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PROGRAMAÇÃO DE MINICURSOS

Prezadas e prezados participantes,

A programação da 23ª Jornada de Estudos Linguísticos e Literários (JELL) conta


com 20 minicursos, ofertados por docentes oriundos de distintas instituições de ensino
superior do país.
Cada participante pode inscrever-se, gratuitamente, em até 03 minicursos.
Abaixo listamos as atividades, acompanhadas do resumo, nomes das/os ministrantes,
dia e horário de realização. Pedimos atenção para que não se inscrevam em minicursos
concomitantes. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição, respeitando-se o
número de participantes determinado pelas/os ministrantes.
A escolha pelo(s) minicurso(s) de interesse é feita no ato de cadastramento da
inscrição no site do evento.
Esperamos que possam desfrutar desse momento de partilha de conhecimentos,
de promoção de reflexões e de aprendizados!

Coordenação da 23ª JELL


24 DE NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA
09h - 12h

MINICURSO 01
TEATRO MUDO: UMA ANÁLISE DA ADAPTAÇÃO DA OBRA TEATRAL O
REMORSO VIVO (1867) ÀS TELAS CINEMATOGRÁFICAS DA PRIMEIRA
DÉCADA DE 1900

Danielle Crepaldi Carvalho


Fundação Biblioteca Nacional

Juliana Coelho de Mello Menezes


Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Luíza Beatriz Amorim Melo Alvim


Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Resumo: Este minicurso tem por objetivo discutir os usos dos sons no cinema silencioso
produzido e exibido no Brasil nas primeiras décadas do século XX, a partir de um estudo
de caso: a adaptação cinematográfica de O Remorso Vivo (Furtado Coelho, Joaquim
Serra, 1867). Descrita, em sua edição impressa, como um “drama fantástico de grande
espetáculo, em 1 prólogo, 4 atos e 6 quadros”, a obra apropria-se com excelência das
convenções do melodrama, tornando-se um sucesso de público ao longo de décadas,
até migrar dos palcos às telas, em versão enxuta que abre mão da verborragia em prol
da mímica e da música. Filmada pela Photo-Cinematographia Brasileira em 1909, é
exibida no Rio de Janeiro com acompanhamento musical de Arthur Napoleão, autor da
música original da peça. Recuperaremos a fortuna crítica da peça e do filme, buscando
explicitar as continuidades existentes entre o teatro e o cinema dito silencioso. Este
minicurso inclina-se aos estudos interartes, propondo-se a estabelecer uma interface
entre a historiografia do teatro, do cinema e da música. Para tanto, analisará o texto
original da peça em diálogo com a fortuna crítica referente às suas encenações teatrais
e, enfim, às suas exibições cinematográficas. Serão igualmente lidos e analisados trechos
da peça e da crítica teatral e cinematográfica então publicadas em jornal. Além disso,
ponderaremos sobre a apropriação da música no cinema silencioso dos anos de 1900-
1910, através da análise de suas partituras que sobreviveram ao tempo, a contrapelo
dos estudos sobre os usos da música no cinema.

Palavras-chave: Literatura e outras artes; Teatro e cinema; Estudos interartes.

Número de vagas: 40.


24 DE NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 02
LITERATURA E SUBDESENVOLVIMENTO: GRANDE SERTÃO:
VEREDAS E QUARUP

Arturo Gouveia de Araújo


Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Resumo: Os anos 50 e 60 no Brasil assistem à publicação de romances que enfocam as


extremas desigualdades sociais do país. Estas são tematizadas em vários níveis, desde
as contradições mais perceptíveis em relações imediatas, inscritas nos fatos cotidianos,
até aquelas que parecem escondidas em espaços interioranos, muito atrasados, de uma
modernidade pobre, conservadora e controversa. Tais espaços, à margem das
promessas republicanas desde o século dezenove e dos ideais de triunfo do progresso
da segunda metade do século vinte, constituem a negação dos programas de política
interna que procuram se legitimar na ideologia de avanços sociais irreversíveis.
Normalmente fora da mídia e da visão oficial do Estado brasileiro, as manifestações
desse Brasil retrógrado e estanque vêm à luz em narrativas que centralizam seus
enredos em uma terra ignota de si mesma, como já havia constatado Euclides da Cunha,
pioneiramente, em Os sertões. Romances como Grande sertão: veredas, de Guimarães
Rosa, e Quarup, de Antônio Callado, são contribuições para a desmi(s)tificação da
propaganda oficial de visão unilateral de um Brasil urbano, em vias de desenvolvimento.

Palavras-chave: Brasil; Subdesenvolvimento; Romance.

