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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

ESCOLA DE BELAS ARTES

COMPOSIÇÃO DE INTERIORES

DÉBORA ALCANTARA DO NASCIMENTO

TRABALHO 1

RIO DE JANEIRO
2021
DÉBORA ALCANTARA DO NASCIMENTO

TRABALHO 1

Trabalho apresentado como requisito parcial


à obtenção de nota para disciplina de
Ergonomia do Produto 1 do curso de
Composição de Interiores da Universidade
Federal do Rio de Janeiro.

Orientador: Prof. Valdir Ferreira Soares

RIO DE JANEIRO
2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................13
2.DESENVOLVIMENTO...........................................................................................14
2.1. TEXTO 1.............................................................................................................14
2.2. TEXTO 2.............................................................................................................16
3.CONCLUSÃO……………………………………………………………………………18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................19
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1. INTRODUÇÃO

Ergonomia é o conjunto de regras que estudam o ambiente e as interações que podem


haver dele com o homem. Ela objetiva adaptar o ambiente ao homem promovendo sua
saúde e bem-estar, previnindo acidentes e aumentando o conforto na realização de suas
atividades.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1. TEXTO 1
ABRAHÃO, Julia; SZNELWAR, Laerte; SILVINO, Alexandre; SARMET, Maurício;
PINHO, Diana. Introdução à Ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Edgard
Blucher, 2009. cap. 1. p.17-40.

A Ergonomia tem o objetivo de promover o bem-estar, segurança, produtividade e


qualidade no desempenho das atividades dos seres humanos no meio em que vivem por
meio de um conjunto de princípios, teorias e regras. Não existe concenso se ela é
caracterizada como ciência ou disciplina aplicada, porém vai além de uma necessidade
teórica.
Ela abrange aspectos físicos, cognitivos, sociais, organizacionais, do ambiente de
trabalho, entre outros, buscando transforma-lo de forma a adapta-lo às características,
capacidades e limites do ser humano.
O desenvolvimento dela como disciplina aconteceu a partir de 1949 na Inglaterra
(com a criação da Ergonomics Research Society), porém há evidências de que o homem
das cavernas já se preocupava em produzir artefatos sempre apropriado-os de acordo com
suas necessidades.
A ação ergonômica busca soluções (de natureza tecnológica ou organizacional) aos
problemas da inequação dos produtos/objetos e dos ambientes utilizados pelo homem
levando conforto e eficácia.
No final da Segunda Guerra Mundial, equipamentos da Força Aérea Real Britânica,
extremamente modernos, não eram operados com eficiência esperada. Por isso a situação
foi analisada em aspectos psicológicos, fisiológicos e de engenharia, e também para o
estudo do dimensionamento humano, custo energético, com objetivo de conceber e
definircontroles, painéis, arranjo do espaço físico e dos ambientes de trabalho.
Os ergonomistas eram responsáveis pela Linha de produção: Insalubridade;
Condições de trabalho; Dimensionamento dos homens e equipamentos; Adaptação de
ferramentas e instrumentos de trabalho; Organização do trabalho (variabilidade dos homens,
equipamentos e matéria-prima).
No final dos anos 60, a ergonomia buscava soluções para as más condições de
trabalho, à organização dos tempos de trabalho (ritmos, cadências e turnos) e à rejeição da
fragmentação das tarefas.
A partir de 1980, os ergonomistas focaram na análise de sistemas automáticos e
informatizados. Os processos de automação definiram uma nova relação do ser humano
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com o seu trabalho: ele não mais executa, porém controla o processo e as mudanças
tecnológicas intensificaram o trabalho e os meios de controle sobre o trabalhador.
Os ergonomistas atuam, cada vez mais, contribuindo na concepção de sistemas de
trabalho que preservem a saúde dos trabalhadores e a segurança operacional, ao mesmo
tempo em que há um desenvolvimento acelerado do setor de serviços que trazem
problemas de produção e de saúde devidos à paradigmas tayloristas.
Os problemas podem ser inumeros. Não somente relacionados a trabalhadores que
exercem gestão e supervisão, mas problemas de relacionamento entre colegas/clientes,
periculosidades, insalubridades, esforço físico excessivo, à exposição a venenos, ao uso de
novas tecnologias mecanizadas, problemas de ordem emocional, distúrbios mentais, entre
outros.
Hoje, a ergonomia se tornou um instrumento para embasar ações de sindicatos de
trabalhadores e abrange vários setores e profissionais como engenheiros, médicos,
psicólogos, administradores, sociólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais, entre outros. A ergonomia não mais somente evita futuras complicações com
a saúde, mas ela favorece e incita a saúde.
A ergonomia é útil também na concepção de projetos de produto. Temos como
exemplo a área da informática. Suas demantas abrangem não só aspectos como programas
e interface, assim como também teclados e mouses que se adaptem melhor a anatomia e
biomecanica humana além de demandas que se relacionam ao arranjo físico dos postos de
trabalho.
No Brasil, a ergonomia surgiu vinculada às áreas de Engenharia de produção e
Desenho Industrial, com atuação voltada à aplicação dos conhecimentos produzidos sobre
as medidas humanas e a produção de normas e padrões para a população brasileira. O
segundo momento da ergonomia no País se iniciou com os estudos na área de Psicologia
da USP.
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2.2. TEXTO 2
GOMES FILHO, João. Ergonomia do Objeto: Sistema Técnico de Leitura Ergonômica.
São Paulo: Escrituras Editora, 2003. Introdução. p. 17-22.

