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Parasitologia

PARASITOLOGIA
Aula 02: Doenças causadas por artrópodes

AULA 02: DOENÇAS CAUSADAS POR ARTRÓPODES


Parasitologia
Temas/objetivos desta aula

1. Biologia geral dos insetos;

2. Comportamento de insetos no ambiente;

3. Inter-relação do homem e os insetos;

4. Insetos causadores de doenças;

5. Doenças causadas por insetos.

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Artrópodes de interesse na saúde humana

 Muitos artrópodes interessam à medicina humana


por serem agentes causadores de doenças ou
vetores de doenças parasitárias.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carrapato.jpg?uselang=pt-br

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=14717206 e
Duas classes principais:

 INSECTA – os insetos: possuem cabeça, tórax e


abdome diferenciados; sexos separados;
sofrem várias mudas (ecdises);

 ARACHNIDA – os ácaros e carrapatos:


cefalotórax e o abdome fundidos; peças bucais
reunidas em uma estrutura denominada
capítulo; 3 pares de pernas na fase larvária e 4
pares nas fases ninfal e adulta.

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Os insetos – Hemípteros

 Insetos grandes (1-4 cm), peças bucais tipo picador-


sugador, 3 pares de pernas.

 Família Reduviidae - subfamília Triatominae


(“barbeiros” transmissores da doença de Chagas):

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=55253741
probóscida reta, hematófagos, abdome achatado
dorsoventralmente (jejum) ou globoso (alimentado).

Triatoma sp. – vetor da Doença de Chagas


Cada repasto sanguíneo desencadeia a oviposição da
fêmea.

 Silvestre, mas adaptado ao ambiente de casas


de construção precária (paredes de barro) e ao
peridomicílio.

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Os insetos – hemípteros: triatomíneos

Ambientes favoráveis à manutenção do triatomíneo próximo ao homem: ambiente silvestre, arejado, com
frestas, que permitem ao inseto se esconder durante o dia; além do peridomicílio, que garante fonte
alimentar em animais domésticos.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Casa_de_Barro.jpg?uselang=pt-br e https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=54220794 e https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Casa_con_pared_de_barro_-_panoramio.jpg?uselang=pt-br

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Os insetos – Dípteros

 Insetos que possuem apenas um par de asas


membranosas;

Aedes sp. no momento do repasto sanguíneo: observe a probóscida preenchida com sangue.
 As peças bucais são do tipo picador-sugador ou
lambedor;

 Em seu ciclo, apresentam metamorfoses completas,

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5470129
passando pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto;

 Importância: muitas de suas espécies são


transmissoras de viroses e de infecções por
bactérias, protozoários ou helmintos, assim como de
miíases;

 Quatro famílias de interesse: Psycodidae, Culicidae,


Simuliidae e Ceratopogonidae.

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Os insetos – Dípteros: Psycodidae (flebotomíneos)

 Antenas longas; asas lanceoladas, recobertas


de pelos. Mesmo em repouso, elas não se
dobram sobre o abdome. Voos curtos –
semelhante a saltos;

 Fêmeas hematófagas (amadurecimento dos

Lutzomyia sp. (adulto) – vetor das leishmanioses no Brasil


ovos), mas, o aparelho bucal picador-sugador

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=7805367
é curto e não chega a sugar sangue
diretamente dos vasos cutâneos;

 As espécies mais importantes pertencem à


subfamília Phlebotominae  são
transmissoras das leishmanioses. No Brasil,
destaca-se o gênero Lutzomyia sp.

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Os insetos – Dípteros: Psycodidae (flebotomíneos)

 Atividade crepuscular ou noturna. Durante o


dia, ficam abrigados em lugares tranquilos e
frescos. Em ambientes sombrios, picam

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Matagal_e_casas_pobres_no_
mesmo de dia;

Negr%C3%A3o_de_Lima.jpg?uselang=pt-br
 A população flebotomínica oscila pouco onde
o clima for quente e úmido. Mas varia muito
se a temperatura e a umidade mudam bem
com as estações do ano ou com o regime de
chuvas;

 Semidomésticos, invadem casas e os abrigos


de animais (peridomicílio), principalmente nas
proximidades da vegetação densa.
Ambiente favorável para o desenvolvimento de flebotomíneos

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Os insetos – Dípteros: Simuliidae (simulídeos)

 São pequenos (2-4 mm), corpo de cor escura,

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=34916297
probóscida curta e forte;

 Principal gênero: Simmulium sp., conhecidos


no Brasil como “borrachudos” – são
transmissores da oncocercose
(Onchocerca volvulus);

 As fêmeas, hematófagas, atacam em grande


número, causando episódios dolorosos e de
prurido intenso;

 O desenvolvimento do ciclo biológico acontece


próximo a regiões com água limpa (com ou
sem correnteza). Possuem hábito diurno.
Adulto de Simmulium sp.

