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BT 010
BT 010
(P~~me~~o~ Re~ultado~)
Ministro da Fazenda
Antônio Delfim Netto, Presidente
Superintendente Técnico
Paulo de Tarso Alvim
CONTEOOO
Introdução 5
Revisão de Literatura 5
5
Oliveira (6) e outros. Recente- ponto de vista mineral. Estradas
mente, Mahrholz (5), em traba- estaduais eITl boas condições de
lho geral sôbre recursos mine- tráfego são freqüentes, princi-
rais do Estado da Bahia, dá algu- palITlente ao norte da área, en-
mas informações sôbre ocorrên- quanto no sul, afora a BR -10 1, o
cias minerais no Sul do Estado, problema de falta de estradas é
sem contudo entrar em detalhes UITl entrave à atividade ITlineira.
e Iglesias et aI (4) indicam algu-
mas publicações que tratam sô- Os portos de Ilhéus e Maraú,
bre minerais na Região. Final- em construção, constituir-se-ão
mente, em 1969, Azevedo (1) es- num importante elemento propul-
tudou a ocorrência de r o c h as sor da mineração regional.
c~rbonatadaB na bacia metas se-
dimentar do rio Pardo, buscando
caracterizar jazidas de calcários Ilhéus, Itabuna, Jequié, Con-
dolomíticos para aplicação como quista e Itapetinga são os princi-
corretivo de solos para cacau. pais centros urbanos regionais.
6
costa baiana. ~stes sedimentos UOla faixa contínua de gra-
foram descritos mais detalhada- nulitos estende-se paraleJarllente
mente por Pedreira et aI (7, 9). à costa, estando bem caracteri-
zada ao norte da área até os li-
Terciário - representado pe- mites setentrionais da bacia rne-
los sedimentos da Série Barrei- tas sedirnentar do rio Pard~. são
ras que começarrl a ocorrer com rochas semelhantes aos granuli-
mais expressão ao sul da cidade tos que ocorrem em Salvador,
de Ilhéus, alargando- se para oes- estando representados por tipos
te na parte me ridional da ár ea, ácidos a básicos, geralmente in-
recobrindo as rochas do embasa- tercalados até mesmo em escala
mento cristalino. de afloramentos. Ao s uI da ba-
cia, na região de Itapebi e Itagi-
Cretáceo - formado pela ba- mirim, o embasaITlento é essen-
cia sedimentar do rio Almada ao cialmente forlnado por xistos e
norte da cidade de Ilhéus, cuja gnaisses, com corpos graníticos
estratigrafia foi em parte rela- bem diferenciados, o que defini-
cionada à do Recôncavo Baiano e tivamente não ocorre na zona de
pela bacia da região de Maraú- granulitos. Mais para o sul, nos
Camamu, ambas estudadas pela munictpios de Itamaraju e Medei-
Petrobrás. ros Neto, rochas de metamorfis-
mo rnais alto voltam a aparecer,
P r é cambriano ·superior sendo C0111UHl a presença de ro-
representado pelo recentemente chas C0111 quartzo azul, feldspa-
descrito Grupo Rio Pardo; cons- to, granada, cordierita e silima-
tituído de metas sedimentos de nita e rochas com aspecto ma-
baixo grau de nletamorfisn10, in- croscópico muito semelhantes a
cluindo meta-c onglomerados, ar- charnockitos.
dósias, meta-grauvacas, lnetas-
silitos, filitos e meta-carbonatos. U n1 p r o b 1 e n1 a di f t c i 1 e a
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mo a Potiraguá e estendendo-se ocorrências minerais
p a r a o norte descontlnuamente
até a região de Santa Cruz da Vi- Os da dos resultantes das
tória. são rochas alcalinas, mui- primeiras ati vidades do Projeto
to antigas em relação a outras permitiram a elaboração da. lista
que ocorrem no Brasil, com ida- preliminar das ocorrências mi-
des variáveis entre 470 e 700mi- nerais do Sul do Estado da Bahia.
lhões de anos. Rochas alcalinas Numa tentativa de sistematiza-
fora dêste "trend" principal são ção, os minerais foram grupados
assinaladas entre Ilhéus e Uru- em classes, levando-se em con-
çuca. sideração os seguintes critérios:
Pegmatitos são rochas muito a. Natureza e utilização.
freqtlentes ao sul e sudoeste da b. Existência dos minerais na
área. nos munic{pios de Itambé. Região.
