Você está na página 1de 37

RECURSOS MINERAIS DO SUL DA BAHIA

(P~~me~~o~ Re~ultado~)

Hélio Ca~valho Antune~ de Azevedo


Paulo Ganem Souto
BoZetim Técnico nQl0

RECURSOS MINERAIS DO SUL DA BAHIA


(P~~m~~~o~ R~~uttado~)

Hél~o Ca~valho Antune6 de Azevedo


Paulo Gan~m Souto
COMISSÃO EXECUTIVA DO PLANO DE
RECUPERAÇÃO ECONOMICO-RURAL DA
LAVOURA CACAUElRA (CEPLAC).

Ministro da Fazenda
Antônio Delfim Netto, Presidente

Secretário Geral da CEPLAC


José Haroldo Castro Vieira

Superintendente Técnico
Paulo de Tarso Alvim

Supe rintendente Adminis trati vo


Roberto Midlej

Diretor do Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC)


Paulo de Tarso Alvim

Chefe da Divisão de Comunicação


Jorge O. A. Moreno

Publicação do CEPEC- CEP lAC


Caixa Postal 7, Itabuna, Bahia, Brasil
Abril de 1971. Tiragem: 4.500 exemplares
Impresso na DICOM pelo sistema offset.

CONTEOOO

Introdução 5

Revisão de Literatura 5

Área de atuação ------------------------------------------------- 6

E s bôç o G e oló gi c o R e gi onal ---------------------------- 6


Resultados 9
Ocorrências Minerais 9
Situação Mineira 21
As minas e os garimpos regionais 21
Ocorrências em pesquisa--------__________ 22
Ocorrências prospectáveis 23
Conclusões 23
Agradecimentos 25
Literatura Citada 26
Resumo 26
The Mineral Resources of Southern Bahia - Preliminary Survey
(Summary) 27
,
RECURSOS MINERAIS VO SUL VA BAHIA
(P~~me~~o~ Re~ultado~)

Hélio CapvaZho Antunes de AZBvêdo*


Paulo Ganem Souto·

Não se compreende desen- técnica aos seus problemas liga-


volvimento regional sem o co- dos ao conhecimento e aproveita-
nhecimento dos recursos natu- mento dos minerais de importân-
rais de uma área, entre os quais cia econômica.
os minerais estão em plano de
grande destaque ~ O Sul do Esta- O grande número de dados
do da Bahia, região de caracte- provenientes dos t r a b a 1 h o s de
rísticas essencialmente agríco- mapeamento geológico, das veri-
las, neces sitava do conhecimen- ficações realizadas em diversas
to do seu subsolo e da avaliação áreas e dos resultados iniciais
dos seus recursos minerais para da Campanha de Cadastramento
tentar diversificar seus meios de dos Recursos Minerais motiva-
desenvolvimento. ram a elaboração dêste trabalho,
que tem o objetivo de divulgar os
Em 1967 J lnlClOU- se o ma- resultados preliminares alcan-
peamento geológico sistemático çados.
da Região, graças ao convênio
entre a CEPLAC, Secretaria de
Minas e Energia e Universidade REVISÃO DE LITERATURA
F e d e r a 1 da Bahia e, em 1970,
através de ação planejada pelo Apesar do Sul da Bahia ser
Setor de Geologia do Centro de uma região de pouca t r a di ç ã o
Pesquisas do Cacau, iniciou- se a mineira, alguns dos seus recur-
Campanha de Cadastramento dos sos minerais são bem conhecidos
Recursos Minerais, objetivando desde o século passado, como é
o conhecimento das ocorrências o caso dos diamantes da região
minerais da área. A partir .daí, do rio Salóbro, no município de
a Região passou a contar efetiva- Canavieiras, cuja ocorrência foi
mente com razoável assistência estudada por Hartt (3), Derby (2),

*Técnicos do Setor de Geologia da Divisão de Solos do CEPEC.

5
Oliveira (6) e outros. Recente- ponto de vista mineral. Estradas
mente, Mahrholz (5), em traba- estaduais eITl boas condições de
lho geral sôbre recursos mine- tráfego são freqüentes, princi-
rais do Estado da Bahia, dá algu- palITlente ao norte da área, en-
mas informações sôbre ocorrên- quanto no sul, afora a BR -10 1, o
cias minerais no Sul do Estado, problema de falta de estradas é
sem contudo entrar em detalhes UITl entrave à atividade ITlineira.
e Iglesias et aI (4) indicam algu-
mas publicações que tratam sô- Os portos de Ilhéus e Maraú,
bre minerais na Região. Final- em construção, constituir-se-ão
mente, em 1969, Azevedo (1) es- num importante elemento propul-
tudou a ocorrência de r o c h as sor da mineração regional.
c~rbonatadaB na bacia metas se-
dimentar do rio Pardo, buscando
caracterizar jazidas de calcários Ilhéus, Itabuna, Jequié, Con-
dolomíticos para aplicação como quista e Itapetinga são os princi-
corretivo de solos para cacau. pais centros urbanos regionais.

AREA DE ATUAÇÃO ESBOçO GEOLOGICO REGIONAL

Em princípio, a área do Le- Com exceção da região das


vantamento Geológico, compre- bacias cretáceas mapeadas pela
endida entre 13 0 35' e 18 0 S e 39 0 Petrobrás e da área já levantada
e 40 0 W, foi a e s colhida para o pelo convênio C E P LA C / SME /
Cadastramento dos Recursos Mi- UFBA, ainda é precário o conhe-
nerais, Posteriormente I consi- cimento geológico da Região.
derando- se a existência de zonas Mesmo assim, em virtude de al-
promissoras fora dêsses limites, guns reconhecimentos realizados
e COITl influência na chaITlada zo- na área, já se pode ter uma idéia
na cacaueira, resolveu- se incluí- dos principais elementos geoló-
las no estudo. gicos regionais. ResumidaITlente
seria a seguinte a estratigrafia
Do ponto de vista viário, a regional:
BR-116 (Rio-Bahia) corta a parte
oeste da Região, não tendo grande Quaternário - formado es-
influência na área onde a campa- sencialmente pelos cordões lito-
nha atuou mais intensarnente. A râneos que se estendem por tôda
BR-IOl (Rio-Bahia litorânea), a- a zona costeira, em forma de
tualmente em estágio avançado grandes lineações, pelos aluviões
de construção, corta a Região no dos grandes rios, principahn.ente
sentido N -S e o seu futuro asfal- o Pardo e o Jequitinhonha e tam-
tamento senl dúvida trará um no- b é m por areias inconsolidadas
tável estímulo às atividades mi- que se sobrepõem à Formação
neiras. Outra estrada importan- Barreiras em quase tôda a zona
te é a Ilhéus - Conquista, também litorânea do Sul da Bahia. Tam-
. asfaltada, atravessando uma re- bém nesta unidade estão os cal-
gião a i n d a pouco conhecida do cários marinhos que ocorrem na

6
costa baiana. ~stes sedimentos UOla faixa contínua de gra-
foram descritos mais detalhada- nulitos estende-se paraleJarllente
mente por Pedreira et aI (7, 9). à costa, estando bem caracteri-
zada ao norte da área até os li-
Terciário - representado pe- mites setentrionais da bacia rne-
los sedimentos da Série Barrei- tas sedirnentar do rio Pard~. são
ras que começarrl a ocorrer com rochas semelhantes aos granuli-
mais expressão ao sul da cidade tos que ocorrem em Salvador,
de Ilhéus, alargando- se para oes- estando representados por tipos
te na parte me ridional da ár ea, ácidos a básicos, geralmente in-
recobrindo as rochas do embasa- tercalados até mesmo em escala
mento cristalino. de afloramentos. Ao s uI da ba-
cia, na região de Itapebi e Itagi-
Cretáceo - formado pela ba- mirim, o embasaITlento é essen-
cia sedimentar do rio Almada ao cialmente forlnado por xistos e
norte da cidade de Ilhéus, cuja gnaisses, com corpos graníticos
estratigrafia foi em parte rela- bem diferenciados, o que defini-
cionada à do Recôncavo Baiano e tivamente não ocorre na zona de
pela bacia da região de Maraú- granulitos. Mais para o sul, nos
Camamu, ambas estudadas pela munictpios de Itamaraju e Medei-
Petrobrás. ros Neto, rochas de metamorfis-
mo rnais alto voltam a aparecer,
P r é cambriano ·superior sendo C0111UHl a presença de ro-
representado pelo recentemente chas C0111 quartzo azul, feldspa-
descrito Grupo Rio Pardo; cons- to, granada, cordierita e silima-
tituído de metas sedimentos de nita e rochas com aspecto ma-
baixo grau de nletamorfisn10, in- croscópico muito semelhantes a
cluindo meta-c onglomerados, ar- charnockitos.
dósias, meta-grauvacas, lnetas-
silitos, filitos e meta-carbonatos. U n1 p r o b 1 e n1 a di f t c i 1 e a
/