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Os insetos – Dípteros: Culicidae (culicídeos)

 Esta família é de fundamental importância na


Saúde Pública por compreender os vetores da

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=198377
malária, das filaríases, da febre amarela,
dengue e outras arboviroses;

 Gêneros de interesse médico: Anopheles,


Culex, Aedes, Haemagogus;

 São conhecidos como “pernilongos” pela


população;

 Possuem aparelho bucal picador-sugador;

 Em Parasitologia, duas subfamílias merecem


destaque: Anophelinae e Culicinae.
Adulto de Anophles gambiae.

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Os insetos – Dípteros: Culicidae (culicídeos) A

• Anofelinos X culicíneos

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=18871513
 OVOS: culicíneos põem ovos sem
flutuadores, aglutinados ou não; anofelinos
põem ovos com flutuadores e isolados;
B
 LARVAS: culicíneos respiram por um sifão e
ficam oblíquas em relação à superfície da
água; os anofelinos, sem sifão, permanecem
horizontalmente;

 ADULTOS: culicíneos pousam com o corpo


paralelo ao suporte; nos anofelinos,
probóscida, cabeça, tórax e abdome
dispõem-se em linha reta e o pouso é em Vista lateral do adulto de anofelinos e
culicíneos: A – Culicíneos; B – Anofelinos
posição oblíqua ao suporte.

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Os insetos – Dípteros: Culicidae (culicídeos)

• Anofelinos

 Estão envolvidos na transmissão da malária;

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=3045248
 São pequenos (1 cm); corpo delgado; longas
pernas; duas asas longas que se sobrepõem,
quando em repouso; asas recobertas de
escamas, que formam manchas claras e
escuras;

 Nomes populares: pernilongo, carapanã,


mosquito-prego, muriçoca ou, apenas,
mosquito;

 Fêmeas hematófagas: maturação dos folículos


ovarianos depende da ingestão de sangue.
Ovos são depositados sempre na água.

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Os insetos – Dípteros: Culicidae (culicídeos)

• Anofelinos

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2256176
 Ciclo biológico: ovo com flutuador 
larvas (3 mudas)  pupa (2-12 dias,
dependendo da temperatura, não se
alimentam)  adulto;

 O adulto sai do envoltório pupal com a


cutícula mole e, após alguns minutos, com
o endurecimento do exoesqueleto, os
adultos partem para se acasalarem em
um enxame nupcial, formado em geral
nas imediações do criadouro.

Pupa de Anopheles sp.

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Os insetos – Dípteros: Culicidae (culicídeos)

• Culicíneos

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=44742044 e
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5532564
 Eles estão envolvidos na transmissão da
filariose linfática, da febre amarela urbana
e silvestre, assim como da transmissão da
dengue etc.

 Dois gêneros importantes em


Parasitologia: Culex sp. e Aedes sp.

Aedes sp. e Culex sp.

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Os insetos – Dípteros: Culicidae (culicídeos)

• Culicíneos – Culex sp.

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=10726957 (modificada)
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=1441809 e
 Habita as regiões tropicais e subtropicais
do mundo, tendo hábitos domésticos e
antropofílicos. Procuram abrigo nas casas,
escondendo-se de dia atrás de móveis ou
em outros lugares discretos;

 O adulto tem corpo escuro, de cor


castanha. A fêmea é hematófaga e picam
à noite;

 As fêmeas desovam em água com alta


concentração de matéria orgânica (ex.
esgotos a céu aberto, água de chuva, Culex sp. – ovos colocados em “jangada” e larvas (com
sifão respiratório) e pupa (apontada pela seta)
fossas). O ciclo completo leva 10 dias.

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Os insetos – Dípteros: Culicidae (culicídeos)

• Culicíneos – Aedes sp.