Número de vagas: 50.


24 DE NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 03
POEMAS DE LITERATURAS HISPÂNICAS EM TRADUÇÃO: A MEDIAÇÃO DO
TRADUTOR EM CONTRAPONTO AO USO DE RECURSOS DIGITAIS DE
TRADUÇÃO AUTOMÁTICA

Luciana Ferrari Montemezzo


Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Ariane Fagundes Braga


Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Resumo: Este minicurso tem como finalidade refletir a respeito da mediação humana
do tradutor especializado na realização dos processos tradutórios da Tradução Literária,
diante dos resultados obtidos em recursos específicos de Tradução Automática
(aplicativos, softwares, sites disponíveis na Web, etc). Para tanto, propomos a análise
da tradução de alguns poemas de Literaturas Hispânicas, realizada por meio de recursos
digitais de Tradução Automática (Google Tradutor e Linguee, disponíveis na Web de
forma gratuita) e por tradutores especializados em Tradução Literária (neste caso, as
ministrantes deste minicurso). Salienta-se que a tradução de textos literários é um
grande desafio para os recursos digitais de Tradução Automática, principalmente no que
tange a questão estilística, de figuras de linguagem, de ironia, para além de aspectos
meramente gramaticais. Logo, é possível refletir sobre o papel de mediação linguística,
cultural e contextual que somente o profissional da área consegue realizar,
contextualizando e adequando aspectos para além da mera transcrição literal
idiomática. A partir de uma análise contrastiva, organizada por quadros comparativos
que fomentam a visualização dos textos traduzidos, podemos analisar as limitações
tanto do tradutor humano quanto do tradutor automático utilizado. Parte-se de textos
literários em espanhol como língua- fonte (LP) traduzidos para o português como língua-
chegada (LC). Tal procedimento tem como base os Estudos da Tradução, norteados por
discussões teóricas propostas como Valentín García Yebra – que entende a tradução
como processo e como resultado e, também, por Tânia Franco Carvalhal e o caráter
interdisciplinar da atividade tradutória no viés proveniente da Literatura Comparada.

Palavras-chave: Estudos da tradução; Tradução automática; Tradução literária.

Número de vagas: 12.


24 DE NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 04
MARXISMO: FERRAMENTAS PARA UMA CRÍTICA LITERÁRIA

Jonas Kunzler Moreira Dornelles


Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Virgínea Novack Santos da Rocha


Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Resumo: O presente minicurso tem como objetivo geral apresentar um panorama sobre
o pensamento marxista em suas relações com a crítica literária, sobretudo, brasileira.
Assim, especificamente, buscaremos apresentar alguns dos principais textos de Karl
Marx tais como Liberdade de imprensa (1842), Manuscritos econômicos filosóficos
(1844), Ideologia Alemã (1846) e O Capital (1867), nos quais encontram-se categorias
como estrutura/superestrutura, ideologia, alienação, reificação, fetichismo da
mercadoria e acumulação primitiva. Além disso, refletiremos sobre os desdobramentos
da teoria marxista ao longo do século XX (Marxismo humanista, Marxismo estruturalista,
Feminismo Marxista e Teoria Decolonial), considerando as contribuições dessas
abordagens para o campo da crítica literária. Sendo, as principais ideias: análise da
relação ideológica forma/conteúdo; análise do(a) escritor(a) como produtor(a);
reconfiguração da categoria de trabalhador(a) e das relações de trabalho;
reconfiguração do conceito de modernidade a partir do pensamento latino-americano.
Buscaremos nesse trajeto, por fim, identificar manifestações e ausências da teoria
marxista dentro da crítica literária no contexto brasileiro.

Palavras-chave: Marxismo; Crítica literária; Teoria da literatura; História da literatura.

Número de vagas: 30.


24 DE NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 05
ANÁLISE DO DISCURSO DIGITAL: ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE
HASHTAG E ARQUIVO

Deborah Pereira
Universidade Estadual de Campinas (IEL/UNICAMP)

Resumo: Este minicurso propõe refletir sobre o digital a partir da perspectiva teórica-
metodológica da Análise de Discurso Materialista. Assim, a ideia é, em um primeiro
momento do curso, tecer algumas pinceladas sobre Análise de Discurso Digital com base
nos estudos de Dias (2016) e de algumas noções básicas para a Análise de Discurso,
como a de Sujeito, Memória e Texto. Já na segunda parte, a discussão versará, de modo
mais específico, sobre o funcionamento das hashtags: tentaremos compreendê-las
enquanto arquivo (Pêcheux, 1988) e, a partir disso, pensaremos nas características
específicas que este arquivo possui e nos efeitos de sentido produzidos por ele. Além
dos pressupostos teóricos de Pêcheux e Dias, as reflexões de Robin (2016) – sobretudo
no que concerne ao fetichismo do arquivo - e de Bachelard (2001) - acerca do ar e do
movimento - farão parte da composição deste minicurso para nos ajudar a pensar,
juntos, sobre o funcionamento do digital - tão presente e, ao mesmo tempo, tão
nebuloso em seus modos de significar.

