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Marriage to a Bilionaire #2
Jennifer Probst
Procura — se esposa...
Bilionário italiano procura noiva inventiva. Disposta a aceitar nada em troca ...
Para que sua irmã se case, o bilionário italiano Michael Conte tem que encontrar uma noiva
— e rápido! Quando ele descobre que a fotógrafa Maggie Ryan vai estar em Milão, Michael inventa
um plano para apresentá — la a sua família como sua "noiva". Não importa que Maggie seja
confiante, independente, e maníaca por controle. Não importa que ela é tudo o que ele não quer em
uma mulher ... e tudo o que ele quer em sua cama!
Convencida de que Michael é apaixonado pela sua melhor amiga que é casada, Maggie
concorda em manter o ardil, claro, se ele for ficar longe de sua amiga. Além disso, ela não se sente
atraída por encantadores bilionários ridiculamente quentes. Uma vez que está na Itália, no entanto,
tudo muda — e a tensão sexual entre Maggie e Michael vai provocar uma fusão nuclear!
Será que eles encontrarão o arranjo perfeito ... ou eles estão presos em um casamento faz de
conta?
A tradução em tela foi efetivada pelo grupo CEL de forma a
propiciar ao leitor acesso parcial à obra, incentivando — o à
aquisição da obra literária física ou em formato ebook. O
grupo CEL tem como meta a seleção, tradução e
disponibilização parcial apenas de livros sem previsão de
publicação no Brasil, ausente de qualquer forma de
obtenção de lucro, direto ou indireto.
Abril/2013
Para o meu marido.
Maggie Ryan levou o copo de margarita aos lábios e tomou um longo gole. A
acidez colidiu com o sal, explodiu em sua língua, e a queimou por dentro.
Infelizmente, não foi rápido o suficiente. Ainda lhe restava alguma sanidade para
questionar suas ações.
O livro coberto de tecido violeta lhe acenava, zombando. Ela o pegou de novo,
folheou-o rapidamente, e jogou-o de volta na moderna mesa de vidro. Ridículo.
Feitiços de amor, pelo amor de Deus! Ela se recusava a descer tão baixo. É claro que
quando sua melhor amiga, Alexa, havia feito seu próprio feitiço, ela havia apoiado e
encorajado suas ações para encontrar uma alma gêmea.
Maggie xingou baixinho e olhou pela janela. O luar penetrava pelas frestas da
cortina de bambu. Mais uma noite perdida. Mais um encontro desastroso. Seus
demônios a ameaçavam, e não havia mais ninguém aqui para combatê-los com ela
até o amanhecer.
Por que ela nunca sentia uma conexão? Este último tinha sido encantador,
inteligente e descontraído. Ela havia esperado uma vibração sexual quando
finalmente se tocassem, ou pelo menos um arrepio promissor. Em vez disso, ela não
havia sentido nada. Zero. Entorpecida da cintura para baixo. Apenas uma sensação
dolorosa de vazio e uma vontade de... mais.
Uma onda de desespero se abateu sobre ela. Um início de pânico atingiu suas
entranhas, mas ela reagiu e voltou à superfície. Dane-se. Ela se recusava a ter um
ataque em seu próprio território. Maggie se agarrou à irritação como a um colete
salva-vidas e respirou profundamente.
Ela tinha tudo aquilo com que a maioria das pessoas sonhava. Fotografava
lindos modelos masculinos em roupas íntimas e viajava pelo mundo todo. Adorava
seu moderno condomínio. Sua cozinha exibia aparelhos de aço inoxidável e era
revestida em cerâmica brilhante. As modernas máquinas de expresso e de margarita
confirmavam seu estilo divertido, “Sex and the City”. Espessos tapetes brancos e
móveis de couro combinando ostentavam seu estilo e testemunhavam a ausência de
crianças. Ela fazia o que queria, quando queria, e não devia explicações a ninguém.
Era atraente, tinha conforto financeiro e boa saúde, fora os ataques de pânico
ocasionais. E, no entanto, uma questão mordiscava seu cérebro com persistência
irritante, crescendo um pouco mais a cada dia.
É só isso?
Ela pegou a folha de papel e fez uma lista de todas as qualidades que desejava
em um homem.
•••
O sol parecia irritado.
Vivo.
Ele balançou a cabeça e zombou de seus próprios pensamentos. Ele não tinha
nada do que reclamar. Sua vida era quase perfeita. O projeto à beira-mar estava
quase pronto, e o lançamento da primeira padaria de sua família nos EUA seria um
verdadeiro acontecimento no lugar. Ele esperava.
Pelo menos, não para ele. Como se algo bem fundo dentro dele estivesse
quebrado. Desgostoso com suas próprias lamentações, ele se virou e caminhou pela
calçada. Seu celular tocou, e ele o retirou para fora do casaco de caxemira, olhando
para o número.
Droga.
— Mamãe não me deixa casar! — Ela explodiu. — E é tudo culpa sua. Você
sabe, Dominick e eu estamos juntos há anos, e eu tenho esperança e venho orando
para ele pedir a minha mão e ele finalmente fez. Oh, Michael, ele me trouxe para a
Piazza Vecchia e ficou de joelhos e o anel é lindo! Claro, eu disse que sim, e então
corri para a mamãe para contar a toda família, e...
— Mamãe disse que não posso me casar até que você esteja casado. Lembra-
se da tradição ridícula que Papa acreditava?
— Ela disse que posso usar o anel, mas não haverá casamento até você casar.
Então Dominick ficou chateado e disse que não sabe quanto tempo ele pode esperar
antes de começar a sua vida comigo, e Mama ficou furiosa e o chamou de
desrespeitoso, e tivemos uma grande briga e agora minha vida está arruinada!
Como ela pode fazer isso comigo?
Ele cortou lamentos de Venezia com uma impaciência que ele não tentou
esconder. — Acalme-se. — ordenou. Ela imediatamente se acalmou, respeitando a
sua autoridade na casa. — Todo mundo sabe que você e Dominick estão destinados
a ficarem juntos. Eu não quero que você se preocupe. Eu vou falar com mamãe hoje.
Seu coração parou, depois acelerou. Pelo amor de Deus, aquilo era um ninho
de cobras que ele se recusava a saltar dentro. Um drama familiar intenso iria forçá-
lo a voltar para casa, e com os problemas de sua mãe, de coração, ele se preocupava
com sua saúde. Suas duas outras irmãs, Julietta e Carina, poderiam não serem
capazes de lidar com a angústia de Venezia por conta própria. Primeiro, ele
precisaria manter sua irmã sob controle. Ele apertou os dedos ao redor do telefone.
— Você não vai fazer nada até eu falar com ela. Você entende, Venezia? Eu vou
cuidar disso. Basta dizer a Dominick para aguardar até eu conseguir que isto esteja
resolvido.
— Tudo bem. — Sua voz tremeu, e Michael sabia que apesar do drama ela
amava seu noivo e queria começar a sua vida com ele. Aos vinte e seis anos, ela já
era mais velha do que a maioria de suas amigas que tinham se casado, e ela iria
finalmente se estabelecer com o homem que ele aprovava.
Ele rapidamente terminou a chamada e se dirigiu ao seu carro. Ele tinha que
voltar para o escritório e pensar nisso. E se ele realmente precisasse casar para
conseguir consertar essa bagunça? Suas palmas ficaram úmidas com o pensamento
e ele lutou contra o instinto de limpá-las em sua calça, perfeitamente passada. Com
tanta coisa para resolver, ele colocou encontrar sua alma gêmea na parte inferior da
sua lista. É claro que ele já sabia o que ele queria encontrar de qualidades em sua
futura esposa. Alguém calma, doce e divertida. Inteligente. Leal. Alguém que queria
criar os filhos, cuidar da casa, mas independente o suficiente para ter sua própria
carreira. Alguém para se encaixar perfeitamente em sua família.
Ele deslizou para o interior elegante do Alfa Romeo e apertou o botão para
ligar o motor. A questão principal brilhou em neon vivo diante de sua visão. E se ele
não tivesse tempo para encontrar sua mulher perfeita? Será que ele poderia
encontrar uma mulher para um arranjo prático para satisfazer a sua mãe e permitir
Venezia se casar com o amor de sua vida? E se assim for, onde no Inferno de Dante
ele iria encontrá-la?
— Oh, merda!
— Desculpe, Lily, a tia Maggie não sabe colocar fraldas. Quando você ficar
mais velha eu vou te ensinar como andar de motocicleta, conseguir um cara quente
para o baile, e comprar a sua primeira identidade falsa. Até então, eu estou fora.
Lily amontoou seu punho em sua boca desdentada e roeu com prazer.
Maggie conteve uma risada. Ela olhou rapidamente em volta para ver se havia
algum parente próximo para que ela pudesse fazer uma troca rápida, mas a maioria
dos convidados da festa estava na cozinha e na sala de jantar perto do Buffet. Com
um suspiro, ela se levantou do sofá, balançou Lily em seu quadril, e quase colidiu
com o homem que mais a irritava.
Michael Conte.
Ele a agarrou com as mãos firmes antes mesmo que ela balançasse. O calor do
contato chiou como o óleo em uma frigideira quente, mas ela manteve o rosto
inexpressivo, determinada que ele nunca soubesse como ele a afetava. Ele
praticamente tentou roubar sua melhor amiga, insinuando-se na família de Alexa
com um charme fácil que a chateou. Desde que seu irmão desenhou o projeto na
orla, Michael era agora convidado para funções onde os negócios e prazer eram
combinados em eventos familiares. Ela esbarrou nele em todos os lugares, trazendo
de volta lembranças daquele encontro desastroso e uma pontada de humilhação.
O tom de sua voz acariciou sua barriga como um punho de veludo. Lily
arrastou um sorriso gengival e praticamente suspirou. E quem não gostaria?
Michael era simplesmente exuberante.
Ela desmontou sua aparência com a crueldade que fez dela uma das mais
procuradas fotógrafos na indústria da moda. Alto, cabelo preto puxado para trás do
seu rosto e amarrado na sua nuca. Seu rosto era uma estranha combinação de graça
e força, com uma sobrancelha arqueada alta, maçãs do rosto cortados, e um queixo
forte. Seu nariz inclinado com uma ligeira curvatura aumentava seu charme. Sua
pele era de um verde oliva morno que retratava sua herança italiana.
Ela ficou estranhamente agitada. Por que ele a incomodava? Em seu trabalho,
ela costumava trabalhar com homens até mais bonitos do que ele. Como estátuas de
mármore cinzeladas, ela raramente se deixava atingir por uma corrente elétrica ao
se mover entre membros nus em uma pose. Ela tinha namorado alguns modelos, e
sempre manteve um ar de distância, desfrutando de sua beleza, passando em
seguida sem olhar para trás. Mas Michael afetou sua ignição por uma necessidade
básica feminina que ela nunca encontrou antes.
Ela afastou o pensamento perturbador e bateu Lily mais alto em seu quadril.
Ela fez questão de manter o tom animado. — Olá, Conte. O que te traz?
— Não, claro que não. Você não parece perder muitos eventos que giram em
torno de Alexa, não é?
Michael riu e fez cócegas em Lily sob o queixo. O bebê riu. Até a sobrinha
dela era uma traidora, quando chegava perto dele. — Ah, mas Alexa e eu somos
amigos, não? E sem o seu irmão, minha padaria nunca teria saído do chão. Ele fez
um incrível trabalho com o projeto arquitetônico.
Maldito. Ela lutou contra o calor que subiu para o rosto e estreitou os olhos
em aviso. — E eu me lembro que você é geralmente mais. . . honesto.
Ele recuou e deu-lhe espaço. — Sim, talvez nós dois tenhamos cometido um
erro naquela noite.
•••
Maggie fez seu caminho através da cozinha toscana ricamente decorada, com
foco na busca de um copo de vinho. Por que outra pessoa não poderia ver que o
homem estava atrás de sua melhor amiga? Seu irmão costumava odiá-lo, mas agora
Nick o convidava para eventos familiares e deu-lhe todas as oportunidades para
estar com sua esposa. As poucas vezes que ela mencionou Alexa, ele riu, citando que
não havia nenhuma química sexual.
Mentira.
Ela sabia que Alexa nunca imaginou a possibilidade, porque ela estava muito
apaixonada por Nick e acreditava no melhor das pessoas. Maggie confiava em
Alexa.
Ela simplesmente não confiava no charmoso Italiano que tinha trilhado seu
caminho até a sua família.
As mulheres.
Seu relacionamento mais longo, no ano passado, foi de duas semanas. Maggie
sufocou uma risada sem graça. De certa forma, ela se sentiu como se tivesse
conhecido, somente em forma masculina. Ela só poderia chegar a uma razão sólida
pelo que ele não cometeu.
Alexa.
Ele era tão apaixonado por Alexa que ele se recusou a dar-se completamente
para outra. Graças a Deus ele não tinha jogado em cima dela outro encontro. A
memória ainda a envergonhava. Ela nunca tinha sido rejeitada por um homem
antes, especialmente um que inicialmente a queria.
Maggie sorriu para sua melhor amiga. — Você parece fantástica. Deus, seus
peitos estão enormes. Estou tão cheia de uma inveja maldita. — O vestido preto
enfatizava sua figura curvilínea com o belo decote e comprimento na altura do
joelho.
Alexa gemeu. — Por que você fez isso com ele? Você está sempre o colocando
em situação difícil. Eu tenho que ir ajudar. — Ela colocou seu prato de comida, mas
Maggie agarrou seu braço.
— Ah, tudo bem, eu vou vê-lo. Tenho certeza que ele deu Lily para sua mãe.
Ele não é estúpido, Al, e ele é um homem. Os homens não mudam fraldas.
— Raramente. Ele deu Lily para mim, porque ele sabia que ela tinha feito
cocô.
Alexa olhou para o marido do outro lado da sala. — Por que estou surpresa?
Na outra noite, ele me pediu para segurá-la por apenas um minuto e quando fui
procurá-lo, ele tinha ido para fora. Para fora da casa. Em seu carro. Quero dizer,
você está brincando comigo?
— Certo. — Maggie olhou para a amiga, que ela amava como sua irmã.
Alexa nunca soube o quão bonita ela realmente era, por dentro e por fora. Nick
finalmente ganhou seu coração, e Maggie nunca quis esquecer o quão importante
eles eram um para o outro. Eles travaram uma dura jornada, mas ela nunca tinha
visto um casal mais feliz. Seu irmão, finalmente, descobriu o seu “felizes para
sempre”. Ele não tinha deixado a sua vida familiar conturbada na infância afetar seu
futuro, e que ela estava orgulhosa dele por dar esse salto.
Michael estava com Lily em seus braços enquanto ele a balançava. Ele cantou
uma canção de ninar em italiano, e Maggie percebeu que era Twinkle, Twinkle
Little Star1. Lily olhou para ele com adoração pura, borbulhante ouvindo a melodia.
1
Brilha, brilha, Estrelinha.
O quarto dava uma qualidade quase mística à cena, com grandes luas e estrelas
pintadas no teto, e a pintura amarela brilhante espirrando nas paredes como o sol.
Seu coração parou. Um desejo feroz sacudiu através de seu núcleo, e Maggie
fechou os olhos em uma batalha para afastar a tempestade emocional. Ele pegou seu
casaco, que estava pendurado ordenadamente na parte de trás de uma cadeira. Lily
usava um vestido diferente, de rosas amarelas, suas meias e sapatos combinando,
delicadas amarelas puras e limpas de baba. O cheiro de baunilha pairava no ar.
Ele parecia estar se divertindo. — Claro que a troquei, como você falou, cara.
Seu vestido estava sujo, então eu escolhi um novo. Por que você parece tão surpresa?
— Imaginei que você foi criado com essa atitude antiquada. Você sabe, os
homens são líderes e não cozinham, limpam ou trocam fraldas.
Michael jogou a cabeça para trás e caiu na gargalhada. Lily piscou, então
balbuciou em resposta. — Você não conheceu minha mãe. Eu cresci com três irmãs
mais novas. Quando uma fralda precisava ser trocada era minha responsabilidade, e
não havia nenhum jogo de passar o bebê. Eu tentei isso uma vez e paguei caro.
— Ah. — Ela se inclinou contra a cômoda branca. — Sua família vive na
Itália?
— E seu pai?
Emoção nua passou sobre suas feições esculpidas. — Meu pai morreu há
alguns anos atrás.
— Sinto muito. — disse ela suavemente. — Parece que você tem uma família
unida.
— Sim. Sinto falta delas todos os dias. — Ele a estudou com curiosidade. — E
quanto a você? Eu acho que você nunca teve que trocar uma fralda?
Ela sorriu e ignorou o vazio. — Eu nunca tinha feito isso. Nick era mais velho,
então eu não tinha irmãos mais jovens com quem me preocupar. Nunca tive que
levantar um dedo, pois viviamos em uma mansão com uma empregada doméstica,
cozinheira e uma babá. Eu era completamente estragada.
Ela se recusou a responder, odiando a maneira como ele tentou ficar sob sua
pele e descobrir as coisas. Como ele já suspeitava, ela se escondia sob a superfície.
— Pense o que quiser. — ela disse casualmente. — Mas pare de me chamar querida.
Ele respondeu com uma piscadela perversa, quando pegou na parte superior
metálica. Como se brincasse com a idéia de puxar para baixo a blusa e inclinando a
cabeça para sugar seus mamilos. Na sugestão, os seios incharam na demanda feroz,
prontos para jogar. Por que ele a afeta tão intensamente?
Ele levantou uma sobrancelha. — Não é para ser engraçado. Você me fez
lembrar um pequeno tigre no primeiro momento que nos conhecemos.
Ela se recusou a entrar em uma discussão sobre algo tão ridículo. Maggie
acenou fora de seu carinho e se dirigiu para a porta. — É melhor voltarmos. Alexa
estava procurando por Lily.
Ele seguiu com Lily, a colocou cuidadosamente em seus braços e correu direto
para a mãe de Alexa.
Por que toda a família mantém o equívoco de que seriamos perfeitos juntos?
Maggie segurou um suspiro, enquanto Michael riu. — Ah, a Sra. McKenzie, você
sabe o quão maravilhosa é Maggie quando o assunto é cuidar de sua sobrinha. Eu só
sentei e observei.
Culpa a invadiu. Ela sorriu, mas lançou-lhe um olhar sujo. Por que ele sempre
parece ser o cara bom?
— Estou dando um pequeno jantar para todos nesta sexta-feira e insisto que
você se junte a mim. — anunciou Mary.
2
Minha pequena tigresa
Esses jantares de família pertenciam a apenas Maggie, Alexa, e Nick. Ela quase
sorriu com alívio quando se lembrou de sua agenda. — Sinto muito, Sra. McKenzie,
eu estarei voando para Milão esta semana. Tenho dois dias para uma sessão de fotos.
— Cara, por que você está me olhando assim? — Ela trocou os pés quando
um calor, um formigamento, aqueceu entre suas coxas. De jeito nenhum ela vai lá.
Se havia um homem no mundo que ela nunca iria dormir, nem que os zumbis
tomassem a terra e eles fossem os únicos autorizados a procriarem, esse era Michael
Conte.
•••
Michael tomou um gole de conhaque e observou com o fôlego baixo, quando
o delicioso bolo de chocolate cannoli e café forte foram servidos, e um ambiente
descontraído percorreu as salas, quando a família e os amigos começaram a fazer as
suas despedidas.
Michael sabia que seguir a tradição da família era impossível. Ele também
percebeu que sua mãe acreditava fortemente em regras e raramente as quebrava.
Ele havia decidido um plano alternativo que parecia brilhante. Ele ia jogar-lhe uma
história sobre uma namorada firme, com um casamento no futuro, e até mesmo
prometer uma visita. Então ele calmamente insistiria em casar Venezia primeiro, por
causa de sua história com Dominick, e ele citaria a bênção celestial de papai. Talvez
ele lhe dissesse que teve um sonho, algo para acalmar suas dúvidas.
Até sua outra irmã Julietta jogar sua história aos escombros, com uma simples
declaração.
— Michael, eu não sei o que você ouviu, mas para usar uma de suas frases
americanas, a merda está prestes a bater no ventilador. — Nunca emocional ou
puxada em drama, Julietta sempre agia com um plano claro, que fazia dela a pessoa
perfeita para executar La Dolce Famiglia. — Mama prometeu ao Papa em seu leito
de morte que continuaria as tradições da família. Infelizmente, isso inclui você ter
que se casar primeiro, não importa o quão ridículo que pareça.
A verdade bateu sobre ele. Ele nunca ia ganhar de uma promessa feita no leito
de morte. Seu pai o atraiu para a armadilha, e sua própria mãe fechou a porta da
gaiola atrás dele. Ele precisava de uma esposa e ele precisava dela rápido, se ele
quisesse limpar essa bagunça. Pelo menos, uma esposa temporária.
Quais as opções que ele tinha? Sua mente trabalhou com uma eficiência
brutal até que a única solução estava diante dele. Convencer sua mãe que ele era
legalmente casado, fazer Venezia apressar o casamento, e, depois de alguns meses
anunciar a triste notícia de que seu casamento não deu certo. Ele teria que lidar com
as consequências. Agora, ele precisava corrigir isso. Afinal de contas, a fixação por
dramas familiares era seu trabalho.
— Diga a Venezia para não fazer nada precipitado. Vou ligar para mamãe e
dar-lhe a notícia mais tarde.
— Você está falando sério? Você vai realmente se casar, ou é uma fraude?
Michael fechou os olhos. A fim de fazer seu plano de trabalho, todo mundo
precisava acreditar que era real. Começando com Julietta. — Eu estou vendo
alguém, e estava apenas esperando para tornar oficial. Ela não gosta de confusão e
não quer um casamento tradicional, então provavelmente vamos ter apenas o juiz
de paz e então eu vou dar a notícia a todos.
— Você está me dizendo a verdade, Michael? Ouça, isto pode ser uma
bagunça, mas não há nenhuma razão para apressar o casamento apenas para
acalmar Venezia. Você não tem que consertar tudo o tempo todo.
— Mamãe vai insistir em conhecê-la. Ela não vai acreditar só na sua palavra.
— Eu sei. Vou arranjar uma visita para casa até o final do verão.
A situação rodou com possibilidades limitadas e com pouco tempo. Ele decidiu
procurar um desses serviços de acompanhantes de elite que alugam companheiros
para grandes eventos. Talvez, com um pouco de sorte, ele encontrasse alguém
disposto a fingir ser sua esposa. Claro, retardando o encontro com sua mãe poderia
fazer um planejamento cuidadoso, e com o stress ele poderia ser diagnosticado com
uma úlcera até o final da semana.
A menos...
Ele conseguiria levar a farsa adiante? Quais eram as chances de outra mulher
que ele conhecia viajar para Milão por uma semana? Ele confiava nela. Pelo menos,
um pouquinho. Se ela concordasse, ele seria capaz de apressar o encontro, trabalhar
uma desculpa para sair mais cedo, e permitir Venezia se casar neste verão. Maggie
tinha antipatia por ele, ela não iria receber qualquer coisa romântica, não teria
idéias sonhadoras quando conhecesse sua família e fingisse ser parte dela.
Naturalmente, sua mãe iria enlouquecer, com sua escolha, provavelmente
esperando uma esposa tradicional, não ameaçadora. Ainda assim, ele tinha que
fazer isso funcionar.
Se ela concordasse.
Ele namorava muitas mulheres bonitas, mas Maggie tinha uma qualidade
misteriosa que o atingiu com um soco no estomago. Seu cabelo cor de canela
brilhava à luz, uma massa reta sedosa caiu sobre seu rosto e atingia o ombro em um
corte elegante. A franja apenas acentuava os olhos exoticamente inclinados,
lembrando-o do verde enevoado sem fim dos campos da Toscana, chupando um
homem e permitindo que ele se perdesse na neblina. Suas feições eram claras e
nítidas: uma mandíbula forte inclinada, maçãs do rosto salientes, nariz elegante. O
tecido elástico de seu top revelava ombros bem definido, seios rosados. A seda de
estanho de suas calças brilhava enquanto andava e mostrava a parte traseira das
pernas perfeitamente curvadas e longas que forçavam um homem a imaginá-las ao
redor de sua cintura. Seu perfume era uma mistura de tons terrosos de sândalo e
âmbar, esgueirando nas narinas de um homem e prometendo-lhe uma viagem para
o céu na terra.
Ela não era tímida e retraída. A atitude dela era um pé na bunda. Ela andava,
respirava e falava, puro sexo, afetando qualquer homem em sua perfumada área
próxima. Michael viu quando ela jogou a cabeça para trás e riu. Seu rosto refletia
uma felicidade aberta, ele raramente a viu assim, somente em torno de Alexa ou de
seu irmão. Mesmo em seu primeiro encontro, uma parede de armadura pesada
segurou-a de todas as emoções reais, evidentes em seu raciocínio rápido, sexy e
olhar distante. Ela era exatamente o que ela queria ser, sem desculpas. Michael
admirava e apreciava essas mulheres, por serem muito poucas. Mas algo sobre
Maggie o puxou para olhar mais de perto e abaixo da superfície. Um pouco de dor
persistente e necessidade brilhava no fundo de seus olhos verdes, a necessidade da
ousadia de um homem para matar o dragão e reclamá-la.
Ainda assim, por um tempo, ele precisava dela. Ele só tinha que convencê-la a
tomar parte disso.
Ele olhou para cima de sua cadeira e encontrou um par de olhos azuis rindo.
Seu coração aqueceu, deu a Alexa um sorriso, e ele se levantou para lhe dar um
breve abraço. — Buon giorno, signora bella. Será que você aproveitou sua festa?
Cachos saíram do seu rabo de cavalo e ficou contra sua bochecha. Felicidade
irradiava em torno de sua figura. — Adorei. Eu disse Nick que eu não queria uma
festa, mas você sabe como ele fica.
— Essa é a razão pela qual ele é bom em seu trabalho.
Ela revirou os olhos. — Sim, bom para negócio, mas uma dor na bunda em
casa. — Ela sorriu. — Às vezes.
Ela franziu o cenho. — Michael, o bolo era suficiente. Você quase me matou,
estava tão delicioso.
Alexa mordeu o lábio inferior e piscou. — Eu amei. — ela disse com voz
rouca. Ela se inclinou e beijou sua bochecha, e ele apertou as mãos dentro dele. — É
perfeito. Obrigada.
Uma forte onda de admiração e amor tomou conta dele. O momento em que
ele a conheceu em um jantar de negócios, ele sabia que ela era uma mulher
excepcional. Felizmente, uma vez que ele descobriu sobre seu casamento, nunca
houve qualquer química sexual entre eles. Nick era a outra metade de seu coração.
Mas Michael acreditava que ele e Alexa eram as velhas almas companheiras para
serem bons amigos, mas nunca amantes. Nick inicialmente ressentia sua amizade,
mesmo ele se tornando um amigo e um parceiro de negócios. Quando Lily nasceu,
Michael teve seu status de tio honorário, que acalmou a explosão ocasional de
saudade da sua própria família.
Seu tom reprovava o pingente e ele sentiu um frio imediato. Sua proteção e
lealdade para com Alexa sempre o fascinou. Como poderia alguém que tinha o
potencial para o amor ser tão sozinha? A menos que ela tivesse um amante
constante escondido? Ela nunca trouxe um companheiro para qualquer uma das
festas. Michael estudou sua figura mas não pegou nenhuma suavidade ou satisfação,
apenas o zumbido habitual de energia que ela sempre exalava.
Ele brevemente ansiava por ser o homem a desafiar seus limites e oferecer
mais. Mas a sua relação estreita com Alexa e a ameaça de um rompimento
bagunçado o impediu de estender a noite para um outro encontro. Ele procurava
uma mulher que se encaixasse com a sua família unida e não que se mantivesse
distante. Maggie era o oposto de tudo o que ele acreditava que ele precisava em uma
companheira. Chata, não. Mas uma massa de contradições, emoções e trabalho, sim.
Se eles brigassem um como o outro, Alexa e Nick se tornariam as vítimas, e uma vez
que ele os via como família, ele nunca colocaria qualquer um que ele se preocupava
em risco. Não por causa de suas próprias necessidades egoístas.
Ainda assim, ele tinha errado. Sua oferta quase tímida era sobre a
possibilidade de um novo encontro, e isso incitou um medo de uma mulher, que
nunca tinha experimentado.
— Charmoso.
Michael sufocou um riso com o olhar de aviso de Alexa. Como uma criança
mal-humorada, Maggie recuou. — Eu tenho que ir, querida. — ela disse. — Eu
tenho que deixar tudo pronto para Milão em breve e ainda tenho toneladas de
coisas para fazer.
— Lily vale muito mais que isso. — Maggie disse com firmeza. — Eu vou te
trazer um par de saltos sexy que vai deixar Nick louco. — Seu olhar se desviou
diretamente para o rosto de Michael, como se para provar um ponto. — Não que
isso faça muita diferença para ele.
— Sexo. — Maggie afirmou. — Estou indo para Milão e trarei para Alexa
alguns sapatos sexys.
Nick olhou intrigado. — Que tal uma daquelas camisolas de seda, também?
— Nick!
Ele ignorou assobio envergonhado de sua esposa e sorriu. — O quê? Ela vai a
capital da moda no mundo e você não quer lingerie? Inferno, eu quero. A maneira
como você parece é apenas. . . deliciosa.
— Eu te odeio tanto.
Nick deu um beijo no pescoço de sua esposa. Michael virou a cabeça por um
momento e pegou o olhar no rosto de Maggie. Saudade. Emoção apresentada na
parte de trás de sua garganta quando ele registrou a melancolia em seu rosto,
enquanto ela olhava para seu irmão, em seguida, seus olhos bateram e o momento
desapareceu. Ele se endireitou e decidiu fazer a sua jogada. — Maggie? Antes de
sair, eu posso falar com você por um minuto?
Nick e Alexa trocaram um olhar. Maggie revirou os olhos para eles. — Dê-
me um tempo, caras. Não é como se ele fosse me pedir para casar com ele ou algo do
tipo.
Michael fez uma careta. Nick balançou a cabeça em suas palhaçadas, mas ela
só mostrou a língua e liderou o caminho pelo corredor em direção a um dos quartos
dos fundos. Ela saltou sobre a cama de plataforma alta e chutou as pernas para fora
na frente dela. Com os braços apoiados atrás das costas, os seios estavam
pressionados contra o top prateado em um pedido para serem liberados. Deus, ela
estava usando um sutiã?