Estas rochas têm os seus limites marcação do contacto entre gra-


mostrados na Figura], s e n d o n uI i tos e g n a i s s e s de rn e t a In o r -
tratadas detalhadamente por Pe- fismo n1ai s baixo, principalmen-
dreira et aI (9), Souto et aI (10) e te ao norte da área. O mapea-
Pedreira (8). O metamorfisnlo a n1ento de detalhe da área de Po-
que foram sublnetidas o c o r r e u tiraguá n10strou que êsles granu-
durante cêrca de 500 Inilhões de litos aparecenl até prl)ximos a
anos, não sendo intrudidas por Potiragllá, sendo bern caract.eri-
corpos de qualquer espécie. zados granulitos internlediários
a leste de Potiraguá, desapare-
Pré cambriano médio e infe- cendo para oeste. Mais para o
rior - aquí estão englobadas tô- norte da área, o contacto N-S não
das as outras rochas que foram foi ben1 estabelecido, sendo 11lui-
reunidas como pertencentes ao to provável que esteja conlplica-
chamado embasamento cristalino do p o r p r o b 1e 111 a s t c c t ô n i c os.
da R e g i ã o , cuja d i vi são f o i f e i t a Un1 inlportantc "trend" de r oc has
apenas na área já levantada pelo alcalinas foi caracterizado tendo
convênio. c Olno linlite sul urn corpo próxi-

7
.
....
AS
...c
•o AS
J
~

'O

..
e
til

.....• ...
o
",

>
...
•• 0
o

-;
~

"C
AS
.....:j
"'·0
~:
&. 4
' CD fi)
' ,
o
~

c
•= 9
.~
, ~c
UUC)
z.;o.: ..•
ti)

o
.
o 00
C"
• •- "C
';°OJ
C).
"
~ I...
J.4
1 AS
~ O~I: ~

>.J
.
'i- :. o ::
o 0>
Õ ..; W ui
C)4WC)
' , ,
s:l
Q)

....e
"C
Q)
til
CI.I
o
•..
A-
~
AS
Q)

eX
o
t:
i e 00
....o
AS

AS
.D-
AS
"C
o
....b.Oo
'o
.....
o
'\:
o
o
'; Q)
o 2
b.O
cb ~
~
o
c
o AS
a. P-c
'" AS
~
mo a Potiraguá e estendendo-se ocorrências minerais
p a r a o norte descontlnuamente
até a região de Santa Cruz da Vi- Os da dos resultantes das
tória. são rochas alcalinas, mui- primeiras ati vidades do Projeto
to antigas em relação a outras permitiram a elaboração da. lista
que ocorrem no Brasil, com ida- preliminar das ocorrências mi-
des variáveis entre 470 e 700mi- nerais do Sul do Estado da Bahia.
lhões de anos. Rochas alcalinas Numa tentativa de sistematiza-
fora dêste "trend" principal são ção, os minerais foram grupados
assinaladas entre Ilhéus e Uru- em classes, levando-se em con-
çuca. sideração os seguintes critérios:
Pegmatitos são rochas muito a. Natureza e utilização.
freqtlentes ao sul e sudoeste da b. Existência dos minerais na
área. nos munic{pios de Itambé. Região.
Macarani, Maiquinique e, mais
para sul,. em Itagimirim, Guara- são as seguintes as classes
tinga, Itamaraju 1 Itanhém. e Me- adotadas para a apresentação dos
deiros Neto. Intrusivas básicas, resultados:
de idades não determinadas. cor-
tam. de um modo geral, tôdas as 1. C I a s s e dos minerais metá-
rochas do embasamento regional. licos.

Com a conclusão do mapea- 2. Classe dos minerais não me-


m.ento geológico regional na es- tálicos, subdividida em:
cala de 1 :500.000, êste e s b ô ç o
2.1. Minerais de aplica-
geológico será melhorado e então
ção agr{cola.
serão procuradas as r e I a ç õ e s
e n t r e as mineralizações mais 2.2. Minerais utilizados co-
importantes e o seu contexto mo material de constru-
geológico. ção e nas indústrias de
cerâmica e refratários.
RESULTADOS 2.3. Minerais de outras apli-
caçoes.
Os principais r e s ultados
nesta fase inicial . dos trabalhos
3. Classe dos minerais de me-
foram os seguintes:
tais nobres, pedras preciosas
I. Elaboração da 1 i s t a de e semipreciosas e minerais
ocorrências minerais da Região radioati vos.
e do mapa preliminar de sua lo-
4. C I a s s e da s p e d r a s orna-
calização, na escala de 1 :200. 000,
mentais.
a partir de compilações biblio-
gráficas, informações do Setor e
verificação de campo. . Esta últin1a c las se, que po-
deria ser inclu{da entre os l11ine-
2. Esbôço do quadro minei- rais não metálicos, foi separada
ro, cujas atividades ainda são in- apenas por que se trata de urna
cipientes, e comentários sóbre classe COll1 rnuitas ocorrências,
ocorrências em pesquisa. podendo ser nlelhor mostrada ern

9
ma p a, se considerada isolada- nam, pelas classes adotadas, as
mente. ocorrências minerais do sul da
Bahia e os mapas anexos mos-
As listas a seguir I relacio- tram a sua localização.

CLASSE DOS MINERAIS METÁLICOS

".
Mineral Município Distrito Loc aI OBS.

Colurnbita Itarnaraju S. Paulinho S. Paulinho NV


n Encruzilhada Campinarana Fz. Pingadeira V
Hematita Jequié Boaçu Serra. do
Castanhão V
n Poções Poções Fz. Ouricana NV
.,
11 Jaguaquara Ipiúna Ipluna V
Serra de St~
" " "
Luzia V
Ilrnenita Ibirapitanga Ibirapitanga Fz. Monte Cole V
" Prado Curumuxatiba Cururnuxatiba V
n BeIrnonte BeIrnonte Cordões Li-
torâneos V
ti Canavieiras Canavieiras Cordões Li-
torâneos V
Manganês Caravelas Caravelas Campo Grande NV
11
Coaraci Coaraci Fz. Duas Barras V
" Maraú Maraú Povoado de
Tremernbé V
" " " Serra Valha-m.e
Deus V
" " " Serra do Caran-
guejo V
li Almadina Alrnadina Pancadinha V
Magnetita Jaguaquara Jaguaquara Fz. Baixa da
Fartura NV
Pirita Encruzilhada Enc ruzilhada Piabanha NV
11
Itamaraju Itamaraju Fz. são José NV

• NV - nao verificada
V - verificada.

10
CLASSE DOS MINERAIS NÃO MET ÁLICOS
De aplicação agrícola

Mineral Município Distrito Loc a 1 OBS.*



Apatita Itambé Itambé Fz. Lorena V
" " 11 Fz. Poças V
Calcário Camacan Camacan Ponte de Nancy V
n rt
Fz. de Guerreiro V
"
Calcário
dolomítico " "n Fz.Nova York V
n Fz. Mutuns
" n
V
" " Fz.de D.Marta V
n Pau Brasil Pau Brasil Pau Brasil V

" ti
" Fz. Milagrosa V
" tt It
Fz. Mundo Nôvo V
rr
ti II
Fz. Mar(lia V
rt ff
" Fz.St~ Rita V
" " " Córrego do
Teinloso V
ti
" 11
Fz. de A.
Barreto V
rr Fz.Água Clara V
" ti

11
" " Fz. Alira V
" ti If
Fz. de c.
Rebouças V
" " 11
Fz. Travessão V
" Potiraguá Potiraguá Fz. Garôta V
" " " Fz. Boneca V
" " " Serra do Paraíso V
" " Fz.Nova América V
"
" " Fz.Rio Branco V
"
" " Montes Claros V
"
" " Fecha V
"
" " Gurupá Mirim Macaé V
" " " C. do Araçà-
zciro V
n
" " Fz. Boa Es-
perança V
n
" li
Fz. Nova Aurora V
" ti
"n Luzitânia V
" " Boa F0 V
" " " St' r ra :'\l uva V
" " Itaimbé Fz. de Zarur V

" V - verificada.

