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Manual de Organização do

Sistema Financeiro
(Sisorf)

Atualização nº 118 de 15 de dezembro de 2017


Atualização Sisorf nº 36, de 4 de março de 2008

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo “Mudança de denominação social” (instituições financeiras e
4.19 demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil –
exceto cooperativas de crédito).
5.11 Capítulo “Dependências” (cooperativas de crédito).
5.12 Capítulo “Regime de liquidação ordinária” (cooperativas de crédito).
Capítulo “Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento”
5.13
(cooperativas de crédito).

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição

3.4.70.20 Atualização das tabelas de competência para decisão de processos, em

3.4.70.30 virtude das alterações ocorridas no Regimento Interno do Banco Central


do Brasil.
4.2.30.30
Alteração dos itens 25, 47, 26 e 50, respectivamente, esclarecendo que,
4.14.30.30
no caso de AGO/E realizadas cumulativamente, constitui faculdade, e não
5.1.30.30
imposição legal, a instrumentação em ata única.
6.8.30.30
Inclusão da alínea “h” no item 2, estabelecendo que os processos de
consulta prévia de eleição de administrador residente no exterior devem
4.14.40.30
ser instruídos, também, com o formulário cadastral do administrador
indicado.
Alteração dos requerimentos relativos a pleitos de reforma estatutária e
8.1.10.10
alteração contratual, para contemplar pleitos de mudança de
8.1.10.11
denominação social.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

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Atualização Sisorf nº 37, de 16 de abril de 2008

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo “Autorização para operar em crédito rural” (cooperativas de
5.15
crédito).
Modelo de requerimento – autorização para operar em crédito rural
8.2.10.11
(cooperativas de crédito).
Modelo de carta de aprovação – autorização para operar em crédito rural
8.4.10.22
(cooperativas de crédito).
Modelo de carta de exigências – ouvidoria em cooperativa e sociedade
8.4.30.17
anônima.
8.4.30.18 Modelo de carta de exigências – ouvidoria em sociedade limitada.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Alteração de diversos itens do capítulo “Autorização para operar em
Capítulo 4.13
crédito rural” e do modelo de requerimento em virtude de mudanças
8.1.10.12
ocorridas no Manual de Crédito Rural.
Inclusão do item 5, mencionando que é vedado aos membros de órgãos
estatutários e aos ocupantes de funções de gerência de cooperativa de
crédito participar da administração de outras instituições financeiras e
4.14.30.10
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
conforme disposto no artigo 39 da Resolução nº 3.442, de 28 de
fevereiro de 2007.
Atualização dos procedimentos que devem ser adotados quando for
verificado que a instituição ainda não incluiu em seu estatuto ou contrato
4.15.50.10
social os dados acerca do componente organizacional de ouvidoria (caso
4.16.50.10
esteja obrigada a incluí-los). No caso, é enviada carta comunicando a
4.13.50.20
suspensão do exame do pleito e solicitando a adoção, de imediato, das
5.4.50.10
providências necessárias para promover a reforma estatutária ou a
alteração contratual pertinente, conforme modelos de carta de exigência
Sisorf 8.4.30.17 e 8.4.30.18.
4.2.60.30
4.14.60.20
Inclusão de observação esclarecendo que, no caso de arquivamento do
4.15.60.20
pleito, o Deorf devolve à sociedade uma via do ato societário, sem
4.16.60.20
autenticação.
4.19.60.20
5.2.60.40

3
5.4.60.20
5.7.60.20
5.8.60.20
5.13.60.20
6.8.60.20
Inclusão de referência ao capítulo 5.15 (Autorização para operar em
crédito rural), observado que a intenção de cooperativa que esteja em
constituição de realizar operações de crédito rural deve estar destacada
no projeto do empreendimento, uma vez que essa atividade depende de
5.1.30.10
autorização prévia e específica do Banco Central do Brasil. Se houver a
5.1.30.90
pretensão de realização de operações de crédito rural, a cooperativa
5.2.40.40
deve instruir o processo de autorização para funcionamento com o
requerimento Sisorf 8.2.10.11, específico para autorização para operar
em crédito rural, além dos demais documentos previstos no Sisorf
5.2.40.40.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

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Atualização Sisorf nº 38, de 19 de maio de 2008

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
6.1 Capítulo “Constituição” (administradoras de consórcio).
Subseção “Início de atividades de carteira operacional de banco múltiplo”,
integrante do capítulo 4.2 (autorização para funcionamento de instituições
4.2.80.60
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil, exceto cooperativas de crédito).
Modelo de requerimento – declaração de propósito – constituição de
8.3.10.4
administradoras de consórcio.
Modelo de requerimento – projeto de constituição de administradoras de
8.3.10.5
consórcio.
Modelo de carta – manifestação favorável a projeto de constituição de
8.4.10.23
administradoras de consórcio.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Inclusão do item 1.c, esclarecendo que, no caso de autorização para
funcionamento de banco múltiplo, a instituição deve informar,
4.2.80.10
diretamente no Unicad, a data de início de atividades de cada carteira
operacional.
4.11.60.10 Atualização do capítulo “Autorização para realizar operações no mercado
4.11.60.20 de câmbio”, em virtude de mudanças de procedimentos para
4.11.60.40 credenciamento de transações.
4.14.50.10 Inclusão de item informando que, nos pleitos relacionados exclusivamente
com eleição para membros de conselho fiscal, as pesquisas, avaliada a
5.7.50.10
situação individual de cada caso, podem ficar restritas às pessoas físicas
indicadas, conforme Comunicado nº 15.358, de 21 de fevereiro 2007.

Inclusão de item esclarecendo que, no caso de reforma estatutária ou


contratual relativa à criação do componente organizacional de ouvidoria, o
4.15.40.20,
referido componente não deve ser registrado como órgão estatutário ou
4.16.40.20
contratual no módulo “Autorizações” do Unicad, uma vez que a
5.4.40.20
designação do ouvidor não depende da aprovação do Banco Central do
Brasil.
Inclusão, no item 11, de esclarecimento de que a eleição do conselho
fiscal em cooperativa de crédito deve se dar de forma completa, ou seja:
5.7.30.30
devem ser eleitos os seis membros, conforme previsto no caput do artigo
56 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de1971; e somente pode ser

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aceita a reeleição de até dois conselheiros fiscais.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

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Atualização Sisorf nº 39, de 17 de junho de 2008

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Modelo de carta de aprovação de transformação de cooperativa de
8.4.10.26
crédito.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Revisão geral dos capítulos de constituição e autorização para
funcionamento de instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (exceto cooperativa
Capítulos 4.1 e 4.2 de crédito), de forma a contemplar as alterações decorrentes da
Resolução nº 3.567, de 29 de maio de 2008, que dispõe sobre a
constituição e o funcionamento de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte.
Inclusão do item 7, esclarecendo que, no caso de operações que
dependem de autorização específica, a exemplo das autorizações para
4.1.30.40 praticar operações no mercado de câmbio e para operar em crédito rural,
a prerrogativa só deve constar no estatuto ou contrato social caso a
instituição tenha sido efetivamente autorizada para a modalidade.
Alteração dos itens 15 a 16, definindo os procedimentos a serem
adotados no caso de sociedade limitada cujo contrato social não contenha
4.15.50.10
cláusula prevendo a regência supletiva da instituição pelas normas das
sociedades anônimas, bem como no caso em que o controle não está
definido.
Inclusão dos procedimentos para recolhimento do capital integralizado
5.2.30.10 pelos fundadores da cooperativa de crédito, em moeda corrente ou em
títulos públicos.
5.7.50.10 Inclusão dos itens 33 e 2, respectivamente, esclarecendo que pode ser
5.12.30 eleita como liquidante pessoa não associada à cooperativa de crédito.
Alteração dos modelos de requerimentos de sociedade limitada, relativos
8.1.10.3 a aprovação de pleitos de eleição, alteração contratual e autorização para
8.1.10.9 realizar operações no mercado de câmbio, de forma a esclarecer que as
8.1.10.11 vias autênticas da ata da reunião ou assembleia de sócios devem ser
encaminhadas caso tenha sido realizada.
Alteração, na carta que comunica aprovação de eleição em cooperativa de
8.4.10.3 crédito, da observação nº 3, que passa a ter a seguinte redação: “Para a
decisão do pleito, o Banco Central do Brasil não entrou no mérito das

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deliberações que independem de sua aprovação, dentre as quais aquelas
a que se referem os incisos I e II do artigo 44 da Lei nº 5.764 de 16 de
dezembro de 1971 (em todos os casos nos quais tiverem sido deliberadas
matérias típicas de AGO)”.
Inclusão, na carta que comunica manifestação favorável à constituição de
8.4.10.13
instituição financeira, do item 4, contendo recomendação acerca da
8.4.10.23
importância e da necessidade de observância do Plano de Negócio.
Inclusão, na carta que comunica aprovação de alteração estatutária ou
contratual, da seguinte observação: “Deverá essa sociedade formalizar
8.4.10.19
acordo de sócios com a finalidade de definir os controladores e apresentá-
lo ao Banco Central do Brasil, no prazo de 180 dias. (quando for o caso)”.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

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Atualização Sisorf nº 40, de 1º de julho de 2008

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Revisão geral dos capítulos 4.1 (constituição de instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
Capítulos 4.1 e exceto cooperativa de crédito) e 4.11 (autorização para realizar operações
4.11 no mercado de câmbio), de forma a contemplar as alterações decorrentes
da Resolução nº 3.568, de 29 de maio de 2008, que dispõe sobre o
mercado de câmbio.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

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Atualização Sisorf nº 41, de 11 de agosto de 2008

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Inclusão dos itens 28, 21, 27 e 24, respectivamente, esclarecendo que,
nos termos do contido no artigo 149 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, os conselheiros e os diretores devem ser investidos nos seus
4.1.30.110
cargos mediante assinatura de termo de posse no livro de atas do
4.14.30.30
conselho de administração ou da diretoria, conforme o caso. Se o termo
6.1.30.110
não for assinado nos trinta dias seguintes à aprovação de seus nomes
6.8.30.30
pelo Banco Central do Brasil, a nomeação se tornará sem efeito, salvo
justificação aceita pelo órgão de administração para o qual tiver sido
eleito.
Inclusão, no item 1.e e 2.b, respectivamente, de observação de que os
4.2.80.10 eleitos podem ser empossados em seus cargos a partir da data do
5.2.70.10 despacho da concessão, pelo Banco Central do Brasil, da autorização para
funcionamento da sociedade.
Alteração dos itens 14.e.II e 11.e.II, respectivamente, que detalham a
análise feita em relação aos aspectos legais pertinentes aos ato societário,
no caso de assembleia geral ordinária. É esclarecido que o Banco Central
do Brasil examina se os documentos referidos nos incisos I a III do artigo
133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (relatório da
administração sobre os negócios sociais e os principais fatos
administrativos do exercício findo, cópia das demonstrações financeiras e
parecer dos auditores independentes) foram publicados antes da data de
realização da assembleia, com a observância dos prazos previstos.
4.14.50.10
Conforme contido na Circular nº 1.202, de 8 de junho de 1987, a
6.8.50.10
comprovação do cumprimento desse requisito legal é feita com base na
declaração da instituição, inserida no modelo de requerimento, de que a
instituição publicou, com observância dos prazos previstos, os
documentos mencionados ou, alternativamente, de que deixou de
publicar os referidos documentos em virtude de estar enquadrada nas
disposições do artigo 294 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. É
esclarecido que o exame do cumprimento desse aspecto legal tem o
objetivo de verificar se a assembleia geral não possui erro formal que
poderia levar à sua anulação.

10
Inclusão, no capítulo de autorização para operar em crédito rural
(cooperativas de crédito, seção “Disposições específicas”), do item 10,
esclarecendo que, para realizar operações ao amparo do Programa de
Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), a cooperativa de crédito
5.15.30 deve apresentar ao Banco Central do Brasil, Gerência-Executiva de
Regulação e Controle das Aplicações Obrigatórias em Crédito Rural e do
Proagro (Gerop), previamente ao início de sua atuação nesse programa,
termo de convênio firmado com outra instituição financeira para utilizar a
conta Reservas Bancárias, conforme previsto no MCR 16.1.5.
Inclusão do item 1, esclarecendo que o prazo máximo para a instrução de
6.8.40.10
processos de eleição em administradora de consórcio é de trinta dias,
contados da data da deliberação societária.
Inclusão do item 7, esclarecendo que o Banco Central do Brasil examina
6.8.50.10 se a administradora de consórcio cumpriu o prazo de trinta dias para a
instrução do processo de eleição.
Inclusão, no modelo de requerimento de aprovação de eleição ou
8.3.10.3 nomeação e alteração contratual em administradora de consórcio –
sociedade limitada, no item 3.1.b, de "(caso tenha sido realizada)".
Alteração dos itens 3.1.k, 3.1.k, 3.1.i e 3.1.k, respectivamente, nos
8.1.10.2
modelos de requerimento para aprovação de pleito de eleição e reforma
8.1.10.3
estatutária ou alteração contratual, complementando os casos nos quais é
8.3.10.2
obrigatório o encaminhamento do mapa de composição de capital para a
8.3.10.3
instrução do processo.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

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Atualização Sisorf nº 42, de 1º de setembro de 2008

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
4.1.30.90, Alteração dos itens (8.g.I e 8.g.III), (7.c, 18.c e 26), (3.c, 13.c e 19),
4.1.30.110, (7.g.I e 7.g.III), (7.c, 17.c e 25) e (3.c, 16.c e 22), respectivamente, para
4.14.30.30, esclarecer que o prazo de gestão dos membros da diretoria e do conselho
6.1.30.90, de administração deve ser definido de forma precisa, não devendo ser
6.1.30.110 e aceita a expressão “até x anos”.
6.8.30.30
4.2.60.40, Substituição de “Desuc/Gabin” por “Desuc/Dsup3” como subunidade à
5.2.60.50 e qual deve ser encaminhado o processo para conhecimento do plano de
5.4.60.30 negócios.
Alteração dos itens 7 e 8.d, respectivamente, esclarecendo que são
obrigatórias a elaboração e a remessa das demonstrações financeiras ao
4.2.70 e 8.4.10.14 Banco Central do Brasil, bem como sua publicação, a partir da data da
publicação, no Diário Oficial, da autorização para funcionamento,
conforme Circular nº 2.039, de 13 de setembro de 1991.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

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Atualização Sisorf nº 43, de 9 de outubro de 2008

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Em virtude da descentralização de atividades do Desig, foram atualizados
diversos documentos do Sisorf que mencionam atividades e rotinas que
diversos envolvem aquele departamento: as atividades relacionadas com o Unicad
documentos passam a ser de responsabilidade do Desig/GTRJA, as relacionadas com o
Cosif passam a ser de responsabilidade do Desig/GTBHO e as
relacionadas com o SCR serão centralizadas no Desig/GTSPA.
Inclusão de referência ao Comunicado nº 17.434, de 25 de setembro de
2008, que divulga a implantação da nova estrutura do Deorf e a jurisdição
3.4.30.10 e
que deve ser observada pelas instituições financeiras, demais instituições
11.5.10
autorizadas a funcionar pelo Banco Central e administradoras de
consórcio, para fins de instrução de processos.
Inclusão da alínea “f” nos itens 21 e 23 , referente às vedações a
4.1.30.40 distribuidoras e corretoras previstas na Resolução nº 2.626, de 29 de
julho de 1999.
Atualização em razão das alterações promovidas pela Resolução nº 3.606,
Resolução 3.198, de 11 de setembro de 2008, no que se refere às regras relativas
de 2004, à prestação de serviços de auditoria independente em instituições
compilada financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil.
Atualização em razão das alterações promovidas pela Circular nº 3.404,
Circular 3.192, de de 18 de setembro de 2008, no que se refere às regras relativas à
2003, compilada prestação de serviços de auditoria independente em administradoras de
consórcio.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

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Atualização Sisorf nº 44, de 6 de novembro de 2008

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Modelo de requerimento de aprovação de alteração estatutária de
8.2.10.6 cooperativa de crédito – inclusão do item 3.2-a, referente ao envio de e-
mail para a Digep, contendo o texto da declaração de propósito.

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virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

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Atualização Sisorf nº 45, de 7 de janeiro de 2009

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Inclusão, nos itens 15.b, 17.b e 12.b, respectivamente, da seguinte
orientação, caso se verifique que o nome do eleito transcrito na ata esteja
4.14.50.10, divergente do nome registrado no cadastro da Receita Federal do Brasil:
5.7.50.10 e na eventual reincidência em nome do mesmo eleito, o Deorf formaliza
6.8.50.10 carta de exigências à instituição, solicitando que o eleito providencie a
atualização do seu nome no cadastro da Receita Federal, ficando
interrompido o exame do pleito até o atendimento da exigência.
Atualização em razão de alteração promovida pela Resolução nº 3.661, de
17 de dezembro de 2008, dispensando a remessa do estudo de
Resolução 3.040 viabilidade econômico-financeira, nos casos de constituição de sociedades
corretoras de títulos e valores mobiliários, de sociedades distribuidoras de
títulos e valores mobiliários e de sociedades corretoras de câmbio.
Atualização em razão de alterações promovidas pela Resolução nº 3.661,
de 17 de dezembro de 2008, a saber: autoriza a Caixa Econômica Federal
a praticar todas as operações do mercado de câmbio; estabelece que as
autorizações para operar no mercado de câmbio por agências de turismo
e por meios de hospedagem de turismo expirarão em 31 de dezembro de
Resolução 3.568
2009; dispõe a respeito do prazo de validade das autorizações para
operar no mercado de câmbio das agências de turismo e dos meios de
hospedagem de turismo que apresentarem pedido de autorização para a
constituição e o funcionamento de instituição do Sistema Financeiro
Nacional autorizada a operar no mercado de câmbio.

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virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

15
Atualização Sisorf nº 46, de 16 de fevereiro de 2009

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Subseção que trata do projeto do empreendimento de corretora de
4.1.30.12
câmbio com foco em câmbio manual.
8.3.10.6 a
Novos modelos de documentos necessários à instrução de processos
8.3.10.12 e
relativos às administradoras de consórcio, previstos na Carta Circular nº
8.3.30.9 a
3.379, de 16 de fevereiro de 2009.
8.3.30.12

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Atualização, em virtude da dispensa da remessa do estudo de viabilidade
econômico-financeira nos casos de constituição de corretora de títulos e
4.1.30.10,
valores mobiliários, distribuidora de títulos e valores mobiliários e
4.1.40.20,
corretoras de câmbio, nos termos da Resolução nº 3.040, de 28 de
4.1.50.10 e
novembro de 2002, RA, artigo 5º, §§ 4º a 6º, com a redação dada pela
8.1.10.5
Resolução nº 3.661, de 17 de dezembro de 2008, e da divulgação do
Sisorf 4.1.30.12.
Inclusão de alínea estabelecendo que, na instrução de processo de
4.1.40.20 e constituição, deve ser indicada a origem dos recursos que serão utilizados
8.1.10.5 no empreendimento por todos os integrantes do grupo de controle e por
todos os detentores de participação qualificada.
4.1.50.10,
4.2.50.30, Inclusão de referência ao disposto na Orientação 60.
6.1.50.10
Inclusão do item 15, esclarecendo que o Departamento de Polícia Federal,
por ocasião da aprovação dos planos de segurança das dependências das
4.2.30.90 instituições financeiras, avaliará a sua compatibilidade com os requisitos
de acessibilidade previstos na regulamentação em vigor, consoante Carta
Circular nº 3.371, de 12 de janeiro de 2009.
8.3.10.1 a
Alteração dos modelos de documentos necessários à instrução de
8.3.10.5, 8.3.20.1,
processos relativos às administradoras de consórcio, em decorrência da
8.3.20.2, 8.3.30.1
edição da Carta Circular nº 3.379, de 16 de fevereiro de 2009.
a 8.3.30.8
Resolução 3.110, Atualização em razão da edição da Resolução nº 3.654, de 17 de
de 2003, dezembro de 2008, que dispensou a necessidade de autorização para a
compilada contratação de correspondentes no País para a prestação dos serviços

16
previstos nos incisos I e II do artigo 1º da Resolução nº 3.110, de 31 de
julho de 2003.
Resolução 3.251, Atualização em razão da edição da Resolução nº 3.656, de 17 de
de 2002, dezembro de 2008, que alterou o artigo 22 do Fundo Garantidor de
compilada Créditos (FGC).

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

17
Atualização Sisorf nº 47, de 12 de março de 2009

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Alteração dos documentos em decorrência da Resolução nº 3.658, de 17
de dezembro de 2009, que tornou obrigatória, a partir de 1º de março de
4.2.70, 8.4.10.14 2009, a remessa, ao Sistema de Informações de Créditos (SCR), de
informações relativas às operações de crédito realizadas pelas sociedades
corretoras e sociedades distribuidoras.
Alteração dos itens 1 e 6, e 1 e 5, respectivamente, de forma a constar
que o cidadão argentino que obtiver a Residência Temporária de dois
anos, nos termos do Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados
4.14.30.80 e Parte do Mercosul, poderá ser eleito para cargo de administrador de
6.8.30.50 sociedades ou cooperativas brasileiras, podendo o respectivo ato de
eleição ser devidamente arquivado no registro do comércio, conforme
disposto na Instrução Normativa do DNRC nº 108, de 18 de julho de
2008, artigo 1º.
Administradoras de consórcio - constituição e eleição: atualização, em
decorrência do disposto na Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008, na
Capítulos 6.1 e 6.8
Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 e na Carta Circular nº3.379,
de 16 de fevereiro de 2009.
Arquivos de
download dos Configuração de margens-espelho para melhor impressão em frente e
modelos de cartas verso.
externas

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

18
Atualização Sisorf nº 48, de 12 de maio de 2009

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Revisão geral dos capítulos em decorrência da edição do Comunicado nº
Títulos 3, 4, 5, 6, 18.176 e da Ordem de Serviço nº 4.451, ambos de 13 de março de 2009,
8, 9 e 11 da disponibilização do Documento de Limites Operacionais (DLO), bem
como da nova sistemática de consulta a limites operacionais.
Capítulos 5.2, 5.4,
5.8 e modelos de Alteração de documentos para substituição de referência ao Roteiro de
requerimento Transferência de Estatuto Social (disponibilizado no site do Banco Central
constantes nos do Brasil) por referência ao Sisorf 3.4.30.30, em virtude da exclusão da
capítulos 8.1, 8.2 e página do referido roteiro na internet.
8.3
Inclusão do item 18, esclarecendo que o registro, no requerimento de
aprovação de atos deliberados em assembleia geral ordinária, acerca da
publicação dos documentos referidos nos incisos I a III do artigo 133 da
Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, visa comprovar o atendimento
às disposições legais pertinentes, uma vez que, nos termos do § 4º do
artigo 133 da referida Lei, é obrigatória a publicação dos referidos
3.4.30.10 documentos antes da realização da assembleia, ressalvados os casos
previstos no artigo 294, inciso II. O exame, pelo Banco Central do Brasil,
do cumprimento desse aspecto legal tem o objetivo de verificar se a
assembleia geral não possui erro formal que poderia levar à sua anulação.
Não tem o objetivo de verificar se a instituição publicou as suas
demonstrações financeiras em atendimento às disposições da Circular nº
2.804, de 11 de fevereiro de 1998, assunto afeto à área de Fiscalização.
4.1.30.150,
Atualização das seções em virtude da edição da Circular nº 3.438, de 2 de
4.1.60.20,
março de 2009, que regulamenta a conta Reservas Bancárias, e da
4.2.30.80,
disponibilização, pelo Deban, do “Roteiro de abertura de conta Reservas
4.2.100.20,
Bancárias ou de Conta de Liquidação” no site do Banco Central do Brasil.
11.3.10 e 11.4.10
Inclusão de minuta do estatuto social na lista de documentos necessários
5.1.40.20 e
para a instrução de processos relativos a projetos de constituição ou
5.3.40.20
transformação de cooperativa de crédito.
5.3.40.20 Atualização da lista de documentos necessários para instrução de pleitos

19
em virtude da possibilidade de ser apresentado documento contendo
justificativa fundamentada para a dispensa ou simplificação do projeto.
Inclusão de diretrizes de governança cooperativa no modelo de estatuto
5.1.80.10
de cooperativas de crédito.
Inclusão, nos modelos de requerimento de autorização para
8.1.10.6, 8.1.10.7, funcionamento, de campo para ser informado o CPF da pessoa que será
8.2.10.4 e 8.3.10.6 responsável pelo acesso e pela inserção, no Unicad, dos dados do
processo de autorização.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

20
Atualização Sisorf nº 49, de 1º de julho de 2009

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 6.2 Autorização para funcionamento de administradoras de consórcio.
Contendo as disposições aplicáveis às associações e entidades sem fins
Capítulo 6.14 lucrativos cuja autorização para administrar grupos de consórcio foi
convalidada pela Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008.
Modelos de carta comunicando a autorização para funcionamento de: (i)
instituições financeiras, (ii) sociedades de crédito ao microempreendedor
e (iii) cooperativas de crédito, respectivamente. Os referidos modelos
foram criados em virtude de decisão ocorrida na Reunião de Coordenação,
realizada em Curitiba, de desmembrar a carta de comunicação da
autorização para funcionamento em dois documentos: um contendo os
8.4.10.24,
dados de decisão, bem como devolvendo os atos societários, e o outro
8.4.10.27 e
contendo as observações e as recomendações à sociedade. Destacamos,
8.4.10.28
ainda, que, visando a simplificação das cartas contendo as
recomendações, foram suprimidas, nos modelos 8.4.10.24 e 8.4.10.27,
diversas observações gerais destinadas à instituição, as quais foram
substituídas por determinação de a instituição adotar providências
especificadas no Sisorf, nas seções “Providências da instituição após a
autorização” e “Informações cadastrais após a aprovação do processo”.
Modelo de carta de autorização para funcionamento de administradora de
8.4.10.25
consórcio – recomendações.
Capítulo “Outros Documentos”, onde foi incluída a Exposição de Motivos
nº 311, de 23 de agosto de 1995, que apresenta diretrizes para melhor
11.9
disciplinamento dos pleitos relativos ao aporte de capitais externos,
necessários ao desenvolvimento de Sistema Financeiro Nacional.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Alterações diversas para contemplar os procedimentos relacionados com
acordo de acionistas, a saber: solicitação de minuta do acordo de
Capítulos 4.1, 4.2, acionistas ou quotistas na primeira fase do processo (fase de constituição)
6.1 e cópia do acordo na segunda fase do processo. Foram incluídos, no item
3 do Sisorf 4.1.30.50, os pontos que compõem a análise do acordo de
acionistas.
4.2.30.70 e Alteração dos itens pertinentes ao procedimento aplicável para
5.2.30.10 recolhimento ao Banco Central do Brasil, em moeda corrente, das

21
quantias relativas ao capital integralizado, em virtude da edição do
Comunicado nº 18.134, de 4 de março de 2009, e revogação do
Comunicado nº 15.839, de 29 de junho de 2007.
Alteração da subseção, em virtude da alteração de procedimentos
4.2.60.30 e
relativos à comunicação de aprovação de autorização para
5.2.60.30
funcionamento.
Alteração dos itens 2, 6, 14 e inclusão dos itens 7,10 e 16 no primeiro
documento e inclusão da alínea “i” no item 1 do segundo documento.
Destaque-se o citado no item 10 do 4.2.80.10, estabelecendo que as
instituições devem encaminhar ao Desig informações relativas a limites
4.2.70 e 4.2.80.10
operacionais e padrões mínimos regulamentares, por meio do
Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO), nas condições
estabelecidas pela Circular nº 3.398, de 23 de julho de 2008 e pela Carta
Circular nº 3.368, de 30 de dezembro de 2008.
4.1.30.80,
Atualização das seções em decorrência da edição da Orientação 64.
6.1.30.80
Alteração dos modelos de declaração de propósito mista, fazendo constar,
8.1.30.4 e 8.3.30.4 inicialmente, a declaração dos controladores e, posteriormente, a
declaração dos administradores.
8.4.10.6 e
Alteração dos modelos de carta de autorização para funcionamento.
8.4.10.14

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virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

22
Atualização Sisorf nº 50, de 31 de julho de 2009

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 6.6 Reforma estatutária de administradoras de consórcio.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Alteração dos documentos em virtude da edição da Resolução nº 3.757,
4.1.30.40 de 1º de julho de 2009, que alterou a Resolução 2.828, de 30 de março
4.1.30.70 de 2001, prevendo, entre outros aspectos, a possibilidade de agência de
4.11.20 fomento ser autorizada pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado
de câmbio e a praticar operações de arrendamento mercantil.
Complementação da subseção “Inclusão de dados cadastrais”, fazendo
constar que, no caso de reforma estatutária que envolva dados sobre
4.16.40.20
capital autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro 1976, é necessária a inclusão, no Unicad, de informações sobre
o pleito.
Inclusão, no modelo de carta que comunica aprovação de alteração
estatutária ou contratual em administradora de consórcio, dos itens 4 e 5
do campo “Observações”, alertando a sociedade acerca do
8.4.10.19
descumprimento do prazo de trinta dias para a instrução do processo,
previsto no § 2º do artigo 27 da Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de
2009.
Resolução 394 Atualização da resolução compilada, em virtude da edição da Resolução
compilada nº 3.756, de 1º de julho de 2009.
Resolução 2.828 Atualização da resolução compilada, em virtude da edição da Resolução
compilada nº 3.757, de 1º de julho de 2009.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

23
Atualização Sisorf nº 51, de 11 de setembro de 2009

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 6.7 Alteração contratual de administradora de consórcio.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Revisão geral do título 5, relativo às cooperativas de crédito, e dos
respectivos modelos do título 8, para contemplar as disposições da Lei
Título 5 e título 8 Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009, que trata do Sistema
Nacional de Crédito Cooperativo e revoga dispositivos das Leis nº 4.595,
de 31 de dezembro de 1964, e 5.764, de 16 de dezembro de 1971.
4.1.30.90,
Alteração em decorrência da mudança na Orientação 62.
4.1.30.110
5.1.30.30,
Alteração em decorrência da inclusão da Orientação 65.
5.7.30.30
Inclusão de item dispondo que o relatório de conformidade da cooperativa
central patrocinadora deve contemplar informações sobre a situação
5.3.40.20 econômica, financeira e administrativa da cooperativa singular filiada que
pretenda ampliar seu escopo operacional, via transformação e/ou
alteração de quadro social e área de ação.
Atualização da versão compilada da Resolução nº 3.198, de 27 de maio
Resolução 3.198
de 2004, incluindo as alterações introduzidas pela Resolução nº 3.771, de
compilada
26 de agosto de 2009.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

24
Atualização Sisorf nº 52, de 28 de outubro de 2009

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
3.4.30.10, Atualização das subseções, em decorrência da revogação do Comunicado
3.4.30.40 e nº 17.434, de 25 de setembro 2008, pelo Comunicado nº 18.964, de 7
3.4.60.20 de outubro de 2009, que divulga alterações na estrutura do Deorf.
Atualização da subseção, em decorrência da alteração da Lei nº 7.102,
de 20 de junho de 1983, pela Lei nº 11.718, de 20 de junho de 2008,
explicitando a necessidade de plano de segurança para os postos de
4.2.30.90
atendimento das instituições financeiras, bem como em razão de nova
sistemática do Unicad relativa à comunicação de instalação de postos de
atendimento.
Atualização das subseções que definem os critérios para o
preenchimento do campo “Nome Reduzido”, constante nos dados básicos
4.19.40.20 das pessoas jurídicas, no Unicad, com a inclusão da sigla BM (tabela de
siglas), que deverá ser adotada para expressar banco múltiplo, bem
como a inclusão de ponto após "Cia.” (tabela de natureza jurídica).
Atualização das subseções, em decorrência da revogação da Carta
Circular nº 3.368, de 30 de dezembro de 2008, pela Carta Circular nº
4.2.70, 5.2.70.10,
3.415, de 1º de outubro de 2009, que trata do documento
6.2.70
Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO) que deve ser encaminhado
ao Desig pelas instituições.
Atualização das subseções, em decorrência da revogação da Circular nº
4.2.80.30, 2.676, de 10 de abril de 1996, pela Circular 3.467, de 14 de setembro de
5.2.70.80 e 2009, no que tange aos dados de auditor independente que devem ser
6.2.80.30 prestados pelas instituições após a aprovação do processo de autorização
para funcionamento.
Inclusão do item 6, no primeiro documento, e do item 7, no segundo
documento, especificando que não está dispensado da publicação da
4.14.30.20 e
declaração de propósito o eleito que, embora já tenha ocupado cargo de
6.8.30.20
administrador em instituição financeira pública federal, esteja sendo
submetido a aprovação do Banco Central do Brasil pela primeira vez.
Inclusão dos itens 41 e 2, respectivamente, de forma a constar que o
5.1.30.30 e
cidadão argentino que obtiver a Residência Temporária de dois anos, nos
5.7.30.10
termos do Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Parte do

25
Mercosul, poderá ser eleito para cargo de administrador de sociedades
ou cooperativas brasileiras, podendo o respectivo ato de eleição ser
devidamente arquivado no registro do comércio, conforme disposto na
Instrução Normativa do DNRC nº 108, de 18 de julho de 2008, artigo 1º.
Inclusão, no modelo de carta que comunica a manifestação favorável do
Banco Central do Brasil a projeto de constituição de instituição
financeira, do item 4, a seguir transcrito, aplicável a pleito de
constituição de corretora de câmbio: "Informamos que deverá constar no
estatuto ou contrato social aprovado, no artigo ou cláusula pertinente ao
objeto social, a definição das operações do inciso III do artigo 3º da
8.4.10.13 Resolução nº 3.568, de 29 de maio de 2008, em que a corretora irá
atuar, conforme definido no projeto apresentado, com exclusão expressa
das operações de câmbio simplificado de exportação e de importação.
(no caso de pleito de corretora que tenha indicado, no projeto do
empreendimento, a intenção de atuar com as operações definidas no
inciso III do art. 3º da Resolução nº 3.568, de 29 de maio de 2008,
excluídas as de câmbio simplificado de exportação e de importação).
Inclusão, na carta que comunica a autorização para funcionamento de
instituição financeira, do item 6.e, aplicável a pleito de constituição de
corretora de câmbio, lembrando que a posterior realização das operações
de câmbio simplificado de exportação e de importação, antes do
encerramento do terceiro exercício social, torna aplicáveis os
procedimentos descritos no art. 9º do Regulamento anexo à Resolução
8.4.10.24
nº 3.040, de 28 de novembro de 2002, a saber: a exigência da
apresentação de justificativas fundamentadas pelos interessados, sendo
facultado ao Banco Central do Brasil requerer as providências adicionais
que julgar necessário (no caso de constituição de corretora de câmbio
que não tenha previsto, no projeto do empreendimento, a realização das
operações de câmbio simplificado de exportação e de importação).
Inclusão, na carta que comunica aprovação de pleito de autorização para
8.4.10.24, funcionamento, de item alertando a sociedade para a necessidade de,
8.4.10.27 e quando do efetivo início de atividades, observar os requisitos e os
8.4.10.28 parâmetros de Prevenção de Lavagem de Dinheiro detalhados na Circular
nº 3.461, de 24 de julho de 2009.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

26
Atualização Sisorf nº 53, de 29 de dezembro de 2009

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Atualização da versão compilada da Resolução nº 3.568, de 29 de maio
Resolução 3.568
de 2008, que dispõe sobre o mercado de câmbio, em virtude da edição da
compilada
Resolução nº 3.810, de 28 de outubro de 2009.
Complementação da alínea “d” do item 3, esclarecendo que, nos acordos
de acionistas ou de quotistas, deve constar item acerca da vinculação das
ações ou quotas de titularidade das partes, de forma a especificar quais
4.1.30.50
ações ou quotas encontram-se ou podem vir a estar vinculadas ao acordo,
6.1.30.50
observando-se, ainda, que nenhuma parte deverá constituir penhor,
caução ou qualquer outro ônus sobre suas ações ou quotas (Lei
6.404/1976, art. 113, caput e parágrafo único).
Atualização dos itens 3 e 5, que tratam dos procedimentos para
solicitação de abertura de conta Reservas Bancárias, em virtude da
4.2.30.80
revogação da Carta Circular nº 3.384, de 12 de março de 2009 pela Carta
Circular nº 3.406, de 13 de julho de 2009.
Inclusão de orientação, nos documentos que tratam de inclusão de dados
cadastrais, de que deve ser registrada no Unicad a denominação completa
4.19.40.20
da instituição, sem abreviaturas, tal como especificada no estatuto ou
contrato social, inclusive no tocante à utilização da sigla “S.A.” ou “S/A”.

5.4.50.10

Atualização das subseções para contemplar orientação relacionada a


5.7.50.10
pleito de cooperativa de crédito: no exame do pleito, é verificado se a
5.8.50.10
assembleia geral foi realizada de acordo com o disposto no estatuto
5.12.50.10
social, inclusive quanto à representação dos associados por delegados.
5.13.50.10

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc

27
Atualização Sisorf nº 54, de 19 de fevereiro de 2010

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Aumento de capital de instituições financeiras e demais instituições
Capítulo 4.21 autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (exceto cooperativas
de crédito e administradoras de consórcio).
Modelo de requerimento para pleito de aumento de capital em sociedades
8.1.10.13
anônimas (exceto administradoras de consórcio).
Modelo de requerimento para pleito de aumento de capital em sociedades
8.1.10.14
limitadas (exceto administradoras de consórcio).
Modelo de requerimento para pleito de aumento de capital de filial, no
8.1.10.15
Brasil, de instituição financeira com sede no exterior.
Carta de aprovação de alteração de regulamento interno de filial, no
8.4.10.29
Brasil, de instituição financeira com sede no exterior.
Circular 2.750 Estabelece procedimentos para o registro contábil de subscrição, aumento
compilada e redução do capital social.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Atualização da versão compilada das resoluções, em virtude das
Resoluções 3.040 e
alterações promovidas pela Resolução nº 3.832, de 28 de janeiro de
3.442 compiladas
2010.
Revisão geral dos
Atualização dos modelos em decorrência da divulgação do capítulo 4.21
modelos de cartas
(aumento de capital) e de outras alterações objeto desta atualização.
de aprovação
Inclusão de item para fazer constar que os procedimentos relativos à

3.4.30.30 remessa dos estatutos ou contratos sociais por meio eletrônico aplicam-se
a filial, no Brasil, de instituição financeira com sede no exterior, no
tocante ao seu regulamento interno.
Exclusão de referência à necessidade de o auditor independente opinar
4.2.20 sobre a adequação das operações realizadas aos objetivos estratégicos
4.2.70 estabelecidos em projeto do empreendimento de instituições autorizadas
5.2.70.10 a funcionar pelo Banco Central do Brasil, em virtude da Resolução nº
3.832, de 28 de janeiro de 2010, que revogou disposições a respeito.
Alteração, de 180 para noventa dias, do prazo para a sociedade limitada
4.15.50.10
promover alteração do contrato social com vistas a incluir cláusula
6.7.50.10
prevendo a regência supletiva da sociedade pelas normas da sociedade
anônima, bem como para formalizar acordo de sócios com a finalidade de

28
definir o controle societário.
5.2.40.30 Complementação do texto dos documentos, para deixar claro que as
5.2.40.40 cooperativas de crédito rural precisam atender as exigências do Manual
5.2.50.10 do Crédito Rural – MCR para operar em crédito rural, bem como
5.15.30 atualização em decorrência da edição da Resolução nº 3.818, de 26 de
8.2.10.11 novembro de 2009, que dispõe sobre ajustes das normas relacionadas à
8.4.10.28 autorização para atuar em crédito rural.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

29
Atualização Sisorf nº 55, de 25 de maio de 2010

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Subseção “Recolhimento do capital ao Banco Central do Brasil, em
5.2.30.30
espécie”.
Subseção “Recolhimento do capital ao Banco Central do Brasil, em
5.2.30.40
títulos”.
Subseção “Requisitos de acessibilidade e plano de segurança”. Ressalte-se
a inclusão, na referida subseção, de itens pertinentes à obrigatoriedade
de as cooperativas singulares de crédito atenderem às disposições acerca
do plano de segurança, nos termos do contido na Lei nº 7.102, de 20 de
junho de 1983, bem como a descrição das funcionalidades
disponibilizadas no Unicad para verificação do atendimento aos requisitos
pertinentes à segurança bancária. Dessa forma, ao informar, no Unicad, o
5.2.30.50
início de suas atividades, a instalação de alguma dependência ou a
transferência de sua sede, a cooperativa deverá informar, também, se a
sede ou instalação em questão está sujeita a plano de segurança ou não.
Em caso afirmativo, serão exigidas as informações relativas ao referido
plano. Destaque-se que cabe à própria instituição verificar a exigibilidade
ou não do plano de segurança, não cabendo ao Banco Central do Brasil
manifestar-se a respeito do assunto.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Inclusão de item esclarecendo que no caso de a instituição encaminhar
3.4.30.10 vias adicionais ou documentos que não são necessários para a instrução
do pleito, eles serão devolvidos quando o pleito for solucionado.
Alteração em virtude da implantação das novas ocorrências no Unicad
referentes a autorização para agência de fomento realizar operações de
3.4.30.20 arrendamento mercantil, bem como a cancelamento da respectiva
autorização, decorrente do disposto na Resolução nº 3.757, de 1º de
julho de 2009.
Inclusão de competência ao Chefe do Deorf, subdelegada pelo Diretor da
Dinor, de comunicar ao Ministério Público Federal (MPF) eventuais crimes
3.4.70.20 e definidos em lei como da ação pública e/ou indícios de sua prática, bem
3.4.70.30 como de comunicar à Receita Federal do Brasil, à Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e à Superintendência de Seguros Privados (Susep)
eventuais irregularidades e/ou indícios de que tenha conhecimento,

30
consoante Portaria nº 56.095, de 26 de fevereiro de 2010.
Inclusão de item esclarecendo que o Banco Central do Brasil dispensa
especial atenção aos pleitos em que ocorra participação estrangeira
originária de países que aplicam insuficientemente as recomendações do
4.1.30.180 Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o
Financiamento ao Terrorismo (GAFI/FATF), conforme informações
divulgadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf)
(Comunicado nº 19.347, de 11.2.2010).
Substituição de referência à Carta Circular nº 3.406, de 13 de julho de
4.2.30.80,
2009, revogada pela Carta Circular nº 3.438, de 24 de março de 2010,
4.2.100.20 e
que divulga procedimentos a serem observados para a abertura de conta
11.4.10
Reservas Bancárias.
Alteração de item das subseções em decorrência da alteração do prazo de
4.2.40.30,
validade de senha de usuário de instituição em processo de autorização
5.2.40.30,
para funcionamento, de trinta para 365 dias, consoante Carta Circular nº
6.2.40.30
3.444, de 19 de abril de 2010.
5.2.30.10 Alterações decorrentes do desmembramento da subseção.
Alteração dos documentos de forma a contemplar os novos procedimentos
no Unicad relacionados com a exigibilidade de plano de segurança de
5.2.70.20 e 5.6 cooperativas singulares de crédito, quando do registro, no Unicad, da data
de início de suas atividades ou da data de início das atividades na nova
sede social, no caso de transferência de sede para outro município.
Inclusão de roteiros para registro, no Unicad, da instalação das seguintes
dependências de cooperativas de crédito: posto de atendimento
5.11
cooperativo (PAC), posto de atendimento transitório (PAT) e unidade
administrativa descentralizada (UAD).
Alteração do modelo de carta de aprovação de eleição em cooperativas,
alertando para a necessidade de observância do disposto no artigo 8º da
Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009, que dispõe ser da
8.4.10.3 competência da assembleia geral estabelecer a fórmula de cálculo a ser
aplicada na distribuição de sobras ou no rateio de perdas. Essa fórmula
deverá constar da ata, se estabelecida a cada ano, ou do estatuto social,
via reforma estatutária, caso assim decida a assembleia.
Alteração do modelo de carta de aprovação de autorização para
funcionamento (exceto cooperativa de crédito), para que passe a
8.4.10.14 contemplar os nomes dos controladores da instituição, bem como a
referência, entre os atos societários examinados, a eventual acordo de
acionistas ou de quotistas que tenha sido celebrado.
Alteração da grafia das palavras “re-ratificar” e “re-ratificação” para
8.4.30.2
“rerratificar” e “rerratificação”, respectivamente, com o objetivo de

31
uniformizar a nomenclatura utilizada no Sisorf.
Alteração de endereços eletrônicos do Desig referenciados no Sisorf, em
decorrência do Comunicado nº 19.683, de 7 de maio de 2010, que
Diversos
divulgou a forma de atendimento a consultas, solicitações de informações
documentos
e esclarecimentos relacionados a assuntos da competência daquele
departamento.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

32
Atualização Sisorf nº 56, de 13 de julho de 2010

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Atualização da subseção, em decorrência da edição do Comunicado nº
3.4.30.10 19.818, de 15 de junho de 2010, que divulga alterações na estrutura
administrativa do Deorf.
4.1.30.140,
4.14.30.10,
5.1.30.30,
5.2.30.10,
5.7.30.10,
Alteração dos documentos e modelos para contemplar a possibilidade de
6.1.30.130,
inclusão de ressalva nas declarações de atendimento às condições básicas
6.8.30.10,
para o exercício de cargos em órgãos estatutários.
8.1.30.1, 8.1.30.2,
8.1.30.6, 8.2.30.1,
8.2.30.2, 8.2.30.3,
8.2.30.4, 8.3.30.1,
8.3.30.2 e 8.3.30.6
Alteração, em virtude da publicação do Comunicado nº 19.848, de 23 de
junho de 2010, contendo a relação de países que aplicam
insuficientemente as recomendações do Grupo de Ação Financeira contra
4.1.30.180
a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento ao Terrorismo (GAFI/FATF),
conforme informações divulgadas pelo Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf).
4.2.30.70,
4.21.30.70, Alteração para refletir a extinção do Demab/GTSPA.
4.21.60.20
Substituição de referência à Carta Circular nº 3.438, de 24 de março de
2010, revogada pela Carta Circular 3.452, de 9 de junho de 2010, que
4.2.30.80
divulga procedimentos a serem observados para a abertura de conta
Reservas Bancárias.
4.2.70, Alteração de documentos e modelos em decorrência da nova sistemática
4.11.50.10, para o credenciamento ou descredenciamento nas transações PCAM do
4.11.50.30, Sisbacen, uma vez que a responsabilidade pela inclusão de registros nas
8.4.10.20, referidas transações, nos casos de autorização ou cancelamento da

33
8.4.10.24 autorização para realizar operações no mercado de câmbio, que vinha
sendo efetuada pelo Deorf/Cofin II, passou para o Desig.
4.21.20, Alterações decorrentes da revisão do capítulo de aumento de capital de
4.21.30.10, instituições financeiras, com destaque para a inclusão das seguintes
4.21.40.10, disposições: a) no caso de aumento relevante de capital em moeda
4.21.40.40, corrente que esteja relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou
4.21.50.10, operacional, a instituição pleiteante deverá apresentar, na instrução do
4.21.50.12, pleito, justificativa fundamentada da operação; b) em razão da regência
4.21.50.16, supletiva das sociedades limitadas pelas normas das sociedades
8.1.10.13, anônimas, estabelecida no contrato social, os aumentos de capital em
8.1.10.14, moeda corrente das sociedades limitadas somente poderão ocorrer depois
8.1.10.15, de realizados 3/4 (três quartos), no mínimo, do capital social (Código
8.1.40.1, 8.3.40.1 Civil, art. 1.053, parágrafo único; Lei 6.404/76, art. 170).
5.2.30.10,
Alteração para contemplar a obrigatoriedade de publicação de declaração
5.2.30.20,
de propósito também no caso de eleitos para órgãos de administração em
5.2.40.10 e
cooperativas de crédito de 2º e 3º graus.
5.7.30.20

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

34
Atualização Sisorf nº 57, de 24 de agosto de 2010

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Subseções “Órgãos estatutários” e “Requisitos básicos para o exercício de
5.1.30.32 e cargos estatutários”, em decorrência do desmembramento da subseção
5.1.30.34 5.1.30.30. A subseção 5.1.30.30 que era denominada “Assembleias gerais
e órgãos estatutários” passou a ser titulada “Assembleias gerais”.
Modelos de carta comunicando o arquivamento de processo relativo a
8.4.20.3 e 8.4.20.4 projeto de constituição, transformação, ampliação das condições de
associação e/ou da área de atuação, etc, de cooperativa de crédito.
Capítulo “Documentos relativos a atos societários”, que contém sugestões
de modelos relativos a atos societários. Na presente atualização estão
sendo incluídos os documentos 8.12.20.1 “Modelo de estatuto”, 8.12.20.2
8.12 “Modelos de atas de assembleia geral”, 8.12.20.3 “Modelo de edital de
convocação” e 8.12.20.4 “Modelo de carta-convite para AGC”. Tais
documentos substituem os documentos 5.1.80.10, 5.1.80.20, 5.1.80.30 e
5.1.80.40, que constavam como anexo do capítulo 5.1.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Em virtude da edição da Resolução nº 3.849, de 25 de março de 2010,
dispondo sobre o funcionamento de componente organizacional de
diversos ouvidoria em instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
documentos funcionar pelo Banco Central do Brasil e da Circular nº 3.501, de 16 de
julho de 2010, dispondo sobre o funcionamento de componente
organizacional de ouvidoria em administradoras de consórcio.
Alteração dos documentos – que tratam de consultas à Polícia Criminal
4.1.50.10,
Internacional (Interpol), por meio do Departamento de Polícia Federal,
4.2.50.30,
sobre a eventual existência de restrições cadastrais em nome de pessoa
4.14.30.80,
física – para incluir a possibilidade de a consulta ser feita no caso de
4.14.50.10,
pessoa física que, embora resida no Brasil, apresente histórico cadastral
6.8.50.10
relevante no exterior ou que resida há pouco tempo no País.
Revisão geral dos capítulos de constituição e autorização para
funcionamento de cooperativas de crédito, para contemplar o disposto na
Resolução nº 3.859, de 27 de maio de 2010, que altera e consolida as
5.1 e 5.2
normas relativas à constituição e ao funcionamento de cooperativas de
crédito e o disposto na Circular nº 3.502, de 26 de julho de 2010, que
trata dos procedimentos a serem observados pelas cooperativas de

35
crédito para instrução de processos referentes a pedidos de autorização
(os demais capítulos serão objeto da próxima atualização do Sisorf).

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

36
Atualização Sisorf nº 58, de 10 de setembro de 2010

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo “Cancelamento da autorização para realizar operações no
4.12
mercado de câmbio”.
4.20 Capítulo “Transferência de sede social para outro município”.
Subseções "Análise Preliminar", esclarecendo que o processo de
constituição de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto administradoras de
4.1.50.4 e 5.1.50.4 consórcio, é submetido à rotina denominada "Análise Preliminar", que
consiste no exame preliminar do processo para verificar se foram
encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise
do pleito.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Revisão geral dos capítulos para contemplar o disposto na Resolução nº
3.859, de 27 de maio de 2010, que altera e consolida as normas relativas
à constituição e ao funcionamento de cooperativas de crédito e o disposto
5.3 a 5.15
na Circular nº 3.502, de 26 de julho de 2010, que trata dos
procedimentos a serem observados pelas cooperativas de crédito para
instrução de processos referentes a pedidos de autorização.
Revisão de subseções referentes à instrução de pleito de constituição de
4.1.40.20, instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
4.1.50.10, Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio, com
4.2.40.40, inclusão da orientação de os interessados enviarem cópia de contrato de
8.1.10.5, 8.1.10.6 usufruto relativo às participações societárias dos controladores ou
declaração de sua inexistência, na primeira fase do processo.
4.2.60.40,
5.2.60.10,
5.2.60.50, Alteração dos documentos para redefinir a subunidade do Desuc para a
5.4.60.10, qual deve ser encaminhado o processo para conhecimento do plano de
5.4.60.30, negócios, de Dsup3 para Gerência-Técnica do Desuc que jurisdiciona a
5.8.60.10, sede da instituição.
5.8.30.30 e
6.2.60.30
4.19.30, Revisão do capítulo de mudança de denominação social com destaque
4.19.40.10 e para a necessidade de a instituição apresentar justificativa fundamentada

37
4.19.50.10 para a operação, com análise sobre eventuais impactos dessa mudança
em seu relacionamento com clientes e plano de divulgação da nova
denominação.
Alteração dos modelos de requerimento para aprovação de reforma
estatutária e alteração contratual de forma a constar, entre os
8.1.10.10 e
documentos necessários para a instrução do pleito, justificativa
8.1.10.11
fundamentada para a operação, nos casos de mudança de denominação
social ou transferência de sede social para outro município.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

38
Atualização Sisorf nº 59, de 1º de outubro de 2010

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 6.9 “Mudança de denominação social” de administradoras de consórcio.
Capítulo 6.11 “Aumento de capital” de administradoras de consórcio.
Compilação da Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002, que dispõe
Circular 3.165 sobre a remessa de informação ao Sistema de Informações sobre
compilada Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad, em virtude
de sua alteração pela Circular nº 3.504, de 6 de agosto de 2010.
Compilação da Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003, que dispõe
sobre procedimentos complementares a serem observados pelas
Circular 3.180 instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo
compilada Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio, relativamente à
instrução de processos, em virtude da alteração da referida circular pela
Circular nº 3.502, de 26 de julho de 2010.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Atualização da versão compilada do Comunicado nº 16.160, de 17 de
Comunicado setembro de 2007, que comunica a configuração das áreas de jurisdição
16.160 compilado do Banco Central do Brasil, em virtude se sua republicação em 17 de
setembro de 2010.

4.2.70
Atualização dos documentos em virtude da mudança do componente do
4.11.50.10
Desig responsável pelo credenciamento e descredenciamento em
4.11.50.30
transações PCAM, que passou a ser a Divisão de Monitoramento do
4.12.40.10
Câmbio (Desig/Dicam), sediada em Porto Alegre.
8.4.10.20
8.4.10.24
Inclusão, nos modelos de requerimento para aprovação de reforma
estatutária e alteração contratual de administradoras de consórcio, de
8.3.10.7
itens referentes à justificativa fundamentada para a operação, a ser
8.3.10.8
apresentada em pleitos de mudança de denominação social ou
transferência da sede social para outro município.
Alteração da observação a ser registrada nas cartas que comunicam
8.4.10.2 aprovação de nomes de pessoas eleitas para cargos estatutários ou
8.4.10.3 contratuais, de forma a destacar a necessidade de a instituição informar a
data de posse dos eleitos, no prazo de cinco dias contados a partir da

39
data do evento.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

40
Atualização Sisorf nº 60, de 9 de novembro de 2010

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 6.10 “Transferência de sede” de administradoras de consórcio.
“Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
Capítulo 6.15
administração de grupos de consórcio”, de administradoras de consórcio.
Subseção contendo instruções para registro, pelas cooperativas de
5.2.40.32
crédito, de suas respectivas áreas de atuação.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Alteração, em virtude da publicação do Comunicado nº 20.253, de 25 de
outubro de 2010, que remete à relação de países que aplicam
4.1.30.180
insuficientemente as recomendações do Grupo de Ação Financeira contra
a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento ao Terrorismo (GAFI/FATF).

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

41
Atualização Sisorf nº 61, de 16 de dezembro de 2010

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 4.17 “Transformação do tipo jurídico”.
Capítulo 4.22 “Redução de capital”.
Capítulo 4.23 “Instalação de agência no País”.
Capítulo 6.12 “Redução de capital”, de administradoras de consórcio.
Subseção contendo disposições específicas a respeito do componente
organizacional “comitê de remuneração” em conformidade com o disposto
4.1.30.210
na Resolução nº 3.921, de 25 de novembro de 2010, que trata da política
de remuneração de administradores.
4.1.54.10,
4.1.54.20, Divulgação inicial das seções 4.1.54 e 6.1.54 para alinhamento com a
6.1.54.10 e estrutura dos demais capítulos dos títulos 4 e 6.
6.1.54.20

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
3.4.40.20 Inclusão do item 6, acerca de indeferimento.
Atualização da subseção em decorrência da edição do Comunicado nº
20.363, de 3 de dezembro de 2010, que trata da transferência para a
3.4.70.10
Gerência-Técnica de Belo Horizonte da jurisdição sobre os processos
de cooperativas de crédito sediadas no Distrito Federal.
4.1.30.90, 4.1.30.100, Alteração em decorrência da edição da Resolução nº 3.921, de 25 de
4.15.50.10 e novembro de 2010, que trata da política de remuneração de
4.16.50.10 administradores.
4.2.60.30 Alteração do item 4.
4.11.50.20,
4.12.40.20,4.13.50.20,
4.14.60.20,
4.15.60.20,
4.16.60.20,
4.19.60.20, Alteração do item que trata de indeferimento de processo.
4.20.60.20,
4.21.60.30, 5.2.60.40,
5.4.60.20, 5.7.60.20,
5.8.60.20, 5.12.60.20,
5.13.60.20,

42
5.15.60.20, 6.2.60.20,
6.6.60.20, 6.7.60.20,
6.8.60.20, 6.9.60.20,
6.10.60.20, 6.11.60.20
e 6.15.60.20
Alteração do modelo, em virtude da revisão de procedimentos
8.4.20.1
relacionados com interposição de recursos à decisão de indeferimento.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

43
Atualização Sisorf nº 62, de 14 de fevereiro de 2011

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 4.32 “Prorrogação de prazo para alienação de bens imóveis não de uso”.
Capítulo 5.16 “Prorrogação de prazo para alienação de bens imóveis não de uso”.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Inclusão de itens sobre autorização para operar em crédito rural quando
5.8.20, 5.8.40.30,
uma cooperativa que não possua tal autorização estiver incorporando
5.8.50.10
outra que já opere na modalidade.
Inclusão de itens estabelecendo a necessidade de identificação e
5.1.30.130 qualificação da auditoria externa da filiada no relatório de conformidade
apresentado por cooperativa central ou confederação de centrais.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

44
Atualização Sisorf nº 63, de 30 de março de 2011

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Alteração dos documentos para contemplar o contido na Resolução nº
4.21.20
3.605, de 29 de agosto de 2008, art. 5º, caput, que dispõe que, no
4.21.30.20
encerramento do exercício social, os lucros não destinados nos termos da
4.21.50.14
regulamentação em vigor deverão ser distribuídos, sendo que a conta de
8.4.10.19
lucros ou prejuízos acumulados não deverá apresentar saldo positivo.
4.22.40.10 Inclusão de disposições esclarecendo que, em processo de redução de
4.22.40.40 capital considerado excessivo para os objetivos da sociedade, deve ser
4.22.50.10 encaminhado, para a instrução do processo, prova de publicação do ato
6.12.40.10 societário que deliberou a redução de capital, conforme estabelecido no
6.12.40.40 artigo 174, caput, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de1976, e no
6.12.50.10 artigo 1.084, § 1º, do Código Civil, de 2002.
Inclusão do item 3, esclarecendo que o estatuto social da cooperativa de
crédito de empregados ou de servidores públicos deve conter a definição
expressa de sua área geográfica de atuação, por meio da nominação de
todos os municípios ou entes da federação nos quais existam unidades
5.1.30.20 das entidades definidas nas condições de associação, inclusive para efeito
de verificação das possibilidades de reunião, controle, operações e
prestação de serviços, uma vez que a extensão da área de atuação pode
exigir a representação dos associados por meio de delegados, nas
assembleias gerais.
Inclusão de disposições esclarecendo que, no estatuto social de
5.1.30.20 cooperativa de crédito, deve constar o endereço completo de sua sede
5.6 social, nos termos do contido na Instrução Normativa do DNRC nº 101,
Manual 1-4.
Revisão da subseção relativa a inclusão, no Unicad, de dados de área de
atuação de cooperativa de crédito, destacando, entre outros pontos, a
necessidade de inclusão do município onde está localizada a sede da
5.2.40.32
cooperativa, bem como, no caso de cooperativa de empregados e de
servidores públicos, de todos os municípios nos quais existam unidades
das entidades a que estejam vinculados os seus associados.
Inclusão do item 4, esclarecendo que, em pleito de reforma estatutária de
5.4.30.10
cooperativa de crédito, se forem deliberadas alterações na estrutura

45
organizacional da instituição cuja vigência não seja imediata, o fato deve
ser consignado na ata da assembleia geral, bem como a data em que as
alterações passarão a vigorar.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

46
Atualização Sisorf nº 64, de 4 de maio de 2011

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Compilação da Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009, que dispõe
sobre concessão de autorização para funcionamento, transferência de
controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de outros atos
societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais
Circular 3.433
em administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de
compilada
autorização para funcionamento e para administração de grupos de
consórcio, em virtude da edição da Circular nº 3.524, de 3 de fevereiro de
2011, que trata de limites de alavancagem e de imobilização para as
administradoras de consórcio.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Inclusão, na subseção que trata da instrução do processo de redução de
capital, de que os documentos “folha completa de exemplar dos jornais
em que foi publicada a ata da assembleia geral” e “justificativa
4.22.40.40
fundamentada, destacando os aspectos de natureza estratégica e/ou
societária envolvidos na operação” são necessários no caso de redução de
capital considerado excessivo.
5.1.30.32, Inclusão de esclarecimento sobre a renovação de pelo menos dois
5.7.30.30 e membros do conselho fiscal das cooperativas de crédito, sendo um efetivo
5.7.50.10 e um suplente, consoante o disposto na Orientação 85.
Inclusão de esclarecimento que o postulante a cargo em qualquer órgão
estatutário de cooperativa de crédito, inclusive na diretoria executiva
criada nos termos do art. 5º da Lei Complementar nº 130, de 17 de abril
5.7.30.10 de 2009, que tenha sido simultaneamente associado e empregado da
instituição, somente poderá ser eleito após a aprovação das contas do
exercício em que se der o encerramento do vínculo empregatício,
consoante o disposto na Orientação 84.
6.1.30.80,
6.8.30.10, Alterações de texto a fim de contemplar o disposto na Circular nº 3.524,
6.8.50.10, de 3 de fevereiro de 2011, que alterou a Circular nº 3.433, de 3 de
6.11.20, 6.14, fevereiro de 2009.
8.4.30.3
Inclusão da finalidade "Consulta Prévia à Eleição de Administrador
8.1.40.2
Estrangeiro" no formulário cadastral.

47
Alteração da Resolução nº 3.568, de 29 de maio de 2008, compilada, que
Resolução 3.568 dispõe sobre o mercado de câmbio, em virtude da edição da Resolução nº
compilada 3.954, de 24 de fevereiro de 2011, que altera e consolida as normas que
dispõem sobre a contratação de correspondentes no País.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

48
Atualização Sisorf nº 65, de 20 de maio de 2011

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 4.8 “Mudança de objeto social”.
Capítulo 4.9 “Criação de carteira operacional por banco múltiplo”.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
4.21.20,
Alteração dos documentos em decorrência da edição da Orientação 89,
4.21.30.10,
que esclarece que a sociedade limitada somente poderá efetuar aumento
4.21.50.12,
de capital em moeda corrente depois que as quotas anteriormente
6.11.20,
subscritas estiverem totalmente integralizadas, conforme previsto no
6.11.30.10,
artigo 1.081 do Código Civil.
6.11.50.12

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

49
Atualização Sisorf nº 66, de 7 de julho de 2011

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 6.13 “Transformação do tipo jurídico” de administradora de consórcio.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Inclusão de referência ao DDR (Demonstrativo Diário de
Acompanhamento das Parcelas de Requerimento de Capital e dos Limites
4.2.70 e 4.8.70
Operacionais – DDR) na lista de providências que devem ser observadas
pelas instituições após o deferimento da autorização para funcionamento.
Alteração nas instruções para registro, no Unicad, de área de atuação de
cooperativa de crédito para contemplar novas funcionalidades do Unicad
5.2.40.32 que permitem: i) que a ocorrência seja colocada "Em digitação" para
correção de erros; ii) a recuperação da área de atuação em vigor para
facilitar a sua alteração em caso de reforma.
Alteração em decorrência da inclusão de esclarecimento de que não é
5.3.30.20, necessário projeto ou justificativa no caso de reforma estatutária de
5.4.50.10 cooperativa que tenha como objetivo incluir possibilidade de associação já
prevista na regulamentação (art. 12, § 2º e art. 13 da Res. 3.859/2010).

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

50
Atualização Sisorf nº 67, de 28 de julho de 2011

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
Capítulo 4.24 sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte).

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

51
Atualização Sisorf nº 68, de 7 de novembro de 2011

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
Capítulo 4.25
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
3.4.10, 3.4.30.20, Alteração em decorrência da exclusão das referências a “cessão de
3.4.70.20, créditos”, uma vez que, com a edição da Resolução nº 3.998, de 28 de
3.4.70.30 e julho de 2011, esse assunto não mais depende de autorização do Banco
11.2.10 Central do Brasil.
4.1.30.110, Alteração dos documentos em decorrência da edição da Lei nº 12.431, de
4.14.30.30 e 24 de junho de 2011, que alterou a Lei 6.404, de 15 de dezembro de
diversos outros 1976 (extinção da exigência de membro do conselho de administração ser
documentos acionista da instituição).
Alteração dos documentos em decorrência da edição da Lei nº 12.431, de
24 de junho de 2011, que alterou a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
4.2.30.30 e
1976 (alteração do item IV do artigo 122, que trata de emissão de
6.2.30.30
debêntures e inclusão de parágrafo único no artigo 121, tratando da
participação a distância em assembleia geral).
Inclusão de referência ao depósito bancário relativo à integralização do
capital inicial de administradora de consórcio em constituição, conforme
6.2.30.10
previsto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, artigo 80, III, e
artigo 81, caput.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

52
Atualização Sisorf nº 69, de 30 de dezembro de 2011

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Revisão do capitulo para adequação ao padrão de visualização de
Capítulo 3.4
documentos eletrônicos da Autarquia.
3.4.30.10,
Alteração dos documentos em razão da edição do Comunicado nº 21.809,
3.4.60.20,
em 20 de dezembro de 2011, que divulga a estrutura administrativa do
3.4.70.10 e
Deorf.
11.5.10
4.12.30.10,
Alteração dos documentos em virtude da entrada em produção do novo
8.4.10.20,
Sistema Câmbio, em 30 de novembro de 2011.
8.4.10.42
Título 11 – Base Alteração da estrutura do título, com a exclusão dos documentos relativos
legal e a normas consolidadas pelo Sisorf, e a inclusão de link para o Sistema
regulamentar Normativos.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

53
Atualização Sisorf nº 70, de 27 de fevereiro de 2012

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Modificação do item 32 e inclusão dos itens 33 e 34, em razão de
alterações da Resolução nº 2.828, de 30 de março de 2001, que dispõe
4.1.30.40
sobre a constituição e o funcionamento de agências de fomento, pela
Resolução nº 4.023, de 27 de outubro de 2011.
Alteração dos documentos em virtude da alteração da Resolução nº
4.1.30.40 e
3.568, de 29 de maio de 2008, que dispõe sobre o mercado de câmbio,
4.11.20
pela Resolução nº 4.051, de 26 de janeiro de 2012.
Alteração do item 14 em virtude da publicação do Comunicado nº 21.785,
4.1.30.180
de 14 de dezembro de 2011.
Alteração dos documentos para inclusão de esclarecimento de que a
4.1.30.210, nomeação dos integrantes do componente organizacional comitê de
4.14.20, remuneração de que trata a Resolução nº 3.921, de 25 de outubro de
4.15.40.20 e 2010, não depende de aprovação do Banco Central do Brasil, e que o
4.16.40.20 referido componente, quando instituído, não deve ser registrado no
Unicad como órgão estatutário ou contratual.
Atualização dos documentos em decorrência da alteração nos
4.2.80.10,
procedimentos de registro no Unicad do plano de segurança da sede e das
4.2.80.20, 4.20.80
agências das instituições.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

54
Atualização Sisorf nº 71, de 23 de março de 2012

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 4.10 Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo.
Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
Capítulo 4.18
estrangeira.
Modelo de carta de devolução de documentos relativos a atos societários
8.4.90.24
cujas deliberações independem de aprovação do Banco Central do Brasil.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Inclusão de esclarecimento de que, nos casos de aumento de capital em
4.21.40.20 e
espécie que não for totalmente integralizado no ato, deve ser registrado
6.11.40.20
no Unicad o valor do capital subscrito.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc

55
Atualização Sisorf nº 72, de 6 de julho de 2012

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
“Fornecimento de certidão”, contemplando as orientações contidas no
Capítulo 3.5
Comunicado nº 22.248, de 5 de abril de 2012.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Exclusão, da relação de assuntos que dependem de autorização do Banco
Central do Brasil, da criação de rede associada de posto de atendimento
bancário eletrônico, em vista da Revogação do Regulamento Anexo III à
Resolução nº 2.099 pela Resolução nº 4.072, de 26 de abril de 2012, e
inclusão dos seguintes assuntos, que passaram a depender de autorização
do Banco Central do Brasil: (i) participação ou aumento percentual da
3.4.10
participação no capital de sociedades sediadas no País ou no exterior, em
virtude da alteração do artigo 8º da Resolução nº 2.723, de 31 de maio
de 2000, pela Resolução nº 4.062, de 29 de março de 2012; (ii) eleição
de membros dos órgãos de administração e do conselho fiscal do Fundo
Garantidor de Créditos, em virtude da Resolução nº 4.087, de 24 de maio
de 2012, Anexo I, artigos 31 e 39.
Alteração dos itens 4 e 26, “d”, para excluir a obrigatoriedade de a
4.14.30.40 e designação de administradores não sócios estar prevista no contrato
6.8.30.40 social, tendo em vista a alteração do artigo 1.061 do Código Civil pela Lei
nº 12.375, de 30de dezembro de 2010.
Alteração dos documentos em razão da Resolução nº 4.073, de 26 de
abril de 2012, que dispõe sobre a constituição de banco comercial sob
4.1.30.50 e controle societário de bolsa de valores, de bolsa de mercadorias e futuros
4.1.30.190 ou de bolsa de valores e de mercadorias e futuros, para desempenhar
funções de liquidante e de custodiante central, prestando serviços à bolsa
e aos agentes econômicos responsáveis pelas operações nela cursadas.
Alteração dos documentos para incluir as orientações contidas na Carta
5.1.30.32 e Circular nº 3.547, de 11 de abril de 2012, que esclarece acerca de
5.7.30.30 dispositivos da Resolução nº 3.859, de 27 de maio de 2010, que dispõe
sobre a constituição e o funcionamento de cooperativas de crédito.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo

56
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

57
Atualização Sisorf nº 73, de 23 de agosto de 2012

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

58
Atualização Sisorf nº 74, de 6 de novembro de 2012

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

59
Atualização Sisorf nº 75, de 12 de novembro de 2012

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
8.1.10.1, 8.1.10.2,
8.1.10.3, 8.1.20.1,
8.1.20.2, 8.1.30.1,
Alteração dos modelos de documentos para instrução de processo de
8.1.30.2, 8.1.30.3,
eleição (declarações, autorizações e requerimentos), em virtude da edição
8.1.30.4, 8.2.10.1,
da Circular nº 3.611, de 31 de outubro de 2012 e Carta Circular nº 3.572,
8.2.10.2, 8.2.20.1,
de 12 de novembro 2012.
8.2.20.2, 8.2.30.1,
8.2.30.2, 8.2.30.3,
8.2.30.4 e 8.2.30.5

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

60
Atualização Sisorf nº 76, de 10 de dezembro de 2012

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Subseção “Anexo V – Assuntos divulgados por comunicado”, versando
sobre os assuntos para os quais é feita divulgação de comunicado pelo
3.4.70.50
Banco Central do Brasil, contendo roteiro para consulta a esses
comunicados.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Alteração de diversos documentos em decorrência da edição da Resolução
Capítulos 4.14 e
nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, Circular nº 3.611, de 31 de outubro de
5.7
2012, e Carta Circular nº 3.572, de 12 de novembro de 2012.
Alteração dos documentos para contemplar o disposto no artigo 10 do
Regulamento anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, que
4.15.50.10, estabelece que os estatutos ou contratos sociais das instituições
4.16.50.10, financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
8.12.20.1 e Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio, devem conter
diversos modelos cláusula explicitando que o mandato dos ocupantes de cargos estatutários
de ou contratuais, à exceção do conselho fiscal, estender-se-á até a posse
correspondência dos seus substitutos, sendo que as instituições devem providenciar a
inclusão de tal dispositivo na próxima reforma estatutária ou alteração
contratual que realizarem.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

61
Atualização Sisorf nº 77, de 10 de janeiro de 2013

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Capítulos 5.1, 5.2, Alteração de diversos documentos em decorrência da edição da Resolução
5.3 e 5.4 nº 4.122, de 2 de agosto de 2012.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

62
Atualização Sisorf nº 78, de 7 de fevereiro de 2013

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Capítulos 5.8 e Alteração de diversos documentos em decorrência da edição da Resolução
5.12 nº 4.122, de 2 de agosto de 2012.
Atualização dos documentos em decorrência do contido no Comunicado nº
23.358, de 11 de janeiro de 2013, que divulga a estrutura administrativa
3.4.30.10 e
do Deorf, bem como estabelece a vinculação a ser observada entre as
3.4.70.10
subunidades do Deorf e as entidades supervisionadas para fins de
instrução dos processos.
5.4.30.10,
Alteração para contemplar o disposto no artigo 10 do Regulamento Anexo
5.4.50.10 e
II à Resolução nº 4.122, de 2012.
5.7.30.30
Alteração dos documentos para contemplar o contido no Comunicado nº
5.8.20, 5.8.40.10, 23.010, de 5 de outubro de 2012, que divulga condições atinentes ao
5.8.40.30, fornecimento de informações pelas cooperativas de crédito para o exame
5.8.50.10 de atos de concentração, em conformidade com o disposto no artigo 6º
da Circular nº 3.590, de 26 de abril de 2012.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

63
Atualização Sisorf nº 79, de 23 de maio de 2013

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
8.1.10.16 Modelo de requerimento de aprovação de fusão, cisão ou incorporação.
Modelo de requerimento de autorização para alteração de controle
8.1.10.27
societário.
Modelo de requerimento de manifestação favorável à proposta de
8.1.10.44
empreendimento relativo à constituição de instituição.
Modelo de requerimento de manifestação favorável à constituição de
8.1.10.45
instituição.
8.1.10.46 Modelo de requerimento de aprovação dos atos constitutivos.
Modelo de requerimento de aprovação de aquisição de participação
8.1.10.47
qualificada.
Modelo de requerimento de aprovação de expansão de participação
8.1.10.48
qualificada.
Modelo de requerimento de autorização para alteração de controle
8.1.10.49
societário e alteração contratual em sociedade limitada.
Modelo de requerimento de complementação de instrução de processo de
8.1.10.50
alteração de controle societário – publicação de declaração de propósito.
Modelo de requerimento de autorização para ingresso ou aumento de
8.1.10.51
participação estrangeira.
Modelo de requerimento de aprovação de aquisição de participação
8.1.10.52
qualificada e alteração contratual em sociedade limitada.
Modelo de requerimento de aprovação de expansão de participação
8.1.10.53
qualificada e alteração contratual em sociedade limitada.
Modelo de requerimento de inspeção da estrutura organizacional
8.1.10.54
implementada.
8.1.10.55 Modelo de requerimento de autorização para funcionamento.
Modelo de declaração de atendimento aos requisitos legais e
8.1.30.14 regulamentares – controladores e detentores de participação qualificada
(artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012).
Modelo de declaração de propósito relativa à alteração de controle
8.1.30.16
societário.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Inclusão dos itens 10 e 11, esclarecendo sobre a intermediação de
4.11.20
operações no mercado de câmbio por parte das sociedades corretoras de

64
títulos e valores mobiliários, sociedades corretoras de câmbio e
sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários, conforme
Comunicado nº 13.723 e Decisão-Conjunta BCB/CVM nº 15, ambos de 16
de setembro de 2005.
Alteração do item 8, alínea “e”, para esclarecer que, no caso de
cooperativa de empresários participantes de empresas vinculadas a
5.1.30.40 sindicatos ou a associações patronais, deverá estar especificada no
estatuto social a denominação das entidades – sindicatos ou associações
patronais – às quais estão vinculadas as empresas dos associados.
Alteração do item 23, que trata do registro da estrutura organizacional de
cooperativa de crédito no Unicad, para constar orientação de que, no caso
em que o estatuto social definir a existência de cargos executivos – como
presidente, tesoureiro e secretário – no próprio conselho de
administração, deverão ser registrados no Unicad dois órgãos
estatutários: o conselho de administração propriamente dito e um outro
5.2.40.30
órgão, a ser denominado “Cargos executivos do CA”, contendo os
mencionados cargos. Esse procedimento deve ser adotado, também,
quando o estatuto estabelecer a existência do conselho de administração
e de uma diretoria escolhida entre os seus integrantes. O referido
procedimento é necessário para diferenciar os cargos que possuem poder
de gestão dos que não possuem.
8.1.10.13,
8.1.10.14,
8.1.10.24,
8.1.10.25,
8.1.10.26,
8.1.10.28, Alteração de modelos de documentos para instrução de processos –
8.1.10.29, requerimentos, autorizações e declarações – em decorrência das
8.1.10.30, disposições da Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, da Circular
8.1.10.31, nº 3.649, de 11 de março de 2013, e da Carta Circular nº 3.598, de 23 de
8.1.10.32, maio de 2013.
8.1.10.33,
8.1.20.3, 8.1.20.4,
8.1.30.1, 8.1.30.5,
8.1.30.6, 8.1.30.9
e 8.1.30.10
Alteração dos modelos de declaração de atendimento aos requisitos legais
8.1.30.1, 8.1.30.2,
e regulamentares a ser firmada por pessoas eleitas para órgãos
8.2.30.1, 8.2.30.2
estatutários ou contratuais, nos termos do artigo 4º do Regulamento
8.2.30.3 e 8.2.30.4
Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, com a inclusão das seguintes

65
orientações para preenchimento do quadro destinado ao registro de
ocorrências em nome dos signatários: (i) no caso de ocorrências de
mesma natureza relativas ao item III do § 2º da declaração e a processos
administrativos punitivos instaurados pelo Banco Central do Brasil, as
justificativas poderão ser apresentadas em bloco; (ii) no caso de
inexistirem ocorrências, informar “NADA CONSTA” no referido quadro.
Alteração dos documentos para contemplar a substituição do aplicativo
PSTAW10 pelo Sistema de Transferência de Arquivos (STA) para a
Diversos
transmissão, via internet, do texto completo do estatuto ou contrato
documentos
social, consoante disposto na Carta Circular nº 3.588, de 18 de março de
2013.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

66
Atualização Sisorf nº 80, de 2 de julho de 2013

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Atualização dos capítulos relativos à criação e ao cancelamento de
Capítulos 4.9 e carteira operacional de banco múltiplo com as disposições da Resolução
4.10 nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, Circular nº 3.649, de 11 de março de
2013, e Carta Circular nº 3.598, de 23 de maio de 2013.
Alteração dos documentos para contemplar os procedimentos relativos ao
fornecimento, pelo Deorf, de certidão eletrônica para entidades
supervisionadas pelo Banco Central do Brasil, por meio do “Sistema de
Emissão de Certidões para Entidades Supervisionadas” (Certiaut), nos
termos do Comunicado nº 23.900, de 8 de maio de 2013. O Certiaut
permite emissão de certidão de que a instituição encontra-se autorizada a
3.5.10
funcionar pelo Banco Central do Brasil, e que não se encontra, na data da
emissão da certidão, submetida a regime de administração especial
temporária, de intervenção ou de liquidação extrajudicial. No caso de
banco múltiplo constam, ainda, informações sobre as carteiras
operacionais bem como sobre as operações especiais autorizadas para a
instituição (mercado de câmbio ou crédito rural).

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

67
Atualização Sisorf nº 81, de 28 de agosto de 2013

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Subseção “Documentos provenientes do exterior”, que contém
3.4.30.50 orientações acerca da instrução de processos com documentos
provenientes do exterior.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Atualização do capítulo relativo à transformação societária (anteriormente
denominado “transformação do tipo jurídico”) com as disposições da
Capítulo 4.17
Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, Circular nº 3.649, de 11 de
março de 2013, e Carta Circular nº 3.598, de 23 de maio de 2013.
4.14.30.10,
5.1.30.30,
5.1.30.34,
5.1.30.110,
5.2.30.20,
Atualização dos documentos em decorrência da edição da Resolução nº
5.2.50.10, 5.4.20,
4.243, de 28 de junho de 2013, que alterou disposições da Resolução nº
5.4.30.20,
3.859, de 27 de maio de 2010.
5.7.30.10,
5.7.30.20,
5.7.30.30,
5.7.50.10,
8.2.10.1 e 8.2.10.2

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

68
Atualização Sisorf nº 82, de 21 de outubro de 2013

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

69
Atualização Sisorf nº 83, de 29 de novembro de 2013

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Atualização do capítulo relativo à mudança de objeto social, em
Capítulo 4.8 decorrência da edição da Resolução n° 4.122, de 2012, da Circular
n°3.649, de 2013, e da Carta Circular n° 3.598, de 2013.
Ajustada a redação do item 14-g, incluindo exemplo de como deve ser
registrado prazo de mandato no Unicad, no caso de eleição de diretoria
5.7.40.20 executiva de cooperativa de crédito subordinada ao conselho de
administração, dele segregada, e cujos membros são eleitos pelo
conselho de administração, a saber: “1 RCA após AGO/aaaa”.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

70
Atualização Sisorf nº 84, de 15 de janeiro de 2014

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Atualização dos documentos para contemplar as disposições da
3.4.10 Resolução nº 4.192, de 1º de março de 2013, que dispõe sobre a
4.21.30.30 metodologia para apuração do Patrimônio de Referência (PR), e que
4.21.50.16 revogou a Resolução nº 3.444, de 28 de fevereiro de 2007, a partir de 1º
de outubro de 2013.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

71
Atualização Sisorf nº 85, de 7 de março de 2014

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Capítulo 4.30 “Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte”.

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Capítulos 4.1 e Alteração de documentos dos capítulos de constituição e autorização
4.2 para funcionamento de instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (exceto cooperativas
de crédito e administradoras de consórcio) para excluir referências à
autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte (SCMEPP), em vista
da divulgação do capítulo 4.30, específico de autorização para
funcionamento de SCMEPP.
4.11.70.20 Alteração do documento em decorrência da edição da Circular nº 3.691,
de 16 de dezembro de 2013, que regulamenta a Resolução nº 3.568, de
29 de maio de 2008, relativa ao mercado de câmbio. De acordo com a
referida circular, que entrou em vigor em 3 de fevereiro de 2014, todas
as referências ao Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais
Internacionais (RMCCI), divulgado pela Circular nº 3.280, de 9 de março
de 2005, passam a se referir à Circular nº 3.691, de 2013.
5.1.30.20 Alteração dos documentos para contemplar as disposições do artigo 10-A
5.2.40.30 do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012,
5.4.30.10 incluído pela Resolução nº 4.308, de 30 de janeiro de 2014, que
5.4.50.10 estabelece que o prazo de mandato dos membros do conselho fiscal das
5.7.30.30 cooperativas de crédito se estende até a posse dos seus substitutos.
8.12.20.1
8.12.20.2
8.4.10.27 Alteração do modelo de ofício contendo recomendações à sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte no caso de
autorização para funcionamento, para incluir observação de que a
instituição deverá iniciar as suas atividades nos doze meses seguintes à
publicação, no Diário Oficial da União, da autorização para
funcionamento concedida, sob pena de a referida autorização ser

72
considerada caduca, nos termos dos artigos 1.123 e 1.124 do Código
Civil.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográf ica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

73
Atualização Sisorf nº 86, de 17 de abril de 2014

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5.1.30.140 Subseção “Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop)”.
5.7.30.40 Subseção “Eleição para os órgãos do FGCoop”.
8.2.30.9 Modelo “Declaração de propósito mista – cooperativa em transformação”.

Documentos alterados
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Capítulos Atualização dos capítulos de constituição, autorização para
5.1 funcionamento, projetos de alteração estatutária e eleição em
5.2 cooperativas de crédito para contemplar as disposições das Resoluções
5.3 nºs 4.150, de 2012, e 4.284, de 2013, que tratam do Fundo Garantidor
5.7 do Cooperativismo de Crédito.
8.1.10.7 Alteração de modelos de requerimento relativos à autorização para
8.1.10.13 funcionamento e aumento de capital em moeda corrente para inclusão
8.1.10.14 das seguintes informações referentes à instituição participante do Selic
8.1.10.15 para a qual os títulos devem ser destinados, quando da conclusão do
8.1.10.46 processo: nome, ISelic (código identificador da instituição no Selic) e
8.1.10.55 número da conta no Selic.
8.2.10.4

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

74
Atualização Sisorf nº 87, de 25 de abril de 2014

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Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

75
Atualização Sisorf nº 88, de 2 de maio de 2014

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Capítulo 8.13 Modelos de requerimentos, declarações, autorizações e formulários para
instrução de processos de que trata a Circular nº 3.683, de 2013, de
interesse das instituições de pagamento.
8.1.10.57 Modelos de requerimentos para instrução de processos de que trata a
8.1.10.58 Circular nº 3.683, de 2013, relativos à prestação de serviços de
8.1.10.59 pagamento por instituições financeiras e demais instituições autorizadas
8.1.10.60 a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
8.1.10.61
8.1.10.62

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

76
Atualização Sisorf nº 89, de 9 de junho de 2014

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4.1.30.100 Alteração dos documentos para contemplar as disposições do artigo 9º-A
4.1.30.120 da Resolução nº 4.122, de 2012, incluído pela Resolução nº 4.308, de
4.14.30.40 2014, que determina que os contratos sociais das instituições financeiras
4.14.40.20 e das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central que
4.15.50.10 forem constituídas sob a forma de sociedade limitada deverão conter
4.17.50.10 cláusula prevendo que o mandato de seus administradores será por
prazo determinado, não superior a quatro anos, admitida a reeleição.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

77
Atualização Sisorf nº 90, de 17 de julho de 2014

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Documento Sisorf Descrição
8.4.30.20 Modelo de ofício de exigências “Implementação da estrutura
organizacional”, a ser utilizado no exame de processos de que trata o
Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012, para informar a
instituição pleiteante acerca da necessidade de adotar as providências
previstas no artigo 7º, incisos II e III do referido Regulamento Anexo, a
saber: implementar a estrutura organizacional e apresentar
requerimento solicitando a realização de inspeção da referida estrutura.

Documentos alterados
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Capítulos 4.8 e Atualização dos capítulos “Mudança de objeto social” e “Criação de
4.9 carteira operacional de banco múltiplo”, em decorrência da edição da
Carta Circular nº 3.622, de 2013, que trata dos procedimentos a serem
observados para a abertura de conta Reservas Bancárias e de Conta de
Liquidação.
Capítulo 4.24 Atualização do capítulo “Cancelamento, a pedido, da autorização para
funcionamento (exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e
à empresa de pequeno porte)”, em decorrência da edição da Resolução
n° 4.122, de 2012, da Circular n° 3.649, de 2013, e da Carta Circular n°
3.598, de 2013.
4.1.30.130 Alteração dos documentos em decorrência da edição da Resolução nº
4.14.50.10 4.329, de 2014, que modificou a Resolução nº 3.198, de 2004, a qual,
4.14.30.50 entre outros assuntos, regulamenta a constituição e o funcionamento do
comitê de auditoria.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

78
Atualização Sisorf nº 91, de 7 de outubro de 2014

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3.4.50.12 Subseção “Liberação do valor do capital”, que trata dos procedimentos
adotados pelo Deorf para liberação de recursos depositados no Banco
Central do Brasil a título de constituição ou aumento de capital, em
atendimento ao disposto no artigo 27, § 1º, da Lei nº 4.595, de 1964.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
3.4.10 Atualização dos documentos para inclusão de novos assuntos sujeitos à
3.4.60.10 autorização do Banco Central do Brasil relativos a instituições de
3.4.60.20 pagamento e prestação de serviços de pagamento, em decorrência da
3.4.70.40 edição da Lei nº 12.865, de 2013, da Resolução nº 4.282, de 2013, e das
Circulares nºs 3.682 e 3.683, de 2013.
4.2.30.10 Atualização de documentos, em especial no que se refere à suspensão da
4.2.30.30 assembleia geral em sociedade anônima, em decorrência da edição da
4.14.30.30 Instrução Normativa (IN) do Departamento de Registro Empresarial e
4.15.30 Integração (DREI), nº 10, de 2013, que divulga manuais de registro de
4.16.30 sociedade anônima, sociedade limitada e cooperativa de crédito, entre
6.2.30.10 outros, e revoga a IN do Departamento Nacional de Registro de Comércio
6.2.30.30 (DNRC) nº 101, de 2006.
6.6.30
6.7.30
6.8.30.30
5.1.30.20 Atualização de documentos em decorrência da edição das INs DREI nºs
5.1.30.30 10 e 13, ambas de 2013, e 26, de 2014, e revogação das INs DNRC nºs
5.1.30.34 101, de 2006, e 111, de 2010.
5.7.30.10
5.7.30.30
8.1.10.7 Alteração de modelos de requerimento para instrução de pleitos de
8.1.10.13 autorização para funcionamento e aumento de capital em moeda
8.1.10.14 corrente para contemplar o seguinte: (i) inclusão de observação de que
8.1.10.15 não há necessidade de a instituição enviar comprovante de recolhimento
8.1.10.46 ao Banco Central do Brasil das importâncias relativas ao capital
8.1.10.55 integralizado, caso o recolhimento tenha sido efetuado em títulos

79
8.2.10.4 públicos federais; (ii) inclusão de item para que a instituição informe os
seguintes dados acerca do recolhimento efetuado em títulos públicos:
data do recolhimento, tipo ou código dos títulos, vencimento, quantidade
e preço unitário (PU) de negociação; (iii) inclusão de observação, no item
relativo às informações acerca da conta da instituição participante do
Selic para qual os títulos devem ser destinados após a solução do
processo, de que a conta destinatária deve ser do tipo “livre
movimentação”.
8.1.30.3 Aprimoramento de modelos de declaração de propósito para divulgar
8.1.30.4 intenção de exercer cargos de administração, passando a constar como
8.1.30.12 referência regulamentar o artigo 6º do Regulamento Anexo II à
8.1.30.13 Resolução nº 4.122, de 2012, ou artigo 32 da Circular nº 3.683, de 4 de
8.2.30.5 novembro de 2013, conforme o caso.
8.2.30.6
8.2.30.9
8.3.30.3
8.3.30.4
8.13.30.3

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

80
Atualização Sisorf nº 92, de 21 de novembro de 2014

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Documento Sisorf Descrição
8.4.10.51 Modelo de ofício “Aprovação de eleição em administradora de consórcio”.
8.4.10.52 Modelo de ofício “Autorização para funcionamento de administradora de
consórcio”.
8.4.10.53 Modelo de ofício “Transformação societária de administradora de
consórcio”.
8.4.10.54 Modelo de ofício “Transformação societária com acordo de acionistas ou
de quotistas – administradora de consórcio”.

Documentos alterados
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Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

81
Atualização Sisorf nº 93, de 10 de dezembro de 2014

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Documento Sisorf Descrição
Capítulo 4.33 "Autorização para prestação de serviços de pagamento" por instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito, administradoras de
consórcio e instituições de pagamento), nos termos do artigo 43 da
Circular nº 3.683, de 2013.
Capítulo 7.1 "Constituição e autorização para funcionamento" de instituição de
pagamento.
Capítulo 7.2 "Autorização para instituição de pagamento em funcionamento".

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
4.1.30.180 Alteração nos documentos para contemplar as disposições do
4.1.60.20 Comunicado nº 26.835, de 2014, que divulga comunicados do Grupo de
11.5.10 Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e Financiamento do
Terrorismo (GAFI/FATF).
4.16.30 Alteração dos documentos para constar que, no caso de reforma
4.16.50.106.6.30 estatutária para adoção do instituto do capital autorizado de que trata o
6.6.50.10 artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, é necessário que a sociedade
possua conselho de administração, em observância ao disposto no artigo
138, § 2º, da referida Lei.
5.2.70.10 Alteração dos documentos para incluir, entre as providências a serem
5.2.80.20 adotadas pelas cooperativas de crédito, a remessa ao Banco Central do
11.3.10 Brasil do documento "Informações de Cooperados", de acordo com o
disposto na Circular nº 3.720, de 2014.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

82
Atualização Sisorf nº 94, de 30 de janeiro de 2015

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
5.7.30.10 Alteração do item 19, para esclarecer que o disposto no artigo 31 da Lei
nº 5.764, de 1971, que retira do associado-empregado o direito de ser
votado até que sejam aprovadas as contas do exercício em que ele
deixou o emprego, não se aplica aos casos de eleição para cargos na
diretoria executiva das cooperativas de crédito que adotam a estrutura
administrativa prevista no artigo 5º da Lei Complementar nº 130, de
2009.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

83
Atualização Sisorf nº 95, de 7 de abril de 2015

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 4.3 Divulgação de documentos do capítulo “Constituição e autorização para
funcionamento (exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e
à empresa e pequeno porte)” de instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964 (exceto cooperativas de
crédito).

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Capítulos 4.1 e Encerramento dos capítulos 4.1 e 4.2, referentes a constituição e
4.2 autorização para funcionamento de instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964 (exceto cooperativas de
crédito), em vista da divulgação do capítulo 4.3, atualizado de acordo
com a atual regulamentação (Resolução nº 4.122, de 2012, e Circular nº
3.649, de 2013).
4.8.30.70 Atualização dos documentos que tratam dos procedimentos para
4.9.30.50 abertura de conta Reservas Bancárias e de Conta de Liquidação, para
7.1.30.160 contemplar as disposições da Carta Circular nº 3.693, de 2015, relativa
ao assunto, que revogou a Carta Circular nº 3.622, de 2013.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

84
Atualização Sisorf nº 96, de 12 de maio de 2015

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
4.21.30.70 Alteração nos documentos para contemplar os novos procedimentos para
4.3.30.240 recolhimento ao Bacen, em moeda corrente, de recursos relativos a
5.2.30.30 constituição ou aumento de capital.
4.3.40.40 Alteração para deixar claro que a declaração de atendimento aos
7.1.40.40 requisitos legais e regulamentares, por parte de controladores e
7.2.40.40 detentores de participação qualificada, se aplica apenas a pessoas físicas.
8.1.10.44
8.1.30.6
8.1.30.14
8.3.30.6
8.13.10.9
8.13.10.14
8.13.30.4
Diversos Reativação do acesso às Seções 4.2.70 e 4.2.80 pelo público externo, a
documentos fim de que as instituições pleiteantes possam ter orientação quanto às
providências que devem adotar no caso de aprovação do processo,
segundo o rito da Resolução nº 3.040, de 2002.
3.4.30.10 Atualização decorrente da nova estrutura administrativa do
3.4.60.20 Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf, divulgada
3.4.70.10 pelo Comunicado nº 27.681, de 17 de abril de 2015.
11.5.10

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

85
Atualização Sisorf nº 97, de 12 de junho de 2015

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

86
Atualização Sisorf nº 98, de 11 de agosto de 2015

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Divulgação de documentos do capítulo “Constituição e autorização para
Seção 4.3.50 funcionamento (exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e
Seção 4.3.60 à empresa de pequeno porte)” de instituições financeiras e demais
Seção 4.3.70 instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964 (exceto cooperativas de
crédito).
4.3.80.10
4.3.80.20

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Diversos Alteração dos documentos que tratam da instrução de processos que
documentos contemplem eleição de membro de órgão estatutário ou contratual, de
forma a incentivar o uso do modelo consolidado de declaração de
atendimento às condições regulamentares e autorizações à Secretaria da
Receita Federal do Brasil e Banco Central do Brasil, com vistas à
simplificação de procedimentos.
Diversos Alteração dos documentos para substituir referência ao guia de ajuda
documentos para o usuário, de "Unicad Amigo" para "Unicad – Instruções de Uso”.
3.4.10 Atualização dos documentos para excluir referência à autorização para
3.4.30.20 defasagem na consolidação de demonstrações contábeis de
conglomerado econômico-financeiro (Conef), mencionada no artigo 1º, §
3º, da Circular nº 2.984, de 2000, em vista do disposto pela Resolução
nº 4.403, de 2015, que dispensou a elaboração do Conef, bem como pela
Circular nº 3.753, de 2015, que excluiu o Conef do Plano Contábil das
Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif) e revogou a Circular
nº 2.984, de 2000.
3.4.20 Alteração dos documentos para contemplar o contido no Comunicado nº
3.4.60.20 28.063, de 2015, em que o Chefe do Deorf comunica que o
Departamento adota preferencialmente a sistemática de enviar por meio
do sistema de correio eletrônico do Banco Central do Brasil (BC Correio)
as correspondências relacionadas com a instrução e o exame de
processos em análise no departamento, abrangendo solicitação de
11.5.10 informações e formalização de exigências, bem como correspondências

87
que não contenham anexos, inclusive as relativas a comunicação de
decisão de pleitos.
8.1.10.54 Inclusão, no modelo de requerimento de inspeção da estrutura
organizacional implementada, do item 3, para que a instituição declare
se a sua sede social está ou não sujeita a apresentação, ao
Departamento de Polícia Federal (DPF), de plano de segurança para
estabelecimentos financeiros de que trata o artigo 1º, caput, da Lei nº
7.102, de 1983, e informe, se for o caso, os dados relativos ao plano
apresentado à DPF.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

88
Atualização Sisorf nº 99, de 28 de setembro de 2015

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

89
Atualização Sisorf nº 100, de 25 de novembro de 2015

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
8.2.10.7 Divulgação dos seguintes modelos de requerimento para instrução de
8.2.10.14 processos de cooperativa de crédito: “Manifestação favorável a projeto
8.2.10.15 de mudança de categoria”, “Manifestação favorável à proposta do
8.2.10.16 empreendimento”, “Solicitação de inspeção da estrutura organizacional
implementada” e “Mudança de categoria para categoria de menor
complexidade”, em decorrência da edição da Resolução nº 4.434, de
2015, e da Circular nº 3.771, de 2015.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Diversos Atualização de modelos de documentos para instrução de processos de
documentos cooperativas de crédito, em decorrência da edição da Resolução nº
4.434, de 2015, e da Circular nº 3.771, de 2015.
Diversos Alteração de documentos para especificar que a declaração de
Documentos capacitação técnica de administradores exigida pela regulamentação
vigente deve conter afirmação expressa, por parte da instituição
pleiteante, de que o eleito possui capacitação técnica para o cargo.
Diversos Atualização dos documentos para contemplar a possibilidade de
documentos aceitação, para fins de comprovação da publicação de declaração de
propósito e de edital de convocação de assembleia geral, do envio, pela
instituição pleiteante, da folha completa impressa de edição eletrônica do
jornal em que a referida publicação foi efetuada.
4.33.30.10 Atualização dos documentos para alterar os prazos para a aplicação da
7.1.30.10 redução dos valores a partir dos quais os arranjos de pagamento deixam
de integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB), para 50% em 1º
de janeiro de 2018 e 10% em 1º de janeiro de 2019, em vista da edição
da Circular nº 3.765, de 2015, que alterou a Circular nº 3.682, de 2013.
5.2.70.10 Alteração dos documentos em decorrência da edição da Circular nº
5.2.80.20 3.764, de 2015, que altera e consolida as normas relativas à remessa de
demonstrações financeiras ao Banco Central, e revoga a Circular nº
11.3.10 3.402, de 2008.

90
Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em
virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

91
Atualização Sisorf nº 101, de 18 de dezembro de 2015

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
3.4.10 Alteração de documentos dos títulos 3, 4 e 11 para adequação à nova
3.4.30.10 regulamentação de cooperativas de crédito (Resolução nº 4.434, de
3.4.30.40 2015, Circular nº 3.771, de 2015, e Carta Circular nº 3.739, de 2015).
3.4.40.10
3.4.60.20
4.14.30.10
11.2.10
11.3.10
11.4.10

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

92
Atualização Sisorf nº 102, de 12 de fevereiro de 2016

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Capítulo 5.4 Atualização do capítulo “Reforma estatutária” de cooperativas de crédito
em virtude da edição da Resolução nº 4.434, da Circular nº 3.771 e da
Carta Circular nº 3.739, todas de 2015.
Capítulo 5.5 Atualização do capítulo “Mudança de denominação social” de
cooperativas de crédito em virtude da edição da Resolução nº 4.434, da
Circular nº 3.771 e da Carta Circular nº 3.739, todas de 2015.
Capítulo 5.6 Atualização do capítulo “Transferência de sede social para outro
município” de cooperativas de crédito em virtude da edição da Resolução
nº 4.434, da Circular nº 3.771 e da Carta Circular nº 3.739, todas de
2015.
Capítulo 5.7 Atualização do capítulo “Eleição” em cooperativas de crédito em virtude
da edição da Resolução nº 4.434, da Circular nº 3.771 e da Carta
Circular nº 3.739, todas de 2015.
Diversos Atualização de documentos dos títulos 4 (instituições financeiras e
documentos demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto
cooperativas de crédito), 5 (cooperativas de crédito) e 7 (instituições de
pagamento) em virtude da edição da Resolução nº 4.433, de 2015, que
trata do componente organizacional de ouvidoria das instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

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Atualização Sisorf nº 103, de 8 de março de 2016

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 4.34 “Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento”,
aplicável às instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei
nº 4.595, de 1964 (exceto cooperativas de crédito).
Capítulo 4.35 “Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada”, aplicável às instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964 (exceto cooperativas de
crédito).
4.33.50.20 Complementação do Capítulo 4.33, relativo a autorização para prestação
4.33.60.10 de serviços de pagamento por instituições financeiras e demais
4.33.60.20 instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964 (exceto cooperativas de
4.33.60.30 crédito), para inclusão dos documentos relativos à subseção de decisão
do pleito (4.33.50.20) e à seção de providências finais (4.33.60).

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Diversos Atualização de diversos documentos do manual, em vista da edição da
documentos Circular nº 3.718, de 2014, que revogou a Circular nº 1.202, de 1987,
por meio da qual era exigida a comprovação de publicação dos
documentos mencionados no artigo 133 da Lei nº 6.404, de 1976,
quando da apresentação de ata da assembleia geral ordinária.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

94
Atualização Sisorf nº 104, de 20 de maio de 2016

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
8.1.10.19 Modelo de requerimento “Instalação de agência no País – sociedades
limitadas”.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
3.4.60.20 Atualização dos documentos em virtude da edição do Comunicado nº
3.4.70.10 29.226, de 2016, que divulgou a nova estrutura administrativa do Deorf.

11.5.10
4.3.30.110 Alteração dos documentos para constar os seguintes esclarecimentos
4.3.50.40 relativos à análise da capacidade econômico-financeira de pessoa jurídica
4.8.50.10 controladora:
4.30.30.60
4.30.50.10 a) caso necessário, o Banco Central do Brasil poderá solicitar o
6.1.30.140 encaminhamento das demais demonstrações contábeis da sociedade
6.1.50.10 para complementar a análise (além das que foram encaminhadas
7.1.30.80 para a instrução inicial do processo);
b) no caso de pessoa jurídica controladora que seja instituição
autorizada a funcionar pela Banco Central do Brasil, a análise é feita
de acordo com o último balanço ou balancete encaminhados à
Autarquia, podendo ser consultadas, também, outras demonstrações
financeiras.
4.3.30.160 Atualização dos itens referentes ao objeto social de agência de fomento,
em virtude da edição da Resolução nº 4.468, de 2016, que alterou a
Resolução nº 2.828, de 2001, a qual dispõe sobre a constituição e o
funcionamento de agências de fomento.
4.23.40.30 Atualização do capítulo 4.23 “Instalação de agência no País”, com a
disponibilização do modelo de requerimento 8.1.10.19, para instituições
4.23.100 organizadas sob a forma de sociedade limitada, e a alteração do modelo
8.1.10.23 de requerimento 8.1.10.23, adaptado para ser utilizado por instituições
organizadas sob a forma de sociedade anônima e pela Caixa Econômica
Federal.

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virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

96
Atualização Sisorf nº 105, de 19 de julho de 2016

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Capítulo 5.15 Atualização do Capítulo “Autorização para operar em crédito rural” de
cooperativas de crédito, em virtude da edição da Resolução nº 4.434, de
2015, e da Carta Circular nº 3.739, de 2015.
Alterações para suprimir as referências às agências pioneiras, em vista
4.3.30.150 da revogação do Regulamento Anexo III à Resolução nº 2.099, de 1994,
4.23.20 pela Resolução nº 4.072, de 2012.
4.23.30.10
4.23.40.20 Alteração do item 4 da subseção para incluir a opção de inclusão do
número de agências por município de forma conjunta, quando do
registro, no Unicad, do pedido de autorização para instalação de agência
no País.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

97
Atualização Sisorf nº 106, de 30 de agosto de 2016

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 5.1 Reestruturação do Capítulo 5.1, que passa a tratar de "Constituição e
autorização para funcionamento" de cooperativas de crédito e
atualização do seu conteúdo de acordo com as disposições da Resolução
nº 4.434, de 2015, da Circular nº 3.771, de 2015, e da Carta Circular nº
3.739, de 2015.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Capítulo 5.8 Atualização do Capítulo “Incorporação” de cooperativas de crédito, de
acordo com as disposições da Resolução nº 4.434, de 2015, da Circular
nº 3.771, de 2015, e da Carta Circular nº 3.739, de 2015.
Capítulo 5.9 Atualização do Capítulo “Fusão” de cooperativas de crédito, de acordo
com as disposições da Resolução nº 4.434, de 2015, e da Circular nº
3.771, de 2015.
Capítulo 5.10 Atualização do Capítulo “Desmembramento” de cooperativas de crédito,
de acordo com as disposições da Resolução nº 4.434, de 2015, e da
Circular nº 3.771, de 2015.
3.4.30.50 Atualização dos documentos em decorrência da edição do Decreto nº
3.4.60.10 8.660, de 2016, que estabelece a dispensa da legalização dos
4.3.32.50 documentos públicos provenientes dos Estados que tenham aderido à
4.3.32.110 Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de
4.14.30.30 Documentos Públicos Estrangeiros, celebrada em Haia em 1961,
4.14.40.30 observado que, nesse caso, a única formalidade exigida para atestar a
4.21.40.40 autenticidade da assinatura, a função ou cargo exercida pelo signatário
4.22.40.40 do documento e, quando cabível, a autenticidade do selo ou carimbo
6.1.30.100 aposto no documento, consiste na aposição da apostila, conforme
6.2.30.40 modelo anexo à referida Convenção.
11.1.10
8.13.10.15 Inclusão, no modelo de requerimento de autorização para instituição de
pagamento em funcionamento, de campo para informação de dados da
pessoa responsável pela inclusão dos dados no Unicad, e de itens em que
se prevê o encaminhamento do arquivo eletrônico com o estatuto ou
contrato social consolidado após a obtenção do código para acesso ao

98
Sisbacen, e o registro de dados acerca do pleito no Unicad após a
obtenção do código para acesso ao sistema.

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virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

99
Atualização Sisorf nº 107, de 10 de outubro de 2016

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição

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virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

100
Atualização Sisorf nº 108, de 23 de novembro de 2016

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
4.14.30.90 Subseção “Empresas públicas, sociedades de economia mista e suas
subsidiárias” do Capítulo “Eleição ou nomeação” do Título 4, para
contemplar disposições da Lei nº 13.303, de 2016, que dispõe sobre o
estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e
de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
8.1.10.65 Modelo de requerimento “Eleição em empresa pública, em sociedade de
economia mista ou em suas subsidiárias”.
8.1.30.15 Modelo de declaração e autorização “Declaração e autorizações referidas
no art. 4º do Regulamento anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012 –
para eleitos em empresa pública, em sociedade de economia mista ou
em suas subsidiárias”.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Capítulos 4.3 e Alteração de documentos dos capítulos 4.3 (“Constituição e autorização
4.14 para funcionamento”) e 4.14 (“Eleição ou nomeação”) para contemplar
disposições da Lei nº 13.303, de 2016.
3.4.10 Alteração dos documentos para excluir referência a pleito de
3.4.30.20 credenciamento para divulgação de ofertas firmes de preços e de
3.4.70.20 negócios (introducing broker), uma vez que o assunto não depende mais
3.4.70.30 de autorização do Banco Central do Brasil, em virtude da revogação da
3.4.70.40 Resolução nº 2.676, de 1999, pela Resolução nº 4.523, de 2016.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

101
Atualização Sisorf nº 109, de 23 de novembro de 2016

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
3.4.30.40 Atualização em virtude da edição da Carta Circular nº 3.788, de 2016,
3.4.60.20 que divulga modelos de documentos necessários à instrução de
4.3.30.10 processos de eleição ou nomeação para exercício de cargos em órgãos
4.3.90.20 estatutários ou contratuais das instituições financeiras e das demais
4.14.30.10 instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto
4.14.30.20 administradoras de consórcio, cooperativas de crédito e instituições de
4.14.40.30 pagamento, e revoga a Carta Circular nº 3.572, de 2012.
4.14.80.20
4.30.40.40
4.30.90.20
11.4.10

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

102
Atualização Sisorf nº 110, de 23 de fevereiro de 2017

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
3.4.70.20 Alteração em decorrência da edição da Portaria nº 91.740, de 23 de
3.4.70.30 dezembro de 2016, que atualizou o Regimento Interno do Banco Central
e diversos do Brasil.
documentos
4.3.30.250 Alteração para atualizar os documentos em virtude da edição da Carta
5.1.30.220 Circular nº 3.784, de 2016, que revogou a Carta Circular nº 3.693, de
7.1.30.160 2015, divulgando os procedimentos a serem observados para abertura
e diversos de conta Reservas Bancárias e Conta de Liquidação.
documentos
4.33.30.10 Atualização dos documentos para eliminar a previsão de redução dos
7.1.30.10 valores a partir dos quais os arranjos de pagamento passam a integrar o
Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB), em vista da edição da Circular
nº 3.815, de 2016, que alterou a Circular nº 3.682, de 2013.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

103
Atualização Sisorf nº 111, de 6 de abril de 2017

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
3.4.10 Alteração dos documentos para incluir referência a pleito de
3.4.60.20 credenciamento de entidade de auditoria cooperativa e de empresa de
3.4.70.40 auditoria independente para a realização das atividades de auditoria
cooperativa de que tratam a Resolução nº 4.454, de 2015, e a Circular
nº 3.790, de 2016.
8.1.10.65 Alteração dos modelos de requerimento e de declaração de atendimento
8.1.30.15 a requisitos legais e regulamentares, destinados a instrução de pleito de
eleição em empresa pública, em sociedade de economia mista ou em
suas subsidiárias (aplicáveis a instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964), em decorrência do fim
do prazo estabelecido no artigo 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016, para
edição, pelos Poderes Executivos, de ato governamental estabelecendo
regras de governança destinadas às suas respectivas empresas públicas,
sociedades de economia mista e subsidiárias com receita operacional
bruta inferior a R$90 milhões.
8.1.30.2 Alteração dos modelos de declaração de atendimento a requisitos legais
8.1.30.14 e regulamentares, a serem firmadas por eleitos, controladores e
8.1.30.15 detentores de participação qualificada. As declarações foram
8.2.30.3 restruturadas, sendo disponibilizados dois modelos:
8.2.30.4 a) “Modelo A”, o qual deve ser obrigatoriamente utilizado no caso de
8.3.30.1 pleito cujo ato societário tenha sido realizado a partir de 1º de maio
8.3.30.2 de 2017, inclusive, ou, no caso de autorização para funcionamento,
8.3.30.6 que tenha sido instruído até a referida data;
8.13.30.1 b) “Modelo B”, o qual poderá ser utilizado, alternativamente ao “Modelo
8.13.30.2 A”, no caso de pleito cujo ato societário tenha sido realizado até 30
8.13.30.4 de abril de 2017, ou, no caso de autorização para funcionamento,
que tenha sido instruído até a referida data.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo

104
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

105
Atualização Sisorf nº 112, de 20 de abril de 2017

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Diversos Alteração de diversos documentos, entre os quais o Sisorf 3.4.40.12
documentos (“Exigências”), para contemplar a mudança, para quinze dias, do prazo
estabelecido pelo Deorf para atendimento de exigências formuladas na
análise do pleito, sendo que a inobservância do prazo poderá acarretar o
arquivamento do processo.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

106
Atualização Sisorf nº 113, de 29 de maio de 2017

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Capítulo 4.23 Atualização do capítulo “Instalação de agência no País” às disposições da
Resolução nº 4.072, de 2012.
3.4.30.10 Alteração dos documentos em virtude da edição do Comunicado nº
3.4.60.20 30.614, de 2017, por meio do qual do Chefe do Deorf divulgou a
3.4.70.10 estrutura administrativa do Departamento e as novas regras de
5.1.60.30 vinculação das entidades supervisionadas às subunidades do Deorf
5.1.60.40 (jurisdição), para fins dos respectivos processos.
5.6.60.10
5.8.60.10
5.13.60.10
11.5.10

Documentos encerrados
Documento Sisorf Descrição

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

107
Atualização Sisorf nº 114, de 27 de junho de 2017

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
3.4.40.14 Subseção “Análise reputacional”, que menciona critérios adotados pelo
Banco Central do Brasil para análise reputacional de controladores,
detentores de participação qualificada e pessoas eleitas para cargos em
órgãos estatutários ou contratuais.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Diversos Alteração de documentos para substituir as referências aos atuais
documentos dos modelos de mapa de composição de capital e de formulário cadastral por
títulos 3, 4, 6, 8 e referência aos modelos Sisorf 8.10.20.1 e 8.10.20.2, respectivamente,
9 em vista de restruturação do manual, com a criação da seção 8.10.20
(“Formulários externos”), observado que não houve alteração no
conteúdo dos modelos.
3.4.40.12 Alteração do documento para esclarecer que, no caso de formalização de
exigência que demande a realização de assembleia geral em cooperativa
de crédito ou em sociedade anônima de capital aberto, é concedido prazo
de trinta dias para resposta.
3.4.70.20 Alteração das tabelas que especificam as competências para decisão, por
3.4.70.30 autoridade e por assunto, em decorrência da edição da Portaria nº
93.503, de 2017, que atualizou o Regimento Interno do Banco Central do
Brasil.
Alterações decorrentes da edição da Carta Circular nº 3.822, de 2017,
4.3.40.20 que divulgou o repositório de procedimentos operacionais do Sistema de
4.3.90.20 Informações Banco Central (Sisbacen) e revogou a Carta Circular nº
4.30.40.30 3.444, de 2010, observado que o prazo de validade da senha para
4.30.90.20 acesso ao Sisbacen de instituição em processo de autorização para
5.1.40.20 funcionamento foi alterado para noventa dias.
5.1.90.20
6.2.40.30
6.2.100.20
7.1.40.20
11.4.10
4.14.30.80 Alteração dos documentos em virtude da revogação da Instrução

108
4.14.80.20 Normativa nº 13, de 2013, do Departamento de Registro Empresarial e
5.1.30.70 Integração (DREI), pela Instrução Normativa nº 34, de 2017, que dispõe
5.1.90.20 sobre o arquivamento de atos de empresas, sociedades ou cooperativas
5.7.30.10 de que participem estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil,
5.7.80.20 pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes e domiciliadas no
6.8.30.50 exterior e pessoas jurídicas com sede no exterior.
6.8.80.20
11.9.10
5.1.30.20 Atualização dos documentos em virtude da edição da Instrução
5.1.30.30 Normativa nº 38, de 2017, do Departamento de Registro Empresarial e
5.1.90.20 Integração (DREI), que instituiu o Anexo IV (Manual de Registro de
5.6.10 Cooperativa) e revogou a Instrução Normativa nº 10, de 2013.
5.6.80.20
5.7.30.30
5.7.50.10
5.7.80.20
11.9.10

Documentos encerrados
Documento Sisorf Descrição

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

109
Atualização Sisorf nº 115, de 7 de julho de 2017

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 4.4 Capítulo “Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)” .

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
3.4.70.20 Alteração nas tabelas de competência para decisão, com vistas a
3.4.70.30 contemplar a inclusão de competência, a cargo do chefe de subunidade,
para arquivamento de processo em decorrência de descumprimento de
prazo previsto na regulamentação ou de não atendimento, no prazo
assinalado, de solicitação de apresentação de documentos, de prestação
de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas
técnicas ou outras solicitações.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

110
Atualização Sisorf nº 116, de 23 de agosto de 2017

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Capítulos 4.8, Alteração nos documentos em virtude da edição da Instrução Normativa
4.14, 4.15, 4.16, nº 38, de 2017, do Departamento de Registro Empresarial e Integração
4.17, 4.21, 4.22, (DREI), a qual institui, entre outros, os Manuais de Registro de
6.6, 6.7, 6.8, 6.9, Sociedade Limitada, Cooperativa e Sociedade Anônima, bem como
6.11, 6.12, 6.13 revoga as Instruções Normativas nº 10, de 2013, e nº 26, de 2014.

Capítulo 5.3 Atualização do Capítulo 5.3, que trata de projeto de alteração estatutária
em cooperativa de crédito, em virtude da edição da Resolução nº 4.434,
e da Circular nº 3.771, ambas de 2015.
Capítulo 5.13 Atualização do Capítulo 5.13, que trata de cancelamento da autorização
para funcionamento, a pedido – contemplando inclusive o caso de
cancelamento da autorização para funcionamento por dissolução da
sociedade e consequente ingresso no regime de liquidação ordinária –,
em virtude da edição da Resolução nº 4.434, e da Circular nº 3.771,
ambas de 2015.
3.4.40.20 Inclusão no documento 3.4.40.20 de esclarecimento de que, caso o
interessado solicite vista dos autos dentro do prazo de dez dias a partir
do recebimento da comunicação relativa à decisão do pleito, o prazo para
interposição do recurso é contado a partir do acesso às peças
processuais.
4.21.30.70 Alterações de documentos do capítulo referente a aumento de capital em
4.21.50.12 instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595,
4.21.70.20 de 1964, em vista da alteração dos procedimentos a serem adotados
para recolhimento, ao Banco Central do Brasil, em moeda corrente, dos
valores recebidos pelos subscritores. O referido recolhimento – que se
dava com a transferência das quantias integralizadas para conta corrente
do Banco Central do Brasil – passou a ser feito por meio de pagamento
de boleto na rede bancária.

111
Documentos encerrados
Documento Sisorf Descrição

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

112
Atualização Sisorf nº 117, de 1º de novembro de 2017

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
3.4.10 Inclusão do item 12 na Seção 3.4.10, em virtude da edição da Resolução
nº 4.598, de 2017, esclarecendo que deve ser submetido à aprovação do
Banco Central do Brasil o pedido de companhia securitizadora de crédito
imobiliário de autorização para o exercício da função de agente fiduciário.
4.1.30.180 Atualização dos documentos em decorrência da edição do Comunicado nº
4.1.60.20 30.976, de 2017, que divulga comunicado do Grupo de Ação Financeira
4.3.30.200 contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo
4.3.90.20 (GAFI/FATF).
11.5.10
4.3.30.240 Atualização de documentos dos Capítulos 4.3 e 5.1, que tratam de
4.3.50.50 constituição e autorização para funcionamento de instituições financeiras
4.3.90.20 e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, para
4.3.100 contemplar os procedimentos a serem adotados no caso em que os
5.1.30.90 valores referentes à integralização inicial do capital social forem
5.1.50.40 recolhidos ao Banco Central do Brasil em moeda corrente. Nessa
5.1.90.20 situação, os interessados, tão logo recebam os valores dos subscritores,
5.1.100 devem entrar em contato com o Deorf solicitando a emissão de boleto
bancário para pagamento, para que seja providenciado o registro do
referido recebimento , de forma a permitir a geração do boleto a ser
pago.
4.14.50.10 Atualização de documentos dos Capítulos 4.14 e 5.7 (que tratam de
4.14.60.20 eleição em instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei
4.14.80.20 nº 4.595, de 1964), bem como de modelos de requerimento para
4.14.90 instrução do pleito, em virtude da edição da Resolução nº 4.538, de
5.7.50.10 2016, que dispõe sobre a política de sucessão de administradores,
5.7.60.20 estabelecendo prazo para implementação da referida política por parte
5.7.80.20 das instituições. Foi incluído, nos modelos de requerimento que
5.7.90 contenham pedido de aprovação de nome de administrador cuja eleição
tenha sido realizada a partir de 27 de maio de 2017, item para que a
instituição declare que observou a política de sucessão implementada.

113
Documentos encerrados
Documento Sisorf Descrição
8.1.40.1 Encerramento dos modelos de mapa de composição de capital e de
8.1.40.2 formulário cadastral aplicáveis à instrução de pleitos de instituições
financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, uma
vez que foram substituídos pelos modelos Sisorf 8.10.20.1 e 8.10.20.2,
de igual conteúdo, aplicáveis a todas as instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

114
Atualização Sisorf nº 118, de 15 de dezembro de 2017

Novos documentos disponibilizados


Documento Sisorf Descrição
Capítulo 3.3 Divulgação de documentos das seguintes seções do Capítulo 3.3
“Registros no Unicad”:

a) Seção 3.3.10 Acesso ao Unicad;


b) Seção 3.3.20 Inclusão de dados básicos de pessoa jurídica;
c) Seção 3.3.30 Inclusão de dados básicos de pessoa física;
d) Seção 3.3.40 Autorizações;
e) Seção 3.3.50 Prestação de informações após a aprovação do pleito;
f) Seção 3.3.60 Consulta às ocorrências de autorização;
g) Seção 3.3.70 Correção de informações em ocorrências de
autorização.

Documentos alterados
Documento Sisorf Descrição
Capítulos 4.3, 6.1, Alteração dos documentos em virtude da edição das seguintes instruções
6.2 e 6.8 normativas (IN) do Departamento de Registro Empresarial e Integração
(DREI):

a) IN DREI nº 38, de 2017, que institui, entre outros, os Manuais de


Registro de Sociedade Limitada, Cooperativa e Sociedade Anônima,
bem como revoga as Instruções Normativas nº 10, de 2013, e nº 26,
de 2014;
b) IN DREI nº 40, de 2017, que altera as Instruções Normativas DREI nº
15, de 2013, e nº 34, de 2017, e dá outras providências.
Capítulos 4.33, Atualização dos capítulos 4.33, 4.34 e 4.35, que tratam de prestação de
4.34, 4.35 serviços de pagamento pelas instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964 (exceto cooperativas de
crédito), para contemplar as alterações promovidas pela Circular nº
3.824, de 2017, na Circular nº 3.683, de 2013, que estabelece requisitos
e procedimentos relativos a pleitos de instituição de pagamento e de
prestação de serviços de pagamento por instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Capítulos 7.1 e Atualização dos capítulos 7.1 e 7.2, que tratam de constituição e

115
7.2 autorização para funcionamento de instituição de pagamento, para
contemplar as alterações promovidas pela Circular nº 3.824, de 2017, na
Circular nº 3.683, de 2013.
3.4.70.20 Atualização das tabelas que especificam as competências para decisão,
3.4.70.30 por autoridade e por assunto, em decorrência de alterações ocorridas no
Capítulo 7.16 do Manual de Organização Administrativa (ADM) do Banco
Central do Brasil.

Documentos encerrados
Documento Sisorf Descrição
Capítulos 4.32 e Encerramento dos capítulos 4.32 e 5.16, que tratam de prorrogação de
5.16 prazo para alienação de bens imóveis não de uso, devido à revogação do
artigo 35 da Lei nº 4.595, de 1964, pela Lei nº 13.506, de 2017.

Observação: estão discriminados neste arquivo apenas os documentos do Sisorf alterados em


virtude de mudança de procedimento ou de interpretação legal ou regulamentar, não sendo
citados os documentos alterados devido a pequenos ajustes no texto, tais como correção
ortográfica, atualização de endereço de link, alteração de leiaute, etc.

116
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

3.3.10 Acesso ao Unicad


3.3.10.10 Procedimentos para acesso
3.3.10.20 Sistema de Informações Banco Central – Sisbacen
3.3.20 Inclusão de dados básicos de pessoa jurídica
3.3.20.10 Instituição em processo de autorização para funcionamento
3.3.20.20 Acionista ou quotista
3.3.30 Inclusão de dados básicos de pessoa física
3.3.30.10 Eleito para cargo estatutário ou contratual
3.3.30.20 Acionista, quotista ou usufrutuário
3.3.40 Autorizações
3.3.40.10 Autorização para funcionamento
3.3.40.20 Mudança do tipo jurídico (transformação societária)
3.3.40.30 Mudança de objeto social
3.3.40.40 Carteira operacional de banco múltiplo
3.3.40.50 Cisão ou desmembramento
3.3.40.60 Incorporação
3.3.40.70 Alteração das condições de associação de cooperativa de crédito
3.3.40.80 Mudança de categoria de cooperativa singular de crédito
3.3.40.90 Mudança de denominação
3.3.40.100 Transferência de sede para outro município
3.3.40.110 Inclusão ou alteração da estrutura organizacional
3.3.40.120 Alteração de capital
3.3.40.130 Inclusão ou alteração de capital autorizado
3.3.40.140 Área geográfica de atuação de cooperativa de crédito
3.3.40.150 Cancelamento da autorização para funcionamento
3.3.40.160 Cancelamento da autorização para administrar grupos de consórcio
3.3.40.170 Instalação de agência no País
3.3.40.180 Instalação e alteração de dependência no exterior
3.3.40.190 Operações de câmbio
3.3.40.200 Capital Nível I e/ou II
3.3.40.210 Operações de crédito rural
3.3.40.220 Modalidades de serviços de pagamento
3.3.40.230 Eleição ou nomeação

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

117
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção:
Subseção:

3.3.50 Prestação de informações após a aprovação do pleito


3.3.50.10 Inclusão de CNPJ e registro de data de início de atividades
3.3.50.20 Código de compensação de agência matriz
3.3.50.30 Data de início de atividades de agência no País
3.3.50.40 Data de início de atividades de agência no exterior
3.3.50.50 Data de início de atividades de carteira operacional
3.3.50.60 Data de posse
3.3.50.70 Comunicação de transferência de sede
3.3.60 Consulta às ocorrências de autorização
3.3.70 Correção de informações em ocorrências de autorização

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

118
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 10. Acesso ao Unicad
Subseção: 10. Procedimentos para acesso

Introdução

1. O Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad foi


instituído pela Circular nº 3.165, de 2002, com o objetivo de manter, em uma única base
de dados, informações cadastrais sobre as instituições supervisionadas pelo Banco Central
do Brasil, seus dirigentes e outras pessoas físicas e jurídicas de interesse da Autarquia
(Circ. 3.165/2002, art. 1º, caput e § 1º).

2. O Unicad está disponível na página do Banco Central do Brasil na internet, no endereço


eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC. Para ter acesso ao Unicad, é necessário que a
instituição seja previamente credenciada no Sistema de Informações Banco Central
(Sisbacen).

Acesso inicial por instituição em processo de autorização para funcionamento

3. Para que a instituição em processo de autorização para funcionamento possa acessar o


Unicad e proceder aos registros necessários, o Deorf providencia o seu credenciamento
provisório no Sisbacen e inclui os seus dados de identificação no Unicad, permitindo que
ela possa ter acesso ao sistema.

4. O credenciamento provisório da instituição no Sisbacen e o cadastramento, no Unicad, dos


seus dados de identificação são feitos após a entrega da documentação relativa aos atos
de constituição da sociedade, durante o exame do pleito. Para que o Deorf possa efetuar
os registros, a instituição deve ter indicado, no requerimento, o nome da pessoa que será
responsável pela inclusão dos dados cadastrais no Unicad, bem como os respectivos CPF,
telefone para contato e e-mail.

5. Após o credenciamento provisório da instituição no Sisbacen e a inclusão de seus dados de


identificação no Unicad, o Deorf encaminha mensagem, por e-mail, à pessoa indicada pela
instituição para inclusão dos dados cadastrais, em que informa os seguintes dados, os
quais são necessários para o acesso ao Unicad:

a) código da instituição (cinco dígitos);


b) código da dependência credenciada (0001);
c) nome do operador credenciado;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

119
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 10. Acesso ao Unicad
Subseção: 10. Procedimentos para acesso

d) senha provisória de acesso ao Unicad.

6. Tão logo receba as informações necessárias para acessar o Unicad, o responsável pela
inclusão dos dados cadastrais deve alterar a senha provisória por uma outra de sua
escolha, por razões de segurança.

7. A nova senha deve ter no mínimo seis e no máximo oito dígitos, podendo conter letras e
algarismos, começando com letra, observado que o sistema faz distinção entre maiúsculas
e minúsculas. Ela é válida por noventa dias. No caso de a senha perder a validade, a
instituição deve solicitar nova senha ao Deorf.

8. Para alterar a senha provisória por outra de sua escolha, o responsável pela inclusão dos
dados cadastrais da instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar a tela de logon no Unicad (https://www3.bcb.gov.br/unicad-


p/sistema/index.jsp);
b) clicar em “Alterar senha”, no rodapé da tela;
c) no campo “Instituição”, digitar o código recebido do Deorf, de cinco dígitos;
d) no campo “Dependência”, digitar “0001”;
e) no campo “Operador”, digitar o nome do operador credenciado, conforme informado
pelo Deorf;
f) no campo “Senha atual”, digitar a senha provisória informada pelo Deorf;
g) no campo “Senha nova”, digitar uma senha, de sua escolha;
h) no campo “Confirmação de senha nova”, digitar a nova senha escolhida, para fins de
confirmação;
i) clicar em "OK".

9. Após a alteração da senha e logon no Unicad, o usuário deve complementar os dados


básicos da instituição, de acordo com as instruções contidas no Sisorf 3.3.20.10, bem
como proceder aos demais registros relacionados no Sisorf 3.3.40.10.

Acesso por instituição autorizada a funcionar

10. Para ter acesso ao Unicad, a instituição autorizada a funcionar deve ter celebrado contrato
para utilização do Sisbacen, conforme descrito no Sisorf 3.3.10.20.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

120
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 10. Acesso ao Unicad
Subseção: 10. Procedimentos para acesso

11. O acesso é feito com os dados de logon da instituição no Sisbacen, constituído por:

a) identificação da instituição, que consiste no código da instituição no Sisbacen, número


de cinco dígitos atribuído pelo sistema quando da celebração do contrato de
credenciamento;
b) identificação da dependência, com quatro dígitos;
c) identificação do usuário, representado pelo nome de operador da pessoa credenciada
para acesso ao sistema;
d) senha do operador.

Inclusão de registros por instituição líder de conglomerado

12. No caso de conglomerado financeiro, a instituição líder pode, usando o seu próprio logon,
incluir os registros no Unicad em nome das demais instituições integrantes do
conglomerado.

Inclusão de registros pela cooperativa central

13. A cooperativa central pode, usando o seu próprio logon, incluir os registros no Unicad em
nome das cooperativas a ela filiadas.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

121
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 10. Acesso ao Unicad
Subseção: 20. Sistema de Informações Banco Central – Sisbacen

1. O Sisbacen – Sistema de Informações Banco Central – é um conjunto de recursos de


tecnologia da informação, interligados em rede, utilizado pelo Banco Central do Brasil na
condução de seus processos de trabalho, de forma a (Circ. 3.232/2004, Regulamento do
Sisbacen, art. 1º):

a) prover o Banco Central do Brasil de instrumentos de tecnologia da informação para o


cumprimento da sua missão institucional;
b) facilitar a captação, o tratamento e a divulgação de informações de interesse do Banco
Central do Brasil, relativamente às instituições objeto da sua ação controladora,
reguladora e fiscalizadora;
c) disponibilizar para órgãos e entidades do Poder Público, bem como a pessoas físicas e
jurídicas, informações constantes das suas bases de dados e de interesse desses
entes, observados os preceitos de sigilo que legalmente as envolvem.

2. Os dados e informações contidos no Sisbacen, acessíveis ou não aos seus usuários, são de
propriedade do Banco Central do Brasil, inclusive aqueles que, originados de qualquer
usuário, tenham sido inseridos pela Autarquia nas bases de dados do sistema (Circ.
3.232/2004, Regulamento do Sisbacen, art. 3º).

3. As informações contidas no Sisbacen estão abrangidas pelo instituto do sigilo bancário,


conforme caracterizado na Lei Complementar nº 105, de 2001, sendo-lhes dado o
tratamento estabelecido na legislação correlata (Circ. 3.232/2004, Regulamento do
Sisbacen, art. 16º).

4. A instituição sujeita à ação reguladora/fiscalizadora do Banco Central do Brasil é


considerada usuário institucional do sistema, e nessa condição tem o seu credenciamento
para acesso e utilização do Sisbacen condicionado à celebração de contrato de prestação
de serviços, na forma do regulamento do sistema (Circ. 3.232/2004, Regulamento do
Sisbacen, arts. 10 e 14, caput).

5. Informações sobre os procedimentos operacionais para celebração do contrato estão


disponíveis na Circular nº 3.232, de 2004, Regulamento do Sisbacen, e podem ser
visualizadas na página do Banco Central do Brasil na internet, por meio do link
http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/SISBACENUSUINST/6.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

122
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 20. Inclusão de dados básicos de pessoa jurídica
Subseção: 10. Instituição em processo de autorização para funcionamento

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para funcionamento o registro, no


Unicad, dos dados básicos da instituição. O Deorf providencia o credenciamento provisório
da instituição no Sisbacen, conforme descrito no Sisorf 3.3.10.10, e informa os dados
necessários para o acesso ao Unicad. Utilizando esses dados, o usuário deve seguir o
seguinte roteiro:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo “Dados


Básicos”, e selecionar a opção “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”;
b) na tela seguinte, que exibe o nome da instituição, clicar em “Consultar”. Será exibida a
tela de dados básicos;
c) no quadro “Dados de Endereço Principal”, completar os campos em branco com os
dados disponíveis, relativos ao endereço da sede da instituição;
d) no quadro “Dados Telefônicos”, fornecer pelo menos um número de telefone. Se
houver mais de um número disponível, utilizar o botão “ + ” para incluir os demais;
e) no quadro “Classificação da Pessoa Jurídica”:

I- no campo “Natureza Jurídica”, selecionar a opção adequada, caso ainda não


tenha sido informada a natureza jurídica;
II - no campo “Oper. Depósitos à Vista”, selecionar “Sim”, no caso de a instituição
operar com depósitos à vista (banco comercial ou banco múltiplo com carteira
comercial), ou “Não”;

f) no quadro “Dados de Constituição”, completar conforme segue:

I- no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente (exemplos:


“Assembleia Geral de Constituição”, “Contrato de Constituição”, “Escritura
Pública”);
II - no campo “Data do Ato”, digitar a data correspondente;
III - no campo “Forma de Constituição”, selecionar a opção adequada (“Fusão”,
“Nova” ou “Transformação”, de acordo com a forma de constituição da
sociedade);
IV - no campo “Data Constituição”, digitar a data do ato societário;

g) se o campo “Valor Capital Social” for exibido, digitar o valor do capital subscrito;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

123
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 20. Inclusão de dados básicos de pessoa jurídica
Subseção: 10. Instituição em processo de autorização para funcionamento

h) clicar em “Alterar” e confirmar a alteração; será exibida a mensagem “Alterada com


sucesso”.

2. Após completar os seus dados básicos, conferi-los e corrigi-los, se for o caso, a instituição
deve “submeter” os registros à análise do Deorf. Para isso, deve adotar os seguintes
procedimentos:

a) acessar a tela de consulta dos dados da instituição no módulo “Dados Básicos”,


conforme instruções contidas nas alíneas “a” e “b” do item anterior;
b) clicar no botão “Submeter”, no final da tela;
c) se todos os campos obrigatórios tiverem sido preenchidos, será exibida a pergunta
“Submeter ao Banco Central?”. Clicar em “OK”; será apresentada a mensagem
“Submetido ao Banco Central”;
d) se houver campos de preenchimento obrigatório em branco, o sistema apresentará a
mensagem “Campo de preenchimento obrigatório”. Clicar em “OK”, preencher o campo
indicado e clicar novamente no botão “Submeter”.

3. Quando a instituição submete os registros do módulo “Dados Básicos” à análise do Deorf,


o sistema aciona rotina de verificação de preenchimento de campos obrigatórios (“Setor”,
“Natureza Jurídica”, “Ato Societário”, “Data do Ato”, “Forma de Constituição”, “Data de
Constituição”). Após a submissão dos registros ao Deorf, o sistema altera a situação da
instituição de “Em digitação” para “Pendente de Validação” e não mais permite que alguns
campos sejam alterados.

4. A instituição pode alterar ou complementar, a qualquer momento, informações contidas


nos campos “Dados de Endereço Principal” – exceto município, UF e país – e “Dados
Telefônicos”. Para tanto, ela deve observar o contido no item 1. Se for necessário corrigir
informações do módulo “Dados Básicos” que estejam indisponíveis para alteração, a
instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf a que estará vinculada a
sua sede e seguir as instruções que forem dadas.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

124
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 20. Inclusão de dados básicos de pessoa jurídica
Subseção: 20. Acionista ou quotista

1. A instituição deve cadastrar no Unicad os dados básicos das pessoas jurídicas acionistas
ou quotistas diretos ou indiretos da instituição, que tenham sido informados no documento
Capef – “Composição de Capital” (modelo Sisorf 8.10.20.1), bem como dos eventuais
usufrutuários.

2. Para registrar os dados básicos do acionista ou do quotista que seja pessoa jurídica:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Jurídica”;


b) no campo “CNPJ”, digitar o CNPJ da empresa e clicar em “procurar”. O sistema
pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa jurídica. No
caso de pessoa jurídica sediada no Brasil, o sistema apresenta, também, os dados de
localização da sede (país, UF e município). Se o acionista ou o quotista for pessoa
jurídica sediada no exterior que ainda não tenha CNPJ, digitar, no campo
“Denominação”, a denominação social completa da empresa, sem abreviações;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Acionista/Quotista”;
d) no caso de pessoa jurídica sediada no exterior:

I- no campo “País de Localização”, selecionar o país onde está localizada a sede da


empresa;
II - no campo “UF”, selecionar novamente o nome do país de localização;
III - no campo “Município de Localização”, informar a cidade onde está localizada a
sede da empresa. Se o sistema não apresentar o nome da cidade pertinente, a
instituição deve entrar em contato com o Desig (unicad@bcb.gov.br);

e) clicar no botão “OK”; será exibida a mensagem “PESSOA JURÍDICA NÃO


CADASTRADA”;
f) clicar em “Inclusão”; será apresentada uma tela com diversos campos a serem
preenchidos, sendo de preenchimento obrigatório os campos marcados com asterisco
(*);
g) informar os dados do acionista ou do quotista nos campos apresentados no formulário;
h) no campo “Nome Reduzido”, informar o nome da empresa, com até trinta posições.
Para a composição do nome reduzido, devem ser selecionados os termos mais
significativos da denominação social, sendo admitida a abreviação de alguns termos,
caso ultrapasse o número máximo de posições admitidas para o campo;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

125
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 20. Inclusão de dados básicos de pessoa jurídica
Subseção: 20. Acionista ou quotista

i) clicar em “Gravar”: o sistema processará a inclusão e exibirá a mensagem “Incluída


com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

126
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 30. Inclusão de dados básicos de pessoa física
Subseção: 10. Eleito para cargo estatutário ou contratual

Inclusão dos dados básicos das pessoas eleitas para cargos estatutários ou
contratuais

1. A inclusão dos dados básicos dos eleitos no Unicad é condição indispensável para a
inclusão dos dados de eleição dos membros dos órgãos estatutários ou contratuais. É
obrigatório que sejam cadastradas as seguintes informações em nome do eleito: CPF (no
caso de residente no Brasil), nome, país de nacionalidade, data de nascimento, tipo da
origem no cadastro, nome da mãe, naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do
cônjuge (no caso de pessoa casada) e endereço. Apesar de o sistema não exigir que seja
informado o CPF no caso de estrangeiro residente no exterior, se o eleito possuir CPF deve
informá-lo.

2. Para verificar se os dados dos eleitos ou dos nomeados estão ou não registrados no
módulo “Dados Básicos”, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”;


b) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta “CPF”, informar o
número no campo ao lado e clicar em “procurar”. No caso de eleito que não possua
CPF (estrangeiro residente no exterior), selecionar como critério de pesquisa “Início do
Nome” ou “Termo do Nome”.

3. Se os dados do eleito já estiverem cadastrados no Unicad, eles serão exibidos. Se não


estiverem cadastrados, será apresentada a mensagem “NÚMERO DO CPF NÃO
CADASTRADO NO UNICAD” ou “PESSOA FÍSICA NÃO ENCONTRADA PARA CONSULTA
DESEJADA”.

4. Caso o nome do eleito esteja cadastrado no Unicad, podem ser apresentadas duas telas
diferentes com informações sobre o eleito, quais sejam:

a) tela simples, contendo apenas os campos relativos aos dados de identificação do eleito
(Tipo de Identificação, Nome, País de Nacionalidade, Nome da Mãe). Essa tela é
apresentada quando os dados do eleito foram incluídos no Unicad por outra instituição
com a qual o eleito estava vinculado. A apresentação da tela simples é um mecanismo
de segurança do Unicad, que tem o objetivo de impedir que os dados pessoais do

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

127
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 30. Inclusão de dados básicos de pessoa física
Subseção: 10. Eleito para cargo estatutário ou contratual

eleito sejam consultados ou alterados por uma instituição com a qual ele não possua
vínculo;
b) tela completa, contendo todos os campos que compõem os dados básicos do eleito
(Dados de Identificação, Dados Complementares, Códigos de Identificação,
Documentos, Dados Telefônicos, Dados de Endereço Residencial e Origem da Inclusão
no Cadastro).

5. Caso os dados do eleito já estejam registrados no Unicad e a instituição tenha acesso à


tela completa, ela deve verificar se eles estão atualizados e se foram incluídas todas as
informações obrigatórias para membros de órgãos estatutários ou contratuais, quais
sejam: naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do cônjuge (no caso de pessoa
casada), endereço residencial completo (incluindo país, UF, município e CEP).

6. Caso a instituição tenha acesso apenas à tela simples, contendo somente os dados de
identificação do eleito, ela deve entrar em contato com o Departamento de Monitoramento
do Sistema Financeiro (Desig) para solicitar a alteração, no Unicad, da instituição
responsável pela alteração dos dados do eleito. A solicitação deve ser feita por e-mail
endereçado a unicad@bcb.gov.br.

7. Para inclusão dos dados básicos do eleito, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF do eleito no campo “CPF” e clicar em “procurar” (caso o eleito
possua CPF). O sistema pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome
da pessoa, a data de nascimento e o nome da mãe;
c) caso o eleito não possua CPF, informar o nome completo, a data de nascimento, o tipo
da origem no cadastro (“Membro Estatutário/Contratual”), o país de nacionalidade nos
campos próprios e clicar no botão “OK”. Seguir as instruções a partir da alínea “g”;
d) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Membro Estatutário/Contratual”;
e) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade do eleito, caso
não seja o Brasil;
f) clicar no botão “OK”;
g) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em
“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

128
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 30. Inclusão de dados básicos de pessoa física
Subseção: 10. Eleito para cargo estatutário ou contratual

campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório. Caso o eleito
seja casado, será obrigatório informar o nome do cônjuge;
h) informar os dados do eleito nos campos apresentados no formulário;
i) clicar em “Gravar”,
j) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

Atualização dos dados básicos do eleito

8. Para atualizar ou complementar os dados básicos de eleito cujo nome já tenha sido
previamente cadastrado no Unicad, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”;


b) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta “CPF” e informar o
número no campo ao lado. No caso de estrangeiro sem CPF, poderá ser informado
como critério de consulta “ID-Bacen”, “Início do Nome” ou “Termo do Nome”;
c) clicar em “procurar”. Será apresentada uma tela com informações sobre o eleito;
d) caso tenha sido apresentada tela contendo apenas os "Dados de Identificação" do
eleito, observar o contido no item 6;
e) caso tenha sido apresentada uma tela com as informações completas do eleito,
atualizar as informações de acordo com a necessidade;
f) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

9. Uma vez inseridas, as informações contidas nos campos pertinentes aos “Dados de
Identificação” não podem ser alteradas pelo usuário.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

129
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 30. Inclusão de dados básicos de pessoa física
Subseção: 20. Acionista, quotista ou usufrutuário

1. A instituição deve cadastrar no Unicad os dados básicos das pessoas físicas acionistas ou
quotistas diretos ou indiretos da instituição, que tenham sido informados no documento
Capef – “Composição de Capital” (modelo Sisorf 8.10.20.1), bem como dos eventuais
usufrutuários.

2. Para verificar se os dados básicos dos acionistas ou dos quotistas já se encontram


cadastrados no Unicad, o usuário deve acessar o módulo “Dados Básicos” –
“Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”, identificar a pessoa física e clicar em “procurar”.
Caso a pessoa já esteja cadastrada no Unicad, será exibida tela com os seus dados
básicos. Em caso negativo, será exibida mensagem com os dizeres “NÚMERO DO CPF NÃO
CADASTRADO NO UNICAD” ou “PESSOA FISICA NAO ENCONTRADA PARA CONSULTA
DESEJADA”, dependendo do critério de pesquisa utilizado. Nesse caso, o registro deve ser
providenciado.

3. Para registrar os dados básicos do acionista ou do quotista que seja pessoa física, o
usuário deve observar os procedimentos descritos para a inclusão de dados dos eleitos
(Sisorf 3.3.30.10, item 7), devendo ser selecionada, no campo “Tipo da Origem no
Cadastro”, uma das seguintes opções:

a) “Controlador Final de Entidade Supervisionada”, se o acionista ou o quotista for


controlador final da instituição;
b) “Acionista/Quotista”, se o acionista ou o quotista não for controlador final da
instituição.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

130
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 10. Autorização para funcionamento

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para funcionamento o registro dos


seguintes dados no Unicad:

a) dados básicos da instituição, conforme o Sisorf 3.3.20.10;


b) dados básicos das pessoas físicas eleitas para cargos estatutários ou contratuais,
conforme o Sisorf 3.3.30.10;
c) dados básicos das pessoas físicas ou jurídicas acionistas ou quotistas diretos ou
indiretos da instituição que tenham sido informados no documento Capef –
“Composição de Capital” (modelo Sisorf 8.10.20.1), bem como de eventuais
usufrutuários, conforme o Sisorf 3.3.20.20 e o Sisorf 3.3.30.20;
d) dados sobre órgãos estatutários ou contratuais, tais como diretoria, conselho de
administração ou conselho fiscal, e sobre cargos estatutários ou contratuais, tais como
diretor, conselheiro de administração, conselheiro fiscal ou conselheiro consultivo,
conforme o Sisorf 3.3.40.110;
e) dados sobre a eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais, conforme o
Sisorf 3.3.40.230;
f) dados sobre a criação de carteira operacional de banco múltiplo, no caso de
constituição de banco múltiplo, conforme o Sisorf 3.3.40.40;
g) dados sobre autorização para operar no mercado de câmbio, no caso de constituição
de banco de câmbio e de sociedade que esteja solicitando, concomitantemente ao
pedido de autorização para funcionamento, pedido para operar no mercado de câmbio,
conforme o Sisorf 3.3.40.190;
h) dados sobre modalidade de serviços de pagamento, no caso de instituição de
pagamento ou de instituição que estiver solicitando, concomitantemente ao pedido de
autorização para funcionamento, autorização para a prestação de serviços de
pagamento, conforme o Sisorf 3.3.40.220;
i) dados sobre autorização para operar em crédito rural, no caso de constituição de
instituição que que pretenda realizar operações de crédito rural, conforme o Sisorf
3.3.40.210;
j) dados geográficos da área de atuação, no caso de constituição de cooperativa de
crédito, conforme o Sisorf 3.3.40.140;
k) dados sobre capital autorizado, no caso de instituição que irá adotar o instituto de
capital autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, conforme o
Sisorf 3.3.40.110.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

131
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 10. Autorização para funcionamento

2. Informações relativas ao credenciamento provisório da instituição no Sisbacen e ao


cadastramento provisório no Unicad, bem como orientações para o acesso ao sistema,
encontram-se disponíveis no Sisorf 3.3.10.10.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

132
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 20. Mudança do tipo jurídico (transformação societária)

Informações a serem registradas no Unicad

1. Em processo de mudança do tipo jurídico (transformação societária) devem ser


registradas as seguintes informações no Unicad:

a) dados sobre a mudança do tipo jurídico;


b) dados sobre órgãos estatutários ou contratuais, devendo ser informados o
encerramento dos órgãos existentes na sociedade antes da mudança do tipo jurídico e
a inclusão dos novos órgãos, conforme o Sisorf 3.3.40.110;
c) dados sobre cargos estatutários ou contratuais que irão compor os novos órgãos
estatutários ou contratuais previstos para a sociedade após a mudança do tipo jurídico,
conforme o Sisorf 3.3.40.110;
d) dados básicos das pessoas físicas eleitas, caso não tenham sido registrados ainda,
conforme o Sisorf 3.3.30.10;
e) dados sobre eleição ou nomeação de membros de órgãos estatutários ou contratuais,
conforme o Sisorf 3.3.40.230.

2. A nova denominação da sociedade deverá ser informada no campo próprio disponível na


ocorrência “Mudança de Tipo Jurídico”, não devendo ser informada em ocorrência
específica de mudança de denominação social.

Inclusão dos dados sobre mudança do tipo jurídico

3. O roteiro para inclusão, no Unicad, dos dados sobre a mudança do tipo jurídico é o
seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Reorganização Societária”;
c) clicar em “Mudança de Tipo Jurídico”; será exibida tela para preenchimento dos dados
da solicitação;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a mudança do tipo
jurídico;
e) no campo “Data do Ato”, informar a data do ato societário;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

133
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 20. Mudança do tipo jurídico (transformação societária)

f) no campo “Denominação Social”, digitar a denominação social que será adotada,


completa e sem abreviações, tal como especificada no estatuto ou contrato social,
inclusive no tocante à utilização da sigla “S.A.” ou “S/A”, no caso de transformação em
sociedade anônima;
g) no campo “Nome Fantasia”, digitar o nome de fantasia, caso seja utilizado. Deixar o
campo em branco se a sociedade não possuir nome de fantasia;
h) no campo “Nome Reduzido”, digitar o nome reduzido, o qual deve ser composto de
acordo com as orientações constantes no Sisorf 3.3.40.90;
i) no campo “Sigla do Nome”, digitar a sigla da sociedade, se houver. Deixar o campo em
branco se a instituição não adotar sigla;
j) no campo “Natureza Jurídica”, selecionar a opção adequada, por exemplo: “Sociedade
Anônima de Capital Aberto”, “Sociedade Anônima de Capital Fechado”, “Sociedade
Empresária Limitada”, “Sociedade Cooperativa”;
k) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

134
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 30. Mudança de objeto social

Registro dos dados no Unicad

1. Em processo de mudança de objeto social a instituição pleiteante deve efetuar os


seguintes registros no Unicad:

a) dados sobre mudança de objeto social, conforme descrito nesta subseção;


b) dados sobre criação de carteira operacional de banco múltiplo, no caso de mudança de
objeto social para banco múltiplo, conforme o Sisorf 3.3.40.40;
c) dados sobre encerramento de carteira operacional de banco múltiplo, no caso de
mudança de objeto social de banco múltiplo para outro tipo de instituição, conforme o
Sisorf 3.3.40.40;
d) dados de solicitação de autorização para realizar operações no mercado de câmbio, no
caso de mudança de objeto social para banco de câmbio ou, ainda, caso a instituição
tenha solicitado autorização para realizar operações no referido Mercado, conforme o
Sisorf 3.3.40.190;
e) dados de solicitação de cancelamento da autorização para realizar operações no
mercado de câmbio, no caso de instituição que deixará de operar no referido Mercado
em decorrência da mudança de objeto social, conforme o Sisorf 3.3.40.190;
f) dados de solicitação de autorização para operar em crédito rural, caso tenha sido
solicitada, conforme o Sisorf 3.3.40.210;
g) dados de solicitação de cancelamento da autorização para operar em crédito rural, no
caso de instituição que deixará de operar em crédito rural em decorrência da mudança
de objeto social, conforme o Sisorf 3.3.40.210.

2. A nova denominação da sociedade deverá ser informada no campo próprio disponível na


ocorrência “Mudança de Objeto Social” ou “Mudança de Objeto Social para Banco
Múltiplo”, conforme o caso, não devendo ser registrada ocorrência específica de “Mudança
de Denominação Social”.

Mudança de objeto social, exceto para banco múltiplo

3. O roteiro para inclusão dos dados de mudança do objeto social (exceto mudança de objeto
social para banco múltiplo) é o seguinte:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

135
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 30. Mudança de objeto social

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão” – “Autorização para Reorganização Societária” –
“Mudança de Objeto Social”; será aberta tela para preenchimento dos dados da
autorização para mudança de objeto social;
b) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto;
c) no campo “Data do Ato”, digitar a data da realização do ato societário;
d) no campo “Denominação Social”, digitar a denominação social que será adotada,
completa e sem abreviações, tal como especificada no estatuto ou contrato social,
inclusive no tocante à utilização da sigla “S.A.” ou “S/A”, no caso de sociedade
anônima;
e) no campo “Nome Fantasia”, digitar o nome fantasia, caso seja utilizado. Deixar o
campo em branco se a instituição não possuir nome fantasia;
f) no campo “Nome Reduzido”, digitar o nome reduzido, o qual deve ser composto de
acordo com as orientações constantes no Sisorf 3.3.40.90;
g) no campo “Sigla do Nome”, digitar a sigla da instituição, se houver. Deixar o campo
em branco se a instituição não adotar sigla;
h) no campo “Natureza Jurídica”, selecionar a opção adequada, por exemplo: “Sociedade
Anônima de Capital Aberto”, “Sociedade Anônima de Capital Fechado”, “Sociedade
Empresária Limitada”;
i) no campo “Ramo de Atividade”, selecionar o novo ramo de atividades da instituição;
j) no campo “Segmento”, selecionar a opção que corresponda ao novo objeto social;
k) deixar em branco o campo “Data Limite Início Atividades”;
l) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre o pleito, se houver
necessidade;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Mudança de objeto social para banco múltiplo

4. O roteiro para inclusão dos dados no caso de mudança do objeto social para banco
múltiplo é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Reorganização Societária”;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

136
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 30. Mudança de objeto social

c) selecionar a opção “Mudança de Objeto Social para Banco Múltiplo”; será aberta tela
para preenchimento dos dados do pleito;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto;
e) no campo “Data do Ato”, digitar a data da realização do ato societário;
f) no campo “Denominação Social”, digitar a denominação social que será adotada,
completa e sem abreviações, tal como especificada no estatuto ou contrato social,
inclusive no tocante à utilização da sigla “S.A.” ou “S/A”;
g) no campo “Nome Fantasia”, digitar o nome fantasia, caso seja utilizado. Deixar o
campo em branco se a instituição não possuir nome fantasia;
h) no campo “Nome Reduzido”, digitar o nome reduzido, o qual deve ser composto de
acordo com as orientações constantes no Sisorf 3.3.40.90;
i) no campo “Sigla do Nome”, digitar a sigla da instituição, se houver. Deixar o campo
em branco se a instituição não adotar sigla;
j) no campo “Natureza Jurídica”, selecionar a opção adequada, por exemplo: “Sociedade
Anônima de Capital Aberto”, “Sociedade Anônima de Capital Fechado”;
k) no campo “Ramo de Atividade”, selecionar “Bancos múltiplos com carteira comercial”
ou “Bancos múltiplos sem carteira comercial”, conforme o caso;
l) no campo “Segmento”, selecionar “Banco múltiplo”;
m) deixar em branco o campo “Data Limite Início Atividades”;
n) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre o pleito, se houver
necessidade;
o) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

137
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 40. Carteira operacional de banco múltiplo

Criação de carteira operacional

1. Para inserir os dados sobre criação de carteira operacional de banco múltiplo, o sistema
exige que seja informado o nome do diretor responsável pela carteira, que deve ser um
dos diretores com mandato em exercício ou, ainda, um diretor que tenha sido eleito e cujo
nome tenha sido submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, estando registrado
na ocorrência “Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual” do Unicad.

2. O roteiro para o registro dos dados é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para Reorganização Societária” –
“Criação de Carteira Operacional”; será exibida tela com o nome da instituição;
b) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto;
c) no campo “Data do Ato”, digitar a data de realização do ato societário;
d) no campo “Tipo de Carteira”, selecionar a carteira operacional;
e) no campo “Diretor Responsável” – “Tipo de Identificação”, selecionar um dos critérios
de pesquisa – por exemplo o CPF – e informar, no campo ao lado, os dados de
identificação do diretor que será responsável pela carteira;
f) clicar no botão “OK”; será apresentada tela para confirmação do diretor responsável
pela carteira;
g) no campo “Observação”, registrar alguma informação adicional sobre o pleito, caso
necessário;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

3. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos os
dados sobre todas as carteiras operacionais previstas para a instituição.

Cancelamento de carteira operacional

4. No caso de cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo, devem ser


registrados no Unicad os dados sobre o referido cancelamento, de acordo com o seguinte
roteiro:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

138
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 40. Carteira operacional de banco múltiplo

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para Reorganização Societária” –
“Cancelamento de Carteira Operacional”; será exibida tela com o nome da instituição;
b) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente que deliberou sobre o
assunto;
c) no campo “Data do Ato”, digitar a data de realização do ato societário;
d) no campo “Tipo de Carteira”, selecionar a carteira operacional que será cancelada;
e) no campo “Data Fim”, informar a data de encerramento das atividades da carteira,
podendo ser informada, também, a data do ato societário que deliberou a mudança de
objeto social;
f) no campo “Observação”, registrar alguma informação adicional sobre o pleito, caso
necessário;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão, será exibida a mensagem “Incluída com
Sucesso”.

Mudança de objeto social de banco múltiplo – cancelamento das carteiras


operacionais

5. No caso de mudança de objeto social de banco múltiplo, devem ser registrados no Unicad
os dados sobre o cancelamento de cada uma das carteiras operacionais detidas pelo
banco, de acordo com roteiro mencionado no item anterior.

6. O procedimento deve ser repetido até que sejam incluídos os dados sobre o cancelamento
de todas as carteiras operacionais que o banco possuía.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

139
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 50. Cisão ou desmembramento

1. O roteiro para inclusão, no Unicad, da autorização para cisão ou desmembramento é o


seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e selecionar a opção “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Reorganização Societária” e, em seguida, selecionar a
opção “Cisão/Desmembramento”; será exibida tela com os dados básicos da
instituição;
c) no quadro “Ato Societário/Ato Deliberativo”, selecionar o tipo do ato (por exemplo,
“Assembleia Geral Extraordinária”) no campo “Tipo do Ato” e preencher o campo “Data
do Ato” com a data da sua realização;
d) no caso em que a parcela cindida for incorporada por outra sociedade em
funcionamento, no quadro “Identificação da Empresa Incorporadora da Parcela
Cindida”, selecionar “CNPJ” no campo “Tipo de Identificação” e informar o respectivo
número no campo ao lado;
e) caso haja mais de uma empresa incorporadora da parcela cindida, clicar no botão “+”
e repetir o passo anterior, até que tenham sido informadas todas as instituições;
f) clicar em “OK”; será exibida tela relacionando as instituições a serem incorporadas,
para confirmação;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

140
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 60. Incorporação

1. Faz parte da instrução do processo de incorporação o registro das seguintes ocorrências,


no módulo “Autorizações” do Unicad:

a) autorização para incorporação;


b) cancelamento da autorização para funcionamento da instituição incorporada (ou
instituições incorporadas, se forem mais de uma), no caso de incorporação integral,
em que a sociedade incorporadora sucede a incorporada em todos os direitos e
obrigações;
c) alteração do capital social da sociedade incorporadora, quando for o caso.

2. A inclusão da autorização para incorporação deve ser feita pela sociedade incorporadora.
O roteiro para isso é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e selecionar a opção “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Reorganização Societária” e, em seguida, selecionar a
opção “Incorporação”; será exibida tela com os dados básicos da instituição;
c) no quadro “Ato Societário/Ato Deliberativo”, selecionar o tipo do ato (por exemplo,
“Assembleia Geral Extraordinária”) no campo “Tipo do Ato” e preencher o campo “Data
do Ato” com a data da realização do ato; no caso de cooperativas de crédito, é a data
da assembleia geral que aprovou o relatório da comissão mista e ratificou a operação;
d) no quadro “Identificação da Empresa Incorporada ou Cindida”, selecionar “CNPJ” no
campo “Tipo de Identificação” e informar o respectivo número no campo ao lado;
e) caso estejam sendo incorporadas duas ou mais sociedades, clicar no botão “+” e
repetir o passo anterior, até que tenham sido informadas todas as instituições;
f) clicar em “OK”; será exibida tela relacionando as instituições a serem incorporadas,
para confirmação;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

3. A instituição que estiver sendo integralmente incorporada (ou cada uma delas, se for o
caso) deve incluir a ocorrência de autorização para cancelamento da autorização para
funcionamento. Para isso, deve ser seguido o roteiro adequado ao tipo de instituição,
descrito no Sisorf 3.3.40.150, observado que no campo “Motivo do Cancelamento” deve
ser selecionada a opção “Incorporação” e que o campo “Observação” deve ser preenchido

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


141
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 60. Incorporação

com a informação: “Incorporada pela (nome reduzido e CNPJ da sociedade


incorporadora)”.

4. Quando a operação implicar alteração do capital social da sociedade incorporadora, deve


ser feito o respectivo registro no Unicad, conforme descrito no Sisorf 3.3.40.120.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


142
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 70. Alteração das condições de associação de cooperativa de crédito

1. O registro completo dos dados básicos da cooperativa singular de crédito no Unicad


contempla informação relativa aos critérios de admissão de associados. Dessa forma, se a
instituição promover reforma estatutária na qual ocorra alteração das condições de
associação, deve ser registrada a ocorrência específica, no módulo “Autorizações”.

2. O roteiro para inclusão do pedido de alteração das condições de associação de cooperativa


singular de crédito é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e selecionar a opção “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Reorganização Societária” e, em seguida, selecionar a
opção “Alteração das Condições de Associação”; será aberta a tela para
preenchimento;
c) no quadro “Ato Societário/Ato Deliberativo”, selecionar, no campo “Tipo do Ato”, o ato
que deliberou sobre o assunto (por exemplo: “Assembleia Geral Extraordinária”) e
preencher o campo “Data do Ato” com a data da assembleia;
d) caso esteja sendo alterada a denominação social:

I- preencher o campo “Denominação Social” com a nova denominação adotada


pela cooperativa, completa e sem abreviaturas;
II - caso a instituição utilize nome de fantasia, preencher o campo “Nome Fantasia”;
III - preencher o campo “Nome Reduzido”, observando as diretrizes constantes no
Sisorf 3.3.40.90;
IV - se a instituição utilizar sigla, preencher o campo “Sigla do Nome”;

e) selecionar, no campo “Critério de Associação”, a nova condição de associação


estabelecida pelo estatuto da cooperativa;
f) selecionar, no campo “Ramo de Atividade”, a opção adequada (“Cooperativas de
crédito mútuo” ou “Cooperativas de crédito rural”), caso tenha ocorrido alteração do
ramo de atividade;
g) quando for o caso, informar, no campo “Data Limite Início Atividade”, a data de início
para a nova condição de associação;
h) se necessário, preencher o campo “Observação”;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

143
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 70. Alteração das condições de associação de cooperativa de crédito

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

144
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 80. Mudança de categoria de cooperativa singular de crédito

1. Faz parte da instrução do processo de mudança de categoria de cooperativa singular de


crédito o registro da ocorrência no Unicad, cujo roteiro é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e selecionar a opção “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Reorganização Societária” e, em seguida, selecionar a
opção “Mudança de Categoria de Cooperativa Singular”; será aberta a tela para
preenchimento;
c) no quadro “Ato Societário/Ato Deliberativo”, selecionar, no campo “Tipo do Ato”, o ato
societário que deliberou pela mudança (“Assembleia Geral Extraordinária”, “Reunião do
Conselho de Administração”, “Reunião de Diretoria”), se for o caso; senão, selecionar
“Solicitação”;
d) preencher o campo “Data do Ato” com a data do ato societário ou da solicitação;
e) no quadro “Dados da Solicitação”, selecionar, no campo “Categoria da Cooperativa
Singular”, a categoria pleiteada;
f) se necessário, preencher o campo “Observação”;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

145
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 90. Mudança de denominação

Inclusão da ocorrência de autorização para mudança de denominação

1. O roteiro para inclusão, no Unicad, da ocorrência de autorização para alteração da


denominação social é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais”;
c) selecionar a opção “Mudança de Denominação Social”;
d) será apresentada tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
e) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” e preencher o campo “Data do Ato”;
f) preencher o campo “Denominação Social” com a nova denominação aprovada,
completa e sem abreviações, tal como especificada no estatuto ou contrato social,
inclusive no tocante à utilização da sigla “S.A.” ou “S/A”, no caso de sociedade
anônima;
g) os campos “Nome Fantasia” e “Sigla do Nome” são de preenchimento opcional;
h) o campo “Nome Reduzido” deve ser preenchido de acordo com as diretrizes
específicas, abaixo, observado que pode ser utilizado o atual nome reduzido, caso
esteja de acordo com os critérios descritos;
i) se houver necessidade, preencher o campo “Observações”;
j) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Nome reduzido

2. O campo “Nome Reduzido”, constante nos dados básicos das pessoas jurídicas, no Unicad,
é utilizado sempre que se torna necessário identificar a instituição de forma abreviada (em
relatórios, retorno de consultas, etc.). O nome reduzido deve, naturalmente, guardar
relação com a denominação social da instituição. Entretanto, como o campo para registro
da informação só possui trinta posições, seu preenchimento implica, quase sempre, na
utilização de siglas e abreviações e, portanto, deve obedecer a critérios definidos de
padronização, de acordo com o tipo de instituição e o segmento de atuação. Nos itens a
seguir estão contidas instruções para formação do nome reduzido, que levam em
consideração os aspectos aqui citados.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


146
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 90. Mudança de denominação

Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964


(exceto cooperativas de crédito)

3. No caso das instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito), são observados os seguintes critérios para
formação do nome reduzido:

a) as palavras que identificam o segmento da sociedade devem compor uma sigla ou


serem abreviadas, conforme Tabela 1;
b) os termos que distinguem a denominação social da instituição não devem ser
abreviados, exceto quando o nome reduzido ultrapassar o limite de trinta dígitos;
c) as palavras que designam a natureza jurídica da sociedade devem compor uma sigla
ou serem abreviadas, conforme Tabela 2;
d) as preposições existentes entre as palavras devem ser consideradas para efeito de
composição do nome reduzido, exceto quando a sua utilização ultrapassar o limite de
trinta dígitos.

4. Exemplos:

a) Banco do Exemplo S.A.: BCO DO EXEMPLO S.A.;


b) Exemplo Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.: EXEMPLO DTVM S.A.;
c) Banco Exemplo do Brasil S.A.: BCO EXEMPLO DO BRASIL S.A.

Cooperativas de crédito

5. No caso das cooperativas de crédito, a denominação social deve ser dividida em dois
grupos de termos, “Básico” e “Complementar”, com vistas a formação do nome reduzido.

6. O termo “Básico” especifica a classe de cooperativa e/ou seu objeto social, como, por
exemplo, “cooperativa de crédito”, “cooperativa de economia e crédito mútuo”,
“cooperativa central de crédito”. Nas cooperativas cuja denominação contenha termos
como “crédito rural”, “pequenos empresários, microempresários e microempreendedores”
e “livre admissão”, esses termos, apesar de estarem relacionados com o critério de
admissão de associados, são considerados como parte do termo “Básico”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


147
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 90. Mudança de denominação

7. Na formação do nome reduzido, as palavras que compõem o termo “Básico” são


representadas por uma sigla, que deve estar de acordo com a Tabela 3. As preposições
existentes entre as palavras são desconsideradas para efeito de composição da sigla.

8. A Tabela 3 foi construída a fim de cobrir as situações conhecidas e mais comuns. Para
novas denominações que venham a ser adotadas, e que não estejam previstas na tabela,
a sigla deverá ser composta levando em consideração os critérios aqui definidos.

9. A sigla para o termo “Básico”, de acordo com o aqui estabelecido, é de uso obrigatório, e
sempre deve compor o “Nome Reduzido”.

10. O termo “Complementar” está relacionado, em geral, com a área de atuação da


cooperativa. Nas cooperativas de empregados, de profissionais e de empresários, os
termos relacionados com o critério de admissão de associados, como por exemplo,
“empregados”, “funcionários”, “servidores”, “médicos”, “comerciantes”, “empresários”,
etc., são considerados como parte do termo “Complementar”.

11. Na formação do nome reduzido, as palavras que compõem o termo “Complementar”


devem ser abreviadas de acordo com a Tabela 4, que apresenta uma lista de abreviaturas
para os termos mais comuns.

12. As abreviaturas da Tabela 4 devem ser sempre utilizadas, quando os termos a que se
referem estiverem presentes na denominação social da cooperativa, exceto se o tamanho
do campo impossibilitar o seu uso. Nesse caso, deve ser dada preferência aos termos que
melhor identifiquem a instituição.

Administradoras de consórcio

13. No caso das administradoras de consórcio, são observados os seguintes critérios para
formação do nome reduzido:

a) deve constar a expressão “ADM CONS” em substituição à expressão “administradora


de consórcio”, constante na denominação da empresa;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


148
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 90. Mudança de denominação

b) os termos que distinguem a denominação social da administradora de consórcio não


devem ser abreviados, exceto quando o nome reduzido ultrapassar o limite de trinta
dígitos;
c) as palavras que designam a natureza jurídica da sociedade devem compor uma sigla
ou serem abreviadas, conforme a Tabela 2;
d) as preposições existentes entre as palavras devem ser consideradas para efeito de
composição do nome reduzido, exceto quando a sua utilização ultrapassar o limite de
trinta dígitos.

14. Exemplos:

a) Exemplo Administradora de Consórcio Ltda.: EXEMPLO ADM CONS LTDA.;


b) Administradora de Consórcio Exemplo S.A.: ADM CONS EXEMPLO S.A.

Instituições de pagamento

15. No caso das instituições de pagamento, são observados os seguintes critérios para
formação do nome reduzido:

a) a regulamentação não estabelece obrigatoriedade de se identificar o segmento da


sociedade na sua denominação, inexistindo portanto uma sigla padrão a ser adotada;
b) os termos que distinguem a denominação social da instituição de pagamento não
devem ser abreviados, exceto quando o nome reduzido ultrapassar o limite de trinta
dígitos;
c) as palavras que designam a natureza jurídica da sociedade devem compor uma sigla
ou serem abreviadas, conforme a Tabela 2;
d) as preposições existentes entre as palavras devem ser consideradas para efeito de
composição do nome reduzido, exceto quando a sua utilização ultrapassar o limite de
trinta dígitos.

Tabelas

16. As tabelas a serem utilizadas para a formação do nome reduzido, de acordo com o tipo de
instituição e o segmento de atuação, são as seguintes:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


149
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 90. Mudança de denominação

Tabela 1 – Sigla do segmento

Segmento Sigla
Agência de Fomento AF
Arrendamento Mercantil AM
Associação de Poupança e Empréstimo APE
Banco BCO
Banco de Desenvolvimento BD
Banco de Investimento BI
Banco Múltiplo BM
Companhia Hipotecária CH
Corretora de Câmbio CC
Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários CCVM
Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários CCTVM
Corretora de Valores Mobiliários CVM
Crédito, Financiamento e Investimento CFI
Crédito Imobiliário CI
Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários DTVM
Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte SCMEPP

Tabela 2 – Sigla da natureza jurídica

Sociedade limitada LTDA.


Sociedade anônima S.A.
Companhia CIA.

Tabela 3 – Siglas para o termo “Básico”

Termo(s) considerado(s) Sigla


COOPERATIVA C
COOPERATIVA DE CRÉDITO CC
COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO CCM
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO CEC
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO CECM
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL CCR
COOPERATIVA REGIONAL DE CRÉDITO CRC
COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO OU CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO CCC
COOPERATIVA CENTRAL DE ECONOMIA E CRÉDITO OU CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE
CCC
ECONOMIA E CRÉDITO
COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO MÚTUO OU CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO CCCM
COOPERATIVA
MÚTUO CENTRAL DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO OU CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE
CCCM
ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


150
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 90. Mudança de denominação

COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO RURAL OU CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO RURAL CCCR
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO CCLA
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS CCLA
COOPERATIVA DE CRÉDITO E INVESTIMENTO CC INV
COOPERATIVA DE CRÉDITO E POUPANÇA CC POUP
COOPERATIVA DE CRÉDITO, INVESTIMENTO E POUPANÇA CC INV POUP
COOPERATIVA DE CRÉDITO, POUPANÇA E INVESTIMENTO CC POUP INV
COOPERATIVA DE CRÉDITO E INVESTIMENTO DE LIVRE ADMISSÃO CCLA
COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MICROEMPRESÁRIOS, PEQUENOS EMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MICROS E PEQUENOS EMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PEQUENOS E MICROS EMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS MICROEMPRESÁRIOS, PEQUENOS EMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS MICROS E PEQUENOS EMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS PEQUENOS E MICROS EMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DOS MICROEMPRESÁRIOS, PEQUENOS EMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DOS MICROS E PEQUENOS EMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DOS PEQUENOS E MICROS EMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS,
CCPEMM
MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MICROEMPRESÁRIOS, PEQUENOS
CCPEMM
EMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MICROS E PEQUENOS EMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS PEQUENOS E MICROS EMPRESÁRIOS E
CCPEMM
MICROEMPREENDEDORES

Tabela 4 – Abreviaturas para o termo “Complementar”

Termo contido na denominação Abreviação


administração Adm
advogados Adv
advogados e demais profissionais do Direito Adv
agricultura Agr
agricultores Agr
agrícolas Agr

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


151
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 90. Mudança de denominação

agricultura familiar com interação solidária Agr Fam


agricultura familiar e economia solidária Agr Fam
agricultura familiar solidária Agr Fam
armarinho Arm
associados Ass
auditores Aud
auditores fiscais da previdência social Aud Fis
auditores fiscais da receita federal Aud Fis
automotores Aut
autopeças Aut
bancários Banc
bancários e economiários Banc
Cana Cana
Civis Civ
colaboradores Col
comerciantes Com
comércio Com
comerciante de armarinho Com Arm
comerciantes de automotores, peças e serviços Com Aut
comerciantes de autopeças e serviços Com Aut
comerciantes de confecção Com Conf
comerciantes de confecções Com Conf
comerciantes de confecções de vestuário Com Conf
comerciantes do ramo de confecções Com Conf
comerciantes e revendedores de combustíveis e lubrificantes Com Rev
comerciantes de depósito de materiais de construção Com Mat
comerciantes de materiais de construção Com Mat
comerciantes de medicamentos, perfumaria e cosméticos e dos profissionais de engenharia, ... Com Medi
comerciantes de peças e serviços para veículos Com Peç
comerciantes do ramo têxtil Com Têxtil
comerciantes de veículos e de peças e acessórios Com Veic
comerciantes de veículos, peças e acessórios Com Veic
comerciantes de vestuário Com Vest
comerciantes de vestuários e confecções Com Vest
confecção Conf
contadores, técnicos em contabilidade, administradores e economistas Cont
contadores Cont
contabilidade Cont
contabilistas Contab
contabilistas, administradores e economistas Contab
educação Educ
empresas Emp
empresários (SEM O TERMO "PEQUENO" ou equivalente) Emp
empregados Empr
empregados e servidores Empr Serv
empregados das empresas siderúrgicas, metalúrgicas e eletro-mecânicas Empr Emp Sid
empregados em empresas de transportes Empr Emp Trans
empregados da indústria e comércio Empr Ind Com
empregados das indústrias têxteis e do vestuário Empr Ind
Texteis

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


152
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 90. Mudança de denominação

empregados em instituições do sistema financeiro Empr Inst SF


empregados em instituições integrantes do sistema financeiro Empr Inst SF
empregados do papel, papelão e cortiça Empr Papel
empregados em serviços públicos Empr Servi Publ
engenharia Eng
estaduais Est
estatutários Estat
fabricantes Fab
familiar Fam
fazendários Faz
federais Fed
fiscais Fis
fornecedores For
funcionários Func
indústria Ind
indústrias Ind
informática Inf
informação Info
inscrição Insc
instituições Inst
interação Int
interação solidária, com Int Sol
integrantes Integ
integrante Integ
Leite leite
magistrados Mag
materiais Mat
aliança dos médicos Méd
aliança dos médicos e demais profissionais da área da saúde Méd
aliança dos médicos e demais profissionais de nível superior da área de saúde Méd
aliança dos médios e demais profissionais da área de saúde Méd
médicos Méd
médicos e categorias afins Méd
médicos e demais categorias afins Méd
médicos e demais profissionais da área da saúde Méd
médicos e demais profissionais da saúde Méd
médicos e demais profissionais da saúde de nível superior Méd
médicos e demais profissionais de nível superior Méd
médicos e demais profissionais de nível superior da saúde Méd
médicos e professores da área da saúde Méd
médicos e profissionais da área da saúde Méd
médicos e profissionais da área da saúde de nível superior Méd
médicos e profissionais da saúde Méd
médicos e profissionais de nível superior da área de saúde Méd
profissionais médicos e da saúde Méd
medicamentos Medi
membros Mem
militares Mil
municipais Mun

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


153
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 90. Mudança de denominação

Papel papel
pecuários Pec
Peças Peç
pequenos Peq
pequenos agricultores Peq Agr
pequenos produtores Peq Prod
pessoal Pes
pessoal integrante Pes Integ
petroleiros Petr
plantadores Plant
plantadores de cana Plant Cana
policiais Pol
policiais federais Pol Fed
policiais militares Pol Mil
produtores Prod
produtores agrícolas e pecuários Prod Agr Pec
produtores de cana Prod Cana
produtores de leite Prod Leite
produtores rurais Prod Rurais
profissionais Prof
profissionais graduados em administração Prof Adm
profissionais do comércio de confecções e tecidos Prof Com Conf
profissionais da contabilidade Prof Cont
profissionais das áreas de engenharia, arquitetura Prof Eng
profissionais da área de informática Prof Inf
profissionais de informática Prof Inf
profissionais das áreas sujeitas à inscrição no CREA Prof Insc Crea
aliança dos profissionais da área de saúde Prof Saúde
profissionais da área da saúde Prof Saúde
profissionais da saúde Prof Saúde
profissionais de nível superior da área da saúde Prof Saúde
profissionais de nível superior da saúde Prof Saúde
profissionais de saúde Prof Saúde
profissionais de saúde de nível superior Prof Saúde
profissionais de tecnologia da informação Prof Tec Info
professores Profes
professores e funcionários Profes
professores e demais profissionais da área de educação Profes Educ
públicos Publ
revendedores Rev
Rurais rurais
Saúde Saúde
servidores Serv
servidores civis e militares Serv Civ Mil
servidores e empregados Serv Empr
servidores e funcionários Serv Func
servidores e magistrados Serv Mag
servidores e membros Serv Mem
servidores estaduais Serv Est

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


154
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 90. Mudança de denominação

servidores estaduais e municipais Serv Est Mun


servidores estatutários Serv Estat
servidores fazendários Serv Faz
servidores municipais Serv Mun
servidores públicos Serv Publ
servidores públicos ativos, inativos Serv Publ
servidores públicos estaduais Serv Publ Est
servidores públicos federais Serv Publ Fed
servidores públicos municipais Serv Publ Mun
serviços Servi
sistema financeiro SF
siderúrgicas Sid
solidária Sol
solidário Sol
tecnologia Tec
Têxtil Text
têxteis Text
trabalhadores Trab
transportes Trans
veículos Veic
vestuário Vest

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


155
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 100. Transferência de sede para outro município

1. Faz parte do processo de autorização para transferência da sede da instituição para outro
município o registro da ocorrência no Unicad, cujo roteiro é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais”;
c) selecionar a opção “Transferência de Sede para Outro Município”; será exibida tela
para preenchimento dos dados da solicitação;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a transferência da
sede social;
e) no campo “Data do Ato”, informar a data do ato societário;
f) no quadro “Dados de Endereço Principal”, informar os dados do novo endereço da sede
social nos campos pertinentes, observado que os dados relativos à unidade da
federação e ao município são obrigatórios;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

156
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 110. Inclusão ou alteração da estrutura organizacional

Introdução

1. A instituição deve incluir no Unicad as informações referentes à sua estrutura


organizacional nos seguintes casos:

a) autorização para funcionamento, ao submeter os seus atos constitutivos;


b) mudança do tipo jurídico;
c) reforma estatutária ou alteração contratual que promova mudanças, tais como:

I- criação de novo órgão ou cargo estatutário ou contratual;


II - alteração do prazo de mandato;
III - alteração do número mínimo ou do número máximo de membros de órgãos ou
de cargos estatutários ou contratuais;
IV - encerramento de órgão ou cargo estatutário ou contratual.

2. As informações sobre o pleito devem ser inseridas por meio da inclusão das seguintes
ocorrências no módulo “Autorizações” do Unicad (“Autorização para Alterações
Estatutárias/contratuais”):

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”;


b) “Alteração de Órgão Estatutário/Contratual”;
c) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”;
d) “Alteração de Cargo Estatutário/Contratual”;
e) “Encerramento de Órgão Estatutário/Contratual”;
f) “Encerramento de Cargo Estatutário/Contratual”.

3. No caso de mudança de denominação de órgão ou de cargo estatutário ou contratual


devem ser registradas no Unicad as ocorrências de encerramento do referido órgão ou
cargo e de criação de novo órgão ou cargo.

Inclusão de novo órgão estatutário ou contratual

4. Para informar no Unicad os dados de criação de novo órgão estatutário ou contratual:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

157
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 110. Inclusão ou alteração da estrutura organizacional

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, opção “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”;
d) na tela seguinte, clicar em “Incluir Novo Órgão”; será aberta a tela para inclusão de
órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Classe do Órgão”, selecionar a opção adequada (para diretoria deve ser
selecionada a opção “Administração”);
h) no campo “Nome do Órgão”, digitar o nome do órgão estatutário ou contratual;
i) no campo “Poder de Gestão”, selecionar:

I- “Sim”, no caso de o órgão possuir poder de representação da sociedade


(diretoria, administração, conselho de administração de cooperativa de crédito
com funções executivas); ou
II - “Não”, no caso de o órgão não possuir poder de representação da sociedade
(conselho de administração, conselho fiscal, conselho consultivo, comitê de
auditoria);

j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o órgão, conforme disposto no estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”) e, no caso de mandato por tempo determinado, digitar no campo ao
lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

5. Após a inclusão das informações sobre o novo órgão devem ser inseridas, também, as
informações sobre os cargos que o compõem, conforme contido no próximo item.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

158
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 110. Inclusão ou alteração da estrutura organizacional

Inclusão de novo cargo estatutário ou contratual

6. Para informar no Unicad os dados de criação de novo cargo estatutário ou contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos cadastrados;
d) clicar no nome do órgão ao qual o cargo pertence;
e) clicar em “Incluir Novo Cargo”; será aberta a tela para inclusão de cargo estatutário ou
contratual;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Classe do Cargo”, selecionar a opção adequada;
i) no campo “Nome do Cargo”, digitar o nome do cargo;
j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o cargo, conforme definido no estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”) e, no caso de mandato por tempo determinado, digitar no campo ao
lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Alteração do prazo de mandato, do número mínimo ou do número máximo de


membros de órgão estatutário ou contratual

7. Para informar no Unicad os dados de alteração do prazo de mandato, do número mínimo


ou do número máximo de membros de órgãos estatutários ou contratuais:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Alteração de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

159
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 110. Inclusão ou alteração da estrutura organizacional

c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos cadastrados;


d) clicar no nome do órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar a nova
quantidade mínima e máxima de membros admissíveis para o órgão, caso tenha sido
alterado;
h) no campo “Prazo de Mandato”, registrar o novo prazo de mandato, caso tenha sido
alterado;
i) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
j) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

8. Após a inclusão de informações sobre alteração do prazo de mandato e/ou do número


mínimo ou do número máximo de membros do órgão estatutário ou contratual devem ser
inseridas as informações sobre as alterações decorrentes, ocorridas em cada cargo que
compõe o órgão, conforme contido no próximo item.

Alteração do prazo de mandato, do número mínimo ou do número máximo de


membros de cargo estatutário ou contratual

9. Para informar no Unicad os dados de alteração do prazo de mandato, do número mínimo


ou do número máximo de membros de cargo estatutário ou contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Alteração de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão;
e) clicar no nome do cargo;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

160
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 110. Inclusão ou alteração da estrutura organizacional

h) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar a nova
quantidade mínima e máxima de membros admissíveis para o cargo, caso tenha sido
alterado;
i) no campo “Prazo de Mandato”, registrar o novo prazo de mandato, caso tenha sido
alterado;
j) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
k) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Encerramento de órgão estatutário ou contratual

10. Para informar no Unicad os dados de encerramento de órgão estatutário ou contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Encerramento de
Órgão Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos cadastrados;
d) clicar no nome do órgão que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a matéria;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

11. No caso de encerramento de órgão estatutário ou contratual não é necessário registrar o


encerramento dos cargos que o compõem, uma vez que eles serão cancelados pelo
sistema após a inclusão, pelo Deorf, dos dados de aprovação do processo.

Encerramento de cargo estatutário ou contratual

12. Para informar no Unicad os dados de encerramento de cargo estatutário ou contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 110. Inclusão ou alteração da estrutura organizacional

b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Encerramento de


Cargo Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos cadastrados;
d) clicar no nome do órgão que contém o cargo que será encerrado;
e) clicar no nome do cargo que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou o assunto;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

162
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 120. Alteração de capital

Alteração de capital, exceto de instituição de pagamento

1. O roteiro para inclusão, no Unicad, do pedido de autorização para alteração do capital


social é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais”;
c) selecionar a opção “Alteração de Capital Social”; será apresentada tela para
preenchimento, contendo os dados da instituição;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração de
capital;
e) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
f) no campo “Forma do Aumento” ou no campo “Forma de Redução”, selecionar a opção
adequada, de acordo com as características da operação;
g) no campo “Valor do Aumento” ou no campo “Valor da Redução”, informar o valor do
respectivo aumento ou redução. Quando se tratar de aumento em espécie que não
tenha sido totalmente integralizado, deve ser informado o valor subscrito. No caso de
mais de um aumento ou redução de capital, clicar no ícone “+” e repetir o
procedimento;
h) os campos “Valor Atual”, “Valor Pendente de Homologação” e “Novo Valor” serão
preenchidos automaticamente pelo sistema;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Alterações de capital deliberadas em atos societários diferentes

2. No caso de pleito referente a mais de um aumento ou redução de capital deliberado em


atos societários diferentes, deve ser observada a ordem cronológica para a inclusão dos
dados no Unicad, registrando-se, primeiramente, os dados sobre a primeira deliberação.
Esse procedimento é importante para preservar a ordem cronológica dos atos societários e
evitar erros no sistema.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

163
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 130. Inclusão ou alteração de capital autorizado

1. Os dados acerca de capital autorizado, de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976
(previsão, no estatuto, de adoção do instituto do capital autorizado, ou alteração do limite
de aumento do capital, em valor do capital ou em número de ações, bem como a exclusão
da previsão), são registrados no Unicad, por ocasião das respectivas ocorrências.

2. O roteiro para inclusão ou alteração dos dados de capital autorizado é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão/Alteração
de Dados de Capital Autorizado”; será exibida tela para inclusão dos dados;
c) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
d) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
e) no campo “Novo Valor”, digitar o valor do capital autorizado deliberado no ato
societário, quando expresso em reais. Se o estatuto dispuser que o limite de aumento
de capital será expresso em quantidade de ações, deixar o campo em branco;
f) em “Quantidade de Ações/Quotas”, preencher conforme segue, caso o estatuto
estabeleça limite de capital autorizado expresso em quantidade de ações:

I- no primeiro campo, selecionar: “Ações Ordinárias” ou “Ações Preferenciais”;


II - no segundo campo selecionar: “Com Direito a Voto” ou “Sem Direito a Voto”;
III - no terceiro campo, digitar a quantidade de ações;
IV - clicar no botão “+” e completar os três campos novamente, caso o limite de
capital autorizado esteja expresso em quantidade de ações ordinárias e
preferenciais;

g) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

3. Para informar no Unicad a exclusão de previsão de capital autorizado:

a) adotar os procedimentos descritos nas alíneas “a” a “d” do item anterior;


b) no campo “Novo Valor”, digitar “0,00”;
c) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

164
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 140. Área geográfica de atuação de cooperativa de crédito

Introdução

1. As cooperativas de crédito devem incluir no Unicad os dados da área geográfica de sua


atuação:

a) por ocasião da instrução, junto ao Deorf, do processo de autorização para


funcionamento, para as novas cooperativas;
b) por ocasião da instrução, junto ao Deorf, de processo de reforma estatutária que
promova alteração da área de atuação.

Registro dos dados geográficos da área de atuação de cooperativa em processo


de autorização para funcionamento

2. Para registrar os dados geográficos da sua área de atuação, a cooperativa de crédito deve
buscar os dados no seu estatuto social.

3. Os procedimentos para o registro são os seguintes:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais”;
c) clicar em “Inclusão/Alteração de Área de Atuação de Cooperativa”; será apresentada
tela para preenchimento, contendo os dados da instituição;
d) no quadro “Dados do Ato Societário/Ato Deliberativo”, selecionar “Assembleia Geral de
Constituição” no campo “Tipo do Ato” e preencher o campo “Data do Ato” com a data
de realização da assembleia geral;
e) no campo “Especificação”, que não é obrigatório, podem ser registradas informações
que facilitem a identificação da área de atuação, decorrentes de atributos específicos
ou de utilização usual pela cooperativa e seus associados;
f) no campo “Tipo de Abrangência”, selecionar de acordo com os seguintes critérios:

I- “Nacional”, quando a área de atuação da cooperativa abranger todo o território


nacional;
II - “Estadual”, quando a área de atuação da cooperativa abranger todos os
municípios de uma ou mais unidades da Federação;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


165
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 140. Área geográfica de atuação de cooperativa de crédito

III - “Municipal”, quando a área de atuação da cooperativa estiver circunscrita a um


ou mais municípios, de uma ou mais unidades da Federação, sem porém
abranger a totalidade dos municípios de alguma dessas unidades;
IV - “Estadual/Municipal”, quando a área de atuação da cooperativa abranger todos
os municípios de uma ou mais unidades da Federação, e ainda um ou mais
municípios, mas não a totalidade, de uma ou mais outras unidades;

g) nos itens seguintes, estão descritos os procedimentos a serem adotados em cada caso,
de acordo com a seleção do “Tipo de Abrangência”.

Tipo de abrangência “Nacional”

4. Se for selecionado o tipo de abrangência “Nacional”, o registro da ocorrência estará


completo. O usuário deve clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão, observado que pode
ser utilizado, caso necessário, o campo “Observação”, para registro de qualquer
informação adicional.

Tipo de abrangência “Estadual”

5. Se for selecionado o tipo de abrangência “Estadual”, deve ser observado o seguinte:

a) será acrescentado o quadro “Dados complementares”, com o campo “Abrangência” já


preenchido com “Estadual” e inibido para alteração, e o campo “UF”, para que seja
selecionado um Estado ou o Distrito Federal; após a seleção, o usuário deve clicar no
botão “+”. Se a área de atuação abranger mais de uma unidade da Federação, o
procedimento deve ser repetido até que todas tenham sido incluídas;
b) a cada vez que o botão “+” for clicado, a tela será atualizada com a inclusão de uma
linha contendo o nome da unidade da Federação; à direita do nome, pode ser
visualizado o botão “EXCLUIR REGISTRO”, que pode ser utilizado para exclusão,
quando necessário;
c) abaixo do botão “+”, há um campo denominado “Registros Restantes”, que no início do
processo contém o número 560. Esse é o total de registros possíveis, e a cada nova
inclusão, o número é atualizado e o quadro traz a informação de quantos registros
ainda podem ser feitos;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


166
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 140. Área geográfica de atuação de cooperativa de crédito

d) após a inclusão de todas as unidades da Federação que fazem parte da área de


atuação da cooperativa, a ocorrência poderá ser gravada, observado que, se
necessário, pode ser utilizado o campo “Observações” para o registro de informações
adicionais;
e) o usuário deve, antes do passo seguinte, conferir atentamente os dados inseridos, a
fim de evitar erros;
f) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

Tipo de abrangência “Municipal”

6. Se for selecionada o tipo de abrangência “Municipal”, os procedimentos a serem adotados


são os seguintes:

a) no quadro “Dados complementares”, selecionar, no campo “UF”, o nome da unidade da


Federação à qual pertencem os municípios a serem registrados, inclusive o da sede
social, observado que o campo “Abrangência” estará preenchido com “Municipal” e
inibido para alteração;
b) a tela será atualizada, com o acréscimo do campo “Município” à direita do campo “UF”,
contendo as opções “Individual” e “Múltiplos”;
c) se o usuário optar por “Individual”, será exibido um campo para seleção de municípios;
o usuário deve selecionar, na listagem, o município desejado e clicar no botão “+”;
esse procedimento deve ser repetido tantas vezes quantas forem necessárias, até que
todos os municípios da unidade da Federação selecionada, que integram a área de
atuação, tenham sido registrados;
d) a cada vez que o botão “+” for clicado, a tela será atualizada com a inclusão de uma
linha contendo o nome da unidade da Federação e do município; à direita dessa linha,
pode ser visualizado o botão ‘EXCLUIR REGISTRO”, que pode ser utilizado para
exclusão, quando necessário;
e) a cada registro realizado, o campo “Registros Restantes” será atualizado, indicando o
número de registros que ainda podem ser feitos;
f) se existirem municípios de outra unidade da Federação para serem incluídos,
selecionar o nome da unidade no campo “UF” e repetir os procedimentos a partir da
alínea “b”;
g) se o usuário selecionar a opção “Múltiplos”, todos os municípios da unidade da
Federação selecionada serão listados em ordem alfabética, com um pequeno ícone

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


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Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 140. Área geográfica de atuação de cooperativa de crédito

quadrado ao lado de cada nome, para que sejam assinalados os que pertencem à área
de atuação da cooperativa; após assinalar os municípios, o usuário deve clicar no
botão “+”;
h) a tela será atualizada, com a inclusão de tantas linhas quantos forem os municípios
assinalados no passo anterior; essas linhas também terão O botão com a expressão
“EXCLUIR REGISTRO”, à direita de cada uma delas, para ser utilizado caso seja
necessário excluir algum município;
i) quando a área de atuação da cooperativa abranger municípios de mais de uma unidade
da Federação, o usuário pode, se desejar, selecionar a opção “Individual” para uma
das unidades e a opção “Múltiplos” para outra, indiferentemente;
j) após incluir todos os municípios, o usuário deve conferir atentamente todos os dados
inseridos, a fim de evitar erros, tomando especial atenção para que o município onde
está localizada a sede da cooperativa não seja esquecido;
k) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão, observado que pode ser utilizado, caso
necessário, o campo “Observação”, para registro de qualquer informação adicional.

Tipo de abrangência “Estadual/Municipal”

7. Se for selecionado o tipo de abrangência “Estadual/Municipal”, ocorrerá o seguinte:

a) o quadro “Dados complementares” conterá, a princípio, o campo “Abrangência” (que


não estará inibido) na forma de lista, contendo as opções “Estadual” e “Municipal”;
b) para incluir as unidades da Federação cujos municípios pertencem, em sua totalidade,
à área de atuação da cooperativa, o usuário deve selecionar a abrangência “Estadual”
e proceder conforme descrito para o tipo de abrangência “Estadual”;
c) após incluir todas as unidades da Federação conforme o inciso anterior, o usuário deve
selecionar, no campo “Abrangência”, a opção “Municipal” e proceder conforme descrito
para o tipo de abrangência “Municipal”;
d) após incluir os registros, o usuário deve conferir atentamente todos os dados inseridos,
a fim de evitar erros, tomando especial atenção para que o município onde está
localizada a sede da cooperativa não seja esquecido, caso ele não pertença a uma das
unidades da Federação incluídas conforme a alínea “b”;
e) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão, observado que pode ser utilizado, caso
necessário, o campo “Observação”, para registro de qualquer informação adicional.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


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Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 140. Área geográfica de atuação de cooperativa de crédito

Cooperativas de empregados e de servidores públicos

8. Aplicam-se às cooperativas de crédito de empregados e às de servidores públicos as


mesmas orientações acima descritas para inclusão da área de atuação no Unicad. Para
esses casos, deve ser feito o registro de todos os municípios nos quais existam unidades
das entidades a que estejam vinculados os seus associados, conforme definido no estatuto
social, devendo ainda ser consignado, no campo “Observação”, a informação de que a
área de atuação da cooperativa está circunscrita às dependências das entidades em
questão.

9. Em princípio, esse tipo de cooperativa deve utilizar a abrangência “Municipal”.


Eventualmente poderão existir situações em que se justifique a utilização de outro tipo de
abrangência, o que será examinado pelo Deorf.

Cadastramento da área de atuação

10. As ocorrências registradas ficarão na situação “Pendente de Validação” até que sejam
analisadas pelo Deorf. Após a decisão do processo, o Deorf procede ao registro de
validação da ocorrência, alterando a sua situação de “Pendente de Validação” para
“Registrado/Homologado”, tornando efetivo, dessa forma, o cadastramento da área de
atuação da cooperativa no Unicad.

11. Após a validação da ocorrência, a área de atuação da cooperativa poderá ser visualizada
no módulo “Dados Básicos”, opção “Consulta/Alteração” – “Área de Atuação de
Cooperativa”. Na tela que se abre, clicar em “Consultar” e, em seguida, no registro que
está na situação “Vigente”.

Registro de alterações na área de atuação

12. Sempre que a cooperativa fizer reforma do seu estatuto social que implique em alterações
da área de atuação, deverá incluir nova ocorrência de autorização, de acordo com os
seguintes procedimentos:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais”;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


169
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 140. Área geográfica de atuação de cooperativa de crédito

c) clicar em “Inclusão/Alteração de Área de Atuação de Cooperativa”; será apresentada


tela para preenchimento contendo dados da instituição;
d) selecionar “Assembleia Geral Extraordinária” ou “Assembleia Geral Ordinária e
Extraordinária”, conforme o caso, no campo “Tipo do Ato” e preencher o campo “Data
do Ato” com a data de realização da assembleia geral;
e) no campo “Recuperar dados da área de atuação anterior?”, selecionar “Sim” ou “Não”;
f) se for selecionada a opção “Não”, a área de atuação da cooperativa deverá ser
informada de forma completa, conforme os roteiros já descritos;
g) se for selecionada a opção “Sim”, será pedida confirmação; clicar em “OK”;
h) nesse caso, a área de atuação em vigor será exibida, sendo possível fazer as
alterações necessárias, excluindo-se os entes da Federação que tenham deixado de
fazer parte e incluindo-se novos; após proceder às alterações, o usuário deve clicar no
botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

13. Após validação pelo Deorf, a área de atuação anteriormente cadastrada será
automaticamente cancelada, passando a vigorar a nova situação. A situação vigente pode
ser visualizada no módulo “Dados básicos”, opção “Consulta/Alteração” – “Área de
Atuação de Cooperativa”. Na tela que se abre, clicar em “Consultar”. Serão exibidos todos
os registros feitos, sendo a área de atuação atual na situação “Vigente” e as anteriores na
situação “Cancelada/Encerrada”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


170
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 150. Cancelamento da autorização para funcionamento

1. Em processo de cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento por


dissolução da sociedade ou por mudança de objeto que a descaracterize como entidade
supervisionada pelo Banco Central do Brasil, a instituição pleiteante deve incluir a
ocorrência relativa ao pleito no Unicad, de acordo com o roteiro descrito nesta subseção.

2. Em processo de incorporação, a instituição que estiver sendo incorporada (ou instituições,


se forem mais de uma) deve incluir a ocorrência de cancelamento da sua autorização para
funcionamento.

3. Para incluir a ocorrência de cancelamento da autorização para funcionamento:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) selecionar “Cancelamento de Autorização para Funcionamento”;
c) selecionar o tipo de ocorrência, de acordo com o tipo de sociedade a ser cancelada,
conforme segue:

I- “Cancelamento de Autorização para Funcionamento de IF”, no caso de instituição


financeira ou outra instituição regida pela Lei nº 4.595, de 1964, inclusive
cooperativa de crédito;
II - “Cancelamento de Aut. para Funcionamento de ADM de Consórcio”, no caso de
administradora de consórcio;
III - “Canc. de Aut. para Func. de IP”, no caso de instituição de pagamento;

d) será aberta a tela para preenchimento, contendo a identificação da instituição;


e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário correspondente;
f) no campo “Data do Ato”, informar a data de realização do ato societário;
g) no campo “Motivo do Cancelamento”, selecionar a opção que se aplica ao processo
(“Dissolução da Sociedade”, “Transformação em Entidade não Supervisionada”,
“Incorporação”);
h) se for escolhida a opção “Transformação em Entidade não Supervisionada”, preencher
os campos que serão disponibilizados após a atualização da tela, sendo que os campos
“Denominação Social”, “Ramo de Atividade” e “Nome Reduzido” são de preenchimento
obrigatório;
i) no caso de dissolução da sociedade com ingresso no regime de liquidação ordinária,
registrar o nome e o CPF da pessoa eleita para o cargo de liquidante, no campo

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


171
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 150. Cancelamento da autorização para funcionamento

“Observações”; nesse campo também podem ser registradas outras observações que
se façam necessárias;
j) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída
com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


172
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 160. Cancelamento da autorização para administrar grupos de consórcio

1. Em processo de cancelamento, a pedido, da autorização para administrar grupos de


consórcio, por dissolução da sociedade ou por mudança de objeto que a descaracterize
como entidade supervisionada pelo Banco Central do Brasil, a instituição pleiteante deve
incluir a ocorrência no Unicad.

2. Em processo de incorporação, a instituição que estiver sendo incorporada (ou instituições,


se forem mais de uma) deve incluir a ocorrência de cancelamento da sua autorização para
administrar grupos de consórcio.

3. Para incluir o pedido de cancelamento da autorização para administrar de grupos de


consórcio:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) selecionar “Cancelamento de Autorização p/ Adm. Grupos de Consórcios” – “Cancel.
Autorização para Administrar Grupos de Consórcios”; será aberta a tela para
preenchimento, contendo a identificação da instituição;
c) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário correspondente;
d) preencher o campo “Data do Ato” com a data de realização do ato societário;
e) no campo “Motivo do Cancelamento”, selecionar a opção que se aplica ao processo
(“Dissolução da Sociedade”, “Transformação em Entidade não Supervisionada”,
“Incorporação”);
f) se for escolhida a opção “Transformação em Entidade não Supervisionada”, preencher
os campos que serão disponibilizados após a atualização da tela, sendo que os campos
“Denominação Social”, “Ramo de Atividade” e “Nome Reduzido” são de preenchimento
obrigatório;
g) no caso de dissolução da sociedade com ingresso no regime de liquidação ordinária,
registrar o nome e o CPF da pessoa eleita para o cargo de liquidante, no campo
“Observações”; nesse campo também podem ser registradas outras observações que
se façam necessárias;
h) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída
com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

173
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 170. Instalação de agência no País

1. O roteiro para inclusão no Unicad da ocorrência de autorização para instalação de agência


é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Abertura de Instalações”;
c) selecionar a opção “Instalação de Agência no País”; será apresentada tela para
preenchimento, contendo dados da instituição;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário correspondente;
e) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
f) no quadro “Dados da Agência”, selecionar a unidade da federação (UF) e, no campo
“Município”, clicar em “Individual”, para informar o(s) município(s) de forma individual,
ou “Múltiplo”, para selecionar vários municípios da mesma UF ao mesmo tempo;
g) selecionar o(s) município(s) e, no campo “Quantidade”, digitar o número
correspondente à quantidade de agências que se pretende instalar no município
selecionado;
h) clicar em “+” para que os dados da dependência sejam efetivamente inseridos no
campo “Dados da Agência”;
i) para adicionar mais registros, selecionar a UF e/ou município desejados, informar os
dados pertinentes e clicar em “+”;
j) preencher o campo “Observação”, caso existam informações adicionais a serem
prestadas;
k) clicar em “Gravar”; o sistema executa uma rotina automática de verificações;
l) se a rotina automatizada não detectar qualquer pendência, será exibida a mensagem
“Incluída com sucesso”;
m) em caso contrário, será exibida mensagem acusando a existência de fato que impede o
registro. Nessa situação, a instituição deve anotar o teor da mensagem e entrar em
contato com a subunidade do Deorf que jurisdiciona a sua sede a fim de receber
orientação quanto aos procedimentos a serem adotados.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


174
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 180. Instalação e alteração de dependência no exterior

Instalação de dependência no exterior

1. O roteiro para inclusão, no Unicad, do pedido de autorização para instalação de


dependência no exterior é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Abertura de Instalações”;
c) selecionar a opção “Instalação de Dependência no Exterior”; será aberta tela para
preenchimento dos dados da autorização, contendo a identificação da instituição;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto;
e) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
f) no quadro “Dados da Instalação”:

I- preencher o campo “Denominação” com a denominação adotada para a


dependência;
II - selecionar no campo “Tipo de Dependência” a opção apropriada entre “Agência”,
“Escritório” ou “Subagência”;
III - no campo “Valor do Recurso Alocado”, informar o valor dos recursos alocados na
dependência;
IV - no campo “Moeda”, informar a moeda estrangeira utilizada na alocação de
recursos para a dependência;

g) no quadro “Dados Telefônicos” informar o número de telefone da dependência;


h) no quadro “Dados de Endereço Principal”, informar os dados pertinentes, sendo
obrigatório selecionar “País”, “UF” (repetir o nome do país) e “Município”;
i) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre o pleito, se houver
necessidade;
j) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Alocação de novos recursos para dependência no exterior

2. O roteiro para inclusão, no Unicad, do pedido de autorização para alocação de novos


recursos para dependência no exterior é o seguinte:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

175
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 180. Instalação e alteração de dependência no exterior

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Abertura de Instalações”;
c) selecionar a opção “Alteração de Dependência no Exterior”; será aberta tela contendo
a identificação da instituição, relacionando as dependências no exterior aprovadas pelo
Banco Central do Brasil;
d) selecionar a dependência para a qual pretende-se alocar novos recursos;
e) será aberta tela contendo os dados da dependência;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no quadro “Dados da Instalação”, no campo “Valor do Recurso Alocado”, informar o
novo valor do investimento global na dependência, já computada a alocação dos novos
recursos;
i) no campo “Moeda”, informar a moeda estrangeira utilizada na alocação dos novos
recursos;
j) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre o pleito, se houver
necessidade;
k) clicar em “Alterar” e confirmar a alteração; será exibida a mensagem “Alterada com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

176
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 190. Operações de câmbio

Autorização para operar no mercado de câmbio

1. O roteiro para inclusão, no Unicad, do pedido de autorização para operar no mercado de


câmbio é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Credenciamento para realizar Operações Especiais”;
c) selecionar a opção “Autorização para Operar no Mercado de Câmbio”. Será aberta tela
para preenchimento dos dados da autorização para operar no mercado de câmbio;
d) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” (usualmente, “Solicitação”) e
preencher o campo “Data do Ato” (com a data da solicitação, quando for o caso);
e) no campo “Diretor Responsável”, selecionar o tipo de identificação (de preferência, o
CPF) e preencher o campo ao lado, observado que a pessoa indicada deve ser
administrador homologado pelo Banco Central do Brasil, com mandato vigente na
instituição;
f) no caso de pedido de autorização para realizar operações de câmbio específicas,
preencher o campo “Observações” com as operações que estão sendo solicitadas;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão. Será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Cancelamento da autorização para operar no mercado de câmbio

2. O roteiro para inclusão, no Unicad, do pedido de cancelamento de autorização para operar


no mercado de câmbio é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Credenciamento para realizar Operações Especiais”;
c) selecionar a opção “Cancelamento da Autorização para Operar no Mercado de
Câmbio”;
d) será aberta tela para preenchimento dos dados do cancelamento da autorização para
operar no mercado de câmbio;
e) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” (usualmente, “Solicitação”) e
preencher o campo “Data do Ato” (com a data da solicitação, quando for o caso);

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

177
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 190. Operações de câmbio

f) no campo “Data Fim”, preencher com a data do encerramento das operações;


g) se houver necessidade, preencher o campo “Observações”;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

178
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 200. Capital Nível I e/ou II

1. O roteiro para inclusão, no Unicad, do pedido de autorização para elegibilidade de


instrumentos para compor o Patrimônio de Referência é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações” e selecionar a opção “Inclusão”;
b) clicar em “Credenciamento para realizar Operações Especiais”;
c) selecionar a opção “Capital Nível I e/ou II - Autorização para Enquadramento”; será
aberta tela para preenchimento, contendo dados da instituição;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar “Solicitação”;
e) no campo “Data do Ato”, informar a data da solicitação;
f) no campo “Observação”, informar o resumo do pedido contendo, no mínimo: tipo de
instrumento, valor total da captação, se o pedido é retroativo e a qualificação do
pedido (Capital Principal, Capital Complementar ou Nível II);
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão. Será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

179
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 210. Operações de crédito rural

Autorização para operar em crédito rural

1. O roteiro para inclusão, no Unicad, do pedido de autorização para operar em crédito rural
é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Credenciamento para realizar Operações Especiais”;
c) selecionar a opção “Autorização para Operar em Crédito Rural”; será aberta tela para
preenchimento dos dados;
d) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” (usualmente, “Solicitação”) e
preencher o campo “Data do Ato” (com a data da solicitação, quando for o caso);
e) se houver necessidade, preencher o campo “Observações”;
f) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Cancelamento da autorização para operar em crédito rural

2. Para inclusão, no Unicad, do pedido de cancelamento da autorização para operar em


crédito rural devem ser observadas as seguintes orientações:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Credenciamento para realizar Operações Especiais”;
c) selecionar a opção “Cancelamento da Autorização para Operar em Crédito Rural”; será
aberta tela para preenchimento dos dados;
d) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” (usualmente, “Solicitação”) e
preencher o campo “Data do Ato” (com a data da solicitação, quando for o caso);
e) se houver necessidade, preencher o campo “Observações”;
f) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

180
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 220. Modalidades de serviços de pagamento

Autorização para atuar em modalidade de serviços de pagamento

1. O roteiro para a inclusão no Unicad da ocorrência de autorização para atuar em


modalidade de serviços de pagamento é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Aut. para Atuar em Modalidade de Serv. de Pagamento”;
c) selecionar a modalidade de serviço de pagamento em que a instituição pleiteia atuar
(“Emissor de Moeda Eletrônica”, “Emissor de Instrumento de Pagamento Pós-Pago” ou
“Credenciador”); será exibida tela para preenchimento, contendo a identificação da
instituição;
d) no quadro “Ato Societário/Ato Deliberativo”, selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do
Ato” e preencher o campo “Data do Ato”;
e) se necessário, preencher o campo “Observação”;
f) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão. Será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

2. Caso a instituição pretenda prestar serviços de pagamento em mais de uma modalidade, o


procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para cada uma das modalidades
pretendidas.

Cancelamento da autorização para atuar em modalidade de serviços de


pagamento

3. O roteiro para inclusão no Unicad do pedido de cancelamento da autorização para atuar


em modalidade de serviços de pagamento é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Cancel. da Aut. para Atuar em Modalidade de Serviço de Pag.”;
c) selecionar a modalidade de serviços de pagamento para a qual se pleiteia o
cancelamento da autorização; será exibida tela para preenchimento, contendo a
identificação da instituição;
d) no quadro “Ato Societário/Ato Deliberativo”, selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do
Ato” e preencher o campo “Data do Ato”;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

181
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 220. Modalidades de serviços de pagamento

e) no quadro “Dados da Solicitação”, preencher o campo “Data Fim” com a data a partir
da qual a instituição deixou de atuar na modalidade em questão;
f) se necessário, preencher o campo “Observação”;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão. Será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

182
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 230. Eleição ou nomeação

1. Em processo de eleição ou nomeação de membros estatutários ou contratuais, a


instituição deve incluir no Unicad a ocorrência de autorização, contendo os dados
correspondentes.

2. Para registro da ocorrência de autorização, é condição indispensável que os dados básicos


dos eleitos ou nomeados tenham sido previamente registrados no módulo “Dados
Básicos”, conforme Sisorf 3.3.30.10.

3. Para inserir os dados da eleição ou nomeação no Unicad, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações” e optar por “Inclusão”;
b) clicar em “Autorização para Vínculos”;
c) clicar em “Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”. Será
apresentada tela para preenchimento, contendo dados da instituição que estiver
incluindo a ocorrência;
d) alterar o CNPJ, caso a eleição tenha ocorrido em outra instituição do conglomerado ou
do sistema cooperativo e os dados estejam sendo inseridos pela instituição líder ou
pela cooperativa central, e clicar no botão “procurar”. Será exibida uma tela com o
nome da instituição, de acordo com o CNPJ informado;
e) clicar em “Consultar”. Serão apresentados na tela os órgãos estatutários ou contratuais
da instituição;
f) selecionar o órgão estatutário para o qual a pessoa foi eleita. Serão apresentados na
tela os cargos que integram o órgão estatutário ou contratual selecionado;
g) clicar no nome do cargo para o qual a pessoa foi eleita. Será exibida nova tela
contendo a denominação social da instituição, o órgão e o cargo para o qual a pessoa
foi eleita;
h) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato pertinente;
i) no campo “Data do Ato”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa” (o
sistema inclui automaticamente as barras entre dia, mês e ano – dd/mm/aaaa – à
medida que a data é digitada);
j) no campo “Novo Prazo do Mandato dos Membros”, informar o término do mandato do
eleito, digitando a data efetiva do término do mandato ou a sigla do ato societário que
irá eleger os novos mandatários e o ano do término do mandato, no formato “aaaa”.
Exemplos:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


183
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 230. Eleição ou nomeação

– “dd.mm.aaaa”;
– “AGO/aaaa”, caso o mandato se encerre na assembleia geral ordinária a ser
realizada em “aaaa”;
– “1 RCA após AGO/aaaa”, caso o mandato se encerre na primeira reunião do
conselho de administração a ser realizada após a assembleia geral ordinária
de “aaaa”;
– “AAS/aaaa” ou “RAS/aaaa”, caso o mandato dos administradores se encerre
na assembleia anual de sócios ou reunião anual de sócios, no caso de
sociedade limitada;

k) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional sobre a


eleição;
l) no campo “Seleção”, verificar com atenção se há necessidade de desmarcar a opção
que já vem selecionada pelo sistema (“Eleição/Nomeação para preenchimento de
Cargo Vago”). Se necessário, selecionar a outra opção (“Eleição/Nomeação/Reeleição
por fim de mandato no cargo”), observadas as seguintes instruções:

I- a opção “Eleição/Nomeação para preenchimento de Cargo Vago”, que já vem


assinalada pelo sistema, deve ser utilizada quando se tratar apenas de eleição
de novo integrante para o cargo específico, sem que haja reeleição ou renovação
de mandato para aquele cargo (exemplos: eleição para cargo recém criado,
eleição de membro para a diretoria de instituição cujos demais diretores já
estejam com mandato vigente);
II - a segunda opção, qual seja, “Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato
no cargo”, deve ser selecionada quando se tratar de eleição em virtude do
término de mandato de todos os ocupantes dos cargos (exemplo: eleição
deliberada em assembleia geral ordinária destinada a renovar o conselho de
administração, a diretoria ou o conselho fiscal, em razão do término do mandato
dos seus integrantes);
III - se for selecionada a segunda opção, não é necessário informar o nome das
pessoas que estão sendo reeleitas. O sistema irá apresentar o nome de todas as
pessoas que estão com mandato vigente no cargo, para que o usuário confirme
os nomes daqueles que serão reeleitos, se for o caso. Adicionalmente, quando a
autorização for homologada pelo Banco Central do Brasil, o sistema encerrará
automaticamente o mandato dos que ocupavam o cargo anteriormente;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


184
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 230. Eleição ou nomeação

m) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar “CPF” e informar o respectivo número no


campo ao lado. Caso tenha sido escolhida, no campo “Seleção”, a segunda opção
(“Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”), deverá ser digitado
apenas o CPF das pessoas sem mandato vigente, não sendo necessário digitar o CPF
dos que estão sendo reeleitos, uma vez que o sistema apresentará os seus nomes
posteriormente. Caso o eleito seja residente no exterior e não possua número de
inscrição no CPF, selecionar a opção “ID-Bacen” e informar o respectivo número (para
consultar o ID-Bacen, acessar o módulo “Dados Básicos”, optar por
“Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”, selecionar como critério de identificação “Início
do Nome” ou “Termo do Nome”, informar no campo ao lado e clicar em “procurar”);
n) caso esteja sendo eleita mais de uma pessoa para o mesmo cargo, clicar no botão “+”
e informar o número do CPF do outro eleito. Esse procedimento deve ser repetido
sucessivamente, até que tenham sido registrados todos os eleitos;
o) clicar em “OK”. O sistema apresentará um quadro com o título “Confirmação de
Membros Estatutários”, contendo os CPF e os nomes dos eleitos, bem como os nomes
dos atuais ocupantes do cargo, caso tenha sido selecionada a opção
“Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”. Ao lado de cada nome, há
um pequeno ícone quadrado já assinalado, para que seja feita a confirmação da
eleição. Se os dados do eleito não foram inseridos no Unicad previamente ou se estão
incompletos, o sistema apresenta as mensagens “CPF NÃO CADASTRADO” ou “DADOS
CADASTRAIS INCOMPLETOS – FAVOR CONSULTAR A AJUDA” e não permite que seus
nomes sejam confirmados. Nesses casos, os dados básicos do eleito devem ser
incluídos ou complementados, conforme o Sisorf 3.3.30.10;
p) verificar se os dados estão corretos. Se for constatado algum erro, clicar no botão
“Voltar” e corrigir a informação;
q) desmarcar os nomes de pessoas que não foram reeleitas, caso tenha sido selecionada
a segunda opção “Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”;
r) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

4. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para cada cargo e órgão
estatutário ou contratual para os quais tenha havido eleição.

5. A ocorrência de autorização para eleição registrada no Unicad permanecerá na situação


“Pendente de Validação” até que o processo seja solucionado pelo Banco Central do Brasil,
ocasião em que o Deorf registrará os dados da decisão do processo.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


185
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 40. Autorizações
Subseção: 230. Eleição ou nomeação

6. Se o nome do eleito constar em uma autorização para eleição na situação “Pendente de


Validação”, o sistema não permitirá que o seu nome seja registrado em nova autorização
de eleição para o mesmo cargo. No quadro “Confirmação de Membros Estatutários” será
apresentada a mensagem: “SR. ... – POSSUI AUTORIZAÇÃO DE ELEIÇÃO/NOMEAÇÃO
PENDENTE DE HOMOLOGAÇÃO”, não permitindo que seu nome seja confirmado. Nesse
caso, a instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf a que estiver
vinculada a sociedade.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


186
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 50. Prestação de informações após a aprovação do pleito
Subseção: 10. Inclusão de CNPJ e registro de data de início de atividades

1. Os procedimentos descritos nessa subseção são aplicáveis a processo de autorização para


funcionamento em que não foi prevista a realização de inspeção prévia da estrutura
organizacional, ressalvado o contido no item 4, referente a cooperativas de crédito.

2. O número de registro da instituição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ deve


ser incluído no Unicad tão logo seja obtido. Da mesma forma, a data de início das
atividades da instituição deve ser informada tão logo ocorra.

3. Os procedimentos para registro do CNPJ e da data de início de atividades são os


seguintes:

a) acessar o Unicad, módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”.


Será apresentada uma tela, contendo a denominação da instituição;
b) clicar no botão “Consultar”; serão exibidos os dados básicos da instituição;
c) no campo CNPJ, informar o número;
d) no campo “Data Início das Atividades”, informar a data, observado que o sistema
permite que seja informada data futura (data posterior à data em que está sendo feito
o registro);
e) a tela será reexibida incluindo campos para registro dos dados do plano de segurança
da sede da instituição;
f) selecionar “Sim” ou “Não” no campo “Obrigatória a Apresentação de Plano de
Segurança:” (no caso de banco comercial ou banco múltiplo com carteira comercial, o
campo virá preenchido automaticamente com “Sim”); caso seja selecionado “Não”, ir
direto para o passo descrito na alínea “k”;
g) se for selecionado “Sim” no passo anterior, informar o número do protocolo de entrega
do Plano de Segurança ao Departamento de Polícia Federal, no campo “Protocolo
Inicial”;
h) informar a data pertinente, no campo “Data Protocolo Inicial”;
i) nos campos “Portaria”, “Órgão Expedidor” e “Data Expedição”, informar os dados da
portaria relativa à aprovação do Plano de Segurança, caso já tenha sido expedida; caso
contrário, deixar em branco para posterior preenchimento;
j) clicar no botão “Alterar” e confirmar a inclusão.

4. Não é necessário informar o CNPJ e a data de início de atividades no mesmo momento. No


entanto, para que seja informada a data de início de atividades, é necessário o registro do

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

187
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 50. Prestação de informações após a aprovação do pleito
Subseção: 10. Inclusão de CNPJ e registro de data de início de atividades

CNPJ. Para informar a data de início de atividades, a instituição que já tenha registrado o
CNPJ no Unicad, bem como a cooperativa de crédito cuja estrutura organizacional tenha
sido submetida a inspeção prévia (caso em que o CNPJ foi informado ao Deorf, que
providenciou o registro), deve adotar os procedimentos contidos no item anterior (exceto
a alínea “d”).

5. No caso de instituições cuja regulamentação pertinente prevê a instalação de agência,


após ser informada a data de início de atividades o sistema inclui a agência matriz
automaticamente no módulo “Instalações”.

6. A sede e a agência matriz são incluídas com o CNPJ de número de ordem igual a “0001”,
após a inclusão, no Unicad, da data de início de atividades da instituição.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

188
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 50. Prestação de informações após a aprovação do pleito
Subseção: 20. Código de compensação de agência matriz

1. Em processo de autorização para funcionamento de banco comercial ou banco múltiplo


com carteira comercial, a instituição deve complementar, no Unicad, os dados da agência
matriz, para registrar o código de compensação atribuído a ela, conforme segue:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Instalações” – “Consulta/Alteração”; será apresentada uma tela
com o nome da instituição que acessou o Unicad;
c) clicar em “Consultar”; será exibida tela contendo relação das dependências da
instituição incluídas automaticamente pelo Unicad, ou seja, “Sede” e “Agência no País
– Autorizada”;
d) clicar na linha da “Agência no País – Autorizada”, e em seguida na linha da agência
matriz;
e) no campo “Cód. Comp. Agência”, informar o código de compensação atribuído à
agência matriz;
f) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

189
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 50. Prestação de informações após a aprovação do pleito
Subseção: 30. Data de início de atividades de agência no País

1. A instalação de agência no País deve ser registrada, diretamente no Unicad, com


antecedência mínima de cinco dias úteis do início das atividades.

2. O roteiro para registrar a instalação da nova agência é o seguinte:

a) acessar o Unicad, no endereço no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Instalações” e selecionar a opção “Inclusão”;
c) clicar em “Agência no País – Autorizada”. Será apresentada uma tela com o nome,
CNPJ básico e código de compensação da instituição que acessou o Unicad;
d) preencher o campo “Denominação” com a denominação adotada para a agência;
e) no campo “CNPJ”, informar o número de ordem do CNPJ (sequencial);
f) no campo “Cód. Comp. Agência”, informar o código de compensação atribuído à nova
agência;
g) nos campos “Dados Telefônicos” e “Dados de Endereço Principal”, informar os dados
pertinentes;
h) no campo “Data Início”, informar a data de início das atividades;
i) selecionar “Sim” ou “Não” no campo “Obrigatória a Apresentação de Plano de
Segurança”; caso seja selecionado “Não”, ir direto para o passo descrito na alínea “m”;
j) se for selecionado “Sim” no passo anterior, informar o número do protocolo de entrega
do Plano de Segurança ao Departamento de Polícia Federal, no campo “Protocolo
Inicial”;
k) no campo “Data Protocolo”, informar a data pertinente;
l) nos campos “Portaria”, “Órgão Expedidor” e “Data da Expedição”, informar os dados da
portaria relativa à aprovação do Plano de Segurança, caso já tenha sido expedida; caso
contrário, deixar em branco para posterior preenchimento;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

3. Caso tenha sido registrada data futura para início de atividades da agência, ela
permanecerá na situação “Autorizada sem Atividade”, no módulo “Instalações” do Unicad,
até a data que foi informada, quando então passará para a situação “Em Funcionamento”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

190
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 50. Prestação de informações após a aprovação do pleito
Subseção: 40. Data de início de atividades de agência no exterior

1. Para inclusão no Unicad das informações relativas à data de início de atividades de


agência no exterior devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o Unicad, no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Instalações”, e selecionar a opção “Consulta/Alteração”;
c) será exibida tela contendo o nome da instituição e os campos para preenchimento com
os dados relativos à agência;
d) no campo “Tipo Instalação” selecionar “Agência”;
e) no campo “Tipo de Dependência” selecionar “Agência no Exterior”;
f) no campo “Situação” selecionar “Autorizada sem Atividade”;
g) clicar em “Consultar”;
h) na tela que se abre, clicar na linha correspondente à agência cuja data de início de
atividades se deseja informar; será exibida tela com os dados da agência em questão;
i) no campo “Dados de Endereço Principal”, completar os dados, se for o caso;
j) no campo “Situação das Atividades”, preencher a “Data Início” das atividades;
k) clicar em “Alterar” e em seguida confirmar a alteração;
l) o campo “Situação” será alterado para “Em Funcionamento”, ficando habilitado para
futuras alterações, se for o caso.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

191
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 50. Prestação de informações após a aprovação do pleito
Subseção: 50. Data de início de atividades de carteira operacional

1. O início de atividades de carteira operacional de banco múltiplo deve ser informado


diretamente no Unicad.

2. Para informar a data de início de atividades da carteira:

a) acessar o Unicad, no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Operações” – “Consulta/Alteração”; será apresentada uma tela com
o nome da instituição;
c) clicar no botão “Consultar”, será apresentada a relação de operações autorizadas para
a instituição;
d) clicar na linha correspondente à carteira operacional;
e) clicar na linha que apresenta a data e a situação da ocorrência; será apresentada tela
com os dados da ocorrência;
f) no campo “Data Início”, informar a data de início de atividades da carteira, observado
que o sistema aceita a inclusão de data futura;
g) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

3. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para cada uma das carteiras
autorizadas.

4. No caso de ser informada data futura no campo “Data Início”, o sistema atualiza,
automaticamente, a situação da carteira de “Autorizada/Credenciada” para “Em Atividade”
na data informada.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

192
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 50. Prestação de informações após a aprovação do pleito
Subseção: 60. Data de posse

1. Para inclusão no Unicad das informações relativas à data de posse, devem ser adotados os
seguintes procedimentos:

a) acessar o Unicad, no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Ocorrências” e optar por “Inclusão”;
c) clicar em “Comunicado”;
d) clicar em “Comunicados de Vínculos (Contratos, Fundos, Cargos, Data posse)”;
e) clicar em “Comunicação de Data de Posse de Membro Estatutário”. Será apresentada
tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
f) alterar o CNPJ, caso a posse tenha ocorrido em outra instituição do conglomerado e os
dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”; será
exibida uma tela com os dados de identificação da instituição (tipo de identificação e
denominação);
g) clicar em “Consultar”; serão apresentados na tela os órgãos estatutários ou contratuais
da instituição;
h) selecionar o órgão estatutário ou contratual para o qual a pessoa foi eleita, clicando na
pasta amarela que antecede o nome do órgão (não clicar no nome do órgão). Serão
apresentados na tela os cargos que integram o órgão estatutário ou contratual
selecionado;
i) clicar no nome do cargo para o qual a pessoa foi eleita; será exibida nova tela
contendo os dados de identificação da instituição, o órgão e o cargo para o qual a
pessoa foi eleita, bem como a relação dos ocupantes do cargo que não possuem data
de posse registrada. Ao lado do nome de cada membro estatutário ou contratual, há
uma caixa de seleção para confirmação dos que devem ter a data de posse informada;
j) no campo “Data Posse”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa”;
k) se for o caso, clicar na caixa de seleção e desmarcar o nome de membro estatutário ou
contratual para o qual não se aplique a data de posse informada (caso ele não tenha
tomado posse ainda ou caso ele tenha tomado posse em outra data);
l) clicar em “Gravar”;
m) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

193
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 50. Prestação de informações após a aprovação do pleito
Subseção: 70. Comunicação de transferência de sede

1. Os dados cadastrais da sede da instituição, no caso de transferência para outro município,


são atualizados quando a instituição registra no Unicad a ocorrência “Comunica
Transferência de Sede para outro Município”, informando a data de início das atividades
da nova sede social.

2. O roteiro para informar a data de início das atividades na nova sede social é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Ocorrências”, e optar por “Inclusão”;
c) clicar em “Comunicado”;
d) clicar em “Comunicado de Alteração/Inclusão de Dados Cad. de Instalação”;
e) clicar em “Comunica Transferência de Sede para outro Município”; será apresentada
tela com alguns campos já preenchidos, onde, no campo “Dados da Autorização”,
serão apresentados os “Dados de Endereço Principal” informados na ocorrência
“Transferência de Sede para Outro Município”;
f) em “Dados de Aprovação do Plano de Segurança”, selecionar “Sim” ou “Não” no campo
“Obrigatória a Apresentação de Plano de Segurança:”; caso seja selecionado “Não”, ir
direto para o passo descrito na alínea “j”;
g) se for selecionado “Sim” no passo anterior, informar o número do protocolo de entrega
do Plano de Segurança ao Departamento de Polícia Federal, no campo “Protocolo
Inicial”;
h) informar a data pertinente, no campo “Data Protocolo Inicial”;
i) nos campos “Portaria”, “Órgão Expedidor” e “Data Expedição”, informar os dados da
portaria relativa à aprovação do Plano de Segurança, caso já tenha sido expedida; caso
contrário, deixar em branco para posterior preenchimento;
j) em “Dados da Comunicação”, no campo “Data Efetiva”, informar a data de início de
atividades na nova localidade, observado que o sistema aceita que seja informada data
futura (data maior do que a data em que está sendo incluída a ocorrência);
k) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão. Será apresentada a mensagem
“incluída com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

194
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 60. Consulta às ocorrências de autorização
Subseção:

1. Após serem registradas no Unicad, pela instituição pleiteante, as ocorrências de


autorização podem ser consultadas a qualquer momento pelos interessados.

2. Para consultar as ocorrências de autorização registradas a instituição deve adotar os


seguintes procedimentos:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada uma tela com o
nome da instituição, contendo critérios para seleção da ocorrência;
b) o usuário da instituição pode selecionar um ou mais critérios desejados e clicar em
“Consultar”, ao final da tela, sendo que ao selecionar:

I- “Tipo do Ato” e “Data do Ato”, serão relacionadas todas as ocorrências


vinculadas ao ato societário especificado;
II - “Situação da Ocorrência”, poderá consultar, por exemplo, todas as ocorrência de
autorização da instituição que se encontram na situação “Pendente de
Validação”;
III - “Grupo da Ocorrência”, poderão ser consultadas as ocorrências pertencentes a
algum dos diversos grupos como, por exemplo, “Autorização para Alterações
Estatutárias/contratuais”, “Autorização para Vínculos”, etc.; ao ser selecionado
um determinado grupo de ocorrências, a tela será reconfigurada e permitirá que
seja selecionado, no campo “Tipo Ocorrência”, um tipo de ocorrência específico
como, por exemplo, “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”, “Ato de
Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”;
IV - “Período”, poderão ser consultadas as ocorrências registradas entre duas datas;

c) se o usuário clicar em “Consultar”, ao final da tela, sem fazer qualquer seleção de


critérios, serão relacionadas, por grupos, todas as ocorrências de autorização
registradas pela instituição;
d) nesse caso, clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência que se deseja
consultar (exemplos: “Autorização para Alterações Estatutária/contratuais”,
“Autorização para Vínculos”);
e) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”, “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”, “Ato de

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

195
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 60. Consulta às ocorrências de autorização
Subseção:

Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”, “Criação de Carteira


Operacional”);
f) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência; será exibida tela com
os dados da ocorrência.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

196
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 70. Correção de informações em ocorrências de autorização
Subseção:

1. Após a inclusão no Unicad, pela instituição pleiteante, as ocorrências de autorização ficam


na situação “Pendente de Validação” até a conclusão do exame do processo pelo Deorf,
que registra, então, os dados da decisão.

2. Caso venha a ser apurado erro nas informações registradas em ocorrências do módulo
“Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a instituição deve entrar
em contato com o componente do Deorf a que está vinculada a sua sede. Se for o caso, o
Deorf altera a situação da ocorrência de “Pendente de Validação” para “Em digitação”,
permitindo que sejam corrigidos alguns dados.

3. Para proceder à correção, o usuário da instituição deve:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC, módulo


“Autorizações”, e optar por “Consulta/Alteração”; será aberta tela contendo
identificação da instituição e campos para seleção da ocorrência;
b) no campo “Situação da Ocorrência”, selecionar “Em digitação”;
c) se desejado, pode ser selecionado algum outro critério;
d) clicar em “Consultar”, ao final da tela; serão relacionadas as ocorrências que atendem
aos critério selecionados;
e) clicar na ocorrência que se deseja alterar, fazer as alterações e clicar em “Alterar” e
confirmar a alteração; será exibida a mensagem “Alterada com sucesso”, e a
ocorrência voltará à situação “Pendente de Validação”.

4. O sistema permite a correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”; “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações
contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”;
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
c) “Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir a
informação contida no campo “Prazo de Mandato” e excluir ou incluir nomes de
pessoas eleitas.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

197
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 3. Registros no Unicad
Seção: 70. Correção de informações em ocorrências de autorização
Subseção:

5. Caso tenha sido constatado erro em informações que não são passíveis de correção, a
ocorrência é cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de
“Pendente de Validação” para “Cancelado”, após o que a instituição poderá fazer nova
inclusão.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

198
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

3.4.10 Introdução
3.4.20 Disposições gerais
3.4.30 Instrução do processo
3.4.30.10 Documentação básica
3.4.30.20 Inclusão de dados cadastrais no Unicad
3.4.30.30 Estatuto ou contrato social eletrônico
3.4.30.40 Declaração de propósito
3.4.30.50 Documentos provenientes do exterior
3.4.40 Exame do processo
3.4.40.10 Aspectos gerais do exame do processo
3.4.40.12 Exigências
3.4.40.14 Análise reputacional
3.4.40.20 Decisão
3.4.50 Providências finais
3.4.50.10 Providências do Banco Central do Brasil
3.4.50.12 Liberação do valor do capital
3.4.50.20 Providências da instituição
3.4.60 Base legal e regulamentar
3.4.60.10 Legislação básica
3.4.60.20 Normas
3.4.70 Anexos
3.4.70.10 Anexo I – Endereços dos componentes do Deorf
3.4.70.20 Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)
3.4.70.30 Anexo III – Competência para decisão (por assunto)
3.4.70.40 Anexo IV – Assuntos publicados no Diário Oficial da União
3.4.70.50 Anexo V – Assuntos divulgados por comunicado

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

199
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 10. Introdução
Subseção:

Aspectos gerais

1. O objetivo deste capítulo é familiarizar as instituições financeiras, as demais instituições


autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, as administradoras de consórcio, as
instituições financeiras sediadas no exterior com representação no País e o público em
geral com os procedimentos pertinentes à concessão de autorizações por parte do
Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf.

2. O capítulo aborda as diretrizes adotadas pelo Deorf para a instrução e o exame de


processos de sua competência, com foco nos procedimentos gerais aplicáveis aos
processos.

3. Os aspectos específicos à instrução e à condução de processo de determinado assunto


são tratados em capítulo próprio, conforme indicado no item seguinte.

Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco


Central do Brasil – exceto cooperativas de crédito, administradoras de consórcio
e instituições de pagamento

4. Devem ser submetidos à aprovação do Banco Central do Brasil os atos societários de


instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central
do Brasil (exceto cooperativas de crédito, administradoras de consórcio e instituições de
pagamento) relativos aos seguintes assuntos:

 constituição (Lei 4.595/1964, art. 10, X, a, com a redação dada pela Lei 7.730/1989, e
art. 18; Res. 4.122/2012 e Res. 3.567/2008; Circ. 3.649/2013 e Circ. 3.182/2003);
 autorização para funcionamento (Lei 4.595/1964, art. 10, X, a, com a redação dada
pela Lei 7.730/1989, e art. 18; Res. 4.122/2012 e Res. 3.567/2008; Circ.
3.649/2013 e Circ. 3.182/2003);
 alteração de controle societário (Lei 4.595/1964, art. 10, X, g, incluído pelo Decreto-
Lei 2.321/1987; Res.4.122/2012; Circ. 3.649/2013 e Circ. 3.182/2003);
 ingresso de acionista ou quotista com participação qualificada ou com direitos
correspondentes a participação qualificada (Res. 4.122/2012 e Circ. 3.649/2013);
 assunção da condição de acionista ou quotista detentor de participação qualificada
(Res. 4.122/2012 e Circ. 3.649/2013);

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

200
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 10. Introdução
Subseção:

 expansão da participação qualificada em percentual igual ou superior a 15% (quinze


por cento) do capital da instituição, de forma acumulada ou não (Res. 4.122/2012 e
Circ. 3.649/2013);
 participação estrangeira no Sistema Financeiro Nacional (Constituição Federal – Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT , art. 52, II e Circ. 3.317/2006);
 fusão, cisão ou incorporação (Lei 4.595/1964, art. 10, X, c, com a redação dada pela
Lei 7.730/1989; Res.4.122/2012; Circ. 3.649/2013 e Circ. 3.182/2003);
 mudança de objeto social (Lei 4.595/1964, art. 10, X, f, com a redação dada pela Lei
7.730/1989; Res. 4.122/2012 e Circ. 3.649/2013);
 criação de carteira operacional de banco múltiplo (Res. 4.122/2012 e Circ.
3.649/2013);
 cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo (Res. 4.122/2012 e Circ.
3.649/2013);
 autorização para realizar operações no mercado de câmbio (Lei 4.595/1964, art. 10, X,
d, com a redação dada pela Lei 7.730/1989; Res. 3.568/2008);
 cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de câmbio (Lei
4.595/1964, art. 10, X, d, com a redação dada pela Lei 7.730/1989; Res.
3.568/2008);
 autorização para operar em crédito rural (Lei 4.829/1965, art. 6o, I e MCR 1.3.1);
 cancelamento da autorização para operar em crédito rural (Lei 4.829/1965, art. 6 o, I e
MCR 1.3.1);
 eleição ou nomeação de membro de órgão estatutário ou contratual (Lei 4.595/1964,
art. 10, XI, com a redação dada pela Lei 7.730/1989, e art. 33; Res.4.122/2012 e
Circ. 3.611/2012);
 alteração contratual (Lei 4.595/1964, art. 10, X, f, com a redação dada pela Lei
7.730/1989);
 reforma estatutária (Lei 4.595/1964, art. 10, X, f, com a redação dada pela Lei
7.730/1989);
 autorização para agência de fomento realizar operações de arrendamento mercantil
(Res. 2.828/2001);
 cancelamento da autorização para agência de fomento realizar operações de
arrendamento mercantil (Res. 2.828/2001);
 transformação societária (Lei 4.595/1964, art. 10, X, c, com a redação dada pela Lei
7.730/1989; Res. 4.122/2012 e Circ. 3.649/2013);

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

201
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 10. Introdução
Subseção:

 alteração de regulamento de filial de instituição financeira estrangeira no País (Lei


4.595/1964, art. 10, X, f, com a redação dada pela Lei 7.730/1989, e art. 39);
 mudança de denominação social (Lei 4.595/1964, art. 10, X, f, com a redação dada
pela Lei 7.730/1989);
 transferência da sede social para outro município (Lei 4.595/1964, art. 10, X, b, com a
redação dada pela Lei 7.730/1989);
 alteração de capital (Lei 4.595/1964, art. 10, X, f, com a redação dada pela Lei
7.730/1989);
 instalação de agência no País (Lei 4.595/1964, art. 10, X, b, com a redação dada pela
Lei 7.730/1989; Res. 4.072/2012; Circ. 2.501/1994);
 contratação, como correspondente no País, de empresa não integrante do Sistema
Financeiro Nacional (SFN) cuja denominação ou nome fantasia empregue termos
característicos das denominações das instituições do SFN, ou de expressões similares
em vernáculo ou em idioma estrangeiro (Res. 3.954/2011, art. 5º);
 instalação de dependências no exterior (Lei 4.595/1964, art. 10, X, b, com a redação
dada pela Lei 7.730/1989; Res. 2.723/2000 e Circ. 2.981/2000);
 alocação de novos recursos para dependências no exterior (Res. 2.723/2000 e Circ.
2.981/2000);
 participação societária, de forma direta ou indireta, no capital social de quaisquer
sociedades sediadas no Brasil ou no exterior, excetuadas as participações societárias
típicas de carteiras de investimento mantidas por bancos de investimento, bancos de
desenvolvimento, agências de fomento e por bancos múltiplos com carteira de
investimento ou de desenvolvimento (Lei 4.595/1964, art. 30; Res. 2.723/2000, com
a redação dada pela Res. 4.062/2012; e Circ. 2.981/2000);
 aumento percentual da participação societária, de forma direta ou indireta, no capital
social de quaisquer sociedades sediadas no Brasil ou no exterior, excetuadas as
participações societárias típicas de carteiras de investimento mantidas por bancos de
investimento, bancos de desenvolvimento, agências de fomento e por bancos múltiplos
com carteira de investimento ou de desenvolvimento (Lei 4.595/1964, art. 30; Res.
2.723/2000, com a redação dada pela Res. 4.062/2012);
 subscrição de aumento de capital de instituição financeira ou assemelhada objeto de
participação societária, direta ou indireta, no exterior (Lei 4.595/1964, art. 30, Res.
2.723/2000; e Circ. 2.981/2000);

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

202
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 10. Introdução
Subseção:

 aumento da posição relativa no capital de instituição financeira ou assemelhada objeto


de participação societária, direta ou indireta, no exterior (Lei 4.595/1964, art. 30, Res.
2.723/2000; e Circ. 2.981/2000);
 prorrogação de prazo para ingresso de pedido de autorização para abertura de
dependência ou de participação societária junto à autoridade competente no exterior
(Res. 2.723/2000);
 cisão, fusão e incorporação de subsidiária financeira ou assemelhada, objeto de
participação societária, direta ou indireta, no exterior (Res. 2.723/2000 e Circ.
2.981/2000);
 capital nível I ou II – elegibilidade de instrumentos para composição do Patrimônio de
Referência (PR), recompra ou resgate desses instrumentos, bem como alteração dos
termos do Núcleo de Subordinação definido no contrato ou documento que ampara a
operação de captação (Res. 4.192/2013);
 autorização para constituição ou cancelamento de Fundo PAIT de Investimento
(Decreto-Lei 2.292/1986, art. 8º, e Decreto 93.989/1987, art. 2º);
 autorização para negociação de ouro como ativo financeiro pelas cooperativas ou
associações de garimpeiros (Lei 7.766/1989, art. 2º, e Carta Circ. 2.401/1993);
 autorização de destaque de parcela do Patrimônio de Referência (PR) para operações
com o setor público (Res. 2.827/2001 e Res. 2.945/2002);
 autorização para instituição financeira participar em programas de depositary receipts
(Res. 4.373/2014, Regulamento Anexo II);
 ingresso no regime e levantamento do regime de liquidação ordinária;
 autorização para prestação de serviços de pagamento em arranjo de pagamento que
integre ou passe a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (Lei 12.865/2013, art.
6º, § 1º; Res. 4.282/2013, Circ. 3.682/2013, Circ. 3.683/2013, art. 43, parágrafo
único, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014);
 autorização para atuar em nova modalidade de serviços de pagamento (Lei
12.865/2013, art. 6º, § 1º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art.
49);
 cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviços de pagamento
(Lei 12.865/2013, art. 6º, § 1º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013,
art. 50, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014);
 cancelamento da autorização para funcionamento (Res.4.122/2012; Circ. 3.649/2013
e Circ. 3.182/2003).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

203
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 10. Introdução
Subseção:

Cooperativas de crédito

5. Devem ser submetidos à aprovação do Banco Central do Brasil os atos societários de


cooperativas de crédito relativos aos seguintes assuntos:

 constituição (Lei 4.595/1964, art. 10, X, a, com a redação dada pela Lei 7.730/1989;
Res. 4.434/2015 e Circ. 3.771/2015);
 autorização para funcionamento (Lei 4.595/1964, art. 10, X, a, com a redação dada
pela Lei 7.730/1989; Res. 4.434/2015 e Circ. 3.771/2015);
 mudança de categoria de cooperativa de crédito (Lei 4.595/1964, art. 10, X, c, com a
redação dada pela Lei 7.730/1989; Res. 4.434/2015 e Circ. 3.771/2015);
 incorporação, fusão e desmembramento (Lei 4.595/1964, art. 10, X, c, com a redação
dada pela Lei 7.730/1989; Res. 4.434/2015 e Circ. 3.771/2015);
 autorização para operar em crédito rural (Lei 4.829/1965, art. 6o, I e MCR 1.3.1);
 cancelamento da autorização para operar em crédito rural (Lei 4.829/1965, art. 6o, I e
MCR 1.3.1);
 reforma estatutária (Lei 4.595/1964, art. 10, X, f, com a redação dada pela Lei
7.730/1989; Res. 4.434/2015 e Circ. 3.771/2015);
 mudança de denominação social (Lei 4.595/1964, art. 10, X, f, com a redação dada
pela Lei 7.730/1989; Res. 4.434/2015; Circ. 3.771/2015);
 eleição ou nomeação de membro de órgão estatutário (Lei 4.595/1964, art. 10, XI,
com a redação dada pela Lei 7.730/1989; Res. 4.122/2012 e Circ. 3.771/2015);
 transferência da sede social para outro município (Lei 4.595/1964, art. 10, X, b; com a
redação dada pela Lei 7.730/1989; Res. 4.434/2015);
 capital nível I ou II – elegibilidade de instrumentos para composição do Patrimônio de
Referência (PR), recompra ou resgate desses instrumentos, bem como alteração dos
termos do Núcleo de Subordinação definido no contrato ou documento que ampara a
operação de captação (Res. 4.192/2013);
 autorização para prestação de serviços de pagamento em arranjo de pagamento que
integre ou passe a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (Lei 12.865/2013, art.
6º, § 1º; Res. 4.282/2013, Circ. 3.682/2013, Circ. 3.683/2013, art. 43, parágrafo
único, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014);
 autorização para atuar em nova modalidade de serviços de pagamento (Lei
12.865/2013, art. 6º, § 1º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art.
49);

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

204
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 10. Introdução
Subseção:

 cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviços de pagamento


(Lei 12.865/2013, art. 6º, § 1º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013,
art. 50, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014);
 cancelamento da autorização para funcionamento, por dissolução da sociedade ou por
mudança de objeto (Res. 4.434/2015 e Circ. 3.771/2015).

Administradoras de consórcio

6. Devem ser submetidos à aprovação do Banco Central do Brasil os atos societários de


administradoras de consórcio relativos aos seguintes assuntos:

 constituição (Lei 11.795/2008, art. 7o, I, e Circ. 3.433/2009);


 autorização para funcionamento (Lei 11.795/2008, art. 7o, I, e Circ. 3.433/2009);
 transferência de controle societário, bem como qualquer modificação no grupo de
controle (Lei 11.795/2008, art. 7o, I, e Circ. 3.433/2009);
 cisão, fusão, incorporação (Lei 11.795/2008, art. 7o, I, e Circ. 3.433/2009);
 reforma estatutária (Lei 11.795/2008, art. 7o, II, e Circ. 3.433/2009);
 alteração contratual (Lei 11.795/2008, art. 7o, II, e Circ. 3.433/2009);
 eleição ou nomeação de membro de órgão estatutário ou contratual (Lei 11.795/2008,
art. 7o, II, e Circ. 3.433/2009);
 mudança de denominação social (Lei 11.795/2008, art. 7o, II, e Circ. 3.433/2009);
 transferência da sede social para outro município (Lei 11.795/2008, art. 7o, II, e Circ.
3.433/2009);
 alteração de capital (Lei 11.795/2008, art. 7o, II, e Circ. 3.433/2009);
 transformação do tipo jurídico (transformação societária) (Lei 11.795/2008, art. 7 o,
II);
 autorização para prestação de serviços de pagamento em arranjo de pagamento que
integre ou passe a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (Lei 12.865/2013, art.
6º, § 1º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 43, parágrafo
único, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014);
 autorização para atuar em nova modalidade de serviços de pagamento (Lei
12.865/2013, art. 6º, § 1º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art.
49);

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

205
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 10. Introdução
Subseção:

 cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviços de pagamento


(Lei 12.865/2013, art. 6º, § 1º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013,
art. 50, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014);
 ingresso no regime e levantamento do regime de liquidação ordinária;
 cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar grupos de
consórcio (Circ. 3.433/2009).

Instituições de pagamento

7. Devem ser submetidos à aprovação do Banco Central do Brasil os atos societários das
instituições de pagamento participantes de arranjo de pagamento integrante do Sistema
de Pagamentos Brasileiro (SPB) relativos aos seguintes assuntos:

 constituição e autorização para funcionamento de instituição de pagamento que


pretenda aderir a arranjo de pagamento integrante do SPB (Lei 12.865/2013, art. 6º,
§ 4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 3º-A, I,
com a redação dada pela Circ. 3.705/2014);
 autorização para funcionamento de instituição de pagamento em funcionamento que
pretenda aderir a arranjo de pagamento integrante do SPB (Lei 12.865/2013, art. 6º,
§ 4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 3º-A, II,
com a redação dada pela Circ. 3.705/2014);
 autorização para funcionamento de instituição de pagamento em funcionamento
participante de arranjo de pagamento que passe a integrar o SPB (Lei 12.865/2013,
art. 6º, § 4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 3º-
A, III, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014);
 autorização para atuar em nova modalidade de serviços de pagamento (Lei
12.865/2013, art. 6º, § 4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ.
3.683/2013, art. 18);
 cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviços de pagamento
autorizada (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ.
3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 20, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014);
 transferência ou alteração de controle societário (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 4º, e art.
9º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 21);

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

206
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 10. Introdução
Subseção:

 ingresso de acionista ou quotista com participação qualificada ou com direitos


correspondentes a participação qualificada (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 4º, e art. 9º;
Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 24, I);
 assunção da condição de acionista ou quotista detentor de participação qualificada (Lei
12.865/2013, art. 6º, § 4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ.
3.683/2013, art. 24, II);
 expansão da participação qualificada em percentual igual ou superior a 15% (quinze
por cento) do capital da instituição, de forma acumulada ou não (Lei 12.865/2013, art.
6º, § 4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 24, III);
 cisão, fusão ou incorporação (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 4º, e art. 9º; Res.
4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 22, I);
 transformação societária (transformação do tipo jurídico) (Lei 12.865/2013, art. 6º, §
4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 22, II);
 eleição ou nomeação para cargo de direção ou de membro do conselho de
administração (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ.
3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 27);
 alteração do capital social, exceto nos casos de aumento de capital integralizado com
lucros acumulados, reservas de capital e de lucros e créditos a acionistas relacionados
ao pagamento de juros sobre o capital próprio, de que trata o artigo 9º da Lei nº
9.249, de 1995 (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ.
3.682/2013; Circ. 3.683/2013, arts. 40 e 41, com a redação dada pela Circ.
3.705/2014);
 reforma estatutária ou alteração contratual relativa à alteração da estrutura dos cargos
de administração (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ.
3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 52, XIV);
 transferência da sede social para outro município (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 4º, e
art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 52, XV);
 mudança de denominação social (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 4º, e art. 9º; Res.
4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 52, XVI);
 ingresso no regime e levantamento do regime de liquidação ordinária;
 cancelamento da autorização para funcionamento a pedido (Lei 12.865/2013, art. 6º,
§ 4º, e art. 9º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.682/2013; Circ. 3.683/2013, art. 25).

Representação de instituição financeira sediada no exterior

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

207
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 10. Introdução
Subseção:

8. Devem ser submetidos à aprovação do Banco Central do Brasil os atos societários de


instituições financeiras ou assemelhadas sediadas no exterior relativos aos seguintes
assuntos:

 autorização para representação no País (Res. 2.592/1999 e Circ. 2.943/1999);


 credenciamento de representante (Res. 2.592/1999 e Circ. 2.943/1999);
 descredenciamento de representante (Res. 2.592/1999 e Circ. 2.943/1999);
 cancelamento da autorização para representação no País (Res. 2.592/1999 e Circ.
2.943/1999).

Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

9. Devem ser submetidos à aprovação do Banco Central do Brasil os nomes dos membros
eleitos para o conselho de administração, a diretoria executiva, o conselho consultivo e o
conselho fiscal do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) (Res. 4.222/2013, Anexo I, arts.
31, caput, e 39, parágrafo único).

Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito

10. Devem ser submetidos à aprovação do Banco Central do Brasil os nomes dos membros
eleitos para o conselho de administração, a diretoria executiva e o conselho fiscal do
Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (Res. 4.284/2013, Anexo I, arts. 30,
caput, e 38, parágrafo único).

Credenciamento para prestação de serviços de auditoria cooperativa

11. Deve ser submetido ao Banco Central do Brasil o pedido de credenciamento de Entidade
de Auditoria Cooperativa (EAC) e de empresa de auditoria independente para a
realização das atividades de auditoria cooperativa (Lei Complementar 130/2009, art. 12;
Res. 4.454/2015, art. 2º; Circ. 3.790/2016).

Companhia securitizadora de crédito imobiliário

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

208
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 10. Introdução
Subseção:

12. Deve ser submetido à aprovação do Banco Central do Brasil o pedido de companhia
securitizadora de crédito imobiliário de autorização para o exercício da função de agente
fiduciário (Res. 4.598/2017, art. 59, § 3º).

Empréstimos e adiantamento a empresa exportadora ligada

13. Deve ser submetida à aprovação do Banco Central do Brasil, ainda, a realização de
empréstimos e adiantamentos a empresa comercial exportadora ligada (Decreto-Lei
1.248/1972, art. 9º).

Mudanças na composição de capital

14. Apesar de não dependerem de prévia aprovação do Banco Central do Brasil, as


mudanças na composição de capital de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio –
exceto as decorrentes de atos societários mencionados nos itens 4, 5, 6 e 7 – devem ser
comunicadas ao Deorf, conforme contido no Sisorf 3.4.30.10, itens referentes à
especificação temática “Mapa de composição de capital” (Circ. 518/1980, 2, com a
redação dada pela Circ. 624/1981, Circ. 3.683/2013, art. 58).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

209
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 20. Disposições gerais
Subseção:

Assuntos sujeitos à aprovação do Banco Central do Brasil

1. Os atos societários de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar


pelo Banco Central do Brasil, administradoras de consórcio e instituições financeiras
sediadas no exterior com representação no País que contenham assuntos sujeitos à
aprovação do Banco Central do Brasil devem ser submetidos ao Deorf, por intermédio de
um de seus componentes relacionados no Sisorf 3.4.70.10, conforme esteja localizada a
sede da instituição.

Atos societários com deliberações que independem de autorização

2. Os atos societários de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar


pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio que contenham
exclusivamente deliberações que independam da aprovação do Banco Central do Brasil –
tais como aprovação de contas, destinação do resultado do exercício e encerramento de
dependência – não devem ser encaminhados ao Deorf. Caso sejam encaminhados, eles
serão devolvidos à instituição (Comunicado 6.323/1998).

Acompanhamento do processo pela instituição

3. Ao receber da instituição o requerimento e os documentos relativos ao pleito, o Deorf


registra o assunto no Sistema de Informações Documentais (Sidoc), dando início à
formalização do processo.

4. Para obter o número do processo, a instituição deve consultar o componente do Deorf ao


qual está vinculada a sede da instituição, conforme endereços contidos no Sisorf
3.4.70.10.

5. O número do processo pode ser obtido, também, por meio de consulta à transação
PCOP650 – “Consulta a processos – detalhamento” do Sistema de Informações Banco
Central (Sisbacen), opção 3 – “Processos cadastrados em um período”. Por meio da
referida transação, a instituição pode, ainda, acompanhar o andamento do processo
(opção 1 – “Por número do processo”).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

210
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 20. Disposições gerais
Subseção:

BC Correio

6. Com vistas a tornar mais ágil a comunicação com as instituições, o Deorf adota,
preferencialmente, a sistemática de enviar por meio do sistema de correio eletrônico do
Banco Central do Brasil, BC Correio, as correspondências relacionadas com a instrução e o
exame do processo em análise no departamento, abrangendo (Comunicado 28.063/2015,
1):

a) solicitação de informações e formalização de exigências;


b) correspondências que não contenham anexos, inclusive as relativas a comunicação de
decisão de pleitos.

7. As correspondências que contêm conteúdo protegido por sigilo são encaminhadas


fisicamente, pelos Correios, bem como as correspondências relativas a processo de
instituição em constituição.

8. Considerando que o BC Correio registra a data de recebimento da mensagem no sistema,


o prazo para resposta à exigência formulada e/ou apresentação de eventual recurso em
caso de indeferimento de pleito é contado a partir dessa data, em consonância com o
previsto no artigo 66 da Lei nº 9.784, de 1999.

9. O BC Correio e o manual contendo instruções para a utilização do sistema estão


disponíveis na página do Banco Central do Brasil na internet, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?BCCORREIO.

10. As instituições financeiras devem acessar diariamente os correios eletrônicos transmitidos


pelo BC Correio.

Prazos legais e regulamentares

11. A instituição deve observar os prazos estabelecidos pela legislação e pela regulamentação
vigentes para a instrução dos processos no Deorf.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

211
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 20. Disposições gerais
Subseção:

12. São observados os seguintes parâmetros para contagem dos prazos previstos na
legislação e na regulamentação vigentes (Lei 9.784/1999, art. 66):

a) os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da


contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento;
b) ambos os dias – tanto o de início da contagem quanto o do vencimento –, devem ser
de expediente normal. Assim, considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil
seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for
encerrado antes da hora normal;
c) os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo, ou seja, uma vez iniciados
não podem sofrer interrupção de domingo, feriado, meio expediente ou expediente
facultativo;
d) os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do
vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como
termo o último dia do mês.

13. Para efeito de avaliação do cumprimento dos prazos relacionados com a entrega de
documentos no Banco Central do Brasil, é considerada como data da entrega do
documento a data do protocolo, quando a documentação for entregue diretamente na
representação local do Banco Central do Brasil, ou a data da postagem nos Correios ou em
outro serviço regular de despacho e entrega de encomendas e documentos.

Vista de processo

14. Os interessados têm direito à vista do processo e à obtenção de certidões ou cópias


reprográficas dos dados e dos documentos que o integram, ressalvados os dados e os
documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à
imagem (Lei 9.784/1999, art. 46).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

212
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 10. Documentação básica

Requerimento

1. Para a instrução de processos da área do Deorf, a instituição interessada deve protocolizar


requerimento no Banco Central do Brasil, direcionado ao componente do Deorf ao qual
está vinculada a sede da instituição ou a sede da instituição líder do conglomerado, no
caso de entidade integrante de conglomerado financeiro, conforme Sisorf 3.4.70.10
(Comunicado 30.614/2017, 2).

2. O requerimento deve conter as seguintes informações:

a) qualificação da instituição (nome, endereço completo da sede e CNPJ, se for o caso);


b) caso a instituição já esteja registrada no Sistema de Informações sobre Entidades de
Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad, o respectivo número de identificação no
Unicad (ID-Bacen), exceto quando se tratar de pleito de instituição financeira ou
assemelhada sediada no exterior com representação no País. Para conhecer seu ID-
Bacen, a instituição deve acessar o módulo “Dados Básicos” do sistema Unicad e optar
por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”. O ID-Bacen está localizado no canto
superior direito do campo “Identificação da Pessoa Jurídica”;
c) exposição do pedido;
d) nome, telefone, fax e e-mail de pessoa para contato;
e) local e data;
f) nome por extenso e cargo do(s) signatário(s).

3. Estão divulgados, nos diversos capítulos do Sisorf, modelos específicos de requerimento


que devem ser utilizados na instrução do pleito. Conforme orientação contida em cada
modelo, o requerimento deve ser assinado por administradores cuja representatividade
seja reconhecida pelo estatuto, pelo contrato social ou por documento equivalente da
instituição.

4. Os modelos de requerimento podem ser acessados, também, a partir do capítulo 8 do


Sisorf, conforme segue:

a) Sisorf 8.1.10: requerimentos de pleitos formulados por instituições financeiras e


demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de crédito;
b) Sisorf 8.2.10: requerimentos de pleitos formulados por cooperativas de crédito;
c) Sisorf 8.3.10: requerimentos de pleitos formulados por administradoras de consórcio;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


213
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 10. Documentação básica

d) Sisorf 8.13.10: requerimentos de pleitos formulados por instituições de pagamento.

Consultas

5. As consultas dirigidas ao Deorf devem ser obrigatoriamente firmadas por administradores


cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto, pelo contrato social ou por
documento equivalente da instituição (Comunicado 8.768/2001, 1).

6. No caso de consultas oriundas de instituições ou pessoas não integrantes do Sistema


Financeiro Nacional, o pedido deve conter a identificação do solicitante, bem como
declaração de finalidade (Comunicado 8.768/2001, 4).

Declarações em nome da instituição

7. As declarações em nome da instituição exigidas para a instrução de processos da área do


Deorf devem ser obrigatoriamente assinadas por administradores cuja representatividade
seja reconhecida pelo estatuto, pelo contrato social ou por documento equivalente da
instituição.

8. Os administradores das instituições requerentes são responsáveis pela fidelidade das


declarações prestadas, ficando o Banco Central do Brasil autorizado a delas fazer, nos
limites legais e em juízo ou fora dele, o uso que lhe aprouver.

Autorização para acompanhamento de processos

9. Se for de seu interesse, a instituição pleiteante pode autorizar terceiros a acompanhar o


andamento do processo, solicitar prazos, bem como encaminhar e receber documentos a
ele pertinentes. A autorização deve ser formal, identificar o nome e o telefone da pessoa
autorizada e ser firmada por administradores cuja representatividade seja reconhecida
pelo estatuto, pelo contrato social ou por documento equivalente da instituição.

10. A cooperativa de crédito singular filiada à cooperativa central pode autorizar o Banco
Central do Brasil a encaminhar todas as correspondências relacionadas com o processo
aos cuidados da cooperativa central, que ficará responsável por manter a filiada a par do
andamento do processo. Nesse caso, a singular deve encaminhar autorização específica
para tal.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


214
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 10. Documentação básica

Documentos exigidos pela regulamentação vigente

11. A solicitação deve vir acompanhada da documentação exigida pela regulamentação


vigente para a instrução do processo, conforme contido no capítulo do Sisorf relativo ao
assunto deliberado (seção “Instrução do processo”, subseção “Documentação básica”).

12. Caso conste no ato societário mais de um assunto que dependa da aprovação do Banco
Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com as disposições legais e
regulamentares pertinentes a cada um dos assuntos deliberados.

13. O Banco Central do Brasil pode solicitar quaisquer documentos e informações adicionais
julgados necessários à decisão acerca da pretensão, inclusive a autoridades no exterior
(Res. 4.122/2012, art. 3º, I; Circ. 3.433/2009, art. 29, I; Res. 4.434/2015, art. 11, I;
Circ. 3.683/2013, art. 55).

14. O processo é considerado integralmente instruído quando a instituição pleiteante tiver


encaminhado todas as informações e os documentos necessários para o exame do pleito.

Entrevistas

15. O Banco Central do Brasil pode convocar para entrevista, com vistas a colher subsídios
para decidir o pleito (Res. 4.122/2012, art. 3o, II; Circ. 3.433/2009, art. 29, II; Res.
4.434/2015, art. 11, II; Circ. 3.683/2013, art. 55):

a) as pessoas eleitas ou indicadas para órgãos estatutários ou contratuais;


b) os integrantes do grupo de controle da instituição;
c) os detentores de participação qualificada (participação, direta ou indireta, detida por
pessoas naturais ou jurídicas, equivalente a 15% (quinze por cento) ou mais de ações
ou quotas representativas do capital total da instituição);
d) os associados fundadores e administradores de cooperativa de crédito singular;
e) os administradores da cooperativa central de crédito.

