Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GEOLOGIA VA FOLHA
VE CAMACAN SUVOESTE
Presidente
Antônio Delfim Netto, Ministro da Fazenda
Secret~rio Geral
Jos~ Haroldo Castro Vieira
Superintendente Adrrünistrativo
Roberto Midlej
Gene ralidade s 5
-
Situaçao e ace s so
, 5
Trabalho s anteriore s 6
Fisiografia 6
Estratigrafia e litologia 8
Pré -Cam briano Inferior ou Médio 10
Granulitos 10
Granulitos básicos 10
Enderbitos 11
Granulitos Quartzo-Feldspáticos 12
Granulitos 6xidos 12
Khondalito s 12
Sienitos Gnaisses 14
Diabásios 18
Quaternário 25
Tectônica 25
Metas sedimentos 25
Rochas do Embasamento 26
Metamorfismo 27
Recursos minerais 28
Agradecimentos 29
Lite ratura citada 29
Resumo 30
GEOLOGIA DA FOLHA
DE CAMACAN SUDOESTE
,
5
40000'
1,-00.--
....
, ....
/
./
~~_--/
~
....r...
'\ ...
~
1 ~ ~ ~.7 >777 ~'"\ ~ ~
~ . -~.~ .. ,. .~ .
15ot576'??9' . ,
...,
v ·
1\
.lO v
. ...
..0-00' ..... "OJO' 3'°15
6
extensão: a grande movimenta- do e stá situada entre o escarpa-
ção de sua topografia. O caráter mento da serra do Lapão e o rio
acidentado do relevo não é dado são Pedro, sendo formada por
apenas pelos grandes desniveis pequenas colinas modeladas so-
existentes (superiores a 500 m) bre rochas do em.basall1ento c ris-
mas também pela notável densi- talino ou da Formação C,macan.
dade dos escarpamentos nwna á- Os aluviõe s do rio são Pedro, que
rea relativamente pequena. Esta mui tas vezes passam a zonas
movimentação do relevo indepen- verdadeiramente pantanosas, pe-
de inclusive das diferenças mar- la sua extensão, constituem wna
cantes entre duas grandes unida- importante unidade morfológica
de s de rochas locais, existindo da área. No vértice nordeste da
indiferentemente em ambas. Ao área, há uma mudança brusca no
sul, as rochas da Formação Sa- relevo, ce s sando a grande movi-
lobro erguem-se ell1 cristas ll1ui- mentação característica da parte
to elevadas, conhecidas local- sul, que da~ lugar a urna super f~
1-
mente C0ll10 Serra do Chorrorão, cie formada por topos aplainados
Sete Paus, Pacuípe, Jaboticaba, e coincidentes, de colinas de ro-
Rochedo e Lapão (Figura 2). EIl1 chas do embasamento cristalino.
toda a parte no rte, o relevo tam- Nesta área, o padrão de drena-
bém é fortemente movimentado, gem é exatamente sem e I h a n t e
dando origell1 às serras da Água àquele existente nas rochas da
Fria, Onça, Samuel e Palestina, ~érie Barreiras, bem como os
sem se .falar nas importantes e- solos resultantes; não forall1 en-
levações em torno de Rio Branco tretanto encontrados afloramen-
e Arataca. Praticamente a Única tos característicos daqueles se-
área COIl1 relevo pouco acidenta- dirnentos. Nos vales, sempre
7
afloram rochas granulíticas do ança. Como é de se esperar, pe-
embasamento cristalino. Tudo las próprias condições climáti-
parece indicar que se trata de cas, todos os rios são pe rene s e
um aplainamento re sultante de de cheias violentas nas épocas
uma superfície de erosão pós- chuvosas.
terciária, que, na área específi-
ca, cortou rochas do embasamen- o exame dã traçado da dre-
to cristalino. Relevo extrema- nagem re s salta imediatamente o
mente semelhante é encontrado seu atributo mais significativo: a
em toda a zona do litoral baiano, adaptação dos rios, as falhas e
a norte de Ilhéus, e o exame iso- fraturas, num padrão próximo ao
lado da morfologia quase sempre angular. As direções N-S, E-W
induz a situar a área corno per- e N -W, correspondentes aos prin-
tencente aos sedimento s Barrei- cipais sistemas de falhas e fra-
ras que, contudo, nunca sio en- turas, são sempre aproveítadas
contrados. para o encaixe dos cursos d'água,
sendo e ste um importante dado
Anali sa ndo - se fato re s re s - para o exame das possibilidades
ponsáveis pelo caráter acidenta- hidrogeológicas da área. Muito
do do relevo na maior parte da significativa é tam bélTI a adapta-
área, não parece existir qualquer ção das nascentes do rio são Pe-
dúvida de que são, principalmen- dro à e strutura da Fazenda Rial-
te, estruturais. Não existem di- ta, nUlTI perfeito controle, ainda
ferenças litológicas marcan- e strutural sobre a drenagem.
tes na r e g i ã o do embasamento
cristalino, de modo a justificar
uma erosão seletiva capaz de ESTRATIGRAFIA E LITOLOGIA
provocar desníveis tão violentos.
t certo que os falhamentos- De uma maneira geral duas
muito comuns - são responsáveis
grandes feições geológicas estão
por grande número de f e i ç õ e s
representadas na Folha de Cama-
existente s, em bora pelo menos
can SW: ao norte, o embasamen-
d u a s formas parecem ter sido
to cristalino, repre sentando urna
causadas por dobramentos, de
parte da grande província de ro-
acordo com fechamentos de e s-
chas granulíticas que ocorrem ao
truturas, assinaladas na Fazenda
sul da Bahia, enquando ao sul a-
R i a I t a e ao norte da Fazenda
floram rochas mais jovens que
~atal.
são os metassedimentos do Grupo
Rio Pardo.
