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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

GABINETE DO AUDITOR SAMY WURMAN


Av. Rangel Pestana, 315 - Centro - CEP: 01017-906 - São Paulo/SP
PABX: (11) 3292-3266 - Internet: http://www.tce.sp.gov.br

SENTENÇA

PROCESSO: 00001658.989.16-5
ÓRGÃO: CONSORCIO INTERMUNICIPAL DA REGIAO
SUDOESTE DA GRANDE SAO PAULO - CONISUD
(CNPJ 05.031.043/0001-58)
ADVOGADO: FRANCISCO ROBERTO DE
SOUZA (OAB/SP 137.780)
INTERESSADO(A): ROBERTO ROCHA
ADVOGADO: ROBERTO ROCHA (OAB/SP
119.118) / RENATO ROBERTO MORAES ROCHA
(OAB/SP 315.116)
AMARILDO GONCALVES
ASSUNTO: Balanço Geral - Contas do Exercício de 2016
EXERCÍCIO: 2016
INSTRUÇÃO POR: DF-7.1 - 7ª DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

Abrigam os autos o BALANÇO GERAL DO EXERCÍCIO DE 2016


do CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DA REGIÃO SUDOESTE DA GRANDE SÃO
PAULO – CONISUD, criado em 21/05/01 sob a forma de Consórcio Administrativo,
convertido sob a forma de Consórcio Público, nos termos do protocolo de intenções
assinado pelos prefeitos dos Municípios de Embu das Artes, Embu-Guaçu,
Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra e Taboão da Serra em
20/07/07 e assinado pelos prefeitos dos Municípios de Cotia e Vargem Grande
Paulista, em 11/05/2012.
Em consonância com os artigos 70, caput, da Carta Política da
República e 32, caput, da Constituição Bandeirante, espelhados no artigo 2.º, III, da
Lei Complementar Estadual n.º 709/1993, coube à DF-7.1 – 7ª Diretoria de
Fiscalização, proceder à fiscalização do Consórcio (Evento 16.36), a qual levantou as
seguintes ocorrências:
1 - ORIGEM E CONSTITUIÇÃO.
- não foi firmado o Contrato de Rateio entre os municípios participantes,
nos termos dos arts. 8º e 9º da Lei Federal 11.107/2005.
2 - COMPOSIÇÃO DA CÚPULA DIRETIVA DO CONSÓRCIO
- não constituição do Regimento do Conselho Fiscal, em desacordo com
o prescrito no artigo 45 do Estatuto do CONISUD;
- não constituição do Conselho de Regulação, em desacordo com os arts.
50 e 74 do Estatuto do CONISUD;
- posse dos atuais membros do Conselho Fiscal, ocorrida em 2015,
permanece em desacordo com as cláusulas 30ª e 31ª do Protocolo de Intenções do
Consórcio.
4.1.1 - RECEITA – FORMALIZAÇÃO E ARRECADAÇÃO
- falta de repasse das contribuições devidas por alguns municípios, em
desrespeito à decisão de Assembleia Geral que aprovou a Resolução 03/2015
(proposta orçamentária para 2016);
- não comprovação do registro, nas LOAS dos municípios participantes,
dos repasses devidos ao CONISUD, contrariando disposições estabelecidas na lei de
regência dos Consórcios Públicos e da Portaria STN 72/2012.
4.1.2 - DÍVIDA ATIVA
- o Balanço Patrimonial de 2016 (em qualquer de suas versões) não
reflete o valor real da Dívida Ativa apurada. Reincidente a 2014;
- não inscrição dos valores em atraso do exercício de 2015 na Dívida
Ativa e seu não registro no Balanço Patrimonial do CONISUD;
- nenhum pagamento da dívida ativa por parte dos municípios devedores
durante o exercício de 2016.
4.2.1 – RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA
FONTE
- não recolhimento, aos cofres dos municípios integrantes do Consórcio,
do IRRF descontado em folha de seus funcionários, em desacordo com o prescrito no
art.158, I da Constituição Federal.
4.3.1 - REGISTROS CONTÁBEIS
- inconsistências entre os valores efetivamente registrados nas peças
contábeis, em suas várias versões apresentadas à fiscalização;
- inconsistências entre o valor efetivamente registrado no Balanço
Patrimonial (em qualquer de suas versões) e o valor da Dívida Ativa apurada.
4.3.2 - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO
- nos quatro últimos exercícios, o resultado da execução orçamentária
apresentou déficits seguidamente, sendo o déficit de 2016 de 5,33%;
- não reconhecimento, no Balanço Patrimonial (em qualquer de suas
versões), como Dívida Ativa não Tributária, dos valores a receber relativos aos
repasses em atraso do exercício de 2016, no montante de R$ 96.000,00.
4.3.3 - INFLUÊNCIA DO RESULTADO ORÇAMENTÁRIO SOBRE O
RESULTADO FINANCEIRO
- inconsistências entre os Balanços Orçamentário, Financeiro e
Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais-DVP.
4.3.4 – RESULTADO FINANCEIRO ; ECONOMICO E SALDO
PATRIMONIAL
- aumento de 1279,43% no déficit financeiro;
7.3 - EXECUÇÃO CONTRATUAL.
- pagamento antecipado da parcela mensal da locação, em afronta à Lei
4.320/64, em seus arts,62 e 63, bem como à Lei 8.666/93, em seu art.65, II, “c”;
- crédito do valor do aluguel em conta de pessoa não integrante do
contrato de locação.
9.1 - QUADRO DE PESSOAL.
- não existência da descrição das atribuições dos cargos e das
qualificações exigidas para sua ocupação; - não aprovação do Regulamento do
Pessoal do CONISUD, conforme está disposto no art. 46 do Estatuto.
12.1-DA TRANSPARÊNCIA DO CONSÓRCIO PÚBLICO
- não divulgação, no site do Consórcio (www.conisud.sp.gov.br), do
orçamento, contratações, remunerações e demonstrações contábeis, em desacordo
com o que dispõe o art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal e art. 15 da Portaria
72/12 da STN e os arts. 8º e 9º da Lei 12.527/11(lei da Transparência).
14.1 - ASSEMBLEIA GERAL
- não apreciação das contas do exercício de 2016 até o momento da
fiscalização in loco.
14.2 - CONSELHO FISCAL
- não eleição dos membros do Conselho Fiscal para o biênio 2017- 2018;
- não apreciação e não emissão de parecer sobre as contas do exercício
de 2016.
14.5 – CONTROLE INTERNO
- não houve disponibilização de relatórios elaborados pelo sistema de
Controle Interno, contrariando o disposto nos artigos 49 e 50 das Instruções n.º
02/2016.
15 - ATENDIMENTO À LEI ORGÂNICA, INSTRUÇÕES E
RECOMENDAÇÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS
- o CONISUD não atendeu ao disposto no art. 26 da Lei Complementar
n.º 709/93, bem como ao disposto nos artigos 49 e 50 das Instruções n.º 02/2016.
Os detalhes desses apontamentos encontram-se nos tópicos
correspondentes da peça técnica.
Ante os achados da Fiscalização, a Origem e os Responsáveis
foram regularmente notificados, nos termos dos artigos 29 da Lei Complementar
Estadual nº 709/1993, a fim de que tomassem conhecimento dos autos e
apresentassem alegações de interesse, conforme despacho publicado no DOE, em
17.08.2019 (Evento 23.1).
Em resposta, após regular dilação de prazo, conforme despacho
publicado no DOE de 06.11.2018 (Evento 43.1), o responsável Sr. Roberto Rocha,
Substituto de Presidente, Período: 01/04/2016 a 11/08/2016, apresentou, por meio de
advogado, suas razões (Evento 45.1).
A Origem e o responsável, Sr. Amarildo Gonçalves, representados
por advogado, apresentaram as razões (Evento 47).
1 - ORIGEM E CONSTITUIÇÃO. - não foi firmado o Contrato de Rateio
entre os municípios participantes, nos termos dos arts. 8º e 9º da Lei Federal
11.107/2005.
Reconheceu que não houve o Contrato de Rateio, sendo que o
Consórcio está passando por processo de reformulação para adequação e
formalização passando a seguir integralmente os preceitos legais, na forma de
CONSÓRCIO PÚBLICO nos termos da legislação vigente.
Frisou que o consórcio foi inicialmente constituído na forma de
associação sem fins lucrativos, anterior à vigência da Lei 11.107/05, bem como do
Decreto Federal 6.017/07, e que está, atualmente, passando por processo de
reformulação para ADEQUAÇÃO e formalização passando a seguir integralmente os
preceitos legais, na forma de CONSÓRCIO PÚBLICO nos termos da legislação
vigente.
Sustentou que ainda que não tenha havido o contrato de rateio, tal
situação acabou sendo observada, eis que na constituição ocorreu por meio de
PROTOCOLO DE INTENÇÃO, o qual foi RATIFICADO por LEIS de todos os
municípios integrantes, ocasião em que houve a fixação das contribuições mensais.
Salientou que as contribuições que os municípios prestam para o
CONISUD estão formalmente fixadas, bem como previstas nos orçamentos dos
municípios, não havendo qualquer alteração desde a fixação, por esse motivo não
houve a celebração de contrato de rateio.
2 - COMPOSIÇÃO DA CÚPULA DIRETIVA DO CONSÓRCIO - não
constituição do Regimento do Conselho Fiscal, em desacordo com o prescrito no artigo
45 do Estatuto do CONISUD; - não constituição do Conselho de Regulação, em
desacordo com os arts. 50 e 74 do Estatuto do CONISUD; - posse dos atuais membros