Documentos provenientes do exterior

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


215
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 10. Documentação básica

16. No caso de documentos provenientes do exterior, os interessados devem observar os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Mapa de composição de capital

17. Por ocasião dos aumentos de capital, fusões, incorporações, transferência de controle ou
outros atos que impliquem mudança de composição societária, as instituições devem
encaminhar ao Deorf o mapa de composição de capital, conforme modelo Sisorf 8.10.20.1
(Documento Capef – Composição de Capital – modelo Cadoc 38029-8) (Circ. 518/1980, 2,
com a redação dada pela Circ. 624/1981).

18. O mapa de composição de capital deve ser encaminhado no prazo máximo de quinze dias
da data em que ocorrer modificação na posição anteriormente informada em decorrência
dos atos citados no item anterior, bem como na hipótese de ingresso de acionista ou
expansão de sua participação, em percentual igual ou superior a 5% (cinco por cento) do
capital, de forma acumulada ou não (Circ. 518/1980, 2, com a redação dada pela Circ.
624/1981).

19. Devem ser discriminados no mapa de composição de capital (Circ. 518/1980, 2, com a
redação dada pela Circ. 624/1981):

a) o acionista controlador ou os acionistas que compõem o grupo controlador,


independentemente do percentual de participação, nos termos do contido no artigo
116 da Lei nº 6.404, de 1976;
b) outros acionistas, não controladores, detentores de 5% (cinco por cento) ou mais do
capital votante ou não votante da instituição;
c) independentemente de percentual, as participações no capital social de:

I- administradores da instituição;
II - instituições financeiras e sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central
do Brasil;
III - administradoras de consórcio:
IV - acionistas estrangeiros.

20. As participações de pessoas jurídicas no capital das instituições e de outras pessoas


jurídicas no capital das primeiras e, assim, sucessivamente, devem ser discriminadas até

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


216
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 10. Documentação básica

que fique claramente evidenciado o controle acionário da empresa participante pelo setor
governamental, por pessoa(s) física(s) residente(s) no Brasil ou por acionista(s)
sediado(s), residente(s) ou domiciliado(s) no exterior (Circ. 518/1980, 3).

21. No preenchimento do mapa de composição de capital pela instituição informante, é


dispensado o desdobramento (Circ. 518/1980, com a redação dada pela Circ. 624/1981):

a) das participações acionárias, em seu capital, de:

I- outras instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;


II - administradoras de consórcio;
III - entidades de previdência privada;
IV - fundos mútuos de investimento;
V- cooperativas;
VI - associações e fundações, de caráter beneficente e sem fins lucrativos;

b) nos casos em que essa informação já tenha sido apresentada anteriormente e não
tenha tido alteração.

Documentos desnecessários para a instrução do processo

22. No caso de a instituição encaminhar vias adicionais ou documentos que não são
necessários para a instrução do processo, eles serão devolvidos quando o pleito for
solucionado.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


217
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais no Unicad

Registro de informações no Unicad

1. As instituições financeiras, as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco


Central do Brasil e as administradoras de consórcio devem registrar informações
pertinentes ao pleito no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco
Central do Brasil – Unicad, quando se tratar dos assuntos mencionados nos itens 4 e 5
(Circ. 3.180/2003, art. 3º, I).

2. A descrição das informações que devem ser registradas no Unicad e os roteiros para
registrá-las estão disponíveis nas seções “Instrução do processo”, subseções “Inclusão de
dados cadastrais” dos capítulos do Sisorf pertinentes a cada assunto em particular.

3. Os processos relativos aos assuntos mencionados nos itens 4 e 5 só serão considerados


completamente instruídos, inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares,
quando, além da apresentação de toda a documentação necessária, as informações
requisitadas tiverem sido registradas no Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco


Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio

4. As instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco


Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio, devem registrar informações no
Unicad na instrução de processos que envolvam os seguintes assuntos (Circ. 3.180/2003,
art. 3º, I):

a) constituição/autorização para funcionamento de nova instituição;


b) alteração de controle societário;
c) mudança de objeto social;
d) criação de carteira operacional de banco múltiplo;
e) transformação societária;
f) cisão ou desmembramento, incorporação e fusão;
g) cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento;
h) cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo;
i) eleição ou nomeação de membro de órgão estatutário ou contratual;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

218
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais no Unicad

j) mudança de denominação social;


k) transferência da sede social para outro município;
l) alteração do capital social;
m) inclusão ou alteração de dados relativos a capital autorizado de que trata o artigo 168
da Lei nº 6.404, de 1976;
n) alteração na estrutura de órgãos estatutários ou contratuais (criação ou encerramento
de órgãos, alteração do prazo de mandato e do número mínimo e máximo de
integrantes);
o) alteração na estrutura de cargos estatutários ou contratuais (criação ou encerramento
de cargos, alteração do prazo de mandato e do número mínimo e máximo de
integrantes);
p) instalação de agência no País;
q) instalação de dependência no exterior;
r) alocação de novos recursos para dependência no exterior;
s) participação societária no capital social de instituição financeira ou assemelhada no
exterior;
t) autorização para agência de fomento realizar operações de arrendamento mercantil;
u) cancelamento da autorização para agência de fomento realizar operações de
arrendamento mercantil;
v) subscrição de aumento de capital ou aumento da posição relativa no capital de
instituições financeiras ou assemelhadas no exterior;
w) autorização para realizar operações no mercado de câmbio;
x) cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de câmbio;
y) autorização para operar em crédito rural;
z) cancelamento da autorização para operar em crédito rural.

Administradoras de consórcio

5. As administradoras de consórcio devem registrar informações no Unicad na instrução de


processos que envolvam os seguintes assuntos (Circ. 3.180/2003, art. 3º, II):

a) autorização para funcionamento;


b) cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar grupos de
consórcio;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

219
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais no Unicad

c) transferência de controle societário;


d) cisão, incorporação e fusão;
e) eleição ou nomeação de membro de órgão estatutário ou contratual;
f) mudança de denominação social;
g) transferência da sede social para outro município;
h) alteração do capital social;
i) inclusão ou alteração de dados relativos a capital autorizado de que trata o artigo 168
da Lei nº 6.404, de 1976;
j) alteração na estrutura de órgãos estatutários ou contratuais relativos à administração
ou ao conselho fiscal (criação ou encerramento de órgãos, alteração do prazo de
mandato e do número mínimo e máximo de integrantes);
k) alteração na estrutura de cargos estatutários ou contratuais relativos à administração
ou ao conselho fiscal (criação ou encerramento de cargos, alteração do prazo de
mandato e do número mínimo e máximo de integrantes);
l) mudança do tipo jurídico (transformação societária).

Instituições financeiras públicas federais

6. Aplicam-se às instituições financeiras públicas federais os mesmos procedimentos


relativos à remessa de informações ao Unicad, inclusive nos casos de assuntos cujos atos
societários, por se tratar de instituição pública federal, independam da aprovação do
Banco Central do Brasil (Circ. 3.180/2003, art. 5º).

Registros efetuados pelo Deorf

7. O Deorf registra no Unicad as informações referentes a pleitos de instituições financeiras e


demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil envolvendo os
seguintes assuntos:

a) acordo de acionistas ou de quotistas (inclusão, alteração e distrato de acordo de


acionistas);
b) autorização para consolidar demonstrações financeiras proporcionalmente à
participação;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

220
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais no Unicad

c) autorização para capital nível II – elegibilidade de instrumentos híbridos de capital e de


dívida subordinada para composição do Patrimônio de Referência – PR.

8. O Deorf registra no Unicad as informações referentes a pleitos de administradoras de


consórcio envolvendo acordo de acionistas ou de quotistas (inclusão, alteração e distrato
de acordo de acionistas).

9. O Deorf registra no Unicad as informações relativas a pleitos de instituições financeiras ou


assemelhadas sediadas no exterior, tais como:

a) autorização para representação no País;


b) credenciamento de representante;
c) descredenciamento de representante;
d) cancelamento da autorização para representação no País.

Acesso ao Unicad

10. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/ do Banco Central


do Brasil, “Sistema Financeiro Nacional” – “UNICAD – Informações sobre entidades de
interesse do Banco Central” – “Acesso ao UNICAD” (http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC).

11. Para acessar o Unicad, a instituição deve preencher a tela de “Autenticação no Sistema”
com os dados de logon do Sisbacen, ou seja:

a) em “Instituição”, o código do Sisbacen da instituição – numérico, de cinco dígitos,


obtido quando da assinatura do contrato para utilização do sistema ou informado pelo
Deorf no caso de sociedade em constituição;
b) em “Dependência”, o sequencial do CNPJ da dependência à qual o operador pertence –
usualmente 0001;
c) em “Operador”, o nome do usuário cadastrado no Sisbacen;
d) em “Senha”, a senha do usuário.

Inclusão de registros pela líder do conglomerado

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

221
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais no Unicad

12. No caso de conglomerado financeiro, a instituição líder pode, usando o seu próprio logon,
incluir os registros no Unicad em nome das demais instituições integrantes do
conglomerado.

Inclusão de registros pela cooperativa central

13. A cooperativa central pode, usando o seu próprio logon, incluir os registros no Unicad em
nome das cooperativas a ela filiadas.

Erros

14. Caso a instituição constate erro nas informações que inseriu no Unicad, ela deve entrar
em contato com o componente do Deorf a que estiver vinculada a sua sede social,
conforme Sisorf 3.4.70.10.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

222
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 30. Estatuto ou contrato social eletrônico

Aspectos gerais

1. As instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central


do Brasil e as administradoras de consórcio devem remeter ao Deorf o texto completo do
estatuto ou contrato social por meio eletrônico, na instrução de processos que envolvam
(Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput):

a) reforma estatutária ou alteração contratual;


b) autorização para funcionamento.

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. É dispensada a remessa, em papel, de via do estatuto social quando ele não for parte
integrante do ato societário que deliberou a reforma estatutária (Circ. 3.215/2003, art.
2º).

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária com a consolidação do estatuto,


situação em que o estatuto é parte integrante da ata, ou que envolva alteração contratual
com a consolidação do contrato social, em que o contrato social é parte integrante da
alteração contratual, ou que trate de autorização para funcionamento (inclusive de
administradora de consórcio), deve constar no requerimento declaração de que o estatuto
ou contrato social submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

5. O Deorf pode exigir, a qualquer tempo, o encaminhamento de estatutos ou contratos


sociais consolidados das instituições que ainda não os tenham encaminhado por meio
eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 3º).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

223
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 30. Estatuto ou contrato social eletrônico

6. As disposições contidas nesta subseção aplicam-se também a filial, no Brasil, de


instituição financeira com sede no exterior, no tocante à remessa do seu regulamento
interno.

7. Doravante, o termo “estatuto” será usado para se referir a estatuto, contrato social ou
regulamento interno indistintamente, a menos que explicitamente mencionado em
contrário.

Edição do arquivo do estatuto eletrônico

8. O estatuto deve ser editado em sistema que suporte o formato rich text format – rtf e
enviado na forma de texto, vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem.

9. Preferencialmente, o estatuto deve estar formatado da mesma maneira que o último


enviado ao Banco Central do Brasil, o que facilita a comparação eletrônica dos
documentos e agiliza a análise das alterações efetuadas.

10. Após a última revisão de conteúdo, o arquivo deve ser salvo com a extensão “rtf”. Para
fazer isso no Microsoft Word® e no Microsof WordPad®, deve-se clicar no menu “Arquivo”
e optar por “Salvar como”. Na parte inferior da tela que se abre em seguida, denominada
“Salvar como”, deve-se clicar dentro da caixa “Salvar como tipo” e escolher a opção
“Formato Rich Text (*.rtf)”.

11. A instituição deve dar ao arquivo nome igual ao seu código de identificação (ID-Bacen),
que é composto pela letra Z (zê) seguida de sete dígitos.

12. Para conhecer seu ID-Bacen, a instituição deve acessar o módulo “Dados Básicos” do
sistema Unicad e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”. O ID-Bacen está
localizado no canto superior direito do campo “Identificação da Pessoa Jurídica”.
Alternativamente, a instituição pode consultar o componente do Deorf ao qual está
vinculada a instituição líder do conglomerado.

Remessa eletrônica do estatuto social

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

224
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 30. Estatuto ou contrato social eletrônico

13. O texto completo do estatuto deve ser transmitido via internet, pelo STA, disponível no
endereço: https://sta.bcb.gov.br/sta/dologin.

14. O modo de operação, os requisitos e os procedimentos para o envio e a consulta de


arquivos do STA estão disciplinados no sítio do Banco Central do Brasil
(http://www.bcb.gov.br/?TRANSFARQ) (Carta Circ. 3.588/2013).

Transmissão do estatuto eletrônico

15. Orientações detalhadas para a transmissão do arquivo relativo ao estatuto por meio do
STA, bem como para a consulta às transmissões efetuadas estão disponíveis no “Manual
de utilização do novo sistema”, opção “Interface Web” – que permite efetuar
manualmente a transmissão de arquivos –, no endereço
(http://www.bcb.gov.br/?TRANSFARQ).

16. Na transmissão do arquivo, deve ser selecionada, no campo “Tipo de arquivo”, a opção
“AESIF01 (ESIF) – Estatuto Social”.

Transmissão do estatuto eletrônico por instituição líder de conglomerado


financeiro ou por cooperativa central

17. A instituição líder de conglomerado financeiro pode transmitir o arquivo referente ao


estatuto eletrônico em nome de instituição integrante de seu conglomerado financeiro.

18. A cooperativa central pode transmitir o arquivo referente ao estatuto eletrônico em nome
de cooperativa a ela filiada.

19. Deve ser observado que, independentemente da instituição que esteja operacionalizando a
remessa do estatuto – instituição líder do conglomerado ou cooperativa central –, o
arquivo referente ao estatuto eletrônico deve ser nomeado com o ID-Bacen da instituição
a que pertença o estatuto que está sendo enviado.

20. No caso de autorização para funcionamento em que a remessa do arquivo for feita pela
instituição líder do conglomerado ou cooperativa central, se a sociedade em constituição

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

225
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 30. Estatuto ou contrato social eletrônico

ainda não tiver o ID-Bacen, o arquivo deve ser nomeado com os dez dígitos
identificadores do número do respectivo processo de autorização (Pt), conforme contido
nos capítulos do Sisorf referentes a autorização para funcionamento.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

226
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 40 Declaração de propósito

1. No caso em que for exigida publicação de declaração de propósito, a instituição deve


transmitir, imediatamente após a última publicação, documento eletrônico contendo o seu
inteiro teor ao Banco Central do Brasil, via internet, para o endereço eletrônico
digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de publicação. O
documento deve ser enviado na forma de texto, com a utilização do padrão rich text
format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo compactado ou digitalizado na forma de
imagem, bem como a utilização de colunas, itálico, negrito, sublinhado, marcadores
automáticos de parágrafos, alinhamento por espaços ou marcas de tabulação (Circ.
3.433/2007, art. 28, III; Circ. 3.611/2012, art. 2º, § 1º; Carta Circ. 3.788/2016, art. 2º;
Circ. 3.649/2013, art. 5º, § 1º; Carta Circ. 3.598/2013, art. 2º; Circ. 3.683/2013, art. 60,
III; Carta Circ. 3.657/2014, art. 3º; Circ. 3.771/2015, art. 14, § 3º, e Carta Circ.
3.739/2015, art. 3º).

2. Os dados constantes na declaração de propósito publicada são de total responsabilidade


dos declarantes, que devem, portanto, atentar pela sua exatidão para evitar a
necessidade de nova publicação.

3. O Deorf divulga, no BC Correio e na página do Banco Central do Brasil na internet,


comunicado contendo o texto recebido, os jornais e as datas em que foram feitas as
publicações, dando publicidade adicional à declaração de propósito.

4. O comunicado pode ser acessado por meio do BC Correio (www.bcb.gov.br/?BCCORREIO)


ou de consulta ao site www.bcb.gov.br – “Legislação e normas” – “Normas do CMN e do
BC” – “Busca de Normas” (www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). Um roteiro para consulta aos
comunicados encontra-se disponível no Sisorf 3.4.70.50.

5. Uma vez que mensagens enviadas via internet podem não ser recebidas por motivo de
ordem técnica, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem
como outros fatores que impossibilitam a transferência de dados, recomenda-se aos
interessados verificar se o comunicado foi divulgado pelo Banco Central do Brasil,
conforme item anterior. Caso não tenha sido divulgado em até três dias após o
encaminhamento da mensagem, os interessados devem entrar em contato com a Divisão
de Gestão, Planejamento e Logística (Digep) do Deorf (digep.deorf@bcb.gov.br), telefones

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

227
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 40 Declaração de propósito

(61) 3414-2813/3414-1665, ou com o componente do Deorf ao qual está vinculada a sede


da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

228
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 50. Documentos provenientes do exterior

1. Os documentos provenientes do exterior devem estar legalizados no Consulado Brasileiro


do país de origem, traduzidos por tradutor público juramentado e registrados – original e
respectiva tradução – no competente Ofício de Registro de Títulos e Documentos
(Decreto-Lei 2.627/1940, art. 64, Código Civil, art. 1.134, § 2º; Circ. 3.649/2013, art. 16,
parágrafo único).

2. Ficam dispensados da legalização consular os documentos:

a) expedidos por autoridades de outros países, desde que encaminhados por via
diplomática por governo estrangeiro ao governo brasileiro (Decreto 84.451/1980, art.
3º);
b) expedidos pelas autoridades judiciárias ou por outras autoridades da França, assim
como os documentos cuja veracidade, data, autenticidade de assinatura ou
conformidade com o original sejam atestados por tais autoridades. Para que os
documentos privados originários da França sejam dispensados de consularização, é
necessário que eles sejam notarizados (reconhecimento de firma na França) (Decreto
91.207/1985, art. 30);
c) públicos provenientes da Argentina, observado que a única formalidade exigida nas
legalizações dos documentos é um selo, no qual se certifiquem a autenticidade da
firma, a capacidade com a qual atuou o signatário do documento e, conforme o caso, a
identidade do selo ou do carimbo que figure no documento (Acordo entre a República
Argentina e a República Federativa do Brasil sobre simplificação de legalizações em
documentos públicos, publicado no Diário Oficial da União 77, de 23.4.2004, seção 1,
págs. 82 e 83);
d) públicos provenientes dos Estados que tenham aderido à Convenção sobre a
Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros,
celebrada em Haia em 1961, observado que, nesse caso, a única formalidade exigida
para atestar a autenticidade da assinatura, a função ou cargo exercida pelo signatário
do documento e, quando cabível, a autenticidade do selo ou carimbo aposto no
documento, consiste na aposição da apostila, conforme modelo anexo à Convenção
(Decreto 8.660/2016, Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de
Documentos Públicos Estrangeiros, arts. 2º, 3º e 4º).

3. Para verificar quais são os Estados Contratantes da Convenção da Apostila e as


autoridades competentes para a aposição da apostila, aos quais se referiu o item anterior,

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.


229
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 50. Documentos provenientes do exterior

pode-se acessar a página da Conferência de Haia de Direito Internacional Privado


(https://www.hcch.net/pt/home/) selecionar, no tópico “INSTRUMENTOS”, o item
“Convenções (incl. Protocolos e Princípios)”, clicar em “Convenção Relativa à Supressão da
Exigência da Legalização dos Actos Públicos Estrangeiros” e seguir as seguintes
orientações no quadro constante da tela que se abrir:

a) para consultar os Estados Contratantes, clicar em “Estados Contratantes (Assinaturas e


Ratificações)”, observado que instruções para a interpretação das informações
apresentadas na tabela encontram-se no link “Como ler a tabela de assinaturas e
ratificações” logo abaixo do link indicado;
b) para consultar as autoridades competentes para a aposição da apostila, clicar em
“Autoridades Competentes” e selecionar o País desejado.

4. No caso de encaminhamento de Annual Report, admite-se que ele venha acompanhado da


tradução, para a língua portuguesa, dos principais documentos necessários para a análise
do processo, tais como os relativos à situação econômico-financeira da empresa ou
conglomerado econômico e relatório do auditor independente.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.


230
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais do exame do processo

Análise Preliminar

1. Para que o exame do processo não sofra solução de continuidade, é essencial que, no seu
início, estejam presentes todas as informações e os documentos necessários ao seu
exame, conforme especificado nas seções “Instrução do processo” dos capítulos do Sisorf
pertinentes aos assuntos deliberados.

2. Para tanto, o processo pode ser submetido à rotina denominada “Análise Preliminar”, que
consiste no exame inicial do processo com o objetivo de verificar se foram encaminhados
os documentos e as informações necessárias para a análise do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização, de acordo com o contido no Sisorf 3.4.40.12.

Elementos principais do exame do processo

4. Os elementos principais do exame do processo por parte do Deorf são:

a) o atendimento do pleito aos requisitos legais e regulamentares;


b) a compatibilidade da deliberação com as disposições do estatuto, do contrato social ou
do instrumento equivalente da instituição;
c) a inexistência de restrição cadastral em nome das pessoas físicas ou jurídicas
envolvidas;
d) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
e) a regularidade de aspectos formais dos atos societários;
f) o mérito do pleito.

5. O exame do pleito é conduzido de acordo com o contido nas seções “Exame do processo”
dos capítulos do Sisorf pertinentes aos assuntos deliberados.

Análise do ato societário – competência do Banco Central do Brasil

6. O Banco Central do Brasil não aprova o ato societário, mas os assuntos nele inseridos que
sejam de sua competência aprovar. Dessa forma, a análise restringe-se ao mérito desses

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.


231
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais do exame do processo

assuntos, não se estendendo a questões de competência de outros órgãos da


administração pública federal.

7. A análise dos aspectos formais do ato societário tem por finalidade evitar a aprovação de
matérias que tenham sido deliberadas em ato com erro ou falha formal que possa vir a
comprometer a sua validade. Portanto, não tem o objetivo de substituir a função legal
atribuída à Junta Comercial de examinar os aspectos formais dos atos societários, que
será exercida quando do arquivamento do ato no Registro do Comércio.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

8. Conforme o Comunicado nº 18.176, de 2009, faz parte do exame dos pleitos de interesse
das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil, administradoras de consórcio e instituições de pagamento, em matérias
relacionadas com a área de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, a
avaliação da instituição interessada e das pessoas físicas e jurídicas envolvidas, no tocante
à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil.

9. O exame da regularidade das obrigações abrange os seguintes aspectos (Comunicado


18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registros no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com data
de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

10. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada, bem como
restrições ou pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

11. Analisadas as situações individuais de cada operação submetida a exame, as verificações


relacionadas nos itens 9 e 10 podem ser estendidas a todas as instituições do
conglomerado financeiro (Comunicado 18.176/2009, 2).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.


232
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais do exame do processo

12. Nos pleitos de autorização para funcionamento ou transferência de controle societário, a


pesquisa alcança também os controladores e os detentores de participação qualificada,
assim como, nos casos de eleição ou nomeação, as pessoas físicas indicadas (Comunicado
18.176/2009, 3).

13. No pleito de constituição de cooperativa de crédito singular, a pesquisa alcança as pessoas


eleitas para os cargos estatutários da nova cooperativa, bem como, no caso de
autorização para funcionamento de cooperativa filiada à central, a cooperativa central
patrocinadora do pleito (Res. 4.434/2015, art. 9º; Circ. nº 3.771/2015, art. 8º).

14. No pleito de autorização para funcionamento de cooperativa de crédito central, a pesquisa


alcança (Res. 4.434/2015, art. 9º; Circ. nº 3.771/2015, art. 8º):

a) as cooperativas singulares de crédito fundadoras;


b) as pessoas eleitas para os cargos estatutários da nova cooperativa central.

15. No pleito de alteração do estatuto social de cooperativa de crédito envolvendo ampliação


relevante das condições de admissão de associados ou da área de atuação, bem como de
mudança de categoria para categoria de maior complexidade, a pesquisa alcança a
cooperativa pleiteante, bem como, no caso de pleito formulado por cooperativa filiada, a
respectiva cooperativa central (Res. 4.434/2015, art. 9º; Circ. nº 3.771/2015, art. 8º).

16. Constatada qualquer ocorrência em relação aos aspectos evidenciados nos itens
precedentes, os interessados são informados, ficando interrompido o exame do processo
até a solução da pendência ou a apresentação de fundamentadas justificativas
(Comunicado 18.176/2009, 4).

17. Verificada a existência de restrição cadastral em relação a pessoa física, é solicitado


esclarecimento diretamente ao interessado, por correspondência com comprovação de
recebimento, ao tempo em que a instituição titular do processo é notificada de que o
exame do pleito está interrompido em razão de exigência feita à pessoa em questão.

Valores contábeis citados em atos societários

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.


233
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais do exame do processo

18. A aprovação de deliberações contidas em atos societários submetidos ao Banco Central do


Brasil que contemplem valores contábeis não implica nenhum juízo sobre a realidade dos
dados ali consignados, que são de total responsabilidade da instituição e sujeitos a
verificação posterior do Banco Central do Brasil.

Comunicação de crimes, ou de indícios de sua ocorrência, ao Ministério Público

19. Caso se verifique, durante a análise do processo, a ocorrência de crimes definidos em lei
como de ação pública, ou de indícios de sua prática, o Deorf encaminha à Procuradoria-
Geral do Banco Central do Brasil proposta de comunicação dos fatos ao Ministério Público
(Lei Complementar 105/2001, art. 9º).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.


234
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 12. Exigências

1. Caso se constatem falhas na instrução do processo ou seja necessário solicitar


informações adicionais, o Deorf formaliza exigência à instituição interessada.

2. Conforme contido no Comunicado nº 28.063, de 2015, a exigência é formalizada por meio


do sistema de correio eletrônico do Banco Central do Brasil – BC Correio, disponível no
endereço http://www.bcb.gov.br/?BCCORREIO, inclusive nos casos de cooperativa de
crédito e de administradora de consórcio, exceto quando o conteúdo estiver protegido por
sigilo ou se tratar de processo de instituição que não tenha acesso ao BC Correio, a
exemplo de sociedade em constituição. Caso não seja possível a formalização da exigência
por meio do BC Correio, ela é feita por meio de ofício.

3. É concedido o prazo de quinze dias para resposta, contados a partir do recebimento da


mensagem.

4. No caso de exigência que demande a realização de assembleia geral em cooperativa de


crédito ou em sociedade anônima de capital aberto, é concedido prazo de trinta dias para
resposta, contados a partir do recebimento da mensagem.

5. Se a instituição não atender às exigências no prazo estabelecido, o processo pode ser


arquivado.

6. Se a exigência for de implementação simples, ela pode ser feita por telefone ou e-mail, de
maneira informal. Nesse caso, é dado o prazo de cinco dias para a resposta. Se a
instituição não responder no prazo concedido, a demanda é formalizada por meio de
correio eletrônico ou de ofício, conforme item 2.

7. A instituição interessada pode solicitar a prorrogação do prazo para atendimento de


exigências formuladas pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

235
Título: 3. Instrução e exame de processos
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 14. Análise reputacional

Aspectos gerais

1. Os controladores, os detentores de participação qualificada e os eleitos para cargos em


órgãos estatutários ou contratuais devem atender as seguintes condições, a juízo do
Banco Central do Brasil, entre outras condições exigidas pela legislação e regulamentação
em vigor (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º, V, e Regulamento Anexo II,
art. 2º; Circ. 3.182/2003, art. 1º, V, e Anexo I; Circ. 3.433/2009, art. 8º, § 1º, art. 22;
Circ. 3.683/2013, art. 8º, VI, e art. 28):

a) ter reputação ilibada;


b) não estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de
sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de
peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema
Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos;
c) não estar declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro
fiscal, de conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador nas
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil ou em entidades de previdência complementar, sociedades
seguradoras, sociedades de capitalização, companhias abertas ou entidades sujeitas à
supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;
d) não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por
protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;
e) não estar declarado falido ou insolvente;
f) não ter controlado ou administrado, nos dois anos que antecedem o pleito, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou
recuperação judicial.

2. O Banco Central do Brasil pode indeferir pedidos relacionados a autorização para


funcionamento, alteração de controle societário, reorganização societária e eleição de
membros para cargos em órgãos estatutários ou contratuais, caso venha a ser apurada
circunstância que possa afetar a reputação dos integrantes do grupo de controle, dos
detentores de participação qualificada ou dos administradores (Res. 4.122/2012, art. 5º,
I; Circ. 3.683/2013, art. 61, I, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017).

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017.

236
Título: 3. Instrução e exame de processos
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 14. Análise reputacional

3. Nos casos de que trata o item anterior, o Banco Central do Brasil poderá conceder prazo
aos interessados para a apresentação de justificativas (Res. 4.122/2012, art. 5º,
parágrafo único; Circ. 3.683/2013, art. 61, parágrafo único, com a redação dada pela Circ.
3.824/2017).

Critérios para análise reputacional

4. Para avaliar o cumprimento do requisito de reputação ilibada, o Banco Central do Brasil


pode considerar as seguintes situações e ocorrências (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 6º, V, e Regulamento Anexo II, art. 3º, caput; Circ. 3.683/2013, art. 8º, VI,
art. 29, caput):

a) processo crime ou inquérito policial a que esteja respondendo o pretendente, ou


qualquer sociedade de que seja ou tenha sido, à época dos fatos, controlador ou
administrador;
b) processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro
Nacional;
c) outras situações, ocorrências ou circunstâncias análogas julgadas relevantes pelo
Banco Central do Brasil.

5. Na análise quanto aos parâmetros estipulados no item anterior, o Banco Central do Brasil
considerará as circunstâncias de cada caso, bem como o contexto em que ocorrer o
ingresso do pedido, com vistas a avaliar a possibilidade de aceitar ou recusar o nome do
pretendente, tendo em vista o interesse público (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I,
art. 6º, V, e Regulamento Anexo II, art. 3º, parágrafo único; Circ. 3.683/2013, art. 8º, VI,
e art. 29, parágrafo único).

6. A existência de processo administrativo para apuração de infração grave, a decisão


administrativa condenatória em primeira instância (penalidade de inabilitação temporária),
bem como a existência de inquéritos policiais e processos judiciais em curso, cuja
acusação envolva a prática de crime contra o Sistema Financeiro Nacional ou outro crime
cuja conduta guarde relação com as responsabilidades de controlador ou com as funções
inerentes ao cargo para o qual a pessoa foi eleita, são antecedentes considerados na
avaliação da reputação do candidato.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017.

237
Título: 3. Instrução e exame de processos
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 14. Análise reputacional

Análise quanto ao atendimento do requisito de reputação ilibada

7. A análise para verificar o atendimento do requisito de reputação ilibada é feita por meio do
exame (Circ. 3.182/2003, art. 1º, V; Circ. 3.433/2009, art. 8º, § 1º, e art. 22, § 2º; Circ.
3.649/2013, art. 2º, IV, art. 11, III, art. 13, III, e art. 16, I, VI e VII; Circ. 3.683/2013,
art. 5º, IV, art. 24, §§ 2º e 4º, ambos com a redação dada pela Circ. 3.705/2014, art. 27,
§ 1º, V, e § 2º, e art. 30):

a) das informações contidas na declaração de atendimento aos requisitos legais e


regulamentares, ou de inexistência de restrições, encaminhada para a instrução do
pleito, firmada pelos controladores, detentores de participação qualificada e eleitos
para cargos em órgãos estatutários ou contratuais, acerca de seu eventual
enquadramento em quaisquer das situações previstas no item 1;
b) no caso de eleito ou nomeado para exercer cargo em órgão estatutário ou contratual
de instituição financeira ou outra instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central
do Brasil, das informações contidas na declaração firmada pela instituição pleiteante de
ter feito pesquisas a respeito do eleito ou do nomeado em sistemas públicos e privados
de cadastro e informações, responsabilizando-se pela veracidade das informações por
ele prestadas, declaração essa que integra a declaração mencionada na alínea
anterior;
c) do resultado de pesquisas realizadas em sistemas de cadastros públicos e privados;
d) do resultado de consultas efetuadas a outras entidades, a exemplo de autoridade
supervisora estrangeira, Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol),
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (Previc), Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017.

238
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão

Observância da ordem cronológica dos atos societários

1. O Deorf observa a ordem cronológica dos atos societários em exame no Banco Central do
Brasil, com vistas à sua decisão. Todavia, havendo motivação, e desde que não haja
interdependência das deliberações, o Deorf pode alterar a sequência de exame dos atos
societários. Assim, um ato societário posterior, de alteração do capital social, pode ser
aprovado antes de um ato societário anterior que tenha deliberado pela mudança de sede
social. Por outro lado, se uma reforma estatutária alterar a estrutura da administração da
sociedade e uma reforma posterior também modificar artigo do mesmo tema, a segunda
reforma não pode ser aprovada antes da primeira.

2. A cronologia dos atos societários não pode deixar de ser observada quando, na segunda
reforma estatutária, houver consolidação do estatuto social.

Competência para decisão

3. Após o exame do assunto, o pleito é decidido pela autoridade a quem foi atribuída
competência para a decisão, conforme contido nos Sisorf 3.4.70.20 e 3.4.70.30.

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

4. Em princípio, o Deorf não aprova apenas parte das deliberações de um ato societário.
Assim, caso o ato societário contenha diversos assuntos que dependam de aprovação do
Banco Central do Brasil e o exame do pleito recomende o deferimento de apenas parte
dos assuntos, é feita exigência à sociedade solicitando a realização de novo ato societário
para rerratificar o anterior e promover os ajustes necessários, conforme o caso.
Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o
Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Indeferimento

5. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via dos atos societários, sem

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


239
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão

autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo


para eventual interposição de recurso à decisão.

Reconsideração de decisões

6. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso ao componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição, no prazo de
dez dias, contado a partir da ciência ou da divulgação oficial da decisão (Lei 9.784/1999,
art. 59).

7. Caso o interessado solicite vista dos autos dentro do prazo de dez dias a partir do
recebimento da comunicação relativa à decisão do pleito, o prazo para interposição do
recurso é contado a partir do acesso às peças processuais.

8. No caso de interposição de recurso, o componente do Deorf anexa ao processo original


todos os documentos recebidos dos pleiteantes e examina o pedido, manifestando-se
sobre o teor do recurso.

9. O recurso é dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar,


encaminha-o à autoridade superior, observado que (Lei 9.784/1999, art. 56, § 1º):

a) compete à Diretoria Colegiada decidir, em última instância, recursos contra atos da


competência originária do Diretor de Organização do Sistema Financeiro e de
Resolução (Regimento Interno do Banco Central do Brasil, art. 11, XVII);
b) compete à Diretoria Colegiada decidir, em última instância, recursos contra ato do
Diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução que tenha por objeto
juízo sobre a reputação de controladores ou de membros de órgãos estatutários
(Regimento Interno do Banco Central do Brasil, art. 11, XVIII);
c) é atribuição do Diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução decidir,
em segunda e última instância, recursos contra atos do Chefe do Deorf (Regimento
Interno do Banco Central do Brasil, art. 13, IX);
d) é atribuição do Diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução decidir,
em última instância, recursos contra atos do Deorf (Regimento Interno do Banco
Central do Brasil, art. 17, XXI).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


240
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 10. Providências do Banco Central do Brasil

1. Ocorrendo decisão sobre o processo, o Deorf, independentemente de qualquer solicitação,


providencia:

a) a liberação dos depósitos exigidos pelas disposições legais e regulamentares em vigor,


quando for o caso, conforme contido no Sisorf 3.4.50.12;
b) a publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório, quando se tratar de
assunto sujeito à publicação no Diário Oficial, conforme contido no Sisorf 3.4.70.40;
c) a divulgação, por meio de comunicado no BC Correio e na página do Banco Central do
Brasil na internet, do nome aprovado de pessoas:

I- eleitas ou nomeadas para órgãos estatutários ou contratuais de instituições


financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil e administradoras de consórcio;
II - credenciadas como representante de instituição financeira ou assemelhada
sediada no exterior;

d) o registro, no Unicad:

I- dos dados de decisão dos processos que envolvam os assuntos objeto de


registro no Unicad, conforme Sisorf 3.4.30.20;
II - de eventuais recomendações feitas à instituição ou à pessoa envolvida no
processo, a serem cumpridas no futuro, após a solução do processo;
III - de ocorrência, no histórico da instituição ou das pessoas físicas ou jurídicas
envolvidas no processo, informando o indeferimento ou o arquivamento do
pleito;

e) a remessa, diretamente à instituição, de:

I- carta, comunicando, de forma sucinta, os principais atos do processo e o


despacho decisório;
II - uma via do ato societário pertinente ao pleito (ata de assembleia, ata de
reunião, instrumento de alteração contratual, instrumento de constituição, etc.)

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

241
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 10. Providências do Banco Central do Brasil

autenticado pelo Banco Central do Brasil para fins de arquivamento no registro


do comércio, no caso de aprovação do pleito;
III - uma via do ato societário pertinente ao pleito sem autenticação, no caso de
indeferimento do pleito;

f) a comunicação ao Departamento de Supervisão Bancária (Desup) ou Departamento de


Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não-Bancárias (Desuc) de eventuais
irregularidades praticadas pela instituição que possam demandar alguma ação por
parte da Fiscalização;
g) o encerramento e o arquivamento do processo.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

242
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 12. Liberação do valor do capital

Liberação do valor depositado

1. Os recursos depositados no Banco Central do Brasil a título de constituição ou aumento de


capital, em atendimento ao disposto no artigo 27, § 1º, da Lei nº 4.595, de 1964, são
devolvidos após a decisão do pleito.

2. A quantia depositada no Banco Central do Brasil é devolvida à instituição pleiteante, no


caso de aprovação do pleito, ou aos subscritores do capital, no caso de decisão de
indeferimento definitiva ou arquivamento do pleito.

3. A cooperativa de crédito em constituição que tenha se manifestado pela filiação a uma


cooperativa central de crédito pode autorizar a devolução diretamente à cooperativa
central.

Liberação de valores recolhidos em espécie

4. No caso de aprovação do pleito em que os recursos tenham sido recolhidos em espécie, a


devolução dos valores é feita mediante um dos seguintes procedimentos:

a) depósito na conta Reservas Bancárias ou Conta de Liquidação da instituição pleiteante,


caso ela seja detentora da referida conta;
b) depósito em conta Reservas Bancárias em nome de instituição financeira com a qual a
instituição pleiteante possua convênio para utilização de conta Reservas Bancárias;
c) depósito em conta corrente bancária titulada pela instituição pleiteante.

5. Para que seja providenciada a devolução dos valores, a instituição pleiteante informa, no
requerimento de solicitação da aprovação do pleito, o procedimento que deverá ser
adotado para a devolução dos recursos, quando da solução do processo.

6. No caso de constituição de instituição, a devolução do valor recolhido em espécie somente


será processada após a abertura de conta corrente bancária própria. Assim sendo, após a
aprovação do processo, a instituição deverá informar ao Deorf os dados da conta corrente
bancária na qual o valor depositado no Banco Central do Brasil deverá ser devolvido
(nome e código do banco, número da agência e da conta).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

243
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 12. Liberação do valor do capital

7. No caso de indeferimento ou arquivamento do processo, a devolução do valor recolhido é


efetuada a cada subscritor individualmente, por meio de crédito dos valores em sua conta
corrente ou conta de poupança. Nesses casos, é solicitado o envio da lista de subscrição –
caso não tenha sido enviada na instrução do processo –, bem como os dados das contas
de cada subscritor, para fins de devolução das quantias.

Liberação de valores recolhidos em títulos públicos

8. No caso em que o recolhimento dos recursos tenha sido efetuado em títulos públicos
federais, o Banco Central do Brasil os libera da vinculação à conta em que estão
custodiados no Selic (conta de custódia de aumento/constituição de capital), tornando-os
disponíveis para que a instituição (no caso de aprovação do processo) ou os subscritores
do capital (no caso de indeferimento ou arquivamento) os negociem no mercado.

9. Para que o Banco Central do Brasil possa liberar os títulos, a instituição titular do processo
informa, no requerimento para aprovação do pleito, os seguintes dados para destinação
dos títulos após a solução do processo: nome da instituição participante do Selic para a
qual os títulos devem ser destinados, ISelic (número de identificação no Selic) da referida
instituição, bem como o respectivo número da conta. A conta informada para destinação
dos títulos deve ser conta de livre movimentação.

10. No caso de indeferimento ou arquivamento do pleito, em que os recursos são restituídos


aos subscritores do capital, a instituição é alertada, na carta que comunica a decisão do
pleito, a efetuar essa restituição com acréscimo dos rendimentos auferidos pelos títulos,
em conformidade com as disposições do artigo 3º, inciso VII, alínea “a”, da Resolução nº
2.027, de 1993.

Substituição de títulos

11. Os títulos poderão ser substituídos até o dia útil imediatamente anterior ao de seu
vencimento. Caso deseje substituir os títulos, a instituição interessada deve enviar
correspondência ao componente do Deorf responsável pelo exame do pleito solicitando a
substituição dos títulos. A correspondência deve vir acompanhada de uma via do

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

244
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 12. Liberação do valor do capital

documento de desvinculação dos títulos substituídos e uma via do documento de


vinculação dos novos títulos.

Pagamento de amortização ou juros

12. Há alguns títulos que possuem pagamento de amortização ou pagamento de juros


intermediários. Como os títulos estão vinculados ao processo de constituição ou aumento
de capital, esse pagamento é levado a crédito da conta “Depósitos para Constituição e
Aumento de Capital – em espécie”, em nome da instituição interessada, aí permanecendo
indisponível até a sua liberação pelo Deorf.

13. Uma vez que o Deorf não acompanha o pagamento desses valores, cabe à instituição que
tenha recebido esses créditos solicitar ao Deorf que efetue a liberação dos valores quando
da solução do processo ou, ainda, durante a sua tramitação, caso seja do interesse dela
utilizar os recursos creditados para a vinculação de novos títulos.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

245
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 20. Providências da instituição

Registro do Comércio

1. Cabe à instituição, após a solução do pleito, providenciar, em cumprimento à legislação e


à regulamentação vigentes:

a) o arquivamento, no Registro do Comércio, do ato societário relativo ao pleito,


autenticado pelo Banco Central do Brasil;
b) a publicação, no Diário Oficial do Estado, da íntegra da certidão desse arquivamento,
no caso de sociedades anônimas.

Informações cadastrais pós-homologação

2. Dependendo do assunto que tiver sido deliberado, a instituição deve registrar informações
complementares no Unicad, após a solução do processo.

3. A descrição das informações que devem ser inseridas no Unicad e o roteiro para inseri-las
estão disponíveis nos capítulos do Sisorf relativos aos assuntos que demandam
informações complementares, seção “Informações cadastrais pós-homologação”.

4. A instituição deve, ainda, manter permanentemente atualizados no Unicad os seus dados


básicos, bem como os das pessoas físicas e jurídicas a ela vinculadas, tais como seus
administradores, conselheiros e controladores.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

246
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de análise de processos
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 – Regula o processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Federal.

Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001 – Altera e acrescenta dispositivos na Lei nº


6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, e na Lei nº
6.385, de 7 de dezembro de 1976, que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários, e cria a
Comissão de Valores Mobiliários.

Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, artigos 6º a 15 – Dispõem sobre os arranjos de


pagamento e as instituições de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro
(SPB).

Decreto

Decreto nº 84.451, de 31 de janeiro de 1980 - Dispõe sobre os atos notariais e de registro


civil do serviço consular brasileiro.

Decreto nº 91.207, de 29 de abril de 1985 – Promulga a Convenção de Cooperação


Judiciária em Matéria Civil, Comercial, Trabalhista e Administrativa entre o Governo da
República Federativa do Brasil e o Governo da República Francesa.

Decreto nº 93.989, de 30 de janeiro de 1987 – Regulamenta o Decreto-Lei n° 2.292, de


21 de novembro de 1986, que dispõe sobre a instituição, em benefício do trabalhador, de
Planos de Poupança e Investimento – PAIT, e dá outras providências.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

247
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de análise de processos
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Decreto nº 8.660, de 29 de janeiro de 2016 – Promulga a Convenção sobre a Eliminação


da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, firmada pela República
Federativa do Brasil, em Haia, em 5 de outubro de 1961.

Acordo

Acordo entre a República Argentina e a República Federativa do Brasil para a


simplificação de legalização em documentos públicos, de 16 de outubro de 2003,
publicado no Diário Oficial da União em 23 de abril de 2004.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

248
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de análise de processos
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 2.027, de 24 de novembro de 1993 – Dispõe sobre a utilização de títulos de


emissão do Tesouro Nacional ou do Banco Central para fins de recolhimento das quantias
recebidas na subscrição inicial e nos aumentos de capital em espécie das instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 3.954, de 24 de fevereiro de 2011 – Altera e consolida as normas que


dispõem sobre a contratação de correspondentes no País.

Resolução nº 4.072, de 26 de abril de 2012 – Altera e consolida as normas sobre a


instalação, no País, de dependências de instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Resolução nº 4.192, de 1º de março de 2013 – Dispõe sobre a metodologia para apuração


do Patrimônio de Referência (PR).

Resolução nº 4.222, de 23 de maio de 2013 – Altera e consolida as normas que dispõem


sobre o estatuto e o regulamento do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Resolução nº 4.282, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece as diretrizes que devem ser


observadas na regulamentação, na vigilância e na supervisão das instituições de pagamento e
dos arranjos de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), de que
trata a Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013.

Resolução nº 4.284, de 5 de novembro de 2013 – Aprova o Estatuto e o Regulamento do


Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) e estabelece a forma de
contribuição.

Resolução nº 4.373, de 29 de setembro de 2014 – Dispõe sobre aplicações de investidor


não residente no Brasil nos mercados financeiro e de capitais no País e dá outas providências.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 249


Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de análise de processos
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2015 – Dispõe sobre a constituição, a autorização


para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de
autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências.

Resolução nº 4.454, de 17 de dezembro de 2015 - Dispõe sobre auditoria cooperativa no


segmento de cooperativas de crédito.

Resolução nº 4.598, de 29 de agosto de 2017 – Dispõe sobre a emissão de Letras


Imobiliárias Garantidas por parte das instituições financeiras que especifica.

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 624, de 31 de março de 1981 – Altera a redação da Circular nº 518, de 1980.

Circular nº 2.981, de 28 de abril de 2000 – Estabelece procedimentos relativamente à


autorização para a instalação de dependências, no exterior, e para a participação societária,
direta ou indireta, no País e no exterior, por parte de instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a remessa de informação ao


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 250


Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de análise de processos
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Circular nº 3.611, de 31 de outubro de 2012 – Estabelece procedimentos relacionados


com a instrução de processos de eleição ou nomeação para exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e altera disposições da Circular nº 3.502, de 26 de julho
de 2010.

Circular nº 3.649, de 11 de março de 2015 – Dispõe sobre os procedimentos para


instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle
societário, reorganização societária, bem como para o cancelamento da autorização para
funcionamento das instituições que especifica.

Circular nº 3.682, de 4 de novembro de 2013 – Aprova o regulamento que disciplina a


prestação de serviço de pagamento no âmbito dos arranjos de pagamento integrantes do
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), estabelece os critérios segundo os quais os arranjos
de pagamento não integrarão o SPB e dá outras providências.

Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece os requisitos e os


procedimentos para constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle e
reorganizações societárias, cancelamento da autorização para funcionamento, condições para
o exercício de cargos de administração das instituições de pagamento e autorização para a
prestação de serviços de pagamento por instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.771, de 4 de novembro de 2015 – Dispõe sobre os procedimentos a serem


observados pelas cooperativas de crédito para instrução de processos referentes a pedidos de
autorização e dá outras providências.

Circular nº 3.790, de 5 de maio de 2016 - Estabelece procedimentos a serem observados


no processo de credenciamento de Entidade de Auditoria Cooperativa (EAC) e de empresa de

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 251


Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de análise de processos
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

auditoria independente para a realização das atividades de auditoria cooperativa de que trata a
Resolução nº 4.454, de 17 de dezembro de 2015.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.588, de 18 de março de 2013 – Estabelece o uso do Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) para o intercâmbio de arquivos digitais entre o Banco Central
do Brasil e as instituições cadastradas no Sisbacen.

Carta Circular nº 3.598, de 23 de maio de 2013 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,
alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de
participação qualificada, reorganização societária e cancelamento da autorização para
funcionamento de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio, cooperativas de crédito e
sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, nos termos da
Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013.

Carta Circular nº 3.657, de 2 de maio de 2014 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,
alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de
participação qualificada, fusão, cisão ou incorporação, transformação societária, cancelamento
da autorização para funcionamento, eleição para cargos de administração, autorização para
atuar em nova modalidade, cancelamento da autorização para operar em modalidade
autorizada, alteração do valor do capital social, reforma estatutária relativa à alteração da
estrutura dos cargos de administração, transferência da sede social para outro município,
mudança de denominação social das instituições de pagamento, bem como autorização para a
prestação de serviços de pagamento, autorização para atuar em nova modalidade e
cancelamento da autorização para operar em modalidade autorizada por instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, nos
termos da Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 252


Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de análise de processos
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular nº 3.739, de 11 de dezembro de 2015 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução dos processos de interesse das cooperativas de crédito.

Carta Circular nº 3.788, de 23 de novembro de 2016 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de eleição ou nomeação para exercício de cargos em
órgãos estatutários ou contratuais das instituições financeiras e das demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio,
cooperativas de crédito e instituições de pagamento, nos termos da Circular nº 3.611, de 31
de outubro de 2012.

Comunicado

Comunicado nº 6.323, de 21 de agosto de 1998 – Dispensa o encaminhamento de atos


societários que contenham deliberações que independem de autorização do Banco Central do
Brasil.

Comunicado nº 8.768, de 21 de agosto de 2001 – Esclarece acerca de formalização de


consultas sobre interpretação de normas e de pedidos relacionados a procedimentos previstos
em normativos editados pelo Banco Central do Brasil.

Comunicado nº 11.327, de 20 de agosto de 2003 – Presta esclarecimento sobre


mensagens transmitidas por meio de correios eletrônicos e não atendidas ou acessadas pelas
instituições financeiras.

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Comunicado nº 28.063, de 24 de junho de 2015 – Comunica às instituições financeiras e


demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a utilização do BC
Correio para o envio de solicitação de informações, formalização de exigências e demais
comunicações relacionadas com a instrução e o exame de processos no âmbito do
Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf).

Comunicado nº 30.614, de 11 de abril de 2017 – Divulga a estrutura administrativa do


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 253


Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de análise de processos
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 254


Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 10. Anexo I – Endereços dos componentes do Deorf

1. Os endereços dos componentes do Departamento de Organização do Sistema Financeiro –


Deorf, para envio de documentos relativos a instrução de processos, são (Comunicado
30.614/2017, 1):

a) na sede:

I- Divisão de Organização do Sistema Financeiro (Difin):

SBS, Quadra 3, Bloco B – 19º andar


CEP 70074-900 Brasília – DF
FAX: (61) 3414-3777
Telefones: (61) 3414-2854
E-mail: difin.deorf@bcb.gov.br

II - Consultoria de Estudos e Pesquisas sobre a Organização do Sistema Financeiro


(Conif):

SBS, Quadra 3, Bloco B – 19º andar


CEP 70074-900 Brasília – DF
FAX: (61) 3414-3777
Telefones: (61) 3414-3956
E-mail: conif.deorf@bcb.gov.br

b) nas outras praças:

I- Gerência-Técnica em Belo Horizonte (GTBHO):

Avenida Álvares Cabral, 1.605 – 3º andar – Santo Agostinho


CEP 30170-008 Belo Horizonte – MG
FAX: (31) 3253-7380
Telefones: (31) 3253-7448, 3253-7447, 3253-7449, 3253-7023 e 3253-7181
E-mail: gtbho.deorf@bcb.gov.br

II - Gerência-Técnica em Curitiba (GTCUR):

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

255
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 10. Anexo I – Endereços dos componentes do Deorf

Avenida Cândido de Abreu, 344 – 6º andar – Centro Cívico


CEP 80530-914 Curitiba – PR
FAX: (41) 3281-3351
Telefones: (41) 3281-3350, 3281-3360 e 3281-3370
E-mail: gtcur.deorf@bcb.gov.br

III - Gerência-Técnica em Porto Alegre (GTPAL):

Rua 7 de Setembro, 586 – 12º andar


CEP 90010-190 Porto Alegre – RS
FAX: (51) 3215-7242
Telefones: (51) 3215-7241 e 3215-7175
E-mail: gtpal.deorf@bcb.gov.br

IV - Gerência-Técnica em Recife (GTREC):

Rua da Aurora, 1.259 – 3º andar – Santo Amaro


CEP 50040-090 Recife – PE
FAX: (81) 2125-4270
Telefones: (81) 2125-4117, 2125-4138, 2125-4139 e 2125-4131
E-mail: gtrec.deorf@bcb.gov.br

V- Gerência-Técnica no Rio de Janeiro (GTRJA):

Avenida Presidente Vargas, 730 – 19º andar


CEP 20071-900 Rio de Janeiro – RJ
FAX: (21) 2189-5230
Telefones: (21) 2189-5020, 2189-5012, 2189-5146 e 2189-5198
E-mail: gtrja.deorf@bcb.gov.br

VI - Gerência-Técnica em Salvador (GTSAL):

1ª Avenida, 160 – 2º andar – Centro Administrativo da Bahia (CAB)


CEP 41745-001 Salvador – BA
FAX: (71) 2109-4630

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

256
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 10. Anexo I – Endereços dos componentes do Deorf

Telefones: (71) 2109-4660 e 2109-4664


E-mail: gtsal.deorf@bcb.gov.br

VII - Gerência-Técnica em São Paulo I (GTSP1):

Avenida Paulista, 1.804 – 5º andar


CEP 01310-922 São Paulo – SP
FAX: (11) 3491-6687 e 3491-6383
Telefones: (11) 3491-6115, 3491-6615, 3491-6116, 3491-6954 e 3491-6325
E-mail: gtsp1.deorf@bcb.gov.br

VIII - Gerência-Técnica em São Paulo II (GTSP2):

Avenida Paulista, 1.804 – 5º andar


CEP 01310-922 São Paulo – SP
FAX: (11) 3491-6687 e 3491-6383
Telefones: (11) 3491-6415, 3491-6685, 3491-6416, 3491-6135 e 3491-6943
E-mail: gtsp2.deorf@bcb.gov.br

2. Para fins de instrução de processos, deverá ser observada a seguinte vinculação entre a
sede da instituição e o componente do Deorf, observado que a entidade supervisionada
que fizer parte de conglomerado se reportará ao componente do Deorf ao qual a líder do
conglomerado estiver vinculada (Comunicado 30.614/2017, 2):

a) Administradora de consórcio:

Subunidade Local da sede da entidade autorizada


GTCUR Todas as unidades da Federação, exceto Minas Gerais,
Goiás, Tocantins e Rio Grande do Sul
GTBHO Minas Gerais, Goiás e Tocantins
GTPAL Rio Grande do Sul

b) Sociedade corretora de câmbio:

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

257
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 10. Anexo I – Endereços dos componentes do Deorf

Subunidade Local da sede da entidade autorizada


GTCUR Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro e
Espírito Santo
GTPAL Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Distrito Federal, Minas
Gerais, Goiás e Tocantins
GTREC Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte,
Rondônia, Roraima, Bahia e Sergipe
GTSP1 e GTSP2 São Paulo

c) Sociedade corretora de títulos e valores mobiliários:

Subunidade Local da sede da entidade autorizada


GTRJA Todas as unidades da Federação, exceto São Paulo
GTSP1 e GTSP2 São Paulo

d) Sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários:

Subunidade Local da sede da entidade autorizada


GTRJA Todas as unidades da Federação, exceto São Paulo
GTSP1 e GTSP2 São Paulo

e) Sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte:

Subunidade Local da sede da entidade autorizada


GTREC Todas as unidades da Federação, exceto Bahia, Sergipe,
Minas Gerais, Goiás, Tocantins e São Paulo
GTSAL Bahia, Sergipe, Minas Gerais, Goiás, Tocantins e São Paulo

f) Sociedade de crédito, financiamento e investimento:

Subunidade Local da sede da entidade autorizada


GTPAL Todas as unidades da Federação, exceto São Paulo, Rio de
Janeiro e Espírito Santo

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

258
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 10. Anexo I – Endereços dos componentes do Deorf

GTSP1 e GTSP2 São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo

g) Confederações de crédito, cooperativas centrais de crédito e cooperativas de crédito


singulares não filiadas a centrais:

Subunidade Local da sede da entidade autorizada


GTBHO Minas Gerais, Goiás, Tocantins, São Paulo e Distrito Federal
GTCUR Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso
GTPAL Rio Grande do Sul e Santa Catarina
GTREC Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia
e Roraima
GTRJA Rio de Janeiro e Espírito Santo
GTSAL Bahia e Sergipe

h) Cooperativas de crédito singulares filiadas a cooperativas centrais de crédito:

Subunidade Local da sede da cooperativa central de crédito à


qual a cooperativa singular é filiada
GTBHO Minas Gerais, Goiás, Tocantins, São Paulo e Distrito Federal
GTCUR Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso
GTPAL Rio Grande do Sul e Santa Catarina
GTREC Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia
e Roraima
GTRJA Rio de Janeiro e Espírito Santo
GTSAL Bahia e Sergipe

i) Bancos e demais instituições supervisionadas:

Subunidade Local da sede da entidade autorizada


Difin Distrito Federal, exceto bancos cooperativos
GTBHO Minas Gerais, Goiás, Tocantins e bancos cooperativos
sediados no Distrito Federal

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

259
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 10. Anexo I – Endereços dos componentes do Deorf

GTCUR Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso


GTPAL Rio Grande do Sul e Santa Catarina
GTREC Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia
e Roraima
GTRJA Rio de Janeiro e Espírito Santo
GTSAL Bahia e Sergipe
GTSP1 e GTSP2 São Paulo

j) Instruções de processos que envolvam atos de concentração, nos termos da Circular


nº 3.590, de 2012, e do Comunicado nº 23.010, de 2012: Conif.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

260
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Assuntos de competência da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil

Instalação no País de novas agências de instituições financeiras domiciliadas no exterior, bem como pedido de cancelamento das autorizações concedidas –
encaminhamento ao Conselho Monetário Nacional

Participação estrangeira no capital de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, em funcionamento ou
em constituição, quando necessária autorização do Presidente da República – encaminhamento ao Conselho Monetário Nacional

Cancelamento da autorização para funcionamento, no País, de filial de instituição financeira estrangeira – encaminhamento ao Conselho Monetário Nacional

Constituição de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento ou banco de câmbio

Fusão, cisão ou incorporação que resulte em banco múltiplo, em banco comercial, em banco de investimento ou em banco de câmbio

Mudança de objeto social que resulte em banco múltiplo, em banco comercial, em banco de investimento ou em banco de câmbio

Transferência ou alteração no controle acionário quando houver ingresso de novos acionistas, em banco múltiplo, em banco comercial, em banco de
investimento ou em banco de câmbio

Atos de concentração cuja análise indicar que a operação acarreta impactos relevantes na concorrência no sistema financeiro

Não atendimento ao público por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, no estrito
interesse público, em situações especiais que venham a se apresentar, em todo ou em parte do território nacional

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

261
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Decisão, em última instância, ressalvada a competência do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), bem como os recursos de
servidores contra decisões do Diretor de Administração, de recursos contra atos da competência originária do Presidente ou dos Diretores

Decisão, em última instância, de recursos contra ato do Diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução que tenha por objeto juízo sobre a
reputação de controladores ou de membros de órgãos estatutários de instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil

Eleição de membros para o conselho de administração dos fundos garantidores de crédito, na forma da legislação e dos estatutos dessas entidades

Assuntos de atribuição do Diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução

Decisão, em segunda e última instância, de recursos contra atos dos titulares das unidades que lhes sejam diretamente subordinadas, ressalvadas as
competências da Diretoria Colegiada e do CRSFN

Constituição de sociedade de crédito, financiamento e investimento

Constituição de sociedade de crédito imobiliário

Constituição de companhia hipotecária

Constituição de sociedade de arrendamento mercantil

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

262
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Constituição de banco de desenvolvimento

Constituição de cooperativa central de crédito

Constituição de cooperativa de crédito plena

Criação de carteira de banco múltiplo

Mudança de objeto social que resulte em sociedade de crédito, financiamento e investimento; sociedade de crédito imobiliário; companhia hipotecária;
sociedade de arrendamento mercantil; banco de desenvolvimento; cooperativa central de crédito; cooperativa de crédito plena

Alteração de controle acionário de banco múltiplo, de banco comercial, de banco de investimento ou de banco de câmbio, quando não houver o ingresso de
novos acionistas

Dispensa do cumprimento de condições para a aprovação de nome de eleito ou nomeado para o exercício de cargo em órgão estatutário ou contratual nas
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e, nessas hipóteses, aprovação do respectivo nome

Instalação de dependência no exterior

Participação societária de instituição sujeita a autorização do Banco Central do Brasil no capital social de instituição financeira ou assemelhada sediada no
exterior

Autorização para representação, no País, de instituição financeira estrangeira

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

263
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Mudança de categoria de cooperativa de crédito para a categoria plena

Incorporação de cooperativa de crédito que altere a categoria da incorporadora para cooperativa de crédito plena

Elegibilidade de instrumentos para composição do Patrimônio de Referência (PR) e pedidos de autorização para recompra ou resgate antecipado desses
instrumentos

Autorização para instituição financeira participar em programa de colocação de instrumentos representativos de ações para negociação em instituição
administradora de ambiente de negociação localizada no exterior (depositary receipts)

Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar grupos de consórcio solicitado por administradora de consórcio detentora de recursos
não procurados por participantes desistentes ou excluídos e valores pendentes de cobrança judicial

Fusão, incorporação, cisão ou desmembramento do qual decorra nova autorização para funcionamento de sociedade de crédito, financiamento e investimento;
sociedade de crédito imobiliário; companhia hipotecária; sociedade de arrendamento mercantil; banco de desenvolvimento; cooperativa central de crédito;
cooperativa de crédito plena

Atos de concentração cuja análise indicar que a operação acarreta impactos não relevantes na concorrência do sistema financeiro

Transferência ou alteração de controle societário de sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário, companhia
hipotecária e sociedade de arrendamento mercantil

Modificação de composição societária, sem alteração no controle, em decorrência de ingresso de acionista ou quotista com participação qualificada, de
assunção da condição de acionista ou quotista detentor de participação qualificada ou de expansão da participação qualificada em banco múltiplo, banco

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

264
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

comercial, banco de investimento e banco de câmbio

Solicitação de informações a entidades de supervisão de outros países sobre a situação de instituições, seus controladores e administradores, bem como de
pessoas físicas e jurídicas, residentes e domiciliadas no exterior, que desejam instalar dependências no território nacional, participar no capital de instituição
com sede no País sujeita à autorização do Banco Central do Brasil ou integrar órgão estatutário numa dessas instituições financeiras e assemelhadas

Modelos de contratos admitidos a negociação em bolsas de mercadorias e de futuros ou em entidades de compensação e liquidação de operações, quando
solicitado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – manifestação

Participação das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil em programas federais de subsídio à
habitação – manifestação

Revogação de ato que homologou nome de eleito ou nomeado para integrar órgãos estatutários de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil

Cancelamento, por determinação do Banco Central do Brasil, da autorização para funcionamento de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil e para administrar grupos de consórcio

Decisão, em última instância, de recursos contra atos das unidades a ele vinculadas, ressalvadas as competências da Diretoria Colegiada

Eleição de membros para a diretoria e para os conselhos fiscal e consultivo dos fundos garantidores de crédito, na forma da legislação e dos estatutos dessas
entidades

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

265
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Decidir, originariamente, pleitos relativos às matérias de alçada decisória das unidades a ele subordinadas, formulados em processos que também contenham
matéria de sua atribuição

Assuntos de atribuição do Chefe do Deorf

Assinar ofícios, em atendimento a solicitações dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público, em matérias de sua competência, ouvida a
Procuradoria-Geral quando for o caso

Comunicação às autoridades competentes das irregularidades e dos ilícitos administrativos, ou dos indícios de sua prática, que tenham chegado ao seu
conhecimento

Comunicação ao Ministério Público, após manifestação da Procuradoria-Geral, dos crimes definidos em lei como de ação pública, ou dos indícios da prática de
tais crimes

Comunicação à Receita Federal do Brasil, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Superintendência de Seguros Privados (Susep) das irregularidades e
dos indícios administrativos de que tenha conhecimento ou indícios de sua prática

Autorização para funcionamento das instituições cuja constituição tenha sido autorizada pela Diretoria Colegiada (banco múltiplo, banco comercial, banco de
investimento e banco de câmbio)

Constituição de agência de fomento, sociedade corretora, sociedade distribuidora, associação de poupança e empréstimo, instituição de pagamento,
administradora de consórcio e cooperativa de crédito clássica

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

266
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Cancelamento da autorização para funcionamento, a pedido, de agência de fomento, sociedade corretora, sociedade distribuidora, associação de poupança e
empréstimo, instituição de pagamento, administradora de consórcio e cooperativa de crédito clássica

Transferência ou alteração de controle societário de sociedade corretora, sociedade distribuidora e instituição de pagamento

Modificação da composição societária, sem alteração no controle, de sociedade corretora, sociedade distribuidora e instituição de pagamento, em decorrência
de operações de ingresso de acionista ou quotista com participação qualificada; de assunção da condição de acionista ou quotista detentor de participação
qualificada; ou de expansão da participação qualificada

Fusão, cisão ou incorporação que resulte em sociedade corretora, sociedade distribuidora, instituição de pagamento ou administradora de consórcio

Mudança de objeto social que resulte em sociedade corretora, sociedade distribuidora, instituição de pagamento ou administradora de consórcio

Cancelamento da autorização para funcionamento, a pedido, de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento, banco de câmbio, banco de
desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário, companhia hipotecária, sociedade de arrendamento
mercantil, e cooperativa de crédito plena

Autorização para instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil prestarem serviços de pagamento em
arranjo de pagamento que integre ou passe a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)

Autorização para instituição atuar em modalidade de serviço de pagamento não prevista em autorização previamente concedida

Participação ou aumento percentual da participação no capital de sociedades sediadas no País ou no exterior, inclusive aumento da posição relativa no capital
de instituição financeira ou assemelhada sediada no exterior, ressalvada a atribuição do Diretor da área

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

267
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Autorização para instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil realizar operações no mercado de câmbio

Modificação da composição societária, sem alteração no controle, de sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário,
companhia hipotecária e sociedade de arrendamento mercantil, em decorrência de operações de ingresso de acionista ou quotista com participação
qualificada, de assunção da condição de acionista ou quotista detentor de participação qualificada ou de expansão da participação qualificada

Atos de concentração que não acarretem impactos na concorrência no sistema financeiro

Mudança de categoria de cooperativa de crédito para a categoria clássica

Incorporação de cooperativa de crédito que altere a categoria da incorporadora para cooperativa de crédito clássica

Autorização para funcionamento, como instituição de pagamento, de sociedade em atividade

Dispensa de integrante de comitê de auditoria de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil do tempo mínimo de efetivo
exercício como diretor da instituição

Decidir, originariamente, pleitos relativos às matérias de alçada decisória dos Chefes-Adjuntos e das subunidades do Deorf, formulados em processos que
também contenham matéria de sua atribuição

Adequação de propostas de empreendimento apresentadas em entrevista técnica ocorrida na etapa inicial dos processos de constituição e de autorização para
funcionamento e sobre o seu encaminhamento

Compatibilidade entre a estrutura organizacional existente e a prevista no plano de negócios, em processos de constituição e de autorização para
funcionamento e sobre o seu encaminhamento

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

268
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Exigência de cumprimento de requisitos adicionais, além daqueles ordinariamente previstos na regulamentação específica, nos processos de autorização para
funcionamento, alteração de controle societário e de reorganização societária

Credenciamento de entidade de auditoria cooperativa e de empresa de auditoria independente para a realização de auditoria cooperativa em cooperativas de
crédito

Cancelamento do credenciamento de entidade de auditoria cooperativa e de empresa de auditoria independente para a realização de auditoria cooperativa em
cooperativas de crédito

Aprovação do Manual de Organização do Sistema Financeiro (Sisorf) e suas alterações

Assuntos de atribuição do Chefe-Adjunto do Deorf

Alocação de novos recursos para dependência localizada no exterior

Subscrição de aumento de capital de instituição financeira ou assemelhada sediada no exterior

Contratação de correspondentes no País, nas hipóteses que dependem de autorização

Fusão, incorporação e cisão, exceto de cooperativa de crédito de capital e empréstimo e sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte, ressalvada a competência da Diretoria Colegiada, do Diretor da área e do Chefe do Deorf

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

269
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Autorização para funcionamento das instituições cuja constituição tenha sido autorizada pelo Chefe do Deorf, quando houver modificação no projeto
anteriormente aprovado (agência de fomento, sociedade corretora, sociedade distribuidora, associação de poupança e empréstimo, administradora de
consórcio, cooperativa de crédito clássica e instituição de pagamento)

Fusão, cisão ou incorporação de subsidiária financeira, no exterior, de instituição financeira nacional

Ingresso no regime de liquidação ordinária de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento e banco de câmbio

Levantamento do regime de liquidação ordinária de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento e banco de câmbio

Autorização para defasagem na consolidação de demonstrativos contábeis relativos a empresas não financeiras

Realização de empréstimos e adiantamentos a empresa comercial exportadora ligada

Cancelamento da autorização para administrar grupos de consórcio, a pedido, exceto quando solicitado por administradora de consórcio detentora de recursos
não procurados por participantes desistentes ou excluídos e valores pendentes de cobrança judicial

Transferência ou alteração de controle societário de administradora de consórcio

Fusão, incorporação ou cisão de administradora de consórcio

Autorização para funcionamento de administradora de consórcio

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

270
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Acordo de acionistas ou de quotistas de instituição financeira e das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto no caso de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, não vinculado a processo de constituição ou transferência de controle –
manifestação

Prorrogação do prazo para o início das atividades de instituição sujeita à autorização do Banco Central do Brasil para funcionar

Decidir, originariamente, pleitos relativos às matérias de alçada decisória das subunidades do Deorf, formulados em processos que também contenham
matéria de sua atribuição

Assuntos de atribuição do Chefe de Subunidade

Constituição de cooperativa de crédito de capital e empréstimo

Autorização para funcionamento de cooperativa de crédito, de instituições cuja constituição tenha sido autorizada pelo Diretor da Área (sociedade de crédito,
financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário, companhia hipotecária, sociedade de arrendamento mercantil e banco de desenvolvimento), de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte e, quando não houver modificação do projeto anteriormente aprovado, de agência
de fomento, sociedade corretora, sociedade distribuidora, associação de poupança e empréstimo e instituição de pagamento cuja constituição tenha sido
autorizada pelo Chefe do Deorf

Atos societários de constituição de entidade a ser objeto de autorização para funcionamento

Autorizações referentes a entidade a ser objeto de autorização para funcionamento, durante o período pré-operacional: reforma estatutária, alteração

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

271
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

contratual, alteração de capital e eleição ou nomeação de membro de órgão estatutário ou contratual

Prorrogação, por até noventa dias, do prazo previsto na regulamentação, para que os interessados na obtenção de autorização para funcionamento adotem as
seguintes providências: formalização dos atos societários de constituição; implementação da estrutura organizacional; apresentação de requerimento
solicitando a realização de inspeção; formalização do pedido de autorização para funcionamento

Alteração de controle societário de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte

Mudança de objeto social que resulte em sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte

Transformação societária

Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo

Fusão, cisão ou incorporação de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte e de cooperativa de crédito de capital e
empréstimo

Mudança de categoria de cooperativa de crédito para a categoria de capital e empréstimo

Incorporação de cooperativa de crédito que altere a categoria da incorporadora para cooperativa de crédito de capital e empréstimo

Eleição ou nomeação de membro de órgão estatutário ou contratual, exceto no caso de eleição para fundos garantidores de crédito e no caso de dispensa do
cumprimento de condições para aprovação de nome para o exercício desses cargos

Instalação de agência no País

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

272
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Mudança de denominação social

Reforma estatutária

Alteração contratual

Alteração de regulamento de filial, no País, de instituição financeira estrangeira

Transferência de sede

Alteração de capital

Autorização de destaque de parcela do Patrimônio de Referência (PR) das instituições para operações com o setor público

Autorização para operar em crédito rural

Autorização para negociação de ouro ativo financeiro pelas cooperativas ou associações de garimpeiros

Depósito em títulos ou em espécie para constituição e aumento de capital: autorização para substituição de títulos, vencidos ou a vencer e liberação de depósito
de valores para constituição e/ou aumento de capital de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil

Fundo PAIT de investimento

Cancelamento, a pedido, da autorização para realizar operações no mercado de câmbio

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

273
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Cancelamento da autorização para operar em crédito rural

Credenciamento de representante de instituição financeira estrangeira no País

Descredenciamento de representante de instituição financeira estrangeira no País

Prorrogação de prazo para ingresso do pedido de instalação de dependência ou de participação societária na autoridade competente no exterior

Cancelamento da autorização para agência de fomento realizar operações de arrendamento mercantil

Arquivamento de processo em decorrência de descumprimento de prazo previsto na regulamentação ou de não atendimento, no prazo assinalado, de solicitação
de apresentação de documentos, de prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas técnicas ou outras solicitações relacionadas
ao processo no que tange aos pleitos relacionados à “Organização do SFN” (todos os pleitos, exceto os de aprovação de ingresso no regime e levantamento do
regime de liquidação ordinária, e de cancelamento de autorização: para funcionar, para administrar grupos de consórcio e para representação de instituição
estrangeira no País)

Atestar o cumprimento das providências necessárias ao fechamento de alteração de controle societário que tenha sido aprovada com condicionantes

Acordo de acionistas ou quotistas de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte

Cancelamento da autorização para funcionamento, a pedido, de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte e cooperativa de
crédito de capital e empréstimo

Cancelamento da autorização para representação, no País, de instituição financeira estrangeira

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

274
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 20. Anexo II – Competência para decisão (por autoridade)

Ingresso no regime de liquidação ordinária, exceto de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento e banco de câmbio

Levantamento do regime de liquidação ordinária, exceto de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento e banco de câmbio

Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar grupos de consórcio em decorrência de decretação de falência por decisão judicial

Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar grupos de consórcio em decorrência de mudança de objeto social para atividade
econômica não integrante do SFN, de entidade submetida a regime de liquidação extrajudicial convolada em liquidação ordinária

Arquivamento de processo em decorrência de descumprimento de prazo previsto na regulamentação ou de não atendimento, no prazo assinalado, de solicitação
de apresentação de documentos, de prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas técnicas ou outras solicitações relacionadas
ao processo no que tange aos pleitos relacionados ao “Saneamento do SFN” (pleitos de aprovação de ingresso no regime e levantamento do regime de
liquidação ordinária, e de cancelamento de autorização: para funcionar, para administrar grupos de consórcio e para representação de instituição estrangeira no
País)

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

275
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

Assuntos Competência

Acordo de acionistas ou de quotistas de instituição financeira e das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Chefe-Adjunto do Deorf
Central do Brasil, exceto no caso de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, não vinculado a
processo de constituição ou transferência de controle – manifestação
Acordo de acionistas ou quotistas de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte Chefe de Subunidade

Adequação de propostas de empreendimento apresentadas em entrevista técnica ocorrida na etapa inicial dos processos de Chefe do Deorf
constituição e de autorização para funcionamento e sobre o seu encaminhamento
Alocação de novos recursos para dependência localizada no exterior Chefe-Adjunto do Deorf

Alteração contratual Chefe de Subunidade

Alteração de capital Chefe de Subunidade

Alteração de controle acionário de banco múltiplo, de banco comercial, de banco de investimento ou de banco de câmbio, Diretor de Organização
quando não houver o ingresso de novos acionistas
Alteração de controle societário de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte Chefe de Subunidade

Alteração de regulamento de filial, no País, de instituição financeira estrangeira Chefe de Subunidade

Aprovação do Manual de Organização do Sistema Financeiro (Sisorf) e suas alterações Chefe do Deorf

Arquivamento de processo em decorrência de descumprimento de prazo previsto na regulamentação ou de não atendimento, no Chefe de Subunidade

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

276
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

prazo assinalado, de solicitação de apresentação de documentos, de prestação de informações, de comparecimento para a


realização de entrevistas técnicas ou outras solicitações relacionadas ao processo no que tange aos pleitos relacionados à
“Organização do SFN” (todos os pleitos, exceto os de aprovação de ingresso no regime e levantamento do regime de liquidação
ordinária, e de cancelamento de autorização: para funcionar, para administrar grupos de consórcio e para representação de
instituição estrangeira no País)
Arquivamento de processo em decorrência de descumprimento de prazo previsto na regulamentação ou de não atendimento, no Chefe de Subunidade
prazo assinalado, de solicitação de apresentação de documentos, de prestação de informações, de comparecimento para a
realização de entrevistas técnicas ou outras solicitações relacionadas ao processo no que tange aos pleitos relacionados ao
“Saneamento do SFN” (pleitos de aprovação de ingresso no regime e levantamento do regime de liquidação ordinária, e de
cancelamento de autorização: para funcionar, para administrar grupos de consórcio e para representação de instituição
estrangeira no País)
Assinar ofícios, em atendimento a solicitações dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público, em matérias de Chefe do Deorf
sua competência, ouvida a Procuradoria-Geral quando for o caso
Atestar o cumprimento das providências necessárias ao fechamento de alteração de controle societário que tenha sido aprovada Chefe de Subunidade
com condicionantes
Atos de concentração cuja análise indicar que a operação acarreta impactos não relevantes na concorrência do sistema Diretor de Organização
financeiro
Atos de concentração cuja análise indicar que a operação acarreta impactos relevantes na concorrência no sistema financeiro Diretoria Colegiada

Atos de concentração que não acarretem impactos na concorrência no sistema financeiro Chefe do Deorf

Atos societários de constituição de entidade a ser objeto de autorização para funcionamento Chefe de Subunidade

Autorização de destaque de parcela do Patrimônio de Referência (PR) das instituições para operações com o setor público Chefe de Subunidade

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

277
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

Autorização para defasagem na consolidação de demonstrativos contábeis relativos a empresas não financeiras Chefe-Adjunto do Deorf

Autorização para funcionamento das instituições cuja constituição tenha sido autorizada pela Diretoria Colegiada (banco múltiplo, Chefe do Deorf
banco comercial, banco de investimento e banco de câmbio)
Autorização para funcionamento das instituições cuja constituição tenha sido autorizada pelo Chefe do Deorf, quando houver Chefe-Adjunto do Deorf
modificação no projeto anteriormente aprovado (agência de fomento, sociedade corretora, sociedade distribuidora, associação
de poupança e empréstimo, administradora de consórcio, cooperativa de crédito clássica e instituição de pagamento)
Autorização para funcionamento de administradora de consórcio Chefe-Adjunto do Deorf

Autorização para funcionamento de cooperativa de crédito, de instituições cuja constituição tenha sido autorizada pelo Diretor da Chefe de Subunidade
Área (sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário, companhia hipotecária, sociedade de
arrendamento mercantil e banco de desenvolvimento), de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte e, quando não houver modificação do projeto anteriormente aprovado, de agência de fomento, sociedade corretora,
sociedade distribuidora, associação de poupança e empréstimo e instituição de pagamento cuja constituição tenha sido
autorizada pelo Chefe do Deorf
Autorização para funcionamento, como instituição de pagamento, de sociedade em atividade Chefe do Deorf

Autorização para instituição atuar em modalidade de serviço de pagamento não prevista em autorização previamente concedida Chefe do Deorf

Autorização para instituição financeira participar em programa de colocação de instrumentos representativos de ações para Diretor de Organização
negociação em instituição administradora de ambiente de negociação localizada no exterior (depositary receipts)
Autorização para instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil prestarem Chefe do Deorf
serviços de pagamento em arranjo de pagamento que integre ou passe a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

278
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

Autorização para instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil realizar Chefe do Deorf
operações no mercado de câmbio
Autorização para negociação de ouro ativo financeiro pelas cooperativas ou associações de garimpeiros Chefe de Subunidade

Autorização para operar em crédito rural Chefe de Subunidade

Autorização para representação, no País, de instituição financeira estrangeira Diretor de Organização

Autorizações referentes a entidade a ser objeto de autorização para funcionamento, durante o período pré-operacional: reforma Chefe de Subunidade
estatutária, alteração contratual, alteração de capital e eleição ou nomeação de membro de órgão estatutário ou contratual
Cancelamento da autorização para administrar grupos de consórcio, a pedido, exceto quando solicitado por administradora de Chefe-Adjunto do Deorf
consórcio detentora de recursos não procurados por participantes desistentes ou excluídos e valores pendentes de cobrança
judicial
Cancelamento da autorização para agência de fomento realizar operações de arrendamento mercantil Chefe de Subunidade

Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar grupos de consórcio solicitado por administradora de Diretor de Organização
consórcio detentora de recursos não procurados por participantes desistentes ou excluídos e valores pendentes de cobrança
judicial
Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar grupos de consórcio em decorrência da decretação de Chefe de Subunidade
falência por decisão judicial
Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar grupos de consórcio em decorrência de mudança de Chefe de Subunidade
objeto social para atividade econômica não integrante do SFN, de entidade submetida a regime de liquidação extrajudicial
convolada em liquidação ordinária
Cancelamento da autorização para funcionamento, a pedido, de agência de fomento, sociedade corretora, sociedade Chefe do Deorf

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

279
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

distribuidora, associação de poupança e empréstimo, instituição de pagamento, administradora de consórcio e cooperativa de


crédito clássica
Cancelamento da autorização para funcionamento, a pedido, de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento, banco Chefe do Deorf
de câmbio, banco de desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário,
companhia hipotecária, sociedade de arrendamento mercantil, e cooperativa de crédito plena
Cancelamento da autorização para funcionamento, a pedido, de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de Chefe de Subunidade
pequeno porte e cooperativa de crédito de capital e empréstimo
Cancelamento da autorização para funcionamento, no País, de filial de instituição financeira estrangeira – encaminhamento ao Diretoria Colegiada
Conselho Monetário Nacional
Cancelamento da autorização para operar em crédito rural Chefe de Subunidade

Cancelamento da autorização para representação, no País, de instituição financeira estrangeira Chefe de Subunidade

Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo Chefe de Subunidade

Cancelamento do credenciamento de entidade de auditoria cooperativa e de empresa de auditoria independente para a Chefe do Deorf
realização de auditoria cooperativa em cooperativas de crédito
Cancelamento, a pedido, da autorização para realizar operações no mercado de câmbio Chefe de Subunidade

Cancelamento, por determinação do Banco Central do Brasil, da autorização para funcionamento de instituições autorizadas a Diretor de Organização
funcionar pelo Banco Central do Brasil e para administrar grupos de consórcio
Compatibilidade entre a estrutura organizacional existente e a prevista no plano de negócios, em processos de constituição e de Chefe do Deorf
autorização para funcionamento e sobre o seu encaminhamento
Comunicação à Receita Federal do Brasil, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Superintendência de Seguros Privados Chefe do Deorf

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

280
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

(Susep) das irregularidades e dos indícios administrativos de que tenha conhecimento ou indícios de sua prática
Comunicação ao Ministério Público, após manifestação da Procuradoria-Geral, dos crimes definidos em lei como de ação pública, Chefe do Deorf
ou dos indícios da prática de tais crimes
Comunicação às autoridades competentes das irregularidades e dos ilícitos administrativos, ou dos indícios de sua prática, que Chefe do Deorf
tenham chegado ao seu conhecimento
Constituição de agência de fomento, sociedade corretora, sociedade distribuidora, associação de poupança e empréstimo, Chefe do Deorf
instituição de pagamento, administradora de consórcio e cooperativa de crédito clássica
Constituição de banco de desenvolvimento Diretor de Organização

Constituição de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento ou banco de câmbio Diretoria Colegiada

Constituição de companhia hipotecária Diretor de Organização

Constituição de cooperativa central de crédito Diretor de Organização

Constituição de cooperativa de crédito de capital e empréstimo Chefe de Subunidade

Constituição de cooperativa de crédito plena Diretor de Organização

Constituição de sociedade de arrendamento mercantil Diretor de Organização

Constituição de sociedade de crédito imobiliário Diretor de Organização

Constituição de sociedade de crédito, financiamento e investimento Diretor de Organização

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

281
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

Contratação de correspondentes no País, nas hipóteses que dependem de autorização Chefe-Adjunto do Deorf

Credenciamento de entidade de auditoria cooperativa e de empresa de auditoria independente para a realização de auditoria Chefe do Deorf
cooperativa em cooperativas de crédito
Credenciamento de representante de instituição financeira estrangeira no País Chefe de Subunidade

Criação de carteira de banco múltiplo Diretor de Organização

Decidir, originariamente, pleitos relativos às matérias de alçada decisória das subunidades do Deorf, formulados em processos Chefe-Adjunto do Deorf
que também contenham matéria de sua atribuição
Decidir, originariamente, pleitos relativos às matérias de alçada decisória das unidades a ele subordinadas, formulados em Diretor de Organização
processos que também contenham matéria de sua atribuição
Decidir, originariamente, pleitos relativos às matérias de alçada decisória dos Chefes-Adjuntos e das subunidades do Deorf, Chefe do Deorf
formulados em processos que também contenham matéria de sua atribuição
Decisão, em segunda e última instância, de recursos contra atos dos titulares das unidades que lhes sejam diretamente Diretor de Organização
subordinadas, ressalvadas as competências da Diretoria Colegiada e do CRSFN
Decisão, em última instância, de recursos contra ato do Diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução que tenha Diretoria Colegiada
por objeto juízo sobre a reputação de controladores ou de membros de órgãos estatutários de instituições financeiras e das
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
Decisão, em última instância, de recursos contra atos das unidades a ele vinculadas, ressalvadas as competências da Diretoria Diretor de Organização
Colegiada
Decisão, em última instância, ressalvada a competência do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), bem Diretoria Colegiada
como os recursos de servidores contra decisões do Diretor de Administração, de recursos contra atos da competência originária
do Presidente ou dos Diretores

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

282
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

Depósito em títulos ou em espécie para constituição e aumento de capital: autorização para substituição de títulos, vencidos ou Chefe de Subunidade
a vencer e liberação de depósito de valores para constituição e/ou aumento de capital de instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
Descredenciamento de representante de instituição financeira estrangeira no País Chefe de Subunidade

Dispensa de integrante de comitê de auditoria de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil do Chefe do Deorf
tempo mínimo de efetivo exercício como diretor da instituição
Dispensa do cumprimento de condições para a aprovação de nome de eleito ou nomeado para o exercício de cargo em órgão Diretor de Organização
estatutário ou contratual nas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e,
nessas hipóteses, aprovação do respectivo nome
Elegibilidade de instrumentos para composição do Patrimônio de Referência (PR) e pedidos de autorização para recompra ou Diretor de Organização
resgate antecipado desses instrumentos
Eleição de membros para a diretoria e para os conselhos fiscal e consultivo dos fundos garantidores de crédito, na forma da Diretor de Organização
legislação e dos estatutos dessas entidades
Eleição de membros para o conselho de administração dos fundos garantidores de crédito, na forma da legislação e dos Diretoria Colegiada
estatutos dessas entidades
Eleição ou nomeação de membro de órgão estatutário ou contratual, exceto no caso de eleição para fundos garantidores de Chefe de Subunidade
crédito e no caso de dispensa do cumprimento de condições para aprovação de nome para o exercício desses cargos
Exigência de cumprimento de requisitos adicionais, além daqueles ordinariamente previstos na regulamentação específica, nos Chefe do Deorf
processos de autorização para funcionamento, alteração de controle societário e de reorganização societária
Fundo PAIT de investimento Chefe de Subunidade

Fusão, cisão ou incorporação de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte e de cooperativa de Chefe de Subunidade
crédito de capital e empréstimo

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

283
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

Fusão, cisão ou incorporação de subsidiária financeira, no exterior, de instituição financeira nacional Chefe-Adjunto do Deorf

Fusão, cisão ou incorporação que resulte em banco múltiplo, em banco comercial, em banco de investimento ou em banco de Diretoria Colegiada
câmbio
Fusão, cisão ou incorporação que resulte em sociedade corretora, sociedade distribuidora, instituição de pagamento ou Chefe do Deorf
administradora de consórcio
Fusão, incorporação e cisão, exceto de cooperativa de crédito de capital e empréstimo e sociedade de crédito ao Chefe-Adjunto do Deorf
microempreendedor e à empresa de pequeno porte, ressalvada a competência da Diretoria Colegiada, do Diretor da área e do
Chefe do Deorf
Fusão, incorporação ou cisão de administradora de consórcio Chefe-Adjunto do Deorf

Fusão, incorporação, cisão ou desmembramento do qual decorra nova autorização para funcionamento de sociedade de crédito, Diretor de Organização
financiamento e investimento; sociedade de crédito imobiliário; companhia hipotecária; sociedade de arrendamento mercantil;
banco de desenvolvimento; cooperativa central de crédito; cooperativa de crédito plena
Incorporação de cooperativa de crédito que altere a categoria da incorporadora para cooperativa de crédito clássica Chefe do Deorf

Incorporação de cooperativa de crédito que altere a categoria da incorporadora para cooperativa de crédito de capital e Chefe de Subunidade
empréstimo
Incorporação de cooperativa de crédito que altere a categoria da incorporadora para cooperativa de crédito plena Diretor de Organização

Ingresso no regime de liquidação ordinária de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento e banco de câmbio Chefe-Adjunto do Deorf

Ingresso no regime de liquidação ordinária, exceto de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento e banco de Chefe de Subunidade
câmbio

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

284
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

Instalação de agência no País Chefe de Subunidade

Instalação de dependência no exterior Diretor de Organização

Instalação no País de novas agências de instituições financeiras domiciliadas no exterior, bem como pedido de cancelamento das Diretoria Colegiada
autorizações concedidas – encaminhamento ao Conselho Monetário Nacional
Levantamento do regime de liquidação ordinária de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento e banco de câmbio Chefe-Adjunto do Deorf

Levantamento do regime de liquidação ordinária, exceto de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento e banco de Chefe de Subunidade
câmbio
Modelos de contratos admitidos a negociação em bolsas de mercadorias e de futuros ou em entidades de compensação e Diretor de Organização
liquidação de operações, quando solicitado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – manifestação
Modificação da composição societária, sem alteração no controle, de sociedade corretora, sociedade distribuidora e instituição de Chefe do Deorf
pagamento, em decorrência de operações de ingresso de acionista ou quotista com participação qualificada; de assunção da
condição de acionista ou quotista detentor de participação qualificada; ou de expansão da participação qualificada
Modificação da composição societária, sem alteração no controle, de sociedade de crédito, financiamento e investimento; Chefe do Deorf
sociedade de crédito imobiliário; companhia hipotecária e sociedade de arrendamento mercantil, em decorrência de operações
de ingresso de acionista ou quotista com participação qualificada; de assunção da condição de acionista ou quotista detentor de
participação qualificada; ou de expansão da participação qualificada
Modificação de composição societária, sem alteração no controle, em decorrência de ingresso de acionista ou quotista com Diretor de Organização
participação qualificada, de assunção da condição de acionista ou quotista detentor de participação qualificada ou de expansão
da participação qualificada em banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento e banco de câmbio
Mudança de categoria de cooperativa de crédito para a categoria clássica Chefe do Deorf

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

285
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

Mudança de categoria de cooperativa de crédito para a categoria de capital e empréstimo Chefe de Subunidade

Mudança de categoria de cooperativa de crédito para a categoria plena Diretor de Organização

Mudança de denominação social Chefe de Subunidade

Mudança de objeto social que resulte em banco múltiplo, em banco comercial, em banco de investimento ou em banco de Diretoria Colegiada
câmbio
Mudança de objeto social que resulte em sociedade corretora, sociedade distribuidora, instituição de pagamento ou Chefe do Deorf
administradora de consórcio
Mudança de objeto social que resulte em sociedade de crédito, financiamento e investimento; sociedade de crédito imobiliário; Diretor de Organização
companhia hipotecária; sociedade de arrendamento mercantil; banco de desenvolvimento; cooperativa central de crédito;
cooperativa de crédito plena
Mudança de objeto social que resulte em sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte Chefe de Subunidade

Não atendimento ao público por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Diretoria Colegiada
Central do Brasil, no estrito interesse público, em situações especiais que venham a se apresentar, em todo ou em parte do
território nacional
Participação das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil em programas Diretor de Organização
federais de subsídio à habitação – manifestação
Participação estrangeira no capital de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Diretoria Colegiada
Brasil, em funcionamento ou em constituição, quando necessária autorização do Presidente da República – encaminhamento ao
Conselho Monetário Nacional
Participação ou aumento percentual da participação no capital de sociedades sediadas no País ou no exterior, inclusive aumento Chefe do Deorf

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

286
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

da posição relativa no capital de instituição financeira ou assemelhada sediada no exterior, ressalvada a atribuição do Diretor da
área
Participação societária de instituição sujeita a autorização do Banco Central do Brasil no capital social de instituição financeira ou Diretor de Organização
assemelhada sediada no exterior
Prorrogação de prazo para ingresso do pedido de instalação de dependência ou de participação societária na autoridade Chefe de Subunidade
competente no exterior
Prorrogação do prazo para o início das atividades de instituição sujeita à autorização do Banco Central do Brasil para funcionar Chefe-Adjunto do Deorf

Prorrogação, por até noventa dias, do prazo previsto na regulamentação, para que os interessados na obtenção de autorização Chefe de Subunidade
para funcionamento adotem as seguintes providências: formalização dos atos societários de constituição; implementação da
estrutura organizacional; apresentação de requerimento solicitando a realização de inspeção; formalização do pedido de
autorização para funcionamento
Realização de empréstimos e adiantamentos a empresa comercial exportadora ligada Chefe-Adjunto do Deorf

Reforma estatutária Chefe de Subunidade

Revogação de ato que homologou nome de eleito ou nomeado para integrar órgãos estatutários de instituições financeiras e Diretor de Organização
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
Solicitação de informações a entidades de supervisão de outros países sobre a situação de instituições, seus controladores e Diretor de Organização
administradores, bem como de pessoas físicas e jurídicas, residentes e domiciliadas no exterior, que desejam instalar
dependências no território nacional, participar no capital de instituição com sede no País sujeita à autorização do Banco Central
do Brasil ou integrar órgão estatutário numa dessas instituições financeiras e assemelhadas
Subscrição de aumento de capital de instituição financeira ou assemelhada sediada no exterior Chefe-Adjunto do Deorf

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

287
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 30. Anexo III – Competência para decisão (por assunto)

Transferência de sede Chefe de Subunidade

Transferência ou alteração no controle acionário quando houver ingresso de novos acionistas, em banco múltiplo, em banco Diretoria Colegiada
comercial, em banco de investimento ou em banco de câmbio
Transferência ou alteração de controle societário de sociedade corretora, sociedade distribuidora e instituição de pagamento Chefe do Deorf

Transferência ou alteração de controle societário de sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedade de crédito Diretor de Organização
imobiliário, companhia hipotecária e sociedade de arrendamento mercantil
Transferência ou alteração de controle societário de administradora de consórcio Chefe-Adjunto do Deorf

Transformação societária Chefe de Subunidade

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

288
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 40. Anexo IV – Assuntos publicados no Diário Oficial da União

Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964


(exceto cooperativas de crédito)

1. O Banco Central do Brasil publica no Diário Oficial da União as decisões referentes aos
processos aprovados de instituições financeiras e demais instituições por ele autorizadas a
funcionar – exceto cooperativas de crédito, administradoras de consórcio e instituições de
pagamento, relativos aos seguintes assuntos:

a) autorização para funcionamento;


b) transferência de controle societário bem como qualquer modificação no grupo de
controle, inclusive a definição do grupo de controle em decorrência de acordo de
acionistas ou de quotistas;
c) cisão, fusão e incorporação, caso a operação implique alteração de capital,
cancelamento da autorização para funcionamento da sociedade cindida ou incorporada,
ou outro assunto objeto de publicação no Diário Oficial;
d) mudança de objeto social;
e) criação de carteira operacional de banco múltiplo;
f) cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo;
g) autorização para realizar operações no mercado de câmbio;
h) cancelamento da autorização realizar operações no mercado de câmbio;
i) autorização para agência de fomento realizar operações de arrendamento mercantil;
j) cancelamento da autorização para agência de fomento realizar operações de
arrendamento mercantil;
k) transformação do tipo jurídico (transformação societária);
l) mudança de denominação social;
m) transferência da sede social para outro município;
n) alteração de capital social;
o) instalação de dependência no exterior;
p) autorização para participação societária no capital social de instituição financeira ou
assemelhada sediada no exterior;
q) autorização para operar em crédito rural;
r) autorização para prestação de serviços de pagamento em arranjo de pagamento que
integre ou passe a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB);
s) autorização para atuar em nova modalidade de serviços de pagamento;

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

289
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 40. Anexo IV – Assuntos publicados no Diário Oficial da União

t) cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviços de pagamento;


u) ingresso no regime de liquidação ordinária;
v) cancelamento da autorização para funcionamento.

Cooperativas de crédito

2. O Banco Central do Brasil publica no Diário Oficial da União as decisões referentes aos
processos aprovados de cooperativas de crédito, relativos aos seguintes assuntos:

a) autorização para funcionamento;


b) mudança de categoria;
c) incorporação, fusão e desmembramento;
d) mudança da denominação social;
e) transferência da sede social para outro município;
f) autorização para prestação de serviços de pagamento em arranjo de pagamento que
integre ou passe a integrar o SPB;
g) autorização para atuar em nova modalidade de serviços de pagamento;
h) cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviços de pagamento;
i) autorização para operar em crédito rural;
j) cancelamento da autorização para funcionamento.

Administradoras de consórcio

3. O Banco Central do Brasil publica no Diário Oficial da União as decisões referentes aos
processos aprovados de administradoras de consórcio, relativos aos seguintes assuntos:

a) autorização para funcionamento;


b) transferência de controle societário, bem como qualquer modificação no grupo de
controle, inclusive a definição do grupo de controle em decorrência de acordo de
acionistas ou de quotistas;
c) cisão, fusão e incorporação, caso a operação implique alteração de capital,
cancelamento da autorização para funcionamento da sociedade cindida ou incorporada
ou outro assunto objeto de publicação no Diário Oficial;
d) alteração de capital social;

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

290
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 40. Anexo IV – Assuntos publicados no Diário Oficial da União

e) mudança de denominação social;


f) transferência da sede social para outro município;
g) transformação de tipo jurídico (transformação societária);
h) autorização para prestação de serviços de pagamento em arranjo de pagamento que
integre ou passe a integrar o SPB;
i) autorização para atuar em nova modalidade de serviços de pagamento;
j) cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviços de pagamento;
k) ingresso no regime de liquidação ordinária;
l) cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar grupos de
consórcio.

Instituições de pagamento

4. O Banco Central do Brasil publica no Diário Oficial da União as decisões referentes aos
processos aprovados de instituições de pagamento, relativos aos seguintes assuntos:

a) autorização para funcionamento;


b) transferência ou alteração de controle societário, bem como qualquer modificação no
grupo de controle, inclusive a definição do grupo de controle em decorrência de acordo
de acionistas ou de quotistas;
c) cisão, fusão e incorporação, caso a operação implique alteração de capital,
cancelamento da autorização para funcionamento da sociedade cindida ou incorporada,
ou outro assunto objeto de publicação no Diário Oficial;
d) transformação societária (transformação do tipo jurídico);
e) mudança de denominação social;
f) transferência da sede social para outro município;
g) alteração de capital social;
h) autorização para atuar em nova modalidade de serviços de pagamento;
i) cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviços de pagamento;
j) ingresso no regime de liquidação ordinária;
k) cancelamento da autorização para funcionamento.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

291
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 40. Anexo IV – Assuntos publicados no Diário Oficial da União

Instituições financeiras ou assemelhadas sediadas no exterior com


representação no País

5. O Banco Central do Brasil publica no Diário Oficial da União as decisões referentes aos
processos aprovados de instituições financeiras ou assemelhadas sediadas no exterior,
relativos aos seguintes assuntos:

a) autorização para representação no País;


b) cancelamento da autorização para representação no País.

6. É publicada no Diário Oficial, ainda, a mudança de denominação de instituição financeira


ou assemelhada no exterior com representação no País.

Credenciamento de Entidade de Auditoria Cooperativa e de empresa de auditoria


independente

7. O Banco Central do Brasil publica no Diário Oficial da União as decisões referentes ao


credenciamento de Entidade de Auditoria Cooperativa e de empresa de auditoria
independente para prestação de serviços de auditoria cooperativa.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

292
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 50. Anexo V – Assuntos divulgados por comunicado

Divulgação de comunicado

1. Com o objetivo de dar maior publicidade aos assuntos e de tornar mais transparente as
suas ações, o Banco Central do Brasil divulga, no BC Correio e na página do Banco Central
do Brasil na internet, comunicado contendo:

a) o nome aprovado de pessoas eleitas ou nomeadas para órgãos estatutários ou


contratuais de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio;
b) o nome aprovado de pessoas credenciadas como representante de instituição
financeira ou assemelhada sediada no exterior;
c) o inteiro teor das declarações de propósito publicadas, na forma da regulamentação
em vigor, pelos pretendentes ao exercício de cargos de administração nas instituições
mencionadas na alínea “a”, bem como pelos administradores de cooperativa de crédito
que esteja se transformando em cooperativa de crédito de livre admissão de
associados;
d) o inteiro teor das declarações de propósito publicadas, na forma da regulamentação
em vigor, pelos controladores de instituição em constituição, bem como pelos
ingressantes no grupo de controle de sociedades já autorizadas a funcionar (exceto
cooperativas de crédito e sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte);
e) o inteiro teor das declarações de propósito publicadas, na forma da regulamentação
em vigor, pelas sociedades interessadas em obter o cancelamento, a pedido, da
autorização para funcionamento ou para administrar grupos de consórcio;
f) a intenção de o Banco Central do Brasil cancelar, por sua iniciativa, a autorização para
funcionamento de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar,
bem como a autorização para administrar grupos de consórcio, na forma da
regulamentação em vigor.

Pesquisa de comunicados

2. Os comunicados divulgados pelo Banco Central do Brasil podem ser pesquisados na página
da Autarquia na internet (www.bcb.gov.br), clicando em “Busca Normas CMN e BC” (link
http://www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). O interessado deve selecionar, previamente, a

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

293
Título: 3. Instrução e exame de processos – aspectos gerais
Capítulo: 4. Diretrizes de instrução e exame de processo adotadas pelo Deorf
Seção: 70. Anexos
Subseção: 50. Anexo V – Assuntos divulgados por comunicado

opção “Comunicado” na caixa de seleção “Tipo de documento”. É possível fazer pesquisas


por “Número”, por “Conteúdo” ou por “Período”.

3. Na pesquisa por número, é necessário saber o número do comunicado que se deseja


pesquisar, bastando então digitá-lo no campo “Número”.

4. Na pesquisa por período, é necessário saber a época de edição do comunicado, e


selecionar a data inicial e a data final no campo “Período”.

5. Na pesquisa por conteúdo, as consultas podem ser feitas a partir dos nomes de eleitos ou
nomeados aprovados pelo Banco Central do Brasil ou do nome da instituição. Para essa
opção de pesquisa, é recomendável preencher também o campo “Período”, a não ser que
se saiba com exatidão o nome a ser pesquisado.

6. Na pesquisa, não devem ser utilizados caracteres especiais e nem palavras acentuadas.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

294
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção:
Subseção:

ATENÇÃO

Este capítulo se aplica apenas ao exame dos processos ingressados ainda na vigência
da Resolução nº 3.040, de 2002. Pedimos atenção para eventual discrepância,
principalmente em relação a modelos, uma vez que alguns foram adaptados para
atender à Resolução nº 4.122, de 2012.

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.2.70 Providências da instituição após a autorização


4.2.80 Informações cadastrais após a aprovação do processo
4.2.80.10 Aspectos gerais
4.2.80.20 CNPJ e início de atividades
4.2.80.30 Auditor independente
4.2.80.40 Convênio para utilização de conta Reservas Bancárias
4.2.80.50 Ouvidor
4.2.80.60 Início de atividades de carteira operacional de banco múltiplo

Atualização Sisorf nº 96, de 12.5.2015. 295


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 70. Providências da instituição após a autorização
Subseção:

ATENÇÃO

O capítulo 4.2 se aplica apenas aos processos ingressados ainda na vigência da


Resolução nº 3.040, de 2002. Pedimos atenção para eventual discrepância,
principalmente em relação a modelos, uma vez que alguns foram adaptados para
atender à Resolução nº 4.122, de 2012.

Arquivamento da documentação na Junta Comercial

1. Após a concessão da autorização para funcionamento, os responsáveis devem


providenciar o arquivamento da documentação pertinente na Junta Comercial do estado
onde a sociedade tiver sua sede, após o que a sociedade adquire personalidade jurídica
própria, tornando-se apta a iniciar suas atividades.

Declaração de conformidade da infraestrutura com o plano de negócios

2. Previamente ao início das atividades, a instituição deve encaminhar, ao componente do


Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) ao qual está vinculada a
sede da instituição, no prazo de quinze dias antes do início de suas atividades, declaração
atestando a conformidade de sua infraestrutura com o plano de negócios apresentado
(Res. 3.040/2002, Regulamento anexo, art. 8º, § 2º, I; Circ. 3.179/2003, art. 10).

Prestação de informações no Unicad

3. Após a solução do processo de autorização para funcionamento, a sociedade deve prestar


informações ao Banco Central do Brasil, por meio do Sistema de Informações sobre
Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad, conforme contido no Sisorf 4.2.80.10.

Convênio com Sisbacen

4. A instituição deve formalizar convênio, junto ao componente de Tecnologia da Informação


do órgão regional a que está vinculada a sede da instituição, para credenciamento, acesso
e utilização do Sisbacen – Sistema de Informações do Banco Central (Circ. 3.232/2004).
Informações adicionais podem ser obtidas no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SISBACEN.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 296


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 70. Providências da instituição após a autorização
Subseção:

Convênio Reservas Bancárias

5. Caso a instituição não seja detentora de conta Reservas Bancárias, ela deve atentar
quanto à possibilidade de formalização de acordo com instituição financeira titular de
conta Reservas Bancárias, para utilização da referida conta, nos termos do item 2 da
Carta Circular nº 3.325, de 2008.

Segurança bancária e acessibilidade

6. O início de atividades de dependência de instituições de que trata este título depende do


atendimento:

a) aos requisitos pertinentes à segurança bancária, nos termos e nas condições fixados
pelo Departamento de Polícia Federal – DPF (Lei nº 7.102, de 1983, artigo 1º, com a
redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995);
b) aos preceitos estabelecidos no Decreto nº 5.296, de 2004, e nas normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, com vistas à promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

7. As instituições de que trata este título devem obter, até o início de suas atividades, laudo
técnico firmado por profissional legalmente habilitado atestando que as suas instalações
atendem aos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, sendo
que tal documentação deverá permanecer na sede da instituição, à disposição do Banco
Central do Brasil, nos termos do contido no artigo 1º da Circular nº 3.369, de 2007.

Remessa e publicação de informações financeiras

8. As instituições de que trata este título devem elaborar, remeter ao Banco Central do Brasil
e publicar as suas demonstrações financeiras a partir da data de publicação, no Diário
Oficial da União, de sua autorização para funcionamento, observadas as disposições do
Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – Cosif, em especial o
contido no Cosif 1.22, 1.23, 1.32 e 1.33 (Circ. 2.039/1991, art.1º). Em caso de dúvidas, a
instituição deve encaminhar e-mail para cosif@bcb.gov.br.

Demonstrativo de Limites Operacionais – DLO

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 297


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 70. Providências da instituição após a autorização
Subseção:

9. As instituições de que trata este título devem encaminhar, ao Departamento de


Monitoramento do Sistema Financeiro – Desig, informações relativas a limites operacionais
e padrões mínimos regulamentares, por meio do Demonstrativo de Limites Operacionais
(DLO), nas condições estabelecidas pela Circular nº 3.398, de 2008. Eventuais dúvidas
devem ser encaminhadas por e-mail para o endereço dlo@bcb.gov.br.

Demonstrativo Diário de Acompanhamento das Parcelas de Requerimento de


Capital e dos Limites Operacionais – DDR

10. As instituições de que trata este título – exceto agência de fomento, sociedade de crédito,
financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário e companhia hipotecária –
devem encaminhar, ao Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro – Desig,
informações diárias referentes ao total de exposição em ouro, em moeda estrangeira e em
operações expostas à variação cambial e à apuração dos requerimentos mínimos de
Patrimônio de Referência (PR), de Nível I, de Capital Principal e do Adicional de Capital
Principal, por meio do Demonstrativo Diário de Acompanhamento das Parcelas de
Requerimento de Capital (DDR), nas condições estabelecidas pela Circular nº 3.742, de
2015. Eventuais dúvidas devem ser encaminhadas por e-mail para o endereço
ddr@bcb.gov.br.

Sistema de Informações de Créditos do Banco Central – SCR

11. A partir da data de início de suas atividades, a instituição deve atentar para a
obrigatoriedade de remessa de informações ao Sistema de Informações de Créditos do
Banco Central (SCR), conforme estabelecido pelas normas reguladoras da matéria –
exceto no caso de sociedade corretora de câmbio. Informações adicionais podem ser
obtidas no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SCR. Em caso de dúvidas, a
instituição deve entrar em contato com o Desig, por e-mail endereçado a
scr.gestao@bcb.gov.br.

Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

12. Nos casos de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento, banco de
desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedade de
crédito imobiliário e companhia hipotecária, a partir da data de início de suas atividades, a

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 298


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 70. Providências da instituição após a autorização
Subseção:

instituição deve atentar para as disposições contidas no artigo 11 do Anexo I à Resolução


nº 4.222, de 2013, que estabelece condições de associação ao Fundo Garantidor de
Créditos (FGC).

Solicitação de credenciamento em transações do sistema de câmbio

13. No caso de instituição que tenha sido autorizada a realizar operações no mercado de
câmbio ou, ainda, no caso de autorização para funcionamento de banco de câmbio,
corretora de câmbio, corretora de títulos e câmbio ou corretora de títulos que tenha
incluído em seu objeto social a intermediação de operações no mercado de câmbio, após a
obtenção do número de inscrição no CNPJ e a formalização de convênio para
credenciamento, acesso e utilização do Sisbacen, a sociedade deve solicitar ao
Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro, Divisão de Monitoramento de
Câmbio (Desig/Dicam), por e-mail (dicam.desig@bcb.gov.br), o cadastramento e a
liberação de transações do sistema câmbio.

Adequação das operações aos objetivos estratégicos

14. Iniciadas as atividades, a instituição deverá, durante os três primeiros exercícios sociais,
evidenciar no relatório de administração que acompanha as demonstrações financeiras
semestrais a adequação das operações realizadas com os objetivos estratégicos
estabelecidos no projeto do empreendimento (Res. 3.040/2002, Regulamento anexo, art.
8º, § 3º).

15. Se for verificada, durante os três primeiros exercícios sociais, a não adequação das
operações com os objetivos estratégicos, a instituição deverá apresentar justificativas
fundamentadas, as quais serão objeto de exame por parte do Banco Central do Brasil, que
poderá estabelecer condições adicionais, fixando prazo para seu atendimento (Res.
3.040/2002, Regulamento anexo, art. 9º).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 299


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

ATENÇÃO

O capítulo 4.2 se aplica apenas aos processos ingressados ainda na vigência da


Resolução nº 3.040, de 2002. Pedimos atenção para eventual discrepância,
principalmente em relação a modelos, uma vez que alguns foram adaptados para
atender à Resolução nº 4.122, de 2012.

1. Após a aprovação do processo de autorização para funcionamento, a instituição deve


informar diretamente no Unicad:

a) o número do CNPJ, tão logo obtido na Receita Federal, conforme Sisorf 4.2.80.20;
b) a data de início de suas atividades, conforme Sisorf 4.2.80.20;
c) nos casos em que for obrigatória a apresentação de plano de segurança bancária da
sede da instituição, os dados do protocolo de entrega do plano ao Departamento de
Polícia Federal, bem como os dados da portaria que aprovou o plano, quando da sua
expedição, conforme Sisorf 4.2.80.20;
d) nos casos de banco comercial e banco múltiplo com carteira comercial, o código de
compensação da agência matriz, conforme Sisorf 4.2.80.20;
e) no caso de banco múltiplo, a data de início de atividades de cada carteira operacional
autorizada, conforme Sisorf 4.2.80.60;
f) as informações relativas às datas de posse dos eleitos para cargos estatutários ou
contratuais, conforme Sisorf 4.14.70.10, observado que os eleitos podem ser
empossados em seus cargos a partir da data do despacho da concessão, pelo Banco
Central do Brasil, da autorização para funcionamento da sociedade;
g) os nomes dos diretores responsáveis pelas áreas de atuação, conforme Sisorf
4.14.70.20;
h) os dados do auditor independente contratado, exceto no caso de sociedade de crédito
ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, conforme Sisorf 4.2.80.30;
i) o nome do ouvidor, conforme Sisorf 4.2.80.50, caso a instituição esteja obrigada a
constituir componente organizacional de ouvidoria;
j) eventuais ocorrências envolvendo quaisquer dos eleitos para os cargos estatutários ou
contratuais, tais como renúncias ou afastamentos superiores a quinze dias, conforme
Sisorf 4.14.70.

Atualização Sisorf nº 96, de 12.5.2015.

300
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

2. Se a instituição firmar convênio para a utilização da conta Reservas Bancárias com banco
detentor da referida conta, ela deve confirmar os dados do convênio, após a inclusão das
informações pertinentes feita pelo banco conveniado, conforme Sisorf 4.2.80.40.

3. Deve ser observado que a instituição não terá acesso a todos os módulos do Unicad
enquanto não celebrar contrato com o Departamento de Tecnologia da Informação – Deinf
para habilitação no Sisbacen e receber o código de acesso definitivo. Dessa forma, as
informações mencionadas nesta subseção, exceto o número do CNPJ e a data de início de
atividades, só poderão ser registradas no Unicad após a obtenção do código Sisbacen
definitivo.

4. No caso de instituição integrante de conglomerado financeiro, a instituição líder pode,


usando o seu próprio logon, incluir os registros no Unicad em nome da instituição
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 96, de 12.5.2015.

301
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 20. CNPJ e data de início de atividades

ATENÇÃO

O capítulo 4.2 se aplica apenas aos processos ingressados ainda na vigência da


Resolução nº 3.040, de 2002. Pedimos atenção para eventual discrepância,
principalmente em relação a modelos, uma vez que alguns foram adaptados para
atender à Resolução nº 4.122, de 2012.

CNPJ e data de início de atividades

1. Para informar o CNPJ e a data de início de atividades:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”. Será
apresentada uma tela, contendo a denominação da instituição;
c) clicar no botão “Consultar”;
d) no campo CNPJ, informar o número;
e) no campo “Data Início das Atividades”, informar a data, observado que o sistema
permite que seja informada data futura (data posterior à data em que está sendo feito
o registro);
f) a tela será reexibida incluindo campos para registro dos dados do plano de segurança
da sede da instituição;
g) selecionar “Sim” ou “Não” no campo “Obrigatória a Apresentação de Plano de
Segurança:” (no caso de banco comercial ou banco múltiplo com carteira comercial, o
campo virá preenchido automaticamente com “Sim”); caso seja selecionado “Não”, ir
direto para o passo descrito na alínea “k”;
h) se for selecionado “Sim” no passo anterior, informar o número do protocolo de entrega
do Plano de Segurança ao Departamento de Polícia Federal, no campo “Protocolo
Inicial”;
i) informar a data pertinente, no campo “Data Protocolo Inicial”;
j) nos campos “Portaria”, “Órgão Expedidor” e “Data Expedição”, informar os dados da
portaria relativa à aprovação do Plano de Segurança, caso já tenha sido expedida; caso
contrário, deixar em branco para posterior preenchimento;
k) clicar no botão “Alterar” e confirmar a inclusão.

Atualização Sisorf nº 96, de 12.5.2015.

302
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 20. CNPJ e data de início de atividades

2. Não é necessário informar o CNPJ e a data de início de atividades no mesmo momento. No


entanto, para que seja informada a data de início de atividades, é necessário o registro do
CNPJ. Para informar a data de início de atividades, a instituição que já informou o CNPJ
deve adotar os procedimentos contidos no item anterior (exceto a alínea “d”).

3. Após ser informada a data de início de atividades, o sistema inclui a agência matriz
automaticamente no módulo “Instalações”, exceto nos casos de banco de
desenvolvimento e agência de fomento, cuja regulamentação pertinente não prevê a
existência de agência.

4. A sede e a agência matriz são incluídas com o CNPJ de número de ordem igual a “0001”,
após a inclusão, no Unicad, da data de início de atividades da instituição.

Inclusão do código de compensação da agência matriz

5. No caso de banco comercial ou banco múltiplo com carteira comercial, será necessário
complementar os dados da agência matriz, para registrar o código de compensação
atribuído a ela. Para isso, o usuário deve:

a) acessar o módulo “Instalações” – “Consulta/Alteração”. Será apresentada uma tela


com o nome da instituição que acessou o Unicad;
b) clicar em “Consultar”; será exibida tela contendo relação das dependências da
instituição incluídas automaticamente pelo Unicad, ou seja, “Sede” e “Agência no País
– Autorizada”;
c) clicar na linha da “Agência no País – Autorizada”, e em seguida na linha da agência
matriz;
d) no campo “Cód. Comp. Agência”, informar o código de compensação atribuído à
agência matriz;
e) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

Atualização Sisorf nº 96, de 12.5.2015.

303
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Auditor independente

ATENÇÃO

O capítulo 4.2 se aplica apenas aos processos ingressados ainda na vigência da


Resolução nº 3.040, de 2002. Pedimos atenção para eventual discrepância,
principalmente em relação a modelos, uma vez que alguns foram adaptados para
atender à Resolução nº 4.122, de 2012.

Dados do auditor independente

1. Os dados do auditor independente contratado devem ser registrados no Unicad no prazo


de dez dias contados da data da contratação. Devem ser informados (Circular 3.467/2009,
art. 10):

a) nome;
b) endereço;
c) número de inscrição no CPF ou no CNPJ;
d) ato declaratório de registro do auditor independente na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).

2. Os dados relativos ao auditor contratado devem ser mantidos atualizados no Unicad,


observado o prazo mencionado no item anterior (Circ. 3.467/2009, art. 10, § 1º).

3. Para a inclusão das informações referentes ao auditor contratado, é necessário que os


dados do auditor (pessoa física ou jurídica) sejam previamente cadastrados no módulo
“Dados Básicos” do Unicad. No caso de auditor independente que seja pessoa jurídica, é
necessário, também, o prévio cadastramento do auditor pessoa física – integrante da
empresa de auditoria – que será responsável pela instituição.

4. Para verificar se os dados do auditor pessoa física ou da empresa de auditoria contratada


já estão cadastrados no Unicad:

a) acessar o Unicad no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração”;

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

304
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Auditor independente

c) optar por “Pessoa Física” ou “Pessoa Jurídica”, conforme o caso;


d) no campo “Tipo de Identificação” (no caso de pessoa física) ou “Identificação da
Pessoa” (no caso de pessoa jurídica), selecionar “CPF” ou “CNPJ”, conforme o caso, e
digitar o número pertinente no campo ao lado;
e) clicar no botão “procurar”. Se os dados do auditor já estiverem cadastrados no Unicad,
eles serão exibidos. Se eles não estiverem cadastrados, será apresentada mensagem a
respeito.

5. Para registrar os dados básicos do auditor que seja pessoa física:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF no campo “CPF” e clicar em “procurar”. O sistema pesquisa na
base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa, a data de nascimento e o
nome da mãe;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Auditor Independente” ou
“Auditor de Empresa de Auditoria”, conforme o caso;
d) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade, caso não seja o
Brasil;
e) clicar no botão “OK”;
f) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em
“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório;
g) informar os dados da pessoa nos campos apresentados no formulário;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

6. Para registrar os dados básicos da empresa de auditoria (pessoa jurídica):

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Jurídica”;


b) no campo “CNPJ”, digitar o CNPJ da empresa e clicar em “procurar”. O sistema
pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome e os dados de
localização da sede (país, UF e município) da pessoa jurídica;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Empresa de Auditoria”;

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

305
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Auditor independente

d) clicar no botão “OK”; será exibida a mensagem “PESSOA JURÍDICA NÃO


CADASTRADA”;
e) clicar em “Inclusão”; será apresentada uma tela com diversos campos a serem
preenchidos, dos quais os campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento
obrigatório;
f) informar os dados da pessoa jurídica nos campos apresentados no formulário;
g) no campo “Nome Reduzido”, informar o nome da empresa, com até trinta posições.
Para a composição do nome reduzido, devem ser selecionados os termos mais
significativos da denominação social, sendo admitida a abreviação de alguns termos,
caso ultrapasse o número máximo de posições admitidas para o campo;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

7. Para informar os dados do auditor independente contratado, que já tenha sido


previamente cadastrado no módulo “Dados Básicos”:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) selecionar “Auditor Independente”. Será apresentada uma tela para preenchimento
dos dados, contendo o nome da instituição que acessou o Unicad;
c) no campo “Identificação do Auditor Independente” – “Tipo de Identificação”, selecionar
“CPF” ou “CNPJ”, conforme o caso, e informar o número no campo ao lado;
d) clicar no botão “procurar”. A tela será atualizada e será apresentado o nome do
auditor. Se for informado auditor que seja pessoa jurídica, o sistema apresentará,
também, o campo “Identificação do Auditor Responsável”;
e) no caso de auditor independente que seja pessoa jurídica, no campo “Identificação do
Auditor Responsável”, informar o CPF do auditor que será o responsável pela
instituição na auditoria independente e clicar no botão “procurar” (o auditor
responsável deve ter sido previamente cadastrado no módulo “Dados Básicos”,
conforme item 4). A tela será atualizada e será apresentado o nome da pessoa
informada;
f) no campo “Ato Declaratório CVM”, digitar o número do ato declaratório de registro, na
CVM do auditor independente contratado;
g) no campo “Data”, informar a data do ato declaratório;

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

306
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Auditor independente

h) no campo “Data Formalização do Contrato”, informar a data de formalização do


contrato entre a instituição e o auditor;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a gravação.

8. Informações adicionais sobre os procedimentos para registro de informações pertinentes


ao auditor independente podem ser obtidas no guia do usuário “Unicad – Instruções de
uso” , no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

307
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 40. Convênio para utilização de conta Reservas Bancárias

ATENÇÃO

O capítulo 4.2 se aplica apenas aos processos ingressados ainda na vigência da


Resolução nº 3.040, de 2002. Pedimos atenção para eventual discrepância,
principalmente em relação a modelos, uma vez que alguns foram adaptados para
atender à Resolução nº 4.122, de 2012.

1. As informações referentes a convênio para utilização da conta Reservas Bancárias são


incluídas no Unicad pelo banco detentor da referida conta, com o qual foi feito o convênio.
O convênio permanece na situação “Pendente de validação” até a confirmação pela
instituição não detentora da conta Reservas Bancárias.

2. Após a inclusão das informações pelo banco conveniado, a instituição não detentora da
conta Reservas Bancárias deve confirmar os dados do convênio, conforme segue:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Vínculos” e selecionar “Consulta/Alteração”. O sistema recupera os
dados da instituição que acessou o Unicad e exibe os seus dados, nos campos
pertinentes à identificação da vinculante;
c) clicar no botão “Limpar”, para apagar os dados da instituição dos campos pertinentes à
identificação da vinculante, e aguardar a atualização da tela;
d) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, informar um dos critérios de pesquisa,
preencher o campo ao lado com os dados da instituição não detentora de conta
Reservas Bancárias e clicar em “procurar”;
e) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Convênio de Reserva Bancária”;
f) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Pendente de Validação”;
g) clicar em “Consultar”; será apresentada tela para confirmação do convênio;
h) no campo “Data Confirmação”, informar a data da confirmação do convênio;
i) clicar em “Alterar” e confirmar a inclusão.

3. Informações adicionais sobre os procedimentos para registro de informações pertinentes


ao convênio de Reservas Bancárias podem ser obtidas no guia do usuário “Unicad –
Instruções de uso”, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

308
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 50. Ouvidor

ATENÇÃO

O capítulo 4.2 se aplica apenas aos processos ingressados ainda na vigência da


Resolução nº 3.040, de 2002. Pedimos atenção para eventual discrepância,
principalmente em relação a modelos, uma vez que alguns foram adaptados para
atender à Resolução nº 4.122, de 2012.

1. As instituições de que trata este título devem informar no Unicad os dados relativos ao
ouvidor e mantê-los atualizados, observado que (Res. 4.433/2015, art. 10; Circ.
3.503/2010, art. 3º, caput):

a) nos casos de banco múltiplo, banco comercial, caixa econômica, sociedade de crédito,
financiamento e investimento, associação de poupança e empréstimo e sociedade de
arrendamento mercantil que realize operações de arrendamento mercantil financeiro,
que estejam sujeitos à obrigatoriedade de constituição de comitê de auditoria, na
forma da Resolução nº 3.198, de 2004, o ouvidor não poderá desempenhar outra
função na instituição, exceto a de diretor responsável pela ouvidoria;
b) nas situações em que o ouvidor desempenhe outra atividade na instituição, essa
atividade não pode configurar conflito de interesses ou de atribuições;
c) o diretor responsável pela ouvidoria pode desempenhar outras funções na instituição,
inclusive a de ouvidor, exceto a de diretor de administração de recursos de terceiros.

2. Para a inclusão no Unicad das informações referentes ao ouvidor, é necessário que os


dados pessoais dele sejam previamente cadastrados no módulo “Dados Básicos” do
Unicad.

3. Para verificar se os dados pessoais do ouvidor já estão cadastrados no Unicad:

a) acessar o Unicad no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração”;
c) optar por “Pessoa Física”;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

309
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 50. Ouvidor

d) no campo “Tipo de Identificação” selecionar “CPF” e digitar o número pertinente no


campo ao lado;
e) clicar no botão “procurar”. Se os dados do ouvidor já estiverem cadastrados no Unicad
eles serão exibidos. Se eles não estiverem cadastrados, será apresentada mensagem a
respeito.

4. Para registrar os dados do ouvidor no módulo “Dados Básicos”:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF no campo “CPF” e clicar em “procurar”. O sistema pesquisa na
base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa, a data de nascimento e o
nome da mãe;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Pessoa Física – Outras”;
d) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade, caso não seja o
Brasil;
e) clicar no botão “OK”;
f) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em
“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório;
g) informar os dados da pessoa nos campos apresentados no formulário;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

5. Para informar a designação de ouvidor cujos dados já tenham sido previamente


cadastrados no módulo “Dados Básicos” do Unicad:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) selecionar “Ouvidoria/Responsável por Envio de Informações”. Será apresentada uma
tela para preenchimento dos dados, contendo o nome da instituição que acessou o
Unicad;
c) no campo “Tipo de Identificação” (“Identificação do Responsável por Envio de
Informações”), selecionar “CPF” e digitar o número no campo ao lado;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

310
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 50. Ouvidor

d) clicar no botão “procurar”. A tela será atualizada e será apresentado o nome do


ouvidor;
e) no campo “Área Responsabilidade”, selecionar: “Ouvidor”;
f) no campo “Data Início”, informar a data de início das atividades do ouvidor;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a gravação.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

311
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 60. Início de atividades de carteira operacional de banco múltiplo

ATENÇÃO

O capítulo 4.2 se aplica apenas aos processos ingressados ainda na vigência da


Resolução nº 3.040, de 2002. Pedimos atenção para eventual discrepância,
principalmente em relação a modelos, uma vez que alguns foram adaptados para
atender à Resolução nº 4.122, de 2012.

1. O banco múltiplo deve informar, diretamente no Unicad, a data de início de atividades de


cada carteira operacional autorizada.

2. Para informar a data de início de atividades da carteira:

a) acessar o Unicad no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Operações” – “Consulta/Alteração”; será apresentada uma tela com
o nome da instituição;
c) clicar no botão “Consultar”, será apresentada a relação de operações autorizadas para
a instituição;
d) clicar na linha correspondente à carteira operacional;
e) clicar na linha que apresenta a data e a situação da ocorrência; será apresentada tela
com os dados da ocorrência;
f) no campo “Data Início”, informar a data de início de atividades da carteira, observado
que o sistema aceita a inclusão de data futura;
g) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

3. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para cada uma das carteiras
autorizadas.

4. No caso de ser informada data futura no campo “Data Início”, o sistema atualiza,
automaticamente, a situação da carteira de “Autorizada/Credenciada” para “Em Atividade”
na data informada.

Atualização Sisorf nº 96, de 12.5.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.3.10 Introdução
4.3.20 Considerações preliminares
4.3.20.10 Processo de autorização
4.3.20.20 Fases do processo
4.3.30 Disposições específicas
4.3.30.10 Declaração de propósito
4.3.30.20 Sumário executivo do plano de negócios
4.3.30.30 Controle societário
4.3.30.40 Participação qualificada
4.3.30.50 Requisitos a serem observados pelos controladores
4.3.30.60 Requisitos a serem observados pelos detentores de participação
qualificada
4.3.30.70 Entrevista técnica
4.3.30.80 Conhecimento do negócio por parte dos controladores
4.3.30.90 Plano de negócios
4.3.30.100 Requisitos reputacionais a serem observados pelos controladores e
detentores de participação qualificada
4.3.30.110 Capacidade econômico-financeira dos controladores
4.3.30.120 Comprovação da origem dos recursos
4.3.30.130 Denominação da sociedade
4.3.30.140 Capital social
4.3.30.150 Capital mínimo
4.3.30.160 Objeto social
4.3.30.170 Estatuto ou contrato social
4.3.30.180 Órgãos estatutários ou contratuais
4.3.30.190 Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou
contratuais
4.3.30.200 Participação estrangeira
4.3.30.210 Comitê de auditoria
4.3.30.220 Comitê de remuneração

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

313
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção:
Subseção:

4.3.30.230 Ouvidoria
4.3.30.240 Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil
4.3.30.250 Conta Reservas Bancárias e Conta de Liquidação
4.3.30.260 Banco comercial sob controle de bolsa de valores, de bolsa de
mercadorias e futuros ou de bolsa de valores e de mercadorias e
futuros
4.3.30.270 Implementação da estrutura organizacional
4.3.30.280 Celebração de convênio para acesso ao Sisbacen
4.3.30.290 Corretora e distribuidora de títulos e valores mobiliários com atuação
em mercados e segmentos da BM&FBovespa
4.3.30.300 Instituição que pretenda realizar operações no mercado de câmbio –
testes de homologação do Sistema Câmbio
4.3.30.310 Dependências – acessibilidade e plano de segurança
4.3.30.320 Inspeção para verificação da estrutura organizacional implementada –
inspeção pré-operacional
4.3.30.330 Instituições associadas ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
4.3.30.340 Convênio para utilização de conta Reservas Bancárias
4.3.30.350 Banco cooperativo
4.3.32 Aspectos societários
4.3.32.10 Denominação
4.3.32.20 Objeto social
4.3.32.30 Capital social
4.3.32.40 Estatuto social
4.3.32.50 Contrato social
4.3.32.60 Órgãos estatutários
4.3.30.70 Órgãos contratuais
4.3.32.80 Atos constitutivos de sociedade anônima
4.3.32.90 Atos constitutivos de sociedade limitada
4.3.32.100 Assembleia geral de acionistas e aspectos formais
4.3.32.110 Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais
4.3.40 Instrução do processo
4.3.40.10 Aspectos gerais
4.3.40.20 Inclusão de dados cadastrais

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

314
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção:
Subseção:

4.3.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social


4.3.40.40 Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à proposta
do empreendimento
4.3.40.50 Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à
constituição da sociedade
4.3.40.60 Documentação da etapa de pedido de aprovação dos atos societários de
constituição
4.3.40.70 Documentação da etapa de pedido de autorização para funcionamento
4.3.50 Exame do pleito nas diversas fase do processo
4.3.50.10 Análise Preliminar
4.3.50.20 Aspectos gerais
4.3.50.30 Exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à proposta
do empreendimento
4.3.50.40 Exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à
constituição da sociedade
4.3.50.50 Exame relativo à etapa de pedido de aprovação dos atos societários de
constituição
4.3.50.60 Exame relativo à etapa de inspeção da estrutura organizacional
implementada (inspeção pré-operacional)
4.3.50.70 Exame relativo à etapa de pedido de autorização para funcionamento
4.3.50.80 Decisão do pleito
4.3.60 Providências do Deorf após a decisão relativa a cada etapa do processo
4.3.60.10 Providências relativas à etapa de pedido de manifestação favorável à
proposta do empreendimento
4.3.60.20 Providências relativas à etapa de pedido de manifestação favorável à
constituição da sociedade
4.3.60.30 Providências relativas à etapa de pedido de aprovação dos atos
societários de constituição
4.3.60.40 Providências relativas à fase de inspeção da estrutura organizacional
implementada
4.3.60.50 Providências relativas à etapa de pedido de autorização para
funcionamento
4.3.60.60 Comunicação

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

315
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção:
Subseção:

4.3.60.70 Devolução do capital depositado


4.3.60.80 Encerramento do processo
4.3.70 Providências da instituição após a decisão do Banco Central do Brasil
4.3.70.10 Providências após a aprovação dos atos societários de constituição
4.3.70.20 Providências após a autorização para funcionamento
4.3.70.30 Providências no caso de não aprovação do pleito
4.3.80 Informações cadastrais após a aprovação do pleito
4.3.80.10 Aspectos gerais
4.3.80.20 Código de compensação de agência matriz
4.3.80.30 Auditor independente
4.3.80.40 Convênio para utilização de conta Reservas Bancárias
4.3.80.50 Ouvidor
4.3.90 Base legal e regulamentar
4.3.90.10 Legislação básica
4.3.90.20 Normas
4.3.100 Modelos

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

316
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos necessários à obtenção de autorização


do Banco Central do Brasil para constituição e funcionamento das instituições de que trata
este título (exceto de sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte).

2. Os aspectos relacionados com a eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais


encontram-se descritos no Sisorf 4.14.

3. Os requisitos e procedimentos necessários à obtenção de autorização para funcionamento


de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte estão
disponíveis no Sisorf 4.30.

4. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

317
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

Instituições que necessitam de autorização para constituição e funcionamento

1. Necessitam de autorização do Banco Central do Brasil para constituição e funcionamento


as seguintes instituições (Lei 4.595/1964, art. 10, X, a, com a redação dada pela Lei
7.730/1989; Res. 2.788/2000; Res. 3.426/2006; Res. 4.122/2012):

a) bancos múltiplos;
b) bancos comerciais;
c) bancos cooperativos;
d) bancos de investimento;
e) bancos de desenvolvimento;
f) bancos de câmbio;
g) sociedades de crédito, financiamento e investimento;
h) sociedades de crédito imobiliário;
i) companhias hipotecárias;
j) agências de fomento;
k) sociedades de arrendamento mercantil;
l) sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;
m) sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
n) sociedades corretoras de câmbio.

2. As instituições relacionadas nas alíneas “l”, “m” e “n” do item anterior podem ser
constituídas sob a forma de sociedade limitada ou de sociedade anônima. As demais só
podem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, devendo as agências de
fomento ser constituídas sob a forma de sociedade fechada (Lei 4.595/1964, art. 25, com
a redação dada pela Lei 5.710/1971; Res. 1.120/1986, Regulamento anexo, art. 4º; Res.
1.655/1989, Regulamento anexo, art. 3º, parágrafo único, com a redação dada pela Res.
3.485/2007; Res. 1.770/1990, Regulamento anexo, art. 2º, parágrafo único; Res.
2.828/2001, art. 1º, § 2º).

3. O funcionamento das instituições de que trata este capítulo pressupõe (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 2º):

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

a) constituição, conforme as normas legais, as disposições da Resolução nº 4.122, de


2012, e as demais disposições regulamentares vigentes;
b) autorização para funcionamento.

Instrução do processo

4. A instrução do processo de constituição e autorização para funcionamento deve ser feita


no Banco Central do Brasil, de acordo com as etapas descritas no Sisorf 4.3.40.10, por
meio de pedido endereçado ao componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro (Deorf) ao qual estará vinculada a futura sede da instituição. Os endereços dos
componentes do Deorf estão disponíveis no Sisorf 3.4.70.10.

5. No curso da análise dos processos, o Banco Central do Brasil poderá (Res. 4.122/2012,
arts. 3º e 7º):

a) solicitar quaisquer documentos e informações adicionais que julgar necessários à


decisão acerca da pretensão, inclusive a autoridades no exterior;
b) convocar para entrevista técnica os integrantes do grupo de controle, os detentores de
participação qualificada e os indicados, eleitos ou nomeados para o exercício de cargos
em órgãos estatutários ou contratuais da instituição;
c) arquivar os pedidos quando:

I- houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na Resolução nº


4.122, de 2012; ou
II - não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevista
técnica ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado.

Indeferimento ou arquivamento de pleito

6. No caso de os atos de constituição da sociedade terem sido aprovados pelo Banco Central
do Brasil e vir a ocorrer, na sequência do processo, o arquivamento ou o indeferimento
definitivo do pleito, a sociedade deverá, no prazo de até trinta dias do fato, ser dissolvida

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

319
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

ou mudar seu objeto social para atividade não sujeita à autorização do Banco Central do
Brasil, com a consequente alteração de sua denominação social, conforme Sisorf
4.3.70.30 (Circ. 3.649/2013, art. 6º, § 2º).

7. Nas hipóteses previstas no item anterior, os respectivos atos societários deverão ser
submetidos ao Deorf no prazo de até 15 dias de sua realização (Circ. 3.649/2013, art. 6º,
§ 3º).

8. Em caso de descumprimento do contido no item anterior, o Deorf poderá divulgar, pelo


meio que julgar mais adequado, a desistência ou o indeferimento do pedido (Circ.
3.649/2013, art. 6º, § 4º).

Irregularidades

9. O Banco Central do Brasil poderá indeferir os pedidos caso venha a ser apurada (Res.
4.122/2012, art. 5º, I e II):

a) circunstância que possa afetar a reputação dos administradores, dos integrantes do


grupo de controle ou dos detentores de participação qualificada, observado o contido
no próximo item;
b) falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do processo.

10. Nos casos de que trata o item anterior, o Banco Central do Brasil concederá prazo aos
interessados para a apresentação de justificativas (Res. 4.122/2012, art. 5º, parágrafo
único).

11. Verificada, a qualquer tempo, falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados
na instrução do processo e considerando a relevância dos fatos omitidos ou distorcidos,
tendo por base as circunstâncias de cada caso e o interesse público, o Banco Central do
Brasil poderá rever a decisão que autorizou a constituição da instituição, caso em que o
órgão de registro pertinente será comunicado dessa medida (Res. 4.122/2012, art. 8º, I,
e § 4º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

320
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

12. Na hipótese descrita no item anterior, o Banco Central do Brasil instaurará processo
administrativo, notificando o interessado a fim de se manifestar sobre a irregularidade
apurada. A notificação ocorrerá no endereço fornecido pelo interessado à Autarquia ou por
edital, caso o interessado não seja encontrado naquele endereço (Res. 4.122/2012, art.
8º, §§ 1º e 2º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

321
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

Introdução

1. O processo de constituição e autorização para funcionamento de instituição de que trata


este capítulo é composto pelas seguintes fases:

a) apresentação da proposta do empreendimento;


b) realização de entrevista técnica;
c) apresentação do plano de negócios e pedido de manifestação favorável à constituição
da sociedade;
d) submissão dos atos societários de constituição da pessoa jurídica;
e) implementação da estrutura organizacional e solicitação de inspeção da referida
estrutura;
f) realização da inspeção;
g) alteração do estatuto ou contrato social e eleição de membros de órgãos estatutários
ou contratuais, se necessário, com submissão dos atos societários ao Banco Central do
Brasil.

2. Compete ao Deorf a condução do processo de autorização em todas as suas fases,


incluindo o recebimento e a análise dos documentos e das informações apresentados pelos
pleiteantes, a verificação do atendimento aos requisitos previstos na regulamentação
vigente, a formalização de exigências, a requisição de ajustes e o encaminhamento à
deliberação das autoridades competentes.

Proposta do empreendimento

3. Os interessados na constituição e na obtenção de autorização para funcionamento de


instituições de que trata este capítulo, relacionadas no item 1 do Sisorf 4.3.20.10, devem
protocolizar requerimento no Banco Central do Brasil, direcionado ao Deorf, identificando
o responsável, tecnicamente qualificado, pela condução do projeto perante o Banco
Central do Brasil e o grupo organizador da instituição, acompanhado de (Res. 4.122/2014,
Regulamento Anexo I, art. 4º, caput; Circ. 3.649/2013, art. 2º, caput):

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

a) minuta da declaração de propósito, a ser firmada pelos integrantes do grupo de


controle, observado o contido no Sisorf 4.3.30.10;
b) sumário executivo do plano de negócios, contemplando, no mínimo, os aspectos
descritos no Sisorf 4.3.30.20;
c) documento com a identificação dos integrantes do grupo de controle e dos detentores
de participação qualificada na instituição, com as respectivas participações societárias,
observado o contido no Sisorf 4.3.30.30 e 4.3.30.40;
d) declaração de atendimento aos requisitos legais e regulamentares de que trata o artigo
4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, firmada pelos integrantes
do grupo de controle e pelos detentores de participação qualificada;
e) declarações e documentos que demonstrem que os integrantes do grupo de controle
detêm conhecimento sobre o ramo de negócio e sobre o segmento em que a
instituição pretende operar, inclusive sobre os aspectos relacionados à dinâmica de
mercado, às fontes de recursos operacionais, ao gerenciamento e aos riscos associados
às operações, observado o contido no Sisorf 4.3.30.80;
f) documento com a identificação da origem dos recursos a serem utilizados no
empreendimento por todos os integrantes do grupo de controle e por todos os
detentores de participação qualificada, observado o Sisorf 4.3.30.120;
g) autorização firmada por todos os integrantes do grupo de controle e por todos os
detentores de participação qualificada, para uso exclusivo no respectivo processo de
autorização:

I- à Secretaria da Receita Federal do Brasil, para fornecimento ao Banco Central do


Brasil de cópia da declaração de rendimentos, de bens e direitos e de dívidas e
ônus reais, relativas aos três últimos exercícios sociais;
II - ao Banco Central do Brasil, para acesso e informações a seu respeito constantes
de qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive
processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais;

h) documento com a identificação das eventuais autoridades estrangeiras que


supervisionem os controladores diretos ou indiretos;

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

i) organograma do conglomerado econômico do qual fará parte a instituição ou


declaração de que a instituição não fará parte de conglomerado, e a identificação dos
controladores, diretos e indiretos;
j) demais documentos relacionados no Sisorf 4.3.40.40.

Entrevista técnica

4. Após o exame dos documentos apresentados, o Deorf convocará os futuros controladores


para entrevista técnica a fim de que apresentem a proposta do empreendimento,
designando data, horário e local de sua realização, observado o contido no Sisorf
4.3.30.70, inclusive quanto à possibilidade de ser dispensada (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 5º, caput; Circ. 3.649/2013, art. 3º, caput).

5. Após a entrevista técnica, o Deorf (Circ. 3.649/2013, art. 4º, caput):

a) manifestar-se-á favoravelmente à proposta do empreendimento, podendo os


interessados dar prosseguimento à instrução do processo;
b) comunicará aos interessados a inadequação da proposta do empreendimento.

6. Se o Banco Central do Brasil considerar inadequada a proposta do empreendimento,


poderá convocar os interessados para uma nova entrevista técnica, caso reapresentem a
proposta do empreendimento com os ajustes necessários no prazo de trinta dias contados
do recebimento da comunicação (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 5º, § 1º;
Circ. 3.649/2013, art. 4º, II e § 1º).

7. Se, após a segunda entrevista técnica, o Banco Central do Brasil mantiver o entendimento
de que a proposta do empreendimento é inadequada, o pedido será indeferido (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 5º, § 2º; Circ. 3.649/2013, art. 4º, § 2º).

Manifestação acerca da constituição da sociedade

8. No prazo de sessenta dias contados do recebimento da comunicação de manifestação


favorável do Banco Central do Brasil à proposta do empreendimento, os interessados

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

devem atender às seguintes condições (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º e


Regulamento Anexo II, art. 9º-A, com a redação dada pela Res. 4.308/2014; Circ.
3.649/2013, art. 5º, caput):

a) publicação de declaração de propósito por parte das pessoas naturais ou jurídicas


integrantes do grupo de controle, quando exigida, e encaminhamento ao Deorf das
folhas dos jornais contendo a referida publicação, observado o Sisorf 4.3.30.10;
b) apresentação de plano de negócios, abrangendo pelo menos os cinco primeiros anos
de atividade da instituição, conforme Sisorf 4.3.30.90;
c) apresentação das minutas dos atos societários de constituição da pessoa jurídica
objeto de autorização para funcionamento, sendo que o estatuto ou contrato social
deve conter as cláusulas descritas no Sisorf 4.3.30.170;
d) demonstração de capacidade econômico-financeira compatível com o porte, a natureza
e o objetivo do empreendimento, a ser atendida, a critério do Banco Central do Brasil,
pelo grupo de controle ou, individualmente, por cada integrante do grupo de controle,
observado o Sisorf 4.3.30.110;
e) inexistência de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar a
reputação dos controladores e dos detentores de participação qualificada, observado o
contido no Sisorf 4.3.30.100;
f) complementação da instrução do processo com a documentação relacionada no Sisorf
4.3.40.50.

9. Verificado o atendimento das condições descritas no item anterior e examinada a


documentação apresentada, o Banco Central do Brasil comunicará a manifestação
favorável à constituição da pessoa jurídica a ser objeto da autorização para
funcionamento, orientando os interessados a formalizar os atos societários de constituição
.

Atos societários de constituição da pessoa jurídica

10. No prazo de 180 dias a contar do recebimento da manifestação favorável do Banco Central
do Brasil mencionada no item anterior, os interessados deverão formalizar os atos
societários de constituição da pessoa jurídica a ser objeto da autorização para

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

325
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

funcionamento e submetê-los à aprovação do Banco Central do Brasil, levando-os, após a


respectiva aprovação, a arquivamento no Registro do Comércio (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 7º, I; Circ. 3.649/2013, art. 6º, caput).

11. Os atos societários de constituição da pessoa jurídica devem ser submetidos ao Banco
Central do Brasil em duas vias autênticas, no prazo de quinze dias de sua formalização,
por meio da protocolização de requerimento, direcionado ao Deorf e acompanhado dos
demais documentos relacionados no Sisorf 4.3.40.60 (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 7º, I; Circ. 3.649/2013, art. 6º, caput).

12. A importância relativa à integralização do capital social inicial deverá ser recolhida ao
Banco Central do Brasil no prazo de cinco dias, contados do recebimento dos subscritores,
permanecendo indisponível até a solução dessa fase do processo, observado o contido no
Sisorf 4.3.30.240 (Lei 4.595/1964, art. 27, § 1º; Circ. 3.649/2013, art. 6º, § 1º).

13. Deverá ser comprovada, por todos os integrantes do grupo de controle e por todos os
detentores de participação qualificada, a origem e a respectiva movimentação financeira
dos recursos utilizados na integralização inicial do capital social, observado o Sisorf
4.3.30.120 (Circ. 3.649/2013, art. 6º, § 5º).

14. No caso de aprovação dos atos constitutivos da sociedade, o Deorf comunicará essa
decisão aos interessados.

Implementação da estrutura organizacional e solicitação da inspeção

15. Ainda dentro do prazo mencionado de 180 dias contados a partir do recebimento da
manifestação favorável do Banco Central do Brasil à constituição da sociedade,
mencionada no item 9, os interessados deverão (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I,
art. 7º, caput, II e III; Circ. 3.649/2013, art. 7º):

a) implementar a estrutura organizacional prevista no plano de negócios, contemplando


as estruturas de governança corporativa, de gerenciamento do negócio, de controles
internos e de gerenciamento de riscos, a contratação dos sistemas eletrônicos e da

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

mão de obra, a aquisição de equipamentos e a adoção de todas as demais providências


previstas no plano de negócios e necessárias às atividades da instituição;
b) apresentar ao Banco Central do Brasil requerimento, subscrito pelos administradores e
direcionado ao Deorf, solicitando a realização de inspeção da estrutura organizacional
implementada.

Inspeção da estrutura organizacional

16. No prazo de noventa dias a contar da protocolização do requerimento solicitando a


realização de inspeção, o Banco Central do Brasil realizará inspeção na instituição, a fim
de avaliar a compatibilidade entre a estrutura organizacional implementada e aquela
prevista no plano de negócios, observado o Sisorf 4.3.30.320 (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 8º, caput, com a redação dada pela Res. 4.308/2014).

17. Verificada a compatibilidade entre a estrutura organizacional implementada e a que foi


prevista no plano de negócios, o Deorf comunicará o fato aos interessados a fim de que
possam dar seguimento ao processo, com vistas à obtenção da autorização para
funcionamento (Circ. 3.649/2013, art. 8º, I).

18. Constatada a incompatibilidade entre a estrutura organizacional implementada e a


prevista no plano de negócios, o Deorf comunicará o fato aos interessados, concedendo
prazo para a adequação, após o qual, em caso de desatendimento, o pedido será
indeferido (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 8º, parágrafo único; Circ.
3.649/2013, art. 8º, II).

Alteração estatutária ou contratual e eleição de administradores

19. Constatada a compatibilidade entre a estrutura implementada e a prevista no plano de


negócios, a autorização para funcionamento dependerá da apresentação, no prazo de
noventa dias contados do recebimento da comunicação do Banco Central do Brasil, da
documentação comprobatória da adoção das seguintes providências (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 9º; Circ. 3.649/2013, art. 9º, caput, e art. 10):

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

a) alteração do estatuto ou contrato social da pessoa jurídica, a fim de adequar seu


capital social ao montante previsto no plano de negócios, caso tenha ocorrido;
b) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados
no aumento do capital, caso tenha ocorrido, por todos os integrantes do grupo de
controle e por todos os detentores de participação qualificada, observado o Sisorf
4.3.30.120;
c) eleição dos administradores e demais membros dos órgãos estatutários ou contratuais
da instituição, caso tenha ocorrido, observado o Sisorf 4.14;
d) no caso de indefinição de controle por participação societária, apresentação de acordo
de acionistas ou de quotistas firmado pelos integrantes do grupo de controle,
observado o Sisorf 4.3.30.30;
e) complementação da instrução do processo com os demais documentos relacionados no
Sisorf 4.3.40.70.

20. Em caso de aumento de capital, o valor recebido dos subscritores deverá ser recolhido ao
Banco Central do Brasil, no prazo de cinco dias, contados do recebimento, permanecendo
indisponível até a solução do processo, conforme Sisorf 4.3.30.240 (Lei 4.595/1964, art.
27, § 1º).

21. Verificado, pelo Banco Central do Brasil, o atendimento das condições previstas nos itens
19 e 20, será expedida autorização para funcionamento da instituição. Expedida a
autorização, a instituição será considerada em funcionamento, para efeitos de aplicação e
observância da regulamentação em vigor (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art.
10).

22. No caso de indeferimento ou arquivamento do processo, é observado o contido no Sisorf


4.3.70.30.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

328
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Declaração de propósito

Objetivos

1. A publicação da declaração de propósito tem por objetivos:

a) divulgar amplamente à sociedade a intenção dos controladores de constituir uma


instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional;
b) divulgar amplamente à sociedade a intenção dos administradores eleitos de exercer
cargos em instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional;
c) possibilitar a manifestação do público em geral ao Banco Central do Brasil quanto a
eventuais objeções à pretensão.

Exigibilidade

2. Devem publicar declaração de propósito:

a) as pessoas naturais ou jurídicas que não integrem grupo de controle das instituições de
que trata este capítulo (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º, caput, I);
b) as pessoas eleitas ou nomeadas para exercer cargos de conselheiro de administração,
de diretor ou de sócio administrador em instituições de que trata este capítulo, cujos
nomes não tenham sido anteriormente aprovados pelo Banco Central do Brasil para o
exercício de tais cargos nas referidas instituições (Res. 4.122/2014, Regulamento
Anexo II, art. 6º, caput).

3. Está dispensada a publicação da declaração de propósito no caso de constituição de


agência de fomento (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º, § 3º, I).

4. Na constituição de banco cooperativo, somente as pessoas jurídicas controladoras devem


publicar declaração de propósito (Res. 2.788/2000, art. 2º).

5. Não está dispensado da publicação da declaração de propósito o eleito que, embora já


tenha ocupado cargo de administrador em instituição financeira pública federal, esteja
sendo submetido à aprovação do Banco Central do Brasil pela primeira vez.

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.

329
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Declaração de propósito

6. O Banco Central do Brasil, nos casos que julgar necessário, pode determinar a publicação
de declaração de propósito por parte:

a) de pessoas naturais ou jurídicas que integrem grupo de controle de instituição de que


trata este capítulo (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º, § 1º, I);
b) de pessoas eleitas para cargos de administrador cujos nomes já tenham sido
anteriormente aceitos pelo Banco Central do Brasil (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo II, art. 6º, parágrafo único, I).

Análise prévia da minuta de declaração em nome do controlador

7. A declaração de propósito em nome dos integrantes do grupo de controle deve ser


apresentada sob a forma de minuta, elaborada conforme modelos Sisorf 8.1.30.5 ou
8.1.30.4 (no caso de contemplar também a declaração de propósito por parte dos
administradores), juntamente com os documentos que compõem a instrução inicial do
processo (Circ. 3.649/2012, art. 2º, I).

8. O Deorf examina se o teor da minuta de declaração de propósito é compatível com o


disposto na regulamentação vigente e com as características do pleito. No caso de não
existir óbice, quando da comunicação de manifestação favorável à proposta do
empreendimento, o Deorf informa aos interessados que a publicação da declaração de
propósito poderá ser providenciada e menciona o número do processo que deve constar
no texto da publicação.

Publicação da declaração de propósito

9. A declaração de propósito em nome dos controladores deve ser publicada no prazo de


sessenta dias contados da manifestação favorável do Banco Central do Brasil à proposta
do empreendimento (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º, caput, I; Circ.
3.649/2013, art. 5º, I).

10. A declaração de propósito deve ser elaborada de acordo com um dos seguintes modelos
(Carta Circ. 3.598/2013, art. 1º, II, a; Carta Circ. 3.788/2016, art. 1º, II, a):

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Declaração de propósito

a) modelo Sisorf 8.1.30.5, quando em nome dos integrantes do grupo de controle;


b) modelo Sisorf 8.1.30.3, quando em nome dos administradores eleitos;
c) modelo Sisorf 8.1.30.4, quando em nome dos integrantes do grupo de controle e dos
administradores eleitos (declaração de propósito mista).

11. A declaração de propósito deve ser publicada em duas datas, consecutivas ou não, no
caderno de economia ou equivalente de jornal de grande circulação:

a) nas localidades da sede da instituição e de domicílio, no Brasil, dos controladores


diretos e indiretos, citando o número do processo pertinente, no caso de declaração de
propósito em nome dos integrantes do grupo de controle (Circ. 3.649/2013, art. 5º, I);
b) nas localidades da sede da instituição e de domicílio dos eleitos ou nomeados para os
cargos de conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador, no caso
de declaração em nome de administradores (Circ. 3.611/2012, art. 2º, caput);

12. As publicações podem ser efetuadas no caderno de economia ou equivalente de um único


jornal que tenha grande alcance e circule em todas as localidades de domicílio dos
pretendentes e no local da sede da instituição.

13. Quando o pretendente for pessoa residente no exterior, a publicação da declaração de


propósito pode ser feita apenas na localidade da sede da instituição.

14. Os dados e as informações constantes na declaração de propósito publicada são de inteira


responsabilidade dos declarantes, que devem zelar pela sua exatidão e clareza para evitar
a necessidade de nova publicação.

Republicação

15. O Deorf poderá determinar a republicação da declaração de propósito caso entenda que o
jornal em que foi publicada originalmente não atende ao objetivo da divulgação (Circ.
3.611/2012, art. 2º, § 3º; Circ. 3.649/2013, art. 5º, § 3º).

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.

331
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Declaração de propósito

Transmissão eletrônica

16. Imediatamente após a última publicação da declaração de propósito, a instituição deve


transmitir documento eletrônico contendo o seu inteiro teor ao Banco Central do Brasil,
via internet, para o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos
jornais e das datas de publicação. O documento deve ser enviado na forma de texto, com
a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo compactado
ou digitalizado na forma de imagem, bem como a utilização de colunas, itálico, negrito,
sublinhado, marcadores automáticos de parágrafos, alinhamento por espaços ou marcas
de tabulação ou, ainda, contendo imagens (Circ. 3.611/2012, art. 2º, § 1º; Circ.
3.649/2013, art. 5º, § 1º; Carta Circ. 3.598/2013, art. 2º; Carta Circ. 3.788/2016).

17. O Deorf divulga, por meio do sistema de correio eletrônico do Banco Central do Brasil, BC
Correio, e na página do Banco Central do Brasil na internet, comunicado contendo o texto
recebido, os jornais e as datas em que foram feitas as publicações, dando publicidade
adicional dos nomes dos pretendentes. O comunicado pode ser acessado por meio do BC
Correio ( www.bcb.gov.br/?BCCORREIO) ou de consulta ao site www.bcb.gov.br –
“Legislação e normas” – “Normas do CMN e do BC” – “Busca de Normas”
(www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). Um roteiro para pesquisa de comunicados encontra-se
disponível no Sisorf 3.4.70.50.

18. Tendo em vista que mensagens enviadas via internet podem não ser recebidas por motivo
de ordem técnica, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação,
bem como outros fatores que impossibilitam a transferência de dados, recomenda-se aos
interessados verificar se o comunicado foi divulgado, conforme item anterior. Caso não
tenha sido divulgado em até três dias após o encaminhamento da mensagem, os
interessados devem entrar em contato com a Divisão de Gestão, Planejamento e Logística
(Digep) do Deorf (digep.deorf@bcb.gov.br) ou com o componente do Deorf a que estiver
vinculada a futura sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

Recebimento de objeções por parte do público

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.

332
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Declaração de propósito

19. O prazo para apresentação, ao Banco Central do Brasil, de objeções por parte do público
em decorrência da publicação da declaração de propósito é de:

a) de trinta dias, contados da data da divulgação do respectivo comunicado pelo Deorf, no


caso de declaração publicada em nome de controlador (Circ. 3.649/2013, art. 5º, § 2º,
e art. 11, § 5º);
b) quinze dias, contados da data da divulgação do respectivo comunicado pelo Deorf, no
caso de declaração publicada em nome de administrador (Circ. 3.611/2012, art. 2º, §
2º).

20. Eventuais objeções por parte do público são comunicadas diretamente ao interessado, que
tem direito a vista do processo, de acordo com a legislação em vigor, para conhecimento
dessas objeções.

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.

333
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Sumário executivo do plano de negócios

1. O sumário executivo do plano de negócios, documento integrante da proposta do


empreendimento, deve conter, no mínimo (Circ. 3.649/2013, art. 2º, II):

a) descrição do negócio;
b) histórico do grupo pleiteante;
c) indicação dos serviços a serem prestados e produtos a serem comercializados;
d) público-alvo;
e) área de atuação;
f) local da sede e das eventuais dependências;
g) metas de curto prazo e objetivos estratégicos de longo prazo;
h) estrutura de capital e fontes de financiamento;
i) oportunidades de mercado que justificam o empreendimento;
j) diferenciais competitivos da instituição a ser constituída.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

334
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Controle societário

Controle societário

1. Considera-se acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas


vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que (Lei 6.404/1976, art. 116,
caput, alíneas “a” e “b”):

a) seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos
votos nas deliberações da assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos
administradores da companhia; e
b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento
dos órgãos da companhia.

2. As instituições de que trata este capítulo, quando organizadas sob a forma de sociedade
limitada devem fazer constar em seu contrato social cláusula estabelecendo que a
sociedade será regida subsidiariamente pela lei das sociedades anônimas, nos termos do
artigo 1.053, parágrafo único, da Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil) (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 7º, § 1º, II).

3. Para fins do disposto na Resolução nº 4.122, de 2012, entende-se como grupo de


controle, pessoa ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de votos ou sob controle
comum, que detenha direitos de sócios correspondentes (Res. 4.122/2012, art. 6º, II,
com a redação dada pela Res. 4.279/2013):

a) à maioria do capital social votante de sociedade anônima; ou


b) a 75% (setenta e cinco por cento) ou mais do capital social de sociedade limitada.

4. Nos casos em que o controle da sociedade não seja identificado segundo os critérios
mencionados no item anterior, o Banco Central do Brasil pode (Res. 4.122/2012, art. 6º,
parágrafo único, Regulamento Anexo I, art. 6º, § 1º, II, e art. 17-A, com a redação dada
pela Res. 4.308/2014):

a) utilizar outros elementos para identificar o grupo de controle da instituição;

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

335
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Controle societário

b) exigir a celebração ou o compromisso de celebração de acordo de acionistas ou


quotistas, contemplando a expressa definição do controle societário, direto ou indireto.

Acordo de acionistas ou quotistas

5. No caso em que for necessária a celebração de acordo de acionistas ou de quotistas com a


finalidade de definir o exercício do poder de controle, deve ser apresentada, na etapa de
instrução do processo relativa à manifestação favorável à constituição da sociedade,
minuta de acordo de acionistas ou quotistas, do qual deve constar cláusula de prevalência
do referido acordo sobre qualquer outro não submetido à apreciação do Banco Central do
Brasil (Circ. 3.649/2013, art. 5º, § 4º).

6. É conveniente que o acordo de acionistas ou quotistas de instituição de que trata este


título, ou de pessoa jurídica controladora, contenha ainda:

a) qualificação das partes convenentes do acordo;


b) interveniência anuência da instituição no âmbito da qual está sendo celebrado o acordo;
c) cláusula de vinculação ao acordo das ações ou quotas possuídas ou que venham a ser
possuídas pelas partes convenentes;
d) cláusula relativa ao exercício do controle, em que as partes convenentes declaram que,
nos termos e para os fins do artigo 116 combinado com o artigo 118, ambos da Lei nº
6.404, de 1976, são os controladores da sociedade, solidariamente responsáveis, e se
comprometem a votar, de modo uniforme e permanente, em todas as matérias de
competência das assembleias gerais e especiais da sociedade, bem como a eleger a
maioria dos administradores e a utilizar efetivamente seu poder de controle para
orientar o funcionamento dos órgãos e dirigir as atividades da sociedade;
e) cláusula de arquivamento e averbação, mencionando que o acordo será arquivado na
sede da sociedade no âmbito da qual foi firmado e averbado, no caso de sociedade
anônima, nos livros de registro de ações e certificados de ações, se emitidos (Lei
6.404/1976, art. 118, caput e § 1º);
f) cláusula indicativa do prazo do acordo;
g) cláusula indicativa do foro para dirimir dúvidas ou controvérsias sobre o acordo;
h) indicação de local e data;

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

336
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Controle societário

i) assinatura das partes e da interveniente anuente.

7. É dispensável a apresentação de acordo de acionistas ou quotistas para definição do


controle societário no caso de as instituições de que trata este título vierem a ser
controladas por empresas que estão sob controle comum de uma mesma pessoa, estando
esse controle claramente estabelecido e identificado.

Estrutura do controle societário

8. As participações societárias diretas que impliquem controle das instituições referenciadas


neste título somente podem ser exercidas por (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I,
art. 17, caput; Res. 4.073/2012, art. 1º; Res. 2.788/2000, art. 1º, caput, e § 1º):

a) pessoas naturais;
b) instituições financeiras sediadas no País ou no exterior e demais instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
c) outras pessoas jurídicas sediadas no País, que tenham por objeto social exclusivo a
participação societária em instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil;
d) bolsa de valores, bolsa de mercadorias e futuros ou bolsa de valores e de mercadorias e
futuros, no caso de constituição de banco comercial para desempenhar funções de
liquidante e custodiante central da bolsa, prestando serviços a ela e aos agentes
econômicos responsáveis pelas operações nela cursadas, conforme Sisorf 4.3.30.260;
e) cooperativas centrais de crédito, no caso de constituição de bancos comerciais e bancos
múltiplos, as quais devem deter, no mínimo, 51% (cinquenta e um por cento) das
ações com direito a voto.

9. O disposto no item anterior não se aplica às agências de fomento e às instituições


constituídas antes de 28 de novembro de 2002, enquanto perdurar a estrutura de controle
existente naquela data (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 17, § 1º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

337
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Controle societário

10. O ingresso de sócio ou quotista na instituição, na condição de integrante do grupo de


controle, requer o atendimento ao disposto no item 8 (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 17, § 2º).

11. O controle societário final das instituições objeto deste capítulo deve estar definido em
pessoa natural, ou em pessoa jurídica quando esta apresentar capital altamente
pulverizado ou em instituição financeira estrangeira com supervisão global consolidada,
não se admitindo que ele recaia em fundação, fundo de investimento ou em entidade de
previdência privada.

12. É vedada a participação recíproca entre a companhia e suas coligadas ou controladas (Lei
6.404/1976, art. 244, caput).

13. É vedada a participação societária recíproca entre instituições financeiras e demais


instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, realizadas de forma
direta ou indireta (Res. 2.723/2000, art. 7º).

14. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não
tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória
(Código Civil, art. 977).

15. As sociedades seguradoras não estão impedidas de participar indiretamente do capital de


instituição de que trata este título, inclusive na condição de controladoras. Para a decisão
de pleitos em que se verifique esta participação, o Banco Central do Brasil solicita
manifestação da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP quanto à eventual
existência de restrições em nome da sociedade seguradora.

Requisitos para integrar o grupo de controle

16. Para integrar grupo de controle de instituição de que trata este capítulo deve ser
observado o contido no Sisorf 4.3.30.50.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

338
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Controle societário

Controlador residente ou domiciliado no exterior

17. No caso de controlador que seja residente ou domiciliado no exterior, deve ser observado
o contido no Sisorf 4.3.30.200 no que diz respeito à participação estrangeira no capital da
sociedade.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

339
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Participação qualificada

1. Considera-se participação qualificada a participação direta ou indireta, detida por pessoas


naturais ou jurídicas, equivalente a 15% (quinze por cento) ou mais de ações ou quotas
representativas do capital total das instituições de que trata este capítulo (Res.
4.122/2012, art. 6º, I).

2. Os detentores de participação qualificada devem atender aos requisitos mencionados no


Sisorf 4.3.30.60.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

340
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Requisitos a serem observados pelos controladores

Requisitos

1. Os integrantes do grupo de controle das instituições de que trata este capítulo devem
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 4º, V a VII, e parágrafo único, art. 6º, I, IV
e V):

a) demonstrar que detêm conhecimento sobre o ramo de negócio e sobre o segmento em


que a instituição pretende operar, observado o Sisorf 4.3.30.80;
b) demonstrar capacidade econômico-financeira compatível com o porte, a natureza e o
objetivo do empreendimento, a ser atendida, a critério do Banco Central do Brasil,
observado o Sisorf 4.3.30.110;
c) autorizar expressamente, para uso no respectivo processo de autorização:

I- a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer ao Banco Central do Brasil


cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física ou da
Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, relativas aos
três últimos exercícios;
II - o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito constantes
em qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive
processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais;

d) publicar declaração de propósito, caso ainda não integrem grupo de controle das
instituições referenciadas neste título, observado o Sisorf 4.3.30.10;
e) estar isentos de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar a sua
reputação, observado o contido no Sisorf 4.3.30.100;
f) comprovar a origem dos recursos utilizados no empreendimento, observado o Sisorf
4.3.30.120.

Controlador residente ou domiciliado no exterior

2. No caso de controlador que seja residente ou domiciliado no exterior, deve ser observado
o contido no Sisorf 4.3.30.200 no que diz respeito à participação estrangeira no capital da
sociedade.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

341
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Requisitos a serem observados pelos controladores

Interesse público

3. O Banco Central do Brasil poderá, na análise do processo, considerando as circunstâncias


de cada caso concreto e o contexto dos fatos, dispensar, excepcionalmente e diante de
interesse público devidamente justificado, o cumprimento das condições estabelecidas
para o ingresso no grupo de controle (Res. 4.122/2012, art. 4º).

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

342
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Requisitos a serem observados pelos detentores de participação qualificada

1. Os detentores de participação qualificada devem (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I,


art. 4º, VI e VII, art. 6º, V, e art. 9º, III; Circ. 3.649/2013, art. 2º, VI e VII):

a) autorizar expressamente, para uso exclusivo no respectivo processo de autorização:

I- a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer ao Banco Central do Brasil


cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física ou da
Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, relativas aos
três últimos exercícios;
II - o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito constantes
de qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive
processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais;

b) estar isentos de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar sua
reputação, observado o Sisorf 4.3.30.100;
c) comprovar a origem dos recursos que serão utilizados no empreendimento, observado
o Sisorf 4.3.30.120.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

343
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Entrevista técnica

Aspectos gerais

1. Após o exame dos documentos de que trata o artigo 2º da Circular nº 3.649, de 2013, o
Deorf convocará, observado o contido no item 7, os futuros controladores da instituição
para entrevista técnica prevista no artigo 5º do Regulamento Anexo I à Resolução nº
4.122, de 2012, a fim de que apresentem a proposta do empreendimento, e designará
data, horário e local para a realização (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 5º,
caput; Circ. 3.649/2013, art. 3º, caput).

2. Na entrevista técnica, integrantes do grupo de controle (Circ. 3.649/2013, art. 3º, § 1º):

a) poderão ser inquiridos sobre quaisquer tópicos relacionados à proposta do


empreendimento ou ao grupo pleiteante;
b) não poderão ser substituídos por procuradores ou por representantes.

3. No caso de constituição de instituição no País a ser controlada por pessoa jurídica sediada
no exterior, o Deorf poderá admitir que o controlador ou os integrantes do grupo de
controle se façam representar, na entrevista técnica, por procurador com poderes
específicos e que detenha conhecimento necessário à entrevista, especialmente sobre o
controlador, o grupo de controle e os detentores de participação qualificada (Circ.
3.649/2013, art. 3º, § 2º).

4. No caso de manifestação favorável à proposta do empreendimento, o Deorf comunicará


essa decisão aos interessados, a fim de que possam dar prosseguimento à instrução do
processo e adotar, no prazo de sessenta dias contados do recebimento da comunicação,
as providências de que trata o caput do artigo 5º da Circular nº 3.649, de 2013,
observado o Sisorf 4.3.40.50 (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º; Circ.
3.649/2013, art. 4º, I, e art. 5º, caput).

5. Se o Banco Central do Brasil julgar inadequada a proposta do empreendimento


apresentada, comunicará essa decisão aos interessados, podendo convocá-los para uma
nova entrevista técnica, caso reapresentem a proposta, com os ajustes necessários. O
prazo para que os interessados reapresentem a proposta do empreendimento com os

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

344
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Entrevista técnica

ajustes necessários é de trinta dias, contados do recebimento da comunicação (Res.


4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 5º, § 1º; Circ. 3.649/2013, art. 4º, II, e § 1º).

6. Caso persista o entendimento de que a proposta é inadequada, após a sua reapresentação


ao Deorf, o pedido será indeferido, comunicando-se os interessados (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 5º, § 2º; Circ. 3.649/2013, art. 4º, § 2º).

Dispensa de entrevista técnica

7. O Deorf poderá dispensar a realização da entrevista técnica, comunicando tal fato aos
interessados, caso (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 5º, § 3º; Circ.
3.649/2013, art. 3º, § 3º):

a) a proposta do empreendimento esteja suficientemente delineada no sumário executivo


do plano de negócios e os futuros controladores tenham demonstrado o necessário
conhecimento sobre o ramo de negócios e sobre o segmento em que a instituição
pretende operar;
b) o pedido de autorização para funcionamento seja formulado pelas instituições de que
trata este capítulo ou por pessoas naturais ou jurídicas que integrem grupo de controle
dessas instituições.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

345
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Conhecimento do negócio por parte dos controladores

1. Os integrantes do grupo de controle devem demonstrar que detêm conhecimento sobre o


ramo de negócio e sobre o segmento em que a instituição pretende operar, inclusive sobre
os aspectos relacionados à dinâmica de mercado, às fontes de recursos operacionais, ao
gerenciamento e aos riscos associados às operações (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 4º, caput, V; Circ. 3.649/2013, art. 2º, V).

2. No caso de controle compartilhado, a demonstração de conhecimento do negócio poderá


ser atendida, a critério do Banco Central do Brasil, por parcela dos integrantes do grupo
de controle (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 4º, parágrafo único, com a
redação dada pela Res. 4.279/2013).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

346
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Plano de negócios

Introdução

1. No prazo de 60 dias contados da manifestação favorável do Banco Central do Brasil à


proposta do empreendimento, os interessados deverão apresentar plano negócios,
abrangendo pelo menos os cinco primeiros anos de atividade da instituição, composto
pelos seguintes documentos (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º, II, e § 3º,
II; Circ. 3.649/2013, art. 5º, II).

a) plano financeiro, exceto nos casos de constituição de sociedade corretora de títulos e


valores mobiliários, sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários e sociedade
corretora de câmbios, que estão dispensadas de apresentar o referido plano;
b) plano mercadológico;
c) plano operacional.

Plano financeiro

2. O plano financeiro deve demonstrar a viabilidade econômico-financeira do projeto. Devem


constar do plano financeiro (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 4º, II, “a”):

a) premissas econômicas;
b) premissas do projeto;
c) metodologia utilizada para a avaliação do negócio;
d) projeção, elaborada em periodicidade mensal, das demonstrações financeiras e do
fluxo de caixa;
e) estrutura de capital e fontes de financiamento;
f) estimativa da taxa de desconto, calculada com base em metodologia amplamente
aceita de cálculo de custo de capital próprio;
g) cálculo do Valor Presente Líquido (VPL) do projeto com base no Fluxo de Caixa
Disponível ao Acionista;
h) descrição das variáveis críticas para o sucesso do empreendimento, assim como a
construção de três cenários (base, conservador e ideal), em que seja possível verificar
o impacto gerado por mudanças dessas variáveis nos resultados obtidos.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.

347
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Plano de negócios

3. Embora a regulamentação vigente dispense a remessa do plano financeiro ao Banco


Central do Brasil nos casos de constituição de sociedade corretora de títulos e valores
mobiliários, de sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários e de sociedade
corretora de câmbio, o referido plano deverá ser elaborado. Ele deve permanecer na sede
da sociedade durante o período de abrangência do plano de negócios (pelo menos os cinco
primeiros anos de atividade da instituição), sendo que o Banco Central do Brasil poderá
exigir a sua apresentação a qualquer tempo durante esse período (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 6º, § 3º, II, e § 4º; Circ. 3.649/2013, art. 5º, II).

4. Os valores constantes nas planilhas devem ser discriminados com base na estrutura
patrimonial e de resultados definida pelo Plano Contábil das Instituições Financeiras –
Cosif (http://www.bcb.gov.br/?COSIF), com detalhamento das contas até o nível três.

5. As planilhas têm o objetivo de possibilitar ao Banco Central do Brasil a análise de


consistência das projeções realizadas no plano financeiro. Dessa forma, as planilhas
devem ser apresentadas “abertas”, com fórmulas evidentes, sem senhas ou qualquer
outro dispositivo que inviabilize a pesquisa de conteúdo das fórmulas, a identificação da
relação entre variáveis ou a realização de testes de sensibilidade.

Plano mercadológico

6. O plano mercadológico deve contemplar os seguintes tópicos (Res. 4.122/2012,


Regulamento Anexo I, art. 6º, II, “b”):

a) objetivos estratégicos do empreendimento;


b) descrição do mercado em que a instituição pretende atuar, contemplando os riscos
nele existentes e os decorrentes de eventual concentração de negócios;
c) público-alvo;
d) principais produtos e serviços a serem ofertados;
e) análise da concorrência;
f) tecnologias a serem utilizadas na colocação dos produtos e dimensionamento da
estrutura de atendimento.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.

348
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Plano de negócios

Plano operacional

7. No plano operacional, devem ser detalhados os seguintes aspectos (Res. 4.122/2012,


Regulamento Anexo I, art. 6º, II, “c”):

a) a composição societária da instituição e do grupo econômico a que pertence a


instituição, explicitando, em todos os níveis de participação, os integrantes do grupo
de controle, os detentores de participação qualificada, os participantes estrangeiros, se
houver, bem como as respectivas quantidades e espécies de ações ou de quotas
detidas, até que fique evidenciado quem são os controladores finais;
b) o relacionamento que a instituição pretende manter com as demais pessoas naturais
ou jurídicas que compõem o grupo econômico do qual ela faz parte;
c) os padrões de governança corporativa e a estrutura de gerenciamento do negócio;
d) o organograma da instituição e a política de pessoal;
e) a estrutura física;
f) os controles internos, a estrutura a ser utilizada no gerenciamento de riscos, os planos
de contingência a serem adotados e a indicação dos sistemas, procedimentos e
controles a serem utilizados para a detecção e a prevenção de operações cujas
características possam indicar a existência dos crimes tipificados na Lei nº 9.613, de
1998;
g) a estrutura prevista para atender as exigências do Banco Central do Brasil no que se
refere ao fornecimento de informações para fins estatísticos e de supervisão e à
divulgação de demonstrações contábeis nos padrões estabelecidos.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.

349
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Requisitos reputacionais a serem observados pelos controladores e
detentores de participação qualificada

1. Os controladores e os detentores de participação qualificada devem estar isentos de


restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar a sua reputação,
devendo atender aos seguintes requisitos (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art.
6º, V, e Regulamento Anexo II, art. 2º, caput):

a) ter reputação ilibada;


b) não estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de
sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de
peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema
Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos;
c) não estar declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro
fiscal, de conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador em
instituições financeiras e nas demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil ou em entidades de previdência complementar, sociedades
seguradoras, sociedades de capitalização, companhias abertas ou entidades sujeitas à
supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;
d) não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por
protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;
e) não estar declarado falido ou insolvente;
f) não ter controlado ou administrado, nos dois anos que antecedem o pleito, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou
recuperação judicial.

2. Nos casos de pessoas que não atendam às condições previstas nas alíneas "d" a "f" do
item anterior, o Banco Central do Brasil pode analisar a situação individual dos
pretendentes, com vistas a avaliar a possibilidade de aceitar os seus nomes (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º, V, e Regulamento Anexo II, art. 2º, parágrafo
único).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

350
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Requisitos reputacionais a serem observados pelos controladores e
detentores de participação qualificada

3. Para avaliar o cumprimento do requisito de reputação ilibada, o Banco Central do Brasil


pode considerar as seguintes situações e ocorrências (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 6º, V, e Regulamento Anexo II, art. 3º, caput):

a) processo crime ou inquérito policial a que esteja respondendo o pretendente, ou


qualquer sociedade de que seja ou tenha sido, à época dos fatos, controlador ou
administrador;
b) processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro
Nacional;
c) outras situações, ocorrências ou circunstâncias análogas julgadas relevantes pelo
Banco Central do Brasil.

4. Na análise quanto aos parâmetros estipulados no item anterior, o Banco Central do Brasil
considerará as circunstâncias de cada caso, bem como o contexto em que ocorrer o
ingresso do pedido, com vistas a avaliar a possibilidade de aceitar ou recusar o nome do
pretendente, tendo em vista o interesse público (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I,
art. 6º, V, e Regulamento Anexo II, art. 3º, parágrafo único).

5. Sem prejuízo dos demais documentos necessários à instrução do processo, o pretendente


deve apresentar ao Banco Central do Brasil declaração acerca de seu eventual
enquadramento em quaisquer das situações previstas nos itens 1 e 3, conforme modelo
Sisorf 8.1.30.14. Caso se enquadre em quaisquer das situações previstas, o pretendente
deve indicar as ocorrências na própria declaração, apresentando descrição detalhada da
sua natureza, informação acerca de sua situação atual, bem como justificativa para que
tais fatos não sejam considerados como restritivos para o cumprimento das condições
regulamentares estabelecidas, juntando a documentação comprobatória (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 4º, III, e Regulamento Anexo II, art. 4º, caput;
Circ. 3.649/2013, art. 2º, IV; Carta Circ. 3.598/2013, art. 1º, III).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

351
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Capacidade econômico-financeira dos controladores

1. Os interessados na constituição de instituição de que trata este capítulo devem


demonstrar que o grupo de controle ou, individualmente, cada integrante do grupo de
controle, a critério do Banco Central do Brasil, detém capacidade econômico-financeira
compatível com o porte, a natureza e o objetivo do empreendimento, mediante
apresentação, no mínimo, de balanços patrimoniais auditados ou cópias de declarações de
ajuste anual do imposto de renda (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º, IV;
Circ. 3.649/2013, art. 5º, IV).

2. No caso de controlador pessoa física, o patrimônio é aferido com base nas Declarações de
Ajuste Anual do Imposto de Renda – Pessoa Física relativas aos três últimos exercícios ou,
no caso de residente no exterior, em documento equivalente que evidencie a renda anual
auferida e listagem dos bens, direitos e ônus da pessoa física, com o respectivo valor
(Circ. 3.649/2013, art. 5º, IV, e art. 16, II, Anexo I, doc. 19).

3. No caso de controlador pessoa jurídica – exceto quando se tratar de instituição autorizada


a funcionar pelo Banco Central do Brasil –, o patrimônio é aferido com base na cópia do
balanço patrimonial dos três últimos exercícios, auditado por auditor independente
devidamente registrado na Comissão de Valores Mobiliários, ou em documento
equivalente no caso de pessoa jurídica sediada no exterior. Caso necessário, o Banco
Central do Brasil poderá solicitar o encaminhamento das demais demonstrações contábeis,
para complementar a análise (Res. 4.122/2012, art. 3º, I; Circ. 3.649/2013, art. 5º, IV, e
art. 16, II, Anexo I, doc. 18).

4. Caso o controlador seja instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil, o


patrimônio é aferido com base no último balanço patrimonial ou no último balancete
encaminhado à Autarquia na forma da regulamentação vigente (Circ. 3.649/2013, art. 5º,
IV).

5. Para efeito de comprovação da capacidade econômico-financeira, o Banco Central do


Brasil considera, também, as participações detidas pelos interessados em sociedades
controladas que sejam instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

352
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Capacidade econômico-financeira dos controladores

6. A aferição da capacidade econômico-financeira pode, a critério do Banco Central do Brasil,


ficar restrita aos controladores pessoas jurídicas, sem verificação das pessoas físicas,
quando o controle societário da instituição for detido, direta ou indiretamente por:

a) companhia aberta de capital altamente pulverizado; ou


b) instituição financeira sediada em países onde as autoridades supervisoras efetuam
supervisão global consolidada.

7. No caso de banco cooperativo, somente as pessoas jurídicas controladoras devem


comprovar situação econômico-financeira compatível com o empreendimento (Res.
2.788/2000, art. 2º).

8. Nos casos que envolvam quotas ou ações com direito de usufruto, a capacidade
econômico-financeira é exigida em relação à pessoa que efetivamente detenha o controle
da instituição.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

353
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Comprovação da origem dos recursos

1. Os integrantes do grupo de controle e os detentores de participação qualificada devem


comprovar a origem dos recursos utilizados no empreendimento, contemplando (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 9º, III; Circ. 3.649/2013, art. 6º, § 5º, e art. 9º,
parágrafo único):

a) a integralização do capital inicial;


b) o aumento do capital social, caso tenha ocorrido.

2. Quando da instrução inicial do processo, os interessados devem apresentar documento


com a identificação dos recursos que serão utilizados no empreendimento por todos os
integrantes do grupo de controle e por todos os detentores de participação qualificada
(Circ. 3.649/ 2013, art. 2º, VI).

3. Para tanto, devem informar a fonte dos recursos que serão utilizados, tais como:
disponibilidades em bancos ou em seu poder, aplicações financeiras, venda de bens
móveis ou imóveis, recebimento de heranças, doações, prêmios, adiantamento da
legítima, obtenção de empréstimos, etc.

4. Quando da submissão à aprovação do Banco Central do Brasil dos atos de constituição da


sociedade, deverá ser comprovada, por todos os integrantes do grupo de controle e por
todos os detentores de participação qualificada, a origem e a respectiva movimentação
financeira dos recursos utilizados na integralização inicial do capital social, por meio da
apresentação de documentos comprobatórios das fontes indicadas, das operações
realizadas e das movimentações financeiras, inclusive referentes à transferência de
recursos para a pessoa jurídica (Circ. 3.649/2013, art. 6º, § 5º).

5. Quando da submissão à aprovação do Banco Central do Brasil de ato societário em que


tenha sido deliberado o aumento de capital, caso ocorrido, também deverá ser
comprovada a origem dos recursos utilizados no empreendimento por todos os integrantes
do grupo de controle e por todos os detentores de participação qualificada (Circ.
3.649/2013, art. 9º, parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

354
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Comprovação da origem dos recursos

6. São considerados documentos de comprovação, entre outros: extrato e recibo bancário;


escritura de compra e venda de imóvel; declaração de ajuste anual do imposto de renda –
pessoa física (ou documento equivalente, no caso de residente no exterior, que evidencie
a renda anual auferida e listagem dos bens, direitos e ônus da pessoa física, com o
respectivo valor); balanço patrimonial auditado; documentos de herança, doação,
prêmios, adiantamento de legítima; contrato de mútuo; contrato de câmbio e Annual
Report, quando se tratar de pessoa com domicílio ou sede no exterior.

7. Os documentos apresentados devem demonstrar, de forma clara, a regularidade dos


recursos utilizados e a respectiva movimentação financeira.

8. Tratando-se de pessoa física, a comprovação da origem dos recursos deve ser compatível
com as informações constantes na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda –
Pessoa Física do informante. Na análise efetuada leva-se em conta, ainda, a consistência
da evolução patrimonial verificada nas três últimas declarações (Circ. 3.649/2013, art. 16,
II, e Anexo I, 19).

9. No caso de pessoa jurídica, a comprovação da origem dos recursos deve ser compatível
com os balanços patrimoniais auditados. Se a controladora ou a detentora de participação
qualificada for instituição sujeita à supervisão do Banco Central do Brasil, a origem dos
recursos deve ser compatível com as demonstrações financeiras enviadas de acordo com a
regulamentação em vigor (Circ. 3.649/2013, art. 16, II, e Anexo I, 18).

10. A exigência de comprovação da origem dos recursos guarda consonância com as políticas
do governo federal relativas às atividades de prevenção da utilização do Sistema
Financeiro para ocultação de bens, direitos e valores (“lavagem de dinheiro”), de que
tratam a Lei nº 9.613, de 1998, e a regulamentação complementar pertinente.

11. Quando os recursos tiverem origem em operações realizadas no exterior, o Banco Central
do Brasil examinará a legalidade das operações relacionadas com o ingresso dos recursos
no Brasil.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

355
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Comprovação da origem dos recursos

12. Se os recursos utilizados tiverem por origem a doação de bens e direitos ocorrida no
exterior, não serão exigidas as formalidades ditadas pelo Código Civil brasileiro.
Entretanto, com vistas à comprovação da origem de recursos, devem ser apresentados
pelo donatário documentos devidamente legalizados e traduzidos que evidenciem que a
operação foi realizada em consonância com as leis do país em que originariamente
estavam situados os bens e o domicílio do doador, cujos textos legais pertinentes também
devem ser encaminhados ao Banco Central do Brasil.

13. O Banco Central do Brasil pode solicitar a apresentação de quaisquer documentos e


informações adicionais com vistas à comprovação da origem dos recursos (Res.
4.122/2012, art. 3º, I).

14. Se não houver elementos comprobatórios convincentes da origem dos recursos


empregados na constituição da sociedade, o Banco Central do Brasil não aprova a
autorização pretendida. Havendo indícios de crime de “lavagem de dinheiro”, o Banco
Central do Brasil comunica o fato ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras –
Coaf, para que este o apure. Havendo indícios de crime de sonegação fiscal, o Banco
Central do Brasil comunica o fato à Secretaria da Receita Federal do Brasil, a quem
compete a apuração preliminar. Havendo indícios de crime de ação pública de outra
espécie, o Banco Central do Brasil comunica o fato ao Ministério Público.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

356
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 130. Denominação da sociedade

1. A denominação da sociedade não pode apresentar identidade ou semelhança com outra já


existente, mesmo que as sociedades envolvidas possuam gêneros de atividades
diferentes, uma vez que pode causar confusão ao público, aos investidores e aos usuários.

2. Devem constar obrigatoriamente na denominação social das instituições a seguir


discriminadas as respectivas expressões:

a) banco comercial ou banco múltiplo: “Banco”, esclarecido que essa exigência não é
suprida pelo uso da expressão “Bank” ou outra expressão estrangeira semelhante;
b) banco de desenvolvimento: “Banco de Desenvolvimento”, seguida do nome do estado
em que tenha sede (Res. 394/1976, Regulamento anexo, art. 1º, parágrafo único);
c) banco de investimento: “Banco de Investimento” (Res. 2.624/1999, art. 1º, § 1º);
d) bancos comerciais e bancos múltiplos constituídos sob o controle acionário de
cooperativas centrais de crédito: “Banco Cooperativo” (Res. 2.788/2000, art. 1º, §
3º);
e) companhia hipotecária: “Companhia Hipotecária” (Res. 2.122/1994, art.1º, parágrafo
único);
f) sociedade de arrendamento mercantil: “Arrendamento Mercantil” (Res. 2.309/1996,
Regulamento anexo, art. 4º);
g) sociedade de crédito, financiamento e investimento: “Crédito, Financiamento e
Investimento” (Portaria do Ministério da Fazenda 309/1959, item XXXV);
h) sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários: “Distribuidora de Títulos e
Valores Mobiliários” (Res. 1.120/1986, Regulamento anexo, art. 4º);
i) sociedade corretora de câmbio: “Corretora de Câmbio” (Res. 1.770/1990, Regulamento
anexo, art. 2º, parágrafo único);
j) sociedade corretora de títulos e valores mobiliários: “Corretora”, combinada com as
expressões “de Títulos” e/ou “Valores” e/ou “Mobiliários”;
k) agência de fomento: “Agência de Fomento”, acrescida da indicação da unidade da
Federação controladora (Res. 2.828/2001, art. 1º, § 3º);
l) sociedade de crédito imobiliário: “Crédito Imobiliário” (Res. 2.735/2000, art. 1º,
parágrafo único);
m) banco de câmbio: “Banco de Câmbio” (Res. 3.426/2006, art. 1º, parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

357
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 130. Denominação da sociedade

3. Nenhum estabelecimento bancário privado pode usar em sua denominação social a


palavra “central” (Lei 3.113/1957, art. 1º).

4. A utilização de “nome de fantasia” por instituição financeira não está vedada pela
regulamentação em vigor.

5. Não há disposição legal que considere os termos “banco” ou “bank” como privativos de
instituições financeiras. Nada obstante, o uso desses termos por instituições não bancárias
não é recomendável, na medida em que pode confundir o público.

6. A denominação da sociedade deve atender, ainda, aos demais requisitos exigidos pela
legislação e regulamentação vigentes, observado o Sisorf 4.3.32.10.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

358
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 140. Capital social

Capital inicial

1. O capital inicial das instituições de que trata este capítulo deve ser sempre realizado em
moeda corrente. Os aumentos de capital que não forem realizados em moeda corrente
poderão decorrer da incorporação de reservas e lucros, segundo normas expedidas pelo
Conselho Monetário Nacional (Lei 4.595/1964, arts. 26 e 28; Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 7º, § 2º,).

2. Na subscrição do capital inicial e na de seus aumentos em moeda corrente, é exigida no


ato a realização de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) do montante subscrito.
Exceto pela situação de que trata o item seguinte, esse valor não pode ser inferior aos
limites mínimos de capital realizado e patrimônio líquido estabelecidos pela
regulamentação vigente. O remanescente do capital subscrito, inicial ou aumentado, em
moeda corrente, deverá ser integralizado dentro de um ano da data da solução do
respectivo processo (Lei 4.595/1964, art. 27, caput e § 2º).

Capital mínimo

3. A instituição deve observar os limites mínimos de capital e patrimônio líquido


estabelecidos pela regulamentação vigente, observado o Sisorf 4.3.30.150.

4. Enquanto a sociedade mantiver, no estatuto ou contrato social, cláusula de que até a


expedição da autorização para funcionamento é vedada a realização de qualquer
atividade, permitidas somente aquelas necessárias à implementação da estrutura
organizacional prevista no plano de negócios, conforme disposto no artigo 7º, § 1º, inciso
I, do Regulamento Anexo I à Resolução 4.122, de 2012, o capital integralizado poderá
ficar restrito a montante suficiente para adoção dessa providência (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 7º, § 3º).

Recolhimento das quantias recebidas dos subscritores

5. As quantias recebidas dos subscritores do capital inicial ou do aumento de capital devem


ser recolhidas ao Banco Central Brasil no prazo de cinco dias, contados do recebimento,

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

359
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 140. Capital social

permanecendo indisponíveis até a aprovação dos atos constitutivos da sociedade ou do


aumento de capital, conforme o caso, observado o Sisorf 4.3.30.240 (Lei 4.595/1964, art.
27, § 1º).

Emissão de ações preferenciais

6. Observadas as normas fixadas pelo Conselho Monetário Nacional, as instituições referidas


neste título podem emitir até o limite de 50% (cinquenta por cento) de seu capital social
em ações preferenciais sem direito a voto (Lei 4.595/1964, art. 25, § 1º, com a redação
dada pela Lei 5.710/1971; Lei 6.404/1976, art. 15, § 2º, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

Capital autorizado

7. É facultada às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo


Banco Central do Brasil a utilização da prerrogativa prevista no artigo 168 da Lei nº 6.404,
de 1976, de fazer constar, nos seus estatutos sociais, autorização para aumento de capital
independentemente de reforma estatutária (Circ. 1.833/1990, art. 1º).

8. No caso de instituição financeira com capital autorizado, é necessário que conste no


estatuto social tanto o valor do capital social e o número de ações em que se divide o
capital quanto o limite do capital autorizado (expresso em valor do capital ou em número
de ações), em obediência ao disposto nos artigos 5º e 11 da Lei nº 6.404, de 1976).

Demais aspectos legais e regulamentares

9. As instituições de que trata este capítulo deverão observar, ainda, no tocante ao capital
social, os demais aspectos contidos na legislação e regulamentação vigentes, observado o
Sisorf 4.3.32.30.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

360
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 150. Capital mínimo

1. As instituições de que trata este capítulo devem observar, permanentemente, os seguintes


limites mínimos de capital realizado e patrimônio líquido (Res. 2.099/1994, Regulamento
anexo II, art. 1º, com a redação dada pelas Res. 2.607/1999 e 3.334/2005; Res.
2.828/2001, art. 5º; Res. 3.334/2005, art. 9º; Res. 3.426/2006, art. 5º):

a) R$17,5 milhões: banco comercial e carteira comercial de banco múltiplo;


b) R$12,5 milhões: banco de investimento, banco de desenvolvimento, correspondentes
carteiras de banco múltiplo e caixa econômica;
c) R$7 milhões: banco de câmbio, sociedade de crédito, financiamento e investimento,
sociedade de crédito imobiliário, sociedade de arrendamento mercantil, bem como as
seguintes carteiras de banco múltiplo: crédito, financiamento e investimento, crédito
imobiliário e arrendamento mercantil;
d) R$4 milhões: agência de fomento;
e) R$3 milhões: companhia hipotecária;
f) R$1,5 milhão: sociedade corretora de títulos e valores mobiliários e sociedade
distribuidora de títulos e valores mobiliários que sejam habilitadas à realização de
operações compromissadas, bem como realizem operações de garantia firme de
subscrição de valores mobiliários para revenda, de conta margem ou de swap em que
haja assunção de quaisquer direitos ou obrigações com as contrapartes;
g) R$550 mil: sociedade corretora de títulos e valores mobiliários e sociedade
distribuidora de títulos e valores mobiliários que exerçam atividades não incluídas na
alínea anterior;
h) R$350 mil: sociedade corretora de câmbio.

2. Com exceção de agência de fomento, os valores mencionados no item anterior devem ser
reduzidos em 30% (trinta por cento) caso a instituição tenha a agência-sede ou a matriz
e, no mínimo, 90% (noventa por cento) de suas dependências em funcionamento fora dos
estados do Rio de Janeiro e/ou de São Paulo (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo II,
art. 1º, § 1º, com a redação dada pela Res. 2.607/1999, art. 1º).

3. Para efeito de cálculo do limite de 90% (noventa por cento) acima referido, são
consideradas apenas as dependências para as quais é exigida capitalização, nos termos

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.

361
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 150. Capital mínimo

regulamentares (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 1º, § 2º, com a redação
dada pela Res. 2.607/1999, art. 1º).

4. Para banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento ou agência de fomento


operarem no mercado de câmbio, é exigida a adição de R$6,5 milhões aos valores de
capital realizado e patrimônio líquido estabelecidos (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo
II, art. 1º, § 3º, com a redação dada pela Res. 2.607/1999; Res. 2.828/2001, art. 3º, §
2º, I, com a redação dada pela Res. 3.757/2009).

5. Para agência de fomento realizar operações de arrendamento mercantil, é exigido


acréscimo de R$7 milhões aos valores de capital realizado e patrimônio líquido
estabelecidos, com redutor de 30% (tinta por cento) para as agências de fomento
sediadas fora dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo (Res. 2.828/2001, art. 3º, §
2º, II, com a redação dada pela Res. 3.757/2009).

6. Observados os limites mínimos de capital realizado e patrimônio líquido exigidos, as


instituições, excetuando as agências de fomento, podem pleitear a instalação, no País, de
até dez agências (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 2º, caput, com a redação
dada pela Res. 2.607/1999, art. 1º).

7. A agência-sede ou matriz é considerada no cômputo das dez dependências, para fins de


capitalização (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 2º, § 1º, com a redação dada
pela Res. 2.607/1999, art. 1º).

8. Na instalação de agências, além das dez previstas no item anterior, ao montante dos
respectivos valores de capital realizado e patrimônio líquido, são adicionados 2% (dois por
cento), por unidade, quando a instalação for nos estados do Rio de Janeiro e/ou de São
Paulo e 1% (um por cento) nos demais estados (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo II,
art. 2º, § 2º, com a redação dada pela Res. 2.607/1999, art. 1º; Res. 4.072/2012).

9. No caso de instalação de mais de dez agências, o cálculo do capital é efetuado


considerando-se prioritariamente, para fins do cômputo das dez agências isentas de
capitalização, aquelas para as quais é exigido o acréscimo de 1% (um por cento) (Res.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.

362
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 150. Capital mínimo

2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 2º, § 3º, com a redação dada pela Res.
2.607/1999, art. 1º).

10. Para a instituição que tenha ou pretenda ter dependência ou participação societária, direta
ou indireta, em instituição financeira ou assemelhada, no exterior, o valor mínimo de seu
capital realizado e patrimônio líquido deve ser acrescido do valor equivalente a 300%
(trezentos por cento), equivalente a R$52,5 milhões, do exigido para a instalação de
banco comercial no País (Res. 2.723/2000, art. 2º, III).

11. As instituições mencionadas no parágrafo único do artigo 43 da Circular nº 3.683, de


2013, que necessitam de autorização do Banco Central do Brasil para prestar serviços de
pagamento, adicionalmente ao capital inicial exigido na regulamentação vigente devem
integralizar capital de R$2 milhões para cada uma das modalidades de serviços de
pagamento, descritas no Sisorf 4.33.30.20, com que pretendam operar (Circ. 3.683/2013,
art. 38, caput, e art. 51).

12. As instituições que prestem serviços de pagamento exclusivamente em arranjo de


pagamento fechado, relativos a mais de uma das modalidades previstas no Sisorf
4.33.30.20, devem integralizar capital inicial de R$2 milhões para uma dessas
modalidades e de R$1 milhão para cada modalidade adicional (Circ. 3.683/2013, art. 38,
parágrafo único, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014, e art. 51).

13. Para efeito de verificação do atendimento dos limites mínimos estabelecidos na


regulamentação em vigor, devem ser deduzidos do patrimônio líquido das instituições de
que trata este título, os valores correspondentes ao capital realizado e patrimônio líquido
mínimos fixados para as instituições da espécie de que participem, ajustados
proporcionalmente ao percentual de cada participação (Res. 2.099/1994, Regulamento
anexo II, art. 3º , com a redação dada pela Res. 2.678/1999).

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.

363
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

Aspectos gerais

1. Na definição do objeto social, devem ser observadas as disposições legais e


regulamentares a respeito, observado o contido no Sisorf 4.3.32.20.

2. Na determinação do objeto social de banco múltiplo, não há necessidade de as carteiras


operacionais autorizadas serem discriminadas no estatuto social, admitindo-se apenas a
expressão "operações bancárias em geral" para caracterizar o seu objeto social, uma vez
que todas as modalidades permitidas pela regulamentação constituem-se atividades
bancárias típicas.

3. A descrição do objeto social, no estatuto ou no contrato social, pode ser feita de forma
genérica ou exaustiva. Se adotada a forma exaustiva, com o detalhamento de todos os
tipos de operações, a sociedade somente poderá exercer as atividades descritas naquele
objeto social.

4. No caso de operações que dependem de autorização específica, a exemplo de praticar


operações no mercado de câmbio, operar em crédito rural e prestar serviços de
pagamento relativos às modalidades de emissor de moeda eletrônica, emissor de
instrumento de pagamento pós-pago e credenciador, a prerrogativa só deve constar no
estatuto ou contrato social caso a instituição tenha sido efetivamente autorizada para a
modalidade. Nesses casos, deve ser observado o contido nos capítulos 4.11 (Autorização
para realizar operações no mercado de câmbio), 4.13 (Autorização para operar em crédito
rural) e 4.33 (Autorização para prestação de serviços de pagamento).

Banco múltiplo

5. O banco múltiplo realiza operações típicas das instituições singulares correspondentes às


suas carteiras, devendo constituir-se com, no mínimo, duas das seguintes carteiras, sendo
uma delas obrigatoriamente comercial ou de investimento (Res. 2.099/1994, Regulamento
anexo I, art. 7º):

a) comercial;

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

364
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

b) de investimento e/ou de desenvolvimento (esta última exclusiva de bancos públicos);


c) de crédito imobiliário;
d) de crédito, financiamento e investimento;
e) de arrendamento mercantil.

Banco comercial

6. O banco comercial tem por objeto social:

a) proporcionar o suprimento de recursos necessários para financiar, no curto e no médio


prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas
físicas e terceiros em geral;
b) realizar captação de depósitos à vista e a prazo;
c) administrar carteira de valores mobiliários;
d) descontar títulos;
e) realizar operações especiais de crédito rural, de câmbio e de comércio exterior;
f) obter recursos com as instituições oficiais para repasses aos clientes;
g) desempenhar funções de liquidante e de custodiante central referentes às operações
cursadas em bolsa, se constituído sob controle societário de bolsa de valores, de bolsa
de mercadorias e futuros ou de bolsa de valores e de mercadorias e futuros (Res.
4.073/2012, art. 1º);
h) prestar serviços de pagamento relativos às modalidades de emissor de moeda
eletrônica, emissor de instrumento de pagamento pós-pago e credenciador (Circ.
3.683/2013).

7. O banco comercial está autorizado a praticar operações de compra e venda no mercado


físico de ouro, por conta própria ou de terceiros (Res. 1.428/1987, item I).

Banco cooperativo

8. O banco cooperativo tem por objeto social o mesmo que o banco comercial ou o banco
múltiplo (Res. 2.788/2000, art. 4º).

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

365
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

Banco de investimento

9. O banco de investimento é a instituição financeira de natureza privada especializada em


operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade
produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de
terceiros (Res. 2.624/1999, art. 1º, caput).

10. Aos bancos de investimento é facultado, além da realização das atividades inerentes à
consecução de seus objetivos (Res. 2.624/1999, art. 1º, § 2º):

a) praticar operações de compra e venda, por conta própria ou de terceiros, de metais


preciosos, no mercado físico, e de quaisquer títulos e valores mobiliários, nos
mercados financeiros e de capitais;
b) operar em bolsas de mercadorias e futuros, bem como em mercados de balcão
organizados, por conta própria e de terceiros;
c) operar em todas as modalidades de concessão de crédito para financiamento de capital
fixo e de giro;
d) participar do processo de emissão, subscrição para revenda e distribuição de títulos e
valores mobiliários;
e) operar em câmbio, mediante autorização específica do Banco Central do Brasil;
f) coordenar processos de reorganização e reestruturação de sociedades e
conglomerados, financeiros ou não, mediante prestação de serviços de consultoria,
participação societária e/ou concessão de financiamentos ou empréstimos;
g) realizar outras operações autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

11. É também facultada aos bancos de investimento a prestação de serviços relacionados à


administração de empresas cujo objeto social esteja diretamente vinculado a operações
praticadas no âmbito do mercado financeiro, abrangendo o exercício de atividades
necessárias ao seu funcionamento, inclusive escrituração, administração de ativos e
passivos e custódia. Na hipótese de a referida prestação de serviços envolver a gestão de
recursos da empresa ou de seus investidores, deve ser observada a regulamentação
relativa à administração de recursos de terceiros (Circ. 2.998/2000, art. 1º).

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

Banco de desenvolvimento

12. O objetivo precípuo do banco de desenvolvimento é proporcionar o suprimento oportuno e


adequado dos recursos necessários ao financiamento, em médio e longo prazos, de
programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social dos
respectivos estados da Federação onde tenham sede, cabendo-lhes apoiar
prioritariamente o setor privado (Res. 394/1976, Regulamento anexo, art. 4º, caput, com
a redação dada pela Res. 2.325/1996).

13. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar a benefícios de interesse comum, os


bancos de desenvolvimento podem prestar assistência a programas e projetos
desenvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação (Res. 394/1976, Regulamento
anexo, art. 4º, § 1º).

14. Para atender a seu objetivo, o banco de desenvolvimento pode apoiar iniciativas que
visem a (Res. 394/1976, Regulamento anexo, art. 5º):

a) ampliar a capacidade produtiva da economia, mediante implantação, expansão e/ou


relocalização de empreendimentos;
b) incentivar a melhoria da produtividade, por meio de reorganização, racionalização,
modernização de empresas e formação de estoques – em níveis técnicos adequados –
de matérias primas e de produtos finais, ou por meio da formação de empresas de
comercialização integrada;
c) assegurar a melhor ordenação de setores da economia regional e o saneamento de
empresas por meio de incorporação, fusão, associação, assunção de controle acionário
e de acervo e/ou liquidação ou consolidação de passivo ou ativo onerosos;
d) incrementar a produção rural por meio de projetos integrados de investimentos
destinados à formação de capital fixo ou semifixo;
e) promover a incorporação e o desenvolvimento de tecnologia de produção, o
aperfeiçoamento gerencial, a formação e o aprimoramento de pessoal técnico,
podendo, para esse fim, patrocinar programas de assistência técnica,
preferencialmente por intermédio de empresas e entidades especializadas.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

15. É vedado aos bancos de desenvolvimento (Res. 394/1976, Regulamento anexo, art. 15):

a) operar em aceites de títulos cambiários para colocação no mercado de capitais;


b) instituir e administrar fundos de investimentos;
c) realizar operações de redescontos;
d) adquirir imóveis não destinados a uso próprio, exceto aqueles destinados ou afetos a
operações de arrendamento mercantil;
e) financiar loteamento de terrenos e construção de imóveis para revenda ou
incorporação, salvo as operações relativas à implantação de distritos industriais.

Sociedade de crédito imobiliário

16. A sociedade de crédito imobiliário é a instituição financeira especializada em operações de


financiamento imobiliário, sendo facultado a ela, além da realização das atividades
inerentes à consecução de seus objetivos, operar em todas as modalidades admitidas nas
normas relativas ao direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança
(Res. 2.735/2000, art. 1º, caput, e art. 2º).

Sociedade de arrendamento mercantil

17. O objetivo principal da sociedade de arrendamento mercantil é a prática de operações de


arrendamento mercantil de bens móveis, de produção nacional ou estrangeira, e bens
imóveis adquiridos pela entidade arrendadora para fins de uso próprio da arrendatária,
segundo as especificações desta (Res. 2.309/1996, Regulamento anexo, arts. 3º e 11).

Sociedade de crédito, financiamento e investimento

18. A sociedade de crédito, financiamento e investimento tem como objetivo básico a


realização de operações de crédito para (Res. 45/1966, II e Res. 1.092/1986, I, a e b):

a) financiamento de bens e serviços a pessoas físicas ou jurídicas;


b) financiamento de capital de giro a pessoas jurídicas.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

Sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários

19. A sociedade distribuidora tem por objeto social (Res. 1.120/1986, Regulamento anexo,
art. 2º, com a redação dada pela Res. 1.653/1989):

a) subscrever, isoladamente ou em consórcio com outras sociedades autorizadas,


emissões de títulos e valores mobiliários para revenda;
b) intermediar oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado;
c) comprar e vender títulos e valores mobiliários, por conta própria e de terceiros,
observada a regulamentação baixada pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de
Valores Mobiliários nas suas respectivas áreas de competência;
d) encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores
mobiliários;
e) incumbir-se da subscrição, da transferência e da autenticação de endossos, de
desdobramento de cautelas, de recebimento e pagamento de resgates, juros e outros
proventos de títulos e valores mobiliários;
f) exercer funções de agente fiduciário;
g) instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;
h) constituir sociedade de investimento – capital estrangeiro e administrar a respectiva
carteira de títulos e valores mobiliários;
i) realizar operações no mercado de câmbio, conforme legislação em vigor;
j) realizar operações de conta margem, conforme regulamentação da Comissão de
Valores Mobiliários;
k) realizar operações compromissadas;
l) realizar operações de compra e venda de metais preciosos no mercado físico, por conta
própria e de terceiros, nos termos da regulamentação baixada pelo Banco Central do
Brasil;
m) operar em bolsas de mercadorias e futuros, por conta própria e de terceiros, observada
regulamentação baixada pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários nas suas respectivas áreas de competência;
n) prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica em operações
e atividades nos mercados financeiros e de capitais;

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

o) exercer outras atividades expressamente autorizadas, em conjunto, pelo Banco Central


do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários.

20. As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários estão, desde 4 de março de


2009, autorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos
mercados organizados de bolsa de valores (Decisão Conjunta BCB/CVM 17/2009).

21. É vedado à sociedade distribuidora (Res. 1.120/1986, Regulamento anexo, art. 12, com a
redação dada pelas Res. 1.653/1989 e 2.951/2002; Res. 2.626/1999):

a) realizar operações que caracterizem, sob qualquer forma, a concessão de


financiamentos, empréstimos ou adiantamentos a seus clientes, inclusive através da
cessão de direitos, ressalvadas as hipóteses de operação de conta margem e as
demais previstas na regulamentação em vigor;
b) cobrar de seus comitentes corretagem ou qualquer outra comissão referente a
negociações com determinado valor mobiliário durante seu período de distribuição
primária;
c) adquirir bens não destinados ao uso próprio, salvo os recebidos em liquidação de
dívidas de difícil ou duvidosa solução, caso em que deverá vendê-los dentro do prazo
de um ano, a contar do recebimento, prorrogável até duas vezes, a critério do Banco
Central;
d) obter empréstimos ou financiamentos de instituições financeiras, exceto aqueles
vinculados à aquisição de bens para uso próprio e à execução de atividades previstas
no objeto social, observado o limite de duas vezes o respectivo patrimônio de
referência para o conjunto dessas operações;
e) dar ordens às sociedades corretoras para a realização de operações envolvendo
comitente final que não tenha identificação cadastral na bolsa de valores;
f) a celebração de contratos de mútuo com pessoas físicas e pessoas jurídicas,
financeiras ou não, exceto os contratos de mútuo referentes a operações de conta
margem e de empréstimo de ações, celebrados nos termos da regulamentação em
vigor.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

Sociedade corretora de títulos e valores mobiliários

22. A sociedade corretora tem por objeto social (Res. 1.655/1989, Regulamento anexo, art.
2º):

a) operar em recinto ou em sistema mantido por bolsa de valores;


b) subscrever, isoladamente ou em consórcio com outras sociedades autorizadas,
emissões de títulos e valores mobiliários para revenda;
c) intermediar oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado;
d) comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros,
observada regulamentação baixada pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Banco
Central do Brasil nas suas respectivas áreas de competência;
e) encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores
mobiliários;
f) incumbir-se da subscrição, da transferência e da autenticação de endossos, de
desdobramento de cautelas, de recebimento e pagamento de resgates, juros e outros
proventos de títulos e valores mobiliários;
g) exercer funções de agente fiduciário;
h) instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;
i) constituir sociedade de investimento – capital estrangeiro e administrar a respectiva
carteira de títulos e valores mobiliários;
j) exercer as funções de agente emissor de certificados e manter serviços de ações
escriturais;
k) emitir certificados de depósito de ações;
l) intermediar operações de câmbio;
m) realizar operações no mercado de câmbio, conforme regulamentação em vigor;
n) realizar operações de conta margem, conforme regulamentação da Comissão de
Valores Mobiliários;
o) realizar operações compromissadas;
p) realizar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por
conta própria e de terceiros, nos termos da regulamentação baixada pelo Banco
Central do Brasil;

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

q) operar em bolsas de mercadorias e futuros por conta própria e de terceiros, observada


regulamentação baixada pela Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central do
Brasil nas suas respectivas áreas de competência;
r) prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica, em operações
e atividades nos mercados financeiros e de capitais;
s) exercer outras atividades expressamente autorizadas, em conjunto, pelo Banco Central
do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários.

23. É vedado à sociedade corretora (Res. 1.655/1989, Regulamento anexo, art. 12, com a
redação dada pela Res. 2.951/2002; Res. 2.626/1999):

a) realizar operações que caracterizem, sob qualquer forma, a concessão de


financiamentos, empréstimos ou adiantamentos a seus clientes, inclusive através da
cessão de direitos, ressalvadas as hipóteses de operação de conta margem e as
demais previstas na regulamentação em vigor;
b) cobrar de seus comitentes corretagem ou qualquer outra comissão referente a
negociações com determinado valor mobiliário durante seu período de distribuição
primária;
c) adquirir bens não destinados ao uso próprio, salvo os recebidos em liquidação de
dívidas de difícil ou duvidosa solução, caso em que deverá vendê-los dentro do prazo
de um ano, a contar do recebimento, prorrogável até duas vezes, a critério do Banco
Central;
d) obter empréstimos ou financiamentos de instituições financeiras, exceto aqueles
vinculados à aquisição de bens para uso próprio e à execução de atividades previstas
no objeto social, observado o limite de duas vezes o respectivo patrimônio de
referência para o conjunto dessas operações;
e) realizar operações envolvendo comitente final que não tenha identificação cadastral na
Bolsa de Valores;
f) a celebração de contratos de mútuo com pessoas físicas e pessoas jurídicas,
financeiras ou não, exceto os contratos de mútuo referentes a operações de conta
margem e de empréstimo de ações, celebrados nos termos da regulamentação em
vigor.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

Sociedade corretora de câmbio

24. A sociedade corretora de câmbio tem por objeto social exclusivo a intermediação em
operações de câmbio e a prática de operações no mercado de câmbio (Res. 1.770/1990,
Regulamento anexo, art. 1º; Res. 3.568/2008, art. 3º, III, com a redação dada pela Res.
4.051/2012).

25. Ressalte-se que a corretora de câmbio pode ser autorizada a funcionar apenas para
exercer a atividade de intermediação de operações de câmbio. Assim, caso ela pretenda
praticar operações no mercado de câmbio, necessitará de autorização específica para tal,
observado o disposto no capítulo 4.11.

26. É vedado à sociedade corretora de câmbio (Res. 1.770/1990, Regulamento anexo, art. 8º,
com a redação dada pela Res. 3.356/2006):

a) realizar operações que caracterizem, sob qualquer forma, a concessão de


financiamentos, empréstimos ou adiantamentos a seus clientes, inclusive através de
cessão de direitos;
b) adquirir bens não destinados ao uso próprio, salvo os recebidos em liquidação de
dívidas de difícil ou duvidosa solução, caso em que deverá vendê-los dentro do prazo
de um ano, a contar do recebimento, prorrogável até duas vezes, a critério do Banco
Central do Brasil;
c) obter empréstimos ou financiamentos junto a instituições financeiras, exceto aqueles
vinculados à aquisição de bens para uso próprio.

Agência de fomento

27. O objeto social da agência de fomento é financiar capital fixo e de giro associado a
projetos na unidade da Federação onde tenha sede. Para efeito do objeto social das
agências de fomento, entende-se por projetos empreendimentos que visem à ampliação
ou à manutenção da capacidade produtiva de bens e serviços, previstos em programas de
desenvolvimento econômico e social da unidade da Federação onde tenham sede (Res.
2.828/2001, art. 1º, com a redação dada pela Res. 3.757/2009).

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

28. As agências de fomento podem realizar, na unidade da Federação onde tenham sede, as
seguintes operações e atividades, observada a regulamentação aplicável em cada caso
(Res. 2.828/2001, art. 3º, com a redação dada pelas Res. 3.757/2009, 3.834/2010,
4.023/2011 e 4.468/2016):

a) financiamento de capitais fixo e de giro associado a projetos;


b) prestação de garantias em operações compatíveis com o seu objeto social;
c) prestação de serviços de consultoria e de agente financeiro;
d) prestação de serviços de administrador de fundos de desenvolvimento, observado o
disposto no artigo 35 da Lei Complementar no 101, de 2000;
e) aplicação de disponibilidades de caixa em títulos públicos federais, inclusive por meio
de operações compromissadas de que trata a Resolução nº 3.339, de 2006, ou em
cotas de fundos de investimento cujas carteiras estejam representadas exclusivamente
por títulos públicos federais, desde que assim conste nos regulamentos dos fundos;
f) cessão de créditos;
g) aquisição, direta ou indireta, inclusive por meio de fundos de investimento, de créditos
e de debêntures oriundos de operações compatíveis com seu objeto social;
h) participação societária, direta ou indireta, inclusive por meio de fundos de
investimento, em sociedades empresárias não integrantes do sistema financeiro,
organizadas sob a forma de sociedade limitada, cujo capital esteja totalmente
integralizado, ou de sociedade anônima, desde que se trate de operação compatível
com seu objeto social e que sejam observadas as seguintes condições:

I- não se configure a condição de sócio ou acionista controlador;


II - a sociedade não seja controlada, direta ou indiretamente, por unidade da
Federação;
III - a unidade da Federação não tenha influência significativa na sociedade; ou
IV - a participação no capital social total de uma mesma sociedade ou no patrimônio
de um mesmo fundo de investimento não ultrapasse o limite de 25% (vinte e
cinco por cento);

i) operações com derivativos para proteção de posições próprias;

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

374
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

j) operações de crédito rural;


k) financiamento para o desenvolvimento de empreendimentos de natureza profissional,
comercial ou industrial, de pequeno porte, inclusive a pessoas físicas;
l) operações específicas de câmbio autorizadas pelo Banco Central do Brasil;
m) operações de arrendamento mercantil financeiro: contratadas com o próprio vendedor
dos bens ou com pessoas jurídicas a ele vinculadas; e/ou realizadas com recursos
provenientes de instituições públicas federais de desenvolvimento;
n) integralização de cotas de fundos que tenham participação da União, constituídos com
o objetivo de garantir o risco de operações de crédito, nos termos dos artigos 7º a 13
da Lei nº 12.087, de 2009;
o) aplicação em depósitos interfinanceiros vinculados a operações de microfinanças
(DIM).

29. A operação de que trata a alínea “g” do item anterior, quando realizada indiretamente por
meio de fundos de investimento, deve se restringir à aquisição de cotas de fundos de
investimento em direitos creditórios (FIDC) (Res. 2.828/2001, art. 3º, § 3º, com a
redação dada pela Res. 4.468/2016).

30. A participação societária prevista na alínea “h” do item 28, quando realizada
indiretamente por meio de fundos de investimento, deve se restringir à aquisição de cotas
de fundos de investimento em participações (FIP), de fundos mútuos de investimento em
empresas emergentes (FMIEE), de fundos de investimento em empresas emergentes
inovadoras (FIEEI), de fundos de investimento em participações em infraestrutura (FIP-
IE), de fundos de investimento em participação na produção econômica intensiva em
pesquisa, desenvolvimento e inovação (FIP-PD&I), e de fundos de financiamento da
indústria cinematográfica nacional (Funcine) (Res. 2.828/2001, art. 3º, § 4º, com a
redação dada pela Res. 4.468/2016).

31. Os fundos de que tratam os dois itens anteriores devem manter seus recursos aplicados
preponderantemente em ativos compatíveis com o objeto social da agência de fomento
(Res. 2.828/2001, art. 3º, § 5º, com a redação dada pela Res. 4.468/2016).

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

32. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, as


agências de fomento podem prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em
estado limítrofe à sua área de atuação (Res. 2.828/2001, art. 3º, § 1º, com a redação
dada pela Res. 3.757/2009).

33. Às agências de fomento são vedados (Res. 2.828/2001, art. 4º, com a redação dada pela
Res. 3.757/2009 e pela Res. 4.023/2011):

a) o acesso às linhas de assistência financeira e de redesconto do Banco Central do


Brasil;
b) o acesso à conta Reservas Bancárias no Banco Central do Brasil;
c) a captação de recursos junto ao público, inclusive de recursos externos, ressalvados os
provenientes de organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de
desenvolvimento;
d) a contratação de depósitos interfinanceiros, na qualidade de depositante ou
depositária, ressalvadas as operações de DIM.

Companhia hipotecária

34. A companhia hipotecária tem por objeto social (Res. 2.122/1994, art. 3º, com a redação
dada pela Res. 3.425/2006):

a) conceder financiamentos destinados à aquisição, à produção, à reforma ou à


comercialização de imóveis residenciais ou comerciais e lotes urbanos;
b) conceder empréstimos e financiamentos, garantidos por hipoteca ou pela alienação
fiduciária de bens imóveis, com destinação diversa da que se refere a alínea anterior;
c) comprar, vender, refinanciar e administrar créditos garantidos por hipoteca ou pela
alienação fiduciária de bens imóveis, próprios ou de terceiros;
d) administrar fundos de investimento imobiliário, desde que autorizada pela Comissão de
Valores Mobiliários;
e) repassar recursos destinados ao financiamento da produção ou da aquisição de imóveis
residenciais ou comerciais.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Objeto social

Banco de câmbio

35. O banco de câmbio é a instituição financeira especializada na realização das seguintes


operações (Res. 3.426/2006, art. 1º, caput):

a) compra e venda de moeda estrangeira;


b) transferências de recursos do e para o exterior;
c) financiamento de importação e de exportação;
d) adiantamento sobre contratos de câmbio;
e) outras operações, inclusive de prestação de serviços, previstas na regulamentação do
mercado de câmbio.

36. Ao banco de câmbio é facultado, além da realização das atividades referidas no item
anterior (Res. 3.426/2006, art. 2º):

a) atuar no mercado financeiro, no País, inclusive em bolsas de mercadorias e futuros,


bem como em mercados de balcão, para realização de operações, por conta própria,
referenciadas em moedas estrangeiras ou vinculadas a operações de câmbio;
b) efetuar depósitos interfinanceiros, observada a regulamentação aplicável;
c) realizar outras atividades que vierem a ser autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

377
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 170. Estatuto ou contrato social

Estatuto ou contrato de instituição em constituição

1. O estatuto ou contrato social da pessoa jurídica a ser objeto da autorização para


funcionamento do Banco Central do Brasil deve conter, expressamente, cláusula
estabelecendo que (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 7º, § 1º, I, Regulamento
Anexo II, art. 10, caput; Circ. 3.649/2013, art. 6º, § 2º):

a) até a expedição da autorização para funcionamento da instituição, é vedada a


realização de qualquer atividade, especialmente operações privativas das instituições
de que trata este capítulo, permitidas somente aquelas necessárias ao cumprimento do
disposto no artigo 7º do Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012, a
saber:

I- formalizar os atos societários de constituição da pessoa jurídica a ser objeto da


autorização para funcionamento, levando-os, após a aprovação do Banco Central
do Brasil, a arquivamento no Registro do Comércio;
II - implementar a estrutura organizacional, contemplando as estruturas de
governança corporativa, de gerenciamento do negócio, de controles internos e
de gerenciamento de riscos, a contratação dos sistemas eletrônicos e da mão de
obra, a aquisição de equipamentos e a adoção de todas as demais providências
previstas no plano de negócios e necessárias às atividades da instituição;
III - apresentar ao Banco Central do Brasil requerimento solicitando a realização de
inspeção a fim de verificar a estrutura organizacional implementada;

b) em caso de desistência ou de decisão de indeferimento definitiva do pedido de


autorização para funcionamento, a sociedade deverá, no prazo de até trinta dias, ser
dissolvida ou mudar seu objeto social para atividade não sujeita à autorização do
Banco Central do Brasil, com a consequente alteração de sua denominação social;
c) o mandato dos ocupantes de cargos em seus órgãos estatutários ou contratuais, à
exceção do conselho fiscal, estender-se-á até a posse dos seus substitutos.

Sociedade limitada

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

378
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 170. Estatuto ou contrato social

2. O contrato social da pessoa jurídica a ser objeto da autorização para funcionamento do


Banco Central do Brasil, quando organizada sob a forma de sociedade limitada, deve
conter, expressamente, além do contido no item anterior, cláusula estabelecendo que
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 7º, § 1º, II, Regulamento Anexo II, art. 9-A,
caput, com a redação dada pela Resolução 4.308/2014):

a) a sociedade será regida subsidiariamente pela Lei nº 6.404, de 1976, nos termos do
artigo 1.053, parágrafo único, da Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil);
b) o mandato dos administradores eleitos será por prazo determinado, não superior a
quatro anos, permitida a reeleição.

Exercício social

3. O exercício social das instituições de que trata este capítulo deve ter a duração de um ano
e a data de término, 31 de dezembro, deve ser fixada no estatuto ou contrato social (Cosif
1.1.3.1).

Componente organizacional de ouvidoria

4. O estatuto ou o contrato social das instituições que constituírem componente


organizacional de ouvidoria próprio ou das instituições que não integrem conglomerado
composto por pelo menos duas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil, que optem por compartilhar a ouvidoria constituída em empresa ligada, conforme
definição constante do art. 1º, § 1º, incisos I e III, da Resolução nº 2.107, de 1994, ou na
associação de classe a que sejam filiadas ou na bolsa de valores ou bolsa de mercadorias
e futuros ou bolsa de valores e de mercadorias e futuros na qual realizem operações, deve
conter, de forma expressa, entre outros, os seguintes dados (Res. 4.433/2015, art. 9º,
caput e § 2º):

a) as atribuições e atividades da ouvidoria, observado o Sisorf 4.3.30.230;


b) os critérios de designação e de destituição do ouvidor, observado que não é suficiente
a simples menção à instância responsável pela decisão de designá-lo ou destituí-lo, e o
tempo de duração de seu mandato;

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

379
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 170. Estatuto ou contrato social

c) o compromisso expresso da instituição no sentido de:

I- criar condições adequadas para o funcionamento da ouvidoria, bem como para


que sua atuação seja pautada pela transparência, independência, imparcialidade
e isenção;
II - assegurar o acesso da ouvidoria às informações necessárias para a elaboração
de resposta adequada às demandas recebidas, com total apoio administrativo,
podendo requisitar informações e documentos para o exercício de suas
atividades no cumprimento de suas atribuições.

5. O componente organizacional de ouvidoria deve ser incluído no estatuto ou contrato social


da instituição no momento da formalização de seus atos sociais de constituição.

6. No caso de instituição que venha integrar conglomerado composto por pelo menos duas
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, em que a ouvidoria pode
ser constituída em qualquer das instituições autorizadas a funcionar, as alterações
estatutárias ou contratuais exigidas podem ser promovidas somente pela instituição que o
constituir (Res. 4.433/2015, art. 5º, I, e art. 9º, § 2º).

Comitê de remuneração

7. As instituições que, nos termos da regulamentação vigente, constituam comitê de


remuneração, devem incluir, no seu estatuto ou contrato social, o número de integrantes,
os critérios de nomeação, de destituição e de remuneração, o tempo de mandato e as
atribuições do comitê (Res. 3.921/2010, art. 13, § 1º).

Reunião por teleconferência

8. É admissível a inclusão, no estatuto ou contrato social, de dispositivo permitindo a


realização de reuniões do conselho de administração e/ou diretoria por teleconferência,
conference call, videoconferência ou outros meios similares de comunicação.

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

380
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 170. Estatuto ou contrato social

Aspectos societários

9. Devem ser observadas as disposições legais e regulamentares aplicáveis ao estatuto ou


contrato social, observado o Sisorf 4.3.32.40 (estatuto social) e o Sisorf 4.3.32.50
(contrato social).

Empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias

10. No caso de constituição de empresa pública, sociedade de economia mista e suas


subsidiárias, devem ser observadas, na elaboração do estatuto social, as diretrizes e
restrições estabelecidas na Lei nº 13.303, de 2016.

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

381
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 180. Órgãos estatutários ou contratuais

Prazo de mandato

1. O mandato dos ocupantes de cargos em órgãos estatutários ou contratuais, à exceção do


conselho fiscal, estender-se-á até a posse dos seus substitutos (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo II, art. 10, caput).

2. No caso de sociedade constituída sob a forma de sociedade limitada, o prazo de mandato


dos administradores deve ser por prazo determinado, não superior a quatro anos,
admitida a reeleição (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 9º-A, caput, com a
redação dada pela Res. 4.308/2014).

Comitê de auditoria

3. No que se refere à constituição de órgão estatutário ou contratual denominado “comitê de


auditoria” de que trata a Resolução nº 3.198, de 2004, devem ser observado o contido no
Sisorf 4.3.30.210.

Uso do termo “diretor”

4. No âmbito das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcionar


pelo Banco Central do Brasil, o termo “diretor”, seja adjunto, executivo, técnico, ou
assemelhado, deve ser utilizado exclusivamente por pessoas eleitas ou nomeadas,
conforme o caso, pelo conselho de administração ou pela assembleia geral ou por
instrumento de alteração contratual da respectiva instituição, para o exercício das funções
de administração previstas na legislação em vigor (Circ. 3.136/2002, art. 1º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

382
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 190. Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais

1. Os requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais de


instituições de que trata este título estão descritos no Sisorf 4.14.30.10.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

383
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 200. Participação estrangeira

1. Até que sejam fixadas, por lei complementar, as condições para a participação do capital
estrangeiro no Sistema Financeiro Nacional, são vedados (Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, art. 52, I e II, com a redação dada pela Emenda
Constitucional 40, de 2003):

a) a participação, no capital das instituições de que trata este título, de pessoas físicas ou
jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior;
b) o aumento do percentual de participação, no capital das instituições de que trata este
título, de pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior;
c) a instalação, no País, de novas agências de instituições financeiras domiciliadas no
exterior.

2. É considerado aumento do percentual de participação estrangeira, para fins do contido no


item anterior:

a) aquele que exceda o percentual existente em 5 de outubro de 1988, data da


promulgação da Constituição Federal;
b) aquele que exceda o percentual já autorizado para a instituição, por meio de decreto
presidencial.

3. Excetuam-se das vedações mencionadas no item 1 as autorizações resultantes de acordos


internacionais, de reciprocidade, ou de interesse do governo brasileiro (Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, art. 52, parágrafo único, com a redação dada
pela Emenda Constitucional 40, de 2003).

4. Em face da admissibilidade prevista no artigo 52, parágrafo único, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, os pleitos de constituição de instituições de que trata este
título em que haja participação estrangeira, direta ou indireta, devem ser analisados com
vistas ao respectivo encaminhamento à deliberação do Presidente da República (Circ.
3.317/2006, art. 5º, caput).

5. Os pleitos para constituição de instituições de que trata este titulo em que haja
participação estrangeira, direta ou indireta, devem ser formalizados de acordo com as

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

384
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 200. Participação estrangeira

disposições contidas neste capítulo, acrescidos das seguintes informações (Circ.


3.317/2006, art. 1º, caput):

a) nível de participação estrangeira pretendido;


b) importância do empreendimento para a economia brasileira, inclusive quanto ao
relacionamento com outros países, com a indicação do tipo de contribuição esperada
para o desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional, na forma de produtos ou
serviços a serem oferecidos, agregação de tecnologias, estímulo à concorrência, entre
outros;
c) descrição pela sociedade domiciliada no exterior, quando for o caso, das operações
eventualmente mantidas no Brasil, inclusive por parte de empresas do grupo
econômico a que pertence;
d) importância do empreendimento para complementação das atividades da sociedade
domiciliada no exterior ou do grupo econômico a que pertence em apoio a
investimentos e outras operações eventualmente realizadas no Brasil;
e) classificação de risco da sociedade domiciliada no exterior e do grupo econômico a que
pertence, atribuída por agências especializadas em funcionamento;
f) indicação, se houver, das instituições financeiras que mantenham vínculo, direto ou
indireto, de qualquer natureza com a sociedade domiciliada no exterior;
g) indicação das autoridades supervisoras às quais a sociedade domiciliada no exterior e a
instituição financeira com a qual mantenha vínculo, direto ou indireto, de qualquer
natureza, se encontrem subordinadas, se for o caso;
h) outras informações consideradas relevantes para definir a participação estrangeira
pleiteada como de interesse do governo brasileiro.

6. Os procedimentos descritos no item anterior aplicam-se, também, aos seguintes pleitos


(Circ. 3.317/2006, art. 1º, § 2º):

a) aquisição de participação societária em instituições de que trata este título, com


ingresso de participação estrangeira, independentemente do percentual, direto ou
indireto;
b) aumento de participação estrangeira, direta ou indireta;
c) instalação, no País, de agência de instituições financeiras domiciliadas no exterior.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

385
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 200. Participação estrangeira

7. Os pleitos em que haja participação estrangeira, direta ou indireta, devem ser


formalizados previamente à adoção de qualquer providência no sentido da concretização
da operação. A publicidade relativa à concretização da operação deve ocorrer somente
após a manifestação do Banco Central do Brasil acerca do empreendimento (Circ.
3.317/2006, art. 1º, § 1º).

8. Na análise dos pleitos em que haja participação estrangeira, podem ser solicitados
quaisquer documentos ou informações adicionais julgados necessários à decisão acerca da
pretensão (Circ. 3.317/2006, art. 2º).

9. No caso de pleito formulado por instituição financeira ou sociedade que mantenha vínculo,
direto ou indireto, de qualquer natureza com instituição financeira no exterior, pode ser
solicitada, com base nas informações prestadas diretamente à autoridade supervisora,
manifestação acerca da regularidade da instituição financeira, bem como sobre o
investimento pretendido, hipótese em que a conclusão de sua análise aguardará a
respectiva resposta (Circ. 3.317/2006, art. 3º).

10. Os documentos oriundos do exterior devem estar legalizados no Consulado Brasileiro no


país de origem, traduzidos por tradutor público juramentado e registrados – originais e
respectivas traduções – no competente Ofício de Registro de Títulos e Documentos, nos
termos da legislação em vigor, observado o contido no Sisorf 3.4.30.50 (Circ. 3.317/2006,
art. 4º).

11. Na hipótese de reconhecimento da participação estrangeira postulada como de interesse


do governo brasileiro, será editado decreto presidencial. Uma vez editado o decreto, o
Banco Central do Brasil comunica formalmente a decisão aos interessados, para que
possam adotar as providências complementares previstas na regulamentação em vigor
(Circ. 3.317/2006, art. 5º, parágrafo único).

12. Por meio do Decreto Presidencial de 9 de dezembro de 1996, foi reconhecida como de
interesse do governo brasileiro a aquisição, por pessoas físicas ou jurídicas residentes,
domiciliadas ou com sede no exterior, de ações sem direito a voto de instituições

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

386
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 200. Participação estrangeira

financeiras com sede no Brasil, de capital aberto, com ações negociadas em bolsas de
valores, e o lançamento, no exterior, de programas de certificados de depósitos lastreados
nessas ações.

13. Para fins de averiguação do percentual de participação estrangeira no capital das


instituições de que trata este título, são computadas apenas as ações que não se
subsumem ao Decreto Presidencial de 9 de dezembro de 1996. Dessa forma, não são
consideradas no cálculo de participação estrangeira as ações sem direito a voto de
instituições financeiras com sede no Brasil, de capital aberto, nem o lançamento no
exterior de programas de certificados de depósitos lastreados nessas ações.

14. O Banco Central do Brasil dispensa especial atenção aos pleitos em que ocorra
participação estrangeira originária de países e jurisdições que, conforme o Grupo de Ação
Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento ao Terrorismo – GAFI/FATF,
apresentam deficiências estratégicas na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao
financiamento do terrorismo, ou não se comprometeram com um plano de ação
desenvolvido juntamente com o GAFI para solucionar as deficiências (Comunicado
30.976/2017).

15. Estão condicionadas à ausência de objeção por parte do supervisor do país de origem
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 18):

a) a constituição, no País, de subsidiária de instituição financeira sediada no exterior;


b) o ingresso de instituição financeira sediada no exterior no grupo de controle direto ou
indireto de instituição de que trata este capítulo.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

387
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 210. Comitê de auditoria

Exigibilidade

1. Devem constituir órgão estatutário ou contratual denominado “comitê de auditoria” as


instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central
do Brasil, exceto as sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte, que tenham apresentado no encerramento dos dois últimos exercícios sociais
quaisquer dos seguintes parâmetros (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 10,
caput; Carta Circ. 3.299/2008):

a) Patrimônio de Referência (PR) igual ou superior a R$1 bilhão; ou


b) administração de recursos de terceiros em montante igual ou superior a R$1 bilhão; ou
c) somatório das captações de depósitos e de administração de recursos de terceiros em
montante igual ou superior a R$5 bilhões.

2. No caso de conglomerado financeiro em que, apesar de as instituições integrantes


isoladamente não se enquadrarem nos parâmetros previstos, os valores consolidados
superam os montantes mínimos estabelecidos, a instituição líder responsável pela
elaboração das demonstrações contábeis consolidadas deve constituir comitê de auditoria
para cumprimento das atribuições e das responsabilidades previstas na citada norma,
relativamente às instituições pertencentes ao conglomerado que não possuam
obrigatoriedade de constituição individual do referido comitê (Res. 3.198/2004,
Regulamento anexo, art. 10, § 1º).

3. O conglomerado financeiro em que mais de uma instituição financeira individualmente


estiver obrigada a constituir comitê de auditoria pode, alternativamente, constituir comitê
de auditoria único, por intermédio da instituição líder, para o cumprimento das atribuições
e das responsabilidades previstas na norma vigente (Res. 3.198/2004, Regulamento
anexo, art. 11).

4. A emissão de letras financeiras por bancos de desenvolvimento, exceto os controlados


pelo Governo Federal e regidos por leis especiais que disciplinem seu funcionamento e
regulem suas atribuições operacionais, está sujeita à constituição de comitê de auditoria

Atualização Sisorf nº 97, de 12.6.2015.

388
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 210. Comitê de auditoria

nos termos da regulamentação em vigor (Res. 394/1976, Regulamento anexo, art. 29-A,
I, com a redação dada pela Res. 4.143/2012, e art. 37).

Composição, critérios de escolha e prazo de mandato

5. O comitê de auditoria deve ser composto por, no mínimo, três membros, com mandato
máximo de cinco anos, para as instituições com ações negociadas em bolsa de valores.
Nas sociedades de capital fechado, o comitê de auditoria pode ter mandato indeterminado
(Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 12, caput).

6. O número de integrantes, os critérios de nomeação, de destituição e de remuneração, o


tempo de mandato e as atribuições do comitê de auditoria devem estar expressos no
estatuto ou no contrato social (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 12, § 1º).

7. Pelo menos um dos membros do comitê de auditoria deve possuir comprovados


conhecimentos nas áreas de Contabilidade e de Auditoria que o qualifiquem para a função
(Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 12, § 2º).

8. Em caso de eleição para mandato inferior ao limite máximo de cinco anos, o membro do
comitê de auditoria de instituição com ações negociadas em bolsa de valores pode ter seu
mandato renovado até que se complete o limite de cinco anos, mediante prévia
autorização do Banco Central do Brasil (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 12, §
5º).

9. O membro do comitê de auditoria de instituição com ações negociadas em bolsa de


valores só pode voltar a integrar tal órgão na mesma instituição após decorrerem, no
mínimo, três anos do fim de seu mandato anterior (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo,
art. 12, § 3º).

10. Nas instituições com ações negociadas em bolsa de valores, até um terço dos integrantes
do comitê de auditoria sujeitos a mandato máximo de cinco anos podem ser reconduzidos
a tal órgão, para mandato consecutivo único, dispensado o interstício mencionado no item
anterior. Essa faculdade pode ser aplicada aos integrantes do comitê de auditoria cujo

Atualização Sisorf nº 97, de 12.6.2015.

389
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 210. Comitê de auditoria

mandato tenha se encerrado a partir de 1º de janeiro de 2014 (Res. 3.198/2004,


Regulamento anexo, art. 12, § 6º, e art. 28, ambos com a redação dada pela Resolução
4.329/2014).

11. A quantidade de integrantes do comitê de auditoria que possua mandato consecutivo


único, nos termos do item anterior, não pode ser superior, a qualquer tempo, a um terço
do total de integrantes daquele órgão (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 12, §
7º, com a redação dada pela Resolução 4.329/2014).

12. Quando a instituição líder for de capital fechado e o seu conglomerado for integrado por
instituições que tenham ações negociadas em bolsa de valores, a constituição do comitê
de auditoria deve observar uma das seguintes alternativas (Res. 3.198/2004,
Regulamento anexo, art. 11, § 1º, com a redação dada pela Resolução 4.329/2014):

a) constituição de comitê de auditoria único composto por, no mínimo, três diretores da


instituição líder e, no mínimo, mais três integrantes que atendam ao disposto nos itens
13, alínea “a”, e 16;
b) comitê de auditoria único composto exclusivamente por integrantes que atendam ao
disposto nos itens 13, alínea “a”, e 16; ou
c) constituição de comitê próprio pela instituição com ações negociadas em bolsa, com
todos os seus integrantes satisfazendo o disposto nos itens 13, alínea “a”, e 16, e de
comitê da instituição líder, situação em que o comitê da instituição líder fica
responsável pelo cumprimento das atribuições e das responsabilidades no âmbito das
demais instituições.

Condições para o exercício de cargo

13. Além do previsto na Resolução nº 4.122, de 2012, que fixou condições para o exercício de
cargo em órgãos estatutários ou contratuais, tratado no Sisorf 4.14.30.10, são condições
básicas para o exercício do cargo de membro do comitê de auditoria (Res. 3.198/2004,
Regulamento anexo, art. 13, com a redação dada pela Res. 3.416/2006 e pela Res.
4.329/2014):

Atualização Sisorf nº 97, de 12.6.2015.

390
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 210. Comitê de auditoria

a) para instituição com ações negociadas em bolsa e instituição de capital fechado cujo
controle seja detido pela União, pelos estados ou pelo Distrito Federal:

I- não ser nem ter sido, nos últimos doze meses:

i. diretor da instituição ou de suas ligadas (entidades vinculadas direta ou


indiretamente, por participação acionária ou por controle operacional efetivo,
caracterizado pela administração ou gerência comum, ou pela atuação no
mercado sob a mesma marca ou nome comercial);
ii. funcionário da instituição ou de suas ligadas;
iii. responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro
integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de
auditoria na instituição;
iv. membro do conselho fiscal da instituição ou de suas ligadas;

II - não ser cônjuge nem parente em linha reta, em linha colateral ou por afinidade
até segundo grau das pessoas referidas no inciso I, itens i e iii anteriores;
III - não receber nenhum outro tipo de remuneração da instituição ou de suas ligadas
que não seja aquela relativa à sua função de integrante do comitê de auditoria;

b) para instituição de capital fechado cujo controle não seja detido pela União, pelos
estados ou pelo Distrito Federal, deve ser observada uma das seguintes alternativas:

I- que os integrantes do comitê de auditoria sejam também diretores da


instituição, com pelo menos um ano de efetivo exercício no cargo, facultada a
participação de, no máximo, mais três integrantes que atendam às condições
constantes na alínea “a” deste item; ou
II - que todos os integrantes do comitê de auditoria atendam integralmente às
condições constantes na alínea “a” deste item.

14. Caso a instituição de capital fechado cujo controle não seja detido pela União, pelos
estados ou pelo Distrito Federal opte pela constituição do comitê de auditoria nos termos
do inciso I da alínea “b” do item anterior, é obrigatória a participação do diretor

Atualização Sisorf nº 97, de 12.6.2015.

391
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 210. Comitê de auditoria

responsável pelo acompanhamento, pela supervisão e pelo cumprimento das normas e


dos procedimentos de contabilidade previstos na regulamentação em vigor, referido no
artigo 5º do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de 2004, para o qual é dispensada
a exigência de tempo efetivo de exercício no cargo (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo,
art. 13, § 4º, com a redação dada pela Resolução 4.329/2014).

15. Mediante solicitação, devidamente fundamentada por instituição de capital fechado, o


Banco Central do Brasil pode dispensar a exigência do tempo mínimo de efetivo exercício
no cargo de diretor (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 13, § 3º, com redação
dada pela Res. 3.416/2006).

16. Nas instituições cujo controle seja detido pela União, pelos estados ou pelo Distrito
Federal, além das condições descritas no item 13 alínea “a”, são também requisitos
fundamentais (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 13, § 1º, com a redação dada
pela Res. 3.416/2006):

a) não ser ocupante de cargo efetivo licenciado no âmbito dos respectivos governos;
b) não ser ou ter sido, nos últimos doze meses, ocupante de cargo efetivo ou função no
âmbito dos respectivos governos.

Considerações gerais

17. A incumbência de eleger os membros do comitê de auditoria cabe a quem for designado
no estatuto ou no contrato social, podendo ser ou não o conselho de administração.

18. A utilização do termo “comitê de auditoria” é de uso restrito de órgão estatutário


constituído na forma do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de 2004 (Res.
3.198/2004, Regulamento anexo, art. 10, § 2°).

19. A função de membro do comitê de auditoria é indelegável (Res. 3.198/2004, Regulamento


anexo, art. 12, § 4º).

Atualização Sisorf nº 97, de 12.6.2015.

392
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 210. Comitê de auditoria

20. A utilização da faculdade de constituição do comitê de auditoria único, mencionada no


item 3, deve estar expressamente estabelecida em decisão de assembleia de cada uma
das instituições pertencentes ao conglomerado (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo,
art. 11, § 2º).

21. A extinção do comitê de auditoria (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 10, § 6º):

a) só pode ocorrer se a instituição não mais apresentar as condições referidas nos itens 1
e 2;
b) depende de prévia autorização do Banco Central do Brasil;
c) está condicionada ao cumprimento de suas atribuições relativamente aos exercícios
sociais em que tenha sido exigido o seu funcionamento.

Atualização Sisorf nº 97, de 12.6.2015.

393
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 220. Comitê de remuneração

Política de remuneração de administradores

1. As instituições de que trata este capítulo devem implementar e manter política de


remuneração de administradores em conformidade com o disposto na Resolução nº 3.921,
de 2010 (Res. 3.921/2010, art. 1º).

2. Para fins do disposto no item anterior, consideram-se administradores (Res. 3.921/2010,


art. 1º, § 2º):

a) os diretores estatutários e os membros do conselho de administração das sociedades


anônimas;
b) os administradores das sociedades limitadas.

Constituição, extinção e reconstituição de comitê de remuneração

3. As instituições de que trata este capítulo que atuem sob a forma de companhia aberta ou
que sejam obrigadas a constituir comitê de auditoria nos termos da regulamentação em
vigor, devem instituir, até a data da realização da primeira assembleia geral ou reunião de
sócio que ocorrer após 1º de janeiro de 2012, componente organizacional denominado
comitê de remuneração (Res. 3.921/2010, art. 11).

4. O disposto no item anterior aplica-se às instituições que façam parte de conglomerado


financeiro integrado por instituição que atua sob a forma de companhia aberta ou que seja
obrigada a constituir comitê de auditoria nos termos da regulamentação em vigor (Res.
3.921/2010, art. 11, § 1º).

5. As instituições que venham a preencher os requisitos para constituição de comitê de


remuneração, após 1º de janeiro de 2012, deverão constituí-lo até 30 de abril do ano
subsequente ao do preenchimento dos requisitos (Res. 3.921/2010, art. 11, § 2º).

6. A extinção do comitê de remuneração somente poderá ocorrer se (Res. 3.921/2010, art.


11, § 3º):

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 220. Comitê de remuneração

a) a instituição deixar de apresentar as condições contidas nos itens 3 e 4 desta


subseção;
b) o comitê cumprir suas atribuições relativamente aos exercícios em que foi exigido o
seu funcionamento.

7. O Banco Central do Brasil poderá determinar a reconstituição do comitê de remuneração


em situações excepcionais, desde que devidamente justificadas (Res. 3.921/2010, art. 11,
§ 4º).

8. A nomeação dos integrantes do comitê de remuneração não depende de aprovação do


Banco Central do Brasil.

Comitê de remuneração em conglomerado financeiro

9. Os conglomerados financeiros podem constituir comitê de remuneração único, por meio


das instituições líderes, para o cumprimento das atribuições e responsabilidades previstas
na Resolução nº 3.921, de 2010, relativamente às instituições que os compõem (Res.
3.921/2010, art. 12, caput).

10. Exercida a faculdade prevista no item anterior, as instituições que integram o


conglomerado deverão, cada uma, ratificar a decisão por ocasião da primeira assembleia
geral que realizar ou do primeiro ato societário que resultar em alteração do contrato
social (Res. 3.921/2010, art. 12, parágrafo único).

Composição, tempo de mandato e atribuições do comitê de remuneração

11. O comitê de remuneração deve (Res. 3.921/2010, art. 13, caput):

a) reportar-se diretamente ao conselho de administração;


b) ser composto por, no mínimo, três integrantes, com mandato fixo, vedada a
permanência de integrante no comitê por prazo superior a dez anos;
c) ter na sua composição pelo menos um membro não administrador;

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

395
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 220. Comitê de remuneração

d) ter na sua composição integrantes com as qualificações e a experiência necessárias ao


exercício de julgamento competente e independente sobre a política de remuneração
da instituição, inclusive sobre as repercussões dessa política na gestão de riscos.

12. O número de integrantes, os critérios de nomeação, de destituição e de remuneração, o


tempo de mandato e as atribuições do comitê de remuneração devem constar do estatuto
ou contrato social da instituição (Res. 3.921/2010, art. 13, § 1º).

13. Cumprido o prazo máximo previsto na alínea “b” do item 11 desta subseção, o integrante
do comitê de remuneração somente pode voltar a integrar tal órgão na mesma instituição
após decorridos, no mínimo, três anos (Res. 3.921/2010, art. 13, § 2º).

14. Compete ao conselho de administração da instituição assegurar que os membros do


comitê de remuneração cumpram os requisitos exigidos pela Resolução nº 3.921, de 2010
(Res. 3.921/2010, art. 13, § 3º).

15. São responsabilidades do comitê de remuneração, além de outras estabelecidas no


estatuto ou contrato social da instituição (Res. 3.921/2010, art.14):

a) elaborar a política de remuneração de administradores da instituição, propondo ao


conselho de administração as diversas formas de remuneração fixa e variável, além de
benefícios e programas especiais de recrutamento e desligamento;
b) supervisionar a implementação e operacionalização da política de remuneração de
administradores da instituição;
c) revisar anualmente a política de remuneração de administradores da instituição,
recomendando ao conselho de administração a sua correção ou aprimoramento;
d) propor ao conselho de administração o montante da remuneração global dos
administradores a ser submetido à assembleia geral, na forma do artigo 152 da Lei nº
6.404, de 1976;
e) avaliar cenários futuros, internos e externos, e seus possíveis impactos sobre a política
de remuneração de administradores;

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

396
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 220. Comitê de remuneração

f) analisar a política de remuneração de administradores da instituição em relação às


práticas de mercado, com vistas a identificar discrepâncias significativas em relação a
empresas congêneres, propondo os ajustes necessários;
g) zelar para que a política de remuneração de administradores esteja permanentemente
compatível com a política de gestão de riscos, com as metas e a situação financeira
atual e esperada da instituição e com o disposto na Resolução nº 3.921, de 2010.

16. No caso de instituições que não possuam conselho de administração, as referências desta
subseção àquele conselho devem ser entendidas como feitas à diretoria da instituição
(Res. 3.921/2010, art. 19).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

397
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 230. Ouvidoria

Componente organizacional de ouvidoria

1. O componente organizacional de ouvidoria deve ser constituído pelas instituições


financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil que
tenham clientes pessoas naturais ou pessoas jurídicas classificadas como microempresas e
empresas de pequeno porte, conforme a Lei Complementar nº 123, de 2006 (Res.
4.433/2015, art. 2º, caput).

2. A constituição e o funcionamento de componente organizacional de ouvidoria são


disciplinados pela Resolução nº 4.433, de 2015.

3. A estrutura da ouvidoria deve ser compatível com a natureza e a complexidade dos


produtos, serviços, atividades, processos e sistemas de cada instituição (Res. 4.433/2015,
art. 4º, caput).

4. A ouvidoria não pode estar vinculada a componente organizacional da instituição que


configure conflito de interesses ou de atribuições, a exemplo das unidades de negociação
de produtos e serviços, da unidade responsável pela gestão de riscos e da unidade
executora da atividade de auditoria interna (Res. 4.433/2015, art. 4º, parágrafo único).

Ouvidoria em conglomerado

5. É admitido o compartilhamento de ouvidoria no caso de instituição que integre


conglomerado composto por pelo menos duas instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, podendo ser constituída a ouvidoria em qualquer das instituições
autorizadas a funcionar. Neste caso, as demais instituições do conglomerado não estão
obrigadas a instituir o componente de ouvidoria (Res. 4.433/2015, art. 5º, I).

Ouvidoria compartilhada em associação de classe, bolsa ou em empresa ligada

6. É admitido o compartilhamento de ouvidoria no caso de instituição que não integre


conglomerado composto por pelo menos duas instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, podendo ser constituída em (Res. 4.433/2015, art. 5º, II):

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

398
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 230. Ouvidoria

a) empresa ligada, conforme definição constante do artigo 1º, § 1º, incisos I e III, da
Resolução nº 2.107, de 1994;
b) associação de classe a que seja filiada ou na bolsa de valores ou bolsa de mercadorias
e futuros ou bolsa de valores e de mercadorias e futuros nas quais realize operações.

7. O disposto na alínea “b” do item anterior (Res. 4.433/2015, art. 5º, §§ 1º e 2º):

a) não se aplica a bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, sociedades de


crédito, financiamento e investimento, associações de poupança e empréstimo e
sociedades de arrendamento mercantil que realizem operações de arrendamento
mercantil financeiro;
b) somente se aplica a associação de classe ou bolsa que possuir código de ética ou de
autorregulação efetivamente implantado, ao qual a instituição tenha aderido.

Instituições excluídas da exigência regulamentar de instituir a ouvidoria

8. Estão dispensados de constituir ouvidoria os bancos comerciais sob controle societário de


bolsas de valores, de bolsas de mercadorias e futuros ou de bolsas de valores e de
mercadorias e futuros que desempenhem exclusivamente funções de liquidante e
custodiante central, prestando serviços às bolsas e aos agentes econômicos responsáveis
pelas operações nelas cursadas (Res. 4.433/2015, art. 2º, parágrafo único).

Atribuições e atividades da ouvidoria

9. São atribuições da ouvidoria (Res. 4.433/2015, art. 3º, caput):

a) prestar atendimento de última instância às demandas dos clientes e usuários de


produtos e serviços que não tiverem sido solucionadas nos canais de atendimento
primário da instituição;
b) atuar como canal de comunicação entre a instituição e os clientes e usuários de
produtos e serviços, inclusive na mediação de conflitos;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

399
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 230. Ouvidoria

c) informar o conselho de administração ou, na sua ausência, a diretoria da instituição, a


respeito das atividades de ouvidoria.

10. Para efeito da Resolução nº 4.433, de 2015, considera-se primário o atendimento habitual
realizado em quaisquer pontos ou canais de atendimento, incluídos os correspondentes no
País e o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) de que trata o Decreto nº 6.523,
de 2008 (Res. 4.433/2015, art. 3º, parágrafo único).

11. As atribuições da ouvidoria abrangem as seguintes atividades (Res. 4.433/2015, art. 6º,
caput):

a) atender, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e adequado às demandas


dos clientes e usuários de produtos e serviços;
b) prestar esclarecimentos aos demandantes acerca do andamento das demandas,
informando o prazo previsto para resposta;
c) encaminhar resposta conclusiva para a demanda no prazo previsto;
d) manter o conselho de administração ou, na sua ausência, a diretoria da instituição,
informado sobre os problemas e deficiências detectados no cumprimento de suas
atribuições e sobre o resultado das medidas adotadas pelos administradores para
solucioná-los;
e) elaborar e encaminhar à auditoria interna, ao comitê de auditoria, quando existente, e
ao conselho de administração ou, na sua ausência, à diretoria da instituição, ao final de
cada semestre, relatório quantitativo e qualitativo acerca das atividades desenvolvidas
pela ouvidoria no cumprimento de suas atribuições.

12. O atendimento prestado pela ouvidoria pode abranger (Res. 4.433/2015, art. 6º, § 1º,
III):

a) excepcionalmente, as demandas não recepcionadas inicialmente pelos canais de


atendimento primário; e
b) as demandas encaminhadas pelo Banco Central do Brasil, por órgãos públicos ou por
outras entidades públicas ou privadas.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

400
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 230. Ouvidoria

Estatuto ou contrato social

13. O estatuto ou o contrato social das instituições referidas no item 1 desta subseção deve
dispor, de forma expressa, sobre os seguintes aspectos (Res. 4.433/2015, art. 9º, caput):

a) as atribuições e atividades da ouvidoria;


b) os critérios de designação e de destituição do ouvidor, observado que não é suficiente
a simples menção à instância responsável pela decisão de designá-lo ou destituí-lo, e o
tempo de duração de seu mandato;
c) o compromisso expresso da instituição no sentido de:

I- criar condições adequadas para o funcionamento da ouvidoria, bem como para


que sua atuação seja pautada pela transparência, independência, imparcialidade
e isenção; e
II - assegurar o acesso da ouvidoria às informações necessárias para a elaboração
de resposta adequada às demandas recebidas, com total apoio administrativo,
podendo requisitar informações e documentos para o exercício de suas
atividades no cumprimento de suas atribuições.

14. As alterações estatutárias ou contratuais relativas às instituições que optarem pela


faculdade prevista no item 5 (compartilhamento de ouvidoria em instituição do
conglomerado ) podem ser promovidas somente pela instituição que constituir a ouvidoria
(Res. 4.433/2015, art. 9º, § 2º).

15. A instituição em constituição que se enquadrar nas disposições do item 1 deve prever em
seu estatuto ou contrato social o componente organizacional de ouvidoria, quando da
realização dos seus atos societários de constituição. A ouvidoria deve estar instituída
quando do início de suas atividades (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 1º).

16. No caso de instituição em funcionamento que tenha previsto o componente organizacional


de ouvidoria em seu estatuto ou contrato social, a adequação do estatuto ou contrato às
disposições da Resolução nº 4.433, de 2015, deve ser realizada na primeira alteração do

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

401
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 230. Ouvidoria

estatuto ou contrato que ocorrer após 27 de julho de 2015 (Res. 4.433/2015, art. 9º, §
1º).

17. As instituições que não constituírem ouvidoria própria em decorrência da faculdade


prevista no item 6 (compartilhamento de ouvidoria em empresa ligada, associação de
classe ou bolsa) devem ratificar a decisão na primeira assembleia geral ou na primeira
reunião de diretoria realizada após tal decisão (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 3º).

Designação do ouvidor e do diretor responsável pela ouvidoria

18. As instituições referidas no item 1 desta subseção devem designar perante o Banco
Central do Brasil os nomes do ouvidor e do diretor responsável pela ouvidoria, observadas
as seguintes disposições (Res. 4.433/2015, art. 10, caput e §§ 1º, 2º e 3º):

a) o diretor responsável pela ouvidoria pode desempenhar outras funções na instituição,


inclusive a de ouvidor, exceto a de diretor de administração de recursos de terceiros;
b) nos casos de bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, sociedades de
crédito, financiamento e investimento, associações de poupança e empréstimo e
sociedades de arrendamento mercantil que realizem operações de arrendamento
mercantil financeiro, que estejam sujeitos à obrigatoriedade de constituição de comitê
de auditoria, na forma da Resolução nº 3.198, de 2004, o ouvidor não poderá
desempenhar outra função, exceto a de diretor responsável pela ouvidoria;
c) nas situações em que o ouvidor desempenhe outra atividade na instituição, essa
atividade não pode configurar conflito de interesses ou de atribuições.

19. A designação de ouvidor independe de prévia aprovação do Banco Central do Brasil.

20. Os dados relativos ao diretor responsável pela ouvidoria e ao ouvidor devem ser inseridos
e mantidos atualizados no Unicad, conforme contido no Sisorf 4.3.80.50 (ouvidor) e
4.14.70.20 (diretores responsáveis) (Res. 4.433/2015, art. 10, § 4º).

21. No caso de instituição que integre conglomerado composto por pelo menos duas
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e que compartilhe

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

402
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 230. Ouvidoria

ouvidoria constituída em qualquer das instituições integrantes do conglomerado, o ouvidor


deve (Res. 4.433/2015, art. 11):

a) responder por todas as instituições que compartilharem a ouvidoria;


b) integrar os quadros da instituição que a constituir.

22. A instituição que não integre conglomerado composto por pelo menos duas instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e que compartilhe ouvidoria
constituída em associação de classe a que seja filiada, bolsa de valores, bolsa de
mercadorias e futuros, bolsa de valores e de mercadorias e futuros nas quais realize
operações ou em empresa ligada deve (Res. 4.433/2015, art. 12):

a) designar perante o Banco Central do Brasil apenas o nome do respectivo diretor


responsável pela ouvidoria;
b) informar o nome do ouvidor, que deverá ser o do ouvidor da associação de classe,
bolsa de valores, bolsa de mercadorias e futuros ou bolsa de valores e de mercadorias
e futuros, entidade ou empresa que constituir a ouvidoria.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

403
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 240. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

Aspectos gerais

1. As quantias recebidas dos subscritores do capital devem ser recolhidas ao Banco Central
do Brasil no prazo de cinco dias, contados do recebimento, permanecendo indisponíveis
até a solução do processo de autorização para funcionamento (Lei 4.595/1964, art. 27, §
1º).

2. Na contagem do prazo para o recolhimento mencionado no item anterior, deve ser


observado o seguinte (Lei 9.784/1999, art. 66):

a) exclui-se, para a sua contagem, o dia de início e inclui-se o de vencimento;


b) tanto o dia de início quanto o de vencimento devem ser de expediente normal, não se
considerando, portanto, o meio expediente e o expediente facultativo;
c) caso as datas de início ou de vencimento caiam em dia não útil (sábado, domingo,
feriado, meio expediente ou expediente facultativo), considera-se prorrogado o prazo
até o primeiro dia útil subsequente;
d) os prazos são contínuos, ou seja, uma vez iniciados em dias de expediente normal não
sofrem interrupção de domingo, feriado, meio expediente ou expediente facultativo.

3. O prazo de cinco dias para a efetivação do depósito referente à integralização de capital


inicial ou aumento de capital em moeda corrente, por filial, no Brasil, de instituição
financeira com sede no exterior, flui após o fechamento da respectiva operação de câmbio
no Banco Central do Brasil.

4. O recolhimento das quantias recebidas dos subscritores do capital pode ser efetuado em
moeda corrente e/ou em títulos de emissão do Tesouro Nacional (Res. 2.027/1993, art.
1º).

5. Os recursos recolhidos em moeda corrente não estão sujeitos a nenhum tipo de juros ou
correção.

Recolhimento em moeda corrente

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

404
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 240. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

6. Para efetuar o recolhimento em moeda corrente, a instituição deve entrar em contato com
o Deorf, tão logo receba os valores dos subscritores, solicitando a emissão do boleto
bancário para pagamento, observado o prazo de recolhimento de cinco dias do
recebimento, nos termos do artigo 27, § 1º, da Lei nº 4.595, de 1964.

Recolhimento em títulos públicos

7. Para recolher, em títulos públicos, as quantias recebidas dos subscritores, os interessados


devem, inicialmente, solicitar a abertura de conta de movimentação especial (conta
vinculada) em nome da instituição, destinada a abrigar títulos em processo de aumento ou
constituição de capital.