Do ponto de vista hidrográfi-
co, duas bacias estão represen- As rochas do embasamento
tadas: ao sul, os rios pertencem c ri stalino f o r a m dividida s em
a bacia do rio Pardo, que tem no quatro unidade s, levando - se em
Penelão o seu afluente local mais conta caracteres litológicos e
importante, enquanto ao norte, os estruturais. O estudo petrográ-
rios se situam na bacia do rio fico de algumas dezenas de a-
Una, de que são importante tri- mostras caracterizou a existên-
butários os rios são Pedro e Ali- cia de tipos litológicos bem dife-
8
renciados, que contudo não pude- Grupo Rio Pardo. Estes metas-
ram ser mapeados separadamen- sedimentos sofreram rnetamQr-
te. Datação absoluta pelo método fismo há 470 milhões de anos, de
K -Ar um sienito gnaisse interca- acordo com a datação em filitos
lado no pacote granulítico e si- pelo método K-Ar em rocha total.
tuado 10 km ao norte de Cama-
can, revelou que se tratam de •
Diques de diabásio recortam
rocha s com 2, 5 bilhõe s de ano s
com notável freqüência as rochas
podendo pois pertencer ao Pré-
granulíticas, contudo "não foram
Cambriano Inferior, de acordo
encontrados nos metassedimen-
com os trabalhos de Almeida (1).
tos. A se julgar por esta rela-
Não existe qualquer dúvida que
ção, deve tratar-se de rochas bá-
os granulitos do Sul da Bahia são
sicas bem mais antigas do que as
p e r f e i t a m e n t e c o r re lac ioná -
encontradas mais ao sul e no Es-
veis com os de Salvador, de ida-
pírito Santo, entretanto ainda não
de bem determinada.
se c o n h e c e exatamente a sua
E n t r e os metas sedimentos idade.
situados ao sul da ál"ea, afloram
as rochas consideradas por Pe- Esquematicamente propõe- se
dreira, Souto e Azevedo (6), corno a seguinte e stratigrafia para a
,JI'
as m a i s a n ti g a s f o rm a ç õe s do area:
9
Pré-Cambriano conside rando - se o s tipo s m a i s
Inferior ou Médio comumente encontrados; entre-
tanto, os autore s e stão certos de
Aqui serão estudadas as ro- que um estudo especificamente
chas metamórficas que formam dirigido para esta s rocha s, reve-
o embasamento do Grupo Rio Par- lará. fatalmente, a existência de
do, ao no rte da re gião mapeada. outros tipos petrográficos.
Trata-se de wn grupo de rochas
altamente metamórficas, de fa-
cies de granulitos. como aconte- Granu11tos Básicos
ce numa extensa faixa do litoral
baiano. Apesar da grande cober- Nesta classe foram agrupa-
tura de solo e vegetação, o ma- das as rochas granulíticas de
peamento sistemático permitiu a composição química e nlineraló-
distinção em mapa de quatro uni- gica próxima à de dioritos e ga-
dade s, a partir de feiçõe s petro- bros. Afloram em faixas relati-
gráficas e estruturais. Quase vamente estreitas, inte rcaladas
todas estas unidades foram en- em granulitos de composição va-
contradas ao norte (3), sendo que riável e não foram mapea das.
ne s se último t ra balho foi dife - são rochas escuras, de granula-
renc iada wna unidade anfibolíti- ção média e grossa, predominan-
ca, aqui não separada. do em muitos casos os minerais
rnáficos, quando têm a aparên-
o estudo petrográfico reve-
cia de verdadeiros anfibolitos. A
lou a existência de grande nÚme-
textura é cristaloblástica ou ne-
ro de rochas, que contudo podem
matoblástica em alguns c a s os,
sempre ser enquadradas nas inú-
principalmente quando awnenta o
meras variedades de rochas gra-
nulíticas. teor de anfibólios. Entre os mi-
nerais claros, o plagioclásio é o
único, aparecendo em grão xeno-
Granulitos blástico, com geminação polis-
sintética, sempre em lamelas ir-
Constituem grande parte das regulares. Ocasionalmente pode
rochas mapeadas. Sua composi- ser ligeiramente anti-pertítico.
