25𝑥−2
27𝑥+6
c) lim
𝑥→−∞ 3𝑥 2 −10𝑥+2

Comentários
CPF

a)
5 5
2𝑥 − 5 𝑥 (2 − 𝑥) (2 − 𝑥 ) 2
lim = lim = lim =
𝑥→+∞ 9𝑥 + 1 1 1
(9 + 𝑥 ) 9
𝑥→+∞ 𝑥→+∞
𝑥 (9 + 𝑥)
b)
9 1 9 1
5𝑥 2 − 9𝑥 + 1 𝑥 2 (5 − 𝑥 + 2 ) (5 − 𝑥 + 2 )
lim = lim 𝑥 = lim 𝑥 = +∞
𝑥→+∞ 25𝑥 − 2 𝑥→+∞ 2 25 2 𝑥→+∞ 25 2
𝑥 ( 𝑥 − 2) ( 𝑥 − 2)
𝑥 𝑥
Pois o denominador tende a 0 e o numerador tende a 5.
c)
27 6 27 6
27𝑥 + 6 𝑥2 ( 𝑥 + 2) ( 𝑥 + 2)
lim = lim 𝑥 = lim 𝑥 =0
𝑥→−∞ 3𝑥 2 − 10𝑥 + 2 𝑥→−∞ 2 10 2 𝑥→−∞ 10 2
𝑥 (3 − 𝑥 + 2 ) (3 − 𝑥 + 2 )
𝑥 𝑥
Pois o numerador tende a 0 e o denominador tende a 3.
𝟐
Gabarito: a) 𝟗; b) +∞; c) 0

11.

AULA 18 – CÁLCULO I 55

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Calcule:
a) lim (√𝑥 + 1 − √𝑥 − 1)
𝑥→+∞

b) lim (√𝑥 2 + 5𝑥 + 20 − 𝑥)
𝑥→−∞
3
√5−𝑥 3 +𝑥
c) lim
𝑥→+∞ 10

Comentários
a)
√𝑥 + 1 + √𝑥 − 1
𝐿 = lim (√𝑥 + 1 − √𝑥 − 1) = lim (√𝑥 + 1 − √𝑥 − 1) ⋅
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ √𝑥 + 1 + √𝑥 − 1
(𝑥 + 1 − (𝑥 − 1)) 2
𝐿 = lim ⇒ 𝐿 = lim =0
√𝑥 + 1 + √𝑥 − 1
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ √𝑥 + 1 + √𝑥 − 1

Pois o numerador tende a 2 e o numerador tende ao infinito. Portanto o limite tende a 0.


b)
√𝑥 2 + 5𝑥 + 20 + 𝑥
𝐿 = lim (√𝑥 2 + 5𝑥 + 20 − 𝑥) = lim (√𝑥 2 + 5𝑥 + 20 − 𝑥) ⋅
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ √𝑥 2 + 5𝑥 + 20 + 𝑥
20
(𝑥 2 + 5𝑥 + 20 − 𝑥 2 ) (5𝑥 + 20) 𝑥 (5 + 𝑥 )
⇒ 𝐿 = lim = lim = lim
𝑥→−∞ √𝑥 2 + 5𝑥 + 20 + 𝑥 𝑥→−∞ √𝑥 2 + 5𝑥 + 20 + 𝑥 𝑥→−∞ 5 20
𝑥 (√1 + 𝑥 + 2 + 1)
𝑥
20
CPF

(5 + 𝑥 ) 5
⇒ 𝐿 = lim =
𝑥→−∞ 5 20 2
(√1 + 𝑥 + 2 + 1)
𝑥
c)
Usando a fatoração:
𝑎3 + 𝑏 3 = (𝑎 + 𝑏) ⋅ (𝑎2 − 𝑎𝑏 + 𝑏 2 )
3
Para 𝑎 = √5 − 𝑥 3 e 𝑏 = 𝑥:
3 3 3 3
√5 − 𝑥 3 + 𝑥 √5 − 𝑥 3 + 𝑥 √(5 − 𝑥 3 )2 − 𝑥 √5 − 𝑥 3 + 𝑥 2
𝐿 = lim = lim ⋅3 3
𝑥→+∞ 10 𝑥→+∞ 10 √(5 − 𝑥 3 )2 − 𝑥 √5 − 𝑥 3 + 𝑥 2
5 − 𝑥3 + 𝑥3 5
⇒ 𝐿 = lim 3 3
= lim 3 3
𝑥→+∞ 10 √(5 − 𝑥 3 )2 − 𝑥 √5 − 𝑥 3 + 𝑥 2 𝑥→+∞ 10 √(5 − 𝑥 3 )2 − 𝑥 √5 − 𝑥 3 + 𝑥 2
5
⇒ 𝐿 = lim =0
𝑥→+∞ 2
3
5 3 5
10𝑥 2 ( √( 3 − 1) − √ 3 − 1 + 1)
𝑥 𝑥
Pois no limite acima, o denominador tende a infinito e o numerador tende a 5.

AULA 18 – CÁLCULO I 56

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝟓
Gabarito: a) 𝟎; b) 𝟐 ; c) 0

12.
Encontre a assíntota das seguintes funções:
3𝑥 2 +𝑥+2
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥+2
𝑥2
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥−1
Comentários
Suponha uma assíntota geral 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏. Se ela é assíntota então de uma função 𝑓 então:
𝑓(𝑥)
lim 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏 ⇒ lim =𝑎
𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥

lim (𝑓(𝑥) − 𝑎𝑥) = 𝑏


𝑥→∞

a)
1 2 1 2
𝑓(𝑥) 3𝑥 2 + 𝑥 + 2 𝑥 2 (3 + 𝑥 + 2 ) (3 + 𝑥 + 2 )
lim = lim = lim 𝑥 = lim 𝑥 =3
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥(𝑥 + 2) 𝑥→∞ 2 𝑥→∞ 2
𝑥 2 (1 + 𝑥 ) (1 + 𝑥)
⇒𝑎=3
2
3𝑥 2 + 𝑥 + 2 3𝑥 2 + 𝑥 + 2 − 3𝑥 2 − 6𝑥 −5𝑥 + 2 𝑥 (−5 + 𝑥)
𝑏 = lim − 3𝑥 = lim = lim = lim
𝑥→∞ 𝑥+2 𝑥→∞ 𝑥+2 𝑥→∞ 𝑥 + 2 𝑥→∞ 2
𝑥 (1 + 𝑥 )
CPF

2
(−5 + 𝑥)
⇒ 𝑏 = lim = −5
𝑥→∞ 2
(1 + 𝑥)
A assíntota é:
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 = 3𝑥 − 5
b)
𝑓(𝑥) 𝑥2 𝑥 𝑥 1
𝑎 = lim = lim = lim = lim = lim =1
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥(𝑥 − 1) 𝑥→∞ (𝑥 − 1) 𝑥→∞ 1 𝑥→∞ 1
𝑥 (1 − 𝑥 ) (1 − 𝑥)
𝑥2 𝑥2 − 𝑥2 + 𝑥 𝑥
𝑏 = lim 𝑓(𝑥) − 𝑥 = lim − 𝑥 = lim = lim =1
𝑥→∞ 𝑥→∞ (𝑥 − 1) 𝑥→∞ (𝑥 − 1) 𝑥→∞ (𝑥 − 1)

Assim, a assíntota é:
⇒𝑦 =𝑥+1
Gabarito: a) 𝒚 = 𝟑𝒙 − 𝟓; b) 𝒚 = 𝒙 + 𝟏
13.
Determine a assíntota das seguintes funções:

AULA 18 – CÁLCULO I 57

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

2
a) 𝑓(𝑥) = 5 − 𝑥 2
sen 𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥

Comentários
a)
2
𝑓(𝑥) 5− 2
𝑎 = lim = lim 𝑥 =0
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥
𝑏 = lim 𝑓(𝑥) − 0𝑥 = 5
𝑥→∞

Assim, a assíntota é:
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ⇒ 𝑦 = 5
b)
𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑎 = lim 𝑥 = lim 2 = 0
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥
𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑏 = lim 𝑓(𝑥) − 0𝑥 = lim =0
𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥

Portanto, a assíntota é:
𝑦=0
Gabarito: a) 𝒚 = 𝟓; b) 𝒚 = 𝟎
14.
CPF

Determine a equação da assíntota das funções abaixo, caso exista.


3
a) 𝑓(𝑥) = (𝑥 + 2)2
1
b) 𝑓(𝑥) = (𝑥 − 1)−3
Comentários
a)
3
𝑓(𝑥) (𝑥 + 2)2
𝑎 = lim = lim
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥
Aplicando L’Hospital:
3 ′ 1
[(𝑥 + 2)2 ] 3
(𝑥 + 2)2
𝑎 = lim = lim 2 = +∞
𝑥→∞ 𝑥′ 𝑥→∞ 1
Portanto, não existe reta assíntota.

b)

AULA 18 – CÁLCULO I 58

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1
𝑓(𝑥) (𝑥 − 1)−3 1
𝑎 = lim = 𝑎 = lim = lim 1 =0
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞
𝑥(𝑥 − 1)3
1
𝑏 = lim 𝑓(𝑥) − 0𝑥 = lim 1 =0
𝑥→∞ 𝑥→∞
(𝑥 − 1)3
Portanto, a assíntota é:
𝑦=0
Gabarito: a) não existe; b) 𝒚 = 𝟎.
15.
Encontre o valor de 𝑘 para que a função abaixo seja contínua.
2𝑥 2 + 𝑘, 𝑥 ≥ −1
𝑓(𝑥) = {
−𝑥 3 , 𝑥 < −1
Comentários
Para que a função acima seja contínua, é preciso que os limites laterais para 𝑥 → −1 existam e
sejam iguais. Calculando o limite à esquerda:
lim 𝑓(𝑥) = lim− −𝑥 3 = 1
𝑥→−1− 𝑥→−1

Esse limite deverá ser igual ao limite lateral à direita:


lim 𝑓(𝑥) = lim +(2𝑥 2 + 𝑘) = 2 + 𝑘
𝑥→−1+ 𝑥→−1

⇒ 𝑘 + 2 = 1 ⇒ 𝑘 = −1
CPF

Portanto, para que a função seja contínua, 𝑘 = −1.


Gabarito: 𝒌 = −𝟏
16.
Sabendo que a função 𝑓 é contínua no ponto 𝑥 = 0, determine o valor de 𝑎.
sen 𝑥
, 𝑥≠0
a) 𝑓(𝑥) = { 𝑥
𝑎, 𝑥 = 0
(√𝑥 + 3 − √3, 𝑥 > 0
b) 𝑓(𝑥) = {
2𝑥 2 − 𝑥 + 𝑎, 𝑥 ≤ 0
Comentários

a) Se 𝑓 é contínua em 𝑥 = 0, então:
lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(0) = 𝑎
𝑥→0
𝑠𝑒𝑛𝑥
⇒ lim
=𝑎⇒𝑎=1
𝑥→0 𝑥

b) Se 𝑓 é contínua em 𝑥 = 0, então os limites laterais existem e são iguais. Calculando o limite à


direita:

AULA 18 – CÁLCULO I 59

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

lim 𝑓(𝑥) = lim+ (√𝑥 + 3 − √3) = 0


𝑥→0+ 𝑥→0

Calculando o limite à esquerda, que deve ser igual a 0:


lim (2𝑥 2 − 𝑥 + 𝑎) = 0 ⇒ 𝑎 = 0
𝑥→0−

Gabarito: a) 𝒂 = 𝟏; b) 𝒂 = 𝟎
17.
Seja 𝑓 uma função real definida por
−𝑥 + 4, 𝑥 ≤ 1
𝑓(𝑥) = {𝑎𝑥 + 𝑏, 1 < 𝑥 < 2
2𝑥 2 , 𝑥 ≥ 2
com 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ. Sabendo que os limites lim 𝑓(𝑥) e lim 𝑓(𝑥) existem, calcule o valor de 𝑎 + 𝑏.
𝑥→1 𝑥→2

Comentários
Se o limite lim 𝑓(𝑥) existe, então seus limites laterais existem e são iguais:
𝑥→1

lim 𝑓(𝑥) = lim− (−𝑥 + 4) = 3


𝑥→1− 𝑥→1

⇒ lim+ 𝑓(𝑥) = 3 ⇒ lim+(𝑎𝑥 + 𝑏) = 3 ⇒ 𝑎 + 𝑏 = 3


𝑥→1 𝑥→1

Gabarito: 𝒂 + 𝒃 = 𝟑
18.
Calcule o valor dos seguintes limites:
6𝑥 4 −5𝑥 2 −1
CPF

a) lim
𝑥→1 9𝑥 3 +𝑥−10
𝑥 3 −7𝑥 2 +10𝑥
b) lim
𝑥→2 𝑥 2 +𝑥−6
𝑥 3 −𝑥 2 −10𝑥−8
c) lim
𝑥→−2 5𝑥 3 +12𝑥 2 −2𝑥−12
1
√𝑥+10+3𝑥 3
d) lim 4𝑥 2 +3𝑥−1
𝑥→−1

Comentários

Nota: na resolução, consideramos (𝑓(𝑥)) a derivada da função 𝑓 na variável 𝑥.
a) Nesse exemplo, o numerador tende a 0, assim como o denominador, nos dando uma
indeterminação. Portanto, podemos aplicar a regra de L’Hospital, supondo que esse limite existe:
6𝑥 4 − 5𝑥 2 − 1 (6𝑥 4 − 5𝑥 2 − 1)′ 24𝑥 3 − 10𝑥 24 − 10 14 1
lim = lim = lim = = =
𝑥→1 9𝑥 3 + 𝑥 − 10 𝑥→1 (9𝑥 3 + 𝑥 − 10)′ 𝑥→1 27𝑥 2 + 1 27 + 1 28 2
1
Portanto, esse limite realmente existe e é 2
b) Numerador tende a 0 e denominador também. Aplicando L’Hospital:
𝑥 3 − 7𝑥 2 + 10𝑥 (𝑥 3 − 7𝑥 2 + 10𝑥)′ 3𝑥 2 − 14𝑥 + 10 6
lim 2
= lim 2 ′
= lim =−
𝑥→2 𝑥 +𝑥−6 𝑥→2 (𝑥 + 𝑥 − 6) 𝑥→2 2𝑥 + 1 5

AULA 18 – CÁLCULO I 60

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

c) Denominador e numerador tendem a 0. Aplicando L’Hospital:


𝑥 3 − 𝑥 2 − 10𝑥 − 8 (𝑥 3 − 𝑥 2 − 10𝑥 − 8)′ 3𝑥 2 − 2𝑥 − 10
𝐿 = lim = lim = lim
𝑥→−2 5𝑥 3 + 12𝑥 2 − 2𝑥 − 12 𝑥→−2 (5𝑥 3 + 12𝑥 2 − 2𝑥 − 12)′ 𝑥→−2 15𝑥 2 + 24𝑥 − 2

6 3
⇒𝐿= =
10 5
d) Numerador e denominador tendem a 0. Aplicando L’Hospital:
1 ′ 2
1 1
√𝑥 + 10 + 3𝑥 3 √(𝑥 + 10)−1 + 𝑥 −3
(√𝑥 + 10 + 3𝑥 3 )
𝐿 = lim = lim = lim 2
𝑥→−1 4𝑥 2 + 3𝑥 − 1 𝑥→−1 (4𝑥 2 + 3𝑥 − 1)′ 𝑥→−1 8𝑥 + 3
1 1 1
2 ⋅ 3 + 3√(−1)2 1 + 1 7
7
⇒𝐿= = 6 = 6 =−
−8 + 3 −5 −5 30
𝟏 𝟔 𝟑 𝟕
Gabarito: a) 𝟐; b) − 𝟓; c) 𝟓; d) − 𝟑𝟎

19.
Calcule:
tg 3𝑥
a) lim𝜋 tg 5𝑥
𝑥→
2
𝑠𝑒𝑛𝑥
b) lim
𝑥→0 𝑥
1
c) lim 𝑥 𝑠𝑒𝑛 (𝑥)
𝑥→0
sen 𝑥−𝑥
CPF

d) lim
𝑥→0 𝑥3
2 sen 𝑥−sen 2𝑥
e) lim
𝑥→0 sen 𝑥−𝑥 cos 𝑥

Comentários
a) Numerador tende a −∞ e denominador tende a +∞. Aplicando L’Hospital:
tg 3𝑥 (tg 3𝑥)′ 3 ⋅ sec 2 3𝑥 3 ⋅ cos2 5𝑥
𝐿 = lim𝜋 = lim𝜋 = lim𝜋 = lim =
𝑥→ tg 5𝑥 𝑥→ (tg 5𝑥)′ 𝑥→ 5 ⋅ sec 2 5𝑥 𝑥→𝜋 5 ⋅ cos2 3𝑥
2 2 2 2

Ainda assim, a indeterminação continua, pois o numerador e denominador tendem a 0. Aplicando


novamente L’Hospital:
−3 ⋅ 5 ⋅ 2 cos 5𝑥 ⋅ sin 5𝑥 −15 ⋅ sin 10𝑥 sin 10𝑥
𝐿 = lim𝜋 = lim𝜋 = lim𝜋
𝑥→ −5 ⋅ 3 ⋅ 2 cos 3𝑥 sin 3𝑥 𝑥→ −15 ⋅ sin 6𝑥 𝑥→ sin 6𝑥
2 2 2

Ainda há indeterminação. Aplicando, L’Hospital novamente:


10 cos 10𝑥 −10 5
𝐿 = lim𝜋 = =−
𝑥→ 6 cos 6𝑥 −6 3
2

b) Numerador e denominador tendem a 0. Aplicando L’Hospital:


𝑠𝑒𝑛𝑥 (𝑠𝑒𝑛𝑥)′ cos 𝑥
L = lim = lim ′
= lim =1
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0 1

AULA 18 – CÁLCULO I 61

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

c)
1
1 𝑠𝑒𝑛 (𝑥 ) 1
𝐿 = lim 𝑥 𝑠𝑒𝑛 ( ) = lim < lim
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 1 𝑥→0 1
𝑥 𝑥
Escrito dessa maneira, vemos que o denominador tende a ∞ enquanto o numerador é limitado
(seno de algum número é sempre menor, em módulo, que 1). Portanto, como o numerador é limitado e
o denominador tende a infinito, o limite acima tende a 0:
1
lim 𝑥 𝑠𝑒𝑛 ( ) = 0
𝑥→0 𝑥
d) Numerador e denominador tendem a 0, portanto, usando L’Hospital:
sen 𝑥 − 𝑥 cos 𝑥 − 1
L = lim = lim
𝑥→0 𝑥3 𝑥→0 3𝑥 2
Ainda há indeterminação acima. Aplicando L’Hospital novamente:
cos 𝑥 − 1 𝑠𝑒𝑛𝑥 1 𝑠𝑒𝑛𝑥 1
𝐿 = lim
2
= lim = lim =
𝑥→0 3𝑥 𝑥→0 6𝑥 6 𝑥→0 𝑥 6
e) Numerador e denominador tendendo a 0. Aplicando L’Hospital:
2 sen 𝑥 − sen 2𝑥 2 cos 𝑥 − 2 cos 2𝑥 2 cos 𝑥 − 2 cos 2𝑥
𝐿 = lim = lim = lim
𝑥→0 sen 𝑥 − 𝑥 cos 𝑥 𝑥→0 cos 𝑥 − cos 𝑥 + 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥
Perceba que, ainda sim, há indeterminação acima. Aplicando L’Hospital novamente:
2 cos 𝑥 − 2 cos 2𝑥 −2 sen 𝑥 + 4 sen 2𝑥
𝐿 = lim = lim
𝑥→0 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥→0 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑥 cos 𝑥
CPF

Aplicando novamente:
−2 sen 𝑥 + 4 sen 2𝑥 −2 cos 𝑥 + 8 cos 2𝑥 −2 + 8
𝐿 = lim = lim = =3
𝑥→0 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑥 cos 𝑥 𝑥→0 cos 𝑥 + cos 𝑥 − 𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥 2
𝟓 𝟏
Gabarito: a) − 𝟑; b) 𝟏; c) 𝟎; d) 𝟔; e) 𝟑

20.
Calcule:
1−ln 𝑥
a) lim 𝑥
𝑥→𝑒 𝑒−1

𝑒𝑥
b) lim
𝑥→∞ 𝑥 2

c) lim 𝑥𝑒 𝑥
𝑥→−∞
1
d) lim 𝑥 𝑥
𝑥→∞
1 𝑥
e) lim (1 + 𝑥)
𝑥→∞

Comentários
a) Aplicando L’Hospital, pois há indeterminação:

AULA 18 – CÁLCULO I 62

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1
1 − ln 𝑥 −𝑥
lim = lim = −1
𝑥→𝑒 𝑥 − 1 𝑥→𝑒 1
𝑒 𝑒
b) Há indeterminação, portanto, aplicando L’Hospital duas vezes:
𝑒𝑥 𝑒𝑥 𝑒𝑥
lim = lim = lim = +∞
𝑥→∞ 𝑥 2 𝑥→∞ 2𝑥 𝑥→∞ 2

c) Escrevendo o limite como:


𝑥
lim 𝑥𝑒 𝑥 = lim
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑒 −𝑥

Como 𝑥 → −∞, o denominador tende a infinito, enquanto o numerador tende a −∞. Dessa
maneira, aplicando L’Hospital:
𝑥 1
lim = lim =0
𝑥→−∞ 𝑒 −𝑥 𝑥→−∞ −𝑒 −𝑥

d) Reescrevendo o limite como:


1 1 1
lim 𝑥 𝑥 = lim 𝑒 ln 𝑥 𝑥 = lim 𝑒 𝑥 ln 𝑥
𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥→∞

Se esse limite existe, podemos passar o limite para dentro:


1 1
lim ln 𝑥
lim 𝑒 𝑥 ln 𝑥 = 𝑒 𝑥→∞ 𝑥
𝑥→∞

Onde, aplicando L’Hospital, podemos achar:


1
ln 𝑥
= lim 𝑥 = 0
CPF

lim
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 1

Portanto, o limite que queremos é:


1 1
lim ln 𝑥
lim 𝑥 𝑥 = 𝑒 𝑥→∞ 𝑥 = 𝑒0 = 1
𝑥→∞

e) Reescrevendo o limite:
1 𝑥 1 𝑥
ln(1+ )
1
𝐿 = lim (1 + ) = lim 𝑒 𝑥 = lim 𝑒 𝑥⋅ln(1+𝑥)
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 𝑥→∞

Se esse limite existe, então podemos escrever:


1 1
𝑥⋅ln(1+ ) lim 𝑥⋅ln(1+ )
𝐿 = lim 𝑒 𝑥 = 𝑒 𝑥→∞ 𝑥
𝑥→∞

Calculando o limite abaixo por meio de L’Hospital:


1 1 ′𝑥 1
1 ln (1 + 𝑥) 𝑥 + 1 ⋅ − 𝑥2
(ln (1 + 𝑥)) 𝑥
lim 𝑥 ⋅ ln (1 + ) = lim = lim ′ = lim = lim
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 1 𝑥→∞ 1 𝑥→∞ 1 𝑥→∞ 𝑥 + 1
(𝑥) − 2
𝑥 𝑥
1 𝑥 1
⇒ lim 𝑥 ⋅ ln (1 + ) = lim = lim =1
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 1 𝑥→∞ 1
𝑥 (1 + 𝑥) (1 + 𝑥)

AULA 18 – CÁLCULO I 63

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Portanto, voltando ao limite que queremos:


1
lim 𝑥⋅ln(1+ )
𝐿 = 𝑒 𝑥→∞ 𝑥 = 𝑒1 = 𝑒
Gabarito: a) -1; b) +∞; c) 𝟎; d) 𝟏; e) 𝒆

DERIVADAS
21.
Determine a equação da reta tangente à curva 𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 no seu ponto de abscissa 𝑥 = −2.
Comentários:
De acordo com a interpretação geométrica da derivada, sabemos que a derivada é a reta tangente
no ponto e que o coeficiente angular dessa reta é o valor da derivada nesse ponto. Logo, temos que:
𝑦 = 𝑥 2 − 2𝑥 ⇒ 𝑦 ′ = 2𝑥 − 2
Para 𝑥 = −2, temos que:
𝑦 ′ = 2(−2) − 2 = −6
Da geometria analítica, a equação da reta pode ser dada por:
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
Quando 𝑥 = −2 temos 𝑦 = 8, então:
𝑦 − 8 = −6(𝑥 − (−2))
∴ 𝑦 = −6𝑥 − 4
CPF

Gabarito: 𝒚 = −𝟔𝒙 − 𝟒
22.
3
Um ponto material se move sobre uma reta com velocidade descrita por 𝑣 = √2𝑡 (SI), no instante
de tempo 𝑡. Determine a aceleração do ponto no instante 𝑡 = 3 𝑠.
Comentários:
𝑑𝑣
Sabemos da cinemática que 𝑎 = 𝑑𝑡 . Portanto, basta derivarmos a função da velocidade em relação
ao tempo e aplicarmos ao ponto de interesse:
1 1
(2𝑡)3−1 ∙ (2)
3
𝑣 = √2𝑡 = (2𝑡)1/3 ⇒ 𝑣′ =
3
Note que não podemos esquecer da regra da cadeia, já que estamos derivando 2𝑡 e não apenas 𝑡.
2 2
𝑎(𝑡) = 𝑣 ′ (𝑡) = (2𝑡)−3
3
2
𝑎(3) = (2 ∙ 3)−2/3
3
𝑎(3) = 0,20 𝑚/𝑠 2
Gabarito: 𝟎, 𝟐𝟎 𝒎/𝒔𝟐

AULA 18 – CÁLCULO I 64

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

23.
𝜋
Encontre a reta tangente ao gráfico de 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥), para 𝑥 = 3 .
Comentários:
Calculando a derivada da função 𝑓 temos que:
𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = cos 𝑥
𝜋 𝜋 √3 ′ 𝜋 𝜋 1
Para 𝑥 = 3 temos 𝑦 = 𝑓 (3 ) = e 𝑓 (3 ) = cos ( 3 ) = 2. Portanto, a equação da reta é dada por:
2

𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
√3 1 𝜋
𝑦− = (𝑥 − )
2 2 3
𝑥 3√3 − 𝜋
𝑦= +
2 6
𝒙 𝟑√𝟑−𝝅
Gabarito: 𝒚 = 𝟐 + 𝟔

24.
Um ponto material movendo sobre uma linha reta de acordo com a equação horária 𝑠(𝑡) =
𝜋 𝜋
2cos (3𝑡) (SI). Determine a velocidade no instante 𝑡 = 3 𝑠 e a aceleração no instante 𝑡 = 3 𝑠.
Comentários:
De acordo com a cinemática, sabemos que:
𝑑𝑠 𝑑𝑣
𝑣=
𝑒𝑎=
CPF

𝑑𝑡 𝑑𝑡
Portanto, devemos calcular as funções derivadas da equação horária do móvel:
𝑑𝑠
𝑣=
= 2 ∙ (−𝑠𝑒𝑛(3𝑡)) ∙ 3
𝑑𝑡
Note que devemos usar a regra da cadeia, já que se trata de uma composição de funções.
𝑣(𝑡) = −6 ∙ 𝑠𝑒𝑛(3𝑡)
𝜋
Para 𝑡 = 𝑠, temos que:
3
𝜋 𝜋
𝑣 ( ) = −6 ∙ 𝑠𝑒𝑛 (3 ∙ ) = −6 ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝜋) = −6 ∙ 0 = 0
3 3
A equação horária da aceleração é dada por:
𝑑𝑣
𝑎= = −6 ∙ (cos(3𝑡)) ∙ 3
𝑑𝑡
𝑎(𝑡) = −18 ∙ cos(3𝑡)
𝜋
Para 𝑡 = 𝑠, temos:
3
𝜋 𝜋
𝑎 ( ) = −18 ∙ cos (3 ∙ ) = −18 ∙ cos(𝜋) = −18 ∙ (−1) = 18 𝑚/𝑠 2
3 3

AULA 18 – CÁLCULO I 65

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Gabarito: 0 e 𝟏𝟖 𝒎/𝒔𝟐
25.
Utilizando as regras de derivação, calcule a derivada de cada uma das funções:
a) 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑛 (𝑥), 𝑛 ∈ ℕ∗
b) 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛4 4𝑥
c) 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(cos(𝑥))
d) 𝑓(𝑥) = log 2 𝑥
e) a derivada da inversa da função 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥, no ponto 𝑥1 = 1.
Comentários:
a) Utilizando as regras de derivação, temos que:
𝑔(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) e ℎ(𝑥) = 𝑥 𝑛
′ (𝑥)
𝑔 = cos 𝑥 𝑒 ℎ(𝑥) = 𝑛 ∙ 𝑥 𝑛−1
Note que 𝑓(𝑥) = ℎ(𝑔(𝑥)). Pela regra da cadeia, temos:
𝑓 ′ (𝑥) = ℎ′ (𝑔(𝑥)) ∙ 𝑔′ (𝑥) = 𝑛 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝑛−1 (𝑥) ∙ cos 𝑥
A partir de agora utilizaremos a regra da cadeia direto, tendo em mente que derivamos a função
como se não houvesse composição e multiplica pela derivada da função que está dentro da composição
e assim sucessivamente.
b) 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛4 4𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 4 ∙ 𝑠𝑒𝑛3 4𝑥 ∙ cos 4𝑥 ∙ 4 = 16 ∙ 𝑠𝑒𝑛3 (4𝑥) ∙ cos 4𝑥
c) 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(cos 𝑥) ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = cos(cos(𝑥)) ∙ (−𝑠𝑒𝑛(𝑥)) = −𝑠𝑒𝑛(𝑥) ∙ cos(𝑐𝑜𝑠(𝑥))
1
d) 𝑓(𝑥) = log 2 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) =
𝑥∙ln 2
3 𝑑𝑦 2 𝑑𝑥 1
CPF

e) 𝑦 = 𝑥 + 𝑥 ⇒ 𝑑𝑥 = 3𝑥 + 1 ⇒ 𝑑𝑦 = 3𝑥 2 +1
Para 𝑥1 = 1, temos que:
𝑑𝑥 1 1
[ ] = =
𝑑𝑦 𝑥=𝑥 3 ∙ 12 + 1 4
1
𝒏−𝟏 (𝒙) 𝟑 (𝟒𝒙) 𝟏 𝟏
Gabarito: a) 𝒏 ∙ 𝒔𝒆𝒏 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒙 b) 𝟏𝟔 ∙ 𝒔𝒆𝒏 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝟒𝒙 c) −𝒔𝒆𝒏(𝒙) ∙ 𝐜𝐨𝐬(𝐜𝐨𝐬(𝒙)) d) 𝒙∙𝐥𝐧 𝟐 e) 𝟒

26.
Calcule os pontos de máximos, de mínimos e de inflexão da função 𝑓(𝑥) = 2𝑥 3 − 8𝑥.
Comentários:
Para os máximos, temos que:
𝑓 ′ (𝑥) = 0 𝑒 𝑓 ′′ (𝑥) < 0

4
𝑓 ′ (𝑥) = 6𝑥 2 − 8 = 0 ⇒ 𝑥1,2 = ±√
3

𝑓 ′′ (𝑥) = 12𝑥
4 4 4
Para 𝑥 = −√3 temos que 𝑓 ′′ (−√3) < 0. Portanto, em 𝑥 = −√3 temos um máximo local.

AULA 18 – CÁLCULO I 66

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

4 4 4
Para 𝑥 = +√3 temos que 𝑓 ′′ (+√3) > 0. Portanto, em 𝑥 = +√3 temos um mínimo local.

