Sugestões de correção Sugestões de correção
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2. Sugestões de correção das
Fichas de avaliação do Livro
do Professor
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I 1 C 2 C 3 D sentir não são imutáveis no espaço e no tempo; pelo con-
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1. A realidade social constitui uma unidade indivisível e
complexa, cuja análise pode ser efetuada segundo pers-
petivas disciplinares ou olhares científicos diferentes.
2. Os factos sociais são exteriores aos indivíduos e
impõem-se-lhes independentemente da sua vontade (são
coercivos). Além disso, estas maneiras de agir, pensar e
trário, são relativas, variando consoante as sociedades e
ao longo do tempo dentro da mesma sociedade.
3. Familiaridade com o social e explicações individua-
listas (entre outros obstáculos possíveis).
4. O método tem como funções selecionar as técnicas
de pesquisa adequadas ao trabalho que queremos rea-
lizar, controlar a sua utilização e integrar os resultados
parciais obtidos. As técnicas são os procedimentos de
pesquisa com vista à recolha de informação sobre o
tema em análise.
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1.1. Pergunta de partida, exploração, problemática teó-
rica, construção do modelo de análise, observação,
análise das informações e conclusões.
1.2. Nesta fase da pesquisa (como em todas, de resto),
o cientista deverá fazer a rutura com os preconceitos e
as falsas evidências proporcionadas pela proximidade
com a realidade social de que faz parte.
2.1. O método intensivo permite efetuar uma análise em
profundidade e obter informações qualitativamente mais
ricas. Porém, este método coloca especiais dificuldades
na generalização da informação, propicia empatia com
os observados e pode conduzir à hipervalorização da
“margem de liberdade” dos agentes sociais.
2.2. Observação participante e observação direta.
3.1. Resposta livre.
3.2. Resposta livre.
3.3. As questões fechadas não permitem outras opções
de resposta além das que constam no inquérito. As
questões abertas possibilitam respostas livres e pes-
soais. As semiabertas são questões fechadas às quais
se junta a possibilidade de uma resposta livre.
3.4. Entrevistas diretivas, semidiretivas (ou em profun-
didade) e não diretivas (ou livres).
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1. Conjunto de normas e símbolos que regem e unifi-
cam, numa dada cultura, as maneiras de agir, pensar e
sentir dos seus membros.
2. Ambos se influenciam mutuamente. O imaterial con-
diciona o material (por exemplo, uma crença que modi-
fica os comportamentos sociais), mas o material tam-
bém condiciona o imaterial (caso de uma tecnologia
que faz evoluir a tradição).
3. Os meios de comunicação social (em particular a
televisão) são um importante agente de socialização na
medida em que divulgam conhecimentos necessários
às nossas atividades sociais, além de que veiculam
valores que ajudam a moldar os comportamentos.
4. A socialização é um processo de transmissão cultu-
ral que se desenvolve em vários contextos de interação
social, sofrendo o indivíduo a influência simultânea de
múltiplos agentes de socialização – família, escola,
meios de comunicação, grupos de pares, etc. Assim,
podem ocorrer situações em que a ação destes agen-
tes venha a provocar conflitos, ao proporem valores e
normas diversos entre si e que tenham origem em
diferentes padrões de cultura.
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1. A relação entre professor e aluno, aparentemente
simples e funcional, resulta de uma situação complexa
em que ambos os intervenientes estruturam o seu
comportamento em função daquilo que esperam um do
outro.
2. Os grupos de pertença são aqueles em que estamos
efetivamente inseridos e mais ou menos integrados,
devido à classe e ao contexto sociais em que nascemos
e vivemos. No entanto, frequentemente orientamos os
nossos comportamentos não em função dos objetivos
dos grupos a que pertencemos, mas sim da imagem
que possuímos dos grupos em que queremos entrar
(grupos de referência).
3. O estatuto social resulta da avaliação de um deter-
minado papel social, em função de variáveis ligadas à
estrutura mais profunda das sociedades, como o rendi-
mento, a escolaridade, a ascendência ou linhagem, a
idade, o género, etc. De acordo com as épocas e os
lugares, muda a importância relativa de cada uma des-
tas variáveis estruturais.