11
C anti nuação ...
-te
Mineral Município Distrito Lo c aI OBS.

Calcário Potiraguá Itaimbé Fz. Ponto Chic V


dolornÍtic o 11 Fz. Mortalidade V
"
Fz. Sempre Viva V
" " "
" ti Boa Sorte V
" V
11
" Km 51
" Boa Nova
11 11 V
"
" Belrnonte Bôca do Cór-
rego Fz. S. José V
11 Si::1 M~ Etfn'na V
"
II

11 Fz. Bomba
" " V
d'Água
" F2. Córrego
" ff

V
BQnii::o
Fz. Sempre
" " 1f

Viva V
11 n Fz. Monte
" Alegre V
11 Fz. de J. Silva V
" 11

" Fz. Jacira V


" "
Fz. Nova It~lia. V
n
"
li
"
11 Fz. Sa.pucaia V
n Canavieiras Jacarandá Fz. Tudo Bar ro V
Ouricana Fz. Bela União V
ti
"
" Mascote Mascote Fz. S. Gotardo V
11 · n Fz. Paraíso
"
Perdido V
Diatornito Itambé Itambé Fz. Catolezinho NV
Gipsita Camamu Camarnu Cueiro de Cima V
" ti Barcelos do Sul V
"
n Maraú Maraú João Branco EPe
11
"
li
Fz. Tanque V
"
11
Fz. Xaréu V
"
" " Fz. Tabatinga V
"
fi
" " Fz. Panelas V
" " Fz. Vitorino V
"
Talco Poções Poções Fz. S. Bento V

• V - V(~ ri ficada
N V - não v(' rificada
EPf~ - ( ~ tn pesquisa.

]2
Materiais de construção, cerâmicos, refratários e outras utilizações

Mineral Município Distrito Loc a 1 OBS~

Amianto Poções B .Jesus da Serra são Félix , Pa


Ardósia Camacan Camacan Leo Ventura V
Barita Ituberá Piraí do Norte Piraí do Norte EPe
rr Camamu Camamu Ilha Grande Ex
Calcário
dolomítico Jequié Jequié J equiezinho v
Ir Ubatã Ubatã Ubatã V
" St~ C ruz da St~ Cruz da St~ Cruz da
Vitória Vitória Vitória v
1I Manoel Vi-
torino Catingal Fz. Cachoeira V
ti ti
" Fz. Onça V
, t
Itororá Itororó Três Lagoas Ex
li fi
" Fz. Garrafão Ex
rt li II
Fz,Poço do Bengo Ex
Calcário
marinho Belmonte Mogiquiçaba Recife da Ga-
meleira V
I I
Sty. Cruz de Recife da Coroa
Santo André
Cabrália Alta V
rt 11 , I
Recife da Coroa
Vermelha V
,, Oli vença. 1\ V
t r Pra~o Curumuxatlba Curumuxatiba V
I r Ilhéus Aritaguá Foz do rio
Almada V
rr Caman"lu Camamu Baía de Camamu V
I r Maraú Aremembeca Aremembeca V
rr ti
Algodões Algodões V
I I I t Mamoeiro Mamoeiro V
, I
Ituberá Ituberá Fz.deR.Abreu V
, I
Valença Valença Fz .de J . Franco V
,, P. Seguro P.Seguro Recife de Fora V
Caulim Belmonte Bôca do Cór-
rego Fz. Ararnari NV

* Pa - exploração paralizada
V - verificada
EPe - em pesquisa
Ex - em exploração
NV - não verificada
•• Estância hidromineral.

13
Continuação ...
,..
Mineral Município Distrito Local OBS.

Caulirn Belrnonte Bôca do Cór- St~ Maria v


rego
II
Carnamu Camarnu Acaraí NV
" Canavieiras Jacarandá Fz. Serra do
Paraíso V
II
Guaratinga Buranhém Fz.ltaporanga NV
,, Coaraci Coaraci Fz. S. Pedro NV
Calcita Itarantirn Itarantirn Fz. Paraíso EPe
Cianita Enc r uzilhada Enc ruzilhada Fz. Piabanha NV
Enxofre Potiraguá Gurupá Mirim Fz. Aurora Pe
Feldspato Itarnaraju S. Paulinho Fz. Brejaú V
, I
Itarnbé Itarnbé L. da Bananeira V
II
,, f' Fz. B. Sorte V
, t Encruzilhada Campinarana Fz. Pingadeira V
, I
P. Seguro Vale Verde Fz. Cruzeiro NV
Fluorita Itambé Itambé Fz. Riacho V
Grafita Enc r uzilhada Enc ruzilhada Fz. St <? Antônio
do Vai Quem Quer V
,, Itaju Palmira Fz. Louva Deus V
,,
Mucuri Ibiranhém Fz. Esperança
do Sul NV
Itanhém Itanhém Fz. Grafita V
,, St~ Cruz de St9- Cruz de Fz. Manoel
Cabrália Cabrália João NV
,, Guaratinga Nova Barra NV
" Itarnaraju Nova Alegria Ita Brasil NV
,, S. Paulinho Fz. de Casinho V
"
II ,, Alho Cajuíta NV
Alrnadina Almadina Fz. S. Pedro NV
," , Canavieiras St~ Luzia Fz. S. Roque NV
t, Alcobaça Jardinópolis Jardinópolis EPe
Granada ,, Alcobaça Cascata V
,, Prado S. José do Prado S.J osé do Prado V
Itamaraju Pratas Pratas V
", , ,, Nova Alegria Fz .St? Antônio V
, I
Itambé Itambé Fz. Catolezinho NV
Magnesita Itamaraju Itamaraju Fz. Pau Brasil NV
Mica P. Seguro Itu Fz. Itu NV

'" V - ve rificada
NV - não verificada
EPe - em pesquisa
Pe - pesquisada.

14
Continuação ...

Mineral Município Distrito Loc a 1 OBS~

Mica Encruzilhada Enc ruz ilhada St9 Antônio do


Vai Quem Quer • V
" Itagimirim Itagimirim Fz. St~ Bárbara Es
" St~ Cruz de St~ Cruz de
Cabrália Cabrália várzea Alegre NV
,r
Alcobaça Cachoeira do Lavra da Ca-
Mato choeira V
I I I I
Jardinópolis Lavra da Jue-
rana V
I I
Itarnaraju s. Paulinho S. Paulinho V
II
Itanhém Ibirajá Lavra do Sa-
lomão V
Quartzo Enc ruzilhada Capinarana Pingadeira V
,, ,r
Enc ruzilhada St 9 Antônio do
Vai Quern Quer V
I1 ,
P. Seguro Itu Fz.ltu NV
,, ,r
Vale Verde Cruzeiro NV
,, I r Carai va Caraiva NV
I'
,, Rio do Frade NV
," , BuerareITla s. José NV
,, Belmonte B. do Córrego Bôca do Córrego V
,, ItanhéITl Ibirajá Lavra do Sa-
lomão V
, I
Itamaraju Alho Lavra do Fojo
Velho V
, I II , I
Lavra do Ca-
cheado V
,, ,, Jucuruçu Córrego do
Burro Ex
-, , , I
Alho Córrego do
Gostoso Ex
I t
" s. Paulinho Fz. de Casinho V
,, ,, Itamaraju Fz. Pau Brasil V
,, Alcobaça Jardinópolis Lavra da
Juerana V
11 Itambé Itarnbé Fz. Catolezinho NV
, I
GU3.ratinga Nova Barra Córrego do
Pindoba NV

'" V - verificada
Es - esgotada
NV - não verificada
Ex - em exploração.

15
Continuação ...

Mineral Município Distrito Lo c a I OBS~

Quartzo St'!- Cruz de St'!- Cruz de


Cabrália Cabrália Fz. Boa Sorte V
Tabatinga Belmonte Bôca do Cór-
rego Fz.Aramari NV
,,
" " Stóil M'il Eterna V
" Canavie iras Jacarandá Sítio Paraíso V
" Belrnonte Mogiquiçaba Fz. Boa Vista NV
Zirconita Prado Curumuxatiba Curumuxatiba V

CLASSE DOS MINERAIS DE METAIS NOBRES - Pedras preciosas e


semipreciosas. Minerais Radioativos.