Michael tentou ser casual quando ele se inclinou contra a viga de madeira da
cama. Ele mudou de posição, numa tentativa de se sentir confortável, irritado, ela
não poderia ter escolhido um lugar formal para ter essa conversa? Era muito fácil
imaginá-la espalhada sobre a colcha champanhe, enquanto ele arrastava a parte
superior sobre seus seios com os dentes. Ele apostou que seus mamilos estavam rosa
e muito sensíveis. Parecia que o tecido só fez com que eles respondessem. Michael
lutou e tentou voltar ao foco.
Ela jogou a cabeça para trás e riu. O som esfumaçado acenou como uma
bruxa a lançar um feitiço. — Bem, então, você veio para a garota certa. — Ela
lambeu os lábios com precisão deliberada. O brilho fraco de umidade brilhava a luz.
— Vamos a proposta.
— O que é vida?
— Sim.
— Claro que não. Eu ouvi o suficiente. Primeiro, eu estou indo para Milão
para trabalhar, não para ser uma noiva de mentirinha. Segundo, nós realmente não
nos importamos um com o outro, e sua família iria perceber no primeiro momento.
Terceiro, não somos sequer amigos íntimos, o que me permite negar quaisquer
favores. Certamente, você tem alguma coisa linda jovem apenas implorando pela
oportunidade de brilhar nesse papel?
Michael conteve um gemido. Será que ele realmente achava que isso seria
fácil? — Na verdade, é por isso que você vai ser perfeita para o trabalho. Preciso de
alguém que não tenha idéias estranhas. Enfim, eu não estou saindo com ninguém no
momento.
— E se eu estiver?
— Você está?
— Eu vou pagar.
— Deve haver algo que pode negociar. Algo que você queira.
— Desculpe, eu sou uma menina muito feliz. Mas obrigado pela oferta. —
Ela chegou a passar por ele para a maçaneta.
Ela era sua única candidata, e ele não achava que na América tinha uma loja
para comprar noivas falsas. A opção final passou diante dele. Ele nunca iria
conseguir, é claro, e Nick não aprovaria. Mas se Maggie pensasse que era uma
possibilidade, ela poderia cair direito em suas mãos. Ele passou por sua consciência
e jogou o seu trunfo. — Tudo bem, eu acho que eu vou ter de pedir Alexa.
Maggie parou. Seu cabelo voou, então deslizou no lugar, quando ela
chicoteou a cabeça para olhar para ele como um lutador. — O que você disse?
Ele suspirou com pesar. — Eu não queria pedir-lhe para deixar Lily tão cedo,
mas tenho certeza de que ela vai me ajudar.
Ela levantou-se na ponta dos pés e colocou seu rosto de frente ao dele. Sua
respiração correu dos lábios, uma combinação explosiva de café, conhaque e
excitação. — Eu juro por Deus que, se você apresentar uma idéia tão louca para
eles eu vou...
— O que? Uma vez que eu explicar a situação, Nick vai entender. Alexa
sempre quis viajar para a Itália, e isso só vai ser por alguns dias. Esta é uma
emergência familiar.
— Se eu concordar com esse seu plano maluco, você vai me dar o que eu
quiser? — Sua mudança repentina de direção fez seu estômago revirar. — Sim.
Ele não comemorou. Apenas olhou para ela com suspeita. — O que você
quer?
O triunfo em seu rosto foi substituído pelas palavras. — Eu quero que você
fique longe de Alexa.
O Olhar dela estreitou. — Não acho que você entendeu o acordo, Conde.
Quando ela o convidar para jantares de domingo, você vai estar ocupado. Não vai
mais visitar Lily. Não vai mais participar de eventos familiares. Você pode lidar com
Nick sobre negócios, mas a partir de agora, você não vai mais se considerar um
amigo próximo de Alexa. Capisce?
Oh sim. Ele entendeu. Sua irritação cresceu, sua incapacidade de afirmar seu
primeiro nome. O título elegante zombava dele quando proferido de seus lábios, e
uma necessidade dominante para forçá-la a usar seu nome de batismo balançou
através dele. De preferência, enquanto ela estava de costas, coxas separadas,
enlouquecida com luxúria por ele. Ele recuou atrás de uma fachada calma e rezou
para que ela não notasse a protuberância em suas calças. — Por que você está tão
ameaçadora, cara? O que você tem medo que vai acontecer entre Alexa e eu?
Seu queixo levantou. — Eu vi como é fácil é arruinar algo bom. — ela disse
com um tom de amargura. — Alexa e Nick são felizes. Ela não precisa de um
homem farejando à margem. Eles podem confiar em suas intenções, mas eu não. —
Maggie fez uma pausa. Suas últimas palavras saíram num sussurro áspero. — Eu
vejo a maneira como você olha para ela.
Michael lutou por ar, quando suas palavras contundentes o atacaram como
picadas de vespa. Ela realmente pensava tão pouco dele. Imaginar que ele ia tentar
acabar com um casamento e trair a confiança dos seus amigos, o cortou
profundamente. Ainda assim, dentro de sua própria raiva e dor em suas crenças,
admirava seu movimento corajoso. Uma vez que ela se dedicava a uma pessoa, ela
seria leal para a vida. Talvez por isso ela evitasse complicações a longo prazo.
Seu corpo vibrava com tensão e emoção crua. — Estou cansada de todos
dizendo que eu sou louca. Só desta vez, admita que a ama. Diga-me a verdade, dê-
me a sua promessa de ficar longe, e eu vou fingir ser sua noiva.
A mente afiada de Maggie e seu corpo delicioso o atraíram. Ele não precisava
de nenhum cenário onde eles acabassem na cama juntos e as coisas ficariam. . .
estranhas. Não enquanto estivessem em torno de sua família fingindo ser casado. Se
ela mantivesse a crença de que ele estava apaixonado por sua melhor amiga, não
faria uma barreira adicional de defesa entre eles. Claro, seu sacrifício seria maior do
que ele tinha imaginado. Ele perderia um amigo próximo que significava o mundo
para ele, e ele poderia até machucar Alexa no processo.
Sua escolha estava diante dele. Ele pensou em não ser capaz de manter Lily
longe ou de não tê-la chamando de tio. E então ele pensou em Venezia e sua histeria
e sofrimento, seu desejo de começar a sua própria vida. Sua responsabilidade de
cuidar de sua família a qualquer custo. Ele tinha aprendido a lição jovem, e ele
nunca pretendeu esquecê-la. Não, de certa forma, realmente, não havia outra
escolha.
Ela encolheu os ombros. — Nós vamos ficar na Itália por uma semana, e então
você vai estar ocupado. Finja que está namorando alguém novo e preso com ela.
Depois de um tempo, Alexa vai parar fazer perguntas.
Ele adorava o ligeiro alargamento dos seus olhos enquanto ele pairava sobre
ela. Consciência saltou entre eles. Ela se recusou a se acovardar, porém, se manteve
firme. — Espere. Como eu sei que você não vai quebrar sua promessa?
Ele estendeu a mão e agarrou seu queixo. Sua pergunta atacou a essência de
quem ele era, e um arrepio gelado passou através de seu tom. — Porque eu não
quebro minhas pomessas. Capisce?
Ele liberou seu queixo, mas não antes de um toque casual, passando seu dedo
por sua bochecha. Pele macia, sedosa tentando a continuar a carícia. Ele limpou a
garganta e voltou para o tópico. — As regras são simples. Eu vou chamar a minha
mãe hoje à noite para dar a notícia, mas vai parecer suspeito, a menos que eu esteja
preparado. Eu vou ter de concordar em me casar na Itália.
— O quê? Claro que não. Eu não vou realmente me casar com você!
Acenou para seu protesto chocado. — É claro, nós não estamos realmente nos
casando. Mas precisamos fingir. Mama é bastante esperta e continuará a suspeitar
se não parecermos dispostos a recitar os nossos votos de casamento na frente dela e
de um padre. Eu vou dizer a ela que somos legalmente casados nos Estados Unidos,
mas vamos solicitar uma licença na Itália para que ela possa tomar parte em um
segundo casamento.
Michael deu a ela um breve resumo sobre a história de sua família e quanto
ao desejo de sua irmã de se casar. Ele se preparou para a ridicularização de uma
cultura tão antiga e antiquada, mas ela balançou a cabeça como se ela tivesse
compreendido completamente, e conseguiu mantê-lo fora de equilíbrio.
Seus ombros elegantes levantando. — Sua família pode não gostar de mim. Eu
fotografo modelos de roupa íntima para viver. E eu não pretendendo adiar o que
estou indo fazer, então, não tenha muitas esperanças.
Ele sorriu. — Eu não disse a você que esposas devem obedecer em todos os
sentidos? Parte da negociação gira em torno de você me tratar como realeza. Você
vai cozinhar o meu jantar, servir as minhas necessidades, e atentar para meus
desejos. Não se preocupe, é apenas por uma semana.
Seu horror arruinou sua artimanha. Ele riu, e seu punho caiu para o lado
dela. Ele tinha a sensação de que perdeu um olho preto. Ela trazia toda aquela
emoção de fogo para o quarto?
Seus lábios se curvaram. — Engraçado. É bom ver que você tem um senso de
humor Conde. Vai tornar a semana mais rápida.
— Fico feliz que você aprova. Eu vou fazer os arranjos e nós vamos sair
amanhã noite. Eu vou te dar um resumo sobre minha família durante a viagem, e
você pode me dizer as coisas importantes sobre a sua.
Ela assentiu com a cabeça e aliviou seu caminho para o porta. Seu desconforto
evidente em sua proximidade a acalmava. Pelo menos ele não era o único a
experimentar a química sexual. Ela parecia dedicada a não ficar atraída por ele, o
que tornava mais fácil ignorar a conexão física e passar a semana.
Maggie Ryan pode ser uma mulher explosiva, mas ele poderia segurar sete
dias.
Problema nenhum.
Capítulo Três
Maggie olhou para o marido falso, se esforçando para não entrar em pânico.
O encurtamento familiar da respiração e o coração martelando alertou-a quanto à
problemas. Ela engoliu, escondeu o rosto atrás da Vogue italiana, e rezou. Ela odiava
a idéia de alguém saber sobre tal fraqueza, especialmente Michael. Todo o plano
louco bateu com força total, assim que seu avião particular disparou para o ar. Seu
dedo coçava com a aliança confortável de ouro, platina e os dois quilates de
diamantes que brilhavam quando os pingentes pegavam o brilho do sol. O ardil
parecia factível no caso de Alexa. Dias depois, porém, com um anel, falso marido,
família e tudo, ela percebeu, ela era uma completa idiota.
E o que tinha a família Ryan sobre casamentos falsos? Ela tinha zombado de
Nick quando ele disse a ela que precisava se casar para no fim herdar a empresa do
tio. Graças a Deus, ele se estabeleceu com Alexa e provou ser a melhor decisão,
especialmente quando eles se apaixonaram e tornou tudo real.
É claro que a única razão para Alexa ter concordado com um casamento de
conveniência com seu irmão foi para salvar sua família. Maggie não tinha um
motivo nobre para salvar um negócio ou uma casa de infância. Mas você tem a
oportunidade de proteger a família, uma voz interior sussurrou. Alexa e Nick
tinham algo real. Michael parecia uma ameaça constante: seu sorriso sensual, a voz
cadenciada, e ainda envolveu sua melhor amiga em uma falsa situação de proteção.
Finalmente, suas suspeitas confirmaram ser verdade.
Quando as palavras caíram de seus lábios, uma estranha tristeza perfurou seu
coração. Ridículo, claro, e ela rapidamente sepultou a emoção embaraçosa. Claro,
ele envolveu-se na amizade a longo prazo, mas era apenas sua maneira de jogá-la
fora de base. Um homem poderoso como Conte não iria se contentar em esperar à
margem, se não acreditasse que ele teria uma chance com a mulher que amava.
Maggie não poderia viver consigo mesma se não usasse a única arma disponível
para manter Michael longe de sua família.
Mas a que preço? Encontrar suas irmãs e mãe. Dormir em seu quarto. Fingir
ser alguém que ela não era?
Seus dedos apertaram em torno das brilhantes páginas, e ela respirava através
de seu nariz, e expirava através de sua boca. O psiquiatra que ela tinha ido a
obrigou a fazer yoga e prescreveu exercícios para reduzir o stress. Ela se recusava a
ser medicada para controlar sua ansiedade. Contando até cem, em ordem
decrescente, ela se forçou longe da necessidade de engolir o ar e reinou visualizando
a desaceleração de seus batimentos cardíacos. Ela respirava.
Noventa e oito.
Noventa e sete.
Noventa e seis.
Noventa e cinco.
Ela esperou alguns momentos até que estava sob controle, em seguida, olhou
para cima. Recostou-se no assento, um tornozelo cruzado sobre o joelho, com um
sorriso descontraído no rosto. Engraçado, ela sempre tinha uma coisa com cabelos
longos em um homem, apreciando a moderna imagem de pirata. Seu corpo
poderoso estava envolto em uma jaqueta esporte preta, calça jeans, e botas pretas
baixas. Seus olhos se encheram de humor enquanto ele fez sinal para sua revista de
moda.
Uma chicotada rápida de irritação fez com que ela virasse a cabeça e adotasse
um sotaque do sul. — Desculpe, querido, as imagens são tudo o que posso lidar.
Muitas palavras em uma página me deixa toda excitada.
Ela sempre odiou a fácil suposição de que ela não poderia lidar com a
literatura mais desafiadora do que uma revista de moda. Claro, ela não fez nada
para convencer ninguém de outra coisa. Ela não ostentava nenhuma faculdade e fez
seu próprio caminho no mundo da fotografia. Ela gostava do controle que seu
emprego dava a ela em um relacionamento para manter algumas coisas escondidas.
Especialmente o vício pelas palavras cruzadas e da paixão pela literatura sobre a
Guerra Civil. Se ao menos seus namorados soubessem que ela gostava mais de ver o
History Channel do que o Project Runway.
Ele riu, o revestimento do som de sua pele como a lâmina lenta do creme de
caramelo. — Por que você não me conta um pouco sobre seu trabalho? Como é que
você acabou sendo uma fotógrafa?
Ela encolheu os ombros. — Eu sempre tive um olho para a moda. — Ela deu
um olhar malicioso falso. — Especialmente aqueles homens musculosos, meios nus.
Maggie esperava uma risada, mas ele manteve o silencio e a estudou. — Você
já tentou expandir seu foco?
Ela se recusou a hesitar. — Meu pai está em sua quarta esposa. Ele ama o
dinheiro, odeia trabalhar, e só me vê para acumular pontos com sua nova esposa.
Parece que ela gosta de intimidade familiar, e ele está tentando fazê-la feliz. Por
agora. Ele é bonito, charmoso, e completamente vazio. Minha mãe é uma
celebridade e despreza o fato de que ela está envelhecendo e tem dois filhos
crescidos. Ela atualmente mora com um ator.
— E seus relacionamentos? — Sua aura queimava com uma curiosidade que
a deixou desconfortável. — O que me diz sobre eles, la mia tigrotta? Você desistiu
de compromisso por causa de seus pais?
Sua respiração ficou presa em sua franqueza, mas ela forjou diante. — Eu
tenho saudáveis relações em meus próprios termos. — Ela proferiu a mentira sem
um pingo de culpa. — Eu acredito que encontrar um amor real nesta vida é quase
impossível? Diabos, sim. Está provado uma e outra vez. Por que me preocupar? Por
que mergulhar no sofrimento óbvio e dor de cabeça, a menos que você encontre
alguém por quem você deve morrer? E, pessoalmente, eu não acho que ele está lá
fora. Mas eu tenho momentos muito bons encontrando o homem certo para agora.
O zumbido baixo do motor do avião foi o único som entre eles. — Eu sinto
muito.
Suas suaves palavras faladas fizeram seus lábios apertar. — Por quê? — Ela
desafiou. — Eu não fui espancada, com fome, ou abusada. Eu cresci em uma mansão
com babás, cozinheiras e qualquer brinquedo que eu pedisse. Eu faço o que eu
quero, quando eu quero, e não dependo de ninguém. Por que na terra você teria
pena de mim? Eu tenho mais que a maioria.
Ele acenou com a cabeça, mas ela sentiu que ele não acreditou nela. — Eu me
sinto mais triste por você.
Ele murmurou algo sob sua respiração, e ela se voltou para desfrutar da
revista. — Eu adoraria me estabelecer e dar a minha mãe o que ela quer. — ele
finalmente falou. — Mas não às minhas custa. Você vê, Cara, eu acredito no amor
que você diz ser impossível. Eu só acredito que é difícil de encontrar, e eu me recuso
a fazer concessões.
— Então todas essas mulheres que você leva para a sua cama, você seduz
pelo desafio, prazer, ou porque você espera que ela seja única?
Seus olhos brilharam quando ela jogou o desafio. Mais uma vez, ele a
impressionou com sua dupla capacidade de mudar de suave encantador para um
homem que se recusa a jogar jogos. — Eu espero. Eu as levo para a cama, me
concentro em seu prazer, e espero que pela manhã eu queira mais.
Deus, sim.
O insulto fez o que ela esperava. A abertura se fechou como se uma nuvem
de tempestade passasse sobre o sol sufocando a luz. Seu estômago virou com o
brilho da decepção em seus olhos com um pingo de remorso. Por um momento, ela
se sentiu mais conectada com um homem do que nunca. Mesmo na cama.
Eles apertaram seus cintos. Maggie bebeu seu vinho e ignorou a dor do vazio
em seu estômago.
•••
Michael olhou para a mulher pronta a seu lado quando ele pegou o caminho
através das colinas sinuosas em direção a sua casa. O top foi para baixo, e seu cabelo
vermelho-ouro explodiu ao vento em um emaranhado, mas ela não parecia
preocupada. Ela franziu os lábios o que o fez imaginar que ela estava, muito
provavelmente, entrando no personagem para conhecer sua família. Durante as
últimas vinte e quatro horas, ele aprendeu muito sobre Maggie Ryan.
Embora ele estivesse feliz em Nova York, sua cidade natal sempre lhe deu
certa força. A lembrança do homem que ele era e de onde ele veio. Na sua própria
terra, não havia nenhuma besteira ou fingimento. No mundo da tecnologia, de giro
de dinheiro e negócios competitivos, ele precisava se lembrar das coisas que eram
importantes.
Seu olhar atordoado quando ele confessou o seu segredo perfurou em seu
peito. Ele nunca falou de sua procura vazia por uma mulher para completá-lo.
Afinal, a maioria dos homens iriam rir, e as mulheres poderiam assumir o desafio de
atacar as barreiras do seu coração. Ela o conseguiu deixar tão irritado, que as
palavras explodiram em sua boca. Mas seu reconhecimento óbvio revelou seu
desejo mais profundo.
— Eu já gosto dela.
Seu rosto estava impassível e frio. Aqueles olhos de jade verde espelhavam
uma labareda pequena de incerteza. Ele pegou sua mão na dele com seus dedos
entrelaçados. Seu pequeno suspiro cantou em seus ouvidos e esticou as calças em
mais do que um entalhe. Deus, ela era tão responsiva ao seu toque. O zumbido baixo
entre eles acenou, prometendo uma profunda satisfação física, que ele ansiava
experimentar, mas nunca o faria. Suas unhas rosa quentes se cravaram na palma da
mão, e seu polegar pressionou o ponto sensível no pulso para confirmar sua
resposta. Sim. Ele a virou. Ela se recusou a ceder, embora, sacudiu a cabeça com um
diabo de atitude que inspirava cuidado.
— Estão mais bonitas do que eu lembrava. — Uma visão das duas vestidas de
preto e cabelo grosso, características fortes, e olhos escuros ficou diante dele. As
curvas generosas de Venezia o levaram a interrogar muitos de seus namorados e
suas intenções, e a independente Julietta deu-lhe noites sem dormir. Estas duas
irmãs eram teimosas e atrevidas, mas ele sempre se curvou aos seus desejos como
ditava as regras da família. Carina com vinte e três anos teve um início tardio. Ele
reconheceu de imediato, sua postura tímida, desajeitada, quando ela tentava
esconder sua altura e curvas sob suas roupas largas. Arrependimento correu por ele,
por não ser capaz de manter um olho nela nesta tenra idade.
Ela riu em sua declaração, mas as duas mais velhas só reviraram os olhos.
Carina olhou para trás e para frente entre suas irmãs e Maggie, mordendo o
lábio com mal-estar súbito.
O chilrear dos pássaros foi o único som que quebrou o silêncio ensurdecedor.
Michael fechou os olhos em puro horror. Ele ia matá-la. Suas irmãs mais velhas
olharam para ela com as bocas abertas. Carina engasgou.
Venezia engasgou com uma risada. Julietta olhou para ela com um toque de
admiração, Carina e agora parecia que havia encontrado sua nova heroína.
Bem versado sobre o controle de danos, sua mente girou com uma resposta
apropriada para fazer tudo ir embora.
— Mama?
Ela parou na frente deles. Seus lábios arquearam, mas seu rosto não mostrou o
humor quando ela estudou Maggie com olhos afiados. Longos momentos passaram
enquanto eles esperaram por uma resposta.
— Michael. Eu estou brava com você, mas você vai pagar mais tarde.
Ele riu e passou um dedo por seu rosto enrugado. — Me desculpe. Eu prometo
fazer isso para você.
Seus sentidos nadaram com a vista familiar e o perfume de sua casa. Ele viu a
terracota inclinada no telhado, ferro forjado nas varandas, e os pilares de pedra
elaborados ladeando a porta da frente. Amarelo brilhante e superfícies vermelhas
competiam com massas de flores silvestres em cores vivas. Situada no topo do pico
de uma colina, a casa de três andares esparramava como uma rainha sobre seus
súditos, ostentando mais de cinco hectares de campos gramado. As vias de pedra
entalhada levavam a um terraço privativo e piscina rodeada por jardins e calçadas.
Os Alpes brilhavam na distância, as pontas brancas enormes dos picos eram visiveis
da varanda.
Enquanto suas irmãs falavam sobre o anel de Maggie, ele caminhou através
das portas e foi agredido com o cheiro de alho, limão e manjericão. Os azulejos de
cerâmica limpos e brilhantes, os gabinetes de pinho e a mesa pesada. Balcões
maciços rodeavam o espaço que era coberto com ervas frescas, tomate e um
conjunto de panelas e frigideiras. Este era o domínio de sua mãe e do céu na terra.
Ela passou seu talento para cada um de seus filhos, mas nenhum tinha a habilidade
de especialistas, e se baseavam na maior parte, nos chefs famosos escolhidos para
trabalharem em seu império de padarias. Engraçado, todos eles pareciam
favorecidos com os genes de seu pai para o negócio, mas a mama nunca os obrigou
a ser quem não eram.
A memória de seus próprios sonhos esmiuçados à margem da sua memória,
mas ele recusou a ficar preso em arrependimentos. Não então. Não agora.
Nem nunca.
Ele olhou para Maggie. Ela conversava com suas irmãs e parecia
presunçosamente à vontade depois de sua entrada chocante. Obviamente, ela
assumiu que ele tinha humildemente aceitado suas ações ultrajantes como gratidão
por ela estar de acordo com esta farsa.
Como se tivesse sentido sua irritação, ela atirou-lhe um olhar e caminhou até
ele arqeuando sua sobrancelha. Ele sufocou uma risada.
— Traga sua bagagem até o seu quarto. — sua mãe mandou. — Eu o arrumei
para você. Depois de se instalarem, nós nos encontraremos no jardim para um café
e lanches.
— Sim.
Ele pegou a bagagem no carro, caminhou de volta para casa, e fez um sinal
para Maggie o seguir. Ela deixou suas irmãs e subiu as escadas em direção ao
quarto. Ele deixou a bagagem cair, chutou a porta fechada com o calcanhar e a
encarou.
— A abertura foi muito divertida para nossa semana, la mia tigrotta. Mas eu
acho que é hora de você saber quem faz as regras aqui. — Ele deu um passo mais
perto e se elevou sobre ela. — Agora.
Capítulo Quatro
Um gigante homem irritado apareceu diante dela. Embora ele não a tenha
tocado, seu corpo se acalmou, como se contido. Seu charme habitual descontraido
desapareceu e uma aura perigosa crepitava no ar. Ela o tinha irritado seriamente.
Infelizmente, em vez de medo, a excitação vibrou junto de suas terminações
nervosas. Porra, como ele deve ser na cama? Nu, musculoso e. . . exigente.
Maggie bufou. — Você soa como aqueles romances eróticos que eu amo. Mas
eu não sou nenhuma sub, baby, e você não é meu dom. Minha aposta valeu a pena.
Pensei em desafiar a sua família desde o início, então eu não tenho que
desempenhar um papel que eu não estou confortável em fazer. Eventualmente, eles
podem perceber que eu não sou boa em agradar ou uma esposa italiana tradicional.
Ela sibilou como uma cobra assinalada. — Eu posso me controlar e não pular
quando um homem me toca.
— Eu não estou convencido. — Ele andou mais e invadiu seu espaço pessoal.
O calor de sua pele puxou dentro. — Um descuido, e esta farsa termina. Eu não
posso permitir isso. Especialmente quando um simples beijo de antemão pode fazer
a diferença.
Ele agarrou seus ombros e a puxou para frente. Ela colidiu com uma rocha
muscular esculpida, e seus braços levantaram em protesto automático para
empurrar contra seu peito. Quando ela bateu em resistência, os dedos agarraram o
material macio de sua camisa. Os pés dela vacilaram e deixaram-na fora de
equilíbrio. Seus lábios pararam a centímetros dos dela.
— Tire as mãos de cima de mim. — Suor escorria de sua testa. Oh, Deus, por
que ela se derretia e parecia uma idiota? E se ela gemesse quando os lábios dele
deslizarem sobre os dela? Ela não podia responder. Ela podia não responder. Ela não
podia.
— Porque você está tão nervosa? — Humor dançou em seus olhos. — Você já
fez isso um milhão de vezes, lembra?
Seus lábios curvaram. Ele baixou a voz para um ronronar rouco que lhe
prometeu puro prazer corporal. — Talvez você ainda não teve o homem certo
tocando você.
Ela gemeu. Ele a pegou e apertou um pouco mais, e Maggie abriu a boca e se
jogou dentro.
Ele gemeu. Respirações irregulares ergueram em seu peito. — Você está certa.
— ele disse suavemente. — Você finge muito bem.
Ela se afastou e rezou para suas bochechas não estarem corada. Ela forçou as
palavras. — Eu te disse.
A irritação caiu sobre ela com a ridícula situação, mas ela fez o que ela
aprendeu a fazer melhor. Ir para o ataque primeiro. — Bela cama.
Ela revirou os olhos. — Eu sou uma menina crescida, Conte, fique do seu lado.
Vou ficar do lado esquerdo.
— Bem, eu vou deixar você saber para futuras referências se elas estão
mentindo.
Ele fez um gesto em direção ao banheiro e portas de vidro que levam a uma
varanda. — Por que você não toma algum tempo para refrescar-se e desce quando
estiver pronta? Eu vou mostrar-lhe a propriedade e o resto da casa, então. Quando é
o seu trabalho em Milão?
Maggie engoliu em seco. — Eu pensei que você disse que era impossível
arranjar um padre para nos casar?
— Ok.
Eles olharam um para o outro por poucos momentos em silêncio. Ele trocou
seu peso, e o tecido da calça jeans roçou contra a sua protuberância. Sua camiseta
preta não fez nada para esconder a amplitude de seus ombros e peito. Ou o
comprimento dos braços cobertos com cabelo escuro. Seu corpo traidor respondeu a
sua confiança na forma de calor queimando entre as coxas e os mamilos apertados
nos pontos doloridos. Quando foi a última vez que ela tinha sido tão ativada por um
homem? Talvez fosse a perseguição. As mulheres sempre almejam homens que estão
fora dos limites. Especialmente se eles, obviamente, estavam interessados em outra
mulher. Certo?
Ela sacudiu a reação e culpou o fuso horário. — Claro. Eu estou indo para
chuveiro. Eu te encontro lá embaixo.
Maggie gemeu e rapidamente vasculhou sua mala para pegar uma roupa.
Tudo o que tinha a fazer era passar sete dias sem fazer um rabo dela mesma, e ela
estaria livre de Michael Conte para o seu bem. Ela não teria se preocupar em
esbarrar com ele na casa de Alexa, e ela teria toda sua família si mesma.
A amargura da imagem zombou dela e a satisfação gritou que ela era uma
mentirosa. Ela se acostumou a ele, passado um ano. Demais. E, cada vez que ela
olhava para aqueles olhos escuros, os pensamentos de sua humilhação brilhavam
em sua mente e a fazia se contorcer.
Maggie tinha sua pele limpa e tentou jogar a memória para longe. Mas as
imagens piscaram diante de seus olhos. O instante em que suas mãos se tocaram,
parecia como relâmpago engarrafado esperando a tampa se abrir para queimar. Ela
quase empurrou de volta. Quase. As paredes que ela construiu se mantiveram firme,
mas sua conversa a puxou e a envolveu como num abraço caloroso. Sim, ele era
suave, charmoso e engraçado, mas havia uma sensação de realismo em seu núcleo
que mexia com ela.
Quando a sobremesa veio, pela primeira vez, enquanto ela se lembrava, ela
não quis que a noite terminasse. E, ela sentiu que ele não queria, também.
O nome dela soou nos seus ouvidos como uma carícia, mas suas palavras a
morderam como um cão de estimação enraivecido. A rejeição nunca havia sido
considerada.
A leveza murchou e ficou fraca. Sim, ela entendeu que era uma perigosa
situação, mas pela primeira vez ela estava disposta a dar uma chance. Ela devia ter
julgado mal a situação. Ou sua ligação. Ela quase riu, mas um estranho medo
brilhava em seus olhos e fez uma pausa. Ele sorriu, mas ela notou seu desconforto
pela forma como ele se moveu em seu assento e pegou o copo de vinho. Como se
algo o detivesse de levá-la para casa. Como se. . .
Ela sufocou sua vergonha e jurou sair com o seu orgulho. — Eu entendo. —
ela disse. Suas palavras saíram com uma distância, geladas. Seus dedos não
tremeram quando ela empurrou seu prato na mesa e deslizou para fora da cadeira.
— Maggie, vamos falar sobre isso. Por favor, não vá com a impressão errada.
Sua risada saiu um pouco frágil. — Não seja ridículo, Conde. Eu sou uma
mulher crescida. Eu posso lidar com uma pequena rejeição. Contanto que você saiba
que eu vou manter um olho em você. Especialmente em torno de Alexa.
Ele engasgou, mas Maggie viu direito por meio dele. — Eu te disse...
