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Amon All-Assir

Clã: Seguidores de Set


Senhora: Sekhmet (Morta)
Natureza: Bom vivant
Comportamento: Sobrevivente
Geração: 10ª
Nascimento: Jerusalém – 1918
Abraço: Egito – 1945
Idade Aparente: 27
Descrição física: possui aproximadamente 188 cm de altura, 80 kilos, cabelos negros
curtos, profundos olhos verdes acinzentados.

Amon All-Asir nasceu no ano de 1918, numa família nobre do Egito onde sempre teve
tudo que a riqueza de seus pais pudesse fornecer. Amon iniciou seus estudos
precocemente, onde seu raciocínio rápido foi notado pelas pessoas que o cercavam,
contudo, sempre muito quieto preferia ficar distante dos demais, ao longe sempre
observando as pessoas.

Ao completar seis anos de idade, Amon e seus pais se mudaram para o Cairo, pois estes
queriam expandir os negócios da família para outras regiões além de Jerusalém.
Contudo, aos sete anos de idade, um incêndio destruiu sua casa. Os pais de Amon foram
mortos, porém ele sobreviveu enterrado sob os escombros perto do corpo de sua mãe.
Após esse evento, Amon nunca mais conseguiu dormir de forma tranquila, sempre
tendo pesadelos em relação a esse momento. Amon conseguiu escapar dos escombros
de sua casa com nada além de suas roupas esfarrapadas e sujas de sangue e um velho
rubi que sua mãe ostentava em um colar.

Desabrigado e órfão, Amon foi encontrado por uma gangue de garotos de rua que o
levou até o líder deles, Achmed El Gibar. Nesse abrigo, juntou-se ao resto dos meninos
que morriam de fome. “Se não trabalhasse, não comia”, esse era o lema de Achmed. Em
determinado dia, Amon desesperado e com fome, pediu um pouco mais de comida. Foi
severamente punido por seu “gentil” patrono. Jurou que aquilo nunca mais aconteceria.

Ao longo dos anos, Achmed treinou Amon nas artes da briga e ele logo se tornou seu
melhor aluno, se sobressaindo em roubar e matar quando necessário. Amon fez vários
saques entre Iraque e o Irã, mostrando grande habilidade como soldado. Após vários
anos vivendo uma vida sem lei, Amon planejou largar seu bando e viver sua vida de
“mercenário” sozinho. Iria viajar a outros territórios em busca de poder e riquezas.

Foi numa noite de verão quando Amon e um pequeno grupo alcançaram uma velha
igreja afastada da cidade. Os boatos diziam que a igreja possuía grandes riquezas
guardadas devido a doação de fanáticos fiéis. O grupo matou alguns membros do clero
durante a invasão restando apenas um velho padre e meia dúzia de freias. Em
determinado momento, umas das freiras começou a se aproximar do grupo invasor.
Com passos leves e hipnóticos caminhava lentamente. Ao levantar a cabeça enormes
olhos cor de ouro. Um por um os membros do grupo adormeceram.

Então, a freira se transmutou numa jovem, perfeitamente bela, com longos cabelos
negros. A jovem mulher dançou ao redor de Amon e começou a conduzi-lo ao andar
inferior da igreja. Como num transe, ele começou a andar até um pequeno quarto. Lá ela
se despiu e parou diante dele, sua pele reluzente.

Quando Amon recuperou seus sentidos, ainda era noite, a jovem mulher havia ido e ele
estava despido. Olhou seu torso na fraca luz que iluminava o local e se espantou quando
percebeu o que seria uma tatuagem em forma de serpente em seu corpo. Uma onda de
choque repentina correu por ele enquanto cambaleava em direção ao andar superior da
igreja. Os corpos dos padres e freiras encontravam-se no chão e seus homens em pé,
imóveis, com sangue cobrindo seus corpos. A bela mulher encontrava-se sentada num
dos bancos tocando um pequeno sino. A tatuagem começou a esquentar levemente e
nesse momento ele percebeu que seu corpo estava coberto de sangue. A Fome o pegou
com a força de um canhão a queima roupa. Ele estava na igreja com uma necessidade
que mal compreendia.

Amon não podia mais voltar ao encontro de Achmed e percebeu que seria inútil tentar
explicar o que aconteceu. Pessoas desaparecem em missões como essa o tempo todo e
se assumiria que ele teria sido mais uma vítima.

A bela mulher graciosamente caminhou em sua direção e tocou-lhe a face.


- Não tema, criança. Sua nova vida acaba de começar. Chamo-me Sekhmet e a partir de
hoje irei guia-lo em sua não-vida.

A partir daquele momento, Amon assumiu uma nova vida. Abandonou seu passado e
partiu com Sekhmet. Juntos viajaram para vários lugares ao redor do mundo, onde se
uniram à comunidade de mortos-vivos. Estavam instalados em Nova Iorque quando o
Sabá se moveu em direção à cidade, nesse momento decidiram se mudar. Primeiro para
Los Angeles em seguida Chicago.

