MS 0514-17 - BJL SOLAR - Blutrafos - REV 3 - Completo

3 18/03/2019 Conforme Comentários de Ajuste da frequência ABJ ABJ ELP
2 27/03/2018 Conforme Comissionamento ABJ ABJ ELP

1 28/08/2017 Conforme GER0845-RE-0362-R0 ABJ ABJ ELP
0 04/08/2017 Emissão Inicial ABJ ABJ ELP
Rev. Data Descrição Elaborado Verificado Aprovado
EMPREENDIMENTO: UNIDADE:
SE COLETORA 34,5/69KV
BJL SOLAR
SE BOM JESUS DA LAPA
TÍTULO:
RELATÓRIO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO - BJL SOLAR – BOM JESUS DA LAPA
PROJETO: ALU ELAB. VERIF. APROV. RESPONSÁVEL TÉCNICO CREA
DETALHAMENTO BAGATIM BAGATIM PREDABON EDGAR LUIZ PREDABON RS335520D
Nº FORNECEDOR: N° CONTRATO DATA
MS-0514/17 PC057460 27/03/2018
Nº CLIENTE: FOLHA REV.
01 3
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ...................................................................................................................... 6
2 NORMAS UTILIZADAS .................................................................................................. 6
2.1 DOCUMENTOS UTILIZADOS ................................................................................. 7
3 DIAGRAMAS UNIFILARES ............................................................................................ 8
4 DADOS DO SISTEMA .................................................................................................... 9
4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................................... 9
4.2 IMPEDÂNCIAS EQUIVALENTES .......................................................................... 10
5 DADOS DOS EQUIPAMENTOS................................................................................... 11
5.1 DADOS DOS RELÉS DE PROTEÇÃO SE BOM JESUS DA LAPA 69 KV ............ 11
5.2 DADOS DOS RELÉS DE PROTEÇÃO SE COLETORA 69 KV ............................. 11
5.3 DADOS DO TRANSFORMADOR 34,5/69KV ........................................................ 12
5.4 DADOS DOS TRANSFORMADORES DAS UFVS BJL4 E 11 ............................... 13
5.5 DADOS DOS INVERSORES ................................................................................. 15
5.6 DADOS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE ........................................ 16
5.6.1 Transformadores de corrente da LT 69 kV ..................................................... 16
5.7 Transformadores de corrente do transformador 34,5/69 kV ................................... 18
5.8 Transformadores de corrente dos cubículos de 34,5 kV ........................................ 19
5.9 DADOS DOS CABOS E LINHAS DE TRANSMISSÃO .......................................... 20
6 ESTUDO DE CURTO-CIRCUITO ................................................................................. 21
6.1 PROCEDIMENTOS PARA O ESTUDO DE CURTO-CIRCUITO ........................... 21
6.2 Cabos e linhas de transmissão de energia ............................................................ 21
6.3 Transformadores de potência e aterramento ......................................................... 21
7 RESULTADOS DE CURTO-CIRCUITO OBTIDOS ....................................................... 24
8 TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS – RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO . 31
8.1 AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA ................................................................................. 31
MS 0514/17 REV 03 ESTUDO DE PROTEÇÃO BJL SOLAR – BOM JESUS DA LAPA PÁGINA 2 DE 38
8.1.1 Avaliação curto-circuito simétrico.................................................................... 31
8.1.2 Avaliação curto-circuito assimétrico ................................................................ 31
8.2 RESULTADO DO ESTUDO DE RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DOS TCS ... 32
9 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 33
ANEXO 1 ............................................................................................................................. 34
AJUSTES DAS PROTEÇÕES DO TRANSFORMADOR T1 ............................................. 34
ANEXO 2 ............................................................................................................................. 35
AJUSTES DAS PROTEÇÕES DOS CUBÍCULOS DE 34,5KV E SERVIÇOS AUXILIARES

......................................................................................................................................... 35
ANEXO 3 ............................................................................................................................. 36
AJUSTES DAS PROTEÇÕES DA LT BOM JESUS DA LAPA ......................................... 36
ANEXO 4 ............................................................................................................................. 37
AJUSTES DAS PROTEÇÕES DA LT COLETORA .......................................................... 37
ANEXO 5 ............................................................................................................................. 38
COORDENOGRAMAS ..................................................................................................... 38
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Dados de Placa do transformador Blutrafos. ......................................................... 12

Figura 2: Dados de Placa dos Transformadores das UFVs.................................................. 14
Figura 3: Dados de Placa dos Inversores ............................................................................ 15
Figura 4: Placa TC localizado da LT 69kV. .......................................................................... 16
Figura 5: Curva de saturação do TC das LT 69kV ............................................................... 17
Figura 6: Placa TC localizado da LT 69kV. .......................................................................... 18
Figura 7: Exemplo de diagrama para curto-circuito trifásico ................................................. 22
Figura 8: Exemplo de contribuições de corrente de fase em um curto-circuito ..................... 22
Figura 9: Exemplo de contribuições de 3I0 ........................................................................... 23
Figura 10: Curto-circuito trifásico na entrada e SE Bom Jesus da Lapa ............................... 25
Figura 11: Curto-circuito trifásico SE Coletora ..................................................................... 26
Figura 12: Curto-circuito trifásico na barra 34,5 kV – SE Coletora ....................................... 27
Figura 13: Curto-circuito monofásico na entrada e SE Bom Jesus da Lapa ......................... 28
Figura 14: Curto-circuito trifásico SE Coletora ..................................................................... 29
Figura 15: Curto-circuito trifásico na barra 34,5 kV – SE Coletora ....................................... 30
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Impedâncias Equivalentes do Sistema ................................................................. 10

Tabela 2: Relé de proteção das linhas de transmissão de 69kV .......................................... 11
Tabela 3: Relé de proteção das linha de transmissão de 69kV ............................................ 11
Tabela 4: Relés de proteção do Transformador 34,5/69kV. ................................................. 11
Tabela 5: Relés de proteção das UFV BJL4 e 11. ............................................................... 11
Tabela 6: Resumo dos dados do Trafo 34,5/69 kV. ............................................................. 13
Tabela 7: Resumo dos dados dos Trafos das UFVs. ........................................................... 13
Tabela 8: Resumo dos dados dos TC da LT 69 kV .............................................................. 16
Tabela 9: Resumo dos dados dos TC do trafo 34,5/69 kV ................................................... 18
Tabela 10: Resumo dos dados dos TC do Trafo 34,5/69 kV ................................................ 19
Tabela 11: LT entre UFV 04 e a SE Bom Jesus da Lapa ..................................................... 20
Tabela 12: Cabos entre UFVs e a SE Bom Jesus da Lapa (horizonte 2017) ....................... 20
Tabela 13: Resumo de valores de correntes de curto-circuito Simétrico (1/2 Ciclo) ............. 24
Tabela 14: Máxima corrente de curto-circuito simétrica e assimétrica medida nos TC de
13,8kV ................................................................................................................................. 32
1 OBJETIVO
O presente relatório visa registrar os estudos de curto circuito e seletividade das

proteções, realizados para as instalações elétricas de Média Tensão da Empresa BJL
SOLAR - instalada em BOM JESUS DA LAPA - BA.
A definição dos ajustes de proteção e coordenação do sistema foi feito com base na
documentação enviada pela a Blutrafos.
O presente estudo visa:
 Calcular os níveis de curto-circuito na instalação;

 Definição dos ajustes de proteção visando resguardar os equipamentos da SE;
 Manter seletividade nas proteções.
2 NORMAS UTILIZADAS
Este memorial foi elaborado com base nas seguintes referências:
- C37.110-2007: IEEE Guide for the Application of Current Transformers Used for Protective
Relaying Purposes;
- BS 142: Electrical protection relays. Requirements for single input energizing quantity
relays;
- IEEE Std 242.1975: Recommended practice for protection and coordination of

industrial and commercial power systems;
- IEEE C37.110.1996: IEEE Guide for the Application of Current Transformers Used
for Protective Relaying Purposes;
- C37.015-1993: IEEE Application Guide for Shunt Reactor Switching;
- Requisitos mínimos para os sistemas de proteção e de telecomunicações –

PROCEDIMENTOS DE REDE – Submódulo 2.6-ONS;
- ONS RE-2.1/207/2004 Diretrizes para análise de superação de transformadores de

corrente;
- ONS – Procedimentos de rede submódulo 23.3 - Diretrizes e critérios para estudos

elétricos;
- ONS – Procedimentos de rede submódulo 11.3 - Estudos de curto-circuito;
- Manuais, catálogos e artigos do fabricante dos relés.
2.1 DOCUMENTOS UTILIZADOS
Dados de Equipamentos:
 Anexo I - Ficha de Dados do Sistema de Integração - BJL04 - Rev.4.doc

 Anexo I - Ficha de Dados do Sistema de Integração - BJL11 - Rev.4.doc
 ANEXO_UFV_BJL_04_11_PARTE_I_RP_ABENGOA_V03.doc
 Impedancias Trafos ABB e BLUTRAFOS
Diagramas Unifilares dos Coletores:
 Unifilar-MT-BJL11
 Unifilar-MT-BJL4-REV4
Diagramas Unifilares Bom Jesus da Lapa – CHESF
Diagramas Unifilares Bom Jesus da Lapa - SE Coletora
3 DIAGRAMAS UNIFILARES
4 DADOS DO SISTEMA
4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
A instalação possui duas unidades fotovoltaicas: a UFV BJL 04 e a UFV BJL 11, com
capacidade geradora instalada de 20 MW cada. Tal potência é gerada por 20 geradores
com capacidade nominal de geração de 1050 kW. Os módulos fotovoltaicos são fabricados
pela empresa TrinaSolar, conectados a inversores General Electric.
Cada par de geradores é conectado a um transformador ABB de três enrolamentos,

sendo cada gerador ligado a um enrolamento de 550 V (estrela). O enrolamento secundário
eleva a tensão para 34,5 kV.
Cada UFV possui cinco barramentos, cada um com dois transformadores dos
descritos acima – isto é, cada barramento com 4 geradores. Há dois grupos de barramentos
em paralelo, um com três barramentos em série e outro com dois, em cada UFV.
As UFV são então conectadas a uma subestação através de linhas de transmissão

de 34,5 kV. A tensão é então elevada para 69 kV por um transformador BLUTRAFOS de 50
MVA e então suprida ao barramento Bom Jesus da Lapa, do sistema CHESF através de
uma linha de transmissão de 2 km de extensão.
4.2 IMPEDÂNCIAS EQUIVALENTES
Neste estudo de proteção e seletividade, as linhas de transmissão foram modeladas

no ETAP conforme dados fornecidos através do documento “BR1712PZ_COM”, extraídos
da base de dados do ANAFAS. As principais informações estão resumidas nas tabelas
abaixo.
Tabela 1: Impedâncias Equivalentes do Sistema
R jX
Z1(pu) 0,0135 0,1162
Z0(pu) 0,0150 0,3229
5 DADOS DOS EQUIPAMENTOS
5.1 DADOS DOS RELÉS DE PROTEÇÃO SE BOM JESUS DA LAPA 69 KV
Tabela 2: Relé de proteção das linhas de transmissão de 69kV
RELÉ UPD1/UPD2
FABRICANTE Ingeteam
MODELOS EF-LD/EF-MD
5.2 DADOS DOS RELÉS DE PROTEÇÃO SE COLETORA 69 KV
Tabela 3: Relé de proteção das linha de transmissão de 69kV
RELÉ UPD1/UPD2
FABRICANTE Ingeteam
MODELOS EF-LD/EF-MD
Tabela 4: Relés de proteção do Transformador 34,5/69kV.
RELÉS UPD1/UPD2
FABRICANTE Ingeteam
MODELOS EF-TD
Tabela 5: Relés de proteção das UFV BJL4 e 11.
RELÉS UPC1/UPC2/UPC3
FABRICANTE Ingeteam
MODELOS DA-PT
5.3 DADOS DO TRANSFORMADOR 34,5/69KV
Figura 1: Dados de Placa do transformador Blutrafos.
Tabela 6: Resumo dos dados do Trafo 34,5/69 kV.
POTÊNCIA (MVA) 50
POTÊNCIA (VENT. FORÇADA) (kVA) 70
TENSÕES (kV) 34,5/69kV
CORRENTE NOMINAL (70MVA) (A) 585,7/1171,4
GRUPO VETORIAL D/y11
IMPEDÂNCIA (100MVA) (AT/BT) (%) 20
5.4 DADOS DOS TRANSFORMADORES DAS UFVS BJL4 E 11
Tabela 7: Resumo dos dados dos Trafos das UFVs.
POTÊNCIA (KVA) 2100 (1050+1050)
TENSÕES (kV) 34,5/0,55/0,55kV
GRUPO VETORIAL D/y11/y11
IMPEDÂNCIA (100MVA) (AT/BT/BT) (%) 571
IMPEDÂNCIA (1050kVA) (AT/BT1) (%) 6
IMPEDÂNCIA (1050kVA) (AT/BT2) (%) 6
Figura 2: Dados de Placa dos Transformadores das UFVs
5.5 DADOS DOS INVERSORES
Os inversores utilizados nas UFVs são do modelo LV5-1510-SLR, fabricados pela

General Electric e seus principais dados são resumidos a seguir.
Figura 3: Dados de Placa dos Inversores
5.6 DADOS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE
5.6.1 Transformadores de corrente da LT 69 kV
Os dados dos TCs da LT 69kV são resumidos na tabela seguinte.
Tabela 8: Resumo dos dados dos TC da LT 69 kV
Fator
Subestação FABRICANTE MODELO RTC Classe Térmico I th (A)
(x In)
Bom Jesus
PFIFFNER JOF 72 T 1200/5 10P20 1,2 240000
da Lapa
SE Coletora PFIFFNER JOF 72 T 1200/5 10P20 1,2 240000
Os dados de placa do equipamento, fornecidos pelo fabricante, são apresentados a

seguir:
Figura 4: Placa TC localizado da LT 69kV.
Por sua vez, a curva de saturação esperada, fornecida pelo fabricante é mostrada
abaixo.
Figura 5: Curva de saturação do TC das LT 69kV
5.7 TRANSFORMADORES DE CORRENTE DO TRANSFORMADOR 34,5/69 KV
Os dados dos TCs do trafo 34,5/69kV são resumidos na Tabela 9. Nessa tabela
constam as relações de transformação mais adequadas, que são disponíveis, para a correta
medição do relés sem que haja saturação dos TCs ou mesmo problemas com mismatch.
Tabela 9: Resumo dos dados dos TC do trafo 34,5/69 kV
Fator
Equipamento FABRICANTE MODELO RTC Classe Térmico I th (A)
(x In)
TC_T1_AT - - 600/5 10B200 1,2 12000
TC_T1_BT - - 3000/5 10B200 1,2 60000
Os dados de placa, fornecidos pelo fabricante, do transformador no qual estão instalados

os TCs de bucha, são apresentados a seguir:
Figura 6: Placa TC localizado da LT 69kV.
5.8 TRANSFORMADORES DE CORRENTE DOS CUBÍCULOS DE 34,5 KV
Os dados dos TCs dos cubículos de 34,5 kV são resumidos na Tabela 10. Como não
foi fornecida as informações de curva de saturação dos cubículos, foi utilizado o documento
DE-BJL00-203-350-BLU-005 para definir a relação dos TCs que é mais adequada.
Tabela 10: Resumo dos dados dos TC do Trafo 34,5/69 kV
Fator
Equipamento FABRICANTE MODELO RTC Classe Térmico I th (A)
(x In)
TC_T1_CB - - 1200/5 10P20 1,2 240000
TC_UFV_BJL11 - - 630/5 10P20 1,2 16000
TC_UFV_BJL04 - - 630/5 10P20 1,2 16000
5.9 DADOS DOS CABOS E LINHAS DE TRANSMISSÃO
 Parâmetros da LT que interliga as UFV BJL 04 e BJL 11 ao sistema elétrico na base

de 100MVA:
Tabela 11: LT entre UFV 04 e a SE Bom Jesus da Lapa
R1 X1 B1 R0 X0
LINHA DE TRANSMISSÃO
(%) (%) (%) (%) (%)
LT UFV BJL 04 11 – BOM JESUS DA
0.2576 1.0794 0.0231 0.7137 5.1297
LAPA 69KV
 Parâmetros dos cabos 34,5kV das instalações da UFV BJL 04 e da UFV BJL 11 que
se conectam na SE Bom Jesus da Lapa 69kV, no horizonte de 2017 (Base de
100MVA):
Tabela 12: Cabos entre UFVs e a SE Bom Jesus da Lapa (horizonte 2017)
CABOS DE CONEXÃO 34,5KV

