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07/12/2021

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA


CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

AG 030 - Experimentação Agrícola

Professor:
Paulo Roberto Ribeiro Rocha
email: paulo.rocha@ufrr.br

Boa Vista – RR 2

Teste de Tukey
FV GL SQ QM Fcalculado
Tratamentos 3 108,95 36,31 5,66**
Teste de Tukey
Resíduo 16 102,51 6,40
Total 19 211,45

Tabela 1 – Altura de mudas de castanheira produzidas em diferentes recipientes

Tratamentos Altura (cm)


Tubete 250 cm3 27,94
Sacola 18 x 15 cm 25,78
Tubete 150 cm3 24,20
Tubete 75 cm3 21,54
Média 24,86

s
 q
r
6,4
Δ = 4,05 = 4,58
5
3 4

6,4
Δ = 4,05 = 4,58
5
Teste de Tukey Resposta exercício 2.

Tabela 1 – Altura de mudas de castanheira produzidas em diferentes recipientes

Tratamentos Altura (cm)


A- Tubete 250 cm3 27,94 a
Ŷ1 = mA – mB = 27,94 – 25,78 = 2,16ns
B - Sacola 18 x 15 cm 25,78 ab
Ŷ2 = mA – mc = 27,94 – 24,20 = 3,74ns C - Tubete 150 cm3 24,20 ab
Ŷ3 = mA – md = 27,94 – 21,54 = 6,4* D - Tubete 75 cm3 21,54 b
Ŷ4 = mb– mc = 25,78 – 24,2 = 1,58ns Média 24,86
Ŷ5 = mb– md = 25,78 – 21,54 = 4,24ns Médias seguidas pelas mesmas letras minúsculas na coluna
não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de
Ŷ6 = mc – md = 24,2 – 21,54 = 2,66ns probabilidade.

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INTRODUÇÃO

 Usado quando não houver homogeneidade das condições


experimentais.
 Controle local – subambientes homogêneos.
DELINEAMENTO EM BLOCOS  Utiliza-se os princípios da casualização, repetição e do controle
CASUALIZADOS local.

Pressuposições:
Heterogeneidade entre blocos, mas homogeneidade dentro
dos blocos.

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Delineamento em Blocos Casualizados: Tratamentos: A e B


A
Os tratamentos são agrupados em blocos;
B
-

- Cada bloco contém todos os tratamentos;

- Os blocos têm a função controlar a variação da área experimental - Princípio da repetição


+
Controle local;
Casualização
+
- Os tratamentos são designados às parcelas de forma casual, sendo
Controle Local
essa casualização feita dentro de cada bloco.

- Este procedimento reduz a soma de quadrados do erro e facilita a Bloco I Bloco II Bloco III Bloco IV Bloco V

detecção de diferenças reais entre os tratamentos.


A B A B B
9
B A B A A 10

Repetições + Casualização + Controle Local

Delineamento em Blocos Casualizados: Delineamento em Blocos Casualizados:

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QUADRO DE TABULAÇÃO DE DADOS


Vantagens:
- Controla as diferenças que ocorrem nas condições experimentais, Experimento em DBC com I tratamentos (i = 1, 2, ..., I) e J blocos
(j = 1, 2, ..., J)
de um bloco para outro;
- Conduz a uma estimativa mais exata para a variância residual, uma
vez que a variação ambiental entre blocos é isolada. Tratament Blocos
os 1 2 ... J Totais
Desvantagens:
1 Y11 Y12 ... Y1J T1
- Pela utilização do princípio do controle local, há uma redução do
número de graus de liberdade do resíduo;
2 Y21 Y22 ... Y2J T2
- A exigência de homogeneidade das parcelas dentro de cada bloco ... ... ... ... ... ...
limita o número de tratamentos; I Y11 Y11 ... Y11 TI
- Como a casualização ocorre dentro dos blocos, há uma restrição na
Totais B1 B2 ... BJ G
casualização.
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QUADRO DE TABULAÇÃO DE DADOS


