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Fundamentos de Biblioteconomia – Profa. Dra.

Silvana Vetter
A BIBLIOTECONOMIA NO BRASIL
 Trajetória das bibliotecas no Brasil - iniciou-se com
as ordens religiosas dos Beneditinos, Franciscanos
e Jesuítas.

 Marcos Iniciais
- Vinda da família real portuguesa - buscou refúgio
no Brasil (colônia próspera); trouxe nos porões
dos navios, materiais e instrumentos diversos
(bem-estar social, cultural e artístico (ex. livros).

- Criação da Biblioteca Nacional (BN) - Rio de


Janeiro - Gênese do movimento fundador do
campo de ensino da Biblioteconomia no Brasil;
Remanescente da Biblioteca Real da Ajuda,
criada por D. João I, rei de Portugal, após
destruição da antiga Biblioteca Real, por
terremoto; foi administrada pelos jesuítas.

OBS.: As primeiras obras chegaram ao Brasil por


força de pressões políticas contra a coroa
portuguesa. - Não se sabia o que admirar se a
excelência das obras raras, ou a beleza dos
exemplares.
1810 - O acervo da família real tinha sido instalado na
sala do andar superior da Ordem Superior Terceira do
Carmo - local sem infraestrutura; Por determinação
do príncipe regente foi mudado.

1814 – A biblioteca não era abertura para o público era


facultada apenas aos estudiosos. Somente a partir
em 1814 que passou a ser aberta ao público.
Essa Biblioteca Nacional nas duas primeiras décadas
esteve sob a gerência de religiosos vindos de Portugal.
Vários foram os seus gestores, mas entre eles destaca-se
Frei Camilo de Monteserrate. Suas ações voltaram-se
para:
- Requerer do governo um novo prédio para
comportar adequadamente a biblioteca, com o acervo que
era sempre crescente. Assim ele conseguiu a
transferência da Biblioteca para o prédio no Largo da
Lapa
- Dedicou-se à organização dos velhos catálogos que,
para os bibliotecários era o primeiro dever do ofício. Não
há biblioteca sem catálogo.
-Lidou com o problema da falta de pessoal
qualificado em quantidade suficiente para realizar as
atividades de biblioteca.
- Em relatório de 15 de janeiro de 1898, o então autor dor
relatório comunicou que os problemas com o pessoal
comprometeram o desenvolvimento de várias
atividades. Muitos dos funcionários que haviam lá,
eram faltosos e descompromissados. Além disso,
muitos desses funcionários ficavam doentes.
Especialmente com problemas respiratórios,
pulmonares.
- A falta de pessoal torna a biblioteca, aos olhos da
sociedade, um centro desperdício.
- Após a morte de Camilo assume a diretoria Benjamin
Franklin Galvão, propondo novas formas
organizacionais que adquiriu em viagem que realizou à
Europa a mando do governo brasileiro.
- 1ª mudança: estabelecimento de um regulamento,
em 1879, dividindo a biblioteca em três seções:
impressos, cartas geográficas, manuscritos e estampas
- 2ª mudança: ampliação do horário de atendimento
ao público
- 3ª mudança: o quadro de pessoal – um bibliotecário,
um secretário, oito auxiliares e um porteiro.
- A grande marca do governo de Benjamin Franklin
Galvão, foi a realização de concurso público para cargos
da biblioteca, principalmente para bibliotecários.
Conteúdo exigido no concurso: História Universal,
Geografia, Filosofia, Bibliografia, Iconografia,
Literatura, Catalogação de Manuscritos e traduções
do Latim, Francês e Inglês.
O primeiro aprovado para o cargo de Bibliotecário foi o
historiador e jornalista: João Capistrano de Abreu.
Havia mais três candidatos: Misael Pereira Pena,
Alexandre Cândido da Mota e Antonio Pereira de Melo
Morais.
Da banca examinadora participaram os chefes da
Biblioteca Nacional (BN): João Saldanha da Gama,
Alexandre Teixeira de Melo e José Zeferino de Mendes
Brum, além de Ramiz Galvão e o secretário Alfredo do
Vale Cabral.
Pontos da prova: História Universal - Os Grandes
navegadores do século XV e seus Descobrimentos;
Geografia - Produtos naturais, indústria, comércio e
navegação no Brasil; Literatura: Os épicos portugueses;
Filosofia: Moral individual e religiosa.
Cada prova dissertativa teve 04 horas de duração
As provas de língua estrangeira, bibliografia, iconografia
e classificação ocorreram dois dias após as provas
dissertativas.
Este concurso foi o marco inicial para a formação de
profissionais bibliotecários no Brasil e seguia o modelo
da Ècole des Chartes de Paris, primeira escola do mundo
de formação de bibliotecários.
1824 - Uso do termo Bibliotecário na Biblioteca
Nacional: a partir da aprovação do segundo dispositivo
legal: Artigos Regulamentares para o Regimento da
Biblioteca Imperial e Pública de autoria de Antonio de
Arríbida. Foi nesse documento que mudou o nome da
biblioteca de Biblioteca Real por Biblioteca Imperial,
após a independência do Brasil. E o administrador que
antes era chamado de prefeito ou zelador passou a ser
chamado de Bibliotecário.
1897 – A direção passa a ficar com Dr. Manoel Cícero
Peregrino da Silva marcando uma nova fase para
Biblioteca e Biblioteconomia no Brasil.
- Criou novo regulamento para a Biblioteca
Nacional – aprovação no Decreto 8.835 de 11 de
junho de 1911.
1º capítulo – estruturação da biblioteca – em quatro
seções: a) livros, folhetos, publicações periódicas,
músicas impressas e impressos avulsos; b)
manuscritos – manuscritos, obras de paleografia e
diplomática; c) estampas – seção que armazenava
desenhos, chapas gravadas, fotografias, cartas e
coleções geográficas, planos e obras de iconografia;
d) moedas e medalhas – abrangia cédulas, vales,
condecorações, títulos representativos de valor,
distintivos, filatelia e outros.

