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Grupo I
1. (D). 15X − 1s2 2s2 2p6 3s2 3𝑝1𝑥 3𝑝1𝑦 3𝑝1𝑧 . Os eletrões de valência do átomo do elemento, no estado fundamental, encontram-
se distribuídos por quatro orbitais (3s, 3p𝑥, 3p𝑦 e 3p𝑧). Destas, a orbital 3s tem energia inferior às das restantes orbitais (as
orbitais 3p têm todas a mesma energia).
2. O elemento de número atómico 18. A energia de ionização, em geral, tem tendência a aumentar ao longo do período, pelo
que o elemento do 3.° período cujos átomos apresentam maior energia de ionização será o elemento com Z = 18.
3. Os eletrões de valência dos elementos de um mesmo período, no estado fundamental, encontram-se no mesmo nível de
energia (neste caso, no nível 3). Ao longo do período prevalece o efeito do aumento da carga nuclear, pelo que a força atrativa
exercida pelos núcleos dos átomos sobre os respetivos eletrões de valência vai aumentando, com contração da nuvem
eletrónica, consequentemente, o raio atómico diminui.
4. O primeiro elemento do grupo, ou seja, o elemento com
Z = 9 (1s2 2s2 2p5). A energia de ionização apresenta tendência para diminuir ao longo de um grupo.
5. (B). O raio atómico é uma propriedade dos elementos e a massa volúmica é uma propriedade das substâncias elementares.
6. (A). 15X3-. Como as espécies químicas são isoeletrónicas, tem maior raio a que tiver menor carga nuclear, pois a força atrativa
exercida pelo núcleo da espécie sobre os seus eletrões de valência é menor.
7. (D). 12Q − 1s2 2s2 2p6 3s2. Q é um elemento metálico do grupo 2, pelo que tem tendência a formar iões dipositivos.
17Z − 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5. Z é um elemento não-metálico do grupo 17, pelo que tem tendência a formar iões mononegativos.
3. (B).
4. (A). Igual. A densidade relativa estabelece uma relação entre a massa volúmica de uma substância e a massa volúmica do
padrão considerado. A massa volúmica, a uma determinada temperatura, é uma propriedade característica das substâncias,
pelo que a densidade relativa deverá ser a mesma independentemente da massa da amostra.
Grupo IV
1.
a) De acordo com o espetro fotoeletrónico do elemento, existem cinco valores diferentes de energia de remoção (5 picos)
para todos os eletrões de um átomo do elemento. A cada um desses valores corresponde um subnível, ou seja, os eletrões
do átomo do elemento encontram-se distribuídos por cinco subníveis de energia: 1s 2s 2p 3s e 3p. Como os eletrões de
valência mais energéticos (menor energia de remoção) estão distribuídos por orbitais p, o elemento pertence ao bloco p da
Tabela Periódica.
b) A configuração eletrónica será 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5, pois a altura dos picos é proporcional ao número de eletrões em cada
subnível de energia. Conclui-se, assim, que o elemento pertence ao grupo 17 da Tabela Periódica, pois tem sete eletrões de
valência, e como tem 17 eletrões, significa que o número atómico também é 17 (o número de eletrões é igual ao número de
protões num átomo neutro), logo o elemento é o cloro.
c) (B). A energia de ionização é a energia mínima necessária para remover um (1 mol) eletrão(ões) de um (1 mol) átomo(s)
de um elemento, no estado fundamental, isolado(s) e em fase gasosa. A configuração eletrónica apresentada é a do átomo
de enxofre. Como o enxofre e o cloro se encontram no mesmo período da Tabela Periódica (3.°), mas a carga nuclear do
enxofre (+16) é inferior à do cloro (+17), será necessário menos energia para remover um dos eletrões mais energéticos do
enxofre do que para remover um dos eletrões mais energéticos do cloro (Emin. rem. S < Emin. rem. Cℓ).
2. A − II; B − I; C − III; D − I; E − IV.
3. 3Li − 1s2 2s1; 19K − 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1. O lítio e o potássio são elementos do mesmo grupo, pois têm o mesmo número de
eletrões de valência (um). O eletrão de valência do átomo de lítio encontra-se numa orbital 2s, enquanto o do átomo de
potássio se encontra numa orbital 4s. Assim, o eletrão de valência do átomo de potássio encontra-se mais afastado do
respetivo núcleo do que o do átomo de lítio. O eletrão de valência do átomo de potássio será, assim, menos atraído pelo
núcleo, pelo que será mais facilmente removido.
A reação do lítio com a água e a reação do potássio com a água envolvem a perda do eletrão de valência dos respetivos
átomos. Como o átomo de potássio perde mais facilmente o seu eletrão de valência (menor energia de ionização) do que o
átomo de lítio, o potássio reage mais violentamente com a água do que o lítio.
Grupo II
1. (D). Quanto maior for o número de eletrões partilhados entre os dois átomos envolvidos na ligação, mais forte é a ligação
e, portanto, menor é a distância média entre os núcleos dos átomos que estabelecem a ligação.
2.
a)
(A). De acordo com as estruturas de Lewis, verifica-se que nas moléculas de H2O e H2S existem dois pares de eletrões não-
-ligantes no átomo de oxigénio e no átomo de enxofre (átomos centrais). As repulsões que se estabelecem entre estes pares
de eletrões e os restantes dois pares de eletrões de valência efetivamente ligantes forçam as moléculas a assumir uma
geometria angular.
b) (C). Na molécula de H2S existem, no total, oito eletrões de valência (seis do átomo de enxofre e um
de cada um dos dois átomos de hidrogénio que se encontram ligados ao átomo de enxofre).
Destes oito eletrões de valência, quatro são eletrões efetivamente ligantes (partilhados pelo
átomo de enxofre e pelos átomos de hidrogénio), sendo os restantes eletrões de valência não-
ligantes.
c) (B). O oxigénio antecede o enxofre no mesmo grupo da Tabela Periódica. Como o raio atómico tende a aumentar ao longo
do grupo, o átomo de oxigénio terá menor raio do que o átomo de enxofre. Como estão ligados a um mesmo átomo, neste
caso o hidrogénio, então o comprimento da ligação O − H será menor (96 pm) do que o comprimento da ligação S − H. Para
situações semelhantes, quanto menor for o comprimento da ligação, mais forte será a ligação. Será, assim, de prever
que a ligação O − H apresente maior energia de ligação (463 kJ mol-1).