Macarani, Maiquinique e, mais
para sul,. em Itagimirim, Guara- são as seguintes as classes
tinga, Itamaraju 1 Itanhém. e Me- adotadas para a apresentação dos
deiros Neto. Intrusivas básicas, resultados:
de idades não determinadas. cor-
tam. de um modo geral, tôdas as 1. C I a s s e dos minerais metá-
rochas do embasamento regional. licos.
9
ma p a, se considerada isolada- nam, pelas classes adotadas, as
mente. ocorrências minerais do sul da
Bahia e os mapas anexos mos-
As listas a seguir I relacio- tram a sua localização.
".
Mineral Município Distrito Loc aI OBS.
• NV - nao verificada
V - verificada.
10
CLASSE DOS MINERAIS NÃO MET ÁLICOS
De aplicação agrícola
" ti
" Fz. Milagrosa V
" tt It
Fz. Mundo Nôvo V
rr
ti II
Fz. Mar(lia V
rt ff
" Fz.St~ Rita V
" " " Córrego do
Teinloso V
ti
" 11
Fz. de A.
Barreto V
rr Fz.Água Clara V
" ti
11
" " Fz. Alira V
" ti If
Fz. de c.
Rebouças V
" " 11
Fz. Travessão V
" Potiraguá Potiraguá Fz. Garôta V
" " " Fz. Boneca V
" " " Serra do Paraíso V
" " Fz.Nova América V
"
" " Fz.Rio Branco V
"
" " Montes Claros V
"
" " Fecha V
"
" " Gurupá Mirim Macaé V
" " " C. do Araçà-
zciro V
n
" " Fz. Boa Es-
perança V
n
" li
Fz. Nova Aurora V
" ti
"n Luzitânia V
" " Boa F0 V
" " " St' r ra :'\l uva V
" " Itaimbé Fz. de Zarur V
" V - verificada.
11
C anti nuação ...
-te
Mineral Município Distrito Lo c aI OBS.
11 Fz. Bomba
" " V
d'Água
" F2. Córrego
" ff
V
BQnii::o
Fz. Sempre
" " 1f
Viva V
11 n Fz. Monte
" Alegre V
11 Fz. de J. Silva V
" 11
• V - V(~ ri ficada
N V - não v(' rificada
EPf~ - ( ~ tn pesquisa.
]2
Materiais de construção, cerâmicos, refratários e outras utilizações
* Pa - exploração paralizada
V - verificada
EPe - em pesquisa
Ex - em exploração
NV - não verificada
•• Estância hidromineral.
13
Continuação ...
,..
Mineral Município Distrito Local OBS.
'" V - ve rificada
NV - não verificada
EPe - em pesquisa
Pe - pesquisada.
14
Continuação ...
'" V - verificada
Es - esgotada
NV - não verificada
Ex - em exploração.
15
Continuação ...
Água ma-
rinha Itanhém Ibirajá Lavra do Corr6 Ex
11
" " Lavra do Ba-
lomão Ex
Itamaraju Alho Lavra do Ca-
" cheado Pa
" " Piragi Piragi NV
" " " Lavra do Fôjo
Velho Pa
" " Itarnaraju Fz.Guanabara NV
" " Pirajá Pirajá NV
" " Alho Córrego do
Gostoso Ex
" " Jucuru~u Córrego do
Burro Ex
" " S. Paulinho Fz.de T. Ro-
drigues V
• V - ve ri Cicada
N V - não ve rificada
Ex - em exploração
pa - explora~ão paralizada.