MODELO ESTATÍSTICO
Tratamentos Blocos
1 2 ... J Totais
1 Y11 Y12 ... Y1J T1 Yij = m + ti + bj + eij
2 Y21 Y22 ... Y2J T2
... ... ... ... ... ...
Em que:
I Y11 Y11 ... Y11 TI
Yij é o valor observado para a variável resposta obtido para o
Totais B1 B2 ... BJ G
i-ésimo tratamento no j-ésimo bloco;
m é a média de todos os valores possíveis da variável resposta;
Número de unidades experimentais: n= I x J
ti é o efeito do tratamento i no valor observado Yij;
bj é o efeito do bloco j no valor observado Yij;
eij é o erro experimental associado ao valor observado Yij.
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HIPÓTESES TESTADAS NA ANOVA

 Hipótese de nulidade (Ho): m1= m2= ... = mI = m


Todos os possíveis contrastes entre as médias dos tratamentos são ANOVA
F.V. G.L. SQ QM Fcal.
estatisticamente nulos, ao nível de probabilidade que foi executado o
Tratamento I-1 SQ Trat. QM Trat. = SQ Trat./G.L. Trat. QMtrat /Qmres.
teste. s
Blocos (J-1) SQ Bloc. QM Bloc. = SQ Bloc./G.L. Bloc.
 Hipótese alternativa (Ha): Não Ho.
Existe pelo menos um contraste entre as médias dos tratamentos, Resíduo (I-1) (J- SQ Res. QM Res. = SQ Res./G.L. Res.
1)
estatisticamente diferente de zero, ao nível de probabilidade que foi
Total J.I-1 SQ Total
realizado o teste. F.V. = Fonte de Variação
G.L. = Graus de Liberdade
SQ = Soma de Quadrados
QM = Quadrado Médio
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Reduz o G.L. do resíduo

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 I ,J 
2
 I ,J 
  Yij    Yij 
 i 1 j 1   i 1 j 1  Exemplo:

SQtotal   Yij 2    c 


I ,J
Efeitos do Promalin sobre frutos de macieiras. O experimento foi conduzido
i 1 j 1 IJ IJ no delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro
2
 I ,J 
  Yij  repetições:
I 2 
Ti  i 1 j 1   Banzatto e Kronka, (2013).
SQtratamentos    Tratamentos:
i 1 J IJ
2 1. 12,5 ppm de Promalin em plena floração;
  I ,J
  Yij  2. 25,0 ppm de Promalin em plena floração;
Bj 2  i 1 j 1 
J
SQblo cos  
3. 50,0 ppm de Promalin em plena floração;

j 1 I IJ 4. 12,5 ppm de Promalin em plena floração + 12,5 ppm de Promalin no
início da frutificação;

SQresíduo  SQtotal  SQtratamentos  SQblo cos 5. Testemunha.

19 20

Tratamentos Blocos
1 2 3 4 Totais
Calculo da soma de2 quadrados
 I ,J 
- Variável analisada peso médio de frutos 1 142,4 144,8 145,2 138,9 571,3   Yij 
 i 1 j 1 
 
I ,J

(gramas): 2 139,3 137,8 144,4 130,6 552,1 SQtotal  


i 1 j 1
Yij 2

IJ
1. Pesos médios de frutos: 3 140,7 134,1 136,1 144,1 555,0
SQtotal  (142,42  144,82  ...  150,22 ) 
(2859) 2

Tratamentos Blocos 4 150,9 135,8 137,0 136,4 560,1


SQtotal  1272,31
20

5 620,5
1 2 3 4 Totais
153,5 165,0 151,8 150,2 2
 I ,J 
Totais 726,8 717,5 714,5 700,2 2859   Yij 
571,3 Ti 2  i 1 j 1 
I
1 142,4 144,8 145,2 138,9 SQtratamentos   
i 1 J IJ
2 139,3 137,8 144,4 130,6 552,1 (571,32  552,12  ...  620,52) (2859) 2
2
SQtratamentos    794,79
140,7 134,1 136,1 144,1 4 20
3 555,0 2
 I ,J 
  Yij 
4 560,1 J
Bj 2  i 1 j 1 
150,9 135,8 137,0 136,4 SQblo cos   
j 1 I IJ
5 153,5 165,0 151,8 150,2 620,5 (726,82  717,52  ...  700,22 ) (2859) 2
SQblo cos  
5 20
Totais 726,8 717,5 714,5 700,2 2859,0 SQblo cos  72,91
SQresíduo  1272,31  794,79  72,91  404,61
21 22

