Vício em Pornografia - o Que É - NOFAP

04/01/2022 13:40 Vício em pornografia - o que é?
O que é vício em pornografia?
Vício em pornografia
Caracterizamos o vício em pornografia como um fenômeno do cérebro marcado pelo uso

compulsivo de pornografia que se mostra difícil de ser interrompido apesar das consequências
negativas e que muitas vezes piora com o tempo.
Até o momento, a comunidade psicológica americana ainda não reconheceu oficialmente o vício
em pornografia como um transtorno. No entanto, um crescente corpo de evidências científicas e
milhares de histórias pessoais de nossa comunidade nos leva a concluir que a disponibilidade
sem precedentes de pornografia na era da Internet resultou em um problema inegável, que é
destrutivo para os indivíduos e, conseqüentemente, para a sociedade como um todo. Este
problema passou a ser chamado de “vício em pornografia” por muitos, incluindo aqueles de nós
na comunidade aqui no NoFap®.
Nossa compreensão do vício em pornografia é amplamente compilada a partir da análise de

nossas pesquisas e das milhares de histórias pessoais que nossos usuários postaram em nossos
fóruns, bem como de relatórios coletados de outros sites de recuperação de pornografia.
Colocamos em prática o máximo de ciência do cérebro atual que podemos para este corpo de
evidências anedóticas. Um dos principais objetivos do NoFap é aumentar o interesse no tópico
do vício em pornografia, a fim de estimular mais estudos científicos, o que, por sua vez,
https://nofap.com/porn-addiction/ 1/15
aprofundará nossa compreensão sobre o vício em pornografia. Até que a comunidade científica
valide totalmente ou corrija as reivindicações feitas por nossos usuários, reconhecemos que
nossas reivindicações não são sustentadas popularmente.
Marcadores do vício em pornografia

Nem todo uso de pornografia pode ser caracterizado como uso viciante, mas os indivíduos
podem considerar seu uso de pornografia viciante se tiver algum ou todos os seguintes
marcadores:
Um aumento no uso de pornografia ao longo do tempo. Alguém viciado em

pornografia pode deixar de usar pornografia algumas vezes por semana para usá-la muitas
vezes ao dia.
Um aumento na intensidade da pornografia usada. Como acontece com qualquer vício,
o vício em pornografia fornece retornos decrescentes sobre o "golpe" viciante, e os
usuários podem precisar de uma experiência cada vez mais intensa para encontrar
satisfação. Assim como um alcoólatra pode começar com cerveja e depois buscar bebidas
fortes em quantidades cada vez maiores, enquanto seu sistema cria tolerância ao álcool,
aqueles com vício em pornografia podem buscar pornografia mais explícita, tabu ou
desviante após "softcore" ou "baunilha ”A pornografia para de entregar o que o vício
anseia.
Incapacidade de interromper facilmente o uso de pornografia, apesar das
consequências negativas. Um usuário de pornografia pode descobrir que seu uso de
pornografia leva a coisas ruins acontecendo em seus relacionamentos, família, saúde ou
carreira, mas não consegue parar. Este é o sinal revelador do vício.
Sintomas do vício em pornografia

Descobrimos em nossa comunidade que o vício em pornografia foi associado a sintomas físicos e
psicológicos. Membros da comunidade relataram que o envolvimento no uso pesado de
pornografia causou ou piorou esses sintomas, enquanto o abandono da pornografia os aliviou ou
eliminou.
Físico
Disfunções sexuais, como disfunção erétil e ejaculação

retardada
Sensibilidade diminuída de superestimulação
Fadiga
Psicológico
Baixa auto-estima ou -confiança

Sentimento de vergonha
Humor baixo ou humor agitado *
Falta de motivação
Libido diminuída
Desinteresse por sexo em favor de pornografia
Nublagem da consciência ou "névoa do cérebro"
* Embora alguns indivíduos na comunidade afirmem que parar de pornografia os ajudou com
depressão, ansiedade, transtornos de humor, etc ... não aconselhamos ninguém a parar de
pornografia como forma de tratar qualquer distúrbio ou condição psicológica. Na verdade, o
processo de reinicialização pode, em alguns casos, causar uma "linha plana" temporária de
emoções, e abandonar qualquer vício pode colocar a pessoa em risco de transtorno emocional.
Se você está em tratamento para depressão ou qualquer problema psicológico, recomendamos
enfaticamente que continue o tratamento e informe seus médicos e conselheiros de que está
tentando parar de um vício. Se você acha que pode estar com depressão e não está em
tratamento, recomendamos que procure ajuda profissional.
Como funciona o vício em pornografia