J6
Continuação ...
Água Ma-
rinha
Itamaraju Nova Alegria Fz. Boa Es- ,
perança Pa
, I ,, S. Paulinho S. Paulinho V
,, ,, ,, Fz. de R. Es-
pinheira NV
,, Guaratinga S. João do Sul Córrego do
Meloso V
, I
" " Córrego da
Libidinosa NV
,, ,, Guaratinga Fz. de S. Chaves NV
I r Nova Barra
" S. da Barriguda NV
,r , I
" Córrego da
Pindoba NV
II
" II
Fz. Monte
• Carmelo NV
, I I ,
II
Córrego de
,
Mineiro NV
,, Prado Pratas R. Palmito V
,,
&
,, s. José do s. José do
Prado Prado V
" Lagedão Itupeva Chapéu Velho NV
l
I' Alcobaça Cachoeira do Lavra da Ca-
Mato choeira Ex
I' ,, Jardinópolis Lavra da
Juerana Ex
Alexandrita ,, ', ,, Ex
" I r Cachoeira do Lavra da
Mato Cachoeira V
,, Prado S. José do S. José do
Prado Prado Pa
,, ,, Pratas Riacho do
Palmito Ex
Amonazita Itapebi Caiubi Serra Azul V
,r
" Itapebi Serra de Itacira V
Andaluzita Itamaraju Alho Lavra do Fôjo
Velho Pa
,, ,, ,, Água Limpa V
17
r
Continuação •••
."
Mineral Munic(pio Distrito Local OBS.
18
C ontinuaç~o •••
* V - verificada.
EPe - em pesquisa
19
Continuaçã~) •••
.. EPe - em pesquisa
V - verificada
Ex - em exploração.
20
Os mapas anexos, mostram dução quase que cOIT1pletanicntc
a localização, por classe, das exportada. Trata-se de jaz i da
ocor rências acima citadas. possIvelmente associada a sedi-
mentos pós-cretáceos.
Situação mineira •
Os calcários dolomíticos dos
municípios de Potiraguá (Toca da
As minas Onça) e Camacan (Córrego dos
e os garimpos regionais Mutuns) estão sendo lavrados vi-
sando a atender a duas moagens
Durante os trabalhos do Pro- instaladas em Buerarema(INCAL)
jeto, foram visitadas as jazidas e e Camacan (CACAL) destinadas a
os garimpos em exploração na abastecer o mercado regional de
Região que, por sinal, são em corretivo de solos. A partir de
número bastante reduzido, estan-
, do abaixo relacionadas:
1970, o consumo subiu vertigino-
samente, em virtude da política
agressiva de adubação a que se
Barita: Ilha Grande, na ba(a de lançou a CEPLAC, havendo uma
Camamu. tendência para se aumentar a
produção nos próximos 3 anos,
Sodalita: Fazen<\il Hias s u - Itaj u
para fazer face às necessidades
do Colônia.
da Região.
Pedras preciosas e semiprecio-
sas: garimpos de Salomão - Em Itororó tambén; são la-
Itanhém; garimpos de Ca- vrados calcários dolomíticos vi-
choeira - Alcobaça; garim- sando, principalmente, à fabri-
pos de Juerana - Alcobaça. cação de cal (Três Lagoas e
Polar) .
Monazita: em Curumuxatiba-
Prado.
Em plena fase de exploração
Feldspato: em Itambé e Encru- estão os sodalita-litchfielditos da
zilhada. Fazenda Hiassu, no município de
I ta j u do Colônia, c olocados no
Calcários dolom(ticos: Toca da
mercado internacional ern blocos
Onça, distrito de Itaimbé-
e utilizados coniO p e d r a orna-
Potiraguá. Córrego dos
mental de exce lente qualidade.