Palavras-chave: Digital; Arquivo; Hashtag.

Número de vagas: sem restrição.


24 DE NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 06
PERSPECTIVAS PEDAGÓGICAS DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR-
PESQUISADOR E DA PRÁTICA DAS METODOLOGIAS ATIVAS

Elaine Cristina Senko Leme


Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Resumo: Vamos dialogar juntos sobre a pesquisa na formação e na atuação do


profissional docente em que se desenvolvem a teoria e a prática pedagógica. Pensamos
e agimos sobre a prática e pesquisa educacional tendo como objetivo final estimular a
nossa própria autonomia e a dos alunos no desenvolvimento das buscas e das
descobertas. Apontaremos o processo de ação e pesquisa ligados ao campo da
investigação e experimentação. Assim identificaremos, através da bibliografia sobre o
tema, quais caminhos a serem trilhados pelas pesquisas sobre a atuação e formação do
professor-pesquisador. Perceberemos que as experiências e teorias do ensino básico e
do ensino superior, retroalimentadas, podem colaborar para a pesquisa pedagógica. Por
fim, indicaremos nesse sentido práticas oriundas das metodologias ativas, como a peer
instruction e o storytelling para as áreas de Letras e História. Destarte, ficará mais claro
a relação da pesquisa e do ensino através da participação democrática e de uma
contribuição para a transformação da sociedade em que vivemos.

Palavras-chave: Professor; Pesquisador; Metodologias ativas.

Número de vagas: 10.


24 DE NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 07
O TRABALHO PEDAGÓGICO COM CHARGES NOS ANOS INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL: POSSIBILIDADES

Carla Ramos de Paula


Universidade Estadual de São Paulo (UNESP/Araraquara)

Resumo: O presente minicurso objetiva apresentar o gênero discursivo charge como


possibilidade pedagógica em sala de aula, especificamente, direcionada aos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental. Para tanto, o aporte teórico pauta-se em Bakhtin (2011) para a
discussão dos Gêneros do Discurso; e em Romualdo (2000), Flôres (2002) e Teixeira
(2005) como subsídio para discussão das concepções de charge. O objetivo geral
consiste em proporcionar a leitura/contato com o gênero discursivo charge e suas
possibilidades pedagógicas. Em específico, buscamos: compreender o gênero discursivo
charge como texto verbo-visual; discutir sobre o processo de inserção da charge em sala
de aula da Educação Básica – Anos Iniciais; e apresentar algumas charges e possíveis
abordagens didáticas. O texto chargístico, ao reconstruir um episódio atual, propicia ao
leitor uma reflexão sobre o contexto social, pois ilustra as desigualdades sociais e os
escândalos políticos, por exemplo. Logo, a leitura da charge por meio da mediação
pedagógica docente poderá favorecer o despertamento da criticidade nos alunos desde
a etapa dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Em síntese, esperamos que este
minicurso possibilite aos participantes (re)pensarem a charge em sala de aula como
recurso pedagógico.

Palavras-chave: Charge; Anos iniciais do ensino fundamental; Possibilidade pedagógica.

Número de vagas: 15.


DE 24 A 26 DE NOVEMBRO, QUARTA A SEXTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 08
ASCENSÃO E QUEDA DE UMA IDEIA ILUMINISTA, OU DA ENCICLOPÉDIA
AOS COMPÊNDIOS DA ESTUPIDEZ

Tauan Fernandes Tinti


Universidade Federal da Paraíba (PPGL/UFPB – PNPD/Capes)

Maria Elisa Perez Pagan


Universidade de São Paulo (DTLLC/USP)