8. Para a abertura de conta de custódia especial para instituição não participante do Selic, os
interessados devem encaminhar correspondência ao Banco Central do Brasil,
Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), conforme modelo Cadoc 30012-
6, disponível no endereço eletrônico www.bcb.gov.br – “Economia e Finanças” – “Selic –
Mercado de títulos públicos” – “Documentação” – “Catálogo de documentos” – “Cartas” –
“Modelos de Cartas do Cadoc – 30012-6” ou
http://www3.bcb.gov.br/selic/doc/ModeloCadocSpb.pdf. Devem ser informados os
seguintes dados indicados no modelo:

a) nome completo da instituição;


b) endereço completo;
c) nome do contato, telefone e e-mail;
d) regional a que está vinculada a instituição, representada pela Gerência-Técnica do
Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

9. Após a abertura da conta vinculada, o Demab informa aos interessados o número e o


nome da conta.

10. A instituição pode adquirir os títulos do Tesouro Nacional junto a instituições do Sistema
Financeiro Nacional (Res. 2.027/1993, art. 1º, § 1º, I).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

405
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 240. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

11. Esclarecimentos adicionais acerca dos procedimentos relacionados com a vinculação de


títulos podem ser obtidos no Manual do Usuário do Selic – MUS, disponível no endereço
http://www.bcb.gov.br/?SELICDOC, no serviço de atendimento do Selic, pelos telefones
0800-200-1054 ou (21) 3506-8969, ou ainda no Demab, Divisão de Administração do
Selic, Subdivisão de Relacionamento com o Mercado (Demab/Dicel/Surem).

Substituição de títulos antes do seu vencimento

12. Os títulos podem ser substituídos até o dia útil imediatamente anterior ao de seu
vencimento. A substituição dos títulos deve ser comunicada ao componente do Deorf
responsável pelo exame do pleito. A comunicação deve vir acompanhada de comprovante
de desvinculação dos títulos substituídos.

13. No caso de substituição de títulos, o valor financeiro dos novos títulos vinculados,
calculados pelo preço de lastro (PU550), deve ser maior ou igual ao valor financeiro dos
títulos substituídos.

Vinculação de novos títulos após o vencimento

14. Na data do vencimento do título, o produto do resgate é creditado automaticamente na


conta de “Depósitos para Constituição e Aumento de Capital – em espécie”, de
responsabilidade do Deorf, na praça onde estiver sendo analisado o processo.

15. A partir do dia útil imediatamente posterior ao crédito, a instituição poderá vincular novos
títulos equivalentes ao valor do crédito referente ao título vencido.

16. Para efetivar a vinculação de novos títulos, a instituição deve solicitar ao Deorf a liberação
do crédito retido, mediante correspondência. Após a análise do pedido, o Deorf
providencia a liberação dos recursos creditados na conta “Depósitos para Constituição e
Aumento de Capital – em espécie”, permitindo a vinculação dos novos títulos.

Pagamento de amortização ou juros

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 240. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

17. A instituição em constituição deve estar atenta para os títulos que tenham pagamento de
amortização ou pagamento de juros intermediários. Como os títulos estão vinculados,
esse pagamento é levado a crédito da conta “Depósitos para Constituição e Aumento de
Capital – em espécie”, nela permanecendo indisponível até a sua liberação pelo Deorf.

18. A instituição que tenha recebido esses créditos deve solicitar ao Deorf que efetue a
liberação do crédito quando da solução do processo ou, ainda, durante a sua tramitação,
caso seja de seu interesse utilizar os recursos creditados para a vinculação de novos
títulos.

Desvinculação de títulos

19. Após a decisão do processo, o Deorf solicitará ao Demab a desvinculação dos títulos ao
processo de constituição, conforme Sisorf 3.4.50.12.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

407
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 250. Conta Reservas Bancárias e Conta de Liquidação

Conta Reservas Bancárias

1. A conta Reservas Bancárias é de titularidade (Circ. 3.438/2009, art. 4º, caput):

a) obrigatória para: bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial e caixas
econômicas; e
b) facultativa para: bancos de investimento, bancos de câmbio, bancos múltiplos sem
carteira comercial e bancos de desenvolvimento.

Conta de Liquidação

2. A conta de Liquidação é de titularidade facultativa para as instituições autorizadas a


funcionar pelo Banco Central do Brasil não discriminadas no item 1 (Circ. 3.438/2009, art.
5º, caput, II).

Solicitação de abertura de conta Reservas Bancárias ou de Liquidação

3. A solicitação para a abertura de conta Reservas Bancárias ou de Conta de Liquidação deve


ser feita por meio de expediente encaminhado ao Banco Central do Brasil, Departamento
de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), firmado pelo diretor
responsável para assuntos relacionados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) ou por
ocupante de cargo equivalente responsável pela administração da conta (Carta Circ.
3.784/2016, art. 2º, caput).

4. O pedido de abertura de conta Reservas Bancárias de titularidade obrigatória deve ser


formalizado após a aprovação, pelo Banco Central do Brasil, dos atos societários de
constituição e respectivo arquivamento no órgão de registro competente, nas condições
previstas no artigo 7º, inciso I, do Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012
(Carta Circ. 3.784/2016, art. 2º, I, “a”);

5. O pedido de abertura de conta Reservas Bancárias ou Conta de Liquidação de titularidade


facultativa por parte de instituição que tenha previsto, no plano de negócios, a intenção
de ser titular da referida conta desde o início de suas atividades, deve ser formalizado

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

408
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 250. Conta Reservas Bancárias e Conta de Liquidação

após a aprovação, pelo Banco Central do Brasil, dos atos societários de constituição e
respectivo arquivamento no órgão de registro competente, nas condições previstas no
artigo 7º, inciso I, do Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012 (Carta Circ.
3.784/2016, art. 2º, III, “e”).

6. Para a abertura de conta Reservas Bancárias ou de Liquidação devem ser observados os


procedimentos contidos no “Roteiro de abertura de conta Reservas Bancárias ou de Conta
de Liquidação”, disponível no site do Banco Central do Brasil, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?STRACESSOPART.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

409
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 260. Banco comercial sob controle de bolsa de valores, de bolsa de mercadorias
e futuros ou de bolsa de valores e de mercadorias e futuros

1. É permitida a constituição de banco comercial, sob controle societário de bolsa de valores,


de bolsa de mercadorias e futuros ou de bolsa de valores e de mercadorias e futuros, para
desempenhar funções de liquidante e de custodiante central, prestando serviços à bolsa e
aos agentes econômicos responsáveis pelas operações nela cursadas (Res. 4.073/2012,
art. 1º).

2. O pedido de constituição e de funcionamento de referido banco comercial deve ser objeto,


de estudos por parte do Banco Central do Brasil, para os fins da concessão de autorização
prevista no artigo 10, inciso X, da Lei nº 4.595, de 1964, ouvida a Comissão de Valores
Mobiliários (Res. 4.073/2012, art. 2º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

410
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 270. Implementação da estrutura organizacional

1. No prazo de 180 dias a contar do recebimento da manifestação favorável do Banco Central


do Brasil quanto à constituição da sociedade, os interessados deverão (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 7º, caput; Circ. 3.649/2013, art. 7º):

a) formalizar os atos societários de constituição da pessoa jurídica a ser objeto da


autorização para funcionamento, levando-os, após a aprovação desta Autarquia, a
arquivamento no Registro de Comércio;
b) implementar a estrutura organizacional prevista no plano de negócios;
c) apresentar ao Deorf requerimento solicitando a realização de inspeção da estrutura
organizacional implementada.

2. O prazo mencionado no item anterior poderá ser prorrogado por até noventa dias,
justificadamente, a critério do Banco Central do Brasil (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 7º, § 5º, com a redação dada pela Resolução nº 4.308/2014).

3. A implementação da estrutura organizacional deve contemplar as estruturas de


governança corporativa, de gerenciamento do negócio, de controles internos e de
gerenciamento de riscos, a contratação dos sistemas eletrônicos e da mão de obra, a
aquisição de equipamentos e a adoção de todas as demais providências previstas no plano
de negócios e necessárias às atividades da instituição (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 7º, caput, II).

4. A implementação da estrutura organizacional deve contemplar, também:

a) a celebração de convênio para acesso ao Sisbacen, observado o Sisorf 4.3.30.280;


b) a implantação da capacidade tecnológica e operacional para acesso ao Sistema de
Transferência de Reservas (STR), a ser aferida por meio de testes homologatórios
estabelecidos pelo Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos
(Deban), nos casos de titularidade obrigatória de conta Reservas Bancárias ou quando
o plano de negócios explicitar a intenção de a sociedade utilizar a conta Reservas
Bancárias ou de Liquidação de titularidade facultativa desde o início de suas atividades,
observado o Sisorf 4.3.30.250;

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

411
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 270. Implementação da estrutura organizacional

c) no caso de instituição que será participante do Sistema Especial de Liquidação e de


Custódia (Selic), a validação da estrutura para participação no referido sistema, aferida
pelo Departamento de Operações do Mercado Aberto, Divisão de Administração do
Selic (Demab/Dicel);
d) a realização de testes no ambiente de homologação do Sistema Câmbio, a serem
aferidos pelo Desig/Dicam, no caso de instituição que irá realizar operações no
mercado de câmbio ou, ainda, no caso de autorização para funcionamento de banco de
câmbio, corretora de câmbio, corretora de títulos e câmbio ou corretora de títulos que
tenha incluído em seu objeto social a intermediação de operações no mercado de
câmbio, observado o Sisorf 4.3.30.300;
e) adoção de providências para atendimento aos requisitos legais e regulamentares
pertinentes à segurança bancária, bem como à promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, observado o Sisorf
4.3.30.310;

5. No caso de pedido de autorização para funcionamento formulado por instituição de que


trata este capítulo ou por pessoas naturais ou jurídicas que integrem grupo de controle
dessas instituições, os requisitos quanto à implementação da estrutura organizacional
poderão ser supridos por meio de convênio operacional para compartilhamento de
estruturas organizacionais entre a sociedade constituída, a ser objeto da autorização para
funcionamento, e outra sociedade integrante do mesmo grupo econômico (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 12).

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

412
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 280. Celebração de convênio para acesso ao Sisbacen

1. Após a aprovação, pelo Banco Central do Brasil, dos atos societários de constituição, o
arquivamento dos referidos atos no Registro do Comércio, a obtenção do número de
registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), e a comunicação do CNPJ ao
Deorf, a sociedade deverá formalizar convênio no Departamento de Tecnologia da
Informação (Deinf), em Brasília ou nas representações regionais, para credenciamento,
acesso e utilização do Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen), nos termos da
Circular nº 3.232, de 2004. Informações adicionais podem ser obtidas no site do Banco
Central do Brasil, no endereço www.bcb.gov.br/?ACESSCRED.

2. Para celebração de convênio para acesso ao Sisbacen, é necessário que o CNPJ da


sociedade tenha sido previamente informado ao Deorf, que providenciará o seu registro no
Unicad.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

413
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 290. Corretora e distribuidora de títulos e valores mobiliários com atuação em
mercados e segmentos da BM&FBovespa

1. No caso de autorização para funcionamento de corretora de títulos e valores mobiliários


ou de distribuidora de títulos e valores mobiliários cujo plano de negócios mencione a
atuação em mercados e segmentos da BM&FBOVESPA, a auditoria pré-operacional
efetuada pela BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados (BSM) deve ser realizada antes de
a instituição solicitar ao Banco Central do Brasil a realização da inspeção da estrutura
organizacional implementada.

2. Cabe aos interessados adotar as providências necessárias perante a BSM para a realização
da auditoria pré-operacional para fins de credenciamento e acesso a sistemas de
negociação relacionados às atividades pretendidas.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

414
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 300. Instituição que pretenda realizar operações no mercado de câmbio – testes
de homologação do Sistema Câmbio

1. No processo de autorização para funcionamento de instituição que pretenda realizar


operações no mercado de câmbio, os interessados deverão, durante a implementação da
estrutura organizacional de que trata o Sisorf 4.3.30.270, entrar em contato com o
Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro, Divisão de Monitoramento de
Câmbio (Desig/Dicam), por e-mail (dicam.desig@bcb.gov.br), para realização de testes no
ambiente de homologação do Sistema Integrado de Registro de Operações de Câmbio
(Sistema Câmbio) (http://www.bcb.gov.br/?CAMSISAT).

2. A realização dos testes de homologação do Sistema Câmbio deve se feita nos seguintes
pleitos:

a) autorização para funcionamento de instituição cujos controladores tenham solicitado


autorização para operar no mercado de câmbio;
b) autorização para funcionamento de banco de câmbio, corretora de câmbio, corretora
de títulos e câmbio ou corretora de títulos que tenha incluído em seu objeto social a
intermediação de operações no mercado de câmbio.

3. Os testes de homologação do Sistema Câmbio devem ser feitos:

a) após a aprovação, pelo Banco Central do Brasil, dos atos de constituição da sociedade;
b) após a obtenção pela sociedade do CNPJ, e a comunicação do respectivo número ao
Deorf;
c) após a celebração de convênio para acesso ao Sisbacen.

4. Os testes de homologação do Sistema Câmbio devem estar concluídos antes de a


instituição solicitar ao Banco Central do Brasil a realização da inspeção da estrutura
organizacional implementada de que trata do Sisorf 4.3.30.320.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

415
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 310. Dependências – acessibilidade e plano de segurança

Aspectos gerais

1. As instituições de que trata este título devem observar o contido nos seguintes
dispositivos:

a) Lei nº 7.102, de 1983, que dispõe sobre a segurança para estabelecimentos


financeiros;
b) Lei nº 10.048, de 2000, que determina prioridade de atendimento às pessoas
portadoras de deficiência, aos idosos com idade igual ou superior a sessenta anos, às
gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo;
c) Lei nº 10.098, de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida;
d) Decreto nº 5.296, de 2004, que regulamenta as Leis nºs 10.048 e 10.098, ambas de
2000;
e) Circular nº 3.369, de 2007, que dispõe acerca da comprovação do cumprimento dos
requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, pelas instituições
de que trata este título.

Agência sede ou agência matriz

2. A agência sede ou agência matriz é a dependência que integra a autorização para


funcionamento de instituições de que trata este capítulo e está sujeita aos requisitos,
previstos na legislação vigente, pertinentes à segurança bancária e à promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,
conforme contido nos próximos itens (Circ. 2.501/1994, art. 3º).

Plano de segurança bancária

3. É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro – compreendendo


bancos, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupanças, suas
agências, postos de atendimento, subagências e seções – onde haja guarda de valores ou
movimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

416
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 310. Dependências – acessibilidade e plano de segurança

favorável à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma da Lei nº 7.102,
de 1983 (Lei 7.102/1983, art. 1º, caput e § 1º, com a redação dada pelas Leis
9.017/1995 e 11.718/2008).

4. O início de atividade de dependência de instituição financeira depende do prévio


atendimento dos requisitos pertinentes à segurança bancária, nos termos e nas condições
fixados pelo Departamento de Polícia Federal (Comunicado 11.224/2003, 1).

5. Relativamente à verificação do atendimento dos requisitos pertinentes à segurança


bancária, ficou estabelecido – em acordo feito entre o Banco Central do Brasil e o
Departamento de Polícia Federal – que as instituições que estejam obrigadas a submeter o
plano de segurança de suas dependências ao Departamento de Polícia Federal, devem
informar, via Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central –
Unicad, o número de protocolo do plano de segurança da dependência que venha a ser
instalada – inclusive da agência matriz – e os dados da respectiva portaria, quando da sua
expedição (Comunicado 11.224/2003, 2).

6. Para viabilizar o registro de dados relacionados com o plano de segurança, a instituição,


ao informar, no Unicad, a instalação de alguma dependência, deverá informar, também,
se a dependência está sujeita a plano de segurança ou não. Se a instituição informar que
a dependência está sujeita a plano de segurança, será exigido, no Unicad, o
preenchimento de dados relativos ao plano de segurança apresentado à Polícia Federal.
Cabe à própria instituição verificar se a dependência está sujeita a plano de segurança ou
não, não cabendo ao Banco Central do Brasil manifestar-se a respeito.

7. A instituição em processo de autorização para funcionamento deve informar ao Deorf,


quando da solicitação de inspeção da estrutura organizacional implementada, se a sua
sede social (agência sede ou matriz) estará sujeita a plano de segurança e, em caso
afirmativo, o respectivo número do protocolo do plano de segurança.

8. As instituições comunicam, via Unicad, os dados do protocolo do plano de segurança nas


seguintes ocasiões:

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

417
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 310. Dependências – acessibilidade e plano de segurança

a) quando é comunicada a data de início de agência autorizada a funcionar no País;


b) quando é incluída a ocorrência “Comunica Transferência de Sede para outro Município”,
no caso de transferência da sede social para outro município;
c) quando é comunicada a instalação de postos de atendimento.

9. Se a portaria de aprovação do plano de segurança não tiver sido expedida na ocasião em


que os dados do protocolo de segurança forem informados no Unicad, a instituição deve
complementar as informações pertinentes tão logo tenha sido expedida a portaria.

Acessibilidade

10. As instituições de que trata este título devem dispensar atendimento prioritário a pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, pessoas com idade igual ou
superior a sessenta anos, gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo. As
dependências dessas instituições devem atender às disposições estabelecidas no Decreto
nº 5.296, de 2004, e nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de
Normas Técnicas.

11. Em razão do contido no item anterior, as instituições de que trata este título devem obter,
até o inicio das atividades de suas agências e postos de atendimento bancário (PAB),
laudo técnico firmado por profissional legalmente habilitado atestando que as respectivas
instalações atendem aos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de
2004 (Circ. 3.369/2007, art. 1º, caput).

12. O atendimento ao disposto no item anterior pode ser comprovado por meio dos
documentos relativos à certificação de que tratam os §§ 1º e 2º do artigo 13 do Decreto
nº 5.296, de 2004, ou seja, alvará de funcionamento ou carta de “habite-se” ou
habilitação equivalente (Circ. 3.369/2007, art. 1º, § 1º).

13. No caso de dependências instaladas no recinto de associações, sociedades ou


organizações privadas, e de órgãos ou entidades da administração pública, as exigências
aqui previstas aplicam-se apenas às instalações internas da própria dependência (Circ.
3.369/2007, art. 1º, § 2º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

418
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 310. Dependências – acessibilidade e plano de segurança

14. A comprovação do atendimento aos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº


5.296, de 2004, em relação às agências e PAB já instalados em 22 de outubro de 2007,
data em que as disposições da Circular nº 3.369, de 2007, entraram em vigor, bem como
nos casos de alteração dos mesmos ou de mudança de seu endereço deve ser efetuada
por meio da documentação mencionada nos itens 11 e 12 (Circ. 3.369/2007, art. 2º,
caput).

15. As instituições de que trata este título que já possuíam agências e PAB instalados em 22
de outubro de 2007 têm o prazo de 360 dias, contados a partir dessa data, para obter a
documentação comprobatória do cumprimento dos requisitos de acessibilidade (Circ.
3.369/2007, art. 2º, parágrafo único).

16. A documentação comprobatória mencionada nos itens 11 e 12 deve permanecer à


disposição do Banco Central do Brasil nas respectivas dependências e na sede da
instituição (Circ. 3.369/2007, art. 1º, § 3º).

Compatibilidade do plano de segurança com os requisitos de acessibilidade

17. Conforme esclarecimentos prestados pela Carta Circular nº 3.371, de 2009, compete ao
Departamento de Polícia Federal avaliar, por ocasião da aprovação dos planos de
segurança das dependências das instituições financeiras, a sua compatibilidade com os
requisitos de acessibilidade previstos na legislação em vigor.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

419
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 320. Inspeção para verificação da estrutura organizacional implementada –
inspeção pré-operacional

Aspectos gerais

1. No prazo de 180 dias a contar do recebimento da manifestação favorável do Banco Central


do Brasil quanto à constituição da sociedade, e após a implementação da estrutura
organizacional prevista no plano de negócios, os interessados deverão apresentar ao Deorf
requerimento solicitando a realização de inspeção da referida estrutura, também
denominada “inspeção pré-operacional” (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 7º,
caput; Circ. 3.649/2013, art. 7º).

2. O prazo mencionado no item anterior poderá ser prorrogado por até noventa dias,
justificadamente, a critério do Banco Central do Brasil (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 7º, § 5º, com a redação dada pela Resolução nº 4.308/2014).

Inspeção pré-operacional

3. No prazo de noventa dias a contar da protocolização do requerimento solicitando a


realização de inspeção da estrutura organizacional implementada, o Desup ou o Desuc,
conforme o caso, e os demais departamentos envolvidos, se necessário, realizarão
inspeção pré-operacional para verificar a estrutura organizacional implementada e avaliar
a sua compatibilidade com a que foi prevista no plano de negócios (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 8º, caput, com a redação dada pela Resolução nº 4.308/2014).

4. Se verificada a compatibilidade entre a estrutura organizacional implementada e a que foi


prevista no plano de negócios, o Deorf comunicará o fato aos interessados, para que
adotem as providências previstas no artigo 9º do Regulamento Anexo I à Resolução nº
4.122, de 2012, e prossigam na instrução do processo com vistas à obtenção da
autorização para funcionamento, observado o Sisorf 4.3.40.70 (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 9º; Circ. 3.649/2013, art. 8º, I).

5. Constatada a incompatibilidade entre a estrutura organizacional implementada e a


prevista no plano de negócios, o Banco Central do Brasil determinará prazo para correção,

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

420
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 320. Inspeção para verificação da estrutura organizacional implementada –
inspeção pré-operacional

após o qual, em caso de desatendimento, indeferirá o pedido (Res. 4.122/2012,


Regulamento Anexo I, art. 8º, parágrafo único; Circ. 3.649/2013, art. 8º, II).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

421
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 330. Instituições associadas ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

1. São instituições associadas ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) a Caixa Econômica


Federal, e as instituições constituídas sob a forma de banco múltiplo, banco comercial,
banco de investimento, banco de desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e
investimento, sociedade de crédito imobiliário, companhia hipotecária e associação de
poupança e empréstimo, em funcionamento no País, que (Res. 4.222/2013, art. 8º, caput
e Anexo I, art. 11):

a) recebam depósitos à vista, em contas de poupança ou depósitos a prazo;


b) realizem aceite em letras de câmbio;
c) captem recursos mediante a emissão e a colocação de letras imobiliárias, de letras
hipotecárias, de letras de crédito imobiliário ou de letras de crédito do agronegócio;
d) captem recursos por meio de operações compromissadas tendo como objeto títulos
emitidos, após 8 de março de 2012, por empresa ligada.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

422
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 340. Convênio para utilização de conta Reservas Bancárias

1. A instituição que não for detentora de conta Reservas Bancárias pode firmar acordo com
instituição financeira titular de conta Reservas Bancárias para que possa liquidar as suas
obrigações financeiras com o Banco Central do Brasil. Nesse caso, a instituição deve
informar ao Banco Central do Brasil a instituição financeira titular de conta Reservas
Bancárias com a qual tenha feito acordo para a finalidade (Carta Circ. 3.325/2008, item
2).

2. Após a celebração do convênio de conta Reservas Bancárias, a instituição não detentora


da referida conta deve confirmar os dados do convênio por meio do Unicad, conforme
Sisorf 4.3.80.40.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

423
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 350. Banco cooperativo

1. Por meio da Resolução nº 2.788, de 2000, foi facultada a constituição de bancos


comerciais e bancos múltiplos sob controle acionário de cooperativas centrais de crédito,
nos termos definidos pela referida resolução, sendo que a denominação dessas instituições
deve incluir a expressão “Banco Cooperativo” (Res. 2.788/2000, art. 1º, caput e § 3º).

2. As cooperativas centrais de crédito integrantes do grupo controlador dos bancos


cooperativos devem deter, no mínimo, 51% (cinquenta e um por cento) das ações com
direito a voto da instituição (Res. 2.788/2000, art. 1º, § 1º).

3. Os bancos cooperativos devem possuir, obrigatoriamente, carteira comercial (Res.


2.788/2000, art. 1º, § 2º).

4. Na constituição de bancos cooperativos, somente as pessoas jurídicas controladoras


devem publicar declaração de propósito e comprovar situação econômico-financeira
compatível com o empreendimento, nos termos da regulamentação em vigor (Res.
2.788/2000, art. 2º).

5. A constituição e o funcionamento de bancos cooperativos subordinam-se, nos aspectos


não definidos na Resolução nº 2.788, de 2000, à legislação e à regulamentação em vigor
aplicáveis aos bancos comerciais e aos bancos múltiplos em geral (Res. 2.788/2000, art.
2º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

424
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 10. Denominação

1. A denominação da instituição não pode apresentar identidade ou semelhança com outra já


existente, mesmo que as sociedades envolvidas possuam gêneros de atividades
diferentes, uma vez que pode causar confusão ao público, aos investidores e aos usuários.

2. Na análise da denominação, é considerado o nome por inteiro. Ocorre identidade quando


houver palavras ou expressões homógrafas, e semelhança, quando homófonas. Especial
atenção é dada a pleitos que envolvem denominação ou marca de grupos econômicos
e/ou financeiros já existentes, inclusive no exterior, situações em que o interessado deve
esclarecer a sua efetiva intenção a respeito.

3. Excetuam-se da vedação acima mencionada as denominações que contenham:

a) expressões tão somente distintivas e de domínio público;


b) expressões, palavras e letras que denotem gênero, lugar, procedência e outras de uso
comum e vulgar;
c) expressões originárias de nome de família.

4. A sociedade estrangeira, observado o disposto no artigo 52 das disposições Transitórias da


Constituição Federal de 1988, funciona no território nacional com o nome que tiver em
seu país de origem, podendo acrescentar as palavras “do Brasil” ou “para o Brasil” (Código
Civil, art. 1.137, parágrafo único).

5. No caso de sociedade anônima, deve constar em sua denominação as expressões


“companhia” ou “sociedade anônima”, expressas por extenso ou abreviadamente, vedada
a utilização da primeira ao final. O nome do fundador, do acionista ou da pessoa que, por
qualquer outro modo, tenha concorrido para o êxito da empresa, pode figurar na
denominação (Lei 6.404/1976, art. 3º, caput e § 1º).

6. No caso de sociedade limitada, pode a instituição adotar firma ou denominação,


integradas pela palavra final “limitada” ou a sua abreviatura (Código Civil, art. 1.158,
caput).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

425
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 10. Denominação

7. A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome
de um ou mais sócios (Código Civil, art. 1.158, § 2º).

8. A omissão da palavra “limitada” determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos


administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade (Código
Civil, art. 1.158, § 3º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

426
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 20. Objeto social

1. O objeto social não pode ser ilícito, impossível, indeterminado ou indeterminável, ou


contrário à lei, aos bons costumes, à ordem pública ou à moral (Lei nº 6.404/1976, art.
2º, caput; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada,
item 1.2.12).

2. O estatuto ou contrato social deve indicar com precisão e clareza as atividades a serem
desenvolvidas pela sociedade (Lei nº 6.404/1976, art. 2º, § 2º; IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.12).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

427
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 30. Capital social

Sociedade anônima

1. A companhia ou sociedade anônima deve ter o capital dividido em ações, e a


responsabilidade dos sócios ou dos acionistas é limitada ao preço de emissão das ações
subscritas ou adquiridas (Lei 6.404/1976, art. 1º).

2. O estatuto da companhia deve fixar o valor do capital social, expresso em moeda nacional
(Lei 6.404/1976, art. 5º).

3. O acionista é obrigado a realizar, nas condições previstas no estatuto ou no boletim de


subscrição, a prestação correspondente às ações subscritas ou adquiridas. Se o estatuto e
o boletim forem omissos quanto ao montante da prestação e ao prazo ou data do
pagamento, cabe aos órgãos da administração efetuar chamada, mediante avisos
publicados na imprensa, por três vezes, no mínimo, fixando prazo, não inferior a trinta
dias, para o correspondente pagamento (Lei 6.404/1976, art. 106, caput e § 1º).

4. No caso de o estatuto conter autorização para aumento do capital social


independentemente de reforma estatutária, a autorização deve especificar (Lei
6.404/1976, art. 168, caput e § 1º):

a) o limite de aumento, em valor do capital ou em número de ações, e as espécies e as


classes das ações que poderão ser emitidas;
b) o órgão competente para deliberar sobre as emissões, que poderá ser a assembleia
geral ou o conselho de administração;
c) as condições a que estiverem sujeitas as emissões;
d) os casos ou as condições em que os acionistas terão direito de preferência para
subscrição, ou de inexistência desse direito.

Sociedade limitada

5. O capital social divide-se em quotas iguais ou desiguais (ou seja, de diferentes valores),
cabendo uma ou diversas a cada sócio (Código Civil, art. 1.055).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

428
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 30. Capital social

6. As quotas são indivisíveis em relação à sociedade, salvo para efeito de transferência, caso
em que deve ser observado o disposto no artigo 1.057 do Código Civil (Código Civil, art.
1.056, caput).

7. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não
tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação
obrigatória. Essa restrição ao regime de casamento não se aplica às sociedades entre
cônjuges constituídas antes de 11 de janeiro de 2003, data da entrada em vigor do Código
Civil (Código Civil, art. 977).

8. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas,


mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social (Código Civil,
art. 1.052).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

429
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 40. Estatuto social

Aspectos gerais

1. O projeto de estatuto deve satisfazer a todos os requisitos exigidos para os contratos das
sociedades mercantis em geral e aos peculiares às companhias e conter as normas pelas
quais se regerá a sociedade (Lei 6.404/1976, art. 83).

2. Na elaboração do estatuto social, devem ser observadas ainda as disposições relativas a:

a) denominação (Sisorf 4.3.30.130);


b) objeto social (Sisorf 4.3.30.160 e 4.3.32.20);
c) capital social (Sisorf 4.3.30.140 e 4.3.32.30);
d) órgãos estatutários (Sisorf 4.3.30.180 e 4.3.32.60);
e) aspectos formais dos atos societários das sociedades anônimas.

3. A sociedade anônima rege-se pela Lei nº 6.404, de 1976, aplicando-se-lhe, nos casos
omissos, as disposições do Código Civil (Código Civil, art. 1.089).

4. Qualquer que seja o objeto, a companhia é mercantil e rege-se pelas leis e pelos usos do
comércio. O estatuto social deve definir o objeto de modo preciso e completo. (Lei
6.404/1976, art. 2º, §§ 1º e 2º).

5. O estatuto social deve ser assinado por todos os subscritores (subscrição particular) ou
pelos fundadores (subscrição pública).

Elementos essenciais do estatuto social

6. O estatuto social deve conter, no mínimo, os seguintes elementos:

a) denominação (Sisorf 4.3.30.130);


b) prazo de duração da sociedade (indeterminado);
c) sede: município e unidade da Federação;
d) objeto social, definido de modo preciso e completo (Sisorf 4.3.30.160 e 4.3.32.20);
e) capital social expresso em moeda nacional (Sisorf 4.3.30.140 e 4.3.32.30);

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

430
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 40. Estatuto social

f) ações: número em que se divide o capital; espécie (ordinária, preferencial); classe das
ações; se terão valor nominal ou não; conversibilidade, se houver; e forma
nominativa;
g) órgãos estatutários (Sisorf 4.3.30.180 e 4.3.32.60):

I- diretoria: o número de diretores (mínimo de dois), ou limites máximos e


mínimos permitidos; modo de sua substituição; prazo de gestão (definido de
forma precisa, sem utilização de expressão do tipo “mandato de até x anos”, que
não define este prazo), que não pode ser superior a três anos, sendo permitida a
reeleição; suas atribuições e seus poderes (Lei 6.404/1976, art. 143);
II - conselho fiscal: número de conselheiros (mínimo de três e máximo de cinco e
suplentes em igual número, acionistas ou não, eleitos em assembleia geral) e
definição quanto ao seu funcionamento, se será permanente ou não (Lei
6.404/1976, art. 161);
III - quando houver conselho de administração: número de conselheiros (mínimo de
três, eleitos pela assembleia geral e por ela destituíveis a qualquer tempo), ou
limites máximos e mínimos permitidos; processo de escolha e substituição do
presidente do conselho, pela assembleia ou pelo próprio conselho; modo de
substituição dos conselheiros; prazo de gestão (definido de forma precisa, sem
utilização de expressão do tipo “mandato de até x anos”, que não define este
prazo), que não pode ser superior a três anos, sendo permitida a reeleição; e
normas sobre convocação, instalação e funcionamento do conselho (Lei
6.404/1976, art. 140, com a redação dada pela Lei 10.303/2001);
IV - comitê de auditoria, quando houver;

h) forma de convocação das assembleias gerais (Lei 6.404/1976, art. 121);


i) data de encerramento do exercício social, que deve coincidir com o ano civil (Cosif
1.1.3.1).

7. Além dos aspectos apontados no item anterior, são necessários dispositivos específicos,
quando houver:

a) ações preferenciais: indicação de suas vantagens e de suas restrições;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

431
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 40. Estatuto social

b) aumento de quorum de deliberações nas companhias fechadas: especificação, além do


percentual, das matérias a ele sujeitas;
c) partes beneficiárias: definição de direitos, do prazo de duração e das condições de
resgate. Caso exista previsão de resgate, deve ser criada reserva especial para esse
fim (Lei 6.404/1976, art. 48, caput, e art. 49, V).

8. O estatuto social não pode conter dispositivos que:

a) sejam contrários à lei, à ordem pública e aos bons costumes;


b) privem o acionista dos direitos essenciais;
c) atribuam voto plural a qualquer classe de ação;
d) deleguem a outro órgão as atribuições e os poderes conferidos pela lei aos órgãos de
administração.

Reunião por teleconferência

9. É admissível a inclusão, no estatuto social, de dispositivo permitindo a realização de


reuniões do conselho de administração e/ou diretoria por teleconferência, conference call,
videoconferência ou outros meios similares de comunicação.

Ações

10. O estatuto deve fixar o número de ações em que se divide o capital social e estabelecer se
as ações terão, ou não, valor nominal. Na companhia com ações sem valor nominal, o
estatuto pode criar uma ou mais classes de ações preferenciais com valor nominal. O valor
nominal deve ser o mesmo para todas as ações da companhia. O valor nominal das ações
de companhia aberta não pode ser inferior ao mínimo fixado pela Comissão de Valores
Mobiliários (Lei 6.404/1976, art. 11, caput e §§ 1º, 2º e 3º).

11. As preferências ou as vantagens das ações preferenciais podem consistir em (Lei


6.404/1976, art. 17, caput e incisos, com redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 40. Estatuto social

b) prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele;


c) acumulação das preferências e das vantagens de que tratam as alíneas anteriores.

12. Devem constar no estatuto, com precisão e minúcia, outras preferências ou vantagens
que sejam atribuídas aos acionistas sem direito a voto, ou com voto restrito, além das
mencionadas no item anterior (Lei 6.404/1976, art. 17, § 2º, com redação dada pela Lei
10.303/2001).

13. Salvo disposição em contrário no estatuto, o dividendo prioritário não é cumulativo, a ação
com dividendo fixo não participa dos lucros remanescentes e a ação com dividendo
mínimo participa dos lucros distribuídos em igualdade de condições com as ordinárias,
depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo. Salvo o caso de ações com
dividendo fixo, o estatuto não pode excluir ou restringir o direito de as ações preferenciais
participarem dos aumentos de capital decorrentes da capitalização de reservas ou lucros
(Lei 6.404/1976, art. 17, §§ 4º e 5º, com redação dada pela Lei 10.303/2001).

14. O estatuto pode conferir às ações preferenciais com prioridade na distribuição de


dividendo cumulativo o direito de recebê-lo, no exercício em que o lucro for insuficiente, à
conta das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182 da Lei nº 6.404, de 1976
(Lei 6.404/1976, art. 17, § 6º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

15. Nas companhias objeto de desestatização, pode ser criada ação preferencial de classe
especial, de propriedade exclusiva do ente desestatizante, à qual o estatuto social pode
conferir os poderes que especificar, inclusive o poder de veto às deliberações da
assembleia geral nas matérias que especificar (Lei 6.404/1976, art. 17, § 7º, incluído pela
Lei 10.303/2001).

16. O estatuto pode assegurar a uma ou mais classes de ações preferenciais o direito de
eleger, em votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração. O
estatuto pode, também, subordinar as alterações estatutárias que especificar à aprovação,
em assembleia especial, dos titulares de uma ou mais classes de ações preferenciais (Lei
6.404/1976, art. 18, caput e parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 40. Estatuto social

17. O estatuto da companhia com ações preferenciais deve declarar as vantagens ou as


preferências atribuídas a cada classe dessas ações e as restrições a que ficarão sujeitas,
podendo ainda prever o resgate ou a amortização, a conversão de ações de uma classe
em ações de outra e em ações ordinárias, e destas em preferenciais, fixando as
respectivas condições (Lei 6.404/1976, art. 19).

18. O estatuto deve determinar que a forma das ações é nominativa (Lei 6.404/1976, art. 20,
com a redação dada pela Lei 8.021/1990, e art. 22, caput).

19. O estatuto da companhia pode autorizar ou estabelecer que todas as ações da companhia,
ou uma ou mais classes delas, sejam mantidas em contas de depósito, em nome de seus
titulares, na instituição que designar, sem emissão de certificados (Lei 6.404/1976, art.
34, caput).

20. O estatuto ou a assembleia geral extraordinária podem autorizar a aplicação de lucros ou


reservas no resgate ou na amortização de ações, determinando as condições e o modo de
proceder-se à operação (Lei 6.404/1976, art. 44, caput).

21. O estatuto pode estabelecer normas para a determinação do valor de reembolso, que é a
operação pela qual, nos casos previstos em lei, a companhia paga aos acionistas
dissidentes de deliberação da assembleia geral o valor de suas ações (Lei 6.404/1976, art.
45, caput e § 1º, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

22. Se o estatuto determinar a avaliação da ação para efeito de reembolso, o valor deve ser
determinado por três peritos ou empresa especializada, mediante laudo que satisfaça os
requisitos do § 1º do artigo 8º da Lei nº 6.404, de 1976, e com a responsabilidade
prevista no § 6º do mesmo artigo (Lei 6.404/1976, art. 45, § 3º, com a redação dada pela
Lei 9.457/1997).

Partes beneficiárias

23. O estatuto deve fixar o prazo de duração das partes beneficiárias e, sempre que estipular
resgate, deve criar reserva especial para esse fim. O prazo de duração das partes

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 40. Estatuto social

beneficiárias atribuídas gratuitamente, salvo as destinadas a sociedades ou fundações


beneficentes dos empregados da companhia, não pode ultrapassar dez anos. O estatuto
pode prever a conversão das partes beneficiárias em ações, mediante capitalização de
reserva criada para esse fim (Lei 6.404/1976, art. 48, caput e §§ 1º, 2º).

24. Os certificados das partes beneficiárias devem conter, entre outros dados, os direitos que
lhes são atribuídos pelo estatuto, o prazo de duração e as condições de resgate, se houver
(Lei 6.404/1976, art. 49, V).

Bônus de subscrição

25. A companhia pode emitir, dentro do limite de aumento de capital autorizado no estatuto
(Lei nº 6.404, de 1976, artigo 168), títulos negociáveis denominados "bônus de
subscrição". A deliberação sobre emissão de bônus de subscrição compete à assembleia
geral, se o estatuto não atribuir ao conselho de administração tal competência (Lei
6.404/1976, arts. 75 e 76).

Acionistas

26. O acionista é obrigado a realizar, nas condições previstas no estatuto ou no boletim de


subscrição, a prestação correspondente às ações subscritas ou adquiridas. Se o estatuto e
o boletim forem omissos quanto ao montante da prestação e ao prazo ou à data do
pagamento, caberá aos órgãos da administração efetuar chamada, mediante avisos
publicados na imprensa, por três vezes, no mínimo, fixando prazo, não inferior a trinta
dias, para o pagamento (Lei 6.404/1976, art. 106, caput e § 1º).

27. É considerada como não escrita, relativamente à companhia, qualquer estipulação do


estatuto ou do boletim de subscrição que exclua ou limite o exercício das opções previstas
no artigo 107 da Lei nº 6.404, de 1976 (processo de execução ou venda das ações do
acionista remisso), mas o subscritor de boa-fé terá ação, contra os responsáveis pela
estipulação, para haver perdas e danos sofridos, sem prejuízo da responsabilidade penal
que no caso couber (Lei 6.404/1976, art. 107, § 1º).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 40. Estatuto social

28. A venda de ações do acionista remisso deve ser feita em leilão especial na bolsa de
valores do lugar da sede social, ou, se não houver, na mais próxima, depois de publicado
aviso, por três vezes, com antecedência mínima de três dias. Do produto da venda,
devem ser deduzidas as despesas com a operação e, se previstos no estatuto, os juros e a
multa, ficando o saldo à disposição do ex-acionista, na sede da sociedade (Lei
6.404/1976, art. 107, § 2º).

29. Nem o estatuto social nem a assembleia geral podem privar o acionista dos direitos de
(Lei 6.404/1976, art. 109):

a) participar dos lucros sociais;


b) participar do acervo da companhia, em caso de liquidação;
c) fiscalizar, na forma prevista na Lei nº 6.404, de 1976, a gestão dos negócios sociais;
d) preferência para a subscrição de ações, partes beneficiárias conversíveis em ações,
debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, observado o disposto nos
artigos 171 e 172 da Lei nº 6.404, de 1976;
e) retirar-se da sociedade nos casos previstos na Lei nº 6.404, de 1976.

30. As ações de cada classe devem conferir iguais direitos aos seus titulares. Os meios, os
processos ou as ações que a lei confere ao acionista para assegurar os seus direitos não
podem ser elididos pelo estatuto ou pela assembleia geral (Lei 6.404/1976, art. 109, §§
1º e 2º).

31. O estatuto da sociedade pode estabelecer que as divergências entre os acionistas e a


companhia, ou entre os acionistas controladores e os acionistas minoritários, podem ser
solucionadas mediante arbitragem, nos termos em que especificar (Lei 6.404/1976, art.
109, § 3º, incluído pela Lei 10.303/2001).

32. A cada ação ordinária corresponde um voto nas deliberações da assembleia geral. O
estatuto pode estabelecer limitação ao número de votos de cada acionista. É vedado
atribuir voto plural a qualquer classe de ações (Lei 6.404/1976, art. 110).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 40. Estatuto social

33. O estatuto pode deixar de conferir às ações preferenciais algum ou alguns dos direitos
reconhecidos às ações ordinárias, inclusive o de voto, ou conferi-lo com restrições,
observado o disposto no artigo 109 da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei 6.404/1976, art. 111,
caput).

Lucros, reservas e dividendos

34. O estatuto pode criar reservas desde que, para cada uma (Lei 6.404/1976, art. 194):

a) indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;


b) fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que devem ser
destinados à sua constituição; e
c) estabeleça o limite máximo da reserva.

35. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a
parcela dos lucros estabelecida no estatuto, ou, se este for omisso, a metade do lucro
líquido do exercício, diminuído ou acrescido dos valores estipulados pelo artigo 202 da Lei
nº 6.404, de 1976, com a redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001.

36. O estatuto pode estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social,
ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e
minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração
ou da maioria (Lei 6.404/1976, art. 202, § 1º).

37. Quando o estatuto for omisso e a assembleia geral deliberar alterá-lo para introduzir
norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e
cinco por cento) do lucro líquido, ajustado nos termos do artigo 202, inciso I, da Lei nº
6.404, de 1976 (Lei 6.404/1976, art. 202, § 2º, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

38. O estatuto da companhia que fixar o dividendo obrigatório em 25% (vinte e cinco por
cento) ou mais do lucro líquido pode atribuir aos administradores participação no lucro da
companhia, desde que o seu total não ultrapasse a remuneração anual dos

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

437
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 40. Estatuto social

administradores nem um décimo dos lucros, prevalecendo o limite que for menor. Os
administradores somente podem fazer jus à participação nos lucros do exercício social em
relação ao qual for atribuído, aos acionistas, o dividendo obrigatório tratado no artigo 202
da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei 6.404/1976, art. 152, §§ 1º e 2º, art. 190).

39. As instituições das quais trata este título, por deliberação dos órgãos de administração, se
autorizados pelo estatuto, podem declarar dividendo à conta do lucro apurado em balanço
semestral (Lei 6.404/1976, art. 204, caput).

40. A companhia pode, nos termos de disposição estatutária, levantar balanço e distribuir
dividendos em períodos menores, desde que o total dos dividendos pagos em cada
semestre do exercício social não exceda o montante das reservas de capital de que trata o
§ 1º do artigo 182 da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei 6.404/1976, art. 204, § 1º).

41. O estatuto pode autorizar os órgãos de administração a declarar dividendos


intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no
último balanço anual ou semestral (Lei 6.404/1976, art. 204, § 2º).

Exercício social e demonstrações financeiras

42. O exercício social deve ter duração de um ano e a data do seu término, 31 de dezembro,
deve ser fixada no estatuto social (Cosif 1.1.3.1).

43. As instituições financeiras devem levantar balanços gerais a 30 de junho e 31 de


dezembro de cada ano, obrigatoriamente, com observância das regras contábeis
estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (Lei 4.595/1964, art. 31).

Garantia da gestão

44. O estatuto pode estabelecer que o exercício do cargo de administrador deva ser
assegurado, pelo titular ou por terceiro, mediante penhor de ações da companhia ou outra
garantia. A garantia só será levantada após aprovação das últimas contas apresentadas

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 40. Estatuto social

pelo administrador que houver deixado o cargo (Lei 6.404/1976, art. 148, caput e
parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 50. Contrato social

Aspectos gerais

1. Na elaboração do contrato social, devem ser observadas as disposições relativas a:

a) denominação (Sisorf 4.3.30.130);


b) objeto social (Sisorf 4.3.30.160 e 4.3.32.20);
c) capital social (Sisorf 4.3.30.140 e 4.3.32.30);
d) órgãos contratuais (Sisorf 4.3.30.180 e 4.3.32.70);
e) aspectos formais das sociedades limitadas.

2. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas,


mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social (Código Civil,
art. 1.052).

3. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de


cláusulas estipuladas pelas partes, deve conter os elementos assinalados nos itens 10, 11
e 13 desta subseção (Código Civil, art. 997).

4. Nos instrumentos particulares, cujo texto deve ser grafado na cor preta ou azul, serão
obedecidos os padrões de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia,
microfilmagem e/ou digitalização (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de
Sociedade Limitada, item 1.2.2).

5. O contrato social não pode conter emendas, rasuras e entrelinhas (IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.2).

6. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no


instrumento do contrato social (Código Civil, art. 997, parágrafo único).

7. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada
sócio (Código Civil, art. 1.055, caput).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 50. Contrato social

8. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja
sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição
de titulares de mais de um quarto do capital social (Código Civil, art. 1.057, caput).

Elementos do contrato social

9. O contrato social deve conter, no mínimo, os seguintes elementos (Código Civil, art. 997;
IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.1):

a) título (Contrato Social);


b) preâmbulo;
c) corpo do contrato – cláusulas obrigatórias;
d) fecho.

Preâmbulo do contrato social

10. Devem constar no preâmbulo do contrato social a qualificação dos sócios e de seus
representantes (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, item 1.2.3):

a) sócio pessoa física (brasileiro ou estrangeiro) residente no Brasil ou no exterior:

– nome civil, por extenso;


– nacionalidade;
– estado civil (indicar, se for o caso, a união estável);
– data de nascimento, se solteiro;
– profissão;
– documento de identidade, número e órgão expedidor/UF;
– CPF;
– endereço (tipo e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito,
município, unidade federativa e CEP, se no Brasil);

b) sócio pessoa jurídica com sede no Brasil:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 50. Contrato social

– nome empresarial;
– qualificação do titular ou representante conforme alínea “a”;
– endereço da sede (tipo e nome do logradouro, número, complemento,
bairro/distrito, município, unidade federativa e CEP);
– Número de Identificação do Registro de Empresa – NIRE ou número de
inscrição no cartório competente;
– CNPJ;

c) sócio pessoa jurídica com sede no exterior:

– nome empresarial;
– qualificação do titular ou representante conforme alínea “a”;
– nacionalidade;
– endereço da sede;
– CNPJ;

d) quanto à participação de estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas


físicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes e domiciliadas no exterior e pessoas
jurídicas com sede no exterior, devem ser observado o contido na Instrução Normativa
DREI nº 34, de 2017;
e) no caso de condomínio de quotas, deve ser qualificado o representante do condomínio
e indicada a sua qualidade de representante dos condôminos (IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.10.3).

Corpo do contrato social

11. O corpo do contrato social deve contemplar, obrigatoriamente, o seguinte (IN 38/2017, do
DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.4):

a) nome empresarial;
b) capital da sociedade, expresso em moeda corrente, quota de cada sócio, forma e prazo
de sua integralização;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 50. Contrato social

c) endereço da sede, bem como endereço das filiais, quando houver;


d) objeto social;
e) prazo de duração da sociedade;
f) data de encerramento do exercício social;
g) identificação das pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, seus
poderes e atribuições, quando estas forem nomeadas no contrato. Caso não haja
nomeação dos administradores no contrato, deve constar neste que os administradores
serão nomeados em ato separado, observado que:

I- não pode ser administrador de sociedade limitada a pessoa: condenada a pena


que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a
economia popular, o sistema financeiro, as normas de defesa da concorrência, as
relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os
efeitos da condenação (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de
Sociedade Limitada, item 1.2.8, “c”);
II - devem ser observadas as normas próprias para administradores, destacando-se
o seguinte:

– a administração da sociedade deve ser exercida por uma ou mais pessoas


designadas no contrato ou em ato separado. Quando o administrador for
nomeado em ato separado, este deve conter seus poderes e suas atribuições
(IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, itens 1.2.13.1 e 1.2.13.2);
– a pessoa jurídica não pode ser administradora (IN 38/2017, do DREI, Anexo
II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.8, “b”);
– o administrador estrangeiro deve ter visto permanente e não estar
enquadrado em caso de impedimento para o exercício da administração (IN
38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada,
item 1.2.13.4);
– é facultada a criação de Conselho de Administração na sociedade empresária
limitada (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, item 1.2.13.5);

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 50. Contrato social

– não podem ser atribuídos poderes de administração à pessoa menor de


dezesseis anos e à relativamente incapaz (IN 38/2017, do DREI, Anexo II –
Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.8, “a” e “b”);

h) qualificação do administrador não sócio, designado no contrato (IN 38/2017, do DREI,


Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.4, “h”);
i) participação de cada sócio nos lucros e nas perdas, não sendo permitida a exclusão de
sócio na repartição (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, itens 1.2.4, “i”, e 1.2.14);
j) foro ou cláusula arbitral: indicar o foro para o exercício e o cumprimento dos direitos e
das obrigações resultantes do contrato (Decreto 1.800/1996, art. 53, III, “e”) ou
indicar a eleição do juízo arbitral para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais
disponíveis (Lei 9.307/1996, art. 1º e Código Civil, art. 853).

Reunião por teleconferência

12. É admissível a inclusão, no contrato social, de dispositivo permitindo a realização de


reuniões do conselho de administração e/ou diretoria por teleconferência, conference call,
videoconferência ou outros meios similares de comunicação.

Fecho do contrato social

13. Do fecho do contrato social, devem constar (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de
Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.5):

a) local e data do contrato;


b) nomes dos signatários, por extenso, e respectivas assinaturas, observado que:

I- todos os sócios, ou seus representantes, devem assinar o contrato. Salvo


imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver
dúvida fundada de autenticidade (Decreto 9.094/2017, art. 9º; Lei 9.784/1999,
art. 22, § 2º; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, item 1.2.16);

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 50. Contrato social

II - se o sócio for analfabeto, o contrato social, se por instrumento particular, deverá


ser assinado por procurador, nomeado através de procuração passada por
instrumento público, contendo poderes específicos para assinar o contrato social
(Código Civil, art. 215, § 2º; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de
Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.16.1);
III - não há necessidade de assinaturas de testemunhas (IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.5);

c) visto de advogado, com a indicação do nome por extenso e do número de inscrição na


Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil ( Lei 8.906/1994, art. 1º, § 2º; IN
38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.17).

14. Os documentos relativos à constituição e à alteração de sociedades empresárias devem


estar assinados na forma da lei, sendo as demais folhas rubricadas (IN 40/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, art. 4º).

Capacidade para ser sócio

15. Pode ser sócio de sociedade limitada, desde que não haja impedimento legal (IN 38/2017,
do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.6):

a) o maior de dezoito anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que estiver em pleno gozo da


capacidade civil;
b) o menor emancipado;
c) o relativamente incapaz a certos atos ou à maneira de exercê-los, desde que
assistidos;
d) o menor de dezesseis anos (absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos
da vida civil), desde que representado;
e) a pessoa jurídica nacional ou estrangeira.

16. Conforme art. 1.690 do Código Civil compete aos pais, e na falta de um deles ao outro,
com exclusividade, representar os sócios menores de dezesseis anos, bem como assisti-

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 50. Contrato social

los até completarem a maioridade (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro
de Sociedade Limitada, item 1.2.6).

Impedimentos para ser sócio

17. Não podem ser sócios de sociedade limitada, entre si ou com terceiros, os cônjuges
casados no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. Essa
restrição ao regime de casamento não se aplica às sociedades entre cônjuges constituídas
antes de 11 de janeiro de 2003, data da entrada em vigor do Código Civil (Código Civil,
art. 977).

Procurações

18. A pessoa física, brasileira ou estrangeira, residente no exterior e a pessoa jurídica com
sede no exterior, que participe de empresa, sociedade ou cooperativa, poderá arquivar na
Junta Comercial, desde que em processo autônomo, procuração outorgada ao seu
representante no Brasil, observada a legislação que rege o respectivo tipo societário,
destacando-se que se presume por prazo indeterminado a procuração quando não seja
indicada sua validade (IN 34/2017, do DREI, com a redação dada pela IN 40/2017).

19. Quando adotado o conselho de administração, o administrador poderá ser estrangeiro ou


residente no exterior, devendo, contudo, apresentar procuração outorgando poderes
específicos a residente no Brasil para receber citação judicial em seu nome, nos termos do
artigo 146, § 2º, da Lei nº 6.404, de 1976 (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de
Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.13.5).

20. Havendo sócio analfabeto, o contrato deve ser assinado por seu procurador, nomeado por
meio de procuração passada por instrumento público, contendo poderes específicos para
assinar o contrato (Código Civil, art. 215, § 2º).

Direitos e obrigações dos sócios

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 50. Contrato social

21. As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra
data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades
sociais (Código Civil, art. 1.001).

22. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social
com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade
(Código Civil, art. 1.003).

23. Salvo estipulação em contrário, o sócio participa dos lucros e das perdas na proporção das
respectivas quotas, mas aquele, cuja contribuição consiste em serviços, somente participa
dos lucros na proporção da média do valor das quotas. É nula a estipulação contratual que
exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas (Código Civil, arts. 1.007 e
1.008).

24. Os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a qualquer
título, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou quantias se distribuírem
com prejuízo do capital (Código Civil, art. 1.059).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 60. Órgãos estatutários

Administração

1. A administração da companhia compete, conforme dispuser o estatuto, ao conselho de


administração e à diretoria, ou somente à diretoria. O conselho de administração é o
órgão de deliberação colegiada, sendo a representação da companhia privativa dos
diretores. As companhias abertas e as de capital autorizado têm, obrigatoriamente,
conselho de administração (Lei 6.404/1976, art. 138).

2. As atribuições e os poderes conferidos por lei aos órgãos de administração não podem ser
outorgados a outro órgão, criado por lei ou pelo estatuto (Lei 6.404/1976, art. 139).

3. Podem ser eleitas para membros dos órgãos de administração pessoas naturais, devendo
os diretores ser residentes no País (Lei 6.404/1976, art. 146, com a redação dada pela Lei
12.431/2011).

4. Quando a lei exigir certos requisitos para investidura em cargo de administração da


companhia, a assembleia geral somente pode eleger quem tenha exibido os necessários
comprovantes, cujas cópias autênticas devem ficar arquivadas na sede social (Lei
6.404/1976, art. 147, caput).

5. São inelegíveis para os cargos de administração da companhia as pessoas impedidas por


lei especial ou condenadas por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,
concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade, ou a pena
criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, bem como as
pessoas declaradas inabilitadas por ato da Comissão de Valores Mobiliários (Lei
6.404/1976, art. 147, §§ 1º e 2º).

Conselho de administração

6. O conselho de administração é composto por, no mínimo, três membros, eleitos pela


assembleia geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, devendo o estatuto estabelecer
(Lei 6.404/1976, art. 140, caput e incisos, com redação dada pela Lei 10.303/2001):

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 60. Órgãos estatutários

a) o número de conselheiros, ou o máximo e o mínimo permitidos, e o processo de


escolha e substituição do presidente do conselho pela assembleia ou pelo próprio
conselho;
b) o modo de substituição dos conselheiros;
c) o prazo de gestão, definido de forma precisa, que não pode ser superior a três anos,
sendo permitida a reeleição;
d) as normas sobre convocação, instalação e funcionamento do conselho, que delibera
por maioria de votos, podendo o estatuto estabelecer quorum qualificado para certas
deliberações, desde que especifique as matérias.

7. Compete ao conselho de administração (Lei 6.404/1976, art. 142):

a) fixar a orientação geral dos negócios da companhia;


b) eleger e destituir os diretores da companhia e fixar-lhes as atribuições, observado o
que a respeito dispuser o estatuto;
c) fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e os papéis da
companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração,
e quaisquer outros atos;
d) convocar a assembleia geral quando julgar conveniente ou no caso da assembleia geral
ordinária, anualmente, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do exercício
social (Lei 6.404/1976, art. 132);
e) manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da diretoria;
f) manifestar-se previamente sobre atos ou contratos, quando o estatuto assim o exigir;
g) deliberar, quando autorizado pelo estatuto, sobre a emissão de ações ou de bônus de
subscrição;
h) autorizar, se o estatuto não dispuser em contrário, a alienação de bens do ativo
permanente, a constituição de ônus reais e a prestação de garantias a obrigações de
terceiros;
i) escolher e destituir os auditores independentes, se houver.

8. O estatuto pode prever a participação, no conselho de administração, de representantes


dos empregados, escolhidos pelo voto destes, em eleição direta, organizada pela empresa,

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 60. Órgãos estatutários

em conjunto com as entidades sindicais que os representem (Lei 6.404/1976, art. 140,
parágrafo único, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

9. Na eleição dos conselheiros, é facultado aos acionistas que representem, no mínimo, um


décimo do capital social com direito a voto – esteja ou não previsto no estatuto – requerer
a adoção do processo de voto múltiplo, atribuindo-se a cada ação tantos votos quantos
sejam os membros do conselho, reconhecido ao acionista o direito de cumular os votos
num só candidato ou distribuí-los entre vários (Lei 6.404/1976, art. 141, caput).

10. Tem direito de eleger e destituir um membro e seu suplente do conselho de


administração, em votação em separado na assembleia geral, excluído o acionista
controlador, a maioria dos titulares, respectivamente (Lei 6.404/1976, art. 141, § 4º, com
a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) de ações de emissão de companhia aberta com direito a voto, que representem, pelo
menos, 15% (quinze por cento) do total das ações com direito a voto; e
b) de ações preferenciais sem direito a voto ou com voto restrito de emissão de
companhia aberta, que representem, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital
social, que não houverem exercido o direito, se previsto no estatuto, de eleger, em
votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração.

11. As companhias de economia mista devem ter, obrigatoriamente, conselho de


administração, assegurado à minoria o direito de eleger um dos conselheiros, se maior
número não lhes couber pelo processo de voto múltiplo. Os deveres e as
responsabilidades dos administradores das companhias de economia mista são os mesmos
dos administradores das companhias abertas (Lei 6.404/1976, art. 239).

12. No caso de vacância do cargo de conselheiro, salvo disposição em contrário do estatuto, o


substituto deve ser nomeado pelos conselheiros remanescentes e servir até a primeira
assembleia geral, devendo o fato ser comunicado ao Banco Central do Brasil na forma do
disposto no Sisorf 4.14. Se ocorrer vacância da maioria dos cargos, a assembleia geral
deve ser convocada para realizar uma nova eleição. No caso de vacância de todos os

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 60. Órgãos estatutários

cargos do conselho de administração, compete à diretoria convocar a assembleia geral


(Lei 6.404/1976, art. 150, caput e § 1º).

13. O conselheiro deve ter reputação ilibada, não podendo ser eleito, salvo dispensa da
assembleia geral, aquele que (Lei 6.404/1976, art. 147, § 3º, com a redação dada pela
Lei 10.303/2001):

a) ocupar cargos em sociedades que possam ser consideradas concorrentes no mercado,


em especial, em conselhos consultivo, de administração ou fiscal; e
b) tiver interesse conflitante com a sociedade.

14. Sempre que a eleição tiver sido realizada pelo processo de voto múltiplo, a destituição de
qualquer membro do conselho de administração pela assembleia geral implica destituição
dos demais membros, procedendo-se à nova eleição. Nos demais casos de vaga, não
havendo suplente, a primeira assembleia geral procederá à nova eleição de todo o
conselho (Lei 6.404/1976, art. 141, § 3º).

15. A posse do conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à


constituição de representante residente no Brasil, com poderes para receber citação em
ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com
prazo de validade que deve estender-se por, no mínimo, três anos após o término do
prazo de gestão do conselheiro (Lei 6.404/1976, art. 146, § 2º, com redação dada pela
Lei 10.303/2001). O instrumento de procuração pode ser público ou particular. Se for
particular deve ser levado a registro em Ofício de Registro de Títulos e Documentos
(Código Civil, art. 221).

Diretoria

16. A diretoria deve ser composta por dois ou mais diretores, eleitos e destituíveis a qualquer
tempo pelo conselho de administração, ou, se inexistente, pela assembleia geral, devendo
o estatuto estabelecer (Lei 6.404/1976, art. 143, caput e incisos):

a) o número de diretores ou o máximo e o mínimo permitidos;

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 60. Órgãos estatutários

b) o modo de sua substituição;


c) o prazo de gestão, definido de forma precisa, que não pode ser superior a três anos,
sendo permitida a reeleição;
d) as atribuições e os poderes de cada diretor.

17. Os membros do conselho de administração, até o máximo de um terço, podem ser eleitos
para cargos de diretores. O estatuto pode estabelecer que determinadas decisões, de
competência dos diretores, sejam tomadas em reunião da diretoria (Lei 6.404/1976, art.
143, §§ 1º e 2º).

18. No silêncio do estatuto e inexistindo deliberação do conselho de administração, compete a


qualquer diretor a representação da companhia e a prática dos atos necessários ao seu
funcionamento regular (Lei 6.404/1976, art. 144, caput).

19. Nos limites de suas atribuições e seus poderes, é lícito aos diretores constituir
mandatários da companhia, devendo ser especificados no instrumento os atos ou as
operações que podem praticar e a duração do mandato que, no caso de mandato judicial,
pode ser por prazo indeterminado (Lei 6.404/1976, art. 144, parágrafo único).

20. É permitida a constituição, independentemente de autorização do Banco Central do Brasil,


de mandatários exclusivamente para a prática de atos de natureza administrativa e civil,
excluídos, por conseguinte, os poderes e as atribuições legalmente outorgados aos
administradores, indelegáveis que são, por força do disposto no artigo 139 da Lei nº
6.404, de 1976. Tais poderes, contudo, só podem ser outorgados pela própria sociedade
para a prática de atos em seu nome, devendo ficar os competentes instrumentos
arquivados na sede da instituição, à disposição do Banco Central do Brasil.

21. Quando a companhia tiver apenas diretoria, o estatuto pode prever que, nos casos de
impedimento ou vacância, a diretoria tenha poderes para nomear ou designar, e não
eleger, o substituto, que deve servir até a primeira assembleia geral.

22. No caso de vacância de todos os cargos da diretoria, se a sociedade não tiver conselho de
administração, compete ao conselho fiscal, se estiver em funcionamento, ou a qualquer

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 60. Órgãos estatutários

acionista, convocar assembleia geral, devendo o representante de maior número de ações


praticar, até a realização da assembleia, os atos urgentes de administração da empresa
(Lei 6.404/1976, art. 150, § 2º). O acionista que assumir a realização dos atos urgentes
de administração deve comunicar o Banco Central do Brasil a respeito e permanecer na
função até a posse dos que forem eleitos na próxima assembleia.

Disposições comuns aos administradores

23. O prazo de gestão do conselho de administração ou da diretoria estende-se até a


investidura dos novos administradores eleitos. O substituto eleito para preencher cargo
vago deve completar o prazo de gestão do substituído (Lei 6.404/1976, art. 150, §§ 3º e
4º).

24. A ata da assembleia geral ou da reunião do conselho de administração que eleger


administradores deve conter a qualificação e o prazo de gestão de cada um dos eleitos
(Lei 6.404/1976, art. 146, § 1º, com redação dada pela Lei 10.303/2001).

25. Os conselheiros e os diretores devem ser investidos nos seus cargos mediante assinatura
de termo de posse no livro de atas do conselho de administração ou da diretoria,
conforme o caso. Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à aprovação de
seus nomes pelo Banco Central do Brasil, a nomeação se tornará sem efeito, salvo
justificação aceita pelo órgão de administração para o qual tiver sido eleito (Lei
6.404/1976, art. 149, caput e § 1º).

Conselho fiscal

26. A companhia deve ter um conselho fiscal e o estatuto deve dispor sobre o seu
funcionamento, de modo permanente ou nos exercícios sociais em que for instalado a
pedido de acionistas. O conselho fiscal é composto de, no mínimo, três e, no máximo,
cinco membros e suplentes em igual número, acionistas ou não, eleitos pela assembleia
geral (Lei 6.404/1976, art. 161, caput e § 1º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 60. Órgãos estatutários

27. O funcionamento do conselho fiscal deve ser permanente na companhia de economia


mista, sendo que um dos seus membros, e respectivo suplente, deve ser eleito pelas
ações ordinárias minoritárias, e outro, pelas ações preferenciais, se houver (Lei
6.404/1976, art. 240).

28. O conselho fiscal, quando o funcionamento não for permanente, deve ser instalado pela
assembleia geral a pedido de acionistas que representem, no mínimo, 10% (dez por
cento) das ações com direito a voto, ou 5% (cinco por cento) das ações sem direito a
voto, e cada período de seu funcionamento terminará na primeira assembleia geral
ordinária após a sua instalação (Lei 6.404/1976, art. 161, § 2º).

29. Na constituição do conselho fiscal, devem ser observadas as seguintes normas (Lei
6.404/1976, art. 161, § 4º):

a) os titulares de ações preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, têm direito
de eleger, em votação em separado, um membro e respectivo suplente; igual direito
têm os acionistas minoritários, desde que representem, em conjunto, 10% (dez por
cento) ou mais das ações com direito a voto;
b) ressalvado o disposto na alínea anterior, os demais acionistas com direito a voto
podem eleger os membros efetivos e suplentes que, em qualquer caso, devem ser em
número igual ao dos eleitos nos termos da alínea “a”, mais um.

30. Compete ao conselho fiscal (Lei 6.404/1976, art. 163, com a redação dada pela Lei
10.303/2001):

a) fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o


cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
b) opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar no seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da
assembleia geral;
c) opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à
assembleia geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 60. Órgãos estatutários

bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de


dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão;
d) denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes
não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da
companhia, à assembleia geral, os erros, as fraudes ou os crimes que descobrirem, e
sugerir providências úteis à companhia;
e) convocar a assembleia geral ordinária, se os órgãos da administração retardarem por
mais de um mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos
graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que
considerarem necessárias;
f) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e as demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela companhia;
g) examinar as demonstrações financeiras do exercício social e opinar sobre elas;
h) exercer essas atribuições, durante a liquidação, tendo em vista as disposições
especiais que a regulam.

31. Somente podem ser eleitas para o conselho fiscal pessoas naturais, residentes no Brasil,
diplomadas em curso de nível universitário, ou que tenham exercido, por prazo mínimo de
três anos, cargo de administrador de empresa ou de conselheiro fiscal (Lei 6.404/1976,
art. 162, caput).

32. Não podem ser eleitos para o conselho fiscal (Lei 6.404/1976, art. 147, com redação dada
pela Lei 10.303/2001 e art. 162, § 2º):

a) pessoas impedidas por lei especial, ou condenadas por crime falimentar, de


prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé
pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o
acesso a cargos públicos;
b) pessoas declaradas inabilitadas por ato da Comissão de Valores Mobiliários;
c) pessoas que, salvo dispensa da assembleia geral, ocupem cargos em sociedades que
possam ser consideradas concorrentes no mercado ou que tenham interesse
conflitante com a sociedade;

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 60. Órgãos estatutários

d) membros de órgãos de administração e empregados da companhia ou de sociedade


controlada ou do mesmo grupo, e o cônjuge ou parente, até terceiro grau, de
administrador da empresa.

33. A função de membro do conselho fiscal é indelegável (Lei 6.404/1976, art. 161, § 7º, com
a redação dada pela Lei 10.303/2001).

34. As atribuições e os poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser
outorgados a outro órgão da sociedade (Lei 6.404/1976, art. 163, § 7º).

35. Os membros do conselho fiscal e seus suplentes exercerão seus cargos até a primeira
assembleia geral ordinária que se realizar após a sua eleição, podendo ser reeleitos (Lei
6.404/1976, art. 161, § 6º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 70. Órgãos contratuais

Administração

1. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato


social ou em ato separado. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se
estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade (Código Civil,
art. 1.060).

2. Os poderes e as atribuições dos administradores devem constar do corpo do contrato


social ou, no caso de administrador nomeado em ato separado, do ato que o designou (IN
38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, itens 1.2.4, “g”,
e 1.2.13.2).

3. O uso da firma ou da denominação social é privativo dos administradores que tenham os


necessários poderes (Código Civil, art. 1.064).

4. O administrador da sociedade deve ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a


diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus
próprios negócios (Código Civil, art. 1.011, caput).

5. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos


sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo,
após a integralização (Código Civil, art. 1.061, com a redação dada pela Lei 12.375/2010).

6. O administrador designado em ato separado deve ser investido no cargo mediante termo
de posse no livro de atas da administração, após a aprovação do Banco Central do Brasil.
Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à aprovação, a designação tornar-
se-á sem efeito. Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer
que seja averbada sua nomeação no registro competente (Código Civil, art. 1.062, caput e
§§ 1º e 2º).

7. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do


titular, ou pelo término do prazo se não houver recondução. Tratando-se de sócio
nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera pela aprovação de

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 70. Órgãos contratuais

titulares de quotas correspondentes a, no mínimo, 2/3 (dois terços) do capital social, salvo
disposição contratual diversa (Código Civil, art. 1.063, caput e § 1º).

8. A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro


competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência
(Código Civil, art. 1.063, § 2º).

9. A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento


em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante, e, em relação a
terceiros, após a averbação e a publicação (Código Civil, art. 1.063, § 3º).

10. Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os
condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou
por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a
economia popular, contra o Sistema Financeiro Nacional, contra as normas de defesa da
concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto
perdurarem os efeitos da condenação (Código Civil, art. 1.011, § 1º).

11. A administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamente a


cada um dos sócios. Se a administração competir separadamente a vários
administradores, cada um pode impugnar operação pretendida por outro, cabendo a
decisão aos sócios, por maioria de votos (Código Civil, art. 1.013, caput e § 1º).

12. Responde por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações
sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria (Código Civil,
art. 1.013, § 2º).

13. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à


gestão da sociedade, observado que a oneração ou a venda de bens imóveis depende do
que a maioria dos sócios decidir. O excesso por parte dos administradores somente pode
ser oposto a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses (Código Civil,
art. 1.015):

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 70. Órgãos contratuais

a) a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade;


b) provando-se que era conhecida do terceiro;
c) tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade.

14. Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e a terceiros


prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções (Código Civil, art. 1.016).

15. Ao administrador é vedado fazer-se substituir no exercício de suas funções, sendo-lhe


facultado, nos limites de seus poderes, constituir mandatários da sociedade, devendo
estar especificados no instrumento os atos e as operações que podem praticar (Código
Civil, art. 1.018).

16. São irrevogáveis os poderes do sócio investido na administração por cláusula expressa do
contrato social, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos
sócios (Código Civil, art. 1.019, caput).

17. São revogáveis, a qualquer tempo, os poderes conferidos a sócio por ato separado, ou a
quem não seja sócio (Código Civil, art. 1.019, parágrafo único).

18. Embora se admita a participação de menores como quotistas em sociedades limitadas, a


eles estão vedados os poderes de gerência e de administração da sociedade (IN 38/2017,
do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.8, “a”).

Conselho de administração

19. É facultada a criação de conselho de administração na sociedade empresária limitada (IN


38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.13.5).

Conselho fiscal

20. Sem prejuízo dos poderes da assembleia dos sócios, pode o contrato social instituir
conselho fiscal composto de três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não,
residentes no Brasil, eleitos na assembleia de sócios a ser realizada em até quatro meses

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 70. Órgãos contratuais

após o encerramento do exercício social (Código Civil, art. 1.066, caput, art. 1.078,
caput).

21. Não podem fazer parte do conselho fiscal, além dos inelegíveis enumerados no § 1º do
artigo 1.011 do Código Civil (item 10): os membros dos demais órgãos da sociedade ou
de outra por ela controlada, os empregados de quaisquer delas ou dos respectivos
administradores, o cônjuge ou parente destes até o terceiro grau (Código Civil, art. 1.066,
§ 1º).

22. É assegurado aos sócios minoritários que representarem pelo menos um quinto do capital
social, o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e o
respectivo suplente (Código Civil, art. 1.066, § 2º).

23. As atribuições e os poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser
outorgados a outro órgão da sociedade, e a responsabilidade de seus membros obedece à
regra que define a dos administradores (Código Civil, 1.070, caput).

24. Além de outras atribuições determinadas na lei ou no contrato social, incumbem aos
membros do conselho fiscal, individual ou conjuntamente, os seguintes deveres (Código
Civil, art. 1.069):

a) examinar, pelo menos trimestralmente, os livros e os papéis da sociedade e o estado


da caixa e da carteira, devendo os administradores ou os liquidantes prestar-lhes as
informações solicitadas;
b) lavrar no livro de atas e pareceres do conselho fiscal o resultado dos exames referidos
na alínea anterior;
c) exarar no mesmo livro e apresentar à assembleia anual dos sócios parecer sobre os
negócios e as operações sociais do exercício em que servirem, tomando por base o
balanço patrimonial e o de resultado econômico;
d) denunciar os erros, as fraudes ou os crimes que descobrirem, sugerindo providências
úteis à sociedade;
e) convocar a assembleia dos sócios se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua
convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 70. Órgãos contratuais

f) praticar, durante o período da liquidação da sociedade, os atos a que se refere este


artigo, tendo em vista as disposições especiais reguladoras da liquidação.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 80. Atos constitutivos de sociedade anônima

Requisitos preliminares

1. A constituição de instituição de que trata este título sob a forma de sociedade anônima
depende do cumprimento dos seguintes requisitos preliminares (Lei 6.404/1976, art. 80;
Lei 4.595/1964, art. 27):

a) subscrição, por pelo menos duas pessoas, de todas as ações em que se divide o capital
social fixado no estatuto;
b) integralização de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do capital subscrito,
observado o contido no Sisorf 4.3.30.150;
c) recolhimento, ao Banco Central do Brasil, do valor recebido dos subscritores relativo ao
capital inicial, observado o contido no Sisorf 4.3.30.240.

Constituição por subscrição pública

2. A constituição da sociedade por subscrição pública depende do prévio registro da emissão


na Comissão de Valores Mobiliários. Essa subscrição somente pode ser efetuada com a
intermediação de instituição financeira, observada a legislação e a regulamentação
pertinentes (Lei 6.404/1976, art. 82).

Constituição por subscrição particular

3. A constituição da sociedade por subscrição particular do capital pode ser feita por
deliberação dos subscritores em assembleia geral ou por escritura pública, considerando-
se fundadores todos os subscritores (Lei 6.404/1976, art. 88, caput).

4. Se for escolhida a forma de assembleia geral, deve ser observado o seguinte: (Lei
6.404/1976, arts. 86, 87 e 88, § 1º):

a) encerrada a subscrição e tendo sido subscrito todo o capital social, os fundadores


convocam a assembleia geral, que deverá deliberar sobre a constituição da companhia.
Os anúncios de convocação mencionarão hora, dia e local da reunião e serão inseridos
nos jornais em que houver sido feita a publicidade da oferta de subscrição;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

462
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 80. Atos constitutivos de sociedade anônima

b) a assembleia de constituição será instalada: em primeira convocação, com a presença


de subscritores que representem, no mínimo, metade do capital social; e, em segunda
convocação, com qualquer número;
c) devem ser entregues à assembleia o projeto do estatuto, assinado em três vias por
todos os subscritores do capital, e as listas ou os boletins de subscrição de todas as
ações;
d) na assembleia, presidida por um dos fundadores e secretariada por subscritor, será
discutido e votado o projeto do estatuto;
e) cada ação, independentemente de sua espécie ou classe, dá direito a um voto; a
maioria não tem poder para alterar o projeto de estatuto;
f) verificando-se que foram observadas as formalidades legais e não havendo oposição
de subscritores que representem mais da metade do capital social, o presidente
declarará constituída a companhia, procedendo-se, a seguir, à eleição dos
administradores e dos fiscais;
g) a ata da reunião, lavrada em três vias, depois de lida e aprovada pela assembleia, será
assinada por todos os subscritores presentes, ou por quantos bastem à validade das
deliberações. Um exemplar ficará em poder da companhia, e dois serão encaminhados
ao Banco Central do Brasil, para instruir o processo de autorização para
funcionamento.

5. Na constituição de sociedade anônima de capital fechado em que houver a presença da


totalidade dos acionistas subscritores, a subscrição inicial pode ser feita na própria
assembleia geral de constituição, ficando dispensado o edital de convocação.

6. Se for escolhida a forma de escritura pública, esta deve ser assinada por todos os
subscritores e conter (Lei 6.404/1976, art. 85, caput, e art. 88, § 2º):

a) a qualificação dos subscritores (nome, nacionalidade, residência, estado civil, profissão


e documento de identidade, no caso de pessoa física, e firma ou denominação social,
nacionalidade e sede, no caso de pessoa jurídica);
b) o estatuto da companhia;
c) a relação das ações tomadas pelos subscritores e a importância das entradas pagas;
d) a transcrição do recibo de depósito, no Banco Central do Brasil;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 80. Atos constitutivos de sociedade anônima

e) a nomeação dos primeiros administradores e dos demais membros de órgãos previstos


no estatuto social.

Ata da assembleia de constituição

7. A ata da assembleia, lavrada em livro próprio, deve indicar (IN 38/32017, do DREI, Anexo
III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 1.2.1):

a) o local, a hora, o dia, o mês e o ano de sua realização;


b) a composição da mesa: nome completo do presidente e do secretário;
c) o quorum de instalação;
d) as publicações do edital de convocação, salvo o caso de comparecimento de todos os
subscritores, que torna desnecessárias as publicações;
e) a ordem do dia;
f) as deliberações, entre elas, pelo menos:

I- aprovação do estatuto;
II - declaração da constituição da sociedade;
III - eleição dos membros do conselho de administração, se existente, ou dos
diretores, indicando a respectiva qualificação completa e o prazo de gestão;
IV - eleição dos membros do conselho fiscal, se for permanente ou se for pedida a
sua instalação, indicando a respectiva qualificação completa;
V- fixação dos honorários dos administradores e dos conselheiros fiscais;

g) o fecho da ata, com as assinaturas dos subscritores e o visto de advogado.

8. A indicação, na ata da assembleia, dos jornais (Diário Oficial e jornal de grande circulação)
que publicaram o edital, por três vezes, mencionando, ainda, as datas e os números das
folhas/páginas torna desnecessária a apresentação das folhas inteiras desses jornais para
a instrução do processo (IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de
Sociedade Anônima, item 1.2.1, “d”).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 80. Atos constitutivos de sociedade anônima

9. A ata da assembleia de constituição deve ser assinada por todos os subscritores ou por
quantos bastem à validade das deliberações, devendo as demais folhas ser rubricadas. Se
não constar na ata a transcrição do estatuto social, este deve ser assinado por todos os
subscritores, devendo as demais folhas ser rubricadas (Lei 6.404/1976, art. 95, I; IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 1.2.1.1,
IN 40/2017, do DREI, art. 4º).

10. A ata da assembleia de constituição deve conter visto de advogado, com a indicação de
seu nome por extenso e número de inscrição na Seccional da Ordem dos Advogados do
Brasil (Lei 8.906/1994, art. 1º, § 2º; IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de
Registro de Sociedade Anônima, item 1.2.1.2).

Aspectos formais da ata de constituição

11. A ata não pode conter emendas, rasuras e entrelinhas (IN 38/2017, do DREI, Anexo III –
Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 1.2.1.3).

12. Os instrumentos particulares devem ser grafados na cor preta, obedecidos os padrões
técnicos de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia, microfilmagem e/ou
digitalização. O verso da ata pode ser utilizado para efeito de autenticação, quando for o
caso (IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, item
1.2.1.3).

Assembleia geral com interrupção dos trabalhos

13. A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior,
sem necessidade de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data
e a hora de prosseguimento da sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do
reinício, conste o quorum legal e seja respeitada a ordem do dia constante do edital (IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 1.2.6).

Relação completa ou lista, boletim ou carta de subscrição

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 80. Atos constitutivos de sociedade anônima

14. A relação completa, a lista, o boletim ou a carta de subscrição devem conter (Lei
6.404/1976, art. 85, caput; IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de
Sociedade Anônima, item 1.2.12):

a) qualificação dos subscritores do capital, compreendendo:

I- pessoa física: nome civil, por extenso; nacionalidade; regime de casamento;


estado civil (no caso de união estável, citar o estado civil); profissão; número de
identidade e órgão expedidor; CPF; endereço residencial completo;
II - pessoa jurídica com sede no Brasil: nome empresarial; número de inscrição no
registro próprio; número de inscrição no CNPJ; endereço da sede; nome civil do
representante, por extenso, e a que título assina;
III - pessoa jurídica com sede no exterior: nome empresarial; nacionalidade;
endereço da sede; número de inscrição no CNPJ; nome civil do representante,
por extenso, e a que título assina;

b) número de ações subscritas, sua espécie e classe, se houver mais de uma, e o total da
respectiva entrada;
c) autenticação pelo presidente da assembleia de constituição ou diretor, no caso da
relação de subscrição, ou assinaturas dos subscritores, no caso de lista, boletim ou
carta de subscrição.

Disposições gerais

15. O subscritor pode fazer-se representar na assembleia geral ou na escritura pública por
procurador com poderes especiais (Lei 6.404/1976, art. 90).

16. Nos atos e nas publicações referentes à sociedade em constituição, sua denominação deve
ser aditada da expressão “em organização” (Lei 6.404/1976, art. 91).

17. Os fundadores devem entregar aos primeiros administradores eleitos todos os


documentos, livros ou papéis relativos à constituição da companhia ou a esta pertencentes
(Lei 6.404/1976, art. 93).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 80. Atos constitutivos de sociedade anônima

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 90. Atos constitutivos de sociedade limitada

1. A sociedade limitada constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que,


além de cláusulas estipuladas pelas partes, deverá mencionar, observado o Sisorf
4.3.32.50 (Código Civil, art. 997):

a) nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas


naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;
b) denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;
c) capital da sociedade, expresso em moeda corrente;
d) a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;
e) as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e
atribuições;
f) a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;
g) se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.

2. O contrato social não pode conter emendas, rasuras e entrelinhas (IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.2).

3. Nos instrumentos particulares, cujo texto deve ser grafado na cor preta ou azul, serão
obedecidos os padrões de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia,
microfilmagem e/ou digitalização (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de
Sociedade Limitada, item 1.2.2).

4. O contrato social deve ser assinado por todos os sócios ou seus representantes legais e as
folhas não assinadas, rubricadas. As assinaturas devem ser lançadas com a indicação do
nome do signatário, por extenso, de forma legível, podendo ser substituído pela
assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua
autenticidade. O reconhecimento de firma somente poderá ser exigido quando houver
dúvida fundada de autenticidade (Lei nº 9.784/1999, art. 22, § 2º; IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.16; IN DREI 40/2017, art.
4º; Decreto 9.097/2017, art. 9º).

5. Não há necessidade de assinaturas de testemunhas no fecho do contrato social (IN


38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.5).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 90. Atos constitutivos de sociedade limitada

6. O contrato social de constituição deve conter o visto de advogado, com a indicação de seu
nome por extenso e número de inscrição na Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil
(Lei 8.906/1994, art. 1º, § 2º; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de
Sociedade Limitada, item 1.2.17).

7. Caso os administradores tenham sido designados em ato separado, devem ser observadas
as formalidades legais e regulamentares pertinentes à reunião ou assembleia de sócios,
conforme descrito no Sisorf 4.3.32.110.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

Poderes e competência da assembleia geral

1. A assembleia geral, convocada e instalada de acordo com a lei e com o estatuto social,
tem poderes para decidir sobre todos os negócios relativos ao objeto da companhia e
tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e ao seu desenvolvimento (Lei
6.404/1976, art. 121).

2. Compete privativamente à assembleia geral (Lei 6.404/1976, art. 122, com a redação
dada pelas Leis 10.303/2001 e 12.431/2011):

a) reformar o estatuto social;


b) eleger ou destituir, a qualquer tempo, os administradores e os fiscais da companhia,
ressalvado o disposto no artigo 142, inciso II, da Lei nº 6.404, de 1976 (compete ao
conselho de administração eleger e destituir os diretores da companhia e fixar-lhes as
atribuições, observado o que o estatuto dispuser a respeito);
c) tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações
financeiras por eles apresentadas;
d) autorizar a emissão de debêntures, ressalvado o disposto nos §§ 1º, 2º e 4º do artigo
59 da Lei nº 6.404, de 1976, com a redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011;
e) suspender o exercício dos direitos do acionista, conforme previsto no artigo 120 da Lei
nº 6.404, de 1976;
f) autorizar a emissão de partes beneficiárias;
g) deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua
dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas;
h) autorizar os administradores a confessar falência e pedir concordata. Em caso de
urgência, a confissão de falência ou o pedido de concordata pode ser formulado pelos
administradores, com a concordância do acionista controlador, se houver, convocando-
se imediatamente a assembleia geral, para manifestar-se sobre a matéria.

Competência para a convocação

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

3. Compete ao conselho de administração, se houver, ou aos diretores, observado o disposto


no estatuto, convocar a assembleia geral. A assembleia geral pode também ser convocada
(Lei 6.404/1976, art. 123, com a redação dada pela Lei 9.457/1997):

a) pelo conselho fiscal, nos seguintes casos:

I- convocação da assembleia geral ordinária: quando os órgãos de administração


retardarem por mais de um mês essa convocação;
II - convocação de assembleia geral extraordinária: sempre que ocorrerem motivos
graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que
considerarem necessárias;

b) por qualquer acionista, quando os administradores retardarem, por mais de sessenta


dias, a convocação nos casos previstos em lei ou no estatuto;
c) por acionistas que representem 5% (cinco por cento), no mínimo, do capital social,
quando os administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de
convocação que apresentarem, devidamente fundamentado, com indicação das
matérias a serem tratadas;
d) por acionistas que representem 5% (cinco por cento), no mínimo, do capital votante,
ou 5% (cinco por cento), no mínimo, dos acionistas sem direito a voto, quando os
administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de convocação de
assembleia para instalação do conselho fiscal.

Modo, local e prazo de convocação

4. A convocação da assembleia é feita mediante anúncio publicado por três vezes, no


mínimo, no órgão de divulgação oficial da União ou do estado ou do Distrito Federal,
conforme o lugar em que esteja situada a sede da companhia, e em outro jornal de
grande circulação editado na localidade em que está situada a sede da companhia (Lei
6.404/1976, art. 124, caput, e art. 289, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

5. A primeira convocação da assembleia geral deve ser feita com antecedência de, no
mínimo, oito dias para a companhia fechada e de, no mínimo, quinze dias para a

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

companhia aberta, contado o prazo da publicação do primeiro anúncio. Não se realizando


a assembleia, deve ser publicado novo anúncio, de segunda convocação, com
antecedência mínima de cinco dias para a companhia fechada e de oito dias para a
companhia aberta (Lei 6.404/1976, art. 124, § 1º, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

6. Nas companhias fechadas, o acionista que representar 5% (cinco por cento), ou mais, do
capital social deve ser convocado por telegrama ou carta registrada, expedidos com a
antecedência mencionada no item anterior, desde que o tenha solicitado, por escrito, à
companhia, com a indicação do endereço completo e do prazo de vigência do pedido, não
superior a dois exercícios sociais, e renovável. Essa convocação não dispensa a publicação
do anúncio mencionado no item anterior, e sua inobservância dará ao acionista direito de
haver, dos administradores da companhia, indenização pelos prejuízos sofridos (Lei
6.404/1976, art. 124, § 3º).

7. A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com patrimônio líquido inferior
a R$1 milhão, pode convocar assembleia geral por anúncio entregue a todos os acionistas,
contra recibo, com a antecedência descrita no item 5 (Lei 6.404/1976, art. 294, I, com a
redação dada pela Lei 10.303/2001).

8. Salvo motivo de força maior, a assembleia geral deve ser realizada no edifício onde a
companhia tiver a sede. Quando houver de efetuar-se em outro local, os anúncios devem
indicar, com clareza, o lugar da reunião, que, em nenhum caso, pode realizar-se fora da
localidade da sede (Lei 6.404/1976, art. 124, § 2º).

9. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a seu exclusivo critério, mediante decisão


fundamentada de seu Colegiado, a pedido de qualquer acionista, e ouvida a companhia,
pode (Lei 6.404/1976, art. 124, § 5º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) aumentar, para até trinta dias, a contar da data em que os documentos relativos às
matérias a serem deliberadas foram colocados à disposição dos acionistas, o prazo de
antecedência de publicação do primeiro anúncio de convocação da assembleia geral de

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

companhia aberta, quando esta tiver por objeto operações que, por sua complexidade,
exijam maior prazo para que possam ser conhecidas e analisadas pelos acionistas;
b) interromper, por até quinze dias, o curso do prazo de antecedência da convocação de
assembleia geral extraordinária de companhia aberta, a fim de conhecer e analisar as
propostas a serem submetidas à assembleia e, se for o caso, informar à companhia,
até o término da interrupção, as razões pelas quais entende que a deliberação
proposta à assembleia viola dispositivos legais ou regulamentares.

10. Independentemente das formalidades de convocação da assembleia previstas no artigo


124 da Lei nº 6.404, de 1976, com a redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001 (itens
precedentes), é considerada regular a assembleia geral a que comparecerem todos os
acionistas (Lei 6.404/1976, art. 124, § 4º).

11. As companhias abertas com ações admitidas à negociação em bolsa de valores devem
remeter, na data da publicação do anúncio de convocação da assembleia, à bolsa de
valores em que suas ações forem mais negociadas, os documentos postos à disposição
dos acionistas para deliberação na assembleia geral (Lei 6.404/1976, art. 124, § 6º, com
a redação dada pela Lei 10.303/2001).

Edital de convocação

12. O edital de convocação deve conter, no mínimo (Lei 6.404/1976, art. 124, caput):

a) denominação da sociedade, seguida da expressão "Convocação de Assembleia";


b) indicação do local, da data e da hora da realização da assembleia;
c) ordem do dia, com a indicação das matérias a serem votadas;
d) local e data;
e) nome e cargo do responsável pela convocação.

Quorum de instalação

13. A assembleia geral, ressalvadas as exceções previstas em lei, instala-se, em primeira


convocação, com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 1/4 (um quarto)

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crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

do capital social com direito de voto ou, em segunda convocação, com qualquer número
(Lei 6.404/1976, art. 125, caput).

14. A assembleia geral extraordinária que tiver por objeto a reforma do estatuto somente
pode ser instalada, em primeira convocação, com a presença de acionistas que
representem, no mínimo, 2/3 (dois terços) do capital com direito a voto; mas poderá
instalar-se, em segunda convocação, com qualquer número (Lei 6.404/1976, art. 135,
caput).

15. Os acionistas sem direito de voto podem comparecer à assembleia geral e discutir a
matéria submetida à deliberação (Lei 6.404/1976, art. 125, parágrafo único).

Quorum de deliberação

16. As deliberações da assembleia geral, ressalvadas as exceções previstas em lei, são


tomadas por maioria absoluta de votos dos presentes, não sendo computados os votos em
branco. O estatuto da companhia fechada pode aumentar o quorum exigido para certas
deliberações, desde que especifique as matérias (Lei 6.404/1976, art. 129, caput, § 1º; IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 2.2.2 e
3.2.2).

17. No caso de empate, se o estatuto não estabelecer procedimento de arbitragem e não


contiver norma diversa, a assembleia deve ser convocada, com intervalo mínimo de dois
meses, para votar a deliberação. Se permanecer o empate e os acionistas não
concordarem em cometer a decisão a um terceiro, caberá ao Poder Judiciário decidir, no
interesse da companhia (Lei 6.404/1976, art. 129, § 2º).

Quorum qualificado

18. No caso de companhias cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no
mercado de balcão, é necessária a aprovação de acionistas que representem, no mínimo,
metade das ações com direito a voto, se maior quorum não for exigido pelo estatuto, para

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

deliberar sobre os seguintes assuntos (Lei 6.404/1976, art. 136, com a redação dada pela
Lei 9.457/1997 e pela Lei 10.303/2001):

a) criação de ações preferenciais ou aumento de classe de ações preferenciais existentes,


sem guardar proporção com as demais classes de ações preferenciais, salvo se já
previstos ou autorizados pelo estatuto;
b) alteração nas preferências, nas vantagens e nas condições de resgate ou na
amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe
mais favorecida;
c) redução do dividendo obrigatório;
d) fusão da companhia, ou sua incorporação em outra;
e) participação em grupo de sociedades, conforme disposto no artigo 265 da Lei nº
6.404, de 1976;
f) mudança do objeto da companhia;
g) cessação do estado de liquidação da companhia;
h) criação de partes beneficiárias;
i) cisão da companhia;
j) dissolução da companhia.

19. A CVM pode autorizar a redução do quorum previsto no item anterior no caso de
companhia aberta com a propriedade das ações dispersa no mercado, e cujas três últimas
assembleias tenham sido realizadas com a presença de acionistas representando menos
da metade das ações com direito a voto. Nesse caso, a autorização da CVM deve ser
mencionada nos avisos de convocação, e a deliberação com quorum reduzido somente
poderá ser adotada em terceira convocação (Lei 6.404/1976, art. 136, § 2º).

20. Nos casos mencionados nas alíneas “a” e “b” do item 18, a eficácia da deliberação
depende de prévia aprovação ou de ratificação, em prazo improrrogável de um ano, por
titulares de mais da metade de cada classe de ações preferenciais prejudicadas, reunidos
em assembleia especial convocada pelos administradores e instalada com as formalidades
da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei 6.404/1976, art. 136, § 1º, com a redação dada pela Lei
9.457/1997).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

21. O disposto no item 19 aplica-se também às assembleias especiais de acionistas


preferenciais de que trata o item anterior (Lei 6.404/1976, art. 136, § 3º, com a redação
dada pela Lei 10.303/2001).

Irregularidade na convocação ou na instalação da assembleia

22. Salvo disposição legal em contrário, a mera irregularidade dos instrumentos de


convocação de assembleia geral não torna nulo ou anulável o ato nela praticado, uma vez
que são os seus efeitos que o caracterizam como tal. A anulabilidade da deliberação
tomada em assembleia geral irregularmente convocada ou instalada, quando não causa
prejuízo a terceiros ou aos acionistas minoritários, é sanável mediante ratificação em nova
assembleia geral regular, retroagindo a convalidação à data da assembleia inicial.

Assembleia geral com interrupção dos trabalhos

23. A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior,
sem necessidade de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data
e a hora de prosseguimento da sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do
reinício, conste o quorum legal e seja respeitada a ordem do dia constante do edital (IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 1.2.6,
2.2.6 e 3.2.6).

Espécies de assembleia

24. A assembleia geral pode ser ordinária ou extraordinária (Lei 6.404/1976, art. 131, caput).

25. A assembleia geral ordinária e a assembleia geral extraordinária poderão ser,


cumulativamente, convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora, instrumentadas
em ata única. Constitui faculdade, e não imposição legal, a instrumentação em ata única
(Lei 6.404/1976, art. 131, parágrafo único).

Assembleia geral ordinária

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

26. A assembleia geral é ordinária quando tem por objeto as matérias previstas no artigo 132
da Lei nº 6.404, de 1976, conforme descrito no próximo item (Lei 6.404/1976, art. 131,
caput).

27. Anualmente, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do exercício social, deve
haver uma assembleia geral para deliberar as seguintes matérias (Lei 6.404/1976, art.
132):

a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações


financeiras;
b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de
dividendos;
c) eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso.

28. Os administradores devem comunicar, até um mês antes da data marcada para a
realização da assembleia geral ordinária, por anúncios publicados na forma prevista no
artigo 124 da Lei nº 6.404, de 1976, com a redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001
(itens 4 a 10), que se acham à disposição dos acionistas (Lei 6.404/1976, art. 133 com a
redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos


administrativos do exercício findo;
b) a cópia das demonstrações financeiras;
c) o parecer dos auditores independentes, se houver;
d) o parecer do conselho fiscal, inclusive os votos dissidentes, se houver;
e) os demais documentos pertinentes a assuntos incluídos na ordem do dia.

29. Os anúncios devem indicar o local ou os locais onde os acionistas podem obter cópias
desses documentos. A companhia deve remeter cópia desses documentos aos acionistas
que o pedirem por escrito, nas condições previstas no § 3º do artigo 124 da Lei nº 6.404,
de 1976, descritas no item 6 (Lei 6.404/1976, art. 133, §§ 1º e 2º).

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

30. Os documentos referidos nas alíneas “a”, “b” e “c” do item 28 devem ser publicados até
cinco dias, pelo menos, antes da data marcada para a realização da assembleia geral (Lei
6.404/1976, art. 133, § 3º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

31. A assembleia geral que reunir a totalidade dos acionistas pode considerar sanada a falta
de publicação dos anúncios ou a inobservância dos prazos, mas é obrigatória a publicação
dos documentos antes da realização da assembleia (Lei 6.404/1976, art. 133, § 4º).

32. A publicação dos anúncios é dispensada quando os documentos são publicados até um
mês antes da data marcada para a realização da assembleia geral ordinária (Lei
6.404/1976, art. 133, § 5º).

33. As publicações dos anúncios devem ser feitas no órgão oficial da União ou do estado ou do
Distrito Federal, conforme o lugar em que esteja situada a sede da companhia, e em outro
jornal de grande circulação editado na localidade em que está situada a sede da
companhia (Lei 6.404/1976, art. 289, caput, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

34. Se não for editado jornal no lugar em que estiver situada a sede da companhia, a
publicação deve ser feita em jornal de grande circulação local (Lei 6.404/1976, art. 289, §
2º).

35. A companhia deve fazer as publicações previstas na Lei nº 6.404, de 1976, sempre no
mesmo jornal, e qualquer mudança deve ser precedida de aviso aos acionistas no extrato
da ata da assembleia geral ordinária. Esse aviso não se aplica à eventual publicação de
atas ou balanços em outros jornais (Lei 6.404/1976, art. 289, §§ 3º e 4º).

36. Todas as publicações ordenadas na Lei nº 6.404, de 1976, devem ser arquivadas no
registro do comércio (Lei 6.404/1976, art. 289, § 5º).

37. A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com patrimônio líquido inferior
a R$1 milhão, pode deixar de publicar os documentos de que trata o item 28, desde que
sejam, por cópias autenticadas, arquivados no registro de comércio juntamente com a ata

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
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da assembleia que sobre eles deliberar (Lei 6.404/1976, art. 294, II, com a redação dada
pela Lei 10.303/2001).

38. Instalada a assembleia geral, deve ser feita, se requerida por qualquer acionista, a leitura
dos documentos referidos no item 28 e do parecer do conselho fiscal, se houver, os quais
devem ser submetidos pela mesa a discussão e votação (Lei 6.404/1976, art. 134, caput).

39. Os administradores da companhia, ou ao menos um deles, e o auditor independente, se


houver, devem estar presentes à assembleia para atender a pedidos de esclarecimentos
de acionistas. Os administradores não podem votar, como acionistas ou procuradores, os
documentos mencionados no item 28, exceto no caso de sociedade fechada em que os
diretores forem os únicos acionistas (Lei 6.404/1976, art. 134, §§ 1º e 6º).

40. Se a assembleia tiver necessidade de outros esclarecimentos, pode adiar a deliberação e


ordenar diligências. Também deve ser adiada a deliberação, salvo dispensa dos acionistas
presentes, na hipótese de não comparecimento de administrador, membro do conselho
fiscal ou auditor independente (Lei 6.404/1976, art. 134, § 2º).

41. A aprovação, sem reserva, das demonstrações financeiras e das contas, exonera de
responsabilidade os administradores e os fiscais, salvo erro, dolo, fraude ou simulação. A
ação para anular as deliberações tomadas em assembleia geral ou especial,
irregularmente convocada ou instalada, violadoras da lei ou do estatuto, ou eivadas de
erro, dolo, fraude ou simulação prescreve em dois anos, contados da deliberação (Lei
6.404/1976, art. 134, § 3º, e art. 286).

42. Se a assembleia aprovar as demonstrações financeiras com modificação no montante do


lucro do exercício ou no valor das obrigações da companhia, os administradores devem
promover, dentro de trinta dias, a republicação das demonstrações, com as retificações
deliberadas pela assembleia. Se a destinação dos lucros proposta pelos órgãos de
administração não lograr aprovação, as modificações introduzidas devem constar na ata
da assembleia (Lei 6.404/1976, art. 134, § 4º).

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crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
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Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

Assembleia geral extraordinária

43. A assembleia geral é extraordinária quando não tiver por objeto as matérias previstas no
artigo 132 da Lei nº 6.404, de 1976, descritas no item 27.

44. Os atos relativos a reformas do estatuto, para valerem contra terceiros, ficam sujeitos às
formalidades de arquivamento e publicação, não podendo, todavia, a falta de
cumprimento dessas formalidades ser oposta, pela companhia ou por seus acionistas, a
terceiros de boa-fé (Lei 6.404/1976, art. 135, § 1º).

45. Os documentos pertinentes à matéria a ser debatida na assembleia geral extraordinária


devem ser postos à disposição dos acionistas, na sede da companhia, por ocasião da
publicação do primeiro anúncio de convocação da assembleia geral (Lei 6.404/1976, art.
135, § 3º, incluído pela Lei 10.303/2001).

Representação

46. Os representantes legais dos acionistas têm qualidade necessária para comparecer à
assembleia (Lei 6.404/1976, art. 126, § 4º).

47. O acionista pode ser representado na assembleia geral por procurador constituído há
menos de um ano, que seja acionista, administrador da companhia ou advogado; na
companhia aberta, o procurador pode, ainda, ser instituição financeira, cabendo ao
administrador de fundos de investimento representar os condôminos (Lei 6.404/1976, art.
126, § 1º).

Participação a distância

48. Nas companhias abertas, o acionista poderá participar e votar a distância em assembleia
geral, nos termos da regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (Lei 6.404/1976,
art. 121, parágrafo único, com a redação dada pela Lei 12.431/2011).

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Mesa diretora

49. Os trabalhos da assembleia são dirigidos por mesa composta de presidente e secretário,
escolhidos pelos acionistas presentes, salvo disposição diversa do estatuto (Lei
6.404/1976, art. 128).

Ata da assembleia geral

50. Dos trabalhos e das deliberações da assembleia, deve ser lavrada, em livro próprio, ata
assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. Para validade da ata, é
suficiente a assinatura de quantos bastem para constituir a maioria necessária para as
deliberações tomadas na assembleia. Devem ser tiradas certidões ou cópias autênticas da
ata para os fins legais (Lei 6.404/1976, art. 130, caput).

51. A ata pode ser lavrada na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e
protestos, e conter a transcrição apenas das deliberações tomadas, desde que (Lei
6.404/1976, art. 130, § 1º):

a) os documentos ou as propostas submetidos à assembleia, assim como as declarações


de voto ou dissidência, referidos na ata, sejam numerados seguidamente, autenticados
pela mesa e por qualquer acionista que o solicitar, e arquivados na companhia;
b) a mesa, a pedido de acionista interessado, autentique exemplar ou cópia de proposta,
declaração de voto ou dissidência, ou protesto apresentado.

52. A assembleia geral da companhia aberta pode autorizar a publicação de ata com omissão
das assinaturas dos acionistas (Lei 6.404/1976, art. 130, § 2º).

53. Se a ata não for lavrada na forma de sumário permitida pelo § 1º do artigo 130 da Lei nº
6.404, de 1976, pode ser publicado apenas o seu extrato, com o sumário dos fatos
ocorridos e a transcrição das deliberações tomadas (Lei 6.404/1976, art. 130, § 3º).

54. A ata da assembleia geral, lavrada em livro próprio, deve indicar (IN 38/2017, do DREI,
Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 2.2.4 e 3.2.5):

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1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

a) a denominação completa, o NIRE e o CNPJ;


b) o local, a hora, o dia, o mês e o ano de sua realização;
c) a composição da mesa: nome do presidente e do secretário;
d) o quorum de instalação;
e) a convocação, observado que:

I- no caso de convocação feita por edital, deve-se citar os jornais (Diário Oficial e
jornal de grande circulação) em que foi publicado, observado o contido no item
55;
II - no caso de companhia fechada que tenha feito a convocação por carta, entregue
a todos os acionistas, contra recibo, deve-se informar essa circunstância,
declarando-se o preenchimento cumulativo das seguintes condições: menos de
vinte acionistas e patrimônio líquido inferior a R$1 milhão na data do balanço;

f) no caso de assembleia geral ordinária, os jornais que publicaram:

I- o aviso de que o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o


parecer dos auditores independentes estão à disposição dos acionistas;
II - o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o parecer dos
auditores independentes;

g) a ordem do dia da assembleia que, no caso de assembleia geral ordinária,


compreende:

I- a apreciação das contas dos administradores;


II - o exame e a votação das demonstrações financeiras;
III - a deliberação sobre a destinação de lucro líquido do exercício e a distribuição de
dividendos, se houver;
IV - a eleição dos administradores e dos membros do conselho fiscal, quando for o
caso;

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1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
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h) os fatos ocorridos e as deliberações, registrando-se, inclusive, as dissidências ou os


protestos e as abstenções legais nos casos de conflito de interesse. O registro dos
fatos ocorridos, inclusive das dissidências ou dos protestos, pode ser lavrado na forma
de sumário, devendo ser transcritas as deliberações tomadas;
i) o fecho da ata, mencionando-se o encerramento dos trabalhos, a lavratura da ata, sua
leitura e aprovação, seguindo-se as assinaturas do secretário, do presidente da
assembleia e dos acionistas.

55. A indicação, na ata da assembleia, dos jornais (Diário Oficial e o jornal de grande
circulação) que publicaram o edital, por três vezes, bem como a menção das datas e dos
números das folhas/páginas das publicações torna desnecessária a apresentação dos
originais dos jornais para a instrução do processo (IN 38/2017, do DREI, Anexo III –
Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 2.1, observação 6, e item 3.1,
observação 3).

56. Na assembleia em que houver eleição de administradores ou conselheiros fiscais, os


eleitos devem ser qualificados na ata, indicando-se (IN 38/2017, do DREI, Anexo III –
Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 2.2.4.1 e 3.2.5.1):

a) nome civil por extenso;


b) nacionalidade;
c) estado civil;
d) profissão;
e) número de identidade e órgão expedidor;
f) CPF;
g) residência com endereço completo.

57. A qualificação completa dos administradores é necessária mesmo no caso de reeleição,


bem como o prazo de gestão dos eleitos, inclusive sua remuneração (Lei 6.404/1976, art.
146, § 1º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001, e art. 152, caput, com a redação
dada pela Lei 9.457/1997; IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de
Sociedade Anônima, itens 2.2.4.1 e 3.2.5.1).

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1964 (exceto cooperativas de crédito)
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crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

58. Deve constar na ata da assembleia geral que deliberar sobre as matérias dispostas nas
alíneas “a” e “b” do item 18, se não houver prévia aprovação, que a deliberação só terá
eficácia após a sua ratificação pela assembleia especial de acionistas preferenciais
mencionada no item 20 (Lei 6.404/1976, art. 136, § 4º, com a redação dada pela Lei
9.457/1997).

Assinaturas dos acionistas

59. A ata deve ser assinada por todos os acionistas presentes ou por quantos bastem à
validade das deliberações (IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de
Sociedade Anônima, item 2.2.4, “i”, e item 3.2.5, “h”).

Aspectos formais da ata

60. A ata não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas, admitida, porém, nesses casos,
ressalva expressa no próprio instrumento, com assinatura das partes (IN 38/2017, do
DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 2.2.3.1 e 3.2.4.1).

61. Nos instrumentos particulares, não deverá ser utilizado o verso das folhas da ata, cujo
texto será grafado na cor preta, obedecidos aos padrões técnicos de indelebilidade e
nitidez para permitir reprografia, microfilmagem e/ou digitalização. Para efeito de
autenticação, quando for o caso, o verso da ata pode ser utilizado (IN 38/2017, do DREI,
Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 2.2.3.1 e 3.2.4.1).

62. A ata da assembleia geral ordinária deve ser arquivada no registro do comércio e
publicada (Lei 6.404/1976, art. 134, § 5º).

Direito de retirada

63. O acionista dissidente tem o direito de retirar-se da companhia, mediante o reembolso do


valor das suas ações, nos termos do artigo 45 da Lei nº 6.404, de 1976, na aprovação das
seguintes matérias (Lei 6.404/1976, art. 137, com a redação dada pelas Leis 10.303/2001
e 9.457/1997):

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

a) criação de ações preferenciais ou aumento de classe de ações preferenciais existentes,


sem guardar proporção com as demais classes de ações preferenciais, salvo se já
previstos ou autorizados pelo estatuto;
b) alteração nas preferências, nas vantagens e nas condições de resgate ou na
amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe
mais favorecida;
c) redução do dividendo obrigatório;
d) fusão da companhia, ou sua incorporação em outra;
e) participação em grupo de sociedades, conforme disposto no artigo 265 da Lei nº
6.404, de 1976;
f) mudança do objeto da companhia;
g) cisão da companhia.

64. Em relação ao direito de retirada do acionista dissidente, deve ser observado que (Lei
6.404/1976, art. 137, com a redação dada pelas Leis 10.303/2001 e 9.457/1997):

a) nos casos mencionados nas alíneas “a” e “b” do item anterior, somente terá direito de
retirada o titular de ações de espécie ou classe prejudicadas;
b) nos casos de fusão, incorporação ou participação em grupo de sociedades, não terá
direito de retirada o titular de ação de espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão
no mercado, considerando-se haver:

I- liquidez, quando a espécie ou a classe de ação, ou o certificado que a


represente, integrem índice geral representativo de carteira de valores
mobiliários admitido à negociação no mercado de valores mobiliários, no Brasil
ou no exterior, definido pela CVM; e
II - dispersão, quando o acionista controlador, a sociedade controladora ou outras
sociedades sob seu controle detiverem menos da metade da espécie ou da
classe de ação;

c) no caso de cisão da companhia, somente haverá direito de retirada se a operação


implicar:

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

I- mudança do objeto social, salvo quando o patrimônio cindido for vertido para
sociedade cuja atividade preponderante coincida com a decorrente do objeto
social da sociedade cindida;
II - redução do dividendo obrigatório; ou
III - participação em grupo de sociedades;

d) o reembolso da ação deve ser reclamado à companhia no prazo de trinta dias contado
da publicação da ata da assembleia geral;
e) o prazo para o dissidente de deliberação de assembleia especial, conforme item 20, é
contado da publicação da respectiva ata;
f) o pagamento do reembolso somente poderá ser exigido após a observância do disposto
no item 67 e, se for o caso, da ratificação da deliberação pela assembleia geral.

65. O acionista dissidente de deliberação da assembleia, inclusive o titular de ações


preferenciais sem direito de voto, pode exercer o direito de reembolso das ações de que,
comprovadamente, era titular na data da primeira publicação do edital de convocação da
assembleia, ou na data da comunicação do fato relevante objeto da deliberação, se
anterior (Lei 6.404/1976, art. 137, § 1º, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

66. O direito de reembolso pode ser exercido no prazo de trinta dias contado da publicação da
ata da assembleia geral ou da assembleia especial de que trata o item 20, conforme o
caso, ainda que o titular das ações tenha se abstido de votar contra a deliberação ou não
tenha comparecido à assembleia (Lei 6.404/1976, art. 137, § 2º, com a redação dada
pela Lei 10.303/2001).

67. Nos dez dias subsequentes ao término do prazo mencionado no item anterior, é facultado
aos órgãos da administração convocar a assembleia geral para ratificar ou reconsiderar a
deliberação, se entenderem que o pagamento do preço do reembolso das ações aos
acionistas dissidentes que exerceram o direito de retirada colocará em risco a estabilidade
financeira da empresa (Lei 6.404/1976, art. 137, § 3º, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 100. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

68. Decairá do direito de retirada o acionista que não o exercer no prazo fixado (Lei
6.404/1976, art. 137, § 4º, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 110. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

Aspectos gerais

1. As deliberações dos sócios são tomadas em reunião ou em assembleia, conforme previsto


no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em
lei ou no contrato social (Código Civil, art. 1.072, caput).

2. A deliberação em assembleia é obrigatória se o número de sócios for superior a dez


(Código Civil, art. 1.072, § 1º).

3. A reunião ou a assembleia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por


escrito, sobre a matéria que seria objeto delas. As deliberações tomadas em conformidade
com a lei e o contrato social vinculam todos os sócios, ainda que ausentes ou dissidentes
(Código Civil, art. 1.072, §§ 3º e 5º).

4. As deliberações dos sócios, conforme previsto na lei ou no contrato social, devem ser
formalizadas em (Código Civil, art. 1.072, § 1o; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual
de Registro de Sociedade Limitada, item 2.2.2.1):

a) ata de reunião de sócios, quando o número desses for até dez;


b) ata de assembleia de sócios, quando o número desses for superior a dez;
c) documento que contiver a(s) decisão(ões) de todos os sócios, caso em que a reunião
ou assembleia torna-se dispensável.

Matérias sujeitas à deliberação dos sócios

5. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no


contrato social (Código Civil, art. 1.071):

a) a aprovação das contas da administração;


b) a designação dos administradores, quando feita em ato separado;
c) a destituição dos administradores;
d) o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato;
e) a modificação do contrato social;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 110. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

f) a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade ou a cessação do estado de


liquidação;
g) a nomeação e a destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas.

Assembleia ou reunião obrigatória

6. A assembleia dos sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos quatro meses
seguintes ao término do exercício social, com o objetivo de (Código Civil, art. 1.078,
caput):

a) tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de


resultado econômico;
b) designar administradores, quando for o caso;
c) tratar de qualquer outro assunto constante na ordem do dia.

7. Até trinta dias antes da data marcada para a assembleia, os documentos referidos na
alínea “a” anterior devem ser postos, por escrito, e com a prova do respectivo
recebimento, à disposição dos sócios que não exerçam a administração (Código Civil, art.
1.078, § 1º).

Competência para convocação

8. A reunião ou a assembleia dos sócios é convocada, nos casos previstos em lei ou no


contrato social:

a) pelos administradores (Código Civil, art. 1.072, caput);


b) por sócio, quando os administradores retardarem a convocação por mais de sessenta
dias, nos casos previstos em lei ou no contrato (Código Civil, art. 1.073, I);
c) por titulares de mais de 1/5 (um quinto) do capital, quando não atendido, no prazo de
oito dias, pedido de convocação fundamentado, com indicação das matérias a serem
tratadas (Código Civil, art. 1.073, I);

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 110. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

d) pelo conselho fiscal, se houver, se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua
convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes (Código Civil,
art. 1.069, V).

Modo, local e prazo de convocação

9. O anúncio de convocação da assembleia ou da reunião dos sócios é publicado por três


vezes, ao menos, devendo mediar, entre a data da primeira inserção e a da realização da
assembleia, o prazo mínimo de oito dias, para a primeira convocação, e de cinco dias,
para as posteriores (Código Civil, art. 1.152, § 3º).

10. As publicações dos anúncios ou avisos convocatórios, salvo exceção expressa, devem ser
feitas no órgão oficial da União ou do estado, conforme o local da sede da sociedade, e em
jornal de grande circulação (Código Civil, art. 1.152, § 1º).

11. As formalidades sobre convocação são dispensadas quando todos os sócios comparecerem
ou se declararem, por escrito, cientes do local, da data, da hora e da ordem do dia
(Código Civil, art. 1.072, § 2º).

Convocação da reunião ou assembleia de sócios

12. O anúncio de convocação da assembleia de sócios será publicado por três vezes, ao
menos, devendo mediar, entre a data da primeira inserção e a da realização da
assembleia, o prazo mínimo de oito dias, para a primeira convocação, e de cinco dias,
para as posteriores, dispensando-se as formalidades de convocação, quando todos os
sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem
do dia (Código Civil, art. 1.152, § 3º; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro
de Sociedade Limitada, item 2.2.1).

13. O edital de convocação deve conter, no mínimo:

a) denominação da sociedade, seguida da expressão "Convocação de Assembleia" ou


"Convocação de Reunião";

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 110. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

b) indicação do local, da data e da hora da realização da assembleia;


c) ordem do dia, com a indicação precisa das matérias a serem votadas;
d) local e data;
e) nome e cargo do responsável pela convocação.

Quorum de instalação

14. A assembleia dos sócios instala-se com a presença, em primeira convocação, de titulares
de no mínimo 3/4 (três quartos) do capital social e, em segunda convocação, com
qualquer número (Código Civil, art. 1.074, caput).

Quorum de deliberação

15. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos sócios decidir sobre os negócios da
sociedade, as deliberações devem ser tomadas por maioria de votos, contados segundo o
valor das quotas de cada um (Código Civil, art. 1.010, caput).

16. Para a formação da maioria absoluta, são necessários votos correspondentes a mais da
metade do capital (Código Civil, art. 1.010, § 1º).

17. As deliberações sobre as matérias a seguir listadas são tomadas de acordo com os
respectivos quoruns (Código Civil, art. 1.061, com a redação dada pela Lei nº
12.375/2010, art. 1.063, § 1º, arts. 1.071, 1.076 e 1.114; IN 38/2017, do DREI, Anexo II
– Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 2.2.2.2):

a) aprovação das contas dos administradores, nomeação e destituição de liquidantes,


julgamento das contas dos liquidantes e demais casos previstos na lei ou no contrato
social: pela maioria de votos dos presentes, se o contrato não exigir maioria mais
elevada;
b) designação dos administradores, quando feita em ato separado:

I- administrador não sócio:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 110. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

 aprovação por unanimidade dos sócios, se o capital social não estiver


totalmente integralizado;
 votos correspondentes a, no mínimo, 2/3 (dois terços) do capital social, se o
capital estiver totalmente integralizado;

II - administrador sócio: votos correspondentes a mais da metade do capital social;

c) destituição dos administradores:

I- administrador (sócio ou não) designado em ato separado: votos correspondentes


a mais da metade do capital social;
II - administrador sócio, nomeado no contrato social: votos correspondentes, no
mínimo, a 2/3 (dois terços) do capital social, salvo disposição contratual diversa;

d) modo de remuneração dos administradores, quando feito em ato separado: votos


correspondentes a mais da metade do capital social;
e) modificação do contrato social, incorporação, fusão, dissolução da sociedade, ou
cessação do estado de liquidação: votos correspondentes, no mínimo, a 3/4 (três
quartos) do capital social;
f) transformação da sociedade: consentimento de todos os sócios, salvo se estiver
prevista no ato constitutivo.

Direitos e responsabilidades dos sócios

18. É assegurado aos sócios minoritários, que representarem pelo menos 1/5 (um quinto) do
capital social, o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e o
respectivo suplente (Código Civil, art. 1.066, § 2º).

19. Responde por perdas e danos o sócio que, tendo em alguma operação interesse contrário
ao da sociedade, participar da deliberação que a aprove graças a seu voto (Código Civil,
art. 1.010, § 3º).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 110. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

20. As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos


que expressamente as aprovaram (Código Civil, art. 1.080).

21. Aplica-se às reuniões dos sócios, nos casos omissos no contrato, o estabelecido sobre a
assembleia nos artigos 1.071 a 1.080 do Código Civil, que dispõem sobre as deliberações
dos sócios (Código Civil, arts. 1.072, § 6º, e 1.079).

Usufruto

22. O direito de voto da ação gravada com usufruto, se não for regulado no ato de
constituição do gravame, somente pode ser exercido mediante prévio acordo entre o
proprietário e o usufrutuário (Lei 6.404/1976, art. 114).

Legitimação e representação

23. O sócio pode ser representado na assembleia por outro sócio ou por advogado, mediante
outorga de mandato com especificação dos atos autorizados, devendo o instrumento ser
levado a registro, juntamente com a ata. Nenhum sócio, por si ou na condição de
mandatário, pode votar matéria que lhe diga respeito diretamente (Código Civil, art.
1.074, §§ 1º e 2º).

24. A pessoa física, brasileira ou estrangeira, residente no exterior e a pessoa jurídica com
sede no exterior, que participe de empresa, sociedade ou cooperativa, poderá arquivar na
Junta Comercial, desde que em processo autônomo, procuração outorgada ao seu
representante no Brasil, observada a legislação que rege o respectivo tipo societário,
destacando-se que se presume por prazo indeterminado a procuração quando não seja
indicada sua validade (IN 34/2017, do DREI, com a redação dada pela IN 40/2017).

Mesa diretora

25. A assembleia deve ser presidida e secretariada por sócios escolhidos entre os presentes
(Código Civil, art. 1.075, caput).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 110. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

Ata da assembleia

26. A ata da assembleia ou da reunião dos sócios deve conter (Código Civil, arts. 1.074 e
1.075; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item
2.2.3):

a) título do documento;
b) nome da instituição e o seu NIRE (Número de Identificação no Registro de Empresas),
se houver;
c) preâmbulo: hora, dia, mês, ano e local da realização;
d) composição da mesa: presidente e secretário, escolhidos entre os sócios presentes;
e) disposição expressa de que a assembleia ou reunião atendeu a todas as formalidades
legais;
f) ordem do dia;
g) deliberações;
h) fecho.

27. A ata é lavrada no livro de atas da assembleia e assinada pelos membros da mesa e por
sócios participantes da reunião, quantos bastem à validade das deliberações, mas sem
prejuízo dos que queiram assiná-la (Código Civil, art. 1.075, § 1º).

Registro público

28. A sociedade empresária vincula-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das
juntas comerciais (Código Civil, art. 1.150).

29. Considera-se empresária a sociedade por ações e, salvo exceções expressas, a que tenha
por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro no Registro
Público de Empresas Mercantis. São sociedades empresariais todas as instituições
financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
(Código Civil, art. 982).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 32. Aspectos societários
Subseção: 110. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

30. O ato sujeito a registro, ressalvadas disposições especiais da lei, não pode, antes do
cumprimento das respectivas formalidades, ser oposto a terceiro, salvo prova de que este
o conhecia. O terceiro não pode alegar ignorância, desde que cumpridas as referidas
formalidades (Código Civil, art. 1.154).

Direito de retirada

31. Quando houver modificação do contrato, fusão da sociedade, incorporação de outra, ou


dela por outra, o sócio que dissentiu tem o direito de retirar-se da sociedade, nos trinta
dias subsequentes à reunião, aplicando-se, no silêncio do contrato social antes vigente, o
disposto no próximo item (Código Civil, art. 1.077).

32. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota,
considerada pelo montante efetivamente realizado, será liquidado, salvo disposição
contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da
resolução, verificada em balanço especialmente levantado. O capital social sofrerá a
correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem o valor da quota. A quota
liquidada será paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da liquidação, salvo
acordo, ou estipulação contratual em contrário (Código Civil, art. 1.031).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Etapas de instrução do processo

1. A instrução do processo de constituição e autorização para funcionamento é feita em


etapas, na medida em que as diversas fases, descritas no Sisorf 4.3.20.20, são
concluídas, mediante a protocolização, no Banco Central do Brasil, de requerimento
endereçado ao componente do Deorf ao qual estará vinculada a futura sede da instituição
(ver endereços dos componentes do Deorf no Sisorf 3.4.70.10), acompanhado da
documentação específica de cada etapa, conforme segue:

a) pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento: requerimento


elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.1.10.44, acompanhado do documentação
relacionada no Sisorf 4.3.40.40. No caso de pleito que envolva participação estrangeira
no capital da sociedade, deve ser encaminhado, também, requerimento elaborado de
acordo com o modelo Sisorf 8.1.10.51;
b) pedido de manifestação favorável à constituição da pessoa jurídica: requerimento
elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.1.10.45, acompanhado do documentação
relacionada no Sisorf 4.3.40.50;
c) pedido de aprovação dos atos societários de constituição da pessoa jurídica:
requerimento elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.1.10.46, acompanhado do
documentação relacionada no Sisorf 4.3.40.60. Também fazem parte dessa etapa da
instrução do processo:

I- a inclusão, no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil (Unicad), de dados referentes ao pleito, conforme o Sisorf
4.3.40.20, e
II - a remessa, por meio do Sistema de Transferência de Arquivos (STA), de arquivo
eletrônico contendo o estatuto ou contrato social, conforme o Sisorf 4.3.40.30;

d) pedido de realização da inspeção da estrutura organizacional: requerimento elaborado


de acordo com o modelo Sisorf 8.1.10.54;
e) pedido de autorização para funcionamento: requerimento elaborado de acordo com o
modelo Sisorf 8.1.10.55, acompanhado da documentação relacionada no Sisorf

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

496
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

4.3.40.70. Caso tenha sido realizado ato societário de alteração estatutária ou


contratual e de eleição, é necessário também:

I- incluir no Unicad os dados de eleição, de aumento de capital e de alteração da


estrutura organizacional, conforme o caso, de acordo com instruções disponíveis
no Sisorf 4.3.40.20, e
II - remeter, por meio do STA, o arquivo eletrônico contendo o estatuto ou contrato
social, incorporando as alterações deliberadas, conforme o Sisorf 4.3.40.30.

Documentos provenientes do exterior

2. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

497
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo o registro dos seguintes dados no Unicad (Circ.
3.180/2003, art. 3º, I, a):

a) quando da submissão dos atos societários de constituição da pessoa jurídica:

I- dados básicos da instituição;


II - dados básicos das pessoas físicas eleitas para cargos estatutários ou contratuais;
III - dados básicos das pessoas físicas ou jurídicas acionistas ou quotistas diretos ou
indiretos da instituição que tenham sido informados no documento Capef –
“Composição de Capital” (modelo Sisorf 8.10.20.1), bem como de eventuais
usufrutuários;
IV - dados sobre órgãos estatutários ou contratuais, tais como diretoria, conselho de
administração, conselho fiscal;
V- dados sobre cargos estatutários ou contratuais, tais como diretor, conselheiro de
administração, conselheiro fiscal, conselheiro consultivo;
VI - dados sobre eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais;
VII - dados sobre a criação de carteira operacional de banco múltiplo (no caso de
constituição de banco múltiplo);
VIII - dados sobre autorização para operar no mercado de câmbio (no caso de
constituição de banco de câmbio e de sociedade que esteja solicitando,
concomitantemente ao pedido de autorização para funcionamento, pedido para
operar no mercado de câmbio);
IX - dados sobre autorização para prestação de serviços de pagamento (no caso de
instituição que estiver solicitando autorização para a prestação de serviços de
pagamento em arranjo de pagamento que integre ou que passe a integrar o
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SBP).

b) quando do pedido de autorização para funcionamento, caso ocorra aumento de capital,


eleição de membro de órgãos estatutário ou contratual ou alteração de dados de
órgãos ou cargos estatutários ou contratuais:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

I- dados sobre aumento de capital social;


II - dados básicos das pessoas físicas eleitas para cargos estatutários ou contratuais;
III - dados sobre eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais;
IV - dados sobre alteração de órgãos estatutários ou contratuais.

2. O Unicad está disponível na página do Banco Central do Brasil na internet, no endereço


eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC. Para ter acesso ao Unicad, é necessário que a
instituição seja previamente credenciada no Sistema de Informações Banco Central
(Sisbacen), uma vez que o acesso ao Unicad é feito com os dados de logon do Sisbacen
constituído por:

a) identificação da instituição, que consiste no código da instituição no Sisbacen, número


de cinco dígitos atribuído pelo sistema quando da celebração do contrato de
credenciamento;
b) identificação da dependência, com quatro dígitos;
c) identificação do usuário, representado pelo nome de operador da pessoa credenciada
para acesso ao sistema;
d) senha do operador.

3. O Deorf providencia o credenciamento provisório da instituição no Sisbacen e inclui os


seus dados de identificação no Unicad, permitindo que ela possa ter acesso ao sistema.
Após a aprovação pelo Banco Central do Brasil dos atos de constituição da pessoa jurídica
e a obtenção do CNPJ, a instituição celebrará contrato com o Departamento de Tecnologia
da Informação (Deinf), para habilitação no Sisbacen, e receberá o código de acesso
definitivo, observado o Sisorf 4.3.30.280.

Credenciamento provisório no Sisbacen e cadastramento no Unicad

4. O credenciamento provisório da instituição no Sisbacen e o cadastramento, no Unicad, dos


seus dados de identificação são feitos após a entrega da documentação prevista no Sisorf
4.3.40.60, relativa aos atos de constituição da sociedade, durante o exame do pleito. Para
que o Deorf possa efetuar os registros, a instituição deve ter indicado, no requerimento

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

499
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

(modelo Sisorf 8.1.10.46), o nome da pessoa que será responsável pela inclusão dos
dados cadastrais no Unicad, bem como os respectivos CPF, telefone para contato e e-mail.

5. Após o credenciamento provisório da instituição no Sisbacen e a inclusão de seus dados de


identificação no Unicad, o Deorf encaminha mensagem, por e-mail, à pessoa indicada pela
instituição para inclusão dos dados cadastrais, em que informa os seguintes dados, os
quais são necessários para o acesso ao Unicad:

a) código da instituição (cinco dígitos);


b) código da dependência (0001);
c) identificação do operador credenciado;
d) senha provisória.

Alteração da senha provisória e acesso ao Unicad

6. Tão logo receba as informações necessárias para acessar o Unicad, o responsável pela
inclusão dos dados cadastrais deve alterar a senha provisória por uma outra de sua
escolha, por razões de segurança.

7. A nova senha deve ter no mínimo seis e no máximo oito dígitos, podendo conter letras e
algarismos, começando com letra, observado que o sistema faz distinção entre maiúsculas
e minúsculas. Ela é válida por noventa dias. No caso de a senha perder a validade, a
instituição deve solicitar nova senha ao Deorf.

8. Para alterar a senha provisória por outra de sua escolha, o responsável pela inclusão dos
dados cadastrais da instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar a tela de logon no Unicad (https://www3.bcb.gov.br/unicad-


p/sistema/index.jsp);
b) clicar em “Alterar senha”, no rodapé da tela;
c) no campo “Instituição”, digitar o código recebido do Deorf, de cinco dígitos;
d) no campo “Dependência”, digitar “0001”;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

e) no campo “Operador”, digitar o nome do operador credenciado, conforme informado


pelo Deorf;
f) no campo “Senha atual”, digitar a senha provisória informada pelo Deorf;
g) no campo “Senha nova”, digitar uma senha, de sua escolha;
h) no campo “Confirmação de senha nova”, digitar a nova senha escolhida, para fins de
confirmação;
i) clicar em "OK".

9. Após a alteração da senha e logon no Unicad, o usuário deve registrar as informações


mencionadas no item 1, de acordo com as instruções contidas nos próximos itens.

Inclusão dos dados básicos da instituição

10. Para completar os dados básicos da instituição, o usuário deve seguir o seguinte roteiro:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e selecionar a opção “Consulta/Alteração” – “Pessoa


Jurídica”;
b) na tela seguinte, que exibe o nome da instituição, clicar em “Consultar”. Será exibida a
tela de dados básicos;
c) no quadro “Dados de Endereço Principal”, completar os campos em branco com os
dados disponíveis, relativos ao endereço da sede da instituição;
d) no quadro “Dados Telefônicos”, fornecer pelo menos um número de telefone. Se
houver mais de um número disponível, utilizar o botão “ + ” para incluir os demais;
e) no quadro “Classificação da Pessoa Jurídica”:

I- no campo “Natureza Jurídica”, selecionar a opção adequada, caso ainda não


tenha sido informada a natureza jurídica;
II - no campo “Oper. Depósitos à Vista”, selecionar “Sim”, no caso de a instituição
operar com depósitos à vista (banco comercial ou banco múltiplo com carteira
comercial), ou “Não”;

f) no quadro “Dados de Constituição”, completar conforme segue:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

I- no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente (exemplos:


“Assembleia Geral de Constituição”, “Contrato de Constituição”, “Escritura
Pública”);
II - no campo “Data do Ato”, digitar a data correspondente;
III - no campo “Forma de Constituição”, selecionar a opção adequada (“Fusão”,
“Nova” ou “Transformação”, de acordo com a forma de constituição da
sociedade);
IV - no campo “Data Constituição”, digitar a data do ato societário;

g) no campo “Valor Capital Social”, digitar o valor do capital subscrito;


h) clicar em “Alterar” e confirmar a alteração; será exibida a mensagem “Alterada com
sucesso”.

11. Após completar os seus dados básicos, conferi-los e corrigi-los, se for o caso, a instituição
deve “submeter” os registros à análise do Deorf. Para isso, deve adotar os seguintes
procedimentos:

a) acessar a tela de consulta dos dados da instituição no módulo “Dados Básicos”,


conforme instruções contidas nas alíneas “a” e “b” do item anterior;
b) clicar no botão “Submeter”, no final da tela;
c) se todos os campos obrigatórios tiverem sido preenchidos, será exibida a pergunta
“Submeter ao Banco Central?”. Clicar em “OK”; será apresentada a mensagem
“Submetido ao Banco Central”;
d) se houver campos de preenchimento obrigatório em branco, o sistema apresentará a
mensagem “Campo de preenchimento obrigatório”. Clicar em “OK”, preencher o campo
indicado e clicar novamente no botão “Submeter”.

12. Quando a instituição submete os registros do módulo “Dados Básicos” à análise do Deorf,
o sistema aciona rotina de verificação de preenchimento de campos obrigatórios (“Setor”,
“Natureza Jurídica”, “Ato Societário”, “Data do Ato”, “Forma de Constituição”, “Data de
Constituição”). Após a submissão dos registros ao Deorf, o sistema altera a situação da
instituição de “Em digitação” para “Pendente de Validação” e não mais permite que alguns
campos sejam alterados.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

502
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

13. A instituição pode alterar ou complementar, a qualquer momento, informações contidas


nos campos “Dados de Endereço Principal” – exceto município, UF e país – e “Dados
Telefônicos”. Para tanto, ela deve observar o contido no item 10. Se for necessário corrigir
informações do módulo “Dados Básicos” que estejam indisponíveis para alteração, a
instituição deve observar o contido nos itens 35 e 36.

Inclusão dos dados básicos das pessoas eleitas para cargos estatutários ou
contratuais

14. A inclusão dos dados básicos dos eleitos no Unicad é condição indispensável para a
inclusão dos dados de eleição dos membros dos órgãos estatutários ou contratuais. É
obrigatório que sejam cadastradas as seguintes informações em nome do eleito: CPF (no
caso de residente no Brasil), nome, país de nacionalidade, data de nascimento, tipo da
origem no cadastro, nome da mãe, naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do
cônjuge (no caso de pessoa casada) e endereço. Apesar de o sistema não exigir que seja
informado o CPF no caso de estrangeiro residente no exterior, se o eleito possuir CPF deve
informá-lo.

15. Para a inclusão no Unicad dos dados básicos do eleito, deve ser observado o contido no
Sisorf 4.14.40.20 (itens 6 a 11).

16. Para a atualização dos dados básicos do eleito, deve ser observado o contido no Sisorf
4.14.40.20 (itens 12 e 13).

Inclusão dos dados básicos dos acionistas ou quotistas e dos usufrutuários

17. A instituição deve cadastrar no Unicad os dados básicos das pessoas físicas ou jurídicas
acionistas ou quotistas diretos ou indiretos da instituição, que tenham sido informados no
documento Capef – “Composição de Capital” (modelo Sisorf 8.10.20.1), bem como dos
eventuais usufrutuários. Para verificar se os dados básicos dos acionistas ou dos quotistas
já se encontram cadastrados no Unicad, o usuário deve acessar o módulo “Dados Básicos”
– “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”, identificar a pessoa física e clicar em “procurar”.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

18. Para registrar os dados básicos do acionista ou do quotista que seja pessoa física,
observar os procedimentos descritos para a inclusão de dados dos eleitos (Sisorf
4.14.40.20, itens 6 a 11), devendo ser selecionada, no campo “Tipo da Origem no
Cadastro”, uma das seguintes opções:

a) “Controlador Final de Entidade Supervisionada”, se o acionista ou o quotista for


controlador final da instituição;
b) “Acionista/Quotista”, se o acionista ou o quotista não for controlador final da
instituição.

19. Para registrar os dados básicos do acionista ou do quotista que seja pessoa jurídica:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Jurídica”;


b) no campo “CNPJ”, digitar o CNPJ da empresa e clicar em “procurar”. O sistema
pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa jurídica. No
caso de pessoa jurídica sediada no Brasil, o sistema apresenta, também, os dados de
localização da sede (país, UF e município). Se o acionista ou o quotista for pessoa
jurídica sediada no exterior que ainda não tenha CNPJ, digitar, no campo
“Denominação”, a denominação social completa da empresa, sem abreviações;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Acionista/Quotista”;
d) no caso de pessoa jurídica sediada no exterior:

I- no campo “País de Localização”, selecionar o país onde está localizada a sede da


empresa;
II - no campo “UF”, selecionar novamente o nome do país de localização;
III - no campo “Município de Localização”, informar a cidade onde está localizada a
sede da empresa. Se o sistema não apresentar o nome da cidade pertinente, a
instituição deve entrar em contato com o Desig (unicad@bcb.gov.br);

e) clicar no botão “OK”; será exibida a mensagem “PESSOA JURÍDICA NÃO


CADASTRADA”;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

504
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

f) clicar em “Inclusão”; será apresentada uma tela com diversos campos a serem
preenchidos, sendo de preenchimento obrigatório os campos marcados com asterisco
(*);
g) informar os dados do acionista ou do quotista nos campos apresentados no formulário;
h) no campo “Nome Reduzido”, informar o nome da empresa, com até trinta posições.
Para a composição do nome reduzido, devem ser selecionados os termos mais
significativos da denominação social, sendo admitida a abreviação de alguns termos,
caso ultrapasse o número máximo de posições admitidas para o campo;
i) clicar em “Gravar”: o sistema processará a inclusão e exibirá a mensagem “Incluída
com sucesso”.

Inclusão dos dados dos órgãos estatutários ou contratuais

20. A instituição deve cadastrar no Unicad os dados relativos aos órgãos estatutários ou
contratuais previstos no seu estatuto ou contrato social, tais como diretoria, conselho de
administração e conselho fiscal.

21. Para cadastrar os órgãos estatutários ou contratuais da instituição, o usuário deve adotar
os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”;
d) na tela seguinte, clicar em “Incluir Novo Órgão”; será aberta a tela para inclusão de
órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente (exemplos: “Assembleia
Geral de Constituição”, “Contrato de Constituição”, “Escritura Pública”);
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Classe do Órgão”, selecionar a opção adequada (para diretoria, deve ser
selecionada a opção “Administração”);
h) no campo “Nome do Órgão”, digitar o nome do órgão estatutário;
i) no campo “Poder de Gestão” selecionar:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

505
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

I- “Sim”, no caso de possuir poder de representação da sociedade (diretoria,


administração); ou
II - “Não”, no caso de não possuir poder de representação da sociedade (conselho de
administração, conselho fiscal, conselho consultivo);

j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o órgão, conforme dispuser o estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção “Determinado”” e digitar no campo
ao lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

22. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os órgãos estatutários ou contratuais da instituição.

23. Ao ser registrada, a autorização para inclusão de órgãos estatutários assume a situação
“Pendente de Validação”. Para consultá-la, deve ser observado o contido no item 35.

Inclusão dos dados dos cargos estatutários ou contratuais

24. Para cadastrar no Unicad os cargos estatutários ou contratuais, o usuário deve adotar os
seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida a listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão para o qual serão incluídos os cargos;
e) clicar em “Incluir Novo Cargo”; será aberta a tela para inclusão de cargo estatutário;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

506
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente (exemplos: “Assembleia


Geral de Constituição”, “Contrato de Constituição”, “Escritura Pública”);
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Classe do Cargo”, selecionar a opção adequada;
i) no campo “Nome do Cargo”, digitar o nome do cargo;
j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o cargo, conforme definido no estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção “Determinado” e digitar no campo
ao lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

25. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os cargos estatutários ou contratuais da instituição.

26. Ao ser registrada, a autorização para inclusão de cargos estatutários assume a situação
“Pendente de Validação”. Para consultá-la, deve ser observado o contido no item 35.

Inclusão dos dados de eleição de membros estatutários

27. Após a inclusão dos dados básicos de todos os eleitos e dos órgãos e cargos estatutários,
a instituição deve providenciar a inclusão, no Unicad, dos dados referentes à eleição de
membros estatutários, observando o contido no Sisorf 4.14.40.20 (itens 14 a 17).

Inclusão dos dados sobre a criação de carteira operacional de banco múltiplo

28. No caso de banco múltiplo, devem ser registrados no Unicad os dados sobre cada carteira
operacional que será criada. Para a inclusão da ocorrência, o sistema exige que seja
informado o nome do diretor responsável pela carteira, que deve ser um dos eleitos e cujo
nome deve ter sido registrado na ocorrência “Ato de Eleição/Nomeação de Membro
Estatutário/Contratual” própria. Dessa forma, os dados sobre as carteiras somente podem

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

507
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

ser informados no Unicad após o registro da ocorrência “Ato de Eleição/Nomeação de


Membro Estatutário/Contratual” que contenha o nome do diretor que será responsável
pela carteira.

29. Para registrar no Unicad os dados sobre a criação de carteira operacional de banco
múltiplo:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para


Reorganização Societária” – “Criação de Carteira Operacional”; será exibida tela com o
nome da instituição;
b) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente (Exemplos: “Assembleia
Geral de Constituição”, “Contrato de Constituição”, “Escritura Pública”);
c) no campo “Data do Ato”, digitar a data de realização do ato societário;
d) no campo “Tipo de Carteira”, selecionar a carteira operacional;
e) no campo “Diretor Responsável” – “Tipo de Identificação”, selecionar um dos critérios
de pesquisa – por exemplo o CPF – e informar no campo ao lado;
f) clicar no botão “OK”; será apresentada tela para confirmação do diretor responsável
pela carteira;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

30. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídas todas
as carteiras operacionais previstas para a instituição.

Inclusão de dados sobre autorização para operar no mercado de câmbio

31. No caso de constituição de banco de câmbio e de sociedade que tenha apresentado,


concomitantemente ao pedido de autorização para funcionamento, pedido para operar no
mercado de câmbio, devem ser observados os procedimentos descritos no Sisorf
4.11.30.20.

Inclusão de dados sobre autorização para prestar serviços de pagamento

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

32. No caso de instituição que tenha apresentado, concomitantemente ao pedido de


autorização para funcionamento, pedido de autorização para prestar serviços de
pagamento em arranjo de pagamento que integre o Sistema de Pagamentos Brasileiro,
devem ser observados os procedimentos descritos no Sisorf 4.33.40.20.

Consulta aos registros incluídos no Unicad

33. A instituição pode consultar os registros que foram incluídos no Unicad.

34. Para consultar os dados básicos das pessoas físicas ou jurídicas:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”


ou “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”;
b) no caso de pessoa física, no campo “Tipo de Identificação”, selecionar uma das opções
(por exemplo “CPF”), preencher o campo ao lado e clicar em “procurar”;
c) no caso de pessoa jurídica, serão exibidos, na tela seguinte, os dados de identificação
da instituição:

I- para consultar os dados da própria instituição, clicar em “Consultar”. Será


exibida a tela de dados básicos;
II - para consultar os dados de pessoa jurídica acionista ou quotista, no campo
“Identificação da Pessoa”, selecionar um dos critérios de pesquisa (por exemplo,
CNPJ), preencher o campo ao lado e clicar em “procurar”.

35. Para consultar as autorizações para inclusão de órgão estatutário, inclusão de cargo
estatutário, eleição de membro estatutário e criação de carteira de banco múltiplo, a
instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


uma tela com o nome da instituição, contendo critérios para seleção da ocorrência;
b) clicar em “Consultar”, no final da tela;
c) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (exemplos: “Autorização para
Alterações Estatutária/contratuais” e “Autorização para Vínculos”);

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

509
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

d) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão


Estatutário/Contratual”, “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”, “Ato de
Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”, “Criação de Carteira
Operacional”);
e) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência, será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Correção de informações registradas no módulo “Dados Básicos”

36. O sistema não permite que sejam corrigidas as informações relativas à identificação do
eleito (CPF, nome, país de nacionalidade, data de nascimento, data de falecimento e nome
da mãe). Em caso de erro, a sociedade deve entrar em contato com o Desig
(unicad@bcb.gov.br) para obter esclarecimentos sobre os procedimentos necessários para
a correção das informações.

37. Se for necessário corrigir informações da instituição registradas no módulo “Dados


Básicos” pertinentes a campos que não estejam disponíveis para alteração, a instituição
deve entrar em contato com o componente do Deorf a que estará vinculada a sede da
instituição, conforme Sisorf 3.4.70.10. Se for o caso, o Deorf altera a situação da
instituição no Unicad de “Pendente de Validação” para “Em digitação”, permitindo que
sejam corrigidos alguns dados, tais como os de constituição. Para alterar a situação da
instituição, o Deorf altera a situação da ocorrência “Autorização para funcionamento” –
“Inclusão de Dados de Identificação de IF” de “Pendente de Validação” para “Em
digitação”.

38. Para corrigir as informações da instituição no módulo “Dados Básicos”, após a alteração,
pelo Deorf, da situação da instituição para “Em digitação”, ela deve consultar a tela com
seus dados básicos, conforme contido no item 34, alterar a informação incorreta e clicar
no botão “Submeter”.

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações” – situação


“Pendente de Validação”

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

510
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

39. Caso posteriormente venha a ser apurado erro nas informações registradas em
ocorrências do módulo “Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a
instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf a que estará vinculada a
sede da instituição. Se for o caso, o Deorf altera a situação da ocorrência de “Pendente de
Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns dados.

40. Quando a situação da ocorrência é alterada para “Em digitação”, o sistema permite a
correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”; “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações
contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”;
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
c) “Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir a
informação contida no campo “Prazo de Mandato” e excluir ou incluir nomes de
pessoas eleitas.

41. Para corrigir as ocorrências, a instituição deve consultar a tela da autorização, conforme
contido no item 35, alterar a informação incorreta, clicar no botão “Alterar” e confirmar a
alteração.

42. Caso tenha sido constatado erro em informações que não são passíveis de correção, a
ocorrência é cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de
“Pendente de Validação” para “Cancelado”.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

511
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de constituição e autorização para funcionamento


(Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput; Carta Circ. 3.129/2004):

a) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do texto completo do estatuto ou do contrato


social por meio eletrônico, por ocasião da submissão dos atos societários de
constituição da pessoa jurídica e na submissão de alteração estatutária ou contratual
que tenha sido realizada após a inspeção, pelo Banco Central do Brasil, da estrutura
organizacional implementada;
b) a apresentação de declaração de que o estatuto ou contrato social submetido à
apreciação do Banco Central do Brasil confere com o documento encaminhado por
meio eletrônico.

2. A remessa do arquivo eletrônico contendo o estatuto ou o contrato social é feita pelo


Sistema de Transferência de Arquivos (STA), para o que é obrigatório que o remetente
seja usuário cadastrado no Sisbacen. O STA está disponível no endereço:
https://sta.bcb.gov.br/sta/dologin.

3. Em processo de constituição de sociedade que integre conglomerado financeiro, a


instituição líder do conglomerado pode fazer a remessa eletrônica do estatuto ou do
contrato social em nome da instituição em constituição, conforme descrito nos itens 6 a 8.
Tal possibilidade faz com que a declaração de conformidade do estatuto ou do contrato
social, a que se refere a Carta Circular nº 3.129, de 2004, possa ser feita no próprio
requerimento.

4. No caso de constituição de sociedade que não pertença a conglomerado financeiro e que,


portanto, não conte com o apoio de instituição sob supervisão do Banco Central do Brasil,
a remessa eletrônica do citado arquivo tem, necessariamente, que ser feita em momento
posterior ao da submissão dos atos societários de constituição da pessoa jurídica,
conforme descrito nos itens 10 a 12.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

512
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social

5. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30. A referência ao código ID-Bacen, a ser utilizado para
nomear o arquivo, aplica-se aos casos em que a remessa do arquivo for feita sem o apoio
de outra instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil, conforme item anterior.
Nos casos em que a remessa do arquivo for feita com o apoio da líder do conglomerado,
deve ser utilizado, para nomear o arquivo, o número do processo, conforme explicitado no
próximo item.

Remessa com apoio da instituição líder do conglomerado

6. Se a remessa do arquivo for feita com o apoio da instituição líder do conglomerado, o


texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, em
arquivo nomeado com os dez dígitos identificadores do número do processo de
autorização (Pt), constante na carta que comunicou a manifestação favorável ao projeto.
Para a transmissão do arquivo, devem ser observados os procedimentos descritos no
“Manual de utilização do novo sistema”, opção “Interface Web”, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?TRANSFARQ).

7. O documento deve ser enviado na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão
rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem
(Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

8. Na transmissão, deve ser selecionada a opção “AESIF01 (ESIF) – Estatuto Social” no


campo “Tipo de arquivo”.

9. Quando da submissão dos atos de societários de constituição, deve constar no


requerimento (modelo Sisorf 8.1.10.46) declaração de que o estatuto ou contrato social,
que é parte integrante do ato societário submetido à apreciação do Banco Central do
Brasil, confere com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ.
3.129/2004).

Remessa sem o apoio da instituição líder do conglomerado

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

513
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social

10. A remessa do arquivo referente ao estatuto ou contrato social sem o apoio da instituição
líder do conglomerado só pode ser feita após o cadastramento da instituição no Sisbacen.

11. O cadastramento inicial da instituição no Sisbacen é feito pelo Deorf, após o recebimento
da documentação relativa aos atos constitutivos da sociedade. Uma vez feito esse
cadastramento, a instituição recebe comunicação, via e-mail, contendo os dados de
acesso ao Sisbacen, o que lhe permite acessar também o Unicad e o STA. O texto
completo do estatuto ou do contrato social deve ser transmitido de forma análoga à
descrita nos itens 6 a 8, em arquivo nomeado com os oito dígitos do código ID-Bacen.
Esse código pode ser encontrado acessando-se os dados básicos da instituição no Unicad,
conforme descrito no Sisorf 3.4.30.30, item 12.

12. Após a remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social, deve ser providenciada a
entrega, ao componente do Deorf onde foi inicialmente instruído o processo, de termo
aditivo ao requerimento, incluindo a declaração a que se refere a Carta Circular nº 3.129,
de 2004, conforme o modelo Sisorf 8.1.30.7.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

514
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à proposta
do empreendimento

1. O pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento deve ser instruído


com a seguinte documentação (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 4º; Circ.
3.649/2013, arts. 2º e 16, I; Carta Circ. 3.598/2013):

a) requerimento, subscrito pelos futuros controladores, contendo a indicação do


responsável, tecnicamente qualificado, pela condução do projeto no Banco Central do
Brasil, bem como a identificação dos integrantes do grupo organizador, do qual devem
participar representantes do grupo de controle e dos detentores de participação
qualificada, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.44;
b) minuta da declaração de propósito a ser firmada pelos integrantes do grupo de
controle, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.5, caso seja necessária a sua publicação,
observado o contido no Sisorf 4.3.30.10;
c) sumário executivo do plano de negócios, elaborado conforme Sisorf 4.3.30.20;
d) identificação dos integrantes do grupo de controle e dos detentores de participação
qualificada, diretos e indiretos, com as respectivas participações societárias
e) indicação da forma pela qual o controle societário da instituição será exercido
f) declaração de que trata o artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de
2012, de atendimento aos requisitos legais e regulamentares, firmada pelas pessoas
físicas integrantes do grupo de controle e pelas pessoas físicas detentoras de
participação qualificada, conforme o modelo Sisorf 8.1.30.14;
g) declarações e documentos que demonstram que os integrantes do grupo de controle
detêm conhecimento sobre o ramo de negócio e sobre o segmento em que a
instituição pretende operar, observado o Sisorf 4.3.30.80;
h) identificação da origem dos recursos a serem utilizados no empreendimento por todos
os integrantes do grupo de controle e por todos os detentores de participação
qualificada, observado o Sisorf 4.3.30.120;
i) autorização, firmada por todos os controladores e por todos os detentores de
participação qualificada, à Secretaria da Receita Federal do Brasil, para fornecimento
ao Banco Central do Brasil da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda –
Pessoa Física ou da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica,
conforme o caso, aos três últimos exercícios, para uso exclusivo no respectivo
processo de autorização, elaborada conforme o modelo Sisorf 8.1.20.3. A referida

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

515
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à proposta
do empreendimento

autorização deve ser apresentada inclusive por pessoas naturais ou jurídicas residentes
ou domiciliadas no exterior, na medida em que, ao passarem a deter participação
societária no Brasil, ficam obrigadas a apresentar declaração de rendimentos à
Secretaria da Receita Federal do Brasil;
j) autorização, firmada por todos os controladores e por todos os detentores de
participação qualificada, ao Banco Central do Brasil, para uso exclusivo no respectivo
processo de autorização, na forma do modelo Sisorf 8.1.20.4;
k) identificação das autoridades estrangeiras que supervisionam os controladores diretos
ou indiretos (no caso de se tratar de pessoas jurídicas sediadas no exterior);
l) formulário cadastral preenchido por todos os integrantes do grupo de controle e por
todos os detentores de participação qualificada, se ingressantes no Sistema Financeiro
Nacional, na forma do modelo Sisorf 8.10.20.2;
m) organograma completo do conglomerado econômico a que pertencerá a instituição,
contendo a identificação de todas as sociedades com o número de inscrição no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), ou, caso estrangeira, com o nome do
país onde se localiza a sede, e respectivos percentuais de capital votante e total
detidos, ou declaração de que a instituição não pertencerá a conglomerado econômico.

2. No caso de pleito em que esteja prevista a participação estrangeira, direta ou indireta, no


capital da sociedade a ser constituída, deve ser encaminhado, ainda, requerimento
elaborado conforme modelo Sisorf 8.1.10.51, acompanhado das seguintes informações
(Circ. 3.317/2006, art. 1º; Carta Circ. 3.598/2013):

a) nível de participação estrangeira pretendido;


b) importância do empreendimento para a economia brasileira, inclusive quanto ao
relacionamento com outros países, com a indicação do tipo de contribuição esperada
para o desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional, na forma de produtos ou
serviços a serem oferecidos, agregação de tecnologias, estímulo à concorrência, entre
outros;
c) descrição, se existirem, das operações mantidas no Brasil pela sociedade domiciliada
no exterior, inclusive por parte de empresas do grupo econômico a que pertence;

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

516
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à proposta
do empreendimento

d) importância do empreendimento para complementação das atividades da sociedade


domiciliada no exterior ou do grupo econômico a que pertence em apoio a
investimentos e outras operações eventualmente realizadas no Brasil;
e) classificação de risco da sociedade domiciliada no exterior e do grupo econômico a que
pertence, atribuída por agências especializadas em funcionamento;
f) indicação, se houver, das instituições financeiras que mantêm vínculo, direto ou
indireto, de qualquer natureza com a sociedade domiciliada no exterior;
g) indicação das autoridades supervisoras às quais a sociedade domiciliada no exterior e a
instituição financeira com a qual mantém vínculo, direto ou indireto, de qualquer
natureza, se encontram subordinadas, se for o caso;
h) outras informações consideradas relevantes para definir como de interesse do Governo
brasileiro a participação estrangeira pleiteada.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

517
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 50. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à
constituição da sociedade

1. No prazo de sessenta dias contados do recebimento da comunicação de manifestação


favorável do Banco Central do Brasil à proposta do empreendimento, os interessados
devem complementar a instrução do processo com a seguinte documentação (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º; Circ. 3.649/2013, arts. 5º e 16, II; Carta Circ.
3.598/2013):

a) requerimento formalizando o pedido de manifestação favorável à constituição da


instituição, subscrito pelos futuros controladores, elaborado conforme modelo Sisorf
8.1.10.45;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicada a declaração de propósito
firmada pelos integrantes do grupo de controle de que trata o Sisorf 4.3.30.10, se for o
caso, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses
jornais;
c) plano de negócios abrangendo pelo menos os cinco primeiros anos de atividade da
instituição, contendo as informações mencionadas no Sisorf 4.3.30.90;
d) minutas dos atos societários de constituição da pessoa jurídica objeto do pedido de
autorização para funcionamento, observado que o estatuto ou o contrato social deverá
apresentar as cláusulas mencionadas no Sisorf 4.3.30.170;
e) cópia do balanço patrimonial dos três últimos exercícios das pessoas jurídicas
controladoras – exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo
Banco Central do Brasil –, auditado por auditor independente devidamente registrado
na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ou documento equivalente, no caso de
pessoa jurídica sediada no exterior;
f) cópia de Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda – Pessoa Física, das
pessoas físicas controladoras, diretas ou indiretas, referentes aos três últimos
exercícios, com comprovante de encaminhamento à Secretaria da Receita Federal do
Brasil, ou documento equivalente, no caso de residente no exterior, que evidencie a
renda anual auferida e listagem dos bens, direitos e ônus da pessoa física, com o
respectivo valor;
g) cópia ou minuta de acordo de acionistas ou quotistas envolvendo todos os níveis de
participação societária, do qual conste cláusula de prevalência sobre qualquer outro

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

518
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 50. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à
constituição da sociedade

não submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua


inexistência;
h) cópia do contrato de usufruto relativo às participações societárias dos controladores
envolvendo todos os níveis de participação societária, ou declaração de sua
inexistência.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

519
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 60. Documentação da etapa de pedido de aprovação dos atos societários de
constituição

1. No prazo de quinze dias da formalização dos atos societários de constituição da pessoa


jurídica, os interessados deverão complementar a instrução do processo com a seguinte
documentação (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 7º, caput; Circ. 3.649/2013,
art. 6º, caput, e art. 16, III; Carta Circ. 3.598/2013):

a) requerimento formalizando o pedido de aprovação dos atos constitutivos da pessoa


jurídica, subscrito pelos futuros controladores, conforme o modelo Sisorf 8.1.10.46;
b) prova de publicação do edital de convocação da assembleia geral, na forma da lei, se
for o caso;
c) duas vias autênticas dos atos societários de constituição da pessoa jurídica a ser
objeto de autorização para funcionamento;
d) lista de subscrição, na forma regulamentar;
e) comprovante do registro da emissão de ações na Comissão de Valores Mobiliários,
quando se tratar de sociedade constituída por subscrição pública;
f) comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil da importância relativa à
integralização do capital social inicial, exceto quando realizado em títulos públicos
federais;
g) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados
na integralização do capital social inicial, por todos os integrantes do grupo de controle
e por todos os detentores de participação qualificada;
h) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na
forma do modelo Sisorf 8.10.20.1;
i) declaração e autorizações referidas no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução
nº 4.122, de 2012, firmadas pelos eleitos, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.2,
contendo declaração, pela instituição, quanto a ter feito pesquisas a respeito do eleito
ou nomeado em sistemas públicos e privados de cadastro e informações,
responsabilizando-se pela veracidade das informações por ele prestadas;
j) declaração justificada e firmada pelos futuros integrantes do grupo de controle, na
forma do artigo 5º, § 1º, do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012,
contendo afirmação expressa de que os eleitos ou nomeados para o exercício dos
cargos de administração possuem capacitação técnica, seguida de argumentos que

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

520
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 60. Documentação da etapa de pedido de aprovação dos atos societários de
constituição

fundamentem essa afirmação, com base na formação acadêmica, na experiência


profissional ou em outros quesitos julgados relevantes (exceto dos que estão com
mandato em vigor em outra instituição integrante do conglomerado financeiro);
k) currículo dos eleitos ou nomeados para cargos de administração (exceto dos que estão
com mandato em vigor em outra instituição integrante do conglomerado financeiro);
l) folha completa de exemplar dos jornais contendo as publicações da declaração de
propósito dos eleitos ou nomeados para cargos de administração, caso sejam exigidas,
observado o contido no Sisorf 4.3.30.10, admitida a possibilidade de ser aceita folha
impressa de edição eletrônica desses jornais.

2. No caso de o arquivo eletrônico contendo o estatuto ou contrato social ser enviado após a
instrução desta etapa do processo, conforme Sisorf 4.3.40.30, item 4, quando do envio do
arquivo, os controladores devem encaminhar ao Deorf termo aditivo ao requerimento,
contendo a declaração de conformidade do estatuto ou contrato social, conforme o modelo
Sisorf 8.1.30.7 (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

521
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 70. Documentação da etapa de pedido de autorização para funcionamento

1. No prazo de noventa dias após a constatação pelo Banco Central do Brasil da


compatibilidade entre a estrutura implementada e a prevista no plano de negócios, os
interessados deverão complementar a instrução do processo com a seguinte
documentação (Res. 4.122/2012, art. 9º; Circ. 518/1980, com a redação dada pela Circ.
624/1981; Circ. 3.611/2012, art. 1º; Circ. 3.649/2013, arts. 9º, 10, e 16, V; Carta Circ.
3.598/2013):

a) requerimento formalizando o pedido de autorização para funcionamento da instituição,


subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
ou contrato social da instituição, na forma do modelo Sisorf 8.1.10.55;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de
convocação, na forma da lei, quando for o caso, admitida a possibilidade de ser aceita
folha impressa da edição eletrônica desses jornais;
c) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto, caso tenha
ocorrido alteração estatutária ou contratual ou, ainda, eleição de membros de órgãos
estatutários ou contratuais;
d) cópia de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de
participação societária, no qual deve constar cláusula de prevalência sobre qualquer
outro não submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua
inexistência;
e) no caso de aumento de capital em moeda corrente:

I- lista de subscrição, na forma regulamentar;


II - comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil das importâncias
relativas à integralização do aumento do capital social, exceto quando realizado
em títulos públicos federais;
III - comprovação, por todos os integrantes do grupo de controle e por todos os
detentores de participação qualificada, da origem e da respectiva movimentação
financeira dos recursos utilizados na integralização do aumento de capital,
observado o Sisorf 4.3.30.120;
IV - comprovante do registro de emissão das ações na Comissão de Valores
Mobiliários, no caso de aumento de capital por subscrição pública;

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

522
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 70. Documentação da etapa de pedido de autorização para funcionamento

V- mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela


participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-
8), na forma do modelo Sisorf 8.10.20.1;

f) no caso de eleição de membro de órgão estatutário ou contratual:

I- declaração e autorizações referidas no artigo 4º do Regulamento Anexo II à


Resolução nº 4.122, de 2012, firmadas pelos eleitos, na forma do modelo Sisorf
8.1.30.2, contendo declaração, pela instituição, quanto a ter feito pesquisas a
respeito do eleito ou nomeado em sistemas públicos e privados de cadastro e
informações, responsabilizando-se pela veracidade das informações por ele
prestadas;
II - declaração justificada e firmada pela instituição, contendo afirmação expressa de
que os eleitos ou nomeados para o exercício dos cargos de administração
possuem capacitação técnica, seguida de argumentos que fundamentem essa
afirmação, com base na formação acadêmica, na experiência profissional ou em
outros quesitos julgados relevantes, conforme contido no artigo 5º, § 1º, do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, exceto no caso de eleição
ou nomeação de administrador com mandato em vigor em outra instituição
integrante do conglomerado financeiro;
III - folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação da declaração de
propósito dos eleitos ou nomeados para cargos de administração, caso seja
exigida, observado o contido no Sisorf 4.3.30.10, admitida a possibilidade de ser
aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais;
IV - currículo dos eleitos ou nomeados para cargos de administração, exceto dos que
estão com mandato em vigor na instituição ou em outra instituição do
conglomerado financeiro;
V- declaração justificada e firmada pela instituição de que o eleito ou nomeado para
cargo de membro do comitê de auditoria de que trata o § 2º do artigo 12 do
Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de 2004, possui comprovados
conhecimentos nas áreas de contabilidade e auditoria que o qualificam para a
função, caso tenham sido eleitos membros do comitê de auditoria.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

523
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 70. Documentação da etapa de pedido de autorização para funcionamento

2. Os documentos mencionados na alínea “f” do item 1, quando firmados pela instituição,


devem ser subscritos por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo
estatuto ou contrato social.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

524
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 10. Análise Preliminar

1. O processo é submetido à rotina denominada Análise Preliminar, que consiste no exame


preliminar com o objetivo de verificar se foram encaminhados os documentos e as
informações necessárias para a análise de cada etapa do processo.

2. A rotina visa racionalizar procedimentos e agilizar a solução do processo, sendo realizada


antes do início do exame do mérito do pleito, após o recebimento da documentação
relativa a cada etapa do processo.

3. Para verificar se foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para


análise de cada etapa do processo, a documentação recebida é comparada com a relação
de documentos exigidos, conforme descrito no Sisorf 4.3.40.10.

4. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas aos interessados as


exigências necessárias à sua completa formalização, e concedido prazo de quinze dias
para resposta. Caso os interessados não respondam no prazo previsto, o processo pode
ser arquivado.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

525
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 20. Aspectos gerais

Análises efetuadas

1. O exame do pleito de constituição e autorização para funcionamento é feito em etapas, na


medida em que as diversas fases, descritas no Sisorf 4.3.20.20 são concluídas.

2. Faz parte da análise de todas as fases do processo:

a) o atendimento aos aspectos legais e regulamentares;


b) a conformidade dos documentos encaminhados aos modelos estabelecidos pela
regulamentação;
c) o cumprimento dos prazos estabelecidos pela legislação e regulamentação vigentes;
d) os aspectos formais dos documentos encaminhados;
e) a elaboração, a confiabilidade e a consistência das informações e dos documentos
apresentados ao Banco Central do Brasil.

3. Os aspectos específicos examinados em cada fase estão descritos nas seguintes


subseções:

a) Sisorf 4.3.50.30: exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à


proposta do empreendimento;
b) Sisorf 4.3.50.40: exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à
constituição da sociedade;
c) Sisorf 4.3.50.50: exame relativo à etapa de pedido de aprovação dos atos societários
de constituição;
d) Sisorf 4.3.50.60: exame relativo à etapa de inspeção da estrutura organizacional;
e) Sisorf 4.3.50.70: exame relativo à etapa de pedido de autorização para
funcionamento.

Constatação de irregularidades

4. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens


anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

526
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 20. Aspectos gerais

Restrições cadastrais

5. Caso seja verificada restrição cadastral em nome de pessoa envolvida no processo – a


exemplo de inscrição no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) ou
qualquer outra ocorrência cadastral –, é emitida carta de exigência para a pessoa com
restrição cadastral, detalhando a ocorrência, e carta para o grupo organizador,
comunicando que o processo está com sua análise suspensa, em virtude de exigência feita
à pessoa em questão, sem mencionar o motivo de tal exigência.

Solicitação de cópias de declarações à Secretaria da Receita Federal do Brasil

6. Caso o Banco Central do Brasil, na análise de operações e documentos enviados para a


instrução do processo, entenda necessário confirmar a veracidade das informações
apresentadas nas cópias da Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda – Pessoa
Física ou da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica
encaminhadas pelos controladores ou detentores de participação qualificada, poderá
solicitar diretamente à Secretaria da Receita Federal do Brasil cópias das referidas
declarações, referentes aos três últimos exercícios.

Comunicação de crimes, ou de indícios de sua ocorrência, ao Ministério Público

7. Caso se verifique, durante a análise do processo, a ocorrência de crimes definidos em lei


como de ação pública, ou de indícios de sua prática, o Deorf encaminha à Procuradoria-
Geral do Banco Central do Brasil proposta de comunicação dos fatos ao Ministério Público
(Lei Complementar 105/2001, art. 9º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

527
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 30. Exame relativo à etapa de manifestação favorável à proposta do
empreendimento

Elementos principais do exame do processo

1. Na etapa de manifestação favorável à proposta do empreendimento, são examinados:

a) a estrutura de controle da sociedade em constituição, com a identificação dos


controladores e respectivas participações societárias;
b) a identificação dos detentores de participação qualificada e respectivas participações
societárias;
c) a conformidade das declarações e autorizações encaminhadas pelos controladores e
detentores de participação qualificada;
d) o sumário executivo do plano de negócios;
e) o conhecimento demonstrado pelos controladores sobre o ramo de negócio e o
segmento em que a instituição pretende operar;
f) a inexistência de óbice à adoção da denominação pretendida para a sociedade;
g) os termos constantes na minuta da declaração de propósito, caso exigida.

2. Após a análise inicial da documentação encaminhada, o Deorf avalia a necessidade de


convocar os futuros controladores para a entrevista técnica prevista na regulamentação,
observado o contido no Sisorf 4.3.30.70. Caso a entrevista seja necessária, os
controladores são convocados por meio de correspondência.

3. O exame dos assuntos relativos à etapa de manifestação favorável à proposta do


empreendimento é feito por meio da análise da documentação encaminhada, bem como
por meio da entrevista técnica, quando realizada.

Requerimento

4. O exame do requerimento de manifestação favorável à proposta de empreendimento


consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.44 ou se contém todas as informações


exigidas;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

528
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 30. Exame relativo à etapa de manifestação favorável à proposta do
empreendimento

b) está assinado pelos controladores.

Declarações e autorizações

5. Na declaração de atendimento aos requisitos legais e regulamentares de que trata o artigo


4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, e nas autorizações à Receita
Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos futuros controladores e
pelos futuros detentores de participação qualificada (modelos Sisorf 8.1.30.14, 8.1.20.3 e
8.1.20.4, nessa ordem), são verificados os seguintes aspectos:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os dados apresentados no


formulário cadastral ou em sistemas cadastrais disponíveis;
b) se foram elaboradas de acordo com os respectivos modelos.

Sumário executivo do plano de negócios

6. No sumário executivo, são verificadas a existência e a consistência das informações


mínimas exigidas pela regulamentação vigente, observado o Sisorf 4.3.30.20.

Conhecimento dos controladores sobre o negócio

7. É verificado, com base em declarações e documentos apresentados pelos interessados, se


integrantes do grupo de controle demonstram deter conhecimento sobre o ramo de
negócio e sobre o segmento em que a instituição pretende operar, observado o Sisorf
4.3.30.80. O conhecimento dos controladores sobre o negócio é verificado, também, por
meio da entrevista técnica.

Denominação da sociedade

8. No exame do processo, é examinado se a denominação pretendida atende aos requisitos


estabelecidos pela legislação e regulamentação vigente e se não há restrições à sua
utilização, observadas o contido no Sisorf 4.3.30.130 e 4.3.32.10.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

529
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 30. Exame relativo à etapa de manifestação favorável à proposta do
empreendimento

9. Para a análise da denominação, são consultados sistemas cadastrais do Banco Central do


Brasil. Se for constatado que existe impedimento à adoção da denominação pretendida, o
Deorf informa aos interessados, solicita esclarecimentos adicionais ou a alteração da
denominação.

Declaração de propósito

10. São verificados os seguintes aspectos em relação à minuta da declaração de propósito,


quando necessária sua apresentação por integrantes do grupo de controle:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os seus dados pessoais;


b) se o texto foi elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.1.30.5.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

530
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 40. Exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à constituição
da sociedade

Elementos principais do exame do processo

1. Na etapa do processo relativa ao pedido de manifestação favorável à constituição da


sociedade, são examinados:

a) a inexistência de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar a


reputação dos controladores e dos detentores de participação qualificada;
b) a regularidade da publicação da declaração de propósito, se exigida;
c) a consistência do plano de negócios;
d) as minutas dos atos societários de constituição e sua conformidade com as
informações contidas no plano de negócios;
e) os termos do acordo de acionistas ou de quotistas (minuta ou acordo já celebrado),
quando houver;
f) a demonstração de capacidade econômico-financeira dos controladores;
g) a identificação da origem dos recursos a serem utilizados no empreendimento pelos
integrantes do grupo de controle e pelos detentores de participação qualificada.

Análise reputacional dos controladores

2. No exame do pleito é feita, preliminarmente (antes do exame dos demais aspectos


relacionados com o pleito), aprofundada análise reputacional das pessoas físicas e
jurídicas que estejam ingressando no Sistema Financeiro Nacional na condição de
controladores, cujas diretrizes estão descritas no Sisorf 3.4.40.14. Caso se conclua que há
pressupostos que justifiquem a medida, o processo poderá ser indeferido, sem a
necessidade de concluir o exame dos demais aspectos relacionados com o pleito, tal como
o plano de negócios.

Requerimento

3. O exame do requerimento de manifestação favorável à constituição de instituição consiste


em verificar se:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 40. Exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à constituição
da sociedade

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.45 ou se contém todas as informações


exigidas;
b) está assinado pelos controladores.

Declaração de propósito

4. São verificados os seguintes aspectos em relação à declaração de propósito publicada,


observado o Sisorf 4.3.30.10:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os seus dados pessoais;


b) se a publicação foi efetuada em duas datas no caderno de economia ou equivalente de
jornal de grande circulação;
c) se as publicações foram realizadas em jornal ou jornais que circulem nos locais de
instalação da sede da instituição e de domicílio, no Brasil, dos controladores, diretos e
indiretos;
d) se o texto foi elaborado de acordo com o modelo regulamentar;
e) se foi divulgado pelo Deorf, no BC Correio e na página do Banco Central do Brasil na
internet, comunicado contendo o inteiro teor da declaração de propósito;
f) se o texto contido no comunicado confere com o texto publicado em jornal.

5. São examinadas eventuais manifestações decorrentes da publicação da declaração de


propósito e da divulgação do comunicado. Caso ocorram objeções por parte do público,
elas são comunicadas diretamente à(s) pessoa(s) alvo de objeções, para conhecimento e
apresentação de contestação ou justificativa. Os interessados são informados de que a
análise do processo está interrompida em razão de exigências feitas à(s) pessoa(s) alvo
de objeções por parte do público.

Plano de negócios

6. Na análise do processo é verificado se o plano de negócios abrange os cinco primeiros


anos de atividade e contém os documentos e as informações mínimas exigidos pela
regulamentação, conforme Sisorf 4.3.30.90.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 40. Exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à constituição
da sociedade

7. No tocante ao plano financeiro, são verificados, entre outros, os seguintes aspectos:

a) se as premissas econômicas são oriundas de fontes renomadas (Banco Central do


Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, tradicionais institutos de
pesquisas etc.) ou se estão alinhadas às informações oferecidas por tais fontes;
b) se as premissas do projeto, a estrutura de capital, as fontes de financiamento (e seu
custo estimado) são compatíveis com a realidade do mercado, por exemplo, cotejando-
as com as informações pertinentes aos seus prováveis competidores e/ou de
instituições similares (peer group);
c) se o Fluxo de Caixa Disponível ao Acionista foi elaborado de acordo com metodologia
adequada às instituições financeiras, de forma que seu cálculo considere o valor total
do investimento a ser realizado;
d) se o cálculo do Valor Presente Líquido do projeto, bem como a definição da taxa de
desconto utilizada atendem ao disposto na regulamentação, conforme Sisorf
4.3.30.90;
e) se a planilha pertinente ao plano financeiro reflete de forma adequada as premissas do
projeto e as estimativas de investimentos, receitas e despesas decorrentes do previsto
no próprio plano financeiro e nos planos mercadológico e operacional;
f) se o empreendimento é resiliente a alterações nas variáveis críticas para o seu sucesso
(teste de estresse).

8. No plano mercadológico, são aferidos, entre outros, os seguintes aspectos:

a) se a descrição do mercado a ser explorado, do público alvo, dos produtos e serviços a


serem ofertados e das tecnologias a serem utilizadas no colocação de tais produtos e
serviços (canais de distribuição) compõem conjunto coerente entre si, com os objetivos
estratégicos do empreendimento e com a realidade do mercado;
b) se foram identificados adequadamente os principais concorrentes e se a parcela de
mercado a ser atendida pela instituição (market share) foi estimada de maneira
realista.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 40. Exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à constituição
da sociedade

9. Na análise do plano operacional, o Banco Central do Brasil procura identificar:

a) se estão claramente definidos os controladores finais e os detentores de participação


qualificada;
b) se os padrões de governança corporativa, a estrutura de gerenciamento do negócio e a
política de pessoal estão adequados ao porte e a natureza da instituição;
c) se os controles internos, a estrutura de gerenciamento de riscos e os procedimentos e
controles para a detecção e prevenção de operações que possam indicar crimes
tipificados na Lei nº 9.613, de 1998, são condizentes com o tipo de instituição
pretendida, seu rol de operações ativas e passivas, público alvo e produtos e serviços a
serem oferecidos;
d) se o organograma da instituição e a estrutura física são compatíveis com o porte, o rol
de operações ativas e passivas, o público alvo, os produtos e serviços a serem
oferecidos e os canais de distribuição.

Controladores

10. É verificado se está claramente definida a forma pela qual o controle da instituição será
exercido e se os controladores atendem aos requisitos descritos no Sisorf 4.3.30.30,
4.3.30.50 e 4.3.30.100.

11. A análise do atendimento aos requisitos legais e regulamentares para exercer o controle
de instituições de que trata este título é feita por meio do exame:

a) das informações contidas na declaração, firmada pelos controladores pessoas físicas,


de inexistência de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar a
sua reputação (modelo Sisorf 8.1.30.14);
b) do resultado de pesquisas realizadas em sistemas de cadastros públicos e privados.

12. São também examinadas as respostas às consultas efetuadas a outros órgãos para
verificar a inexistência de restrições em nome dos controladores, conforme segue:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 40. Exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à constituição
da sociedade

a) caso o controlador seja pessoa física residente no exterior, ou que possua histórico
cadastral relevante no exterior, que esteja ingressando no Sistema Financeiro
Nacional, à Organização Internacional de Polícia Criminal – Interpol, por meio do
Departamento de Polícia Federal;
b) caso o controlador seja pessoa física que atue, tenha atuado ou seja controlador ou
detentor de participação qualificada de instituição financeira ou assemelhada sediada
no exterior, à respectiva autoridade supervisora estrangeira, se efetuada a consulta;
c) caso o controlador seja instituição financeira ou assemelhada sediada no exterior, à
respectiva autoridade supervisora estrangeira, se efetuada a consulta.

Acordo de acionistas ou de quotistas

13. No caso em que estiver prevista a celebração de acordo de acionistas ou de quotistas ou,
ainda, caso tenha sido encaminhado acordo de acionistas ou de quotistas firmado no
âmbito de empresa já constituída que faça parte do grupo de controle da nova instituição,
é verificado se o documento – minuta ou acordo já celebrado – contém os elementos
especificados no Sisorf 4.3.30.30.

Contrato de usufruto ou declaração de sua inexistência

14. É verificado se foi encaminhada cópia de contrato de usufruto relativo às participações


societárias dos controladores envolvendo todos os níveis de participação societária, caso
existente em empresa já constituída que faça parte do grupo de controle da nova
instituição, ou declaração de sua inexistência.

Detentores de participação qualificada

15. A análise do atendimento aos requisitos legais e regulamentares para deter participação
qualificada nas instituições de que trata este título é feita por meio do exame:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 40. Exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à constituição
da sociedade

a) das informações contidas na declaração, firmada pelos futuros detentores de


participação qualificada pessoas físicas, de inexistência de restrições que possam, a
juízo do Banco Central do Brasil, afetar a sua reputação (modelo Sisorf 8.1.30.14);
b) do resultado de pesquisas realizadas em sistemas de cadastros públicos e privados.

Minutas dos atos societários de constituição

16. O Deorf examina se o contido nas minutas dos atos societários de constituição e do
estatuto ou contrato social é compatível com os aspectos relevantes contidos no plano de
negócios, com destaque para os seguintes aspectos:

a) objeto e denominação da sociedade;


b) localização da sede social;
c) estrutura organizacional.

17. É verificado, ainda, se a minuta do estatuto ou do contrato social contém as cláusulas


mínimas estabelecidas pela regulamentação, observado o Sisorf 4.3.30.170.

Capacidade econômico-financeira

18. É examinado se as pessoas físicas ou jurídicas controladoras demonstram possuir


capacidade econômico-financeira compatível com o porte, a natureza e o objetivo do
empreendimento, a ser atendida, a critério do Banco Central do Brasil, pelo grupo de
controle ou, individualmente, por cada um de seus integrantes.

19. A análise da capacidade econômico-financeira é feita de acordo com o contido no Sisorf


4.3.30.110.

20. Faz parte da análise verificar a consistência da evolução patrimonial dos controladores
com os recebimentos e os pagamentos efetuados no período, bem como a compatibilidade
das suas dívidas com os registros no Sistema de Informações de Créditos (SCR).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 40. Exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à constituição
da sociedade

Indicação da origem dos recursos

21. É verificado se a origem dos recursos que serão utilizados pelos integrantes do grupo de
controle e pelos detentores de participação qualificada no empreendimento, conforme
indicado pelos interessados, é compatível com as informações constantes nos documentos
encaminhados nesta etapa do processo, tais como:

a) cópia de Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda – Pessoa Física das


pessoas físicas controladoras, diretas ou indiretas, referentes aos três últimos
exercícios, com comprovante de encaminhamento à Secretaria da Receita Federal do
Brasil ou documento equivalente, no caso de residente no exterior, que evidencie a
renda anual auferida e listagem dos bens, direitos e ônus da pessoa física, com o
respectivo valor;
b) cópia do balanço patrimonial dos três últimos exercícios das pessoas jurídicas
controladoras – exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo
Banco Central do Brasil –, auditado por auditor independente devidamente registrado
na Comissão de Valores Mobiliários, ou documento equivalente no caso de pessoa
jurídica sediada no exterior. Caso necessário, o Banco Central do Brasil poderá solicitar
o encaminhamento das demais demonstrações contábeis, para complementar a
análise.

22. A efetiva comprovação da origem dos recursos será realizada na etapa de aprovação dos
atos constitutivos, em que ocorre a subscrição e a integralização do capital inicial, e na
etapa de autorização para funcionamento, no caso de aumento de capital para adequar o
valor ao previsto no plano de negócios. Na oportunidade, os controladores e os detentores
de participação qualificada deverão comprovar a origem e a respectiva movimentação
financeira dos recursos utilizados.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

23. No caso em que o controlador for instituição financeira ou outra instituição autorizada a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, faz parte do exame do pleito de constituição a sua

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 40. Exame relativo à etapa de pedido de manifestação favorável à constituição
da sociedade

avaliação, no tocante à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil,


abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa à multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

Corretora de títulos e valores mobiliários

24. No caso de constituição de corretora de títulos e valores mobiliários, é verificada a


manifestação da Comissão de Valores Mobiliários quanto à consulta efetuada acerca do
empreendimento. Para responder ao Banco Central do Brasil, a CVM consulta a bolsa de
valores envolvida.

Participação estrangeira

25. Os pleitos em que esteja prevista a participação estrangeira no capital são analisados de
acordo com as diretrizes fixadas pela Presidência da República, observado o contido no
Sisorf 4.3.30.200.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 50. Exame relativo à etapa de pedido de aprovação dos atos societários de
constituição

Elementos principais do exame do processo

1. Na etapa do processo relativa ao pedido de aprovação dos atos societários de constituição


da sociedade são examinados:

a) a conformidade das deliberações, das informações apresentadas e do estatuto ou


contrato social com as minutas dos atos societários previamente submetidas ao Banco
Central do Brasil;
b) o atendimento, pelos eleitos, às condições básicas para o exercício de cargos em
órgãos estatutários ou contratuais;
c) a inexistência de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar a
reputação dos eleitos para cargos estatutários ou contratuais;
d) os aspectos legais e regulamentares relativos à integralização do capital social e o
recolhimento dos valores ao Banco Central do Brasil;
e) a comprovação da origem dos recursos utilizados no empreendimento;
f) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Requerimento

2. O exame do requerimento de aprovação dos atos constitutivos consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.46 ou se contém todas as informações


exigidas;
b) está assinado pelos controladores.

Edital de convocação

3. No caso de existência do edital de convocação, é examinado se ele foi elaborado e


divulgado na forma do disposto na legislação vigente, observado o Sisorf 4.3.32.80 e
4.3.32.100 (no caso de sociedade anônima) ou Sisorf 4.3.32.90 e 4.3.32.110 (no caso de
sociedade limitada).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 50. Exame relativo à etapa de pedido de aprovação dos atos societários de
constituição

Ato societário

4. O Deorf examina a conformidade dos atos societários de constituição com a respectiva


minuta encaminhada na etapa anterior de instrução do processo.

5. São examinados, ainda, os aspectos legais, regulamentares e estatutários ou contratuais


relativos ao ato societário, conforme descrito nas disposições específicas sobre sociedades
anônimas (Sisorf 4.3.32.80 e 4.3.32.100) e sobre sociedades limitadas (Sisorf 4.3.32.90 e
4.3.32.110), com destaque para os seguintes pontos:

a) se a ata da assembleia geral de constituição contém, no mínimo, os pontos


mencionados no Sisorf 4.3.32.80, no caso de sociedade anônima;
b) se os cargos foram preenchidos de acordo com as previsões estatutárias ou
contratuais, em especial quanto à competência para deliberação, composição dos
órgãos estatutários ou contratuais e prazo de mandato dos eleitos;
c) se os eleitos estão devidamente qualificados (nome, número do CPF, tipo, número e
órgão expedidor do documento de identidade, nacionalidade, estado civil, profissão e
endereço completo, inclusive CEP);
d) se o ato societário de constituição está rubricado pelos acionistas ou pelos quotistas;
e) se o ato societário de constituição contém visto de advogado, conforme disposto no
artigo 1º, § 2º, da Lei nº 8.906, de 1994, devidamente identificado com o nome do
profissional, número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil – OAB e
respectiva seccional.

Estatuto ou contrato social

6. São examinados os seguintes aspectos em relação ao estatuto ou contrato social:

a) se foi elaborado de acordo com a minuta apresentada na etapa de manifestação


favorável à constituição da sociedade, observado o Sisorf 4.3.30.170, bem como o
Sisorf 4.3.32.40 (no caso de sociedade anônima) e 4.3.32.50 (no caso de sociedade
limitada);

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 50. Exame relativo à etapa de pedido de aprovação dos atos societários de
constituição

b) se as folhas das vias impressas estão rubricadas pelos acionistas ou pelos quotistas;
c) se ele foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.3.40.30;
d) se as vias impressas conferem com o arquivo eletrônico.

Lista de subscrição

7. No exame da lista de subscrição, é verificado se ela foi elaborada de acordo com o contido
no Sisorf 4.3.32.80, item 14.

Capital integralizado

8. São verificados os seguintes aspectos em relação ao capital:

a) se foi integralizado, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do capital subscrito;


b) se o capital integralizado foi recolhido ao Banco Central do Brasil, no prazo de cinco
dias do seu recebimento, conforme Sisorf 4.3.30.140;
c) no caso de recolhimento em títulos públicos federais, se o título foi negociado a preço
de mercado, tendo como referência o preço de lastro da Resolução nº 550, de 1979
(PU550).

Comprovação da origem dos recursos

9. No exame da comprovação da origem dos recursos utilizados na integralização do capital


inicial pelos controladores e pelos detentores de participação qualificada é verificado se:

a) é compatível com as informações prestadas a respeito na etapa de manifestação à


proposta de empreendimento;
b) é compatível com as informações constantes na Declaração de Ajuste Anual do
Imposto de Renda Pessoa Física, no caso de pessoa física, ou no balanço patrimonial,
no caso de pessoa jurídica;
c) é compatível com os documentos apresentados, tais como extratos bancários,
contratos de compra e venda, instrumentos de doação, contratos de mútuo, etc.;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 50. Exame relativo à etapa de pedido de aprovação dos atos societários de
constituição

d) está claramente demonstrada, por meio de documentos comprobatórios, a


movimentação financeira dos recursos utilizados, desde a fonte original dos recursos
até a sua aplicação no empreendimento.

10. Na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda – Pessoa Física, é avaliada, ainda, a
consistência da evolução patrimonial dos últimos três exercícios.

Eleição ou nomeação

11. O exame do pleito em relação à eleição dos ocupantes de cargos estatutários ou


contratuais, inclusive em relação aos aspectos atinentes à capacitação técnica, é
conduzido de acordo com as diretrizes estabelecidas no Sisorf 4.14.

Mapa de composição de capital

12. São verificados os seguintes aspectos em relação ao documento “Capef – Composição de


Capital”, modelo Sisorf 8.10.20.1

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente;


b) se todos os acionistas ou os quotistas registrados no mapa estão identificados por CPF
ou CNPJ;
c) se está devidamente assinado.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

13. No caso em que o controlador for instituição financeira ou outra instituição autorizada a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, faz parte do exame do pleito de constituição a sua
avaliação, no tocante à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil,
abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

542
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 50. Exame relativo à etapa de pedido de aprovação dos atos societários de
constituição

c) inadimplência relativa à multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;


d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

Unicad

14. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas à constituição e à


eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais foram registradas no Unicad e
se elas são compatíveis com as informações constantes no ato societário.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

543
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 60. Exame relativo à etapa de inspeção da estrutura organizacional
implementada (inspeção pré-operacional)

1. Na inspeção pré-operacional, o Banco Central do Brasil verifica se a estrutura


organizacional implementada é compatível com a prevista no plano de negócios,
observado o contido no Sisorf 4.3.30.320.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

544
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 70. Exame relativo à etapa de pedido de autorização para funcionamento

Elementos principais do exame do processo

1. Na etapa do processo relativa à autorização para funcionamento são examinados:

a) a alteração do estatuto ou contrato social, caso tenha sido realizada;


b) os aspectos legais e regulamentares relativos a aumento de capital em moeda
corrente, caso tenha sido realizado;
c) a comprovação da origem dos recursos utilizados no empreendimento, caso tenha sido
deliberado aumento de capital ou caso tenha sido integralizada parcela do capital
inicial após a aprovação dos atos societários de constituição;
d) caso tenha ocorrido eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais, o
atendimento às condições para o exercício de cargos por parte dos eleitos, bem como
a inexistência de restrições que possam afetar a sua reputação;
e) os termos do acordo de acionistas ou de quotistas, quando houver;
f) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad, caso tenha ocorrido aumento
de capital ou eleição de membro de órgão estatutário ou contratual.

Requerimento

2. O exame do requerimento de aprovação da autorização para funcionamento consiste em


verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.55 ou se contém todas as informações


exigidas;
b) está assinado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo
estatuto ou contrato social.

Aumento de capital social

3. No caso de aumento do capital social, o exame do assunto é feito de acordo com o Sisorf
4.21.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

545
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 70. Exame relativo à etapa de pedido de autorização para funcionamento

Eleição de membro de órgão estatutário ou contratual

4. O exame do pleito em relação à eleição dos ocupantes de cargos estatutários ou


contratuais, inclusive em relação aos aspectos relativos à capacitação técnica, é conduzido
de acordo com as diretrizes estabelecidas no Sisorf 4.14.

Reforma estatutária ou contratual

5. Caso tenha sido deliberada alteração do estatuto ou contratual, o exame do assunto é


examinado de acordo com as diretrizes constantes no Sisorf 4.15 (alteração contratual) ou
4.16 (reforma estatutária).

Acordo de acionistas ou de quotistas

6. No caso de existência de acordo de acionistas ou de quotistas, é verificado se o acordo foi


elaborado conforme a minuta apresentada na etapa de pedido de manifestação favorável
à constituição da sociedade e se contém os elementos especificados no Sisorf 4.3.30.30.

Unicad

7. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao aumento de


capital e à eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais, caso deliberados,
foram registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes no
ato societário.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

546
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do pleito nas diversas fases do processo
Subseção: 80. Decisão do pleito

Decisão

1. O Banco Central do Brasil somente decide sobre cada uma das etapas que compõem o
processo de constituição e autorização para funcionamento após considerar, em cada uma
dessas etapas que:

a) o processo foi devidamente instruído;


b) os requisitos estabelecidos pela legislação e regulamentação vigentes foram atendidos;
c) os aspectos pertinentes à etapa em exame foram devidamente registrados no parecer
ou despacho.

2. O prosseguimento do processo depende da manifestação favorável do Banco Central do


Brasil na etapa anterior.

3. Verificados se todos os aspectos levantados na análise do pleito foram abordados e estão


devidamente registrados no parecer, a matéria é submetida à consideração da autoridade
competente para decisão.

4. A competência para decidir sobre autorização para funcionamento de instituições


financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
encontra-se discriminada no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e
3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida, podem interpor recurso,
conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

547
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências do Deorf após a decisão relativa a cada etapa do processo
Subseção: 10. Providências relativas à etapa de pedido de manifestação favorável à
proposta do empreendimento

1. Após a decisão acerca da proposta do empreendimento, o componente do Deorf


responsável pela análise do pleito encaminha correspondência aos interessados, conforme
contido no Sisorf 4.3.60.60.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

548
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências do Deorf após a decisão relativa a cada etapa do processo
Subseção: 20. Providências relativas à etapa de pedido de manifestação favorável à
constituição da sociedade

1. Após a decisão da etapa relativa ao pedido de manifestação favorável à constituição da


sociedade, o componente do Deorf responsável pela análise do pleito encaminha
correspondência aos interessados, conforme contido no Sisorf 4.3.60.60.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

549
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências do Deorf após a decisão relativa a cada etapa do processo
Subseção: 30. Providências relativas à etapa de pedido de aprovação dos atos societários
de constituição

1. Após a decisão acerca dos atos de constituição da sociedade, o componente do Deorf


responsável pela análise do pleito adota as seguintes providências:

a) expedição de correspondência à instituição interessada, conforme Sisorf 4.3.60.60;


b) liberação do depósito recolhido ao Banco Central do Brasil a título de integralização do
capital inicial, conforme Sisorf 4.3.60.70.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.

550
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências do Deorf após a decisão relativa a cada etapa do processo
Subseção: 40. Providências relativas à fase de inspeção da estrutura organizacional
implementada

1. Após a avaliação da compatibilidade da estrutura organizacional implementada com a


descrita no plano de negócios, o componente do Deorf responsável pela análise do pleito
encaminha correspondência aos interessados, informando a decisão, conforme contido no
Sisorf 4.3.60.60.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

551
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências do Deorf após a decisão relativa a cada etapa do processo
Subseção: 50. Providências relativas à etapa de pedido de autorização para
funcionamento

1. Após a conclusão da última etapa do processo, relativa ao pedido de autorização para


funcionamento, o componente do Deorf responsável pela análise do pleito adota as
seguintes providências:

a) expedição de correspondência à instituição interessada, conforme Sisorf 4.3.60.60;


b) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;
c) divulgação, por meio de comunicado publicado no BC Correio e na página do Banco
Central do Brasil na internet, dos nomes dos eleitos ou dos nomeados para cargos
estatutários ou contratuais, no caso de aprovação do processo;
d) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, de informações pertinentes a
conglomerado financeiro, quando for o caso, bem como de eventuais ocorrências
relevantes envolvendo a instituição, os controladores ou os eleitos;
e) liberação do depósito recolhido ao Banco Central do Brasil, conforme Sisorf 3.4.50.12,
caso tenha ocorrido aumento de capital social;
f) envio de mensagem ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC), por meio do BC Correio,
comunicando a concessão da autorização para funcionamento da instituição, nos casos
de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento, banco de
desenvolvimento, sociedade de crédito financiamento e investimento, sociedade de
crédito imobiliário e companhia hipotecária;
g) comunicação da decisão ao Deban/Gemon, por meio do BC Correio, no caso de
instituição que será titular de conta Reservas Bancárias ou Conta de Liquidação desde
o início de suas atividades.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

552
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências do Deorf após a decisão relativa a cada etapa do processo
Subseção: 60. Comunicação

Aspectos gerais

1. Após a conclusão da análise de cada etapa do processo, o Deorf encaminha


correspondência comunicando a decisão aos interessados ou à sociedade (após a
sociedade se constituir e adquirir personalidade jurídica própria). A carta é encaminhada
com Aviso de Recebimento (AR), para controle do prazo legal ou regulamentar para:

a) adoção de providências pelos interessados, relativas à etapa seguinte do processo, no


caso de manifestação favorável ou deferimento;
b) eventual interposição de recurso, no caso de manifestação desfavorável ou
indeferimento do pleito.

Pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento

2. Os interessados são comunicados da decisão relativa à etapa de pedido de manifestação


favorável à proposta do empreendimento por meio de correspondência.

3. Na correspondência que comunica a manifestação favorável à proposta do


empreendimento, é anexada lista de requisitos essenciais contendo os aspectos que
poderão ser considerados na análise do plano de negócios e na inspeção pré-operacional.

Pedido de manifestação favorável à constituição da sociedade

4. Os interessados são comunicados da decisão relativa à etapa de pedido de manifestação


favorável à constituição da sociedade, por meio de correspondência.

Pedido de aprovação dos atos societários de constituição

5. No caso de aprovação dos atos societários de constituição, os interessados são


comunicados da decisão por meio de correspondência. É anexada à correspondência uma
via dos atos societários, devidamente autenticada pelo Banco Central do Brasil, para fins
de arquivamento no Registro Público.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

553
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências do Deorf após a decisão relativa a cada etapa do processo
Subseção: 60. Comunicação

6. No caso de não aprovação dos atos societários, é encaminhada correspondência à


instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

7. No caso de arquivamento do pleito, é encaminhada correspondência à instituição


comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem autenticação.

Inspeção da estrutura organizacional implementada

8. A decisão do Banco Central do Brasil acerca da compatibilidade da estrutura


organizacional implementada com aquela prevista no plano de negócios é comunicada à
sociedade, por meio de correspondência.

Pedido de autorização para funcionamento

9. No caso de aprovação da autorização para funcionamento, os interessados são


comunicados da decisão por meio de correspondência. Caso tenha sido encaminhado ato
societário deliberando aumento do capital social, alteração do estatuto ou contrato social,
eleição de membros de órgãos estatutários contratuais ou outro assunto que dependa da
aprovação do Banco Central do Brasil, é anexada à correspondência uma via do ato
societário pertinente, devidamente autenticado pelo Banco Central do Brasil, para fins de
arquivamento no Registro Público.

10. No caso de indeferimento do pleito, os interessados são comunicados da decisão por meio
de correspondência, acompanhada de uma via do ato societário, sem autenticação (caso
tenha sido encaminhado ato societário deliberando assunto que dependa da aprovação do
Banco Central do Brasil).

11. No caso de arquivamento do pleito, é encaminhada correspondência à instituição


comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem autenticação
(caso tenha sido encaminhado ato societário deliberando assunto que dependa da
aprovação do Banco Central do Brasil).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

554
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências do Deorf após a decisão relativa a cada etapa do processo
Subseção: 70. Devolução do capital depositado

1. Os recursos depositados no Banco Central do Brasil a título de constituição ou aumento de


capital, para atendimento ao disposto no artigo 27, § 1º, da Lei nº 4.595, de 1964, são
devolvidos após a decisão do pleito, conforme contido no Sisorf 3.4.50.12.

2. A quantia depositada no Banco Central do Brasil é devolvida à instituição pleiteante, no


caso de aprovação do pleito, ou aos subscritores do capital, no caso de indeferimento ou
arquivamento do pleito.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

555
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências do Deorf após a decisão relativa a cada etapa do processo
Subseção: 80. Encerramento do processo

1. Após a adoção das providências de finalização, o processo aprovado é encaminhado para a


área de Fiscalização (Desup/Gabin, quando se tratar de autorização para funcionamento
de banco ou instituição integrante de conglomerado financeiro, ou Gerência-Técnica do
Desuc a que esteja vinculada a sede da instituição, nos demais casos), para conhecimento
e acompanhamento contínuo da nova instituição. O processo é encerrado e arquivado
após a devolução pela área de Fiscalização, observado o contido no item a seguir .

2. No caso de concessão de autorização para funcionamento de sociedade sujeita à afiliação


ao FGC, o processo só é encerrado após o arquivamento, nos autos, da comunicação do
FGC ao Banco Central do Brasil informando a afiliação da sociedade, para atendimento ao
contido na Resolução nº 4.222, de 2013, artigo 8º, parágrafo único, conforme Sisorf
4.3.30.330.

3. O processo indeferido ou arquivado é encerrado após a adoção das providências de


finalização, observado o contido no Sisorf 4.3.70.30.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

556
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 70. Providências da instituição após a decisão do Banco Central do Brasil
Subseção: 10. Providências após a aprovação dos atos societários de constituição

1. Após a aprovação, pelo Banco Central do Brasil, dos atos de constituição da sociedade, os
interessados deverão adotar as seguintes providências (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 7º, caput, II e III):

a) levar os atos societários de constituição a arquivamento no Registro de Comércio e


obter o CNPJ;
b) implementar a estrutura organizacional prevista no plano de negócios;
c) apresentar ao Deorf requerimento solicitando a realização de inspeção da estrutura
organizacional implementada.

2. Após a obtenção do CNPJ, a sociedade deverá:

a) informar, por correspondência, o respectivo número ao componente do Deorf


responsável pelo exame do pleito, para que o Deorf possa efetuar o registro no Unicad;
b) formalizar convênio, no Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf), em
Brasília ou nas representações regionais, para credenciamento, acesso e utilização do
Sisbacen – Sistema de Informações do Banco Central, observado o Sisorf 4.3.30.280;
c) no caso de instituição que pretenda operar no mercado de câmbio, após a celebração
de convênio para acesso ao Sisbacen, entrar em contato com o Departamento de
Monitoramento do Sistema Financeiro (Desig), Divisão de Monitoramento de Câmbio
(Dicam), por e-mail (dicam.desig@bcb.gov.br), para fins de realização de testes no
ambiente de homologação do Sistema Câmbio, observado o Sisorf 4.3.30.300;
d) no caso de instituição que será titular da conta Reservas Bancárias ou da Conta de
Liquidação desde o início das atividades, formalizar pedido no Departamento de
Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban) para abertura de conta
Reservas Bancárias ou de Conta de Liquidação, observado o Sisorf 4.3.30.250;
e) no caso de instituição que pretenda ser participante do Selic, entrar em contato com o
Departamento de Operações do Mercado Aberto, Divisão de Administração do Selic
(Demab/Dicel) para fins de realização de testes no ambiente de homologação do
referido sistema;
f) no caso de corretora ou distribuidora de títulos e valores mobiliários que pretenda
atuar em mercados e segmento da BM&FBOVESPA, solicitar à BM&FBOVESPA
Supervisão de Mercados (BSM) a auditoria pré-operacional.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

557
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 70. Providências da instituição após a decisão do Banco Central do Brasil
Subseção: 10. Providências após a aprovação dos atos societários de constituição

3. Faz parte da implementação da estrutura organizacional, ainda, o atendimento:

a) aos requisitos pertinentes à segurança bancária, nos termos e nas condições fixados
pelo Departamento de Polícia Federal (Lei nº 7.102, de 1983, artigo 1º, com a redação
dada pela Lei nº 9.017, de 1995), observado o Sisorf 4.3.30.310;
b) aos preceitos estabelecidos no Decreto nº 5.296, de 2004, e nas normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, com vistas a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, observado o Sisorf 4.3.30.310.

4. As providências mencionadas nos itens anteriores devem ser adotadas no prazo de 180
dias contados do recebimento da manifestação favorável do Banco Central do Brasil
acerca do cumprimento das condições previstas no artigo 6º do Regulamento Anexo I à
Resolução nº 4.122, de 2012 (etapa de manifestação favorável à constituição da
sociedade). O referido prazo poderá ser prorrogado por até noventa dias,
justificadamente, a critério do Banco Central do Brasil (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 7º, caput, e § 5º, com a redação dada pela Res. 4.308/2014).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

558
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 70. Providências da instituição após a decisão do Banco Central do Brasil
Subseção: 20. Providências após a autorização para funcionamento

Prestação de informações no Unicad

1. Após a solução do processo de autorização para funcionamento, a sociedade deve prestar


informações ao Banco Central do Brasil, por meio do Sistema de Informações sobre
Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad, conforme contido no Sisorf 4.3.80.

Convênio Reservas Bancárias

2. Caso a instituição não seja detentora de conta Reservas Bancárias, ela deve atentar
quanto à possibilidade de formalização de acordo com instituição financeira titular de
conta Reservas Bancárias, para utilização da referida conta, nos termos do item 2 da
Carta Circular nº 3.325, de 2008, conforme Sisorf 4.3.30.340.

Segurança bancária e acessibilidade

3. O início de atividades de dependência de instituições de que trata este título depende do


atendimento:

a) aos requisitos pertinentes à segurança bancária, nos termos e nas condições fixados
pelo Departamento de Polícia Federal (Lei nº 7.102, de 1983, artigo 1º, com a redação
dada pela Lei nº 9.017, de 1995), observado o Sisorf 4.3.30.310;
b) aos preceitos estabelecidos no Decreto nº 5.296, de 2004, e nas normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, com vistas a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, observado o Sisorf 4.3.30.310.

4. As instituições de que trata este título devem obter, até o início de suas atividades, laudo
técnico firmado por profissional legalmente habilitado atestando que as suas instalações
atendem aos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, sendo
que tal documentação deverá permanecer na sede da instituição, à disposição do Banco
Central do Brasil, nos termos do contido no artigo 1º da Circular nº 3.369, de 2007.

Remessa e publicação de informações financeiras

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

559
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 70. Providências da instituição após a decisão do Banco Central do Brasil
Subseção: 20. Providências após a autorização para funcionamento

5. As instituições de que trata este título devem elaborar, remeter ao Banco Central do Brasil
e publicar as suas demonstrações financeiras a partir da data de publicação, no Diário
Oficial da União, de sua autorização para funcionamento, observadas as disposições do
Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – Cosif, em especial o
contido no Cosif 1.22, 1.23, 1.32 e 1.33 (Circ. 2.039/1991, art.1º). Em caso de dúvidas, a
instituição deve encaminhar e-mail para cosif@bcb.gov.br.

Demonstrativo de Limites Operacionais – DLO

6. As instituições de que trata este título devem encaminhar, ao Departamento de


Monitoramento do Sistema Financeiro – Desig, informações relativas a limites operacionais
e padrões mínimos regulamentares, por meio do Demonstrativo de Limites Operacionais
(DLO), nas condições estabelecidas pela Circular nº 3.398, de 2008. Eventuais dúvidas
devem ser encaminhadas por e-mail para o endereço dlo@bcb.gov.br.

Demonstrativo Diário de Acompanhamento das Parcelas de Requerimento de


Capital e dos Limites Operacionais – DDR

7. As instituições de que trata este título – exceto agência de fomento, sociedade de crédito,
financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário e companhia hipotecária –
devem encaminhar, ao Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro – Desig,
informações diárias referentes ao total de exposição em ouro, em moeda estrangeira e em
operações sujeitas à variação cambial e à apuração das respectivas parcelas no cálculo
dos requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital
Principal, por meio do Demonstrativo Diário de Acompanhamento das Parcelas de
Requerimento de Capital e dos Limites Operacionais (DDR), nas condições estabelecidas
pela Circular nº 3.742, de 2015. Eventuais dúvidas devem ser encaminhadas por e-mail
para o endereço ddr@bcb.gov.br.

Sistema de Informações de Créditos do Banco Central – SCR

8. A partir da data de início de suas atividades, a instituição deve atentar para a


obrigatoriedade de remessa de informações ao Sistema de Informações de Créditos do

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

560
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 70. Providências da instituição após a decisão do Banco Central do Brasil
Subseção: 20. Providências após a autorização para funcionamento

Banco Central (SCR), conforme estabelecido pelas normas reguladoras da matéria –


exceto no caso de sociedade corretora de câmbio. Informações adicionais podem ser
obtidas no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SCR. Em caso de dúvidas, a
instituição deve entrar em contato com o Desig, por e-mail endereçado a
scr.gestao@bcb.gov.br.

Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

9. Nos casos de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento, banco de


desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedade de
crédito imobiliário e companhia hipotecária, a partir da data de início de suas atividades, a
instituição deve atentar para as disposições contidas no artigo 11 do Anexo I à Resolução
nº 4.222, de 2013, que estabelece condições de associação ao Fundo Garantidor de
Créditos (FGC).

Adequação das operações aos objetivos estratégicos

10. Iniciadas as atividades, a instituição deverá, durante os cinco primeiros exercícios sociais,
evidenciar no relatório de administração que acompanha as demonstrações financeiras
semestrais a adequação das operações realizadas com os objetivos estratégicos
estabelecidos no plano de negócios (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 11,
caput; Circ. 3.649/2013, art. 5º, II).

11. Se for verificada, durante os cinco primeiros exercícios sociais, a não adequação das
operações com o plano de negócios, a instituição deverá apresentar razões
fundamentadas, as quais serão objeto de exame por parte do Banco Central do Brasil, que
poderá estabelecer condições adicionais para o funcionamento da instituição, fixando
prazo para seu atendimento (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 11, parágrafo
único; Circ. 3.649/2013, art. 5º, II).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

561
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 70. Providências da instituição após a decisão do Banco Central do Brasil
Subseção: 30. Providências no caso de não aprovação do pleito

1. No caso de indeferimento ou desistência do pleito ocorrido após a aprovação dos atos


societários de constituição da sociedade pelo Banco Central do Brasil, a sociedade deverá,
no prazo de até trinta dias, ser dissolvida ou mudar seu objeto social para atividade não
sujeita à autorização desta Autarquia, com consequente alteração de sua denominação
social (Circ. 3.649/2013, art. 6º, § 2º).

2. Nas hipóteses previstas no item anterior, os respectivos atos societários deverão ser
submetidos ao Deorf no prazo de até quinze dias de sua realização (Circ. 3.649/2013, art.
6º, § 3º).

3. Em caso de descumprimento do estabelecido no item anterior, o Deorf poderá divulgar,


pelo meio que julgar adequado, a desistência ou o indeferimento do pedido (Circ.
3.649/2013, art. 6º, § 4º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

562
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a aprovação da autorização para funcionamento, a instituição deve informar


diretamente no Unicad:

a) as informações relativas às datas de posse dos eleitos para cargos estatutários ou


contratuais, conforme Sisorf 4.14.70.10, observado que:

I- os eleitos no ato societário de constituição podem ser empossados em seus


cargos a partir da data do despacho que aprovou os atos societários de
constituição, para que possam adotar as providências necessárias para a
constituição da sociedade. Não obstante, o registro, no Unicad, da data de posse
desses eleitos só poderá ser efetuado após a concessão da autorização para
funcionamento da sociedade, devendo ser informada a data efetiva de posse;
II - os demais eleitos, se houver, podem ser empossados em seus cargos a partir da
data do despacho da concessão, pelo Banco Central do Brasil, da autorização
para funcionamento da sociedade;

b) os nomes dos diretores responsáveis pelas áreas de atuação, conforme Sisorf


4.14.70.20;
c) nos casos de banco comercial e banco múltiplo com carteira comercial, o código de
compensação da agência matriz, conforme Sisorf 4.3.80.20;
d) os dados do auditor independente contratado, conforme Sisorf 4.3.80.30;
e) o nome do ouvidor, conforme Sisorf 4.3.80.50, caso a instituição esteja obrigada a
constituir componente organizacional de ouvidoria;
f) eventuais ocorrências envolvendo quaisquer dos eleitos para os cargos estatutários ou
contratuais, tais como renúncias ou afastamentos superiores a quinze dias, conforme
Sisorf 4.14.70.

2. Se a instituição firmar convênio para a utilização da conta Reservas Bancárias com banco
detentor da referida conta, ela deve confirmar os dados do convênio, após a inclusão das
informações pertinentes feita pelo banco conveniado, conforme Sisorf 4.3.80.40.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

563
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

3. No caso de instituição integrante de conglomerado financeiro, a instituição líder pode,


usando o seu próprio logon, incluir os registros no Unicad em nome da instituição
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

564
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 20. Código de compensação de agência matriz

1. No caso de banco comercial ou banco múltiplo com carteira comercial, a instituição deverá
complementar, no Unicad, os dados da agência matriz, para registrar o código de
compensação atribuído a ela, conforme segue:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Instalações” – “Consulta/Alteração”. Será apresentada uma tela
com o nome da instituição que acessou o Unicad;
c) clicar em “Consultar”; será exibida tela contendo relação das dependências da
instituição incluídas automaticamente pelo Unicad, ou seja, “Sede” e “Agência no País
– Autorizada”;
d) clicar na linha da “Agência no País – Autorizada”, e em seguida na linha da agência
matriz;
e) no campo “Cód. Comp. Agência”, informar o código de compensação atribuído à
agência matriz;
f) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Auditor independente

1. Os dados do auditor independente contratado devem ser registrados no Unicad no prazo


de dez dias contados da data da contratação. Devem ser informados (Circular 3.467/2009,
art. 10):

a) nome;
b) endereço;
c) número de inscrição no CPF ou no CNPJ;
d) ato declaratório de registro do auditor independente na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).

2. Os dados relativos ao auditor contratado devem ser mantidos atualizados no Unicad,


observado o prazo mencionado no item anterior (Circ. 3.467/2009, art. 10, § 1º).

3. Para a inclusão das informações referentes ao auditor contratado, é necessário que os


dados do auditor (pessoa física ou jurídica) sejam previamente cadastrados no módulo
“Dados Básicos” do Unicad. No caso de auditor independente que seja pessoa jurídica, é
necessário, também, o prévio cadastramento do auditor pessoa física – integrante da
empresa de auditoria – que será responsável pela instituição.

4. Para verificar se os dados do auditor pessoa física ou da empresa de auditoria contratada


já estão cadastrados no Unicad:

a) acessar o Unicad no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração”;
c) optar por “Pessoa Física” ou “Pessoa Jurídica”, conforme o caso;
d) no campo “Tipo de Identificação” (no caso de pessoa física) ou “Identificação da
Pessoa” (no caso de pessoa jurídica), selecionar “CPF” ou “CNPJ”, conforme o caso, e
digitar o número pertinente no campo ao lado;
e) clicar no botão “procurar”. Se os dados do auditor já estiverem cadastrados no Unicad,
eles serão exibidos. Se eles não estiverem cadastrados, será apresentada mensagem a
respeito.

5. Para registrar os dados básicos do auditor que seja pessoa física:

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

566
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Auditor independente

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF no campo “CPF” e clicar em “procurar”. O sistema pesquisa na
base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa, a data de nascimento e o
nome da mãe;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Auditor Independente” ou
“Auditor de Empresa de Auditoria”, conforme o caso;
d) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade, caso não seja o
Brasil;
e) clicar no botão “OK”;
f) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em
“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório;
g) informar os dados da pessoa nos campos apresentados no formulário;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

6. Para registrar os dados básicos da empresa de auditoria (pessoa jurídica):

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Jurídica”;


b) no campo “CNPJ”, digitar o CNPJ da empresa e clicar em “procurar”. O sistema
pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome e os dados de
localização da sede (país, UF e município) da pessoa jurídica;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Empresa de Auditoria”;
d) clicar no botão “OK”; será exibida a mensagem “PESSOA JURÍDICA NÃO
CADASTRADA”;
e) clicar em “Inclusão”; será apresentada uma tela com diversos campos a serem
preenchidos, dos quais os campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento
obrigatório;
f) informar os dados da pessoa jurídica nos campos apresentados no formulário;
g) no campo “Nome Reduzido”, informar o nome da empresa, com até trinta posições.
Para a composição do nome reduzido, devem ser selecionados os termos mais
significativos da denominação social, sendo admitida a abreviação de alguns termos,
caso ultrapasse o número máximo de posições admitidas para o campo;

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

567
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Auditor independente

h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

7. Para informar os dados do auditor independente contratado, que já tenha sido


previamente cadastrado no módulo “Dados Básicos”:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) selecionar “Auditor Independente”. Será apresentada uma tela para preenchimento dos
dados, contendo o nome da instituição que acessou o Unicad;
c) no campo “Identificação do Auditor Independente” – “Tipo de Identificação”, selecionar
“CPF” ou “CNPJ”, conforme o caso, e informar o número no campo ao lado;
d) clicar no botão “procurar”. A tela será atualizada e será apresentado o nome do
auditor. Se for informado auditor que seja pessoa jurídica, o sistema apresentará,
também, o campo “Identificação do Auditor Responsável”;
e) no caso de auditor independente que seja pessoa jurídica, no campo “Identificação do
Auditor Responsável”, informar o CPF do auditor que será o responsável pela
instituição na auditoria independente e clicar no botão “procurar” (o auditor
responsável deve ter sido previamente cadastrado no módulo “Dados Básicos”,
conforme item 4). A tela será atualizada e será apresentado o nome da pessoa
informada;
f) no campo “Ato Declaratório CVM”, digitar o número do ato declaratório de registro, na
CVM do auditor independente contratado;
g) no campo “Data”, informar a data do ato declaratório;
h) no campo “Data Formalização do Contrato”, informar a data de formalização do
contrato entre a instituição e o auditor;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a gravação.

8. Informações adicionais sobre os procedimentos para registro de informações pertinentes


ao auditor independente podem ser obtidas no guia do usuário “Unicad – Instruções de
uso”, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 40. Convênio para utilização de conta Reservas Bancárias

1. As informações referentes a convênio para utilização da conta Reservas Bancárias são


incluídas no Unicad pelo banco detentor da referida conta, com o qual foi feito o convênio.
O convênio permanece na situação “Pendente de validação” até a confirmação pela
instituição não detentora da conta Reservas Bancárias.

2. Após a inclusão das informações pelo banco conveniado, a instituição não detentora da
conta Reservas Bancárias deve confirmar os dados do convênio, conforme segue:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Vínculos” e selecionar “Consulta/Alteração”. O sistema recupera os
dados da instituição que acessou o Unicad e exibe os seus dados, nos campos
pertinentes à identificação da vinculante;
c) clicar no botão “Limpar”, para apagar os dados da instituição dos campos pertinentes à
identificação da vinculante, e aguardar a atualização da tela;
d) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, informar um dos critérios de pesquisa,
preencher o campo ao lado com os dados da instituição não detentora de conta
Reservas Bancárias e clicar em “procurar”;
e) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Convênio de Reserva Bancária”;
f) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Pendente de Validação”;
g) clicar em “Consultar”; será apresentada tela para confirmação do convênio;
h) no campo “Data Confirmação”, informar a data da confirmação do convênio;
i) clicar em “Alterar” e confirmar a inclusão.

3. Informações adicionais sobre os procedimentos para registro de informações pertinentes


ao convênio de Reservas Bancárias podem ser obtidas no guia do usuário “Unicad –
Instruções de uso”, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 50. Ouvidor

1. As instituições de que trata este capítulo devem informar no Unicad os dados relativos ao
ouvidor e mantê-los atualizados, observado que (Res. 4.433/2015, art. 10; Circ.
3.503/2010, art. 3º, caput):

a) nos casos de banco múltiplo, banco comercial, caixa econômica, sociedade de crédito,
financiamento e investimento, associação de poupança e empréstimo e sociedade de
arrendamento mercantil que realize operações de arrendamento mercantil financeiro,
que estejam sujeitos à obrigatoriedade de constituição de comitê de auditoria, na
forma da Resolução nº 3.198, de 2004, o ouvidor não poderá desempenhar outra
função na instituição, exceto a de diretor responsável pela ouvidoria;
b) nas situações em que o ouvidor desempenhe outra atividade na instituição, essa
atividade não pode configurar conflito de interesses ou de atribuições;
c) o diretor responsável pela ouvidoria pode desempenhar outras funções na instituição,
inclusive a de ouvidor, exceto a de diretor de administração de recursos de terceiros.

2. Para a inclusão no Unicad das informações referentes ao ouvidor, é necessário que os


dados pessoais dele sejam previamente cadastrados no módulo “Dados Básicos” do
Unicad.

3. Para verificar se os dados pessoais do ouvidor já estão cadastrados no Unicad:

a) acessar o Unicad no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração”;
c) optar por “Pessoa Física”;
d) no campo “Tipo de Identificação”selecionar “CPF” e digitar o número pertinente no
campo ao lado;
e) clicar no botão “procurar”. Se os dados do ouvidor já estiverem cadastrados no Unicad
eles serão exibidos. Se eles não estiverem cadastrados, será apresentada mensagem a
respeito.

4. Para registrar os dados do ouvidor no módulo “Dados Básicos”:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

570
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 50. Ouvidor

b) digitar o número do CPF no campo “CPF” e clicar em “procurar”. O sistema pesquisa na


base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa, a data de nascimento e o
nome da mãe;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Pessoa Física – Outras”;
d) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade, caso não seja o
Brasil;
e) clicar no botão “OK”;
f) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em
“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório;
g) informar os dados da pessoa nos campos apresentados no formulário;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

5. Para informar a designação de ouvidor cujos dados já tenham sido previamente


cadastrados no módulo “Dados Básicos” do Unicad:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) selecionar “Ouvidoria/Responsável por Envio de Informações”. Será apresentada uma
tela para preenchimento dos dados, contendo o nome da instituição que acessou o
Unicad;
c) no campo “Tipo de Identificação” (“Identificação do Responsável por Envio de
Informações”), selecionar “CPF” e digitar o número no campo ao lado;
d) clicar no botão “procurar”. A tela será atualizada e será apresentado o nome do
ouvidor;
e) no campo “Área Responsabilidade”, selecionar: “Ouvidor”;
f) no campo “Data Início”, informar a data de início das atividades do ouvidor;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a gravação.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

571
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei complementar

Lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Estabelece normas de finanças


públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

Lei complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001 – Dispõe sobre o sigilo das


operações de instituições financeiras e dá outras providências.

Lei ordinária

Lei nº 3.113, de 15 de março de 1957 – Dispõe sobre a denominação social de


estabelecimentos bancários.

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as Sociedades por Ações.

Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983 – Dispõe sobre segurança para estabelecimentos


financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares
que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências.

Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 – Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB).

Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994 – Dispõe sobre o Registro Público de Empresas


Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.

Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 – Dispõe sobre a arbitragem.

Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998 – Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação


de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

572
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf, e dá outras
providências.

Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 – Regula o processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Federal.

Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000 – Dá prioridade de atendimento às pessoas que


especifica e dá outras providências.

Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 – Estabelece normas gerais e critérios básicos


para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, e dá outras providências.

Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001 – Altera e acrescenta dispositivos na Lei nº


6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, e na Lei nº
6.385, de 7 de dezembro de 1976, que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários, e cria a
Comissão de Valores Mobiliários.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Lei nº 12.087, de 11 de novembro de 2009 – Dispõe sobre a prestação de auxílio


financeiro pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, no exercício de 2009,
com o objetivo de fomentar as exportações do País, e sobre a participação da União em fundos
garantidores de risco de crédito para micro, pequenas e médias empresas e para produtores
rurais e suas cooperativas; e altera as Leis nos 11.491, de 20 de junho de 2007, 8.036, de 11
de maio de 1990, e 8.001, de 13 de março de 1990.

Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 – Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa


pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Decreto

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996 – Regulamenta a Lei nº 8.934, de 18 de


novembro de 1994, que dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades
Afins e dá outras providências.

Decreto de 9 de dezembro de 1996 – Reconhece como de interesse do Governo brasileiro a


aquisição, por pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no exterior, de
ações sem direito a voto de instituições financeiras com sede no País, de capital aberto, com
ações negociadas em Bolsas de Valores, e o lançamento, no exterior, de programas de
certificados de depósitos lastreados nessas ações.

Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis nºs 10.048, de 8 de


novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de
19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.

Decreto nº 6.523, de 31 de julho de 2008 – Regulamenta a Lei nº 8.078, de 11 de


setembro de 1990, para fixar normas gerais sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor –
SAC.

Decreto nº 9.094, de 17 de julho de 2017 – Dispõe sobre a simplificação do atendimento Formatado: Fonte: Negrito, Sublinhado, Cor da fonte:
Azul
prestado aos usuários dos serviços públicos, ratifica a dispensa do reconhecimento de firma e
da autenticação em documentos produzidos no País e institui a Carta de Serviços ao Usuário.

Portaria do Ministério da Fazenda

Portaria nº 309, de 30 de novembro de 1959 – item XXXV – Dispõe sobre a designação


de sociedade de crédito, financiamento e investimento.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 45, de 30 de dezembro de 1966 – Dispõe sobre condições de financiamento


mediante aceite de letras de câmbio, regulamentando as operações realizadas pelas
sociedades de crédito, financiamento e investimento e instituições do tipo misto que resulte
em aceites cambiários.

Resolução nº 394, de 3 de novembro de 1976 – Baixa o regulamento que define a


competência e disciplina a constituição e o funcionamento dos Bancos de Desenvolvimento.

Resolução nº 1.092, de 20 de fevereiro de 1986 – Dispõe sobre operações de sociedades


de crédito, financiamento e investimento.

Resolução nº 1.120, de 4 de abril de 1986 – Aprova o regulamento para constituição,


organização e funcionamento de sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

Resolução nº 1.428, de 15 de dezembro de 1987 – Autoriza as instituições que especifica


a praticar operações de compra e venda no mercado físico de ouro.

Resolução nº 1.653, de 26 de outubro de 1989 – Altera os artigos 2º, 11, 12 e 14 do


Regulamento anexo à Resolução nº 1.120, de 1986, sobre objeto social, contas-correntes,
vedações e demonstrativos contábeis de sociedade distribuidora de títulos e valores
mobiliários.

Resolução nº 1.655, de 26 de outubro de 1989 – Aprova o regulamento que disciplina a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de valores
mobiliários.

Resolução nº 1.770, de 28 de novembro de 1990 – Estabelece condições para a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de câmbio.

Resolução nº 2.027, de 24 de novembro de 1993 – Dispõe sobre a utilização de títulos de


emissão do Tesouro Nacional ou do Banco Central para fins de recolhimento das quantias

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

recebidas na subscrição inicial e nos aumentos de capital em espécie das instituições


autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 2.099, de 17 de agosto de 1994 – Aprova regulamentos que dispõem sobre


as condições relativamente ao acesso ao Sistema Financeiro Nacional, aos valores mínimos de
capital e patrimônio líquido ajustado, à instalação de dependências e à obrigatoriedade da
manutenção de patrimônio líquido ajustado em valor compatível com o grau de risco das
operações ativas das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central.

Resolução nº 2.107, de 31 de agosto de 1994 – Veda a negociação pelas instituições


financeiras de títulos de renda fixa de emissão ou aceite próprio ou de instituições ligadas
enquanto não decorrido o prazo mínimo regulamentar.

Resolução nº 2.122, de 30 de novembro de 1994 – Aprova a constituição, a organização e


o funcionamento de companhias hipotecárias.

Resolução nº 2.309, de 28 de agosto de 1996 – Disciplina e consolida as normas relativas


às operações de arrendamento mercantil.

Resolução nº 2.554, de 24 de setembro de 1998 – Dispõe sobre a implantação e


implementação de sistema de controles internos.

Resolução nº 2.607, de 27 de maio de 1999 – Estabelece limites mínimos de capital


realizado e patrimônio líquido das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, altera disposições da Resolução nº 2.212, de 16 de
novembro de 1995, e modifica a regulamentação aplicável aos Postos de Atendimento
Bancário (PAB).

Resolução nº 2.624, de 29 de julho de 1999 – Consolida as normas sobre a constituição e


o funcionamento de bancos de investimento.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução nº 2.626, de 29 de julho de 1999 – Dispõe sobre a vedação à celebração de


contratos de mútuo por parte de sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e de
sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

Resolução nº 2.723, de 31 de maio de 2000 – Estabelece normas, condições e


procedimentos para a instalação de dependências, no exterior, e para a participação societária,
direta ou indireta, no País e no exterior, por parte de instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 2.735, de 28 de junho de 2000– Disciplina a constituição e o funcionamento


de sociedades de crédito imobiliário.

Resolução nº 2.788, de 30 de novembro de 2000 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de bancos comerciais e bancos múltiplos sob controle acionário de cooperativas
centrais de crédito.

Resolução nº 2.828, de 30 de março de 2001 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de agências de fomento.

Resolução nº 3.198, de 27 de maio de 2004 – Altera e consolida a regulamentação


relativa à prestação de serviços de auditoria independente para as instituições financeiras,
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e para as câmaras e
prestadores de serviços de compensação e de liquidação.

Resolução nº 3.334, de 22 de dezembro de 2005 – Estabelece normas a serem


observadas pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, bem como altera e revoga disposições regulamentares e normas
editadas pelo Banco Central do Brasil, relativas a fundos de investimento, em decorrência da
Lei nº 10.303, de 2001, ou sem função.

Resolução nº 3.425, de 21 de dezembro de 2006 – Dispõe sobre a realização de


empréstimos e financiamentos pelas companhias hipotecárias.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

577
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução nº 3.426, de 21 de dezembro de 2006 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de instituições financeiras especializadas na realização de operações de câmbio.

Resolução nº 3.568, de 29 de maio de 2008 – Dispõe sobre o mercado de câmbio e dá


outras providências.

Resolução nº 3.921, de 25 de novembro de 2010 – Dispõe sobre a política de


remuneração de administradores das instituições financeiras e demais instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.073, de 26 de abril de 2012 – Dispõe sobre a constituição de banco


comercial sob controle societário de bolsa de valores, de bolsa de mercadorias e futuros ou de
bolsa de valores e de mercadorias e futuros, para desempenhar funções de liquidante e de
custodiante central referentes às operações nela cursadas.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Resolução nº 4.222, de 23 de maio de 2013 – Altera e consolida as normas que dispõem


sobre o estatuto e o regulamento do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.553, de 30 de janeiro de 2017 – Estabelece a segmentação do conjunto


das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil para fins de aplicação proporcional da regulação prudencial.

Circular

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

578
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 1.833, de 31 de outubro de 1990 – Programa de Desregulamentação/Decreto


nº 99.179, de 15 de março de 1990 – Faculta às instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil a adoção do regime de capital autorizado.

Circular nº 2.039, de 13 de setembro de 1991 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de


elaboração, remessa e publicação de demonstrações financeiras a partir da data de publicação
da autorização para funcionamento.

Circular nº 2.501, de 26 de outubro de 1994 – Dispõe sobre autorização para instalar


agências no País e para criar rede associada de Posto de Atendimento Bancário Eletrônico, bem
como sobre remessa de informações pertinentes a início de atividades, mudança de endereço,
paralisação, reinício e encerramento de agências, postos de atendimento e Unidades
Administrativas Desmembradas.

Circular nº 2.998, de 24 de agosto de 2000 – Dispõe sobre a administração de empresas


por parte de bancos de investimento.

Circular nº 3.136, de 11 de julho de 2002 – Disciplina a utilização do termo diretor pelas


instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

579
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular nº 3.232, de 6 de abril de 2004 – Divulga novo Regulamento do Sisbacen –


Sistema de Informações Banco Central.

Circular nº 3.317, de 29 de março de 2006 – Dispõe sobre procedimentos a serem


observados na formalização de pleitos para participação ou aumento de participação
estrangeira no capital de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil, em complemento às disposições da Circular nº 3.179, de 2003,
bem como para instalação, no País, de agências de instituições financeiras domiciliadas no
exterior.

Circular nº 3.369, de 19 de outubro de 2007 – Dispõe acerca da comprovação do


cumprimento dos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, pelas
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.

Circular nº 3.398, de 23 de julho de 2008 – Estabelece procedimentos para a remessa de


informações relativas à apuração dos limites e padrões mínimos regulamentares que
especifica.

Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009 – Regulamenta a conta Reservas Bancárias e a


Conta de Liquidação no Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.467, de 15 de setembro de 2009 – Estabelece critérios para elaboração dos


relatórios de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos e de
descumprimento de dispositivos legais e regulamentares e dá outras providências.

Circular nº 3.503, de 26 de julho de 2010 – Dispõe sobre procedimentos complementares


relativos ao funcionamento de componente organizacional de ouvidoria nas instituições
financeiras, nas demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e nas
administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

580
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular nº 3.611, de 31 de outubro de 2012 – Estabelece procedimentos relacionados


com a instrução de processos de eleição ou nomeação para exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e altera disposições da Circular nº 3.502, de 26 de julho
de 2010.

Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013 – Dispõe sobre os procedimentos para


instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle
societário, reorganização societária, bem como para o cancelamento da autorização para
funcionamento das instituições que especifica.

Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece os requisitos e os


procedimentos para constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle e
reorganizações societárias, cancelamento da autorização para funcionamento, condições para
o exercício de cargos de administração das instituições de pagamento e autorização para a
prestação de serviços de pagamento por instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.742, de 8 de janeiro de 2015 – Dispõe sobre a remessa de informações


diárias referentes ao total de exposição em ouro, em moeda estrangeira e em operações
sujeitas à variação cambial, de que trata a Resolução nº 3.488, de 29 de agosto de 2007, e às
parcelas relativas ao risco de mercado dos ativos ponderados pelo risco (RWA), de que trata a
Resolução nº 4.193, de 1º de março de 2013.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.299, de 22 de fevereiro de 2008 – Esclarece acerca dos critérios que
implicam obrigatoriedade para constituição do comitê de auditoria.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

581
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular nº 3.325, de 2 de julho de 2008 – Esclarece sobre procedimentos para a


liquidação de obrigações financeiras entre o Banco Central do Brasil e as instituições
financeiras, as demais instituições por ele autorizadas a funcionar e as pessoas físicas e
jurídicas não financeiras.

Carta Circular nº 3.371, de 12 de janeiro de 2009 – Esclarece acerca dos planos de


segurança das dependências das instituições financeiras, de que trata a Lei nº 7.102, de 1983,
e a compatibilidade com os requisitos de acessibilidade, previstos no Decreto nº 5.296, de
2004.

Carta Circular nº 3.598, de 23 de maio de 2013 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,
alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de
participação qualificada, reorganização societária e cancelamento da autorização para
funcionamento de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio, cooperativas de crédito e
sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, nos termos da
Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013.

Carta Circular nº 3.784, de 6 de outubro de 2016.– Divulga procedimentos a serem


observados para a abertura de conta Reservas Bancárias e de Conta de Liquidação, de que
trata a Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009.

Carta Circular nº 3.788, de 23 de novembro de 2016 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de eleição ou nomeação para exercício de cargos em
órgãos estatutários ou contratuais das instituições financeiras e das demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio,
cooperativas de crédito e instituições de pagamento, nos termos da Circular nº 3.611, de 31
de outubro de 2012.

Comunicado

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

582
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado nº 11.224, de 17 de julho de 2003 – Divulga esclarecimentos pertinentes à


autorização para funcionamento de dependência de instituição financeira.

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Comunicado nº 30.976, de 12 de julho de 2017 – Divulga comunicado do Grupo de Ação


Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI/FATF).

Decisão Conjunta BCB/CVM

Decisão-Conjunta BCB/CVM nº 17, de 2 de março de 2009 – Autoriza as sociedades


distribuidoras de títulos e valores mobiliários a operar diretamente nos ambientes e sistemas
de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores.

Outros

Instrução Normativa nº 34, do DREI, de 2 de março de 2017 – Dispõe sobre o


arquivamento de atos de empresas, sociedades ou cooperativas de que participem
estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras,
residentes e domiciliadas no exterior e pessoas jurídicas com sede no exterior.

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de


Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Instrução Normativa n° 40, do DREI, de 28 de abril de 2017 – Altera as Instruções


Normativas DREI nº 15, de 5 de dezembro de 2013, e nº 34, de 2 de março de 2017 e dá
outras providências.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

583
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 3. Constituição e autorização para funcionamento (exceto de sociedades de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 100. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.44 Requerimento – Manifestação favorável à proposta de empreendimento relativo


à constituição de instituição
8.1.10.45 Requerimento – Manifestação favorável à constituição de instituição (exceto
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
8.1.10.46 Requerimento – Aprovação dos atos constitutivos (exceto sociedade de crédito
ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
8.1.10.51 Requerimento – Ingresso ou aumento de participação estrangeira
8.1.10.54 Requerimento – Inspeção da estrutura organizacional implementada
8.1.10.55 Requerimento – Autorização para funcionamento (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
8.1.20.3 Autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil – controladores e
detentores de participação qualificada
8.1.20.4 Autorização ao Banco Central do Brasil – controladores e detentores de
participação qualificada
8.1.30.2 Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública,
sociedade de economia mista e suas subsidiárias)
8.1.30.3 Declaração de propósito – eleição de administradores
8.1.30.4 Declaração de propósito mista
8.1.30.5 Declaração de propósito constituição – controladores
8.1.30.7 Declaração de conferência do estatuto ou contrato social
8.1.30.14 Declaração de atendimento aos requisitos legais e regulamentares –
controladores e detentores de participação qualificada (art. 4º do Regulamento
Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012)
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)
8.10.20.2 Formulário cadastral – pessoa física

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

584
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte e cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.4.10 Introdução
4.4.20 Considerações preliminares
4.4.30 Disposições específicas
4.4.30.10 Requisitos para ser parte em acordo
4.4.30.20 Aspectos legais do acordo de acionistas ou de quotistas
4.4.30.30 Cláusulas de acordo sobre exercício do poder de controle
4.4.40 Instrução do processo
4.4.50 Exame do processo
4.4.50.10 Aspectos gerais – acordo sobre exercício do poder de controle
4.4.50.12 Aspectos gerais – exceto acordo sobre exercício do poder de controle
4.4.50.20 Decisão do pleito
4.4.60 Providências finais
4.4.60.10 Aspectos gerais
4.4.60.20 Comunicação
4.4.60.30 Encerramento do processo
4.4.70 Base legal e regulamentar
4.4.70.10 Legislação básica
4.4.70.20 Normas

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 585


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a acordo de acionistas ou de


quotistas apresentado ao Banco Central do Brasil pelas instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, com foco nos acordos
que tenham sido celebrados para definir como o controle da sociedade será exercido.

2. O acordo de acionistas ou de quotistas é apresentado ao Banco Central do Brasil, em


geral, na instrução de pleitos de autorização para funcionamento, de transferência de
controle societário ou alteração no grupo de controle ou, ainda, de transformação
societária.

3. Nas situações mencionadas no item anterior, os postulantes devem observar, além do


contido neste capítulo, a legislação e a regulamentação vigentes sobre aqueles assuntos.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 586


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Competência do Banco Central do Brasil

1. Compete privativamente ao Banco Central do Brasil conceder autorização às instituições


financeiras e às demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, a
fim de que possam (Lei 4.595/1964, art. 10, X, “a’’, “c” e “g”, com a redação dada pela
Lei 7.730/1989):

a) funcionar no País
b) ser transformadas;
c) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.

2. O Banco Central do Brasil, em processo de autorização para funcionamento, transferência


ou alteração de controle societário ou, ainda, transformação societária, poderá exigir, nos
casos em que julgar necessário, compromisso de celebração de acordo de acionistas ou de
quotistas contemplando a expressa definição do grupo de controle, direto ou indireto, da
instituição objeto do processo (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º, § 1º, II, e
17-A, com a redação dada pela Res. 4.308/2014).

3. A transferência de controle societário e qualquer mudança, direta ou indireta, no grupo de


controle, que possa implicar alteração do quadro de pessoas que exercem a efetiva gestão
dos negócios da instituição, decorrente de acordo de acionistas ou de quotistas, depende
de autorização do Banco Central do Brasil (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art.
13, I).

4. O contido no item anterior não se aplica às transferências de controle societário para


pessoas jurídicas em que não ocorra alteração no quadro de controladores finais da
instituição (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 13, parágrafo único).

Identificação dos controladores

5. É condição para a constituição das instituições de que trata este título, bem como para a
transferência de controle societário ou alteração no grupo de controle, que os interessados
identifiquem os integrantes do grupo de controle da sociedade com as respectivas
participações societárias, e indiquem a forma pela qual o controle será exercido,
observado o contido no Sisorf 4.3.30.50 (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 4º,

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 587


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

III, e art. 15, I; Circ. 3.649/2013, art. 2º, III, art. 11, VIII, art. 16, I e VI, e Anexo I,
documentos 6 e 10).

Celebração de acordo para definição de controle

6. No caso de indefinição de controle por participação societária – representado pela


ausência de um único acionista com mais de 50% (cinquenta por cento) do capital
votante, no caso de sociedade anônima; ou de um único quotista com 75% (setenta e
cinco por cento) ou mais do capital social, no caso de sociedade limitada –, os integrantes
do grupo de controle devem apresentar ao Departamento de Organização do Sistema
Financeiro (Deorf) minuta ou cópia de acordo de acionistas ou de quotistas, conforme o
caso, envolvendo todos os níveis de participação societária, com a finalidade de definir o
exercício do poder de controle (Circ. 3.649/2013, art. 5º, § 4º, art. 10, art. 11, §§ 1º e
7º, art. 16, II, V e VI, e Anexo I, documentos 20 e 27).

7. Deve constar do acordo de acionistas ou de quotistas cláusula de prevalência sobre


qualquer outro não submetido ao Banco Central do Brasil (Circ. 3.649/2013, art. 5º, § 4º,
e art. 11, § 1º).

8. É dispensável a apresentação de acordo de acionistas ou de quotistas para definição do


controle societário quando as instituições de que trata este título forem controladas por
empresas que estão sob controle comum de uma mesma pessoa, estando esse controle
claramente estabelecido e identificado.

Acordos a serem submetidos ao Banco Central do Brasil

9. Devem ser submetidos ao Banco Central do Brasil todos os acordos de acionistas ou de


quotistas (ou seus aditamentos) celebrados, envolvendo todos os níveis de participação
societária, independentemente de sua finalidade.

Exame do acordo de acionistas ou de quotistas

10. O Banco Central do Brasil examina todos os acordos de acionistas ou de quotistas que
sejam a ele apresentados, observado o Sisorf 4.4.50.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 588


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

11. O exame do acordo de acionistas ou de quotistas é feito de acordo com Sisorf 4.4.50.10
ou Sisorf 4.4.50.12 (quando o acordo não tratar do exercício do poder de controle).

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 589


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos para ser parte em acordo

1. Para ser parte em acordo de acionistas ou de quotistas de uma sociedade, a pessoa –


natural ou jurídica – deve ser titular de direitos de sócio dessa sociedade.

2. A pessoa que seja parte em acordo de acionistas ou de quotistas que tenha por finalidade
definir o exercício do poder de controle das instituições de que trata este título deve
atender às condições básicas para o exercício do controle dessas instituições, observado o
contido no Sisorf 4.3.30.100 (Requisitos reputacionais a serem observados pelos
controladores e detentores de participação qualificada), bem como o contido no Sisorf
4.3.30.30 (Controle societário).

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 590


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Aspectos legais do acordo de acionistas ou de quotistas

1. Os acordos de acionistas sobre a compra e a venda de suas ações, preferência para


adquiri-las, exercício do direito a voto ou do poder de controle deverão ser observados
pela companhia quando arquivados na sua sede (Lei 6.404/1976, art. 118, caput, com a
redação dada pela Lei 10.303/2001).

2. As obrigações ou ônus decorrentes desses acordos somente serão oponíveis a terceiros


depois de averbados nos livros de registro e nos certificados das ações, se emitidos (Lei
6.404/1976, art. 118, § 1º).

3. As ações averbadas não poderão ser negociadas em bolsa ou no mercado de balcão (Lei
6.404/1976, art. 118, § 4º).

4. Os acordos de acionistas não poderão ser invocados para eximir o acionista de


responsabilidade no exercício do direito de voto ou do poder de controle (Lei 6.404/1976,
art. 118, § 2º).

5. Nas condições previstas no acordo, os acionistas podem promover a execução específica


das obrigações assumidas (Lei 6.404/1976, art. 118, § 3º).

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 591


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Cláusulas de acordo sobre exercício do poder de controle

1. Para que o acordo de acionistas ou de quotistas que tenha sido celebrado para definir o
exercício do poder de controle da sociedade atinja o objetivo de proporcionar ao Banco
Central do Brasil a identificação dos controladores da instituição, é necessário que ele
contenha (Lei 4.595/1964, art. 10, § 1º):

a) qualificação das partes convenentes do acordo;


b) interveniência anuência da instituição no âmbito da qual está sendo celebrado o
acordo;
c) cláusula de vinculação ao acordo das ações ou quotas possuídas ou que venham a ser
possuídas pelas partes convenentes;
d) cláusula relativa ao exercício do controle, em que as partes convenentes declaram que,
nos termos e para os fins do artigo 116 combinado com o artigo 118, ambos da Lei nº
6.404, de 1976, são os controladores da sociedade solidariamente responsáveis e se
comprometem a votar, de modo uniforme e permanente, em todas as matérias de
competência das assembleias gerais e especiais da sociedade, bem como a eleger a
maioria dos administradores e a utilizar efetivamente seu poder de controle para
orientar o funcionamento dos órgãos e dirigir as atividades da sociedade;
e) cláusula de prevalência sobre qualquer outro acordo não submetido à apreciação do
Banco Central do Brasil (Circ. 3.649/2013, art. 5º, § 4º, art. 11, § 1º, e Anexo I,
documento 20);
f) cláusula de arquivamento e averbação, mencionando que o acordo será arquivado na
sede da sociedade no âmbito da qual foi firmado e averbado, no caso de sociedade
anônima, nos livros de registro de ações e certificados de ações, se emitidos (Lei
6.404/1976, art. 118, caput e § 1º);
g) cláusula indicativa do prazo do acordo;
h) cláusula indicativa do foro para dirimir dúvidas ou controvérsias sobre o acordo;
i) indicação de local e data;
j) assinatura das partes e da interveniente anuente.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 592


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção:

1. Os interessados devem instruir o processo no componente do Deorf a que estiver


vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

2. Os acordos de acionistas ou de quotistas são apresentados, em geral, juntamente com os


pleitos de autorização para funcionamento, transferência de controle societário ou
alteração no grupo de controle ou transformação societária. Nessas situações, a instituição
interessada deve encaminhar os documentos e informações necessários ao exame do
pleito referente a esses assuntos, conforme estabelecido pela regulamentação vigente
(Circ. 3.649/2013, art. 16).

3. No caso de submissão ao Banco Central do Brasil de acordos não vinculados a pleitos dos
tipos mencionados no item anterior, o processo deve ser instruído com solicitação firmada
por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou contrato
social, acompanhada de cópia do acordo de acionistas ou de quotistas, devidamente
assinado e rubricado por seus signatários, para análise e registro.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 593


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais – acordo sobre exercício do poder de controle

Elementos principais

1. No acordo de acionistas ou de quotistas celebrado para definir o exercício do poder de


controle são examinados:

a) se foram atendidos os requisitos legais e regulamentares;


b) se o acordo identifica e define os controladores da sociedade;
c) se consta cláusula de prevalência sobre qualquer outro acordo não submetido à
apreciação do Banco Central do Brasil;
d) se as cláusulas do acordo estão em conformidade com o estatuto ou contrato social.

2. A análise do assunto é complementada com o contido nos capítulos do Sisorf que tratam
de constituição e autorização para funcionamento, transferência ou alteração de controle
societário ou, ainda, transformação societária, conforme o pleito a que o acordo de
acionistas ou de quotistas estiver vinculado.

Acordo de acionistas ou de quotistas

3. O exame do acordo de acionistas quanto ao atendimento aos requisitos legais e


regulamentares é feito de acordo com o contido no Sisorf 4.4.30.30.

Aditamento a acordo

4. No caso de aditamento a acordo de acionistas ou quotistas, é examinado se as alterações


implicam a modificação do controle societário da instituição. Se implicarem, a instituição
deverá instruir pleito de transferência de controle societário, observadas a legislação e a
regulamentação vigentes sobre o assunto. Nesse caso, o acordo de acionistas ou de
quotistas passará a ser parte integrante daquele pleito.

Contrato de usufruto

5. No caso de usufrutuário de ações ou de quotas ser parte em acordo de acionistas ou de


quotistas, examina-se no contrato de usufruto:

a) os nomes dos pactuantes;


b) a data de sua celebração;

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 594


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais – acordo sobre exercício do poder de controle

c) a existência de cláusula que estabeleça o direito de o usufrutuário exercer o direito de


voto nas assembleias gerais ou reuniões de sócios da sociedade (Lei 6.404/1976, art.
114);
d) o prazo de vigência ou a condição a ser cumprida para definir o término do contrato.

Formalização de exigências

6. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens


anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 595


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Aspectos gerais – exceto acordo sobre exercício do poder de controle

1. No caso de acordo de acionistas ou de quotistas que não tenha sido celebrado para definir
o exercício do poder de controle, são examinados:

a) se foram atendidos os requisitos legais e regulamentares;


b) se as cláusulas do acordo estão em conformidade com o estatuto ou contrato social

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017.

596
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente para
decisão.

2. A competência para decidir sobre o acolhimento ou não de acordo de acionistas ou de


quotistas das instituições de que trata este título, para fins de registro, encontra-se
discriminada no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017.

597
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão quanto ao acolhimento do acordo de acionistas ou de quotistas, o Deorf


adota as seguintes providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, dos nomes dos signatários do acordo e de sua
condição de integrantes do grupo de controle da instituição, nos casos de acordo de
acionistas ou de quotistas associado a pleito de autorização para funcionamento,
transferência ou alteração de controle societário ou transformação societária, se
aprovado o pleito;
b) registro no Unicad:

I- dos dados do acordo de acionistas ou de quotistas;


II - dos dados de decisão do pleito na ocorrência relativa ao acordo de acionistas ou
de quotistas;
III - de eventuais irregularidades envolvendo a instituição ou os controladores;

c) expedição de correspondência à instituição interessada, comunicando a decisão do


processo, conforme Sisorf 4.4.60.20;
d) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 598


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de acolhimento do acordo de acionistas ou de quotistas, o Banco Central do Brasil


encaminha correspondência à instituição
a) .

2. Quando se tratar de acordo para definir o exercício do poder de controle, o Banco Central
do Brasil comunica, na correspondência, que anotou em seus registros o acordo de
acionistas ou de quotistas examinado, bem como os nomes das pessoas controladoras da
sociedade, conforme definido no acordo celebrado.

3. No caso do não acolhimento do pleito, o Banco Central do Brasil também encaminha


correspondência à instituição, comunicando a decisão. A carta é encaminhada com Aviso
de Recebimento, para controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

4. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil também encaminha


correspondência à instituição informando o arquivamento.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 599


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
acolhimento de acordo para definição ou alteração do controle societário), a comunicação
à instituição interessada e os registros dos dados do acordo de acionistas ou de quotistas
no Unicad, o processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf a que estiver
vinculada a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 600


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as Sociedades por Ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 601


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 4. Acordo de acionistas ou de quotistas (exceto de sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Circular

Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013 – Dispõe sobre os procedimentos para


instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle
societário, reorganização societária, bem como para o cancelamento da autorização para
funcionamento das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 115, de 7.7.2017. 602


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.8.10 Introdução
4.8.20 Considerações preliminares
4.8.30 Disposições específicas
4.8.30.10 Justificativa fundamentada para a mudança de objeto social
4.8.30.20 Capacidade econômico-financeira
4.8.30.30 Capital mínimo
4.8.30.40 Denominação social
4.8.30.50 Deliberação
4.8.30.60 Estatuto ou contrato social
4.8.30.70 Conta Reservas Bancárias
4.8.30.80 Mudança de objeto social envolvendo sociedade corretora de títulos e
valores mobiliários ou sociedade distribuidora de títulos e valores
mobiliários
4.8.30.90 Mudança de objeto social de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
4.8.40 Instrução do processo
4.8.40.10 Aspectos gerais
4.8.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.8.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
4.8.40.40 Documentação básica
4.8.50 Exame do processo
4.8.50.10 Aspectos gerais
4.8.50.20 Decisão do pleito
4.8.60 Providências finais do Deorf
4.8.60.10 Aspectos gerais
4.8.60.20 Comunicação
4.8.60.30 Encerramento do processo
4.8.70 Providências da instituição após a autorização
4.8.80 Informações cadastrais após a aprovação do processo
4.8.90 Base legal e regulamentar
4.8.90.10 Legislação básica
4.8.90.20 Normas
4.8.100 Modelos

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016. 603


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção:
Subseção:

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016. 604


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de mudança de


objeto social que implique a transformação da sociedade em outro tipo de instituição
integrante do Sistema Financeiro Nacional, como, por exemplo:

a) transformação de corretora de câmbio em corretora de títulos, valores mobiliários e


câmbio;
b) transformação de sociedade de crédito, financiamento e investimento em banco
múltiplo;
c) transformação de banco múltiplo em banco comercial;
d) transformação de banco de investimento em banco múltiplo.

2. A simples mudança na redação do artigo do estatuto ou contrato social que define o


objeto social – para inclusão ou exclusão de operações, por exemplo –, sem
transformação da sociedade em outro tipo de instituição, não caracteriza mudança de
objeto social de que trata este capítulo. Nesse caso, devem ser adotados os
procedimentos previstos nos capítulos 4.15 (Alteração contratual) ou 4.16 (Reforma
estatutária).

3. Não estão contemplados neste capítulo os procedimentos relativos à mudança de objeto


social que transforme a sociedade em instituição não integrante do Sistema Financeiro
Nacional, sendo que, nesse caso, devem ser observados os procedimentos relativos a
cancelamento da autorização para funcionamento.

4. Também não estão contemplados neste capítulo os procedimentos relativos à mudança de


objeto social de empresa não integrante do Sistema Financeiro Nacional que a transforme
em instituição financeira ou outra instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do
Brasil. Nesse caso, devem ser observados os procedimentos descritos no capítulo do Sisorf
que trata da constituição e autorização para funcionamento, qual seja, capítulo 4.3.

5. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

605
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Aspectos gerais

1. A mudança do objeto social das instituições de que trata este título depende de
autorização do Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, X, c, com a redação dada
pela Lei 7.730/1989; Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 14, I; Circ. 3.182/2003,
art. 1º).

2. As autorizações especiais detidas pela instituição que será transformada podem ser
transferidas para a instituição resultante, desde que compatíveis com o novo objeto social
e que sejam observados os requisitos da regulamentação específica em vigor, de acordo
com o tipo da operação ou autorização.

3. No caso de autorização para realizar operações no mercado de câmbio, por exemplo, deve
ser observado o contido no Sisorf 4.11. No caso de autorização para operar com crédito
rural, deve ser observado o contido no Sisorf 4.13.

4. Os aspectos relativos ao objeto social das instituições financeiras e demais instituições


autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil estão descritos no Sisorf 4.3.30.160.

5. A mudança de objeto social que resulte na descaracterização da sociedade como


integrante do Sistema Financeiro Nacional implica o cancelamento da respectiva
autorização para funcionamento pelo Banco Central do Brasil. Nesse caso, devem ser
observados os procedimentos aplicáveis a pleito de cancelamento da autorização para
funcionamento (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 19; Circ. 3.182/2003, art.
4º, I).

6. As agências de fomento não podem ser transformadas em qualquer outro tipo de


instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Res. 2.828/2001, art. 1º, §
6º).

7. Na mudança de objeto social, devem ser observados os aspectos legais e regulamentares


relativos à forma de constituição permitida para cada tipo de instituição (sociedade
anônima ou sociedade limitada), observado o contido no Sisorf 4.3.20.10, item 2.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 606


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

8. A mudança de objeto social de instituições de que trata este título está sujeita à
demonstração, por parte dos controladores diretos e indiretos, de que detêm capacidade
econômico financeira compatível com o porte, a natureza e o objetivo do
empreendimento, observado o contido no Sisorf 4.8.30.20 (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, arts. 6º, IV, e 15, parágrafo único; Circ. 3.649/2013, arts. 12 e 16,
IX; Circ. 3.182/2003, art. 1º, III).

9. A mudança de objeto social de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa


de pequeno porte está sujeita, ainda, às condições descritas no Sisorf 4.8.30.90.

Instrução do processo

10. O pleito de mudança do objeto social deve ser submetido à aprovação do Banco Central
do Brasil, no componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf
a que estiver vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

11. O processo deve ser instruído de acordo com as disposições do Sisorf 4.8.40, no prazo de:

a) trinta dias contados da data do respectivo ato ou deliberação, exceto no caso de


sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (Circ.
3.649/2013, art. 12);
b) quinze dias contados da data do respetivo ato ou deliberação, no caso de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (Circ. 3.182/2003, art.
3º, caput).

12. Deve ser encaminhada, junto com a documentação, justificativa fundamentada para a
operação, destacando os aspectos de natureza estratégica, societária e econômico-
financeira, conforme Sisorf 4.8.30.10 (Circ. 3.649/2013, art. 12; Circ. 3.182/2003, art.
3º, caput).

13. Na análise dos processos, o Banco Central do Brasil poderá (Res. 4.122/2012, art. 3º e
Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único; Circ. 3.182/2003, arts. 1º, II e art. 10):

a) solicitar quaisquer documentos e informações adicionais que julgar necessários à


decisão acerca da pretensão, inclusive a autoridades no exterior;

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 607


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

b) convocar os interessados para a realização de entrevista técnica;


c) exigir o cumprimento de outros requisitos previstos nos artigos. 4º a 8º do
Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012.

14. O Banco Central do Brasil poderá arquivar o pedido, exceto no caso de mudança de objeto
social de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte,
quando (Res. 4.122/2012, art. 7º; Circ. 3.649/2013, art. 18):

a) houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na Resolução nº 4.122, de


2012, ou na Circular nº 3.649, de 2013, relacionados ao assunto; ou
b) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas ou
outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado.

15. Quando, além da mudança do objeto social, tiverem sido deliberados outros assuntos que
também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição deve
complementar a instrução do processo de acordo com a regulamentação pertinente a cada
um dos assuntos deliberados.

Irregularidades

16. O Banco Central do Brasil poderá indeferir o pedido de autorização para mudança de
objeto social, observado o contido no próximo item, caso venha a ser apurada (Res.
4.122/2012, art. 5º, caput, I e II):

a) circunstância que possa afetar a reputação dos administradores, dos integrantes do


grupo de controle, dos detentores de participação qualificada;
b) falsidade nas declarações ou documentos apresentados na instrução do processo.

17. Nos casos referidos no item anterior, o Banco Central do Brasil concederá prazo aos
interessados para a apresentação de justificativas (Res. 4.122/2012, art. 5º, parágrafo
único).

Infrações, responsabilidades e penalidades

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 608


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

18. Verificada, a qualquer tempo, falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados
na instrução do processo e considerando a relevância dos fatos omitidos ou distorcidos,
tendo por base as circunstâncias de cada caso e o interesse público, o Banco Central do
Brasil poderá determinar que a operação seja regularizada, caso em que o órgão de
registro pertinente será comunicado dessa medida (Res. 4.122/2012, art. 8º, II e § 4º).

19. Na hipótese descrita no item anterior, o Banco Central do Brasil instaurará processo
administrativo, notificando o interessado a fim de se manifestar sobre a irregularidade
apurada. A notificação ocorrerá no endereço fornecido pelo interessado à Autarquia ou por
edital, caso o interessado não seja encontrado naquele endereço (Res. 4.122/2012, art.
8º, §§ 1º e 2º).

Divulgação no Diário Oficial da União

20. O Banco Central do Brasil publica, no Diário Oficial da União, a decisão referente à
aprovação da mudança de objeto social da instituição.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 609


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Justificativa fundamentada para a mudança de objeto social

1. No caso de mudança de objeto social, a instituição pleiteante deve apresentar ao Banco


Central do Brasil, quando da instrução do processo, justificativa fundamentada para a
operação pretendida (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 15, II; Circ.
3.649/2013, art. 12; Circ. 3.182/2003, art. 3º, caput, e art. 10).

2. Na referida justificativa, devem ser destacados os aspectos de natureza estratégica,


societária e econômico-financeira que fundamentam a operação, bem como o prazo
previsto para início de atividades com o novo objeto social após a aprovação do pleito pelo
Banco Central do Brasil (Res. 4.122/2012, art. 3º, I; Circ. 3.649/2013, art. 12 e art. 16,
IX, documento 31; Circ. 3.182/2003, art. 10).

3. No caso de mudança da denominação social que não decorra apenas da alteração do


objeto social – tal como mudança da marca, da palavra ou da expressão que distingue a
empresa das demais – deve constar, na justificativa fundamentada, esclarecimentos
acerca da referida mudança, com análise sobre eventuais impactos em seu
relacionamento com clientes e plano de divulgação da nova denominação.

4. Na análise da justificativa fundamentada para a operação, o Banco Central do Brasil leva


em consideração a natureza e o porte da instituição pleiteante, bem como as
características da mudança de objeto pretendida.

5. Caso constate a necessidade de aprofundar a análise da operação, o Banco Central do


Brasil poderá solicitar à instituição quaisquer documentos e informações adicionais que
julgar necessários. Poderá ser solicitada, inclusive, a remessa dos estudos que foram
efetuados para subsidiar a decisão da instituição quanto à mudança de seu objeto social
(Res. 4.122/2012, art. 3º, I e Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único; Circ.
3.182/2003, art. 10).

6. A análise da operação é feita caso a caso. Não obstante, a ocorrência de situações tais
como as descritas a seguir sugere a conveniência de que seja aprofundada a análise da
justificativa para a operação:

a) mudança de objeto social que implique mudança do foco ou da estratégia da instituição


ou do conglomerado;
b) mudança de objeto que implique a ampliação da atividade operacional da instituição ou
do conglomerado para segmento diverso daquele em que atua;
c) mudança de objeto social de instituição inativa ou paralisada.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 610


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Justificativa fundamentada para a mudança de objeto social

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 611


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Capacidade econômico-financeira

1. A mudança de objeto social de instituições de que trata este título está sujeita à
demonstração de capacidade econômico-financeira compatível com o empreendimento, a
ser atendida, por parte dos controladores diretos e indiretos, nos casos em que o Banco
Central do Brasil considerar necessário (Res. 4.122/2012, art. 3º, I e Regulamento Anexo
I, arts. 6º, IV e 15, parágrafo único; Circ. 3.649/2013, arts. 12 e 16, IX; Circ.
3.182/2003, art. 1º, III).

2. Na análise de cada pleito em particular, o Banco Central do Brasil informará à instituição


pleiteante se haverá necessidade de os controladores demonstrarem capacidade
econômico-financeira compatível com o empreendimento.

3. Na análise do assunto, o Banco Central do Brasil leva em consideração, entre outros


aspectos, o investimento que os controladores pretendem realizar para viabilizar as
operações com o novo objeto social, de acordo com o planejamento operacional descrito
na justificativa fundamentada da operação, encaminhada na instrução do processo. São
considerados na análise, inclusive, os investimentos necessários a curto e médio prazo,
tais como: previsão de aumento de capital, aquisição de ativos, instalação de
dependências, etc. A transformação da sociedade em instituição para a qual sejam
requeridos níveis mais elevados de capital e patrimônio líquido mínimos, bem como a
necessidade de serem realizados novos e relevantes investimentos para atuar com o novo
objeto social sugerem a conveniência de que o Banco Central do Brasil solicite a
comprovação da capacidade econômico-financeira dos controladores para fazer face ao
investimento.

4. A comprovação da capacidade econômico-financeira por parte dos controladores é feita de


acordo com o contido no Sisorf 4.3.30.110 (exceto no caso de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte) ou no Sisorf 4.30.30.60 (no caso de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 612


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Capital mínimo

1. Na mudança de objeto social, a instituição deve observar os limites mínimos de capital e


patrimônio líquido estabelecidos para o tipo de instituição resultante, conforme descrito no
Sisorf 4.3.30.150, sendo que o capital integralizado deve corresponder, no mínimo, ao
limite estabelecido para o novo tipo de instituição.

2. Caso seja necessário efetuar aumento do capital social, deve ser observado o contido no
capítulo 4.21 do Sisorf.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 613


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Denominação social

1. A mudança do objeto social pode implicar a necessidade de a instituição alterar a sua


denominação, de forma a refletir o novo objeto social.

2. A nova denominação social da instituição deve estar de acordo com os requisitos legais e
regulamentares, descritos no Sisorf 4.3.30.130, com destaque para:

a) a obrigatoriedade do uso de expressão própria, conforme o tipo de instituição;


b) os cuidados a serem tomados para que a denominação social pretendida não apresente
identidade ou semelhança à de outra sociedade já autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil.

3. No caso de mudança da denominação social que não decorra apenas da alteração do


objeto social – tal como mudança da marca, da palavra ou da expressão que distingue a
empresa das demais – deve constar, na justificativa fundamentada para a operação de
que trata o Sisorf 4.8.30.10, esclarecimentos acerca da referida mudança, com análise
sobre eventuais impactos em seu relacionamento com clientes e plano de divulgação da
nova denominação.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 614


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Deliberação

Mudança de objeto social em sociedade anônima

1. A mudança de objeto social de sociedade anônima é deliberada em assembleia geral


extraordinária.