BARRAS X1 B1
PARQUE SOLAR R1 (%)
DE PARA (%) (%)
86353 81400 1.7424 1.7723 0.1630
81400 81300 1.0890 1.1077 0.1019
81300 81200 0.2178 0.2215 0.0204
UFV BJL 11 81200 81100 0.4901 0.4984 0.0458
81400 81500 0.2505 0.2548 0.0234
81500 81600 0.3049 0.3101 0.0285
86353 84400 0.3920 0.3988 0.0367
84400 84300 0.6316 0.6424 0.0591
84300 84200 0.2831 0.2880 0.0265
UFV BJL 04 84200 84100 0.7405 0.7532 0.0693
84400 84500 0.0218 0.0222 0.0020
84500 84600 0.3267 0.3323 0.0306
6 ESTUDO DE CURTO-CIRCUITO
6.1 PROCEDIMENTOS PARA O ESTUDO DE CURTO-CIRCUITO
Para o estudo de curto-circuito o sistema foi modelado com os equivalentes e

correntes de curto circuito conforme descrito no item 5. Os transformadores de potência de
13,8 kV foram modelados conforme os dados do item 6.
Os valores das correntes de curto circuito foram calculados com o auxílio do software
ETAP 7.5.0, da empresa OTI, considerando-se os critérios descritos nos itens seguintes.
6.2 CABOS E LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA
Os cabos e linhas de transmissão utilizados no sistema elétrico em estudo foram

modelados como uma impedância em série calculada a partir de seus comprimentos,
bitolas, resistência elétrica e reatância indutiva a 60 Hz.
6.3 TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA E ATERRAMENTO
Os transformadores de potência e aterramento foram modelados como uma

impedância em série calculada a partir dos valores de suas impedâncias percentuais (Z%).
Os resultados do estudo de curto circuito são apresentados como os valores de

corrente de curto-circuito no diagrama unifilar. A Figura 7, Figura 8 e Figura 9 demonstram
como serão apresentados os dados de curto-circuito (tensão nas barras, correntes de
contribuições e correntes máximas nas barras) no software ETAP.
Contribuição
Tensão na barra
Corrente simétrica total

na barra
Figura 7: Exemplo de diagrama para curto-circuito trifásico
Tensões
simétricas na
barra
Contribuição nas
fases A,B e C
Figura 8: Exemplo de contribuições de corrente de fase em um curto-circuito
Tensão de fase
na barra
Contribuição de
3I0
Figura 9: Exemplo de contribuições de 3I0
7 RESULTADOS DE CURTO-CIRCUITO OBTIDOS
A Tabela 13 indica as correntes de curto circuito obtidas para os barramentos

principais da subestação.
Tabela 13: Resumo de valores de correntes de curto-circuito Simétrico (1/2 Ciclo)
Barra Falta Trifásica Falta Fase-Terra Falta Fase-Fase

ID kV Mag. Mag. Mag.
B_BJS_LAPA_69 69,00 7,307 4,553 6,328
B_SE COL_ALTA 69,00 6,695 4,024 5,798
B_SE COL_BAIXA 34,50 4,271 4,718 3,699
B_UFV_BJL4 34,50 4,203 4,447 3,640
B_UFV_BJL4_A1 34,50 4,199 4,432 3,636
B_UFV_BJL4_A2 34,50 4,158 4,293 3,601
B_UFV_BJL4_B1 34,50 4,092 4,066 3,544
B_UFV_BJL4_B2 34,50 4,043 3,916 3,502
B_UFV_BJL4_B3 34,50 3,918 3,567 3,393
B_UFV_BJL11 34,50 3,984 3,713 3,450
B_UFV_BJL4_1 0,55 17,465 17,833 15,126
B_UFV_BJL4_10 0,55 17,440 17,816 15,103
B_UFV_BJL4_11 0,55 17,440 17,816 15,103
B_UFV_BJL4_12 0,55 17,440 17,816 15,103
B_UFV_BJL4_13 0,55 17,428 17,807 15,093
B_UFV_BJL4_14 0,55 17,428 17,807 15,093
B_UFV_BJL4_15 0,55 17,428 17,807 15,093
B_UFV_BJL4_16 0,55 17,428 17,807 15,093
B_UFV_BJL4_17 0,55 17,394 17,784 15,064
B_UFV_BJL4_18 0,55 17,394 17,784 15,064
B_UFV_BJL4_19 0,55 17,394 17,784 15,064
B_UFV_BJL4_2 0,55 17,465 17,833 15,126
B_UFV_BJL4_20 0,55 17,394 17,784 15,064
B_UFV_BJL4_3 0,55 17,465 17,833 15,126
B_UFV_BJL4_4 0,55 17,465 17,833 15,126
B_UFV_BJL4_5 0,55 17,456 17,827 15,117
B_UFV_BJL4_6 0,55 17,456 17,827 15,117
B_UFV_BJL4_7 0,55 17,456 17,827 15,117
B_UFV_BJL4_8 0,55 17,456 17,827 15,117
B_UFV_BJL4_9 0,55 17,440 17,816 15,103
B_UFV_BJL11_1 0,55 17,404 17,791 15,072
B_UFV_BJL11_10 0,55 17,369 17,767 15,042
B_UFV_BJL11_11 0,55 17,369 17,767 15,042
B_UFV_BJL11_12 0,55 17,369 17,767 15,042
A seguir, são mostrados os níveis de curto circuito trifásico nas principais barras do
sistema que são relevantes para o cálculo dos ajustes de proteção:
 A Figura 10 mostra o valor de tensão e corrente para um curto-circuito trifásico na

entrada e na SE Bom Jesus da Lapa, considerando o equivalente de rede da
subestação.
Figura 10: Curto-circuito trifásico na entrada e SE Bom Jesus da Lapa
 A Figura 11, por sua vez, mostra o valor de tensão e corrente para um curto-circuito
trifásico na subestação Coletora, após a LT de 69 kV.
Figura 11: Curto-circuito trifásico SE Coletora
barra de baixa tensão da SE Coletora (34,5 kV).
Figura 12: Curto-circuito trifásico na barra 34,5 kV – SE Coletora
Semelhantemente, são mostrados a seguir os níveis de curto circuito monofásico
nessas barras:
 A Figura 13 mostra o valor de tensão e corrente para um curto-circuito monofásico na

entrada e na SE Bom Jesus da Lapa, considerando o equivalente de rede da
subestação.
Figura 13: Curto-circuito monofásico na entrada e SE Bom Jesus da Lapa
 A Figura 14, por sua vez, mostra o valor de tensão e corrente para um curto-circuito
trifásico na subestação Coletora, após a LT de 69 kV.
Figura 14: Curto-circuito trifásico SE Coletora
barra de baixa tensão da SE Coletora (34,5 kV).
Figura 15: Curto-circuito trifásico na barra 34,5 kV – SE Coletora
Maiores detalhes acerca dos curtos-circuitos nesta instalação podem ser encontrados
nos anexos.
8 TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS – RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
8.1 AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA
A avaliação simplificada define a RTC considerando as correntes em regime normal e

as correntes de curtos-circuitos simétricos e assimétricos. Para este estudo, a corrente em
regime normal será a corrente nominal do equipamento e as correntes obtidas das
simulações de curto-circuito, serão comparadas com as correntes de placa do TC (corrente
nominal, corrente térmica e corrente dinâmica).
Para prevenir a saturação dos transformadores de corrente se verificaram dois

critérios: uma relação entre a corrente nominal e a corrente de curto circuito de 20 vezes e a
verificação da tensão simétrica avaliada no índice 8 deste estudo.
8.1.1 Avaliação curto-circuito simétrico
Esta avaliação consiste em comparar a máxima corrente de curto-circuito simétrico

que passa pelo TC com o valor de corrente suportável nominal de curta duração do TC
(corrente térmica). A corrente de curto-circuito deve ser obtida para a maior contribuição de
corrente de falta que circula pelo TC (falta na barra, falta terminal e “close-in”). A condição
“close-in” é a energização do componente com um curto-circuito terminal.
De acordo com a Tabela 13 e a Tabela 14, os valores máximos de curto-circuito

simétrico para os lados de 69kV e 34,5 kV são de 7,3 kA e 4,3 kA respectivamente.
Comparado os valores de curto-circuito e o valor de corrente térmica da Tabela 8,

Tabela 9 e Tabela 10 com a Tabela 14, conclui-se que os TC’s dimensionados estão
adequados para o critério de curto-circuito simétrico.
8.1.2 Avaliação curto-circuito assimétrico
Esta avaliação consiste em comparar a corrente de curto-circuito assimétrica (pico da

corrente no primeiro ciclo) que passa pelo TC com o valor de corrente dinâmica (Idin). O valor
suportável teórico para a máxima corrente (Idin) apresenta-se na Tabela 8, Tabela 9 e Tabela
10 é comparado através da Tabela 14 com as correntes de curto disponíveis no sistema BJL
Solar.
Tabela 14: Máxima corrente de curto-circuito simétrica e assimétrica medida nos TC de 13,8kV
BJL Solar - Bom Jesus da Lapa

Transformador de Cor. Cor. Curto Sim. Curto
Relação Classe Icc/In Critério 20x
Corrente Prim. Sec. (kA) Assim.(kA)
TCs_LT 1200 5 240 10P20 7,31 9,24 7,70 OK
TC_T1_AT 600 5 120 10B200 6,69 8,36 13,93 OK
TC_T1_BT 3000 5 600 10B200 4,2 5,36 1,79 OK
TC_T1_CB 1200 5 240 10P20 4,2 5,36 4,47 OK
TC_UFV_BJL11 630 5 160 10P20 3,98 4,3 6,83 OK
TC_UFV_BJL04 630 5 160 10P20 3,98 4,3 6,83 OK
De acordo com os dados dos transformadores de corrente, resumidas na Tabela 8, o

valor suportável para a máxima corrente Ith não será excedida para nenhum TC.
8.2 RESULTADO DO ESTUDO DE RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DOS TCS
Conclusão:
Os TCs estão dimensionados adequadamente para as funções propostas.
9 CONCLUSÃO
De acordo com as análises feitas os transformadores de corrente foram corretamente

dimensionados.
Quanto à avaliação da proteção foi adotada uma filosofia que preserva a integridade
das unidades geradoras. Para tanto, foi inserido nas unidades de proteção dos coletores os
elementos de sobrecorrente com ajustes de direcionalidade tanto para frente quanto para
trás com diferentes ajustes. Essa forma de ajustes permite que a proteção possua
redundância para diversos tipos de defeitos. Entretanto, é fundamental para a correta
operação da proteção que os ajustes de seletividade lógica sejam implantados. Como
descrito nos Anexos 3 e 4, o sensor de falta à frente no direcional de linha das unidades
UPD1, UPD2 da Linha Bom Jesus da Lapa e UPC3 (entrada dos cubículos de média
tensão) deve bloquear a função 67I dos relés dos coletores.
Na proteção do transformador de potência T1, foi definido a unidade diferencial como

principal função, sendo essa respaldada pelas funções de sobrecorrente dos lados de alta e
baixa. Para maior sensibilidade de faltas envolvendo o neutro do transformador, foi ajustada
a função de terra restrita.
Para as linhas de transmissão a função com prioridade de operação é o diferencial.

Para retaguarda dessa função foram ajustados os sobrecorrentes. Entretanto, essa
retaguarda só deverá operar quando a função 87L estiver bloqueada (geralmente por falha
de canal de comunicação). Para o terminal de linha localizado na SE Coletora foi definido o
ajuste de direcional respeitando a contribuição pequena da geração quando há curto-circuito
externo à subestação. Já para o terminal de linha localizado na SE Bom Jesus da Lapa foi
definido um critério que respeita as características da linha de transmissão e os dados de
curto-circuito do sistema.
ANEXO 1
AJUSTES DAS PROTEÇÕES DO TRANSFORMADOR T1
ANEXO 01 – ORDEM DE AJUSTES
DA PROTEÇÃO TRANSFORMADOR DE
POTÊNCIA T1
CLIENTE BJL SOLAR

ESTUDO MS-0514-17 REVISÃO 03 PÁGINA 1 DE 24
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ...................................................................................................................... 6
2 DESCRITIVO DA PROTEÇÃO ....................................................................................... 6
3 DEFINIÇÃO DOS AJUSTES DE PROTEÇÃO ................................................................ 7
3.1 PROTEÇÃO DIFERENCIAL .................................................................................... 7
3.2 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE SETOR 69kV ............................................. 11
3.3 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE DO SETOR 34,5kV .................................... 12
3.4 PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR ............................................................. 13
3.5 PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TERRA RESTRITA LADO 34,5kV ...................... 14
3.6 RESUMO DOS AJUSTES DE PROTEÇÃO RELÉ UPD1 ...................................... 15
REVISÃO 03 ANEXO 01 – AJUSTES DE PROTEÇÃO TRANSFORMADOR T1 PÁGINA 2 DE 24

ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Painel de proteção e controle transformador T1...................................................... 6

Figura 2: Característica proteção diferencial EF-TD............................................................... 8
Figura 3: Lógica falha disjuntor interna do EF-TD. ............................................................... 14
Figura 4: Lógica falha disjuntor interna do EF-TD. ............................................................... 14
Figura 5: Cálculo do slope para a função 87N. .................................................................... 14

ÍNDICE DE EQUAÇÕES
Equação 1: Cálculo do TAP do enrolamento do relé. ............................................................. 7

ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Valores dos TAPs dos relés para cada enrolamento. ............................................. 8

1 OBJETIVO
Esta memória de cálculo tem por objetivo determinar os ajustes de proteção de

sistemas elétrico para o transformador de potência T1 (69/34,5kV) da SE Coletora do
parque UFV_BJL_04_11.
2 DESCRITIVO DA PROTEÇÃO
A proteção do transformador T1 foi dividida em 2 unidades diferentes: UPD1 e UPD2. A

Figura 1 destaca as unidades de proteção do transformador.
Figura 1: Painel de proteção e controle transformador T1.
A UPD1, EF-TD, faz a proteção diferencial (longa) do transformador envolvendo o

primário e secundário. A zona de proteção é definida pelos TCs de pedestal localizados na
saída da linha de transmissão L1 e TCs de pedestal localizados no cubículo C1 (entrada da
barra de 34,5kV).