ANOVA
F.V. G.L. SQ QM Fcal.
Tratamento (5-1) = 4 794,79 794,79 /4 = 198,70/33,72 = 5,89*
s 198,70
NS
Blocos (4-1) = 3 72,91 72,91/3 = 24,30 24,30/33,72 = 0,72

Resíduo (5-1)(4-1) = 404,61 404,61/12 = 33,72


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Total (5 x 4)-1= 1272,31 -
19
Tratamentos: F cal (4: 12) 5% = 3,26

Blocos: F cal (3: 12) 5% = 3,49

Fcalc. de tratamentos > Ftab. Rejeita-se Ho ao nível de 5% de probabilidade.


Concluímos que as diferentes formas de aplicação do Promalin possuem efeitos
diferentes sobre o peso médio dos frutos.
Fcalc. De blocos < Ftab. Aceita-se Ho ao nível de 5% de23 probabilidade. 24

Concluímos que o fator controlado por blocos não influi sobre o peso médio dos
frutos, e o experimento poderia ter sido realizado no DIC.

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Foi conduzido um experimento com o objetivo de avaliar a produtividade (t/ha) de Exercícios 1. Um experimento foi feito com o intuito de comparar o efeito de alguns porta-
diferentes variedades de mandioca, no DBC com quatro repetições. enxertos para citros no desenvolvimento da laranjeira Pera. Utilizou-se o DBC com quatro
Variedades Blocos repetições, foram avaliados os seguintes portas enxertos: T1 – Limoeiro Cravo (Controle ou
padrão), T2 – Laranjeira Caipira; T3 – Laranjeira Trifoliata; T4 – Tangerineira Cleópatra; T5 –
1 2 3 4 Totais Limoeiro Volkameriano. Foi avaliado o volume de copa em (m3).
Aipim bravo 14,5 15,8 24,0 17,0 71,3
Tratamentos Blocos Totais
Milagrosa 5,7 5,9 10,5 6,6 28,7
I II III IV
Sutinga 5,3 7,7 10,2 9,6 32,8 1 5,7 8,9 8,4 9,2 32,2
Salangó 4,6 7,1 10,4 10,8 32,9 2 4,2 7,4 6,4 6,2 24,2
Mamão 14,8 62,2 3 4,4 3,4 4,3 3,7 15,8
12,6 18,8 16,0
4 12,7 11,9 11,5 15,0 51,1
Escondida 8,2 8,2 12,7 17,5 46,6 5 12,9 11,2 11,9 12,3 48,3
Totais 53,1 57,3 86,6 77,5 274,5 Total 39,9 42,8 42,5 46,4 171,6
a) Faça a análise de variância.
b) Apresentar as hipóteses do teste F e concluir sobre a análise de variância ao nível a) Faça a análise de variância.
de 5% de probabilidade. b) Apresentar as hipóteses do teste F e concluir sobre a análise de variância ao nível de 5% de
c) Quais as médias dos variedades de mandioca? Qual a média geral do experimento? probabilidade.
d) Calcule o coeficiente de variação.
c) Quais as médias dos tratamentos? Qual a média geral do experimento?
e) Se necessário realizar o teste média de Tukey e Ducan ao nível de 5% de
probabilidade e indique qual (is) tratamento (s) apresenta (m) maior produtividade. d) Calcule o coeficiente de variação.
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e) Se necessário realizar o teste média de Tukey e Ducan a 5% de probabilidade.

Parcela perdida: Calculo de parcela perdida:

IT  JB  G
Yij 
- Morte da maioria das plantas que compunha a parcela; ( I  1)( J  1)
Onde:
- Ataque por formigas ou roedores;
I = número de tratamentos do experimento;
- Quebra de um frasco no laboratório;
T = total das parcelas existentes no tratamento que teve a parcela perdida;
- A parcela apresenta um valor discrepante dos demais; J = número de blocos do experimento;
- A parcela apresenta um valor duvidoso; B= total da parcelas existentes no bloco que teve a parcela perdida;

- Falha do experimentador na coleta dos dados; G= total geral de todas as observações disponíveis.

- Erro óbvio na anotação.

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Fator de correção

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5
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Total

31 32

33 34

35 36

6
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18 813,92

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