4. Os papéis sociais são conjuntos de comportamentos
esperados do indivíduo no exercício de uma determi-
nada função e associados a um dado estatuto. Estes
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comportamentos esperados instituem-se em normas,
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decorrentes dos valores aceites pelo grupo.
5. Filho(a), irmão(ã), aluno(a), amigo(a), namorado(a),
neto(a), sobrinho(a), atleta, voluntário(a)…
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1.1. Conjunto complexo de valores, normas e usos parti-
lhados por um certo número de indivíduos no decurso de
um tempo longo, com vista à organização básica da vida
social.
1.2. Coletiva, estrutural, comparável e durável.
2. Esses fatores podem provocar a mudança a partir
quer do interior do sistema social quer do seu exterior.
Na primeira situação, encontramos os fatores que fazem
parte do próprio funcionamento da vida social, caso dos
conflitos que se estabelecem entre os indivíduos ou os
grupos. A segunda situação remete para fatores que,
vindos de fora do sistema social, nele introduzem
mudanças (por exemplo, uma descoberta científica).
3.1. Os mecanismos de controlo social podem ter uma
natureza formal, como as leis aplicadas pelo Estado, ou
informal, expressos por via dos hábitos e dos costumes.
3.2. A vida em grupo orienta-se por regras e normas exte-
riores ao indivíduo mas que se lhe impõem, fornecendo
modelos de comportamento que facilitam o seu reconhe-
cimento como elemento desse grupo. Subjacentes às
normas, que ditam os comportamentos dos indivíduos,
estão os valores, que legitimam as condutas sociais. Os
valores, enquanto conceções gerais e abstratas, definem
os objetivos que os indivíduos devem procurar atingir,
orientando as suas atitudes e comportamentos.
3.3. A sociedade organiza-se de modo a controlar as
condutas dos indivíduos, nomeadamente daqueles que
apresentam comportamentos desviantes ou situados
nas margens do socialmente aceitável. Todos os que
não se adaptarem aos valores transmitidos pela socie-
dade e não agirem em conformidade com as suas nor-
mas podem ser objeto de sanções que visam condenar
e, em última instância, “corrigir” esses comportamen-
tos desviantes.
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1.1. A globalização também exerce impactes diretos e
sensíveis sobre o quotidiano dos indivíduos, sendo, por
isso, um fenómeno com acentuada incidência local.
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Globalismo e localismo são duas escalas interdepen-
dentes de análise dos processos de mudança social.
1.2. Fatores tecnológicos (ex.: inovações tecnológicas);
fatores económicos e financeiros (ex.: empresas multi-
nacionais, mercados de capitais à escala mundial);
fatores políticos (colapso dos regimes comunistas,
difusão da democracia); fatores culturais e sociais
(massificação de produtos culturais).
2.1. Homogeneização cultural e diferenciação cultural.
2.2. Os primeiros defendem que, devido à rapidez das
redes de comunicação entre os países, os traços origi-
nais das culturas nacionais tendem a enfraquecer ou
mesmo a perder-se, em favor de culturas estrangeiras
com maior poder de atração. Os segundos encaram a
globalização como um processo que conduz a uma
crescente diferenciação cultural, assistindo-se hoje à
coexistência de vários tipos de cultura.
3. Práticas quotidianas e formas de consumo que envol-
vem escolhas particulares e identitárias em domínios
tão diversos como a habitação, a alimentação, o vestuá-
rio, a arte, etc.
4. Os novos estilos de vida são difundidos à escala glo-
bal pelos meios de comunicação social, com recurso a
técnicas publicitárias e de marketing, conduzindo à uni-
formização dos padrões de consumo.
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I 1 C 2 D 3 A globalização, proponham um modelo alternativo que
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1.1. A família nuclear é constituída por dois adultos que
vivem maritalmente e pelos seus filhos, biológicos ou
adotados. Quando estes elementos vivem com outros
parentes (avós, tios, sobrinhos…), passam a constituir
uma família extensa.