Para acharmos o ponto de inflexão, devemos ter que:


𝑓 ′′ (𝑥) = 0 𝑒 𝑓 ′′′ (𝑥) ≠ 0
𝑓 ′′ (𝑥) = 0 ⇒ 12𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 = 0
𝑓 ′′′ (𝑥) = 12 ≠ 0
CPF

𝟒 𝟒 𝟒 𝟒
Gabarito: máximos locais: 𝒙 = −√𝟑 e 𝒇 (−√𝟑); mínimos locais 𝒙 = +√𝟑 e 𝒇 (+√𝟑); ponto de inflexão
(𝟎, 𝟎).
27.
Derive as funções abaixo:
a) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 3 − 8𝑥 + 5
3 4
b) 𝑓(𝑥) = √𝑥 + 8 √𝑥 − 2 √𝑥
1
c) 𝑓(𝑥) = cos 𝑥
4 1 8
d) 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 6𝑥 3 + 𝑥 5
9 1 1
e) 𝑓(𝑥) = √𝑥 3 + 8𝑥 4 − 3𝑥 10
Comentários

AULA 18 – CÁLCULO I 67

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

a)
𝑓 ′ (𝑥) = 9𝑥 2 − 8
b)
1 1−1 1 1 1 1 1 8 1
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 2 + 8 ⋅ 𝑥 3−1 + 2 ⋅ ⋅ 𝑥 4−1 = + 3 + 4
2 3 4 2√𝑥 3√𝑥 2 2√𝑥 3
c)

′ (𝑥)
(1)′ cos 𝑥 − 1 ⋅ (cos 𝑥)′ sin 𝑥
𝑓 = =
cos 2 𝑥 cos 2 𝑥
d)
𝑓 ′ (𝑥) = 4 ⋅ −1 ⋅ 𝑥 −1−1 − 6 ⋅ (−3)𝑥 −3−1 + 8 ⋅ (−5)𝑥 −5−1
4 18 40
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = − + −
𝑥2 𝑥4 𝑥6
e)
1 1 4 10 −10−1
𝑓 ′ (𝑥) = 9 ⋅ 𝑥 −3−1 − 𝑥 −4−1 + 𝑥
3 8 3
3 1 10
𝑓 ′ (𝑥) = 3 − 5 + 11
√𝑥 4 2𝑥 3𝑥
𝟏 𝟖 𝟏 𝐬𝐢𝐧 𝒙 𝟒 𝟏𝟖 𝟒𝟎 𝟑 𝟏 𝟏𝟎
Gabarito: a) 𝟗𝒙𝟐 − 𝟖; b) 𝟐 + 𝟑 + 𝟒 c) 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙; d) − 𝒙𝟐 + 𝒙𝟒 − 𝒙𝟔 ; e) 𝟑 − 𝟐𝒙𝟓 + 𝟑𝒙𝟏𝟏
√𝒙 𝟑 √ 𝒙𝟐 𝟐 √𝒙𝟑 √𝒙𝟒

28.
Derive as funções abaixo:
CPF

𝑥+1 𝑥−1
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥−1 + 𝑥+1
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝑥
c) 𝑓(𝑥) = (𝑒 𝑥 + 1) tg 𝑥
Comentários
a)

′ (𝑥)
(𝑥 + 1)′ (𝑥 − 1) − (𝑥 + 1)(𝑥 − 1)′ (𝑥 − 1)′ (𝑥 + 1) − (𝑥 − 1)(𝑥 + 1)′
𝑓 = +
(𝑥 − 1)2 (𝑥 + 1)2
𝑥−1−𝑥−1 𝑥+1−𝑥+1 1 1 8𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 2
+ 2
= 2( 2
− 2
)=− 2
(𝑥 − 1) (𝑥 + 1) (𝑥 + 1) (𝑥 − 1) (𝑥 − 1)2
b)
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 3 )′ ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑥 3 (𝑠𝑒𝑛𝑥)′ = 3𝑥 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑥 3 cos 𝑥
c)
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑒 𝑥 + 1)′ 𝑡𝑔𝑥 + (𝑒 𝑥 + 1)(𝑡𝑔 𝑥)′ = 𝑒 𝑥 𝑡𝑔𝑥 + (𝑒 𝑥 + 1) sec 2 𝑥

AULA 18 – CÁLCULO I 68

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝟖𝒙
Gabarito: a) − 𝟐 ; b) 𝟑𝒙𝟐 𝒔𝒆𝒏𝒙 + 𝒙𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝒙; c) 𝒆𝒙 𝒕𝒈𝒙 + (𝒆𝒙 + 𝟏) 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙
(𝒙𝟐 −𝟏)

29.
Derive as funções abaixo:
sen 𝑥
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥
𝑒𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥−1
2𝑥
c) 𝑓(𝑥) = 4−tg 𝑥

Comentários
a)
𝑠𝑒𝑛𝑥 cos 𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 −1 )′ 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑥 −1 ⋅ (𝑠𝑒𝑛𝑥)′ = − +
𝑥2 𝑥
b)
𝑒𝑥 𝑒𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑒 𝑥 )′ (𝑥 − 1)−1 + 𝑒 𝑥 [(𝑥 − 1)−1 ]′ = − (𝑥 − 1)′
𝑥 − 1 (𝑥 − 1)2
𝑒𝑥 𝑒𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = −
𝑥 − 1 (𝑥 − 1)2
c)
(2𝑥)′ (4 − 𝑡𝑔𝑥) − 2𝑥(4 − 𝑡𝑔𝑥)′ 2(4 − 𝑡𝑔𝑥) + 2𝑥 sec 2 𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = =
(4 − 𝑡𝑔𝑥)2 (4 − 𝑡𝑔𝑥)2
CPF

𝒔𝒆𝒏𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒆𝒙 𝒆𝒙 𝟐(𝟒−𝒕𝒈𝒙)+𝟐𝒙 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙


Gabarito: a) − + ; b) 𝒙−𝟏 − (𝒙−𝟏)𝟐; c)
𝒙𝟐 𝒙 (𝟒−𝒕𝒈𝒙)𝟐

30.
Derive as funções abaixo:
a) 𝑓(𝑥) = (2𝑥 2 − 5𝑥 + 4)8
b) 𝑓(𝑥) = tg 3 𝑥
c) 𝑓(𝑥) = (sen 𝑥 − cos 𝑥)−2
d) 𝑓(𝑥) = √𝑥 2 + 1
Comentários
Usaremos a regra da cadeira em cada uma das alternativas abaixo:
a)
𝑓 ′ (𝑥) = 8 ⋅ (2𝑥 2 − 5𝑥 + 4)8−1 ⋅ (2𝑥 2 − 5𝑥 + 4)′ = 8(4𝑥 − 5)(2𝑥 2 − 5𝑥 + 4)7
b)
𝑓 ′ (𝑥) = 3𝑡𝑔2 𝑥 ⋅ (𝑡𝑔𝑥)′ = 3𝑡𝑔2 𝑥 ⋅ sec 2 𝑥
c)

AULA 18 – CÁLCULO I 69

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑓 ′ (𝑥) = −2(𝑠𝑒𝑛𝑥 − cos 𝑥)−2−1 ⋅ (𝑠𝑒𝑛𝑥 − cos 𝑥)′ = −2(𝑠𝑒𝑛𝑥 − cos 𝑥)−3 ⋅ (cos 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥)
2(cos 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥)
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) =
(cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥)3
d)
1 ′ 1 1 2𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = [(𝑥 2 + 1)2 ] = (𝑥 2 + 1)2−1 ⋅ (𝑥 2 + 1)′ =
2 2√𝑥 2 + 1
𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) =
√𝑥 2 + 1

𝟐(𝐜𝐨𝐬 𝒙+𝒔𝒆𝒏𝒙) 𝒙
Gabarito: a) 𝟖(𝟒𝒙 − 𝟓)(𝟐𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟒)𝟕 ; b) 𝟑𝒕𝒈𝟐 𝒙 ⋅ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙; c) (𝐜𝐨𝐬 ; d)
𝒙−𝒔𝒆𝒏𝒙)𝟑 √𝒙𝟐 +𝟏

31.
Derive as funções abaixo:
a) 𝑓(𝑥) = 𝑒 sen 𝑥
5 +3𝑥 3 +𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥
c) 𝑓(𝑥) = sen(3𝑥)
d) 𝑓(𝑥) = tg(𝑒 𝑥 )
1+𝑥
e) 𝑓(𝑥) = ln √1−𝑥

Comentários
CPF

Usaremos a regra da cadeia em cada uma das alternativas abaixo.


a)
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑒 𝑠𝑒𝑛𝑥 ⋅ (𝑠𝑒𝑛𝑥)′ = 𝑒 𝑠𝑒𝑛𝑥 cos 𝑥
b)
5 +3𝑥 3 +𝑥 5 +3𝑥 3 +𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑒 𝑥 ⋅ (𝑥 5 + 3𝑥 3 + 𝑥)′ = 𝑒 𝑥 ⋅ (5𝑥 4 + 9𝑥 2 + 1)
c)
𝑓 ′ (𝑥) = cos(3𝑥) ⋅ (3𝑥)′ = 3 cos(3𝑥)
d)
𝑓 ′ (𝑥) = sec 2 (𝑒 𝑥 ) ⋅ (𝑒 𝑥 )′ = 𝑒 𝑥 ⋅ sec 2 (𝑒 𝑥 )
e)
′ 1
1 1+𝑥 1 − 𝑥 1 1 + 𝑥 2−1 1 + 𝑥 ′
𝑓 ′ (𝑥) = ⋅ (√ ) =√ ⋅[ ( ) ⋅( )]
1 + 𝑥 1−𝑥 1+𝑥 2 1−𝑥 1−𝑥

1−𝑥
Calculando separadamente:

AULA 18 – CÁLCULO I 70

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1 + 𝑥 ′ (1 + 𝑥)′ (1 − 𝑥) − (1 + 𝑥)(1 − 𝑥)′ 1 − 𝑥 + 1 + 𝑥 2


( ) = = =
1−𝑥 (1 − 𝑥)2 (1 − 𝑥)2 (1 − 𝑥)2
Assim:
1
′ (𝑥)
1 − 𝑥 1 1 + 𝑥 −2 2 1−𝑥 1 1−𝑥 2
𝑓 = √ ⋅[ ( ) ⋅ ] = √ ⋅ [ √ ⋅ ]
1+𝑥 2 1−𝑥 (1 − 𝑥)2 1 + 𝑥 2 1 + 𝑥 (1 − 𝑥)2

2(1 − 𝑥) 1
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = =
2(1 + 𝑥)(1 − 𝑥)2 1 − 𝑥 2
𝟓 +𝟑𝒙𝟑 +𝒙 𝟏
Gabarito: a) 𝒆𝒔𝒆𝒏𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙 ; b) 𝒆𝒙 ⋅ (𝟓𝒙𝟒 + 𝟗𝒙𝟐 + 𝟏); c) 𝟑 𝐜𝐨𝐬(𝟑𝒙); d) 𝒆𝒙 ⋅ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 (𝒆𝒙 ); e) 𝟏−𝒙𝟐

32.
Para as funções abaixo, determine os intervalos em que a função é crescente e os intervalos em que
é decrescente.
a) 𝑓(𝑥) = −4𝑥 5 − 5𝑥 4 + 40𝑥 3 − 6
b) 𝑓(𝑥) = (𝑥 + 1)(𝑥 − 2)2
Comentários
Para analisar se uma função é crescente ou decrescente precisamos analisar sua função derivada:
a)
𝑓 ′ (𝑥) = −20𝑥 4 − 20𝑥 3 + 120𝑥 2 = −20𝑥 2 (𝑥 2 + 𝑥 − 6)
As raízes da derivada são 0, −3 𝑒 2. Portanto, analisando a função derivada acima, o termo −20𝑥 2
é sempre negativo, para todo 𝑥. Assim, sobre a derivada:
CPF

𝑓 ′ (𝑥) > 0 ⟺ 𝑥 2 + 𝑥 − 6 < 0 ⟺ −3 < 𝑥 < 2 ⇒ 𝑓 é crescente

𝑓 ′ (𝑥) < 0 ⟺ 𝑥 2 + 𝑥 − 6 > 0 ⟺ 𝑥 < −3 ou 𝑥 > 2 ⇒ 𝑓 é decrescente


b)
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 + 1)′ (𝑥 − 2)2 + (𝑥 + 1)[(𝑥 − 2)2 ]′ = (𝑥 − 2)2 + 2(𝑥 + 1)(𝑥 − 2)
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 − 2)[(𝑥 − 2) + 2(𝑥 + 1)] = 3𝑥(𝑥 − 2)
Portanto, analisando o sinal dessa derivada:
𝑓 ′ (𝑥) > 0 ⟺ 𝑥 < 0 ou 𝑥 > 2 ⇒ 𝑓 é crescente

𝑓 ′ (𝑥) < 0 ⟺ 0 < 𝑥 < 2 ⇒ 𝑓 é decrescente


Gabarito: a) (−𝟑, 𝟐) crescente e (−∞, −𝟑) ∪ (𝟐, ∞) decrescente; b) (𝟎, 𝟐) decrescente e (−∞, 𝟎) ∪
(𝟐, ∞) crescente
33.
Encontre a reta tangente às seguintes funções:
16
a) 𝑓(𝑥) = − 4√𝑥 no ponto 𝑥 = 4.
𝑥

b) 𝑓(𝑥) = 7𝑥 4 + 8𝑥 −6 + 2𝑥 no ponto 𝑥 = −1.

AULA 18 – CÁLCULO I 71

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Comentários
A reta tangente a uma curva passando pelo ponto possui coeficiente angular igual à derivada da
função naquele ponto. Vamos usar esse fato abaixo:
a)
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
𝑎 = 𝑓 ′ (4)
1 1 16 2
𝑓 ′ (𝑥) = 16 ⋅ −𝑥 −1−1 − 4 ⋅ 𝑥 (2−1) = − 2 −
2 𝑥 √𝑥
16 2
⇒ 𝑎 = 𝑓 ′ (4) = − − = −1 − 1 = −2
16 √4
Como (4, 𝑓(4)) pertence a essa reta, aplicando em sua equação:
16
𝑓(4) = − 4√4 = 4 − 8 = −4
4
𝑦 = −2𝑥 + 𝑏 ⇒ −4 = −2 ⋅ 4 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 4
⇒ 𝑦 = −2𝑥 + 4 é a reta tangente
b)
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
𝑎 = 𝑓 ′ (−1)
48
𝑓 ′ (𝑥) = 28𝑥 3 − 8 ⋅ 6𝑥 −7 + 2 = 28𝑥 3 −
+2
𝑥7
CPF

⇒ 𝑎 = 𝑓 ′ (−1) = −28 + 48 + 2 = 22
Como (−1, 𝑓(−1)) pertence a essa reta, aplicando em sua equação:
𝑓(−1) = 7 + 8 − 2 = 13
𝑦 = 22𝑥 + 𝑏 ⇒ 13 = 22 ⋅ −1 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 35
⇒ 𝑦 = 22𝑥 + 35 é a reta tangente
Gabarito: a) 𝒚 = −𝟐𝒙 + 𝟒; b) 𝒚 = 𝟐𝟐𝒙 + 𝟑𝟓
34.
Determine as coordenadas dos pontos extremos das funções abaixo.
a) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 4 − 4𝑥 3 + 5
ln 𝑥
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥2
1−2𝑥 3
c) 𝑓(𝑥) = 𝑥2

Comentários
A fim de calcular pontos extremos, precisamos analisar quais valores de 𝑥 anulam a derivada das
funções em cada alternativa:
a)

AULA 18 – CÁLCULO I 72

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑓 ′ (𝑥) = 12𝑥 3 − 12𝑥 2 = 0 ⇒ 12𝑥 2 (𝑥 − 1) = 0


Portanto, como 𝑥 = 0 e 𝑥 = 1 são as raízes, eles são candidatos a ponto extremo. Para ver se
algum deles é ponto de inflexão (anulam a 2ª derivada):
𝑓 ′′ (𝑥) = 36𝑥 2 − 24𝑥 = 0 ⇒ 12𝑥(3𝑥 − 2) = 0
Portanto, veja que 𝑥 = 0 é ponto de inflexão (mudança de concavidade) e, portanto, não é ponto
extremo. Apenas 𝑥 = 1 é extremo.
b)
(ln 𝑥)′ 1 − 2 ln 𝑥 1
𝑓 ′ (𝑥) = 2
+ ln 𝑥 ⋅ (𝑥 −2 )′ = 0 ⇒ 3
= 0 ⇒ 1 = 2 ln 𝑥 ⇒ ln 𝑥 =
𝑥 𝑥 2
⇒ 𝑥 = √𝑒
Portanto, como 𝑥 = √𝑒 é raiz, é candidato a ponto extremo. Para ver se é ponto de inflexão (anula
a 2ª derivada):
2 3(1 − 2 ln 𝑥)
𝑓 ′′ (𝑥) = (1 − 2 ln 𝑥)′ 𝑥 −3 + (1 − 2 ln 𝑥) ⋅ (𝑥 −3 )′ = − −
𝑥4 𝑥4
Portanto, veja que 𝑥 = √𝑒 não anula a segunda derivada (teste acima). Portanto é ponto extremo.
c)
2(1 − 2𝑥 3 )
𝑓 ′ (𝑥) = (1 − 2𝑥 3 )′ 𝑥 −2 + (1 − 2𝑥 3 ) ⋅ (𝑥 −2 )′ = −6 − =0
𝑥3
2 2
⇒6=− + 4 ⇒ − = 2 ⇒ 𝑥 3 = −1 ⇒ 𝑥 3 + 1 = 0 ⇒ (𝑥 + 1)(𝑥 2 − 𝑥 + 1) = 0
𝑥3 𝑥3
⇒ 𝑥 = −1
CPF

Portanto, como 𝑥 = −1 é a raiz real, é candidato a ponto extremo. Para ver se é ponto de inflexão
(anula a 2ª derivada):
12𝑥 2 6(1 − 2𝑥 3 )
𝑓 ′′ (𝑥) = −2(1 − 2𝑥 3 )′ 𝑥 −3 − 2(1 − 2𝑥 3 )(𝑥 −3 )′ = +
𝑥3 𝑥4
Portanto, veja que 𝑥 = −1 não anula a segunda derivada (teste acima). Portanto é ponto extremo.
Gabarito: a) 𝒙 = 𝟏; b) 𝒙 = √𝒆; c) 𝒙 = −𝟏
35.
Esboce o gráfico da função
𝑓(𝑥) = 3𝑥 4 + 4𝑥 3 + 6𝑥 2 − 4
Comentários
Para esboçar o gráfico desta função, precisamos saber da sua continuidade, seus máximos e
mínimos locais, sua concavidade e seus limites quando 𝑥 → ±∞.

1. A função é contínua em todo domínio real, pois é um polinômio.


2. Calculando seus pontos extremos:
𝑓 ′ (𝑥) = 12𝑥 3 + 12𝑥 2 + 12𝑥 = 0 ⇒ 12𝑥(𝑥 2 + 𝑥 + 1) = 0

AULA 18 – CÁLCULO I 73

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Assim, veja que apenas 𝑥 = 0 é raiz real dessa derivada. Desse modo, é o único candidato a ponto
extremo. Vamos analisar a segunda derivada nesse ponto para ver qual a concavidade da 𝑓 no mesmo:
𝑓 ′′ (𝑥) = 36𝑥 2 + 24𝑥 + 12 ⇒ 𝑓 ′′ (0) = 12 > 0
𝑓 ′′ (𝑥) = 12(3𝑥 2 + 2𝑥 + 1) > 0 ∀ 𝑥 ∈ ℝ
Portanto, 𝑓(0) = −4 é o mínimo global nessa função. Veja também que a concavidade nunca
muda de valor, sendo sempre para cima.
3. Finalmente, analisando os limites da função quando 𝑥 → ±∞:
4 6 4
lim 3𝑥 4 + 4𝑥 3 + 6𝑥 2 − 4 = lim 𝑥 4 (3 + + 2 − 4 ) = lim 3𝑥 4 = +∞
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥→−∞
4 6 4
lim 3𝑥 4 + 4𝑥 3 + 6𝑥 2 − 4 = lim 𝑥 4 (3 + + 2 − 4 ) = lim 3𝑥 4 = +∞
𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥→∞

Assim, com esses dados, é possível esboçar o gráfico de 𝑓, lembrando que se pede um esboço,
então não necessariamente precisamos saber onde estão as raízes exatamente. O que se pode fazer é
marcar alguns pontos conhecidos (substituindo 𝑥 na função e calculando 𝑓(𝑥)). Assim, obtemos:
CPF

Gabarito: esboço
36.
Esboce o gráfico da função
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 𝑒 𝑥

AULA 18 – CÁLCULO I 74

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Comentários
Para esboçar o gráfico desta função, precisamos saber da sua continuidade, seus máximos e
mínimos locais, sua concavidade e seus limites quando 𝑥 → ±∞. Primeiramente, é claro que a única raiz
dessa função é 𝑥 = 0.
1. A função é contínua em todo domínio real, pois é a multiplicação de duas funções contínuas.
2. Calculando seus pontos extremos:
𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥𝑒 𝑥 + 𝑥 2 𝑒 𝑥 = 0 ⇒ 𝑒 𝑥 ⋅ 𝑥(𝑥 + 2) = 0
Veja que, como 𝑒 𝑥 nunca se anula, as raízes da equação acima são 𝑥 = 0 e 𝑥 = −2. Vamos calcular
a segunda derivada nesses pontos e observar se são máximos ou mínimos, locais ou globais.
𝑓 ′′ (𝑥) = 2𝑒 𝑥 + 2𝑥𝑒 𝑥 + 2𝑥𝑒 𝑥 + 𝑥 2 𝑒 𝑥 = 𝑒 𝑥 (𝑥 2 + 4𝑥 + 2) = 0
⇒ 𝑓 ′′ (0) = 2𝑒 0 = 2 > 0 ⇒ ponto de mínimo local
2
𝑓 ′′ (−2) = −2𝑒 −2 = −
< 0 ⇒ ponto de máximo local
𝑒2
Assim, 𝑓(0) = 0 é mínimo local e 𝑓(−2) = 4/𝑒 2 é ponto de máximo local. Agora, calculando os
limites da função 𝑥 → ±∞.
𝑥2
𝐿 = lim 𝑥 2 𝑒 𝑥 = lim
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑒 −𝑥

Aplicando L’Hospital duas vezes:


2𝑥 2
𝐿 = lim −𝑥
= lim −𝑥 = 0
𝑥→−∞ −𝑒 𝑥→−∞ 𝑒

Calculando o outro limite:


CPF

𝑀 = lim 𝑥 2 𝑒 𝑥 = +∞
𝑥→∞

Dessa maneira, podemos esboçar o gráfico de 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 𝑒 𝑥 , aplicando alguns pontos dessa função
1
para facilitar o esboço (1, 𝑒), (−1, ), como segue abaixo:
𝑒

AULA 18 – CÁLCULO I 75

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Gabarito: esboço

8. QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES


CPF

LIMITES
37. (EFOMM/2021)
5𝑥 −4𝑥
O valor do limite lim 3𝑥 −2𝑥 é dado por:
𝑥→0
5 3
a) ln 4 − ln 2
5
b) ln 3 − ln 2
5
c) log 3 4
2
5
d) 3
e) 1

38. (EFOMM/2021)
O valor do limite lim (𝑒 −𝑥 + 2 cos(3𝑥)) é dado por:
𝑥→∞

a) −2

AULA 18 – CÁLCULO I 76

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

b) 0
c) 2
d) ∞
e) ∄

39. (EFOMM/2020)
Sejam os números reais 𝑎 e 𝑏 tais que
3
√𝑎𝑥 + 𝑏 − 2 7
lim =
𝑥→0 𝑥 12
O valor do produto 𝑎 ⋅ 𝑏 é
a) 52
b) 56
c) 63
d) 70
e) 84

40. (EFOMM/2020)
Seja 𝑓 uma função real definida por
𝑥 2 ; 𝑠𝑒 𝑥 ≤ −2
CPF

𝑓(𝑥) = {𝑎𝑥 + 𝑏; 𝑠𝑒 − 2 < 𝑥 < 2


2𝑥 − 6; 𝑠𝑒 2 ≤ 𝑥
com 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ. Sabendo que os limites lim 𝑓(𝑥) e lim 𝑓(𝑥) existem, assinale a opção que
𝑥→+2 𝑥→−2
apresenta |𝑎 + 𝑏|.
1
a) 6
1
b) 5
1
c) 4
1
d) 3
1
e) 2

41. (EFOMM/2019)
Determine o valor do seguinte limite:
𝑥−1
lim ( 2 )
𝑥→1 𝑥 − 1

a) 1.

AULA 18 – CÁLCULO I 77

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

b) +∞.
c) −∞.
d) 0,5
e) zero.

42. (EFOMM/2018)
Os valores de 𝐴, sabendo-se que a função abaixo é contínua para todos os valores de 𝑥, será
𝐴2 𝑥 − 𝐴, 𝑥≥3
𝑓(𝑥) = {
4, 𝑥<3
1
a) 1 ou − 2
b) 1 ou −2
c) 2 ou 4
3
d) 2 ou 4
4
e) −1 ou 3

43. (EFOMM/2017)
1+𝑥
Sobre a função 𝑓(𝑥) = , analise as afirmativas:
𝑥2

I. 𝑓(𝑥) é contínua em todo 𝑥 ∈ ℝ


CPF

II. lim 𝑓(𝑥) = lim 𝑓(𝑥)


𝑥→−∞ 𝑥→+∞

III. lim 𝑓(𝑥) = +∞


𝑥→0

Então pode-se dizer que


a) todas as afirmativas são verdadeiras.
b) todas as afirmativas são falsas.
c) somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
d) comente as afirmativas I e III são verdadeiras.
e) somente as afirmativas II e III são verdadeiras.

44. (EFOMM/2017)
5𝑥 3 −10𝑥 2
Para que a função seja 𝑓(𝑥) = { 𝑥−2 , 𝑥 ≠ 2 contínua, para todo valor de 𝑥, qual será o valor
𝑘, 𝑥 = 2
de 𝑘?
a) 2
b) 10

AULA 18 – CÁLCULO I 78

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

c) 20
d) 40
e) 50

45. (EFOMM/2016)
2−√4−𝑡
O valor de lim é:
𝑡→0 𝑡

a) 1
1
b) 4
1
c) 3
1
d) 2
e) 2

46. (EFOMM/2015)
𝑥+1 𝑥
Sabendo-se que 𝑎 = lim (𝑥−1) , pode-se afirmar que o ângulo 𝜃, em radianos, tal que 𝑡𝑔𝜃 =
𝑥→+∞
𝐼𝑛 𝑎 − 1, é
𝜋
a) − 4
𝜋
b) − 2
CPF

3𝜋
c) 4
𝜋
d) 4
𝜋
e) 2

47. (EFOMM/2013)
1 1
O valor do lim+ (𝑥 − 𝑥 2 +𝑥) é:
𝑥→0

a) −2.
b) −1.
c) 0.
d) 1.
e) 2.

48. (EFOMM/2013)

AULA 18 – CÁLCULO I 79

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

O gráfico de 𝑓(𝑥) = (𝑥 − 3)2 ⋅ 𝑒 𝑥 , 𝑥 ∈ ℝ tem uma assíntota horizontal 𝑟. Se o gráfico de 𝑓


2
intercepta 𝑟 no ponto 𝑃 = (𝑎, 𝑏), então 𝑎2 + 𝑏 ⋅ 𝑒 𝑠𝑒𝑛 𝑎 − 4𝑎 é igual a:
a) −3.
b) −2.
c) 3.
d) 2.
1
e) 2.

49. (EFOMM/2010)
Seja 𝑓 uma função de domínio 𝐷(𝑓) = 𝑅 − {𝑎}. Sabe-se que o limite de 𝑓(𝑥), quando 𝑥 tende a 𝑎,
é 𝐿 e escreve-se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿, se para todo 𝜀 > 0, existir 𝛿 > 0, tal que, se 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿 então
𝑥→𝑎
|𝑓(𝑥) − 𝐿| < 𝜀.
Nessas condições, analise as afirmativas abaixo.
𝑥 2 −3𝑥+2
I- Seja 𝑓(𝑥) = { 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 1, logo, lim 𝑓(𝑥) = 0.
𝑥−1
𝑥→1
3 𝑠𝑒 𝑥 = 1
𝑥 2 − 4 𝑠𝑒 𝑥 < 1
II- Na função 𝑓(𝑥) = { −1 𝑠𝑒 𝑥 = 1 , tem-se lim 𝑓(𝑥) = −3.
𝑥→1
3 − 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 > 1
III- Sejam 𝑓 e 𝑔 funções quaisquer, pode-se afirmar que lim (𝑓 ⋅ 𝑔)𝑛 (𝑥) = (𝐿𝑀)𝑛 , 𝑛 ∈ 𝑁 ∗ , se
𝑥→𝑎
lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e lim 𝑔(𝑥) = 𝑀.
CPF

𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

Assinale a opção correta.


a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
d) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
e) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.

50. (EFOMM/2009)
A equação 2−𝑥 + cos(𝜋 − 𝑥) = 0 tem quantas raízes no intervalo [0,2𝜋]?
a) Zero.
b) Uma.
c) Duas.
d) Três.
e) Quatro.

AULA 18 – CÁLCULO I 80

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

51. (EFOMM/2006)
√𝑥−1
O valor limite lim { 𝑥−1 }, é
𝑥→1
1
a) − 4
1
b) − 2
c) 0
1
d) 4
1
e)
2

52. (EFOMM/2006)
1 1
( )−( )
𝑥 2
O valor do limite lim é
𝑥→2 𝑥 2 −4
1
a) − 8
1
b) − 16
c) 0
1
d)
16
1
CPF

e) 8

53. (EFOMM/2005)
3𝑥 3 −5𝑥 2 +𝑥+1
Determine lim
𝑥→1 2𝑥 3 −3𝑥 2 +1

a) 1
b) ∞
c) 𝑒
3
d) 4
4
e) 3

54. (Escola Naval/2018)


3
(𝑥+ √1−𝑥 3 )
Determine o valor do limite lim e assinale a opção correta.
𝑥→−∞ 2

a) −∞
b) +∞

AULA 18 – CÁLCULO I 81

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

c) 1
d) 0,5
e) 𝑧𝑒𝑟𝑜

55. (Escola Naval/2017)


Sejam 𝑔 e 𝑓 funções reais, determine a área da região limitada pelo eixo 𝑦, por 𝑔(𝑥) = −|𝑥 − 3| +
3
4 e pela assíntota de 𝑓(𝑥) = √𝑥 3 − 𝑥 2 e assinale a opção correta.
13
a) 4
40
b) 9

c) 7
81
d) 16
e) 9

56. (Escola Naval/2017)


3
√(𝑥+3)2 − 3√9 |𝑥 2 −2|−|𝑥−2| 1
Se 𝐴 = lim , 𝐵 = lim e 𝐶 = lim(𝑥 − 1)9 𝑠𝑒𝑛 ((𝑥−1)3) , então o valor de
x→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→1
𝐴3𝐵 − 𝐶 é igual a
8
a)
34
CPF

2 1
b) 3 −3
√34
64
c) 38
64
d) 38 − 1
8 1
e) 34 − 3

57. (Escola Naval/2016)


𝑥
𝑥 2 +5𝑥+4
Sendo 𝑘 = lim (𝑥 2−3𝑥+7) , então ℓ𝑛(2𝑘) + 𝑙𝑜𝑔5 é igual a:
x→+∞
1
a) (1 − ℓ𝑛10) ℓ𝑛2 + 9
1
b) (1 + ℓ𝑛10) ℓ𝑛2 + 7
1
c) (1 − ℓ𝑛10) ℓ𝑛2 − 9
1
d) (1 + ℓ𝑛10) ℓ𝑛2 + 9
1
e) (1 + ℓ𝑛10) ℓ𝑛 2 − 7

AULA 18 – CÁLCULO I 82

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

58. (Escola Naval/2016)


Considere 𝑎 o menor arco no sentido trigonométrico positivo, para o qual a função real 𝑓, definida
por
𝑡𝑔 𝑥 √1 + cos 𝑥
𝑓(𝑥) = { , 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 0
𝑠𝑒𝑛 2𝑥
cos 𝑎 , 𝑠𝑒 𝑥 = 0
seja contínua em 𝑥 = 0. Sendo assim, pode-se dizer que 𝑎 vale:
3𝜋
a) 4
𝜋
b) 12
5𝜋
c) 4
𝜋
d) 8
𝜋
e) 4

59. (Escola Naval/2015)


𝑡𝑔𝑥−𝑥 𝑥−𝑠𝑒𝑛𝑥
Calculando lim {𝑥−𝑠𝑒𝑛𝑥 + }
𝑥→0 𝑡𝑔3 𝑥
7
a)
3
CPF

13
b) 6
5
c) 2
13
d) 3
7
e) 6

60. (Escola Naval/2015)


√1+𝑥−(1−2𝑎𝑥)
No limite lim , o valor de 𝑎 pode ser determinado para que tal limite existia. Nesse caso,
𝑥→0 𝑥2
o valor do limite é
1
a) − 4
1
b) 4
1
c) 8
1
d) − 8
e) 0

AULA 18 – CÁLCULO I 83

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

61. (Escola Naval/2014)


2𝑥−𝑎
A função real de variável real 𝑓(𝑥) = 𝑏𝑥 2 +𝑐𝑥+2, onde 𝑎, 𝑏, 𝑐 são constantes reais, possui as seguintes
propriedades:
I. o gráfico de 𝑓 passa pelo ponto (1,0) e
II. a reta 𝑦 = 1 é uma assíntota para o gráfico de 𝑓.
O valor de 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 é
a) −2
b) −1
c) 4
d) 3
e) 2

62. (Escola Naval/2014)


√1+𝑠𝑒𝑛𝑥−√1−𝑠𝑒𝑛𝑥
O valor de lim é
𝑥→0 2𝑥

a) −∞
1
b) 2
c) 0
CPF

d) 1
e) 2

63. (Escola Naval/2014)


𝑥+𝑎 𝑥
Sabendo que 𝑎 é uma constante real e que lim (𝑥−𝑎) = 𝑒 então o valor da constante 𝑎 é
x→+∞
4
a)
3
3
b) 2
1
c) 2
1
d) 3
3
e) 4

64. (Escola Naval/2013)

AULA 18 – CÁLCULO I 84

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1
1 + 𝑒 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 < 0
Sabendo que a função real 𝑓(𝑥) = {𝑥 2 +𝑥−𝑎 é contínua em 𝑥 = 0, 𝑥 ∈ ℝ, qual é o valor de
𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
𝑥+2
𝑎 𝑓 2 (0)
, onde 𝑏 = ?
𝑏 4

a) 8
b) 2
c) 1
1
d) − 4
e) −8

65. (Escola Naval/2013)


𝑠𝑒𝑛2𝑥−𝑐𝑜𝑠2𝑥−1
O limite limπ é igual a
x→ cos 𝑥−𝑠𝑒𝑛𝑥
4

a) √2
b) −√2
√2
c) 2
√2
d) − 2

e) 0
CPF

66. (Escola Naval/2012)


Os números reais 𝑎, 𝑏, 𝑐, 𝑑, 𝑓, 𝑔, ℎ constituem, nesta ordem, uma progressão aritmética. Se 𝑒 𝑑𝑒𝑡𝐴 =
𝑦
2 9
1 𝑎 𝑎2 1 𝑛
lim (1 + 𝑦) , onde 𝐴 é a matriz (1 𝑏 𝑏 2 ) e ℎ = ∑+∞ 𝑛=3 4) , então o valor de (𝑏 − 2𝑔) vale
(
𝑦→+∞ 2
1 𝑑 𝑑
1
a) − 3
21
b) − 16
49
c) − 48
15
d) 16
31
e) 48

67. (EN/2021)
𝑥 2 +6𝑥+9+cos 𝑥
O valor de lim é:
x→+∞ 𝑥 2 +𝑥+9

a) 0

AULA 18 – CÁLCULO I 85

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

5
b) 9
c) 1
d) 3
e) −∞

68. (EN/2021)
Sejam 𝑓 e 𝑔 duas funções reais de modo que, para todo 𝑥, (𝑓(𝑥))8 + (𝑔(𝑥))8 = 4. Assinale a opção
que apresenta o valor do limite lim 𝑓(𝑥)√𝑥
𝑥→0

a) Indefinido
b) ∞
c) −∞
d) 0
e) 1

69. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝒙𝟐 −𝟓𝒙+𝟔
Determine o valor do seguinte limite 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟑 𝒙𝟑 −𝟐𝟕
𝟏
a)
𝟐𝟕
CPF

b) 𝟑
𝟏
c) 𝟑
d) 𝟎
𝟏
e) 𝟗

70. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)


𝟑−√𝟏𝟏−𝒕
Se 𝒂 = 𝐥𝐢𝐦 , determine o valor de 𝐭𝐠(𝒂𝝅).
𝒕→𝟐 𝒕−𝟐

a) √𝟑
b) 𝟏
c) −𝟏
d) −√𝟑/𝟑
e) √𝟑/𝟑

71. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)

AULA 18 – CÁLCULO I 86

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝟏+𝒙²
Sobre a função 𝒇(𝒙) = , analise as afirmativas:
𝒙³

I. 𝒇(𝒙) é contínua em todo 𝒙 ∈ ℝ


II. 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙)
𝒙→−∞ 𝒙→+∞

III. 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = +∞


𝒙→𝟎

Assim, marque as alternativas corretas:


a) I e II, apenas.
b) I apenas.
c) II e III, apenas.
d) Todas.
e) Apenas II.

72. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Determine o valor do limite:
𝟑
( √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) − 𝟐𝒙
𝐥𝐢𝐦
𝒙→∞ 𝒏
sabendo que 𝒏 é uma constante real e assinale a opção do correta.
a) −∞
b) +∞
CPF

c) 𝟏
𝟏
d) 𝟐
e) 𝟎

73. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝒙
𝒙𝟐 +𝜶𝒙+𝜸
Calcule 𝐥𝐢𝐦 (𝒙𝟐 +𝜷𝒙+𝜼) , sabendo que 𝜶 > 𝜷:
𝒙→+∞
𝜶−𝜷
a) 𝒆
b) 𝒆
c) 𝟏 + 𝒆𝜶
d) 𝟎
e) +∞

74. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)

AULA 18 – CÁLCULO I 87

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝒙𝟐 +𝒙−𝟔
Seja 𝒈 uma função real, onde 𝒈(𝒙) = |𝒙−𝟐|
. Supondo que 𝐥𝐢𝐦 𝒈(𝒙) = 𝑴. Assinale a opção correta
𝒙→𝟐
sobre o valor de 𝑴.
a) 𝑴 = 𝟎
b) 𝑴 = 𝟓
c) 𝑴 = −𝟓
d) infinito
e) Não existe

75. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Qual o valor do limite
(𝒙𝟐 − 𝒙 − 𝟐)𝟒𝟎
𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟐 (𝒙𝟑 − 𝟏𝟐𝒙 + 𝟏𝟔)𝟐𝟎

𝟑
a) (𝟐)
𝟑 𝟐𝟎
b) (𝟐)
𝟑 𝟏𝟎
c) (𝟐)

d) 𝟑𝟐𝟎
e) 𝟏
CPF

76. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝟒 𝟒
√𝒙− √𝟖
Encontre o valor de 𝐥𝐢𝐦 .
𝒙→𝟖 √𝒙−√𝟖
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) 𝟒
√𝟖
𝟏
c) 𝟒
𝟐 √𝟖
𝟒
d) √𝟖
e) 𝟎

77. (Estratégia Militares 2020 - Prof. Victor So)


Se 𝐥𝐢𝐦[𝒇(𝒙) + 𝒈(𝒙)] = 𝟐 e 𝐥𝐢𝐦[𝒇(𝒙) − 𝒈(𝒙)] = 𝟏, encontre 𝐥𝐢𝐦[𝒇(𝒙)𝒈(𝒙)]
𝒙→𝒂 𝒙→𝒂 𝒙→𝒂
𝟑
a. 𝟒
b. 𝟏

AULA 18 – CÁLCULO I 88

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝟒
c. 𝟑
d. 𝟐
e. 𝟑

DERIVADAS
78. (EFOMM/2020)
Seja a função 𝑓: [𝑡; +∞] → ℝ, definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 3𝑥 2 + 1. O menor valor de 𝑡, para que a
função seja injetiva, é
a) −1
b) 0
c) 1
d) 2
e) 3

79. (EFOMM/2020)
Sejam as funções reais 𝑓 e 𝑔 definidas por
𝑓(𝑥) = 𝑥 4 − 10𝑥 3 + 32𝑥 2 − 38𝑥 + 15 e
𝑔(𝑥) = −𝑥 3 + 8𝑥 2 − 18𝑥 + 16.
CPF

O menor valor de |𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)| no intervalo [1; 3] é


a) 1
b) 2
c) 4
d) 5
e) 7

80. (EFOMM/2019)
Considere a função real 𝑓(𝑥) = 1 + cos (2√𝑥). Calcule a derivada de 𝑓(𝑥) em relação à 𝑥, ou seja:
𝑑𝑓(𝑥)
.
𝑑𝑥
𝑑𝑓(𝑥) 𝑠𝑒𝑛(2√𝑥)
a) =
𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥) −cos (2√𝑥)
b) =
𝑑𝑥 2 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥) −𝑠𝑒𝑛(2𝑥 0,5 )
c) =
𝑑𝑥 √𝑥

AULA 18 – CÁLCULO I 89

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑑𝑓(𝑥) cos (2𝑥 0,5 )


d) =
𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥)
e) = 1 − 2√𝑥 𝑠𝑒𝑛(2√𝑥)
𝑑𝑥

81. (EFOMM/2019)
Considere a função real 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(2𝑥 2 ) + cos(2√𝑥). Calcule a derivada de 𝑓(𝑥) em relação a 𝑥,
𝑑𝑓(𝑥)
ou seja: .
𝑑𝑥
𝑑𝑓(𝑥) 𝑠𝑒𝑛(2√𝑥)
a) = 4𝑥 cos(2𝑥 2 ) −
𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥) cos (2√𝑥)
b) = 4𝑥 cos(2x 2 ) +
𝑑𝑥 2√𝑥
𝑑𝑓(𝑥) 𝑠𝑒𝑛(2√𝑥)
c) = 2𝑥 2 𝑠𝑒𝑛(2𝑥 2 ) −
𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥) 𝑠𝑒𝑛(√𝑥)
d) = 𝑠𝑒𝑛(4𝑥 2 ) −
𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥)
e) = cos(2𝑥 2 ) − 𝑠𝑒𝑛(2√𝑥)
𝑑𝑥

82. (EFOMM/2018)
1 1
A equação da reta tangente ao gráfico 𝑓(𝑥) = 𝑥 no ponto (5, 5) será
a) 25𝑦 + 𝑥 − 10 = 0.
CPF

b) 10𝑦 − 𝑥 + 7 = 0
c) 7𝑦 + 2𝑥 − 2 = 0.
d) 10𝑦 + 𝑥 − 10 = 0.
e) 5𝑦 + 𝑥 − 10 = 0.

83. (EFOMM/2018)
Seja 𝐶 = {𝑎1 , 𝑎2 , 𝑎3 … 𝑎𝑛 } com 𝑎1 ≥ 𝑎2 ≥ 𝑎3 ≥ ⋯ ≥ 𝑎𝑛 , o conjunto das 𝑛 raízes da equação:
1 𝑑 3 5
⋅ (𝑥 − 4) + = −4(𝑥 + 1) + 4𝑥
3 𝑑𝑥 (𝑥 − 2)−1
Determine o valor de 𝑎1𝑛 + 𝑎2𝑛 + ⋯ + 𝑎𝑛𝑛
a) −5
b) 7
c) 25
d) 36
e) 37

AULA 18 – CÁLCULO I 90

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

84. (EFOMM/2017)
A equação da reta tangente ao gráfico da função 𝑓(𝑥) = 5𝑠𝑒𝑛𝑥 no ponto 𝑥 = 0 é:
a) 𝑦 = (ln 5)𝑥 + 1
b) 𝑦 = (− ln 5)𝑥 − 1
c) 𝑦 = 5𝑥 + 1
d) 𝑦 = 𝑥 + 1
e) 𝑦 = −𝑥 + 1

85. (Escola Naval/2019)


𝑓(𝑥)−𝑓(𝑏) 𝑓(𝑏+𝑝)−𝑓(𝑏−𝑝)
Seja 𝑓 uma função real. Supondo que lim = 𝑀, calcule lim e assinale a opção
𝑥→𝑏 𝑥−𝑏 𝑝→0 𝑝
correta.
a) 𝑀
b) −𝑀
c) 2𝑀
d) −2𝑀
e) 0
CPF

86. (Escola Naval/2019)


Sejam 𝑝(𝑥), 𝑞(𝑥) e 𝑟(𝑥) polinômios reais. Considere que 𝑝(𝑥) cumpre os seguintes requisitos:
I- O polinômio 𝑞(𝑥) = 3𝑥 3 − 21𝑥 + 18 divide 𝑝(𝑥);
II- 𝑝(0) = 162;
III- 1 é a raiz de 𝑝′(𝑥);
IV- 𝑝′ (0) = −477;
𝑝(𝑥)
V- 𝑟(𝑥) = 𝑞(𝑥).

Sabendo que o 𝑔𝑟(𝑞(𝑥)) > 𝑔𝑟(𝑟(𝑥)) e 𝑝′(𝑥) indica a primeira derivada de 𝑝(𝑥), assinale a opção
que apresenta o polinômio 𝑟(𝑥).
a) 𝑟(𝑥) = −9𝑥 + 9
b) 𝑟(𝑥) = 7𝑥 2 − 16𝑥 + 9
c) 𝑟(𝑥) = −5𝑥 2 + 16𝑥 + 9
d) 𝑟(𝑥) = 3𝑥 2 + 14𝑥 + 9
e) 𝑟(𝑥) = −16𝑥 + 9

AULA 18 – CÁLCULO I 91

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

87. (Escola Naval/2019)


Sabendo que 𝑓 é uma função definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑥 e que 𝐷 é o domínio de 𝑓, é correto afirmar
que:
1
a) 𝑓 possui um máximo global em 𝑥 = 𝑒 em 𝐷.
2
1
b) 𝑓 possui um mínimo local em 𝑥 = 𝑒 2 em 𝐷.
1
c) 𝑓 possui um máximo local em 𝑥 = 𝑒 em 𝐷.
1
d) 𝑓 possui um mínimo global em 𝑥 = 𝑒 em 𝐷.
e) 𝑓 não possui máximo ou mínimo em 𝐷.

88. (Escola Naval/2018)


Seja a função real 𝑓: [2,4] → ℝ, definida por 𝑓(𝑥) = 0,5𝑥 2 − 4𝑥 + 10 e o retângulo 𝐴𝐵𝑂𝐶, com
𝐴(𝑡, 𝑓(𝑡)), 𝐵(0, 𝑓(𝑡)), 𝑂(0,0) e 𝐶(𝑡, 0), onde 𝑡 ∈ [2,4]. Assinale a opção que corresponde ao menor
valor da área do retângulo 𝐴𝐵𝑂𝐶.
a) 8
15
b) 2
200
c) 27
50
d) 9
CPF

20
e) 3

89. (Escola Naval/2018)


Seja 𝑓: ℝ → ℝ. Assinale a opção que representa 𝑓(𝑥) que torna a inclusão 𝑓(𝐴) ∩ 𝑓(𝐵) ⊂ 𝑓(𝐴 ∩
𝐵) verdadeira para todo conjunto 𝐴 e 𝐵, tais que 𝐴, 𝐵 ⊂ ℝ.
a) 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 cos(𝑥)
b) 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 𝑠𝑒𝑛(𝑥)
c) 𝑓(𝑥) = 17𝑒 𝑥
d) 𝑓(𝑥) = (𝑥 3 )𝑒 𝑥
e) 𝑓(𝑥) = (𝑥 2 − 2𝑥 + 1)𝑒 𝑥

90. (Escola Naval/2018)


Quantas raízes reais possui a equação 2 cos(𝑥 − 1) = 2𝑥 4 − 8𝑥 3 + 9𝑥 2 − 2𝑥 + 1?
a) 0
b) 1

AULA 18 – CÁLCULO I 92

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

c) 2
d) 3
e) Infinitas.

91. (Escola Naval/2018)


𝑑𝑓(𝑥)
Seja 𝑓 uma função real, tal que 𝑑𝑥 > 0, ∀𝑥 ∈ ℝ, ou seja, a função possui derivada positiva em toda
a reta. Portanto, pode-se afirmar que 𝑓 é uma função:
a) crescente.
b) decrescente.
c) simétrica em torno de zero.
d) estritamente positiva.
e) convexa.

92. (Escola Naval/2017)


Seja 𝑓(𝑥) = 𝑥 + ℓn (𝑥), 𝑥 > 0. Sabendo que 𝑓 admite função inversa 𝑔, calcule 𝑔"(1) e assinale a
opção correta.
1
a) 2
1
b) 4
CPF

1
c) 6
1
d) 8
1
e) 10

93. (Escola Naval/2017)


A figura abaixo mostra o esboço do gráfico que representa a função real 𝑓 ∀𝑥 ∈ ]𝑎, 𝑏[

AULA 18 – CÁLCULO I 93

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Assinale a opção que melhor representa o esboço do gráfico de 𝑓 ′ , ∀𝑥 ∈ ]𝑎, 𝑏[


a)
CPF

b)

c)

AULA 18 – CÁLCULO I 94

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

d)
CPF

e)

94. (Escola Naval/2017)

AULA 18 – CÁLCULO I 95

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Sejam 𝐴, 𝐵, 𝐶, 𝐷 e 𝑋 pontos de ℝ3 . Considere o tetraedro 𝐴𝐵𝐶𝐷 e a função real 𝑓, dada por 𝑓(𝑥) =
𝑥 3 −1 → →
. Sabendo que o número real 𝑚 é o valor para que 𝑋 = 𝐴 + 𝑚 (𝐴𝐵 − ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 + 𝐴𝐷) pertença ao
𝑥−4 3 2
plano 𝐵𝐶𝐷, calcule 𝑓′(−𝑚) e assinale a opção correta.
1
a) 2
1
b) 3
1
c) 4
1
d) 5
1
e) 6

95. (Escola Naval/2017)


Uma partícula se desloca da direita para a esquerda ao longo de uma parábola 𝑦 = √−𝑥, de modo
que a sua coordenada 𝑥 (medida em metros) diminua a uma velocidade de 8m/s. É correto afirmar
que a taxa de variação de ângulo de inclinação 𝜃, em rad/s, da reta que liga a partícula à origem,
quando 𝑥 = −4, vale
3
a) 2
2
b) 5
3
c) 4
CPF

1
d) 5
4
e) 3

96. (Escola Naval/2016)


Seja 𝑓 a função da variável real 𝑥, definida por 𝑓(𝑥) = 2𝑥 3 − 3𝑥 2 − 3𝑥 + 4. O máximo relativo de
𝑓 vale:
4+√3
a) 2
4−√3
b) 2
3√3−4
c) 2
4+3√3
d) 2
3√3
e) 4 + 2

97. (Escola Naval/2016)

AULA 18 – CÁLCULO I 96

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Assinale a opção que apresenta o intervalo onde a função 𝑓, de variável real, definida por 𝑓(𝑥) =
𝑥𝑒 2𝑥 , é côncava para cima
a) [−2, −1[
b)] − 1, +∞[
c) [−1, +∞[
d) ] − ∞, −1[
1
e) ] − 2 , +∞[

98. (Escola Naval/2016)


A curva plana 𝐶 é representada pelo gráfico da função real 𝑓(𝑥) = 𝑥 cos 𝑥 e tem uma reta tangente
no ponto de abscissa 𝑥 = 𝜋. Essa reta tangente, o eixo 𝑦 e o arco de curva 𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝜋𝑥 = 0
situado abaixo do eixo 𝑥, determinaram uma região 𝑅, cuja área vale
a) 𝜋(𝜋 + 1)
𝜋2 4
b) (𝜋 − 𝜋)
2
𝜋2 4
c) (𝜋 + 𝜋)
2
𝜋2 4
d) (𝜋 + 𝜋2)
2

e) 𝜋(𝜋 + 2)
CPF

99. (Escola Naval/2016)


Um cilindro circular reto tem área total 𝐴, raio da base 𝑅 e altura ℎ. Se o volume máximo desse
cilindro é expresso por um número real 𝑚 e a função 𝑓 da variável real 𝑥 é definida por 𝑓(𝑥) =
1
(2𝜋𝑥 2 )3 + 1, pode-se dizer que 𝑓(𝑚) vale:
1
a) 3 𝐴
b) 𝐴 + 3
1
c) 3 (𝐴 + 3)
1
d) 3 (𝐴 − 3)
√2
e) 𝐴 +1
3

100. (Escola Naval/2015)


Um gerador de corrente direta tem uma força eletromotriz de 𝐸 volts e uma resistência interna de
𝑟 𝑜ℎ𝑚𝑠. 𝐸 e 𝑟 são constantes. Se 𝑅 𝑜ℎ𝑚𝑠 é a resistência externa, a resistência total é (𝑟 + 𝑅) 𝑜ℎ𝑚𝑠

AULA 18 – CÁLCULO I 97

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝐸2𝑅
e, se 𝑃 é a potência, então 𝑃 = (𝑟+𝑅)2
. Sendo assim, qual é a resistência externa que consumirá o
máximo de potência?
a) 2𝜋
b) 𝑟 + 1
𝑟
c) 2
d) 𝑟
e) 𝑟(𝑟 + 3)

101. (Escola Naval/2015)


As curvas representantes dos gráficos de duas funções de variável real 𝑦 = 𝑓(𝑥) e 𝑦 = 𝑔(𝑥)
interceptam-se em um ponto 𝑃0 (𝑥0 , 𝑦0 ), sendo 𝑥0 ∈ 𝐷(𝑓) ∩ 𝐷(𝑔). É possível definir o ângulo
formado por essas duas curvas no ponto 𝑃0 como sendo o menor ângulo formado pelas retas
tangentes àquelas curvas no ponto 𝑃0 . Se 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 1, 𝑔(𝑥) = 1 − 𝑥 2 e 𝜃 é o ângulo entre as
curvas na interseção de abscissa positiva, então, pode-se dizer que o valor da expressão
1
5𝜋 7𝜋 2
[(√6 − √2)𝑠𝑒𝑛 ( 12 ) + 𝑐𝑜𝑠2𝜃 − cos sec ( 6 )] é

√82
a) 5
√2
b) 3
CPF

5
68
c) 25
7
d) 25
√17
e) 2 5

102. (Escola Naval/2015)


O ângulo que a reta normal à curva C, definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑥−1 , no ponto 𝑝(2, 2), faz com a reta
𝑟: 3𝑥 + 2𝑦 − 5 = 0 é
1
a) 𝜃 = arccos ((5 + 4 ln 2) (13(2 + 4 ln 2 + 4 ln2 2)−2 ))

1
b) 𝜃 = arccos ((5 + 4 ln 2) (13(2 − 4 ln 2 + 4 ln2 2)−2 ))

1
c) 𝜃 = arccos ((5 + 4 ln 2) (13(2 + 4 ln 2 − 4 ln2 2)−2 ))

1

d) 𝜃 = arccos ((5 + 4 ln 2)(13(2 + 4 ln 2 + 4 ln2 2)) 2 )

AULA 18 – CÁLCULO I 98

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1

2 2
e) 𝜃 = arccos ((5 + 4 ln 2)(13(2 + 4 ln 2 + 4 ln 2)))

103. (Escola naval/2014)


ℓ𝑛𝑥+1
O gráfico que melhor representa a função real de variável real 𝑓(𝑥) = |ℓ𝑛𝑥−1| é
a)

b)

c)
CPF

d)

e)

AULA 18 – CÁLCULO I 99

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

104. (Escola Naval/2014)


A concentração de um certo remédio no sangue, 𝑡 horas após sua administração, é dada pela
10𝑡
fórmula 𝑦(𝑡) = (𝑡+1)2, 𝑡 ≥ 0. Em qual dos intervalos abaixo a função 𝑦(𝑡) é crescente?

a) 𝑡 ≥ 0
b) 𝑡 > 10
c) 𝑡 > 1
d) 0 ≤ 𝑡 < 1
1
e)2 < 𝑡 < 10

105. (Escola Naval/2014)


Considere a função real de variável real 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 𝑒 𝑥 . A que intervalo pertence à abscissa do ponto
de máximo local de 𝑓 em ] − ∞, +∞[ ?
CPF

a) [−3, −1]
b) [−1,1[
1
c) ]0, 2]
d) ]1,2]
e) ]2,4]

106. (Escola Naval/2014)


4
√16+ℎ−2
Se o limite lim ( ) representa a derivada de uma função real de variável real 𝑦 = 𝑓(𝑥) em
ℎ→0 ℎ
𝑥 = 𝑎, então a equação da reta tangente ao gráfico de 𝑦 = 𝑓(𝑥) no ponto (𝑎, 𝑓(𝑎)) é
a) 32𝑦 − 𝑥 = 48
b) 𝑦 − 2𝑥 = −30
c) 32𝑦 − 𝑥 = 3048
d) 𝑦 − 32𝑥 = 12
e) 𝑦 − 2𝑥 = 0

AULA 18 – CÁLCULO I 100

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

107. (Escola Naval/2012)


Considere a função real de variável real definida por 𝑓(𝑥) = 3𝑥 4 − 4𝑥 3 + 5. É verdade afirmar que
a) 𝑓 tem um ponto de mínimo em ] − ∞, 0[.
1 1
b) 𝑓 tem um ponto de inflexão em ] − 2 , 2 [.
c) 𝑓 tem um ponto de máximo em [0, +∞[.
d) 𝑓 é crescente em [0,1].
e) 𝑓 é decrescente em [-1,2].

108. (Escola Naval/2012)


Um ponto 𝑃(𝑥, 𝑦) move-se ao longo da curva plana de equação 𝑥 2 + 4𝑦 2 = 1, com 𝑦 > 0. Se a
𝑑𝑥
abscissa 𝑋 está variando a uma velocidade 𝑑𝑡 = 𝑠𝑒𝑛4𝑡, pode-se afirmar que a aceleração da
ordenada 𝑦 tem por expressão
(1+𝑥 2 )𝑠𝑒𝑛2 4𝑡+4𝑥 3 𝑐𝑜𝑠4𝑡
a) 8𝑦 3
𝑥 2 𝑠𝑒𝑛4𝑡+4𝑥𝑐𝑜𝑠2 4𝑡
b) 16𝑦 3
−𝑠𝑒𝑛2 4𝑡−16𝑥𝑦 2 𝑐𝑜𝑠4𝑡
c) 16𝑦 3
𝑥 2 𝑠𝑒𝑛4𝑡−4𝑥𝑐𝑜𝑠2 4𝑡
d)
CPF

8𝑦 3
−𝑠𝑒𝑛2 4𝑡+16𝑥𝑦 2 𝑐𝑜𝑠4𝑡
e) 16𝑦 3

109. (Escola Naval/2012)


Considere 𝑓 e 𝑓′, funções reais de variável real, deriváveis, onde 𝑓(1) = 𝑓 ′ (1) = 1. Qual o valor da
derivada da função ℎ(𝑥) = √𝑓(1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) para 𝑥 = 0 ?
a) −1
1
b) − 2
c) 0
1
d) − 3
e) 1

110. (Escola Naval/2012)


1
A figura que melhor representa o gráfico da função 𝑥 = |𝑦| 𝑒 𝑦 é
a)

AULA 18 – CÁLCULO I 101

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

b)

c)

d)
CPF

e)

111. (EN/2021)
2𝑥2 −2𝑥+1
Seja a função 𝑓 definida por 𝑓(𝑥) = 2𝑥2
, assinale o ponto de inflexão do gráfico da função.
3 5
a) (2 ; 9)
1
b) (1; 2)
1
c) (2 ; 1)

AULA 18 – CÁLCULO I 102

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

2 5
d) (3 ; 8)
5
e) (−1; 2)

112. (EN/2021)
Em uma pista plana quadrangular com 10m de lado, um corredor se encontra no vértice A e se
locomove com velocidade constante 4v em direção ao vértice B, outro corredor se encontra no
vértice D e se locomove com velocidade constante 3v em direção ao vértice A. Sabendo que os
corredores começaram a se locomover no mesmo instante de tempo, a menor distância, em metros,
registrada entre eles é igual a:
CPF

a) 6
b) 5√2
c) 7
d) 8
e) 8,5

113. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝟑
Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝟏 + 𝐬𝐞𝐧(𝟐 √𝒙). Calcule a derivada de 𝒇(𝒙) em relação à 𝒙, ou seja,
𝒅𝒇(𝒙)
.
𝒅𝒙
𝟑
𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙𝟐 )
a) 𝟑
√𝒙𝟐
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬( √𝒙)
b) 𝟑
𝟑 √𝒙
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙)
c) 𝟑
𝟗 √ 𝒙𝟐

AULA 18 – CÁLCULO I 103

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝟑
𝟐 𝐬𝐞𝐧(𝟐 √𝒙)
d) 𝟑
𝟑 √ 𝒙𝟐
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙)
e) 𝟑
𝟑 √ 𝒙𝟐

114. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Examine a função real 𝒇(𝒙) = 𝟖𝒙 − 𝒙𝟑 quanto à existência de valores e pontos de máximos e
mínimos em seu domínio real. Analise o problema e assinale a alternativa correta.
a) A função atinge máximo local de 𝟑𝟓𝟐√𝟔, para 𝒙 = 𝟒√𝟔
b) A função atinge máximo global de 𝟏𝟒𝟒√𝟔, para 𝒙 = 𝟒√𝟔
c) A função atinge mínimo global de −𝟑𝟓𝟐√𝟔, para 𝒙 = −𝟒√𝟔
d) A função atinge mínimo local de −𝟑𝟓𝟐√𝟔, para 𝒙 = 𝟒√𝟔
e) A função atinge máximo local de 𝟏𝟒𝟒√𝟔, para 𝒙 = 𝟒√𝟔

115. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙𝟐 ) + 𝒔𝒆𝒏(𝟒√𝒙). Calcule a derivada de 𝒇(𝒙) em relação a 𝒙,
𝒅𝒇(𝒙)
ou seja, . Assinale a resposta correta.
𝒅𝒙
𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
a) − 𝟒 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
CPF

𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
b) − 𝟒𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√ 𝒙𝟑

𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
c) − 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
𝟐 𝐬𝐞𝐧(𝟒√𝒙)
d) − 𝟒𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
e) − 𝟒𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙

116. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)


Seja 𝒇 a função real definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 + 𝟏𝟎 e considere que 𝒂𝟏 , 𝒂𝟐 e 𝒂𝟑 formam, nessa
ordem, uma progressão geométrica de razão 𝒒. Sabendo-se que 𝒂𝟏 = 𝟐 e que 𝒒 é um ponto de
mínimo local de 𝒇, então o valor do produto dos termos dessa progressão é:
a) 𝟏𝟔
b) 𝟑𝟐
c) 𝟔𝟒
d) 𝟗
e) 𝟑𝟔

AULA 18 – CÁLCULO I 104

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

117. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)


𝒕𝟑
Um navio da marinha mercante navega segundo a equação 𝑺(𝒕) = 𝟔 + 𝒕𝟐 + 𝟏𝟎𝒕 − 𝟓, onde 𝒕 é o
tempo em segundos e 𝑺 é a posição em metros. A aceleração do navio no instante 𝒕 = 𝟑𝒔 é
a) 𝟑 𝒎/𝒔𝟐
b) 𝟒 𝒎/𝒔𝟐
c) 𝟓 𝒎/𝒔𝟐
d) 𝟔 𝒎/𝒔𝟐
e) 𝟕 𝒎/𝒔𝟐

118. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


A equação da reta tangente ao gráfico 𝒇(𝒙) = 𝟑𝐜𝐨𝐬 𝒙+𝐬𝐞𝐧 𝒙 no ponto 𝒙 = 𝝅 é:
𝐥𝐧 𝒆⋅𝟑−𝟐 −𝒙
a) 𝒚 = 𝟑
𝟏 𝛑 𝐥𝐧 𝟑+𝟏
b) 𝒚 = − 𝟑 𝒙 + 𝟑
𝐥𝐧 𝟑𝝅 𝒆−𝐥𝐧 𝟑⋅ 𝒙
c) 𝒚 = 𝟒
𝐥𝐧 𝟑𝝅 𝒆−𝐥𝐧 𝟑⋅𝒙
d) 𝒚 = 𝟑
𝐥𝐧 𝟑𝝅 −𝐥𝐧 𝟐⋅𝒙
e) 𝒚 =
CPF

119. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Seja 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝐥𝐧(𝟐𝒙 − 𝟏), sabendo que 𝒇 admite função inversa 𝒈, calcule 𝒈′′ (𝟏) e assinale a
opção correta.
𝟒
a) 𝟐𝟓
𝟒
b) 𝟐𝟕
𝟒
c)
𝟑𝟑
𝟖
d) 𝟒𝟕
𝟑
e) 𝟐𝟖

120. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Um cone reto tem área total 𝑨 constante, raio da base 𝑹 e altura 𝒉. Se o volume máximo desse cone
𝟏
é expresso por um número real 𝒎 e a função 𝒇 da variável 𝒙 é definida por 𝒇(𝒙) = (𝟗𝝅𝒙𝟐 )𝟑 + 𝟏 ,
pode-se dizer que 𝒇(𝒎) vale:

AULA 18 – CÁLCULO I 105

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑨
a) 𝟐 − 𝟏
𝑨𝟐
b) +𝟏
𝟐√𝑨𝟐 +𝟏
𝑨
c) 𝟐 + 𝟏
𝟑
√𝑨𝟑 +𝟐
d) +𝟐
𝟐
√𝑨𝟐 −𝟏
e) +𝟏
𝟐

121. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Assinale a opção que representa o maior intervalo onde a função 𝒇, de variável real, definida por
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 𝒆𝟑𝒙 é côncava para baixo.
−𝟐−√𝟐
a) ( ,𝟎 )
𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟏
b) ( ,𝟑 )
𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟏
c) ( ,−𝟐 )
𝟑
−𝟐−√𝟐 −𝟐+√𝟐
d) ( , )
𝟑 𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟐+√𝟐
e) ( , )
𝟑 𝟑
CPF

122. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)


Temos que 𝒈(𝒙) = 𝒙𝒇(𝒙), onde 𝒇(𝟑) = 𝟒 e 𝒇′ (𝟑) = −𝟐. Seja 𝒓 a equação da reta tangente ao
gráfico de 𝒈 no ponto onde 𝒙 = 𝟑. Sobre 𝒓, podemos afirmar que
a) 𝒓 é paralela à reta 𝒔: 𝟐𝒙 − 𝒚 + 𝟏𝟖 = 𝟎.
b) a reta é 𝒓: 𝟐𝒙 + 𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎.
c) o ponto (𝟒, 𝟏𝟎) pertence a 𝒓.
d) 𝒓 é perpendicular a 𝒕: 𝟐𝒙 + 𝒚 − 𝟔 = 𝟎.
e) 𝒓 passa pela origem do plano 𝒙𝒚.

123. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Seja 𝒇 a função da variável real 𝒙, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 − 𝟒𝒙𝟐 − 𝒙 + 𝟖. O máximo relativo de 𝒇
vale:
a) 6
𝟏𝟗𝟓𝟖
b) 𝟐𝟒𝟑

c) 4

AULA 18 – CÁLCULO I 106

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝟏𝟗𝟒𝟒
d) 𝟐𝟒𝟑
𝟏𝟗𝟓𝟖
e) 𝟖𝟏

124. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)


No porto de Santos há um contêiner para estocagem retangular com uma tampa aberta que deve
ter o volume de 𝟏𝟎 𝒎𝟑 . O comprimento de sua base é o dobro da largura. O material para a base
custa 𝑹$ 𝟏𝟎 por metro quadrado. O material para os lados custa 𝑹$ 𝟔 por metro quadrado.
Encontre, aproximadamente, os custos dos materiais para o mais barato desses contêineres.
a) 𝑹$ 𝟏𝟔𝟑
b) 𝑹$ 𝟏𝟔𝟕
c) 𝑹$ 𝟏𝟖𝟎
d) 𝑹$ 𝟏𝟗𝟑
e) 𝑹$ 𝟏𝟗𝟕

125. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)


Sobre o ponto mais alto e o mais baixo da curva 𝒙𝟐 + 𝒙𝒚 + 𝒚𝟐 = 𝟏𝟐, é correto afirmar que
a) a curva possui o ponto mais alto no ponto (𝟎, 𝟐√𝟑).
b) a curva possui o ponto mais baixo no ponto (−𝟐√𝟑, 𝟎).
CPF

c) a curva não possui um ponto mínimo.


d) a soma das coordenadas de seu ponto máximo é 𝟐.
e) a coordenada 𝒚 no ponto mínimo satisfaz 𝒚 < −𝟓.

9. GABARITO DAS QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES


42. E 48. A 54. E
37. C
43. E 49. D 55. B
38. E
44. C 50. D 56. A
39. B
45. B 51. E 57. A
40. E
46. D 52. B 58. E
41. D
47. D 53. E 59. B

AULA 18 – CÁLCULO I 107

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

60. D 80. C 100. 114.


D D
61. C 81. A
101. 115.
62. B 82. A E E

63. C 83. E 102. 116.


D C

64. E 84. A
103. 117.
D C
65. B 85. B

104. 118.
66. C 86. C D D

67. C 87. D 105. 119.


A B
68. D 88. C
106. 120.
69. A 89. C A C

70. E 90. D 107. 121.


B D
71. E 91. A
108. 122.
CPF

72. E 92. D C C

73. A 93. E 109. 123.


E B

74. E 94. C
110. 124.
A A
75. B 95. B
111. 125.
76. C 96. D A D

77. A 97. B 112.


D
78. D 98. D
113.
79. A 99. C E

AULA 18 – CÁLCULO I 108

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

10. QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RESOLVIDAS


LIMITES
37. (EFOMM/2021)
5𝑥 −4𝑥
O valor do limite lim 3𝑥 −2𝑥 é dado por:
𝑥→0
5 3
a) ln 4 − ln 2
5
b) ln 3 − ln 2
5
c) log 3 4
2
5
d) 3
e) 1
Comentários
Perceba que o limite é uma indeterminação do tipo 0/0, logo podemos aplicar a regra de
L`Hospital.
Lembrando que
(𝑎 𝑥 )` = 𝑎 𝑥 ln 𝑎
Temos:
CPF

5
5𝑥 − 4𝑥 (5𝑥 − 4𝑥 )` 5𝑥 ln 5 − 4𝑥 ln 4 ln 5 − ln 4 ln (4)
lim = lim 𝑥 = lim 𝑥 = =
𝑥→0 3𝑥 − 2𝑥 𝑥→0 (3 − 2𝑥 )` 𝑥→0 3 ln 3 − 2𝑥 ln 2 ln 3 − ln 2 ln (3)
2
𝑥 𝑥
5 −4 5
∴ lim 𝑥 𝑥
= log 3
𝑥→0 3 − 2 24

Gabarito: C
38. (EFOMM/2021)
O valor do limite lim (𝑒 −𝑥 + 2 cos(3𝑥)) é dado por:
𝑥→∞

a) −2
b) 0
c) 2
d) ∞
e) ∄
Comentários
Temos:

AULA 18 – CÁLCULO I 109

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1
lim (𝑒 −𝑥 + 2 cos(3𝑥)) = lim (𝑒 −𝑥 ) + 2 lim (cos(3𝑥)) = lim ( 𝑥 ) + 2 lim (cos(3𝑥))
𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑒 𝑥→∞

= 0 + 2 lim (cos(3𝑥)) = 2 lim (cos(3𝑥))


𝑥→∞ 𝑥→∞

Note que cos(3𝑥) é uma função periódica e quando aplicamos o limite ao infinito ela fica
indeterminada e, portanto, não existe esse limite quando 𝑥 → ∞.
Gabarito: E
39. (EFOMM/2020)
Sejam os números reais 𝑎 e 𝑏 tais que
3
√𝑎𝑥 + 𝑏 − 2 7
lim =
𝑥→0 𝑥 12
O valor do produto 𝑎 ⋅ 𝑏 é
a) 52
b) 56
c) 63
d) 70
e) 84
Comentários
Se o limite acima existe, então os limites do numerador e do denominador existem. Observe que,
para 𝑥 tentendo a 0, o denominador tende a 0. Portanto, se o limite do numerador fosse qualquer número
diferente de zero, o limite total tenderia ao infinito. Portanto, é necessário que o limite do numerador
CPF

seja 0:
3 3
lim √𝑎𝑥 + 𝑏 − 2 = 0 ⇒ √𝑏 − 2 = 0 ⇒ 𝑏 = 23 = 8
𝑥→0

Assim, o limite na verdade é:


3
√𝑎𝑥 + 8 − 2 7
lim =
𝑥→0 𝑥 12
Aplicando a regra de L’Hospital:
3 3 ′ 3
√𝑎𝑥 + 8 − 2 ( √𝑎𝑥 + 8 − 2) 𝑎 √(𝑎𝑥 + 8)−2 7
lim = lim ′
= lim ⋅ =
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0 3 1 12

𝑎 3 1 7 𝑎 7
⇒ ⋅√ 2= ⇒ = ⇒𝑎=7
3 8 12 12 12
Logo:
𝑎𝑏 = 7 ⋅ 8 = 56
Gabarito: B
40. (EFOMM/2020)
Seja 𝑓 uma função real definida por

AULA 18 – CÁLCULO I 110

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑥 2 ; 𝑠𝑒 𝑥 ≤ −2
𝑓(𝑥) = {𝑎𝑥 + 𝑏; 𝑠𝑒 − 2 < 𝑥 < 2
2𝑥 − 6; 𝑠𝑒 2 ≤ 𝑥
com 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ. Sabendo que os limites lim 𝑓(𝑥) e lim 𝑓(𝑥) existem, assinale a opção que
𝑥→+2 𝑥→−2
apresenta |𝑎 + 𝑏|.
1
a) 6
1
b) 5
1
c) 4
1
d) 3
1
e) 2
Comentários
Se os limites acima existem é porque os limites laterais associados existem e são iguais. Para 𝑥 →
+2, temos os seguintes limites laterais:
lim 𝑓(𝑥) = lim+ 𝑓(𝑥) ⇒ lim− 𝑎𝑥 + 𝑏 = lim+ 2𝑥 − 6
𝑥→2− 𝑥→2 𝑥→2 𝑥→2

⇒ 2𝑎 + 𝑏 = 4 − 6 = −2 ⇒ 2𝑎 + 𝑏 = −2
Para 𝑥 → −2 temos os seguintes limites laterais:
lim 𝑓(𝑥) = lim + 𝑓(𝑥) ⇒ lim − 𝑥² = lim + 𝑎𝑥 + 𝑏
𝑥→−2− 𝑥→−2 𝑥→−2 𝑥→−2

⇒ 4 = −2𝑎 + 𝑏
CPF

Assim, somando as equações emolduradas:


2𝑏 = 2 ⇒ 𝑏 = 1
3
⇒ 2𝑎 = −2 − 1 = −3 ⇒ 𝑎 = −
2
3 1
⇒ |𝑎 + 𝑏| = |− + 1| =
2 2
Gabarito: E
41. (EFOMM/2019)
Determine o valor do seguinte limite:
𝑥−1
lim ( 2 )
𝑥→1 𝑥 − 1

a) 1.
b) +∞.
c) −∞.
d) 0,5
e) zero.