 As primeiras seções eram dirigidas por bibliotecários


e a última pelo sub-bibliotecário diretor, o qual
fiscalizava o trabalho dos demais empregados,
distribuindo, conservando e colocando os objetos da
seção e substituindo os bibliotecários quando
impedidos por férias e licenças. (p. 51).

 No artigo 10, desse Decreto – atribuições do sub-


bibliotecário, não há diferenças significativas entre a
função do bibliotecário e essa, a não ser na questão da
participação nas decisões do Conselho Consultivo
quando se tratasse de preenchimento de vaga de
bibliotecário. Ai o sub não participava.

 Com este regulamento o quadro de pessoal passou a


ser distribuído entre os não nomeados e os nomeados:
Os nomeados
- Diretor geral; - 3 Bibliotecários diretores de seção; - 5
sub-bibliotecários; - 5 oficiais;- 14 amanuenses
(escriturários); - 16 auxiliares; - 1 porteiro; - 2 ajudantes
de porteiro; - 1 mecânico-eletricista; - 1 inspetor técnico
de oficinas gráficas e de encadernação.
Os não nomeados:
- 4 ajudantes de mecânico-eletricista; 12 guardas; 28
serventes; 4 ascensoristas; pessoal das oficinas gráficas e
de encadernação.

A Trajetória do Ensino de Biblioteconomia no Brasil:


o caso da Biblioteca Nacional

1911 – Criação do Curso.

1912 – Não funcionou por desistência dos inscritos


(grande parte funcionários da BN – novos
regulamentos; menos tempo para o curso)

- Objetivo do curso criado pela BN – qualificar pessoas


para sanar as dificuldades existentes na biblioteca
Disciplinas Ofertadas (p. 53)

1915 – Início das atividades do Curso – abertas as


inscrições no período de 15 a 31 de março – 21
candidatos foram aceitos (aprovados no exame
de admissão ou admitidos anteriormente em
escolas superiores ou em carreira de
bibliotecário; os critérios eram iguais)
- prova escrita de português;
- provas orais de Geografia, Literatura, História
Universal e Línguas (francês, inglês e latim);

- Condição para ser Bibliotecário – ter cultura


geral (conhecimento de português, saberes
universais – artes, ciências e letras).