Um crescente corpo de pesquisas científicas caracteriza o vício de substância e comportamental
como distúrbios que envolvem o sistema de recompensa do cérebro. O sistema de recompensa é
um grupo de estruturas neurais que nos ajudam a aprender com nosso ambiente, reforçando
respostas comportamentais a certos estímulos. Essas estruturas incluem circuitos de vias neurais
que, ao longo do curso da evolução, se desenvolveram para se ativar quando buscamos coisas
que nos beneficiam.
Quando encontramos estímulos benéficos, nosso sistema de recompensa nos dá sensações

prazerosas ao liberar substâncias químicas fabricadas dentro do cérebro chamadas
neurotransmissores. Porque queremos mais desses bons sentimentos, buscamos mais estímulos.
Cada vez que encontramos esses estímulos, liberamos mais neurotransmissores, obtemos mais
prazer e reforçamos nosso impulso de buscar novamente esses estímulos.
Esse processo é fundamental para aprendermos a interagir com nosso ambiente. É como
aprendemos a buscar comportamentos que sejam bons para nossa sobrevivência e a
sobrevivência de nossa espécie, comportamentos como comer, fazer sexo e passar tempo com
pessoas de quem gostamos.
O vício é um distúrbio desse sistema de recompensa e, uma vez que o sistema de recompensa é
totalmente voltado para o aprendizado, os pesquisadores chamaram o vício de um tipo de
“aprendizado patológico”. Aprendemos a desejar coisas além do que é saudável, a ponto de
realmente aprendermos comportamentos que são prejudiciais em vez de benéficos para nossa
sobrevivência. Portanto, concluímos que o problema que chamamos de vício em pornografia é
um fenômeno que se desenvolve quando o sistema de recompensa é distorcido de tal forma que
aprendemos patologicamente a ansiar por pornografia.
Mas como a pornografia passou a ser vista por nossos cérebros como
um estímulo benéfico que deveria ser buscado? Nossos cérebros não
poderiam ter se desenvolvido para ver a pornografia como benéfica,
porque no mundo primitivo, onde o cérebro humano desenvolveu, a
pornografia ainda não existia! A solução aqui é que nossos cérebros
não foram feitos para ver a pornografia como benéfica, mas foram
feitos para ver o sexo como benéfico. Afinal, apenas os indivíduos que consideram o sexo
prazeroso passarão seus genes adiante. Isso é benéfico para a sobrevivência da espécie.
O problema, é claro, é que certas estruturas-chave dentro do sistema de recompensa de nosso

cérebro simplesmente não são capazes de distinguir entre pornografia e sexo. Em parte, o
sistema de recompensa inclui nosso córtex pré-frontal do "cérebro superior", que pode tomar
decisões e distinções sofisticadas. Mas as partes do sistema de recompensa envolvidas em sentir
prazer e armazenar memória estão no sistema límbico do “cérebro inferior”.
O sistema límbico não é muito exigente. Evoluiu há milhões de anos, muito antes de os humanos
desenvolverem um pensamento refinado. Nada nessa parte primitiva do cérebro foi embutido
para distinguir, digamos, frutas de barras de chocolate, ou sexo de masturbar-se para
pornografia. O córtex pré-frontal pode fazer essas distinções - é por isso que podemos fazer
essas distinções - mas no que diz respeito ao sistema límbico, se você está comendo um lanche
colorido de mão cheio de açúcar, está comendo frutas! E se você está sexualmente excitado,
olhando para pessoas sexualmente excitadas, sentindo prazer genital e chegando ao clímax ...
bem, você está fazendo sexo!
A questão permanece, então, como nosso cérebro progride de um sistema límbico que confunde
pornografia com sexo para o desenvolvimento de um distúrbio em que buscamos
compulsivamente a pornografia? É um enigma complexo que os pesquisadores não desvendaram
totalmente. No entanto, sabemos que uma das chaves do enigma é que os estímulos
pornográficos modernos são de natureza diferente dos estímulos sexuais que estavam
disponíveis para nossos cérebros primitivos em evolução. A pornografia está mais disponível,
mais nova e mais intensa do que qualquer experiência sexual com a qual nosso cérebro evoluiu
para lidar e pode facilmente sobrecarregar o sistema límbico.
Problema 1: a pornografia está mais disponível do que o