AULA 18 – CÁLCULO I 111

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Comentários
Reescrevendo a expressão:
𝑥−1 𝑥−1 1
( 2
)= =
𝑥 −1 (𝑥 − 1)(𝑥 + 1) 𝑥 + 1
𝑥−1 1 1
⇒ lim ( 2 ) = lim =
𝑥→1 𝑥 − 1 𝑥→1 𝑥 + 1 2
Gabarito: D
42. (EFOMM/2018)
Os valores de 𝐴, sabendo-se que a função abaixo é contínua para todos os valores de 𝑥, será
𝐴2 𝑥 − 𝐴, 𝑥≥3
𝑓(𝑥) = {
4, 𝑥<3
1
a) 1 ou − 2
b) 1 ou −2
c) 2 ou 4
3
d) 2 ou 4
4
e) −1 ou 3
Comentários
Se a função é contínua para todos os reais, então ela deve ser contínua para:
1. 𝑥 < 3. Isso é fato, pois é uma função constante 𝑓(𝑥) = 4 e, portanto, contínua.
CPF

2. 𝑥 > 3. Isso é fato, pois para esses valores a função é 𝑓(𝑥) = 𝐴²𝑥 − 𝐴, que é contínua.
3. 𝑥 = 3. Esse caso é especial, pois temos duas expressões antes e depois do 𝑥 = 3. Portanto, para
que a função seja contínua, os limites laterais precisam existir e precisam ser iguais à função
naquele ponto:
𝑓(3) = 3𝐴2 − 𝐴
Assim, queremos que:
lim 𝑓(𝑥) = lim+ 𝑓(𝑥) ⇒ lim− 4 = lim+ 𝐴2 ⋅ 𝑥 − 𝐴
𝑥→3− 𝑥→3 𝑥→3 𝑥→3
2 2
⇒ 4 = 3𝐴 − 𝐴 ⇒ 3𝐴 − 𝐴 − 4 = 0
1 ± √49
⇒ Δ = 1 − 4 ⋅ 3 ⋅ −4 = 49 ⇒ 𝐴 =
2⋅3
4
⇒𝐴= 𝑜𝑢 𝐴 = −1
3
Gabarito: E
43. (EFOMM/2017)
1+𝑥
Sobre a função 𝑓(𝑥) = , analise as afirmativas:
𝑥2

I. 𝑓(𝑥) é contínua em todo 𝑥 ∈ ℝ

AULA 18 – CÁLCULO I 112

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

II. lim 𝑓(𝑥) = lim 𝑓(𝑥)


𝑥→−∞ 𝑥→+∞

III. lim 𝑓(𝑥) = +∞


𝑥→0

Então pode-se dizer que


a) todas as afirmativas são verdadeiras.
b) todas as afirmativas são falsas.
c) somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
d) comente as afirmativas I e III são verdadeiras.
e) somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
Comentários
Analisando as afirmativas:
I. A função não é definida em 𝑥 = 0 e, portanto, não é contínua nesse ponto. Falsa.
II. Calculando os limites laterais:
1+𝑥 1 1
lim 𝑓(𝑥) = lim = lim + =0
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥 2 𝑥→−∞ 𝑥 2 𝑥
1+𝑥 1 1
lim 𝑓(𝑥) = lim = lim 2 + = 0
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥² 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥
Portanto, ambos convergem para 0. Verdadeira.
III. Calculando o limite pedido, ele somente será infinito positivo se os seus limites laterais
também forem infinito positivo.
CPF

1+𝑥
lim 𝑓(𝑥) = lim
𝑥→0 𝑥→0 𝑥²

Veja que não importa se nos aproximamos de 0 pela direita ou pela esquerda (x>0 ou x<0,
respectivamente), o numerador sempre vai tender a 1 e o denominador vai tender a 0 positivo (pois está
elevado ao quadrado). Portanto, o limite será realmente +∞. Verdadeira.
Assim, 𝐼𝐼 𝑒 𝐼𝐼𝐼 são verdadeiras, apenas.
Gabarito: E
44. (EFOMM/2017)
5𝑥 3 −10𝑥 2
Para que a função seja 𝑓(𝑥) = { 𝑥−2 , 𝑥 ≠ 2 contínua, para todo valor de 𝑥, qual será o valor
𝑘, 𝑥 = 2
de 𝑘?
a) 2
b) 10
c) 20
d) 40
e) 50
Comentários

AULA 18 – CÁLCULO I 113

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Veja que a função é contínua para qualquer valor de 𝑥 ≠ 2, pois para esses valores 𝑓 é uma função
racional definida em todo o ℝ − {2}. Assim, basta analisarmos a continuidade da função para 𝑥 = 2.
Uma função é contínua em um ponto 𝑥 = 𝑝 do seu domínio se, e somente se:
lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑝)
𝑥→𝑝

Para 𝑝 = 2, queremos que:


lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(2) = 𝑘
𝑥→2

Analisando a 𝑓(𝑥):
5𝑥 3 − 10𝑥² 5𝑥²(𝑥 − 2)
𝑓(𝑥) = = = 5𝑥²
𝑥−2 𝑥−2
Portanto:
lim 𝑓(𝑥) = lim 5𝑥² = 5 ⋅ 22 ⇒ lim 𝑓(𝑥) = 20 = 𝑘
𝑥→2 𝑥→2 𝑥→2

Gabarito: C
45. (EFOMM/2016)
2−√4−𝑡
O valor de lim é:
𝑡→0 𝑡

a) 1
1
b) 4
1
c) 3
CPF

1
d) 2
e) 2
Comentários
Pelas alternativas, vemos que esse limite existe e converge para algum valor. Então vamos
manipular a expressão para achar o limite:
2
2 − √4 − 𝑡 2 − √4 − 𝑡 2 + √4 − 𝑡 4 − (√4 − 𝑡) 𝑡 1
= ⋅ = = =
𝑡 𝑡 2 + √4 − 𝑡 𝑡(2 + √4 − 𝑡) 𝑡(2 + √4 − 𝑡) 2 + √4 − 𝑡
2 − √4 − 𝑡 1
⇒ =
𝑡 2 + √4 − 𝑡
Veja que não há indeterminação na expressão da direita, pois quando t vai para 0, o numerador
continua em 1 e o denominador vai para 4. Assim:
2 − √4 − 𝑡 1 1
⇒ lim = lim =
𝑡→0 𝑡 𝑡→0 2 + √4 − 𝑡 4
Gabarito: B
46. (EFOMM/2015)

AULA 18 – CÁLCULO I 114

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑥+1 𝑥
Sabendo-se que 𝑎 = lim (𝑥−1) , pode-se afirmar que o ângulo 𝜃, em radianos, tal que 𝑡𝑔𝜃 =
𝑥→+∞
𝐼𝑛 𝑎 − 1, é
𝜋
a) − 4
𝜋
b) − 2
3𝜋
c) 4
𝜋
d) 4
𝜋
e) 2
Comentários
Analisando o limite dado:
𝑥
𝑥+1 𝑥 𝑥−1+2 𝑥 2 𝑥 1
lim ( ) = lim ( ) = lim (1 + ) = lim (1 + )
𝑥→+∞ 𝑥 − 1 𝑥→+∞ 𝑥−1 𝑥→+∞ 𝑥−1 𝑥→+∞ 𝑥−1
( 2 )
Veja que:
𝑥+1 2
lim ( ) = lim (1 + )=1
𝑥→+∞ 𝑥 − 1 𝑥→+∞ 𝑥−1
Se 𝑎 existe e é finito, então o limite dado converge. Dividindo ambos os lados pelo limite mostrado,
temos:
𝑥+1 𝑥
𝑎 lim ( ) 𝑎 𝑥 + 1 𝑥−1
𝑥→+∞ 𝑥 − 1
CPF

= ⇒ = lim ( )
𝑥+1 1 𝑥+1 1 1 𝑥→+∞ 𝑥 − 1
lim ( ) lim ( )
𝑥→+∞ 𝑥 − 1 𝑥→+∞ 𝑥 − 1

A propriedade usada acima (divisão dos limites é o limite da divisão) só pode ser usada se os limites
convergirem (e o denominador não converge para zero), e estamos usando essa hipótese, já que na
maioria das questões nós nos asseguramos disso.

𝑥 + 1 𝑥−1 𝑥 + 1 𝑥−1 𝑥 + 1 𝑥−1


⇒ 𝑎 = lim ( ) ⇒ √𝑎 = √ lim ( ) = lim √( )
𝑥→+∞ 𝑥−1 𝑥→+∞ 𝑥 − 1 𝑥→+∞ 𝑥−1
𝑥−1 𝑥−1
𝑥+1 2 2 2
⇒ √𝑎 = lim ( ) = lim (1 + )
𝑥→+∞ 𝑥 − 1 𝑥→+∞ 𝑥−1
𝑥−1
Chamando 𝑢 = ⇒ 𝑥 → ∞ ⇒ 𝑢 → ∞. Portanto, nosso limite fica:
2

1 𝑢
√𝑎 = lim (1 + ) = 𝑒
𝑢→+∞ 𝑢
O limite acima é um limite fundamental que o aluno deve ter conhecimento. Assim:
√𝑎 = 𝑒 ⇒ 𝑎 = 𝑒 2 ⇒ ln 𝑎 = 2
𝜋
⇒ 𝑡𝑔 𝜃 = ln 𝑎 − 1 = 2 − 1 = 1 ⇒ 𝜃 =
4

AULA 18 – CÁLCULO I 115

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Gabarito: D
47. (EFOMM/2013)
1 1
O valor do lim+ (𝑥 − 𝑥 2 +𝑥) é:
𝑥→0

a) −2.
b) −1.
c) 0.
d) 1.
e) 2.
Comentários
Calculando
1 1 𝑥+1 1 𝑥+1−1
lim+ ( − 2 ) = lim+ ( − ) = lim+ ( )
𝑥→0 𝑥 𝑥 +𝑥 𝑥→0 𝑥(𝑥 + 1) 𝑥(𝑥 + 1) 𝑥→0 𝑥(𝑥 + 1)
1 1 𝑥 1
⇒ lim+ ( − 2 ) = lim+ ( ) = lim+ ( )=1
𝑥→0 𝑥 𝑥 +𝑥 𝑥→0 𝑥(𝑥 + 1) 𝑥→0 𝑥+1
Gabarito: D
48. (EFOMM/2013)
O gráfico de 𝑓(𝑥) = (𝑥 − 3)2 ⋅ 𝑒 𝑥 , 𝑥 ∈ ℝ tem uma assíntota horizontal 𝑟. Se o gráfico de 𝑓
2
intercepta 𝑟 no ponto 𝑃 = (𝑎, 𝑏), então 𝑎2 + 𝑏 ⋅ 𝑒 𝑠𝑒𝑛 𝑎 − 4𝑎 é igual a:
a) −3.
CPF

b) −2.
c) 3.
d) 2.
1
e) 2.
Comentários
Se a função tem assíntota horizontal, então a função deve convergir, pra 𝑥 → ∞ ou 𝑥 → −∞.
Analisando para 𝑥 → ∞:
lim 𝑓(𝑥) = lim (𝑥 − 3)2 ⋅ 𝑒 𝑥 = ∞
𝑥→∞ 𝑥→∞

Claramente a função acima diverge para valores tão grande quanto queiramos. Agora analisando
para 𝑥 → −∞:
(𝑥 − 3)2
lim 𝑓(𝑥) = lim
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑒 −𝑥
Veja que o limite acima é uma indeterminação, pois o numerador tende ao infinito, bem como o
denominador. Aplicando L’Hospital duas vezes:

AULA 18 – CÁLCULO I 116

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

(𝑥 − 3)2 2(𝑥 − 3) 2
lim = lim = lim =0
𝑥→−∞ 𝑒 −𝑥 𝑥→−∞ −𝑒 −𝑥 𝑥→−∞ 𝑒 −𝑥

Assim, vemos que a função tende a 0 para 𝑥 tendendo ao menos infinito. Portanto, a reta assíntota
horizontal é 𝑦 = 0. Então a função intersecta 𝑦 = 0:
𝑓(𝑥) = 0 ⇒ (𝑥 − 3)2 ⋅ 𝑒 𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 = 3
Portanto o ponto de interseção é:
𝑃 = (𝑎, 𝑏) = (3,0)
2𝑎
⇒ 𝑎2 + 𝑏 ⋅ 𝑒 𝑠𝑒𝑛 − 4𝑎 = 9 − 12 = −3
Gabarito: A
49. (EFOMM/2010)
Seja 𝑓 uma função de domínio 𝐷(𝑓) = ℝ − {𝑎}. Sabe-se que o limite de 𝑓(𝑥), quando 𝑥 tende a 𝑎,
é 𝐿 e escreve-se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿, se para todo 𝜀 > 0, existir 𝛿 > 0, tal que, se 0 < |𝑥 − 𝑎| < 𝛿 então
𝑥→𝑎
|𝑓(𝑥) − 𝐿| < 𝜀.
Nessas condições, analise as afirmativas abaixo.
𝑥 2 −3𝑥+2
I- Seja 𝑓(𝑥) = { 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 1, logo, lim 𝑓(𝑥) = 0.
𝑥−1
𝑥→1
3 𝑠𝑒 𝑥 = 1
𝑥 2 − 4 𝑠𝑒 𝑥 < 1
II- Na função 𝑓(𝑥) = { −1 𝑠𝑒 𝑥 = 1 , tem-se lim 𝑓(𝑥) = −3.
𝑥→1
3 − 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 > 1
III- Sejam 𝑓 e 𝑔 funções quaisquer, pode-se afirmar que lim (𝑓 ⋅ 𝑔)𝑛 (𝑥) = (𝐿𝑀)𝑛 , 𝑛 ∈ 𝑁 ∗ , se
𝑥→𝑎
CPF

lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e lim 𝑔(𝑥) = 𝑀.


𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

Assinale a opção correta.


a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
d) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
e) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.
Comentários
Analisando cada afirmativa:
I. Falso. Veja que, calculando um dos limites laterais:
𝑥 2 − 3𝑥 + 2 (𝑥 − 1)(𝑥 − 2)
lim+ 𝑓(𝑥) = lim+ = lim+ = lim+ 𝑥 − 2 = −1
𝑥→1 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1

O limite lateral à direita é -1, que é o mesmo à esquerda e é diferente de 0.


II. Falso também, pois os limites laterais são distintos:
lim 𝑓(𝑥) = lim− 𝑥 2 − 4 = −3
𝑥→1− 𝑥→1

AULA 18 – CÁLCULO I 117

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

lim 𝑓(𝑥) = lim+ 3 − 𝑥 = 2


𝑥→1+ 𝑥→1

III. Sabemos que, da propriedade de produto dos limites que, se lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e lim 𝑔(𝑥) = 𝑀,
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
então:
lim 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) = 𝐿𝑀
𝑥→𝑎

Assim, vemos que o limite do produto existe. Se agora usarmos o mesmo princípio, com dois
limites iguais a lim 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) = 𝐿𝑀 e
𝑥→𝑎

lim 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) ⋅ 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) = (𝐿𝑀)2


𝑥→𝑎

Ainda:
lim [𝑓(𝑥)𝑔(𝑥)]2 ⋅ 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) = (𝐿𝑀)2 ⋅ 𝐿𝑀 = (𝐿𝑀)3
𝑥→𝑎

Podemos fazer isso indefinidamente, para qualquer expoente natural 𝑛, por indução:
lim [𝑓(𝑥)𝑔(𝑥)]𝑛−1 ⋅ 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥) = (𝐿𝑀)𝑛−1 ⋅ 𝐿𝑀
𝑥→𝑎

⇒ lim (𝑓 ⋅ 𝑔)𝑛 (𝑥) = (𝐿𝑀)𝑛


𝑥→𝑎

Gabarito: D
50. (EFOMM/2009)
A equação 2−𝑥 + cos(𝜋 − 𝑥) = 0 tem quantas raízes no intervalo [0,2𝜋]?
a) Zero.
b) Uma.
CPF

c) Duas.
d) Três.
e) Quatro.
Comentários
Queremos as raízes da equação 2−𝑥 + cos(𝜋 − 𝑥) = 0 ⇒ 2−𝑥 = − cos(𝜋 − 𝑥). Assim, para saber
quantas soluções existem, basta construirmos os gráficos de 2−𝑥 e − cos(𝜋 − 𝑥) e vermos quantas vezes
se cruzam no intervalo dado.
Traçando os gráficos das funções acima no intervalo de [0, 2𝜋], sabendo que a função 2−𝑥 tende
a 0 para 𝑥 tendendo a infinito, e diverge para 𝑥 tendendo a menos infinito. Além disso, a função
− cos(𝜋 − 𝑥) é periódica no intervalo dado:

AULA 18 – CÁLCULO I 118

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Veja que ambas as funções para 𝑥 = 0 passam pelo ponto (0,1), pois:
20 = 1
−cos(𝜋 − 0) = −(−1) = 1
Assim, essa é uma raiz. As demais são vistas na construção dos gráficos das funções entre o
intervalo dado. Vemos então que temos 3 interseções ao todo, totalizando 3 raízes da equação dada no
intervalo de [0,2𝜋].
Gabarito: D
51. (EFOMM/2006)
√𝑥−1
O valor limite lim { 𝑥−1 }, é
CPF

𝑥→1
1
a) − 4
1
b) − 2
c) 0
1
d) 4
1
e) 2
Comentários
Calculando o limite:
√𝑥 − 1 √𝑥 − 1 1 1
lim { } = lim = lim =
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 (√𝑥 − 1)(√𝑥 + 1) 𝑥→1 √𝑥 + 1 2
Gabarito: E
52. (EFOMM/2006)
1 1
( )−( )
𝑥 2
O valor do limite lim é
𝑥→2 𝑥 2 −4
1
a) − 8

AULA 18 – CÁLCULO I 119

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1
b) − 16
c) 0
1
d) 16
1
e) 8
Comentários
1 1 2 𝑥
(𝑥) − (2) (2𝑥 ) − (2𝑥 ) 1 𝑥−2 1 𝑥−2
lim = lim = lim − ⋅ ( ) = lim − ⋅ ( )
𝑥→2 𝑥 2 − 4 𝑥→2 𝑥2 − 4 𝑥→2 2𝑥 𝑥 2 − 4 𝑥→2 2𝑥 (𝑥 − 2)(𝑥 + 2)
1 1
( )−( ) 1 1
⇒ lim 𝑥 2 = lim − = −
𝑥→2 𝑥 2 − 4 𝑥→2 2𝑥(𝑥 + 2) 16
Gabarito: B
53. (EFOMM/2005)
3𝑥 3 −5𝑥 2 +𝑥+1
Determine lim
𝑥→1 2𝑥 3 −3𝑥 2 +1

a) 1
b) ∞
c) 𝑒
3
d)
4
4
CPF

e) 3
Comentários
Veja que 𝑥 = 1 é raiz tanto do numerador quanto do denominador. Portanto, vamos fatorar essas
expressões para podermos simplificar o cálculo do limite:
3𝑥 3 − 5𝑥 2 + 𝑥 + 1 3𝑥 2 (𝑥 − 1) − 2𝑥(𝑥 − 1) − (𝑥 − 1) 3𝑥 2 − 2𝑥 − 1
lim = lim = lim
𝑥→1 2𝑥 3 − 3𝑥 2 + 1 𝑥→1 2𝑥 2 (𝑥 − 1) − (𝑥 − 1)(𝑥 + 1) 𝑥→1 2𝑥 2 − 𝑥 − 1

Ainda assim, 1 é raiz do denominador e do numerador:


3𝑥 2 − 2𝑥 − 1 3𝑥(𝑥 − 1) + (𝑥 − 1) 3𝑥 + 1 4
lim 2
= lim = lim =
𝑥→1 2𝑥 − 𝑥 − 1 𝑥→1 2𝑥(𝑥 − 1) + (𝑥 − 1) 𝑥→1 2𝑥 + 1 3
Gabarito: E
54. (Escola Naval/2018)
3
(𝑥+ √1−𝑥 3 )
Determine o valor do limite lim e assinale a opção correta.
𝑥→−∞ 2

a) −∞
b) +∞
c) 1

AULA 18 – CÁLCULO I 120

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

d) 0,5
e) 𝑧𝑒𝑟𝑜
Comentários
Vamos escrever o limite de outra maneira, para facilitar o cálculo, pensando na fatoração:
(𝑎3 + 𝑏 3 ) = (𝑎 + 𝑏)(𝑎2 − 𝑎𝑏 + 𝑏 2 )
Chamando o limite que queremos calcular de 𝐿:
3 2 3 3 3 2 3
(𝑥 + √1 − 𝑥 3 ) (𝑥 − 𝑥 √1 − 𝑥 + √(1 − 𝑥 ) )
3
(𝑥 + √1 − 𝑥 3 )
L = lim = lim [ ⋅ ]
𝑥→−∞ 2 𝑥→−∞ 2 3 3
(𝑥 2 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 )
3 3
𝑥 3 + ( √1 − 𝑥 3 ) 𝑥3 + 1 − 𝑥3
⇒ 𝐿 = lim [ 3 3
] = lim 3 3
𝑥→−∞ 𝑥→−∞
2 (𝑥 2 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 ) 2 (𝑥 2 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 )
1
⇒ 𝐿 = lim 3 3
𝑥→−∞
2 (𝑥 2 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 )
Veja que, agora o denominador diverge para mais infinito quando 𝑥 → −∞:
2
3 3
3 1 3 1
2 (𝑥 2 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 ) = 2𝑥 2 (1 + √1 − + √( − 1) )
𝑥3 𝑥3

Portanto:
1 1
CPF

𝐿 = lim = =0
𝑥→−∞ 3 3
2 (𝑥 2 − 𝑥 √1 − 𝑥 3 + √(1 − 𝑥 3 )2 ) ∞

Gabarito: E
55. (Escola Naval/2017)
Sejam 𝑔 e 𝑓 funções reais, determine a área da região limitada pelo eixo 𝑦, por 𝑔(𝑥) = −|𝑥 − 3| +
3
4 e pela assíntota de 𝑓(𝑥) = √𝑥 3 − 𝑥 2 e assinale a opção correta.
13
a) 4
40
b) 9

c) 7
81
d) 16
e) 9
Comentários
Escrevendo melhor a função 𝑔:
−𝑥 + 7, 𝑥 ≥ 3
𝑔(𝑥) = {
𝑥 + 1, 𝑥 < 3

AULA 18 – CÁLCULO I 121

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Calculando a assíntota 𝑟 de 𝑓(𝑥), tal que 𝑟: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏. Pela definição da reta assíntota a uma
função, podemos calcular o seu coeficiente angular 𝑎:
3
𝑓(𝑥) √𝑥 3 − 𝑥 2 3 𝑥3 𝑥2 3 1
𝑎 = lim = lim = lim √ 3 − 3 = lim √1 − = 1
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥

Perceba que, para 𝑥 → −∞, o resultado seria o mesmo, pois 1/𝑥 tenderia para 0 da mesma forma.
Assim, o coeficiente angular da reta assíntota é 1. Para calcular o coeficiente linear 𝑏:
lim (𝑓(𝑥) − 𝑎𝑥) = 𝑏
𝑥→+∞
3
⇒ 𝑏 = lim ( √𝑥 3 − 𝑥 2 − 𝑥)
𝑥→+∞

Lembrando da fatoração: (𝑎3 −𝑏 3)


= (𝑎 − 𝑏)(𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏 2 ):
3 3
3 3
(√(𝑥 3 − 𝑥 2 )2 + 𝑥 √𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 2 )
𝑏 = lim ( √𝑥 3 − 𝑥 2 − 𝑥) = lim [ √𝑥 3 − 𝑥 2 − 𝑥 ⋅ 3 3
]
𝑥→+∞ 𝑥→+∞
(√(𝑥 3 − 𝑥 2 )2 + 𝑥 √𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 2 )
3 3
( √𝑥 3 − 𝑥 2 ) − 𝑥 3 𝑥3 − 𝑥2 − 𝑥3
𝑏 = lim 3
= lim 3
𝑥→+∞ 3√(𝑥 3 − 𝑥 2 )2 + 𝑥 √𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 2 𝑥→+∞ 3√(𝑥 3 − 𝑥 2 )2 + 𝑥 √𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 2
−𝑥² −𝑥²
𝑏 = lim 3 3
= lim
𝑥→+∞ √(𝑥 3 − 𝑥 2 )2 + 𝑥 √𝑥 3 − 𝑥 2 + 𝑥 2 𝑥→+∞ 3
1 2 3 1
𝑥 2 ( √(1 − 𝑥) + √1 − 𝑥 + 1)

1 1
⇒ 𝑏 = − lim =−
𝑥→+∞ 3
1 2 3 1 3
CPF

( √(1 − 𝑥) + √1 − 𝑥 + 1)

1
⇒ 𝑟: 𝑦 = 𝑥 −
3
Traçando o gráfico dessas funções 𝑔(𝑥) e a reta assíntota:

AULA 18 – CÁLCULO I 122

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Como as retas 𝐷𝐴 e 𝐸𝐹 são paralelas e possuem coeficiente angular 1, então significa que o ângulo
que fazem com a horizontal é 45°. Assim, fica fácil encontrar a medida de 𝐴𝐹, já que este segmento é
perpendicular à 𝐸𝐹:
𝐴𝐹 √2
= 𝑠𝑒𝑛 45° =
𝐷𝐸 2
CPF

1 4 4 √2 2√2
𝐷𝐸 = 1 + = ⇒ 𝐴𝐹 = ⋅ =
3 3 3 2 3
É fácil ver que:
𝐴𝐷 = 3√2
Logo, a área desejada é:
2
2√2
( 3 )
𝐴𝐹 2 2√2 4 36 4 40
Á𝑟𝑒𝑎 = 𝐴𝐷 ⋅ 𝐴𝐹 + = 3√2 ⋅ + = 4+ = + =
2 3 2 9 9 9 9
Gabarito: B
56. (Escola Naval/2017)
3
√(𝑥+3)2 − 3√9 |𝑥 2 −2|−|𝑥−2| 1
Se 𝐴 = lim , 𝐵 = lim e 𝐶 = lim(𝑥 − 1)9 𝑠𝑒𝑛 ((𝑥−1)3) , então o valor de
x→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→1
𝐴3𝐵 − 𝐶 é igual a
8
a) 34
2 1
b) 3 −3
√34

AULA 18 – CÁLCULO I 123

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

64
c) 38
64
d) 38 − 1
8 1
e) 34 − 3
Comentários
3
Para calcular o 𝐴, lembremos da fatoração 𝑎3 − 𝑏 3 = (𝑎 − 𝑏)(𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏 2 ). Se 𝑎 = √(𝑥 + 3)2
3
e 𝑏 = √9:
3 3 3 3 3 3 3
√(𝑥 + 3)2 − √9 √(𝑥 + 3)2 − √9 √(𝑥 + 3)4 + √9(𝑥 + 3)2 + √92
𝐴 = lim = lim ⋅3 3
x→0 𝑥 x→0 𝑥 3
√(𝑥 + 3)4 + √9(𝑥 + 3)2 + √92
(𝑥 + 3)2 − 9 𝑥(𝑥 + 6)
⇒ 𝐴 = lim 3 3 3
= lim 3 3 3
x→0 x→0
𝑥 (√(𝑥 + 3)4 + √9(𝑥 + 3)2 + √92 ) 𝑥 ( √(𝑥 + 3)4 + √9(𝑥 + 3)2 + √92 )
𝑥+6 6 2
⇒ 𝐴 = lim 3 3 3
= 3 = 3
x→0
( √(𝑥 + 3)4 + √9(𝑥 + 3)2 + √92 ) 3√81 √81

2
⇒ 𝐴= 3
√34
Calculando 𝐵:
|𝑥 2 − 2| − |𝑥 − 2| |𝑥 2 − 2| − |𝑥 − 2| (|𝑥 2 − 2| + |𝑥 − 2|)
𝐵 = lim = lim ⋅
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 (|𝑥 2 − 2| + |𝑥 − 2|)
(𝑥 2 − 2)2 − (𝑥 − 2)2 𝑥 4 − 4𝑥 2 + 4 − 𝑥 2 + 4𝑥 − 4 𝑥(𝑥 3 − 5𝑥 + 4)
CPF

𝐵 = lim = lim = lim


𝑥→0 𝑥(|𝑥 2 − 2| + |𝑥 − 2|) 𝑥→0 𝑥(|𝑥 2 − 2| + |𝑥 − 2|) 𝑥→0 𝑥(|𝑥 2 − 2| + |𝑥 − 2|)

𝑥 3 − 5𝑥 + 4 4
⇒ 𝐵 = lim 2 = =1
𝑥→0 |𝑥 − 2| + |𝑥 − 2| 4
Agora, calculando 𝐶:
1
𝐶 = lim(𝑥 − 1)9 𝑠𝑒𝑛 ((𝑥−1)3)
𝑥→1

Veja que:
1
−1 ≤ 𝑠𝑒𝑛 ( )≤1
(𝑥 − 1)3
1
⇒ −(𝑥 − 1)9 ≤ (𝑥 − 1)9 𝑠𝑒𝑛 ( ) ≤ (𝑥 − 1)9
(𝑥 − 1)3
Tomando o limite em todos os termos da desigualdade para 𝑥 → 1:
1
lim −(𝑥 − 1)9 ≤ lim(𝑥 − 1)9 𝑠𝑒𝑛 ( ) ≤ lim (𝑥 − 1)9
𝑥→1 𝑥→1 (𝑥 − 1)3 𝑥→1

1
⇒ 0 ≤ lim(𝑥 − 1)9 𝑠𝑒𝑛 ( )≤0⇒0≤𝐶≤0
𝑥→1 (𝑥 − 1)3

AULA 18 – CÁLCULO I 124

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Portanto, 𝐶 = 0 , pelo teorema do confronto, uma vez que a função 𝑠𝑒𝑛 é limitada.
Logo:
2 3⋅1 8
𝐴3𝐵 − 𝐶 = ( 3 ) − 0 = 4
√34 3
Gabarito: A
57. (Escola Naval/2016)
𝑥
𝑥 2 +5𝑥+4
Sendo 𝑘 = lim (𝑥 2−3𝑥+7) , então ℓ𝑛(2𝑘) + 𝑙𝑜𝑔5 é igual a:
x→+∞
1
a) (1 − ℓ𝑛10) ℓ𝑛2 + 9
1
b) (1 + ℓ𝑛10) ℓ𝑛2 + 7
1
c) (1 − ℓ𝑛10) ℓ𝑛2 − 9
1
d) (1 + ℓ𝑛10) ℓ𝑛2 + 9
1
e) (1 + ℓ𝑛10) ℓ𝑛 2 − 7
Comentários
Calculando k:
𝑥 𝑥
𝑥 2 + 5𝑥 + 4 8𝑥 − 3
𝑘 = lim ( 2 ) = lim (1 + 2 )
x→+∞ 𝑥 − 3𝑥 + 7 x→+∞ 𝑥 − 3𝑥 + 7
CPF

𝑥(8𝑥−3)
𝑥 2 −3𝑥+7 𝑥 2 −3𝑥+7
8𝑥 − 3 8𝑥−3
⇒ 𝑘 = lim [(1 + ) ]
x→+∞ 𝑥2 − 3𝑥 + 7

𝑥 2 −3𝑥+7
Fazendo 𝑢 = , temos o limite fundamental:
8𝑥−3
𝑥(8𝑥−3)
lim
1 𝑢 𝑥→+∞𝑥 2 −3𝑥+7 lim
𝑥(8𝑥−3)
𝑘 = lim [(1 + ) ] = 𝑒 𝑥→+∞𝑥 2 −3𝑥+7
u→+∞ 𝑢
Onde:
3 3
𝑥(8𝑥 − 3) 𝑥 2 (8 − 𝑥) (8 − 𝑥)
lim = lim = lim =8
𝑥→+∞ 𝑥 2 − 3𝑥 + 7 𝑥→+∞ 2 3 7 𝑥→+∞ 3 7
𝑥 (1 − 𝑥 + 2 ) (1 − 𝑥 + 2 )
𝑥 𝑥

⇒ 𝑘 = 𝑒8

ln 5 ln 10 − ln 2 1
⇒ ln 2𝑘 + log 5 = ln 2𝑒 8 + = ln 2 + ln 𝑒 8 + = ln 2 (1 − )+9
ln 10 ln 10 ln 10

AULA 18 – CÁLCULO I 125

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Gabarito: A
58. (Escola Naval/2016)
Considere 𝑎 o menor arco no sentido trigonométrico positivo, para o qual a função real 𝑓, definida
por
𝑡𝑔 𝑥 √1 + cos 𝑥
𝑓(𝑥) = { , 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 0
𝑠𝑒𝑛 2𝑥
cos 𝑎 , 𝑠𝑒 𝑥 = 0
seja contínua em 𝑥 = 0. Sendo assim, pode-se dizer que 𝑎 vale:
3𝜋
a) 4
𝜋
b) 12
5𝜋
c) 4
𝜋
d) 8
𝜋
e) 4
Comentários
Para que a função seja contínua em 𝑥 = 0:
lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(0) = cos 𝑎
𝑥→0

𝑡𝑔 𝑥√1 + cos 𝑥 𝑡𝑔 𝑥√1 + cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 √1 + cos 𝑥


lim 𝑓(𝑥) = lim = lim = lim ⋅
𝑥→0 𝑥→0 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 𝑥→0 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑥→0 𝑐𝑜𝑠𝑥 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥
CPF

√1 + cos 𝑥 √2
⇒ lim 𝑓(𝑥) = lim =
𝑥→0 𝑥→0 2 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 2
√2 𝜋
⇒ cos 𝑎 = ⇒ 𝑎=
2 4
Gabarito: E
59. (Escola Naval/2015)
𝑡𝑔𝑥−𝑥 𝑥−𝑠𝑒𝑛𝑥
Calculando lim {𝑥−𝑠𝑒𝑛𝑥 + }
𝑥→0 𝑡𝑔3 𝑥
7
a) 3
13
b) 6
5
c) 2
13
d) 3
7
e) 6
Comentários

AULA 18 – CÁLCULO I 126

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Considerando que esse limite existe, podemos separar o limite da soma como a soma dos limites:
𝑡𝑔𝑥 − 𝑥 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑡𝑔𝑥 − 𝑥 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
lim { + 3
} = lim { } + lim { }
𝑥→0 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑡𝑔 𝑥 𝑥→0 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥→0 𝑡𝑔3 𝑥
Vamos calculá-los separadamente. Em ambos os limites da soma acima são indeterminações do
tipo 0/0. Assim, aplicando a Regra de L’Hospital no primeiro limite:
𝑡𝑔𝑥 − 𝑥 (𝑡𝑔𝑥 − 𝑥)′ 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 − 1 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 ⋅ (1 − 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥)
lim = lim = lim = lim
𝑥→0 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥→0 (𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥)′ 𝑥→0 1 − cos 𝑥 𝑥→0 1 − cos 𝑥
𝑡𝑔𝑥 − 𝑥 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 ⋅ (1 − 𝑐𝑜𝑠𝑥)(1 + cos 𝑥)
⇒ lim = lim = lim 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 ⋅ (1 + cos 𝑥) = 2
𝑥→0 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥→0 1 − cos 𝑥 𝑥→0

Para o segundo limite, aplicando L’Hospital:


𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 (𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥)′ 1 − cos 𝑥 1 − cos 𝑥 1 + cos 𝑥
lim 3
= lim 3 ′
= lim 2 2
= lim 2 2