- 1ª. Turma – 21 alunos + 6 (indicados pelo


ministro da Justiça e Negócios Interiores – Dr.
Carlos Maximiliano Pereira dos Santos.
1916 – 12 de abril – início das aulas.
Diciplinas – subdivididas em uma parte teórica e prática
–1 h/aula por semana ou mais.
Programas das Disciplinas

- Ao término das aulas os alunos faziam exames finais


por disciplinas (prova escritas e práticas, em duas horas
para cada uma delas e provas orais).
 Eram exigidos um mínimo de 16 pontos. Nos
exames finais participariam somente quem
cumprisse mais da metade das aulas.
1921 – Regulamento do Museu Histórico Nacional –
criação do Curso Técnico – para formar
profissionais para atuarem nesse museu, na BN e
no Arquivo Nacional. Este curso durou 2 anos,
com 8 disciplinas:
1º ano
1. História Literária
2. Paleografia (estudo escritos antigos) e Epigrafia
3. História Políticas e Administrativa do Brasil
4. Arqueologia e História da Arte
2º ano
1. Bibliografia
2. Cronologia
3. Numismática e Sigilografia
4. Iconografia e Cartografia
Essas disciplinas eram distribuídas entre três instituições:
Biblioteca Nacional; Arquivo Nacional; Museu Histórico
Nacional.
“A partir de então, a BN passaria a depender deste curso
e o ensino nele ministrado como forma de admissão de
funcionários, substituindo o concurso de provas das 4
disciplinas do curso preparatório para as provas do Curso
Técnico, comum às três instituições.” (p. 58).

1923 – o curso não funcionou, embora tenha obtido 14


inscritos (falta de professor)

1931 – retomada do Curso – Decreto n. 20.673, de 17 de


novembro.

Formas de ingresso no curso:


- requerimento do diretor geral
- certificado de aprovação nos exames da 5ª série do curso
secundário do Colégio Pedro II ou outro
estabelecimento de inspeção oficial
- certidão de aprovação em português, francês, inglês,
latim, aritmética, geografia, história universal, História
do Brasil
- atestado de sanidade e idoneidade moral e recibo da taxa
de matrícula (para entrar em cursos superiores).
Mudanças nas disciplinas:

1944 – gestão de Rodolfo Augusto de Amorim Garcia


– Decreto-Lei 6.440, de 27 de abril, - reformas
no curso da BN
A Trajetória do Ensino da Biblioteconomia no
Brasil: o caso paulista