do Conselho Fiscal, ocorrida em 2015, permanece em desacordo com as cláusulas 30ª
e 31ª do Protocolo de Intenções do Consórcio.
No tocante ao Regimento do Conselho Fiscal, noticiou o
responsável que a sua criação está a cargo dos integrantes do referido Conselho,
sendo que ao CONISUD compete somente a sua aprovação pela Assembleia Geral.
Com relação à posse dos atuais membros de Conselho Fiscal,
salientou que Consórcio está passando por reformulação, onde serão observados os
preceitos legais apontados.
Quanto ao Conselho de Regulação, alegou que esse conselho
tratou-se de um equívoco do estatuto, que na ocasião utilizou um modelo de consórcio
com finalidade de ABASTECIMENTO E FORNECIMENTO DE ÁGUA, e somente por
isso acabou constando equivocadamente o Conselho de Regulação, que não se aplica
no caso do CONISUD.
4.1.1 - RECEITA – FORMALIZAÇÃO E ARRECADAÇÃO - falta de
repasse das contribuições devidas por alguns municípios, em desrespeito à decisão de
Assembleia Geral que aprovou a Resolução 03/2015 (proposta orçamentária para
2016); - não comprovação do registro, nas LOAS dos municípios participantes, dos
repasses devidos ao CONISUD, contrariando disposições estabelecidas na lei de
regência dos Consórcios Públicos e da Portaria STN 72/2012.
Anunciou que apesar da existência do débito não existe desídia na
cobrança do Dívida Ativa, eis que todos os procedimentos necessários para o seu
adimplemento estão sendo tomadas, notificação, efetivação de acordo, e MEDIDA
JUDICIAL para os casos que esgotaram-se todas as formas de cobrança amigável.
Quanto aos Municípios que não formalizaram o acordo estão sendo acionados
JUDICIALMENTE para pagamento do débito com os devidos acréscimos legais,
tramitando na 1º Vara do Anexo Fiscal da Comarca de Itapecerica da Serra – SP,
contra o Município de São Lourenço da Serra – Processo nº 1002996-
04.2015.8.26.0268, e na 2º Vara do Anexos Fiscal da Comarca de Itapecerica da
Serra, contra o Município de Juquitiba – Processo nº 1002990-94.2015.8.26.0268,
conforme comprovam documentos juntados do presente processo.
4.1.2 - DÍVIDA ATIVA - o Balanço Patrimonial de 2016 (em qualquer de
suas versões) não reflete o valor real da Dívida Ativa apurada. Reincidente a 2014; -
não inscrição dos valores em atraso do exercício de 2015 na Dívida Ativa e seu não
registro no Balanço Patrimonial do CONISUD; - nenhum pagamento da dívida ativa por
parte dos municípios devedores durante o exercício de 2016.
Argumentou que o consórcio procura receber os valores, mesmo
que sem correção, tendo em vista a situação dos consorciados em débito, que sempre
estão passando por sérias dificuldades financeiras e orçamentárias, e que, em certas
ocasiões, acaba optando em não cobrar juros, multas e demais encargos dos débitos
para viabilizar a regularização das dívidas pendentes, e que se trata de exceção, não
significando que o consórcio não cobrará juros quando do recebimento dos débitos
que se encontram em processo de firmar acordo.
Quanto as contribuições não pagas em 2014 e 2015, foram
devidamente inscritas em dívida ativa, para cobrança, e quanto aos Municípios que
não formalizaram acordos, estão sendo acionados judicialmente para pagamento do
débito com os devidos acréscimos legais.
4.2.1 – RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA
FONTE - não recolhimento, aos cofres dos municípios integrantes do Consórcio, do
IRRF descontado em folha de seus funcionários, em desacordo com o prescrito no
art.158, I da Constituição Federal.
Salientou que sempre adotou esse procedimento uma vez que em
se tratando de consórcio com 08 municípios, não se estabelecia como seria efetivada
a devolução aos cofres do Município. Frisou que como o processo de formalização do
consórcio está por concluir, sempre existiu a dúvida quanto ao entendimento da União
quanto à retenção do imposto, sendo que por segurança jurídica, optou-se em fazer o
recolhimento a favor da UNIÃO através da competente guia DARF.
Defendeu que não houve qualquer descumprimento ao prescrito no
Artigo 158, I da CF, eis que se trata de CONSÓRCIO de município e não a um ente
público, o que diferencia a situação.