𝑥→0 𝑡𝑔 𝑥 𝑥→0 (𝑡𝑔 𝑥) 𝑥→0 3𝑡𝑔 𝑥 ⋅ 𝑠𝑒𝑐 𝑥 𝑥→0 3𝑡𝑔 𝑥 ⋅ 𝑠𝑒𝑐 𝑥 1 + cos 𝑥

𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 1 − cos2 𝑥 𝑠𝑒𝑛2 𝑥


⇒ lim = lim = lim = lim
𝑥→0 𝑡𝑔3 𝑥 𝑥→0 3𝑡𝑔2 𝑥 ⋅ 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 ⋅ (1 + cos 𝑥) 𝑥→0 𝑥→0 𝑠𝑒𝑛2 𝑥
3⋅ ⋅ 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 ⋅ (1 + cos 𝑥)
𝑐𝑜𝑠 2 𝑥
𝑐𝑜𝑠²𝑥 1
⇒ lim =
𝑥→0 3𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 ⋅ (1 + cos 𝑥) 6
Portanto, o limite inicial é a soma desses limites:
𝑡𝑔𝑥 − 𝑥 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑡𝑔𝑥 − 𝑥 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 1 13
lim { + 3
} = lim { } + lim { 3
}=2+ =
𝑥→0 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑡𝑔 𝑥 𝑥→0 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑥→0 𝑡𝑔 𝑥 6 6
Gabarito: B
CPF

60. (Escola Naval/2015)


√1+𝑥−(1−2𝑎𝑥)
No limite lim , o valor de 𝑎 pode ser determinado para que tal limite existia. Nesse caso,
𝑥→0 𝑥2
o valor do limite é
1
a) − 4
1
b) 4
1
c) 8
1
d) − 8
e) 0
Comentários
Calculando o limite:
√1 + 𝑥 − (1 − 2𝑎𝑥) √1 + 𝑥 − (1 − 2𝑎𝑥) √1 + 𝑥 − (1 − 2𝑎𝑥)
A = lim = lim ⋅
𝑥→0 𝑥2 𝑥→0 𝑥2 √1 + 𝑥 − (1 − 2𝑎𝑥)
2
(√1 + 𝑥) − (1 − 2𝑎𝑥)2 1 + 𝑥 − 1 + 4𝑎𝑥 − 4𝑎2 𝑥 2
⇒ 𝐴 = lim = lim
𝑥→0 𝑥 2 [√1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥)] 𝑥→0 𝑥 2 [√1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥)]

AULA 18 – CÁLCULO I 127

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1
𝑥(1 + 4𝑎) − 4𝑎²𝑥² (1 + 4𝑎) − 4𝑎²
⇒ 𝐴 = lim = lim 𝑥
𝑥→0 𝑥 2 [√1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥)] 𝑥→0 [√1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥)]

1
Perceba que, se anularmos o termo que multiplica 𝑥 no numerador, o limite acima vai passar a
existir, uma vez que esse é o único termo que tenderia ao infinito na expressão. Assim, queremos que:
1
1 + 4𝑎 = 0 ⇒ 4𝑎 = −1 ⇒ 𝑎 = −
4
Para esse valor de 𝑎, o limite se tornaria:
1 1 2 1
(1 + 4𝑎) − 4𝑎2 −4 (− 4) −4
𝐴 = lim 𝑥 = lim = lim
𝑥→0 [√1 + 𝑥 + (1 − 2𝑎𝑥)] 𝑥→0 1 𝑥→0 𝑥
[√1 + 𝑥 + (1 − 2 (− 4) 𝑥)] [√1 + 𝑥 + (1 + )]
2
1
1
⇒𝐴=−4 =−
2 8
Gabarito: D
61. (Escola Naval/2014)
2𝑥−𝑎
A função real de variável real 𝑓(𝑥) = 𝑏𝑥 2 +𝑐𝑥+2, onde 𝑎, 𝑏, 𝑐 são constantes reais, possui as seguintes
propriedades:
I. o gráfico de 𝑓 passa pelo ponto (1,0) e
II. a reta 𝑦 = 1 é uma assíntota para o gráfico de 𝑓.
O valor de 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 é
CPF

a) −2
b) −1
c) 4
d) 3
e) 2
Comentários
Se 𝑓 passa por (1,0), então esse ponto satisfazem a equação de 𝑓:
2−𝑎
𝑓(1) = 0 ⇒ =0⇒ 𝑎=2
𝑏+𝑐+2
Agora, se 𝑦 = 1 é assíntota horizontal de 𝑓, então:
2𝑥 − 2
lim 𝑓(𝑥) = 1 ⇒ lim =1
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑏𝑥 2 + 𝑐𝑥 + 2
2 2 2 2
𝑥 2 (𝑥 − 2 ) (𝑥 − 2 )
⇒ lim 𝑥 = 1 ⇒ lim 𝑥 =1
𝑥→+∞ 2 𝑐 2 𝑥→+∞ 𝑐 2
𝑥 (𝑏 + 𝑥 + 2 ) (𝑏 + 𝑥 + 2 )
𝑥 𝑥

AULA 18 – CÁLCULO I 128

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Entretanto, se 𝑏 ≠ 0 o limite acima vai para 0, e não para 1. Portanto, 𝑏 = 0 . Assim, calculando
𝑐 para que o limite acima seja 1:
2 2
2𝑥 − 2 𝑥 (2 − 𝑥) (2 − 𝑥) 2
lim = 1 ⇒ lim = 1 ⇒ lim =1⇒ =1⇒ 𝑐=2
𝑥→+∞ 𝑐𝑥 + 2 𝑥→+∞ 2 𝑥→+∞ 2 𝑐
𝑥 (𝑐 + 𝑥) (𝑐 + 𝑥)
Assim, 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 2 + 0 + 2 = 4
Gabarito: C
62. (Escola Naval/2014)
√1+𝑠𝑒𝑛𝑥−√1−𝑠𝑒𝑛𝑥
O valor de lim é
𝑥→0 2𝑥

a) −∞
1
b) 2
c) 0
d) 1
e) 2
Comentários
Manipulando a expressão do limite:
√1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 − √1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 √1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 − √1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 √1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 + √1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
𝐴 = lim = lim ⋅
𝑥→0 2𝑥 𝑥→0 2𝑥 √1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 + √1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
CPF

1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 − (1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥) 𝑠𝑒𝑛𝑥


⇒ 𝐴 = lim = lim
𝑥→0 2𝑥(√1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 + √1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥) 𝑥→0 𝑥 (√1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 + √1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥)
𝑠𝑒𝑛𝑥
Como a expressão → 1 quando 𝑥 → 0 (limite fundamental) e o denominador vai para 2:
𝑥
𝑠𝑒𝑛𝑥 1
𝐴 = lim =
𝑥→0 𝑥 (√1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 + √1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥) 2
Gabarito: B
63. (Escola Naval/2014)
𝑥+𝑎 𝑥
Sabendo que 𝑎 é uma constante real e que lim ( ) = 𝑒 então o valor da constante 𝑎 é
x→+∞ 𝑥−𝑎
4
a) 3
3
b) 2
1
c) 2
1
d) 3
3
e) 4

AULA 18 – CÁLCULO I 129

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Comentários
É dado que:
𝑥+𝑎 𝑥 𝑥 − 𝑎 + 2𝑎 𝑥 2𝑎 𝑥
lim ( ) = 𝑒 ⇒ lim ( ) = 𝑒 ⇒ lim (1 + ) =𝑒
x→+∞ 𝑥 − 𝑎 x→+∞ 𝑥−𝑎 x→+∞ 𝑥−𝑎
2𝑎𝑥
𝑥−𝑎 (𝑥−𝑎)
2𝑎 2𝑎
⇒ lim [(1 + ) ] =𝑒
x→+∞ 𝑥−𝑎
Entretanto, sabemos que:
𝑥−𝑎
2𝑎 2𝑎
lim (1 + ) =𝑒
x→+∞ 𝑥−𝑎
2𝑎𝑥
𝑥−𝑎 (𝑥−𝑎)
2𝑎 2𝑎 ( lim
2𝑎𝑥
)
⇒ lim [(1 + ) ] =𝑒 𝑥→+∞ 𝑥−𝑎 = 𝑒1
x→+∞ 𝑥−𝑎

2𝑎𝑥 2𝑎 1
⇒ lim = 1 ⇒ lim = 1 ⇒ 2𝑎 = 1 ⇒ 𝑎 =
𝑥→+∞ 𝑥 − 𝑎 𝑥→+∞ 1 − 𝑎 2
𝑥
Gabarito: C
64. (Escola Naval/2013)
1
1 + 𝑒 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 < 0
Sabendo que a função real 𝑓(𝑥) = {𝑥 2 +𝑥−𝑎 é contínua em 𝑥 = 0, 𝑥 ∈ ℝ, qual é o valor de
𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
𝑥+2
CPF

𝑎 𝑓 2 (0)
, onde 𝑏 = ?
𝑏 4

a) 8
b) 2
c) 1
1
d) − 4
e) −8
Comentários
Se a função é contínua em 𝑥 = 0, então, pela definição de continuidade:
02 + 0 − 𝑎 𝑎
lim− 𝑓(𝑥) = 𝑓(0) = =−
𝑥→0 0+2 2
1
⇒ lim− 1 + 𝑒 𝑥 = 1
𝑥→0

O limite acima é 1, pois quando 𝑥 → 0− ele se aproxima pela esquerda e, portanto, é negativo.
1
1
Assim, o valor de 𝑥 → −∞, que faz com que 𝑒 𝑥 → 𝑒 −∞ = 0.
Assim, queremos que, para que a função seja contínua:

AULA 18 – CÁLCULO I 130

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑎
1=− ⇒ 𝑎 = −2
2
𝑎 2
𝑓 2 (0) (− 2) 𝑎2 4 1
𝑏= = = = =
4 4 16 16 4
𝑎 2
⇒ = − = −8
𝑏 1
4
Gabarito: E
65. (Escola Naval/2013)
𝑠𝑒𝑛2𝑥−𝑐𝑜𝑠2𝑥−1
O limite limπ é igual a
x→ cos 𝑥−𝑠𝑒𝑛𝑥
4

a) √2
b) −√2
√2
c) 2
√2
d) − 2

e) 0
Comentários
𝑠𝑒𝑛2𝑥 − 𝑐𝑜𝑠2𝑥 − 1
limπ
x→ cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
4
CPF

Sabendo que:
𝑠𝑒𝑛2𝑥 = 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥
cos 2𝑥 = 2𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − 1
Substituindo no limite acima:
𝑠𝑒𝑛2𝑥 − 𝑐𝑜𝑠2𝑥 − 1 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 − (2𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − 1) − 1 2 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 − 2𝑐𝑜𝑠 2 𝑥
limπ = limπ = limπ
x→ cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 x→ cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 x→ cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
4 4 4
2 cos 𝑥 (𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑐𝑜𝑠𝑥) −2 cos 𝑥 (𝑐𝑜𝑠𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥)
= limπ = limπ = limπ −2 cos 𝑥 = −√2
x→ cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 x→ cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 x→
4 4 4

Gabarito: B
66. (Escola Naval/2012)
Os números reais 𝑎, 𝑏, 𝑐, 𝑑, 𝑓, 𝑔, ℎ constituem, nesta ordem, uma progressão aritmética. Se 𝑒 𝑑𝑒𝑡𝐴 =
𝑦
2 9
1 𝑎 𝑎2 1 𝑛
lim (1 + 𝑦) , onde 𝐴 é a matriz (1 𝑏 𝑏 2 ) e ℎ = ∑+∞ 𝑛=3 4) , então o valor de (𝑏 − 2𝑔) vale
(
𝑦→+∞ 2
1 𝑑 𝑑
1
a) − 3
21
b) − 16

AULA 18 – CÁLCULO I 131

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

49
c) − 48
15
d) 16
31
e) 48
Comentários
É dado que:
𝑦
2 9
𝑒 𝑑𝑒𝑡𝐴 = lim (1 + )
𝑦→+∞ 𝑦
Calculando o limite da direita:
2
𝑦 𝑦 9
2 9 2 2
lim (1 + ) = lim [(1 + ) ]
𝑦→+∞ 𝑦 𝑦→+∞ 𝑦
Mas do limite fundamental (pensando em 𝑥 = 𝑦/2):
𝑦
2 2
lim (1 + ) = 𝑒
𝑦→+∞ 𝑦
Assim, o limite acima fica:
2
𝑦 9
2 2 2 2 2
lim [(1 + ) ] = lim [𝑒]9 = 𝑒 9 = 𝑒 𝑑𝑒𝑡𝐴 ⇒ 𝑑𝑒𝑡𝐴 =
𝑦→+∞ 𝑦 𝑦→+∞ 9
CPF

Sabemos que a matriz a é a matriz de Vandermonde, e seu determinante é conhecido:


1 𝑎 𝑎2 2
𝑑𝑒𝑡𝐴 = |1 𝑏 𝑏 2 | = (𝑏 − 𝑎)(𝑑 − 𝑎)(𝑑 − 𝑏) =
9
1 𝑑 𝑑2
Se 𝑎, 𝑏, 𝑐, 𝑑, 𝑓, 𝑔 𝑒 ℎ estão em progressão aritmética, então 𝑏 = 𝑎 + 𝑟, 𝑑 = 𝑎 + 3𝑟. Daí a
expressão do determinante fica:
2 2 1 1
(𝑏 − 𝑎)(𝑑 − 𝑎)(𝑑 − 𝑏) = 𝑟 ⋅ 3𝑟 ⋅ 2𝑟 = ⇒ 6𝑟 3 = ⇒ 𝑟 3 = ⇒ 𝑟=
9 9 27 3
Vamos calcular o valor de ℎ:
+∞
1 𝑛 1 1 1
ℎ = ∑( ) = 3 + 4 + 5 +⋯
4 4 4 4
𝑛=3
1 1 1
Que é um somatório de PG infinita, como razão 𝑞 = 4 < 1 e termo inicial 43 = 64. Essa soma é:
1 1
𝑎1 1
ℎ = 𝑆𝑃𝐺 = = 64 = 64 =
1−𝑞 1−1 3 48
4 4
Mas ℎ é o 7º termo da PA:

AULA 18 – CÁLCULO I 132

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

6 1 95
ℎ = 𝑎 + 6𝑟 = 𝑎 +
⇒𝑎= −2=−
3 48 48
95 9 49
⇒ 𝑏 − 2𝑔 = 𝑎 + 𝑟 − 2(𝑎 + 5𝑟) = −𝑎 − 9𝑟 = − =−
48 3 48

Gabarito: C
67. (EN/2021)
𝑥 2 +6𝑥+9+cos 𝑥
O valor de lim é:
x→+∞ 𝑥 2 +𝑥+9

a) 0
5
b) 9
c) 1
d) 3
e) −∞
Comentários
Calculando o limite:
6 9 cos 𝑥
𝑥 2 + 6𝑥 + 9 + cos 𝑥 1+𝑥+ 2+ 2
lim = lim 𝑥 𝑥
x→+∞ 𝑥2 + 𝑥 + 9 x→+∞ 1 9
1+𝑥+ 2
𝑥
6 9 cos 𝑥
CPF

( lim 1 + 𝑥 + 2 + 2 ) 1
𝑥 𝑥
= 𝑥→+∞ = =1
1 9 1
( lim 1 + 𝑥 + 2 )
𝑥→+∞ 𝑥
cos 𝑥
Note que lim = 0, pois a função cosseno é uma função limitada.
𝑥→+∞ 𝑥 2

Gabarito: C
68. (EN/2021)
Sejam 𝑓 e 𝑔 duas funções reais de modo que, para todo 𝑥, (𝑓(𝑥))8 + (𝑔(𝑥))8 = 4. Assinale a opção
que apresenta o valor do limite lim 𝑓(𝑥)√𝑥
𝑥→0

a) Indefinido
b) ∞
c) −∞
d) 0
e) 1
Comentários
Pelo enunciado, temos:
[𝑓(𝑥)]8 + [𝑔(𝑥)]8 = 4

AULA 18 – CÁLCULO I 133

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Então, desejamos calcular:


lim 𝑓(𝑥) ⋅ √𝑥
𝑥→0

Note que lim √𝑥 = 0, e pela equação [𝑓(𝑥)]8 + [𝑔(𝑥)]8 = 4 podemos perceber que 𝑓(𝑥) é
𝑥→0
limitada, ou seja, [𝑓(𝑥)]8 ≤ 4, pois, se as funções são reais, [𝑔(𝑥)]8 ≥ 0.
Se 𝑓(𝑥) é limitada, ao fazer lim 𝑓(𝑥) ⋅ √𝑥, então o resultado deve ser igual a 0.
𝑥→0

Gabarito: D
69. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝒙𝟐 −𝟓𝒙+𝟔
Determine o valor do seguinte limite 𝐥𝐢𝐦
𝒙→𝟑 𝒙𝟑 −𝟐𝟕
𝟏
a) 𝟐𝟕
b) 𝟑
𝟏
c) 𝟑
d) 𝟎
𝟏
e) 𝟗
Comentários
Vamos fatorar as expressões no numerador e no denominador para facilitar o cálculo do limite,
sabendo que 𝑥 2 − 5𝑥 + 6 possui raízes 2 e 3:
𝑥 2 − 5𝑥 + 6 (𝑥 − 2)(𝑥 − 3)
CPF

lim
3
= lim
𝑥→3 𝑥 − 27 𝑥→3 𝑥 3 − 27
Agora, usando a fatoração da diferença de cubos:
(𝑥 − 3)(𝑥 2 + 3𝑥 + 9)
Portanto, podemos escrever:
𝑥 2 − 5𝑥 + 6 (𝑥 − 2)(𝑥 − 3)
lim = lim
𝑥→3 𝑥 3 − 27 𝑥→3 (𝑥 − 3)(𝑥 2 + 3𝑥 + 9)

Podemos cortar o termo 𝑥 − 3 no numerador e no denominador, pois esse termo é diferente de


0, embora seja próximo de 0:
𝑥 2 − 5𝑥 + 6 (𝑥 − 2) 3−2 1
⇒ lim = lim = =
𝑥→3 𝑥 3 − 27 𝑥→3 (𝑥 2 + 3𝑥 + 9) 32 + 3 ⋅ 3 + 9 27
Gabarito: A
70. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
𝟑−√𝟏𝟏−𝒕
Se 𝒂 = 𝐥𝐢𝐦 , determine o valor de 𝐭𝐠(𝒂𝝅).
𝒕→𝟐 𝒕−𝟐

a) √𝟑
b) 𝟏

AULA 18 – CÁLCULO I 134

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

c) −𝟏
d) −√𝟑/𝟑
e) √𝟑/𝟑
Comentários
Perceba que o limite é do tipo 0/0. Vamos manipular a expressão de forma a eliminar essa
indeterminação:
3 − √11 − 𝑡 (3 − √11 − 𝑡) (3 + √11 − 𝑡) 9 − (11 − 𝑡) 𝑡−2
= ⋅ = =
𝑡−2 (𝑡 − 2) (3 + √11 − 𝑡) (𝑡 − 2)(3 + √11 − 𝑡) (𝑡 − 2)(3 + √11 − 𝑡)
3 − √11 − 𝑡 1
⇒ =
𝑡−2 3 + √11 − 𝑡
Agora, podemos calcular o valor de 𝑎:
3 − √11 − 𝑡 1 1 1
𝑎 = lim = lim = =
𝑡→2 𝑡−2 𝑡→2 3 + √11 − 𝑡 3+3 6
Portanto, o valor pedido é:
𝜋 √3
tg(𝑎𝜋) = tg ( ) =
6 3
Gabarito: E
71. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟏+𝒙²
Sobre a função 𝒇(𝒙) = , analise as afirmativas:
CPF

𝒙³

I. 𝒇(𝒙) é contínua em todo 𝒙 ∈ ℝ


II. 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙)
𝒙→−∞ 𝒙→+∞

III. 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = +∞


𝒙→𝟎

Assim, marque as alternativas corretas:


a) I e II, apenas.
b) I apenas.
c) II e III, apenas.
d) Todas.
e) Apenas II.
Comentários
Analisaremos alternativa por alternativa:
𝑓(𝑥) é contínua para todo 𝑥 ∈ ℝ?
Observe que para todo 𝑥 ≠ 0 a função é composta por uma fração de funções que são contínuas
com denominador não nulo e, portanto, é contínua também.

AULA 18 – CÁLCULO I 135

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Entretanto, para 𝑥 = 0, a definição de continuidade não se aplica, pois a função não está definida
neste ponto. Portanto, a função não é contínua em 𝑥 = 0.
Assim, a alternativa é falsa.
Vamos calcular ambos os limites e veremos se são iguais:
1 1 1
1 + 𝑥2 𝑥 2 ( 2 + 1) ( 2 + 1) lim +1 1
𝑥 𝑥 𝑥→−∞ 𝑥 2
lim 𝑓(𝑥) = lim = lim = lim = =
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥 3 𝑥→−∞ 𝑥3 𝑥→−∞ 𝑥 lim 𝑥 lim 𝑥
𝑥→−∞ 𝑥→−∞

1
⇒ lim 𝑓(𝑥) = =0
𝑥→−∞ −∞
Agora calculando o outro:
1 1 1
1 + 𝑥2 𝑥 2 ( 2 + 1) ( 2 + 1) lim 2 + 1 1
lim 𝑓(𝑥) = lim 3
= lim 𝑥
3
= lim 𝑥 = 𝑥→+∞ 𝑥 =
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 lim 𝑥 lim 𝑥
𝑥→+∞ 𝑥→+∞

1
⇒ lim 𝑓(𝑥) = =0
𝑥→+∞ +∞
Portanto, vemos que os limites comparados são realmente iguais. Alternativa verdadeira!
O limite mostrado apenas diverge para infinito se, e somente se os limites laterais também divergirem
para +∞. Vamos analisar esses limites laterais:
𝐥𝐢𝐦 𝟏 + 𝒙𝟐
𝟏 + 𝒙𝟐 𝒙→−𝟎 𝟏
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐢𝐦 = = = −∞
𝒙→−𝟎 𝒙→−𝟎 𝒙𝟑 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝟑 − 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝟑
𝒙→−𝟎 𝒙→+𝟎
CPF

𝐥𝐢𝐦 𝟏 + 𝒙𝟐
𝟏 + 𝒙𝟐 𝒙→+𝟎 𝟏
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐢𝐦 𝟑
= 𝟑
= = +∞
𝒙→+𝟎 𝒙→+𝟎 𝒙 𝐥𝐢𝐦 𝒙 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝟑
𝒙→+𝟎 𝒙→+𝟎

Portanto, como os limites laterais não são iguais, podemos afirmar que a afirmação é falsa.
Assim, apenas II é verdadeira.
Gabarito: E
72. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Determine o valor do limite:
𝟑
( √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) − 𝟐𝒙
𝐥𝐢𝐦
𝒙→∞ 𝒏
sabendo que 𝒏 é uma constante real e assinale a opção do correta.
a) −∞
b) +∞
c) 𝟏
𝟏
d) 𝟐
e) 𝟎

AULA 18 – CÁLCULO I 136

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Comentários
Lembrando da fatoração:
𝑎3 − 𝑏 3 = (𝑎 − 𝑏)(𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏 2 )
3
Perceba que, se 𝑎 = √8𝑥 3 − 1 e 𝑏 = 2𝑥, temos (𝑎 − 𝑏) no numerador do limite. Para poder
aparecer 𝑎3 − 𝑏³ na expressão, precisamos multiplicar por (𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏 2 ) no numerador e no
denominador:
𝟑 𝟑 𝟑 𝟐 𝟑
( √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) − 𝟐𝒙 ( √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) − 𝟐𝒙 ( √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) + 𝟐𝒙 √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏 + 𝟒𝒙𝟐
𝑳 = 𝐥𝐢𝐦 = 𝐥𝐢𝐦 ⋅ 𝟐
𝒙→∞ 𝒏 𝒙→∞ 𝒏 𝟑 𝟑
( √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) + 𝟐𝒙 √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏 + 𝟒𝒙𝟐
𝟑 𝟑
( √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) − (𝟐𝒙)𝟑
𝑳 = 𝐥𝐢𝐦 𝟐
𝒙→∞ 𝟑 𝟑
𝒏 [( √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) + 𝟐𝒙 √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏 + 𝟒𝒙𝟐 ]

𝟖𝒙𝟑 − 𝟏 − 𝟖𝒙𝟑 𝟏 −𝟏
𝑳 = 𝐥𝐢𝐦 𝟐
= 𝐥𝐢𝐦 𝟐
𝒙→∞ 𝟑 𝟑
𝒏 [( √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏) + 𝟐𝒙 √𝟖𝒙𝟑 − 𝟏 + 𝟒𝒙𝟐 ] 𝒏 𝒙→∞ 𝟑 𝟏 𝟑 𝟏
𝒙𝟐 [( √𝟖 − 𝟑 ) + 𝟐 √𝟖 − 𝟑 + 𝟒]
𝒙 𝒙

Veja, todavia, que o limite acima tende a 0, pois o numerador é finito e o denominador tende a
infinito positivo. Portanto:
𝑳=𝟎
Gabarito: E
73. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
CPF

𝒙
𝒙𝟐 +𝜶𝒙+𝜸
Calcule 𝐥𝐢𝐦 (𝒙𝟐 +𝜷𝒙+𝜼) , sabendo que 𝜶 > 𝜷:
𝒙→+∞

a) 𝒆𝜶−𝜷
b) 𝒆
c) 𝟏 + 𝒆𝜶
d) 𝟎
e) +∞
Comentários
Reescrevendo o limite:
𝑥 𝑥
𝑥 2 + 𝛼𝑥 + 𝛾 𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂 (𝛼 − 𝛽)𝑥 + (𝛾 − 𝜂)
𝐿 = lim ( 2 ) = lim ( 2 + )
𝑥→+∞ 𝑥 + 𝛽𝑥 + 𝜂 𝑥→+∞ 𝑥 + 𝛽𝑥 + 𝜂 𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂
𝑥
(𝛼 − 𝛽)𝑥 + (𝛾 − 𝜂)
𝐿 = lim (1 + )
𝑥→+∞ 𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂
(𝛼−𝛽)𝑥+(𝛾−𝜂)
𝑥⋅
𝑥 2 +𝛽𝑥+𝜂 𝑥 2 +𝛽𝑥+𝜂
(𝛼 − 𝛽)𝑥 + (𝛾 − 𝜂) (𝛼−𝛽)𝑥+(𝛾−𝜂)
⇒ 𝐿 = lim [(1 + ) ]
𝑥→+∞ 𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂

AULA 18 – CÁLCULO I 137

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Se analisarmos:
𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂
𝑢=
(𝛼 − 𝛽)𝑥 + (𝛾 − 𝜂)
𝑥→∞⇒𝑢→∞
Assim, uma parte do limite em termos de 𝑢 fica:
𝑥 2 +𝛽𝑥+𝜂
(𝛼 − 𝛽)𝑥 + (𝛾 − 𝜂) (𝛼−𝛽)𝑥+(𝛾−𝜂) 1 𝑢
lim [(1 + ) ] = lim (1 + ) = 𝑒
𝑥→+∞ 𝑥 2 + 𝛽𝑥 + 𝜂 𝑢→+∞ 𝑢

Assim, o limite todo fica:


(𝛾−𝜂)
(𝛼−𝛽)+
lim [ 𝑥 ]
(𝛼−𝛽)𝑥+(𝛾−𝜂) (𝛼−𝛽)𝑥2 +(𝛾−𝜂)𝑥 𝑥→+∞ 𝛽 𝜂
lim [𝑥 ] lim [ ] 1+ + 2
𝐿 = 𝑒 𝑥→+∞ 𝑥 2 +𝛽𝑥+𝜂 = 𝑒 𝑥→+∞ 𝑥 2 +𝛽𝑥+𝜂 = 𝑒 𝑥 𝑥 = 𝑒 𝛼−𝛽
𝑥
𝑥 2 + 𝛼𝑥 + 𝛾
⇒ 𝐿 = lim ( 2 ) = 𝑒 𝛼−𝛽
𝑥→+∞ 𝑥 + 𝛽𝑥 + 𝜂

Gabarito: A
74. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
𝒙𝟐 +𝒙−𝟔
Seja 𝒈 uma função real, onde 𝒈(𝒙) = |𝒙−𝟐|
. Supondo que 𝐥𝐢𝐦 𝒈(𝒙) = 𝑴. Assinale a opção correta
𝒙→𝟐
sobre o valor de 𝑴.
a) 𝑴 = 𝟎
CPF

b) 𝑴 = 𝟓
c) 𝑴 = −𝟓
d) infinito
e) Não existe
Comentários
Como há uma parte modular em 𝑔(𝑥), vamos analisar separadamente os limites lim+ 𝑔(𝑥) e
𝑥→2
lim− 𝑔(𝑥). Assim,
𝑥→2

𝑥2 + 𝑥 − 6 (𝑥 + 3)(𝑥 − 2)
lim+ 𝑔(𝑥) = lim+ = lim+
𝑥→2 𝑥→2 |𝑥 − 2| 𝑥→2 |𝑥 − 2|
(𝑥 + 3)(𝑥 − 2)
= lim+ , [𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑥 − 2 > 0 𝑠𝑒 𝑥 → 2+ ]
𝑥→2 (𝑥 − 2)
lim 𝑔(𝑥) = lim+ 𝑥 + 3 = 5
𝑥→2+ 𝑥→2

Para lim− 𝑔(𝑥), faremos o mesmo raciocínio, visto que |𝑥 − 2| = 2 − 𝑥, pois 𝑥 − 2 < 0 𝑠𝑒 𝑥 →
𝑥→2
2− .
Assim

AULA 18 – CÁLCULO I 138

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

lim 𝑔(𝑥) = lim− −(𝑥 + 3) = −5


𝑥→2− 𝑥→2

Com isso, como os limites vindo da esquerda e vindo da direita são diferentes para 𝑥 → 2, temos
que lim 𝑔(𝑥) não existe.
𝑥→2

Gabarito: E
75. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Qual o valor do limite
(𝒙𝟐 − 𝒙 − 𝟐)𝟒𝟎
𝐥𝐢𝐦 𝟑
𝒙→𝟐 (𝒙 − 𝟏𝟐𝒙 + 𝟏𝟔)𝟐𝟎

𝟑
a) (𝟐)
𝟑 𝟐𝟎
b) (𝟐)
𝟑 𝟏𝟎
c) (𝟐)

d) 𝟑𝟐𝟎
e) 𝟏
Comentários
Primeiramente, vamos fatorar as duas expressões:
(𝑥 2 − 𝑥 − 2) = (𝑥 − 2)(𝑥 + 1)
CPF

(𝑥 3 − 12𝑥 + 16) = (𝑥 − 2)(𝑥 2 + 2𝑥 − 8) = (𝑥 − 2)2 (𝑥 + 4)


Assim
(𝑥 − 2)40 (𝑥 + 1)40 (𝑥 + 1)40 340 340 320 3 20
lim [ ] = lim = = = = ( )
𝑥→2 (𝑥 − 2)40 (𝑥 + 4)20 𝑥→2 (𝑥 + 4)20 620 220 ∙ 320 220 2
Gabarito: B
76. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟒 𝟒
√𝒙− √𝟖
Encontre o valor de 𝐥𝐢𝐦 .
𝒙→𝟖 √𝒙−√𝟖
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) 𝟒
√𝟖
𝟏
c) 𝟒
𝟐 √𝟖
𝟒
d) √𝟖
e) 𝟎
Comentários

AULA 18 – CÁLCULO I 139

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Note que a simples substituição de 𝑥 na expressão não é possível. Dessa forma, vamos simplificar
a expressão
4 4 4 4
√𝑥 − √8 √𝑥 − √8 1
= 4 4 4 4 = 4 4
√𝑥 − √8 ( √𝑥 − √8)( √𝑥 + √8) √𝑥 + √8
Por fim, calculando-se o limite
4 4
√𝑥 − √8 1 1
lim = lim 4 4 = 4
𝑥→8 √𝑥 − √8 𝑥→8 √𝑥 + √8 2 √8
Gabarito: C
77. (Estratégia Militares 2020 - Prof. Victor So)
Se 𝐥𝐢𝐦[𝒇(𝒙) + 𝒈(𝒙)] = 𝟐 e 𝐥𝐢𝐦[𝒇(𝒙) − 𝒈(𝒙)] = 𝟏, encontre 𝐥𝐢𝐦[𝒇(𝒙)𝒈(𝒙)]
𝒙→𝒂 𝒙→𝒂 𝒙→𝒂
𝟑
a. 𝟒
b. 𝟏
𝟒
c. 𝟑
d. 𝟐
e. 𝟑
Comentários
Temos que
1 1 1 1
lim 𝑓(𝑥) = lim ( [𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥)] + [𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)]) = lim [𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥)] + lim [𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)]
CPF

𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 2 2 2 𝑥→𝑎 2 𝑥→𝑎


1 1 3
lim 𝑓(𝑥) = ∙ 2 + ∙ 1 =
𝑥→𝑎 2 2 2
E
3 1
lim 𝑔(𝑥) = lim ([𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥)] − 𝑓(𝑥)) = lim [𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥)] − lim 𝑓(𝑥) = 2 − =
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 2 2
Assim
3 1 3
lim [𝑓(𝑥)𝑔(𝑥)] = [lim 𝑓(𝑥)] [lim 𝑔(𝑥)] = ∙ =
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 2 2 4
Gabarito: A

DERIVADAS
78. (EFOMM/2020)
Seja a função 𝑓: [𝑡; +∞] → ℝ, definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 3𝑥 2 + 1. O menor valor de 𝑡, para que a
função seja injetiva, é
a) −1

AULA 18 – CÁLCULO I 140

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

b) 0
c) 1
d) 2
e) 3
Comentários
Como a função dada é crescente para 𝑥 → ∞, ela então será injetiva para valores de 𝑥 maiores ou
iguais ao seu maior ponto de mínimo. Pois a partir desse ponto de mínimo para esquerda, os valores de
imagem começarão a se repetir para diferentes pontos no domínio, perdendo a propriedade de
injetividade.
Assim, estamos interessados em calcular o maior ponto de mínimo dessa função cúbica. Sabemos
que pontos de máximo ou mínimo anulam a derivada da função. Portanto:
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇒ 3𝑥 2 − 6𝑥 = 3𝑥(𝑥 − 2) = 0 ⇒ 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = 2
Obviamente, o ponto de mínimo deve ser maior que o máximo, pois caso contrário, a função não
divergiria para o infinito com 𝑥 → ∞. Portanto:
𝑥𝑚𝑖𝑛 = 2 ⇒ 𝑡 = 2
Gabarito: D
79. (EFOMM/2020)
Sejam as funções reais 𝑓 e 𝑔 definidas por
𝑓(𝑥) = 𝑥 4 − 10𝑥 3 + 32𝑥 2 − 38𝑥 + 15 e
𝑔(𝑥) = −𝑥 3 + 8𝑥 2 − 18𝑥 + 16.
CPF

O menor valor de |𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)| no intervalo [1; 3] é


a) 1
b) 2
c) 4
d) 5
e) 7
Comentários
Queremos analisar o menor valor de ℎ(𝑥) = |𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)| no intervalo [1,3]. Faremos isso
procurando pontos máximos ou mínimos da função ℎ(𝑥) nesse intervalo e depois os compararemos com
os extremos desse intervalo.
ℎ(𝑥) = |𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)| = |𝑥 4 − 9𝑥 3 + 24𝑥 2 − 20𝑥 − 1|
Supondo que a função dentro do módulo seja negativa para algum intervalo contido em [1,3].
Assim:
ℎ(𝑥) = −𝑥 4 + 9𝑥 3 − 24𝑥 2 + 20𝑥 + 1
⇒ ℎ′ (𝑥) = −4𝑥 3 + 27𝑥 2 − 48𝑥 + 20 = 0
⇒ ℎ′ (𝑥) = −4𝑥 3 + 32 + 27𝑥 2 − 48𝑥 − 12 = 0