Mineral Município Distrito Loc aI OBS~

Água ma-
rinha Itanhém Ibirajá Lavra do Corr6 Ex
11
" " Lavra do Ba-
lomão Ex
Itamaraju Alho Lavra do Ca-
" cheado Pa
" " Piragi Piragi NV
" " " Lavra do Fôjo
Velho Pa
" " Itarnaraju Fz.Guanabara NV
" " Pirajá Pirajá NV
" " Alho Córrego do
Gostoso Ex
" " Jucuru~u Córrego do
Burro Ex
" " S. Paulinho Fz.de T. Ro-
drigues V

• V - ve ri Cicada
N V - não ve rificada
Ex - em exploração
pa - explora~ão paralizada.

J6
Continuação ...

Mineral Município Distrito Local OBS~

Água Ma-
rinha
Itamaraju Nova Alegria Fz. Boa Es- ,
perança Pa
, I ,, S. Paulinho S. Paulinho V
,, ,, ,, Fz. de R. Es-
pinheira NV
,, Guaratinga S. João do Sul Córrego do
Meloso V
, I
" " Córrego da
Libidinosa NV
,, ,, Guaratinga Fz. de S. Chaves NV
I r Nova Barra
" S. da Barriguda NV
,r , I
" Córrego da
Pindoba NV
II
" II
Fz. Monte
• Carmelo NV
, I I ,
II
Córrego de
,
Mineiro NV
,, Prado Pratas R. Palmito V
,,
&
,, s. José do s. José do
Prado Prado V
" Lagedão Itupeva Chapéu Velho NV
l
I' Alcobaça Cachoeira do Lavra da Ca-
Mato choeira Ex
I' ,, Jardinópolis Lavra da
Juerana Ex
Alexandrita ,, ', ,, Ex
" I r Cachoeira do Lavra da
Mato Cachoeira V
,, Prado S. José do S. José do
Prado Prado Pa
,, ,, Pratas Riacho do
Palmito Ex
Amonazita Itapebi Caiubi Serra Azul V
,r
" Itapebi Serra de Itacira V
Andaluzita Itamaraju Alho Lavra do Fôjo
Velho Pa
,, ,, ,, Água Limpa V

li- Pa - exploração paralizada


V - ve rificada
NV - não verificada
Ex - em exploração.

17
r

Continuação •••

."
Mineral Munic(pio Distrito Local OBS.

Berilo Itamaraju S. Paulinho S. Paulinho Pa


II II rI Fz. Brejaú V
I r r, 11 Fz.de M~Alves NV
r, Guaratinga Nova Barra Córrego da
Pindoba. NV
II
Itamaraju S. Paulinho Fz. de R. Es-
pinheira NV
II Guaratinga S. João do Sul Córrego do
Meloso V
rr P. Seguro Itu Itu NV
rr Alcobaça Jardinópolis Lavra da
Juerana Ex
, I
Encruzilhada Capinarana Pingadeira V
II
ItanhéITl Ibirajá Lavra do Sa-
lomão Ex
Crisoberilo Guaratinga Nova Barra Fz. Monte
Carmelo NV
,, Alcobaça Cachoeira Lavra da Ca-
do Mato choeira Ex
, I ,, Jue.rana Lavra da
J.uerana Ex
,, Itamaraju Nova Alegria Fz. Boa Es-
perança Pa
, I
Itanhém Ibirajá Lavra do Sa-
lomão Ex
Crisólita Alcobaça Juerana Lavra da
Juerana Ex
,r ,, Cachoeira Lavra da Ca-
do Mato choeira Ex
Diamante Canavieiras St~ Luzia Nova Betânia Ex
I' ,, , I
Povoado de
Cruz da Pia V
Monazita Prado C ur UlTI. uxa ti ba Curumuxatiba Ex
II Alcobaça Alcobaça Praias de
Alcobaça NV
II P. Seguro Caraiva Caraiva NV

lf. Pa - exploração paralizada


V - verificada
NV - não verificada
Ex - em exploração.

18
C ontinuaç~o •••

Mineral Município Distrito Local OBS;

Ouro Belmonte Bôca do Cór- ,


rego Rio Salsa v
,, ,, ,, St~ Maria V

CLASSE DAS PEDRAS ORNAMENTAIS


...
, Mineral Município Distrito Local OBS.

Charno- Itanhém Itanhém Itanhém V


ckito Itamari Itamari Itamari V
Conglome-
Canavieiras Stq Maria Serra do Lapão V
rado dblo- ,, Pedra do Sino V
"
mítico
Granitos Itagimirim Itagimirim Itagimirim v
,, Itapebi Caiubi Serra Azul V
,, Guaratinga Guaratinga Guaratinga V
,, Itanhém Itanhém Itanhém V
,, Itapebi Itapebi Cachoeirinha V
., , 1I
, I
Serra da
Itacira V
Mármores Potiraguá Gurupá Mirim Fz .Água Amarela V
,, , I , I
Fz. Colina EPe
, I
11 , I
Fz. Tabela V
11 ,, 11 Fz. Cem Tarefas V
,, , I , I
Fz. V .da Vitória EPe
,, Itapebi Itapebi Fz. Terezinha EPe
,, ,, , I
Serra Nova EPe
I1 II
Fz. S. João EPc
II ,, "
Fecha Fz. As Bra-
sileiras EPe
, I
1I 11
Fz. Mucuri EPe
I1
Fz. Goiás EPe
," , ," , , I
Fz. Boa Es-
perança EPe

* V - verificada.
EPe - em pesquisa

19
Continuaçã~) •••

1\ t i n l' ra 1 Município Distrito Local OBS~

1\ttá r 111 or e Itapebi Fecha Fz. Lagoa En-


cantada EPe
,, Potiraguá Gurupá Mirim Fz. Guaporé V
,, , I , I
Fz. Girassol V
, J ,, II
Fz. Boa Fé V
,, ,, li
Fz. Bela Vista V
,, , I I' Fz. Arizona V
,, ,, II
Fz. Olhos d'Água V
,, II fi
Fz. Nova
América V
, I
Belmonte Bôca do Cór- Fz. Bomba
rego d'Água V
,, ,, I' Fz. Monte
Alto EPe
,, ,, II Fz. Rochedo V
,, Pau Brasil Pau Brasil Fz. Vadiação V
, I ,, I' Fz. Transval V
, l
I' II
Fz. Pedra
Branca V
,, I'
,, Fz. Barra
Avenida V
, 1 ,, ,, Fz. Bom
Sossêgo V
Nefelina
sinito Uruçuca Uruçuca Uruçuca V
Sodalita Itapetinga Palmares Fz. Esmeralda EPe
,, ,, ,, Fz.Dois Irmãos EPe
,, Potiraguá Potiraguá Fz. Palmeira EPe
,, ,, I' Geddel Quadros EPe
II Itaju do Co- Itaju do Co-
lônia lônia Fz. Hiassu Ex
,, St9- Cruz da St~ Cruz da Antônio Be-
Vitória Vitória renguer Ex

.. EPe - em pesquisa
V - verificada
Ex - em exploração.

20
Os mapas anexos, mostram dução quase que cOIT1pletanicntc
a localização, por classe, das exportada. Trata-se de jaz i da
ocor rências acima citadas. possIvelmente associada a sedi-
mentos pós-cretáceos.

Situação mineira •
Os calcários dolomíticos dos
municípios de Potiraguá (Toca da
As minas Onça) e Camacan (Córrego dos
e os garimpos regionais Mutuns) estão sendo lavrados vi-
sando a atender a duas moagens
Durante os trabalhos do Pro- instaladas em Buerarema(INCAL)
jeto, foram visitadas as jazidas e e Camacan (CACAL) destinadas a
os garimpos em exploração na abastecer o mercado regional de
Região que, por sinal, são em corretivo de solos. A partir de
número bastante reduzido, estan-
, do abaixo relacionadas:
1970, o consumo subiu vertigino-
samente, em virtude da política
agressiva de adubação a que se
Barita: Ilha Grande, na ba(a de lançou a CEPLAC, havendo uma
Camamu. tendência para se aumentar a
produção nos próximos 3 anos,
Sodalita: Fazen<\il Hias s u - Itaj u
para fazer face às necessidades
do Colônia.
da Região.
Pedras preciosas e semiprecio-
sas: garimpos de Salomão - Em Itororó tambén; são la-
Itanhém; garimpos de Ca- vrados calcários dolomíticos vi-
choeira - Alcobaça; garim- sando, principalmente, à fabri-
pos de Juerana - Alcobaça. cação de cal (Três Lagoas e
Polar) .
Monazita: em Curumuxatiba-
Prado.
Em plena fase de exploração
Feldspato: em Itambé e Encru- estão os sodalita-litchfielditos da
zilhada. Fazenda Hiassu, no município de
I ta j u do Colônia, c olocados no
Calcários dolom(ticos: Toca da
mercado internacional ern blocos
Onça, distrito de Itaimbé-
e utilizados coniO p e d r a orna-
Potiraguá. Córrego dos
mental de exce lente qualidade.
M u t uns - Carnacan; Três
são rochas associadas ao C0I11-
Lagoas - Itororó.
plexo alcalino do Sul da Bahia, já
Mármores: fazenda do Sr. Velo- delinütado pelos trabalhos do h.~­
so, distrito de Bôca do Cór- vantan1cnto geológico do Sul do
rego - Belmonte. Estado.