M u t uns - Carnacan; Três
são rochas associadas ao C0I11-
Lagoas - Itororó.
plexo alcalino do Sul da Bahia, já
Mármores: fazenda do Sr. Velo- delinütado pelos trabalhos do h.~
so, distrito de Bôca do Cór- vantan1cnto geológico do Sul do
rego - Belmonte. Estado.
21
No Extrenlo Súl da B a h i a, Ocorrências em pesquisa
nos tnunicípios ,de Prado, Itama-
raju, Alcobaça e Guaratinga, a Os marmores da Formação
garitnpagen1 de corpos de peg- Serra do paraiso (Grupo Rio Par-
tuatito faz-se há vários anos, do), nos municipios de Potiraguá,
conl resultados apreciáveis. são I ta p e b i e Pau Brasil, somente
retirados, além do berilo indus- agora começam a ser racional-
trial, água marinha, crisoberilo mente pesquisados quanto ao seu
(variedade Ôlho de gato e alexan- aproveitamento industrial, após
drita), crisolita, citrina. andalu- duas tentativas sem êxito. ~stes
sita, quartzo, mica e feldspato. mármores são de dois tipos prin-
Os garimpos mais famosos, em cipais: um mármore dolomítico,
exploração desde a década de branco, de granulação muito fina
1 940, são os do Salomão, no mu- e outro mármore calcítico, róseo,
nicípio de Itanhém, Cachoeira e de granulação grossa. Estão em
Juerana, no munic(pio de Alcoba- andamento pesquisas do mármo-
ça. Os outros existentes são de re branco na Fazenda Colina, em
exploração intermitente e, atual- Potiraguá, próximo à foz do Cór-
mente, estão com seus trabalhos rego Angelim com o rio Pardo e
paralizados. do mármore róseo na região do
Fecha, no munic(pio de Itapebi.
Os mármores b r a n c o s do T ô d a a área das nascentes do
dist~ito de Bôca do Córrego, eITl Córrego da Cotinguiba, onde foi
Belmonte, já tem lavra concedi- mapeado mármore róseo, come-
da, contudo, embora sejam de ça a ser pesquisada, sendo muito
boa qualidade, a sua exploração provável o sucesso destas tenta-
tem encontrado obstáculos liga- tivas, desde que conduzidas tec-
dos a problemas de mineração. nicamente, o que não aconteceu
anteriormente.
A apatita da Fazenda Lorena.
em I ta m b é, já tem direito de Está apenas iniciada e pes-
lavra concedido pelo Ministério quisa de barita no dist.rito de Pi-
de Minas e Energia, contudo não rai do Norte, no município de Itu-
se iniciou a mineração em fase berá. T r a ta - s e de ocorrência
intensiva. Trata- se de um depó- geneticamente diferente daquela
sito importante e que, se ti ver da Ilha Grande, município de Ca-
confirmado o seu potencial, será mamu. pois, na primeira. o mi-
UlTIa fonte de nlinério fosfatado nério ocorre s oh a forIna de fi-
para a indústria de fertilizantes lões-camadas. intercaladas em
que se planeja instalar na região rochas granul(ticas do embasa-
cacaueira, a fim de atender à im- mento cristalino.
pressionante demanda de adubos
registrada nos últimos 2 anos, em A ocorrência de gipsita na
virtude dos programas executa- região de Maraú ganha agora no-
dos pe la GEP LAC. Os feldspatos va consistência com a d'e scoberta
são lavrados em corpos de peg- de algumas camadas aflorantes.
matitos nos municípios de Itarnbé Vários grupos que possuem con-
e Encruzilhada. cessões na área estão levando a
22
curso suas pesquisas. não sendo c o m o merecedoras de pesquisa
conhecidos ainda resultados pre- algumas ocorrências visitadas.