Resumo: O minicurso a ser oferecido se organiza em torno de uma leitura do romance


inacabado Bouvard e Pécuchet, de Gustave Flaubert, tendo em vista certa recuperação
de seus antecedentes e pressupostos, bem como o propósito de acompanhar o modo
como seu escárnio pela ideia iluminista do progresso inexorável da razão se alastra até
nosso presente. “[O]rganizado de uma maneira que o leitor não saiba se estão ou não
zombando dele”, como disse o escritor em uma carta, o projeto do livro é apresentado
nos termos de uma piada de gosto duvidoso, mas contada a sério, demoradamente e
com intenção incendiária, sendo seu desdobramento mais influente o célebre Dicionário
de ideias feitas, um compêndio de lugares-comuns inacreditáveis coligido a partir das
notas de Flaubert. Ao que tudo indica, a “estupidez humana” contra a qual vomitou seu
veneno não se deixou afetar (pelo contrário, talvez), o que não impediu certa
continuidade intermitente e, por vezes, inadvertida de seu projeto, do Dicionário do
diabo de Bierce à Febeapá de Sérgio Porto, o que pode ser merecedor de exame. Nesse
mesmo sentido, talvez não seja exagero dizer que o lado ridículo das pretensões da
razão nunca esteve tão evidente quanto hoje - o que torna o retorno ao “comediante
do esclarecimento”, na expressão do crítico Hugh Kenner, potencialmente produtivo.

Palavras-chave: Gustave Flaubert; Esclarecimento; Estupidez [Bêtise].

Número de vagas: sem restrição.


25 DE NOVEMBRO, QUINTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 09
INTRODUÇÃO À CRÍTICA PÓS-COLONIAL

Ana Karla Carvalho Canarinos


Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP/ FAPESP)

Phelipe de Lima Cerdeira


Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Resumo: Este minicurso tem como objetivo abordar questões em torno do conceito de
cânone e suas implicações na constituição da tradição através da perspectiva da crítica
pós-colonial. Para tanto, selecionamos quatro teóricos-críticos com o objetivo de
apresentara os participantes diferentes posicionamentos do pós-colonialismo: Silviano
Santiago, em Uma literatura nos trópicos (1978), Edward Said, em Humanismo e crítica
democrática (2003), Walter Mignolo, em Historias locais, projetos globais (2003), e,
ainda, Aníbal Quijano, em Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina
(2014). Tendo em vista a forte influência da French Theory e o papel que este
movimento teórico cumpriu no descentramento da ideia de nação, cânone e tradição,
este minicurso tem a hipótese de que relacionar estes quatro teóricos de diferentes
localidades – Brasil, Palestina, Argentina e Peru – permite problematizar: 1) a perene
contradição entre local e universal; 2) a problemática em torno da hegemonização do
cânone e, consequentemente, da nação; 3) as reflexões de dicotomias finesseculares no
contexto latino-americano que extrapolaram a ficção e que, como consequência,
acabaram circunscrevendo a crítica e a teoria para delimitar ideias de civilização e
barbárie; 4) a língua como um elemento central na formação discursiva da nacionalidade
e, ainda, enquanto um aparato político-linguístico-discursivo para a formulação da ideia
do que é conhecimento e do que é apenas espelhamento do primeiro por vias de
eventuais filiações e traduções; e, finalmente, 5) os limites de certas decisões
epistemológicas para o diálogo de perspectivas teórico-críticas que respondam
à(s)realidade(s) dos investigadores envolvidos e dos textos estudados.

Palavras-chave: Teoria literária; Crítica literária; Pós-colonialismo.

Número de vagas: 20.


25 DE NOVEMBRO, QUINTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 10
A MULHER NA PUBLICIDADE CONTEMPORÂNEA: EFEITOS SOBRE
LIBERDADE, SUCESSO E EMPODERAMENTO FEMININO

Juliana Karina Voigt


Universidade de São Paulo (FFCLRP/USP)

Rodrigo Daniel Sanches


Faculdade Cásper Líbero (FCL/SP)

Resumo: O minicurso busca investigar e refletir sobre o discurso publicitário direcionado


às mulheres. Pretende-se apresentar uma visão conceitual e discursiva sobre as
condições de produção do discurso publicitário, marcadas profundamente por alguns
aspectos: o “texto da mídia”, a linguagem publicitária (imagens e textos atuando em
conjunto), Femvertising, liberdade, empoderamento feminino, sucesso, bem-estar e
idealização corporal. A produção de campanhas publicitárias de produtos e serviços
destinados à mulher passou por um processo de adequação e de reformulação e, nas
atuais condições de produção, nem tudo pode ser dito. Consultorias do feminino surgem
no mercado de consumo para produzir aquilo que se considera adequado para a mulher
do século XXI: a mulher que consome, a chefe de família, a financeiramente
emancipada, a mulher que alcança sucesso em todos os aspectos. A liberdade configura-
se como algo almejado e possível, a partir do ponto de vista dos sujeitos-de-direito, que
acreditam, por consequência do assujeitamento ideológico, que ela possa ser alcançada.
O sujeito-mulher é interpelado a re(fabricar)-se a todo momento. O imperativo
“liberdade” perpassa as formações ideológicas e seus discursos. É nesse processo que
sentidos sobre o “ser mulher” se constituem, por meio de um jogo de filiações históricas
que os determinam, mas que jamais se estabilizam completamente. O presente curso
se faz relevante ao analisar como o processo discursivo de campanhas publicitárias, sob
o efeito de ruptura, marca simbolicamente a nova geração de sujeitos-históricos.