sexo primitivo
Nosso sistema de recompensa não foi desenvolvido para lidar com a ampla disponibilidade atual
de pornografia. Isso não é uma falha do nosso cérebro. Esta é uma falha em nosso ambiente
moderno. O sistema de recompensa faz um bom trabalho em fazer com que busquemos coisas
que nos fazem sentir bem, mas não evoluiu para fazer um ótimo trabalho de pisar no freio
quando encontramos uma coisa boa demais. Nosso sistema de recompensa não evoluiu para o
autolimitado, porque no mundo primitivo, ele nunca teve que se limitar!
O ambiente primitivo em que nosso cérebro se desenvolveu fornecia

todos os limites de que precisávamos. Sexo e comida só representam
uma ameaça à sobrevivência de um indivíduo (ou de seus genes) se
não forem suficientes. Essa é a realidade para a qual nossos sistemas
límbicos evoluíram, e é a realidade que nossos sistemas límbicos ainda
veem.
Mas agora vivemos em um mundo onde sexo e comida podem representar uma ameaça à
sobrevivência se tivermos muito! Nossos cérebros não tiveram a chance de evoluir para atender a
essa realidade. Temos cérebros maravilhosamente projetados pela evolução para lidar com um
mundo de escassez, mas que se encontram terrivelmente despreparados para um mundo de
abundância.
Para enquadrar isso de outra forma que pode ser mais compreensível para aqueles que não são
viciados em pornografia, considere o caso clássico de um cérebro preparado para a escassez, mas
preso em um mundo de abundância: nossos desejos por açúcares e gorduras. Achamos o açúcar
agradável porque estamos programados para buscar açúcar, mas, ao desejarmos açúcar, nossos
sistemas de recompensa não diferenciam entre um pedaço ocasional de fruta colhida na selva e o
suprimento maciço de barras de chocolate encontradas em lojas de conveniência. Nosso sistema
de recompensa trata todas as barras de chocolate como aquelas peças raras de frutas maduras e
nos encoraja a comer o máximo que pudermos em nossas mãos enquanto podemos. Se o
sistema de recompensa de um indivíduo for capaz de superar as outras partes do cérebro que
desencorajam a alimentação em excesso, esse indivíduo vai acabar comendo muitas barras de
chocolate!
Problema 2: a pornografia é mais nova do que o sexo

primitivo
Da mesma forma, o centro de recompensa de nosso cérebro não distingue entre a experiência
sexual limitada e nova de um parceiro atraente de um clã distante e as novas experiências sexuais
praticamente ilimitadas agora disponíveis a qualquer momento em qualquer uma das caixas
eletrônicas que carregamos.
Mais do que estimulação sexual abundante , nosso sistema de

recompensa é construído para almejar uma nova estimulação sexual.
Os centros de recompensa dos humanos em evolução não buscavam
apenas fazer muito sexo para maximizar suas chances de transmitir
seus genes; eles procuraram fazer muito sexo com muitas pessoas
diferentes, garantindo assim uma maior difusão de nossos genes.
Portanto, nossos sistemas de recompensa são preparados para buscar novos estímulos sexuais -
sexo com pessoas com quem nunca fizemos sexo antes. Isso pode ser observado em um
fenômeno que os behavioristas chamam de efeito Coolidge: mamíferos de ambos os sexos
parecerão desinteressados em fazer sexo com um parceiro com quem acabaram de fazer sexo,
mas mostrarão interesse sexual renovado quando apresentados a um novo parceiro para
acasalar.
Esse desejo por novidades é o motivo pelo qual a maioria dos usuários de pornografia, sejam eles
viciados ou não, não ficaria satisfeita em simplesmente olhar uma foto ou vídeo pelo resto de
suas vidas. Se eles tivessem apenas uma foto, eles ficariam entediados com pornografia muito
rapidamente! Antes da Internet, os usuários de pornografia costumavam ter um estoque de
revistas e fitas de vídeo para usar e acrescentavam à sua coleção de vez em quando para evitar
que as coisas ficassem muito velhas. Agora que todos nós temos acesso à Internet de alta
velocidade, há uma quantidade ilimitada de pornografia nova disponível sob demanda 24 horas
por dia, 7 dias por semana, e nenhum usuário de pornografia precisa ficar entediado! (Em vez
disso, agora é impossível para um humano assistir a todo o conteúdo pornográfico que existe
agora!) Uma vez que um determinado artista ou ato sexual ou torção se torna muito familiar,
sempre há novos atores, atos e torções para explorar!
Problema 3: a pornografia é mais estimulante do que o

