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Áreas multifuncionais
a expansão demográfica,
a presença do Estado
grandes cirurgias urbanas
legislação urbanística.
Fique bem claro que o que tem e deve ter, não apenas organização, mas
substância histórica, é a cidade em seu conjunto, antiga e moderna."
Confinar centros históricos acaba por conferir-lhes
exatamente o oposto, ou seja, um caráter “não histórico”
Século XX –
A ação do Estado é determinante dos processos de
perda de população nas áreas centrais
grandes cirurgias urbanas
legislação urbanística
Os processos de degradação dos centros tradicionais
não são “naturais” ou “inexoráveis”
portanto
SÃO PAULO
Condição de 1920 1940 1950 1970 2000
ocupação % % % % %
Alugados 70 67 58 38 22
Próprios 19 25 37 54 69
Outros 2 7 5 8 9
principalmente
“casa própria”
não significou ascensão social ou melhoria das condições de
vida
A importância da reabilitação: descoberta tardia?
IPHAN – principais centros históricos protegidos até os anos 1970
Planos urbanísticos
SÃO LUIS – 1º plano do IPHAN em 1959; plano de Michel Parent (UNESCO), 1966
OURO PRETO - Plano Vianna de Lima (UNESCO) - 1971 ; Plano Fund. João Pinheiro - 1974
SALVADOR – 1as medidas no final dos anos 1970, intensificadas a partir da inscrição do
Pelourinho na Lista do Patrimônio Mundial, em 1985;
AREAS MULTIFUNCIONAIS
=
viabilidade de uso residencial e permanência de populações de renda
média e baixa nos centros históricos
=
Viabilidade de readequação de edifícios
•de uni-familiares para multi-familiares (casas e sobrados)
•de maior para menor área (apartamentos)
De que edificações ou conjuntos urbanos estamos falando?
ou
qual é o nosso objeto de intervenção
casas e sobrados
conjuntos urbanos remanescentes, em sua maioria, do século XIX
(edificações períodos anteriores - tombamento isolado)
que se traduzem em
plantas
volumes
coberturas
fachadas e elementos decorativos
sistemas construtivos
Debret
O sistema de construção encontra-se sem nenhuma alteração
nas grandes ruas e casas comerciais,
nas praças publicas e nos arrabaldes da cidade;
a diferença está em que, nos bairros elegantes o alto funcionário
e o negociante reservam o andar térreo às cocheiras e estrebarias,
ao passo que na cidade o comerciante nele instala os seus pequenos armazéns.
– casa de porta-e-janela
...“Monotonia”... – casa de ½ morada
•até alcançar situações – casa de ¾ morada
– casa de morada inteira
complexas, como a de São Luis – casa térrea de comercio
– casa de porão
– casa de mirante
– casa de porão e mirante
– sobrados de dois e três
pavimentos, com e sem porão
mirante
– sobrado de 4 pavimentos
Sobre a importância das plantas
BRUNO ZEVI - Saber ver a Arquitetura
O espaço interior, aquele que (...)
que não pode ser conhecido e vivido a não ser por experiência direta
é o protagonista do espaço arquitetônico.
Em situações de reabilitação
– planta - dificilmente
– sistemas construtivos e acabamentos– parcialmente
– volume e coberturas – quase sempre
– ruínas – como intervir? ( de Ruskin ao Restauro científico)
Ruinas
Reconstrução?
ITÁLIA
Plano Regulador e Plano e Plano Particularizado
(Carta de Restauro)
• Restauro – interno, estrutural, de fachada – edifícios mais bem conservados, especialmente os de propriedade
publica
• Reestruturação com vinculo parcial – interior liberado, restauro e conservação apenas de fachada
• Reconstrução condicionada – edifícios sem maior significado, que não perturbam a leitura do tecido
histórico, podendo ser demolidos ou não. Se demolidos, sua área poderia ser reaproveitada para construção de
igual massa.
• Demolição sem reconstrução – edificações sobre áreas que no tecido histórico podem representar vazios
vitais. Servirão para áreas verdes e de lazer, públicas ou privadas
FRANÇA
Plan de sauveguard
Havana
Plan maestro
CONSERVAÇÃO E SUSTENTABLIDADE
O impacto urbanistico
• aumento de densidades
capacidade de carga
• diversificação de usos
O impacto social
• a transição da moradia individual e precária para a habitação coletiva, com serviços e
responsabilidades comuns – os condomínios
avaliação contingente - estimação dos valores médio e mediano que os consumidores estão dispostos a
pagar por um bem de valor não observável
ferramenta para mensurar danos ou melhorias ambientais (culturais, sociais?), parâmetro para a tomada
de decisões
O custo-de-não-fazer