Palavras-chave: Publicidade; Mulheres; Discurso.

Número de vagas: 50.


25 DE NOVEMBRO, QUINTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 11
CURRÍCULO LATTES: CONTEXTUALIZAÇÃO E PREENCHIMENTO

Fernanda Christmann
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Willian Henrique Cândido Moura


Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumo: Este minicurso tem como objetivo instruir os participantes sobre o


preenchimento adequado de Currículos na Plataforma Lattes e é destinado a estudantes
de graduação e pós-graduação, docentes e outros pesquisadores da grande área de
Linguística, Letras e Artes que tenham interesse em ingressar e/ou seguir na carreira
acadêmica. O foco do minicurso é a transparência e a credibilidade das informações que
são inseridas no Currículo Lattes, tendo em vista que elas têm sido os principais fatores
que endossam a concessão de financiamento, a avaliação de docentes, discentes e dos
programas de pós-graduação em instituições públicas e privadas de ensino superior no
Brasil. Dessa forma, o minicurso está estruturado em quatro partes: 1. Contextualização
da Plataforma e do Currículo Lattes; 2. Importância do Currículo Lattes na vida
acadêmica e sua relevância como fonte de informação e divulgação da produção
científica; 3. Preenchimento adequado do Currículo e fornecimento de dados relevantes
a serem atualizados que costumam ser esquecidos; e 4. Ferramentas extracurriculares
disponíveis a pesquisadores e estudantes da área de Linguística, Letras e Artes a fim de
enriquecer seus Currículos, tornando-os mais completos e coerentes.

Palavras-chave: Currículo Lattes; Carreira acadêmica; Linguística, Letras e Artes.

Número de vagas: 30.

Pré-requisito: ter um Currículo Lattes.


25 DE NOVEMBRO, QUINTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 12
BATO FORTE NO PEITO! PROFESSORES E PESQUISAS EM SALA DE AULA

Andreza Santos Xavier Rodrigues de Carvalho


Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Estadual de Minas Gerais
(UFMG/UEMG)

Carlos Alexandre Rodrigues de Oliveira


Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Heloísa Maria Moraes Moreira Penna


Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Resumo: A distância entre a escola e os trabalhos acadêmicos está consolidada para


todos. Com isso, precisamos nos implicar em um processo de mudanças que contribua
para o diálogo entre a pesquisa e a sala de aula da educação básica e, também, para os
estudos linguísticos. Nesse sentido, o minicurso proposto cumpre o objetivo maior de
romper com esse discurso e estabelecer uma comunicação que inspira e promove a
esperança no coração dos professores. Já pensou em abrir um canal no YouTube para
conversar com pesquisadores sobre suas pesquisas e como aplicá-las em sala de aula?
Já notou que pouca ou nenhuma importância tem a história de vida do pesquisador que
muito se esforçou para entrar no programa de pós-graduação? O pesquisador com suas
dores humanas viveu em um mundo que as silenciavam ao longo do tempo de estudos?
Sim e não, mas não se pode falar disso, não é mesmo? O que importa, claro, é a sua
pesquisa. Tão logo aquele texto longo, impessoal e de capa dura vai parar nas estantes
da biblioteca, vida que segue! Agimos, então, contra esse cenário de anonimato do
pesquisador e do engavetamento da pesquisa.

Palavras-chave: Pesquisa acadêmica; Ruptura do discurso hegemônico; Formação de


professores.

Número de vagas: 30.