Até século XVIII – Estado de São Paulo não diferia dos


demais – somente duas bibliotecas tinham características
de bibliotecas – Convento dos Carmelitas e a do Bispo D.
Francisco Manoel da Ressurreição – obras históricas,
clássicas, crônicas – importante meio de educação para o
seminarista.
Obs.: As bibliotecas mais desenvolvidas da época eram
as de Recife e São Luís – porém, os livros existentes eram
obtidos por meio de contrabando nos portos.
1825 – criação da primeira biblioteca pública oficial de
São Paulo (Luis Antonio Monteiro de Barros) –
contribuiu para o estabelecimento de uma universidade –
coleção formada por livros de Bispos, tenentes,
desembargadores, franciscanos.
1827 essa biblioteca que funcionava no convento dos
franciscanos, foi anexada à Faculdade de Direito.
Final do século XIX – fundação de outras bibliotecas –
Mackenze College, 1886; Escola Politécnica, 1884;
Biblioteca do Estado, 1895, organizada pelo bibliotecário
Jerônimo de Azevedo.
Essas bibliotecas vivenciaram vários problemas: nas
instalações físicas, na desatualização e desorganização do
acervo
1825 – Projeto - Lei – criação da Biblioteca Municipal –
atendesse requisitos modernos – resultou na Lei n.
28.367, de 25 de fevereiro de 1825.
São Paulo passou a contar com duas bibliotecas: Estadual
e Municipal
1926 – inauguração do prédio da Biblioteca do
Mackenzie College – o referido colégio trazia proposta
inovadora de ensino, pautada nos princípios norte-
americanos (liberdade de ensino religioso, proibição de
discriminação social e política (incluía filhos de
abolicionistas, judeus, republicanos, protestantes e
mulheres) nos serviços e o acervo da biblioteca eram
desatualizados, desorganizados e precários – no Brasil
não havia bibliotecários com formação
“Não havendo bibliotecário no país com esta formação,
fez-se necessário trazer para o Brasil uma profissional,
Ms. Dorothy Murriel Gropp, contratada pela Board the
Trustees do Mackenzie em New York, para Reorganizar
todo o acervo e introduzir processos novos nos
catálogos e locação de livros na estante.
Seis alunos participaram dessa primeira turma. Eles
estudaram: catalogação, classificação, referência e outras
aulas, na maioria de cunho técnico.
Adelpha Rodrigues - Bibliotecária efetiva do
Mackenzie. Pôs em prática as ideias de Ms. Gropp. Após
três tentativas de concurso e por outros meios não
esclarecidos na obra, conseguiu uma bolsa de estudos
oferecida a mulheres latino-americanas.
Os norte-americanos, além de oferecerem bolsas de
estudos para países latino-americanos, realizam
conferências no Brasil, Cuba, Chile e Argentina, desde o
final do século XIX.
Objetivo dos norte-americanos: reduzir as barreiras
cambiais para o comércio de livros entre a América do
Norte e a América do Sul.
1931 - Adelpha Rodrigues retorna ao Brasil - Após
cursar a Escola de Biblioteconomia de Columbia
Univeresity de Nova Iorque, reassume a direção da
biblioteca e do curso elementar em sua segunda turma,
em que concluíram 5 alunos.

1936 – Mackenzie encerra suas atividades. Foi criado o


Curso de Biblioteconomia do Departamento de Cultura
da Prefeitura Municipal de São Paulo, criado por Rubem
Borba de Moraes. Ele era frequentador assíduo de
Bibliotecas. Morou em Genebra.
1919 – Rubem Borba de Moraes percebeu dois
problemas em São Paulo: duas bibliotecas (Estadual e
Municipal);
p. 70

- A divisão da biblioteca – organizada em 2 seções –


a) serviços técnicos e armazenamento do acervo
(classificação, catalogação, arquivo e fichamento –
material: livros, jornais e revistas;
b) serviços de apoio, zeladoria, encadernação e
conservação, portaria e serviço de política.
- “O curso criado por Rubens Borba de Moraes
consolidou, sistematizou e normalizou as atividades de
ensino, informais e assistemáticas, desenvolvidas desde
1929 na Biblioteca Municipal pelo então diretor Eurico
de Góes. Estes cursos tinham por finalidade reciclar e
atualizar os funcionários desta biblioteca[...]” (p. 77)

A trajetória do Ensino de Biblioteconomia: anos 40

1940 – modernas técnicas de Biblioteconomia;


mudanças em termo de conteúdo pedagógicos,
incorporação de modelo pragmático americano.
- ampliação de oportunidades para acesso ao ensino
superior, a partir da criação de novos cursos pelo
Brasil:

Pioneiros:
Bernadette Sinay Neves, Bahia, - fundou a Escola de
Biblioteconomia, depois integrada à Universidade da
Bahia

Etelvina Lima, Minas Gerais - fundou a Escola de


Biblioteconomia em Belo Horizonte, depois incorporada à
Universidade de Minas Gerais. Em colaboração com
bibliotecários do Rio de Janeiro, contribuiu na fundação da
Escola de Biblioteconomia da Universidade do Paraná