Sekhmet era uma mulher aventureira, gostava de novas sensações e novas vitaes em
seus lábios. Durante um inverno italiano, interessou-se por um jovem e decidiu torna-lo
sua mais nova cria. Joseph Salvattore era um sujeito arrogante e com uma sede de poder
que despertou ainda mais os interesses de Selene.
- Senhora, acha prudente tornar esse ser parte de nossa família?
- Amon, você sempre procura imperfeições onde não existe. Sim, ele seria uma ótima
aquisição a nossa família. Assim como você foi.
- Mas senhora ...
- Sem “mas”. Já tomei minha decisão.
- Sekhmet (Amon em seus momentos de preocupação chamava sua senhora pelo nome)
então vigie-o por um tempo. Não o transforme ainda. Veja se realmente ele corresponde
a suas expectativas.
- Tudo bem, Amon. Sempre confiei em seus instintos.

Durante vários meses, Sekhmet e Joseph se encontraram. Conversavam. Cada dia mais
próximos. E a certeza de Sekhmet de que, ele seria uma ótima aquisição a família
aumentava. Joseph foi apresentado à Amon numa noite de verão italiano. Estavam
sentados em uma praça local. Conversando vivamente, quando um silêncio se abateu
sobre o local. Um grito ao longe e três homens irromperam das sombras. Os três
formalmente vestidos, vinham em suas direções.
- Finalmente nos encontramos, Lady Sekhmet. – disse a figura desconhecida.
- Julian, então ... – Sekhmet olha fixamente para Julian e volta seu olhar a Joseph –
então era isso.
- Sim. Hoje tudo será resolvido. – disse a segunda figura.
- Sekhmet, o que está acontecendo? – Amon estático olha para sua senhora e para as
figuras paradas a frente.
- Amon, a muito tempo atrás me infiltrei no Sabá, recolhi informações que os
Lasombras guardavam e as repassei a Camarilla. Graças a isso conseguiram evitar que o
Sabá tomasse o controle de algumas cidades. Vários membros morreram por isso. Os
embosquei. Matamos alguns arcebispos e hoje vieram se vingar.
- Então ...
- Sim. Joseph era uma isca. Pelo visto, não mudei em nada minha personalidade
caprichosa e infantil.
- Chega de conversa. – a terceira figura se pronunciou.
- Fuja, Amon. Eu os deterei. Fuja para o mais longe que puder. – Sekhmet dizia olhando
fixamente.
- Jamais. Você me deu a vida. A verdadeira vida. Estarei ao seu lado até o fim.

A primeira figura saltou em direção a Sekhmet. Ela apresentava um olhar avermelhado.


Amon correu em sua direção, mas a segunda figura interceptou seu caminho. Olharam-
se fixamente. Amon se preparou para combater o segundo ser. O terceiro ser olhava a
tudo, sem se mover. Sekhmet e Amon lutaram ferozmente. Em meio à confusão
Sekhmet solta um grito. Amon ao olhar em sua direção avista uma serpente gigante com
enormes presas e terríveis olhos amarelos. A primeira figura foi partida ao meio.
Enquanto observava, Amon foi atacado pelas costas, caindo ferido. A criatura correu a
ajuda-lo. O segundo ser foi igualmente estraçalhado. Nesse momento a terceira figura
foi em direção a serpente.

A terceira figura subjugou a serpente que, ao voltar ao normal, revelou-se Sekhmet.


Mortalmente ferida. A terceira figura dirigiu-se em direção a ela. Nesse momento Amon
correu em direção a Joseph.
- Liberte-a ou eu o matarei.

A terceira figura olhou fixamente para Amon e Joseph. Parecia pensar em algo. Nesse
momento Joseph começou a rir. Nesse momento Sekhmet se levanta.

...

Amon misteriosamente acorda em seu refúgio. Sem saber como ou que havia levado ele
até ali. Indagou se aquilo era um pesadelo. Vestiu-se rapidamente e foi em direção ao
prédio onde os membros se reuniam. Chegando lá, sentiu uma tensão no ar e ao
procurar Sekhmet, descobriu que ela havia sido assassinada por membros do Sabá e que
Joseph era um carniçal a serviço dos lasombras. Sekhmet havia chamado socorro. E
resistiu até Amon ser resgatado.

Quase meio século se passou desde a morte de Sekhmet e Amon continua a vagar por
vários lugares sem residir por muito tempo e sem associar-se com qualquer grupo.
Nesse meio tempo conheceu uma jovem alemã chamada Marguerith Kruks. Quando a
conheceu não tinha mais que 18 anos. Amon a ofereceu um trabalho, financiou seus
estudos e quando ela completou 23 anos a transformou em sua carniçal. Estão juntos
desde então.

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