ção mineralógica é muito variá- Quartzo, quando aparece, não
vel, como era de se e sperar nu- tem qualquer expressão percen-
ma área onde existem evidências tual. Hornblenda verde a verde
de que as rochas originais são amarelada é o mais abundante
sedimentos de diversos .t i P os. dos máficos presentes, sempre
Não houve preocupação em se em grãos xenoblásticos. Em cer-
enquadrar os diversos tipos de tos casos são visíveis as suas
granulitos encontrados em uma relaçõe s de alteraçõe s com os
determinada classificação já co- piroxênios, mas é impossível se
nhecida, mesmo porque existem afirmar categoricamente que to-
diversas classificações, que ado- do o anfibólio tenha sido formado
tam os critérios mais variáveis. a partir dos piroxênios por fe-
Adotou-se uma classificação ba- nômeno retro-metamórfico. Tre-
seada na petrog rafia realizada, molita-actinolita, com pleocroís-
lO
mo verde inc ipiente também Enderbitos
ocorre, como mineral secun-
dário. Foram agrupados como en-
derbitos, granulitos a hiperstênio
Dois tipos de piroxênios são
e/ou diopsídio, nos quais o pla-
registrados, podendo ocorrer em
gioclásio domina sobre , felds-
uma única amostra ou caracteri-
pato potássico e o quartzo tem
za rem dete rm inada s faixa s: di s -
sempre uma proporção bastante
posídio e hiperstênio. O hipers-
significativa.
tênio é g r a n u 1 a r, xenoblástico
com pleocroísmo de róseo a ver- Geralmente são rochas es-
de claro, enquanto o diopsídio é verdeadas ou cinza-esverdeadas,
levemente pleoc róico, ta m b é m de granulação média e grossa,
esverdeado. Biotita ocorre em mostrando bandeamento minera-
pequenas lâminas muito verme- lógico nítido, principalmente ern
lhas, sendo certamente de origem amostras semi-alteradas. Quar-
secundária. Apatita é o único a- tzo ocorre em faixas contínuas
cessório importante, sendo muito ou irregularmente, quase sempre
c o m um na forma de inclusõe s em grão s alongado s. O plagio-
nos piroxênios e anfibólios. A clásio geralmente é o mineral
Figura 3 mostra uma lâmina mais abundante, e stando freqüen-
de ste s g ranulitos. temente sericitizado. Em muitos
] ]
casos é anti-pertítico e pode a- foram encontradas nas cabecei-
p r e se n t a r geminação comple- ras do Córrego da Água Fria.
xa (albita + periclina): a extinção Macroscopicamente é wna rocha
sempre é fortemente ondulante. escura, grosseiramente orienta-
Entre os minerais máficos sem- da, tendo corno caráter particu-
pre dominam os piroxênios, o- lar wna densidade alta.
correndo indistintamente diopsí-
dio e hi pe r stênio c om as ca rac - o seu estudo microscópico
terísticas marcante s de ste s mi- revelou urna composição minera-
nerais em rochas de facie s gra- lógica muito particular: quartzo,
nulíticos. Hornblenda está pre- hiperstênio, granada e opacos,
sente em quantidade subordinada. possivelmente magnetita (Figu-
Mui t o comum é a presença de ra 4) numa proporção bastante
tremolita actinolita fibrosa, re- significativa, justificando de s ta
sultante da alteração dos piroxê- f o r m a a densidade anormal da
nios. Biotita vermelha, também rocha. A granada ocorre princi-
subordinada, sempre a p a r e c e. palmente contornando os mine-
Apatita e opacos são acessórios rais opacos (Figura 5). Quartzo
comuns. constitui mais de 400/0 da rocha.
Conquanto não seja muito difun-
Rochas com textura seme- dida esta variedade de rocha, a
lhante ocorrem associadas, dife- peculiaridade de sua composição
rindo dos enderbitos na composi- mineral é wn poderoso argumen-
ção mineralógica pelo predomí- to a favor da idéia de que wn pa-
nio de pertita e microclina sobre cote sedimentar é que originou
o plagioclásio, podendo então ser as atuais rochas de facies granu-
chamadas de verdadeiros hipers- l(tica.
tênios -granulitos.
Khondalitos
Granulitos
Quartzo-Feldspáticos
Ainda dentro do grupo geral
Trata-se de rochas essen- dos g ranulitos ácidos, r o c h a s
ciahnente leuc rocráticas, ban- muito semelhantes aos conheci-
deadas em faixa onde dominam dos khondalitos (Figura 6) foram
quartzo azul em placas achatadas registradas ao norte de S a n ta
e feldspatos; não ocorrem mine- Luzia. são rochas de granulação
rais máficos. A microclina é o sempre grossa, orientadas, dis-
feldspato dominante, e stando e- tinguindo -se q u a r t z o azulado e
feldspatos em faixas bem marca-
ventualrnente pe rtitizada. Plagio-
das. C ristais de granada, even-
clásio albítico ocorre subordina-
tualmente porfiroblástico s, de cor
damente.
rósea, sobressaem-se na rocha.
12
Figura 4 -Textura dos granulitos óxidos mostrando quartzo (qz), hi-
perstênio (hp), granada (gr) e opacos (op).
13
Figura 6 - Khondalitos: silimanita (sil) e granada (g r) numa matriz
qUa rtzo -feldspática.
14
Figura 7 - -Afloramentos dos sienitos gnaisses.
15
Figura 8 - Pertita em chama dos sienitos gnaisses.