Maggie desligou a água e pegou uma toalha. Mesmo agora, sua rejeição a
feria tão ridícula, quanto parecia. Ele a arrastou para o pesadelo recorrente de sua
juventude.
Passou uma escova pelo cabelo úmido e passou uma camada de gloss. Em
seguida, empurrando seus pensamentos perturbadores para o fundo de sua mente,
ela se recompôs e desceu para encontrar a sua nova família.
Maggie saiu pela porta, todos estavam de costas reunidos em torno da mesa
de ferro forjado. A alcova era cercada por um jardim de flores vivas, uma mistura
de amarelos, roxos e vermelhos, todos gritando por atenção. O doce aroma correu
na brisa quente e fez cócegas em suas narinas. Havia uma fonte elaboradamente
esculpida onde a água escorria por um anjo e caía em uma lagoa coberta de musgo
flutuante. O sol lavou o áspero paralelepípedo de terracota. Imediatamente, Maggie
relaxou no espaço calmo. Seus dedos coçavam por sua câmera em um esforço para
capturar a qualidade quase mística local, mesmo quando invadido pelo alto
barulhoda família italiana batendo na mesa.
— Obrigada.
— Minha grande amiga Alexa nos colocou em um encontro as cega. Você vê,
minha melhor amiga é casada com o meu irmão. Quando ela conheceu Michael em
um jantar de negócios, ela pensou que iríamos ser um casal perfeito. — Maggie
jogou um sorriso enjoativo para ele e pegou um brilho de advertência em seus
olhos. — No momento que nos encontramos, ele me disse que eu era a única.
Normalmente, eu nunca acredito em homens no primeiro encontro, mas ele me
cortejou e ganhou-me mais e mais.
Michael levou a palma da mão dela até a sua boca e deu um beijo no centro.
Sua pele formigava. — Sim, Maggie é uma pessoa muito reservada.
O olhar agudo da mãe de Michael contradisse seu frágil corpo. Mal-estar fez
cócegas em sua barriga. Qualquer pessoa que deu a luz e criou quatro crianças e
manteve uma família tinha instintos brilhantes, e Maggie fez uma nota para ter
cuidado quando elas estivessem sozinhas. Sabendo que não havia muita coisa para
contar, ela fez questão de manter sua voz firme e nunca quebrar. Portanto, as
apostas eram altas para ela, também.
— O que você faz, Maggie? — Julietta perguntou. Seus dedos longos
segurando o copo de vinho com uma iguaria que também desmentiu seu olhar
sério. Maggie lembrou que era a chefe empresarial de La Dolce Famiglia, Polida e
refinada Julietta era definitivamente a racional, a irmã terra.
Carina riu. Mama Conte deu um suspiro longo. — Venezia, nós não
precisamos saber o que Dominick usa sob suas roupas. — Ela olhou com raiva. — E
você não deve saber, também, até que você esteja casada. Capisce?
Maggie franziu o cenho. Sua quase declaração de desculpas à sua família, mas
ela engoliu sua explosão com um gole de Chianti. Só porque ela não fazia fotografia
de filhotes bonitos e bebês não queria dizer que suas escolhas eram menos valiosas.
Era como se ele soubesse que em seu estômago, ela sofria por mais. Aborrecida por
seus pensamentos, ela reorientou a conversa.
Sua irmã jogou um olhar. — Eu não quero esperar mais um minuto para
começar a minha vida com Dominick. Agora que Michael se casou, podemos
avançar com nossos planos. Nós decidimos sobre dia quinze. Está tudo bem com sua
agenda, certo, Maggie? E, é claro que você vai ser uma das minhas damas de honra.
Venezia gritou com prazer e juntou as mãos. — Maravilhoso. Ah, e por que
não vamos comprar os nossos vestidos esta semana?
— Bem, supere isso. Você é minha dama de honra e se você estragar tudo eu
vou chorar e nunca mais falarei com você de novo.
— Eu só poderia desejar.
Julietta riu.
Suspeita.
Ela colocou os dedos sobre os lábios de Michael para calar ele. As curvas
suaves a fizeram lembrar-se da dor de querer sentir sua boca mais uma vez na dela,
mergulhando profundamente e exigindo tudo. — Não, Michael, suas irmãs estão
certas. — Ela tentou parecer feliz. — Eu ficaria muito feliz de passar uma tarde no
shopping para comprar vestidos. Vai ser divertido.
Sua mãe se inclinou para trás, acenou com a cabeça, e cruzou os braços na
frente do peito em satisfação. Mais conversas zumbiam nos ouvidos de Maggie. Ela
fez um cálculo mental das horas restantes, antes que ela pudesse entrar em colapso
no sono. Um jantar em silêncio, um esgotamento da noite, e um dia a menos.
Amanhã ela trabalhariamos o dia todo na filmagem, iremos apresentar nossos
documentos no consulado, e, o que Julietta quer dizer?
Ela cortou seus protestos com uma onda de sua mão. — Bobagem. São apenas
algumas pessoas para dar seus parabéns. Não é nada. Por que você não busca um
pouco de vinho da nossa adega e visita a casa da padaria? Traga tiramisu e
patisserie, preto e branco. Julietta irá com você para o passeio.
Mama Conte envolveu sua mão ao redor do braço de Maggie. Sua fragilidade
parecia inexistente. Pura força pulsada e os delicados músculos espremidos como
uma armadilha da morte. — Niente. Você fica comigo, Margherita, e me ajuda com
o jantar.
Mama Conte deu uma gargalhada orgulhosa e a levou para dentro, deixando
Conte atônito em seu rastro.
•••
— Pasta. Vamos comer um jantar rápido antes que o resto da família chegue,
depois colocar para fora doces e café. Você sabe como cozinhar massas,
Margherita?
Na bancada maciça tinha farinha, ovos gigantes, óleo, rolos, e uma variedade
de outros equipamentos. Ela olhou ao redor para a caixa de ziti e uma panela para
ferver água quando Mama Conte entregou-lhe um avental. Maggie franziu o nariz
para a escolha estranha de roupas só para colocar algo na água, mas que inferno.
Quando, na Itália. . .
Oh. Merda.
Maggie puxou a próxima tigela. A parte da farinha foi fácil, mas os ovos, com
medo e o inferno fora dela. Hm, uma boa batida no meio, separe a casca, e o interior
deve sair facilmente. Com falsa confiança, ela bateu o ovo contra a borda da tijela.
O material viscoso caiu em suas mãos e a clara dispersou. Uma rápida olhada
em Mama Conte confirmou que ela não estava olhando por cima, que ela confiava
em Maggie para azer sua parte. Humm, alguma canção italiana sob sua respiração,
ela se manteve amassando.
Líquido caiu pelas bordas do balcão em confusão. Tentando não ficar nervosa,
ela enxugou a testa com o cotovelo e mexeu no avental. O garfo maldito não ia
ajudar a mexer em tudo, de modo que Maggie respirou fundo e enfiou as mãos na
massa.
Oh, merda.
A farinha estava presa sob as unhas. Ela apertou mais e mais e orou por
algum tipo de milagre que se assemelhasse a massa. Pó voou ao redor dela em uma
nuvem. Quanto mais ela entrava em pânico, mais rápido ela se enrolou. Talvez mais
farinha ou ovo? O resto foi um borrão, até que um par de mãos firmes acalmou seus
movimentos. Maggie fechou os olhos na derrota pura. Depois lentamente os abriu.
Mama Conte olhou para a bagunça que era para ser massa. Cascas brancas
espalhadas dentro do lixo pegajoso que deslizou sobre o balcão e pingou em o chão.
Nuvens de farinha levantaram-se em torno delas. O avental estava cheio de grumos
pegajosos, e a massa, assim chamada cobriu seus braços nus até os cotovelos.
Maggie sabia que estava acabado. Michael nunca se casaria com uma mulher
que não podia cozinhar macarrão caseiro. Mama Conte nunca aprovaria essa união,
ou ainda acreditava na possibilidade. Com o último resquício de orgulho que ela
tinha, Maggie levantou o queixo e encontrou o olhar da mulher.
— Eu sei.
Maggie viu como ela foi mostrando cada passo com precisão cuidadosa. À
medida que o medo da descoberta deslizou para longe, ela relaxou na lição, com as
mãos mergulhadas na massa ela trabalhou o monte com uma força que
rapidamente se cansou. Os pesos de mão no ginásio não tinha nada a ver na
cozinha, e os músculos nos braços de Mama Conte e pulsos nunca pareceram
flácidos quando ela procurou a mistura perfeita. Maggie viu o jeito que a mãe de
Michael cantarolou a melodia, e uma sensação de paz caiu sobre ela. Ela nunca
havia cozinhado com uma mulher antes, nunca foi permitido a ela ficar num espaço
doméstico. Quando o rolo trabalhou a massa e foi esticada delicadamente, Mama
Conte entregou-lhe uma porção.
Maggie mordeu o lábio. — Mama Conte, talvez você devesse fazer isso?
— Não. Você vai servir ao seu marido o jantar hoje à noite, Margherita, por
sua própria mão. E isso não é porque você é abaixo dele, ou ele acredita que você é
menos. É porque você é mais. Muito mais. Capisce?
A beleza de sua declaração brilhava ao seu redor com a verdade súbita. Ela
chegou, limpou a testa, e ficou com a testa manchada de massa. E sorriu. — Ok.
Maggie sorriu e perguntou por que ela se sentia como se surgisse de uma
escalada do monte Everest no meio do inverno.
•••
Horas mais tarde, ela se sentou à mesa grande com as tigelas de macarrão
fumegante e molhe de tomate fresco. Os aromas de manjericão doce e alho salgado
pairavam no ar. Três frascos de vinho ficaram no canto, e pratos espremidos entre
as travessas de comida, como personagens secundários em um livro. Ela olhou
nervosamente para Michael. Será que ele iria rir? Será que ele iria provocá-la sobre
sua incapacidade para cozinhar e seus esforços patéticos na cozinha de uma
especialista?
Ele brincou com suas irmãs e estava relaxado sob o calor de sua família, e
Maggie percebeu que sua vontade foi colocada em cada situação, porque ele sabia
exatamente quem ele era. Ela respeitava isso em um homem e achava raro. Ele
gostava da vida e gostava de um senso de humor, e ela se perguntou como seria
jantar com ele todas as noites. Saborear o vinho, falar sobre o seu dia, cozinhar
juntos, e comer juntos. Uma vida real de casal.
Michael pegou o garfo, girou o macarrão, e o colocou em sua boca.
Mama Conte sorriu e deslizou sobre o assento. — Você pode agradecer a sua
esposa, Michael. Cada macarrão no seu prato foi feito por sua mão.
Ele balançou a cabeça e tentou não rir. Ela ficou presa em um canto com
algumas de suas primas, seu cabelo cor de canela parecia um farol luminoso em
uma sala cheia principalmente por morenas com pele cor de oliva. Seu vestido era
curto e glamuroso, a saia flutuando acima do joelho e mostrando um par de pernas
intermináveis que imploravam para serem enroladas em torno da cintura de um
homem. Vermelho e amarelo brilhante sobre o material delicado e foi fácil de
identificar na massa que aglomerava. Sua altura sempre tinha sido impressionante,
mas ela correspondia a maioria de suas primas com suas sandálias vermelhas alta.
Algo sobre seus sapatos o excitava como sapatos de nenhuma outra mulher. Quase
como se o seu desejo por sexo a estivesse chamando, ela se virou e seus saltos
confirmaram sua gata infernal interior.
Claro, ele sabia que ela era socialmente profissional e relaxava em ambientes
de trabalho. Ele só não esperava que fosse tão aberta em seu feito. Sua infância sob
medida, uma familiaridade fria, e ela irradiava uma distância que era parte de seu
núcleo. Inferno, ela usava isso como uma capa, que viu no momento em que ela
entrou no restaurante para encontrá-lo no seu encontro as cega. Mas algo parecia
diferente esta noite.
Ele a estudou quando seu tio Tony falou de compras com ele, problemas com
fornecedores, o aumento da renda e da possibilidade de comprar propriedades. Ele
acenou com a cabeça, escutou com metade de uma orelha, e escutava sua falsa
esposa.
— Como você fez isso? — Sua prima Brianna sussurrou para Maggie. Ela
lembrou de quando as pessoas baixavam suas vozes automaticamente para dizer
palavras como câncer. A questão ainda soou tão dura como um tiro. — Michael
tem evitado o casamento desde sempre. Ele tem uma reputação, você sabe.
Raiva atravessou por sua prima. Dios, ele já teve uma pausa? Ele nunca levou
uma mulher, mas sua reputação o precedeu todo o caminho para América. Nick
havia comentado há muito tempo sobre os murmúrios de sua proeza entre as
mulheres, e como ele tinha sido uma vez com Alexa que cairia vulnerável em seus
encantos. Michael deu outro ocasional intervir e ouviu a resposta.
Maggie estalou a língua. — Que horrível! Talvez seja por isso que ele se casou
comigo, então. Como é estranho.
Mais importante o que ele vai fazer sobre a sua súbita necessidade de
reivindicar a mulher que fingia ser sua esposa?
•••
Então, por que ela não estava correndo da sala de terror, como um desses
idiotas gritando como se tivesse visto uma máscara branca obscena?
Tinha que ser. Não havia outra explicação racional. Diferente do que com seu
irmão e Alexa, ela não fez funções da família. Ela cozinhava em seus termos, quando
ela pensava que ia ser uma distração divertida. E ela nunca teve de lidar com um
bando de fêmeas que riam e faziam um bilhão de perguntas. Ela era reservada, vivia
no silêncio, tinha vivido parte de sua vida e tinha pouca experiência com carinho
aberto.
Seu olhar pegou Venezia envolvida nos braços de seu noivo, rindo de algo que
ele disse. Sua conexão queimando do outro lado da sala, e adorando a expressão no
rosto de Dominick, isso tudo bateu em linha reta através do estômago com uma
emoção puro.
Saudade.
Maggie engoliu o passado com um nó em sua garganta. Tão horrível como foi
sua artimanha, de alguma forma, parecia tão certo, uma vez que ela viu o casal.
Nada deveria ficar no seu caminho, especialmente um costume antigo. O que se
sente assim? Para ter um homem para olhar para ela com tal posse e a amar? Para
pertencer a uma pessoa que realmente se importava?
Ela empurrou a questão de sua mente e fez seu caminho de volta para
Michael. Tempo para obter a cabeça de volta no jogo. Ele estava ao lado de um
homem muito atraente, com olhos azuis e cabelo desalinhado. Grosso, com ondas
derramando sobre sua testa. Merda, o homem era o deus do sexo em pessoa, e ela
rapidamente se perguntou se ele era um modelo. Carina estava com eles, com a
cabeça inclinada para cima enquanto ela olhava para o estranho, como se ele fosse o
sol e o único elemento que estava entre ela e uma morte congelada.
Curioso, Maggie fez seu caminho para o círculo interno ficando ao lado de
Michael.
— Maggie, aí está você. — disse Michael. — Conheça meu amigo Max Gray.
Ele tem sido como uma parte de nossa família há anos, então eu o considero meu
irmão. Ele trabalha para La Dolce Famiglia como meu braço direito.
Max, o deus do sexo virou seus olhos com piercing nela e sorriu. Linhas de
riso esculpido nas bordas de sua boca. Ela piscou a aura sensual vindo em seu jato
como propulsões. Estranhamente, ela não sentiu o queimar de conexão que ela
experimentou com Michael, foi mais de um prazer estético de uma criatura tão
visualmente deslumbrante. Ela ofereceu-lhe a mão e ele apertou-a com firmeza.
Maggie tinha pena da mulher que se apaixonasse por este homem, condenada
a andar na sua sombra para sempre. Então ela percebeu o interesse da irmã de
Michael.
Ruim.
Carina ainda não tinha atingido a idade, onde ela escondia suas emoções.
Ainda presa a meio caminho de uma mulher adulta, o rosto refletia um desejo que
quebrou o coração de Maggie e a encheu de medo. Seu passado disparou em sua
direção com a fraca lembrança da menina que ela tinha sido uma vez. Antes de sua
inocência e crença na felicidade que a despedaçou.
Pobre Carina. Se ela tinha uma coisa com Max, ela estava condenada a
experimentar um coração partido.
— Onde você estava escondendo ela, Michael? — Ele olhou entre eles com
uma pitada de curiosidade e algo mais. Suspeita? — Eu aqui pensando em você
como o meu melhor amigo, mas eu não tinha a menor idéia que você dois estavam
envolvidos. Quando o Page Six não deu a notícia de que o único bilionário quente,
em Nova York, havia sido fisgado, algo está acontecendo.
— Dois.
— Esse sangue suíço me levou correndo para fora, eu acho. Mas eu ainda
possuo mais terras.
Maggie revirou os olhos. — Por que não tiram para fora e eu vou te dizer o
de quem é maior?
— Se minhas fontes estiverem corretas, você tem que manter seus próprios
segredos. — disse Michael. — O que é isso nas colunas de fofocas sobre você estar
namorando a realeza? Ascendência italiana não é bom o suficiente? Você precisa de
um sangue azul para satisfazê-lo?
— Ah, cara, você quer casar comigo? Você é uma mulher segundo o meu
coração. — Carina ficou vermelha como uma beterraba. Seus lábios tremiam
enquanto ela procurava as palavras. Uma bagunça. Apaixonada pelo melhor amigo
de seu irmão que era anos mais velho, e preso no corpo de uma menina-mulher
enquanto ela cobiçava alguém que ela não poderia ter. Pelo menos, não ainda.
Maggie abriu a boca para desviar atenção, mas Michael mergulhou fundo. Ele
olhou sua irmã sob o queixo, seu sorriso indulgente como o de um adulto para uma
criança. — Carina tem muitos anos antes de poder estar falando sério com um
homem. Ela irá ser reforço em sua posição correta na padaria e irá terminar o seu
estudo. Além disso, ela é uma boa menina, e você, meu amigo, é mau.
Maggie empurrou o copo vazio nas mãos de Michael. — Ah, inferno, fica de
fora. Você já fez o bastante. Eu vou falar com ela.
— Que notícia?
Ela olhou para os homens lindos atrás dela e deu um sorriso perverso. — Eu
vou mandá-la para um encontro as cega. Com alguém quente.
O rosto de Michael escureceu. — Absolutamente não. Minha irmãzinha não
é experiente com namoro.
— É exatamente por isso que será perfeito para ela. Até mais. — Ela
acrescentou o insulto, levantando-se na ponta dos pés e colocando um beijo em seus
lábios. O pequeno choque entre eles a distraiu por um instante, mas ela ignorou. —
Não vamos discutir em nossa lua de mel, amor, quando podemos nos concentrar em
outras atividades divertidas. — Ela deu a Max uma piscada, então se afastou,
certificando-se de balançar seus quadris quando ela sentia seu olhar sobre seu
traseiro.
Maggie conteve uma risada. Porra, isso foi divertido. Desafiando sua
inteligência e suas maneiras obstinadas lhe deram algum benefício. Ela fez seu
caminho para cima e procurou o quarto de Carina. Deixou Michael com uma ideia
um pouco perturbadora. Ela tinha que confessar mais tarde, ela não conhecia
nenhum menino adequado para estabelecer-se com Carina. Infelizmente, sua boca a
deixou em apuros novamente e ela ainda precisava tentar falar com Carina. Ela
certamente não tinha experiência com conselhos femininos. O que ela poderia dizer
para ela se sentir melhor?
Maggie suspirou quando parou atrás de uma porta fechada e ouviu soluços
abafados. Sua mãos estavam suadas, ela esfregou-as em sua saia. Ridículo. E se
Carina não queria falar com ela, ela tinha que ficar aqui em cima um pouco para
que Michael acreditasse que elas compartilharam uma conversa. Ela levantou a mão
e bateu na porta.
A porta se abriu.
Ah, merda.
Maggie parou na porta, tentada a correr, mas Carina recuou e abriu espaço
para ela entrar.
— Porque o seu irmão mais velho nunca irá aceitá-lo. — Maggie disse
facilmente. Ela olhou as paredes cor de rosa, animais de pelúcia, e muitas rendas.
Eca. Algo lhe dizia que o quarto de Carina era para agradar os outros e não a si
mesma. A cama com dossel parecia suave e convidativa, mas tinha uma colcha de
borboletas diferentes que a fazia parecer infantil.
Maggie sacudiu a cabeça. Nossa, o drama nesta família está fora dos gráficos.
Ela se sentou na cama com cuidado e deixou Carina chorar. Ela procurou
desesperadamente por todas as coisas certas que sua mãe, Alexa ou Michael diriam.
Ah, o inferno com ele. Neste ponto, Maggie a considerou não poderia fazer muito
piorque ele.
A menina passou a mão em seu rosto e obedeceu. Aqueles lábios franzidos que
odiava, e Maggie apostou que um dia Max estaria vendo uma personalidade
totalmente nova na irmã de Michael. Mas não agora. Ainda não. Carina precisava
de um tempo para se encontrar e estar confortável com seu próprio corpo.
— Eu tenho certeza que você já ouviu isso antes, mas a vida é uma merda.
Outro leve sorriso. Pelo menos ela é uma menima bem humorada.
— Olha, eu sei que nós não nos conhecemos muito bem, mas deixe-me dizer
o que eu vejo. Max é um cara quente e você está louca por ele.
A boca de Carina caiu aberta. Sua pele ficou vermelha. — N... n... não, eu
não...
Maggie acenou com a mão no ar. — Eu não culpo você. O problema é que
você passou recentemente a idade legal para beber. Você é praticamente uma
criança para um homem de trinta anos de idade.
— O que é isso?
— Hm, não importa. Quero dizer, você é muito jovem para ele ver você como
uma mulher, ainda. Isso pode mudar, mas em vez de passar seus próximos anos não
vivendo e esperando que ele perceba você, você precisa sair e viver um pouco.
Descubra quem você é. Então, todo mundo vai enxergar você como você é. — Ela
parecia tão triste e sem esperança, o coração de Maggie rasgou. Deus, ela me lembra
de como me sentia, como a vida era confusa. Mas Carina tinha gente para orientar
ela, as pessoas que a amavam, e Maggie esperava fazer a diferença. — Como eu
faço para fazer isso? Olhe para mim. Eu sou uma bagunça.
— Eu não me importo. Eu sou muito boa com números, uma das poucas
coisas que eu posso fazer bem. — Seu queixo inclinou para cima teimosamente. —
Mas seria bom se alguém perguntasse a minha opinião.
Carina assentiu. — Sim, eu gosto de pintar, mas eu não acho que eu sou boa.
— Maggie olhou as imagens cruas de seu rosto em uma confusão emocional
diferente. Com um olhar crítico, notou as linhas deslumbrantes sobre o pincel, as
expressões vivas puxando o espectador, e o começo de talento real. — Não, você é
boa. — ela disse lentamente. — Nunca desista da arte. Tome algumas aulas para
nutrir seu talento, e não deixe ninguém lhe dizer que você não pode. Consegue?
Carina assentiu, aparentemente fascinada por sua nova cunhada.
Seus olhos se arregalaram. — Mas o que quer que Michael diz é lei. — ela
sussurrou. — Ele é o chefe da família.
— Ok.
— Quanto a Max, talvez um dia as coisas mudem. Até lá, você precisa se
concentrar em outros meninos.
Quando ela disse essas palavras, Maggie de repente lutou contra as lágrimas.
O que ela teria dado para alguém dizer essas palavras para ela. Teria feito alguma
diferença? Pelo menos ela teve a oportunidade de dizer a outra menina, se é verdade
ou não, teve uma boa impressão.
Desgostosa com suas emoções crescentes nas últimas vinte e quatro horas, ela
bateu para baixo sua tolice e endureceu a espinha.
Culpa picou sua consciência. Era uma coisa fingir ser esposa de Michael, mas
outra era realmente formar um laço com sua família. Ela lamentou o convite
imediatamente, mas era tarde demais para mudar sua mente. Maggie se levantou da
cama e caminhou em direção à porta.
— Obrigada!
— Não é nada.
Ela fechou a porta atrás dela. Oh, rapaz. Michael vai ficar puto.
Capítulo Seis
Michael viu sua falsa esposa recolher seus pertences com calma, e mover-se
pelo quarto, quando ela estava sozinha. Infelizmente, ela não era. Ele foi ficando
cada vez mais irritado com ela ignorando a química que queimava pelo quarto.
Estava ficando complicado. Ela deveria ficar fora de seu alcance, permanecer
distante, e partir com nem mesmo um toque. Em vez disso, ela causou um tsunami
em seu primeiro dia aqui. Todos pareciam gostar de sua atitude bombástica. Agora
sua irmã caçula estava indo para uma sessão de fotos para ver homens seminus, e
Maggie achava que isso era uma boa coisa.
Ela não se preocupou em olhar para ele enquanto arrumava sua bolsa. Ela
estava vestindo um pijama preto de cetim leve, enfatizando cada curva doce do seu
corpo. Seu cabelo penteado para trás e sedoso diante dos ombros que o colocou em
um transe meditativo. — Hum, eu não acho que a palavra 'obedecer' estava em
nossos votos, Michael. Enfim, eu disse que estava brincando sobre a coisa do
encontro as cega. Pelo menos você não tem que se preocupar com isso.
Ela bufou. — Escute, eu não tinha escolha. Ela estava histérica, e eu precisava
acalmá-la. Se você não a tratasse como se tivesse cinco anos de idade, talvez eu não
teria tido que fazê-lo.
— Carina é inocente e pretendo mantê-la dessa forma.
— O que? — Seu rugido cresceu fora das paredes. — Ele fez alguma coisa
para levá-la? Eu vou matá-lo.
— Nossa, acalme-se. Ele não fez nada. Ele a vê como uma criança, também.
Estou apenas tentando te dizer para dar alguma folga a ela. Não é fácil esse
esmagamento sobre seu melhor amigo.
Quuando fez seu giro ao redor. Ele quase se afastou da explosão de gelo
vibrando em seu corpo. Olhos verdes estreitaram perigosamente. — Ao contrário
da sua opinião sobre mim, Conte, eu não me entrego para cada homem que eu vejo.
Carina é capaz de ter sua própria opinião. Você apenas tem que tirar a cabeça da
sua bunda e na verdade ouvi-la.
Outras mulheres se acovardam. Ela ficou na ponta dos pés e olhou direto de
volta em seu rosto. O aroma sensual de âmbar e sândalo invadiu e destruiu-lhe sua
concentração. — Eu não tenho interesse em interferir na sua família. Vá em frente
e jogue de ditador se isso te faz feliz. Eu estou tentando dizer que sua irmã precisa
de alguém para ouví-la, não de um esporro.
Ela deu um sorriso insolente. — Acho que sim. Sorte sua que eu estou aqui,
hein?
Uma dolorosa necessidade de abraçá-la e tornar tudo melhor pssou por ele. O
que era essa combinação louca de desejo e ternura? O que estava acontecendo com
ele?
Seu sorriso era distante e forçado. — Você está certo, é claro. — ela zombou.
— Eu vou ficar de fora das coisas a partir de agora. Mas eu não vou dizer que ela
não pode ir.
Ela tentou se afastar, mas ele deslizou seus braços ao redor dela e a puxou
para trás em direção ao seu peito. — Sinto muito, cara. — ele disse suavemente. —
Eu não quis dizer essa coisa desagradável. Você traz a besta em mim às vezes.
Surpresa cintilou em seu rosto, mas ela permaneceu inflexível contra ele. —
Aceitas. Agora me deixe ir.
O instinto o fez puxá-la mais para perto. Ela arqueou para cima, como se
fosse fugir, em seguida, bateu contra sua dura ereção. Ela ofegou, logo em seguida
parou. — Parece que seu lado animal está muito feliz em me ver. É insultar-me que
você gosta?
Ele riu. Sua sagacidade afiada nunca o aborrecia, mas ultimamente ele
aprendeu a empurrar o passado e viu um vislumbre de vulnerabilidade escondida
que o intrigou. Depois de todo esse tempo, ele finalmente ía conhecer a Maggie
real? Lembrou-se da expressão americana “cão que ladra não morde” e se
perguntou se ele ia começar a testar a sua nova teoria. — Não, cara, você parece
virar-me. Como você bem sabe. O que eu preciso de você agora, é só te abraçar.
Seu corpo congelou e sua voz o açoitava na necessidade de tirar sangue. —
Confie em mim, Conte, eu já ouvi coisa muito pior e nunca me incomodei. Eu não
preciso de você para me segurar.
— Shhh, apenas por um momento, eu prometo que não vai doer muito.
Ele não sabia quando o momento deslizou do calor do fogo. Ele jurou
empurrá-la embora antes que qualquer coisa sexual ocorresse. Seu estômago lhe
disse que Maggie raramente experimentou a ternura de um abraço sem vínculos ou
que culminou em sexo. Tristeza esmagou dele, com o pensamento, e ele amaldiçoou
seus pais por fazerem dela uma geladeira com o objetivo de evitar as emoções. Ele
queria provar que ele era confiável. Mas uma vez, novamente, ela quebrou seu
autocontrole, e em uma corrida louca de calor, ela praticamente brilhou com a
eletricidade sexual.
Ele prendeu a respiração. Lentamente, a deslizou de volta para baixo de seu
corpo, para que seus pés alcançassem o chão. O cerne duro de seus mamilos se
arrastaram em seu peito, e sua mão segurava firme na curva perfeita do seu corpo.
Ah, merda.
Ele deslizou uma mão sob a camisa do seu pijama. Seus dedos se fecharam em
torno de seu peito, a pele sedosa em um delicioso contraste com o mamilo duro. Ela
gemeu novamente e arqueou para cima para mais. Louco pelo gosto dela, ele
arrancou seus botões e abaixou a cabeça.
Ele chupou e mordeu até que uma das pontas ficou vermelho rubi e brilhante.
Ela ofegou, mas conseguiu mover as mãos para segurar seu cabelo, puxando sua
cabeça. Através do brilho nebuloso de seus olhos, ele olhou para ela, esperando que
ela pedisse a ele para parar.
Ele abaixou a cabeça novamente e deu o mesmo tratamento para o outro seio,
provocando nela uma linha tênue entre o prazer e a dor. Ela torceu e gemeu em
seus braços, sua resposta aberta como uma droga injetada em suas veias. Seu aroma
almiscarado subiu para suas narinas e zombou dele, e com um movimento rápido,
colocou sua mão por baixo o cós de sua calça. A umidade dos cachos fez cócegas
nas pontas de seus dedos. Ela respirou fundo e moveu a mão para baixo, pronta para
mergulhar no profundo e..