4.3.1 - REGISTROS CONTÁBEIS - inconsistências entre os valores


efetivamente registrados nas peças contábeis, em suas várias versões apresentadas à
fiscalização; - inconsistências entre o valor efetivamente registrado no Balanço
Patrimonial (em qualquer de suas versões) e o valor da Dívida Ativa apurada.
Reconheceu as inconsistências, salientando que utiliza o Sistema
de orçamento e contabilidade pública – SIOP cedido gratuitamente pela PREFEITURA
DO MUNICÍPIO DE EMBU DAS ARTES, existindo certa dificuldade de acesso ao
sistema, bem como de esclarecimentos e soluções de problemas.
Salientou que após alterações pelo grupo técnico do sistema de
orçamento e contabilidade pública SIOP que corrigiu as divergências existentes
anteriormente, confirma a Origem que a terceira e última versão das peças contábeis
apresentada à Fiscalização e utilizada para elaboração do relatório é a versão correta
e que foram registradas todas as etapas de previsão e execução do orçamento.
4.3.2 - EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO - nos quatro últimos exercícios, o
resultado da execução orçamentária apresentou déficits seguidamente, sendo o déficit
de 2016 de 5,33%; - não reconhecimento, no Balanço Patrimonial (em qualquer de
suas versões), como Dívida Ativa não Tributária, dos valores a receber relativos aos
repasses em atraso do exercício de 2016, no montante de R$ 96.000,00.
Quanto ao déficit de 5,33%, em 2016, esclareceu que será
regularizado com o recebimento da dívida ativa objeto de medida judicial, ou com o
efetivo acerto dos inadimplentes.
Frisou que o CONISUD objetiva à integração entre os municípios, e
que sempre houve um consenso no sentido de evitar ao máximo judicializar o
procedimento de cobrança, optando sempre em conseguir receber o que de direito,
porém de forma amigável, o que veio dando certo.
Sustentou que o CONISUD possui a situação orçamentária reduzida
e mesmo assim, conseguiu executar seus objetivos mantendo dinheiro em caixa, o que
garantiu a atividade, mesmo com o déficit apontado, fator esse que demonstra a
responsabilidade do administrador na EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.
Salienta que a Dívida Ativa dos valores a receber relativos aos
repasses em atraso do exercício de 2016, no montante de R$ 96.000,00 será objeto
de regularização pela Contabilidade, e acrescentou que o apontamento configura uma
mera falha administrativa, suscetível de observação, para futura regularização, não
configurando elemento que macule as contas, a ponto de por óbice a sua aprovação.
4.3.3 - INFLUÊNCIA DO RESULTADO ORÇAMENTÁRIO SOBRE O
RESULTADO FINANCEIRO - inconsistências entre os Balanços Orçamentário,
Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais-DVP.
Sobre as inconsistências nas demonstrações contábeis entre os
Sistemas Orçamentário, Financeiro e Patrimonial, decorrente dos divergentes
demonstrativos contábeis apresentados, a Origem confirmou que a 3ª versão é a
correta e noticiou que o apontamento será objeto de avaliação pela Contabilidade,
para esclarecimentos.
4.3.4 – RESULTADO FINANCEIRO ; ECONOMICO E SALDO
PATRIMONIAL - aumento de 1279,43% no déficit financeiro.
Alegou que a situação será resolvida com as correções e alterações
a serem realizadas no exercício 2017, bem como com o recebimento dos valores
objeto da sentença judicial, restabelecendo assim o caixa.
7.3 - EXECUÇÃO CONTRATUAL. - pagamento antecipado da parcela
mensal da locação, em afronta à Lei 4.320/64, em seus arts,62 e 63, bem como à Lei
8.666/93, em seu art.65, II, “c”; - crédito do valor do aluguel em conta de pessoa não
integrante do contrato de locação.
O Sr. Roberto Rocha, teceu algumas breves considerações acerca
da contratação administrativa na modalidade de locação pelo poder público, afirmando
que a locação de imóvel para o serviço público não é considerada contrato
administrativo per si, sendo regida pelas cláusulas contratuais entabuladas entre as
partes em igualdade de condições, afastando-se qualquer privilégio do ente político,
observando-se as disposições da Lei n. 8.245/91 (Lei do Inquilinato), e o pacta sunt
servanda do Código Civil (Evento 45.1).
A Origem esclareceu que não houve o pagamento antecipado de
locação, o que ocorreu na verdade foi a exigência por parte do locador de uma
GARANTIA LOCATÍCIA, que no caso foi a CAUÇÃO EM DINHEIRO representada pelo
depósito de 01 mês de locação, valor esse que será devolvido ou abatido do último
mês de locação para o caso de devolução do imóvel, de acordo com o artigo 37 da Lei
8245/91 (Lei de Locação).
9.1 - QUADRO DE PESSOAL. - não existência da descrição das