16
F"lgura 9 - Cataclasitos co:m faixas de minerais de diferente gra
lação.
17
Filonitos cataclase que afetou as rochas
locais.
Intercalada no pacote granu-
lítico aflora ao sul do Rio B ran- Diabásios
c o no lim i te oe ste da faixa de
J
Rocha s d i a b á s i c a s e até
rochas cataclásticas, uma zona me smo gabróicas são muito fre-
de rocha s filítica s, com foliação qüentes em toda a área de granu-
paralela aos granulitos da área litos, ao norte da bacia metasse-
(Figura 11). dimentar. Ocorrem geralmente
sob a forma de dique s, preferen-
A associação desta rocha cialmente orientados segundo a
com os cataclasitos já descritos, direção aproximada E-W (Figu-
a sua orientação paralela a dos ra 12). Tal é a freqüência destas
granulitos e a importante direção rochas na área que se pode dizer
dos cizalhamentos locais são in- que praticamente não e x i s tem
dícios fortes de que em realidade afloramentos de granulitos sem
se trata de rochas filoníticas, re- que estejam recortados por di-
sultante s da intensificação, numa ques diabásios. Muitas vezp,s a
determinada faixa do processo de granulação cresce e a rocha
18
Figura 12 . ;. Dique de diabásio cortando os granulitos.
19
o que veio se revelar sem senti- na, podem ser confundidas como
do depois que a área foi mapeada verdadeiros calcários. Trata-se
em detalhe, quando se constatou de rochas essencialmente argilo-
que se tratava de urna rocha Dl ui- sas, nas quais o teor óxido de
to loc alizada • CaO e l'AgO não chega a 200/0. Ex-
celentes afloramentos da Forrna-
Litologicamente é um meta- ção Carnacan podem ser vistos
conglomerado petromítico, muito na estrada Camacan-Santa Luzia,
semelhante a o s conglome rados 9 km a le ste de ste povoado, em
da Formação Salobro, com ma- uma pedreira onde o DERBA re-
triz arcósica e seixos constituí- tira material para encascalha-
dos de rochas do embasamento mento de estradas. são metas-
cristalino: granulitos e gnaisses siltitos e filitos cinza azulados,
sieníticos; entretanto, não há dú- inte rcalados COrrl bancos p o u c o
vida de que e stratigraficarnente é e s p e s s o s de dolorrlitos, geral-
wn nível diferente, pois foi depo- mente rrluito argilosos. Mui to
sitado anteriormente à Formação comUrrl nos metassiltitos a pre-
Carnacan e diretamente sobre o sença de pirita as sociada a quar-
embasamento cristalino. tzo em hábito fibroso, mostrando
"pressure shadows". Na Fazenda
Cachoeira Bonita, em pequeno a-
Formação Camacan
fluente do rio são Pedro, wn pa-
Esta forITIação, definida du- redão de 25 m de rochas de For-
rante os trabalhos de mapeamen- mação Camacan rrlostra a inter-
to desta Folha, foi assim denoITIi- calação de metas siltito s e filitos
nada pois seus priITIeiros aflora- cinza azulados com meta-argili-
mentos foraITI descritos em torno tos calcíferos e bancos de sílex.
da cidade de Camacan. Dispõe-os e Na base da serra do Lapão, no
numa faixa e streita de direção E- leito do córrego Salgado, afloram
W, alargando-se nas proximida- meta-calcários violáceos a ró-
de s de Cachoeira Bonita, onde seos, intercalados COrrl metassil-
existerrl excelentes exposições. titos calcíferos ou não, em ban-
cos bem dife renciados.
t fundamentalrrlente c on sti-
O exame microscópico de
tuída de clásticos finos, fraca-
algumas rochas de Formação Ca-
mente metarrl9rfizado s, inte rca-
macan, onde existe pirita disse-
lados com bancos de rochas car-
minada, mostrou a presença de
bonática s. Realrrlente, a forrrla-
c ristais daquele mineral, circun-
ção ' P?:_ª~ser definida como cons-
~ _O::o:_ o o:-o::o:, ::o:o::'.'>:· '" dado por finíssima lâmina de
tituldá:: 'o de : °metas siltito s c in z a
quartzo e mais externamente por
azulados, meta argilitos calcífe-
um agregado de três minerais:
ros (ITIargas) com bancos de meta
clorita, com lârrlinas encurvadas,
c a r b o na tos. Os ITIeta s siltitos
mui t o c re scida em relação à
quando alterados tornam-se a-
granulação geral da rocha, quar-
vermelhados, ficando semelhan-
tzo e calcita.
tes a verdadeiras ardósias. Pró-
ximo a Carnacan, rochas cinza A Formação Camacan apre-
azuladas de granulação rrluito fi- senta ao norte a maioria dos
20
contactos nitidarrlente f a 1 h a dos pois do rrlapeamento desta área e
COrrl o errlbasamento cristalino. da Folha de Mascote NW (7). Es-
Ao sul, embora existam alguns sencialmente, trata -se de uma
escarpamentos pronunciados, co- forrrlação c o n s ti tu í da predo-
rrlO no caso da Serra do Lapão, o rrlinantemente na área por clásti-
contacto COrrl a Forrrlação Salo- cos grossos imaturos, p<fr is so
bro, foi tido COrrlO de c a r á t e r me smo perfeitamente separável
gradual, embora a interpretação da Formação Camacan, já situa-
dos sedimentos das duas forrrla- da estratigraficamente a b a i x o .