Apatita: Fazenda Lorena - Itambé.


Na r~giao de C ururnuxati ba ,
a Con1issão Nacional d~ Energia
Sem dúvida ' a mais inlpor- N u c 1 e a r lavra os depósitos de
tante destas jazidas , é a de bari-
. ./ . .
areIas ll10nazltlcas que, at ~ ago-
ta, localizada na Ilha Grande, ex- ra, s~ constituell1 na. únic~l fonte
plorada pela Pigminas, con1 pro- de lll"a....nio explorada nu n ra s i 1.

21
No Extrenlo Súl da B a h i a, Ocorrências em pesquisa
nos tnunicípios ,de Prado, Itama-
raju, Alcobaça e Guaratinga, a Os marmores da Formação
garitnpagen1 de corpos de peg- Serra do paraiso (Grupo Rio Par-
tuatito faz-se há vários anos, do), nos municipios de Potiraguá,
conl resultados apreciáveis. são I ta p e b i e Pau Brasil, somente
retirados, além do berilo indus- agora começam a ser racional-
trial, água marinha, crisoberilo mente pesquisados quanto ao seu
(variedade Ôlho de gato e alexan- aproveitamento industrial, após
drita), crisolita, citrina. andalu- duas tentativas sem êxito. ~stes
sita, quartzo, mica e feldspato. mármores são de dois tipos prin-
Os garimpos mais famosos, em cipais: um mármore dolomítico,
exploração desde a década de branco, de granulação muito fina
1 940, são os do Salomão, no mu- e outro mármore calcítico, róseo,
nicípio de Itanhém, Cachoeira e de granulação grossa. Estão em
Juerana, no munic(pio de Alcoba- andamento pesquisas do mármo-
ça. Os outros existentes são de re branco na Fazenda Colina, em
exploração intermitente e, atual- Potiraguá, próximo à foz do Cór-
mente, estão com seus trabalhos rego Angelim com o rio Pardo e
paralizados. do mármore róseo na região do
Fecha, no munic(pio de Itapebi.
Os mármores b r a n c o s do T ô d a a área das nascentes do
dist~ito de Bôca do Córrego, eITl Córrego da Cotinguiba, onde foi
Belmonte, já tem lavra concedi- mapeado mármore róseo, come-
da, contudo, embora sejam de ça a ser pesquisada, sendo muito
boa qualidade, a sua exploração provável o sucesso destas tenta-
tem encontrado obstáculos liga- tivas, desde que conduzidas tec-
dos a problemas de mineração. nicamente, o que não aconteceu
anteriormente.
A apatita da Fazenda Lorena.
em I ta m b é, já tem direito de Está apenas iniciada e pes-
lavra concedido pelo Ministério quisa de barita no dist.rito de Pi-
de Minas e Energia, contudo não rai do Norte, no município de Itu-
se iniciou a mineração em fase berá. T r a ta - s e de ocorrência
intensiva. Trata- se de um depó- geneticamente diferente daquela
sito importante e que, se ti ver da Ilha Grande, município de Ca-
confirmado o seu potencial, será mamu. pois, na primeira. o mi-
UlTIa fonte de nlinério fosfatado nério ocorre s oh a forIna de fi-
para a indústria de fertilizantes lões-camadas. intercaladas em
que se planeja instalar na região rochas granul(ticas do embasa-
cacaueira, a fim de atender à im- mento cristalino.
pressionante demanda de adubos
registrada nos últimos 2 anos, em A ocorrência de gipsita na
virtude dos programas executa- região de Maraú ganha agora no-
dos pe la GEP LAC. Os feldspatos va consistência com a d'e scoberta
são lavrados em corpos de peg- de algumas camadas aflorantes.
matitos nos municípios de Itarnbé Vários grupos que possuem con-
e Encruzilhada. cessões na área estão levando a

22
curso suas pesquisas. não sendo c o m o merecedoras de pesquisa
conhecidos ainda resultados pre- algumas ocorrências visitadas.
eis os. De qualquer sorte, pela
importância do minério, não pa- Nêste caso, certamente, es-
rece haver dúvida que a á r e a tão situados os calcári os da baía
precisa ser pesquisada com de- de Maraú-Camamu, muito s'eme-
talhe. lhantes aos depósitos da baía de
Todos os Santos, em Salvador,
Uma excelente ocorrência de que abastecem as fábricas de ci-
. calcário calcítico (.alcita pràti- mento locais. Uma visita reali-
camente pura) na região da Serra zada à baía de Camamu-Maraú
das Três Pontas, em Itarantim, revelou a extensão lateral dêst~s
teve a sua pesquisa iniciada. depósitos e a boa qualidade do
Conquanto ainda não tenham sido material. Somente um programa
realizadas sondagens, os primei- de sondagens é que poderá reve-
ros trabalhos na área revelaram lar as possibilidades de sua ex-
que se trata de ocorrência im- ploração. Não se deve deixar de
portante, não apenas pela p 'o ssí- ressaltar que êstes depósitos ' es-
vel dimensão da jaz i d a, como tão próximos ao futuro pôrto de
principalmente pela sua homoge- Campinho que deverá ser ligado
neidade. a Brasília, por uma estrada fe-
deral.
o maciço alcalino mapeado
nos municípios de Potiraguá e Os conglomerados dolomíti-
Itapetinga que representa, sem cos da serra do Lapão e da Pedra
dúvida, a extensão sul do corpo do Sino também merecem os pri-
de Itaju do Colônia começa a ser meiros testes industriais p o i s,
pesquisado em função da presen- aparentemente, não existem pro-
ça de rochas a sodalita. Esta blemas de mineração, principal-
pesquisa deveria se estender a mente na Pedra do Sino, cujo
algumas mineralizações sempre acesso é mais fácil do que o cor-
as sociadas às rochas alcalinas. po da serra do Lapão. Trata-se
de uma rocha de excelente efeito
Abaixo estão relacionadas as ornamental.
ocorrências em pesquisa na
Região: t certo que existem muitas
outras ocorrências a se pesqui-
Barita - Piraí do Norte sar e que serão reveladas com a
Gipsita - Maraú continuação do trabalho, apenas
Mármores - Potiraguá e Itapebi iniciado.
Cálcita - Itarantim
Sodalita - Potiraguá e Itapetinga.
CONCLUSÕES
Ocorrências
Dos resultados iniciais da
prospectáveis
Campanha de Cadastramento dos
As verificações realizadas Recursos Minerais do Sul da Ba-
na área perrnitern c o n s i d e r a r hia, infere-se nãQ ser a Região