eis os. De qualquer sorte, pela
importância do minério, não pa- Nêste caso, certamente, es-
rece haver dúvida que a á r e a tão situados os calcári os da baía
precisa ser pesquisada com de- de Maraú-Camamu, muito s'eme-
talhe. lhantes aos depósitos da baía de
Todos os Santos, em Salvador,
Uma excelente ocorrência de que abastecem as fábricas de ci-
. calcário calcítico (.alcita pràti- mento locais. Uma visita reali-
camente pura) na região da Serra zada à baía de Camamu-Maraú
das Três Pontas, em Itarantim, revelou a extensão lateral dêst~s
teve a sua pesquisa iniciada. depósitos e a boa qualidade do
Conquanto ainda não tenham sido material. Somente um programa
realizadas sondagens, os primei- de sondagens é que poderá reve-
ros trabalhos na área revelaram lar as possibilidades de sua ex-
que se trata de ocorrência im- ploração. Não se deve deixar de
portante, não apenas pela p 'o ssí- ressaltar que êstes depósitos ' es-
vel dimensão da jaz i d a, como tão próximos ao futuro pôrto de
principalmente pela sua homoge- Campinho que deverá ser ligado
neidade. a Brasília, por uma estrada fe-
deral.
o maciço alcalino mapeado
nos municípios de Potiraguá e Os conglomerados dolomíti-
Itapetinga que representa, sem cos da serra do Lapão e da Pedra
dúvida, a extensão sul do corpo do Sino também merecem os pri-
de Itaju do Colônia começa a ser meiros testes industriais p o i s,
pesquisado em função da presen- aparentemente, não existem pro-
ça de rochas a sodalita. Esta blemas de mineração, principal-
pesquisa deveria se estender a mente na Pedra do Sino, cujo
algumas mineralizações sempre acesso é mais fácil do que o cor-
as sociadas às rochas alcalinas. po da serra do Lapão. Trata-se
de uma rocha de excelente efeito
Abaixo estão relacionadas as ornamental.
ocorrências em pesquisa na
Região: t certo que existem muitas
outras ocorrências a se pesqui-
Barita - Piraí do Norte sar e que serão reveladas com a
Gipsita - Maraú continuação do trabalho, apenas
Mármores - Potiraguá e Itapebi iniciado.
Cálcita - Itarantim
Sodalita - Potiraguá e Itapetinga.
CONCLUSÕES
Ocorrências
Dos resultados iniciais da
prospectáveis
Campanha de Cadastramento dos
As verificações realizadas Recursos Minerais do Sul da Ba-
na área perrnitern c o n s i d e r a r hia, infere-se nãQ ser a Região
I
23
desprovida de recur sos m i n e- A primeira destas zonas, si-
rais, conforme era pensamento tuada no Extremo Sul, é uma re-
generalizado. Trata-se efetiva- gião famosa pelos garimpos, hoje
mente de uma r e g i ã o que era em decadência, como os garim-
desconhecida e que somente ago- pos do Salomão, Cachoeira e Jue-
ra come ça a ter intensificadas rana. Trata-se de uma área de
sua s pesquisas minerais, num pegmatitos que fornecem, além
ritmo evidentemente lento, pois de água-m a r i n h a, crisoberilo
não se trata de região que pre- (alexandrita Ôlho de gato), berilo,
tenda ter na m i n e r a ç ã o a sua mica, andalusita e crisolita.
principal atividade.
Além dêstes garimpos, exis-
o trabalho sistemático de-
tem outras ocorrências nos mu-
senvolvido em apenas 1 ano ca-
nicípios de Itamaraju e Guaratin-
dastrou 274 ocorrências, assim
ga que I devidamente estudadas I
distribuídas pelas classes ado-
poderão se constituir em futuras
tadas:
zonas de lavra. Ainda nesta área,
Minerais metálicos - 19 ocorrem as chamadas na r e i as
monaz(ticas n nos municípios de
Minerais não metálicos - 153
Prado e Alcobaça, que são cons-
Minerais não metálicos de tituídas principalmente de mona-
aplicação agrícola - 63 zita, zirconita e ilmenita. Tam-
bém nesta região, associadas a
Minerais não metálicos de
pegmatitos, existem várias ocor-
construção, cerâmicos, re-
rências de grafita, a mais impor-
fratórios, etc. - 90
tante das quais, em Jardinópolis,
Pedras preciosas e semiprecio- município de Alcobaça, merece
sas, minerais de metais no- estudo mais detalhado.