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=3468183 e
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=38233066
 Muitas espécies florestais, mas tornou-se
urbano e estreitamente associado ao hábitat
humano;

 Tem o corpo rajado (escuro, com manchas


brancas na cabeça, abdome e patas). A fêmea
vive cerca de 2 meses e é hematófaga;

 Após 1 a 3 dias de nascidos, os adultos


copulam e as fêmeas buscam sua primeira
refeição sanguínea. Picam de dia, mas
sobretudo em horas crepusculares. A desova
Aedes sp.: larva e adulto – observe o sifão respiratório da
é dispersa em água limpa acumulada. O ciclo larva e as listras brancas no adulto
de ovo a ovo é de 11 a 18 dias.

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Os insetos – Dípteros: Moscas

 Além da mosca doméstica, neste grupo temos os vetores da doença do sono, a mosca do berne e várias
outras produtoras de miíases;

 Os adultos apresentam antenas curtas, a cabeça grande e móvel. São potenciais veiculadores de
microrganismos, ovos e cistos de parasitos;

 As larvas são vermiformes, ápodas e com cabeça reduzida; alimentam-se no solo de detritos orgânicos,
como lixo, fezes e corpos em decomposição. Algumas crescem sobre cadáveres (larvas necrobiontófagas);

 Outras espécies de moscas só se alimentam de tecidos vivos (biontófagas), sendo pois verdadeiros
parasitos, na fase juvenil. Causam as miíases e abandonam seus hospedeiros para pupar.

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Os insetos – Dípteros: Moscas

• MIÍASES HUMANAS
 Infecções produzidas pelas larvas de moscas em Mosca Cuterebridae –
Dermatobia sp. - Berne
tecidos humanos, onde elas se nutrem e evoluem http://www.everystockpho
to.com/photo.php?imageId
como parasitos. =4571262&searchId=d3e86
3b4c91bff6d3a274e923e9e
5968&npos=1
 Dois tipos:

 As produzidas por larvas biontófagas: invadem


tecidos normais e iniciam processo patológico.
Ex.: Dermatobia hominis (berne) e Cochliomyia Mosca Calliphoridae –
hominivorax (miíase); Cochliomyia sp. - Miíase
https://commons.wikimedi
a.org/w/index.php?curid=6
 As produzidas por larvas necrobiontófagas: invadem 996390

lesões anatomopatológicas pré-existentes.


Ex.: Cochliomyia macellaria, Chrysomyia, Musca
e outros.

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Os insetos – Dípteros: Moscas

 O diagnóstico é feito pelo

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=12601772 e
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=24873201
reconhecimento das larvas. O exame
das placas espiraculares, nas larvas
de 3º estádio, permite identificar o
gênero ou a espécie. O tratamento é
feito pela remoção das larvas.

Larva de Cochliomyia sp. e miíase (bicheira)

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Os insetos – Dípteros

• CONTROLE DE INSETOS VETORES

 Inseticidas

 Controle biológico – peixes “guppie” (Gambusia affinis) fazem o controle de larvas em


coleções de água;

 Controle epidemiológico – evitar acúmulo de água no ambiente, tampar ou telar grandes


acúmulos de água (ex. caixas d’água);

 Controle individual – uso de repelentes, mosquiteiros, telas etc.

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Os insetos – Sifonápteros

 Conhecidos como pulgas. São pequenos

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=56332956 e
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=25061682
(1-3 mm), sem asas, com corpo achatado
lateralmente, pernas adaptadas ao salto e
aparelho bucal picador-sugador. Adultos
hematófagos.

 Transmitem a peste bubônica e do tifo murino.


São hospedeiras de alguns cestoides.

 Espécies de interesse médico: Pulex irritans


(casa), Xenopsylla cheopis (ratos),
Ctenocephalides canis (cão), C. felis (gato), Tunga
penetrans (porco e homem) – bicho de pé

Xenopsylla sp. e modelo de Pulex irritans

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Os insetos – Sifonápteros

 Tunga penetrans (“bicho-do-pé”): É a menor das


pulgas (1 mm).

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=25156755
A fêmea, depois de fecundada, parasita a pele do
homem. Na pele fica completamente enterrada,
deixando apenas a extremidade posterior exposta ao
ar, para respirar.

Permanece alimentando-se de sangue e seu abdome


vai sendo progressivamente distendido pela massa
de ovos que acumula.

Após a expulsão dos ovos, a fêmea morre e é expulsa


pelo organismo.