— Michael!
As batidas na porta bateram em seu cérebro. Sua mão fez uma pausa em sua
viagem, tentando lutar contra o nevoeiro. Um riso. — Vocês não estão fazendo nada
impertinente aí? — Venezia chamou. — Se for assim, guarde para mais tarde. Eu
preciso de você aqui embaixo por um minuto. — Outra pausa. — Michael, Maggie?
Vocês estão aí?
Ele lutou para respirar. Lutaram por normalidade. E perguntou se ele já tinha
voltado ao normal novamente.
— Obrigada.
Passos ecoava. O calor ficou morno entre eles e foi caindo. No momento em
que ele tirou a mão e Maggie teve seu pijama abotoado, ele sentiu como se estivesse
na Antártica em vez de Itália.
Michael percebeu que ele javia perdido um pouco da confiança entre eles. Se
ele tivesse se afastado sem ser íntimo, ela poderia respeitá-lo.
— Da próxima vez que você quiser tirar uma sensação, apenas seja honesto.
Eu não sou uma dessas mulheres que precisa envolver o sexo em um ambiente
aconchegante, um casulo fofo de emoções.
— Maggie.
— Não! — Ela abaixou a cabeça, mas não antes dele pegar a vulnerabilidade
pura em seu rosto. Sua mão tremia um pouco quando ela puxou as cobertas. — Por
favor. Não esta noite. Vá falar com sua irmã.
Ele ficou ao lado da cama, dividido entre sua necessidade em dizer a verdade
e sua necessidade em salvar sua família. Meu Deus, o que tinha acontecido? Ele
tinha que convencê-la de que não era apaixonado por Alexa, ela estava ficando
muito pegajosa. Mas será que já era tarde demais e ela não acreditava nele? E se o
fizesse, ela iria se afastar, chateado que ele a tinha enganado?
Não, o seu sangue deve ter apressado a sua outra cabeça. Ele precisava mantê-
los juntos, passar por mais seis dias, e voltar para New York. Ele manteria seu
negócio e ficaria fora da vida de Alexa e nunca mais veria Maggie novamente. Tudo
voltaria ao normal. Em seis dias. Ele permaneceu em silêncio e saiu pela porta,
deixando-a na cama, sozinha, nas trevas.
•••
Michael a levou para a Piazza Vecchia quando o sol se pôs e banhava a praça
com sua luz dourada. Ela prendeu o salto agulha na calçada quebrada e ele a
agarrou pela cintura. Firmemente ignorando a explosão de energia elétrica entre
eles, ele demorou, mas o calor de sua pele de seda subiu antes de liberá-la. Ele achou
que ela ia se colocar numa confusão com a longa caminhada e o jantar de negócios,
mas seu entusiasmo para acompanhá-lo o pegou desprevenido.
Claro, ela tinha acabado de voltar da compra do vestido de dama de honra
com as suas irmãs, talvez por isso ela estivesse desesperada.
Ela riu e parou num carrinho para comprar taleggio, que era um queijo
macio e perfumado, e uma matriz de carnes frias salgadas. Sua conversa rápida com
o fornecedor em italiano surpreendeu, mas, novamente, Maggie Ryan recentemente
parecia cheia de surpresas. Toda vez que ele parecia entendê-la, ela vinha com uma
nova nuance.
Ele segurou sua paciência. Ele tinha ficado tentado a dar uma desculpa para o
homem mais velho, mas a oportunidade era muito grande. Ainda assim, ele orou
para que Maggie fizesse sua parte. — Eu vou passar. Signore Ballini é um pouco
conservador, e eu estou procurando ter uma impressão. Talvez você possa
desempenhar o papel da mulher, apaixonada em silêncio?
— Sonhe.
Como se ouvisse seus pensamentos, Maggie falou. — Nick ficaria louco aqui.
O equilíbrio da natureza com objetos feitos pelo homem sempre chama sua atenção.
Bergamo tem esse caráter profundo. Eu posso ver o quão feliz vocês foram
crescendo aqui.
Ele sorriu. — Sim. Adoro viver na América, mas devo admitir que eu nunca
desisti da minha infância. Alexa amaria isso aqui, também. Nós sediamos um evento
de poesia muito famoso a cada ano, chamado Bergamo Poesia. Talvez possamos
organizar uma viagem para eles um dia?
Maggie endureceu e ele amaldiçoou a sua menção de Alexa. Será que ela
realmente acha ele cobiçou sua amiga casada? — Hm, conveniente. Levá-la em sua
própria casa com a atração de poesia. Basta lembrar o nosso acordo, Conte
Ele não teve tempo de responder. Eles atingiram a Taverna del Colleoni &
Dell'Angelo e depois de uma breve conversa com o garçom foram levados para
dentro. A decoração medieval com o teto abobadado provocou um murmúrio de
aprovação de Maggie, e então eles estavam sentados em um canto acolhedor,
enquanto Michael fazia as apresentações.
— Senhora, já que você é da América, tenho certeza de que você tem uma
carreira. Diga-me o que você faz além de fazer Michael um homem feliz?
O corpete de corte quadrado do vestido rosa deslizou uma polegada e
mostrou apenas uma sugestão do colo, seios altos. Seu cabelo vermelho brilhava sob
o jogo de luz como fios de seda escovando seus ombros. — Eu sou fotógrafa. — ela
respondeu. — Eu amo estar por trás da câmera desde que eu era jovem.
Ela riu com ele e redirecionou a conversa de volta aos negócios quando ela
vagarosamente gemeu sobre a comida. Pegando o menu para pedir a sobremesa, ela
mencionou La Dolce Famiglia e seu sucesso em fúria, e quando ela falou forma,
Michael foi capaz de ir bem em seu campo.
Antes do café expresso, ele garantiu outra reunião, em Milão. Ele estava preste
a terminar a noite com uma nota forte quando os blocos de construção
cuidadosamente balançaram em sua fundação.
Michael abriu a boca para encerrar o longo jantar, levar Maggie fora da
porta, e esperar a Deus que o homem não cancele o encontro. — Talvez
devêssemos...
— Não seja bobo, senhor. Deixe-me corrigir isso para você. — Ela tirou seu
chamativo celular leopardo, digitou os números e falou brevemente com alguém na
outra linha. Com uma eficiência impressionante, Michael observou enquanto ela
falava com mais três pessoas, disparando ordens e conversando sem parar. Ela fez
uma pausa e colocou o telefone longe de seu ouvido. — Senhor, a primeira semana
de Setembro é aceitável?
— Sim, isso é ótimo. Dê a Shelly meu amor e diga que vou chamá-la quando
eu chegar casa. Obrigado.
Ela colocou o telefone de volta na bolsa e sorriu. — Está tudo pronto. Eu vou
me certificar de passar a informação a Michael para que você possa acertar as
coisas. Acho que foi tudo um mal entendido. Ela está ansiosa para vê-lo.
Sua risada tilintante acariciou seus ouvidos e outros lugares. Lugares que
endureceram instantaneamente e doía para ser enterrado dentro dela. — Eu sei. Eu
pensei em fazer você suar em primeiro lugar. Foi divertido ver seu rosto enquanto
você tentou manter a conversa neutra. Você realmente acha que eu não poderia
lidar com situações de negócios, Conte?
A verdade nua e crua bateu nele com força total. Sim. Porque a realidade
alternativa assustou o inferno fora dele. Se ela não era o que parecia, ela era muito
mais. Uma mulher com alma, garra e paixão. Uma mulher de charme e inteligência.
Uma mulher que vale mais do que uma noite.
Seu coração batia e seu perfume se juntou ao redor dele. Ela o levou para a
barraca da gelato e pediu dois chocolates, pagando rapidamente e dando a ele o
copo antes que ele pudesse protestar. O centro da praça vibrava com a atividade dos
casais de mãos dadas, e ele deixou seus pensamentos preocupados ao escorregar
quando ele afundou para o momento.
— Sim.
— Meu amigo Max e eu fomos para uma noite de festa e apostamos um com
o outro para ir nadar nus.
Ela arqueou uma sobrancelha. — De jeito nenhum. Será que você fez isso?
— Max fez. Eu o subornei primeiro. Ele tirou a roupa e entrou na fonte e um
dos nossos vizinhos estava com seu cão e nos pegou. Ele nos perseguiu fora da fonte,
mas Max teve que deixar suas roupas para trás.
Ela riu alto, o som derramando a noite, e ele olhou para baixo para ela. Um
ponto de chocolate descansou no canto da boca. O rosto dela estava aberto e suave
de uma forma que nunca tinha visto antes. E sem pensar, ele baixou a cabeça e a
beijou.
Michael não se demorou. Apenas capturou seus lábios com o seu por um
breve momento. Provando o rico chocolate, vinho tinto, e fêmea quente. Ela o beijou
de volta descontraída, dando-se a ele em tempo emprestado. Quando se separaram,
algo tinha mudado entre eles, mas nenhum dos dois estava pronto para explorar. Ela
jogou o copo de gelato no lixo e voltavam para casa, o resto do caminho em silêncio.
Mas Michael perguntou se era tarde demais para negar o que havia entre
eles. Tarde demais para acreditar que isso ainda era um falso casamento, sem
amarras, sem emoção.
Capítulo sete
Suas calças bateram no chão. A luz dura acentuou os músculos esculpidos sob
sua pele bronzeada. Sua cueca abraçou as partes críticas e deixou o resto de sua
carne orgulhosa e nua. Já a mente de Maggie clicava implacavelmente sobre a
melhor maneira de obter a foto que ela precisava, escolhendo e descartando quando
ela aqueceu. Esta era uma nova equipe de modelos masculinos com quem
trabalhava a convite do designer italiano, e eles eram um pouco verdes para o
trabalho.
Suando sob as luzes quentes, ela deu uma pausa e bebeu uma garrafa de água.
Seu maquiador havia levado Carina longe para transformá-la. Maggie ainda riu da
expressão no jovem rosto da menina, quando ela teve um vislumbre dos homens
seminus no palco, como uma roupa encontrada numa liquidação de um grande
designer. Felizmente, ela ganhou um pouco de confiança, se divertiu, e Maggie
poderia seguramente devolvê-la a Michael com um humor melhor.
Ela tinha sido estúpida, no entanto. Não tinha visto que o movimento vinha. O
homem a distraiu com seu abraço reconfortante. Homens acreditavam que ela
odiava carinho, que ela normalmente fazia, mas quando um homem de verdade
tentou segurá-la sem sexo, ficou na sua mente?
Talvez se ela dormisse com ele, ele fosse querer ir embora. Ele sempre agia
dessa forma. Talvez uma noite quente, suada iria lavar ele fora de seu sistema, e ela
poderia continuar o resto da semana sem seus hormônios adolescentes.
Ela terminou sua água e estudou a linha dos três modelos. Todos
corporalmente perfeitos. Prontos para ir. O que estava faltando?
A cueca gritava o nome do designer. Mas se ela não fizer o seu trabalho, ele
ficaria apenas como Calvin Klein e o resto deles não se destacaria. Dane-se se ela
teria o seu trabalho avaliado como segunda classe. Frustrada, ela mordiscou o lábio
inferior.
Wow.
Carina ficou diante dela. A maquiagem ficou perfeita e Maggie teve a visão de
uma garota que se transformou em uma jovem mulher. Sua pele brilhava como se
tivesse sido acesa a partir de abaixo, com um pouco de luz e uma pitada de pêssego
em suas bochechas, e ela tinha o olho levemente esfumaçado. Seus lábios carnudos
tinham um brilho lustroso, tanto virginal como tentador. Seu cabelo, uma vez
crespo, agora estava deitado sob o ombro, cachos brilhantes cercavam seu rosto,
dando-lhe um ar que as pessoas eram forçadas a prestar atenção. Ela ainda usava
calça jeans, mas tinha trocado sua simples camiseta por uma camisa vermelha que
enfatizavam seus seios, mas ainda manteve a modéstia.
Puro prazer correu por ela quando Carina se aproximou com confiança. E
através da reação dos três homens no ensaio, bem, ela bateu a marca perfeitamente.
— Você está linda. — disse Maggie. Ela tocou a menina nos cachos negros.
— Você gostou?
— Por favor?
Ela pegou sua câmera e apertou o obturador. Dando instruções, ela se movia
como uma louca para capturar o elemento elusivo. . . de inocência. . . querendo. . .
tentação. Era mais do que um click, era ensaio de roupas íntimas. E sempre foi sobre
uma compra com emoção.
Entendi.
Satisfação subiu e seu corpo afrouxou com alívio. — Terminamos. Isso foi
perfeito!
Uh oh.
Ele parou diante dela em um terno preto Armani, uma camisa azul royal e
brilhante gravata vermelha. Sua postura perfeitamente controlada contradisse as
emoções ferventes naqueles olhos escuros. Seu olhar deliberadamente passou sobre
ela, em seguida, levado de volta para o palco. A risada de Carina flutuou no ar e
Maggie não tinha que se virar para saber que ela provavelmente estava
conversando e flertando com Decklan. O supermodelo em cuecas minúsculas.
O medo correu por ela e lhe causou uma rebelião pura de emoção e, voltou
para tentar concertar. — Eu posso explicar.
Sua voz saiu num sussurro suave e sacudiu suas terminações nervosas. —
Tenho certeza que você pode.
Por que ele parece áspero e no limite? Como uma mulher poderia mergulhar
e descobrir todo a masculinidade primitiva que ele tem por baixo? Ela cresceu com
dinheiro, uma boa família, e relativamente poucos problemas. Ela não se ressentiu,
mas a maioria dos homens com quem se encontrou sóbria a deixaram fria e um
pouco plana. Michael não. Levaria anos para descobrir todas as suas camadas, e ela
tinha certeza de que ele ainda continuaria surpreendendo-a. Felizmente, ela não
tinha a intenção de conhecer nada sobre seu temperamento italiano.
Sua boca trabalhava para cuspir as palavras para fora. — Bem, eu decidi fazer
uma transformação em Carina enquanto eu trabalhava, para que ela não ficassa
olhando para os modelos em suas roupas íntimas, porque eu sabia que você não
estaria muito feliz com isso.
Ele estalou a sua voz como um chicote. — E, é por isso que eu a vi no palco
com os mesmos modelos nus. Por causa de sua proteção?
Ela fez uma careta. Isso não estava saindo da maneira como ela tinha
planejado. — Você não me deixou terminar. E, eles não estão nus. Então, eu estava
tendo um tempo horrível para tirar o necessário. Então Carina saiu, e estava tão feliz
com sua aparência, e muito mais confiante. . . os homens ficaram com esse olhar em
seus rostos, foi incrível, realmente. Eu nunca vi algo tão puro neste negócio, e eu
sabia que tinha que capturar a expressão e assim conseguir algo novo.
Whoa. Seu medo se dissipou. Como ele se atreve? Ela zombou e jogou a
cabeça volta. — Eles. Não. Estão. Nu. Você torceu as minhas palavras, Conte. Quanto
a sacrificar, parece que eu estou disposta a fazer muito mais, em nome do
verdadeiro amor. Até mesmo ter um casamento falso com você.
Ele virou o seu rosto para o dela e falou baixinho. — Você não fez isso pelo
verdadeiro amor, cara. Não esqueça que você terá sua parte nesse acordo.
— Oh, sim, então desculpe, eu não vou deixar você iludir minha cunhada e
quanto a ganhar dinheiro com isso, olhe para ela do outro lado da sala.
Sua boca se abriu. — Você está louca. Eu disse várias vezes que não estou
apaixonado por Alexa. É seus delírios que precisam controlar tudo ao seu redor. E o
que isso tem a ver com Carina? Um pouco de exibicionismo?
— Lancei-a na sombra, ninguém realmente vai ver seu rosto. Eu nunca iria
expor ela nada inapropriado.
— Michael? — Carina voou entre eles e deu a seu irmão um grande abraço.
O carinho e preocupação em seu olhar claramente mostrou a Maggie que ele não
sabia como lidar com sua irmã mais nova crescendo. — Você me viu lá em cima,
Michael? — Ela gritou. — Eu era uma modelo de verdade.
— Você estava maravilhosa, cara. — Sua mão gentilmente tocou seus cachos.
— Quem fez isso?
Maggie abriu a boca para dizer alguma coisa, então rapidamente fechou.
Claro que não, ela não se envolveria. Ela era sua cunhada de mentira. Ela não era da
família de Michael. Ela não era realmente sua esposa.
Carina olhou. — Eu, sou babá para o tio Brian quase todo sábado a noite,
enquanto as pessoas têm seus encontros.
Michael passou a mão sobre o rosto. — Eu não vou discutir com você aqui.
Agora seja uma boa menina, vá lavar o rosto, volte ao normal, e vamos. Temos uma
entrevista no consulado em breve.
Silêncio.
Maggie estremeceu com o silêncio. Oh, isso era ruim. Muito ruim. Como um
acidente de trem que se aproximava, ela observou a queda do rosto de Carina com
seu comentário. Carina pressionou a mão trêmula na boca, a fim de parar de chorar,
mas sua voz saiu quebrada e fina. — Porque você não pode ver que eu não sou um
bebê e me respeita? Eu queria que você nunca mais voltasse à Itália!
Ela pulou na frente de seus rápidos movimentos que ele quase aterrisou nela.
— Michael
— Sim? O que eu faço agora? Hein? Será que é tão errado negar a ela sair
com um bêbado ou com um monte de modelos masculinos nus para se perder para
sempre? Somos um das mais ricas famílias da Itália. Ela é muito jovem! Ela poderia
ser seqüestrada e resgatada. E, por que ela parece tão diferente? Ela sempre foi babá
para Brian e disse que amava fazê-lo. De repente, ela quer mudar sua rotina e
rondar a cidade para alguém seqüestrá-la? Absolutamente não.
Ela levantou as mãos em defesa. — Ei, isso soa como babá de quatro sobrinhos
indisciplinados, seria uma explosão, mas a menina foi convidada para jantar com
um homem agradável, bonito e quer ir. Você não pode culpá-la por perguntar. —
Ele praticamente gemeu. — Como é que Mama vai lidar com o seu
temperamento? Carina é geralmente tão calma e reservada. O que está acontecendo
com ela? Porque ela não ouve?
Maggie suavizou sua voz. — Por que você está tentando tão duro não deixá-
la crescer?
— Meu pai. Antes de morrer. — A confiança normal que ele tinha vacilou.
— Eu sou responsável por todos eles.
Deus, ela só tinha a si mesma para invocar por tanto tempo que não saberia
como fazer escolhas difíceis para os outros. Qualquer homem que ela conhecia teria
ido embora e limpado as mãos da bagunça. Mas não ele. Não, uma vez que a pessoa
pertencia ao mundo de Michael, ele olharia por eles para sempre.
— Se não deixá-la cometer alguns erros, como é que ela vai aprender? — ela
perguntou baixinho. — Carina é louca por você. Ela só precisa de espaço para
respirar um pouco. — Ela fez uma pausa. — Sua família tem sorte de ter você
olhando por eles. Agora, deixe-me fazer uma chamada e ver se podemos consertar
isso.
•••
Michael viu a porta fechar e esperou por sua irmã para sair. Dios, ele estava
aprisionado no inferno feminino e não via saída. Sim, Venezia tinha sido difícil, mas
uma vez que ela se apaixonou por Dominick ela se acalmou, e ele foi capaz de
relaxar. Claro, sua decisão de assumir uma carreira fora do negócio familiar causou
uma enorme confusão, e ele ainda estava decepcionado, mas isso era suave em
comparação a iminente decomposição da doce inocência de Carina.
Julietta tinha sido uma brisa, não se interessou em meninos e conduziu tudo
para ter sucesso na sua carreira e provar seu valor. Ela lembrava tanto Mama, como
ela tinha capacidade de foco e um sentido no negócio afiado, que construiu La Dolce
Famiglia. Seu pai pode ter transformado o lugar em uma cadeia de sucesso, mas sem
a visão de sua mãe, não teria havido nada.
Carina era diferente. Ela sempre foi a garotinha do papai e tinha uma leveza
de espírito, mais ninguém a reivindicou na família. Ela experimentou as emoções
mais profundamente, viu coisas que ninguém mais fez, e sua capacidade se dar sem
cautela tinha preocupado Papa.
Ele meditou enquanto bebia sua água e observava. Ele odiou o salto minúsculo
que seu coração deu quando ela se virou e encontrou seu olhar. Estava se tornando
comum a conexão de fogo que existia entre eles, a pequena chama de consciência
que iluminou seus lindos olhos verdes e tentou induzi-lo a empurrar seus limites. A
tentação física que ele poderia segurar.
Oh, ela flertou. Era parte do núcleo da mulher. Mas, quando ele continuou a
estudá-la, ele viu muito mais abaixo da superfície ondulante, superfície fria, como a
descoberta de um coral vivo escondido embaixo das silvas barrentas das plantas
marinhas maçante.
Não fisicamente. Ela tocou, muitas vezes, até mesmo ele se contorceu quando
ela teve que ajustar a saliência entre as pernas dos modelos. Ela riu, brincou e deu
piscadelas impertinentes em uma boa diversão. Mas havia um frio distanciamento
em sua aura, em torno dela como um emaranhado de arbustos com espinhos, de
aparência desagradável. Olhe, mas não toque. Toque, mas não sinta. Suas emoções
estavam presas e controladas a um ponto de estrangulamento. No entanto, quando
ela olhou para ele, ela parecia tentar dar-lhe mais. E ele queria mais.
Mas será que ela diria não? Seu orgulho golpeou seu primeiro encontro, com
a falsa crença de que ele estava apaixonado por sua melhor amiga e todos os fatores
conspiraram para formar uma grande confusão de alguma maneira.
Seu batimento cardíaco acelerou com a idéia de enviar sua irmã fora com
homens e uma mulher estranha que não conhecia. Mas algo nas palavras de Maggie
soou verdadeiro. E se ele não deixasse Carina ter um pouco dessas experiências ela
explodiria? Ele não podia estragar tudo. Carina e sua promessa à Papa eram muito
importantes.
Algo explodiu para a vida nos olhos de sua falsa esposa. A memória da dor,
então arrependimento. — Sim. Eu nunca iria colocar Carina em uma posição
vulnerável onde ela poderia se machucar. Eu conheço bem Sierra, e ela não vai
deixar nada acontecer com a sua irmã.
Ele se virou e ela ficou ao lado dele. Queixo para cima em desafio. Os olhos
brilhando. Ela havia tirado a maquiagem, mas mesmo Michael admitiu que era
muito melhor isso do que ela tinha colocado antes. Agora, ela parecia fresca. A
própria, só que melhor. — Maggie fez arranjos para você ter uma acompanhante
hoje. — ele disse.
Carina engasgou.
Um som alto saltou de um cara da produção cara e ele olhor para Maggie. Ela
inclinou a cabeça e olhou para ele. — Posso usá-la, Michael?
Ela estava aprovada para se casar em uma cerimônia civil no momento. Hoje.
Neste momento.
Maggie gemeu. Por causa dos contatos de alto nível de Michael e ser bem
conhecido, sua mãe tinha aliviado a quantidade de papelada e eles foram capazes de
cuidar de tudo em uma tarde movimentada. Maggie levantou sua mão e olhou
novamente para o alegre brilho do anel de diamante cercando seu dedo. O plano de
Michael parecia infalível. Ele amarrou sua mãe, até que nos próximos meses
Venezia estaria em segurança e casada, então ele comunicaria que houve uma
preciptação terrível e com isso sua dissolução.
Exceto a si mesmo.
Sua pele formigava e ela descansou a mão no bojo de seu peito, acariciando
gentilmente. Que tipo de mulher faria Michael feliz? Alguém doce e pouco
exigente? Ou será que ele estaria terrivelmente aborrecido dentro de meses? E por
que ela se importava tanto? Porque ela o queria.
A verdade bateu nela como um choque, fazendo-a se agitar. Sim, ela sempre
soube que eles tinham química sexual. Mas dormir na mesma cama, vendo-o em
seu elemento, ele iria fazer coisas terríveis para ela. Ela ansiava finalmente saciar
seu apetite e ser feito com ele. Afinal, se sua trajetória tivesse qualquer indicação, ela
estaria feliz e satisfeita pela manhã, e poderia seguir em frente. Nada era pior do
que o sentimento cruel de vazio em seu estômago quando ela se virou e percebeu
que o homem a seu lado não era o único. Nunca seria a única. Certamente, um boa
luta de sexo saudável e satisfatório iria finalmente acalmar seus hormônios.
Ela mordeu o lábio inferior no pensar. Ele pode querer negar, mas ele amou
sua melhor amiga. É claro que, depois desta viagem, ele finalmente ficou longe de
Alexa e sua família, e Maggie não precisaria se preocupar com ele estragando as
coisas.
Ela queria ter relações sexuais com Michael Conte. Excitação deslizou por sua
coluna. Seus mamilos endureceram com o pensamento sob a àgua. Ela não iria se
contentar com o segundo melhor porque, mais uma vez, a barganha estava em seus
termos. Suas regras.
Ah, sim.
Um grito de menina escapou de seus lábios. Ela deslizou mais para baixo por
baixo das bolhas e rapidamente puxou a perna da borda. Michael entrou, um copo
de vinho branco de um lado, uma bandeja com crème luscious na outra, e um
completo sorriso perverso curvando seus lábios.
Ela engasgou e tentou não corar como uma colegial. — Você está brincando
comigo? O que você está fazendo aqui? Como a maioria mulheres casadas
afirmaria, eu estou com dor de cabeça.
Ele teve a audácia de rir. — Ah, eu já ouvi essa expressão antes. Nós apenas
vamos beber uma das nossas melhores garrafas de vinho pinot grigio, e eu pensei
que você queria desfrutar de um gole enquanto você se banhava.
Ela franziu o cenho. — Bem, bem. Obrigada. — Maggie pegou o copo meio
cheio e respirou o perfume de limão e citrus carvalho picante. — Você pode colocar
a bandeja ali.
Ele colocou sobre a pequena saliência no final da banheira e olhou para ela.
Recusando-se a contorcer sob seu olhar, aberto e quente, ela olhou de volta,
soprando para tirar alguns fios de cabelo solto molhados fora de seus olhos. — Você
pode ir agora.
Ela esperou, mas desde que ela estava nua, ele não parecia sentir a
necessidade de conversar. — O que você ainda está fazendo aqui?
Ele não se moveu, mas suas feições mudaram e, de repente, ele estava todo
macho quente e predador. — Está certa sobre esse pedido?
— Negócio, acordo.
— Sempre foi. —
— Bom.
— O que?
— Você, cara.
Sua barriga despencou. Ela trabalhou sua mandíbula para cima e para baixo,
mas não saiu nada, apenas ruídos estranhos, porque ela não tinha ar em seus
pulmões. Michael nunca se moveu, apenas permaneceu posicionado sobre a borda
da banheira. Sua postura fácil contradisse o calor e demanda em seus olhos quando
ele olhou para ela como um gato faminto pronto para dar o bote em sua refeição da
noite. Ah, só o pensamento dele a mordendo em algum lugar fez seus membros
derreterem. O que ele disse?
— Eu não quero.
Ele estendeu a mão e empurrou o crème lentamente entre os lábios. Ela abriu
por reflexo, em seguida, mordeu. O esquisito gosto manteigado da massa explodiu
em sua boca. O creme rico revestiu a língua de puro prazer. Ele a viu mastigar, e seu
polegar correu o lábio inferior para pegar a última gota de creme persistente. Com
deliberado movimentos, ele colocou o dedo na boca e sugou.
Suas coxas ficara, tensas. A umidade infiltrou entre suas pernas e ela sabia
que não tinha nada a ver com a água. Seus olhos arregalaram quando ele trouxe o
copo aos lábios. Uma gota preciosa caiu em sua língua, e a picada de líquido gelado
deslizou por sua garganta e transformou num gemido. Ele colocou o vinho na borda
e se inclinou. — Bom. — ele murmurou.
Maggie piscou.
Seu olhar encantado a prendeu. Pelos ralos cobriam sua mandíbula e
combinou com a imagem de um homem civilizado. O perfume inebriante de
sândalo e sabão encheu suas narinas.
— Hum. Sim.
Suas mãos deslizavam por seus ombros, provocando uma linha através das
bolhas e deixando um rastro de arrepio apimentado. — Que cheiro é este?
— Hein? — Oh, meu Deus, ela tornou a se silenciar. Ela lutou para emergir
da tortura física de seu toque logo acima seus seios. — Sândalo.
Ela percebeu então que ele era o mestre. Ele fingiu que estava no comando o
tempo todo. Não é de admirar que o divertiu! Seus membros se desligaram
molemente, seu centro doía, e sua pele queimava até debaixo d'água. O homem
tinha que esperar a sua hora e ela chegou, quando ela estava mais vulnerável. Por
que ele de repente queria mudar as regras do jogo? Maggie forçou seu cérebro para
trabalhar através da névoa sensual.
— Por que está fazendo isso agora? — Ela perguntou ferozmente com uma
pitada de irritação, sabendo que tinha perdido, ela iria se atirar para ele e pedir para
ele levá-la. — Você está jogando algum jogo doentio comigo?
Seu rosto apertou com determinação. — Você é a única jogando jogos, la mia
tigrotta. — ele rosnou. — Eu queria você desde o primeiro dia, e nunca neguei isso.
Eu estou cansado de brigar com você quando podemos estar fazendo outras coisas.
Coisas mais agradáveis. . . para nós dois.
O fato de ele chegar à exata conclusão tinha irritado ela. Ela deveria fazer
uma proposta a ele. Michael estava louco se ele achava que ela iria humildemente
sentar e deixar ele seduzi-la e permanecer no cargo. Foi idéia dela finalmente ter
relações sexuais e tirá-lo de seu sistema. Dane-se se ela permitir que ele vença esta
rodada.
Ele olhou para ela. A luta em seu rosto, se quer ou não empurrar, finalmente
resolveu. Maggie percebeu que uma camada de confiança tinha começado a
construir, e sabendo que, como ele iria ficar irritado, ele sempre permanecer no
controle suavizou um medo profundo que tinha sido enterrado por muito tempo.
Ele pegou a toalha de banho rosa do gancho e entregou a ela, em seguida,
discretamente se virou.
•••
Michael virou.
Ele mal se lembrou da primeira vez que ele tinha visto um par de seios nus.
Como um jovem à beira da sexualidade, nada passava por seu pensamento, nada
poderia bater naquele momento para ele.
Isso fez.
Ela ficou em pé, cabeça para trás, com a toalha agrupada ao redor de seus pés.