2. Os aspectos relacionados com a convocação, a instalação e os demais aspectos formais


relativos à assembleia geral de acionistas estão especificados no Sisorf 4.3.32.100.

3. Para deliberação sobre a mudança do objeto social, é necessária a aprovação de acionistas


que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior quorum não
for exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação
em bolsa ou no mercado de balcão (Lei 6.404/1976, art. 136, VI, com a redação dada
pela Lei 9.457/1997).

4. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pode autorizar a redução do quorum previsto no


item anterior no caso de companhia aberta com a propriedade das ações dispersas no
mercado, e cujas três últimas assembleias tenham sido realizadas com a presença de
acionistas representando menos da metade das ações com direito a voto. Nesse caso, a
autorização da CVM será mencionada nos avisos de convocação e a deliberação com
quorum reduzido somente poderá ser adotada em terceira convocação (Lei 6.404/1976,
art. 136, § 2º, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

5. No caso de sociedade com debêntures conversíveis em ações, enquanto o direito à


conversão puder ser exercido, a alteração do estatuto para mudar o objeto social da
companhia dependerá de prévia aprovação dos debenturistas, em assembleia especial, ou
de seu agente fiduciário (Lei 6.404/1976, art. 57, § 2º, a).

6. A aprovação da mudança do objeto social dá ao acionista dissidente o direito de retirar-se


da companhia, mediante reembolso do valor das suas ações, observada a legislação
vigente, conforme Sisorf 4.3.32.100 (Lei 6.404/1976, art. 137, caput, com a redação dada
pela Lei 10.303/2001).

7. Decairá do direito de retirada o acionista que não o exercer no prazo fixado (Lei
6.404/1976, art. 137, § 4º, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 615


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Deliberação

Mudança de objeto social em sociedade limitada

8. A mudança de objeto social em sociedade limitada depende da deliberação dos sócios e,


conforme previsto na lei ou no contrato social, é formalizada em (Código Civil, art. 1.071,
V; Código Civil, art. 1.072, caput e §§ 1º, 2º e 3º):

a) ata de reunião de sócios, quando o número desses for até dez;


b) ata de assembleia de sócios, quando o número desses for superior a dez;
c) instrumento de alteração contratual que contenha a decisão de todos os sócios, caso
em que a reunião ou a assembleia torna-se dispensável.

9. A deliberação de mudança de objeto social – e a consequente alteração do contrato social


– em reunião ou em assembleia de sócios, mesmo quando registrada em ata que
contenha a transcrição das cláusulas alteradas, não dispensa a elaboração do instrumento
de alteração contratual em separado (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro
de Sociedade Limitada, item 2.2.4).

10. Para a realização da alteração contratual, a instituição deve observar as disposições


contidas no Sisorf 4.3.32.110, que trata da assembleia ou da reunião de sócios e aspectos
formais, bem como no Sisorf 4.3.32.50, que trata do contrato social das instituições
referenciadas neste título.

11. Para a deliberação sobre a mudança de objeto social e a pertinente modificação do


contrato social, é necessária a aprovação de votos correspondentes, no mínimo, a 3/4
(três quartos) do capital social (Código Civil, art. 1.076, I).

12. Quando for deliberada a mudança de objeto social, o sócio dissidente terá o direito de
retirar-se da sociedade, nos trinta dias subsequentes à reunião, observada a legislação
vigente, conforme Sisorf 4.3.32.110 (Código Civil, art. 1.077).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 616


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Estatuto ou contrato social

1. A mudança do objeto social implica a alteração do estatuto ou contrato social, de forma a


adaptar o documento às disposições pertinentes ao novo objeto social.

2. O estatuto ou contrato social resultante deve observar o contido no Sisorf 4.3.32.40


(estatuto social) ou 4.3.32.50 (contrato social).

3. No que se refere ao novo objeto social, deve ser observado o contido no Sisorf
4.3.30.160.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 617


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Conta Reservas Bancárias

Conta Reservas Bancárias

1. A conta Reservas Bancárias é de titularidade (Circ. 3.438/2009, art. 4º):

a) obrigatória, para bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial e caixas
econômicas;
b) facultativa, para bancos de investimento, bancos múltiplos sem carteira comercial,
bancos de câmbio e bancos de desenvolvimento.

2. No caso de mudança de objeto social para banco comercial e banco múltiplo com carteira
comercial, o início de atividades com o novo objeto social está condicionado à abertura da
conta Reservas Bancárias e à admissão da instituição na Centralizadora da Compensação
de Cheques e Outros Papéis (Compe).

3. A conta Reservas Bancárias é encerrada, sempre que for o caso, na mudança de objeto
social da instituição titular. A conta é encerrada após o fechamento do Sistema de
Transferências de Reservas (STR), na data da divulgação, no Diário Oficial da União, da
aprovação, pelo Banco Central do Brasil, da mudança de objeto social (Circ. 3.438/2009,
art. 10, I; e § 2º, II).

Solicitação de abertura de conta Reservas Bancárias

4. A solicitação para a abertura de conta Reservas Bancárias de titularidade obrigatória deve


ser feita por meio de expediente encaminhado ao Banco Central do Brasil, Departamento
de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), firmado pelo diretor
responsável para assuntos relacionados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) ou por
ocupante de cargo equivalente responsável pela administração da conta (Carta Circ.
3.784/2016, art. 2º, caput).

5. O pedido de abertura de conta Reservas Bancárias de titularidade obrigatória deve ser


formalizado pela instituição interessada após a publicação, no Diário Oficial da União, da
autorização para mudança de objeto social para banco comercial ou banco múltiplo com
carteira comercial ou, nos casos em que for necessária realização de inspeção para
avaliação da estrutura organizacional implementada de que trata o artigo 8º do
Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012, após a manifestação favorável do
Banco Central do Brasil ao projeto de mudança de objeto social (Carta Circ. 3.784/2016,
art. 2º, I, b).

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 618


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Conta Reservas Bancárias

6. No caso em que o Banco Central do Brasil determinar que será necessária, previamente à
decisão do pleito, a implementação da estrutura organizacional para atuar com novo
objeto social, bem como a realização de inspeção da referida estrutura, o Deorf informa o
fato ao Deban.

7. Para a abertura de conta Reservas Bancárias de titularidade facultativa de instituição em


funcionamento, a solicitação pode ser encaminhada ao Deban a qualquer momento (Carta
Circ. 3.784/2016, art. 2º, III, f).

8. Para a abertura de conta Reservas Bancárias devem ser observados os procedimentos


contidos no “Roteiro de abertura de conta Reservas Bancárias ou de Conta de Liquidação”,
disponível no site do Banco Central do Brasil, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?STRACESSOPART.

Convênio para utilização de conta Reservas Bancárias

9. A instituição que não for detentora de conta Reservas Bancárias pode firmar acordo com
instituição financeira titular de conta Reservas Bancárias para que possa liquidar as suas
obrigações financeiras com o Banco Central do Brasil. Nesse caso, a instituição deve
informar ao Banco Central do Brasil a instituição financeira titular de conta Reservas
Bancárias com a qual tenha feito acordo para a finalidade (Carta Circ. 3.325/2008, item
2).

10. Após a celebração do convênio de conta Reservas Bancárias, a instituição não detentora
da referida conta deve confirmar os dados do convênio por meio do Unicad, conforme
Sisorf 4.3.80.40.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 619


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Mudança de objeto social envolvendo sociedade corretora de títulos e
valores mobiliários ou sociedade distribuidora de títulos e valores
mobiliários

Mudança de objeto social de corretora ou distribuidora de títulos e valores


mobiliários

1. No caso de mudança de objeto social de sociedade corretora de títulos e valores


mobiliários, é condição indispensável a manifestação favorável da Comissão de Valores
Mobiliários – CVM, ouvida previamente a bolsa de valores, uma vez que a mudança de
objeto social implica o cancelamento da autorização para funcionar como sociedade
corretora de títulos e valores mobiliários. Dessa forma, nos casos da espécie, o Banco
Central do Brasil consulta a CVM acerca da operação pretendida (Res. 1.655/1989,
Regulamento anexo, art. 17, parágrafo único).

2. O Banco Central do Brasil consulta a CVM, também, no caso de mudança de objeto social
de sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários (Res. 1.120/1986, Regulamento
anexo, art. 17, § único).

Mudança de objeto social para sociedade corretora

3. Quando a mudança de objeto social resultar em corretora de câmbio ou corretora de


títulos e valores mobiliários, deve ser observado que é vedado aos administradores dessas
sociedades participar, concomitantemente, da administração de mais de uma corretora
(Res. 1.770/1990, art. 6º).

4. No caso de mudança de objeto social para corretora de títulos ou valores mobiliários, o


Banco Central do Brasil consulta a CVM acerca da operação pretendida. A consulta é feita
em vista da obrigatoriedade de a CVM manifestar-se acerca da investidura de membros de
órgãos estatutários ou contratuais das sociedades da espécie (Res. 1.655/1989,
Regulamento anexo, art. 17, parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 620


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Mudança de objeto social de sociedade de crédito ao microempreendedor e
à empresa de pequeno porte

Declaração de propósito em nome dos controladores

1. É condição para a mudança de objeto social de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte a publicação de declaração de
propósito, por parte de pessoas físicas ou jurídicas que ainda não integrem grupo de
controle de (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 6º, I e art. 15, parágrafo único;
Circular 3.182/2003, art. 10):

a) bancos múltiplos;
b) bancos comerciais;
c) bancos de investimento;
d) bancos de câmbio;
e) sociedades de crédito, financiamento e investimento;
f) sociedades de crédito imobiliário;
g) companhias hipotecárias;
h) sociedades de arrendamento mercantil;
i) sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;
j) sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
k) sociedades corretoras de câmbio.

2. Para a publicação da declaração de propósito dos controladores, deve ser utilizado o


modelo Sisorf 8.1.30.11 e observado o contido no Sisorf 4.3.30.10.

Declaração de propósito em nome dos administradores

3. Na mudança de objeto social de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa


de pequeno porte, os ocupantes dos cargos de diretor ou administrador cujos nomes
tenham sido homologados anteriormente apenas em cooperativa de crédito ou em
sociedade de crédito ao microempreendedor devem publicar declaração de propósito com
o objetivo de divulgar a intenção de administrar a instituição resultante da mudança de
objeto social (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 6º, caput; Circ. 3.182/2003,
art. 10).

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016. 621


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Mudança de objeto social de sociedade de crédito ao microempreendedor e
à empresa de pequeno porte

4. A declaração de propósito mencionada no item anterior deve ser publicada inclusive no


caso em que os administradores estejam com mandato em exercício na sociedade, uma
vez que a regulamentação vigente estabelece a necessidade da referida publicação com
vistas à homologação de seus nomes para a administração de instituições financeiras ou
outras instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil que não sejam
sociedades de crédito ao microempreendedor ou cooperativa de crédito singular (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 6º, caput; Circ. 3.182/2003, art. 10).

5. Para a publicação da declaração de propósito em nome dos administradores deve ser


utilizado o modelo Sisorf 8.1.30.12 e observado o contido no Sisorf 4.14.30.20.

Declaração de propósito mista

6. Caso seja necessária a publicação de declaração de propósito em nome dos controladores


e dos administradores, é admitida a publicação de declaração de propósito “mista”, nos
termos do modelo Sisorf 8.1.30.13, conforme Sisorf 4.3.30.10 e 4.14.30.20.

Minuta de declaração

7. A declaração de propósito, quando exigida, deve ser protocolizada, junto com


requerimento solicitando aprovação da mudança de objeto social, no componente do Deorf
a que estiver vinculada a sede da instituição, conforme relação constante no Sisorf
3.4.70.10, sob a forma de minuta elaborada conforme um dos seguintes modelos (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único e art. 6º, I):

a) modelo Sisorf 8.1.30.11, no caso de declaração de propósito em nome dos


controladores;
b) modelo Sisorf 8.1.30.12, no caso de declaração de propósito em nome dos
administradores;
c) modelo Sisorf 8.1.30.13, no caso de declaração de propósito mista.

Ocorrência de objeções por parte do público

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016. 622


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Mudança de objeto social de sociedade de crédito ao microempreendedor e
à empresa de pequeno porte

8. No caso em que, após a publicação da declaração de propósito e da divulgação de


comunicado pelo Banco Central do Brasil, ocorrerem objeções por parte do público, e para
subsidiar a análise do assunto, o Deorf poderá solicitar a remessa dos seguintes
documentos, firmados pelo controlador ou administrador alvo de objeções:

a) original de autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil para fornecimento ao


Banco Central do Brasil de cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda
Pessoa Física, no caso de pessoa física, e da Declaração de Informações Econômico-
Fiscais da Pessoa Jurídica, no caso de pessoa jurídica, relativas aos três últimos
exercícios, para uso exclusivo na análise do pedido apresentado;
b) autorização ao Banco Central do Brasil para acesso a informações a seu respeito em
qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, para uso exclusivo na
análise do pedido apresentado.

9. Eventuais objeções por parte do público são comunicadas diretamente ao interessado, que
tem direito a vista do processo, de acordo com a legislação em vigor, para conhecimento
dessas objeções.

10. O prazo para apresentação, ao Banco Central do Brasil, de objeções por parte do público,
em decorrência da publicação da declaração de propósito, é de trinta dias (no caso de
controladores) e de quinze dias (no caso de administradores), contados da data da
divulgação do respectivo comunicado (Circ. 3.649/2013, art. 5º, § 2º e Circ. 3.611/2012,
art. 2º, § 2º).

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016. 623


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. Compõem a instrução do processo de mudança de objeto social (Circ. 3.180/2003, art. 2º


e art. 3º, I, d, e; Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados referentes ao pleito, conforme Sisorf 4.8.40.20;


b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social por meio
eletrônico, conforme Sisorf 4.8.40.30;
c) a apresentação, no componente do Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição
(Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.8.40.40.

2. O processo deve ser instruído no prazo de:

a) trinta dias contados da data do respectivo ato ou deliberação, exceto no caso de


sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (Circ.
3.649/2013, art. 12);
b) quinze dias contados da data do respectivo ato ou deliberação, no caso de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (Circ. 3.182/2003,
art. 3º, caput).

3. O Banco Central do Brasil somente considera o processo completamente instruído,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, quando, além do recebimento da
documentação prevista (Circ. 3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) a totalidade das informações requeridas tiver sido recepcionada pelo Unicad;


b) o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico.

4. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, poderá (Res. 4.122/2012,


Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único; Circ. 3.182/2003, art. 1º, II, art. 10):

a) exigir a apresentação de documentos complementares;


b) convocar os interessados para a realização de entrevista técnica;
c) exigir o cumprimento de outros requisitos previstos nos artigos 4º a 8º do
Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

624
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

5. Quando, além da mudança de objeto social, tiverem sido deliberados outros assuntos que
também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição deve
complementar a instrução do processo de acordo com a regulamentação pertinente a cada
um dos assuntos deliberados.

Documentos provenientes do exterior

6. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

625
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Registro dos dados no Unicad

1. Faz parte da instrução do processo de mudança de objeto social das instituições


referenciadas neste título o registro, no Unicad, dos seguintes dados referentes ao pleito
(Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, d, e):

a) dados sobre mudança de objeto social;


b) dados sobre criação de carteira operacional de banco múltiplo, no caso de mudança de
objeto social para banco múltiplo;
c) dados sobre encerramento de carteira operacional de banco múltiplo, no caso de
mudança de objeto social de banco múltiplo;
d) dados de solicitação de autorização para realizar operações no mercado de câmbio, no
caso de mudança de objeto social para banco de câmbio ou, ainda, caso a instituição
tenha solicitado autorização para realizar operações no referido Mercado;
e) dados de solicitação de autorização para operar em crédito rural, caso tenha sido
solicitada;
f) dados de solicitação de cancelamento da autorização para realizar operações no
mercado de câmbio, no caso de instituição que deixará de operar no referido Mercado
em decorrência da mudança de objeto social;
g) dados de solicitação de cancelamento da autorização para operar em crédito rural, no
caso de instituição que deixará de operar em crédito rural em decorrência da mudança
de objeto social.

2. A nova denominação da sociedade deverá ser informada no campo próprio disponível na


ocorrência “Mudança de Objeto Social” ou “Mudança de Objeto Social para Banco
Múltiplo”, conforme o caso, não devendo ser informada na ocorrência “Mudança de
Denominação Social”.

Acesso ao Unicad

3. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Mudança de objeto social, exceto para banco múltiplo

4. O roteiro para inclusão dos dados no caso de mudança do objeto social (exceto mudança
de objeto social para banco múltiplo) é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão” – “Autorização para


Reorganização Societária” – “Mudança de Objeto Social”; será aberta tela para
preenchimento dos dados da autorização para mudança de objeto social;
b) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto;
c) no campo “Data do Ato”, digitar a data da realização do ato societário;
d) no campo “Denominação Social”, digitar a denominação social que será adotada,
completa e sem abreviações, tal como especificada no estatuto ou contrato social,
inclusive no tocante à utilização da sigla “S.A.” ou “S/A”, no caso de sociedade
anônima;
e) no campo “Nome Fantasia”, digitar o nome fantasia, caso seja utilizado. Deixar o
campo em branco se a instituição não possuir nome fantasia;
f) no campo “Nome Reduzido”, digitar o nome reduzido, o qual deve ser composto de
acordo com as orientações constantes no Sisorf 4.19.40.20, itens 4 a 6;
g) no campo “Sigla do Nome”, digitar a sigla da instituição, se houver. Deixar o campo
em branco se a instituição não adotar sigla;
h) no campo “Natureza Jurídica”, selecionar a opção adequada, por exemplo: “Sociedade
Anônima de Capital Aberto”, “Sociedade Anônima de Capital Fechado”, “Sociedade
Empresária Limitada”;
i) no campo “Ramo de Atividade”, selecionar o novo ramo de atividades da instituição;
j) no campo “Segmento”, selecionar a opção que corresponda ao novo objeto social;
k) deixar em branco o campo “Data Limite Início Atividades”;
l) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre o pleito, se houver
necessidade;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Mudança de objeto social para banco múltiplo

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

5. O roteiro para inclusão dos dados no caso de mudança do objeto social para banco
múltiplo é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Reorganização Societária”;
c) selecionar a opção “Mudança de Objeto Social para Banco Múltiplo”; será aberta tela
para preenchimento dos dados do pleito;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto;
e) no campo “Data do Ato”, digitar a data da realização do ato societário;
f) no campo “Denominação Social”, digitar a denominação social que será adotada,
completa e sem abreviações, tal como especificada no estatuto ou contrato social,
inclusive no tocante à utilização da sigla “S.A.” ou “S/A”, no caso de sociedade
anônima;
g) no campo “Nome Fantasia”, digitar o nome fantasia, caso seja utilizado. Deixar o
campo em branco se a instituição não possuir nome fantasia;
h) no campo “Nome Reduzido”, digitar o nome reduzido, o qual deve ser composto de
acordo com as orientações constantes no Sisorf 4.19.40.20, itens 4 a 6;
i) no campo “Sigla do Nome”, digitar a sigla da instituição, se houver. Deixar o campo
em branco se a instituição não adotar sigla;
j) no campo “Natureza Jurídica”, selecionar a opção adequada, por exemplo: “Sociedade
Anônima de Capital Aberto”, “Sociedade Anônima de Capital Fechado”;
k) no campo “Ramo de Atividade”, selecionar “Bancos múltiplos com carteira comercial”
ou “Bancos múltiplos sem carteira comercial”, conforme o caso;
l) no campo “Segmento”, selecionar “Banco múltiplo”;
m) deixar em branco o campo “Data Limite Início Atividades”;
n) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre o pleito, se houver
necessidade;
o) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

6. No caso de mudança de objeto social para banco múltiplo, devem ser registrados, ainda,
os dados sobre cada carteira operacional com a qual o banco irá atuar.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Carteira operacional de banco múltiplo

7. Para inserir os dados sobre criação de carteira operacional de banco múltiplo, o sistema
exige que seja informado o nome do diretor responsável pela carteira, que deve ser um
dos diretores com mandato em exercício ou, ainda, um diretor que tenha sido eleito e cujo
nome tenha sido submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, estando registrado
na ocorrência “Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual” do Unicad.

8. O roteiro para registrar no Unicad os dados sobre a criação de carteira operacional de


banco múltiplo é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para


Reorganização Societária” – “Criação de Carteira Operacional”; será exibida tela com o
nome da instituição;
b) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto;
c) no campo “Data do Ato”, digitar a data de realização do ato societário;
d) no campo “Tipo de Carteira”, selecionar a carteira operacional;
e) no campo “Diretor Responsável” – “Tipo de Identificação”, selecionar um dos critérios
de pesquisa – por exemplo o CPF – e informar, no campo ao lado, os dados de
identificação do diretor que será responsável pela carteira;
f) clicar no botão “OK”; será apresentada tela para confirmação do diretor responsável
pela carteira;
g) no campo “Observação”, registrar alguma informação adicional sobre o pleito, caso
necessário;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

9. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos os
dados sobre todas as carteiras operacionais previstas para a instituição.

Mudança de objeto social de banco múltiplo – cancelamento das carteiras


operacionais

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

10. No caso de mudança de objeto social de banco múltiplo, devem ser registrados no Unicad
os dados sobre o cancelamento de cada uma das carteiras operacionais detidas pelo
banco, de acordo com o seguinte roteiro:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para


Reorganização Societária” – “Cancelamento de Carteira Operacional”; será exibida tela
com o nome da instituição;
b) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente que deliberou sobre o
assunto;
c) no campo “Data do Ato”, digitar a data de realização do ato societário;
d) no campo “Tipo de Carteira”, selecionar a carteira operacional que será cancelada;
e) no campo “Data Fim”, informar a data de encerramento das atividades da carteira,
podendo ser informada, também, a data do ato societário que deliberou a mudança de
objeto social;
f) no campo “Observação”, registrar alguma informação adicional sobre o pleito, caso
necessário;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão, será exibida a mensagem “Incluída com
Sucesso”.

11. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos os
dados sobre o cancelamento de todas as carteiras operacionais que o banco possuía.

Mudança de objeto social para banco de câmbio

12. No caso de mudança de objeto social para banco de câmbio, devem ser registrados, além
dos dados sobre mudança de objeto social, os dados relativos à autorização para operar
no mercado de câmbio, conforme procedimentos descritos no Sisorf 4.11.30.20.

Autorização para realizar operações especiais

13. Caso tenha sido solicitada, junto com a mudança de objeto social, autorização para
realização de operações especiais, tais como autorização para operar no mercado de
câmbio ou em crédito rural, a instituição deve inserir no Unicad, também, informações
acerca dos referidos pleitos, conforme Sisorf 4.11.30.20 (no caso de autorização para

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

operar no mercado de câmbio) ou Sisorf 4.13.30.20 (no caso de autorização para operar
em crédito rural).

Cancelamento da autorização para operar no mercado de câmbio

14. O roteiro para inclusão do pedido de cancelamento de autorização para operar no mercado
de câmbio está descrito no Sisorf 4.12.20.20.

Cancelamento da autorização para operar em crédito rural

15. O roteiro para inclusão do pedido de cancelamento de autorização para operar em crédito
rural é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão” – “Credenciamento


para realizar Operações Especiais” – “Cancelamento da autorização para operar em
Crédito Rural”; será aberta tela para preenchimento dos dados do cancelamento da
autorização para operar em crédito rural;
b) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto;
c) no campo “Data do Ato”, digitar a data de realização do ato societário;
d) no campo “Observação”, registrar informação adicional, se houver necessidade;
e) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Consulta aos registros incluídos no Unicad

16. Ao serem registradas no Unicad, as ocorrências assumirão a situação “Pendente de


Validação”. A instituição pode consultá-las, conforme o seguinte roteiro:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será


apresentada uma tela com o nome da instituição, contendo critérios para seleção da
ocorrência;
b) no campo “Situação da Ocorrência”, selecionar “Pendente de Validação”;
c) clicar em “Consultar”, no final da tela. Serão apresentadas todas as ocorrências em
nome da instituição que se encontram na situação “Pendente de Validação”;

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

d) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (exemplo: “Autorização para


Reorganização Societária”);
e) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Mudança de Objeto
Social”, “Mudança de Objeto Social para Banco Múltiplo”);
f) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência, será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Faz parte da instrução do processo de mudança de objeto social a remessa, ao Deorf, do


texto completo do novo estatuto ou contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003,
art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. No caso de reforma estatutária ou alteração contratual com a consolidação do estatuto ou


contrato social, situação em que o referido documento é parte integrante do ato
societário, deve constar, no requerimento, declaração de que o estatuto ou contrato social
submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o documento
encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

633
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de mudança de objeto social deve ser instruído com a seguinte documentação
(Circ. 3.649/2013, art. 16, IX; Carta Circ. 3.598/2013; Circ. 3.182/2003, art. 10):

a) requerimento formalizando o pedido de autorização para mudança de objeto social,


subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
ou pelo contrato social da instituição, elaborado conforme um dos seguintes modelos:

I- Sisorf 8.1.10.32, no caso de sociedade anônima;


II - Sisorf 8.1.10.33, no caso de sociedade limitada;

b) justificativa fundamentada para a operação pretendida, destacando os aspectos de


natureza estratégica, societária e econômico-financeira;
c) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral ou da reunião de sócios, admitida a possibilidade de
ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a
apresentação de prova de publicação do edital ou anúncio de convocação se a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular,
bem como o teor do referido edital ou anúncio encontrarem-se transcritos na ata;
d) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;
e) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam refletindo a nova denominação social, caso tenha sido alterada (documento
Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do modelo Sisorf
8.10.20.1 (Circ. 518/1980, item 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981);
f) folha completa de exemplar dos jornais contendo as publicações da declaração de
propósito, no caso de mudança de objeto social de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte em que haja necessidade de
publicação da declaração de propósito em nome de controladores e/ou de
administradores, observado o contido no Sisorf 4.8.30.90, admitida a possibilidade de
ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais.

2. Quando o Deorf vier a solicitar que os controladores demonstrem capacidade econômico-


financeira compatível com o empreendimento, a instituição deverá apresentar,
adicionalmente, os seguintes documentos (Circ. 3.649/2013, art. 16, IX; Circ.
3.182/2003, art. 10):

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

a) autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada pelos controladores e


detentores de participação qualificada, para fornecimento ao Banco Central do Brasil
de cópias da “Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física”, no caso
de pessoa física, e da “Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa
Jurídica”, no caso de pessoa jurídica, relativas aos três últimos exercícios, para uso
exclusivo no respectivo processo de autorização, na forma do modelo Sisorf 8.1.20.3.
A referida autorização deverá ser apresentada inclusive por pessoas físicas ou jurídicas
residentes ou domiciliadas no exterior, na medida em que, ao passar a deter
participação societária no Brasil, ficam obrigadas a apresentar declaração de
rendimentos à Secretaria da Receita Federal do Brasil;
b) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada pelos controladores e detentores de
participação qualificada, para acesso a informações a seu respeito em qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e
procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais, para uso exclusivo no
respectivo processo de autorização, na forma do modelo Sisorf 8.1.20.4;
c) cópia do balanço patrimonial dos três últimos exercícios das pessoas jurídicas
controladoras – exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo
Banco Central do Brasil – auditado por auditor independente devidamente registrado
na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ou documento equivalente no caso de
pessoa jurídica sediada no exterior. Nesse caso, pode ser encaminhado o Annual
Report da empresa ou do conglomerado econômico a que pertença, acompanhado da
tradução, para a língua portuguesa, dos trechos daquele documento que evidenciem a
situação econômico financeira do controlador, inclusive o que se refere ao relatório do
auditor independente;
d) cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda – Pessoa Física, relativas
aos três últimos exercícios, das pessoas físicas controladoras, diretas ou indiretas, com
comprovante de encaminhamento à Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou
documento equivalente, no caso de residente no exterior, que evidencie a renda anual
auferida e listagem dos bens, direitos e ônus da pessoa física, com o respectivo valor.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

635
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de mudança de objeto social são examinados:

a) a justificativa fundamentada para a reorganização societária pretendida;


b) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;
c) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
d) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
e) a capacidade econômico-financeira dos controladores para fazer face ao investimento,
quando exigida;
f) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Justificativa fundamentada

2. No exame do pleito de mudança do objeto social, o Banco Central do Brasil examina a


justificativa para a reorganização societária pretendida, levando em consideração a
natureza e o porte da instituição pleiteante, bem como as características da mudança
pretendida, observadas as disposições do Sisorf 4.8.30.10.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

3. Faz parte do exame do pleito de autorização para mudança de objeto social a avaliação da
instituição interessada, quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central
do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

4. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada, bem como
restrições ou pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Requerimento

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

636
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

5. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma dos modelos Sisorf 8.1.10.32 (no caso de sociedade anônima)
ou 8.1.10.33 (no caso de sociedade limitada), ou se contém as informações exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do estatuto ou contrato social, a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004, no caso de consolidação do estatuto ou contrato
social;
d) contém declaração de que foram liquidadas todas as operações passivas privativas da
instituição original que eram incompatíveis com o novo objeto social;
e) está assinado por administradores homologados, cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou pelo contrato social da instituição.

Edital de convocação

6. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 4.3.32.100, itens 3 a 12,
quando se tratar de sociedade anônima, ou no Sisorf 4.3.32.110, itens 9 a 13, quando se
tratar de sociedade limitada.

7. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião de
sócios.

Ato societário

8. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, conforme


o Sisorf 4.16.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade anônima, ou o Sisorf
4.15.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade limitada, com destaque para os
seguintes pontos:

a) se foi observado o quorum para decisão, observado o Sisorf 4.8.30.50;


b) se foi deliberada a denominação social a ser adotada;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

637
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

c) se foi deliberada a alteração do estatuto ou contrato social, de forma a adaptá-lo ao


novo objeto social;
d) se o tipo jurídico adotado pela instituição é compatível com o novo objeto social,
observado o contido no Sisorf 4.3.20.10, item 2;
e) se os acionistas ou sócios identificados e presentes ao ato societário estão
devidamente registrados no último mapa de composição de capital encaminhado ao
Banco Central do Brasil (transação PCFJ505 do Sisbacen).

Estatuto ou contrato social

9. São examinados os seguintes aspectos em relação ao estatuto ou contrato social:

a) se ele contempla o novo objeto social;


b) se ele foi elaborado de acordo com o contido no Sisorf 4.3.32.40 (estatuto social) ou
4.3.32.50 (contrato social);
c) se ele foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.8.40.30;
d) se contempla as cláusulas exigidas pela regulamentação vigente, observado o contido
no Sisorf 4.16.50.10, itens 13, 14, 16 e 17, quando se tratar de sociedade anônima,
ou Sisorf 4.15.50.10, itens 13, 14, 16 e 17, quando se tratar de sociedade limitada.

Capital e patrimônio líquido mínimos

10. No exame do pleito é verificado se a instituição apresenta capital realizado e patrimônio


líquido ajustado em valor igual ou superior ao exigido pela regulamentação vigente para o
novo tipo de instituição, conforme Sisorf 4.3.30.150.

Denominação social

11. Na mudança de objeto social, o Banco Central do Brasil verifica se a denominação adotada
pela instituição reflete o novo objeto social.

12. Caso tenha ocorrido, também, mudança da denominação social que não decorra apenas
da alteração do objeto social – tal como mudança da marca, da palavra ou da expressão
que distingue a empresa das demais – é verificado se o assunto foi abordado na
justificativa fundamentada para a operação, conforme Sisorf 4.8.30.10.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

638
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Demonstração de capacidade econômico-financeira

13. Na análise de cada pleito em particular, o Banco Central do Brasil verifica se há


necessidade de os controladores demonstrarem capacidade econômico-financeira para o
investimento, observadas as disposições do Sisorf 4.8.30.20.

14. A análise da capacidade econômico-financeira, quando exigida, é feita de acordo com o


contido no Sisorf 4.3.30.110 ou 4.30.30.60 (no caso de mudança de objeto social de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte).

15. Faz parte da análise verificar a consistência da evolução patrimonial dos controladores
com os recebimentos e os pagamentos efetuados no período, bem como a compatibilidade
das suas dívidas com os registros no Sistema de Informações de Créditos – SCR.

16. Nas situações em que se verificarem divergências de informações e/ou informações de


origem econômica que denotem envolvimento de controlador em operações suspeitas, o
Banco Central do Brasil pode solicitar à Secretaria da Receita Federal do Brasil cópias da
Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda Pessoa Física ou da Declaração de
Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, referentes aos três últimos exercícios,
para verificar a compatibilidade dessas operações com as informações contidas em outros
documentos encaminhados.

Liquidação de operações privativas da instituição original

17. No exame do processo de mudança de objeto social, o Banco Central do Brasil verifica se
a instituição encaminhou declaração de liquidação de operações passivas privativas da
instituição original que sejam incompatíveis com o novo objeto social.

Mapa de composição de capital

18. Em relação ao mapa de composição de capital encaminhado (modelo Sisorf 8.10.20.1),


são examinados os seguintes aspectos:

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente;


b) se reflete a nova denominação social;
c) se todos os acionistas ou sócios registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou
CPF;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

d) se os controladores da instituição estão identificados por asteriscos, registrados antes


de seus nomes, nos casos em que o controle estiver definido por participação
societária ou acordo de acionistas ou quotistas;
e) se não houve aumento do percentual de participação estrangeira, direta ou indireta, no
capital social da instituição, observado o contido no Sisorf 4.3.30.200;
f) se não houve alteração de controle;
g) se não houve ingresso, expansão de participação qualificada ou assunção da condição
de acionista ou quotista detentor de participação qualificada de que trata o artigo 16
do Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012;
h) se está assinado por administradores homologados e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social da instituição.

Mudança de objeto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa


de pequeno porte

19. No caso de mudança de objeto social de sociedade de crédito ao microempreendedor e à


empresa de pequeno porte, é verificado se há necessidade de os controladores e os
administradores publicarem declaração de propósito, observado o Sisorf 4.8.30.90.

20. São verificados os seguintes aspectos em relação à declaração de propósito publicada:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os seus dados cadastrais;


b) se a publicação foi efetuada em duas datas no caderno de economia ou equivalente de
jornal de grande circulação;
c) se as publicações foram realizadas em jornal ou jornais que circulem nos locais de
instalação da sede da instituição e de domicílio, no Brasil, dos controladores, diretos e
indiretos, no caso em que for necessária a publicação em nome dos controladores;
d) se as publicações foram realizadas em jornal ou jornais que circulem nos locais de
instalação da sede da instituição e de domicílio dos administradores, no caso em que
for necessária a publicação em nome dos administradores;
e) se o texto foi elaborado de acordo com os modelos Sisorf 8.1.30.11 (declaração em
nome de controladores), 8.1.30.12 (declaração em nome de administradores),
8.1.30.13 (declaração mista) ou se contempla as informações exigidas;
f) se foi divulgado pelo Deorf, no BC Correio e na página do Banco Central do Brasil na
internet, comunicado contendo o inteiro teor da declaração de propósito;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

640
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

g) se o texto contido no comunicado confere com o texto publicado em jornal.

21. São examinadas eventuais manifestações decorrentes da publicação da declaração de


propósito e da divulgação do comunicado. Caso ocorram objeções por parte do público,
elas são comunicadas diretamente à(s) pessoa(s) alvo de objeções, para conhecimento e
apresentação de contestação ou justificativa. Os interessados são informados de que a
análise do processo está interrompida em razão de exigências feitas à(s) pessoa(s) alvo
de objeções por parte do público.

22. No caso em que ocorrerem objeções por parte do público, e para subsidiar a análise do
assunto, o Banco Central do Brasil poderá solicitar a remessa dos seguintes documentos,
firmados pelo controlador ou administrador alvo de objeções:

a) original de autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil para fornecimento ao


Banco Central do Brasil de cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda
Pessoa Física, no caso de pessoa física, e da Declaração de Informações Econômico-
Fiscais da Pessoa Jurídica, no caso de pessoa jurídica, relativas aos três últimos
exercícios, para uso exclusivo no respectivo processo de autorização;
b) autorização ao Banco Central do Brasil para acesso a informações a seu respeito em
qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e
procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais, para uso exclusivo no
respectivo processo de autorização.

Mudança de objeto de corretora de títulos e valores mobiliários ou de


distribuidora de títulos e valores mobiliários

23. No caso de mudança de objeto social de corretora de títulos e valores mobiliários ou de


distribuidora de títulos e valores mobiliários, é verificada a manifestação da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) acerca da operação pretendida, uma vez que a mudança de
objeto implica o cancelamento da autorização para funcionamento como sociedade
corretora ou distribuidora (Res. 1.120/1986, Regulamento anexo, art. 17, parágrafo
único; Res. 1.655/1989, Regulamento anexo, art. 17, parágrafo único).

Mudança de objeto social para sociedade corretora

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

641
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

24. Quando a mudança de objeto social resultar em corretora de câmbio ou corretora de


títulos e valores mobiliários, o Banco Central do Brasil verifica se os seus administradores
não participam da administração de outra sociedade corretora de câmbio ou de títulos e
valores mobiliários, uma vez que é vedado aos administradores dessas sociedades
participar, concomitantemente, da administração de mais de uma sociedade corretora
(Res. 1.770/1990. art. 6º).

25. No caso de mudança de objeto social para corretora de títulos e valores mobiliários, o
Banco Central do Brasil verifica a resposta da CVM à consulta efetuada acerca da
operação.

Cumprimento de requisitos adicionais

26. No exame de pleito de mudança de objeto social que implique a ampliação da atividade
operacional da instituição ou do conglomerado para segmento diverso daquele em que
atua, o Deorf verifica se será necessário que a instituição cumpra os requisitos previstos
nos artigos 4º a 8º do Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012, entre os
quais a realização de entrevista técnica, a apresentação de plano de negócios, a
implementação da estruturação organizacional para atuar com novo objeto social, bem
como a inspeção, pelo Banco Central do Brasil, da referida estrutura. Caso seja necessário
o cumprimento desses requisitos, a instituição é comunicada a respeito.

Inspeção da estrutura organizacional

27. No caso de mudança de objeto social em que tenha sido exigida a implementação da
estrutura organizacional para atuar com o novo objeto social, nos termos do artigo 7º,
incisos II e III, e artigo 15, parágrafo único, do Regulamento Anexo I à Resolução nº
4.122, de 2012, o Deorf considera o resultado da inspeção realizada na instituição, para
avaliar a compatibilidade da estrutura implementada.

Operações especiais

28. No caso em que a sociedade tiver solicitado, também, autorização para realização de
operações especiais, o exame do assunto será feito de acordo com os requisitos legais e
regulamentares próprios à autorização que está sendo solicitada, tais como:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

642
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) autorização para operar no mercado de câmbio, observado o Sisorf 4.11;


b) autorização para operar em crédito rural, observado o Sisorf 4.13.

Sistema Unicad

29. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram
registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes no ato
societário.

Formalização de exigências

30. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

643
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre autorização para mudança de objeto social das
instituições de que trata este título encontra-se discriminada no Sisorf 3.4.70.20 (tabela
de competência por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Mudança de objeto social que envolva encerramento da conta Reservas


Bancárias

4. No caso de mudança de objeto social de banco comercial ou banco múltiplo com carteira
comercial que implique o encerramento da conta Reservas Bancárias, a aprovação do
pleito ocorre somente depois que o Deban define com a instituição pleiteante a data em
que a referida conta será encerrada.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

644
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação do despacho no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do pleito;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo, conforme Sisorf 4.8.60.20;
d) no caso de mudança de objeto social para banco comercial ou banco múltiplo com
carteira comercial, em que haverá abertura de conta Reservas Bancárias, envio de
mensagem por meio do BC Correio ao Deban/Gemon informando sobre a aprovação do
pleito;
e) no caso de aprovação de pleito de mudança de objeto social para banco múltiplo,
banco comercial, banco de investimento, banco de desenvolvimento, sociedade de
crédito financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário ou companhia
hipotecária, envio de mensagem ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC), por meio do
BC Correio, comunicando a decisão, exceto se o objeto social anterior à mudança
corresponder a um dos tipos acima mencionados.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016. 645


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público
competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

646
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
aprovação), a comunicação à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o
processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf a que estiver vinculada a
sede da instituição, observado o contido no item a seguir.

2. No caso de aprovação de pleito de mudança de objeto social para banco múltiplo, banco
comercial, banco de investimento, banco de desenvolvimento, sociedade de crédito
financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário ou companhia hipotecária,
o processo – exceto se o objeto social anterior à mudança corresponder a um dos tipos
acima mencionados – só é encerrado após o arquivamento, nos autos, da comunicação do
Fundo Garantidor de Créditos (FGC) ao Banco Central do Brasil informando a afiliação da
sociedade, para atendimento ao contido na Resolução nº 4.222, de 2013, artigo 8º,
parágrafo único, conforme Sisorf 4.3.30.330.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

647
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 70. Providências da instituição após a autorização
Subseção:

Mudança de objeto para banco comercial ou banco múltiplo com carteira


comercial

1. No caso de mudança de objeto social para banco comercial ou banco múltiplo com carteira
comercial que implique a criação de conta Reservas Bancárias, a instituição deverá
formalizar no Departamento de Operações Bancárias e de Sistemas de Pagamento
(Deban) o pedido de abertura da referida conta, observado o Sisorf 4.8.30.70, exceto no
caso em que tenha sido realizada, previamente à autorização, a inspeção da estrutura
organizacional implementada para atuar com o novo objeto social.

Comunicação da data de início de atividades de carteira operacional

2. No caso de mudança de objeto social para banco múltiplo, a instituição deverá informar
diretamente no Unicad a data de início de atividades de cada carteira operacional
autorizada, observado o Sisorf 4.8.80, exceto no caso em que tenha sido realizada,
previamente à autorização, a inspeção da estrutura organizacional implementada,
situação em que é considerada, como data de início de atividades das carteiras, a data da
publicação do despacho no Diário Oficial da União.

Convênio Reservas Bancárias

3. Caso a instituição não seja detentora de conta Reservas Bancárias, ela deve atentar
quanto à possibilidade de formalização de acordo com instituição financeira titular de
conta Reservas Bancárias, para utilização da referida conta, nos termos do item 2 da
Carta Circular nº 3.325, de 2008, conforme Sisorf 4.3.30.340.

Remessa e publicação de informações financeiras

4. As instituições de que trata este título devem elaborar, remeter ao Banco Central do Brasil
e publicar as suas demonstrações financeiras considerando o novo objeto social a partir da
data da publicação do despacho aprobatório no Diário Oficial da União. Em caso de
dúvidas, a instituição deve encaminhar e-mail para cosif@bcb.gov.br.

Demonstrativo Diário de Acompanhamento das Parcelas de Requerimento de


Capital e dos Limites Operacionais – DDR

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 648


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 70. Providências da instituição após a autorização
Subseção:

5. No caso de mudança de objeto social de sociedade de crédito, financiamento e


investimento, sociedade de crédito imobiliário e companhia hipotecária, a instituição deve
atentar para a obrigatoriedade de remessa, ao Departamento de Monitoramento do
Sistema Financeiro – Desig, de informações diárias referentes ao total de exposição em
ouro, em moeda estrangeira e em operações expostas à variação cambial e à apuração
dos requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I, de Capital
Principal e do Adicional de Capital Principal, por meio do Demonstrativo Diário de
Acompanhamento das Parcelas de Requerimento de Capital e dos Limites Operacionais
(DDR), nas condições estabelecidas pela Circular nº 3.742, de 2015. Caso a sociedade
passe a ser obrigada a enviar o DDR em decorrência da mudança de objeto social, o
documento deverá ser enviado a partir da data da publicação do despacho aprobatório no
Diário Oficial da União. Eventuais dúvidas devem ser encaminhadas por e-mail para o
endereço ddr@bcb.gov.br.

Sistema de Informações de Créditos do Banco Central – SCR

6. A instituição deve atentar para a obrigatoriedade de remessa de informações ao Sistema


de Informações de Créditos do Banco Central (SCR), conforme estabelecido pelas normas
reguladoras da matéria – exceto no caso de sociedade corretora de câmbio. Caso a
sociedade passe a ser obrigada a enviar informações ao SCR em decorrência da mudança
de objeto social, a informação deverá ser enviada a partir da data da publicação do
despacho aprobatório no Diário Oficial da União. Informações adicionais podem ser obtidas
no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SCR. Em caso de dúvidas, a instituição
deve entrar em contato com o Desig, por e-mail endereçado a scr.gestao@bcb.gov.br.

Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

7. Nos casos de mudança de objeto social para banco múltiplo, banco comercial, banco de
investimento, banco de desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e
investimento, sociedade de crédito imobiliário e companhia hipotecária, a instituição deve
atentar para as disposições contidas no artigo 11 do Anexo I à Resolução nº 4.222, de
2013, que estabelece condições de associação ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Solicitação de credenciamento em transações do sistema de câmbio

8. No caso de mudança de objeto social para banco de câmbio ou de instituição que, além da
mudança de objeto, tenha solicitado autorização para operar no Mercado de Câmbio, a

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 649


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 70. Providências da instituição após a autorização
Subseção:

sociedade deve solicitar ao Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro,


Divisão de Monitoramento de Câmbio (Desig/Dicam), por e-mail
(dicam.desig@bcb.gov.br), o cadastramento e a liberação de transações do sistema
câmbio.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 650


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção:

1. Após a aprovação da mudança de objeto social, a instituição deve informar diretamente no


Unicad a data de início de atividades de cada carteira operacional autorizada, observado o
Sisorf 4.9.70, exceto no caso em que tenha sido realizada, previamente à autorização, a
inspeção da estrutura organizacional implementada, situação em que é considerada, como
data de início de atividades das carteiras, a data da publicação do despacho no Diário
Oficial da União.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 651


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994 – Dispõe sobre o Registro Público de Empresas


Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Decreto

Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996 – Regulamenta a Lei nº 8.934, de 18 de


novembro de 1994, que dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades
Afins e dá outras providências.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

652
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 1.120, de 4 de abril de 1986 – Aprova o regulamento para constituição,


organização e funcionamento de sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

Resolução nº 1.655, de 26 de outubro de 1989 – Aprova o regulamento que disciplina a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de valores
mobiliários.

Resolução nº 1.770, de 28 de novembro de 1990 – Estabelece condições para a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de câmbio.

Resolução nº 2.828, de 30 de março de 2001 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de agências de fomento.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Resolução nº 4.222, de 23 de maio de 2013 – Altera e consolida as normas que dispõem


sobre o estatuto e o regulamento do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 624, de 31 de março de 1981 – Altera a redação da Circular nº 518, de 1980.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, relativamente à instrução de processos.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

653
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular nº 3.182, de 6 de março de 2003 – Dispõe sobre os procedimentos de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, reorganização societária e
cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor, bem como de instalação de posto de atendimento ao
microempreendedor.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009 – Regulamenta a conta Reservas Bancárias e a


Conta de Liquidação no Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013 – Dispõe sobre os procedimentos para


instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle
societário, reorganização societária, bem como para o cancelamento da autorização para
funcionamento das instituições que especifica.

Circular nº 3.742, de 8 de janeiro de 2015 – Dispõe sobre a remessa de informações


diárias referentes ao total de exposição em ouro, em moeda estrangeira e em operações
sujeitas à variação cambial, de que trata a Resolução nº 3.488, de 29 de agosto de 2007, e às
parcelas relativas ao risco de mercado dos ativos ponderados pelo risco (RWA), de que trata a
Resolução nº 4.193, de 1º de março de 2013.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.325, de 2 de julho de 2008 – Esclarece sobre procedimentos para a


liquidação de obrigações financeiras entre o Banco Central do Brasil e as instituições

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

654
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

financeiras, as demais instituições por ele autorizadas a funcionar e as pessoas físicas e


jurídicas não financeiras.

Carta Circular nº 3.598, de 23 de maio de 2013 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,
alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de
participação qualificada, reorganização societária e cancelamento da autorização para
funcionamento de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio, cooperativas de crédito e
sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, nos termos da
Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013.

Carta Circular nº 3.784, de 6 de outubro de 2016 – Divulga procedimentos a serem


observados para a abertura de conta Reservas Bancárias e de Conta de Liquidação, de que
trata a Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

655
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 8. Mudança de objeto social
Seção: 100. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.32 Requerimento – Mudança de objeto social em sociedade anônima


8.1.10.33 Requerimento – Mudança de objeto social em sociedade limitada
8.1.20.3 Autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil – controladores e
detentores de participação qualificada
8.1.20.4 Autorização ao Banco Central do Brasil – controladores e detentores de
participação qualificada
8.1.30.11 Declaração de propósito – mudança de objeto social de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte – controladores
8.1.30.12 Declaração de propósito – mudança de objeto social de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte – administradores
8.1.30.13 Declaração de propósito mista – mudança de objeto social de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 656


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.9.10 Introdução
4.9.20 Considerações preliminares
4.9.30 Disposições específicas
4.9.30.10 Justificativa fundamentada para a criação da carteira operacional
4.9.30.30 Capital mínimo
4.9.30.40 Deliberação
4.9.30.50 Conta Reservas Bancárias
4.9.40 Instrução do processo
4.9.40.10 Aspectos gerais
4.9.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.9.40.30 Remessa eletrônica do estatuto social
4.9.40.40 Documentação básica
4.9.50 Exame do processo
4.9.50.10 Aspectos gerais
4.9.50.20 Decisão do pleito
4.9.60 Providências finais
4.9.60.10 Aspectos gerais
4.9.60.20 Comunicação
4.9.60.30 Encerramento do processo
4.9.70 Informações cadastrais após a aprovação do processo
4.9.80 Base legal e regulamentar
4.9.80.10 Legislação básica
4.9.80.20 Normas
4.9.90 Modelos

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 657


Título: 4 Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de criação de carteira
operacional de banco múltiplo.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

658
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Introdução

1. O banco múltiplo deverá constituir-se com, no mínimo, duas das seguintes carteiras,
sendo uma delas obrigatoriamente comercial ou de investimento (Res. 2.099/1994,
Regulamento anexo I, art. 7º, caput):

a) comercial;
b) de investimento e/ou de desenvolvimento, a última exclusiva para bancos públicos;
c) de crédito imobiliário;
d) de crédito, financiamento e investimento;
e) de arrendamento mercantil.

2. As operações realizadas por banco múltiplo estão sujeitas às mesmas normas legais e
regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras
(Res. 2.099/1994, Regulamento anexo I, art. 7, § 1º).

Indicação do diretor responsável pela nova carteira

3. Os bancos múltiplos devem manter, para cada carteira com que operar, diretor
tecnicamente qualificado responsável pelas respectivas operações, admitida a acumulação
de cargos, na forma da legislação em vigor (Res. 2.212/1995, art. 12).

Competência do Banco Central do Brasil

4. A criação de carteira operacional de banco múltiplo depende da autorização do Banco


Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, X; Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art.
14, II).

Discriminação das carteiras no estatuto social

5. É dispensável às instituições financeiras múltiplas a discriminação, no estatuto social, das


carteiras operacionais autorizadas, admitindo-se a expressão “operações bancárias em
geral” para caracterizar o seu objeto social, uma vez que todas as modalidades permitidas
pela regulamentação constituem-se atividades bancárias típicas.

Instrução do processo

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

6. O pleito de criação de carteira operacional deve ser submetido à aprovação do Banco


Central do Brasil, no componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro
– Deorf que estiver vinculada a sede da instituição, conforme relação constante no Sisorf
3.4.70.10.

7. O processo deve ser instruído de acordo com as disposições do Sisorf 4.9.40, no prazo de
trinta dias contados da data do respectivo ato ou deliberação (Circ. 3.649/2013, art. 12).

8. Deve ser encaminhada, junto com a documentação, justificativa fundamentada para a


criação da carteira, destacando os aspectos de natureza estratégica, societária e
econômico-financeira, conforme Sisorf 4.9.30.10 (Resolução 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 15, II; Circ. 3.649/2013, art. 12).

9. Na análise dos processos, o Banco Central do Brasil poderá (Res. 4.122/2012, art. 3º e
Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único):

f) solicitar quaisquer documentos e informações adicionais que julgar necessários à


decisão acerca da pretensão, inclusive a autoridades no exterior;
g) convocar os interessados para a realização de entrevista técnica;
h) exigir o cumprimento de outros requisitos previstos nos artigos 4º a 8º do Regulamento
Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012.

10. O Banco Central do Brasil poderá arquivar o pedido de criação da carteira operacional
quando (Res. 4.122/2012, art. 7º; Circ. 3.649/2013, art. 18):

a) houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na Resolução nº 4.122, de


2012, ou na Circular nº 3.649, de 2013, relacionados ao assunto; ou
b) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas ou
outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado.

11. Quando, além da criação da carteira operacional, tiverem sido deliberados outros assuntos
que também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição deve
complementar a instrução do processo de acordo com a regulamentação pertinente a cada
um dos assuntos deliberados.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Irregularidades

12. O Banco Central do Brasil poderá indeferir o pedido de criação de carteira de banco
múltiplo, caso venha a ser apurada (Res. 4.122/2012, art. 5º, caput, I e II):

a) circunstância que possa afetar a reputação dos administradores, dos integrantes do


grupo de controle, dos detentores de participação qualificada;
b) falsidade nas declarações ou documentos apresentados na instrução do processo.

13. Nos casos referidos no item anterior, o Banco Central do Brasil concederá prazo aos
interessados para a apresentação de justificativas (Res. 4.122/2012, art. 5º, parágrafo
único).

Infrações, responsabilidades e penalidades

14. Verificada, a qualquer tempo, falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados
na instrução do processo de criação de carteira operacional de banco múltiplo e
considerando a relevância dos fatos omitidos ou distorcidos, tendo por base as
circunstâncias de cada caso e o interesse público, o Banco Central do Brasil poderá
determinar que a operação seja regularizada, caso em que o órgão de registro pertinente
será comunicado dessa medida (Res. 4.122/2012, art. 8º, II e § 4º).

15. Na hipótese descrita no item anterior, o Banco Central do Brasil instaurará processo
administrativo, notificando o interessado a fim de se manifestar sobre a irregularidade
apurada. A notificação ocorrerá no endereço fornecido pelo interessado à Autarquia ou por
edital, caso o interessado não seja encontrado naquele endereço (Res. 4.122/2012, art.
8º, §§ 1º e 2º).

Divulgação no Diário Oficial da União

16. O Banco Central do Brasil publica, no Diário Oficial da União, a decisão referente à
aprovação de criação de carteira operacional de banco múltiplo.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Justificativa fundamentada para a criação da carteira operacional

1. No caso de criação de carteira operacional de banco múltiplo, a instituição pleiteante deve


apresentar ao Banco Central do Brasil, quando da instrução do processo, justificativa
fundamentada para a operação pretendida (Resolução 4.122/2012, Regulamento Anexo I,
art. 15, II; Circ. 3.649/2013, art. 12).

2. Na referida justificativa, devem ser destacados os aspectos de natureza estratégica,


societária e econômico-financeira que fundamentam a operação pretendida, bem como o
prazo previsto para início de atividades da nova carteira após a aprovação do pleito pelo
Banco Central do Brasil (Resolução 4.122/2012, art. 3º, I; Circ. 3.649/2013, arts. 12 e
16, X, e Anexo I, doc. 31).

3. Na análise do assunto, o Banco Central do Brasil leva em consideração a natureza e o


porte da instituição pleiteante, bem como as características da carteira cuja criação está
sendo postulada.

4. Caso constate a necessidade de aprofundar a análise da operação, o Banco Central do


Brasil poderá solicitar à instituição quaisquer documentos e informações adicionais que
julgar necessários. Poderá ser solicitada, inclusive, a remessa dos estudos que foram
efetuados para subsidiar a decisão da instituição quanto à criação da carteira (Resolução
4.122/2012, art. 3º, I e Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único).

5. A análise da operação é feita caso a caso. Não obstante, a criação de carteira que implique
mudança de foco, estratégia ou segmento de atuação sugere a conveniência de que seja
aprofundada a análise da operação.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 662


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Capital mínimo

1. Na criação de carteira operacional, a instituição deve observar os limites mínimos de


capital e patrimônio líquido estabelecidos pela regulamentação vigente, já considerando a
carteira solicitada, conforme descrito no Sisorf 4.3.30.150. O capital integralizado deve
corresponder, no mínimo, ao limite estabelecido para o novo tipo de instituição.

2. Caso seja necessário efetuar aumento do capital social, deve ser observado o contido no
capítulo 4.21 do Sisorf.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 663


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Deliberação

1. A deliberação de criação de carteira operacional de banco múltiplo pode ser feita em


assembleia geral de acionistas, reunião do conselho de administração e reunião de
diretoria, conforme dispuser o estatuto social da instituição.

2. No caso de banco que descreva, no seu estatuto social, todas as carteiras operacionais
autorizadas, a criação de nova carteira operacional implicará a reforma estatutária com a
finalidade de incluir a nova carteira. Nesse caso, devem ser observados os procedimentos
relativos à reforma estatutária, conforme contido no capítulo 4.16 do Sisorf, que trata do
assunto.

3. Os aspectos relacionados com a convocação, a instalação e os demais aspectos formais


relativos à assembleia geral de acionistas estão especificados no Sisorf 4.3.32.100.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

664
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Conta Reservas Bancárias

1. A conta Reservas Bancárias é de titularidade obrigatória para bancos múltiplos com


carteira comercial (Circ. 3.438/2009, art. 4º, I).

2. O início de atividades de carteira comercial está condicionado à abertura da conta


Reservas Bancárias e à admissão da instituição na Centralizadora da Compensação de
Cheques e Outros Papéis (Compe).

3. A solicitação para a abertura de conta Reservas Bancárias de titularidade obrigatória deve


ser feita por meio de expediente encaminhado ao Banco Central do Brasil, Departamento
de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), firmado pelo diretor
responsável para assuntos relacionados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) ou por
ocupante de cargo equivalente responsável pela administração da conta (Carta Circ.
3.784/2016, art. 2º, caput).

4. O pedido de abertura de conta Reservas Bancárias de titularidade obrigatória deve ser


formalizado pela instituição interessada após a publicação, no Diário Oficial da União, da
autorização para criação da carteira comercial ou, nos casos em que for necessária
realização de inspeção para avaliação da estrutura organizacional implementada de que
trata o artigo 8º do Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012, após a
manifestação favorável do Banco Central do Brasil ao projeto de criação da carteira
comercial (Carta Circ. 3.784/2016, art. 2º, I, b).

5. No caso em que o Banco Central do Brasil determinar que será necessária, previamente à
decisão do pleito, a implementação da estrutura organizacional para atuar com a carteira
comercial, bem como a realização de inspeção da referida estrutura, o Deorf informa o
fato ao Deban.

6. Para a abertura de conta Reservas Bancárias devem ser observados os procedimentos


contidos no “Roteiro de abertura de conta Reservas Bancárias ou de Conta de Liquidação”,
disponível no site do Banco Central do Brasil, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?STRACESSOPART.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

665
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução de processos

1. O pedido de autorização para criação de carteira operacional de banco múltiplo deve ser
submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, no componente do Departamento de
Organização do Sistema Financeiro – Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição,
conforme relação constante no Sisorf 3.4.70.10.

2. Compõem a instrução do processo (Circ. 3.649/2013, art. 16, X; Circ. 3.180/2003, art. 2º
e art. 3º, I, f; Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados de criação de carteira operacional, conforme Sisorf


4.9.40.20;
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto social por meio eletrônico,
conforme Sisorf 4.9.40.30, caso tenha sido deliberada reforma estatutária;
c) a apresentação, no componente do Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição,
da documentação relacionada no Sisorf 4.9.40.40.

3. O processo deve ser instruído no prazo máximo de trinta dias contados da data da
deliberação (Circ. 3.649/2013, art. 12).

4. O Banco Central do Brasil somente considera o processo completamente instruído,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, quando, além do recebimento da
documentação prevista (Circ. 3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) a totalidade das informações requeridas tiver sido recepcionada pelo Unicad;


b) o estatuto social tiver sido remetido por meio eletrônico, caso tenha sido deliberada
reforma estatutária.

5. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, poderá (Res. 4.122/2012,


Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único):

a) exigir a apresentação de documentos complementares;


b) convocar os interessados para a realização de entrevista técnica;
c) exigir o cumprimento de outros requisitos previstos nos arts. 4º a 8º do Regulamento
Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 666


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

6. Quando, além da criação da carteira operacional, tiverem sido deliberados outros assuntos
que também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição deve
complementar a instrução do processo de acordo com a regulamentação pertinente a cada
um dos assuntos deliberados.

Documentos provenientes do exterior

7. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 667


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Registro dos dados no Unicad

1. Faz parte da instrução do processo de criação de carteira operacional de banco múltiplo, o


registro dos dados no módulo “Autorizações” do Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, f).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Inclusão da ocorrência

3. Para inserir os dados sobre criação de carteira operacional de banco múltiplo, o sistema
exige que seja informado o nome do diretor responsável pela carteira, que deve ser um
dos diretores com mandato em exercício ou, ainda, um diretor que tenha sido eleito e cujo
nome tenha sido submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, estando registrado
na ocorrência “Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual” do Unicad.

4. O roteiro para a inclusão dos dados relativos à criação da carteira operacional de banco
múltiplo é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para


Reorganização Societária” – “Criação de Carteira Operacional”; será exibida tela com o
nome da instituição;
b) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto
(exemplos: “Assembleia Geral Extraordinária”, “Reunião do Conselho de
Administração”);
c) no campo “Data do Ato”, digitar a data de realização do ato societário;
d) no campo “Tipo de Carteira”, selecionar a carteira operacional;
e) no campo “Diretor Responsável” – “Tipo de Identificação”, selecionar um dos critérios
de pesquisa – por exemplo, o CPF – e informar no campo ao lado;
f) clicar no botão “OK”; será apresentada tela para confirmação do diretor responsável
pela carteira;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

5. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídas todas
as carteiras operacionais solicitadas pela instituição.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

669
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto social

1. Caso tenha ocorrido reforma do estatuto concomitantemente à criação da carteira


operacional, faz parte da instrução do processo a remessa, ao Deorf, do texto completo do
novo estatuto por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto social deve ser transmitido, via internet, pelo Sistema de
Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos identificadores
da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado na forma de
texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio
de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto social estão disponíveis


no Sisorf 3.4.30.30.

4. No caso de reforma estatutária com a consolidação do estatuto social, situação em que o


referido documento é parte integrante do ato societário, deve constar, no requerimento,
declaração de que o estatuto social submetido à apreciação do Banco Central do Brasil
confere com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de criação de carteira operacional de banco múltiplo deve ser instruído com a
seguinte documentação (Circ. 3.649/2013, art. 16, X; Carta Circ. 3.598/2013):

a) requerimento formalizando o pedido, elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.28,


subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social da instituição;
b) justificativa fundamentada para a criação da carteira, destacando os aspectos de
natureza estratégica, societária e econômico-financeira;
c) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação da folha completa de
exemplar dos jornais em que foi publicado o edital se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
d) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 671


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. Em processos de criação de carteira operacional de banco múltiplo são examinados:

a) a justificativa fundamentada para a criação da carteira operacional;


b) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;
c) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
d) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
e) o registro das informações relativas ao pleito no Unicad.

Justificativa fundamentada para a criação da carteira operacional

2. No exame do pleito de criação de carteira operacional, o Banco Central do Brasil examina


a justificativa para a operação pretendida, levando em consideração a natureza e o porte
da instituição pleiteante, bem como o tipo de carteira operacional solicitada, observado o
contido no Sisorf 4.9.30.10

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

3. Faz parte do exame do pleito de autorização para criação de carteira operacional a


avaliação da instituição interessada quanto à regularidade de suas obrigações perante o
Banco Central do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

4. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada, bem como
restrições ou pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Requerimento

5. O exame do requerimento consiste em verificar se:

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

672
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.28 ou se contém as informações


exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do estatuto social, a que se refere a Carta Circular
nº 3.129, de 2004, no caso de ter sido deliberada reforma estatutária com
consolidação do estatuto social;
d) está assinado por administradores homologados, cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social da instituição.

Edital de convocação

6. No caso de existência do edital de convocação da assembleia geral, é examinado se ele foi


elaborado e divulgado na forma do disposto na legislação vigente, conforme contido no
Sisorf 4.3.32.100, itens 3 a 12.

7. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital de convocação, é verificado se a data, o número da folha ou da página
do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido edital,
encontram-se transcritos na ata do correspondente ato deliberativo.

Ato societário

8. São examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários relativos ao ato


societário que deliberou a criação da carteira operacional. No caso de assembleia geral,
deve ser observado o contido no Sisorf 4.16.50.10, itens 10 a 12.

Estatuto social

9. Caso tenha sido deliberada alteração no estatuto social concomitantemente à criação da


carteira, são examinados os seguintes aspectos:

a) se o estatuto foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.9.40.30;


b) se foi incluída no estatuto a referência à carteira pretendida;
c) se contempla as cláusulas exigidas pela regulamentação vigente, observado o contido
no Sisorf 4.16.50.10, itens 13, 14, 16 e 17.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

673
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

10. É dispensável às instituições financeiras múltiplas a discriminação, no estatuto social, das


carteiras operacionais autorizadas, admitindo-se a expressão “operações bancárias em
geral” para caracterizar o seu objeto social, uma vez que todas as modalidades permitidas
pela regulamentação constituem-se atividades bancárias típicas.

Capital e patrimônio líquido mínimos

11. No exame do pleito é verificado se o banco apresenta capital realizado e patrimônio


líquido ajustado em valor igual ou superior ao exigido, considerando a nova carteira
operacional, observados os valores mínimos definidos no Sisorf 4.3.30.150.

Indicação do diretor responsável pela carteira operacional

12. O Deorf verifica se houve a indicação do diretor que será responsável pela carteira
operacional pretendida.

Cumprimento de requisitos adicionais

13. Considerando que a criação de carteira implica a ampliação da atividade operacional de


banco múltiplo, no exame do processo o Deorf verifica se será necessário que a instituição
cumpra os requisitos previstos nos artigos 4º a 8º do Regulamento Anexo I à Resolução
nº 4.122, de 2012, entre os quais a realização de entrevista técnica, a apresentação de
plano de negócios, a implementação da estruturação organizacional para atuar com a
nova carteira operacional bem como a inspeção, pelo Banco Central do Brasil, da referida
estrutura. Caso seja necessário o cumprimento desses requisitos, a instituição é
comunicada a respeito.

Inspeção da estrutura organizacional

14. No caso de criação de carteira operacional em que tenha sido exigida a implementação da
estrutura organizacional para atuar com a nova carteira, nos termos do artigo 7º, incisos
II e III, e artigo 15, parágrafo único, do Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de
2012, o Deorf considera o resultado da inspeção realizada na instituição, para avaliar a
compatibilidade da estrutura implementada.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

674
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Sistema Unicad

15. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas à criação da carteira
operacional foram registradas no Unicad, conforme contido no Sisorf 4.9.40.20, e se elas
são compatíveis com as informações constantes no ato societário.

Formalização de exigências

16. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

675
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da autoridade competente, que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre criação de carteira operacional de banco múltiplo


encontra-se discriminada no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e
3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

676
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do processo, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação do despacho no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do pleito;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo bem como de eventuais
ocorrências ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição interessada, comunicando a decisão do
processo, conforme Sisorf 4.9.60.20;
d) no caso de criação de carteira comercial, envio de mensagem por meio do BC Correio
ao Deban/Gemon informando sobre a aprovação do processo.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

677
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição, comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,
devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

678
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
aprovação), a comunicação à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o
processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf a que estiver vinculada a
sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

679
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção:

1. O banco múltiplo deve informar, diretamente no Unicad, a data de início de atividades da


carteira operacional autorizada.

2. Para informar a data de início de atividades da carteira:

a) acessar o Unicad no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Operações” – “Consulta/Alteração”; será apresentada uma tela com
o nome da instituição;
c) clicar no botão “Consultar”, será apresentada a relação de operações autorizadas para
a instituição;
d) clicar na linha correspondente à carteira operacional;
e) clicar na linha que apresenta a data e a situação da ocorrência; será apresentada tela
com os dados da ocorrência;
f) no campo “Data Início”, informar a data de início de atividades da carteira, observado
que o sistema aceita a inclusão de data futura;
g) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

3. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para cada uma das carteiras
autorizadas.

4. No caso de ser informada data futura no campo “Data Início”, o sistema atualiza,
automaticamente, a situação da carteira de “Autorizada/Credenciada” para “Em Atividade”
na data informada.

5. A comunicação da data de início de atividades da carteira não é necessária no caso em


que tenha sido realizada a implementação e a inspeção da estrutura organizacional
previamente à decisão do pleito, nos termos do contido no artigo 15, parágrafo único do
Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, uma vez que nesse caso, expedida a
autorização para criação da carteira operacional, a carteira será considerada em
funcionamento (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 10, parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 680


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a Política e as Instituições


Monetárias, Bancárias e Creditícias, cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

681
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 2.099, de 17 de agosto de 1994 – Aprova regulamentos que dispõem sobre


as condições relativamente ao acesso ao Sistema Financeiro Nacional, aos valores mínimos de
capital e patrimônio líquido ajustado, à instalação de dependências e à obrigatoriedade da
manutenção de patrimônio líquido ajustado em valor compatível com o grau de risco das
operações ativas das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central.

Resolução nº 2.212, de 16 de novembro de 1995 – Altera dispositivos das Resoluções nºs


2.099, de 17 de agosto de 1994, e 2.122, de 30 de novembro de 1994.
de referidas instituições.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.218, de 8 de janeiro de 2004 – Altera disposições relativas aos requisitos e


procedimentos para a constituição, a autorização para funcionamento, a transferência de
controle societário e a reorganização societária de instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como ao exercício de cargos em
órgãos estatutários de referidas instituições.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 682


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009 – Regulamenta a conta Reservas Bancárias e a


Conta de Liquidação no Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013 – Dispõe sobre os procedimentos para


instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle
societário, reorganização societária, bem como para o cancelamento da autorização para
funcionamento das instituições que especifica.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.598, de 23 de maio de 2013 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,
alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de
participação qualificada, reorganização societária e cancelamento da autorização para
funcionamento de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio, cooperativas de crédito e
sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, nos termos da
Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013.

Carta Circular nº 3.784, de 6 de outubro de 2016 – Divulga procedimentos a serem


observados para a abertura de conta Reservas Bancárias e de Conta de Liquidação, de que
trata a Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 683


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 9. Criação de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 90. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.28 Requerimento – Criação de carteira operacional de banco múltiplo

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

684
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.10.10 Introdução
4.10.20 Considerações preliminares
4.10.30 Disposições específicas
4.10.40 Instrução do processo
4.10.40.10 Aspectos gerais
4.10.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.10.40.30 Remessa eletrônica do estatuto social
4.10.40.40 Documentação básica
4.10.50 Exame do processo
4.10.50.10 Aspectos gerais
4.10.50.20 Decisão do pleito
4.10.60 Providências finais
4.10.60.10 Aspectos gerais
4.10.60.20 Comunicação
4.10.60.30 Encerramento do processo
4.10.70 Base legal e regulamentar
4.10.70.10 Legislação básica
4.10.70.20 Normas
4.10.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

685
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de cancelamento de


carteira operacional de banco múltiplo.

2. Deve ser observado que, caso a instituição, em decorrência do ato societário submetido a
exame, passe a operar apenas uma carteira operacional, aplicam-se ao pleito os requisitos
e procedimentos relativos a mudança de objeto social, descritos no capítulo 4.8.

3. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

686
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Aspectos gerais

1. O cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo depende da autorização do


Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, X; Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo
I, art. 14, II).

2. A instituição deve continuar operando, no caso de aprovação do pleito, no mínimo duas


das seguintes carteiras, sendo uma delas obrigatoriamente comercial ou de investimento
(Res. 2.099/1994, Regulamento anexo I, art. 7º):

a) comercial;
b) de investimento e/ou de desenvolvimento, a última exclusiva para bancos públicos;
c) de crédito imobiliário;
d) de crédito, financiamento e investimento;
e) de arrendamento mercantil.

3. Quando o estatuto social fizer menção à carteira cancelada ou às atividades privativas


dessa carteira, a assembleia geral deve aprovar a reforma estatutária, excluindo essas
referências.

Instrução do processo

4. O pleito de cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo deve ser submetido à


aprovação do Banco Central do Brasil no componente do Departamento de Organização do
Sistema Financeiro (Deorf) a que estiver vinculada a sede da instituição, conforme relação
constante no Sisorf 3.4.70.10.

5. O processo deve ser instruído de acordo com as disposições do Sisorf 4.10.40, no prazo
de trinta dias contados da data do ato que deliberou o cancelamento da carteira
operacional (Circ. 3.649/2013, art. 12).

6. Deve ser encaminhada, junto com a documentação, justificativa fundamentada para a


operação, destacando os aspectos de natureza estratégica, societária e econômico-
financeira, conforme Sisorf 4.10.30 (Circ. 3.649/2013, art. 12).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

7. Na análise do processo, o Banco Central do Brasil poderá (Res. 4.122/2012, art. 3º e


Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único):

a) solicitar quaisquer documentos e informações adicionais que julgar necessários à


decisão acerca da pretensão, inclusive a autoridades no exterior;
b) convocar os interessados para a realização de entrevista técnica;
c) exigir o cumprimento de outros requisitos previstos nos artigos 4º a 8º do
Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012.

8. O Banco Central do Brasil poderá arquivar o pedido de cancelamento da carteira


operacional quando (Res. 4.122/2012, art. 7º; Circ. 3.649/2013, art. 18):

a) houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na Resolução nº 4.122, de


2012 ou na Circular nº 3.649, de 2013; ou
b) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas
técnicas ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado.

9. Quando, além do cancelamento da carteira operacional, tiverem sido deliberados outros


assuntos que também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição
deve complementar a instrução do processo de acordo com a regulamentação pertinente a
cada um dos assuntos deliberados.

Irregularidades

10. O Banco Central do Brasil poderá indeferir o pedido de cancelamento de carteira


operacional por banco múltiplo, caso venha a ser apurada (Res. 4.122/2012, art. 5º,
caput, I e II):

a) circunstância que possa afetar a reputação dos administradores, dos integrantes do


grupo de controle, dos detentores de participação qualificada;
b) falsidade nas declarações ou documentos apresentados na instrução do processo.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

11. Nos casos referidos no item anterior, o Banco Central do Brasil concederá prazo aos
interessados para a apresentação de justificativas (Res. 4.122/2012, art. 5º, parágrafo
único).

Infrações, responsabilidades e penalidades

12. Verificada, a qualquer tempo, falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados
na instrução do processo de cancelamento de carteira operacional por banco múltiplo e
considerando a relevância dos fatos omitidos ou distorcidos, tendo por base as
circunstâncias de cada caso e o interesse público, o Banco Central do Brasil poderá
determinar que a operação seja regularizada, caso em que o órgão de registro pertinente
será comunicado dessa medida (Res. 4.122/2012, art. 8º, II e § 4º).

13. Na hipótese descrita no item anterior, o Banco Central do Brasil instaura processo
administrativo, notificando o interessado a fim de se manifestar sobre a irregularidade
apurada. A notificação ocorrerá no endereço fornecido pelo interessado à Autarquia ou por
edital, caso o interessado não seja encontrado naquele endereço (Res. 4.122/2012, art.
8º, §§ 1º e 2º).

Divulgação no Diário Oficial da União

14. O Banco Central do Brasil publica, no Diário Oficial da União, a decisão referente à
aprovação de cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

689
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional por banco múltiplo
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Justificativa fundamentada

1. A instituição pleiteante deve apresentar ao Banco Central do Brasil, quando da instrução


do processo, justificativa fundamentada para o cancelamento da carteira operacional (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 15, II; Circ. 3.649/2013, art. 12).

2. Na referida justificativa, devem ser destacados os aspectos de natureza estratégica,


societária e econômico-financeira que fundamentam a operação (Circ. 3.649/2013, art.
12, art. 16, XI e Anexo I, doc. 31).

3. Na análise do assunto, o Banco Central do Brasil leva em consideração a natureza e o


porte da instituição pleiteante, bem como as características da carteira cujo cancelamento
está sendo postulado.

4. Caso constate a necessidade de aprofundar a análise da operação, o Banco Central do


Brasil poderá solicitar à instituição quaisquer documentos e informações adicionais que
julgar necessários. Poderá ser solicitada, inclusive, a remessa dos estudos que foram
efetuados para subsidiar a decisão da instituição quanto ao cancelamento da carteira
(Resolução 4.122/2012, art. 3º, I e Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único).

5. A análise da operação é feita caso a caso. Não obstante, o cancelamento de carteira que
implique mudança de foco, estratégia ou segmento de atuação sugere a conveniência de
que seja aprofundada a análise da operação.

Conta Reservas Bancárias

6. No caso de estar sendo pleiteado o cancelamento de carteira comercial, a manutenção da


Conta Reservas Bancárias pela instituição será facultativa (Circ. 3.438/2009, art. 4º, II).

7. Nos casos em que a instituição não pretenda mantê-la, a conta Reservas Bancárias será
encerrada quando do cancelamento da carteira comercial. O encerramento se dá após o
fechamento do Sistema de Transferências de Reservas (STR) na data da divulgação, no
Diário Oficial da União, da aprovação, pelo Banco Central do Brasil, do ato societário que
resultar no cancelamento da carteira comercial (Circ. 3.438/2009, art. 10, I, e § 2º, II).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

690
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional por banco múltiplo
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

8. A instituição que optar pelo encerramento da própria conta, deverá firmar convênio com
outra instituição financeira titular de conta Reservas Bancárias, com a finalidade de poder
liquidar as suas obrigações financeiras com o Banco Central do Brasil (Carta Circ.
3.325/2008, item 2).

9. Nesse caso, ambas as instituições deverão observar os procedimentos a serem adotados


para registro do convênio no Unicad, conforme Sisorf 4.3.80.40.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

691
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. O processo deve ser instruído no prazo máximo de trinta dias, contados da data do ato
societário ou deliberação, mediante os seguintes procedimentos (Circ. 3.649/2013, art.
12, e art. 16, XI; Circ. 3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) inclusão, no Unicad, dos dados relativos ao pleito, conforme Sisorf 4.10.40.20;


b) remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto social por meio eletrônico, conforme
Sisorf 4.10.40.30, caso tenha sido deliberada reforma estatutária;
c) apresentação, ao componente do Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição
(Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.10.40.40.

2. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, quando (Circ. 3.180/2003, art.
2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) as informações pertinentes ao pleito estiverem integralmente registradas no Unicad;


b) o estatuto social tiver sido remetido por meio eletrônico, caso tenha sido deliberada
reforma estatutária.

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do pleito, poderá (Res. 4.122/2012,


Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único):

a) exigir a apresentação de documentos complementares;


b) convocar os interessados para a realização de entrevista técnica;
c) exigir o cumprimento de outros requisitos previstos nos artigos 4º a 8º do
Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012.

4. Caso constem entre as deliberações outros assuntos que dependam da aprovação do


Banco Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

Documentos provenientes do exterior

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

692
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

5. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de cancelamento de carteira operacional de banco


múltiplo o registro da ocorrência no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse
do Banco Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, j).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. Para incluir o pedido de cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo, o usuário


deve:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) selecionar “Autorização para Reorganização Societária”;
c) selecionar “Cancelamento de Carteira Operacional”; será aberta a tela para
preenchimento;
d) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta (de preferência, o
CNPJ), preencher e clicar em “procurar”;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário correspondente;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data de realização do ato societário;
g) no campo “Tipo de Carteira”, selecionar a opção que se aplica ao processo;
h) no campo “Data Fim”, informar a data de encerramento das atividades da carteira,
podendo ser informada, também, a data do ato societário que deliberou o seu
cancelamento;
i) se necessário, preencher o campo “Observações”;
j) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluído
com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

694
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto social

1. Quando o cancelamento da carteira operacional do banco múltiplo implicar a alteração do


estatuto social, faz parte da instrução do processo a remessa ao Deorf do texto completo
do estatuto social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto social deve ser transmitido, via internet, pelo Sistema de
Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos identificadores
da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado na forma de
texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio
de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária com a consolidação do estatuto,


deve constar, no requerimento, declaração de que o estatuto submetido à apreciação do
Banco Central do Brasil confere com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta
Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo deve ser instruído


com a seguinte documentação (Circ. 3.649/2013, art. 16, XI; Carta Circ. 3.598/2013):

a) requerimento formalizando o pedido de autorização para a operação pretendida,


subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social da instituição, elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.31;
b) justificativa fundamentada para a operação pretendida, destacando os aspectos de
natureza estratégica, societária e econômico-financeira;
c) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital de convocação da
assembleia geral, caso tenha ocorrido, admitida a possibilidade de ser aceita folha
impressa de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação da folha
completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital se a data, o número da
folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o
teor do referido edital encontrarem-se transcritos na ata;
d) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;
e) declaração de que foram liquidadas todas as operações passivas privativas da carteira
a ser cancelada, declaração essa que pode ser feita no próprio requerimento.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

696
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo o Deorf verifica:

a) a justificativa fundamentada para o cancelamento pretendido;


b) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;
c) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
d) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
e) a compatibilidade da deliberação com as disposições do estatuto social;
f) o registro das informações relativas ao pleito no Unicad.

Justificativa fundamentada para o cancelamento da carteira operacional

2. No exame do pleito de cancelamento de carteira operacional, o Banco Central do Brasil


examina a justificativa para a operação pretendida, levando em consideração a natureza e
o porte da instituição pleiteante, bem como o tipo de carteira operacional a ser cancelada,
observado o contido no Sisorf 4.10.30, itens 1 a 5.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

3. A instituição é avaliada quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central


do Brasil, no que diz respeito a pendências de registro de data de posse de membros de
órgãos estatutários e a eventuais anotações registradas no Unicad.

4. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada.

Requerimento

5. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.31, ou se contém as informações


exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

c) contém declaração de conferência do estatuto social, a que se refere a Carta Circular


nº 3.129, de 2004, no caso de ter sido deliberada reforma estatutária com
consolidação do estatuto social;
d) contém declaração de que foram liquidadas todas as operações passivas privativas da
carteira cancelada;
e) está assinado por administradores homologados, cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social da instituição.

Edital de convocação

6. É examinado se o edital de convocação da assembleia geral foi elaborado e divulgado na


forma do disposto na legislação vigente, conforme Sisorf 4.3.32.100.

7. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital de convocação, é verificado se a data, o número da folha ou da página
do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido edital,
encontram-se transcritos na ata da assembleia geral.

Ato societário

8. São examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários relativos ao ato


societário que deliberou o cancelamento da carteira operacional. No caso de assembleia
geral, deve ser observado o contido no Sisorf 4.16.50.10, itens 10 a 12.

Estatuto social

9. O Deorf verifica se foram excluídas do estatuto social as referências, caso existentes, à


carteira operacional a ser cancelada, bem como às atividades privativas dessa carteira.

10. Caso tenha sido deliberada alteração no estatuto social concomitantemente ao


cancelamento da carteira, são examinados os seguintes aspectos:

a) se o estatuto social foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.10.40.30;
b) se os artigos reformados constam do documento encaminhado por meio eletrônico;
c) se contempla as cláusulas exigidas pela regulamentação vigente, observado o contido
no Sisorf 4.16.50.10, itens 13, 14, 16 e 17.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

698
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Liquidação de operações privativas da carteira cancelada

11. No exame do processo de cancelamento de carteira operacional, o Banco Central do Brasil


verifica se a instituição encaminhou declaração de liquidação de operações passivas
privativas da carteira em questão.

Sistema Unicad

12. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram
registradas no Unicad, conforme contido no Sisorf 4.10.40.20, e se elas são compatíveis
com as informações constantes no ato societário.

Formalização de exigências

13. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

699
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre sua aprovação.

2. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados neste capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Cancelamento de carteira comercial que envolva o encerramento da conta


Reservas Bancárias

4. No caso de cancelamento de carteira comercial que implique o encerramento da conta


Reservas Bancárias, a decisão do pleito ocorre somente depois que o Deban define com a
instituição pleiteante a data em que a referida conta será encerrada.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

700
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do processo;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências consideradas relevantes envolvendo a instituição;
c) expedição de correspondência à instituição comunicando a decisão do processo,
conforme Sisorf 4.10.60.20.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

701
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,
devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

702
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
aprovação), a comunicação da decisão à instituição interessada e o registro da decisão no
Unicad, o processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf a que estiver
vinculada a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

703
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a Política e as Instituições


Monetárias, Bancárias e Creditícias, cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

704
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas básicas

Resolução

Resolução nº 2.099, de 17 de agosto de 1994 – Aprova regulamentos que dispõem sobre


as condições relativamente ao acesso ao Sistema Financeiro Nacional, aos valores mínimos de
capital e patrimônio líquido ajustado, a instalação de dependências e a obrigatoriedade da
manutenção de patrimônio líquido ajustado em valor compatível com o grau de risco das
operações ativas das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009 – Regulamenta a conta Reservas Bancárias e a


Conta de Liquidação no Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013 – Dispõe sobre os procedimentos para


instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle
societário, reorganização societária, bem como para o cancelamento da autorização para
funcionamento das instituições que especifica.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

705
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas básicas

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.325, de 2 de julho de 2008 - Esclarece sobre procedimentos para a


liquidação de obrigações financeiras entre o Banco Central do Brasil e as instituições
financeiras, as demais instituições por ele autorizadas a funcionar e as pessoas físicas e
jurídicas não financeiras.

Carta Circular nº 3.598, de 23 de maio de 2013 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,
alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de
participação qualificada, reorganização societária e cancelamento da autorização para
funcionamento de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio, cooperativas de crédito e
sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, nos termos da
Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

706
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 10. Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.31 Requerimento – Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

707
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.11.10 Introdução
4.11.20 Disposições específicas
4.11.30 Instrução do processo
4.11.30.10 Aspectos gerais
4.11.30.20 Inclusão de dados cadastrais
4.11.30.30 Remessa eletrônica do estatuto social
4.11.30.40 Documentação básica
4.11.40 Exame do processo
4.11.40.10 Aspectos gerais
4.11.40.20 Decisão do pleito
4.11.50 Providências finais
4.11.50.10 Aspectos gerais
4.11.50.20 Comunicação
4.11.50.30 Encerramento do processo
4.11.70 Base legal e regulamentar
4.11.70.10 Legislação básica
4.11.70.20 Normas
4.11.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

708
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de autorização para
realizar operações no mercado de câmbio.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

709
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 20. Disposições específicas
Subseção:

Mercado de câmbio

1. A prática de operações no mercado de câmbio depende de autorização do Banco Central


do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, X, d, com a redação dada pela Lei 7.730/1989).

2. O mercado de câmbio compreende as operações de compra e de venda de moeda


estrangeira e as operações com ouro-instrumento cambial, realizadas com instituições
autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado de câmbio, bem como as
operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou com sede no País e
residentes, domiciliados ou com sede no exterior (Res. 3.568/2008, art. 1º, caput).

3. Incluem-se no mercado de câmbio as operações relativas aos recebimentos, pagamentos


e transferências do e para o exterior mediante a utilização de cartões de uso internacional
e de empresas facilitadoras de pagamentos internacionais, bem como as operações
referentes às transferências financeiras postais internacionais, inclusive mediante vales
postais e reembolsos postais internacionais (Res. 3.568/2008, art. 1º, parágrafo único,
com a redação dada pela Res. 3.997/2011).

4. A autorização para a prática de operações no mercado de câmbio pode ser concedida pelo
Banco Central do Brasil a banco múltiplo, banco comercial, caixa econômica, banco de
investimento, banco de desenvolvimento, banco de câmbio, sociedade de crédito,
financiamento e investimento, sociedade corretora de títulos e valores mobiliários,
sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários, sociedade corretora de câmbio e
agência de fomento. Ressalte-se que o banco de câmbio, pela própria natureza de seu
objeto social, já é autorizado a operar no mercado de câmbio quando da concessão da
autorização inicial. Já a corretora de câmbio, que pode ser autorizada a funcionar apenas
para a atividade de intermediação de operações de câmbio, necessita de autorização
adicional caso pretenda praticar operações no mercado de câmbio (Res. 1.770/1990; Res.
3.426/2006; Res. 3.568/2008, art. 2º; Res. 2.828/2001, art. 3º, XII e § 2º, com a
redação dada pela Res. 3.757/2009; Circ. 3.691/2013, art. 33).

Operações permitidas para cada tipo de instituição

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

710
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 20. Disposições específicas
Subseção:

5. Os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio podem realizar as seguintes


operações (Res. 3.568/2008, art. 3º, com a redação dada pela Res. 3.661/2008 e Res.
4.051/2012; Res. 2.828/2001, art. 3º, XII, com a redação dada pela Res. 3.757/2009;
Circ. 3.691/2013, art. 34):

a) bancos, exceto de desenvolvimento, e a Caixa Econômica Federal: todas as operações


do mercado de câmbio;
b) bancos de desenvolvimento, sociedades de crédito, financiamento e investimento e
agências de fomento: operações específicas autorizadas pelo Banco Central do Brasil;
c) sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades distribuidoras de
títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio:

I- operações de câmbio com clientes para liquidação pronta de até US$100 mil
dólares dos Estados Unidos ou seu equivalente em outras moedas;
II - operações para liquidação pronta no mercado interbancário, arbitragens no País
e, por meio de banco autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragem
com o exterior;

d) agências de turismo, observado o prazo de validade da autorização de que trata o item


14: compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheques e cheques de viagem
relativos a viagens internacionais, observado o disposto na Resolução nº 3.568, de
2008, e na Circular nº 3.691, de 2013.

6. Os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio referidos no item 5, alínea “a”


podem realizar operações de compra e de venda de moeda estrangeira com instituição
bancária do exterior, em contrapartida a reais em espécie recebidos do ou enviados para o
exterior, na forma da regulamentação em vigor (Res. 3.568/2008, art. 16, com a redação
dada pela Res. 3.661/2008):

Autorizações amplas e específicas

7. A autorização para a prática de operações no mercado de câmbio é concedida,


geralmente, de forma ampla. Entretanto, pode ser concedida de forma restrita, quando a
solicitação contempla apenas parte das operações de câmbio facultadas à instituição.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

711
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 20. Disposições específicas
Subseção:

8. No caso de concessão de operações de forma restrita, deverá ser concedida também


autorização para o segmento interbancário, posto que tal autorização é complemento
necessário às demais operações.

Requisitos para operar no mercado de câmbio

9. Para ser autorizada a operar no mercado de câmbio, a instituição deve (Res. 2.099/1994,
Regulamento anexo II, art. 1º, § 3º, com a redação dada pela Res. 2.607/1999;; Res.
2.828/2001, art. 3º, § 2º, com a redação dada pela Res. 3.757/2009; Res. 3.568/2008,
art. 5º):

a) apresentar projeto, indicando, no mínimo, os objetivos operacionais básicos e as ações


desenvolvidas para assegurar a observância da regulamentação cambial e prevenir e
coibir o crime de “lavagem de dinheiro” e outros crimes tipificados na Lei nº 9.613, de
1998;
b) designar, entre os administradores homologados pelo Banco Central do Brasil, o
responsável pelas operações relacionadas com o mercado de câmbio;
c) possuir capital realizado e patrimônio líquido não inferiores aos limites mínimos
estabelecidos pela regulamentação específica, mantendo-os atualizados enquanto
vigorar a autorização concedida pelo Banco Central do Brasil. Ressalte-se que, no caso
de banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento e agência de fomento, os
valores devem ser acrescidos em R$6,5 milhões.

Intermediação de operações no mercado de câmbio

10. As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e as sociedades corretoras de


câmbio estão habilitadas a intermediar operações no mercado de câmbio, inclusive por
meio de sistemas de negociação de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil ou
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), abrangendo ambiente de pregão viva voz
(Comunicado 13.723/2005).

11. É facultada a intermediação de operações no mercado de câmbio por parte das sociedades
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, por meio de sistemas de negociação de

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

712
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 20. Disposições específicas
Subseção:

ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, inclusive em ambiente de
pregão viva voz (Decisão-Conjunta BCB/CVM 15/2005).

Estatuto ou contrato social

12. Se o objeto social constante no estatuto ou contrato social estiver descrito de forma
genérica, não há necessidade de constar a expressão “realizar operações no mercado de
câmbio”, ou outra expressão similar. Por outro lado, se o objeto social estiver descrito de
forma exaustiva, a inclusão da expressão é obrigatória, conforme previsto no Sisorf
4.3.30.160, item 6.

13. Caso a instituição não comprove o atendimento a tal exigência, a reforma deverá ocorrer
na primeira assembleia geral extraordinária ou na alteração contratual que se realizar
após a concessão.

Agências de turismo e meios de hospedagem de turismo

14. No caso de agência de turismo ou meio de hospedagem de turismo autorizado a operar no


mercado de câmbio, cujos controladores finais tenham apresentado pedido de autorização
ao Banco Central do Brasil até 30 de novembro de 2009, devidamente instruído com os
documentos de números 1 a 7 e 10 a 18 do Anexo VII à Circular nº 3.179, de 2003,
visando à constituição e ao funcionamento de instituição do Sistema Financeiro Nacional
passível de operar no mercado de câmbio, o prazo de validade da autorização detida para
operar no mercado de câmbio observa as disposições a seguir, sem prejuízo do posterior
atendimento de outras exigências de instrução de processos, efetuadas com base na
regulamentação em vigor (Res. 3.568/2008, art. 4º-A, caput, com a redação dada pela
Res. 4.051/2012):

a) caso o pedido seja deferido, a autorização concedida à agência de turismo ou ao meio


de hospedagem de turismo perderá a validade concomitantemente com a data de
início das atividades da nova instituição autorizada, respeitado o prazo previsto no
plano de negócios;
b) na hipótese de arquivamento ou indeferimento definitivo do pedido, a autorização
concedida à agência de turismo ou ao meio de hospedagem de turismo perderá

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 20. Disposições específicas
Subseção:

validade trinta dias após a ciência, pelos interessados, da decisão do Banco Central do
Brasil.

15. As autorizações para operar no mercado de câmbio detidas pelas demais agências de
turismo e pelos meios de hospedagem de turismo expiraram em 31 de dezembro de 2009
(Res. 3.568/2008, art. 4º-A, parágrafo único, com a redação dada pela Res. 4.051/2012;
Circ. 3.691/2013, art. 36, parágrafo único).

Revogação, cassação e cancelamento da autorização

16. O Banco Central do Brasil, no que diz respeito às autorizações concedidas, pode,
motivadamente (Res. 3.568/2008, art. 7º):

a) revogá-las ou suspendê-las temporariamente em razão de conveniência e


oportunidade;
b) cassá-las em razão de irregularidades apuradas em processo administrativo, ou
suspendê-las cautelarmente, na forma da lei;
c) cancelá-las em virtude da não realização, pela instituição, de operação de câmbio por
período superior a 180 (cento e oitenta) dias.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

714
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo:

a) o registro no Unicad dos dados relativos ao pleito, de acordo com o disposto no Sisorf
4.11.30.20 (Circ. 3.180/2003, art. 3º);
b) a remessa de arquivo eletrônico contendo o estatuto ou contrato social, caso tenha
havido alteração estatutária ou contratual, de acordo com o disposto no Sisorf
3.4.30.30 (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput);
c) a protocolização, no componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro – Deorf que jurisdiciona a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10), da
documentação relacionada no Sisorf 4.11.30.40.

2. O processo só é considerado completamente instruído quando, além da apresentação de


toda a documentação necessária (Sisorf 4.11.30.40), as informações mencionadas no
Sisorf 4.11.30.20 estiverem integralmente registradas no Unicad (Circ. 3.180/2003, art.
2º).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

715
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para realizar operações no mercado de


câmbio o registro do pedido no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do
Banco Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, y).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. São detalhados, a seguir, os procedimentos para registro, no Unicad, das informações


necessárias à instrução do processo de autorização para realizar operações no mercado de
câmbio. Em algumas situações, há diferentes opções para navegar no sistema. Para fins
de simplificação, são descritos os procedimentos que permitem a inclusão ou a
recuperação das informações de forma mais direta. Sempre que possível, são utilizados,
como critérios de identificação do eleito ou da instituição, o CPF, o CNPJ ou o ID-Bacen
(código de identificação da pessoa física ou jurídica no Unicad).

Inclusão do pedido de autorização para operar no mercado de câmbio

4. O roteiro para inclusão do pedido de autorização para operar no mercado de câmbio é o


seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Credenciamento para realizar Operações Especiais”;
c) selecionar a opção “Autorização para Operar no Mercado de Câmbio”. Será aberta tela
para preenchimento dos dados da autorização para operar no mercado de câmbio;
d) selecionar o tipo de identificação (de preferência, o CNPJ), preencher e clicar em
“procurar”;
e) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” (usualmente, “Solicitação”) e
preencher o campo “Data do Ato” (com a data da solicitação, quando for o caso);
f) no campo “Diretor Responsável”, selecionar o tipo de identificação (de preferência, o
CPF) e preencher o campo ao lado, observado que a pessoa indicada deve ser

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

716
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

administrador homologado pelo Banco Central do Brasil, com mandato vigente na


instituição;
g) no caso de pedido de autorização para realizar operações de câmbio específicas,
preencher o campo “Observações” com as operações que estão sendo solicitadas;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão. Será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

717
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para realizar operações no mercado de


câmbio, caso tenha havido alteração estatutária ou contratual, a remessa ao Deorf do
texto completo do estatuto social ou da alteração contratual por meio eletrônico (Circ.
3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária com a consolidação do estatuto


social, situação em que o estatuto é parte integrante da ata, deve constar no
requerimento declaração de que o estatuto submetido à apreciação do Banco Central do
Brasil confere com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ.
3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. A documentação necessária para a instrução do processo de autorização para realizar


operações no mercado de câmbio é a seguinte:

a) requerimento formalizando o pedido de autorização para realizar operações no mercado


de câmbio, subscrito por administrador cuja representatividade seja reconhecida pelo
estatuto ou contrato social da instituição, conforme modelo Sisorf 8.1.10.8 (no caso de
sociedade anônima) ou modelo Sisorf 8.1.10.9 (no caso de sociedade limitada);
b) projeto do empreendimento, observado o contido no item 3;
c) designação, entre os administradores homologados pelo Banco Central do Brasil, do
responsável pelas operações relacionadas com o mercado de câmbio.

2. No caso de ter ocorrido alteração estatutária ou contratual da instituição para previsão de


operações de câmbio no estatuto ou contrato social, o processo deve ser instruído,
adicionalmente, com a documentação prevista no Sisorf 4.15.40.40 (no caso de alteração
contratual) ou 4.16.40.40 (no caso de reforma estatutária), exceto o modelo de
requerimento mencionado no Sisorf 4.15.40.40, item 1.a, e 4.16.40.40, item 1.a.

3. A regulamentação pertinente à autorização para operar no mercado de câmbio não


estabelece um padrão rígido para a elaboração do projeto que deve ser apresentado.
Cabe, pois, aos interessados formulá-lo da forma que julgarem a mais adequada, de
acordo com o porte da instituição e das operações pretendidas. Não obstante, o projeto
deve apresentar um conteúdo mínimo composto de:

a) definição do público-alvo e dos principais produtos e serviços a serem oferecidos;


b) estudo de viabilidade econômico-financeira contendo, conforme o caso: análise
econômico-financeira do segmento pretendido; indicação dos principais concorrentes;
expectativa de rentabilidade, com indicação de retornos esperados;
c) esclarecimentos sobre a estrutura física e de recursos humanos necessários à atuação
no segmento;
d) as dependências que vão operar no mercado de câmbio;
e) apresentação dos procedimentos a serem adotados para promover a identificação de
clientes e para manter atualizadas as respectivas informações cadastrais;
f) indicação dos sistemas, dos procedimentos e dos controles a serem utilizados para a
detecção de operações ou de propostas cujas características, pela falta de fundamento

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

719
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

econômico ou legal, possam indicar a existência de indícios dos crimes tipificados na Lei
nº 9.613, de 1998;
g) especificação dos sistemas, dos procedimentos e dos controles a serem implementados
para a observância da regulamentação cambial;
h) informações sobre as ações a serem desenvolvidas para capacitar funcionários a atuar
no mercado de câmbio, bem como na prevenção do uso dos produtos e dos serviços da
instituição em procedimentos de "lavagem de dinheiro".

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de autorização para realizar operações no mercado de câmbio de instituição


de que trata este título são examinados:

a) o requerimento;
b) o atendimento aos aspectos legais e regulamentares;
c) o projeto apresentado;
d) as informações registradas no Unicad;
e) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil.

Requerimento

2. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) contém todas as informações exigidas;


b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto, pelo contrato social ou por documento equivalente da
instituição.

Atendimento aos aspectos legais e regulamentares

3. Na análise do pleito, o Banco Central do Brasil verifica se:

a) a instituição possui capital realizado e patrimônio líquido não inferiores aos limites
mínimos estabelecidos pela regulamentação específica, inclusive o acréscimo
decorrente da autorização para operar no mercado de câmbio, conforme Sisorf
4.11.20, item 9.c;
b) foi designado, entre os administradores homologados pelo Banco Central do Brasil, o
responsável pelas operações relacionadas com o mercado de câmbio;
c) consta no estatuto social (contrato social), no tocante ao objeto social, a previsão de
realizar operações no mercado de câmbio, observado o contido no Sisorf 4.11.20, item
12.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 721


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Projeto apresentado

4. Na análise do processo, é verificado se o projeto contém os elementos mínimos citados no


Sisorf 4.11.30.40, item 3, bem como se o conjunto de informações prestadas apresenta-
se consistente e coerente com o empreendimento.

Reforma de estatuto ou alteração contratual

5. No caso de reforma de estatuto ou alteração contratual, são examinados os aspectos


legais, regulamentares e estatutários relativos ao ato societário e ao texto estatutário ou
contratual apresentado, conforme Sisorf 4.15, no caso de sociedade limitada, ou 4.16, no
caso de sociedade anônima.

Informações registradas no Unicad

6. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram


registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes na
documentação apresentada.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

7. Faz parte do exame do pleito de autorização para operar no mercado de câmbio a


avaliação da instituição interessada, quanto à regularidade de suas obrigações perante o
Banco Central do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

8. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada bem como
restrições ou pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 722


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Formalização de exigências

9. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens


anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 723


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. O Banco Central do Brasil, após considerar o processo integralmente instruído, analisa se


o pleito de autorização para realizar operações no mercado de câmbio da instituição
atende a todos os requisitos estabelecidos pela legislação e pela regulamentação vigentes.

2. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo (Sisorf 4.11.30 e 4.11.40) foram analisados, e estando todos os aspectos
levantados devidamente registrados no parecer, o pleito é submetido à consideração da
autoridade competente para decisão.

3. A competência para decidir sobre autorização para realizar operações no mercado de


câmbio é do Chefe-Adjunto do Deorf, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de
competência por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

4. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

724
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do processo;


b) registro da decisão (homologação, indeferimento ou arquivamento) no Unicad;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos relevantes envolvendo a
instituição;
d) comunicação da autorização para realizar operações no mercado de câmbio ao
Desig/Dicam;
e) expedição de correspondência à instituição, comunicando o desfecho do processo;
f) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

725
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição comunicando a decisão.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento,
para controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

726
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a comunicação à instituição, os registros cadastrais pertinentes no Unicad e o envio


de e-mail ao Desig/Dicam, no caso de aprovação do pleito, o processo é encerrado e
arquivado pelo componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

727
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998 – Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação


de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos
previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf, e dá outras
providências.

Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 – Regula o processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Federal.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

728
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 1.770, de 28 de novembro de 1990 – Estabelece condições para a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de câmbio.

Resolução nº 2.828, de 30 de março de 2001 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de agências de fomento.

Resolução nº 3.426, de 22 de dezembro de 2006 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de instituições financeiras especializadas na realização de operações de câmbio.

Resolução nº 3.568, de 29 de maio de 2008 – Dispõe sobre o mercado de câmbio e dá


outras providências.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.691, de 16 de dezembro de 2013 – Regulamenta a Resolução nº 3.568, de


20 de maio de 2008, que dispõe sobre o mercado de câmbio e dá outras providências.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

729
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado

Comunicado nº 13.723, de 16 de setembro de 2005 – Esclarece acerca da intermediação


pelas sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio
em operações no mercado de câmbio.

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Decisão Conjunta BCB/CVM

Decisão-Conjunta BCB/CVM nº 15, de 16 de setembro de 2005 – Autoriza a


intermediação de operações no mercado de câmbio por parte das sociedades distribuidoras de
títulos e valores mobiliários, por meio de sistemas de negociação de ativos autorizados pelo
Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

730
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 11. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.8 Requerimento – autorização para operar no mercado de câmbio (sociedade


anônima)
8.1.10.9 Requerimento – autorização para operar no mercado de câmbio (sociedade
limitada)

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 731


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.12.10 Introdução
4.12.20 Instrução do processo
4.12.20.10 Aspectos gerais
4.12.20.20 Inclusão de dados cadastrais
4.12.20.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
4.12.20.40 Documentação básica
4.12.30 Exame do processo
4.12.30.10 Aspectos gerais
4.12.30.20 Decisão do pleito
4.12.40 Providências finais
4.12.40.10 Aspectos gerais
4.12.40.20 Comunicação
4.12.40.30 Encerramento do processo
4.12.50 Base legal e regulamentar
4.12.50.20 Normas básicas
4.12.60 Modelos

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

732
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de cancelamento, a


pedido, da autorização para operar no mercado de câmbio.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

3. Eventuais cancelamentos por iniciativa do Banco Central do Brasil, conforme previsto no


artigo 7º da Resolução nº 3.568, de 2008, terão tratamento distinto do previsto neste
capítulo.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

733
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 20. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. O pedido de cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de câmbio


das instituições referidas neste título deve ser submetido à aprovação do Banco Central do
Brasil, no componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf
que jurisdicione a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

2. Se o objeto social constante no estatuto ou contrato social contiver, de forma expressa, a


previsão de realização de operações no mercado de câmbio, a instituição deverá promover
reforma estatutária ou alteração contratual de forma a excluir essa previsão.

3. Compõem a instrução do processo de cancelamento da autorização para realizar


operações no mercado de câmbio (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, o; Circ. 3.215/2003, art.
1º, caput):

a) o registro no Unicad dos dados relativos ao pleito, de acordo com o disposto no Sisorf
4.12.20.20 (Circ. 3.180/2003, art. 3º);
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social, por meio
eletrônico, quando ocorrer reforma estatutária ou alteração contratual, conforme Sisorf
4.12.20.30;
c) a apresentação, junto ao componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição
(Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.12.20.40.

4. O processo só é considerado completamente instruído quando, além da apresentação de


toda a documentação necessária, as informações mencionadas na alínea “a” do item
anterior estiverem integralmente registradas no Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

734
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 20. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de cancelamento da autorização para realizar


operações no mercado de câmbio o registro do pedido no Sistema de Informações sobre
Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I,
z).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. Serão detalhados, a seguir, os procedimentos para registro, no Unicad, das informações


necessárias à instrução do processo de cancelamento da autorização para realizar
operações no mercado de câmbio. Em algumas situações, há diferentes alternativas para
navegar no sistema. Para fins de simplificação, serão descritos os procedimentos que
permitem a inclusão ou a recuperação das informações de forma mais direta. Sempre que
possível, serão utilizados como critérios de identificação do eleito ou da instituição, o CPF,
o CNPJ ou o ID-Bacen (código de identificação da pessoa física ou jurídica no Unicad).

Inclusão do pedido de cancelamento de autorização para operar no mercado de


câmbio

4. O roteiro para inclusão do pedido de cancelamento de autorização para operar no mercado


de câmbio é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Credenciamento para realizar Operações Especiais”;
c) são disponibilizadas diversas opções, devendo ser escolhida “Cancelamento da
Autorização para Operar no Mercado de Câmbio”;
d) será aberta tela para preenchimento dos dados do cancelamento da autorização para
operar no mercado de câmbio;
e) selecionar o tipo de identificação (de preferência, o CNPJ), preencher e clicar em
“procurar”;

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

735
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 20. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

f) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” (usualmente, “Solicitação”) e


preencher o campo “Data do Ato” (com a data da solicitação, quando for o caso);
g) no campo “Data Fim”, preencher com a data do encerramento das operações;
h) se houver necessidade, preencher o campo “Observações”;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

736
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 20. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Faz parte da instrução do processo de cancelamento da autorização para realizar


operações no mercado de câmbio em que tenha havido reforma estatutária ou alteração
contratual a remessa ao Deorf do texto completo do estatuto ou contrato social por meio
eletrônico.

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato social, deve constar, no requerimento, declaração de
que o estatuto ou contrato social submetido à apreciação do Banco Central do Brasil
confere com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

737
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 20. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. Para instruir o processo de cancelamento da autorização para realizar operações no


mercado de câmbio a instituição deve encaminhar requerimento formalizando o pedido
subscrito por administrador cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição, conforme modelo Sisorf 8.1.10.17 (no caso de sociedades
anônimas) ou modelo Sisorf 8.1.10.18 (no caso de sociedades limitadas).

2. No caso de ter ocorrido alteração estatutária ou contratual com o objetivo de excluir do


objeto social a previsão da realização de operações de câmbio, o processo deve ser
instruído, adicionalmente, com a documentação prevista no Sisorf 4.15.40.40 (no caso de
alteração contratual) ou 4.16.40.40 (no caso de reforma estatutária), exceto o modelo de
requerimento mencionado no Sisorf 4.15.40.40, item 1.a e 4.16.40.40, item 1.a.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

738
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 30. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de cancelamento, a pedido, da autorização para realizar operações no


mercado de câmbio de instituição de que trata este título são examinados:

a) o requerimento;
b) o atendimento aos aspectos legais e regulamentares;
c) as informações registradas no Unicad;
d) as informações registradas no Sistema Câmbio;
e) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil.

Requerimento

2. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) contém todas as informações exigidas;


b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais disponíveis
no Unicad;
c) está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto, pelo contrato social ou por documento equivalente da
instituição.

Atendimento aos aspectos legais e regulamentares

3. Deve-se verificar se está sendo excluída a previsão de realizar operações no mercado de


câmbio do estatuto ou contrato social, quando for o caso.

Reforma de estatuto ou alteração contratual

4. No caso de reforma de estatuto ou alteração contratual, são examinados os aspectos


legais, regulamentares e estatutários relativos ao ato societário e ao texto estatutário ou
contratual apresentado, conforme Sisorf 4.15, no caso de sociedade limitada, ou 4.16, no
caso de sociedade anônima.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

739
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 30. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Informações registradas no Unicad

5. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram


registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes na
documentação apresentada.

Informações registradas no Sistema Câmbio

6. Faz parte do exame do processo verificar no Sistema Câmbio (http://was-p/cambio) se os


saldos das posições de câmbio da instituição estão zerados. Caso negativo, deve-se
solicitar a regularização antes do deferimento do pleito.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

7. Faz parte do exame do pleito a avaliação da instituição pleiteante quanto à regularidade


de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, no que diz respeito a pendências de
informações não registradas no Unicad relacionadas com registro de data de posse de
membros de órgãos estatutários e a eventuais anotações registradas no Unicad.

Formalização de exigências

8. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens


anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

740
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 30. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre cancelamento da autorização para realizar operações no


mercado de câmbio, bem como sobre reforma estatutária e alteração contratual, é do
Chefe de Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por
autoridade) ou 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

741
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 40. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de cancelamento da autorização para realizar operações no


mercado de câmbio, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências consideradas relevantes;
c) registro, no Unicad, do encerramento do vínculo do tipo “Diretor Responsável por Área
de Atuação”, relativamente ao “Diretor responsável pelas operações de câmbio – Res.
3.568”, conforme Sisorf 4.14.70.20, item 4;
d) comunicação do cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio ao Desig/Dicam;
e) expedição de correspondência à instituição interessada, comunicando o desfecho do
processo, conforme Sisorf 4.12.40.20.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

742
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 40. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação do cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de


câmbio, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à instituição interessada
comunicando a decisão, acompanhada, quando ocorrer reforma estatutária ou alteração
contratual, de uma via do ato societário, devidamente autenticada para fins de
arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

743
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 40. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a comunicação à instituição, os registros cadastrais pertinentes no Unicad e o envio


de e-mail ao Desig/Dicam, o processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf
que jurisdiciona a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

744
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 50. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 3.568, de 29 de maio de 2008 – Dispõe sobre o mercado de câmbio e dá


outras providências.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

745
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 12. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio
Seção: 60. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.17 Requerimento – Cancelamento da autorização para realizar operações no


mercado de câmbio (por sociedade anônima)
8.1.10.18 Requerimento – Cancelamento da autorização para realizar operações no
mercado de câmbio (por sociedade limitada)

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

746
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.13.10 Introdução
4.13.20 Disposições específicas
4.13.30 Instrução do processo
4.13.30.10 Aspectos gerais
4.13.30.20 Inclusão de dados cadastrais
4.13.30.30 Documentação básica
4.13.40 Exame do processo
4.13.40.10 Aspectos gerais
4.13.40.20 Decisão do pleito
4.13.50 Providências finais
4.13.50.10 Aspectos gerais
4.13.50.20 Comunicação
4.13.50.30 Encerramento do processo
4.13.60 Base legal e regulamentar
4.13.60.10 Legislação básica
4.13.60.20 Normas
4.13.70 Modelos

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

747
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de autorização para
operar em crédito rural.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

748
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 20. Disposições específicas
Subseção:

Definição

1. Considera-se crédito rural o suprimento de recursos financeiros a produtores rurais ou a


suas cooperativas para aplicação exclusiva em atividades que se enquadrem nos objetivos
indicados na legislação em vigor (Lei 4.829/1965, art. 2º e Decreto 58.380/1966).

2. As operações de crédito rural subordinam-se à legislação e regulamentação em vigor e às


disposições do Manual de Crédito Rural (MCR), que se encontra disponível na página do
Banco Central do Brasil na internet, no endereço http://www.bcb.gov.br/?MANUMCR.

Competência do Banco Central do Brasil

3. A Lei nº 4.829, de 1965, atribuiu ao Banco Central do Brasil competência para dirigir,
coordenar e fiscalizar o cumprimento das deliberações do Conselho Monetário Nacional,
aplicáveis ao crédito rural.

Autorização para operar em crédito rural

4. Para atuar em crédito rural, a instituição financeira depende de expressa autorização do


Banco Central do Brasil, cumprindo-lhe (MCR 1.3.1):

a) comprovar a existência de setor especializado, representado por carteira de crédito


rural, com estrutura, direção e regulamento próprio e com elementos capacitados;
b) difundir normas básicas entre suas dependências e mantê-las atualizadas, com o
objetivo de ajustar as operações aos critérios legais pertinentes e às instruções do
Banco Central do Brasil, sistematizando métodos de trabalho compatíveis com as
peculiaridades do crédito e uniformizando a conduta em suas operações;
c) manter serviços de assessoramento técnico em nível de carteira e assegurar a
prestação de assistência técnica em nível de imóvel ou empresa, quando devida;
d) indicar previsão dos recursos próprios que serão destinados às modalidades de
crédito rural;
e) designar, entre os administradores homologados pelo Banco Central do Brasil, o
responsável pela área de crédito rural.

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

749
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 20. Disposições específicas
Subseção:

5. O setor especializado citado na alínea “a” do item anterior pode ser organizado, em
comum acordo e em maior escala, na cooperativa central de crédito ou na confederação
de cooperativas centrais de crédito a que a cooperativa esteja filiada (MCR 1.3.1-A).

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

750
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo:

a) a inclusão, no Unicad, dos dados relativos ao pleito, de acordo com o disposto no


Sisorf 4.13.30.20;
b) a protocolização, no componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro – Deorf que jurisdiciona a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10), da
documentação relacionada no Sisorf 4.13.30.30.

2. O processo só é considerado completamente instruído quando, além da apresentação de


toda a documentação necessária, as informações mencionadas na alínea “a” do item inicial
estiverem integralmente registradas no Unicad.

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, poderá solicitar quaisquer


documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do
processo.

4. Quando, além do pedido de autorização para operar em crédito rural, forem apresentados
pleitos relativos a outros assuntos que também dependam da aprovação do Banco Central
do Brasil, a instituição deve complementar a instrução do processo levando em conta a
regulamentação pertinente a cada autorização pretendida.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

751
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para operar em crédito rural o registro
do pedido no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do
Brasil – Unicad.

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. O roteiro para inclusão do pedido de autorização para operar em crédito rural é o


seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Credenciamento para realizar Operações Especiais”;
c) selecionar a opção “Autorização para Operar em Crédito Rural”;
d) será aberta tela para preenchimento dos dados da autorização para operar em crédito
rural;
e) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” (usualmente, “Solicitação”) e
preencher o campo “Data do Ato” (com a data da solicitação, quando for o caso);
f) se houver necessidade, preencher o campo “Observações);
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

752
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

1. A documentação necessária para a instrução do processo de autorização para operar em


crédito rural constitui-se de requerimento, subscrito por administrador cuja
representatividade seja reconhecida pelo estatuto social da instituição e que pode ser
elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.12, formalizando o pedido de autorização para
operar em crédito rural e contendo declaração de que a instituição (MCR 1.3.2):

a) possui setor especializado, representado por carteira de crédito rural, com estrutura,
direção e regulamento próprio e com elementos capacitados;
b) assume compromisso de difundir normas básicas entre suas dependências e mantê-las
atualizadas, com o objetivo de ajustar as operações aos critérios legais pertinentes e
às instruções do Banco Central do Brasil, sistematizando métodos de trabalho
compatíveis com as peculiaridades do crédito e uniformizando a conduta em suas
operações;
c) assume compromisso de manter serviços de assessoramento técnico em nível de
carteira e assegurar a prestação de assistência técnica em nível de imóvel ou empresa,
quando devida;
d) assume compromisso de designar no Unicad, antes do início de suas operações de
crédito rural, o responsável pela área de crédito rural, entre os administradores
homologados pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 753


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. No processo de autorização para operar em crédito rural de instituições de que trata este
título, são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) compatibilidade do estatuto social com a realização de operações de crédito rural;
c) o cumprimento, pela instituição, dos limites operacionais e de suas obrigações perante
o Banco Central do Brasil;
d) a regularidade da documentação apresentada (requerimento e declaração justificada);
e) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

2. Faz parte do exame do pleito de autorização para operar em crédito rural a avaliação da
instituição interessada quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central
do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

3. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada bem como
restrições ou pendências constantes de base cadastral do Banco Central do Brasil.

Requerimento

4. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo próprio (Sisorf 8.1.10.12) ou se contém todas as


informações exigidas;

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

754
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais


disponíveis no Unicad;
c) contém a declaração de existência de setor especializado, representado por carteira de
crédito rural, com estrutura, direção e regulamentação próprias e com pessoas
capacitadas;
d) está assinado por administrador cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social da instituição.

Informações registradas no Unicad

5. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram


registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes na
documentação apresentada.

Formalização de exigências

6. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens


anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

755
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. O Banco Central do Brasil, após considerar o processo integralmente instruído, analisará


se o pleito de autorização para operar em crédito rural da instituição atende a todos os
requisitos estabelecidos pela legislação e regulamentação vigentes.

2. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo (Sisorf 4.13.30 e 4.13.40) foram analisados e estando todos os aspectos
levantados devidamente registrados no parecer, o pleito é submetido à consideração da
autoridade competente para decisão.

3. A competência para decidir sobre a autorização para operar em crédito rural é de chefe de
subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade)
e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

4. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

756
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do processo;


b) registro da decisão (homologação, indeferimento ou arquivamento) no Unicad;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos relevantes envolvendo a
instituição;
d) expedição de correspondência à instituição, comunicando o desfecho do processo;
e) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

757
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição comunicando a decisão.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil comunica a decisão à


instituição por meio de correspondência encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

758
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação do despacho aprobatório no Diário Oficial da União, a comunicação da


decisão à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o processo é encerrado
e arquivado pelo componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

759
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965 – Institucionaliza o crédito rural.

Decreto

Decreto nº 58.380, de 10 de maio de 1966 - Aprova o regulamento da lei que


institucionaliza o crédito rural.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

760
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Manual

MCR – Manual de Crédito Rural.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

761
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 13. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 70. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.12 Requerimento – autorização para operar em crédito rural

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 762


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.14.10 Introdução
4.14.20 Considerações preliminares
4.14.30 Disposições específicas
4.14.30.10 Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais
4.14.30.20 Declaração de propósito
4.14.30.30 Sociedade anônima
4.14.30.40 Sociedade limitada
4.14.30.50 Comitê de auditoria
4.14.30.60 Instituição financeira pública federal
4.14.30.70 Sociedade corretora
4.14.30.80 Administrador estrangeiro e/ou pessoa residente no exterior
4.14.30.90 Empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias
4.14.40 Instrução do processo
4.14.40.10 Aspectos gerais
4.14.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.14.40.30 Documentação básica
4.14.50 Exame do processo
4.14.50.10 Aspectos gerais
4.14.50.20 Decisão do pleito
4.14.60 Providências finais
4.14.60.10 Aspectos gerais
4.14.60.20 Comunicação
4.14.60.30 Encerramento do processo
4.14.70 Informações cadastrais após a aprovação do processo
4.14.70.10 Posse
4.14.70.20 Diretores responsáveis
4.14.70.30 Renúncia
4.14.70.40 Afastamentos
4.14.70.50 Remanejamento
4.14.80 Base legal e regulamentar
4.14.80.10 Legislação básica
4.14.80.20 Normas

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

763
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção:
Subseção:

4.14.90 Modelos

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

764
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de eleição ou


nomeação de pessoas para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais
das instituições de que trata este título.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

3. Para efeito deste trabalho, utilizam-se as palavras “eleito” para se referir aos eleitos ou
aos nomeados, e “eleição” para se referir aos processos de eleição ou nomeação. Da
mesma forma, a palavra “administrador” é utilizada para caracterizar, de forma abreviada,
a pessoa natural eleita ou nomeada para cargo de administração em geral, seja do
conselho de administração, da diretoria ou de qualquer outro cargo de administração
definido no estatuto ou no contrato social.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

765
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Competência do Banco Central do Brasil

1. De acordo com a legislação e a regulamentação vigentes, compete privativamente ao


Banco Central do Brasil:

a) estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de órgãos


estatutários ou contratuais de instituições financeiras e demais instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, XI, com a redação
dada pela Lei 7.730/1989);
b) analisar os respectivos processos de eleição ou de nomeação de membros de órgãos
estatutários ou contratuais e tomar as decisões que considerar convenientes ao
interesse público (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 1º);
c) dar ampla divulgação dos nomes dos eleitos ou dos nomeados por ele aceitos nos
respectivos processos (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 9º).

2. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode:

a) solicitar quaisquer documentos e informações adicionais que julgar necessários à


decisão acerca da pretensão, inclusive a autoridades no exterior (Res. 4.122/2012, art.
3º, I);
b) convocar para entrevista técnica os indicados ou eleitos para o exercício de cargos em
órgãos estatutários ou contratuais (Res. 4.122/2012, art. 3º, II);
c) determinar a publicação da declaração de propósito no caso de eleitos para cargos de
administrador e, ainda, no caso daqueles cujos nomes já tenham sido anteriormente
aceitos pela Autarquia (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 6º, parágrafo
único, I);
d) estabelecer a forma e o prazo de publicação da declaração de propósito de que trata o
Sisorf 4.14.30.20, bem como o prazo de recepção de objeções por parte do público,
com vistas ao andamento do respectivo processo (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo II, art. 6º, parágrafo único, II);
e) proceder à divulgação da declaração de propósito pelo meio que julgar mais adequado
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 6º, parágrafo único, III);
f) arquivar processo de eleição para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou
contratuais quando (Res. 4.122/2012, art. 7º):

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

766
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

I- houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na Resolução nº


4.122, de 2012; ou
II - não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevista
técnica ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado.

Processo de autorização

3. A eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais deve ser submetida à


aprovação do Banco Central do Brasil, no prazo máximo de quinze dias de sua ocorrência,
no componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf a que
esteja vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10) (Lei 4.595/1964, art. 33; Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 1º, § 1º).

4. A instrução do processo de eleição deve se dar mediante a prestação de informações


específicas ao Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central –
Unicad e o encaminhamento da documentação própria, conforme Sisorf 4.14.40.20 e
4.14.40.30.

5. O Banco Central do Brasil decidirá pela aprovação ou não do nome do eleito, no prazo
máximo de sessenta dias, contado a partir da data em que estiverem reunidas nos autos
todas as informações necessárias para a decisão do processo (vide Sisorf 4.14.40.10),
esclarecido que (Res. 4.122/2012, art. 3º, I, e Regulamento Anexo II, art. 7º, caput):

a) no caso de formulação de exigências, o prazo iniciar-se-á quando elas forem cumpridas


pela instituição interessada;
b) caso o Banco Central do Brasil não se manifeste no prazo mencionado, será entendido
não ter havido recusa à posse do eleito (Lei 4.595/1964, art. 33, §§ 1° e 3°).

6. Os nomes aprovados são informados à instituição em expediente específico e divulgados


pelo Deorf por meio de comunicado publicado no sistema de correio eletrônico do Banco
Central do Brasil, BC Correio, e na página do Banco Central do Brasil na internet. O
comunicado pode ser acessado por meio do BC Correio (www.bcb.gov.br/?BCCORREIO) ou

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

767
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

de consulta ao site www.bcb.gov.br – “Legislação e normas” – “Normas do CMN e do BC”


– “Busca de Normas” (www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). O roteiro para pesquisa de
comunicados está disponível no Sisorf 3.4.70.50.

7. O Deorf também divulga, por meio de comunicado, as declarações de propósito publicadas


por pretendentes a cargos de direção em instituições a que se refere este título (vide
Sisorf 4.14.30.20).

8. Nos termos da Resolução nº 4.433, de 2015, a designação de ouvidor ou de diretor


responsável pela ouvidoria independe de aprovação do Banco Central do Brasil.

9. Nos termos da Resolução nº 3.921, de 2010, a nomeação dos integrantes do comitê de


remuneração independe de aprovação do Banco Central do Brasil.

10. O Banco Central do Brasil pode indeferir pleito de eleição para o exercício de cargos em
órgãos estatutários ou contratuais caso venha a ser apurada (Res. 4.122/2012, art. 5º, I e
II):

a) circunstância que possa afetar a reputação dos administradores;


b) falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do processo.

11. Nos casos de que trata o item anterior, o Banco Central do Brasil concede prazo aos
interessados para a apresentação de justificativas (Res. 4.122/2012, art. 5º, parágrafo
único).

12. Caso o nome de eleito para cargo estatutário ou contratual seja rejeitado pelo Banco
Central do Brasil, a instituição deverá, no prazo de trinta dias contados da data em que a
decisão de indeferimento tornar-se definitiva, realizar a eleição do substituto (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 11).

Infrações, responsabilidades e penalidades

13. Verificadas, a qualquer tempo, falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados
na instrução do processo, e considerando a relevância dos fatos omitidos ou distorcidos,

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

768
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

tendo por base as circunstâncias de cada caso e o interesse público, o Banco Central do
Brasil pode rever a decisão que aprovou a eleição. O órgão de registro pertinente será
comunicado da medida adotada pela Autarquia (Res. 4.122/2012, art. 8º, III e §§ 3º e
4º).

14. Na hipótese descrita no item anterior, o Banco Central do Brasil instaura processo
administrativo, notificando o interessado a fim de se manifestar sobre a irregularidade
apurada. A notificação ocorrerá no endereço fornecido pelo interessado à Autarquia ou por
edital, caso o interessado não seja encontrado naquele endereço (Res. 4.122/2012, art.
8º, §§ 1º e 2º).

15. As medidas previstas nos itens 13 e 14 podem também ser adotadas caso sejam
constatadas, a qualquer tempo, circunstâncias preexistentes ou posteriores à eleição que
possam afetar a reputação dos eleitos ou nomeados para os cargos estatutários ou
contratuais (Res. 4.122/2012, art. 8º, § 3º).

16. A aceitação, por parte do Banco Central do Brasil, de nomes para o exercício de cargos em
órgãos estatutários ou contratuais não exime os eleitos, a instituição, seus controladores e
administradores da responsabilidade pela veracidade das informações prestadas à
Autarquia (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 4º, § 2º).

17. A não comunicação ao Banco Central do Brasil dos atos de eleição no prazo de quinze
dias, bem como a infração a qualquer dispositivo da Lei nº 4.595, de 1964, sujeitam as
instituições financeiras, seus administradores, seus conselheiros fiscais e semelhantes às
penalidades previstas na legislação vigente.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

769
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais

Condições para o exercício de cargos

1. São condições para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais, além de


outras exigidas pela legislação e pela regulamentação em vigor (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo II, art. 2º, caput):

a) ter reputação ilibada;


b) ser residente no Brasil, nos casos de diretor, de sócio-administrador e de conselheiro
fiscal;
c) não estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de
sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de
peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema
Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos;
d) não estar declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro
fiscal, de conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador em
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil ou em entidades de previdência complementar, sociedades
seguradoras, sociedades de capitalização, companhias abertas ou entidades sujeitas à
supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;
e) não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por
protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;
f) não estar declarado falido ou insolvente;
g) não ter controlado ou administrado, nos dois anos que antecedem a eleição, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou
recuperação judicial.

2. Na hipótese de os eleitos não atenderem às condições previstas nas alíneas “e” a “g” do
item anterior, o Banco Central do Brasil pode analisar a situação individual dos
pretendentes, com vistas a avaliar a possibilidade de aceitar seus nomes (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 2º, parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.


770
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais

3. Para avaliar o cumprimento, pelo eleito a cargo em órgão estatutário ou contratual, do


requisito de reputação ilibada, o Banco Central do Brasil poderá considerar as seguintes
situações e ocorrências (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 3º, caput):

a) processo crime ou inquérito policial a que esteja respondendo o eleito, ou qualquer


sociedade de que seja ou tenha sido, à época dos fatos, controlador ou administrador;
b) processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro
Nacional;
c) outras situações, ocorrências ou circunstâncias análogas julgadas relevantes pelo
Banco Central do Brasil.

4. Na análise quanto aos parâmetros estipulados no item anterior, o Banco Central do Brasil
considerará as circunstâncias de cada caso, bem como o contexto em que ocorrer a
eleição dos pretendentes, com vistas a avaliar a possibilidade de aceitar ou recusar seus
nomes, tendo em vista o interesse público (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art.
3º, parágrafo único).

5. O Banco Central do Brasil poderá, na análise de processos de eleição de membros de


órgãos estatutários ou contratuais de que trata este capítulo, considerando as
circunstâncias de cada caso concreto e o contexto dos fatos, dispensar, excepcionalmente
e diante de interesse público devidamente justificado, o cumprimento das condições
estabelecidas para o exercício dos cargos estatutários ou contratuais (Res. 4.122/2012,
art. 4º).

6. Sem prejuízo dos demais documentos necessários à instrução do processo, os eleitos


devem apresentar ao Banco Central do Brasil (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II,
art. 4º, caput e § 1º; Circ. 3.611/2012, art. 1º, VI e VII; Carta Circ. 3.788/2016):

a) declaração acerca de seu eventual enquadramento em quaisquer das situações


previstas nos itens 1 e 3. Caso se enquadre em quaisquer das situações previstas, o
eleito deve indicar as ocorrências na própria declaração, apresentando descrição
detalhada da sua natureza, informação acerca de sua situação atual, bem como
justificativa para que tais fatos não sejam considerados como restritivos para o
cumprimento das condições estabelecidas para o exercício do cargo, juntando a
documentação comprobatória;

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.


771
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais

b) autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil para fornecimento, ao Banco


Central do Brasil, de cópia da declaração de rendimentos, de bens e direitos e de
dívidas e ônus reais, relativa aos três últimos exercícios fiscais, para uso exclusivo no
respectivo processo;
c) autorização ao Banco Central do Brasil para acesso a informações a seu respeito
constantes de qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações,
inclusive processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais
para uso exclusivo no respectivo processo.

7. Ao final da declaração mencionada na alínea “a” do item anterior, a instituição pleiteante


deve declarar ter feito pesquisas a respeito do eleito em sistemas públicos e privados de
cadastros e informação e que se responsabiliza pela veracidade das informações por ele
prestadas (Circ. 3.611/2012, art. 1º, § 2º).

Capacitação técnica

8. É também condição para o exercício de cargo de membro do conselho de administração,


diretor ou sócio-administrador que a pessoa possua capacitação técnica compatível com
as atribuições do cargo para o qual foi eleita, a qual deve ser comprovada com base na
formação acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos julgados
relevantes, por intermédio de documentos e declaração justificada e firmada pela
instituição, submetidos à avaliação do Banco Central do Brasil. A referida declaração deve
conter afirmação expressa, por parte da instituição pleiteante, de que o eleito possui
capacitação técnica para o cargo para o qual foi eleito ou nomeado (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo II, art. 5º, caput e § 1º).

9. A referida no item anterior é dispensada no caso de eleição de administrador com


mandato em vigor na própria instituição ou em outra integrante do respectivo
conglomerado financeiro (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 5º, § 2º).

Vedação

10. É vedado aos membros de órgãos estatutários e aos ocupantes de funções de gerência de
cooperativa de crédito participar da administração de outras instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Tal vedação não

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.


772
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais

se aplica à participação de membros de órgãos estatutários de cooperativas de crédito no


conselho de administração ou colegiado equivalente de instituições financeiras e demais
entidades controladas, direta ou indiretamente, pelas referidas cooperativas, desde que
não assumidas funções executivas nessas controladas (Res. 4.434/2015, art. 55).

Empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias

11. No caso de eleitos para cargos estatutários em empresas públicas, em sociedades de


economia mista e em suas subsidiárias, devem ser observados, ainda, os requisitos e
vedações estabelecidos pela Lei nº 13.303, de 2016, descritos no Sisorf 4.14.30.90.

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.


773
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

Objetivo

1. A publicação da declaração de propósito tem por objetivo divulgar amplamente à


sociedade a pretensão do eleito de exercer cargo no âmbito do Sistema Financeiro
Nacional e possibilitar a manifestação do público em geral ao Banco Central do Brasil
quanto a eventuais objeções ao eleito.

Exigibilidade

2. Devem publicar declaração de propósito, com vistas ao exercício de cargos de conselheiro


de administração, de diretor ou de sócio-administrador das instituições de que trata este
título, exceto sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte,
os eleitos cujos nomes não tenham sido anteriormente aprovados pelo Banco Central do
Brasil para o exercício de tais cargos nas referidas instituições (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo II, art. 6º, caput).

3. O Banco Central do Brasil, caso julgue necessário, pode determinar a publicação da


declaração de propósito no caso de eleitos para cargos de administrador cujos nomes já
tenham sido anteriormente aceitos pela Autarquia (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo
II, art. 6º, parágrafo único, I).

4. A exigência de publicação de declaração de propósito de que trata o item 2 não se aplica


no caso de eleição de:

a) administrador de sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de


pequeno porte (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 6º, caput);
b) administrador de instituições financeiras públicas federais, conforme Sisorf 4.14.30.60
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 1º, § 2º);
c) liquidante de instituição em regime de liquidação ordinária.

5. Não está dispensado da publicação da declaração de propósito o eleito que, embora já


tenha ocupado cargo de administrador em instituição financeira pública federal, esteja
sendo submetido à aprovação do Banco Central do Brasil pela primeira vez.

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.

774
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

Elaboração e publicação

6. A declaração de propósito deve ser elaborada na forma do modelo Sisorf 8.1.30.3, e


publicada em duas datas, consecutivas ou não, anteriores ou posteriores à data do ato
societário, no caderno de economia ou equivalente de jornal de grande circulação, nas
localidades da sede da instituição e de domicílio dos eleitos ou dos pretendentes aos
cargos de administrador (Circ. 3.611/2012, art. 2º, caput, Carta Circ. 3.788/2016, art. 1º,
II, a).

7. As publicações podem ser efetuadas no caderno de economia ou equivalente de um único


jornal que tenha grande alcance e circule em todas as localidades de domicílio dos
pretendentes e no local da sede da instituição.

8. Quando o pretendente ao cargo de conselheiro de administração for pessoa residente no


exterior, a publicação da declaração de propósito pode ser feita apenas na localidade da
sede da instituição.

9. Admite-se a publicação de declaração de propósito “conjunta”, no caso de uma pessoa ser


eleita para mais de uma instituição do mesmo conglomerado ou no caso de mais de uma
pessoa ser eleita ou nomeada para a mesma instituição.

10. Quando a eleição ocorrer concomitantemente com processo de alteração de controle


societário, admitir-se-á também a publicação de declaração de propósito “mista”,
conforme modelo Sisorf 8.1.30.4.

11. No caso de publicação de declaração de propósito “conjunta” ou “mista”, devem ser


observados os requisitos estabelecidos pelas normas pertinentes a cada tipo de declaração
de propósito.

12. Imediatamente após a última publicação da declaração de propósito, a instituição deve


transmitir documento eletrônico contendo o seu inteiro teor ao Banco Central do Brasil,
via internet, para o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos
jornais e das datas de publicação. O documento deve ser elaborado na forma de texto,
com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

compactado ou digitalizado na forma de imagem, bem como a utilização de colunas,


itálico, negrito, sublinhado, marcadores automáticos de parágrafos, alinhamento por
espaços ou marcas de tabulação (Circ. 3.611/2012, art. 2º, § 1º; Carta Circ. 3.788/2016,
art. 2º).

13. O Deorf divulga, no BC Correio e na página do Banco Central do Brasil na internet,


comunicado contendo o texto recebido, os jornais e as datas em que foram feitas as
publicações, dando publicidade adicional dos nomes dos pretendentes. O comunicado pode
ser acessado por meio do BC Correio (www.bcb.gov.br/?BCCORREIO) ou de consulta ao
site www.bcb.gov.br – “Legislação e normas” – “Normas do CMN e do BC” – “Busca de
Normas” (www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). O roteiro para pesquisa de comunicados está
disponível no Sisorf 3.4.70.50.

14. Uma vez que mensagens enviadas via internet podem não ser recebidas por motivo de
ordem técnica, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem
como outros fatores que impossibilitam a transferência de dados, recomenda-se aos
interessados verificar se o comunicado foi divulgado, conforme item anterior. Caso não
tenha sido divulgado em até três dias após o encaminhamento da mensagem, os
interessados devem entrar em contato com a Divisão de Gestão, Planejamento e Logística
(Digep) do Deorf (digep.deorf@bcb.gov.br) ou com o componente do Deorf a que esteja
vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

15. Os dados e as informações constantes na declaração de propósito publicada são de inteira


responsabilidade dos declarantes, que devem zelar pela sua exatidão e clareza para evitar
a necessidade de nova publicação.

Republicação da declaração de propósito

16. O Deorf poderá determinar a republicação da declaração de propósito caso entenda que o
jornal em que foi publicada originalmente não atende ao objetivo da divulgação (Circ.
3.611/2012, art. 2º, § 3º).

Recebimento de objeções

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

17. O prazo de recebimento, pelo Banco Central do Brasil, de objeções por parte do público,
em decorrência da publicação da declaração de propósito, é de quinze dias, contado da
data da divulgação do respectivo comunicado (Circ. 3.611/2012, art. 2º, § 2º).

18. Eventuais objeções por parte do público são comunicadas diretamente ao eleito, que tem
direito a vista do processo, de acordo com a legislação em vigor, para conhecimento
dessas objeções.

Atualização Sisorf nº 109, de 23.11.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedade anônima

Administração

1. A administração da companhia compete, conforme dispuser o estatuto, ao conselho de


administração e à diretoria, ou somente à diretoria. O conselho de administração é órgão
de deliberação colegiada, sendo a representação da companhia privativa dos diretores. As
companhias abertas e as de capital autorizado têm, obrigatoriamente, conselho de
administração. As atribuições e poderes conferidos por lei aos órgãos de administração
não podem ser outorgados a outro órgão, criado por lei ou pelo estatuto (Lei 6.404/1976,
arts. 138 e 139).

2. Podem ser eleitas para membros dos órgãos de administração pessoas naturais, devendo
os diretores ser residentes no País (Lei 6.404/1976, art. 146, com a redação dada pela Lei
12.431/2011).

Conselho de administração

3. O conselho de administração é composto por, no mínimo, três membros, eleitos pela


assembleia geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, devendo o estatuto estabelecer
(Lei 6.404/1976, art. 140, caput e incisos, com a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) o número de conselheiros, ou o máximo e mínimo permitidos, e o processo de escolha


e substituição do presidente do conselho pela assembleia ou pelo próprio conselho;
b) o modo de substituição dos conselheiros;
c) o prazo de gestão, definido de forma precisa, que não pode ser superior a três anos,
permitida a reeleição;
d) as normas sobre convocação, instalação e funcionamento do conselho, que deliberará
por maioria de votos, podendo o estatuto estabelecer quorum qualificado para certas
deliberações, desde que especifique as matérias.

4. O estatuto pode prever a participação no conselho de representantes dos empregados,


escolhidos pelo voto destes, em eleição direta, organizada pela empresa, em conjunto
com as entidades sindicais que os representem (Lei 6.404/1976, art. 140, parágrafo
único, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

5. Na eleição dos conselheiros, é facultado aos acionistas que representem, no mínimo, um


décimo do capital social com direito a voto, esteja ou não previsto no estatuto, requerer a
adoção do processo de voto múltiplo, atribuindo-se a cada ação tantos votos quantos

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 778


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedade anônima

sejam os membros do conselho, reconhecido ao acionista o direito de cumular os votos


num só candidato ou distribuí-los entre vários (Lei 6.404/1976, art. 141, caput).

6. Tem direito de eleger e destituir um membro e seu suplente do conselho de


administração, em votação em separado na assembleia geral, excluído o acionista
controlador, a maioria dos titulares, respectivamente (Lei 6.404/1976, art. 141, § 4º, com
a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) de ações de emissão de companhia aberta com direito a voto, que representem, pelo
menos, 15% (quinze por cento) do total das ações com direito a voto;
b) de ações preferenciais sem direito a voto ou com voto restrito de emissão de
companhia aberta, que representem, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital
social, que não houver exercido o direito, se previsto no estatuto, de eleger, em
votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração.

7. As companhias de economia mista têm obrigatoriamente conselho de administração,


assegurado à minoria o direito de eleger um dos conselheiros, se maior número não lhes
couber pelo processo de voto múltiplo. Os deveres e as responsabilidades dos
administradores das companhias de economia mista são os mesmos dos administradores
das companhias abertas (Lei 6.404/1976, art. 239).

8. No caso de vacância do cargo de conselheiro, salvo disposição em contrário do estatuto, o


substituto deve ser nomeado pelos conselheiros remanescentes e servirá até a primeira
assembleia geral. Se ocorrer vacância da maioria dos cargos, a assembleia geral deve ser
convocada para proceder à nova eleição. No caso de vacância de todos os cargos do
conselho de administração, compete à diretoria convocar a assembleia geral (Lei
6.404/1976, art. 150, caput e § 1º).

9. O conselheiro deve ter reputação ilibada, não podendo ser eleito, salvo dispensa da
assembleia geral, aquele que (Lei 6.404/1976, art. 147, § 3º, com a redação dada pela
Lei 10.303/2001):

a) ocupar cargos em sociedades que possam ser consideradas concorrentes no mercado,


em especial, em conselhos consultivo, de administração ou fiscal;
b) tiver interesse conflitante com a sociedade.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 779


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedade anônima

10. Sempre que a eleição tiver sido realizada pelo processo de voto múltiplo, a destituição de
qualquer membro do conselho de administração pela assembleia geral implica destituição
dos demais membros, procedendo-se à nova eleição. Nos demais casos de vaga, não
havendo suplente, a primeira assembleia geral procederá à nova eleição de todo o
conselho (Lei 6.404/1976, art. 141, § 3º).

11. A posse do conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à


constituição de representante residente no Brasil, com poderes para receber citação em
ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com
prazo de validade que deve estender-se por, no mínimo, três anos após o término do
prazo de gestão do conselheiro (Lei 6.404/1976, art. 146, § 2º, com a redação dada pela
Lei 10.303/2001). O instrumento de procuração pode ser público ou particular. Se for
particular, deve ser levado a registro em Ofício de Registro de Títulos e Documentos
(Código Civil, art. 221).

12. O conselheiro de administração que seja residente no exterior deve estar inscrito no
Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, caso se enquadre nas situações previstas no artigo 33
do Decreto nº 3.000, de 1999, com a redação dada pelo Decreto nº 4.166, de 2002.

Diretoria

13. A diretoria deve ser composta por dois ou mais diretores, eleitos e destituíveis a qualquer
tempo pelo conselho de administração, ou, se inexistente, pela assembleia geral, devendo
o estatuto estabelecer (Lei 6.404/1976, art. 143, caput e incisos):

a) o número de diretores, ou o máximo e o mínimo permitidos;


b) o modo de sua substituição;
c) o prazo de gestão, definido de forma precisa, que não pode ser superior a três anos,
sendo permitida a reeleição;
d) as atribuições e os poderes de cada diretor.

14. Os membros do conselho de administração, até o máximo de um terço, podem ser eleitos
para cargos de diretores. O estatuto pode estabelecer que determinadas decisões, de
competência dos diretores, sejam tomadas em reunião da diretoria (Lei 6.404/1976, art.
143, §§ 1º e 2º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 780


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedade anônima

15. No silêncio do estatuto e inexistindo deliberação do conselho de administração, competem


a qualquer diretor a representação da companhia e a prática dos atos necessários ao seu
funcionamento regular. Nos limites de suas atribuições e de seus poderes, é lícito aos
diretores constituir mandatários da companhia, devendo ser especificados no instrumento
os atos ou as operações que podem praticar e a duração do mandato que, no caso de
mandato judicial, pode ser por prazo indeterminado (Lei 6.404/1976, art. 144).

16. Na companhia que tiver apenas diretoria, o estatuto pode prever que, nos casos de
impedimento ou vacância, a diretoria tenha poderes para nomear ou designar o
substituto, que servirá até a primeira assembleia geral.

17. No caso de vacância de todos os cargos da diretoria, se a sociedade não tiver conselho de
administração, compete ao conselho fiscal, se estiver em funcionamento, ou a qualquer
acionista, convocar assembleia geral, devendo o representante de maior número de ações
praticar, até a realização da assembleia, os atos urgentes de administração da empresa
(Lei 6.404/1976, art. 150, § 2º). O acionista que assumir a realização dos atos urgentes
de administração deve comunicar ao Bacen a respeito e permanecer na função até a posse
dos que forem eleitos na próxima assembleia.

18. O termo “diretor”, seja adjunto, executivo, técnico, ou assemelhado, deve ser utilizado
exclusivamente por pessoas eleitas ou nomeadas pelo conselho de administração ou pela
assembleia geral, conforme o caso, para o exercício das funções de administração
previstas na legislação em vigor (Circ. 3.136/2002, art. 1º).

Disposições comuns aos administradores

19. O prazo de gestão do conselho de administração ou da diretoria estende-se até a


investidura dos novos administradores eleitos, esclarecido que o Banco Central não aceita
a expressão “até x anos”, eis que esse termo não define de forma precisa o prazo de
gestão (Lei 6.404/1976, art. 150, § 4º).

20. A ata da assembleia geral ou da reunião do conselho de administração que eleger


administradores deve conter a qualificação e o prazo de gestão de cada um dos eleitos
(Lei 6.404/1976, art. 146, § 1º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

21. Os conselheiros e os diretores devem ser investidos nos seus cargos mediante assinatura
de termo de posse no livro de atas do conselho de administração ou da diretoria,

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 781


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedade anônima

conforme o caso. Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à aprovação de
seus nomes pelo Banco Central do Brasil, a nomeação se tornará sem efeito, salvo
justificação aceita pelo órgão de administração para o qual tiver sido eleito (Lei
6.404/1976, art. 149, caput e § 1º).

Conselho fiscal

22. A companhia deve ter um conselho fiscal, e o estatuto deve dispor sobre o seu
funcionamento, de modo permanente ou nos exercícios sociais em que for instalado a
pedido de acionistas. O conselho fiscal é composto de, no mínimo, três e, no máximo,
cinco membros e suplentes em igual número, acionistas ou não, eleitos pela assembleia
geral (Lei 6.404/1976, art. 161, caput e § 1º).

23. O funcionamento do conselho fiscal deve ser permanente na companhia de economia


mista, em que um dos seus membros – e respectivo suplente – deve ser eleito pelas
ações ordinárias minoritárias, e outro, pelas ações preferenciais, se houver (Lei
6.404/1976, art. 240).

24. Compete ao conselho fiscal, entre outras atribuições, fiscalizar, por qualquer de seus
membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais
e estatutários (Lei 6.404/1976, art. 163, I, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

25. Não podem ser eleitos para o conselho fiscal (Lei 6.404/1976, art. 147, § 3º, com a
redação dada pela Lei 10.303/2001, e art. 162, § 2º):

a) aquele que, salvo dispensa da assembleia geral, ocupar cargos em sociedades que
possam ser consideradas concorrentes no mercado financeiro ou tiver interesse
conflitante com a sociedade;
b) os membros de órgãos de administração e empregados da companhia ou de sociedade
controlada ou do mesmo grupo, e cônjuge ou parente, até terceiro grau, de
administrador da empresa.

26. A função de membro do conselho fiscal é indelegável (Lei 6.404/1976, art. 161, § 7º, com
a redação dada pela Lei 10.303/2001).

27. As atribuições e os poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser
outorgados a outro órgão da sociedade (Lei 6.404/1976, art. 163, § 7º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 782


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedade anônima

28. Os membros do conselho fiscal e seus suplentes exercerão seus cargos até a primeira
assembleia geral ordinária que se realizar após a sua eleição, podendo ser reeleitos (Lei
6.404/1976, art. 161, § 6º).

29. Somente podem ser eleitas para o conselho fiscal pessoas naturais, residentes no Brasil,
diplomadas em curso de nível universitário, ou que tenham exercido, por prazo mínimo de
três anos, cargo de administrador de empresa ou de conselheiro fiscal (Lei 6.404/1976,
art. 162, caput).

Aspectos formais do edital de convocação

30. Compete ao conselho de administração, se houver, ou aos diretores, observado o disposto


no estatuto, convocar a assembleia geral. A assembleia geral pode também ser convocada
(Lei 6.404/1976, art. 123, com a redação dada pela Lei 9.457/1997):

a) pelo conselho fiscal, se os órgãos da administração retardarem por mais de um mês a


convocação da assembleia geral ordinária e sempre que ocorrerem motivos graves ou
urgentes, incluindo, na agenda das assembleias gerais extraordinárias, as matérias
que considerar necessárias;
b) por qualquer acionista, quando os administradores retardarem, por mais de sessenta
dias, a convocação da assembleia geral ordinária nos casos previstos em lei ou no
estatuto;
c) por acionistas que representem 5% (cinco por cento), no mínimo, do capital social,
quando os administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de
convocação que apresentarem, devidamente fundamentado, com indicação das
matérias a serem tratadas;
d) por acionistas que representem 5% (cinco por cento), no mínimo, do capital votante,
ou 5% (cinco por cento), no mínimo, dos acionistas sem direito a voto, quando os
administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de convocação de
assembleia para instalação do conselho fiscal.

31. O edital de convocação deve conter, no mínimo:

a) denominação da sociedade, seguida da expressão “Convocação de Assembleia”;


b) indicação do local, da data e da hora da realização da assembleia (Lei 6.404/1976, art.
124);

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 783


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1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedade anônima

c) ordem do dia, com a indicação precisa das matérias a serem votadas (Lei 6.404/1976,
art. 124);
d) local e data;
e) nome e cargo do responsável pela convocação.

32. A convocação é feita mediante anúncio publicado por três vezes, no mínimo, no órgão de
divulgação oficial da União, do estado, ou do Distrito Federal, conforme o lugar em que
esteja situada a sede da companhia, e em outro jornal de grande circulação editado na
localidade em que está situada a sede da companhia (Lei 6.404/1976, art. 124, caput,
combinado com o art. 289, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

33. A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com patrimônio líquido inferior
a R$1 milhão, pode convocar assembleia geral por anúncio entregue a todos os acionistas,
contra recibo, com a antecedência prevista no próximo item (Lei 6.404/1976, art. 294, I,
com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

34. A primeira convocação da assembleia geral deve ser feita com antecedência de, no
mínimo, oito dias para a companhia fechada e de, no mínimo, quinze dias para a
companhia aberta, contado o prazo da publicação do primeiro anúncio. Não se realizando
a assembleia, deve ser publicado novo anúncio, de segunda convocação, com
antecedência mínima de cinco dias para a companhia fechada e de oito dias para a
companhia aberta (Lei 6.404/1976, art. 124, § 1º, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

35. Para a contagem do prazo, consideram-se os dias corridos, úteis ou não. Assim, está
regular a convocação se, entre a data da assembleia e a data da primeira convocação,
tiverem transcorrido oito ou quinze dias, conforme o caso, excluindo-se da contagem a
data da convocação e incluindo-se a data da assembleia. Exemplo: para uma assembleia
de companhia aberta a ser realizada no dia 30, a convocação deve ser feita até o dia 15.

36. Salvo motivo de força maior, a assembleia geral deve ser realizada no edifício onde a
companhia tem a sua sede social; quando houver de efetuar-se em outro local, os
anúncios devem indicar, com clareza, o lugar da reunião, que, em nenhum caso, pode
realizar-se fora da localidade da sede (Lei 6.404/1976, art. 124, § 2º).

37. Independentemente das formalidades previstas sobre convocação, é considerada regular a


assembleia geral a que compareçam todos os acionistas (Lei 6.404/1976, art. 124, § 4º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 784


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Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedade anônima

Aspectos formais da assembleia geral

38. A assembleia geral, ressalvadas as exceções previstas em lei, instala-se, em primeira


convocação, com a presença de acionistas que representem, no mínimo, um quarto do
capital social com direito de voto; ou, em segunda convocação, com qualquer número (Lei
6.404/1976, art. 125, caput).

39. O acionista pode ser representado na assembleia geral por procurador constituído há
menos de um ano, que seja acionista, administrador da companhia ou advogado; na
companhia aberta, o procurador pode, ainda, ser instituição financeira, cabendo ao
administrador de fundos de investimento representar os condôminos (Lei 6.404/1976, art.
126, § 1º).

40. Salvo disposição diversa do estatuto, os trabalhos da assembleia são dirigidos por mesa
composta de presidente e secretário, escolhidos pelos acionistas presentes (Lei
6.404/1976, art. 128).

41. As deliberações da assembleia geral, ressalvadas as exceções previstas em lei, são


tomadas por maioria absoluta de votos, não se computando os votos em branco. O
estatuto da companhia fechada pode aumentar o quorum exigido para certas
deliberações, desde que especifique as matérias (Lei 6.404/1976, art. 129, caput e § 1º).

42. No caso de empate, se o estatuto não estabelecer procedimento de arbitragem e não


contiver norma diversa, nova assembleia deve ser convocada, com intervalo mínimo de
dois meses, para votar a deliberação; se permanecer o empate e os acionistas não
concordarem em cometer a decisão a um terceiro, cabe ao Poder Judiciário decidir, no
interesse da companhia (Lei 6.404/1976, art. 129, § 2º).

43. Dos trabalhos e das deliberações da assembleia, deve ser lavrada, em livro próprio, ata
assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. Para validade da ata, é
suficiente a assinatura de quantos bastem para constituir a maioria necessária para as
deliberações tomadas na assembleia. Da ata, tiram-se certidões ou cópias autênticas para
os fins legais. A ata pode ser lavrada na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive
dissidências e protestos, e conter a transcrição apenas das deliberações tomadas, desde
que (Lei 6.404/1976, art. 130, caput e § 1º):

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 785


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Subseção: 30. Sociedade anônima

a) os documentos ou as propostas submetidos à assembleia, assim como as declarações


de voto ou dissidência, referidos na ata, sejam numerados seguidamente, autenticados
pela mesa e por qualquer acionista que o solicitar, e arquivados na companhia;
b) a mesa, a pedido de acionista interessado, autentique exemplar ou cópia de proposta,
declaração de voto ou dissidência, ou protesto apresentado.

44. A ata da assembleia geral deve conter, no mínimo:

a) indicação de local, data e hora da realização;


b) registro sobre o quorum de instalação da assembleia;
c) nome e Número de Identificação no Registro de Empresas – NIRE da companhia;
d) composição da mesa;
e) apresentação das matérias a serem votadas;
f) apreciação e deliberação dos acionistas;
g) qualificação e prazo de gestão dos eleitos;
h) transcrição integral dos artigos do estatuto social reformados.

45. A ata da assembleia geral na qual foram dispensadas as formalidades de convocação pela
presença da totalidade dos acionistas deve registrar a ocorrência.

46. Anualmente, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do exercício social, deve
haver uma assembleia geral para deliberar as seguintes matérias (Lei 6.404/1976, art.
132):

a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações


financeiras;
b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de
dividendos;
c) eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso.

47. A assembleia geral é ordinária quando tem por objeto as matérias previstas no item
anterior, e extraordinária nos demais casos (Lei 6.404/1976, art. 131).

48. A assembleia geral ordinária e a assembleia geral extraordinária poderão ser,


cumulativamente, convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora, instrumentadas
em ata única. Constitui faculdade, e não imposição legal, a instrumentação em ata única
(Lei 6.404/1976, art. 131, parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 786


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Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedade anônima

49. Os administradores devem comunicar, até um mês antes da data marcada para a
realização da assembleia geral ordinária, por anúncios publicados na forma citada no item
32, que se acham à disposição dos acionistas (Lei 6.404/1976, art. 133, com a redação
dada pela Lei 10.303/2001):

a) o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos


administrativos do exercício findo;
b) a cópia das demonstrações financeiras;
c) o parecer dos auditores independentes, se houver;
d) o parecer do conselho fiscal, inclusive votos dissidentes, se houver;
e) os demais documentos pertinentes a assuntos incluídos na ordem do dia.

50. Os documentos referidos nas alíneas “a”, “b” e “c” do item precedente devem ser
publicados até cinco dias, pelo menos, antes da data marcada para a realização da
assembleia geral (Lei 6.404/1976, art. 133, § 3º, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

51. A assembleia geral que reunir a totalidade dos acionistas pode considerar sanada a falta
de publicação dos anúncios ou a inobservância dos prazos, mas é obrigatória a publicação
dos documentos antes da realização da assembleia. A publicação dos anúncios é
dispensada quando os documentos são publicados até um mês antes da data marcada
para a realização da assembleia geral ordinária (Lei 6.404/1976, art. 133, §§ 4º e 5º).

52. A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com patrimônio líquido inferior
a R$1 milhão, pode deixar de publicar os documentos de que trata o item 49 precedente,
desde que sejam, por cópias autenticadas, arquivados no registro de comércio juntamente
com a ata da assembleia que sobre eles deliberar (Lei 6.404/1976, art. 294, II, com a
redação dada pela Lei 10.303/2001).

53. A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior,
sem necessidade de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data
e a hora de prosseguimento da sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do
reinício, conste o quorum legal e seja respeitada a ordem do dia constante do edital (IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 1.2.6,
2.2.6 e 3.2.6).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 787


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedade anônima

54. No caso de nomeação de representante legal de filial, no Brasil, de instituição financeira


com sede no exterior, o documento pertinente oriundo do exterior deve ser legalizado no
Consulado Brasileiro do país de origem, traduzido por tradutor público juramentado e
registrado – original e respectiva tradução – no competente Ofício de Registro de Títulos e
Documentos, observado o contido no Sisorf 3.4.30.50 no tocante aos casos em que está
dispensada a legalização consular.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 788


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sociedade limitada

Administração

1. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato


social ou em ato separado. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se
estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade (Código Civil,
art. 1.060).

2. Ainda que o administrador sócio seja nomeado em ato separado, este deverá conter seus
poderes e atribuições (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, item 1.2.13.2).

3. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos


sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo,
após a integralização (Código Civil, art. 1.061, com a redação dada pela Lei 12.375/2010).

4. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do


titular, ou pelo término do prazo se não houver recondução. Tratando-se de sócio
nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera pela aprovação de
titulares de quotas correspondentes a, no mínimo, dois terços do capital social, salvo
disposição contratual diversa. A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser
averbada no registro competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias
seguintes ao da ocorrência. A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à
sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do
renunciante, e, em relação a terceiros, após a averbação e a publicação (Código Civil, art.
1.063).

5. Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os
condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou
por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a
economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da
concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto
perdurarem os efeitos da condenação (Código Civil, art. 1.011, § 1º).

6. A administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamente a


cada um dos sócios. Se a administração competir separadamente a vários
administradores, cada um pode impugnar operação pretendida por outro, cabendo a
decisão aos sócios, por maioria de votos. Responde por perdas e danos perante a

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 789


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sociedade limitada

sociedade o administrador que realizar operações sabendo ou devendo saber que estava
agindo em desacordo com a maioria (Código Civil, art. 1.013).

7. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à


gestão da sociedade (Código Civil, art. 1.015, caput).

8. Ao administrador é vedado fazer-se substituir no exercício de suas funções, sendo-lhe


facultado, nos limites de seus poderes, constituir mandatários da sociedade, especificados
no instrumento os atos e as operações que poderão praticar (Código Civil, art. 1.018).

9. São irrevogáveis os poderes do sócio investido na administração por cláusula expressa do


contrato social, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos
sócios. São revogáveis, a qualquer tempo, os poderes conferidos a sócio por ato separado,
ou a quem não seja sócio (Código Civil, art. 1.019).

10. Embora se admita a participação de menores como quotistas em sociedades limitadas, a


eles estão vedados os poderes de gerência e de administração da sociedade.

11. Nas instituições financeiras e nas demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil, o termo “diretor”, seja adjunto, executivo, técnico, ou assemelhado,
deve ser utilizado exclusivamente por pessoas eleitas ou nomeadas no contrato social ou
em ato separado para o exercício das funções de administração previstas na legislação em
vigor (Circ. 3.136/2002, art. 1º).

Prazo de mandato dos administradores

12. O mandato dos administradores eleitos será por prazo determinado, não superior a quatro
anos, admitida a reeleição, nos termos do artigo 9-A do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012, com a redação dada pela Resolução nº 4.308, de 2014
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 9º-A, com a redação dada pela Res.
4.308/2014).

Conselho fiscal

13. Sem prejuízo dos poderes da assembleia dos sócios, pode o contrato instituir conselho
fiscal composto de três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não,
residentes no Brasil, eleitos na assembleia de sócios a ser realizada em até quatro meses

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 790


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sociedade limitada

após o encerramento do exercício social (Código Civil, art. 1.066, caput e art. 1.078,
caput).

14. Não podem fazer parte do conselho fiscal, além dos inelegíveis enumerados no § 1º do
art. 1.011 do Código Civil (vide item 6 acima), os membros dos demais órgãos da
sociedade ou de outra por ela controlada, os empregados de quaisquer delas ou dos
respectivos administradores, o cônjuge ou parente destes até o terceiro grau (Código
Civil, art. 1.066, § 1º).

15. As atribuições e os poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser
outorgados a outro órgão da sociedade, e a responsabilidade de seus membros obedece à
regra que define a dos administradores (Código Civil, art. 1.070, caput).

Aspectos formais do edital de convocação

16. A reunião ou assembleia dos sócios é convocada pelos administradores nos casos
previstos em lei ou no contrato (Código Civil, art. 1.072). A reunião ou a assembleia
podem também ser convocadas:

a) por sócio, quando os administradores retardarem a convocação, por mais de sessenta


dias, nos casos previstos em lei ou no contrato (Código Civil, art. 1.073, I);
b) por titulares de mais de um quinto do capital, quando não atendido, no prazo de oito
dias, pedido de convocação fundamentado, com indicação das matérias a serem
tratadas (Código Civil, art. 1.073, I);
c) pelo conselho fiscal, se houver, se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua
convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes (Código Civil,
art. 1.069, V).

17. O edital de convocação deve conter, no mínimo:

a) denominação da sociedade, seguida da expressão "Convocação de Assembleia" ou


"Convocação de Reunião";
b) indicação do local, da data e da hora da realização da assembleia;
c) ordem do dia, com a indicação precisa das matérias a serem votadas;
d) local e data;
e) nome e cargo do responsável pela convocação.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 791


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sociedade limitada

18. O anúncio de convocação da assembleia dos sócios é publicado por três vezes, ao menos,
devendo mediar, entre a data da primeira inserção e a da realização da assembleia, o
prazo mínimo de oito dias, para a primeira convocação, e, de cinco dias, para as
posteriores. As publicações são feitas no órgão de divulgação oficial da União ou do estado
ou do Distrito Federal, conforme o local da sede da sociedade, e em jornal de grande
circulação (Código Civil, art. 1.152).

19. Salvo motivo de força maior, a assembleia ou a reunião de sócios deve ser realizada no
edifício onde a companhia tem a sua sede social; quando houver de efetuar-se em outro
local, os anúncios devem indicar, com clareza, o lugar da reunião, que, em nenhum caso,
pode realizar-se fora da localidade da sede (Lei 6.404/1976, art. 124, § 2º).

20. As formalidades sobre convocação são dispensadas quando todos os sócios comparecerem
ou se declararem, por escrito, cientes do local, da data, da hora e da ordem do dia
(Código Civil, art. 1.072 § 2º).

Aspectos formais das deliberações

21. Na designação de administradores em ato separado, as deliberações dos sócios são


tomadas em reunião ou em assembleia, conforme previsto no contrato social. A
deliberação em assembleia é obrigatória se o número dos sócios for superior a dez. A
reunião ou a assembleia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por
escrito, sobre a matéria que seria objeto delas (Código Civil, art. 1.072).

22. A assembleia dos sócios instala-se com a presença, em primeira convocação, de titulares
de, no mínimo, 3/4 (três quartos) do capital social, e, em segunda, com qualquer número
(Código Civil, art. 1.074).

23. A assembleia deve ser presidida e secretariada por sócios escolhidos entre os presentes
(Código Civil, art. 1075).

24. As deliberações dos sócios relacionadas com a modificação do contrato social que não
tenham quorum específico são tomadas por votos correspondentes, no mínimo, a 3/4
(três quartos) do capital social (Código Civil, arts. 1.071, V e 1.076, I).

25. Os sócios deliberam sobre a designação e a destituição dos administradores, segundo os


seguintes quoruns:

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 792


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1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sociedade limitada

a) para a designação de administrador sócio no contrato social, quando da constituição da


sociedade: unanimidade dos sócios;
b) para a designação de administrador sócio no contrato social, após a constituição da
sociedade: observa-se o quorum de deliberação aplicável à modificação do contrato
social, que é de 3/4 (três quartos) do capital social (Código Civil, art. 1.076, I, e art.
1.071, V);
c) para a designação de administrador sócio em ato separado: votos correspondentes a
mais de metade do capital social (Código Civil, art. 1.076, II, e art. 1.071, II);
d) para a designação de administrador não sócio no contrato social ou em ato separado:
unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e votos
correspondentes, no mínimo, a 2/3 (dois terços) do capital social, após a integralização
(Código Civil, art. 1.061, com a redação dada pela Lei 12.375/2010);
e) para a destituição de sócio designado administrador no contrato social: votos
correspondentes, no mínimo, a 2/3 (dois terços) do capital social, salvo disposição
contratual diversa (Código Civil, art. 1.063, § 1º);
f) para a destituição de sócio designado administrador em ato separado: votos
correspondentes a mais de metade do capital social (Código Civil, art. 1.076, II, e art.
1.071, III);
g) para a destituição de não sócio designado administrador no contrato social ou em ato
separado: votos correspondentes a mais de metade do capital social (Código Civil, art.
1.076, II, e art. 1.071, III).

26. É assegurado aos sócios minoritários, que representarem pelo menos 1/5 (um quinto) do
capital social, o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e o
respectivo suplente (Código Civil, art. 1.066, § 2º).

27. A ata da assembleia ou da reunião dos sócios é lavrada no livro de atas da assembleia e
assinada pelos membros da mesa e pelos sócios participantes da reunião, quantos bastem
à validade das deliberações, mas sem prejuízo dos que queiram assiná-la (Código Civil,
art. 1.075).

28. A ata da assembleia ou da reunião dos sócios deve conter, no mínimo:

a) indicação do local, da data e da hora da realização;


b) registro sobre o quorum de instalação da assembleia;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 793


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sociedade limitada

c) nome da instituição e o seu Número de Identificação no Registro de Empresas – NIRE;


d) composição da mesa;
e) apresentação das matérias a serem votadas;
f) apreciação e deliberação dos sócios;
g) assinaturas.

29. A ata da assembleia na qual foram dispensadas as formalidades de convocação pela


presença da totalidade dos sócios deve registrar a ocorrência.

Aspectos formais da alteração contratual

30. O arquivamento da certidão/cópia da ata de Reunião ou de Assembleia de Sócios e o


documento que contiver a(s) decisão(ões) de todos os sócios, mesmo que contenha a
aprovação e a transcrição do texto da alteração contratual, não dispensa o arquivamento
deste instrumento em separado quando a eleição implicar alteração contratual (IN
38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, itens 2.2.4 e
3.2.1).

31. A alteração contratual pode ser efetivada por escritura pública ou instrumento particular,
independentemente da forma de que se houver revestido o respectivo ato de constituição
(Lei 8.934/1994, art. 53; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de
Sociedade Limitada, item 3.1).

32. A alteração contratual deve conter, no mínimo, os seguintes elementos (IN 38/2017, do
DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, itens 3.2.2 e 3.2.3):

a) título (“Alteração Contratual”), recomendando-se indicar o número de sequência da


alteração;
b) preâmbulo, contendo:

I- nome e qualificação completa dos sócios que a assinam;


II - dados da sociedade (nome empresarial, NIRE, CNPJ e endereço);
III - a resolução de promover a alteração contratual;

c) conteúdo da alteração:

I- nova redação das cláusulas alteradas, expressando as modificações introduzidas;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 794


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sociedade limitada

II - redação das cláusulas incluídas;


III - indicação das cláusulas suprimidas;
IV - consolidação opcional, exceto em caso de transferência de sede para outra
unidade da federação;

d) Fecho, seguido pelo nome por extenso dos signatários e respectivas assinaturas.

33. Quando o sócio for representado, deverá ser indicada a condição e qualificação deste, em
seguida à qualificação do representante, no preâmbulo e nas cláusulas, conforme o caso
(IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item
3.2.3.1).

34. Os documentos relativos à alteração contratual deverão estar assinados na forma da lei,
sendo as demais folhas rubricadas (IN 40/2017, do DREI, art. 4º).

35. Para fins do registro na Junta Comercial, não há necessidade de assinaturas de


testemunhas (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, item 3.2.2).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 795


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Comitê de auditoria

1. A posse e o exercício de cargos no comitê de auditoria são privativos de pessoas cuja


eleição ou nomeação tenha sido aceita pelo Banco Central do Brasil, a quem compete
analisar os respectivos processos e tomar as decisões que considerar conveniente ao
interesse público (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 13, caput; Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo II, art. 1º, caput).

2. No caso de eleição de membro do comitê de auditoria, além do contido neste capítulo,


deve ser observado, também, o contido no Sisorf 4.3.30.210.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

796
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Instituição financeira pública federal

1. A eleição de membros estatutários de instituições financeiras públicas federais não


depende da aprovação do Banco Central do Brasil, uma vez que eles são investidos nos
respectivos cargos na forma da legislação em vigor (Lei 4.595/1964, arts. 21 e 22; Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 1º, § 2º).

2. As instituições financeiras públicas federais devem comunicar a eleição de membros


estatutários ao componente do Deorf a que estiver vinculada a instituição, no prazo de
quinze dias, contados da data de sua ocorrência (Lei 4.595/1964, art. 32; Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 1º, § 2º).

3. Essa comunicação deve ser composta de (Circ. 3.611/2012, art. 1º, § 1º):

a) registro no Unicad dos dados básicos das pessoas físicas eleitas e dos dados relativos à
eleição, de acordo com as orientações do Sisorf 4.14.40.20;
b) protocolização, no componente do Deorf a que estiver vinculada a instituição, de
correspondência, acompanhada de duas vias autênticas do ato societário que deliberou
sobre a eleição, e solicitando a autenticação do ato societário com vistas ao seu
arquivamento no Registro do Comércio.

4. Após a validação pelo componente do Deorf dos dados registrados no sistema Unicad, a
instituição deve informar a data de posse do eleito ou do nomeado, conforme disposto no
Sisorf 4.14.70.10, item 2.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

797
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Sociedade corretora

1. É imprescindível a manifestação favorável da Comissão de Valores Mobiliários (CVM),


ouvida previamente a bolsa de valores respectiva, para a aprovação dos nomes dos eleitos
para órgãos estatutários ou contratuais de corretoras de títulos e valores mobiliários que
não estejam com mandato em vigor (Res. 1.655/1989, Regulamento anexo, art. 17,
parágrafo único).

2. É vedado aos administradores de sociedades corretoras de câmbio e de sociedades


corretoras de títulos e valores mobiliários participar, concomitantemente, da
administração de mais de uma sociedade corretora (Res. 1.770/1990, Regulamento
anexo, art. 6º).

3. Os administradores de sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários não podem


participar da administração, do conselho fiscal, do conselho consultivo ou de qualquer
outro órgão estatutário de empresa cujos títulos ou valores mobiliários sejam negociados
em bolsas de valores (Lei 4.728/1965, art. 8º, § 4º).

4. Os ocupantes de órgãos estatutários ou contratuais de sociedades corretoras de títulos e


valores mobiliários devem observar ainda as disposições contidas no estatuto da bolsa de
valores a que estejam associadas.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 798


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Administrador estrangeiro e/ou pessoa residente no exterior

Administrador estrangeiro

1. A eleição de administrador estrangeiro com poderes de representação geral de instituição


financeira e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
depende da obtenção da autorização de trabalho de estrangeiro concedida pelo Ministério
do Trabalho e Emprego – MTE, exceto o caso de cidadãos dos países dos Estados Partes
do Mercosul, dos Associados e Estados que posteriormente venham a aderir e internalizar
o Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul –
Mercosul e Associados, que obtiverem a residência temporária de dois anos, conforme
item 7 (Resolução Normativa MTE 104/2013; IN 34/2017, do DREI, art. 7º).

2. Para verificar quais são os países Estados Partes ou Associados do Mercosul, pode-se
acessar a página do Ministério das Relações Exteriores na internet
(http://www.itamaraty.gov.br) e, a seguir, selecionar, no tópico “POLÍTICA EXTERNA”, o
item “Integração regional”, clicando em “MERCOSUL” na tela que se abrir.

3. Nas situações em que o MTE exigir a manifestação do Banco Central do Brasil como pré-
requisito para a obtenção da autorização de trabalho de estrangeiro, o nome do
administrador indicado pode ser submetido ao Banco Central do Brasil, na forma de
consulta prévia, hipótese em que são verificadas: a publicação da declaração de propósito
(Sisorf 4.14.30.20), a inexistência de restrição cadastral e a capacitação técnica (Sisorf
4.14.30.10).

4. Faz parte da instrução do processo de consulta prévia, o registro, no Unicad, dos dados
básicos das pessoas físicas indicadas para os cargos de administração. Nesses casos,
adicionalmente ao contido no Sisorf 4.14.40.30, item 3, devem ser implementados os
procedimentos descritos no Sisorf 4.14.40.20, itens 6 a 11, para a completa instrução do
processo.

5. Havendo manifestação favorável do Banco Central do Brasil à eleição ou à nomeação e


obtida a autorização de trabalho de estrangeiro no MTE, deve ser formalizado o processo
definitivo de eleição ou de nomeação, mediante a apresentação da documentação
complementar prevista no Sisorf 4.14.40.30, item 3.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

799
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Administrador estrangeiro e/ou pessoa residente no exterior

6. Alternativamente ao processo de consulta prévia, o Banco Central do Brasil pode examinar


processo de eleição, sob a forma definitiva, de pessoa que ainda não tenha obtido a
autorização de trabalho de estrangeiro, desde que no ato de eleição conste condicionante
de que o eleito somente tomará posse no respectivo cargo após a obtenção da autorização
de trabalho de estrangeiro concedida pelo MTE. Nessa hipótese, observa-se o prazo
estabelecido para manifestação do Banco Central do Brasil, mencionado no Sisorf 4.14.20,
item 5.

7. Os cidadãos dos países dos Estados Partes do Mercosul, dos Associados e Estados que
posteriormente venham a aderir e internalizar o Acordo sobre Residência para Nacionais
dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul – Mercosul e Associados, que
comprovadamente obtiverem a residência temporária de dois anos, com amparo no
referido acordo, poderão exercer a atividade empresarial na condição de administradores
de sociedades ou cooperativas brasileiras, podendo o respectivo ato de eleição, após a
aprovação pelo Banco Central do Brasil, ser devidamente arquivado na junta comercial,
consoante a legislação vigente, observadas as regras internacionais decorrentes dos
Acordos e Protocolos firmados no âmbito do Mercosul (IN 34/2017, do DREI, art. 7º).

Pessoa residente no exterior

8. A posse de conselheiro de administração residente ou domiciliado no exterior está


condicionada à constituição de representante residente no Brasil com poderes para
receber citação em ações propostas contra o conselheiro, com base na legislação
societária, mediante procuração cuja validade deve estender-se por, no mínimo, três anos
após o término do prazo de gestão do conselheiro (Lei 6.404/1976, art. 146, § 2º, com a
redação dada pela Lei 10.303/2001). Se o instrumento de procuração for particular, deve
estar registrado no registro público competente (Código Civil, art. 221).

9. O conselheiro de administração que seja residente no exterior deve estar inscrito no


Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, caso se enquadre nas situações previstas no artigo 33
do Decreto nº 3.000, de 1999, com a redação dada pelo Decreto nº 4.166, de 2002.

10. Não há impedimento legal para que pessoas residentes no exterior participem de órgãos
técnicos e consultivos de empresas sediadas no Brasil.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

800
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Administrador estrangeiro e/ou pessoa residente no exterior

11. Os membros de órgãos técnicos e consultivos residentes no exterior devem ser


obrigatoriamente inscritos no CPF uma vez que, em virtude da remuneração recebida
pelos cargos exercidos, estarão enquadrados em uma das situações em que é exigida a
obrigatoriedade de inscrição no CPF, conforme determinado pelo artigo 33 do Decreto nº
3.000, de 1999, com a redação dada pelo Decreto nº 4.166, de 2002, entre as quais:

a) pessoas físicas cujos rendimentos estejam sujeitos ao desconto do imposto na fonte,


ou estejam obrigadas ao pagamento do imposto;
b) pessoas físicas titulares de contas bancárias, de aplicações ou de investimentos no
Brasil;
c) pessoas físicas residentes no exterior que possuam bens ou direitos no Brasil, inclusive
participações societárias, bem como aplicações no mercado financeiro ou de capitais no
Brasil.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

801
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias

Regras de governança estabelecidas pela Lei nº 13.303, de 2016

1. As empresas públicas, as sociedades de economia mista e as suas subsidiárias, no âmbito


da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que explorem atividade
econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda
que a atividade esteja sujeita ao monopólio da União ou seja de prestação de serviços
públicos, devem observar o contido na Lei nº 13.303, de 2016, que dispõe sobre o
estatuto jurídico dessas sociedades (Lei 13.303/2016, art. 1º, caput).

2. O Título I da Lei nº 13.303, de 2016, – que, entre outros assuntos, dispõe sobre regras de
governança – exceto o disposto nos artigos 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 11, 12 e 27, não se
aplica à empresa pública e à sociedade de economia mista que tiver, em conjunto com
suas respectivas subsidiárias, no exercício social anterior, receita operacional bruta inferior
a R$90 milhões (Lei 13.303/2016, art. 1º, § 1º).

3. Os Poderes Executivos poderão editar atos que estabeleçam regras de governança


destinadas às suas respectivas empresas públicas e sociedades de economia mista que se
enquadrem na hipótese mencionada no item anterior, observadas as diretrizes gerais da
Lei nº 13.303, de 2016 (Lei 13.303/2016, art. 1º, § 3º).

4. A não edição dos atos de que trata o item anterior até 28 de dezembro de 2016 submete
as respectivas empresas públicas e sociedades de economia mista às regras de
governança previstas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016 (Lei 13.303/2016, art. 1º, §
4º).

5. Submete-se ao regime previsto na Lei nº 13.303, de 2016, a sociedade que seja


controlada por empresa pública ou sociedade de economia mista mencionada no item 1
(Lei 13.303/2016, art. 1º, § 6º).

6. A sociedade que estiver sujeita à aplicação integral das disposições do Título I da Lei nº
13.303, de 2016, deverá observar, no que diz respeito à eleição de administradores,
conselheiros fiscais e membros do comitê de auditoria, o contido nos próximos itens.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

802
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias

Requisitos adicionais para administradores

7. Sem prejuízo do disposto na Lei nº 13.303, de 2016, o administrador de empresa pública


e de sociedade de economia mista é submetido às normas previstas na Lei nº 6.404, de
1976 (Lei 13.303/2016, art. 16, caput).

8. Nas empresas públicas, nas sociedades de economia mista e nas empresas por elas
controladas que estejam sujeitas à aplicação integral das disposições do Título I da Lei nº
13.303, de 2016, os membros do conselho de administração e os indicados para os cargos
de diretor, inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente, serão escolhidos entre
cidadãos de reputação ilibada e de notório conhecimento, devendo ter experiência
profissional de, alternativamente, no mínimo (Lei 13.303/2016, art. 17, caput, I):

a) dez anos, no setor público ou privado, na área de atuação da instituição ou em área


conexa àquela para a qual forem indicados, em função de direção superior; ou
b) quatro anos ocupando pelo menos um dos seguintes cargos:

I- cargo de direção ou de chefia superior em empresa de porte ou objeto social


semelhante ao da instituição, entendendo-se como cargo de chefia superior
aquele situado nos dois níveis hierárquicos não estatutários mais altos da
empresa;
II - cargo em comissão ou função de confiança equivalente a DAS-4 ou superior, no
setor público;
III - cargo de docente ou de pesquisador em áreas de atuação da instituição;

c) quatro anos como profissional liberal em atividade direta ou indiretamente vinculada à


área de atuação da instituição.

9. Além de atender ao descrito no item anterior, os eleitos para cargo de administrador nas
instituições aqui tratadas deverão (Lei 13.303/2016, art. 17, caput, II e III):

a) ter formação acadêmica compatível com o cargo para o qual foi indicado; e

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

803
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias

b) não se enquadrar nas hipóteses de inelegibilidade previstas no art. 1º, inciso I, da Lei
Complementar nº 64, de 1990, com a redação dada pela Lei Complementar nº 135, de
2010.

10. É vedada a indicação, para o conselho de administração e para a diretoria, de (Lei


13.303/2016, art. 17, § 2º):

a) representante do órgão regulador ao qual a instituição está sujeita, Ministro de Estado,


Secretário de Estado, Secretário Municipal, titular de cargo de natureza especial ou de
direção e assessoramento superior na administração pública sem vínculo permanente
com o serviço público, dirigente estatutário de partido político e titular de mandato no
Poder Legislativo de qualquer ente da federação, ainda que licenciados do cargo;
b) pessoa que atuou, nos últimos 36 meses, como participante de estrutura decisória de
partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de
campanha eleitoral;
c) pessoa que exerça cargo em organização sindical;
d) pessoa que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador,
demandante ou ofertante, de bens ou serviços de qualquer natureza, com a pessoa
político-administrativa controladora da instituição, ou com ela própria, em período
inferior a três anos antes da data de nomeação;
e) pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a pessoa
político-administrativa controladora da instituição ou com ela própria.

11. A vedação prevista na alínea “a” do item anterior estende-se também aos parentes
consanguíneos ou afins até o terceiro grau das pessoas ali mencionadas (Lei 13.303/2016,
art. 17, § 3º).

12. Os requisitos descritos no item 8 poderão ser dispensados no caso de indicação de


empregado da instituição, desde que atendidos os seguintes quesitos mínimos (Lei
13.303/2016, art. 17, § 5º):

a) o empregado tenha ingressado na instituição por meio de concurso público de provas


ou de provas e títulos;
b) o empregado tenha mais de dez anos de trabalho efetivo na instituição;

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

804
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias

c) o empregado tenha ocupado cargo na gestão superior da instituição, comprovando sua


capacidade para assumir as responsabilidades do cargo para o qual foi indicado.

13. É vedada a participação remunerada de membros da administração pública, direta ou


indireta, em mais de dois conselhos, de administração ou fiscal, de empresa pública, de
sociedade de economia mista ou de suas subsidiárias (Lei 13.303/2016, art. 20).

Membro independente do conselho de administração

14. O conselho de administração deve ser composto, no mínimo, por 25% (vinte e cinco por
cento) de membros independentes ou por pelo menos um, caso haja decisão pelo
exercício da faculdade do voto múltiplo pelos acionistas minoritários, nos termos do artigo
141 da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei 13.303/2016, art. 22, caput).

15. O conselheiro independente caracteriza-se por (Lei 13.303/2016, art. 22, § 1º):

a) não ter qualquer vínculo com a empresa pública ou a sociedade de economia mista,
exceto participação de capital;
b) não ser cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o terceiro grau ou por adoção,
de chefe do Poder Executivo, de Ministro de Estado, de Secretário de Estado ou
Município ou de administrador da empresa pública ou da sociedade de economia mista;
c) não ter mantido, nos últimos três anos, vínculo de qualquer natureza com a empresa
pública ou a sociedade de economia mista ou seus controladores, que possa vir a
comprometer a sua independência;
d) não ser ou não ter sido, nos últimos três anos, empregado ou diretor da empresa
pública, da sociedade de economia mista ou de sociedade controlada, coligada ou
subsidiária da empresa pública ou sociedade de economia mista, exceto se o vínculo
for exclusivamente com instituições públicas de ensino ou pesquisa;
e) não ser fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços ou produtos da
empresa pública ou da sociedade de economia mista, de modo a implicar perda de
independência;
f) não ser funcionário ou administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo
ou demandando serviços ou produtos à empresa pública ou à sociedade de economia
mista, de modo a implicar perda de independência;

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

805
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias

g) não receber outra remuneração da empresa pública ou da sociedade de economia


mista além daquela relativa ao cargo de conselheiro, à exceção de proventos em
dinheiro oriundos de participação no capital.

16. Para o cômputo das vagas destinadas a membros independentes (Lei 13.303/2016, art.
22, §§ 3º e 4º):

a) não serão consideradas aquelas ocupadas pelos conselheiros eleitos por empregados,
nos termos do artigo 19, § 1º, da Lei nº 13.303, de 2016;
b) serão consideradas aquelas ocupadas pelos conselheiros eleitos por acionistas
minoritários, nos termos do artigo 19, § 2º, da Lei nº 13.303, de 2016.

Requisitos adicionais para o conselho fiscal

17. Aplicam-se aos membros do conselho fiscal de empresa pública e sociedade de economia
mista as disposições previstas na Lei nº 6.404, de 1976, relativas a, entre outros,
requisitos e impedimentos para investidura (Lei 13.303/2016, art. 26, caput).

18. No caso de sociedade sujeita à aplicação integral das disposições do Título I da Lei nº
13.303, de 2016, podem ser membros do conselho fiscal pessoas naturais, residentes no
País, com formação acadêmica compatível com o exercício da função e que tenham
exercido, por prazo mínimo de três anos, cargo de direção ou assessoramento na
administração pública ou cargo de conselheiro fiscal ou administrador em empresa (Lei
13.303/2016, art. 26, § 1º).

19. O conselho fiscal deve contar com pelo menos um membro indicado pelo ente controlador
que seja servidor público com vínculo permanente com a administração pública (Lei
13.303/2016, art. 26, § 2º).

Requisitos adicionais para o comitê de auditoria

20. As instituições que estiverem obrigadas a constituir comitê de auditoria estatutário devem
atentar para os requisitos a serem atendidos pelos seus integrantes, expressos no artigo

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

806
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias

25 da Lei nº 13.303, de 2016, e no artigo 13 do Regulamento anexo à Resolução nº


3.198, de 2004.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

807
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. Compõem a instrução do processo:

a) o registro no Unicad dos dados básicos das pessoas físicas eleitas e dos dados relativos
à eleição, de acordo com o disposto no Sisorf 4.14.40.20 (Circ. 3.180/2003, art. 3º);
b) a protocolização, no componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro – Deorf a que estiver vinculada a instituição (Sisorf 3.4.70.10), da
documentação relacionada no Sisorf 4.14.40.30, conforme o caso.

2. O processo só é considerado completamente instruído, inclusive para efeito dos prazos


legais e regulamentares, quando, além da apresentação de toda a documentação
necessária (Sisorf 4.14.40.30), as informações mencionadas no Sisorf 4.14.40.20
estiverem integralmente registradas no Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

3. Nos casos em que for exigida a publicação da declaração de propósito, o processo só pode
ser considerado devidamente instruído, entre outras condições julgadas necessárias, após
o decurso do prazo de quinze dias estabelecido pelo Banco Central do Brasil para o
recebimento de objeções por parte do público (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II,
art. 7º, parágrafo único; Circ. 3.611/2012, art. 2º, § 2º).

4. O Banco Central do Brasil pode solicitar quaisquer documentos e informações adicionais


julgados necessários à decisão acerca da pretensão, inclusive a autoridades no exterior
(Res. 4.122/2012, art. 3º, I).

5. Caso constem do ato societário outros assuntos que dependam da aprovação do Banco
Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

6. Em caso de renúncia ou desligamento de pessoa eleita, ocorridos antes da solução do


processo pelo Banco Central do Brasil, a instituição deve comunicar o fato ao Deorf
tempestivamente.

Documentos provenientes do exterior

7. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 808


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

8. Quando se tratar de filial, no Brasil, de instituição financeira com sede no exterior, a


contagem do prazo legal de quinze dias para a apresentação dos atos de eleição ao Banco
Central do Brasil inicia-se a partir da data do registro dos documentos provenientes do
exterior no cartório de títulos e documentos.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 809


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de eleição de membros de órgãos estatutários ou


contratuais o registro dos seguintes dados no Sistema de Informações sobre Entidades de
Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, l):

a) dados básicos das pessoas físicas eleitas (módulo “Dados Básicos”);


b) dados relativos à eleição (módulo “Autorizações”).

2. Faz parte da instrução do processo de consulta prévia à eleição de administrador


estrangeiro de que trata o Sisorf 4.14.30.80, item 2, o registro, no Unicad, dos dados
básicos do administrador (módulo “Dados Básicos”).

3. Para a inclusão dos dados relativos à eleição, é necessário que os dados pessoais de todos
os eleitos tenham sido previamente registrados no Unicad, no módulo “Dados Básicos”. É
obrigatório que sejam cadastradas as seguintes informações em nome do eleito: CPF (no
caso de residente no Brasil), nome, país de nacionalidade, data de nascimento, nome da
mãe, naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do cônjuge (no caso de pessoa
casada) e endereço. Apesar de o sistema não exigir que seja informado o CPF, no caso de
estrangeiro residente no exterior, se o eleito possuir CPF deve informá-lo.

4. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

5. São detalhados, a seguir, os procedimentos para registro, no Unicad, das informações


necessárias à instrução do processo de eleição. Em algumas situações, há diferentes
alternativas para navegar no sistema. Para fins de simplificação, são descritos os
procedimentos que permitem a inclusão ou a recuperação das informações de forma mais
direta. Sempre que possível, são utilizados, como critérios de identificação do eleito ou da
instituição, o CPF, o CNPJ ou o ID-Bacen (código de identificação da pessoa física ou
jurídica no Unicad).

Inclusão de dados básicos dos eleitos ou dos nomeados

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 810


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

6. Para verificar se os dados dos eleitos ou dos nomeados estão ou não registrados no
módulo “Dados Básicos”, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”;


b) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta “CPF”, informar o
número no campo ao lado e clicar em “procurar”. No caso de eleito que não possua
CPF (estrangeiro residente no exterior), selecionar como critério de pesquisa “Início do
Nome” ou “Termo do Nome”.

7. Se os dados do eleito já estiverem cadastrados no Unicad, eles serão exibidos. Se não


estiverem cadastrados, será apresentada a mensagem “NÚMERO DO CPF NÃO
CADASTRADO NO UNICAD” ou “PESSOA FÍSICA NÃO ENCONTRADA PARA CONSULTA
DESEJADA”.

8. Caso o nome do eleito esteja cadastrado no Unicad, podem ser apresentadas duas telas
diferentes com informações sobre o eleito, quais sejam:

a) tela simples, contendo apenas os campos relativos aos dados de identificação do eleito
(Tipo de Identificação, Nome, País de Nacionalidade, Nome da Mãe). Essa tela é
apresentada quando os dados do eleito foram incluídos no Unicad por outra instituição
com a qual o eleito estava vinculado. A apresentação da tela simples é um mecanismo
de segurança do Unicad, que tem o objetivo de impedir que os dados pessoais do
eleito sejam consultados ou alterados por uma instituição com a qual ele não possua
vínculo;
b) tela completa, contendo todos os campos que compõem os dados básicos do eleito
(Dados de Identificação, Dados Complementares, Códigos de Identificação,
Documentos, Dados Telefônicos, Dados de Endereço Residencial e Origem da Inclusão
no Cadastro).

9. Caso os dados do eleito já estejam registrados no Unicad e a instituição tenha acesso à


tela completa, ela deve verificar se eles estão atualizados e se foram incluídas todas as
informações obrigatórias para membros de órgãos estatutários ou contratuais, quais
sejam: naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do cônjuge (no caso de pessoa
casada), endereço residencial completo (incluindo país, UF, município e CEP).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 811


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

10. Caso a instituição tenha acesso apenas à tela simples, contendo somente os dados de
identificação do eleito, ela deve entrar em contato com o Departamento de Monitoramento
do Sistema Financeiro (Desig) para solicitar a alteração, no Unicad, da instituição
responsável pela alteração dos dados do eleito. A solicitação deve ser feita por e-mail
endereçado a unicad@bcb.gov.br.

11. Para inclusão dos dados básicos do eleito, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF do eleito no campo “CPF” e clicar em “procurar” (caso o eleito
possua CPF). O sistema pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome
da pessoa, a data de nascimento e o nome da mãe;
c) caso o eleito não possua CPF, informar o nome completo, a data de nascimento, o tipo
da origem no cadastro (“Membro Estatutário/Contratual”), o país de nacionalidade nos
campos próprios e clicar no botão “OK”. Seguir as instruções a partir da alínea “g”;
d) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Membro Estatutário/Contratual”;
e) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade do eleito, caso
não seja o Brasil;
f) clicar no botão “OK”;
g) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em
“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório. Caso o eleito
seja casado, será obrigatório informar o nome do cônjuge;
h) informar os dados do eleito nos campos apresentados no formulário;
i) clicar em “Gravar”,
j) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

Atualização dos dados básicos do eleito

12. Para atualizar ou complementar os dados básicos de eleito cujo nome já tenha sido
previamente cadastrado no Unicad, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”;

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 812


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

b) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta “CPF” e informar o


número no campo ao lado. No caso de estrangeiro sem CPF, poderá ser informado
como critério de consulta “ID-Bacen”, “Início do Nome” ou “Termo do Nome”;
c) clicar em “procurar”. Será apresentada uma tela com informações sobre o eleito;
d) caso tenha sido apresentada tela contendo apenas os "Dados de Identificação" do
eleito, observar o contido no item 10;
e) caso tenha sido apresentada uma tela com as informações completas do eleito,
atualizar as informações de acordo com a necessidade;
f) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

13. Uma vez inseridas, as informações contidas nos campos pertinentes aos “Dados de
Identificação” não podem ser alteradas pelo usuário. Caso seja necessário corrigir alguma
informação, deve ser observado o contido no item 24.

Inclusão dos dados da eleição

14. Para inserir os dados da eleição no Unicad, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para Vínculos” –


“Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”. Será apresentada tela
contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
b) alterar o CNPJ, caso a eleição tenha ocorrido em outra instituição do conglomerado e
os dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”.
Será exibida uma tela com o nome da instituição, de acordo com o CNPJ informado;
c) clicar em “Consultar”. Serão apresentados na tela os órgãos estatutários ou contratuais
da instituição;
d) selecionar o órgão estatutário para o qual a pessoa foi eleita. Serão apresentados na
tela os cargos que integram o órgão estatutário ou contratual selecionado;
e) clicar no nome do cargo para o qual a pessoa foi eleita. Será exibida nova tela
contendo a denominação social da instituição, o órgão e o cargo para o qual a pessoa
foi eleita;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato pertinente;

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 813


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

g) no campo “Data do Ato”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa” (o


sistema inclui automaticamente as barras entre dia, mês e ano – dd/mm/aaaa – à
medida que a data é digitada);
h) no campo “Novo Prazo do Mandato dos Membros”, informar o término do mandato do
eleito, digitando a data efetiva do término do mandato ou a sigla do ato societário que
irá eleger os novos mandatários e o ano do término do mandato, no formato “aaaa”.
Exemplos:

– “dd.mm.aaaa”;
– “AGO/aaaa”, caso o mandato se encerre na assembleia geral ordinária a ser
realizada em “aaaa”;
– “1 RCA após AGO/aaaa”, caso o mandato se encerre na primeira reunião do
conselho de administração a ser realizada após a assembleia geral ordinária
de “aaaa”;
– “AAS/aaaa” ou “RAS/aaaa”, caso o mandato dos administradores se encerre
na assembleia anual de sócios ou reunião anual de sócios, no caso de
sociedade limitada;

i) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional sobre a


eleição;
j) no campo “Seleção”, verificar com atenção se há necessidade de desmarcar a opção
que já vem selecionada pelo sistema (“Eleição/Nomeação para preenchimento de
Cargo Vago”). Se for o caso, selecionar a outra opção (“Eleição/Nomeação/Reeleição
por fim de mandato no cargo”), observadas as seguintes instruções:

I- a opção “Eleição/Nomeação para preenchimento de Cargo Vago”, que já vem


assinalada pelo sistema, deve ser utilizada quando se tratar apenas de eleição
de novo integrante para o cargo específico, sem que haja reeleição ou renovação
de mandato para aquele cargo (exemplos: eleição para cargo recém criado e
eleição de membro para a diretoria de instituição cujos demais diretores já
estejam com mandato vigente);
II - a segunda opção, qual seja, “Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato
no cargo”, deve ser selecionada quando se tratar de eleição em virtude do
término de mandato de todos os ocupantes dos cargos (exemplo: eleição
deliberada em assembleia geral ordinária destinada a renovar o conselho de

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 814


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

administração, a diretoria ou o conselho fiscal, em razão do término do mandato


dos seus integrantes);
III - se for selecionada a segunda opção, não é necessário informar o nome das
pessoas que estão sendo reeleitas. O sistema irá apresentar o nome de todas as
pessoas que estão com mandato vigente no cargo, para que o usuário confirme
os nomes daqueles que serão reeleitos, se for o caso. Adicionalmente, quando a
autorização for homologada pelo Banco Central do Brasil, o sistema encerrará
automaticamente o mandato dos que ocupavam o cargo anteriormente;

k) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar “CPF” e informar o respectivo número no


campo ao lado. Caso tenha sido escolhida, no campo “Seleção”, a segunda opção
(“Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”), deverá ser digitado
apenas o CPF das pessoas sem mandato vigente, não sendo necessário digitar o CPF
dos que estão sendo reeleitos, uma vez que o sistema apresentará os seus nomes
posteriormente. Caso o eleito seja residente no exterior e não possua número de
inscrição no CPF, selecionar a opção “ID-Bacen” e informar o respectivo número (para
consultar o ID-Bacen, acessar o módulo “Dados Básicos”, optar por
“Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”, selecionar como critério de identificação “Início
do Nome” ou Termo do Nome”, informar no campo ao lado e clicar em “procurar”);
l) caso esteja sendo eleita mais de uma pessoa para o mesmo cargo, clicar no botão “+”
e informar o número do CPF do outro eleito. Esse procedimento deve ser repetido
sucessivamente, até que tenham sido registrados todos os eleitos;
m) clicar em “OK”. O sistema apresentará um quadro com o título “Confirmação de
Membros Estatutários”, contendo os CPF e os nomes dos eleitos, bem como os nomes
dos atuais ocupantes do cargo, caso tenha sido selecionada a opção
“Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”. Ao lado de cada nome, há
um pequeno ícone quadrado já assinalado, para que seja feita a confirmação da
eleição. Se os dados do eleito não foram inseridos no Unicad previamente ou se estão
incompletos, o sistema apresenta as mensagens “CPF NÃO CADASTRADO” ou “DADOS
CADASTRAIS INCOMPLETOS – FAVOR CONSULTAR A AJUDA” e não permite que seus
nomes sejam confirmados. Nesses casos, devem ser seguidas as orientações
constantes nos itens 7 a 13;
n) verificar se os dados estão corretos. Se for constatado algum erro, clicar no botão
“Voltar” e corrigir a informação;

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 815


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

o) desmarcar os nomes de pessoas que não foram reeleitas, caso tenha sido selecionada
a segunda opção “Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”;
p) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

15. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para cada cargo e órgão
estatutário ou contratual para os quais tenha havido eleição.

16. A ocorrência de autorização para eleição registrada no Unicad permanecerá na situação


“Pendente de Validação” até que o processo seja solucionado pelo Banco Central do Brasil,
ocasião em que o Deorf registrará os dados da decisão do processo.

17. Se o nome do eleito constar em uma autorização para eleição na situação “Pendente de
Validação”, o sistema não permitirá que o seu nome seja registrado em nova autorização
de eleição para o mesmo cargo. No quadro “Confirmação de Membros Estatutários” será
apresentada a mensagem: “SR. ... – POSSUI AUTORIZAÇÃO DE ELEIÇÃO/NOMEAÇÃO
PENDENTE DE HOMOLOGAÇÃO”, não permitindo que seu nome seja confirmado. Nesse
caso, a instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf a que estiver
vinculada a sociedade.

Consulta aos dados da eleição

18. Para consultar a ocorrência de autorização para eleição registrada no Unicad, a instituição
deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”;


b) se for o caso, informar o CNPJ da instituição e clicar em “procurar”;
c) informar o tipo do ato e a data nos campos pertinentes;
d) no campo “Situação da Ocorrência”, selecionar “Pendente de Validação”;
e) no campo “Grupo da Ocorrência”, selecionar “Autorização para Vínculos”;
f) no campo “Tipo de Ocorrência”, selecionar “Ato de Eleição/Nomeação de Membro
Estatutário/Contratual”;
g) clicar em “Consultar”;
h) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência e o prazo de mandato
do eleito.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 816


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

19. Para consultar todas as ocorrências na situação “Pendente de Validação” acessar o módulo
“Autorizações” – “Consulta/Alteração” e informar, no campo “Situação da Ocorrência”, a
opção “Pendente de Validação”, deixando os demais campos em branco.

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações”

20. Não é possível corrigir informações registradas na ocorrência “Ato de Eleição/Nomeação


de Membro Estatutário/Contratual” quando ela está na situação “Pendente de Validação”.

21. Caso se constate erro nas informações registradas, a instituição deve entrar em contato
com o componente do Deorf a que estiver vinculada a instituição. Se for o caso, o Deorf
altera a situação da autorização de “Pendente de Validação” para “Em digitação”,
permitindo que sejam corrigidos alguns dados. Quando a autorização está na situação “Em
digitação”, é possível corrigir o prazo de mandato, bem como incluir e excluir nomes de
pessoas eleitas.

22. Caso tenha sido constatado erro nas demais informações (órgão, cargo, tipo do ato
societário, data do ato e opções “Eleição/Nomeação para preenchimento de Cargo Vago”
ou “Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”), a ocorrência será
cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de “Pendente de
Validação” para “Cancelado”.

23. Para corrigir o prazo de mandato, incluir ou excluir nome de eleito em autorização na
situação “Em digitação”, a instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”;


b) no campo “Situação da Ocorrência”, selecionar “Em digitação”;
c) no campo “Grupo da Ocorrência”, selecionar “Autorização para Vínculos”;
d) no campo “Tipo Ocorrência”, selecionar “Ato de Eleição/Nomeação de Membro
Estatutário/Contratual”;
e) clicar em “Consultar”;
f) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência e o prazo de mandato
do eleito;
g) corrigir as informações, observando-se, no que couber, as instruções contidas no item
14.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 817


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Correção de informações registradas no módulo “Dados Básicos”

24. O sistema não permite que sejam corrigidas as informações relativas à identificação do
eleito (CPF, nome, país de nacionalidade, data de nascimento, data de falecimento e nome
da mãe). Em caso de erro, a sociedade deve entrar em contato com o Desig
(unicad@bcb.gov.br), para obter esclarecimentos sobre os procedimentos necessários
para a correção das informações.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 818


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

Eleição de membro de órgão estatutário ou contratual

1. A instituição pleiteante deve instruir o processo de eleição de membro de órgão


estatutário ou contratual com a seguinte documentação, conforme o caso (Circ.
3.611/2012, art. 1º; Carta Circ. 3.788/2016, art. 1º):

a) requerimento em formulário próprio, conforme um dos seguintes modelos, assinado


por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto, pelo
contrato social ou por documento equivalente da instituição:

I- modelo Sisorf 8.1.10.1, no caso de eleição em sociedade anônima;


II - modelo Sisorf 8.1.10.2. no caso de eleição e reforma estatutária em sociedade
anônima;
III - modelo Sisorf 8.1.10.3, no caso de eleição ou nomeação em sociedade limitada;
IV - modelo 8.1.10.65, no caso de eleição em empresa pública, sociedade de
economia mista e suas subsidiárias;

b) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio


de convocação da assembleia geral, da reunião ou da assembleia de sócios, na forma
da lei, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses
jornais. É dispensável a apresentação da folha completa de exemplar dos jornais em
que foi publicado o edital ou o anúncio de convocação se a data, o número da folha ou
da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas do ato societário (ata da assembleia geral, ata da reunião do
conselho de administração) que elegeu os membros dos órgãos estatutários ou
contratuais, com as devidas assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas
demais;
d) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual ou da ata de reunião ou da
assembleia de sócios, com assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas
demais;
e) duas vias autênticas do comprovante de nomeação de representante legal de filial, no
País, de instituição financeira com sede no exterior, legalizado no Consulado Brasileiro
do país de origem, quando se tratar de documento proveniente do exterior, observado

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

819
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

o contido no Sisorf 3.4.30.50 no tocante aos casos em que está dispensada a


legalização consular;
f) duas vias autênticas da tradução, por tradutor público juramentado, do documento
referido na alínea anterior, quando se tratar de documento proveniente do exterior,
registrados – original e respectiva tradução – no competente Ofício de Registro de
Títulos e Documentos;
g) declaração e autorizações referidas no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução
nº 4.122, de 2012, firmadas pelo eleito, conforme um dos seguintes modelos, em que
a instituição pleiteante deve declarar ter feito pesquisas a respeito do eleito em
sistemas públicos e privados de cadastros e informação e que se responsabiliza pela
veracidade das informações por ele prestadas:

I- modelo Sisorf 8.1.30.2; ou


II - no caso de eleitos em empresas públicas, em sociedades de economia mista e
em suas subsidiárias, modelo Sisorf 8.1.30.15;

h) declaração justificada e firmada pela instituição, contendo afirmação expressa de que o


eleito ou nomeado para o exercício de cargo de administração possui capacitação
técnica, seguida de argumentos que fundamentem essa afirmação, com base na
formação acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos julgados
relevantes, conforme contido no artigo 5º, § 1º, do Regulamento Anexo II à Resolução
nº 4.122, de 2012, exceto nos seguintes casos:

I- eleição de administrador de instituição privada com mandato em vigor na própria


sociedade ou em outra integrante do respectivo conglomerado financeiro (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 5º, § 2º);
II - eleição de administrador de empresa pública, sociedade de economia mista ou
subsidiária de tais entidades com mandato em vigor na instituição e cujo
processo de eleição tenha sido examinado de acordo com as disposições da Lei
nº 13.303, de 2016;
III - eleição de liquidante de instituição submetida a regime de liquidação ordinária;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

820
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

i) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação da declaração de


propósito, observado o contido no Sisorf 4.14.30.20, admitida a possibilidade de ser
aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais;
j) currículo do eleito. Caso o eleito tenha exercido atividade profissional em instituição
financeira com sede no exterior, deverá fazer constar do seu currículo se esse exercício
teve aprovação de autoridade supervisora do sistema financeiro do país estrangeiro e,
nesse caso, indicar o nome da entidade supervisora. O envio do currículo está
dispensado quando se tratar de eleição de:

I- membro estatutário ou contratual de instituição privada com mandato em vigor


na própria sociedade ou em outra instituição integrante do conglomerado
financeiro;
II - administrador de empresa pública, sociedade de economia mista ou subsidiária
de tais entidades com mandato em vigor na instituição e cujo processo de
eleição tenha sido examinado de acordo com as disposições da Lei nº 13.303, de
2016;
III - conselheiro fiscal;
IV - conselheiro consultivo;
V- membro do comitê de auditoria que não se enquadre no § 2º do artigo 12 do
Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de 2004;
VI - liquidante de instituição submetida a regime de liquidação ordinária;

k) declaração justificada e firmada pela instituição de que o eleito para cargo de membro
do comitê de auditoria de que trata o § 2º do artigo 12 do Regulamento anexo à
Resolução nº 3.198, de 2004, possui comprovados conhecimentos nas áreas de
contabilidade e auditoria que o qualificam para a função. O encaminhamento dessa
declaração é dispensável quando ela já tiver sido apresentada anteriormente.

Consulta prévia à eleição de administrador estrangeiro, para fins de obtenção de


autorização de trabalho com o Ministério do Trabalho e Emprego

2. O processo de consulta prévia à eleição de administrador estrangeiro mencionada no


Sisorf 4.14.30.80, item 2, deve ser instruído com a seguinte documentação:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

a) requerimento contendo os dados de qualificação da instituição (nome, CNPJ e endereço


completo da sede social), assinado por administrador cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto, pelo contrato social ou por documento equivalente da
instituição;
b) uma via do ato societário que deliberou a indicação do administrador como membro
estatutário ou contratual da instituição, se for o caso;
c) autorização, firmada pelo eleito para uso exclusivo no respectivo processo, ao Banco
Central do Brasil, para acesso a informações a seu respeito, constante em qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e
procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais, e à Secretaria da
Receita Federal do Brasil, para fornecimento ao Banco Central do Brasil de cópias das
suas Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, relativas aos
três últimos exercícios, na forma do modelo Sisorf 8.1.20.1 (Circ. 3.611/2012, art. 1º,
VII); caso o indicado não tenha CPF, deve apresentar, junto com essa informação, a
autorização ao Banco Central do Brasil;
d) declaração justificada e firmada pela instituição, contendo afirmação expressa de que a
pessoa indicada possui capacitação técnica para o exercício de cargo de administração,
seguida de argumentos que fundamentem essa afirmação, com base na formação
acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos julgados relevantes,
conforme contido no artigo 5º, § 1º, do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122,
de 2012 (Circ. 3.611/2012, art. 1º, VIII);
e) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação da declaração de
propósito, observadas as disposições do Sisorf 4.14.30.20 (Circ. 3.611/2012, art. 1º,
IX), admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses
jornais;
f) currículo do indicado. Caso o indicado tenha exercido atividade profissional em
instituição financeira com sede no exterior, deverá fazer constar do seu currículo se
esse exercício teve aprovação de autoridade supervisora do sistema financeiro do país
estrangeiro e, nesse caso, indicar o nome da entidade supervisora (Circ. 3.611/2012,
art. 1º, X);
g) formulário cadastral do indicado, na forma do modelo Sisorf 8.10.20.2.

Eleição de administrador cujo nome foi submetido à consulta prévia

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

3. O processo de eleição de administrador cujo nome foi submetido à consulta prévia deve
ser instruído com os documentos relacionados no item 1, alíneas “a” a “g”.

Eleição de membros estatutários de instituição financeira pública federal

4. A eleição de membros estatutários de instituição financeira pública federal não depende da


aprovação do Banco Central do Brasil e deve ser comunicada ao Deorf no prazo de quinze
dias de sua ocorrência, conforme mencionado no Sisorf 4.14.30.60 (Lei 4.595/1964, art.
32; Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 1º, § 2º).

5. Para fins da comunicação a que se refere o item anterior, a instituição financeira pública
federal deve encaminhar duas vias autênticas do ato societário que deliberou sobre a
eleição e registrar no sistema Unicad os dados das pessoas físicas eleitas, requeridos nos
termos da regulamentação complementar à Circular nº 3.165, de 2002, bem como as
informações relativas à eleição, conforme contido no Sisorf 4.14.40.20 (Circ. 3.611/2012,
art. 1º, § 1º).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de eleição de membro de órgão estatutário ou contratual são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a compatibilidade da deliberação com as disposições do estatuto, do contrato social ou
de instrumento equivalente da instituição;
c) a capacitação técnica do eleito para cargos de administração, exceto no caso em que o
eleito possua mandato em vigor na própria instituição ou em outra integrante do
respectivo conglomerado financeiro;
d) a inexistência de restrição cadastral em nome do eleito;
e) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
f) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
g) as informações relativas à eleição registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. Os processos de eleição podem ser submetidos à rotina denominada Análise Preliminar,


que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se foram
encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização, e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

4. As exigências são encaminhadas por meio do sistema de correio eletrônico do Banco


Central do Brasil, BC Correio.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

5. Faz parte do exame de pleitos de eleição de membro de órgão estatutário ou contratual a


avaliação da instituição interessada quanto à regularidade de suas obrigações perante o
Banco Central do Brasil, no que diz respeito a pendências de informações não registradas

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

no Unicad relacionadas com registro de data de posse de membros de órgãos estatutários


ou contratuais.

6. Além do aspecto mencionado no item anterior, são examinadas, também, eventuais


pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Observância do prazo de apresentação dos atos de eleição

7. No exame do processo, é verificado se a instituição observou o prazo de quinze dias para


comunicar os atos de eleição ao Banco Central do Brasil, conforme contido no artigo 33 da
Lei nº 4.595, de 1964. Para isso, é considerada a data de protocolo, quando a
documentação for entregue diretamente na representação local do Banco Central do
Brasil, ou a data da postagem nos Correios ou em outro serviço regular de despacho e
entrega de encomendas e documentos. Quando se tratar de filial, no Brasil, de instituição
financeira com sede no exterior, a contagem do prazo inicia-se a partir da data do registro
dos documentos provenientes do exterior no cartório de títulos e documentos.

8. A inobservância do prazo não implica suspensão do exame do processo nem sugere seu
indeferimento. Na constatação do fato, são adotadas as providências descritas no Sisorf
4.14.60.20, item 5.

Requerimento

9. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.1, 8.1.10.2, 8.1.10.3 ou 8.1.10.65, ou


se contém todas as informações exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto, pelo contrato social ou por documento equivalente da
instituição.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Edital ou anúncio de convocação

10. É examinado se o edital de convocação foi elaborado e divulgado na forma do disposto na


legislação vigente, conforme contido no Sisorf 4.14.30.30, itens 30 a 37, e 4.14.30.40,
itens 16 a 20.

11. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se se encontram transcritas na
ata da assembleia geral ou da reunião a data, o número da folha ou da página do órgão
de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou
edital.

Ato societário

12. São examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários ou contratuais relativos


ao ato societário, conforme descrito nas disposições específicas sobre sociedades
anônimas (Sisorf 4.14.30.30) e sobre sociedades limitadas (Sisorf 4.14.30.40), com
destaque para os seguintes pontos:

a) se os cargos foram preenchidos de acordo com as previsões estatutárias ou


contratuais, em especial quanto à competência para deliberação, composição dos
órgãos estatutários e prazo de mandato dos eleitos;
b) se os eleitos estão devidamente qualificados (nome, número do CPF, tipo, número e
órgão expedidor do documento de identidade, nacionalidade, estado civil, profissão e
endereço completo, inclusive CEP);
c) se algum eleito para o conselho de administração e/ou conselho fiscal ocupa cargos em
sociedades que possam ser consideradas concorrentes no mercado, de acordo com
registros no módulo “Vínculos” do Unicad. Em caso positivo, deve haver menção
expressa na ata da assembleia geral acerca da dispensa mencionada no Sisorf
4.14.30.30, itens 9 e 25;
d) no caso de assembleia geral ordinária, se ela foi realizada nos quatro primeiros meses
seguintes ao término do exercício social.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

13. Caso o nome de algum eleito, transcrito na ata da assembleia geral, apresente divergência
em relação ao Unicad, é feita pesquisa na base de dados da Secretaria da Receita Federal
do Brasil e adotada uma das seguintes providências:

a) se o nome constante da ata da assembleia geral coincidir com o da Receita Federal, o


Deorf dá seguimento normal ao processo e encaminha a questão por e-mail para o
Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro (Desig) (unicad@bcb.gov.br),
para que esta unidade proceda à atualização do Unicad, a partir dos dados da Receita
Federal;
b) se o nome constante da ata da assembleia geral estiver diferente do da Receita
Federal, e a divergência não comprometer a sua eventual aprovação, o Deorf dá
seguimento normal ao processo e inclui, na carta final à instituição, recomendação
para que seja providenciada a atualização cadastral na Receita Federal, após o que o
Banco Central do Brasil deve ser comunicado a respeito, por e-mail para o Desig
(unicad@bcb.gov.br). Na eventual reincidência em nome do mesmo eleito, o Deorf
formaliza carta de exigências à instituição, solicitando que o eleito providencie a
atualização do seu nome no cadastro da Receita Federal, ficando interrompido o exame
do pleito até o atendimento da exigência.

14. No caso da existência de cargo estatutário ou contratual vago, desde que observado o
número mínimo legal, não cabe ao Banco Central do Brasil determinar seu preenchimento
ou sua extinção via reforma estatutária ou contratual, ficando o assunto a critério da
própria sociedade. No caso de vacância de cargo titulado, cujas atribuições previstas no
estatuto ou contrato social sejam exclusivas, o Banco Central do Brasil pode solicitar
esclarecimentos adicionais à instituição.

15. Em princípio, o Banco Central do Brasil não aprova eleição para cargo que exceda o limite
máximo estabelecido pelo estatuto ou contrato social. Nessa situação, são solicitados
esclarecimentos à instituição.

16. Deve ser verificado se:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) os acionistas ou os sócios identificados e presentes ao ato societário estão


devidamente registrados no último mapa de composição de capital encaminhado ao
Banco Central do Brasil (transação PCFJ505 do Sisbacen);
b) os conselheiros de administração presentes ao ato societário estão devidamente
registrados no Unicad (módulo “Estrutura Organizacional”).

17. No caso de nomeação de representante legal de filial, no Brasil, de instituição financeira


com sede no exterior, é examinado se o documento pertinente oriundo do exterior está
legalizado no Consulado Brasileiro do país de origem, traduzido por tradutor público
juramentado, e se está registrado – original e respectiva tradução – no competente Ofício
de Registro de Títulos e Documentos, observado o contido no Sisorf 4.14.40.10, itens 7 e
8.

Atendimento às condições para o exercício do cargo

18. A análise do atendimento às condições para o exercício de cargo estatutário ou contratual,


cujas diretrizes estão descritas no Sisorf 3.4.40.14, é feita por meio do exame:

a) das informações contidas na declaração referida no artigo 4º do Regulamento Anexo II


à Resolução nº 4.122, de 2012, firmada pelo eleito e pela instituição;
b) do resultado de pesquisas realizadas em sistemas de cadastros públicos e privados.

19. Na eleição de membro estatutário ou contratual de sociedade corretora de títulos e valores


mobiliários que não esteja com mandato vigente na própria corretora, verifica-se, ainda, a
resposta da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) à consulta efetuada àquela entidade.

20. Na eleição de administrador cujo nome não tenha sido anteriormente aprovado pelo Banco
Central do Brasil para exercício de cargo nas instituições de que trata este título, são
consideradas, ainda, as informações obtidas em resposta às seguintes consultas, para
verificar a inexistência de restrições em seu nome:

a) caso o eleito resida no exterior, ou possua histórico cadastral relevante no exterior, à


Organização Internacional de Polícia Criminal – Interpol, por meio do Departamento de
Polícia Federal;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

b) caso o eleito tenha atuado em instituição financeira ou assemelhada no exterior, à


respectiva autoridade supervisora estrangeira;
c) caso o eleito tenha atuado em empresas ou instituições sujeitas à supervisão da
Superintendência Nacional de Previdência Complementar ou da Superintendência de
Seguros Privados, ao órgão supervisor respectivo.

21. Nas situações em que se verificarem divergências de informações e/ou informações de


origem econômica que denotem envolvimento do eleito em operações suspeitas, o Banco
Central do Brasil pode solicitar à Secretaria da Receita Federal do Brasil cópias da
Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda Pessoa Física referentes aos três últimos
exercícios, para verificar a compatibilidade dessas operações com as informações contidas
nas declarações.

22. No documento contendo a declaração referida no artigo 4º do Regulamento Anexo II à


Resolução nº 4.122, de 2012, e as autorizações à Secretaria da Receita Federal do Brasil e
ao Banco Central do Brasil são verificados os seguintes aspectos:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os seus registros cadastrais;


b) se foi elaborado de acordo com o modelo estabelecido pela regulamentação vigente
(Sisorf 8.1.30.2 ou 8.1.30.15);
c) se as informações constantes no texto são compatíveis com o ato societário;
d) se consta declaração da instituição de que efetuou pesquisas a respeito do eleito em
sistemas públicos e privados de cadastro e informação e de que se responsabiliza pela
veracidade da declaração do eleito;
e) no caso de enquadramento do eleito nas situações de que trata o item 2 do modelo de
declaração, se consta descrição da natureza da ocorrência, informação quanto à sua
situação atual, bem como justificativa para que o fato relatado não seja considerado
como restritivo para o cumprimento das condições regulamentares estabelecidas para
o exercício do cargo, acompanhada de documentação comprobatória.

Declaração de propósito

23. São verificados os seguintes aspectos em relação à declaração de propósito:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os seus dados cadastrais;


b) se a publicação foi efetuada em duas datas no caderno de economia ou equivalente de
jornal de grande circulação;
c) se as publicações foram realizadas em jornal ou jornais que circulem nos locais de
instalação da sede da instituição e de domicílio dos eleitos;
d) se o texto foi elaborado de acordo com o modelo regulamentar ou, no caso de
declaração de propósito “conjunta” ou “mista, se foram observados os requisitos
estabelecidos pelas normas pertinentes;
e) se as informações constantes no texto são compatíveis com o ato societário;
f) se foi divulgado no BC Correio e na página do Banco Central do Brasil na internet, pelo
Deorf, comunicado contendo o inteiro teor da declaração de propósito;
g) se o texto contido no comunicado divulgado pelo Deorf confere com o texto publicado
em jornal.

24. São examinadas eventuais manifestações decorrentes da publicação da declaração de


propósito e da divulgação do comunicado pelo Deorf. Dessa forma, a decisão do processo
só pode ser proferida após quinze dias da edição do referido comunicado.

25. Caso ocorram objeções por parte do público, elas são comunicadas diretamente ao eleito,
para conhecimento e apresentação de contestação ou justificativa. A instituição é
informada de que a análise do processo está interrompida em razão de exigências feitas
ao eleito.

Capacitação técnica do eleito

26. A capacitação técnica do eleito para o exercício de cargo de administração é avaliada por
meio de:

a) informações constantes na declaração justificada e firmada pela instituição de que o


eleito possui capacitação técnica compatível com o cargo (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo II, art. 5º, § 1º);
b) informações constantes no currículo do eleito (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo
II, art. 5º, § 1º, Circ. 3.611/2012, art. 1º, X);

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

c) entrevista com o eleito, realizada quando o Banco Central do Brasil considerar


conveniente (Res. 4.122/2012, art. 3º, II).

27. A análise da capacitação técnica do eleito implica verificar as funções por ele exercidas, o
porte e a natureza das empresas nas quais tenha atuado, o montante e a característica
dos recursos por ele administrados ou sob sua responsabilidade, buscando a
compatibilidade entre a experiência profissional acumulada e as funções específicas que a
ele serão atribuídas. A declaração apresentada não pode ser mera formalidade, posto que
é dever do Banco Central do Brasil analisar de forma criteriosa o cumprimento das
condições estabelecidas pela regulamentação vigente, para poder autorizar pessoas a
exercerem cargos de administração em instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, referida declaração
não impede que o Banco Central do Brasil, ao avaliar as informações, julgue não
preenchido o requisito de capacitação técnica exigido pela norma vigente.

28. Na declaração de capacitação técnica do eleito, são verificados os seguintes aspectos:

a) se foi assinada por administrador com poder de representação da sociedade;


b) se contém afirmação expressa, por parte da instituição pleiteante, de que o eleito
possui capacitação técnica para o cargo;
c) se foi elaborada com base na formação acadêmica, na experiência profissional e/ou em
outros quesitos julgados relevantes;
d) se contém elementos que permitam aferir que o eleito possui capacitação técnica
compatível com as atribuições do cargo para o qual foi eleito, inclusive, no caso de
empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, quanto ao
atendimento dos requisitos estabelecidos no artigo 17 da Lei nº 13.303, de 2016, se
estiverem sujeitas ao cumprimento integral das disposições contidas no Título I da
referida lei.

29. No currículo do eleito, é examinado se as informações são compatíveis com a experiência


profissional justificada na declaração de capacitação técnica firmada pela instituição,
observado que não é obrigatória a assinatura do eleito em seu currículo.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Implementação da política de sucessão de administradores

30. No caso de eleição de administrador ocorrida a partir de 27 de maio de 2017, é verificado


se a instituição declarou no requerimento ter implementado a política de sucessão de
administradores de que trata a Resolução nº 4.538, de 2016.

31. Na ausência de declaração, é formalizada exigência para que a sociedade esclareça se


implementou a política de sucessão de administradores, devendo especificar a data em
caso afirmativo.

32. A não implementação da política de sucessão de administradores não implica a suspensão


do exame do processo, nem sugere seu indeferimento. Na constatação do fato, o Deorf
comunica o fato à área de Fiscalização.

Conglomerado financeiro

33. Caso o eleito esteja com mandato em vigor em instituição pertencente a outro
conglomerado financeiro, é examinado se a eleição pode caracterizar a constituição ou a
alteração de conglomerado financeiro, em virtude de administração ou gerência comum,
nos termos do Cosif 1-21-1-2.

Mapa de composição de capital

34. No caso em que tiver sido encaminhado para a instrução do processo o mapa de
composição de capital (modelo Sisorf 8.10.20.1), são examinados os seguintes aspectos:

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente e se reflete as alterações


promovidas;
b) se todos os acionistas registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou CPF;
c) se não houve aumento do percentual de participação estrangeira, direta ou indireta, no
capital social da instituição, observado o contido no Sisorf 4.3.30.200;
d) se não houve transferência de controle ou modificação no grupo de controle;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

e) se não houve ingresso ou expansão de participação qualificada, de que trata o artigo


6º, inciso I, da Resolução nº 4.122, de 2012, ou assunção da condição de acionista
detentor de participação qualificada;
f) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social da instituição.

Consulta prévia à eleição de administrador estrangeiro, para fins de obtenção de


autorização de trabalho com o Ministério do Trabalho e Emprego

35. No processo de consulta prévia à eleição de administrador estrangeiro, mencionada no


Sisorf 4.14.30.80, item 2, examina-se o atendimento às condições para o exercício de
cargos em órgãos estatutários ou contratuais estabelecidas pela Resolução nº 4.122, de
2012. Dessa forma, aplicam-se ao processo de consulta prévia o contido nos itens 19 a 22
e 25 a 31, relativos à pesquisa cadastral em nome do eleito, à publicação de declaração
de propósito e à capacitação técnica.

36. No caso em que for realizada consulta à Comissão de Valores Mobiliários – CVM, o
processo de consulta prévia pode ser solucionado antes da resposta da CVM, a qual será
considerada quando da manifestação conclusiva do Banco Central do Brasil sobre a
eleição, após a formalização do ato societário.

37. Os aspectos pertinentes à formalização do ato societário e à regularidade das obrigações


perante o Banco Central do Brasil são examinados após a realização da eleição
propriamente dita, quando da instrução do processo pertinente.

38. Na autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil


referida no modelo Sisorf 8.1.20.1, encaminhada para instruir o processo de consulta
prévia, é verificado se:

a) está assinada pela pessoa que será eleita;


b) foi elaborada de acordo com o modelo regulamentar.

Eleição de administrador cujo nome foi submetido à consulta prévia

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

39. No processo de eleição de administrador cujo nome foi submetido à consulta prévia, são
examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários ou contratuais relativos ao
ato societário, exceto os que já foram examinados na fase anterior (pesquisa cadastral,
publicação da declaração de propósito e capacitação técnica). O Banco Central do Brasil
pode, a seu critério, refazer as pesquisas cadastrais no caso de grande intervalo de tempo
entre a consulta prévia e a formalização da eleição.

Instituições financeiras públicas federais

40. Considerando que não cabe ao Banco Central do Brasil aprovar os nomes dos eleitos para
cargos em instituições financeiras públicas federais, são examinados os seguintes
aspectos nos processos da espécie:

a) se as informações sobre a eleição foram devidamente registradas no Unicad;


b) se as informações registradas no Unicad são compatíveis com o ato societário.

Comitê de auditoria

41. No processo de eleição de membros do comitê de auditoria, são examinados, também, os


seguintes aspectos relativos à regulamentação específica, conforme contido no Sisorf
4.3.30.210 (Res. 3.198/2004):

a) se o eleito atende às condições básicas tratadas no Sisorf 4.3.30.210, itens 13 a 16, as


quais são examinadas com base em:

I- declaração firmada pelo eleito de que atende às condições estabelecidas no


artigo 13 do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de 2004;
II - consulta ao módulo “Vínculos” do Unicad;

b) se pelo menos um dos integrantes do comitê de auditoria foi identificado como o


membro de que trata o § 2º do artigo 12 do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198,
de 2004;
c) no caso de eleição do membro a que se refere a alínea anterior, se ele possui
comprovados conhecimentos nas áreas de Contabilidade e Auditoria, com base nas

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

informações contidas na declaração justificada e firmada pela instituição de que trata o


artigo 1º, inciso XI, da Circular nº 3.611, de 2012.

42. No processo de eleição de membro de comitê de auditoria de instituição com ações


negociadas em bolsa de valores, são examinados, ainda, os seguintes aspectos:

a) o prazo máximo de cinco anos para o exercício de cargo no comitê de auditoria,


observado que, na hipótese de mandato inferior, ele pode ser renovado até o limite de
cinco anos, observado o contido na alínea “b” (Res. 3.198/2004, RA, art. 12, caput e §
5º);
b) no caso de eleição de pessoa que já tenha atuado anteriormente no comitê de
auditoria da instituição, se já decorreram três anos do fim do seu mandato anterior
(Res. 3.198/2004, RA, art. 12, § 3º);
c) no caso de eleição de pessoa sujeita a mandato máximo de cinco anos que esteja
sendo reconduzida ao órgão para mandato consecutivo único, dispensado o interstício
mencionado na alínea anterior, se foi observado que tal possibilidade está limitada até
um terço dos integrantes do comitê de auditoria que se encontrem naquela condição
(Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 12, § 6º, com a redação dada pela
Resolução 4.329/2014);
d) se a quantidade de integrantes do comitê de auditoria que possua mandato
consecutivo único, nos termos da alínea anterior, não é superior a um terço do total de
integrantes daquele órgão (Res. 3.198/2004, Regulamento anexo, art. 12, § 7º, com a
redação dada pela Resolução 4.329/2014).

43. No processo de eleição de membros de comitê de auditoria em instituições de capital


fechado cujo controle não seja detido pela União, pelos estados ou pelo Distrito Federal,
verifica-se se foi observada uma das seguintes alternativas:

a) se os integrantes do comitê de auditoria são também diretores da instituição, com pelo


menos um ano de efetivo exercício no cargo, facultada a participação de, no máximo,
mais três integrantes que atendam às condições constantes no Sisorf 4.3.30.210, item
13, alínea “a”; ou
b) se todos os integrantes do comitê de auditoria atendem integralmente às condições
constantes no Sisorf 4.3.30.210, item 13, alínea “a”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

44. No processo de eleição de membro de comitê de auditoria em instituições de capital


fechado cujo controle não seja detido pela União, pelos estados ou pelo Distrito Federal,
que opte pela constituição do comitê de auditoria nos termos da alínea “a” do item
anterior, são examinados, ainda, os seguintes aspectos:

a) se os eleitos são diretores da instituição com pelo menos um ano de efetivo exercício
no cargo, observado que mediante solicitação fundamentada da instituição, o Banco
Central do Brasil pode dispensar a exigência de tempo mínimo de exercício no cargo de
diretor (Res. 3.198/2004, RA, art. 13, § 3º, com a redação dada pela Res.
3.416/2006);
b) se o eleito não for diretor (hipótese em que podem existir até três integrantes), se ele
atende às condições especificadas no Sisorf 4.3.30.210, item 13, alínea “a”, as quais
são examinadas com base em:

I- declaração encaminhada pelo eleito de que atende às referidas condições;


II - consulta ao módulo “Vínculos” do Unicad;

c) se o diretor responsável pelo acompanhamento, pela supervisão e pelo cumprimento


das normas e dos procedimentos de contabilidade (diretor responsável pela área
Contábil), para o qual é dispensada a exigência de tempo efetivo de exercício no cargo,
participa do comitê de auditoria (Res. 3.198/2004, RA, art. 13, II, b, e § 4º, com a
redação dada pela Res. 3.416/2006 e Res. 4.329/2014).

45. Nos casos de constituição de comitê de auditoria único por conglomerado financeiro, por
intermédio da instituição líder, é examinado se as instituições do conglomerado que se
enquadram nas condições de exigibilidade de constituir comitê de auditoria deliberaram
em assembleia geral a constituição de comitê de auditoria único (Res. 3.198/2004, RA,
art. 11, § 2º).

Eleição de liquidante

46. Na eleição de liquidante de instituição submetida a regime de liquidação ordinária, não são
examinados os aspectos relativos à publicação de declaração de propósito e à capacitação

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

técnica do eleito. O Banco Central do Brasil pode determinar a publicação de declaração


de propósito e/ou examinar a capacitação técnica do liquidante eleito nos casos em que
julgar conveniente.

Sistema Unicad

47. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas à eleição foram
registradas no Unicad e se são compatíveis com as informações constantes no ato
societário.

Formalização de exigências

48. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

49. A inscrição de eleito no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo – CCF, ou qualquer
outra ocorrência cadastral envolvendo a pessoa física do eleito, tem tratamento próprio.
Quando constatado o fato, é emitida carta de exigência para o eleito, detalhando a
ocorrência, e mensagem para a instituição comunicando-a de que o processo está com
sua análise suspensa, em virtude de exigência feita à pessoa em questão, sem mencionar
o motivo de tal exigência.

Comunicação de crimes, ou de indícios de sua ocorrência, ao Ministério Público

50. Caso se verifique, durante a análise do processo, a ocorrência de crimes definidos em lei
como de ação pública, ou de indícios de sua prática, o Deorf encaminha à Procuradoria-
Geral do Banco Central do Brasil proposta de comunicação dos fatos ao Ministério Público
(Lei Complementar 105/2001, art. 9º).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão

1. O Banco Central do Brasil, no prazo máximo de sessenta dias, contados a partir da data
em que estiverem reunidas nos autos todas as informações necessárias para que possa
decidir o processo, aceitará ou rejeitará o nome do eleito (Lei 4.595/1964, art. 33, § 1º;
Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 7º).

2. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo (Sisorf 4.14.40 e 4.14.50) foram analisados, se houve ou não alguma objeção ao
nome do eleito e estando todos os aspectos levantados devidamente registrados no
parecer, o pleito é submetido à apreciação da chefia competente, que decidirá sobre a
aprovação ou não do nome do eleito.

3. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados neste capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

4. Caso o nome de eleito para cargo em órgão estatutário ou contratual seja rejeitado pelo
Banco Central do Brasil, a instituição deverá, no prazo de trinta dias contados da data em
que a decisão de indeferimento tornar-se definitiva, realizar a eleição do substituto da
pessoa cujo nome não foi aprovado (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 11).

5. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

6. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) divulgação, por meio de comunicado divulgado no BC Correio e na página do Banco


Central do Brasil na internet, dos nomes dos eleitos, no caso de aprovação do
processo;
b) registro da decisão (registrado/homologado, indeferido ou arquivado) nas autorizações
pendentes de validação no Unicad;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos relevantes envolvendo a
instituição ou os eleitos;
d) expedição de correspondência à instituição comunicando o desfecho do processo.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

839
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

Deferimento

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,
devidamente autenticada para fins de arquivamento no Registro Público, contendo:

a) as informações sobre o pleito (ato societário, número do processo e data do


despacho);
b) a relação dos assuntos deliberados, especificando nome, CPF, cargo, órgão estatutário
ou contratual e prazo de mandato dos eleitos;
c) observação alertando a sociedade para o contido no artigo 3º da Circular nº 3.611, de
2012, referente às informações que devem ser objeto de comunicação ao Banco
Central do Brasil, no prazo máximo de cinco dias úteis contados da data do evento,
quais sejam: data de posse, renúncia, desligamento e afastamento temporário
superior a quinze dias dos ocupantes de cargos estatutários ou contratuais;
d) eventuais observações ou recomendações à instituição.

2. Na carta de aprovação, devem constar apenas os nomes efetivamente aprovados pelo


Banco Central do Brasil. No caso de renúncia antes da decisão do pleito, deve constar, na
carta de aprovação, observação de que o Banco Central do Brasil deixou de se manifestar
acerca da eleição do renunciante.

Indeferimento

3. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

Arquivamento

4. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

Inobservância do prazo de apresentação dos atos de eleição

5. Quando a instituição não cumprir o prazo máximo de quinze dias a que se refere o artigo
33 da Lei nº 4.595, de 1964, para comunicação ao Banco Central do Brasil de atos
relativos à eleição, devem ser adotadas as seguintes providências:

a) na primeira ocorrência, comunicação do fato à instituição, alertando-a sobre as


penalidades cabíveis;
b) a partir da segunda ocorrência:

I- comunicação da reincidência à instituição, alertando-a sobre a necessidade de


aprimoramento dos seus controles internos e instando-a a dar conhecimento do
fato a todos os seus administradores;
II - informação à área de Fiscalização acerca da irregularidade;
III - em ambas as situações, registrar as irregularidades detectadas no sistema
Unicad, módulo “Ocorrências”.

Não implementação da política de sucessão

6. Quando a instituição não tiver implementado a política de sucessão de administradores de


que trata a Resolução nº 4.538, de 2016, no caso de eleição de administradores ocorrida
a partir de 27 de maio de 2017, devem ser adotadas as seguintes providências:

a) informar a área de Fiscalização acerca da irregularidade;


b) registrar a irregularidade no sistema Unicad, módulo “Ocorrências”.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


841
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a divulgação dos nomes dos eleitos, a comunicação à instituição e os registros


cadastrais pertinentes no Unicad, o processo é encerrado e arquivado pelo componente do
Deorf a que estiver vinculada a instituição.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

842
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 10. Posse

1. A posse e o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais são privativos de


pessoas cuja eleição tenha sido aprovada pelo Banco Central do Brasil, não sendo
admitida a posse do eleito antes da aprovação de seu nome, exceto no caso das
instituições financeiras públicas federais, conforme Sisorf 4.14.30.60.

2. A data de posse do eleito deve ser comunicada ao Banco Central do Brasil, no prazo de
máximo de cinco dias úteis da data da sua ocorrência, por meio de registro no Unicad
(Circ. 3.611/2012, art. 3°).

3. Para inclusão das informações relativas à data de posse, devem ser adotados os seguintes
procedimentos (Carta Circ. 3.089/2003, 2, item XXX, a):

a) acessar o módulo “Ocorrências” e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Comunicado”;
c) clicar em “Comunicados de Vínculos (Contratos, Fundos, Cargos, Data posse)”;
d) clicar em “Comunicação de Data de Posse de Membro Estatutário”. Será apresentada
tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
e) alterar o CNPJ, caso a posse tenha ocorrido em outra instituição do conglomerado e os
dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”. Será
exibida uma tela com os dados de identificação da instituição (tipo de identificação e
denominação);
f) clicar em “Consultar”. Serão apresentados na tela os órgãos estatutários ou contratuais
da instituição;
g) selecionar o órgão estatutário ou contratual para o qual a pessoa foi eleita, clicando na
pasta amarela que antecede o nome do órgão (não clicar no nome do órgão). Serão
apresentados na tela os cargos que integram o órgão estatutário ou contratual
selecionado;
h) clicar no nome do cargo para o qual a pessoa foi eleita. Será exibida nova tela
contendo os dados de identificação da instituição, o órgão e o cargo para o qual a
pessoa foi eleita, bem como a relação dos ocupantes do cargo que não possuem data
de posse registrada. Ao lado do nome de cada membro estatutário ou contratual, há
um ícone quadrado para confirmação dos que devem ter a data de posse informada;
i) no campo “Data Posse”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa”;

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

843
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 10. Posse

j) se for o caso, clicar no ícone quadrado e desmarcar o nome de membro estatutário ou


contratual para o qual não se aplique a data de posse informada (caso ele não tenha
tomado posse ainda ou caso ele tenha tomado posse em outra data);
k) clicar em “Gravar”;
l) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

844
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 20. Diretores responsáveis

1. As informações referentes à indicação de diretor responsável por área de atuação devem


ser comunicadas ao Banco Central do Brasil, por meio do sistema Unicad (Carta Circ.
3.089/2003, 2, item XXXI).

2. Devem ser informados diretores responsáveis por áreas de atuação conforme instruções
disponíveis no guia do usuário “Unicad – Instruções de uso”, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

3. Para inclusão, no Unicad, das informações relativas às áreas de responsabilidade, devem


ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Diretor Responsável por Área de Atuação”. Será apresentada tela contendo,
nos dois primeiros campos, os dados de identificação da instituição que acessou o
Unicad (tipo de identificação e denominação);
c) no campo “Tipo de Identificação” da entidade, alterar o CNPJ, caso o registro se refira
a outra instituição do conglomerado e os dados estejam sendo inseridos pela
instituição líder, e clicar no botão “procurar”. A tela será atualizada de acordo com o
novo CNPJ informado;
d) no campo “Tipo de Identificação” do responsável pela área de atuação, selecionar CPF,
digitar o CPF no campo ao lado e clicar em “procurar”;
e) no campo “Área de Responsabilidade” selecionar a opção pertinente. Caso o diretor
esteja sendo indicado para mais de uma área de responsabilidade, clicar no símbolo de
adição “+”, selecionar a nova indicação e repetir o processo, até que todas as
indicações sejam registradas;
f) no campo “Data Início”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa”;
g) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre a indicação, se for o
caso;
h) clicar em “OK”. Aparecerá tela para confirmação da(s) área(s) de responsabilidade;
i) conferir os dados e clicar em “Gravar”;
j) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

845
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 20. Diretores responsáveis

4. Na substituição de diretor responsável por área de atuação, devem ser adotados os


seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”. Será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) alterar o CNPJ, caso a ocorrência se refira a outra instituição do conglomerado e os
dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”. A tela
será atualizada de acordo com o novo CNPJ informado;
c) no campo “Tipo de Vínculo” selecionar “Diretor Responsável por Área de Atuação”;
d) no campo “Situação do Vínculo” selecionar “Vigente”;
e) clicar em “Consultar”. Serão apresentados na tela os nomes dos diretores responsáveis
por área de atuação da instituição;
f) clicar no nome do diretor que será substituído;
g) clicar na linha que apresenta a data, a situação do vínculo e a respectiva área de
responsabilidade. Será apresentada uma tela com informações sobre o vínculo;
h) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Encerrado/Cancelado”;
i) no campo “Data”, informar a respectiva data da substituição no formato “ddmmaaaa”;
j) no campo “Motivo do Encerramento”, selecionar o motivo;
k) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre a ocorrência, se for o
caso;
l) clicar em “Alterar”;
m) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”;
n) adotar os procedimentos descritos no item 3 para informar o novo diretor responsável.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

846
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Renúncia

1. A renúncia de membros de órgão estatutário ou contratual é um ato unilateral e torna-se


eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que for entregue a comunicação
escrita do renunciante e, em relação a terceiros de boa-fé, após arquivamento no registro
de comércio e publicação, que podem ser promovidos pelo renunciante (Lei 6.404/1976,
art. 151).

2. A renúncia deve ser comunicada ao Banco Central do Brasil no prazo máximo de cinco
dias úteis, contados da data da sua ocorrência, por meio de registro no Unicad (Circ.
3.611/2012, art. 3º).

3. Para inclusão das informações relativas a renúncia no Unicad devem ser adotados os
seguintes procedimentos (Carta Circ. 3.089/2003, 2, item XXX, b):

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”. Será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) alterar o CNPJ, caso a renúncia tenha ocorrido em outra instituição do conglomerado e
os dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”. O
CNPJ e o nome da instituição informada serão apresentados na tela, nos campos “Tipo
de Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
c) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, selecionar “CPF”, informar o CPF do
renunciante no campo ao lado e clicar em “procurar”. Se o renunciante não possuir
CPF, poderão ser selecionados como tipo de identificação: “ID-Bacen”, “Início do
Nome” ou “Termo do Nome”;
d) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Membro Estatutário”;
e) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Vigente”;
f) clicar no botão “Consultar”;
g) clicar na linha que traz informações sobre a data e a situação do vínculo. Será
apresentada tela com informações detalhadas sobre o vínculo;
h) no campo “Situação”, selecionar “Encerrado/Cancelado”;
i) no campo “Data da Situação”, informar a data da renúncia no formato “ddmmaaaa”;
j) no campo “Motivo do Encerramento”, informar “Encerrado por renúncia”;
k) clicar em “Alterar”;
l) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

847
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Renúncia

4. Se o renunciante for, também, diretor responsável por área de atuação, o sistema


encerrará automaticamente o vínculo de diretor responsável. Se for o caso, a instituição
deverá indicar um novo diretor responsável pela área de atuação, conforme contido no
Sisorf 4.14.70.20.

5. Caso o renunciante seja diretor de sociedade de capital fechado e também membro do


comitê de auditoria de sociedade de capital fechado, deverão ser encerrados os vínculos
pertinentes. Para encerrar os vínculos, devem ser adotados os procedimentos descritos no
item 3. Caso o renunciante seja o membro qualificado do comitê de auditoria ou o número
de integrantes do comitê reduza-se a um número menor do que três, a instituição deverá
indicar o novo membro qualificado ou restabelecer o número mínimo exigido pela
regulamentação em vigor, conforme estabelecido no Sisorf 4.3.30.210.

6. É dispensável a remessa da carta de renúncia ao Banco Central do Brasil, devendo, no


entanto, o documento permanecer arquivado na sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

848
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 40. Afastamentos

1. Os afastamentos temporários superiores a quinze dias dos ocupantes de cargos de órgãos


estatutários ou contratuais devem ser comunicados ao Banco Central do Brasil, no prazo
máximo de cinco dias úteis contados da data do evento, por meio de registro no Unicad
(Circ. 3.611/2012, art. 3º).

2. Para inclusão, no Unicad, das informações relativas aos afastamentos superiores a quinze
dias, devem ser adotados os seguintes procedimentos (Carta Circ. 3.089/2003, 2, item
XXX, b):

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”. Será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) alterar o CNPJ, caso a ocorrência se refira a outra instituição do conglomerado e os
dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”. O
CNPJ e o nome da instituição informada serão apresentados na tela, nos campos “Tipo
de Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
c) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, selecionar “CPF”, informar o CPF da
pessoa que será afastada e clicar em “procurar”. Se a pessoa não possuir CPF, poderão
ser selecionados como tipo de identificação: “ID-Bacen”, “Início do Nome” ou “Termo
do Nome”;
d) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Membro Estatutário”;
e) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Vigente”;
f) clicar no botão “Consultar”;
g) clicar na linha que traz informações sobre a data e a situação do vínculo. Será
apresentada tela com informações detalhadas sobre o vínculo;
h) no campo “Situação”, selecionar “Afastado Temporariamente”;
i) no campo “Data da Situação”, informar a data do afastamento, no formato
“ddmmaaaa”;
j) no campo “Observações”, informar os motivos do afastamento;
k) clicar em “Alterar”;
l) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

849
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 40. Afastamentos

3. Ao término do período de afastamento, deve ser alterada, para “Vigente”, a situação do


vínculo do membro estatutário ou contratual que estava afastado. A instituição deve
adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”. Será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) alterar o CNPJ, caso a ocorrência se refira a outra instituição do conglomerado e os
dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”. O
CNPJ e o nome da instituição informada serão apresentados na tela, nos campos “Tipo
de Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
c) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, selecionar “CPF”, informar o CPF da
pessoa que estava afastada e clicar em “procurar”. Se a pessoa não possuir CPF,
poderão ser selecionados como tipo de identificação: “ID-Bacen”, “Início do Nome” ou
“Termo do Nome”;
d) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Membro Estatutário”;
e) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Afastado Temporariamente”;
f) clicar no botão “Consultar”;
g) clicar na linha que traz informações sobre a data e a situação do vínculo. Será
apresentada tela com informações detalhadas sobre o vínculo;
h) no campo “Situação”, selecionar “Vigente”;
i) no campo “Data da Situação”, informar a data do retorno ao exercício do cargo, no
formato “ddmmaaaa”;
j) no campo “Observações”, registrar informações adicionais sobre a ocorrência, se for o
caso;
k) clicar em “Alterar”;
l) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

850
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 50. Remanejamento

1. Entende-se por remanejamento a eleição de membro de órgão estatutário ou contratual


com mandato vigente para outro cargo do mesmo órgão estatutário ou contratual.
Exemplo: eleição, para o cargo de diretor presidente, de diretor que ocupa o cargo de
diretor-adjunto.

2. O remanejamento de membro de órgão estatutário ou contratual não depende da


aprovação do Banco Central do Brasil e deve ser comunicado no prazo máximo de cinco
dias úteis, contados da ocorrência.

3. No caso de remanejamento, a instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) comunicar os dados pertinentes ao componente do Departamento de Organização do


Sistema Financeiro – Deorf a que estiver vinculada a instituição, por meio de
correspondência ou de correio eletrônico do BC Correio. A comunicação deve ser
firmada por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social e conter as seguintes informações: tipo e data do ato societário que
deliberou o remanejamento, nome completo e CPF do eleito, cargo ocupado
anteriormente, cargo para o qual foi eleito e prazo de mandato. Alternativamente ao
detalhamento das informações, a sociedade pode anexar à correspondência uma via do
ato societário pertinente;
b) registrar, no Unicad, módulo “Autorizações”, os dados relativos à designação, tal como
num processo de eleição, conforme Sisorf 4.14.40.20, item 14, registrando no campo
“Observação” as especificidades do remanejamento.

4. O Deorf verifica se as informações registradas no Unicad são compatíveis com as


informações constantes na comunicação e efetua os seguintes registros no Unicad:

a) validação da autorização para eleição, alterando a situação da ocorrência para


“Registrado/Homologado” (módulo “Autorizações”);
b) encerramento do vínculo do eleito no cargo ocupado anteriormente (módulo
“Vínculos”);
c) inclusão da data de posse do eleito no novo cargo estatutário ou contratual (módulo
“Ocorrências”).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

851
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965 – Disciplina o mercado de capitais e estabelece


medidas para o seu desenvolvimento.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980 – Define a situação jurídica do estrangeiro no


Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração.

Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994 – Dispõe sobre o Registro Público de Empresas


Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.

Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 – Regula o processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Federal.

Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001 – Altera e acrescenta dispositivos na Lei nº


6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, e na Lei nº
6.385, de 7 de dezembro de 1976, que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários, e cria a
Comissão de Valores Mobiliários.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 – Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa


pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Decreto

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

852
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamenta a tributação, fiscalização,


arrecadação e administração do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza.

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

853
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 1.655, de 26 de outubro de 1989 – Aprova o regulamento que disciplina a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de valores
mobiliários.

Resolução nº 3.198, de 27 de maio de 2004 – Altera e consolida a regulamentação


relativa à prestação de serviços de auditoria independente para as instituições financeiras,
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e para as câmaras e
prestadores de serviços de compensação e de liquidação.

Resolução nº 3.416, de 24 de outubro de 2006 – Altera a Resolução nº 3.198, de 2004,


que regulamenta a prestação de serviços de auditoria independente para as instituições
financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e para as
câmaras e prestadores de serviços de compensação e de liquidação.

Resolução nº 3.921, de 25 de novembro de 2010 – Dispõe sobre a política de


remuneração de administradores das instituições financeiras e demais instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2015 – Dispõe sobre a constituição, a autorização


para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de
autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências.

Resolução nº 4.538, de 24 de novembro de 2016 – Dispõe sobre a política de sucessão de

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 854


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

administradores das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo


Banco Central do Brasil.

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 624, de 31 de março de 1981 – Altera a redação da Circular nº 518, de 1980.

Circular nº 3.136, de 11 de julho de 2002 – Disciplina a utilização do termo diretor pelas


instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.

Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a remessa de informação ao


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.218, de 8 de janeiro de 2004 – Altera disposições relativas aos requisitos e


procedimentos para a constituição, a autorização para funcionamento, a transferência de
controle societário e a reorganização societária de instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como ao exercício de cargos em
órgãos estatutários de referidas instituições.

Circular nº 3.611, de 31 de outubro de 2012 – Estabelece procedimentos relacionados


com a instrução de processos de eleição ou nomeação para exercício de cargos em órgãos

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 855


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

estatutários ou contratuais das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a


funcionar pelo Banco Central do Brasil e altera disposições da Circular nº 3.502, de 26 de julho
de 2010.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.089, de 28 de fevereiro de 2003 – Libera módulos do Sistema de


Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad.

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.299, de 22 de fevereiro de 2008 – Esclarece acerca dos critérios que
implicam obrigatoriedade para constituição do comitê de auditoria.

Carta Circular nº 3.788, de 23 de novembro de 2016 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de eleição ou nomeação para exercício de cargos em
órgãos estatutários ou contratuais das instituições financeiras e das demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio,
cooperativas de crédito e instituições de pagamento, nos termos da Circular nº 3.611, de 31
de outubro de 2012.

Comunicado

Comunicado nº 8.768, de 21 de agosto de 2001 – Esclarece acerca de formalização de


consultas sobre interpretação de normas e de pedidos relacionados a procedimentos previstos
em normativos editados pelo Banco Central do Brasil.

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 856


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Instrução Normativa nº 34, do DREI, de 2 de março de 2017 – Dispõe sobre o


arquivamento de atos de empresas, sociedades ou cooperativas de que participem
estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras,
residentes e domiciliadas no exterior e pessoas jurídicas com sede no exterior.

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de


Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Instrução Normativa n°40, do DREI, de 28 de abril de 2017 – Altera as Instruções


Normativas DREI nº 15, de 5 de dezembro de 2013, e nº 34, de 2 de março de 2017 e dá
outras providências.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 857


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 14. Eleição ou nomeação
Seção: 90. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução do processo

8.1.10.1 Eleição em sociedade anônima (exceto empresa pública, sociedade de economia


mista e suas subsidiárias)
8.1.10.2 Eleição e reforma estatutária em sociedade anônima (exceto empresa pública,
sociedade de economia mista e suas subsidiárias)
8.1.10.3 Eleição ou nomeação e alteração contratual em sociedade limitada
8.1.10.65 Eleição em empresa pública, em sociedade de economia mista ou em suas
subsidiárias
8.1.20.1 Autorização ao Banco Central do Brasil e à Secretaria da Receita Federal do
Brasil – consulta prévia
8.1.30.2 Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias)
8.1.30.3 Declaração de propósito – eleição de administradores
8.1.30.4 Declaração de propósito mista
8.1.30.15 Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em sociedade
de economia mista ou em suas subsidiárias
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)
8.10.20.2 Formulário cadastral – pessoa física

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

858
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.15.10 Introdução
4.15.20 Considerações preliminares
4.15.30 Disposições específicas
4.15.40 Instrução do processo
4.15.40.10 Aspectos gerais
4.15.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.15.40.30 Remessa eletrônica do contrato social
4.15.40.40 Documentação básica
4.15.50 Exame do processo
4.15.50.10 Aspectos gerais
4.15.50.20 Decisão do pleito
4.15.60 Providências finais
4.15.60.10 Aspectos gerais
4.15.60.20 Comunicação
4.15.60.30 Encerramento do processo
4.15.70 Base legal e regulamentar
4.15.70.10 Legislação básica
4.15.70.20 Normas
4.15.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

859
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os requisitos e procedimentos necessários à obtenção de


manifestação favorável do Banco Central do Brasil a alteração contratual das instituições
referenciadas neste título.

2. Entende-se por alteração contratual ou alteração do contrato social toda e qualquer


alteração feita no texto do contrato social da instituição.

3. Serão tratadas neste capítulo as alterações contratuais decorrentes de:

a) inclusões ou exclusões de textos, palavras, itens, artigos e incisos que não envolvam
os assuntos mencionados no próximo item;
b) alterações na estrutura de órgãos ou de cargos contratuais, tais como: criação e
encerramento de órgãos ou cargos, alteração do prazo de mandato, alteração do
número mínimo e máximo de membros de órgãos ou cargos.

4. As alterações contratuais decorrentes dos assuntos abaixo discriminados serão analisadas


à luz de cada assunto específico e não serão contempladas neste capítulo:

a) alteração de capital;
b) mudança de denominação social;
c) mudança de objeto social;
d) transferência da sede social para outro município;
e) transformação do tipo jurídico.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

860
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Competência do Banco Central do Brasil

1. A alteração contratual das instituições referenciadas neste título depende de prévia e


expressa autorização do Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, X, f, com a
redação dada pela Lei 7.730/1989; Res. 1.120/1986, Regulamento anexo, art. 17, VIII;
Res. 1.655/1989, Regulamento anexo, art. 17, IX; Res. 1.770/1990, Regulamento anexo,
art. 13, IX; Res. 2.122/1994, art. 9, I; Res. 2.309/1996, Anexo, art. 32).

2. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais julgados necessários à adequada condução do processo de
aprovação da alteração contratual.

Processo de aprovação

3. A alteração contratual deve ser submetida à aprovação do Banco Central do Brasil, no


componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual está
vinculada a sede da instituição, conforme Sisorf 3.4.70.10.

4. A instrução do processo deve ser feita mediante a entrega da documentação própria, da


remessa do contrato social por meio eletrônico e da prestação de informações no Unicad
(no caso de alteração que envolva modificação na estrutura de órgãos ou de cargos
contratuais), conforme descrito no Sisorf 4.15.40.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

861
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Deliberação

1. A modificação do contrato social depende da deliberação dos sócios (Código Civil, art.
1.071, V).

2. A deliberação dos sócios, conforme previsto na lei ou no contrato social, é formalizada


em:

a) ata de reunião de sócios, quando o número desses for até dez;


b) ata de assembleia de sócios, quando o número desses for superior a dez;
c) instrumento de alteração contratual que contenha a decisão de todos os sócios, caso
em que a reunião ou a assembleia torna-se dispensável (Código Civil, art. 1.072, §
3º).

3. O arquivamento da certidão/cópia da Ata de Reunião ou de Assembleia de Sócios e o


documento que contiver a(s) decisão(ões) de todos os sócios, mesmo que contenha a
aprovação e a transcrição do texto da alteração contratual, quando as decisões implicarem
em alteração contratual, não dispensa o arquivamento deste instrumento em separado (IN
38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 2.2.4).

4. Para a realização da alteração contratual, a instituição deve observar as disposições


contidas no Sisorf 4.3.32.110, que trata da assembleia ou da reunião de sócios e aspectos
formais, bem como no Sisorf 4.3.32.50, que trata do contrato social das instituições
referenciadas neste título.

Convocação

5. As disposições sobre competência, modo, local, prazo e edital de convocação da


assembleia ou da reunião de sócios estão registradas no Sisorf 4.3.32.110, itens 9 a 13.

Quorum

6. As disposições sobre quorum de instalação e quorum de deliberação da assembleia ou da


reunião de sócios estão registradas no Sisorf 4.3.32.110, itens 14 a 17.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 862


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Elementos da alteração contratual

7. A alteração contratual deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos (IN 38/2017, do


DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, itens 3.2.2 e 3.2.3):

a) título (Alteração contratual), recomendando-se indicar o nº de sequência da alteração;


b) preâmbulo, contendo:

I- nome e qualificação completa dos sócios que a assinam;


II - dados da sociedade (nome empresarial, NIRE, CNPJ e endereço);
III - a resolução de promover a alteração contratual;

c) conteúdo da alteração:

I- nova redação das cláusulas alteradas, expressando as modificações introduzidas;


II - redação das cláusulas incluídas;
III - indicação das cláusulas suprimidas;
IV - consolidação opcional, exceto em caso de transferência de sede para outra
unidade da federação;

d) Fecho, seguido pelo nome por extenso dos signatários e respectivas assinaturas.

8. Quando o sócio for representado, deverá ser indicada a condição e qualificação deste, em
seguida à qualificação do representante, no preâmbulo e nas cláusulas, conforme o caso
(IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item
3.2.3.1).

Ata da assembleia ou da reunião

9. As disposições sobre a ata da assembleia ou da reunião de sócios estão registradas no


Sisorf 4.3.32.110, itens 28 a 30.

Aspectos gerais

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 863


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

10. Para alteração contratual efetuada mediante deliberação dos sócios em reunião ou
assembleia, deverá ser observado o quorum legal, nos termos do artigo 1.076 da Lei nº
10.406, de 2002. Caso a alteração contratual seja assinada por todos os sócios, é
dispensada a realização de reunião ou assembleia (IN 38/2017, do DREI, Anexo II –
Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 3.2.1).

11. Os documentos relativos à alteração contratual deverão estar assinados na forma da lei,
sendo as demais folhas rubricadas (IN 40/2017, do DREI, art. 4º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 864


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo de alteração contratual (Circ. 3.180/2003, art. 2º; Circ.
3.215/2003, art. 1º):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados relativos ao pleito, conforme Sisorf 4.15.40.20;


b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do contrato social por meio eletrônico,
conforme Sisorf 4.15.40.30;
c) a apresentação, no componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição (Sisorf
3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.15.40.40.

2. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, após (Circ. 3.180/2003, art. 2º;
Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) as informações pertinentes ao pleito estarem integralmente registradas no Unicad, nos


casos mencionados no Sisorf 4.15.40.20;
b) o contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico.

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, poderá solicitar quaisquer


documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do
processo.

4. Caso constem, entre as deliberações, outros assuntos que dependam da aprovação do


Banco Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

5. Quando além da alteração contratual tiver sido deliberada, também, a eleição ou a


nomeação de membro de órgão contratual, a instituição deve complementar a instrução
do processo observando o contido no capítulo 4.14 do Sisorf.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

865
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Aspectos gerais

1. A instituição deve incluir no Unicad as informações referentes ao pleito, nos casos de


alteração contratual em que tenha sido modificada a estrutura de órgãos e/ou de cargos
contratuais (diretoria, conselhos de administração, fiscal, consultivo e assemelhado ou
comitê de auditoria), relativamente aos seguintes eventos (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I,
“q” e “r”):

a) criação de novo órgão ou cargo contratual (observado que os componentes


organizacionais de ouvidoria e comitê de remuneração não devem ser registrados
como órgãos contratuais, uma vez que a designação dos seus membros não depende
da aprovação do Banco Central do Brasil);
b) encerramento de cargo ou órgão contratual;
c) alteração do prazo de mandato;
d) alteração do número mínimo ou do número máximo, previsto no contrato social, de
membros de órgãos ou de cargos contratuais.

2. Não há necessidade da inclusão de informações no Unicad, caso a alteração contratual não


implique em modificação na estrutura de órgãos ou de cargos contratuais.

3. As informações sobre o pleito devem ser inseridas por meio da inclusão das seguintes
ocorrências no módulo “Autorizações” do Unicad (“Autorização para Alterações
Estatutárias/Contratuais”):

a) Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual;


b) Alteração de Órgão Estatutário/Contratual;
c) Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual;
d) Alteração de Cargo Estatutário/Contratual;
e) Encerramento de Órgão Estatutário/Contratual;
f) Encerramento de Cargo Estatutário/Contratual.