Tunga penetrans na pele e após excisão

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Os insetos – Anopluros

 Compreende os piolhos. Sem asas, com o corpo


achatado dorso-ventralmente.

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=18462729,
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=11208622
 Ectoparasitos do homem = pediculose.

Três espécies:

 Pediculus humanus: infesta partes cobertas


do corpo, cola seus ovos às fibras das vestes;

 Pediculus capitis (“piolho de cabeça”): infesta


a cabeça das pessoas e seus ovos ficam
cimentados na base dos fios de cabelo;

 Pthirus pubis (“chato”): infesta a região


pubiana e perineal.
Pediculus humanus capitis

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Os insetos – Anopluros

 Desenvolvem-se sobre o corpo do hospedeiro;

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:SOA-Pediculosis-pubis.jpg?uselang=pt-br
hematófagos; muito ativos;

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=3945597
 As manifestações clínicas da pediculose são
devidas à secreção das glândulas salivares dos
piolhos. O paciente é levado a coçar-se e
arranhar-se, produzindo escoriações, que
podem contaminar-se  dermatite;

 Tratamento da pediculose: retirada dos


adultos, lavagem de roupas, uso de inseticidas.

Ptirus pubis e ovo de Pediculus humanus capitis (lêndea)

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Os insetos – Carrapatos

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Amblyomma_cajennense_comm.JPG?uselang=pt-br e
 Quando pouco alimentados, têm o corpo

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carrapato_01.jpg?uselang=pt-br
achatado dorso-ventralmente, mas tornam-se
globosos quando cheios de sangue;

 São hematófagos – mesmo os estágios ninfais;

 Capítulo inserido em um entalhe anterior do


corpo;

 Possuem placas quitinosas, recobrindo a região


dorsal em maior ou menor extensão.

Amblyomma cajennense e Rhipcephalus sanguineus

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Os insetos – Ácaros

 Destaca-se o Sarcoptes scabiei – ácaros muito

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=31557521 e
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=22665794
pequenos (0,3-0,4 mm), de corpo globoso,
tegumento mole e forma ovular, que infestam
o homem (escabiose ou “sarna”), escavando
galerias na epiderme onde depositam os ovos;

 A sarna é adquirida por contato ou ambiente


infestados. Sintomas: prurido local,
especialmente à noite. O controle é feito com
base no tratamento dos doentes, medidas de
higiene individual e coletiva e desinfecção de
roupas e ambientes.

Sarcoptes scabiei e ilustração mostrando o túnel


aberto e a postura de ovos.

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Os insetos – Ácaros

• ÁCAROS E DOENÇAS ALÉRGICAS


 Ácaros de vida livre, encontrados na poeira de colchões, travesseiros, móveis e piso das casas
podem desencadear doenças alérgicas graves (ex. asma, rinite, dermatite).

Entre as medidas a tomar contra as populações de ácaros estão:

 Desumidificação do ambiente através de ventilação ampla ou ar-condicionado ou afins;

 Remoção de poeira através da lavagem do piso ou limpeza com pano úmido ou


aspirador;

 Trocas frequentes e lavagem de fronhas, lençóis, cortinas etc.;

 Utilização de colchões e travesseiros de espuma ou uso de coberturas de plástico;

 Higiene pessoal e ambiental, inclusive dos animais domésticos ;

 Utilizar inseticidas se necessário.

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Saiba mais

 Acesse http://auladengue.ioc.fiocruz.br/ e assista ao conjunto de vídeo-aulas “Aedes aegypti –


Introdução aos aspectos científicos do vetor”, elaborado pelo Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ;

 Veja o documentário “Triatomíneos – o elo de uma enfermidade”, disponível em


https://www.youtube.com/watch?v=xZGv1m-2KEs, que se destina a promover melhor
compreensão das principais espécies de triatomíneos relacionadas com a transmissão da
doença de Chagas.

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Referências bibliográficas

NEVES, David Pereira; MELO, Alan L. de; GENARO, Odair; LINARDI, Pedro M.
Parasitologia Humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Atheneu.

REY, Luís. Parasitologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

As fontes das imagens estão referenciadas em cada slide e podem ser conferidas em
https://commons.wikimedia.org/

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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?

Normas de biossegurança no
laboratório;

Uso correto de microscópio;

Métodos de identificação das


amebas intestinais.

AVANCE PARA FINALIZAR


A APRESENTAÇÃO.
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