Uma expansão infinita de pele lisa de ouro estava diante dele, úmida do banho,
brilhando com os restos das bolhas. Seus seios eram altos, completo, e coroado com
mamilos vermelhos. Sentiu a boca encher de àgua na visão de provar e chupar a
fruta madura. Suas pernas eram para sempre, magra e musculosa. E um triângulo
perfeito com cabelos cor de canela escondendo seus mais íntimos segredos. Mal. O
perfume da excitação dela e seu corpo acenaram para ele.
Ela o torturou durante toda a tarde. O cabelo dela em seus ombros, seu humor
sarcástico, a vibração que brilhava até mesmo quando ela parou. Lembrou-se
daqueles poucos centímetros preciosos na outra noite. Se sua mão tivesse
mergulhado um pouquinho menos, ele teria sido capaz de tocar fogo líquido.
A mulher estava sob sua pele e só havia uma maneira de removê-la. Dormir
com ela. Tirá-la de seu sistema, e na parte da manhã, talvez eles voltassem ao
normal. Inferno, eles não estavam fazendo bem um para o outro. Eles queriam
coisas diferentes, ansiavam por diferentes estilos de vida. Ele queria uma família
grande e uma casa resolvida com o menor drama. Ele queria alguém doce, bastante
flexível, mas com coragem suficiente para evitar que ele ficasse entediado.
Seu corpo caiu contra o dele, tão molhado com o calor entre suas coxas e com
bolhas, fervendo. Isso não seria fácil, gentil, conseguido com um beijo. Isso seria
como ganhar uma guerra sem sobreviventes. E Michael amava cada centímetro de
sua total rendenção.
Ele mergulhou fundo em seu gosto. Ela gemeu e empurrou seus quadris para
cima, seus dedos cavando em seu cabelo enquanto ela segurava contra ela e exigia
mais. Suas mãos deslizavam sobre seu corpo e se deleitava com cada centímetro
glorioso, apalpando os seios e aprimorando os mamilos com seus polegares quando
engoliu os gemidos. Ele colocou suas pernas mais distantes, enquanto ela ofegava,
então enganchou uma de suas coxas ao redor de sua cintura para se fixar a ela. Ele
tirou os lábios dos dela e olhou seus olhos verdes aturdidos com luxúria.
Sua mão se moveu de um de seus seios e viajou para baixo, parando no topo
de sua barriga. — Eu estava morrendo de vontade de afundar meus dedos em você.
— ele murmurou. — Você está pronta para mim?
Ela gritou e jogou a cabeça para trás contra a porta. Seu corpo pulsando, seu
canal sedoso se fechou em torno dele e apertou. Ele murmurou uma maldição em
resposta, sua necessidade por ele era evidente na onda do líquido que encharcava os
dedos. Dios, ela era a mulher mais bonita que ele já tinha visto, assim aberta a todas
as sensações. Ele acariciou profundamente, enrolando os dedos, e bateu no ponto
doce quando ela arremessou seus quadris e chegou mais perto da borda.
Sua ereção cresceu dolorosa, mas seu rosto era uma criação da beleza erótica
que ele não queria perder. Seus dentes afundaram na carne inchada de seu lábio
inferior, e seus olhos semicerrados quando ela lutou contra a crescente necessidade
de libertação. Seu corpo floresceu debaixo dele, mas suas mãos cerraram os punhos
e empurraram contra seu peito. Sua necessidade infinita para controlar o resultado
de cada encontro zombava dele para fazê-la se render completamente. Para ele.
Para isso.
Ele apertou firme o botão, pulsando uma vez. Duas vezes. Em seguida, baixou
a boca e chupou seu mamilo.
— Michael.
Ela ainda estava em seus braços, sua respiração voltando ao normal. Ele
acariciou sua bochecha e decidiu levá-la para o quarto, para que eles pudessem
conversar e fazer amor e..
Ela encolheu os ombros. — Se você quiser. Olho por olho. Não há tempo para
uma longa maratona, prometi à sua mãe ajudá-la com o jantar, então eu tenho que
me vestir. Bem? — Ela levantou uma sobrancelha e esperou. Uma sensação de
naufrágio disse que ele estava em apuros. Por alguns momentos, ela pertenceu a ele
completamente. No entanto, ela era incapaz de manter qualquer tipo de
proximidade. Por que ele estava tão chateado com ela por sua incapacidade de se
conectar? Por que ele se importava?
Ele pegou a maçaneta e abriu a porta. — Depois do jantar, nós vamos cuidar
disso. Já que você foi a única a convencer Carina à quebrar sua promessa com
Brian, é você quem vai assumir a responsabilidade.
Sua boca caiu aberta. — Brian tem quatro meninos! Estou exausta. De jeito
nenhum, eu não vou ser babá esta noite.
•••
Ela errou.
Maggie olhou para o falso marido debaixo dos cílios, enquanto lutava com
seu sobrinho gritando que se recusava a ir para o berço. Michael tinha enrolado as
mangas de sua camisa branca, e seus antebraços flexionados fortes quando o bebê
chutou e cuspiu com fúria crescente. Se ela não estivesse tão miserável, ela
conseguiria rir da cena. Sua aparência normalmente legal agora mostrava um
homem, desgrenhado cansado que parecia querer apenas o sofá e o controle
remoto.
— Ele ainda está com fome? — Ela perguntou, dando um passo à frente e
esmagando algum tipo de cereal.
— Não. Lizzie disse uma mamadeira é tudo o que ele precisa para conseguir
dormir. — O bebê se contorceu em seu berço, a baba molhada caiu de sua boca e
arruinou o terceiro babador da noite. Os patos lúdicos do macacão de bebê
zombaram da sua incapacidade de fazê-lo rir quando ele renovou seu grito. —
Você acha que ele precisa arrotar? — ele perguntou com uma carranca.
Ela piscou. — Eu não sei. Quando Lily chora por muito tempo, eu apenas a
entrego de volta para Alexa.
— Eu fiz. Mas eles não querem dormir, então eu disse que eles poderiam
jogar.
Ele murmurou algo sob sua respiração e limpou mais baba do bebê. — É
claro que eles não querem ir para a cama, Maggie. Mas nós somos adultos. Apenas
diga não.
— Eu fiz. Três vezes. Mas Robert começou chorar porque ele queria sua mãe,
e em seguida, Lucas começou, então eu disse a eles mais cinco minutos. — De jeito
nenhum ela iria admitir que essas lágrimas de crocodilo quebraram seu coração e
ela daria a eles qualquer coisa que pedissem.
Ele xingou numa respiração. — Eles jogaram seu tempo. Tudo bem, de a eles
livros. Nada confuso.
Maggie se perguntou por que ela estava de repente com medo de contar a ele
sobre o Play Doh. Isso não era coisa de criança boazinha? Isso é o que os comerciais
sempre anunciam. Robert disse a ela que sua mãe sempre os deixa brincar com as
coisas quando não conseguia dormir.
De repente, ela percebeu que Michael estava certo. Ela havia sido enganada.
Grande coisa. Não admira que eles estivessem tão animados quando ela tirou para
fora da prateleira de cima do armário! Ela mordeu o lábio inferior e decidiu voltar
para o quarto e guardá-lo antes de Michael descobrir. Ela foi mais rápida, que
abelhas furiosas. — Quando chegou a Ryan? Ele está dormindo?
Ela piscou. — Ele continuou a falar que ele estava com sede. Eu dei a ele um
pouco de àgua no copo de canudinho.
Ele colocou a chupeta na boca do bebê boca e levantou os olhos para Deus.
— Não me diga isso, Maggie. Ele faz xixi na cama e ele não deveria tomar líquidos
depois das sete.
Ela o cortou com um olhar. — Você não me disse isso. Ele agarrou seu
estômago e disse que doía, porque ele estava com tanta sede. Você não estava aqui
na última hora, enquanto você me deixou com os filhos de Satanás. Vamos trocar.
Eu vou colocar o bebê na cama, e você lida com essa gangue de forasteiros.
— Forasteiros o quê?
— Oh, não importa. Aqui. — Ela pegou Thomas do berço, inclinou ele para
uma postura de futebol, onde ele pendia frouxamente em seu braço, e colocou o
dedo na boca. Os gritos pararam e ele chupava seu dedo como se estivesse de
ressaca. Seus olhos semicerrados em êxtase. — Veja, é a dentição.
Maggie viu o bebê sugar furiosamente. Ela sempre soube que ela ia ser uma
mãe terrível, e agora o fato foi comprovado. Como lidaria com tantos pedidos de
uma só vez? Esta noite toda estava se tornando um desastre ainda maior desde que
ela tinha tido um orgasmo. Como caíram os valorosos.
Ela caminhou e meditou. O que estava errado com ela? Talvez ela precisasse
de terapia. Um homem deu a ela um prazer intenso, ternura e calor emocional. O
que que ela fez? Explodiu com ele longe dela mais rápido do que uma arma a laser e
fingiu que não se importou?
Ela não sabia o que era ter uma relação normal e verdadeira. Para dar uma
parte de si mesma, oferecendo a outro. Talvez fosse tarde demais para ela. Porque
apenas uma amostra do que Michael poderia ofertar balançou seu mundo e
balançou o muro que ela reconstruiu desde o chão. Assim em vez disso, ela atuou
como uma cadela total e deliberadamente machucou-o. Seu estômago deu uma
arrancada quando se lembrou do olhar em seu rosto. A decepção total, como ele a
encarou mortalmente e desafiou sua alma.
Ela tinha que sair daqui. Abreviar a viagem. Fazer todo o possível para parar o
acidente de trem que se aproximava, ela o viu se arremessando em sua direção. Mas
e se ela acordasse e descobrisse que ele era o único? O único homem que poderia
amar. O único homem que amou sua melhor amiga e só podia oferecer a ela o
segundo melhor.
— Maggie!
Seu nome atravessou a sala e ela estremeceu. O Play-Doh? Ou algo pior? Sua
cabeça doía com todas as instruções e medo que ela tenha feito algo errado. — O
que?
Caramba, qual era Lucas de novo? Todos deles tinham lindos cabelos
castanhos encaracolados, olhos escuros, e sorrisos travessos. Tal como os Três
Patetas. — Sim. — ela gritou de volta. — Ele viu Ryan tomar uma bebida e chorou,
então eu dei um daqueles.
— Você pode vir aqui? — O grito na parte de trás estava ficando ridículo. Ela
engatou Thomas mais alto em seu quadril enquanto ele chupava loucamente seu
dedo e seguiu em torno dos brinquedos no corredor. — Fale, como um ser humano,
por favor — disse ela, perguntando por que ela de repente soou como seu pai. Ela
deslizou e parou, olhou para a cozinha uma vez limpa. Cinco caixas de suco
estavam derramadas no chão. O suco respingou nos armários, geladeira, e paredes
em um padrão louco. Lucas mudou seus pés e olhou culpado. — Oh, meu Deus, o
que aconteceu?
Michael cruzou os braços e olhou para seu sobrinho. — Lucas. Por que você
não diz à tia Maggie que aconteceu aqui?
Lucas levantou a cabeça de uma maneira que pensou ser bonito. Maggie se
recusou a admitir ele estava certo. — Joguei Blaster foguete. — ele declarou. —
Vê?
Tarde demais. Luke pisou para baixo sobre a caixa de suco. O líquido
explodiu num spray e encharcou tudo à vista. Incluindo eles.
Maggie sufocou uma risadinha louca com toda a situação. Seu falso marido
olhou para ela com espanto.
Ela mordeu o lábio. — Bem, mais ou menos. Quero dizer, é tão ruim que sinto
que estou num programa de pegadinhas.
Ele parecia travado entre os dois cenários, sem saber o que era pior. — Dios,
tudo bem. Venha ajudar com o banho então.
Ela se arrastou atrás dele, e ele espiou os outros dois. — Vocês fiquem aqui e
joguem até que Lucas esteja de banho tomado. Depois vou colocar todos para
dormir. Capisce?
Maggie olhou para ele com desconfiança. De alguma forma, aqueles olhos cor
de chocolate pareciam engraçados, como se ele tivesse algum outro plano em mente.
Ela ignorou seu louco instinto e se sentou no assento do vaso sanitário enquanto
Michael jogou Lucas no banho. — Então, você está me dizendo que seus primos
saem para diversão a cada noite?
Ele derramou o sabão e sacudiu cabeça. — Algo me diz que eles são mais
organizados do que nós. Mas sim, eu estou certo de que isso é o que acontece na
maioria de suas noites.
Ela balançou Thomas e tentou não soar curiosa. — E você? É isto que você
quer, também?
Ele pareceu pensar sobre a questão. Em seguida, acenou com a cabeça. — Sim.
— Sério? Com todo esse glamour? — Ela ergueu uma sobrancelha. — Você
percebe que não haverá quaisquer jantares sofisticados, ou trabalho até tarde para
fechar um negócio ou viajar para alguma ilha tropical em qualquer momento? Você
tem vontade de desistir de sua liberdade?
Por um breve momento, uma fusão de ternura passou sobre seu rosto quando
ele olhou para o garoto nu na banheira. Ele bagunçou o cabelo de seu sobrinho e
olhou diretamente em seus olhos.
— Sim.
Sua resposta a abalou e a fez querer. Imagine um homem que queria voltar
para casa, para esse tipo de caos? Que voluntariamente optou por ser parte dessa
bagunça e aproveitar cada parte louca?
Michael a prendeu com seu próprio olhar avaliador. — Hm. Eu pensei ter
dito à você para colocar sua bolsa em cima da geladeira de modo que não seria uma
tentação.
Ela xingou fora uma respiração. — Eu escondi atrás do sofá, porque eu não
tive tempo! Quando eu passei pela porta Lizzie e Brian dispararam para fora como
se suas bundas estivessem em chamas. Agora eu sei por quê. Por que alguém iria
querer outro depois de Robert?
— Humm, Michael?
— O que?
— Você vai ter alguns problemas. A loção é a prova d’ água. Não vai sair por
horas.
Michael arrancou seu sobrinho fora de seus pés e o colocou na banheira. Ele
pousou as mãos em seus quadris como se antecipando um negócio enorme. Porra,
por que ele parece tão adorável despenteado, molhado, e com cheiro de suco de
maçã? — Nós podemos fazer isso. — Ele esfregou as mãos, se ajoelhou ao lado da
banheira, e pegou a toalha. — Você pode ver como Ryan está, por favor?
Maggie passou o bebê para seu outro lado do quadril. Seu dedo estava
molhado. Thomas olhou para trás com os olhos arregalados e um sorriso doce, e seu
coração mudou. A inocência confiante em seu olhar a fez querer ser digna. O que
estava acontecendo ela?
Sim. Ele fez massa tudo bem. Maggie olhou no barro vermelho e verde, que
estava em seu corpo e rosto. Thomas gritou de prazer e colocou as duas mãos no
cabelo. A risada borbulhou dentro e ameaçando, mas ela não tinha certeza se era o
riso de uma pessoa que beirava a insanidade como o Coringa, ou uma maneira de
lidar com a loucura. — Você fez amigo, ótimo. Siga-me, é hora do banho.
— Banho?
Ele disparou para fora do quarto e entrou no banheiro, ela o seguiu. Com um
clique decisivo, ela fechou a porta atrás de ela e todos ficaram presos no pequeno
banheiro. Vapor subiu e embaçou o espelhos.
— Você deu a eles o Play-Doh, hein? — Maggie assentiu. — Sim, em minha
defesa, eu pensei que era amiga das crianças. Vivendo e aprendendo. Pensei que
como todos nós estamos aqui juntos, nada mais poderia acontecer. — Ela lançou a
ele um olhar preocupado. — Certo?
— Sim. Certifique-se de que não há nada que ele possa pegar em primeiro
lugar.
Ela deu uma olhada certificando-se de não havia nada além de um chão sujo
coberto com bolhas de sabão. Ela pegou duas toalhas do rack e colocou-as no chão,
em seguida, colocou Thomas no meio. Seus punhos cerrados em seu cabelo
novamente e ele gritou, recusando-se deixá-la ir.
— Sim, ele pode. — disse Michael. — Ele usa seu equipamento para voar
como um morcego. E ele tem bons dispositivos e o melhor carro do mundo.
— Por quê?
— Eu não me sinto como uma menina agora. — ela murmurou. Sua blusa
camponesa consideravelmente branca presa na sua pele com suor e vapor. Ela usou
o cotovelo para empurrar para trás os pegajosos fios de cabelo, e ela já sabia que sua
maquiagem tinha a muito tempo deslizado fora de seu rosto. Não admira que as
mães nunca quisessem sexo. Quem iria desejar um orgasmo quando uma boa noite
sono era ainda melhor? — Eu estou uma bagunça.
Ela estava prestes a rir dela mesma com seu cometário feminino quando teve
seu olhar roubado.
Maggie se rendeu. Levantou a mão para alcançar sua, para pedir perdão por
seu comportamento idiota, para lhe contar todos os segredos e emoção trancado
dentro de dela.
De repente, Robert estendeu a mão entre suas pernas e agarrou seu pênis.
Lucas pegou e deu uma risadinha, apontando para seu próprio enquanto seu irmão
começou a bater para frente e para trás, como num jogo de pingue-pongue. —
Pee-pee! Os meninos têm pee-pee e fazem xixi, e as meninas têm Vaselines!
— Sim, bem, não vamos tocar nossas partes íntimas. Aqui, venham para as
toalhas para secar.
— Mas, sem um pee-pee, as meninas têm nada para tocar! O que você faz?
O silêncio desceu. Michael colocou a mão contra a boca num esforço para
não rir.
Empurrando.
•••
Horas mais tarde, ela caiu no chão ao lado cama beliche dos meninos e deitou
sua cabeça para o lado. Os sons suaves do ronco dos meninos percorriam o ar
tranquilo. Eles se recusaram a dormir a menos que alguém estivesse ao lado deles,
Michael rapidamente pegou o seu e ela estava mais do que feliz em atrasar qualquer
momento só entre eles. Seus dedos ainda detidos na mãozinha relaxada de Robert,
aquecendo a dela. Maggie se sentou no tapete e olhou à distância, lembrando.
Ela tinha pesadelos quando ela era pequena. O monstro com sangue em seus
dentes e olhos selvagens que saíam de seu armário e queria comê-la. Uma vez, ela
correu de seu quarto para encontrar seus pais, mas eles não estavam na cama. Nick
não era grande o suficiente para protegê-la e matá-lo, então ela correu para as
escadas e parou no meio.
Seu pai estava com outra mulher no sofá. A mulher ria e gemia baixo, e
Maggie viu as roupas no chão. Ela tentou ficar quieta, mas estava com tanto medo
que chamou pelo pai.
Ela engoliu com medo. — Mas papai, há um monstro no meu armário e ele
vai me pegar.
A estranha mulher riu, e seu pai parecia ainda com mais nojo. — Eu estou
ocupado e você está agindo como um bebê. Volte para cima agora ou eu vou bater
em você.
— Mas
— Agora!
Ela correu de volta para cima, para seu enorme quanrto cheio de brinquedos
e bichinhos de pelúcia e vazio. Ela rastejou para debaixo da cama com seu cachorro
de pelúcia e esperou o monstro pegá-la. A noite toda, sob os soluços abafado no
tapete, ela perguntou por que ninguém a amava. Perguntou se alguém poderia
amá-la.
•••
Michael esperou, mas o silêncio encheu a casa. Ele imaginou que ela estaria
de volta em poucos minutos, mas foi muito longe disso, e não havia vozes. Ele
sufocou um gemido e se levantou do sofá. Porca Vacca3, e se os meninos tivessem
feito algo horrível, colocando-a em uma armadilha e ela estava presa lá, incapaz de
gritar? Ele se lembrou da história de Peter Pan com os meninos perdidos e segurou
uma risada do ridículo da noite.
Maggie confirmou sua crença de que ela não seria a típica mãe. Ele imaginou
que ficaria aliviado. Afinal de contas, ela lidou com a maioria das cenas com
desconforto e leve terror, embora seus sobrinhos fossen conhecidos por levar a
maioria das babás fora da cidade depois de uma hora.
Mas Maggie Ryan era completamente inadequada para seu estilo de vida e
seu coração. Ela rejeitou qualquer tipo de intimidade entre eles. Ele precisava passar
por este emaranhado de confusão e emoções e deixá-la ir.
Ela estava dormindo. Sua cabeça descansava perto de Robert, sua respiração
profunda e até mesmo, suas mãos juntas na parte superior do cobertor. Um silêncio
caiu sobre o pacífico quarto, e pela primeira vez, Michael foi devorado com prazer
por sua falsa esposa, seu rosto vulnerável à ligeira sombra da luz da noite sobre ela.
3
Expressão que, traduzida ao pé da letra, significa porca suja. É uma expressão italiana de descontentamento, similar
ao “merda” em português.
Sensações estranhas borbulhavam e agarravam seu estômago. Ele não
precisava disso. Apenas 48 horas com sua família e tudo parecia diferente. Ele
nunca almejou ter que ir fundo para aprender sobre uma mulher antes, geralmente
era muito feliz só de cair de joelhos, entusiasmado com o seu dinheiro e olhar a
natureza fácil. Não que ele fosse arrogante, mas ele sempre soube que as coisas
viriam facilmente para ele. Especialmente uma fêmea.
Até Maggie.
Um sorriso tocou seus lábios quando ela roncou suavemente. A pobre mulher
estava exausta. Tinha dormido pouco e estava correndo demais por aí. Ele olhou
para o relógio e percebeu que seus primos chegariam em casa dentro de uma hora.
Não muito mais tempo, mas ele não queria deixá-la no chão com as pernas
enroladas como um pretzel.
Ele tirou sua mão de seu sobrinho e a pegou com facilidade. Ela murmurou
em protesto, em seguida, se aconchegou em seu abraço. Michael sufocou uma
maldição, então jurou manter suas mãos para si. Ele a colocou no sofá de costas para
baixo e esticou suas pernas na mesa de café, apoiando-a.
Ele endureceu.
Ela tomou uma respiração profunda e relaxada, como se ela gostasse de seu
cheiro, em seguida, abriu a boca e passou a língua sobre sua mandíbula como se
estivesse morrendo por um rápido gosto.
— Maggie.
Ela abriu os olhos com ar sonhador. Seu olhar lembrava o de um gato.
Piercing. Misteriosa. E cheia de atitude.
— Eu sei querida. Por que você não fecha seus olhos e dorme um pouco antes
de meus primos chegarem em casa?
Ele esperou que ela escorregasse de volta para sono, mas ela nem piscou,
apenas olhou para ele com uma tristeza comovente de cortar seu coração.
Infelizmente, outra compreensão o atingiu como o peso do martelo de Thor.
Ela tinha muito para dar, mas ninguém para receber. Ela enterrou toda
aquela confusão, contorcendo-se com suas emoções profundas sobre um segredo
escondido em algum lugar e fingiu que estava tudo bem.
Como se sentisse seu desejo por mais, as palavras hesitaram em sua língua.
— Eu estou assim, cansada de estar sozinha. Cansada de não ser procurada por
ninguém.
Suas palavras o abalaram como uma explosão. Ela estava meio acordada e não
tinha idéia do que pronunciava? E se assim for, será que se desprezaria na fria luz
do dia por revelar seus segredos?
Fez-se silêncio. Seu rosto mudou e ele sabia que ela estava completamente
acordada. Ele preparou para seu retiro gelado e desculpas.
— Porque é verdade. Meus pais não me querem. Eu tentei muito, mas não o
fiz me amarem. Então um dia eu pensei que estava sendo amada. Ele disse que eu
era especial. — Dor forte devastou seu rosto, então suavizados. — Mas ele mentiu.
Então, eu prometi a mim mesma que nunca mais me machucaria novamente. Eu
prometi que nunca mais seria rejeitada novamente. — Ela fez uma pausa não
quebrando o silêncio, em seguida, baixou a voz para um sussurro. — E, eu não fui.
Eu sou apenas sozinha.
Ele a beijou. Tão diferente da paixão crua e carnal de seu último encontro, o
beijo quebrou de sua alma para seu núcleo. Seu sabor era pura doçura enquanto
seus lábios abertos sob o seu, e sua língua encontrou a sua com uma doação
humilde que sacudiu seu corpo como uma tempestade. Ele gemeu e aprofundou o
beijo, se afogando na seda de pétalas de rosa escondido sob os espinhos. Ela arqueou
para cima e o deixou entrar, ele devorou, afirmando cada essência, recesso
escondido de sua boca, em seguida, mudou-se para o pescoço dando pequenas
mordidas, estremeceu quando ela se agarrou a ele.
Ele se preparou para a rejeição uma vez que ela voltou aos seus sentidos, mas
tudo o que ela fez foi voltar a segurar sua cabeça e forçar seus lábios de volta para o
dele. Entre profundos e famintos beijos, seu sussurro caiu em seus ouvidos. — Eu
quero você, Michael.
O som de seu nome apertou como um torno quente e ele cresceu com mais
força. Ele deslizou as mãos por baixo da curva de suas nádegas e a levantou. Ela
engasgou quando ele balançou contra ela com movimentos provocantes, mas
enquanto ele estava ocupado, o alto estalar de seus jeans ricocheteou no ar. —
Baby, eu acho que nós precisamos parar, Dios!
Dedos quentes mergulharam sob sua cintura, agrarrando sua ereção. Fogos de
artifício explodiram em sua visão, e ele nunca tinha estado tão agradecido e feliz em
toda a sua vida por não gostar de usar cueca. Ela apertou suavemente, em seguida,
começou a puxar para baixo seu jeans para obter mais da exposição e, a porta se
abriu.
O som da risada cortou a cena como uma comédia ruim. Ambos se movendo
como adolescentes desobedientes, mãos e dedos sendo removidos e roupas se
ajustando quando seus primos entraram pela porta. Um olhar para as bochechas
rosadas de Lizzy e Michael garantia que eles tinham conseguido se reencontrar no
carro. Afinal, se quatro rapazes era qualquer indicação de seu estilo de vida, ele
pensou que eles ignoravam as preliminares e iam direto para a brincadeira.
O sorriso de Brian se alargou. — Bem, bem, o que temos aqui? — Ele cruzou
seu braços e estalou a língua. — Meus quatro filhos inocentes estão dormindo
próximo do corredor e você está se realizando como um filme pornográfico.
Michael falou uma palavra suja, que só fez Brian rir mais. Um olhar para o
rosto de Maggie fez seu primo franzir a testa. — Eu estou apenas brincando,
Maggie.
Seu lábio preso entre os dentes, sua tigrotta tinha perdido o rosnado. Ela se
levantou deslocando seu pé de um para outro, olhando envergonhada, inquieta, e
vulnerável.
Michael agarrou a mão dela e puxou contra ele, colocando o braço em volta
de seus ombros. — Desculpe, Bri, estamos ambos exausto. Os meninos estão bem.
Eles destruiram a casa e não vamos limpá-la.
— Babaca.
— Sinto muito.
Michael balançou a cabeça e se perguntou se ele ouviu mal a sua voz mansa.
— Sobre o quê?
Ela deu um suspiro. — Antes. No banheiro, na casa da sua mãe. Eu fui uma
puta. — Grande. Uma mulher que admitia estar errada. O que ele vai fazer a
respeito? Porque não podia ficar no personagem para surpreendê-lo?
Ela soltou um suspiro. — Oh, por favor. Eu tinha planejado seduzir você,
para que você não me oprimisse. Não pense que eu sou alguma violeta frágil, que
você pode manipular com seu charme.
Ele sorriu. Esta era a Maggie que ele conhecia e gostava de lutar. — Se é
assim, eu espero que você mude sua mente rapidamente. Eu não acho que posso ter
outra noite com um pau duro.
•••
Michael decidiu tirar a camisa, mas deixou seus jeans. Descalço, ele
caminhou para fora do banheiro, seu coração batendo descompassado como se sua
primeira mulher estivesse esperando por ele, e ele não sabia se seria capaz de durar.
Quando ele finalmente a viu, ele percebeu que estava condenado. Ela era o
céu e o inferno, tudo em um, e ele cumprimentaria o diabo com um sorriso no rosto.
Ela ficou sob a luz das antigas lâmpadas, fazendo uma meia sombra. A luz
fraca enfatizou suas urvas, o alto dos seios envolto em uma renda preta delicada. A
queda de seu cabelo sedoso quando tocava seus ombros. A curva cheia de seu
quadril e a nua extensão de perna, onde o tecido parava acima do joelho.
Quando ele foi para frente, percebeu que era mais do que seu corpo que o
hipnotizava. Hoje à noite, pela segunda vez, um flash de vulnerabilidade brilhou de
seus olhos verdes. Seus pés mudaram apenas um pouco como se ela ainda estivesse
insegura, mas ele já havia decidido, ele esperou muito tempo para reclamá-la.
Ele agarrou seus ombros enquanto fechava o espaço entre eles. As pontas de
seus mamilos raspavam em seu peito nu, e ela soltou um suspiro baixo. Satisfeito, ele
a olhou em silêncio, apreciando cada centímetro de seu corpo, que estava prestes a
lhe pertencer. Sua tigrotta mudou em seus pés.
•••
No vale tudo.
Ele retirou os lábios dos dela e respirou com dificuldade. A selvagem luxúria
brilhava em seus olhos negros, enquanto seu olhar percorria todo o corpo seminu.
Uma emoção disparou através dela com a necessidade sacudindo as mãos quando
ele traçou uma linha para o vale de seus seios e ao redor dos copos. Seus mamilos
cresceram duros. Seu polegar passou por um depois o outro, e os joelhos ficaram
fracos quando um arrepio quente seguiu direto para seu clitóris.
Ele deu meio passo para trás e estudou cada centímetro dela. Então, com um
sorriso de lobo, ele a empurrou na cama.
Maggie não teve tempo de reunir seus pensamentos enquanto ele tirava seu
jeans em tempo recorde. O poder absoluto e o comprimento de sua ereção roubou
seu fôlego. Ela estendeu a mão para tocá-lo, mas ele se moveu muito rápido. Seus
dedos agarraram a alça frágil de seu vestido e trabalhou o tecido para baixo sobre
seus seios, suas coxas, seus pés. Ele jogou longe, depois, lentamente, abriu suas
pernas.
Maggie gemeu quando estava aberta à sua espera. O desamparo de seu olhar
faminto causou uma onda de pânico que vibrou baixo em sua barriga. Ela levantou
as mãos para afastá-lo, mas como se ele de repente sentisse sua inquietação, ele
levantou a cabeça e olhou para ela.
— Você é tão linda. — ele murmurou. Seus dedos delicadamente separaram
suas dobras inchadas e mergulhou em seu canal molhado, empurrando lentamente.