I
23
desprovida de recur sos m i n e- A primeira destas zonas, si-
rais, conforme era pensamento tuada no Extremo Sul, é uma re-
generalizado. Trata-se efetiva- gião famosa pelos garimpos, hoje
mente de uma r e g i ã o que era em decadência, como os garim-
desconhecida e que somente ago- pos do Salomão, Cachoeira e Jue-
ra come ça a ter intensificadas rana. Trata-se de uma área de
sua s pesquisas minerais, num pegmatitos que fornecem, além
ritmo evidentemente lento, pois de água-m a r i n h a, crisoberilo
não se trata de região que pre- (alexandrita Ôlho de gato), berilo,
tenda ter na m i n e r a ç ã o a sua mica, andalusita e crisolita.
principal atividade.
Além dêstes garimpos, exis-
o trabalho sistemático de-
tem outras ocorrências nos mu-
senvolvido em apenas 1 ano ca-
nicípios de Itamaraju e Guaratin-
dastrou 274 ocorrências, assim
ga que I devidamente estudadas I
distribuídas pelas classes ado-
poderão se constituir em futuras
tadas:
zonas de lavra. Ainda nesta área,
Minerais metálicos - 19 ocorrem as chamadas na r e i as
monaz(ticas n nos municípios de
Minerais não metálicos - 153
Prado e Alcobaça, que são cons-
Minerais não metálicos de tituídas principalmente de mona-
aplicação agrícola - 63 zita, zirconita e ilmenita. Tam-
bém nesta região, associadas a
Minerais não metálicos de
pegmatitos, existem várias ocor-
construção, cerâmicos, re-
rências de grafita, a mais impor-
fratórios, etc. - 90
tante das quais, em Jardinópolis,
Pedras preciosas e semiprecio- município de Alcobaça, merece
sas, minerais de metais no- estudo mais detalhado.
bres e radioativos - 57
A segunda zona abrange os
Pedras ornamentais - 45.
municípios de Itapebi, Potiraguá,
Pau Brasil, Itaju do Colônia, Ita-
De s tas ocorrências, cêrca
petinga e Itarantim, onde estão
de 65 ainda não foram visitadas
concentradas as ocorrências de
(n/verificadas) e atualmente es-
mármores, sodalita e c a 1 c i ta.
tão em fase de exploração 24 ja-
Já existe uma jazida explorando
zidas, enquanto uma ocorrência
rochas à sodalita em. Itaju do Co-
está em pesquisa.
lônia e, atualmente, se pesquisa
A análise dos ,mapas de lo- uma outra ocorrência na zona do
calização e da lista de ocorrên- córrego Palmeirão, no município
cias permite deduzir a existência de Itapetinga, ao norte do rio
de quatro zonas principais que Pardo. Outras ocorrências em
parecem mais mineralizadas e Potiraguá, infelizmente, a i n da
que, dotadas de condições de in- não foram pesquisadas racional-
fra-estrutura e de pesquisa geo- mente.
lógica, poderão se constituir num
f a t o r de desen volvimento re- "
M armores "."
roseos Ja come-
gional. çam a ser minerados na área do

24
Fecha e Cotinguiba, nos munic{- bem como os depósitos de calcá-
pios de Potiraguá e Itapebi, com rios dolomíticos utilizados lar-
amplas pos sibilidade s de apro- gamente na fabricação de cal.
veitamento. Os márm~res bran-
A quarta e última zona cor-
cos começam agora a ser pes-
responde à área de Maraú • Ca-
quisados e apresentam proble-
mamu. Nesta região está situado
mas de fraturamento, embora se
um dos mais importantes depósi-
t r a t e de mármore de qualida-
tos de barita do mundo, elTI plena
de superior, por sua alvura e
fase de exploração. Em fase de
maciez.
pesquisa estão importantes ocor-
rências de manganês e de gipsita.
Ainda nesta zona, estão as
Os calcários marinhos existentes
ocorrências de calcários dolo-
na área poderão se constituir co-
m{ticos e dolomitos utilizados na
mo matéria prima para as indús-
própria Região, depois de moídos,
trias de cimento do E s ta do. A
como corretivo de solos. O con-
construção do pôrto de Campinho
sumo tem crescido anualmente,
e da BR-030 tornarão privilegia-
sendo que, em 1970, previu-se
da esta região sob o ponto de
um consumo da ordem de 50.000
vista de infra-estrutura.
t o n e la das. Além disso, estas
rochas certamente serão utiliza- Esta divisão em zonas con-
das para o ('abrico de "filler" no sideradas Inais promissoras é
asfaltamento da BR-l 01, previs- apenas uma primeira aproxima-
to para 1972. ção, visando grupar áreas inici-
almente consideradas rnais inte-
A terceira zona corresponde ressantes, contudo é certo que,
aos municípios de Itambé, Itape- com a continuidade dos traba-
tinga, I t o r o r ó e Encruzilhada. lhos, êstes conceitos podeIn ser
Ocorrências de berilo, columbita- modificados. De qualquer sorte J
tantalita, feldspatos, micas e pe- é p o s s {v e 1 que a apresentação
dras preciosas as sociadas aos dêstes resultados, consiga, como
pegmatitos regionais podem tor- é o seu objetivo, atrair a atenção
nar esta região importante cen- de todos os setores ligados à mi-
tro minerador. Nesta área tam- neração para as possibilidades
bém estão situados os depósitos minerais do Sul do Estado da
de apatita da Fazenda L o r e na Bahia.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem aos colegas Pedro B. de Deus e Nelson R.


Menezes Filho pela colaboração prestada durante a coleta de dados de
campo, bem como ao Prof. Aroldo Misi, do Instituto de Geociências
da Universidade Federal da Bahia, pelas sugestões apresentadas à
redação final do texto.

A CEPLAC, os autores agradecem as facilidades oferecidas du-


rante a realização dos trabalhos.

, 25
LITERATURA CITADA

1. AZ EVEDO, H. C. A. de. Rochas carbonatadas do Sul da Bahia.


Itabuna, Brasil, Centro de Pesquisas do Cacau. Comunica-
çãoTécnican928. 1969. 16p.
2. DERB Y, O. A. The geology of the diamond and carbonado wash-
ings of Bahia, Brazil. Economic Geology (U. S. A.) 1 (2) :134-
142. 1905.
3. HAR TT, C. F. Geologia e geografia física do Brasil. são Paulo,
Companhia Editora Nacional, 1941. 649 p.
4. IGLESIAS, D. et aI. Bibliografia comentada e índice da geologia
da Bahia. Rio de Janeiro, Ministério das Minas e Energia,
1 968. 175 p.
5. MAHRHOLZ, W. W. Coleção de dados para investigação geológi-
ca e exploração mineral no Estado da Bahia, Brasil. Salva-
dor, Bahia, Brasil, Fundação Comis são de Planejamento
Econômic o, 1966. 245 p.
6. OLIVEIRA, E. Jazidas de diamantes do Salobro. R e vi s ta de
Sciencias (Brasil) 4(4, 5, 6):131-135. 1920.
7. PEDREIRA, A. J. Geologia da FÔlha de Mascote Sudoeste. Ita-
buna, Brasil, Centro de Pesquisas do Cacau, 1971. (No
prelo).
8. Geologia da região costeira de Canavieiras e Belmon-
te. Itabuna, Brasil, Centro de Pesquisas do Cacau, 1971.
(No prelo).
9. et aI. Estratigrafia do Grupo Rio Pardo. In Congres-
so Brasileiro de Geologia, 239, Salvador, Bahia, Brasil,
outubro, 1969. Salvador, Sociedade Brasileira de Geologia
(Núcleo da Bahia), s.d. pp. 61-62.
10. SOUTO, P.G. et aI. Geologia da Fôlha de Mascote Noroeste.
ltabuna, Brasil, Centro de Pesquisas do Cacau, 1971. (No
prelo).

RESUMO

E -m 1970, o Setor de Geologia do Centro de Pesquisas do Cacau,


Itabuna-Bahia, lançou uma campanha de cadastramento de recursos
minerais, visando a avaliar a potencialidade mineralógica da região
Sul da Bahia.

Foram cadastradas 274 ocorrências minerais das quais 19 são de


minerais metálicos, 153 não metálicos, 57 de pedras preciosas e se-
mipreciosas, minerais radioativos e metais nobres, e cêrca de 45 de

26
pedras ornamentais. Na Região existem apenas 24 jazidas em ex-
ploração e uma ocorrência em fase de pesquisa.

Uma análise da localização dêstes recursos na Região e dos da-

.
dos obtidos eln visitas de verificação permite considerar a existência
-
das seguintes zonas promis soras para mineraçao no Sul da Bahia.

~l.Zona do Extremo Sul (pegmatitos com berilo, água-marinha,


crisoberilo, quartzo, feldspato, grafita etc.).

2. Zona de Itapebi, Potiraguá, Pau Brasil, Itaju do Colônia, Ita-


petinga e Itarantim (mármores, sodalita, granitos, calcários dolomí-
ticos e calcita).

3. Zona de Itambé, Itapetinga, Itororó e Encruzilhada (pegmati-


tos com berilo, columbita, tantalita, mica, feldspato e pedras semi-
preciosas, calcários dolomític os e apatita).

4. Zona de Maraú-Camamu (barita, gesso, manganês e calcá-


rios marinhos).
,

THE MINERAL RESOURCES OF SOUTHERN BAHIA


Preliminary Survey
(Summary)

In 1970 the Geology Sector of the Cacao Research Center, Itabu-


na, Bahia launched a mineral resources survey with the objective of
evaluating the mineral potential of Southern Bahia.
Altogether 274 different mineraIs were recorded of which 19 were
metalic; 153 nonmetalic; 57 type s of gemstones, r a d i o - a c t i ve
mineraIs and rare metaIs, and 45 ornamental stones. At pre sent in
the Region there are only seven mineral deposits being deveIoped and
eight in the stage of prospection. By anaIysis of alI the m i n e r a 1
deposits it is possible to subdivide the Region into the following zones
which show pron1ise for mineral expIoitation.