atribuições dos cargos e das qualificações exigidas para sua ocupação; - não
aprovação do Regulamento do Pessoal do CONISUD, conforme está disposto no art.
46 do Estatuto.
Alegou que a estruturação dos cargos, como o devido regimento
foram contemplados no novo estatuto, visando assim corrigir a adequar a atual
realidade. Informou que as pessoas que prestam serviços para o CONISUD estão
dentro da estrutura assessorando o SUPERINTENDENTE, nas atividades corriqueiras
não havendo qualquer irregularidade nesse sentido, eis que cumprem atividade típica
de assessoramento.
Quanto ao aprovação do Regulamente do Pessoal, conforme
previsto no estatuto, de fato não ocorreu, até mesmo devido ao número de pessoas
que prestam serviços, o CONISUD sempre contou com no máximo 03 pessoas
trabalhando.
12.1-DA TRANSPARÊNCIA DO CONSÓRCIO PÚBLICO - não
divulgação, no site do Consórcio (www.conisud.sp.gov.br), do orçamento,
contratações, remunerações e demonstrações contábeis, em desacordo com o que
dispõe o art. 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal e art. 15 da Portaria 72/12 da STN
e os arts. 8º e 9º da Lei 12.527/11(lei da Transparência).
Sustentou que as contas do Consórcio são afixadas no mural na
sede, e também, atualmente, lançadas na página que o CONISUD possui na internet,
item TRANSPARÊNCIA, todavia o site está sendo reformulado para constar mais
informações nos termos apontados pela fiscalização.
14.1 - ASSEMBLEIA GERAL - não apreciação das contas do exercício
de 2016 até o momento da fiscalização in loco.
Sustentou que a demora ocorreu devido ao problema com
lançamento contábil que dificultou o fechamento da contabilidade.
14.2 - CONSELHO FISCAL - não eleição dos membros do Conselho
Fiscal para o biênio 2017- 2018; - não apreciação e não emissão de parecer sobre as
contas do exercício de 2016.
Salientou que a eleição do novo CONSELHO FISCAL ocorrerá com a
formalização completa da alteração do ESTATUTO nos termos propostos, porém o
Conselho eleito em 2015 tem total autonomia para a fiscalização bem como controle
inerente as contas do CONISUD.
14.5 – CONTROLE INTERNO - não houve disponibilização de relatórios
elaborados pelo sistema de Controle Interno, contrariando o disposto nos artigos 49 e
50 das Instruções n.º 02/2016.
Frisou que o CONSELHO FISCAL recebe todas as peças contábeis
e orçamentárias do CONISUD bem como exerce todos os atos de fiscalização
constante do Estatuto, e salientou que toda a fiscalização foi devidamente realizada
pela ASSEMBLEIA GERAL.
15 - ATENDIMENTO À LEI ORGÂNICA, INSTRUÇÕES E
RECOMENDAÇÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS - o CONISUD não atendeu ao
disposto no art. 26 da Lei Complementar n.º 709/93, bem como ao disposto nos artigos
49 e 50 das Instruções n.º 02/2016.
Alegou que CONISUD sempre cumpriu todas as exigência do
TRIBUNAL DE CONTAS, encaminhando os relatórios e documentos necessários,
cumprindo assim o artigo 26 da Lei 709/93, bem como artigos 49 e 50 das Instruções
nº 02/2016, tanto é verdade que foi possível a confecção de relatório detalhado, com
vários apontamentos e bem minucioso, evidenciando assim o cumprimento da lei.
Nestes termos resumidos esperam aprovação da matéria.
A ATJ-Econômico-Financeira considerando o quadro geral
apresentado em relação aos aspectos contábil-financeiros, opinou pela regularidade
das contas do Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo -
CONISUD, referente ao exercício de 2016, com recomendações para que o Consórcio
adeque suas despesas às suas receitas, contabilize corretamente os valores a receber
de dívida ativa e elimine as inconsistências entre os resultados orçamentários e
financeiros nas peças contábeis (Evento 75.1).
A sua Chefia congênere restituiu os autos a este Auditor.
O d. Ministério Público de Contas, após requerer manifestação da
ATJ Economia, posicionou-se pela irregularidade das contas do Consórcio
Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo. (Eventos 58.1 e 79.1).
Assim se revela o julgamento das Contas do Consórcio dos 3 (três)
últimos exercícios apreciados:
TC–004722.989.5 (2015): Regular (art. 33, I, da LCE nº 709/1993),
Decisão do Auditor Dr. Josué Romero, publicada no DOE em 25.06.2019, com trânsito
em julgado em 18.07.2019.
TC-002458.989.17 (2017), Regular com ressalvas (art. 33, II, da LCE nº
709/1993), Decisão do Auditor Dr. Antonio Carlos dos Santos, publicada no DOE em
12.05.2020, com trânsito em julgado em 03.06.2020.
TC–003149.989.19 (2019): Regular com ressalvas (art. 33, II, da LCE nº
709/1993), Decisão do Auditor Dr. Valdenir Antonio Polizeli, publicada no DOE em
10.03.2021, com trânsito em julgado em 31.03.2021.
Eis o relatório.