— Dios, se eu não te provar eu vou morrer.
— Michael.
— Venha para mim, Maggie. — Com impulso final, ele mordiscou seu
clitóris, sempre muito gentil e ela voou num orgasmo alucinante. Ela gritou e
convulsionou, seus quadris se arqueando para mais. Empurrando mais e mais, ele a
levou profunda e prolongada até o seu clímax, cada músculo estremecendo em
agonia e êxtase.
Michael pressionou beijos no interior de suas coxas, então deslizou para fora
e voltou com um preservativo. Ele jogou o pacote de lado e cobriu o corpo dela com
o seu. Maggie gemeu com a sensação de sua pele quente sobre ela, cada músculo
pressionando em suas curvas, seu comprimento duro, latejante.
Ela provou a essência almiscarada de sua boca quando ele a beijou longa e
profundamente. Desamparada com a intensidade de seu orgasmo, ela o deixou fazer
o que ele queria, trazendo-a de volta à sua tensão, enquanto ele brincava com seus
mamilos. Quando passou os dedos entre eles, o forte prazer a mandou para o alto,
até que ela se rendeu completamente e deu o que ele queria.
— Leve-me, Michael. — ela implorou. Seus quadris empurravam contra ele,
e ela enganchou um tornozelo em torno de sua perna e tentou pressioná-lo para
baixo. — Por favor.
Ele riu baixo, os dentes rasparam em seu mamilo causando arrepios que
destruiam seu corpo. — Você pediu tão bem, cara. Eu não posso esperar para me
enterrar dentro de você.
Ele segurou a cabeça dela, seus olhos escuros perfurando os dela como numa
promessa de levar tudo o que ela tinha. Então ele mergulhou fundo.
Ele deu um beijo em sua testa, cada músculo bloqueado. — Baby, eu sei o que
você precisa. — Com um movimento rápido, ele rolou até que ela montou nele. A
liberdade e controle súbito voltaram através dela. Ela relaxou e arqueou,
arrancando um gemido de seus lábios.
— Melhor?
Ele amaldiçoou suas mãos em seu peito. — Eu não vou durar. Monte-me,
cara. Monte-me forte.
Ela jogou a cabeça para trás e abaixou-se em seu pênis, deleitando-se com seu
corpo nu, respondendo com sua capacidade de fazer esse homem fraco de desejo
por ela. Ela o abraçou com sua profundidade e o aumento do ritmo a trouxe de volta
para a borda. Seu cabelo caía por seus ombros, e seus dedos trabalhavam seus
mamilos qaundo ela chegou à borda, sentindo-se livre e bela em cima dele.
Com um mergulho final, Maggie se despedaçou. Ela gritou seu nome, e ouviu
o seu grito rouco bem atrás dela. O mundo quebrou em torno dela em vários
pedaços, e ela montou o prazer até o fim. Quando ela caiu em cima dele, seus braços
vieram em torno dela, uma palavra ecoou mais e mais em sua mente, seu coração,
sua alma.
Casa.
Mas ela era. Ou, pelo menos, de duas noites. Porque no fim de semana, esta
farsa iria acabar, e ele saíria.
Como todos eles fizeram. Como tinha acontecido? Ela confessou seus segredos
livremente na casa de seu tio e não tinha ninguém para culpar, além de si mesma.
Sua mansidão a incentivou a se abrir mais fácil do que qualquer demanda quente
que ela já teve. Num momento, ela jurou que estaria no próximo avião para fora. No
próximo, ela o desafiou a um ataque de fazer amor, com a estúpida idéia de que ela
seria capaz de arrancá-lo de seu sistema.
Ela mordeu o lábio e deu mais um gole escaldante. Quando ela acordou, ele
tinha deixado uma nota para ela dizendo que ia correr para a cidade por poucas
horas e estaria de volta para levá-la a sede da La Dolce Famiglia. A decepção de uma
cama vazia sacudiu seu corpo. Ela sempre lutou com a necessidade de escapar o
mais rápido possível, uma vez que amanhecesse. Pela primeira vez, ela desejava se
aconchegar pela manhã com o homem com quem ela fez amor. Ele sempre a
surpreendeu, a desafiou, e fez muito mais. Ele era perigoso. Não só para o corpo
dela. Mas, para o seu coração.
— Miauuu!
O miado do gato a levou a tropeçar e quase cair de volta em sua bunda. Ela
viu um turbilhão de pele negra quando a coisa se lançou através do ar, e ela se
mexeu, desesperada para evitar a dor aguda de suas garras.
O gato, ou qualquer que fosse a coisa, espreitou dela. Olhos verdes em chamas
dominando o rosto negro como patas maciças, fechou a distância entre eles. Maggie
saltou atrás de uma cadeira de ferro e o encarou. Ela não gostava de gatos. Nunca o
fez. Cães eram suportáveis porque eram geralmente carinhosos e viviam apenas
para você acariciá-los. Os gatos eram diferentes, eles eram como divas, tensos que
assumiam que seu único trabalho na vida era atendê-los. Ele assustou o inferno fora
dela, mais do que as crianças, e não havia jeito dela estar andando por aí por mais
um momento. Mas essa criatura era três vezes o tamanho normal, quase como um
cão de pequeno porte. Ele faria uma bruxa malvada orgulhosa porque ele a olhou
como se estivesse prestes a lançar um feitiço, e ele a assustou.
— Ah, eu vejo que você conheceu Dante.
Maggie virou. Michael sorriu para ela, bem barbeado, com seu longo cabelo
amarrado para trás. Ele parecia descansado e revigorado, enquanto ela ainda se
sentia completamente fora de sua sorte e lutando por compostura. — Com o que
você o alimenta? Crianças pequenas?
Ele riu e se ajoelhou, tentando trazer o gato mais perto. Dante balançou sua
cauda e assobiou. Maggie saltou outro passo para trás. — Você não devia ter medo
de gatos, cara?
Ela olhou para o gato. Muito limpo, definitivamente não passava fome, mas
ele parecia não gostar de pessoas. O humor repentino a atingiu. — Então, Dante é
alimentado e servido pelas mesmas pessoas que ele abertamente despreza.
Interessante.
— Sim.
— Mentirosa. — Seus olhos escuros brilhavam com promessa e uma pitada
de perigo. Calafrio percorreu sua espinha. — Mas se três vezes ainda não deu
bastante sono, vou ter que fazer melhor esta noite.
Oh. Meu.
Ela limpou a garganta e se lembrou de que outra noite com ele poderia ser
perigosa. Ela piscou e puxou de volta, necessitando da distância. Seus braços
fechados ao seu redor. — Michael.
— Eu adoro ouvir meu nome em seus lábios. — Sua boca baixou e tomou a
dela, beijando longa, profunda e lentamente. Ela abriu e empurrou contra cada
curso de sua língua, pressionando perto. Ele a pegou, gemeu baixo, então deslizou
sobre seu lábio inferior para beliscar. A afiada dor de prazer disparou uma rajada
de calor entre suas coxas doloridas. Ele provou ser tão bom que ela queria devorar
cada centímetro e descobrir todos os músculos rígidos esforçando sob sua roupa.
Afogando em sensação, ela se deixou cair de cabeça em um poço de calor fervente e
fogo e...
Ela olhou para baixo com horror para ver os dentes de Dante presos nas
calças de Michael. Os minúsculos furos através do fino tecido a levou a congelar,
com medo de que ela seria sua próxima refeição. O rosto do gato virou para cima
em um sorriso de escárnio e ele soltou Michael. Ele assobiou baixo, então se virou
para ela com intenção.
— Eu não acredito nisso. Ele nunca fez isso antes. — ele murmurou. — E, ele
nunca mordeu.
— O quê? Não é minha culpa, eu disse que não gosto de gatos. Eu não lhe
disse para morder você!
— Não. É mais profundo do que isso. Talvez ele veja algo que todos nós não
vimos.
— Margherita? Michael?
Eles pularam de volta. Sua mãe estava parada na porta, um avental cobrindo
seu vestido, seu cabelo torcido ordenadamente em um coque. As linhas
aristocráticas de seu rosto brilhavam com um clássico poder de quem tinha lançado
um sucesso nos negócios e criado quatro filhos. — O que está acontecendo aqui?
— Eu vou lhe dar uma lista de ingredientes, estou com pouco. Margherita, eu
preciso de ajuda na cozinha. Será que você se juntaria a mim?
Ela hesitou. Tanto quanto ela gostava da mãe de Michael, um medo profundo
apertou em seu estômago. A mulher era muito afiada e fazia muitas perguntas. E se
ela escorregasse e acabasse com toda a história? Michael fez sinal para ela ir, mas
ela balançou a cabeça. — Hum, eu realmente não gosto de cozinhar. Talvez Michael
possa ajudá-la.
Sua mãe levantou um dedo torto. — Michael já sabe cozinhar, você não.
Venha comigo. — Ela desapareceu de volta dentro da casa.
— Ela não vai. Basta ser boa, cara. E, não explodir a cozinha.
Ela pegou sua câmera, lançou a ele um olhar bravo, e pisou fora. Um miau
baixo soou atrás dela, mas ela se recusou a reconhecer o som. A ironia de sua
situação atual soprou sua mente. Ela parecia ser confrontada a cada passo por todos
os itens que ela se recusava a lidar. Ela já se sentia responsável por Carina e suas
atividades atuais, ela teve que se certificar de que não matou os quatro filhos
pequenos, ela teve que lidar com o gato psicótico, e agora ela precisava agradar sua
mãe e não envenenar a comida. Murmurando baixinho, ela colocou a câmara em
cima da mesa.
Maggie tentou fingir entusiasmo para a tarefa à frente. Deus, ela queria um
pouco de vinho. Mas era só 9hs, talvez ela precisasse de seu café italiano com um
pouco de licor.
Ela sorriu com o falso elogio. — Então, o que vamos fazer hoje?
— Oh, eu pensei que você sabia o suficiente e não precisaria de uma receita.
Sua mãe bufou. — Eu sei, Margherita. Mas você precisa aprender a seguir
instruções. Esta é uma das nossas melhores sobremesas em nossa padaria.
Começaremos simples. É chamada de torta di mele, um bolo de maçã de café da
manhã. Ele vai muito bem com nosso café da tarde.
Maggie examinou a lista comprida e se perdeu em três etapas. Ela tinha feito
bolo de chocolate de mistura uma vez, porque ela queria tentar. Ficou horrível
porque ela não percebeu que tinha que misturar a massa por muito tempo, para que
o pó aglomerado se misturasse. Seu então namorado tinha rido dela e ela terminou
com ele naquela noite.
Quando foi a última vez que uma mulher mais velha mandou nela? Nunca. A
menos que ela contasse a mãe de Alexa, e que só porque ela passou um tempo na
casa dela quando era jovem. Lentamente, ela mediu cada ingrediente seco e colocou
dentro da enorme tigela. Ah, bem, se ela foi vai ser torturada, ela poderia muito bem
ser intrometida. — Assim, Michael diz que o ensinou a cozinhar em uma idade
precoce. Ele sempre queria fazer na La Dolce Famiglia?
— Michael não queria ter nada a ver com o negócio por muito tempo. —
disse a mulher mais velha. — Ele tinha no seu coração ser um piloto de carro de
corrida.
— Sim. Ele era muito bom, embora meu coração parasse cada vez que ele
saía para correr. Não importava quantas vezes seu pai e eu tentássemos dissuadi-lo,
ele encontrava o caminho de volta para a pista. Até então, a padaria estava
decolando, e nós tinhamos aberto outra em Milão. Seu pai teve muitas conversas
com ele sobre sua responsabilidade com a família e com os negócios.
— Eu não estou surpresa. Ele raramente fala sobre essa parte de sua vida.
Não, Margherita, você quebra o ovo assim. — Limpando e quebrando o ovo aberto
e, uma só mão, ela habilmente deixou cair na tigela.
Maggie tentou copiar ela e o ovo explodiu. Ela estremeceu, mas a mãe de
Michael levou um monte de ovos e a mandou começar a quebrar. Maggie tentou se
concentrar nos ovos, mas a imagem de um jovem Michael Conte desafiando seus
pais e corridas de carros estavam presas em sua cabeça.
— O que aconteceu?
Sua mãe suspirou. — As coisas estavam difíceis. Um amigo dele ficou ferido,
o que nos deixou ainda mais chateados. Neste ponto, nós sabíamos que Venezia não
queria ter nada a ver com a padaria, e nosso sonho de um negócio para família
começava a morrer. Naturalmente, tínhamos outras opções que poderíamos fazer.
Meu marido queria expandir, eu gostava de cozinhar e queria ficar com as duas
padarias. Quem sabe o que teria feito? Deus interveio e Michael fez a sua escolha.
Mama Conte balançou a cabeça, uma expressão de pesar piscou em sua face.
–Não. Michael saiu e decidiu dirigir carros de corrida para ganhar a vida.
— Ele saiu e fez o circuito por um ano. Ele era jovem, mas talentoso, e seu
sonho era correr no Grand Prix. Então meu marido teve um ataque cardíaco.
A imagem bateu com força total. Ela olhou para a mãe, como se à beira de
uma terrível verdade. Todos os músculos tensos com a vontade de correr e cobrir
seus ouvidos. Sua voz quebrou as duas palavras que caíram de seus lábios. — Diga-
me.
— Eu perdi alguma coisa no meu filho naquele dia, o mesmo dia que perdi
meu marido. Um pedaço de selvageria, da liberdade de restrições que sempre
queimaram brilhantes nele. Ele se tornou o filho perfeito, o irmão perfeito, o perfeito
empresário. Tudo que fosse necessário dele. Mas ele deixou algo de si mesmo para
trás.
Sua garganta ficou obstruída com emoção. Maggie agarrou a colher com
tanta força que ela ficou espantada de não quebrar. Não é de admirar que ele
parecesse tão impecável. Ele deu seus próprios sonhos e se tornou tudo o que sua
família precisava. Sem pensar em si mesmo e não se lamentou. Não teve uma vez
que ele mesmo sugeriu que este não era o lugar onde queria estar.
Satisfeita com sua reação, fria e calma, a mãe de Michael olhou para cima.
Maggie levantou o queixo para cima e a deixou olhar. — Não. Meu pai se
casou novamente e minha mãe prefere um almoço ocasionalmente.
— Mentira.
— Você me ouviu, Margherita. Você não teve uma vida fácil. Você não tinha
ninguém para orientar você, te ensinar, cuidar de você. A casa não é apenas sobre
coisas ou necessidades satisfeitas. Mas isso não é culpa sua. Eles são tolos, seus pais,
por perder uma mulher bonita, especial. — Ela zombou em desgosto. — Não
importa. Você aprende a ter força e estar em seus próprios pés. É por isso que você é
boa para o meu filho.
Ela cavou fundo e lembrou de todas as vezes que ela precisava mentir e ser
boa no que faz. Por favor, Diabo, não me falhe agora. — Duas semanas atrás.
— A data?
— Sim.
— Bem, é claro, é claro, eu o amo. Eu não me casaria com alguém que eu não
amasse. — Ela forçou uma risada e rezou para que não soasse falso. Maldito
Michael Conte. Maldito, maldito, maldito. . . .
— Sim, vocês são perfeitos juntos. Você trouxe de volta sua liberdade. Antes
desta visita longa, você vai acreditar, também.
Maggie engoliu em seco. O demônio insistente que vivia dentro dela sempre
sussurrou que ela nunca seria boa o suficiente. — Por que você está fazendo isso?
Eu ainda não gosto de cozinhar. Não será uma sobremesa deliciosa e Michael não
terá seus caprichos atendidos, quando voltarmos para os Estados Unidos. — Ela
quase desejou que sua mãe dissesse algo forte e frio. — Eu trabalho até tarde e
sempre pedimos para viagem e digo-lhe para pegar a sua própria cerveja. Eu nunca
vou ser a esposa perfeita.
Como se sua mãe sobesse de seus pensamentos, ela tocou seu rosto com uma
carícia suave que lembrou Michael. — E, quanto a cozinhar, eu estou fazendo isso
por uma razão. Toda mulher deveria saber fazer uma sobremesa com sua
assinatura. Não é para qualquer um, mas para ela mesma. Agora, misture.
Quando dezenas de maçãs foram descascadas e o bolo foi com segurança para
o forno, Maggie pegou sua câmera, ela estava aliviada que ainda possuía todos os
dez dedos, e virou para agradecer Mama Conte pela lição. Seus dedos estavam
flexionados em torno de sua câmera como se a imagem a frente dela tivesse
engolido seu todo. Tremendo, Maggie trouxe a lente para cima e apertou o botão do
obturador. Novamente.
E novamente.
Mama Conte olhou para fora da cozinha pela janela, vendo algo que
realmente não estava lá. Suas mãos seguravam a tijela de mistura no peito, envolta
em quase um abraço. Cabeça ligeiramente inclinada, um pequeno sorriso em seus
lábios, seu olhar tinha uma expressão sonhadora, extasiada de um passado preso.
Fios de cabelos soltos estavam contra suas bochechas leitosas, as linhas em seu rosto
enfatizando sua força e beleza, quando a luz do sol escorreu através da janela e a
aqueceu. Era uma foto de profundidade emocional, o coração de Maggie se
expandiu em seu peito. Foi um momento diagnosticado a tempo, que desafiou o
passado, o presente, e o futuro. Era puramente humano.
E por pouco tempo, com Mama Conte na cozinha, Maggie sentia como se
finalmente pertencesse alí. Um vislumbre do que uma casa de verdade poderia fazê-
la sentir, zombou dela, mas ela firmemente o empurrou de volta na caixa e
empurrou a tampa fechada.
•••
— Absolutamente não!
Michael sufocou um gemido e olhou para suas duas irmãs do outro lado da
sala de conferências. A irritação arrepiou suas terminações nervosas, mas ele
estendeu a mão para o controle de costume e autoridade que ele usava quando
lidava com o drama familiar. Os dois executivos de publicidade olharam para trás e
entre eles, como se tentando decidir do lado de quem.
Os homens trocaram um olhar. Seus olhos brilharam com o desejo louco por
dinheiro. — Dê-nos uma semana. Ele irá surpreendê-lo.
— Muito bom. Vou discutir isso melhor com minhas irmãs e chamá-los de
volta.
— Eu discordo. — Michael olhou para sua irmã, sua voz de pedra fria. —
Você pode ser a CEO, Julietta, mas eu ainda possuo a maior parte desta empresa.
Acredito que precisamos assumir um risco com a nova abertura em Nova York. Vou
precisar de novos anúncios impressos, de televisão, e outdoors, e vamos nesta nova
direção.
Michael empurrou para trás surpreso, com a súbita emoção. Ele suavizou sua
voz e deu um passo mais perto. — Ah, cara, eu não quis dizer...
— Você está sendo ridícula. Eu estou apenas fazendo o que é melhor para a
empresa.
Julietta assentiu. — Eu vejo. Bem, então eu não acho que você precisa mais de
mim. Estou renunciando ao cargo de CEO. Imediatamente. Vá encontrar alguém
para mandar.
Ah, merda.
— Zitto! Chega de birras infantis. Eu faço o que é melhor para esta família,
sempre.
Venezia zombou e agarrou a mão de sua irmã. — Quem você pensa que é?
Você nos trata como crianças, se recusa a respeitar nossas decisões e escolhas que
fazemos, e finge que você realmente se importa. Estamos a fazer uma vida para nós
mesmas aqui e temos feito muito bem sem você.
Dor atravessou seu peito e ele lutou para respirar. — Como você pode dizer
isso para mim? Depois de tudo que eu fiz?
Venezia jogou o cabelo e levou Julietta para a porta. — Nós não precisamos
mais de você, Michael. Talvez seja hora de você voltar para a América, onde você
pertence agora.
A porta se abriu.
Maggie espreitou a cabeça para dentro. — Ok, estou aborrecida e quero ir
para casa. Eu visitei a cafetaria, duas vezes, sai com a secretária de Julietta, e fiquei
impressionada com a sua organização. Eu fiz o meu papel de esposa, então estou
indo embora.
Ele forçou um aceno de cabeça, mas ela piscou e abriu mais a porta. — Qual é
o problema?
A maldita mulher ignorou e entrou na sala. — Você brigou com a sua irmã?
Porra. Ele quase engasgou com as palavras quando ele percebeu o quanto ele
respeitava sua opinião. — O que você acha?
— Sobre a campanha?
Ela se virou e olhou para ele. Sua franja deslizou sobre um dos olhos. A
olhadinha sexy só o fez lutar mais para se concentrar no negócio e não nos gemidos
que ela fez na noite passada. — Eu concordo.
A respiração saiu correndo de seus lábios. Ele se endireitou, feliz que ele
tomou decisão correta. — Eu pensava assim.
Ela jogou uma mão no ar, como se o rejeitando e torceu o nariz. — Alguns
choques vendem, mas não para uma padaria de família. Sua mãe iria odiá-lo.
Frieza correu através dele. — Eu entendo. Bem, obrigado por sua opinião, mas
você realmente não têm nada a ver com isso. Eu vou encontrá-la em casa.
Aborrecimento passou pelo seu rosto. Ela jogou a bolsa sobre a mesa e tirou
sua câmera. De maneira típica, sua tigrotta marchou para ele, ficou na ponta dos
pés, e ficou cara a cara com ele. — É isso o que você faz com suas irmãs quando não
concordam com sua opinião? Não admira que elas saíram daquele jeito. Confie em
mim, eu nunca poderei esquecer meu lugar. Eu não quero estar envolvida nesta
merda, mas você continua atrapalhando. Pelo amor de Deus, Conte, acorde. Você
trata suas irmãs com um ar condescendente, não pode ser assim. Julietta é
perfeitamente capaz de cuidar do negócio sem você, ainda, em vez de respeitar o seu
lugar, você questiona todas as suas decisões.
De repente, seu rosto suavizou. — Eu sei. — ela sussurrou. — Você fez tudo o
que um pai teria feito. Você apoiou com disciplina, dinheiro e bons conselhos. Você
as manteve seguras. Você tem certeza de que fez a coisa certa e queria para nada.
Mas você esqueceu a parte mais importante. Elas não querem um pai substituto. Elas
querem um irmão mais velho que pode brincar com elas, apoiá-las e deixá-las
brilhar. Por conta própria. Elas não precisam de você para cuidar mais delas,
Michael. — Ela tocou seu rosto e ternura deslizou através das rachaduras e direto
em seu coração. — Elas só querem que você diga que as ama. Exatamente do jeito
que elas são.
Ele olhou em silêncio para a tela. Quando voltou a olhar para cima, uma série
de emoções cintilou através de seu rosto.
— Você tem muita sorte de tê-las. Cometeu um erro e elas vão te perdoar.
Isso é o que uma família unida faria. — Ela parou, como se pensasse em outro
evento. — Eu não pertenço a este mundo, Michael. Com você. Com elas. Eu não
posso mais fazer isso.
Ela se virou e fugiu, o deixando sozinho com seus pensamentos. Tudo o que
ele acreditava e trabalhou duro para manter subiu para zombar dele. Seu passado
corria diante de seus olhos, e ele empurrou para baixo uma dor excruciante de
falha. O rosto de sua mãe na câmera. Ela merecia mais do que isto. Ela merecia mais
dele.
Ao mesmo tempo, ela o assustou. Maggie não era a mulher que ele imaginou
para passar a vida com ele. Ela torceu tudo dentro dele até que ele vibrava em um
tom alto, e ele fez uma longa fila de outras mulheres que ele havia levado para cama
desaparecerem no nada. Ela era espinhosa, teimosa, honesta demais, e escondia um
jeito meigo que derretia seu coração.
O pior de tudo era sua percepção de que ela estava certa.
Ele não tinha feito o seu trabalho. Imagens de seu pai morrendo diante de seus
olhos torturados. A culpa de deixá-lo para seguir seus próprios sonhos egoístas,
enquanto seu pai trabalhava longas horas tentando construir uma empresa que seus
filhos nunca acreditaram, vazio rasgou em seu estômago.
Mas Maggie falou a verdade. Ao longo de sua subida para levar a empresa ao
topo, ele se recusou a ver as suas irmãs como iguais. Em sua mente, elas refletiam a
imagem de jovens angustiadas, com necessidades e desesperadas por protecção e
estabilidade. Mesmo com a força de sua mãe, Michael sabia que era para ele se
oferecer e assumir um papel de liderança. Assim ele fez. Ele disciplinou, aconselhou
e levou. Mas ele nunca as disse “bom trabalho”. Ele nunca disse a elas que as amava.
Ele nunca escutava.
Ele tinha feito a cada uma delas uma terrível injustiça. Ele se recusou a
permitir que Julietta tivesse recompensas reais por ser uma CEO. Ela concluia todas
as tarefas domésticas do dia-a-dia, mesmo assim nunca teve qualquer recompensa.
Ele manteve todas as coisas boas para si mesmo como uma criança egoísta e nunca
deu o seu pleno apoio.
Com Carina, ele estava tão acostumado a ela ser o bebê da família, ele nunca
pensou em perguntar a ela o que ela queria. Ele ordenava, exigia, e espera. Claro, ele
sabia que ela gostava de arte, mas não até que Maggie apontou o seu talento, ele
percebeu que ela podia ter um sonho próprio, ou mesmo precisava de incentivo
para buscar algo que não fosse de característica empresarial.
E Maggie? Ela estava prestes a fugir. Ele não tinha idéia de como iria
convencê-la, ou derrubar sua mania de controlar o suficiente para ficar sob sua
pele, mas dane-se, ele estava indo para dar o seu melhor tiro. Ele não iria deixar que
ela entrasse naquele avião até que ele a convencesse a se render. Então, e só então,
ele poderia saber se ela iria batalhar por eles dois.
Os pedaços quebrados de sua vida estavam em torno dele. Era tempo para
tomar uma decisão. Primeiro, fazer o certo com suas irmãs. Segundo, dar um salto
de fé. Maggie tinha o coração e a alma de um gurerreiro ferido, e era hora dele lutar
por ela.
Maggie estava deitada na cama e olhando para o teto. Sua decisão era final.
Desde que ela pisou na casa de Conte, ela perdeu o equilíbrio. Ela tinha sido
pouxada para os dramas familiares e de uma maneira estranha, ela começou a se
preocupar. Isso foi um não, não. Ela precisava ser capaz se distanciar de Michael e
manter o conhecimento de que ele não estaria com ela por muito mais tempo. Ele
não estaria rondando Alexa. Ela não se importava como tentaria sair desse negócio,
ela tinha certeza de que ele manteria sua palavra. Enfim, a última coisa que ela
precisava era pensar sobre um cara que queria coisas diferentes dela.
Seus pensamentos giraram e rolaram para seu lado e gemeu. Por que ela
estava começando a duvidar de si mesma? Sua decisão inicial de dormir com ele e
tirá-lo de seu sistema, saiu pela culatra. Uma noite e ela já se importou demais. E se
ela se apegar? E se ela tivesse algumas idéias ridículas sobre o amor e permanência?
Claro, ele lhe daria múltiplos orgasmos e fisicamente ela estaria satisfeita. Mas o que
dizer de seu coração? Poderia seu coração lidar com um golpe?
Não. Ela poderia ser chamada de covarde, mas quando Michael voltasse, ela
estaria indo de volta para casa no próximo avião. Ela diria que sua mãe ficou
doente. Ou chegaria uma morte de um tio na família, há muito perdido. Qualquer
coisa para estar longe, muito longe. Bateram na porta.
A menina mais nova entrou e se sentou ao lado dela na cama. Maggie sorriu
para o olhar feliz em seu rosto. Por um tempo, ela contrariou seu mau humor e
pareceu alegre. Sua maquiagem estava mais sutil, e suas roupas mostravam um
pouco de sua figura, ao contrário dos jeans e camisetas de menina que ela
geralmente usava. Pelo menos Maggie conseguiu ajudar Carina de alguma forma.
Um item ela não conseguiu estragar.
— Maggie, foi tão incrível. Eu adorei Sierra, ela foi super legal. E linda. E eles
foram realmente maravilhosos e educados. Era um grande grupo, eu nem me senti
desconfortável e adivinhe? Eles disseram que eu ia ser uma grande modelo!
Maggie sorriu. — Você seria, mas eu não sei se isso é algo que você gostaria
de seguir, Carina. Pessoalmente, acho que você faria melhor com uma educação
universitária e sua arte. Você é talentosa.
Carina falava sobre os detalhes da sua noite, e Maggie se inclinou para trás
na cabeceira, relaxou sob o ritual de empréstimos de roupas e o papo de mulheres.
Carina delirou com a quantidade de lenços, pegou dois, depois fez uma pausa. —
O que é isto?
Maggie olhou para cima. Seu coração parou. Carina olhava para o livro de
capa roxa brilhante, coberto com pequeno tecido. A menina olhou para ele
curiosamente, em seguida, o abriu.
A memória de sua noite de bebedeira bateu em seu cérebro e lhe deu uma dor
de cabeça instantânea. Sim, ela tinha suportado Alexa quando sua amiga tinha feito
o feitiço para um homem. Sim, Alexa acabou se casando com seu irmão, e eles eram
felizes. Mas não havia nenhuma maneira que tinha a ver com a magia. Na verdade,
Nick era o completo oposto de tudo que Alexa originalmente pediu, mas quando ela
apontou, Alexa apenas riu e disse Mãe Terra tinha razão o tempo todo.
Ela esqueceu totalmente que ela tinha jogado o livro em sua mala de viagem
num esforço para esquecer o que ela tinha feito. Agora, a verdade de sua loucura
zombou dela em violeta neon. — Carina, não é nada, realmente, eu o esqueci lá. —
Ela riu, mas mesmo com ela percebeu como soou falso. — Meu namorado me deu,
como uma brincadeira.
Carina rolou as páginas. — Você fez? O feitiço de amor? Foi assim que você e
Michael se conheceram?
Humilhação a arrastou para baixo como se estivesse sendo sugada pela maré
de uma ressaca. — Não, naturalmente, não. É apenas uma brincadeira e eu me
esqueci de me livrar dele.
— Bruxaria não. Aqui diz que você tem que listar todas as qualidades que
você quer e precisa em um companheiro. Siga o feitiço e ele vem para você. — Ela
folheou as páginas, enquanto Maggie lutou puro pânico. — Uau, aqui diz que você
tem que fazer uma fogueira para homenagear a Mãe Terra. Oh, Maggie, por favor?
Eu juro que eu não vou contar a ninguém, é apenas muito legal.