A Ergonomia tem como objetivo a melhor adequação do objeto (máquinas,


equipamentosss, ferramentas, postos de trabalho, ambientes, sistemas de comunicação e
informação, etc) aos seres vivos promovendo segurança, conforto e eficácia de uso nas
atividades.
Pode-se inferir que a Ergonomia nasceu a partir do momento em qu eo homem
primitivo criou seus primeiros objetos para sobrevivenvia e que tais objetos foram, ao longo
do tempo, sendo cada vez mais elaborados.
Mas a Ergonomia surgiu, oficialmente, durante a Segunda Guerra Mundial – onde
pessoas preparadas solucionavam problemasde projeto, operação e manutenção de
equipamentos militares (aviões, radares, submarinos, sonares e outros) na relação homem-
máquina. Foram organizadas, por esse motivo, equipes de médicos, engenheiros e
psicólogos que repensaram o design de tais aparelhos com objetivo de os adaptarem elhor
ao uso humano.
Hoje, a Ergonomia tem carater multidisciplinar e se utiliza de diversas áreas do
conhecimento como: Organização do Trabalho, Medicina, Fisiologiae Psicologia do
Trabalho, entre outros.
A Ergonomia foi introduzida no Brasil nos anos 60 por um professor de Engenharia
de Produção: Sérgio Augusto Penna Kenl, e foi se desenvolvendo em diversas instituições
de ensino e órgãos de pesquisa.
O design é a ferramenta utilizada para auxiliar na melhoria do padrão de qualidade
dos objetos em geral. Por meio dele podem ser produzidos objetos com as qualidades
desejadas possibilitando reunir, integrar e harmonizar sua função, estrutura e forma.
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2.3. EXPERIÊNCIA PESSOAL COM PRODUTO COM MODELO SISTEMA HOMEM


MÁQUINA AMBIENTE – SHMA

ANÁLISE SISTEMA HOMEM MÁQUINA AMBIENTE

LUMINÁRIA DE MESA.
MULHER, 25 ANOS, UNIVERSITÁRIA.
ENTRADA Acionar botão para ligar /desligar.
HOMEM Percepções: Visão, tato.
INTERFACE Ação: Acionar botão para ligar/desligar.
MÁQUINA Luminária de mesa.

Dispositivo de informação: Botão para


acionamento da lâmpada.

Mecanismo interno: Lâmpada.


Dispositivo de controle:
SAÍDA Iluminar.
AMBIENTE GERAL Interiores de ambientes.
AMBIENTE IMEDIATO Mobiliário: Mesa, cadeira.

3. CONCLUSÃO
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Os dois textos se assemelham em relação a dissertação do significado de Ergonomia,


sua características e sua história
Eles mostram que a Ergonomia Ambos os textos frisam que desde o início da era
primitiva a ideia de ergonomia já existia e isso pode ser exemplificado pelas mudanças
constantes que os objetos utilizados pelos homens sofriam.
Nos dias de hoje, essa ideia continua porém com o objetivo de solucionar problemas da
inequação dos produtos/objetos e dos ambientes utilizados pelo homem levando conforto e
eficácia e promovendo saúde e bem-estar por meio de um conjunto de princípios e
informações pré-estabelecidos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ABRAHÃO, Julia; SZNELWAR, Laerte; SILVINO, Alexandre; SARMET, Maurício; PINHO,


Diana. Introdução à Ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.

GOMES FILHO, João. Ergonomia do Objeto: Sistema Técnico de Leitura Ergonômica.


São Paulo: Escrituras Editora, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

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