sexo primitivo
Existe um fenômeno encontrado em muitos animais em que um estímulo falsificado ou não
natural com características exageradas eliciará uma resposta que é mais intensa do que a
resposta produzida pelo estímulo natural. Este fenômeno é conhecido como estímulo
supernormal.
Por exemplo, pássaros cuco colocam seus ovos nos ninhos de um pássaro substituto. Os ovos de
cuco provocam uma resposta sobrenatural de ninhada no pássaro substituto, que prefere chocar
o ovo de cuco sobre seus próprios ovos. Os peixes esgana-gatas machos atacarão as iscas com
mais ferocidade do que os invasores reais, desde que as iscas sejam pintadas de vermelho,
tornando-os um estímulo sobrenatural para os peixes. E o besouro julodimorpha foi observado
preferindo as estimulantes curvas douradas de garrafas de cerveja vazias em vez de suas
companheiras; eles tentarão se acasalar com as garrafas e continuarão fazendo isso até
morrerem.
Os humanos não são imunes aos efeitos dos estímulos supernormais.

Viciados em pornografia que procuram vídeos de atrizes com partes
do corpo melhoradas cirurgicamente além das limitações normais, ou
imagens de desenhos animados de personagens com partes do corpo
desenhadas em proporções além do que a cirurgia pode fazer. A
fantasia não tem limitações. Mesmo os romances sexy e eróticos estão
atendendo ao nosso desejo pelo sobrenatural, mergulhando-nos na intensidade das narrativas e
relacionamentos criados para estimular nossas necessidades sexuais e emocionais mais
profundas, mas que nunca ocorreriam no mundo real.
Claro, para muitos viciados em pornografia, a própria Internet se torna um superestímulo: um

suprimento infinito de material erótico que se torna mais atraente para eles do que qualquer
parceiro sexual ou relacionamento jamais poderia ser.
Em um nível químico, essa intensidade sobrenatural está nos entregando uma carga
neuroquímica que é mais forte do que qualquer estimulação sexual primitiva incorreria. E uma vez
que o sistema de recompensa é projetado para nos impelir a aprender, repetindo e reforçando
nossos comportamentos, a exposição a estímulos supernormais nos faz ansiar por mais exposição
a estímulos supernormais.
Quando os pornógrafos combinam estímulos intensos com novos estímulos, eles criam produtos
cada vez mais excêntricos com o potencial de atrair cada vez mais usuários de pornografia ao
vício da pornografia. Os produtores de pornografia não estão fazendo isso por malícia ou astúcia.
Eles estão simplesmente usando a criatividade e os princípios do mercado livre para descobrir o
que vende. Isso leva a tendências cada vez maiores na produção de pornografia. A pornografia
mainstream não está se tornando mais domada e mais baunilha. Está se tornando mais excêntrico
e sedutor. Embora alguns possam achar isso perturbador do ponto de vista do moralismo sexual,
a liderança do NoFap acha isso perturbador porque significa, simplesmente, que os pornógrafos
estão cada vez melhores em criar viciados em pornografia.
Tolerância: Quando o Abundante, o Novo e o

Sobrenatural se Tornam o Novo Normal
Um marcador comum para a progressão de qualquer vício é a tolerância. A tolerância ocorre
quando um viciado não obtém mais a mesma recompensa dos estímulos que costumavam
"fazer" por ele. A maioria das pessoas está familiarizada com a tolerância ao álcool ou às drogas.
Um alcoólatra pode começar com algumas cervejas por noite para beber alguns packs de seis ou
mudar para bebidas fortes; um viciado em heroína pode começar com um inchaço de vez em
quando, apenas para morrer de overdose anos depois, porque ele precisava administrar grandes
doses diariamente para obter sua dose.
Em um vício em pornografia, a tolerância parece aumentar quando um usuário precisa ver mais
pornografia, mais romance, pornografia mais intensa ou uma combinação desses para se
satisfazer. É aqui que o vício em pornografia se torna perigoso.
Se um viciado desenvolver tolerância à pornografia, ele pode precisar dela com mais abundância.
Apenas gastar 10 minutos navegando em sites de pornografia pode não ser suficiente, e ele
começará a gastar mais e mais tempo com pornografia até que comece a afetar sua carreira ou
vida familiar.
Ou ele pode precisar de pornografia cada vez mais nova, em busca de