A UPD2, EF-TD, faz a proteção diferencial (curta) do transformador envolvendo o
primário e secundário. A zona de proteção é definida pelos TCs de bucha do transformador
de potência, lados de AT e BT.
Além da função de proteção principal, a diferencial, os relés possuem funções de

sobrecorrente de fase e neutro, diferencial de terra restrita e falha disjuntor.
3 DEFINIÇÃO DOS AJUSTES DE PROTEÇÃO
3.1 PROTEÇÃO DIFERENCIAL
Para o ajuste da proteção diferencial no EF-TD deve-se ajustar a potência nominal do

transformador (70MVA) e a tensão nominal de cada enrolamento. Através da Equação 1 o
relé automaticamente determina o valor de TAP para cada lado do transformador.
𝑀𝑉𝐴 × 1000
𝑇𝐴𝑃𝑛 =
√3 × 𝑉𝑊𝐷𝐺𝑛 × 𝐶𝑇𝑅𝑛
Equação 1: Cálculo do TAP do enrolamento do relé.
Onde:
MVA= Máxima potência do transformador (para o terciário usar a potência do mesmo);
VWDGn= Tensão do enrolamento analisado, em kV;
CTRn= Relação de transformação do TC do enrolamento analisado.
Através da Equação 1 foi obtida a Tabela 1 que mostra os valores dos TAPs para
cada enrolamento, levando-se em conta as relações determinadas para cada transformador
de corrente.

Tabela 1: Valores dos TAPs dos relés para cada enrolamento.
LADO 69kV LADO 34,5kV
UPD1 (Asec) 2,44 4,88
UPD2 (Asec) 4,88 1,95
A Figura 2 mostra a característica da proteção diferencial para o relé EF-TD.
Figura 2: Característica proteção diferencial EF-TD.
Para o ajuste do pick-up da proteção diferencial será levado em conta: 10% de erro
dos TC para uma corrente de 150% da nominal do transformador, 10% de erro associado à
comutação sob carga do TAP do transformador e 5% de erro associado à medição do relé
EF-TD. Somando esses percentuais: 0,1*1,5 + 0,1 + 0,05 = 0,3. O ajuste deve também gerar
uma corrente operacional maior ou igual a 0,05 x Inom, quando multiplicado pelo menor
entre os TAPs do relé (menor ajuste valor de corrente nominal entre os 2 enrolamentos do
transformador). Portanto:

 UPD1:
0,05 × 𝐼𝑛𝑜𝑚 0,05 × 5

𝑂87𝑃 ≥ => ≅ 0,10
𝑇𝐴𝑃𝑚𝑖𝑛 2,44
 UPD2:
0,05 × 𝐼𝑛𝑜𝑚 0,05 × 5

𝑂87𝑃 ≥ => ≅ 0,13
𝑇𝐴𝑃𝑚𝑖𝑛 1,95
Dessa forma, para o ajuste do pick-up do diferencial, será adotado o valor de 0,25
para as unidades UPD1 e UPD2, com margem de segurança acima dos valores mínimos
para o transformador T1. Assim, são necessários os seguintes valores mínimos de corrente
para a operação da proteção diferencial de fase:
 Pelo lado de 69kV (T1-UPD1):
𝐼𝑚𝑖𝑛 87 = √3 × 0,25 × 2,44 = 1,05𝐴𝑠 => 240 × 1,05 = 253,57𝐴𝑝
 Pelo lado de 69kV (T1-UPD2):
𝐼𝑚𝑖𝑛 87 = √3 × 0,25 × 4,88 = 2,11𝐴𝑠 => 120 × 2,11 = 253,57𝐴𝑝
 Pelo lado de 34,5kV (T1-UPD1):
𝐼𝑚𝑖𝑛 87 = 1,5 × 0,25 × 4,88 = 1,83𝐴𝑠 => 240 × 1,83 = 439,2,6𝐴𝑝
 Pelo lado de 34,5kV (T1-UPD2):
𝐼𝑚𝑖𝑛 87 = 1,5 × 0,25 × 1,95 = 0,73𝐴𝑠 => 600 × 0,73 = 438,7𝐴𝑝
O ajuste do slope 1 define a primeira inclinação da proteção diferencial. Será

considerado, para esse valor de corrente: um erro de 5% associado à medição de TC, um
erro de 10% associado à comutação sob carga do TAP do transformador, um erro de 5%
associado à medição do relé EF-TD e um erro de 2% associado à excitação do material
ferromagnético do transformador. Somando esses percentuais:
𝑆𝐿𝑃1 = (2 × 0,05) + 0,1 + 0,05 + 0,02 = 0,27 ≅ 0,30
Dessa forma o slope 1 será ajustado em 30%.

O ajuste do slope 2 define a segunda inclinação da proteção diferencial. O slope 2 é
eficaz principalmente na condição de falta externa. Será considerado: um erro de 15%
associado à medição de TC, um erro de 10% associado à comutação sob carga do TAP do
transformador, um erro de 5% associado à medição do relé EF-TD e um erro de 2%
associado à excitação do material ferromagnético do transformador. Somando esses
percentuais:
𝑆𝐿𝑃2 = (2 × 0,2) + 0,1 + 0,05 + 0,02 = 0,47
Recomenda-se, na condição de dois slopes, adotar ajustes entre 50% e 60%, para
evitar problemas com saturação dos TCs para altas correntes. Portanto, tal parâmetro será
ajustado em 50%. A utilização desses dois níveis de slope melhora a sensibilidade na região
onde o erro do TC é menor e aumenta a segurança na região em que o valor de corrente é
maior.
Os parâmetros de Step 1 e Step 2, que são base para os pontos de partida dos
slopes 1 e 2, deverão ser ajustados respectivamente como 1,5 x TAP e 3,0 x TAP.
O elemento diferencial do EF-TD é utilizado para responder rapidamente para faltas

que indicam claramente defeitos internos no transformador. O algoritmo dessa proteção
analisa exclusivamente a frequência fundamental, descartando as frequências harmônicas.
Para o ajuste dessa proteção será levado em conta o valor estimado de inrush do
transformador e o valor de curto-circuito. Como valor de inrush, será considerado o valor de
8xIn do enrolamento, conforme segue:
4690
𝐼𝑖𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ 69𝑘𝑉 = 8 × 585,7 = 4,69𝑘𝐴 => ≅ 8 𝑇𝐴𝑃
240 × 2,44
9371,5
𝐼𝑖𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ 34,5𝑘𝑉 = 8 × 1171,4 = 9,37𝑘𝐴 => ≅ 8 𝑇𝐴𝑃
240 × 4,88
Maior contribuição de cc:
6690
𝐼𝑅 = [( )] = 11,42 𝑇𝐴𝑃
240 × 2,44

O ajuste para a proteção diferencial irrestrita é de 9, para que o valor fique
acomodado entre o inrush e o maior contribuição de curto-circuito.
Por recomendação do fabricante, os bloqueios para segundo e quinto harmônico

devem ficar ajustados respectivamente em 15% e 35%.
3.2 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE SETOR 69KV
Como critério para ajuste do pick-up, adotou-se 150% da corrente nominal do

transformador, conforme estabelecido no procedimento de rede submódulo 2.6. Sendo
assim, o valor da corrente é definido da seguinte maneira:
 UPD1:
70𝑥106
1,5 × ( )
𝐼𝑓𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = √3 × 69𝑥103 = 3,66𝐴𝑠𝑒𝑐
240
 UPD2:
70𝑥106
1,5 × ( )
𝐼𝑓𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = √3 × 69𝑥103 = 7,32𝐴𝑠𝑒𝑐
120
Dessa forma, o ajuste para o pick-up da sobrecorrente de fase deverá ser igual a
3,66Asec (UPD1) e 7,32 (UPD2). A curva adotada será a do tipo muito inversa, com o
objetivo de manter a seletividade do sistema. A máxima contribuição de corrente de fase,
pelo lado de 69kV do T1, é para um curto-circuito trifásico, de 6,59kAp (27,45As-UPD1) e
(54,91As-UPD2). O tempo de coordenação definido é de 0,5s.
 UPD1/UPD2:
13,5
0,5 = 𝑇𝐷 × [ ] => 𝑇𝐷 ≅ 0,24
27,45
( 3,66 ) − 1
Dessa forma, o ajuste de dial da curva para a sobrecorrente de tempo inverso do lado
69kV é de 0,24.

3.3 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE DO SETOR 34,5KV

transformador, conforme estabelecido no procedimento de rede submódulo 2.6. Sendo
assim, o valor da corrente é definido da seguinte maneira:
 UPD1:
70𝑥106
1,5 × ( )
√3 × 34,5𝑥103
𝐼𝑓𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = = 7,32𝐴𝑠𝑒𝑐
240
 UPD2:
70𝑥106
1,5 × ( )
√3 × 34,5𝑥103
600
Dessa forma o ajuste para o pick-up da sobrecorrente de fase fica sendo igual a
7,32Asec (UPD1) e 2,93 (UPD2). A curva adotada será a do tipo muito inversa para melhor
atender a coordenação do sistema. Para o ajuste de tempo da curva será utilizado o critério
de atuação no tempo de 0,5s para faltas na barra de 34,5kV que impliquem na máxima
contribuição de corrente de fase.
A máxima contribuição de corrente de fase, pelo lado de 34,5kV, é para um curto-

circuito trifásico na Barra de 34,5kV e é de 4,54kAp (18,91As-UPD1) e (7,57As -UPD2).
 UPD1/UPD2:
13,5
0,5 = 𝑇𝐷 × [ ] => 𝑇𝐷 ≅ 0,06
18,91
( 7,32 ) − 1
Para melhor coordenação do sistema, foi definido pelo coordenograma que o dial
deverá ser ajustado em 0,10 e não em 0,06.
O critério utilizado para o ajuste da sobrecorrente residual de neutro de tempo

inverso será de 20% do TC da fase:
 UPD1:

𝐼𝑛𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = 𝐼𝑡𝑐 × 0,20 = 1𝐴𝑠𝑒𝑐
 UPD2:
𝐼𝑈𝑃𝐷1
𝐼𝑛𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = = 0,4𝐴𝑠𝑒𝑐
2,5
Dessa forma, o valor para o pick-up da sobrecorrente residual de neutro deverá ser
1Asec. Através da equação da curva de tempo muito inverso é possível determinar o dial de
tempo da mesma. A máxima contribuição de neutro é de 5,35kAp (22,29As-UPD1) e (8,92As-
UPD2).
13,5
0,5 = 𝑇𝐷 × [ ] => 𝑇𝐷 ≅ 0,79
22,29
( 1 )−1
Dessa forma o dial a ser ajustado deverá ser 0,79.
3.4 PROTEÇÃO DE FALHA DE DISJUNTOR
Para a proteção de falha de disjuntor, seguindo o submodelo 2.6 do Procedimento de

Rede, deve ser adotado o tempo de 250ms para garantir que a falta seja eliminada no
tempo máximo de 300ms. Antes da atuação da função falha de disjuntor, deverá ser prevista
a atuação da função de Retrip. Esta deverá atuar no tempo de 100ms. Para o sensor de
corrente da função falha de disjuntor, o pick-up deverá ser ajustado com o valor de 0,1A,
garantindo a sensibilização até o ponto no qual o transformador estiver próximo da metade
de sua carga máxima.

Figura 3: Lógica falha disjuntor interna do EF-TD.
3.5 PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TERRA RESTRITA LADO 34,5KV
Esta função é utilizada para detectar faltas internas no transformador envolvendo a

terra. Essa função calcula o diferencial da corrente de sequência zero. Para tanto ela
compara a corrente de 3I0 (calculada) com a corrente medida no neutro do transformador. O
relé EF-TD utiliza a equação mostrada na Figura 4 para o cálculo da função diferencial de
terra restrita.
Figura 4: Lógica falha disjuntor interna do EF-TD.
Onde:
RTF= Relação de transformação dos TCs de fase;
RTG= Relação de transformação dos TCs de neutro.
Essa função é utilizada para detectar faltas internas no transformador envolvendo a

terra. Para o cálculo do slope a função utiliza a relação mostrada na Figura 5.
Figura 5: Cálculo do slope para a função 87N.
Como critério de ajuste será utilizado 15% da corrente nominal do TC, UPD1
0,75Asec, UPD2 0,3Asec. O slope será igual a 50% para UPD1 e UPD2.

