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"ao segundo impacto na área de geotecnia, já que tornou possivel o 2.1- Tubulâo com fuste oco
tratamento matemático de métodos de cálculo até entiio <
impossíveis de serem tratados simplificadamente. Visa a redução do volume de concreto dos tubulões, uma
O trabalho conjunto empreso/universidade, permitiu o vez que, a seção mínima de 0,80 m de diâmelro é adotada
desenvolvimento conjunto de pesquisas que trouxeram novos unicamente por condições executivas.
horizontes à interpretação de mecanismo de transferência de carga O vazio no interior dos tubulões pode ser obtido com o uso
em fundações. de formas internas. Entretanto, idêntico resultado pode ser obtido
Datam deste período o Método dos Elementos Finitos, o com inclusão de pneus usados, conforme indicado na figura 2.
Método das Universidades de Grenoble e de Duke para cálculo de M>
traçâo em fundações, a análise não linear, entre outros.
Em cada época, o aprimoramento tecnológico tomou -t—r
possível a solução de problemas que se mostravam como desafios V-fVOUkM .1,71
á geração anterior.
Todo este desenvolvimento, é devido àqueles que sempre V-0,.4m3
• 2 ,IB m
s
final das fundações, mantendo-se a confiabilidade a nível de O processo executivo é idêntico aos tubulões
performance. convencionais. Para estruturas que transfiram baixos esforços às
fundações, podem ser usados, como elementos de fuste, sobras de
3
Í 9
• i • L=10,45 ou impenetr.
N >= 4
C
3
• ^—•
• •
N i = CRESCENTE
LS_" L=12,45 ou impenetr.
- N (i=3a 1 0 ) > = 6 _ J
Tubulões não
15
Y N i >= 30 L = 15,45 m ou impenetrável
Figura 4 k
3. PADRONIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES
\
contrário, uma padronização adequada, contribui para a redução
dos custos das fundações, além de permitir ao projetista das
mesmas uma otimização do tempo gosto no seu dimensionamento.
Figura 5 Anexo ao presente trabalho, e s t á sendo fornecida uma
Padronização de Tubulões, a qual tem atendido satisfatoriamente a
2.5- Sondagens em Linhas de Transmissão etapa de ante-projeto, tendo se mostrado adequada mesmo para o
Mesmo sendo exaustivamente usadas em projeto de projeto definitivo.
fundações de LT's, até hoje não existe uma norma de execução de Nela, são padronizados 49 tipos diferentes de tubulões,
sondagens específica para esta área. com os quais pode ser atendida a grande maioria dos projetos de
Ainda são utilizadas as normas gerais, indicadas para linhas de transmissão.
qualquer tipo de obra, sem levar em consideração as Conforme pode ser observado no desenho, são fixados
particularidades das LTb, em termos de ordem de grandeza das valores de diâmetro da base, profundidade, tensão admissível,
cargas envolvidas e profundidade do sub-solo afetado pela volume de solo solidário no arrancamento e, mediante o
4
conhecimento das cargas de compressão, traçâo e horizontal pode 4.2- Expressão adotada
ser escolhida a geometria mais indicada para o tubulâo, bem como
a armadura necessária para resistir a a estes esforços. Para obtenção da expressão que relaciona as variáveis,
Basicamente, todas as informações necessárias ao foram tentadas varias correlações, sendo que a fórmula abaixo
projetista de fundações estão al indicadas, permitindo ao mesmo, apresentou melhor consistência:
analisar rapidamente o impacto de eventuais alterações,
Outra vantagem da aplicação da padronização acima, (X = 0 { l i m [l-exp(-r.Z.(N+l))]
refere-se á redução dos documentos enviados ás equipes de
construçtto das L T s , uma vez que todas as mformações requeridas onde: N • SPT de referência ao longo da profundidade H
no campo, podem ser registradas no máximo em uma folha de r = fator de ajuste
Notas de Construção anexa a um Desenho Padrão, conforme
indicado na figura 6. 4.3- Base de dados
Evidentemente, nem todos os casos stto ou podem ser
contemplados numa padronização. Entretanto, a aplicação da Para aferição do método se procedeu a um levantamento
mesma, tem gerado shnplificações nas etapas de projeto e das provas de carga á tração executadas e que tenham sido
execução de fundações. Além disto, permite rápido e confiável publicadas em Congressos ou Seminários. Foram catalogados os
levantamento das quantidades envolvidas de escavação, concreto e resultados de 36 provas de carga, conforme tabela I .