4. No caso de mudança de denominação de órgão ou de cargo contratual, devem ser


registradas no Unicad a ocorrência de encerramento do referido órgão ou cargo e a de
criação de novo órgão ou cargo.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

866
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

5. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Inclusão de novo órgão contratual

6. Para informar no Unicad os dados de criação de novo órgão contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais” – “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”;
d) na tela seguinte, clicar em “Incluir Novo Órgão”; será aberta a tela para inclusão de
órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração
contratual;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Classe do Órgão”, selecionar a opção adequada, sendo que para diretoria
deve ser selecionada a opção “Administração”;
h) no campo “Nome do Órgão”, digitar o nome do órgão contratual;
i) no campo “Poder de Gestão” selecionar:

I- “Sim”, no caso de o órgão possuir poder de representação da sociedade


(diretoria, administração); ou
II - “Não”, no caso de o órgão não possuir poder de representação da sociedade
(conselho de administração, conselho fiscal, conselho consultivo, comitê de
auditoria);

j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o órgão, conforme disposto no contrato social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”) e, no caso de mandato por tempo determinado, digitar no campo ao
lado o número de anos de duração do mandato;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

867
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;


m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

7. Após a inclusão, no Unicad, de informações sobre o novo órgão contratual, deverão ser
inseridas, também, as informações sobre os cargos contratuais que o compõem, conforme
contido no próximo item.

Inclusão de novo cargo contratual

8. Para informar no Unicad os dados de criação de novo cargo contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais” – “Inclusão de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos contratuais cadastrados;
d) clicar no nome do órgão ao qual o cargo pertence;
e) clicar em “Incluir Novo Cargo”; será aberta a tela para inclusão de cargo contratual;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato que deliberou a alteração contratual;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Classe do Cargo”, selecionar a opção adequada;
i) no campo “Nome do Cargo”, digitar o nome do cargo;
j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o cargo, conforme definido no contrato social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”) e, no caso de mandato por tempo determinado, digitar no campo ao
lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Alteração do prazo de mandato, do número mínimo ou do número máximo de


membros de órgão contratual

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

868
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

9. Para informar no Unicad os dados de alteração do prazo de mandato, do número mínimo


ou do número máximo de membros de órgãos contratuais:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais” – “Alteração de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos contratuais cadastrados;
d) clicar no nome do órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração
contratual;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar a nova
quantidade mínima e máxima de membros admissíveis para o órgão, caso tenha
alterado;
h) no campo “Prazo de Mandato”, registrar as novas informações pertinentes ao prazo de
mandato, caso tenham sido alteradas;
i) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
j) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

10. Após a inclusão de informações sobre alteração do prazo de mandato e/ou do número
mínimo ou do número máximo de membros do órgão contratual, deverão ser inseridas as
informações sobre as alterações ocorridas em cada cargo que compõe o órgão contratual,
conforme disposto no próximo item.

Alteração do prazo de mandato, do número mínimo ou do número máximo de


membros de cargo contratual

11. Para informar no Unicad os dados de alteração do prazo de mandato, do número mínimo
ou do número máximo de membros de cargo contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais” – “Alteração de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

869
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos contratuais cadastrados;


d) clicar no nome do órgão;
e) clicar no nome do cargo;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração
contratual;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar a nova
quantidade mínima e máxima de membros admissíveis para o cargo, caso tenha
alterado;
i) no campo “Prazo de Mandato”, registrar as novas informações pertinentes ao prazo de
mandato, caso tenham sido alteradas;
j) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
k) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Encerramento de órgão contratual

12. Para informar no Unicad os dados de encerramento de órgão contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais” – “Encerramento de
Órgão Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos contratuais cadastrados;
d) clicar no nome do órgão que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração
contratual;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

13. No caso de encerramento de órgão contratual não é necessário registrar no Unicad o


encerramento dos cargos contratuais que compõem o referido órgão, uma vez que eles

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

870
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

serão cancelados pelo sistema após a inclusão, pelo Deorf, dos dados de aprovação do
processo.

Encerramento de cargo contratual

14. Para informar no Unicad os dados de encerramento de cargo contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais” – “Encerramento de
Cargo Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos contratuais cadastrados;
d) clicar no nome do órgão que contém o cargo que será encerrado;
e) clicar no nome do cargo que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração
contratual;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Consulta às autorizações incluídas

15. Após ser registrada no Unicad a ocorrência de autorização relativa ao cargo ou órgão
contratual, ela assumirá a situação “Pendente de Validação”.

16. Para consultar a autorização incluída, a instituição deve adotar os seguintes


procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


uma tela com o nome da instituição;
b) clicar em “Consultar”, no final da tela;
c) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (“Autorização para Alterações
Estatutárias/Contratuais”);

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

871
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

d) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão


Estatutário/Contratual”, “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”);
e) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência, será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações” – situação


“Pendente de Validação”

17. Caso posteriormente venha a ser apurado erro nas informações registradas em
ocorrências do módulo “Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a
instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf que jurisdiciona a sede da
instituição. Se for o caso, o Deorf altera a situação da ocorrência de “Pendente de
Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns dados.

18. Quando a situação da ocorrência é alterada para “Em digitação”, o sistema permite a
correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”; “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações
contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”;
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”.

19. Para corrigir as ocorrências, a instituição deve consultar a tela da autorização, conforme
contido no item 16, alterar a informação incorreta, clicar no botão “Alterar” e confirmar a
alteração.

20. Caso tenha sido constatado erro em informações que não são passíveis de correção, a
ocorrência será cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de
“Pendente de Validação” para “Cancelado”.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

872
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do contrato social

1. Faz parte da instrução do processo de alteração contratual a remessa ao Deorf do texto


completo do contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo Sistema de
Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos identificadores
da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado na forma de
texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio
de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva alteração contratual com a consolidação do contrato


social, deve constar do requerimento declaração de que o contrato submetido à
apreciação do Banco Central do Brasil confere com o documento encaminhado por meio
eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

873
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de alteração contratual, deliberado por meio de instrumento firmado por todos
os sócios, deve ser instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo contrato social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.11;
b) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas demais;
c) mapa de composição de capital da instituição (documento Capef – “Composição de
Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do modelo Sisorf 8.10.20.1, caso a
alteração contratual envolva alteração na quantidade de quotas em que se divide o
capital ou na sua distribuição entre os sócios (Circ. 518/1980, item 2, com a redação
dada pela Circ. 624/1981).

2. Além da documentação listada no item anterior, o processo de alteração contratual


deliberada em reunião ou em assembleia de sócios deve ser instruído com a seguinte
documentação adicional:

a) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia ou da reunião de sócios, admitida a possibilidade de ser
aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação
da folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio
se a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos
na ata;
b) duas vias autênticas da ata da reunião ou da assembleia de sócios que deliberou a
alteração contratual.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

874
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. No processo de alteração contratual são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
c) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
d) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad, no caso de alteração
contratual que envolva modificação na estrutura de órgãos ou de cargos contratuais.

Análise Preliminar

2. O processo de alteração contratual pode ser submetido à rotina denominada Análise


Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se
foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do
assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

4. As exigências são encaminhadas por meio do sistema de correio eletrônico do Banco


Central do Brasil, BC Correio.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

5. Faz parte do exame do pleito a avaliação da instituição pleiteante quanto à regularidade


de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, no que diz respeito a pendências de
informações não registradas no Unicad relacionadas com registro de data de posse de
membros de órgãos contratuais.

6. Além do aspecto mencionado no item anterior, são examinadas, também, eventuais


pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

875
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Requerimento

7. O exame do requerimento consiste em verificar:

a) se foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.11 ou se contém todas informações


exigidas;
b) se os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) se contém declaração de conferência do contrato social, a que se refere a Carta
Circular nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação do
contrato social;
d) se está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja
reconhecida pelo contrato social da instituição.

Edital ou anúncio de convocação

8. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 4.3.32.110, itens 9 a 13.

9. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital, encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião
de sócios.

Instrumento de alteração contratual

10. São examinados os aspectos legais, regulamentares e contratuais relativos ao documento,


com destaque para os seguintes pontos:

a) se contém o título (Alteração Contratual);


b) se contém a qualificação completa dos sócios;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

876
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

c) se contém os dados da instituição, incluindo nome, NIRE e CNPJ;


d) se contém nova redação das cláusulas alteradas, expressando as modificações
introduzidas;
e) se contém as cláusulas incluídas e indicação das suprimidas;
f) se, havendo consolidação contratual, estão transcritas, sob o título “Consolidação
Contratual”, todas as cláusulas contratuais, inclusive as alteradas e incluídas na própria
alteração;
g) se há óbice à alteração contratual efetuada, bem como se foram observadas as
disposições sobre contrato social, conforme Sisorf 4.3.32.50;
h) se os sócios identificados estão devidamente registrados no último mapa de
composição de capital encaminhado ao Banco Central do Brasil (transação PCFJ505 do
Sisbacen);
i) se as folhas não assinadas do instrumento de alteração contratual foram rubricadas
pelos signatários.

Ata de reunião ou de assembleia de sócios

11. São examinados os aspectos legais, regulamentares e contratuais relativos ao ato


societário, conforme descrito no Sisorf 4.3.32.110, com destaque para os seguintes
pontos:

a) se foram observados o prazo, o local e o horário de instalação da reunião ou da


assembleia de sócios;
b) se foram observados os quoruns legais de instalação e de deliberação da reunião ou da
assembleia de sócios;
c) se os assuntos deliberados constaram do edital ou do anúncio de convocação;
d) se não há óbice à alteração contratual pretendida e se foram observadas as
disposições constantes no Sisorf 4.3.32.50, pertinentes ao contrato social;
e) se os sócios identificados e presentes ao ato societário estão devidamente registrados
no último mapa de composição de capital encaminhado ao Banco Central do Brasil
(transação PCFJ505 do Sisbacen);
f) se a ata contém fecho de que é cópia fiel da transcrita em livro próprio e está assinada
pelo presidente ou pelo secretário da reunião/assembleia de sócios ou diretor ou,

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

877
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

alternativamente, se a ata contém a assinatura, de próprio punho, dos sócios que


subscreveram o original lavrado em livro próprio e as do presidente e secretário da
reunião ou da assembleia de sócios;
g) se as folhas não assinadas da ata foram rubricadas pelos signatários.

12. A mera irregularidade dos instrumentos de convocação de assembleia, salvo disposição


legal em contrário, não torna nulo ou anulável o ato nela praticado, uma vez que são os
seus efeitos que o caracterizam como tal. A anulabilidade da deliberação tomada em
assembleia irregularmente convocada ou instalada, quando não causa prejuízo a terceiros
ou aos sócios minoritários, é sanável mediante ratificação em nova assembleia regular,
retroagindo a convalidação à data da assembleia inicial.

Contrato social

13. São examinados os seguintes aspectos em relação ao contrato social:

a) se foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.15.40.30;


b) se os artigos alterados constam do documento encaminhado por meio eletrônico;
c) se há cláusula explicitando que o mandato dos ocupantes de cargos contratuais, à
exceção do conselho fiscal, estender-se-á até a posse dos seus substitutos (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 10, caput).

14. Se o contrato social não possuir cláusula prevendo que o mandato dos ocupantes de
cargos contratuais, à exceção do conselho fiscal, estender-se-á até a posse dos seus
substitutos, e não houver exigência de alteração no contrato a ser feita, o processo pode
ser aprovado, sendo que, na carta que comunicar a decisão, é inserida observação de que
a sociedade deverá promover, na próxima reunião de sócios ou alteração contratual que
realizar, a inclusão da cláusula em questão no contrato social.

Ouvidoria

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

878
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

15. No caso de inclusão no contrato social do componente organizacional de ouvidoria, é


verificada a observância ao contido no Sisorf 4.3.30.230, item referente ao tema “Estatuto
ou contrato social”.

16. No caso de alteração contratual realizada após 27 de julho de 2015 por instituição que
tenha previsto no contrato social o componente organizacional de ouvidoria, é verificado
se as cláusulas relativas ao referido componente estão atualizadas de acordo com as
disposições da Resolução nº 4.433, de 2015. Caso não estejam, deverá ser formalizada
exigência para que a instituição promova nova alteração contratual com o objetivo de
efetuar os ajustes necessários no contrato social, ficando interrompida a análise do
processo até o atendimento da exigência (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 1º).

17. No exame do assunto mencionado no item anterior é verificado, inclusive, se foram


especificados os critérios a serem adotados para a designação e a destituição do ouvidor,
observado que não é suficiente a simples menção à instância responsável pela decisão de
designá-lo ou destituí-lo. Caso os critérios não estejam especificados, o pleito somente
pode ser aprovado se não houver outra exigência de alteração no contrato a ser feita,
hipótese em que, no ofício que comunicar a decisão, é inserida observação de que a
sociedade deverá, na próxima alteração contratual que realizar, promover a alteração das
cláusulas referentes ao componente organizacional de ouvidoria, com a finalidade de
especificar os critérios a serem observados para a designação e/ou a destituição do
ouvidor (Res. 4.433/2015, art. 9º, II).

18. No caso de exclusão do contrato social do componente organizacional de ouvidoria, deve


ser apresentado o motivo da exclusão. Em se tratando de instituição que não integre
conglomerado composto por pelo menos duas instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, que tenha optado pela faculdade de utilizar a ouvidoria de
associação de classe a que seja filiada, bolsa de valores, bolsa de mercadorias e futuros,
bolsa de valores e de mercadorias e futuros nas quais realize operações ou em empresa
ligada, conforme definição constante do artigo 1º, § 1º, incisos I e III, da Resolução nº
2.107, de 1994, deve ser apresentado o ato societário que ratifica a decisão.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

879
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Comitê de remuneração

19. No caso de inclusão no contrato social do componente organizacional denominado comitê


de remuneração, é verificada a observância ao contido no Sisorf 4.3.30.220.

20. No caso de exclusão do contrato social do comitê de remuneração deve ser apresentado o
motivo da exclusão, observadas as disposições do Sisorf 4.3.30.220, item 6.

Mapa de composição de capital

21. No caso em que tiver sido encaminhado para a instrução do processo o mapa de
composição de capital (modelo Sisorf 8.10.20.1), são examinados os seguintes aspectos

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente e se reflete as alterações


promovidas;
b) se todos os sócios registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou CPF;
c) se não houve aumento do percentual de participação estrangeira, direta ou indireta, no
capital social da instituição, observado o contido no Sisorf 4.3.30.200;
d) se não houve transferência de controle ou modificação no grupo de controle;
e) se não houve ingresso ou expansão de participação qualificada de que trata o artigo
6º, inciso I, da Resolução nº 4.122, de 2012, ou assunção da condição de sócio
detentor de participação qualificada;
f) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo contrato social da instituição.

Sistema Unicad

22. Na alteração contratual que envolva modificação na estrutura de órgãos ou de cargos


contratuais, faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito
foram registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes no
ato societário.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

880
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Formalização de exigências

23. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

881
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre alteração contratual das instituições referenciadas neste
título é de chefe de subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de
competência por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

3. Em princípio, o Deorf não aprova apenas parte das deliberações de um ato societário.
Assim, caso o exame recomende o deferimento de apenas parte das deliberações, é feita
exigência à sociedade solicitando a realização de novo ato societário para rerratificar o
anterior e suprimir as deliberações que não têm condições de serem aprovadas.

4. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

882
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de alteração contratual, o Deorf adota as seguintes providências:

a) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, nos casos mencionados no


Sisorf 4.15.40.20;
b) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 883


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação da alteração contratual, o Banco Central do Brasil encaminha


correspondência à instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma
via do ato societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro
público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

884
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a comunicação da decisão à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad


(nos casos mencionados no Sisorf 4.15.40.20), o processo é encerrado e arquivado pelo
componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

885
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

886
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 1.120, de 4 de abril de 1986 – Aprova o regulamento para constituição,


organização e funcionamento de sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

Resolução nº 1.655, de 26 de outubro de 1989 – Aprova o regulamento que disciplina a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de valores
mobiliários.

Resolução nº 1.770, de 28 de novembro de 1990 – Estabelece condições para a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de câmbio.

Resolução nº 2.107, de 31 de agosto de 1994 – Veda a negociação pelas instituições


financeiras de títulos de renda fixa de emissão ou aceite próprio ou de instituições ligadas
enquanto não decorrido o prazo mínimo regulamentar.

Resolução nº 3.567, de 29 de maio de 2008 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte.

Resolução nº 3.921, de 25 de novembro de 2010 – Dispõe sobre a política de


remuneração de administradores das instituições financeiras e demais instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de


controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015 – Dispõe sobre a constituição e o Código de campo alterado

funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e


demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

887
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de Código de campo alterado

capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros


de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 624, de 31 de março de 1981 – Altera a redação da Circular nº 518, de 1980. Código de campo alterado

Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a remessa de informação ao Código de campo alterado

Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos Código de campo alterado

complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições


autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à Código de campo alterado

remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições


autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à Código de campo alterado

instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a


funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

888
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Outros

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de Código de campo alterado

Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de


Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Instrução Normativa n°40, do DREI, de 28 de abril de 2017 – Altera as Instruções Código de campo alterado

Normativas DREI nº 15, de 5 de dezembro de 2013, e nº 34, de 2 de março de 2017 e dá


outras providências.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

889
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 15. Alteração contratual
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.11 Requerimento – Alteração contratual em sociedade limitada


8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 890


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.16.10 Introdução
4.16.20 Considerações preliminares
4.16.30 Disposições específicas
4.16.40 Instrução do processo
4.16.40.10 Aspectos gerais
4.16.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.16.40.30 Remessa eletrônica do estatuto social
4.16.40.40 Documentação básica
4.16.50 Exame do processo
4.16.50.10 Aspectos gerais
4.16.50.20 Decisão do pleito
4.16.60 Providências finais do Deorf
4.16.60.10 Aspectos gerais
4.16.60.20 Comunicação
4.16.60.30 Encerramento do processo
4.16.70 Base legal e regulamentar
4.16.70.10 Legislação básica
4.16.70.20 Normas
4.16.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 891


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo, são abordados os requisitos e os procedimentos necessários à obtenção de


manifestação favorável do Banco Central do Brasil à reforma estatutária das instituições
referenciadas neste título.

2. Entende-se por reforma estatutária ou reforma de estatuto social toda e qualquer


alteração feita no texto do estatuto social da instituição.

3. São tratadas neste capítulo as reformas estatutárias decorrentes de:

a) inclusões ou exclusões de textos, palavras, itens, artigos e incisos que não envolvam
os assuntos mencionados no próximo item;
b) alterações na estrutura de órgãos ou de cargos estatutários, tais como criação e
encerramento de órgãos ou cargos, alteração do prazo de mandato, alteração do
número mínimo e máximo de membros de órgãos ou cargos;
c) inclusão ou exclusão, no estatuto social, de previsão de adoção do regime de capital
autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, bem como alteração do
respectivo limite de aumento de capital.

4. As reformas estatutárias decorrentes dos assuntos abaixo discriminados são analisadas à


luz de cada assunto específico e não são contempladas neste capítulo:

a) alteração de capital;
b) criação ou cancelamento de carteira operacional;
c) mudança de denominação social;
d) mudança de objeto social;
e) transferência da sede social para outro município;
f) transformação do tipo jurídico.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Competência do Banco Central do Brasil

1. A alteração dos estatutos sociais das instituições referenciadas neste título depende de
prévia e expressa autorização do Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, X, f,
com a redação dada pela Lei 7.730/1989; Res. 1.120/1986, Regulamento anexo, art. 17,
VIII; Res. 1.655/1989, Regulamento anexo, art. 17, IX; Res. 1.770/1990, Regulamento
anexo, art. 13, IX; Res. 2.122/1994, art. 9, I; Res. 2.309/1996, Anexo, art. 32).

2. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais julgados necessários à adequada condução do processo de
aprovação do estatuto social.

Processo de aprovação

3. A reforma estatutária deve ser submetida à aprovação do Banco Central do Brasil, no


componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual está
vinculada a sede da instituição, conforme Sisorf 3.4.70.10.

4. A instrução do processo deve dar-se mediante a entrega da documentação própria, da


remessa do estatuto social por meio eletrônico e da prestação de informações no Unicad
(nos casos mencionados no Sisorf 4.16.40.20), conforme descrito no Sisorf 4.16.40.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Deliberação

1. A reforma estatutária é matéria de competência privativa da assembleia geral. (Lei


6.404/1976, art. 122, I, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

2. Para a realização da reforma estatutária, a instituição deve observar as disposições


contidas no Sisorf 4.3.32.100, que trata da assembleia geral de acionistas e dos aspectos
formais do ato societário, bem como no Sisorf 4.3.32.40, que trata do estatuto social das
instituições de que trata este título.

Convocação da assembleia geral

3. As disposições sobre competência, modo, local, prazo e edital de convocação da


assembleia geral estão registradas no Sisorf 4.3.32.100, itens 3 a 12.

Quorum

4. As disposições sobre quoruns de instalação, quorum de deliberação e quorum qualificado


da assembleia geral estão registradas no Sisorf 4.3.32.100, itens 13 a 21.

Assembleia geral com interrupção dos trabalhos

5. A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior,


sem necessidade de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data
e a hora de prosseguimento da sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do
reinício, conste o quorum legal e seja respeitada a ordem do dia constante do edital (IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 3.2.6).

Ata da assembleia geral

6. As disposições sobre a ata da assembleia geral estão registradas no Sisorf 4.3.32.100,


itens 50 a 63.

Extinção do comitê de auditoria

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 894


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

7. A reforma estatutária para extinção do comitê de auditoria (Res. 3.198/2004,


Regulamento anexo, art. 10, § 6º):

a) só pode ocorrer se a instituição não mais apresentar as condições que determinam a


obrigatoriedade de constituição do comitê de auditoria estabelecidas na
regulamentação vigente, referidas no Sisorf 4.3.30.210;
b) está condicionada ao cumprimento das atribuições do comitê de auditoria
relativamente aos exercícios sociais em que tenha sido exigido o seu funcionamento.

Capital autorizado

8. A instituição que realizar reforma estatutária para adoção do regime de capital autorizado
de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, deverá ter, obrigatoriamente,
conselho de administração (Lei 6.404/1976, art. 138, § 2º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 895


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo de reforma estatutária (Circ. 3.180/2003, art. 2º; Circ.
3.215/2003, art. 1º):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados relativos ao pleito, conforme Sisorf 4.16.40.20;


b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto social por meio eletrônico,
conforme Sisorf 4.16.40.30;
c) a apresentação, no componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição (Sisorf
3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.16.40.40;

2. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares após (Circ. 3.180/2003, art. 2º;
Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) as informações pertinentes ao pleito estarem integralmente registradas no Unicad, nos


casos mencionados no Sisorf 4.16.40.20;
b) o estatuto social ter sido remetido por meio eletrônico.

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, pode solicitar quaisquer


documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do
processo.

4. Caso constem, entre as deliberações, outros assuntos que dependam da aprovação do


Banco Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

5. Quando, além da reforma estatutária, tiver sido deliberada, também, a eleição de membro
de órgão estatutário, a instituição deve complementar a instrução do processo observando
o contido no capítulo 4.14 do Sisorf.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Aspectos gerais

1. A instituição deve incluir no Unicad as informações referentes ao pleito nos casos de


reforma estatutária que trate dos seguintes assuntos (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, “q” e
“r”):

a) modificação na estrutura de órgãos e de cargos previstos no estatuto social, relativos a


órgãos de administração, consultivos, fiscais e semelhantes, tais como diretoria,
conselho de administração, conselho fiscal, conselho consultivo. Devem ser inseridas
informações acerca de deliberações pertinentes aos seguintes assuntos:

I- criação de novo órgão ou cargo estatutário (observado que os componentes


organizacionais de ouvidoria e comitê de remuneração não devem ser
registrados como órgãos estatutários, uma vez que a designação dos seus
membros não depende da aprovação do Banco Central do Brasil);
II - alteração do prazo de mandato;
III - alteração do número mínimo ou do número máximo, prevista no estatuto, de
membros de órgãos ou de cargos estatutários;

b) inclusão ou exclusão, no estatuto social, de previsão de adoção do regime de capital


autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, bem como alteração do
limite de aumento de capital, em valor do capital ou em número de ações.

2. Não é necessária a inclusão de informações no Unicad no caso de reforma estatutária de


que trata este capítulo que não se refira à modificação na estrutura de órgãos ou de
cargos estatutários, bem como de dados relacionados com o capital autorizado de que
trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, mencionados no item anterior.

3. As informações sobre o pleito devem ser inseridas por meio da inclusão das seguintes
ocorrências no módulo “Autorizações” do Unicad (“Autorização para Alterações
Estatutárias/contratuais”):

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”;


b) “Alteração de Órgão Estatutário/Contratual”;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

c) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”;


d) “Alteração de Cargo Estatutário/Contratual”;
e) “Encerramento de Órgão Estatutário/Contratual”;
f) “Encerramento de Cargo Estatutário/Contratual”;
g) “Inclusão/Alteração de Dados de Capital Autorizado”.

4. No caso de mudança de denominação de órgão ou cargo estatutário, devem ser


registradas no Unicad as ocorrências de encerramento do referido órgão ou cargo e de
criação de novo órgão ou cargo.

5. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Inclusão de novo órgão estatutário

6. Para informar no Unicad os dados de criação de novo órgão estatutário:

a) acessar o módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”;
d) na tela seguinte, clicar em “Incluir Novo Órgão”; será aberta a tela para inclusão de
órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Classe do Órgão”, selecionar a opção adequada (para diretoria deve ser
selecionada a opção “Administração”);
h) no campo “Nome do Órgão”, digitar o nome do órgão estatutário;
i) no campo “Poder de Gestão”, selecionar:

I- “Sim”, no caso de o órgão possuir poder de representação da sociedade


(diretoria, administração); ou

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

II - “Não”, no caso de o órgão não possuir poder de representação da sociedade


(conselho de administração, conselho fiscal, conselho consultivo, comitê de
auditoria);

j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o órgão, conforme disposto no estatuto social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”) e, no caso de mandato por tempo determinado, digitar no campo ao
lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

7. Após a inclusão, no Unicad, de informações sobre o novo órgão estatutário, devem ser
inseridas, também, as informações sobre os cargos estatutários que o compõem,
conforme contido no próximo item.

Inclusão de novo cargo estatutário

8. Para informar no Unicad os dados de criação de novo cargo estatutário:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão ao qual o cargo pertence;
e) clicar em “Incluir Novo Cargo”; será aberta a tela para inclusão de cargo estatutário;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato que deliberou a reforma estatutária;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Classe do Cargo”, selecionar a opção adequada;
i) no campo “Nome do Cargo”, digitar o nome do cargo;
j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o cargo, conforme definido no estatuto social;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou


“Indeterminado”) e, no caso de mandato por tempo determinado, digitar no campo ao
lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Alteração do prazo de mandato, do número mínimo ou do número máximo de


membros de órgão estatutário

9. Para informar no Unicad os dados de alteração do prazo de mandato, do número mínimo


ou do número máximo de membros de órgãos estatutários:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Alteração de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar a nova
quantidade mínima e máxima de membros admissíveis para o órgão, caso tenha sido
alterado;
h) no campo “Prazo de Mandato”, registrar as novas informações pertinentes ao prazo de
mandato, caso tenham sido alteradas;
i) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
j) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

10. Após a inclusão de informações sobre alteração do prazo de mandato e/ou do número
mínimo ou do número máximo de membros do órgão estatutário, devem ser inseridas as
informações sobre as alterações decorrentes, ocorridas em cada cargo que compõe o
órgão estatutário (caso tenham ocorrido), conforme contido no próximo item.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Alteração do prazo de mandato, do número mínimo ou do número máximo de


membros de cargo estatutário

11. Para informar no Unicad os dados de alteração do prazo de mandato, do número mínimo
ou do número máximo de membros de cargo estatutário:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Alteração de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão;
e) clicar no nome do cargo;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar a nova
quantidade mínima e máxima de membros admissíveis para o cargo, caso tenha sido
alterado;
i) no campo “Prazo de Mandato”, registrar as novas informações pertinentes ao prazo de
mandato, caso tenham sido alteradas;
j) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
k) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Encerramento de órgão estatutário

12. Para informar no Unicad os dados de encerramento de órgão estatutário:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Encerramento de
Órgão Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

d) clicar no nome do órgão que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

13. No caso de encerramento de órgão estatutário, não é necessário registrar no Unicad o


encerramento dos cargos estatutários que compõem o referido órgão, uma vez que eles
serão cancelados pelo sistema após a inclusão, pelo Deorf, dos dados de aprovação do
processo.

Encerramento de cargo estatutário

14. Para informar no Unicad os dados de encerramento de cargo estatutário:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Encerramento de
Cargo Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão que contém o cargo que será encerrado;
e) clicar no nome do cargo que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Inclusão ou alteração de dados de capital autorizado

15. Para informar no Unicad os dados acerca de capital autorizado de que trata o artigo 168
da Lei nº 6.404, de 1976 (previsão, no estatuto, de adoção do instituto do capital
autorizado ou alteração do limite de aumento do capital, em valor do capital ou em
número de ações):

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão/Alteração
de Dados de Capital Autorizado”; será exibida tela para inclusão dos dados;
c) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
d) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
e) no campo “Novo Valor”, digitar o valor do limite de aumento de capital autorizado,
caso seja expresso em reais. Se o estatuto dispuser que o limite de aumento de
capital será expresso em quantidade de ações, deixar o campo em branco;
f) em “Quantidade de Ações/Quotas”, preencher conforme segue, caso o estatuto
estabeleça limite de capital autorizado expresso em quantidade de ações:

I- no primeiro campo, selecionar: “Ações Ordinárias” ou “Ações Preferenciais”;


II - no segundo campo selecionar: “Com Direito a Voto” ou “Sem Direito a Voto”;
III - no terceiro campo, digitar a quantidade de ações;
IV - clicar no botão “+” e completar os três campos novamente, caso o limite de
capital autorizado esteja expresso em quantidade de ações ordinárias e
preferenciais;

g) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

16. Para informar no Unicad a exclusão de previsão de capital autorizado:

a) adotar os procedimentos descritos nas alíneas “a” a “d” do item anterior;


b) no campo “Novo Valor”, digitar “0,00”;
c) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Consulta às autorizações incluídas

17. Após ser registrada no Unicad a ocorrência de autorização relativa ao cargo ou órgão
estatutário, ela assume a situação “Pendente de Validação”.

18. Para consultar a autorização incluída, a instituição deve adotar os seguintes


procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


uma tela com o nome da instituição;
b) clicar em “Consultar”, no final da tela;
c) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (“Autorização para Alterações
Estatutária/contratuais”);
d) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”, “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”);
e) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência, será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações” – situação


“Pendente de Validação”

19. Caso posteriormente venha a ser apurado erro nas informações registradas em
ocorrências do módulo “Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a
instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf que jurisdiciona a sede da
instituição. Se for o caso, o Deorf altera a situação da ocorrência de “Pendente de
Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns dados.

20. Quando a situação da ocorrência é alterada para “Em digitação”, o sistema permite a
correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”; “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”;
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”.

21. Para corrigir as ocorrências, a instituição deve consultar a tela da autorização, conforme
contido no item 18, alterar a informação incorreta, clicar no botão “Alterar” e confirmar a
alteração.

22. Caso tenha sido constatado erro em informações que não são passíveis de correção, a
ocorrência será cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de
“Pendente de Validação” para “Cancelado”.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto social

1. Faz parte da instrução do processo de reforma estatutária a remessa ao Deorf do texto


completo do estatuto social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto social deve ser transmitido, via internet, pelo Sistema de
Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos identificadores
da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado na forma de
texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio
de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária com a consolidação do estatuto


social, situação em que o estatuto é parte integrante da ata, deve constar no
requerimento declaração de que o estatuto submetido à apreciação do Banco Central do
Brasil confere com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ.
3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

906
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de reforma estatutária deve ser instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.10;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação da folha completa de
exemplar dos jornais em que foi publicado o edital se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral que deliberou a reforma estatutária;
d) mapa de composição de capital da instituição (documento Capef – “Composição de
Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do modelo Sisorf 8.10.20.1, caso a
reforma envolva alteração no tipo ou na quantidade de ações em que se divide o
capital (Circ. 518/1980, item 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

907
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de reforma estatutária são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
c) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
d) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad, no caso de reforma
estatutária que envolva modificação na estrutura de órgãos ou de cargos estatutários.

Análise Preliminar

2. O processo de reforma estatutária pode ser submetido à rotina denominada Análise


Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se
foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do
assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

4. As exigências são encaminhadas por meio do sistema de correio eletrônico do Banco


Central do Brasil, BC Correio.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

5. Faz parte do exame do pleito a avaliação da instituição pleiteante quanto à regularidade


de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, no que diz respeito a pendências de
informações não registradas no Unicad relacionadas com registro de data de posse de
membros de órgãos estatutários.

6. Além do aspecto mencionado no item anterior, são examinadas, também, eventuais


pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

908
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Requerimento

7. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.10 ou se contém todas as informações


exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do estatuto social, a que se refere a Carta Circular
nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação do estatuto
social, situação em que o estatuto social consolidado é parte integrante da ata;
d) está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social da instituição.

Edital de convocação

8. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 4.3.32.100, itens 3 a 12.

9. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se se encontram transcritos na
ata da assembleia geral a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação
oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital.

Ato societário

10. São examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários relativos ao ato


societário, conforme descrito no Sisorf 4.3.32.100, com destaque para os seguintes
pontos:

a) se foram observados o prazo, o local e o horário de instalação da assembleia;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

909
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

b) se a assembleia foi realizada no edifício onde a companhia está sediada, observado o


contido no Sisorf 4.3.32.100, item 8;
c) se foram observados os quoruns legais de instalação e de deliberação da assembleia;
d) se os assuntos deliberados constaram no edital de convocação;
e) se não há óbice à alteração estatutária pretendida e se foram observadas as
disposições constantes no Sisorf 4.3.32.40, pertinentes ao estatuto social;
f) se a ata da assembleia contém a transcrição integral dos artigos reformados ou, caso
tenha sido deliberada a consolidação do estatuto, se ele faz parte integrante da ata;
g) se os acionistas identificados e presentes ao ato societário estão devidamente
registrados no último mapa de composição de capital encaminhado ao Banco Central
do Brasil;
h) no caso em que a deliberação tiver ocorrido em assembleia geral ordinária e
extraordinária, se a assembleia foi realizada nos quatro primeiros meses seguintes ao
término do exercício social;
i) se a ata contém fecho de que é cópia fiel da transcrita em livro próprio e está assinada
pelo presidente ou secretário da assembleia ou pelo diretor ou, alternativamente, se a
ata contém a assinatura, de próprio punho, dos acionistas que subscreveram o original
lavrado em livro próprio e as do presidente e secretário da assembleia;
j) se as folhas não assinadas da ata foram rubricadas pelos signatários.

11. Salvo disposição legal em contrário, a mera irregularidade dos instrumentos de


convocação de assembleia geral não torna nulo ou anulável o ato nela praticado, uma vez
que são os seus efeitos que o caracterizam como tal. A anulabilidade da deliberação
tomada em assembleia geral irregularmente convocada ou instalada, quando não causa
prejuízo a terceiros ou aos acionistas minoritários, é sanável mediante ratificação em nova
assembleia geral regular, retroagindo a convalidação à data da assembleia inicial.

12. Admite-se que a assembleia geral ordinária delibere sobre reforma de estatuto social ou
qualquer outra matéria de interesse social, desde que observadas as formalidades legais
necessárias à realização de uma assembleia geral extraordinária, inclusive no que se
refere às regras especiais de quorum exigidas por lei. Nesse caso, ainda que não
mencionado o caráter de cumulatividade previsto na Lei nº 6.404, de 1976, artigo 131,
parágrafo único, considera-se a assembleia como sendo cumulativa.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

910
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Estatuto social

13. São examinados os seguintes aspectos em relação ao estatuto social:

a) se ele foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.16.40.30;


b) se os artigos reformados constam no documento encaminhado por meio eletrônico;
c) se há cláusula explicitando que o mandato dos ocupantes de cargos estatutários, à
exceção do conselho fiscal, estender-se-á até a posse dos seus substitutos (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II , art. 10, caput).

14. Se o estatuto social não possuir a cláusula mencionada no item anterior, e não houver
exigência de alteração no estatuto a ser feita, o processo pode ser aprovado, sendo que,
na carta que comunicar a decisão, é inserida observação de que a sociedade deve, na
próxima assembleia geral que realizar, promover reforma estatutária com a finalidade de
fazer constar a cláusula em questão no estatuto social.

Ouvidoria

15. No caso de inclusão no estatuto social do componente organizacional de ouvidoria, é


verificada a observância ao contido no Sisorf 4.3.30.230, item referente ao tema “Estatuto
ou contrato social”.

16. No caso de reforma estatutária realizada após 27 de julho de 2015 por instituição que
tenha previsto no estatuto social o componente organizacional de ouvidoria, é verificado
se as cláusulas relativas ao referido componente estão atualizadas de acordo com as
disposições da Resolução nº 4.433, de 2015. Caso não estejam, deverá ser formalizada
exigência para que a instituição promova nova assembleia geral extraordinária com o
objetivo de efetuar os ajustes necessários no estatuto social, ficando interrompida a
análise do processo até o atendimento da exigência (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 1º).

17. No exame do assunto mencionado no item anterior, é verificado, inclusive, se foram


especificados os critérios a serem adotados para a designação e a destituição do ouvidor,

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

911
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

observado que não é suficiente a simples menção à instância responsável pela decisão de
designá-lo ou destituí-lo. Caso os critérios não estejam especificados, o pleito somente
pode ser aprovado se não houver outra exigência de alteração no estatuto a ser feita,
hipótese em que, no ofício que comunicar a decisão, é inserida observação de que a
sociedade deverá, na próxima reforma estatutária que realizar, promover a alteração das
cláusulas referentes ao componente organizacional de ouvidoria, com a finalidade de
especificar os critérios a serem observados para a designação e/ou destituição do ouvidor
(Res. 4.433/2015. Art. 9º, II).

18. No caso de exclusão do estatuto social do componente organizacional de ouvidoria deve


ser apresentado o motivo da exclusão. Em se tratando de instituição que não integre
conglomerado composto por pelo menos duas instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, que tenha optado pela faculdade de utilizar a ouvidoria de
associação de classe a que seja filiada, bolsa de valores, bolsa de mercadorias e futuros,
bolsa de valores e de mercadorias e futuros nas quais realize operações ou em empresa
ligada, conforme definição constante do artigo 1º, § 1º, incisos I e III, da Resolução nº
2.107, de 1994, deve ser apresentado o ato societário que ratifica a decisão.

Comitê de remuneração

19. No caso de inclusão no estatuto social do componente organizacional denominado comitê


de remuneração, é verificada a observância ao contido no Sisorf 4.3.30.220.

20. No caso de exclusão do estatuto social do comitê de remuneração deve ser apresentado o
motivo da exclusão, observadas as disposições do Sisorf 4.3.30.220, item 6.

Extinção do comitê de auditoria

21. No caso de exclusão do estatuto social do comitê de auditoria, o Banco Central do Brasil
verifica se foram atendidas as condições estabelecidas na regulamentação vigente para
extinção do referido órgão, conforme Sisorf 4.16.30 (Res. 3.198/2004, Regulamento
anexo, art. 10, § 6º).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

912
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Capital autorizado

22. No caso de reforma estatutária para adoção do regime de capital autorizado de que trata
o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, é verificado se a sociedade possui conselho de
administração, em observância ao disposto no artigo 138, § 2º da referida Lei.

Mapa de composição de capital

23. No caso em que tiver sido encaminhado para a instrução do processo o mapa de
composição de capital (modelo Sisorf 8.10.20.1), são examinados os seguintes aspectos

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente e se reflete as alterações


promovidas;
b) se todos os acionistas registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou CPF;
c) se não houve aumento do percentual de participação estrangeira, direta ou indireta, no
capital social da instituição, observado o contido no Sisorf 4.3.30.200;
d) se não houve transferência de controle ou modificação no grupo de controle;
e) se não houve ingresso ou expansão de participação qualificada de que trata o artigo
6º, inciso I, da Resolução nº 4.122, de 2012, ou assunção da condição de acionista
detentor de participação qualificada;
f) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social da instituição.

Sistema Unicad

24. Na reforma de estatuto que envolva modificação na estrutura de órgãos ou de cargos


estatutários bem como dados sobre capital autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº
6.404, de 1976, faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao
pleito foram registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações
constantes no ato societário.

Formalização de exigências

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

913
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

25. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

914
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre reforma estatutária das instituições referenciadas neste
título é de chefe de subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de
competência por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

3. Em princípio, o Deorf não aprova apenas parte das deliberações de um ato societário.
Assim, caso o exame recomende o deferimento de apenas parte das deliberações, é feita
exigência à sociedade solicitando a realização de novo ato societário para rerratificar o
anterior e suprimir as deliberações que não têm condições de serem aprovadas.

4. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

915
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de reforma estatutária, o Deorf adota as seguintes providências:

a) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, nos casos mencionados no


Sisorf 4.16.40.20;
b) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 916


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação da reforma estatutária, o Banco Central do Brasil encaminha


correspondência à instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma
via do ato societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro
público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

917
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a comunicação da decisão à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad


(nos casos mencionados no Sisorf 4.16.40.20), o processo é encerrado e arquivado pelo
componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

918
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

919
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 1.120, de 4 de abril de 1986 – Aprova o regulamento para constituição,


organização e funcionamento de sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

Resolução nº 1.655, de 26 de outubro de 1989 – Aprova o regulamento que disciplina a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de valores
mobiliários.

Resolução nº 1.770, de 28 de novembro de 1990 – Estabelece condições para a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de câmbio.

Resolução nº 2.107, de 31 de agosto de 1994 – Veda a negociação pelas instituições


financeiras de títulos de renda fixa de emissão ou aceite próprio ou de instituições ligadas
enquanto não decorrido o prazo mínimo regulamentar.

Resolução nº 2.122, de 30 de novembro de 1994 – Aprova a constituição, a organização e


o funcionamento de companhias hipotecárias.

Resolução nº 2.309, de 28 de agosto de 1996 – Disciplina e consolida as normas relativas


às operações de arrendamento mercantil.

Resolução nº 3.921, de 25 de novembro de 2010 – Dispõe sobre a política de


remuneração de administradores das instituições financeiras e demais instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

920
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a remessa de informação ao


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

921
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Outros

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de


Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

922
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 16. Reforma estatutária
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.10 Requerimento – Reforma estatutária em sociedades anônimas


8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

923
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.17.10 Introdução
4.17.20 Considerações preliminares
4.17.30 Disposições específicas
4.17.40 Instrução do processo
4.17.40.10 Aspectos gerais
4.17.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.17.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
4.17.40.40 Documentação básica
4.17.50 Exame do processo
4.17.50.10 Aspectos gerais
4.17.50.20 Decisão do pleito
4.17.60 Providências finais
4.17.60.10 Aspectos gerais
4.17.60.20 Comunicação
4.17.60.30 Encerramento do processo
4.17.70 Mudança de natureza jurídica
4.17.80 Base legal e regulamentar
4.17.80.10 Legislação básica
4.17.80.20 Normas
4.17.90 Modelos

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 924


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo, são abordados os requisitos e os procedimentos necessários à obtenção de


manifestação favorável do Banco Central do Brasil à transformação societária das
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil, exceto cooperativas de crédito e administradoras de consórcio.

2. A transformação societária é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente


de dissolução e liquidação, de um tipo para outro, tal como de sociedade anônima para
sociedade limitada ou vice-versa, obedecidos os preceitos reguladores da constituição do
tipo em que vai converter-se (Lei 6.404/1976, art. 220, caput; Código Civil, art. 1.113; IN
35/2017, do DREI, art. 1º).

3. A mudança da natureza jurídica, sem transformação societária – tal como mudança de


companhia aberta ou sociedade anônima de capital aberto para companhia fechada ou
sociedade anônima de capital fechado (ou vice-versa) – não depende de aprovação do
Banco Central do Brasil. Quando ocorrer, a mudança da natureza jurídica deverá ser
comunicada ao Banco Central do Brasil, de acordo com os procedimentos descritos no
Sisorf 4.17.70. Caso a natureza jurídica conste no estatuto social, deverá ser solicitada, ao
Banco Central do Brasil, autorização para reforma estatutária, observado o contido no
capítulo 4.16 (reforma estatutária) do Sisorf.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

925
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Transformação societária

1. A transformação societária é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente


de dissolução e liquidação, de um tipo para outro, tal como de sociedade anônima para
sociedade limitada ou vice-versa, obedecidos os preceitos reguladores da constituição do
tipo em que vai converter-se (Lei 6.404/1976, art. 220, caput; Código Civil, art. 1.113; IN
35/2017, do DREI, art. 1º).

2. A transformação obedece aos preceitos que regulam a constituição e o registro do tipo


jurídico a ser adotado pela sociedade (Lei 6.404/1976, art. 220, parágrafo único; Código
Civil, art. 1.113).

Competência do Banco Central do Brasil

3. A transformação societária das instituições referenciadas neste título depende de expressa


autorização do Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, X, c, com a redação dada
pela Lei 7.730/1989).

Tipos jurídicos de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a


funcionar pelo Banco Central do Brasil

4. Podem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima ou sociedade limitada as


seguintes sociedades (Res. 1.120/1986, Regulamento anexo, art. 4º; Res. 1.655/1989,
Regulamento anexo, art. 3º, parágrafo único, com a redação dada pela Res. 3.485/2007;
Res. 1.770/1990, Regulamento anexo, art. 2º, parágrafo único; Res. 3.567/2008, art. 1º,
§ 1º):

a) sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários;


b) sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;
c) sociedades corretoras de câmbio;
d) sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte.

5. As demais instituições de que trata este título devem constituir-se apenas sob a forma de
sociedade anônima (Lei 4.595/1964, art. 25, com a redação dada pela Lei 5.710/1971).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

926
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

6. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado ou


companhia fechada, nos termos da Lei nº 6.404, de 1976 (Res. 2.828/2001, art. 1º, § 2º;
Res. 3.567/2008, art. 1º, § 1º):

a) as agências de fomento;
b) as sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte que
adotarem a forma de sociedade anônima.

Instrução do processo

7. O pedido de transformação societária deve ser submetido à aprovação do Banco Central


do Brasil no componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf
a que estiver vinculada a sede da instituição, conforme relação constante no Sisorf
3.4.70.10.

8. O processo deve ser instruído de acordo com as disposições do Sisorf 4.17.40, no prazo
de trinta dias contados da data do respectivo ato ou deliberação (Circ. 3.649/2013, art.
12).

9. Deve ser encaminhada, junto com a documentação, justificativa fundamentada para a


transformação societária, destacando os aspectos de natureza estratégica, societária e
econômico-financeira (Circ. 3.649/2013, art. 12).

10. Na análise dos processos, o Banco Central do Brasil poderá (Res. 4.122/2012, art. 3º e
Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único):

a) solicitar quaisquer documentos e informações adicionais que julgar necessários à


decisão acerca da pretensão;
b) convocar os interessados para a realização de entrevista técnica;
c) exigir o cumprimento de outros requisitos previstos nos arts. 4º a 8º do Regulamento
Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

11. O Banco Central do Brasil poderá arquivar o pedido de transformação societária quando
(Res. 4.122/2012, art. 7º; Circ. 3.649/2013, art. 18):

a) houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na Resolução nº 4.122, de


2012, ou na Circular nº 3.649, de 2013; ou
b) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas técnicas
ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado.

12. Quando, além da transformação societária, tiverem sido deliberados outros assuntos que
também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição deve
complementar a instrução do processo de acordo com a regulamentação pertinente a cada
um dos assuntos deliberados.

Irregularidades

13. O Banco Central do Brasil poderá indeferir o pedido de transformação societária caso
venha a ser apurada (Res. 4.122/2012, art. 5º, caput, I e II):

a) circunstância que possa afetar a reputação dos administradores, dos integrantes do


grupo de controle, dos detentores de participação qualificada;
b) falsidade nas declarações ou documentos apresentados na instrução do processo.

14. Nos casos referidos no item anterior, o Banco Central do Brasil concederá prazo aos
interessados para a apresentação de justificativas (Res. 4.122/2012, art. 5º, parágrafo
único).

Infrações, responsabilidades e penalidades

15. Verificada, a qualquer tempo, falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados
na instrução do processo e considerando a relevância dos fatos omitidos ou distorcidos,
tendo por base as circunstâncias de cada caso e o interesse público, o Banco Central do
Brasil poderá determinar que a operação seja regularizada, caso em que o órgão de
registro pertinente será comunicado dessa medida (Res. 4.122/2012, art. 8º, II e § 4º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

16. Na hipótese descrita no item anterior, o Banco Central do Brasil instaurará processo
administrativo, notificando o interessado a fim de se manifestar sobre a irregularidade
apurada. A notificação ocorrerá no endereço fornecido pelo interessado à Autarquia ou por
edital, caso o interessado não seja encontrado naquele endereço (Res. 4.122/2012, art.
8º, §§ 1º e 2º).

Divulgação no Diário Oficial da União

17. O Banco Central do Brasil publica, no Diário Oficial da União, a decisão referente à
aprovação de transformação societária da instituição.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Deliberação

1. A transformação societária exige o consentimento unânime dos sócios ou acionistas, salvo


se ela estiver prevista no estatuto ou contrato social, caso em que o sócio dissidente terá
o direito de retirar-se da sociedade. Os sócios podem renunciar, no contrato social, ao
direito de retirada no caso de transformação em companhia (Lei 6.404/1976, art. 221;
Código Civil, art. 1.114).

2. Os sócios ou acionistas da sociedade a ser transformada devem deliberar sobre (IN


35/2017, do DREI, art. 2º):

a) a transformação da sociedade em sociedade anônima ou sociedade limitada, podendo


fazê-la por instrumento público ou particular;
b) a aprovação do estatuto ou contrato social;
c) a eleição dos administradores, dos membros do conselho fiscal, se permanente, e
fixação das respectivas remunerações, quando se tratar de sociedade anônima.

3. A deliberação de transformação da sociedade anônima em sociedade limitada deve ser


formalizada por assembleia geral extraordinária, na qual será aprovado o contrato social,
transcrito na própria ata da assembleia ou em instrumento separado (IN 35/2017, do
DREI, art. 4º).

4. A transformação de sociedade limitada em sociedade anônima deve ser formalizada por


meio de alteração contratual, na qual será aprovado o estatuto social, transcrito na
própria alteração contratual ou em instrumento separado (IN 35/2017, do DREI, art. 5º).

Justificativa da transformação societária

5. A instituição deverá apresentar ao Banco Central do Brasil justificativa que fundamente a


decisão de transformação societária, destacando os aspectos de natureza estratégica,
societária e econômico-financeira.

Transformação de sociedade corretora de títulos e valores mobiliários

6. No caso de transformação de sociedade corretora de títulos e valores mobiliários, é


condição indispensável a manifestação favorável da Comissão de Valores Mobiliários –
CVM, ouvida previamente a bolsa de valores. Dessa forma, nos casos da espécie, o Banco

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 930


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Central do Brasil consulta a CVM acerca da operação pretendida (Res. 1.655/1989,


Regulamento Anexo, art. 17, parágrafo único).

Mudança de denominação social

7. A transformação societária implica a mudança da denominação da instituição para fins de


se alterar a expressão “S.A.” ou “Ltda.” constante da denominação social.

Eleição dos membros de órgãos estatutários ou contratuais

8. A transformação societária implica a alteração dos cargos de administração da instituição,


os quais devem passar a cumprir as regras pertinentes ao novo tipo jurídico, devendo ser
observado, no tocante à eleição dos membros de órgãos estatutários ou contratuais, o
contido no Sisorf 4.14.

Controle societário

9. A transformação societária pode implicar a modificação do controle por participação


societária, uma vez que o percentual de participação no capital necessário para
caracterizar o controle na sociedade anônima é diferente do percentual necessário para
caracterizar o controle na sociedade limitada.

10. Para fins do disposto na Resolução nº 4.122, de 2012, entende-se como grupo de
controle, pessoa ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de votos ou sob controle
comum, que detenha direitos de sócios correspondentes (Res. 4.122/2012, art. 6º, II):

a) à maioria do capital social votante de sociedade anônima; ou


b) a 75% (setenta e cinco por cento) ou mais do capital social de sociedade limitada.

11. No caso de indefinição de controle após a transformação societária – indefinição essa


representada pela ausência de um único acionista com mais de 50% (cinquenta por cento)
do capital votante, no caso de sociedade anônima; ou de um único quotista com 75%
(setenta e cinco por cento) ou mais do capital social, no caso de sociedade limitada –, o
Banco Central do Brasil poderá (Res. 4.122/2012, art. 6º, parágrafo único, e Regulamento
Anexo I, art. 17-A, com a redação dada pela Res. 4.308/2014):

a) utilizar outros elementos para identificar o grupo de controle da instituição;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 931


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

b) exigir a celebração ou o compromisso de celebração de acordo de acionistas ou


quotistas, contemplando a expressa definição do controle societário, direto ou indireto,
observado o contido no Sisorf 4.3.30.30.

12. No caso de instituição que já possuía acordo de acionistas ou de quotistas antes da


transformação societária, deverá ser formalizado novo instrumento após a transformação,
caso o acordo permaneça necessário, o qual deverá ser encaminhado na instrução do
processo.

13. Se, em decorrência da transformação societária, ficar caracterizada alteração do controle


societário, deverão ser observados, também, os requisitos necessários à aprovação, pelo
Banco Central do Brasil, da referida alteração do controle.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 932


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. Compõem a instrução do processo de transformação societária (Circ. 3.180/2003, art. 2º


e art. 3º, I, g; Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput; Circ. 3.649/2013, art. 16, XIII):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados referentes ao pleito, conforme Sisorf 4.17.40.20;


b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social por meio
eletrônico, conforme Sisorf 4.17.40.30;
c) a apresentação, no componente do Deorf ao que estiver vinculada a sede da instituição
(Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.17.40.40.

2. O processo deve ser instruído no prazo máximo de trinta dias contados da data da
deliberação (Circ. 3.649/2013, art. 12).

3. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares quando, além do recebimento da
documentação prevista, a totalidade das informações requeridas tiver sido recepcionada
pelo Unicad e o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico (Circ.
3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º).

4. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, poderá (Res. 4.122/2012,


Regulamento Anexo I, art. 15, parágrafo único):

a) exigir a apresentação de documentos complementares;


b) convocar os interessados para a realização de entrevista técnica;
c) exigir o cumprimento de outros requisitos previstos nos arts. 4º a 8º do Regulamento
Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012.

5. Quando, além da transformação societária, tiverem sido deliberados outros assuntos que
também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição deve
complementar a instrução do processo levando-se em conta a regulamentação pertinente
a cada um dos assuntos deliberados.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

933
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Documentos provenientes do exterior

6. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

934
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Informações a serem registradas no Unicad

1. Faz parte da instrução do processo de aprovação de transformação societária o registro


das seguintes informações no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do
Banco Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, g):

a) dados sobre a transformação societária;


b) dados sobre órgãos estatutários ou contratuais, devendo ser informados o
encerramento dos órgãos existentes na sociedade antes da sua transformação e a
inclusão dos novos órgãos;
c) dados sobre cargos estatutários ou contratuais que irão compor os novos órgãos
estatutários ou contratuais previstos para a sociedade após a sua transformação;
d) dados básicos das pessoas físicas eleitas, caso não tenham sido registrados ainda;
e) dados sobre eleição ou nomeação de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

2. As informações sobre transformação societária, órgãos e cargos estatutários devem ser


registradas no Unicad por meio da inclusão das seguintes ocorrências no módulo
“Autorizações”:

a) “Autorização para Reorganização Societária” – ”Mudança de Tipo Jurídico”;


b) “Encerramento de Órgão Estatutário/Contratual”;
c) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”;
d) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”.

3. A nova denominação da sociedade deverá ser informada no campo próprio disponível na


ocorrência “Mudança de Tipo Jurídico”, não devendo ser informada na ocorrência
“Autorização para Alterações Estatuárias/contratuais” – “Mudança de Denominação
Social”.

4. As informações sobre dados básicos das pessoas físicas eleitas e sobre eleição ou
nomeação dos membros de órgãos estatutários ou contratuais devem ser registradas no
Unicad conforme procedimentos descritos no Sisorf 4.14.40.20.

Acesso ao Unicad

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

5. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Inclusão dos dados sobre transformação societária

6. O roteiro para inclusão, no Unicad, dos dados sobre transformação societária é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Reorganização Societária”;
c) clicar em “Mudança de Tipo Jurídico”; será exibida tela para preenchimento dos dados
da solicitação;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a transformação
societária;
e) no campo “Data do Ato”, informar a data do ato societário;
f) no campo “Denominação Social”, digitar a denominação social que será adotada,
completa e sem abreviações, tal como especificada no estatuto ou contrato social,
inclusive no tocante à utilização da sigla “S.A.” ou “S/A”, no caso de transformação de
sociedade limitada em sociedade anônima;
g) no campo “Nome Fantasia”, digitar o nome fantasia, caso seja utilizado. Deixar o
campo em branco se a instituição não possuir nome fantasia;
h) no campo “Nome Reduzido”, digitar o nome reduzido, o qual deve ser composto de
acordo com as orientações constantes no Sisorf 4.19.40.20, itens 4 a 6;
i) no campo “Sigla do Nome”, digitar a sigla da instituição, se houver. Deixar o campo
em branco se a instituição não adotar sigla;
j) no campo “Natureza Jurídica”, selecionar a opção adequada, por exemplo: “Sociedade
Anônima de Capital Aberto”, “Sociedade Anônima de Capital Fechado”, “Sociedade
Empresária Limitada”;
k) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Inclusão dos dados sobre encerramento de órgãos estatutários ou contratuais

7. A instituição deverá incluir no Unicad ocorrências para registrar o cancelamento de todos


os órgãos estatutários ou contratuais que estavam previstos no estatuto ou contrato social
antes da transformação societária.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

8. Para informar no Unicad os dados de encerramento de órgão estatutário:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Encerramento de
Órgão Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários ou contratuais
cadastrados, seguidos da expressão “Vigente”;
d) clicar no nome do órgão que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a transformação
societária;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional,
podendo ser registrado que o órgão está sendo encerrado em virtude da
transformação da sociedade;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

9. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos os
dados de encerramento de todos os órgãos estatutários ou contratuais previstos no
estatuto ou contrato social da instituição antes da transformação.

10. Não é necessário registrar no Unicad o encerramento dos cargos estatutários ou


contratuais que compõem o órgão que será encerrado, uma vez que os referidos cargos
serão encerrados pelo sistema após a inclusão, pelo Deorf, dos dados de aprovação do
processo.

Inclusão dos dados dos novos órgãos estatutários ou contratuais

11. A instituição deve cadastrar no Unicad os dados relativos aos órgãos estatutários ou
contratuais previstos no seu estatuto ou contrato social após a transformação, tais como
diretoria, conselho de administração e conselho fiscal.

12. O roteiro para inclusão dos dados relativos aos órgãos estatutários ou contratuais é o
seguinte:

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) acessar o módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”;
d) na tela seguinte, clicar em “Incluir Novo Órgão”; será aberta a tela para inclusão de
órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a transformação
societária;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Classe do Órgão”, selecionar a opção adequada (para diretoria, deve ser
selecionada a opção “Administração”);
h) no campo “Nome do Órgão”, digitar o nome do órgão estatutário ou contratual;
i) no campo “Poder de Gestão” selecionar:

I- “Sim”, no caso de o órgão possuir poder de representação da sociedade


(diretoria, administração); ou
II - “Não”, no caso de o órgão não possuir poder de representação da sociedade
(conselho de administração, conselho fiscal, conselho consultivo);

j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o órgão, conforme dispuser o estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”), conforme dispuser o estatuto ou contrato social. No caso de
mandato por prazo determinado, digitar no campo ao lado o número de anos de
duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional,
podendo ser registrado que o órgão está sendo criado em virtude da transformação da
sociedade;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

13. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os órgãos estatutários ou contratuais previstos no estatuto ou contrato social da
instituição.

Inclusão dos dados dos novos cargos estatutários ou contratuais

14. Após a inclusão dos dados sobre os novos órgãos estatutários ou contratuais, devem ser
registrados os dados relativos aos respectivos cargos.

15. O roteiro para registrar no Unicad os dados sobre os cargos estatutários ou contratuais é o
seguinte:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida a listagem dos órgãos estatutários cadastrados, seguidos
da expressão “Vigente” ou “Pendente” (sendo que os órgãos “vigentes” são aqueles em
vigor na sociedade e os “pendentes” são aqueles que estão sendo incluídos, que irão
vigorar após a aprovação do pleito de transformação societária);
d) clicar no nome do órgão para o qual serão incluídos os cargos, entre aqueles órgãos
que estão na situação “Pendente” (que representam os novos órgãos estatutários ou
contratuais que serão adotados);
e) clicar em “Incluir Novo Cargo”; será aberta a tela para inclusão de cargo estatutário;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a transformação
societária;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Classe do Cargo”, selecionar a opção adequada;
i) no campo “Nome do Cargo”, digitar o nome do cargo;
j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o cargo, conforme definido no estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”), conforme dispuser o estatuto ou contrato social. No caso de
mandato por prazo determinado, digitar no campo ao lado o número de anos de
duração do mandato;

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;


m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

16. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os cargos estatutários ou contratuais da instituição.

Inclusão dos dados de eleição de membros estatutários

17. As informações sobre dados básicos das pessoas físicas eleitas e sobre eleição ou
nomeação dos membros de órgãos estatutários ou contratuais devem ser registradas no
Unicad conforme procedimentos descritos no Sisorf 4.14.40.20. Deve-se atentar para que
os dados de eleição sejam registrados nos novos órgãos e cargos estatutários ou
contratuais previstos para a instituição – e não nos órgãos e cargos que serão encerrados.

18. Os dados sobre a eleição só devem ser registrados no Unicad após o cadastramento dos
novos órgãos e cargos estatutários ou contratuais.

Consulta aos registros incluídos no Unicad

19. Após a inclusão das ocorrências no Unicad, elas assumem a situação “Pendente de
Validação”.

20. Para consultar as ocorrências incluídas, a instituição deve adotar os seguintes


procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


uma tela com o nome da instituição, contendo critérios para seleção da ocorrência;
b) clicar em “Consultar”, no final da tela;
c) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (exemplos: “Autorização para
Alterações Estatutária/contratuais” e “Autorização para Vínculos”);
d) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”, “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”, “Ato de
Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”);
e) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência, será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

940
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações” – situação


“Pendente de Validação”

21. Caso posteriormente venha a ser apurado erro nas informações registradas em
ocorrências do módulo “Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a
instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf a que estiver vinculada a
sede da instituição. Se for possível, o Deorf altera a situação da ocorrência de “Pendente
de Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns dados.

22. Quando a situação da ocorrência é alterada para “Em digitação”, o sistema permite a
correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”; “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações
contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”;
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
c) “Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir a
informação contida no campo “Prazo de Mandato” e excluir ou incluir nomes de
pessoas eleitas.

23. Para corrigir as ocorrências na situação “Em digitação”, a instituição deve consultar a tela
da autorização, conforme contido no item 20, alterar a informação incorreta, clicar no
botão “Alterar” e confirmar a alteração.

24. Se forem verificados erros nas informações registradas no Unicad que não possam ser
corrigidas mediante a alteração da situação da ocorrência para “Em digitação”, a
ocorrência pertinente deve ser cancelada. O cancelamento da ocorrência é feito pelo
Deorf.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

941
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Faz parte da instrução do processo de transformação societária a remessa, ao Deorf, do


texto completo do novo estatuto ou contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003,
art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen). O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Considerando que a transformação societária implica a aprovação do estatuto ou contrato


social que será adotado, deve constar, no requerimento, declaração de que o estatuto ou
contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o documento
encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

942
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de transformação societária das instituições referenciadas neste título deve ser
instruído com a seguinte documentação (Circ. 3.649/2013, art. 16, XIII; Circ. 3.611/2012,
art. 1º; Circ. 518/1980, item 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981; Carta Circ.
3.598/2013):

a) requerimento formalizando o pedido, subscrito por administradores cuja


representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou pelo contrato social da
instituição, elaborado conforme um dos seguintes modelos: Sisorf 8.1.10.24 (no caso
de transformação de sociedade limitada em sociedade anônima) ou Sisorf 8.1.10.25
(no caso de transformação de sociedade anônima em sociedade limitada);
b) justificativa fundamentada para a transformação societária, destacando os aspectos de
natureza estratégica, societária e econômico-financeira;
c) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio
de convocação da assembleia geral, da reunião ou da assembleia de sócios, na forma
da lei, caso tenha sido publicado, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação de prova de
publicação do edital ou anúncio de convocação se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido edital ou anúncio encontrarem-se transcritos na ata;
d) duas vias autênticas do ato societário que deliberou a transformação societária e a
eleição dos membros dos órgãos estatutários ou contratuais, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha, e rubricas, nas demais;
e) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na
forma do modelo Sisorf 8.10.20.1, refletindo a transformação societária;
f) declaração e autorizações referidas no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução
nº 4.122, de 2012, firmadas pelo eleito, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.2,
documento em que a instituição pleiteante deve declarar ter feito pesquisas a respeito
do eleito em sistemas públicos e privados de cadastros e informação e que se
responsabiliza pela veracidade das informações por ele prestadas;
g) declaração justificada e firmada pela instituição, contendo afirmação expressa de que o
eleito para o exercício de cargo de administração possui capacitação técnica, seguida
de argumentos que fundamentem essa afirmação, com base na formação acadêmica,
na experiência profissional ou em outros quesitos julgados relevantes, conforme

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

943
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

contido no artigo 5º, § 1º, do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012,


exceto nos seguintes casos:

I- eleição de administrador com mandato em vigor na própria instituição ou em


outra integrante do respectivo conglomerado financeiro (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo II, art. 5º, § 2º);
II - eleição de liquidante de instituição submetida a regime de liquidação ordinária;

h) folha completa de exemplar dos jornais contendo as publicações da declaração de


propósito dos eleitos ou nomeados para cargos de administração, caso sejam exigidas,
observado o contido no Sisorf 4.14.30.20, admitida a possibilidade de ser aceita folha
impressa de edição eletrônica desses jornais;
i) currículo do eleito. Caso o eleito tenha exercido atividade profissional em instituição
financeira com sede no exterior, deverá fazer constar do seu currículo se esse exercício
teve aprovação de autoridade supervisora do sistema financeiro do país estrangeiro e,
nesse caso, indicar o nome da entidade supervisora. O envio do currículo está
dispensado quando se tratar de eleição de:

I- membro estatutário ou contratual com mandato em vigor na instituição ou em


outra instituição integrante do conglomerado financeiro;
II - conselheiro fiscal;
III - conselheiro consultivo;
IV - membro do comitê de auditoria que não se enquadre no § 2º do artigo 12 do
Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de 2004;

j) declaração justificada e firmada pela instituição de que o eleito ou nomeado para cargo
de membro do comitê de auditoria, de que trata o artigo 12, § 2º, do Regulamento
anexo à Resolução nº 3.198, de 2004, possui comprovados conhecimentos nas áreas
de contabilidade e auditoria que o qualificam para a função. O encaminhamento dessa
declaração é dispensável quando ela já tiver sido apresentada anteriormente;
k) cópia ou minuta de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de
participação societária, do qual deve constar cláusula de prevalência sobre qualquer
outro não submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua
inexistência;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

944
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

l) comprovante do registro da emissão de ações na Comissão de Valores Mobiliários,


quando se tratar de transformação em companhia aberta.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

945
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de transformação societária são examinados:

a) a justificativa fundamentada para a transformação;


b) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;
c) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
d) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
e) a capacitação técnica dos eleitos ou nomeados para cargos de administração, exceto
no caso de eleição de administrador com mandato em vigor na própria instituição ou
em outra integrante do respectivo conglomerado financeiro;
f) a inexistência de restrição cadastral em nome dos eleitos;
g) o registro das informações relativas ao pedido no Unicad.

Justificativa fundamentada para a transformação societária

2. No exame do pedido, o Banco Central do Brasil examina a justificativa para a operação


pretendida, conforme Sisorf 4.17.30, item 5.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

3. Faz parte do exame do pedido de autorização para transformação societária a avaliação da


instituição interessada quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central
do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

4. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada bem como
restrições ou pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Requerimento

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

946
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

5. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma dos modelos Sisorf 8.1.10.24 (no caso de transformação em
sociedade anônima) ou 8.1.10.25 (no caso de transformação em sociedade limitada),
ou se contém todas as informações exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do estatuto ou contrato social, a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004;
d) está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou pelo contrato social da instituição.

Edital de convocação

6. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 4.3.32.100, itens 3 a 12,
quando se tratar de sociedade anônima, ou no Sisorf 4.3.32.110, itens 9 a 13, quando se
tratar de sociedade limitada.

7. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião de
sócios.

Ato societário

8. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, com


destaque para os seguintes pontos:

a) se a transformação societária foi aprovada por todos os sócios ou acionistas, ou se ela


estava prevista no estatuto ou contrato social;
b) se foi deliberada a denominação social a ser adotada;
c) se foi aprovado o estatuto ou contrato social a ser adotado;
d) se foram eleitos os membros dos órgãos estatutários ou contratuais;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

e) se os cargos foram preenchidos de acordo com as previsões estatutárias ou


contratuais, em especial quanto à competência para deliberação, composição dos
órgãos estatutários e prazo de mandato dos eleitos;
f) se os eleitos estão devidamente qualificados (nome, número do CPF, tipo, número e
órgão expedidor do documento de identidade, nacionalidade, estado civil, profissão e
endereço completo, inclusive CEP);
g) se as folhas não assinadas do ato societário foram rubricadas pelos signatários.

9. É verificado, também, se os acionistas ou sócios identificados e presentes ao ato societário


estão devidamente registrados no último mapa de composição de capital encaminhado ao
Banco Central do Brasil (transação PCFJ505 do Sisbacen).

Estatuto ou contrato social

10. São examinados os seguintes aspectos em relação ao estatuto ou contrato social:

a) se ele foi elaborado de acordo com o contido no Sisorf 4.3.32.40 (estatuto social) ou
4.3.32.50 (contrato social);
b) se ele foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.17.40.30;
c) se há cláusula, no contrato social, prevendo que o mandato dos administradores
eleitos será por prazo determinado, não superior a quatro anos, admitida a reeleição
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 9º-A, caput, com a redação dada pela
Res. 4.308/2014);
d) se há cláusula explicitando que o mandato dos ocupantes de cargos estatutários ou
contratuais, à exceção do conselho fiscal, estender-se-á até a posse dos seus
substitutos (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 10, caput);
e) no caso de instituição que tenha previsto no estatuto ou contrato social o componente
organizacional de ouvidoria, se as cláusulas relativas ao referido componente estão
atualizadas de acordo com as disposições da Resolução nº 4.433, de 2015, observado
o contido no Sisorf 4.15.50.10, itens 16 e 17, ou Sisorf 4.16.50.10, itens 16 e 17.

11. No caso de transformação em sociedade limitada, é verificado, também, se o contrato


social contém disposição estabelecendo que a sociedade será regida subsidiariamente pela
lei das sociedades anônimas, nos termos do artigo 1.053, parágrafo único, do Código Civil
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 7º, § 1º, II).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Mapa de composição de capital

12. Em relação ao mapa de composição de capital encaminhado (modelo Sisorf 8.10.20.1),


são examinados os seguintes aspectos

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente;


b) se reflete a transformação societária;
c) se reflete a nova denominação social;
d) se todos os acionistas ou quotistas registrados no mapa estão identificados por CNPJ
ou CPF;
e) se não houve aumento do percentual de participação estrangeira, direta ou indireta,
no capital social da instituição, observado o contido no Sisorf 4.3.30.200;
f) se não houve transferência de controle ou modificação no grupo de controle;
g) se não houve ingresso ou expansão de participação qualificada de que trata o artigo
16 do Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012, ou assunção da condição
de acionista ou quotista detentor de participação qualificada;
h) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social ou contrato social da instituição.

Eleição dos membros dos órgãos estatutários ou contratuais

13. O exame dos aspectos legais e regulamentares relativos à eleição dos membros dos
órgãos estatutários ou contratuais é feito de acordo com o Sisorf 4.14.50.10.

Controle societário

14. No exame do pedido, é verificado se a transformação societária implicou a modificação do


controle da sociedade, observado o contido no Sisorf 4.17.30, item 10.

15. No caso de indefinição de controle após a transformação societária – indefinição essa


representada pela ausência de um único acionista com mais de 50% (cinquenta por cento)
do capital votante, no caso de sociedade anônima; ou de um único quotista com 75%
(setenta e cinco por cento) ou mais do capital social, no caso de sociedade limitada – é
verificado se a instituição formalizou acordo de acionistas ou de quotistas para a definição
do controle e se o encaminhou para a instrução do processo.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

949
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

16. No caso de instituição que já possuía acordo de acionistas ou de quotistas antes da


transformação societária, é examinado se a instituição formalizou novo instrumento e o
encaminhou para a instrução do processo.

Acordo de acionistas ou de quotistas

17. No exame do acordo de acionistas ou de quotistas, é verificado se o acordo contém os


elementos especificados no Sisorf 4.3.30.30, itens 5 e 6.

Transformação de sociedade corretora de títulos e valores mobiliários

18. No caso de transformação de sociedade corretora de títulos e valores mobiliários, é


verificado se a Comissão de Valores Mobiliários manifestou-se favoravelmente à operação
pretendida (Res. 1.655/1989, Regulamento Anexo, art.17, parágrafo único).

Sistema Unicad

19. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pedido foram
registradas no Unicad, conforme contido no Sisorf 4.17.40.20 e se elas são compatíveis
com as informações constantes no ato societário.

Formalização de exigências

20. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre a transformação societária (transformação do tipo


jurídico) é de Chefe de Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de
competência por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

3. Em princípio, o Deorf não aprova apenas parte das deliberações de um ato societário.
Assim, caso o exame recomende o deferimento de apenas parte das deliberações, é feita
exigência à sociedade solicitando a realização de novo ato societário para rerratificar o
anterior e suprimir as deliberações que não têm condições de serem aprovadas.

4. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário,
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

951
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) publicação de Comunicado Deorf divulgando os nomes aprovados para os cargos
estatutários ou contratuais da instituição;
c) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências ou fatos considerados relevantes;
d) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 952


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público
competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

953
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
aprovação), a comunicação da decisão à instituição interessada e o registro da decisão no
Unicad, o processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf a que estiver
vinculada a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

954
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 70. Mudança de natureza jurídica
Subseção:

1. A mudança de natureza jurídica – tal como a de companhia aberta para companhia


fechada – não depende da aprovação do Banco Central do Brasil.

2. Na ocorrência de mudança de natureza jurídica, a sociedade deve comunicar o Deorf a


respeito, mediante protocolização de correspondência no componente do Deorf a que
estiver vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

3. De posse da comunicação acerca da mudança da natureza jurídica, o Deorf atualizará os


dados da instituição no Unicad.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 955


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação do tipo jurídico
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

956
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 1.120, de 4 de abril de 1986 – Aprova o regulamento para constituição,


organização e funcionamento de sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

Resolução nº 1.655, de 26 de outubro de 1989 – Aprova o regulamento que disciplina a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de valores
mobiliários.

Resolução nº 1.770, de 28 de novembro de 1990 – Estabelece condições para a


constituição, a organização e o funcionamento das sociedades corretoras de câmbio.

Resolução nº 2.828, de 30 de março de 2001 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de agências de fomento.

Resolução nº 3.567, de 29 de maio de 2008 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

957
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.611, de 31 de outubro de 2012 – Estabelece procedimentos relacionados


com a instrução de processos de eleição ou nomeação para exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e altera disposições da Circular nº 3.502, de 26 de julho
de 2010.

Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013 – Dispõe sobre os procedimentos para


instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle
societário, reorganização societária, bem como para o cancelamento da autorização para
funcionamento das instituições que especifica.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.598, de 23 de maio de 2013 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,
alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de
participação qualificada, reorganização societária e cancelamento da autorização para
funcionamento de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio, cooperativas de crédito e
sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, nos termos da
Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013.

Comunicado

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

958
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Instrução Normativa nº 35, do DREI, de 3 de março de 2017 – Dispõe sobre o


arquivamento dos atos de transformação, incorporação, fusão e cisão que envolvam
empresários, sociedades, bem como a conversão de sociedade simples em sociedade
empresária e vice-versa.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

959
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 17. Transformação societária
Seção: 90. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.24 Requerimento – Transformação de sociedade limitada em sociedade


anônima (exceto sociedade de crédito ao microempreendedor e à
empresa de pequeno porte)
8.1.10.25 Requerimento – Transformação de sociedade anônima em sociedade
limitada (exceto sociedade de crédito ao microempreendedor e à
empresa de pequeno porte)
8.1.30.2 Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II
à Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública,
sociedade de economia mista e suas subsidiárias)
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-
8)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 960


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.18.10 Introdução
4.18.20 Considerações preliminares
4.18.30 Disposições específicas
4.18.40 Instrução do processo
4.18.40.10 Aspectos gerais
4.18.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.18.40.30 Remessa eletrônica do regulamento
4.18.40.40 Documentação básica
4.18.50 Exame do processo
4.18.50.10 Aspectos gerais
4.18.50.20 Decisão do pleito
4.18.60 Providências finais do Deorf
4.18.60.10 Aspectos gerais
4.18.60.20 Comunicação
4.18.60.30 Encerramento do processo
4.18.70 Base legal e regulamentar
4.18.70.10 Legislação básica
4.18.70.20 Normas
4.18.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 961


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo, são abordados os requisitos e os procedimentos aplicáveis a pleito de


autorização para alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira.

2. Quando a alteração de regulamento de filial de instituição financeira estrangeira decorrer


de alteração do capital destacado para a filial, deve ser observado o contido no:

a) Sisorf 4.21, no caso de processo de aumento do capital destacado para a filial;


b) Sisorf 4.22, no caso de processo de redução do capital destacado para a filial.

3. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

962
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Disposições gerais

1. Aplicam-se às instituições financeiras estrangeiras, em funcionamento ou que venham a


se instalar no Brasil, as disposições da Lei nº 4.595, de 1964, sem prejuízo das que se
contém na legislação vigente (Lei 4.595/1964, art. 39).

2. As sociedades anônimas estrangeiras funcionarão no território nacional com a mesma


denominação que tiverem no seu país de origem, podendo, entretanto, acrescentar os
termos “do Brasil” ou “para o Brasil” (Decreto-Lei 2.627/1940, art. 66; Código Civil, art.
1.137, parágrafo único).

3. As sociedades anônimas estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil são obrigadas a


ter, permanentemente, representante no Brasil, com plenos poderes para tratar de
quaisquer questões e resolvê-las definitivamente, podendo ser demandado e receber
citação judicial pela sociedade (Decreto-Lei 2.627/1940, art. 67, caput; Código Civil, art.
1.138, caput).

4. As sociedades anônimas estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil ficarão sujeitas às


leis e aos tribunais brasileiros quanto aos atos ou operações que praticarem no Brasil
(Decreto-Lei 2.627/1940, art. 68; Código Civil, art. 1.137, caput).

Competência do Banco Central do Brasil

5. A alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira estrangeira


depende de prévia e expressa autorização do Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art.
10, X, f, com a redação dada pela Lei 7.730/1989, e art. 39).

Processo de aprovação

6. A alteração de regulamento de filial de instituição financeira estrangeira deve ser


submetida à aprovação do Banco Central do Brasil, no componente do Departamento de
Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a sede da filial,
conforme Sisorf 3.4.70.10.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

963
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

7. A instrução do processo deve dar-se mediante a entrega da documentação própria, da


remessa do regulamento da filial por meio eletrônico e da prestação de informações no
Unicad, conforme descrito no Sisorf 4.18.40.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

964
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

1. Devem constar do regulamento interno da filial as seguintes informações:

a) dados de identificação, incluindo denominação e localização da filial principal;


b) objeto social;
c) valor do capital social destacado para a filial, expresso em moeda corrente nacional;
d) representação legal ou administração, discriminando a quantidade de representantes
legais ou administradores, forma de nomeação e substituição, prazo de mandato, bem
como as atribuições e os poderes a eles conferidos, entre os quais devem estar
previstos plenos poderes para tratar de quaisquer questões e resolvê-las
definitivamente, podendo ser demandados e receber citação inicial pela sociedade
(Decreto-Lei 2.627/1940, art. 67; Código Civil, art. 1.138, caput);
e) fixação do exercício social, o qual deve coincidir com o ano civil (Cosif 1.1.3.1).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 965


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. O pedido de autorização para alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição


financeira estrangeira deve ser submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, no
componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual está
vinculada a sede da filial, conforme Sisorf 3.4.70.10.

2. Compõem a instrução do processo de alteração de regulamento de filial de instituição


financeira estrangeira:

a) a inclusão, no Unicad, dos dados relativos ao pleito, conforme Sisorf 4.18.40.20;


b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do regulamento interno da filial por meio
eletrônico, conforme Sisorf 4.18.40.30;
c) a apresentação, no componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição
(Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.18.40.40.

3. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares após (Circ. 3.180/2003, art. 2º;
Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) as informações pertinentes ao pleito estarem integralmente registradas no Unicad, nos


casos mencionados no Sisorf 4.18.40.20;
b) o regulamento interno ter sido remetido por meio eletrônico.

4. Caso constem, entre as deliberações, outros assuntos que dependam da aprovação do


Banco Central do Brasil, tais como alteração do capital destacado para a filial, o processo
deve ser instruído de acordo com a regulamentação pertinente a cada um dos assuntos
deliberados.

Documentos provenientes do exterior

5. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

966
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

967
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Aspectos gerais

1. A instituição deve incluir no Unicad as informações referentes ao pleito de alteração de


regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira estrangeira que trate de
modificação na estrutura da representação legal ou administração, tais como:

a) criação e encerramento de órgãos ou cargos;


b) alteração do prazo de mandato;
c) alteração do número mínimo e máximo de membros de órgãos ou cargos.

2. As informações sobre o pleito devem ser inseridas por meio da inclusão das seguintes
ocorrências no módulo “Autorizações” do Unicad (“Autorização para Alterações
Estatutárias/contratuais”):

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”;


b) “Alteração de Órgão Estatutário/Contratual”;
c) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”;
d) “Alteração de Cargo Estatutário/Contratual”;
e) “Encerramento de Órgão Estatutário/Contratual”;
f) “Encerramento de Cargo Estatutário/Contratual”.

3. No caso de mudança de denominação de órgão ou cargo, devem ser registradas no Unicad


as ocorrências de encerramento do referido órgão ou cargo e de criação de novo órgão ou
cargo.

4. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Modificação na estrutura da representação legal ou administração

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

968
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

5. Para informar no Unicad os dados relativos à modificação na estrutura de órgãos e de


cargos previstos no regulamento da filial, devem ser observadas as orientações contidas
no Sisorf 4.16.40.20.

Consulta às autorizações incluídas

6. Após ser registrada no Unicad a ocorrência de autorização relativa ao órgão ou cargo, ela
assume a situação “Pendente de Validação”.

7. Para consultar a autorização incluída, a instituição deve adotar os seguintes


procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


uma tela com o nome da instituição;
b) clicar em “Consultar”, no final da tela;
c) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (“Autorização para Alterações
Estatutária/contratuais”);
d) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”, “Alteração de Capital Social”);
e) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência, será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações” – situação


“Pendente de Validação”

8. Caso posteriormente venha a ser apurado erro nas informações registradas em


ocorrências do módulo “Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a
instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf que jurisdiciona a sede da
instituição. Se for o caso, o Deorf altera a situação da ocorrência de “Pendente de
Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns dados.

9. Quando a situação da ocorrência é alterada para “Em digitação”, o sistema permite a


correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

969
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”; “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações
contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”;
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”.

10. Para corrigir as ocorrências, a instituição deve consultar a tela da autorização, conforme
contido no item 7, alterar a informação incorreta, clicar no botão “Alterar” e confirmar a
alteração.

11. Caso tenha sido constatado erro em informações que não são passíveis de correção, a
ocorrência será cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de
“Pendente de Validação” para “Cancelado”.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

970
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do regulamento interno

1. Faz parte da instrução do processo de alteração de regulamento de filial, no Brasil, de


instituição financeira estrangeira a remessa ao Deorf do texto completo do regulamento
interno por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do regulamento interno deve ser transmitido, via internet, pelo Sistema
de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen). O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do regulamento interno da


filial estão disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva a consolidação do regulamento de filial de


instituição financeira estrangeira, deve constar no requerimento declaração de que o
regulamento submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o documento
encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

971
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. Os processos de alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira


estrangeira devem ser instruídos com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por representante legal ou administrador cuja


representatividade seja reconhecida pelo regulamento interno da filial, conforme
modelo Sisorf 8.1.10.42;
b) duas vias autênticas do ato de deliberação relativo ao assunto, legalizado no
Consulado Brasileiro do país de origem quando se tratar de documento proveniente do
exterior, observado o contido no Sisorf 3.4.30.50 no tocante aos casos em que está
dispensada a legalização consular;
c) duas vias autênticas da tradução, por tradutor público juramentado, do ato
deliberatório, registrados, originais e respectivas traduções, no competente Ofício de
Registro de Títulos e Documentos (no caso de ato deliberatório emitido no exterior);
d) duas vias autênticas do ato de deliberação relativo ao assunto (no caso de ato
deliberatório emitido no Brasil).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

972
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira


estrangeira são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
c) a regularidade quanto aos aspectos formais do ato deliberatório;
d) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad, no caso de alteração de
regulamento relativa à estrutura da representação legal ou administração.

Análise Preliminar

2. O processo de alteração de regulamento de filial de instituição financeira estrangeira pode


ser submetido à rotina denominada Análise Preliminar, que consiste no exame preliminar
do processo com o objetivo de verificar se foram encaminhados os documentos e as
informações necessárias para a análise do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

4. As exigências são encaminhadas por meio de correio eletrônico do Banco Central do


Brasil, BC Correio.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

5. Faz parte do exame do pleito a avaliação da instituição pleiteante quanto à regularidade


de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, no que diz respeito a pendências de
informações não registradas no Unicad relacionadas com registro de data de posse de
membros de órgãos estatutários.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

973
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

6. Além do aspecto mencionado no item anterior, são examinadas, também, eventuais


pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Requerimento

7. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.42 ou se contém todas as informações


exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do regulamento interno, a que se refere a Carta
Circular nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação do
regulamento da filial;
d) está assinado por representante legal ou administrador homologado e cuja
representatividade seja reconhecida pelo regimento interno da filial.

Ato deliberatório

8. No exame do pleito, são examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato


deliberatório e se foi observada a competência para deliberação da alteração do
regulamento interno da filial, conforme definido no próprio regulamento, observado o
contido no Sisorf 4.18.30.

Documento proveniente do exterior

9. Caso a deliberação tenha sido efetuada pela matriz no exterior, é verificado se o


documento relativo ao ato de deliberação está legalizado no Consulado Brasileiro do país
onde sediada a instituição estrangeira, traduzido por tradutor público juramentado e
registrados – original e respectiva tradução – no competente Ofício de Registro de Títulos
e Documentos, observado o contido no Sisorf 3.4.30.50, no tocante aos casos em que
está dispensada a legalização consular.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

974
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Regulamento interno

10. São examinados os seguintes aspectos em relação ao regulamento interno da filial:

a) se contempla as alterações efetuadas, bem como se atende, no que couber, aos


aspectos citados no Sisorf 4.18.30;
b) se foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.18.40.30.

Ouvidoria

11. No caso de inclusão no regulamento interno do componente organizacional de ouvidoria, é


verificada a observância ao contido no Sisorf 4.3.30.230, item referente ao tema “Estatuto
ou contrato social”.

12. No caso de alteração do regulamento interno realizada após 27 de julho de 2015 por
instituição que tenha previsto no regulamento o componente organizacional de ouvidoria,
é verificado se as cláusulas relativas ao referido componente estão atualizadas de acordo
com as disposições da Resolução nº 4.433, de 2015. Caso não estejam, deverá ser
formalizada exigência para que a instituição promova nova alteração com o objetivo de
efetuar os ajustes necessários no regulamento, ficando interrompida a análise do processo
até o atendimento da exigência (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 1º).

13. No exame do assunto mencionado no item anterior, é verificado, inclusive, se foram


especificados os critérios a serem adotados para a designação e a destituição do ouvidor,
observado que não é suficiente a simples menção à instância responsável pela decisão de
designá-lo ou destituí-lo. Caso os critérios não estejam especificados, o pleito somente
pode ser aprovado se não houver outra exigência de alteração no regulamento a ser feita,
hipótese em que, no ofício que comunicar a decisão, é inserida observação de que a
sociedade deverá, na próxima alteração de regulamento que realizar, promover a
alteração das cláusulas referentes ao componente organizacional de ouvidoria, com a
finalidade de especificar os critérios a serem observados na designação e/ou destituição
do ouvidor (Res. 4.433/2015, art. 9º, II).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

975
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

14. No caso de exclusão do regulamento interno do componente organizacional de ouvidoria


deve ser apresentado o motivo da exclusão. Em se tratando de instituição que tenha
optado pela faculdade de compartilhar a ouvidoria constituída em associação de classe a
que seja filiada, bolsa de valores, bolsa de mercadorias e futuros, bolsa de valores,
mercadoria e futuros nas quais realize operações ou em empresa ligada, conforme
definição constante do artigo 1º, § 1º, incisos I e III, da Resolução nº 2.107, de 1994,
deve ser apresentado o ato societário que ratifica a decisão.

Comitê de remuneração

15. No caso de inclusão no regimento interno do componente organizacional denominado


comitê de remuneração, é verificada a observância ao contido no Sisorf 4.3.30.220.

16. No caso de exclusão do estatuto social do comitê de remuneração deve ser apresentado o
motivo da exclusão, observadas as disposições do Sisorf 4.3.30.220, item 6.

Registro no Unicad

17. Na mudança de regulamento interno que envolva modificação na estrutura da


representação legal ou administração, faz parte do exame do processo verificar se as
informações relativas ao pleito foram registradas no Unicad e se elas são compatíveis com
as informações constantes no ato societário.

Formalização de exigências

18. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

976
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre alteração de regulamento de filial, no Brasil, de


instituição financeira estrangeira, encontra-se discriminada no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de
competência por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

977
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais


ocorrências ou fatos considerados relevantes;
b) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo, conforme Sisorf 4.18.60.20.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 978


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação da alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira


estrangeira, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à instituição
interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,
devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

979
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a comunicação da decisão à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad


(nos casos mencionados no Sisorf 4.18.40.20), o processo é encerrado e arquivado pelo
componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da filial.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

980
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Decreto-Lei

Decreto-Lei nº 2.627, de 26 de setembro de 1940 – Dispõe sobre as sociedades por


ações.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

981
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 2.107, de 31 de agosto de 1994 – Veda a negociação pelas instituições


financeiras de títulos de renda fixa de emissão ou aceite próprio ou de instituições ligadas
enquanto não decorrido o prazo mínimo regulamentar.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Cosif – Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

982
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 18. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.42 Requerimento – Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição


financeira estrangeira

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

983
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.19.10 Introdução
4.19.20 Considerações preliminares
4.19.30 Disposições específicas
4.19.40 Instrução do processo
4.19.40.10 Aspectos gerais
4.19.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.19.40.24 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
4.19.40.30 Documentação básica
4.19.50 Exame do processo
4.19.50.10 Aspectos gerais
4.19.50.20 Decisão do pleito
4.19.60 Providências finais do Deorf
4.19.60.10 Aspectos gerais
4.19.60.20 Comunicação
4.19.60.30 Encerramento do processo
4.19.70 Base legal e regulamentar
4.19.70.10 Legislação básica
4.19.70.20 Normas
4.19.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 984


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os requisitos e os procedimentos necessários para a


aprovação, pelo Banco Central do Brasil, de mudança de denominação social das
instituições referenciadas neste título.

2. Entende-se por mudança de denominação social a troca de nome ou razão social da


instituição, bem como toda e qualquer alteração feita no nome existente.

3. A mudança de denominação social feita em função da ocorrência dos eventos abaixo


discriminados será analisada à luz de cada assunto específico. Dessa forma, não estão
contempladas neste capítulo as mudanças de denominação decorrentes de:

a) cisão, fusão e incorporação;


b) transferência de controle societário;
c) transformação do tipo jurídico;
d) mudança de objeto social.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 985


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Competência do Banco Central do Brasil

1. A mudança de denominação social, como qualquer alteração do estatuto ou do contrato


social das instituições referenciadas neste título, depende de expressa autorização do
Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, X, f, com a redação dada pela Lei
7.730/1989).

2. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais julgados necessários à adequada condução do processo de
aprovação da mudança de denominação social.

Processo de aprovação

3. A mudança de denominação social deve ser submetida à aprovação do Banco Central do


Brasil no componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf
que jurisdicione a sede da instituição (vide Sisorf 3.4.70.10).

4. A instrução do processo deve se dar mediante a entrega da documentação própria, da


remessa do estatuto ou do contrato social por meio eletrônico e da prestação de
informações no Unicad, conforme disposto no Sisorf 4.19.40.10.

5. O Banco Central do Brasil publica, no Diário Oficial da União, a decisão referente à


aprovação de mudança de denominação social.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 986


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Formalidades

1. A mudança de denominação social de sociedade anônima, assim como qualquer alteração


do estatuto social, é matéria de competência privativa da assembleia geral extraordinária,
devendo ser observadas as formalidades descritas no Sisorf 4.16.30.

2. A mudança de denominação social em sociedade limitada, assim como qualquer alteração


contratual, depende da deliberação dos sócios, devendo ser observadas as formalidades
descritas no Sisorf 4.15.30.

Aspectos gerais

3. A nova denominação social da instituição deve estar de acordo com os requisitos legais e
regulamentares, descritos no Sisorf 4.3.30.130, com destaques para:

a) a obrigatoriedade do uso de expressão própria, conforme o tipo de instituição;


b) os cuidados a serem tomados para que a denominação social pretendida não apresente
identidade ou semelhança à de outra sociedade já autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil.

4. Nenhum estabelecimento bancário privado pode usar em sua denominação social a


palavra “central” (Lei 3.113/1957, art. 1º).

5. A utilização de “nome de fantasia” por instituição financeira não está vedada pela
regulamentação em vigor.

6. Não há disposição legal que considere os termos “banco” ou “bank” como privativos de
instituições financeiras. Nada obstante, o uso desses termos por instituições não bancárias
não é recomendável, na medida em que pode confundir o público.

Justificativa fundamentada

7. A instituição deverá apresentar justificativa fundamentada para a mudança de


denominação social, análise sobre eventuais impactos dessa mudança em seu
relacionamento com clientes e plano de divulgação da nova denominação.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 987


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 988


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo de mudança de denominação social (Circ. 3.180/2003,


art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados de alteração da denominação social da instituição,


conforme Sisorf 4.19.40.20;
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social por meio
eletrônico, conforme Sisorf 4.19.40.24;
c) a apresentação, no componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição (Sisorf
3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.19.40.30.

2. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares quando, além do recebimento da
documentação prevista, a totalidade das informações requeridas tiver sido recepcionada
pelo Unicad e o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico (Circ.
3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º).

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, poderá solicitar quaisquer


documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do
processo.

4. Quando, além da mudança de denominação social, tiverem sido deliberados outros


assuntos que também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição
deve complementar a instrução do processo levando em conta a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 989


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Aspectos gerais

1. A instituição interessada deve incluir, no Unicad, os dados de alteração da denominação


social pretendida, conforme dispõe a Circular nº 3.180, de 2003, artigo 3º, I, m.

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. O roteiro para inclusão da alteração da denominação social é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais”;
c) selecionar a opção “Mudança de Denominação Social”;
d) será apresentada tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
e) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” e preencher o campo “Data do Ato”;
f) preencher o campo “Denominação Social” com a nova denominação aprovada,
completa e sem abreviações, tal como especificada no estatuto ou contrato social,
inclusive no tocante à utilização da sigla “S.A.” ou “S/A”, no caso de sociedade
anônima;
g) os campos “Nome Fantasia” e “Sigla do Nome” são de preenchimento opcional;
h) o campo “Nome Reduzido” deve ser preenchido de acordo com as diretrizes constantes
nos itens 4 a 6;
i) se houver necessidade, preencher o campo “Observações”;
j) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. O campo “Nome Reduzido”, constante nos dados básicos das pessoas jurídicas, no Unicad,
é utilizado sempre que se torna necessário identificar a instituição de forma abreviada (em
relatórios, retorno de consultas, etc). O nome reduzido, naturalmente, deve guardar
relação com a denominação social da instituição. Como o campo só possui trinta posições,
seu preenchimento implica, quase sempre, na utilização de siglas e abreviações, e,
portanto, deve obedecer a critérios definidos de padronização.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 990


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

5. No caso das instituições de que trata este título, são observados os seguintes critérios
para formação do nome reduzido:

a) as palavras que identificam o segmento da sociedade devem compor uma sigla ou ser
abreviadas, conforme tabela 1;
b) os termos que distinguem a denominação social da instituição não devem ser
abreviados, exceto quando o nome reduzido ultrapassar o limite de trinta dígitos;
c) as palavras que designam a natureza jurídica da sociedade devem compor uma sigla
ou ser abreviadas, conforme tabela 2;
d) as preposições existentes entre as palavras devem ser consideradas para efeito de
composição do nome reduzido, exceto quando a sua utilização ultrapassar o limite de
trinta dígitos.

Tabela 1 – Sigla do segmento

Segmento Sigla
Agência de Fomento AF
Arrendamento Mercantil AM
Associação de Poupança e Empréstimo APE
Banco BCO
Banco de Desenvolvimento BD
Banco de Investimento BI
Banco Múltiplo BM
Companhia Hipotecária CH
Corretora de Câmbio CC
Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários CCVM
Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários CCTVM
Corretora de Valores Mobiliários CVM
Crédito, Financiamento e Investimento CFI
Crédito Imobiliário CI
Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários DTVM
Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à
SCMEPP
Empresa de Pequeno Porte

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 991


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Tabela 2 – Sigla da natureza jurídica

Sociedade limitada LTDA.


Sociedade anônima S.A.
Companhia CIA.

6. Exemplos:

a) Banco do Exemplo S.A.: BCO DO EXEMPLO S.A.;


b) Exemplo Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.: EXEMPLO DTVM S.A.;
c) Banco Exemplo do Brasil S.A.: BCO EXEMPLO DO BRASIL S.A.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 992


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 24. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Considerando que a mudança de denominação social implica a alteração do estatuto ou


contrato social, faz parte da instrução do pleito a remessa, ao Deorf, do texto completo do
estatuto ou contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato, deve constar, no requerimento, declaração de que o
estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

993
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

Sociedade anônima

1. No caso de sociedade anônima, o processo de mudança de denominação social deve ser


instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.10;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação da folha completa de
exemplar dos jornais em que foi publicado o edital se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral que deliberou a reforma estatutária;
d) mapa de composição de capital da instituição, contendo a nova denominação social
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1 (Circ. 518/1980, item 2, com a redação dada pela Circ.
624/1981);
e) justificativa fundamentada para a mudança de denominação social, com análise sobre
eventuais impactos dessa mudança no relacionamento com clientes e plano de
divulgação da nova denominação.

Sociedade limitada

2. No caso de sociedade limitada, o processo de mudança de denominação social cuja


alteração contratual tenha sido feita por meio de instrumento firmado por todos os sócios
deve ser instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo contrato social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.11;
b) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas demais;
c) mapa de composição de capital da instituição, contendo a nova denominação social
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

994
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

modelo Sisorf 8.10.20.1 (Circ. 518/1980, item 2, com a redação dada pela Circ.
624/1981);
d) justificativa fundamentada para a mudança de denominação social, com análise sobre
eventuais impactos dessa mudança no relacionamento com clientes e plano de
divulgação da nova denominação.

3. Além da documentação listada no item anterior, o processo de mudança de denominação


social cuja alteração contratual tenha sido deliberada em reunião ou em assembleia de
sócios deve ser instruído com a seguinte documentação adicional:

a) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia ou da reunião de sócios, admitida a possibilidade de ser
aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação
da folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio
se a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos
na ata;
b) duas vias autênticas da ata da reunião ou da assembleia de sócios que deliberou a
alteração contratual.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

995
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. Nos processos de mudança de denominação social são examinados:

a) a nova denominação social pretendida;


b) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;
c) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
d) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
e) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. O processo pode ser submetido à rotina denominada Análise Preliminar, que consiste no
exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se foram encaminhados os
documentos e as informações necessárias para a análise do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

4. As exigências são encaminhadas por meio do sistema de correio eletrônico do Banco


Central do Brasil, BC Correio.

Nova denominação social

5. No exame do pleito de mudança de denominação social, o Banco Central do Brasil verifica


se a justificativa apresentada para a referida mudança está devidamente fundamentada e
se aborda os aspectos citados no Sisorf 4.19.30, item 7.

6. O Deorf examina se a denominação social pretendida apresenta semelhança relevante


com a de outra instituição, a fim de evitar prejuízo ao público em geral, bem como se
foram observadas as disposições sobre denominação social, conforme Sisorf 4.3.30.130.

7. Caso a denominação social pretendida apresente semelhança relevante ou mesmo tenha


termo em comum com a de outra instituição pertencente a outro conglomerado
econômico, a alteração pode representar uma primeira etapa de uma futura transferência
de controle societário. Nesse caso, o processo pode ser aprovado desde que:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

996
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) haja manifestação expressa da outra instituição autorizando a utilização da


denominação social pretendida;
b) seja feita concomitantemente com a aprovação do processo de transferência de
controle societário.

8. Se a denominação social pretendida não puder ser aceita, o fato é comunicado à


instituição, que deverá convocar e realizar nova assembleia geral extraordinária ou uma
reunião/assembleia de sócios, para retificar a deliberação e, se for o caso, ratificar as
demais.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

9. Faz parte do exame do pleito a avaliação da instituição pleiteante quanto à regularidade


de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, no que diz respeito a pendências de
informações não registradas no Unicad relacionadas com registro de data de posse de
membros de órgãos estatutários ou contratuais.

10. Além do aspecto mencionado no item anterior, são examinadas, também, eventuais
pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Requerimento

11. O exame do requerimento consiste em verificar:

a) se foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.10, no caso de sociedade anônima,


ou Sisorf 8.1.10.11, no caso de sociedade limitada, e se contém todas as informações
exigidas;
b) se informa a nova denominação social pretendida;
c) se os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
d) se contém declaração de conferência do estatuto/contrato social, a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004, quando tiver sido deliberada a consolidação do
estatuto ou do contrato social;
e) se está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou pelo contrato social da instituição.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

997
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Edital ou anúncio de convocação

12. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 4.3.32.100, itens 3 a 12,
quando se tratar de sociedade anônima.

13. É examinado se o anúncio de convocação da assembleia ou da reunião de sócios foi


elaborado e divulgado na forma do disposto na legislação vigente, conforme contido no
Sisorf 4.3.32.110, itens 9 a 13, quando se tratar de sociedade limitada.

14. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital se encontram transcritos na ata da assembleia geral.

Ato societário

15. São examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários ou contratuais relativos


ao ato societário, conforme o Sisorf 4.16.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de
sociedade anônima, ou conforme o Sisorf 4.15.50.10, itens 11 e 12, quando se tratar de
sociedade limitada.

Instrumento de alteração contratual

16. Quando se tratar de sociedade limitada, são examinados os aspectos legais,


regulamentares e contratuais relativos ao documento, conforme o Sisorf 4.15.50.10, item
10.

Estatuto ou contrato social

17. São examinados os seguintes aspectos em relação ao estatuto ou ao contrato social:

a) se foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.19.40.10, item 1-b;
b) se está contemplando a nova denominação social, bem como quaisquer outras
alterações que tenham sido deliberadas;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

998
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

c) se é compatível com o documento anteriormente aprovado pelo Banco Central do


Brasil e com as alterações ora deliberadas.

18. Em se tratando de sociedade anônima, o estatuto social é examinado ainda quanto aos
aspectos descritos no Sisorf 4.16.50.10, itens 13, 14, 16 e 17.

19. No caso de sociedades limitadas, o contrato social é examinado tendo em vista os


aspectos descritos no Sisorf 4.15.50.10, itens 13, 14, 16 e 17.

Mapa de composição de capital

20. No caso do mapa de composição de capital (modelo Sisorf 8.10.20.1), são examinados os
seguintes aspectos

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente;


b) se foi elaborado com a nova denominação social da instituição;
c) se todos acionistas ou sócios registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou CPF;
d) se houve aumento dos percentuais de participação;
e) se está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou pelo contrato social da instituição.

Sistema Unicad

21. Faz parte do exame do processo de mudança de denominação social verificar se as


informações relativas ao pleito foram registradas no Unicad e se são compatíveis com os
dados constantes do ato societário.

Formalização de exigências

22. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Conferência do estatuto ou contrato social eletrônico

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

999
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre mudança de denominação social das instituições


referenciadas neste título (reforma estatutária/alteração contratual) é do chefe de
subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade)
e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 1000


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de mudança de denominação social, o Deorf adota as seguintes


providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos considerados relevantes;
d) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 1001


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação da mudança de denominação social, o Banco Central do Brasil


encaminha correspondência à instituição interessada comunicando a decisão,
acompanhada de uma via do ato societário, devidamente autenticada para fins de
arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1002
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação do despacho aprobatório no Diário Oficial da União da mudança de


denominação social, a comunicação da decisão à instituição interessada e o registro da
decisão no Unicad, o processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf que
jurisdiciona a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

1003
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 3.113, de 15 de março de 1957 – Dispõe sobre a denominação social de


estabelecimentos bancários.

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

1004
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.089, de 28 de fevereiro de 2003 – Libera módulos do Sistema de


Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad.

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Comunicado

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

1005
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

1006
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 19. Mudança de denominação social
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.10 Requerimento – Reforma estatutária em sociedades anônimas


8.1.10.11 Requerimento – Alteração contratual em sociedades limitadas
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1007
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.20.10 Introdução
4.20.20 Considerações preliminares
4.20.30 Disposições específicas
4.20.40 Instrução do processo
4.20.40.10 Aspectos gerais
4.20.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.20.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
4.20.40.40 Documentação básica
4.20.50 Exame do processo
4.20.50.10 Aspectos gerais
4.20.50.20 Decisão do pleito
4.20.60 Providências finais do Deorf
4.20.60.10 Aspectos gerais
4.20.60.20 Comunicação
4.20.60.30 Encerramento do processo
4.20.70 Providências de instituição após a autorização
4.20.80 Informações cadastrais após a aprovação do processo
4.20.86 Mudança de dados da sede social
4.20.90 Base legal e regulamentar
4.20.90.10 Legislação básica
4.20.90.20 Normas
4.20.100 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1008


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo, são abordados os requisitos e os procedimentos necessários à obtenção de


manifestação favorável do Banco Central do Brasil à transferência de sede social para
outro município, por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio.

2. O contido neste capítulo aplica-se apenas à transferência de sede para município diferente
do município em que a sede estava instalada.

3. A mudança de endereço da sede social dentro do mesmo município não depende de


aprovação do Banco Central do Brasil, devendo ser comunicada por meio do Sistema de
Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad, conforme
Sisorf 4.20.86. Caso o endereço completo da sede social esteja transcrito no estatuto ou
contrato social da instituição, deverá ser solicitada, ao Banco Central do Brasil,
autorização para reforma estatutária ou alteração contratual, observado o contido nos
capítulos 4.15 (alteração contratual) ou 4.16 (reforma estatutária) do Sisorf.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1009
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

1. A transferência de sede social para outro município das instituições referenciadas neste
título depende de expressa autorização do Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art.
10, X, b, com a redação dada pela Lei 7.730/1989).

2. A transferência da sede social para outro município deve ser submetida à aprovação do
Banco Central do Brasil no componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro – Deorf que jurisdicione a sede da instituição, conforme Sisorf 3.4.70.10.

3. A instrução do processo deve se dar mediante a entrega da documentação própria, da


remessa do estatuto ou do contrato social por meio eletrônico e da prestação de
informações no Unicad, conforme disposto no Sisorf 4.20.40.10.

4. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais julgados necessários à adequada condução do processo.

5. O Banco Central do Brasil publica, no Diário Oficial da União, a decisão referente à


aprovação de transferência de sede social para outro município.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1010
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Reforma estatutária ou alteração contratual

1. A transferência de sede social para outro município implica a alteração do estatuto ou


contrato social da instituição, uma vez que é obrigatório constar, no estatuto ou contrato
social, a localização da sede social da instituição. Dessa forma, no caso de transferência
de sede social para outro município, deve ser observado, também, o contido no capítulo
4.15, que trata de alteração contratual, ou 4.16, que trata de reforma estatutária,
conforme o caso.

Deliberação

2. No caso de sociedade anônima, a transferência da sede social para outro município é


matéria de competência privativa da assembleia geral, uma vez que é necessário deliberar
a reforma estatutária (Lei 6.404/1976, art. 122, I, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

3. No caso de sociedade limitada, a transferência da sede social para outro município


depende da deliberação dos sócios e é tomada em reunião ou em assembleia de sócios,
uma vez que é necessário deliberar a modificação do contrato social (Código Civil, art.
1.071, V, e art. 1.072).

Justificativa da transferência de sede para outro município

4. A instituição deverá apresentar justificativa fundamentada para a transferência da sede


social para outro município, com análise sobre eventuais impactos dessa transferência na
estrutura operacional e em seu relacionamento com clientes.

Requisitos de segurança e acessibilidade

5. A instituição deve observar, na nova sede social, os requisitos estabelecidos na


regulamentação vigente relativos à segurança bancária bem como à promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, de que
trata o Sisorf 4.3.30.310.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015. 1011


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Mudança do endereço da sede social dentro do mesmo município

6. A mudança de endereço da sede social dentro do mesmo município não depende de


aprovação do Banco Central do Brasil, devendo ser informada no Unicad, conforme Sisorf
4.20.86.

7. Quando o endereço da sede social estiver expresso no estatuto ou contrato social da


instituição, a mudança do endereço da sede social dentro do mesmo município implicará a
alteração do estatuto ou contrato social. Nesse caso, a instituição deve solicitar, ao Banco
Central do Brasil, autorização para reforma estatutária ou alteração contratual, conforme
o caso, devendo ser observado o contido no capítulo 4.15, que trata de alteração
contratual, ou 4.16, que trata de reforma estatutária.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015. 1012


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo de transferência de sede social para outro município


(Circ. 3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados referentes à transferência da sede social, conforme


Sisorf 4.20.40.20;
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social por meio
eletrônico, conforme Sisorf 4.20.40.30;
c) a apresentação, no componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição (Sisorf
3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.20.40.40.

2. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares quando, além do recebimento da
documentação prevista, a totalidade das informações requeridas tiver sido recepcionada
pelo Unicad e o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico (Circ.
3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º).

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do pleito, poderá solicitar quaisquer


documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do
processo.

4. Quando, além da transferência da sede social para outro município, tiverem sido
deliberados outros assuntos que também dependam da aprovação do Banco Central do
Brasil, a instituição deve complementar a instrução do processo levando-se em conta a
regulamentação pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1013
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de transferência de sede social para outro município o
registro do pedido no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco
Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, n).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. O roteiro para inclusão, no Unicad, dos dados de transferência de sede para outro
município é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais”;
c) selecionar a opção “Transferência de Sede para Outro Município”; será exibida tela
para preenchimento dos dados da solicitação;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a transferência da
sede social;
e) no campo “Data do Ato”, informar a data do ato societário;
f) no quadro “Dados de Endereço Principal”, informar os dados do novo endereço da sede
social nos campos pertinentes, observado que os dados relativos à unidade da
federação e ao município são obrigatórios;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. Se forem verificados erros nas informações registradas no Unicad que estejam na situação
“Pendente de Validação”, a ocorrência deve ser cancelada. A instituição pleiteante, ao
verificar o erro, deve entrar em contato com o Deorf, que efetuará o cancelamento.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1014
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Considerando que a transferência de sede social para outro município implica a alteração
do estatuto ou contrato social, faz parte da instrução do pleito a remessa, ao Deorf, do
texto completo do estatuto ou contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art.
1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato, deve constar, no requerimento, declaração de que o
estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1015
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

Sociedade anônima

1. No caso de sociedade anônima, o processo de transferência de sede social para outro


município deve ser instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.10;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação da folha completa de
exemplar dos jornais em que foi publicado o edital se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral que deliberou sobre a reforma
estatutária, com as devidas assinaturas identificadas na última folha e as rubricas nas
demais;
d) justificativa fundamentada para a transferência da sede social para outro município,
com análise sobre eventuais impactos dessa transferência na estrutura organizacional
e no relacionamento com clientes.

Sociedade limitada

2. No caso de sociedade limitada, o processo de transferência de sede social para outro


município, cuja alteração contratual tenha sido feita por meio de instrumento firmado por
todos os sócios, deve ser instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo contrato social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.11;
b) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas demais;
c) justificativa fundamentada para a transferência da sede social para outro município,
com análise sobre eventuais impactos dessa transferência na estrutura organizacional
e no relacionamento com clientes.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1016
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

3. Além da documentação listada no item anterior, o processo de transferência de sede social


cuja alteração contratual tenha sido deliberada em reunião ou em assembleia de sócios
deve ser instruído com a seguinte documentação adicional:

a) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia ou da reunião de sócios, admitida a possibilidade de ser
aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação
da folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio
se a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos
na ata;
b) duas vias autênticas da ata da reunião ou da assembleia de sócios que deliberou a
alteração contratual.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1017
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de transferência da sede social para outro município são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
c) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
d) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. O processo de transferência de sede social para outro município pode ser submetido à
rotina denominada Análise Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com
o objetivo de verificar se foram encaminhados os documentos e as informações
necessárias para a análise do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

4. As exigências são encaminhadas por meio do sistema de correio eletrônico do Banco


Central do Brasil, BC Correio.

Justificativa fundamentada para a transferência da sede social

5. No exame do pleito de transferência de sede social para outro município, o Banco Central
do Brasil verifica se foi apresentada justificativa fundamentada para a transferência,
conforme Sisorf 4.20.30, item 4.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

6. Faz parte do exame do pleito de autorização para transferência da sede social para outro
município a avaliação da instituição interessada quanto à regularidade de suas obrigações
perante o Banco Central do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado
18.176/2009, 1):

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

1018
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

7. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada bem como
restrições ou pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Requerimento

8. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.10, no caso de sociedade anônima, ou


Sisorf 8.1.10.11, no caso de sociedade limitada, e se contém todas as informações
exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do estatuto ou contrato social, a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação
do estatuto ou do contrato social;
d) está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou pelo contrato social da instituição.

Edital de convocação

9. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 4.3.32.100, itens 3 a 12,
quando se tratar de sociedade anônima, ou no Sisorf 4.3.32.110, itens 9 a 13, quando se
tratar de sociedade limitada.

10. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

1019
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do


referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião de
sócios.

Ato societário

11. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, conforme
o Sisorf 4.16.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade anônima, ou o Sisorf
4.15.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade limitada.

Estatuto ou contrato social

12. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao estatuto ou contrato


social, conforme o Sisorf 4.16.50.10, itens 13, 14, 16 e 17 (quando se tratar de sociedade
anônima) ou no Sisorf 4.15.50.10, itens 13, 14, 16 e 17 (quando se tratar de sociedade
limitada)

13. Verifica-se, ainda, se consta no estatuto ou contrato social a nova localização da sede
social – município e unidade da Federação. No caso de sociedade limitada, é verificado se
consta o endereço completo da sede social.

Capital realizado e patrimônio líquido mínimos considerando a nova localidade da


sede

14. Na análise de processo de transferência da sede social para outro município, é verificado
se a instituição apresenta capital realizado e patrimônio líquido ajustado em valor igual ou
superior ao exigido pela regulamentação vigente, já considerando a nova localização da
sede social, observado os valores mínimos definidos no Sisorf 4.3.30.150.

Sistema Unicad

15. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram
registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes no ato
societário.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

1020
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Formalização de exigências

16. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

1021
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre sua aprovação.

2. A competência para decidir sobre a transferência de sede social para outro município é de
Chefe de Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por
autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

3. Em princípio, o Deorf não aprova apenas parte das deliberações de um ato societário.
Assim, caso o exame recomende o deferimento de apenas parte das deliberações, é feita
exigência à sociedade solicitando a realização de novo ato societário para rerratificar o
anterior e suprimir as deliberações que não têm condições de serem aprovadas.

4. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1022
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1023


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público
competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1024
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação do despacho aprobatório no Diário Oficial da União, a comunicação da


decisão à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o processo é encerrado
e arquivado pelo componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1025
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede para outro município
Seção: 70. Providências da instituição após a autorização
Subseção:

1. O início de atividades na nova sede social depende do atendimento:

a) aos requisitos pertinentes à segurança bancária, nos termos e nas condições fixados
pelo Departamento de Polícia Federal – DPF (Lei 7.102/1983, art. 1º, com a redação
dada pela Lei 9.017/1995), observado o Sisorf 4.3.30.310;
b) aos preceitos estabelecidos no Decreto nº 5.296, de 2004, e nas normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, com vistas à promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, observado o Sisorf
4.3.30.310.

2. As instituições de que trata este título devem obter, até o início de atividades na nova
sede social, laudo técnico firmado por profissional legalmente habilitado atestando que as
suas instalações atendem aos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296,
de 2004, sendo que tal documentação deverá permanecer na sede da instituição, à
disposição do Banco Central do Brasil, nos termos do contido no artigo 1º da Circular nº
3.369, de 2007.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015. 1026


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção:

Informações cadastrais após a aprovação do processo

1. Após a aprovação do processo de autorização para transferência da sede social, a


instituição deve informar, diretamente no Unicad, a data efetiva de início de atividades na
nova localidade, bem como atualizar os dados de telefone da nova sede social.

2. Enquanto não for informada a data de início de atividades na nova sede social,
permanecerão registrados no Unicad, nos módulos “Dados Básicos” e “Instalações”, os
dados da antiga sede social.

Registro da data de início de atividades na nova sede social

3. O roteiro para informar a data de início das atividades na nova sede social é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Ocorrências” e optar por “Inclusão”;
c) clicar em “Comunicado”;
d) clicar em “Comunicado de Alteração/Inclusão de Dados Cad. de Instalação”;
e) clicar em “Comunica Transferência de Sede para outro Município”; será apresentada
tela com alguns campos já preenchidos, onde, no campo “Dados da Autorização”,
serão apresentados os “Dados de Endereço Principal” informados na ocorrência
“Transferência de Sede para Outro Município”;
f) em “Dados de Aprovação do Plano de Segurança”, selecionar “Sim” ou “Não” no campo
“Obrigatória a Apresentação de Plano de Segurança:”; caso seja selecionado “Não”, ir
direto para o passo descrito na alínea “j”;
g) se for selecionado “Sim” no passo anterior, informar o número do protocolo de entrega
do Plano de Segurança ao Departamento de Polícia Federal, no campo “Protocolo
Inicial”;
h) informar a data pertinente, no campo “Data Protocolo Inicial”;
i) nos campos “Portaria”, “Órgão Expedidor” e “Data Expedição”, informar os dados da
portaria relativa à aprovação do Plano de Segurança, caso já tenha sido expedida; caso
contrário, deixar em branco para posterior preenchimento;

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1027


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção:

j) em “Dados da Comunicação”, no campo “Data Efetiva”, informar a data de início de


atividades na nova localidade, observado que o sistema aceita que seja informada data
futura (data maior do que a data em que está sendo incluída a ocorrência);
k) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão. Será apresentada a mensagem
“incluída com sucesso”.

4. Se no campo “Data Efetiva” for informada data maior do que a data em que está sendo
registrada a ocorrência, o sistema irá atualizar os dados básicos da instituição apenas na
data informada.

5. A inclusão da ocorrência “Comunica Transferência de Sede para outro Município” é que irá
determinar a atualização, pelo sistema, dos dados da nova sede social nos módulos
“Dados Básicos” e “Instalações”. A atualização será feita apenas na data efetiva da
transferência de sede, informada pela instituição.

6. Quando registrada a ocorrência “Comunica Transferência de Sede para outro Município”,


são gerados os seguintes registros no Unicad:

a) atualização dos dados da nova sede social no módulo “Dados Básicos” e, em


consequência, no módulo “Instalações” (atualização dos dados da dependência
“sede”);
b) no caso de instituições com “agência matriz”, assim consideradas aquelas com o CNPJ
de número de ordem igual a “0001”:

I- instalação da agência matriz no novo endereço;


II - encerramento das atividades da agência matriz no endereço anterior.

7. Há rotina para verificar se há vinculação da agência matriz a outros tipos de dependência,


tais como posto de atendimento bancário (PAB) e posto de atendimento eletrônico (PAE).
Se houver dependências vinculadas à antiga agência matriz, o sistema apresentará
mensagem ao usuário, solicitando que ele confirme se a dependência será vinculada à
nova agência matriz ou, alternativamente, que ele efetue os registros necessários.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1028


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção:

Atualização de dados de telefone

8. Após o registro da data de início de atividades na nova sede social, mediante a inclusão da
ocorrência “Comunica Transferência de Sede para outro Município”, é preciso atualizar os
dados de telefone da sede e da agência matriz.

9. A agência matriz é a dependência da instituição que corresponde à sua sede social,


podendo ser consultada no módulo “Instalações” do Unicad. A agência matriz integra a
autorização para funcionamento da instituição e geralmente possui o CNPJ de número de
ordem igual a “0001”. A agência matriz é criada automaticamente pelo Unicad, no módulo
“Instalações”, quando a instituição inicia as suas atividades, exceto nos casos de banco de
desenvolvimento e agência de fomento, uma vez que, para essas instituições, a
regulamentação vigente não prevê a existência de agências. Quando da criação
automática da agência matriz, o Unicad reproduz, na agência matriz, os mesmos dados de
endereço e telefone informados para a sede social. Dessa forma, todas as instituições de
que trata este título possuem registradas no Unicad, além da sede social, a agência
matriz, exceto os bancos de desenvolvimento e as agências de fomento. Considerando
que os dados de telefone da sede social constam também na agência matriz, os referidos
dados devem ser atualizados tanto na sede social quanto na agência matriz (Res.
394/1976, Regulamento anexo, art. 13; Circ. 2.501/1994, art. 3º).

10. A atualização dos dados de telefone da sede social é feita no módulo “Dados Básicos” do
Unicad e a atualização dos dados de telefone da agência matriz é feita no módulo
“Instalações”.

Atualização de dados de telefone da sede social

11. O roteiro para atualizar os dados de telefone da sede social é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa
Jurídica”; será apresentada tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou
o Unicad;
c) atualizar os dados relativos ao telefone no campo “Dados Telefônicos”;

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1029


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção:

d) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

Atualização de dados de telefone da agência matriz

12. Para atualizar os dados de telefone da agência matriz, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Instalações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada
tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
c) nos campos “CNPJ Agência”, informar o código sequencial do CNPJ da agência matriz,
com dígitos verificadores, e clicar em “procurar”;
d) clicar em “MATRIZ”, será exibida tela contendo os dados da agência matriz;
e) atualizar os dados relativos ao telefone no campo “Dados Telefônicos”;
f) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

Considerações gerais

13. No caso de conglomerado financeiro, a instituição líder pode, usando o seu próprio logon,
incluir os registros no Unicad em nome das demais instituições integrantes do
conglomerado. Neste caso, ao abrir a tela para a inserção dos dados, ela deve informar os
dados de identificação (CNPJ, por exemplo) da instituição para a qual esteja incluindo os
registros.

14. A instituição deve manter permanentemente atualizados no Unicad os dados de endereço,


e-mail e telefone de sua sede social. No caso de mudança de endereço dentro do mesmo
município, devem ser adotados os procedimentos descritos no Sisorf 4.20.86.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1030


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 86. Mudança de dados da sede social dentro do mesmo município
Subseção:

Atualização cadastral

1. A instituição deve manter permanentemente atualizados no Unicad os dados de endereço,


e-mail e telefone de sua sede social, bem como de sua agência matriz.

2. A agência matriz é a dependência da instituição que corresponde à sua sede social,


podendo ser consultada no módulo “Instalações” do Unicad. A agência matriz integra a
autorização para funcionamento da instituição e geralmente possui o CNPJ de número de
ordem igual a “0001”. A agência matriz é criada automaticamente pelo Unicad, no módulo
“Instalações”, quando a instituição inicia as suas atividades, exceto nos casos de banco de
desenvolvimento e agência de fomento, uma vez que, para essas instituições, a
regulamentação vigente não prevê a existência de agências. Quando da criação
automática da agência matriz, o Unicad reproduz, na agência matriz, os mesmos dados de
endereço e telefone informados para a sede social. Dessa forma, todas as instituições de
que trata este título possuem registradas no Unicad, além da sede social, a agência
matriz, exceto os bancos de desenvolvimento e as agências de fomento. Considerando
que os dados de endereço e telefone da sede social constam também na agência matriz,
os referidos dados devem ser atualizados tanto na sede social quanto na agência matriz,
caso tenham sido alterados. Os dados de e-mail constam apenas na sede social (Res.
394/1976, Regulamento anexo, art. 13; Circ. 2.501/1994, art. 3º).

3. A atualização dos dados de endereço, e-mail e telefone da sede social é feita no módulo
“Dados Básicos” do Unicad e a atualização dos dados de endereço e telefone da agência
matriz é feita no módulo “Instalações”.

Mudança de endereço da sede social, dentro do mesmo município

4. No caso de mudança da sede social dentro do mesmo município, a instituição deve


informar o endereço da nova sede social diretamente no Unicad.

5. Se o endereço completo da sede constar no estatuto ou contrato social, a instituição


deverá solicitar autorização ao Banco Central do Brasil para reforma de estatuto ou
alteração contratual, conforme Sisorf 4.15 (no caso de sociedade limitada) ou 4.16 (no
caso de sociedade anônima).

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015. 1031


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 86. Mudança de dados da sede social dentro do mesmo município
Subseção:

6. No caso de instituição que possui agência matriz, é necessário atualizar no Unicad,


também, os dados de endereço da agência matriz.

7. O início de atividades na nova sede social depende do atendimento:

a) aos requisitos pertinentes à segurança bancária, nos termos e nas condições fixados
pelo Departamento de Polícia Federal – DPF (Lei 7.102/1983, art. 1º, com a redação
dada pela Lei 9.017/1995), observado o Sisorf 4.3.30.310;
b) aos preceitos estabelecidos no Decreto nº 5.296, de 2004, e nas normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, com vistas à promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,
observado o Sisorf 4.3.30.310.

8. No caso de mudança da sede social, dentro do mesmo município, as instituições de que


trata este título devem obter, até o início de atividades na nova sede social, laudo técnico
firmado por profissional legalmente habilitado atestando que as suas instalações atendem
aos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, sendo que tal
documentação deverá permanecer na sede da instituição, à disposição do Banco Central
do Brasil, nos termos do contido no artigo 1º da Circular nº 3.369, de 2007.

Roteiro para atualização de dados da sede social

9. Para atualizar dados de endereço, telefone e e-mails da sede social, a instituição deve
registrá-los diretamente no Unicad.

10. O roteiro para atualizar os dados de endereço, telefone e e-mails da sede social é o
seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa
Jurídica”; será apresentada tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou
o Unicad;

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015. 1032


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 86. Mudança de dados da sede social dentro do mesmo município
Subseção:

c) atualizar os dados relativos ao novo endereço nos campos “Dados de Endereço


Principal”, “Dados Emails” e “Dados Telefônicos”;
d) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

11. Após a atualização dos dados da sede social no módulo “Dados Básicos”, devem ser
atualizados os dados de endereço e telefone da agência matriz no módulo “Instalações”,
caso a instituição possua agência matriz.

Roteiro para atualização de dados da agência matriz

12. O roteiro para atualizar os dados de endereço e telefone da agência matriz é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Instalações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada
tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
c) nos campos “CNPJ Agência”, informar o código sequencial do CNPJ da agência matriz,
com dígitos verificadores, e clicar em “procurar”;
d) clicar em “MATRIZ”, será exibida tela contendo os dados da agência matriz;
e) atualizar os dados relativos ao novo endereço nos campos “Dados Telefônicos” e
“Dados de Endereço Principal”;
f) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015. 1033


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983 – Dispõe sobre segurança para estabelecimentos


financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares
que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências.

Decreto

Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis nºs 10.048, de 8 de


novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de
19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1034
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 394, de 3 de novembro de 1976 – Baixa o regulamento que define a


competência e disciplina a constituição e o funcionamento dos Bancos de Desenvolvimento.

Resolução nº 2.099, de 17 de agosto de 1994 – Aprova regulamentos que dispõem sobre


as condições relativamente ao acesso ao Sistema Financeiro Nacional, aos valores mínimos de
capital e patrimônio líquido ajustado, à instalação de dependências e à obrigatoriedade da
manutenção de patrimônio líquido ajustado em valor compatível com o grau de risco das
operações ativas das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central.

Resolução nº 2.607, de 27 de maio de 1999 – Estabelece limites mínimos de capital


realizado e patrimônio líquido das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, altera disposições da Resolução nº 2.212, de 16 de
novembro de 1995, e modifica a regulamentação aplicável aos Postos de Atendimento
Bancário (PAB).

Circular

Circular nº 2.501, de 26 de outubro de 1994 – Dispõe sobre autorização para instalar


agências no País e para criar rede associada de Posto de Atendimento Bancário Eletrônico, bem
como sobre remessa de informações pertinentes a início de atividades, mudança de endereço,
paralisação, reinício e encerramento de agências, postos de atendimento e Unidades
Administrativas Desmembradas.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013.

1035
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.369, de 19 de outubro de 2007 – Dispõe acerca da comprovação do


cumprimento dos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, pelas
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013.

1036
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 20. Transferência de sede social para outro município
Seção: 100. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.10 Requerimento – Reforma estatutária em sociedades anônimas


8.1.10.11 Requerimento – Alteração contratual em sociedades limitadas

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1037
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.21.10 Introdução
4.21.20 Considerações preliminares
4.21.30 Disposições específicas
4.21.30.10 Aumento de capital em moeda corrente
4.21.30.20 Aumento de capital por incorporação de reservas e lucros
4.21.30.30 Aumento de capital realizado com a utilização de créditos a acionistas
ou sócios
4.21.30.40 Capital autorizado – artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976
4.21.30.50 Direito de preferência
4.21.30.60 Contabilização do aumento de capital
4.21.30.70 Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil
4.21.40 Instrução do processo
4.21.40.10 Aspectos gerais
4.21.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.21.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
4.21.40.40 Documentação básica
4.21.50 Exame do processo
4.21.50.10 Aspectos gerais
4.21.50.12 Aumento de capital em moeda corrente
4.21.50.14 Aumento de capital por incorporação de reservas e lucros
4.21.50.16 Aumento de capital realizado com a utilização de créditos a acionistas
ou sócios
4.21.50.18 Aumento de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira com
sede no exterior
4.21.50.20 Decisão do pleito
4.21.60 Providências finais
4.21.60.10 Aspectos gerais
4.21.60.20 Liberação do valor do capital recolhido ao Banco Central do Brasil, em
processo de aumento de capital em moeda corrente
4.21.60.30 Comunicação
4.21.60.40 Encerramento do processo
4.21.70 Base legal e regulamentar

Atualização Sisorf nº 96, de 12.5.2015. 1038


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção:
Subseção:

4.21.70.10 Legislação básica


4.21.70.20 Normas
4.21.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 96, de 12.5.2015. 1039


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de autorização para
aumento de capital das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1040
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Formas de aumento do capital social

1. As instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco


Central do Brasil somente podem aumentar seu capital social (Lei 4.595/1964, art. 28;
Carta Circular 2.994/2002):

a) em moeda corrente (Sisorf 4.21.30.10);


b) por incorporação de reservas ou lucros (Sisorf 4.21.30.20);
c) por absorção de créditos de acionistas ou sócios, relacionados com dividendos ou juros
sobre o capital próprio creditados e não pagos (Sisorf 4.21.30.30).

2. Não se admite a integralização de aumento de capital mediante conferência de bens


móveis ou imóveis, nem tampouco o aumento de capital por incorporação de reserva de
reavaliação de ativos de uso próprio e de reserva de reavaliação de bens de coligadas e
controladas (Res. 3.565/2008, arts. 1º e 2º).

3. As instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco


Central do Brasil não podem receber recursos de acionistas ou de quotistas destinados a
aumento de capital social antes da realização do ato societário que delibere o assunto
(Circ. 2.750/1997, art. 8º).

Aumento de capital em sociedade anônima

4. Depois de realizados 3/4 (três quartos), no mínimo, do capital social, a companhia pode
aumentá-lo mediante a subscrição pública ou particular de ações (Lei 6.404/1976, art.
170, caput).

5. Observadas as normas fixadas pelo Conselho Monetário Nacional, as instituições referidas


neste título podem emitir até o limite de 50% (cinquenta por cento) de seu capital social
em ações preferenciais sem direito a voto (Lei 4.595/1964, art. 25, § 1º, com a redação
dada pela Lei 5.710/1971; Lei 6.404/1976, art. 15, § 2º, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

6. O preço de emissão de ações deverá ser fixado sem diluição injustificada da participação
dos antigos acionistas, ainda que tenham direito de preferência para subscrevê-las, tendo

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015. 1041


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

em vista, alternativa ou conjuntamente (Lei 6.404/1976, art. 170, § 1º, com a redação
dada pela Lei 9.457/1997):

a) a perspectiva de rentabilidade da instituição;


b) o valor do patrimônio líquido da ação;
c) a cotação de suas ações em bolsa de valores ou no mercado de balcão organizado,
admitido ágio ou deságio em função das condições do mercado.

7. A proposta de aumento do capital deve esclarecer qual o critério, entre os especificados


no item anterior, foi adotado, justificando pormenorizadamente os aspectos econômicos
que determinaram a sua escolha (Lei 6.404/1976, art. 170, § 7º, com a redação dada
pela Lei 9.457/1997).

8. A assembleia geral, quando for de sua competência deliberar sobre o aumento, pode
delegar ao conselho de administração a fixação do preço de emissão de ações a serem
distribuídas no mercado (Lei 6.404/1976, art. 170, § 2º).

9. Por se tratar de matéria de âmbito interno da sociedade, o Banco Central do Brasil não
entra no mérito da fixação do preço de emissão das ações.

10. No aumento de capital observar-se-á, se mediante subscrição pública, o disposto no artigo


82 da Lei nº 6.404, de 1976, e se mediante subscrição particular, o que a respeito for
deliberado pela assembleia geral ou pelo conselho de administração, conforme dispuser o
estatuto (Lei 6.404/1976, art. 170, § 5º).

11. Na proporção do número de ações que possuírem, os acionistas terão preferência para a
subscrição do aumento de capital, conforme contido no Sisorf 4.21.30.50.

12. A deliberação sobre aumento de capital, assim como qualquer alteração estatutária, cabe
à assembleia geral extraordinária. O quorum mínimo de instalação da assembleia geral é
de 2/3 (dois terços) dos acionistas com direito a voto, na primeira convocação, e com
qualquer número, na segunda convocação (Lei 6.404/1976, art. 135, caput).

13. O conselho fiscal, se em funcionamento, deve ser obrigatoriamente ouvido antes da


deliberação sobre o aumento de capital, salvo nos casos de aumento de capital por
conversão, em ações, de debêntures ou partes beneficiárias e pelo exercício de direitos

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015. 1042


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

conferidos por bônus de subscrição, ou de opção de compra de ações (Lei 6.404/1976,


art. 166, § 2º).

Capital autorizado

14. É facultado às instituições de que trata este título, constituídas sob a forma de sociedade
anônima, adotar o regime de capital autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404,
de 1976, ou seja, fazer constar de seu estatuto social autorização para aumento do capital
social independentemente de reforma estatutária, conforme contido no Sisorf 4.21.30.40.

Aumento de capital em sociedade limitada

15. Integralizadas as quotas, o capital social pode ser aumentado com a correspondente
modificação do contrato social, ressalvado o disposto em lei especial (Código Civil, art.
1.081, caput).

16. O aumento de capital em moeda corrente em sociedade limitada somente poderá ocorrer
após a total integralização das quotas anteriormente subscritas, ainda que o contrato
social contenha previsão de regência supletiva pelas normas da sociedade anônima
(Código Civil, art. 1.081, caput).

17. Nas sociedades limitadas, as deliberações dos sócios relacionadas à modificação do


contrato social devem ser tomadas por votos correspondentes a, no mínimo, 3/4 (três
quartos) do capital social (Código Civil, art. 1.071, V e art. 1.076, I).

18. Na sociedade limitada, os sócios terão preferência para participar do aumento, na


proporção das quotas de que sejam titulares, conforme contido no Sisorf 4.21.30.50.

Aumento de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira com sede no


exterior

19. Aplicam-se às instituições financeiras estrangeiras, em funcionamento ou que venham a


se instalar no Brasil, as mesmas disposições aplicadas às instituições brasileiras (Lei
4.595/1964, art. 39).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015. 1043


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

20. No aumento de capital em moeda corrente envolvendo filial, no Brasil, de instituição


financeira sediada no exterior, é necessária a apresentação do contrato de câmbio relativo
aos valores integralizados.

21. No caso de aumento de capital em moeda corrente de filial, no Brasil, de instituição


financeira com sede no exterior, o prazo de cinco dias para o recolhimento ao Banco
Central do Brasil das quantias subscritas, conforme estabelecido no § 1º do artigo 27 da
Lei nº 4.595, de 1964, flui após o fechamento da respectiva operação de câmbio.

Participação estrangeira

22. Conforme contido no Sisorf 4.3.30.200, é vedado o aumento, no capital das instituições de
que trata este título, do percentual de participação de pessoas físicas ou jurídicas
residentes ou domiciliadas no exterior, até que sejam fixadas, por lei complementar, as
condições para a participação do capital estrangeiro no Sistema Financeiro Nacional (Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias, art. 52, I e II, com a redação dada pela
Emenda Constitucional 40/2003).

23. É considerado aumento do percentual de participação estrangeira, para fins do contido no


item anterior:

a) aquele que exceda o percentual existente em 5 de outubro de 1988, data da


promulgação da Constituição Federal;
b) aquele que exceda o percentual já autorizado para a instituição, por meio de decreto
presidencial.

24. Excetuam-se das vedações mencionadas no item 22 as autorizações resultantes de


acordos internacionais, de reciprocidade, ou de interesse do governo brasileiro (Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, art. 52, parágrafo único, com a redação dada
pela Emenda Constitucional 40/2003).

25. Por meio do Decreto Presidencial de 9 de dezembro de 1996, foi reconhecida como de
interesse do governo brasileiro a aquisição, por pessoas físicas ou jurídicas residentes,
domiciliadas ou com sede no exterior, de ações sem direito a voto de instituições
financeiras com sede no Brasil, de capital aberto, com ações negociadas em bolsas de

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015. 1044


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

valores, e o lançamento, no exterior, de programas de certificados de depósitos lastreados


nessas ações.

26. Para fins de averiguação do percentual de participação estrangeira no capital das


instituições de que trata este título, são computadas apenas as ações que não se
subsumem ao Decreto Presidencial de 9 de dezembro de 1996. Dessa forma, não são
consideradas no cálculo de participação estrangeira as ações sem direito a voto de
instituições financeiras, com sede no Brasil, de capital aberto, nem o lançamento no
exterior de programas de certificados de depósitos lastreados nessas ações.

Contabilização do aumento de capital social

27. O aumento de capital deve ser registrado de acordo com o contido no Sisorf 4.21.30.60.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015. 1045


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Aumento de capital em moeda corrente

Deliberações em sociedades anônimas

1. Depois de realizados 3/4 (três quartos), no mínimo, do capital social, a companhia pode
aumentá-lo mediante a subscrição pública ou particular de ações (Lei 6.404/1976, art.
170, caput).

2. O aumento de capital em moeda corrente é, geralmente, processado em duas assembleias


gerais extraordinárias: de deliberação e de homologação. Admite-se, porém, a realização
de uma única assembleia homologatória quando houver a presença e concordância da
totalidade dos acionistas, mediante o exercício imediato ou a renúncia, no ato, do direito
de preferência de subscrição das novas ações. A realização de uma única assembleia
também é admissível em situações excepcionais, nas quais se evidencie a necessidade de
imediata capitalização da empresa e/ou se estabeleçam condições que assegurem o
exercício do direito de preferência dos acionistas ausentes.

3. Na ata da assembleia geral extraordinária de homologação deverá ser feita referência ao


recibo de depósito da parte de capital realizada em dinheiro (Lei 4.595/1964, art. 27; Lei
6.404/1976, art. 80, III, art. 87, § 1º, e art. 170, § 6º).

Deliberações em sociedades limitadas

4. Os aumentos de capital em moeda corrente das sociedades limitadas poderão ocorrer


somente após a total integralização das quotas anteriormente subscritas (Código Civil, art.
1.081, caput).

5. No caso de sociedade limitada que possua menores entre seus sócios, o aumento de
capital deve ser totalmente integralizado no ato da subscrição.

Recolhimento das quantias recebidas dos subscritores

6. Na subscrição do aumento de capital em moeda corrente, é exigida no ato a realização de,


pelo menos, 50% (cinquenta por cento) do montante subscrito (Lei 4.595/1964, art. 27,
caput).

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.


1046
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Aumento de capital em moeda corrente

7. As quantias recebidas dos subscritores de ações devem ser recolhidas ao Banco Central do
Brasil no prazo de cinco dias contados do recebimento, permanecendo indisponíveis até a
solução do respectivo processo. No caso de aumento de capital de filial, no Brasil, de
instituição financeira com sede no exterior, a contagem do prazo legal de cinco dias inicia-
se após o fechamento da respectiva operação de câmbio (Lei 4.595/1964, art. 27, § 1º;
Res. 2.027/1993, arts. 1º e 2º).

8. As quantias recolhidas conforme o item anterior deverão contemplar, inclusive, o


montante referente a eventual ágio, ou seja, à diferença entre o preço pago pelos
subscritores e o valor nominal das ações emitidas.

9. O remanescente do capital subscrito deverá ser integralizado dentro de um ano, contado a


partir da data da solução do respectivo processo (Lei 4.595/1964, art. 27, § 2º).

10. As disposições sobre o recolhimento ao Banco Central do Brasil das quantias recebidas dos
subscritores estão mencionadas no Sisorf 4.21.30.70.

Comprovação da origem dos recursos

11. O Banco Central do Brasil, na análise de processo de aumento de capital, ao verificar a


origem dos recursos destinados à subscrição do mencionado aumento, pode exigir a
apresentação de documentos e informações complementares com vistas à comprovação
do cumprimento dessa formalidade, nos casos em que julgar necessário (Res.
3.166/2004, art. 1º).

Crédito para capitalização

12. Devem ser deduzidos do Capital Principal, do Capital Complementar ou do Nível II, os
valores referentes a concessão de crédito a terceiros com conhecimento de que os
recursos destinam-se especificamente a aumentar o capital de instituição de que trata
este título (Res. 4.192/2013, art. 8º, § 3º, III).

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.


1047
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Aumento de capital em moeda corrente

Instituições desenquadradas

13. Nas situações que configurarem desenquadramento nos requerimentos mínimos de


capital, admite-se a manutenção de depósito em conta vinculada, em montante suficiente
para o reenquadramento da instituição, observado que este depósito (Res. 4.019/2011,
art. 6º, I, III e IV):

a) será considerado para fins de apuração do Patrimônio de Referência da instituição pelo


prazo máximo de noventa dias;
b) deverá ser mantido em conta específica de custódia no Banco Central do Brasil;
c) terá sua liberação sujeita à prévia autorização do Banco Central do Brasil.

14. O depósito poderá ser realizado em espécie ou em títulos de emissão do Tesouro Nacional
e somente poderá ser constituído com recursos provenientes de acionistas, quotistas e/ou
de promitentes compradores do controle societário da empresa (Res. 4.019/2011, art. 6º,
II; Circ. 2.572/95, arts. 1º e 2º).

15. O recolhimento ao Banco Central do Brasil deverá ser feito seguindo, no que couber, as
orientações constantes no Sisorf 4.21.30.70, utilizando, nos campos específicos dos
documentos mencionados, a expressão: “depósito para enquadramento de PL”, em
substituição à expressão “aumento de capital”.

16. Ocorrendo aumento de capital em espécie, admitir-se-á a transferência do valor do


depósito vinculado para a correspondente conta específica de custódia referente ao
aumento de capital da instituição (Circ. 2.572/1995, art. 4º).

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.


1048
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Aumento de capital por incorporação de reservas e lucros

1. Podem ser utilizados, para aumento de capital social das instituições financeiras e das
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, os lucros
apurados nos balanços gerais de 30 de junho e 31 de dezembro, bem como os saldos
existentes nas seguintes reservas (Circ. 2.750/1997, art. 3º, § 2º):

a) de capital;
b) legal;
c) estatutária;
d) para expansão;
e) outras reservas especiais de lucro.

2. O aumento de capital mediante a capitalização de reservas ou de lucros importará


alteração do valor nominal das ações ou distribuições das ações novas, correspondentes
ao aumento, entre acionistas, na proporção do número de ações que possuírem (Lei
6.404/1976, art. 169, caput).

3. Na sociedade com ações sem valor nominal, a capitalização de lucros ou de reservas


poderá ser efetivada sem modificação do número de ações (Lei 6.404/1976, art. 169, §
1º).

4. As ações que não puderem ser atribuídas por inteiro a cada acionista serão vendidas em
bolsa, dividindo-se o produto da venda, proporcionalmente, pelos titulares das frações.
Antes da venda, a companhia fixará prazo, não inferior a trinta dias, durante o qual os
acionistas poderão transferir as frações de ação (Lei 6.404/1976, art. 169, § 3º).

5. Consoante o parágrafo único, do artigo 189, da Lei nº 6.404, de 1976, o prejuízo do


exercício, quando apurado, deve ser obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados,
pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem. Dessa forma, em sociedade
que apresente prejuízo no exercício, o aumento de capital por incorporação de lucros
acumulados, reservas de lucros e reserva legal só poderá ocorrer após a absorção do
prejuízo. No entanto, não há disposição legal ou regulamentar que impeça o aumento de
capital por incorporação de reservas de capital em sociedade que apresente prejuízos.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1049
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Aumento de capital por incorporação de reservas e lucros

6. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de


lucros a realizar, não pode ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia
deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social
ou na distribuição de dividendos (Lei 6.404/1976, art. 199, com a redação dada pela Lei
11.638/2007).

7. É vedado às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo


Banco Central do Brasil a realização de reavaliação de ativos de uso próprio e a
constituição das respectivas reservas de reavaliação. A vedação para constituição das
reservas de reavaliação aplica-se, inclusive, para aquelas decorrentes de reavaliação de
bens de coligadas e controladas. O saldo das reservas de reavaliação existentes em 2 de
junho de 2008 deve ser mantido até a data de sua efetiva realização por depreciação e
baixa, inclusive por alienação do ativo reavaliado, não podendo, portanto, ser utilizado
para aumento de capital (Res. 3.565/2008, arts. 1º e 2º).

8. Não há impedimento legal à deliberação sobre aumento do capital social mediante


utilização da "Reserva de Atualização de Títulos Patrimoniais", sendo que eventuais saldos
remanescentes nessa conta devem ser destinados até 31 de dezembro de 2010 (Res.
3.605/2008, art. 2º).

9. No encerramento do exercício social, os lucros não destinados nos termos da


regulamentação em vigor deverão ser distribuídos, sendo que a conta de lucros ou
prejuízos acumulados não deverá apresentar saldo positivo (Res. 3.605/2008, art. 5º,
caput).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1050
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Aumento de capital realizado com a utilização de créditos a acionistas ou
sócios

1. Admite-se o aumento de capital social das instituições de que trata este título com a
utilização de créditos a acionistas ou sócios, tais como:

a) créditos relacionados ao pagamento de juros sobre o capital próprio de que trata o


artigo 9º da Lei nº 9.249, de 1995, ou ao pagamento de dividendos (Carta Circ.
2.994/2002, 1);
b) créditos decorrentes de depósito em conta vinculada efetuado para fins de
enquadramento nos requerimentos mínimos de capital (Circ. 2.572/95, art. 4º).

2. É admitido, também, o aumento de capital social integralizado com valor oriundo de


resgate antecipado de instrumentos que tenham sido autorizados a integrar o patrimônio
de referência de que trata a Resolução nº 4.192, de 2013, desde que esse resgate seja
devidamente autorizado, nos termos das disposições da citada Resolução.

3. Aplicam-se aos aumentos de capital de que trata esta subseção as disposições relativas a
aumento de capital em moeda corrente, conforme Sisorf 4.21.30.10. Considerando que,
nesses casos, os valores já se encontram em poder da sociedade, não é necessário o
recolhimento do valor integralizado com tais créditos ao Banco Central do Brasil, conforme
previsto no § 1º do artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964.

Atualização Sisorf nº 84, de 15.1.2014. 1051


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Capital autorizado – artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976

1. É facultado às instituições de que trata este título adotar o regime de capital autorizado,
ou seja, fazer constar de seu estatuto social autorização para aumento do capital social
independentemente de reforma estatutária. A autorização deve especificar (Lei
6.404/1976, art. 168 caput e § 1º; Circ. 1.833/1990):

a) o limite de aumento, em valor do capital ou em número de ações, e as espécies e


classes das ações que poderão ser emitidas;
b) o órgão competente para deliberar sobre as emissões, que poderá ser a assembleia
geral ou o conselho de administração;
c) as condições a que estiverem sujeitas as emissões;
d) os casos ou as condições em que os acionistas terão direito de preferência para
subscrição, ou de inexistência desse direito.

2. No caso de instituição financeira com capital autorizado, é necessário que conste no


estatuto social tanto o valor do capital social e o número de ações em que ele se divide
quanto a previsão de capital autorizado – expresso em valor do capital ou em número de
ações –, em obediência ao disposto nos artigos 5º e 11 da Lei nº 6.404, de 1976.

3. No caso de aumento de capital social efetuado dentro dos limites de capital autorizado,
devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) a instituição deve instruir o respectivo processo no Banco Central do Brasil, o qual será
examinado pelo Deorf de acordo com as regras aplicáveis a pleitos de aumento de
capital, ressaltando-se que, no caso de aumento de capital em espécie, a instituição
deve recolher, ao Banco Central do Brasil, as quantias recebidas dos subscritores, nos
termos do § 1º do artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964;
b) após o aumento de capital, a instituição deve, na primeira assembleia geral que
realizar, atualizar a cláusula do estatuto referente ao valor do capital social.

4. A adoção do regime de capital autorizado é examinada em pleitos de constituição e


autorização para funcionamento (Sisorf 4.3) ou de reforma estatutária (Sisorf 4.16).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1052
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Direito de preferência

Direito de preferência em sociedade anônima

1. Na sociedade anônima, os acionistas terão preferência para a subscrição do aumento de


capital, na proporção do número de ações que possuírem. O estatuto ou a assembleia
geral fixará prazo de decadência, não inferior a trinta dias, para o exercício desse direito
(Lei 6.404/1976, art. 171, caput e § 4º).

2. O estatuto da companhia aberta que contiver autorização para aumento do capital pode
prever a emissão, sem direito de preferência para os antigos acionistas, ou com redução
do prazo de decadência de que trata o item anterior, de ações e debêntures conversíveis
em ações, ou de bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante (Lei 6.404/1976,
art. 172, caput, com a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) venda em bolsa de valores ou subscrição pública


b) permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos dos artigos
257 e 263 da Lei nº 6.404, de 1976.

3. O acionista poderá ceder seu direito de preferência (Lei 6.404/1976, art. 171, § 6º).

Direito de preferência em sociedade limitada

4. Na sociedade limitada, os sócios terão preferência para participar do aumento, na


proporção das quotas de que sejam titulares, até trinta dias após a deliberação (Código
Civil, art. 1.081, § 1º).

5. À cessão do direito de preferência, aplica-se o disposto no caput do artigo 1.057 do


Código Civil, que estabelece que, na omissão do contrato social, o sócio pode ceder sua
quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos
outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de 1/4 (um quarto) do
capital social (Código Civil, art. 1.081, § 2º).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1053
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Direito de preferência

6. Decorrido o prazo da preferência, e assumida pelos sócios, ou por terceiros, a totalidade


do aumento, haverá reunião ou assembleia dos sócios para que seja aprovada a
modificação do contrato social (Código Civil, art. 1.081, § 3º).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1054
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Contabilização do aumento de capital

1. O aumento de capital social deliberado em assembleia de acionistas, reunião do conselho


de administração, reunião de quotistas ou instrumento de alteração contratual deve ser
registrado, enquanto não aprovado pelo Banco Central do Brasil, na rubrica “Aumento de
Capital”, tendo como contrapartida (Circ. 2.750/1997, art. 2º; Carta Circ. 2.994/2002, 1;
Cosif 1.16.2.2):

a) “Capital a Realizar”, quando realizado com recursos de acionistas ou quotistas;


b) “Dividendos e Bonificações a Pagar”, quando realizado com utilização de créditos de
acionistas relacionados ao pagamento de juros sobre o capital próprio, de que trata o
artigo 9º da Lei nº 9.249, de 1995, ou ao pagamento de dividendos;
c) “Reservas de Capital”, “Reservas de Lucros” ou “Lucros ou Prejuízos Acumulados”,
quando realizado com reservas ou lucros.

2. A integralização total ou parcial de capital social, mediante subscrição de ações ou quotas,


deve ser registrada a crédito de “Capital a Realizar”, tendo como contrapartida “Caixa” ou
outra conta adequada (Circ. 2.750/1997, art. 3º; Cosif 1.16.2.3).

3. Na data da aprovação, pelo Banco Central do Brasil, do ato societário que deliberou o
aumento de capital social, os valores registrados em “Aumento de Capital” devem ser
transferidos para “Capital” (Circ. 2.750/1997, art. 3º, § 1º; Cosif 1.16.2.4).

4. A diferença entre o preço das ações pago pelos subscritores e seu valor nominal, bem
como a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que superar a importância
destinada à formação do capital social, será considerada “Reserva de Capital”. A reserva
assim constituída recebe a denominação de “Reserva de Ágios por Subscrição de Ações”
(Cosif 1.16.3.1, a).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1055
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

Aspectos gerais

1. As quantias recebidas dos subscritores do capital devem ser recolhidas ao Banco Central
do Brasil no prazo de cinco dias, contados do recebimento, permanecendo indisponíveis
até a solução do processo de aumento de capital (Lei 4.595/1964, art. 27, § 1º).

2. Na contagem do prazo para o recolhimento mencionado no item anterior, deve ser


observado o seguinte (Lei 9.784/1999, art. 66):

a) exclui-se, para a sua contagem, o dia de início e inclui-se o de vencimento;


b) tanto o dia de início quanto o de vencimento devem ser de expediente normal, não se
considerando, portanto, o meio expediente e o expediente facultativo;
c) caso as datas de início ou de vencimento caiam em dia não útil (sábado, domingo,
feriado, meio expediente ou expediente facultativo), considera-se prorrogado o prazo
até o primeiro dia útil subsequente;
d) os prazos são contínuos, ou seja, uma vez iniciados em dias de expediente normal
não sofrem interrupção de domingo, feriado, meio expediente ou expediente
facultativo.

3. No caso de filial, no Brasil, de instituição financeira sediada no exterior, o prazo de cinco


dias para o recolhimento ao Banco Central do Brasil das quantias recebidas dos
subscritores é contado a partir do fechamento da respectiva operação de câmbio.

4. O recolhimento das quantias recebidas dos subscritores do capital pode ser efetuado em
moeda corrente e/ou em títulos de emissão do Tesouro Nacional (Res. 2.027/1993, art.
1º).

5. Os recursos recolhidos em moeda corrente não estão sujeitos a nenhum tipo de juros ou
correção.

Recolhimento em moeda corrente

6. O recolhimento em moeda corrente deverá ser feito por meio de pagamento de boleto
bancário gerado no sítio eletrônico do Banco Central do Brasil.

7. Para gerar o boleto bancário, a instituição deverá:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1056


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

a) acessar o Sistema de Gerenciamento Financeiro – Sigef, em


https://www3.bcb.gov.br/sigef-internet/;
b) no quadro “Incluir novo pagamento em favor do Banco Central”:

I- selecionar a opção “P. Jurídica”;


II - inserir o CNPJ e a denominação social da instituição nos campos indicados;
III - digitar o código de verificação indicado na imagem apresentada na tela;
IV - clicar no botão “Incluir Pagamento (boleto)”;

c) na tela “Inclusão de Pagamento” que será aberta:

I- no quadro “Endereço”, inserir o CEP, endereço, UF, bairro e cidade da sede da


instituição, nos campos especificados;
II - no quadro “Dados do Pagamento”, inserir a praça do pagamento (praça do
componente do Deorf a que a sede da instituição está vinculada, observado o
contido no Sisorf 3.4.70.10), a data de vencimento (em até 5 dias contados do
recebimento dos valores dos subscritores, conforme Sisorf 4.21.30.70,
especificação temática “Aspectos gerais”), a finalidade “Dep. Aum. Capital”, e o
valor a ser recolhido, nos campos especificados;

d) clicar no botão “Salvar”;


e) na tela “Confirmação da Inclusão de Pagamento” que será aberta, após verificar a
conformidade das informações apresentadas, clicar no botão “Confirmar”;
f) na tela “Informações do Pagamento” que será aberta, clicar no botão “Gerar Boleto”
para gerar o boleto, que poderá ser pago em qualquer banco até a data de
vencimento.

Recolhimento em títulos públicos

8. Para recolher, em títulos públicos, as quantias recebidas dos subscritores, os interessados


devem, inicialmente, solicitar a abertura de conta de movimentação especial (conta
vinculada) em nome da instituição, destinada a abrigar títulos em processo de aumento de
capital.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1057


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

9. Para a abertura de conta de custódia especial para instituição não participante do Selic, os
interessados devem encaminhar correspondência ao Banco Central do Brasil,
Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), conforme modelo Cadoc 30012-
6, disponível no endereço eletrônico www.bcb.gov.br – “Economia e Finanças” – “Selic –
Mercado de títulos públicos” – “Documentação” – “Catálogo de documentos” – “Cartas” –
“Modelos de Carta do Cadoc – 30012-6” ou
http://www3.bcb.gov.br/selic/doc/ModeloCadocSpb.pdf. Devem ser informados os
seguintes dados indicados no modelo:

a) nome completo da instituição;


b) endereço completo;
c) nome do contato, telefone e e-mail;
d) regional a que está vinculada a instituição, representada pela Gerência-Técnica do
Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

10. Após a abertura da conta vinculada, o Demab informa aos interessados o número e o
nome da conta.

11. A instituição pode adquirir os títulos do Tesouro Nacional junto a instituições do Sistema
Financeiro Nacional (Res. 2.027/1993, art. 1º; § 1º, I):

12. Esclarecimentos adicionais acerca dos procedimentos relacionados com a vinculação de


títulos podem ser obtidos no Manual do Usuário do Selic – MUS, disponível no endereço
http://www.bcb.gov.br/?SELICDOC, no serviço de atendimento do Selic, pelos telefones
0800-200-1054 ou (21) 3506-8969, ou ainda no Demab, Divisão de Administração do
Selic, Subdivisão de Relacionamento com o Mercado (Demab/Dicel/Surem).

Substituição de títulos antes do seu vencimento

13. Os títulos podem ser substituídos até o dia útil imediatamente anterior ao de seu
vencimento. A substituição dos títulos deve ser comunicada ao componente do Deorf
responsável pelo exame do pleito. A comunicação deve vir acompanhada de comprovante
de desvinculação dos títulos substituídos.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1058


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

14. No caso de substituição de títulos, o valor financeiro dos novos títulos vinculados,
calculados pelo preço de lastro (PU550), deve ser maior ou igual ao valor financeiro dos
títulos substituídos.

Vinculação de novos títulos após o vencimento

15. Na data do vencimento do título, o produto do resgate é creditado automaticamente na


conta de “Depósitos para Constituição e Aumento de Capital – em espécie”, de
responsabilidade do Deorf, na praça onde estiver sendo analisado o processo.

16. A partir do dia útil imediatamente posterior ao crédito, a instituição poderá vincular novos
títulos equivalentes ao valor do crédito referente ao título vencido.

17. Para efetivar a vinculação de novos títulos, a instituição deve solicitar ao Deorf a liberação
do crédito retido, mediante correspondência. Após a análise do pedido, o Deorf
providencia a liberação dos recursos creditados na conta “Depósitos para Constituição e
Aumento de Capital – em espécie”, permitindo a vinculação dos novos títulos.

Pagamento de amortização ou juros

18. A instituição deve estar atenta para os títulos que tenham pagamento de amortização ou
pagamento de juros intermediários. Como os títulos estão vinculados, esse pagamento é
levado a crédito da conta “Depósitos para Constituição e Aumento de Capital – em
espécie”, nela permanecendo indisponível até a sua liberação pelo Deorf.

19. A instituição que tenha recebido esses créditos deve solicitar ao Deorf que efetue a
liberação do crédito quando da solução do processo ou, ainda, durante a sua tramitação,
caso seja de seu interesse utilizar os recursos creditados para a vinculação de novos
títulos.

Desvinculação de títulos

20. Após a decisão do processo, o Deorf solicitará ao Demab a desvinculação dos títulos ao
processo de aumento de capital, conforme Sisorf 4.21.60.20.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1059


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. O pedido de autorização para aumento do capital social das instituições referidas neste
título deve ser submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, no componente do
Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a
sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

2. Compõem a instrução do processo de aumento de capital social (Circ. 3.180/2003, art. 3º,
I, o; Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados de alteração do capital social, conforme Sisorf


4.21.40.20;
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social, por meio
eletrônico, contemplando o aumento de capital deliberado, conforme Sisorf
4.21.40.30;
c) a apresentação, junto ao componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
instituição (Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.21.40.40.

3. O processo só é considerado completamente instruído quando, além da apresentação de


toda a documentação necessária, as informações mencionadas na alínea “a” do item
anterior estiverem integralmente registradas no Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

4. O Banco Central do Brasil, na análise de processo de aumento de capital em espécie, ao


verificar a origem dos recursos destinados à subscrição do mencionado aumento, pode
exigir a apresentação de documentos e informações complementares com vistas à
comprovação do cumprimento dessa formalidade, nos casos em que julgar necessário
(Res. 3.166/2004, art. 1º).

5. No caso de aumento relevante de capital em moeda corrente, assim considerado aquele


que esteja relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou operacional da sociedade,
deverá ser apresentada, na instrução do processo, justificativa fundamentada da
operação.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1060
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

6. Na análise de processo de aumento de capital, o Banco Central do Brasil poderá, ainda,


solicitar quaisquer outros documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários
à adequada condução do processo.

7. Quando, além do aumento de capital social, tiverem sido deliberados outros assuntos que
também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição deve
complementar a instrução do processo levando em conta a regulamentação pertinente a
cada um dos assuntos deliberados.

Documentos provenientes do exterior

8. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1061
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de aumento de capital social o registro do pedido no


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad
(Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, o).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. O roteiro para inclusão do pedido de autorização para alteração do capital social é o


seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais”;
c) selecionar a opção “Alteração de Capital Social”; será apresentada tela contendo o
CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou o aumento de
capital;
e) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
f) no campo “Forma do Aumento”, selecionar a opção correspondente;
g) no campo “Valor do Aumento”, informar o valor do aumento. Quando se tratar de
aumento em espécie que não tenha sido totalmente integralizado, deve ser informado
o valor subscrito. No caso de mais de um aumento de capital, clicar no ícone “+” e
repetir a operação. Se no mesmo ato societário tiver sido deliberada, também, redução
de capital, preencher os dados correspondentes à redução;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. No caso de pleito referente a mais de um aumento de capital deliberado em atos


societários diferentes, deve ser observada a ordem cronológica para a inclusão dos dados
no Unicad, registrando-se, primeiramente, os dados sobre a primeira deliberação. Esse
procedimento é importante para preservar a ordem cronológica dos atos societários e
evitar erros no sistema.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1062
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

5. Se forem verificados erros nas informações registradas no Unicad que estejam na situação
“Pendente de Validação”, a ocorrência deve ser cancelada. A instituição pleiteante, ao
verificar o erro, deve entrar em contato com o Deorf, que efetuará o cancelamento.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1063
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Faz parte da instrução do processo de aumento de capital em que tenha havido reforma
estatutária ou alteração contratual a remessa ao Deorf do texto completo do estatuto ou
contrato social por meio eletrônico. No caso de aumento de capital de sociedade que adote
o instituto de capital autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, que
tenha ocorrido sem reforma estatutária, não é necessária a remessa eletrônica do estatuto
ou contrato social (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato, deve constar, no requerimento, declaração de que o
estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

5. As disposições contidas nesta subseção aplicam-se, também, a processo em nome de


filial, no Brasil, de instituição financeira com sede no exterior, no tocante à remessa do
seu regulamento interno.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1064
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

Sociedade anônima

1. O processo de aumento de capital social de sociedade anônima deve ser instruído com a
seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.13;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação da folha completa de
exemplar dos jornais em que foi publicado o edital se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas do(s) ato(s) societário(s) que deliberou(aram) sobre o aumento
de capital (exemplos: assembleia geral, no caso de aumento de capital por
incorporação de reservas; assembleias gerais de deliberação e de homologação, no
caso de aumento de capital em moeda corrente, observado o Sisorf 4.21.30.10, item
2; reunião do conselho de administração, no caso de aumento de capital de sociedade
que adote o instituto de capital autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404,
de 1976);
d) lista de subscrição, caso tenham sido emitidas novas ações, dispensada quando a
sociedade declarar que a lista ou os boletins individuais, contendo os dados exigidos
pelo artigo 85 da Lei nº 6.404, de 1976, encontram-se arquivados na empresa à
disposição do Banco Central do Brasil, observado que essa declaração consta no
modelo de requerimento Sisorf 8.1.10.13;
e) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na
forma do modelo Sisorf 8.10.20.1, caso o aumento de capital envolva alteração no tipo
ou na quantidade de ações em que se divide o capital, bem como entre os detentores
de ações (Circ. 518/1980, item 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981);
f) no caso de aumento de capital em moeda corrente:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1065
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

I- comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil das importâncias


relativas ao capital integralizado, exceto quando realizado em títulos públicos
federais (Lei 4.595/1964, art. 27, § 1º);
II - comprovante de registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários, no caso
de aumento por subscrição pública;
III - justificativa fundamentada da operação no caso de aumento relevante de capital,
que esteja relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou operacional da
sociedade.

Sociedade limitada

2. O processo de aumento de capital de sociedade limitada deve ser instruído com a seguinte
documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo contrato social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.14;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia ou da reunião de sócios, caso tenha sido realizada, admitida
a possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais. É
dispensável a apresentação da folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio se a data, o número da folha ou da página do órgão de
divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou
edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia ou reunião de sócios que deliberou o
aumento de capital, caso tenha sido realizada;
d) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas demais;
e) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na
forma do modelo Sisorf 8.10.20.1, caso o aumento de capital envolva alteração na
quantidade de quotas em que se divide o capital ou na sua distribuição entre os sócios
(Circ. 518/1980, item 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981);
f) no caso de aumento de capital em moeda corrente:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1066
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

I- comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil das importâncias


relativas ao capital integralizado, exceto quando realizado em títulos públicos
federais (Lei 4.595/1964, art. 27, § 1º);
II - justificativa fundamentada da operação no caso de aumento relevante de capital,
que esteja relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou operacional da
sociedade.

Filial, no Brasil, de instituição financeira sediada no exterior

3. O processo de aumento de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira sediada no


exterior deve ser instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo regulamento interno da filial, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.15;
b) duas vias autênticas do ato de deliberação relativo ao aumento de capital, legalizado
no Consulado Brasileiro do país de origem, quando se tratar de documento proveniente
do exterior, observado o contido no Sisorf 3.4.30.50 no tocante aos casos em que está
dispensada a legalização consular;
c) no caso de ato deliberatório emitido no exterior, duas vias autênticas da tradução, por
tradutor público juramentado, do referido ato, registrados, originais e respectivas
traduções, no competente Ofício de Registro de Títulos e Documentos;
d) no caso de aumento de capital em moeda corrente:

I- comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil das importâncias


relativas ao capital integralizado, exceto quando realizado em títulos públicos
federais (Lei 4.595/1964, art. 27, § 1º);
II - cópia de contrato de câmbio dos recursos provenientes do exterior;
III - justificativa fundamentada da operação no caso de aumento relevante de capital,
que esteja relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou operacional da
sociedade.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1067
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. No processo de aumento de capital social de instituições de que trata este título, são
examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) o cumprimento dos prazos estabelecidos pela regulamentação vigente;
c) a regularidade da documentação apresentada e a observância dos aspectos formais do
ato societário;
d) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
e) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. O processo de aumento de capital social pode ser submetido à rotina denominada Análise
Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se
foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do
assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

4. As exigências são encaminhadas por meio do sistema de correio eletrônico do Banco


Central do Brasil, BC Correio.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

5. Faz parte do exame do pleito a avaliação da instituição pleiteante quanto à regularidade


de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, no que diz respeito a pendências de
informações não registradas no Unicad relacionadas com registro de data de posse de
membros de órgãos estatutários ou contratuais.

6. Além do aspecto mencionado no item anterior, são examinadas, também, eventuais


pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

1068
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Requerimento

7. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma dos modelos Sisorf 8.1.10.13, no caso de sociedade anônima,
8.1.10.14, no caso de sociedade limitada, ou 8.1.10.15, no caso de filial, no Brasil, de
instituição financeira sediada no exterior, e se contém todas as informações exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do estatuto ou contrato social, a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação
do estatuto ou do contrato social;
d) está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou pelo contrato social da instituição.

Edital de convocação

8. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 4.3.32.100, itens 3 a 12,
quando se tratar de sociedade anônima, ou no Sisorf 4.3.32.110, itens 9 a 13, quando se
tratar de sociedade limitada.

9. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião de
sócios.

Ato societário

10. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, conforme
o Sisorf 4.16.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade anônima, ou o Sisorf
4.15.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade limitada.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

1069
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Parecer do conselho fiscal

11. No exame de pleito de sociedade anônima que possua conselho fiscal em funcionamento,
é verificado se o parecer do conselho fiscal foi apresentado à assembleia geral (Lei
6.404/1976, art. 166, § 2º; IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de
Sociedade Anônima, item 3.2.8.8).

Estatuto ou contrato social

12. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao estatuto ou contrato


social, conforme o Sisorf 4.16.50.10, itens 13, 14, 16 e 17, quando se tratar de sociedade
anônima, ou no Sisorf 4.15.50.10, itens 13, 14, 16 e 17, quando se tratar de sociedade
limitada. Verifica-se, ainda, se o estatuto ou contrato social contempla o aumento do
capital deliberado, observadas as disposições do Sisorf 4.21.30.40.

Aumento de capital em moeda corrente

13. Quando o aumento de capital for realizado em moeda corrente, são examinados,
adicionalmente, os aspectos mencionados no Sisorf 4.21.50.12.

Aumento de capital por incorporação de reservas e lucros

14. Quando o aumento de capital for realizado por incorporação de reservas e lucros, são
examinados, adicionalmente, os aspectos mencionados no Sisorf 4.21.50.14.

Aumento de capital realizado com créditos de acionistas ou sócios

15. Quando o aumento de capital for realizado com créditos de acionistas ou sócios, são
examinados, adicionalmente, os aspectos mencionados no Sisorf 4.21.50.16, bem como
no Sisorf 4.21.50.12, que trata de aumento de capital em moeda corrente.

Aumento de capital de filial, no Brasil, de instituição com sede no exterior

16. Quanto se tratar de aumento de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira com
sede no exterior, são examinados, adicionalmente, os aspectos mencionados no Sisorf
4.21.50.18.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

1070
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Contabilização do aumento de capital

17. No exame do processo, é verificado se o registro contábil do aumento de capital foi feito
de acordo com o contido no Sisorf 4.21.30.60. Em caso de contabilização em desacordo
com a regulamentação, o fato é registrado no parecer e a instituição é alertada, para, de
futuro, contabilizar o aumento de capital de acordo com as disposições estabelecidas no
Cosif 1.16.2. A verificação desse aspecto é dispensável caso a sociedade ainda não tenha
encaminhado, ao Banco Central do Brasil, o balanço ou balancete referente ao mês em
que foi feita a deliberação.

Mapa de composição de capital

18. No caso em que tiver sido encaminhado o mapa de composição de capital (modelo Sisorf
8.10.20.1), são examinados os seguintes aspectos

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente e se reflete as


alterações promovidas;
b) se todos os sócios registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou CPF;
c) se não houve aumento do percentual de participação estrangeira, direta ou indireta,
no capital social da instituição, observado o contido no Sisorf 4.21.20, itens 22 a 24, e
no Sisorf 4.3.30.200;
d) se não houve transferência de controle ou modificação no grupo de controle;
e) se não houve ingresso ou expansão de participação qualificada de que trata o artigo
6º, inciso I da Resolução nº 4.122, de 2012, descrita no Sisorf 4.3.30.40, ou assunção
da condição de acionista ou quotista detentor de participação qualificada;
f) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social da instituição.

Participação qualificada

19. Caso no exame do pleito se verifique ingresso ou expansão de participação qualificada de


que trata o artigo 6º, inciso I, da Resolução nº 4.122, de 2012, descrita no Sisorf
4.3.30.40, ou, ainda, assunção da condição de acionista ou quotista detentor de
participação qualificada, é examinado se a instituição instruiu o processo de acordo com o

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

1071
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

contido nos artigos 13 ou 14 da Circular nº 3.649, de 2013, e se não foi constada


nenhuma irregularidade, conforme descrito no Sisorf 4.21.50.12, itens 19 e 20 (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 16; Circ. 3.649/2013, arts. 13 e 14).

Registro no Unicad

20. Faz parte do exame do processo verificar se foram registrados no Unicad os dados de
alteração de capital social, conforme disposto no Sisorf 4.21.40.20, e se eles são
compatíveis com as informações constantes no ato societário.

Formalização de exigências

21. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

1072
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Aumento de capital em moeda corrente

Apresentação

1. No processo de aumento de capital em moeda corrente, além dos aspectos mencionados


no Sisorf 4.21.50.10, são examinados, também, os aspectos descritos nesta subseção.

Ato societário

2. O Deorf examina se o aumento de capital de sociedade anônima foi processado em duas


assembleias gerais extraordinárias: a de deliberação e a de homologação, observado que
é admissível a realização de uma única assembleia homologatória nas seguintes situações:

a) quando houver a presença e concordância da totalidade dos acionistas, mediante o


exercício imediato ou a renúncia, no ato, do direito de preferência de subscrição das
novas ações;
b) em situações excepcionais, nas quais se evidencie a necessidade de imediata
capitalização da empresa e/ou se estabeleçam condições que assegurem o exercício do
direito de preferência dos acionistas ausentes.

Lista de subscrição

3. Em relação à lista de subscrição de ações prevista no artigo 85 da Lei nº 6.404, de 1976,


é verificado se ela foi elaborada de acordo com o contido no Sisorf 4.3.32.80, item 14,
caso ela tenha sido encaminhada.

4. Se a lista de subscrição não tiver sido encaminhada, o Deorf verifica se a sociedade


declarou que a lista ou os boletins individuais, contendo os dados exigidos no citado
dispositivo legal, encontram-se arquivados na empresa, à disposição do Banco Central do
Brasil.

Subscrição pública

5. Quando o aumento de capital de sociedade anônima for realizado mediante subscrição


pública, é examinado se (Lei 6.404/1976, art. 170, § 5º):

a) foi efetivado o registro de emissão de ações na Comissão de Valores Mobiliários;


b) a subscrição foi efetuada com a intermediação de instituição financeira.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1073


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Aumento de capital em moeda corrente

Direito de preferência

6. No exame de pleito de aumento de capital em moeda corrente, é verificado se foram


atendidas as disposições acerca do exercício do direito de preferência para participar do
aumento de capital, conforme Sisorf 4.21.30.50.

Capital integralizado

7. No exame de processo de aumento de capital em moeda corrente, são verificados (Lei


4.595/1964, art. 27, caput; Lei 6.404/1976, art. 170, caput):

a) no caso de sociedade anônima, se pelo menos 3/4 (três quartos) do capital social
encontra-se realizado;
b) no caso de sociedade limitada, se o capital social está totalmente integralizado;
c) se foi integralizado, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do capital subscrito no
aumento.

Recolhimento do valor integralizado

8. No exame de pleito de aumento de capital em moeda corrente, é verificado se a


instituição observou o prazo de cinco dias para recolhimento, ao Banco Central do Brasil,
do capital integralizado pelos acionistas ou pelos quotistas, contados do recebimento dos
recursos, conforme Sisorf 4.21.30.70 (Lei 4.595/1964, art. 27, § 1º).

9. No caso de filial, no Brasil, de instituição financeira com sede no exterior, o prazo para
recolhimento dos recursos ao Banco Central do Brasil é contado a partir do fechamento da
respectiva operação de câmbio.

10. A inobservância do prazo previsto para recolhimento dos recursos ao Banco Central do
Brasil não implica suspensão do exame do processo nem sugere seu indeferimento. Na
constatação do fato, são adotadas as providências descritas no Sisorf 4.21.60.30.

11. Em relação ao documento de recolhimento dos recursos, são examinados os seguintes


aspectos:

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1074


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Aumento de capital em moeda corrente

a) se o valor recolhido equivale ao valor integralizado pelos acionistas ou sócios. No caso


de recolhimento em títulos públicos federais, admite-se recolhimento a menor desde
que limitado à fração do valor unitário do título;
b) no caso de recolhimento em títulos públicos federais, se o título foi negociado a preço
de mercado, tendo como referência o preço de lastro da Resolução nº 550 (PU550).

12. No caso de aumento de capital realizado com a utilização de créditos a acionistas


relacionados ao pagamento de juros sobre o capital próprio de que trata o artigo 9º da Lei
nº 9.249, de 1995, ou ao pagamento de dividendos, não é necessário o recolhimento dos
recursos ao Banco Central do Brasil (Carta Circ. 2.994, 2).

Origem dos recursos

13. No pleito de aumento de capital em moeda corrente de valor relevante em relação ao


capital realizado, o Deorf avalia a conveniência de solicitar a comprovação da origem e a
movimentação financeira dos recursos utilizados para o aumento de capital (Res.
3.166/2004).

14. O exame dos documentos e informações que venham a ser apresentados pela instituição
pleiteante, com vistas à comprovação da origem e da movimentação financeira dos
recursos utilizados para o aumento de capital é feito de acordo com o contido no Sisorf
4.3.30.120, itens 8 a 13.

Justificativa fundamentada da operação

15. No exame de pleito de aumento relevante de capital em moeda corrente, que esteja
relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou operacional da sociedade, o Banco
Central do Brasil verifica se foi apresentada justificativa fundamentada da operação.

Capital autorizado

16. No caso de pleito de instituição que adote o instituto de capital autorizado de que trata o
artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, são verificados os seguintes aspectos:

a) se foi observada a competência para deliberação do aumento de capital, conforme


definido no estatuto social;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1075


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Aumento de capital em moeda corrente

b) se o aumento de capital foi realizado dentro do limite de capital autorizado


estabelecido no estatuto social (expresso em valor de capital ou em número de ações);
c) se consta, no estatuto social, além da previsão de capital autorizado, o valor do capital
social e o número de ações em que se divide o capital, em obediência aos artigos 5º e
11 da Lei nº 6.404, de 1976.

17. Se for constatado que a instituição pleiteante registra apenas o limite de capital
autorizado em seu estatuto social, na carta que comunicar a decisão do pleito, o Deorf
solicitará à sociedade que, na próxima assembleia geral que realizar, promova reforma
estatutária com a finalidade de fazer constar, no seu estatuto, o valor do capital social e o
número de ações em que se divide o capital.

Participação estrangeira

18. No pleito que envolva participação estrangeira, é examinado se não houve aumento, além
dos níveis permitidos, do percentual de participação estrangeira, direta ou indireta, no
capital da instituição, observado o contido no Sisorf 4.21.20, itens 22 a 24, e no Sisorf
4.3.30.200. Na verificação do limite de participação estrangeira, é considerado o limite de
participação total autorizado para a instituição, sendo irrelevantes, quanto a esse quesito,
os percentuais dos acionistas individuais. Nesse aspecto, não há vedação, inclusive, à
transferência de ações ou troca de posição entre acionistas estrangeiros minoritários, bem
como a cessão do direito de subscrição de ações entre tais acionistas.

Participação qualificada

19. Se no exame do pleito for detectada a ocorrência de eventos relacionados com


participação qualificada, a seguir descritos, é examinado se a instituição instruiu o
processo de acordo com o contido nos artigos 13 ou 14 da Circular nº 3.649, de 2013
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 16; Circ. 3.649/2013, arts. 13 e 14, caput):

a) ingresso de acionista ou quotista com participação qualificada ou com direitos


correspondentes a participação qualificada, decorrentes de atos jurídicos formalizados,
direta ou indiretamente, com outros sócios ou acionistas da instituição;
b) assunção da condição de acionista ou quotista detentor de participação qualificada;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1076


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Aumento de capital em moeda corrente

c) expansão da participação qualificada em percentual igual ou superior a 15% (quinze


por cento) do capital da instituição, de forma acumulada ou não.

20. Examinados os aspectos da operação a que se refere o item 19 e constatada qualquer


irregularidade, o Banco Central do Brasil poderá determinar que a operação seja
regularizada, mediante o seu desfazimento ou a alienação da participação qualificada
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 16, § 2º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1077


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 14. Aumento de capital por incorporação de reservas e lucros

1. No processo de aumento de capital por incorporação de reservas e lucros, além dos


aspectos mencionados no Sisorf 4.21.50.10, são examinados, também, os seguintes
pontos:

a) se há saldo nas respectivas contas no último balanço semestral, observadas as


disposições do Sisorf 4.21.30.20, itens 8 e 9;
b) se, na data da deliberação, a reserva está íntegra, ou seja, não está comprometida
em virtude de existência de prejuízo, observado o contido no Sisorf 4.21.30.20, item
5.

2. A constatação de prejuízo pode se constituir em óbice à aprovação do aumento de capital,


se o valor do prejuízo comprometer a integridade das reservas capitalizadas, quando se
tratar de reservas de lucros ou reserva legal.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1078
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 16. Aumento de capital realizado com a utilização de créditos a acionistas ou
sócios

1. No processo de aumento de capital realizado com a utilização de créditos a acionistas ou


sócios são examinados, além dos aspectos mencionados no Sisorf 4.21.50.10, o contido
nesta subseção.

2. Aplicam-se, também, ao referido processo, as disposições relativas a aumento de capital


em moeda corrente, contidas no Sisorf 4.21.50.12.

3. Considerando que, no caso de aumento de capital com crédito de acionistas ou sócios, os


valores já se encontram em poder da sociedade, não é necessário o recolhimento do valor
integralizado com tais créditos ao Banco Central do Brasil, conforme previsto no § 1º do
artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964.

4. No processo de aumento de capital mediante a utilização de créditos a acionistas ou sócios


relacionados ao pagamento de juros sobre o capital próprio de que trata o artigo 9º da Lei
nº 9.249, de 1995, ou ao pagamento de dividendos, o Deorf verifica, no balanço ou
balancete, se os referidos créditos estão devidamente registrados na conta “Dividendos e
Bonificações a Pagar”.

5. No processo de aumento de capital integralizado com valor oriundo de resgate antecipado


de instrumentos que tenham sido autorizados a integrar o patrimônio de referência de que
trata a Resolução nº 4.192, de 2013, é verificado se o resgate foi autorizado pelo Banco
Central do Brasil, nos termos da referida Resolução.

Atualização Sisorf nº 84, de 15.1.2014.

1079
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 18. Aumento de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira com sede no
exterior

Apresentação

1. No exame de processo de aumento de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira


com sede no exterior, é observado o contido no Sisorf 4.21.50.10, itens 1 a 7, bem como
o contido nesta subseção.

Ato societário

2. No exame do pleito, são examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato


societário, com destaque para os seguintes pontos:

a) se foi observada a competência para deliberação do aumento de capital, conforme


definido no regulamento interno da filial;
b) se foi deliberada a alteração do regulamento interno para fazer constar o novo valor do
capital destacado para a filial.

Documento proveniente do exterior

3. No caso de ato de deliberação emitido no exterior, é verificado se o referido documento


está legalizado no Consulado Brasileiro do país de origem, traduzido por tradutor público
juramentado e registrado – original e respectiva tradução – no competente Ofício de
Registro de Títulos e Documentos, observado o contido no Sisorf 3.4.30.50 no tocante aos
casos em que está dispensada a legalização consular.

Regulamento interno

4. São examinados os seguintes aspectos em relação ao regulamento interno da filial:

a) se ele foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.21.40.30;


b) se os artigos reformados em decorrência do aumento de capital constam no
documento encaminhado por meio eletrônico.

Aumento de capital por incorporação de reservas

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1080
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 18. Aumento de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira com sede no
exterior

5. No processo de aumento de capital por incorporação de reservas de filial, no Brasil, de


instituição financeira com sede no exterior são examinados, também, os seguintes
aspectos:

a) se há saldo nas respectivas contas na data-base utilizada, mediante consulta ao


balanço ou balancete, conforme o caso;
b) se, na data da deliberação, a reserva está integra, ou seja, não está comprometida
em virtude de existência de prejuízo.

6. A constatação de prejuízo pode se constituir em óbice à aprovação do aumento de capital,


se o valor do prejuízo comprometer a integridade das reservas capitalizadas.

Aumento de capital em moeda corrente

7. No exame de processo de aumento de capital em moeda corrente, é verificado se a


instituição encaminhou cópia do contrato de câmbio referente ao ingresso dos recursos no
País e se o valor dos recursos ingressados corresponde ao valor do aumento de capital.

8. O Deorf verifica se a instituição observou o prazo de cinco dias para recolhimento, ao


Banco Central do Brasil, do capital integralizado, contados a partir do fechamento da
respectiva operação de câmbio.

9. A inobservância do prazo não implica suspensão do exame do processo nem sugere seu
indeferimento. Na constatação do fato, são adotadas as providências descritas no Sisorf
4.21.60.30, item 4.

10. Em relação ao documento de recolhimento, ao Banco Central do Brasil, dos recursos


integralizados, são examinados os seguintes aspectos:

a) se o valor recolhido equivale ao valor integralizado. No caso de recolhimento em títulos


públicos federais, admite-se recolhimento a menor desde que limitado à fração do
valor unitário do título;
b) no caso de recolhimento em títulos públicos federais, se o título foi negociado a preço
de mercado, tendo como referência o preço de lastro da Resolução nº 550 (PU550).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1081
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 18. Aumento de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira com sede no
exterior

Justificativa fundamentada da operação

11. No exame de pleito de aumento relevante de capital em moeda corrente, que esteja
relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou operacional da filial, o Banco Central
do Brasil verifica se foi apresentada justificativa fundamentada da operação.

Contabilização do aumento de capital

12. No exame do processo, é verificado se o registro contábil do aumento de capital foi feito
de acordo com o contido no Sisorf 4.21.30.60. Em caso de contabilização em desacordo
com a regulamentação, o fato é registrado no parecer e a instituição é alertada, para, de
futuro, contabilizar o aumento de capital de acordo com as disposições estabelecidas no
Cosif 1.16.2.

Registro no Unicad

13. Faz parte do exame do processo verificar se foram registrados no Unicad os dados de
alteração de capital social, conforme disposto no Sisorf 4.21.40.20, e se eles são
compatíveis com as informações constantes no ato societário.

Formalização de exigências

14. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1082
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre aumento de capital social das instituições referenciadas
neste título, bem como sobre reforma estatutária e alteração contratual, é do Chefe de
Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade)
ou 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Indeferimento ou arquivamento

3. No caso de indeferimento ou de arquivamento de pleito de aumento de capital em moeda


corrente, o Deorf solicita à instituição pleiteante que envie a lista de subscrição (caso não
tenha sido enviada), bem como os dados da conta-corrente de cada subscritor, para fins
de devolução das quantias subscritas diretamente aos subscritores.

Recurso

4. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1083


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de aumento de capital social, o Deorf adota as seguintes


providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) no caso de aumento de capital em moeda corrente, liberação do depósito recolhido ao
Banco Central do Brasil a título de integralização do aumento do capital social,
conforme disposto no Sisorf 4.21.60.20;
c) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências consideradas relevantes;
d) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo, conforme Sisorf 4.21.60.30.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.


1084
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Liberação do valor do capital recolhido ao Banco Central do Brasil, em
processo de aumento de capital em moeda corrente

1. No caso de aumento de capital em moeda corrente, os recursos recolhidos ao Banco


Central do Brasil em atendimento ao disposto no § 1º do artigo 27 da Lei nº 4.595, de
1964, são devolvidos à instituição após a decisão do pleito, conforme contido no Sisorf
3.4.50.12.

2. A quantia depositada no Banco Central do Brasil é devolvida à instituição pleiteante, no


caso de aprovação do pleito, ou aos subscritores do capital, no caso de indeferimento ou
arquivamento do pleito.

Atualização Sisorf nº 91, de 7.10.2014.

1085
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Comunicação

1. Após a aprovação do aumento de capital social, o Banco Central do Brasil encaminha


correspondência à instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma
via do ato societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro
público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento.

4. Quando a instituição não cumprir o prazo de cinco dias previsto no § 1º do artigo 27 da


Lei nº 4.595, de 1964, para recolhimento, ao Banco Central do Brasil, das quantias
recebidas dos subscritores para a integralização do capital, é incluída observação a
respeito na carta que comunicar a aprovação do pleito, alertando a instituição sobre a
necessidade de observar o prazo estabelecido na legislação vigente. A irregularidade é
registrada no Unicad.

5. No caso em que for verificado que a instituição não efetuou os registros contábeis
relativos ao aumento de capital de acordo com a regulamentação vigente, é incluída
recomendação, na carta que comunicar a aprovação do pleito, para que a sociedade, de
futuro, efetue a contabilização de acordo com as disposições do Cosif 1.16.2.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1086
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 40. Encerramento do processo

1. Após a publicação do despacho aprobatório no Diário Oficial da União, a comunicação da


decisão à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o processo é encerrado
e arquivado pelo componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1087
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995 – Altera a legislação do imposto de renda das


pessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outras
providências.

Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 – Regula o processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Federal.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1088
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 2.027, de 24 de novembro de 1993 – Dispõe sobre a utilização de títulos de Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

emissão do Tesouro Nacional ou do Banco Central para fins de recolhimento das quantias
recebidas na subscrição inicial e nos aumentos de capital em espécie das instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 3.166, de 29 de janeiro de 2004 – Dispõe sobre a comprovação da origem Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

de recursos destinados à subscrição de aumento de capital em espécie das instituições


financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 3.565, de 29 de maio de 2008 – Estabelece procedimentos relativos ao Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

registro contábil de reavaliação de imóveis de uso próprio por parte de instituições financeiras
e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 3.605, de 29 de agosto de 2008 – Estabelece procedimentos relativos ao Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

registro contábil das reservas de capital e reservas de lucros, bem como de lucros ou prejuízos
acumulados, por parte de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.019, de 29 de setembro de 2011 – Dispõe sobre medidas prudenciais Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

preventivas destinadas a assegurar a solidez, a estabilidade e o regular funcionamento do


Sistema Financeiro Nacional.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de


controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Resolução nº 4.192, de 1º de março de 2013 – Dispõe sobre a metodologia para apuração Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

do Patrimônio de Referência (PR).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1089
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros


de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 624, de 31 de março de 1981 – Altera a redação da Circular nº 518, de 1980. Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

Circular nº 1.833, de 31 de outubro de 1990 – Programa Federal de Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

Desregulamentação/Decreto nº 99.179, de 15 de março de 1990 – Faculta às instituições


autorizadas a funcionar pelo Banco Central a adoção do regime de capital autorizado.

Circular nº 2.572, de 18 de maio de 1995 – Regulamenta o artigo 3º da Resolução nº Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

2.099, de 1994, que trata do depósito em conta vinculada, e dá outras providências.

Circular nº 2.750, de 9 de abril de 1997 – Estabelece procedimentos para o registro Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

contábil de subscrição, aumento e redução do capital social.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições


autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições


autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013 – Dispõe sobre os procedimentos para Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle


societário, reorganização societária, bem como para o cancelamento da autorização para
funcionamento das instituições que especifica.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1090
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular

Carta Circular nº 2.994, de 15 de janeiro de 2002 – Esclarece acerca da contabilização de Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

aumento de capital com utilização de créditos a acionistas, relacionados ao pagamento de


juros sobre o capital próprio ou ao pagamento de dividendos.

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a


funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de Formatado: Fonte: Verdana, 10 pt

Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de Formatado: À esquerda


Código de campo alterado
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1091
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 21. Aumento de capital
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.13 Aumento de capital em sociedades anônimas


8.1.10.14 Aumento de capital em sociedades limitadas
8.1.10.15 Requerimento – Aumento de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira
com sede no exterior
8.1.10.51 Ingresso ou aumento de participação estrangeira
8.1.30.7 Declaração de conferência do estatuto ou contrato social
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1092
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.22.10 Introdução
4.22.20 Considerações preliminares
4.22.30 Disposições específicas
4.22.40 Instrução do processo
4.22.40.10 Aspectos gerais
4.22.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.22.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
4.22.40.40 Documentação básica
4.22.50 Exame do processo
4.22.50.10 Aspectos gerais
4.22.50.12 Redução de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira com
sede no exterior
4.22.50.20 Decisão do pleito
4.22.60 Providências finais
4.22.60.10 Aspectos gerais
4.22.60.20 Comunicação
4.22.60.30 Encerramento do processo
4.22.70 Base legal e regulamentar
4.22.70.10 Legislação básica
4.22.70.20 Normas
4.22.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1093


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de autorização para
redução de capital das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1094


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

1. As instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco


Central do Brasil podem reduzir seu capital social (Lei 6.404/1976, art. 173, caput; Código
Civil, art. 1.082, I e II):

a) em caso de perda, limitada a redução ao montante dos prejuízos acumulados;


b) se o valor do capital for julgado excessivo em relação aos objetivos da sociedade.

2. Na sociedade anônima, a redução do capital deve ser deliberada pela assembleia geral. A
proposta de redução, quando de iniciativa dos administradores, só poderá ser levada à
deliberação da assembleia geral acompanhada de parecer do conselho fiscal, se este
estiver em funcionamento (Lei 6.404/1976, art. 173, caput e § 1º).

3. Deve ser observado também que, a partir da deliberação de redução, ficarão suspensos os
direitos correspondentes às ações cujos certificados tenham sido emitidos, até que sejam
apresentados à companhia para substituição (Lei 6.404/1976, art. 173, § 2º).

4. Na sociedade limitada, a redução do capital se realiza mediante a correspondente


alteração do contrato social (Código Civil, art. 1.082, caput).

5. Após a redução de capital a sociedade deverá permanecer enquadrada em todos os limites


operacionais estabelecidos pela regulamentação.

6. No caso em que a redução de capital implicar em transferência de controle da sociedade,


deverão ser observados os procedimentos específicos relativos ao assunto.

7. Os procedimentos descritos neste capítulo também devem ser observados no caso de


redução do capital de filial de instituição financeira estrangeira no País.

8. Em caso de cisão do patrimônio da instituição, com consequente redução de seu capital, o


processo deverá ser conduzido de acordo com os procedimentos específicos relativos ao
assunto.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1095


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Redução de capital mediante absorção de prejuízos acumulados

1. A redução de capital mediante a absorção de prejuízos acumulados somente pode ser


feita, em princípio, com base no saldo da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” do
balanço de encerramento do exercício e após a realização da assembleia geral ordinária da
sociedade anônima ou da assembleia de sócios da sociedade limitada referida no artigo
1.078 do Código Civil, de 2002, que aprovarem as demonstrações financeiras da
instituição.

2. Eventualmente, considerando que a deliberação pode ocorrer após o fechamento do


balanço de junho, poderá restar saldo na mencionada conta (positivo ou negativo), uma
vez que ela estará sensibilizada pelo resultado do primeiro semestre. Tal fato não constitui
óbice à aprovação do pleito.

3. Não obstante, e excepcionalmente, a redução poderá ser deliberada no decorrer do


próprio exercício em que se apurar o prejuízo que se pretende absorver, desde que com
base em balanço revestido de todas as formalidades legais (acompanhado das
demonstrações financeiras, notas explicativas e relatório de auditoria) e que tenha sido
aprovado pela assembleia geral ou pela assembleia ou reunião de sócios, especialmente
convocadas para esse fim.

Redução de capital quando julgado excessivo

4. O capital das instituições de que trata este título pode ser reduzido quando o seu valor for
julgado excessivo em relação aos objetivos da sociedade (Lei 6.404/1976, art. 173, caput;
Código Civil, art. 1.082, II).

5. A redução do capital, nesse caso, é realizada por meio de restituição, aos acionistas ou
aos sócios, de parte do valor das ações ou das quotas, ou pela redução do valor destas à
importância efetivamente integralizada, dispensando-se as prestações ainda devidas (Lei
6.404/1976, art. 174, caput; Código Civil, art. 1.084, caput).

6. A instituição deverá apresentar ao Banco Central do Brasil documento contendo


justificativa fundamentada para a operação, destacando os aspectos de natureza

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1096


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

estratégica e/ou societários envolvidos, e indicação dos ativos que serão utilizados para a
sua concretização.

7. Relativamente ao ato societário que deliberar pela redução de capital considerado


excessivo devem ser publicadas, no Diário Oficial da União, ou do estado ou Distrito
Federal, e em jornal de grande circulação:

a) a ata da assembleia geral da sociedade anônima;


b) a ata da assembleia ou reunião de sócios da sociedade limitada ou o instrumento de
alteração contratual.

8. A redução de capital considerado excessivo só terá eficácia após transcorridos os


seguintes prazos, contados a partir da publicação mencionada no item anterior (Lei
6.404/1976, art. 174, caput; Código Civil, art. 1.084, §§ 1º e 2º):

a) sessenta dias, no caso de sociedade anônima;


b) noventa dias, no caso de sociedade limitada.

9. Durante os prazos mencionados no item anterior, os credores quirografários, por títulos


líquidos anteriores à data da publicação mencionada no item 7, poderão opor-se à redução
do capital da sociedade (Lei 6.404/1976, art. 174, § 1º; Código Civil, art. 1.084, § 1º).

10. Desta forma, o ato societário só poderá ser arquivado na Junta Comercial se, dentro do
correspondente prazo tratado no item 8, não forem apresentadas objeções por parte de
credores ou, caso contrário, mediante comprovação do pagamento da dívida ou do
depósito judicial do respectivo valor (Lei 6.404/1976, art. 174, § 2º; Código Civil, art.
1.084, § 2º).

11. A sociedade de arrendamento mercantil ou a companhia hipotecária que tenha emitido


debêntures e que pretenda reduzir o seu capital por considerá-lo excessivo não poderá
fazê-lo sem prévia aprovação pela maioria dos debenturistas, reunidos em assembleia
especial (Lei 6.404/1976, art. 174, § 3º).

Redução de capital por retirada de sócio

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1097


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

12. O capital das instituições de que trata este título também poderá ser reduzido nas
seguintes situações:

a) reembolso do valor das ações ou quotas de acionista ou sócio dissidente que optar por
se retirar da sociedade e que não seja substituído (Lei 6.404/1976, art. 45, caput e §
6º; Código Civil, art. 1.077);
b) exclusão de acionista remisso, se a companhia não conseguir, por qualquer dos meios
previstos na lei, a integralização das suas ações, ou de sócio remisso que não seja
substituído (Lei 6.404/1976, art. 107, § 4º; Código Civil, art. 1.058).

13. A sociedade anônima e a sociedade limitada cujo contrato social contenha cláusula de
regência supletiva pelas normas da sociedade anônima poderá, se possuir reservas em
montante suficiente para tal, optar por manter em tesouraria as ações ou quotas do sócio
que se retirar nas situações descritas no item anterior (Lei 6.404/1976, art. 45, § 5º, e
art. 107, § 4º).

Requisitos do ato societário

14. O ato societário em que seja deliberada a redução do capital da sociedade deve observar o
contido no Sisorf 4.16.30 (sociedade anônima) ou no Sisorf 4.15.30 (sociedade limitada).

15. Na sociedade limitada, a redução do capital deve se dar pela redução proporcional do
valor unitário das quotas (Código Civil, arts. 1.083 e 1.084).

Contabilização da redução do capital

16. A redução do capital social das instituições de que trata este título deve ser registrada,
enquanto não autorizada pelo Banco Central do Brasil, a débito da conta “Redução de
Capital”, tendo como contrapartida (Circ. 2.750/1997, art. 5º, caput):

a) “Lucros ou Prejuízos Acumulados”, no caso de amortização de prejuízos;


b) “Credores Diversos – País”, no caso de resgate de ações ou quotas;
c) “Capital a Realizar”, no caso de cancelamento de ações ou quotas ainda não
integralizadas.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1098


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

17. Os recursos referentes ao resgate de ações ou quotas somente podem ser pagos aos
beneficiários após a aprovação, pelo Banco Central do Brasil, da redução do capital social
(Circ. 2.750/1997, art. 5º, § 1º).

18. A redução de capital social deve ser registrada a débito de “Capital” e a crédito de
“Redução de Capital”, na data da aprovação, pelo Banco Central do Brasil, da redução do
capital social (Circ. 2.750/1997, art. 5º, § 2º).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1099


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. O pedido de autorização para redução do capital social das instituições referidas neste
título deve ser submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, no componente do
Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a
sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

2. Compõem a instrução do processo de redução de capital social (Circ. 3.180/2003, art. 3º,
I, o; Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados de alteração do capital social, conforme Sisorf


4.22.40.20;
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social, por meio
eletrônico, contemplando a redução de capital deliberada, conforme Sisorf 4.22.40.30;
c) a apresentação, junto ao componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
instituição (Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.22.40.40.

3. O processo só é considerado completamente instruído quando, além da apresentação de


toda a documentação necessária, as informações mencionadas na alínea “a” do item
anterior estiverem integralmente registradas no Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

4. No caso de redução de capital com restituição de parte do valor de ações ou quotas a


acionistas ou sócios deverá ser apresentada, na instrução do processo, justificativa
fundamentada da operação, destacando os aspectos de natureza estratégica e/ou
societária envolvidos, bem como prova da publicação do ato societário que deliberou pela
redução.

5. Na análise de processo de redução de capital, o Banco Central do Brasil poderá, ainda,


solicitar quaisquer outros documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários
à adequada condução do processo.

6. Quando, além da redução do capital social, tiverem sido deliberados outros assuntos que
também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição deve

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 1100


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

complementar a instrução do processo levando-se em conta a regulamentação pertinente


a cada um dos assuntos deliberados.

Documentos provenientes do exterior

7. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 1101


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de redução de capital social o registro do pedido no


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad
(Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, o).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. O roteiro para inclusão do pedido de autorização para alteração do capital social é o


seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais”;
c) selecionar a opção “Alteração de Capital Social”; será apresentada tela contendo o
CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a redução de capital;
e) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
f) no campo “Forma de Redução”, selecionar a opção correspondente;
g) no campo “Valor da Redução”, informar o valor da redução. No caso de mais de uma
redução de capital, clicar no ícone “+” e repetir a operação. Se no mesmo ato
societário tiver sido deliberado, também, aumento de capital, preencher os dados
correspondentes ao aumento;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. No caso de pleito referente a mais de uma redução de capital deliberada em atos


societários diferentes, deve ser observada a ordem cronológica para a inclusão dos dados
no Unicad, registrando-se, primeiramente, os dados sobre a primeira deliberação. Esse
procedimento é importante para preservar a ordem cronológica dos atos societários e
evitar erros no sistema.

5. Se forem verificados erros na ocorrência registrada no Unicad que esteja na situação


“Pendente de Validação”, a ocorrência deve ser cancelada. A instituição pleiteante, ao
verificar o erro, deve entrar em contato com o Deorf, que efetuará o cancelamento.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1102


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Faz parte da instrução do processo de redução de capital a remessa ao Deorf do texto


completo do estatuto ou contrato social por meio eletrônico. (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato social, deve constar, no requerimento, declaração de
que o estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com
o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

5. As disposições contidas nesta subseção aplicam-se também a processo em nome de filial,


no Brasil, de instituição financeira com sede no exterior, no tocante à remessa do seu
regulamento interno.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1103


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

Sociedade anônima

1. O processo de redução de capital social de sociedade anônima deve ser instruído com a
seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.20;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação da folha completa de
exemplar dos jornais em que foi publicado o edital se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral que deliberou sobre a redução de
capital;
d) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicada a ata da assembleia geral
(no caso de redução de capital considerado excessivo), admitida a possibilidade de ser
aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais;
e) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na
forma do modelo Sisorf 8.10.20.1, caso a redução de capital envolva alteração no tipo
ou na quantidade de ações em que se divide o capital, bem como entre os detentores
de ações (Circ. 518/1980, item 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981);
f) justificativa fundamentada, destacando os aspectos de natureza estratégica e/ou
societária envolvidos na operação (no caso de redução de capital considerado
excessivo).

Sociedade limitada

2. O processo de redução de capital de sociedade limitada deve ser instruído com a seguinte
documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo contrato social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.21;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 1104


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia ou da reunião de sócios, caso tenha sido realizada, admitida
a possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais. É
dispensável a apresentação da folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio se a data, o número da folha ou da página do órgão de
divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou
edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia ou reunião de sócios que deliberou a
redução de capital, caso tenha sido realizada;
d) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicada a ata da assembleia ou
reunião de sócios (no caso de redução de capital considerado excessivo), admitida a
possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais;
e) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas demais;
f) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na
forma do modelo Sisorf 8.10.20.1, caso a redução de capital envolva alteração na
quantidade de quotas em que se divide o capital ou na sua distribuição entre os sócios
(Circ. 518/1980, item 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981);
g) justificativa fundamentada, destacando os aspectos de natureza estratégica e/ou
societária envolvidos na operação (no caso de redução de capital considerado
excessivo).

Filial, no Brasil, de instituição financeira sediada no exterior

3. O processo de redução de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira sediada no


exterior deve ser instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo regulamento interno da filial, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.22;
b) duas vias autênticas do ato de deliberação relativo à redução de capital, legalizado no
Consulado Brasileiro do país de origem, quando se tratar de documento proveniente do
exterior, observado o contido no Sisorf 3.4.30.50 no tocante aos casos em que está
dispensada a legalização consular;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 1105


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

c) no caso de ato deliberatório emitido no exterior, duas vias autênticas da tradução, por
tradutor público juramentado, do referido ato, registrados, originais e respectivas
traduções, no competente Ofício de Registro de Títulos e Documentos;
d) justificativa fundamentada, destacando os aspectos de natureza estratégica e/ou
societária envolvidos na operação (no caso de redução de capital com restituição de
valores à matriz).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 1106


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. No processo de redução de capital social de instituições de que trata este título, são
examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade da documentação apresentada e a observância dos aspectos formais do
ato societário;
c) o cumprimento, pela instituição, dos limites operacionais e de suas obrigações perante
o Banco Central do Brasil;
d) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. O processo de redução de capital social pode ser submetido à rotina denominada Análise
Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se
foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do
assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

4. As exigências são encaminhadas por meio do sistema de correio eletrônico do Banco


Central do Brasil, BC Correio.

Requerimento

5. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado conforme os modelos Sisorf 8.1.10.20, no caso de sociedade anônima,


8.1.10.21, no caso de sociedade limitada, ou 8.1.10.22, no caso de filial, no Brasil, de
instituição financeira sediada no exterior, e se contém todas as informações exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1107


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

c) contém declaração de conferência do estatuto ou contrato social, a que se refere a


Carta Circular nº 3.129, de 2004, quando for feita a consolidação do estatuto ou do
contrato social;
d) está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja reconhecida
pelo estatuto ou pelo contrato social da instituição.

Edital de convocação

6. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 4.3.32.100, itens 3 a 12,
quando se tratar de sociedade anônima, ou no Sisorf 4.3.32.110, itens 9 a 13, quando se
tratar de sociedade limitada.

7. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido
anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião de sócios.

Ato societário

8. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, conforme


o Sisorf 4.16.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade anônima, ou o Sisorf
4.15.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade limitada.

9. A instituição deve comprovar a publicação do ato societário que deliberar pela redução de
capital considerado excessivo, com a consequente restituição de valores aos sócios.

Estatuto ou contrato social

10. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao estatuto ou contrato


social, conforme o Sisorf 4.16.50.10, itens 13, 14, 16 e 17, quando se tratar de sociedade
anônima, ou no Sisorf 4.15.50.10, itens 13, 14, 16 e 17, quando se tratar de sociedade
limitada. É verificado, ainda, se o estatuto ou contrato social contempla a redução do
capital social deliberada.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1108


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

11. É verificado, no caso das sociedades limitadas, se a redução do capital foi realizada
mediante a redução proporcional do valor unitário das quotas (Código Civil, arts. 1.083 e
1.084).

Justificativa fundamentada para a operação

12. Quando a redução de capital for feita com restituição de valores aos acionistas ou aos
sócios, são examinados, na justificativa fundamentada para a operação:

a) os aspectos de natureza estratégica e/ou societário envolvidos;


b) a compatibilidade dos ativos utilizados para a sua concretização com as demonstrações
financeiras mais recentes, bem como a qualidade e consistência do patrimônio
remanescente da instituição.

Parecer do conselho fiscal

13. No exame de pleito de sociedade anônima que possua conselho fiscal em funcionamento,
é verificado se o parecer do conselho fiscal foi apresentado à assembleia geral, quando a
proposta de redução do capital for de iniciativa dos administradores (Lei 6.404/1976, art.
173, § 1º; IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima,
item 3.2.9.1).

Contabilização da redução de capital

14. No exame do processo, é verificado se o registro contábil da redução de capital foi feito de
acordo com o contido no Sisorf 4.22.30, item 16.

Mapa de composição de capital

15. No caso em que tiver sido encaminhado o mapa de composição de capital (modelo Sisorf
8.10.20.1), são examinados os seguintes aspectos:

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente e se reflete as alterações


promovidas;
b) se todos os sócios registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou CPF;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1109


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

c) se não houve aumento do percentual de participação estrangeira, direta ou indireta, no


capital social da instituição, observado o contido no Sisorf 4.3.30.200;
d) se não houve transferência de controle ou modificação no grupo de controle;
e) se não houve expansão de participação qualificada de que trata o artigo 6º da
Resolução nº 4.122, de 2012, ou assunção da condição de sócio detentor de
participação qualificada;
f) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social da instituição.

Registro no Unicad

16. Faz parte do exame do processo verificar se foram registrados no Unicad os dados de
alteração de capital social, conforme disposto no Sisorf 4.22.40.20, e se eles são
compatíveis com as informações constantes no ato societário.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

17. Faz parte do exame do pleito de autorização para redução de capital a avaliação da
instituição interessada, quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central
do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

18. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada bem como
restrições ou pendências constantes de base cadastral do Banco Central do Brasil.

Limites operacionais após a redução do capital

19. É verificado se, após a concretização da redução do capital, a instituição continuará


atendendo aos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1110


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Formalização de exigências

20. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1111


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Redução de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira com sede no
exterior

Apresentação

1. No exame de processo de redução de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira


com sede no exterior, é observado o contido no Sisorf 4.22.50.10, itens 1 a 5, bem como
o contido nesta subseção.

Ato societário

2. No exame do pleito, são examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato


societário, com destaque para os seguintes pontos:

a) se foi observada a competência para deliberação da redução de capital, conforme


definido no regulamento interno da filial;
b) se foi deliberada a alteração do regulamento interno para fazer constar o novo valor do
capital destacado para a filial.

Documento proveniente do exterior

3. No caso de ato de deliberação emitido no exterior, é verificado se o referido documento


está legalizado no Consulado Brasileiro do país de origem, traduzido por tradutor público
juramentado e registrado – original e respectiva tradução – no competente Ofício de
Registro de Títulos e Documentos, observado o contido no Sisorf 3.4.30.50 no tocante aos
casos em que está dispensada a legalização consular.

Regulamento interno

4. São examinados os seguintes aspectos em relação ao regulamento interno da filial:

a) se ele foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.22.40.30;


b) se os artigos reformados em decorrência da redução de capital constam no documento
encaminhado por meio eletrônico.

Justificativa fundamentada da operação

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1112
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Redução de capital de filial, no Brasil, de instituição financeira com sede no
exterior

5. No exame de pleito de redução de capital são analisados os aspectos de natureza


estratégica e/ou operacional da filial, apresentados no documento contendo a justificativa
fundamentada para a operação.

Contabilização da redução de capital

6. No exame do processo, é verificado se o registro contábil da redução de capital foi feito de


acordo com o contido no Sisorf 4.22.30, item 16.

Registro no Unicad

7. Faz parte do exame do processo verificar se foram registrados no Unicad os dados de


alteração de capital social, conforme disposto no Sisorf 4.22.40.20, e se eles são
compatíveis com as informações constantes no ato societário.

Formalização de exigências

8. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens


anteriores, o Deorf emite formula exigências para a instituição, observado o contido no
Sisorf 3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1113
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre redução de capital social das instituições referenciadas
neste título, bem como sobre reforma estatutária, alteração contratual e alteração de
regimento de filial, no Brasil, de instituição financeira estrangeira, é do Chefe de
Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade)
ou 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1114


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de redução de capital social, o Deorf adota as seguintes


providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências consideradas relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1115


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação da redução de capital social, o Banco Central do Brasil encaminha


correspondência à instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma
via do ato societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro
público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento,
para controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão..

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1116


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação do despacho aprobatório no Diário Oficial da União, a comunicação da


decisão à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o processo é encerrado
e arquivado pelo componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1117


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 1118


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 2.750, de 9 de abril de 1997 – Estabelece procedimentos para o registro


contábil de subscrição, aumento e redução do capital social.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de


Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1119


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 22. Redução de capital
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.20 Requerimento – Redução de capital em sociedades anônimas


8.1.10.21 Requerimento – Redução de capital em sociedades limitadas
8.1.10.22 Requerimento – Redução de capital em filial, no Brasil, de instituição financeira
com sede no exterior
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1120
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.23.10 Introdução
4.23.20 Considerações preliminares
4.23.30 Disposições específicas
4.23.30.10 Requisitos básicos
4.23.30.20 Requisitos de acessibilidade e plano de segurança
4.23.40 Instrução do processo
4.23.40.10 Aspectos gerais
4.23.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.23.40.30 Documentação básica
4.23.50 Exame do processo
4.23.50.10 Aspectos gerais
4.23.50.20 Decisão do pleito
4.23.60 Providências finais do Deorf
4.23.60.10 Aspectos gerais
4.23.60.20 Comunicação
4.23.60.30 Encerramento do processo
4.23.70 Providências da instituição após a autorização
4.23.80 Informações cadastrais após a aprovação do processo
4.23.90 Base legal e regulamentar
4.23.90.10 Legislação básica
4.23.90.20 Normas
4.23.100 Modelos

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1121


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis aos pleitos de instalação de
agência no País formulados pelas instituições financeiras e demais instituições regidas pela
Lei nº 4.595, de 1964 (exceto cooperativas de crédito).

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1122


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Competência do Banco Central do Brasil

1. Compete privativamente ao Banco Central do Brasil conceder autorização às instituições


financeiras a fim de que possam instalar ou transferir suas sedes ou dependências (Lei
4.595/1964, art. 10, X, b).

2. A instalação de agências depende de autorização prévia do Banco Central do Brasil (Res.


4.072/2012, art. 10; Circ. 2.501/1994, art. 1º).

3. A instalação das demais dependências – posto de atendimento (PA), posto de atendimento


eletrônico (PAE) e unidade administrativa desmembrada (UAD) – deve ser informada ao
Banco Central do Brasil (Res. 4.072/2012, art. 11).

Agência

4. Agência é a dependência de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a


funcionar pelo Banco Central do Brasil, destinada ao atendimento aos clientes e ao público
em geral no exercício de atividades da instituição, não podendo ser móvel ou transitória
(Res. 4.072/2012, art. 3º).

5. É vedada a instalação de agência por parte de bancos de desenvolvimento e cooperativas


de crédito. Aos bancos de desenvolvimento é permitida a utilização da rede de agências
de outras instituições financeiras para execução de operações que estejam enquadradas
em seus objetivos, mediante lavratura de convênios específicos para prestação de serviços
(Res. 2.099/1994, art. 6º; Res. 394/1976, Regulamento anexo, art. 13).

6. Considera-se agência sede ou agência matriz a dependência que integra a autorização


para funcionamento da instituição (Circ. 2.501/1994, art. 3º).

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1123


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos básicos

Requisitos

1. A instalação de agências no País está condicionada ao cumprimento dos requerimentos


mínimos de capital e dos demais limites operacionais estabelecidos na regulamentação em
vigor (Res. 4.072/2012, art. 2º).

2. Observados os limites mínimos de capital realizado e patrimônio líquido exigidos para cada
tipo de instituição, nos termos da regulamentação vigente, bancos múltiplos, bancos
comerciais, bancos de investimento, bancos de câmbio, caixas econômicas, sociedades de
crédito imobiliário, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de
arrendamento mercantil, companhias hipotecárias, sociedades corretoras de títulos e
valores mobiliários, sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades
corretoras de câmbio podem pleitear a instalação, no País, de até dez agências (Res.
2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 2º, caput, com a redação dada pela Res.
2.607/1999; Res. 2.122/1994, art. 9º, caput e inciso III; Res. 3.426/2006, art. 5º).

3. O cálculo do valor dos limites mínimos de capital realizado e patrimônio líquido exigidos
para cada situação pode ser feito de acordo com o Sisorf 4.3.30.150.

4. A agência sede ou matriz é considerada no cômputo das dependências para fins de


capitalização (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 2º, § 1º, com a redação dada
pela Res. 2.607/1999).

5. Pode ser pleiteada a instalação de agências em número superior ao limite previsto no item
2 desde que, ao montante dos respectivos valores de capital realizado e patrimônio líquido
mínimos, sejam adicionados os seguintes percentuais por unidade (Res. 2.099/1994,
Regulamento anexo II, art. 2º, § 2º, com a redação dada pela Res. 2.607/1999; Res.
4.072/2012):

a) 2% (dois por cento), para os estados de São Paulo e/ou do Rio de Janeiro;
b) 1% (um por cento), para os demais estados.

6. No caso de instalação de agências em número superior ao referido no item 2, o cálculo do


capital será efetuado considerando-se prioritariamente, para fins do cômputo das dez
agências isentas de capitalização, aquelas instaladas fora dos estados de São Paulo e do

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1124


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos básicos

Rio de Janeiro (Res. 2.099/1994, Regulamento anexo II, art. 2º, § 3º, com a redação
dada pela Res. 2.607/1999).

Comunicação de início de atividades

7. O início das atividades da agência deve ser comunicado ao Banco Central do Brasil com
antecedência mínima de cinco dias úteis, observado o Sisorf 4.23.80 (Circ. 2.501/1994,
art. 13, I, a; Res. 4.072/2012, art. 18).

Transferência de agência

8. Não há previsão regulamentar para a transferência de agência de um município para


outro. Dessa forma, caso a instituição assim deseje, deverá ingressar com o pedido de
instalação de uma nova agência no outro município e, após obtida a autorização e
iniciadas as atividades nessa agência, encerrar as atividades da agência anterior,
mediante alteração de sua situação no Unicad para “Cancelada/Encerrada” (ver
procedimentos descritos no guia do usuário “Unicad – Instruções de uso”, no endereço
eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC).

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1125


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Requisitos de acessibilidade e plano de segurança

Aspectos gerais

1. As instituições de que trata este título devem observar o contido nos seguintes
dispositivos:

a) Lei nº 7.102, de 1983, que dispõe sobre a segurança para estabelecimentos


financeiros;
b) Lei nº 10.048, de 2000, que determina prioridade de atendimento às pessoas
portadoras de deficiência, aos idosos com idade igual ou superior a sessenta anos, às
gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo;
c) Lei nº 10.098, de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida;
d) Decreto nº 5.296, de 2004, que regulamenta as Leis nºs 10.048 e 10.098, de 2000;
e) Circular nº 3.369, de 2007, que dispõe acerca da comprovação do cumprimento dos
requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, pelas instituições
de que trata este título.

Plano de segurança bancária

2. É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro – compreendendo


bancos, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupanças, suas
agências, postos de atendimento, subagências e seções – onde haja guarda de valores ou
movimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer
favorável à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma da Lei nº 7.102,
de 1983 (Lei 7.102/1983, art. 1º, caput e § 1º, com a redação dada pelas Leis
9.017/1995 e 11.718/2008).

3. O início de atividade de dependência de instituição financeira depende do prévio


atendimento dos requisitos pertinentes à segurança bancária, nos termos e nas condições
fixados pelo Departamento de Polícia Federal (Comunicado 11.224/2003, 1).

4. Relativamente à verificação do atendimento dos requisitos pertinentes à segurança


bancária e ao registro de dados relacionados com o plano de segurança, devem ser
observados os procedimentos descritos no Sisorf 4.3.30.310, itens 5 a 8.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1126


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Requisitos de acessibilidade e plano de segurança

Acessibilidade

5. As instituições de que trata este título devem dispensar atendimento prioritário a pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, pessoas com idade igual ou
superior a sessenta anos, gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo. As
dependências dessas instituições devem atender às disposições estabelecidas no Decreto
nº 5.296, de 2004, e nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de
Normas Técnicas.

6. Em razão do contido no item anterior, as instituições de que trata este título devem adotar
os procedimentos descritos no Sisorf 4.3.30.310, itens 10 a 12 e 15.

Compatibilidade do plano de segurança com os requisitos de acessibilidade

7. Conforme esclarecimentos prestados pela Carta Circular nº 3.371, de 2009, compete ao


Departamento de Polícia Federal avaliar, por ocasião da aprovação dos planos de
segurança das dependências das instituições financeiras, a sua compatibilidade com os
requisitos de acessibilidade previstos na legislação em vigor.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1127


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Os pedidos de autorização para instalação de agências pelas instituições constituídas sob a


forma de sociedade anônima e pela Caixa Econômica Federal devem ser instruídos
mediante (Circ. 2.501/1994, art. 1º; Carta Circ. 2.857/1999, 2; Circ. 3.165/2002, art. 1º,
§ 2º; Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, t):

a) registro das informações pertinentes ao pleito no Unicad, conforme Sisorf 4.23.40.20;


b) apresentação, junto ao componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição
(Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.23.40.30.

2. As sociedades limitadas, além de proceder ao registro do pleito no Unicad de acordo com


a alínea “a” do item anterior, devem instruir processo de alteração contratual, conforme o
Sisorf 4.15.40.10.

3. O processo só é considerado completamente instruído quando, além da apresentação de


toda a documentação necessária, as informações mencionadas na alínea “a” do item 1
estiverem integralmente registradas no Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

4. Quando, além da abertura de agência, tiverem sido deliberados outros assuntos que
também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição deve
complementar a instrução do processo levando-se em conta a regulamentação pertinente
a cada um dos assuntos deliberados.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1128


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para instalação de agência o registro do


pedido no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do
Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, t).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. Ao serem registrados os dados do pedido de autorização no Unicad, uma rotina


automatizada verifica eventual existência de pendências da instituição para com o Banco
Central do Brasil, impedindo, em caso positivo, o registro do pedido.

4. O roteiro para inclusão do pedido de autorização para instalação de agência é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Abertura de Instalações”;
c) selecionar a opção “Instalação de Agência no País”; será apresentada tela contendo o
CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário correspondente;
e) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
f) no quadro “Dados da Agência”, selecionar a unidade da federação (UF) e, no campo
“Município”, clicar em “Individual”, para informar o(s) município(s) de forma individual,
ou “Múltiplo”, para selecionar vários municípios da mesma UF ao mesmo tempo;
g) selecionar o(s) município(s) e, no campo “Quantidade”, digitar o número
correspondente à quantidade de agências que se pretende instalar no município
selecionado;
h) clicar em “+” para que os dados da dependência sejam efetivamente inseridos no
campo “Dados da Agência”;
i) para adicionar mais registros, selecionar a UF e/ou município desejados, informar os
dados pertinentes e clicar em “+”;
j) preencher o campo “Observação”, caso existam informações adicionais a serem
prestadas;
k) clicar em “Gravar”; o sistema executa uma rotina automática de verificações;
l) se a rotina automatizada não detectar qualquer pendência, será exibida a mensagem
“Incluída com sucesso”;

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1129


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

m) em caso contrário, será exibida mensagem acusando a existência de fato que impede o
registro do pedido. Nessa situação, a instituição deve anotar o teor da mensagem e
entrar em contato com a subunidade do Deorf que jurisdiciona a sua sede a fim de
receber orientação quanto aos procedimentos a serem adotados.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1130


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

Sociedades anônimas e Caixa Econômica Federal

1. O pleito de autorização para instalação de agências das instituições organizadas sob a


forma de sociedade anônima e da Caixa Econômica Federal deve ser instruído com a
seguinte documentação (Carta Circ. 2.857/1999, item 2, II):

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.23;
b) uma via autêntica do ato formal que deliberou pela instalação.

Sociedades limitadas

2. O pleito de autorização para instalação de agências das instituições organizadas sob a


forma de sociedade limitada deve ser instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo contrato social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.19;
b) documentos relativos à alteração contratual pertinente, conforme Sisorf 4.15.40.40.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1131


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. No processo de autorização para instalação de agência no País são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade da documentação apresentada e a observância dos aspectos formais do
ato societário;
c) o cumprimento, pela instituição, dos limites operacionais;
d) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Requerimento

2. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.23 (no caso de sociedade anônima ou
Caixa Econômica Federal) ou Sisorf 8.1.10.19 (no caso de sociedade limitada) e se
contém todas as informações exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja reconhecida
pelo estatuto ou pelo contrato social da instituição.

Ato societário

3. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, a fim de


se constatar a regularidade da deliberação.

Registro no Unicad

4. É verificado se foram registrados no Unicad os dados do pleito, conforme disposto no


Sisorf 4.23.40.20, e se eles são compatíveis com as informações constantes no ato
societário.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

1132
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

5. Faz parte do exame do pleito de autorização para instalação de agência no País a


avaliação da instituição interessada quanto ao cumprimento dos limites operacionais
estabelecidos pela regulamentação em vigor (Comunicado 18.176/2009, 1).

6. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também:

a) eventuais restrições da área de Fiscalização em nome da instituição;


b) no caso de sociedade limitada, em que é necessário examinar a alteração contratual
pertinente, eventuais pendências existentes nas bases de dados do Banco Central do
Brasil em nome da instituição.

Limites operacionais após a instalação de nova agência

7. É verificado se a instituição continuará atendendo aos limites operacionais estabelecidos


pela regulamentação em vigor, considerando-se que os limites de capital realizado e
patrimônio líquido mínimos terão acréscimo aos seus respectivos valores, em
consequência da instalação de nova agência.

Formalização de exigências

8. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens


anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Indeferimento do pleito

9. Caso sejam constatadas irregularidades em relação aos aspectos descritos nos itens 5 a 7
o pleito será, em princípio, indeferido, a não ser que a instituição tenha apresentado
justificativa fundamentada para os fatos em questão.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

1133
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente, que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre autorização para instalação de agência das instituições
referenciadas neste título é do Chefe de Subunidade, conforme contido no Sisorf
3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) ou 3.4.70.30 (tabela de competência
por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1134


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais


ocorrências consideradas relevantes;
b) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1135


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público
competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento,
para controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1136


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após o registro da decisão no Unicad e a comunicação à instituição interessada, o


processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf que jurisdiciona a sede da
instituição.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1137


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 70. Providências da instituição após a autorização
Subseção:

1. O início de atividades da nova agência depende do atendimento:

a) aos requisitos pertinentes à segurança bancária, nos termos e nas condições fixados
pelo Departamento de Polícia Federal – DPF (Lei 7.102/1983, art. 1º, com a redação
dada pela Lei 9.017/1995), observado o Sisorf 4.3.30.310;
b) aos preceitos estabelecidos no Decreto nº 5.296, de 2004, e nas normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, com vistas à promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, observado o Sisorf
4.3.30.310.

2. As instituições de que trata este título devem obter, até o inicio de atividades da nova
agência, laudo técnico firmado por profissional legalmente habilitado atestando que as
suas instalações atendem aos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296,
de 2004, sendo que tal documentação deverá permanecer na sede da instituição, à
disposição do Banco Central do Brasil, nos termos do contido no artigo 1º da Circular nº
3.369, de 2007.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1138


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção:

Aspectos gerais

1. Após a aprovação do processo de autorização e com antecedência mínima de cinco dias


úteis do início das atividades, a instituição deve registrar, diretamente no Unicad, a
instalação da nova agência. Para isso, será necessário informar os dados da agência
(sequencial de CNPJ, código de compensação, endereço, etc), bem como a data de início
de atividades da nova dependência (Circ. 2.501/1994, art. 13, I, a; Res. 4.072/2012, art.
18).

2. Uma vez registrada data futura para início de atividades da nova agência, ela
permanecerá na situação “Autorizada sem Atividade”, no módulo “Instalações” do Unicad,
até a data que foi informada, quando então passará para a situação “Em Funcionamento”.

Registro da instalação da nova agência

3. O roteiro para registrar a instalação da nova agência é o seguinte:

a) acessar o Unicad, no módulo “Instalações”, e selecionar a opção “Inclusão”;


b) clicar em “Agência no País – Autorizada”. Será apresentada uma tela com o nome,
CNPJ básico e código de compensação da instituição que acessou o Unicad;
c) preencher o campo “Denominação” com a denominação adotada para a agência;
d) no campo “CNPJ”, informar o número de ordem do CNPJ (sequencial);
e) no campo “Cód. Comp. Agência”, informar o código de compensação atribuído à nova
agência;
f) nos campos “Dados Telefônicos” e “Dados de Endereço Principal”, informar os dados
pertinentes;
g) no campo “Data Início”, informar a data de início das atividades;
h) selecionar “Sim” ou “Não” no campo “Obrigatória a Apresentação de Plano de
Segurança”; caso seja selecionado “Não”, ir direto para o passo descrito na alínea “l”;
i) se for selecionado “Sim” no passo anterior, informar o número do protocolo de entrega
do Plano de Segurança ao Departamento de Polícia Federal, no campo “Protocolo
Inicial”;
j) no campo “Data Protocolo”, informar a data pertinente;
k) nos campos “Portaria”, “Órgão Expedidor” e “Data da Expedição”, informar os dados da
portaria relativa à aprovação do Plano de Segurança, caso já tenha sido expedida; caso
contrário, deixar em branco para posterior preenchimento;

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1139


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção:

l) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

Considerações gerais

4. No caso de conglomerado financeiro, a instituição líder pode, usando o seu próprio logon,
incluir os registros no Unicad em nome das demais instituições integrantes do
conglomerado. Neste caso, ao abrir a tela para a inserção dos dados, ela deve informar os
dados de identificação (CNPJ, por exemplo) da instituição para a qual esteja incluindo os
registros.

5. A instituição deve manter permanentemente atualizados no Unicad os dados de endereço,


telefone e plano de segurança de suas agências, registrando as alterações que ocorrerem,
bem como a sua situação, registrando paralisações e cancelamentos, conforme
procedimentos descritos no guia do usuário “Unicad – Instruções de uso”, no endereço
eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1140


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983 – Dispõe sobre segurança para estabelecimentos


financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares
que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências.

Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000 – Dá prioridade de atendimento às pessoas que


especifica e dá outras providências.

Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 – Estabelece normas gerais e critérios básicos


para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, e dá outras providências.

Decreto

Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis nºs 10.048, de 8 de


novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de
19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1141


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 394, de 3 de novembro de 1976 – Baixa o regulamento que define a


competência e disciplina a constituição e o funcionamento dos Bancos de Desenvolvimento.

Resolução nº 2.099, de 17 de agosto de 1994 – Aprova regulamentos que dispõem sobre


as condições relativamente ao acesso ao Sistema Financeiro Nacional, aos valores mínimos de
capital e patrimônio líquido ajustado, a instalação de dependências e a obrigatoriedade da
manutenção de patrimônio líquido ajustado em valor compatível com o grau de risco das
operações ativas das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central.

Resolução nº 2.122, de 30 de novembro de 1994 – Aprova a constituição, a organização e


o funcionamento de companhias hipotecárias.

Resolução nº 2.607, de 27 de maio de 1999 – Estabelece limites mínimos de capital


realizado e patrimônio líquido das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, altera disposições da Resolução nº 2.212, de 16 de
novembro de 1995, e modifica a regulamentação aplicável aos Postos de Atendimento
Bancário (PAB).

Resolução nº 3.426, de 21 de dezembro de 2006 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de instituições financeiras especializadas na realização de operações de câmbio.

Resolução nº 3.567, de 29 de maio de 2008 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte.

Resolução nº 4.019, de 29 de setembro de 2011 – Dispõe sobre medidas prudenciais


preventivas destinadas a assegurar a solidez, a estabilidade e o regular funcionamento do
Sistema Financeiro Nacional.

Resolução nº 4.072, de 26 de abril de 2012 – Altera e consolida as normas sobre a


instalação, no País, de dependências de instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1142


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 2.501, de 26 de outubro de 1994 – Dispõe sobre autorização para instalar


agências no País e para criar rede associada de Posto de Atendimento Bancário Eletrônico, bem
como sobre remessa de informações pertinentes a início de atividades, mudança de endereço,
paralisação, reinício e encerramento de agências, postos de atendimento e Unidades
Administrativas Desmembradas.

Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a remessa de informação ao


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.369, de 19 de outubro de 2007 – Dispõe acerca da comprovação do


cumprimento dos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, pelas
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.

Carta Circular

Carta Circular nº 2.857, de 16 de junho de 1999 – Comunica a adoção de procedimento


informatizado a ser utilizado para o registro de solicitação de autorização para instalar agência
no País e para a prestação de informações sobre dependências bancárias.

Carta Circular nº 3.371, de 12 de janeiro de 2009 – Esclarece acerca dos planos de


segurança das dependências das instituições financeiras, de que trata a Lei nº 7.102, de 1983,
e a compatibilidade com os requisitos de acessibilidade, previstos no Decreto nº 5.296, de
2004.

Comunicado

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1143


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado nº 11.224, de 17 de julho de 2003 – Divulga esclarecimentos pertinentes à


autorização para funcionamento de dependência de instituição financeira.

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1144


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 23. Instalação de agência no País
Seção: 100. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.19 Requerimento – Instalação de agência – sociedades limitadas


8.1.10.23 Requerimento – Instalação de agência – sociedades anônimas e Caixa
Econômica Federal

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017. 1145


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.24.10 Introdução
4.24.20 Considerações preliminares
4.24.30 Disposições específicas
4.24.30.10 Aspectos gerais
4.24.30.20 Declaração de propósito
4.24.40 Instrução do processo
4.24.40.10 Aspectos gerais
4.24.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.24.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
4.24.40.40 Documentação básica
4.24.50 Exame do processo
4.24.50.10 Aspectos gerais
4.24.50.20 Decisão do pleito
4.24.60 Providências finais
4.24.60.10 Aspectos gerais
4.24.60.20 Comunicação
4.24.60.30 Encerramento do processo
4.24.70 Base legal e regulamentar
4.24.70.10 Legislação básica
4.24.70.20 Normas
4.24.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1146


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a processos de cancelamento,


a pedido, da autorização para funcionamento das instituições referenciadas neste título,
exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte.

2. A dissolução da sociedade ou a mudança de seu objeto social que resulte na sua


descaracterização como sociedade integrante do Sistema Financeiro Nacional implica o
cancelamento da respectiva autorização para funcionamento (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo I, art. 19).

3. Não estão contemplados neste capítulo os procedimentos relativos ao cancelamento da


autorização para funcionamento de instituição cuja extinção seja decorrente de fusão,
cisão total ou incorporação, quando o funcionamento da instituição resultante ou
sucessora depender de autorização do Banco Central do Brasil.

4. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1147


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Aspectos gerais

1. São requisitos indispensáveis para o cancelamento, a pedido, da autorização para


funcionamento das instituições de que trata este título, exceto de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo I, art. 20, caput):

a) publicação de declaração de propósito nos termos e condições estabelecidos pelo


Banco Central do Brasil, que também deverá divulgá-la, utilizando, para tanto, o meio
que julgar mais adequado;
b) deliberação em assembleia geral ou em reunião de quotistas, conforme o caso;
c) instrução do respectivo processo perante o Banco Central do Brasil, nos termos e
condições por ele estabelecidos.

2. O Banco Central do Brasil poderá, adicionalmente aos requisitos estabelecidos no item


anterior, condicionar o cancelamento à liquidação de operações passivas privativas das
instituições (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo I, art. 20, § 1º).

3. O descrito nos itens anteriores não se aplica à extinção da sociedade decorrente de fusão,
cisão total ou incorporação, desde que a instituição resultante ou sucessora seja
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo
I, art. 20, § 2º).

Irregularidades

4. O Banco Central do Brasil poderá indeferir o pedido de cancelamento da autorização para


funcionamento, caso venha a ser apurada (Res. 4.122/2012, art. 5º, caput, I e II):

a) circunstância que possa afetar a reputação dos administradores, dos integrantes do


grupo de controle, dos detentores de participação qualificada;
b) falsidade nas declarações ou documentos apresentados na instrução do processo.

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1148


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

5. Nos casos referidos no item anterior, o Banco Central do Brasil concederá prazo aos
interessados para a apresentação de justificativas (Res. 4.122/2012, art. 5º, parágrafo
único).

Divulgação no Diário Oficial da União

6. O Banco Central do Brasil publica, no Diário Oficial da União, a decisão referente à


aprovação do cancelamento da autorização para funcionamento.

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1149


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Aspectos gerais

Formalidades

1. A dissolução voluntária da sociedade ou a mudança de objeto social que a descaracterize


como sociedade integrante do Sistema Financeiro Nacional é, no caso das sociedades
anônimas, matéria de competência privativa da assembleia geral extraordinária, o que
implica a necessidade de serem observadas as formalidades descritas no Sisorf 4.16.30
(Lei 6.404/1976, art. 136, caput e incisos VI e X, e art. 206, I, c, com a redação dada pela
Lei 9.457/1997).

2. Para deliberação sobre a dissolução ou a mudança de objeto social em sociedade


anônima, é necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo,
das ações com direito a voto, se maior quórum não for exigido pelo estatuto da
companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de
balcão (Lei 6.404/1976, art. 136, VI e X, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

3. A dissolução voluntária da sociedade ou a mudança de objeto social que a descaracterize


como sociedade integrante do Sistema Financeiro Nacional depende, no caso das
sociedades limitadas, da deliberação dos sócios, o que implica a necessidade de serem
observadas as formalidades descritas no Sisorf 4.15.30 (Código Civil, art. 1.071, caput e
incisos V e VI).

4. Para a deliberação sobre a dissolução ou a mudança de objeto social em sociedade


limitada e a pertinente modificação do contrato social, é necessária a aprovação de votos
correspondentes, no mínimo, a 3/4 (três quartos) do capital social (Código Civil, art.
1.076, I).

Processo de cancelamento da autorização

5. O pleito de cancelamento da autorização para funcionamento deve ser submetido à


aprovação do Banco Central do Brasil, no componente do Departamento de Organização
do Sistema Financeiro – Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição (Sisorf
3.4.70.10).

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1150


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Aspectos gerais

6. O exame dos atos que impliquem o cancelamento da autorização para funcionamento da


instituição em consequência da dissolução da sociedade ou da mudança de objeto social
que resulte na sua descaracterização como instituição integrante do Sistema Financeiro
Nacional está condicionado à adoção das seguintes providências (Circ. 3.649/2013, art.
15):

a) protocolização do pedido no Banco Central do Brasil, direcionado ao componente do


Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição, podendo ser utilizado o modelo
Sisorf 8.1.10.29 (no caso de sociedade anônima) ou 8.1.10.30 (no caso de sociedade
limitada), acompanhado de minuta da declaração de propósito, elaborada conforme
modelo Sisorf 8.1.30.9;
b) publicação da declaração de propósito, após a manifestação do Banco Central do Brasil
sobre a minuta apresentada, conforme Sisorf 4.24.30.20;
c) transmissão do texto da declaração de propósito ao Banco Central do Brasil,
imediatamente após a última publicação, conforme Sisorf 4.24.30.20;
d) apresentação de ato societário de dissolução ou de mudança do objeto social que
descaracterize a instituição como sociedade integrante do Sistema Financeiro Nacional;
e) apresentação de declaração de responsabilidade, elaborada conforme modelo Sisorf
8.1.30.10;
f) apresentação dos demais documentos previstos no artigo 16, inciso XIV, da Circular nº
3.649, de 2013, conforme Sisorf 4.24.40.40.

7. Os interessados devem concluir a instrução do respectivo processo no prazo máximo de


trinta dias, contados da data de protocolização do pedido inicial, conforme o Sisorf
4.24.40.10 (Circ. 3.649/2013, art. 15, § 4º).

Instituição participante do STR

8. A conta Reservas Bancárias de titularidade de bancos comerciais e de bancos múltiplos


com carteira comercial é encerrada quando do cancelamento da autorização para
funcionamento da instituição. O encerramento se dá após o fechamento do Sistema de

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1151


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Aspectos gerais

Transferências de Reservas (STR) na data da divulgação, no Diário Oficial da União, da


aprovação, pelo Banco Central do Brasil, do ato societário que resultar no cancelamento
da autorização para funcionamento da instituição (Circ. 3.438/2009, art. 10, I, e § 2º, II).

9. O encerramento da conta Reservas Bancárias mantida facultativamente por bancos de


investimento, bancos múltiplos sem carteira comercial, bancos de câmbio e bancos de
desenvolvimento, bem como da Conta de Liquidação de titularidade, também facultativa,
das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, deve ser
solicitado ao Departamento de Operações Bancárias (Deban), por meio de
correspondência assinada por administrador cuja representatividade seja reconhecida pelo
estatuto ou contrato social (Circ. 3.438/2009, art. 10, II, b).

10. A instituição detentora de Conta de Liquidação ou de conta de Reservas Bancárias de


titularidade facultativa deve solicitar o encerramento da referida conta ao Deban antes de
concluir a instrução do processo no Deorf.

Operações de câmbio

11. A instituição pleiteante que detiver autorização para realizar operações de câmbio deve
liquidar a sua posição de câmbio antes de concluir a instrução do processo junto ao Banco
Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1152


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

Objetivo

1. A publicação da declaração de propósito tem por objetivos: divulgar amplamente a


intenção dos controladores de dissolver a sociedade ou de alterar o seu objeto social,
deixando de atuar como instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional, e
possibilitar a manifestação do público em geral, ao Banco Central do Brasil, quanto a
eventuais objeções ao cancelamento da autorização para funcionamento.

Minuta de declaração

2. A declaração de propósito deve ser elaborada sob a forma de minuta, conforme o modelo
Sisorf 8.1.30.9, e apresentada ao componente do Deorf a que estiver vinculada a sede da
instituição, de acordo com a relação constante no Sisorf 3.4.70.10, juntamente com os
documentos que compõem a instrução do processo, por meio de requerimento, conforme
modelo Sisorf 8.1.10.29 (no caso de sociedade anônima) ou 8.1.10.30 (no caso de
sociedade limitada) (Circ. 3.649/2013, art. 15).

3. O Deorf examina se o teor da minuta de declaração de propósito é compatível com o


disposto na regulamentação vigente e com as características do pleito. Caso não exista
óbice, o Deorf comunica à instituição que pode ser providenciada a publicação da
declaração de propósito e informa o número do processo aberto no Banco Central do
Brasil, que deve ser utilizado no texto a ser publicado.

Publicação

4. A declaração de propósito deve ser publicada em duas datas, consecutivas ou não, no


caderno de economia ou equivalente de jornal de grande circulação, na localidade da sede
da instituição e onde mantenha ou manteve ponto de atendimento ao público nos últimos
seis meses. Os interessados devem complementar a instrução do processo por meio da
apresentação, ao Deorf, das folhas dos jornais contendo a publicação (Circ. 3.649/2013,
art. 15, II).

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016. 1153


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

5. Os dados e as informações constantes na declaração de propósito publicada são de inteira


responsabilidade dos declarantes, que devem zelar pela sua exatidão e clareza para evitar
a necessidade de nova publicação.

Republicação

6. O Deorf poderá determinar a republicação da declaração de propósito caso entenda que o


jornal em que foi publicada originalmente não atende ao objetivo da divulgação (Circ.
3.649/2013, art. 15, § 3º).

Transmissão eletrônica

7. Imediatamente após a última publicação da declaração de propósito, a instituição deve


transmitir documento eletrônico contendo o seu inteiro teor ao Banco Central do Brasil,
via internet, para o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos
jornais e das datas de publicação. O documento deve ser enviado na forma de texto, com
a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo compactado
ou digitalizado na forma de imagem, bem como a utilização de colunas, itálico, negrito,
sublinhado, marcadores automáticos de parágrafos, alinhamento por espaços ou marcas
de tabulação ou, ainda, contendo imagens (Carta Circ. 3.598/2013, art. 2º).

Divulgação de comunicado

8. O Deorf divulga, por meio do sistema de correio eletrônico do Banco Central do Brasil, BC
Correio, e na página do Banco Central do Brasil na internet, comunicado contendo o texto
recebido, os jornais e as datas em que foram feitas as publicações, dando publicidade
adicional da intenção dos controladores. O comunicado pode ser acessado por meio do BC
Correio (www.bcb.gov.br/?BCCORREIO) ou de consulta ao site www.bcb.gov.br –
“Legislação e normas” – “Normas do CMN e do BC” – “Busca de Normas”
(www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). O roteiro para pesquisa de comunicados está
disponível no Sisorf 3.4.70.50.

9. Uma vez que mensagens enviadas pela internet podem não ser recebidas por motivo de
ordem técnica, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016. 1154


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

como por outros fatores que impossibilitem a transferência de dados, recomenda-se aos
interessados verificar se o comunicado foi divulgado, conforme item anterior. Caso não
tenha sido divulgado em até três dias após o encaminhamento da mensagem, os
interessados devem entrar em contato com a Divisão de Gestão, Planejamento e Logística
(Digep) do Deorf (digep.deorf@bcb.gov.br) ou com o componente do Deorf a que estiver
vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

Recebimento de objeções por parte do público

10. O prazo para apresentação, ao Banco Central do Brasil, de objeções por parte do público,
em decorrência da publicação da declaração de propósito, é de trinta dias contados da
data da divulgação do respectivo comunicado (Circ. 3.649/2013, art. 5º, § 2º).

11. Eventuais objeções por parte do público são comunicadas diretamente à instituição
pleiteante, que tem direito a vista do processo, de acordo com a legislação em vigor, para
conhecimento dessas objeções.

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016. 1155


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Para a instrução do processo de cancelamento da autorização para funcionamento, a


instituição deve protocolizar o pedido no Banco Central do Brasil, direcionado ao
componente do Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10),
conforme modelo Sisorf 8.1.10.29 (no caso de sociedade anônima) ou 8.1.10.30 (no caso
de sociedade limitada). O pedido deve ser acompanhado de minuta da declaração de
propósito, elaborada conforme modelo Sisorf 8.1.30.9 (Circ. 3.649/2013, art. 15, I).

2. A instituição deve concluir a instrução do processo no prazo de trinta dias, contados da


data de protocolização do pedido inicial, mediante os seguintes procedimentos (Circ.
3.649/2013, art. 15, § 4º e art. 17):

a) inclusão, no Unicad, dos dados relativos ao pleito, conforme Sisorf 4.24.40.20;


b) remessa do estatuto ou contrato social ao Banco Central do Brasil, por meio eletrônico,
conforme Sisorf 4.24.40.30, no caso de mudança de objeto social;
c) apresentação, ao componente do Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição,
da documentação relacionada no Sisorf 4.24.40.40.

3. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, quando (Circ. 3.180/2003, art.
2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º; Circ. 3.649/2013, art. 15, § 2º):

a) as informações pertinentes ao pleito estiverem integralmente registradas no Unicad,


conforme Sisorf 4.24.40.20;
b) o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico, no caso de
mudança de objeto social que resulte na descaracterização da sociedade como
instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional, conforme Sisorf 4.24.40.30;
c) toda a documentação necessária, inclusive a relativa a eventuais pedidos de novos
documentos, informações, esclarecimentos ou correções, tiver sido entregue pelos
interessados, satisfazendo exigência regulamentar ou solicitação feita, conforme Sisorf
4.24.40.40;

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1156


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

d) decorrido o prazo de trinta dias a partir da divulgação, no BC Correio e na página do


Banco Central do Brasil na internet, do Comunicado relativo à publicação da declaração
de propósito.

4. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do pleito, pode (Res. 4.122/2012, art. 3º;
Comunicado 18.176/2009, 4):

a) solicitar quaisquer documentos e informações adicionais que julgar necessários à


decisão acerca da pretensão, inclusive a autoridades no exterior;
b) convocar para entrevista os integrantes do grupo de controle, os detentores de
participação qualificada e os indicados, eleitos ou nomeados para o exercício de cargos
em órgãos estatutários ou contratuais da instituição;
c) interromper o exame do processo, até a solução das pendências ou a apresentação de
justificativas fundamentadas, caso seja verificada irregularidade.

5. O Banco Central do Brasil poderá arquivar o pedido de cancelamento da autorização para


funcionamento quando (Res. 4.122/2012, art. 7º; Circ. 3.649/2013, art. 18):

a) houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na Resolução nº 4.122, de


2012, ou na Circular nº 3.649, de 2013, relacionados ao assunto; ou
b) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas ou
outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado.

Documentos provenientes do exterior

6. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1157


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo o registro da ocorrência no Sistema de Informações


sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art.
3º, I, i).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. Para incluir a ocorrência de cancelamento da autorização para funcionamento:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) selecionar “Cancelamento de Autorização para Funcionamento”;
c) selecionar “Cancelamento de Autorização para Funcionamento de IF”; será aberta a
tela para preenchimento;
d) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta (de preferência, o
CNPJ), preencher e clicar em “procurar”;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário correspondente;
f) preencher o campo “Data do Ato” com a data de realização do ato societário;
g) no campo “Motivo do Cancelamento”, selecionar a opção que se aplica ao processo
(“Dissolução da Sociedade” ou “Transformação em Entidade não Supervisionada”);
h) caso seja escolhida a opção “Transformação em Entidade não Supervisionada”,
preencher os campos que serão disponibilizados após a atualização da tela, sendo que
os campos “Denominação Social”, “Ramo de Atividade” e “Nome Reduzido” são de
preenchimento obrigatório;
i) se necessário, preencher o campo “Observações”;
j) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída
com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1158


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Quando o cancelamento decorrer da mudança de objeto social pela qual a sociedade deixe
de atuar como instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional, faz parte da
instrução do processo a remessa ao Deorf do texto completo do estatuto ou contrato
social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen). O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social


estão disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato, deve constar, no requerimento, declaração de que o
estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1159


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento da instituição


deve ser instruído com a seguinte documentação (Circ. 3.649/2013, arts. 15, caput, e 16,
XIV; Carta Circ. 3.598/2013, art. 1º, I, “j”, e VII):

a) requerimento formalizando o pedido, subscrito por administradores cuja


representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou contrato social, contendo
declaração de que foram liquidadas todas as operações passivas privativas da
instituição original, elaborado conforme modelo Sisorf 8.1.10.29, no caso das
sociedades anônimas, ou 8.1.10.30, no caso das sociedades limitadas;
b) minuta da declaração de propósito, elaborada na forma do modelo Sisorf 8.1.30.9;
c) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, da reunião ou da assembleia de sócios, admitida a
possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais. É
dispensável a comprovação da publicação do edital ou anúncio se a data, o número da
folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o
teor do referido edital ou anúncio encontrarem-se transcritos na ata;
d) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;
e) declaração de responsabilidade, elaborada conforme o modelo Sisorf 8.1.30.10;
f) relação das localidades onde a instituição manteve pontos de atendimento ao público
nos seis meses anteriores à deliberação pela dissolução ou pela mudança de objeto
social;
g) informações sobre as providências que serão adotadas em relação aos recursos de
terceiros e/ou aos fundos de investimento administrados pela instituição (caso a
instituição seja administradora de recursos de terceiros e/ou fundos de investimento);
h) informações sobre as providências que serão adotadas em relação às dependências
que ainda estão em atividade, inclusive no exterior;
i) no caso de instituição detentora de conta Reservas Bancárias de titularidade facultativa
ou de Conta de Liquidação, cópia de correspondência encaminhada ao Deban,
solicitando o encerramento da referida conta.

2. Os interessados devem complementar a instrução do processo encaminhando, juntamente


com requerimento elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.26, folha completa de

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 1160


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

exemplar dos jornais em que foi publicada a declaração de propósito, admitida a


possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais (Circ.
3.649/2013, art. 15, II e Anexo I, doc. 15).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 1161


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento são


examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
c) a situação da instituição em relação às suas obrigações perante o Banco Central do
Brasil;
d) o registro das informações relativas ao pleito no Unicad.

Obrigações perante o Banco Central do Brasil

2. A instituição é avaliada quanto à situação de suas obrigações perante o Banco Central do


Brasil, abrangendo os seguintes aspectos:

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

3. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada, bem como
restrições ou pendências constantes de base cadastral do Banco Central do Brasil.

4. Tais pesquisas têm o objetivo de proporcionar, ao Banco Central do Brasil, registro


atualizado da situação da instituição em relação aos aspectos mencionados nos itens 2 e
3. Na ocorrência de eventual falta de conformidade, o fato será analisado, para subsidiar a
decisão do processo, em função de sua natureza e gravidade, podendo não representar
óbice ao cancelamento da autorização para funcionamento.

Requerimento

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1162


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

5. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.29 (quando se tratar de sociedade


anônima) ou do modelo Sisorf 8.1.10.30 (quando se tratar de sociedade limitada), ou
se contém as informações exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) contém a declaração de que foram liquidadas todas as operações passivas privativas
da instituição original;
d) contém a declaração de conferência do estatuto ou contrato social a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004, quando o cancelamento da autorização para
funcionamento decorrer de mudança de objeto social e for deliberada a consolidação
do estatuto ou contrato social no ato societário;
e) está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social da instituição.

Edital ou anúncio de convocação

6. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme Sisorf 4.3.32.100, itens 3 a 12, quando se
tratar de sociedade anônima, ou Sisorf 4.3.32.110, itens 9 a 13, quando se tratar de
sociedade limitada.

7. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital, encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião
de sócios.

Ato societário

8. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, conforme


descrito no Sisorf 4.16.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade anônima, ou
conforme o Sisorf 4.15.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade limitada.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1163


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Estatuto ou contrato social

9. No caso de mudança de objeto social que resulte na descaracterização da sociedade como


instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil, o Deorf verifica:

a) a nova denominação social, que não pode conter termos que tipifiquem sociedade
integrante do Sistema Financeiro Nacional;
b) o novo objeto social, que não pode prever atividades privativas de instituição
integrante do Sistema Financeiro Nacional;
c) se o estatuto ou contrato social foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf
4.24.40.30;
d) se os artigos ou cláusulas que foram alterados constam do documento encaminhado
por meio eletrônico.

Declaração de propósito

10. Em relação à declaração de propósito, é verificado se foram atendidos os seguintes


requisitos:

a) se a publicação foi efetuada em duas datas no caderno de economia ou equivalente de


jornal de grande circulação;
b) se as publicações foram realizadas em jornal ou jornais que circulem nos locais de
instalação da sede da instituição e onde ela manteve ponto de atendimento ao público
nos últimos seis meses. Caso a declaração não tenha sido publicada em alguma das
localidades em que a instituição tenha atuado, a sociedade é instada a prestar
esclarecimentos;
c) se o texto foi elaborado de acordo com o modelo regulamentar;
d) se as informações constantes no texto são compatíveis com o ato societário;
e) se foi divulgado pelo Deorf, no BC Correio e na página do Banco Central do Brasil na
internet, comunicado contendo o inteiro teor da declaração de propósito;
f) se o texto contido no comunicado divulgado pelo Deorf confere com o texto publicado
em jornal.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1164


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

11. São examinadas eventuais manifestações decorrentes da publicação da declaração de


propósito e da divulgação do comunicado pelo Deorf. Dessa forma, a decisão do processo
só pode ser proferida após trinta dias da edição do referido comunicado.

12. As objeções por parte do público deverão ser feitas por meio formal, em que os autores
estejam devidamente identificados, acompanhadas da documentação comprobatória. Elas
são juntadas ao processo e examinadas quanto ao seu mérito, sendo comunicadas à
instituição, para conhecimento e apresentação de contestação ou justificativa.

Declaração de responsabilidade

13. É verificado se a declaração de responsabilidade foi elaborada de acordo com o modelo


Sisorf 8.1.30.10 e se foi firmada por todos os controladores e por todos os
administradores da instituição.

Liquidação de operações passivas privativas

14. No exame do processo, o Banco Central do Brasil verifica se a instituição encaminhou


declaração de liquidação de operações passivas privativas da instituição original.

Conta de Liquidação ou conta Reservas Bancárias de titularidade facultativa

15. No pleito de instituição que seja detentora de Conta de Liquidação ou de conta Reservas
Bancárias de titularidade facultativa, é verificado se ela encaminhou cópia de
correspondência, ao Deban, solicitando o encerramento da referida conta.

Operações de Câmbio

16. O Deorf examina se a instituição pleiteante que seja detentora de autorização para
realizar operações no mercado de câmbio efetuou a liquidação de sua posição de câmbio.

Sistema Unicad

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1165


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

17. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram
registradas no Unicad e se são compatíveis com as informações constantes no ato
societário.

Formalização de exigências

18. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1166


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre sua aprovação.

2. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados neste capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e no Sisorf
3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Instituições detentoras de conta Reservas Bancárias ou Conta de Liquidação

4. No caso de pleito de cancelamento da autorização para funcionamento de instituição


detentora de conta Reservas Bancárias de titularidade obrigatória (banco comercial ou
múltiplo com carteira comercial) ou facultativa ou, ainda, Conta de Liquidação, a
aprovação do processo ocorre somente depois que o Deban define com a sociedade
pleiteante a data em que a conta será encerrada.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 1167


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do processo;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, de dados relativos ao
conglomerado financeiro quando necessário, bem como de eventuais ocorrências ou
fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição pleiteante, comunicando a decisão do
processo, conforme Sisorf 4.24.60.20;
d) expedição de ofício à Junta Comercial a que estiver vinculada a sede da instituição,
comunicando o cancelamento da autorização para funcionamento, no caso de
aprovação do pleito;
e) comunicação do cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio ao Desig/Dicam, no caso de cancelamento de instituição que possua
autorização para operar em câmbio.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 1168


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência:

a) à instituição, comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,


devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público competente;
b) à Junta Comercial a que estiver vinculada a sede da instituição, comunicando o
cancelamento.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1169


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
aprovação), a comunicação à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o
processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf a que estiver vinculada a
sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1170


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 1171


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009 – Regulamenta a conta Reservas Bancárias e a


Conta de Liquidação no Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013 – Dispõe sobre os procedimentos para


instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle
societário, reorganização societária, bem como para o cancelamento da autorização para
funcionamento das instituições que especifica.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1172


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular nº 3.598, de 23 de maio de 2013 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,
alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de
participação qualificada, reorganização societária e cancelamento da autorização para
funcionamento de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio, cooperativas de crédito e
sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte, nos termos da
Circular nº 3.649, de 11 de março de 2013.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1173


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 24. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento (exceto de
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.29 Requerimento - Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade


anônima (exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)
8.1.10.30 Requerimento - Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade
limitada (exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)
8.1.10.26 Complementação de instrução de processo de cancelamento da autorização
para funcionamento – publicação de declaração de propósito
8.1.30.9 Declaração de propósito – Cancelamento da autorização para funcionamento
8.1.30.10 Declaração de responsabilidade – cancelamento da autorização para
funcionamento

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016. 1174


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.25.10 Introdução
4.25.20 Considerações preliminares
4.25.30 Disposições específicas
4.25.40 Instrução do processo
4.25.40.10 Aspectos gerais
4.25.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.25.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
4.25.40.40 Documentação básica
4.25.50 Exame do processo
4.25.50.10 Aspectos gerais
4.25.50.20 Decisão do pleito
4.25.60 Providências finais
4.25.60.10 Aspectos gerais
4.25.60.20 Comunicação
4.25.60.30 Encerramento do processo
4.25.70 Base legal e regulamentar
4.25.70.10 Legislação básica
4.25.70.20 Normas
4.25.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1175


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a processos de cancelamento,


a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte, decorrentes de extinção ou mudança
de objeto social que descaracterize a instituição como sociedade integrante do sistema
financeiro.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1176


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

1. São requisitos para o cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de


sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (Circ.
3.182/2003, art. 4º):

a) realização de ato societário de extinção ou mudança do objeto social que


descaracterize a instituição como sociedade integrante do sistema financeiro;
b) instrução do processo no prazo de trinta dias contados da data da realização do ato
societário.

2. O pleito deve ser submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, no componente do


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf que jurisdiciona a sede da
instituição (Sisorf 3.4.70.10).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1177


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Formalidades do ato societário

1. A extinção voluntária da sociedade ou a mudança de objeto social que a descaracterize


como sociedade integrante do Sistema Financeiro Nacional é, no caso das sociedades
anônimas, matéria de competência privativa da assembleia geral extraordinária, o que
implica a necessidade de serem observadas as formalidades descritas no Sisorf 4.16.30
(Lei 6.404/1976, art. 136, caput e incisos VI e X, e art. 206, I, c, com a redação dada pela
Lei 9.457/1997).

2. Para deliberação sobre a dissolução ou a mudança de objeto social em sociedade


anônima, é necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo,
das ações com direito a voto, se maior quórum não for exigido pelo estatuto da
companhia (Lei 6.404/1976, art. 136, caput e incisos VI e X, com a redação dada pela Lei
9.457/1997).

3. A extinção voluntária da sociedade ou a mudança de objeto social que a descaracterize


como sociedade integrante do Sistema Financeiro Nacional depende, no caso das
sociedades limitadas, da deliberação dos sócios, o que implica a necessidade de serem
observadas as formalidades descritas no Sisorf 4.15.30 (Código Civil, art. 1.071, caput e
incisos V e VI).

4. Para a deliberação sobre a dissolução ou a mudança de objeto social em sociedade


limitada e a pertinente modificação do contrato social, é necessária a aprovação de votos
correspondentes, no mínimo, a 3/4 (três quartos) do capital social (Código Civil, art.
1.076, I).

Conta de liquidação

5. O encerramento da Conta de Liquidação da qual a instituição, eventual e facultativamente,


seja titular, deve ser solicitado ao Departamento de Operações Bancárias (Deban), por
meio de correspondência assinada por administrador cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social (Circ. 3.438/2009, art. 10, II, b).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1178


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

6. A instituição detentora de Conta de Liquidação de titularidade facultativa deve solicitar o


seu encerramento ao Deban antes de concluir a instrução do processo no Deorf.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1179


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Em até trinta dias após a realização do ato societário, a instituição deve instruir o
processo, mediante os seguintes procedimentos (Circ. 3.182/2003, art. 4º; Circ.
3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) inclusão, no Unicad, dos dados relativos ao pleito, conforme Sisorf 4.25.40.20;


b) remessa do estatuto ou contrato social ao Banco Central do Brasil, por meio eletrônico,
conforme Sisorf 4.25.40.30, no caso de mudança de objeto social;
c) apresentação, ao componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição
(Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 4.25.40.40.

2. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, quando (Circ. 3.180/2003, art.
2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) as informações pertinentes ao pleito estiverem integralmente registradas no Unicad;


b) o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico, no caso de
mudança de objeto social que resulte na descaracterização da sociedade como
instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional.

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do pleito, pode (Circ. 3.182/2003, art. 10;
Comunicado 18.176/2009, 4):

a) solicitar quaisquer documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários;


b) interromper o exame do processo, até a solução das pendências ou a apresentação de
justificativas fundamentadas, caso seja verificada irregularidade.

Documentos provenientes do exterior

4. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 1180


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo o registro da ocorrência no Sistema de Informações


sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art.
3º, I, i).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. Para incluir a ocorrência de cancelamento da autorização para funcionamento:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) selecionar “Cancelamento de Autorização para Funcionamento”;
c) selecionar “Cancelamento de Autorização para Funcionamento de IF”; será aberta a
tela para preenchimento;
d) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta (de preferência, o
CNPJ), preencher e clicar em “procurar”;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário correspondente;
f) preencher o campo “Data do Ato” com a data de realização do ato societário;
g) no campo “Motivo do Cancelamento”, selecionar a opção que se aplica ao processo
(“Dissolução da Sociedade” ou “Transformação em Entidade não Supervisionada”);
h) caso seja escolhida a opção “Transformação em Entidade não Supervisionada”,
preencher os campos que serão disponibilizados após a atualização da tela, sendo que
os campos “Denominação Social”, “Ramo de Atividade” e “Nome Reduzido” são de
preenchimento obrigatório;
i) se necessário, preencher o campo “Observações”;
j) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída
com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1181


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Quando o cancelamento decorrer da mudança de objeto social pela qual a sociedade deixe
de atuar como instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional, faz parte da
instrução do processo a remessa ao Deorf do texto completo do estatuto ou contrato
social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social


estão disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato, deve constar, no requerimento, declaração de que o
estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1182


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento das sociedades


de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte deve ser instruído com a
seguinte documentação (Circ. 3.182/2003, art. 9º, IV):

a) requerimento formalizando o pedido, subscrito por administradores cuja


representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou contrato social e que pode ser
elaborado conforme o modelo Sisorf 8.1.10.36;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, da reunião ou da assembleia de sócios, admitida a
possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais. É
dispensável a apresentação da folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital se a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação
oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital
encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;
d) declaração de responsabilidade, elaborada conforme o Anexo IV à Circular nº 3.182, de
2003 (modelo Sisorf 8.1.30.10);
e) no caso de instituição detentora de Conta de Liquidação de titularidade facultativa,
cópia de correspondência encaminhada ao Deban, solicitando o encerramento da
referida conta.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 1183


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento são


examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
c) a situação da instituição em relação às suas obrigações perante o Banco Central do
Brasil;
d) o registro das informações relativas ao pleito no Unicad.

Obrigações perante o Banco Central do Brasil

2. A instituição é avaliada quanto à situação de suas obrigações perante o Banco Central do


Brasil, abrangendo os seguintes aspectos:

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

3. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada, bem como
restrições ou pendências constantes de base cadastral do Banco Central do Brasil.

4. Tais pesquisas têm o objetivo de proporcionar, ao Banco Central do Brasil, registro


atualizado da situação da instituição em relação aos aspectos mencionados nos itens 2 e
3. Na ocorrência de eventual falta de conformidade, o fato será analisado, para subsidiar a
decisão do processo, em função de sua natureza e gravidade, podendo não representar
óbice ao cancelamento da autorização para funcionamento.

Requerimento

5. O exame do requerimento consiste em verificar se:

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1184


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.36 ou se contém as informações


necessárias;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) contém a declaração de conferência do estatuto ou contrato social a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004, quando o cancelamento da autorização para
funcionamento decorrer de mudança de objeto social e for deliberada a consolidação
do estatuto ou contrato social no ato societário;
d) está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social da instituição.

Edital ou anúncio de convocação

6. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme Sisorf 4.3.32.100, itens 3 a 12, quando se
tratar de sociedade anônima, ou Sisorf 4.3.32.110, itens 9 a 13, quando se tratar de
sociedade limitada.

7. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital, encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião
de sócios.

Ato societário

8. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, conforme


descrito no Sisorf 4.16.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade anônima, ou
conforme o Sisorf 4.15.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade limitada.

Estatuto ou contrato social

9. No caso de mudança de objeto social que resulte na descaracterização da sociedade como


instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil, o Deorf verifica:

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1185


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) a nova denominação social, que não pode conter termos que tipifiquem sociedade
integrante do Sistema Financeiro Nacional;
b) o novo objeto social, que não pode prever atividades privativas de instituição
integrante do Sistema Financeiro Nacional;
c) se o estatuto ou contrato social foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf
4.25.40.30;
d) se os artigos ou cláusulas que foram alterados constam do documento encaminhado
por meio eletrônico.

Declaração de responsabilidade

10. É verificado se a declaração de responsabilidade foi elaborada de acordo com o Anexo IV à


Circular nº 3.182, de 2003 (modelo Sisorf 8.1.30.10) e se foi firmada por todos os
controladores e por todos os administradores da instituição.

Sistema Unicad

11. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram
registradas no Unicad e se são compatíveis com as informações constantes no ato
societário.

Conta de Liquidação

12. No caso de a instituição manter Conta de Liquidação, de titularidade facultativa, é


verificado se foi encaminhada cópia de correspondência ao Deban, solicitando o seu
encerramento.

Formalização de exigências

13. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1186


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre sua aprovação.

2. A competência para decidir sobre pleito de cancelamento, a pedido, da autorização para


funcionamento de sociedade de crédito ao microeempreendedor e à empresa de pequeno
porte é de Chefe de Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de
competência por autoridade) e no Sisorf 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Cancelamento de sociedade detentora de Conta de Liquidação

4. No caso de pleito de cancelamento de sociedade de crédito ao microempreendedor e à


empresa de pequeno porte detentora de Conta de Liquidação, a aprovação do processo
ocorre somente depois que o Deban define com a sociedade pleiteante a data em que a
conta será encerrada.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 1187


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do processo;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, de dados relativos ao
conglomerado financeiro quando necessário, bem como de eventuais ocorrências
consideradas relevantes envolvendo a instituição;
c) expedição de correspondência à instituição comunicando a decisão do processo,
conforme Sisorf 4.25.60.20;
d) expedição de ofício à Junta Comercial que jurisdiciona a sede da instituição,
comunicando o cancelamento da autorização para funcionamento, no caso de
aprovação do pleito.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1188


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência:

a) à instituição, comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,


devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público competente;
b) à Junta Comercial que jurisdicione a sede da instituição, comunicando o cancelamento.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1189


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
aprovação), a comunicação à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o
processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf que jurisdiciona a sede da
instituição.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1190


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 1191


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 3.567, de 29 de maio de 2008 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.182, de 6 de março de 2003 – Dispõe sobre os procedimentos para a


constituição, a autorização para funcionamento, a transferência de controle societário e a
reorganização societária, bem como para o cancelamento da autorização para funcionamento
das instituições que especifica.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009 – Regulamenta a conta Reservas Bancárias e a


Conta de Liquidação no Banco Central do Brasil.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Comunicado

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 1192


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 1193


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 25. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.36 Requerimento – Cancelamento da autorização para funcionamento de


sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
8.1.30.10 Declaração de responsabilidade – Cancelamento da autorização para
funcionamento

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016. 1194


Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.30.10 Introdução
4.30.20 Considerações preliminares
4.30.30 Disposições específicas
4.30.30.10 Objeto e denominação social
4.30.30.20 Capital social
4.30.30.30 Aspectos societários em geral
4.30.30.40 Controle societário
4.30.30.50 Requisitos para controladores
4.30.30.60 Capacidade econômico-financeira
4.30.30.70 Origem dos recursos
4.30.30.80 Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil
4.30.40 Instrução do processo
4.30.40.10 Aspectos gerais
4.30.40.20 Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social
4.30.40.30 Inclusão de dados cadastrais
4.30.40.40 Documentação básica
4.30.50 Exame do processo
4.30.50.10 Aspectos gerais
4.30.50.20 Decisão do pleito
4.30.60 Providências finais do Deorf
4.30.60.10 Aspectos gerais
4.30.60.20 Comunicação
4.30.60.30 Encerramento do processo
4.30.60.40 Cancelamento da autorização para funcionamento por caducidade
4.30.70 Providências da sociedade após a autorização
4.30.80 Informações cadastrais após a aprovação do processo
4.30.80.10 Aspectos gerais
4.30.80.20 CNPJ e início das atividades
4.30.80.30 Ouvidor
4.30.90 Base legal e regulamentar

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1195
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção:
Subseção:

4.30.90.10 Legislação básica


4.30.90.20 Normas
4.30.100 Modelos

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1196
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de autorização para
funcionamento de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 85, de 7.3.2014.

1197
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Autorização para constituição e funcionamento

1. As sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte sujeitam-


se à autorização para constituição e funcionamento e à fiscalização do Banco Central do
Brasil (Lei 10.194/2001, art. 1º; Res. 3.567/2008, art. 1º).

2. As sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte


equiparam-se às instituições financeiras para os efeitos da legislação em vigor (Lei
10.194/2001, art. 1º, com a redação dada pela Lei 11.524/2007).

3. As sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte devem ser


constituídas sob a forma de companhia fechada, nos termos da Lei nº 6.404, de 1976, ou
sob a forma de sociedade limitada (Res. 3.567/2008, art. 1º, § 1º).

4. É vedada a participação societária, direta ou indireta, do setor público no capital de


sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (Res.
3.567/2008, art. 3º).

Participação estrangeira

5. Em relação à participação estrangeira no capital, as sociedades de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte devem observar o contido no Sisorf
4.3.30.200.

Processo de autorização

6. O processo de constituição e autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte dá-se em apenas uma etapa: a de
autorização para funcionamento (Res. 3.567/2008 e Circ. 3.182/2003).

7. Os interessados em obter autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte devem direcionar o pedido ao

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1198
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) a que estará


vinculada a sede da sociedade, conforme relação constante no Sisorf 3.4.70.10.

8. Para a constituição de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de


pequeno porte, não é exigida a publicação de declaração de propósito nem a apresentação
do projeto de empreendimento. Todavia, quando solicitado pelo Banco Central do Brasil,
os interessados em obter autorização para funcionamento de sociedade da espécie devem
expor, em reunião, as características do projeto (Circ. 3.182/2003, art. 1º, II).

9. Os interessados na obtenção de autorização para funcionamento de sociedade de crédito


ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte devem (Circ. 3.182/2003, art. 1º, I
a VI):

a) protocolizar solicitação no Banco Central do Brasil direcionada ao componente do Deorf


ao qual ficará vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10);
b) expor, quando solicitado, as características do projeto em reunião a ser realizada no
Banco Central do Brasil;
c) demonstrar que os controladores diretos e indiretos detêm capacidade econômico-
financeira compatível com o empreendimento, mediante apresentação, no mínimo, de
balanços patrimoniais e/ou cópias de declarações do imposto de renda;
d) comprovar a origem e a respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados no
empreendimento pelos controladores;
e) apresentar declaração, firmada pelos controladores, relativa à inexistência de
restrições que possam afetar sua reputação;
f) autorizar, expressamente:

I- a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer ao Banco Central do Brasil


cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e da
Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, relativas aos
três últimos exercícios, para uso exclusivo no respectivo processo de
autorização;

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1199
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

II - o Banco Central do Brasil a acessar informações a seu respeito constantes em


qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações.

Requisitos para o exame de pedidos

10. São requisitos para o exame de pedidos de autorização para funcionamento de sociedades
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (Circ. 3.182/2003, art.
2º):

a) realização do ato societário de constituição, na forma da lei;


b) integralização e recolhimento ao Banco Central do Brasil, na forma da Lei nº 4.595, de
1964, do capital social em montante equivalente a, pelo menos, o valor do capital e do
patrimônio líquido mínimos estabelecidos para a instituição, na forma da
regulamentação em vigor;
c) eleição ou nomeação dos membros dos órgãos estatutários, na forma da
regulamentação em vigor.

11. No curso da análise do processo de autorização para funcionamento, o Banco Central do


Brasil pode solicitar quaisquer documentos e/ou informações adicionais que julgar
necessários à decisão acerca da pretensão (Circ. 3.182/2003, art. 10).

Prazo para início de atividades

12. A sociedade deverá entrar em funcionamento nos doze meses seguintes à publicação da
respectiva autorização no Diário Oficial da União. Se a sociedade não observar o referido
prazo, a autorização será considerada caduca (Código Civil, arts. 1.123 e 1.124).

Ouvidoria

13. Quanto ao componente organizacional de ouvidoria, as sociedades de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte devem observar o contido no Sisorf
4.3.30.230.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1200
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Participação societária em instituição financeira

14. É vedada à sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte a


participação societária em instituições financeiras e em outras instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil (Res. 3.567/2008, art. 5º, § 2º, III).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1201
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Objeto e denominação social

Objeto social

1. A sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte tem por


objeto social a concessão de financiamentos a pessoas físicas, a microempresas e a
empresas de pequeno porte, com vistas na viabilização de empreendimentos de natureza
profissional, comercial ou industrial (Lei 10.194/2001, art. 1º, com a redação dada pela
Lei 11.524/2007).

2. No desempenho das atividades relativas ao seu objeto social, a sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte pode realizar as seguintes operações
(Res. 3.567/2008, art. 5º):

a) concessão de financiamentos e prestação de garantias às microempresas ou empresas


de pequeno porte, bem como a pessoas físicas no desempenho das atividades relativas
ao seu objeto social, definido em lei;
b) aplicação de disponibilidades de caixa no mercado financeiro, inclusive em depósitos à
vista ou em depósitos interfinanceiros, observadas eventuais restrições legais e
regulamentares específicas de cada aplicação;
c) aquisição de créditos concedidos em conformidade com seu objeto social;
d) cessão de créditos, inclusive a companhias securitizadoras de créditos financeiros, na
forma da regulamentação em vigor;
e) obtenção de repasses e empréstimos originários de:

I- instituições financeiras nacionais e estrangeiras;


II - entidades nacionais e estrangeiras voltadas para ações de fomento e
desenvolvimento, incluídas as Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público;
III - fundos oficiais;

f) captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM);


g) atuação na prestação de serviço de correspondente no País.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1202
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Objeto e denominação social

3. As sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte poderão


utilizar o institutito da alienação fiduciária em suas operações de crédito (Lei 10.194/2001,
art. 1º, IV).

4. Às sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte são


vedadas (Res. 3.567/2008, art. 5º, § 2º):

a) a captação, sob qualquer forma, de recursos junto ao público, bem como emissão de
títulos e valores mobiliários destinados à colocação e oferta públicas;
b) a concessão de empréstimos para fins de consumo;
c) a participação societária em instituições financeiras e em outras instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

5. Para a definição do objeto social no estatuto ou contrato, deve ser observado o contido no
Sisorf 4.3.30.160, itens 1 a 7.

Denominação social

6. A expressão “Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte”


deve constar da denominação social das sociedades de que trata esta subseção, sendo
vedado o emprego da palavra “banco” (Res. 3.567/2008, art. 1º, § 2º).

7. Na formação da denominação social de sociedade de crédito ao microempreendedor e à


empresa de pequeno porte deve ser observado, ainda, o contido no Sisorf 4.3.30.130.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1203
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Capital social

1. As sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte devem


observar, permanentemente, o limite de capital realizado e de patrimônio líquido mínimos
de R$200 mil (Res. 3.567/2008, art. 4º, I).

2. Relativamente a capital social, as sociedades de crédito ao microempreendedor e à


empresa de pequeno porte devem observar o contido no Sisorf 4.3.30.140 e no Sisorf
4.3.32.30.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1204
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Aspectos societários em geral

1. As sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte devem


observar:

a) em relação aos atos societários constitutivos, o contido no Sisorf 4.3.32.80 e


4.3.32.100, no caso de sociedade anônima, ou 4.3.32.90 e 4.3.32.110, no caso de
sociedade limitada;
b) em relação ao estatuto ou contrato social, o contido no Sisorf 4.3.32.40 ou 4.3.32.50;
c) em relação aos órgãos estatutários ou contratuais, o contido no Sisorf 4.3.30.180,
bem como no Sisorf 4.3.32.60 (órgãos estatutários) e no Sisorf 4.3.32.70 (órgãos
contratuais);
d) em relação à eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais, o contido no
Sisorf 4.14.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1205
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Controle societário

1. Para efeito de definição de controle, considera-se acionista controlador a pessoa, natural


ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum,
que (Lei 6.404/1976, art. 116, caput, “a” e “b”):

a) seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria
dos votos nas deliberações da assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos
administradores da companhia;
b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o
funcionamento dos órgãos da companhia.

2. As sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte que


adotarem a forma de sociedade limitada devem fazer uso da possibilidade prevista no
artigo 1.053, parágrafo único, do Código Civil, e fazer constar em seu contrato social
disposição estabelecendo a regência supletiva da sociedade pelas normas das sociedades
anônimas (Lei 4.595/1964, art. 10, § 1º; Circ. 3.182/2003, art. 10).

3. O controle societário nas sociedades anônimas pode ser exercido, em geral, por quem
detenha a maioria simples das ações com direito a voto – 50% (cinquenta por cento) mais
uma.

4. No caso de sociedades limitadas, pode-se caracterizar como controlador o detentor de 3/4


(três quartos) do capital social.

5. No caso de indefinição de controle por participação societária – representado pela


ausência de um único acionista com mais de 50% (cinquenta por cento) dos votos, no
caso de sociedade anônima, ou de um único quotista com 75% (setenta e cinco por cento)
dos votos, no caso de sociedade limitada –, o Banco Central do Brasil pode solicitar a
apresentação de acordo de acionistas ou de quotistas, com vistas à definição do grupo
controlador (Lei 4.595/1964, art. 10, § 1º; Circ. 3.182/2003, art. 10).

Atualização Sisorf nº 97, de 12.6.2015.

1206
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Controle societário

6. Deve constar no acordo de acionistas ou de quotistas cláusula de prevalência sobre


qualquer outro acordo não submetido à apreciação do Banco Central do Brasil (Circ.
3.182/2003, art. 9º, I, e Anexo V, documento 13).

7. É conveniente que o acordo de acionistas ou quotistas de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte, ou de pessoa jurídica controladora,
contenha ainda:

a) qualificação das partes convenentes do acordo;


b) interveniência anuência da instituição no âmbito da qual está sendo celebrado o
acordo;
c) cláusula de vinculação ao acordo das ações ou quotas possuídas ou que venham a ser
possuídas pelas partes convenentes;
d) cláusula relativa ao exercício do controle, em que as partes convenentes declaram que,
nos termos e para os fins do artigo 116 combinado com o artigo 118, ambos da Lei nº
6.404, de 1976, são os controladores da sociedade, solidariamente responsáveis, e se
comprometem a votar, de modo uniforme e permanente, em todas as matérias de
competência das assembleias gerais e especiais da sociedade, bem como a eleger a
maioria dos administradores e a utilizar efetivamente seu poder de controle para
orientar o funcionamento dos órgãos e dirigir as atividades da sociedade;
e) cláusula de arquivamento e averbação, mencionando que o acordo será arquivado na
sede da sociedade no âmbito da qual foi firmado e averbado, no caso de sociedade
anônima, nos livros de registro de ações e certificados de ações, se emitidos (Lei
6.404/1976, art. 118, caput e § 1º);
f) cláusula indicativa do prazo do acordo;
g) cláusula indicativa do foro para dirimir dúvidas ou controvérsias sobre o acordo;
h) indicação de local e data;
i) assinatura das partes e da interveniente anuente.

8. O controle societário final de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de


pequeno porte deve estar definido em pessoa física, não se admitindo que ele recaia em
fundação, fundo de investimento ou em entidade de previdência privada.

Atualização Sisorf nº 97, de 12.6.2015.

1207
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Controle societário

9. Os controladores de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno


porte devem (Circ. 3.182/2003, art. 1º):

a) demonstrar capacidade econômico-financeira compatível com o empreendimento,


observado o Sisorf 4.30.30.60;
b) demonstrar inexistência de restrições cadastrais que possam, a juízo do Banco Central
do Brasil, afetar sua reputação, observado o Sisorf 4.30.30.50;
c) comprovar a origem dos recursos utilizados no empreendimento, observado o Sisorf
4.30.30.70.

Atualização Sisorf nº 97, de 12.6.2015.

1208
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Requisitos para controladores

Requisitos básicos para controladores

1. Constituem condições básicas para exercer o controle de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte (Circ. 3.182/2003, Anexo I):

a) ter reputação ilibada;


b) não estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de
sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de
peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema
Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos;
c) não estar declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro
de administração, de diretor ou de sócio-gerente nas instituições financeiras e nas
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou em outras
instituições sujeitas à autorização, ao controle e à fiscalização de órgãos e entidades
da administração pública direta e indireta, incluídas as entidades de previdência
complementar, as seguradoras, as sociedades de capitalização e as companhias
abertas;
d) não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por
pendências relativas a protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques
sem fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias
análogas;
e) não estar declarado falido ou insolvente, nem ter participado da administração ou ter
controlado firma ou sociedade concordatária ou insolvente.

Atualização Sisorf nº 85, de 7.3.2014.

1209
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Capacidade econômico-financeira

1. Os controladores diretos e indiretos de sociedade de crédito ao microempreendedor e à


empresa de pequeno porte devem demonstrar capacidade econômico-financeira
compatível com o porte do empreendimento (Circ. 3.182/2003, art. 1º, III).

2. No caso de controlador pessoa física, o seu patrimônio é aferido com base nas declarações
de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física relativas aos três últimos exercícios
(Circ. 3.182/2003, art. 9º, I, Anexo V, doc. 6).

3. No caso de controlador pessoa jurídica – exceto quando se tratar de instituição autorizada


a funcionar pelo Banco Central do Brasil –, seu patrimônio é aferido com base no balanço
patrimonial do último exercício. Caso necessário, o Banco Central do Brasil poderá solicitar
o encaminhamento das demais demonstrações contábeis para complementar a análise
(Circ. 3.182/2003, art. 9º, I, Anexo V, doc. 5, e art. 10).

4. Caso o controlador seja instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil, o


patrimônio é aferido com base no último balanço patrimonial ou no último balancete
encaminhado à Autarquia na forma da regulamentação vigente.

5. Para efeito de comprovação da capacidade econômico-financeira, o Banco Central do


Brasil considera, também, as participações detidas pelos interessados em sociedades
controladas que sejam instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.

6. A aferição da capacidade econômico-financeira pode, a critério do Banco Central do Brasil,


ficar restrita aos controladores pessoas jurídicas, sem verificação das pessoas físicas,
quando o controle societário da instituição for detido, direta ou indiretamente por:

a) companhia de capital aberto altamente pulverizado; ou


b) instituição financeira sediada em países onde as autoridades supervisoras efetuam
supervisão global consolidada.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

1210
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Capacidade econômico-financeira

7. Nos casos que envolvam quotas ou ações com direito de usufruto, a capacidade
econômico-financeira é exigida em relação à pessoa que efetivamente detenha o controle
da instituição, ou seja, o usufrutuário das ações ou quotas e que detenha o direito de
voto.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

1211
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Origem dos recursos

1. A autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao microempreendedor e à


empresa de pequeno porte está condicionada à comprovação, por todos os integrantes do
grupo de controle, da origem e da respectiva movimentação financeira dos recursos
utilizados no empreendimento (Circ. 3.182/2003, art. 1º, IV).

2. A exigência de comprovação da origem dos recursos guarda inteira consonância com as


políticas do governo federal relativas às atividades de prevenção da utilização do Sistema
Financeiro para ocultação de bens, direitos e valores (“lavagem de dinheiro”), de que
tratam a Lei nº 9.613, de 1998, e a regulamentação complementar pertinente.

3. Devem ser apresentados os documentos comprobatórios das fontes de recursos utilizadas


ou da realização de operações, tais como disponibilidades em seu poder em bancos,
aplicações financeiras, venda de bens móveis ou imóveis, recebimento de heranças,
doações, prêmios, adiantamento da legítima, obtenção de empréstimos, etc. São
considerados documentos de comprovação, entre outros: extrato e recibo bancário;
escritura de compra e venda de imóvel; declaração do imposto de renda; balanço
patrimonial; documentos de herança, doação, prêmios, adiantamento de legítima;
contrato de mútuo; contrato de câmbio.

4. Os documentos apresentados devem demonstrar, de forma clara, a regularidade dos


recursos utilizados e a respectiva movimentação financeira.

5. Tratando-se de pessoa física, a comprovação da origem dos recursos deve guardar inteira
conformidade com as informações constantes na Declaração de Ajuste Anual do Imposto
de Renda Pessoa Física do informante. Na análise efetuada leva-se em conta, ainda, a
consistência da evolução patrimonial verificada nas três últimas declarações.

6. No caso de pessoa jurídica, a comprovação da origem dos recursos deve ser compatível
com os balanços patrimoniais.

Atualização Sisorf nº 85, de 7.3.2014.

1212
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Origem dos recursos

7. Quando os recursos tiverem origem em operações realizadas no exterior, o Banco Central


do Brasil examinará a legalidade das operações relacionadas com o ingresso dos recursos
no Brasil.

8. Em caso de doações efetuadas no exterior, essas devem observar a legislação própria do


país onde a operação foi realizada, razão pela qual não são exigidas as formalidades
ditadas pelo Código Civil brasileiro. Entretanto, com vistas à comprovação da origem de
recursos, devem ser apresentados pelo donatário os documentos, devidamente
legalizados e traduzidos, evidenciando que a operação foi realizada em consonância com
as leis do país em que originariamente estavam situados os bens e o domicílio do doador,
cujos textos devem ser encaminhados ao Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 85, de 7.3.2014.

1213
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

1. As quantias recebidas dos subscritores do capital devem ser recolhidas ao Banco Central
do Brasil no prazo de cinco dias, contados do recebimento, permanecendo indisponíveis
até a solução do processo de autorização para funcionamento (Lei 4.595/1964, art. 27, §
1º).

2. Para o recolhimento do capital deve ser observado o contido no Sisorf 4.3.30.240.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1214
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a realização do ato de constituição e o recolhimento ao Banco Central do Brasil do


valor do capital integralizado, os interessados na obtenção de autorização para
funcionamento de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte devem instruir o processo respectivo mediante os seguintes procedimentos:

a) remessa de arquivo eletrônico contendo o estatuto ou contrato social aprovado no ato


de constituição, conforme o Sisorf 4.30.40.20;
b) registro das informações pertinentes ao pleito no Unicad, conforme Sisorf 4.30.40.30;
c) apresentação da documentação relacionada no Sisorf 4.30.40.40 ao componente do
Deorf ao qual ficará vinculada a futura sede da sociedade (Sisorf 3.4.70.10).

2. O processo de autorização para funcionamento só é considerado completamente instruído


pelo Banco Central do Brasil, inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares,
após (Circ. 3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.182/2003, arts. 9º e 10; Circ. 3.215/2003, art.
1º):

a) as informações pertinentes ao pleito estiverem integralmente registradas no Unicad;


b) o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico;
c) toda documentação necessária, inclusive eventuais pedidos de novos documentos,
informações, esclarecimentos ou correções, tiver sido entregue pelos interessados,
satisfazendo a exigência regulamentar ou a solicitação feita.

3. No curso da análise do processo de autorização para funcionamento, o Banco Central do


Brasil pode solicitar quaisquer documentos e/ou informações adicionais que julgar
necessários à decisão acerca da pretensão (Circ. 3.182/2003, art. 10).

Documento recebido do exterior

4. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 85, de 7.3.2014.

1215
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para funcionamento de sociedade de


crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
caput; Carta Circ. 3.129/2004):

a) a remessa ao Deorf do texto completo do estatuto ou do contrato social por meio


eletrônico;
b) a apresentação de declaração de que o estatuto ou contrato social submetido à
apreciação do Banco Central do Brasil confere com o documento encaminhado por
meio eletrônico.

2. A remessa do arquivo eletrônico contendo o estatuto ou o contrato social é feita pelo


Sistema de Transferência de Arquivos (STA), para o que é obrigatório que o remetente
seja usuário cadastrado no Sistema de Informações do Banco Central – Sisbacen. O STA
está disponível no endereço: https://sta.bcb.gov.br/sta/dologin.

3. Em processo de constituição de sociedade que integre conglomerado financeiro, a


instituição líder do conglomerado pode fazer a remessa eletrônica do estatuto ou do
contrato social em nome da instituição em constituição, conforme descrito nos itens 6 a 8.
Tal possibilidade faz com que a declaração de conformidade do estatuto ou do contrato
social, a que se refere a Carta Circular nº 3.129, de 2004, possa ser feita no próprio
requerimento, formalizando o pedido de autorização para funcionamento.

4. Em processo de constituição de instituição em que a sociedade não pertença a


conglomerado financeiro e que, portanto, não conte com o apoio de instituição sob
supervisão do Banco Central do Brasil, a remessa eletrônica do citado arquivo tem,
necessariamente, que ser feita em um momento posterior ao da instrução inicial do
processo de autorização para funcionamento, conforme descrito nos itens 10 a 12.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1216
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social

5. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social


estão disponíveis no Sisorf 3.4.30.30. A referência ao código ID-Bacen, a ser utilizado
para nomear o arquivo, aplica-se aos casos em que a remessa do arquivo for feita sem o
apoio de outra instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil, conforme item
anterior. Nos casos em que a remessa do arquivo for feita com o apoio da líder do
conglomerado, deve ser utilizado, para nomear o arquivo, o número do processo,
conforme explicitado no próximo item.

Remessa com apoio da instituição líder do conglomerado

6. Se a remessa do arquivo for feita com o apoio da instituição líder do conglomerado, o


texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, em
arquivo nomeado com os dez dígitos identificadores do número do processo de
autorização (Pt), constante na carta que comunicou a manifestação favorável ao projeto.
Para a transmissão do arquivo, devem ser observados os procedimentos descritos no
“Manual de utilização do novo sistema”, opção “Interface Web”, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?TRANSFARQ).

7. O documento deve ser enviado na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão
rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem
(Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

8. Na transmissão, deve ser selecionada a opção “AESIF01 (ESIF) – Estatuto Social” no


campo “Tipo de arquivo”.

9. Quando da instrução do processo de autorização para funcionamento, deve constar no


requerimento (modelo Sisorf 8.1.10.7) declaração de que o estatuto social, que é parte
integrante do ato societário submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, confere
com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Remessa sem o apoio da instituição líder do conglomerado

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1217
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social

10. A remessa do arquivo referente ao estatuto ou contrato social sem o apoio da instituição
líder do conglomerado só pode ser feita após o cadastramento da instituição no Sisbacen.

11. O cadastramento inicial da instituição em processo de autorização para funcionamento, no


Sisbacen, é feito pelo Deorf, após o recebimento da documentação de instrução do
processo. Uma vez feito esse cadastramento, a instituição recebe comunicação, via e-
mail, contendo os dados de acesso ao Sisbacen, o que lhe permite acessar também o
Unicad e o STA. O texto completo do estatuto ou do contrato social deve ser transmitido
de forma análoga à descrita nos itens 6 a 8, em arquivo nomeado com os oito dígitos do
código ID-Bacen. Esse código pode ser encontrado acessando-se os dados básicos da
instituição no Unicad, conforme descrito no Sisorf 3.4.30.30, item 12.

12. Após a remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social, deve ser providenciada a
entrega, ao componente do Deorf onde foi inicialmente instruído o processo, de termo
aditivo ao requerimento, incluindo a declaração a que se refere a Carta Circular nº 3.129,
de 2004, conforme o modelo Sisorf 8.1.30.7.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1218
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para funcionamento de sociedade de


crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte o registro dos seguintes
dados no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil
– Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, a):

a) dados básicos da instituição;


b) dados básicos das pessoas físicas eleitas para cargos estatutários;
c) dados básicos das pessoas físicas ou jurídicas acionistas ou quotistas diretos ou
indiretos da instituição que tenham sido informados no documento Capef –
“Composição de Capital” (modelo Sisorf 8.10.20.1), bem como de eventuais
usufrutuários;
d) dados sobre órgãos estatutários ou contratuais, tais como diretoria, conselho de
administração, conselho fiscal;
e) dados sobre cargos estatutários ou contratuais, tais como diretor, conselheiro de
administração, conselheiro fiscal, conselheiro consultivo;
f) dados sobre eleição de membros de órgãos estatutários.

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. De forma análoga, esclarecimentos a respeito do registro, no Unicad, dos dados referidos


no item 1 podem ser obtidos no Sisorf 4.3.40.20, itens 10 a 27 e 32 a 41.

Credenciamento no Sisbacen e cadastramento no Unicad

4. Para ter acesso ao Unicad, é necessário que a instituição seja previamente credenciada no
Sistema de Informações Banco Central – Sisbacen, uma vez que o acesso ao Unicad é
feito com os dados de logon do Sisbacen. O Deorf providencia o credenciamento
provisório da instituição no Sisbacen e inclui os seus dados de identificação no Unicad,
permitindo que ela possa ter acesso ao sistema. Após a aprovação da autorização para

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1219
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

funcionamento, a instituição celebrará contrato com o Departamento de Tecnologia da


Informação – Deinf para habilitação no Sisbacen e receberá o código de acesso definitivo.

5. O credenciamento provisório da instituição no Sisbacen e o cadastramento, no Unicad, dos


seus dados de identificação são feitos após a entrega da documentação prevista no Sisorf
4.30.40.40, durante o exame do pleito. Para que o Deorf possa efetuar os registros, a
instituição deve ter indicado, no requerimento (modelo Sisorf 8.1.10.7), o nome da pessoa
que será responsável pela inclusão dos dados cadastrais no Unicad, bem como os
respectivos CPF, telefone para contato e e-mail.

6. Após o credenciamento da instituição no Sisbacen e a inclusão de seus dados de


identificação no Unicad, o Deorf encaminha mensagem, por e-mail, à pessoa indicada pela
instituição para inclusão dos dados cadastrais. Na mensagem, são informados os
seguintes dados, que são necessários para o acesso ao Unicad:

a) código da instituição (cinco dígitos);


b) código da dependência (0001);
c) identificação do operador credenciado;
d) senha provisória.

Alteração da senha provisória e acesso ao Unicad

7. Tão logo receba as informações necessárias para acessar o Unicad, o responsável pela
inclusão dos dados cadastrais deve alterar a senha provisória por uma outra de sua
escolha, por razões de segurança.

8. A nova senha deve ter no mínimo seis e no máximo oito dígitos, podendo conter letras e
algarismos, começando com letra, observado que o sistema faz distinção entre maiúsculas
e minúsculas. Ela é válida por noventa dias. No caso de a senha perder a validade, a
instituição deve solicitar nova senha ao Deorf.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1220
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

9. Para alterar a senha provisória por outra de sua escolha, o responsável pela inclusão dos
dados cadastrais da instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar a tela de logon no Unicad (https://www3.bcb.gov.br/unicad-


p/sistema/index.jsp);
b) clicar em “Alterar senha”, no rodapé da tela;
c) no campo “Instituição”, digitar o código recebido do Deorf, de cinco dígitos;
d) no campo “Dependência”, digitar “0001”;
e) no campo “Operador”, digitar o nome do operador credenciado, conforme informado
pelo Deorf;
f) no campo “Senha atual”, digitar a senha provisória informada pelo Deorf;
g) no campo “Senha nova”, digitar uma senha, de sua escolha;
h) no campo “Confirmação de senha nova”, digitar a nova senha escolhida, para fins de
confirmação;
i) clicar em "OK".

10. Após a alteração da senha e logon no Unicad, o usuário deve registrar as informações
mencionadas no item 1.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1221
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte deve ser instruído com a seguinte
documentação (Circ. 518/1980, com a redação dada pela Circ. 624/1981; Circ.
3.182/2003, arts. 5º, 9º e 10 e Anexo V, com a redação dada pela Circ. 3.218/2004; Circ.
3.611/2012, art. 1º; Carta Circ. 3.788/2016, art. 1º):

a) requerimento formalizando o pedido de autorização para funcionamento da instituição,


subscrito pelos controladores ou por seus representantes legais, na forma do modelo
Sisorf 8.1.10.7;
b) original de autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada pelos
controladores, para fornecimento ao Banco Central do Brasil de cópias da Declaração
de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e da Declaração de Informações
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, relativas aos três últimos exercícios, na forma do
modelo Sisorf 8.1.20.5;
c) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada pelos controladores, para acesso a
informações a seu respeito constante em qualquer sistema público ou privado de
cadastro e informações, na forma do modelo Sisorf 8.1.20.6;
d) declaração de inexistência de restrições, firmada pelos controladores pessoas físicas,
na forma do modelo Sisorf 8.1.30.6;
e) cópia do balanço patrimonial do último exercício das pessoas jurídicas controladoras –
exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do
Brasil;
f) cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, relativas aos
três últimos exercícios, das pessoas físicas controladoras, diretas ou indiretas, da
instituição, entregues à Secretaria da Receita Federal do Brasil;
g) organograma completo do conglomerado econômico, contendo a identificação de todas
as empresas com o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ), ou declaração de que a instituição não pertence a conglomerado;
h) prova de publicação do edital de convocação da assembleia geral, na forma da lei, caso
tenha sido publicado;
i) duas vias originais dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;
j) duas vias originais do estatuto ou do contrato social, conforme o caso;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1222
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

k) lista de subscrição, na forma regulamentar;


l) comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil das importâncias relativas ao
capital integralizado, exceto quando realizado em títulos públicos federais;
m) cópia de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de
participação societária, no qual deve constar cláusula de prevalência sobre qualquer
outro não submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua
inexistência;
n) comprovação da origem e da respectiva movimentação financeira dos recursos
utilizados por todos os controladores para fazer face ao empreendimento;
o) cópia do contrato de usufruto relativo às participações societárias dos controladores
envolvendo todos os níveis de participação societária, ou declaração de sua
inexistência;
p) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na
forma do modelo Sisorf 8.10.20.1;
q) declaração e autorizações referidas no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução
nº 4.122, de 2012, firmadas pelos eleitos, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.2,
documento em que a instituição pleiteante deve declarar ter feito pesquisas a respeito
dos eleitos em sistemas públicos e privados de cadastros e informação e que se
responsabiliza pela veracidade das informações por eles prestadas;
r) declaração justificada e firmada pelos controladores, comprovando a capacitação
técnica dos eleitos para o exercício de cargo de administração, com base na formação
acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos julgados relevantes,
conforme contido no parágrafo 1º do artigo 5º do Regulamento Anexo II à Resolução
nº 4.122, de 2012, exceto no caso de eleição de administrador com mandato em vigor
em outra instituição integrante do respectivo conglomerado financeiro (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 5º, § 2º);
s) currículo dos eleitos. Caso o eleito tenha exercido atividade profissional em instituição
financeira com sede no exterior, deverá fazer constar do seu currículo se esse exercício
teve aprovação de autoridade supervisora do sistema financeiro do país estrangeiro e,
nesse caso, indicar o nome da entidade supervisora. O envio do currículo está
dispensado quando se tratar de eleição de:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1223
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

I- membro estatutário ou contratual em outra instituição integrante do


conglomerado financeiro;
II - conselheiro fiscal;
III - conselheiro consultivo;

2. No caso de o arquivo eletrônico contendo o estatuto ou contrato social ser enviado após a
instrução inicial do processo, conforme Sisorf 4.30.40.20, item 4, quando do envio do
arquivo, os controladores devem encaminhar ao Deorf termo aditivo ao requerimento,
contendo a declaração de conformidade do estatuto ou contrato social, conforme o modelo
Sisorf 8.1.30.7 (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1224
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte, são examinados:

a) o atendimento aos aspectos legais e regulamentares;


b) o cumprimento dos prazos estabelecidos pela regulamentação vigente;
c) a inexistência de restrições cadastrais em nome dos controladores e dos eleitos ou dos
nomeados;
d) a integralização e o recolhimento do capital social ao Banco Central do Brasil, na forma
do artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964, em montante, pelo menos, equivalente a 50%
(cinquenta por cento) do valor subscrito e ao valor do capital e do patrimônio líquido
mínimos, exigidos para a instituição;
e) a comprovação da origem dos recursos utilizados pelos controladores no
empreendimento;
f) o atendimento às condições básicas para o exercício de cargos estatutários ou
contratuais pelos eleitos;
g) a regularidade da documentação apresentada e a observância dos aspectos formais do
ato societário;
h) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Análise reputacional dos controladores

2. No exame do pleito é feita, preliminarmente (antes do exame dos demais aspectos


relacionados com o pleito), aprofundada análise reputacional das pessoas físicas e
jurídicas que estejam ingressando no Sistema Financeiro Nacional na condição de
controladores, cujas diretrizes estão descritas no Sisorf 3.4.40.14. Caso se conclua que há
pressupostos que justifiquem a medida, o pleito poderá ser indeferido, sem a necessidade
de concluir o exame dos demais aspectos relacionados com o pleito.

Requerimento

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1225
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

3. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo próprio (Sisorf 8.1.10.7) ou se contém todas as


informações exigidas;
b) está assinado pelos controladores ou por seus representantes legais.

Denominação social

4. No exame de processo de autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte, é examinado se a denominação social
pretendida atende aos requisitos estabelecidos pela regulamentação vigente e se não há
restrições à sua utilização, observadas as diretrizes contidas no Sisorf 4.30.30.10, itens 6
e 7.

5. Para a análise da denominação, são consultados sistemas cadastrais do Banco Central do


Brasil. Se for constatado que existe impedimento à adoção da denominação pretendida, o
Deorf informa aos interessados, solicita esclarecimentos adicionais ou a alteração da
denominação.

Observância aos prazos regulamentares

6. No exame do processo, é verificado se foi observado o prazo de cinco dias para


recolhimento, ao Banco Central do Brasil, do capital integralizado pelos acionistas ou pelos
quotistas, contados do recebimento dos recursos, conforme Sisorf 4.3.30.240.

7. A inobservância do prazo não implica suspensão do exame do processo nem sugere seu
indeferimento. Na constatação do fato, são adotadas as providências descritas no Sisorf
4.30.60.20, item 3.

Edital de convocação

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1226
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

8. No caso de existência do edital de convocação, é examinado se ele foi elaborado e


divulgado na forma do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf
4.3.32.80 e 4.3.32.100.

Ato societário

9. São examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários ou contratuais relativos


ao ato societário, conforme descrito nas disposições específicas sobre sociedades
anônimas (Sisorf 4.3.32.80 e 4.3.32.100) e sobre sociedades limitadas (Sisorf 4.3.32.90 e
4.3.32.110), com destaque para os seguintes pontos:

a) se a ata da assembleia geral de constituição contém, no mínimo, os pontos


mencionados no Sisorf 4.3.32.80;
b) se os cargos foram preenchidos de acordo com as previsões estatutárias ou
contratuais, em especial quanto à competência para deliberação, composição dos
órgãos estatutários ou contratuais e prazo de mandato dos eleitos;
c) se os eleitos estão devidamente qualificados (nome, número do CPF, tipo, número e
órgão expedidor do documento de identidade, nacionalidade, estado civil, profissão e
endereço completo, inclusive CEP);
d) se o ato societário de constituição está rubricado pelos acionistas ou pelos quotistas;
e) se o ato societário de constituição contém visto de advogado, conforme disposto no
artigo 1º, § 2º, da Lei nº 8.906, de 1994, devidamente identificado com o nome do
profissional, número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil – OAB e
respectiva seccional.

Estatuto ou contrato social

10. São examinados os seguintes aspectos em relação ao estatuto ou contrato social:

a) se ele foi elaborado de acordo com o contido no Sisorf 4.3.32.40 (estatuto social) ou
4.3.32.50 e 4.3.32.90 (contrato social);
b) se as folhas das vias impressas estão rubricadas pelos acionistas ou pelos quotistas;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1227
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

c) se ele foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 4.30.40.20;


d) se as vias impressas conferem com o arquivo eletrônico.

11. No caso de sociedade limitada, é verificado se o contrato social contém disposição


estabelecendo a regência supletiva da sociedade pelas normas da sociedade anônima.

Lista de subscrição

12. No exame da lista de subscrição, é verificado se ela foi elaborada de acordo com o contido
no Sisorf 4.3.32.80, item 14.

Declaração de inexistência de restrições e autorizações firmadas pelos


controladores

13. Na declaração de inexistência de restrições e nas autorizações à Receita Federal do Brasil


e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos controladores, de que tratam os Anexos I, II
e III à Circular nº 3.182, de 2003 (modelos Sisorf 8.1.30.6, 8.1.20.5 e 8.1.20.6), são
verificados os seguintes aspectos:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os dados apresentados em


documentos encaminhados ou em sistemas cadastrais disponíveis;
b) se foram elaboradas de acordo com os modelos estabelecidos pela regulamentação
vigente, observado que esses documentos podem ser consolidados e firmados
individualmente ou em conjunto.

Controladores

14. No processo de autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte, é verificado se está claramente
definida a forma pela qual o controle da instituição será exercido. No caso de indefinição
de controle, o Banco Central do Brasil pode solicitar a apresentação de acordo de
acionistas ou de quotistas, com vistas à definição do grupo controlador.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1228
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

15. A análise do atendimento às condições básicas para exercer o controle de sociedade de


crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte é feita por meio do exame:

a) das informações contidas na declaração, firmada pelos controladores pessoas físicas,


de inexistência de restrições que possam afetar a sua reputação, de que trata o Anexo
I à Circular nº 3.182, de 2003 (modelo Sisorf 8.1.30.6);
b) do resultado de pesquisas realizadas em sistemas de cadastros públicos e privados.

16. No caso de controlador que esteja ingressando no Sistema Financeiro Nacional, são
examinadas as respostas às consultas efetuadas a outros órgãos para verificar a
inexistência de restrições em seu nome, conforme segue:

a) caso o controlador seja pessoa física residente no exterior, ou que possua histórico
cadastral relevante no exterior, à Organização Internacional de Polícia Criminal –
Interpol, por meio do Departamento de Polícia Federal;
b) caso o controlador seja pessoa física que atue, tenha atuado ou seja controlador ou
detentor de participação qualificada de instituição financeira ou assemelhada sediada
no exterior, à respectiva autoridade supervisora estrangeira;
c) caso o controlador seja instituição financeira ou assemelhada sediada no exterior, à
respectiva autoridade supervisora estrangeira.

Acordo de acionistas ou de quotistas

17. No caso de existência de acordo de acionistas ou de quotistas, é verificado se ele contém


os elementos mencionados no Sisorf 4.30.30.40, itens 6 e 7.

Capacidade econômico-financeira

18. No processo de autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte, é examinado se as pessoas físicas ou

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

jurídicas controladoras possuem capacidade econômico-financeira compatível com o porte


do empreendimento.

19. A análise da capacidade econômico-financeira é feita de acordo com o contido no Sisorf


4.30.30.60.

20. Faz parte da análise verificar a consistência da evolução patrimonial dos controladores
com os recebimentos e os pagamentos efetuados no período, bem como a compatibilidade
das suas dívidas com os registros no Sistema de Informações de Créditos – SCR.

Comprovação da origem dos recursos

21. No exame da origem dos recursos utilizados no empreendimento pelos controladores, é


verificado se:

a) é compatível com as informações constantes na Declaração de Ajuste Anual do


Imposto de Renda Pessoa Física, no caso de pessoa física, ou no balanço patrimonial,
no caso de pessoa jurídica;
b) é compatível com os documentos apresentados, tais como extratos bancários,
contratos de compra e venda, instrumentos de doação, contratos de mútuo, etc.;
c) está claramente demonstrada, por meio de documentos comprobatórios, a
movimentação financeira dos recursos utilizados, desde a fonte original dos recursos
até a sua aplicação no empreendimento.

22. Na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, é avaliada, ainda, a
consistência da evolução patrimonial dos últimos três exercícios.

Solicitação de cópias de declarações à Secretaria da Receita Federal

23. Nas situações em que se verificarem divergências de informações e/ou informações de


origem econômica que denotem envolvimento de controlador em operações suspeitas, o
Banco Central do Brasil pode solicitar à Secretaria da Receita Federal cópias da Declaração

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1230
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

de Ajuste Anual de Imposto de Renda Pessoa Física ou da Declaração de Informações


Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, referentes aos três últimos exercícios, para verificar
a compatibilidade dessas operações com as informações contidas em outros documentos
encaminhados.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

24. No caso em que o controlador for instituição financeira ou outra instituição autorizada a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, faz parte do exame de pleito de autorização para
funcionamento a sua avaliação, no tocante à regularidade de suas obrigações perante o
Banco Central do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa à multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

Mapa de composição de capital

25. São verificados os seguintes aspectos em relação ao documento “Capef – Composição de


Capital”, modelo Sisorf 8.10.20.1:

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente;


b) se todos os acionistas ou os quotistas registrados no mapa estão identificados por CPF
ou CNPJ;
c) se está devidamente assinado.

Capital integralizado

26. No exame do processo de autorização para funcionamento, são verificados os seguintes


aspectos em relação ao capital:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) se foi integralizado, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do capital subscrito;


b) se o valor do capital integralizado corresponde ao valor mínimo de capital e patrimônio
líquido estabelecido pela regulamentação vigente para a instituição;
c) se o capital integralizado foi recolhido ao Banco Central do Brasil, no prazo de cinco
dias do seu recebimento, conforme Sisorf 4.3.30.240;
d) no caso de recolhimento em títulos públicos federais, se o título foi negociado a preço
de mercado, tendo como referência o preço de lastro da Resolução nº 550, de 1979
(PU550).

Participação estrangeira

27. Os pleitos de constituição em que haja participação estrangeira são analisados de acordo
com as diretrizes fixadas pelo Presidente da República, observado o contido no Sisorf
4.3.30.200.

28. No caso de pleito formulado por instituição financeira ou sociedade que mantenha vínculo,
direto ou indireto, de qualquer natureza com instituição financeira no exterior, pode ser
solicitada, com base nas informações prestadas diretamente à autoridade supervisora,
manifestação acerca da regularidade da instituição financeira, bem como sobre o
investimento pretendido, hipótese em que a conclusão de sua análise deve aguardar a
respectiva resposta (Circ. 3.317/2006, art. 3º).

Eleição ou nomeação

29. O exame do pleito em relação à eleição dos ocupantes de cargos estatutários ou


contratuais, inclusive em relação aos aspectos atinentes à capacitação técnica, é
conduzido de acordo com as diretrizes estabelecidas no Sisorf 4.14.

Unicad

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1232
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

30. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas à constituição e à


eleição de membros de órgãos estatutários e contratuais foram registradas no Unicad e se
elas são compatíveis com as informações constantes no ato societário.

Formalização de exigências

31. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Comunicação de crimes, ou de indícios de sua ocorrência, ao Ministério Público

32. Caso se verifique, durante a análise do processo, a ocorrência de crimes definidos em lei
como de ação pública, ou de indícios de sua prática, o Deorf encaminha à Procuradoria-
Geral do Banco Central do Brasil proposta de comunicação dos fatos ao Ministério Público
(Lei Complementar 105/2001, art. 9º).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1233
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo (Sisorf 4.30.40 e 4.30.50) foram analisados, e estando todos os aspectos
levantados devidamente registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da
instância competente para decisão.

2. A competência para decidir sobre autorização para funcionamento de sociedade de crédito


ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte é de Chefe de Subunidade,
conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e no Sisorf
3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 85, de 7.3.2014.

1234
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do processo de autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte, o Deorf adota as seguintes
providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) divulgação, por meio de comunicado publicado no BC Correio e na página do Banco
Central do Brasil na internet, dos nomes dos eleitos ou dos nomeados para cargos
estatutários ou contratuais, no caso de aprovação do processo;
c) liberação do depósito recolhido ao Banco Central do Brasil a título de integralização
do capital social, conforme disposto no Sisorf 3.4.50.12;
d) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, de informações pertinentes
ao conglomerado financeiro, quando for o caso, bem como de eventuais ocorrências
relevantes envolvendo a instituição, os controladores ou os eleitos;
e) expedição de correspondência à instituição interessada, comunicando a decisão do
processo, conforme disposto no Sisorf 4.30.60.20.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 20. Comunicação

Deferimento

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha duas


correspondências à instituição, com a finalidade de:

a) comunicar a decisão e descrever as principais características da sociedade, devendo


ser anexada à correspondência uma via dos atos societários devidamente autenticados
para fins de arquivamento no registro público competente;
b) listar as recomendações e as exigências a serem feitas à instituição.

2. São relacionados, na carta que comunica a decisão do pleito, os nomes aprovados pelo
Banco Central do Brasil das pessoas eleitas para cargos dos órgãos estatutários ou
contratuais. Quando houver renúncia antes da decisão do pleito, é feita observação, na
própria carta que comunica a decisão, de que o Banco Central do Brasil deixou de se
manifestar acerca da eleição da pessoa que renunciou. A observação deve constar na
carta que comunica a decisão uma vez que diz respeito aos assuntos aprovados no ato
societário, sendo relevante que a Junta Comercial tome conhecimento dessa ressalva.

3. Quando a instituição não cumprir o prazo de cinco dias previsto no artigo 27, § 1º, da Lei
nº 4.595, de 1964, para recolhimento, ao Banco Central do Brasil, das quantias recebidas
dos subscritores para a integralização do capital, é incluída observação a respeito na carta
que comunicar a aprovação do pleito, alertando a instituição sobre a necessidade de
observar o prazo estabelecido na legislação vigente. A irregularidade é registrada no
Unicad.

Indeferimento

4. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via dos atos societários, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1236
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 20. Comunicação

Arquivamento

5. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via dos atos societários,
sem autenticação.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1237
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União e a


divulgação dos nomes dos eleitos (no caso de aprovação), a comunicação à instituição
interessada e o registro da decisão no Unicad, o processo é encerrado e arquivado pelo
componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição.

2. O processo indeferido ou arquivado é encerrado após a adoção das providências de


finalização.

Atualização Sisorf nº 85, de 7.3.2014.

1238
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 40. Cancelamento da autorização para funcionamento por caducidade

1. A sociedade deverá entrar em funcionamento nos doze meses seguintes à publicação da


respectiva autorização no Diário Oficial da União. Se a sociedade não observar o referido
prazo, a autorização será considerada caduca, nos termos dos artigos 1.123 e 1.124 do
Código Civil.

2. Caso seja verificado o descumprimento do prazo para início das atividades da sociedade, o
Deorf adota as seguintes providências:

a) inclusão, nos autos do processo de autorização para funcionamento, de documento


“Informações e Despachos” relatando que a autorização concedida tornou-se caduca,
nos termos dos artigos 1.123 e 1.124 do Código Civil;
b) registro no Unicad de ocorrência de cancelamento da autorização para funcionamento
da sociedade, registrando-se como motivo do cancelamento a opção “Não Iniciou
Operações Dentro do Prazo”;
c) publicação, no Diário Oficial da União, do cancelamento da autorização para
funcionamento, nos termos dos artigos 1.123 e 1.124 do Código Civil;
d) envio de ofício à instituição informando o cancelamento da autorização para
funcionamento, nos termos dos artigos 1.123 e 1.124 do Código Civil;
e) envio de ofício à Junta Comercial informando o cancelamento da autorização para
funcionamento, nos termos dos artigos 1.123 e 1.124 do Código Civil.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

1239
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 70. Providências da sociedade após a autorização
Subseção:

Arquivamento da documentação na Junta Comercial

1. Após a concessão da autorização para funcionamento, os responsáveis devem


providenciar o arquivamento da documentação pertinente na Junta Comercial do estado
onde a sociedade tiver sua sede, após o que a sociedade adquire personalidade jurídica
própria, tornando-se apta a iniciar suas atividades.

Prestação de informações no Unicad

2. Após a solução do processo de autorização para funcionamento, a sociedade deve prestar


informações ao Banco Central do Brasil, por meio do Sistema de Informações sobre
Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad, conforme contido no Sisorf 4.30.80.10.

Convênio com Sisbacen

3. A sociedade deve formalizar convênio, junto ao componente de Tecnologia da Informação


do órgão regional a que está vinculada a sede da instituição, para credenciamento, acesso
e utilização do Sisbacen – Sistema de Informações do Banco Central (Circ. 3.232/2004),
observado o contido nos Comunicados nº 10.434 e nº 10.462, ambos de 2002.
Informações adicionais podem ser obtidas no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SISBACEN.

Convênio Reservas Bancária

4. A sociedade deve atentar quanto à possibilidade de formalização de acordo com instituição


financeira titular de conta Reservas Bancárias, para utilização da referida conta, nos
termos do item 2 da Carta Circular nº 3.325, de 2008, conforme Sisorf 4.3.30.340.

Segurança para estabelecimentos financeiros e acessibilidade

5. O início de atividades da sociedade depende do atendimento:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1240
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 70. Providências da sociedade após a autorização
Subseção:

a) aos requisitos pertinentes à segurança para estabelecimentos financeiros, nos termos e


nas condições fixados pelo Departamento de Polícia Federal – DPF (Lei nº 7.102, de
1983, artigo 1º, com a redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995), observado o Sisorf
4.3.30.310;
b) aos preceitos estabelecidos no Decreto nº 5.296, de 2004, e nas normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, com vistas à promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, observado o Sisorf
4.3.30.310.

6. As sociedades de que trata este título devem obter, até o início de suas atividades, laudo
técnico firmado por profissional legalmente habilitado atestando que as suas instalações
atendem aos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, sendo
que tal documentação deverá permanecer na sede da instituição, à disposição do Banco
Central do Brasil, nos termos do contido no artigo 1º da Circular nº 3.369, de 2007.

Remessa e publicação de informações financeiras

7. As sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte devem


elaborar, remeter ao Banco Central do Brasil e publicar as suas demonstrações financeiras
a partir da data de publicação, no Diário Oficial da União, de sua autorização para
funcionamento, observadas as disposições do Plano Contábil das Instituições do Sistema
Financeiro Nacional – Cosif, em especial o contido no Cosif 1.22, 1.23, 1.32 e 1.33 (Circ.
2.039/1991, art.1º). Em caso de dúvidas, a instituição deve encaminhar e-mail para
cosif@bcb.gov.br.

Demonstrativo de Limites Operacionais – DLO

8. As sociedades de que trata este título devem encaminhar, ao Departamento de


Monitoramento do Sistema Financeiro – Desig, informações relativas a limites operacionais
e padrões mínimos regulamentares, por meio do Demonstrativo de Limites Operacionais
(DLO), nas condições estabelecidas pela Circular nº 3.398, de 2008. Eventuais dúvidas
devem ser encaminhadas por e-mail para o endereço dlo@bcb.gov.br.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1241
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 70. Providências da sociedade após a autorização
Subseção:

Sistema de Informações de Créditos do Banco Central – SCR

9. A partir da data de início de suas atividades, a sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte deve atentar para a obrigatoriedade
de remessa de informações ao Sistema de Informações de Créditos do Banco Central
(SCR), conforme estabelecido pelas normas reguladoras da matéria (Res. 3.567/2008, art.
7º). Informações adicionais podem ser obtidas no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SCR. Em caso de dúvidas, a instituição deve entrar em contato
com o Desig, por e-mail endereçado a scr.gestao@bcb.gov.br.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1242
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a aprovação do processo de autorização para funcionamento, a sociedade deve


informar diretamente no Unicad:

a) o número do CNPJ, tão logo obtido na Receita Federal, conforme Sisorf 4.30.80.20;
b) a data de início de suas atividades, conforme Sisorf 4.30.80.20;
c) nos casos em que for obrigatória a apresentação de plano de segurança de que trata a
Lei nº 7.102, de 1983, os dados do protocolo de entrega do plano ao Departamento de
Polícia Federal, bem como os dados da portaria que aprovou o plano, quando da sua
expedição, conforme Sisorf 4.30.80.20;
d) as informações relativas às datas de posse dos eleitos para cargos estatutários ou
contratuais, conforme Sisorf 4.14.70.10, observado que os eleitos podem ser
empossados em seus cargos a partir da data do despacho da concessão, pelo Banco
Central do Brasil, da autorização para funcionamento da sociedade;
e) os nomes dos diretores responsáveis pelas áreas de atuação, conforme Sisorf
4.14.70.20;
f) o nome do ouvidor, conforme Sisorf 4.30.80.30, observado o Sisorf 4.3.30.230;
g) eventuais ocorrências envolvendo quaisquer dos eleitos para os cargos estatutários ou
contratuais, tais como renúncias ou afastamentos superiores a quinze dias, conforme
Sisorf 4.14.70.

2. Se a instituição firmar convênio para a utilização da conta Reservas Bancárias com banco
detentor da referida conta, ela deve confirmar os dados do convênio, após a inclusão das
informações pertinentes feita pelo banco conveniado, conforme Sisorf 4.3.80.40.

3. Deve ser observado que a sociedade não terá acesso a todos os módulos do Unicad
enquanto não celebrar contrato com o Departamento de Tecnologia da Informação – Deinf
para habilitação no Sisbacen e receber o código de acesso definitivo. Dessa forma, as
informações mencionadas nesta subseção, exceto o número do CNPJ e a data de início de
atividades, só poderão ser registradas no Unicad após a obtenção do código Sisbacen
definitivo.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1243
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

4. No caso de sociedade integrante de conglomerado financeiro, a instituição líder pode,


usando o seu próprio logon, incluir os registros no Unicad em nome da sociedade
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1244
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 20. CNPJ e início de atividades

1. Para informar o CNPJ e a data de início de atividades:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”. Será
apresentada uma tela, contendo a denominação da instituição;
c) clicar no botão “Consultar”;
d) no campo CNPJ, informar o número;
e) no campo “Data Início das Atividades”, informar a data, observado que o sistema
permite que seja informada data futura (data posterior à data em que está sendo feito
o registro);
f) a tela será reexibida incluindo campos para registro dos dados do plano de segurança
da sede da instituição;
g) selecionar “Sim” ou “Não” no campo “Obrigatória a Apresentação de Plano de
Segurança:”. Caso seja selecionado “Não”, ir direto para o passo descrito na alínea
“k”;
h) se for selecionado “Sim” no passo anterior, informar o número do protocolo de entrega
do Plano de Segurança ao Departamento de Polícia Federal, no campo “Protocolo
Inicial”;
i) informar a data pertinente, no campo “Data Protocolo Inicial”;
j) nos campos “Portaria”, “Órgão Expedidor” e “Data Expedição”, informar os dados da
portaria relativa à aprovação do Plano de Segurança, caso já tenha sido expedida.
Caso contrário, deixar em branco para posterior preenchimento;
k) clicar no botão “Alterar” e confirmar a inclusão.

2. Não é necessário informar o CNPJ e a data de início de atividades no mesmo momento. No


entanto, para que seja informada a data de início de atividades, é necessário o registro do
CNPJ. Para informar a data de início de atividades, a instituição que já informou o CNPJ
deve adotar os procedimentos contidos no item anterior (exceto a alínea “d”).

Atualização Sisorf nº 85, de 7.3.2014.

1245
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Ouvidor

1. As sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte devem


informar no Unicad os dados relativos ao ouvidor e mantê-los atualizados, observado que,
nas situações em que o ouvidor desempenhe outra atividade na instituição, essa atividade
não pode configurar conflito de interesses ou de atribuições (Res. 4.433/2015, art. 10, §
3º; Circ. 3.503/2010, art. 3º).

2. Para a inclusão no Unicad das informações referentes ao ouvidor, é necessário que os


dados pessoais dele sejam previamente cadastrados no módulo “Dados Básicos”.

3. Para verificar se os dados pessoais do ouvidor já estão cadastrados no Unicad:

a) acessar o Unicad no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração”;
c) optar por “Pessoa Física”;
d) no campo “Tipo de Identificação” selecionar “CPF” e digitar o número pertinente no
campo ao lado;
e) clicar no botão “procurar”. Se os dados do ouvidor já estiverem cadastrados no Unicad
eles serão exibidos. Se eles não estiverem cadastrados, será apresentada mensagem a
respeito.

4. Para registrar os dados do ouvidor no módulo “Dados Básicos”:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF no campo “CPF” e clicar em “procurar”. O sistema pesquisa na
base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa, a data de nascimento e o
nome da mãe;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Pessoa Física – Outras”;
d) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade, caso não seja o
Brasil;
e) clicar no botão “OK”;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1246
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Ouvidor

f) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em


“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório;
g) informar os dados da pessoa nos campos apresentados no formulário;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

5. Para informar a designação de ouvidor cujos dados já tenham sido previamente


cadastrados no módulo “Dados Básicos” do Unicad:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) selecionar “Ouvidoria/Responsável por Envio de Informações”. Será apresentada uma
tela para preenchimento dos dados, contendo o nome da instituição que acessou o
Unicad;
c) no campo “Tipo de Identificação” (“Identificação do Responsável por Envio de
Informações”), selecionar “CPF” e digitar o número no campo ao lado;
d) clicar no botão “procurar”. A tela será atualizada e será apresentado o nome do
ouvidor;
e) no campo “Área Responsabilidade”, selecionar: “Ouvidor”;
f) no campo “Data Início”, informar a data de início das atividades do ouvidor;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a gravação.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1247
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei complementar

Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001 – Dispõe sobre o sigilo das


operações de instituições financeiras e dá outras providências.

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as Sociedades por Ações.

Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983 – Dispõe sobre segurança para estabelecimentos


financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares
que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências.

Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 – Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB).

Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998 – Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação


de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos
previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf, e dá outras
providências.

Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999 – Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas


de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências.

Lei nº 10.194, de 14 de fevereiro de 2001 – Dispõe sobre a instituição de sociedades de


crédito ao microempreendedor, altera dispositivos das Leis nºs 6.404, de 15 de dezembro de

Atualização Sisorf nº 85, de 7.3.2014.

1248
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

1976, 8.029, de 12 de abril de 1990, e 8.934, de 18 de novembro de 1994, e dá outras


providências.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Decreto

Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis nºs 10.048, de 8 de


novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de
19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.

Atualização Sisorf nº 85, de 7.3.2014.

1249
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 3.567, de 29 de maio de 2008 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 2.039, de 13 de setembro de 1991 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de


elaboração, remessa e publicação de demonstrações financeiras a partir da data de publicação
da autorização para funcionamento.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.182, de 6 de março de 2003 – Dispõe sobre os procedimentos de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, reorganização societária e

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1250
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao


microempreendedor, bem como de instalação de posto de atendimento ao
microempreendedor.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.218, de 8 de janeiro de 2004 – Altera disposições relativas aos requisitos e


procedimentos para a constituição, a autorização para funcionamento, a transferência de
controle societário e a reorganização societária de instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como ao exercício de cargos em
órgãos estatutários de referidas instituições.

Circular nº 3.232, de 6 de abril de 2004 – Divulga novo Regulamento do Sisbacen –


Sistema de Informações Banco Central.

Circular nº 3.317, de 29 de março de 2006 – Dispõe sobre procedimentos a serem


observados na formalização de pleitos para participação ou aumento de participação
estrangeira no capital de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil, em complemento às disposições da Circular nº 3.179, de 2003,
bem como para instalação, no País, de agências de instituições financeiras domiciliadas no
exterior.

Circular nº 3.369, de 19 de outubro de 2007 – Dispõe acerca da comprovação do


cumprimento dos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, pelas
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.

Circular nº 3.398, de 23 de julho de 2008 – Estabelece procedimentos para a remessa de


informações relativas à apuração dos limites e padrões mínimos regulamentares que
especifica.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1251
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular nº 3.503, de 26 de julho de 2010 – Dispõe sobre procedimentos complementares


relativos ao funcionamento de componente organizacional de ouvidoria nas instituições
financeiras, nas demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e nas
administradoras de consórcio.

Circular nº 3.611, de 31 de outubro de 2012 – Estabelece procedimentos relacionados


com a instrução de processos de eleição ou nomeação para exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e altera disposições da Circular nº 3.502, de 26 de julho
de 2010.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.325, de 2 de julho de 2008 – Esclarece sobre procedimentos para a


liquidação de obrigações financeiras entre o Banco Central do Brasil e as instituições
financeiras, as demais instituições por ele autorizadas a funcionar e as pessoas físicas e
jurídicas não financeiras.

Carta Circular nº 3.788, de 23 de novembro de 2016 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de eleição ou nomeação para exercício de cargos em
órgãos estatutários ou contratuais das instituições financeiras e das demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto administradoras de consórcio,
cooperativas de crédito e instituições de pagamento, nos termos da Circular nº 3.611, de 31
de outubro de 2012.

Comunicado

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1252
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado nº 10.434, de 25 de novembro de 2002 – Estabelece condições para


credenciamento no Sisbacen – Sistema de Informações Banco Central, por parte das
cooperativas de crédito, das administradoras de consórcio e das sociedades de crédito ao
microempreendedor.

Comunicado nº 10.462, de 28 de novembro de 2002 – Estabelece procedimentos


complementares para o credenciamento junto ao Sisbacen das cooperativas de crédito,
administradoras de consórcios e sociedades de crédito ao microempreendedor.

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1253
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil (exceto cooperativas de crédito e administradoras
de consórcio)
Capítulo: 30. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
Seção: 100. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.7 Requerimento – Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao


microempreendedor e à empresa de pequeno porte
8.1.20.5 Autorização Anexo II à Circular nº 3.182, de 2003, com a redação dada pela
Circular nº 3.218, de 2004
8.1.20.6 Autorização Anexo III à Circular nº 3.182, de 2003, com a redação dada pela
Circular nº 3.218, de 2004
8.1.30.2 Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública,
sociedade de economia mista e suas subsidiárias)
8.1.30.6 Declaração de inexistência de restrições – controlador de sociedade de crédito
ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
8.1.30.7 Declaração de conferência do estatuto ou do contrato social
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1254
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.33.10 Introdução
4.33.20 Considerações preliminares
4.33.20.10 Processo de autorização
4.33.20.20 Fases do processo
4.33.30 Disposições específicas
4.33.30.10 Arranjos de pagamento
4.33.30.20 Modalidades de serviços de pagamento
4.33.30.30 Justificativa fundamentada para a operação
4.33.30.40 Entrevista técnica
4.33.30.60 Capital social
4.33.40 Instrução do processo
4.33.40.10 Aspectos gerais
4.33.40.20 Inclusão de dados cadastrais
4.33.40.30 Documentação para instituição interessada em iniciar a prestação de
serviços de pagamento (art. 44, I, da Circular nº 3.683, de 2013)
4.33.40.40 Documentação para instituição que já presta serviços de pagamento
(art. 44, II, da Circular nº 3.683, de 2013)
4.33.50 Exame do processo
4.33.50.10 Aspectos gerais (a divulgar)
4.33.50.20 Decisão do pleito
4.33.60 Providências finais
4.33.60.10 Aspectos gerais
4.33.60.20 Comunicação
4.33.60.30 Encerramento do processo
4.33.70 Base legal e regulamentar
4.33.70.10 Legislação básica
4.33.70.20 Normas
4.33.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1255
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos necessários à obtenção de autorização


para a prestação de serviços de pagamento em arranjo de pagamento que integre ou que
passe a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), por instituições financeiras e
demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964 (exceto cooperativas de crédito)
que prestem ou pretendam prestar tais serviços, nos termos do artigo 43 da Circular nº
3.683, de 2013, com a redação dada pela Circular nº 3.705, de 2014.

2. O presente capítulo está em elaboração, sendo que os demais documentos que o


compõem serão divulgados oportunamente.

3. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1256
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

Aspectos gerais

1. As instituições financeiras podem aderir a arranjos de pagamento na forma estabelecida


pelo Banco Central do Brasil, conforme diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário
Nacional (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 1º).

2. O Sisorf 4.33.30.10 contém definições sobre os arranjos de pagamento e sua participação


no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

3. As instituições de que trata este título que prestem ou pretendam prestar serviços de
pagamento em arranjo de pagamento que integre ou que passe a integrar o SPB devem
solicitar autorização ao Banco Central do Brasil para prestar os serviços de pagamento
relativos às seguintes modalidades, descritas no Sisorf 4.33.30.20, observado o contido
no próximo item (Res. 4.282/2013, art. 10; Circ. 3.683/2013, art. 2º, caput, e art. 43,
parágrafo único, ambos com a redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) emissor de moeda eletrônica;


b) emissor de instrumento de pagamento pós-pago;
c) credenciador.

4. Estão dispensados da autorização mencionada no item anterior (Circ. 3.683/2013, art.


43):

a) os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e as caixas


econômicas, para a prestação dos serviços de pagamento relativo às modalidades de
emissor de moeda eletrônica, emissor de instrumento de pagamento pós-pago e
credenciador;
b) as sociedades de crédito, financiamento e investimento, para a prestação dos serviços
de pagamento relativos à modalidade de emissor de instrumento de pagamento pós-
pago.

Capital social

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

5. As instituições que necessitem de autorização do Banco Central do Brasil para prestar


serviços de pagamento devem observar o contido no Sisorf 4.33.30.60, no que diz
respeito ao capital social (Circ. 3.683/2013, art. 51).

Instrução do processo

6. A instrução do processo de autorização para prestar serviços de pagamento deve ser feita
no Banco Central do Brasil, de acordo com as etapas descritas no Sisorf 4.33.40.10, por
meio de pedido endereçado ao componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro (Deorf) a que estiver vinculada a sede da instituição. Os endereços dos
componentes do Deorf estão disponíveis no Sisorf 3.4.70.10 (Circ. 3.683/2013, art. 52, III
e IV; Carta Circ. 3.657/2014, art. 2º).

7. A instituição que, em 5 de maio de 2014, data da entrada em vigor da Circular nº 3.683,


de 2013, participava de arranjo de pagamento integrante do SPB deve ingressar com
pedido de autorização para prestar serviços de pagamento até 1º de dezembro de 2014
(Circ. 3.683/2013, art. 66, com a redação dada pela Circ. 3.724/2014).

8. A instituição que participe de arranjo de pagamento que passe a integrar o SPB deve
ingressar com pedido de autorização para prestar serviços de pagamento em até noventa
dias contados a partir do momento em que tiver conhecimento de que ao menos um dos
arranjos de que participe passou a integrar o SPB (Circ. 3.683/2013, art. 66-A, com a
redação dada pela Circ. 3.705/2014).

9. A instituição que pretenda iniciar a prestação de serviços de pagamento em arranjo de


pagamento integrante do SPB deve solicitar a autorização de que trata este capítulo,
previamente à prestação dos serviços.

10. No exame do processo, poderão ser exigidos documentos e informações adicionais


julgados necessários, bem como ser convocados para entrevista os integrantes do grupo
de controle, os detentores de participação qualificada e os administradores da instituição,
a fim de se obter plenas condições de análise do pedido (Circ. 3.683/2013, art. 55).

11. O pedido de autorização poderá ser arquivado quando (Circ. 3.683/2013, art. 63):

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

a) houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na regulamentação;


b) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas
técnicas ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado.

12. Em caso de desistência ou de indeferimento do pedido de autorização para a prestação de


serviços de pagamento, as instituições que já prestam serviços de pagamento devem
encerrar a prestação dos referidos serviços no prazo de trinta dias da decisão (Circ.
3.683/2013, art. 48).

Irregularidades

13. O pedido de autorização poderá ser indeferido, caso verificada (Circ. 3.683/2013, art. 61,
caput, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) circunstância que possa afetar a reputação dos administradores, dos integrantes do


grupo de controle e dos detentores de participação qualificada;
b) falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do processo;
ou
c) discrepância entre as declarações e documentos apresentados na instrução do
processo e os fatos ou dados apurados na análise.

14. Nos casos mencionados no item anterior, poderá ser concedido prazo aos interessados
para a apresentação de justificativas (Circ. 3.683/2013, art. 61, parágrafo único, com a
redação dada pela Circ. 3.824/2017).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

Introdução

1. O processo de autorização para prestar serviços de pagamento é composto pelas


seguintes fases:

a) apresentação da proposta do empreendimento (no caso de instituição interessada em


iniciar a prestação dos serviços) ou de informações preliminares do empreendimento
(no caso de instituição que já preste os serviços);
b) realização de entrevista técnica;
c) pedido de autorização para prestar serviços de pagamento.

Proposta ou informações preliminares do empreendimento

2. Para iniciar o processo de autorização para prestar serviços de pagamento, a instituição


deve protocolizar, no Banco Central do Brasil, requerimento solicitando manifestação
favorável à proposta de empreendimento, direcionado ao Deorf, identificando o
responsável tecnicamente qualificado pela condução do projeto, acompanhado de
justificativa fundamentada para a operação, contemplando os aspectos descritos no Sisorf
4.33.30.30, e dos demais documentos relacionados conforme segue (Circ. 3.683/2013,
art. 44, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) no caso de instituição interessada em iniciar a prestação de serviços de pagamento,


nos termos do artigo 44, inciso I da Circular nº 3.683, de 2013, deve ser encaminhada
a documentação relacionada no Sisorf 4.33.40.30;
b) no caso de instituição que, em 5 de maio de 2014, data em que a Circular nº 3.683, de
2013, entrou em vigor, prestava serviços de pagamento, nos termos do artigo 44,
inciso II da Circular nº 3.683, de 2013, deve ser encaminhada a documentação
relacionada no Sisorf 4.33.40.40;
c) no caso de instituição que preste serviços de pagamento em arranjo de pagamento
que passe a integrar o SPB, deve ser encaminhada a documentação relacionada no
Sisorf 4.33.40.40.

Entrevista técnica

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

3. Após o exame da documentação mencionada no item anterior, o Banco Central do Brasil


designará data, horário e local para realização de entrevista técnica, observado o contido
no Sisorf 4.33.30.40, inclusive quanto à possibilidade de ser dispensada (Circ.
3.683/2013, arts. 6º, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017, e 45).

4. Após a entrevista técnica, o Banco Central do Brasil comunicará aos interessados (Circ.
3.683/2013, art. 7º, caput, e art. 45):

a) manifestação favorável à proposta do empreendimento, podendo os interessados dar


prosseguimento à instrução do processo; ou
b) inadequação da proposta do empreendimento.

5. No caso de inadequação, os interessados poderão, no prazo de trinta dias contados do


recebimento da comunicação, reapresentar a proposta do empreendimento com os ajustes
necessários (Circ. 3.683/2013, art. 7º, § 1º, e art. 45).

6. O pedido de autorização para prestar serviços de pagamento será indeferido se,


reapresentada a proposta na forma do item anterior, persistir a sua inadequação (Circ.
3.683/2013, art. 7º, § 2º, e art. 45).

Manifestação favorável à proposta do empreendimento

7. No prazo de sessenta dias, contados do recebimento da comunicação da manifestação


favorável à proposta do empreendimento, os interessados deverão complementar a
instrução do processo com a documentação prevista (Circ. 3.683/2013, art. 46, com a
redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) no Sisorf 4.33.40.30, no caso de instituição interessada em iniciar a prestação de


serviços de pagamento, nos termos do artigo 44, inciso I, da Circular nº 3.683, de
2013, com a redação dada pela Circular nº 3.824, de 2017;
b) no Sisorf 4.33.40.40, no caso de instituição que, em 5 de maio de 2014, data em que
a Circular nº 3.683, de 2013, entrou em vigor, prestava serviços de pagamento, nos
termos do artigo 44, inciso II da Circular nº 3.683, de 2013, com a redação dada pela
Circular nº 3.824, de 2017;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

c) no Sisorf 4.33.40.40, no caso de instituição que preste serviços de pagamento em


arranjo de pagamento que passe a integrar o SPB.

8. O Banco Central do Brasil poderá realizar inspeção a fim de verificar a estrutura


organizacional implementada para a prestação de serviços de pagamento (Circ.
3.683/2013, art. 46, § 3º).

9. Verificado o atendimento da condição descrita no item 7 e, se for o caso, no item 8, será


expedida a autorização para a prestação de serviços de pagamento, na modalidade
requerida (Circ. 3.683/2013, art. 47).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Arranjos de pagamento

Definições

1. Arranjo de pagamento é o conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação


de determinado serviço de pagamento ao público, aceito por mais de um recebedor,
mediante acesso direto pelos usuários finais, pagadores e recebedores (Lei 12.865/2013,
art. 6º, I).

2. Instituidor de arranjo de pagamento é a pessoa jurídica responsável pelo arranjo de


pagamento e, quando for o caso, pelo uso da marca a ele associada (Lei 12.865/2013, art.
6º, II).

3. O conjunto de regras que disciplina o uso de instrumento de pagamento emitido por


sociedade empresária, destinado à aquisição de bens ou serviços por ela ofertados, não se
caracteriza como arranjo de pagamento (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 3º).

4. Conta de pagamento é a conta de registro detida em nome de usuário final de serviços de


pagamento, utilizada para a execução de transações de pagamento (Lei 12.865/2013, art.
6º, IV).

5. Instrumento de pagamento é o dispositivo ou conjunto de procedimentos acordado entre o


usuário final e seu prestador de serviço de pagamento, utilizado para iniciar uma
transação de pagamento (Lei 12.865/2013, art. 6º, V).

6. Moeda eletrônica são recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que


permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento (Lei 12.865/2013, art. 6º, VI).

Participação do arranjo de pagamento no SPB

7. Os arranjos de pagamento são considerados integrantes do SPB, sujeitos, portanto, às


disposições legais e regulamentares aplicáveis, com exceção daqueles que, a critério do
Banco Central do Brasil, não ofereçam risco ao normal funcionamento das transações de
pagamentos de varejo, com base nos seguintes parâmetros (Lei 12.865/2013, art. 6º,
caput e § 4º; Res. 4.282/2013, art. 6º, caput e parágrafo único):

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Arranjos de pagamento

a) limitação de propósito;
b) valor total das transações de pagamento;
c) saldo dos recursos depositados em conta de pagamento;
d) quantidade de transações realizadas;
e) número de usuários finais;
f) efeitos do funcionamento do arranjo sobre o mercado.

Arranjos de pagamento não integrantes do SPB

8. Não integram o SPB os arranjos (Circ. 3.682/2013, art. 2º, caput, com a redação dada
pela Circ. 3.705/2014):

a) de propósito limitado, dos quais são exemplos aqueles cujos instrumentos de


pagamento forem:

I- aceitos apenas na rede de estabelecimentos de uma mesma sociedade


empresária, ainda que não emitidos por ela;
II - aceitos apenas em rede de estabelecimentos que apresentem claramente a
mesma identidade visual entre si, tais como franqueados e redes de postos de
combustível;
III - destinados para o pagamento de serviços públicos específicos, tais como
transporte público e telefonia pública;

b) em que o conjunto de participantes apresentar, de forma consolidada, volumes


inferiores a:

I- R$500 milhões de valor total das transações, acumulado nos últimos doze
meses;
II - 25 milhões de transações, acumuladas nos últimos doze meses;
III - R$50 milhões em recursos depositados em conta de pagamento em trinta dias,
nos últimos doze meses; e
IV - 2,5 milhões de usuários finais ativos em trinta dias, nos últimos doze meses.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Arranjos de pagamento

9. O instituidor de arranjo de pagamento que seja considerado como não integrante do SPB
com base nos valores descritos na alínea “b” do item anterior deve acompanhar a
evolução dos limites indicados e, ao verificar a superação de qualquer desses limites, deve
(Circ. 3.682/2013, art. 2º, § 1º, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014; Carta Circ.
3.656/2014, art. 4º, caput):

a) apresentar ao Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos


(Deban) pedido de autorização para o arranjo de pagamento, no prazo de trinta dias,
contados a partir da data de superação; e
b) comunicar às instituições que participam do arranjo, por meio de carta e de publicação
em jornal de circulação compatível com a abrangência do serviço de pagamento
disciplinado pelo arranjo, quanto à necessidade de solicitarem autorização para
funcionamento, quando cabível.

10. Caso o Banco Central do Brasil considere que determinado arranjo oferece risco ao normal
funcionamento das transações de pagamentos de varejo, com base nos efeitos sobre o
mercado, seu instituidor será oficiado sobre a decisão (Circ. 3.682/2013, art. 3º, caput).

11. As normas aplicáveis aos arranjos que integram o SPB, inclusive quanto à eventual
necessidade de autorização para funcionamento, passarão a se aplicar ao arranjo em
questão e a seu instituidor após 180 dias, contados da data do recebimento da
comunicação referida no item anterior (Circ. 3.682/2013, art. 3º, parágrafo único).

Arranjos de pagamento fechados

12. Arranjo de pagamento fechado é aquele em que a gestão de moeda eletrônica ou,
cumulativamente, a gestão de conta, a emissão e o credenciamento de instrumento de
pagamento são realizados (Circ. 3.682/2013, Regulamento anexo, art. 2º, I, com a
redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) por apenas uma instituição de pagamento ou instituição financeira, cuja pessoa jurídica
é a mesma do instituidor do arranjo; ou
b) por instituição de pagamento ou instituição financeira controladora do instituidor do
arranjo ou por este controlada.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Arranjos de pagamento

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Modalidades de serviços de pagamento

1. As instituições de que trata este título que prestem ou pretendam prestar serviços de
pagamento em arranjo de pagamento que integre ou que passe a integrar o SPB devem
solicitar autorização para prestar os serviços de pagamento relativos às seguintes
modalidades (Res. 4.282/2013, art. 10; Circ. 3.683/2013, art. 2º, caput, e art. 43,
parágrafo único, ambos com a redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) emissor de moeda eletrônica: instituição de pagamento que gerencia conta de


pagamento de usuário final, do tipo pré-paga, disponibiliza transação de pagamento
com base em moeda eletrônica aportada nessa conta, converte tais recursos em
moeda física ou escritural, ou vice-versa, podendo habilitar a sua aceitação com a
liquidação em conta de pagamento por ela gerenciada;
b) emissor de instrumento de pagamento pós-pago: instituição de pagamento que
gerencia conta de pagamento de usuário final pagador, do tipo pós-paga, e
disponibiliza transação de pagamento com base nessa conta;
c) credenciador: instituição de pagamento que, sem gerenciar conta de pagamento:

I- habilita recebedores para a aceitação de instrumento de pagamento emitido por


instituição de pagamento ou por instituição financeira participante de um mesmo
arranjo de pagamento; e
II - participa do processo de liquidação das transações de pagamento como credor
perante o emissor, de acordo com as regras do arranjo de pagamento.

2. Para efeito do contido na alínea “a” do item anterior, considera-se moeda eletrônica os
recursos em reais armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que permitem ao
usuário final efetuar transação de pagamento (Circ. 3.683/2013, art. 2º, § 1º).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Justificativa fundamentada para a operação

1. A justificativa fundamentada para a operação, documento integrante da proposta do


empreendimento, deve conter, no mínimo (Circ. 3.683/2013, art. 44, parágrafo único,
com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) a modalidade(s) dos serviços pagamento, conforme o Sisorf 4.33.30.20;


b) a descrição do negócio;
c) o(s) arranjo(s) de pagamento do(s) qual(quais) faz parte ou fará parte;
d) a indicação dos serviços prestados ou a serem prestados;
e) o público-alvo;
f) a área de atuação;
g) as metas de curto prazo e os objetivos estratégicos de longo prazo;
h) a estrutura de capital e as fontes de financiamento;
i) as oportunidades de mercado que justificam o empreendimento;
j) os diferenciais competitivos da instituição.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Entrevista técnica

1. Após exame dos documentos que compõem a proposta do empreendimento, o Banco


Central do Brasil designará data, horário e local para realização de entrevista técnica
(Circ. 3.683/2013, art. 6º, caput, e art. 45).

2. Na entrevista técnica, os integrantes do grupo de controle (Circ. 3.683/2013, art. 6º, §


1º, e art. 45):

a) poderão ser inquiridos sobre quaisquer tópicos relacionados à proposta do


empreendimento ou ao grupo pleiteante;
b) não poderão ser substituídos por procuradores ou por representantes.

3. No caso de pleito formulado por instituição controlada por pessoa jurídica sediada no
exterior, poderá ser permitido que o controlador ou os integrantes do grupo de controle se
façam representar, na entrevista técnica, por procurador com poderes específicos, e que
detenha conhecimento necessário à entrevista, especialmente sobre o controlador, o
grupo de controle da instituição e seus detentores de participação qualificada (Circ.
3.683/2013, art. 6º, § 2º).

4. A entrevista poderá ser dispensada caso a proposta do empreendimento esteja


suficientemente delineada na justificativa fundamentada para a operação e os
controladores tenham demonstrado conhecimento sobre as operações que a instituição
pretende realizar (Circ. 3.683/2013, art. 6º, § 3º, com a redação dada pela Circ.
3.824/2017, e art. 45).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Capital social

1. As instituições mencionadas no parágrafo único do artigo 43 da Circular nº 3.683, de


2013, que necessitam de autorização do Banco Central do Brasil para prestar serviços de
pagamento, adicionalmente ao capital inicial exigido na regulamentação vigente (Sisorf
4.3.30.150) devem integralizar capital de R$2 milhões para cada uma das modalidades de
serviços de pagamento, descritas no Sisorf 4.33.30.20, com a qual pretendam operar
(Circ. 3.683/2013, art. 38, caput, e art. 51).

2. As instituições que prestem serviços de pagamento exclusivamente em arranjo de


pagamento fechado, relativos a mais de uma das modalidades previstas no Sisorf
4.33.30.20, devem integralizar capital inicial de R$2 milhões para uma dessas
modalidades e de R$1 milhão para cada modalidade adicional (Circ. 3.683/2013, art. 38,
parágrafo único, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014, e art. 51).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

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Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Etapas de instrução do processo

1. A instrução do processo de autorização para prestar serviços de pagamento é feita em


etapas, na medida em que as diversas fases, descritas no Sisorf 4.33.20.20, são
concluídas, mediante a protocolização, no Banco Central do Brasil, de requerimento
endereçado ao componente do Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição,
conforme relação constante no Sisorf 3.4.70.10, acompanhado da documentação
relacionada no (Carta Circ. 3.657/2014):

a) Sisorf 4.33.40.30, no caso de instituição interessada em iniciar a prestação de serviços


de pagamento, nos termos do artigo 44, inciso I, da Circular nº 3.683, de 2013;
b) Sisorf 4.33.40.40, no caso de instituição que, em 5 de maio de 2014, data em que a
Circular nº 3.683, de 2013, entrou em vigor, prestava serviços de pagamento, nos
termos do artigo 44, inciso II, da Circular nº 3.683, de 2013;
c) Sisorf 4.33.40.40, no caso de instituição que preste serviços de pagamento em arranjo
de pagamento que passe a integrar o SPB.

Inclusão de informações no Unicad

2. Compõe a instrução do processo a inclusão, no Sistema de Informações sobre Entidades


de Interesse do Banco Central do Brasil (Unicad), dos dados referentes ao pleito,
conforme Sisorf 4.33.40.20 (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

3. A inclusão dos dados no Unicad é feita após a manifestação do Banco Central do Brasil
favorável ao empreendimento, quando da instrução da etapa do processo relativa ao
pedido de autorização para prestação de serviços de pagamento.

4. O Banco Central do Brasil somente considera o processo completamente instruído,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, quando, além do recebimento da
documentação prevista, a totalidade das informações requeridas tiver sido recepcionada
pelo Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

Documentos provenientes do exterior

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1271
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

5. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1272
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Registro dos dados no Unicad

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para prestação de serviços de


pagamento o registro dos dados no módulo “Autorizações” do Unicad (Circ. 3.180/2003,
art. 2º).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Inclusão da ocorrência

3. O roteiro para a inclusão dos dados de autorização para prestação de serviços de


pagamento é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Aut. para Atuar em Modalidade de Serv. de Pagamento”;
c) selecionar a modalidade de serviço de pagamento que a instituição irá prestar
(“Emissor de Moeda Eletrônica”, “Emissor de Instrumento de Pagamento Pós-Pago” ou
“Credenciador”). Será aberta tela para preenchimento dos dados de autorização para
prestação de serviços de pagamento na modalidade escolhida;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto,
caso tenha ocorrido. Caso contrário, selecionar “Solicitação”;
e) no campo “Data do Ato”, informar a data de realização do ato societário (se houver) ou
a data da solicitação;
f) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão. Será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. Caso a instituição pretenda prestar serviços de pagamento relativos a mais de uma


modalidade, o procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para cada uma
das modalidades pretendidas.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1273
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação para instituição interessada em iniciar a prestação de
serviços de pagamento (art. 44, I, da Circular nº 3.683, de 2013)

Etapas de instrução do processo

1. Esta subseção trata da documentação necessária para instrução do processo de


autorização para prestação de serviços de pagamento por instituição interessada em
iniciar a prestação desses serviços, nos termos do artigo 44, inciso I, da Circular nº 3.683,
de 2013, com a redação dada pela Circular nº 3.824, de 2017.

2. A apresentação de documentação para instruir processo de autorização para prestação de


serviços de pagamento é feita em duas etapas (Circ. 3.683/2013, arts. 44 e 46, com a
redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento, conforme item 3;


b) pedido de autorização para prestar serviços de pagamento, conforme item 4. Faz parte
da instrução dessa etapa do processo, também, a inclusão, no Unicad, de informações
relativas ao pleito, observado o Sisorf 4.33.40.20.

Pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento

3. A instrução do processo tem início com a apresentação da seguinte documentação (Circ.


3.683/2013, art. 44, I, e art. 52, III, “a”, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017;
Carta Circ. 3.657/2014):

a) requerimento formalizando o pedido de manifestação favorável à proposta do


empreendimento, elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.57 – no qual deve
constar a identificação do responsável tecnicamente qualificado pela condução do
projeto –, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo
estatuto ou contrato social da instituição;
b) justificativa fundamentada para a operação, contendo, no mínimo, os requisitos
relacionados no Sisorf 4.33.30.30;
c) declarações e documentos que comprovem que os integrantes do grupo de controle
detêm conhecimento sobre o ramo de negócio e o segmento em que a instituição
opera ou pretende operar, inclusive sobre os aspectos relacionados à dinâmica de

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1274
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação para instituição interessada em iniciar a prestação de
serviços de pagamento (art. 44, I, da Circular nº 3.683, de 2013)

mercado, às fontes de recursos operacionais, ao gerenciamento e aos riscos associados


às operações;
d) compromissos firmados pelos instituidores de arranjo de pagamento integrantes do
SPB com os quais a instituição pretende operar, para licenciar o proponente a
participar de um ou mais arranjos de pagamentos integrantes do SPB; ou,
alternativamente;
e) contratos ou licenciamentos formalizados pelos instituidores de arranjo de pagamento
integrantes do SPB com os quais a instituição opera, para o proponente participar de
um ou mais arranjos de pagamento integrantes do SPB.

Pedido de autorização para prestar serviços de pagamento

4. No prazo de sessenta dias contados do recebimento da comunicação de manifestação


favorável à proposta do empreendimento, a sociedade deverá complementar a instrução
do processo com requerimento que formalize o pedido de autorização para prestar
serviços de pagamento, elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.58, subscrito por
administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou contrato social
da instituição (Circ. 3.683/2013, arts. 46 e 52, III, “b”, com a redação dada pela Circ.
3.824/2017; Carta Circ. 3.657/2014).

5. O Banco Central do Brasil poderá exigir a apresentação, no todo ou em parte, do plano de


negócios mencionado no artigo 1º do Anexo I, da Circular nº 3.683, de 2013 (Circ.
3.683/2013, art. 46, § 1º, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1275
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação para instituição que já presta serviços de pagamento (art.
44, II, da Circular nº 3.683, de 2013)

Etapas de instrução do processo

1. Esta subseção trata da documentação necessária para instrução do processo de


autorização para prestar serviços de pagamento (Circ. 3.683/2013, art. 43, com a redação
dada pela Circ. 3.705/2013, e art. 44, II, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) por instituições que, em 5 de maio de 2014, data em que a Circular nº 3.683, de 2013,
entrou em vigor, prestavam serviços de pagamento;
b) por instituições que prestam serviços de pagamento em arranjo de pagamento que
passe a integrar o SPB.

2. A apresentação de documentação para instruir processo de autorização para prestação de


serviços de pagamento é feita em dois momentos (Circ. 3.683/2013, art. 44, II, e art. 46,
com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento, conforme item 3;


b) pedido de autorização para prestar serviços de pagamento, conforme item 4. Faz parte
da instrução dessa etapa do processo, também, a inclusão, no Unicad, de informações
relativas ao pleito, observado o Sisorf 4.33.40.20.

Pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento

3. A instrução do processo tem início com a apresentação da seguinte documentação (Circ.


3.683/2013, art. 44, II, e art. 52, IV, “a”, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017;
Carta Circ. 3.657/2014):

a) requerimento formalizando o pedido de manifestação favorável à proposta do


empreendimento, elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.59 – no qual deve
constar a identificação do responsável tecnicamente qualificado pela condução do
projeto –, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo
estatuto ou contrato social da instituição;
b) justificativa fundamentada para a operação, contendo, no mínimo, os requisitos
relacionados no Sisorf 4.33.30.30;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1276
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação para instituição que já presta serviços de pagamento (art.
44, II, da Circular nº 3.683, de 2013)

c) contratos ou licenciamentos formalizados pelos instituidores de arranjo de pagamento


integrantes do SPB com os quais a instituição opera, para o proponente participar de
um ou mais arranjos de pagamento integrantes do SPB.

Pedido de autorização para prestar serviços de pagamento

4. No prazo de sessenta dias contados do recebimento da comunicação de manifestação


favorável à proposta do empreendimento, a sociedade deverá encaminhar requerimento
para formalizar o pedido, elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.60 e subscrito por
administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou contrato social
da instituição (Circ. 3.683/2013, art. 46 e art. 52, IV, b, com a redação dada pela Circ.
3.824/2017; Carta Circ. 3.657/2014).

5. O Banco Central do Brasil poderá exigir a apresentação, no todo ou em parte, do plano de


negócios mencionado no artigo 1º do Anexo I, da Circular nº 3.683, de 2013 (Circ.
3.683/2013, art. 46, § 1º, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1277
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. O Banco Central do Brasil somente decide sobre cada uma das etapas que compõem o
processo de autorização para prestação de serviços de pagamento após considerar, em
cada uma dessas etapas que:

a) o processo foi devidamente instruído;


b) os requisitos estabelecidos pela legislação e regulamentação vigentes foram atendidos;
c) os aspectos pertinentes à etapa em exame foram devidamente registrados no parecer
ou despacho.

2. O prosseguimento do processo depende da manifestação favorável do Banco Central do


Brasil na etapa anterior.

3. Verificados se todos os aspectos levantados na análise do pleito foram abordados e estão


devidamente registrados no parecer, a matéria é submetida à consideração da autoridade
competente para decisão.

4. A competência para decidir sobre a autorização para prestação de serviços de pagamento


é do Chefe do Deorf, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por
autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1278
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do processo, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação do despacho no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do pleito;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição interessada, comunicando a decisão do
processo, conforme Sisorf 4.33.60.20.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1279
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

Aspectos gerais

1. Após a conclusão da análise de cada etapa do processo, o Deorf encaminha


correspondência comunicando a decisão à instituição interessada. O ofício é encaminhado
com Aviso de Recebimento (AR), para controle do prazo legal ou regulamentar para:

a) adoção de providências relativas à etapa seguinte do processo, no caso de


manifestação favorável ou deferimento;
b) eventual interposição de recurso, no caso de manifestação desfavorável ou
indeferimento do pleito.

Manifestação favorável à proposta do empreendimento

2. Os interessados são comunicados da decisão relativa à manifestação favorável à proposta


do empreendimento por meio de correspondência.

Autorização para prestação de serviços de pagamento

3. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público
competente, se for o caso.

Indeferimento

4. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário sem
autenticação, se for o caso. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

Arquivamento

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1280
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

5. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário sem
autenticação, se for o caso.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1281
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
aprovação), a comunicação à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o
processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf a que estiver vinculada a
sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1282
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998 – Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação


de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos
previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf, e dá outras
providências.

Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, artigos 6º a 15 – Dispõem sobre os arranjos de


pagamento e as instituições de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro
(SPB).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1283
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.282, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece as diretrizes que devem ser


observadas na regulamentação, na vigilância e na supervisão das instituições de pagamento e
dos arranjos de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), de que
trata a Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.682, de 4 de novembro de 2013 – Aprova o regulamento que disciplina a


prestação de serviço de pagamento no âmbito dos arranjos de pagamentos integrantes do
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), estabelece os critérios segundo os quais os arranjos
de pagamento não integrarão o SPB e dá outras providências.

Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece os requisitos e os


procedimentos para constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle e
reorganizações societárias, cancelamento da autorização para funcionamento, condições para
o exercício de cargos de administração das instituições de pagamento e autorização para a
prestação de serviços de pagamento por instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.657, de 2 de maio de 2014 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1284
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de


participação qualificada, fusão, cisão ou incorporação, transformação societária, cancelamento
da autorização para funcionamento, eleição para cargos de administração, autorização para
atuar em nova modalidade, cancelamento da autorização para operar em modalidade
autorizada, alteração do valor do capital social, reforma estatutária relativa à alteração da
estrutura dos cargos de administração, transferência da sede social para outro município,
mudança de denominação social das instituições de pagamento, bem como autorização para a
prestação de serviços de pagamento, autorização para atuar em nova modalidade e
cancelamento da autorização para operar em modalidade autorizada por instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, nos
termos da Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1285
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 33. Autorização para prestação de serviços de pagamento
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.57 Manifestação favorável à proposta de empreendimento relativo à prestação de


serviço de pagamento (art. 44, I, da Circular nº 3.683, de 2013)
8.1.10.58 Autorização para prestação de serviço de pagamento (art. 44, I, da Circular nº
3.683, de 2013)
8.1.10.59 Manifestação favorável ao empreendimento relativo à prestação de serviço de
pagamento (art. 44, II, da Circular nº 3.683, de 2013)
8.1.10.60 Autorização para prestação de serviço de pagamento (art. 44, II, da Circular nº
3.683, de 2013)

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1286
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.34.10 Introdução
4.34.20 Considerações preliminares
4.34.30 Instrução do processo
4.34.30.10 Aspectos gerais
4.34.30.20 Inclusão de dados cadastrais
4.34.30.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
4.34.30.40 Documentação básica
4.34.40 Exame do processo
4.34.40.10 Aspectos gerais (a divulgar)
4.34.40.20 Decisão do pleito
4.34.50 Providências finais (a divulgar)
4.34.50.10 Aspectos gerais
4.34.50.20 Comunicação
4.34.50.30 Encerramento do processo
4.34.60 Base legal e regulamentar
4.34.60.10 Legislação básica
4.34.60.20 Normas
4.34.70 Modelos

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1287
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos necessários à obtenção, por instituições
financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964 (exceto cooperativas
de crédito), de autorização para atuar em modalidade de serviço de pagamento não
prevista na autorização previamente concedida a elas, nos termos do artigo 49 da Circular
nº 3.683, de 2013.

2. O presente capítulo está em elaboração, sendo que os demais documentos que o


compõem serão divulgados oportunamente.

3. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que integram sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1288
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Introdução

1. Depende de autorização do Banco Central do Brasil a atuação das instituições de que trata
este título em modalidade de serviço de pagamento não prevista na autorização para
prestação de serviços de pagamento previamente concedida a elas (Lei 12.865/2013, art.
6º, § 1º; Res. 4.282/2013; Circ. 3.683/2013, art. 49, caput).

2. A autorização é necessária nos casos em que a instituição preste ou pretenda prestar


serviços de pagamento em arranjo de pagamento que integre ou que passe a integrar o
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), observado o contido no Sisorf 4.33.30.10, sendo
que estão dispensados da referida autorização (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 4º; Circ.
3.683/2013, art. 43, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e as caixas


econômicas, para a prestação dos serviços de pagamento relativo às modalidades de
emissor de moeda eletrônica, emissor de instrumento de pagamento pós-pago e
credenciador;
b) as sociedades de crédito, financiamento e investimento, para a prestação dos serviços
de pagamento relativos à modalidade de emissor de instrumento de pagamento pós-
pago.

3. As instituições de que trata este título podem solicitar autorização para atuar nas
seguintes modalidades de serviços de pagamento, descritas no Sisorf 4.33.30.20 (Res.
4.282/2013, art. 10; Circ. 3.683/2013, art. 2º, I a III, com a redação dada pela Circ.
3.705/2014):

a) emissor de moeda eletrônica;


b) emissor de instrumento de pagamento pós-pago;
c) credenciador.

Capital social

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1289
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

4. As instituições que necessitem de autorização do Banco Central do Brasil para prestar


serviços de pagamento devem observar o contido no Sisorf 4.33.30.60, no que diz
respeito ao capital social (Circ. 3.683/2013, art. 51).

Instrução do processo

5. O processo relativo à autorização para atuar em nova modalidade de serviço de


pagamento deve ser instruído mediante protocolização, no Banco Central do Brasil, de
requerimento direcionado ao componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro (Deorf) a que estiver vinculada a sede da instituição, acompanhado de
justificativa fundamentada da pretensão, bem como dos demais documentos mencionados
no Sisorf 4.34.30.40, observado o contido no Sisorf 4.34.30 (Circ. 3.683/2013, art. 49, §
1º; Carta Circ. 3.657/2014, art. 2º).

6. O Banco Central do Brasil poderá realizar inspeção a fim de verificar a estrutura


organizacional implementada para a prestação de atividades de pagamento na modalidade
requerida (Circ. 3.683/2013, art. 49, § 2º).

7. Verificado o atendimento das condições previstas nos itens anteriores, será expedida a
autorização para prestar serviços de pagamento, na modalidade requerida (Circ.
3.683/2013, art. 49, § 3º).

8. O prazo máximo para a instrução do processo é de trinta dias, contados da data da


deliberação societária sobre o assunto ou formalização da operação (Circ. 3.683/2013, art.
57).

9. No exame do processo de autorização para atuar em nova modalidade de serviço de


pagamento poderão ser exigidos documentos e informações adicionais julgados
necessários, bem como poderão ser convocados para entrevista os integrantes do grupo
de controle, os detentores de participação qualificada e os administradores da instituição
de pagamento, a fim de se obter plenas condições de análise da matéria (Circ.
3.683/2013, art. 55).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1290
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

10. O pedido de autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento poderá
ser arquivado quando (Circ. 3.683/2013, art. 63):

a) houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na regulamentação;


b) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas
técnicas ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado.

11. Quando, além da atuação em nova modalidade de serviço de pagamento, tiverem sido
deliberados outros assuntos que também dependam da aprovação do Banco Central do
Brasil, a instituição deve complementar a instrução do processo de acordo com a
regulamentação pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

Irregularidades

12. O pedido de autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento poderá
ser indeferido, caso verificada (Circ. 3.683/2013, art. 61, caput, com a redação dada pela
Circ. 3.824/2017):

a) circunstância que possa afetar a reputação dos administradores, dos integrantes do


grupo de controle e dos detentores de participação qualificada;
b) falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do processo;
c) discrepância entre as declarações e documentos apresentados na instrução do
processo e os fatos ou dados apurados na análise.

13. Nos casos referidos no item anterior, poderá ser concedido prazo aos interessados para a
apresentação de justificativas (Circ. 3.683/2013, art. 61, parágrafo único, com a redação
dada pela Circ. 3.824/2017).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1291
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. A instrução do processo é feita mediante a protocolização, no Banco Central do Brasil, de


requerimento direcionado ao componente do Deorf a que estiver vinculada a sede da
instituição, conforme relação constante no Sisorf 3.4.70.10 (Carta Circ. 3.657/2014, art.
2º).

2. Compõem a instrução do processo (Circ. 3.683/2013, art. 49, § 1º, e art. 52, V; Circ.
3.180/2003, art. 2º):

a) a inclusão, no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central


do Brasil – Unicad, dos dados referentes ao pleito, conforme Sisorf 4.34.30.20;
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou contrato social por meio
eletrônico, conforme Sisorf 4.34.30.30, caso o estatuto ou contrato social tenha sido
alterado para previsão da nova modalidade de prestação de serviço de pagamento no
objeto social;
c) a apresentação, no componente do Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição,
da documentação relacionada no Sisorf 4.34.30.40.

3. O Banco Central do Brasil somente considera o processo completamente instruído,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, quando, além do recebimento da
documentação prevista (Circ. 3.180/2003, art. 2º):

a) a totalidade das informações requeridas tiver sido recepcionada pelo Unicad;


b) o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico, se for o caso.

Documentos provenientes do exterior

4. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1292
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Registro dos dados no Unicad

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para atuar em nova modalidade de


serviço de pagamento o registro dos dados no módulo “Autorizações” do Unicad (Circ.
3.180/2003, art. 2º).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Inclusão da ocorrência

3. O roteiro para a inclusão dos dados de autorização para prestação de serviços de


pagamento na modalidade requerida é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Aut. para Atuar em Modalidade de Serv. de Pagamento”;
c) selecionar a modalidade de serviço de pagamento que a instituição irá prestar
(“Emissor de Moeda Eletrônica”, “Emissor de Instrumento de Pagamento Pós-Pago” ou
“Credenciador”). Será aberta tela para preenchimento dos dados de autorização para
prestação de serviços de pagamento na modalidade escolhida, com os dados de
identificação da instituição que acessou o Unicad;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto,
caso tenha ocorrido. Caso contrário, selecionar “Solicitação”;
e) no campo “Data do Ato”, informar a data de realização do ato societário (se houver) ou
a data da solicitação;
f) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão. Será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. Caso a instituição pretenda prestar serviços de pagamento relativos a mais de uma


modalidade, o procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para cada uma
das modalidades pretendidas.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1293
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Caso tenha ocorrido reforma do estatuto ou alteração do contrato social para previsão da
nova modalidade de prestação de serviço de pagamento no objeto social, faz parte da
instrução do processo a remessa, ao Deorf, do texto completo do novo estatuto ou
contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen). O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. No caso de reforma estatutária ou de alteração contratual com a consolidação respectiva


do estatuto ou do contrato social, situação em que o referido documento é parte
integrante do ato societário, deve constar, no requerimento, declaração de que o estatuto
ou contrato social submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1294
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O pedido de autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento deve


ser instruído com a seguinte documentação (Circ. 3.683/2013, art. 49, § 1º, e art. 52, V;
Carta Circ. 3.657/2014):

a) requerimento formalizando o pedido, elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.61,


subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
ou contrato social da instituição;
b) justificativa fundamentada para a operação pretendida, destacando os aspectos de
natureza estratégica, societária e econômico-financeira
c) caso o estatuto ou contrato social tenha sido alterado para previsão da nova
modalidade na cláusula referente ao objeto social:

I- folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o


anúncio de convocação, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa de
edição eletrônica desses jornais. É dispensável a apresentação da folha completa
de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital se a data, o número da
folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
II - duas vias autênticas do ato societário que deliberou sobre o assunto;

d) compromissos firmados pelos instituidores de arranjo de pagamento integrantes do


SPB com os quais a instituição de pagamento pretende operar, para licenciar o
proponente a participar de um ou mais arranjos de pagamento integrantes do SPB ou,
alternativamente;
e) contratos ou licenciamentos formalizados pelos instituidores de arranjo de pagamento
integrantes do SPB com os quais a instituição de pagamento opera, para o proponente
participar de um ou mais arranjos de pagamento integrantes do SPB.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1295
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à consideração da autoridade competente
para decisão.

2. A competência para decidir sobre a autorização para atuar em nova modalidade de serviço
de pagamento é do Chefe do Deorf, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de
competência por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1296
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do processo, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação do despacho no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do pleito;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição interessada, comunicando a decisão do
processo, conforme Sisorf 4.34.50.20.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1297
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público
competente, se for o caso.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário sem
autenticação, se for o caso. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário sem
autenticação, se for o caso.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1298
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
aprovação), a comunicação à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o
processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf a que estiver vinculada a
sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1299
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, artigos 6º a 15 – Dispõem sobre os arranjos de


pagamento e as instituições de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro
(SPB).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1300
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.282, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece as diretrizes que devem ser


observadas na regulamentação, na vigilância e na supervisão das instituições de pagamento e
dos arranjos de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), de que
trata a Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece os requisitos e os


procedimentos para constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle e
reorganizações societárias, cancelamento da autorização para funcionamento, condições para
o exercício de cargos de administração das instituições de pagamento e autorização para a
prestação de serviços de pagamento por instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.657, de 2 de maio de 2014 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,
alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1301
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

participação qualificada, fusão, cisão ou incorporação, transformação societária, cancelamento


da autorização para funcionamento, eleição para cargos de administração, autorização para
atuar em nova modalidade, cancelamento da autorização para operar em modalidade
autorizada, alteração do valor do capital social, reforma estatutária relativa à alteração da
estrutura dos cargos de administração, transferência da sede social para outro município,
mudança de denominação social das instituições de pagamento, bem como autorização para a
prestação de serviços de pagamento, autorização para atuar em nova modalidade e
cancelamento da autorização para operar em modalidade autorizada por instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, nos
termos da Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1302
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 34. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
Seção: 70. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.61 Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1303
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

4.35.10 Introdução
4.35.20 Considerações preliminares
4.35.30 Instrução do processo
4.35.30.10 Aspectos gerais
4.35.30.20 Inclusão de dados cadastrais
4.35.30.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
4.35.30.40 Documentação básica
4.35.40 Exame do processo
4.35.40.10 Aspectos gerais (a divulgar)
4.35.40.20 Decisão do pleito
4.35.50 Providências finais
4.35.50.10 Aspectos gerais
4.35.50.20 Comunicação
4.35.50.30 Encerramento do processo
4.35.60 Base legal e regulamentar
4.35.60.10 Legislação básica
4.35.60.20 Normas
4.35.70 Modelos

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1304
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de cancelamento, a


pedido, da autorização para operar em modalidade de serviço de pagamento autorizada,
nos termos do artigo 50 da Circular nº 3.683, de 2013, com a redação dada pela Circular
nº 3.705, de 2014.

2. O presente capítulo está em elaboração, sendo que os demais documentos que o


compõem serão divulgados oportunamente.

3. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que integram sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1305
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Introdução

1. Depende de aprovação do Banco Central do Brasil o cancelamento da autorização para


instituição de que trata este título operar em uma ou mais das seguintes modalidades de
serviço de pagamento previamente autorizadas, descritas no Sisorf 4.33.30.20 (Lei
12.865/2013, art. 6º, § 1º; Circ. 3.683/2013, art. 50, com a redação dada pela Circ.
3.705/2014).

a) emissor de moeda eletrônica;


b) emissor de instrumento de pagamento pós-pago;
c) credenciador.

2. O cancelamento da autorização para prestar serviços de pagamento está condicionado à


adoção das seguintes providências (Circ. 3.683/2013, art. 50, com a redação dada pela
Circ. 3.705/2014):

a) protocolização do pedido no Banco Central do Brasil;


b) declaração de liquidação de todas as obrigações relativas aos serviços de pagamento
na modalidade correspondente.

Instrução do processo

3. O processo relativo ao cancelamento da autorização para operar em modalidade de


serviço de pagamento autorizada deve ser instruído mediante protocolização, no Banco
Central do Brasil, de requerimento direcionado ao componente do Departamento de
Organização do Sistema Financeiro (Deorf) a que estiver vinculada a sede da instituição,
acompanhado dos documentos mencionados no Sisorf 4.35.30.40, observado o contido no
Sisorf 4.35.30 (Circ. 3.683/2013, art. 52, IX; Carta Circ. 3.657/2014, art. 2º).

4. O prazo máximo para a instrução do processo de cancelamento da autorização para


operar em modalidade de serviço de pagamento autorizada é de trinta dias, contados da
data da deliberação societária sobre o assunto (Circ. 3.683/2013, art. 57).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1306
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

5. No exame do processo poderão ser exigidos documentos e informações adicionais


julgados necessários (Circ. 3.683/2013, art. 55).

6. O pedido de cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de


pagamento autorizada poderá ser arquivado quando (Circ. 3.683/2013, art. 63):

a) houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na regulamentação;


b) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo
assinalado.

7. Quando, além do cancelamento da autorização para prestar serviços de pagamento,


tiverem sido deliberados outros assuntos que também dependam da aprovação do Banco
Central do Brasil, a instituição deve complementar a instrução do processo de acordo com
a regulamentação pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

Irregularidades

8. O pedido de cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de


pagamento autorizada poderá ser indeferido, caso verificada (Circ. 3.683/2013, art. 61,
com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do processo;


b) discrepância entre as declarações e documentos apresentados na instrução do
processo e os fatos ou dados apurados na análise.

9. Nos casos referidos no item anterior, poderá ser concedido prazo aos interessados para a
apresentação de justificativas (Circ. 3.683/2013, art. 61, parágrafo único, com a redação
dada pela Circ. 3.824/2017).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1307
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. A instrução do processo é feita mediante a protocolização, no Banco Central do Brasil, de


requerimento direcionado ao componente do Deorf a que estiver vinculada a sede da
instituição, conforme relação constante no Sisorf 3.4.70.10 (Carta Circ. 3.657/2014, art.
2º).

2. Compõem a instrução do processo (Circ. 3.683/2013, art. 50, com a redação dada pela
Circ. 3.705/2014, e art. 52, IX; Circ. 3.180/2003, art. 2º):

a) a inclusão, no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central


do Brasil – Unicad, dos dados referentes ao pleito, conforme Sisorf 4.35.30.20;
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou contrato social por meio
eletrônico, conforme Sisorf 4.35.30.30, caso o estatuto ou contrato social tenha tido o
objeto social alterado para supressão da modalidade de serviço de pagamento a ser
cancelada;
c) a apresentação, no componente do Deorf a que estiver vinculada a sede da instituição,
da documentação relacionada no Sisorf 4.35.30.40.

3. O Banco Central do Brasil somente considera o processo completamente instruído,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, quando, além do recebimento da
documentação prevista (Circ. 3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) a totalidade das informações requeridas tiver sido recepcionada pelo Unicad;


b) o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico, se for o caso.

Documentos provenientes do exterior

4. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1308
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Registro dos dados no Unicad

1. Faz parte da instrução do processo de cancelamento da autorização para operar em


modalidade de serviço de pagamento autorizada o registro dos dados no módulo
“Autorizações” do Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Inclusão da ocorrência

3. O roteiro para a inclusão dos dados de cancelamento da autorização para prestação de


serviços de pagamento, na modalidade correspondente, é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Cancel. da Aut. para Atuar em Modalidade de Serviço de Pag.”;
c) selecionar a modalidade de serviço de pagamento a ser cancelada. Será aberta tela
para preenchimento dos dados de cancelamento da autorização para prestação de
serviços de pagamento, na modalidade selecionada, com os dados da instituição que
acessou o Unicad;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou sobre o assunto,
caso tenha ocorrido. Caso contrário, selecionar “Solicitação”;
e) no campo “Data do Ato”, informar a data de realização do ato societário (se houver) ou
a data da solicitação;
f) no campo “Data Fim”, informar a data de encerramento dos serviços de pagamento na
modalidade a ser cancelada, podendo ser informada, também, a data do ato societário
que deliberou o seu cancelamento;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão. Será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1309
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

4. Caso a instituição pretenda o cancelamento de serviços de pagamento em mais de uma


modalidade, o procedimento descrito no item acima deve ser repetido para cada uma das
modalidades cujo cancelamento é pretendido.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1310
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Caso tenha ocorrido reforma do estatuto ou alteração do contrato social para adequação
do objeto social, faz parte da instrução do processo de cancelamento da autorização para
operar em modalidade de serviço de pagamento autorizada a remessa, ao Deorf, do texto
completo do novo estatuto ou contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art.
1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen). O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. No caso de reforma estatutária ou de alteração contratual com a consolidação respectiva


do estatuto ou do contrato social, situação em que o referido documento é parte
integrante do ato societário, deve constar, no requerimento, declaração de que o estatuto
ou contrato social submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1311
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 30. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O pedido de cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de


pagamento autorizada deve ser instruído com a seguinte documentação (Circ.
3.683/2013, art. 50, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014, e art. 52, IX; Carta Circ.
3.657/2014):

a) requerimento formalizando o pedido, elaborado na forma do modelo Sisorf 8.1.10.62,


subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
ou contrato social da instituição;
b) declaração de que foram liquidadas todas as operações passivas privativas da
modalidade de serviço de pagamento a ser cancelada, declaração essa que pode ser
feita no próprio requerimento;
c) caso o estatuto ou contrato social tenha sido alterado para adequação do objeto social,
folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica
desses jornais. É dispensável a apresentação da folha completa de exemplar dos
jornais em que foi publicado o edital se a data, o número da folha ou da página do
órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido
anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
d) duas vias autênticas do ato societário que deliberou sobre o assunto, caso o estatuto
ou contrato social tenha sido alterado para adequação do objeto social;
e) justificativa fundamentada para a operação pretendida, destacando os aspectos de
natureza estratégica, societária e econômico-financeira.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1312
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 40. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à consideração da autoridade competente
para decisão.

2. A competência para decidir sobre o cancelamento da autorização para operar em


modalidade de serviço de pagamento autorizada é do Chefe do Deorf, conforme contido
no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de
competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1313
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do processo, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação do despacho no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do pleito;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição interessada, comunicando a decisão do
processo, conforme Sisorf 4.35.50.20.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1314
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público
competente, se for o caso.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário sem
autenticação, se for o caso. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário sem
autenticação, se for o caso.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1315
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 50. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
aprovação), a comunicação à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o
processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf a que estiver vinculada a
sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1316
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, artigos 6º a 15 – Dispõem sobre os arranjos de


pagamento e as instituições de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro
(SPB).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1317
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.282, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece as diretrizes que devem ser


observadas na regulamentação, na vigilância e na supervisão das instituições de pagamento e
dos arranjos de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), de que
trata a Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece os requisitos e os


procedimentos para constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle e
reorganizações societárias, cancelamento da autorização para funcionamento, condições para
o exercício de cargos de administração das instituições de pagamento e autorização para a
prestação de serviços de pagamento por instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.657, de 2 de maio de 2014 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1318
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de


participação qualificada, fusão, cisão ou incorporação, transformação societária, cancelamento
da autorização para funcionamento, eleição para cargos de administração, autorização para
atuar em nova modalidade, cancelamento da autorização para operar em modalidade
autorizada, alteração do valor do capital social, reforma estatutária relativa à alteração da
estrutura dos cargos de administração, transferência da sede social para outro município,
mudança de denominação social das instituições de pagamento, bem como autorização para a
prestação de serviços de pagamento, autorização para atuar em nova modalidade e
cancelamento da autorização para operar em modalidade autorizada por instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, nos
termos da Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1319
Título: 4. Instituições financeiras e demais instituições regidas pela Lei nº 4.595, de
1964 (exceto cooperativas de crédito)
Capítulo: 35. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
Seção: 70. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.1.10.62 Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de


pagamento autorizada

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1320
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

5.1.10 Introdução
5.1.20 Considerações preliminares
5.1.30 Disposições específicas
5.1.30.10 Características das cooperativas de crédito
5.1.30.20 Estatuto social
5.1.30.30 Assembleias gerais
5.1.30.40 Órgãos estatutários
5.1.30.50 Área de atuação
5.1.30.60 Denominação social
5.1.30.70 Requisitos para o exercício de cargos estatutários
5.1.30.80 Capital social, destinação de resultados e requisitos de patrimônio
5.1.30.90 Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil
5.1.30.100 Atribuições especiais das cooperativas centrais e das confederações
5.1.30.110 Auditoria externa e auditoria cooperativa
5.1.30.120 Ouvidoria
5.1.30.130 Relatório de conformidade
5.1.30.140 Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop)
5.1.30.150 Sumário executivo do plano de negócios
5.1.30.160 Entrevista técnica
5.1.30.170 Plano de negócios
5.1.30.180 Declaração de propósito
5.1.30.190 Requisitos de acessibilidade e plano de segurança
5.1.30.200 Implementação da estrutura organizacional
5.1.30.210 Contrato para acesso ao Sisbacen
5.1.30.220 Conta de Liquidação
5.1.30.230 Convênio conta Reservas Bancárias
5.1.30.240 Inspeção prévia
5.1.40 Instrução do processo
5.1.40.10 Aspectos gerais
5.1.40.20 Inclusão de dados cadastrais
5.1.40.22 Inclusão dos dados básicos da instituição
5.1.40.24 Inclusão dos dados referentes a órgãos e cargos estatutários
5.1.40.26 Inclusão dos dados básicos dos eleitos e dos dados da eleição

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1321
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção:
Subseção:

5.1.40.28 Inclusão da área geográfica de atuação


5.1.40.30 Remessa do arquivo eletrônico contendo o estatuto social
5.1.40.40 Pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento
5.1.40.50 Pedido de manifestação favorável ao projeto de constituição
5.1.40.60 Pedido de aprovação dos atos de constituição da cooperativa de crédito
5.1.50 Exame do processo
5.1.50.10 Aspectos gerais
5.1.50.20 Proposta do empreendimento
5.1.50.30 Projeto de constituição
5.1.50.40 Ato societário de constituição
5.1.50.50 Inspeção prévia
5.1.50.60 Decisão do pleito
5.1.60 Providências do Deorf após decisão
5.1.60.10 Proposta do empreendimento
5.1.60.20 Projeto de constituição
5.1.60.30 Ato societário de constituição
5.1.60.40 Inspeção prévia
5.1.60.50 Devolução do capital depositado no Banco Central do Brasil
5.1.60.60 Encerramento do processo
5.1.70 Providências da cooperativa após a autorização para funcionamento
5.1.80 Informações cadastrais após aprovação
5.1.80.10 CNPJ e início das atividades
5.1.80.20 Data de posse dos eleitos para os cargos estatutários
5.1.80.30 Diretores responsáveis por área de atuação
5.1.80.40 Renúncia, afastamento temporário superior a quinze dias ou
remanejamento de membros estatutários
5.1.80.50 Registro do vínculo do auditor externo
5.1.80.60 Filiação de cooperativas
5.1.80.70 Ouvidor
5.1.80.80 Convênio Conta Reservas Bancárias
5.1.90 Base legal e regulamentar
5.1.90.10 Legislação básica
5.1.90.20 Normas
5.1.100 Modelos

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1322
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os requisitos e os procedimentos necessários à obtenção de


autorização do Banco Central do Brasil para constituição e funcionamento de cooperativa
de crédito.

2. As cooperativas são sociedades com características jurídicas e socioeconômicas


diferenciadas, descritas na seção 5.1.30 deste capítulo, decorrentes do fato de serem
sociedades de pessoas e não de capital e que só operam com seus associados, ainda que
possam prestar determinados serviços a terceiros. Consequentemente, a distribuição de
seus resultados é proporcional às operações realizadas, não guardando relação com o
capital detido por cada associado.

3. A legislação básica a ser observada pelas cooperativas de crédito inclui: a Lei


Complementar nº 130, de 2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito
Cooperativo; a Lei nº 5.764, de 1971, que institui o regime jurídico das sociedades
cooperativas; e a Lei nº 4.595, de 1964, no que concerne à sua condição de integrantes
do Sistema Financeiro Nacional. Além disso, devem observar os atos normativos baixados
pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil, em especial a Resolução
nº 4.434, de 2015, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de cooperativas de
crédito, e a Circular nº 3.771, de 2015, que trata dos procedimentos a serem por elas
observados para instrução de processos de autorização no Banco Central do Brasil.

4. As cooperativas de crédito são regidas também pelo seu Estatuto Social, que constitui a lei
interna da sociedade.

5. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das leis e normas que compõem sua base
legal e regulamentar.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1323
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Processo de autorização

1. Os pedidos para constituição e autorização para funcionamento de cooperativa de crédito


devem ser submetidos à aprovação do Banco Central do Brasil, nos termos da legislação
em vigor (Res. 4.434/2015, art. 2º).

2. O funcionamento de cooperativa de crédito pressupõe a constituição na forma da


legislação e da regulamentação em vigor e a autorização para funcionamento (Res.
4.434/2015, art. 3º).

3. Os interessados na constituição de cooperativa de crédito devem indicar responsável


tecnicamente capacitado para acompanhamento do processo junto ao Banco Central do
Brasil (Res. 4.434/2015, art. 4º).

Confederação de crédito, cooperativa central de crédito e cooperativa singular


com previsão de filiação a cooperativa central

4. O processo de constituição e autorização para funcionamento de confederação de crédito,


de cooperativa central de crédito e de cooperativa singular de crédito cujo projeto de
constituição prevê filiação a uma cooperativa central de crédito é conduzido em duas fases
(Res. 4.434/2015, arts. 6º e 7º):

a) exame do projeto, composto pela documentação estabelecida no artigo 6º da


Resolução nº 4.434, de 2015, que inclui o plano de negócios, cujos requisitos estão
descritos no Sisorf 5.1.30.170. A obtenção de manifestação favorável do Banco Central
do Brasil ao projeto implica na autorização para constituição;
b) exame do ato societário de constituição da instituição e dos nomes dos eleitos para os
órgãos estatutários, cuja aprovação implica na autorização para funcionamento.

5. O Banco Central do Brasil, ao emitir a manifestação favorável sobre o projeto de


constituição, poderá determinar inspeção prévia na cooperativa em constituição. Nesse
caso, a autorização para funcionamento só será concedida após ser constatada a
compatibilidade entre a estrutura implementada e a prevista no plano de negócios (Res.
4.434/2015, art. 8º, caput; Circ. 3.771/2015, art. 6º, § 3º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1324
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Cooperativa singular sem previsão de filiação a cooperativa central

6. O processo de constituição e autorização para funcionamento de cooperativa singular de


crédito cujo projeto de constituição não prevê filiação a uma cooperativa central de crédito
é conduzido em quatro fases (Res. 4.434/2015, arts. 5º a 8º):

a) exame da proposta do empreendimento, que consiste na análise do sumário executivo


do plano de negócios, elaborado conforme o Sisorf 5.1.30.150, e na realização de
entrevista técnica, conforme o Sisorf 5.1.30.160;
b) exame do projeto de constituição, a ser apresentado após o recebimento de
manifestação favorável à proposta do empreendimento, incluindo plano de negócios
conforme o Sisorf 5.1.30.170. A obtenção de manifestação favorável do Banco Central
do Brasil ao projeto implica na autorização para constituição;
c) exame do ato societário de constituição da instituição e dos nomes dos eleitos para os
órgãos estatutários;
d) implementação da estrutura organizacional prevista no plano de negócios e solicitação
de inspeção prévia dessa estrutura. A constatação da compatibilidade entre a estrutura
implementada e a prevista no plano de negócios implica na autorização para
funcionamento.

Instrução do processo

7. A instrução do processo de constituição e autorização para funcionamento deve ser feita


no Banco Central do Brasil de acordo com as etapas descritas no Sisorf 5.1.40.10, por
meio de pedido endereçado ao componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro (Deorf) ao qual estará vinculada a futura sede da instituição. Os endereços dos
componentes do Deorf estão disponíveis no Sisorf 3.4.70.10.

8. O Banco Central do Brasil, no curso da análise dos processos poderá, nos termos da
legislação em vigor (Res. 4.434/2015, arts. 11 e 51):

a) solicitar documentos e informações adicionais que julgar necessários à decisão do


pleito;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1325
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

b) convocar para entrevista os associados fundadores e administradores da cooperativa


singular de crédito, e administradores da cooperativa central de crédito e da
confederação;
c) interromper o exame do processo, caso verificada a inobservância de condições
exigidas pela regulamentação, mantendo a interrupção até a solução das pendências
ou a apresentação de fundamentadas justificativas;
d) conceder prazo para que sejam sanadas irregularidades eventualmente verificadas ou,
se for o caso, para apresentação da correspondente justificativa;
e) indeferir os pedidos em relação aos quais for constatada falsidade nas declarações ou
nos documentos apresentados na instrução do processo;
f) arquivar os pedidos quando:

I- houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na Resolução nº


4.434, de 2015;
II - não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas
técnicas ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado; ou
III - houver protelação de solução das pendências apontadas além do prazo
determinado, sem apresentação de justificativas consideradas suficientes.

Irregularidades

9. Constatada, a qualquer tempo, falsidade nas declarações ou nos documentos


apresentados na instrução do processo, e considerando a relevância dos fatos omitidos ou
distorcidos, tendo por base as circunstâncias de cada caso e o interesse público, o Banco
Central do Brasil poderá (Res. 4.434/2015, art. 50, caput, I e III):

a) rever a decisão que autorizou o funcionamento da instituição;


b) rever a decisão que aprovou nomes para o exercício de cargos estatutários.

10. As medidas previstas no item anterior poderão também ser adotadas caso sejam
constatadas, a qualquer tempo, circunstâncias preexistentes ou posteriores à eleição que
possam afetar a reputação dos eleitos para os cargos estatutários (Res. 4.434, art. 50, §
4º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1326
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

11. Nas hipóteses descritas nos itens anteriores, o Banco Central do Brasil deverá instaurar
processo administrativo, notificando os interessados para se manifestar sobre a
irregularidade apurada (Res. 4.434/2015, art. 50, § 1º).

12. Os interessados serão notificados por edital, caso não sejam encontrados no endereço
fornecido ao Banco Central do Brasil (Res. 4.434/2015, art. 50, § 2º).

13. O órgão de registro competente será comunicado da medida adotada pelo Banco Central
do Brasil (Res. 4.434/2015, art. 50, § 3º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1327
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Características das cooperativas de crédito

Características gerais das sociedades cooperativas

1. Celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a


contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito
comum, sem objetivo de lucro (Lei 5.764/1971, art. 3º).

2. As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de


natureza civil, não sujeitas a falência (com exceção das cooperativas de crédito),
constituídas para prestar serviços aos seus associados, distinguindo-se das demais
sociedades pelas seguintes características (Lei 5.764/1971, art. 4º):

a) adesão voluntária, com número ilimitado de associados, salvo impossibilidade técnica


de prestação de serviços;
b) variabilidade do capital social, representado por quotas-partes;
c) limitação do número de quotas-partes do capital para cada associado, facultado,
porém, o estabelecimento de critérios de proporcionalidade, se assim for mais
adequado para o cumprimento dos objetivos sociais;
d) inacessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, estranhos à sociedade;
e) singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais, federações e confederações
de cooperativas optar pelo critério da proporcionalidade;
f) quorum para o funcionamento e deliberação da assembleia geral baseado no número
de associados e não no capital;
g) retorno das sobras líquidas do exercício proporcionalmente às operações realizadas
pelo associado;
h) indivisibilidade dos fundos sociais obrigatórios: Fundo de Reserva e Fundo de
Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates);
i) neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social;
j) prestação de assistência aos associados e, quando previsto nos estatutos, aos
empregados da cooperativa;
k) área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião, controle,
operações e prestação de serviços.

3. As sociedades cooperativas são consideradas (Lei 5.764/1971, art. 6º):

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1328
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Características das cooperativas de crédito

a) singulares: as constituídas por no mínimo vinte pessoas físicas, sendo


excepcionalmente permitida a admissão de pessoas jurídicas que tenham por objeto as
mesmas ou correlatas atividades econômicas dos associados pessoas físicas ou, ainda,
aquelas sem fins lucrativos;
b) cooperativas centrais ou federações de cooperativas: as constituídas de, no mínimo,
três cooperativas singulares;
c) confederações de cooperativas: as constituídas de, pelo menos, três cooperativas
centrais.

4. As cooperativas singulares caracterizam-se pela prestação direta de serviços aos


associados (Lei 5.764/1971, art. 7º).

5. As cooperativas centrais e federações de cooperativas objetivam organizar, em comum e


em maior escala, os serviços econômicos e assistenciais de interesse das filiadas,
integrando e orientando suas atividades, bem como facilitando a utilização recíproca dos
serviços. Para a prestação de serviços de interesse comum, é permitida a constituição de
cooperativas centrais às quais se associem outras cooperativas de objeto e finalidades
diversas (Lei 5.764/1971, art. 8º).

6. As confederações de cooperativas têm por objetivo orientar e coordenar as atividades das


filiadas, nos casos em que o vulto dos empreendimentos transcender o âmbito de
capacidade ou conveniência de atuação das centrais e das federações (Lei 5.764/1971,
art. 9º).

7. As cooperativas classificam-se ainda de acordo com o objeto ou a natureza das atividades


desenvolvidas por elas ou por seus associados (Lei 5.764/1971, art. 10, caput).

8. As sociedades cooperativas serão de responsabilidade limitada, quando a responsabilidade


do associado pelos compromissos da sociedade limitar-se ao valor do capital por ele
subscrito, ou de responsabilidade ilimitada, quando for pessoal, solidária e sem limite. A
responsabilidade do associado para com terceiros, como membro da sociedade, somente
poderá ser invocada depois de judicialmente exigida da cooperativa (Lei 5.764/1971, arts.
11, 12 e 13).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Características das cooperativas de crédito

Características específicas das cooperativas de crédito

9. As instituições financeiras constituídas sob a forma de cooperativas de crédito submetem-


se à Lei Complementar nº 130, de 2009, bem como à legislação do Sistema Financeiro
Nacional (SFN), em especial à Lei nº 4.595, de 1964, e das sociedades cooperativas, em
especial à Lei nº 5.764, de 1971 (Lei Complementar 130/2009, art. 1º)

10. As competências legais do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do


Brasil em relação às instituições financeiras aplicam-se às cooperativas de crédito (Lei
Complementar 130/2009, art. 1º, § 1º).

11. As cooperativas de crédito destinam-se, precipuamente, a prover, por meio da


mutualidade, a prestação de serviços financeiros a seus associados, sendo-lhes
assegurado o acesso aos instrumentos do mercado financeiro (Lei Complementar
130/2009, art. 2º, caput).

12. A captação de recursos e a concessão de créditos e garantias devem ser restritas aos
associados, ressalvadas as operações realizadas com outras instituições financeiras e os
recursos obtidos de pessoas jurídicas, em caráter eventual, a taxas favorecidas ou isentos
de remuneração (Lei Complementar 130/2009, art. 2º, § 1º).

13. Ressalvado o descrito no item anterior, é permitida a prestação de outros serviços de


natureza financeira e afins a associados e a não associados (Lei Complementar 130/2009,
art. 2º, § 2º).

14. As cooperativas de crédito, nos termos da legislação específica, poderão ter acesso a
recursos oficiais para o financiamento das atividades de seus associados (Lei
Complementar 130/2009, art. 2º, § 5º).

15. As cooperativas de crédito podem atuar em nome e por conta de outras instituições, com
vistas à prestação de serviços financeiros e afins a associados e a não associados (Lei
Complementar 130/2009, art. 3º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Características das cooperativas de crédito

16. O quadro social das cooperativas de crédito, composto de pessoas físicas e jurídicas, é
definido pela assembleia geral, com previsão no estatuto social (Lei Complementar
130/2009, art. 4º, caput).

17. Não serão admitidas no quadro social da sociedade cooperativa de crédito pessoas
jurídicas que possam exercer concorrência com a própria sociedade cooperativa, nem a
União, os estados, o Distrito Federal e os municípios bem como suas respectivas
autarquias, fundações e empresas estatais dependentes (Lei Complementar 130/2009,
art. 4º, parágrafo único).

18. O Conselho Monetário Nacional, no exercício das competências que lhe são atribuídas pela
legislação que rege o Sistema Financeiro Nacional, poderá dispor, inclusive, sobre as
seguintes matérias (Lei Complementar 130/2009, art. 12, caput):

a) requisitos a serem atendidos previamente à constituição ou transformação das


cooperativas de crédito, com vistas ao respectivo processo de autorização a cargo do
Banco Central do Brasil;
b) condições a serem observadas na formação do quadro de associados e na celebração
de contratos com outras instituições;
c) tipos de atividades a serem desenvolvidas e de instrumentos financeiros passíveis de
utilização;
d) fundos garantidores, inclusive a vinculação de cooperativas de crédito a tais fundos;
e) atividades realizadas por entidades de qualquer natureza, que tenham por objeto
exercer, com relação a um grupo de cooperativas de crédito, supervisão, controle,
auditoria, gestão ou execução em maior escala de suas funções operacionais;
f) vinculação a entidades que exerçam, na forma da regulamentação, atividades de
supervisão, controle e auditoria de cooperativas de crédito;
g) condições de participação societária em outras entidades, inclusive de natureza não
cooperativa, com vistas ao atendimento de propósitos complementares, no interesse
do quadro social;
h) requisitos adicionais para que exerçam a faculdade de compensação de perdas de um
exercício por meio de sobras dos exercícios seguintes.

19. O exercício das atividades a que se refere a alínea “e” do item anterior, regulamentadas
pelo Conselho Monetário Nacional, está sujeito à fiscalização do Banco Central do Brasil,

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Características das cooperativas de crédito

sendo aplicáveis às respectivas entidades e a seus administradores as mesmas sanções


previstas na legislação em relação às instituições financeiras (Lei Complementar
130/2009, art. 12, § 1º).

Classificação das cooperativas de crédito

20. A cooperativa singular de crédito, de acordo com as operações praticadas, se classifica nas
seguintes categorias (Res. 4.434/2015, art. 15):

a) cooperativa de crédito plena: a autorizada a realizar as operações descritas no item


21;
b) cooperativa de crédito clássica: a autorizada a realizar as operações descritas no item
21, observadas as restrições contidas no item 22;
c) cooperativa de crédito de capital e empréstimo: a autorizada a realizar as operações
descritas no item 21, exceto as previstas na alínea “a”, observadas as restrições
contidas no item 22.

21. A cooperativa de crédito pode realizar as seguintes operações e atividades, além de outras
estabelecidas na regulamentação em vigor (Res. 4.434/2015, art. 17, caput):

a) captar, exclusivamente de associados, recursos e depósitos sem emissão de


certificado;
b) obter empréstimos e repasses de instituições financeiras nacionais ou estrangeiras,
inclusive por meio de depósitos interfinanceiros;
c) receber recursos oriundos de fundos oficiais e, em caráter eventual, recursos isentos
de remuneração ou a taxas favorecidas, de qualquer entidade, na forma de doações,
empréstimos ou repasses;
d) conceder créditos e prestar garantias, somente a associados, inclusive em operações
realizadas ao amparo da regulamentação do crédito rural em favor de associados
produtores rurais;
e) aplicar recursos no mercado financeiro, inclusive em depósitos à vista e depósitos
interfinanceiros, observadas as restrições legais e regulamentares específicas de cada
aplicação;
f) proceder à contratação de serviços com o objetivo de viabilizar a compensação de
cheques e as transferências de recursos no sistema financeiro, de prover necessidades

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Características das cooperativas de crédito

de funcionamento da instituição ou de complementar os serviços prestados pela


cooperativa aos associados;
g) prestar, no caso de cooperativa central de crédito e de confederação de centrais:

I- a cooperativas filiadas ou não, serviços de caráter técnico, inclusive os


referentes às atribuições tratadas no Capítulo VIII da Resolução nº 4.434, de
2015;
II - a cooperativas filiadas, serviço de administração de recursos de terceiros, na
realização de aplicações por conta e ordem da cooperativa titular dos recursos,
observadas a legislação e as normas aplicáveis a essa atividade; e
III - a cooperativas filiadas, serviço de aplicação centralizada de recursos,
subordinado a política própria, aprovada pelo conselho de administração,
contendo diretrizes relativas à captação, aplicação e remuneração dos recursos
transferidos pelas filiadas, observada, na remuneração, proporcionalidade em
relação à participação de cada filiada no montante total aplicado; e

h) prestar os seguintes serviços, visando ao atendimento a associados e a não


associados:

I- cobrança, custódia e serviços de recebimentos e pagamentos por conta de


terceiros a pessoas físicas e entidades de qualquer natureza, inclusive as
pertencentes aos poderes públicos das esferas federal, estadual e municipal e
respectivas autarquias e empresas;
II - correspondente no País, nos termos da regulamentação em vigor;
III - colocação de produtos e serviços oferecidos por bancos cooperativos, inclusive
os relativos a operações de câmbio, bem como por demais entidades controladas
por instituições integrantes do sistema cooperativo a que pertença, em nome e
por conta da entidade contratante, observada a regulamentação específica;
IV - distribuição de recursos de financiamento do crédito rural e outros sujeitos a
legislação ou regulamentação específicas, ou envolvendo equalização de taxas
de juros pelo Tesouro Nacional, compreendendo formalização, concessão e
liquidação de operações de crédito celebradas com os tomadores finais dos
recursos, em operações realizadas em nome e por conta da instituição
contratante; e

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Características das cooperativas de crédito

V- distribuição de cotas de fundos de investimento administrados por instituições


autorizadas, observada a regulamentação aplicável editada pela Comissão de
Valores Mobiliários (CVM).

22. Às cooperativas de crédito enquadradas nas categorias clássica e capital e empréstimo é


vedada a prática de (Res. 4.434/2015, art. 18):

a) operações nas quais assumam exposição vendida ou comprada em ouro, em moeda


estrangeira, em operações sujeitas à variação cambial, à variação no preço de
mercadorias (commodities), à variação no preço de ações, ou em instrumentos
financeiros derivativos, ressalvado o investimento em ações registrado no ativo
permanente;
b) aplicação em títulos de securitização de créditos, salvo os emitidos pelo Tesouro
Nacional;
c) operações de empréstimo de ativos;
d) operações compromissadas, exceto:

I- operações de venda com compromisso de recompra com ativos próprios; ou


II - operações de compra com compromisso de revenda com títulos públicos federais
prefixados, indexados à taxa de juros ou a índice de preços; e

e) aplicação em cotas de fundos de investimento, exceto em fundos que atendam aos


seguintes requisitos:

I- observem as restrições estabelecidas nas alíneas “a” a “d”;


II - não mantenham exposições oriundas de operações de crédito; e
III - sejam classificados, nos termos da regulamentação da CVM, como Fundo de
Curto Prazo, Fundo de Renda Fixa, Fundo Referenciado cujo indicador de
desempenho seja a taxa de Depósitos Interfinanceiros (DI) ou Fundo de
Investimento em Cotas de Fundo de Investimento classificado como uma das
três modalidades aqui mencionadas.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1334
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Estatuto social

Cláusulas principais

1. O estatuto da cooperativa de crédito, além de atender aos conceitos relacionados no Sisorf


5.1.30.10, item 2, deve indicar (Lei 5.764/1971, art. 21; Circ. 1.273/1987):

a) a denominação, a sede, o prazo de duração, a área de atuação, o objeto da sociedade,


a fixação do exercício social (que no caso das cooperativas de crédito deve ser de um
ano, encerrando-se em 31 de dezembro, por força do que determinam os princípios
gerais do Cosif – Plano Contábil das Instituições Financeiras, instituído pela Circular nº
1.273, de 1987) e a data do levantamento do balanço geral (no caso das instituições
financeiras, inclusive cooperativas de crédito, devem ser levantados balanços gerais
em 30 de junho e 31 de dezembro, por força do que determina o artigo 31 da Lei nº
4.595, de 1964);
b) os direitos e os deveres dos associados, a natureza de suas responsabilidades e as
condições de admissão, demissão, eliminação e exclusão e as normas para sua
representação nas assembleias gerais;
c) o capital mínimo, o valor da quota-parte, o mínimo de quotas-partes a ser subscrito
pelo associado, o modo de integralização das quotas-partes, bem como as condições
de sua retirada nos casos de demissão, eliminação ou exclusão do associado,
observado o contido no Sisorf 5.1.30.80, nos itens relativos ao capital social;
d) a forma de devolução das sobras registradas aos associados, ou do rateio das perdas
apuradas por insuficiência de contribuição para cobertura das despesas da sociedade,
observado o contido no Sisorf 5.1.30.80, nos itens relativos a destinação de
resultados;
e) o modo de administração e fiscalização, estabelecendo os respectivos órgãos, com
definição de suas atribuições, seus poderes e seu funcionamento, a representação
ativa e passiva da sociedade em juízo ou fora dele, o prazo do mandato (que deve ser
definido de forma precisa, sem utilização de expressão do tipo “mandato de até x
anos, que não define este prazo), bem como o processo de substituição dos
administradores e dos conselheiros fiscais;
f) as formalidades de convocação das assembleias gerais e a maioria requerida para a
sua instalação e validade de suas deliberações, vedado o direito de voto aos que nelas
tiverem interesse particular, sem privá-los da participação nos debates;
g) os casos de dissolução voluntária da sociedade;
h) o modo e o processo de alienação ou oneração de bens imóveis da sociedade;
i) o modo de reformar o estatuto;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1335
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Estatuto social

j) o número mínimo de associados.

2. A indicação da sede, mencionada na alínea “a” do item anterior, deve se dar pelo registro
no estatuto social do seu endereço completo (IN 38/2017, do DREI, Anexo IV – Manual de
Registro de Cooperativa, item 1-4-b).

3. É recomendável que o estatuto social da cooperativa de crédito cujo quadro de associados


seja formado por empregados de uma empresa ou grupo empresarial ou por servidores
públicos contenha, quando possível, elementos que permitam definir sua área geográfica
de atuação, por meio da nominação dos municípios ou entes da federação nos quais
existam unidades das entidades definidas nas condições de associação ou, quando for o
caso, pelo uso de expressões do tipo “em todo o território nacional” ou “no Estado de ...”,
inclusive para efeito de verificação das possibilidades de reunião, controle, operações e
prestação de serviços, uma vez que a extensão da área de atuação pode exigir a
representação dos associados por meio de delegados, nas assembleias gerais.

4. O valor do capital mínimo expresso no estatuto deve atender aos seguintes aspectos:

a) não ser inferior ao resultado da multiplicação dos números fixados pelo próprio
estatuto, relativos ao mínimo de associados, ao valor da quota-parte e ao mínimo de
quotas-partes a ser subscrito por cada associado;
b) não ser inferior ao limite mínimo regulamentar para o capital integralizado,
estabelecido no artigo 19 da Resolução 4.434, de 2015, conforme descrito no Sisorf
5.1.30.80.

5. É permitido o estabelecimento, no estatuto social de cooperativa de crédito, de limite


mínimo de subscrição de capital diferenciado, tendo em vista o associado ser pessoa
jurídica, pessoa física empregada da cooperativa ou pessoa física não empregada. A
diferenciação consiste nas características dos três tipos de pretensos associados (pessoa
jurídica associada, pessoa física não empregada e pessoa física empregada da cooperativa
de crédito) e deve ser considerada apenas para a subscrição do limite mínimo de capital
social, não devendo servir de base para a imposição de tratamento diferente aos
associados, aos quais são assegurados direitos iguais pela Lei nº 5.764, de 1971.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1336
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Estatuto social

6. Carece de respaldo legal a eventual inserção, no estatuto social de cooperativa de crédito,


de artigo dispondo sobre a incorporação de saldos de conta de depósito e quotas de
capital de cooperativados demitidos, eliminados ou excluídos.

7. O estatuto social não pode conter dispositivo que contrarie o princípio da igualdade de
direitos entre os associados ou que estabeleça restrições de qualquer espécie ao livre
exercício dos direitos sociais (Lei 5.764/1971, art. 37, caput e inciso III).

Cláusulas relativas à ouvidoria

8. A cooperativa de crédito que constituir componente organizacional de ouvidoria ou a


cooperativa singular de crédito não filiada a cooperativa central que opte por compartilhar
a ouvidoria constituída em cooperativa central, federação de cooperativas de crédito,
confederação de cooperativas de crédito ou associação de classe da categoria, deverá
fazer constar de forma expressa no seu estatuto social (Res. 4.433/2015, art. 9º, caput e
§ 2º):

a) as atribuições e atividades da ouvidoria, observado o Sisorf 5.1.30.120;


b) os critérios de designação e de destituição do ouvidor, observado que não é suficiente
a simples menção à instância responsável pela decisão de designá-lo ou destituí-lo, e o
tempo de duração de seu mandato;
c) o compromisso expresso da instituição no sentido de:

I- criar condições adequadas para o funcionamento da ouvidoria, bem como para


que sua atuação seja pautada pela transparência, independência, imparcialidade
e isenção;
II - assegurar o acesso da ouvidoria às informações necessárias para a elaboração
de resposta adequada às demandas recebidas, com total apoio administrativo,
podendo requisitar informações e documentos para o exercício de suas
atividades no exercício de suas atribuições.

9. O componente organizacional de ouvidoria deve ser incluído no estatuto social da


cooperativa no momento da formalização de seus atos sociais de constituição.

10. No caso de compartilhamento e utilização, por cooperativa singular de crédito filiada a


cooperativa central, da ouvidoria mantida na respectiva cooperativa central, confederação

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1337
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Estatuto social

de cooperativas de crédito ou banco do sistema cooperativo, as alterações estatutárias


mencionadas no item 8 podem ser promovidas apenas pela instituição que constituir o
componente organizacional de ouvidoria (Res. 4.433/2010, art. 9º, § 2º).

Cláusulas relativas à estrutura organizacional

11. O estatuto da cooperativa de crédito que adotar estrutura administrativa segregada nos
termos do artigo 27 da Resolução nº 4.434, de 2015, deve estabelecer (Res. 4.434/2015,
art. 29):

a) o número de diretores, ou o máximo e o mínimo permitidos;


b) o modo de designação e destituição;
c) o prazo de mandato, que não será superior a quatro anos, permitida a reeleição;
d) as atribuições e poderes de cada diretor; e
e) a forma de tomada de decisões.

12. O estatuto deve estabelecer as atribuições e os poderes de cada diretor ou membro do


conselho de administração com função executiva, podendo estabelecer que determinadas
decisões sejam tomadas em reunião colegiada (Res. 4.434/2015, art. 30).

13. O estatuto da cooperativa de crédito deve conter, ainda, cláusula explicitando que o
mandato dos ocupantes de cargos estatutários estender-se-á até a posse dos seus
substitutos (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, arts. 10 e 10-A, com a redação
dada pela Res. 4.308/2014).

Modelo

14. No Sisorf 8.12.20.1, os interessados em constituir cooperativa de crédito encontram


modelo de estatuto social aplicável a cooperativa singular de crédito, e também, em
destaque, redações alternativas para alguns artigos específicos que variam em função das
condições de admissão de associados ou da eventual adoção da representação por
delegados. O modelo não tem a pretensão de cobrir todas as situações possíveis e, com
exceção daqueles artigos que são decorrentes de disposição legal ou normativa, todo o
seu conteúdo tem caráter de sugestão.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleias gerais

Assembleia geral dos fundadores

1. A sociedade cooperativa se constitui por deliberação da assembleia geral dos fundadores,


cujos nomes devem constar da respectiva ata, ou por instrumento público (Lei
5.764/1971, art. 14).

2. Em geral, pressupõe-se que os fundadores da cooperativa estejam cientes da data, do


horário e do local de realização da assembleia geral de constituição, razão pela qual a
publicação de edital de convocação para esse tipo de assembleia é dispensável.
Entretanto, a fim de dar publicidade ao ato, tal procedimento pode ser adotado pelos
interessados, se acharem conveniente, assim como a utilização de outras formas de
comunicação, tais como, por exemplo, cartas-convite. Isso é particularmente útil para se
contatar pessoas interessadas em participar da fundação da cooperativa e que por
qualquer razão não tenham conhecimento da realização do ato. No Sisorf 8.12.20.4 é
disponibilizado um modelo de carta-convite, a título de sugestão.

3. Na ata da assembleia geral dos fundadores, devem constar, sob pena de nulidade do ato
(Lei 5.764/1971, art. 15):

a) a denominação da sociedade, a sede, com endereço completo, e o objeto de


funcionamento;
b) a qualificação (nome, nacionalidade, idade, estado civil, profissão, residência, número
do CPF e tipo, número e órgão expedidor do documento de identidade) dos associados
fundadores, bem como o valor e o número de quotas-parte de cada um;
c) a menção expressa à aprovação do estatuto da sociedade;
d) a qualificação dos associados eleitos para os órgãos estatutários.

4. O ato constitutivo da sociedade e os estatutos, quando não transcritos naquele, devem ser
assinados pelos fundadores e conter visto de advogado (Lei 5.764/1971, art. 16; Lei
8.906/1994, art. 1º, § 2º).

Assembleias gerais de associados

5. A assembleia geral dos associados é o órgão supremo da sociedade, dentro dos limites
legais e estatutários, tendo poderes para decidir os negócios relativos ao objeto da

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1339
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleias gerais

cooperativa e tomar as resoluções convenientes ao desenvolvimento e à defesa desta, e


suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes (Lei 5.764/71,
art. 38, caput).

6. As assembleias gerais devem ser convocadas com antecedência mínima de dez dias, em
primeira convocação, de forma tríplice, mediante (Lei 5.764/1971, art. 38, § 1º):

a) editais afixados em locais apropriados das dependências comumente mais


frequentadas pelos associados;
b) publicação em jornal; e
c) comunicação aos associados por intermédio de circulares.

7. Para a contagem do prazo, considera-se o número de dias corridos, úteis ou não. Assim,
está regular a convocação se, entre a data da assembleia e a data da convocação,
transcorrerem dez dias, excluindo-se a data da convocação e incluindo-se a data da
assembleia. Exemplo: para uma assembleia a ser realizada no dia 30, a convocação deve
ter sido feita até o dia 20.

8. Não havendo, no horário estabelecido, quorum de instalação, a assembleia poderá ser


realizada em segunda ou terceira convocações, desde que assim permita o estatuto e
conste no edital, quando, então, deve ser observado o intervalo mínimo de uma hora
entre a realização por uma ou outra convocação (Lei 5.764/1971, art. 38, § 1º).

9. A convocação é, usualmente, feita pelo presidente, mas pode ser feita também por
qualquer dos órgãos de administração ou pelo conselho fiscal. Associados em pleno gozo
dos seus direitos que representem pelo menos 1/5 (um quinto) do quadro social podem
solicitar a convocação da assembleia geral e, em caso de não atendimento, podem
efetivar a convocação (Lei 5.764/1971, art. 38, § 2º).

10. Devem constar no edital de convocação as seguintes informações, além de outras que
possam ser necessárias ao completo esclarecimento dos associados: local de realização,
data, horário de cada uma das convocações, quorum para a sua instalação, além de dados
que permitam estabelecê-lo numericamente, e a ordem do dia, com os assuntos a serem
deliberados.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1340
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleias gerais

11. De acordo com o artigo 38, § 3º, da Lei nº 5.764, de 1971, as deliberações nas
assembleias gerais devem ser tomadas por maioria de votos dos associados presentes
com direito de votar. Para as matérias de competência exclusiva da assembleia geral
extraordinária, relacionadas no item 28, a maioria é qualificada, de 2/3 (dois terços) dos
votantes. Para as demais deliberações, a lei não define se deve ser maioria absoluta,
simples, relativa ou qualificada. Tal definição cabe aos próprios associados, uma vez que o
estatuto social deve indicar as formalidades de convocação das assembleias gerais, bem
como a maioria requerida para a sua instalação e validade de suas deliberações, conforme
o artigo 21, VI, também da Lei nº 5.764, de 1971. Todavia, se o estatuto for omisso
quanto a essa definição, ainda assim é possível aferir a vontade dos associados, se ela for
manifestada de forma inequívoca na assembleia geral.

12. O quorum de instalação das assembleias gerais deve ser o seguinte (Lei 5.764/1971, art.
40):

a) 2/3 (dois terços) do número de associados, em primeira convocação;


b) metade mais um dos associados, em segunda convocação;
c) mínimo de dez associados na terceira convocação, ressalvado o caso de cooperativas
centrais e confederações de cooperativas, em que podem ser instaladas com qualquer
número.

13. É de competência das assembleias gerais a destituição dos membros dos órgãos de
administração ou fiscalização. Ocorrendo destituição que possa afetar a regularidade da
administração ou da fiscalização da entidade, poderá a assembleia designar
administradores e conselheiros provisórios, até a posse dos novos, cuja eleição deve
efetuar-se no prazo máximo de trinta dias (Lei 5.764/1971, art. 39).

14. Nas cooperativas singulares, cada associado presente não tem direito a mais de um voto,
qualquer que seja o número de suas quotas-partes. Não é permitida a representação por
meio de mandatário (Lei 5.764/1971, art. 42, caput e § 1º, com a redação dada pela Lei
6.981/1982).

15. Nas assembleias gerais das cooperativas centrais e das confederações de cooperativas, a
representação deverá ser feita por delegados indicados na forma dos seus estatutos e
credenciados pela diretoria das respectivas filiadas (Lei 5.764/1971, art. 41, caput).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1341
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleias gerais

16. As cooperativas centrais de crédito e suas confederações podem adotar, quanto ao poder
de voto das filiadas, critério de proporcionalidade em relação ao número de associados
indiretamente representados na assembleia geral, conforme regras estabelecidas no
estatuto (Lei Complementar 130/2009, art. 11).

17. As assembleias gerais podem ser suspensas, desde que sejam determinados o local, a
data e a hora de prosseguimento da sessão, que conste na respectiva ata o quorum de
instalação, verificado tanto na abertura quanto no reinício, e que seja respeitada a ordem
do dia constante no edital. Para a continuação da assembleia, é obrigatória a publicação
de novos editais de convocação, exceto se o tempo a transcorrer entre a suspensão e o
reinício da reunião não possibilitar o cumprimento do prazo legal de dez dias para essa
publicação.

18. Prescreve em quatro anos a ação para anular as deliberações de assembleia geral viciadas
de erro, dolo, fraude ou simulação, ou tomadas com violação da lei ou do estatuto,
contado o prazo da data em que a assembleia foi realizada (Lei 5.764/1971, art. 43).

19. No Sisorf 8.12.20.2 estão disponibilizados, a título de sugestão, modelos de ata de


assembleia geral de cooperativa de crédito, e no Sisorf 8.12.20.3, modelo de edital de
convocação.

Representação por delegados

20. Se o número de associados ultrapassar três mil ou, ainda, se a área de atuação da
cooperativa tiver ampla abrangência (associados residindo a mais de cinquenta
quilômetros da sede, âmbito regional, estadual ou nacional), pode ser adotada a
representação por meio de delegados que tenham a qualidade de associados no gozo de
seus direitos sociais e que não exerçam cargos eletivos na sociedade, para tratarem de
todas as matérias que constituem objeto de decisão da assembleia geral de associados
(Lei 5.764/1971, art. 42, §§ 2º, 4º e 6º, com a redação dada pela Lei 6.981/1982).

21. Quando for adotada a representação por delegados, o estatuto social deve disciplinar
aspectos tais como: a quantidade de grupos seccionais em que se divide a área de
atuação da cooperativa, distribuídos proporcionalmente ao número de associados; o

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1342
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleias gerais

número de delegados, a época e a forma de sua escolha e o prazo de seu mandato (Lei
5.764/1971, art. 42, § 3º, com a redação dada pela Lei 6.981/1982).

22. A singularidade do voto nas assembleias gerais de delegados (cada delegado disporá de
um voto) e o quorum mínimo para sua instalação também devem ser contemplados no
estatuto, bem como cláusula estabelecendo a extinção desse instituto quando for
constatada a impossibilidade de reunião por falta de quorum, caso em que poderá ser
necessária a redução da área de atuação da cooperativa.

Assembleia geral ordinária

23. A assembleia geral ordinária das cooperativas de crédito deve ser realizada anualmente,
nos quatro primeiros meses do exercício social (Lei Complementar 130/2009, art. 17).

24. As demonstrações contábeis de encerramento do exercício, acompanhadas do respectivo


relatório de auditoria, devem ser divulgadas pela cooperativa com antecedência mínima
de dez dias da data de realização da respectiva assembleia geral ordinária. Os demais
relatórios resultantes da auditoria externa devem ser mantidos à disposição dos
associados que os demandarem (Res. 4.434/2015, art. 46).

25. A assembleia geral ordinária deliberará sobre os seguintes assuntos, que deverão constar
na ordem do dia (Lei 5.764/1971, art. 44, I a V):

a) prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada de parecer do


conselho fiscal, compreendendo relatório da gestão, balanço e demonstrativo das
sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para
cobertura das despesas da sociedade;
b) destinação das sobras apuradas ou do rateio das perdas, deduzindo-se, no primeiro
caso, as parcelas para os fundos obrigatórios;
c) eleição dos componentes do órgão de administração, do conselho fiscal e de outros,
quando for o caso;
d) quando previsto, fixação do valor dos honorários, das gratificações e da cédula de
presença dos membros do conselho de administração ou da diretoria e do conselho
fiscal;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1343
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleias gerais

e) quaisquer assuntos de interesse social, excluídos os de competência exclusiva da


assembleia geral extraordinária.

26. Os membros dos órgãos de administração e fiscalização não poderão participar da votação
das matérias referidas nas alíneas “a” e “d” do item anterior (Lei 5.764/1971, art. 44, §
1º).

Assembleia geral extraordinária

27. A assembleia geral extraordinária realizar-se-á sempre que necessário e poderá deliberar
sobre qualquer assunto de interesse da cooperativa, desde que mencionado no edital de
convocação (Lei 5.764/1971, art. 45).

28. É de competência exclusiva de assembleia geral extraordinária deliberar sobre os


seguintes assuntos, deliberações cuja validade depende dos votos de, no mínimo, 2/3
(dois terços) dos associados presentes (Lei 5.764/1971, art. 46):

a) reforma do estatuto social;


b) fusão, incorporação ou desmembramento;
c) mudança do objeto da sociedade;
d) dissolução voluntária da sociedade e nomeação de liquidantes;
e) contas do liquidante.

29. O Banco Central do Brasil, no exercício de sua competência de fiscalização das


cooperativas de crédito, assim como a entidade que realizar, nos termos da
regulamentação do Conselho Monetário Nacional, atividades de supervisão local, podem
convocar assembleia geral extraordinária de instituição supervisionada, à qual poderão
enviar representantes com direito a voz (Lei Complementar 130/2009, art. 12, § 2º).

Assembleia geral ordinária e extraordinária

30. A assembleia geral ordinária e a assembleia geral extraordinária poderão ser


cumulativamente convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora e instrumentadas
em ata única. Os requisitos de convocação, instalação, ordem do dia e quorum devem ser
observados, de forma individualizada, em relação a cada assembleia. A ata não precisa

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1344
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleias gerais

registrar, separadamente, as deliberações de cada assembleia. Observe-se que constitui


faculdade, e não imposição legal, a instrumentação em ata única (IN 38/2017, do DREI,
Anexo IV – Manual de Registro de Cooperativa, item 2.6).

Aspectos formais das assembleias gerais

31. A cooperativa de crédito tem seus atos societários arquivados na Junta Comercial que
jurisdiciona a sede da instituição. Assim sendo, devem ser observados, tanto para a
realização da assembleia quanto para a confecção da ata, os aspectos formais
estabelecidos pelo Departamento de Registro Empresarial e Integração – DREI, por meio
da Instrução Normativa nº 38, de 2017, Anexo IV – Manual de Registro de Cooperativa.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1345
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Órgãos estatutários

Órgãos de administração

1. A administração da cooperativa será exercida por uma diretoria ou por um conselho de


administração, composto, em qualquer dos casos, exclusivamente de associados eleitos
pela assembleia geral, com mandato máximo de quatro anos, sendo obrigatória a
renovação, no caso de conselho de administração, de no mínimo 1/3 (um terço) dos seus
membros, observado que, caso o cálculo resulte em número fracionário, deve ser
considerado o número inteiro imediatamente superior (Lei 5.764/1971, art. 47, caput).

2. A exigência de renovação de membros do conselho de administração de cooperativa


central ou confederação de crédito, necessária quando o número de filiadas superar o
número de membros do conselho de administração, reporta-se à rotatividade entre os
associados (as cooperativas filiadas) e não entre as pessoas físicas que as representam.

3. No caso em que a administração for exercida pelo próprio conselho de administração, esse
poderá ter uma das seguintes caracterizações (Res. CNC 12/1974, I, “b” e “c”):

a) conselho de administração em que todos os componentes tenham funções de direção;


b) conselho de administração em que alguns componentes exerçam cargos executivos
com atribuições típicas de diretoria, cabendo ao conjunto dos conselheiros atuar como
um colegiado, determinando a política e a estratégia a serem seguidas pela sociedade.

4. As cooperativas de crédito com conselho de administração podem criar diretoria executiva


a ele subordinada, na qualidade de órgão estatutário composto por pessoas físicas
associadas ou não, indicadas por aquele conselho (Lei Complementar 130/2009, art. 5º).

5. Podem ser criados outros órgãos estatutários necessários à administração, observado que
órgãos tais como, por exemplo, conselho consultivo, não podem ter poderes de gestão,
mas apenas funções de aconselhamento e assessoramento. Seus membros deverão ser
eleitos pela assembleia geral, e sua posse estará condicionada à aprovação de seus nomes
pelo Banco Central do Brasil (Lei 5.764/1971, art. 47, § 1º; Lei 4.595/1964, art. 33, § 1º;
Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 1º, caput).

Governança corporativa

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1346
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Órgãos estatutários

6. As cooperativas de crédito devem observar política de governança corporativa aprovada


pela assembleia geral, que aborde os aspectos de representatividade e participação,
direção estratégica, gestão executiva e fiscalização e controle, e que contemple a
aplicação dos princípios de segregação de funções na administração, remuneração dos
membros dos órgãos estatutários, transparência, equidade, ética, educação
cooperativista, responsabilidade corporativa e prestação de contas (Res. 4.434/2015, art.
26).

7. A cooperativa de crédito clássica que detiver média dos ativos totais, nos três últimos
exercícios sociais, igual ou superior a R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) e a
cooperativa de crédito plena devem adotar estrutura administrativa integrada por
conselho de administração e por diretoria executiva a ele subordinada (Res. 4.434/2015,
art. 27, caput).

8. Os membros da diretoria executiva devem ser indicados pelo conselho de administração


entre pessoas naturais associadas ou não associadas, nos termos do artigo 5º da Lei
Complementar nº 130, de 2009, sendo vedado o exercício simultâneo de cargos no
conselho de administração e na diretoria executiva (Res. 4.434/2015, art. 27, § 1º).

9. O Banco Central do Brasil pode determinar, para outros conjuntos definidos de


cooperativas de crédito, a adoção da estrutura administrativa referida no item 7 (Res.
4.434/2015, art. 27, § 2º).

10. Compete ao conselho de administração, como órgão de deliberação colegiada, no caso de


cooperativas de crédito que adotem estrutura administrativa segregada nos termos do
item 7, entre outras funções estratégicas (Res. 4.434/2015, art. 28):

a) fixar a orientação geral dos negócios da cooperativa de crédito;


b) indicar e destituir os diretores e fixar-lhes as atribuições, observadas as disposições
contidas no estatuto;
c) fiscalizar a gestão dos diretores;
d) examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da cooperativa de crédito;
e) solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer
outros atos;
f) convocar a assembleia geral;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1347
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Órgãos estatutários

g) manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da diretoria;


h) manifestar-se previamente sobre atos ou contratos, quando o estatuto assim o exigir;
i) autorizar, se o estatuto não dispuser em contrário, a alienação de bens do ativo não
circulante e a constituição de ônus reais; e
j) escolher e destituir os auditores externos.

Conselho fiscal

11. A administração da sociedade será fiscalizada, assídua e minuciosamente, por um


conselho fiscal, constituído de três membros efetivos e três suplentes, todos associados,
eleitos pela assembleia geral (Lei 5.764/1971, art. 56, caput).

12. O mandato dos membros do conselho fiscal das cooperativas de crédito terá duração de
até três anos, observada a renovação de, ao menos, dois membros a cada eleição, sendo
um efetivo e um suplente, observado que (Lei Complementar 130/2009, art. 6º):

a) devem ser eleitos pelo menos um membro efetivo e um membro suplente que não
tenham integrado o conselho fiscal que está sendo renovado. A eleição, como efetivo,
de um membro suplente, não é considerada renovação para efeito do dispositivo legal;
b) no caso das cooperativas centrais de crédito, a renovação exigida na lei deve ser
atendida mediante a rotatividade entre as cooperativas singulares filiadas, sendo
insuficiente a mera substituição das pessoas físicas que as representam, exceto se isso
não for possível sob a perspectiva fática, por não haver número suficiente de filiadas
em condições de exercer, por meio de seus representantes, função no referido órgão.

13. Se o estatuto social da cooperativa de crédito estabelecer condições mais restritivas do


que as da lei, exigindo maior renovação do conselho fiscal, prevalecem as condições
estabelecidas no estatuto, que devem ser observadas no ato de eleição.

14. Compete ao conselho fiscal, entre outras atribuições estabelecidas no estatuto social (Res.
4.434/2015, art. 31):

a) fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o


cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1348
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Órgãos estatutários

b) opinar sobre as propostas dos órgãos de administração, a serem submetidas à


assembleia geral, relativas à incorporação, à fusão ou ao desmembramento da
cooperativa;
c) analisar as demonstrações contábeis elaboradas periodicamente pela cooperativa;
d) opinar sobre a regularidade das contas da administração e as demonstrações contábeis
do exercício social, elaborando o respectivo parecer, que conterá, se for o caso, os
votos dissidentes;
e) convocar os auditores internos e externos, sempre que preciso, para prestar
informações necessárias ao desempenho de suas funções;
f) convocar assembleia geral, por deliberação da maioria de seus membros, sempre que
ocorrerem motivos graves ou urgentes; e
g) comunicar, por meio qualquer de seus membros, aos órgãos de administração, à
assembleia geral e ao Banco Central do Brasil, os erros materiais, fraudes ou crimes de
que tomarem ciência, bem como a negativa da administração em fornecer-lhes
informação ou documento.

Disposição complementar

15. O mandato dos membros dos órgãos estatutários se estende até a posse dos seus
substitutos (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, arts. 10 e 10-A, com a redação
dada pela Res. 4.308/2014).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1349
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Área de atuação

1. As cooperativas devem possuir área de admissão de associados limitada às possibilidades


de reunião, controle, operações e prestação de serviços (Lei 5.764/1971, art. 4º, XI).

2. A área de atuação das cooperativas de crédito deve ser expressamente definida no projeto
e no estatuto social (Lei 5.764/1971, art. 21, I; Res. 4.434/2015, art. 6º, IV, “b-2”).

3. Compete ao Banco Central do Brasil aprovar ou não a área de atuação, podendo exigir a
apresentação de documentação específica destinada a comprovar o atendimento aos
requisitos legais mencionados no item 1. No caso de cooperativa filiada ou com
compromisso de filiação a cooperativa central ou confederação, essa comprovação inclui a
manifestação da respectiva central ou confederação, dando conformidade a esse quesito
(Res. 4.434/2015, art. 6º, I).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1350
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Denominação

1. O nome empresarial, que no caso das sociedades cooperativas é definido como


denominação, deve obedecer aos princípios da veracidade e da novidade (Lei 8.934/1994,
art. 34; IN 15/2013, do DREI, art. 3º).

2. É obrigatório o uso da expressão "cooperativa" na denominação das sociedades


cooperativas, sendo vedado o uso da expressão "Banco" (Lei 5.764/1971, art. 5º).

3. As instituições financeiras constituídas sob a forma de cooperativas de crédito deverão


conter em sua denominação a expressão “cooperativa de crédito”, por ser essa a
denominação utilizada pela Lei Complementar nº 130, de 2009 (Lei Complementar
130/2009, art. 1º, caput).

4. A denominação não poderá conter palavras ou expressões que denotem atividade não
prevista no objeto (IN 15/2013, do DREI, art. 5º, § 2º).

5. A denominação social não pode estar em contradição com o constante nas disposições
estatutárias, não devendo ser utilizadas denominações que possam induzir terceiros a
erro, quer quanto ao objeto social ou quanto à amplitude das possibilidades de associação
da cooperativa.

6. Não poderão coexistir, na mesma unidade federativa, duas denominações idênticas ou


semelhantes (IN 15/2013, do DREI, art. 6º, caput).

7. O Banco Central do Brasil pode não atender a pedidos de constituição de cooperativas de


crédito quando a denominação pretendida apresentar identidade ou semelhança à de
outra sociedade já autorizada a funcionar. Para análise da questão, é considerado o nome
por inteiro, ocorrendo identidade quando houver palavras ou expressões homógrafas, e
semelhança, quando homófonas (IN 15/2013, do DREI, art. 8º, II).

8. A sociedade cooperativa de responsabilidade limitada, na qual a responsabilidade do


associado pelos compromissos da sociedade limita-se ao valor do capital por ele subscrito,
pode acrescentar à sua denominação social os termos “Limitada” ou “Ltda.”.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1351
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Requisitos para o exercício de cargos estatutários

Condições para o exercício de cargos

1. São condições para o exercício de cargos em órgãos estatutários de cooperativas de


crédito, além de outras exigidas pela legislação e pela regulamentação em vigor (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 2º):

a) ter reputação ilibada;


b) ser residente no País;
c) não estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de
sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de
peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema
Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos;
d) não estar declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro
fiscal, de conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador em
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil ou em entidades de previdência complementar, sociedades
seguradoras, sociedades de capitalização, companhias abertas ou entidades sujeitas à
supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;
e) não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por
protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;
f) não estar declarado falido ou insolvente;
g) não ter controlado ou administrado, nos dois anos que antecedem a eleição, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou
recuperação judicial.

2. Nos casos de eleitos que não atendam às condições previstas nas alíneas “e”, “f” e/ou “g”
do item precedente, o Banco Central do Brasil poderá analisar a situação individual dos
pretendentes, com vistas a avaliar a possibilidade de aprovação de seus nomes (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 2º, parágrafo único).

3. Para avaliar o cumprimento, pelo eleito, do requisito de reputação ilibada, o Banco Central
do Brasil poderá levar em conta as seguintes situações e ocorrências (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo II, art. 3º, caput):

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1352
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Requisitos para o exercício de cargos estatutários

a) processo crime ou inquérito policial a que esteja respondendo o eleito ou qualquer


sociedade de que seja ou tenha sido, à época dos fatos, controlador ou administrador;
b) processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro
Nacional;
c) outras situações, ocorrências ou circunstâncias análogas julgadas relevantes pelo
Banco Central do Brasil.

4. Na análise quanto aos parâmetros estipulados no item anterior, o Banco Central do Brasil
considerará as circunstâncias de cada caso, bem como o contexto em que ocorrer a
eleição dos pretendentes, com vistas a avaliar a possibilidade de aceitar ou recusar seus
nomes, tendo em vista o interesse público (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art.
3º, parágrafo único).

5. O Banco Central do Brasil poderá, na análise de processos de eleição de membros de


órgãos estatutários de cooperativa de crédito, considerando as circunstâncias de cada
caso concreto e o contexto dos fatos, dispensar, excepcionalmente e diante de interesse
público devidamente justificado, o cumprimento das condições estabelecidas para o
exercício dos cargos estatutários (Res. 4.122/2012, art. 4º).

6. Sem prejuízo dos demais documentos necessários à instrução do processo, os eleitos


deverão apresentar ao Banco Central do Brasil (Res. 4.122/2012, art. 3º, I e Regulamento
Anexo II, art. 4º, caput e § 1º):

a) declaração acerca de seu eventual enquadramento em quaisquer das situações


descritas nos itens 1 e 3. Caso se enquadre em quaisquer das situações previstas, o
eleito deve indicar as ocorrências na própria declaração, apresentando descrição
detalhada da sua natureza, informação acerca de sua situação atual, bem como
justificativa para que tais fatos não sejam considerados como restritivos para o
cumprimento das condições estabelecidas para o exercício do cargo, juntando a
documentação comprobatória;
b) autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil para fornecimento, ao Banco
Central do Brasil, de cópia da declaração de rendimentos, de bens e direitos e de
dívidas e ônus reais, relativa aos três últimos exercícios fiscais, para uso exclusivo no
respectivo processo;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1353
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Requisitos para o exercício de cargos estatutários

c) autorização ao Banco Central do Brasil para acesso a informações a seu respeito


constantes de qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações,
inclusive processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais
para uso exclusivo no respectivo processo.

7. Os cidadãos dos países dos Estados Partes do Mercosul, dos Associados e Estados que
posteriormente venham a aderir e internalizar o Acordo sobre Residência para Nacionais
dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul – Mercosul e Associados, que
comprovadamente obtiverem a residência temporária de dois anos, com amparo no
referido acordo, poderão exercer a atividade empresarial na condição de empresários,
titulares, sócios ou administradores de sociedades ou cooperativas brasileiras, podendo
esses atos serem devidamente arquivados na junta comercial, consoante a legislação
vigente, observadas as regras internacionais decorrentes dos Acordos e Protocolos
firmados no âmbito do Mercosul (IN 34/2017, do DREI, art. 7º).

8. Para verificar quais são os países Estados Partes ou Associados do Mercosul, pode-se
acessar a página do Ministério das Relações Exteriores na internet
(http://www.itamaraty.gov.br) e, a seguir, selecionar, no tópico “POLÍTICA EXTERNA”, o
item “Integração regional”, clicando em “MERCOSUL” na tela que se abrir.

Restrições e vedações

9. Só podem ser eleitos para cargos estatutários de cooperativa singular de crédito pessoas
físicas associadas da própria instituição, não sendo admitida, portanto, a eleição de
representante de pessoa jurídica integrante do quadro de associados. No caso de
cooperativa central ou confederação de crédito, o eleito deve ser pessoa física associada
de cooperativa singular de crédito filiada. Constitui exceção à obrigatoriedade de o
ocupante de cargo estatutário ser associado da cooperativa a eleição, pelo conselho de
administração, de membros de diretoria executiva criada nos termos do artigo 5º da Lei
Complementar nº 130, de 2009, e do artigo 27 da Resolução nº 4.434, de 2015.

10. De acordo com o artigo 117, inciso X, da Lei nº 8.112, de 1990, com a redação dada pela
Lei nº 11.094, de 2005, é permitido aos servidores públicos civis federais participar de
conselho de administração e de conselho fiscal de cooperativas. Quanto a outros órgãos
da cooperativa, ou ainda quanto a servidores de outras esferas públicas, cabe aos

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1354
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Requisitos para o exercício de cargos estatutários

interessados certificarem-se de que não estão impedidos, por lei especial, para o exercício
do cargo pretendido.

11. Não podem ser eleitos ao mesmo tempo, seja para cargos na diretoria ou no conselho de
administração, seja para cargos no conselho fiscal, os parentes entre si até segundo grau,
em linha reta, colateral ou por afinidade (Lei 5.764/1971, art. 51, parágrafo único, e art.
56, § 1º; Código Civil, arts. 1.593 e 1.594).

12. O associado não pode exercer cumulativamente cargos nos órgãos de administração e de
fiscalização (Lei 5.764/1971, art. 56, § 2º).

13. É vedado aos membros de órgãos estatutários e aos ocupantes de funções de gerência de
cooperativa de crédito participar da administração ou deter 5% (cinco por cento) ou mais
do capital de outras instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil, bem como de empresas de fomento mercantil, excetuadas
as cooperativas de crédito. Esta vedação não se aplica à participação de membros de
órgãos estatutários de cooperativas de crédito no conselho de administração ou colegiado
equivalente de instituições financeiras e demais entidades controladas, direta ou
indiretamente, pelas referidas cooperativas, desde que não assumidas funções executivas
nessas controladas (Res. 4.434/2015, art. 55).

14. É vedado aos membros de órgãos estatutários e aos ocupantes de funções de gerência de
cooperativa de crédito ocupar cargo de conselheiro fiscal em sociedades que possam ser
consideradas concorrentes no mercado financeiro ou tenham interesse conflitante com a
cooperativa, salvo dispensa das assembleias gerais, da cooperativa e da sociedade em
questão (Lei 6.404/1976, art. 162, § 2º).

Capacitação técnica

15. É também condição para o exercício dos cargos de conselheiro de administração e de


diretor em cooperativa de crédito possuir capacitação técnica compatível com as
atribuições do cargo para o qual foi eleito, a qual deve ser comprovada com base na
formação acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos julgados
relevantes, por intermédio de documentos e de declaração firmada pela instituição,
submetidos à avaliação do Banco Central do Brasil quando da instrução do processo de

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1355
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Requisitos para o exercício de cargos estatutários

eleição. A referida declaração deve conter afirmação expressa, por parte da instituição
pleiteante, de que o eleito possui capacitação técnica para o cargo para o qual foi eleito ou
nomeado (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 5º, caput e § 1º).

16. A declaração referida no item anterior é dispensada nos casos de eleição de conselheiro de
administração e de diretor com mandato em vigor na cooperativa (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo II, art. 5º, § 2º).

Posse de membros de órgãos estatutários

17. A posse de administradores e conselheiros fiscais das cooperativas de crédito, bem como
de membros de quaisquer outros órgãos estatutários, depende de prévia aprovação de
seus nomes pelo Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 33, § 2º; Lei 5.764/1971,
art. 47, § 2º).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1356
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Capital social, destinação de resultados e requisitos de patrimônio

Capital social

1. O capital social das cooperativas de crédito deve ser subdividido em quotas-partes, cujo
valor unitário não pode ser superior ao maior salário mínimo vigente no país (Lei
5.764/1971, art. 24, caput).

2. Nenhum associado pode subscrever mais de 1/3 (um terço) do total das quotas-partes
(Lei 5.764/1971, art. 24, § 1º).

3. A integralização das quotas-partes do capital de cooperativa de crédito, tanto na


constituição quanto nas subscrições posteriores, deve ser sempre feita em moeda
corrente, não podendo ser feita com bens ou mediante retenção de determinada
percentagem do valor do movimento financeiro de cada associado (Lei 4.595/1964, art.
26; Lei 5.764/1971, art. 27, § 1º; Res. 4.434/2015, art. 19, § 1º).

4. Para a formação do capital social das cooperativas de crédito pode-se estipular que o
pagamento das quotas-partes seja realizado mediante prestações periódicas,
independentemente de chamada, por meio de contribuições ou outra forma estabelecida
pelo Banco Central do Brasil (Lei 5.764/1971, art. 25).

5. São vedadas à cooperativa de crédito (Res. 4.434/2015, art. 22, caput):

a) a integralização de quotas-partes mediante concessão de crédito ou retenção de parte


do seu valor, bem como concessão de garantia ou assunção de coobrigação em
operação de crédito com essas finalidades, exceto quando realizada mediante a
concessão de crédito com recursos oriundos de programas oficiais para capitalização
de cooperativas de crédito;
b) o rateio de perdas de exercícios anteriores mediante concessão de crédito ou retenção
de parte do seu valor, bem como concessão de garantia ou assunção de coobrigação
em operação de crédito com essas finalidades; e
c) a adoção de capital rotativo, assim caracterizado o registro, em contas de patrimônio
líquido, de recursos captados em condições semelhantes às de depósitos à vista ou a
prazo.

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

1357
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Capital social, destinação de resultados e requisitos de patrimônio

6. O estatuto social pode estabelecer regras relativas a resgates eventuais de quotas de


capital, quando de iniciativa do associado, desde que preservado, além do número mínimo
de quotas, o cumprimento dos limites estabelecidos pela regulamentação em vigor e a
integridade e inexigibilidade do capital e do patrimônio líquido, cujos recursos devem
permanecer por prazo suficiente para refletir a estabilidade inerente à sua natureza de
capital fixo da instituição. A devolução parcial de quotas de capital fica condicionada,
ainda, à autorização específica do conselho de administração ou, na sua ausência, da
diretoria (Lei Complementar 130/2009, art. 10; Res. 4.434/2015, art. 22, parágrafo
único).

7. O estabelecimento de tais regras deve observar os seguintes critérios:

a) o dispositivo estatutário deve facultar à administração da cooperativa decidir sobre o


atendimento do pedido de resgate, tendo em vista a preservação do número mínimo
de quotas e do cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela
regulamentação em vigor;
b) a regra não pode conter ilegalidades tais como discriminação ou favorecimento de
associados.

Destinação de resultados

8. É vedado às cooperativas de crédito distribuírem qualquer espécie de benefício às quotas-


partes do capital ou estabelecer outras vantagens ou privilégios, financeiros ou não, em
favor de quaisquer associados ou terceiros, excetuando-se remuneração anual limitada ao
valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – Selic para
títulos federais (Lei Complementar 130/2009, art. 7º; Lei 5.764/1971, art. 24, § 3º).

9. Compete à assembleia geral das cooperativas de crédito estabelecer a fórmula de cálculo


a ser aplicada na distribuição de sobras e no rateio de perdas, com base nas operações de
cada associado realizadas ou mantidas durante o exercício, observado o contido no item
anterior (Lei Complementar 130/2009, art. 8º).

10. As sobras líquidas apuradas no exercício, após dedução das parcelas relativas aos fundos
obrigatórios, serão, de acordo com o que decidir a assembleia geral (Circ. 3.314/2006,
art. 3º; Lei 5.764/1971, art. 4º, VII; Código Civil, art. 1.094, VII):

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Capital social, destinação de resultados e requisitos de patrimônio

a) atribuídas, de forma complementar e no percentual que for decidido pelos associados,


aos fundos obrigatórios;
b) destinadas à constituição de outros fundos;
c) distribuídas entre os associados, de forma proporcional às operações por eles
realizadas durante o exercício em questão, podendo a distribuição ser feita em espécie
ou em quotas-partes de capital; ou
d) mantidas em conta “Sobras/perdas acumuladas”.

11. A distribuição de sobras deve ser feita exclusivamente de forma proporcional às operações
e aos serviços realizados pelos associados no respectivo exercício social, não se admitindo
considerar, entre essas operações, a subscrição e a integralização de quotas-partes do
capital. É vedada, ainda, a participação de empregado e administrador, como retribuição
ao exercício dessas funções, nas sobras líquidas apuradas, das quais somente podem
participar como associados, desde que tenham realizado, no exercício, operações ou
serviços com a cooperativa.

12. As perdas verificadas no decorrer do exercício serão cobertas com recursos provenientes
do Fundo de Reserva ou de outras reservas constituídas e, se insuficiente, mediante
rateio, entre os associados, na razão direta dos serviços usufruídos. Não é admitido,
portanto, o rateio linear das perdas entre os associados (Lei 5.764/1971, art. 89).

13. É facultado às cooperativas de crédito, mediante decisão da assembleia geral, compensar,


por meio de sobras dos exercícios seguintes, o saldo remanescente das perdas verificadas
no exercício findo. Para isso, a cooperativa deve manter-se ajustada aos limites de
patrimônio exigíveis na forma da regulamentação vigente, conservando o controle da
parcela correspondente a cada associado no saldo das perdas retidas (Lei Complementar
130/2009, art. 9º).

14. O rateio de perdas não pode ser feito por meio de redução da participação do associado
no capital da cooperativa (Circ. 3.314/2006, art. 4º, parágrafo único).

Fundos obrigatórios e facultativos

15. As cooperativas são obrigadas a constituir (Lei 5.764/1971, art. 28, caput):

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

1359
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Capital social, destinação de resultados e requisitos de patrimônio

a) Fundo de Reserva destinado a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas


atividades, constituído com 10% (dez por cento), pelo menos, das sobras líquidas do
exercício;
b) Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), destinado à prestação de
assistência aos associados, aos seus familiares e, quando previsto nos estatutos, aos
empregados da cooperativa, constituído com 5% (cinco por cento), pelo menos, das
sobras líquidas apuradas no exercício.

16. Além dos previstos no item anterior, a assembleia geral poderá criar outros fundos,
inclusive rotativos, com recursos destinados a fins específicos, fixando o modo de
formação, aplicação e liquidação (Lei 5.764/1971, art. 28, § 1º).

17. Os serviços a serem atendidos pelo Fates poderão ser executados mediante convênio com
entidades públicas e privadas (Lei 5.764/1971, art. 28, § 2º).

Capital e patrimônio líquido mínimos

18. A cooperativa de crédito deve observar os seguintes limites mínimos, em relação ao


capital integralizado e ao Patrimônio Líquido (PL) (Res. 4.434/2015, art. 19, caput):

a) cooperativa central de crédito e confederação de centrais: integralização inicial de


capital de R$200.000,00 (duzentos mil reais) e PL de R$1.000.000,00 (um milhão de
reais);
b) cooperativa de crédito de capital e empréstimo: integralização inicial de capital de
R$10.000,00 (dez mil reais) e PL de R$100.000,00 (cem mil reais);
c) cooperativa de crédito clássica, filiada a cooperativa central: integralização inicial de
capital de R$10.000,00 (dez mil reais) e PL de R$300.000,00 (trezentos mil reais);
d) cooperativa de crédito clássica, não filiada a cooperativa central: integralização inicial
de capital de R$20.000,00 (vinte mil reais) e PL de R$500.000,00 (quinhentos mil
reais);
e) cooperativa de crédito plena, filiada a cooperativa central: integralização inicial de
capital de R$2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais) e PL de
R$25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais);

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

1360
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Capital social, destinação de resultados e requisitos de patrimônio

f) cooperativa de crédito plena, não filiada a central: integralização inicial de capital de


R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais) e PL de R$50.000.000,00 (cinquenta milhões
de reais).

19. Os limites de PL descritos no item anterior devem ser observados a partir do quinto ano
contado da data de autorização para funcionamento da cooperativa de crédito, sendo que,
até o terceiro ano, o PL deve representar, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) dos
respectivos limites (Res. 4.434/2015, art. 19, § 2º).

20. Para efeito de verificação do atendimento dos limites mínimos de capital integralizado e PL
das cooperativas de crédito, devem ser deduzidos os valores correspondentes ao
patrimônio líquido mínimo fixado para as instituições financeiras de que participe,
ajustados proporcionalmente ao nível de cada participação (Res. 4.434/2015, art. 20).

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.

1361
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

Aspectos gerais

1. As quantias recebidas dos subscritores do capital devem ser recolhidas ao Banco Central
do Brasil no prazo de cinco dias, contados do recebimento, permanecendo indisponíveis
até a solução do processo de autorização para funcionamento (Lei 4.595/1964, art. 27, §
1º).

2. Na contagem do prazo para o recolhimento mencionado no item anterior, deve ser


observado o seguinte (Lei 9.784/1999, art. 66):

a) exclui-se, para a sua contagem, o dia de início e inclui-se o de vencimento;


b) tanto o dia de início quanto o de vencimento devem ser de expediente normal, não se
considerando, portanto, o meio expediente e o expediente facultativo;
c) caso as datas de início ou de vencimento caiam em dia não útil (sábado, domingo,
feriado, meio expediente ou expediente facultativo), considera-se prorrogado o prazo
até o primeiro dia útil subsequente;
d) os prazos são contínuos, ou seja, uma vez iniciados em dias de expediente normal não
sofrem interrupção de domingo, feriado, meio expediente ou expediente facultativo.

3. O recolhimento das quantias recebidas dos subscritores do capital pode ser efetuado em
moeda corrente e/ou em títulos de emissão do Tesouro Nacional (Res. 2.027/1993, art.
1º).

4. Os recursos recolhidos em moeda corrente não estão sujeitos a nenhum tipo de juros ou
correção.

Recolhimento em moeda corrente

5. Para efetuar o recolhimento em moeda corrente, o interessado deve entrar em contato


com o Deorf tão logo receba os valores dos subscritores, solicitando a emissão do boleto
bancário para pagamento, observado o prazo de recolhimento de cinco dias do
recebimento, nos termos do artigo 27, § 1º, da Lei nº 4.595, de 1964.

Recolhimento em títulos públicos

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1362
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

6. Para recolher, em títulos públicos, as quantias recebidas dos subscritores, os interessados


devem, inicialmente, solicitar a abertura de conta de movimentação especial (conta
vinculada) em nome da instituição, destinada a abrigar títulos em processo de constituição
de capital.

7. Para a abertura de conta de conta de custódia especial para instituição não participante do
Selic, os interessados devem encaminhar correspondência ao Banco Central do Brasil,
Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), conforme modelo Cadoc 30012-
6, disponível no endereço eletrônico www.bcb.gov.br – “Economia e Finanças” – “Selic –
Mercado de títulos públicos” – “Documentação” – “Catálogo de documentos” – “Cartas” –
“Modelos de Cartas do Cadoc – 30012-6”
(http://www3.bcb.gov.br/selic/doc/ModeloCadocSpb.pdf). No item “Destinação da
Vinculação”, deve ser informado “constituição de capital”. Devem ser informados, ainda,
os seguintes dados indicados no modelo:

a) nome completo da cooperativa;


b) endereço completo;
c) nome do contato, telefone e e-mail;
d) regional a que está vinculada a cooperativa, representada pela gerência-técnica do
Deorf a que estiver vinculada a sede (Sisorf 3.4.70.10).

8. Após a abertura da conta vinculada, o Demab informa aos interessados o número e o


nome da conta.

9. A instituição pode adquirir os títulos do Tesouro Nacional junto a instituições do Sistema


Financeiro Nacional (Res. 2.027/1993, art. 1º; § 1º, I):

10. Esclarecimentos adicionais acerca dos procedimentos relacionados com a vinculação de


títulos podem ser obtidos no Manual do Usuário do Selic – MUS, disponível no endereço
http://www.bcb.gov.br/?SELICDOC, no serviço de atendimento do Selic, pelos telefones
0800-200-1054 ou (21) 3506-8969, ou ainda no Demab, Divisão de Administração do
Selic, Subdivisão de Relacionamento com o Mercado (Demab/Dicel/Surem).

Substituição de títulos antes do seu vencimento

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1363
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

11. Os títulos podem ser substituídos até o dia útil imediatamente anterior ao de seu
vencimento. A substituição dos títulos deve ser comunicada ao componente do Deorf
responsável pelo exame do pleito. A comunicação deve vir acompanhada de uma via do
documento de desvinculação dos títulos substituídos.

12. No caso de substituição de títulos, o valor financeiro dos novos títulos vinculados,
calculados pelo preço de lastro (PU550), deve ser maior ou igual ao valor financeiro dos
títulos substituídos.

Vinculação de novos títulos após o vencimento

13. Na data do vencimento do título, o produto do resgate é creditado automaticamente na


conta de “Depósitos para Constituição e Aumento de Capital – em espécie”, de
responsabilidade do Deorf, na praça onde estiver sendo analisado o processo.

14. A partir do dia útil imediatamente posterior ao crédito, a instituição poderá vincular novos
títulos equivalentes ao valor do crédito referente ao título vencido.

15. Para efetivar a vinculação de novos títulos, a instituição deve solicitar ao Deorf a liberação
do crédito retido, mediante correspondência. Após a análise do pedido, o Deorf
providencia a liberação dos recursos creditados na conta “Depósitos para Constituição e
Aumento de Capital – em espécie”, permitindo a vinculação dos novos títulos.

Pagamento de amortização ou juros

16. A instituição em constituição deve estar atenta para os títulos que tenham pagamento de
amortização ou pagamento de juros intermediários. Como os títulos estão vinculados,
esse pagamento é levado a crédito da conta “Depósitos para Constituição e Aumento de
Capital – em espécie”, nela permanecendo indisponível até a sua liberação pelo Deorf.

17. A instituição que tenha recebido esses créditos deve solicitar ao Deorf que efetue a
liberação do crédito quando da solução do processo ou, ainda, durante a sua tramitação,
caso seja de seu interesse utilizar os recursos creditados para a vinculação de novos
títulos.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1364
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Recolhimento do capital integralizado ao Banco Central do Brasil

Desvinculação de títulos

18. Após a decisão do processo, o Deorf solicitará ao Demab a desvinculação dos títulos ao
processo de constituição, conforme Sisorf 3.4.50.12.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1365
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Atribuições especiais das cooperativas centrais e das confederações

1. As cooperativas singulares de crédito poderão constituir cooperativas centrais de crédito


com o objetivo de organizar, em comum acordo e em maior escala, os serviços
econômicos e assistenciais de interesse das filiadas, integrando e orientando suas
atividades, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços (Lei Complementar
130/2009, art. 14, caput).

2. As confederações constituídas de cooperativas centrais de crédito têm por objetivo


orientar, coordenar e executar atividades destas, nos casos em que o vulto dos
empreendimentos e a natureza das atividades transcenderem o âmbito de capacidade ou
a conveniência de atuação das associadas (Lei Complementar 130/2009, art. 15).

3. A cooperativa central de crédito deve prever, em seus estatutos e normas operacionais,


dispositivos que possibilitem prevenir e corrigir situações que possam configurar infrações
a normas legais ou regulamentares ou acarretar risco para a solidez das cooperativas
filiadas e do sistema cooperativo (Res. 4.434/2015, art. 32).

4. As atribuições das centrais em relação às singulares filiadas e as correspondentes


obrigações de que trata o Capítulo VIII da Resolução nº 4.434, de 2015, podem ser
delegadas total ou parcialmente à confederação constituída por essas centrais, mediante
disposições nos respectivos estatutos que espelhem a distribuição de atividades e
correspondentes responsabilidades perante o Banco Central do Brasil (Lei Complementar
130/2009, art. 14, parágrafo único; Res. 4.434/2015, art. 32, parágrafo único).

5. A confederação constituída por cooperativas centrais de crédito pode incumbir-se, em


relação a suas próprias filiadas, das atribuições e correspondentes obrigações de que trata
o Capítulo VIII da Resolução nº 4.434, de 2015, mediante disposições específicas nos
estatutos das entidades envolvidas (Res. 4.434/2015, art. 33).

6. O sistema cooperativo deve estabelecer, por ato da respectiva confederação, ou, na sua
ausência, da respectiva central de crédito, diretrizes de atuação sistêmica com vistas à
observância dos princípios da eficiência, da economicidade, da utilidade e dos demais
princípios cooperativistas (Res. 4.434/2015, art. 34).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1366
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Atribuições especiais das cooperativas centrais e das confederações

7. Para o cumprimento das atribuições aqui tratadas, a cooperativa central de crédito, ou a


confederação, deve desempenhar as seguintes funções, com relação às cooperativas
filiadas, conforme as disposições estatutárias adotadas (Res. 4.434/2015, art. 35):

a) supervisionar o funcionamento, verificando o cumprimento da legislação e


regulamentação em vigor e das normas próprias do sistema cooperativo;
b) adotar medidas para assegurar o cumprimento das normas em vigor referentes à
implementação de sistemas de controles internos e à certificação de empregados;
c) promover a formação e a capacitação permanente dos membros de órgãos
estatutários, gerentes e associados, bem como dos integrantes da equipe técnica da
cooperativa central e da confederação; e
d) recomendar e adotar medidas visando ao restabelecimento da normalidade do
funcionamento, em face de situações de inobservância da regulamentação aplicável ou
que acarretem risco imediato ou futuro.

8. As funções definidas nas alíneas “a” e “d” do item anterior devem ser exercidas
conjuntamente pela confederação, na hipótese de exercício da faculdade prevista no item
4 (Res. 4.434/2015, art. 35, § 1º).

9. O Banco Central do Brasil poderá estabelecer funções complementares ou ações


específicas para as centrais e as confederações de centrais, tendo em vista o desempenho
de suas atribuições legais referentes à autorização e à fiscalização das cooperativas de
crédito (Res. 4.434/2015, art. 35, § 2º).

10. As cooperativas de crédito podem ser assistidas, em caráter temporário, mediante


administração em regime de cogestão, pela respectiva cooperativa central ou
confederação de centrais, para sanar irregularidades ou em caso de risco para a solidez da
própria sociedade, devendo ser observadas as seguintes condições (Lei Complementar
130/2009, art. 16):

a) existência de cláusula específica no estatuto da cooperativa assistida, contendo


previsão da possibilidade de implantação desse regime e da celebração do convênio de
que trata a alínea seguinte;
b) celebração de convênio entre a cooperativa a ser assistida e a eventual cogestora, a
ser referendado pela assembleia geral, estabelecendo, pelo menos, a caracterização

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1367
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Atribuições especiais das cooperativas centrais e das confederações

das situações consideradas de risco que justifiquem a implantação do regime de


cogestão, o rito dessa implantação por iniciativa da entidade cogestora e o regimento a
ser observado durante a cogestão;
c) realização, no prazo de até um ano da implantação da cogestão, de assembleia geral
extraordinária para deliberar sobre a manutenção desse regime e da adoção de outras
medidas julgadas necessárias.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1368
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Auditoria externa e auditoria cooperativa

Auditoria externa

1. As cooperativas de crédito, na contratação de serviços de auditoria de demonstrações


contábeis, devem certificar-se da observância da regulamentação em vigor sobre auditoria
independente, especialmente da Resolução nº 3.198, de 2004, e alterações posteriores,
no que não conflitar com a Resolução nº 4.434, de 2015 (Res. 4.434/2015, art. 43,
caput).

2. A auditoria externa aqui referida, em conformidade com o Capítulo X da Resolução nº


4.434, de 2015, pode ser realizada por auditor independente ou por entidade de auditoria
cooperativa destinada à prestação de serviços de auditoria externa, constituída e
integrada por cooperativas centrais de crédito e/ou por suas confederações (Res.
4.434/2015, art. 43, § 1º).

3. As cooperativas de crédito de capital e empréstimo são dispensadas da contratação dos


serviços de auditoria externa (Res. 4.434, art. 43, § 3º, com a redação dada pela Res.
4.454/2015).

4. A auditoria externa deve ter por objeto (Res. 4.434/2015, art. 45):

a) as demonstrações contábeis das confederações de crédito e das centrais de crédito


relativas às datas-bases de 30 de junho e 31 de dezembro;
b) as demonstrações das cooperativas singulares de crédito relativas à data-base de 31
de dezembro, com exceção das demonstrações das cooperativas de capital e
empréstimo, que são dispensadas dessa auditoria;
c) o Balanço Combinado do Sistema Cooperativo, de que trata o art. 5º da Resolução nº
4.151, de 30 de outubro de 2012, quando divulgado.

5. As demonstrações contábeis de encerramento do exercício, acompanhadas do respectivo


relatório de auditoria, devem ser divulgadas pela cooperativa com antecedência mínima
de dez dias da data de realização da respectiva assembleia geral ordinária. Os demais
relatórios resultantes da auditoria externa devem ser mantidos à disposição dos
associados que os demandarem (Res. 4.434/2015, art. 46).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1369
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Auditoria externa e auditoria cooperativa

Auditoria cooperativa

6. As cooperativas singulares de crédito, as cooperativas centrais de crédito e as


confederações de centrais devem ser objeto de auditoria cooperativa, com periodicidade
mínima anual, a ser executada por (Res. 4.454/2015, art. 1º):

a) Entidade de Auditoria Cooperativa (EAC) constituída como entidade cooperativa de


terceiro nível, destinada exclusivamente à prestação de serviços de auditoria,
integrada por cooperativas centrais de crédito, confederações de centrais ou pela
combinação de ambas; ou
b) empresa de auditoria independente registrada na Comissão de Valores Mobiliários
(CVM).

7. As atividades de auditoria cooperativa de que trata o item anterior somente poderão ser
executadas por EAC ou empresa de auditoria independente credenciadas pelo Banco
Central do Brasil (Res. 4.454/2015, art. 2º, caput).

8. Constituem requisitos mínimos para o credenciamento mencionado no item anterior (Res.


4.454/2015, art. 2º, § 1º):

a) existência de estrutura operacional e administrativa compatível com a atividade a ser


desempenhada, inclusive no que se refere ao escopo, à área geográfica de atuação e à
quantidade de cooperativas e confederações auditadas;
b) designação de responsável técnico pelas atividades de auditoria cooperativa;
c) comprovação, por diretores, gerentes e responsáveis técnicos:

I- de conhecimentos técnicos específicos relativos ao segmento cooperativista, com


ênfase em tópicos relativos a operações realizadas por cooperativas de crédito,
análise do desempenho operacional e da situação econômico-financeira,
governança corporativa, controles internos, gerenciamento de riscos, regulação
financeira, relacionamento com clientes e usuários de produtos e serviços
financeiros e prevenção da lavagem de dinheiro e do financiamento do
terrorismo; e
II - de reputação ilibada; e

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1370
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Auditoria externa e auditoria cooperativa

d) previsão em estatutos e regimentos internos de:

I- critérios de governança que resguardem e garantam a autonomia técnica das


equipes de auditoria;
II - substituição periódica de todos os membros, com função de gerência, da equipe
envolvida na auditoria de cada cooperativa, após a emissão de relatórios
relativos a, no máximo, cinco exercícios sociais completos; e
III - obrigatoriedade de participação em programa de educação continuada, aplicável
aos membros da equipe de auditoria, que possua, no mínimo, carga horária de
quarenta horas anuais, com preponderância nos conhecimentos técnicos
específicos, mencionados na alínea “c”, inciso I, que devem ser detidos pelos
diretores, gerentes e responsáveis técnicos.

9. Constatada, a qualquer tempo, a inobservância dos requisitos mínimos descritos no item


anterior (Res. 4.454/2015, art. 2º, § 3º):

a) as atividades de auditoria cooperativa poderão ser consideradas sem efeito para fins
de atendimento da regulamentação vigente; e
b) o Banco Central do Brasil poderá cancelar o credenciamento da executora do serviço
de auditoria cooperativa.

10. O credenciamento de que trata o item 7 deve ser renovado, no mínimo, a cada cinco anos
(Res. 4.454/2015, art. 2º, § 5º).

11. O pedido de credenciamento de que trata o item 7 deve ser instruído pela EAC ou
empresa de auditoria independente, na forma definida pelo Banco Central do Brasil, com
documentos que comprovem o atendimento às exigências descritas no item 8 (Res.
4.454/2015, art. 2º, § 6º).

12. O Banco Central do Brasil pode efetuar o credenciamento com limitações na atuação da
EAC ou da empresa de auditoria independente, em função de suas estruturas operacional
e administrativa, nos termos do requisito previsto no item 8, “a” (Res. 4.454/2015, art.
2º, § 7º, com a redação dada pela Res. 4.570/2017).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1371
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Auditoria externa e auditoria cooperativa

13. A auditoria cooperativa deve abranger a avaliação da instituição objeto de auditoria em


relação (Res. 4.454/2015, art. 3º):

a) à adequação do desempenho operacional e da situação econômico-financeira;


b) à adequação e aderência das políticas institucionais;
c) à formação, à capacitação e à remuneração compatíveis com as atribuições e cargos; e
d) ao atendimento aos dispositivos legais e regulamentares, inclusive no que se refere:

I- à adequação dos limites operacionais e dos requerimentos de capital;


II - às regras e práticas de governança e controles internos;
III - à adequação da gestão de riscos e de capital;
IV - à prevenção da lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo;
V- ao crédito rural e ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro)
aplicáveis às instituições financeiras que operam no Sistema Nacional de Crédito
Rural (SNCR); e
VI - ao relacionamento com clientes e usuários de produtos e serviços financeiros.

14. A atividade de auditoria cooperativa deve ter (Res. 4.454/2015, art. 4º):

a) frequência mínima anual ou em período inferior, caso requisitado pelo Banco Central
do Brasil; e
b) escopo definido levando em consideração:

I- a complexidade das operações e o porte da cooperativa;


II - a avaliação preliminar de riscos;
III - a adequação da situação econômico-financeira;
IV - a exposição da cooperativa a riscos decorrentes de suas operações com outras
entidades, inclusive fundos exclusivos e fundos em que haja retenção substancial
de riscos ou de benefícios; e
V- os resultados de auditorias anteriormente realizadas.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1372
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Ouvidoria

Componente organizacional de ouvidoria

1. As cooperativas singulares de crédito devem constituir componente organizacional de


ouvidoria (Res. 4.433/2015, art. 2º, caput).

2. A constituição e o funcionamento de componente organizacional de ouvidoria são


disciplinados pela Resolução nº 4.433, de 2015.

3. A estrutura da ouvidoria deve ser compatível com a natureza e a complexidade dos


produtos, serviços, atividades, processos e sistemas de cada instituição (Res. 4.433/2015,
art. 4º, caput).

4. A ouvidoria não pode estar vinculada a componente organizacional da instituição que


configure conflito de interesses ou de atribuições, a exemplo das unidades de negociação
de produtos e serviços, da unidade responsável pela gestão de riscos e da unidade
executora da atividade de auditoria interna (Res. 4.433/2015, art. 4º, parágrafo único).

Compartilhamento de ouvidoria

5. É admitido o compartilhamento de ouvidoria no caso de cooperativa singular de crédito


filiada a cooperativa central, podendo ser constituída a ouvidoria na respectiva cooperativa
central, confederação de cooperativas de crédito ou banco do sistema cooperativo (Res.
4.433/2015, art. 5º, III).

6. É admitido o compartilhamento de ouvidoria no caso de cooperativa singular de crédito


não filiada a cooperativa central, podendo ser constituída a ouvidoria em cooperativa
central, federação de cooperativas de crédito, confederação de cooperativas de crédito ou
associação de classe da categoria, desde que a associação de classe possua código de
ética ou de autorregulação efetivamente implantado, ao qual a instituição tenha aderido
(Res. 4.433/2015, art. 5º, IV, e § 2º).

7. As cooperativas singulares de crédito que não constituírem ouvidoria própria em


decorrência da adoção da faculdade descrita no item anterior devem ratificar a decisão na
primeira assembleia geral ou na primeira reunião de diretoria que se realizar após tal
decisão (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 3º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1373
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Ouvidoria

Atribuições e atividades da ouvidoria

8. São atribuições da ouvidoria (Res. 4.433/2015, art. 3º, caput):

a) prestar atendimento de última instância às demandas dos clientes e usuários de


produtos e serviços que não tiverem sido solucionadas nos canais de atendimento
primário da instituição;
b) atuar como canal de comunicação entre a instituição e os clientes e usuários de
produtos e serviços, inclusive na mediação de conflitos; e
c) informar o conselho de administração ou, na sua ausência, a diretoria da instituição, a
respeito das atividades de ouvidoria.

9. Para efeito da Resolução nº 4.433, de 2015, considera-se primário o atendimento habitual


realizado em quaisquer pontos ou canais de atendimento, incluídos os correspondentes no
País e o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) de que trata o Decreto nº 6.523,
de 2008 (Res. 4.433/2015, art. 3º, parágrafo único).

10. As atribuições da ouvidoria abrangem as seguintes atividades (Res. 4.433/2015, art. 6º,
caput):

a) atender, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e adequado às demandas


dos clientes e usuários de produtos e serviços;
b) prestar esclarecimentos aos demandantes acerca do andamento das demandas,
informando o prazo previsto para resposta;
c) encaminhar resposta conclusiva para a demanda no prazo previsto;
d) manter o conselho de administração ou, na sua ausência, a diretoria da instituição,
informado sobre os problemas e deficiências detectados no cumprimento de suas
atribuições e sobre o resultado das medidas adotadas pelos administradores para
solucioná-los;
e) elaborar e encaminhar à auditoria interna e ao conselho de administração ou, na sua
ausência, à diretoria da cooperativa, ao final de cada semestre, relatório quantitativo e
qualitativo acerca das atividades desenvolvidas pela ouvidoria no cumprimento de suas
atribuições.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1374
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Ouvidoria

11. O atendimento prestado pela ouvidoria pode abranger (Res. 4.433/2015, art. 6º, § 1º,
III):

a) excepcionalmente, as demandas não recepcionadas inicialmente pelos canais de


atendimento primário; e
b) as demandas encaminhadas pelo Banco Central do Brasil, por órgãos públicos ou por
outras entidades públicas ou privadas.

Estatuto social

12. O estatuto social da cooperativa de crédito que constituir ouvidoria ou a cooperativa


singular de crédito não filiada a cooperativa central que compartilhar a ouvidoria
constituída em cooperativa central, federação ou confederação de cooperativas de crédito
ou banco do sistema cooperativo deve dispor, de forma expressa, sobre os seguintes
aspectos (Res. 4.433/2015, art. 9º, caput e § 2º):

a) as atribuições e atividades da ouvidoria;


b) os critérios de designação e de destituição do ouvidor, observado que não é suficiente
a simples menção à instância responsável pela decisão de designá-lo ou destituí-lo, e o
tempo de duração de seu mandato; e
c) o compromisso expresso da instituição no sentido de:

I- criar condições adequadas para o funcionamento da ouvidoria, bem como para


que sua atuação seja pautada pela transparência, independência, imparcialidade
e isenção; e
II - assegurar o acesso da ouvidoria às informações necessárias para a elaboração
de resposta adequada às demandas recebidas, com total apoio administrativo,
podendo requisitar informações e documentos para o exercício de suas
atividades no cumprimento de suas atribuições.

13. A cooperativa em constituição que for instituir componente organizacional de ouvidoria


próprio deve prever em seu estatuto social o referido componente quando da realização
dos seus atos societários de constituição. A ouvidoria deve estar constituída quando do
início de suas atividades (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 1º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1375
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Ouvidoria

14. No caso de cooperativa em funcionamento que tenha constituído o componente


organizacional de ouvidoria, a adequação do estatuto social às disposições da Resolução
nº 4.433, de 2015, deve ser realizada na primeira alteração do estatuto social que ocorrer
após 27 de julho de 2015 (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 1º).

15. No caso de constituição de componente organizacional de ouvidoria único por cooperativa


central de crédito, confederação de cooperativas de crédito ou banco do sistema
cooperativo, é dispensável a adequação do estatuto social das cooperativas singulares
filiadas que compartilharem a sua utilização, providência que pode ser adotada apenas
pela instituição na qual for constituída a ouvidoria (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 2º).

Designação do ouvidor e do diretor responsável pela ouvidoria

16. As cooperativas singulares de crédito devem designar perante o Banco Central do Brasil os
nomes do ouvidor e do diretor responsável pela ouvidoria, observadas as seguintes
disposições (Res. 4.433/2015, art. 10, caput, e §§ 1º e 3º).

a) o diretor responsável pela ouvidoria pode desempenhar outras funções na cooperativa,


inclusive a de ouvidor, exceto a de diretor de administração de recursos de terceiros;
b) nas situações em que o ouvidor desempenhe outra atividade na cooperativa, essa
atividade não pode configurar conflito de interesses ou de atribuições.

17. No caso de constituição de componente organizacional de ouvidoria em cooperativa


central de crédito, federação de cooperativas de crédito, confederação de cooperativas de
crédito, banco do sistema cooperativo ou associação de classe da categoria, o ouvidor
deve (Res. 4.433/2015, art. 11):

a) responder por todas as instituições que compartilharem a ouvidoria; e


b) integrar os quadros da instituição que a constituir.

18. A designação de ouvidor independe de prévia aprovação do Banco Central do Brasil.

19. Os dados relativos ao diretor responsável pela ouvidoria e ao ouvidor devem ser inseridos
e mantidos atualizados no Unicad, conforme procedimentos descritos no Sisorf 5.1.80.30,

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1376
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Ouvidoria

para diretor responsável pela ouvidoria, e no Sisorf 5.1.80.70, para ouvidor (Res.
4.433/2015, art. 10, § 4º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1377
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 130. Relatório de conformidade

Introdução

1. Com o objetivo de adequar a análise dos pedidos de constituição e autorização para


funcionamento, de ampliação relevante das condições de associação e/ou da área de
atuação, de mudança de categoria e de desmembramento, fusão ou incorporação de
cooperativa de crédito integrante de sistema cooperativo, o Banco Central do Brasil
poderá exigir da respectiva cooperativa central, bem como da confederação, relatório de
conformidade com o pleito em análise (Res. 4.434/2015, art. 9º, § 2º, I, b; Circ.
3.771/2015, art. 15, I, IV, V, VI, XI, XII e XIII).

2. No caso de processo de constituição e autorização para funcionamento, o relatório deve


abordar os seguintes tópicos (Circ. 3.771/2015, art. 16):

a) motivos, tecnicamente justificados, que embasam a consistência do projeto, com


manifestação sobre as ações que se farão necessárias para adequação da estrutura
administrativa e de controle de riscos da pleiteante, de forma a atender à demanda do
público que se pretende alcançar, e sobre os produtos e serviços a serem
disponibilizados, bem como comprometimento em acompanhar a correspondente
execução;
b) manifestação relativa à comprovação das possibilidades de reunião, controle,
realização de operações e prestação de serviços, inclusive quanto à necessidade de
abertura de postos de atendimento;
c) adequação da estrutura organizacional da cooperativa pleiteante aos padrões técnicos
e administrativos estabelecidos nas normas próprias do sistema cooperativo;
d) concorrência com outras cooperativas de crédito na área de atuação da pleiteante, em
especial com filiadas da mesma cooperativa central de crédito ou confederação de
centrais.

3. Os tópicos mencionados no item anterior devem ser detalhados no relatório de


conformidade de acordo com as especificidades indicadas nos itens seguintes (Circ.
3.771/2015, art. 16, parágrafo único).

Motivos que embasam a consistência do projeto, bem como comprometimento


em acompanhar a correspondente execução

4. Para detalhamento deste item, o documento deve:

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1378
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 130. Relatório de conformidade

a) destacar os pontos mais importantes do projeto;


b) apresentar manifestação específica sobre a consistência das premissas em relação:

I- aos indicadores efetivamente apresentados pela pleiteante;


II - ao público-alvo;
III - a outras cooperativas que atuem com o mesmo público pretendido;
IV - a itens como custos, taxas, etc.;

c) apresentar também manifestação sobre a coerência entre as projeções realizadas e as


premissas adotadas;
d) atestar a existência de demanda para a constituição pretendida;
e) apresentar compromisso expresso da cooperativa central ou da confederação em
acompanhar a execução do projeto, exercendo efetivamente suas atribuições especiais
estabelecidas no Capítulo VIII da Resolução nº 4.434, de 2015, na execução desta
tarefa.

Manifestação relativa à comprovação das possibilidades de reunião, controle,


realização de operações e prestação de serviços

5. Com relação a este item, o relatório deve detalhar os motivos que justificam a atuação da
pleiteante nos municípios pertencentes à área de atuação pretendida, bem como
manifestação inequívoca sobre a viabilidade de participação dos associados nas
assembleias gerais, nos casos em que não for adotada a representação por delegados.
Deve ser descrita, ainda, a forma pela qual se dará a prestação de serviços e a realização
de operações nos municípios nos quais não serão abertos postos de atendimento.

Adequação da estrutura organizacional da cooperativa pleiteante aos padrões


técnicos e administrativos estabelecidos nas normas próprias do sistema
cooperativo

6. Com relação a este item, o documento deve conter descrição da estrutura organizacional e
da política de governança cooperativa da pleiteante e, a partir da comparação com os
manuais da central ou da confederação, se elas estão de acordo com:

a) as diretrizes da central ou do sistema;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1379
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 130. Relatório de conformidade

b) as disposições do Capítulo VII da Resolução nº 4.434, de 2015.

Concorrência com outras cooperativas de crédito, em especial com filiadas da


mesma cooperativa central de crédito ou confederação de centrais

7. Com relação a este tópico, o relatório deve:

a) informar o diferencial da cooperativa em relação às concorrentes;


b) detalhar o atendimento do público-alvo por outras instituições financeiras, pela própria
cooperativa e por outras cooperativas que atuem na mesma área;
c) justificar a possível sobreposição de áreas de atuação no contexto das diretrizes
sistêmicas, informando ainda que a sobreposição é do conhecimento e conta com a
concordância da confederação de centrais;
d) informar a política de atendimento territorial do sistema e o enquadramento da
cooperativa nesta política.

Conclusão

8. Por fim, o documento deve apresentar resumo conclusivo, com a manifestação definitiva
da central ou da confederação sobre as condições de viabilidade do projeto e sua
concordância com os objetivos propostos pela pleiteante.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1380
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 140. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop)

1. As cooperativas singulares de crédito das categorias clássica e plena, autorizadas a captar,


exclusivamente de seus associados, recursos e depósitos sem emissão de certificado,
deverão associar-se ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop),
entidade privada de abrangência nacional, sem fins lucrativos, que tem como objeto
garantir créditos junto às instituições a ele associadas e realizar operações de assistência
e de suporte financeiro com as referidas instituições (Res. 4.150/2012, art. 1º, caput e
incisos I e II, com a redação dada pela Res. 4.434/2015).

2. O estatuto e o regulamento do FGCoop foram aprovados pelo Conselho Monetário Nacional


por meio da Resolução nº 4.284, de 2013 (Res. 4.150/2012, art. 3º; Res. 4.284/2013,
art. 1º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1381
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 150. Sumário executivo do plano de negócios

1. A autorização para constituição de cooperativa singular de crédito que não pretender se


filiar a cooperativa central de crédito está condicionada, previamente à apresentação do
projeto de constituição, à protocolização de proposta de empreendimento abrangendo,
entre outros documentos, sumário executivo do plano de negócios contendo, no mínimo
(Res. 4.434/2015, art. 5º, caput; Circ. 3.771/2015, art. 4º, caput):

a) descrição do negócio;
b) público-alvo;
c) indicação dos produtos e serviços a serem prestados;
d) área de atuação;
e) local da sede e das eventuais dependências;
f) metas de curto prazo e objetivos estratégicos de longo prazo;
g) estrutura de capital e fontes de financiamento;
h) oportunidades de mercado que justificam o empreendimento e diferenciais
competitivos da instituição a ser constituída; e
i) meios pelos quais a cooperativa singular poderá ter acesso aos produtos e serviços
usualmente providos pelas cooperativas centrais.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1382
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Entrevista técnica

1. Em processo de cooperativa singular de crédito que não pretenda se filiar a cooperativa


central de crédito, o Banco Central do Brasil poderá convocar o grupo organizador do
projeto, escolhido entre os integrantes do grupo de fundadores e identificado na
documentação apresentada, para entrevista técnica, a fim de que apresente a proposta do
empreendimento contida no sumário executivo do plano de negócios. Nesse caso, o Deorf
designará data, horário e local para a realização da entrevista (Res. 4.434/2015, art. 5º, §
1º; Circ. 3.771/2015, art. 4º, caput, inciso I e § 1º).

2. Na entrevista técnica, os integrantes do grupo organizador poderão ser inquiridos sobre


quaisquer tópicos relacionados à proposta do empreendimento, não podendo ser
substituídos por procuradores ou por representantes (Circ. 3.771/2015, art. 4º, § 2º).

3. Se, após a entrevista técnica, o Deorf julgar inadequada a proposta do empreendimento


(Circ. 3.771/2015, art. 4º, § 3º):

a) comunicará essa decisão ao grupo organizador; e


b) poderá convocar o grupo organizador para nova entrevista técnica, caso a proposta
seja reapresentada, com os ajustes necessários, no prazo de trinta dias.

4. Se, reapresentada a proposta, persistir o entendimento a respeito de sua inadequação, o


pedido será indeferido (Circ. 3.771/2015, art. 4º, § 4º).

5. Se o Deorf julgar adequada a proposta do empreendimento, comunicará essa decisão ao


grupo organizador, que deverá, no prazo de sessenta dias contados do recebimento da
comunicação, enviar o projeto de constituição conforme o artigo 6º da Resolução nº
4.434, de 2015 (Circ. 3.771/2015, art. 4º, § 5º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1383
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 170. Plano de negócios

1. A autorização para constituição das cooperativas de crédito está condicionada à


apresentação, entre outros documentos, de plano de negócios, abrangendo o período
mínimo de cinco anos, e contendo (Res. 4.434/2015, art. 6º, IV):

a) plano financeiro, que deve demonstrar a viabilidade econômico-financeira do projeto,


do qual devem constar:

I- premissas econômicas;
II - premissas do projeto;
III - metodologia utilizada para avaliação do negócio; e
IV - projeção, elaborada em periodicidade mensal, das demonstrações contábeis e do
fluxo de caixa, observado o contido nos itens 4 e seguintes;

b) plano mercadológico, que deve contemplar os seguintes tópicos:

I- objetivos estratégicos do empreendimento;


II - condições estatutárias de associação e área de atuação pretendida;
III - estimativa do número de pessoas que preenchem as condições de associação e
do crescimento esperado do quadro, indicando as formas de divulgação que
visem a atrair novos associados;
IV - medidas que visem a promover a efetiva participação dos associados nas
assembleias;
V- formas de divulgação aos associados das deliberações adotadas nas
assembleias, dos demonstrativos contábeis, dos relatórios de auditoria e dos
atos da administração;
VI - principais produtos e serviços a serem ofertados;
VII - descrição das operações que pretende realizar, com vistas à classificação da
cooperativa de crédito nos termos do artigo 15 da Resolução nº 4.434, de 2015;
VIII - motivações e propósitos que levaram à decisão de constituir a cooperativa;
IX - demanda de serviços financeiros apresentada pelo segmento social a ser
potencialmente filiado, atendimento existente por instituições concorrentes e
projeção de atendimento pela cooperativa pleiteante;
X- demanda de serviços financeiros apresentada pelas cooperativas de crédito a
serem potencialmente filiadas e projeção de atendimento pela cooperativa
pleiteante, no caso de cooperativas centrais de crédito; e

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1384
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 170. Plano de negócios

XI - perfil econômico dos associados, levando em conta os aspectos de exposição ao


risco, capacidade de pagamento e atenção aos limites regulamentares; e

c) plano operacional, detalhando os seguintes aspectos:

I- definição dos padrões de governança corporativa a serem observados, incluindo


o detalhamento da estrutura de incentivos e da política de remuneração dos
administradores e a estrutura de gerenciamento do negócio;
II - organograma da instituição, com determinação das responsabilidades atribuídas
aos diversos níveis da instituição, e a política de pessoal;
III - estrutura física;
IV - tecnologias a serem utilizadas na operação, gerenciamento e colocação dos
produtos e dimensionamento da estrutura de atendimento;
V- estrutura dos controles internos, com mecanismos que garantam adequada
supervisão por parte da administração e a efetiva utilização de auditoria interna
e externa como instrumentos de controle;
VI - estrutura a ser utilizada no gerenciamento de riscos e os planos de contingência
a serem adotados;
VII - ações relacionadas com a capacitação do quadro de dirigentes;
VIII - indicação dos sistemas, procedimentos e controles a serem utilizados para a
detecção e a prevenção de operações cujas características possam evidenciar
indícios dos crimes tipificados na Lei nº 9.613, de 1998;
IX - estrutura prevista para atender às exigências do Banco Central do Brasil quanto
ao fornecimento de informações para fins estatísticos e de supervisão e à
divulgação de demonstrações contábeis nos padrões estabelecidos;
X- definição de prazo máximo para início das atividades após a concessão, pelo
Banco Central do Brasil, da autorização para funcionamento;
XI - indicação da cooperativa central de crédito a que será filiada ou, na hipótese de
não filiação, os motivos que determinaram essa decisão, evidenciando, nesse
caso, como a cooperativa pretende suprir os serviços prestados pelas centrais; e
XII - participação em fundo exclusivo do sistema a que pertença, se houver.

2. O plano de negócios a ser apresentado com vistas à constituição de cooperativa central de


crédito ou de confederação de centrais deve contemplar, ainda, em função dos objetivos
da cooperativa (Res. 4.434/2015, art. 6º, § 2º):

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1385
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 170. Plano de negócios

a) a identificação de cada uma das cooperativas pleiteantes, com indicação do respectivo


nome, número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), Município
sede, área de atuação, tipos de serviços prestados, número de associados e sua
variação nos últimos três anos;
b) a identificação, quando for o caso, das entidades fornecedoras de apoio técnico ou
financeiro para constituição da cooperativa central ou confederação de centrais;
c) a previsão de participação societária da nova cooperativa em outras entidades;
d) as condições estatutárias de associação, o número de cooperativas não filiadas a
cooperativas centrais ou a confederações que preencham essas condições de
associação e a previsão de eventual ampliação da área de atuação;
e) as políticas de constituição de novas cooperativas singulares ou centrais de crédito, de
reestruturação das cooperativas existentes, inclusive por meio de fusões e
incorporações, de promoção de novas filiações e estimativa do crescimento do quadro
de filiadas;
f) os requisitos exigidos dos ocupantes de cargos com funções de supervisão em filiadas;
g) o dimensionamento e a evolução das áreas responsáveis pelo cumprimento das
atribuições estabelecidas no Capítulo VIII da Resolução nº 4.434, de 2015, destacando
a eventual contratação de serviços de outras centrais, confederações e de outras
entidades, com os objetivos de suprir ou complementar os quadros próprios e de obter
apoio para a formação de equipe técnica;
h) as medidas a serem adotadas para tornar efetiva a implementação dos sistemas de
controles internos das filiadas, o desenvolvimento ou a adoção de manual padronizado
de controles internos e a realização das auditorias internas requeridas pela
regulamentação, abordando a possível contratação de serviços de outras entidades
visando a esses fins;
i) as diretrizes a serem adotadas para captação, aplicação e remuneração de recursos
com vistas à prestação de serviço de aplicação centralizada de recursos de filiadas,
deveres e obrigações da confederação, da central e das filiadas no tocante ao sistema
de garantias recíprocas, recomposição de liquidez e operações de saneamento;
j) os serviços visando a proporcionar às filiadas acesso ao sistema de compensação de
cheques e de transferência de recursos entre instituições financeiras, respectivo
controle de riscos, fluxos operacionais e relacionamento com bancos conveniados;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1386
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 170. Plano de negócios

k) o planejamento das atividades de capacitação de administradores, gerentes e


associados de cooperativas filiadas, destacando as entidades especializadas em
treinamento a serem eventualmente contratadas;
l) a descrição de outros serviços relevantes para o funcionamento das cooperativas
filiadas, especialmente consultoria técnica e jurídica, desenvolvimento e padronização
de sistemas de informática e sistemas administrativos e de atendimento a associados;
e
m) o estudo econômico-financeiro demonstrando as economias de escala a serem obtidas
pelas cooperativas filiadas, a capacidade para arcar com os custos operacionais e o
orçamento de receitas e despesas.

3. O Deorf pode adequar o atendimento dos requisitos estabelecidos para o plano de


negócios à natureza e ao porte da cooperativa de crédito e à extensão do pleito
apresentado a exame (Res. 4.434/2015, art. 6º, § 1º; Circ. 3.771/2015, art. 4º, § 1º).

4. Para elaboração das planilhas eletrônicas relativas ao plano financeiro é necessário levar
em conta que as projeções devem ser feitas em periodicidade mensal, contemplando as
demonstrações financeiras básicas (balanço patrimonial e demonstrativo de resultados do
exercício) e fluxos de caixa, abrangendo o período de cinco anos.

5. O fluxo de caixa, elaborado com previsões de entradas, saídas, investimentos, tributos e


remuneração de administradores, deve guardar consistência com as premissas e com os
aspectos descritos nos planos mercadológico e operacional.

6. Os valores constantes nas planilhas devem ser discriminados com base na estrutura
patrimonial e de resultados definida pelo Plano Contábil das Instituições Financeiras –
Cosif (http://www.bcb.gov.br/?COSIF), com detalhamento das contas até o nível três.

7. As planilhas têm o objetivo de possibilitar ao Banco Central do Brasil a análise de


consistência das projeções realizadas no estudo de viabilidade econômico-financeira.
Dessa forma, as planilhas devem ser apresentadas “abertas”, com fórmulas evidentes,
sem senhas ou qualquer outro dispositivo que inviabilize a pesquisa de conteúdo das
fórmulas, a identificação da relação entre variáveis ou a realização de testes de
sensibilidade.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1387
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 180. Declaração de propósito

Objetivo

1. A publicação da declaração de propósito tem por objetivo divulgar amplamente à


sociedade a pretensão do eleito de exercer cargo no âmbito do Sistema Financeiro
Nacional, bem como possibilitar a manifestação do público em geral ao Banco Central do
Brasil quanto a eventuais objeções ao seu nome.

Exigibilidade

2. Devem publicar declaração de propósito os eleitos para cargos de conselheiro de


administração ou de diretor em cooperativas de crédito plenas cujos nomes não tenham
sido anteriormente aprovados pelo Banco Central do Brasil para o exercício de tais cargos
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 6º, com a redação dada pela Res.
4.434/2015).

3. É dispensada a publicação da declaração de propósito quando o administrador tiver sido


anteriormente homologado pelo Banco Central do Brasil em processo regular contendo a
referida publicação, ressalvada eventual determinação em contrário, conforme disposto no
artigo 6º, parágrafo único, inciso I, do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de
2012 (Circ. 3.771/2015, art. 14, § 2º).

Elaboração e publicação

4. A declaração de propósito deve ser elaborada na forma do modelo Sisorf 8.2.30.5 e


publicada em duas datas, consecutivas ou não, anteriores ou posteriores à data do ato
societário, em jornal ou jornais de grande circulação, nas localidades da sede da
instituição e de domicílio dos administradores envolvidos (Circ. 3.771/2015, art. 14, caput
e § 1º; Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, IV, ”a”).

5. As publicações podem ser efetuadas em um único jornal que tenha grande alcance e
circule em todas as localidades, da futura sede da instituição e de domicílio dos
administradores envolvidos.

6. Imediatamente após a última publicação da declaração de propósito, a instituição deve


transmitir documento eletrônico contendo o seu inteiro teor ao Banco Central do Brasil,

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1388
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 180. Declaração de propósito

via internet, para o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos


jornais e das datas de publicação. O documento deve ser enviado na forma de texto, com
a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo compactado
ou digitalizado na forma de imagem, bem como a utilização de colunas, de marcadores
automáticos de parágrafos, de alinhamento por espaços, de marcas de tabulação, de
imagens, de fontes em itálico e em negrito ou de palavras sublinhadas (Circ. 3.771/2015,
art. 14, § 3º; Carta Circ. 3.739/2015, art. 3º).

7. O Deorf divulga, por meio do sistema de correio eletrônico do Banco Central do Brasil, BC
Correio, e na página do Banco Central do Brasil na internet, comunicado contendo o texto
recebido e a indicação dos jornais e das datas em que foram feitas as publicações, dando
publicidade adicional dos nomes dos pretendentes. O comunicado pode ser acessado por
meio do BC Correio (www.bcb.gov.br/?BCCORREIO) ou de consulta ao site
www.bcb.gov.br – “Legislação e normas” – “Normas do CMN e do BC” – “Busca de
Normas” (www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). Um roteiro para consulta aos comunicados
encontra-se disponível no Sisorf 3.4.70.50.

8. Uma vez que mensagens enviadas via internet podem não ser recebidas por motivo de
ordem técnica, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem
como outros fatores que impossibilitam a transferência de dados, recomenda-se aos
interessados verificar se o comunicado foi divulgado, conforme item anterior. Caso não
tenha sido divulgado em até três dias após o encaminhamento da mensagem, os
interessados devem entrar em contato com a Divisão de Gestão, Planejamento e Logística
(Digep) do Deorf (digep.deorf@bcb.gov.br) ou com o componente do Deorf ao qual está
vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

9. Os dados e as informações constantes na declaração de propósito publicada são de inteira


responsabilidade dos declarantes, que devem zelar pela sua exatidão e clareza para evitar
a necessidade de nova publicação.

Recebimento de objeções

10. O prazo para apresentação, ao Banco Central do Brasil, de objeções por parte do público,
em decorrência da publicação da declaração de propósito, será de quinze dias, contados

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1389
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 180. Declaração de propósito

da data da divulgação, pelo Banco Central do Brasil, do respectivo comunicado (Circ.


3.771/2015, art. 14, § 4º).

11. O decurso do prazo mencionado no item anterior é condição para que se considere
instruído o processo. Consequentemente, a decisão do processo somente poderá ser
proferida após quinze dias da divulgação do comunicado (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo II, art. 7º, parágrafo único).

12. Eventuais objeções por parte do público são comunicadas diretamente ao eleito, que tem
direito a vista do processo, de acordo com a legislação em vigor, para conhecimento
dessas objeções.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1390
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 190. Requisitos de acessibilidade e plano de segurança

Introdução

1. As instalações das cooperativas de crédito devem observar o contido nos seguintes


dispositivos:

a) Lei nº 7.102, de 1983, que dispõe sobre a segurança para estabelecimentos


financeiros;
b) Lei nº 10.048, de 2000, que determina prioridade de atendimento às pessoas
portadoras de deficiência, aos idosos com idade igual ou superior a sessenta anos, às
gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo;
c) Lei nº 10.098, de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida;
d) Decreto nº 5.296, de 2004, que regulamenta as Leis nºs 10.048 e 10.098, de 2000;
e) Circular nº 3.369, de 2007, que dispõe acerca da comprovação do cumprimento dos
requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004.

Plano de segurança bancária

2. É vedado o funcionamento de qualquer cooperativa singular de crédito e de suas


dependências, onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não
possua sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação, elaborado pelo
Ministério da Justiça, na forma da Lei nº 7.102, de 1983 (Lei 7.102/1983, art. 1º, caput e
§ 1º, com a redação dada pelas Leis 9.017/1995 e 11.718/2008).

3. O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos


próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que
contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos (Lei 7.102/1983, art. 1º, § 2º,
com a redação dada pela Lei 11.718/2008):

a) dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento de cooperativa singular de


crédito que se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de segurança
instalada em conformidade com o artigo 2º da Lei nº 7.102, de 1983;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1391
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 190. Requisitos de acessibilidade e plano de segurança

b) necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único plano de segurança por


cooperativa singular de crédito, desde que detalhadas todas as suas dependências;
c) dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a
existência do estabelecimento.

4. O início de atividade de dependência de cooperativa singular de crédito está sujeito ao


prévio atendimento dos requisitos pertinentes à segurança bancária, nos termos e nas
condições fixados pelo Departamento de Polícia Federal (Comunicado 11.224/2003, 1).

5. Relativamente à verificação do atendimento dos requisitos pertinentes à segurança


bancária, ficou estabelecido – em acordo feito entre o Banco Central do Brasil e o
Departamento de Polícia Federal – que as dependências das cooperativas de crédito para
as quais seja obrigatório submeter o plano de segurança ao Departamento de Polícia
Federal, devem ter informados, no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse
do Banco Central – Unicad, os seguintes dados: o número de protocolo do plano, quando
for comunicada a instalação da dependência, e os dados da respectiva portaria de
aprovação, tão logo seja expedida (Comunicado 11.224/2003, 2).

6. Para viabilizar o registro desses dados, a instituição, ao informar no Unicad o início de


suas atividades, a instalação de alguma dependência ou a transferência de sua sede,
deverá informar, também, se a sede ou instalação em questão está sujeita a plano de
segurança ou não. Em caso afirmativo, serão exigidas as informações relativas ao referido
plano. Compete à própria instituição verificar a exigibilidade ou não do plano de
segurança, não cabendo ao Banco Central do Brasil manifestar-se a respeito.

7. Se a portaria de aprovação do plano de segurança não tiver sido expedida na ocasião em


que os dados do protocolo de segurança forem informados no Unicad, a instituição deve
complementar as informações pertinentes tão logo tenha sido expedida a portaria.

Acessibilidade

8. É pré-condição para o funcionamento de cooperativa de crédito que suas instalações


atendam aos requisitos de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, bem como estejam aptas a dispensar atendimento prioritário a estas

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1392
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 190. Requisitos de acessibilidade e plano de segurança

pessoas e àquelas com idade igual ou superior a sessenta anos, gestantes, lactantes e
pessoas com criança de colo. Tais instalações devem atender às disposições estabelecidas
no Decreto nº 5.296, de 2004, e nas normas técnicas de acessibilidade da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

9. Assim sendo, a instituição deve obter, até o início de suas atividades, laudo técnico
firmado por profissional legalmente habilitado atestando que as respectivas instalações
atendem aos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004 (Circ.
3.369/2007, art. 1º, caput).

10. O atendimento ao disposto no item anterior pode ser comprovado por meio dos
documentos relativos à certificação de que tratam os §§ 1º e 2º do artigo 13 do Decreto
nº 5.296, de 2004, ou seja, alvará de funcionamento ou carta de “habite-se” ou
habilitação equivalente (Circ. 3.369/2007, art. 1º, § 1º).

11. No caso de dependências instaladas no recinto de associações, sociedades ou


organizações privadas, e de órgãos ou entidades da administração pública, as exigências
aqui previstas aplicam-se apenas às instalações internas da própria dependência (Circ.
3.369/2007, art. 1º, § 2º).

12. A documentação comprobatória mencionada nos itens 9 e 10 deve permanecer à


disposição do Banco Central do Brasil nas respectivas dependências e na sede da
instituição (Circ. 3.369/2007, art. 1º, § 3º).

Compatibilidade do plano de segurança com os requisitos de acessibilidade

13. Conforme esclarecimentos prestados pela Carta Circular nº 3.371, de 2009, compete ao
Departamento de Polícia Federal avaliar, por ocasião da aprovação dos planos de
segurança das dependências das instituições financeiras, a sua compatibilidade com os
requisitos de acessibilidade previstos na legislação em vigor.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1393
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 200. Implementação da estrutura organizacional

1. No prazo de 180 dias a contar do recebimento da manifestação favorável do Banco Central


do Brasil quanto à constituição da sociedade em que tenha sido determinada a realização
de inspeção prévia, os interessados deverão (Res. 4.434/2015, art. 8º, caput e § 2º; Circ.
3.771/2015, art. 6º, § 1º):

a) formalizar e submeter ao Banco Central do Brasil os atos societários de constituição da


cooperativa, contemplando a eleição para os cargos estatutários e a aprovação, pela
assembleia geral, de estatuto social contendo cláusula estabelecendo expressamente
que, até a expedição da autorização para funcionamento, é vedada a realização de
qualquer atividade, especialmente as operações privativas de que trata o Capítulo IV
da Resolução nº 4.434, de 2015, permitidas somente aquelas necessárias à
implementação da estrutura organizacional;
b) levar os atos societários, após a aprovação do Banco Central do Brasil, a arquivamento
no órgão de registro competente;
c) implementar a estrutura organizacional, contemplando as estruturas de governança
corporativa, de gerenciamento do negócio, de controles internos e de gerenciamento
de riscos, a contratação dos serviços eletrônicos e da mão de obra, a aquisição de
equipamentos e a adoção de todas as demais providências previstas no plano de
negócios necessárias às atividades da cooperativa; e
d) apresentar ao Deorf requerimento solicitando a realização de inspeção a fim de
inspecionar a estrutura organizacional implementada.

2. O prazo mencionado no item anterior poderá ser prorrogado por até noventa dias,
justificadamente, a critério do Banco Central do Brasil (Res. 4.434/2105, art. 8º, § 3º).

3. A implementação da estrutura organizacional deve contemplar, além do mencionado na


alínea “c” do item 1:

a) a formalização de contrato para acesso ao Sisbacen, observado o Sisorf 5.1.30.210;


b) a implantação da capacidade tecnológica e operacional para acesso ao Sistema de
Transferência de Reservas (STR), a ser aferida por meio de testes homologatórios
estabelecidos pelo Departamento de Operações Bancárias e de Sistemas de
Pagamentos (Deban), no caso de estar prevista, no plano de negócios, a utilização de
Conta de Liquidação a partir do início das atividades da cooperativa, observado o Sisorf
5.1.30.220;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1394
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 200. Implementação da estrutura organizacional

c) a adoção de providências para atendimento aos requisitos legais e regulamentares


pertinentes à segurança bancária, bem como à promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, observado o Sisorf
5.1.30.190.

4. Constatada incompatibilidade entre a estrutura organizacional existente e a prevista no


plano de negócios, o Banco Central do Brasil poderá determinar prazo para correção, após
o qual, em caso de desatendimento, indeferirá o pedido de autorização para
funcionamento (Res. 4.434/2015, art. 8º, § 4º; Circ. 3.771/2015, art. 6º, §§ 3º e 4º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1395
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 210. Contrato para acesso ao Sisbacen

1. Nos casos em que for determinada a inspeção da estrutura organizacional da cooperativa


de crédito previamente à concessão da autorização para funcionamento, e após a
aprovação, pelo Banco Central do Brasil, dos atos societários de constituição, o
arquivamento dos referidos atos no Registro do Comércio, a obtenção do número de
registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), e a comunicação do CNPJ ao
Deorf, a cooperativa deverá formalizar contrato no Departamento de Tecnologia da
Informação (Deinf), em Brasília ou nas representações regionais, para credenciamento,
acesso e utilização do Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen), nos termos da
Circular nº 3.232, de 2004. Informações adicionais podem ser obtidas no site do Banco
Central do Brasil, no endereço www.bcb.gov.br/?ACESSCRED.

2. Para celebração de contrato para acesso ao Sisbacen, é necessário que o CNPJ da


sociedade tenha sido previamente informado ao Deorf, que providenciará o seu registro no
Unicad.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1396
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 220. Conta de Liquidação

1. A Conta de Liquidação é de titularidade facultativa para as cooperativas de crédito (Circ.


3.438/2009, art. 5º, caput, II).

2. A solicitação para a abertura de conta de Liquidação deve ser feita por meio de expediente
encaminhado ao Banco Central do Brasil, Departamento de Operações Bancárias e de
Sistema de Pagamentos (Deban), firmado por diretor cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social da cooperativa de crédito e que seja responsável pela
administração da conta (Carta Circ. 3.784/2016, art. 2º, caput).

3. A cooperativa de crédito que tenha previsto no plano de negócios a intenção de ser titular
de Conta de Liquidação desde o início de suas atividades deve formalizar ao Deban o
pedido de abertura da referida conta:

a) após a publicação da autorização para funcionamento no Diário Oficial da União, no


caso em que não tenha sido determinada, pelo Banco Central do Brasil, a inspeção
para avaliação da estrutura organizacional implementada (Carta Circ. 3.784/2016, art.
2º, III, “a”);
b) após a aprovação, pelo Banco Central do Brasil, dos atos societários de constituição e
respectivo arquivamento no órgão de registro competente, nas condições previstas no
artigo 8º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 4.434, de 2015, no caso em que tenha sido
determinada, pelo Banco Central do Brasil, a realização de inspeção para avaliação da
estrutura organizacional implementada (Carta Circ. 3.784/2016, art. 2º, III, “b”).

4. Para a abertura de Conta de Liquidação devem ser observados os procedimentos contidos


no “Roteiro de abertura de conta Reservas Bancárias ou de Conta de Liquidação”,
disponível no site do Banco Central do Brasil, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?STRACESSOPART.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

1397
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 230. Convênio Conta Reservas Bancárias

1. A cooperativa de crédito pode firmar acordo com instituição financeira titular de conta
Reservas Bancárias para que possa liquidar as suas obrigações financeiras com o Banco
Central do Brasil. Nesse caso, a instituição deve informar ao Banco Central do Brasil a
instituição financeira titular de conta Reservas Bancárias com a qual tenha feito acordo
para a finalidade (Carta Circ. 3.325/2008, item 2).

2. Após a celebração do convênio de conta Reservas Bancárias, a cooperativa de crédito


deve confirmar os dados do convênio por meio do Unicad, conforme Sisorf 5.1.80.80.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1398
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 240. Inspeção prévia

Aspectos gerais

1. Nos casos em que for determinada a realização da inspeção prévia da estrutura


organizacional, os interessados, no prazo de 180 dias a contar do recebimento da
manifestação favorável do Banco Central do Brasil em relação ao projeto de constituição
da sociedade, e após a implementação da estrutura organizacional prevista no plano de
negócios, deverão apresentar ao Deorf requerimento solicitando a realização da inspeção
(Res. 4.434/2015, art. 8º, § 2º; Circ. 3.771/2015, art. 6º, § 1º).

2. O prazo mencionado no item anterior poderá ser prorrogado por até noventa dias,
justificadamente, a critério do Banco Central do Brasil (Res. 4.434/2015, art. 8º, § 3º).

Realização da inspeção

3. A inspeção prévia será executada no prazo de até noventa dias contados da data do
requerimento que a solicitar (Circ. 3.771/2015, art. 6º, § 2º).

4. Se verificada a compatibilidade entre a estrutura implementada e o plano de negócios, o


Deorf comunicará aos interessados a autorização para funcionamento (Circ. 3.771/2015,
art. 6º, § 3º, I).

5. Constatada a incompatibilidade entre a estrutura implementada e o plano de negócios, o


Banco Central do Brasil comunicará o fato aos interessados, concedendo prazo para sua
adequação (Circ. 3.771/2015, art. 6º, § 3º, II).

6. Persistindo a incompatibilidade referida no item anterior, o Deorf comunicará aos


interessados o indeferimento do pedido de autorização (Circ. 3.771/2015, art. 6º, § 4º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1399
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Protocolização de documentos

1. A instrução do processo de constituição e autorização para funcionamento de cooperativa


de crédito é feita em etapas, mediante a protocolização, no Banco Central do Brasil, de
requerimento endereçado ao componente do Deorf ao qual estará vinculada a futura sede
da instituição (ver endereços dos componentes do Deorf no Sisorf 3.4.70.10),
acompanhado da documentação específica de cada etapa.

Cooperativa singular de crédito que integrará sistema cooperativo, cooperativa


central de crédito e confederação de crédito

2. No caso de constituição e autorização para funcionamento de cooperativa singular de


crédito que integrará sistema cooperativo, de cooperativa central de crédito e de
confederação de crédito, a instrução do processo é feita mediante a protocolização dos
seguintes documentos:

a) pedido de manifestação favorável ao projeto de constituição da instituição:


requerimento elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.2.10.3, acompanhado da
documentação relacionada no Sisorf 5.1.40.50;
b) pedido de aprovação dos atos societários de constituição da instituição: requerimento
elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.2.10.4, acompanhado da documentação
relacionada no Sisorf 5.1.40.60. Também fazem parte dessa etapa da instrução do
processo:

I- a inclusão, no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil (Unicad), de dados referentes ao pleito, conforme o Sisorf
5.1.40.20; e
II - a remessa, por meio do Sistema de Transferência de Arquivos (STA), de arquivo
eletrônico contendo o estatuto social, conforme o Sisorf 5.1.40.30.

c) no caso de ter sido determinada realização de inspeção prévia da estrutura


organizacional: requerimento elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.2.10.15.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1400
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Cooperativa singular de crédito que não integrará sistema cooperativo

3. No caso de constituição e autorização para funcionamento de cooperativa singular de


crédito que não integrará sistema cooperativo, a instrução do processo é feita mediante a
protocolização dos seguintes documentos:

a) pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento: requerimento


elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.2.10.14, acompanhado da documentação
relacionada no Sisorf 5.1.40.40;
b) pedido de manifestação favorável ao projeto de constituição da instituição:
requerimento elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.2.10.3, acompanhado da
documentação relacionada no Sisorf 5.1.40.50;
c) pedido de aprovação dos atos societários de constituição da instituição: requerimento
elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.2.10.4, acompanhado da documentação
relacionada no Sisorf 5.1.40.60. Também fazem parte dessa etapa da instrução do
processo:

I- a inclusão, no Unicad, de dados referentes ao pleito, conforme o Sisorf


5.1.40.20, e
II - a remessa, por meio do STA, de arquivo eletrônico contendo o estatuto social,
conforme o Sisorf 5.1.40.30.

d) pedido de realização da inspeção da estrutura organizacional: requerimento elaborado


de acordo com o modelo Sisorf 8.2.10.15.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1401
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de constituição e autorização para funcionamento de


cooperativa de crédito o registro dos seguintes dados no Unicad (Circ. 3.180/2003, art.
3º, I, “b”):

a) dados básicos da cooperativa, conforme o Sisorf 5.1.40.22;


b) dados dos órgãos estatutários, tais como diretoria, conselho de administração,
conselho fiscal, e dos cargos estatutários, tais como diretor, presidente, conselheiro
fiscal, conforme o Sisorf 5.1.40.24;
c) dados básicos das pessoas físicas eleitas para cargos estatutários e dados da eleição
dos membros de órgãos estatutários, conforme o Sisorf 5.1.40.26;
d) dados geográficos da área de atuação da cooperativa, conforme o Sisorf 5.1.40.28.

2. Quando a pleiteante pretender realizar operações de crédito rural deve ser registrado
também o correspondente pedido de autorização, conforme o Sisorf 5.15.40.20.

3. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, nos itens relativos ao “Acesso ao Unicad”.

4. O Deorf providencia o credenciamento provisório da cooperativa no Sisbacen e inclui os


seus dados de identificação no Unicad, permitindo que ela possa ter acesso ao sistema.
Após a concessão da autorização para funcionamento, a cooperativa deve celebrar
contrato com o Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) para habilitar-se no
Sisbacen e receber o código de acesso definitivo.

Credenciamento da cooperativa no Sisbacen e cadastramento no Unicad

5. O credenciamento provisório da cooperativa no Sisbacen e o cadastramento, no Unicad,


dos seus dados de identificação são feitos após a entrega da documentação prevista no
Sisorf 5.1.40.60, durante o exame do pleito. Para que o Deorf possa efetuar os registros,
a cooperativa deve ter indicado, no requerimento (modelo Sisorf 8.2.10.4), o nome da
pessoa que será responsável pela inclusão dos dados cadastrais no Unicad, bem como os
respectivos CPF, telefone para contato e e-mail.

6. Após o credenciamento da cooperativa no Sisbacen e a inclusão de seus dados de


identificação no Unicad, o Deorf encaminha mensagem à pessoa indicada pela cooperativa

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 1402


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

para inclusão dos dados cadastrais, por e-mail, em que informa os seguintes dados, os
quais são necessários para o acesso ao Unicad:

a) código da instituição (cinco dígitos);


b) código da dependência (0001);
c) identificação do operador credenciado;
d) senha provisória.

Alteração da senha provisória e acesso ao Unicad

7. Tão logo receba as informações necessárias para acessar o Unicad, o responsável pela
inclusão dos dados cadastrais deve alterar a senha provisória por uma outra de sua
escolha, por razões de segurança.

8. A nova senha deve ter, no mínimo, seis e, no máximo, oito dígitos, podendo conter letras
e algarismos, começando com letra, observado que o sistema faz distinção entre
maiúsculas e minúsculas. Ela é válida por noventa dias. No caso de a senha perder a
validade, a cooperativa deverá solicitar nova senha ao Deorf .

9. Para alterar a senha provisória, o responsável pela inclusão dos dados cadastrais da
cooperativa deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar a tela de logon, no Unicad (https://www3.bcb.gov.br/unicad-


p/sistema/index.jsp);
b) clicar em “Alterar senha”, no rodapé da tela;
c) no campo “Instituição”, digitar o código recebido do Deorf, de cinco dígitos;
d) no campo “Dependência”, digitar “0001”;
e) no campo “Operador”, digitar o nome do operador credenciado, conforme informado
pelo Deorf;
f) no campo “Senha atual”, digitar a senha provisória informada pelo Deorf;
g) no campo “Senha nova”, digitar uma senha, de sua escolha;
h) no campo “Confirmação de senha nova”, digitar a nova senha escolhida, para fins de
confirmação;
i) clicar em OK.

10. Após a alteração da senha e do logon no Unicad, o usuário deve registrar as informações
requeridas, de acordo com as instruções específicas indicadas nos itens 1 e 2.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 1403


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Consulta aos registros incluídos no Unicad

11. A cooperativa pode consultar os registros que foram incluídos no Unicad.

12. As instruções para consulta aos dados básicos, da instituição e das pessoas eleitas para os
cargos estatutários, estão descritas nas subseções 5.1.40.22, 5.1.40.24 e 5.1.40.26.

13. Para consultar as autorizações para inclusão de órgão estatutário, inclusão de cargo
estatutário, eleição de membro estatutário e para operar em crédito rural, a instituição
deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


uma tela com o nome da cooperativa, contendo critérios para seleção da ocorrência;
b) clicar em “Consultar”, no final da tela;
c) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (exemplos: “Autorização para
Alterações Estatutária/contratuais”, “Autorização para Vínculos”, “Credenciamento para
Realizar Operações Especiais”);
d) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”, “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”, “Ato de
Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”, “Autorização para Operar em
Crédito Rural”);
e) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência. Será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações” – situação


“Pendente de Validação”

14. Caso posteriormente venha a ser apurado erro nas informações registradas em
ocorrências do módulo “Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a
instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf ao qual está vinculada a
sede da instituição. Se for o caso, o Deorf altera a situação da ocorrência de “Pendente de
Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns dados.

15. Quando a situação da ocorrência é alterada para “Em digitação”, o sistema permite a
correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 1404


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”; “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações
contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”;
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
c) “Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir a
informação contida no campo “Prazo de Mandato” e excluir ou incluir nomes de
pessoas eleitas.

16. Para corrigir as ocorrências, a instituição deve consultar a tela da autorização, conforme
contido no item 13, alterar a informação incorreta, clicar no botão “Alterar” e confirmar a
alteração.

17. Caso tenha sido constatado erro em informações que não são passíveis de correção, a
ocorrência será cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de
“Pendente de Validação” para “Cancelado”.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 1405


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 22. Inclusão dos dados básicos da instituição

Inclusão dos dados básicos da cooperativa

1. Quando o Deorf envia a mensagem com as informações para acesso ao Unicad, já foi
providenciada a inclusão inicial de alguns dados básicos da instituição. O usuário
designado pela cooperativa deverá então acessar o sistema, conforme descrito no Sisorf
5.1.40.20, nos itens relativos ao acesso ao Unicad, e completar os dados.

2. Para completar os dados básicos da instituição, o usuário deve:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e selecionar a opção “Consulta/Alteração” – “Pessoa


Jurídica”;
b) na tela seguinte, que exibe o nome da cooperativa, clicar em “Consultar”. Será exibida
a tela de dados básicos;
c) no quadro “Dados de Endereço Principal”, completar os campos em branco com os
dados disponíveis, relativos ao endereço da sede da cooperativa;
d) no quadro “Dados Telefônicos”, fornecer pelo menos um número de telefone; se
houver mais de um número disponível, utilizar o botão “+” para incluir os demais;
e) no quadro “Dados de Constituição”, completar conforme segue:

I- no campo “Tipo do Ato”, selecionar “Assembleia Geral de Constituição” ou


“Escritura Pública”, conforme o caso;
II - no campo “Data do Ato”, digitar a data correspondente;
III - no campo “Forma de Constituição”, selecionar “Nova”;
IV - no campo “Data Constituição”, digitar a data do ato societário;

f) clicar em “Alterar” e confirmar a alteração; será exibida a mensagem “Alterada com


sucesso”.

3. Após completar os seus dados básicos, conferi-los e corrigi-los, se for o caso, a


cooperativa deve “submeter” os registros à análise do Deorf. Para isso, ela deve adotar os
seguintes procedimentos:

a) acessar a tela de consulta dos dados da instituição no módulo “Dados Básicos”,


conforme instruções contidas nas alíneas “a” e “b” do item anterior;
b) clicar no botão “Submeter”, no final da tela;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1406
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 22. Inclusão dos dados básicos da instituição

c) se todos os campos obrigatórios tiverem sido preenchidos, será exibida a pergunta


“Submeter ao Banco Central?”. Clicar em “OK”, será apresentada a mensagem
“Submetido ao Banco Central”;
d) se houver campos de preenchimento obrigatório em branco, o sistema apresentará a
mensagem “Campo de preenchimento obrigatório”. Clicar em “OK”, preencher o campo
indicado e clicar novamente no botão “Submeter”.

4. Quando a cooperativa submete os registros do módulo “Dados Básicos” à análise do Deorf,


o sistema aciona rotina de verificação de preenchimento de campos obrigatórios (“Setor”,
“Natureza Jurídica”, “Ato Societário”, “Data do Ato”, “Forma de Constituição”, “Data de
Constituição”). Após a submissão dos registros ao Deorf, o sistema altera a situação de
“Em digitação” para “Pendente de Validação” e não mais permite que alguns campos
sejam alterados.

5. A cooperativa poderá alterar ou complementar, a qualquer momento, informações


contidas nos campos “Dados de Endereço Principal” – exceto Município, UF e País – e
“Dados Telefônicos”. Para tanto, ela deve observar o contido no item 2. Se for necessário
corrigir informações do módulo “Dados Básicos” que estejam indisponíveis para alteração,
a cooperativa deve observar o contido nos itens seguintes.

Consulta aos dados básicos da instituição

6. Para consultar os dados básicos da cooperativa, o usuário deve acessar o módulo “Dados
Básicos” e selecionar a opção “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”. Na tela seguinte,
que exibe dados de identificação da cooperativa, clicar em “Consultar”. Será exibida a tela
de dados básicos.

Correção de informações registradas no módulo “Dados Básicos”

7. Se for necessário corrigir informações da cooperativa registradas no módulo “Dados


Básicos” pertinentes a campos que não estejam disponíveis para alteração, a instituição
deve entrar em contato com o componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
instituição. Se for o caso, o Deorf altera a situação da ocorrência “Autorização para
funcionamento” – “Inclusão de Dados de Identificação de IF” de “Pendente de Validação”

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 22. Inclusão dos dados básicos da instituição

para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns dados, tais como os de
constituição.

8. Para corrigir as informações da cooperativa no módulo “Dados Básicos”, após a alteração,


pelo Deorf, da situação da ocorrência “Autorização para funcionamento” para “Em
digitação”, a instituição deve consultar a tela com seus dados básicos, conforme contido
no item 6, alterar a informação incorreta e clicar no botão “Submeter”.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 24. Inclusão dos dados referentes a órgãos e cargos estatutários

Inclusão dos dados dos órgãos estatutários

1. A cooperativa deve cadastrar no Unicad os dados relativos aos órgãos estatutários


previstos no seu estatuto social, tais como diretoria, conselho de administração e conselho
fiscal.

2. Nos casos em que o estatuto social definir a existência de cargos executivos – como
presidente, tesoureiro e secretário – no próprio conselho de administração, deverão ser
registrados no Unicad dois órgãos estatutários: o conselho de administração propriamente
dito e um outro órgão, a ser denominado “Cargos executivos do CA”, contendo os
mencionados cargos. Esse procedimento é necessário para diferenciar os cargos que
possuem poder de gestão dos que não possuem, e deve ser adotado também quando o
estatuto estabelecer a existência do conselho de administração e de uma diretoria por ele
escolhida entre os seus integrantes, ou seja, diretoria não segregada do conselho, que
também deverá ser registrada como “Cargos executivos do CA”. A razão para isso é
diferenciar os casos em que a diretoria não é segregada do conselho de administração
daqueles em que for adotada a estrutura organizacional prevista no artigo 5º da Lei
Complementar nº 130, de 2009, integrada por conselho de administração e diretoria
executiva a ele subordinada, composta por pessoas, associadas ou não, eleitas pelos
integrantes do mencionado conselho, ou seja, diretoria executiva segregada do conselho
de administração, casos em que os dois órgãos deverão ser registrados com a
denominação que lhes for atribuída no estatuto.

3. Para cadastrar os órgãos estatutários da cooperativa, o usuário deve adotar os seguintes


procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da cooperativa;
c) clicar em “OK”;
d) na tela seguinte, clicar em “Incluir Novo Órgão”; é aberta a tela para inclusão de
órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar “Assembleia Geral de Constituição”;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data de realização da assembleia;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 24. Inclusão dos dados referentes a órgãos e cargos estatutários

g) no campo “Classe do Órgão”, selecionar a opção adequada, sendo que para “Cargos
executivos do CA” e “Diretoria” deve ser selecionada a opção “Administração”;
h) no campo “Nome do Órgão”, digitar o nome do órgão estatutário;
i) no campo “Poder de Gestão” selecionar:

I- “Sim”, no caso de ”Cargos executivos do CA” ou “Diretoria”; ou


II - “Não”, nos casos de conselho de administração e conselho fiscal;

j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o órgão, conforme dispuser o estatuto,
observando-se que, no caso de conselho fiscal, o número mínimo de membros é três e
o máximo é seis;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar “DETERMINADO” e digitar, no campo ao
lado, o número de anos de duração do mandato, conforme dispuser o estatuto;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os órgãos estatutários da cooperativa.

5. Ao ser registrada a autorização para inclusão de órgãos estatutários, ela assumirá a


situação “Pendente de Validação”. Para consultá-la, deve ser observado o contido no
Sisorf 5.1.40.20, nos itens referentes à consulta dos registros incluídos no Unicad.

Inclusão dos dados dos cargos estatutários

6. Para cadastrar no Unicad os cargos estatutários, o usuário deve adotar os seguintes


procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da cooperativa;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão para o qual vão ser incluídos os cargos;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 24. Inclusão dos dados referentes a órgãos e cargos estatutários

e) clicar em “Incluir Novo Cargo”; será aberta a tela para inclusão de cargo estatutário;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar “Assembleia Geral de Constituição”;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data de realização da assembleia;
h) no campo “Classe do Cargo”, selecionar a opção adequada;
i) no campo “Nome do Cargo”, digitar o nome do cargo;
j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o cargo, conforme definido no estatuto social,
observado que, para o cargo de conselheiro fiscal efetivo, os números mínimo e
máximo de membros são três, e para o cargo de conselheiro fiscal suplente o número
mínimo é zero e o máximo é três;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar “DETERMINADO” e digitar no campo ao lado
o número de anos de duração do mandato, conforme dispuser o estatuto;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

7. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os cargos estatutários da cooperativa.

8. Ao ser registrada a autorização para inclusão de cargos estatutários, ela assumirá a


situação “Pendente de Validação”. Para consultá-la, deve ser observado o contido no
Sisorf 5.1.40.20, nos itens referentes à consulta dos registros incluídos no Unicad.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

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Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 26. Inclusão dos dados básicos dos eleitos e dos dados da eleição

Inclusão dos dados básicos das pessoas eleitas para cargos estatutários

1. A inclusão dos dados básicos do eleito no Unicad é condição indispensável para a inclusão
dos dados da eleição dos membros dos órgãos estatutários. É obrigatório que sejam
cadastradas as seguintes informações do eleito: CPF, nome, país de nacionalidade, data
de nascimento, nome da mãe, naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do
cônjuge (no caso de pessoa casada) e endereço.

2. Para verificar se os dados dos eleitos estão ou não registrados no módulo “Dados
Básicos”, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”;


b) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta “CPF”, informar o
número no campo ao lado e clicar em “procurar”.

3. Se os dados do eleito não estiverem cadastrados no Unicad, será apresentada a


mensagem “NÚMERO DO CPF NÃO CADASTRADO NO UNICAD”. Nesse caso, proceder
conforme descrito no item 6.

4. Se os dados do eleito estiverem cadastrados no Unicad, será apresentada uma tela


contendo apenas os campos relativos aos seus dados de identificação (Tipo de
Identificação, Nome, País de Nacionalidade, Nome da Mãe). Essa tela é apresentada
quando os dados do eleito foram incluídos no Unicad por outra instituição, com a qual o
eleito possuía vínculo, ou pelo próprio Banco Central do Brasil. A apresentação dessa tela,
com apenas alguns dados do eleito, é um mecanismo de segurança do Unicad, que visa a
impedir que os seus dados pessoais sejam consultados ou alterados por uma instituição
com a qual ele não possua vínculo.

5. Para conferir e, se for o caso, atualizar os dados pessoais de eleito já cadastrado, a


instituição deve entrar em contato com o Departamento de Monitoramento do Sistema
Financeiro (Desig) para solicitar a mudança, no Unicad, da instituição responsável pela
alteração dos dados do eleito. A solicitação deve ser feita por e-mail endereçado a
unicad@bcb.gov.br. Após o atendimento da solicitação, a instituição terá acesso à tela
com todos os dados pessoais do eleito, e poderá fazer as alterações necessárias.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1412
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 26. Inclusão dos dados básicos dos eleitos e dos dados da eleição

6. Para inclusão dos dados básicos do eleito no Unicad, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF do eleito no campo “CPF” e clicar em “procurar”. O sistema
pesquisa na base de dados da Secretaria da Receita Federal do Brasil e exibe o nome
da pessoa, a data de nascimento, o país de nacionalidade e o nome da mãe, caso
conste no cadastro do referido órgão;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Membro Estatutário/Contratual”;
d) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade do eleito, caso
não seja o Brasil;
e) clicar no botão “OK”; será exibida a mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”;
f) clicar em “Inclusão”; será apresentada uma tela com diversos campos a serem
preenchidos. Os campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento
obrigatório. Caso o eleito seja casado, será obrigatório informar o nome do cônjuge;
g) informar os dados do eleito nos campos apresentados no formulário;
h) clicar em “Gravar”;
i) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”; o sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

7. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para todas as pessoas que
foram eleitas para cargos estatutários na cooperativa e que não estiverem cadastradas no
Unicad.

8. Uma vez inseridas, as informações contidas nos campos pertinentes aos Dados de
Identificação não podem ser alteradas pelo usuário. Caso seja necessário corrigir alguma
informação, deve ser observado o contido no item 12.

Inclusão dos dados de eleição de membros estatutários

9. Para proceder à inclusão dos dados da eleição, o usuário deve seguir o roteiro abaixo:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Vínculos” – “Ato de Eleição/Nomeação de Membro
Estatutário/Contratual”; será apresentada uma tela com o nome da cooperativa;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1413
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 26. Inclusão dos dados básicos dos eleitos e dos dados da eleição

c) clicar em “Consultar”. É exibida a relação de órgãos estatutários da cooperativa;


d) clicar em um deles para exibir a relação de cargos cadastrados para o órgão;
e) clicar em um dos cargos; é exibida a tela para inclusão das informações da eleição;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar “Assembleia Geral de Constituição”;
g) preencher o campo “Data do Ato” com a data de realização da assembleia;
h) no campo “Novo Prazo do Mandato dos Membros”, informar o término do mandato do
eleito, digitando a sigla do ato societário que irá eleger os novos membros estatutários
e o ano do término do mandato, no formato “aaaa”. Exemplos:

I- “1a. AGO”, no caso de conselho fiscal com prazo de mandato de um ano;


II - “AGO/aaaa”, no caso de conselho de administração e conselho fiscal com prazo
de mandato superior a um ano, bem como de diretoria que faça parte do
conselho de administração, na qual os diretores são escolhidos entre os
conselheiros, seja pela assembleia geral ou pelo próprio conselho;
III - “1a. RCA após AGO/aaaa”, no caso de diretoria executiva subordinada ao
conselho de administração, dele segregada e cujos membros são por ele eleitos,
na forma do artigo 5º da Lei Complementar nº 130, de 2009;

i) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional sobre a


eleição;
j) no quadro “Seleção”, deixar marcada a opção “Eleição/Nomeação para preenchimento
de Cargo Vago”, que já vem assinalada;
k) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar CPF e digitar o número de CPF do eleito;
l) se houver mais de um eleito para o cargo em questão, clicar em “+”, o que permitirá
incluir tantos eleitos quantos forem necessários;
m) após a inclusão do último eleito para o cargo, clicar em “OK”; é exibida uma tela para
confirmação, na qual são relacionados os nomes dos eleitos, com um ícone quadrado
na frente deles, que deve estar assinalado. Se os dados do eleito não foram inseridos
no Unicad previamente ou se estão incompletos, o sistema apresenta as mensagens
“CPF NÃO CADASTRADO” ou “DADOS CADASTRAIS INCOMPLETOS – FAVOR
CONSULTAR A AJUDA” e não permite que seus nomes sejam confirmados. Nesses
casos, devem ser seguidas as orientações constantes nos itens 1 a 6;
n) clicar em “Gravar” e confirmar; será exibida a mensagem “Incluída com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1414
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 26. Inclusão dos dados básicos dos eleitos e dos dados da eleição

10. O procedimento acima descrito deve ser repetido até que os dados de eleição para cada
um dos cargos estatutários sejam informados.

11. Ao ser registrada a autorização para eleição de membro de órgão estatutário, ela
assumirá a situação “Pendente de Validação”. Para consultá-la, deve ser observado o
contido no Sisorf 5.1.40.20, nos itens referentes à consulta dos registros incluídos no
Unicad.

Correção de informações registradas no módulo “Dados Básicos”

12. O sistema não permite que sejam corrigidas as informações relativas à identificação do
eleito (CPF, nome, país de nacionalidade, data de nascimento, data de falecimento e nome
da mãe). Em caso de erro, a sociedade deve entrar em contato com o Desig
(unicad@bcb.gov.br) para obter esclarecimentos sobre os procedimentos necessários para
a correção das informações.

Consulta aos dados básicos dos eleitos

13. Para consultar os dados básicos das pessoas eleitas, o usuário deve observar o contido no
item 2.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1415
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 28. Inclusão da área geográfica de atuação

Introdução

1. As cooperativas de crédito devem incluir no Unicad os dados da área geográfica de sua


atuação (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, “b” e “k”, com a redação dada pelas Circ.
3.502/2010 e 3.771/2015):

a) por ocasião da instrução, junto ao Deorf, do processo de autorização para


funcionamento, para as novas cooperativas;
b) por ocasião da instrução, junto ao Deorf, de processo de reforma estatutária que
promova alteração da área de atuação.

Registro dos dados geográficos da área de atuação

2. Para registrar os dados geográficos da sua área de atuação, a cooperativa de crédito deve
buscar os dados no seu estatuto social.

3. Os procedimentos para o registro são os seguintes:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para Alterações


Estatutárias/contratuais” – “Inclusão/Alteração de Área de Atuação de Cooperativa”.
Será apresentada tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
b) no quadro “Dados do Ato Societário/Ato Deliberativo”, selecionar conforme os
seguintes critérios:

I- para cooperativa em processo de autorização para funcionamento, selecionar


“Assembleia Geral de Constituição” no campo “Tipo do Ato” e preencher o campo
“Data do Ato” com a data de realização da assembleia geral;
II - se estiver sendo feita a alteração da área de atuação registrada anteriormente,
selecionar “Assembleia Geral Extraordinária” ou “Assembleia Geral Ordinária e
Extraordinária”, conforme o caso, no campo “Tipo do Ato” e preencher o campo
“Data do Ato” com a data de realização da assembleia geral;

c) no campo “Especificação”, que não é obrigatório, podem ser registradas informações


que facilitem a identificação da área de atuação, decorrentes de atributos específicos
ou de utilização usual pela cooperativa e seus associados;
d) no campo “Tipo de Abrangência”, selecionar de acordo com os seguintes critérios:

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1416


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 28. Inclusão da área geográfica de atuação

I- “Nacional”, quando a área de atuação da cooperativa abranger todo o território


nacional;
II - “Estadual”, quando a área de atuação da cooperativa abranger todos os
municípios de uma ou mais unidades da Federação;
III - “Municipal”, quando a área de atuação da cooperativa estiver circunscrita a um
ou mais municípios, de uma ou mais unidades da Federação, sem porém
abranger a totalidade dos municípios de alguma dessas unidades;
IV - “Estadual/Municipal”, quando a área de atuação da cooperativa abranger todos
os municípios de uma ou mais unidades da Federação, e ainda um ou mais
municípios, mas não a totalidade, de uma ou mais outras unidades;

e) nos itens seguintes, estão descritos os procedimentos a serem adotados em cada caso,
de acordo com a seleção do “Tipo de Abrangência”.

Abrangência “Nacional”

4. Se for selecionada a abrangência “Nacional”, o registro da ocorrência estará completo. O


usuário deve clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão, observado que pode ser utilizado,
caso necessário, o campo “Observação”, para registro de qualquer informação adicional.

Abrangência “Estadual”

5. Se for selecionada a abrangência “Estadual”, deve ser observado o seguinte:

a) será acrescentado o quadro “Dados complementares”, com o campo “Abrangência” já


preenchido com “Estadual” e inibido para alteração, e o campo “UF”, para que seja
selecionado um Estado ou o Distrito Federal; após a seleção, o usuário deve clicar no
botão “+”. Se a área de atuação abranger mais de uma unidade da Federação, o
procedimento deve ser repetido até que todas tenham sido incluídas;
b) a cada vez que o botão “+” for clicado, a tela será atualizada com a inclusão de uma
linha contendo o nome da unidade da Federação; à direita do nome, pode ser
visualizado um “X”, em vermelho, que pode ser utilizado para exclusão, quando
necessário;
c) abaixo do botão “+”, há um campo denominado “Registros Restantes”, que no início do
processo contém o número 560. Esse é o total de registros possíveis, e a cada nova

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1417


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 28. Inclusão da área geográfica de atuação

inclusão, o número é atualizado e o quadro traz a informação de quantos registros


ainda podem ser feitos;
d) após a inclusão de todas as unidades da Federação que fazem parte da área de
atuação da cooperativa, a ocorrência poderá ser gravada, observado que, se
necessário, pode ser utilizado o campo “Observações” para o registro de informações
adicionais;
e) o usuário deve, antes do passo seguinte, conferir atentamente os dados inseridos, a
fim de evitar erros;
f) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

Abrangência “Municipal”

6. Se for selecionada a opção “Municipal”, os procedimentos a serem adotados são os


seguintes:

a) no quadro “Dados complementares”, selecionar, no campo “UF”, o nome da unidade da


Federação à qual pertencem os municípios a serem registrados, inclusive o da sede
social, observado que o campo “Abrangência” estará preenchido com “Municipal” e
inibido para alteração;
b) a tela será atualizada, com o acréscimo do campo “Município” à direita do campo “UF”,
contendo as opções “Individual” e “Múltiplos”;
c) se o usuário optar por “Individual”, será exibido um campo para seleção de municípios;
o usuário deve selecionar, na listagem, o município desejado e clicar no botão “+”;
esse procedimento deve ser repetido tantas vezes quantas forem necessárias, até que
todos os municípios da unidade da Federação selecionada tenham sido registrados;
d) a cada vez que o botão “+” for clicado, a tela será atualizada com a inclusão de uma
linha contendo o nome da unidade da Federação e do município; à direita dessa linha,
pode ser visualizado um “X”, em vermelho, que pode ser utilizado para exclusão,
quando necessário;
e) a cada registro realizado, o campo “Registros Restantes” será atualizado, indicando o
número de registros que ainda podem ser feitos;
f) se existirem municípios de outra unidade da Federação para serem incluídos,
selecionar o nome da unidade no campo “UF” e repetir os procedimentos a partir da
alínea “b”;
g) se o usuário selecionar a opção “Múltiplos”, todos os municípios da unidade da
Federação selecionada serão listados em ordem alfabética, com um pequeno ícone

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1418


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 28. Inclusão da área geográfica de atuação

quadrado ao lado de cada nome, para que sejam assinalados os que pertencem à área
de atuação da cooperativa; após assinalar os municípios, o usuário deve clicar no
botão “+”;
h) a tela será atualizada, com a inclusão de tantas linhas quantos forem os municípios
assinalados no passo anterior; essas linhas também terão um “X”, em vermelho, à
direita de cada uma delas, para ser utilizado caso seja necessário excluir algum
município;
i) quando a área de atuação da cooperativa abranger municípios de mais de uma unidade
da Federação, o usuário pode, se desejar, selecionar a opção “Individual” para uma
das unidades e a opção “Múltiplos” para outra, indiferentemente;
j) após incluir todos os municípios, o usuário deve conferir atentamente todos os dados
inseridos, a fim de evitar erros, tomando especial atenção para que o município onde
está localizada a sede da cooperativa não seja esquecido;
k) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão, observado que pode ser utilizado, caso
necessário, o campo “Observação”, para registro de qualquer informação adicional.

Abrangência “Estadual/Municipal”

7. Se for selecionada o tipo de abrangência “Estadual/Municipal”, ocorrerá o seguinte:

a) o quadro “Dados complementares” conterá, a princípio, o campo “Abrangência”, com


as opções “Estadual” e “Municipal”;
b) para incluir as unidades da Federação cujos municípios pertencem, em sua totalidade,
à área de atuação da cooperativa, o usuário deve selecionar a abrangência “Estadual”
e proceder conforme o item 5, “a” e “b”, observado que o campo “Abrangência” não
estará inibido;
c) após incluir todas as unidades da Federação conforme o inciso anterior, o usuário deve
selecionar, no campo “Abrangência” a opção “Municipal” e proceder conforme o item 6,
“a” a “i”;
d) após incluir todas as unidades da Federação e todos os municípios que fazem parte da
área de atuação da cooperativa, o usuário deve conferir atentamente todos os dados
inseridos, a fim de evitar erros, tomando especial atenção para que o município onde
está localizada a sede da cooperativa não seja esquecido, caso ele não pertença a uma
das unidades da Federação incluídas conforme a alínea “b”;
e) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão, observado que pode ser utilizado, caso
necessário, o campo “Observação”, para registro de qualquer informação adicional.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1419


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 28. Inclusão da área geográfica de atuação

Cooperativas de empregados e de servidores públicos

8. Aplicam-se às cooperativas de crédito de empregados e às de servidores públicos as


mesmas orientações constantes nos itens 3 a 7 para inclusão da área de atuação no
Unicad. Para esses casos, deve ser feito o registro de todos os municípios nos quais
existam unidades das entidades a que estejam vinculados os seus associados, conforme
definido no estatuto social, devendo ainda ser consignado, no campo “Observação”, a
informação de que a área de atuação da cooperativa está circunscrita às dependências das
entidades em questão.

9. Em princípio, esse tipo de cooperativa deve utilizar a abrangência “Municipal”.


Eventualmente poderão existir situações em que se justifique a utilização de outro tipo de
abrangência, o que será examinado pelo Deorf.

Consultas de autorização pendente de validação

10. Ao ser registrada, a autorização para “Inclusão/Alteração de Área de Atuação de


Cooperativa” assumirá a situação “Pendente de Validação”. Para consultá-la, a instituição
deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad e as opções de
consulta;
b) no campo “Situação da Ocorrência”, selecionar “Pendente de Validação”;
c) no campo “Grupo da Ocorrência”, selecionar “Autorização para Alterações
Estatutárias/contratuais”; a tela será reexibida, incluindo o campo “Tipo Ocorrência”,
no qual deve ser selecionada a opção “Inclusão/Alteração de Área de Atuação de
Cooperativa”;
d) clicar em “Consultar” e depois sobre a linha que exibe a data de registro da ocorrência.

11. Na tela que é exibida após o usuário clicar sobre a linha que contém a data de registro da
ocorrência é possível visualizar todos os dados que foram inseridos.

Correção de erros na ocorrência

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1420


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 28. Inclusão da área geográfica de atuação

12. Se forem percebidos erros na ocorrência “Inclusão/Alteração de Área de Atuação de


Cooperativa”, a cooperativa deve entrar em contato com a subunidade do Deorf à qual
está vinculada a sua sede e informar o fato. Se for o caso, o Deorf altera a situação da
ocorrência de “Pendente de Validação” para “Em digitação”, o que permite a correção dos
dados.

13. Para corrigir os dados incorretos na ocorrência que está na situação “Em digitação”, a
instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”;


b) no campo “Situação da Ocorrência”, selecionar “Em digitação”;
c) no campo “Grupo da Ocorrência”, selecionar “Autorização para Alterações
Estatutárias/contratuais”; a tela será reexibida, incluindo o campo “Tipo Ocorrência”,
no qual deve ser selecionada a opção “Inclusão/Alteração de Área de Atuação de
Cooperativa”;
d) clicar em “Consultar” e depois sobre a linha que exibe a ocorrência que se deseja
corrigir;
e) alterar os dados incorretos, clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

Cadastramento da área de atuação

14. As ocorrências registradas ficarão na situação “Pendente de Validação” até que sejam
analisadas pelo Deorf. Após a decisão do processo, o Deorf procede ao registro de
validação da ocorrência, alterando a sua situação de “Pendente de Validação” para
“Registrado/Homologado”, tornando efetivo, dessa forma, o cadastramento da área de
atuação da cooperativa no Unicad.

15. Após a validação da ocorrência, a área de atuação da cooperativa poderá ser visualizada
no módulo “Dados Básicos”, opção “Consulta/Alteração” – “Área de Atuação de
Cooperativa”. Na tela que se abre, clicar em “Consultar” e, em seguida, no registro que
está na situação “Vigente”.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1421


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa do arquivo eletrônico contendo o estatuto social

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de constituição e autorização para funcionamento a


remessa ao Deorf do texto completo do estatuto social por meio eletrônico (Circ.
3.215/2003, art. 1º, caput).

2. A remessa do arquivo eletrônico contendo o estatuto social é feita pelo STA, para o que é
obrigatório que o remetente seja usuário cadastrado no Sisbacen. O STA está disponível
no endereço: https://sta.bcb.gov.br/sta/dologin.

3. Em processo de constituição de cooperativa singular patrocinado por cooperativa central


de crédito, essa última pode fazer a remessa eletrônica do estatuto social em nome de sua
futura filiada, conforme o procedimento descrito a partir do item 6. O mesmo
procedimento pode ser utilizado em processo de constituição de cooperativa central de
crédito, elegendo-se uma das singulares fundadoras para fazer a remessa. Isso traz, como
vantagem, a possibilidade de que a declaração de conformidade do estatuto social, a que
se refere a Carta Circular nº 3.129, de 2004, possa ser feita no próprio requerimento, o
que poupa um passo na instrução do processo.

4. Em processo de constituição de cooperativa singular de crédito em que não esteja prevista


a filiação a uma central, e que, portanto, não conte com esse apoio, a remessa do arquivo
eletrônico contendo o estatuto social terá que ser feita, necessariamente, em um
momento posterior ao da instrução inicial do processo, conforme o procedimento descrito
a partir do item 10.

5. Os procedimentos para a transferência de arquivo eletrônico contendo o estatuto social


encontram-se especificados no Sisorf 3.4.30.30. A referência ao código ID-Bacen, a ser
utilizado para nomear o arquivo, aplica-se aos casos referidos no item 4. Nos casos
referidos no item 3, deve ser utilizado, para nomear o arquivo, o número do processo,
conforme explicitado no item 6, abaixo.

Remessa com apoio de cooperativa de crédito em funcionamento

6. O texto completo do estatuto social deve ser transmitido, via internet, em arquivo
nomeado com os dez dígitos identificadores do número do processo de autorização (Pt),
constante na carta que comunicou a manifestação favorável ao projeto de constituição.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1422


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa do arquivo eletrônico contendo o estatuto social

Para a transmissão do arquivo, devem ser observados os procedimentos descritos no


“Manual de utilização do novo sistema”, opção “Interface Web”, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?TRANSFARQ).

7. O documento deve ser enviado na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão
rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem
(Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

8. Na transmissão, deve ser selecionada a opção “AESIF01 (ESIF) – Estatuto Social” no


campo “Tipo de arquivo”.

9. Quando da instrução do processo na etapa de submissão dos atos societários de


constituição da cooperativa, deve constar no requerimento (modelo Sisorf 8.2.10.4)
declaração de que o estatuto social que é parte integrante do ato societário submetido à
apreciação do Banco Central do Brasil confere com o documento encaminhado por meio
eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Remessa sem apoio de cooperativa de crédito em funcionamento

10. O cadastramento inicial da instituição em processo de autorização para funcionamento, no


Sisbacen, é feito pelo Deorf, após o recebimento da documentação de instrução do
processo na etapa de submissão dos atos societários de constituição. Uma vez feito esse
cadastramento, a instituição recebe comunicação, via e-mail, contendo os dados de
acesso ao Sisbacen, o que lhe permite acessar também o Unicad e o STA. O texto
completo do estatuto social deve ser transmitido, então, de forma análoga à descrita nos
itens 6 a 8, em arquivo nomeado com os oito dígitos do código ID-Bacen. Esse código
pode ser encontrado acessando-se os dados básicos da instituição no Unicad, conforme
descrito no Sisorf 3.4.30.30, item 12.

11. Após a remessa eletrônica do estatuto social, deve ser providenciada a entrega, ao
componente do Deorf onde foi inicialmente instruído o processo, de termo aditivo ao
requerimento, incluindo a declaração a que se refere a Carta Circular nº 3.129, de 2004,
conforme o modelo Sisorf 8.2.30.8.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1423


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento

1. O pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento, a ser apresentado


pelos interessados na constituição de cooperativa singular de crédito que não pretenda se
filiar a cooperativa central de crédito, deve ser instruído com a seguinte documentação
(Circ. 3.771/2015, arts. 4º, caput, e 15, II, “a”; Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, I, “j”):

a) requerimento, subscrito pelos interessados, contendo a indicação do responsável,


tecnicamente qualificado, pela condução do projeto no Banco Central do Brasil, bem
como a identificação dos integrantes do grupo organizador, escolhidos entre os
membros do grupo de fundadores, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.2.10.14;
b) sumário executivo do plano de negócios, elaborado conforme o Sisorf 5.1.30.150.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1424
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 50. Pedido de manifestação favorável ao projeto de constituição

1. Previamente à realização do respectivo ato societário, os interessados na constituição de


cooperativa de crédito devem instruir o processo com a seguinte documentação (Res.
4.434/2015, art. 6º; Circ. 3.771/2015, arts. 3º e 15, I e II, “b”; Carta Circ. 3.739/2015,
art. 1º, I, “c”):

a) requerimento formalizando o pedido de manifestação favorável à constituição da


instituição, contendo a indicação do responsável, tecnicamente qualificado, pela
condução do projeto junto ao Banco Central do Brasil, bem como dos integrantes do
grupo organizador do projeto, elaborado conforme modelo Sisorf 8.2.10.3;
b) documentos aptos à comprovação das possibilidades de reunião dos associados, de
controle, de realização de operações e de prestação de serviços na área de atuação
pretendida, bem como de manifestação da respectiva central ou confederação, na
hipótese de compromisso de filiação;
c) identificação dos integrantes do grupo de fundadores e, quando for o caso, das
entidades fornecedoras de apoio técnico e/ou financeiro;
d) declarações e documentos que demonstrem que pelo menos um dos integrantes do
grupo de fundadores detém conhecimento sobre o ramo de negócio e sobre o
segmento no qual a cooperativa de crédito pretende operar, inclusive sobre os
aspectos relacionados à dinâmica de mercado, às fontes de recursos operacionais, ao
gerenciamento e aos riscos associados às operações;
e) plano de negócios, elaborado conforme o Sisorf 5.1.30.170;
f) minuta dos atos societários de constituição, inclusive do estatuto social a ser adotado
no caso de aprovação do processo;
g) relatório de conformidade da cooperativa central de crédito ou da confederação de
centrais, no caso de pleito vinculado a sistema cooperativo, observado o Sisorf
5.1.30.130.

2. No caso de constituição de cooperativa singular de crédito que não pretenda se filiar a


cooperativa central de crédito, a documentação relacionada no item anterior deve ser
apresentada no prazo de sessenta dias contados da manifestação favorável do Banco
Central do Brasil à proposta do empreendimento (Res. 4.434/2015, art. 5º, § 4º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1425
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 60. Pedido de aprovação dos atos de constituição da cooperativa de crédito

1. No prazo de noventa dias a contar do recebimento da manifestação favorável do Banco


Central do Brasil ao projeto de constituição, os interessados deverão formalizar os atos
societários de constituição da cooperativa de crédito, submetendo-os à aprovação do
Banco Central do Brasil no prazo de quinze dias, mediante a apresentação da seguinte
documentação (Lei 4.595/1964, art. 33, caput; Lei 5.764/1971, art. 16; Lei 8.906/1994,
art. 1º, § 2º; Res. 4.434/2015, art. 7º, caput; Circ. 3.771/2015, art. 5º e art. 15, VII e
VIII, “a”; Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, I, “d”, II ou III, e IV, “a”):

a) requerimento subscrito por integrantes do grupo organizador do projeto, na forma do


modelo Sisorf 8.2.10.4;
b) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação das declarações de
propósito, se for o caso, podendo ser aceita folha impressa de versão eletrônica desses
jornais;
c) duas vias autênticas do ato de constituição da cooperativa (assembleia geral ou
instrumento público de constituição) e do estatuto social, assinados pelos associados
fundadores e contendo visto de advogado;
d) lista de subscrição dos associados fundadores, na forma regulamentar;
e) comprovante de recolhimento ao Banco Central do Brasil da importância relativa ao
capital integralizado;
f) declaração e autorizações, à Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Banco Central
do Brasil, referidas no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de
2012, firmadas pelos eleitos e pela instituição, na forma dos modelos Sisorf 8.2.30.3,
no caso de cooperativa singular, ou 8.2.30.4, no caso de cooperativa central;
g) declaração justificada e firmada por integrantes do grupo organizador do projeto, na
forma do artigo 5º, § 1º, do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012,
relativa a cada um dos eleitos para o conselho de administração e para a diretoria,
contendo afirmação expressa de que o eleito possui capacitação técnica para o
exercício do cargo, seguida de argumentos que fundamentem essa afirmação, com
base na formação acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos
julgados relevantes;
h) currículo dos eleitos para o conselho de administração e para a diretoria.

2. Em processo de cooperativa singular que não pretenda se filiar a uma central, haverá
necessidade de se complementar a documentação, após a remessa do arquivo eletrônico

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1426
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 60. Pedido de aprovação dos atos de constituição da cooperativa de crédito

contendo o estatuto social, com o envio da declaração de conferência do estatuto social,


conforme o modelo Sisorf 8.2.30.8 (Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, V).

3. Quando se tratar de cooperativa de crédito rural ou, para os demais tipos de cooperativa
de crédito, nos casos em que a realização de operações de crédito rural estiver prevista no
projeto e for confirmada no ato de constituição, deve ser apresentado também o
requerimento mencionado no Sisorf 5.15.40.30, na forma do modelo Sisorf 8.2.10.11
(Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, VI, “a”).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1427
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Análises efetuadas

1. O exame do pleito de constituição e autorização para funcionamento é feito em etapas, na


medida em que as diversas fases, descritas no Sisorf 5.1.20, são concluídas.

2. São examinados, em todas as fases do processo:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a conformidade dos documentos encaminhados aos modelos estabelecidos pela
regulamentação;
c) o cumprimento dos prazos estabelecidos pela legislação e regulamentação vigentes;
d) a regularidade dos documentos encaminhados quanto aos seus aspectos formais;
e) a confiabilidade e a consistência das informações apresentadas.

3. Os aspectos específicos examinados em cada fase estão descritos nas seguintes


subseções:

a) Sisorf 5.1.50.20: exame da proposta do empreendimento;


b) Sisorf 5.1.50.30: exame do projeto de constituição da sociedade;
c) Sisorf 5.1.50.40: exame do ato societário de constituição, inclusive dos nomes dos
eleitos para os cargos estatutários e do estatuto social;
d) Sisorf 5.1.50.50: exame do resultado da inspeção prévia da estrutura organizacional.

Constatação de irregularidades

4. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos objeto de exame, o Deorf


formula exigências para a instituição, por carta. É dado prazo de quinze dias para que as
falhas apontadas sejam sanadas ou para que seja apresentada justificativa fundamentada,
conforme o caso. Decorrido esse prazo, não sendo atendidas as exigências, o processo
pode ser arquivado.

Restrições cadastrais

5. Caso seja verificada restrição cadastral em nome de pessoa envolvida no processo – a


exemplo de inscrição no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) ou

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1428
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

qualquer outra ocorrência cadastral –, é emitida carta de exigência para a pessoa com
restrição cadastral, com Aviso de Recebimento (AR), detalhando a ocorrência, e carta para
o grupo organizador, comunicando que o processo está com sua análise suspensa, em
virtude de exigência feita à pessoa em questão, sem mencionar o motivo de tal exigência.

Comunicação de crimes, ou de indícios de sua ocorrência, ao Ministério Público

6. Caso se verifique, durante a análise do processo, a ocorrência de crimes definidos em lei


como de ação pública, ou de indícios de sua prática, o Deorf encaminha à Procuradoria-
Geral do Banco Central do Brasil proposta de comunicação dos fatos ao Ministério Público
(Lei Complementar 105/2001, art. 9º).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1429
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Proposta do empreendimento

Elementos principais do exame da proposta do empreendimento

1. Com relação à proposta do empreendimento, a ser apresentada pelos interessados na


constituição de cooperativa singular de crédito que não pretenda se filiar a cooperativa
central de crédito, são examinados:

a) as informações contidas no requerimento;


b) o sumário executivo do plano de negócios;
c) as informações prestadas durante a entrevista técnica;
d) a inexistência de óbice à adoção da denominação pretendida para a sociedade.

Requerimento

2. O exame do requerimento de manifestação favorável à proposta de empreendimento


consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.2.10.14 ou se contém todas as informações


exigidas;
b) contém a indicação do responsável, tecnicamente qualificado, pela condução do
processo junto ao Banco Central do Brasil e dos integrantes do grupo organizador do
projeto.

Sumário executivo do plano de negócios

3. No sumário executivo, são verificadas a existência e a consistência das informações


mínimas exigidas pela regulamentação vigente, observado o Sisorf 5.1.30.150.

Entrevista técnica

4. Após o exame inicial da documentação apresentada, o Deorf decidirá sobre a necessidade


de convocar os integrantes do grupo organizador para a entrevista técnica prevista na
regulamentação, observado o contido no Sisorf 5.1.30.160. Se for esse o caso, será feita
convocação por meio de correspondência.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1430
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Proposta do empreendimento

Denominação da sociedade

5. No exame do processo, é examinado se a denominação pretendida atende aos requisitos


estabelecidos pela legislação e regulamentação vigentes e se não há restrições à sua
utilização, observado o contido no Sisorf 5.1.30.60.

6. Para a análise da denominação, são consultados sistemas cadastrais do Banco Central do


Brasil. Se for constatado que existe impedimento à adoção da denominação pretendida, o
Deorf informa aos interessados, solicita esclarecimentos adicionais ou a alteração da
denominação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1431
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 30. Projeto de constituição

Elementos principais do exame do projeto de constituição

1. No projeto de constituição da cooperativa de crédito são examinados:

a) as informações contidas no requerimento;


b) documentos aptos à comprovação das possibilidades de reunião dos associados, de
controle, de realização de operações e de prestação de serviços na área de atuação
pretendida, bem como de manifestação da respectiva cooperativa central ou
confederação, na hipótese de existência de compromisso de filiação;
c) se os associados fundadores de cooperativa singular ou as cooperativas singulares
fundadoras de cooperativa central estão identificados na documentação, bem como as
entidades fornecedoras de apoio técnico e/ou financeiro, se for o caso;
d) declarações e documentos que demonstrem que pelo menos um dos integrantes do
grupo de fundadores detém conhecimento sobre o ramo de negócio e sobre o
segmento no qual a cooperativa de crédito pretende operar, inclusive sobre os
aspectos relacionados à dinâmica de mercado, às fontes de recursos operacionais, ao
gerenciamento e aos riscos associados às operações;
e) a consistência do plano de negócios;
f) as minutas dos atos societários de constituição e do estatuto social a ser adotado no
caso de aprovação do processo e sua conformidade com as informações contidas no
plano de negócios;
g) o cumprimento das condições estabelecidas na regulamentação, pela respectiva
cooperativa central de crédito ou, quando for o caso, pela confederação de centrais, se
houver previsão de participação da pleiteante em sistema cooperativo, bem como
pelas cooperativas singulares fundadoras de cooperativa central de crédito;
h) o conteúdo do relatório de conformidade.

Requerimento

2. O exame do requerimento de manifestação favorável ao projeto de constituição da


cooperativa de crédito consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.2.10.3 ou se contém todas as informações


exigidas;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1432
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 30. Projeto de constituição

b) contém a identificação do responsável, tecnicamente qualificado, pela condução do


processo junto ao Banco Central do Brasil e dos integrantes do grupo organizador;
c) está assinado pelos representantes do grupo organizador.

Plano de negócios

3. Na análise do processo é verificado se o plano de negócios abrange os cinco primeiros


anos de atividade e se contém os documentos e as informações mínimas exigidos pela
regulamentação, conforme Sisorf 5.1.30.170.

4. No tocante ao plano financeiro, são verificados, entre outros, os seguintes aspectos:

a) se as premissas econômicas são oriundas de fontes renomadas (Banco Central do


Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, tradicionais institutos de
pesquisas etc.) ou se estão alinhadas às informações oferecidas por tais fontes;
b) se as premissas do projeto são compatíveis com a realidade do mercado, cotejando-as,
por exemplo, com as informações pertinentes aos seus prováveis competidores e/ou
de instituições similares;
c) se a metodologia utilizada para avaliação do negócio é adequada;
d) se a planilha de projeção das demonstrações contábeis e do fluxo de caixa reflete de
forma adequada as premissas do projeto e as estimativas de investimentos, receitas e
despesas decorrentes do previsto no próprio plano financeiro e nos planos
mercadológico e operacional;
e) se o empreendimento é resiliente a alterações nas variáveis críticas para o seu sucesso
(teste de estresse).

5. O exame do plano mercadológico consiste em avaliar:

a) a viabilidade de serem alcançados os objetivos estratégicos estabelecidos no plano;


b) a coerência da estimativa do número de associados a ser alcançado, tendo em vista a
população da área de atuação que atende as condições de associação e as formas de
divulgação;
c) a eficácia das medidas a serem adotadas para promover a participação dos associados
nas assembleias e das formas de divulgação de deliberações, atos da administração e
demonstrações financeiras;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1433
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 30. Projeto de constituição

d) se a descrição das operações a serem realizadas é coerente com a classificação


pretendida para a cooperativa singular;
e) se os produtos e serviços a serem oferecidos e as operações a serem realizadas
guardam relação com a demanda por serviços financeiros identificada no plano e com
o perfil econômico do público que se pretende alcançar, e se o conjunto desses fatores
dá sustentação às motivações e propósitos que levaram à decisão de constituir a
cooperativa;
f) se foram identificados adequadamente os principais concorrentes e se a parcela de
mercado a ser atendida pela instituição foi estimada de maneira realista.

6. Na análise do plano operacional, o Banco Central do Brasil procura identificar se:

a) os padrões de governança corporativa, a estrutura de incentivos, a política de


remuneração de administradores, a estrutura de gerenciamento do negócio, as
responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da instituição e a política de pessoal
estão adequados ao porte e a natureza da instituição;
b) a estrutura física, as tecnologias a serem utilizadas na operação, gerenciamento e
colocação dos produtos, bem como o dimensionamento da estrutura de atendimento
são compatíveis com o porte, o rol de operações ativas e passivas, o público alvo, os
produtos e serviços a serem oferecidos e os canais de distribuição;
c) a estrutura de controles internos prevê mecanismos que garantam a adequada
supervisão por parte da administração e a efetiva utilização de auditoria interna e
externa como instrumentos de controle;
d) a estrutura de gerenciamento de riscos e os planos de contingência permitem prevenir
e manter sob controle a eventual exposição a riscos indesejados;
e) as ações relacionadas com a capacitação de dirigentes é adequada;
f) os sistemas, procedimentos e controles a serem utilizados para a detecção e prevenção
de operações que possam indicar crimes tipificados na Lei nº 9.613, de 1998, são
condizentes com o tipo de instituição, seu rol de operações ativas e passivas, público
alvo e produtos e serviços a serem oferecidos;
g) a estrutura prevista para o fornecimento de informações e remessa de demonstrações
financeiras ao Banco Central do Brasil é capaz de atender aos padrões estabelecidos.

7. Em plano de negócios apresentado com vistas à constituição de cooperativa central de


crédito ou de confederação de centrais deve ser ainda avaliado se:

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1434
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 30. Projeto de constituição

a) está prevista a participação societária da nova cooperativa em outras entidades;


b) a previsão de eventual ampliação da área de atuação é realista, considerando os dados
apresentados quanto ao número de cooperativas não filiadas a cooperativas centrais
ou a confederações que preencham as condições de associação;
c) as políticas de constituição de novas cooperativas singulares ou centrais de crédito, de
reestruturação das cooperativas existentes, inclusive por meio de fusões e
incorporações, de promoção de novas filiações e estimativa do crescimento do quadro
de filiadas estão descritas de forma clara;
d) os requisitos exigidos dos ocupantes de cargos com funções de supervisão em filiadas
são adequados;
e) foi feito o dimensionamento e a evolução das áreas responsáveis pelo cumprimento
das atribuições estabelecidas no Capítulo VIII da Resolução nº 4.434, de 2015, e se
está prevista a eventual contratação de serviços de outras centrais, confederações e de
outras entidades, com os objetivos de suprir ou complementar os quadros próprios e
de obter apoio para a formação de equipe técnica;
f) estão previstas as medidas a serem adotadas para tornar efetiva a implementação dos
sistemas de controles internos das filiadas, o desenvolvimento ou a adoção de manual
padronizado de controles internos e a realização das auditorias internas requeridas
pela regulamentação, abordando a possível contratação de serviços de outras
entidades visando a esses fins;
g) as diretrizes a serem adotadas para captação, aplicação e remuneração de recursos
com vistas à prestação de serviço de aplicação centralizada de recursos de filiadas
foram descritos;
h) estão relacionados os deveres e obrigações da confederação, da central e das filiadas
no tocante ao sistema de garantias recíprocas, recomposição de liquidez e operações
de saneamento;
i) estão previstos os serviços visando a proporcionar às filiadas acesso ao sistema de
compensação de cheques e de transferência de recursos entre instituições financeiras,
respectivo controle de riscos, fluxos operacionais e relacionamento com bancos
conveniados;
j) foi descrito o planejamento das atividades de capacitação de administradores, gerentes
e associados de cooperativas filiadas, destacando as entidades especializadas em
treinamento a serem eventualmente contratadas;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1435
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 30. Projeto de constituição

k) estão previstos outros serviços relevantes para o funcionamento das cooperativas


filiadas, especialmente consultoria técnica e jurídica, desenvolvimento e padronização
de sistemas de informática e administrativos e de atendimento a associados; e
l) foi apresentado estudo econômico-financeiro demonstrando as economias de escala a
serem obtidas pelas cooperativas filiadas, a capacidade para arcar com os custos
operacionais e o orçamento de receitas e despesas.

8. Em se tratando de pleito vinculado a sistema cooperativo, com previsão de adoção dos


manuais próprios, o exame do plano de negócios levará em consideração o fato de que
vários aspectos abordados nos itens anteriores estão contemplados nesses manuais, já
analisados pelo Deorf, o que permitirá focar nos pontos específicos do projeto em questão.

Minutas dos atos societários de constituição

9. O Deorf examina se o contido nas minutas dos atos societários de constituição é


compatível com os aspectos relevantes contidos no plano de negócios, com destaque para
os seguintes aspectos:

a) objeto e denominação da sociedade;


b) localização da sede social;
c) estrutura organizacional.

10. A minuta do estatuto social a ser adotado no caso de aprovação do pedido é examinada a
fim de identificar se atende aos requisitos descritos no Sisorf 5.1.30.20 e se é coerente
com as informações contidas no plano de negócios.

11. No caso de pleito vinculado a sistema cooperativo, o exame da minuta do estatuto social
levará em consideração a existência de estatuto padrão do sistema já submetido à análise
do Deorf.

Cumprimento das condições estabelecidas na regulamentação

12. A cooperativa central de crédito e a confederação, no caso de pedido de constituição de


cooperativa de crédito que pretenda integrar sistema cooperativo, assim como as

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1436
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 30. Projeto de constituição

cooperativas singulares de crédito fundadoras de cooperativa central, devem observar as


seguintes condições (Res. 4.434/2015, art. 9º, caput, e § 2º, I, a):

a) cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor, inclusive quanto a limites


operacionais, às atribuições específicas estabelecidas no Capítulo VIII da Resolução nº
4.434, de 2015, e à regularidade das suas obrigações perante o Banco Central do
Brasil;
b) ausência de irregularidade e de restrição em sistemas públicos ou privados de cadastro
e informações que contenham dados pertinentes à autorização pretendida;
c) aderência às diretrizes de atuação sistêmica.

13. A avaliação da regularidade no cumprimento das obrigações perante o Banco Central do


Brasil abrange os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registros no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Sistema de Informações sobre
Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad, relacionadas com registro de data
de posse de membros de órgãos estatutários.

14. São examinadas, ainda, eventuais restrições da área de Fiscalização em nome da


cooperativa, bem como restrições ou pendências constantes na base cadastral do Banco
Central do Brasil.

Relatório de conformidade

15. No exame de pleito vinculado a sistema cooperativo, é examinado se o relatório de


conformidade, a ser emitido por cooperativa central de crédito ou confederação de
centrais, atende, no que couber, aos aspectos descritos no Sisorf 5.1.30.130.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1437
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 40. Ato societário de constituição

Elementos principais do exame do ato de constituição da cooperativa

1. O exame do ato constitutivo da cooperativa de crédito consiste em verificar:

a) as informações constantes no requerimento;


b) a conformidade do ato e do estatuto aprovado na assembleia geral de constituição ao
projeto previamente submetido ao Banco Central do Brasil;
c) a regularidade dos aspectos formais do ato;
d) a regularidade das declarações de propósito publicadas pelos eleitos para cargos de
administração de cooperativa de crédito plena, quando for o caso;
e) a regularidade da eleição e o atendimento, pelos eleitos, aos requisitos para o exercício
de cargos estatutários, inclusive quanto a inexistirem restrições que possam, a juízo do
Banco Central do Brasil, afetar a sua reputação;
f) os aspectos legais e regulamentares relativos à integralização do capital social e o
recolhimento dos valores ao Banco Central do Brasil;
g) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Requerimento

2. O exame do requerimento de aprovação do ato constitutivo consiste em verificar:

a) se foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.2.10.4 ou se contém todas as


informações exigidas, inclusive a declaração de conferência do estatuto social, caso já
tenha sido enviado o arquivo eletrônico contendo o estatuto;
b) nos casos em que for exigido o requerimento específico referente a autorização para
operar em crédito rural, se foi elaborado conforme o modelo Sisorf 8.2.10.11;
c) se está assinado por administradores eleitos no ato societário.

Conformidade ao projeto

3. É verificada a conformidade do ato de constituição e do estatuto social nele aprovado aos


aspectos relevantes do projeto de constituição submetido na fase anterior.

Aspectos formais do ato constitutivo

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1438
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 40. Ato societário de constituição

4. A fim de constatar o cumprimento dos aspectos formais do ato de constituição da


cooperativa é examinada a regularidade da ata da assembleia geral e do estatuto social,
inclusive quanto a atenderem ao contido no Sisorf 5.1.30.30, itens 3 e 4.

Declarações de propósito

5. Em pleito de constituição de cooperativa de crédito plena, as declarações de propósito dos


eleitos para os cargos de administração são examinadas a fim de verificar se:

a) o texto foi elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.2.30.5;


b) a publicação atende às disposições regulamentares descritas no Sisorf 5.1.30.180;
c) o texto contido no comunicado divulgado no BC Correio confere com o texto publicado
em jornal.

Eleição

6. O exame relativo à eleição dos ocupantes dos cargos estatutários, tanto quanto à
regularidade das declarações e autorizações quanto ao atendimento aos requisitos de
idoneidade e capacitação técnica, é conduzido de acordo com as diretrizes descritas no
Sisorf 5.7.

Integralização do capital e recolhimento ao Banco Central do Brasil

7. São verificados os seguintes aspectos em relação ao capital:

a) se a lista de subscrição dos associados fundadores contém a qualificação dos


subscritores e data da subscrição, bem como o número de quotas-partes subscritas e
seus respectivos valores, e se o valor total integralizado atende aos requisitos de
capital mínimo descritos no Sisorf 5.1.30.80 e corresponde a, no mínimo, 50% do
valor subscrito;
b) se o capital integralizado foi recolhido ao Banco Central do Brasil;
c) se foi observado o prazo de cinco dias a contar da data do ato constitutivo para
recolhimento do valor integralizado ao Banco Central do Brasil, conforme dispõe o
artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964;
d) no caso de depósito em dinheiro, se há indicação da forma escolhida para devolução;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1439
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 40. Ato societário de constituição

e) no caso de recolhimento em títulos públicos federais, se o título foi negociado a preço


de mercado, tendo como referência o preço de lastro da Resolução nº 550, de 1979
(PU550).

Registros no Unicad

8. A fim de se certificar de que o processo está inteiramente instruído, o analista deve


verificar se foram feitos, pela cooperativa, os registros no Unicad, conforme descrito no
Sisorf 5.1.40.20.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1440
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 50. Inspeção prévia da estrutura organizacional implementada

1. Na inspeção prévia, o Banco Central do Brasil verifica se a estrutura organizacional


implementada é compatível com a prevista no plano de negócios, observado o contido no
Sisorf 5.1.30.200.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1441
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 60. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Verificado, em cada fase do processo, que o processo foi devidamente instruído, que os
requisitos estabelecidos pela legislação e regulamentação vigentes foram atendidos e que
todos os aspectos levantados na análise do pleito foram abordados e estão devidamente
registrados no parecer, a matéria é submetida à consideração da autoridade competente
para decisão.

2. A competência para decisão sobre constituição e autorização para funcionamento de


cooperativas de crédito está explicitada no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por
autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1442
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências do Deorf após decisão
Subseção: 10. Proposta do empreendimento

1. Para comunicação de manifestação favorável à proposta do empreendimento, o Deorf


encaminha correspondência aos interessados.

2. Se a proposta do empreendimento for julgada inadequada, os interessados são


informados a respeito, também por meio de correspondência. Nos termos do artigo 4º, §
3º, II, da Circular nº 3.771, de 2015, será concedido prazo de trinta dias para
reapresentação da proposta, com os ajustes necessários.

3. No caso de indeferimento do pleito, o Deorf encaminha correspondência comunicando a


decisão. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo para
eventual interposição de recurso à decisão.

4. No caso de arquivamento do pleito, o Deorf também comunica o fato aos interessados por
meio de correspondência.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1443
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências do Deorf após decisão
Subseção: 20. Projeto de constituição

1. Para comunicação de manifestação favorável ao projeto de constituição de cooperativa de


crédito, o Deorf encaminha correspondência para o grupo organizador. No caso de pleito
de constituição de cooperativa singular em que esteja prevista a participação a filiação a
sistema cooperativo, também é encaminhada correspondência para a cooperativa central
patrocinadora do pleito.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Deorf encaminha correspondência para o grupo


organizador comunicando a decisão. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento,
para controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Deorf encaminha aos interessados correspondência


comunicando o fato.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1444
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências do Deorf após decisão
Subseção: 30. Ato societário de constituição

Aprovação do ato de constituição de cooperativa que será objeto de inspeção


prévia

1. No caso de aprovação do ato societário de constituição de cooperativa de crédito para a


qual tenha sido determinada a realização de inspeção prévia da estrutura organizacional
implementada, o Deorf adota as seguintes providências:

a) liberação dos recursos relativos ao depósito do valor integralizado pelos subscritores


do capital inicial da cooperativa, conforme Sisorf 5.1.60.50;
b) expedição de correspondência à instituição, comunicando a decisão e informando a
necessidade de serem adotadas, no prazo regulamentar, as providências previstas no
artigo 8º, § 2º, incisos I a III, da Resolução nº 4.434, de 2015.

Aprovação do ato de constituição de cooperativa que não será objeto de inspeção


prévia

2. No caso de aprovação do ato societário de constituição da cooperativa de crédito e de não


ter sido determinada a inspeção prévia da estrutura organizacional implementada, o Deorf
adota as seguintes providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, da autorização para funcionamento da


instituição;
b) divulgação, por meio de comunicado disponível no BC Correio e na página do Banco
Central do Brasil na internet, dos nomes dos eleitos para os cargos estatutários;
c) liberação dos recursos relativos ao depósito do valor integralizado pelos subscritores
do capital inicial da cooperativa, conforme Sisorf 5.1.60.50;
d) expedição de correspondência à instituição;
e) expedição de ofício complementar, contendo recomendações à instituição;
f) registro da decisão nas autorizações pendentes de validação no Unicad;
g) no caso de cooperativa singular da categoria clássica ou plena, expedição de
correspondência ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop)
comunicando a concessão da autorização para funcionamento da instituição;
h) remessa do processo ao Departamento de Supervisão de Cooperativas e de
Instituições Não Bancárias (Desuc), para conhecimento do plano de negócios;

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

1445
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências do Deorf após decisão
Subseção: 30. Ato societário de constituição

i) encerramento formal do processo.

Indeferimento ou arquivamento do pleito

3. No caso de indeferimento do pleito, o Deorf encaminha correspondência para o grupo


organizador comunicando a decisão. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento,
para controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

4. No caso de arquivamento do pleito, o Deorf também encaminha aos interessados


correspondência comunicando o fato.

5. No caso de indeferimento ou arquivamento do pleito, o Deorf adota ainda as seguintes


providências:

a) liberação dos recursos relativos ao depósito do valor integralizado pelos subscritores


do capital inicial da cooperativa;
b) registro da decisão nas autorizações pendentes de validação no Unicad;
c) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

1446
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências do Deorf após decisão
Subseção: 40. Inspeção prévia

1. Realizada a inspeção prévia da estrutura organizacional implementada e constatada a sua


compatibilidade com o que foi estabelecido no plano de negócios, o Deorf aprova a
autorização para funcionamento da sociedade e adota as seguintes providências:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União;


b) divulgação, por meio de comunicado disponível no BC Correio e na página do Banco
Central do Brasil na internet, dos nomes dos eleitos para os cargos estatutários;
c) expedição de correspondência à instituição comunicando a decisão;
d) expedição de correspondência complementar, contendo recomendações à instituição;
e) registro da decisão nas autorizações pendentes de validação no Unicad;
f) no caso de cooperativa singular da categoria clássica ou plena, expedição de
correspondência ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop)
comunicando a concessão da autorização para funcionamento da instituição;
g) remessa do processo ao Departamento de Supervisão de Cooperativas e de
Instituições Não Bancárias (Desuc), para fins de conhecimento e início do
acompanhamento contínuo;
h) encerramento formal do processo.

2. Se for constatada incompatibilidade entre a estrutura implementada e o plano de


negócios, e caso isso seja viável, o Deorf encaminha correspondência concedendo prazo
para adequação, após o qual os interessados deverão fazer nova solicitação de inspeção.

3. Se for considerado que a adequação da estrutura não é viável ou se, após a segunda
inspeção, persistir a incompatibilidade, o pleito é indeferido e o Deorf encaminha
correspondência comunicando a decisão. A carta é encaminhada com Aviso de
Recebimento, para controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

4. No caso de arquivamento do pleito, o Deorf também encaminha aos interessados


correspondência comunicando o fato.

5. No caso de indeferimento ou arquivamento do pleito, o Deorf adota ainda as seguintes


providências:

a) registro da decisão nas autorizações pendentes de validação no Unicad;


b) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

1447
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências do Deorf após decisão
Subseção: 40. Inspeção prévia

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.

1448
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências do Deorf após decisão
Subseção: 50. Devolução do capital depositado no Banco Central do Brasil

1. Os recursos referentes ao valor do capital integralizado pelos associados fundadores da


cooperativa, depositados no Banco Central do Brasil para atendimento ao disposto no
artigo 27, § 1º, da Lei nº 4.595, de 1964, são devolvidos após a decisão do pleito,
conforme contido no Sisorf 3.4.50.12.

2. A quantia depositada no Banco Central do Brasil é devolvida à instituição pleiteante, no


caso de aprovação do pleito, ou aos subscritores do capital, no caso de indeferimento ou
arquivamento do pleito.

3. A cooperativa singular de crédito que tenha se manifestado pela filiação a uma


cooperativa central de crédito poderá autorizar a devolução diretamente à cooperativa
central.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1449
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências do Deorf após decisão
Subseção: 60. Encerramento do processo

1. Após a publicação da decisão, a divulgação dos nomes dos eleitos, a liberação do valor
depositado relativo ao capital integralizado, a validação dos dados cadastrais no sistema
Unicad, o arquivamento eletrônico do estatuto social e a comunicação à instituição, o
processo é encerrado.

2. Em se tratando de pleito deferido, as providências para encerramento são as seguintes:

a) encaminhamento do processo para a Gerência-Técnica do Desuc à qual está vinculada


a sede da instituição, para conhecimento do plano de negócios;
b) após a devolução pelo Desuc, arquivamento do processo.

3. No caso de indeferimento, o processo se encerra com o seu arquivamento.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1450
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 70. Providências da cooperativa após a autorização para funcionamento
Subseção:

Introdução

1. Após a obtenção da autorização para funcionamento, a cooperativa de crédito deve adotar


as providências relacionadas a seguir, sendo que, nos casos em que tenha sido
determinada a inspeção prévia da estrutura organizacional, as relacionadas nas alíneas “a”
e “b” já terão sido realizadas:

a) arquivar a documentação na Junta Comercial do estado onde se localiza sua sede;


b) celebrar contrato para utilização do Sisbacen;
c) prestar as informações cadastrais exigidas pela regulamentação em vigor, registrando-
as diretamente no Unicad;
d) elaborar, publicar e remeter os demonstrativos financeiros;
e) elaborar e remeter o Demonstrativo de Limites Operacionais;
f) elaborar e remeter as informações ao Sistema de Informações de Créditos do Banco
Central – SCR;
g) obter laudo técnico relativo aos requisitos de acessibilidade;
h) prestar informações, nas demonstrações financeiras, sobre a adequação de suas
operações aos objetivos definidos no projeto;
i) adotar as providências necessárias para o cumprimento de suas obrigações para com o
FGCoop;
j) elaborar e remeter o documento “Informações de Cooperados”.

Arquivamento da documentação na Junta Comercial

2. Os responsáveis pela instituição devem providenciar o arquivamento da documentação


pertinente na Junta Comercial do estado onde a cooperativa tiver sua sede, após o que a
sociedade adquire personalidade jurídica própria, tornando-se apta a iniciar suas
atividades.

Prestação de informações no Unicad

3. As seguintes informações devem ser registradas pela instituição, diretamente no Unicad,


após a concessão da autorização para funcionamento:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1451
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 70. Providências da cooperativa após a autorização para funcionamento
Subseção:

a) número do CNPJ, exceto quando tiver sido realizada inspeção prévia, caso em que esse
número já foi informado ao Deorf, e data de início das atividades, conforme o Sisorf
5.1.80.10;
b) data de posse dos eleitos para os cargos estatutários, conforme o Sisorf 5.1.80.20;
c) nomes dos diretores responsáveis pelas áreas de atuação, conforme o Sisorf
5.1.80.30;
d) ocorrência de eventos relacionados com ocupantes de cargos estatutários, tais como
renúncia, afastamentos superiores a quinze dias e remanejamento, conforme o Sisorf
5.1.80.40;
e) indicação de auditor externo, conforme o Sisorf 5.1.80.50;
f) filiação de cooperativas, conforme o Sisorf 5.1.80.60;
g) nome do ouvidor, conforme o Sisorf 5.1.80.70.

Contrato para utilização do Sisbacen

4. A instituição deve celebrar contrato, com o componente de tecnologia da informação ao


qual estará vinculada sua sede, para credenciamento, acesso e utilização do Sisbacen, nos
termos dos Comunicados nºs 10.434 e 10.462, ambos de 2002, sem o que não terá
acesso a todos os módulos do Unicad, e não poderá registrar as informações mencionadas
no item anterior, exceto o número do CNPJ e a data de início de atividades.

5. O regulamento do Sisbacen, estabelecido pela Circular nº 3.232, de 6 de abril de 2004,


está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SISBACEN, no qual podem
ser obtidas também outras informações sobre o assunto.

6. A cooperativa central que já possua o código de acesso definitivo poderá, usando o seu
próprio logon, incluir os registros no Unicad em nome de cooperativa a ela filiada que
ainda não tenha o acesso completo ao Unicad. Este procedimento torna-se possível após o
registro de filiação da cooperativa singular, conforme o Sisorf 5.1.80.60.

Remessa e publicação de informações financeiras

7. A partir da data de publicação, no Diário Oficial da União, de sua autorização para


funcionamento, as cooperativas de crédito devem elaborar e publicar as suas
demonstrações financeiras, observadas as disposições do Plano Contábil das Instituições

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1452
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 70. Providências da cooperativa após a autorização para funcionamento
Subseção:

do Sistema Financeiro Nacional – Cosif, em especial o contido no Cosif 1.22, 1.23 e 1.30,
conforme estabelece a Circular nº 2.039, de 1991. Além disso, as demonstrações
financeiras devem ser remetidas ao Banco Central do Brasil, na periodicidade definida na
Circular nº 3.764, de 2015. Em caso de dúvidas, a instituição deve encaminhar e-mail
para cosif@bcb.gov.br.

Demonstrativo de Limites Operacionais – DLO

8. As cooperativas de crédito devem encaminhar, ao Departamento de Monitoramento do


Sistema Financeiro – Desig, informações relativas a limites operacionais e padrões
mínimos regulamentares, por meio do Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO), nas
condições estabelecidas pela Circular nº 3.398, de 2008. Eventuais dúvidas devem ser
encaminhadas por e-mail para o endereço dlo@bcb.gov.br.

Sistema de Informações de Créditos do Banco Central – SCR

9. A partir da data de início de suas atividades, as cooperativas de crédito devem remeter as


informações ao Sistema de Informações de Créditos do Banco Central (SCR), conforme
estabelecido pelas normas reguladoras da matéria. Informações adicionais podem ser
obtidas no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SCR. Em caso de dúvidas, a
instituição deve entrar em contato com o Desig, por e-mail endereçado a
scr.gestao@bcb.gov.br.

Requisitos de segurança e acessibilidade

10. Observado o contido no Sisorf 5.1.30.190, o início de atividades das instalações das
cooperativas de crédito depende do atendimento:

a) aos requisitos pertinentes à segurança bancária, nos termos e nas condições fixados
pelo Departamento de Polícia Federal (Lei nº 7.102, de 1983, artigo 1º, com a redação
dada pela Lei nº 9.017, de 1995);
b) aos preceitos estabelecidos no Decreto nº 5.296, de 2004, e nas normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, com vistas a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1453
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 70. Providências da cooperativa após a autorização para funcionamento
Subseção:

11. As cooperativas de crédito devem obter, até o inicio de suas atividades, laudo técnico
firmado por profissional legalmente habilitado atestando que as suas instalações atendem
aos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, sendo que tal
documentação deverá permanecer na sede da instituição, à disposição do Banco Central
do Brasil, nos termos do contido no artigo 1º da Circular nº 3.369, de 2007.

Adequação das operações aos objetivos estratégicos

12. A cooperativa de crédito deve, durante os cinco primeiros exercícios sociais seguintes ao
início das operações, evidenciar, no relatório de administração que acompanha as
demonstrações contábeis relativas à data-base de 31 de dezembro, a adequação das
operações realizadas aos objetivos estabelecidos no plano de negócios (Res. 4.434/2015,
art. 12, caput).

13. Se for verificada, durante os cinco primeiros exercícios sociais, a inadequação das
operações com o plano de negócios, a cooperativa de crédito deve apresentar razões
fundamentadas, as quais serão objeto de exame por parte do Banco Central do Brasil, que
poderá estabelecer condições adicionais para o funcionamento da instituição, fixando
prazo para seu atendimento (Res. 4.434/2015, art. 12, parágrafo único).

Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito

14. As cooperativas singulares de crédito clássicas e plenas, autorizadas a captar,


exclusivamente de seus associados, recursos e depósitos sem emissão de certificado,
devem atentar, a partir do início de suas atividades, para o cumprimento de suas
obrigações junto ao FGCoop, expressas na Resolução nº 4.284, de 2013.

Documento “Informações de Cooperados”

15. As cooperativas singulares de crédito devem elaborar e remeter ao Banco Central do


Brasil, mensalmente, informações de seus cooperados e, quando houver, de seus
representantes legais ou convencionais, por meio do documento “Informações de
Cooperados”, de acordo com o disposto na Circular nº 3.720, de 2014 (Circ. 3.720/2014,
art. 1º).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1454
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 10. CNPJ e início das atividades

1. Em processo para o qual não tenha sido determinada a inspeção prévia da estrutura
organizacional antes da concessão da autorização para funcionamento, a cooperativa
deve, tão logo obtenha o seu registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ,
informar o número ao Banco Central do Brasil, incluindo-o diretamente no Unicad. Da
mesma forma, a data de início das atividades da instituição deve ser informada tão logo
ocorra. Os procedimentos para isso são os seguintes:

a) acessar o Unicad, módulo “Dados Básicos”, e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa


Jurídica”; será exibida a tela com os dados básicos da cooperativa;
b) preencher o campo “CNPJ” com os oito algarismos do número do CNPJ;
c) preencher o campo “Data Início das Atividades” com a data, no formato “ddmmaaaa”;
d) a tela será reexibida incluindo campos para registro dos dados do plano de segurança
da sede da cooperativa;
e) selecionar “Sim” ou “Não” no campo “Obrigatória a Apresentação de Plano de
Segurança:”; caso seja selecionado “Não”, ir direto para o passo descrito na alínea “i”;
f) se for selecionado “Sim” no passo anterior, informar o número do protocolo de entrega
do Plano de Segurança ao Departamento de Polícia Federal, no campo “Protocolo”;
g) informar a data pertinente, no campo “Data Protocolo”;
h) nos campos “Portaria”, “Órgão Expedidor” e “Data Expedição”, informar os dados da
portaria relativa à aprovação do Plano de Segurança, caso já tenha sido expedida; caso
contrário, deixar em branco para posterior preenchimento;
i) clicar em “Alterar” e confirmar; será exibida a mensagem “Alterada com sucesso”;
j) a partir dessa inclusão, o campo “CNPJ” ficará inibido, não permitindo alteração do
número nele registrado.

2. O campo CNPJ pode ser preenchido de forma independente. Por sua vez, o preenchimento
do campo “Data Início das Atividades” exige que o número do CNPJ já esteja registrado ou
esteja sendo registrado simultaneamente.

3. No caso de processo em que tenha sido determinada a inspeção prévia, a cooperativa de


crédito já terá informado o número do CNPJ ao Deorf, bastando portanto preencher a data
de início de atividades.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1455
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 20. Data de posse dos eleitos para os cargos estatutários

1. A data de posse dos eleitos para os cargos estatutários deve ser comunicada ao Banco
Central do Brasil, no prazo de cinco dias úteis da data da sua ocorrência, por meio de
registro no Unicad (Circ. 3.771/2015, art. 22).

2. Para inclusão das informações relativas à data de posse devem ser adotados os seguintes
procedimentos (Carta Circ. 3.089/2003, 2, XXX, a):

a) acessar o Unicad, módulo “Ocorrências”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Comunicado”;
c) clicar em “Comunicados de Vínculos (Contratos, Fundos, Cargos, Data posse)”;
d) clicar em “Comunicação de Data de Posse de Membro Estatutário”; será apresentada
tela contendo os dados de identificação da cooperativa;
e) clicar em “Consultar”; serão apresentados na tela os órgãos estatutários da instituição;
f) selecionar o órgão estatutário para o qual a pessoa foi eleita, clicando no ícone
amarelo que antecede o nome do órgão (não clicar no nome do órgão); serão
apresentados na tela os cargos que integram o órgão estatutário selecionado;
g) clicar no nome do cargo para o qual a pessoa foi eleita; será exibida nova tela
contendo os dados de identificação da instituição, o órgão e o cargo para o qual a
pessoa foi eleita, bem como a relação dos ocupantes do cargo que não possuem data
de posse registrada. Ao lado do nome de cada membro estatutário, há um ícone
quadrado para confirmação dos que devem ter a data de posse informada;
h) no campo “Data Posse”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa”;
i) se for o caso, clicar no ícone quadrado e desmarcar o nome de membro estatutário
para o qual não se aplique a data de posse informada (se ele não estiver tomando
posse ainda ou se ele tiver tomado posse em outra data);
j) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1456


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 30. Diretores responsáveis por área de atuação

1. As informações referentes à indicação de diretor responsável por área de atuação devem


ser comunicadas ao Banco Central do Brasil, por meio do sistema Unicad (Carta Circ.
3.089/2003, 2, XXXI).

2. Devem ser informados diretores responsáveis por áreas de atuação conforme instruções
disponíveis no guia do usuário “Unicad – Instruções de uso”, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

3. Para inclusão, no Unicad, das informações relativas às áreas de responsabilidade, devem


ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Diretor Responsável por Área de Atuação”; será apresentada tela contendo
os dados de identificação da instituição que acessou o Unicad (CNPJ e denominação);
c) no campo “Tipo de Identificação” do responsável pela área de atuação, selecionar CPF,
digitar o CPF no campo ao lado e clicar em “procurar”;
d) no campo “Área de Responsabilidade”, selecionar a opção pertinente (caso o diretor
esteja sendo indicado para mais de uma área de responsabilidade, clicar no símbolo de
adição “+”, selecionar a nova indicação e repetir o processo, até que todas as
indicações sejam registradas);
e) no campo “Data Início”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa”;
f) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre a indicação, se for o
caso;
g) clicar em “OK”; aparecerá tela para confirmação da(s) área(s) de responsabilidade;
h) conferir os dados e clicar em “Gravar”;
i) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”; o sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

4. Na substituição de diretor responsável por área de atuação, devem ser adotados os


seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Diretor Responsável por Área de Atuação”;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1457
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 30. Diretores responsáveis por área de atuação

c) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Vigente”;


d) clicar em “Consultar”; serão apresentados na tela os nomes dos diretores responsáveis
por área de atuação da instituição;
e) clicar no nome do diretor que será substituído;
f) clicar na linha que apresenta a data, a situação do vínculo e a respectiva área de
responsabilidade; será apresentada uma tela com informações sobre o vínculo;
g) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Encerrado/Cancelado”;
h) no campo “Data”, informar a respectiva data da substituição no formato “ddmmaaaa”;
i) no campo “Motivo do Encerramento”, selecionar o motivo;
j) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre a ocorrência, se for o
caso;
k) clicar em “Alterar”;
l) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”; o sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”;
m) adotar os procedimentos descritos no item 3 para informar o novo diretor responsável.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1458
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 40. Renúncia, afastamento temporário superior a quinze dias ou
remanejamento de membros estatutários

1. A renúncia de membros de órgão estatutário é um ato unilateral e torna-se eficaz, em


relação à sociedade, desde o momento em que for entregue a comunicação escrita do
renunciante.

2. Entende-se por remanejamento a indicação de membro de órgão estatutário com mandato


em vigor para outro cargo do mesmo órgão estatutário. Exemplo: eleição para o cargo de
diretor presidente de membro que ocupa o cargo de diretor administrativo.

3. A renúncia ou o remanejamento, bem como o afastamento temporário superior a quinze


dias, de ocupantes de cargos estatutários da cooperativa de crédito devem ser
comunicados ao Banco Central do Brasil, no prazo de cinco dias úteis, contados da data da
ocorrência, por meio de registro no Unicad (Circ. 3.771/2015, art. 22).

4. Para inclusão, no Unicad, das informações relativas mencionadas no item anterior, devem
ser adotados os procedimentos descritos:

a) no Sisorf 5.7.70.30, no caso de renúncia;


b) no Sisorf 5.7.70.40, no caso de afastamento temporário superior a quinze dias; e
c) no Sisorf 5.7.70.50, no caso de remanejamento.

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016.


1459
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 50. Registro do vínculo do auditor externo

Introdução

1. A auditoria de demonstrações financeiras das cooperativas de crédito, visando o


atendimento da regulamentação em vigor sobre auditoria independente, especialmente as
disposições da Resolução nº 3.198, de 2004, pode ser realizada por auditor independente,
registrado na CVM, ou por entidade de auditoria cooperativa destinada à prestação de
serviços de auditoria externa, constituída e integrada por cooperativas centrais de crédito
e/ou por suas confederações (Res. 4.434/2015, art. 43, caput e § 1º).

2. As cooperativas de crédito de capital e empréstimo estão dispensadas da contratação dos


serviços de auditoria de demonstrações financeiras (Res. 4.434, art. 43, § 3º, com a
redação dada pela Res. 4.454/2015).

Auditor independente registrado na CVM

3. Os dados do auditor independente contratado devem ser registrados no Unicad no prazo


de dez dias contados da data da contratação. Devem ser informados (Circular 3.467/2009,
art. 10):

a) nome;
b) endereço;
c) número de inscrição no CPF ou no CNPJ;
d) ato declaratório de registro do auditor independente na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).

4. Os dados relativos ao auditor contratado devem ser mantidos atualizados no Unicad,


observado o prazo mencionado no item anterior (Circ. 3.467/2009, art. 10, § 1º).

5. Para registrar o vínculo, a primeira providência é verificar se o contratado, tanto pessoa


jurídica quanto pessoa física, consta na base de dados do Unicad. Para isso, basta seguir o
seguinte roteiro:

a) acessar o Unicad, módulo “Dados Básicos”;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1460
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 50. Registro do vínculo do auditor externo

b) para consultar pessoa jurídica, optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”,


selecionar, preferencialmente, o CNPJ em “Identificação da Pessoa”, preencher e clicar
em “procurar”;
c) para consultar pessoa física, optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”,
selecionar, preferencialmente, o CPF em “Identificação da Pessoa”, preencher e clicar
em “procurar”;
d) se a pessoa já estiver cadastrada no Unicad, será exibida tela com seus dados básicos.
Nesse caso, proceder ao registro do vínculo, conforme o item 8;
e) se a pessoa não estiver cadastrada no Unicad, será exibida a mensagem “NÚMERO DO
CNPJ (OU CPF) NÃO CADASTRADO NO UNICAD”. Nesse caso, será necessário cadastrar
os dados básicos no Unicad.

6. Tratando-se de pessoa física (o próprio auditor independente, se o contrato for com


pessoa física, ou o auditor responsável, se o contrato for com pessoa jurídica), o roteiro
para inclusão dos seus dados básicos no Unicad está disponível no Sisorf 5.1.40.26, item
6, alterando apenas o passo descrito na alínea “c”, uma vez que, no campo “Tipo da
Origem no Cadastro”, deve ser selecionado “Auditor Independente” ou “Auditor de
Empresa de Auditoria”, conforme o caso.

7. Para inclusão de dados básicos de pessoa jurídica, o roteiro é o seguinte:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Jurídica”;


b) no campo “CNPJ”, digitar o CNPJ da empresa e clicar em “procurar” (o sistema
pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa jurídica e os
dados de localização da sede: país, UF e município);
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Empresa de Auditoria”;
d) clicar no botão “OK”; será exibida a mensagem “PESSOA JURÍDICA NÃO
CADASTRADA”;
e) clicar em “Inclusão”; será apresentada uma tela com diversos campos a serem
preenchidos, dos quais os campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento
obrigatório;
f) informar os dados da empresa nos campos apresentados no formulário;
g) no campo “Nome Reduzido”, informar o nome da empresa, com até trinta posições.
Para a composição do nome reduzido, devem ser selecionados os termos mais

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1461
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 50. Registro do vínculo do auditor externo

significativos da denominação social, sendo admitida a abreviação de alguns termos,


caso ultrapasse o número máximo de posições admitidas para o campo;
h) clicar em “Gravar”. O sistema processará a inclusão e exibirá a mensagem “Incluída
com sucesso”.

8. O roteiro para inclusão do vínculo de auditor independente é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Vínculos”, e optar por “Inclusão” – “Auditor Independente”;


será exibida a tela com os dados básicos da cooperativa;
b) no quadro “Identificação do Auditor Independente”, selecionar o “Tipo de
Identificação”, de preferência o CNPJ ou CPF, preencher e clicar em “procurar”; será
exibido o nome da pessoa;
c) se for pessoa física, ir direto para o passo seguinte; se for pessoa jurídica, a tela
exibirá mais um quadro, “Identificação do Auditor Responsável”; nesse caso, selecionar
CPF no campo “Tipo de Identificação” desse quadro, preencher (o número do CPF do
auditor responsável deve estar informado no contrato) e clicar em “procurar”; será
exibido o nome do auditor responsável;
d) no quadro “Dados do Contrato”, preencher os campos “Ato Declaratório CVM” e “Data”
com o código do ato registrado pela CVM e a sua data, informações que devem constar
no contrato;
e) preencher o campo “Data Formalização do Contrato” com a data em que o contrato foi
assinado;
f) se necessário, preencher o campo “Observação” com informações adicionais;
g) clicar em “Gravar”; será exibida a mensagem “Incluído com sucesso”.

Entidade de auditoria cooperativa

9. No caso de contratação de entidade de auditoria cooperativa para a realização da auditoria


das demonstrações financeiras, também será necessário verificar se a contratada já está
cadastrada no Unicad, conforme o item 5 (desconsiderando-se a alínea “c”). Se for
necessário incluir, proceder conforme o item 7.

10. O roteiro para inclusão do vínculo é o seguinte:

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1462
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 50. Registro do vínculo do auditor externo

a) acessar o Unicad, módulo “Vínculos”, e optar por “Inclusão” – “Auditoria por Entidade
de Auditoria Cooperativa”; será exibida a tela com os dados básicos da cooperativa
contratante;
b) no quadro “Identificação da Entidade de Auditoria Contratada”, selecionar o “Tipo de
Identificação”, de preferência o CNPJ, preencher e clicar em “procurar”; será exibido o
nome da entidade contratada;
c) no quadro “Dados do Contrato”, preencher o campo “Data Formalização do Contrato”
com a data em que o contrato foi assinado;
d) se necessário, preencher o campo “Observação” com informações adicionais;
e) clicar em “Gravar”; será exibida a mensagem “Incluído com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1463
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 60. Filiação de cooperativas

1. A cooperativa central ou confederação de crédito deve manter atualizadas, no Unicad, as


informações relativas a filiação e desfiliação de cooperativas singulares ou centrais,
respectivamente (Carta Circ. 3.089/2003, 2, XXIX, “e” e “f”).

2. Para registrar a filiação, o procedimento a ser adotado pela cooperativa central ou


confederação é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Vínculos”, e optar por “Inclusão” – “Filiação de


Cooperativa”; será exibida tela com o nome da cooperativa central ou da confederação
no quadro “Identificação da Empresa Vinculante”;
b) no quadro “Identificação do Vinculado”, selecionar, preferencialmente, o CNPJ no
campo “Tipo de Identificação”, preencher e clicar em “+”; o CNPJ digitado passará a
ser exibido acima do quadro “Tipo de Identificação”;
c) o passo anterior pode ser repetido quantas vezes for necessário, digitando-se os
números de CNPJ desejados e clicando-se no botão “+”;
d) no quadro “Dados do Vínculo”, preencher o campo “Data Início” com a data da filiação.
No caso de cooperativa central ou confederação que esteja iniciando atividades, deve
ser utilizada a data da publicação, no Diário Oficial da União, do despacho que
concedeu a sua autorização para funcionamento, para registro do vínculo das
cooperativas fundadoras;
e) se necessário, preencher o campo “Observação” com informações adicionais;
f) clicar em “OK”; será exibida solicitação de confirmação da inclusão;
g) clicar em “OK”; será exibida tela com o quadro “Confirmação de Vinculado”, contendo
os dados das cooperativas a serem filiadas;
h) clicar em “Gravar”; será exibida nova solicitação de confirmação da inclusão;
i) clicar em “OK”; será exibida mensagem “Incluída com sucesso”.

3. Para registrar a desfiliação de cooperativa singular, o seguinte procedimento deve ser


adotado pela cooperativa central ou pela confederação:

a) acessar o Unicad, módulo “Vínculos”, e optar por “Consulta/Alteração”; será exibida


tela com o nome da cooperativa central ou confederação no quadro “Identificação da
Empresa Vinculante”;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1464
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 60. Filiação de cooperativas

b) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, selecionar preferencialmente o CNPJ,


preencher e clicar em “procurar”; será exibido o nome da cooperativa singular ou da
cooperativa central a ser desfiliada;
c) selecionar “Filiação de Cooperativa” no campo “Tipo de Vínculo” e clicar em
“Consultar”;
d) na tela seguinte, clicar na linha contendo a data do vínculo; será exibida tela contendo
as informações sobre a filiação;
e) no quadro “Dados do Contrato”, selecionar “Encerrado/Cancelado” no campo
“Situação”;
f) preencher o campo “Data da Situação” com a data da desfiliação da cooperativa;
g) clicar em “Alterar”; será exibida a mensagem “Incluído com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1465
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 70. Ouvidor

1. As cooperativas de crédito que constituírem ou compartilharem componente


organizacional de ouvidoria devem informar no Unicad os dados relativos ao ouvidor e
mantê-los atualizados, observado que (Res. 4.433/2015, art. 10; Circ. 3.503/2010, art.
3º):

a) o diretor responsável pela ouvidoria pode desempenhar outras funções na instituição,


inclusive a de ouvidor, exceto a de diretor de administração de recursos de terceiros;
b) nas situações em que o ouvidor desempenhe outra atividade na instituição, essa
atividade não pode configurar conflito de interesses ou de atribuições.

2. Para a inclusão no Unicad das informações referentes ao ouvidor, é necessário que seus
dados pessoais sejam previamente cadastrados no módulo “Dados Básicos” do Unicad.

3. Para verificar se os dados pessoais do ouvidor já estão cadastrados no Unicad:

a) acessar o Unicad no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração”;
c) optar por “Pessoa Física”;
d) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar “CPF” e digitar o número pertinente no
campo ao lado;
e) clicar no botão “procurar”. Se os dados do ouvidor já estiverem cadastrados no Unicad,
eles serão exibidos. Se eles não estiverem cadastrados, será apresentada mensagem a
respeito.

4. Para registrar os dados do ouvidor no módulo “Dados Básicos”:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF no campo “CPF” e clicar em “procurar” (o sistema pesquisa na
base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa, a data de nascimento e o
nome da mãe);
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Pessoa Física – Outras”;
d) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade, caso não seja o
Brasil;
e) clicar no botão “OK”;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1466
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 70. Ouvidor

f) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em


“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos (os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório);
g) informar os dados da pessoa nos campos apresentados no formulário;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

5. Para informar a designação de ouvidor cujos dados já tenham sido previamente


cadastrados no módulo “Dados Básicos” do Unicad:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) selecionar “Ouvidoria/Responsável por Envio de Informações”. Será apresentada uma
tela para preenchimento dos dados, contendo o nome da instituição que acessou o
Unicad;
c) no campo “Tipo de Identificação” (“Identificação do Responsável por Envio de
Informações”), selecionar “CPF” e digitar o número no campo ao lado;
d) clicar no botão “procurar”. A tela será atualizada e será apresentado o nome do
ouvidor;
e) no campo “Área Responsabilidade”, selecionar: “Ouvidor”;
f) no campo “Data Início”, informar a data de início das atividades do ouvidor;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a gravação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1467
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após aprovação
Subseção: 80. Convênio Conta Reservas Bancárias

1. As informações referentes a convênio para utilização da conta Reservas Bancárias são


incluídas no Unicad pelo banco detentor da referida conta, com o qual foi feito o convênio.
O convênio permanece na situação “Pendente de validação” até a confirmação pela
instituição não detentora da conta Reservas Bancárias.

2. Após a inclusão das informações pelo banco conveniado, a instituição não detentora da
conta Reservas Bancárias deve confirmar os dados do convênio, conforme segue:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Vínculos” e selecionar “Consulta/Alteração”. O sistema recupera os
dados da instituição que acessou o Unicad e exibe os seus dados, nos campos
pertinentes à identificação da vinculante;
c) clicar no botão “Limpar”, para apagar os dados da instituição dos campos pertinentes à
identificação da vinculante, e aguardar a atualização da tela;
d) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, informar um dos critérios de pesquisa,
preencher o campo ao lado com os dados da instituição não detentora de conta
Reservas Bancárias e clicar em “procurar”;
e) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Convênio de Reserva Bancária”;
f) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Pendente de Validação”;
g) clicar em “Consultar”; será apresentada tela para confirmação do convênio;
h) no campo “Data Confirmação”, informar a data da confirmação do convênio;
i) clicar em “Alterar” e confirmar a inclusão.

3. Informações adicionais sobre os procedimentos para registro de informações pertinentes


ao convênio de Reservas Bancárias podem ser obtidas no guia do usuário “Unicad –
Instruções de uso”, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1468
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei complementar

Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001 – Dispõe sobre o sigilo das


operações de instituições financeiras e dá outras providências.

Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009 – Dispõe sobre o Sistema Nacional de


Crédito Cooperativo e revoga dispositivos das Leis nºs 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e
5.764, de 16 de dezembro de 1971.

Lei ordinária

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 – Define a Política Nacional de Cooperativismo,


institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providências.

Lei nº 6.024, de 13 de março de 1974 – Dispõe sobre a intervenção e a liquidação


extrajudicial de instituições financeiras, e dá outras providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as Sociedades por Ações.

Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983 – Dispõe sobre segurança para estabelecimentos


financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares
que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências.

Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 – Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB).

Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994 – Dispõe sobre o Registro Público de Empresas


Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.

Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998 – Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação


de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1469


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf, e dá outras
providências.

Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 – Regula o processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Federal.

Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000 – Dá prioridade de atendimento às pessoas que


especifica, e dá outras providências.

Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 – Estabelece normas gerais e critérios básicos


para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, e dá outras providências.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Decreto

Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis nºs 10.048, de 8 de


novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de
19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.

Decreto nº 6.523, de 31 de julho de 2008 – Regulamenta a Lei nº 8.078, de 11 de


setembro de 1990, para fixar normas gerais sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor –
SAC.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1470


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 2.027, de 24 de novembro de 1993 – Dispõe sobre a utilização de títulos de


emissão do Tesouro Nacional ou do Banco Central para fins de recolhimento das quantias
recebidas na subscrição inicial e nos aumentos de capital em espécie das instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 3.198, de 27 de maio de 2004 – Altera e consolida a regulamentação


relativa à prestação de serviços de auditoria independente para as instituições financeiras,
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e para as câmaras e
prestadores de serviços de compensação e de liquidação.

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Resolução nº 4.150, de 30 de outubro de 2012 – Estabelece os requisitos e as


características mínimas do fundo garantidor de créditos das cooperativas singulares de crédito
e dos bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

Resolução nº 4.151, de 30 de outubro de 2012 – Cria o Balancete Combinado do Sistema


Cooperativo e estabelece condições para sua elaboração e remessa ao Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.284, de 5 de novembro de 2013 – Aprova o Estatuto e o Regulamento do


Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) e estabelece a forma de
contribuição.

Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2015 – Dispõe sobre a constituição, a autorização


para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de
autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1471
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução nº 4.454, de 17 de dezembro de 2015 - Dispõe sobre auditoria cooperativa no


segmento de cooperativas de crédito.

Resolução nº 4.553, de 30 de janeiro de 2017 – Estabelece a segmentação do conjunto


das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil para fins de aplicação proporcional da regulação prudencial.

Circular

Circular nº 1.273, de 29 de dezembro de 1987 – Institui o Plano Contábil das Instituições


do Sistema Financeiro Nacional – Cosif.

Circular nº 2.039, de 13 de setembro de 1991 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de


elaboração, remessa e publicação de demonstrações financeiras a partir da data de publicação
da autorização para funcionamento.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 - Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.232, de 6 de abril de 2004 – Divulga novo Regulamento do Sisbacen -


Sistema de Informações Banco Central.

Circular nº 3.314, de 2 de fevereiro de 2006 – Dispõe sobre as modificações no capital


social, a constituição do fundo de reserva, a destinação das sobras e a compensação das
perdas das cooperativas de crédito.

Circular nº 3.369, de 19 de outubro de 2007 – Dispõe acerca da comprovação do


cumprimento dos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, pelas

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1472
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do


Brasil.

Circular nº 3.398, de 23 de julho de 2008 – Estabelece procedimentos para a remessa de


informações relativas à apuração dos limites e padrões mínimos regulamentares que
especifica.

Circular nº 3.467, de 15 de setembro de 2009 – Estabelece critérios para elaboração dos


relatórios de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos e de
descumprimento de dispositivos legais e regulamentares e dá outras providências.

Circular nº 3.503, de 26 de julho de 2010 – Dispõe sobre procedimentos complementares


relativos ao funcionamento de componente organizacional de ouvidoria nas instituições
financeiras, nas demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e nas
administradoras de consórcio.

Circular nº 3.720, de 11 de setembro de 2014 – Dispõe sobre a remessa do documento


Informações de Cooperados por parte das cooperativas singulares de crédito.

Circular nº 3.764, de 26 de agosto de 2015 – Altera e consolida as normas relativas à


remessa de demonstrações financeiras ao Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.771, de 4 de novembro de 2015 – Dispõe sobre os procedimentos a serem


observados pelas cooperativas de crédito para instrução de processos referentes a pedidos de
autorização e dá outras providências.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.089, de 28 de fevereiro de 2003 – Libera módulos do Sistema de


Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central - Unicad.

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1473
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular nº 3.371, de 12 de janeiro de 2009 – Esclarece acerca dos planos de


segurança das dependências das instituições financeiras, de que trata a Lei nº 7.102, de 1983,
e a compatibilidade com os requisitos de acessibilidade, previstos no Decreto nº 5.296, de
2004.

Carta Circular nº 3.739, de 11 de dezembro de 2015 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução dos processos de interesse das cooperativas de crédito.

Comunicado

Comunicado nº 10.434, de 25 de novembro de 2002 – Estabelece condições para


credenciamento no Sisbacen - Sistema de Informações Banco Central, por parte das
cooperativas de crédito, das administradoras de consórcio e das sociedades de crédito ao
microempreendedor.

Comunicado nº 10.462, de 28 de novembro de 2002 – Estabelece procedimentos


complementares para o credenciamento junto ao Sisbacen das cooperativas de crédito,
administradoras de consórcios e sociedades de crédito ao microempreendedor.

Comunicado nº 11.224, de 17 de julho de 2003 – Divulga esclarecimentos pertinentes à


autorização para funcionamento de dependência de instituições financeiras.

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Resolução CNC nº 12, de 23 de abril de 1974 – Dispõe sobre a administração da sociedade


cooperativa.

Instrução Normativa nº 34, do DREI, de 2 de março de 2017 – Dispõe sobre o


arquivamento de atos de empresas, sociedades ou cooperativas de que participem
estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras,
residentes e domiciliadas no exterior e pessoas jurídicas com sede no exterior.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1474
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de


Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1475
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 100. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.2.10.3 Requerimento – Manifestação favorável a projeto de constituição


8.2.10.4 Requerimento – Aprovação dos atos de constituição
8.2.10.11 Requerimento – Autorização para operar em crédito rural
8.2.10.14 Requerimento – Manifestação favorável à proposta do empreendimento
8.2.10.15 Requerimento – Solicitação de inspeção da estrutura organizacional
implementada
8.2.30.3 Declaração e autorizações – modelo consolidado – cooperativa singular
8.2.30.4 Declaração e autorizações – modelo consolidado – central ou confederação
8.2.30.5 Declaração de propósito – eleição de administrador
8.2.30.8 Declaração de conferência do estatuto social

Documentos relativos a atos societários

8.12.20.1 Modelo de estatuto social


8.12.20.2 Modelos de atas de assembleia geral
8.12.20.3 Modelo de edital de convocação
8.12.20.4 Modelo de carta-convite para assembleia geral de constituição

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1476
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

5.3.10 Introdução
5.3.20 Considerações preliminares
5.3.30 Disposições específicas
5.3.30.10 Plano de negócios
5.3.30.20 Relatório de conformidade
5.3.40 Instrução do processo
5.3.50 Exame do processo
5.3.50.10 Aspectos gerais
5.3.50.20 Decisão do pleito e providências posteriores
5.3.60 Base legal e regulamentar
5.3.60.10 Legislação básica
5.3.60.20 Normas
5.3.70 Modelos

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1477


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo, são abordados os requisitos e os procedimentos necessários à obtenção de


manifestação favorável do Banco Central do Brasil a projeto de alteração estatutária de
cooperativa de crédito visando ampliação relevante das condições de admissão de
associados e/ou da área de atuação (Res. 4.434/2015, art. 14; Circ. 3.771/2015, art. 7º,
II).

2. Os procedimentos constantes neste capítulo devem ser observados previamente à


realização do ato societário formalizando as alterações estatutárias pretendidas, cujos
requisitos estão descritos no Sisorf 5.4.

3. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1478
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Processo de autorização

1. Os pedidos de alteração estatutária de cooperativa de crédito em funcionamento


envolvendo ampliação considerada relevante, a critério do Departamento de Organização
do Sistema Financeiro (Deorf), das condições de admissão de associados e/ou da área de
atuação, ficam sujeitos à apresentação, previamente à realização do ato societário
correspondente, de projeto contemplando (Res. 4.434/2015, art. 6º, I, IV e V; Circ.
3.771/2015, art. 7º, caput e inciso II):

a) documentos aptos à comprovação das possibilidades de reunião dos associados, de


controle, de realização de operações e de prestação de serviços na área de atuação
pretendida;
b) plano de negócios, conforme o Sisorf 5.3.30.10;
c) minuta do estatuto social, contendo as alterações pretendidas.

2. O Deorf pode adequar os requisitos do plano de negócios que compõe o projeto à


natureza e ao porte da instituição e à extensão do pleito apresentado a exame (Circ.
3.771/2015, art. 3º, parágrafo único).

3. A ampliação das condições de admissão de associados e/ou da área de atuação pode ser
caracterizada como relevante quando ocasionar ou exigir uma ou mais das seguintes
situações:

a) mudança no perfil operacional da instituição ou necessidade de realização de


operações até então não oferecidas, implicando em exposição aos riscos decorrentes
dessa mudança, como consequência da inclusão de público demandante dessas
operações;
b) exigirá ampliação e/ou reformulação da estrutura de atendimento ou de pessoal, com
abertura de novos postos de atendimento e contratação de mais funcionários;
c) ampliação e/ou modernização da estrutura tecnológica da instituição, com a aquisição
de novos sistemas e equipamentos;
d) aumento da dispersão geográfica da área de atuação e/ou do número potencial de
novos associados a ponto de exigir a adoção de assembleias gerais de delegados.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1479
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

4. Se a cooperativa tiver dúvidas quanto à relevância da ampliação pretendida poderá obter


esclarecimentos entrando em contato com a subunidade do Deorf a qual está vinculada a
sua sede.

5. O Deorf poderá dispensar a apresentação do projeto nos casos em que a pleiteante


participe de sistema cooperativo organizado em dois ou três níveis, esteja enquadrada nos
limites operacionais e possua estrutura organizacional e de controles internos compatível
com o porte e a complexidade das operações, mediante solicitação fundamentada,
acompanhada do respectivo relatório de conformidade da central ou da confederação
(Circ. 3.771/2015, art. 7º, § 1º).

6. Para o acolhimento e a aprovação de pedidos de alterações estatutárias, a cooperativa de


crédito pleiteante e a cooperativa central de crédito ou a confederação de centrais, no
caso de pleito vinculado a sistema cooperativo, sujeitam-se às seguintes condições (Res.
4.434/2015, art. 9º, caput e § 2º, I, “a”; Circ. 3.771/2015, art. 8º):

a) cumprimento da legislação e regulamentação em vigor, inclusive quanto a limites


operacionais, das atribuições específicas estabelecidas no Capítulo VIII da Resolução
nº 4.434, de 2015, e de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil;
b) ausência de irregularidade e de restrição em sistemas públicos ou privados de cadastro
e informações que contenham dados pertinentes à autorização pretendida;
c) aderência às diretrizes de atuação sistêmica estabelecidas pela respectiva
confederação ou, na falta desta, pela cooperativa central de crédito, para as
cooperativas integrantes de sistemas cooperativos.

7. Uma vez obtida a manifestação favorável ao projeto, a instituição deve proceder, no prazo
de trinta dias, à formalização do ato societário de alteração estatutária, observando as
instruções contidas no Sisorf 5.4.

Instrução do processo

8. A instrução do pedido de manifestação favorável ao projeto deve ser feita no Banco


Central do Brasil, de acordo com o Sisorf 5.3.40, por meio de pedido endereçado ao
componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição. Os endereços dos
componentes do Deorf estão disponíveis no Sisorf 3.4.70.10.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1480
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

9. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo poderá, nos termos da


legislação em vigor (Res. 4.434/2015, art. 11, I, II e III):

a) solicitar documentos e informações adicionais que julgar necessários à decisão do


pleito;
b) convocar para entrevista os administradores da cooperativa singular de crédito e
administradores da cooperativa central de crédito e da confederação;
c) interromper o exame de processo de alteração estatutária, caso verificada a
inobservância das condições de que trata o artigo 9º da Resolução nº 4.434, de 2015,
mencionadas no item 6, mantendo-se a referida interrupção até a solução das
pendências ou a apresentação de fundamentadas justificativas.

Arquivamento do pleito

10. O Banco Central do Brasil poderá arquivar os pedidos de que trata este capítulo quando
(Res. 4.434/2015, art. 51):

a) houver descumprimento dos prazos previstos na Resolução nº 4.434, de 2015;


b) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas
técnicas ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado;
c) houver protelação de solução de pendências apontadas além do prazo determinado,
sem apresentação de justificativas consideradas suficientes.

Irregularidades

11. O Banco Central do Brasil poderá indeferir os pedidos em relação aos quais for apurada
falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do processo
(Res. 4.434/2015, art. 11, V).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1481
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Plano de negócios

1. O plano de negócios a ser apresentado por cooperativa de crédito que pretenda promover
ampliação relevante das condições de admissão de associados e/ou da área de atuação
deve conter as seguintes informações, abrangendo o período mínimo de cinco anos (Res.
4.434/2015, art. 6º, IV, “b” e “c”, art. 14; Circ. 3.771/2015, art. 7º, II):

a) plano mercadológico, contemplando os seguintes tópicos:

I- objetivos estratégicos da alteração pretendida;


II - descrição das novas condições de admissão de associados e/ou da nova área de
atuação;
III - estimativa do crescimento esperado do quadro de associados, indicando as
formas de divulgação que visem, se for o caso, atrair novos cooperados;
IV - medidas que visem a promover a efetiva participação dos associados nas
assembleias;
V- descrição da forma de divulgação, aos associados, das deliberações adotadas
nas assembleias, dos demonstrativos contábeis, dos relatórios de auditoria e dos
atos de administração, destacando, se for o caso, as medidas a serem adotadas
para alcançar o novo público;
VI - indicação, se for o caso, de novos produtos e serviços a serem oferecidos;
VII - projeção de atendimento, pela cooperativa pleiteante, da demanda por serviços
financeiros apresentada pelo público a ser potencialmente associado;
VIII - perfil econômico dos novos associados em potencial, caso se diferencie, de
forma significativa, do público atual, levando em conta os aspectos de exposição
ao risco, capacidade de pagamento e atenção aos limites regulamentares;
IX - motivações e propósitos que levaram à decisão de ampliar as condições de
admissão de associados e/ou da área de atuação.

b) plano operacional, destacando os seguintes aspectos:

I- descrição, quando for o caso, do impacto da ampliação pretendida nos padrões


de governança corporativa adotados pela instituição, inclusive quanto à estrutura
de incentivos, à política de remuneração de administradores e à estrutura de
gerenciamento do negócio;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1482
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Plano de negócios

II - alterações a serem implementadas, quando for o caso, no organograma da


instituição, na atribuição de responsabilidades aos diversos níveis da organização
e na política de pessoal;
III - alterações previstas na estrutura física da cooperativa;
IV - adoção, quando for o caso, de novas tecnologias a serem utilizadas na operação,
gerenciamento e colocação dos produtos e estimativa do impacto na estrutura de
atendimento;
V- descrição das mudanças previstas, quando for o caso, na estrutura de controles
internos da instituição;
VI - descrição das mudanças previstas, quando for o caso, na estrutura de
gerenciamento de riscos e planos de contingência;
VII - ações relacionadas com a capacitação do quadro de dirigentes;
VIII - indicação, quando for o caso, dos aprimoramentos a serem introduzidos nos
sistemas, procedimentos e controles utilizados para detecção e prevenção de
operações cujas características possam evidenciar indícios dos crimes tipificados
na Lei nº 9.613, de 1998;
IX - previsão, quando for o caso, de ampliação e aprimoramento da estrutura
destinada a atender as exigências do Banco Central do Brasil quanto ao
fornecimento de informações para fins estatísticos e de supervisão e à
divulgação de demonstrações contábeis, nos padrões estabelecidos.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1483
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Relatório de conformidade

Introdução

1. No caso de projeto de ampliação relevante das condições de associação e/ou da área de


atuação de cooperativa de crédito singular filiada a cooperativa central ou de cooperativa
central filiada a confederação, deve ser encaminhado para a instrução do processo o
relatório de conformidade da respectiva cooperativa central ou confederação (Circ.
3.771/2015, art. 15, VI, documento 4).

2. O encaminhamento do referido relatório tem o objetivo de adequar a análise dos pedidos


à abrangência e à complexidade do pleito (Res. 4.434/2015, art. 9º, § 2º, I, b)

3. O relatório deve abordar os seguintes tópicos (Circ. 3.771/2015, art. 16):

a) motivos, tecnicamente justificados, que embasam a consistência do projeto, com


manifestação sobre as ações que se farão necessárias para adequação da estrutura
administrativa e de controle de riscos da pleiteante, de forma a atender à demanda do
público que se pretende alcançar, e sobre os produtos e serviços a serem
disponibilizados, bem como comprometimento em acompanhar a correspondente
execução;
b) manifestação relativa à comprovação das possibilidades de reunião, controle,
realização de operações e prestação de serviços, inclusive quanto à necessidade de
abertura de postos de atendimento;
c) situação administrativa, econômica e financeira da cooperativa pleiteante,
contemplando manifestação conclusiva quanto à capacidade da filiada de atender às
exigências decorrentes da autorização pretendida, com base nos dados apresentados;
d) adequação da estrutura organizacional da cooperativa pleiteante aos padrões técnicos
e administrativos estabelecidos nas normas próprias do sistema cooperativo;
e) observância das diretrizes de atuação sistêmica de que trata o artigo 34 da Resolução
nº 4.434, de 2015;
f) concorrência com outras cooperativas de crédito, em especial com filiadas da mesma
cooperativa central de crédito ou confederação de centrais.

4. Os tópicos mencionados no item anterior devem ser detalhados no relatório de


conformidade de acordo com as especificidades indicadas nos itens seguintes (Circ.
3.771/2015, art. 16, parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1484
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Relatório de conformidade

Motivos que embasam a consistência do projeto

5. No que diz respeito ao item do relatório que trata dos motivos que embasam a
consistência do projeto, bem como comprometimento da cooperativa central ou
confederação em acompanhar a correspondente execução, o documento deve:

a) destacar os pontos mais importantes do projeto;


b) apresentar manifestação específica sobre a consistência das premissas em relação:

I- aos indicadores efetivamente apresentados pela pleiteante;


II - ao público-alvo;
III - a outras cooperativas que atuem com o mesmo público pretendido;
IV - a itens como custos, taxas, etc.;

c) atestar a existência de demanda para a alteração pretendida;


d) apresentar compromisso expresso da cooperativa central ou da confederação em
acompanhar a execução do projeto, exercendo efetivamente suas atribuições especiais
estabelecidas no Capítulo VIII da Resolução nº 4.434, de 2015, na execução desta
tarefa.

Comprovação das possibilidades de reunião, controle e operações

6. No que diz respeito ao item relativo à comprovação das possibilidades de reunião,


controle, realização de operações e prestação de serviços, o relatório deve detalhar os
motivos que justificam a atuação da pleiteante nos municípios pertencentes à área de
atuação pretendida, bem como manifestação inequívoca sobre a viabilidade de
participação dos associados nas assembleias gerais, nos casos em que não for adotada a
representação por delegados. Deve ser descrita, ainda, a forma pela qual se dará a
prestação de serviços e a realização de operações nos municípios nos quais não serão
abertos postos de atendimento.

Situação administrativa, econômica e financeira

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1485
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Relatório de conformidade

7. O relatório deve apresentar de forma clara a realidade administrativa, econômica e


financeira da cooperativa pleiteante. Para isso, os responsáveis pela sua elaboração
devem:

a) obter manifestação técnica das diversas áreas de acompanhamento da central ou da


confederação acerca da situação da cooperativa (área de auditoria, departamento
jurídico, etc.);
b) qualificar o sistema de controles internos da cooperativa e o nível de cumprimento da
legislação e regulamentação em vigor e das normas próprias do sistema cooperativo;
c) identificar e emitir parecer sobre a qualificação da empresa de auditoria externa
contratada pela pleiteante;
d) acrescentar comentários sobre o histórico da cooperativa e sua atuação no mercado, a
partir da análise da sua evolução patrimonial, abrangendo, pelo menos, os três últimos
anos.

Adequação da estrutura organizacional

8. No que diz respeito à adequação da estrutura organizacional da cooperativa pleiteante aos


padrões técnicos e administrativos estabelecidos nas normas próprias do sistema
cooperativo, o documento deve conter descrição da estrutura organizacional e da política
de governança cooperativa da pleiteante e, a partir da comparação com os manuais da
central ou da confederação, se elas estão de acordo com:

a) as diretrizes da central ou do sistema;


b) as disposições do Capítulo VII da Resolução nº 4.434, de 2015.

Diretrizes de atuação sistêmica

9. O relatório deve descrever as principais diretrizes de atuação do sistema de que trata o


artigo 34 da Resolução nº 4.434, de 2015, e relatar a aderência da cooperativa a estas
diretrizes, com destaque para:

a) índices de liquidez;
b) direcionamento de recursos para crédito;
c) adequação do estatuto social.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1486
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Relatório de conformidade

10. Deve ser informado também, de forma clara, se a cooperativa atende tempestivamente às
exigências da central em relação à aderência às suas diretrizes.

Concorrência com outras cooperativas de crédito

11. Com relação ao item referente a concorrência com outras cooperativas de crédito, em
especial com filiadas da mesma cooperativa central de crédito ou confederação de
centrais, o relatório deve:

a) informar o diferencial da cooperativa em relação às concorrentes;


b) detalhar o atendimento do público-alvo por outras instituições financeiras, pela própria
cooperativa e por outras cooperativas que atuem na mesma área;
c) justificar a possível sobreposição de áreas de atuação no contexto das diretrizes
sistêmicas, informando ainda que a sobreposição é do conhecimento e conta com a
concordância da confederação de centrais;
d) informar a política de atendimento territorial do sistema e o enquadramento da
cooperativa nesta política.

Conclusão

12. Por fim, o documento deve apresentar resumo conclusivo, com a manifestação definitiva
da central ou da confederação sobre as condições de viabilidade do projeto e sua
concordância com os objetivos propostos pela pleiteante.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1487
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção:

1. Para obtenção da manifestação favorável do Banco Central do Brasil ao projeto de


alteração estatutária os interessados devem apresentar, ao componente do Deorf ao qual
está vinculada a sede da instituição (relação dos componentes do Deorf no Sisorf
3.4.70.10), requerimento elaborado na forma do modelo Sisorf 8.2.10.5, acompanhado da
seguinte documentação (Circ. 3.771/2015, art. 15, VI; Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, I,
“e”):

a) projeto, constituído pela documentação descrita no Sisorf 5.3.20, item 1, inclusive


plano de negócios elaborado conforme o Sisorf 5.3.30.10;
b) no caso de cooperativa singular filiada a cooperativa central ou de cooperativa central
filiada à confederação, relatório de conformidade da respectiva cooperativa central ou
confederação de centrais, conforme o caso, elaborado conforme o Sisorf 5.3.30.20.

2. Quando os organizadores do projeto entenderem que ao seu empreendimento cabe


dispensa do projeto, de acordo com o constante no Sisorf 5.3.20, item 5, devem
apresentar o requerimento acompanhado de:

a) justificativa fundamentada para a dispensa;


b) relatório de conformidade da cooperativa central ou da confederação, conforme o caso.

3. A expressão “organizadores do projeto” refere-se aos administradores da cooperativa


diretamente envolvidos na elaboração do projeto, e que estejam aptos a responder aos
eventuais questionamentos por parte do Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1488
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. Nos projetos de alteração estatutária de cooperativas de crédito visando ampliação


relevante das condições de associação e/ou da área de atuação são examinados:

a) as informações contidas no requerimento;


b) a comprovação das possibilidades de reunião dos associados, de controle, de
realização de operações e de prestação de serviços na área de atuação pretendida;
c) a consistência do plano de negócios e a viabilidade da ampliação;
d) a minuta do estatuto social a ser adotado no caso de aprovação do processo;
e) o cumprimento, pela pleiteante e, quando for o caso, pela cooperativa central ou
confederação à qual é filiada, das condições estabelecidas na regulamentação e das
suas obrigações perante o Banco Central do Brasil;
f) o conteúdo do relatório de conformidade encaminhado pela cooperativa central ou
confederação, no caso de pleito formulado por instituição integrante de sistema
cooperativo.

Requerimento

2. O exame do requerimento de manifestação favorável ao projeto de alteração estatutária


da cooperativa de crédito consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.2.10.5 ou se contém todas as informações


exigidas;
b) está assinado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo
estatuto social.

Plano de negócios

3. No exame do plano de negócios, é verificado se ele abrange os cinco primeiros anos de


atividade após a reforma, e se contempla as diretrizes descritas no Sisorf 5.3.30.10. Para
avaliação da sua consistência, são utilizados os mesmos critérios abordados no Sisorf
5.1.50.30, nos itens relativos ao plano de negócios, com as devidas adaptações que a
situação requer.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1489
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Minuta do estatuto social

4. A minuta do estatuto social a ser adotado no caso de aprovação do pedido é examinada a


fim de identificar se atende aos requisitos descritos no Sisorf 5.1.30.20, e se é coerente
com as informações contidas no plano de negócios.

5. No caso de pleito vinculado a sistema cooperativo, o exame da minuta levará em


consideração a existência de estatuto padrão do sistema já submetido à análise do Deorf.

Cumprimento das condições estabelecidas na regulamentação

6. O Banco Central do Brasil examina o cumprimento da legislação e regulamentação em


vigor em nome da cooperativa de crédito pleiteante e da cooperativa central de crédito ou
da confederação de centrais, no caso de pleito vinculado a sistema cooperativo (Res.
4.434/2015, art. 9º, caput e § 2º, I, “a”, Circ. 3.771/2015, art. 8º).

7. A avaliação da regularidade no cumprimento das obrigações perante o Banco Central do


Brasil abrange os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registros no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Sistema de Informações sobre
Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad, relacionadas com registro de data
de posse de membros de órgãos estatutários;
e) aderência às diretrizes de atuação sistêmica estabelecidas pela respectiva quando
integrantes de sistema cooperativo.

8. São examinadas, ainda, eventuais restrições da área de Fiscalização em nome da


cooperativa, bem como restrições ou pendências constantes na base cadastral do Banco
Central do Brasil.

Relatório de conformidade

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1490
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

9. No exame de pleito vinculado a sistema cooperativo, é examinado se o relatório de


conformidade, a ser emitido por cooperativa central de crédito ou confederação de
centrais, atende, no que couber, aos aspectos descritos no Sisorf 5.3.30.20.

Formalização de exigências

10. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
precedentes, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1491
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito e providências posteriores

Decisão

1. A competência para decisão sobre os projetos de alteração estatutária das cooperativas de


crédito está explicitada no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e no
Sisorf 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Comunicação aos interessados

2. A manifestação do Banco Central do Brasil sobre o projeto é comunicada por meio de


correspondência dirigida à cooperativa pleiteante.

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Providências após a decisão

4. O processo referente a projeto que recebeu manifestação favorável do Banco Central do


Brasil permanece na subunidade de origem, aguardando que os interessados
providenciem o ato societário correspondente e submetam-no para aprovação.

5. O Deorf controla o prazo de trinta dias, concedido para a formalização do pedido de


aprovação do ato societário. Caso esse prazo esgote-se sem que sejam adotadas as
providências pertinentes pelos interessados e sem que tenha sido apresentada solicitação
de prorrogação, devidamente justificada, o processo poderá ser arquivado (Res.
4.434/2015, art. 51, II).

6. Quando o projeto receber manifestação desfavorável do Banco Central do Brasil, o


processo, após a comunicação aos interessados, é remetido para arquivamento.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1492
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei complementar

Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009 – Dispõe sobre o Sistema Nacional de


Crédito Cooperativo e revoga dispositivos das Leis nºs 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e
5.764, de 16 de dezembro de 1971.

Lei ordinária

Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 – Define a Política Nacional de Cooperativismo,


institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providências.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1493


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2015 – Dispõe sobre a constituição, a autorização


para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de
autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências.

Circular

Circular nº 3.771, de 4 de novembro de 2015 – Dispõe sobre os procedimentos a serem


observados pelas cooperativas de crédito para instrução de processos referentes a pedidos de
autorização e dá outras providências.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.739, de 11 de dezembro de 2015 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução dos processos de interesse das cooperativas de crédito.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1494


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 3. Projetos de alteração estatutária
Seção: 70. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.2.10.5 Requerimento – Projeto de alteração estatutária de cooperativa de crédito

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1495


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

5.4.10 Introdução
5.4.20 Considerações preliminares
5.4.30 Disposições específicas
5.4.40 Instrução do processo
5.4.40.10 Aspectos gerais
5.4.40.20 Inclusão de dados cadastrais
5.4.40.26 Remessa eletrônica do estatuto social
5.4.40.30 Documentação básica
5.4.50 Exame do processo
5.4.50.10 Aspectos gerais
5.4.50.20 Decisão do pleito
5.4.60 Providências finais
5.4.60.10 Introdução
5.4.60.20 Comunicação
5.4.60.30 Encerramento do processo
5.4.70 Base legal e regulamentar
5.4.70.10 Legislação básica
5.4.70.20 Normas
5.4.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1496


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os procedimentos a serem adotados visando a aprovação de


reforma estatutária deliberada pelas cooperativas de crédito.

2. Se a alteração estatutária envolver mudança de denominação social e/ou transferência da


sede da instituição para outro município, devem ser observadas as disposições contidas no
Sisorf 5.5 e/ou 5.6, conforme o caso.

3. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1497


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

1. A alteração do estatuto de cooperativas de crédito depende de expressa autorização do


Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, X, f).

2. O pedido de aprovação de reforma estatutária deve ser submetido ao Banco Central do


Brasil, direcionado ao componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro (Deorf) ao qual está vinculada a sede da instituição (Circ. 3.771/2015, art. 15;
Carta Circ. 3.739/2015, art. 2º).

3. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais que julgar necessários à decisão do pleito (Res. 4.434/2015, art.
11, I).

4. Eventualmente, podem existir pendências apontadas pelo Banco Central do Brasil em


correspondência que comunicou a aprovação de pleito anterior da instituição, relativas a
dispositivos estatutários que, embora não tenham impedido o deferimento do pleito em
questão, devem sofrer alteração de seu conteúdo a fim de adequá-los à legislação e
regulamentação em vigor. Nesse caso, a instituição deve estar atenta para solucionar a
pendência na reforma estatutária que estiver realizando.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1498


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Formalidades do ato

1. A reforma do estatuto social da cooperativa de crédito é matéria de competência exclusiva


da assembleia geral extraordinária, sendo necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos
associados presentes para tornar válida a deliberação (Lei 5.764/1971, art. 46).

2. Para a convocação e a instalação da assembleia devem ser observadas as disposições


legais, descritas no Sisorf 5.1.30.30, itens 6 a 11.

3. Nos processos que envolvam ampliação relevante das condições de admissão de


associados ou da área de atuação a assembleia geral só deve ser realizada após a
manifestação favorável do Banco Central do Brasil ao projeto de alteração estatutária,
caso esse não tenha sido dispensado (Circ. 3.771/2015, art. 7º, caput e § 1º).

4. A formalização do pedido de aprovação do ato de alteração estatutária deve ser feita no


prazo de trinta dias, contado do recebimento da comunicação da manifestação favorável
ao projeto.

5. O objeto da reforma estatutária deve estar claramente explicitado no edital de convocação


e na ata da assembleia. Em se tratando de assuntos relevantes, é recomendável que tais
documentos não se limitem a citar os artigos a serem alterados, e sim que a natureza da
reforma pretendida seja destacada. Exemplos de assuntos relevantes são: alterações nas
condições de associação e/ou da área de atuação, mudanças na estrutura organizacional,
mudança de denominação social, transferência de sede, e outras que possam trazer
alteração significativa na relação do associado com a instituição.

6. No caso de serem deliberadas alterações na estrutura organizacional da instituição cuja


vigência não seja imediata, o fato deve ser consignado na ata da assembleia geral, bem
como a data em que as alterações passarão a vigorar.

Aspectos complementares

7. A instituição deve atentar para o cumprimento de comandos normativos que exijam a


inclusão ou exclusão de dispositivos estatutários, bem como para a solução de pendências

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1499
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

eventualmente apontadas pelo Banco Central do Brasil em pleitos anteriores. Nesse


sentido, é de se destacar que o estatuto social da cooperativa de crédito deve conter:

a) cláusula explicitando que o mandato dos ocupantes de cargos estatutários estender-


se-á até a posse de seus substitutos, observado que a referida cláusula deve ser
incluída no estatuto social na primeira reforma estatutária que for realizada a partir de
6 de agosto de 2012, conforme disposto no parágrafo único do artigo 10 do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012 (Res. 4.122/2012, Regulamento
Anexo II, arts. 10 e 10-A, com a redação dada pela Res. 4.308/2014);
b) os dados relativos à ouvidoria, exceto no caso de cooperativa singular de crédito filiada
a cooperativa central que opte por compartilhar e utilizar esse componente
organizacional constituído na respectiva cooperativa central, confederação de
cooperativas de crédito ou banco do sistema cooperativo. A cooperativa que tenha
incluído as disposições sobre a ouvidoria em seu estatuto social deve adequar as
disposições pertinentes de acordo com o contido na Resolução nº 4.433, de 2015, na
primeira alteração estatutária que ocorrer após 27 de julho de 2015 (Res. 4.433/2015,
art. 9º, §§ 1º e 2º).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1500
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a realização da assembleia geral extraordinária que deliberar pela reforma


estatutária, os interessados devem proceder à instrução do processo, que compreende
(Circ. 3.771/2015, arts. 15, X, e 17):

a) a inclusão dos dados relativos ao pleito no Sistema de Informações sobre Entidades de


Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad, de acordo com o Sisorf 5.4.40.20, no
caso de alteração da estrutura organizacional da instituição e/ou da área de atuação;
b) a remessa de arquivo eletrônico contendo o estatuto social reformado, conforme o
Sisorf 5.4.40.26;
c) a protocolização de requerimento direcionado ao componente do Deorf ao qual está
vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10), firmado por administradores cuja
representatividade seja reconhecida pelo estatuto da cooperativa, acompanhado da
documentação relacionada no Sisorf 5.4.40.30.

2. Caso constem no ato societário outros assuntos que dependam da aprovação do Banco
Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

3. A cooperativa singular filiada a uma cooperativa central de crédito pode acrescentar, à


documentação exigida, autorização específica para que a central possa acompanhar o
processo, solicitar prazos, encaminhar documentos e prestar informações, bem como ter
vista desse mesmo processo. Nesse caso, deve ser informado, no requerimento, o nome
da pessoa para contato na cooperativa central.

4. Adicionalmente ao procedimento descrito no item 3, a cooperativa singular pode autorizar


o Banco Central do Brasil a encaminhar todas as correspondências relativas ao processo
aos cuidados da cooperativa central, que ficará responsável por manter a filiada a par do
andamento do processo.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1501
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Registro de alterações na estrutura organizacional

1. Se a alteração estatutária incluir mudança na estrutura organizacional da instituição,


devem ser incluídos no Unicad os dados cadastrais correspondentes, da seguinte forma
(Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, “q” e “r”):

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais”;
c) são disponibilizadas diversas opções que permitem incluir, alterar ou encerrar órgão ou
cargo estatutário; ao escolher uma delas, será mostrada a estrutura organizacional
vigente da instituição;
d) a inclusão de órgãos ou cargos se faz conforme o roteiro do Sisorf 5.1.40.24;
e) para alterar órgãos ou cargos (prazo de mandato, número mínimo ou máximo de
membros), basta introduzir, na tela que se abre ao ser selecionado o órgão ou o cargo
em questão, a modificação desejada no campo apropriado, além do tipo e da data do
ato que deliberou pela alteração;
f) para encerrar um órgão ou um cargo, basta selecionar esta opção e clicar no órgão ou
no cargo em questão, preenchendo, na tela que se abre, o tipo e a data do ato que
deliberou pelo seu encerramento;
g) para alterar a denominação de órgão ou cargo estatutário é necessário registrar o
encerramento do órgão ou cargo em questão e a inclusão de outro, com a nova
denominação.

2. No caso de reforma estatutária que tenha deliberado a criação do componente


organizacional de ouvidoria, o referido componente não deve ser registrado como órgão
estatutário no módulo “Autorizações” do Unicad, uma vez que a designação de ouvidor
não depende da aprovação do Banco Central do Brasil.

Registro de alterações na área de atuação

3. Sempre que a cooperativa fizer reforma do seu estatuto social que implique em alterações
da área de atuação, deverá incluir nova ocorrência de autorização, de acordo com os
seguintes procedimentos:

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1502
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para Alterações


Estatutárias/contratuais” – “Inclusão/Alteração de Área de Atuação de Cooperativa”.
Será apresentada tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
b) selecionar “Assembleia Geral Extraordinária” ou “Assembleia Geral Ordinária e
Extraordinária”, conforme o caso, no campo “Tipo do Ato” e preencher o campo “Data
do Ato” com a data de realização da assembleia geral;
c) no campo “Recuperar dados da área de atuação anterior?”, selecionar “Sim” ou “Não”;
d) se for selecionada a opção “Não”, a área de atuação da cooperativa deverá ser
informada de forma completa, conforme o roteiro descrito no Sisorf 5.1.40.28;
e) se for selecionada a opção “Sim”, será pedida confirmação; clicar em “OK”;
f) nesse caso, a área de atuação em vigor será exibida, sendo possível fazer as
alterações necessárias, excluindo-se os entes da Federação que tenham deixado de
fazer parte e incluindo-se novos; após proceder às alterações, o usuário deve clicar no
botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

4. Após validação pelo Deorf, a área de atuação anteriormente cadastrada será


automaticamente cancelada, passando a vigorar a nova situação. A situação vigente pode
ser visualizada no módulo “Dados básicos”, opção “Consulta/Alteração” – “Área de
Atuação de Cooperativa”. Na tela que se abre, clicar em “Consultar”. Serão exibidos todos
os registros feitos, sendo a área de atuação atual na situação “Vigente” e as anteriores na
situação “Cancelada/Encerrada”.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1503
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 26. Remessa eletrônica do estatuto social

1. Faz parte da instrução do processo de reforma estatutária a remessa ao Deorf do texto


completo do estatuto social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto social deve ser transmitido, via internet, pelo Sistema de
Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos identificadores
da instituição no Unicad (código ID-Bacen). O documento deve ser enviado na forma de
texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio
de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária com a consolidação do estatuto


social, situação em que o estatuto é parte integrante da ata, deve constar no
requerimento declaração de que o estatuto submetido à apreciação do Banco Central do
Brasil confere com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ.
3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1504
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

1. A documentação necessária para a instrução do processo de reforma estatutária é a


seguinte (Circ. 3.771/2015, art. 15, X; Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, I, “f”):

a) requerimento subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto da cooperativa, contendo a declaração de conformidade do estatuto
eletrônico, a que se refere a Carta Circular nº 3.129, de 2004, se for o caso, elaborado
de acordo com o modelo Sisorf 8.2.10.6;
b) folha completa de exemplar do jornal em que foi publicado o edital de convocação da
assembleia geral extraordinária, podendo ser aceita folha impressa de edição
eletrônica desse jornal, ou declaração de que esse item não foi encaminhado, uma vez
que a data e o número da folha ou da página do jornal, bem como o teor do referido
edital encontram-se transcritos na ata da assembleia;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral extraordinária.

2. Se o pleito incluir eleição de membros estatutários devem ser observadas as instruções do


Capítulo 5.7 do Sisorf relacionadas com a instrução do processo.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1505


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. Em processo de reforma estatutária de cooperativa de crédito, são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a conformidade do ato ao projeto previamente submetido ao Banco Central do Brasil,
quando for o caso;
c) a compatibilidade da deliberação com as disposições legais, regulamentares e do
estatuto social;
d) o cumprimento, pela titular do processo, de suas obrigações perante o Banco Central
do Brasil, ;
e) a regularidade quanto aos aspectos formais do ato societário;
f) as informações relativas ao ato registradas no Unicad, quando for o caso;
g) o estatuto social reformado, por meio de comparação do arquivo eletrônico enviado na
instrução do processo com o último estatuto da instituição arquivado no Banco Central
do Brasil.

Análise Preliminar

2. Os processos de reforma estatutária podem ser submetidos à rotina denominada Análise


Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se
foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do
assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização, e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

Conformidade ao projeto

4. Nos casos em que tiver sido exigida a apresentação prévia de projeto, deve ser verificado
se as deliberações da assembleia geral e o estatuto nela aprovado estão de acordo com os
aspectos relevantes do citado projeto.

5. Dessa forma, deve ser examinado se:

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1506
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) as novas condições estatutárias de associação e a área de ação definidas no estatuto


aprovado na assembleia geral extraordinária são as mesmas apresentadas no projeto;
b) foi adotada a denominação social prevista no projeto;
c) qualquer outro aspecto relevante apresentado no projeto foi devidamente contemplado
nas deliberações e no estatuto reformado.

6. Na hipótese de serem constatadas divergências graves entre o deliberado no ato de


reforma estatutária e o constante no projeto, que possam comprometer a regularidade ou
a viabilidade da operação, o Deorf comunicará o fato aos administradores da cooperativa,
que deverão convocar e realizar assembleia geral extraordinária a fim de compatibilizar o
ato societário com o projeto, em seus pontos essenciais, ficando a análise do processo
suspensa até que seja tomada essa providência.

Compatibilidade das alterações estatutárias deliberadas

7. É examinado se as alterações estatutárias pretendidas estão adequadas às disposições


legais e regulamentares em vigor, observando-se, entre outros, os aspectos descritos no
Sisorf 5.1.30.20.

8. Será examinado também se a instituição promoveu as alterações necessárias para sanar


pendências eventualmente apontadas pelo Banco Central do Brasil, conforme Sisorf
5.4.20, item 4.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

9. Os processos de reforma estatutária sujeitam-se às seguintes pesquisas em nome da


cooperativa titular do processo:

a) pendências registradas no módulo Anotações do Unicad;


b) pendências com o cadastro relacionadas com o registro de data de posse de membros
estatutários.

Documentação e aspectos formais do ato societário

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1507
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

10. A regularidade da documentação apresentada e o cumprimento dos aspectos formais do


ato de alteração estatutária devem ser objeto de verificação. Para tanto, são examinados
os seguintes itens, tendo em vista a regulamentação em vigor:

a) se o requerimento foi elaborado conforme o modelo Sisorf 8.2.10.6 e se atende a


todos os requisitos estabelecidos, ou seja, se está assinado por pessoas detentoras de
competência para formular o pleito e se contém, no caso de ser exigida, a declaração
de conformidade do estatuto eletrônico, a que se refere a Carta Circular nº 3.129, de
2004, além das demais informações necessárias;
b) a regularidade do edital de convocação da assembleia;
c) o teor da ata da assembleia geral que aprovou a alteração estatutária, no que diz
respeito aos seus aspectos formais, a fim de se verificar se:

I- a assembleia geral foi realizada de acordo com as disposições estatutárias,


inclusive, quando for o caso, quanto à representação por delegados;
II - foram observados horário e quorum de instalação e de deliberação previstos na
legislação, no edital de convocação e no estatuto social da cooperativa;
III - os assuntos deliberados constaram no edital de convocação;
IV - foi feita a transcrição integral dos artigos do estatuto que foram alterados ou, no
caso de reforma geral, se o novo estatuto social faz parte integrante da ata.

Ouvidoria

11. No caso de inclusão no estatuto social do componente organizacional de ouvidoria, deve


ser observado o contido no Sisorf 5.1.30.120.

12. No caso de reforma estatutária realizada após 27 de julho de 2015 por cooperativa que
tenha previsto no estatuto social o componente organizacional de ouvidoria, é verificado
se as cláusulas relativas ao referido componente estão atualizadas de acordo com as
disposições da Resolução nº 4.433, de 2015. Caso não estejam, deverá ser formalizada
exigência para que a instituição promova nova assembleia geral extraordinária com o
objetivo de efetuar os ajustes necessários no estatuto social, ficando interrompida a
análise do processo até o atendimento da exigência (Res. 4.433/2015, art. 9º, §§ 1º e
2º).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1508
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

13. No exame do assunto mencionado no item anterior, é verificado, inclusive, se foram


especificados os critérios a serem adotados para a designação e a destituição do ouvidor,
observado que não é suficiente a simples menção à instância responsável pela decisão de
designá-lo ou destituí-lo. Caso os critérios não estejam especificados, o pleito somente
pode ser aprovado se não houver outra exigência de alteração no estatuto a ser feita,
hipótese em que, no ofício que comunicar a decisão, é inserida observação de que a
sociedade deverá, na próxima reforma estatutária que realizar, promover a alteração das
cláusulas referentes ao componente organizacional de ouvidoria, com a finalidade de
especificar os critérios a serem observados para a designação e/ou destituição do ouvidor
(Res. 4.433/2015. Art. 9º, II).

14. No caso de exclusão do componente organizacional de ouvidoria, deve ser apresentado o


motivo da exclusão. Em se tratando de cooperativa singular de crédito não filiada a
cooperativa central que tenha optado por compartilhamento e utilização de ouvidoria
constituída em cooperativa central, federação de cooperativas de crédito, confederação de
cooperativas de crédito ou associação de classe da categoria, deve ser apresentado o ato
societário que ratifica tal decisão (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 3º).

Extensão do mandato de membros estatutários

15. Será examinado se o estatuto social da cooperativa de crédito contém cláusula


explicitando que o mandato dos ocupantes de cargos nos órgãos estatutários se estende
até a posse dos seus substitutos (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, arts. 10 e 10-
A, com a redação dada pela Res. 4.308/2014).

16. Não existindo a cláusula mencionada no item anterior, a instituição será instada a
providenciar a sua inclusão, o que poderá ser feito na primeira assembleia geral que se
realizar após a decisão do pleito em análise, caso não haja outra exigência de reforma
estatutária a ser providenciada pela instituição para a aprovação do processo.

17. Se o estatuto social da cooperativa de crédito contiver disposição limitando o mandato dos
conselheiros fiscais até a data de realização da assembleia geral ordinária, a instituição
será comunicada para providenciar a alteração, podendo também fazê-lo na primeira
assembleia geral que se realizar após a decisão do pleito em análise, caso não haja outra

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1509
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

exigência de reforma estatutária a ser providenciada pela instituição para a aprovação do


processo.

Incorporação de recursos não reclamados

18. Na análise do processo, o Deorf verifica se o estatuto social da cooperativa possui cláusula
dispondo sobre a incorporação de eventuais saldos de conta de depósito, de quotas-parte
de capital, de sobras ou de juros sobre capital de cooperados demitidos, eliminados ou
excluídos. Considerando que tal cláusula carece de respaldo legal, se houver, a sociedade
deve ser alertada para, na próxima reforma estatutária que realizar, promover a exclusão
da referida cláusula.

Registros no Unicad

19. A fim de se certificar de que o processo está inteiramente instruído, o analista deve
verificar se foram feitos, pela cooperativa, os registros no Unicad, conforme descrito no
Sisorf 5.4.40.20.

Conferência do estatuto eletrônico

20. O arquivo eletrônico contendo o estatuto social reformado conforme as deliberações da


assembleia deve ser comparado com o último estatuto arquivado no Banco Central do
Brasil. Na maioria dos casos, existe arquivo eletrônico contendo o último estatuto social da
instituição, sendo possível a comparação eletrônica entre os dois.

Formalização de exigências

21. Constatada qualquer ocorrência em relação aos aspectos descritos nos itens anteriores, o
Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf 3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1510
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados nesse capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

3. Em princípio, o Deorf não aprova apenas parte das deliberações de um ato societário.
Assim, caso o exame recomende o deferimento de apenas parte das deliberações
submetidas à aprovação do Banco Central do Brasil, é feita exigência à sociedade
solicitando a realização de novo ato societário para rerratificar o anterior, suprimindo ou
ajustando a deliberação que não reúne condições de ser aprovada.

4. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1511


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Introdução

1. Esta fase refere-se às últimas providências formais a serem adotadas no processo antes
de seu arquivamento e consiste em:

a) registro da decisão (deferimento, indeferimento ou arquivamento) na autorização


pendente de validação no Unicad;
b) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição comunicando o desfecho do processo;
d) no caso de aprovação de pleito em que tenha sido encaminhado projeto de alteração
estatutária, remessa do processo ao Departamento de Supervisão de Cooperativas e
de Instituições Não Bancárias (Desuc), para conhecimento do plano de negócios,
e) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 1512


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,
devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada dos atos societários sem autenticação.
A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo para eventual
interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via dos atos societários
sem autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1513
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a comunicação à instituição e a validação dos dados cadastrais no sistema Unicad, o


processo é encerrado.

2. As providências para encerramento são as seguintes:

a) em se tratando de pleito deferido:

I- encaminhamento do processo para a Gerência-Técnica do Desuc a que esteja


vinculada a sede da instituição, para conhecimento do plano de negócios,
quando for o caso;
II - após a devolução pelo Desuc, ou nos casos em que não houve apresentação de
projeto, arquivamento do processo;

b) se o pleito for indeferido, arquivamento do processo.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1514


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 – Define a Política Nacional de Cooperativismo,


institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providências.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1515


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2015 – Dispõe sobre a constituição, a autorização


para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de
autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.771, de 4 de novembro de 2015 – Dispõe sobre os procedimentos a serem


observados pelas cooperativas de crédito para instrução de processos referentes a pedidos de
autorização e dá outras providências.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.


1516
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular nº 3.739, de 11 de dezembro de 2015 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução dos processos de interesse das cooperativas de crédito.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.


1517
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 4. Reforma estatutária
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.2.10.6 Requerimento – reforma estatutária

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1518


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

5.5.10 Introdução
5.5.20 Considerações preliminares
5.5.30 Disposições específicas
5.5.40 Instrução do processo
5.5.40.10 Aspectos gerais
5.5.40.20 Inclusão de dados cadastrais
5.5.40.26 Remessa eletrônica do estatuto social
5.5.40.30 Documentação básica
5.5.50 Exame do processo
5.5.50.10 Aspectos gerais
5.5.50.20 Decisão do pleito
5.5.60 Providências finais
5.5.60.10 Introdução
5.5.60.20 Comunicação
5.5.60.30 Encerramento do processo
5.5.70 Base legal e regulamentar
5.5.70.10 Legislação básica
5.5.70.20 Normas
5.5.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1519


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os procedimentos a serem adotados para a obtenção da


autorização para mudança de denominação social das cooperativas de crédito.

2. Entende-se por mudança de denominação social a troca de nome ou razão social da


instituição, bem como toda e qualquer alteração feita no nome existente.

3. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1520


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

1. A mudança de denominação social, como toda alteração do estatuto de cooperativas de


crédito, depende de expressa autorização do Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art.
10, X, f, com a redação dada pela Lei 7.730/1989).

2. O pedido deve ser submetido ao Banco Central do Brasil, direcionado ao componente do


Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) ao qual está vinculada a
sede da instituição (Circ. 3.771/2015, art. 15; Carta Circ. 3.739/2015, art. 2º).

3. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais julgados necessários à adequada condução do processo (Res.
4.434/2015, art. 11, I).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1521


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

1. A mudança de denominação social da cooperativa de crédito, por requerer a reforma do


estatuto social, é matéria de competência exclusiva da assembleia geral extraordinária,
sendo necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos associados presentes para tornar
válida a deliberação (Lei 5.764/1971, art. 46).

2. Para a convocação e a instalação da assembleia devem ser observadas as disposições


legais, descritas no Sisorf 5.1.30.30, itens 6 a 11.

3. A nova denominação social da instituição deve estar de acordo com os requisitos legais e
regulamentares, descritos no Sisorf 5.1.30.60, entre os quais a obrigatoriedade do uso da
expressão “cooperativa” e a vedação ao uso da expressão “Banco” (Lei 5.764/1971, art.
5º).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1522
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a realização da assembleia geral extraordinária que deliberar pela mudança de


denominação social, os interessados devem proceder à instrução do processo, que
compreende (Circ. 3.771/2015, arts. 15, X, e 17):

a) a inclusão dos dados relativos ao pleito no Sistema de Informações sobre Entidades de


Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad, de acordo com o Sisorf 5.5.40.20;
b) a remessa de arquivo eletrônico contendo o estatuto social reformado, conforme o
Sisorf 5.5.40.26;
c) a protocolização de requerimento direcionado ao componente do Deorf ao qual está
vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10), firmado por administradores cuja
representatividade seja reconhecida pelo estatuto da cooperativa, acompanhado da
documentação relacionada no Sisorf 5.5.40.30.

2. Caso constem no ato societário outros assuntos que dependam da aprovação do Banco
Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

3. A cooperativa singular filiada a uma cooperativa central de crédito pode acrescentar, à


documentação exigida, autorização específica para que a central possa acompanhar o
processo, solicitar prazos, encaminhar documentos e prestar informações, bem como ter
vista desse mesmo processo. Nesse caso, deve ser informado, no requerimento, o nome
da pessoa para contato na cooperativa central.

4. Adicionalmente ao procedimento descrito no item 3, a cooperativa singular pode autorizar


o Banco Central do Brasil a encaminhar todas as correspondências relativas ao processo
aos cuidados da cooperativa central, que ficará responsável por manter a filiada a par do
andamento do processo.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1523


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Aspectos gerais

1. Na instrução do processo de mudança de denominação social deve ser feito o registro do


pedido no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do
Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, m).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. O roteiro para inclusão da autorização para mudança de denominação social é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais”;
c) selecionar a opção “Mudança de Denominação Social”; será exibida tela para
preenchimento dos dados da autorização;
d) no quadro “Ato Societário/Ato Deliberativo”, campo “Tipo do Ato”, selecionar
“Assembleia Geral Extraordinária” e preencher o campo “Data do Ato” com a data da
assembleia que aprovou a mudança de denominação social;
e) preencher o campo “Denominação Social” com a nova denominação aprovada,
completa e sem abreviações, ressalvado o disposto no item 5;
f) os campos “Nome Fantasia” e “Sigla do Nome” são de preenchimento opcional;
g) o campo “Nome Reduzido” deve ser preenchido de acordo com as diretrizes constantes
nos itens 6 a 14;
h) se houver necessidade, preencher o campo “Observações”;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. Se forem verificados erros nas informações registradas no Unicad que estejam na situação
“Pendente de Validação”, a ocorrência deve ser cancelada. A instituição pleiteante, ao
verificar o erro, deve entrar em contato com o Deorf, que efetuará o cancelamento.

5. A abreviação da denominação social somente é permitida caso ela ultrapasse duzentos


caracteres, que corresponde ao limite máximo que o Unicad permite registrar no campo
pertinente. Nessas situações, devem ser observadas as seguintes orientações para o
registro da denominação social:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1524


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) não abreviar o início do nome, uma vez que pode prejudicar a localização da instituição
em relatórios, além de impedir a sua localização quando a pesquisa é efetuada pelo
início do nome;
b) evitar abreviar termos que poderiam servir de pesquisa para localização da instituição,
procurando eliminar, preferencialmente, preposições, sinais de pontuação e outros
termos menos significativos contidos na denominação, tais como: “de”, “da”, “dos”,
“e”, vírgula, travessão.

Nome reduzido

6. O campo “Nome Reduzido” é utilizado sempre que se torna necessário identificar a


instituição de forma abreviada (em relatórios, retorno de consultas, etc). O nome
reduzido, naturalmente, deve guardar relação com a denominação social da instituição.
Como o campo só possui trinta posições, seu preenchimento implica, quase sempre, na
utilização de siglas e abreviações, e, portanto, deve obedecer a critérios definidos de
padronização.

7. Ao registrar a ocorrência aqui tratada, a cooperativa interessada deve verificar se a


mudança de denominação social exigirá também alteração do nome reduzido, e em caso
positivo deve preencher o campo correspondente de acordo com os critérios aqui
definidos. Em caso negativo, deve ser copiado o nome reduzido anterior, pois o campo é
de preenchimento obrigatório.

8. No caso das cooperativas de crédito, foi adotado o critério de dividir-se a denominação


social em dois grupos de termos, “Básico” e “Complementar”, com vistas a formação do
nome reduzido.

9. O termo “Básico” especifica a classe de cooperativa e/ou seu objeto social, como, por
exemplo, “cooperativa de crédito”, “cooperativa de economia e crédito mútuo”,
“cooperativa central de crédito”. Nas cooperativas cuja denominação contenha termos
como “crédito rural”, “pequenos empresários, microempresários e microempreendedores”
e “livre admissão”, esses termos, apesar de estarem relacionados com o critério de
admissão de associados, são considerados como parte do termo “Básico”.

10. Na formação do nome reduzido, as palavras que compõem o termo “Básico” são
representadas por uma sigla, que deve estar de acordo com a Tabela 1. As preposições
existentes entre as palavras são desconsideradas para efeito de composição da sigla.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1525


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

11. A Tabela 1 foi construída a fim de cobrir as situações conhecidas e mais comuns. Para
novas denominações que venham a ser adotadas, e que não estejam previstas na tabela,
a sigla deverá ser composta levando em consideração os critérios aqui definidos.

12. A sigla para o termo “Básico”, nos termos aqui estabelecidos, é de uso obrigatório, e
sempre deve compor o “Nome Reduzido”.

13. O termo “Complementar” está relacionado, em geral, com a área de atuação da


cooperativa. Nas cooperativas de empregados, de profissionais e de empresários, os
termos relacionados com o critério de admissão de associados, como por exemplo,
“empregados”, “funcionários”, “servidores”, “médicos”, “comerciantes”, “empresários”,
etc., são considerados como parte do termo “Complementar”.

14. Na formação do nome reduzido, as palavras que compõem o termo “Complementar”


devem ser abreviadas de acordo com a Tabela 2, que apresenta uma lista de abreviaturas
para os termos mais comuns.

15. As abreviaturas da Tabela 2 devem ser sempre utilizadas, quando os termos a que se
referem estiverem presentes na denominação social da cooperativa, exceto se o tamanho
do campo impossibilitar o seu uso. Nesse caso, deve ser dada preferência aos termos que
melhor identifiquem a instituição.

Tabela 1 – Siglas para o termo “Básico”

Termo(s) considerado(s) Sigla


COOPERATIVA C
COOPERATIVA DE CRÉDITO CC
COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO CCM
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO CEC
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO CECM
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL CCR
COOPERATIVA REGIONAL DE CRÉDITO CRC
COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO OU CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO CCC
COOPERATIVA CENTRAL DE ECONOMIA E CRÉDITO OU CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE
ECONOMIA E CRÉDITO CCC
COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO MÚTUO OU CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO CCCM
MÚTUO
COOPERATIVA CENTRAL DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO OU CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE
ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO CCCM
COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO RURAL OU CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO CCCR
RURAL
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO CCLA
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS CCLA
COOPERATIVA DE CRÉDITO E INVESTIMENTO CC INV

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1526


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Termo(s) considerado(s) Sigla


COOPERATIVA DE CRÉDITO E POUPANÇA CC POUP
COOPERATIVA DE CRÉDITO, INVESTIMENTO E POUPANÇA CC INV POUP
COOPERATIVA DE CRÉDITO, POUPANÇA E INVESTIMENTO CC POUP INV
COOPERATIVA DE CRÉDITO E INVESTIMENTO DE LIVRE ADMISSÃO CCLA
COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E
MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MICROEMPRESÁRIOS, PEQUENOS EMPRESÁRIOS E
MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MICROS E PEQUENOS EMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PEQUENOS E MICROS EMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E
MICROEMPREENDEDORES CCPEMM

COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS MICROEMPRESÁRIOS, PEQUENOS EMPRESÁRIOS E


MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS MICROS E PEQUENOS EMPRESÁRIOS E
MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS PEQUENOS E MICROS EMPRESÁRIOS E
MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E
MICROEMPREENDEDORES CCPEMM

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DOS MICROEMPRESÁRIOS, PEQUENOS EMPRESÁRIOS E


MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DOS MICROS E PEQUENOS EMPRESÁRIOS E
MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DOS PEQUENOS E MICROS EMPRESÁRIOS E
MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS,
MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MICROEMPRESÁRIOS, PEQUENOS
EMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MICROS E PEQUENOS EMPRESÁRIOS E
MICROEMPREENDEDORES CCPEMM
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS PEQUENOS E MICROS EMPRESÁRIOS E
MICROEMPREENDEDORES CCPEMM

Tabela 2 – Abreviaturas para o termo “Complementar”

Termo contido na denominação Abreviação


administração Adm
advogados Adv
advogados e demais profissionais do Direito Adv
agricultura Agr
agricultores Agr
agrícolas Agr
agricultura familiar com interação solidária Agr Fam
agricultura familiar e economia solidária Agr Fam
agricultura familiar solidária Agr Fam
armarinho Arm
associados Ass
auditores Aud
auditores fiscais da previdência social Aud Fis

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1527


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

auditores fiscais da receita federal Aud Fis


automotores Aut
autopeças Aut
bancários Banc
bancários e economiários Banc
cana Cana
civis Civ
colaboradores Col
comerciantes Com
comércio Com
comerciante de armarinho Com Arm
comerciantes de automotores, peças e serviços Com Aut
comerciantes de autopeças e serviços Com Aut
comerciantes de confecção Com Conf
comerciantes de confecções Com Conf
comerciantes de confecções de vestuário Com Conf
comerciantes do ramo de confecções Com Conf
comerciantes e revendedores de combustíveis e lubrificantes Com Rev
comerciantes de depósito de materiais de construção Com Mat
comerciantes de materiais de construção Com Mat
comerciantes de medicamentos, perfumaria e cosméticos e dos profissionais de engenharia, ... Com Medi
comerciantes de peças e serviços para veículos Com Peç
comerciantes do ramo têxtil Com Têxtil
comerciantes de veículos e de peças e acessórios Com Veic
comerciantes de veículos, peças e acessórios Com Veic
comerciantes de vestuário Com Vest
comerciantes de vestuários e confecções Com Vest
confecção Conf
contadores, técnicos em contabilidade, administradores e economistas Cont
contadores Cont
contabilidade Cont
contabilistas Contab
contabilistas, administradores e economistas Contab
educação Educ
empresas Emp
empresários (SEM O TERMO "PEQUENO" ou equivalente) Emp
empregados Empr
empregados e servidores Empr Serv
empregados das empresas siderúrgicas, metalúrgicas e eletro-mecânicas Empr Emp Sid
empregados em empresas de transportes Empr Emp
empregados da indústria e comércio Trans Ind Com
Empr
empregados das indústrias têxteis e do vestuário Empr Ind
empregados em instituições do sistema financeiro Texteis
Empr Inst SF
empregados em instituições integrantes do sistema financeiro Empr Inst SF
empregados do papel, papelão e cortiça Empr Papel
empregados em serviços públicos Empr Servi Publ
engenharia Eng
estaduais Est
estatutários Estat
fabricantes Fab
familiar Fam

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1528


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

fazendários Faz
federais Fed
fiscais Fis
fornecedores For
funcionários Func
indústria Ind
indústrias Ind
informática Inf
informação Info
inscrição Insc
instituições Inst
interação Int
interação solidária, com Int Sol
integrantes Integ
integrante Integ
leite leite
magistrados Mag
materiais Mat
aliança dos médicos Méd
aliança dos médicos e demais profissionais da área da saúde Méd
aliança dos médicos e demais profissionais de nível superior da área de saúde Méd
aliança dos médios e demais profissionais da área de saúde Méd
médicos Méd
médicos e categorias afins Méd
médicos e demais categorias afins Méd
médicos e demais profissionais da área da saúde Méd
médicos e demais profissionais da saúde Méd
médicos e demais profissionais da saúde de nível superior Méd
médicos e demais profissionais de nível superior Méd
médicos e demais profissionais de nível superior da saúde Méd
médicos e professores da área da saúde Méd
médicos e profissionais da área da saúde Méd
médicos e profissionais da área da saúde de nível superior Méd
médicos e profissionais da saúde Méd
médicos e profissionais de nível superior da área de saúde Méd
profissionais médicos e da saúde Méd
medicamentos Medi
membros Mem
militares Mil
municipais Mun
papel papel
pecuários Pec
peças Peç
pequenos Peq
pequenos agricultores Peq Agr
pequenos produtores Peq Prod
pessoal Pes
pessoal integrante Pes Integ
petroleiros Petr
plantadores Plant
plantadores de cana Plant Cana

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1529


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

policiais Pol
policiais federais Pol Fed
policiais militares Pol Mil
produtores Prod
produtores agrícolas e pecuários Prod Agr Pec
produtores de cana Prod Cana
produtores de leite Prod Leite
produtores rurais Prod Rurais
profissionais Prof
profissionais graduados em administração Prof Adm
profissionais do comércio de confecções e tecidos Prof Com Conf
profissionais da contabilidade Prof Cont
profissionais das áreas de engenharia, arquitetura Prof Eng
profissionais da área de informática Prof Inf
profissionais de informática Prof Inf
profissionais das áreas sujeitas à inscrição no CREA Prof Insc Crea
aliança dos profissionais da área de saúde Prof Saúde
profissionais da área da saúde Prof Saúde
profissionais da saúde Prof Saúde
profissionais de nível superior da área da saúde Prof Saúde
profissionais de nível superior da saúde Prof Saúde
profissionais de saúde Prof Saúde
profissionais de saúde de nível superior Prof Saúde
profissionais de tecnologia da informação Prof Tec Info
professores Profes
professores e funcionários Profes
professores e demais profissionais da área de educação Profes Educ
públicos Publ
revendedores Rev
rurais rurais
saúde Saúde
servidores Serv
servidores civis e militares Serv Civ Mil
servidores e empregados Serv Empr
servidores e funcionários Serv Func
servidores e magistrados Serv Mag
servidores e membros Serv Mem
servidores estaduais Serv Est
servidores estaduais e municipais Serv Est Mun
servidores estatutários Serv Estat
servidores fazendários Serv Faz
servidores municipais Serv Mun
servidores públicos Serv Publ
servidores públicos ativos, inativos Serv Publ
servidores públicos estaduais Serv Publ Est
servidores públicos federais Serv Publ Fed
servidores públicos municipais Serv Publ Mun
serviços Servi
sistema financeiro SF
siderúrgicas Sid
solidária Sol

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1530


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

solidário Sol
tecnologia Tec
têxtil Text
têxteis Text
trabalhadores Trab
transportes Trans
veículos Veic
vestuário Vest

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1531


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 26. Remessa eletrônica do estatuto social

1. Faz parte da instrução do processo de reforma estatutária a remessa ao Deorf do texto


completo do estatuto social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto social deve ser transmitido, via internet, pelo Sistema de
Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos identificadores
da instituição no Unicad (código ID-Bacen). O documento deve ser enviado na forma de
texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio
de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária com a consolidação do estatuto


social, situação em que o estatuto é parte integrante da ata, deve constar no
requerimento declaração de que o estatuto submetido à apreciação do Banco Central do
Brasil confere com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ.
3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1532
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

1. A documentação necessária para a instrução do processo de mudança de denominação


social é a seguinte (Circ. 3.771/2015, art. 15, X; Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, I, f):

a) requerimento elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.2.10.6, subscrito por


administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto da cooperativa,
contendo a declaração de conformidade do estatuto eletrônico a que se refere a Carta
Circular nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação do
estatuto social;
b) folha completa de exemplar do jornal em que foi publicado o edital de convocação da
assembleia geral extraordinária, podendo ser aceita folha impressa de edição
eletrônica desse jornal, ou declaração de que esse item não foi encaminhado, uma vez
que a data e o número da folha ou da página do jornal, bem como o teor do referido
edital encontram-se transcritos na ata da assembleia;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral extraordinária.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1533


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. Em processo de mudança de denominação social de cooperativa de crédito, são


examinados:

a) a nova denominação social pretendida;


b) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;
c) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
d) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
e) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. Os processos podem ser submetidos à rotina denominada Análise Preliminar, que consiste
no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se foram encaminhados os
documentos e as informações necessárias para a análise do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização, e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

4. As exigências são encaminhadas por meio do sistema de correio eletrônico do Banco


Central do Brasil, BC Correio.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

5. A cooperativa titular do processo é avaliada quanto à regularidade de suas obrigações


perante o Banco Central do Brasil, por meio das seguintes pesquisas (Comunicado
18.176/2009, 1):

a) pendências registradas no módulo Anotações do Unicad;


b) pendências com o cadastro relacionadas com o registro de data de posse de membros
estatutários.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1534
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Documentação e aspectos formais do ato societário

6. A regularidade da documentação apresentada e o cumprimento dos aspectos formais do


ato de alteração estatutária são objeto de verificação. sendo examinados os seguintes
itens, tendo em vista a regulamentação em vigor:

a) no requerimento, é verificado se:

I- foi elaborado conforme o modelo Sisorf 8.2.10.6 e se contém todas as


informações necessárias;
II - é informada a nova denominação social pretendida;
III - os dados de qualificação da pleiteante conferem com os registrados no Unicad;
IV - contém, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação do estatuto social,
a declaração de conformidade do estatuto, a que se refere a Carta Circular nº
3.129, de 2004;
V- está assinado por pessoas detentoras de competência para formular o pleito;

b) no edital de convocação da assembleia geral, é verificado se foi observada a


antecedência mínima para sua publicação e se foram relacionadas as matérias a serem
deliberadas;
c) na ata da assembleia geral, é verificado se:

I- a assembleia foi realizada de acordo com as disposições estatutárias, inclusive,


quando for o caso, quanto à representação por delegados;
II - foram observados horário e quorum de instalação e de deliberação previstos na
legislação, no edital de convocação e no estatuto social da cooperativa;
III - os assuntos deliberados constaram no edital de convocação;
IV - foi feita a transcrição integral dos artigos do estatuto que foram alterados, em
especial o dispositivo que contém a nova denominação social da instituição.

Registros no Unicad

7. A fim de se certificar de que o processo está inteiramente instruído, o Deorf verifica se


foram feitos, pela cooperativa, os registros no Unicad, conforme descrito no Sisorf
5.5.40.20.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1535
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Estatuto social

8. São verificados os seguintes aspectos em relação ao estatuto social:

a) se foi enviado o arquivo eletrônico contendo o estatuto social reformado conforme as


deliberações da assembleia geral, cujo teor é comparado com o último estatuto
arquivado no Banco Central do Brasil;
b) se contempla as cláusulas exigidas pela regulamentação vigente, observado o contido
no Sisorf 5.4.50.10, itens 12 e 13, referentes ao componente organizacional de
ouvidoria, e 15 a 17, referentes à extensão do mandato de membros estatutários.

Formalização de exigências

9. Constatada qualquer ocorrência em relação aos aspectos descritos nos itens anteriores, o
Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf 3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1536
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados nesse capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1537


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Introdução

1. Esta fase refere-se às últimas providências formais a serem adotadas no processo antes
de seu arquivamento e consiste em:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do processo;


b) registro da decisão (deferimento, indeferimento ou arquivamento) na autorização
pendente de validação no Unicad;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos relevantes;
d) expedição de correspondência à instituição comunicando o desfecho do processo;
e) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1538


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,
devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada dos atos societários sem autenticação.
A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo para eventual
interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via dos atos societários
sem autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1539
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação no Diário Oficial da União, a comunicação à instituição e a validação dos


dados cadastrais no sistema Unicad, o processo é encerrado e encaminhado para
arquivamento.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1540


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 – Define a Política Nacional de Cooperativismo,


institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providências.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1541


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2015 – Dispõe sobre a constituição, a autorização


para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de
autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.771, de 4 de novembro de 2015 – Dispõe sobre os procedimentos a serem


observados pelas cooperativas de crédito para instrução de processos referentes a pedidos de
autorização e dá outras providências.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.739, de 11 de dezembro de 2015 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução dos processos de interesse das cooperativas de crédito.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.


1542
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.


1543
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 5. Mudança de denominação social
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.2.10.6 Requerimento – reforma estatutária

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1544


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

5.6.10 Introdução
5.6.20 Considerações preliminares
5.6.30 Disposições específicas
5.6.40 Instrução do processo
5.6.40.10 Aspectos gerais
5.6.40.20 Inclusão de dados cadastrais
5.6.40.26 Remessa eletrônica do estatuto social
5.6.40.30 Documentação básica
5.6.50 Exame do processo
5.6.50.10 Aspectos gerais
5.6.50.20 Decisão do pleito
5.6.60 Providências finais
5.6.60.10 Introdução
5.6.60.20 Comunicação
5.6.60.30 Encerramento do processo
5.6.70 Providências da instituição após aprovação do processo
5.6.80 Base legal e regulamentar
5.6.80.10 Legislação básica
5.6.80.20 Normas
5.6.90 Modelos

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1545


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os procedimentos a serem adotados para a obtenção da


autorização para transferência de sede social das cooperativas de crédito para outro
município.

2. O contido neste capítulo aplica-se apenas à transferência de sede para município diferente
do município em que a sede estava instalada.

3. Quando a mudança de sede da cooperativa ocorrer dentro do mesmo município, situação


em que essa mudança independe de autorização do Banco Central do Brasil, a alteração
do endereço deve ser feita, na própria data em que ocorrer, diretamente no Unicad, no
módulo “Dados Básicos”, selecionando-se a opção “Consulta/Alteração” – “Pessoa
Jurídica”. Na tela contendo os dados básicos da cooperativa, as informações relativas ao
endereço, com exceção de Município, UF e País, podem ser alteradas, nos quadros
correspondentes. Após proceder às alterações cabíveis, o usuário deve clicar em “Alterar”
e confirmar. Será exibida a mensagem “Alterada com sucesso”.

4. Todavia, considerando que a Instrução Normativa nº 38, de 2017, do Departamento de


Registro Empresarial e Integração (DREI), em seu Anexo IV – Manual de Registro de
Cooperativas, item 1.4-b, exige que o estatuto social das cooperativas indique o endereço
completo de sua sede, é recomendável que a mudança de sede dentro do mesmo
município seja deliberada ad referendum da primeira assembleia geral que se realizar
após a mudança, para que o estatuto social possa ser alterado a fim de indicar o novo
endereço. Nesse caso, devem ser observados os procedimentos a serem adotados para
processo de reforma estatutária, conforme o Sisorf 5.4.

5. A cooperativa deve manter permanentemente atualizados os dados de endereço e de


telefone de sua sede social.

6. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 1546


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

1. A transferência de sede social das cooperativas de crédito para outro município depende
de expressa autorização do Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, X, b, com a
redação dada pela Lei 7.730/1989).

2. O pedido deve ser submetido ao Banco Central do Brasil, direcionado ao componente do


Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) ao qual está vinculada a
sede da instituição (Circ. 3.771/2015, art. 15, X; Carta Circ. 3.739/2015, art. 2º).

3. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais julgados necessários à adequada condução do processo (Res.
4.434/2015, art. 11, I).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1547


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

1. A transferência de sede social da cooperativa de crédito, por requerer a reforma do


estatuto social, é matéria de competência exclusiva da assembleia geral extraordinária,
sendo necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos associados presentes para tornar
válida a deliberação (Lei 5.764/1971, art. 46).

2. Para a convocação e a instalação da assembleia devem ser observadas as disposições


legais, descritas no Sisorf 5.1.30.30, itens 6 a 11.

3. A instituição deverá apresentar justificativa fundamentada para a transferência da sede


social para outro município, com análise sobre eventuais impactos dessa transferência na
estrutura operacional e em seu relacionamento com os associados.

4. A instituição deve observar, na nova sede social, os requisitos estabelecidos na


regulamentação vigente relativos à segurança bancária bem como à promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1548
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a realização da assembleia geral extraordinária que deliberar pela transferência da


sede social, os interessados devem proceder à instrução do processo, que compreende
(Circ. 3.771/2015, arts. 15, X, e 17):

a) a inclusão dos dados relativos ao pleito no Sistema de Informações sobre Entidades de


Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad, de acordo com o Sisorf 5.6.40.20;
b) a remessa de arquivo eletrônico contendo o estatuto social reformado, conforme o
Sisorf 5.6.40.26;
c) a protocolização de requerimento direcionado ao componente do Deorf ao qual está
vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10), firmado por administradores cuja
representatividade seja reconhecida pelo estatuto da cooperativa, acompanhado da
documentação relacionada no Sisorf 5.6.40.30.

2. Caso constem no ato societário outros assuntos que dependam da aprovação do Banco
Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

3. A cooperativa singular filiada a uma cooperativa central de crédito pode acrescentar, à


documentação exigida, autorização específica para que a central possa acompanhar o
processo, solicitar prazos, encaminhar documentos e prestar informações, bem como ter
vista desse mesmo processo. Nesse caso, deve ser informado, no requerimento, o nome
da pessoa para contato na cooperativa central.

4. Adicionalmente ao procedimento descrito no item 3, a cooperativa singular pode autorizar


o Banco Central do Brasil a encaminhar todas as correspondências relativas ao processo
aos cuidados da cooperativa central, que ficará responsável por manter a filiada a par do
andamento do processo.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1549


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Na instrução do processo de transferência de sede social para outro município deve ser
feito o registro do pedido no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do
Banco Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, n).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. O roteiro para inclusão, no Unicad, dos dados de transferência de sede para outro
município é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais”;
c) selecionar a opção “Transferência de Sede para Outro Município”; será exibida tela
para preenchimento dos dados da autorização;
d) no quadro “Ato Societário/Ato Deliberativo”, campo “Tipo do Ato”, selecionar
“Assembleia Geral Extraordinária” e preencher o campo “Data do Ato” com a data da
assembleia que aprovou a transferência da sede;
e) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. Se forem verificados erros nas informações registradas no Unicad que estejam na situação
“Pendente de Validação”, a ocorrência deve ser cancelada. A instituição pleiteante, ao
verificar o erro, deve entrar em contato com o Deorf, que efetuará o cancelamento.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1550


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 26. Remessa eletrônica do estatuto social

1. Faz parte da instrução do processo de reforma estatutária a remessa ao Deorf do texto


completo do estatuto social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto social deve ser transmitido, via internet, pelo Sistema de
Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos identificadores
da instituição no Unicad (código ID-Bacen). O documento deve ser enviado na forma de
texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio
de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária com a consolidação do estatuto


social, situação em que o estatuto é parte integrante da ata, deve constar no
requerimento declaração de que o estatuto submetido à apreciação do Banco Central do
Brasil confere com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ.
3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1551
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

1. A documentação necessária para a instrução do processo é a seguinte (Res. 4.434/2015,


art. 11, I; Circ. 3.771/2015, art. 15, X; Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, I, “f”):

a) requerimento elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.2.10.6, subscrito por


administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto da cooperativa,
contendo a declaração de conformidade do estatuto eletrônico a que se refere a Carta
Circular nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação do
estatuto social;
b) folha completa de exemplar do jornal em que foi publicado o edital de convocação da
assembleia geral extraordinária, podendo ser aceita folha impressa de edição
eletrônica desse jornal, ou declaração de que esse item não foi encaminhado, uma vez
que a data e o número da folha ou da página do jornal, bem como o teor do referido
edital encontram-se transcritos na ata da assembleia;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral extraordinária;
d) justificativa fundamentada para a transferência da sede social para outro município,
com análise sobre eventuais impactos dessa transferência na estrutura organizacional
e no relacionamento com os associados.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1552


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. Em processo de transferência de sede para outro município, são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
c) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
d) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. O processo pode ser submetido à rotina denominada Análise Preliminar, que consiste no
exame preliminar com o objetivo de verificar se foram encaminhados os documentos e as
informações necessárias para a análise do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização, e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

4. As exigências são encaminhadas por meio do sistema de correio eletrônico do Banco


Central do Brasil, BC Correio.

Justificativa fundamentada para a transferência da sede social

5. No exame do processo de transferência de sede social para outro município, o Banco


Central do Brasil verifica as razões para a adoção da medida, apresentadas na justificativa
fundamentada para a transferência.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

6. A cooperativa titular do processo é avaliada quanto à regularidade de suas obrigações


perante o Banco Central do Brasil, por meio das seguintes pesquisas (Comunicado
18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1553
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;


c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

7. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada bem como
restrições ou pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Documentação e aspectos formais do ato societário

8. A regularidade da documentação apresentada e o cumprimento dos aspectos formais do


ato de alteração estatutária são objeto de verificação, sendo examinados os seguintes
itens, tendo em vista a regulamentação em vigor:

a) no requerimento, é verificado se:

I- foi elaborado conforme o modelo Sisorf 8.2.10.6 e se contém todas as


informações necessárias;
II - os dados de qualificação da pleiteante conferem com os registrados no Unicad;
III - contém, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação do estatuto social,
a declaração de conformidade do estatuto, a que se refere a Carta Circular nº
3.129, de 2004;
IV - está assinado por pessoas detentoras de competência para formular o pleito;

b) no edital de convocação da assembleia geral, é verificado se foi observada a


antecedência mínima para sua publicação e se foram relacionadas as matérias a serem
deliberadas;
c) na ata da assembleia geral, é verificado se:

I- a assembleia foi realizada de acordo com as disposições estatutárias, inclusive,


quando for o caso, quanto à representação por delegados;
II - foram observados horário e quorum de instalação e de deliberação previstos na
legislação, no edital de convocação e no estatuto social da cooperativa;
III - os assuntos deliberados constaram no edital de convocação;

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1554
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

IV - foi feita a transcrição integral dos artigos do estatuto que foram alterados, em
especial o dispositivo que contém o novo endereço completo da sede da
instituição.

Registros no Unicad

9. A fim de se certificar de que o processo está inteiramente instruído, o Deorf verifica se


foram feitos, pela cooperativa, os registros no Unicad, conforme descrito no Sisorf
5.6.40.20.

Estatuto social

10. São verificados os seguintes aspectos em relação ao estatuto social:

a) se foi enviado o arquivo eletrônico contendo o estatuto social reformado conforme as


deliberações da assembleia geral, cujo teor é comparado com o último estatuto
arquivado no Banco Central do Brasil;
b) se contempla as cláusulas exigidas pela regulamentação vigente, observado o contido
no Sisorf 5.4.50.10, itens 12 e 13, referentes ao componente organizacional de
ouvidoria, e 15 a 17, referentes à extensão do mandato de membros estatutários.

Formalização de exigências

11. Constatada qualquer ocorrência em relação aos aspectos descritos nos itens anteriores, o
Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf 3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1555
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados nesse capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1556


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 10. Introdução

1. Esta fase refere-se às últimas providências formais a serem adotadas no processo antes
de seu arquivamento e consiste em:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do processo;


b) registro da decisão (deferimento, indeferimento ou arquivamento) na autorização
pendente de validação no Unicad;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos relevantes;
d) expedição de correspondência à instituição comunicando o desfecho do processo;
e) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.


1557
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,
devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada dos atos societários sem autenticação.
A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo para eventual
interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via dos atos societários
sem autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1558
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação no Diário Oficial da União, a comunicação à instituição e a validação dos


dados cadastrais no sistema Unicad, o processo é encerrado e encaminhado para
arquivamento.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1559


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 70. Providências da instituição após a aprovação do processo
Subseção:

Requisitos de segurança e de acessibilidade

1. O início de atividades na nova sede social depende do atendimento:

a) aos requisitos pertinentes à segurança bancária, nos termos e nas condições fixados
pelo Departamento de Polícia Federal – DPF (Lei 7.102/1983, art. 1º, com a redação
dada pela Lei 9.017/1995);
b) aos preceitos estabelecidos no Decreto nº 5.296, de 2004, e nas normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, com vistas à promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

2. As instituições de que trata este título devem obter, até o início de atividades na nova
sede social, laudo técnico firmado por profissional legalmente habilitado atestando que as
suas instalações atendem aos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296,
de 2004, sendo que tal documentação deverá permanecer na sede da instituição, à
disposição do Banco Central do Brasil, nos termos do contido no artigo 1º da Circular nº
3.369, de 2007.

Atualização dos dados cadastrais

3. A atualização cadastral da instituição não é processada automaticamente, com a


aprovação do processo. Para que o sistema atualize os dados, é necessário que a própria
cooperativa informe, após o recebimento da comunicação do Banco Central do Brasil
aprovando o pleito e concedendo a autorização para a transferência da sede, a data
efetiva em que iniciará as atividades na nova sede social.

4. A informação deve ser prestada diretamente no Unicad, por meio de inclusão da


ocorrência “Comunica Transferência de Sede para outro Município”. Esse procedimento
atualizará, no módulo “Dados Básicos”, as informações pertinentes à sede social da
cooperativa.

5. Para informar no Unicad a data de início das atividades da nova sede social:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Ocorrências” e optar por “Inclusão”;
c) clicar em “Comunicado”;
d) clicar em “Comunicado de Alteração/Inclusão de Dados Cad. de Instalação”;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1560


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 70. Providências da instituição após a aprovação do processo
Subseção:

e) clicar em “Comunica Transferência de Sede para outro Município”. Será apresentada


tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
f) clicar em “Consultar”. O sistema verificará se consta no Unicad a ocorrência
“Transferência de Sede para Outro Município” do módulo “Autorizações” com situação
“Registrado/Homologado”. Caso conste, o sistema apresentará uma nova tela para
preenchimento, onde, no campo “Dados da Autorização”, serão apresentados os
“Dados de Endereço Principal” informados na ocorrência “Transferência de Sede para
Outro Município”;
g) em “Dados de Aprovação do Plano de Segurança”, selecionar “Sim” ou “Não” no campo
“Obrigatória a Apresentação de Plano de Segurança:”; caso seja selecionado “Não”, ir
direto para o passo descrito na alínea “k”;
h) se for selecionado “Sim” no passo anterior, informar o número do protocolo de entrega
do Plano de Segurança ao Departamento de Polícia Federal, no campo “Protocolo”;
i) informar a data pertinente, no campo “Data Protocolo”;
j) nos campos “Portaria”, “Órgão Expedidor” e “Data Expedição”, informar os dados da
portaria relativa à aprovação do Plano de Segurança, caso já tenha sido expedida; caso
contrário, deixar em branco para posterior preenchimento;
k) em “Dados da Comunicação”, no campo “Data Efetiva”, informar a data de início de
atividades na nova localidade, observado que o sistema aceita que seja informada data
futura (data maior do que a data em que está sendo incluída a ocorrência);
l) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão. Será apresentada a mensagem
“incluída com sucesso”.

6. Se no campo “Data Efetiva”, for informada data maior do que a data em que está sendo
registrada a ocorrência, o sistema irá atualizar os dados básicos da cooperativa apenas na
data informada.

7. Após o registro da data de início de atividades na nova sede social, mediante a inclusão da
ocorrência “Comunica Transferência de Sede para outro Município”, é preciso atualizar os
dados de telefone da sede social, conforme segue:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa


Jurídica”; será apresentada tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou
o Unicad;
b) atualizar os dados relativos ao telefone no campo “Dados Telefônicos”;
c) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1561


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 70. Providências da instituição após a aprovação do processo
Subseção:

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1562


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 – Define a Política Nacional de Cooperativismo,


institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providências.

Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983 – Dispõe sobre segurança para estabelecimentos


financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares
que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências.

Decreto

Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis nºs 10.048, de 8 de


novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de
19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1563


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2015 – Dispõe sobre a constituição, a autorização


para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de
autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.369, de 19 de outubro de 2007 – Dispõe acerca da comprovação do


cumprimento dos requisitos de acessibilidade previstos no Decreto nº 5.296, de 2004, pelas
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.

Circular nº 3.771, de 4 de novembro de 2015 – Dispõe sobre os procedimentos a serem


observados pelas cooperativas de crédito para instrução de processos referentes a pedidos de
autorização e dá outras providências.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.739, de 11 de dezembro de 2015 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução dos processos de interesse das cooperativas de crédito.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1564
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de Código de campo alterado

Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de


Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1565
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 6. Transferência de sede social para outro município
Seção: 90. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.2.10.6 Requerimento – reforma estatutária

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1566


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

5.7.10 Introdução
5.7.20 Considerações preliminares
5.7.30 Disposições específicas
5.7.30.10 Requisitos básicos
5.7.30.20 Declaração de propósito
5.7.30.30 Órgãos sociais
5.7.30.40 Eleição para os órgãos do FGCoop
5.7.40 Instrução do processo
5.7.40.10 Aspectos gerais
5.7.40.20 Inclusão de dados cadastrais
5.7.40.30 Documentação básica
5.7.50 Exame do processo
5.7.50.10 Aspectos gerais
5.7.50.20 Decisão do pleito
5.7.60 Providências finais
5.7.60.10 Introdução
5.7.60.20 Comunicação
5.7.60.30 Encerramento do processo
5.7.70 Informações cadastrais pós-aprovação
5.7.70.10 Posse
5.7.70.20 Diretores responsáveis
5.7.70.30 Renúncia
5.7.70.40 Afastamentos
5.7.70.50 Remanejamento
5.7.80 Base legal e regulamentar
5.7.80.10 Legislação básica
5.7.80.20 Normas
5.7.90 Modelos

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1567


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a pleito de eleição de pessoas
para o exercício de cargos em órgãos estatutários de cooperativas de crédito.

2. A palavra “administrador” é utilizada para caracterizar, de forma abreviada, a pessoa


natural eleita para o cargo de conselheiro de administração ou de diretor em cooperativa
de crédito.

3. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1568


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Competência do Banco Central do Brasil

1. De acordo com a legislação e a regulamentação vigentes, compete privativamente ao


Banco Central do Brasil:

a) estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de órgãos


estatutários ou contratuais de instituições financeiras e demais instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Lei 4.595/1964, art. 10, XI, renumerado pela
Lei 7.730/1989);
b) analisar os respectivos processos de eleição ou de nomeação de membros de órgãos
estatutários ou contratuais e tomar as decisões que considerar convenientes ao
interesse público (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 1º, caput);
c) divulgar os nomes dos eleitos ou nomeados por ele aceitos, utilizando, para tanto, o
meio que julgar mais adequado (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 9º).

2. No uso de suas atribuições e no curso da análise do assunto, o Banco Central do Brasil


poderá (Res. 4.122/2012, art. 3º):

a) solicitar quaisquer documentos e informações adicionais que julgar necessários à


decisão do pleito;
b) convocar para entrevista técnica os eleitos ou nomeados.

3. Relativamente à declaração de propósito a ser publicada pelos eleitos para cargos de


administração em cooperativas de crédito plenas, o Banco Central do Brasil pode, caso
julgue necessário, adotar as seguintes medidas, tanto em casos isolados quanto por meio
de normas e procedimentos gerais (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 6º,
parágrafo único):

a) determinar sua publicação no caso de eleitos para cargo de membro do conselho de


administração ou de diretor e, ainda, no caso daqueles cujos nomes já tenham sido
anteriormente aceitos pela Autarquia;
b) estabelecer a forma e o prazo de sua publicação, bem como o prazo de recepção de
objeções por parte do público, com vistas ao andamento do processo;
c) proceder à sua divulgação por meio que julgar mais adequado.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1569
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

4. O remanejamento de cargos na diretoria ou nos conselhos de administração ou fiscal


independe de prévia aprovação do Banco Central do Brasil, devendo a instituição,
contudo, observar o contido no estatuto social. Nesse caso, a cooperativa deve atentar
para o disposto no Sisorf 5.7.70.50.

Processo de aprovação

5. A eleição deve ser submetida à aprovação do Banco Central do Brasil, no prazo máximo
de quinze dias de sua ocorrência, no componente do Departamento de Organização do
Sistema Financeiro – Deorf (Sisorf 3.4.70.10) a que esteja vinculada a cooperativa (Lei
4.595/1964, art. 33, caput; Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 1º, § 1º).

6. Fazem parte da instrução do processo de eleição a prestação de informações específicas


ao Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil –
Unicad e o encaminhamento da documentação própria, conforme Sisorf 5.7.40.20 e Sisorf
5.7.40.30.

7. O Banco Central do Brasil decidirá pela aprovação ou não do nome do eleito, no prazo
máximo de sessenta dias, contado a partir da data em que estiverem reunidas nos autos
todas as informações necessárias para a decisão do processo (Sisorf 5.7.40.10, itens 2 e
3), esclarecido que (Res. 4.122/2012, art. 3º, I e Regulamento Anexo II, art. 7º, caput):

a) no caso de formulação de exigências, o prazo iniciar-se-á quando elas forem cumpridas


pela instituição interessada;
b) caso o Banco Central do Brasil não se manifeste no prazo mencionado, será entendido
não ter havido recusa à posse do eleito (Lei 4.595/1964, art. 33, §§ 1° e 3°).

8. Os nomes aprovados são informados à cooperativa em expediente específico e divulgados


pelo Deorf por meio de comunicado, o qual pode ser acessado por meio do sistema de
correio eletrônico do Banco Central do Brasil, BC Correio (www.bcb.gov.br/?BCCORREIO),
ou de consulta ao site www.bcb.gov.br – “Legislação e normas” – “Normas do CMN e do
BC” – “Busca de Normas” (www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). Um roteiro para consulta aos
comunicados encontra-se disponível no Sisorf 3.4.70.50.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1570
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

9. O Deorf também divulga, no BC Correio e na página do Banco Central do Brasil na


internet, comunicado contendo as declarações de propósito publicadas por pretendentes a
cargos de direção em cooperativas de crédito plenas (Sisorf 5.7.30.20).

10. Nos termos da Resolução nº 4.433, de 2015, a designação de ouvidor ou de diretor


responsável pela ouvidoria independe de aprovação do Banco Central do Brasil.

Infrações, responsabilidades e penalidades

11. Verificada, a qualquer tempo, falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados
na instrução do processo, e considerando a relevância dos fatos omitidos ou distorcidos,
tendo por base as circunstâncias de cada caso e o interesse público, o Banco Central do
Brasil poderá rever a decisão que aprovou a eleição (Res. 4.122/2012, art. 8º, caput e
inciso III).

12. A aceitação, por parte do Banco Central do Brasil, de nomes para o exercício de cargos em
órgãos estatutários não exime os eleitos, a instituição e seus administradores da
responsabilidade pela veracidade das informações prestadas à Autarquia (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 4º, § 2º).

13. A não comunicação ao Banco Central do Brasil dos atos de eleição no prazo de quinze dias
bem como a infração a qualquer dispositivo da Lei nº 4.595, de 1964, sujeitam as
instituições financeiras, seus administradores, conselheiros fiscais e semelhantes, às
penalidades previstas na legislação vigente.

Registros no Unicad

14. As informações relativas às datas de posse, de renúncia, de desligamento e de


afastamentos temporários superiores a quinze dias, dos ocupantes de cargos estatutários
das cooperativas de crédito, devem ser registradas no Unicad, no prazo de cinco dias úteis
contados da data do evento (Circ. 3.771/2015, art. 22).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1571
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários

Condições para o exercício de cargos

1. São condições para o exercício de cargos em órgãos estatutários de cooperativas de


crédito, além de outras exigidas pela legislação e pela regulamentação em vigor (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 2º, caput):

a) ter reputação ilibada;


b) ser residente no Brasil;
c) não estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de
sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de
peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema
Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos;
d) não estar declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro
fiscal, de conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador em
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil ou em entidades de previdência complementar, sociedades
seguradoras, sociedades de capitalização, companhias abertas ou entidades sujeitas à
supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;
e) não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por
protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;
f) não estar declarado falido ou insolvente;
g) não ter controlado ou administrado, nos dois anos que antecedem a eleição, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou
recuperação judicial.

2. Nos casos de os eleitos que não atendam às condições previstas nas alíneas “e” a “g” do
item anterior, o Banco Central do Brasil poderá analisar a situação individual dos
pretendentes, com vistas a avaliar a possibilidade de aprovação de seus nomes (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 2º, parágrafo único).

3. Para avaliar o cumprimento, pelo eleito, do requisito de reputação ilibada, o Banco Central
do Brasil poderá levar em conta as seguintes situações e ocorrências (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo II, art. 3º, caput):

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1572
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários

a) processo crime ou inquérito policial a que esteja respondendo o eleito ou qualquer


sociedade de que seja ou tenha sido, à época dos fatos, controlador ou administrador;
b) processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro
Nacional;
c) outras situações, ocorrências ou circunstâncias análogas julgadas relevantes pelo
Banco Central do Brasil.

4. Na análise quanto aos parâmetros estipulados no item anterior, o Banco Central do Brasil
considerará as circunstâncias de cada caso, bem como o contexto em que ocorrer a
eleição dos pretendentes, com vistas a avaliar a possibilidade de aceitar ou recusar seus
nomes, tendo em vista o interesse público (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art.
3º, parágrafo único).

5. O Banco Central do Brasil poderá, na análise de processos de eleição de membros de


órgãos estatutários de cooperativa de crédito, considerando as circunstâncias de cada
caso concreto e o contexto dos fatos, dispensar, excepcionalmente e diante de interesse
público devidamente justificado, o cumprimento das condições estabelecidas para o
exercício dos cargos estatutários ou contratuais (Res. 4.122/2012, art. 4º).

6. Sem prejuízo dos demais documentos necessários à instrução do processo, os eleitos


deverão apresentar ao Banco Central do Brasil, na forma dos modelos Sisorf 8.2.30.3 ou
8.2.30.4 (Res. 4.122/2012, art. 2º e Regulamento Anexo II, art. 4º, caput e § 1º; Carta
Circ. 3.739/2015, art. 1º, II e III):

a) declaração acerca de seu eventual enquadramento em quaisquer das situações


descritas nos itens 1 e 3. Caso se enquadre em quaisquer das situações previstas, o
eleito deve indicar as ocorrências na própria declaração, apresentando descrição
detalhada da sua natureza, informação acerca de sua situação atual, bem como
justificativa para que tais fatos não sejam considerados como restritivos para o
cumprimento das condições estabelecidas para o exercício do cargo, juntando a
documentação comprobatória;
b) autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil para fornecimento, ao Banco
Central do Brasil, de cópia da declaração de rendimentos, de bens e direitos e de

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1573
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários

dívidas e ônus reais, relativa aos três últimos exercícios fiscais, para uso exclusivo no
respectivo processo;
c) autorização ao Banco Central do Brasil para acesso a informações a seu respeito
constantes de qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações,
inclusive processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais
para uso exclusivo no respectivo processo.

7. Ao final do documento mencionado no item anterior, a instituição pleiteante deve declarar


ter feito pesquisas a respeito do eleito em sistemas públicos e privados de cadastros e
informação e que se responsabiliza pela veracidade das informações por ele prestadas
(Circ. 3.771/2015, art. 15, XIV, e Anexo, 17).

8. Previamente à eleição, a cooperativa de crédito deve procurar, por meios que estiverem
disponíveis, se certificar de que os candidatos aos cargos estatutários atendem aos
requisitos e condições exigidas pela regulamentação em vigor, uma vez que ela irá
assumir integral responsabilidade pelas declarações prestadas pelo eleito. Para tanto, é
recomendável que sejam feitas pesquisas cadastrais em nome de cada candidato e que a
ele seja dada ciência dos termos da declaração de atendimento aos requisitos legais e
regulamentares, que os eleitos deverão assinar.

9. Especificamente com relação à emissão de cheques sem fundos, deve ser realizada
pesquisa no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF, o que pode ser feito
por meio da transação “PNET190” do Sisbacen, disponibilizada para todas as cooperativas
de crédito.

10. Os cidadãos dos países dos Estados Partes do Mercosul, dos Associados e Estados que
posteriormente venham a aderir e internalizar o Acordo sobre Residência para Nacionais
dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul – Mercosul e Associados, que
comprovadamente obtiverem a residência temporária de dois anos, com amparo no
referido acordo, poderão exercer a atividade empresarial na condição de empresários,
titulares, sócios ou administradores de sociedades ou cooperativas brasileiras, podendo
esses atos serem devidamente arquivados na junta comercial, consoante à legislação
vigente, observadas as regras internacionais decorrentes dos Acordos e Protocolos
firmados no âmbito do Mercosul (IN 34/2017, do DREI, art. 7º).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1574
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários

11. Para verificar quais são os países Estados Partes ou Associados do Mercosul, pode-se
acessar a página do Ministério das Relações Exteriores na internet
(http://www.itamaraty.gov.br) e, a seguir, selecionar, no tópico “POLÍTICA EXTERNA”, o
item “Integração regional”, clicando em “MERCOSUL” na tela que se abrir.

Capacitação técnica

12. É também condição para o exercício dos cargos de conselheiro de administração e de


diretor em cooperativa de crédito possuir capacitação técnica compatível com as
atribuições do cargo para o qual foi eleito, a qual deve ser comprovada com base na
formação acadêmica, experiência profissional ou em outros quesitos julgados relevantes,
por intermédio de documentos e de declaração firmada pela instituição, submetidos à
avaliação do Banco Central do Brasil concomitantemente à documentação descrita no item
6. A referida declaração deve conter afirmação expressa, por parte da instituição
pleiteante, de que o eleito possui capacitação técnica para o cargo para o qual foi eleito
(Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 5º, caput e § 1º).

13. A declaração referida no item anterior é dispensada nos casos de eleição de conselheiro de
administração e de diretor com mandato em vigor na própria cooperativa (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 5º, § 2º).

Restrições e vedações

14. Só podem ser eleitos para cargos estatutários de cooperativa singular de crédito pessoas
físicas associadas da própria instituição, não sendo admitida, portanto, a eleição de
representante de pessoa jurídica integrante do quadro de associados. No caso de
cooperativa central ou confederação de crédito, o eleito deve ser pessoa física associada
de cooperativa singular de crédito filiada. Constitui exceção à obrigatoriedade de o
ocupante de cargo estatutário ser associado da cooperativa a eleição, pelo conselho de
administração, de membros de diretoria executiva criada nos termos do artigo 5º da Lei
Complementar nº 130, de 2009, e do artigo 27 da Resolução nº 4.434, de 2015.

15. De acordo com o artigo 117, inciso X, da Lei nº 8.112, de 1990, com a redação dada pela
Lei nº 11.094, de 2005, é permitido aos servidores públicos civis federais participar de
conselho de administração e de conselho fiscal de cooperativas. Quanto a outros órgãos

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1575
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários

da cooperativa, ou ainda quanto a servidores de outras esferas públicas, cabe aos


interessados se certificarem de que não estão impedidos, por lei especial, para o exercício
do cargo pretendido.

16. Não podem ser eleitos ao mesmo tempo, seja para cargos na diretoria ou no conselho de
administração, seja para cargos no conselho fiscal, os parentes entre si até segundo grau,
em linha reta, colateral ou por afinidade (Lei 5.764/1971, art. 51, parágrafo único e art.
56, § 1º; Código Civil, arts. 1.593 e 1.594).

17. O associado não pode exercer cumulativamente cargos nos órgãos de administração e de
fiscalização (Lei 5.764/1971, art. 56, § 2º).

18. É vedado aos membros de órgãos estatutários e aos ocupantes de funções de gerência de
cooperativa de crédito participar da administração ou deter 5% (cinco por cento) ou mais
do capital de outras instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil, bem como de empresas de fomento mercantil, excetuadas
as cooperativas de crédito. Esta vedação não se aplica à participação de membros de
órgãos estatutários de cooperativas de crédito no conselho de administração ou colegiado
equivalente de instituições financeiras e demais entidades controladas, direta ou
indiretamente, pelas referidas cooperativas, desde que não assumidas funções executivas
nessas controladas (Res. 4.434/2015, art. 55).

19. É vedado aos membros de órgãos estatutários e aos ocupantes de funções de gerência de
cooperativa de crédito ocupar cargo de conselheiro fiscal em sociedades que possam ser
consideradas concorrentes no mercado financeiro ou ter interesse conflitante com a
cooperativa, salvo dispensa da assembleia geral da cooperativa e da sociedade
concorrente (Lei 6.404/1976, art. 162, § 2º).

20. O associado que aceitar e estabelecer relação empregatícia com a cooperativa perde o
direito de votar e ser votado até que sejam aprovadas as contas do exercício em que ele
deixou o emprego. Essa condição deve ser exigida de postulante a cargo em qualquer
órgão estatutário, exceto na diretoria executiva criada nos termos do artigo 5º da Lei
Complementar nº 130, de 2009, e do artigo 27 da Resolução nº 4.434, de 2015, caso em
que esse dispositivo não se aplica (Lei 5.764/1971, art. 31; Lei Complementar 130/2009,
art. 5º; Res. 4.434/2015, art. 27).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1576
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos para o exercício de cargos em órgãos estatutários

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1577
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

Objetivo

1. A publicação da declaração de propósito tem por objetivo divulgar amplamente à


sociedade a pretensão do eleito de exercer cargo no âmbito do Sistema Financeiro
Nacional, bem como possibilitar a manifestação do público em geral ao Banco Central do
Brasil quanto a eventuais objeções ao seu nome.

Exigibilidade

2. Devem publicar declaração de propósito os eleitos para cargos de conselheiro de


administração ou de diretor das cooperativas de crédito plenas (Res. 4.122/2012,
Regulamento Anexo II, art. 6º, caput, com a redação dada pela Res. 4.434/2015).

3. A publicação da declaração de propósito pode ser dispensada quando o administrador tiver


sido anteriormente aprovado pelo Banco Central do Brasil em processo regular contendo a
referida publicação, ressalvada eventual determinação em contrário, conforme disposto no
artigo 6º, parágrafo único, inciso I, do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de
2012 (Circ. 3.771/2015, art. 14, § 2º).

Elaboração e publicação

4. A declaração de propósito deve ser elaborada na forma do modelo Sisorf 8.2.30.5 e


publicada em duas datas, consecutivas ou não, anteriores ou posteriores à data do ato
societário, em jornal ou jornais de grande circulação nas localidades da sede da instituição
e de domicílio dos administradores envolvidos (Circ. 3.771/2015, art. 14, caput e § 1º;
Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, IV, a).

5. As publicações podem ser efetuadas em um único jornal que tenha grande alcance e
circule em todas as localidades, da sede da instituição e de domicílio dos administradores
envolvidos.

6. Imediatamente após a última publicação da declaração de propósito, a instituição deve


transmitir documento eletrônico contendo o seu inteiro teor ao Banco Central do Brasil,
via internet, para o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos
jornais e das datas de publicação. O documento deve ser elaborado na forma de texto,
com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1578


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

compactado ou digitalizado na forma de imagem, bem como a utilização de colunas, de


marcadores automáticos de parágrafos, de alinhamento por espaços, de marcas de
tabulação, de imagens, de fontes em itálico e em negrito ou de palavras sublinhadas (Circ.
3.771/2015, art. 14, § 3º; Carta Circ. 3.739/2015, art. 3º).

7. O Deorf divulga, por meio do BC Correio, e na página do Banco Central do Brasil na


internet, comunicado contendo o texto recebido e a indicação dos jornais e das datas em
que foram feitas as publicações, dando publicidade adicional dos nomes dos pretendentes.
O comunicado pode ser acessado por meio do BC Correio (www.bcb.gov.br/?BCCORREIO)
ou de consulta ao site www.bcb.gov.br – “Legislação e normas” – “Normas do CMN e do
BC” – “Busca de Normas” (www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). Um roteiro para consulta aos
comunicados encontra-se disponível no Sisorf 3.4.70.50.

8. Uma vez que mensagens enviadas via internet podem não ser recebidas por motivo de
ordem técnica, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem
como outros fatores que impossibilitam a transferência de dados, recomenda-se aos
interessados verificar se o comunicado foi divulgado, conforme item anterior. Caso não
tenha sido divulgado em até três dias após o encaminhamento da mensagem, os
interessados devem entrar em contato com a Divisão de Gestão, Planejamento e Logística
(Digep) do Deorf (digep.deorf@bcb.gov.br) ou com o componente do Deorf a que esteja
vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

9. Os dados e as informações constantes na declaração de propósito publicada são de inteira


responsabilidade dos declarantes, que devem zelar pela sua exatidão e clareza para evitar
a necessidade de nova publicação.

Recebimento de objeções

10. O prazo para apresentação, ao Banco Central do Brasil, de objeções por parte do público,
em decorrência da publicação da declaração de propósito, será de quinze dias, contados
da data da divulgação do comunicado mencionado no item 7 (Circ. 3.771/2015, art. 14, §
4º).

11. Consequentemente, a decisão do processo somente poderá ser proferida após quinze dias
da divulgação do comunicado.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1579


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

12. Eventuais objeções por parte do público são comunicadas pelo Deorf diretamente ao
eleito, que tem direito a vista do processo, de acordo com a legislação em vigor, para
conhecimento dessas objeções.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1580


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Órgãos sociais

Assembleia geral – denominação, convocação e instalação

1. A assembleia geral dos associados é o órgão supremo da cooperativa, dentro dos limites
legais e estatutários, tendo poderes para decidir os negócios relativos ao objeto da
sociedade e tomar as resoluções convenientes ao desenvolvimento e defesa desta, e suas
deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes (Lei 5.764/1971, art.
38, caput).

2. A assembleia geral deve ser convocada com antecedência mínima de dez dias, em
primeira convocação, mediante (Lei 5.764/1971, art. 38, § 1º):

a) editais afixados em locais apropriados das dependências comumente mais


frequentadas pelos associados;
b) publicação em jornal; e
c) comunicação aos associados por intermédio de circulares.

3. Para a contagem do prazo considera-se o número de dias corridos, úteis ou não. Assim,
está regular a convocação se entre a data da assembleia e a data da convocação
transcorrerem-se dez dias, excluindo-se a data da convocação e incluindo-se a data da
assembleia. Exemplo: para uma assembleia a ser realizada no dia 30, a convocação deve
ter sido feita até o dia 20.

4. Não havendo, no horário estabelecido, quorum de instalação, as assembleias poderão ser


realizadas em segunda ou terceira convocações, desde que assim permitam os estatutos e
conste do respectivo edital, quando então será observado o intervalo mínimo de uma hora
entre a realização por uma ou outra convocação (Lei 5.764/1971, art. 38, § 1º).

5. A convocação será feita pelo presidente, ou por qualquer dos órgãos de administração,
pelo conselho fiscal, ou, após solicitação não atendida, por 1/5 (um quinto) dos associados
em pleno gozo dos seus direitos (Lei 5.764/1971, art. 38, § 2º).

6. Devem constar no edital de convocação as seguintes informações, além de outras que


possam ser necessárias ao completo esclarecimento dos associados: local de realização,
data, horário de cada uma das convocações, quorum para a sua instalação, além de dados

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1581
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Órgãos sociais

que permitam estabelecê-lo numericamente, e a ordem do dia, com os assuntos a serem


deliberados.

7. Na assembleia geral o quorum de instalação será o seguinte (Lei 5.764/1971, art. 40):

a) 2/3 (dois terços) do número de associados, em primeira convocação;


b) metade mais um dos associados em segunda convocação;
c) mínimo de dez associados na terceira convocação, ressalvado o caso de cooperativas
centrais, federações e confederações de cooperativas, que se instalarão com qualquer
número.

8. O comparecimento da totalidade dos associados, expresso na ata, sana as irregularidades


de convocação (IN 38/2017, do DREI, Anexo IV – Manual de Registro de Cooperativa,
item 2.2.1)

9. As demonstrações contábeis de encerramento do exercício, acompanhadas do respectivo


relatório de auditoria, devem ser divulgadas pela cooperativa com antecedência mínima
de dez dias da data de realização da respectiva assembleia geral ordinária (Res.
4.434/2015, art. 46).

10. A assembleia geral pode ser suspensa, desde que determinados o local, a data e a hora de
prosseguimento da sessão, que conste da respectiva ata o quorum de instalação,
verificado tanto na abertura quanto no reinício, e que seja respeitada a ordem do dia
constante do edital. Para a continuidade da assembleia é obrigatória a publicação de
novos editais de convocação, exceto se o lapso de tempo entre a suspensão e o reinício da
reunião não possibilitar o cumprimento do prazo legal para essa publicação.

Órgãos de administração

11. A administração da cooperativa será exercida por uma diretoria ou por um conselho de
administração, composto, em qualquer dos casos, exclusivamente de associados eleitos
pela assembleia geral, com mandato máximo de quatro anos, sendo obrigatória a
renovação, no caso de conselho de administração, de no mínimo 1/3 (um terço) dos seus
membros, observado que, caso o cálculo resulte em número fracionário, deve ser
considerado o número inteiro imediatamente superior (Lei 5.764/1971, art. 47, caput).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1582
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Órgãos sociais

12. A exigência de renovação de membros do conselho de administração de cooperativa


central ou confederação de crédito, necessária quando o número de filiadas superar o
número de membros do conselho de administração, reporta-se à rotatividade entre os
associados (as cooperativas filiadas) e não entre as pessoas físicas que as representam.

13. No caso em que a administração for exercida pelo próprio conselho de administração, esse
poderá ter uma das seguintes caracterizações (Res. CNC 12/1974, I, “b” e “c”):

a) conselho de administração em que todos os componentes tenham funções de direção;


b) conselho de administração em que alguns componentes exerçam cargos executivos
com atribuições típicas de diretoria, cabendo ao conjunto dos conselheiros atuar como
um colegiado, determinando a política e a estratégia a serem seguidas pela sociedade.

14. As cooperativas de crédito com conselho de administração podem criar diretoria executiva
a ele subordinada, na qualidade de órgão estatutário composto por pessoas físicas
associadas ou não, indicadas por aquele conselho (Lei Complementar 130/2009, art. 5º).

15. Podem ser criados outros órgãos estatutários necessários à administração, observado que
órgãos tais como, por exemplo, conselho consultivo, não podem ter poderes de gestão,
mas apenas funções de aconselhamento e assessoramento. Seus membros deverão ser
eleitos pela assembleia geral, e sua posse estará condicionada à aprovação de seus nomes
pelo Banco Central do Brasil (Lei 5.764/1971, art. 47, § 1º; Lei 4.595/1964, art. 33, § 1º;
Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 1º, caput).

Governança corporativa

16. As cooperativas de crédito devem observar política de governança corporativa aprovada


pela assembleia geral, que aborde os aspectos de representatividade e participação,
direção estratégica, gestão executiva e fiscalização e controle, e que contemple a
aplicação dos princípios de segregação de funções na administração, remuneração dos
membros dos órgãos estatutários, transparência, equidade, ética, educação
cooperativista, responsabilidade corporativa e prestação de contas (Res. 4.434/2015, art.
26).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1583
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Órgãos sociais

17. A cooperativa de crédito clássica que detiver média dos ativos totais, nos três últimos
exercícios sociais, igual ou superior a R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) e a
cooperativa de crédito plena devem adotar estrutura administrativa integrada por
conselho de administração e por diretoria executiva a ele subordinada (Res. 4.434/2015,
art. 27, caput).

18. Os membros da diretoria executiva devem ser indicados pelo conselho de administração
entre pessoas naturais associadas ou não associadas, nos termos do artigo 5º da Lei
Complementar nº 130, de 2009, sendo vedado o exercício simultâneo de cargos no
conselho de administração e na diretoria executiva (Res. 4.434/2015, art. 27, § 1º).

19. O Banco Central do Brasil pode determinar, para outros conjuntos definidos de
cooperativas de crédito, a adoção da estrutura administrativa referida no item 16 (Res.
4.434/2015, art. 27, § 2º).

20. A cooperativa de crédito sujeita à exigência de adoção da estrutura administrativa descrita


no item 16 deve implementar essa estrutura na primeira eleição de administradores
realizada a partir de 2017, ou antes, a critério da assembleia geral (Res. 4.434/2015, art.
60, II).

Conselho Fiscal

21. A administração da sociedade será fiscalizada, assídua e minuciosamente, por um


conselho fiscal, constituído de três membros efetivos e três suplentes, todos associados,
eleitos pela assembleia geral (Lei 5.764/1971, art. 56, caput).

22. O mandato dos membros do conselho fiscal das cooperativas de crédito terá duração de
até três anos, observada a renovação de, ao menos, dois membros a cada eleição, sendo
um efetivo e um suplente, observado que (Lei Complementar 130/2009, art. 6º):

a) devem ser eleitos pelo menos um membro efetivo e um membro suplente que não
tenham integrado o conselho fiscal que está sendo renovado. A eleição, como efetivo,
de um membro suplente, não é considerada renovação para efeito do dispositivo legal;
b) no caso das cooperativas centrais de crédito, a renovação exigida na lei deve ser
atendida mediante a rotatividade entre as cooperativas singulares filiadas, sendo

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1584
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Órgãos sociais

insuficiente a mera substituição das pessoas físicas que as representam, exceto se isso
não for possível sob a perspectiva fática, por não haver número suficiente de filiadas
em condições de exercer, por meio de seus representantes, função no referido órgão.

23. Se o estatuto social da cooperativa de crédito estabelecer condições mais restritivas do


que as da lei, exigindo maior renovação do conselho fiscal, prevalecem as condições
estabelecidas no estatuto, que devem ser observadas no ato de eleição.

Disposições complementares

24. O Deorf verifica, com relação às cooperativas centrais de crédito, se é de fato possível a
renovação exigida pela lei, tanto do conselho de administração quanto do conselho fiscal,
apurando se há número suficiente de filiadas em condições de exercer, por meio de
representante (pessoa física), função nos citados órgãos estatutários da instituição.

25. O mandato dos membros dos órgãos estatutários se estende até a posse dos seus
substitutos (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, arts. 10 e 10-A, com a redação
dada pela Res. 4.308/2014).

26. Independentemente da forma utilizada para votação, a eleição dos membros dos órgãos
estatutários decorre da expressão da vontade social manifesta em deliberação da
assembleia geral.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1585
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 30. Disposições Específicas
Subseção: 40. Eleição para os órgãos do FGCoop

1. Os membros eleitos para os órgãos estatutários do Fundo Garantidor do Cooperativismo


de Crédito (FGCoop) – Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal –
devem ter seus nomes submetidos ao Banco Central do Brasil, que os aprovará se
atenderem aos requisitos previstos na regulamentação em vigor para o exercício de
cargos em órgãos estatutários de instituições financeiras e demais instituições autorizadas
a funcionar pela referida Autarquia (Res. 4.284/2013, Anexo I – Estatuto do FGCoop, art.
30, caput, e art. 38, parágrafo único).

2. Os membros estatutários do FGCoop serão eleitos pela assembleia geral, no caso dos
conselheiros fiscais e de administração, e pelo Conselho de Administração, no caso dos
diretores (Res. 4.284/2013, Anexo I – Estatuto do FGCoop, art. 24, caput, art. 29 e art.
36, caput).

3. Os aspectos formais relacionadas com a assembleia geral do FGCoop estão descritos no


Sisorf 5.1.30.140, itens 4 a 11.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1586
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo:

a) o registro no Unicad dos dados básicos das pessoas físicas eleitas e dos dados relativos
à eleição, de acordo com o disposto no Sisorf 5.7.40.20 (Circ. 3.180/2003, art. 3º);
b) a protocolização no Banco Central do Brasil, direcionada ao componente do Deorf a
que esteja vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10), da documentação
relacionada no Sisorf 5.7.40.30.

2. O processo só é considerado completamente instruído, inclusive para efeito dos prazos


legais e regulamentares, quando, além da apresentação de toda a documentação
necessária (Sisorf 5.7.40.30), as informações mencionadas no Sisorf 5.7.40.20 estiverem
integralmente registradas no Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

3. Nos casos em que for exigida a publicação da declaração de propósito, o processo só pode
ser considerado devidamente instruído, entre outras condições julgadas necessárias, após
decorrido o prazo de quinze dias estabelecido pelo Banco Central do Brasil para o
recebimento de objeções por parte do público (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II,
art. 7º, parágrafo único).

4. O Banco Central do Brasil poderá solicitar quaisquer documentos e informações adicionais


que julgar necessários à decisão acerca da pretensão, bem como convocar para entrevista
técnica os eleitos (Res. 4.122/2012, art. 3º).

5. Caso constem do ato societário outros assuntos que dependam da aprovação do Banco
Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

6. A cooperativa singular de crédito filiada a uma cooperativa central de crédito pode


acrescentar, à documentação exigida, autorização específica para que a central possa
acompanhar o processo, solicitar prazos, encaminhar documentos e prestar informações,
bem como ter vista desse mesmo processo. Nesse caso, deve ser informado, no
requerimento, o nome da pessoa para contato na cooperativa central.

7. Adicionalmente ao procedimento descrito no item 6, a cooperativa singular pode autorizar


o Banco Central do Brasil a encaminhar todas as correspondências relativas ao processo

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1587


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

aos cuidados da cooperativa central, que ficará responsável por manter a filiada a par do
andamento do processo.

8. Em caso de renúncia ou desligamento de pessoa eleita, ocorrido antes da solução do


processo, a instituição deve comunicar o fato ao Deorf tempestivamente.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1588


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de eleição de membros de órgãos estatutários o


registro dos seguintes dados no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do
Banco Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, l):

a) dados básicos das pessoas físicas eleitas (módulo “Dados Básicos”);


b) dados relativos à eleição (módulo “Autorizações”).

2. Para a inclusão dos dados relativos à eleição é necessário que os dados pessoais de todos
os eleitos tenham sido previamente registrados no Unicad, no módulo “Dados Básicos”. É
obrigatório o cadastramento das seguintes informações, em nome do eleito: CPF, nome,
país de nacionalidade, data de nascimento, nome da mãe, naturalidade, sexo, profissão,
estado civil, nome do cônjuge (no caso de pessoa casada) e endereço.

3. O Unicad está disponível no endereço eletrônico www.bcb.gov.br do Banco Central do


Brasil (http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC). Na tela que se abre, clicar em “Acesso ao
Unicad” e preencher a “Autenticação no Sistema” com os dados de logon do Sisbacen, ou
seja: em “Instituição”, o código do Sisbacen da instituição (numérico, de cinco dígitos,
obtido quando da assinatura do contrato para utilização do sistema ou informado pelo
Deorf no caso de sociedade em constituição); em “Dependência”, o sequencial do CNPJ da
dependência a qual o operador pertence (usualmente 0001); e os dados do operador
(nome cadastrado e senha).

4. A cooperativa central pode, usando o seu próprio logon, incluir os registros no Unicad em
nome das cooperativas a ela filiadas.

5. Serão detalhados, a seguir, os procedimentos para registro, no Unicad, das informações


necessárias à instrução do processo de eleição. Em algumas situações, há diferentes
alternativas para navegar no sistema. Para fins de simplificação, serão descritos os
procedimentos que permitem a inclusão ou a recuperação das informações de forma mais
direta. Sempre que possível, serão utilizados como critérios de identificação do eleito ou
da instituição, o CPF, o CNPJ ou o ID-Bacen (código de identificação da pessoa física ou
jurídica no Unicad).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1589


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Inclusão de dados básicos dos eleitos

6. Para verificar se os dados dos eleitos estão ou não registrados no módulo “Dados Básicos”
devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”;


b) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta “CPF”, informar o
número no campo ao lado e clicar em “procurar”.

7. Se os dados do eleito já estiverem cadastrados no Unicad eles serão exibidos. Se não


estiverem cadastrados, será apresentada a mensagem “NÚMERO DO CPF NÃO
CADASTRADO NO UNICAD”.

8. Caso o nome do eleito esteja cadastrado no Unicad, poderão ser apresentadas duas telas
diferentes com informações sobre o eleito, quais sejam:

a) tela simples, contendo apenas alguns campos relativos aos dados de identificação do
eleito (Tipo de Identificação, Nome, País de Nacionalidade, Nome da Mãe). Esta tela é
apresentada quando os dados do eleito foram incluídos no Unicad por outra instituição,
com a qual o eleito tinha vínculo. A apresentação da tela simples é um mecanismo de
segurança do Unicad, que visa impedir que os dados pessoais do eleito sejam
consultados ou alterados por uma instituição com a qual ele não possua vínculo;
b) tela completa, contendo todos os campos que compõem os dados básicos do eleito
(Dados de Identificação, Dados Complementares, Códigos de Identificação,
Documentos, Dados Telefônicos, Dados de Endereço Residencial e Origem da Inclusão
no Cadastro).

9. Caso os dados do eleito já estejam registrados no Unicad e a instituição tenha acesso à


tela completa, ela deve verificar se eles estão atualizados e se foram incluídas todas as
informações obrigatórias para membros de órgãos estatutários, quais sejam:
naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do cônjuge (no caso de pessoa casada),
endereço residencial completo (incluindo país, UF, município e CEP).

10. Caso a instituição tenha acesso apenas à tela simples, conforme a alínea “a” do item 8,
ela deve entrar em contato com o Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1590


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

(Desig) para solicitar a alteração, no Unicad, da instituição responsável pela alteração dos
dados do eleito. A solicitação deve ser feita por e-mail endereçado a unicad@bcb.gov.br.

11. Para inclusão dos dados básicos do eleito, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF do eleito no campo “CPF” e clicar em “procurar”. O sistema
pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa, a data de
nascimento e o nome da mãe;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Membro Estatutário/Contratual”;
d) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade do eleito, caso
não seja o Brasil;
e) clicar no botão “OK”;
f) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em
“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório. Caso o eleito
seja casado, será obrigatório informar o nome do cônjuge;
g) informar os dados do eleito nos campos apresentados no formulário;
h) clicar em “Gravar”;
i) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

Atualização dos dados básicos do eleito

12. Para atualizar ou complementar os dados básicos de eleito cujo nome já tenha sido
previamente cadastrado no Unicad, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”;


b) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta “CPF” e informar o
número no campo ao lado;
c) clicar em “procurar”. Será apresentada uma tela com informações sobre o eleito;
d) caso tenha sido apresentada tela contendo apenas os Dados de Identificação do eleito,
observar o contido no item 10;
e) caso tenha sido apresentada uma tela com as informações completas do eleito,
atualizar as informações de acordo com a necessidade;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1591


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

f) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

13. Uma vez inseridas, as informações contidas nos campos pertinentes aos Dados de
Identificação não podem ser alteradas pelo usuário. Caso seja necessário corrigir alguma
informação, deve ser observado o contido no item 24.

Inclusão dos dados da eleição

14. Para inserir os dados da eleição no Unicad devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para Vínculos” –


“Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”. Será apresentada tela
contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
b) clicar em “Consultar”. Serão apresentados na tela os órgãos estatutários da instituição;
c) selecionar o órgão estatutário para o qual a pessoa foi eleita. Serão apresentados na
tela os cargos que integram o órgão estatutário selecionado;
d) clicar no nome do cargo para o qual a pessoa foi eleita. Será exibida nova tela
contendo a denominação social da instituição, o órgão e o cargo para o qual a pessoa
foi eleita;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato pertinente;
f) no campo “Data do Ato”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa” (o
sistema inclui automaticamente as barras entre dia, mês e ano – “dd/mm/aaaa” – à
medida que a data é digitada);
g) no campo “Novo Prazo do Mandato dos Membros”, informar o término do mandato do
eleito, digitando a sigla do ato societário que irá eleger os novos membros estatutários
e o ano do término do mandato, no formato “aaaa”. Exemplos:

I- “AGO/aaaa”, no caso de conselho de administração e conselho fiscal, bem como


de diretoria que faça parte do conselho de administração, na qual os diretores
são escolhidos entre os conselheiros, seja pela assembleia geral ou pelo próprio
conselho;
II - “1 RCA após AGO/aaaa”, no caso de diretoria executiva subordinada ao conselho
de administração, dele segregada e cujos membros são por ele eleitos, na forma
do artigo 5º da Lei Complementar nº 130, de 2009;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1592


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

h) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional sobre a


eleição;
i) no campo “Seleção”, verificar, com atenção, se há necessidade de desmarcar a opção
que já vem selecionada pelo sistema (“Eleição/Nomeação para preenchimento de
Cargo Vago”); se for o caso, selecionar a outra opção (“Eleição/Nomeação/Reeleição
por fim de mandato no cargo”), observadas as seguintes instruções:

I- a opção “Eleição/Nomeação para preenchimento de Cargo Vago” vem assinalada


pelo sistema mas só deve ser utilizada quando se tratar de eleição de novo
integrante para o cargo específico, sem que haja reeleição ou renovação de
mandato para aquele cargo. Exemplos: eleição para cargo vago ou recém-criado,
eleição de membro para órgão estatutário cujos demais membros já estejam
com mandato vigente;
II - a segunda opção, “Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”, é
utilizada na maioria das situações, devendo ser selecionada quando se tratar de
eleição em virtude do término de mandato de todos os ocupantes dos cargos.
Exemplo: eleição deliberada em assembleia geral ordinária destinada a renovar o
conselho de administração, a diretoria ou o conselho fiscal, tendo em vista o
término do mandato dos seus integrantes;
III - se for selecionada a segunda opção, não será necessário informar o nome das
pessoas que estão sendo reeleitas. O sistema irá apresentar o nome de todas as
pessoas que estão com mandato vigente no cargo, para que o usuário confirme
os nomes daqueles que serão reeleitos, se for o caso. Adicionalmente, quando a
autorização for homologada pelo Banco Central do Brasil, o sistema encerrará
automaticamente o mandato dos que ocupavam o cargo anteriormente;

j) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar “CPF” e informar o respectivo número no


campo ao lado. Caso tenha sido escolhida, no campo “Seleção”, a segunda opção
(“Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”), deverá ser digitado
apenas o CPF das pessoas sem mandato vigente, não sendo necessário digitar o CPF
dos que estão sendo reeleitos, uma vez que o sistema apresentará os seus nomes
posteriormente;
k) caso esteja sendo eleita mais de uma pessoa sem mandato em vigor para o mesmo
cargo, clicar no botão “+” e informar o número do CPF do outro eleito. Este
procedimento deve ser repetido até que tenham sido registrados todos os eleitos sem
mandato vigente;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1593


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

l) clicar em “OK”. O sistema apresentará um quadro com o título “Confirmação de


Membros Estatutários”, contendo o CPF e o nome de cada um dos eleitos e os nomes
dos atuais ocupantes do cargo, caso tenha sido selecionada a opção
“Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”. Ao lado de cada nome, há
um pequeno ícone quadrado já assinalado, para que seja feita a confirmação da
eleição. Se os dados do eleito não foram inseridos no Unicad previamente ou se estão
incompletos, o sistema apresenta as mensagens “CPF NÃO CADASTRADO” ou “DADOS
CADASTRAIS INCOMPLETOS – FAVOR CONSULTAR A AJUDA” e não permite que seus
nomes sejam confirmados. Nestes casos devem ser seguidas as orientações constantes
nos itens 6 a 13. Se tiver sido registrado o CPF de pessoa que está sendo reeleita, o
seu nome aparecerá duas vezes no quadro: uma vez com o pequeno ícone quadrado,
já assinalado, e uma outra com a informação “MEMBRO ESTAT. JA INFORMADO” ao
lado do nome e sem o ícone. Isto não causa problemas e não impede a gravação da
ocorrência;
m) verificar se os dados estão corretos. Se for constatado algum erro, clicar no botão
“Voltar” e corrigir a informação;
n) desmarcar os nomes de pessoas que não foram reeleitas, caso tenha sido selecionada
a segunda opção “Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”;
o) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

15. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para cada cargo e órgão
estatutário para os quais tenha havido eleição.

16. A ocorrência de autorização para eleição registrada no Unicad permanecerá na situação


“Pendente de Validação” até que o processo seja solucionado pelo Banco Central do Brasil,
ocasião em que o Deorf registrará os dados da decisão do processo.

17. Se o nome do eleito constar de uma autorização para eleição na situação “Pendente de
Validação”, o sistema não permitirá que o seu nome seja registrado em nova autorização
de eleição para o mesmo cargo. No quadro “Confirmação de Membros Estatutários” será
apresentada a mensagem: “SR. ... – POSSUI AUTORIZAÇÃO DE ELEIÇÃO/NOMEAÇÃO
PENDENTE DE HOMOLOGAÇÃO”, não permitindo que seu nome seja confirmado. Neste
caso, a instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf ao qual está
vinculada a sede da sociedade (Sisorf 3.4.70.10).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1594


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Consulta aos dados da eleição

18. Para consultar a ocorrência de autorização para eleição registrada no Unicad, a instituição
deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”;


b) caso a consulta esteja sendo feita pela central, informar o CNPJ da instituição e clicar
em “procurar”;
c) no campo “Situação da Ocorrência”, selecionar “Pendente de Validação”;
d) no campo “Grupo da Ocorrência”, selecionar “Autorização para Vínculos”
e) no campo “Tipo de Ocorrência”, selecionar “Ato de Eleição/Nomeação de Membro
Estatutário/Contratual”;
f) clicar em “Consultar”;
g) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência e o prazo de mandato
do eleito.

19. Para consultar todas as ocorrências na situação “Pendente de Validação” acessar o módulo
“Autorizações” – “Consulta/Alteração” e informar, no campo “Situação da Ocorrência”, a
opção “Pendente de Validação”, deixando os demais campos em branco.

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações”

20. Não é possível corrigir informações registradas na ocorrência “Ato de Eleição/Nomeação


de Membro Estatutário/Contratual” quando ela está na situação “Pendente de Validação”.

21. Caso se constate erro nas informações registradas, a instituição deve entrar em contato
com o componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição (Sisorf
3.4.70.10). Se for o caso, o Deorf altera a situação da autorização de “Pendente de
Validação” para “Em digitação”, permitindo que seja corrigido o prazo de mandato, bem
como incluir e excluir nomes de pessoas eleitas.

22. Caso tenha sido constatado erro nas demais informações (órgão, cargo, tipo do ato
societário, data do ato e opções “Eleição/Nomeação para preenchimento de Cargo Vago”
ou “Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”) a ocorrência será
cancelada. Para isso, o Deorf altera a sua situação de “Pendente de Validação” para
“Cancelado”.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1595


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

23. Para corrigir o prazo de mandato, incluir ou excluir nome de eleito em autorização na
situação “Em digitação”, a instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”;


b) no campo “Situação da Ocorrência”, selecionar “Em digitação”;
c) no campo “Grupo da Ocorrência”, selecionar “Autorização para Vínculos”;
d) no campo “Tipo Ocorrência”, selecionar “Ato de Eleição/Nomeação de Membro
Estatutário/Contratual”;
e) clicar em “Consultar”;
f) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência e o prazo de mandato
do eleito;
g) corrigir as informações, observadas, no que couber, as instruções contidas no item 14.

Correção de informações registradas no módulo “Dados Básicos”

24. O sistema não permite que sejam corrigidas as informações relativas à identificação do
eleito (CPF, nome, país de nacionalidade, data de nascimento, data de falecimento e nome
da mãe). Em caso de erro, a sociedade deve entrar em contato com o Desig
(unicad@bcb.gov.br) para obter esclarecimentos sobre os procedimentos necessários para
a correção das informações.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1596


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

1. A cooperativa pleiteante deve instruir o processo de eleição de membro de órgão


estatutário com a seguinte documentação, conforme o caso (Circ. 3.771/2015, art. 15,
XIV; Carta Circ. 3.739/2015):

a) requerimento em formulário próprio, conforme modelo Sisorf 8.2.10.1 (ou 8.2.10.2,


caso tenha havido também reforma estatutária), assinado por administradores cuja
representatividade seja reconhecida pelo estatuto social;
b) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação das declarações de
propósito, observado o contido no Sisorf 5.7.30.20, podendo ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais;
c) folha completa de exemplar do jornal em que foi publicado o edital de convocação da
assembleia geral, podendo ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses
jornais. É dispensável a apresentação desse item se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido edital encontrarem-se transcritos na ata;
d) duas vias autênticas da ata (da assembleia geral ou da reunião do conselho de
administração, conforme o caso) relativa à eleição – inclusive do estatuto social
quando for parte integrante da ata de assembleia geral – com assinaturas identificadas
na última folha e rubricas nas demais;
e) declaração firmada pelos eleitos e pela instituição, e autorizações à Secretaria da
Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos eleitos, referidas
no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, na forma dos
modelos Sisorf 8.2.30.3 ou 8.2.30.4;
f) declaração justificada e firmada por dirigentes da cooperativa, contendo afirmação
expressa de que os eleitos para os cargos de administração possuem capacitação
técnica, seguida de argumentos que fundamentem essa afirmação, com base na
formação acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos julgados
relevantes, conforme o artigo 5º, § 1º, do Regulamento Anexo II à Resolução nº
4.122, de 2012, dispensável quando se tratar de eleição de:

I- diretor ou conselheiro de administração com mandato em vigor na cooperativa;


II - conselheiro fiscal;

g) currículo do eleito, dispensável quando se tratar de eleição de:

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1597
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

I- diretor ou conselheiro de administração com mandato em vigor na cooperativa;


II - conselheiro fiscal.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1598
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. Em processo de eleição de membro de órgão estatutário de cooperativa de crédito são


examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade das obrigações da cooperativa perante o Banco Central do Brasil;
c) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
d) a compatibilidade da deliberação com as disposições do estatuto social;
e) a inexistência de restrição cadastral em nome do eleito;
f) a capacitação técnica do eleito para os cargos de conselheiro de administração ou de
diretor, exceto o caso de eleição de administrador com mandato em vigor na própria
cooperativa;
g) as informações relativas à eleição registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. Os processos de eleição podem ser submetidos à rotina denominada Análise Preliminar,


que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se foram
encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização, e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

Observância do prazo de apresentação dos atos de eleição

4. No exame do processo, é verificado se a cooperativa observou o prazo de quinze dias para


comunicar os atos de eleição ao Banco Central do Brasil, conforme dispõe o artigo 33 da
Lei nº 4.595, de 1964. Para isso, é considerada a data de protocolo, quando a
documentação for entregue diretamente na representação local do Banco Central do
Brasil, ou a data da postagem nos Correios ou em outro serviço regular de despacho e
entrega de encomendas e documentos, quando utilizada essa alternativa.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1599
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

5. O Deorf poderá considerar, para efeito de atendimento ao prazo referido no item anterior,
a data de inserção dos dados da eleição no Unicad, desde que a respectiva documentação
seja remetida ao Banco Central do Brasil em até quinze dias após essa data (Circ.
3.771/2015, art. 17, parágrafo único).

6. A inobservância do prazo não implica suspensão do exame do processo nem sugere seu
indeferimento. Na constatação do fato, são adotadas as providências descritas no Sisorf
5.7.60.20, item 5.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

7. Faz parte do exame de pleitos de eleição de membro de órgão estatutário a avaliação da


cooperativa de crédito interessada quanto à regularidade de suas obrigações perante o
Banco Central do Brasil, no que diz respeito a pendências de informações não registradas
no Unicad relacionadas com registro de data de posse de membros de órgãos estatutários.

8. Além do aspecto mencionado no item anterior, são examinadas, também, eventuais


pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Requerimento

9. O exame do requerimento consiste em verificar:

a) se foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.2.10.1 ou 8.2.10.2, conforme o caso,


inclusive quanto a estarem assinaladas as declarações previstas em cada situação;
b) se os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) se está assinado por administrador cuja representatividade seja reconhecida pelo
estatuto social.

Edital de convocação

10. É examinado se o edital de convocação da assembleia geral foi elaborado e divulgado na


forma do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 5.7.30.30, itens 2 a 6.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1600
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

11. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar do jornal em que foi
publicado o edital de convocação, é verificado se se encontram transcritas na ata da
assembleia geral a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou
do jornal particular, bem como o teor do referido edital.

Ata da assembleia geral

12. Na ata da assembleia geral são examinados os aspectos legais, regulamentares e


estatutários relativos ao ato societário, com destaque para os seguintes pontos:

a) realização da assembleia geral de acordo com as disposições estatutárias, inclusive,


quando for o caso, quanto à representação por delegados;
b) local, data e horário de instalação da assembleia, que devem estar de acordo com o
edital de convocação;
c) quorum de instalação e de deliberação;
d) qualificação dos eleitos (nome, número do CPF, tipo, número e órgão expedidor do
documento de identidade, nacionalidade, estado civil, profissão e endereço completo,
inclusive CEP);
e) se os cargos e os prazos de mandato foram preenchidos de acordo com as previsões
estatutárias;
f) no caso de assembleia geral ordinária, ainda:

I- se ela foi realizada até 30 de abril;


II - se houve prestação de contas;
III - se foi deliberada distribuição de sobras ou rateio de perdas;
IV - se a fórmula de cálculo a ser aplicada à distribuição de sobras ou ao rateio de
perdas foi estabelecida pela assembleia geral, caso a matéria não esteja
disciplinada no estatuto social.

13. Com relação a prestação de contas e distribuição de sobras ou rateio de perdas, o Deorf
examina se os assuntos foram deliberados, com vistas ao atendimento ao estabelecido
nos incisos I e II do artigo 44 da Lei nº 5.764, de 1971, e artigo 8º da Lei Complementar
nº 130, de 2009, sem entrar no mérito quanto ao teor e à forma dessas deliberações, que

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1601
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

independem de sua aprovação. Por essa razão, é incluída ressalva, na carta final
endereçada à instituição, com a seguinte observação: “Para a decisão do pleito, o Banco
Central do Brasil não entrou no mérito das deliberações que independem de sua
aprovação, entre as quais aquelas a que se referem os incisos I e II do artigo 44 da Lei nº
5.764, de 1971.”.

14. Todavia, se forem constatados, pela leitura da ata, indícios de inobservância dos preceitos
legais ou regulamentares atinentes a essas matérias, o Banco Central do Brasil, no
exercício de suas atribuições de fiscalização, pode tomar as medidas que julgar cabíveis e
necessárias, em face de eventual irregularidade.

15. No caso de assembleia geral ordinária e extraordinária cumulativas, a ata não precisa
registrar, separadamente, as deliberações de cada assembleia, podendo ser única.
Observe-se, todavia, que constitui faculdade, e não imposição legal, a instrumentação em
ata única (IN 38/2017, do DREI, Anexo IV – Manual de Registro de Cooperativa, item
2.6).

16. Caso o nome de algum eleito, transcrito na ata da assembleia geral, apresente divergência
em relação ao Unicad, é feita pesquisa na base de dados da Secretaria da Receita Federal
do Brasil e adotada uma das seguintes providências:

a) se o nome constante na ata da assembleia geral coincidir com o da Receita Federal, o


Deorf dá seguimento normal ao processo e encaminha a questão por e-mail para o
Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro (Desig) (unicad@bcb.gov.br),
para que esta unidade proceda à atualização do Unicad, a partir dos dados da Receita
Federal;
b) se o nome constante na ata da assembleia geral estiver diferente do da Receita
Federal, e a divergência não comprometer a sua eventual aprovação, o Deorf dá
seguimento normal ao processo e inclui, na carta final à instituição, recomendação
para que seja providenciada a atualização cadastral na Receita Federal, após o que o
Banco Central do Brasil deve ser comunicado a respeito, por meio de e-mail para o
Desig (unicad@bcb.gov.br). Na eventual reincidência em nome do mesmo eleito, o
Deorf formaliza carta de exigências à instituição, solicitando que o eleito providencie a

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1602
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

atualização do seu nome no cadastro da Receita Federal, ficando interrompido o exame


do pleito até o atendimento da exigência.

17. No caso de assembleia geral contendo apenas deliberações que independem de aprovação
do Banco Central do Brasil, deve ser observado o contido no Sisorf 3.4.20, item 2.

Preenchimento de cargos estatutários

18. No caso da existência de cargo estatutário vago, desde que observado o número legal ou
o mínimo estatutário, não cabe ao Banco Central do Brasil determinar seu preenchimento
ou sua extinção via reforma estatutária, ficando o assunto a critério da própria sociedade.
No caso de vacância de cargo titulado, cujas atribuições previstas no estatuto sejam
exclusivas, o Banco Central do Brasil poderá solicitar esclarecimentos adicionais à
instituição.

19. No caso do conselho fiscal, o número legal, de acordo com o artigo 56 da Lei nº 5.764, de
1971, é de seis membros, três efetivos e três suplentes. Se o ato da eleição não observar
este preceito legal, é determinado à instituição que convoque e realize assembleia geral
extraordinária a fim de eleger os membros faltantes.

20. É examinado se o ato de eleição observou os preceitos legais relativos ao número máximo
de membros reeleitos para o conselho de administração e para o conselho fiscal,
salientado que se o estatuto social estabelecer condições mais restritivas do que as da lei
quanto a esse limite máximo, elas deverão ser cumpridas. Ocorrendo irregularidade, é
determinado à instituição que adote as providências necessárias para a regularização da
situação.

21. Em princípio, o Banco Central do Brasil não aprova eleição para cargo que exceda o limite
máximo estabelecido pelo estatuto social. Nessa situação, são solicitados esclarecimentos
à instituição.

Atendimento às condições para o exercício de cargo estatutário

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1603
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

22. A análise do atendimento às condições para o exercício de cargo estatutário, cujas


diretrizes estão descritas no Sisorf 3.4.40.14, é feita por meio do exame:

a) das informações contidas na declaração de que trata o artigo 4º do Regulamento


Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, firmada pelo pretendente e pela instituição;
b) do resultado de pesquisas realizadas em sistemas de cadastros públicos e privados.

23. Na eleição de administrador cujo nome não tenha sido anteriormente aprovado pelo Banco
Central do Brasil e que tenha atuado em empresas ou instituições sujeitas à supervisão da
Comissão de Valores Mobiliários, da Superintendência Nacional de Previdência
Complementar ou da Superintendência de Seguros Privados, é feita consulta à autarquia
ou órgão respectivo para verificar a inexistência de restrições em nome do eleito.

24. Na declaração e nas autorizações à Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Banco


Central do Brasil, de que trata o artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122,
de 2012, são verificados os seguintes aspectos:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com seus registros cadastrais;


b) se foram elaboradas de acordo com os modelos estabelecidos pela regulamentação
vigente, observado que esses documentos podem ser consolidados;
c) se as informações constantes no texto são compatíveis com o ato societário.

Declaração de propósito

25. São verificados os seguintes aspectos em relação à declaração de propósito:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com seus dados cadastrais;


b) se a publicação foi efetuada em duas datas em jornal de grande circulação nas
localidades da sede da instituição e de domicílio dos administradores envolvidos;
c) se o texto foi elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.2.30.5;
d) se as informações constantes no texto são compatíveis com o ato societário;
e) se foi divulgado, pelo Deorf, comunicado contendo o inteiro teor da declaração de
propósito;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1604
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

f) se o texto contido no comunicado divulgado no BC Correio e na página do Banco


Central do Brasil na internet confere com o texto publicado em jornal.

26. São examinadas eventuais manifestações decorrentes da publicação da declaração de


propósito e da divulgação do comunicado expedido pelo Deorf. Dessa forma, a decisão do
processo só pode ser proferida após decorridos quinze dias da edição do referido
comunicado.

27. Caso ocorram objeções por parte do público, elas são comunicadas diretamente ao eleito,
para conhecimento e apresentação de contestação ou justificativa. A instituição é
informada de que a análise do processo está interrompida em razão de exigências feitas
ao eleito.

Capacitação técnica do eleito

28. A capacitação técnica para o exercício de cargos de conselheiro de administração ou de


diretor, de que trata o artigo 5º do Regulamento Anexo II à Resolução 4.122, de 2012, é
avaliada por meio de:

a) informações constantes na declaração justificada e firmada pela instituição de que o


eleito possui capacitação técnica compatível com o cargo;
b) informações constantes no currículo do eleito;
c) entrevista com o eleito, realizada quando o Banco Central do Brasil considerar
conveniente.

29. A análise da capacitação técnica do eleito consiste em verificar se a formação acadêmica,


a experiência profissional ou outros quesitos julgados relevantes o credenciam para
exercer, de forma competente, as funções que lhe serão atribuídas, levando-se em
consideração o porte e a complexidade das operações da cooperativa.

30. Na declaração de capacitação técnica do eleito, são verificados os seguintes aspectos:

a) se foi assinada por administrador com poder de representação da sociedade;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1605
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

b) se contém afirmação expressa, por parte da instituição pleiteante, de que o eleito


possui capacitação técnica para o cargo;
c) se foi elaborada com base na formação acadêmica, na experiência profissional e/ou em
outros quesitos julgados relevantes;
d) se contém elementos que permitam aferir que o eleito possui capacitação técnica
compatível com as atribuições do cargo para o qual foi eleito.

31. No currículo do eleito, é examinado se as informações são compatíveis com a experiência


profissional justificada na declaração de capacitação técnica firmada pela instituição,
observado que não é obrigatória a assinatura do eleito em seu currículo.

Implementação da política de sucessão de administradores

32. No caso de eleição de administrador ocorrida a partir de 27 de maio de 2017, é verificado


se a instituição declarou no requerimento ter implementado a política de sucessão de
administradores de que trata a Resolução nº 4.538, de 2016.

33. Na ausência de declaração, é formalizada exigência para que a sociedade esclareça se


implementou a política de sucessão de administradores, devendo especificar a data em
caso afirmativo.

34. A não implementação da política de sucessão de administradores não implica a suspensão


do exame do processo, nem sugere seu indeferimento. Na constatação do fato, o Deorf
comunica o fato ao Desuc.

Sistema Unicad

35. O Deorf verifica se as informações relativas à eleição foram registradas no Unicad e se


elas são compatíveis com as informações constantes na ata da assembleia geral.

Formalização de exigências

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1606
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

36. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formaliza exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

37. A inscrição de eleito no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo – CCF, ou qualquer
outra ocorrência cadastral envolvendo a pessoa física do eleito, tem tratamento próprio.
Quando constatado o fato, é emitida carta de exigência para o eleito, detalhando a
ocorrência, e mensagem para a instituição, comunicando-a que o processo está com sua
análise suspensa, em virtude de exigência feita à pessoa em questão, sem mencionar o
motivo de tal exigência.

Comunicação de crimes, ou de indícios de sua ocorrência, ao Ministério Público

38. Caso se verifique, durante a análise do processo, a ocorrência de crimes definidos em lei
como de ação pública, ou de indícios de sua prática, o Deorf encaminha à Procuradoria-
Geral do Banco Central do Brasil proposta de comunicação dos fatos ao Ministério Público
(Lei Complementar 105/2001, art. 9º).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1607
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão

1. O Banco Central do Brasil, no prazo máximo de sessenta dias, contados a partir da data
em que estiverem reunidas nos autos todas as informações necessárias para que possa
decidir o processo, aceitará ou rejeitará o nome do eleito (Lei 4.595/1964, art. 33, § 1º;
Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 7º).

2. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, se houve ou não alguma objeção ao nome do eleito e estando
todos os aspectos levantados devidamente registrados no parecer, o pleito é submetido à
apreciação da autoridade competente que decidirá sobre a aprovação ou não do nome do
eleito.

3. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados neste capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

4. Caso o nome de eleito para cargo em órgão estatutário seja rejeitado pelo Banco Central
do Brasil, a instituição deverá, no prazo de trinta dias contados da data em que a decisão
de indeferimento tornar-se definitiva, realizar a eleição do substituto da pessoa cujo nome
não foi aprovado (Res. 4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 11).

5. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

6. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.


1608
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Introdução

1. Esta fase refere-se às últimas providências formais a serem levadas a efeito no processo
antes de seu arquivamento e consiste de:

a) divulgação, por meio de comunicado expedido pelo Deorf disponível no BC Correio e na


página do Banco Central do Brasil na Internet, dos nomes dos eleitos, no caso de
aprovação do processo;
b) registro da decisão (homologação, indeferimento ou arquivamento) nas autorizações
pendentes de validação no Unicad;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos relevantes envolvendo a
instituição ou os eleitos;
d) expedição de correspondência à instituição comunicando o desfecho do processo;
e) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 1609


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

Deferimento

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,
devidamente autenticada para fins de arquivamento no Registro Público, contendo:

a) as informações sobre o pleito (ato societário, número do processo e data do


despacho);
b) a relação dos assuntos deliberados, especificando nome, CPF, cargo, órgão estatutário
e prazo de mandato dos eleitos;
c) observação alertando a sociedade para o contido no artigo 22 da Circular nº 3.771, de
2015, referente às informações que devem ser objeto de comunicação ao Banco
Central do Brasil, no prazo de cinco dias contados da data do evento, quais sejam:
data de posse, renúncia, desligamento e afastamento temporário superior a quinze
dias dos ocupantes de cargos estatutários;
d) a observação referida no Sisorf 5.7.50.10, item 13, quando o ato societário incluir
deliberações típicas de assembleia geral ordinária;
e) eventuais observações ou recomendações à instituição.

2. Na carta, devem constar apenas os nomes efetivamente aprovados pelo Banco Central do
Brasil. No caso de renúncia antes da decisão do pleito, deve constar observação no
sentido de que o Banco Central do Brasil deixou de se manifestar acerca da eleição
daquele renunciante.

Indeferimento

3. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Arquivamento

4. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1610
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

Inobservância do prazo de apresentação dos atos de eleição

5. Quando a cooperativa não cumprir o prazo máximo de quinze dias a que se refere o artigo
33 da Lei nº 4.595, de 1964, para comunicação ao Banco Central do Brasil de atos
relativos a eleição, deverão ser adotadas as seguintes providências:

a) na primeira ocorrência, comunicação do fato à cooperativa, alertando-a sobre as


penalidades cabíveis;
b) a partir da segunda ocorrência:

I- comunicação da reincidência à cooperativa, alertando-a sobre a necessidade de


aprimoramento dos seus controles internos, instando-a a dar conhecimento do
fato a todos os seus administradores;
II - comunicação ao Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições
Não Bancárias – Desuc informando sobre a ocorrência;
III - comunicação à cooperativa central à qual a cooperativa singular é filiada,
instando-a a orientar sua filiada quanto à observância do prazo de comunicação
dos atos de eleição ao Banco Central do Brasil.

c) em ambas as situações, registrar as irregularidades detectadas no sistema Unicad.

Não implementação da política de sucessão

6. Quando a instituição não tiver implementado a política de sucessão de administradores de


que trata a Resolução nº 4.538, de 2016, no caso de eleição de administradores ocorrida
a partir de 27 de maio de 2017, devem ser adotadas as seguintes providências:

a) informar o Desuc acerca da irregularidade;


b) registrar a irregularidade no sistema Unicad, módulo “Ocorrências”.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1611
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a divulgação dos nomes dos eleitos, a validação dos dados cadastrais no sistema
Unicad e a comunicação à instituição, o processo é encerrado.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1612


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 70. Informações cadastrais pós-aprovação
Subseção: 10. Posse

1. A posse e o exercício de cargos em órgãos estatutários de cooperativa de crédito são


privativos de pessoas cuja eleição tenha sido aceita pelo Banco Central do Brasil (Res.
4.122/2012, Regulamento Anexo II, art. 1º).

2. A data de posse do eleito deve ser comunicada ao Banco Central do Brasil, no prazo de
cinco dias úteis da data da sua ocorrência, por meio de registro das informações
diretamente no Unicad (Circ. 3.771/2015, art. 22).

3. Para inclusão das informações relativas à data de posse devem ser adotados os seguintes
procedimentos (Carta Circ. 3.089/2003, 2, XXX, a):

a) acessar o módulo “Ocorrências” e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Comunicado”;
c) clicar em “Comunicados de Vínculos (Contratos, Fundos, Cargos, Data posse)”;
d) clicar em “Comunicação de Data de Posse de Membro Estatutário”; será apresentada
tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
e) clicar em “Consultar”; serão apresentados na tela os órgãos estatutários da instituição;
f) selecionar o órgão estatutário para o qual a pessoa foi eleita; serão apresentados na
tela os cargos que integram o órgão estatutário selecionado;
g) clicar no nome do cargo para o qual a pessoa foi eleita; será exibida nova tela
contendo os dados de identificação da instituição, o órgão e o cargo para o qual a
pessoa foi eleita, bem como a relação dos ocupantes do cargo que não possuem data
de posse registrada. Ao lado do nome de cada membro estatutário, há um ícone
quadrado para confirmação dos que devem ter a data de posse informada;
h) no campo “Data Posse”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa”;
i) se for o caso, clicar no ícone quadrado e desmarcar o nome de membro estatutário
para o qual não se aplique a data de posse informada (caso ele ainda não tenha
tomado posse ou o tenha feito em outra data);
j) clicar em “Gravar”;
k) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”; o sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 1613


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 70. Informações cadastrais pós-aprovação
Subseção: 20. Diretores responsáveis

1. As informações referentes à indicação de diretor responsável por área de atuação devem


ser comunicadas ao Banco Central do Brasil, por meio do sistema Unicad (Carta Circ.
3.089/2003, 2, XXXI).

2. Devem ser informados diretores responsáveis por áreas de atuação conforme instruções
disponíveis no guia do usuário “Unicad – Instruções de uso”, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

3. Para inclusão, no Unicad, das informações relativas às áreas de responsabilidade, devem


ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Diretor Responsável por Área de Atuação”; será apresentada tela contendo
os dados de identificação da instituição que acessou o Unicad (CNPJ e denominação);
c) no campo “Tipo de Identificação” do responsável pela área de atuação, selecionar
“CPF”, digitar o CPF no campo ao lado e clicar em “procurar”;
d) no campo “Área de Responsabilidade” selecionar a opção pertinente. Caso o diretor
esteja sendo indicado para mais de uma área de responsabilidade, clicar no símbolo de
adição “+”, selecionar a nova indicação e repetir o processo, até que todas as
indicações sejam registradas;
e) no campo “Data Início”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa”;
f) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre a indicação, se for o
caso;
g) clicar em “OK”; aparecerá tela para confirmação da(s) área(s) de responsabilidade;
h) conferir os dados e clicar em “Gravar”;
i) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”; o sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

4. Na substituição de diretor responsável por área de atuação, devem ser adotados os


seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) no campo “Tipo de Vínculo” selecionar “Diretor Responsável por Área de Atuação”;
c) no campo “Situação do Vínculo” selecionar “Vigente”;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1614


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 70. Informações cadastrais pós-aprovação
Subseção: 20. Diretores responsáveis

d) clicar em “Consultar”; serão apresentados na tela os nomes dos diretores responsáveis


por área de atuação da instituição;
e) clicar no nome do diretor que será substituído;
f) clicar na linha que apresenta a data, a situação do vínculo e a respectiva área de
responsabilidade; será apresentada uma tela com informações sobre o vínculo;
g) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Encerrado/Cancelado”;
h) no campo “Data”, informar a respectiva data da substituição no formato “ddmmaaaa”;
i) no campo “Motivo do Encerramento”, selecionar o motivo;
j) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre a ocorrência, se for o
caso;
k) clicar em “Alterar”;
l) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”; o sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”;
m) adotar os procedimentos descritos no item 3 para informar o novo diretor responsável.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1615


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 70. Informações cadastrais pós-aprovação
Subseção: 30. Renúncia

1. A renúncia de membros de órgão estatutário é um ato unilateral e torna-se eficaz, em


relação à sociedade, desde o momento em que for entregue a comunicação escrita do
renunciante, e em relação a terceiros de boa fé, após arquivamento no registro de
comércio e publicação, que poderão ser promovidos pelo renunciante.

2. A renúncia deve ser comunicada ao Banco Central do Brasil, no prazo de cinco dias úteis,
contados da data da ocorrência, por meio de registro no Unicad (Circ. 3.771/2015, art.
22).

3. Para inclusão das informações relativas a renúncia no Unicad devem ser adotados os
seguintes procedimentos (Carta Circ. 3.089/2003, 2, XXX, b):

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, selecionar “CPF”, informar o CPF do
renunciante no campo ao lado e clicar em “procurar”;
c) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Membro Estatutário”;
d) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Vigente”;
e) clicar no botão “Consultar”;
f) clicar na linha que traz informações sobre a data e a situação do vínculo; será
apresentada tela com informações detalhadas sobre o vínculo;
g) no campo “Situação”, selecionar “Encerrado/Cancelado”;
h) no campo “Data da Situação”, informar a data da renúncia no formato “ddmmaaaa”;
i) no campo “Motivo do Encerramento”, informar “Encerrado por renúncia”;
j) clicar em “Alterar”;
k) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”; o sistema processará a alteração
e exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”.

4. Se o renunciante for, também, diretor responsável por área de atuação, o sistema


encerrará automaticamente o vínculo de diretor responsável. Se for o caso, a instituição
deverá indicar um novo diretor responsável pela área de atuação, conforme contido no
Sisorf 5.7.70.20.

5. É dispensável a remessa da carta de renúncia ao Banco Central do Brasil, devendo, no


entanto, o documento permanecer arquivado na sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1616


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 70. Informações cadastrais pós-aprovação
Subseção: 40. Afastamentos

1. Os afastamentos temporários superiores a quinze dias de ocupante de cargo estatutário


devem ser comunicados ao Banco Central do Brasil no prazo máximo de cinco dias úteis
contados da data do evento, por meio de registro no Unicad (Circ. 3.771/2015, art. 22).

2. Para inclusão das informações relativas aos afastamentos superiores a quinze dias devem
ser adotados os seguintes procedimentos (Carta Circ. 3.089/2003, 2, XXX, b):

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, selecionar “CPF”, informar o CPF da
pessoa que será afastada e clicar em “procurar”;
c) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Membro Estatutário”;
d) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Vigente”;
e) clicar no botão “Consultar”;
f) clicar na linha que traz informações sobre a data e a situação do vínculo; será
apresentada tela com informações detalhadas sobre o vínculo;
g) no campo “Situação”, selecionar “Afastado Temporariamente”;
h) no campo “Data da Situação”, informar a data do afastamento, no formato
“ddmmaaaa”;
i) no campo “Observações”, informar os motivos do afastamento;
j) clicar em “Alterar”;
k) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”; o sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”.

3. Ao término do período de afastamento, a situação do vínculo do membro estatutário que


estava afastado deve ser alterada para “Vigente”. Para isso, a instituição deve adotar os
seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, selecionar “CPF”, informar o CPF da
pessoa que estava afastada e clicar em “procurar”;
c) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Membro Estatutário”;
d) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Afastado Temporariamente”;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1617


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 70. Informações cadastrais pós-aprovação
Subseção: 40. Afastamentos

e) clicar no botão “Consultar”;


f) clicar na linha que traz informações sobre a data e a situação do vínculo; será
apresentada tela com informações detalhadas sobre o vínculo;
g) no campo “Situação”, selecionar “Vigente”;
h) no campo “Data da Situação”, informar a data do retorno ao exercício do cargo, no
formato “ddmmaaaa”;
i) no campo “Observações”, registrar informações adicionais sobre a ocorrência, se for o
caso;
j) clicar em “Alterar”;
k) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”; o sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1618


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 70. Informações cadastrais pós-aprovação
Subseção: 50. Remanejamento

1. Entende-se por remanejamento a designação de membro de órgão estatutário com


mandato vigente para outro cargo do mesmo órgão estatutário.

2. O remanejamento de membro de órgão estatutário não depende da aprovação do Banco


Central do Brasil e deve ser comunicado no prazo máximo de cinco dias úteis, contados da
ocorrência.

3. No caso de remanejamento, a instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) comunicar os dados pertinentes ao componente do Deorf que jurisdiciona a sede da


instituição, por meio de correspondência ou por meio do sistema de correio eletrônico
do Banco Central do Brasil, BC Correio. A comunicação deve ser firmada por
administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto e conter as
seguintes informações: tipo e data do ato que deliberou o remanejamento, nome
completo e CPF do designado, cargo e órgão ocupado anteriormente, cargo e órgão
para o qual foi designado e prazo de mandato. Alternativamente ao detalhamento das
informações, a cooperativa pode anexar à correspondência uma via do ato pertinente;
b) registrar, no Unicad, módulo “Autorizações”, os dados relativos à designação, tal como
num processo de eleição, conforme as disposições do Sisorf 5.7.40.20, item 14,
registrando no campo “Observação” as especificidades do remanejamento.

4. O Deorf verifica se as informações registradas no Unicad são compatíveis com as


informações constantes na comunicação e efetua os seguintes registros no Unicad:

a) validação da autorização para eleição/nomeação, alterando a situação da ocorrência


para “Registrado/Homologado” (módulo “Autorizações”);
b) encerramento do vínculo do designado no cargo ocupado anteriormente (módulo
“Vínculos”);
c) inclusão da data de posse do designado no novo cargo estatutário (módulo
“Ocorrências”).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1619


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei complementar

Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001 – Dispõe sobre o sigilo das


operações de instituições financeiras e dá outras providências.

Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009 – Dispõe sobre o Sistema Nacional de


Crédito Cooperativo e revoga dispositivos das Leis nºs 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e
5.764, de 16 de dezembro de 1971.

Lei ordinária

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 – Dispõe sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 – Define a Política Nacional de Cooperativismo,


institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providências.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as Sociedades por Ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016. 1620


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012 – Estabelece requisitos e procedimentos para


constituição, autorização para funcionamento, cancelamento de autorização, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais das instituições que especifica.

Resolução nº 4.284, de 5 de novembro de 2013 – Aprova o Estatuto e o Regulamento do


Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) e estabelece a forma de
contribuição.

Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2015 – Dispõe sobre a constituição, a autorização


para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de
autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências.

Resolução nº 4.538, de 24 de novembro de 2016 – Dispõe sobre a política de sucessão de


administradores das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.771, de 4 de novembro de 2015 – Dispõe sobre os procedimentos a serem


observados pelas cooperativas de crédito para instrução de processos referentes a pedidos de
autorização e dá outras providências.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1621
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular

Carta Circular nº 3.089, de 28 de fevereiro de 2003 – Libera módulos do Sistema de


Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad.

Carta Circular nº 3.739, de 11 de dezembro de 2015 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução dos processos de interesse das cooperativas de crédito.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Resolução CNC nº 12, de 23 de abril de 1974 – Dispõe sobre a administração da sociedade


cooperativa.

Instrução Normativa nº 34, do DREI, de 2 de março de 2017 – Dispõe sobre o


arquivamento de atos de empresas, sociedades ou cooperativas de que participem
estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras,
residentes e domiciliadas no exterior e pessoas jurídicas com sede no exterior.

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de


Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.


1622
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 7. Eleição
Seção: 90. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.2.10.1 Requerimento – Eleição em cooperativa de crédito


8.2.10.2 Requerimento – Eleição e reforma estatutária em cooperativa de crédito
8.2.30.3 Declaração e autorizações – modelo consolidado – cooperativa singular
8.2.30.4 Declaração e autorizações – modelo consolidado – central ou confederação
8.2.30.5 Declaração de propósito – eleição de administrador

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1623
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

5.8.10 Introdução
5.8.20 Considerações preliminares
5.8.30 Disposições específicas
5.8.40 Instrução do processo
5.8.40.10 Aspectos gerais
5.8.40.20 Inclusão de dados cadastrais
5.8.40.30 Documentação básica
5.8.50 Exame do processo
5.8.50.10 Aspectos gerais
5.8.50.20 Decisão do pleito
5.8.60 Providências finais
5.8.60.10 Introdução
5.8.60.20 Comunicação
5.8.60.30 Encerramento do processo
5.8.70 Base legal e regulamentar
5.8.70.10 Legislação básica
5.8.70.20 Normas
5.8.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1624


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os procedimentos a serem adotados por ocasião de pleitos
envolvendo incorporação de cooperativas de crédito.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1625
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

1. Pela incorporação, uma sociedade cooperativa absorve o patrimônio, recebe os


associados, assume as obrigações e investe-se nos direitos de outra ou outras
cooperativas (Lei 5.764/1971, art. 59, caput).

2. A incorporação é matéria de competência exclusiva de assembleia geral extraordinária e,


para tornar válida a sua deliberação, são necessários os votos de pelo menos 2/3 (dois
terços) dos associados presentes com direito de votar (Lei 5.764/1971, art. 46).

3. A efetivação da operação depende de autorização do Banco Central do Brasil e está


condicionada à realização das pertinentes assembleias gerais (Res. 4.434/2015, art. 2º;
Circ. 3.771/2015, art. 12, I).

4. A critério do Deorf, poderá ser exigida, em pleito de incorporação, a apresentação de


projeto contendo as informações relacionadas no artigo 6º da Resolução nº 4.434, de
2015 (Res. 4.434/2015, art. 14; Circ. 3.771/2015, art. 12, § 2º).

5. Deve ser dada atenção especial aos casos em que a incorporadora não possua autorização
para operar em crédito rural e esteja incorporando cooperativa de crédito que seja
atuante na modalidade. Para continuar realizando essas operações, a incorporadora deve
incluir pedido de autorização para operar em crédito rural e observar, consequentemente,
as orientações constantes no Sisorf 5.15.

6. A incorporação será examinada como ato de concentração quando cada uma das
cooperativas de crédito envolvidas tenha registrado, em seu último balanço patrimonial
analítico, saldo superior a R$500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais) no título
contábil “Operações de Crédito”, cujo código da conta, conforme o Plano Contábil das
Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), é 1.6.0.00.00-1 (Comunicado
23.010/2012).

7. As cooperativas de crédito envolvidas em ato de concentração que se enquadre no critério


mencionado no item anterior devem encaminhar ao Deorf, Consultoria de Estudos e
Pesquisas sobre a Organização do Sistema Financeiro (Conif), as informações e os
documentos mencionados no artigo 2º da Circular nº 3.590, de 2012, para que seja

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1626
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

aberto processo específico em relação ao assunto, que será examinado paralelamente ao


processo de incorporação (Comunicado 23.010/2012).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

1627
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Comissão de estudos

1. Cada instituição envolvida no processo de incorporação deve convocar e realizar uma


assembleia geral extraordinária para deliberar sobre a matéria. Nesta assembleia, os
associados devem escolher pessoas para comporem uma comissão mista, cujo objetivo é
elaborar os estudos necessários à efetivação da operação (Lei 5.764/1971, art. 59,
parágrafo único).

2. Os estudos a serem desenvolvidos pela comissão devem abordar: levantamento


patrimonial e balanço geral (para o que deve ser escolhida uma data-base comum a todas
as sociedades envolvidas), plano de distribuição das quotas-partes, absorção, pela
cooperativa incorporadora, dos fundos constituídos pela cooperativa incorporada, projeto
de novo estatuto social, se for o caso, e outros assuntos relevantes. A partir desses
estudos, a comissão deve elaborar relatório a ser submetido para aprovação pela
assembleia geral conjunta, contendo também recomendação quanto à ratificação ou não
da operação.

Efetivação da operação

3. Cabe à assembleia geral extraordinária, especificamente convocada para esse fim, a


análise e a aprovação do relatório da comissão, bem como a aprovação da operação de
incorporação. Essa assembleia geral deve ser conjunta, com a participação dos associados
de todas as instituições envolvidas (Lei 5.764/1971, arts. 57, § 2º, e 59, parágrafo único).

4. Uma vez que a assembleia geral é o órgão supremo da cooperativa, o Banco Central do
Brasil tem admitido a realização de apenas uma assembleia geral, conjunta, para
aprovação:

a) dos nomes dos membros da comissão mista, previamente indicados pelos respectivos
órgãos de administração, ad referendum da assembleia geral;
b) do relatório da comissão mista;
c) da operação propriamente dita.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1628
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

5. As sociedades envolvidas devem elaborar e transcrever balancete patrimonial,


acompanhado do respectivo parecer da auditoria externa, na data-base escolhida, que
deve ser a mesma para todas as instituições (Circ. 3.017/2000, art. 1º, I e II).

6. Entre a data-base escolhida e a véspera da realização da assembleia geral mencionada


nos itens 3 e 4, as cooperativas envolvidas devem manter, individualmente, a remessa e a
publicação das demonstrações financeiras, sem o reconhecimento contábil da operação
(Circ. 3.017/2000, art. 2º, I).

7. A partir da data da assembleia geral mencionada nos itens 3 e 4, a cooperativa


incorporadora deve observar todas as exigências relativas à remessa e à publicação de
demonstrações financeiras, já com o reconhecimento contábil da operação (Circ.
3.017/2000, art. 2º, II).

8. As variações patrimoniais ocorridas entre a data-base e data da AGE mencionada nos


itens 3 e 4 devem integrar o movimento contábil das instituições, valorizadas às
respectivas datas de ocorrência, por meio de contas adequadas, admitindo-se lançamento
por totalizadores, que podem ser efetivados até o último dia do mês da AGE (Circ.
3.017/2000, art. 5º).

9. Devem ser observadas, no que couber, as demais disposições da Circular nº 3.017, de


2000, sobre os procedimentos contábeis inerentes ao processo aqui tratado.

10. As assembleias gerais aqui mencionadas devem ser convocadas e realizadas de acordo
com as disposições legais e normativas em vigor, descritas no Sisorf 5.1.30.30.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1629
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a realização da assembleia geral conjunta que deliberar pela incorporação, os


interessados devem proceder à instrução do processo, que compreende (Circ. 3.771/2015,
arts. 12, I, 15, XII, e 17):

a) a inclusão dos dados relativos ao pleito no Sistema de Informações sobre Entidades de


Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad, de acordo com o Sisorf 5.8.40.20;
b) a apresentação, ao componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição
incorporadora (ver Sisorf 3.4.70.10), de requerimento firmado por administradores
cuja representatividade seja reconhecida pelo respectivo estatuto social, identificando
o pleito e contendo as denominações sociais das cooperativas envolvidas na operação
e endereços completos das sedes, acompanhado da documentação pertinente,
conforme detalhado no Sisorf 5.8.40.30.
c) no caso de ato de concentração entre cooperativas de crédito que tenham registrado,
em seu último balanço patrimonial analítico, saldo superior a R$500.000.000,00
(quinhentos milhões de reais) no título contábil “Operações de Crédito” (conta
1.6.0.00.00-1), apresentação, ao Deorf/Conif, das informações relacionadas no Sisorf
5.8.40.30, item 5 (Circ. 3.590/2012, art. 2º; Comunicado 23.010/2012).

2. Caso constem no ato societário outros assuntos que dependam da aprovação do Banco
Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

3. A cooperativa singular de crédito filiada a uma cooperativa central de crédito pode


acrescentar, à documentação exigida, autorização específica para que a central possa
acompanhar o processo, solicitar prazos, encaminhar documentos e prestar informações,
bem como ter vista desse mesmo processo. Nesse caso, deve ser informado, no
requerimento, o nome da pessoa para contato na cooperativa central.

4. Adicionalmente ao procedimento descrito no item anterior, a cooperativa singular pode


autorizar o Banco Central do Brasil a encaminhar todas as correspondências relativas ao
processo aos cuidados da cooperativa central, que ficará responsável por manter a filiada
a par do andamento do processo.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1630
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Devem ser registradas as seguintes ocorrências, no módulo “Autorizações” do Unicad:

a) autorização para incorporação;


b) cancelamento da autorização para funcionamento da cooperativa incorporada (ou
cooperativas incorporadas, se forem mais de uma).

2. A inclusão da autorização para incorporação deve ser feita pela sociedade incorporadora.
O roteiro para isso é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e selecionar a opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Reorganização Societária” e, em seguida, selecionar a
opção “Incorporação”; será exibida tela com os dados básicos da instituição;
c) no quadro “Ato Societário/Ato Deliberativo”, selecionar “Assembleia Geral
Extraordinária” no campo “Tipo do Ato” e preencher o campo “Data do Ato” com a data
da AGE que aprovou o relatório da comissão mista e ratificou a operação;
d) no quadro “Identificação da Empresa Incorporada ou Cindida”, selecionar “CNPJ” no
campo “Tipo de Identificação” e informar o respectivo número no campo ao lado;
e) caso estejam sendo incorporadas duas ou mais cooperativas, clicar no botão “+” e
repetir o passo anterior, até que tenham sido informadas todas as instituições;
f) clicar em “OK”; será exibida tela relacionando as instituições a serem incorporadas,
para confirmação;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

3. A cooperativa que estiver sendo incorporada (ou cada uma delas, se for o caso) deve
incluir a ocorrência de autorização para cancelamento da autorização para funcionamento.
Para isso, deve ser observado o seguinte procedimento:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e selecionar a opção “Inclusão”;


b) clicar em “Cancelamento de Autorização para Funcionamento” e, em seguida, em
“Cancelamento de Autorização para Funcionamento de IF”; será exibida tela com
dados básicos da instituição;
c) selecionar “Assembleia Geral Extraordinária” no campo “Tipo do Ato” e preencher o
campo “Data do Ato” com a data da AGE que aprovou o relatório da comissão mista e
ratificou a operação;
d) selecionar “Incorporação” no campo “Motivo do Cancelamento”;

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1631


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

e) preencher o campo “Observação” com a seguinte informação: incorporada pela (nome


reduzido e CNPJ da sociedade incorporadora);
f) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. Caso tenha ocorrido eleição para órgãos estatutários da cooperativa incorporadora, devem
ser observadas as orientações do Sisorf 5.7.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1632


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

1. A documentação necessária para a instrução do processo é a seguinte (Circ. 3.771/2015,


art. 15, XII; Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, I, “h”):

a) requerimento subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da instituição incorporadora, elaborado de acordo com o modelo
Sisorf 8.2.10.8;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foram publicados os editais de
convocação das assembleias gerais, tanto daquelas em que ocorreram a deliberação do
assunto e a nomeação de membros para a comissão quanto da que aprovou o relatório
dessa comissão e ratificou a operação, podendo ser aceita folha impressa da versão
eletrônica desses jornais, ou declaração de que esses itens não foram encaminhados,
uma vez que a data e o número da folha ou da página do jornal, bem como o teor de
cada um dos referidos editais encontram-se transcritos nas atas das assembleias;
c) duas vias autênticas das atas das assembleias gerais extraordinárias mencionadas
acima;
d) duas vias autênticas do relatório da comissão mista, caso não tenha sido transcrito na
ata da assembleia conjunta;
e) documento contendo justificativa fundamentada para a operação, destacando os
aspectos de natureza estratégica, societária e econômico-financeira, caso tais
informações não estejam contidas no relatório da comissão mista;
f) uma via do balanço ou balancete patrimonial da cooperativa incorporada, na data-
base, acompanhado do parecer de auditoria externa.

2. Em se tratando de cooperativas filiadas, deve ser apresentado também relatório de


conformidade da cooperativa central ou confederação contemplando, no que couber, as
disposições do Sisorf 5.1.30.130.

3. Nos processos em que houver eleição para os cargos estatutários, deverão ser
encaminhados também os documentos relativos aos eleitos, constantes no Sisorf
5.7.40.30.

4. No caso de ser necessário pedido de autorização para operar em crédito rural, a instrução
do processo deve incluir também a documentação especificada no Sisorf 5.15.40.30.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1633
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

5. No caso de atos de concentração entre cooperativas que tenham registrado, em seu


último balanço patrimonial analítico, saldo superior a R$500.000.000,00 (quinhentos
milhões de reais) no título contábil “Operações de Crédito” (conta 1.6.0.00.00-1),
conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF), devem
ser encaminhadas, ao Deorf/Conif, as seguintes informações e documentos (Circ.
3.590/2012, art. 2º; Comunicado 23.010/2012):

a) indicação dos mercados de produtos e de serviços financeiros e do perfil de clientes de


cada instituição envolvida, bem como das respectivas áreas geográficas de atuação,
demonstrando, por meio de quadros comparativos, as participações relativas de cada
instituição, antes e após a operação pretendida;
b) cópia dos instrumentos firmados pelas instituições envolvidas relacionados com a
operação;
c) detalhamento da natureza, das características e dos objetivos estratégicos da
operação;
d) descrição fundamentada do desempenho econômico e financeiro das instituições
envolvidas, nos respectivos segmentos do mercado financeiro em que atuam, nos
últimos três anos, apresentando ainda:

I- as estruturas organizacional e operacional;


II - os produtos e os serviços que disponibilizam e a tecnologia utilizada;
III - o perfil dos clientes;

e) análise da operação sob o aspecto microeconômico, identificando:

I- o mercado geográfico e os mercados relevantes do produto ou do serviço


financeiro considerados na operação;
II - os concorrentes diretos nesses mercados e as respectivas participações
relativas;
III - as possíveis barreiras à permanência desses concorrentes no mercado e à
entrada de novos participantes,
IV - os ganhos de eficiência esperados com o ato de concentração que possam
resultar em benefício aos usuários de produtos e de serviços financeiros,
explicitando aqueles derivados de economias de escala, de economias de escopo,

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1634
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

da introdução de novas tecnologias, da geração de externalidades positivas e de


sinergias, com a quantificação dos respectivos valores;

f) análise da operação sob o aspecto macroeconômico, descrevendo os cenários de


conjuntura econômica e expectativas nos curto, médio e longo prazos utilizados como
parâmetros para a operação;
g) fatores que motivam a operação, descrevendo:

I- a aderência da operação aos objetivos estratégicos definidos nos planos de


negócio da instituição adquirente (incorporadora);
II - as características da operação que agregam valor à instituição adquirente;
III - os reflexos da operação sobre as estruturas organizacional e operacional da
instituição adquirente e seu impacto sobre os produtos e os serviços
disponibilizados à clientela, indicando eventuais medidas projetadas em
decorrência da operação, inclusive planos de reestruturação e de
remanejamento de dependências.