1.2. Famílias monoparentais, famílias recompostas, casais
em coabitação e casais homossexuais.
1.3. As famílias atuais passaram de extensas a nuclea-
res, perdeu-se a estrutura hierárquica, passaram a
estar ligadas por laços emocionais, os filhos já não são
um fator de riqueza e a sexualidade passou a ser valo-
rizada dentro do casamento.
2.1. A inculcação de valores e normas de comporta-
mento, de atitudes e de formas de ser, de tudo o que não
seja a transmissão de um currículo predeterminado, faz
parte da socialização informal. Já a transmissão dos
conteúdos programáticos, nomeadamente através dos
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manuais escolares, constitui a socialização formal.
2.2. Apesar da instituição da educação para todos ter
permitido alguma mobilidade social, a forma como a
escola se organiza e funciona tem conduzido à reprodução
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Sugestões de correção
das desigualdades sociais. Sinal disso é o facto de a
maioria dos casos de insucesso e de abandono escolar
se encontrar entre as crianças oriundas das classes
mais desfavorecidas, possuidoras de menores recursos
económicos, culturais, sociais e simbólicos.
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1. O estatuto social dos indivíduos altera-se com o desem-
prego, dado que deixam de exercer a sua profissão e de
auferir os rendimentos correspondentes. A alteração do
estatuto corresponde à mudança do lugar que os indiví-
duos ocupam na hierarquia social (processo de mobili-
dade social). Esta mobilidade tende a ser descendente,
uma vez que os indivíduos passam a ter uma posição
inferior na hierarquia social.
2. As desigualdades de classes cruzam-se com outros
tipos de desigualdade, nomeadamente a de género. Em
geral, as mulheres sofrem múltiplas desvantagens, a
nível profissional, político, do lazer e até da saúde.
3.1. Os novos movimentos sociais caracterizam-se por
uma maior flexibilidade nas formas de luta, por mais
informalidade e visibilidade mediática e por uma cons-
ciência da interligação entre as várias formas de domi-
nação. Daí que, face às consequências negativas da
designam por alterglobalista.
4.1. Minorias étnicas são grupos de pessoas cuja posi-
ção minoritária na sociedade é imposta por relações de
força e de direito, sendo submetidos a outros grupos
ditos maioritários.
4.2. O processo de globalização tem sido intensificado
pela crescente supressão de barreiras à circulação de
pessoas, bens e mercadorias e pela “revolução dos
transportes”, entre outros fatores.
4.3. A integração cultural é o processo gradual através
do qual os novos residentes tomam parte na vida eco-
nómica, cívica, cultural e espiritual do país de imigra-
ção. Promove, assim, a compatibilidade, a comunica-
ção, a interação, o compromisso e a mediação entre
mundos diferentes, ou seja, fomenta a abertura e capa-
cidade para ir aprendendo com os outros, ao mesmo
tempo que se mantêm os elementos fundamentais da
própria identidade.
5.1. O conceito de sexo diz respeito apenas às diferen-
ças biológicas entre homem e mulher, enquanto o con-
ceito de género remete para uma construção social e
cultural que leva as pessoas a desempenharem dife-
rentes papéis sociais de acordo com o seu sexo.
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5.2. Há mais mulheres pobres e/ou desempregadas do

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que homens; para a mesma função e categoria profis-
sional, os homens ganham tendencialmente salários
mais altos; apesar dos progressos na escolarização
feminina, os principais lugares de topo continuam a ser
ocupados por homens.
6. A pobreza pressupõe um estatuto social fortemente
enraizado que se traduz em modos de pensar, de agir e
de sentir, em sistemas de relacionamento interpessoal
e com as instituições e em dimensões culturais extre-
mamente difíceis de abandonar.
7. Estes jovens têm fracas possibilidades de competir
no mercado de trabalho, situação que pode agravar-se
se a família tiver igualmente poucos recursos (econó-
micos, escolares, culturais e simbólicos).

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