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TRISTEZA DO

Angelino de Oliveira
JECA
Edição do Maestro Paulo Rowlands, novembro de 2018.

Nesses versos tão singelos, minha bela, meu amor,


pra você quero cantar o meu sofrer, a minha dor.
Eu sou como o sabiá que, quando canta, é só tristeza desde o galho onde ele está.

Nessa viola eu canto e gemo de verdade,


cada toada representa uma saudade.

Eu nasci naquela serra, num ranchinho a beira chão


todo cheio de buracos onde a lua faz clarão.
Quando chega a madrugada, lá no mato a passarada principia o barulhão.

Nessa viola eu canto e gemo de verdade,


cada toada representa uma saudade.

Lá no mato tudo é triste, desde o jeito de falar,


pois o Jeca, quando canta, dá vontade de chorar.
Não tem um que cante alegre, tudo vive padecendo, cantando pra se aliviar.

Nessa viola eu canto e gemo de verdade,


cada toada representa uma saudade.

Vou parar com minha viola, já não posso mais tocar,


pois o Jeca, quando canta, dá vontade de chorar.
E o choro que vai caindo, devagar vai se sumindo como as águas vão pro mar.

Nessa viola eu canto e gemo de verdade,


cada toada representa uma saudade.
toada
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Voz Υ 3 Ι
Nes - ses ver - sos tão sin - ge - los, mi - nha be - la, meu a -
Eu nas - ci na - que - la ser - ra, num ran - chi - nho a bei - ra
Lá no ma - to tu - do é tris - te, des - de o jei - to de fa -
Vou pa - rar com mi - nha vio - la, já não pos - so mais to -

© Paulo Rowlands Voz & Arte Ltda.


TRISTEZA DO JECA
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mor, pra vo - cê que - ro can - tar o meu so - frer, a mi - nha


chão to - do che - io de bu - ra - cos on - de a lu - a faz cla -
lar, pois o Je - ca, quan - do can - ta, dá von - ta - de de cho -
car, pois o Je - ca, quan - do can - ta, dá von - ta - de de cho -

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dor. Eu sou co - mo o sa - bi - á que, quan - do


rão. Quan - do che - ga a ma - dru - ga - da, lá no
rar. Não tem um que can - te a - le - gre, tu - do
rar. E o cho - ro que vai ca - in - do, de - va -

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can - ta, é só tris - te - za des - de o ga - lho on - de e - le es - tá.


ma - to a pas - sa - ra - da prin - ci - pi - a o ba - ru - lhão.
vi - ve pa - de - cen - do, can - tan - do pra se a - li - viar.
gar vai se su - min - do co - mo as á - guas vão pro mar.

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toa - da re - pre - sen - ta u - ma sau - da - de.

© Paulo Rowlands Voz & Arte Ltda.


TRISTEZA DO
Angelino de Oliveira
JECA
Edição do Maestro Paulo Rowlands, novembro de 2018.

Nesses versos tão singelos, minha bela, meu amor,


pra você quero cantar o meu sofrer, a minha dor.
Eu sou como o sabiá que, quando canta, é só tristeza desde o galho onde ele está.

Nessa viola eu canto e gemo de verdade,


cada toada representa uma saudade.

Eu nasci naquela serra, num ranchinho a beira chão


todo cheio de buracos onde a lua faz clarão.
Quando chega a madrugada, lá no mato a passarada principia o barulhão.

Nessa viola eu canto e gemo de verdade,


cada toada representa uma saudade.

Lá no mato tudo é triste, desde o jeito de falar,


pois o Jeca, quando canta, dá vontade de chorar.
Não tem um que cante alegre, tudo vive padecendo, cantando pra se aliviar.

Nessa viola eu canto e gemo de verdade,


cada toada representa uma saudade.

Vou parar com minha viola, já não posso mais tocar,


pois o Jeca, quando canta, dá vontade de chorar.
E o choro que vai caindo, devagar vai se sumindo como as águas vão pro mar.

Nessa viola eu canto e gemo de verdade,


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Lá no ma - to tu - do é tris - te, des - de o jei - to de fa -
Vou pa - rar com mi - nha vio - la, já não pos - so mais to -

© Paulo Rowlands Voz & Arte Ltda.


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