Passo à decisão.
Em preliminar, afasto o apontamento da fiscalização de reincidência
às contas de 2014 (TC-1147/026/14) e de 2015 (TC- 4722.989.15) quanto aos itens
4.1.2 - Dívida Ativa (Balanço Patrimonial não reflete o valor real da dívida ativa apurada), e 12.1 –
Transparência do Consórcio, respectivamente, na medida em que a decisão das
contas de 2014 transitou em julgado em 14.08.2018, e as de 2015 em 18.07.2019,
extemporâneo, portanto, ao exercício em análise.
Em que pesem os apontamentos trazidos pela diligente
Fiscalização, as contas em exame estão em condições de receber juízo favorável com
ressalvas, eis que os recorrentes procuraram afastar, item a item, as falhas apontadas
pela Equipe da DF-7.
Decerto que obteve um déficit orçamentário de R$ 15.564,35,
equivalente a 5,33% da receita realizada que foi de R$ 291.981,65, aumentando o
déficit financeiro retificado de 2015 em 1279,43%, o qual passou de R$ 2.300,69
positivos, em 2015 para R$ 27.135,10 negativos em 2016. Todavia o déficit da
execução orçamentária pode ser justificado pela ausência de repasses de 4 (quatro)
municípios (Cotia R$ 24.000,00, Embu Guaçu R$ 36.000,00, Juquitiba R$ 18.000,00 e
São Lourenço da Serra R$ 18.000,00).
Mesmo com a deficiência orçamentária, a equipe de fiscalização
destacou que as atividades desenvolvidas pelo Consórcio se coadunam com os
objetivos para os quais foi legalmente criado pelos partícipes.
A ausência de Contrato de Rateio entre os municípios participantes
é ocorrência a ser conduzida ao campo das ressalvas. Ainda que a fixação das
contribuições mensais tenha constado no Protocolo de Intenção, o qual foi ratificado
por lei de todos os municípios integrantes, deve o responsável pelo Consórcio
formalizar o instrumento contratual em cada exercício financeiro conforme disposto no
art. 8º da lei nº 11.107/2005. Sobre o assunto, a Origem noticiou providências visando
à adequação nos termos da lei vigente, circunstância que deverá ser acompanhada
pelas futuras inspeções desta Corte de Contas.
Ficam acolhidas as razões quanto à ausência do Conselho de
Regulação, por não ser aplicável às finalidades do CONISUD.
Quanto ao Regimento do Conselho Fiscal, cuja criação está a cargo
dos integrantes do referido Conselho, cabendo ao Consórcio somente a sua aprovação
por meio da Assembleia Geral, deve o responsável envidar esforços viabilizando o seu
aperfeiçoamento.
No tocante à falta de repasses dos municípios consorciados, a qual
atingiu R$ 96.000,00 no exercício inspecionado, deve o responsável imprimir maior
rigor na cobrança de tais débitos, ainda que medidas têm sido tomadas, inclusive
judicial para os casos em que se esgotaram todas as formas de cobrança amigável, a
exemplo dos municípios de Juquitiba e São Lourenço da Serra, cujas ações de
cobrança, até 2015, foram julgadas procedentes pelo Tribunal de Justiça do Estado
(Eventos 47.8 e 47.9),.
Quanto a não inscrição em dívida ativa dos valores em atraso no
exercício inspecionado, ainda que noticie que os Municípios que não formalizaram
acordos estão sendo acionados judicialmente para pagamento do débito com os
devidos acréscimos legais, tais providências não desobrigam o CONISUD de
providenciar a inscrição de tais débitos em momento oportuno na dívida ativa.
No tocante à divergência do valor da Dívida Ativa no Balanço
Patrimonial e o apurado pela fiscalização, assim como nas 3 (três) versões dos
demonstrativos apresentados, as justificativas podem ser aceitas, com as devidas
ressalvas, eis que, embora utilize do Sistema de orçamento e contabilidade pública –
SIOP cedido gratuitamente pela Prefeitura do município de Embu das Artes, existindo
certa dificuldade de acesso ao sistema, bem como de esclarecimentos e soluções de
problemas, o CONUSUD, também, assinou contrato de prestação de serviços de
assistência contábil com a empresa Sueli Aparecida Matias Contabilidade EPP
(contrato nº 01/2016, com prazo de vigência até 31.12.2016, no valor de R$
10.380,00).
Sobre as divergências, prontificou-se a corrigi-las nos próximos
demonstrativos contábeis, contabilizando corretamente os valores a receber de dívida
ativa e eliminar as inconsistências entre os resultados orçamentários e financeiros nas
peças contábeis, providência a ser acompanhada pelas fiscalizações desta Corte de
Contas e tratada em item específico no relatório.
Quanto ao não recolhimento do IRRF dos funcionários aos cofres
dos municípios integrantes do Consórcio, as justificativas apresentadas, a meu ver,
podem ser aceitas. Como o processo de conversão do CONISUD de Consórcio
Administrativo em Consórcio Público está por concluir, sempre existiu a dúvida quanto
ao entendimento da União quanto à retenção, optando-se, por segurança jurídica, em
fazer o recolhimento a favor da UNIÃO através da competente guia DARF.
Afasto o apontamento da fiscalização quanto ao pagamento
antecipado da parcela mensal da locação do imóvel sede do Consórcio, em afronta à