bres e radioativos - 57
A segunda zona abrange os
Pedras ornamentais - 45.
municípios de Itapebi, Potiraguá,
Pau Brasil, Itaju do Colônia, Ita-
De s tas ocorrências, cêrca
petinga e Itarantim, onde estão
de 65 ainda não foram visitadas
concentradas as ocorrências de
(n/verificadas) e atualmente es-
mármores, sodalita e c a 1 c i ta.
tão em fase de exploração 24 ja-
Já existe uma jazida explorando
zidas, enquanto uma ocorrência
rochas à sodalita em. Itaju do Co-
está em pesquisa.
lônia e, atualmente, se pesquisa
A análise dos ,mapas de lo- uma outra ocorrência na zona do
calização e da lista de ocorrên- córrego Palmeirão, no município
cias permite deduzir a existência de Itapetinga, ao norte do rio
de quatro zonas principais que Pardo. Outras ocorrências em
parecem mais mineralizadas e Potiraguá, infelizmente, a i n da
que, dotadas de condições de in- não foram pesquisadas racional-
fra-estrutura e de pesquisa geo- mente.
lógica, poderão se constituir num
f a t o r de desen volvimento re- "
M armores "."
roseos Ja come-
gional. çam a ser minerados na área do
24
Fecha e Cotinguiba, nos munic{- bem como os depósitos de calcá-
pios de Potiraguá e Itapebi, com rios dolomíticos utilizados lar-
amplas pos sibilidade s de apro- gamente na fabricação de cal.
veitamento. Os márm~res bran-
A quarta e última zona cor-
cos começam agora a ser pes-
responde à área de Maraú • Ca-
quisados e apresentam proble-
mamu. Nesta região está situado
mas de fraturamento, embora se
um dos mais importantes depósi-
t r a t e de mármore de qualida-
tos de barita do mundo, elTI plena
de superior, por sua alvura e
fase de exploração. Em fase de
maciez.
pesquisa estão importantes ocor-
rências de manganês e de gipsita.
Ainda nesta zona, estão as
Os calcários marinhos existentes
ocorrências de calcários dolo-
na área poderão se constituir co-
m{ticos e dolomitos utilizados na
mo matéria prima para as indús-
própria Região, depois de moídos,
trias de cimento do E s ta do. A
como corretivo de solos. O con-
construção do pôrto de Campinho
sumo tem crescido anualmente,
e da BR-030 tornarão privilegia-
sendo que, em 1970, previu-se
da esta região sob o ponto de
um consumo da ordem de 50.000
vista de infra-estrutura.
t o n e la das. Além disso, estas
rochas certamente serão utiliza- Esta divisão em zonas con-
das para o ('abrico de "filler" no sideradas Inais promissoras é
asfaltamento da BR-l 01, previs- apenas uma primeira aproxima-
to para 1972. ção, visando grupar áreas inici-
almente consideradas rnais inte-
A terceira zona corresponde ressantes, contudo é certo que,
aos municípios de Itambé, Itape- com a continuidade dos traba-
tinga, I t o r o r ó e Encruzilhada. lhos, êstes conceitos podeIn ser
Ocorrências de berilo, columbita- modificados. De qualquer sorte J
tantalita, feldspatos, micas e pe- é p o s s {v e 1 que a apresentação
dras preciosas as sociadas aos dêstes resultados, consiga, como
pegmatitos regionais podem tor- é o seu objetivo, atrair a atenção
nar esta região importante cen- de todos os setores ligados à mi-
tro minerador. Nesta área tam- neração para as possibilidades
bém estão situados os depósitos minerais do Sul do Estado da
de apatita da Fazenda L o r e na Bahia.