3.6 RESUMO DOS AJUSTES DE PROTEÇÃO RELÉ UPD1
A seguir, são apresentados os principais ajustes para o relé UPD1. As funções não
mencionadas devem ser desabilitadas.
 Sobrecorrente de Fase - AT
LN Description Dev_SG1 Pc_SG1 Dif1
TOC Fases (51) U1 Habilitacion - YES
TOC Fases (51) U1 Tipo de operacion - Trip
TOC Fases (51) U1 Arranque (A) - 3.6
TOC Fases (51) U1 Tipo Curva - IEC Very Inverse
TOC Fases (51) U1 Indice de tiempo - 0.24
TOC Fases (51) U1 Tiempo fijo \ minimo (ms) - 0
TOC Fases (51) U1 Control de par - NonDirectional
TOC Fases (51) U1 Actuacion Fallo Fusible - Idle
TOC Fases (51) U1 Tipo de Recaida - Instantaneous
TOC Fases (51) U1 Tipo de medida - Phasor
TOC Fases (51) U1 Bloqueo - Undefined
TOC Fases (51) U1 Anulacion temporizado - Undefined
TOC Fases (51) U1 Disparo General - YES
TOC Fases (51) U1 Habilitacion sucesos - YES
 Sobrecorrente de Fase - BT
TOC Fases (51) Dev2 U1 Habilitacion - YES
TOC Fases (51) Dev2 U1 Tipo de operacion - Trip
TOC Fases (51) Dev2 U1 Arranque (A) - 7.32
TOC Fases (51) Dev2 U1 Tipo Curva - IEC Very Inverse
TOC Fases (51) Dev2 U1 Indice de tiempo - 0.1
TOC Fases (51) Dev2 U1 Tiempo fijo \ minimo (ms) - 0
TOC Fases (51) Dev2 U1 Control de par - NonDirectional
TOC Fases (51) Dev2 U1 Actuacion Fallo Fusible - Idle
TOC Fases (51) Dev2 U1 Tipo de Recaida - Instantaneous
TOC Fases (51) Dev2 U1 Tipo de medida - Phasor
TOC Fases (51) Dev2 U1 Bloqueo - Undefined
TOC Fases (51) Dev2 U1 Anulacion temporizado - Undefined
TOC Fases (51) Dev2 U1 Disparo General - YES
TOC Fases (51) Dev2 U1 Permisos disparos reeng. - 1
TOC Fases (51) Dev2 U1 Permiso Reeng(R1,R2,R3,R4) - NO
TOC Fases (51) Dev2 U1 Habilitacion sucesos - YES
TOC Fases (51) Dev2 U2 Habilitacion - NO

 Sobrecorrente de Neutro - BT
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Habilitacion - YES
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Tipo de operacion - Trip
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Arranque (A) - 1
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Tipo Curva - IEC Very Inverse
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Indice de tiempo - 0.8
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Tiempo fijo \ minimo (ms) - 0
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Control de par - NonDirectional
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Actuacion Fallo Fusible - Idle
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Tipo de Recaida - Instantaneous
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Tipo de medida - Phasor
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Bloqueo - Undefined
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Anulacion temporizado - Undefined
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Disparo General - YES
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Permisos disparos reeng. - 1
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Permiso Reeng(R1,R2,R3,R4) - NO
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Habilitacion sucesos - YES

 Ajustes Gerais - Diferencial
Ajustes Generales Diferencial 2/3 Devanados - 2 Windings
Ajustes Generales Diferencial Devanado de referencia - 1
Ajustes Generales Diferencial Tension Nominal Dev 1 (kV) - 69
Ajustes Generales Diferencial Tension Nominal Dev 2 (kV) - 34.5
Ajustes Generales Diferencial Relacion transformador 1 - 240
Ajustes Generales Diferencial In devanado 1 (A) - 5A
Ajustes Generales Diferencial Tipo de conexion - Dev 1 - D
Ajustes Generales Diferencial Tipo de conexion - Dev 2 - Y
Ajustes Generales Diferencial Codigo horario Ref-2 - 11
Ajustes Generales Diferencial Hab Filt homopolar Dev 1 - NO
Ajustes Generales Diferencial Hab Filt homopolar Dev 2 - YES
Ajustes Generales Diferencial Rel transformador neutro 1 - 80
Ajustes Generales Diferencial In IG1 (A) - 1A
Ajustes Generales Diferencial Relacion tension fase - 600
Ajustes Generales Diferencial Relacion V Neutro - 1
Ajustes Generales Diferencial Max Cap Potencia (MVA) - 70
Ajustes Generales Diferencial Tap- Intensidad Dev 1 (A) - 2.44
Ajustes Generales Diferencial Frecuencia - 60 Hz
Ajustes Generales Diferencial Polaridad Devanado 1 - Outgoing

 Diferencial Instantâneo
Diferencial instantanea Habilitacion - YES
Diferencial instantanea Arranque (xTap) - 9
Diferencial instantanea Tiempo adicional (ms) - 0
Diferencial instantanea Bloqueo - Undefined
Diferencial instantanea Disparo General - YES
Diferencial instantanea Habilitacion sucesos - YES
Diferencial Porcentual Habilitacion - YES
Diferencial Porcentual Sensibilidad (xTap) - 0.25
Diferencial Porcentual I paso 1 (xTap) - 1.5
Diferencial Porcentual I paso 2 (xTap) - 3
Diferencial Porcentual Pendiente 1 (%) - 30
Diferencial Porcentual Tiempo adicional (ms) - 0
Diferencial Porcentual Bloqueo - Undefined
Diferencial Porcentual Disparo General - YES
Diferencial Porcentual Habilitacion sucesos - YES
 Bloqueio do Diferencial por 2o Harmônico

Bloqueo 2 Armonico Dif Habilitacion - YES
Bloqueo 2 Armonico Dif Umbral I 2ºarm/fundam.(%) - 15
Bloqueo 2 Armonico Dif Umbral diferencial (xTap) - 0.15
Bloqueo 2 Armonico Dif Bloqueo - Undefined
Bloqueo 2 Armonico Dif Habilitacion sucesos - YES


 Terra Restrito
Tierra Restringida Habilitacion - YES
Tierra Restringida Sensibilidad (A) - 0.75
Tierra Restringida Pendiente (%) - 50
Tierra Restringida Tiempo adicional (ms) - 0
Tierra Restringida Devanado comparacion - Winding 2
Tierra Restringida Bloqueo - Undefined
Tierra Restringida Disparo General - YES
Tierra Restringida Habilitacion sucesos - YES
Tierra Restringida Polaridad tierra restring. - Outgoing
 Falha de Disjuntor
Fallo Interruptor tripolar Habilitacion - YES
Fallo Interruptor tripolar Umbral I fases (A) - 0.5
Fallo Interruptor tripolar Umbral I neutro (A) - 0.5
Fallo Interruptor tripolar Tiempo fijo redisparo (ms) - 100
Fallo Interruptor tripolar Tiempo fijo disparo (ms) - 250
Fallo Interruptor tripolar Bloqueo - Undefined
Fallo Interruptor tripolar Señal inicio BF tripolar - Undefined
Fallo Interruptor tripolar Habilitacion sucesos - YES
Fallo Interruptor tripolar Tipo de inicio - Both Trips

 Sobrecorrente de Fase - AT
TOC Fases (51) Dev2 U1 Habilitacion - YES
TOC Fases (51) Dev2 U1 Tipo de operacion - Trip
TOC Fases (51) Dev2 U1 Arranque (A) - 2.93
TOC Fases (51) Dev2 U1 Tipo Curva - IEC Very Inverse
TOC Fases (51) Dev2 U1 Indice de tiempo - 0.1
TOC Fases (51) Dev2 U1 Tiempo fijo \ minimo (ms) - 0
TOC Fases (51) Dev2 U1 Control de par - NonDirectional
TOC Fases (51) Dev2 U1 Actuacion Fallo Fusible - Idle
TOC Fases (51) Dev2 U1 Tipo de Recaida - Instantaneous
TOC Fases (51) Dev2 U1 Tipo de medida - Phasor
TOC Fases (51) Dev2 U1 Bloqueo - Undefined
TOC Fases (51) Dev2 U1 Anulacion temporizado - Undefined
TOC Fases (51) Dev2 U1 Disparo General - YES
TOC Fases (51) Dev2 U1 Permisos disparos reeng. - 1
TOC Fases (51) Dev2 U1 Permiso Reeng(R1,R2,R3,R4) - NO
TOC Fases (51) Dev2 U1 Habilitacion sucesos - YES

TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Arranque (A) - 0.4

 Ajustes Gerais - Diferencial
Ajustes Generales Diferencial 2/3 Devanados - 2 Windings
Ajustes Generales Diferencial Devanado de referencia - 1
Ajustes Generales Diferencial Tension Nominal Dev 1 (kV) - 69
Ajustes Generales Diferencial Tension Nominal Dev 2 (kV) - 34.5
Ajustes Generales Diferencial Tipo de conexion - Dev 1 - D
Ajustes Generales Diferencial Tipo de conexion - Dev 2 - Y
Ajustes Generales Diferencial Codigo horario Ref-2 - 11
Ajustes Generales Diferencial Hab Filt homopolar Dev 1 - NO
Ajustes Generales Diferencial Hab Filt homopolar Dev 2 - YES
Ajustes Generales Diferencial Relacion tension fase - 600
Ajustes Generales Diferencial Relacion V Neutro - 1
Ajustes Generales Diferencial Max Cap Potencia (MVA) - 70
Ajustes Generales Diferencial Frecuencia - 60 Hz

 Diferencial Instantâneo
Diferencial instantanea Habilitacion - YES
Diferencial instantanea Arranque (xTap) - 9
Diferencial instantanea Tiempo adicional (ms) - 0
Diferencial instantanea Bloqueo - Undefined
Diferencial instantanea Disparo General - YES
Diferencial instantanea Habilitacion sucesos - YES
Diferencial Porcentual I paso 2 (xTap) - 3
Diferencial Porcentual Bloqueo - Undefined
Diferencial Porcentual Habilitacion sucesos - YES



 Terra Restrito unidade 2
Tierra Restringida Habilitacion - YES
Tierra Restringida Sensibilidad (A) - 0.3
Tierra Restringida Pendiente (%) - 50
Tierra Restringida Tiempo adicional (ms) - 0
Tierra Restringida Devanado comparacion - Winding 2
Tierra Restringida Bloqueo - Undefined
Tierra Restringida Disparo General - YES
Tierra Restringida Habilitacion sucesos - YES
Tierra Restringida Polaridad tierra restring. - Outgoing
 Falha de Disjuntor

ANEXO 2
AJUSTES DAS PROTEÇÕES DOS CUBÍCULOS DE 34,5KV E SERVIÇOS AUXILIARES
DA PROTEÇÃO DOS CUBÍCULOS DE
34,5kV e SERVIÇOS AUXILIARES
CLIENTE BJL SOLAR

SUMÁRIO
1 OBJETIVO ...................................................................................................................... 5
3.1 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE DIRECIONAL – UFV_BJL4 E UFV_BJL11... 6
3.1.1 DEFINIÇÃO DOS ELEMENTOS DE SOBRECORRENTE DIRECIONAIS ........ 8
3.1.2 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE EMERGENCIAL – UFV_BJL4 E

UFV_BJL11 .................................................................................................................. 10
3.1.3 PROTEÇÃO DE DESEQULÍBRIO DE CORRENTE ....................................... 11
3.1.4 PROTEÇÃO DE FREQUÊNCIA ..................................................................... 11
3.1.5 PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO ....................................................................... 11
3.1.6 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO.................................................................. 12
3.1.7 PROTEÇÃO DE FALHA DISJUNTOR ............................................................ 12
3.2 PROTEÇÃO DO CUBÍCULO DE ENTRADA ......................................................... 12
3.2.1 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE DO CUBÍCULO DE ENTRADA ........... 12
3.2.2 PROTEÇÃO DE DESEQULÍBRIO DE CORRENTE ....................................... 13
3.2.3 PROTEÇÃO DE FREQUÊNCIA ..................................................................... 14
3.2.4 PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO ....................................................................... 14
3.2.5 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO.................................................................. 14
3.2.6 PROTEÇÃO DE FALHA DISJUNTOR ............................................................ 15
3.3 PROTEÇÃO DOS SISTEMA DE SERVIÇO AUXILIAR ......................................... 15
3.4 RESUMO DOS AJUSTES DE PROTEÇÃO RELÉ UPC3 ...................................... 16
3.7 RESUMO DOS AJUSTES PARA O SERVIÇO AUXILIAR ..................................... 32
REVISÃO 03 ANEXO 02 – AJUSTES DE PROTEÇÃO CUBÍCULOS MT E S.A. PÁGINA 2 DE 32

ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Unidades de proteção do setor de 34,5kV da SE Coletora. .................................... 5

Figura 2: Funcionamento do Direcional de Fases. ................................................................. 7
Figura 3: Funcionamento do Direcional de Neutro. ................................................................ 8

Equação 1: Funcionamento do Elemento Direcional do DA-PT - Fases................................. 6

Equação 2: Funcionamento do Elemento Direcional do DA-PT – Fases ................................ 6
Equação 3: Funcionamento do Elemento Direcional do DA-PT – Neutro. .............................. 7
Equação 4: Condição de Operação Direcional de Neutro. ..................................................... 8

1 OBJETIVO
Esta memória de cálculo tem por objetivo determinar os ajustes de proteção de sistemas
elétrico para os cubículos de média tensão (34,5kV) da SE Coletora do parque
UFV_BJL_04_11 e serviço auxiliar da SE.
A proteção dos cubículos de média tensão 34,5kV foram divididas em 3 unidades

diferentes UPC1, UPC2 e UPC3. Sendo a UPC3 referente à proteção de entrada do
barramento de 34,5kV, UPC2 referente ao conjunto gerador BJL4, e por fim, a unidade UPC1
referente ao conjunto gerador BJL11. O modelo especificado como unidade de proteção é o
IED DA-PT da INGETEAM. A Figura 1 destaca as unidades de proteção do transformador.
Figura 1: Unidades de proteção do setor de 34,5kV da SE Coletora.
Como dispositivos de proteção para esse sistema deve-se ajustar as funções de

sobrecorrente direcional de fase e neutro além das funções de sobretensão e subtensão.

3.1 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE DIRECIONAL – UFV_BJL4 E UFV_BJL11
Para atender aos critérios de operação e proteção do sistema será utilizado o elemento
direcional para detectar faltas no sentido do barramento da SE Coletora e faltas no sentido
das unidades geradoras.
A proteção direcional do INGETEAM DA-PT se dá por quadratura, analisando cada fase

independentemente. Neste método, a corrente de cada fase é comparada com a tensão fase-
fase entre as demais fases. O cálculo é efetuado de acordo com a expressão seguinte:
Equação 1: Funcionamento do Elemento Direcional do DA-PT - Fases
Os valores obtidos da Equação 1 são então comparados com o ajuste configurado no

relé, da seguinte maneira:
Equação 2: Funcionamento do Elemento Direcional do DA-PT – Fases
onde “𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒” é o ajuste "𝑍𝑜𝑛𝑒 𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 (°)" e o ajuste onde 𝑀𝑇𝐴_𝐹𝐴𝑆𝐸𝑆 é o ajuste
𝑇𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝐴𝑛𝑔𝑙𝑒 (°). O relé (para a direção “forward”, isto é, sentido da fonte para a carga) atua
quando esta condição é verdadeira, resultando na característica mostrada na Figura 2.

Figura 2: Funcionamento do Direcional de Fases.
O direcional de neutro do relé DA-PT, por sua vez, pode se dar de três formas diferentes:
 Angular, semelhante ao ajuste de fase;

 Watt-métrico, para linhas com bobina de Peterson;
 I*cos(Φ) / I*sen(Φ), através da corrente 3𝐼0.
Neste caso, utilizar-se-á o modo angular. O seu funcionamento é bastante semelhante

ao elemento de fases. A direção é determinada comparando-se a corrente de neutro (3𝐼0) com
a tensão de neutro como polarização (−3𝑉0). O ângulo determina o intervalo no qual a falta é
considerada como uma falha para a frente e como uma falha inversa. Analogamente à
Equação 1, o cálculo se dá da seguinte forma:
Equação 3: Funcionamento do Elemento Direcional do DA-PT – Neutro.
onde 𝑀𝑇𝐴_𝑆0 é o ajuste 𝑇𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝐴𝑛𝑔𝑙𝑒 (°).


