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Notariado
A função notarial destina-se a dar forma legal e conferir fé pública aos atos Consulado em casa
jurídicos extrajudiciais.
Compete ao Notário redigir o instrumento público consoante a vontade das Bilhete de Identidade
Nota importante:
Deveres Militares
Qualquer procuração pode também ser redigida pelo próprio e assinada perante o funcionário consular.
Deve começar pela identiTcação do mandante, seguida da do procurador. Divórcio
A seguir são conferidos os poderes.
É Tnalizada com a data e a assinatura.
Inscrição consular
1 - Autenticação de fotocópias
Legalização de viatura
Formalidades:
Efeitos da representação:
O negócio jurídico realizado pelo representante em nome do representado, nos limites dos poderes que lhe competem, produz os seus
efeitos na esfera jurídica deste último.
Forma:
Salvo disposição legal em contrário, a procuração revestirá a forma exigida para o negócio que o procurador deva realizar.
As procurações que exijam intervenção notarial podem ser lavradas por instrumento público, por documento escrito e assinado
pelo representado com reconhecimento presencial da letra e assinatura ou por documento autenticado. As procurações conferidas
também no interesse do procurador ou de terceiro devem ser lavradas por instrumento público cujo original é arquivado no cartório
notarial.
Consentimento conjugal:
O consentimento conjugal, nos casos em que é legalmente exigido, deve ser especial para cada um dos atos, sendo-lhe aplicáveis,
quanto à forma, as regras estabelecidas para as procurações.
Revogação:
A procuração é livremente revogável pelo representado, não obstante convenção em contrário ou renúncia ao direito de revogação.
Se a procuração tiver sido conferida também no interesse do procurador ou de terceiro – as impropriamente chamadas procurações
irrevogáveis - não pode ser revogada sem acordo do interessado, salvo ocorrendo justa causa.
dos agentes consulares portugueses no país da sua residência, os quais, excecionalmente, desempenham funções notariais;
ou das competentes entidades locais.
Os documentos passados no estrangeiro, em conformidade com a lei local, são admitidos para instruir atos notariais,
independentemente de prévia legalização.
Apenas se houver fundadas dúvidas acerca da autenticidade do documento apresentado, pode ser exigida a sua legalização, nos
termos da lei processual.
De notar que o documento escrito em língua estrangeira deve ser acompanhado da tradução correspondente, a qual pode ser feita por
notário português, pelo consulado português no país onde o documento foi passado, pelo consulado desse país em Portugal ou, ainda,
por tradutor idóneo que, sob juramento ou compromisso de honra, aTrme, perante o notário, ser Tel a tradução.
Quanto aos documentos particulares lavrados fora de Portugal, se estiverem legalizados por funcionário público estrangeiro, a
legalização carece de valor enquanto se não obtiverem os reconhecimentos exigidos no parágrafo anterior.
Tratando-se de documentos emanados de países signatários ou aderentes à Convenção de Haia de 5 de Outubro de 1961 – Decreto-Lei
n.º 48 450, de 24 de Junho de 1968 – ratiTcada por Portugal, conforme Aviso publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 50, de 28 de
Fevereiro de 1969, a legalização dos documentos será feita por apostilha, nos termos do art. 3º da Convenção.
Tendo em consideração que a legalização do documento por qualquer dos modos atrás referidos contempla o seu valor formal e não
substancial, importa, caso a caso, veriTcar a suTciência do documento para o Tm a que se destina.
4 - Reconhecimento
O reconhecimento consiste na certiTcação notarial da autoria da assinatura, ou da letra e assinatura, aposta em documento particular.
Não podem ser reconhecidas assinaturas apostas em documentos que contenham:
Formalidades:
Para efetuar reconhecimentos, os interessados devem estar presentes, munidos de:
reconhecimento simples
simples: respeita à assinatura, ou à letra e assinatura do signatário. É sempre presencial, pelo que só pode
ser feito em documento assinado, ou escrito e assinado, na presença do notário, ou estando o signatário presente.
reconhecimento de assinatura a rogo rogo: quando não é o autor do documento que o assina, mas outrem a seu rogo, porque
aquele não sabe ou não pode assinar. O rogante e o rogado devem estar munidos do seu Cartão de Cidadão, Bilhete de identidade
ou Passaporte válidos.
reconhecimento de assinatura com menções especiais especiais: quando se certiTca qualquer circunstância especial que se reTra
ao signatário, devidamente veriTcada pelo notário em face de documentos exibidos e referenciados no termo, como por exemplo:
"Gerente de Sociedade".
reconhecimento de assinatura de tradutor ajuramentado com depósito de assinatura no posto consular consular: deve ser
apresentado o documento original e sua tradução.
5 - Termo de autenticação
O termo de autenticação é o ato notarial no qual os interessados conTrmam, perante o notário, o conteúdo de um documento particular.
Formalidades: