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Correlação clínica

Acesso venoso profundo e tromboembolismo


Ao indicar um acesso venoso, estaremos “invadindo” o paciente. Por isso, devemos
avaliar os riscos e benefícios para o paciente, e escolher a via menos invasiva possível.

Por exemplo, uma veia periférica do membro superior pode ser utilizada para inserir um
antibiótico. Já o paciente em quimio, é necessário que seja um acesso que dure mais
tempo.

Assim, as perguntas que devemos fazer é: qual a previsão de tempo para o acesso? Quais
são as complicações relacionadas ao procedimento? Para, assim, escolhermos o método
mais simples e eficaz de acesso.

Punção venosa central: acesso às veias mais próximas do coração, de maior calibre.
(jugular interna, subclávia)
Anotações ---------------

01. Instabilidade hemodinâmica (IC, por


exemplo)
02. Medicações vasodilatadoras de pronta
resposta, a fim de ir dosando o efeito da
droga
03 e 04. Transfusão de sangue, coleta para
amostra (sangue venoso misto)
09. Introdução de eletrodos, marcapasso
externo provisório (lê e estimula o
coração)

O cateter pode ser inserido perifericamente até chegar


no átrio. Mas, esse cateter é central de introdução
periférica.

Lembre-se que as veias


pulsam!

Um fio guia é inserido e fica


com a ponta na luz do vaso. A partir desse fio, insere o
cateter.
Os cateteres podem ser de longa
(meses, anos) ou curta duração
(horas, dias). E esses cateteres
ainda podem ser totalmente implantável, semi-implantável e de
Veia jugular interna inserção periférica.

O problema dos cateteres de inserção


periférica é que são muito finos (para serem inseridos na veia
periférica) e longos. Assim, se precisar coletar um volume maior
(transfusão sanguínea, por exemplo) não é adequado.
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Acesso venoso profundo e tromboembolismo
A veia jugular, geralmente, é menos traumática. Enquanto a subclávia está muito próxima
do ápice do pulmão..

O port a cath tem uma vantagem de estar totalmente implantado, o que é bom para
terapias prolongadas como a quimioterapia. Ele é colocado na região infraclavicular. A
membrana é a região que será puncionada para introduzir a medicação. Ele fica
totalmente introduzido no paciente, possibilitando-o tomar banho e fazer outras
atividades.

O raio x identifica se houve uma adequada implantação.

O cateter semi implantável fica com uma


parte fora do corpo. Ele é utilizado para fazer,
por exemplo, na hemodiálise.

O sangue é aspirado, vai


para a máquina, é filtrado e
volta pelo outro lúmen.

Preparo: ambiente apropriado e iluminado, material todo organizado,


paciente imobilizado e posicionado pelo médico que irá executar o
procedimento, posição de trendelemburgh (maior retorno venoso, os
vasos ficam mais cheios; porém, não é muito bom caso for acessar a subclávia), sedação
anestesia, ter um cateter reserva, de
preferência.

Por quê curativo transparente? Porque o sítio da


punção é protegido e visualizado
simultaneamente.

Não é incomum complicações como


hemotórax ou pneumotórax (na
tentativa de puncionar a subclávia, perfura a parte pleural,
ocorrendo o colabamento do pulmão).
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Acesso venoso profundo e tromboembolismo
As veias, em sua luz, precisam de um mecanismo de retorno venoso, que é dado pelas
valvas, a fim de que o sangue não retorne. Assim, para fazer
uma punção periférica, os profissionais fazem o garroteamento
para bloquear o fluxo do sistema venoso, facilitando a
visualização da veia. Ainda, você pode passar o algodão no
sentido distal para proximal, a fim de não forçar a valva e um
refluxo.

Tromboembolismo venoso
Acontece quando ocorre uma falha nas valvas das veias.
Assim, o sangue se acumula na parede dessas veias,
aumentando a possibilidade de uma trombólise.

Se o trombo se soltar, ocorrerá uma trombólise venosa profunda.

Se o trombo for grande, ele cairá no tronco pulmonar e,


a depender do tamanho do trombo, haverá uma
obstrução do fluxo, levando a um infarto.

Fatores que influenciam: veias


varicosas, paciente acamado,
pacientes pós operatórios, pacientes
com um tempo muito prolongado de
repouso.

Na linha arterial pode haver a obstrução causada pelas placas de


ateroma, obstruindo a luz das artérias,
rompendo as paredes do vaso, desenvolvendo
necrose e etc.

Em suspeita de infarto, leva o paciente direto para o laboratório de


hemodinâmica.

Quando se utiliza um vaso varicoso para


fazer uma revascularização cirúrgica,
cria-se um novo caminho, a fim de reestabelecer o fluxo
adequado.

Geralmente os enxertos/pontes com paredes arteriais são


melhores do que com uma safena, por exemplo.

Na luz da artéria não possui valva. No entanto, a reconstrução com safena só pode ser
feito da extremidade distal para a proximal, por conta das valvas.
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Acesso venoso profundo e tromboembolismo
O enxerto oferece uma segunda via para o caminho do
sangue.

Um paciente com tromboembolismo possui um quadro de


dor no membro em que está sofrendo essa obstrução, além
de ser palpável, uma vez que forma um edema. É
recomendado anticoagulantes.

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