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NOTARIADO QUERO TRATAR DE ...

A função notarial destina-se a dar forma legal e conferir fé pública aos atos Consulado em casa
jurídicos extrajudiciais.

Compete ao Notário redigir o instrumento público consoante a vontade das Bilhete de Identidade

partes, a qual deve indagar, interpretar e adequar ao ordenamento jurídico,


Cartão de Cidadão
esclarecendo-as do seu valor e alcance.

Existe no Consulado-Geral de Portugal em Paris um Serviço de Notariado, onde Carta de Condução


podem ser praticados, após marcação e entre outros, os seguintes atos:
Casamento
 Autenticação de fotocópias
 Instrumento públicos avulsos
 Procurações Certidões
 Reconhecimentos
 Termos de autenticação CertiTcados

Nota importante:
Deveres Militares
 Qualquer procuração pode também ser redigida pelo próprio e assinada perante o funcionário consular.
 Deve começar pela identiTcação do mandante, seguida da do procurador. Divórcio
 A seguir são conferidos os poderes.
 É Tnalizada com a data e a assinatura.
Inscrição consular
1 - Autenticação de fotocópias
Legalização de viatura
Formalidades:

 original do documento cuja fotocópia pretende autenticar; Livrete de família


 caso não esteja inscrito no consulado deve apresentar cartão de cidadão ou bilhete de identidade em curso de validade, assim
como justiTcativo de residência. Nacionalidade

Este serviço exige uma marcação prévia no “Notariado”.


Nascimento
2 - Instrumento público
Notariado
Um instrumento público avulso é um documento no qual o notário traduz, por forma autêntica, as declarações negociais expressas
pelas partes que pretendam conferir-lhes uma especial força probatória.
Passaporte
Formalidades:
Recenseamento eleitoral
É exigida a presença dos interessados com:

 minuta do instrumento, se a tiver; Registo criminal


 cartão de cidadão ou bilhete de identidade válido, com o estado civil atualizado;
 cartão de número de contribuinte, se o tiver; Registo de óbito
 justiTcativo de residência.

Existem vários tipos de instrumento público: Registo do cidadão em viagem no


estrangeiro
 Instrumento de ratiTcação de atos notariais: deve ser apresentada cópia da escritura a ratiTcar.
 Instrumento de revogação: deve ser apresentada cópia da procuração que pretende revogar, exceto se tiver sido outorgada nos
Saída de menores de território
Consulados de Portugal em Nogent-sur-Marne, Paris ou Versailles.
nacional
Este serviço exige uma marcação prévia no “Notariado”.
Segurança Social
3 - Procuração

Noção de procuração: Serviço Jurídico


Procuração é o ato pelo qual alguém atribui a outrem, voluntariamente, poderes representativos.
Traduções
A palavra procuração é também utilizada para designar o próprio documento em que a mesma se contém.

Formalidades: Viajar com animais


 minuta de procuração, se a tiver;
 cartão de cidadão ou bilhete de identidade válido com o estado civil atualizado. Caso não apresente cartão de cidadão ou bilhete Vistos
de identidade, são necessárias duas testemunhas abonadoras com documentos de identidade válidos e com o estado civil
atualizado e justiTcativos de residência, que não sejam familiares próximos do outorgante (pais, avós, Tlhos ou irmãos) ou
casados entre si;
 número do cartão de contribuinte, se o tiver;
 justiTcativo de residência;
 nome completo, estado civil e residência do procurador;
 no caso de ser representante de uma Sociedade, é necessário apresentar o KBIS (certidão de registo permanente);
 é aconselhável o agendamento pelo telefone para grupos de mais de 2 pessoas, ou para empresas.

Efeitos da representação:
O negócio jurídico realizado pelo representante em nome do representado, nos limites dos poderes que lhe competem, produz os seus
efeitos na esfera jurídica deste último.

Atribuição dos poderes:


Os poderes atribuídos devem ser certos e determinados, nos seguintes casos:

 representação entre cônjuges


cônjuges: não pode ter carácter geral, devendo os poderes ser especiTcados claramente (Ex.: Um dos
cônjuges concede ao outro poderes para vender determinado prédio, ou para venda de prédios que, à data da procuração, possui
em certa localidade);
 procuração com poderes para doar doar: o representado tem que determinar o objeto da doação, bem como designar a pessoa
do donatário;
 negócio celebrado pelo representante consigo mesmo mesmo: a celebração do negócio tem que ser especiTcadamente
consentida pelo representado, a não ser que o negócio, por sua natureza, exclua a possibilidade de um confito de interesses;
 procuração para casamento
casamento: apenas um dos cônjuges pode fazer-se representar por procurador, devendo a procuração
individualizar o outro nubente e indicar a modalidade do casamento.

Forma:
Salvo disposição legal em contrário, a procuração revestirá a forma exigida para o negócio que o procurador deva realizar.

As procurações que exijam intervenção notarial podem ser lavradas por instrumento público, por documento escrito e assinado
pelo representado com reconhecimento presencial da letra e assinatura ou por documento autenticado. As procurações conferidas
também no interesse do procurador ou de terceiro devem ser lavradas por instrumento público cujo original é arquivado no cartório
notarial.

Consentimento conjugal:
O consentimento conjugal, nos casos em que é legalmente exigido, deve ser especial para cada um dos atos, sendo-lhe aplicáveis,
quanto à forma, as regras estabelecidas para as procurações.

Revogação:
A procuração é livremente revogável pelo representado, não obstante convenção em contrário ou renúncia ao direito de revogação.
Se a procuração tiver sido conferida também no interesse do procurador ou de terceiro – as impropriamente chamadas procurações
irrevogáveis - não pode ser revogada sem acordo do interessado, salvo ocorrendo justa causa.

Procurações que devam ser utilizadas em Portugal, encontrando-se o representado no estrangeiro:


Os interessados em passar procuração com poderes que devam ser exercidos no território da República Portuguesa podem fazê-lo
junto:

 dos agentes consulares portugueses no país da sua residência, os quais, excecionalmente, desempenham funções notariais;
 ou das competentes entidades locais.

Os documentos passados no estrangeiro, em conformidade com a lei local, são admitidos para instruir atos notariais,
independentemente de prévia legalização.
Apenas se houver fundadas dúvidas acerca da autenticidade do documento apresentado, pode ser exigida a sua legalização, nos
termos da lei processual.

De notar que o documento escrito em língua estrangeira deve ser acompanhado da tradução correspondente, a qual pode ser feita por
notário português, pelo consulado português no país onde o documento foi passado, pelo consulado desse país em Portugal ou, ainda,
por tradutor idóneo que, sob juramento ou compromisso de honra, aTrme, perante o notário, ser Tel a tradução.

Documentos emitidos em Macau:


Os documentos e traduções redigidos ou certiTcados pelos tribunais ou outras autoridades públicas competentes de uma das Partes
são dispensados de qualquer legalização ou autenticação desde que tenham aposto o respetivo carimbo oTcial (artº 5.º, n.º 1,
Resolução da Assembleia da República n.º 19/2002 – Acordo de Cooperação Jurídica e Judiciária entre a República Portuguesa e a
Região Administrativa Especial de Macau, da República Popular da China).

Legalização – em que consiste:


Os documentos autênticos passados no estrangeiro, na conformidade da lei desse país, consideram-se legalizados desde que a
assinatura do funcionário público esteja reconhecida por agente diplomático ou consular português no Estado respetivo e a assinatura
deste agente esteja autenticada com o selo branco consular respetivo.

Quanto aos documentos particulares lavrados fora de Portugal, se estiverem legalizados por funcionário público estrangeiro, a
legalização carece de valor enquanto se não obtiverem os reconhecimentos exigidos no parágrafo anterior.

Tratando-se de documentos emanados de países signatários ou aderentes à Convenção de Haia de 5 de Outubro de 1961 – Decreto-Lei
n.º 48 450, de 24 de Junho de 1968 – ratiTcada por Portugal, conforme Aviso publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 50, de 28 de
Fevereiro de 1969, a legalização dos documentos será feita por apostilha, nos termos do art. 3º da Convenção.

Tendo em consideração que a legalização do documento por qualquer dos modos atrás referidos contempla o seu valor formal e não
substancial, importa, caso a caso, veriTcar a suTciência do documento para o Tm a que se destina.

Este serviço exige uma marcação prévia no “Notariado”.

4 - Reconhecimento

O reconhecimento consiste na certiTcação notarial da autoria da assinatura, ou da letra e assinatura, aposta em documento particular.
Não podem ser reconhecidas assinaturas apostas em documentos que contenham:

 linhas ou espaços em branco não inutilizados;


 emendas, rasuras ou entrelinhas não ressalvadas.

Formalidades:
Para efetuar reconhecimentos, os interessados devem estar presentes, munidos de:

 cartão de cidadão ou bilhete de identidade ou Passaporte, válidos;


 justiTcativo de residência.

Existem vários tipos de reconhecimento:

 reconhecimento simples
simples: respeita à assinatura, ou à letra e assinatura do signatário. É sempre presencial, pelo que só pode
ser feito em documento assinado, ou escrito e assinado, na presença do notário, ou estando o signatário presente.
 reconhecimento de assinatura a rogo rogo: quando não é o autor do documento que o assina, mas outrem a seu rogo, porque
aquele não sabe ou não pode assinar. O rogante e o rogado devem estar munidos do seu Cartão de Cidadão, Bilhete de identidade
ou Passaporte válidos.
 reconhecimento de assinatura com menções especiais especiais: quando se certiTca qualquer circunstância especial que se reTra
ao signatário, devidamente veriTcada pelo notário em face de documentos exibidos e referenciados no termo, como por exemplo:
"Gerente de Sociedade".
 reconhecimento de assinatura de tradutor ajuramentado com depósito de assinatura no posto consular consular: deve ser
apresentado o documento original e sua tradução.

Este serviço exige uma marcação prévia no “Notariado”.

5 - Termo de autenticação

O termo de autenticação é o ato notarial no qual os interessados conTrmam, perante o notário, o conteúdo de um documento particular.

Formalidades:

 Cartão de cidadão ou bilhete de identidade válidos, com o estado civil atualizado;


 número do cartão de contribuinte, se o tiver;
 justiTcativo de residência.

Este serviço exige uma marcação prévia no “Notariado”.

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