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1. INTRODUÇÃO
Segundo Farah (1996), construir com qualidade e baixo custo não dependem apenas
das técnicas ou dos tipos de materiais empregados, como também da mão de obra
empregada, ou seja, para as empresas atingirem seus propósitos ficam dependentes do
desempenho do funcionário que é responsável por determinada função ou setor de
trabalho.
2. OBJETIVOS
Análise das propriedades físicas e mecânica dos concretos usinado e produzido no
laboratório, simulando o concreto produzido no canteiro de obras. Comparação entre a
resistência à compressão, absorção de água, índice de vazios, e das massas específicas
do concreto endurecido.
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Estudo comparativo entre concreto usinado e concreto produzido no canteiro de obras
3. REFERÊNCIAL TEÓRICO
3.1. Concreto
De acordo com Neville (1997) o concreto juntamente com o aço são os materiais
estruturais mais utilizados na construção civil, as vezes trabalhando em conjunto e outrora
concorrendo entre si. As universidades ensinam menos sobre o concreto do que o aço,
porém há uma maior necessidade de se conhecer mais sobre o concreto, pois ele em
contraposição ao aço é produzido na obra algumas das vezes. Por este motivo e por passar
por várias etapas o concreto tem uma maior chance de causar falhas nas estruturas.
Definido pela NBR 12655 (ABNT, 2015) como: concreto dosado em instalações
específicas ou em central instalada no canteiro da obra em conformidade com a NBR 7212
(ABNT, 2012), misturado em equipamento estacionário ou em caminhão-betoneira,
transportado por caminhão-betoneira ou outro tipo de equipamento, dotado ou não de
dispositivo de agitação, para entrega antes do início de pega do concreto, em local e tempo
determinados, para que se processem as operações subsequentes à entrega, necessárias
à obtenção de um concreto endurecido com as propriedades especificadas.
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maior vantagem do concreto pré misturado talvez seja o melhor controle na preparação, em
obras menores. O controle deve ser obrigatório, e, como uma central misturadora opera em
condições comparáveis as de uma indústria, é possível um controle realmente rigoroso de
todas as operações de obtenção do concreto fresco. Da mesma forma é garantido os
cuidados essenciais no transporte do concreto em caminhões betoneira, já o lançamento e
adensamento ficam sobre responsabilidade dos funcionários da obra (NEVILLE, 1997).
De acordo com a NBR 12655 (ABNT, 2015), para o concreto usinado deve-se
realizar o ensaio de abatimento de tronco de cone (slump test) a cada betonada que chega
à obra para a aceitação do concreto fresco.
Isaia (2011) cita que, nas obras, o concreto pode ser feito a partir do uso de
betoneiras estacionárias, com seu volume definido por um número inteiro de sacos de
cimento a cada operação. Também podem ser produzidos em centrais misturadoras ou
dosadoras.
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que passa pelo seu centro, no qual, por meio de pás, que podem ser fixas ou móveis, se
produz a mistura. O misturador da betoneira produz um concreto muito homogêneo, sendo
fácil de transportar e manusear (PETRUCCI, 1978).
Para que se possa comparar os dados obtidos em ensaios e que se tenha uma
menor margem de erro, é necessário a produção de um número de amostra previamente
estabelecido. Os corpos de prova serão moldados em formas com altura de 20 cm e
diâmetro 10 cm, NBR 5738 (ABNT, 2016). A lateral e a base dessas formas serão de aço,
resistentes o suficiente para manter sua forma durante a moldagem. Sua base será rígida
e plana com dimensões que deixem estável a forma durante a confecção.
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Para obter uma análise mais completa neste estudo comparativo foi optado pela
realização do ensaio de absorção. Conforme a NBR 9778 (ABNT, 2009) o ensaio de
absorção consiste na relação de massa entre um corpo de prova seco em estufa, e sua
própria massa depois de imerso em solução. Esta norma prescreve o ensaio para
determinação da absorção de água, do índice de vazios por imersão e fervura, e das
massas específicas de argamassas e concretos endurecidos.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Em conformidade com os objetivos propostos para o presente trabalho, foi utilizada
uma metodologia baseada em programa experimental, em laboratório, para análise das
propriedades dos concretos. Foram coletadas amostras de concreto usinado, a fim de
comparar com o concreto manufaturado no canteiro de obras, porém reproduzido em
laboratório.
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Seguindo a NBR 9778 (ABNT, 2005 Versão Corrigida 2:2009) Argamassa e concreto
endurecidos – Determinação da absorção de água, índice de vazios e massa específica.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente foi realizado o ensaio da determinação da composição granulométrica,
de acordo com a NBR NM 248 (ABNT, 2003) em que prescreve o método a ser seguido
para tal determinação. É realizado o peneiramento dos materiais originando as curvas
granulométricas. São obtidos os seguintes dados a partir do processo:
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Módulo de Finura: de acordo com a NBR NM 248 (ABNT, 2003) o módulo de finura
é a somatória da porcentagem acumulada de um determinado material, em massa, na série
de peneira normal, dividida por 100.
1,2
0,8
Passante (%)
0,6
0,4
0,2
0
0,01 0,10 1,00 10,00 100,00
Abertura (mm)
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Abatimento
Concreto Usinado 190 mm
Concreto produzido em laboratório 160 mm
Fonte: Autor, (2019).
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6. CONCLUSÃO
A análise dos resultados traz uma leitura satisfatória, onde se demonstrou que o
concreto referente ao canteiro de obras atingiu resistências inferiores às desejadas nas
datas aferidas. Já o concreto de central dosadora obteve uma resistência maior que a
necessária.
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7. AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, familiares, aos Professores, Técnicos e a todas as pessoas que
contribuíram para elaboração deste trabalho.
REFERÊNCIAS
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