armadura, para efeito de elaboração de planilhas de custo, uma vez
tenham sido implantadas em computador os tipos padronizados. Tabela I
Atualmente, está em . desenvolvimento padronizações
similares para as sapatas e fundações esfaqueadas. LOCAL TIPO QUANT. BIBLIOG
4. TRAÇÃO E M FUNDAÇÕES G 2
Neves T 2 6.5
Conforme ressaltado no item 1 deste trabalho, apesar de S 2
todas as pesquisas até hoje realizadas, ainda persisti certa
dificuldade para o calculo da capacidade de carga de fundações G 5
(racionadas, Itaipú T 5 6.3
Isto ocorre porque, para aplicação de métodos de eficiência
comprovada, desenvolvidos com embasamento teórico, tal como o
de Grenoble por exemplo, são necessárias iníbnnações relativas â Adrian.- T 6 6.4
resistência ( e , 0 ) do sub-solo que normalmente o projetista de Grajaú S 4
fundações não possui.
A inexistência destes dados está associada aos custos
envolvidos para sua obtenção. Bauru G 1 6.1
A única informação disponível silo relatórios de sondagem T 9
dos pontos de implantação das torres.
Por outro lado, o método de Cone, requer, para sua
4.4- Aferição
aplicação, a fixação do ângulo de arrancamento, parâmetro este
que pode variar sensivelmente em função da maior ou menor
Para aferição da expressão proposta, foram introduzidos
experiência do projetista.
valores para o fator (r), sendo que o valor 0,5 foi o que gerou
Face a esta situação, se procurou obter correlação empírica
melhor consistência entre os dados de ensaio e os de cálculo.
entre a capacidade de carga de fundações fracionadas e os dados
Da mesma forma, para a fixação do valor de N (SPT de
de aolo normalmente fornecidos pelas sondagens SPT.
referência), foram analisadas várias possibilidades, sendo que a
O resultado é um processo expedito, de fácil aplicação, oj
média geométrica, desprezando o SPT da base, foi a que
qual vem apresentando resultados bastante promissores, conforme
apresentou melhor aderência.
descrevemos a seguir.
Portanto:
Ao longo do texto, vale a seguinte nomenclatura:
r = 0,5
H = profundidade da fundação rtEi 1
B = dimensão da base da fundação (lado ou diâmetro) N - WT(SPT)i [1]
= angulo de arrancamento
Z = B/H Para o valor de 0(i, , foram realizadas várias simulações,
m
A capacidade de carga à tração é obtida pela expressão: tracionada, pala aplicação do método aqui apresentado, teremos:
T = 5 (Tb) [6]
Tb = V s | s + Pf [4]
ELEVAÇÃO
CORTE B B
NOTAS:
1- Aço CA-50 (cobr. min.=3 cm]
2- Concreto fck = 15 MPa
3- Volume de concreto • V.C.
4- Volume escavação = V.E.
HZ 5. Número de barras - N
N1 L1 6- Q u a n t i d a d e d e b a r r a s = O
7. C o m p r i m e n t o d a b a r r a • L
8. P a r a d e f i n i ç ã o d a s g r a n d e '
â
centro d a Z B B , ver f o l h a 2/2.
torre
L2
V I ERLAC BRASIL
PADRONIZAÇÃO DE TUBULÕES
MODELO folha 2/2
Figura 6