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7. Câmara de extinção
8. Trilho de fixação
✓ Promovem a proteção elétrica de um circuito, isto é, de seus condutores, por meio da detecção de sobre-
correntes e da abertura do circuito.
✓ Permitem comandar, por meio da abertura ou do fechamento voluntário, sob carga, circuitos ou equi-
pamentos de utilização;
Sobrecorrente: É uma corrente cujo valor excede o valor nominal, ou seja uma corrente elétrica com
valor superior a corrente de atuação de disjuntores. Essa sobrecorrente pode ser devido a uma
sobrecarga ou um curto-circuito.
A sobrecarga acontece quando um equipamento por algum motivo passa a consumir uma corrente
acima da nominal por um tempo contínuo, isso pode acontecer por falha de equipamentos, erro de
dimensionamento, má execução das instalações, falta de manutenção ou similares.
Quando isso acontece o aquecimento dos barramentos bimetálicos dentro do disjuntor sofre uma
deformação mecânica e faz com que mesmo abra para proteger o circuito.
Como sabemos quanto maior o valor de corrente, maior será a temperatura em condutores elétricos,
a proteção contra sobrecarga também pode ser chamada de proteção térmica, já que o disjuntor
secciona o circuito por ação térmica devido a corrente elevada passando pelo seu barramento
bimetálico.
Os valores de sobrecarga são considerados quando são menores que 10 x IB (corrente de projeto).
Definições de Curto -circuito
Funções de Proteção Contra Sobrecarga e Curto-circuito
Definições de Curto-circuito:
Curto-circuito: é quando temos uma sobrecorrente devido a uma falta elétrica, que acontece quando
dois condutores de potencial elétrico diferentes são colocados diretamente em contato. (fase x fase,
fase x neutro ou fase x terra).
Geralmente a sobrecorrente causada por um curto-circuito acontece com um pico maior do que uma
sobrecarga e num pequeno espaço de tempo.
O curto-circuito pode ocorrer devido a falhas na isolação de condutores elétricos, isso inclui cabos
elétricos e dispositivos elétricos. Um exemplo é o derretimento da isolação de cabos elétricos,
problema de isolação em motores elétricos, transformadores entre outros.
Na ocorrência de um CC (curto-circuito), o pico elevado de corrente faz com que o uma bobina
interna dentro de disjuntores, tenha o seu campo magnético aumentado ao ponto de causar um
movimento mecânico em um pino metálico (como se fosse um imã) e com isso o mecanismo do
disjuntor se abre seccionando um circuito elétrico.
Disjuntores Padrão NEMA e DIN ( Mini Disjuntores)
Disjuntores DIN x NEMA
Padrão NEMA
Possui câmara de extinção para conter pequenos arcos elétricos que ocorrem no
ligamento e desligamento do dispositivo.
Seus contatos são revestidos com prata, desta forma acaba tendo uma menor
resistência elétrica de contato, proporcionando assim, um menor aquecimento e
consumo de energia.
Os disjuntores DIN seguem padrão de normas IEC (no Brasil NBRs 60898 e 60947-2)
Disjuntores DIN x NEMA
Valores típicos de correntes nominais:
✓ Regulamento Técnico da Qualidade – RTQ da Portaria do Inmetro 243/2006 (em A): 5, 10, 15, 20, 25, 30,
35, 40, 50, 63. (NEMA)
✓ NBR NM 60898 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares
(IEC 60898 : 1995, MOD) (em A): 6, 8, 10, 13, 16, 20, 25, 32, 40, 50, 63, 80, 100, 125.
✓ NBR IEC 60947-2 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 2: Disjuntores (em A): 16,
20, 25, 32, 40, 50, 63, 70, 80, 90, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 320, 350, 400, 450, 500,
600, 700, 800, 1.000, 1.200, 1.400, 1.600, 1.700, 1.800, 2.000, 2.500, 3.000, 3.200, 4.000, 4.500, 5.000,
6.300.