AULA 18 – CÁLCULO I 141

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

⇒ ℎ′ (𝑥) = −4(𝑥 3 − 8) + 27𝑥 2 − 54𝑥 + 6𝑥 − 12 = 0


⇒ −4(𝑥 − 2)(𝑥 2 + 2𝑥 + 4) + 27𝑥(𝑥 − 2) + 6(𝑥 − 2) = 0
⇒ (𝑥 − 2)(−4𝑥 2 − 8𝑥 − 16 + 27𝑥 + 6) = 0
⇒ (𝑥 − 2)(4𝑥 2 − 19𝑥 + 10) = 0
Assim, 𝑥 = 2 é raíz da derivada de ℎ(𝑥). As outras raízes não pertencem ao intervalo desejado.
Calculando o valor da função para 𝑥 = 2:
ℎ(2) = 1
Agora, comparando esse valor com o dos extremos:
ℎ(1) = 5
ℎ(3) = 7
Portanto, o menor valor é, de fato, para 𝑥 = 2, ℎ(2) = 1.
Gabarito: A
80. (EFOMM/2019)
Considere a função real 𝑓(𝑥) = 1 + cos (2√𝑥). Calcule a derivada de 𝑓(𝑥) em relação à 𝑥, ou seja:
𝑑𝑓(𝑥)
.
𝑑𝑥
𝑑𝑓(𝑥) 𝑠𝑒𝑛(2√𝑥)
a) =
𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥) −cos (2√𝑥)
b) =
𝑑𝑥 2 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥) −𝑠𝑒𝑛(2𝑥 0,5 )
c) =
CPF

𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥) cos (2𝑥 0,5 )
d) =
𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥)
e) = 1 − 2√𝑥 𝑠𝑒𝑛(2√𝑥)
𝑑𝑥

Comentários
Calculando a derivada da função pela regra da cadeia:
𝑑𝑓(𝑥) ′ 1 1
𝑓 ′ (𝑥) = = − sen(2√𝑥) ⋅ (2√𝑥) = − sen(2√𝑥) ⋅ 2 ⋅ 𝑥 2−1
𝑑𝑥 2
𝑑𝑓(𝑥) − sen(2√𝑥) − sen(2𝑥 0,5 )
= =
𝑑𝑥 √𝑥 √𝑥
Gabarito: C
81. (EFOMM/2019)
Considere a função real 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(2𝑥 2 ) + cos(2√𝑥). Calcule a derivada de 𝑓(𝑥) em relação a 𝑥,
𝑑𝑓(𝑥)
ou seja: .
𝑑𝑥
𝑑𝑓(𝑥) 𝑠𝑒𝑛(2√𝑥)
a) = 4𝑥 cos(2𝑥 2 ) −
𝑑𝑥 √𝑥

AULA 18 – CÁLCULO I 142

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑑𝑓(𝑥) cos (2√𝑥)


b) = 4𝑥 cos(2x 2 ) +
𝑑𝑥 2√𝑥
𝑑𝑓(𝑥) 𝑠𝑒𝑛(2√𝑥)
c) = 2𝑥 2 𝑠𝑒𝑛(2𝑥 2 ) −
𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥) 𝑠𝑒𝑛(√𝑥)
d) = 𝑠𝑒𝑛(4𝑥 2 ) −
𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥)
e) = cos(2𝑥 2 ) − 𝑠𝑒𝑛(2√𝑥)
𝑑𝑥

Comentários
Vamos calcular a derivada pedida usando a regra da cadeia, chamando 𝑢 = 2𝑥² e 𝑣 = 2√𝑥:
𝑑𝑢 𝑑𝑣 1

= 4𝑥 𝑒 =
𝑑𝑥 𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥) 𝑑(sen 𝑢) 𝑑𝑢 𝑑(cos 𝑣) 𝑑𝑣 𝑑𝑢 𝑑𝑣
= ⋅ + ⋅ = cos 𝑢 ⋅ − sen 𝑣 ⋅
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥 𝑑𝑣 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑓(𝑥) sen(2√𝑥)
⇒ = 4𝑥 cos(2𝑥 2 ) −
𝑑𝑥 √𝑥
Gabarito: A
82. (EFOMM/2018)
1 1
A equação da reta tangente ao gráfico 𝑓(𝑥) = 𝑥 no ponto (5, 5) será
a) 25𝑦 + 𝑥 − 10 = 0.
b) 10𝑦 − 𝑥 + 7 = 0
CPF

c) 7𝑦 + 2𝑥 − 2 = 0.
d) 10𝑦 + 𝑥 − 10 = 0.
e) 5𝑦 + 𝑥 − 10 = 0.
Comentários
O valor da derivada de uma função num ponto é igual ao coeficiente angular 𝑎 da reta tangente
1
𝑡: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ao gráfico dessa função naquele ponto. Portanto, como o ponto é (5, 5), de abcissa 𝑥 =
1
5 𝑒 𝑦 = 𝑓(5) = :
5

𝑎 = 𝑓′(5)
1
𝑓(𝑥) = = 𝑥 −1 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = −1 ⋅ 𝑥 −1−1
𝑥
1 1 1
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = − 2 ⇒ 𝑓 ′ (5) = − 2 = −
𝑥 5 25
1
⇒𝑎=−
25
𝑥
Portanto, a reta tangente é da forma 𝑡: 𝑦 = − 25 + 𝑏. Como essa reta passa pelo ponto de
tangência, podemos substituir suas coordenadas na equação da reta:

AULA 18 – CÁLCULO I 143

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1 1 5 2
(5, ) ∈ 𝑡 ⇒ = − + 𝑏 ⇒
5 5 25 5
Portanto a equação da reta tangente desejada é:
𝑥 2
𝑡: 𝑦 = − + ⇒ 25𝑦 = −𝑥 + 10 ⇒ 𝑡: 25𝑦 + 𝑥 − 10 = 0
25 5
Gabarito: A
83. (EFOMM/2018)
Seja 𝐶 = {𝑎1 , 𝑎2 , 𝑎3 … 𝑎𝑛 } com 𝑎1 ≥ 𝑎2 ≥ 𝑎3 ≥ ⋯ ≥ 𝑎𝑛 , o conjunto das 𝑛 raízes da equação:
1 𝑑 3 5
⋅ (𝑥 − 4) + = −4(𝑥 + 1) + 4𝑥
3 𝑑𝑥 (𝑥 − 2)−1
Determine o valor de 𝑎1𝑛 + 𝑎2𝑛 + ⋯ + 𝑎𝑛𝑛
a) −5
b) 7
c) 25
d) 36
e) 37
Comentários
Vamos reescrever a equação calculando a derivada:
1 𝑑 3 5 1
⋅ (𝑥 − 4) + −1
= −4(𝑥 + 1) + 4𝑥 ⇒ (3𝑥 2 ) + 5(𝑥 − 2) = −4𝑥 − 4 + 4𝑥
3 𝑑𝑥 (𝑥 − 2) 3
CPF

⇒ 𝑥 2 + 5𝑥 − 10 = −4 ⇒ 𝑥 2 + 5𝑥 − 6 = 0 ⇒ (𝑥 − 1)(𝑥 + 6) = 0
Portanto, a equação dada tem duas raízes 𝑥 = 1 𝑒 𝑥 = −6. Portanto, 𝑛 = 2 e 𝑎1 = 1 e 𝑎2 =
−6. Logo:
𝑎12 + 𝑎22 = 1 + 36 = 37
Gabarito: E
84. (EFOMM/2017)
A equação da reta tangente ao gráfico da função 𝑓(𝑥) = 5𝑠𝑒𝑛𝑥 no ponto 𝑥 = 0 é:
a) 𝑦 = (ln 5)𝑥 + 1
b) 𝑦 = (− ln 5)𝑥 − 1
c) 𝑦 = 5𝑥 + 1
d) 𝑦 = 𝑥 + 1
e) 𝑦 = −𝑥 + 1
Comentários
O valor da derivada de uma função num ponto (𝑥0 , 𝑦0 ) é igual ao coeficiente angular 𝑎 da reta
tangente 𝑡: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ao gráfico dessa função naquele ponto. Para 𝑥 = 0:

AULA 18 – CÁLCULO I 144

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑓(0) = 5sen 0 = 50 = 1 ⇒ (𝑥0 , 𝑦0 ) = (0,1)


Portanto:
𝑎 = 𝑓 ′ (0)
𝑑(5sen 𝑥 ) 𝑑(5𝑢 ) 𝑑𝑢 𝑑(sen 𝑥)
𝑓 ′ (𝑥) = = ⋅ = 5𝑢 ⋅ ln 5 ⋅ = 5𝑢 ⋅ ln 5 ⋅ cos 𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥 𝑑𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 5𝑠𝑒𝑛 𝑥 ⋅ ln 5 ⋅ cos 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (0) = ln 5 = 𝑎
Assim, a reta tangente é da forma 𝑡: 𝑦 = ln 5 ⋅ 𝑥 + 𝑏. Mas essa reta passa pelo ponto de tangência
(𝑥0 , 𝑦0 ) = (0,1), logo essas coordenadas satisfazem a equação da reta:
1 = ln 5 ⋅ 0 + 𝑏 ⇒ 𝑏 = 1
⇒ 𝑟𝑒𝑡𝑎 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 é 𝑡: 𝑦 = (ln 5)𝑥 + 1
Gabarito: A
85. (Escola Naval/2019)
Sejam 𝑝(𝑥), 𝑞(𝑥) e 𝑟(𝑥) polinômios reais. Considere que 𝑝(𝑥) cumpre os seguintes requisitos:
I- O polinômio 𝑞(𝑥) = 3𝑥 3 − 21𝑥 + 18 divide 𝑝(𝑥);
II- 𝑝(0) = 162;
III- 1 é a raiz de 𝑝′(𝑥);
IV- 𝑝′ (0) = −477;
𝑝(𝑥)
V- = 𝑞(𝑥).
𝑟(𝑥)
CPF

Sabendo que o 𝑔𝑟(𝑞(𝑥)) > 𝑔𝑟(𝑟(𝑥)) e 𝑝′(𝑥) indica a primeira derivada de 𝑝(𝑥), assinale a opção
que apresenta o polinômio 𝑟(𝑥).
a) 𝑟(𝑥) = −9𝑥 + 9
b) 𝑟(𝑥) = 7𝑥 2 − 16𝑥 + 9
c) 𝑟(𝑥) = −5𝑥 2 + 16𝑥 + 9
d) 𝑟(𝑥) = 3𝑥 2 + 14𝑥 + 9
e) 𝑟(𝑥) = −16𝑥 + 9
Comentários
Veja que, como o grau de 𝑞(𝑥) (3) é maior que o grau de 𝑟(𝑥), então vamos considerar que 𝑟(𝑥)
é, pelo menos, do segundo grau:
𝑟(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
Vamos trabalhar com a equação:
𝑝(𝑥)
= 𝑞(𝑥) ⇒ 𝑝(𝑥) = 𝑞(𝑥) ⋅ 𝑟(𝑥)
𝑟(𝑥)
Como 𝑝(0) = 162, e 𝑞(0) = 18 e 𝑟(0) = 𝑐:
𝑝(0) = 𝑞(0) ⋅ 𝑟(0) ⇒ 162 = 18 ⋅ 𝑐 ⇒ 𝑐 = 9

AULA 18 – CÁLCULO I 145

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Calculando a derivada de 𝑝(𝑥):


𝑝(𝑥) = 𝑞(𝑥) ⋅ 𝑟(𝑥) ⇒ 𝑝′ (𝑥) = 𝑞 ′ (𝑥) ⋅ 𝑟(𝑥) + 𝑞(𝑥) ⋅ 𝑟 ′ (𝑥)
⇒ 𝑝′ (𝑥) = (9𝑥 2 − 21)(𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 9) + (3𝑥 3 − 21𝑥 + 18)(2𝑎𝑥 + 𝑏)
1 é raiz de 𝑝′(𝑥):
𝑝′ (1) = 0 ⇒ 0 = (9 − 21)(𝑎 + 𝑏 + 9) + (3 − 21 + 18)(2𝑎𝑥 + 𝑏)
⇒ 𝑎+𝑏+9=0
𝑝′ (0) = −477 ⇒ −477 = −21 ⋅ 9 + 18 ⋅ 𝑏
⇒ 18𝑏 = −288 ⇒ 𝑏 = −16
𝑎 + 𝑏 + 9 = 0 ⇒ 𝑎 − 16 + 9 = 0 ⇒ 𝑎 = 7
⇒ 𝑟(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 7𝑥 2 − 16𝑥 + 9
Gabarito: B
86. (Escola Naval/2019)
𝑓(𝑥)−𝑓(𝑏) 𝑓(𝑏+𝑝)−𝑓(𝑏−𝑝)
Seja 𝑓 uma função real. Supondo que lim = 𝑀, calcule lim e assinale a opção
𝑥→𝑏 𝑥−𝑏 𝑝→0 𝑝
correta.
a) 𝑀
b) −𝑀
c) 2𝑀
d) −2𝑀
CPF

e) 0
Comentários
O primeiro limite equivale à derivada de 𝑓 no ponto 𝑥 = 𝑏. Vamos manipular o segundo para
chegar em alguma expressão equivalente à derivada de 𝑓 em 𝑏.
Da primeira expressão, temos:
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑏)
lim =𝑀
𝑥→𝑏 𝑥−𝑏
Fazendo 𝑥 − 𝑏 = 𝑝:
𝑥→𝑏⇒𝑝→0
Assim, o limite fica:
𝑓(𝑏 + 𝑝) − 𝑓(𝑏)
lim =𝑀
𝑝→0 𝑝
Essa também é uma expressão da derivada de 𝑓 no ponto 𝑥 = 𝑏. Agora olhando para o outro
limite, vamos adicionar e subtrair no numerador 𝑓(𝑏):
𝑓(𝑏 + 𝑝) − 𝑓(𝑏 − 𝑝) 𝑓(𝑏 + 𝑝) − 𝑓(𝑏) + 𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑏 − 𝑝)
lim = lim
𝑝→0 𝑝 𝑝→0 𝑝

AULA 18 – CÁLCULO I 146

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑓(𝑏 + 𝑝) − 𝑓(𝑏 − 𝑝) 𝑓(𝑏 + 𝑝) − 𝑓(𝑏) 𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑏 − 𝑝)


⇒ lim = lim + lim
𝑝→0 𝑝 ⏟
𝑝→0 𝑝 𝑝→0 𝑝
𝑀
𝑓(𝑏 + 𝑝) − 𝑓(𝑏 − 𝑝) 𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑏 − 𝑝)
⇒ lim = 𝑀 + lim
𝑝→0 𝑝 𝑝→0 𝑝
Agora, vamos manipular o limite da parte direita acima:
𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑏 − 𝑝) 𝑓(𝑏 − 𝑝) − 𝑓(𝑏)
lim = lim
𝑝→0 𝑝 𝑝→0 −𝑝
Mudando a variável: ℎ = −𝑝 ⇒ 𝑝 → 0 ⇒ ℎ → 0:
𝑓(𝑏 − 𝑝) − 𝑓(𝑏) 𝑓(𝑏 + ℎ) − 𝑓(𝑏)
lim = lim = 𝑓 ′ (𝑏) = 𝑀
𝑝→0 −𝑝 ℎ→0 ℎ
𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑏 − 𝑝)
⇒ lim =𝑀
𝑝→0 𝑝
Portanto:
𝑓(𝑏 + 𝑝) − 𝑓(𝑏 − 𝑝) 𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑏 − 𝑝)
lim = 𝑀 + lim = 2𝑀
𝑝→0 𝑝 ⏟
𝑝→0 𝑝
𝑀

Gabarito: C
87. (Escola Naval/2019)
Sabendo que 𝑓 é uma função definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑥 e que 𝐷 é o domínio de 𝑓, é correto afirmar
que:
CPF

1
a) 𝑓 possui um máximo global em 𝑥 = 𝑒 em 𝐷.
2
1
b) 𝑓 possui um mínimo local em 𝑥 = 𝑒 2 em 𝐷.
1
c) 𝑓 possui um máximo local em 𝑥 = 𝑒 em 𝐷.
1
d) 𝑓 possui um mínimo global em 𝑥 = 𝑒 em 𝐷.
e) 𝑓 não possui máximo ou mínimo em 𝐷.
Comentários
Para analisarmos extremos da função (máximos e mínimos), precisamos analisar sua derivada:
𝑥
𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑥 = (𝑒 ln 𝑥 ) = 𝑒 𝑥 ln 𝑥
Veja que, dessa maneira, o domínio da função precisa ser o domínio da função ln 𝑥, isto é: 𝐷 =
ℝ∗+ .
Chamando 𝑢 = 𝑥 ln 𝑥:
𝑑𝑢 1
= (𝑥)′ ln 𝑥 + 𝑥 ⋅ (ln 𝑥)′ = ln 𝑥 + 𝑥 ⋅ = ln 𝑥 + 1
𝑑𝑥 𝑥
𝑢
𝑓(𝑥) = 𝑒

AULA 18 – CÁLCULO I 147

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑑𝑓(𝑥) 𝑑(𝑒 𝑢 ) 𝑑𝑢
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = = ⋅ = 𝑒 𝑢 ⋅ (ln 𝑥 + 1)
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑒 𝑥 ln 𝑥 (ln 𝑥 + 1) = 𝑥 𝑥 (ln 𝑥 + 1)
Veja que, para termos um ponto extremo:
1
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇒ ln 𝑥 + 1 = 0 ⇒ ln 𝑥 = −1 ⇒ 𝑥 =
𝑒
Veja que esse ponto é único nos reais, portanto é extremo global.
Para analisarmos se esse ponto extremo é máximo ou mínimo, basta calcular a segunda derivada
1
nesse ponto 𝑥 = 𝑒:
𝑑𝑓 ′ (𝑥) 1
𝑓 ′′ (𝑥) = = (𝑥 𝑥 )′ ⋅ (ln 𝑥 + 1) + 𝑥 𝑥 (ln 𝑥 + 1)′ = 𝑥 𝑥 (ln 𝑥 + 1)2 + 𝑥 𝑥 ⋅
𝑑𝑥 𝑥
′′ (𝑥) 𝑥 (ln 2 𝑥−1
⇒𝑓 =𝑥 𝑥 + 1) + 𝑥
1
1 𝑒−1
⇒ 𝑓 ′′ (𝑒 −1 ) = ( ) >0
𝑒
Portanto, a concavidade da função nesse ponto é para cima, o que indica que 𝑥 = 1/𝑒 é ponto de
mínimo global.
Gabarito: D
88. (Escola Naval/2018)
Seja a função real 𝑓: [2,4] → ℝ, definida por 𝑓(𝑥) = 0,5𝑥 2 − 4𝑥 + 10 e o retângulo 𝐴𝐵𝑂𝐶, com
𝐴(𝑡, 𝑓(𝑡)), 𝐵(0, 𝑓(𝑡)), 𝑂(0,0) e 𝐶(𝑡, 0), onde 𝑡 ∈ [2,4]. Assinale a opção que corresponde ao menor
CPF

valor da área do retângulo 𝐴𝐵𝑂𝐶.


a) 8
15
b)
2
200
c) 27
50
d) 9
20
e) 3

Comentários
Veja que os pontos formam um retângulo de base 𝑡 (positivo, pois o domínio de 𝑓 é entre 2 e 4) e
altura 𝑓(𝑡):

AULA 18 – CÁLCULO I 148

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

A área desse retângulo é dada por


𝑡2 𝑡3
𝐴(𝑡) = 𝑡 ⋅ 𝑓(𝑡) = 𝑡 ( − 4𝑡 + 10) = − 4𝑡 2 + 10𝑡
2 2
4
Primeiramente, veja que 𝑓(𝑡) = 0,5𝑥 2 − 4𝑥 + 10 = 0 possui Δ = 16 − 2 ⋅ 10 = −4 < 0, ou seja,
não possui raízes reais. Assim, a função não assume valores negativos, nem sua área.
Para achar o mínimo dessa função, vamos calcular o ponto de derivada nula e ver se está no
domínio de 𝑓:
3𝑡 2 3
𝐴′ (𝑡) = − 8𝑡 + 10 = 0 ⇒ Δ = 64 − 4 ⋅ ⋅ 10 = 64 − 60 = 4
2 2
8±2 8−2
⇒𝑡= = 𝑡1 = =2
3 3
CPF

2⋅2
8 + 2 10
𝑡2 = =
3 3
Ambas estão no domínio de 𝑓. Resta saber qual delas é o mínimo. O mínimo será aquele ponto
em que a concavidade seja para cima, isto é, com a segunda derivada no ponto positiva. Analisando a
segunda derivada de 𝐴(𝑡):
𝐴′′ (𝑡) = 3𝑡 − 8 ⇒ 𝐴′′ (2) = 6 − 8 < 0 ⇒ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
10
𝐴′′ ( ) = 10 − 8 = 2 > 0 ⇒ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜
3
Assim, a área mínima é:
10 2
10 10 ( ) 10 200
𝐴( ) = ⋅( 3 −4⋅ + 10) =
3 3 2 3 27

Gabarito: C
89. (Escola Naval/2018)
Seja 𝑓: ℝ → ℝ. Assinale a opção que representa 𝑓(𝑥) que torna a inclusão 𝑓(𝐴) ∩ 𝑓(𝐵) ⊂ 𝑓(𝐴 ∩
𝐵) verdadeira para todo conjunto 𝐴 e 𝐵, tais que 𝐴, 𝐵 ⊂ ℝ.

AULA 18 – CÁLCULO I 149

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

a) 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 cos(𝑥)
b) 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 𝑠𝑒𝑛(𝑥)
c) 𝑓(𝑥) = 17𝑒 𝑥
d) 𝑓(𝑥) = (𝑥 3 )𝑒 𝑥
e) 𝑓(𝑥) = (𝑥 2 − 2𝑥 + 1)𝑒 𝑥
Comentários
Para que a condição do enunciado seja satisfeita, a função apenas precisa ser injetora. Veja:
𝑓 é injetora:
𝑦0 ∈ 𝑓(𝐴) ∩ 𝑓(𝐵) ⇒ 𝑦0 ∈ 𝑓(𝐴) 𝑒 𝑦0 ∈ 𝑓(𝐵)
⇒ ∃ 𝑥1 ∈ 𝐴 | 𝑓(𝑥1 ) = 𝑦0 𝑒 ∃ 𝑥2 ∈ 𝐵 |𝑓(𝑥2 ) = 𝑦0
Entretanto, como 𝑓 é injetora:
𝑓(𝑥1 ) = 𝑓(𝑥2 ) ⇒ 𝑥1 = 𝑥2 = 𝑥0
𝑥0 ∈ 𝐴 𝑒 𝑥0 ∈ 𝐵 ⇒ 𝑥0 ∈ 𝐴 ∩ 𝐵
Assim,
⇒ 𝑦0 = 𝑓(𝑥0 ) ⇒ 𝑦0 ∈ 𝑓(𝐴 ∩ 𝐵)
⇒ 𝑓(𝐴) ∩ 𝑓(𝐵) ⊂ 𝑓(𝐴 ∩ 𝐵)
Logo, basta buscarmos a função injetora dentre as alternativas (não possui máximo ou mínimo),
isto é, aquela que não tem raízes para sua derivada. Note que a função exponencial da letra 𝑐) é injetora,
e é a que deve ser marcada.
CPF

Gabarito: C
90. (Escola Naval/2018)
Quantas raízes reais possui a equação 2 cos(𝑥 − 1) = 2𝑥 4 − 8𝑥 3 + 9𝑥 2 − 2𝑥 + 1?
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) Infinitas.
Comentários
Esse tipo de questão é resolvido por meio de análise gráfica das funções dadas, contando o número
de interseções dos gráficos das funções. Primeiramente, vamos calcular os pontos de máximo e mínimo
da função polinomial de quarto grau à direita:
𝑝(𝑥) = 2𝑥 4 − 8𝑥 3 + 9𝑥 2 − 2𝑥 + 1
𝑝′ (𝑥) = 8𝑥 3 − 24𝑥 2 + 18𝑥 − 2
Nos pontos de máximo e mínimo, a derivada da função é nula:
𝑝′ (𝑥) = 0 ⇒ 2(4𝑥 3 − 12𝑥 2 + 9𝑥 − 1) = 0

AULA 18 – CÁLCULO I 150

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

⇒ 4𝑥 3 − 12𝑥 2 + 9𝑥 − 1 = 0
Por inspeção, 𝑥 = 1 é raiz da equação acima. Fatorando esta, buscando o monômio 𝑥 − 1:
4𝑥 2 (𝑥 − 1) − 8𝑥(𝑥 − 1) + (𝑥 − 1) = 0
⇒ (𝑥 − 1)(4𝑥 2 − 8𝑥 + 1) = 0
⇒ (𝑥 − 1)(4𝑥 2 − 8𝑥 + 4 − 3) = 0
⇒ (𝑥 − 1)[4(𝑥 − 1)2 − 3] = 0
Portanto as outras raízes da derivada de 𝑝 são tais que:
3 √3
4(𝑥 − 1)2 − 3 = 0 ⇒ (𝑥 − 1)2 = ⇒𝑥 =1±
4 2
Assim,
√3 √3
𝑝′ (𝑥) = 4(𝑥 − 1) (𝑥 − 1 − ) (𝑥 − 1 + )
2 2
Fazendo o estudo do sinal de 𝑝′ (𝑥):
√3 √3
𝑝′ (𝑥) < 0 ⇒ 𝑥 < 1 − 𝑜𝑢 1 < 𝑥 < 1 +
2 2
√3 √3
𝑝′ (𝑥) > 0 ⇒ 1 − < 𝑥 < 1 𝑜𝑢 𝑥 > 1 +
2 2
Portanto:
√3
𝑥 = 1− é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
CPF

2
𝑥 = 1 é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
√3
𝑥 = 1+ é 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
2
Calculando o valor de 𝑝(𝑥) para esses pontos, mas dando uma arrumada na expressão para
facilitar as contas:
𝑝(𝑥) = 2𝑥 4 − 8𝑥 3 + 9𝑥 2 − 2𝑥 + 1 = 2𝑥 2 (𝑥 2 − 4𝑥 + 4) + (𝑥 2 − 2𝑥 + 1)
⇒ 𝑝(𝑥) = 2𝑥 2 (𝑥 − 2)2 + (𝑥 − 1)²
⇒ 𝑝(1) = 2
√3 7
⇒ 𝑝 (1 − )=
2 8
√3 7
⇒ 𝑝 (1 + )=
2 8
As contas das substituições acima ficam a cargo do leitor. Assim, vemos que o valor mínimo da
7
função 𝑝(𝑥) é 8 e seu valor máximo local em 𝑥 = 1 é 2. Assim, a função não possui raízes reais.

AULA 18 – CÁLCULO I 151

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Agora, analisando a função do lado esquerdo da igualdade: 𝑓(𝑥) = 2 cos(𝑥 − 1), uma função
periódica, de amplitude 2 cuja imagem é [−2,2]. Perceba que seu período é 2𝜋 e que 𝑓(1) = 2 cos(0) =
2. Portanto, o ponto (1,2) é um ponto de interseção de 𝑝 e 𝑓, pois pertence aos dois gráficos. Assim,
fazendo o esboço do gráfico dessas funções com os valores até então encontrados:
CPF

Em verde, temos 𝑓(𝑥) = 2 cos(𝑥 − 1) e em vermelho, a função 𝑝(𝑥) = 2𝑥 2 (𝑥 − 2)2 + (𝑥 − 1)2 .


Assim, por meio das informações descritas acima, pode-se esboçar o gráfico e saber quantas interseções
vai haver entre os dois gráficos. Nesse caso, encontramos 3 interseções e, portanto, três soluções reais
para a equação.
Gabarito: D
91. (Escola Naval/2018)
𝑑𝑓(𝑥)
Seja 𝑓 uma função real, tal que 𝑑𝑥 > 0, ∀𝑥 ∈ ℝ, ou seja, a função possui derivada positiva em toda
a reta. Portanto, pode-se afirmar que 𝑓 é uma função:
a) crescente.
b) decrescente.
c) simétrica em torno de zero.
d) estritamente positiva.
e) convexa.
Comentários

AULA 18 – CÁLCULO I 152

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Essa propriedade caracteriza a função como crescente em todo intervalo real. Veja:
𝑑𝑓(𝑥) 𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥0 )
> 0 ⇒ lim >0
𝑑𝑥 x→x0 𝑥 − 𝑥0
Se 𝑥 > 𝑥0 ⇒ 𝑥 − 𝑥0 > 0, então do limite acima ser positivo, temos:
⇒ 𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥0 ) > 0 ⇒ 𝑓(𝑥) > 𝑓(𝑥0 )
⇒ 𝑥 > 𝑥0 ⇒ 𝑓(𝑥) > 𝑓(𝑥0 )
Se 𝑥 < 𝑥0 ⇒ 𝑥 − 𝑥0 < 0, então do limite acima ser positivo, temos:
⇒ 𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥0 ) < 0 ⇒ 𝑓(𝑥) < 𝑓(𝑥0 )
⇒ 𝑥 < 𝑥0 ⇒ 𝑓(𝑥) < 𝑓(𝑥0 )
Ora, as inequações emolduradas acima caracterizam uma função crescente.
Gabarito: A
92. (Escola Naval/2017)
Seja 𝑓(𝑥) = 𝑥 + ℓn (𝑥), 𝑥 > 0. Sabendo que 𝑓 admite função inversa 𝑔, calcule 𝑔"(1) e assinale a
opção correta.
1
a) 2
1
b) 4
1
c) 6
1
d) 8
CPF

1
e) 10
Comentários
Se 𝑔(𝑥) = 𝑓 −1 (𝑥), então:
𝑔(𝑓(𝑥)) = 𝑥
Derivando em ambos os lados em relação a 𝑥 e aplicando a regra da cadeia:
1
𝑔′ (𝑓(𝑥)) ⋅ 𝑓 ′ (𝑥) = 1 ⇒ 𝑔′ (𝑓(𝑥)) = (∗)
𝑓 ′ (𝑥)
Derivando novamente a expressão à esquerda acima:
2
𝑔′′ (𝑓(𝑥)) ⋅ (𝑓 ′ (𝑥)) + 𝑔′ (𝑓(𝑥)) ⋅ 𝑓 ′′ (𝑥) = 0

′′
𝑔′ (𝑓(𝑥)) ⋅ 𝑓 ′′ (𝑥)
⇒ 𝑔 (𝑓(𝑥)) = −
[𝑓 ′ (𝑥)]2
Queremos 𝑔′′(1). Portanto, olhando para expressão acima, queremos que 𝑓(𝑥) = 1:
𝑓(𝑥) = 1 ⇒ 𝑥 + ln 𝑥 = 1 ⇒ 𝑥 = 1
Assim:

AULA 18 – CÁLCULO I 153

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

′′ (1) ′′
𝑔′ (𝑓(1)) ⋅ 𝑓 ′′ (1)
𝑔 = 𝑔 (𝑓(1)) = −
[𝑓 ′ (1)]2
Vamos calcular 𝑓 ′ (𝑥) 𝑒 𝑓′′(𝑥):
1 1
𝑓(𝑥) = 𝑥 + ln 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 1 + ⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = − 2
𝑥 𝑥
Portanto:
1
𝑓 ′ (1) = 1 + =2
1
1
𝑓 ′′ (1) = − = −1
12
Aplicando em (∗):
1 1
𝑔′ (𝑓(1)) = =
𝑓 ′ (1) 2
Assim, por fim:
1
𝑔 ′′ (1) ′′
= 𝑔 (𝑓(1)) = −
𝑔′ (𝑓(1)) ⋅ 𝑓 ′′ (1)
= − 2 ⋅ −1 = 1
𝑓 ′ (1) 22 8
1
⇒ 𝑔′′ (1) =
8
Gabarito: D
93. (Escola Naval/2017)
CPF

A figura abaixo mostra o esboço do gráfico que representa a função real 𝑓 ∀𝑥 ∈ ]𝑎, 𝑏[

Assinale a opção que melhor representa o esboço do gráfico de 𝑓 ′ , ∀𝑥 ∈ ]𝑎, 𝑏[


a)

AULA 18 – CÁLCULO I 154

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

b)
CPF

c)

d)

AULA 18 – CÁLCULO I 155

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

e)
CPF

Comentários
Para marcar a alternativa correta, precisamos analisar o gráfico de 𝑓 com respeito a sua derivada
e derivada segunda:
1. Veja que entre 𝑎 𝑒 𝑏 há três extremos locais (máximos ou mínimos locais), que são pontos onde a
derivada da função é nula. Portanto, no gráfico de 𝑓′ teremos três raízes entre 𝑎 𝑒 𝑏, o que nos faz
anular as alternativas c) e d).
2. Veja ainda que a função segue essa ordem de 𝑎 para 𝑏: crescente, decrescente, crescente e
decrescente. Isso significa que a derivada deve seguir a ordem: positiva, negativa, positiva
negativa. Isso nos faz descartar a alternativa b).
3. Para discernirmos qual dentre as alternativas a) e e) está correta, olhemos para o mínimo local da
função 𝑓: na figura é possível ver que esse mínimo ocorre para um valor de 𝑥 < 0. Isto significa
que a função derivada possui uma raiz 𝑥 < 0 mas muito próximo de zero. Na alternativa a) essa
raiz é positiva, como se pode ver, enquanto na alternativa e) ela é negativa (embora esteja difícil
a visualização aqui, na prova estava mais claro). Portanto, a alternativa correta é a letra e).
Gabarito: E
94. (Escola Naval/2017)

AULA 18 – CÁLCULO I 156

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Sejam 𝐴, 𝐵, 𝐶, 𝐷 e 𝑋 pontos de ℝ3 . Considere o tetraedro 𝐴𝐵𝐶𝐷 e a função real 𝑓, dada por 𝑓(𝑥) =
𝑥 3 −1 → →
. Sabendo que o número real 𝑚 é o valor para que 𝑋 = 𝐴 + 𝑚 (𝐴𝐵 − ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 + 𝐴𝐷) pertença ao
𝑥−4 3 2
plano 𝐵𝐶𝐷, calcule 𝑓′(−𝑚) e assinale a opção correta.
1
a) 2
1
b) 3
1
c) 4
1
d) 5
1
e) 6
Comentários
Se 𝑋 pertence ao plano 𝐵𝐶𝐷, então ele é da forma:
⃗⃗⃗⃗⃗ + 𝜂𝐵𝐷
𝑋 = 𝐵 + 𝜇𝐵𝐶 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐵 + 𝜇(𝐶 − 𝐵) + 𝜂(𝐷 − 𝐵)

⇒ 𝑋 = (1 − 𝜇 − 𝜂)𝐵 + 𝜇𝐶 + 𝜂𝐷
É dado que:
→ → 𝐵−𝐴 𝐷−𝐴
𝑋 = 𝐴 + 𝑚 (𝐴𝐵 − ⃗⃗⃗⃗⃗𝐴𝐶 + 𝐴𝐷) ⇒ 𝑋 = 𝐴 + 𝑚 ( − (𝐶 − 𝐴) + )
3 2 3 2
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
⇒ 𝑋 = (1 − + 𝑚 − ) 𝐴 + ( ) 𝐵 + (−𝑚)𝐶 + ( ) 𝐷
3 2 3 2
Como queremos que só dependa de 𝐵, 𝐶 𝑒 𝐷, o coeficiente do ponto 𝐴 deve ser nulo:
CPF

𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
1 − + 𝑚 − = 0 ⇒ 1 = − ( − ) = − ⇒ 𝑚 = −6
3 2 2 3 6
Veja que satisfaz os coeficientes em 𝜇 𝑒 𝜂:
𝜇 = −𝑚 ⇒ 𝜇 = 6
𝑚
𝜂 = = −3
2
𝑚
⇒ = 1 − 𝜂 − 𝜇 ⇒ −2 = 1 − (−3) − 6 = −2 ⇒ 𝑂𝐾!
3
Assim, 𝑚 = −6. Queremos 𝑓 ′ (−𝑚) = 𝑓 ′ (6).
𝑥3 − 1 ′ (𝑥)
(𝑥 3 − 1)′ ⋅ (𝑥 − 4) − (𝑥 3 − 1)(𝑥 − 4)′ 3𝑥 2 (𝑥 − 4) − (𝑥 3 − 1)
𝑓(𝑥) = ⇒𝑓 = =
𝑥−4 (𝑥 − 4)2 (𝑥 − 4)2