ções conduza a condições tectô- Distribui-se numa faixa E-W, ca-
nicas bem diferentes da á r e a racte rizando- se mo rfologicamen-
fonte na época de depo sição. te por um relevo muito acidenta-
do. Pedreira, Souto e Azevedo
Alguns cortes efetuados no (6) consideraram que meta-grau-
sentido N -S (Santa Luzia - serra vacas conglomeráticas, meta-
do Lapão e o corte da serra da conglomerados e metassiltitos -
Jaboticaba) mostram que a pas- estes últimos ocorrendo princi-
sagem dos elásticos finos de For- palmente mais a sul (Folha de
rrlação Camacan para os grossei- Mascote NW) - eram as rochas
ros da Forrrlação Salobro é feita mais representativas da Forma-
gradativamente, através do apa- ção Salobro. Meta-conglomera-
recimento de rochas interrrlediá- "
dos, em corpos descontlnuos, -
sao
rias, rítmicas, onde aparecem rochas sempre presentes na base
finalmente intercalados metas- aflorante da Formação Salobro.
siltito s e meta -arenitos. O iní- No vértice SE do mapa, mapeou-
cio da deposição da Formação se wna parte do conglomerado
Salobro deve ter correspondido a basal, na sua localidade t(pica.
urna mudança no ambiente tectô- E s t a rocha apre senta algumas
nico da área fonte, responsável variações marcantes na sua
pela alimentação de de t r i tos composição. Numa elevação logo
grossos característicos da For- a sul da estrada Santa Luzia-Ca-
mação Salobro. navieiras, próximo à Fazenda do
Sr. Aristeu Bonfim, ocorre um
Um poço pe rfurado em Santa
meta-conglomerado de cor aver-
Luzia, com o objetivo de captar
rrlelhada (cor de alteração) apre-
água subterrânea, pe rfurou 80 m
sentando urna s up e r f (c i e com
cortando rochas da Formação Ca-
muitas cavidades, certamente re-
rrlacan, principalmente metassil-
sultantes da dissolução do mate-
titos e calcários argilosos.
rial carbonático. Os seixos de
conglomerado, serrlpre muito an-
Formação Salobro guIare s J são constituídos de cal-
cita, dolomita, sílex, feldspatos
Já bastante conhecida em li- e em menor percentagem de ro-
teratura, sobretudo pelo caráter chas do embasamento cristalino.
diamantífero dos cascalhos pro- Este s seixos mostram grande va-
venientes de um meta-conglome- riação no tamanho, desde 70 em
rado da sua base, a Formação Sa- até o, 5 em. Estas rochas podem
lobro ganhou nova dimensão de- se apresentar intercaladas com
21
rochas clásticas não conglome- mapa (Folha de Camacan SE) nas
rática s, em camadas bem dife- nascentes dos rios Salobro e Sa-
re nc iada s . C o n t u do, em sua lobrinho (bacia do rio Una), pró-
m a i o r área de afloramento, o xima aos povoados de Nova Betâ-
Conglome ra.do Salobro é um me- nia e Cruz de Pia.
ta -conglomerado petroquÍmico, de
matriz esverdeada, não disrupto, TaITlbém foi incluído na For-
formado por cerca de 900/0 de sei- mação Salobro, numa posição es-
xos que embora sejam relativa- tratig ráfica supe rior, ma s ainda
me n t e bem arredondados são próximo à ba se da Formação, o
muito mal clas sificados, chegan- Conglome rado Lapão (Figura 15)
do a um limite ITláximo de 50 a que aflora na encosta da serra do
60 cm de diâmetro (Figuras 13 e Lapão e na pedra do Sino, eITl
14). Predominam rochas típicas corpos sem continuidade de aflo-
do embasamento cristalino sendo ramento. O conglome rado Lapão
claramente identificados seixos é fundamentalmente constituído
de rochas granulíticas, que aflo- de seixos de dolomito branco ou
ram logo a norte da bacia. Su- cinza claro, com sílex e quartzo
bordinadamente aparecem seixos subordinados. são seixos geral-
de dolomitos, sílex e metassilti- mente achatados e com diâme-
tos, interpretados COITlO perten- tro extremamente variável, al-
centes à Formação Camacan. As cançando na Pedra do Sino até
melhore s exposiçõe s de Conglo- 70 cm de diâmetro. Muito rara-
me rado Salobro, e stão a oe ste do mente aparecem seixos de ro-
22
Figura 14 - Afloramento do Conglomerado Salobro.