AGRADECIMENTOS
, 25
LITERATURA CITADA
RESUMO
26
pedras ornamentais. Na Região existem apenas 24 jazidas em ex-
ploração e uma ocorrência em fase de pesquisa.
.
dos obtidos eln visitas de verificação permite considerar a existência
-
das seguintes zonas promis soras para mineraçao no Sul da Bahia.
27
OUTRAS PUBLICAÇÕES DA CEPLAC
Revista Theobroma.
28
o QUE ! A CEPLAC
29
COMIT~ EDITORIAL
•
Paulo de T. Alvim, Diretor do CEPEC
Fernando Vello, Chefe da Divisão de Genética
Hermínio M. Rocha, Chefe da Divisão de Fitopatologia
Antônio H. Mariano, Chefe da Divisão de Diversificação
Antonio J. Ventocilla, Assistente da Divisão de Entomologia
Percy Cabala R., Chefe do Setor de Fertilidade
Maria Helena Alencar, Técnico da Divisão de Economia
Luis Carlos Cruz, Comunicação, IICA-CEPLAC,
Coordenador do Comitê.
EDITOR PRINCIPAL
Luis Carlos Cruz
EDITOR ASSISTENTE
José Correia de Sales
COMPOSIÇÃO
Adernoel v. Câmara
MONTAGEM
Ney Seára Costa
FOTOLITO
João C. de Oliveira
IMPRESSÃO
João P. Cardoso
31
COMIT~ EDITORIAL
,
Paulo de T. Alvim, Diretor do CEPEC
Fernando Vello, Chefe da Divisão de Genética
Hermínio M. Rocha, Chefe da Divisão de Fitopatologia
Antônio H. Mariano, Chefe da Divisão de Diversificação
Antonio J. Ventocilla, Assistente da Divisão de Entomo~ogia
Percy Cabala R., Chefe do Setor de Fertilidade
Maria Helena Alencar, Técnico da Divisão d~ Economia
Luis Carlos Cruz, Comunicação, IICA-CEPLAC,
Coordenador do Comitê.
EDITOR PRINCIPAL
Luis Carlos Cruz
EDITOR ASSISTENTE
José Correia de Sales
COMPOSIÇÃO
Adernoel v. Câmara
MONTAGEM
Ney Seára Costa
FOTOLITO
João C. de Oliveira
IMPRESSÃO
João P. Cardoso
31
ERRATA
J.quiriçá
Sta.lnê.
• G>
IroYOlondi0(J
Ilaq~ra0
Ifiruçú. • JOQuoquoro
Laf.
~ CO~0 'Non .
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0ól -' 1F'-~ Ibir.lÕ\ UY'{tI 1'4
"00'
Mono" I/lIorlno
•
PlonOIl....
'/,it. do Conquilto
,Oliv.nço
Coalibo
1e"OCl1 • r/ . ~: . _h",
- .6.106_ !.lJ "uoraroma I\ 1'0000'
COtoleZinho
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Mocoroni
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.. -001 y ~:__o_or~
,_, . I_\:~""'.--oi~:-1{ . 1 8"00'
'
Q:
~-
fi)
lU
C)
CLASSE DOS
l1"odl MINERAIS DE METAIS NOBRES, 17000'
Cf) PEDRAS PRECIOSAS E SEMI-
<l PRECIOSAS, MINERAIS RADIOATI-
Z VOS .
~
• A'gua marinhQ(Am),- Andalusita(And),:-
Amazonito(Amz),- Berilo(B.),- Crisa-
lita( Crt),- Crisoberilo (Crb),- Ouro(Ou),
Diamante(Di),- Monozita~ Mo).
1·-0&1 .......TO.~. .~ r, l( 11 J/
REC URSOS
MINERAIS DO SUL DA BAHIA
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RECURSOS
MINERAIS DO SUL DA BAHIA
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H. C. A. de Azevedo
P. G. Souto·
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