′ (𝑥)
2𝑥 3 − 12𝑥 2 + 1 2𝑥 2 (𝑥 − 6) + 1
𝑓 = =
(𝑥 − 4)2 (𝑥 − 4)2
1 1
⇒ 𝑓 ′ (6) = =
2² 4
Gabarito: C
95. (Escola Naval/2017)

AULA 18 – CÁLCULO I 157

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Uma partícula se desloca da direita para a esquerda ao longo de uma parábola 𝑦 = √−𝑥, de modo
que a sua coordenada 𝑥 (medida em metros) diminua a uma velocidade de 8m/s. É correto afirmar
que a taxa de variação de ângulo de inclinação 𝜃, em rad/s, da reta que liga a partícula à origem,
quando 𝑥 = −4, vale
3
a) 2
2
b) 5
3
c) 4
1
d) 5
4
e)
3

Comentários
Fazendo o desenho da curva que a partícula descreve, e escrevendo o ângulo da reta que a liga à
origem, temos:
CPF

Se queremos a taxa de variação de 𝜃 no tempo, isto é 𝑑𝜃/𝑑𝑡, vamos escrever primeiramente uma
expressão envolvendo 𝜃:

𝑦 √−𝑥 −1 1
𝑡𝑔 𝜃 = − =− = −√ ⇒ 𝑡𝑔 𝜃 = −(−𝑥 −1 )2
𝑥 𝑥 𝑥

Derivando em relação ao tempo, em ambos os lados e, usando a regra da cadeia:


1
𝑑(𝑡𝑔 𝜃) 𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 )
=
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑(𝑡𝑔 𝜃) 𝑑(𝑡𝑔 𝜃) 𝑑𝜃 𝑑𝜃
= ⋅ = 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃 ⋅
𝑑𝑡 𝑑𝜃 𝑑𝑡 𝑑𝑡
1 1
𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 𝑑𝑥
= ⋅
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝑑𝑡
𝑑𝑥
O enunciado afirma que 𝑥 decresce a uma taxa de 8m/s, portanto 𝑑𝑡 = −8:

AULA 18 – CÁLCULO I 158

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1
1 1 1 2
𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 𝑑 ((− 𝑥) )
⇒ = −8 ⋅ =8⋅
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝑑𝑥
1
1
𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 1 1 −2 1 4√−𝑥
⇒ = 8 ⋅ ⋅ (− ) ⋅ 2 =
𝑑𝑡 2 𝑥 𝑥 𝑥2
Assim:
1
𝑑(𝑡𝑔 𝜃) 𝑑 (−(−𝑥 −1 )2 ) 𝑑𝜃 4√−𝑥
= ⇒ 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃 ⋅ =
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑥2
𝑑𝜃 4√−𝑥 1
⇒ = 2

𝑑𝑡 𝑥 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃
2 1
Para 𝑥 = −4 ⇒ 𝑦 = √−(−4) = 2 ⇒ 𝑡𝑔𝜃 = − 4 = − 2
1 5
⇒ 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃 = 1 + 𝑡𝑔2 𝜃 = 1 + =
4 4
𝑑𝜃 4√−(−4) 1 8 4 2
⇒( ) = ⋅ = ⋅ =
𝑑𝑡 𝑥=−4 (−4)2 5 16 5 5
4
Gabarito: B
96. (Escola Naval/2016)
Seja 𝑓 a função da variável real 𝑥, definida por 𝑓(𝑥) = 2𝑥 3 − 3𝑥 2 − 3𝑥 + 4. O máximo relativo de
CPF

𝑓 vale:
4+√3
a) 2
4−√3
b) 2
3√3−4
c) 2
4+3√3
d) 2
3√3
e) 4 + 2

Comentários
O máximo relativo da função dada é o máximo local que ela possui. Assim, a abcissa desse ponto
é tal que a derivada da função nele é nula:
𝑓 ′ (𝑥) = 6𝑥 2 − 6𝑥 − 3
𝑓 ′(𝑥) = 0 ⇒ 6𝑥 2 − 6𝑥 − 3 = 0 ⇒ 2𝑥 2 − 2𝑥 − 1 = 0
⇒ Δ = 4 − 4 ⋅ 2 ⋅ (−1) = 12
2 ± √12 1 ± √3
⇒𝑥= =
2⋅2 2

AULA 18 – CÁLCULO I 159

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

O ponto máximo é tal que a concavidade é para baixo, isto é 𝑓 ′′ (𝑥) < 0 nesse ponto:
𝑓 ′′ (𝑥) = 12𝑥 − 6
1 + √3 1 + √3
⇒ 𝑓′′ ( ) = 12 ( ) − 6 = 6 + 6√3 − 6 = 6√3 > 0 ⇒ 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
2 2
1 − √3 1 − √3
⇒ 𝑓′′ ( ) = 12 ( ) − 6 = 6 − 6√3 − 6 = −6√3 < 0 ⇒ 𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
2 2
Assim, queremos o máximo local dessa função, que é:
1 − √3
𝑓( )
2
Arrumando 𝑓 de uma maneira inteligente:
1 1 1 1
𝑓(𝑥) = 2𝑥 2 (𝑥 − ) − 2𝑥 (𝑥 − ) − 4 (𝑥 − ) + 2 = (𝑥 − ) (2𝑥 2 − 2𝑥 − 4) + 2
2 2 2 2
1 1 1 9 1 1 2 9
𝑓(𝑥) = (𝑥 − ) (2𝑥 (𝑥 )
− − (𝑥 ) )
− − +2 = (𝑥 − [2 − ) − ] + 2
) (𝑥
2 2 2 2 2 2 2
2
1 − √3 √3 √3 9 √3 3 9 3√3 4 + 3√3
⇒ 𝑓( )=− ⋅ [2 ⋅ (− ) − ] + 2 = − ⋅[ − ]+2= +2=
2 2 2 2 2 2 2 2 2

Gabarito: D
97. (Escola Naval/2016)
CPF

Assinale a opção que apresenta o intervalo onde a função 𝑓, de variável real, definida por 𝑓(𝑥) =
𝑥𝑒 2𝑥 , é côncava para cima
a) [−2, −1[
b)] − 1, +∞[
c) [−1, +∞[
d) ] − ∞, −1[
1
e) ] − 2 , +∞[
Comentários
A concavidade de uma função pode ser analisada pela segunda derivada dela. Uma função é
côncava para cima quando sua derivada segunda é positiva. Portanto, vamos achar para quais valores de
𝑥 𝑓 ′′ (𝑥) > 0:
𝑓(𝑥) = 𝑥𝑒 2𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥)′ 𝑒 2𝑥 + 𝑥(𝑒 2𝑥 )′ = 𝑒 2𝑥 + 𝑥 ⋅ 2𝑒 2𝑥 = 𝑒 2𝑥 (1 + 2𝑥)

⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = (𝑒 2𝑥 (1 + 2𝑥)) = (𝑒 2𝑥 )′ (1 + 2𝑥) + 𝑒 2𝑥 (1 + 2𝑥)′ = 2𝑒 2𝑥 (1 + 2𝑥) + 𝑒 2𝑥 ⋅ 2
⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = 4𝑒 2𝑥 (1 + 𝑥)
Veja que:

AULA 18 – CÁLCULO I 160

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑓 ′′ (𝑥) > 0 ⇒ 4𝑒 2𝑥 (1 + 𝑥) > 0


Como 4𝑒 2𝑥 > 0 ∀ 𝑥 ∈ ℝ:
⇒ 1 + 𝑥 > 0 ⇒ 𝑥 > −1
Portanto, a função é côncava para cima para todo 𝑥 ∈ ] − 1, +∞[
Gabarito: B
98. (Escola Naval/2016)
A curva plana 𝐶 é representada pelo gráfico da função real 𝑓(𝑥) = 𝑥 cos 𝑥 e tem uma reta tangente
no ponto de abscissa 𝑥 = 𝜋. Essa reta tangente, o eixo 𝑦 e o arco de curva 𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝜋𝑥 = 0
situado abaixo do eixo 𝑥, determinaram uma região 𝑅, cuja área vale
a) 𝜋(𝜋 + 1)
𝜋2 4
b) (𝜋 − 𝜋)
2
𝜋2 4
c) (𝜋 + 𝜋)
2
𝜋2 4
d) (𝜋 + 𝜋2)
2

e) 𝜋(𝜋 + 2)
Comentários
Vamos calcular a reta tangente 𝑡: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ao gráfico de 𝑓 no ponto de abcissa 𝑥 = 𝜋. Sabemos
que o coeficiente angular dessa reta é igual à derivada da função em 𝑥 = 𝜋:
𝑓 ′ (𝜋) = 𝑎
CPF

cos 𝑥
𝑓(𝑥) = 𝑥 cos 𝑥 ⇒ 𝑓(𝑥) = (𝑒 ln 𝑥 ) = 𝑒 cos 𝑥⋅ln 𝑥
cos 𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑒 cos 𝑥⋅ln 𝑥 ⋅ (cos 𝑥 ⋅ ln 𝑥)′ = 𝑒 cos 𝑥⋅ln 𝑥 ⋅ (−𝑠𝑒𝑛 𝑥 ln 𝑥 + )
𝑥
cos 𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 cos 𝑥 (−𝑠𝑒𝑛 𝑥 ln 𝑥 + )
𝑥
cos 𝜋 1 1 1
⇒ 𝑓 ′ (𝜋) = 𝜋 cos 𝜋 (−𝑠𝑒𝑛 𝜋 ln 𝜋 + ) = (− ) = − 2 = 𝑎
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
𝑥
⇒ 𝑡: 𝑦 = − 2 + 𝑏
𝜋
1
Para achar 𝑏, basta usarmos o fato da reta passar pelo ponto de tangência (𝜋, 𝑓(𝜋)) = (𝜋, 𝜋):

1 𝜋 2
=− 2+𝑏 ⇒ 𝑏 =
𝜋 𝜋 𝜋
2𝜋 − 𝑥
⇒ 𝑡: 𝑦 =
𝜋2
Agora, identificando a curva abaixo do eixo 𝑥 (𝑦 < 0)
𝑥 2 + 𝑦 2 − 2𝜋𝑥 = 0 ⇒ (𝑥 2 − 2𝜋𝑥 + 𝜋 2 ) + 𝑦 2 = 𝜋 2
⇒ (𝑥 − 𝜋)2 + 𝑦 2 = 𝜋 2

AULA 18 – CÁLCULO I 161

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

A equação acima é de uma circunferência centrada em (𝜋, 0) de raio 𝜋. Se considerarmos apenas


os valores de 𝑦 < 0, teremos uma semicircunferência. Assim, traçando a reta 𝑡 e essa semicircunferência
no plano cartesiano:
CPF

Assim, a área desejada é a área do triângulo retângulo 𝐴𝐵𝐶 acima mais a área do semicírculo de
raio 𝜋:
2
𝐴𝐵 ⋅ 𝐵𝐶 𝜋(𝜋 2 ) (2𝜋 ⋅ 𝜋) 𝜋 3 𝜋3 𝜋2 4
𝐴= + = + =2+ = (𝜋 + 2 )
2 2 2 2 2 2 𝜋
Gabarito: D
99. (Escola Naval/2016)
Um cilindro circular reto tem área total 𝐴, raio da base 𝑅 e altura ℎ. Se o volume máximo desse
cilindro é expresso por um número real 𝑚 e a função 𝑓 da variável real 𝑥 é definida por 𝑓(𝑥) =
1
(2𝜋𝑥 2 )3 + 1, pode-se dizer que 𝑓(𝑚) vale:
1
a) 3 𝐴
b) 𝐴 + 3
1
c) 3 (𝐴 + 3)
1
d) 3 (𝐴 − 3)
√2
e) 𝐴 3
+1

AULA 18 – CÁLCULO I 162

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Comentários
Se 𝐴 é a área total, então ele é a soma das áreas das bases circulares mais a área lateral do cilindro:
⇒ 𝐴 = 2 ⋅ 𝜋𝑅 2 + 2𝜋𝑅 ⋅ ℎ
Queremos analisar o volume desse cilindro, considerando que 𝐴 é constante:
𝑉 = 𝜋𝑅 2 ℎ
Mas: 𝐴 = 2 ⋅ 𝜋𝑅 2 + 2𝜋𝑅 ⋅ ℎ ⇒ 𝐴𝑅 = 2𝜋𝑅 3 + 2𝜋𝑅 2 ℎ
𝑅(𝐴 − 2𝜋𝑅 2 )
⇒ 𝜋𝑅 2 ℎ =
2
Portanto, o volume fica:
𝑅(𝐴 − 2𝜋𝑅 2 )
𝑉=
2
O volume é máximo quando 𝑉 ′ (𝑅) = 0:

𝐴 − 6𝜋𝑅² 𝐴
𝑉 ′ (𝑅) = = 0 ⇒ 𝐴 = 6𝜋𝑅 2 ⇒ 𝑅 = √
2 6𝜋
Assim, o volume máximo é dado por:

√ 𝐴 (𝐴 − 2𝜋 ⋅ 𝐴 ) 𝐴 𝐴
𝐴 6𝜋 6𝜋
𝑚 = 𝑉 (√ ) = = √
6𝜋 2 3 6𝜋

Assim:
CPF

1 1
1 𝐴3 3 𝐴3 3 𝐴 1
𝑓(𝑚) = (2𝜋𝑚2 )3 + 1 = (2𝜋 ⋅ ) + 1 = ( ) + 1 = + 1 = (𝐴 + 3)
9 ⋅ 6𝜋 27 3 3
Gabarito: C
100. (Escola Naval/2015)
Um gerador de corrente direta tem uma força eletromotriz de 𝐸 volts e uma resistência interna de
𝑟 𝑜ℎ𝑚𝑠. 𝐸 e 𝑟 são constantes. Se 𝑅 𝑜ℎ𝑚𝑠 é a resistência externa, a resistência total é (𝑟 + 𝑅) 𝑜ℎ𝑚𝑠
𝐸2𝑅
e, se 𝑃 é a potência, então 𝑃 = (𝑟+𝑅)2
. Sendo assim, qual é a resistência externa que consumirá o
máximo de potência?
a) 2𝜋
b) 𝑟 + 1
𝑟
c) 2
d) 𝑟
e) 𝑟(𝑟 + 3)
Comentários

AULA 18 – CÁLCULO I 163

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

É dado que 𝐸 𝑒 𝑟 são constantes. A única variável é a resistência externa 𝑅. A função da potência
em função de 𝑅 é dada:
𝐸2𝑅
𝑃(𝑅) =
(𝑟 + 𝑅)2
Queremos a resistência que consome o valor máximo de 𝑃, isto é, o valor de 𝑅 que anula a
derivada de 𝑃:
𝑃′ (𝑅) = 0
(𝐸 2 𝑅)′ ⋅ (𝑟 + 𝑅)2 − 𝐸 2 𝑅 ⋅ [(𝑟 + 𝑅)2 ]′ 𝐸 2 (𝑟 + 𝑅)2 − 2(𝑟 + 𝑅)𝐸 2 𝑅
𝑃′ (𝑅) = =
(𝑟 + 𝑅)4 (𝑟 + 𝑅)4
𝐸 2 (𝑟 + 𝑅) − 2𝐸²𝑅 𝐸²(𝑟 − 𝑅)
⇒ 𝑃′ (𝑅) = =
(𝑟 + 𝑅)3 (𝑟 + 𝑅)3
Assim, veja que para que 𝑃′ (𝑅) = 0:
𝐸²(𝑟 − 𝑅)
𝑃′ (𝑅) = 0 ⇒ =0⇒ 𝑅=𝑟
(𝑟 + 𝑅)3
Precisa-se verificar que 𝑃′′ (𝑟) < 0 para que esse seja ponto de máximo, pois a concavidade da
função deve estar para baixo:

′′ (𝑅)
𝐸 2 (𝑟 − 𝑅) −𝐸 2 (𝑟 + 𝑅)3 − 𝐸 2 (𝑟 − 𝑅) ⋅ 3(𝑟 + 𝑅)2 −𝐸(𝑟 + 𝑅) + 3𝐸 2 (𝑅 − 𝑟)
𝑃 =[ ] = =
(𝑟 + 𝑅)3 (𝑟 + 𝑅)6 (𝑟 + 𝑅)4

′′ (𝑟)
−𝐸(𝑟 + 𝑟) + 3𝐸 2 (𝑟 − 𝑟) −𝐸𝑟 𝐸
⇒𝑃 = 4
= 4
=− 3<0
(𝑟 + 𝑟) 8𝑟 8𝑟
CPF

Portanto, de fato para 𝑅 = 𝑟 a potência atinge seu valor máximo.


Gabarito: D
101. (Escola Naval/2015)
As curvas representantes dos gráficos de duas funções de variável real 𝑦 = 𝑓(𝑥) e 𝑦 = 𝑔(𝑥)
interceptam-se em um ponto 𝑃0 (𝑥0 , 𝑦0 ), sendo 𝑥0 ∈ 𝐷(𝑓) ∩ 𝐷(𝑔). É possível definir o ângulo
formado por essas duas curvas no ponto 𝑃0 como sendo o menor ângulo formado pelas retas
tangentes àquelas curvas no ponto 𝑃0 . Se 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 1, 𝑔(𝑥) = 1 − 𝑥 2 e 𝜃 é o ângulo entre as
curvas na interseção de abscissa positiva, então, pode-se dizer que o valor da expressão
1
5𝜋 7𝜋 2
[(√6 − √2)𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑐𝑜𝑠2𝜃 − cos sec ( )] é
12 6

√82
a) 5
√2
b) 3 5
68
c) 25
7
d) 25

AULA 18 – CÁLCULO I 164

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

√17
e) 2 5

Comentários
Vamos encontrar o ponto de interseção entre 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥) de abcissa positiva 𝑥0 :
𝑦 = 𝑥2 − 1
{ ⇒ 2𝑦 = 0 ⇒ 𝑦 = 0 ⇒ 𝑥 2 = 1 ⇒ 𝑥0 = 1
𝑦 = 1 − 𝑥²
Assim, vamos encontrar o ângulo entre as retas tangentes a 𝑓 𝑒 𝑔, respectivamente 𝑡 𝑒 𝑠, no ponto
de interseção dessas curvas (𝑥0 , 𝑦0 ) = (1,0). A reta tangente à 𝑓 é 𝑡: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 e a reta tangente à 𝑔 é
𝑠: 𝑦 = 𝑐𝑥 + 𝑑. Portanto, da teoria do cálculo diferencial, sabemos que:
𝑎 = 𝑓 ′ (𝑥0 ) = 𝑓 ′ (1)
𝑏 = 𝑔′ (𝑥0 ) = 𝑔′ (1)
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 2 − 1)′ = 2𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (1) = 2 = 𝑎
𝑔′ (𝑥) = (1 − 𝑥 2 )′ = −2𝑥 ⇒ 𝑔′ (1) = −2 = 𝑏
Assim, sabendo os coeficientes angulares das retas podemos calcular o menor ângulo 𝜃 entre elas
por meio da fórmula da geometria analítica:
𝑏−𝑎 −2 − 2 4
𝑡𝑔 𝜃 = | |=| |=
1 + 𝑎𝑏 1−4 3

1 1 9 3
⇒ cos 𝜃 = √ = = √ =
1 + 𝑡𝑔2 𝜃 √ 9 + 16 25 5
9
18 25 7
⇒ cos 2𝜃 = 2 cos² 𝜃 − 1 = − =−
CPF

25 25 25
Calculando os termos da expressão:
5𝜋 √2 1 √3 √6 + √2
𝑠𝑒𝑛 ( ) = 𝑠𝑒𝑛(75°) = 𝑠𝑒𝑛(30° + 45°) = ( + )=
12 2 2 2 4
5𝜋 √6 + √2 6 − 2
⇒ (√6 − √2)𝑠𝑒𝑛 ( ) = (√6 − √2) ⋅ = =1
12 4 4
7𝜋 1 1
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 ( ) = = = −2
6 𝑠𝑒𝑛 (210°) − 1
2
Assim, a expressão fica:
1
5𝜋 7𝜋 2 7 68 2√17
[(√6 − √2)𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑐𝑜𝑠2𝜃 − cos sec ( )] = √1 − +2=√ =
12 6 25 25 5

Gabarito: E
102. (Escola Naval/2015)
O ângulo que a reta normal à curva C, definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑥−1 , no ponto 𝑝(2, 2), faz com a reta
𝑟: 3𝑥 + 2𝑦 − 5 = 0 é

AULA 18 – CÁLCULO I 165

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1
a) 𝜃 = arccos ((5 + 4 ln 2) (13(2 + 4 ln 2 + 4 ln2 2)−2 ))

1
b) 𝜃 = arccos ((5 + 4 ln 2) (13(2 − 4 ln 2 + 4 ln2 2)−2 ))

1
c) 𝜃 = arccos ((5 + 4 ln 2) (13(2 + 4 ln 2 − 4 ln2 2)−2 ))

1

d) 𝜃 = arccos ((5 + 4 ln 2)(13(2 + 4 ln 2 + 4 ln2 2)) 2 )
1

2 2
e) 𝜃 = arccos ((5 + 4 ln 2)(13(2 + 4 ln 2 + 4 ln 2)))
Comentários
Vamos calcular a reta normal à curva 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑥−1 no ponto (2,2). Primeiramente vamos calcular
uma reta auxiliar 𝑡: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 tal que 𝑡 é tangente à 𝑓(𝑥) nesse mesmo ponto (2,2). Sabemos que 𝑎 =
𝑓 ′ (2), que é a tangente do ângulo que a reta faz com a horizontal, ou coeficiente angular da reta 𝑡.
Assim, calculando a derivada de 𝑓:
𝑥−1
𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑥−1 = [𝑒 ln 𝑥 ] = 𝑒 (𝑥−1) ln 𝑥
′ 1
⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑒 (𝑥−1) ln 𝑥 ⋅ ((𝑥 − 1) ln 𝑥) = 𝑒 (𝑥−1) ln 𝑥 (ln 𝑥 + (𝑥 − 1) ) = 𝑥 𝑥−1 ln 𝑥 + (𝑥 − 1)𝑥 𝑥−2
𝑥
′ (2) 2−1 2−2
⇒𝑎=𝑓 =2 ln 2 + (2 − 1)2 = 2 ln 2 + 1
Assim, como a reta normal 𝑛: 𝑦 = 𝑐𝑥 + 𝑑 é perpendicular à 𝑡, então o produto dos coeficientes
CPF

angulares é -1:
1 1
𝑎 ⋅ 𝑐 = −1 ⇒ 𝑐 = − =−
𝑎 2 ln 2 + 1
Assim, o ângulo 𝜃 entre a reta normal 𝑛 de coeficiente angular 𝑐 e a reta 𝑟: 3𝑥 + 2𝑦 − 5 = 0 ⇒
3 5
𝑦 = − 2 𝑥 + 2 de coeficiente angular -3/2 é:
3 1
−2 +
𝑡𝑔𝜃 = | 2 ln 2 + 1| = |−6 ln 2 − 3 + 2| = 6 ln 2 + 1
3 4 ln 2 + 2 + 3 4 ln 2 + 5
1+
4 ln 2 + 2
2
1 1 (4 ln 2 + 5)2
⇒ 𝑐𝑜𝑠 𝜃 = = =
1 + 𝑡𝑔2 𝜃 6 ln 2 + 1 2 (4 ln 2 + 5)2 + (6 ln 2 + 1)2
1+( )
4 ln 2 + 5
1
⇒ cos 𝜃 = (5 + 4 ln 2) ⋅ (52 ln2 2 + 52 ln 2 + 26)−2

1

⇒ 𝜃 = arc cos ((5 + 4 ln 2) ⋅ (13(2 + 4 ln 2 + 4 ln2 2)) 2 )

Gabarito: D

AULA 18 – CÁLCULO I 166

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

103. (Escola naval/2014)


ℓ𝑛𝑥+1
O gráfico que melhor representa a função real de variável real 𝑓(𝑥) = |ℓ𝑛𝑥−1| é
a)

b)

c)
CPF

d)

e)

AULA 18 – CÁLCULO I 167

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Comentários
ln 𝑥+1
A função a ser analisada é 𝑓(𝑥) = |ln 𝑥−1|. As primeiras impressões são das raízes de 𝑓:

ln 𝑥 + 1 1
𝑓(𝑥) = 0 ⟺ | | = 0 ⟺ ln 𝑥 + 1 = 0 ⇒ ln 𝑥 = −1 ⇒ 𝑥 = 𝑒 −1 =
ln 𝑥 − 1 𝑒
Portanto, a função é nula para 𝑥 = 𝑒 −1.
Outra coisa que podemos analisar é o limite quando 𝑥 → 𝑒. Nesse caso o numerador tende a 2 e
o denominador tende a 0, fazendo com que a função tenda a infinito. Portanto, embora 𝑥 = 𝑒 não
pertença ao domínio dessa função, para valores próximos dele a função assume valores indefinidamente
grandes (tende a infinito tanto pela esquerda quanto pela direita).
Agora, analisando o limite quando 𝑥 → 0:
ln 𝑥 + 1 −∞
lim 𝑓(𝑥) = lim | |=
𝑥→0 𝑥→0 ln 𝑥 − 1 −∞
Aplicando L’Hospital, sabendo que denominador possuem mesmo sinal para 𝑥 → 0:
1
ln 𝑥 + 1 (ln 𝑥 + 1)′
lim | | = | lim | = | lim 𝑥 | = 1
𝑥→0 ln 𝑥 − 1 𝑥→0 (ln 𝑥 − 1)′ 𝑥→0 1
𝑥
Assim, vemos que o limite é 1, ou seja, a função se aproxima de 1 quando 𝑥 se aproxima de 0.
Assim, as únicas alternativas possíveis são c) ou d). Veja que a única coisa que diferencia essas duas
1
alternativas é a concavidade da função 𝑓(𝑥) no intervalo de 0 < 𝑥 ≤ 𝑒. Para isso, vamos calcular a
segunda derivada da função nesse intervalo:
CPF

ln 𝑥 + 1 1 ln 𝑥 + 1
𝑓(𝑥) = | | 0 < 𝑥 < ⇒ 𝑓(𝑥) =
ln 𝑥 − 1 𝑒 ln 𝑥 − 1
1 1
(ln 𝑥 − 1) − (ln 𝑥 + 1) 2
⇒𝑓 ′ (𝑥)
= 𝑥 𝑥 =−
(ln 𝑥 − 1)2 𝑥(ln 𝑥 − 1)2
1
2 ′ (ln 𝑥 − 1)2 + 2𝑥(ln 𝑥 − 1)
⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = (− ) = 2 [ 𝑥 ] = 2(ln 𝑥 + 1) > 0
𝑥(ln 𝑥 − 1)2 𝑥 2 (ln 𝑥 − 1)4 𝑥 2 (ln 𝑥 − 1)3
1
Veja que a segunda derivada é sempre positiva no intervalo de 0 < 𝑥 < 𝑒. Portanto, nesse
intervalo a concavidade é sempre para cima, sendo a alternativa correta a letra d).
Gabarito: D
104. (Escola Naval/2014)
A concentração de um certo remédio no sangue, 𝑡 horas após sua administração, é dada pela
10𝑡
fórmula 𝑦(𝑡) = (𝑡+1)2, 𝑡 ≥ 0. Em qual dos intervalos abaixo a função 𝑦(𝑡) é crescente?

a) 𝑡 ≥ 0
b) 𝑡 > 10
c) 𝑡 > 1

AULA 18 – CÁLCULO I 168

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

d) 0 ≤ 𝑡 < 1
1
e)2 < 𝑡 < 10
Comentários
Queremos analisar em que intervalo a função é crescente. Isso equivale a analisar em que intervalo
a função derivada de 𝑦(𝑡) é positiva:
10𝑡
𝑦(𝑡) =
(𝑡 + 1)2

′ (𝑡)
(10𝑡)′ ⋅ (𝑡 + 1)2 − 10𝑡 ⋅ [(𝑡 + 1)2 ]′ 10(𝑡 + 1)2 − 10𝑡 ⋅ 2(𝑡 + 1)
⇒𝑦 = =
(𝑡 + 1)4 (𝑡 + 1)4
10(𝑡 + 1) − 20𝑡 10(1 − 𝑡)
⇒ 𝑦 ′ (𝑡) = =
(𝑡 + 1)3 (𝑡 + 1)3
Analisando os intervalos das alternativas, veja que apenas para o intervalo 0 ≤ 𝑡 < 1 a função
derivada é positiva, pois para esse intervalo a função 1 − 𝑡 > 0:
0 ≤ 𝑡 < 1 ⇒ −1 < −𝑡 ≤ 0 ⇒ 0 < 1 − 𝑡 ≤ 1
Além disso, para esse intervalo, 𝑡 + 1 também sempre é positiva. Veja:
0≤𝑡 <1⇒1≤𝑡+1<2⇒𝑡+1≥1>0
Assim, esse intervalo é o único entre as alternativas que faz com que 𝑦′(𝑡) seja positiva. Portanto
essa é a alternativa a ser marcada.
Gabarito: D
105. (Escola Naval/2014)
CPF

Considere a função real de variável real 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 𝑒 𝑥 . A que intervalo pertence à abscissa do ponto
de máximo local de 𝑓 em ] − ∞, +∞[ ?
a) [−3, −1]
b) [−1,1[
1
c) ]0, 2]
d) ]1,2]
e) ]2,4]
Comentários
Vamos calcular o ponto de máximo local da função dada. Esse ponto de máximo é tal que:
𝑓 ′ (𝑥) = 0
𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥𝑒 𝑥 + 𝑥 2 𝑒 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇒ 𝑥(𝑥 + 2)𝑒 𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = −2
Precisamos descobrir qual desses dois é ponto de máximo. Um ponto é de máximo em 𝑓 quando
a derivada segunda da função 𝑓 nesse ponto é negativa. Assim, vamos analisar 𝑓′′(0):
𝑓 ′′ (𝑥) = [𝑒 𝑥 (𝑥 2 + 2𝑥)]′ = 𝑒 𝑥 (𝑥 2 + 2𝑥) + 𝑒 𝑥 (2𝑥 + 2) = 𝑒 𝑥 (𝑥 2 + 4𝑥 + 2)
𝑓 ′′ (0) = 𝑒 0 (02 + 4 ⋅ 0 + 2) = 2 > 0

AULA 18 – CÁLCULO I 169

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Portanto, 0 não é ponto de máximo, sobrando apenas −2 para sê-lo. Apenas o intervalo a) contém
esse ponto, e deve ser marcado.
Gabarito: A
106. (Escola Naval/2014)
4
√16+ℎ−2
Se o limite lim ( ) representa a derivada de uma função real de variável real 𝑦 = 𝑓(𝑥) em
ℎ→0 ℎ
𝑥 = 𝑎, então a equação da reta tangente ao gráfico de 𝑦 = 𝑓(𝑥) no ponto (𝑎, 𝑓(𝑎)) é
a) 32𝑦 − 𝑥 = 48
b) 𝑦 − 2𝑥 = −30
c) 32𝑦 − 𝑥 = 3048
d) 𝑦 − 32𝑥 = 12
e) 𝑦 − 2𝑥 = 0
Comentários
Sabemos que, por definição, a derivada de 𝑓 no ponto 𝑎 é dada por:
𝑓(𝑎 + ℎ) − 𝑓(𝑎)
𝑓 ′ (𝑎) = lim ( )
ℎ→0 ℎ
Por outro lado, é dado que:
4
′ (𝑎) √16 + ℎ − 2 𝑓(𝑎 + ℎ) − 𝑓(𝑎)
𝑓 = lim ( ) = lim ( )
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
4 4
Portanto, por definição, sabemos que 𝑓(𝑎) = 2 = √16 e que 𝑓(𝑎 + ℎ) = √16 + ℎ. Assim,
CPF

1
4
podemos afirmar que 𝑎 = 16 e que 𝑓(𝑥) = √𝑥 = 𝑥 4 . Assim, queremos a reta tangente 𝑡 à 𝑓 passando
por (𝑎, 𝑓(𝑎)) = (16,2):
𝑡: 𝑦 = 𝑐𝑥 + 𝑏
⇒ 𝑓 ′ (𝑎) = 𝑐 ⇒ 𝑓 ′ (16) = 𝑐
1 1 3 1 1 1
𝑓(𝑥) = 𝑥 4 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 −4 ⇒ 𝑓 ′ (16) = ⋅ 4 = =𝑐
4 4 √163 32
𝑥
⇒ 𝑡: 𝑦 = +𝑏
32
16 3
(16,2) ∈ 𝑡 ⇒ 2 = +𝑏 ⇒𝑏 =
32 2
𝑥 3
⇒ 𝑡: 𝑦 = + ⇒ 32𝑦 = 𝑥 + 48 ⇒ 𝑡: 32𝑦 − 𝑥 = 48
32 2
Gabarito: A
107. (Escola Naval/2012)
Considere a função real de variável real definida por 𝑓(𝑥) = 3𝑥 4 − 4𝑥 3 + 5. É verdade afirmar que
a) 𝑓 tem um ponto de mínimo em ] − ∞, 0[.

AULA 18 – CÁLCULO I 170

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1 1
b) 𝑓 tem um ponto de inflexão em ] − 2 , 2 [.
c) 𝑓 tem um ponto de máximo em [0, +∞[.
d) 𝑓 é crescente em [0,1].
e) 𝑓 é decrescente em [-1,2].
Comentários
Veja que as alternativas são referentes a máximos ou mínimos, e ao fato de a função ser crescente
ou decrescente. Podemos analisar tudo isso através da função derivada de 𝑓(𝑥).
𝑓(𝑥) = 3𝑥 4 − 4𝑥 3 + 5 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 12𝑥 3 − 12𝑥 2 = 12𝑥 2 (𝑥 − 1)
Pontos de máximo ou mínimo são raízes de 𝑓′(𝑥):
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇒ 12𝑥 2 (𝑥 − 1) = 0 ⇒ 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = 1
Vamos analisar a segunda derivada de 𝑓 para ver qual ponto é de máximo e qual ponto é de
mínimo:
𝑓 ′′ (𝑥) = (12𝑥 3 − 12𝑥 2 )′ = 36𝑥 2 − 24𝑥
𝑓 ′′ (0) = 0 ⇒ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜
𝑓 ′′ (1) = 36 − 24 = 12 > 0 ⇒ 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜
Portanto, 𝑓 assume valor mínimo local em 𝑥 = 1, e possui ponto de inflexão em 𝑥 = 0. Como 0 ∈
1 1
(− 2 , 2), então a alternativa correta é a letra 𝑏.