25 DE NOVEMBRO, QUINTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 13
É PARA RIR OU PARA CHORAR? DESAFIOS SOCIAIS, ARTES CÊNICAS,
HUMOR E MULTIMODALIDADE

Valeria Fernandes Nunes


Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Sandra Pereira Bernardo


Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Resumo: Temas polêmicos na sociedade, conhecimento de mundo dos falantes e


fenômenos linguísticos são uma combinação frequente em produções humorísticas com
artes cênicas. Estudos recentes tendem a acentuar as múltiplas funções do humor, que
podem ser tanto uma ameaça como uma contribuição para o equilíbrio social. Diante
das múltiplas funções sociais e das multiformas do humor, com base nos pressupostos
teóricos da Linguística Cognitiva, a proposta deste minicurso é estudar como a
multimodalidade em metáforas e metonímias presentes na construção mise en scène
favorecem à construção do humor em produções de artes cênicas e proporcionam
reflexões sobre questões sociais. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e qualitativa,
analisamos performances artísticas com temas que abordam questões sociais. Em
relação à fundamentação teórica, analisamos conceitos sobre os seguintes tópicos:
multimodalidade (PEIRCE, 2005; KRESS, 2010), construção do significado
(CHIAVEGATTO, 2009; FERRARI, 2011); metáfora e metáforas multimodais (LAKOFF E
JOHNSON, 1980; FORCEVILLE, 2017; KÖVECSES, 2006) ALMEIDA et. al. , 2009),
SPERANDIO , 2015); metonímia e metonímias multimodais (LAKOFF E JOHNSON, 1980;
KOVECSES, 2010; HAWRELIAK, 2013; LITTLEMORE, 2015, KOOWUTTAYAKORN, 2018);
conteúdo audiovisual (ROSSINI; RENNER, 2016; MACHADO, 2020); e teorias sobre
humor (FREUD, 1905; BERGSON, 1978; PERRET,1990; COULSON, 2001; PERKS, 2012;
TABACURU, 2015; KEISALO,2018). Dessa forma, este minicurso proporciona estudo,
reflexão e contribuição científica para pesquisas acadêmicas relacionadas à
compreensão da multimodalidade em metáforas e metonímias na perspectiva da
Linguística Cognitiva, aos estudos sobre teorias do humor, às relações entre humor e
sociedade e às performances artísticas nas artes cênicas.

Palavras-chave: Linguística cognitiva; Multimodalidade; Humor.

Número de vagas: 20.


25 E 26 DE NOVEMBRO, QUINTA E SEXTA-FEIRA
09h - 11h

MINICURSO 14
LITERATURA E FASCISMO

Paulo Abe
Universidade de São Paulo (USP)

Resumo: O minicurso “Literatura e Fascismo” busca refletir sobre a questão: “O que é


preciso ler para compreender nossa própria realidade política?”, assim como “O que é
preciso ler para escrever ficção hoje?”. A fim de oferecer possibilidades de reflexão,
buscamos apresentar referências na literatura, na psicologia e na filosofia para pensar
quem é o indivíduo e a massa no interior do fascismo. Para tanto, dividimos o curso em
dois encontros. O primeiro ocorrerá em 25/11 e se intitula UMA ANÁLISE LITERÁRIA DO
INDIVÍDUO NA UTOPIA, NO ROMANCE E NA DISTOPIA EM 1984 E NÓS. Nele,
analisaremos a configuração e desconfiguração do indivíduo por meio de um percurso
literário: a) das ficções universais medievais e seu subgênero, a utopia; até b) os
romances e seu subgênero, a distopia, nas obras de George Orwell e Yergiev Zamyatin.
O segundo momento, SEXUALIDADE NA DISTOPIA 1984 DE GEORGE ORWELL:
REPRESSÃO, MANIPULAÇÃO E ENCONTRO, ocorre em 26/11 e abordaremos o indivíduo
na distopia, dando ênfase ao papel do sexo tanto como instrumento de opressão como
de emancipação.

Palavras-chave: Fascismo; Literatura; 1984.

Número de vagas: 100.


26 DE NOVEMBRO, SEXTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 15
OFICINA DE HAICAI: TEXTOS E CONTEXTOS

Adrieli Aparecida Svinar Oliveira


Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Christiane Silveira Batista


Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Resumo: O haicai (do japonês haikai, composto de hai = brincadeira e kai = harmonia)
constitui uma forma poética marcada pela concisão. Tradicionalmente, é formado por
dezessete sílabas poéticas, divididas em três versos, sendo o primeiro e o terceiro
redondilhas menores, e o segundo, uma redondilha maior. São temas dos haicais as
estações do ano, a natureza e as sensações imediatas suscitadas pelo contato com ela.
No Brasil, o haicai foi trazido pelos imigrantes japoneses em 1908, mas somente a partir
do Modernismo começou a ser mais difundido. Desde então, sofreu adaptações tanto
em relação à temática - mais variada - quanto à forma: três versos livres. São nomes
relevantes do haicai nacional: Guilherme de Almeida, Pedro Xisto, Millôr Fernandes,
Paulo Leminski e Alice Ruiz S. A partir disso, esta oficina de haicai propõe que os
participantes conheçam essa forma poética por meio da leitura de alguns exemplos dos
autores supracitados, produzam alguns haicais, mediante exercícios de escrita criativa,
e conheçam duas propostas didáticas já executadas: o varal de haicais, realizado em
uma feira literária de forma presencial, e a chuva de haicais, feita com alunos do ensino
fundamental durante o ensino híbrido (presencial e remoto). Objetiva-se, assim,
apresentar uma forma de poesia marcada pela simplicidade, para que todos consigam
“obter, em comprimidos, minutos de poesia”, como afirmou Paulo Prado sobre a arte
do haicai.