Lei 4.320/64, bem como à Lei 8.666/93, vez que se tratou de garantia locatícia, de
acordo com o art. 37 da Lei nº 8245/91 (Lei do Inquilinato), cujo valor será devolvido ou
abatido do último mês de locação para o caso de devolução do imóvel.
As razões quanto ao pagamento do aluguel em conta do
Administrador do imóvel, o qual não era parte da contratação, podem ser acolhidas, eis
que foi a pedido do locador, e ocorreu em um único mês.
Indicou a fiscalização ausência das atribuições e da definição das
qualificações exigidas para a ocupação de cada cargo em comissão, impedindo a
verificação do cumprimento do artigo 37, II e V, da Constituição Federal.
Sobre a questão, a Origem noticiou que a estruturação dos cargos
com o devido regimento foi contemplada no novo estatuto, visando assim corrigir e
adequar à atual realidade. Neste contexto, devem as futuras inspeções desta Corte de
Contas verificar as medidas corretivas anunciadas, com as devidas anotações em
relatório de contas.
Com relação ao não adequado tratamento às informações de
interesse público no portal eletrônico (art. 48 da LRF, art. 15 da Portaria 71/12 da STN,
e Lei da Transparência), noticiou a Origem que o novo site criado para esse fim
encontra-se em reformulação para constar mais informações. Desta forma, devem,
também, as futuras inspeções acompanhar o noticiado, fazendo constar anotações a
respeito no respectivo item do relatório.
A não apreciação das contas do exercício de 2016 pelo Conselho
Fiscal e pela Assembleia Geral, até o momento da fiscalização, foi devidamente
justificada, e decorreu do atraso dos lançamentos contábeis que dificultaram o
fechamento da contabilidade.
A definição e posse dos novos membros do Conselho Fiscal para
atuar no biênio 2017-2018, é matéria afeta à gestão seguinte, ainda que aqueles
eleitos para o biênio 2015-2016 tenham tido seu mandato extinto em 31.12.2016.
A ausência de relatórios elaborados pelo Sistema de Controle
Interno é falha formal a ser conduzida ao campo das ressalvas. Mesmo que a origem
tenha noticiado que o CONSELHO FISCAL recebe todas as peças contábeis e
orçamentárias do CONISUD bem como exerce todos os atos de fiscalização constante
do Estatuto, ainda assim, deve providenciar os relatórios e pareceres exarados no
cumprimento das funções constitucionais e legais atribuídas ao controle interno,
conforme mando dos artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal, bem assim do art. 35
da Constituição Estadual, do artigo 54, parágrafo único, e artigo 59, ambos da Lei de
Responsabilidade Fiscal e também do artigo 38, parágrafo único, da Lei Orgânica
desta Corte.
Corroboram para a aprovação das contas a regularidade dos
lançamentos, classificação e apropriação das despesas mais representativas (Pessoal,
Encargos Sociais, Compras e contratação de serviços), a observância da ordem
cronológica de pagamentos, a correta adequação dos setores de tesouraria,
almoxarifado e bens patrimoniais, e a boa ordem formal dos livros e registros.
Ante ao exposto, à vista dos elementos que instruem os autos, nos
termos da Resolução n° 03/2012, JULGO REGULAR, com ressalvas o Balanço
Geral de 2016, do CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DA REGIÃO SUDOESTE DA
GRANDE SÃO PAULO – CONISUD, com fulcro no art. 33, inciso II, da Lei
Complementar Estadual n° 709/1993.
Sem embargo, de modo a prevenir a ocorrência de falhas
semelhantes, determino ao responsável ou a quem lhe haja sucedido que: (a)
formalize o Contrato de Rateio em cada exercício financeiro conforme disposto no art.
8º da lei nº 11.107/2005, (b) contabilize corretamente os valores a receber de dívida
ativa e elimine as inconsistências entre os resultados orçamentários e financeiros nas
peças contábeis; (c) atue com maior rigidez na cobrança dos créditos inadimplidos
pelos municípios consorciados, (d) envide esforços para viabilizar o aperfeiçoamento
do Regimento do Conselho Fiscal (e) dê adequado tratamento às informações de
interesse público no portal eletrônico do CONISUD, de maneira a facilitar o controle
social da Administração Pública; e (f) providencie os relatórios e pareceres exarados
no cumprimento das funções constitucionais e legais atribuídas ao controle interno.
Quito os responsáveis, Srs. Amarildo Gonçalves e Roberto Rocha,
com fulcro no artigo 35 da suprarreferida lei complementar paulista.
Esta sentença não alcança eventuais atos pendentes de apreciação
e julgamento por este Tribunal de Contas.
Frise-se que, em se tratando de procedimento eletrônico, e em
conformidade com a Resolução n° 1/2011 deste Tribunal de Contas, a íntegra desta
decisão e dos demais documentos integrantes dos autos poderão ser obtidos mediante
obrigatório e regular cadastramento no Sistema de Processo Eletrônico - e.TCESP, na
página www.tce.sp.gov.br.
Publique-se, por extrato.
1. Ao Cartório para que certifique o trânsito em
julgado:
2. Após, ao arquivo.