A boca de Maggie estava aberta em choque. Por que não tinha jogado fora
quando teve a chance? Era como um mau centavo que continuou aparecendo. Ela
estava indo para matar Alexa por forçá-la a ficar com ele. Absolutamente matá-la.
Basta. Ela desprezava lamúrias, especialmente a sua própria. Ela teria que
fazer as malas, separar o bilhete do avião, e iria sair do quarto.
Bateram na porta.
Michael.
Ela disparou. Talvez isso fosse o melhor. Confrontá-lo mais uma vez. Ele iria
gritar com ela e estragaria sua vida familiar, ela diria a ele que ela estava indo
embora, e eles terminariam o acordo e ambos conseguiriam o que queriam. Ela
alisou o cabelo para baixo e respirou fundo. — Entre.
Ele entrou e fechou a porta atrás dele. Sua boca secou e seu estômago vibrou.
Sua presença encheu o quarto com uma masculinidade que era parte natural de
quem ele era. Maggie teve uma visão louca, tirando a roupa e se entregando para
ele aqui. Agora.
Antes de sair.
Ela ouviu um baque e percebeu que ele tinha tirado os sapatos. O tecido de
sua elegante camisa mal continha em seu peito largo e braços musculosos. Maggie
apertou os dedos para conter a vontade de explorar cada ângulo duro de seu corpo.
Ela olhou para frente. — Michael, nós temos que conversar. Eu quero ir para casa.
Uma sobrancelha levantou, mas ele permaneceu em silêncio. Ele lentamente
desfez o nó da gravata azul marinho, deslizando-a ao redor de seu pescoço, e a
deixou cair. — Por quê?
Sua boca se abriu. — Hum, me deixe pensar sobre isso. Porque toda esta
viagem tem sido um desastre. Porque eu sou miserável, e você é miserável, e nós
estamos fazendo uma bagunça com sua família. Porque eu odeio mentir, e eu não
posso ficar mais um dia fingindo ser sua esposa e amante obediente. Eu vou
encontrar uma desculpa. Vamos dizer que alguém morreu. Um primo há muito
perdido ou um tio para que eu não me sinta culpada. Eu acho que nós fizemos
nossas intenções conhecidas ao nos casar com um padre, e eu tenho certeza que
podemos manter a farsa até o casamento de Venezia.
Ela conversava com um esforço louco para controlar o fogo quente que
espetou nela. — Na verdade, se você realmente quiser, eu virei para o casamento de
Venezia. Eu te dei minha palavra e eu pretendo manter meu lado no acordo.
Ela olhou impotente para ele, certa de que algum tipo de jogo estava sendo
jogado, mas ela não era boa com regras. Um lento sorriso curvou seus lábios. —
Correndo com medo, la mia tigrotta? — ele soltou. — Estou desapontado. Uma noite
juntos e você já não pode lidar com isso?
Ela engasgou. — Você é o único que não pode lidar com a verdade, Conte.
Estou cansada de manter o controle em torno de você com o resto de sua família. É
hora de você acordar e enfrentar a maneira como você vê suas irmãs e admitir que
você ama tanto o controle que você vai fazer qualquer coisa para mantê-lo.
— Você está correta. — Seus dedos sacudiram ao abrir os primeiros botões de
sua camisa.
— Eu disse que você está certa. Falei com minhas irmãs e implorei por seus
perdões. Eu concordo com tudo o que você disse hoje na sala de conferências.
Seu olhar percorreu avidamente sobre o macho em perfeição diante dela. Ela
colocou as mãos em seus quadris. — Venha aqui, Maggie.
Seu coração batia tão forte que seu sangue estrangulava, então bombeando
loucamente em um esforço para se manter com seus hormônios. — Hein?
— Hmm, eu deveria ter feito isso um tempo atrás. Quem teria pensado que
você fosse ficar sem palavras? — Ele agarrou a mão dela e a puxou para fora da
cama. Muda com a eletricidade sexual do toque de sua pele na dela, ela se permitiu
ser conduzida de modo que ficou na frente dele.
— Deixe-me ser claro, la mia tigrotta. Eu vou levá-la para a cama. Estou indo
tirar suas roupas, e enterrar-me profundamente dentro de você, e fazer você gozar
tantas vezes que a única palavra que sairá de seus lábios será o meu nome, me
implorando para fazer tudo de novo. — Ele afundou os dedos em seus cabelos e
puxou. Então ele estava sobre ela, seus olhos ardentemente prometendo todos os
decadentes e lascivos prazeres que ela poderia ter. — Capisce?
O gosto sensual e o cheiro dele inundaram suas narinas. Já, seu corpo ficou
molhado e ardentemente quente, dolorido para ele enchê-la. Ele rosnou baixo em
sua garganta e cobriu-se rapidamente com um preservativo. Desta vez ele a virou
de costas e pediu a ela para colocar as mãos sobre os joelhos, arrastou em suas
coxas, e mergulhou.
Ela gritou com a sensação deliciosa de aperto e puxou para cima, para mais. A
penetração profunda não deixou nada a esconder. Maggie ofegou quando ela tentou
manter algo de volta para si mesma, mas quando ele sentiu sua retirada, ele apertou
e rolou as pontas de seus mamilos entre seus dedos, diminuindo o ritmo. Cada
impulso, deliberadamente calmo, a empurrou mais perto, até a borda, mas não o
suficiente para ela cair. Ela gemeu e tentou acelerar.
Seu hálito quente correu por seu ouvido. — Quer alguma coisa?
Ele riu baixo. — Eu te amo nesta posição. Você tem a mais bela bunda.
Ele circulou seus quadris e fez algo que deveria ser ilegal. — Michael, por
favor.
— Fique.
Ela tentou processar suas palavras, mas o corpo dela doía e cada centímetro
latejava.
— O que?
Ele mordeu sua orelha enquanto acariciava seus seios. — Fique comigo até o
fim da semana, meu amor. Prometa-me.
Cada vez mais perto. O orgasmo estava apenas fora de alcance, e ela ansiava
por ele o quanto antes, queria que ele batesse dentro dela e a reclamasse. — Sim. Eu
vou ficar.
Ele murmurou com satisfação, agarrou seus quadris, e deu a ela tudo. O
clímax veio forte e rápido, e ela balançou com fascínio. Ele gritou seu nome em
seguida, e afundou no travesseiro. Michael a abraçou como se fosse nunca deixá-la
ir.
•••
Michael acariciou suas costas nuas quando ela se esticou na carícia. Uma
profunda satisfação percorria cada célula seu corpo e o lembrou mais uma vez que
Maggie Ryan finalmente lhe pertencia.
Sua resposta, aberta, carnal, afastou qualquer outro encontro que ele já teve.
O aviso profundo brilhava dentro da caixa bloqueada, mas ele se recusou a estragar
o momento por se preocupar. De alguma forma, eles resolveriam as coisas. Após a
atração da caça por uma bela mulher que terminou na cama, Michael sempre
experimentou a satisfação. O que tocou sua mente no momento foi o feroz sentido
de conclusão que fluiu em suas veias. Como se ele tivesse finalmente encontrado sua
outra metade.
Ele iria pegar uma mulher que faria de sua vida uma bagunça. A voz interior
sussurrou a verdade zombando dele. Ela também trouxe uma sensação de alegria e
entusiasmo, e o desafio que ele desejava, não importa o quanto ele lutou para se
contentar com uma mulher mais fácil. Era como se a sua paixão pelo circuito de
corrida traduziu-se na mulher que ele desejava. Selvagem e indomável,
contraditória, e teimosa. Lembrou-se da adrenalina ao lidar com tal poder, agarrar-
se em torno de suas curvas e a manter sob controle. Maggie o lembrava da mesma
emoção. Ela atraía toda a gama de emoções que normalmente mantinha fechado e
reservado de maneira civilizada. Seu passado finalmente se encontrou com ele.
De repente, Maggie disparou para fora da cama. Cabelo caindo sobre um dos
olhos, seios nus, ela olhou com horror para a porta fechada. — Oh, meu Deus, a
sua mãe! Carina! Eu estava tão fora de mim, eu esqueci que elas estavam na casa.
Ele riu e a puxou de volta para seus braços. — Antes de vir para o quarto,
mamãe disse que precisava ir para a cidade para algum tipo de surpresa. Ela levou
Carina com ela, então eu sabia que teríamos algumas horas sozinhos.
Ela soltou um suspiro de alívio. — Então você planejou isso o tempo todo. —
Ela o deu um falso olhar. — Achei que você tinha vindo para gritar comigo por me
envolver em seus negócios.
Sua mão serpenteou fora e deu um aperto em seu pênis. Ele riu e a colocou no
colchão com sua coxa. Na sugestão, ele cresceu muito e cutucou insistentemente
contra seu centro úmido. Com um brilho travesso, sua mão explorou, acariciou a
ponta e deslizou para cima e para baixo em seu eixo. A mulher tinha mãos
perigosas e fortes, eventualmente, poderia matá-lo. Ainda assim, ele ia morrer um
homem feliz. — O que você estava dizendo? — Ela ronronou, alternando entre
movimentos provocantes e rígidos bombeamentos.
— Eu vou ganhar essa rodada, Conte. — ela sussurrou de volta. Sua língua
correu sobre seu lábio inferior e ela mordeu em um acentuado beliscar. A pequena
dor deu um tiro direto para seu pênis e sua pele esticou para se acomodar.
— Eu te mostraria quem é que manda agora, mas eu não tenho mais nenhum
preservativo à mão.
Ele fez uma pausa em sua entrada. Sua cabeça girou como um homem com a
sua primeira mulher.
Ele engoliu seu nome de seus lábios e se juntou a ela. Então ele percebeu as
palavras de carinho que ele nunca proferiu antes. Um termo que ele guardou para a
mulher que se tornaria sua esposa. Um que nunca tinha usado antes, mesmo nos
orgasmos mais loucos.
Mia amore.
Meu amor.
•••
— Sua mãe deve estar em casa com Carina. Venezia quer ir comprar mais
acessórios de dama de honra esta noite. E eu tenho que ajudar a preparar o jantar de
novo, caramba.
Seu corpo tremia com uma risada contida, e ela lhe deu um soco fraco. —
Desculpe, cara, esta semana não foi o que qualquer um de nós esperávamos.
Sua voz era suave sussurro. — Não. Foi não. — Uma pausa. — Michael, o
que aconteceu com suas irmãs?
Ele virou o rosto para ela, em seguida, alisou os fios de seu cabelo para trás de
seu rosto. — Você estava certa. Sobre tudo. — Pesar surgiu, mas ele empurrou para
fora, sabendo que ele só poderia fazer isso direito para futuro. — Eu me perdi no
meu papel e cometi um monte de erros. Depois que você saiu, falei com minhas
irmãs e pedi desculpas. Eu também mostrei a elas a foto que você tirou da Mama e
elas adoraram. Estamos fazendo uma nova campanha baseada na sua fotografia.
Seu coração batia forte enquanto esperava. Ela fechou os olhos, como se
estivesse procurando por suas próprias respostas, em seguida, abriu a boca para
responder. — Michael! Você está aí? Venha rápido, Mama está doente!
As palavras que ela estava prestes a proferir morreram numa morte rápida, e
Michael se perguntava se ele sempre se arrependeria daquele momento de
interrupção. Eles pularam da cama, vestiram-se, e fizeram seu caminho para o
andar de baixo. Carina estava fora da porta do quarto de sua mãe. — Onde ela está?
— Ele perguntou com calma, tentando mascarar sua preocupação.
Ela levou a mão aos lábios e sufocou as palavras. — Dr. Restevo está com ela.
Nós fomos para a cidade e tudo estava bem, e então ela disse que se sentia fraca e
tonta. Eu disse a ela para descansar porque o sol estava quente hoje, mas ela...
insistiu em chamar o médico. — Lágrimas saltaram aos olhos. — Talvez eu devesse
tê-la levado ao hospital? Eu não sabia o que fazer, Michael.
— Shhh, você fez tudo certo. — Ele a levou em seus braços para um abraço
rápido. — Vamos esperar por alguns minutos e ver o que o médico diz. Talvez não
seja nada. Ok?
Carina assentiu. Quando ele a soltou, ele percebeu que Maggie segurava a
mão dela como se fosse o gesto mais natural do mundo. Murmúrios baixos saíam
através da porta fechada, e ele forçou a própria vontade de andar. Finalmente, o Dr.
Restevo surgiou na porta.
Dr. Restevo balançou a cabeça e passou por ele. — Mantenha-a na cama hoje.
De a ela bastante líquido. Isso acontece às vezes, não precisa se preocupar. — O
homem mais velho fez uma pausa e de repente agarrou o ombro de Michael em um
aperto de morte. — Lembre-se de uma coisa, Michael. Sem estresse. Qualquer coisa
que sua mãe pedir, apenas de a ela. Capisce?
— Mas...
Ela arqueou uma sobrancelha. — Por que, Conte? Por não ser uma dor na
bunda por um minuto ou dois?
Seu atrevimento a fez rir. Ele estendeu a mão e esfregou o polegar sobre seu
lábio inferior, sedutor. — Por estar aqui. — Ela recuou para trás em seu muro de
defesa, mas agora ele conhecia bem esse movimento e desenvolveu o bloco
apropriado. Desta vez, ele decidiu dar a espaço a ela. — Eu vou ver como ela está. Já
volto.
Ele pegou sua mão e a trouxe para seus lábios. — Mama. Como você se sente?
Ela deu um pequeno sorriso. — Uma tola de coração fraco. Muito chata. Seu
pai e eu costumávamos caminhar em nosso tempo livre e subir as montanhas. Não
fique velho.
Ele sorriu para sua frase usual. — Carina está trazendo líquidos para você e
quero que fique na cama. Sem cozinhar. Sem estresse. Ordens do médico.
Ela soltou um sussuro bravo. — Cozinhar me relaxa. Mas vou ficar na cama,
Michael. — Seus olhos brilhavam com um pouco de humor. — Pelo menos hoje.
— Mamãe?
Uma batida rápida na porta o fez virar. Carina estava atrás de um homem alto
vestido com uma batina e uma cruz ao pescoço. Seu rosto era muito enrugado, mas
os seus vívidos olhos azuis tinham um brilho que iluminou o quarto. A Bíblia de
couro estava apertada em sua mão, quando ele se mudou para frente e segurou seu
braços para fora.
— Mamãe e eu fomos para a cidade ver o Padre Richard. Nós temos uma
grande surpresa para você.
Carina fez uma pausa para efeito dramático. — Padre Richard pode casar
você na Itália! Agora mesmo! Venezia e Julietta estarão aqui a qualquer momento.
Michael, temos aprovação para você se casar com Maggie. Estamos para ter um
casamento!
Carina finalmente falou. — Hum, caras? Não estão contentes? Nós vamos ter
um casamento.
Desde que seu falso marido parecia estupefato, ela decidiu ser a única
racional. Maggie respirou fundo. — Ouçam todos. Temos algo importante dizer.
Michael e eu...
O Padre Richard, em sua divina presença, sem mentiras não sentiu nenhum
mal e sorriu calorosamente. — Bem, claro, que é o padrão, Michael. Você sabe que a
igreja leva um tempo para aprovar um casamento, mas você tem estado sob minha
guarda desde que você era jovem. Logo que sua mãe soube que estava voando de
volta casa, ela entrou em contato comigo e providenciamos a papelada. Você é um
Conte, e os direitos que tem alguns ativos.
Mama Conte lutou para se sentar. Ela bebeu a água e entregou o copo de volta
ao Padre Richard. Quando ela falou, sua voz estava muito fraca. Estranho, porque
mesmo quando ela estava cansada, sua mãe estalava suas palavras com uma força
em completa contradição com a visão frágil diante dele. Deus, talvez ela estivesse
muito, muito doente. — Eu entendo meu filho. E eu não quero tirar o seu desejo,
mas eu tenho medo que eu não viva para uma grande festa. Eu me sinto tão fraca. O
médico estará de volta amanhã, e ele disse que se eu ainda estiver dessa forma, ele
optará por me enviar para o hospital para exames.
A cena ficou borrada na frente de Maggie. Seu coração acelerou, suor picou
sua pele. A respiração travou em sua garganta e se recusou a sair. Ela tentou pensar
em alguma coisa, mas uma parte dela compreendeu que era tarde demais. Ela estava
caindo rapidamente, e isto poderia ser um dos seus momentos mais embaraçosos de
todos os tempos.
Ele pressionou sua testa contra a dela e segurou seu rosto. — Está melhor,
cara? — Seus olhos preto insondáveis, encarando-a com preocupação e uma
profunda emoção que ela não reconheceu.
Maggie assentiu. Emoção surgiu, uma estranha mistura de ternura que ela
nunca experimentou. Muito medo de falar, ela se divertia com sua mão alisando sua
bochecha e a corrida de ar quente sobre os lábios.
Ele saiu do quarto e voltou e deu a ela pequenos goles de água fria, que
escorria por sua garganta. Uma calma caiu sobre ela. Ela estava segura. De alguma
forma, alguma forma, ela confiava nele. Primeiro com seu corpo.
— Eu acho que a idéia de se casar comigo não é de muito bom gosto. — disse
ele secamente.
Ela cuspiu uma risada. — Não quis esmagar o seu ego, Conte. Apenas sobre
casar legalmente casar com meu falso marido na frente de sua família me derrubou
por um segundo.
Ele suspirou e arrastou as mãos por seu rosto. — Isso é muito ruim.
Ela esperou por seu aceno de cabeça, mas em vez disso ele lançou-lhe um
olhar estranho. — Eu não vi este filme, e minha família não é da máfia.
Ela revirou os olhos. — Bem, duh! Por que eu me sinto como se não estivesse
na mesma página que eu?
— Que página?
Senhor, às vezes ela esquecia quantas expressões americanas ele não entendia.
— Não importa. Por que não está horrorizado?
Seu olhar perfurou o dela. Cada palavra o golpeou como pregos em seu
caixão proverbial. — Eu quero que você se case comigo. — Ele fez uma pausa. —
De verdade.
Ela pulou da cama. — O quê? Nós não podemos fazer isso. Você está louco?
Nós vamos ser legalmente casados. Quando voltarmos para a América, nós vamos
ter que passar por uma anulação, divórcio ou algo assim. Oh, meu Deus, isso é
loucura. Como é que isso aconteceu? Eu estou presa em um maldito romance!
O mundo inclinava. Michael esperou sua resposta, o rosto calmo como se ele
tivesse a convidando para um jantar em vez de um voto matrimonial. Empurrando
para trás todos os pensamentos, gritando indefinidos em sua mente, ela chegou
profunda para uma resposta.
Sua mãe estava doente. Sim, ela fez um bom negócio para um casamento falso,
mas dizer a verdade neste momento poderia ser um completo desastre. Suas irmãs
se sentiriam traídas e de coração partido. Venezia não seria capaz de se casar, e
quem sabe que tipo do drama poderia acontecer? Seria tão ruim dizer alguns votos
e torná-lo legal? Era apenas um pedaço de papel. Nada iria mudar, e não era como
se alguém fosse qaber. Ela não tinha ninguém em casa, nenhum amante ou família
que se preocupava com ela que não fosse Nick e Alexa. Talvez a coisa toda pudesse
funcionar. Se ela se casasse com ele agora, ela poderia subir em um avião amanhã,
voltar para Nova York, e fingir que tudo isso nunca aconteceu.
Ele devia a ela um grande divertimento, e ela teria certeza de que ele ficaria
longe de Alexa daqui em diante. Um pequeno sacrifício para fazer frente a um
grande esquema de coisas. Eram palavras bobas de um livro. Um livro sagrado, com
certeza, mas ainda assim, feito pelo homem. Certo? Não significava nada.
Meu amor.
O termo sacudiu em seu núcleo e ela tremeu. Com o que ela estava
brincando? Ele pediu para ela ficar. Agiu como se ele se importasse com ela além de
sexo físico. Se ela concordasse, de alguma maneira louca ela se permitisse se
apaixonar completamente por ele e acabariam esmagados. Ele já estava ficando tão
perto da verdade sobre seu passado, e ela jurou que ninguém jamais iria sentir pena
dela. Prometeu todos esses anos que ninguém jamais saberia.
Havia um caminho, porém, para ter certeza de que ela nunca se machucaria.
— Eu vou fazer isso.
Ele se moveu em direção a ela, mas ela balançou sua cabeça. — Com uma
condição, Conte. Pare de me empurrar. Nós terminamos esta farsa pelo resto da
semana e seguimos nossos caminhos separados. Não dormiremos mais juntos. Não
fingiríamos que isto é mais do que é.
Seus olhos mergulharam nela e rodou com uma gama de emoções. — Isto é o
que você quer de mim?
— Lamento que se sinta assim, cara. — ele sussurrou. Pesar e algo mais, algo
perigoso, brilhou em seu rosto. — Ok.
Sua garganta apertava enquanto se preparava para o maior show de sua vida
e tentava fingir que ela não se sentia tão vazia.
•••
Ele estava vestido com um smoking preto que enfatizava toda a amplitude de
seus ombros e peito, com o cabelo amarrado para trás, e as rugas esculpidas em seu
rosto suavizou quando ele olhou para ela com admiração. O vestido branco, puro,
deslizou sobre sua figura, mergulhando baixo na frente e abraçando toda extensão
de seus braços. Uma pequena cauda se espalhava atrás dela. Michael pegou sua mão
e deu um beijo na palma de sua mão. Formigamento correu por seu braço, e um
pequeno sorriso curvou seus lábios enquanto ele sentiu a conexão. Ele manteve sua
mão enfiada no braço como se tivesse medo de que ela fugisse. O padre os encarou e
começou a cerimônia. As palavras se misturavam e desfocaram em uma corrida, até
que ela começou a recitar seus votos.
Na doença e na saúde. . .
Pássaros cantavam nas árvores. Dante jogou um olhar de desgosto para ela
enquanto ele estava empoleirado ao lado dela, lambendo a pata e esperando pela a
cena embaraçosa. O vento soprava quente e macio, zombando das palavras dela e
levando-as até as colinas. Um profundo silêncio caiu sobre o pátio quando Conte
esperou.
— Eu aceito.
O beijo foi leve como uma pena, mas quando ele levantou a cabeça, ela
prendeu a respiração ao ver a satisfação brilhando dentro de seus olhos pretos com
profundidade. Ela não teve tempo para pensar, porque ela foi empurrada para os
abraços e champanhe enquanto a verdade vibrou através de cada terminação
nervosa de seu corpo.
Ela o amava.
Era real.
Venezia gritou com entusiasmo e segurou a mão de Dominick. — Eu estou tão
feliz! Agora, temos mais uma surpresa para você. Estamos enviando vocês para a
nossa casa do Lago, para uma noite de lua de mel. Você precisa de alguma
privacidade, sem se preocupar em dormir junto com a família. — Seus olhos
brilhavam, e ela entregou as chaves para Michael. — Vá agora e nós não vamos
esperar você de volta até amanhã noite. — Michael franziu a testa e olhou para sua
mãe. — Eu pensei que tínhamos alugado para a temporada? E eu não me sinto
confortável a deixando antes de confirmar que ela está bem.
De alguma forma, o afiado senso de ouvir a mulher chutou dentro, ela atirou
em seu filho um olhar que o secou no local. — Oh, você vai, Michael e Margherita.
A casa está vazia pelo próximo mês, então você pode muito bem aproveitá-la. As
meninas vão cuidar de mim e chamar imediatamente se alguma coisa mudar. Você
não vai me roubar a satisfação de dar a vocês uma noite de lua de mel.
Venezia sussurrou algo para Dominick e depois puxou Maggie para o lado.
Seus olhos, assim como o de seu irmão, brilhavam com uma luz interior que teve a
respiração de Maggie à distância. A mulher entrelaçou os dedos e beijou
suavemente sua mão. — Obrigada, Maggie.
— Por quê?
Seu rosto se tornou sério. — Pelo que você fez. Eu sei que você provavelmente
sonhou com o seu próprio casamento com Michael no futuro, e eu também suspeito
que Michael correu com este casamento por mim. Você o mudou. Quando ele
chegou a pedir desculpas para mim, ele admitiu que nunca percebeu como agia até
que você disse a ele. Eu só posso esperar que você saiba o quanto significa para esta
família. Você me deu um presente, a oportunidade de me casar com Dominick neste
verão e eu nunca vou me esquecer disso. Estou tão feliz que você pertence a nós
agora.
•••
Ele deu um suspiro profundo, como se ela se preocupou sobre os itens sem
sentido, em vez de um casamento. — Não vamos nos preocupar com isso agora,
cara. Acho que precisamos de uma noite a sós para trabalhar algumas coisas entre
nós. — Seu olhar aguçado visualizou um toque ardente de luxúria. Ela lutou contra
um arrepio. Maldito seja, por controlá-la com o sexo. Ela sempre tinha sido a única
responsável, e essa era a forma ela gostava. Talvez fosse hora de virar a página.
— Desculpe, mulher boba que sou. Por que se preocupar com coisas como
votos a Deus e divórcio? Vamos nos divertir. Ah, eu tenho um grande assunto para
conversar. Sua mãe me disse que você pilotou carros de corrida.
Suas mãos apertaram o volante. Em cheio. Culpa espetou sua consciência
quando ele parecia lutar com suas palavras. — Ela disse a você, hein? Nós nunca
mais falamos sobre isso. — ele murmurou. — Eu corria quando era jovem. Meu pai
ficou doente, e era a cabeça da família nos negócio, então eu desisti. Fim da história.
Ele parecia calmo, mas a súbita distância em seu comportamento lhe disse que
emoções ferviam sob a superfície. Ela suavizou sua voz. — Você era bom? Você
poderia ter tido sucesso.
Seu coração apertou e quebrou. Sem pensar, ela deslizou sua mão sobre o
assento e agarrou sua perna. Ele a lançou um olhar espantado. — Sim, isso é
importante. Você sequer reconheceu e lamentou a perda de algo que você amava?
Não o seu pai. O seu sonho. Você estava ficando perto de algo que você sempre quis
e de repente foi arrancado de você. Eu estaria severamente chateada.
Ela conseguiu uma risada dele, mas ele manteve seu olhar na estrada. — Meu
pai e eu tinhamos uma relação difícil. — admitiu. — Ele via minha corrida como
um perigoso passatempo egoísta. Eventualmente, ele me empurrou para escolher
entre minha carreira ou a padaria da família. Eu escolhi o circuito, então ele me
disse para sair. Eu arrumei minhas coisas, caí na estrada, e teneiu fazer meu nome.
Mas quando recebi a ligação de que ele teve um ataque cardíaco, e o vi tão frágil e
doente no hospital, eu percebi que meus desejos não eram tão importantes como eu
pensava. — Ele deu de ombros. — Eu às vezes acreditava que os outros tinham de
vir em primeiro lugar. Como Papa me disse uma vez, um homem de verdade toma
decisões por todos, não apenas para sí. Eu devia isso a todos, tinha que fazer o
negócio funcionar, trabalhei e eu fiz. De certa forma, eu não tenho
arrependimentos.
Meu Deus, esse homem estava indo para quebrar além dela. Não só era
honesto, ele nunca viu seu auto sacrifício em qualquer forma negativa. Quantos
homens ela tinha namorado, que lamentou sobre qualquer coisa que não os
agradou ou se encaixou perfeitamente em seus próprios desejos ou necessidades?
Não, Michael conseguiu um nível de crença que ela nunca experimentou com outro
amante. — Sua família tem sorte de ter você. — ela sussurrou.
Ele não respondeu. Apenas apertou sua mão, como se ele nunca quisesse
deixá-la ir.
Eles chegaram à casa de férias algumas horas mais tarde. Maggie riu
interiormente da versão de um aluguel dos Contes. A mansão sofisticada tinha seu
próprio heliporto, lagoa, jardins e banheiras de hidromassagem. Hera escalava as
paredes de tijolos maciços e a torre do relógio em contrapartida era cercada por
verdes da selva e jardins elaborados. O caminho de pedras levava a uma enorme
escada onde um terraço aberto tinha confortáveis cadeiras de balanço e era
conectado a um bar completo. Mármore polido, coloridos mosaicos, e o rico marrom
chocolate e ouro fazia o esquema de cores. Uma brisa quente voou através das salas
de janelas abertas, e os aromas de lilás e citros inundavam seus sentidos.
Seus saltos clicavam no piso reluzente quando Michael pegou uma garrafa de
vinho e duas taças do bar, em seguida, levou para o andar de cima. Uma porta se
abriu para um enorme quarto com uma cama king size. As portas da sacada foram
abertas como se eles fossem esperados e o quarto foi já estava preparado. Um buquê
de rosas vermelho sangue descansava na mesa alta, servindo como o centro do
quarto. Ela caminhou pelo rico tapete oriental, admirando as antiguidades
cuidadosamente colocadas e o fino branco das rendas nas cortinas. Então ela
percebeu que seu marido estava ao lado, quadril apoiado contra a mesa, a
estudando, enquanto passeava pelo quarto.
Maggie engoliu em seco. De repente, uma corrida de puro terror tomou conta
dela. Este conjunto de coisas era demais, a cama, o casamento, e sua consumação de
seus verdadeiros sentimentos por ela. O chão quebrou debaixo dela e ela subiu para
um pé. Suas unhas enrolaram em seus punhos em um desejo de agarrá-la. Dane-se
se ela deixasse sua voz tremer como uma noiva virginal. Ela se repreendeu por este
tipo de comportamento e endireitou sua espinha.
— Não.
Ela endireitou o queixo e se recusou a quebrar seu olhar. — Você quer andar
nos jardins?
— Não.
— Dar um mergulho?
— Não.
Ela cruzou os braços na frente do peito para esconder o óbvio impulso de seus
mamilos.
— Bem, o que você quer fazer? Apenas ficar ai com os olhos arregalados em
mim?
— Não. Quero fazer amor com minha esposa.
Dor rasgou através dela. Sua esposa. Deus, como ela queria que fosse real.
— Não diga isso. — ela sussurrou. Maggie agarrou em gratidão à raiva que
queimava em seu sangue. — Eu não sou realmente a sua esposa e nós dois sabemos
disso. Você prometeu me deixar em paz. Nada de sexo.
— Isso é uma mentira. — Ela piscou cegando pelas lágrimas, irritada com
sua fraqueza diante dele. — Nós somos uma mentira. — Sua respiração correu os
lábios e ele a beijou suavemente, deslizando sua língua dentro para acasalar com
ternura. Ela desejava lutar contra ele, mas seu corpo enfraquecido em cada curso
quente e seu cheiro almiscarado. Ela abriu para ele e se arqueou para trás, cavando
seus dedos em seus ombros quando cada músculo entalhado pressionou contra suas
curvas.