Palavras-chave: Haicai; Escrita criativa; Proposta didática.

Número de vagas: 20.


26 DE NOVEMBRO, SEXTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 16
PRÁTICAS EM MULTIMODALIDADE E MULTILETRAMENTOS PARA O
ENSINO DE LÍNGUAS

Larisse Carvalho de Oliveira


Universidade Regional do Cariri e Universidade Federal do Ceará -
(URCA - UFC/POSLIN)

Tiago Alves Nunes


Universidade Federal da Bahia (UFBA/PPGLinC)

Jorge Luis Queiroz Carvalho


Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e Universidade Federal do Ceará
(UERN - UFC/POSLIN)

Resumo: Diante das novas formas de nos comunicarmos - seja por meio de textos orais,
escritos ou imagéticos - e dos avanços tecnológicos, tornou-se de suma importância
atentarmos para composições que acoplam diferentes modos semióticos na produção
de sentido. A escola, principal agência de letramentos, é lugar essencial parapromover
práticas letradas, sobretudo por meio do ensino e aprendizagem de línguas (ROJO, 2009,
2017; BAPTISTA, 2014). Nesse contexto, uma educação linguística (FERRAZ, 2018) que
vise a diversidade de práticas de linguagem tendo como base a variedade semiótica é
primordial para que os e as discentes possam agir criticamente e ativamente numa
sociedade globalizada e conectada digitalmente (COPE, KALANTZIS, 1996; LUKE, 2012).
Isso posto, a presente proposta de minicurso tem os seguintes objetivos: (i) compartilhar
os principais conceitos ligados às práticas de multiletramentos e a multimodalidade; (ii)
desenvolver, com os participantes, um modo de análise de textos multimodais; (iii)
discutir como se desenvolver atividades multiletradas no ensino de línguas para o ensino
básico com base nos conhecimentos dos objetivos anteriores. O público-alvo pretendido
para este minicurso são professores e professoras de línguas e discentes de graduação
e pós-graduação das áreas de Letras, Linguística, Linguística Aplicada e Educação.

Palavras-chave: Multimodalidade; Multiletramentos; Ensino de Línguas.

Número de vagas: 50.


26 DE NOVEMBRO, SEXTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 17
PERSONAGENS NEGROS NA LITERATURA INFANTIL

Vívian Stefanne Soares Silva


Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas GERAIS (CEFET/MG)

Resumo: A proposta do curso é partir da observação da representação de personagens


negros nos livros infantis, para uma análise por meio de teorias norteadoras, como
aquelas propostas pelo pesquisador Stuart Hall (2016). Deste modo, o minicurso visa
discutir a representação de personagens negros em livros infantis, observando como o
avançar de uma política reivindicadora por parte do movimento negro vem
corroborando para modificar as representações sociais acerca do negro e sua cultura.
Ademais, busca-se discutir, ainda, como a criação e a aplicação de legislações específicas
para esse fim é instrumento capaz de ressignificar construções estereotipadas e/ou
marginalizadas. Como proposta metodológica, discutiremos conceitos gerais acerca do
livro infantil, sua importância e possibilidades de análise. Discutiremos, ainda, o conceito
de representação, propondo uma análise histórica acerca da representação do sujeito
negro nos livros para as crianças. Para tanto, utilizaremos como recurso a explanação
oral, além de recursos visuais como apresentações, citações e fotos ilustrativas. Além
disso, algumas sugestões de leituras acadêmicas serão disponibilizadas, bem como a
sugestão de uma atividade que consistirá numa proposta de análise de livro.

Palavras-chave: Representação negra; Livros infantis; Literatura.

Número de vagas: 25.