Disjuntores DIN x NEMA
Normas para Disjuntores de Baixa Tensão
Normalização para Disjuntores
Principais Normas de Disjuntores
ABNT NBR IEC 60947-2:2013 - Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão (Instalações
Industriais)
A norma ABNT NBR NM 60898:2004 classifica os disjuntores quanto ao disparo instantâneo em curto-
circuito (magnético) nas curvas B, C e D
Curva B: Para proteção de circuitos que alimentam cargas com características predominantemente
resistivas, como lâmpadas incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos, além os
circuitos de tomadas de uso geral. A atuação do disparo magnético do tipo B ocorre entre 3 a 5 x In
Curva C: Para proteção de circuitos que alimentam especificamente cargas de natureza indutiva que
apresentam picos de corrente no momento de ligação, como microondas, ar condicionado, motores para
bombas e máquinas de lavar, além de circuitos com cargas de características semelhantes a essas. A
atuação do disparo magnético do tipo C ocorre entre 5 a 10 x In
Curva D: Para proteção de circuitos que alimentam cargas altamente indutivas que apresentam elevados
picos de corrente no momento de ligação, como grandes motores, transformadores, além de circuitos
com cargas de características semelhantes a essas. A atuação do disparo magnético do tipo D ocorre
entre 10 a 20 x In
Curvas de Disjuntores
Curvas B, C e D
Exemplo de disjuntor 10A
Recomendação: estudar o item 5.3 – Proteção Contra Sobrecorrente da norma ABNT NBR 5410
OBS: Em circuitos bifásicos ou trífásicos, na ocorrência de uma sobrecarga ou curto-circuito
todas as fases devem ser seccionadas simultaneamente.
Disjuntores de Caixa Moldada e Aberto
Disjuntores Caixa Moldada e Aberto
Modelos Caixa Moldada
Possuem tipo de envólucro mais robusto e resistente quando comparado aos mini disjuntores
Simbologia dos
Máxima tensão nominal (V)
contatos
Norma considerada
Corrente nominal de
disparo em A
• a = Demanda das potências, em kW, para iluminação e tomadas de uso geral considerando:
• FP = Fator de potência da instalação de iluminação e tomadas de uso geral. Seu valor será
determinado em função do tipo de iluminação e reatores utilizados;
- Iluminação incandescente FP = 1;
Nota 18: Quando se tratar de central(is) de condicionamento de ar, deve-se tomar o(s)
fator(es) de demanda igual a 100%, por unidade ou soma deles;
- 70% da potência em kVA, dos aparelhos de Raios-X, que trabalham ao mesmo tempo, mais;
• das em kVA. Neste caso o projetista deverá estipular o fator de demanda característico das
mesmas.
Nota 22: Se os maiores motores forem de iguais potências, deve considerar-se apenas um
como o de maior potência e os outros como segundo em potência. Idêntico raciocínio aplica-
se para as máquinas de solda a transformadoras e os Raios-X. Havendo motores que
obrigatoriamente partem ao mesmo tempo (mesmo os maiores) deve-se somar suas
potências e considerá-los como único motor;
Nota 23: Não deve ser computada, no cálculo de demanda, a potência prevista para os
circuitos reservas.
Cálculo de Demanda
Métodos de cálculo
Dt = D1 + D2 + D3 + Dn
Dt = Demanda total em kW ou em kVA, para obter kVA, basta dividir kW pelo fator de potência de 0,92
D1 = Demanda de tomadas e iluminação em W ou kW
D2 = Demanda de chuveiros em W ou kW
D3 = Demanda de aparelhos de ar condicionado em W ou kW
Para saber qual fator de demanda utilizar, podemos consultar tabelas de concessionárias de energia ou
nós mesmo definirmos como projetista.
Cálculo de Demanda
Valores sugeridos de acordo com o manual LIG/AES Eletropaulo (versão antiga)
Fator de demanda para tomadas e iluminação residencial Fator de demanda para aparelhos de ar condicionado
Máquina de
Número de Máquina de Fogão
Chuveiro e secar roupas,
aparelhos lavar louças e elétrico, forno Hidromas-
torneira sauna, xeror,
aquecedor de micro- sagem
elétrica ferro elétrico
elétrico ondas
industrial
Máquina de
Número de Máquina de Fogão
Chuveiro e secar roupas,
aparelhos lavar louças e elétrico, forno Hidromas-
torneira sauna, xeror,
aquecedor de micro- sagem
elétrica ferro elétrico
elétrico ondas
industrial
21 a 25 27 40 26 36 18
26 a 35 26 38 25 32 18
36 a 40 26 36 25 26 15
41 a 45 25 35 24 25 15
46 a 55 25 34 24 25 15
56 a 65 24 33 24 25 15
66 a 75 24 32 24 25 15
76 a 80 24 31 23 25 15
81 a 90 23 31 23 25 15
91 a 100 23 30 23 25 15
101 a 120 22 30 23 25 15
Determinação do Disjuntor Aplicado ao Quadro do Medidor
Disjuntor do Quadro de
Medição
Disjuntor do Quadro de
Medição
20
0
Disjuntor do Quadro de
Medição
Disjuntor do Quadro de
Medição