, .. ,é ~!-:1
23
chas do embasamento cristalino. sificação de grauvacas deveu-se
Na Serra do Lapão estes conglo- ao fato de ter sido encontrado em
merados estão intercalados entre algumas análises modais reali-
rnetassiltitos, situados abaixo, e zadas um teor bastante elevado
meta arcósios em posição estra- do que se julgou ser uma ITlatriz
tigráfica s u p e r i o r, aparecendo sericltica. Entretanto, os mes-
dentro dos conglomerados, lentes mo s autore s, para a elaboração
pouco e s pe s s a s de material do pre sente texto, e studando mui-
quartz(tico. tas lâITlinas destas rochas, veri-
ficaram que a profunda alteração
Todos estes conglomerados dos feldspatos para s t ..;.' i c i tas
foram interpretados como rochas mascarou ITluitas análises mo-
que ITlarcaram o inicio de wn dais realizadas, pois toda a se-
p r o c e s s o de sedimentação de ric ita foi c omputada c o m o se
clástico grosso e imaturos, tipi- fos se constituinte de uma matriz
cos da Formação Salobro, reve- de rocha, o que não é correto.
lando intenso tectonismo na área Na verdade, estas rochas são
f o n te. Embora importante por constituldas fundamentalITlente de
este aspecto crono-estratigráfi- feldspatos, em grão angulares,
co, o Conglomerado Salobro re- cujo teor é quase sempre mais
presenta apenas uma pequena elevado que o teor de quartzo.
parte da Formação, como ela a- Pe rtita, m ic roclina e albita são
gora está descrita. Rochas es- os feldspatos destas rochas. O
ve rdeada s, de g ranulaçãà média, plagioclá sio está profundaITlente
conservando algumas vezes mui- se ric itizado, ob se rvando - se em
tas das suas estruturas sedimen- muitos grãos o processo de alte-
tares (estratificações normais e ração a partir dos bordos de ste
cruzadas, marcas de onda), des- mine rale Alte ração do s plag io-
critas por Pedreira, Souto e Aze- clásios para calcita e e p i do to
vedo (6), como meta grauvacas granular é também comum. Em-
conglomeráticas, são as rochas bora em percentagem pequena,
mais representativas da Forma- clorita lamelar verde, contornan-
ção Salobro. Estas rochas ocor- do grãos feldspato e de quartzo
rem as soc iada s ao c onglome rado (proce s so de substituição) é co-
Salobro, inclusive corno sua ITla- ITlum a todas as lâITlinas e studa-
triz e prolongam - se para o sul, das. Pequenos grãos de anfibó-
sendo muito bem representadas lios são muito raros e certamen-
na s loc alidade s de P i me n t a e te re p r e se n tarn mine r ai s det rlti -
Chorrorão e em toda a zona de cos e resistentes aos processos
relevo acidentada a sul do povoa- retroITletamórficos.
do de Santa Luzia. O estudo mais
detalhado de quase duas dezenas De s ta forITla as rochas da
de lâminas destas rochas mos- formação Salobro, constituidas
trou, contudo, que a sua compo- para pertita, rnicroclina, plagio-
sição é mais próxima a de ve r- clásio, quartzo, sericita, epidoto,
dadeiros arcósios e não de grau- clorita e calcita, são meta-arcó-
vacas corno se julgou pelo seu sios cuja associação com meta-
aspecto macroscópico. A clas- conglomerados petrornlticos é um
24
modelo sedimentológico clássico sivelmente de idade pós terciá-
de sedimentação imatura. ria, sempre ocorre acima das
rochas do embasamento cristali-
no, uma latossolo amarelo, se-
Formação Pau Brasil ITlelhante ao encontrado sobre os
sedimentos Barreiras, que en-
Rochas bem mais modernas, - , .
tretanto nao f o r a m caracterl-
que fazem parte ab solutamente
zados.
do Grupo Rio Pardo, são os con-
glome rado s encontrados próxi-
Pela sua iInportante á r e a
mos a São João do Penelinha.
também merecem referências os
Cortes recentes no novo trecho
aluviões dos rios São Pedro, Pa-
da BR-IOl expuseram melhor
nelinha e Panelão, que puderam
estas rochas muito semelhantes
ser mapeados.
às encontradas próximo à cidade
de Pau Brasil. São conglomera-
dos muito consolidados onde pre-
dominam seixos de s(lex, com- TECTONICA
pletamente angulares, muito fra-
turado s e a pre sentando I i s tas Metassedimentos
claras e escuras. Estão disper-
sos numa matriz argilosa. Tudo As Formaçõe s Camacan e
indica que associados a estas ro- S a I o b r o geralmente têm bem
chas e fazendo parte deste pe- conservados os seus planos ori-
queno pacote, e stão os siltitos e ginais de e stratificação, eviden-
folhelhos, micáceos, cinza e scu- ciados na primeira, pela suces-
ro s, vermelhos ou arroxeados são de camadas de conglomera-
quando alterados, encontrados lo- dos intercalados nos meta-arcó-
go a sudeste de São João do Pa- sios. Na área, as direções das
nelinha. Repousam, também so- camadas variam entre NW e EW,
bre o embasamento cristalino e com mergulhos geralmente entre
têm me rgulho de 150 para SW. 15 e 30 0 para SW, conforme me-
Estas rochas podem ser facil- didas tom a das principalmente
mente confundidas com as ardó- sobre a Formação Camacan. Es-
sias da Formação Camacan. te s valore s do me rg ulho podem
geralmente ser awnentados nas
proximidades dos grandes falha-
Quaternário mentos, caso t(pico da zona fa-
lhada a oe ste de Camacan.
Coberturas não diferencia-
das que ocorren1. próximo a Santa Também na Formação Salo-
Luzia foram mapeadas separada- bro, as direções das camadas a-
mente. Não foi possível definir pre sentam valore s semelhante s,
a origem deste material, que tan- entretanto com algumas varia-
to pode ter sido derivado de ro- ções a NW de Vargito. Estas va-
chas do embasamento cristalino riações que correspondem a mu-
corno da Formação Carnacan. Na dança na altitude das c a m a das
á r e a indicada em mapa como para NW com mergulhos para
uma superfície de erosão, pos- SE, pode riam repre sentar urna
25
estrutura em sinclinal, com fe- norte até à Fazenda Natal é mui-
chamento ao norte de Vargito. to bem caracterizado, colocando
Entretanto, não existe persistên- em certo trecho em contato as
cia nesta variação estrutural ra- rochas do embasamento cristali-
zão porque pode-se também atri- no com as da Formação Cama-
buí-la aos importantes falhamen- can. Um falhamento paralelo, a
tos registrados nas proximidades oeste de Camacan, é o limite NW
da área. da bacia.
26
•.
a existência de microdobramen- tem outras zonas de cizalhamen-
tos, com padrões concordantes to, de menor importância.
com a estrutura regional, o que
Falhamentos de direção ' NW
realmente fortalece uma i d é i a
também recortam as rochas do
ba stante lóg ic a de que esta s ro-
embasamento, bem como a im-
chas, mui t o antigas e sujeitas
portante falha do rio são ~edro,
certamente a diversas fases tec-
de direção aproximada E - W.
tônica s, sofre ram dobramentos
muito pronunciados, em e s t i lo Alguns importantes sistemas
próximo a isoclinal. A profunda de fraturas cortam as rochas
erosão a que estas rochas foram granulíticas. O principal deles
submetidas dificulta grandemente apre senta direçõe s entre N 80 W
a reconstituição exata do estilo e N 70 E e encaixa a grande maio-
do dobramento. Contudo, dua s ria dos diques de diabásio locais.
estruturas com fechamento fo- Em alguns afloramentos, estes
ram mapeadas (Fazendas Rialta diabásios também estão desloca-
e Natal) devendo corre sponder a dos por fraturas tendo sido re-
t e r m i n a ç õ e s periclinais ain- gistrados de slocamentos na dire-
da pre se rvadas de dois anticli- ção N 60 W.
nais revirados, com eixo N -S.
Um outro importante "trend"
de fraturas-, N 55 E, foi relacio-
Os falhamentos são mui to nado por Deus (3) corno pe rten-
gene ralizados, tendo dire çõe s e cente a um sistema de cizalha-
características diversas. ITIento ne sta direção.
Uma importantíssima z o na
de cizalhamento foi mapeada en- METAMORFISMO
tre Rio Branco e Arataca, de di- As rochas da Folha de Ca-
reção N -S, originando as rochas macan SW registram claramente
cataclásticas e filoníticas já des- a existência de pelo menos dois
critas. As direções de cizalha- grandes episódios metamórficos,
ITIento representam portanto uma bastante defasados.
estrutura longitudial em relação
à orientação geral dos granulitos. Os metassedimentos do Gru-
Conquanto existam, como foi vis- po Rio Pardo,metamorfizados em
to, falhamentos de ITIe sma dire- torno de 500 milhões de anos
ção cortando os metassedimen- guardam a maioria de suas es-
tos, não parece haver dúvida que truturas sedimentare s, e o ITleta-
os cizalhamentos referidos são morfismo que atuou sobre as ro-
e struturas bem mais a n ti g as, chas pelíticas não fornlOU mine-
pois que não foram observadas rais de temperatura e pressão
entre as rochas metassedimenta- mais alta do que clorita e serici-
re s e st rutura s de ste tipo, afetan- ta, pre sente s nos filitos e lneta s-
do profundamente as proprieda- siltitos. Estas rochas rnostram
des físicas das rochas. Os Cilo- claranlente a clivagern, ardosia-
nitos marcam o limite oe ste de s- na ou filítica que ate sta bern a
J
27
grau baixo (facies xisto verde), tribuída a fenômenos retrome-
desequilibrou inclusive os mine- tamórficos.
rais detríticos de temperatura
Desta forma não parece con-
mais alta presentes nos sedi-
sistente situar o pacote granulí-
mentos imaturos, agindo ne ste
tico dentro de uma das subfacies
caso como um fenômeno retro-
convencionais existentes, pois as
metamórfico. Neste caso, pode-
associações mineralógicas atri-
se situar a pre sença de epidoto
buídas a urna e outra subfacie s
nas r o c h a s que originahnente . ,
coexlstem, ate mesmo em amos-
continham plagioclásio de com-
tras de mão. Por outro lado, não
posição intermediária. De acor-
parece lógico atribuir apenas à
do com os trabalhos de Almeida
maior presença de fluídos em de-
(l),este evento metamórfico per-
terminadas faixas, as diferenças
tence ao Ciclo Brasiliano.
