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BT 011
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COM:SSÃO EXECUTIVA DO PLANO DE
RECUPERAÇÃO ECONOMICO-RURAL JA
LAVOURA CACAUEIRA (CEPLAC).
Ministro da Fazenda
Antônio Delfim. Netto, Pre s idente
Superintend~nte T~cnico
Superintendente Administrativo
Roberto Midlej
EDITOR PRINCIPAL
Luis Carlos Cruz
EDITOR ASSISTENTE
Jos~ Correia de Sales
COMPOSIÇAO
Adernoel v. Câmara
MONTAGEM
Ney Se~ra Costa
FOTOLITO
João C. de Oliveira
IMPRESSÃO
João P. Cardoso
CONTEOOO
.Generalidades 7
Situação e Acesso 7
Trabalhos Anteriores 8
Fisiografia 8
Relêvo 8
Drenagem 8
Geologia 9
Estratigrafia e Petrografia 9
Formação Água Preta 10
Formação Serra do Paraíso 10
Formação Santa Maria 11
S~rie Barreiras 11
Formações Superficiais 12
Geologia Estrutural 12
Falhas e Fraturas 12
Microdobras 13
Geologia Econômica 13
Dolomitos e Mármores 13
Ouro e Diamante 13
Agradecimentos 14
Literatura Citada 14
Resumo 14
,
GEOLOGIA VA FOLHA VE
MASCOTE SUVOESTE
Augusto J. Pedpeipa *
7
assimétricas, com. o "dip slope"
para E.
8
tentes. Nas fotografias aéreas, Existem ainda lagoas forma-
os diferentes tipos de rochas po- das nos aluviões do rio Jequiti-
dem ser perfeitamente distribuí- nhonha durante aE enchentes e
dos pela drenagem. que perduram por muito tempo
após estas. ,
Nos metassedimentos a oes-
te da área, onde predominam os o divisor de águas dos rios
filitos, a drenagem segue o pa- Pardo e Jequitinhonha atravessa
drão paralelo, correndo os ria- a área mapeada, de oestepa-
chos de oeste para leste, seguin- ra leste, 3 km ao norte da Fazen-
do o "dip slope rr • da Triunfo, aproximadamente.
As f r a t u r a s paralelas às
cristas de quartzito controlam a GEOLOGIA
drenagem nestas rochas, cujos
rios são alinhados na d i r e ç ã o A área coberta pela FÔlha de
predominante N - S, os afluen- Mascote Sudoeste está incluída
tes encontram-se aproximada- parcialmente dentro da Bacia Me-
mente em ângulo reto. Nos vales tas sedimentar do Sul da Bahia,
lo n g o s e partes mais planas, o estando a sua parte oriental co-
padrão de drenagem é mais de- berta pelos sedimentos terciários
sordenado, encontrando-se for- da Formação Barreiras. E s t a
mas de pinça típicas de terrenos última parte, devido à dific ulda-
a r e nos os, provenientes da de- de de acesso, foi mapeada em
composição do quartzito. parte por foto-interpretação, o
que acelerou grandemente os tra-
A drenagem desorden~da o- balhos de campo, especialmente
corre tambéln nos terrenos soto-
na sua parte Sudeste.
postos por dolomitos com forma-
ção de relêvo karstico, cujas do- Os metassedimentos, de a-
linas formam depressões fecha- côrdo com Lamego, são conside-
das para onde correm pequenos rados como do Siluriano e Pré-
riachos. Cambriano Médio.
9
As formações, que são des- coincidente com a sua estratifi-
c ritas s umàriamente a s e g u i r, cação original, sendo aproxima-
são resultados da divisão mais damente N-S (N 10 0 W) com mer-
acurada daquelas unidades apre- gulho de 45 0 para leste.
sentadas no trabalho já citado,
fonte de estudos posteriores e da Formação Serra do Paraíso
extensão do levantamento sôbre
tôda a área da Bacia Metassedi- Esta forrnação ocorre prin-
mentar. Dentro da área coberta cipalmente nos arredores da vila
por esta Fôlha, as formações que de Santa Maria Eterna e no vale
ocorrem são as seguintes: dos rios Salsa (braço do Sul) e
seus tributários principais, como
Formação Água Preta o córrego da Solitária.
10
Formação Santa Maria los esféricos e blocos de
até 1m de diâmetro.
E s t a formação ocorre nas
partes norte e central da área,
Próxi1:no ao tôpo da forma-
consistindo de um orto-quartzito
ção, o quartzito intemperizado
branco com estratificação indis-
adquire côr amarelo-a'vermelha-
tinta, granulação fina e, em al-
do e torna- s e muito friá vel, dan-
guns pontos, apresenta- se muito
do origem a um solo arenoso.
duro, com aspecto semelhante a
Em certos locais abundam cris-
quartzo de veio. O seu grau de
tais de quartzo bem formados,
maturação é alto e a sua espes-
embora na sua maioria fragmen-
sura pequena em relação 'à ~rea
tados.
de ocorrência.
11
Consistem de areias gros- A sua origem ainda não está per-
seiras e argilas, com intercala- feitamente determinada, s e n d o
ções de camadas ou lentes de motivo de estudos atualmente em
seixos, geralmente bem arredon- curso. A Figura 2 mostra a co-
dados. IWla estratigráfica da área.
são a r e i a s quartzosas de
granulação gros seira, preenchen- Quartzo
12
A sua escarpa, de linearida- mação Santa Maria nem nos do-
de perfeita, estende- se por uma lomitos da Serra do Paraíso, vi-
distância de 3 km na direção N-S. síveis em escala de afloramento.
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Ouro
Diamante
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13
rados comercialmente, limitan- gas Edson Sampaio, Paulo Souto
do-se à garimpagem esporádica. e Geraldo Vilas - Boas pela conti-
nuação dos trabalhos de campo e
aos estagiários A. Correia Ri-
AGRADECIMENTOS beiro e ? Correia Lirna que co-
laboraram na elaboração de par-
o autor agradece aos cole- te do mapa.
LITERATURA CITADA
RESUMO
14
Mármores brancos pertencentes à Formação Serra do Para(so já
estão em fase exploratória inicial, respondendo bem aos primeiros
testes industriais.
•
•••
15
Otrl'1IAS PUBLICAÇÕES DA CEPLAC
"
Boletim Tecnico n9 "
2 --- Agua ....
Subterranea do C~ntro de Pesquisas
do Cacau. (Esgotado).
"
Boletim Tecnico n9" 4 Pontos de Convergência da Comercializa-
ção do Cacau em Grãos na Região Cacauei-
ra do Sul da Bahia. (Esgotado).
Revista Theobroma.
16
o QUE t A CEPLAC
17
Os recursos financeiros da CEPLAC prov~m da retenção de urna
taxa de 150/0 das exportações de cacau em amêndoas. Boa parte dêles
~aplicado no melhoramento das condições de infra-estrutura regional
(abertura de estradas de penetração, eletrificação rural, saneamento
e educação).
•••
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18
MASCOTE
SUDOESTE
•
SEÇOES GEOLÓGICAS
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Contoto oproximado
Contato coberto
Folho
Folho coberto
Á Atitud. d, fOlioçllo.
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