vídeos com atrizes e atos sexuais que nunca viu antes. Muitos viciados
em pornografia no NoFap relatam choque quando percebem que uma
certa torção ou fetiche que uma vez encontraram revirar o estômago
agora é a única coisa que pode tirá-los. A busca viciante por novidades na pornografia tem
levado alguns viciados em pornografia a procurar materiais extremos, tabus e até ilegais.
Os viciados em pornografia também podem buscar pornografia cada vez mais estimulante, em
busca de vídeos, imagens e histórias que proporcionem uma dose mais intensa de fantasia. Eles
precisam de pornografia que mostre uma versão mais intensa e irreal de corpos, sexo e
relacionamentos. Isso pode significar qualquer coisa, desde a busca de imagens de melhorias
corporais mais extremas, a compra de vídeo HD que mostra o sexo com mais detalhes do que se
pode ver na vida real, a busca de vídeos de escravidão mais violentos e abusivos ou a leitura de
histórias eróticas que os aprofundam e mais profundamente em uma fantasia que parece mais
atraente do que a vida real. O resultado aqui é que o sexo e os relacionamentos genuínos no
mundo real serão cada vez menos atraentes para a mente viciada em pornografia. Viciados em
pornografia em relacionamentos vão achar seus parceiros cada vez menos atraentes,
O mecanismo químico de sensibilização parece envolver uma proteína chamada deltafosb. À

medida que o sistema de recompensa do cérebro inunda com mais neurotransmissores em
resposta à pornografia, o deltafosb se acumula nos núcleos das células, aumentando os

neurotransmissores - especialmente a dopamina - levando-os a ter um efeito maior. O resultado
é um retorno decrescente: mais material estimulante precisa ser visto, porque com o tempo ele
proporciona cada vez menos prazer.
Cair
Um dos efeitos mais notórios da tolerância a estímulos sexuais acontece quando um viciado em
pornografia se encontra em uma situação sexual do mundo real. O fascínio de um parceiro sexual
normal mal registra uma resposta libidinosa, levando ao que foi denominado PIED: disfunção
erétil induzida por pornografia. Ter um encontro sexual fracassado devido ao PIED pode ser uma
experiência trágica, especialmente para jovens e adolescentes que estão apenas começando a se
familiarizar com as dimensões sexuais de suas vidas e identidades. O número de rapazes com
disfunção erétil teria sido impensável décadas atrás, antes que a Internet tornasse a pornografia
tão amplamente disponível. Estudos mostram um aumento entre 600% e 3000% na disfunção
erétil entre homens jovens desde o surgimento da pornografia na Internet.
Dois outros efeitos físicos prevalentes entre relatos de viciados em

