Atividade de resumo - AULA 2

Uma das mais importantes etapas da concepção de um projeto é, em sua

estruturação, a montagem do cronograma a ser seguido ao longo do período em que
as atividades relativas a este se darão. Dentro do cronograma, existe o diagrama de
rede, que é uma ferramenta que consiste numa representação lógica das etapas do
projeto, e sua representação deve ser mentalizado pelo profissional responsável pelo
cronograma, isto é, o diagrama de rede é uma ferramenta que organiza o
sequenciamento das atividades que precisam ser realizadas para se concluir um
projeto..
Nele são definidas as atividades sucessoras e predecessoras, quais serão as
atividades que dependem do início ou do término de outras atividades para serem
iniciadas. As atividades ainda se correlacionam de acordo com o tipo de dependência
que elas possuem umas em relação às outras, podendo essas serem obrigatórias,
condicionais, internas e externas.
Foram criadas algumas ferramentas com o intuito de facilitar e possibilitar a
realização de um bom cronograma, que seja ao mesmo tempo otimizado e possível de
ser cumprido. O PERT é uma dessas ferramentas, por meio dela pode-se estimar a
duração de um projeto de maneira mais próxima à realidade. A sigla PERT significa
Program Evaluation and Review Technique, que pode ser traduzido para o portugues
como Avaliação do Programa e Técnica de Revisão. Essa avaliação tem como base o
princípio de que as atividades a serem desenvolvidas têm sua duração estimada e
dividida em 3 grupos: a estimativa otimista, onde tudo ocorre conforme o esperado, a
pessimista, em que nada ocorre conforme o esperado, e finalmente, a mais provável,
em que a maioria das atividades discorre, ou seja, um cenário razoável onde o decorrer
das atividades se dá dentro de uma normalidade esperada, não ocorrendo um cenário
ideal, e nem catastrófico. Dessa forma, a fórmula PERT aplica um peso maior para a
estimativa Mais Provável, mas não deixa de considerar as estimativas Pessimista e
Otimista.
Essa metodologia permite que seja feita uma boa análise da duração da
atividade pois permite que sejam traçadas diretrizes para aprimorar como ela pode ser
otimizada, além de facilitar a comunicação entre as diferentes áreas da empresa, além
de apontar as incertezas e possíveis falhas que podem vir a acontecer durante a
execução do projeto.
Enquanto eu ainda estava na faculdade de engenharia, tive a oportunidade de
realizar um estágio numa grande empresa na minha cidade natal, e durante os meses
nesta empresa, tive meu primeiro contato com cronogramas de obra. A empresa
realizava obras civis de pavimentação de vias, e para cada obra a ser realizada, um
cronograma era desenvolvido. Inicialmente, eu somente recebia o cronograma,
posteriormente, comecei a participar, ainda que indiretamente, de sua elaboração, e
durante esse período, tive contato com as principais ferramentas utilizadas, como o
PERT e análise da cadeia produtiva em CPM.
Era realmente notável saber que a adoção de tais procedimentos havia
otimizado as obras, aumentado a rentabilidade e permitido que a empresa tivesse mais
frentes de trabalho. Quando eu entrei na empresa, a mesma já fazia uso de tais
métodos, então eu somente tinha como fazer a comparação de antes e depois da
adoção dos métodos com as planilhas antigas. A empresa na qual atualmente trabalho
está num processo de implementação de novas técnicas e tecnologias similares ao
PERT, e graças à minha experiência prévia, aliada com os ensinamentos teóricos que
adquiri ao longo do curso, sinto-me preparado para contribuir de forma a otimizar os
ganhos e organizar as etapas dos processos.