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CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO
MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO
UNIVERSITÁRIA
Florianópolis
2013
ELIANE DUARTE FERREIRA
Florianópolis
2013
Eliane Duarte Ferreira
________________________
Prof. Dr. Mário de Souza Almeida
Universidade Federal de Santa Catarina
________________________
Prof. Dra. Andressa Sasaki Vasques Pacheco
Universidade Federal de Santa Catarina
_______________________
Prof. Dr.Irineu Manoel de Souza.
Universidade Federal de Santa Catarina
Dedico este trabalho ao meu pai Astor Duarte
Ferreira (in memorian) que mesmo com
pouca escolaridade era portador de um
imensurável conhecimento tácito, e, que
como ninguém, sabia reconhecer a
preciosidade do conhecimento como bem
impenhorável.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVAS
2 REVISÃO DA LITERATURA
Porém, essa nova concepção de saber foi ganhando espaço até ser
reconhecida pela legislação brasileira como cursos livres.
Esse status extramuros foi confirmado pelas leis orgânicas do
ensino, que articularam e deram a unidade à educação formal, segundo a
arquitetura centralista e autoritária do Estado Novo. O mesmo foi
ratificado pela primeira LDB (n° 4.024, de 20 de dezembro de 1961) e
pela lei nº 5.692, de 15 de agosto de 1971. Essas duas abriram uma
estreita porta, construída para exceção e não para a regra: a primeira
pelo artigo 104 permitiu a organização de cursos ou escolas
experimentais, dependendo de autorização caso a caso do CEE, ao se
tratar de cursos primários e médios e do CFE, quando cursos superiores
(GOMES, 2009, p. 21).
Remetendo-se ao que dispõe a legislação em vigor cabe ressaltar
que a popularização do método de educação a distância aconteceu
depois do surgimento das capacidades de interação oferecidas pelas
novas tecnologias de informação e comunicação. Em 1994, começou a
expansão da Internet nas universidades e, logo após, a abertura do uso
para todos os interessados. Em 1996, uma nova lei com as diretrizes
gerais da educação (Lei n.9.394/96) incorporou pela primeira vez a
modalidade a distância como espaço oficial para se fazer educação no
Brasil (KENSKI, 2008).
Apesar do direito à educação estar previsto na Constituição
Federal de 1988, mais especificamente no seu Capítulo III - Da
Educação, da Cultura e do Desporto -, o artigo 205 (BRASIL, 2013c)
preconiza a educação como sendo um direito de todos e dever do
Estado. De outro modo, conforme informações do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE, 2013), no Brasil, apenas 8 % dos jovens
tem acesso ao ensino superior. Nesse contexto, Dobes (2002) ressalta
que a legislação federal brasileira que abriga a EaD veio para preencher
uma lacuna até então existente, possibilitando a aliança entre a educação
presencial e a nova sistemática, objetivando minimizar as imensas
carências da educação pátria. Na concepção da autora, a certidão de
nascimento da EaD no Brasil é a LDB (BRASIL,2013a) , em face dos
arts. 80 e 87, que dizem:
Art. 80 - O Poder Público incentivará o
desenvolvimento e a veiculação de programas de
ensino a distância, em todos os níveis e
modalidades de ensino, e de educação continuada.
§ 1° - A educação a distância, organizada com
abertura e regime especiais, será oferecida por
instituições especificamente credenciadas pela
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a) Trabalho em equipe;
b) Procurar romper a ideia de cada pessoa desempenha
um trabalho;
c) A liderança muda conforme as necessidades do
projeto, as equipes mudam rapidamente de formação,
muitos profissionais trabalham em vários projetos ao
mesmo tempo;
d) Maior delegação de responsabilidades ;
e) Competências múltiplas devem ser perseguidas pela
grande maioria dos componentes das equipes,
Algumas atividades funcionais são mantidas para
garantir expertise em algumas funções;
f) Competências múltiplas devem ser perseguidas pela
grande maioria de competências das equipes
g) As equipes ou unidades de trabalhos tem ampla gama
de responsabilidade;
h) As equipes de trabalho são apoiadas por sistemas
inteligentes de informação que garantem a captação,
codificação, transparência e o rápido acesso ao
conhecimento acumulado pela organização;
Diante deste cenário, Li e Qin (2011) atestam que, para que seja
possível a implementação das práticas da GC em IES (foco de estudo
deste trabalho), é fundamental que se promova um ambiente adequado.
Para tanto, é preciso estabelecer uma plataforma de troca de
conhecimento; estimular a participação dos atores envolvidos no
processo de ensino-aprendizagem na transferência de conhecimento
com mecanismos de incentivos, além de promover uma cultura centrada
na troca de conhecimento. Segundo os autores, levando em consideração
esses desafios, torna-se possível implementar a cultura da GC, uma vez
que esta, cada vez mais, vem se tornando uma arma competitiva e
essencial para as Instituições de Educação Superior (LI; QIN, 2011).
89
90
3 METODOLOGIA
compartilhamento de
informações.
Incentivam a assistência
X X X X X X 6
entre colegas da equipe.
Dimensão Estrutura
Organizacional
Proporcionam espaços para
X X X 3
reuniões.
Proporcionam equipes de
trabalho ligadas através de
sistemas inteligentes de
informação que garantem a
X X X X X 6
captação, codificação,
transparência e o rápido
acesso ao conhecimento
acumulado.
Dimensão Administração
de Recursos Humanos
Rigorosidade no processo de
X X 2
seleção
Estimulam em realizar
treinamentos que levam ao X X 2
auto desenvolvimeno
Estimulam o aprendizado
pela ampliação dos contatos
e interações com outras X X X 3
pessoas de dentro e fora do
polo.
Proporcionam treinamentos
associados às necessidades X X X 3
estratégicas do curso.
Promovem debates sobre
EAD e todos os tutores e
X X X 3
coordenadores são
convidados a participar.
Proporcionam ações para
X X 2
que haja baixo tunover.
Total de práticas de GC 1 1 1 1
9 8 1 1 1 1
realizadas 2 5 2 1
Fonte: Dados primários (2013)
108
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
BLOCO 1 - IDENTIFICAÇÃO
Nome:
Cargo:
BLOCO 2 - ROTEIRO
Roteiro de Entrevistas
Nível Organizacional