Equação 4: Condição de Operação Direcional de Neutro.
onde “𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒” é o ajuste "𝑍𝑜𝑛𝑒 𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 (°)". Tal cálculo, resulta na característica
mostrada na figura seguinte.
Figura 3: Funcionamento do Direcional de Neutro.
Dessa forma, o ajuste para o direcional de fase deve ser habilitado (phase to
phase/quadrature) o ajuste de direcional de neutro deve ser ajustado para o tipo “Angular
criteria” com ângulo de 90 graus e 2V para polarização mínima de tensão.
3.1.1 DEFINIÇÃO DOS ELEMENTOS DE SOBRECORRENTE DIRECIONAIS
Tendo o ajuste dos elementos direcionais deve-se definir os ajustes dos elementos de
sobrecorrente de fase. Como a contribuição da geração para curtos-circuitos é muito pequena,
deverá ser habilitada uma função de sobrecorrente de tempo definido para limitar o fluxo de
potência na direção do sistema. Dessa forma, deverá tomar-se um valor igual a 125% da
corrente nominal. Esse valor é suficiente para coordenação sistêmica, pois os inversores
limitam a contribuição par curtos-circuitos em aproximadamente 120% da corrente nominal

em uma faixa de 5 a 10 ciclos. Deve-se levar em conta a relação de transformadores de
corrente igual a 630/5A.
 UPC1/UPC2:
21𝑥106
1,25 × ( )
√3 × 34,5𝑥103
126
O tempo definido para a eliminação dessa falta e coordenação com o sistema deverá
ser de 0,5s. Essa função deverá ser bloqueada quando os relés UPD1/UPD2 da linha de
transmissão (LT Bom Jesus da Lapa) e UPC3 do cubículo de entrada em 34,5kV indicarem
faltas a frente. A falta desse bloqueio poderá acarretar em descoordenação do sistema.
Para curtos-circuitos envolvendo o lado da geração deverá ser habilitada a função de

sobrecorrente direcional com supervisão para o lado da geração, ou seja, para a frente. Nesse
caso será adotado para cada ramal a liberação de 50% da geração instalada, conforme
mostrado a seguir:
21𝑥106
0,5 × ( )
√3 × 34,5𝑥103
126
A curva que será adotada será a do tipo muito inversa para melhor atender a
coordenação do sistema. Para o ajuste de tempo da curva será utilizado o critério de atuação
no tempo de 0,3s para faltas nos barramentos de 34,5kV mais remotos.
O menor valor de corrente de fase é apresentado para curto-circuito trifásico no

barramento mais remoto. Devido à semelhança de valores de curtos-circuitos para ambos os
coletores, nesse caso o elemento de sobrecorrente de fase de tempo inverso será ajustado
para a mesma corrente de curto-circuito que é igual à 3,99kAp (31,67 As).
 UPC1/UPC2:
13,5
0,3 = 𝑇𝐷 × [ ] => 𝑇𝐷 ≅ 0,48
31,67
( 1,39 ) − 1
O critério utilizado para o ajuste da sobrecorrente residual de neutro de tempo inverso

será de 10% do TC da fase.

 UPC1/UPC2:
𝐼𝑛𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = 𝐼𝑡𝑐 × 0,10 = 0,5𝐴𝑠𝑒𝑐
Dessa forma, o valor para o pick-up da sobrecorrente residual de neutro fica sendo
0,5Asec. Através da equação da curva de tempo muito inverso é possível determinar o dial
de tempo da mesma. A máxima contribuição de neutro é de 3,59kAp (28,49As).
13,5
0,3 = 𝑇𝐷 × [ ] => 𝑇𝐷 ≅ 1,24
28,49
( )−1
0,5
Dessa forma o dial a ser ajustado deverá ser 1,24
3.1.2 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE EMERGENCIAL – UFV_BJL4 E UFV_BJL11
Esse elemento deverá ser habilitado durante a falta de referencial de tensão para as
funções direcionais, ou seja, essa função é retaguarda para as funções direcionais. Deverão
ser habilitados dois elementos adirecionais de sobrecorrente de tempo (fase e neutro) definido
supervisionando um valor superior a 5% (valor adotado devido aos níveis de curtos-circuitos
encontrado) da mínima corrente de curto-circuito. De acordo com os valores de curto-circuito
essa mínima corrente de fase é igual a 3,99kAp. Dessa forma tem-se os seguintes ajustes.
3,99𝑘
𝐼𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = × 1,05 = 33,18𝐴𝑠𝑒𝑐
126
Dessa forma, o elemento de sobrecorrente adirecional de fase deverá ser ajustado em

26,18As e temporizado em 0,3s.
Para o elemento de neutro, o mesmo deverá permitir a máxima corrente de neutro

igual a 400A.
400
𝐼𝑛𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = = 3,17𝐴𝑠𝑒𝑐
126
Portanto, o elemento de sobrecorrente adirecional de fase deverá ser ajustado em

3,17As e temporizado em 0,3s.

3.1.3 PROTEÇÃO DE DESEQULÍBRIO DE CORRENTE
 UPC1/UPC2:
O relé DA-PT utiliza o cálculo da corrente de sequência negativa para determinar a

função de desequilíbrio de corrente, respeitando a relação 3𝐼2 = (𝐼𝑎 + 𝑎2 × 𝐼𝑏 + 𝑎2 × 𝐼𝑐) .
Sendo assim, o ajuste para essa função deverá ser de 20% da corrente nominal de
carga (ou geração) do circuito. Além disso, a função deverá ser do tipo tempo definido
respeitando a temporização de 1s. O tempo utilizado é relativo a qualquer acomodação que
possa haver no sistema durante as manobras da operação.
334,7
𝐼46 𝑃𝐾𝑃 = × 0,20 = 0,53𝐴𝑠𝑒𝑐
126
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑑𝑜 = 1𝑠
3.1.4 PROTEÇÃO DE FREQUÊNCIA
 UPC1/UPC2:
Deverá ser ajustada a função de sobre/subfrequência para limitar a operação

conforme critério do submodulo 3.6 do procedimento de rede. Dessa forma, os ajustes de
frequência seguem abaixo:
FUNÇÃO AJUSTE (Hz) TEMPO (s)

81_1 58,5 20s
81_2 56 00s
81_3 62,5 10s
81_4 63 00s
3.1.5 PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO
 UPC1/UPC2:
A função de subtensão deverá ser ajustada em 20% da tensão nominal do barramento

de 34,5kV e operar em 5s. Dessa forma o ajuste fica da seguinte forma.
𝑉𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = 66,4 × 0,2 ≅ 13𝑉𝑠𝑒𝑐

3.1.6 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO
 UPC1/UPC2:
A função de sobretensão deverá ser ajustada em 10% da tensão nominal do barramento

de 34,5kV e operar em 4,5s. Essa função deverá operar tanto para sobretensões trifásicas
quanto para funções monofásicas. Dessa forma o ajuste fica da seguinte forma.
𝑉𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = 66,4 × 0,1 ≅ 73𝑉𝑠𝑒𝑐
3.1.7 PROTEÇÃO DE FALHA DISJUNTOR
Para a proteção de falha disjuntor, seguindo o submodelo 2.6 do Procedimento de

Rede, deve ser adotado o tempo de 250ms para garantir que a falta seja eliminada no tempo
máximo de 300ms. Antes da atuação da falha disjuntor deverá ser prevista a atuação da
função de Retrip, essa deverá atuar no tempo de 100ms. Para o sensor de corrente, da falha
disjuntor, deverá ser ajustado o pick-up deverá ser ajustado o valor de 0,1A, garantindo a
sensibilização até quando o transformador estiver próximo da metade de sua carga máxima.
3.2 PROTEÇÃO DO CUBÍCULO DE ENTRADA
3.2.1 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE DO CUBÍCULO DE ENTRADA
Para o ajuste dessa função deve-se levar em conta a coordenação com os cubículos
coletores de 34,5kV e as proteções de sobrecorrente do transformador de potência. Sendo
assim, o critério para ajuste do pick-up será 120% da corrente nominal do transformador.
Dessa forma, o valor da corrente é definido da seguinte maneira, considerando que a relação
de transformação é de 1200/5A:
 UPC3:
70𝑥106
1,2 × ( )
√3 × 34,5𝑥103
240
Dessa forma o ajuste para o pick-up da sobrecorrente de fase será igual a 5,86Asec.
A curva que será a do tipo muito inversa para melhor atender a coordenação do sistema. Para
o ajuste de tempo da curva será utilizado o critério de atuação no tempo de 0,5s para faltas
na barra de 34,5kV que impliquem na máxima contribuição de corrente de fase.

Neste caso, a máxima contribuição de corrente de fase, pelo lado de 34,5kV, é para
um curto-circuito trifásico na Barra de 34,5kV, que é de 4,54kAp (18,91As). Sendo assim:
 UPC3:
13,5
0,5 = 𝑇𝐷 × [ ] => 𝑇𝐷 ≅ 0,08
18,91
( )−1
5,86
Para melhor coordenação do sistema, foi definido pelo coordenograma que o dial
deverá ser ajustado em 0,10 e não em 0,08.

será de 20% do TC da fase:
 UPC3:
Dessa forma o valor para o pick-up da sobrecorrente residual de neutro será de

de tempo da mesma. A máxima contribuição de neutro é de 5,35kAp (22,29As).
13,5
0,5 = 𝑇𝐷 × [ ] => 𝑇𝐷 ≅ 1,62
22,29
( )−1
0,5
Apesar do cálculo da função indicar que o dial deve ficar 1,62, quando se é analisado
o coordenograma nota-se que as curvas dos relés dos coletores e relé de entrada estão muito
próximas. Sendo assim, é necessário reajustar a curva para o dial 1,39.
3.2.2 PROTEÇÃO DE DESEQULÍBRIO DE CORRENTE
 UPC3:
O relé DA-PT utiliza o cálculo da corrente de sequência negativa para determinar a

função de desequilíbrio de corrente, respeitando a relação 3𝐼2 = (𝐼𝑎 + 𝑎2 × 𝐼𝑏 + 𝑎2 × 𝐼𝑐) .
Sendo assim, o ajuste para essa função deverá ser de 15% da corrente nominal de
carga (ou geração) do circuito. Além disso, a função deverá ser do tipo tempo definido

respeitando a temporização de 1,5s. O tempo utilizado é relativo a qualquer acomodação que
possa haver no sistema durante as manobras da operação.
669
𝐼46 𝑃𝐾𝑃 = × 0,15 = 0,42𝑠𝑒𝑐
240
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑑𝑜 = 1,5𝑠
3.2.3 PROTEÇÃO DE FREQUÊNCIA
 UPC3:
Deverá ser ajustada a função de sobre/subfrequência para limitar a operação conforme

critério do módulo 8 do PRODIST. Para a unidade UPC3 deverá ser ajustada um terceiro
elemento de frequência para retaguarda das funções da UPC1 e UPC2. Esse elemento deverá
ser ajustado para as faixas extremas determinadas pelo submodulo 3.6 do procedimento de
rede. Dessa forma, os ajustes de frequência seguem abaixo:
FUNÇÃO AJUSTE (Hz) TEMPO (s)

81_1 58,5 20s
81_2 56 00s
81_3 62,5 10s
81_4 63 00s
3.2.4 PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO
 UPC3:
A função de subtensão deverá ser ajustada em 20% da tensão nominal do barramento

de 34,5kV e operar em 5s. Dessa forma o ajuste fica da seguinte forma.
𝑉𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = 66,4 × 0,2 ≅ 13𝑉𝑠𝑒𝑐
3.2.5 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO
 UPC3:

A função de sobretensão deverá ser ajustada em 10% da tensão nominal do barramento
de 34,5kV e operar em 5,5s. Essa função deverá operar tanto para sobretensões trifásicas
quanto para funções monofásicas. Dessa forma o ajuste fica da seguinte forma.
𝑉𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = 66,4 × 0,1 ≅ 73𝑉𝑠𝑒𝑐
3.2.6 PROTEÇÃO DE FALHA DISJUNTOR
Para a proteção de falha de disjuntor, seguindo o submódulo 2.6 do Procedimento de

máximo de 300ms. Antes da atuação da função falha de disjuntor, deverá ser prevista a
atuação da função de Retrip. Esta deverá atuar no tempo de 100ms. Para o sensor de corrente
da função falha de disjuntor, o pick-up deverá ser ajustado com o valor de 0,1A, garantindo a
sensibilização até o ponto no qual o transformador estiver próximo da metade de sua carga
máxima.
3.3 PROTEÇÃO DOS SISTEMA DE SERVIÇO AUXILIAR
O sistema de serviço auxiliar é do tipo provido com duas alimentações (barra de 34,5kV
da subestação e alimentação da concessionária). Além dessa alimentação o sistema também
possui um gerador de emergência. O Trafo disponível para baixar a tensão de 34,5kV para
380/220Vca possui potência igual a 112,5kVA. Já o gerador de emergência é possui potência
igual a 55kVA. A filosofia de operação é de que nenhum dos sistemas operem em paralelo,
tanto a geração de emergência quanto à alimentação da própria SE e a alimentação da
concessionária.
Para a proteção da alimentação pelo barramento de 34,5kV recomenda-se a

instalação de um fusível com capacidade nominal igual à 6A. Já os disjuntores de entrada
deverão ser ajustados para uma corrente 20% superior à corrente nominal do barramento que
é igual à 300A. Quanto aos sensores de sub/sobretensão, o elemento de subtensão deverá
ser ajustado para 20% da tensão fase/terra e o elemento de sobretensão deverá ser ajustado
para 10% da tensão fase/terra.