26 DE NOVEMBRO, SEXTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 18
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS SOBRE LINGUAGEM E TEORIA DA MENTE

Thuany Teixeira de Figueiredo


Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Resumo: O minicurso pretende apresentar, de forma introdutória, o que é o campo de


estudos da Teoria da Mente e como ele tem se relacionado com as pesquisas com
linguagem. Serão abordadas as principais questões relacionadas à interface entre
linguagem e essa habilidade cognitiva conhecida como ToM (do inglês Theory of Mind),
através da discussão da atribuição de estados mentais como ignorância, crença falsa e
emoções. A compreensão do desenvolvimento de uma Teoria da Mente nos indivíduos
envolve o diálogo, principalmente, entre a Psicologia, a Linguística, a Filosofia, a
Antropologia e a Biologia. Portanto, serão apresentados e discutidos também os
principais pontos de contato das possíveis interfaces entre as pesquisas com Teoria da
Mente e essas disciplinas. A proposta do determinismo linguístico de Jill de Villiers
(2005) será debatida de modo a levar a reflexões sobre o possível papel da linguagem
para a específica atribuição do estado mental de crença falsa. Além disso, serão
apresentadas pesquisas realizadas no âmbito nacional com o português brasileiro (PB)
sobre o tema.

Palavras-chave: Teoria da mente; Cognição social; Linguagem.

Número de vagas: 20.


26 DE NOVEMBRO, SEXTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 19
DISCURSO E CIDADE

Mirielly Ferraça
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE/Cascavel)

Stanis David Lacowicz


Secretaria de Estado da Educação (SEED-Cascavel)

Resumo: A proposta deste minicurso é discutir sobre as relações entre língua, história,
memória e espaço urbano. A partir da Análise de Discurso materialista, compreende-se
a cidade pela via do discurso, ou seja, a posição adotada é a de que o espaço não é um
cenário à parte da produção de sentidos, mas parte constitutiva. Assim, interroga-se
como os sentidos se espacializam na cidade e como o espaço urbano significa e é
significado para e por sujeitos. O objetivo é oferecer um percurso de análise a partir de
diferentes materialidades que permitam pensar o modo como memória e concreto,
construções, revitalizações e demolições vão produzindo sentidos no cotidiano das
cidades. Ainda, pretende-se pensar sobre os percursos narrativos que se inscrevem e se
manifestam no tecido citadino, histórias muitas vezes escritas às margens e que se
entrelaçam com obras ficcionais. Interessa discutir o modo como o corpo do sujeito vai
sendo significado no/pelo corpo urbano. Para o minicurso, nos pautaremos,
principalmente, em autores e autoras que desenvolvem reflexões sobre discurso, cidade
e memória: Pêcheux (2008, 2014, 2015), Orlandi (1999, 2001, 2003, 2004), Lagazzi e
Brito (2001), Lagazzi (2014), Fedatto (2009, 2011), Robin (2016), Pesavento (1992, 1994,
2002), Corboz (2004) e Berestein Jacques (2012).

Palavras-chave: Discurso; Cidade; Memória.

Número de vagas: 30.


26 DE NOVEMBRO, SEXTA-FEIRA
08h30 - 11h30

MINICURSO 20
PRECISO SUBMETER MEU MANUSCRITO PARA UMA REVISTA CIENTÍFICA:
E AGORA, JOSÉ?

Higor Miranda Cavalcante


Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE/Cascavel)

Resumo: O presente minicurso objetiva apresentar orientações básicas sobre o


processo de submissão de manuscritos para revistas, de modo que o/a discente de
graduação possa ter noções introdutórias sobre os aspectos que envolvem a parte de
divulgação de resultados científicos realizados na academia em periódicos científicos.
Serão abordados quatro aspectos neste minicurso, a saber: 1) periódicos científicos: a)
como encontrar periódicos científicos da área pesquisada; b) submissões para fluxo
contínuo e submissões para dossiês temáticos; c) revistas confiáveis e revistas
predatórias; 2) Qualis Capes: a) objetivo do Qualis Capes; b) como descobrir se a revista
tem Qualis Capes e o seu estrato vigente; 3) submissão de artigos para revistas que
utilizam o Open Journal System (OJS): a) aspectos gerais a serem observados no
momento da submissão de manuscritos em sistemas que utilizam o OJS; b) diretrizes
para os autores; c) inserção correta dos metadados do manuscrito etc. 4) revisão por
pares duplo-cega: a) a importância desse tipo de avaliação no contexto acadêmico; b) a
ética de autores e de avaliadores ad hoc. Como resultados, espera-se que o/a
participante consiga abstrair as ideias introdutórias sobre essa prática recorrente no
meio acadêmico, colaborando com o seu fazer-pesquisador da formação inicial em nível
superior.

Palavras-chave: Revistas científicas; Open Journal System; Submissão de artigos.

Número de vagas: 30.

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