1. E x t r e me south: (pegmatites with beryl, a q u a - m a r i n e,


chrysoberyl, quartz, feIdspar, graphite).
2. Itapebi, Potiraguá, Pau Brasil, Itaju do Colônia, Itapetinga
and Itarantim (marbles, sodalite, granites, dolomitic lilnestones and
calcite) •
3. Itambé, Itapetinga, Itorará and Encruzilhada (peglnatites with
beryl, colurnbite-tantalite, muscovite, feldspar and g e In s t o n e s;
dolamitic limestones and apatite).
4. Maraú-Camamu (barite, gypsun1, rnanganese and limestones).

27
OUTRAS PUBLICAÇÕES DA CEPLAC

Boletim Técnico n9 1 --- Levantamento Detalhado dos Solos do Cen-


tro de Pesquisas do Cacau. (Esgotado).

Boletim Técnico n9 2 --- Água Subterrânea do Centro de Pesquisas


do Cacau. (Esgotado).

Boletim Técnico n9 3 --- Contribuição ao Mapeamento da Vegetação


da Região Cacaueira da Bahia (Área- Teste
de Castelo Nôvo Município de Ilhéus).

Boletim Técnico n9 4 --- Pontos de Convergência da Comercialização _


do Cacau em Grãos na Região Cacaueira do
Sul da Bahia. (Esgotado).

Boletim Técnico n? 5 --- Estudo do Sistema Radicular do Cacaueiro


em Alguns Tipos de Solos da Região Cacau-
eira do Sul da Bahia. (Esgotado).

Boletim Técnico n 9 6 - - - Nível Nutricional dos Solos da Região Ca-


caueira da Bahia. (Esgotado).

Boletim Técnico n9 7 --- Respostas à Adubação em Algumas Unidades


de Solos da Região Cacaueira da Bahia.

Boletim Técnico n9 8 --- Uso Atual das Terras da Região Cacaueira


do Estado da Bahia. Fôlhas Itabuna, Una,
Potiragui, Mascote e Canavieiras.

Boletim. Técnico n<? 9 --- Solos da Bacia Inferior do Rio Doce.

Revista Cacau Atualidades.

Informes e Relatórios Técnicos da CEPLAC I CEPEC, DEPEX e EMARC.

Revista Theobroma.

28
o QUE ! A CEPLAC

o Plano de Recuperação Econômico-Rural da Lavoura .Gacaueira


foi criado em 1957 a fim de melhorar as condições técnicas e econô-
micas da cacauicultura. Cabe à Comissão Executiva do Plano de Re-
cuperação Econômico-Rural da Lavoura Cacaueira - CEPLAC -
traçar as diretrizes em que se apoia a Secretaria Geral, instalada no
Rio de Janeiro, para coordenar a execução de todos os seus trabalhos
nas regiões cacaueiras do país. Para isto dispõe de uma Superinten-
dência Regional instalada no Sul da Bahia (km 26 da rodovia Ilhéus-
Itabuna) •

A Superintenõência Regional está composta, entre outros, pelo


Centro de Pesquisas do Cacau - CEPEC, Departamento de Extensão
- DEPEX, Departamento de Crédito e Incentivos - DECRI, Escola
Média de Agricultura da Região Cacaueira - EMARC e a Divisão de
Comunicação - DICOM, destinados a executar as tarefas seguintes:

CEPE~ - Experimentação sÔbre o cacau nos campos biológico,


pedológico e sócio-econômico e outras atividades in-
dispensá veis à di versificação da economia regional.
Além de uma área de 761 ha no município de Ilhéus,
dispõe de cinco estações experimentais próprias e á-
reas em convênio com o Ministério da Agricultura ou
com fazendeiros, espalhadas nas regiões cacaueiras
dos estados da Bahia, Espírito Santo, Pará e Ama-
zonas.

DEPEX - Execução das atividades destinadas a melhorar as


condições econômicas da cacauicultura. Dispõe de 3 O
escritórios locais, cobrindo tôda a área cacaueira do
~
paiS.

DECRI .... Empréstimo dos recursos financeiros destinados pela


CEPLAC aos cacauicultores a fim de possibilitar-lhes
a execução das práticas indispensáveis ao n1elhora-
mento da lavoura.

EMARC - Formação de mão-de-obra especializada (Técnicos lo'


Práticos Agrícolas).

DICOM - Produção de materiais audio- visuais, publicações de


nível técnico-científico e popular,tais conlO a nova s~­
rie Boletim Técnico, a Revista Thp.obronla , a re-
vista Cacau Atualidades e o jornal rural O Calo'aui-
cultor.

29
COMIT~ EDITORIAL


Paulo de T. Alvim, Diretor do CEPEC
Fernando Vello, Chefe da Divisão de Genética
Hermínio M. Rocha, Chefe da Divisão de Fitopatologia
Antônio H. Mariano, Chefe da Divisão de Diversificação
Antonio J. Ventocilla, Assistente da Divisão de Entomologia
Percy Cabala R., Chefe do Setor de Fertilidade
Maria Helena Alencar, Técnico da Divisão de Economia
Luis Carlos Cruz, Comunicação, IICA-CEPLAC,
Coordenador do Comitê.

EDITOR PRINCIPAL
Luis Carlos Cruz

EDITOR ASSISTENTE
José Correia de Sales

COMPOSIÇÃO
Adernoel v. Câmara

MONTAGEM
Ney Seára Costa

FOTOLITO
João C. de Oliveira

IMPRESSÃO

João P. Cardoso

Podem- se solicitar exemplares dêste Boletim Técnico. di-


rigindo-se a: Chefe da DICOM, CEPLAC. Caixa Postal 7.
Itabuna, Bahia, Brasil.

31
COMIT~ EDITORIAL
,
Paulo de T. Alvim, Diretor do CEPEC
Fernando Vello, Chefe da Divisão de Genética
Hermínio M. Rocha, Chefe da Divisão de Fitopatologia
Antônio H. Mariano, Chefe da Divisão de Diversificação
Antonio J. Ventocilla, Assistente da Divisão de Entomo~ogia
Percy Cabala R., Chefe do Setor de Fertilidade
Maria Helena Alencar, Técnico da Divisão d~ Economia
Luis Carlos Cruz, Comunicação, IICA-CEPLAC,
Coordenador do Comitê.

EDITOR PRINCIPAL
Luis Carlos Cruz

EDITOR ASSISTENTE
José Correia de Sales

COMPOSIÇÃO
Adernoel v. Câmara

MONTAGEM
Ney Seára Costa

FOTOLITO
João C. de Oliveira

IMPRESSÃO

João P. Cardoso

Podem-se solicitar exemplares dêste Boletim Técnico, di-


rigindo-se a: Chefe da DICOM. CEPLAC. Caixa Postal 7.
Itabuna, Bahia, Brasil.

31
ERRATA

Página 9, prinleira coluna, 36~ linha, onde se lê 1 :200.000 leia-se 1 :2.000.000


página 17, onde se lê Amonazita leia- se Amazonita
página 24, primeira c-;luna.~ 32~ linha, onde se lê urna leia-se dezenove
Págin.a24, primeira coluna, 33~ linha, onde se lê está leia-se estão
página 24, segunda coluna, 34~ linha, onde se lê jazida leia-se companhia
P~gina 27, 2~ linha, onde se lê urna leia- se dezenove
P~gina 27, (Summary), 7éf linha, onde se lê seven leia- se twenty four
Página 27, (Summary), 8~ linha, onde se lê eight leia- se nineteen
41°00 40°00' ,gooO' 3.000'
13000', .11 ,;n;7:;o1 :/ I 1'30 00'

J.quiriçá
Sta.lnê.
• G>
IroYOlondi0(J

Ilaq~ra0
Ifiruçú. • JOQuoquoro

Laf.
~ CO~0 'Non .

~ ' ~ ..r - - '

14
0
0ól -' 1F'-~ Ibir.lÕ\ UY'{tI 1'4
"00'
Mono" I/lIorlno

PlonOIl....