pornografia são ejaculação retardada (entre homens) e
dessensibilização genital. A ejaculação retardada (DE) é um problema
em que um homem pode conseguir uma ereção enquanto acha difícil
ou impossível atingir o clímax sexual, o que pode, por sua vez, levar à
frustração durante o sexo. Embora o fenômeno da DE seja bem
documentado como efeito colateral de transtornos de ansiedade ou do uso de certos
medicamentos, ele não foi bem estudado entre viciados em pornografia e suas causas não são
claras. Nossa teoria é que, no caso do vício em pornografia, a DE tem as mesmas causas
subjacentes que a PIED. No entanto, também pode estar parcialmente relacionado ao fenômeno
de dessensibilização genital relatado por muitos viciados em pornografia. A dessensibilização
genital parece ser um entorpecimento temporário ou neuropatia causada pela estimulação
excessiva dos nervos dos órgãos genitais durante a masturbação. Um fenômeno que passou a ser
chamado de “aperto mortal” pode ocorrer entre homens e mulheres que manuseiam seus órgãos
genitais com muita força, e o uso de brinquedos superestimulantes também pode contribuir para
o problema da dessensibilização. Isso parece aclimatar os órgãos genitais a uma intensidade de
sensação que o sexo oral é incapaz de igualar, levando à frustração e insatisfação na hora de
fazer sexo com um parceiro. Membros da comunidade NoFap e outros recursos de saúde sexual
sugerem que fazer uma pausa na masturbação - ou simplesmente mudar para um toque mais
suave ou um brinquedo mais suave - pode reduzir ou eliminar esse sintoma. Um fenômeno que
passou a ser chamado de “aperto mortal” pode ocorrer entre homens e mulheres que manuseiam
seus órgãos genitais com muita força, e o uso de brinquedos superestimulantes também pode
contribuir para o problema da dessensibilização. Isso parece aclimatar os órgãos genitais a uma
intensidade de sensação que o sexo oral é incapaz de igualar, levando à frustração e insatisfação
na hora de fazer sexo com um parceiro. Membros da comunidade NoFap e outros recursos de
saúde sexual sugerem que fazer uma pausa na masturbação - ou simplesmente mudar para um
toque mais suave ou um brinquedo mais suave - pode reduzir ou eliminar esse sintoma. Um
fenômeno que passou a ser chamado de “aperto mortal” pode ocorrer entre homens e mulheres
que manuseiam seus órgãos genitais com muita força, e o uso de brinquedos superestimulantes
também pode contribuir para o problema da dessensibilização. Isso parece aclimatar os órgãos
genitais a uma intensidade de sensação que o sexo oral é incapaz de igualar, levando à frustração
e insatisfação na hora de fazer sexo com um parceiro. Membros da comunidade NoFap e outros
recursos de saúde sexual sugerem que fazer uma pausa na masturbação - ou simplesmente
mudar para um toque mais suave ou um brinquedo mais suave - pode reduzir ou eliminar esse
sintoma. levando à frustração e insatisfação na hora de fazer sexo com um parceiro. Membros da
comunidade NoFap e outros recursos de saúde sexual sugerem que fazer uma pausa na
masturbação - ou simplesmente mudar para um toque mais suave ou um brinquedo mais suave -
pode reduzir ou eliminar esse sintoma. levando à frustração e insatisfação na hora de fazer sexo
com um parceiro. Membros da comunidade NoFap e outros recursos de saúde sexual sugerem
que fazer uma pausa na masturbação - ou simplesmente mudar para um toque mais suave ou
um brinquedo mais suave - pode reduzir ou eliminar esse sintoma.
Mais insidioso do que os efeitos físicos do vício da pornografia são

seus efeitos relatados no bem-estar emocional e psicológico do
viciado. Os viciados em pornografia relatam que, além de serem
fisicamente incapazes de atuar durante o sexo, eles se encontram
menos interessados em fazer sexo. Embora alguns possam especular
que isso se deve ao desânimo após experimentar problemas de
desempenho sexual, a maioria de nossos usuários relata uma diminuição da libido para sexo real
depois de saciar seu apetite sexual com pornografia. Além disso, a tolerância em relação a
novidades sexuais e superestimulação pode ser um fator que contribui para a perda da libido. O
cérebro de um viciado em pornografia pode estar tão aclimatado a vídeos, imagens e histórias de
parceiros impossíveis ou atos sexuais exagerados que as experiências sexuais mais comuns
simplesmente não são suficientes para despertar.
O relato anedótico entre a comunidade NoFap sugere um forte consenso de que o vício em
pornografia é um fator contribuinte, se não a causa, de uma ampla gama de outros problemas
emocionais e psicológicos, incluindo transtornos de ansiedade, ansiedade social e depressão. Não
é incomum descobrir que, entre qualquer população de viciados, muitos iniciam o caminho do
vício como meio de automedicação para problemas que são mal tratados, não tratados ou
subclínicos. Ao se automedicar com pornografia, um viciado pode estar fugindo ou negando um
problema subjacente sem tratá-lo, o que, por sua vez, só pode agravar o problema - levando a
mais automedicação e ao desenvolvimento de um padrão viciante. E, como acontece com
qualquer vício, o vício em pornografia pode fazer parte de uma rotina de vícios mais ampla, que
inclui co-vícios ou até relacionamentos co-dependentes.
Por falar nisso, problemas de relacionamento, família, trabalho e escola costumam ser os
problemas presentes na vida de um viciado em pornografia. Alguns podem não acordar para o
problema de seu vício até que seus filhos encontrem seu esconderijo de pornografia ou seu
cônjuge seja incapaz de lidar com sua abstinência emocional ou sexual. Outros podem faltar às
aulas para assistir a pornografia quando o horário das aulas é o único momento em que podem
contar com privacidade em seu dormitório. Outros ainda podem ser repreendidos ou demitidos
do trabalho por visitarem sites pornôs pagos pela empresa. Essas anedotas são muito comuns em
relatórios de membros de nossa comunidade.
Além das consequências pessoais do vício em pornografia, estão as consequências sociais

sugeridas pela soma de cada história individual. O que a sociedade está perdendo quando uma
família é dilacerada pelo vício da pornografia? A próxima grande inovadora está deixando de
inovar porque passa muito tempo com pornografia?
Quem é fisgado e por quê