Gabarito: B
CPF

108. (Escola Naval/2012)


Um ponto 𝑃(𝑥, 𝑦) move-se ao longo da curva plana de equação 𝑥 2 + 4𝑦 2 = 1, com 𝑦 > 0. Se a
𝑑𝑥
abscissa 𝑋 está variando a uma velocidade 𝑑𝑡 = 𝑠𝑒𝑛4𝑡, pode-se afirmar que a aceleração da
ordenada 𝑦 tem por expressão
(1+𝑥 2 )𝑠𝑒𝑛2 4𝑡+4𝑥 3 𝑐𝑜𝑠4𝑡
a) 8𝑦 3
𝑥 2 𝑠𝑒𝑛4𝑡+4𝑥𝑐𝑜𝑠2 4𝑡
b) 16𝑦 3
−𝑠𝑒𝑛2 4𝑡−16𝑥𝑦 2 𝑐𝑜𝑠4𝑡
c) 16𝑦 3
𝑥 2 𝑠𝑒𝑛4𝑡−4𝑥𝑐𝑜𝑠2 4𝑡
d) 8𝑦 3
−𝑠𝑒𝑛2 4𝑡+16𝑥𝑦 2 𝑐𝑜𝑠4𝑡
e) 16𝑦 3

Comentários
𝑑2 𝑦
Queremos obter a aceleração da ordenada 𝑦, isto é, queremos 𝑑𝑡 2 = 𝑦′′. Usaremos a notação (′)
para representar uma derivada no tempo.
Temos a expressão da curva:

AULA 18 – CÁLCULO I 171

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑥 2 + 4𝑦 2 = 1
Derivando ambos os lados em relação ao tempo:
𝑑(𝑥 2 + 4𝑦 2 ) 𝑑(1) 𝑑(𝑥 2 ) 𝑑(4𝑦 2 ) 𝑑(𝑥 2 ) 𝑑𝑥 𝑑(4𝑦 2 ) 𝑑𝑦
= ⇒ + =0⇒ + =0
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝑑𝑡 𝑑𝑦 𝑑𝑡
𝑥𝑥 ′ 𝑥𝑠𝑒𝑛(4𝑡)
2𝑥𝑥 ′ + 8𝑦𝑦 ′ = 0 ⇒ 𝑦 ′ = − =−
4𝑦 4𝑦
Derivando novamente a equação acima em função do tempo:
𝑑(2𝑥𝑥′ + 8𝑦𝑦′) 𝑑(2𝑥𝑥′) 𝑑(8𝑦𝑦′)
=0⇒ + =0⇒
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑(2𝑥) 𝑑(𝑥 ′ ) 𝑑(8𝑦) 𝑑(𝑦′)
𝑥′ + 2𝑥 + 𝑦′ + 8𝑦 =0
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑(2𝑥) 𝑑(2𝑥) 𝑑𝑥 𝑑(8𝑦) 𝑑(8𝑦) 𝑑𝑦
Mas = = 2𝑥′ e = = 8𝑦′:
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑦 𝑑𝑡

⇒ 2(𝑥 ′ )2 + 2𝑥𝑥 ′′ + 8(𝑦 ′ )2 + 8𝑦𝑦 ′′ = 0


Assim, sabendo que:
𝑥 ′ = 𝑠𝑒𝑛(4𝑡) ⇒ 𝑥 ′′ = 4 cos(4𝑡)
Substituindo:
𝑥 2 𝑠𝑒𝑛2 (4𝑡)
2𝑠𝑒𝑛2 (4𝑡) + 8𝑥 cos(4𝑡) + + 8𝑦𝑦 ′′ = 0
2𝑦 2
−1 (4𝑦 2 𝑠𝑒𝑛2 (4𝑡) + 16𝑥𝑦 2 cos(4𝑡) + 𝑥 2 𝑠𝑒𝑛2 (4𝑡))
′′
⇒𝑦 = ⋅
CPF

8𝑦 2𝑦 2
−(𝑠𝑒𝑛2 (4𝑡)(𝑥 2 + 4𝑦 2 ) + 16𝑥𝑦 2 cos(4𝑡))
𝑦′′ =
16𝑦 3
Mas 𝑥 2 + 4𝑦 2 = 1:

′′
−(𝑠𝑒𝑛2 (4𝑡) + 16𝑥𝑦 2 cos(4𝑡))
𝑦 =
16𝑦 3
Gabarito: C
109. (Escola Naval/2012)
Considere 𝑓 e 𝑓′, funções reais de variável real, deriváveis, onde 𝑓(1) = 𝑓 ′ (1) = 1. Qual o valor da
derivada da função ℎ(𝑥) = √𝑓(1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) para 𝑥 = 0 ?
a) −1
1
b) − 2
c) 0
1
d) − 3
e) 1

AULA 18 – CÁLCULO I 172

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Comentários
Queremos derivar a função ℎ(𝑥) e calcular o ℎ′ (0):
1
ℎ(𝑥) = √𝑓(1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) = [𝑓(1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥)]2
Chamemos:
𝑢 = 𝑓(1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) 𝑒 𝑣 = 1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥 ⇒ 𝑢(𝑥) = 𝑓(𝑣(𝑥))
𝑑𝑢 𝑑𝑓 𝑑𝑣 𝑑𝑢
⇒ = = 𝑓 ′ (𝑣) ⋅ 2 cos 2𝑥 ⇒ = 𝑓 ′ (1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) ⋅ 2 cos 2𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑣 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Temos que:
1
𝑑ℎ 𝑑 (𝑢 ) 𝑑𝑢
2
1
ℎ(𝑥) = 𝑢2 ⇒ =
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
𝑑ℎ 1
⇒ = ℎ′ (𝑥) = ⋅ 𝑓 ′ (1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) ⋅ 2 cos 2𝑥
𝑑𝑥 2 √𝑢
1
⇒ ℎ′ (𝑥) = ⋅ 𝑓 ′ (1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥) ⋅ 2 cos 2𝑥
2√𝑓(1 + 𝑠𝑒𝑛2𝑥)
1 1
⇒ ℎ′ (0) = ⋅ 𝑓 ′ (1) ⋅ 2 = ⋅2 =1
2√𝑓(1) 2
Gabarito: E
110. (Escola Naval/2012)
CPF

1
A figura que melhor representa o gráfico da função 𝑥 = |𝑦| 𝑒 𝑦 é
a)

b)

c)

AULA 18 – CÁLCULO I 173

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

d)

e)

Comentários
1
Perceba primeiramente que a função 𝑥 = |𝑦|𝑒 𝑦 possui apenas abcissas positivas. Portanto as
alternativas b), c) e e) podem ser descartadas facilmente. Veja ainda que a única coisa que diferencia as
alternativas a) e d) é a concavidade da função 𝑥(𝑦) para 𝑦 < 0. Assim, vamos calcular qual é essa
concavidade para esse intervalo.
CPF

Para 𝑦 < 0, a função 𝑥(𝑦) é:


1 1
𝑥 = |𝑦|𝑒 𝑦 = −𝑦𝑒 𝑦
𝑑𝑥 1 1 1 1 1
⇒ = −𝑒 𝑦 − 𝑦𝑒 𝑦 ⋅ (− 2 ) = 𝑒 𝑦 ( − 1)
𝑑𝑦 𝑦 𝑦
1 1
𝑑2𝑥 ′′ (𝑦)
𝑒𝑦 1 1 1 𝑒𝑦
⇒ = 𝑥 = − ( − 1) + 𝑒 𝑦 (− ) = −
𝑑𝑦 2 𝑦2 𝑦 𝑦2 𝑦3
Assim, veja que, como 𝑦 < 0 no intervalo que estamos analisando:
1
1 1 𝑒𝑦
⇒ 𝑦3 < 0 ⇒ 3 < 0 ⇒ − 3 > 0 ⇒ − 3 > 0
𝑦 𝑦 𝑦
1
𝑒𝑦
⇒ 𝑥 ′′ (𝑦) = − 3 > 0
𝑦
Portanto, a concavidade da função deve ser para cima (com relação ao eixo 𝑥 crescente). Portanto,
a alternativa correta é a letra a).
Gabarito: A

AULA 18 – CÁLCULO I 174

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

111. (EN/2021)
2𝑥2 −2𝑥+1
Seja a função 𝑓 definida por 𝑓(𝑥) = 2𝑥2
, assinale o ponto de inflexão do gráfico da função.
3 5
a) (2 ; 9)
1
b) (1; 2)
1
c) (2 ; 1)
2 5
d) (3 ; 8)
5
e) (−1; 2)
Comentários
Para encontrarmos o ponto de inflexão, precisamos igualar a segunda derivada a zero para
encontrar o candidato ao ponto. Para esse ponto, devemos verificar se sua terceira derivada é diferente
de zero. Assim, temos:
2𝑥 2 − 2𝑥 + 1 1 1 −1
1 −2
𝑓(𝑥) = = 1 − + = 1 − 𝑥 + 𝑥
2𝑥 2 𝑥 2𝑥 2 2
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 −2 − 𝑥 −3
⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = −2𝑥 −3 + 3𝑥 −4 = 0
3 2 3
4
= 3∴𝑥=
𝑥 𝑥 2
Para esse ponto, temos na terceira derivada:
CPF

𝑓 ′′′ (𝑥) = 6𝑥 −4 − 12𝑥 −5


3 3 −4 3 −5 25 27
𝑓 ′′′ ( ) = 6 ( ) − 12 ( ) = 3 − 4 ≠ 0
2 2 2 3 3
Portanto, 𝑥 = 3/2 é ponto de inflexão. Para esse ponto:
3 2 1 2 2 1 2 5
𝑓( ) = 1− + ( ) = + =
2 3 2 3 3 9 9
3 5
O ponto de inflexão é (2 , 9).
Gabarito: A
112. (EN/2021)
Em uma pista plana quadrangular com 10m de lado, um corredor se encontra no vértice A e se
locomove com velocidade constante 4v em direção ao vértice B, outro corredor se encontra no
vértice D e se locomove com velocidade constante 3v em direção ao vértice A. Sabendo que os
corredores começaram a se locomover no mesmo instante de tempo, a menor distância, em metros,
registrada entre eles é igual a:

AULA 18 – CÁLCULO I 175

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

a) 6
b) 5√2
c) 7
d) 8
e) 8,5
Comentários
Após um intervalo de tempo 𝑡, o corpo 1 que sai de A terá se movido na horizontal 4𝑣𝑡 e, ao
mesmo tempo, o corpo 2 que sai de D se deslocou 3𝑣𝑡. Dessa forma, o corpo 2 está a uma distância de
10 − 3𝑣𝑡. A distância entre os corpos será dada aplicando o teorema de Pitágoras:
CPF

𝑑2 = (10 − 3𝑣𝑡)2 + (4𝑣𝑡)2


𝑑2 = 100 − 60𝑣𝑡 + 9𝑣 2 𝑡 2 + 16𝑣𝑡 2
𝑑2 = 25𝑣 2 𝑡 2 − 60𝑣𝑡 + 100
𝑑 = √25𝑣 2 𝑡 2 − 60𝑣𝑡 + 100 = 𝑓(𝑡)
Assim, temos a distância entre os atletas em função do tempo. Para achar o valor de mínimo,
vamos derivar a função 𝑓(𝑡) em relação a 𝑡 e igualar a zero:
𝑑𝑓 1
= ⋅ (2 ⋅ 25𝑣 2 𝑡 − 60𝑣) = 0
𝑑𝑡 2𝑓
50𝑣𝑡 = 60
6
𝑣𝑡 =
5
Substituindo na função da distância, temos:

62 6
𝑑 = √25 ⋅ − 60 ⋅ + 100
52 5

𝑑 = √36 − 72 + 100
𝑑 = √64 = 8 𝑚

AULA 18 – CÁLCULO I 176

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Gabarito: D
113. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟑
Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝟏 + 𝐬𝐞𝐧(𝟐 √𝒙). Calcule a derivada de 𝒇(𝒙) em relação à 𝒙, ou seja,
𝒅𝒇(𝒙)
.
𝒅𝒙
𝟑
𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙𝟐 )
a) 𝟑
√𝒙𝟐
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬( √𝒙)
b) 𝟑
𝟑 √𝒙
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙)
c) 𝟑
𝟗 √ 𝒙𝟐
𝟑
𝟐 𝐬𝐞𝐧(𝟐 √𝒙)
d) 𝟑
𝟑 √ 𝒙𝟐
𝟑
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐 √𝒙)
e) 𝟑
𝟑 √ 𝒙𝟐

Comentários
Derivando a função usando a regra da cadeia:
3 𝑑𝑓(𝑥) 𝑑𝑓(𝑢) 𝑑𝑢
𝑢 = 2 √𝑥 ⇒ = ⋅
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
𝑑𝑓(𝑢) 3
𝑓(𝑢) = 1 + sen 𝑢 ⇒ = cos 𝑢 = cos(2 √𝑥)
𝑑𝑢
CPF

3
𝑑𝑢 𝑑(2 √𝑥) 1 2 2
= = 2 ⋅ 𝑥 −3 = 3
𝑑𝑥 𝑑𝑥 3 3√𝑥 2
3
𝑑𝑓(𝑥) 𝑑𝑓(𝑢) 𝑑𝑢 3 2 2 cos(2 √𝑥)
⇒ = ⋅ = cos(2 √𝑥) ⋅ 3 = 3
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥 3√𝑥 2 3√𝑥 2
Gabarito: E
114. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Examine a função real 𝒇(𝒙) = 𝟖𝒙 − 𝒙𝟑 quanto à existência de valores e pontos de máximos e
mínimos em seu domínio real. Analise o problema e assinale a alternativa correta.
a) A função atinge máximo local de 𝟑𝟓𝟐√𝟔, para 𝒙 = 𝟒√𝟔
b) A função atinge máximo global de 𝟏𝟒𝟒√𝟔, para 𝒙 = 𝟒√𝟔
c) A função atinge mínimo global de −𝟑𝟓𝟐√𝟔, para 𝒙 = −𝟒√𝟔
d) A função atinge mínimo local de −𝟑𝟓𝟐√𝟔, para 𝒙 = 𝟒√𝟔
e) A função atinge máximo local de 𝟏𝟒𝟒√𝟔, para 𝒙 = 𝟒√𝟔
Comentários
Para analisar máximos e mínimos de uma função de domínio real, precisamos calculas os 𝑥 tais
′ (𝑥)
que 𝑓 = 0:

AULA 18 – CÁLCULO I 177

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑓 ′ (𝑥) = 8 − 3𝑥 2
8 2√2 2√6
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇒ 8 − 3𝑥 2 = 0 ⇒ 𝑥 2 = ⇒𝑥=± =±
3 √3 3
Agora, para saber se são máximos ou mínimos locais, precisamos analisar a segunda derivada de
𝑓(𝑥) nesses pontos:
𝑓 ′′ (𝑥) = (8 − 3𝑥 2 )′ = −6𝑥
2√6 2√6
⇒ 𝑓 ′′ ( ) = −6 ⋅ = −4√6 ⇒ 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 (𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜)
3 3
2√6 2√6
𝑓 ′′ (− ) = −6 ⋅ (− ) = 4√6 ⇒ 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 (𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜)
3 3
Agora, calculando o limite da função quando 𝑥 → ±∞:
lim 8𝑥 − 𝑥 3 = ∓∞
𝑥→±∞

Portanto, a função não possui máximos ou mínimos globais. Dessa maneira a função possui
máximo local em 𝑥 = −4√6 de 𝑓(−4√6) = 352√6. Seu mínimo global, como a função é ímpar, será em
𝑥 = 4√6 de 𝑓(4√6) = −352√6.
Gabarito: D
115. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙𝟐 ) + 𝒔𝒆𝒏(𝟒√𝒙). Calcule a derivada de 𝒇(𝒙) em relação a 𝒙,
𝒅𝒇(𝒙)
ou seja, . Assinale a resposta correta.
𝒅𝒙
CPF

𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
a) − 𝟒 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
b) − 𝟒𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√ 𝒙𝟑

𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
c) − 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
𝟐 𝐬𝐞𝐧(𝟒√𝒙)
d) − 𝟒𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙
𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟒√𝒙)
e) − 𝟒𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙𝟐
√𝒙

Comentários
Vamos calcular a derivada pela regra da cadeia:
𝑑𝑓(𝑥) 𝑑(cos(2𝑥 2 ) + sen(4√𝑥)) 𝑑(cos(2𝑥 2 )) 𝑑(sen(4√𝑥))
= = +
𝑑𝑥 𝑑𝑥 ⏟ 𝑑𝑥 ⏟ 𝑑𝑥
𝐴 𝐵

Se 𝑢 = 2𝑥 2 :
𝑑(cos(𝑢)) 𝑑𝑢
𝐴= ⋅ = − sen 𝑢 ⋅ 4𝑥 = − sen 2𝑥 2 ⋅ 4𝑥
𝑑𝑢 𝑑𝑥
Se 𝑣 = 4√𝑥:

AULA 18 – CÁLCULO I 178

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝑑(sen 𝑣) 𝑑𝑣 1 2 cos(4√𝑥)
𝐵= ⋅ = cos 𝑣 ⋅ 2𝑥 −2 =
𝑑𝑣 𝑑𝑥 √𝑥
Portanto, a nossa derivada fica:
𝑑𝑓(𝑥) 2 cos(4√𝑥)
= 𝐴 + 𝐵 = − sen 2𝑥 2 ⋅ 4𝑥 +
𝑑𝑥 √𝑥
𝑑𝑓(𝑥) 2 cos(4√𝑥)
⇒ = − 4𝑥 sen 2𝑥 2
𝑑𝑥 √𝑥
Gabarito: E
116. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
Seja 𝒇 a função real definida por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟑 − 𝟑𝒙𝟐 + 𝟏𝟎 e considere que 𝒂𝟏 , 𝒂𝟐 e 𝒂𝟑 formam, nessa
ordem, uma progressão geométrica de razão 𝒒. Sabendo-se que 𝒂𝟏 = 𝟐 e que 𝒒 é um ponto de
mínimo local de 𝒇, então o valor do produto dos termos dessa progressão é:
a) 𝟏𝟔
b) 𝟑𝟐
c) 𝟔𝟒
d) 𝟗
e) 𝟑𝟔
Comentários
Para analisar máximos e mínimos de uma função de domínio real, precisamos calcular os 𝑥 tais
que 𝑓 ′ (𝑥) = 0:
CPF

𝑓 ′ (𝑥) = 3𝑥 2 − 6𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇒ 3𝑥 2 − 6𝑥 = 0 ⇒ 3𝑥(𝑥 − 2) = 0 ⇒ 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = 2
Agora, para saber se são máximos ou mínimos locais, precisamos analisar a segunda derivada de
𝑓(𝑥) nesses pontos:
𝑓 ′′ (𝑥) = 6𝑥 − 6
⇒ 𝑓 ′′ (0) = −6 ⇒ 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 (𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜)
⇒ 𝑓 ′′ (2) = 6 ⇒ 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 (𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜)
Portanto, 𝑞 = 2. A P.G. é:
(2, 4, 8)
O produto é dado por:
𝑃 = 2 ⋅ 4 ⋅ 8 = 64
Gabarito: C
117. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
𝒕𝟑
Um navio da marinha mercante navega segundo a equação 𝑺(𝒕) = 𝟔 + 𝒕𝟐 + 𝟏𝟎𝒕 − 𝟓, onde 𝒕 é o
tempo em segundos e 𝑺 é a posição em metros. A aceleração do navio no instante 𝒕 = 𝟑𝒔 é

AULA 18 – CÁLCULO I 179

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

a) 𝟑 𝒎/𝒔𝟐
b) 𝟒 𝒎/𝒔𝟐
c) 𝟓 𝒎/𝒔𝟐
d) 𝟔 𝒎/𝒔𝟐
e) 𝟕 𝒎/𝒔𝟐
Comentários
A aceleração instantânea do navio é dada pela segunda derivada da posição em relação ao tempo:
𝑑𝑆(𝑡) 𝑡 2
𝑣(𝑡) = = + 2𝑡 + 10
𝑑𝑡 2
2
𝑑 𝑆(𝑡)
⇒ 𝑎(𝑡) = =𝑡+2
𝑑𝑡 2
Para 𝑡 = 3𝑠, temos:
𝑎(𝑡) = 5𝑚/𝑠 2
Gabarito: C
118. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
A equação da reta tangente ao gráfico 𝒇(𝒙) = 𝟑𝐜𝐨𝐬 𝒙+𝐬𝐞𝐧 𝒙 no ponto 𝒙 = 𝝅 é:
𝐥𝐧 𝒆⋅𝟑−𝟐 −𝒙
a) 𝒚 = 𝟑
𝟏 𝛑 𝐥𝐧 𝟑+𝟏
b) 𝒚 = − 𝟑 𝒙 + 𝟑
CPF

𝐥𝐧 𝟑𝝅 𝒆−𝐥𝐧 𝟑⋅ 𝒙
c) 𝒚 = 𝟒
𝐥𝐧 𝟑𝝅 𝒆−𝐥𝐧 𝟑⋅𝒙
d) 𝒚 = 𝟑
𝐥𝐧 𝟑𝝅 −𝐥𝐧 𝟐⋅𝒙
e) 𝒚 = 𝟑

Comentários
Vamos primeiramente descobrir o valor de 𝑓(𝜋):
1
𝑓(𝜋) = 3cos 𝜋+sen 𝜋 = 3−1 =
3
Sabemos, do estudo de gráficos a partir as ferramentas do cálculo diferencial, que a inclinação da
reta tangente ao gráfico de uma função contínua num ponto específico 𝑥0 é igual à derivada dessa função
nesse ponto 𝑥0 . Isto é, seja a equação da reta tangente a 𝑓 em 𝑥 = 𝜋: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏, então:
𝑎 = 𝑓′(𝜋)
Assim, calculando a função derivada de 𝑓 pela regra da cadeia:
𝑓 ′ (𝑥) = (3cos 𝑥+sen 𝑥 )′ = (3cos 𝑥+sen 𝑥 ⋅ ln 3) ⋅ (cos 𝑥 + sen 𝑥)′
⇒ 𝑓′(𝑥) = 3cos 𝑥+sen 𝑥 ⋅ ln 3 ⋅ (cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥)

AULA 18 – CÁLCULO I 180

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

ln 3
⇒ 𝑎 = 𝑓 ′ (𝜋) = 3cos 𝜋+sen 𝜋 ⋅ ln 3 ⋅ (cos 𝜋 − 𝑠𝑒𝑛 𝜋) = −
3
ln 3
Portanto, a equação da reta tangente desejada é 𝑦 = − 𝑥 + 𝑏. Como ela passa pelo ponto
3
1
(𝜋, 3):
1 − π ln 3 π ln 3 + 1
= +𝑏 ⇒𝑏 =
3 3 3
Portanto, a equação da reta tangente é:
ln 3 π ln 3 + 1
𝑦=− 𝑥+
3 3
𝜋
ln 3 𝑒 − ln 3 ⋅ 𝑥
⇒𝑦=
3
Gabarito: D
119. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Seja 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝐥𝐧(𝟐𝒙 − 𝟏), sabendo que 𝒇 admite função inversa 𝒈, calcule 𝒈′′ (𝟏) e assinale a
opção correta.
𝟒
a) 𝟐𝟓
𝟒
b) 𝟐𝟕
𝟒
c) 𝟑𝟑
𝟖
d) 𝟒𝟕
CPF

𝟑
e) 𝟐𝟖
Comentários
Primeiramente vamos calcular o 𝑥 tal que 𝑓(𝑥) = 1:
1 = 𝑥 + ln(2𝑥 − 1) ⇒ 𝑥 = 1
⇒ 𝑔(1) = 1
Sabemos que, pela derivada da função inversa:
1
𝑔′ (𝑥) =
𝑓 ′ (𝑔(𝑥))
−𝑓 ′′ (𝑔(𝑥)) ⋅ 𝑔′ (𝑥)
⇒ 𝑔′′ (𝑥) = 2
[𝑓 ′ (𝑔(𝑥))]
Calculando:
2
𝑓 ′ (𝑥) = 1 + ⇒ 𝑓 ′ (1) = 1 + 2 = 3
2𝑥 − 1
4
𝑓 ′′ (𝑥) = − ⇒ 𝑓 ′′ (1) = −4
(2𝑥 − 1)2

AULA 18 – CÁLCULO I 181

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1 1
⇒ 𝑔′ (1) = =
𝑓 ′ (1) 3
1
−(−4) ⋅ 3 4
′′ (1)
⇒𝑔 = =
32 27
Gabarito: B
120. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Um cone reto tem área total 𝑨 constante, raio da base 𝑹 e altura 𝒉. Se o volume máximo desse cone
𝟏
é expresso por um número real 𝒎 e a função 𝒇 da variável 𝒙 é definida por 𝒇(𝒙) = (𝟗𝝅𝒙𝟐 )𝟑 + 𝟏 ,
pode-se dizer que 𝒇(𝒎) vale:
𝑨
a) 𝟐 − 𝟏
𝑨𝟐
b) +𝟏
𝟐√𝑨𝟐 +𝟏
𝑨
c) 𝟐 + 𝟏
𝟑
√𝑨𝟑 +𝟐
d) +𝟐
𝟐
√𝑨𝟐 −𝟏
e) +𝟏
𝟐

Comentários
Sabemos que a área total de um cone é dada por:
𝜋𝑅 2
CPF

𝐴 = 𝜋𝑅 2 + ⋅ 𝑔 = 𝜋𝑅 2 + 𝜋𝑅𝑔 = 𝜋𝑅(𝑅 + 𝑔) = 𝜋𝑅 (𝑅 + √𝑅 2 + ℎ2 )
𝑔
2
𝐴 2 2
𝐴2 2𝐴
⇒ ( − 𝑅) = 𝑅 + ℎ ⇒ 2 2 − = ℎ2
𝜋𝑅 𝜋 𝑅 𝜋

𝐴2 2𝐴
⇒ℎ=√ −
𝜋 2𝑅2 𝜋
O volume do cone é:

1 1 𝐴2 𝑅 2 2𝐴𝑅 4
𝑉 = 𝜋𝑅 2 ℎ = 𝜋√ 2 −
3 3 𝜋 𝜋
Para que o volume seja máximo, temos que sua derivada em função de 𝑅 deve ser nula:
𝑑𝑉 1 1 2𝑅𝐴2 8𝐴𝑅 3
=0⇒ 𝜋⋅ ⋅( 2 − )=0
𝑑𝑅 6 𝐴2 𝑅2 2𝐴𝑅 4 𝜋 𝜋
√ 2 −
𝜋 𝜋

2𝑅𝐴2 8𝐴𝑅 3 2𝑅𝐴 𝐴 𝐴


⇒ 2
− =0⇒ ( − 4𝑅 2 ) = 0 ⇒ 𝑅 = √
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 4𝜋
Assim, o volume máximo é:

AULA 18 – CÁLCULO I 182

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

1 2 1 𝐴 𝐴2 4𝜋 2𝐴 1 𝐴 4𝐴 2𝐴 1 𝐴 2𝐴
𝑉𝑀 = 𝜋𝑅 ⋅ ℎ = 𝜋 ⋅ ⋅√ 2 − = 𝜋⋅ ⋅√ − = 𝜋⋅ √
3 3 4𝜋 𝜋 𝐴 𝜋 3 4𝜋 𝜋 𝜋 3 4𝜋 𝜋

𝐴 2𝐴
⇒𝑚= √
12 𝜋

Portanto:
1/3 1/3
𝐴2 2𝐴 𝐴3 𝐴
𝑓(𝑚) = (9𝜋 ⋅ ⋅ ) +1=( ) +1= +1
144 𝜋 8 2
Gabarito: C
121. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Assinale a opção que representa o maior intervalo onde a função 𝒇, de variável real, definida por
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 𝒆𝟑𝒙 é côncava para baixo.
−𝟐−√𝟐
a) ( ,𝟎 )
𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟏
b) ( ,𝟑 )
𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟏
c) ( ,−𝟐 )
𝟑
−𝟐−√𝟐 −𝟐+√𝟐
d) ( , )
𝟑 𝟑
−𝟐−√𝟐 𝟐+√𝟐
e) ( , )
CPF

𝟑 𝟑

Comentários
A função acima será côncava para baixo quando sua derivada segunda for negativa. Portanto,
precisamos analisar os valores de x que tornam 𝑓 ′′ (𝑥) < 0. Calculando sua primeira derivada:
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 2 )′ 𝑒 3𝑥 + 𝑥 2 (𝑒 3𝑥 )′ = 2𝑥𝑒 3𝑥 + 𝑥 2 3𝑒 3𝑥 = 𝑒 3𝑥 (3𝑥 2 + 2𝑥)
Agora, calculando a segunda derivada derivando a função acima:

𝑓 ′′ (𝑥) = (𝑓 ′ (𝑥)) = (𝑒 3𝑥 )′ (3𝑥 2 + 2𝑥) + 𝑒 3𝑥 (3𝑥 2 + 2𝑥)′ = 3𝑒 3𝑥 (3𝑥 2 + 2𝑥) + 𝑒 3𝑥 (6𝑥 + 2)
⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = 𝑒 3𝑥 (9𝑥 2 + 12𝑥 + 2)
Observe que o sinal será definido pela expressão do segundo grau acima. Calculando seu
discriminante:
Δ = 144 − 4 ⋅ 9 ⋅ 2 = 144 − 72 = 72
−12 ± 6√2
⇒𝑥=
18
Obviamente, a expressão será negativa para valores de 𝑥 entre as suas raízes. Portanto, o intervalo
é:
−2 − √2 −2 + √2
( , )
3 3

AULA 18 – CÁLCULO I 183

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

Gabarito: D
122. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
Temos que 𝒈(𝒙) = 𝒙𝒇(𝒙), onde 𝒇(𝟑) = 𝟒 e 𝒇′ (𝟑) = −𝟐. Seja 𝒓 a equação da reta tangente ao
gráfico de 𝒈 no ponto onde 𝒙 = 𝟑. Sobre 𝒓, podemos afirmar que
a) 𝒓 é paralela à reta 𝒔: 𝟐𝒙 − 𝒚 + 𝟏𝟖 = 𝟎.
b) a reta é 𝒓: 𝟐𝒙 + 𝒚 − 𝟏𝟐 = 𝟎.
c) o ponto (𝟒, 𝟏𝟎) pertence a 𝒓.
d) 𝒓 é perpendicular a 𝒕: 𝟐𝒙 + 𝒚 − 𝟔 = 𝟎.
e) 𝒓 passa pela origem do plano 𝒙𝒚.
Comentários
Temos que
𝑔(𝑥) = 𝑥𝑓(𝑥) → 𝑔′ (𝑥) = 𝑥𝑓 ′ (𝑥) + 𝑓(𝑥) ∙ 1
Também,
𝑔(3) = 3𝑓(3) = 12
Assim,
𝑔′ (3) = 3𝑓 ′ (3) + 𝑓(3) = 3(−2) + 4 = −2
Então, a equação da reta tangente a curva 𝑔 no ponto onde 𝑥 = 3 é
(𝑦 − 12) = −2(𝑥 − 3) → 𝑟: 2𝑥 + 𝑦 − 18 = 0
Onde, (4,10) pertence a 𝑟.
CPF

Gabarito: C
123. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Seja 𝒇 a função da variável real 𝒙, definida por 𝒇(𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 − 𝟒𝒙𝟐 − 𝒙 + 𝟖. O máximo relativo de 𝒇
vale:
a) 6
𝟏𝟗𝟓𝟖
b) 𝟐𝟒𝟑

c) 4
𝟏𝟗𝟒𝟒
d) 𝟐𝟒𝟑
𝟏𝟗𝟓𝟖
e) 𝟖𝟏

Comentários
Para calcular o máximo relativo, vamos calcular os pontos que zeram a primeira derivada. Para
estes, veremos qual tem valor máximo:
𝑓 ′ (𝑥) = 9𝑥 2 − 8𝑥 − 1 = 0
Δ = 64 − 4 ⋅ 9 ⋅ (−1) = 100

AULA 18 – CÁLCULO I 184

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

8 ± 10 1
⇒𝑥= = 1 ou −
18 9
𝑓(1) = 3 − 4 − 1 + 8 = 6
1 1 1 1 1 12 27
𝑓 (− ) = 3 ⋅ − 3 − 4 ⋅ 2 + + 8 = − − + +8
9 9 9 9 243 243 243
1 14 243 1958
𝑓 (− ) = +8⋅ = ≅8
9 243 243 243
1958
Portanto, o máximo é .
243

Gabarito: B
124. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
No porto de Santos há um contêiner para estocagem retangular com uma tampa aberta que deve
ter o volume de 𝟏𝟎 𝒎𝟑 . O comprimento de sua base é o dobro da largura. O material para a base
custa 𝑹$ 𝟏𝟎 por metro quadrado. O material para os lados custa 𝑹$ 𝟔 por metro quadrado.
Encontre, aproximadamente, os custos dos materiais para o mais barato desses contêineres.
a) 𝑹$ 𝟏𝟔𝟑
b) 𝑹$ 𝟏𝟔𝟕
c) 𝑹$ 𝟏𝟖𝟎
d) 𝑹$ 𝟏𝟗𝟑
e) 𝑹$ 𝟏𝟗𝟕
Comentários
CPF

Temos o seguinte esquema

𝟓
Assim, temos que 𝑽 = 𝒍𝒘𝒉 → 𝟏𝟎 = (𝟐𝒘)(𝒘)𝒉 = 𝟐𝒘𝟐 𝒉 → 𝒉 = 𝒘𝟐 . Com isso, o custo

𝑪(𝒘) = 𝟏𝟎 ∙ (𝟐𝒘𝟐 ) + 𝟔[𝟐(𝟐𝒘𝒉) + 𝟐(𝒉𝒘)] = 𝟐𝟎𝒘𝟐 + 𝟑𝟔𝒘𝒉


𝟏𝟖𝟎
𝑪(𝒘) = 𝟐𝟎𝒘𝟐 +
𝒘
Daí, para encontramos o valor mínimo

𝟏𝟖𝟎 𝟒𝟎 𝟗 𝟑 𝟗
𝑪′ (𝒘) = 𝟒𝟎𝒘 − = ∙ (𝒘 𝟑
− ) → 𝒘 = √
𝒘𝟐 𝒘𝟐 𝟐 𝟐

𝟑 𝟗
Assim, para 𝒘 = √𝟐, teremos o custo mais barato. Logo, seu valor será

AULA 18 – CÁLCULO I 185

CPF
ESTRATÉGIA MILITARES – CÁLCULO I

𝟐
𝟑 𝟗 𝟗 𝟑𝟏𝟖𝟎
𝑪 ( √ ) = 𝟐𝟎 ( √ ) + ≈ 𝟏𝟔𝟑, 𝟓𝟒
𝟐 𝟐 𝟑 𝟗

𝟐
Por fim, o custo mais barato é, aproximadamente, 𝑪 = 𝑹$ 𝟏𝟔𝟑.
Gabarito: A
125. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
Sobre o ponto mais alto e o mais baixo da curva 𝒙𝟐 + 𝒙𝒚 + 𝒚𝟐 = 𝟏𝟐, é correto afirmar que
a) a curva possui o ponto mais alto no ponto (𝟎, 𝟐√𝟑).
b) a curva possui o ponto mais baixo no ponto (−𝟐√𝟑, 𝟎).
c) a curva não possui um ponto mínimo.
d) a soma das coordenadas de seu ponto máximo é 𝟐.
e) a coordenada 𝒚 no ponto mínimo satisfaz 𝒚 < −𝟓.
Comentários
Vamos derivar implicitamente em relação a 𝒙, assim
𝒅𝒚 𝒅𝒚 𝒅𝒚 𝟐𝒙 + 𝒚
𝟐𝒙 + 𝒚 + 𝒙 + 𝟐𝒚 =𝟎→ =−
𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒅𝒙 𝒙 + 𝟐𝒚
𝒅𝒚
Assim, para analisarmos os valores de máximo e mínimo, vamos igualar 𝒅𝒙 = 𝟎. Logo
𝟐𝒙 + 𝒚
− = 𝟎 → 𝒚 = −𝟐𝒙
CPF

𝒙 + 𝟐𝒚
Retornando à equação inicial, temos que
𝒙 = +𝟐 → 𝒚 = −𝟒
𝒙𝟐 + 𝒙(−𝟐𝒙) + (−𝟐𝒙)𝟐 = 𝟏𝟐 → {
𝒙 = −𝟐 → 𝒚 = +𝟒
Daí, ponto mais alto (−𝟐, 𝟒), cuja soma das coordenadas é −𝟐 + 𝟒 = 𝟐.
Ponto mais baixo (𝟐, −𝟒).
Gabarito: D

AULA 18 – CÁLCULO I 186

CPF

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