3.4 RESUMO DOS AJUSTES DE PROTEÇÃO RELÉ UPC3
A seguir, são apresentados os principais ajustes para o relé UPC3. As funções não
 Relação de transformação transformadores de corrente

Relacion CTs Relación Intensidad fase - 240
Relacion CTs Relación Intensidad neutro sensible - 1000
 Relação de transformação transformadores de potencial

Caracteristicas VTs Relación tension fase - 300
Caracteristicas VTs Vnominal simple (V) - 66.4
Caracteristicas VTs Fases tensión utilizadas - A-B-C
Caracteristicas VTs Relacion tension Vsync/VN - 10000
 51 - Sobrecorrente de Fase

 51N - Sobrecorrente de Neutro
 46 – Sobrecorrente de desequilíbrio (Sequência Negativa)

IOC Desequilibrio 67IQ U1 Habilitacion - YES
IOC Desequilibrio 67IQ U1 Tipo de operacion - Trip
IOC Desequilibrio 67IQ U1 Arranque (A) - 1.25
IOC Desequilibrio 67IQ U1 Tiempo fijo (ms) - 1500
IOC Desequilibrio 67IQ U1 Control de par - NonDirectional
IOC Desequilibrio 67IQ U1 Bloqueo - Undefined
IOC Desequilibrio 67IQ U1 Bloqueo disparo - Undefined
IOC Desequilibrio 67IQ U1 Disparo General - YES
 27 – Subtensão de operação
TUV SubV fase (27T) U1 Habilitacion - YES
TUV SubV fase (27T) U1 Tipo de operacion - Standard
TUV SubV fase (27T) U1 Arranque (V) - 13
TUV SubV fase (27T) U1 Curva caracteristica - IEC Definite Time
TUV SubV fase (27T) U1 indice de tiempo - 0.05
TUV SubV fase (27T) U1 Tiempo fijo \ minimo (ms) - 5000
TUV SubV fase (27T) U1 Entrada bloqueo - Undefined
TUV SubV fase (27T) U1 Disparo General - YES

 59 – Sobretensão de operação
TOV SobreV fase (59T) U1 Habilitacion - YES
TOV SobreV fase (59T) U1 Tipo de operacion - Vphase-ground FUND
TOV SobreV fase (59T) U1 Arranque (V) - 73
TOV SobreV fase (59T) U1 Curva caracteristica - IEC Definite Time
TOV SobreV fase (59T) U1 indice de tiempo - 0.05
TOV SobreV fase (59T) U1 Tiempo fijo (ms) - 5000
TOV SobreV fase (59T) U1 Entrada bloqueo - Undefined
TOV SobreV fase (59T) U1 Disparo General - YES
 81 – Sobre/Subfrequência
Unidades Frec. (81M/m) V minima supervision (V) - 50
Unidades Frec. (81M/m) Nº ciclos de arranque - 3
Unidades Frec. (81M/m) Nº ciclos de reposicion - 2
Unidades Frec. (81M/m) T.Reposicion sobreF.(ms) - 40
Unidades Frec. (81M/m) T.Reposicion subF.(ms) - 40
Unidades Frec. (81M/m) Nivel 1 . Habilitacion - YES
Unidades Frec. (81M/m) Nivel 1 . Arranque (Hz) - 58.5
Unidades Frec. (81M/m) Nivel 1 . Tiempo fijo (ms) - 20000
Unidades Frec. (81M/m) Nivel 1 . Tipo funcion - Minimum
Unidades Frec. (81M/m) Nivel 1 . Bloqueo - Undefined
Unidades Frec. (81M/m) Nivel 2 . Arranque (Hz) - 56
Unidades Frec. (81M/m) Nivel 3 . Habilitacion - NO
Unidades Frec. (81M/m) Nivel 4 . Tipo funcion - Maximum

Unidades Frec. (81M/m) Disparo General - YES
 50BF - Falha de Disjuntor

Fallo Interruptor tripolar Bloqueo - NO

 67 FASE – Ajuste de direcionalidade

Direccional Fases (67) Criterio direccional - Quadrature
Direccional Fases (67) Angulo (º) - 350
Direccional Fases (67) V minima polarizacion (V) - 2
Direccional Fases (67) Permiso sin V polarizacion - YES
 67 NEUTRO – Ajuste de direcionalidade

Direccional Neutro Tipo direccional neutro - Angular criteria
Direccional Neutro Angulo (º) - 45
Direccional Neutro V minima polarizacion (V) - 2
Direccional Neutro Tipo de polarizacion - Voltage
Direccional Neutro Tipo direccional tension - S0
Direccional Neutro Permiso sin V polarizacion - NO
Direccional Neutro Potencia minima - 1
OBSERVAÇÃO: O ELEMENTO DIRECIONAL DEVE SER UTILIZADO PARA

BLOQUEAR A FUNÇÃO 67I NOS RELÉS DO CUBÍCULOS QUANDO HOUVER FALTAS A
FRENTE PARA A UNIDADE UPC3.



 67T - Sobrecorrente de Fase 1 - Reverso
TOC Fases (51) U1 Control de par - Reverse
TOC Fases (51) U1 Actuacion Fallo Fusible - INHIBIT
 67NT - Sobrecorrente de Neutro - Reverso

TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Control de par - Reverse
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Actuacion Fallo Fusible - INHIBIT
 67I - Sobrecorrente de Fase 2 - Frente

IOC Fases (50) U1 Habilitacion - YES
IOC Fases (50) U1 Tipo de operacion - Trip
IOC Fases (50) U1 Arranque (A) - 3.49

IOC Fases (50) U1 Tiempo fijo (ms) - 0.5
IOC Fases (50) U1 Control de par - Forward
IOC Fases (50) U1 Actuacion Fallo Fusible - INHIBIT
IOC Fases (50) U1 Tipo de medida - Phasor
IOC Fases (50) U1 Bloqueo - Undefined
IOC Fases (50) U1 Anulacion temporizado - Undefined
IOC Fases (50) U1 Bloqueo disparo - SELETIVIDADE L.
IOC Fases (50) U1 Disparo General - YES
IOC Fases (50) U1 Permisos disparos reeng. - 1
IOC Fases (50) U1 Permiso Reeng(R1,R2,R3,R4) - NO
IOC Fases (50) U1 Habilitacion sucesos - YES
OBSERVAÇÃO: INSERIR BLOQUEIO EXTERNO DA FUNÇÃO 67I PELOS RELÉS UPD1 E

UPD2 DA LT (BOM JESUS DA LAPA) E UPC3 DO CUBÍCULO DE ENTRADA 34,5KV
QUANDO HOUVER, POR ESSES, DETECÇÃO DE FALTAS A FRENTE.
IOC Fases (50) U2 Control de par - NonDirectional
IOC Fases (50) U2 Actuacion Fallo Fusible - Idle
IOC Fases (50) U2 Bloqueo - FUSIBLE OK
IOC Fases (50) U2 Bloqueo disparo - Undefined
 50 - Sobrecorrente de Neutro
IOC Neutro (50N) U1 Habilitacion - YES
IOC Neutro (50N) U1 Tipo de operacion - Trip
IOC Neutro (50N) U1 Arranque (A) - 3.17
IOC Neutro (50N) U1 Tiempo fijo (ms) - 0.3
IOC Neutro (50N) U1 Control de par - NonDirectional
IOC Neutro (50N) U1 Actuacion Fallo Fusible - ENABLE
IOC Neutro (50N) U1 Bloqueo - indefinido

IOC Neutro (50N) U1 Anulacion temporizado - Undefined
IOC Neutro (50N) U1 Bloqueo disparo - Undefined
IOC Neutro (50N) U1 Disparo General - YES
IOC Neutro (50N) U1 Permisos disparos reeng. - 1
IOC Neutro (50N) U1 Permiso Reeng(R1,R2,R3,R4) - NO
IOC Neutro (50N) U1 Habilitacion sucesos - YES

 27 – Subtensão de operação Procedimento de rede







OBSERVAÇÃO: O ELEMENTO DIRECIONAL DEVE SER UTILIZADO PARA

BLOQUEAR A FUNÇÃO 67I NOS RELÉS DO CUBÍCULOS QUANDO HOUVER FALTAS A
FRENTE PARA A UNIDADE UPC3.



 67T - Sobrecorrente de Fase 1 - Frente
TOC Fases (51) U1 Control de par - Forward
TOC Fases (51) U1 Actuacion Fallo Fusible - INHIBIT
 67NT - Sobrecorrente de Neutro - Frente

TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Control de par - Forward
TOC Neutro (51N) Dev2 U1 Actuacion Fallo Fusible - INHIBIT
 67I - Sobrecorrente de Fase 2 - Reverso


IOC Fases (50) U1 Control de par - Reverse
IOC Fases (50) U1 Actuacion Fallo Fusible - INHIBIT
IOC Fases (50) U1 Bloqueo - Undefined
IOC Fases (50) U1 Bloqueo disparo - SELETIVIDADE L.
OBSERVAÇÃO: INSERIR BLOQUEIO EXTERNO DA FUNÇÃO 67I PELOS RELÉS UPD1 E

UPD2 DA LT (BOM JESUS DA LAPA) E UPC3 DO CUBÍCULO DE ENTRADA 34,5KV
QUANDO HOUVER, POR ESSES, DETECÇÃO DE FALTAS A FRENTE.
IOC Fases (50) U2 Control de par - NonDirectional
IOC Fases (50) U2 Actuacion Fallo Fusible - Idle
IOC Fases (50) U2 Bloqueo - FUSIBLE OK
IOC Fases (50) U2 Bloqueo disparo - Undefined
 50 - Sobrecorrente de Neutro
IOC Neutro (50N) U1 Habilitacion - YES
IOC Neutro (50N) U1 Tipo de operacion - Trip
IOC Neutro (50N) U1 Arranque (A) - 3.17
IOC Neutro (50N) U1 Tiempo fijo (ms) - 0.3
IOC Neutro (50N) U1 Control de par - NonDirectional
IOC Neutro (50N) U1 Actuacion Fallo Fusible - Idle

IOC Neutro (50N) U1 Bloqueo - FUSIBLE OK
IOC Neutro (50N) U1 Anulacion temporizado - Undefined
IOC Neutro (50N) U1 Bloqueo disparo - Undefined
IOC Neutro (50N) U1 Disparo General - YES
IOC Neutro (50N) U1 Permisos disparos reeng. - 1
IOC Neutro (50N) U1 Permiso Reeng(R1,R2,R3,R4) - NO
IOC Neutro (50N) U1 Habilitacion sucesos - YES

 27 – Subtensão de operação




3.7 RESUMO DOS AJUSTES PARA O SERVIÇO AUXILIAR
EQUIPAMENTO AJUSTE
FUSÍVEL 34,5kV 6A (RECOMENDADO)
DISJUNTORES BT 300A
SENSOR 27 44V
SENSOR 59 242V

ANEXO 3
AJUSTES DAS PROTEÇÕES DA LT BOM JESUS DA LAPA
DA PROTEÇÃO DA LT BOM JESUS DA
LAPA – 69kV
CLIENTE BJL SOLAR

SUMÁRIO
1 OBJETIVO ...................................................................................................................... 5
3.1 PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE LINHA ................................................................... 6
3.2.2 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE EMERGENCIAL .................................. 11
3.3 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO ......................................................................... 11
3.4 PROTEÇÃO DE FALHA DISJUNTOR ................................................................... 11
REVISÃO 03 ANEXO 03 – AJUSTES DE PROTEÇÃO DA LT BOM JESUS DA LAPA PÁGINA 2 DE 23

ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Painel de Proteção e Controle da LT Coletora. ....................................................... 5

Figura 2: Características da função diferencial percentual de linha........................................ 7

Equação 1: Sensibilidade do diferencial para transformador intermediário. ........................... 6

Equação 2: Cálculo da direcionalidade - Fases ..................................................................... 7
Equação 3: Cálculo do ângulo – Fases .................................................................................. 8
Equação 4: Funcionamento do Elemento Direcional – Neutro. .............................................. 9

1 OBJETIVO
elétrico para a linha de transmissão de 69kV que interliga a SE Coletora à SE Bom Jesus da
Lapa.
A proteção da linha de transmissão é do tipo redundante com dispositivos de proteção

principal e secundária. O dispositivo especificado para essa proteção é o IED EF-LD da
INGETEAM. A Figura 1 destaca as unidades de proteção da linha de transmissão.
Figura 1: Painel de Proteção e Controle da LT Coletora.
Como funções de proteção para essa linha de transmissão deverão ser ajustados as
funções de sobrecorrente direcionais de fase e neutro, diferencial de linha, sobrecorrente de
emergência e falha disjuntor.

3.1 PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE LINHA
Como função de proteção principal o IED EF-LD dispões da função diferencial de linha.
Essa função será a principal ajusta para proteger toda a linha. Na falha do canal de
comunicação entre os dois relés, um em cada terminal, a função 87L deverá automaticamente
ser bloqueada e liberar as demais funções de proteção.
Como definição do ajuste da proteção diferencial deve-se levar em conta a Equação 1

que descreve os limites de ajustes para a sensibilidade do diferencial quando há a presença
de transformador intermediário à zona do diferencial. Como nesse caso não nenhum tipo de
equipamento no intermédio da linha de transmissão, essa equação pode ser desconsiderada.
Para definição da sensibilidade do diferencial de linha deverá ser levado em conta somente
os erros de medição dos transformadores de corrente e erros dos IEDs.
Equação 1: Sensibilidade do diferencial para transformador intermediário.
Dessa forma, a sensibilidade do diferencial deverá ser ajustada em 0,25 x TAP

enquanto os ajustes de dimensionamento da zona de proteção deverá ser 1,25 x TAP para a
região 1 e 2,5 x TAP para a região 2. Quanto ao tempo de delay dessa função o mesmo
deverá ser ajusta em 0.
Somada à função diferencial percentual da linha deverá também ser ajustada a função
diferencial instantânea. Para tanto será ajustado um valor de aproximadamente 70% do maior
valor para curto-circuito dentro da zona diferencial da linha de transmissão. Dessa forma, o
ajuste escolhido fica como sendo 4 x TAP.
Figura 2 mostra a característica diferencial para a função 87L do IED EF-LD da

INGETEAM.

Figura 2: Características da função diferencial percentual de linha.
A proteção direcional do INGETEAM EF-LD se dá por quadratura, analisando cada fase

fase entre as demais fases. O cálculo é efetuado de acordo com a expressão seguinte.
Equação 2: Cálculo da direcionalidade - Fases

Equação 3: Cálculo do ângulo – Fases
onde “𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒” é o ajuste "𝑍𝑜𝑛𝑒 𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 (°)" . O relé (para a direção “forward”, isto é,
sentido da fonte para a carga) atua quando esta condição é verdadeira, resultando na
característica mostrada na Figura 3 .
O direcional de neutro do relé EF-LD, por sua vez, pode se dar de três formas diferentes:



Equação 4: Funcionamento do Elemento Direcional – Neutro.

onde “𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒” é o ajuste "𝑍𝑜𝑛𝑒 𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 (°)".

transformador. Optou-se por esse ajuste da partida da função de sobrecorrente para manter
a seletividade com a proteções adjacentes
70𝑥106
1,6 × ( )
𝐼𝑓𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = √3 × 69𝑥103 = 3,90𝐴𝑠𝑒𝑐
240
A curva a ser adotada deverá ser a muito inversa, com coordenação 0,6s para curtos-
circuitos até as buchas do transformador de potência 69/34,5kV.
13,5
0,6 = 𝑇𝐷 × [ ] => 𝑇𝐷 ≅ 0,28
27,88
( 3,90 ) − 1

Dessa forma, o ajuste para a sobrecorrente direcional de fase deverá ser 3,90As para
a partida e dial de 0,28 na curva muito inversa. De acordo com a polaridade definida no projeto
a direcionalidade deverá ser ajustada como sendo reversa.
Para a correta coordenação do sistema deverá ser ajustado um elemento direcional

de fase com direcionalidade para frente. O objetivo desse elemento é bloquear as funções de
sobrecorrente direcionais dos cubículos de 34,5kV para curtos-circuitos na linha de
transmissão. Para tanto, essa função deverá ter pick-up igual a 95% da máxima contribuição
de fase pela geração (1,76𝐴𝑠𝑒𝑐).

será de 10% do TC da fase.
Dessa forma o valor para o pick-up da sobrecorrente residual de neutro fica sendo
de tempo da mesma para eliminação de curtos-circuitos monofásicos nos terminais de 69kV
do transformador no tempo de 0,6s. A Máxima contribuição de neutro é de 4,07kAp (16,95As).
13,5
0,6 = 𝑇𝐷 × [ ] => 𝑇𝐷 ≅ 1,46
16,95
( )−1
0,5
A direcionalidade dessa função deverá ser reversa, isso seguindo as informações dos
desenhos fornecidos.
Conforme já foi visto essa função deverá ter direcionalidade para frente. Além disso
ela deverá somente ser habilitada na falha do canal de comunicação do elemento diferencial
de linha (87L).
Por características sistêmicas não há contribuição da geração para defeitos que

envolvam a terra. Dessa forma, esses elementos deverão ser desabilitados.