Hoje, todo mundo tem um cérebro construído para buscar novas experiências sexuais e todo
mundo tem acesso à pornografia, mas nem todas as pessoas são viciadas em pornografia. É difícil
dizer por que uma pessoa desenvolve o vício em pornografia e outra não. No entanto, sentimos
que parte da resposta é que o vício em pornografia geralmente se desenvolve quando uma
pessoa, embora inconscientemente, usa seus circuitos de recompensa para treinar seu cérebro a
buscar pornografia em resposta a certos gatilhos comuns. Por exemplo, uma pessoa sempre
recorre à pornografia quando está entediada e sozinha, ou como uma forma de se sentir melhor
quando tem emoções desagradáveis.
Gatilhos
A estrutura física do cérebro pode ser alterada pela repetição de comportamentos devido a um
mecanismo chamado neuroplasticidade. Por exemplo, quando uma atleta de ponta treina para
pular obstáculos em uma pista, ela está treinando seus músculos, mas também reconectando as
sinapses de seu cérebro para responder mais rapidamente aos seus pensamentos e ambiente ao
pular obstáculos em uma pista.
Da mesma forma, uma pessoa que habitualmente usa pornografia quando está entediada em seu
quarto está preparando seu circuito neural para pensar mais rapidamente em pornografia sempre
que está entediada em seu quarto. Uma pessoa que usa pornografia para evitar que se sinta
solitária tarde da noite está treinando seus circuitos neurais para ansiar mais rapidamente pela
pornografia sempre que se sentir sozinha tarde da noite. Por meio do mecanismo da
neuroplasticidade, essas pessoas literalmente remodelaram seus cérebros a ponto de ser difícil
para elas pensar em qualquer coisa, exceto pornografia em certas situações. É por isso que certas
situações tornam-se gatilhos para o uso imediato de pornografia.
O vício faz um círculo completo quando o comportamento viciante

causa condições que desencadeiam a necessidade de mais uma vez
encenar o comportamento viciante.
Por exemplo, John usa pornografia quando está entediado ou sozinho. Sentindo-se solitário em
uma sexta-feira à noite, em vez de ligar para alguns amigos, ele vai para seu site pornô favorito e
se masturba por algumas horas. Desde que ele olhou para pornografia, ele perdeu a chance de
encontrar amigos para sair, então ele apenas assiste a vídeos por mais uma ou duas horas até se
sentir entediado o suficiente para recorrer à sua solução ideal para o tédio: mais pornografia.
Outros comportamentos compulsivos ou viciantes podem ser adicionados a este ciclo. Candice
usa pornografia quando tem vergonha de si mesma. No sábado de manhã ela dorme e perde
uma consulta. Envergonhada, ela vai para seu site de ficção erótica favorito e passa algumas
horas lendo histórias pornográficas. Depois, ela se sente envergonhada de perder o dia lendo
histórias sobre seus assuntos tabu favoritos, então ela se sente melhor fazendo compras online.
Arrependida de mais uma vez ceder à compulsão por compras, ela foge de seus sentimentos de
culpa lendo mais pornografia.
Neste ponto, o vício em pornografia se tornou uma cobra comendo seu próprio rabo.
Há esperança: reinicializando
O processo de abstenção de pornografia, masturbação ou mesmo orgasmo para superar os vícios

sexuais é apelidado de reinicialização . Ao permitir que o cérebro viciado em pornografia se
desconecte da pornografia, muitos dos danos causados pelo uso pesado de pornografia podem
ser reparados. Isso é quase como restaurar seu cérebro para as “configurações de fábrica” -
portanto, uma reinicialização.
A ciência por trás da capacidade do cérebro de curar o vício é baseada na mesma ciência por trás
das maneiras como o cérebro é distorcido pelo vício. A neuroplasticidade é uma faca de dois
gumes, capaz de moldar nossos caminhos neurais para criar comportamentos prejudiciais à
saúde, mas também capaz de remodelar nossos cérebros de volta ao funcionamento normal.
A missão do NoFap é facilitar os usuários e capacitá-los a ajudar uns aos outros enquanto passam
pelo processo de reinicialização. Para mais informações sobre o processo de reinicialização,
Veja nossa página sobre Reinicialização!
[estilo divisor = ”6 ″]
Assine nosso boletim informativo semanal!