mineralógicas existentes, inclu-
Bem mais antigo e de muito sive p e 1 a própria distribuição
mais alto grau é o metamorfismo das rochas.
que atuou sobre as rochas clas-
Uma idéia é que deve ser
sificadas como granulitos, que
realmente muito marcante, para
formam o embasamento da área.
o caso de rochas metamórficas
A pre sença de hipe rstênio, diop-
de alto grau, a influência da com-
sídio, anfibólios, granadas, pla-
po sição original do s sedimentos,
gioclásios, cálcicos e pertitas,
de cujo metamorfismo resulta-
situam bem a facie s granulíticas
ram os atuais granulitos.
de stas rochas. Um problema se-
ria a definição de uma subfacies
de n t r o dos esquemas clássicos RECURSOS MINERAIS
das duas subfacies da facies gra-
nulítica. Entretanto, não podem Os métodos convencionais de
absolutamente ser contestados os geologia de supe rfíc ie não reve-
seguintes fatos, de acordo com o 1aram potencialidade mineral na
mapeamento de campo e o estudo á r e a, extremamente encoberta
petrog ráfic o: por uma espessa capa de solo e
por uma vegetação importante.
a. Intercaladas no pacote granu-
lítico existem faixas de ro- Os conglomerados da For-
chas de espe ssura muito va- mação Salobro, mapeados no ex-
riável, composta de plagioclá- tremo sudeste da área produzem
sio cálcico e anfibólios prin- um cascalho diamantífero, ga-
cipalmente, que poderiam ser rimpado há muitos anos, dentro
denominadas de anfibólitos; de métodos inteiramente desa-
conselháveis. Embora realmente
b. Ainda dentro das variedades seja uma área diamantífera, não
básicas rochas com anfibó- foram realizados trabalhos geo-
lios, piroxênios e plagioclá- lógicos que definam a verdadeira
sio s tam bém são registradas; potencialidade da área, como a-
liás acontece em quase todas as
c. A hornblenda, em grande par- áreas produtoras de diamente do
te dos casos, não pode ser a- Brasil.
28
Ainda na Formação Salobro, do Sino, cujo acesso é bem mais
os conglomerados com seixos de fácil e o material é praticamente
dolomito, mapeados na Serra do o mesmo. Não parecem existir
Lapão e na Pedra do Sino, por importantes problemas de fratu-
"
suas caracterlsticas, -
poderao se ramento que venham c riar em-
constituir numa pedra ornamen- baraços no desenvolvbnerJto da
tal sem similar no Brasil. O seu pedreira.
corte e polimento, em pequenas
a mos t r as, revelaram a grande Embora tenha sido determi-
po s s ibilidade do seu aprove ita- nado um grande número de cor-
mento. A i n a c e s s i b i I i d a de pos de gabro e diabásio cortando
da serra do Lapão, onde existem os g ranulitos, não foram feitas
os maiore s afloramentos de s t e determinações químicas para os
conglomerado, pode determinar elementos comumente associados
o aproveitamento inicial da Pedra a e ste tipo de rocha s •
AGRADECIMENTOS
LITERATURA CITADA
29
RESUMO
30
•
Miscelânea.
31
COMISSÃO EDITORIAL
COORDENADOR
Antonio Dantas Machado
MEMBROS
Paulo de T. Alvirn.
Fernando Vello
Herrn.inio M. Rocha
Willlam M. Aitken
Percy Cabala R.
Maria Helena Alencar
EDITOR PRINCIPAL
Luis Carlos Cruz
EDITOR ASSISTENTE
Jos~ Correia de Sales
COMPOSIÇÃO
Adernoel Viana Câmara
MONTAGEM
Ney Seára Costa
FOTOLITO
João C. de Oliveira
Rui Carlos C. Carvalho
IMPRESSÃO
Edelvito P. Lavinsky
João P. Cardoso
32
LEGENDA
ModOIO ; IO
~ Supe d. ci. d • • rosÕo pd • •te r clo'l o:
~ cob.rtura de .010
GEOLOGIA
QuATERNÁRIO
~ AI • .,I. . .
~ Caber'.'.1 _lo dlf.rlftciodot
FO . . . . 'io PAU •• a.IIL
t~I:,::::1
...
~oo ..
"U •• I ...
It•• _ '....
• r ...U",:quo" •• fe'dlpÓtico, 1II0ndoll'.I,
"1"r.,i"lo .,.... U••• , '.d.r"I'••• oro.vll'.1 IMlleOI
Co"'ot.
FOlho
'011'10 cob" ••
/. .f"ud. d••• tr.'If'cooh
I Atl •••• de foIlo~õo
" Atltud. di ".'uro
f loaa d. cl.olhOftlI.to
:t> "1t'ICUftol ,..,Irodo
Q: 'I"CUMI r.. lrodo
A C'DADI
.. VI .... _
"o,..do
"oelo.,la principal
Rodovia ,.cu.dórl.
~ lUa
MAPA DE LOCALlUçlo
r.-r;;"'I~' I
'f
1I
IV V ,
,VI,IVII'
t ...
II I : II
IH i 1111
,"