'/,it. do Conquilto

,Oliv.nço
Coalibo
1e"OCl1 • r/ . ~: . _h",
- .6.106_ !.lJ "uoraroma I\ 1'0000'
COtoleZinho
O

11."....., e Ifo p olln 90®


~-~ Uno
e>
(- ..~_ ..
ComoftCloluba

Mocoroni
G>

.. -001 y ~:__o_or~
,_, . I_\:~""'.--oi~:-1{ . 1 8"00'
'

Q:
~-
fi)

lU
C)
CLASSE DOS
l1"odl MINERAIS DE METAIS NOBRES, 17000'
Cf) PEDRAS PRECIOSAS E SEMI-
<l PRECIOSAS, MINERAIS RADIOATI-
Z VOS .
~
• A'gua marinhQ(Am),- Andalusita(And),:-
Amazonito(Amz),- Berilo(B.),- Crisa-
lita( Crt),- Crisoberilo (Crb),- Ouro(Ou),
Diamante(Di),- Monozita~ Mo).

-o,Limit. do Zona Fisiográfica Cacaueiro

1·-0&1 .......TO.~. .~ r, l( 11 J/
REC URSOS
MINERAIS DO SUL DA BAHIA
liOoo'

H. C. A. de Azel/edo
P. G. Souto
1971
P 3,0 ,~"'

.... 0' 40 0 00 "·00' --''38ü õ,r------- -


O•• nt'lo : ."quelra
4!000' 40°00' 39°00' 38"00'
1300(11 rr I êi{'j J:'? 7 I 1"·00'
"'utuipe ®
Sta. Inê.
Cll

r - " ."----v ..--------..... .. ,


'4"OO'· ~I----------------------~~r-~CllnA(~I~bl~m~NI~a~-- \ ''rUI 1'4"Od
Manael Vi!arin'l!>

Boa No'~~fiO Mel,: .


) '/ ..

ç
~
eVito cio Conqul.ta

,50001 ~I
~
®.SOd
~
/ léuorarema
H
I) 1,5000'

~tamb"
( ' ~ ...
una
o

O.
Macaroni ·
I!IfncruZilhada e
Malqulnique O

.......,.V";"'-"'_, o
I!aranllm

"·00
~ ~.Gr~OT~u.,g
. .~~~
:ÁJ I 1,'.00'

EunÓpOIia
O

Os JoIo do Sul
. Gr t • eGuorl tin 9 0

.....Co?
~
~

,7 00'1
0 (!) '" r Pr.....
~
1
"" (I
CLASSE
DAS PEDRAS ORNAMENTAIS
17 0 00
1

CI)
IDa

k,,·· . ,
<f • Charnoc~ilo(Ck),- Co nglomeradO dolo -
~ milico (C9').- Granitos(Grt),- Nef,'ina
sienilos(NSi),- MárrT\ores (M), - Soda·
~

~"~
lilo ( $01), - Sien i tos (Si) .

l ;mite do Zona Fis i ogrófica


Cacaueiro

=~. \.
" '-1 RE'CURS OS MINERAIS

II.oól C~~;::-·~··Ari>l'b
'"
/"•.,-........J>
, ""~~ I } /' SUL DA
00

H. C. A. de Azeveao
P. G. Soulo
BAHI/\ ",'.00'

l i 71
~~ç>\R\TO o
I
30
I
60_",
I

4'·00' 40·00' .·00' 3"00'


de ' tnl'lo: E O. d. C'''Qul iro

r-
1300°1
41000' 40°00'

I !
:59°00'

I~
31000'

I r ooo
'

Sto. I••' .
rovolôndio f)

Itiruc:ú .Jotuoquara ~'"

La!Oi.t.~.ho Gl
F• •
W.nc.
C----.,
'- '
imarÕ.'1!)
CI

.~ ..
F. IF. lI~rr~
---" .-v---- .. ~I

14'OÓ1 +_ Z'D'i\
Manoel Vitor lno•
~ .. ~, .... §f . 114000'

F~

. ··,:-r ~.f
• •

Almodino.
Cooroci
• ....
..
No... can.a.~, .1'
/" .Mn
.Vit, da -Canqul,ta Ibleol. - FI. Azul. JbiClroi
)
, Pi. ...J'jtaPf,

1.'0
~ Coatiba. ~ '~lirmi.o
r"" AI ... /
.' utp-- - ~ 1 11"00'
1

Catol ••inho
O

IlOmbe lIap.ltn,o
J '~ . •
j
• ·Clt 14_0.1
Eneru&lIhodo
• PI

MOIQUlnICIUI•

~"\c.,",-_.
11001 ------=::r '"
J I,''''
. ~'11,..._,_.-
_
Itnnt ........
I"·~'
EIIMPoli·
O

-
CI>

ITOOO'/ Q:
Iií Jto'
Pr
p
\ / """" r " rI / 17"00'

~
It....... CLASSE
• l'lrotá DOS MINERAIS METÁLICOS
CI) O~

~
« • Coli.tmbito (Cb),-Ihnenito (ir ),- Hemo-
z
ti to( Fe),- MonQon's (Mn), - Pirito(Pi),
2 t-,.~LOjed60
1bIrGPU\ - o - Limite do Zona Fi sioQrófico Cacaueiro

'\. RECURSOS '


MINERAIS DO SUL DA BAHIA

~0Jo........
l ~;-:-,o,~;;:;V-~-~-
~ ~.-, -'
1.'00" 18°00'
H.C. A .de Azevedo
.,.....-,s ,_.. 7/' P. G, Sout.,
1971

..r
_ ~c:,~\
~\TO L==-::J
• OO~
, . _===-::J II
41"00 40·00 39°00' 1
'31 00'

de.,nhO : E . D. de C.rqueiro
41000' 40000' 39°00' 38°00'
13°001 I I Zt ,.., 7" 7 I Ir~oo l

Jlquiriçá
!il
CI-OYOIÔndia
li)

,J..~ w.nc(pUimOnJ.t
·_.f
------.....-&
\ Gondú

~ ... ------- )

I.~ór------------~~~~~~:-----~t=~~~~:-~írãfim~~----~~~~~~~--------------------------~--------------------~
..

~ ll .l ....... ft.ft \ " I lt=r 0

Manoll VilarinaC!! 1,. 00'

Baa Nova ~if i liO .


Mlirar

T.. -"." .'


CI..J-' I!
PICN>Ita., 1 ..(
poç ..

~d:raei e
• ••
Vil. da Conquiata
CI)
_ (FI. AI:
W' • li
lbica.a'"
./ y
l500ól I I
. '! IIa .CruI da vjlórló I
I :li ..
".000'
Cotol.linho
~o
.Dlo
Itombéc:t ,..~ Qtl

~. ...~( . --..,y-
R;O .P~l"'O
Urla
a Co_lU'"

Mefea'ani
li!

111. •••" . . ".IqulniquoG

~~'-~,
~.~
,.0001 ~: - -,..... ~ _ ..• ••••..;:= I· .' -- - t ----i,,·00·

.c..

CLASSE DOS
c:, I• o MINERAIS NÂO META'LlCOS

~
...... /."","e.. . oE APL.ICAÇÃO AGR i COL.A
Q:-
1 Calcário dalamítica(Cd) , - Apatita (Ap),-

'"
(!)

"".-."';;1-..
\ Colcório(Col),- Diatom ito(D io),- Gipsita
(Geu),- Tolco(TI.

I?OOÔI CI) 11~--~!---


~
. --- , I -~,
'" --+/~~
• O[ CONSTIIUÇÃO, "[""ATÁRIO , C[RÂMICO.[TC.

Am ionto(Aml).- Ardósia(Ard),-Borito (Bo),-


11°00 '

~
q 1. ..
• ttonhl"'.
Caulim(Cou),- COlcito(Col,- Cionita(Disl,-
Co lcôr ia morinho(Cml , - COlcór io dolomí-

~
C,? co
MocIolra. Ntlo
tico(Cd I, - .Enxofre (Sl, - Feldspoto(F.1 dl, -
Gronado( Grl, - Mico(Mil,- Mognesito (Mgl,-
Quartzo( Olz I, - Tobotingo (Tobl, -Grofito(GI ,
~~L.ajld4a Zircan ita (Zrl .

"
_, - Limite do ZQno Fisiogrófico Cocau.iro

RECURSOS
MINERAIS DO SUL DA BAHIA
IS·OÔ r - ~ """" '\l~_ f· / Ili·oo'
H. C. A. de Azevedo
P. G. Souto·
1971
o 50 ,O""'

., 40 3,°00'
I I

"·00
I

Irquli ra

Você também pode gostar