G.A.S.W., em 06 de dezembro de 2021.

SAMY WURMAN
Auditor

SW-07

EXTRATO PARA PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA

PROCESSO: 00001658.989.16-5
ÓRGÃO: CONSORCIO INTERMUNICIPAL DA REGIAO
SUDOESTE DA GRANDE SAO PAULO - CONISUD
(CNPJ 05.031.043/0001-58)
ADVOGADO: FRANCISCO ROBERTO DE
SOUZA (OAB/SP 137.780)
INTERESSADO(A): ROBERTO ROCHA
ADVOGADO: ROBERTO ROCHA (OAB/SP
119.118) / RENATO ROBERTO MORAES ROCHA
(OAB/SP 315.116)
AMARILDO GONCALVES
ASSUNTO: Balanço Geral - Contas do Exercício de 2016
EXERCÍCIO: 2016
INSTRUÇÃO POR: DF-7.1 - 7ª DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

EXTRATO: À vista dos elementos que instruem os autos, nos termos da


Resolução n° 03/2012, JULGO REGULAR, com ressalvas o Balanço Geral de 2016,
do CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DA REGIÃO SUDOESTE DA GRANDE SÃO
PAULO – CONISUD, com fulcro no art. 33, inciso II, da Lei Complementar Estadual n°
709/1993. Sem embargo, de modo a prevenir a ocorrência de falhas semelhantes,
determino ao responsável ou a quem lhe haja sucedido que: (a) formalize o Contrato
de Rateio em cada exercício financeiro conforme disposto no art. 8º da lei nº
11.107/2005, (b) contabilize corretamente os valores a receber de dívida ativa e
elimine as inconsistências entre os resultados orçamentários e financeiros nas peças
contábeis; (c) atue com maior rigidez na cobrança dos créditos inadimplidos pelos
municípios consorciados, (d) envide esforços para viabilizar o aperfeiçoamento do
Regimento do Conselho Fiscal (e) dê adequado tratamento às informações de
interesse público no portal eletrônico do CONISUD, de maneira a facilitar o controle
social da Administração Pública; e (f) providencie os relatórios e pareceres exarados
no cumprimento das funções constitucionais e legais atribuídas ao controle interno.
Quito os responsáveis, Srs. Amarildo Gonçalves e Roberto Rocha, com fulcro no
artigo 35 da suprarreferida lei complementar paulista. Esta sentença não alcança
eventuais atos pendentes de apreciação e julgamento por este Tribunal de Contas.
Frise-se que, em se tratando de procedimento eletrônico, e em conformidade com a
Resolução n° 1/2011 deste Tribunal de Contas, a íntegra desta decisão e dos demais
documentos integrantes dos autos poderão ser obtidos mediante obrigatório e regular
cadastramento no Sistema de Processo Eletrônico - e.TCESP, na página
www.tce.sp.gov.br. Publique-se.
G.A.S.W., em 06 de dezembro de 2021.

SAMY WURMAN
Auditor

SW - 07

CÓPIA DE DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR: SAMY WURMAN. Sistema e-TCESP. Para obter
informações sobre assinatura e/ou ver o arquivo original acesse http://e-
processo.tce.sp.gov.br - link 'Validar documento digital' e informe o código do documento:
3-LXCQ-FN1U-6F6L-40FM

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