Ernesto Manuel Zinkfunda, Campinas - SP, a Escola de


Biblioteconomia, mantida pela Sociedade Campineira de
Educação e Instrução
Angela da Costa Franco, Rio Grande do Sul, fundou a
Escola de Biblioteconomia do Rio Grande do Sul, em
seguida, anexada à Universidade Federal do Rio Grande do
Sul
Milton Ferreira Melo, Pernambuco, fundou em Recife a
Escola de Biblioteconomia do Departamento de
Documentação e Cultura. Suas atividades foram suspensas
em 1950, passando para a Universidade Federal de
Pernambuco.

Alfredo Ferreira Hamar - fundou a Escola de


Biblioteconomia e Documentação de São Carlos, com
patrocínio da Biblioteca da Escola de Engenharia de São
Carlos - SP

Maria Luísa Monteiro da Cunha - bibliotecária chefe da


Biblioteca Central da Universidade de São Paulo, em
Comissão de Professores, fundou a Escola de
Biblioteconomia na Escola de Comunicação da
Universidade de São Paulo

Ações Importantes

Heloísa Cabral da Rocha Werneck; Cecilia Roxo Wagley


e Josué Montello - Reforma da Biblioteca Nacional, a
partir de 1944: promoção de cursos de atualização para
bibliotecários da BN e outras bibliotecas; capacitação de
mão-de-obra auxiliar bibliotecária; promoção e troca de
experiências e saberes biblioteconômicos.
Decreto-Lei n. 6440, de 27 de abril de 1944, no seu Art.
2.
a)formar pessoal habilitado a organizar e dirigir bibliotecas
ou a executar serviços técnicos de bibliotecas;
b)promover o aperfeiçoamento ou especialização de
bibliotecários, e de outros servidores em exercício nas
bibliotecas oficiais e particulares;
c) promover unidades de orientação das técnicas
fundamentais dos serviços de biblioteca, favorecendo a
homogeneização básica desses serviços;
d)difundir conhecimentos dos progressos realizados no
país e no estrangeiro, no campo da Biblioteconomia

Nova designação para os Cursos da BN - ( C.B.N.), em


três níveis:
a) Curso Fundamental de Biblioteconomia (C.F.B.) -
formar bibliotecários auxiliares (classificação e
catalogação; bibliografia e referência; história do livro e
das bibliotecas)
b) Curso Superior de Biblioteconomia ( C.S.B.) formar
pessoal para administrar, organizar e dirigir serviços
técnicos inerentes às bibliotecas (obrigatórias:
organização e administração de bibliotecas,
classificação e catalogação, história e literatura;
optativas: iconografia, mapotecas, biblioteca de música,
publicações oficiais e seriadas, periódicos, bibliotecas
públicas, bibliotecas especializadas e universitárias,
escolares e infantis)
c) Cursos Avulsos ( C.A.) – curso de atualização para
bibliotecários
p. 89

A duração dos cursos era de no mínimo 1 ano.


Rubens Borba de Moraes, em 1937, na Biblioteca
Municipal em São Paulo – criou o curso para capacitar o
pessoal da biblioteca com ênfase nas questões técnicas,
baseada na Library Schools e instruir quaisquer pessoas
interessadas em atuar como bibliotecário. O acesso ao curso
era por pagamento de taxa mensal e exame de admissão em
3 etapas
Estes exames constavam de três etapas: provas de línguas
estrangeiras, inglês, francês (tradução para o português de
texto da área de Biblioteconomia); datilografia, cópia à
máquina de um texto em vernáculo e de cultura geral, que
tinha a finalidade de avaliar os conhecimentos gerais
necessários à formação cultural.
Diferença entre a BN e São Paulo
A expansão do Ensino de Biblioteconomia pelo Brasil

Baseada na obra:
CASTRO, César Augusto. História da Biblioteconomia brasileira. Brasília: Thesaurus, 2000.

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