Lentamente, ele levantou a cabeça. Seus olhos escuros ferviam com um calor
escaldante que cortava através dela e batia todas as gramas de sua resistência. —
Não, Maggie. — ele disse ferozmente. — Isto não é uma mentira. Nós não somos
uma mentira. Quero fazer amor com você, minha esposa. Agora. Você vai se
entregar para mim?
Sua honra veio primeiro, e Maggie sabia que só uma vibração de sua cabeça a
obrigaria ir para seu próprio canto separado. Querido Deus, o que havia de errado
com ela? Por que ela queria muito este homem, após apenas algumas hora de estar
em seus braços? Ele a destruiria. Ele esperou por sua decisão.
Seu corpo e mente guerreearam, mas no fundo, a pequena voz triunfou. Tome
apenas o que você pode agarrar agora e você vai ter as memórias. Ela sobreviveu a
coisas muito piores. Mas ela não achava que poderia sobreviver o empurrando esta
noite.
Ele arrastou sua boca para a dela. Ele a beijou completamente, sua língua
enredando com a dela enquanto a levava para a cama. Cada movimento derretia o
próximo quando ele tirou as roupas dela e explorou cada parte de seu corpo com as
mãos, boca e língua. Ela gemeu quando ele a trouxe para a beira, parou, então tirou
suas próprias roupas e começou novamente. Ela se contorceu e pediu até que
finalmente, ele separou suas coxas e parou na sua entrada.
Como se sentisse seu medo inato, ele imediatamente rolou para o lado, sem
perguntas, agarrou seus quadris e a puxou para baixo em seu eixo.
Ele encheu sua fenda, ela gritou e começou a se mover, frenética por liberar.
Suas mãos esfregavam seus seios, apertando as pontas, e com um final de raspar
contra seu clitóris, ela explodiu em mil pedaços. Ele gritou seu nome enquanto
cavalgava o orgasmo, até que ela caiu em cima de seu peito. Seus braços em volta
dela, ele veio e sussurrou em seu ouvido. — Isso é real.
Maggie não respondeu. Seu coração chorou, e seus lábios tremiam como se as
palavras fossem estourar dentro dela, gritando para ser livre. Eu te amo. Mas o
segredo a insultou, lembrando-se da única verdade que ela já conhecia. Não para
sempre. Ninguém podia amar você para sempre.
•••
Ele sabia disso agora. Aceitou. Percebeu que precisava fazer os movimentos
com cuidado, se ele estava indo para convencê-la que eles poderiam ter um
casamento real.
Agora ele sabia. Tudo se encaixava, ele estava esperando por Maggie Ryan.
Ele pensava nela muitas vezes ao longo do ano, mas sempre empurrou a
imagem para o fundo de sua mente, se convencendo de que eles seriam impossíveis
como um casal. Agora, parecia que cada passo o levou direto para Roma.
Mas, para fazer isso, ele precisava quebrar algumas paredes. Michael deu um
sussuro intenso com tarefa que tinha pela frente. Ele estava pensando no curso
correto de ação a ser tomado, mas era uma jogada arriscada. Ele queria alcançá-la
em um nível mais profundo, e sua inquietação constante com ele assumindo o
controle na cama disse que ela possuía segredos que precisavam ser contados. Ela
poderia confiar o suficiente para compartilhar? Será que ela nunca se renderia
completamente?
Ele sorriu para aquele olhar sonolento, satisfeito quando ela se esticou contra
os travesseiros. O lençol caiu e ofereceu-lhe a tentadora visão de seus seios perfeitos.
Ela sorriu.
Ela o colocou em uma sepultura precoce, mas ele iria para o céu com um
sorriso no rosto. Ele balançou a cabeça e a entregou a taça de champanhe. — A
letra C representa todos os itens necessários na vida. — disse ela. — O café,
chocolate e champanhe. — Ela suspirou com contentamento e tomou outro gole.
— O que é isso?
— S. Para o sexo.
Seu sorriso cresceu mais amplo e mais satisfeito. Sua ereção subiu
completamente duro e ele mudou-se na cadeira. — Oh, Conte, quando é que você
vai aprender todas as palavras americanas? — ela perguntou. — C é também para o
clímax.
Ele manteve seu olhar firme, mas ela se recusou a levantar a cabeça. — Nem
um pouco. Você é uma mulher forte e você não teria chegado tão longe na vida sem
tal qualidade. Eu só queria saber como você se sente sobre ser dominada na cama.
Ela engasgou e sua cabeça disparou. — Por quê? Você gosta de dominação?
— Ela estremeceu. — Eu não sou um material sub, Conte. Eu li os romances BDSM,
mas chicotes não fazem isso por mim.
Dios, ele era louco por ela. — Não, cara, eu não gosto de dor, também. Parece
que você prefere controlar a relação sexual, o que é bom, mas eu me pergunto se
você já verdadeiramente se rendeu.
Ele foi ao banheiro, tirou duas faixas dos roupões luxuosos e voltou para a
cama.
— Por quê?
— O que?
— Amarrá-la.
— Sim. Mas eu quero mais com você. Eu quero para dar a você tanto prazer
que explodirá. Eu quero que você seja capaz de se deixar ir, em seus próprios
termos. Estou pedindo para confiar em mim o suficiente para entregar o seu
controle esta noite. Se você ficar desconfortável, me diga para parar e eu vou. Você
pode fazer isso por mim?
Ela se sentou e olhou para os laços, mordendo com força o lábio. — Eu não sei
se eu posso dar a você o controle. — admitiu.
Ele riu. Com movimentos deliberados, amarrou seus pulsos juntos sobre sua
cabeça com uma faixa e com a outra, ele as envolveu em torno da cabeceira. Ela
puxou, e ele fez certo, havia muita folga para que ela não se sentisse presa. Apenas o
suficiente para permitir a ela a liberdade para se deixar ir. Sua excitação surgiu em
seu corpo nu.
Michael sorriu para sua irritadiça expressão, a montou, e olhou para baixo.
Ele tomou seu tempo. Ele mordiscou, chupou seus mamilos e deixou suas
mãos movimentar-se por sua barriga, quadris, deslizando atrás dela para agarrar
sua bunda e espalhar suas pernas mais abertas. Seus dedos pararam em seu cerne,
implorando por seu toque, em seguida, mergulhou em seu canal.
Ela gritou e puxou seus laços. Ele a empurrou mais alto, usando dois dedos
para afundar em seu calor úmido, enquanto o polegar roçava seu clitóris. Todos os
músculos em baixo dele tremiam com antecipação, e ela se contorcia na cama.
— Ainda não, cara. Estou tendo muita diversão com a minha fantasia.
Ela veio duro. Seu grito rasgado em sua garganta, e ele permitiu a ela andar
para fora da onda. Quando ela voltou, a pele avermelhada tremeu impotente
debaixo dele. Ele empurrou suas coxas mais afastadas e dirigiu seu pênis com um
impulso sólido.
Ele rangeu os dentes e orou por se controlar. Seu canal o apertou fortemente
em torno, e espasmos sacudiram seu corpo como uma pequena tempestade. Ele a
encheu completamente e puro prazer explodiu dentro dele. Lentamente, ele a
apertou sobre o colchão.
A crueza de seu medo o fez adivinhar. — Olhe para mim, meu amor. Olhe em
meus olhos e veja quem eu sou.
Seu foco afiado qundo ela olhou profundamente em seus olhos. Suas pupilas
dilatadas em reconhecimento e polegada por polegada seus músculos foram
relaxando, o permitindo o acesso ainda mais. Lágrimas nadaram em seus olhos. Ele a
beijou ternamente, seu polegar enxugando a lágrima que escorria pelo rosto.
— Eu amo você, Maggie. Nunca foi Alexa, e nunca será. Estou apaixonado
por você.
Ele se moveu. Cada movimento a reivindicou para ele, falou de suas emoções
e necessidades, que ela pertencia a ele. A última luta aliviou seu corpo e ela
correspondeu impulso a impulso, seus saltos cavando em suas costas enquanto
subiam cada vez mais alto. Ela explodiu e ele deixou-se ir. O insuportável prazer
destruído, o alcançou e o jogou sobre a borda. Quando a tempestade finalmente
passou, Michael percebeu que sua vida nunca seria a mesma.
•••
Ele a amava.
As palavras ecoaram mais e mais em sua cabeça. Às vezes, tão bonita como
uma ópera. Às vezes com uma gargalhada de alegria e zombando. De qualquer
maneira, ela precisava lidar com isso, mas Deus sabe que ela estava muito assustada
no momento.
Ela flexionou suas mãos agora libertas. Ele a segurou com mais ternura do
que um homem já havia mostrado a ela. Sua vida amorosa parecia menos com
torção e mais sobre dar-lhe tudo, e pedindo a si mesmo.
Ele deu um beijo suave para seu cabelo emaranhado. — Obrigado por me dar
sua confiança. Eu quero saber tudo sobre você, cara, mas eu posso esperar.
Sua paciência sacudiu suas bases. Por que ele busca mais do que o seu corpo?
Sua confissão, ele nunca amou Alexa, jogou limpo e verdadeiro. Talvez ela sempre
soubesse da verdade, mas não queria perder o entrave final. Agora não havia lugar
para correr, mas não podia dizer aquelas três palavras que ele precisava.
Maggie fechou os olhos e deu a ele, o dom, a única coisa que lhe restava. Sua
verdade.
Sua mão parou acariciando seus cabelos. Lentamente, ele se virou para ela na
cama. Ela sentiu seu olhar acariciá-la, mas ela olhou para o teto enquanto os
acontecimentos se desenrolavam em sua visão.
— Eu abusei na maquiagem. Saia curta, mostrando o pouco que eu tinha. Eu
não tinha ninguém para me acompanhar na época, então eu ia e vinha com prazer
sem regras.
— Ele me levou para ver um filme, depois de volta para a escola no campo de
futebol. Nos sentamos na grama e olhou para a lua. Eu estava tão feliz. Até que ele
me empurrou para baixo no chão e enfiou a mão dentro da minha camisa. Você vê,
eu era só conversa e nenhuma ação. Eu nunca havia namorado um cara antes,
nunca tive uma louca relação para distinguir. Eu o deixei fazer algumas coisas,
porque pensei que era a coisa certa a fazer. Até que ele puxou minha saia.
Ela engoliu uma respiração, e sua mão apertou a dela. Ele esperou em silêncio
enquanto ela lutou, mas seu calor lentamente infiltrou em sua pele. — Ele me
estuprou. Depois, ele rolou para longe, se levantou e disse que estava desapontado.
Disse-me que eu estava procurando por isso com minhas roupas e minha atitude.
Que se eu contasse a alguém, eu seria a chacota da escola. Eu coloquei minha roupa
e ele me levou para casa. Quando ele parou em frente a minha casa, ele me
agradeceu pelo bom divertimento. Vamos fazê-lo novamente.
Os acontecimentos daquela noite horrível rolaram sobre ela, mas desta vez,
alguém estava ao lado dela. Desta vez, alguém se importou suficiente para ouvir.
— Minha mãe riu e me disse que eu havia pedido por aquilo. Disse para eu
fazer o controle de natalidade, ficar mais esperta, e lidar com ele. Depois ela se
afastou de mim. — Maggie tirou seu olhar longe do branco teto e se virou para ele.
— Eu não sabia o que fazer. Senti que podia ficar insana. Fiquei os próximos dias
fora, então voltei para a escola. E quando passei por ele no corredor, eu apenas
acenei com a cabeça um Olá. O teste de gravidez deu negativo. Eu tinha feito
controle de natalidade. E, de repente, eu percebi que tinha dois caminhos diante de
mim e eu precisava escolher.
Michael estendeu a mão e colocou a cabeça contra seu peito. Força, calor e
segurança, fizeram o seu caminho através dela com uma graça sem costura que
levou o fôlego distância. — Sinto muito, cara. Eu não sabia. Se eu soubesse, não a
teria empurrado em tal caminho.
Ela balançou a cabeça com força. — Não, eu estou feliz que você fez. Agora,
eu não estou com medo.
Ele respirou fundo, e ela percebeu que ele tremeu sob seus pés. Lentamente,
ela levantou a cabeça para olhar em seu rosto.
Orgulho feroz e fúria crua brilhavam em seus olhos. Suas mãos estavam tão
gentis como uma borboleta quando ele acariciou seu cabelo e seu rosto. — Para
alguém te machucar com isto, me faz questionar o que é justo e direito neste
mundo. Mas você, meu amor, teve um evento como esse e ganhou força. Você fez a
sua vida em seus próprios termos sem ninguém para ajudar. Você é humilde.
Ela mordeu o lábio e baixou a cabeça de volta em seu peito. Suas palavras
ecoaram no silêncio do quarto e explodiu o último tijolo da parede guardando seu
coração. Ele não comentou sobre a lágrima que caiu sobre seu peito.
Claro que, como Dante, ela era uma grande mentirosa. Este felino tinha
trabalhado seu caminho sob sua pele. A emoção barata patinou através dela, ele não
deixaria ninguém tocar nele, exceto ela. De uma maneira estranha, ela sentia como
se pertencessem um ao outro. Dois errantes, solitários, que não sabiam como lidar
com as pessoas.
Michael a amava. Desde sua admissão que a fez tremer e sua confissão, eles
silenciosamente concordaram em não discutir o tema com maior profundidade.
Maggie queria acreditar nele, ansiava pela capacidade de dizer as palavras de volta,
mas algo a segurava como uma prisioneira. Seu passado.
A luz do sol atingiu os dois quilates de diamantes em seu dedo anelar e
brilhava como se zombando dela.
Ela precisava tomar uma decisão em breve. Ela concordou em ficar mais
alguns dias enquanto eles se asseguravam de que Mama Conte estava bem, e eles
poderiam ajudar Venezia a solidificar seus planos de casamento.
Ela nunca havia contado a ninguém, exceto a sua mãe sobre o estupro. Sua
mãe a traiu e matou uma profunda confiança dentro dela, Michael a trouxe de volta
à vida. Arrepios correram por seus braços com a memória de suas mãos, boca e da
língua em cada parte de seu corpo, sem a capacidade de fazer qualquer coisa, além
da rendição. Porra, agora ela sabia por que o material sobre escravidão era
amplamente lido.
Maggie virou a cabeça e lutou para não corar. Carina estava com os braços
cruzados, rindo dela. — Claro que não. — ela negou com veemência. — Você está
ouvindo coisas.
Ela riu. — Sim, com certeza. Oi, Dante. — Ela deu alguns passos mais perto,
sua mão estendida, um tom baixo e suave enrolou o gato. Ele a olhou com
abordagem lenta, Maggie e Carina prenderam a respiração.
Com um silvo de nojo, ele pulou, balançou o rabo e desapareceu nos arbustos.
A boca de Carina caiu aberta. Maggie escondeu sua expressão de satisfação e bebeu
um gole de vinho. — Por que ele não gosta de mim? — ela lamentou. — Eu amo os
animais. Eu alimento ele. Você o insulta e ele te adora.
— Nós estamos indo para a cidade para olhar flores. Quer vir?
Carina riu. — Eu sei, eu não sou um tipo flor de menina mesmo, mas desde
você ainda é nova para a família, você pode ficar fora dessas coisas. — Ela soltou
um suspiro. — Tudo bem, seja um moleque. Eu vou te ver um pouco mais tarde.
Mamãe está descansando, mas está bem. — A expressão confusa esvoaçava sobre
seu rosto. — É realmente estranho, também. Assim que vocês saíram, ela tinha toda
essa energia, estava de volta em seu antigo eu, e parecia bem. O médico veio
novamente e disse que a coisa toda devia ter sido um alarme falso.
Ela espiou através de um dos quartos, então pegou sua voz profunda no
escritório. Ela parou do lado de fora e fez uma pausa antes de bater. Talvez ela
esperasse do lado de fora até...
— Não, Max, ela não se casou comigo pelo meu dinheiro. Ela tem o suficiente
por conta própria. Você é como uma mãe superprotetora, meu amigo.
Ele fez uma pausa, e então falou com uma frieza que lhe deu um arrepio. —
Você fez o que? A contratação de um detetive particular para verificar seus
antecedentes é inaceitável. Sim, eu sei sobre seu passado. Ela é diferente de seus pais.
Merda, não me desafie no presente, ela é minha esposa agora.
Mais silêncio.
— Não, eu não acho que as crianças virão com o tempo, ela precisa de algum
tempo. Ela não é a mulher típica que eu queria casar, mas as coisas mudaram. Eu
posso esperar. — Maggie ouviu seus passos e foi para trás. — Esta é minha decisão
e eu não quero mais falar sobre isso. Vou fazer este trabalho.
Ela era apenas a casca de uma mulher. Michael merecia mais. Ele precisava
alguém com um coração aberto e sem complicações. Uma mulher, que sua família
não tivesse que treinar, que amava gatos, crianças e cozinhar.
Não uma mulher como ela. Uma com um passado ruim, um coração ferido, e
uma incapacidade de amar.
Ela se voltou lentamente com o ataque de pânico ameaçando. Virou. Então ela
o ouviu.
— Ah, la mia tigrotta, gostaria de sair para um passeio comigo? Está uma
bela noite.
Sua voz, musical, rica, acariciava sua pele tentado ela a esquecer.
Ele piscou e estendeu a mão, mas ela empurrou de volta. Ele franziu a testa. —
Qual é o problema, Maggie? Aconteceu alguma coisa?
— É sobre nós? — Ele agarrou seu braço e se inclinou para ela. — Você está
correndo com medo porque eu confessei meus sentimentos? Eu sei que nós não
falamos sobre isso imediatamente, mas eu pensei que você iria querer algum tempo.
Ela puxou o braço e zombou. — Não me faça nenhum favor, Conte. Vamos
apenas dizer que eu estou cansada das mentiras, e eu quero a minha vida volta. A
vida, não está farsa. Este falso casamento. — Ela jogou as mãos para cima e correu
para o quarto. — Isso é tudo besteira! Nós estamos fazendo uma parte, fingindo ser
casados, então forçados em um casamento real, quando não há nenhuma maneira
de dar certo. Nós somos muito diferentes. Eu não quero isso! — ela gritou. — Eu não
quero irmãs arrogantes, gatos vadios, e lições forçadas de cozinha! Eu não quero me
sentir sufocada todo o tempo, sob o peso de responsabilidade. Eu gosto de ser livre e
fazer minhas próprias escolhas. Então, é hora de acordar e parar de jogar em um
maldito filme da semana.
Ela esticou o queixo. Encontrou seu olhar morto. — Suas palavras não
significam nada.
Ela se virou para sair. Ele fez um movimento para impedi-la, mas ela cospiu
como Dante e mostrou os dentes. — Deixe-me sozinha, você não pode ver que eu
não quero isso mais? Eu não quero você ou este terrível estilo de vida que uma
verdadeira esposa herdaria! Tenha um pouco de orgulho, pelo amor de Deus.
Ela correu pelo corredor, procurando abrigo para lamber suas feridas antes
de sua partida rápida. Ela ia a pé para a cidade, deixaria seus pertences, e pegaria
em outro dia. Além de sua câmera, todo o resto era substituível. Melhor sair agora,
antes que ela enfrentasse suas irmãs. Michael poderia vir com alguma desculpa.
Com pés de chumbo, ela agarrou a câmera, bolsa e celular, fez algumas
chamadas rápidas e deixou a única casa a que já a fez sentir como se ela ali
pertencesse. O único lar que alguma vez a fez se sentir amada.
•••
Maggie se sentou na sala de estar e olhou para sua melhor amiga. Alexa
embalava o bebê em um quadril, o pano de babar jogado por cima do ombro,
enquanto Lily balbuciava e gritava enquanto ela olhava para o cachorro jogado aos
pés de sua mãe. A pequena bola de ouro subiu em seus chinelos de dedos e saía em
disparada cada vez Alexa se afastava.
Yeller, o velho e feio cão de caça que Alexa convenceu Nick a manter há mais
de um ano atrás, estava na pequena mancha de sol que passava através da janela e
observou o filhote de cachorro com um ar de desaprovação. A familiar azul e
laranja da bandana dos Mets enrolado no pescoço dava uma aparência distinta para
um sarnento de rua.
Maggie tentou evitar o assunto. — Eu não posso acreditar que você tem um
cachorro. Nick odeia bagunça.
Alexa soltou um suspiro impaciente e dançou fora do alcance da bola de pêlo.
— Ah, eu não tive culpa. Nick estava chegando em casa da orla e encontrou Simba
na floresta, chorando. Com hematomas por todo o corpo, o pobrezinho deve ter sido
jogado fora de um carro em movimento.
Maggie estremeceu. — Eu não posso acreditar que ele não o levou para o
abrigo. O que você tem feito com meu irmão?
Alexa riu e saltou a tempo do fluxo da música de hip hop sair dos alto
falantes. Simba rosnou no prazer e tentou se manter nos movimentos. Lily riu. —
Primeiro ele levou o cão ao veterinário, então o trouxe para casa enquanto exigindo
que eu não me apegasse. Ele disse colocou um anúncio no jornal para encontrar
uma casa para o cão. — Ela encolheu os ombros. — Então, eu deixei. Depois de uma
semana, o anúncio desapareceu e nós nunca falamos sobre isso novamente. Ele diz
olá para o cachorro antes de mim, quando ele chega em casa do trabalho.
Saudade cortou através de Maggie. Ela perdeu aquele gato estúpido e o jeito
que ele rolava e exigia que sua barriga fosse acarinhada. Ela perdeu a ânsia
saltitante de Carina, e a atitude nos negócios que eram nítidas em Julietta e as
explosões dramáticas de Venezia. Ela perdeu a mãe de Michael em sua tranquila
insistência na cozinha, o cheiro de assado, e beber café na esplanada.
— Vou levá-la para uma noite esta semana para você pode ter um encontro.
Eu não vou viajar por um tempo.
Alexa estudou por um longo tempo. Sua voz era suave e reconfortante quando
ela finalmente falou. — Maggie, você tem que me dizer a verdade. O que está
acontecendo?
Ela encolheu os ombros. — Fui para a Itália. Sierra. Michael. Voltei agora.
Nada mais a dizer.
Vermelho brilhou diante de seus olhos, a pura mentira que ele proferiu. Ela
tremia e tentou falar racionalmente. — Ele não contou toda a história, Alexa.
— Então, por que não? — Dor brilhava em seu rosto. — Você é minha
melhor amiga.
— Eu não posso acreditar que você ainda está presa nesta idéia. Nunca houve
nada entre nós, só amizade.
— Eu sei agora.
Maggie assentiu. — No começo eu pensei que era apenas sexo. Mas, então,
sua família me absorveu, o gato estúpido, e depois tivemos mais sexo e eu comecei a
ter idéias malucas sobre um relacionamento entre nós. Ele disse que me amava.
— Nada. Eu não podia dizer nada, porque eu realmente não acredito nele. Eu
ia conversar com ele sobre isso, mas depois o ouvi no telefone com seu amigo Max.
— Ela respirou. — Ele não acreditou que eu era boa o suficiente para Michael.
Pensei que fosse um jogo terrível, e ele está certo.
Ela precisava de muito mais. Engraçado como ela nunca acreditou que ela
valia a pena antes. Mas Michael a tinha mudado. Ao se permitir cair no amor com
ele, ela sabia que sempre precisaria ser com um homem que se sentia da mesma
maneira. Qualquer outra coisa poderia quebrá-la.
— Sinto muito, Al, quero seguir em frente com minha vida e eu nunca mais
quero falar sobre Michael Conte novamente. Se você é verdadeiramente minha
amiga, você vai fazer isso por mim. — Sua voz quebrou. — Por favor.
— Por favor.
Ela apertou os lábios. Depois assentiu. — Tudo bem. Eu só quero que você seja
feliz, Maggie.
A desolação de seu futuro descendo sobre ela como uma nuvem, e ela forçou
um sorriso aos lábios. — Eu vou ficar bem. Agora, vamos falar em outra coisa.
O restante das horas passou e por um tempo, Maggie fingiu que tudo estava
de volta ao normal.
•••
Michael estava sentado atrás de sua mesa e olhou suas notas sobre a
cerimônia de abertura. Em dois dias, o sonho dele para sua família e La Dolce
Famiglia finalmente se tornaria realidade. A primeira cadeia de padarias se revelaria
na sexta-feira, uma noite de apresentação luxuosa e festa para rivalizar com todos
os outros.
O tempo deve estar bom, prometendo um belo dia de primavera com muito
sol. A padaria estava preparada para escancarar suas portas com uma variedade de
sobremesas, cafés especiais e pães frescos. O centro da cidade beira-mar era um
sonho para poucos investidores, que tiveram uma visão como nenhum outro.
Em vez disso, a dor de seu corpo destroçado e seu coração torturado. Ele
decidiu contar Alexa a verdade, em um esforço para ver se havia uma maneira de
atingir Maggie. Como as palavras dela tinham rasgado ele, e sua rápida partida só
confirmou sua dura confissão. Ela não o queria. Não o amava. E não queria a vida
que ele poderia oferecer a ela.
A noite tinha sido uma bagunça. Ele inventou uma história louca de um tio
doente e teve que jogar bem para convencer sua mãe e suas irmãs de que tudo
estava bem. Ele chegou no dia seguinte e mandou seu motorista entregar a bagagem
que ela deixou para trás. Michael pressionou seus dedos contra sua têmpora
dolorida. Dios, que bagunça. Ele finalmente caiu no amor, e a mulher não o queria.
Como ele gostava cada vez mais dela?
Sua imagem zombava dele sem parar. A maneira como ela se rendeu em seus
braços quando o clímax a quebrou. A maneira de sua intimidade com ele, e riu com
ele, e o desafiou a cada passo. A ternura, que ela mostrou à sua família, e o jeito que
ela acolhia Dante, embora jurasse que não gostava dele. Contraditória e amorosa a
uma falha, era para ela ser sua. Ele nunca confessou o seu passado para outras
mulheres. Nenhuma mulher jamais havia cavado o suficiente para sequer se
preocupar em perguntar sobre seus sonhos. Mas Maggie entendeu, reconheceu e
apoiou.
Uma batida profunda de tristeza em seu coração, e a necessidade de se afogar,
ele rapidamente pegou a garrafa de conhaque e derramou num copo. O líquido
deslizou queimando sua garganta com facilidade e explodiu em seu estômago.
Talvez se ele estivesse estrondosamente bêbado, ele poderia finalmente dormir sem
as imagens dela nua e aberta embaixo ele.
Seu celular tocou. Ele murmurou uma maldição e olhou para o ID. Fez uma
pausa. Depois apertou o botão. — Alexa? Está tudo bem?
Ele escutou por um longo tempo quando ela falou. De repente, as peças soltas
deslizaram juntas e em forma. Seu coração acelerou, e ele levantou de sua cadeira
quando sua amiga detalhou a conversa. Um plano se formou, e ele sabia o que
precisava fazer.
Seria sua última cartada, mas por ela valeria a pena lutar.
•••
La Dolce Famiglia era a loja final, a ser revelada. Um plano de expansão com
logotipo impresso na entrada do edifício, as cordas prontas para cair ao sinal de
Michael. A multidão se agitou com emoção, e a banda começou a tocar com gestos
dramáticos.
Alexa aplaudiu e gritou quando Nick cortou a fita vermelha, e Maggie gritou
quando o orgulho correu através dela. Nick teve que trabalhar duro e acreditava em
sua visão de transformar o mar em algo bonito. Ele acredita em seus sonhos. Talvez
fosse hora de ela fazer o mesmo. Ela não pode ter o homem que amava, mas ela
tinha a capacidade de mudar sua carreira para a mais profunda satisfação. Depois
de folhear as fotos que ela tinha tirado em Bergamo, um chamado interior para
filmar algo mais significativo subiu dentro dela. Normalmente ela ignorava tais
instintos. Desta vez, ela decidiu explorar sua necessidade de captar algumas das
belezas no mundo com aquela visão própria e única. Ela planejava passeios
regulares, e fez arranjos para se encontrar com alguma revista editorial na
Inglaterra para discutir algumas novas opções para seu trabalho.
Ele a seguiu até a metade. Ela estudou seu belo rosto, a curva completa de seus
lábios, a sombra sobre seu queixo, o nariz torto, o calor fervente em seus olhos
preto. Ele pegou o rosto dela entre as grandes mãos e pressionou sua testa contra a
dela. Sua respiração quente passava apressada por sua boca.
Ela resmungou sob sua respiração e olhou mais uma vez sobre a sala vazia de
seu apartamento, certificando-se de que ela não tinha deixado nada. Mudar-se para
uma mansão não foi fácil. Inferno, eles já haviam brigado sobre a colocação de
coisas e arranjos. Ela lambeu os lábios quando pensou em todas as pazes
encantadoras que tinham feito, também. Muitos dos quartos tinham sido batizados.
Um último olhar para o colchão nu ainda em sua cama, ela fez uma pausa
quando uma memória a atingiu. Maggie caminhou para a cama e enfiou a mão
debaixo do colchão.
A lista.
O feitiço de amor.
Ela olhou para o papel branco e a desdobrou, olhou em sua lista. Agradeceu a
Deus que Michael não tinha visto isso, ou ela teria morrido de humilhação.
Sacudindo a cabeça em sua ridícula ação, ela olhou para a lista de itens que ela
solicitou à Mãe Terra, para arranjar a ela em seu marido. As qualidades eqivocadas
em conjunto quando seu olhar deslizou sobre o papel.
Certo?
Cautelosamente, ela decidiu jogar fora o livro de feitiços. Onde tinha que
colocado o livro roxo?
Carina.
Quando eles voltaram para casa depois da noite de sua reconciliação a beira
mar, Maggie ficou chocada ao encontrar Carina na porta da casa de Michael. A
melhor parte foi a grande bola de pêlo preto ela segurava contra o peito.
Assim que Dante viu Maggie, ele saltou dos braços de Carina para os dela
como se ele pertencesse ali. Carina confessou que uma vez que ela disse a Dante que
queria levá-lo para ver Maggie, ele caminhou para a gaiola de gato como se ele
tivesse entendido. E talvez ele tivesse. Sua família estava completa. Maggie percebeu
o que significava pertencer a outros e jurou que nunca ia esquecer. Ainda assim, ela
não gostava da idéia de sua nova irmã segurar o livro de feitiço que podia realmente
funcionar.
Não, quais eram as chances? Era uma bobagem, coisa pequena, e Carina iria
provavelmente ler, rir, e jogá-lo fora.
Maggie sacudiu a cabeça e deixou o quarto e sua antiga vida para trás.
Fim