Introdução ao NoFap é totalmente gratuito para todos os novos assinantes do boletim
informativo NoFap News .
Primeiro nome *
E-mail *
Se inscrever
Procurar … 
últimas postagens
Você deve esperar até que você esteja em um relacionamento para parar de pornografia?
20 maneiras de ser péssimo em parar de pornografia
O que é o “Efeito Chaser” - e como vencê-lo.
Billie Eilish usou pornografia aos 11 anos e diz que "destruiu meu cérebro"
NoFap é um site secular (não religioso).
Últimos Comentários
yasir arfat sobre 20 maneiras de ser péssimo para parar de pornografia
Zibusiso sobre 20 maneiras de ser péssimo para parar de pornografia
KasiJr sobre as 20 maneiras de ser péssimo para parar de pornografia
erikost sobre 20 maneiras de ser péssimo para parar de pornografia
Amin em 20 maneiras de chupar a desistir pornô
Siga NoFap




Doar
Apoio, suporte
pressione
Contato
Cerca de
Copyright © 2022 NoFap LLC
NoFap®, Fapstronaut®, People over Porn® e Get a New Grip on Life® são marcas registradas de NoFap
LLC. (consulte as Diretrizes de Marca Registrada ) O
uso deste site constitui aceitação de nosso Acordo de Usuário . Nossa Política de Privacidade pode ser vista
nesta página .
Qualquer informação que você reúna aqui não é um conselho médico e é fornecida apenas para fins
educacionais e informativos.

Vício em Pornografia - o Que É - NOFAP

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Vício em Pornografia - o Que É - NOFAP

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

04/01/2022 13:40 Vício em pornografia - o que é?

O que é vício em pornografia?

Caracterizamos o vício em pornografia como um fenômeno do cérebro marcado pelo uso

Nossa compreensão do vício em pornografia é amplamente compilada a partir da análise de

Marcadores do vício em pornografia

Um aumento no uso de pornografia ao longo do tempo. Alguém viciado em

Sintomas do vício em pornografia

Disfunções sexuais, como disfunção erétil e ejaculação

Baixa auto-estima ou -confiança

Como funciona o vício em pornografia

Quando encontramos estímulos benéficos, nosso sistema de recompensa nos dá sensações

O problema, é claro, é que certas estruturas-chave dentro do sistema de recompensa de nosso

Problema 1: a pornografia está mais disponível do que o

O ambiente primitivo em que nosso cérebro se desenvolveu fornecia

Problema 2: a pornografia é mais nova do que o sexo

Mais do que estimulação sexual abundante , nosso sistema de

Problema 3: a pornografia é mais estimulante do que o

Os humanos não são imunes aos efeitos dos estímulos supernormais.

Claro, para muitos viciados em pornografia, a própria Internet se torna um superestímulo: um

Tolerância: Quando o Abundante, o Novo e o

Ou ele pode precisar de pornografia cada vez mais nova, em busca de

O mecanismo químico de sensibilização parece envolver uma proteína chamada deltafosb. À

resposta à pornografia, o deltafosb se acumula nos núcleos das células, aumentando os

Dois outros efeitos físicos prevalentes entre relatos de viciados em

Mais insidioso do que os efeitos físicos do vício da pornografia são

Além das consequências pessoais do vício em pornografia, estão as consequências sociais

Quem é fisgado e por quê

O vício faz um círculo completo quando o comportamento viciante

O processo de abstenção de pornografia, masturbação ou mesmo orgasmo para superar os vícios

Veja nossa página sobre Reinicialização!

Assine nosso boletim informativo semanal!

20 maneiras de ser péssimo em parar de pornografia

O que é o “Efeito Chaser” - e como vencê-lo.

NoFap é um site secular (não religioso).

yasir arfat sobre 20 maneiras de ser péssimo para parar de pornografia

Zibusiso sobre 20 maneiras de ser péssimo para parar de pornografia

KasiJr sobre as 20 maneiras de ser péssimo para parar de pornografia

erikost sobre 20 maneiras de ser péssimo para parar de pornografia

Amin em 20 maneiras de chupar a desistir pornô

Copyright © 2022 NoFap LLC

Você também pode gostar