3.2.2 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE EMERGENCIAL
O ajuste da função de sobrecorrente de emergência deverá seguir os mesmos ajustes

adotados para a função de sobrecorrente de direcional de fase. Dessa forma, a partida da
função será dada em 3,90As, curva muito inversa e dial de tempo igual a 0,28.
Da mesma forma que a sobrecorrente emergencial de fase, deve-se habilitar a

sobrecorrente de emergência de neutro. O ajuste de dessa função deverá ser o mesmo
estabelecido para as funções de neutro com direcionalidade. Pick-up igual a 0,5As, dial de
tempo igual a 1,46 com uma curva muito inversa.
3.3 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO
Para o ajuste de sobretensão deverão ser respeitados os requisitos descritos no

submódulo 2.6 do ONS. Para as faltas monofásicas (59T) deverá ser respeitado um limite de
120% da tensão operacional por tempo igual a 4s. Já as sobretensões trifásicas (59I) deverão
respeitar o limite de 125% da tensão nominal por 50ms. Dessa forma temos:
𝑉59𝑇 = 66,4 × 1,2 > 79,68𝑉𝑠𝑒𝑐 ∴ 79,7𝑉𝑠𝑒𝑐
𝑉59𝐼 = 66,4 × 1,25 > 83𝑉𝑠𝑒𝑐 ∴ 83𝑉𝑠𝑒𝑐
3.4 PROTEÇÃO DE FALHA DISJUNTOR
Para a proteção de falha disjuntor, seguindo o submodulo 2.6 do Procedimento de



Caracteristicas VTs Relacion tension fase - 600
Caracteristicas VTs Fases tension utilizadas - A-B-C
Caracteristicas VTs Frecuencia - 60 Hz
Caracteristicas VTs Relacion V Neutro - 1000
Caracteristicas VTs Relacion V Sincronismo 1 - 1000




TOC Fases (51) U1 Anulacion temporizado - CANAL 87 OK
TOC Fases (51) U2 Tipo Curva - TEMPO DEF
TOC Fases (51) U2 Anulacion temporizado - INDEFINIDO


TOC Fases (51N) U1 Habilitacion - YES
TOC Fases (51N) U1 Tipo de operacion - Trip
TOC Fases (51N) U1 Arranque (A) - 0,5
TOC Fases (51N) U1 Tipo Curva - IEC Very Inverse
TOC Fases (51N) U1 Indice de tiempo - 1.46
TOC Fases (51N) U1 Tiempo fijo \ minimo (ms) - 0
TOC Fases (51N) U1 Control de par - NonDirectional
TOC Fases (51N) U1 Anulacion temporizado - CANAL 87 OK
TOC Fases (51N) U1 Disparo General - YES

TOC Fases (51N) U2 Control de par - Reverse
 87L – AJUSTES

Diferencial de linea Tipo esquema - 2 Ends
Diferencial de linea V Nominal Terminal A (kV) - 69
Diferencial de linea V Nominal Terminal B (kV) - 69
Diferencial de linea V Nominal Terminal C (kV) - 220
Diferencial de linea Relacion CT Terminal A - 240
Diferencial de linea Relacion CT Terminal B - 240
Diferencial de linea Relacion CT Terminal C - 1
Diferencial de linea In Terminal A (A) - 5A
Diferencial de linea In Terminal B (A) - 5A
Diferencial de linea In Terminal C (A) - 1A
Diferencial de linea Trafo intermedio - NO

Diferencial de linea Polaridad Terminal A - Outgoing
Diferencial de linea Polaridad Terminal B - Incoming
Diferencial de linea Polaridad Terminal C - Incoming
Diferencial de linea Tipo de medida 3I0-IN - Calculated
Diferencial de linea Inominal neutro (A) - 1A
Diferencial de linea Relacion I neutro - 1
Diferencial de linea Inominal gnd (A) - 1A
Diferencial de linea Relacion I gnd - 1
Diferencial de linea Terminal local - Termination A
Diferencial de linea Identificador local - 0
 87L – AJUSTES DA COMUNICAÇÃO

Comunicaciones diferencial Tipo conexion - Master
Comunicaciones diferencial Puerto 1 - COM3
Comunicaciones diferencial Velocidad coms 1 - 192Kb
Comunicaciones diferencial Terminal remoto 1 - Termination B
Comunicaciones diferencial Identificador remoto 1 - 1
Comunicaciones diferencial Puerto 2 - Disabled
Comunicaciones diferencial Terminal remoto 2 - Termination A
Comunicaciones diferencial Max desvio tpo propaga(us) - 250
Comunicaciones diferencial Permitir respaldo 21 - On coms Fail
 87L – INSTANTÂNEO

Diferencial instantanea Habilitacion - YES Diferencial instantanea
Diferencial instantanea Arranque (xTap) - 4 Diferencial instantanea
Diferencial instantanea Tiempo adicional (ms) - 0 Diferencial instantanea
Diferencial instantanea Disparo General - YES Diferencial instantanea

 87L – PERCENTUAL

 59T – SOBRETENSÃO
Dev_SG
LN Description Pc_SG1 Dif1
1
TOV Sobretension fase 59T Habilitacion - YES TOV Sobretension fase 59T
U1 U1
TOV Sobretension fase 59T Tipo de operacion - Vphase-ground TOV Sobretension fase 59T
U1 FUND U1
TOV Sobretension fase 59T Arranque (V) - 79.7 TOV Sobretension fase 59T
U1 U1
TOV Sobretension fase 59T Curva - IEC Definite Time TOV Sobretension fase 59T
U1 caracteristica U1
TOV Sobretension fase 59T Indice de tiempo - 0.5 TOV Sobretension fase 59T
U1 U1
TOV Sobretension fase 59T Tiempo fijo (ms) - 4000 TOV Sobretension fase 59T
U1 U1
TOV Sobretension fase 59T Disparo General - YES TOV Sobretension fase 59T
U1 U1
 59I – SOBRETENSÃO
Dev_SG
1
IOV Sobretension fase 59I Habilitacion - YES IOV Sobretension fase 59I
U1 U1
IOV Sobretension fase 59I Tipo de - Vphase-ground IOV Sobretension fase 59I
U1 operacion FUND U1
IOV Sobretension fase 59I Arranque (V) - 83 IOV Sobretension fase 59I
U1 U1
IOV Sobretension fase 59I Tiempo fijo (ms) - 50 IOV Sobretension fase 59I
U1 U1
IOV Sobretension fase 59I Disparo General - YES IOV Sobretension fase 59I
U1 U1
IOV Sobretension fase 59I Habilitacion - NO IOV Sobretension fase 59I
U2 U2

U1 U1
 Falha fusível

Fallo Fusible Habilitacion - YES Fallo Fusible
Fallo Fusible Tiempo adicional (ms) - 5000 Fallo Fusible
Fallo Fusible Entrada fallo fusible - Undefined Fallo Fusible

Fallo interruptor Br1 Habilitacion - YES
Fallo interruptor Br1 Tipo de inicio - Both Trips

Fallo interruptor Br1 Tipo operacion - Three-pole
Fallo interruptor Br1 Sellado por intensidad - NO
Fallo interruptor Br1 T. recaida señal inicio(ms) - 0
Fallo interruptor Br1 Supervision por intensidad - NO
Fallo interruptor Br1 Umbral I fases (A) - 0.1
Fallo interruptor Br1 Umbral I neutro (A) - 0.1
Fallo interruptor Br1 Tiempo fijo redisparo (ms) - 100
Fallo interruptor Br1 Tiempo fijo disparo (ms) - 250
Fallo interruptor Br1 Señal de inicio BF fase A - Undefined
Fallo interruptor Br1 Señal de inicio BF fase B - Undefined
Fallo interruptor Br1 Señal de inicio BF fase C - Undefined
Fallo interruptor Br1 Señal inicio BF tripolar - A definir






TOC Fases (51) U2 Tipo Curva - TEMPO DEF
TOC Fases (51) U2 Anulacion temporizado - INDEFINIDO
TOC Fases (51) U3 Arranque (A) - 3,90


TOC Fases (51N) U1 Control de par - NonDirectional

TOC Fases (51N) U2 Control de par - Reverse
 87L – AJUSTES


Diferencial de linea Polaridad Terminal B - Outgoing
Diferencial de linea Terminal local - Termination A

Comunicaciones diferencial Terminal remoto 1 - Termination B



Dev_SG
1
U1 U1
U1 FUND U1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
Dev_SG
1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
U2 U2

U1 U1
 Falha fusível




ANEXO 4
AJUSTES DAS PROTEÇÕES DA LT COLETORA
DA PROTEÇÃO DA LT COLETORA - 69kV
CLIENTE BJL SOLAR

SUMÁRIO
1 OBJETIVO ...................................................................................................................... 5
3.1 PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE LINHA ................................................................... 6
3.2.2 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE EMERGENCIAL .................................. 10
3.3 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO......................................................................... 11
3.4 FECHAMENTO SOB FALTA ................................................................................. 11
3.5 RELIGAMENTO AUTOMÁTICO ............................................................................ 12
3.6 PROTEÇÃO DE FALHA DISJUNTOR ................................................................... 12
REVISÃO 03 ANEXO 04 – AJUSTES DE PROTEÇÃO DA LT COLETORA PÁGINA 2 DE 26

ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Painel de Proteção e Controle da LT Coletora. ....................................................... 5

Figura 2: Características da função diferencial percentual de linha........................................ 7

Equação 1: Sensibilidade do diferencial para transformador intermediário. ........................... 6

Equação 2: Cálculo da direcionalidade - Fases ..................................................................... 7
Equação 3: Cálculo do ângulo – Fases .................................................................................. 8
Equação 4: Funcionamento do Elemento Direcional – Neutro. .............................................. 9

1 OBJETIVO
elétrico para os equipamentos de proteção da linha de transmissão que interliga a SE Bom
Jesus da Lapa à SE Coletora.
A proteção da linha de transmissão é do tipo redundante com dispositivos de proteção

principal e secundária. O dispositivo especificado para essa proteção é o IED EF-LD da
INGETEAM. A Figura 1 destaca as unidades de proteção da linha de transmissão.
Figura 1: Painel de Proteção e Controle da LT Coletora.
Como funções de proteção para essa linha de transmissão deverão ser ajustados as
funções de sobrecorrente direcionais de fase e neutro, diferencial de linha, sobrecorrente de
emergência e falha disjuntor.

3.1 PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE LINHA
Como função de proteção principal o IED EF-LD dispões da função diferencial de linha.
Essa função será a principal ajusta para proteger toda a linha. Na falha do canal de
comunicação entre os dois relés, um em cada terminal, a função 87L deverá automaticamente
ser bloqueada e liberar as demais funções de proteção.
Como definição do ajuste da proteção diferencial deve-se levar em conta a Equação 1

que descreve os limites de ajustes para a sensibilidade do diferencial quando há a presença
de transformador intermediário à zona do diferencial. Como nesse caso não nenhum tipo de
equipamento no intermédio da linha de transmissão, essa equação pode ser desconsiderada.
Para definição da sensibilidade do diferencial de linha deverá ser levado em conta somente
os erros de medição dos transformadores de corrente e erros dos IEDs.
Equação 1: Sensibilidade do diferencial para transformador intermediário.
Dessa forma, a sensibilidade do diferencial deverá ser ajustada em 0,25 x TAP

enquanto os ajustes de dimensionamento da zona de proteção deverá ser 1,25 x TAP para a
região 1 e 2,5 x TAP para a região 2. Quanto ao tempo de delay dessa função o mesmo
deverá ser ajusta em 0.
Somada à função diferencial percentual da linha deverá também ser ajustada a função
diferencial instantânea. Para tanto será ajustado um valor de aproximadamente 70% do maior
valor para curto-circuito dentro da zona diferencial da linha de transmissão. Dessa forma, o
ajuste escolhido fica como sendo 4 x TAP.
Figura 2 mostra a característica diferencial para a função 87L do IED EF-LD da

INGETEAM.

Figura 2: Características da função diferencial percentual de linha.
A proteção direcional do INGETEAM EF-LD se dá por quadratura, analisando cada fase

fase entre as demais fases. O cálculo é efetuado de acordo com a expressão seguinte.
Equação 2: Cálculo da direcionalidade - Fases

Equação 3: Cálculo do ângulo – Fases
onde “𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒” é o ajuste "𝑍𝑜𝑛𝑒 𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 (°)" . O relé (para a direção “forward”, isto é,
sentido da fonte para a carga) atua quando esta condição é verdadeira, resultando na
característica mostrada na Figura 3 .
O direcional de neutro do relé EF-LD, por sua vez, pode se dar de três formas diferentes:



Equação 4: Funcionamento do Elemento Direcional – Neutro.

onde “𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒” é o ajuste "𝑍𝑜𝑛𝑒 𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 (°)".
Para o ajuste do elemento de sobrecorrente direcional de fase da LT Coletora será

atribuído como disparo o valor de 150% da corrente nominal suportável pela linha. De acordo
com o fabricante, para essa linha o valor nominal de corrente é igual a 870A. Dessa forma
temos:
UPD1/UPD2
1,5 × (870)
𝐼𝑓𝑝𝑖𝑐𝑘𝑢𝑝 = ≅ 5,44𝐴𝑠𝑒𝑐
240
Como curva características será utilizada a curva muito inversa com tempo igual a 0,7s
para eliminação da máxima contribuição de curto-circuito na barra remota da SE Coletora. A
maior contribuição para curto-circuito na barra remota é igual a 6,59kAp (27,45As). Dessa
forma tem-se:

13,5
0,7 = 𝑇𝐷 × [ ] => 𝑇𝐷 ≅ 0,21
27,45
( )−1
5,44
Sendo assim, o ajuste dessa função deverá ser a partida igual a 5,44As, curva muito
inversa, dial de tempo igual a 0,23 (para melhor acomodar no sistema) e direcionalidade para
frente.
O critério utilizado para o ajuste da sobrecorrente residual de neutro de tempo

inverso será de 10% do TC da fase.
UPD1/UPD2
Dessa forma o valor para o pick-up da sobrecorrente residual de neutro fica sendo
de tempo da mesma para eliminação de curto-circuito monofásico na barra remota no tempo
de 0,7s. A Máxima contribuição de neutro é de 4,07kAp (16,95As).
13,5
0,7 = 𝑇𝐷 × [ ] => 𝑇𝐷 ≅ 1,70
16,95
( )−1
0,5
Conforme já foi visto essa função deverá ter direcionalidade para frente. Além disso
ela deverá somente ser habilitada na falha do canal de comunicação do elemento diferencial
de linha (87L).
Por características sistêmicas não há contribuição da geração para defeitos que

envolvam a terra. Dessa forma, esses elementos deverão ser desabilitados.
3.2.2 PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE EMERGENCIAL
Na situação de falha do canal da proteção diferencial de linha e falha fusível deverá

ser habilitada a função de sobrecorrente adirecional. Essa função servirá como retaguarda
para as demais funções. Os ajustes para essa função deverão ser os mesmos que utilizados

no sobrecorrente direcional. Dessa forma o ajuste para o 51E é 5,44As, curva muito inversa e
dial de tempo 0,23. Para o ajuste da sobrecorrente emergencial de neutro a partida é igual a
0,5As, curva muito inversa e dial de tempo igual a 1,70.
3.3 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO
Para o ajuste de sobretensão deverão ser respeitados os requisitos descritos no

submódulo 2.6 do ONS. Para as faltas monofásicas (59T) deverá ser respeitado um limite de
120% da tensão operacional por tempo igual a 4s. Já as sobretensões trifásicas (59I) deverão
respeitar o limite de 125% da tensão nominal por 50ms. Dessa forma temos:
𝑉59𝑇 = 66,4 × 1,2 > 79,68𝑉𝑠𝑒𝑐 ∴ 79,7𝑉𝑠𝑒𝑐
𝑉59𝐼 = 66,4 × 1,25 > 83𝑉𝑠𝑒𝑐 ∴ 83𝑉𝑠𝑒𝑐
3.4 FECHAMENTO SOB FALTA
Essa função será utilizada para detectar defeitos na linha de transmissão quando houver
energização da mesma tendo um curto-circuito presente. Essa função garantirá a rápida
operação da proteção. Entretanto deverão ser tomados algumas precauções no ajuste, como
segue abaixo:
 O ajuste não poderá ser inferior à corrente de carga máxima da linha mais 20%,
para evitar a operação da proteção quando fechar um terminal, com o terminal
remoto já fechado;
 A proteção deverá operar para 80% da menor corrente de fase de curto-circuito
Close in no terminal de ACL, desde que não viole o item acima.
Dessa forma temos a seguinte equação:
1,2 × 𝐼𝐿𝑇 𝑀𝐴𝑋𝐼𝑀𝑂 < 𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 < 0,8 × 𝐼𝑀𝐼𝑁𝐼𝑀𝑂 𝐶𝐶 𝐶𝐿𝑂𝑆𝐸 𝐼𝑁
1044 < 𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 < 3245
1500
𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 = ∴ 𝐼𝐴𝐽𝑈𝑆𝑇𝐸 = 6,25𝐴𝑆
240
O tempo de monitoramento da função fechamento sob falta deve permanecer por

200ms após o fechamento do disjuntor.

3.5 RELIGAMENTO AUTOMÁTICO
A Função de religamento automático poderá ficar por conta da operação da SE.

Entretanto, caso seja de desejo da mesma a habilitação dessa função é recomendado que a
função seja somente habilitada para disparo de funções fase/terra e nunca para funções que
envolvam mais de uma fase. Somando-se a esse ajuste a função deverá prever somente 1
tentativa de religamento com 150s de tempo morte e com tempo de 180s para bloqueio do
religamento após ser executado um ciclo de religamento.
3.6 PROTEÇÃO DE FALHA DISJUNTOR
Para a proteção de falha disjuntor, seguindo o submódulo 2.6 do Procedimento de








TOC Neutro (51N) U1 Habilitacion - YES
TOC Neutro (51N) U1 Tipo de operacion - Trip
TOC Neutro (51N) U1 Arranque (A) - 0.5
TOC Neutro (51N) U1 Tipo Curva - IEC Very Inverse
TOC Neutro (51N) U1 Indice de tiempo - 1.7
TOC Neutro (51N) U1 Tiempo fijo \ minimo (ms) - 0
TOC Neutro (51N) U1 Control de par - NonDirectional
TOC Neutro (51N) U1 Anulacion temporizado - Undefined
TOC Neutro (51N) U1 Disparo General - YES



TOC Neutro (51N) U2 Control de par - Reverse
TOC Neutro (51N) U2 Anulacion temporizado - CANAL 87 OK
 87L – AJUSTES

Diferencial de linea Polaridad Terminal B - Incoming
Diferencial de linea Terminal local - Terminal B


Comunicaciones diferencial Puerto 1 - COM3
Comunicaciones diferencial Terminal remoto 1 - TerminaL A



Dev_SG
1
U1 U1
U1 FUND U1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
Dev_SG
1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
U2 U2
U1 U1
 Falha fusível


 SOTF – Fechamento sob Falta

Cierre sobre falta Habilitacion - YES Cierre sobre falta
Cierre sobre falta Tipo de operacion - V and I Cierre sobre falta
Cierre sobre falta Inicio temporizacion - NO Cierre sobre falta
Cierre sobre falta Reset por tension normal - YES Cierre sobre falta
Cierre sobre falta Umbral I fases (A) - 6.25 Cierre sobre falta
Cierre sobre falta Tiempo habilitacion (ms) - 200 Cierre sobre falta



 79 – RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

Reenganchador Generales (79) Reenganchador en servicio - YES
Reenganchador Generales (79) Modo enganche - 3 Pole
Reenganchador Generales (79) Numero enganches - 1
Reenganchador Generales (79) Tpo.enganche 1 3P (s) - 150
Reenganchador Generales (79) Tpo. enganche 3 3P (s) - 1
Reenganchador Generales (79) Tpo. enganche 1 1P (s) - 0.05
Reenganchador Generales (79) T Seguridad faltas 3P (s) - 180
Reenganchador Generales (79) T. tras cierre manual (s) - 1
Reenganchador Generales (79) Secuencia incompleta - YES
Reenganchador Generales (79) T Secuencia incompleta(s) - 1
Reenganchador Generales (79) Bloqueo 79 por nivel - Undefined
Reenganchador Generales (79) Bloqueo 79 por pulso - Undefined
Reenganchador Generales (79) Desbloqueo 79 por pulso - Undefined
Reenganchador Generales (79) Pausa+Reset Tpo. enganche - Undefined
Reenganchador Generales (79) Pausa Tpo. enganche - Undefined
Reenganchador Generales (79) Reset reenganchador - Undefined
Reenganchador Generales (79) En servicio por pulso - Undefined
Reenganchador Generales (79) Fuera servicio por pulso - Undefined
Reenganchador Generales (79) Activar modo monopolar - Undefined
Reenganchador Generales (79) Desactivar modo monopolar - Undefined
Reenganchador Generales (79) Activar modo tripolar - Undefined
Reenganchador Generales (79) Desactivar modo tripolar - Undefined







TOC Neutro (51N) U1 Control de par - NonDirectional
TOC Neutro (51N) U1 Anulacion temporizado - Undefined



TOC Neutro (51N) U2 Control de par - Forward
TOC Neutro (51N) U2 Anulacion temporizado - CANAL 87 OK
 87L – AJUSTES

Diferencial de linea Polaridad Terminal B - Outgoing
Diferencial de linea Terminal local - Termination B





Dev_SG
1
U1 U1
U1 FUND U1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
Dev_SG
1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
U1 U1
U2 U2
U1 U1
 Falha fusível


 SOTF – Fechamento sob Falta

Cierre sobre falta Habilitacion - YES Cierre sobre falta
Cierre sobre falta Tipo de operacion - V and I Cierre sobre falta
Cierre sobre falta Inicio temporizacion - NO Cierre sobre falta
Cierre sobre falta Reset por tension normal - YES Cierre sobre falta
Cierre sobre falta Umbral I fases (A) - 6.25 Cierre sobre falta
Cierre sobre falta Tiempo habilitacion (ms) - 200 Cierre sobre falta



 79 – RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

Reenganchador Generales (79) Reenganchador en servicio - YES
Reenganchador Generales (79) Modo enganche - 3 Pole
Reenganchador Generales (79) Numero enganches - 1
Reenganchador Generales (79) Tpo. enganche 1 1P (s) - 0.05
Reenganchador Generales (79) T. tras cierre manual (s) - 1
Reenganchador Generales (79) Secuencia incompleta - YES
Reenganchador Generales (79) T Secuencia incompleta(s) - 1
Reenganchador Generales (79) Bloqueo 79 por nivel - Undefined
Reenganchador Generales (79) Bloqueo 79 por pulso - Undefined
Reenganchador Generales (79) Desbloqueo 79 por pulso - Undefined
Reenganchador Generales (79) Pausa+Reset Tpo. enganche - Undefined
Reenganchador Generales (79) Pausa Tpo. enganche - Undefined
Reenganchador Generales (79) Reset reenganchador - Undefined
Reenganchador Generales (79) En servicio por pulso - Undefined
Reenganchador Generales (79) Fuera servicio por pulso - Undefined
Reenganchador Generales (79) Activar modo monopolar - Undefined
Reenganchador Generales (79) Desactivar modo monopolar - Undefined
Reenganchador Generales (79) Activar modo tripolar - Undefined
Reenganchador Generales (79) Desactivar modo tripolar - Undefined

ANEXO 5
COORDENOGRAMAS
ANEXO 05 – COORDENOGRAMAS
CLIENTE BJL SOLAR

SUMÁRIO
1 COORDENOGRAMA – CUBÍCULOS FASE ................................................................... 3
2 COORDENOGRAMA – CUBÍCULOS NEUTRO ............................................................. 4
3 COORDENOGRAMA -- CUBÍCULOS E TRANSFORMADOR - FASE ........................... 5
4 COORDENOGRAMA -- CUBÍCULOS E TRANSFORMADOR – NEUTRO ..................... 6
5 COORDENOGRAMA – LINHA DE TRANSMISSÃO E TRANSFORMADOR – FASE ..... 7
6 COORDENOGRAMA – LINHA DE TRANSMISSÃO - NEUTRO ..................................... 8
REVISÃO 03 ANEXO 05 – COORDENOGRAMAS PÁGINA 2 DE 8

1 COORDENOGRAMA – CUBÍCULOS FASE

2 COORDENOGRAMA – CUBÍCULOS NEUTRO

3 COORDENOGRAMA -- CUBÍCULOS E TRANSFORMADOR - FASE

4 COORDENOGRAMA -- CUBÍCULOS E TRANSFORMADOR – NEUTRO

5 COORDENOGRAMA – LINHA DE TRANSMISSÃO E TRANSFORMADOR – FASE

6 COORDENOGRAMA – LINHA DE TRANSMISSÃO - NEUTRO

MS 0514-17 - BJL SOLAR - Blutrafos - REV 3 - Completo

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3 18/03/2019 Conforme Comentários de Ajuste da frequência ABJ ABJ ELP

2 27/03/2018 Conforme Comissionamento ABJ ABJ ELP

2 NORMAS UTILIZADAS .................................................................................................. 6

2.1 DOCUMENTOS UTILIZADOS ................................................................................. 7

3 DIAGRAMAS UNIFILARES ............................................................................................ 8

4 DADOS DO SISTEMA .................................................................................................... 9

4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA .................................................................................... 9

4.2 IMPEDÂNCIAS EQUIVALENTES .......................................................................... 10

5 DADOS DOS EQUIPAMENTOS................................................................................... 11

5.1 DADOS DOS RELÉS DE PROTEÇÃO SE BOM JESUS DA LAPA 69 KV ............ 11

5.2 DADOS DOS RELÉS DE PROTEÇÃO SE COLETORA 69 KV ............................. 11

5.3 DADOS DO TRANSFORMADOR 34,5/69KV ........................................................ 12

5.4 DADOS DOS TRANSFORMADORES DAS UFVS BJL4 E 11 ............................... 13

5.5 DADOS DOS INVERSORES ................................................................................. 15

5.6 DADOS DOS TRANSFORMADORES DE CORRENTE ........................................ 16

5.6.1 Transformadores de corrente da LT 69 kV ..................................................... 16

5.7 Transformadores de corrente do transformador 34,5/69 kV ................................... 18

5.8 Transformadores de corrente dos cubículos de 34,5 kV ........................................ 19

5.9 DADOS DOS CABOS E LINHAS DE TRANSMISSÃO .......................................... 20

6 ESTUDO DE CURTO-CIRCUITO ................................................................................. 21

6.1 PROCEDIMENTOS PARA O ESTUDO DE CURTO-CIRCUITO ........................... 21

6.2 Cabos e linhas de transmissão de energia ............................................................ 21

6.3 Transformadores de potência e aterramento ......................................................... 21

7 RESULTADOS DE CURTO-CIRCUITO OBTIDOS ....................................................... 24

8 TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS – RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO . 31

8.1 AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA ................................................................................. 31

8.1.2 Avaliação curto-circuito assimétrico ................................................................ 31

8.2 RESULTADO DO ESTUDO DE RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DOS TCS ... 32

AJUSTES DAS PROTEÇÕES DO TRANSFORMADOR T1 ............................................. 34

AJUSTES DAS PROTEÇÕES DOS CUBÍCULOS DE 34,5KV E SERVIÇOS AUXILIARES

AJUSTES DAS PROTEÇÕES DA LT BOM JESUS DA LAPA ......................................... 36

AJUSTES DAS PROTEÇÕES DA LT COLETORA .......................................................... 37

Figura 1: Dados de Placa do transformador Blutrafos. ......................................................... 12

Tabela 1: Impedâncias Equivalentes do Sistema ................................................................. 10

O presente relatório visa registrar os estudos de curto circuito e seletividade das

 Calcular os níveis de curto-circuito na instalação;

Este memorial foi elaborado com base nas seguintes referências:

- IEEE Std 242.1975: Recommended practice for protection and coordination of

- C37.015-1993: IEEE Application Guide for Shunt Reactor Switching;

- Requisitos mínimos para os sistemas de proteção e de telecomunicações –

- ONS RE-2.1/207/2004 Diretrizes para análise de superação de transformadores de

- ONS – Procedimentos de rede submódulo 23.3 - Diretrizes e critérios para estudos

- ONS – Procedimentos de rede submódulo 11.3 - Estudos de curto-circuito;

- Manuais, catálogos e artigos do fabricante dos relés.

 Anexo I - Ficha de Dados do Sistema de Integração - BJL04 - Rev.4.doc

Diagramas Unifilares dos Coletores:

Diagramas Unifilares Bom Jesus da Lapa – CHESF

Diagramas Unifilares Bom Jesus da Lapa - SE Coletora

4.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Cada par de geradores é conectado a um transformador ABB de três enrolamentos,

As UFV são então conectadas a uma subestação através de linhas de transmissão

Neste estudo de proteção e seletividade, as linhas de transmissão foram modeladas

Tabela 1: Impedâncias Equivalentes do Sistema

5.1 DADOS DOS RELÉS DE PROTEÇÃO SE BOM JESUS DA LAPA 69 KV

Tabela 2: Relé de proteção das linhas de transmissão de 69kV

5.2 DADOS DOS RELÉS DE PROTEÇÃO SE COLETORA 69 KV

Tabela 3: Relé de proteção das linha de transmissão de 69kV

Tabela 4: Relés de proteção do Transformador 34,5/69kV.

Tabela 5: Relés de proteção das UFV BJL4 e 11.

Figura 1: Dados de Placa do transformador Blutrafos.

POTÊNCIA (VENT. FORÇADA) (kVA) 70

TENSÕES (kV) 34,5/69kV