6. Em processo que envolver alteração estatutária da instituição incorporadora, devem ser


observadas as orientações descritas no Sisorf 3.4.30.30, para elaboração e envio do
arquivo eletrônico contendo o estatuto social.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1635
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. Nos processos de incorporação de cooperativas de crédito, são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a compatibilidade da deliberação com as disposições do estatuto social;
c) as informações contidas na justificativa fundamentada para a realização da operação;
d) o cumprimento, pela sociedade incorporadora e pela cooperativa central à qual for
filiada, quando for o caso, dos limites operacionais e de suas obrigações perante o
Banco Central do Brasil;
e) o teor do relatório de conformidade da cooperativa central ou da confederação à qual a
pleiteante é filiada, quando for o caso;
f) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
g) os registros, no Unicad, das informações relativas ao pleito;
h) na ocorrência de alteração estatutária, se estão sendo atendidos os requisitos descritos
no Sisorf 5.4.50.10, inclusive quanto ao envio de arquivo eletrônico contendo o
estatuto social;
i) na ocorrência de eleição, se estão sendo atendidos os requisitos descritos no Sisorf
5.7.50.10;
j) o atendimento aos requisitos descritos no Sisorf 5.15.50.10, no caso de estar sendo
pleiteada autorização para a sociedade incorporadora realizar operações de crédito
rural.

Análise Preliminar

2. Os processos de incorporação podem ser submetidos à rotina denominada Análise


Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se
foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do
assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização, e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1636
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Justificativa para a operação

4. As deliberações das assembleias gerais e, quando for o caso, as alterações introduzidas no


estatuto social da cooperativa incorporadora devem estar de acordo com os aspectos
relevantes apresentados na justificativa fundamentada para a operação.

5. O Banco Central do Brasil analisa as informações contidas nos documentos referidos no


item anterior a fim de avaliar, inclusive, as consequências da operação para o Sistema
Financeiro Nacional, em especial para o sistema cooperativista de crédito.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

6. A instituição incorporadora e, quando for o caso, a cooperativa central ou a confederação


de crédito à qual for filiada, são avaliadas quanto à regularidade de suas obrigações
perante o Banco Central do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado
18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários;
d) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil.

7. São examinadas, também, eventuais restrições da área de Fiscalização, bem como


restrições ou pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Documentação e aspectos formais dos atos societários

8. A regularidade da documentação apresentada e o cumprimento dos aspectos formais do


ato de incorporação devem ser objeto de análise. Para tanto, os seguintes aspectos são
examinados:

a) se o requerimento foi elaborado conforme o modelo Sisorf 8.2.10.8 e se atende a


todos os requisitos estabelecidos, ou seja, se contém a qualificação da instituição, se

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1637
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

está assinado por pessoas detentoras de competência para formular o pleito e se


contém todas as informações necessárias;
b) quando o pleito incluir pedido de autorização para operar em crédito rural, se o
requerimento contempla as informações exigidas, conforme o modelo Sisorf 8.2.10.11;
c) a regularidade dos editais de convocação das assembleias;
d) o teor das atas das assembleias gerais que aprovaram a incorporação, no que diz
respeito aos seus aspectos formais, a fim de se verificar se:

I- as assembleias gerais foram realizadas de acordo com as disposições


estatutárias, inclusive, quando for o caso, quanto à representação por
delegados;
II - foram observados horário e quorum de instalação e de deliberação previstos na
legislação, nos editais de convocação e nos estatutos sociais das cooperativas;
III - os assuntos deliberados constaram do edital de convocação;
IV - os artigos reformados foram integralmente transcritos, caso tenha ocorrido
reforma estatutária;

e) se as demonstrações financeiras apresentadas atendem às disposições da Circular nº


3.017, de 2000;
f) se o relatório da comissão aborda adequadamente os requisitos exigidos pela lei
quanto ao levantamento patrimonial, distribuição de quotas-partes e destinação dos
fundos.

Registros cadastrais

9. A fim de se certificar de que o processo está inteiramente instruído, o analista deve


verificar se foram feitos os registros no Unicad, conforme descrito no Sisorf 5.8.40.20.

Formalização de exigências

10. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos mencionados nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1638
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Aspectos relacionados com deficiência patrimonial da sociedade incorporada

11. Quando a instituição a ser incorporada estiver desenquadrada em limites operacionais ou


até mesmo apresente patrimônio negativo, o fato não constitui, necessariamente, óbice à
aprovação do pleito. As consequências desse fato para a operação devem ser analisadas,
caso a caso, com o objetivo de se avaliar a viabilidade econômico-financeira da
incorporadora após a efetivação da incorporação.

12. A Lei nº 5.764, de 1971, estabelece no artigo 59, combinado com o artigo 57, que a
comissão mista procederá aos estudos necessários para a efetivação da operação. O
relatório da comissão deve conter o resultado desses estudos, contemplando em especial
o levantamento patrimonial da sociedade incorporada, o plano de distribuição de quotas-
partes e a destinação dos fundos por ela constituídos.

13. A integralização de quotas-partes da sociedade incorporadora pelos associados da


incorporada é feita, em condições normais, com a utilização do patrimônio líquido dessa
última. Sendo esse patrimônio inexistente ou insuficiente, é indispensável que o relatório
da comissão mista estabeleça com clareza a forma pela qual a deficiência patrimonial da
incorporada será absorvida no ato da incorporação, para deliberação da assembleia geral
conjunta.

14. Algumas alternativas para a absorção da deficiência patrimonial da sociedade incorporada


são:

a) aporte de recursos pelo fundo garantidor, se for o caso;


b) deságio no valor das quotas-partes dos associados da incorporada, quando o valor do
patrimônio líquido da cooperativa for inferior ao capital social;
c) aporte de recursos pelos próprios associados da sociedade incorporada, via rateio das
perdas acumuladas, na forma da lei. Nesse caso, é recomendável que a incorporadora
disponha de reservas suficientes para fazer frente à eventual não realização financeira
dos valores previstos;
d) absorção pela incorporadora, com a utilização de suas reservas, se elas forem
suficientes.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1639
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

15. A utilização de reservas da sociedade incorporadora não implica, necessariamente,


prejuízo pessoal e imediato para seus associados, uma vez que o Fundo de Reserva,
apesar de ser parcela do patrimônio da cooperativa, é indivisível entre eles. Naturalmente,
a utilização de parte do seu valor para viabilizar a incorporação não é neutra, do ponto de
vista econômico-financeiro, o que pode exigir a apresentação de dados que demonstrem
que, ainda assim, a operação é a melhor alternativa, seja por oferecer vantagem para a
sociedade incorporadora, seja por eliminar os riscos de imagem decorrentes da liquidação
da outra cooperativa.

Análise de atos de concentração

16. Os atos de concentração entre cooperativas de crédito que tenham registrado em seu
último balanço patrimonial analítico saldo superior a R$500.000.000,00 (quinhentos
milhões de reais) no título contábil “Operações de Crédito” (conta 1.6.0.00.00-1) são
analisados sob o ponto de vista de seus efeitos sobre a concorrência, sem prejuízo do
exame relativo à estabilidade do sistema financeiro, de acordo com o disposto no Guia
para Análise de Atos de Concentração, divulgado por meio do Comunicado nº 22.366, de
2012 (Circ. 3.590/2012, Comunicados 22.366/2012 e 23.010/2012).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.


1640
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados neste capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1641


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Introdução

1. Esta fase refere-se às últimas providências formais a serem adotadas no processo antes
de seu arquivamento e consiste em:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do processo;


b) registro da decisão (deferimento, indeferimento ou arquivamento) nas autorizações
pendentes de validação no Unicad;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos relevantes;
d) expedição de correspondência à instituição comunicando o desfecho do processo;
e) tratando-se de pleito aprovado, expedição de ofício à Junta Comercial da região em
que está localizada a sede da cooperativa incorporada, comunicando o cancelamento
de sua autorização para funcionamento;
f) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.


1642
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,
devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada dos atos societários sem autenticação.
A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo para eventual
interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada dos atos societários sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1643
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação da decisão no Diário Oficial da União, a comunicação à instituição e a


validação dos dados cadastrais no sistema Unicad, o processo é encerrado.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1644
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 – Define a Política Nacional de Cooperativismo,


institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providências.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1645


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2015 – Dispõe sobre a constituição, a autorização


para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de
autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências.

Circular

Circular nº 3.017, de 6 de dezembro de 2000 – Altera e consolida procedimentos


contábeis a serem observados nos processos de incorporação, fusão e cisão.

Circular nº 3.590, de 26 de abril de 2012 – Dispõe sobre a análise de atos de concentração


no Sistema Financeiro Nacional e sobre a remessa de informações pelas instituições financeiras
e pelas demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.771, de 4 de novembro de 2015 – Dispõe sobre os procedimentos a serem


observados pelas cooperativas de crédito para instrução de processos referentes a pedidos de
autorização e dá outras providências.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.739, de 11 de dezembro de 2015 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução dos processos de interesse das cooperativas de crédito.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Comunicado nº 22.366, de 27 de abril 2012 – Divulga o Guia para Análise de Atos de


Concentração envolvendo instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil.

Comunicado nº 23.010, de 5 de outubro de 2012 – Divulga condições atinentes ao


fornecimento de informações pelas cooperativas de crédito para o exame de atos de

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1646


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

concentração, em conformidade com o disposto no art. 6º da Circular nº 3.590, de 26 de abril


de 2012.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1647


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 8. Incorporação
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.2.10.8 Requerimento – Incorporação de cooperativa de crédito


8.2.30.3 Declaração e autorizações – modelo consolidado – cooperativa singular
8.2.30.4 Declaração e autorizações – modelo consolidado – central ou confederação
8.2.30.5 Declaração de propósito – eleição de administrador

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1648


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 9. Fusão
Seção: 10. Disposições gerais
Subseção:

Introdução

1. São abordados aqui os procedimentos a serem adotados por ocasião de pleitos


envolvendo fusão de cooperativas de crédito.

2. Pela fusão, duas ou mais cooperativas formam nova sociedade (Lei 5.764/1971, art. 57,
caput).

3. A fusão implica extinção das sociedades que se unem, sendo que a cooperativa resultante
da operação as sucederá em todos os direitos e obrigações (Lei 5.764/1971, art. 58).

4. A fusão é matéria de competência exclusiva de assembleia geral extraordinária e, para


tornar válida a sua deliberação, são necessários os votos de pelo menos 2/3 (dois terços)
dos associados presentes com direito de votar (Lei 5.764/1971, art. 46).

5. A efetivação da operação depende de autorização do Banco Central do Brasil (Lei


5.764/1971, art. 57, § 3º).

6. A critério do Deorf, poderá ser exigida, em pleito de fusão, a apresentação de projeto


contemplando as informações relacionadas no artigo 6º da Resolução nº 4.434, de 2015
(Res. 4.434/2015, art. 14; Circ. 3.771/2015, art. 12, § 2º).

Comissão de estudos

7. Cada instituição envolvida no processo deve convocar e realizar uma assembleia geral
extraordinária para deliberar pela fusão, na qual os associados devem escolher nomes
para comporem uma comissão mista, cujo objetivo é elaborar os estudos necessários à
constituição da nova sociedade. Esses estudos devem abordar: levantamento patrimonial
e balanço geral (para o que deve ser escolhida uma data-base comum a todas as
sociedades envolvidas), plano de distribuição das quotas-partes, destinação dos fundos
constituídos pelas cooperativas em processo de fusão, projeto de novo estatuto social e
outros assuntos relevantes (Lei 5.764/1971, art. 57, § 1º).

8. Essa comissão deve submeter relatório, contendo também recomendação quanto à


ratificação ou não da operação, a uma assembleia geral conjunta, para apreciação.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1649
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 9. Fusão
Seção: 10. Disposições gerais
Subseção:

9. Cabe à assembleia geral conjunta, especificamente convocada para esse fim, a apreciação
e eventual aprovação do relatório da comissão mista e do projeto de estatuto social da
nova cooperativa (Lei 5.764/1971, art. 57, § 2º).

Efetivação da operação

10. Uma vez aprovados o relatório da comissão, o projeto de estatuto social e a operação de
fusão, a assembleia conjunta equivalerá à assembleia geral de constituição da nova
cooperativa.

11. Devem ser observadas, no que couber, as disposições da Circular nº 3.017, de 2000,
sobre os procedimentos contábeis inerentes ao processo aqui tratado.

12. As assembleias gerais aqui mencionadas devem ser convocadas e realizadas de acordo
com as disposições legais e normativas em vigor, descritas no Sisorf 5.1.30.30.

Instrução do processo

13. Após a realização da assembleia geral extraordinária mencionada no item 9, os


interessados devem instruir o processo de autorização para funcionamento da nova
cooperativa, observando, no que couber, as orientações do Sisorf 5.1.40.60.

14. Além das orientações mencionadas no item anterior, deve ser observado, com relação às
cooperativas que estão se fundindo, o contido no Sisorf 5.8.40.20, item 3.

15. O exame do pleito segue as diretrizes explicitadas no Sisorf 5.1.50.40. Após a decisão, o
Deorf adota as providências descritas no Sisorf 5.1.60.30. No caso de aprovação, a nova
cooperativa constituída no processo deve adotar as providências descritas no Sisorf
5.1.70, tão logo receba comunicação a respeito.

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.


1650
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 10. Desmembramento
Seção: 10. Aspectos gerais
Subseção:

Introdução

1. São abordados aqui os procedimentos a serem adotados por ocasião de pleitos


envolvendo desmembramento de cooperativas de crédito.

2. As cooperativas de crédito poderão desmembrar-se em tantas quantas forem necessárias


para atender aos interesses dos seus associados, podendo uma das novas entidades ser
constituída como cooperativa central, cujas autorizações de funcionamento e os
arquivamentos serão requeridos conforme o disposto nos artigos 17 e seguintes da Lei nº
5.764, de 1971 (Lei 5.764/1971, art. 60).

3. O desmembramento é matéria de competência exclusiva de assembleia geral


extraordinária e, para tornar válida a sua deliberação, são necessários os votos de pelo
menos 2/3 (dois terços) dos associados presentes com direito de votar (Lei 5.764/1971,
art. 46).

4. Previamente à realização do ato que delibere pelo desmembramento, os interessados


devem observar o disposto no artigo 6º da Resolução nº 4.434, de 2015, submetendo ao
Banco Central do Brasil, conforme o caso, proposta de empreendimento ou projeto de
constituição, para as cooperativas que serão constituídas no processo, e projeto de
reforma estatutária, para a cooperativa originária (Res. 4.434/2015, art. 14; Circ.
3.771/2015, art. 7º, III).

5. Para apresentação, ao Banco Central do Brasil, dos documentos referidos no item anterior,
devem ser seguidas as orientações constantes no Sisorf 5.1.40.40 ou no Sisorf 5.1.40.50,
conforme o caso, para as cooperativas em constituição, e no Sisorf 5.3.40, para a
alteração estatutária da cooperativa originária, mesmo não ocorrendo ampliação de área
de atuação ou das condições de associação, elaborado com as devidas adaptações que
levem em consideração a real situação a que estará submetida a instituição.

Comissão de estudos

6. Após o recebimento da manifestação favorável do Banco Central do Brasil ao projeto, a


instituição titular do processo deve convocar e realizar uma assembleia geral
extraordinária para deliberar pelo desmembramento, na qual os associados designarão

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1651
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 10. Desmembramento
Seção: 10. Aspectos gerais
Subseção:

uma comissão para estudar as providências necessárias à efetivação da operação (Lei


5.764/1971, art. 61, caput).

7. Os estudos a serem desenvolvidos pela comissão devem prever o rateio, entre as novas
cooperativas, do ativo e do passivo da sociedade desmembrada, atribuindo-se a cada
nova cooperativa parte do capital social da sociedade desmembrada, correspondente à
participação dos associados que passarem a integrá-la (Lei 5.764/1971, art. 61, §§ 2º e
3º).

8. Quando uma das cooperativas de crédito for constituída como cooperativa central, deve
ser previsto o montante das quotas-partes que as demais terão no seu capital social (Lei
5.764/1971, art. 61, § 4º).

Efetivação da operação

9. Cabe a uma assembleia geral extraordinária, especificamente convocada para esse fim, a
apreciação do relatório da comissão e dos projetos de estatutos sociais das novas
cooperativas (Lei 5.764/1971, art. 61, § 1º).

10. Uma vez aprovados o relatório da comissão, os projetos de estatutos sociais e a operação
de desmembramento, essa assembleia equivalerá, para as novas cooperativas a serem
constituídas, à assembleia geral de constituição.

11. Devem ser observadas, no que couber, as disposições da Circular nº 3.017, de 2000,
sobre os procedimentos contábeis inerentes ao processo aqui tratado.

12. As assembleias gerais aqui mencionadas devem ser convocadas e realizadas de acordo
com as disposições legais e normativas em vigor, descritas no Sisorf 5.1.30.30.

Instrução e exame do processo

13. Após a realização da assembleia geral extraordinária mencionada no item 9, os


interessados devem instruir os processos de autorização para funcionamento das novas
cooperativas, observando, no que couber, as orientações do Sisorf 5.1.40.60, e de
alteração estatutária da cooperativa desmembrada, conforme o Sisorf 5.4.40.10.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1652
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 10. Desmembramento
Seção: 10. Aspectos gerais
Subseção:

14. O exame do pleito segue as diretrizes explicitadas no Sisorf 5.1.50.40 e no Sisorf


5.4.50.10. Após a decisão, o Deorf adota, no que couber, as providências descritas no
Sisorf 5.1.60.30 e no Sisorf 5.4.60.10. No caso de aprovação, as novas cooperativas
constituídas no processo devem adotar as providências descritas no Sisorf 5.1.70, tão logo
recebam comunicação a respeito.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1653
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

5.13.10 Introdução
5.13.20 Considerações preliminares
5.13.30 Disposições específicas
5.13.40 Instrução do processo
5.13.40.10 Aspectos gerais
5.13.40.20 Inclusão de dados cadastrais
5.13.40.26 Remessa eletrônica do estatuto social
5.13.40.30 Documentação básica
5.13.50 Exame do processo
5.13.50.10 Aspectos gerais
5.13.50.20 Decisão do pleito
5.13.60 Providências finais
5.13.60.10 Introdução
5.13.60.20 Comunicação
5.13.60.30 Encerramento do processo
5.13.70 Base legal e regulamentar
5.13.70.10 Legislação básica
5.13.70.20 Normas
5.13.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1654
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo, são abordados os procedimentos a serem adotados em processo de


cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de cooperativa de crédito,
decorrente da dissolução da sociedade ou da mudança do objeto social para outro tipo de
cooperativa que não seja de crédito.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1655
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

1. A dissolução da cooperativa de crédito – inclusive em decorrência do ingresso no regime


de liquidação ordinária – implica o cancelamento da respectiva autorização para
funcionamento (Lei 5.764/1971, art. 63, parágrafo único; Res. 4.434/2015, art. 47).

2. São requisitos indispensáveis para o cancelamento, a pedido, da autorização para


funcionamento de cooperativa de crédito (Res. 4.434/2015, art. 48):

a) deliberação em assembleia geral; e


b) instrução do respectivo processo junto ao Banco Central do Brasil.

3. O cancelamento da autorização para funcionamento de cooperativa de crédito, decorrente


da dissolução ou de pedido de mudança de objeto social, está condicionado à adoção das
seguintes providências (Circ. 3.771/2015; art. 13):

a) protocolização do pedido no Banco Central do Brasil, direcionado ao Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf; e
b) apresentação do ato societário de dissolução ou de mudança de objeto social para
outro tipo de cooperativa que não de crédito.

4. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, poderá, nos termos da


legislação em vigor (Res. 4.434/2015, art. 11, I e IV):

a) solicitar documentos e informações adicionais que julgar necessários à decisão do


pleito; e
b) conceder prazo para que sejam sanadas irregularidades eventualmente verificadas ou,
se for o caso, para apresentação da correspondente justificativa.

5. O Banco Central do Brasil poderá arquivar os pedidos de que trata este capítulo quando
(Res. 4.434/2015, art. 51, II e III):

a) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de


prestação de informações ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo
assinalado; ou
b) houver protelação de solução de pendências apontadas além do prazo determinado,
sem apresentação de justificativas consideradas suficientes.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1656
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

1. A sociedade cooperativa se dissolve quando assim deliberar a assembleia geral, desde que
os associados, totalizando o número mínimo exigido pela legislação, não se disponham a
assegurar a continuidade (Lei nº 5.764/1971, art. 63, I).

2. Quando a dissolução for deliberada pela assembleia geral, esta nomeará um liquidante ou
mais, e um conselho fiscal de três membros para proceder à sua liquidação. O processo de
liquidação só poderá ser iniciado após a aprovação, pelo Banco Central do Brasil, do
pedido de cancelamento da autorização para funcionamento (Lei nº 5.764/1971, art. 65,
caput e § 1º).

3. A dissolução voluntária da cooperativa de crédito e a nomeação de liquidantes e


conselheiros fiscais, bem como a mudança de seu objeto social para outro tipo de
cooperativa que não de crédito, são matérias de exclusiva competência da assembleia
geral extraordinária, a ser convocada e realizada de acordo com as disposições legais e
normativas em vigor, descritas no Sisorf 5.1.30.30, itens 6 a 12 e 27 a 28.

4. A aprovação do pedido pelo Banco Central do Brasil está condicionada:

a) ao cumprimento das formalidades legais;


b) no caso de dissolução da sociedade, à eleição do liquidante e dos membros do
Conselho Fiscal (Lei 5.764/1971, art. 65);
c) no caso de mudança de objeto social, à inexistência de operações típicas de instituição
financeira e de qualquer outro fato impeditivo detectado pelo Banco Central do Brasil.

5. Nos casos de dissolução da sociedade, o Banco Central do Brasil não examina os nomes
dos eleitos para os cargos de liquidante e de conselheiro fiscal. A posse desses eleitos
pode ocorrer tão logo o cancelamento da autorização para funcionamento seja aprovado
(Lei 5.764/1971, art. 65, § 1º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1657
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a realização da assembleia geral extraordinária que deliberar pela dissolução da


cooperativa de crédito ou pela mudança de seu objeto social, os interessados devem
proceder à instrução do processo, que compreende a (Circ. 3.771/2015, arts. 15, XV, e
17):

a) inclusão dos dados relativos ao pleito no Sistema de Informações sobre Entidades de


Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad, de acordo com o Sisorf 5.13.40.20;
b) remessa de arquivo eletrônico contendo o estatuto social reformado, conforme o Sisorf
5.13.40.26, no caso de mudança de objeto social;
c) apresentação, ao componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição (Sisorf
3.4.70.10), de requerimento firmado por administradores cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto da cooperativa, acompanhado da documentação relacionada
no Sisorf 5.13.40.30.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1658
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. A cooperativa pleiteante deve providenciar a inclusão da ocorrência de cancelamento da


autorização para funcionamento, no módulo “Autorizações” do Unicad (Circ. 3.771/2015,
art. 17, I).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar esse sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 13.

3. Para incluir no Unicad a ocorrência de cancelamento da autorização para funcionamento


da cooperativa, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) selecionar “Cancelamento de Autorização para Funcionamento” – “Cancelamento de
Autorização para Funcionamento de IF”; será aberta a tela contendo o CNPJ e o nome
da instituição que acessou o Unicad;
c) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou o assunto (por
exemplo, “Assembleia Geral Extraordinária”);
d) preencher o campo “Data do Ato” com a data de realização da assembleia;
e) no campo “Motivo do Cancelamento”, selecionar a que se aplica ao processo
(“Dissolução da Sociedade” ou “Transformação em Entidade não Supervisionada”);
f) caso seja selecionada a opção “Transformação em Entidade não Supervisionada”,
preencher os campos que serão disponibilizados após a atualização da tela;
g) se for selecionada a opção “Dissolução da Sociedade”, registrar o nome e o CPF da
pessoa eleita para o cargo de liquidante, no campo “Observações”; nesse campo
também podem ser registradas outras observações que se façam necessárias;
h) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluído
com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1659
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 26. Remessa eletrônica do estatuto social

1. Faz parte da instrução do processo de cancelamento, a pedido, da autorização para


funcionamento, a remessa ao Deorf do texto completo do estatuto social por meio
eletrônico, no caso de cancelamento por mudança de objeto social (Circ. 3.215/2003, art.
1º, caput; Circ. 3.771/2015, art. 17, II).

2. O texto completo do estatuto social deve ser transmitido, via internet, pelo Sistema de
Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos identificadores
da instituição no Unicad (código ID-Bacen). O documento deve ser enviado na forma de
texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio
de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária com a consolidação do estatuto


social, situação em que o estatuto é parte integrante da ata, deve constar no
requerimento declaração de que o estatuto submetido à apreciação do Banco Central do
Brasil confere com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ.
3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

1660
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

1. A documentação necessária para a instrução do processo é a seguinte (Res. 4.434/2015,


art. 11, I; Circ. 3.771/2015, art. 15, XV; Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, I, “i”):

a) requerimento subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto da cooperativa, elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.2.10.10;
b) folha completa de exemplar do jornal em que foi publicado o edital de convocação da
assembleia geral extraordinária, podendo ser aceita folha impressa da versão
eletrônica do referido jornal, dispensável se a data, o número da folha ou da página do
jornal, bem como o teor do referido edital, encontrarem-se transcritos na ata da
assembleia geral;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral que deliberou sobre o assunto;
d) no caso de instituição detentora de Conta de Liquidação, cópia de correspondência
encaminhada ao Deban, solicitando o encerramento da referida conta.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1661
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. Em processo de cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento de


cooperativa de crédito são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a compatibilidade da deliberação com as disposições do estatuto social;
c) a situação da cooperativa em relação às suas obrigações perante o Banco Central do
Brasil;
d) as demonstrações financeiras da instituição, disponíveis no Sisbacen, a fim de se
comprovar a inexistência de operações típicas de instituição financeira, quando se
tratar de mudança de objeto social;
e) a regularidade quanto aos aspectos formais do ato societário;
f) as informações relativas ao processo registradas no sistema Unicad;
g) a realização de eleição de liquidante(s) e conselheiros fiscais, no caso de dissolução da
sociedade.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

2. A instituição é avaliada quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central


do Brasil, no que diz respeito a pendências de registro de data de posse de membros de
órgãos estatutários e a eventuais anotações registradas no Unicad.

3. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
ocorrências relevantes reportadas pela área de Fiscalização.

4. A situação da cooperativa em relação aos aspectos mencionados nos itens 2 e 3 não


constitui, em princípio, óbice ao cancelamento da sua autorização para funcionamento.

Documentação e aspectos formais do ato societário

5. A regularidade da documentação apresentada e o cumprimento dos aspectos formais do


ato devem ser objeto de verificação. Para tanto, são examinados os seguintes itens, com
base na regulamentação em vigor:

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1662
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) se o requerimento foi elaborado conforme o modelo Sisorf 8.2.10.10 ou se contém


todas as informações necessárias, e se está assinado por pessoas detentoras de
competência para formular o pleito;
b) a regularidade do edital de convocação da assembleia;
c) o teor da ata da assembleia geral, no que diz respeito aos seus aspectos formais, a fim
de se verificar se:

I- a assembleia geral foi realizada de acordo com as disposições estatutárias,


inclusive, quando for o caso, quanto à representação por delegados;
II - foram observados os horários e quórum de instalação e de deliberação previstos
na legislação, no edital de convocação e no estatuto social da cooperativa;
III - os assuntos deliberados constaram do edital de convocação;
IV - foi feita a transcrição das deliberações;
V- no caso de dissolução da sociedade, se foram eleitos o(s) liquidante(s) e os
conselheiros fiscais, conforme determina a lei.

Estatuto social

6. No caso de mudança de objeto social para outro tipo de cooperativa que não de crédito, o
Deorf verifica:

a) se o estatuto social foi encaminhado por meio eletrônico;


b) a nova denominação social, que não pode conter termos que tipifiquem sociedade
integrante do Sistema Financeiro Nacional;
c) o novo objeto social, que não pode prever atividades privativas de instituição
integrante do Sistema Financeiro Nacional;
d) se os artigos que foram alterados estão contemplados no documento encaminhado por
meio eletrônico.

Conta de Liquidação

7. No pleito de instituição que seja detentora de Conta de Liquidação, é verificado se ela


encaminhou cópia de correspondência, ao Deban, solicitando o encerramento da referida
conta.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1663
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Sistema Unicad

8. O Deorf verifica se as informações relativas ao pleito foram registradas no Unicad,


conforme o Sisorf 5.13.40.20, inclusive quanto ao registro, no campo “Observações”, do
nome e do CPF da pessoa eleita para o cargo de liquidante.

Formalização de exigências

9. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens


anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1664
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados neste capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Instituições detentoras de Conta de Liquidação

4. No caso de a cooperativa ser detentora de Conta de Liquidação, a aprovação do processo


ocorre somente depois que o Deban define com a instituição a data em que a conta será
encerrada.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1665
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Introdução

1. Esta fase refere-se às últimas providências formais a serem levadas a efeito no processo
antes de seu arquivamento e consiste em:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do processo;


b) registro da decisão (homologação, indeferimento ou arquivamento) nas autorizações
pendentes de validação no Unicad;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos relevantes envolvendo a
instituição ou os seus administradores;
d) expedição de correspondência à instituição comunicando o desfecho do processo;
e) expedição de ofício à Junta Comercial que jurisdiciona a sede da instituição,
comunicando o cancelamento da autorização para funcionamento da instituição, no
caso de aprovação do processo;
f) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 113, de 29.5.2017.


1666
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência:

a) à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,


devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público competente;
b) à Junta Comercial que jurisdicione a sede da instituição comunicando o cancelamento.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada dos atos societários sem autenticação.
A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo para eventual
interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada dos atos societários sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1667
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação da decisão, a comunicação à instituição e a validação dos dados


cadastrais no sistema Unicad, o processo é encerrado e encaminhado para arquivamento.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1668


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 – Define a Política Nacional de Cooperativismo,


institui o regime jurídico das sociedades cooperativas e dá outras providências.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1669


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2015 – Dispõe sobre a constituição, a autorização


para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de
autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências.

Circular

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 - Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.771, de 4 de novembro de 2015 – Dispõe sobre os procedimentos a serem


observados pelas cooperativas de crédito para instrução de processos referentes a pedidos de
autorização e dá outras providências.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 - Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.739, de 11 de dezembro de 2015 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução dos processos de interesse das cooperativas de crédito.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1670
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 13. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.2.10.10 Requerimento – Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.


1671
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

5.15.10 Introdução
5.15.20 Considerações preliminares
5.15.30 Disposições específicas
5.15.40 Instrução do processo
5.15.40.10 Aspectos gerais
5.15.40.20 Inclusão de dados cadastrais
5.15.40.30 Documentação básica
5.15.50 Exame do processo
5.15.50.10 Aspectos gerais
5.15.50.20 Decisão do pleito
5.15.60 Providências finais
5.15.60.10 Aspectos gerais
5.15.60.20 Comunicação
5.15.60.30 Encerramento do processo
5.15.70 Base legal e regulamentar
5.15.70.10 Legislação básica
5.15.70.20 Normas
5.15.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1672


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis à autorização para as


cooperativas de crédito realizarem operações de crédito rural.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1673


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

1. As cooperativas de crédito podem conceder créditos e prestar garantias somente a


associados, inclusive em operações realizadas ao amparo da regulamentação do crédito
rural em favor de associados produtores rurais (Res. 4.434/2015, art. 17, IV).

2. A realização de operações de crédito rural depende de prévia autorização do Banco


Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016. 1674


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Definição

1. Considera-se crédito rural o suprimento de recursos financeiros a produtores rurais ou a


suas cooperativas para aplicação exclusiva em atividades que se enquadrem nos objetivos
indicados na legislação em vigor (Lei 4.829/1965, art. 2º; Decreto 58.380/1966).

2. As operações de crédito rural subordinam-se à legislação e regulamentação em vigor e às


disposições do Manual de Crédito Rural (MCR), que se encontra disponível na página do
Banco Central do Brasil na internet, no endereço http://www.bcb.gov.br/?MANUMCR.

Competência do Banco Central do Brasil

3. A Lei nº 4.829, de 1965, atribuiu ao Banco Central do Brasil competência para dirigir,
coordenar e fiscalizar o cumprimento das deliberações do Conselho Monetário Nacional,
aplicáveis ao crédito rural.

Autorização para operar em crédito rural

4. Para atuar em crédito rural, a cooperativa de crédito depende de expressa autorização do


Banco Central do Brasil, cumprindo-lhe (MCR 1.3.1):

a) comprovar a existência de setor especializado, representado por carteira de crédito


rural, com estrutura, direção e regulamento próprio e com elementos capacitados;
b) difundir normas básicas entre suas dependências e mantê-las atualizadas, com o
objetivo de ajustar as operações aos critérios legais pertinentes e às instruções do
Banco Central do Brasil, sistematizando métodos de trabalho compatíveis com as
peculiaridades do crédito e uniformizando a conduta em suas operações;
c) manter serviços de assessoramento técnico em nível de carteira e assegurar a
prestação de assistência técnica em nível de imóvel ou empresa, quando devida;
d) indicar previsão dos recursos próprios que serão destinados às modalidades de crédito
rural;
e) designar, entre os administradores homologados pelo Banco Central do Brasil, o
responsável pela área de crédito rural.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.


1675
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

5. O setor especializado citado na alínea “a” do item anterior pode ser organizado, em
comum acordo e em maior escala, na cooperativa central de crédito ou na confederação
de cooperativas centrais de crédito a que a cooperativa esteja filiada (MCR 1.3.1-A).

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.


1676
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo:

a) a inclusão, no Unicad, dos dados relativos ao pleito, de acordo com o disposto no


Sisorf 5.15.40.20;
b) a protocolização, no componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10), da
documentação relacionada no Sisorf 5.15.40.30.

2. O processo só é considerado completamente instruído quando, além da apresentação de


toda a documentação necessária, as informações mencionadas na alínea “a” do item inicial
estiverem integralmente registradas no Unicad.

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, poderá solicitar quaisquer


documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do
processo.

4. Quando, além do pedido de autorização para operar em crédito rural, forem apresentados
pleitos relativos a outros assuntos que também dependam da aprovação do Banco Central
do Brasil, a instituição deve complementar a instrução do processo levando em conta a
regulamentação pertinente a cada autorização pretendida.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1677


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para operar em crédito rural o registro
do pedido no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do
Brasil – Unicad.

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico www.bcb.gov.br do Banco Central do


Brasil (http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC). Na tela que se abre, clicar em “Acesso ao
Unicad” e preencher a “Autenticação no Sistema” com os dados de logon do Sisbacen, ou
seja: em “Instituição”, o código do Sisbacen da cooperativa (numérico, de cinco dígitos,
obtido quando da assinatura do contrato para utilização do sistema); em “Dependência”, o
sequencial do CNPJ da dependência a qual o operador pertence (usualmente 0001); e os
dados do operador (nome cadastrado no Sisbacen e senha).

3. No caso de cooperativa singular filiada, a cooperativa central pode, usando o seu próprio
logon, incluir os registros no Unicad em nome das suas filiadas.

4. O roteiro para inclusão do pedido de autorização para operar em crédito rural é o


seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Credenciamento para realizar Operações Especiais”;
c) selecionar a opção “Autorização para Operar em Crédito Rural”;
d) será aberta tela para preenchimento dos dados da autorização para operar em crédito
rural;
e) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” (usualmente, “Solicitação”) e
preencher o campo “Data do Ato” (com a data da solicitação, quando for o caso);
f) se houver necessidade, preencher o campo “Observações”;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1678


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

1. A documentação necessária para a instrução do processo de autorização para operar em


crédito rural é a seguinte (MCR 1.3.2; Carta Circ. 3.739/2015, art. 1º, VI, “a”):

a) requerimento, subscrito por administrador cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.2.10.11,
formalizando o pedido de autorização para operar em crédito rural e contendo
declaração de que a cooperativa:

I- possui setor especializado, representado por carteira de crédito rural, com


estrutura, direção e regulamento próprio e com elementos capacitados;
II - assume compromisso de difundir normas básicas entre suas dependências e
mantê-las atualizadas, com o objetivo de ajustar as operações aos critérios
legais pertinentes e às instruções do Banco Central do Brasil, sistematizando
métodos de trabalho compatíveis com as peculiaridades do crédito e
uniformizando a conduta em suas operações;
III - assume compromisso de manter serviços de assessoramento técnico em nível de
carteira e assegurar a prestação de assistência técnica em nível de imóvel ou
empresa, quando devida;
IV - assume compromisso de designar no Unicad, antes do início de suas operações
de crédito rural, o responsável pela área de crédito rural, entre os
administradores homologados pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016. 1679


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. No processo de autorização para cooperativas de crédito operarem em crédito rural são


examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) compatibilidade do estatuto social com a realização de operações de crédito rural;
c) o cumprimento, pela instituição, dos limites operacionais e de suas obrigações perante
o Banco Central do Brasil;
d) a regularidade da documentação apresentada;
e) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

2. Faz parte do exame do pleito de autorização para operar em crédito rural a avaliação da
instituição interessada quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central
do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

3. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada bem como
restrições ou pendências constantes de base cadastral do Banco Central do Brasil.

Requerimento

4. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.2.10.11 e se contém todas informações


exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 1680


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

c) contém as declarações referidas no Sisorf 5.15.40.30, quanto a possuir setor


especializado e quanto a assumir os compromissos de difundir normas básicas, manter
serviços de assessoramento técnico e designar diretor responsável pela área de crédito
rural;
d) está assinado por administrador cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social da instituição.

Informações registradas no Unicad

5. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram


registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes na
documentação apresentada.

Formalização de exigências

6. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens


anteriores, o Deorf formaliza exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 1681


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados neste capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1682


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Esta fase refere-se às últimas providências formais a serem adotadas nos processos de
autorização para operar em crédito rural antes de seu arquivamento e consiste de:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do processo;


b) registro da decisão (homologação, indeferimento ou arquivamento) no Unicad;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos relevantes envolvendo a
instituição;
d) expedição de correspondência à instituição, comunicando o desfecho do processo;
e) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 1683


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,
devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada dos atos societários sem autenticação.
A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo para eventual
interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016. 1684


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação do despacho aprobatório no Diário Oficial da União, a comunicação da


decisão à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o processo é encerrado
e arquivado pelo componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1685


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965 – Institucionaliza o crédito rural.

Decreto

Decreto nº 58.380, de 10 de maio de 1966 - Aprova o regulamento da lei que


institucionaliza o crédito rural.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1686


Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.434, de 5 de agosto de 2016 - Dispõe sobre a constituição, a autorização


para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de
autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.739, de 11 de dezembro de 2015 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução dos processos de interesse das cooperativas de crédito.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Manual

MCR – Manual de Crédito Rural.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.


1687
Título: 5. Cooperativas de crédito
Capítulo: 15. Autorização para operar em crédito rural
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.2.10.11 Requerimento – autorização para operar em crédito rural

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 1688


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

6.1.10 Introdução
6.1.20 Considerações preliminares
6.1.30 Disposições específicas
6.1.30.10 Projeto do empreendimento
6.1.30.20 Declaração de propósito
6.1.30.30 Denominação social
6.1.30.40 Objeto social
6.1.30.50 Controle societário
6.1.30.60 Participação qualificada
6.1.30.70 Capital mínimo
6.1.30.80 Capital social
6.1.30.90 Estatuto social
6.1.30.100 Contrato social
6.1.30.110 Órgãos estatutários
6.1.30.120 Órgãos contratuais
6.1.30.130 Requisitos básicos para controladores e detentores de participação
qualificada
6.1.30.140 Capacidade econômico-financeira
6.1.30.150 Origem dos recursos
6.1.30.160 Ouvidoria
6.1.40 Instrução do processo
6.1.40.10 Aspectos gerais
6.1.40.20 Documentação básica
6.1.50 Exame do processo
6.1.50.10 Aspectos gerais
6.1.50.20 Decisão do pleito
6.1.54 Providências finais
6.1.54.10 Comunicação
6.1.54.20 Encerramento da fase de constituição
6.1.60 Base legal e regulamentar
6.1.60.10 Legislação básica
6.1.60.20 Normas básicas
6.1.70 Modelos

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1689
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção:
Subseção:

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

1690
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis à constituição de


administradora de consórcio.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1691
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Apresentação

1. Nesta seção é apresentada uma visão geral dos procedimentos para o ingresso de nova
administradora de consórcio no Sistema Financeiro Nacional. Os procedimentos são
detalhados no decorrer deste capítulo, bem como no capítulo 6.2.

2. O Sistema de Consórcios, instrumento de progresso social que se destina a propiciar o


acesso ao consumo de bens e serviços, é constituído por (Lei 11.795/2008, art. 1º):

a) administradoras de consórcio;
b) grupos de consórcio.

3. Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e


número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio,
com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens
ou serviços, por meio de autofinanciamento (Lei 11.795/2008, art. 2º).

4. Consorciado é a pessoa natural ou jurídica que integra o grupo de consórcio e assume a


obrigação de contribuir para o cumprimento integral de seus objetivos, observado o
disposto no item 3 anterior (Lei 11.795/2008, art. 4º).

5. Administradora de consórcio é a pessoa jurídica prestadora de serviços com objeto social


principal voltado à administração de grupos de consórcio, constituída sob a forma de
sociedade limitada ou sociedade anônima, autorizada a funcionar pelo Banco Central do
Brasil (Lei 11.795/2008, arts. 5º e 7º, I).

6. Grupo de consórcio é uma sociedade não personificada constituída por consorciados para
os fins estabelecidos no item 3 anterior (Lei 11.795/2008, art. 3º).

7. O grupo de consórcio será representado por sua administradora, em caráter irrevogável e


irretratável, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, na defesa dos direitos e
interesses coletivamente considerados e para a execução do contrato de participação em
grupo de consórcio, por adesão (Lei 11.795/2008, art. 3º, § 1º).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1692
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

8. O grupo de consórcio apresenta as seguintes características (Lei 11.795/2008, art. 3º, §§


2º, 3º e 4º):

a) o interesse do grupo prevalece sobre o interesse individual do consorciado;


b) o grupo é autônomo em relação aos demais;
c) o grupo possui patrimônio próprio, que não se confunde com o de outro grupo, nem
com o da própria administradora de consórcio;
d) os recursos dos grupos, geridos pela administradora de consórcio, serão contabilizados
separadamente.

9. Podem ser objeto de grupo de consórcio (Circ. 3.432/2009, art. 3 º, caput):

a) bens ou conjuntos de bens móveis;


b) bens imóveis;
c) serviços ou conjunto de serviços.

Ingresso no Sistema Financeiro Nacional

10. O ingresso no Sistema Financeiro Nacional de nova administradora de consórcio deve


resultar do atendimento, em duas etapas (Sisorf 6.1 e 6.2), de diversos requisitos
relacionados com a sua constituição e com a efetiva autorização para funcionamento,
quais sejam:

a) etapa de constituição;
b) etapa de autorização para funcionamento.

Etapa de constituição

11. Antes da instrução do processo de constituição, os interessados na constituição de


administradora de consórcio devem protocolizar requerimento inicial no Banco Central do
Brasil, direcionado ao componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro (Deorf) a que esteja vinculada a sede da instituição, conforme relação
constante no Sisorf 3.4.70.10. O requerimento deve vir acompanhado de minuta de
declaração de propósito, tratada no Sisorf 6.1.30.20, caso seja necessária a publicação
(Circ. 3.433/2009, art. 28).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1693
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

12. O Deorf examina a denominação social pretendida e o teor da minuta da declaração de


propósito, se for o caso. Se não houver óbice à denominação pretendida e se o teor da
minuta da declaração de propósito estiver de acordo com a regulamentação vigente, o
Deorf informa aos interessados o número do processo, que deverá constar na declaração
de propósito.

13. Após obter o número do processo, os interessados devem providenciar a publicação da


declaração de propósito, se for o caso, conforme disposto no Sisorf 6.1.30.20.
Imediatamente após a última publicação, os interessados devem enviar o texto da
declaração de propósito para o Banco Central do Brasil, via internet, para o endereço
eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de publicação
(Circ. 3.433/2009, art. 28, III).

14. Os interessados devem indicar o responsável, tecnicamente capacitado, pela condução do


projeto no Banco Central do Brasil. A pessoa indicada não se destina a discutir apenas
questões formais relativas ao processo. Ela deve apresentar condições técnicas de discutir
todo o projeto do empreendimento, especialmente o que diz respeito ao plano de negócios
e ao estudo de viabilidade econômico-financeira da futura instituição. Os interessados
devem, também, identificar o grupo controlador e o grupo organizador da instituição,
sendo que do grupo organizador devem participar representantes do grupo de controle e
dos detentores de participação qualificada (Circ. 3.433/2009, art. 8º, VI).

15. Na etapa de constituição, são analisados a viabilidade do empreendimento, os estudos e


os projetos capazes de delinear a trajetória da instituição nos seus três primeiros anos de
funcionamento, bem como os requisitos de idoneidade e os históricos pessoais e
financeiros dos acionistas ou quotistas controladores da instituição e dos detentores de
participação qualificada.

16. Após o exame do pleito, o Banco Central do Brasil comunica a sua decisão aos
interessados. No caso de manifestação favorável ao projeto de constituição da
administradora de consórcio, os interessados devem formalizar os atos societários de
constituição da sociedade e instruir o processo relativo ao pedido de autorização para
funcionamento, nos termos do Sisorf 6.2, no prazo máximo de noventa dias, contado do

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1694
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

recebimento da respectiva comunicação, cuja inobservância ensejará o arquivamento do


processo (Circ. 3.433/2009, art. 9º, caput).

17. O Banco Central do Brasil pode, mediante pedido justificado, conceder prazo adicional de
até noventa dias para a sociedade instruir o processo de autorização para funcionamento,
findo o qual, não adotadas as providências pertinentes, o processo será automaticamente
arquivado (Circ. 3.433/2009, art. 9º, parágrafo único).

Associações e entidades civis sem fins lucrativos

18. Nos termos da Lei nº 11.795, de 2008, está vedada a concessão de autorização para
administrar grupos de consórcio a associações e entidades civis sem fins lucrativos, uma
vez que a atividade é privativa de administradoras de consórcio constituídas sob a forma
de sociedade anônima ou de sociedade limitada, que tenham sido autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil, nos termos da legislação e regulamentação vigentes (Lei
11.795/2008, arts. 5º e 7º, I).

19. As autorizações concedidas até 9 de outubro de 2008, data de publicação da Lei nº


11.795, às associações e entidades civis sem fins lucrativos para administrar grupos de
consórcio estão convalidadas, nos termos do artigo 46 da referida Lei.

Etapa de autorização para funcionamento

20. Na etapa de autorização para funcionamento de administradora de consórcio, os


interessados submetem ao Banco Central do Brasil os atos societários de constituição,
contemplando a aprovação do estatuto ou do contrato social, bem como a eleição ou a
nomeação de administradores e demais membros de órgãos estatutários ou contratuais.

21. Após o exame do assunto e caso não exista óbice, o Banco Central do Brasil comunica aos
interessados a concessão da autorização para funcionamento da sociedade.

Providências após a concessão da autorização para funcionamento

22. Após a concessão da autorização para funcionamento, os responsáveis devem


providenciar o arquivamento da documentação pertinente na Junta Comercial do estado

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1695
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

onde a sociedade tiver sua sede, após o que a sociedade adquire personalidade jurídica
própria, tornando-se apta a iniciar suas atividades (Circ. 3.433/2009, art. 1º, § 3º).

23. A sociedade deve observar o prazo previsto no plano de negócios para início de suas
atividades, podendo o Banco Central do Brasil conceder prorrogação, em caráter de
excepcionalidade, mediante requisição fundamentada firmada pelos administradores da
instituição (Circ. 3.433/2009, art. 12).

Irregularidades

24. O Banco Central do Brasil indeferirá os pleitos caso venha a ser apurada (Circ.
3.433/2009, art. 31):

a) irregularidade cadastral contra os administradores, integrantes do grupo de controle


da instituição ou detentores de participação qualificada, observado o contido no
próximo item;
b) falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do processo.

25. Nos casos previstos na alínea “a” do item anterior, o Banco Central do Brasil concederá
prazo aos interessados para que a irregularidade cadastral seja sanada ou, se for o caso,
para apresentação da correspondente justificativa (Circ. 3.433/2009, art. 31, parágrafo
único).

Participação estrangeira

26. As disposições legais e regulamentares vigentes não restringem a participação estrangeira


em administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1696
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Projeto do empreendimento

Introdução

1. Nos processos de constituição de administradora de consórcio é obrigatória a


apresentação ao Banco Central do Brasil de projeto de constituição contendo (Circ.
3.433/2009, art. 8º, VII):

a) plano de negócios;
b) estudo da viabilidade econômico-financeira abrangendo pelo menos os três primeiros
anos de atividade da administradora, sendo que obrigatoriamente deverá fazer parte
desse estudo a apresentação de planilhas eletrônicas pertinentes, conforme itens 25 a
28;
c) minuta do estatuto ou contrato social.

2. Os documentos mencionados no item anterior constituem o projeto do empreendimento e


devem contemplar todos os requisitos estabelecidos na regulamentação em vigor, sendo
recomendável que na sua estrutura estejam presentes os seguintes tópicos:

a) introdução ou sumário executivo;


b) plano mercadológico;
c) plano operacional;
d) plano financeiro.

3. Embora a Circular nº 3.433, de 2009, estabeleça que a referida documentação deva


abranger pelo menos os três primeiros anos de atividade, é recomendável que sejam
considerados os cinco primeiros anos, mais a perpetuidade a partir do sexto ano.

Sumário executivo

4. No sumário executivo, deve constar a descrição do negócio, breve histórico da


empresa/grupo pleiteante, os nomes dos controladores e dos detentores de participação
qualificada e, se já definidos, os nomes dos futuros administradores.

5. Devem constar no sumário executivo, adicionalmente, as seguintes informações:

a) denominação social pretendida;

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1697
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Projeto do empreendimento

b) metas de curto prazo e objetivos estratégicos de longo prazo;


c) oportunidades de mercado que justificam o empreendimento;
d) diferenciais competitivos da instituição a ser constituída;
e) locais da sede e das eventuais dependências;
f) prazo máximo para início das atividades, após a concessão, pelo Banco Central do
Brasil, da autorização para funcionamento.

Plano mercadológico

6. O plano mercadológico deve contemplar, no mínimo, os seguintes tópicos:

a) descrição do mercado em que pretende atuar;


b) público-alvo;
c) produtos a serem oferecidos;
d) análise da concorrência;
e) tecnologias a serem utilizadas na colocação dos produtos e dimensionamento da rede
de atendimento.

7. Na descrição do mercado, devem ser apresentados dados abrangendo, no mínimo:

a) estrutura do mercado;
b) tamanho do mercado (presente, passado e potencial);
c) tendências dos segmentos;
d) descrição dos chamados mercados relevantes (dimensão geográfica e produtos).

8. Quanto ao público-alvo, deve ser feita, ao menos, a descrição dos clientes, com definição
do perfil socioeconômico e dos critérios de segmentação.

9. No que se refere aos produtos ofertados, devem ser discriminados os principais grupos de
consórcio a serem ofertados, especificados os bens em que serão referenciados,
informando a quantidade, o prazo e os valores médios, bem como as estratégias de
apreçamento das taxas de administração.

10. Na análise da concorrência, devem ser mencionados:

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1698
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Projeto do empreendimento

a) principais concorrentes;
b) estratégia dos concorrentes;
c) descrição das barreiras à entrada e à permanência de competidores no mercado (entre
outras, dificuldades legais, operacionais e de mercado);
d) participação de mercado pretendida pela instituição pleiteante;
e) grau de competitividade da instituição pleiteante (posicionamento);
f) pontos fortes e fracos da instituição pleiteante;
g) concentração e efeitos sobre a concorrência;
h) eventuais ganhos de eficiência do pleiteante.

11. Em relação ao item 6, alínea “e”, deve constar, pelo menos, o dimensionamento da rede
de atendimento, suas adequações aos produtos ofertados e a estratégia de divulgação
destes produtos.

Plano operacional

12. No plano operacional, são descritas e quantificadas as atividades operacionais da


instituição, devendo ser detalhados:

a) composição societária;
b) padrões de governança corporativa;
c) estrutura organizacional e política de pessoal;
d) estrutura física;
e) controles internos e gerenciamento de riscos.

13. O plano operacional deve guardar estreita relação com os parâmetros do plano
mercadológico e ser elaborado de modo a refletir as necessidades da organização
apresentadas naquele plano mercadológico.

14. Quanto à composição societária, devem ser explicitados, em todos os níveis de


participação, os controladores e os detentores de participação qualificada, informando,
ainda, a respectiva quantidade e espécie de ações ou de quotas detidas, até que fique
evidenciado quem são os controladores finais.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1699
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Projeto do empreendimento

15. Em relação ao contido no item 12, alínea “b”, devem ser descritos os padrões de
governança corporativa, citando, inclusive:

a) processo de escolha, as atribuições e o grau de independência dos membros dos


órgãos estatutários;
b) sistemas de monitoramento das atividades dos gestores;
c) política de remuneração e incentivo dos executivos;
d) política de divulgação de informações, inclusive de natureza contábil e financeira, para
investidores, depositantes, clientes, governo e outros interessados (transparência);
e) sistemática de prestação de contas (accountability);
f) mecanismos de proteção dos interesses dos acionistas minoritários, se houver, e das
demais partes interessadas (credores, funcionários, entidades governamentais e
sociedade de maneira geral);
g) política de distribuição de resultados.

16. Em relação à estrutura organizacional e à política de pessoal devem ser apresentados:

a) organograma da empresa, com funcionários por departamento e por canal de


distribuição (dependência);
b) definição das responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da instituição, assim
como os aspectos relacionados com eventual terceirização operacional;
c) política de remuneração (partes fixas e variáveis, benefícios, bônus de qualquer
natureza e encargos trabalhistas e fiscais);
d) descrição dos critérios utilizados na escolha dos administradores;
e) minuta de estatuto ou contrato social.

17. Em relação à estrutura física, deve ser delimitada a alocação de recursos a ela vinculados,
tais como aquisição e/ou locação de bens móveis e imóveis e eventuais gastos com
reformas pré-operacionais.

18. Especificamente quanto aos riscos, devem ser identificados:

a) risco operacional: segurança física e de sistemas, plano de contingência da tecnologia


da informação (TI) e política contra fraudes;
b) risco legal: aspectos inerentes ao tipo de instituição e à região de atuação;

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1700
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Projeto do empreendimento

c) demais riscos relevantes na atividade.

19. Quanto ao item 12, alínea “e”, devem ser discriminados:

a) instrumentos de controle, a exemplo de auditorias interna e externa, segregação de


funções, canais de comunicação internos para denúncia de práticas fraudulentas;
b) processos para identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar os riscos inerentes ao
negócio, abordando, inclusive, o sistema de comunicação a ser adotado para
disseminação das políticas de controle e de informações;
c) indicação dos sistemas, procedimentos e controles a serem utilizados para detecção e
prevenção de operações ou de propostas cujas características, pela falta de
fundamento econômico ou legal, possam indicar a existência de indícios dos crimes
tipificados na Lei nº 9.613, de 1998.

Plano financeiro

20. O plano financeiro deve refletir as premissas e os parâmetros adotados nos planos
mercadológico e operacional e demonstrar a viabilidade econômico-financeira do projeto,
observados os parâmetros definidos pela regulamentação prudencial.

21. Devem constar no plano financeiro:

a) premissas econômicas;
b) premissas do projeto;
c) metodologia de avaliação do negócio e regra de decisão;
d) projeção das demonstrações financeiras e estimação dos fluxos de caixa;
e) estimativa da taxa de desconto;
f) cálculo do Valor Presente Líquido (VPL);
g) identificação das variáveis críticas para o sucesso do empreendimento e construção de
cenários.

22. No caso de premissas econômicas, devem ser mencionados os dados relevantes a respeito
do local e da região onde a instituição se propõe a operar, entre outros: inflação,
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), informações do perfil populacional, público-
alvo, renda média, indicadores de consumo e nível da taxa de juros básica. As premissas

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1701
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Projeto do empreendimento

devem ser consistentemente aplicadas em todo o período do projeto e justificadas,


inclusive com citação precisa da fonte de pesquisa e período de coleta.

23. As premissas do projeto devem contemplar, no mínimo, os seguintes aspectos:

a) quantidade de grupos e de cotas de consórcio, por tipo de bem, com os respectivos


prazo e taxa de administração, a fim de permitir a projeção de receitas;
b) projeção dos custos, considerando a expectativa de crescimento da estrutura e do
negócio da instituição;
c) identificação dos limites operacionais a serem observados, conforme definidos pela
regulamentação em vigor.

24. O plano financeiro deve detalhar claramente a metodologia utilizada para avaliação do
negócio, assim como a regra de decisão que permitiu optar pelo empreendimento.

25. As informações financeiras devem ser apresentadas na forma de planilha eletrônica. As


projeções devem ser feitas em periodicidade mensal, contemplando as demonstrações
financeiras básicas (balanço patrimonial e demonstrativo de resultados do exercício) e
fluxos de caixa. Recomenda-se a apresentação das demonstrações no período de cinco
anos, com projeção de perpetuidade a partir do sexto ano.

26. O fluxo de caixa, elaborado com previsões de entradas, saídas, investimentos, tributos e
remuneração do acionista ou quotista, deve guardar consistência com as premissas e com
os aspectos descritos nos planos mercadológico e operacional.

27. Os valores constantes nas planilhas devem ser discriminados com base na estrutura
patrimonial e de resultados definida pelo Plano Contábil das Instituições Financeiras –
Cosif (http://www.bcb.gov.br/?COSIF), com detalhamento das contas até o nível três.

28. As planilhas têm o objetivo de possibilitar ao Banco Central do Brasil a análise de


consistência das projeções realizadas no estudo de viabilidade econômico-financeira.
Dessa forma, as planilhas devem ser apresentadas “abertas”, com fórmulas evidentes,
sem senhas ou qualquer outro dispositivo que inviabilize a pesquisa de conteúdo das
fórmulas, a identificação da relação entre variáveis ou a realização de testes de
sensibilidade.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1702
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Projeto do empreendimento

29. A taxa de desconto deve refletir a expectativa de retorno esperada pelos acionistas ou
quotistas, ajustada ao nível de risco da atividade e calculada com base em metodologia
amplamente aceita de cálculo de custo de capital próprio.

30. Após a estimação dos fluxos de caixa e da taxa de desconto, deve ser apresentado o
cálculo do Valor Presente Líquido do projeto com base no Fluxo de Caixa Disponível ao
Acionista.

31. O plano financeiro deve apresentar a descrição das variáveis críticas para o sucesso do
empreendimento, assim como a construção de um mínimo de três cenários (base,
conservador e otimista), em que seja possível verificar o impacto gerado por mudanças
nessas variáveis nos resultados obtidos.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1703
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

Aspectos gerais

1. Esta seção contempla disposições gerais sobre declaração de propósito de pessoas físicas
ou jurídicas que pretendam atuar no Sistema Financeiro Nacional na condição de acionista
ou quotista controlador de administradora de consórcio.

2. Caso os administradores da instituição já tenham sido indicados pelos acionistas ou pelos


sócios, é recomendável que os interessados consultem o disposto no Sisorf 6.8 para
avaliar a conveniência de publicação de declaração de propósito mista, contemplando a
constituição da sociedade e a eleição ou nomeação dos administradores.

Objetivo

3. A publicação da declaração de propósito tem por objetivos divulgar amplamente à


sociedade a intenção dos controladores de constituir uma instituição integrante do
Sistema Financeiro Nacional e possibilitar a manifestação do público em geral ao Banco
Central do Brasil quanto a eventuais objeções ao empreendimento.

Exigibilidade

4. Deve publicar declaração de propósito a pessoa física ou jurídica que pretenda atuar no
Sistema Financeiro Nacional na condição de acionista ou quotista controlador de
administradora de consórcio (Circ. 3.433/2009, art. 8º, I).

Dispensas de publicação

5. São dispensadas da publicação de declaração de propósito as pessoas físicas e jurídicas


que já integrem grupo de controle de administradora de consórcio ou de instituições
financeiras ou demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (Circ.
3.433/2009, art. 28, § 2º).

6. O Banco Central do Brasil, nos casos que julgar necessário, pode exigir a publicação de
declaração de propósito de pessoas físicas ou jurídicas que estejam dispensadas dessa
obrigação na forma do item anterior (Circ. 3.433/2009, art. 29, III, a).

Análise prévia da minuta de declaração

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1704
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

7. A declaração de propósito deve ser elaborada e apresentada ao componente do


Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) a que esteja vinculada a
sede da instituição, conforme relação constante no Sisorf 3.4.70.10, sob a forma de
minuta, elaborada conforme modelo Sisorf 8.3.30.4 ou 8.3.30.5, que poderá ser
encaminhada por meio de requerimento conforme modelo Sisorf 8.3.10.4.

8. O Deorf examina se o teor da minuta de declaração de propósito é compatível com o


disposto na regulamentação vigente e com as características do pleito. Caso não exista
óbice, o Deorf comunica ao responsável técnico pela condução do projeto que pode ser
providenciada a publicação da declaração de propósito e informa o número do processo de
constituição, que deve ser utilizado no texto a ser publicado. A comunicação do Deorf
pode ser feita por e-mail.

9. Após obter o número do processo, os interessados devem publicar a declaração de


propósito, conforme disposto nos itens 10 e 11.

Publicação da declaração de propósito

10. A declaração de propósito deve ser publicada, no Brasil, por duas vezes, em datas
diferentes, no caderno de economia ou equivalente de jornal de grande circulação, nas
localidades da sede da instituição e do domicílio dos controladores, citando o número do
processo fornecido pelo Deorf (Circ. 3.433/2009, art. 28, II).

11. As publicações podem ser efetuadas no caderno de economia ou equivalente de um único


jornal que tenha grande alcance e circule em todas as localidades de domicílio dos
pretendentes e no local da sede da instituição.

12. Imediatamente após a última publicação da declaração de propósito, a instituição deve


transmitir documento eletrônico contendo o seu inteiro teor ao Banco Central do Brasil,
via internet, para o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos
jornais e das datas de publicação. O documento deve ser elaborado na forma de texto,
com a utilização do padrão rich text format – rtf, vedado o envio de arquivo compactado
ou digitalizado na forma de imagem, bem como a utilização de colunas, itálico, negrito,
sublinhado, marcadores automáticos de parágrafos, alinhamento por espaços ou marcas
de tabulação (Circ. 3.433/2009, art. 28, III).

13. O Deorf divulga, por meio do sistema de correio eletrônico do Banco Central do Brasil, BC
Correio, e na página do Banco Central do Brasil na internet, comunicado contendo o texto

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1705
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

recebido, jornais e datas em que foram feitas as publicações, dando publicidade adicional
dos nomes dos pretendentes. O comunicado pode ser acessado por meio do BC Correio
(www.bcb.gov.br/?BCCORREIO) ou de consulta ao site www.bcb.gov.br – “Legislação e
normas” – “Normas do CMN e do BC” – “Busca de Normas”
(www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). Um roteiro para consulta aos comunicados encontra-se
disponível no Sisorf 3.4.70.50.

14. Uma vez que mensagens enviadas via internet podem não ser recebidas por motivo de
ordem técnica, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem
como outros fatores que impossibilitam a transferência de dados, recomenda-se aos
interessados verificar se o comunicado foi divulgado, conforme item anterior. Caso não
tenha sido divulgado em até três dias após o encaminhamento da mensagem, os
interessados devem entrar em contato com a Divisão de Gestão, Planejamento e Logística
(Digep) do Deorf (digep.deorf@bcb.gov.br) ou com o componente do Deorf ao qual está
vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

15. Os dados e as informações constantes na declaração de propósito publicada são de inteira


responsabilidade dos declarantes, que devem zelar pela sua exatidão e clareza a fim de
evitar a necessidade de nova publicação.

Recebimento de objeções

16. O prazo de recebimento, pelo Banco Central do Brasil, de objeções por parte do público
em decorrência das publicações das declarações de propósito é de trinta dias contado da
data da última publicação.

17. Também são consideradas eventuais manifestações decorrentes da edição do comunicado


expedido pelo Deorf. Dessa forma, a decisão do processo somente poderá ser proferida
após trinta dias da edição do comunicado.

18. Eventuais objeções por parte do público são comunicadas diretamente ao interessado, que
tem direito a vista do processo, de acordo com a legislação em vigor, para conhecimento
dessas objeções.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1706
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Denominação social

1. A denominação social da instituição não pode apresentar identidade ou semelhança com


outra já existente, mesmo que as sociedades envolvidas possuam gêneros de atividades
diferentes, uma vez que pode causar confusão ao público, aos investidores e aos usuários.

2. Na análise da denominação social, é considerado o nome por inteiro. Ocorre identidade


quando houver palavras ou expressões homógrafas, e semelhança, quando homófonas.
Especial atenção é dada a pleitos que envolvem denominação ou marca de grupos
econômicos e/ou financeiros já existentes, inclusive no exterior, situações em que o
interessado deve esclarecer a sua efetiva intenção a respeito.

3. Excetuam-se da vedação acima mencionada as denominações sociais que contenham:

a) expressões tão somente distintivas e de domínio público;


b) expressões, palavras e letras que denotem gênero, lugar, procedência e outras de uso
comum e vulgar;
c) expressões originárias de nome de família.

4. A sociedade estrangeira, observado o disposto no artigo 52 do Ato das Disposições


Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, de 1988, funciona no território
nacional com o nome que tiver em seu país de origem, podendo acrescentar as palavras
“do Brasil” ou “para o Brasil” (Código Civil, art. 1.137, parágrafo único).

5. Deve constar obrigatoriamente na denominação social das sociedades administradoras de


consórcio constituídas sob a forma de sociedade limitada ou de sociedade anônima a
expressão “Administradora de Consórcio” (Circ. 3.433/2009, art. 2º, § 1º).

6. No caso de sociedade anônima, deve constar em sua denominação a expressão


“companhia” ou “sociedade anônima”, expressa por extenso ou abreviadamente, vedada a
utilização da primeira ao final. O nome do fundador, do acionista ou da pessoa que, por
qualquer outro modo, tenha concorrido para o êxito da empresa, pode figurar na
denominação (Lei 6.404/1976, art. 3º, caput e § 1º).

7. No caso de sociedade limitada, pode a instituição adotar firma ou denominação social


integradas pela palavra final “limitada” ou a sua abreviatura (Código Civil, art. 1.158,
caput).

Atualização Sisorf nº 96, de 12.5.2015.

1707
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Denominação social

8. A omissão da palavra limitada determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos


administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade (Código
Civil, art. 1.158, § 3º).

9. A utilização de “nome de fantasia” por administradora de consórcio não está vedada pela
regulamentação em vigor.

Atualização Sisorf nº 96, de 12.5.2015.

1708
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Objeto social

1. O objeto social não pode ser ilícito, impossível, indeterminado ou indeterminável, ou


contrário à lei, aos bons costumes, à ordem pública ou à moral (Lei nº 6.404/1976, art.
2º, caput; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada,
item 1.2.12).

2. O estatuto ou contrato social deve indicar com precisão e clareza as atividades a serem
desenvolvidas pela sociedade (Lei nº 6.404/1976, art. 2º, § 2º; IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.12).

3. As administradoras de consórcio devem ter como objeto social principal de sua atividade a
administração de grupos de consórcio (Circ. 3.433/2009, art. 3º).

4. As atividades que podem ser desempenhadas pela administradora de consórcio devem


restringir-se às compatíveis com a administração de grupos de consórcio, assim
consideradas aquelas referentes à prestação de serviços a terceiros mediante a venda e
colocação de quotas de outras administradoras de consórcio, a administração de grupos
de outras administradoras de consórcio e a realização de serviços de cadastro, pesquisas e
consultoria a outras administradoras de consórcio, devendo constar obrigatoriamente no
objeto social (Circ. 3.433/2009, art. 3º, § 1º).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1709
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Controle societário

Definição de controle

1. Para efeito de definição de controle, considera-se acionista controlador a pessoa, natural


ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum,
que (Lei 6.404/1976, art. 116, caput, “a” e “b”):

a) seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria
dos votos nas deliberações da assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos
administradores da companhia;
b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o
funcionamento dos órgãos da companhia.

2. As administradoras de consórcio que adotarem ou pretenderem adotar a forma de


sociedade limitada devem fazer uso da possibilidade prevista no artigo 1.053, parágrafo
único, do Código Civil, e fazer constar em seu contrato social disposição estabelecendo a
regência supletiva da sociedade pelas normas das sociedades anônimas (Circ.
3.433/2009, art. 29, I).

3. O controle societário nas sociedades anônimas pode ser exercido, em geral, por quem
detenha a maioria simples das ações com direito a voto (cinquenta por cento mais uma).

4. No caso de sociedades limitadas, pode-se caracterizar como controlador o detentor de 3/4


(três quartos) do capital social.

5. No caso de indefinição de controle por participação societária – representado pela ausência


de um único acionista com mais de 50% (cinquenta por cento) dos votos, no caso de
sociedade anônima; ou de um único quotista com 75% (setenta e cinco por cento) dos
votos, no caso de sociedade limitada –, o Banco Central do Brasil pode solicitar a
apresentação de acordo de acionistas ou acordo de quotistas, na forma de minuta, com
vistas à definição do grupo controlador.

6. Deve constar no acordo de acionistas ou de quotistas cláusula de prevalência sobre


qualquer outro acordo não submetido à apreciação do Banco Central do Brasil (Circ.
3.433/2009, art. 27, I, e Relação de documentos e informações necessários à instrução de
processos, documento 38).

7. É conveniente que o acordo de acionistas ou quotistas de administradora de consórcio, ou


de pessoa jurídica controladora, contenha ainda:

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1710


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Controle societário

a) qualificação das partes convenentes do acordo;


b) interveniência anuência da instituição no âmbito da qual está sendo celebrado o
acordo;
c) cláusula de vinculação ao acordo das ações ou quotas possuídas ou que venham a ser
possuídas pelas partes convenentes;
d) cláusula relativa ao exercício do controle, em que as partes convenentes declaram que,
nos termos e para os fins do artigo 116 combinado com o artigo 118, ambos da Lei nº
6.404, de 1976, são os controladores da sociedade, solidariamente responsáveis, e se
comprometem a votar, de modo uniforme e permanente, em todas as matérias de
competência das assembleias gerais e especiais da sociedade, bem como a eleger a
maioria dos administradores e a utilizar efetivamente seu poder de controle para
orientar o funcionamento dos órgãos e dirigir as atividades da sociedade;
e) cláusula de arquivamento e averbação, mencionando que o acordo será arquivado na
sede da sociedade no âmbito da qual foi firmado e averbado, no caso de sociedade
anônima, nos livros de registro de ações e certificados de ações, se emitidos (Lei
6.404/1976, art. 118, caput e § 1º);
f) cláusula indicativa do prazo do acordo;
g) cláusula indicativa do foro para dirimir dúvidas ou controvérsias sobre o acordo;
h) indicação de local e data;
i) assinatura das partes e da interveniente anuente.

8. É dispensável a apresentação de acordo de acionistas ou de quotistas para definição do


controle societário no caso de as administradoras de consórcio vierem a ser controladas
por empresas que estão sob controle comum de uma mesma pessoa, estando esse
controle claramente estabelecido e identificado.

Deveres e responsabilidades dos controladores

9. O acionista controlador deve usar o poder com o fim de fazer a companhia realizar o seu
objeto e cumprir sua função social, e tem deveres e responsabilidades para com os
demais acionistas da empresa, os que nela trabalham e com a comunidade em que atua,
cujos direitos e interesses deve lealmente respeitar e atender (Lei 6.404/1976, art. 116,
parágrafo único).

10. O acionista controlador responde pelos danos causados por atos praticados com abuso de
poder (Lei 6.404/1976, art. 117, caput).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1711


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Controle societário

11. O acionista controlador que exerce cargo de administrador ou fiscal tem também os
deveres e as responsabilidades próprias do cargo (Lei 6.404/1976, art. 117, § 3º).

Controladores

12. Não é permitido o controle societário de administradora de consórcio por fundação, fundo
de investimento, entidade de previdência privada e assemelhadas.

13. As disposições legais e regulamentares vigentes não vedam que o controle de sociedade
administradora de consórcio seja exercido por acionista ou quotista estrangeiro.

14. Os controladores das administradoras de consórcio devem (Circ. 3.433/2009, art. 8º):

a) demonstrar capacidade econômico-financeira compatível com o porte, a natureza e o


objetivo do empreendimento, a ser atendida, a critério do Banco Central do Brasil,
individualmente pelo acionista ou quotista controlador ou pelo grupo de controle
(Sisorf 6.1.30.140);
b) autorizar expressamente:

I- a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer ao Banco Central do Brasil


cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física ou da
Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, relativas aos
três últimos exercícios, para uso exclusivo na análise do pedido apresentado;
II - o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito constantes
em qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, para uso
exclusivo na análise do pedido apresentado;

c) demonstrar inexistência de restrições cadastrais que possam, a juízo do Banco Central


do Brasil, afetar sua reputação (Sisorf 6.1.30.130);
d) publicar declaração de propósito, caso não sejam dispensados (Sisorf 6.1.30.20);
e) comprovar a origem dos recursos que serão utilizados no empreendimento, o que será
feito na segunda etapa do processo, correspondente à autorização para
funcionamento. Na etapa de constituição, os controladores devem indicar qual a fonte
desses recursos (Sisorf 6.1.30.150).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1712


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Participação qualificada

1. Entende-se como qualificada a participação, direta ou indireta, por pessoas físicas ou


jurídicas, equivalente a 5% (cinco por cento) ou mais de ações ou quotas representativas
do capital total da administradora de consórcio (Circ. 3.433/2009, art. 8º, § 3º).

2. Os detentores de participação qualificada das instituições referenciadas neste título devem


(Circ. 3.433/2009, art. 8º, IV):

a) autorizar expressamente:

I- a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer ao Banco Central do Brasil


cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física ou da
Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, relativas aos
três últimos exercícios, para uso exclusivo na análise do pedido apresentado;
II - o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito constantes
em qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, para uso
exclusivo na análise do pedido apresentado;

b) comprovar a origem dos recursos que serão utilizados no empreendimento, o que


deve ser feito na segunda etapa do processo, correspondente à autorização para
funcionamento. Na etapa de constituição, os detentores de participação qualificada
devem indicar qual a fonte desses recursos (Sisorf 6.1.30.150).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1713
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Capital mínimo

1. Na sua constituição, a sociedade administradora de consórcio deve ter, subscritos e


integralizados, os seguintes valores mínimos de capital social: (Circ. 3.433/2009, art. 6º):

a) R$400 mil, para administração de grupos referenciados em bens móveis e serviços;


b) R$1 milhão, para administração de grupos referenciados em bens imóveis.

2. Após o início de suas atividades a administradora de consórcio deve observar


permanentemente os valores mencionados no item anterior como limites mínimos de
capital realizado e de patrimônio líquido ajustado – PLA (Circ. 3.433/2009, art. 6º).

3. O PLA das administradoras é obtido pela soma algébrica dos seguintes grupos integrantes
do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – Cosif (Circ.
3.433/2009, art. 6º, § 1º):

(+) 6.0.0.00.00-2 Patrimônio Líquido;


(+) 7.0.0.00.00-9 Contas de Resultados Credoras;
(-) 8.0.0.00.00-6 Contas de Resultados Devedoras.

4. A observância do disposto nos itens anteriores é condição indispensável para o


funcionamento das administradoras de consórcio (Circ. 3.433/2009, art.6º, § 2º).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1714
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Capital social

Sociedade anônima

1. A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade


dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou
adquiridas (Lei 6.404/1976, art. 1º).

2. O estatuto da companhia fixará o valor do capital social, expresso em moeda nacional (Lei
6.404/1976, art. 5º).

3. O acionista é obrigado a realizar, nas condições previstas no estatuto ou no boletim de


subscrição, a prestação correspondente às ações subscritas ou adquiridas. Se o estatuto e
o boletim forem omissos quanto ao montante da prestação e ao prazo ou data do
pagamento, caberá aos órgãos da administração efetuar chamada, mediante avisos
publicados na imprensa, por três vezes, no mínimo, fixando prazo, não inferior a trinta
dias, para o pagamento (Lei 6.404/1976, art. 106, caput e § 1º).

4. A companhia ou sociedade anônima poderá emitir até o limite de 50% (cinquenta por
cento) de seu capital social em ações preferenciais sem direito a voto (Lei 6.404/1976,
art. 15, § 2º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

5. É facultada às administradoras de consórcio a utilização da prerrogativa prevista no artigo


168 da Lei nº 6.404, de 1976, de fazer constar, nos seus estatutos sociais, autorização
para aumento de capital independentemente de reforma estatutária (Circ. 1.833/1990,
art. 1º).

6. No caso de o estatuto conter autorização para aumento do capital social


independentemente de reforma estatutária, a autorização deverá especificar (Lei
6.404/1976, art. 168, caput e § 1º):

a) o limite de aumento, em valor do capital ou em número de ações, e as espécies e as


classes das ações que poderão ser emitidas;
b) o órgão competente para deliberar sobre as emissões, que poderá ser a assembleia
geral ou o conselho de administração;
c) as condições a que estiverem sujeitas as emissões;
d) os casos ou as condições em que os acionistas terão direito de preferência para
subscrição, ou de inexistência desse direito.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1715
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Capital social

7. No caso de administradora de consórcio com capital autorizado, é necessário que conste


no estatuto social tanto o valor do capital social e o número de ações em que se divide o
capital quanto o limite do capital autorizado (expresso em valor do capital ou em número
de ações), em obediência ao disposto nos artigos 5º e 11 da Lei nº 6.404, de 1976.

Sociedade limitada

8. O capital social divide-se em quotas iguais ou desiguais (ou seja, de diferentes valores),
cabendo uma ou diversas a cada sócio (Código Civil, art. 1.055).

9. As quotas são indivisíveis em relação à sociedade, salvo para efeito de transferência, caso
em que deve ser observado o disposto no artigo 1.057 do Código Civil (Código Civil, art.
1.056, caput).

10. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não
tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação
obrigatória. Essa restrição ao regime de casamento não se aplica às sociedades entre
cônjuges constituídas antes de 11 de janeiro de 2003, data da entrada em vigor do Código
Civil (Código Civil, art. 977).

11. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas,
mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social (Código Civil,
art. 1.052).

Capital inicial

12. O capital inicial das administradoras de consórcio deve ser realizado em moeda corrente.
Os aumentos de capital que não forem realizados em moeda corrente somente poderão
decorrer da incorporação de reservas e de lucros, vedada a utilização de reservas de
reavaliação para essa finalidade (Circ. 3.433/2009, arts. 4º e 5º, o último com a redação
dada pela Circ. 3.524/2011).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1716
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Estatuto social

Apresentação

1. A legislação em vigor estabelece uma série de disposições obrigatórias e outras


facultativas a serem contempladas no estatuto social das sociedades administradoras de
consórcio. Com o objetivo de subsidiar a elaboração do texto estatutário segundo os
interesses e as peculiaridades de cada instituição, são apresentadas, nesta subseção, as
principais disposições legais e regulamentares.

2. O projeto de estatuto deve satisfazer a todos os requisitos exigidos para os contratos das
sociedades mercantis em geral e aos peculiares às companhias e conter as normas pelas
quais se regerá a companhia (Lei 6.404/1976, art. 83).

3. Na elaboração do estatuto social, devem ser observadas ainda as disposições relativas a:

a) denominação social (Sisorf 6.1.30.30);


b) objeto social (Sisorf 6.1.30.40);
c) capital social (Sisorf 6.1.30.80);
d) órgãos estatutários (Sisorf 6.1.30.110);
e) aspectos formais dos atos societários das sociedades anônimas.

Aspectos gerais

4. A sociedade anônima rege-se pela Lei nº 6.404, de 1976, aplicando-se-lhe, nos casos
omissos, as disposições do Código Civil (Código Civil, art. 1.089).

5. Qualquer que seja o objeto, a companhia é mercantil e rege-se pelas leis e pelos usos do
comércio. O estatuto social deve definir o objeto de modo preciso e completo (Lei
6.404/1976, art. 2º, §§ 1º e 2º).

6. O estatuto social deve ser assinado por todos os subscritores (subscrição particular) ou
pelos fundadores (subscrição pública).

Elementos essenciais do estatuto social

7. O estatuto social deve conter, no mínimo, os seguintes elementos:

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1717
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Estatuto social

a) denominação social (Sisorf 6.1.30.30);


b) prazo de duração da sociedade (deve ser indicada a data de término do prazo da
sociedade, quando este for determinado, ou declarado que o prazo da sociedade é
indeterminado);
c) sede: município e unidade da federação;
d) objeto social, definido de modo preciso e completo (Sisorf 6.1.30.40);
e) capital social expresso em moeda nacional (Sisorf 6.1.30.80);
f) ações: número em que se divide o capital; espécie (ordinária, preferencial); classe das
ações; se terão valor nominal ou não; conversibilidade, se houver; e forma
nominativa;
g) órgãos estatutários (Sisorf 6.1.30.110):

I- diretoria: o número de diretores (mínimo de dois), ou limites máximo e mínimo


permitidos; modo de sua substituição; prazo de gestão (definido de forma
precisa, sem utilização de expressão do tipo “mandato de até x anos”, que não
define este prazo), que não pode ser superior a três anos, sendo permitida a
reeleição; suas atribuições e seus poderes (Lei 6.404/1976, art. 143);
II - conselho fiscal: número de conselheiros (mínimo de três e máximo de cinco e
suplentes em igual número, acionistas ou não, eleitos em assembleia geral) e
definição quanto ao seu funcionamento, indicando se será ou não permanente
(Lei 6.404/1976, art. 161);
III - quando houver conselho de administração: número de conselheiros (mínimo de
três, eleitos pela assembleia geral e por ela destituíveis a qualquer tempo), ou
limites máximo e mínimo permitidos; processo de escolha e substituição do
presidente do conselho, pela assembleia ou pelo próprio conselho; modo de
substituição dos conselheiros; prazo de gestão (definido de forma precisa, sem
utilização de expressão do tipo “mandato de até x anos”, que não define este
prazo), que não pode ser superior a três anos, sendo permitida a reeleição; e
normas sobre convocação, instalação e funcionamento do conselho (Lei
6.404/1976, art. 140, com a redação dada pela Lei 10.303/2001);

h) no caso de administradora de consórcio que constitua componente organizacional de


ouvidoria próprio, descrição desse componente contendo, de forma expressa (Circ.
3.501/2010, art. 3º):

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1718
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Estatuto social

I- as atribuições da ouvidoria;
II - os critérios de designação e de destituição do ouvidor e o tempo de duração de
seu mandato;
III - o compromisso expresso da administradora de consórcio no sentido de:

– criar condições adequadas para o funcionamento da ouvidoria, bem como para


que sua atuação seja pautada por transparência, independência, imparcialidade
e isenção;
– assegurar o acesso da ouvidoria às informações necessárias para providenciar
a adequada resposta às reclamações recebidas, com total apoio administrativo,
podendo requisitar informações e documentos para o exercício de suas
atividades;

i) forma de convocação das assembleias gerais (Lei 6.404/1976, art. 121);


j) data de encerramento do exercício social, que deve coincidir com o ano civil (Cosif
1.1.3.1).

8. Além dos aspectos apontados no item anterior, são necessários dispositivos específicos,
quando houver:

a) ações preferenciais: indicação de suas vantagens e de suas restrições;


b) aumento de quorum de deliberações nas companhias fechadas: especificação, além do
percentual, das matérias a ele sujeitas;
c) partes beneficiárias: definição de direitos, do prazo de duração e das condições de
resgate. Caso exista previsão de resgate, deve ser criada reserva especial para esse
fim (Lei 6.404/1976, art. 48, caput, e art. 49, V).

9. O estatuto social não pode conter dispositivos que:

a) sejam contrários à lei, à ordem pública e aos bons costumes;


b) privem o acionista dos direitos essenciais;
c) atribuam voto plural a qualquer classe de ação;
d) deleguem a outro órgão as atribuições e os poderes conferidos pela lei aos órgãos de
administração.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1719
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Estatuto social

Ações

10. O estatuto deve fixar o número de ações em que se divide o capital social e estabelecerá
se as ações terão, ou não, valor nominal. Na companhia com ações sem valor nominal, o
estatuto poderá criar uma ou mais classes de ações preferenciais com valor nominal. O
valor nominal será o mesmo para todas as ações da companhia. O valor nominal das
ações de companhia aberta não poderá ser inferior ao mínimo fixado pela Comissão de
Valores Mobiliários (Lei 6.404/1976, art. 11, caput e §§ 1º, 2º e 3º).

11. As preferências ou as vantagens das ações preferenciais podem consistir em (Lei


6.404/1976, art. 17, caput e incisos, com a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;


b) prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele;
c) acumulação das preferências e das vantagens de que tratam as alíneas anteriores.

12. Devem constar no estatuto, com precisão e minúcia, outras preferências ou vantagens
que sejam atribuídas aos acionistas sem direito a voto, ou com voto restrito, além das
mencionadas no item anterior (Lei 6.404/1976, art. 17, § 2º, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

13. Salvo disposição em contrário no estatuto, o dividendo prioritário não é cumulativo, a ação
com dividendo fixo não participa dos lucros remanescentes e a ação com dividendo
mínimo participa dos lucros distribuídos em igualdade de condições com as ordinárias,
depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo. Salvo o caso de ações com
dividendo fixo, o estatuto não pode excluir ou restringir o direito de as ações preferenciais
participarem dos aumentos de capital decorrentes da capitalização de reservas ou lucros
(Lei 6.404/1976, art. 17, §§ 4º e 5º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

14. O estatuto pode conferir às ações preferenciais com prioridade na distribuição de


dividendo cumulativo, o direito de recebê-lo, no exercício em que o lucro for insuficiente, à
conta das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182 da Lei nº 6.404, de 1976
(Lei 6.404/1976, art. 17, § 6º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1720
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Estatuto social

15. O estatuto pode assegurar a uma ou mais classes de ações preferenciais o direito de
eleger, em votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração. O
estatuto pode também subordinar as alterações estatutárias que especificar à aprovação,
em assembleia especial, dos titulares de uma ou mais classes de ações preferenciais (Lei
6.404/1976, art. 18, caput e parágrafo único).

16. O estatuto da companhia com ações preferenciais deve declarar as vantagens ou as


preferências atribuídas a cada classe dessas ações e as restrições a que ficarão sujeitas, e
podendo ainda prever o resgate ou a amortização, a conversão de ações de uma classe
em ações de outra e em ações ordinárias, e destas em preferenciais, fixando as
respectivas condições (Lei 6.404/1976, art. 19).

17. O estatuto deve determinar que a forma das ações deve ser nominativa (Lei 6.404/1976,
art. 20, com a redação dada pela Lei 8.021/1990, e art. 22, caput).

18. O estatuto da companhia pode autorizar ou estabelecer que todas as ações da companhia,
ou uma ou mais classes delas, sejam mantidas em contas de depósito, em nome de seus
titulares, na instituição que designar, sem emissão de certificados (Lei 6.404/1976, art.
34, caput).

19. O estatuto ou a assembleia geral extraordinária podem autorizar a aplicação de lucros ou


reservas no resgate ou na amortização de ações, determinando as condições e o modo de
proceder-se à operação (Lei 6.404/1976, art. 44, caput).

20. O estatuto pode estabelecer normas para a determinação do valor de reembolso, que é a
operação pela qual, nos casos previstos em lei, a companhia paga aos acionistas
dissidentes de deliberação da assembleia geral o valor de suas ações (Lei 6.404/1976, art.
45, caput e § 1º, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

21. Se o estatuto determinar a avaliação da ação para efeito de reembolso, o valor deve ser
determinado por três peritos ou empresa especializada, mediante laudo que satisfaça os
requisitos do artigo 8º, § 1º, da Lei nº 6.404, de 1976, e com a responsabilidade prevista
no § 6º do mesmo artigo (Lei 6.404/1976, art. 45, § 3º, com a redação dada pela Lei
9.457/1997).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1721
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Estatuto social

Partes beneficiárias

22. O estatuto fixará o prazo de duração das partes beneficiárias e, sempre que estipular
resgate, deverá criar reserva especial para esse fim. O prazo de duração das partes
beneficiárias atribuídas gratuitamente, salvo as destinadas a sociedades ou fundações
beneficentes dos empregados da companhia, não poderá ultrapassar dez anos. O estatuto
poderá prever a conversão das partes beneficiárias em ações, mediante capitalização de
reserva criada para esse fim (Lei 6.404/1976, art. 48, caput e §§ 1º e 2º).

23. Os certificados das partes beneficiárias devem conter, entre outros dados, os direitos que
lhes são atribuídos pelo estatuto, o prazo de duração e as condições de resgate, se houver
(Lei 6.404/1976, art. 49, V).

Bônus de subscrição

24. A companhia pode emitir, dentro do limite de aumento de capital autorizado no estatuto –
artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976 –, títulos negociáveis denominados "bônus de
subscrição". A deliberação sobre emissão de bônus de subscrição compete à assembleia
geral, se o estatuto não atribuir ao conselho de administração tal competência (Lei
6.404/1976, arts. 75 e 76).

Acionistas

25. O acionista é obrigado a realizar, nas condições previstas no estatuto ou no boletim de


subscrição, a prestação correspondente às ações subscritas ou adquiridas. Se o estatuto e
o boletim forem omissos quanto ao montante da prestação e ao prazo ou data do
pagamento, caberá aos órgãos da administração efetuar chamada, mediante avisos
publicados na imprensa, por três vezes, no mínimo, fixando prazo, não inferior a trinta
dias, para o pagamento (Lei 6.404/1976, art. 106, caput e § 1º).

26. É considerada como não escrita, relativamente à companhia, qualquer estipulação do


estatuto ou do boletim de subscrição que exclua ou limite o exercício das opções previstas
no artigo 107 da Lei nº 6.404, de 1976 (processo de execução ou venda das ações do
acionista remisso), mas o subscritor de boa-fé terá ação, contra os responsáveis pela

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1722
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Estatuto social

estipulação, para haver perdas e danos sofridos, sem prejuízo da responsabilidade penal
que no caso couber (Lei 6.404/1976, art. 107, § 1º).

27. A venda de ações do acionista remisso deve ser feita em leilão especial na bolsa de
valores do lugar da sede social, ou, se não houver, na mais próxima, depois de publicado
aviso, por três vezes, com antecedência mínima de três dias. Do produto da venda serão
deduzidas as despesas com a operação e, se previstos no estatuto, os juros e multa,
ficando o saldo à disposição do ex-acionista, na sede da sociedade (Lei 6.404/1976, art.
107, § 2º).

28. Nem o estatuto social nem a assembleia geral poderão privar o acionista dos direitos de
(Lei 6.404/1976, art. 109):

a) participar dos lucros sociais;


b) participar do acervo da companhia, em caso de liquidação;
c) fiscalizar, na forma prevista na Lei nº 6.404, de 1976, a gestão dos negócios sociais;
d) preferência para a subscrição de ações, partes beneficiárias conversíveis em ações,
debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, observado o disposto nos
artigos 171 e 172 da Lei nº 6.404, de 1976;
e) retirar-se da sociedade nos casos previstos na Lei nº 6.404, de 1976.

29. As ações de cada classe devem conferir iguais direitos aos seus titulares. Os meios, os
processos ou as ações que a lei confere ao acionista para assegurar os seus direitos não
podem ser elididos pelo estatuto ou pela assembleia geral (Lei 6.404/1976, art. 109, §§
1º e 2º).

30. O estatuto da sociedade pode estabelecer que as divergências entre os acionistas e a


companhia, ou entre os acionistas controladores e os acionistas minoritários, podem ser
solucionadas mediante arbitragem, nos termos em que especificar (Lei 6.404/1976, art.
109, § 3º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

31. A cada ação ordinária corresponde um voto nas deliberações da assembleia geral. O
estatuto pode estabelecer limitação ao número de votos de cada acionista. É vedado
atribuir voto plural a qualquer classe de ações (Lei 6.404/1976, art. 110).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1723
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Estatuto social

32. O estatuto pode deixar de conferir às ações preferenciais algum ou alguns dos direitos
reconhecidos às ações ordinárias, inclusive o de voto, ou conferi-lo com restrições,
observado o disposto no artigo 109 da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei 6.404/1976, art. 111,
caput).

Lucros, reservas e dividendos

33. O estatuto pode criar reservas desde que, para cada uma (Lei 6.404/1976, art. 194):

a) indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;


b) fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que devem ser
destinados à sua constituição; e
c) estabeleça o limite máximo da reserva.

34. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a
parcela dos lucros estabelecida no estatuto, ou, se este for omisso, a metade do lucro
líquido do exercício, diminuído ou acrescido dos valores estipulados pelo artigo 202 da Lei
nº 6.404, de 1976, com a redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001.

35. O estatuto pode estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social,
ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e
minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração
ou da maioria (Lei 6.404/1976, art. 202, § 1º).

36. Quando o estatuto for omisso e a assembleia geral deliberar alterá-lo para introduzir
norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e
cinco por cento) do lucro líquido, ajustado nos termos do artigo 202, inciso I, da Lei n°
6.404, de 1976 (Lei 6.404/1976, art. 202, § 2º, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

37. O estatuto da companhia que fixar o dividendo obrigatório em 25% (vinte e cinco por
cento) ou mais do lucro líquido pode atribuir aos administradores participação no lucro da
companhia, desde que o seu total não ultrapasse a remuneração anual dos
administradores nem um décimo dos lucros, prevalecendo o limite que for menor. Os
administradores somente podem fazer jus à participação nos lucros do exercício social em

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1724
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Estatuto social

relação ao qual for atribuído, aos acionistas, o dividendo obrigatório tratado no artigo 202
da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei 6.404/1976, art. 152, §§ 1º e 2º, e art. 190).

38. A companhia poderá declarar, por deliberação dos órgãos de administração, se


autorizados pelo estatuto, dividendo à conta do lucro apurado em balanço semestral (Lei
6.404/1976, art. 204, caput).

39. A companhia poderá, nos termos de disposição estatutária, levantar balanço e distribuir
dividendos em períodos menores, desde que o total dos dividendos pagos em cada
semestre do exercício social não exceda o montante das reservas de capital de que trata o
artigo 182, § 1º, da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei 6.404/1976, art. 204, § 1º).

40. O estatuto poderá autorizar os órgãos de administração a declarar dividendos


intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no
último balanço anual ou semestral (Lei 6.404/1976, art. 204, § 2º).

Exercício social e demonstrações financeiras

41. O exercício social deve ter duração de um ano e a data do seu término, 31 de dezembro,
deve ser fixada no estatuto social (Cosif 1.1.3.1).

42. As administradoras de consórcio estão obrigadas a levantar balanços gerais em 30 de


junho e 31 de dezembro de cada ano, obrigatoriamente, com observância das regras
contábeis estabelecidas pelo Plano Contábil das Instituições Financeiras – Cosif (Circ.
2.381/1993, art. 7º).

Garantia da gestão

43. O estatuto pode estabelecer que o exercício do cargo de administrador deva ser
assegurado, pelo titular ou por terceiro, mediante penhor de ações da companhia ou outra
garantia. A garantia só será levantada após aprovação das últimas contas apresentadas
pelo administrador que houver deixado o cargo (Lei 6.404/1976, art. 148, caput e
parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1725
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Contrato social

Aspectos gerais

1. Na elaboração do contrato social devem ser observadas ainda as disposições relativas a:

a) denominação social (Sisorf 6.1.30.30);


b) objeto social (Sisorf 6.1.30.40);
c) capital social (Sisorf 6.1.30.80);
d) órgãos contratuais (Sisorf 6.1.30.120);
e) aspectos formais das sociedades limitadas.

2. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas,


mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social (Código Civil,
art. 1.052).

3. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de


cláusulas estipuladas pelas partes, deverá conter os elementos assinalados nos itens 11 a
13 e 15 desta subseção (Código Civil, art. 997).

4. Nos instrumentos particulares, cujo texto deve ser grafado na cor preta ou azul,
obedecidos aos padrões de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia,
microfilmagem e/ou digitalização (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de
Sociedade Limitada, item 1.2.2).

5. O contrato social não pode conter emendas, rasuras e entrelinhas (IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.2).

6. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no


instrumento do contrato social (Código Civil, art. 997, parágrafo único).

7. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada
sócio (Código Civil, art. 1.055, caput).

8. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja
sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição
de titulares de mais de um quarto do capital social (Código Civil, art. 1.057, caput).

Elementos do contrato social

9. O contrato social deve conter, no mínimo, os seguintes elementos (Código Civil, art. 997;
IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.1):

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1726


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Contrato social

a) título (Contrato Social);


b) preâmbulo;
c) corpo do contrato – cláusulas obrigatórias;
d) fecho.

Preâmbulo do contrato social

10. Devem constar no preâmbulo do contrato social a qualificação dos sócios e de seus
representantes (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, item 1.2.3):

a) sócio pessoa física (brasileiro ou estrangeiro) residente e domiciliado no Brasil ou no


exterior:

 nome civil, por extenso;


 nacionalidade;
 estado civil (indicar, se for o caso, a união estável);
 data de nascimento, se solteiro;
 profissão;
 documento de identidade, número e órgão expedidor/UF;
 CPF;
 endereço (tipo e nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito, município,
unidade federativa e CEP, se no Brasil);

b) sócio pessoa jurídica com sede no Brasil:

 nome empresarial;
 qualificação do titular ou representante conforme alínea “a”;
 endereço da sede (tipo e nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito,
município, unidade federativa e CEP);
 Número de identificação do Registro de Empresa – NIRE ou número de inscrição
no cartório competente;
 CNPJ;

c) sócio pessoa jurídica com sede no exterior:

 nome empresarial;
 qualificação do titular ou representante conforme alínea “a”;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1727


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Contrato social

 endereço da sede;
 CNPJ;

d) quanto à participação de estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas


físicas, brasileiras ou estrangeiras, residentes e domiciliadas no exterior e pessoas
jurídicas com sede no exterior, devem ser observado o contido na Instrução
Normativa DREI nº 34, de 2017;
e) no caso de condomínio de quotas, deve ser qualificado o representante do condomínio
e indicada a sua qualidade de representante dos condôminos (IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.10.3).

Corpo do contrato social

11. O corpo do contrato social deve contemplar, obrigatoriamente, o seguinte (IN 38/2017, do
DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.4):

a) nome empresarial;
b) capital da sociedade, expresso em moeda corrente, quota de cada sócio, forma e prazo
de sua integralização (Sisorf 6.1.30.80);
c) endereço da sede, bem como endereço completo das filiais, quando houver;
d) objeto social, observadas as disposições do Sisorf 6.1.30.40;
e) prazo de duração da sociedade;
f) data de encerramento do exercício social;
g) identificação das pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, seus
poderes e suas atribuições, quando estas forem nomeadas no contrato. Caso não haja
nomeação dos administradores no contrato, deverá constar neste que os
administradores serão nomeados em ato separado, observado que:

I- não pode ser administrador de sociedade limitada a pessoa: condenada a pena


que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a
economia popular, o sistema financeiro, as normas de defesa da concorrência, as
relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os
efeitos da condenação (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de
Sociedade Limitada, item 1.2.8, “c”);
II - devem ser observadas as normas próprias para administradores, destacando-se
o seguinte:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1728


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Contrato social

 a administração da sociedade deve ser exercida por uma ou mais pessoas


designadas no contrato ou em ato separado. Quando o administrador for
nomeado em ato separado, este deverá conter seus poderes e suas
atribuições. (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de
Sociedade Limitada, itens 1.2.13.1 e 1.2.13.2);
 a pessoa jurídica não pode ser administradora (IN 38/2017, do DREI, Anexo
II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.8, “b”);
 o administrador estrangeiro deverá ter visto permanente e não estar
enquadrado em caso de impedimento para o exercício da administração (IN
38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada,
item 1.2.13.4);
 é facultada a criação de conselho de administração na sociedade empresária
limitada (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, item 1.2.13.5);
 não poderão ser atribuídos poderes de administração à pessoa menor de
dezesseis anos e à relativamente incapaz (IN 38/2017, do DREI, Anexo II –
Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.8, “a” e “b”);

h) qualificação do administrador não sócio, designado no contrato (IN 38/2017, do DREI,


Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.4, “h”);
i) participação de cada sócio nos lucros e nas perdas, não sendo permitida a exclusão de
sócio na repartição (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, itens 1.2.4, “i”, e 1.2.14);
j) foro ou cláusula arbitral: indicar o foro para o exercício e o cumprimento dos direitos e
das obrigações resultantes do contrato – artigo 53, inciso III, alínea “e”, do Decreto nº
1.800, de 1996 – ou indicar a eleição do juízo arbitral para dirimir litígios relativos a
direitos patrimoniais disponíveis (Lei 9.307/1996, art. 1º; Código Civil, art. 853).

Cláusula de regência supletiva pelas normas da sociedade anônima

12. Além dos aspectos apontados no item anterior, a instituição que adotar a forma de
sociedade limitada deve fazer uso da possibilidade prevista no artigo 1.053 do Código
Civil, fazendo constar no seu contrato social disposição estabelecendo a regência supletiva
da sociedade pelas normas da sociedade anônima, tendo em conta ser conveniente ao
interesse público que os institutos do controle societário e do acordo de acionistas sejam
aplicados às sociedades limitadas, nos moldes traçados pela Lei das Sociedades Anônimas
(Lei 11.795/2008, art. 7º, I).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1729


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Contrato social

Reunião por teleconferência

13. É admissível a inclusão, no contrato social, de dispositivo permitindo a realização de


reuniões do conselho de administração e/ou diretoria por teleconferência, conference call,
videoconferência ou outros meios similares de comunicação.

Fecho do contrato social

14. Do fecho do contrato social devem constar (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de
Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.5):

a) local e data do contrato;


b) nomes dos signatários, por extenso, e respectivas assinaturas, observado que:

I- todos os sócios, ou seus representantes, devem assinar o contrato. Salvo


imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver
dúvida fundada de autenticidade (Decreto 9.094/2017, art. 9º; Lei 9.784/1999,
art. 22, § 2º; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, item 1.2.16);
II - se o sócio for analfabeto, o contrato social, se por instrumento particular, deverá
ser assinado por procurador, nomeado através de procuração passada por
instrumento público, contendo poderes específicos para assinar o contrato social
(Código Civil, art. 215, § 2º; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de
Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.16.1);
III - não há necessidade de assinaturas de testemunhas (IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.5);

c) visto de advogado, com a indicação do nome e do número de inscrição na seccional da


Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/1994, art. 1º, § 2º; IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.17).

16. Os documentos relativos à constituição e alteração de sociedades empresárias deverão


estar assinados na forma da lei, sendo as demais folhas rubricadas (IN 40/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, art. 4º).

Capacidade para ser sócio

17. Pode ser sócio de sociedade limitada, desde que não haja impedimento legal (IN 38/2017,
do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.6):

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1730


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Contrato social

a) o maior de dezoito anos, brasileiro ou estrangeiro, que estiver em pleno gozo da


capacidade civil;
b) o menor emancipado;
c) o relativamente incapaz a certos atos ou à maneira de exercê-los, desde que
assistidos;
d) o menor de dezesseis anos (absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos
da vida civil), desde que representado;
e) a pessoa jurídica nacional ou estrangeira.

18. Conforme art. 1.690 do Código Civil compete aos pais, e na falta de um deles ao outro,
com exclusividade, representar os sócios menores de dezesseis anos, bem como assisti-
los até completarem a maioridade. É desnecessário, para fins do registro, esclarecimento
quanto ao motivo da falta (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de
Sociedade Limitada, item 1.2.6).

Impedimentos para ser sócio

19. Não podem ser sócios de sociedade limitada, entre si ou com terceiros, os cônjuges
casados no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. Essa
restrição ao regime de casamento não se aplica às sociedades entre cônjuges constituídas
antes de 11 de janeiro de 2003, data da entrada em vigor do Código Civil (Código Civil,
art. 977).

Procurações

20. A pessoa física, brasileira ou estrangeira, residente no exterior e a pessoa jurídica com
sede no exterior, que participe de empresa, sociedade ou cooperativa, poderá arquivar na
Junta Comercial, desde que em processo autônomo, procuração outorgada ao seu
representante no Brasil, observada a legislação que rege o respectivo tipo societário,
destacando-se que se presume por prazo indeterminado a procuração quando não seja
indicada sua validade (IN 34/2017, do DREI, com a redação dada pela IN 40/2017).

21. Quando adotado o conselho de administração, o administrador poderá ser estrangeiro ou


residente no exterior, devendo, contudo, apresentar procuração outorgando poderes
específicos a residente no Brasil para receber citação judicial em seu nome, nos termos do
artigo 146, § 2º, da Lei nº 6.404, de 1976 (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de
Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.13.5).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1731


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Contrato social

22. Havendo sócio analfabeto, o contrato deve ser assinado por seu procurador, nomeado por
meio de procuração passada por instrumento público, contendo poderes específicos para
assinar o contrato (Código Civil, art. 215, § 2º).

Direitos e obrigações dos sócios

24. As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra
data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades
sociais (Código Civil, art. 1.001).

25. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social
com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade
(Código Civil, art. 1.003).

26. Salvo estipulação em contrário, o sócio participa dos lucros e das perdas na proporção das
respectivas quotas, mas aquele, cuja contribuição consiste em serviços, somente participa
dos lucros na proporção da média do valor das quotas. É nula a estipulação contratual que
exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas (Código Civil, arts. 1.007 e
1.008).

27. Os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a qualquer
título, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou quantias se distribuírem
com prejuízo do capital (Código Civil, art. 1.059).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1732


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Órgãos estatutários

Administração

1. A administração da companhia compete, conforme dispuser o estatuto, ao conselho de


administração e à diretoria, ou somente à diretoria. O conselho de administração é o
órgão de deliberação colegiada, sendo a representação da companhia privativa dos
diretores. As companhias abertas e as de capital autorizado têm, obrigatoriamente,
conselho de administração (Lei 6.404/1976, art. 138).

2. As atribuições e os poderes conferidos por lei aos órgãos de administração não podem ser
outorgados a outro órgão, criado por lei ou pelo estatuto (Lei 6.404/1976, art. 139).

3. Podem ser eleitas para membros dos órgãos de administração pessoas naturais, devendo
os diretores ser residentes no País (Lei 6.404/1976, art. 146, com a redação dada pela Lei
12.431/2011).

4. Quando a lei exigir certos requisitos para investidura em cargo de administração da


companhia, a assembleia geral somente pode eleger quem tenha exibido os necessários
comprovantes, cujas cópias autênticas devem ficar arquivadas na sede social (Lei
6.404/1976, art. 147, caput).

5. São inelegíveis para os cargos de administração da companhia as pessoas impedidas por


lei especial ou condenadas por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,
concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade, ou a pena
criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, bem como as
pessoas declaradas inabilitadas por ato da Comissão de Valores Mobiliários (Lei
6.404/1976, art. 147, §§ 1º e 2º).

Conselho de administração

6. O conselho de administração é composto por, no mínimo, três membros, eleitos pela


assembleia geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, devendo o estatuto estabelecer
(Lei 6.404/1976, art. 140, caput e incisos, com redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) o número de conselheiros, ou o máximo e o mínimo permitidos, e o processo de


escolha e substituição do presidente do conselho pela assembleia ou pelo próprio
conselho;
b) o modo de substituição dos conselheiros;

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 1733


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Órgãos estatutários

c) o prazo de gestão, definido de forma precisa, que não poderá ser superior a três anos,
sendo permitida a reeleição;
d) as normas sobre convocação, instalação e funcionamento do conselho, que delibera
por maioria de votos, podendo o estatuto estabelecer quorum qualificado para certas
deliberações, desde que especifique as matérias.

7. Compete ao conselho de administração (Lei 6.404/1976, art. 142):

a) fixar a orientação geral dos negócios da companhia;


b) eleger e destituir os diretores da companhia e fixar-lhes as atribuições, observado o
que a respeito dispuser o estatuto;
c) fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e os papéis da
companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração,
e quaisquer outros atos;
d) convocar a assembleia geral quando julgar conveniente ou, no caso da assembleia
geral ordinária, anualmente, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do
exercício social (Lei 6.404/1976, art. 132);
e) manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da diretoria;
f) manifestar-se previamente sobre atos ou contratos, quando o estatuto assim o exigir;
g) deliberar, quando autorizado pelo estatuto, sobre a emissão de ações ou de bônus de
subscrição;
h) autorizar, se o estatuto não dispuser em contrário, a alienação de bens do ativo
permanente, a constituição de ônus reais e a prestação de garantias a obrigações de
terceiros;
i) escolher e destituir os auditores independentes, se houver.

8. O estatuto pode prever a participação, no conselho de administração, de representantes


dos empregados, escolhidos pelo voto destes, em eleição direta, organizada pela empresa,
em conjunto com as entidades sindicais que os representem (Lei 6.404/1976, art. 140,
parágrafo único, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

9. Na eleição dos conselheiros, é facultado aos acionistas que representem, no mínimo, um


décimo do capital social com direito a voto, esteja ou não previsto no estatuto, requerer a
adoção do processo de voto múltiplo, atribuindo-se a cada ação tantos votos quantos
sejam os membros do conselho, reconhecido ao acionista o direito de cumular os votos
num só candidato ou distribuí-los entre vários (Lei 6.404/1976, art. 141, caput).

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 1734


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Órgãos estatutários

10. Tem direito de eleger e destituir um membro e seu suplente do conselho de


administração, em votação em separado na assembleia geral, excluído o acionista
controlador, a maioria dos titulares, respectivamente (Lei 6.404/1976, art 141, § 4º, com
a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) de ações de emissão de companhia aberta com direito a voto, que representem, pelo
menos, 15% (quinze por cento) do total das ações com direito a voto;
b) de ações preferenciais sem direito a voto ou com voto restrito de emissão de
companhia aberta, que representem, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital
social, que não houverem exercido o direito, se previsto no estatuto, de eleger, em
votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração.

11. As companhias de economia mista terão obrigatoriamente conselho de administração,


assegurado à minoria o direito de eleger um dos conselheiros, se maior número não lhes
couber pelo processo de voto múltiplo. Os deveres e responsabilidades dos
administradores das companhias de economia mista são os mesmos dos administradores
das companhias abertas (Lei 6.404/1976, art. 239).

12. No caso de vacância do cargo de conselheiro, salvo disposição em contrário do estatuto, o


substituto deve ser nomeado pelos conselheiros remanescentes e servir até a primeira
assembleia geral, devendo o fato ser comunicado ao Banco Central do Brasil na forma do
disposto no Sisorf 6.8. Se ocorrer vacância da maioria dos cargos, a assembleia geral
deve ser convocada para realizar uma nova eleição. No caso de vacância de todos os
cargos do conselho de administração, compete à diretoria convocar a assembleia geral
(Lei 6.404/1976, art. 150, caput e § 1º).

13. O conselheiro deve ter reputação ilibada, não podendo ser eleito, salvo dispensa da
assembleia geral, aquele que (Lei 6.404/1976, art. 147, § 3º, com a redação dada pela
Lei 10.303/2001):

a) ocupar cargos em sociedades que possam ser consideradas concorrentes no mercado,


em especial, em conselhos consultivo, de administração ou fiscal;
b) tiver interesse conflitante com a sociedade.

14. Sempre que a eleição tiver sido realizada pelo processo de voto múltiplo, a destituição de
qualquer membro do conselho de administração pela assembleia geral implica destituição
dos demais membros, procedendo-se à nova eleição. Nos demais casos de vaga, não

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 1735


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Órgãos estatutários

havendo suplente, a primeira assembleia geral procederá à nova eleição de todo o


conselho (Lei 6.404/1976, art. 141, § 3º).

15. A posse do conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à


constituição de representante residente no Brasil, com poderes para receber citação em
ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com
prazo de validade que deve estender-se por, no mínimo, três anos após o término do
prazo de gestão do conselheiro (Lei 6.404/1976, art. 146, § 2º, com a redação dada pela
Lei 10.303/2001). O instrumento de procuração poderá ser público ou particular. Se for
particular deve ser levado a registro em Ofício de Registro de Títulos e Documentos
(Código Civil, art. 221).

Diretoria

16. A diretoria deve ser composta por dois ou mais diretores, eleitos e destituíveis a qualquer
tempo pelo conselho de administração, ou, se inexistente, pela assembleia geral, devendo
o estatuto estabelecer (Lei 6.404/1976, art. 143, caput e incisos):

a) o número de diretores ou o máximo e o mínimo permitidos;


b) o modo de sua substituição;
c) o prazo de gestão, definido de forma precisa, que não pode ser superior a três anos,
sendo permitida a reeleição;
d) as atribuições e os poderes de cada diretor.

17. Os membros do conselho de administração, até o máximo de um terço, podem ser eleitos
para cargos de diretores. O estatuto pode estabelecer que determinadas decisões, de
competência dos diretores, sejam tomadas em reunião da diretoria (Lei 6.404/1976, art.
143, §§ 1º e 2º).

18. No silêncio do estatuto e inexistindo deliberação do conselho de administração, compete a


qualquer diretor a representação da companhia e a prática dos atos necessários ao seu
funcionamento regular (Lei 6.404/1976, art. 144, caput).

19. Nos limites de suas atribuições e seus poderes, é lícito aos diretores constituir
mandatários da companhia, devendo ser especificados no instrumento os atos ou as
operações que podem praticar e a duração do mandato que, no caso de mandato judicial,
pode ser por prazo indeterminado (Lei 6.404/1976, art. 144, parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 1736


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Órgãos estatutários

20. É permitida a constituição, independentemente de autorização do Banco Central do Brasil,


de mandatários exclusivamente para a prática de atos de natureza administrativa e civil,
excluídos, por conseguinte, os poderes e as atribuições legalmente outorgados aos
administradores, indelegáveis que são, por força do disposto no artigo 139 da Lei nº
6.404, de 1976. Tais poderes, contudo, só podem ser outorgados pela própria sociedade
para a prática de atos em seu nome, devendo ficar os competentes instrumentos
arquivados na sede da instituição, à disposição do Banco Central do Brasil.

21. Quando a companhia tiver apenas diretoria, o estatuto pode prever que, nos casos de
impedimento ou vacância, a diretoria tenha poderes para nomear ou designar, e não
eleger, o substituto, que pode servir até a primeira assembleia geral.

22. No caso de vacância de todos os cargos da diretoria, se a sociedade não tiver conselho de
administração, compete ao conselho fiscal, se estiver em funcionamento, ou a qualquer
acionista, convocar assembleia geral, devendo o representante de maior número de ações
praticar, até a realização da assembleia, os atos urgentes de administração da empresa
(Lei 6.404/1976, art. 150, § 2º). O acionista que assumir a realização dos atos urgentes
de administração deve comunicar o Banco Central do Brasil a respeito e permanecer na
função até a posse dos que forem eleitos na próxima assembleia.

23. A utilização do termo “diretor”, seja adjunto, executivo, técnico, ou assemelhado, é


exclusiva das pessoas eleitas ou nomeadas na forma do estatuto social da administradora
de consórcio para o exercício das funções de administração previstas na legislação em
vigor (Circ. 3.433/2009, art. 20, parágrafo único).

Disposições comuns aos administradores

24. O prazo de gestão do conselho de administração ou da diretoria estende-se até a


investidura dos novos administradores eleitos, esclarecido que o Banco Central não aceita
a expressão “até x anos”, eis que esse termo não define de forma precisa o prazo de
gestão. O substituto eleito para preencher cargo vago deve completar o prazo de gestão
do substituído (Lei 6.404/1976, art. 150, §§ 3º e 4º).

25. A ata da assembleia geral ou da reunião do conselho de administração que eleger


administradores deverá conter a qualificação e o prazo de gestão de cada um dos eleitos
(Lei 6.404/1976, art. 146, § 1º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 1737


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Órgãos estatutários

26. Os conselheiros e os diretores devem ser investidos nos seus cargos mediante assinatura
de termo de posse no livro de atas do conselho de administração ou da diretoria,
conforme o caso. Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à aprovação de
seus nomes pelo Banco Central do Brasil, a nomeação se tornará sem efeito, salvo
justificação aceita pelo órgão de administração para o qual tiver sido eleito (Lei
6.404/1976, art. 149, caput e § 1º).

Conselho fiscal

27. A companhia deve ter um conselho fiscal e o estatuto deve dispor sobre o seu
funcionamento, de modo permanente ou nos exercícios sociais em que for instalado a
pedido de acionistas. O conselho fiscal é composto de, no mínimo, três e, no máximo,
cinco membros e suplentes em igual número, acionistas ou não, eleitos pela assembleia
geral (Lei 6.404/1976, art. 161, caput e § 1º).

28. O funcionamento do conselho fiscal deve ser permanente na companhia de economia


mista, sendo que um dos seus membros, e respectivo suplente, deve ser eleito pelas
ações ordinárias minoritárias, e outro, pelas ações preferenciais, se houver (Lei
6.404/1976, art. 240).

29. O conselho fiscal, quando o funcionamento não for permanente, deve ser instalado pela
assembleia geral a pedido de acionistas que representem, no mínimo, 10% (dez por
cento) das ações com direito a voto, ou 5% (cinco por cento) das ações sem direito a
voto, e cada período de seu funcionamento terminará na primeira assembleia geral
ordinária após a sua instalação (Lei 6.404/1976, art. 161, § 2º).

30. Na constituição do conselho fiscal, devem ser observadas as seguintes normas (Lei
6.404/1976, art. 161, § 4º):

a) os titulares de ações preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, têm direito
de eleger, em votação em separado, 1 (um) membro e respectivo suplente; igual
direito têm os acionistas minoritários, desde que representem, em conjunto, 10% (dez
por cento) ou mais das ações com direito a voto;
b) ressalvado o disposto na alínea anterior, os demais acionistas com direito a voto
podem eleger os membros efetivos e suplentes que, em qualquer caso, devem ser em
número igual ao dos eleitos nos termos da alínea “a”, mais um.

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 1738


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Órgãos estatutários

31. Compete ao conselho fiscal (Lei 6.404/1976, art. 163, com a redação dada pela Lei
10.303/2001):

a) fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o


cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
b) opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar no seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da
assembleia geral;
c) opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à
assembleia geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou
bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de
dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão;
d) denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes
não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da
companhia, à assembleia geral, os erros, as fraudes ou os crimes que descobrirem, e
sugerir providências úteis à companhia;
e) convocar a assembleia geral ordinária, se os órgãos da administração retardarem por
mais de um mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos
graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que
considerarem necessárias;
f) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e as demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela companhia;
g) examinar as demonstrações financeiras do exercício social e opinar sobre elas;
h) exercer essas atribuições, durante a liquidação, tendo em vista as disposições
especiais que a regulam.

32. Somente podem ser eleitas para o conselho fiscal pessoas naturais, residentes no Brasil,
diplomadas em curso de nível universitário, ou que tenham exercido, por prazo mínimo de
três anos, cargo de administrador de empresa ou de conselheiro fiscal (Lei 6.404/1976,
art. 162, caput).

33. Não podem ser eleitos para o conselho fiscal (Lei 6.404/1976, art. 147, com a redação
dada pela Lei 10.303/2001, e art. 162, § 2º):

a) pessoas impedidas por lei especial, ou condenadas por crime falimentar, de


prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 1739


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Órgãos estatutários

pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o


acesso a cargos públicos;
b) pessoas declaradas inabilitadas por ato da Comissão de Valores Mobiliários;
c) pessoas que, salvo dispensa da assembleia geral, ocupem cargos em sociedades que
possam ser consideradas concorrentes no mercado ou que tenham interesse
conflitante com a sociedade;
d) membros de órgãos de administração e empregados da companhia ou de sociedade
controlada ou do mesmo grupo, e o cônjuge ou parente, até terceiro grau, de
administrador da empresa.

34. A função de membro do conselho fiscal é indelegável (Lei 6.404/1976, art. 161, § 7º, com
a redação dada pela Lei 10.303/2001).

35. As atribuições e os poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser
outorgados a outro órgão da sociedade (Lei 6.404/1976, art. 163, § 7º).

36. Os membros do conselho fiscal e seus suplentes exercerão seus cargos até a primeira
assembleia geral ordinária que se realizar após a sua eleição, podendo ser reeleitos (Lei
6.404/1976, art. 161, § 6º).

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 1740


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Órgãos contratuais

Administração

1. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato


social ou em ato separado. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se
estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade (Código Civil,
art. 1.060).

2. Os poderes e as atribuições dos administradores devem constar do corpo do contrato


social ou, no caso de administrador nomeado em ato separado, do ato que o designou (IN
38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, itens 1.2.4, “g”,
e 1.2.13.2).

3. O uso da firma ou da denominação social é privativo dos administradores que tenham os


necessários poderes (Código Civil, art. 1.064).

4. O administrador da sociedade deve ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a


diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus
próprios negócios (Código Civil, art. 1.011, caput).

5. Não há obrigatoriedade de previsão de prazo do mandato de administrador nomeado no


contrato social, que, não estando previsto, entende-se ser de prazo indeterminado (IN
38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.13.1).

6. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos


sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de dois terços, no mínimo, após a
integralização (Código Civil, art. 1.061, com a redação dada pela Lei 12.375/2010).

7. O administrador designado em ato separado deve ser investido no cargo mediante termo
de posse no livro de atas da administração, após a aprovação do Banco Central do Brasil.
Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à aprovação, a designação tornar-
se-á sem efeito. Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer
que seja averbada sua nomeação no registro competente (Código Civil, art. 1.062, caput e
§§ 1º e 2º).

8. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do


titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver
recondução. Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição
somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes a, no mínimo,

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1741


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Órgãos contratuais

dois terços do capital social, salvo disposição contratual diversa (Código Civil, art. 1.063,
caput e § 1º).

9. A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro


competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência
(Código Civil, art. 1.063, § 2º).

10. A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento


em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante, e, em relação a
terceiros, após a averbação e publicação (Código Civil, art. 1.063, § 3º).

11. Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os
condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou
por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a
economia popular, contra o Sistema Financeiro Nacional, contra as normas de defesa da
concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto
perdurarem os efeitos da condenação (Código Civil, art. 1.011, § 1º).

12. A administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamente a


cada um dos sócios. Se a administração competir separadamente a vários
administradores, cada um pode impugnar operação pretendida por outro, cabendo a
decisão aos sócios, por maioria de votos (Código Civil, art. 1.013, caput e § 1º).

13. Responde por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações
sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria (Código Civil,
art. 1.013, § 2º).

14. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à


gestão da sociedade, observado que a oneração ou a venda de bens imóveis depende do
que a maioria dos sócios decidir. O excesso por parte dos administradores somente pode
ser oposto a terceiros caso ocorra pelo menos uma das seguintes hipóteses (Código Civil,
art. 1.015):

a) a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade;


b) provar-se que a limitação de poderes era do conhecimento do terceiro;
c) tratar-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade.

15. Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e a terceiros


prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções (Código Civil, art. 1.016).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1742


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Órgãos contratuais

16. Ao administrador é vedado fazer-se substituir no exercício de suas funções, sendo-lhe


facultado, nos limites de seus poderes, constituir mandatários da sociedade, devendo
estar especificados no instrumento os atos e as operações que podem praticar (Código
Civil, art. 1.018).

17. São irrevogáveis os poderes do sócio investido na administração por cláusula expressa do
contrato social, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos
sócios (Código Civil, art. 1019, caput).

18. São revogáveis, a qualquer tempo, os poderes conferidos a sócio por ato separado, ou a
quem não seja sócio (Código Civil, art. 1.019, parágrafo único).

19. Embora se admita a participação de menores como quotistas em sociedades limitadas, a


eles estão vedados os poderes de gerência e de administração da sociedade (IN 38/2017,
do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.8, “a”).

20. A utilização do termo “diretor”, seja adjunto, executivo, técnico, ou assemelhado, é


exclusiva de pessoas eleitas ou nomeadas na forma do contrato social da administradora
de consórcio, ou em ato separado, para o exercício das funções de administração
previstas na legislação em vigor (Circ. 3.433/2009, art. 20, parágrafo único).

Conselho fiscal

21. Sem prejuízo dos poderes da assembleia dos sócios, pode o contrato social instituir
conselho fiscal composto de três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não,
residentes no Brasil, eleitos na assembleia de sócios a ser realizada em até quatro meses
após o encerramento do exercício social (Código Civil, art. 1.066, caput, e art. 1.078,
caput).

22. Não podem fazer parte do conselho fiscal, além dos inelegíveis enumerados no § 1º do
artigo 1.011 do Código Civil (item 11 anterior): os membros dos demais órgãos da
sociedade ou de outra por ela controlada, os empregados de quaisquer delas ou dos
respectivos administradores, o cônjuge ou parente destes até o terceiro grau (Código
Civil, art. 1.066, § 1º).

23. É assegurado aos sócios minoritários que representarem pelo menos um quinto do capital
social, o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e o
respectivo suplente (Código Civil, art. 1.066, § 2º).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1743


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Órgãos contratuais

24. As atribuições e os poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser
outorgados a outro órgão da sociedade, e a responsabilidade de seus membros obedece à
regra que define a dos administradores (Código Civil, 1.070, caput).

25. Além de outras atribuições determinadas na lei ou no contrato social, incumbem aos
membros do conselho fiscal, individual ou conjuntamente, os seguintes deveres (Código
Civil, art. 1.069):

a) examinar, pelo menos trimestralmente, os livros e os papéis da sociedade e o estado


da caixa e da carteira, devendo os administradores ou os liquidantes prestar-lhes as
informações solicitadas;
b) lavrar no livro de atas e pareceres do conselho fiscal o resultado dos exames referidos
na alínea anterior;
c) exarar no mesmo livro e apresentar à assembleia anual dos sócios parecer sobre os
negócios e as operações sociais do exercício em que servirem, tomando por base o
balanço patrimonial e o de resultado econômico;
d) denunciar os erros, as fraudes ou os crimes que descobrirem, sugerindo providências
úteis à sociedade;
e) convocar a assembleia dos sócios se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua
convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes;
f) praticar, durante o período da liquidação da sociedade, os atos a que se refere este
artigo, tendo em vista as disposições especiais reguladoras da liquidação.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1744


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 130. Requisitos básicos para controladores e detentores de participação
qualificada

Requisitos básicos para controladores

1. Constituem condições básicas para exercer o controle de administradora de consórcio


(Circ. 3.433/2009, arts. 8º, § 1º, e 22):

a) ter reputação ilibada;


b) não estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de
sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de
peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema
Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos;
c) não estar declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro
de administração, de diretor ou de sócio-gerente nas instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou em outras
instituições sujeitas à autorização, ao controle e à fiscalização de órgãos e entidades
da administração pública direta e indireta, incluídas as entidades de previdência
complementar, seguradoras, sociedades de capitalização e companhias abertas;
d) não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por
pendências relativas a protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques
sem fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias
análogas;
e) não estar declarado falido ou insolvente, nem ter participado da administração ou ter
controlado firma ou sociedade concordatária ou insolvente.

2. A comprovação do cumprimento das condições previstas no item 1 deve ser efetuada por
meio de declaração firmada pelos controladores, conforme modelo Sisorf 8.3.30.6,
acompanhada das autorizações referidas no artigo 8º, inciso IV, da Circular nº 3.433, de
2009, conforme modelos Sisorf 8.3.20.1 e 8.3.20.2 (Circ. 3.433/2009, art. 22, § 2º).

3. Nos casos de pessoas que não atendam as condições previstas nas alíneas “d” e “e” do
item 1, a situação individual dos pretendentes pode ser analisada pelo Banco Central do
Brasil, com vistas a avaliar a possibilidade de aprovação de seus nomes (Circ.
3.433/2009, art. 22, § 1º).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1745


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 130. Requisitos básicos para controladores e detentores de participação
qualificada

4. O pretendente que não atenda as condições previstas nas alíneas “d” e “e” do item 1 e
que considere que tal fato não constitui impedimento à aceitação de seu nome para o
exercício do controle da instituição a ser constituída, deve, ao emitir a sua declaração de
atendimento às condições básicas, mencionada no item 2, incluir ressalva informando a
existência da pendência. Esta ressalva deve conter descrição detalhada da natureza da
pendência e informação quanto à sua situação presente, bem como justificativa para que
não tenha sido baixada e/ou não seja considerada como restritiva.

5. Constitui também requisito para ser controlador possuir capacidade econômico-financeira


compatível com o empreendimento, observado o contido no Sisorf 6.1.30.140.

Requisitos básicos para detentores de participação qualificada

6. É condição básica para ser detentor de participação qualificada em administradoras de


consórcios não possuir irregularidades cadastrais.

Aspectos gerais

7. O Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e informações adicionais julgados


necessários à adequada condução do processo, inclusive a autoridades competentes no
exterior, se for o caso, bem como convocar os controladores e os detentores de
participação qualificada para entrevistas (Circ. 3.433/2009, art. 29).

8. O Banco Central do Brasil indeferirá os pedidos de constituição e de autorização para


funcionamento caso venha a ser apurada (Circ. 3.433/2009, art. 31):

a) irregularidade cadastral contra os integrantes do grupo de controle da instituição ou


detentores de participação qualificada, observado o contido no próximo item;
b) falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do processo.

9. Nos casos em que for apurada irregularidade cadastral contra os integrantes do grupo de
controle ou detentores de participação qualificada, o Banco Central do Brasil concede
prazo aos interessados para que a irregularidade cadastral seja sanada ou, se for o caso,
para apresentação da correspondente justificativa (Circ. 3.433/2009, art. 31, parágrafo
único).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1746


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 130. Requisitos básicos para controladores e detentores de participação
qualificada

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1747


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 140. Capacidade econômico-financeira

1. A capacidade econômico-financeira, a ser atendida, a critério do Banco Central do Brasil,


individualmente por acionista ou quotista controlador ou pelo grupo de controle, deve ser
compatível com o porte, a natureza e o objetivo do empreendimento (Circ. 3.433/2009,
art. 8º, III).

2. No caso de controlador pessoa física, o patrimônio é aferido com base nas declarações de
Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física relativas aos três últimos exercícios (Circ.
3.433/2009, art. 27, I, Relação de Documentos, doc. 19).

3. No caso de controlador pessoa jurídica –exceto quando se tratar de instituição autorizada


a funcionar pelo Banco Central do Brasil –, o patrimônio é aferido com base no balanço
patrimonial do último exercício auditado por auditor independente devidamente registrado
na CVM e no relatório de auditor independente, devidamente registrado na CVM,
elaborado com base nos balanços patrimoniais encerrados nos três últimos exercícios
imediatamente anteriores ao pedido. Caso necessário, esta Autarquia poderá solicitar o
encaminhamento das demais demonstrações contábeis para complementar a análise (Circ.
3.433/2009, art. 27, I, Relação de Documentos, docs. 17 e 18, e art. 29, I).

4. Caso o controlador seja instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil, o


patrimônio é aferido com base no último balanço patrimonial ou no último balancete
encaminhado à Autarquia na forma da regulamentação vigente.

5. Para efeito de comprovação da capacidade econômico-financeira, o Banco Central do


Brasil considera, também, as participações detidas pelos interessados em sociedades
controladas que sejam instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.

6. A aferição da capacidade econômico-financeira pode, a critério do Banco Central do Brasil,


ficar restrita aos controladores pessoas jurídicas, sem verificação das pessoas físicas,
quando o controle societário da instituição for detido, direta ou indiretamente por:

a) companhia aberta de capital altamente pulverizado;


b) instituição financeira sediada em países onde as autoridades supervisoras efetuam
supervisão global consolidada.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 1748


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 140. Capacidade econômico-financeira

7. Nos casos que envolvam quotas ou ações com direito de usufruto, a capacidade
econômico-financeira é exigida em relação à pessoa que efetivamente detenha o controle
da instituição.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 1749


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 150. Origem dos recursos

1. As pessoas físicas ou jurídicas controladoras e as detentoras de participação qualificada


das administradoras de consórcio, quando da constituição da sociedade, devem indicar a
origem dos recursos que serão utilizados para fazer face ao empreendimento (Circ.
3.433/2009, art. 8º, V).

2. Para tanto, devem informar a fonte dos recursos que serão utilizados, tais como:
disponibilidades em bancos ou em seu poder, aplicações financeiras, venda de bens
móveis ou imóveis, recebimento de heranças, doações, prêmios, adiantamento da
legítima, obtenção de empréstimos, etc.

3. Devem ser apresentados ao Banco Central do Brasil, quando do pedido de autorização


para funcionamento, na segunda fase do processo, os documentos comprobatórios das
fontes indicadas ou da realização de operações, em que fique comprovada a sua
regularidade, de forma clara, apresentando, inclusive, os comprovantes da movimentação
financeira dos recursos utilizados.

4. Tratando-se de pessoa física, a origem dos recursos deve ser compatível com as
informações registradas na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa
Física do informante, levando-se em conta, inclusive, a evolução patrimonial constante
nas três últimas declarações.

5. Sendo pessoa jurídica, a origem dos recursos deve ser compatível com o balanço
patrimonial do último exercício.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1750
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Ouvidoria

Componente organizacional de ouvidoria

1. As administradoras de consórcio devem instituir e manter componente organizacional de


ouvidoria, com a atribuição de atuar como canal de comunicação entre a administradora e
os consorciados, inclusive na mediação de conflitos (Circ. 3.501/2010, art. 1º).

2. A estrutura do componente organizacional deve ser compatível com o porte da


administradora, a quantidade e o tipo de grupos administrados e o número de
consorciados (Circ. 3.501/2010, art. 1º, § 1º).

3. O componente organizacional deve ser segregado da unidade executora da atividade de


auditoria interna de que trata o artigo 2º, §§ 2º e 3º, da Circular nº 3.078, de 2002 (Circ.
3.501/2010, art. 1º, § 4º).

4. A administradora de consórcio em constituição deve prever em seu estatuto ou contrato


social o componente organizacional de ouvidoria, quando da realização dos seus atos
constitutivos. A ouvidoria deve estar instituída quando do início de suas atividades.

Ouvidoria em conglomerado financeiro, associação de classe ou instituição ligada

5. As administradoras de consórcio que fazem parte de conglomerado financeiro podem


utilizar componente organizacional único de ouvidoria, instituído na forma do artigo 5º,
inciso I, da Resolução nº 4.433, de 2015, que atuará em nome de todos os integrantes do
grupo (Circ. 3.501/2010, art. 1º, § 5º).

6. As administradoras de consórcio que não fazem parte de conglomerado financeiro podem


firmar convênio com a associação de classe a que sejam afiliadas ou com instituição
ligada, conforme definição constante do artigo 1º, § 1º, incisos I e III, da Resolução nº
2.107, de 1994, para compartilhamento e utilização de ouvidoria constituída nas referidas
entidades (Circ. 3.501/2010, art. 1º, § 6º).

7. As administradoras de consórcio que optarem pela faculdade de utilizar ouvidoria


compartilhada nos termos previstos nos itens 5 e 6, devem ratificar a decisão por ocasião
da primeira assembleia geral ou da primeira reunião da diretoria que realizarem, após a

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1751
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Ouvidoria

adoção da faculdade, sem prejuízo da observância dos compromissos de que trata a alínea
“c” do item 9 (Circ. 3.501/2010, art. 1º, § 7º).

8. Somente pode ser realizado convênio com associação de classe que possua código de
ética e/ou de autorregulação efetivamente implantados, aos quais a administradora tenha
aderido (Circ. 3.501/2010, art. 1º, § 8º).

Atribuições da ouvidoria

9. Constituem atribuições da ouvidoria (Circ. 3.501/2010, art. 2º):

a) receber, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e adequado às


reclamações dos consorciados, que não forem solucionadas pelo atendimento habitual
realizado por suas filiais e quaisquer outros pontos de atendimento;
b) prestar os esclarecimentos necessários e dar ciência aos reclamantes acerca do
andamento de suas demandas e das providências adotadas;
c) informar aos reclamantes o prazo previsto para resposta final, o qual não pode
ultrapassar quinze dias, contados da data da protocolização da ocorrência;
d) encaminhar resposta conclusiva para a demanda dos reclamantes até o prazo
informado na alínea anterior;
e) propor ao conselho de administração, quando existente, ou aos administradores da
administradora de consórcio, medidas corretivas ou de aprimoramento de
procedimentos e rotinas, em decorrência da análise das reclamações recebidas;
f) elaborar e encaminhar à auditoria interna e ao conselho de administração, quando
existentes, e aos administradores da administradora de consórcio, ao final de cada
semestre, relatório quantitativo e qualitativo acerca da atuação da ouvidoria, contendo
as sugestões de que trata a alínea anterior.

Estatuto ou contrato social

10. O estatuto ou o contrato social das administradoras de consórcio deve conter, de forma
expressa, entre outros, os seguintes dados (Circ. 3.501/2010, art. 3º):

a) as atribuições da ouvidoria;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1752
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Ouvidoria

b) os critérios de designação e de destituição do ouvidor e o tempo de duração de seu


mandato;
c) o compromisso expresso da administradora de consórcio no sentido de:

I- criar condições adequadas para o funcionamento da ouvidoria, bem como para


que sua atuação seja pautada pela transparência, independência, imparcialidade
e isenção;
II - assegurar o acesso da ouvidoria às informações necessárias para providenciar a
adequada resposta às reclamações recebidas, com total apoio administrativo,
podendo requisitar informações e documentos para o exercício de suas
atividades.

11. O componente organizacional de ouvidoria deve ser incluído no estatuto ou contrato social
da administradora de consórcio no momento da formalização de seus atos sociais de
constituição ou por ocasião da primeira reforma estatutária ou alteração contratual que
ocorrer após a criação da ouvidoria (Circ. 3.501/2010, art. 3º, § 1º).

12. O disposto no item 10 não se aplica às administradoras de consórcio que não instituírem
componente de ouvidoria próprio em decorrência da faculdade prevista nos itens 5 e 6
(Circ. 3.501/2010, art. 3º, § 2º).

Designação do ouvidor e do diretor responsável pela ouvidoria

13. As administradoras de consórcio devem designar perante o Banco Central do Brasil os


nomes do ouvidor e do administrador responsável pela ouvidoria, no caso de sociedades
limitadas, ou diretor responsável pela ouvidoria, no caso de sociedades anônimas. Nessas
designações são observadas as seguintes disposições (Circ. 3.501/2010, art. 4º, caput e §
1º):

a) o administrador ou diretor designado pode desempenhar outras funções;


b) o ouvidor não poderá desempenhar outra atividade na administradora, exceto a de
administrador ou diretor responsável pela ouvidoria;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1753
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Ouvidoria

c) na hipótese de a designação de administrador ou diretor responsável pela ouvidoria e


de ouvidor recaírem sobre a mesma pessoa, esta não poderá desempenhar outra
atividade na administradora.

14. A designação de ouvidor independe de prévia aprovação do Banco Central do Brasil e deve
ser comunicada conforme contido no próximo item.

15. Os dados relativos ao administrador ou diretor responsável pela ouvidoria e do ouvidor


devem ser inseridos e mantidos atualizados no Unicad, conforme contido no Sisorf
6.2.80.50 (designação de ouvidor) e 6.8.70.20 (designação de administrador ou diretor
responsável pela ouvidoria) (Circ. 3.310/2010, art. 4º, § 4º).

16. No caso em que for instituído componente organizacional de ouvidoria único por
conglomerado financeiro, apenas a instituição em que for instalada a ouvidoria deve
indicar o nome do ouvidor e do diretor responsável pela ouvidoria (Circ. 3.501/2010, art.
4º, § 2º).

17. Nos casos de convênio com associação de classe ou instituição ligada, as administradoras
de consórcio devem (Circ. 3.501/2010, art. 4º, § 3º):

a) designar perante o Banco Central do Brasil o nome do seu administrador ou diretor


responsável pela ouvidoria;
b) informar o nome do ouvidor da associação de classe ou instituição ligada cuja ouvidoria
seja compartilhada pela administradora de consórcio.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1754
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. Os interessados devem instruir o processo de constituição no componente do Deorf ao


qual está vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10), mediante a protocolização da
documentação relacionada no Sisorf 6.1.40.20.

2. No caso em que for exigida publicação da declaração de propósito, preliminarmente à


instrução do processo de constituição, os interessados devem protocolizar solicitação
inicial (podendo ser utilizado o modelo Sisorf 8.3.10.4), acompanhada da minuta da
declaração de propósito, observado o contido no Sisorf 6.1.30.20. Nesse caso, a instrução
do processo deve ser completada somente após a publicação da declaração de propósito,
mediante a protocolização da documentação relacionada no Sisorf 6.1.40.20.

3. O processo de constituição só é considerado completamente instruído pelo Banco Central


do Brasil, inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares:

a) após a apresentação, pelos interessados, de toda a documentação necessária, inclusive


a decorrente de eventuais pedidos, pelo Banco Central do Brasil, de correções,
esclarecimentos, informações ou novos documentos;
b) após decorrido o prazo de trinta dias estabelecido pelo Banco Central do Brasil para o
recebimento de objeções por parte do público, em decorrência da publicação da
declaração de propósito.

4. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, pode solicitar documentos e


informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do processo, inclusive
a autoridades competentes no exterior, se for o caso, bem como convocar para
entrevistas os integrantes do grupo de controle, os detentores de participação qualificada
e os administradores indicados pela instituição, a fim de obter plenas condições de análise
quanto ao atendimento dos requisitos exigidos (Circ. 3.433/2009, art. 29, I e II).

Documentos provenientes do exterior

5. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1755
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Documentação básica

1. Os interessados devem instruir o processo de constituição com a documentação e as


informações seguintes: (Circ. 3.433/2009, art. 27, I):

a) requerimento formalizando o pedido de manifestação favorável ao projeto de


constituição da instituição, subscrito pelos controladores ou por seus representantes
legais, conforme modelo Sisorf 8.3.10.5, no qual deverá constar:

I- indicação do responsável, tecnicamente qualificado, pela condução do projeto no


Banco Central do Brasil;
II - identificação dos integrantes do grupo de controle e dos detentores de
participação qualificada;
III - identificação dos integrantes do grupo organizador, com participação de
representantes do grupo de controle e dos detentores de participação
qualificada;

b) formulário cadastral dos integrantes do grupo de controle e dos detentores de


participação qualificada, na forma do modelo Sisorf 8.10.20.2;
c) indicação da forma pela qual o controle societário da instituição será exercido;
d) minuta de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de
participação societária, no qual deve constar cláusula de prevalência sobre qualquer
outro não submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua
inexistência;
e) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicada a declaração de
propósito, quando for o caso, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa de
edição eletrônica desses jornais;
f) projeto relativo ao empreendimento contendo (Sisorf 6.1.30.10):

I- plano de negócios;
II - estudo de viabilidade econômico-financeira, sendo que obrigatoriamente, deverá
fazer parte desse estudo a apresentação de planilhas eletrônicas pertinentes,
conforme Sisorf 6.1.30.10, itens 25 a 28;
III - minuta do estatuto ou contrato social;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1756
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Documentação básica

g) original de autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada por todos os


controladores e os detentores de participação qualificada, para fornecimento ao Banco
Central do Brasil de cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa
Física, no caso de pessoa física, e da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da
Pessoa Jurídica, no caso de pessoa jurídica, relativas aos três últimos exercícios, para
uso exclusivo na análise dos pedidos apresentados, na forma do modelo Sisorf
8.3.20.1. A referida autorização dever ser apresentada inclusive por pessoas físicas ou
jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior, na medida em que, ao passar a deter
participação societária no Brasil, ficam obrigadas a apresentar declaração de
rendimentos à Secretaria da Receita Federal do Brasil;
h) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada por todos os controladores e
detentores de participação qualificada, para acesso a informações a seu respeito em
qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, para uso exclusivo na
análise dos pedidos apresentados, na forma do modelo Sisorf 8.3.20.2;
i) declaração de inexistência de restrições, firmada por todos os controladores pessoas
físicas, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.6;
j) relatório de auditor independente, devidamente registrado na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), com base nos balanços patrimoniais encerrados nos três últimos
exercícios imediatamente anteriores ao do pedido, relativo à situação econômico-
financeira das pessoas jurídicas controladoras, dispensado o documento quando se
tratar de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;
k) cópia do balanço patrimonial do último exercício das pessoas jurídicas controladoras –
exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do
Brasil – auditado por auditor independente devidamente registrado na CVM;
l) cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, relativas aos
três últimos exercícios, das pessoas físicas controladoras, diretas ou indiretas, da
instituição, entregues à Secretaria da Receita Federal do Brasil;
m) organograma completo do conglomerado econômico, contendo a identificação de todas
as empresas com o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ), ou, caso estrangeira, com o nome do país onde esteja localizada a sede da
empresa, e respectivos percentuais de capital votante e total detidos, ou declaração de
que a instituição não pertence a conglomerado;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1757
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Documentação básica

n) cópia do contrato de usufruto relativo às participações societárias dos controladores


envolvendo todos os níveis de participação societária, ou declaração de sua
inexistência;
o) indicação da origem dos recursos que serão utilizados no investimento (Sisorf
6.1.30.150).

2. No caso em que o controlador for pessoa jurídica sediada no exterior, os documentos


relacionados nas alíneas “j” e “k” do item anterior poderão ser substituídos pelo Annual
Report da empresa ou do conglomerado econômico a que pertença. Nesse caso, deve-se
encaminhar o Annual Report, acompanhado da tradução, para a língua portuguesa, dos
principais documentos que evidenciem a situação econômico-financeira do controlador,
inclusive do relatório do auditor independente.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1758
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de constituição de administradora de consórcio, são examinados:

a) o atendimento aos aspectos legais e regulamentares;


b) a estrutura de controle da sociedade em constituição;
c) os aspectos regulamentares e de inexistência de objeção à declaração de propósito;
d) o estudo de viabilidade econômico-financeira do empreendimento;
e) a viabilidade, a consistência e a confiabilidade do plano de negócios;
f) a aderência aos princípios de governança corporativa;
g) a demonstração de capacidade econômico-financeira dos controladores;
h) a consistência da indicação dos recursos que serão utilizados no empreendimento pelos
controladores e pelos detentores de participação qualificada;
i) a inexistência de restrições cadastrais em nome dos controladores e dos detentores de
participação qualificada;
j) a capacidade e o comprometimento dos envolvidos com o projeto de constituição;
k) a elaboração, a confiabilidade e a consistência das informações e dos documentos
apresentados ao Banco Central do Brasil.

Análise reputacional dos controladores

2. No exame do pleito é feita, preliminarmente (antes do exame dos demais aspectos


relacionados com o pleito), aprofundada análise reputacional das pessoas físicas e
jurídicas que estejam ingressando no Sistema Financeiro Nacional na condição de
controladores, cujas diretrizes estão descritas no Sisorf 3.4.40.14. Caso se conclua que há
pressupostos que justifiquem a medida, o pleito poderá ser indeferido, sem a necessidade
de concluir o exame dos demais aspectos relacionados com o pleito, tal como o projeto do
empreendimento.

Requerimento

3. O exame do requerimento de manifestação favorável ao projeto de constituição consiste


em verificar se:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1759
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.3.10.5 e se contém todas as informações


exigidas;
b) está assinado pelos controladores ou por seus representantes legais.

Denominação social

4. No exame de processo de constituição, é examinado se a denominação social pretendida


atende aos requisitos estabelecidos pela regulamentação vigente e se não há restrições à
sua utilização, observadas as diretrizes contidas no Sisorf 6.1.30.30.

5. Para a análise da denominação, são consultados sistemas cadastrais do Banco Central do


Brasil. Se for constatado que existe impedimento à adoção da denominação pretendida, o
Deorf informa aos interessados, solicita esclarecimentos adicionais ou a alteração da
denominação.

Declaração de propósito

6. São verificados os seguintes aspectos em relação à declaração de propósito publicada:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os seus dados pessoais;


b) se a publicação foi efetuada em duas datas no caderno de economia ou equivalente de
jornal de grande circulação;
c) se as publicações foram realizadas em jornal ou jornais que circulem nos locais de
instalação da sede da instituição e de domicílio, no Brasil, dos controladores, diretos e
indiretos;
d) se o texto foi elaborado de acordo com o modelo regulamentar;
e) se foi divulgado pelo Deorf, no BC Correio e na página do Banco Central do Brasil na
internet, comunicado contendo o inteiro teor da declaração de propósito;
f) se o texto contido no comunicado divulgado pelo Deorf confere com o texto publicado
em jornal.

7. São examinadas eventuais manifestações decorrentes da publicação da declaração de


propósito e da divulgação do comunicado. Caso ocorram objeções por parte do público,
elas são comunicadas diretamente à(s) pessoa(s) alvo de objeções, para conhecimento e

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1760
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

apresentação de contestação ou justificativa. Os interessados são informados de que a


análise do processo está interrompida em razão de exigências feitas à(s) pessoa(s) alvo
de objeções por parte do público.

Declaração de inexistência de restrições e autorizações

8. Na declaração de inexistência de restrições, firmada pelos controladores, e nas


autorizações à Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil,
firmadas pelos controladores e pelos detentores de participação qualificada, de que tratam
os modelos Sisorf 8.3.30.6, 8.3.20.1 e 8.3.20.2, são verificados os seguintes aspectos:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os dados apresentados no


formulário cadastral ou em sistemas cadastrais disponíveis;
b) se foram elaboradas de acordo com os modelos estabelecidos pela regulamentação
vigente, observado que esses documentos podem ser consolidados e firmados
individualmente ou em conjunto;
c) se as informações constantes no texto são compatíveis com o projeto do
empreendimento.

Projeto do empreendimento

9. A regulamentação pertinente à constituição de administradora de consórcio não estabelece


um padrão rígido para a elaboração dos documentos relativos ao projeto de constituição.
Cabe, pois, aos interessados formular o seu projeto da forma que julgarem mais
adequada, de acordo com a natureza e o porte da instituição pretendida. Não obstante, o
seu exame pode ser orientado pelas diretrizes estabelecidas a partir do Sisorf 6.1.30.10,
item 2, caso elas tenham servido de base para a elaboração do projeto.

10. De qualquer forma, podem ser identificados os seguintes pontos mínimos de análise (Circ.
3.433/2009, art. 8º, VII):

a) se o plano de negócios indica, pelo menos:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1761
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

I- detalhamento da estrutura organizacional proposta, com clara determinação das


responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da instituição;
II - especificação da estrutura dos controles internos, evidenciando mecanismos que
garantam adequada supervisão por parte da administração e a efetiva utilização
de auditoria interna e externa como instrumentos de controle;
III - estabelecimento de objetivos estratégicos;
IV - definição dos principais produtos e serviços a serem operados e do público-alvo;
V- tecnologias a serem utilizadas na colocação dos produtos e dimensionamento da
rede de atendimento;
VI - definição de prazo máximo para início das atividades após a concessão, pelo
Banco Central do Brasil, da autorização para funcionamento;
VII - descrição dos critérios utilizados na escolha dos administradores;

b) se o plano de mercado e/ou o estudo de viabilidade econômico-financeira abrangem,


pelo menos, os três primeiros anos da instituição e contém, no mínimo:

I- análise econômica e financeira dos segmentos de mercado na região em que


pretende atuar e projeção da participação nesses segmentos com indicação dos
principais concorrentes em cada um;
II - expectativa de rentabilidade, com indicação de retornos esperados em cada um
dos segmentos de mercado escolhidos;
III - projeções financeiras evidenciando a evolução patrimonial no período, com a
identificação das fontes de captação que viabilizem essa evolução;

c) se foi encaminhada, junto com o estudo de viabilidade econômico-financeira, planilha


eletrônica aberta, com periodicidade mensal, no formato de demonstrativo patrimonial
e de resultados, que demonstre a viabilidade econômico-financeira nos cenários
realista, conservador e otimista;
d) se foram definidos os padrões de governança corporativa a serem utilizados, incluindo-
se o detalhamento da estrutura de incentivos e da política de remuneração.

11. É parte importante, na análise do projeto, a realização de testes de consistência na


planilha pertinente ao estudo de viabilidade econômico-financeira, com o objetivo de

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1762
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

verificar se as premissas estabelecidas estão refletidas de forma adequada nas contas


patrimoniais e de resultados.

12. Na análise do assunto, o Banco Central do Brasil procura identificar se as informações


contidas nos documentos apresentados refletem princípios sólidos e demonstram uma
avaliação realista do risco à luz das condições econômicas e competitivas do segmento de
mercado almejado.

13. Na minuta do estatuto ou contrato social, é examinada a sua consistência em relação aos
aspectos formais, legais e regulamentares pertinentes.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

14. No caso em que o controlador for instituição financeira ou outra instituição autorizada a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, faz parte do exame do pleito de constituição a sua
avaliação no tocante à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil,
abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1 e 3):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa à multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

Controladores

15. No pleito de constituição, é verificado se está claramente definida a forma pela qual o
controle da instituição será exercido e se os controladores atendem ao contido no Sisorf
6.1.30.50, itens 12 a 14. No caso de indefinição de controle, o Banco Central do Brasil
pode solicitar a apresentação de acordo de acionistas ou de quotistas.

16. A análise do atendimento às condições básicas para exercer o controle de administradoras


de consórcio é feita por meio do exame:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1763
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) das informações contidas na declaração, firmada pelos controladores pessoas físicas,


de inexistência de restrições que possam afetar a sua reputação, de que trata o
modelo Sisorf 8.3.30.6;
b) do resultado de pesquisas realizadas em sistemas de cadastros públicos e privados.

17. No caso de controlador que esteja ingressando no Sistema Financeiro Nacional, são
examinadas as respostas às consultas efetuadas a outros órgãos para verificar a
inexistência de restrições em seu nome, conforme segue:

a) caso o controlador seja pessoa física residente no exterior, ou que possua histórico
cadastral relevante no exterior, à Organização Internacional de Polícia Criminal –
Interpol, por meio do Departamento de Polícia Federal;
b) caso o controlador seja pessoa física que atue, tenha atuado ou seja controlador ou
detentor de participação qualificada de instituição financeira ou assemelhada sediada
no exterior, à respectiva autoridade supervisora estrangeira;
c) caso o controlador seja instituição financeira ou assemelhada sediada no exterior, à
respectiva autoridade supervisora estrangeira.

Acordo de acionistas ou de quotistas

18. No caso em que estiver prevista a realização de acordo de acionistas ou de quotistas, é


verificado se a minuta do acordo contém os elementos especificados no Sisorf 6.1.30.50,
itens 6 e 7.

Detentores de participação qualificada

19. No exame do processo, é verificado se inexistem irregularidades cadastrais em nome dos


detentores de participação qualificada, por meio de consultas em sistemas de cadastros
públicos e privados, inclusive no CCF.

Capacidade econômico-financeira

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1764
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

20. No processo de constituição, é examinado se as pessoas físicas ou jurídicas controladoras


possuem capacidade econômico-financeira compatível com o porte, a natureza e o
objetivo do empreendimento.

21. A análise da capacidade econômico-financeira é feita de acordo com o contido no Sisorf


6.1.30.140.

22. Faz parte da análise verificar a consistência da evolução patrimonial dos controladores
com os recebimentos e os pagamentos efetuados no período, bem como a compatibilidade
das suas dívidas declaradas com os registros no Sistema de Informações de Créditos –
SCR.

Solicitação de cópias de declarações à Secretaria da Receita Federal do Brasil

23. Nas situações em que se verificarem divergências de informações e/ou informações de


origem econômica que denotem envolvimento de controlador ou de detentor de
participação qualificada em operações suspeitas, o Banco Central do Brasil pode solicitar à
Secretaria da Receita Federal do Brasil cópias da Declaração de Ajuste Anual de Imposto
de Renda Pessoa Física ou Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa
Jurídica referentes aos três últimos exercícios, para verificar a compatibilidade dessas
operações com as informações contidas em outros documentos encaminhados.

Indicação da origem dos recursos

24. No pleito de constituição é verificado se a origem dos recursos que serão utilizados no
empreendimento, conforme indicado pelos interessados, é compatível com as informações
constantes nos documentos encaminhados para a instrução do processo, tais como:

a) Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física;


b) balanço patrimonial;
c) relatório de auditor independente, com base nos balanços patrimoniais encerrados nos
três últimos exercícios, relativo à situação econômico-financeira dos controladores;
d) outros documentos encaminhados.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1765
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

25. A efetiva comprovação da origem dos recursos será realizada apenas na segunda fase do
processo (autorização para funcionamento), após a subscrição e a integralização do
capital inicial. Na oportunidade, os controladores e os detentores de participação
qualificada deverão comprovar a origem e a respectiva movimentação financeira dos
recursos utilizados no empreendimento.

Administradores

26. No caso em que conste na documentação enviada ao Banco Central do Brasil a indicação
dos administradores da nova instituição, o exame do assunto observará, ainda, as
diretrizes estabelecidas no Sisorf 6.8, relativas à eleição de membro de órgãos
estatutários ou contratuais.

Constatação de irregularidades

27. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Restrições cadastrais

28. Caso seja verificada restrição cadastral em nome de pessoa envolvida no processo – a
exemplo de inscrição no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) ou
qualquer outra ocorrência cadastral –, é emitida carta de exigência para a pessoa com
restrição cadastral, detalhando a ocorrência, e carta para o grupo organizador,
comunicando que o processo está com sua análise suspensa, em virtude de exigência feita
à pessoa em questão, sem mencionar o motivo de tal exigência.

Comunicação de crimes, ou de indícios de sua ocorrência, ao Ministério Público

29. Caso se verifique, durante a análise do processo, a ocorrência de crimes definidos em lei
como de ação pública, ou de indícios de sua prática, o Deorf encaminha à Procuradoria-
Geral do Banco Central do Brasil proposta de comunicação dos fatos ao Ministério Público
(Lei Complementar 105/2001, art. 9º).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1766
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1767
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

1. Nos termos do Regimento Interno do Banco Central do Brasil, a competência para decidir
sobre a constituição de administradora de consórcio é do Chefe do Deorf, conforme
disposto no Sisorf 3.4.70.20 e 3.4.70.30.

2. O Banco Central do Brasil somente decide sobre a constituição de administradora de


consórcio após considerar que:

a) o processo foi integralmente instruído;


b) todos os aspectos levantados foram devidamente registrados no parecer;
c) os requisitos constantes nas fases de instrução e de exame do processo (Sisorf 6.1.40 e
6.1.50) foram plenamente atendidos;
d) não houve objeção ao pleito por parte de terceiros;
e) foram atendidos os requisitos estabelecidos pela legislação e regulamentação vigentes.

3. Atendidos os requisitos citados no item anterior, o pleito é submetido à consideração da


autoridade competente.

4. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1768
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 54. Providências finais
Subseção: 10. Comunicação

1. Após a decisão do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência aos


interessados comunicando a manifestação favorável ou a rejeição ao projeto de
constituição da sociedade.

2. No caso de manifestação favorável ao empreendimento, são incluídos na correspondência,


entre outros, os seguintes itens:

a) que o Banco Central do Brasil manifestou-se favoravelmente ao projeto apresentado e


que os interessados podem realizar os atos societários pertinentes com vistas à
constituição da sociedade;
b) que os interessados deverão formalizar o pedido de autorização para funcionamento –
segunda fase do processo – nos termos do artigo 9º da Circular nº 3.433, de 2009.

3. No caso de indeferimento, o Banco Central encaminha correspondência aos interessados.


A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo para eventual
interposição de recurso à decisão.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1769
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 54. Providências finais
Subseção: 20. Encerramento da fase de constituição

1. Após a comunicação aos interessados da manifestação favorável do Banco Central do


Brasil ao projeto de constituição da sociedade, a primeira fase do processo é finalizada.

2. A partir do recebimento da comunicação, os interessados dispõem de noventa dias para a


adoção das providências e a entrega da documentação necessária à formalização da
segunda fase do processo, que é o pedido de autorização para funcionamento, conforme
dispõe o artigo 9º da Circular nº 3.433, de 2009.

3. Se os interessados não formalizarem o pedido no prazo estabelecido, o processo poderá


ser arquivado (Circ. 3.433/2009, art. 9º).

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1770
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 8.021, de 12 de abril de 1990 – Dispõe sobre a identificação dos contribuintes para
fins fiscais, e dá outras providências.

Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994 – Dispõe sobre o registro público de empresas


mercantis e atividades afins e dá outras providências.

Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 – Dispõe sobre a arbitragem.

Lei nº 9.457, de 5 de maio de 1997 – Altera dispositivos da Lei nº 6.404, de 1976, que
dispõe sobre sociedades por ações.

Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001 – Altera e acrescenta dispositivos na Lei nº


6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, e na Lei nº
6.385, de 7 de dezembro de 1976, que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a
Comissão de Valores Mobiliários.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008 – Dispõe sobre o Sistema de Consórcio.

Decreto

Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996 – Regulamenta a Lei nº 8.934, de 18 de


novembro de 1994, que dispõe sobre o registro público de empresas mercantis e atividades
afins e dá outras providências.

Decreto nº 9.094, de 17 de julho de 2017 – Dispõe sobre a simplificação do atendimento


prestado aos usuários dos serviços públicos, ratifica a dispensa do reconhecimento de firma e
da autenticação em documentos produzidos no País e institui a Carta de Serviços ao Usuário.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1771
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 2.107, de 31 de agosto de 1994 – Veda a negociação pelas instituições


financeiras de títulos de renda fixa de emissão ou aceite próprio ou de instituições ligadas
enquanto não decorrido o prazo mínimo regulamentar.

Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Circular

Circular nº 1.273, de 29 de dezembro de 1987 – Institui o Plano Contábil das Instituições


do Sistema Financeiro Nacional – Cosif.

Circular nº 1.833, de 31 de outubro de 1990 – Programa de Desregulamentação/Decreto


nº 99.179, de 15 de março de 1990 – Faculta às instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil a adoção do regime de capital autorizado.

Circular nº 2.381, de 18 de novembro de 1993 – Estabelece a obrigatoriedade da


elaboração, publicação e remessa pelas administradoras de consórcio de demonstrações
financeiras ao Banco Central, esclarece critérios de avaliação e apropriação contábil e consolida
normas de contabilidade.

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Circular nº 3.501, de 16 de julho de 2010 – Dispõe sobre o funcionamento de componente


organizacional de ouvidoria das administradoras de consórcio.

Carta Circular

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1772
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 60. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular nº 3.379, de 16 de fevereiro de 2009 – Estabelece modelos de documentos


necessários à instrução, pelas administradoras de consórcio, de processos relativos aos
assuntos disciplinados pela Circular nº 3.433, de 2009.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Instrução Normativa nº 34, do DREI, de 2 de março de 2017 – Dispõe sobre o


arquivamento de atos de empresas, sociedades ou cooperativas de que participem
estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras,
residentes e domiciliadas no exterior e pessoas jurídicas com sede no exterior.

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de


Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Instrução Normativa n° 40, do DREI, de 28 de abril de 2017 – Altera as Instruções


Normativas DREI nº 15, de 5 de dezembro de 2013, e nº 34, de 2 de março de 2017 e dá
outras providências.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1773
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 1. Constituição
Seção: 70. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.3.10.4 Requerimento – Declaração de propósito – constituição de administradora de


consórcio
8.3.10.5 Requerimento – Projeto de constituição de administradora de consórcio
8.3.20.1 Autorização – Secretaria da Receita Federal do Brasil
8.3.20.2 Autorização – Banco Central do Brasil
8.3.30.4 Declaração de propósito mista
8.3.30.5 Declaração de propósito – constituição
8.3.30.6 Declaração inexistência de restrições – controlador
8.10.20.2 Formulário cadastral – pessoa física

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1774
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

6.2.10 Introdução
6.2.20 Considerações preliminares
6.2.30 Disposições específicas
6.2.30.10 Atos constitutivos de sociedade anônima
6.2.30.20 Atos constitutivos de sociedade limitada
6.2.30.30 Assembleia geral de acionistas e aspectos formais
6.2.30.40 Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais
6.2.30.50 Requisitos básicos para controladores, detentores de participação
qualificada e membros de órgãos estatutários ou contratuais
6.2.30.60 Comprovação da origem dos recursos
6.2.40 Instrução do processo
6.2.40.10 Aspectos gerais
6.2.40.20 Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social
6.2.40.30 Inclusão de dados cadastrais
6.2.40.40 Documentação básica
6.2.50 Exame do processo
6.2.50.10 Conformidade ao projeto do empreendimento
6.2.50.20 Aspectos gerais
6.2.50.30 Decisão do pleito
6.2.60 Providências finais do Deorf
6.2.60.10 Aspectos gerais
6.2.60.20 Comunicação
6.2.60.30 Encerramento do processo
6.2.70 Providências da administradora de consórcio após a autorização
6.2.80 Informações cadastrais após a aprovação do processo
6.2.80.10 Aspectos gerais
6.2.80.20 CNPJ e data de início das atividades
6.2.80.30 Auditor independente
6.2.80.40 Convênio Reservas Bancárias
6.2.80.50 Ouvidor
6.2.90 Prorrogação do prazo para início das atividades
6.2.100 Base legal e regulamentar
6.2.100.10 Legislação básica
6.2.100.20 Normas

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1775


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção:
Subseção:

6.2.110 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1776


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 10. Introdução
Subseção:

Autorização para funcionamento

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis à fase de autorização para
funcionamento de administradora de consórcio, mediante roteiro prático em
consonância com as normas e a legislação vigentes.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal
e regulamentar.

3. O pedido de autorização para funcionamento é a segunda fase do processo de ingresso


no Sistema Financeiro Nacional. O pedido é analisado após o projeto inicial de
constituição da sociedade ter obtido a manifestação favorável do Banco Central do
Brasil, conforme contido no Sisorf 6.1.

4. A autorização do Banco Central do Brasil para o funcionamento de administradora de


consórcio será concedida sem ônus, em caráter inegociável e intransferível.

Eleição ou nomeação de membros de órgãos estatutários ou contratuais

5. Os aspectos relacionados com a eleição de membros de órgãos estatutários ou


contratuais encontram-se descritos no Sisorf 6.8.

Mudança de objeto social

6. Aplica-se, no que couber, o contido neste capítulo aos pedidos de autorização para
funcionamento de sociedades que estejam mudando o objeto social para se transformar
em administradora de consórcio.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1777
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Formalização do pedido de autorização para funcionamento

1. Após a obtenção da manifestação favorável do Banco Central do Brasil ao projeto de


constituição de administradora de consórcio (primeira etapa do processo), conforme
procedimentos descritos no Sisorf 6.1, os interessados devem formalizar o pedido de
autorização para funcionamento da sociedade, dando início à segunda etapa do processo
(Circ. 3.433/2009, art. 9º).

2. A formalização do pedido deve ser feita no prazo máximo de noventa dias, contados do
recebimento da comunicação da manifestação favorável do Banco Central do Brasil. A
inobservância ao prazo estabelecido pode ensejar o arquivamento do processo (Circ.
3.433/2009, art. 9º).

3. O Banco Central do Brasil pode, mediante pedido justificado, conceder prazo adicional de
até noventa dias, findo o qual, não adotadas as providências pertinentes, o processo de
constituição será automaticamente arquivado (Circ. 3.433/2009, art. 9º, parágrafo único).

Eventos da etapa de autorização para funcionamento

4. A etapa de autorização para funcionamento contempla os seguintes eventos (Circ.


3.433/2009, art. 9º):

a) formalização, pelos interessados, do pedido de autorização para funcionamento,


oportunidade em que deverão ser apresentados:

I - os atos societários de constituição;


II - os demais documentos e informações previstos na regulamentação vigente;

b) exame do pleito pelo Banco Central do Brasil;


c) comunicação da decisão aos interessados.

5. A autorização para funcionamento depende da aprovação, pelo Banco Central do Brasil,


dos atos formais de constituição, observada a regulamentação vigente (Circ. 3.433/2009,
art. 11).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1778
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

6. A autorização para funcionamento está condicionada, também, à comprovação, por todos


os integrantes do grupo de controle e por todos os detentores de participação qualificada,
da origem dos recursos utilizados no empreendimento, observado o contido no Sisorf
6.2.30.60 (Circ. 3.433/2009, art. 11, parágrafo único).

7. A concessão da autorização para funcionamento não implica nenhum juízo do Banco


Central do Brasil sobre a veracidade das informações consignadas nos atos societários,
que são de inteira responsabilidade dos interessados, nem os exime da necessidade de
cumprimento das formalidades legais relativas a esses atos, assunto esse da competência
das juntas comerciais (Lei 8.934/1994, art. 40).

8. O Banco Central do Brasil, no curso da análise dos pedidos de autorização, pode (Circ.
3.433/2009, art. 29):

a) solicitar quaisquer documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à


decisão acerca da pretensão;
b) convocar para entrevista os integrantes do grupo de controle, os detentores de
participação qualificada e os eleitos ou nomeados para cargos em órgãos estatutários
ou contratuais.

Irregularidades

9. O Banco Central do Brasil poderá indeferir os pedidos de autorização para funcionamento,


caso (Circ. 3.433/2009, art. 31):

a) apure irregularidade cadastral contra administradores, integrantes do grupo de


controle da instituição ou detentores de participação qualificada, observado o contido
no próximo item;
b) constate falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do
processo.

10. Nos casos referidos na alínea “a” do item anterior, o Banco Central do Brasil concede
prazo aos interessados para que a irregularidade cadastral seja sanada ou, se for o caso,
para a apresentação da correspondente justificativa (Circ. 3.433/2009, art. 31, parágrafo
único).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1779
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Providências da instituição após a concessão da autorização para funcionamento

11. Após a concessão da autorização para funcionamento, os responsáveis devem adotar os


procedimentos descritos no Sisorf 6.2.70.

Início de atividades

12. A sociedade deve observar o prazo previsto no plano de negócios para início de suas
atividades. O Banco Central do Brasil pode conceder, em caráter de excepcionalidade, a
prorrogação do prazo, mediante requisição fundamentada, firmada pelos administradores
da instituição (Circ. 3.433/2009, art. 12).

13. No caso de prorrogação do prazo previsto no item anterior, o Banco Central do Brasil pode
exigir quaisquer documentos e declarações necessários à atualização do processo de
autorização para funcionamento (Circ. 3.433/2009, art. 12, § 1º).

Adequação das operações aos objetivos estratégicos

14. Iniciadas as atividades, a instituição deverá, durante os três primeiros exercícios sociais,
evidenciar, no relatório de administração que acompanha as demonstrações financeiras
semestrais, a adequação das operações realizadas com os objetivos estratégicos
estabelecidos no projeto do empreendimento (Circ. 3.433/2009, art. 12, § 2º).

15. Verificada, durante os três primeiros exercícios sociais, a não adequação das operações
com os objetivos estratégicos, a instituição deverá apresentar justificativas
fundamentadas, as quais serão objeto de exame por parte do Banco Central do Brasil, que
poderá estabelecer condições adicionais, fixando prazo para seu atendimento (Circ.
3.433/2009, art. 13).

Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administração de


grupos de consórcio por iniciativa do Banco Central do Brasil

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1780
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

16. O Banco Central do Brasil pode cancelar a autorização para funcionamento ou para a
administração de grupos de consórcio quando constatada, a qualquer tempo, uma ou mais
das seguintes situações (Circ. 3.433/2009, art. 19):

a) inatividade operacional, caracterizada pela inexistência de grupos em andamento, por


mais de quatro meses, sem justificativa aceitável;
b) administradora não localizada no endereço informado ao Banco Central do Brasil;
c) não observância do prazo para início das atividades.

17. Antes de proceder ao cancelamento pelos motivos referidos no item anterior, o Deorf
manifesta, por meio de comunicado divulgado no sistema de correio eletrônico do Banco
Central do Brasil, BC Correio, e na página do Banco Central do Brasil na internet, sua
intenção de cancelar a autorização em referência, com vistas à eventual apresentação de
objeções por parte do público. Essas objeções devem ser apresentadas no prazo de trinta
dias (Circ. 3.433/2009, art. 19, § 1º).

18. Uma vez cancelada a autorização para funcionamento ou para administração de grupos de
consórcio, as instituições somente poderão voltar a atuar mediante submissão aos termos
dos artigos 7º e 8º da Circular nº 3.433, de 2009 (Circ. 3.433/2009, art. 19, § 2º).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1781
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Atos constitutivos de sociedade anônima

Requisitos preliminares

1. A constituição de administradora de consórcio sob a forma de sociedade anônima depende


do cumprimento dos seguintes requisitos preliminares:

a) subscrição, por pelo menos duas pessoas, de todas as ações em que se divide o capital
social fixado no estatuto (Lei 6.404/1976, art. 80);
b) integralização de, pelo menos, valor equivalente ao capital mínimo exigido, observado
o contido no Sisorf 6.1.30.70;
c) depósito em estabelecimento bancário, a ser feito no prazo de cinco dias contados do
recebimento das quantias, em nome do subscritor e a favor da sociedade em
organização, que só poderá levantá-lo após haver adquirido personalidade jurídica (Lei
6.404/1976, art. 80, III, e art. 81; Ato Declaratório CVM 2/1978).

Constituição por subscrição pública

2. A constituição da sociedade por subscrição pública depende do prévio registro da emissão


na Comissão de Valores Mobiliários. Essa subscrição somente pode ser efetuada com a
intermediação de instituição financeira, observada a legislação e a regulamentação
pertinentes (Lei 6.404/1976, art. 82).

Constituição por subscrição particular

3. A constituição da sociedade por subscrição particular do capital pode ser feita por
deliberação dos subscritores em assembleia geral ou por escritura pública, considerando-
se fundadores todos os subscritores (Lei 6.404/1976, art. 88, caput).

4. Se for escolhida a forma de assembleia geral, deve ser observado o seguinte (Lei
6.404/1976, arts. 86, 87 e 88, § 1º):

a) encerrada a subscrição e tendo sido subscrito todo o capital social, os fundadores


convocam a assembleia geral, que deverá deliberar sobre a constituição da companhia.
Os anúncios de convocação mencionarão hora, dia e local da reunião e serão inseridos
nos jornais em que houver sido feita a publicidade da oferta de subscrição;
b) a assembleia de constituição será instalada: em primeira convocação, com a presença
de subscritores que representem, no mínimo, metade do capital social; e, em segunda
convocação, com qualquer número;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1782


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Atos constitutivos de sociedade anônima

c) devem ser entregues à assembleia o projeto do estatuto, assinado em três vias por
todos os subscritores do capital, e as listas ou os boletins de subscrição de todas as
ações;
d) na assembleia, presidida por um dos fundadores e secretariada por subscritor, será
discutido e votado o projeto do estatuto;
e) cada ação, independentemente de sua espécie ou classe, dá direito a um voto. A
maioria não tem poder para alterar o projeto de estatuto;
f) verificando-se que foram observadas as formalidades legais e não havendo oposição
de subscritores que representem mais da metade do capital social, o presidente
declarará constituída a companhia, procedendo-se, a seguir, à eleição dos
administradores e dos fiscais;
g) a ata da reunião, lavrada em três vias, depois de lida e aprovada pela assembleia, será
assinada por todos os subscritores presentes, ou por quantos bastem à validade das
deliberações.

5. Na constituição de sociedade anônima de capital fechado em que houver a presença da


totalidade dos acionistas subscritores, a subscrição inicial pode ser feita na própria
assembleia geral de constituição, ficando dispensado o edital de convocação.

6. Se for escolhida a forma de escritura pública, esta deve ser assinada por todos os
subscritores e conter (Lei 6.404/1976, art. 85, caput, e art. 88, § 2º):

a) a qualificação dos subscritores (nome, nacionalidade, residência, estado civil, profissão


e documento de identidade, no caso de pessoa física, e firma ou denominação social,
nacionalidade e sede, no caso de pessoa jurídica);
b) o estatuto da companhia;
c) a relação das ações tomadas pelos subscritores e a importância das entradas pagas;
d) a nomeação dos primeiros administradores e dos demais membros de órgãos previstos
no estatuto social.

Ata da assembleia de constituição

7. A ata da assembleia, lavrada em livro próprio, deve indicar (IN 38/2017, do DREI, Anexo
III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 1.2.1):

a) o local, a hora, dia, o mês e o ano de sua realização;


b) a composição da mesa: nome completo do presidente e do secretário;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1783


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Atos constitutivos de sociedade anônima

c) o quorum de instalação;
d) as publicações do edital de convocação, salvo o caso de comparecimento de todos os
subscritores, que torna desnecessárias as publicações;
e) a ordem do dia;
f) as deliberações, entre elas, pelo menos:

I- aprovação do estatuto;
II - declaração da constituição da sociedade;
III - eleição dos membros do conselho de administração, se existente, ou dos
diretores, indicando a respectiva qualificação completa e o prazo de gestão;
IV - eleição dos membros do conselho fiscal, se for permanente ou se for pedida a
sua instalação, indicando a respectiva qualificação completa;
V- fixação dos honorários dos administradores e dos conselheiros fiscais;

g) o fecho da ata, com as assinaturas dos subscritores e o visto de advogado.

8. A indicação, na ata da assembleia, dos jornais (Diário Oficial e jornal de grande circulação)
que publicaram o edital, por três vezes, mencionando, ainda, as datas e os números das
folhas/páginas torna desnecessária a apresentação das folhas inteiras desses jornais para
a instrução do processo (IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de
Sociedade Anônima, item 1.2.1, “d”).

9. A ata da assembleia de constituição deve ser assinada por todos os subscritores ou por
quantos bastem à validade das deliberações, devendo as demais folhas ser rubricadas. Se
não constar na ata a transcrição do estatuto social, este deve ser assinado por todos os
subscritores, devendo as demais folhas ser rubricadas (Lei 6.404/1976, art. 95, I; IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 1.2.1.1;
IN 40/2017, do DREI, art. 4º).

10. A ata da assembleia de constituição deve conter visto de advogado, com a indicação de
seu nome por extenso e número de inscrição na seccional da Ordem dos Advogados do
Brasil (Lei 8.906/1994, art. 1º, § 2º; IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de
Registro de Sociedade Anônima, item 1.2.1.2).

Aspectos formais da ata de constituição

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1784


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Atos constitutivos de sociedade anônima

11. A ata não pode conter emendas, rasuras e entrelinhas (IN 38/2017, do DREI, Anexo III –
Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 1.2.1.3).

12. Os instrumentos particulares serão grafados na cor preta, obedecidos os padrões técnicos
de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia, microfilmagem e/ou digitalização.
O verso da ata pode ser utilizado para efeito de autenticação, quando for o caso (IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 1.2.1.3).

Assembleia geral com interrupção dos trabalhos

13. A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior,
sem necessidade de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data
e a hora de prosseguimento da sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do
reinício, conste o quorum legal e seja respeitada a ordem do dia constante do edital (IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 1.2.6).

Relação completa ou lista, boletim ou carta de subscrição

14. A relação completa, a lista, o boletim ou a carta de subscrição devem conter (Lei
6.404/1976, art. 85, caput; IN 38/20017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de
Sociedade Anônima, item 1.2.12):

a) qualificação dos subscritores do capital, compreendendo:

I- pessoa física: nome civil por extenso, nacionalidade, regime de casamento;


estado civil (no caso de união estável, incluir o estado civil), profissão, número
de identidade e órgão expedidor, CPF, endereço residencial completo;
II - pessoa jurídica com sede no Brasil: nome empresarial, número de inscrição no
registro próprio, número de inscrição no CNPJ, endereço da sede, nome civil do
representante, por extenso, e a que título assina;
III - pessoa jurídica com sede no exterior: nome empresarial, nacionalidade,
endereço da sede, número de inscrição no CNPJ, nome civil do representante,
por extenso, e a que título assina;

b) número de ações subscritas, sua espécie e classe, se houver mais de uma, e o total da
respectiva entrada;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1785


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Atos constitutivos de sociedade anônima

c) autenticação pelo presidente da assembleia de constituição ou diretor, no caso da


relação de subscrição, ou assinaturas dos subscritores, no caso de lista, boletim ou
carta de subscrição.

Disposições gerais

15. O subscritor pode fazer-se representar na assembleia geral ou na escritura pública por
procurador com poderes especiais (Lei 6.404/1976, art. 90).

16. Nos atos e nas publicações referentes à sociedade em constituição, sua denominação deve
ser aditada da expressão “em organização” (Lei 6.404/1976, art. 91).

17. Os fundadores devem entregar aos primeiros administradores eleitos todos os


documentos, livros ou papéis relativos à constituição da companhia ou a esta pertencentes
(Lei 6.404/1976, art. 93).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1786


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Atos constitutivos de sociedade limitada

1. A sociedade limitada constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que,


além de cláusulas estipuladas pelas partes, deverá mencionar, observado o Sisorf
6.1.30.100 (Código Civil, art. 997):

a) nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas


naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;
b) denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;
c) capital da sociedade, expresso em moeda corrente;
d) a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;
e) as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e
atribuições;
f) a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;
g) se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.

2. O contrato social não pode conter emendas, rasuras e entrelinhas (IN 38/2017, do DREI,
Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.2).

3. Nos instrumentos particulares, cujo texto deve ser grafado na cor preta ou azul, serão
obedecidos os padrões de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia,
microfilmagem e/ou digitalização (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de
Sociedade Limitada, item 1.2.2).

4. O contrato social deve ser assinado por todos os sócios ou seus representantes legais e as
folhas não assinadas, rubricadas. As assinaturas devem ser lançadas com a indicação do
nome do signatário, por extenso, de forma legível, podendo ser substituído pela
assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua
autenticidade. O reconhecimento de firma poderá ser exigido quando houver dúvida
fundada de autenticidade (Lei nº 9.784/1999, art. 22, § 2º; IN 38/2017, do DREI, Anexo
II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.16; IN DREI 40/2017, art. 4º;
Decreto 9.094/2017, art. 9º).

5. Não há necessidade de assinaturas de testemunhas no fecho do contrato social (IN


38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.5).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1787
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Atos constitutivos de sociedade limitada

6. O contrato social de constituição deve conter o visto de advogado, com a indicação de seu
nome por extenso e número de inscrição na seccional da Ordem dos Advogados do Brasil
(Lei 8.906/1994, art. 1º, § 2º; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de
Sociedade Limitada, item 1.2.17).

7. Caso os administradores tenham sido designados em ato separado, devem ser observadas
as formalidades legais e regulamentares pertinentes à reunião ou assembleia de sócios,
conforme descrito no Sisorf 6.2.30.40.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1788
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

Poderes e competência da assembleia geral

1. A assembleia geral, convocada e instalada de acordo com a lei e com o estatuto social,
tem poderes para decidir sobre todos os negócios relativos ao objeto da companhia e
tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e ao seu desenvolvimento (Lei
6.404/1976, art. 121).

2. Compete privativamente à assembleia geral (Lei 6.404/1976, art. 122, com a redação
dada pelas Leis 10.303/2001 e 12.431/2011):

a) reformar o estatuto social;


b) eleger ou destituir, a qualquer tempo, os administradores e os fiscais da companhia,
ressalvado o disposto no artigo 142, inciso II, da Lei nº 6.404, de 1976 (compete ao
conselho de administração eleger e destituir os diretores da companhia e fixar-lhes as
atribuições, observado o que o estatuto dispuser a respeito);
c) tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações
financeiras por eles apresentadas;
d) autorizar a emissão de debêntures, ressalvado o disposto no artigo 59, §§ 1º, 2º e 4º,
da Lei nº 6.404, de 1976, com a redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011;
e) suspender o exercício dos direitos do acionista, conforme previsto no artigo 120 da Lei
nº 6.404, de 1976;
f) autorizar a emissão de partes beneficiárias;
g) deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua
dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas;
h) autorizar os administradores a confessar falência e pedir concordata. Em caso de
urgência, a confissão de falência ou o pedido de concordata pode ser formulado pelos
administradores, com a concordância do acionista controlador, se houver, convocando-
se imediatamente a assembleia geral, para manifestar-se sobre a matéria.

Competência para a convocação

3. Compete ao conselho de administração, se houver, ou aos diretores, observado o disposto


no estatuto, convocar a assembleia geral. A assembleia geral pode também ser convocada
(Lei 6.404/1976, art. 123, com a redação dada pela Lei 9.457/1997):

a) pelo conselho fiscal, nos seguintes casos:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1789


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

I- convocação da assembleia geral ordinária: quando os órgãos de administração


retardarem por mais de um mês essa convocação;
II - convocação de assembleia geral extraordinária: sempre que ocorrerem motivos
graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que
considerarem necessárias;

b) por qualquer acionista, quando os administradores retardarem, por mais de sessenta


dias, a convocação nos casos previstos em lei ou no estatuto;
c) por acionistas que representem 5% (cinco por cento), no mínimo, do capital social,
quando os administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de
convocação que apresentarem, devidamente fundamentado, com indicação das
matérias a serem tratadas;
d) por acionistas que representem 5% (cinco por cento), no mínimo, do capital votante,
ou 5% (cinco por cento), no mínimo, dos acionistas sem direito a voto, quando os
administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de convocação de
assembleia para instalação do conselho fiscal.

Modo, local e prazo de convocação

4. A convocação da assembleia é feita mediante anúncio publicado por três vezes, no


mínimo, no órgão de divulgação oficial da União ou do estado ou Distrito Federal,
conforme o lugar em que esteja situada a sede da companhia, e em outro jornal de
grande circulação editado na localidade em que está situada a sede da companhia (Lei
6.404/1976, art. 124, caput, e art. 289, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

5. A primeira convocação da assembleia geral deve ser feita com antecedência de, no
mínimo, oito dias para a companhia fechada e de, no mínimo, quinze dias para a
companhia aberta, contado o prazo da publicação do primeiro anúncio. Não se realizando
a assembleia, deve ser publicado novo anúncio, de segunda convocação, com
antecedência mínima de cinco dias para a companhia fechada e de oito dias para a
companhia aberta (Lei 6.404/1976, art. 124, § 1º, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

6. Nas companhias fechadas, o acionista que representar 5% (cinco por cento), ou mais, do
capital social deve ser convocado por telegrama ou carta registrada, expedidos com a
antecedência mencionada no item anterior, desde que o tenha solicitado, por escrito, à
companhia, com a indicação do endereço completo e do prazo de vigência do pedido, não

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1790


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

superior a dois exercícios sociais, e renovável. Essa convocação não dispensa a publicação
do anúncio mencionado no item anterior, e sua inobservância dará ao acionista direito de
haver, dos administradores da companhia, indenização pelos prejuízos sofridos (Lei
6.404/1976, art. 124, § 3º).

7. A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com patrimônio líquido inferior
a R$1 milhão, pode convocar assembleia geral por anúncio entregue a todos os acionistas,
contra recibo, com a antecedência descrita no item 5 (Lei 6.404/1976, art. 294, I, com a
redação dada pela Lei 10.303/2001).

8. Salvo motivo de força maior, a assembleia geral deve ser realizada no edifício onde a
companhia tiver a sede. Quando houver de efetuar-se em outro, os anúncios devem
indicar, com clareza, o lugar da reunião, que, em nenhum caso, pode se realizar fora da
localidade da sede (Lei 6.404/1976, art. 124, § 2º).

9. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a seu exclusivo critério, mediante decisão


fundamentada de seu Colegiado, a pedido de qualquer acionista e ouvida a companhia,
pode (Lei 6.404/1976, art. 124, § 5º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) aumentar, para até trinta dias, a contar da data em que os documentos relativos às
matérias a serem deliberadas foram colocados à disposição dos acionistas, o prazo de
antecedência de publicação do primeiro anúncio de convocação da assembleia geral de
companhia aberta, quando esta tiver por objeto operações que, por sua complexidade,
exijam maior prazo para que possam ser conhecidas e analisadas pelos acionistas;
b) interromper, por até quinze dias, o curso do prazo de antecedência da convocação de
assembleia geral extraordinária de companhia aberta, a fim de conhecer e analisar as
propostas a serem submetidas à assembleia e, se for o caso, informar à companhia,
até o término da interrupção, as razões pelas quais entende que a deliberação
proposta à assembleia viola dispositivos legais ou regulamentares.

10. Independentemente das formalidades de convocação da assembleia previstas no artigo


124 da Lei nº 6.404, de 1976, com a redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001 (itens
precedentes), é considerada regular a assembleia geral a que comparecerem todos os
acionistas (Lei 6.404/1976, art. 124, § 4º).

11. As companhias abertas com ações admitidas à negociação em bolsa de valores devem
remeter, na data da publicação do anúncio de convocação da assembleia, à bolsa de

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1791


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

valores em que suas ações forem mais negociadas, os documentos postos à disposição
dos acionistas para deliberação na assembleia geral (Lei 6.404/1976, art. 124, § 6º, com
a redação dada pela Lei 10.303/2001).

Edital de convocação

12. O edital de convocação deve conter, no mínimo (Lei 6.404/1976, art. 124, caput):

a) denominação da sociedade, seguida da expressão "Convocação de Assembleia";


b) indicação do local, da data e da hora da realização da assembleia;
c) ordem do dia, com a indicação das matérias a serem votadas;
d) local e data;
e) nome e cargo do responsável pela convocação.

Quorum de instalação

13. A assembleia geral, ressalvadas as exceções previstas em lei, instala-se, em primeira


convocação, com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 1/4 (um quarto)
do capital social com direito de voto ou, em segunda convocação, com qualquer número
(Lei 6.404/1976, art. 125, caput).

14. A assembleia geral extraordinária que tiver por objeto a reforma do estatuto somente
pode ser instalada, em primeira convocação, com a presença de acionistas que
representem, no mínimo, 2/3 (dois terços) do capital com direito a voto; mas poderá
instalar-se, em segunda convocação, com qualquer número (Lei 6.404/1976, art. 135,
caput).

15. Os acionistas sem direito de voto podem comparecer à assembleia geral e discutir a
matéria submetida à deliberação (Lei 6.404/1976, art. 125, parágrafo único).

Quorum de deliberação

16. As deliberações da assembleia geral, ressalvadas as exceções previstas em lei, são


tomadas por maioria absoluta de votos dos presentes, não sendo computados os votos em
branco. O estatuto da companhia fechada pode aumentar o quorum exigido para certas
deliberações, desde que especifique as matérias (Lei 6.404/1976, art. 129, caput, § 1º; IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 2.2.2 e
3.2.2).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1792


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Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

17. No caso de empate, se o estatuto não estabelecer procedimento de arbitragem e não


contiver norma diversa, a assembleia deve ser convocada, com intervalo mínimo de dois
meses, para votar a deliberação. Se permanecer o empate e os acionistas não
concordarem em cometer a decisão a um terceiro, caberá ao Poder Judiciário decidir, no
interesse da companhia (Lei 6.404/1976, art. 129, § 2º).

Quorum qualificado

18. No caso de companhias cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no
mercado de balcão, é necessária a aprovação de acionistas que representem, no mínimo,
metade das ações com direito a voto, se maior quorum não for exigido pelo estatuto, para
deliberar sobre os seguintes assuntos (Lei 6.404/1976, art. 136, com a redação dada
pelas Leis 9.457/1997 e 10.303/2001):

a) criação de ações preferenciais ou aumento de classe de ações preferenciais existentes,


sem guardar proporção com as demais classes de ações preferenciais, salvo se já
previstos ou autorizados pelo estatuto;
b) alteração nas preferências, nas vantagens e nas condições de resgate ou na
amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe
mais favorecida;
c) redução do dividendo obrigatório;
d) fusão da companhia, ou sua incorporação em outra;
e) participação em grupo de sociedades, conforme disposto no artigo 265 da Lei nº
6.404, de 1976;
f) mudança do objeto da companhia;
g) cessação do estado de liquidação da companhia;
h) criação de partes beneficiárias;
i) cisão da companhia;
j) dissolução da companhia.

19. A CVM pode autorizar a redução do quorum previsto no item anterior no caso de
companhia aberta com a propriedade das ações dispersa no mercado, e cujas três últimas
assembleias tenham sido realizadas com a presença de acionistas representando menos
da metade das ações com direito a voto. Nesse caso, a autorização da CVM deve ser
mencionada nos avisos de convocação, e a deliberação com quorum reduzido somente
poderá ser adotada em terceira convocação (Lei 6.404/1976, art. 136, § 2º).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1793


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Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

20. Nos casos mencionados nas alíneas “a” e “b” do item 18, a eficácia da deliberação
depende de prévia aprovação ou de ratificação, em prazo improrrogável de um ano, por
titulares de mais da metade de cada classe de ações preferenciais prejudicadas, reunidos
em assembleia especial convocada pelos administradores e instalada com as formalidades
da referida lei (Lei 6.404/1976, art. 136, § 1º, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

21. O disposto no item 19 aplica-se também às assembleias especiais de acionistas


preferenciais de que trata o item anterior (Lei 6.404/1976, art. 136, § 3º, com a redação
dada pela Lei 10.303/2001).

Irregularidade na convocação ou na instalação da assembleia

22. Salvo disposição legal em contrário, a mera irregularidade dos instrumentos de


convocação de assembleia geral não torna nulo ou anulável o ato nela praticado, uma vez
que são os seus efeitos que o caracterizam como tal. A anulabilidade da deliberação
tomada em assembleia geral irregularmente convocada ou instalada, quando não causa
prejuízo a terceiros ou aos acionistas minoritários, é sanável mediante ratificação em nova
assembleia geral regular, retroagindo a convalidação à data da assembleia inicial.

Assembleia geral com interrupção dos trabalhos

23. A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior,
sem necessidade de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data
e a hora de prosseguimento da sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do
reinício, conste o quorum legal e seja respeitada a ordem do dia constante do edital (IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 1.2.6,
2.2.6 e 3.2.6).

Espécies de assembleia

24. A assembleia geral pode ser ordinária ou extraordinária (Lei 6.404/1976, art. 131, caput).

25. A assembleia geral ordinária e a assembleia geral extraordinária poderão ser,


cumulativamente, convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora, instrumentadas
em ata única. Constitui faculdade, e não imposição legal, a instrumentação em ata única
(Lei 6.404/1976, art. 131, parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1794


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Assembleia geral ordinária

26. A assembleia geral é ordinária quando tem por objeto as matérias previstas no artigo 132
da Lei nº 6.404, de 1976, conforme descrito no próximo item (Lei 6.404/1976, art. 131,
caput).

27. Anualmente, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do exercício social, deve
haver uma assembleia geral para deliberar as seguintes matérias (Lei 6.404/1976, art.
132):

a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações


financeiras;
b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de
dividendos;
c) eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso.

28. Os administradores devem comunicar, até um mês antes da data marcada para a
realização da assembleia geral ordinária, por anúncios publicados na forma prevista no
artigo 124 da Lei nº 6.404, de 1976, com a redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001
(itens 4 a 10), que se acham à disposição dos acionistas (Lei 6.404/1976, art. 133, com a
redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos


administrativos do exercício findo;
b) a cópia das demonstrações financeiras;
c) o parecer dos auditores independentes, se houver;
d) o parecer do conselho fiscal, inclusive os votos dissidentes, se houver;
e) os demais documentos pertinentes a assuntos incluídos na ordem do dia.

29. Os anúncios devem indicar o local ou os locais onde os acionistas podem obter cópias
desses documentos. A companhia deve remeter cópia desses documentos aos acionistas
que o pedirem por escrito, nas condições previstas no artigo 124, § 3º, da Lei nº 6.404,
de 1976, descritas no item 6 (Lei 6.404/1976, art. 133, §§ 1º e 2º).

30. Os documentos referidos nas alíneas “a”, “b” e “c” do item 28 devem ser publicados até
cinco dias, pelo menos, antes da data marcada para a realização da assembleia geral (Lei
6.404/1976, art. 133, § 3º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1795


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Subseção: 30. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

31. A assembleia geral que reunir a totalidade dos acionistas pode considerar sanada a falta
de publicação dos anúncios ou a inobservância dos prazos, mas é obrigatória a publicação
dos documentos antes da realização da assembleia (Lei 6.404/1976, art. 133, § 4º).

32. A publicação dos anúncios é dispensada quando os documentos são publicados até um
mês antes da data marcada para a realização da assembleia geral ordinária (Lei
6.404/1976, art. 133, § 5º).

33. As publicações dos anúncios devem ser feitas no órgão oficial da União ou do estado ou
Distrito Federal, conforme o lugar em que esteja situada a sede da companhia, e em outro
jornal de grande circulação editado na localidade em que está situada a sede da
companhia (Lei 6.404/1976, art. 289, caput, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

34. Se não for editado jornal no lugar em que estiver situada a sede da companhia, a
publicação deve ser feita em jornal de grande circulação local (Lei 6.404/1976, art. 289, §
2º).

35. A companhia deve fazer as publicações previstas na Lei nº 6.404, de 1976, sempre no
mesmo jornal, e qualquer mudança deve ser precedida de aviso aos acionistas no extrato
da ata da assembleia geral ordinária. Esse aviso não se aplica à eventual publicação de
atas ou balanços em outros jornais (Lei 6.404/1976, art. 289, §§ 3º e 4º).

36. Todas as publicações ordenadas na Lei nº 6.404, de 1976, devem ser arquivadas no
registro do comércio (Lei 6.404/1976, art. 289, § 5º).

37. A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com patrimônio líquido inferior
a R$1 milhão, pode deixar de publicar os documentos de que trata o item 28, desde que
sejam, por cópias autenticadas, arquivados no registro de comércio juntamente com a ata
da assembleia que sobre eles deliberar (Lei 6.404/1976, art. 294, II, com a redação dada
pela Lei 10.303/2001).

38. Instalada a assembleia geral, deve ser feita, se requerida por qualquer acionista, a leitura
dos documentos referidos no item 28 e do parecer do conselho fiscal, se houver, os quais
devem ser submetidos pela mesa a discussão e votação (Lei 6.404/1976, art. 134, caput).

39. Os administradores da companhia, ou ao menos um deles, e o auditor independente, se


houver, devem estar presentes à assembleia para atender a pedidos de esclarecimentos

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1796


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Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

de acionistas. Os administradores não podem votar, como acionistas ou procuradores, os


documentos mencionados no item 28, exceto no caso de sociedade fechada em que os
diretores forem os únicos acionistas (Lei 6.404/1976, art. 134, §§ 1º e 6º).

40. Se a assembleia tiver necessidade de outros esclarecimentos, pode adiar a deliberação e


ordenar diligências. Também deve ser adiada a deliberação, salvo dispensa dos acionistas
presentes, na hipótese de não comparecimento de administrador, membro do conselho
fiscal ou auditor independente (Lei 6.404/1976, art. 134, § 2º).

41. A aprovação, sem reservas, das demonstrações financeiras e das contas, exonera de
responsabilidade os administradores e os fiscais, salvo erro, dolo, fraude ou simulação. A
ação para anular as deliberações tomadas em assembleia geral ou especial,
irregularmente convocada ou instalada, violadoras da lei ou do estatuto, ou eivadas de
erro, dolo, fraude ou simulação prescreve em dois anos, contados da deliberação (Lei
6.404/1976, art. 134, § 3º, e art. 286).

42. Se a assembleia aprovar as demonstrações financeiras com modificação no montante do


lucro do exercício ou no valor das obrigações da companhia, os administradores devem
promover, dentro de trinta dias, a republicação das demonstrações, com as retificações
deliberadas pela assembleia. Se a destinação dos lucros proposta pelos órgãos de
administração não lograr aprovação, as modificações introduzidas devem constar na ata
da assembleia (Lei 6.404/1976, art. 134, § 4º).

Assembleia geral extraordinária

43. A assembleia geral é extraordinária quando não tiver por objeto as matérias previstas no
artigo 132 da Lei nº 6.404, de 1976, descritas no item 27.

44. Os atos relativos a reformas do estatuto, para valerem contra terceiros, ficam sujeitos às
formalidades de arquivamento e publicação, não podendo, todavia, a falta de
cumprimento dessas formalidades ser oposta, pela companhia ou por seus acionistas, a
terceiros de boa-fé (Lei 6.404/1976, art. 135, § 1º).

45. Os documentos pertinentes à matéria a ser debatida na assembleia geral extraordinária


devem ser postos à disposição dos acionistas, na sede da companhia, por ocasião da
publicação do primeiro anúncio de convocação da assembleia geral (Lei 6.404/1976, art.
135, § 3º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1797


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Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

Representação

46. Os representantes legais dos acionistas têm qualidade necessária para comparecer à
assembleia (Lei 6.404/1976, art. 126, § 4º).

47. O acionista pode ser representado na assembleia geral por procurador constituído há
menos de um ano, que seja acionista, administrador da companhia ou advogado; na
companhia aberta, o procurador pode ainda ser instituição financeira, cabendo ao
administrador de fundos de investimento representar os condôminos (Lei 6.404/1976, art.
126, § 1º).

Participação à distância

48. Nas companhias abertas, o acionista poderá participar e votar à distância em assembleia
geral, nos termos da regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (Lei 6.404/1976,
art. 121, parágrafo único, com a redação dada pela Lei 12.431/2011).

Mesa diretora

49. Os trabalhos da assembleia são dirigidos por mesa composta de presidente e secretário,
escolhidos pelos acionistas presentes, salvo disposição diversa do estatuto (Lei
6.404/1976, art. 128).

Ata da assembleia geral

50. Dos trabalhos e das deliberações da assembleia, deve ser lavrada, em livro próprio, ata
assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. Para validade da ata, é
suficiente a assinatura de quantos bastem para constituir a maioria necessária para as
deliberações tomadas na assembleia. Devem ser tiradas certidões ou cópias autênticas da
ata para os fins legais (Lei 6.404/1976, art. 130, caput).

51. A ata pode ser lavrada na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e
protestos, e conter a transcrição apenas das deliberações tomadas, desde que (Lei
6.404/1976, art. 130, § 1º):

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1798


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Subseção: 30. Assembleia geral de acionistas e aspectos formais

a) os documentos ou as propostas submetidos à assembleia, assim como as declarações


de voto ou dissidência, referidos na ata, sejam numerados seguidamente, autenticados
pela mesa e por qualquer acionista que o solicitar, e arquivados na companhia;
b) a mesa, a pedido de acionista interessado, autentique exemplar ou cópia de proposta,
declaração de voto ou dissidência, ou protesto apresentado.

52. A assembleia geral da companhia aberta pode autorizar a publicação de ata com omissão
das assinaturas dos acionistas (Lei 6.404/1976, art. 130, § 2º).

53. Se a ata não for lavrada na forma de sumário permitida pelo artigo 130, § 1º, da Lei nº
6.404, de 1976, pode ser publicado apenas o seu extrato, com o sumário dos fatos
ocorridos e a transcrição das deliberações tomadas (Lei 6.404/1976, art. 130, § 3º).

54. A ata da assembleia geral, lavrada em livro próprio, deve indicar (IN 38/2017, do DREI,
Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 2.2.4 e 3.2.5):

a) a denominação completa, o NIRE e o CNPJ;


b) o local, a hora, o dia, o mês e o ano de sua realização;
c) a composição da mesa: nome do presidente e do secretário;
d) o quorum de instalação;
e) a convocação, observado que:

I- no caso de convocação feita por edital, deve-se citar os jornais (Diário Oficial e
jornal de grande circulação) em que foi publicado, observado o contido no item
55;
II - no caso de companhia fechada que tenha feito a convocação por carta, entregue
a todos os acionistas, contra recibo, deve-se informar essa circunstância,
declarando-se o preenchimento cumulativo das seguintes condições: menos de
vinte acionistas e patrimônio líquido inferior a R$1 milhão na data do balanço;
III - no caso em que forem dispensadas as formalidades de convocação pela presença
da totalidade dos acionistas, deve-se registrar a ocorrência;

f) no caso de assembleia geral ordinária, os jornais que publicaram:

I- o aviso de que o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o


parecer dos auditores independentes estão à disposição dos acionistas;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1799


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II - o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o parecer dos


auditores independentes;

g) a ordem do dia da assembleia que, no caso de assembleia geral ordinária,


compreende:

I- a apreciação das contas dos administradores;


II - o exame e a votação das demonstrações financeiras;
III - a deliberação sobre a destinação de lucro líquido do exercício e a distribuição de
dividendos, se houver;
IV - a eleição dos administradores e dos membros do conselho fiscal, quando for o
caso;

h) os fatos ocorridos e as deliberações, registrando-se, inclusive, as dissidências ou os


protestos e as abstenções legais nos casos de conflito de interesse. O registro dos
fatos ocorridos, inclusive das dissidências ou dos protestos, pode ser lavrado na forma
de sumário, devendo ser transcritas as deliberações tomadas;
i) o fecho da ata, mencionando-se o encerramento dos trabalhos, a lavratura da ata, sua
leitura e aprovação, seguindo-se as assinaturas do secretário, do presidente da
assembleia e dos acionistas.

55. A indicação, na ata da assembleia, dos jornais (Diário Oficial e jornal de grande circulação)
que publicaram o edital, por três vezes, bem como a menção das datas e dos números
das folhas/páginas das publicações torna desnecessária a apresentação dos originais dos
jornais para a instrução do processo (IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de
Registro de Sociedade Anônima, item 2.1, observação 6, e item 3.1, observação 3).

56. Na assembleia em que houver eleição de administradores ou conselheiros fiscais, os


eleitos devem ser qualificados na ata, indicando-se (IN 38/2017, do DREI, Anexo III –
Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 2.2.4.1 e 3.2.5.1):

a) nome civil por extenso;


b) nacionalidade;
c) estado civil;
d) profissão;
e) número de identidade e órgão expedidor;
f) CPF;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1800


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g) residência com endereço completo.

57. A qualificação completa dos administradores é necessária mesmo no caso de reeleição,


bem como o prazo de gestão dos eleitos, inclusive sua remuneração (Lei 6.404/1976, art.
146, § 1º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001, e art. 152, caput, com a redação
dada pela Lei 9.457/1997; IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de
Sociedade Anônima, itens 2.2.4.1 e 3.2.5.1).

58. Deve constar na ata da assembleia geral que deliberar sobre as matérias dispostas nas
alíneas “a” e “b” do item 18, se não houver prévia aprovação, que a deliberação só terá
eficácia após a sua ratificação pela assembleia especial de acionistas preferenciais
mencionada no item 20 (Lei 6.404/1976, art. 136, § 4º, com a redação dada pela Lei
9.457/1997).

Assinaturas dos acionistas

59. A ata deve ser assinada por todos os acionistas presentes ou por quantos bastem à
validade das deliberações (IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de
Sociedade Anônima, itens 2.2.4, “i”, e 3.2.5, “h”).

Aspectos formais da ata

60. A ata não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas, admitida, porém, nesses casos,
ressalva expressa no próprio instrumento, com assinatura das partes (IN 38/2017, do
DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 2.2.3.1 e 3.2.4.1).

61. Nos instrumentos particulares, não deverá ser utilizado o verso das folhas da ata, cujo
texto será grafado na cor preta, obedecidos aos padrões técnicos de indelebilidade e
nitidez para permitir reprografia, microfilmagem e/ou digitalização. Para efeito de
autenticação, quando for o caso, o verso da ata pode ser utilizado (IN 38/2017, do DREI,
Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 2.2.3.1 e 3.2.4.1).

62. A ata da assembleia geral ordinária deve ser arquivada no registro do comércio e
publicada (Lei 6.404/1976, art. 134, § 5º).

Direito de retirada

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1801


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63. O acionista dissidente tem o direito de retirar-se da companhia, mediante o reembolso do


valor das suas ações, nos termos do artigo 45 da Lei nº 6.404, de 1976, na aprovação das
seguintes matérias (Lei 6.404/1976, art. 137, com a redação dada pelas Leis 9.457/1997
e 10.303/2001):

a) criação de ações preferenciais ou aumento de classe de ações preferenciais existentes,


sem guardar proporção com as demais classes de ações preferenciais, salvo se já
previstos ou autorizados pelo estatuto;
b) alteração nas preferências, nas vantagens e nas condições de resgate ou na
amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe
mais favorecida;
c) redução do dividendo obrigatório;
d) fusão da companhia, ou sua incorporação em outra;
e) participação em grupo de sociedades, conforme disposto no artigo 265 da Lei nº
6.404, de 1976;
f) mudança do objeto da companhia;
g) cisão da companhia.

64. Em relação ao direito de retirada do acionista dissidente, deve ser observado que (Lei
6.404/1976, art. 137, com a redação dada pelas Leis 9.457/1997 e 10.303/2001):

a) nos casos mencionados nas alíneas “a” e “b” do item anterior, somente terá direito de
retirada o titular de ações de espécie ou classe prejudicadas;
b) nos casos de fusão, incorporação ou participação em grupo de sociedades, não terá
direito de retirada o titular de ação de espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão
no mercado, considerando-se haver:

I- liquidez, quando a espécie ou a classe de ação, ou o certificado que a


represente, integrem índice geral representativo de carteira de valores
mobiliários admitido à negociação no mercado de valores mobiliários, no Brasil
ou no exterior, definido pela CVM;
II - dispersão, quando o acionista controlador, a sociedade controladora ou outras
sociedades sob seu controle detiverem menos da metade da espécie ou da
classe de ação;

c) no caso de cisão da companhia, somente haverá direito de retirada se a operação


implicar:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1802


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I- mudança do objeto social, salvo quando o patrimônio cindido for vertido para
sociedade cuja atividade preponderante coincida com a decorrente do objeto
social da sociedade cindida;
II - redução do dividendo obrigatório; ou
III - participação em grupo de sociedades;

d) o reembolso da ação deve ser reclamado à companhia no prazo de trinta dias contado
da publicação da ata da assembleia geral;
e) o prazo para o dissidente de deliberação de assembleia especial, conforme item 20, é
contado da publicação da respectiva ata;
f) o pagamento do reembolso somente poderá ser exigido após a observância do disposto
no item 67 e, se for o caso, da ratificação da deliberação pela assembleia geral.

65. O acionista dissidente de deliberação da assembleia, inclusive o titular de ações


preferenciais sem direito de voto, pode exercer o direito de reembolso das ações de que
comprovadamente era titular na data da primeira publicação do edital de convocação da
assembleia, ou na data da comunicação do fato relevante objeto da deliberação, se
anterior (Lei 6.404/1976, art. 137, § 1º, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

66. O direito de reembolso pode ser exercido no prazo de trinta dias contado da publicação da
ata da assembleia geral ou da assembleia especial de que trata o item 20, conforme o
caso, ainda que o titular das ações tenha se abstido de votar contra a deliberação ou não
tenha comparecido à assembleia (Lei 6.404/1976, art. 137, § 2º, com a redação dada
pela Lei 10.303/2001).

67. Nos dez dias subsequentes ao término do prazo mencionado no item anterior, é facultado
aos órgãos da administração convocar a assembleia geral para ratificar ou reconsiderar a
deliberação, se entenderem que o pagamento do preço do reembolso das ações aos
acionistas dissidentes que exerceram o direito de retirada colocará em risco a estabilidade
financeira da empresa (Lei 6.404/1976, art. 137, § 3º, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

68. Decairá do direito de retirada o acionista que não o exercer no prazo fixado (Lei
6.404/1976, art. 137, § 4º, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1803


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

Aspectos gerais

1. As deliberações dos sócios são tomadas em reunião ou em assembleia, conforme previsto


no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em
lei ou no contrato social (Código Civil, art. 1.072, caput).

2. A deliberação em assembleia é obrigatória se o número de sócios for superior a dez


(Código Civil, art. 1.072, § 1º).

3. A reunião ou a assembleia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por


escrito, sobre a matéria que seria objeto delas. As deliberações tomadas em conformidade
com a lei e o contrato social vinculam todos os sócios, ainda que ausentes ou dissidentes
(Código Civil, art. 1.072, §§ 3º e 5º).

4. As deliberações dos sócios, conforme previsto na lei ou no contrato social, devem ser
formalizadas em (Código Civil, art. 1.072, § 1o; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual
de Registro de Sociedade Limitada, item 2.2.2.1):

a) ata de reunião de sócios, quando o número for até dez;


b) ata de assembleia de sócios, quando o número for superior a dez;
c) documento que contiver a(s) decisão(ões) de todos os sócios.

Matérias sujeitas à deliberação dos sócios

5. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no


contrato social (Código Civil, art. 1.071):

a) a aprovação das contas da administração;


b) a designação dos administradores, quando feita em ato separado;
c) a destituição dos administradores;
d) o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato;
e) a modificação do contrato social;
f) a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade ou a cessação do estado de
liquidação;
g) a nomeação e a destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1804
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

Assembleia ou reunião obrigatória

6. A assembleia dos sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos quatro meses
seguintes ao término do exercício social, com o objetivo de (Código Civil, art. 1.078,
caput):

a) tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o


de resultado econômico;
b) designar administradores, quando for o caso;
c) tratar de qualquer outro assunto constante na ordem do dia.

7. Até trinta dias antes da data marcada para a assembleia, os documentos referidos na
alínea “a” anterior devem ser postos, por escrito, e com a prova do respectivo
recebimento, à disposição dos sócios que não exerçam a administração (Código Civil, art.
1.078, § 1º).

Competência para convocação

8. A reunião ou a assembleia dos sócios é convocada, nos casos previstos em lei ou no


contrato social (Código Civil, art. 1.072, caput, e art. 1.073):

a) pelos administradores;
b) por sócio, quando os administradores retardarem a convocação por mais de
sessenta dias, nos casos previstos em lei ou no contrato;
c) por titulares de mais de 1/5 (um quinto) do capital, quando não atendido, no
prazo de oito dias, pedido de convocação fundamentado, com indicação das
matérias a serem tratadas;
d) pelo conselho fiscal, se houver, se a diretoria retardar por mais de trinta dias a
sua convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes.

Modo, local e prazo de convocação

9. O anúncio de convocação da assembleia ou da reunião dos sócios é publicado por três


vezes, ao menos, devendo mediar, entre a data da primeira inserção e a da realização da

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1805
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

assembleia, o prazo mínimo de oito dias, para a primeira convocação, e de cinco dias,
para as posteriores (Código Civil, art. 1.152, § 3º).

10. As publicações dos anúncios e/ou avisos convocatórios, salvo exceção expressa, devem
ser feitas no órgão oficial da União ou do estado, conforme o local da sede da sociedade, e
em jornal de grande circulação (Código Civil, art. 1.152, § 1º).

11. As formalidades sobre convocação são dispensadas quando todos os sócios comparecerem
ou se declararem, por escrito, cientes do local, da data, da hora e da ordem do dia
(Código Civil, art. 1.072, § 2º).

Convocação da reunião ou assembleia de sócios

12. O anúncio de convocação da assembleia de sócios será publicado por três vezes, ao
menos, devendo mediar, entre a data da primeira inserção e a da realização da
assembleia, o prazo mínimo de oito dias, para a primeira convocação, e de cinco dias,
para as posteriores, dispensando-se as formalidades de convocação, quando todos os
sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem
do dia (Código Civil, art. 1.152, § 3º; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro
de Sociedade Limitada, item 2.2.1).

13. O edital de convocação deve conter, no mínimo:

a) denominação da sociedade, seguida da expressão "Convocação de Assembleia"


ou "Convocação de Reunião";
b) indicação do local, da data e da hora de realização da assembleia;
c) ordem do dia, com a indicação precisa das matérias a serem votadas;
d) local e data;
e) nome e cargo do responsável pela convocação.

Quorum de instalação

14. A assembleia dos sócios instala-se com a presença, em primeira convocação, de titulares
de no mínimo 3/4 (três quartos) do capital social e, em segunda convocação, com
qualquer número (Código Civil, art. 1.074, caput).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1806
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

Quorum de deliberação

15. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos sócios decidir sobre os negócios da
sociedade, as deliberações devem ser tomadas por maioria de votos, contados segundo o
valor das quotas de cada um (Código Civil, art. 1.010, caput).

16. Para a formação da maioria absoluta, são necessários votos correspondentes a mais da
metade do capital (Código Civil, art. 1.010, § 1º).

17. As deliberações sobre as matérias a seguir listadas são tomadas de acordo com os
respectivos quóruns (Código Civil, art. 1.061, com a redação dada pela Lei nº
12.375/2010, art. 1.063, § 1º, arts. 1.071, 1.076 e 1.114; IN 38/2017, do DREI, Anexo II
– Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 2.2.2.2):

a) aprovação das contas dos administradores, nomeação e destituição de


liquidantes, julgamento das contas dos liquidantes e demais casos previstos na
lei ou no contrato social: pela maioria de votos dos presentes, se o contrato não
exigir maioria mais elevada;
b) designação dos administradores, quando feita em ato separado:

I- administrador não sócio:

 aprovação por unanimidade dos sócios, se o capital social não estiver


totalmente integralizado;
 votos correspondentes a, no mínimo, 2/3 (dois terços) do capital social, se o
capital estiver totalmente integralizado;

II - administrador sócio: votos correspondentes a mais da metade do capital social;

c) destituição dos administradores:

I- administrador (sócio ou não) designado em ato separado: votos correspondentes


a mais da metade do capital social;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1807
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

II - administrador sócio, nomeado no contrato social: votos correspondentes, no


mínimo, a 2/3 (dois terços) do capital social, salvo disposição contratual diversa;

d) modo de remuneração dos administradores, quando feito em ato separado: votos


correspondentes a mais da metade do capital social;
e) modificação do contrato social, incorporação, fusão, dissolução da sociedade, ou
cessação do estado de liquidação: votos correspondentes, no mínimo, a 3/4 (três
quartos) do capital social;
f) transformação da sociedade: consentimento de todos os sócios, salvo se estiver
prevista no ato constitutivo.

Direitos e responsabilidades dos sócios

18. É assegurado aos sócios minoritários, que representarem pelo menos 1/5 (um quinto) do
capital social, o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e o
respectivo suplente (Código Civil, art. 1.066, § 2º).

19. Responde por perdas e danos o sócio que, tendo em alguma operação interesse contrário
ao da sociedade, participar da deliberação que a aprove graças a seu voto (Código Civil,
art. 1.010, § 3º).

20. As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos


que expressamente as aprovaram (Código Civil, art. 1.080).

21. Caso a deliberação em assembleia seja obrigatória, aplica-se às reuniões dos sócios, nos
casos omissos no contrato, o estabelecido nos artigos 1.071 a 1.080 do Código Civil, que
dispõem sobre as deliberações dos sócios (Código Civil, art. 1.072, § 6º, e art. 1.079).

Usufruto

22. O direito de voto da ação gravada com usufruto, se não for regulado no ato de
constituição do gravame, somente pode ser exercido mediante prévio acordo entre o
proprietário e o usufrutuário (Lei 6.404/1976, art. 114).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1808
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

Legitimação e representação

23. O sócio pode ser representado na assembleia por outro sócio ou por advogado, mediante
outorga de mandato com especificação dos atos autorizados, devendo o instrumento ser
levado a registro, juntamente com a ata. Nenhum sócio, por si ou na condição de
mandatário, pode votar matéria que lhe diga respeito diretamente (Código Civil, art.
1.074, §§ 1º e 2º).

24. A pessoa física, brasileira ou estrangeira, residente no exterior e a pessoa jurídica com
sede no exterior, que participe de empresa, sociedade ou cooperativa, poderá arquivar na
Junta Comercial, desde que em processo autônomo, procuração outorgada ao seu
representante no Brasil, observada a legislação que rege o respectivo tipo societário,
destacando-se que se presume por prazo indeterminado a procuração quando não seja
indicada sua validade (IN 34/2017, do DREI, com a redação dada pela IN 40/2017).

Mesa diretora

25. A assembleia deve ser presidida e secretariada por sócios escolhidos entre os presentes
(Código Civil, art. 1.075, caput).

Ata da assembleia

26. A ata da assembleia ou da reunião dos sócios deve conter (Código Civil, arts. 1.074 e
1.075; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item
2.2.3):

a) título do documento;
b) nome da instituição e o seu NIRE (Número de Identificação no Registro de
Empresas, se houver);
c) preâmbulo: hora, dia, mês, ano e local da realização;
d) composição da mesa: presidente e secretário, escolhidos entre os sócios
presentes;
e) disposição expressa de que a assembleia ou reunião atendeu a todas as
formalidades legais;
f) ordem do dia;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1809
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

g) deliberações;
h) fecho.

27. A ata é lavrada no livro de atas da assembleia e assinada pelos membros da mesa e por
sócios participantes da reunião, quantos bastem à validade das deliberações, mas sem
prejuízo dos que queiram assiná-la (Código Civil, art. 1.075, § 1º).

Registro público

28. A sociedade empresária vincula-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das
juntas comerciais (Código Civil, art. 1.150).

29. Considera-se empresária a sociedade por ações e, salvo exceções expressas, a que tenha
por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro no Registro
Público de Empresas Mercantis. São sociedades empresariais todas as instituições
financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
(Código Civil, art. 982).

30. O ato sujeito a registro, ressalvadas disposições especiais da lei, não pode, antes do
cumprimento das respectivas formalidades, ser oposto a terceiro, salvo prova de que este
o conhecia. O terceiro não pode alegar ignorância, desde que cumpridas as referidas
formalidades (Código Civil, art. 1.154).

Direito de retirada

31. Quando houver modificação do contrato, fusão da sociedade, incorporação de outra, ou


dela por outra, o sócio que dissentiu tem o direito de retirar-se da sociedade, nos trinta
dias subsequentes à reunião, aplicando-se, no silêncio do contrato social antes vigente, o
disposto no próximo item (Código Civil, art. 1.077).

32. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota,
considerada pelo montante efetivamente realizado, será liquidado, salvo disposição
contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da
resolução, verificada em balanço especialmente levantado. O capital social sofrerá a
correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem o valor da quota. A quota

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1810
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Assembleia ou reunião de sócios e aspectos formais

liquidada será paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da liquidação, salvo
acordo, ou estipulação contratual em contrário (Código Civil, art. 1.031).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1811
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Requisitos básicos para controladores, detentores de participação
qualificada e membros de órgãos estatutários ou contratuais.

1. Os requisitos básicos para exercer o controle ou ser detentor de participação qualificada


de administradora de consórcio estão descritos no Sisorf 6.1.30.130.

2. Os requisitos básicos para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais de


administradora de consórcio estão descritos no Sisorf 6.8.30.10.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1812
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Comprovação da origem dos recursos

1. A autorização para funcionamento de administradora de consórcio está condicionada à


comprovação, por todos os integrantes do grupo de controle e por todos os detentores de
participação qualificada, da origem e da respectiva movimentação financeira dos recursos
utilizados no empreendimento (Circ. 3.433/2009, art. 11, parágrafo único).

2. Na primeira etapa do processo – a etapa de constituição, descrita no Sisorf 6.1 –, os


integrantes do grupo de controle e os detentores de participação qualificada devem ter
indicado a origem dos recursos a ser utilizados no empreendimento, conforme Sisorf
6.1.30.150. Dessa forma, quando da instrução do processo de autorização para
funcionamento, os integrantes do grupo de controle e os detentores de participação
qualificada devem apresentar ao Banco Central do Brasil os documentos comprobatórios
das fontes de recursos, indicados na etapa de constituição, em que fique comprovada de
forma clara e efetiva a origem e a respectiva movimentação financeira dos recursos
utilizados na integralização do capital social.

3. São considerados documentos de comprovação, entre outros: extrato e recibo bancário;


escritura de compra e venda de imóvel; declaração de imposto de renda; balanço
patrimonial auditado; documentos de herança, doação, prêmios, adiantamento de
legítima; contrato de mútuo; contrato de câmbio e Annual Report, quando se tratar de
instituição com sede no exterior.

4. Tratando-se de pessoa física, a comprovação da origem dos recursos deve guardar inteira
conformidade com as informações constantes na Declaração de Ajuste Anual do Imposto
de Renda Pessoa Física do informante. Na análise efetuada leva-se em conta, ainda, a
consistência da evolução patrimonial verificada nas três últimas declarações.

5. No caso de pessoa jurídica, a comprovação da origem dos recursos deve ser compatível
com os balanços patrimoniais auditados. Se a controladora ou a detentora de participação
qualificada forem instituições sujeitas à supervisão do Banco Central do Brasil, estão
dispensadas da obrigatoriedade de remessa dos balanços patrimoniais auditados.

6. Quando os recursos tiverem origem em operações realizadas no exterior, o Banco Central


do Brasil examinará a legalidade das operações relacionadas com o ingresso dos recursos
no Brasil.

7. Em caso de doações efetuadas no exterior, estas devem observar a legislação própria do


país onde a operação foi realizada, razão pela qual não são exigidas as formalidades

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1813


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Comprovação da origem dos recursos

ditadas pelo Código Civil brasileiro. Entretanto, com vistas à comprovação da origem de
recursos, devem ser apresentados pelo donatário os documentos, devidamente
legalizados e traduzidos, evidenciando que a operação foi realizada em consonância com
as leis do país em que originariamente estavam situados os bens e o domicílio do doador,
cujos textos devem ser encaminhados ao Banco Central do Brasil.

8. O Banco Central do Brasil pode exigir a apresentação de quaisquer documentos e


informações complementares com vistas à comprovação da origem dos recursos.

9. Não havendo elementos comprobatórios convincentes da origem dos recursos empregados


na constituição da sociedade, o Banco Central do Brasil não aprova a autorização
pretendida. Havendo indícios de crime de lavagem de dinheiro, o Banco Central do Brasil
comunica o fato ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf, para que este
o apure. Havendo indícios de crime de sonegação fiscal, o Banco Central do Brasil
comunica o fato à Secretaria da Receita Federal do Brasil, a quem compete a apuração
preliminar. Havendo indícios de crime de ação pública de outra espécie, o Banco Central
do Brasil comunica o fato ao Ministério Público.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1814


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. Após a realização do ato de constituição e a publicação da declaração de propósito em


nome de administradores eleitos, quando necessária, conforme Sisorf 6.8.30.20, os
interessados devem instruir o processo, observados os prazos definidos no Sisorf 6.2.20,
mediante os seguintes procedimentos:

a) remessa de arquivo eletrônico contendo o estatuto ou contrato social aprovado no


ato de constituição, conforme o Sisorf 6.2.40.20;
b) registro das informações pertinentes ao pleito no Unicad, conforme Sisorf 6.2.40.30;
c) apresentação da documentação relacionada no Sisorf 6.2.40.40 ao componente do
Deorf ao qual está vinculada a futura sede da sociedade (Sisorf 3.4.70.10).

2. O processo de autorização para funcionamento de administradoras de consórcio só é


considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil, inclusive para efeito
dos prazos legais e regulamentares, após:

a) as informações pertinentes ao pleito estiverem integralmente registradas no Unicad;


b) o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico;
c) decorrido o prazo de quinze dias estabelecido pelo Banco Central do Brasil para o
recebimento de objeções por parte do público, em decorrência da publicação da
declaração de propósito dos eleitos ou dos nomeados para cargos em órgãos
estatutários ou contratuais;
d) toda documentação necessária, inclusive eventuais pedidos de novos documentos,
informações, esclarecimentos ou correções, tiver sido entregue pelos interessados,
satisfazendo a exigência regulamentar ou a solicitação feita.

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, pode (Circ. 3.433/2009, arts.
29 e 31; Comunicado 18.176/2009):

a) solicitar quaisquer documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à


adequada condução do processo;
b) convocar para entrevista os integrantes do grupo de controle, os detentores de
participação qualificada e os administradores eleitos, a fim de obter plenas condições
de análise quanto aos requisitos exigidos;

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1815
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

c) interromper o exame do processo, até a solução das pendências ou a apresentação


de justificativas fundamentadas, caso seja verificada irregularidade;
d) conceder prazo para que sejam sanadas irregularidades, eventualmente verificadas,
ou, se for o caso, para a apresentação de justificativa;
e) arquivar o processo em relação ao qual houver protelação, além do prazo
determinado, de solução de pendências apontadas, sem a apresentação de
justificativas consideradas suficientes.

4. Nos casos em que, no processo de autorização para funcionamento, tenha ocorrido


também deliberação de outros assuntos, a administradora de consórcio deve
complementar a instrução do processo com os documentos e informações referentes
àqueles assuntos.

Documentos provenientes do exterior

5. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1816
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para funcionamento de administradora


de consórcio (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput; Carta Circ. 3.129/2004; Circ. 3.433/2009,
art. 27, § 1º):

a) a remessa ao Deorf do texto completo do estatuto ou do contrato social por meio


eletrônico;
b) a apresentação de declaração de que o estatuto ou contrato social submetido à
apreciação do Banco Central do Brasil confere com o documento encaminhado por
meio eletrônico.

2. A remessa do arquivo eletrônico contendo o estatuto ou o contrato social é feita pelo


Sistema de Transferência de Arquivos (STA), para o que é obrigatório que o remetente
seja usuário cadastrado no Sistema de Informações do Banco Central – Sisbacen. O STA
está disponível no endereço: https://sta.bcb.gov.br/sta/dologin.

3. Em processo de constituição de sociedade que integre conglomerado financeiro, a


instituição líder do conglomerado pode fazer a remessa eletrônica do estatuto ou do
contrato social em nome da administradora em constituição, conforme descrito nos itens 6
e 7. Tal possibilidade faz com que a declaração de conformidade do estatuto ou do
contrato social, a que se refere a Carta Circular nº 3.129, de 2004, possa ser feita no
próprio requerimento formalizando o pedido de autorização para funcionamento.

4. Em processo de constituição de administradora de consórcio, em que a sociedade não


pertença a conglomerado financeiro e que, portanto, não conte com o apoio de instituição
sob supervisão do Banco Central do Brasil, a remessa eletrônica do citado arquivo tem,
necessariamente, que ser feita em um momento posterior ao da instrução inicial do
processo de autorização para funcionamento, conforme descrito nos itens 10 a 12.

5. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social


estão disponíveis no Sisorf 3.4.30.30. A referência ao código ID-Bacen, a ser utilizado
para nomear o arquivo, aplica-se aos casos em que a remessa do arquivo for feita sem o
apoio de outra instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil, conforme item
anterior. Nos casos em que a remessa do arquivo for feita com o apoio da lider do

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1817
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social

conglomerado, deve ser utilizado, para nomear o arquivo, o número do processo,


conforme explicitado no próximo item.

Remessa com apoio da instituição líder do conglomerado

6. Se a remessa do arquivo for feita com o apoio da instituição líder do conglomerado, o


texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, em
arquivo nomeado com os dez dígitos identificadores do número do processo de
autorização (Pt), constante na carta que comunicou a manifestação favorável ao projeto.
Para a transmissão do arquivo, devem ser observados os procedimentos descritos no
“Manual de utilização do novo sistema”, opção “Interface Web”, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?TRANSFARQ.
7. O documento deve ser enviado na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão
rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem
(Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

8. Na transmissão, deve ser selecionada a opção “AESIF01 (ESIF) – Estatuto Social” no


campo “Tipo de arquivo”.

9. Quando da instrução do processo de autorização para funcionamento, deve constar no


requerimento (modelo Sisorf 8.3.10.6) declaração de que o estatuto social, que é parte
integrante do ato societário submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, confere
com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Remessa sem o apoio da instituição líder do conglomerado

10. A remessa do arquivo referente ao estatuto ou contrato social sem o apoio da instituição
líder do conglomerado só pode ser feita após o cadastramento da administradora de
consórcio no Sisbacen.

11. O cadastramento inicial da administradora de consórcio em processo de autorização para


funcionamento, no Sisbacen, é feito pelo Deorf, após o recebimento da documentação de
instrução do processo. Uma vez feito esse cadastramento, a sociedade recebe
comunicação, via e-mail, contendo os dados de acesso ao Sisbacen, o que lhe permite
acessar também o Unicad e o STA. O texto completo do estatuto ou do contrato social
deve ser transmitido de forma análoga à descrita no itens 6 a 8, em arquivo nomeado
com os oito dígitos do código ID-Bacen. Esse código pode ser encontrado acessando-se os

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social

dados básicos da administradora de consórcio no Unicad, conforme descrito no Sisorf


3.4.30.30, item 12.

12. Após a remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social, deve ser providenciada a
entrega, ao componente do Deorf onde foi inicialmente instruído o processo, de termo
aditivo ao requerimento, incluindo a declaração a que se refere a Carta Circular nº 3.129,
de 2004, conforme o modelo Sisorf 8.3.30.13.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de autorização para funcionamento das


administradoras de consórcio o registro dos seguintes dados no Sistema de Informações
sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art.
3º, II, a):

a) dados básicos da administradora de consórcio;


b) dados básicos das pessoas físicas eleitas para cargos estatutários ou contratuais;
c) dados básicos das pessoas físicas ou jurídicas acionistas ou quotistas diretos ou
indiretos da administradora de consórcio que tenham sido informados no documento
Capef – “Composição de Capital” (modelo Sisorf 8.10.20.1), bem como de eventuais
usufrutuários;
d) dados sobre órgãos estatutários ou contratuais, tais como diretoria, conselho de
administração, conselho fiscal;
e) dados sobre cargos estatutários ou contratuais, tais como diretor, conselheiro de
administração, conselheiro fiscal, conselheiro consultivo;
f) dados sobre eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico www.bcb.gov.br do Banco Central do


Brasil (http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC). Para ter acesso ao Unicad, é necessário que a
administradora de consórcio seja previamente credenciada no Sistema de Informações
Banco Central – Sisbacen, uma vez que o acesso ao Unicad é feito com os dados de logon
do Sisbacen, constituído por:

a) identificação da instituição, que consiste no código da administradora de consórcio no


Sisbacen, número de cinco dígitos atribuído pelo sistema quando da celebração do
contrato de credenciamento;
b) identificação da dependência, com quatro dígitos;
c) identificação do usuário, representado pelo nome de operador da pessoa credenciada
para acesso ao sistema;
d) senha do operador.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

3. O Deorf providencia o credenciamento provisório da administradora de consórcio no


Sisbacen e inclui os seus dados de identificação no Unicad, permitindo que ela possa ter
acesso ao sistema. Após a aprovação da autorização para funcionamento, a
administradora deverá celebrar contrato com o Departamento de Tecnologia da
Informação – Deinf para habilitação no Sisbacen e receber o código de acesso definitivo.

Credenciamento no Sisbacen e cadastramento no Unicad

4. O credenciamento provisório da administradora de consórcio no Sisbacen e o


cadastramento, no Unicad, dos seus dados de identificação são feitos após a entrega da
documentação prevista no Sisorf 6.2.40.40, durante o exame do pleito. Para que o Deorf
possa efetuar os registros, a administradora de consórcio deve ter indicado no
requerimento (modelo Sisorf 8.3.10.6) o nome da pessoa que será responsável pela
inclusão dos dados cadastrais no Unicad, bem como os respectivos CPF, telefone para
contato e e-mail.

5. Após o credenciamento da administradora de consórcio no Sisbacen e a inclusão de seus


dados de identificação no Unicad, o Deorf encaminha mensagem, por e-mail, à pessoa
indicada pela administradora de consórcio para inclusão dos dados cadastrais, em que
informa os seguintes dados, os quais são necessários para o acesso ao Unicad:

a) código da administradora de consórcio (cinco dígitos);


b) código da dependência (0001);
c) identificação do operador credenciado;
d) senha provisória.

Alteração da senha provisória e acesso ao Unicad

6. Tão logo receba as informações necessárias para acessar o Unicad, o responsável pela
inclusão dos dados cadastrais deve alterar a senha provisória por uma outra de sua
escolha, por razões de segurança.

7. A nova senha deve ter no mínimo seis e no máximo oito dígitos, podendo conter letras e
algarismos, começando com letra, observado que o sistema faz distinção entre maiúsculas

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

e minúsculas. Ela é válida por noventa dias. No caso de a senha perder a validade, a
administradora de consórcio deve solicitar nova senha ao Deorf.

8. Para alterar a senha provisória por outra de sua escolha, o responsável pela inclusão dos
dados cadastrais da administradora de consórcio deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar a tela de logon no Unicad (https://www3.bcb.gov.br/unicad-


p/sistema/index.jsp);
b) clicar em “Alterar senha”, no rodapé da tela;
c) no campo “Instituição”, digitar o código recebido do Deorf, de cinco dígitos;
d) no campo “Dependência”, digitar “0001”;
e) no campo “Operador”, digitar o nome do operador credenciado, conforme informado
pelo Deorf;
f) no campo “Senha atual”, digitar a senha provisória informada pelo Deorf;
g) no campo “Senha nova”, digitar uma senha, de sua escolha;
h) no campo “Confirmação de senha nova”, digitar a nova senha escolhida, para fins de
confirmação;
i) clicar em “OK”.

9. Após a alteração da senha e logon no Unicad, o usuário deve registrar as informações


mencionadas no item 1, de acordo com as instruções contidas nos próximos itens.

Inclusão dos dados básicos da administradora de consórcio

10. Para completar os dados básicos da administradora de consórcio, o usuário deve seguir o
seguinte roteiro:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e selecionar a opção “Consulta/Alteração” – “Pessoa


Jurídica”;
b) na tela seguinte, que exibe o nome da administradora de consórcio, clicar em
“Consultar”. Será exibida a tela de dados básicos;
c) no quadro “Dados de Endereço Principal”, completar os campos em branco com os
dados disponíveis, relativos ao endereço da sede da administradora de consórcio;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

d) no quadro “Dados Telefônicos”, fornecer pelo menos um número de telefone. Se


houver mais de um número disponível, utilizar o botão “+” para incluir os demais;
e) no quadro “Classificação da Pessoa Jurídica”:

I- no campo “Setor”, selecionar a opção pertinente. Caso tenha escolhido o setor


público, informar no campo “Localização do Poder” a opção adequada;
II - no campo “Natureza Jurídica”, selecionar a opção adequada, caso ainda não
tenha sido informada a natureza jurídica;

f) no quadro “Dados de Constituição”, completar conforme segue:

I- no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente (exemplos:


“Assembleia Geral de Constituição”, “Contrato de Constituição”, “Escritura
Pública”);
II - no campo “Data do Ato”, digitar a data correspondente;
III - no campo “Forma de Constituição”, selecionar a opção adequada
(“Fusão”,“Nova” ou “Transformação”, de acordo com a forma de constituição da
sociedade);
IV - no campo “Data Constituição”, digitar a data do ato societário;

g) no campo “Valor Capital Social”, digitar o valor do capital subscrito;


h) clicar em “Alterar” e confirmar a alteração; será exibida a mensagem “Alterada com
sucesso”.

11. Após completar os seus dados básicos, conferi-los e corrigi-los, se for o caso, a
administradora de consórcio deve “submeter” os registros à análise do Deorf. Para isso,
deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar a tela de consulta dos dados da administradora de consórcio no módulo


“Dados Básicos”, conforme instruções contidas nas alíneas “a” e “b” do item anterior;
b) clicar no botão “Submeter”, no final da tela;
c) se todos os campos obrigatórios tiverem sido preenchidos, será exibida a pergunta
“Submeter ao Banco Central?”. Clicar em “OK”. Será apresentada a mensagem
“Submetido ao Banco Central”;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

d) se houver campos de preenchimento obrigatório em branco, o sistema apresentará a


mensagem “Campo de preenchimento obrigatório”. Clicar em “OK”, preencher o campo
indicado e clicar novamente no botão “Submeter”.

12. Quando a administradora de consórcio submete os registros do módulo “Dados Básicos” à


análise do Deorf, o sistema aciona rotina de verificação de preenchimento de campos
obrigatórios (“Setor”, “Natureza Jurídica”, “Ato Societário”, “Data do Ato”, “Forma de
Constituição”, “Data de Constituição”). Após a submissão dos registros ao Deorf, o
sistema altera a situação da administradora de consórcio de “Em digitação” para
“Pendente de Validação” e não mais permite que alguns campos sejam alterados.

13. A administradora de consórcio pode alterar ou complementar, a qualquer momento,


informações contidas nos campos “Dados de Endereço Principal” – exceto Município, UF e
País – e “Dados Telefônicos”. Para tanto, ela deve observar o contido no item 10. Se for
necessário corrigir informações do módulo “Dados Básicos” que estejam indisponíveis para
alteração, a administradora de consórcio deve observar o contido nos itens 31 e 32.

Inclusão dos dados básicos das pessoas eleitas para cargos estatutários ou
contratuais

14. A inclusão dos dados básicos dos eleitos no Unicad é condição indispensável para a
inclusão dos dados de eleição dos membros dos órgãos estatutários ou contratuais. É
obrigatório que sejam cadastradas as seguintes informações em nome do eleito: CPF (no
caso de residente no Brasil), nome, país de nacionalidade, data de nascimento, tipo da
origem no cadastro, nome da mãe, naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do
cônjuge (no caso de pessoa casada) e endereço. Apesar de o sistema não exigir que seja
informado o CPF no caso de estrangeiro residente no exterior, se o eleito possuir CPF deve
informá-lo.

15. Para a inclusão no Unicad dos dados básicos do eleito, deve ser observado o contido no
Sisorf 6.8.40.20 (itens 5 a 10).

16. Para a atualização dos dados básicos do eleito deve ser observado o contido no Sisorf
6.8.40.20 (itens 11 e 12).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

Inclusão dos dados básicos dos acionistas ou quotistas e dos usufrutuários

17. A administradora de consórcio deve cadastrar no Unicad os dados básicos das pessoas
físicas ou jurídicas acionistas ou quotistas diretos ou indiretos da sociedade, que tenham
sido informados no documento Capef – “Composição de Capital” (modelo Sisorf
8.10.20.1), bem como dos eventuais usufrutuários. Para verificar se os dados básicos dos
acionistas ou dos quotistas já se encontram cadastrados no Unicad, o usuário deve
acessar o módulo “Dados Básicos – Consulta/Alteração – Pessoa Física”, identificar a
pessoa física e clicar em “procurar”.

18. Para registrar os dados básicos do acionista ou do quotista que seja pessoa física,
observar os procedimentos descritos para a inclusão de dados dos eleitos (Sisorf
6.8.40.20, itens 5 a 10), devendo ser selecionada no campo “Tipo da Origem no Cadastro”
uma das seguintes opções:

a) “Controlador Final de Entidade Supervisionada”, se o acionista ou o quotista for


controlador final da administradora de consórcio;
b) “Acionista/Quotista”, se o acionista ou o quotista não for controlador final da
administradora de consórcio.

19. Para registrar os dados básicos do acionista ou do quotista que seja pessoa jurídica:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Jurídica”;


b) no campo “CNPJ”, digitar o CNPJ da empresa e clicar em “procurar”. O sistema
pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa jurídica. No
caso de pessoa jurídica sediada no Brasil, o sistema apresenta, também, os dados de
localização da sede (país, UF e município). Se o acionista ou o quotista for pessoa
jurídica sediada no exterior que ainda não tenha CNPJ, digitar, no campo
“Denominação”, a denominação social completa da empresa, sem abreviações;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Acionista/Quotista”;
d) no caso de pessoa jurídica sediada no exterior:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

I- no campo “País de Localização”, selecionar o país onde está localizada a sede da


empresa;
II - no campo “UF”, selecionar novamente o nome do país de localização;
III - no campo “Município de Localização”, informar a cidade onde está localizada a
sede da empresa. Se o sistema não apresentar o nome da cidade pertinente, a
administradora de consórcio deve entrar em contato com o Departamento de
Monitoramento do Sistema Financeiro (Desig) (unicad@bcb.gov.br);

e) clicar no botão “OK”; será exibida a mensagem “PESSOA JURÍDICA NÃO


CADASTRADA”;
f) clicar em “Inclusão”; será apresentada uma tela com diversos campos a serem
preenchidos, sendo de preenchimento obrigatório os campos marcados com asterisco
(*);
g) informar os dados do acionista ou do quotista nos campos apresentados no formulário;
h) no campo “Nome Reduzido”, informar o nome da empresa, com até trinta posições.
Para a composição do nome reduzido, devem ser selecionados os termos mais
significativos da denominação social, sendo admitida a abreviação de alguns termos,
caso ultrapasse o número máximo de posições admitidas para o campo;
i) clicar em “Gravar”; o sistema processará a inclusão e exibirá a mensagem “Incluída
com sucesso”.

Inclusão dos dados dos órgãos estatutários ou contratuais

20. A administradora de consórcio deve cadastrar no Unicad os dados relativos aos órgãos
estatutários ou contratuais previstos no seu estatuto ou contrato social, tais como
diretoria, conselho de administração e conselho fiscal.

21. Para cadastrar os órgãos estatutários ou contratuais, o usuário deve adotar os seguintes
procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

d) na tela seguinte, clicar em “Incluir Novo Órgão”; será aberta a tela para inclusão de
órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente (exemplos: “Assembleia
Geral de Constituição”, “Contrato de Constituição”, “Escritura Pública”);
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Classe do Órgão”, selecionar a opção adequada (para diretoria, deve ser
selecionada a opção “Administração”);
h) no campo “Nome do Órgão”, digitar o nome do órgão estatutário;
i) no campo “Poder de Gestão” selecionar:

I- “Sim”, no caso de possuir poder de representação da sociedade (diretoria,


administração); ou
II - “Não”, no caso de não possuir poder de representação da sociedade (conselho
de administração, conselho fiscal, conselho consultivo);

j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o órgão, conforme dispuser o estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”), conforme dispuser o estatuto ou contrato social. No caso de
mandato por prazo determinado, digitar no campo ao lado o número de anos de
duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

22. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os órgãos estatutários ou contratuais da administradora de consórcio.

23. Ao ser registrada, a autorização para inclusão de órgãos estatutários assume a situação
“Pendente de Validação”. Para consultá-la, deve ser observado o contido no item 30.

Inclusão dos dados dos cargos estatutários ou contratuais

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1827
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

24. Para cadastrar no Unicad os cargos estatutários ou contratuais, o usuário deve adotar os
seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida a listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão para o qual serão incluídos os cargos;
e) clicar em “Incluir Novo Cargo”; será aberta a tela para inclusão de cargo estatutário;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente (exemplos: “Assembleia
Geral de Constituição”, “Contrato de Constituição”, “Escritura Pública”);
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Classe do Cargo”, selecionar a opção adequada;
i) no campo “Nome do Cargo”, digitar o nome do cargo;
j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o cargo, conforme definido no estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”), conforme dispuser o estatuto ou contrato social. No caso de
mandato por prazo determinado, digitar no campo ao lado o número de anos de
duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

25. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os cargos estatutários ou contratuais da administradora de consórcio.

26. Ao ser registrada, a autorização para inclusão de cargos estatutários assume a situação
“Pendente de Validação”. Para consultá-la, deve ser observado o contido no item 30.

Inclusão dos dados de eleição de membros estatutários

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

27. Após a inclusão dos dados básicos de todos os eleitos e dos órgãos e cargos estatutários,
a administradora de consórcio deve providenciar a inclusão, no Unicad, dos dados
referentes à eleição de membros estatutários, observando o contido no Sisorf 6.8.40.20
(itens 13 a 16).

Consulta aos registros incluídos no Unicad

28. A administradora de consórcio pode consultar os registros que foram incluídos no Unicad.

29. Para consultar os dados básicos das pessoas físicas ou jurídicas:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”


ou “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”;
b) no caso de pessoa física, no campo “Tipo de Identificação”, selecionar uma das opções
(por exemplo “CPF”), preencher o campo ao lado e clicar em “procurar”;
c) no caso de pessoa jurídica, serão exibidos, na tela seguinte, os dados de identificação
da administradora de consórcio:

I- para consultar os dados da própria administradora de consórcio, clicar em


“Consultar”. Será exibida a tela de dados básicos;
II - para consultar os dados de pessoa jurídica acionista ou quotista, no campo
“Identificação da Pessoa”, selecionar um dos critérios de pesquisa (por exemplo,
CNPJ), preencher o campo ao lado e clicar em “procurar”.

30. Para consultar as autorizações para inclusão de órgão estatutário ou contratual, inclusão
de cargo estatutário ou contratual e eleição de membro estatutário ou contratual, a
administradora de consórcio deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


uma tela com o nome da administradora de consórcio, contendo critérios para seleção
da ocorrência;
b) clicar em “Consultar”, no final da tela;
c) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (exemplos: “Autorização para
Alterações Estatutária/contratuais”, “Autorização para Vínculos”);

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

d) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão


Estatutário/Contratual”, “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”, “Ato de
Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”);
e) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência; será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Correção de informações registradas no módulo “Dados Básicos”

31. O sistema não permite que sejam corrigidas as informações relativas à identificação do
eleito (CPF, nome, país de nacionalidade, data de nascimento, data de falecimento e nome
da mãe). Em caso de erro, a sociedade deve entrar em contato com o componente do
Deorf ao qual está vinculada a sede da empresa para obter esclarecimentos sobre os
procedimentos necessários para a correção das informações.

32. Se for necessário corrigir informações da administradora de consórcio registradas no


módulo “Dados Básicos” pertinentes a campos que não estejam disponíveis para
alteração, a administradora de consórcio deve entrar em contato com o componente do
Deorf ao qual está vinculada a sede da empresa. Se for o caso, o Deorf altera a situação
da administradora de consórcio de “Pendente de Validação” para “Em digitação”,
permitindo que sejam corrigidos alguns dados, tais como os de constituição. Para alterar a
situação da sociedade, o Deorf altera a situação da ocorrência “Autorização para
funcionamento” – “Inclusão de Dados de Identificação de IF” de “Pendente de Validação”
para “Em digitação”.

33. Para corrigir as informações da administradora de consórcio no módulo “Dados Básicos”,


após a alteração, pelo Deorf, da situação da sociedade para “Em digitação”, ela deve
consultar a tela com seus dados básicos, conforme contido no item 29, alterar a
informação incorreta e clicar no botão “Submeter”.

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações” – situação


“Pendente de Validação”

34. Caso posteriormente venha a ser apurado erro nas informações registradas em
ocorrências do módulo “Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

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Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Inclusão de dados cadastrais

administradora de consórcio deve entrar em contato com o componente do Deorf que


jurisdiciona a sede da sociedade. Se for o caso, o Deorf altera a situação da ocorrência de
“Pendente de Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns
dados.

35. Quando a situação da ocorrência é alterada para “Em digitação”, o sistema permite a
correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”; “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações
contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”,
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
c) “Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir a
informação contida no campo “Prazo de Mandato” e excluir ou incluir nomes de
pessoas eleitas.

36. Para corrigir as ocorrências, a administradora de consórcio deve consultar a tela da


autorização, conforme contido no item 30, alterar a informação incorreta, clicar no botão
“Alterar” e confirmar a alteração.

37. Caso tenha sido constatado erro em informações que não são passíveis de correção, a
ocorrência é cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de
“Pendente de Validação” para “Cancelado”.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1831
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de autorização para funcionamento de administradora de consórcio deve ser


instruído com a seguinte documentação (Circ. 3.433/2009, art. 27, II; Carta Circ.
3.379/2009):

a) requerimento formalizando o pedido de autorização para funcionamento da


administradora de consórcio, subscrito pelos controladores ou por seus representantes
legais, na forma do modelo Sisorf 8.3.10.6;
b) prova de publicação do edital de convocação da assembleia geral, na forma da lei, caso
tenha sido publicado;
c) duas vias originais dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;
d) lista de subscrição do capital, na forma regulamentar;
e) comprovante do registro da emissão de ações na Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), quando se tratar de sociedade constituída por subscrição pública;
f) cópia de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de
participação societária, no qual deve constar cláusula de prevalência sobre qualquer
outro não submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua
inexistência;
g) comprovação da origem e da respectiva movimentação financeira dos recursos
utilizados por todos os controladores e por todos os detentores de participação
qualificada para fazer face ao empreendimento;
h) folha completa de exemplar dos jornais contendo as publicações da declaração de
propósito dos eleitos para cargos de administração, caso sejam exigidas, observadas
todas as orientações contidas no Sisorf 6.8.30.20, inclusive quanto à remessa do
inteiro teor do texto do documento via internet, admitida a possibilidade de ser aceita
folha impressa de edição eletrônica desses jornais;
i) declaração e autorizações referidas no artigo 22, § 2º, da Circular nº 3.433, de 2009,
firmadas pelos eleitos, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.2;
j) declaração justificada e firmada pelos controladores, contendo afirmação expressa de
que os eleitos para o exercício de cargo de administração possuem capacitação
técnica, seguida de argumentos que fundamentem essa afirmação, com base na
formação acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos julgados
relevantes, conforme contido no artigo 23, § 1º, da Circular nº 3.433, de 2009, exceto
no caso de eleição de administrador com mandato em vigor na própria administradora
de consórcio ou em outra instituição integrante do respectivo conglomerado financeiro;
k) currículo do administrador eleito, dispensável quando se tratar de eleito com mandato
em vigor em outra instituição integrante do conglomerado financeiro;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1832
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

l) documento Capef – “Composição de Capital”, constante no Cadoc como modelo 38029-


8, da administradora de consórcio e das pessoas jurídicas que dela participem,
elaborado na forma da regulamentação em vigor (modelo Sisorf 8.10.20.1);
m) comprovante de depósito bancário referente ao valor do capital integralizado.

2. No caso de já terem sido encaminhados ao Banco Central do Brasil documentos


pertinentes à eleição de administradores – tais como declaração de propósito,
autorizações, currículo e declaração de capacitação técnica – para a instrução do processo
na etapa de constituição, não é necessária nova remessa dos documentos.

3. No caso de o arquivo eletrônico contendo o estatuto ou contrato social ser enviado após a
instrução inicial do processo, conforme Sisorf 6.2.40.20, item 4, quando do envio do
arquivo, os controladores devem encaminhar ao Deorf termo aditivo ao requerimento,
contendo a declaração de conformidade do estatuto ou contrato social, conforme o modelo
Sisorf 8.3.30.13 (Carta Circ. 3.129/2004).

4. Alternativamente à utilização do modelo consolidado de declaração e autorizações,


mencionado na alínea “i” do item 1, os documentos podem ser apresentados
separadamente, na forma dos modelos Sisorf 8.3.30.1, 8.3.20.1 e 8.3.20.2.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1833
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Conformidade ao projeto do empreendimento

1. Os atos constitutivos da administradora de consórcio bem como as disposições constantes


no seu estatuto ou contrato social devem estar de acordo com os aspectos relevantes do
projeto submetido ao Banco Central do Brasil na primeira fase do processo, nos termos do
Sisorf 6.1.

2. Nesse sentido, entre outros aspectos, o Banco Central do Brasil examina se:

a) o objeto e a denominação social da sociedade são os mesmos previstos no projeto de


constituição;
b) houve alguma modificação entre os integrantes do grupo de controle e os detentores
de participação qualificada;
c) a estrutura organizacional, aprovada no ato constitutivo e constante no estatuto ou no
contrato social, está de acordo com o previsto no projeto inicial;
d) o estatuto ou contrato social aprovado no ato de constituição está de acordo com a
minuta constante no projeto do empreendimento apresentado na primeira fase do
processo;
e) a eleição dos membros dos órgãos estatutários ou contratuais está de acordo com a
estrutura da sociedade e com as normas vigentes.

3. Constatada alguma divergência entre o projeto inicial e o deliberado no ato constitutivo e


sendo essa divergência considerada relevante, o que viria a descaracterizar o projeto
inicial, o Deorf comunica o fato ao grupo organizador e solicita a sua regularização ou a
apresentação de justificativas fundamentadas a respeito, ficando a análise do processo
sobrestada até que sejam sanadas ou devidamente esclarecidas todas as irregularidades.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1834
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de autorização para funcionamento de administradora de consórcio são


examinados:

a) o atendimento aos aspectos legais e regulamentares;


b) a conformidade das deliberações, das informações apresentadas e do estatuto ou
contrato social com o projeto de constituição previamente submetido ao Banco Central
do Brasil, observado o contido no Sisorf 6.2.50.10;
c) a regularidade da documentação apresentada e a observância aos aspectos formais
dos atos societários;
d) a inexistência de restrições cadastrais em nome dos controladores, dos detentores de
participação qualificada e dos eleitos ou nomeados;
e) a integralização do capital social, em montante pelo menos equivalente ao valor do
capital e do patrimônio líquido mínimos exigidos para a administradora de consórcio,
considerado o segmento pretendido (bens móveis e serviços ou bens imóveis);
f) a comprovação da origem dos recursos utilizados no empreendimento;
g) o atendimento às condições básicas para o exercício de cargos estatutários ou
contratuais pelos eleitos;
h) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Requerimento

2. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo próprio (modelo Sisorf 8.3.10.6) e se contém todas
as informações exigidas;
b) está assinado pelos controladores ou por seus representantes legais.

Edital de convocação

3. No caso de existência do edital de convocação, é examinado se ele foi elaborado e


divulgado na forma do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf
6.2.30.30 e 6.2.30.40.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1835
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Aspectos gerais

Ato societário

4. São examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários ou contratuais relativos


ao ato societário, conforme descrito nas disposições específicas sobre sociedades
anônimas (Sisorf 6.2.30.10) e sobre sociedades limitadas (Sisorf 6.2.30.20), com
destaque para os seguintes pontos:

a) se a ata da assembleia geral de constituição contém, no mínimo, os pontos


mencionados no Sisorf 6.2.30.10;
b) se os cargos foram preenchidos de acordo com as previsões estatutárias ou
contratuais, em especial quanto à competência para deliberação, composição dos
órgãos estatutários ou contratuais e prazo de mandato dos eleitos;
c) se os eleitos estão devidamente qualificados (nome, número do CPF, tipo, número e
órgão expedidor do documento de identidade, nacionalidade, estado civil, profissão e
endereço completo, inclusive CEP);
d) se o ato societário de constituição está rubricado pelos acionistas ou pelos quotistas;
e) se o ato societário de constituição contém visto de advogado, conforme disposto no
artigo 1º, § 2º, da Lei nº 8.906, de 1994, devidamente identificado com o nome do
profissional, número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil – OAB e
respectiva seccional.

Estatuto ou contrato social

5. São examinados os seguintes aspectos em relação ao estatuto ou contrato social:

a) se ele foi elaborado de acordo com o contido no Sisorf 6.1.30.90 (estatuto social) ou
6.1.30.100 (contrato social);
b) se a descrição do objeto social está de acordo com o contido no Sisorf 6.1.30.40;
c) se as folhas das vias impressas estão rubricadas pelos acionistas ou pelos quotistas;
d) se ele foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 6.2.40.20;
e) se as vias impressas conferem com o arquivo eletrônico.

6. No caso de sociedade limitada, é verificado também se o contrato social contém


disposição estabelecendo a regência supletiva da sociedade pelas normas da sociedade
anônima.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1836
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Aspectos gerais

Lista de subscrição

7. No exame da lista de subscrição, é verificado se ela foi elaborada de acordo com o contido
no Sisorf 6.2.30.10, item 14.

Eleição ou nomeação

8. O exame do pleito em relação à eleição dos ocupantes de cargos estatutários ou


contratuais, inclusive em relação aos aspectos atinentes à capacitação técnica, é
conduzido de acordo com as diretrizes estabelecidas no Sisorf 6.8.

Controladores e detentores de participação qualificada

9. No processo de autorização para funcionamento de administradora de consórcio, é


examinado o resultado de pesquisas feitas em nome dos controladores e dos detentores
de participação qualificada em sistemas de registros internos e demais bases cadastrais
disponíveis ao Banco Central do Brasil, inclusive no Cadastro de Emitentes de Cheques
sem Fundos – CCF.

Acordo de acionistas ou de quotistas

10. No caso de existência de acordo de acionistas ou de quotistas, é verificado se o acordo foi


elaborado conforme a minuta apresentada na primeira fase do processo – etapa de
constituição, de que trata o Sisorf 6.1 – e se contém os elementos especificados no Sisorf
6.1.30.50, itens 6 e 7.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

11. No caso em que o controlador for instituição financeira ou outra instituição autorizada a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, faz parte do exame de pleito de autorização para
funcionamento de administradora de consórcio a sua avaliação no tocante à regularidade
de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos
(Comunicado 18.176/2009, 1):

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1837
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Aspectos gerais

a) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;


b) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;
c) inadimplência relativa à multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com o
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

Comprovação da origem dos recursos

12. No exame da origem dos recursos utilizados no empreendimento pelos controladores e


pelos detentores de participação qualificada é verificado se:

a) é compatível com as informações prestadas a respeito na primeira etapa do processo


(etapa de constituição, conforme Sisorf 6.1);
b) é compatível com as informações constantes na Declaração de Ajuste Anual do
Imposto de Renda Pessoa Física, no caso de pessoa física, ou no balanço patrimonial,
no caso de pessoa jurídica;
c) é compatível com os documentos apresentados, tais como extratos bancários,
contratos de compra e venda, instrumentos de doação, contratos de mútuo, etc;
d) está claramente demonstrada, por meio de documentos comprobatórios, a
movimentação financeira dos recursos utilizados, desde a fonte original dos recursos
até a sua aplicação no empreendimento.

13. Na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, é avaliada, ainda, a
consistência da evolução patrimonial dos últimos três exercícios.

Solicitação de cópias de declarações à Secretaria da Receita Federal do Brasil

14. Nas situações em que se verificarem divergências de informações e/ou informações de


origem econômica que denotem envolvimento de controlador ou de detentor de
participação qualificada em operações suspeitas, o Banco Central do Brasil pode solicitar à
Secretaria da Receita Federal do Brasil cópias da Declaração de Ajuste Anual de Imposto
de Renda Pessoa Física ou da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa
Jurídica referentes aos três últimos exercícios, para verificar a compatibilidade dessas
operações com as informações contidas em outros documentos encaminhados.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1838
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Aspectos gerais

Mapa de composição de capital

15. São verificados os seguintes aspectos em relação ao documento Capef – “Composição de


Capital”:

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente;


b) se todos os acionistas ou quotistas registrados no mapa estão identificados por CPF ou
CNPJ;
c) se está devidamente assinado pelos administradores eleitos no ato societário.

Capital integralizado

16. No exame do processo de autorização para funcionamento de administradora de


consórcio, é verificado se:

a) foi encaminhado o comprovante de depósito bancário do valor integralizado do capital;


b) o valor do capital integralizado corresponde ao valor mínimo de capital e patrimônio
líquido ajustado estabelecido pela regulamentação vigente.

Unicad

17. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas à constituição e à


eleição de membros de órgãos estatutários e contratuais foram registradas no Unicad e se
elas são compatíveis com as informações constantes no ato societário.

Constatação de irregularidades

18. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Restrições cadastrais

19. Caso seja verificada restrição cadastral em nome de pessoa envolvida no processo – a
exemplo de inscrição no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) ou

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1839
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Aspectos gerais

qualquer outra ocorrência cadastral –, é emitida carta de exigência para a pessoa com
restrição cadastral, detalhando a ocorrência, e carta para o grupo organizador,
comunicando que o processo está com sua análise suspensa, em virtude de exigência feita
à pessoa em questão, sem mencionar o motivo de tal exigência.

Comunicação de crimes, ou de indícios de sua ocorrência, ao Ministério Público

20. Caso se verifique, durante a análise do processo, a ocorrência de crimes definidos em lei
como de ação pública, ou de indícios de sua prática, o Deorf encaminha à Procuradoria-
Geral do Banco Central do Brasil proposta de comunicação dos fatos ao Ministério Público
(Lei Complementar 105/2001, art. 9º).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


1840
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 30. Decisão do pleito

Decisão

1. O Banco Central do Brasil, após considerar o processo integralmente instruído, analisa se


o pleito de autorização para funcionamento da administradora de consórcio atende a todos
os requisitos estabelecidos pela legislação e pela regulamentação vigentes.

2. Verificados se os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do processo


(Sisorf 6.2.40 e 6.2.50) foram ou não atendidos, se houve ou não objeção à constituição e
à autorização para funcionamento da administradora de consórcio e se todos os aspectos
levantados na análise do pleito foram abordados e estão devidamente registrados no
parecer, a matéria é submetida à consideração da autoridade competente para decisão.

3. A competência para decidir sobre autorização para funcionamento de administradora de


consórcio é do Chefe-Adjunto do Deorf, conforme Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência
por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

4. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1841
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do processo de autorização para funcionamento de administradora de


consórcio, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) divulgação, por meio de comunicado publicado no BC Correio e na página do Banco
Central do Brasil na internet, dos nomes dos eleitos ou dos nomeados para cargos
estatutários ou contratuais, no caso de aprovação do processo;
c) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo; de informações pertinentes ao
conglomerado financeiro, quando for o caso; bem como de eventuais ocorrências
relevantes envolvendo a administradora, os controladores ou os eleitos;
d) expedição de correspondência aos interessados, comunicando-os da decisão do
processo, conforme Sisorf 6.2.60.20;
e) no caso de aprovação do pleito, encaminhamento do processo para o Departamento de
Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias (Desuc), para
conhecimento do plano de negócios.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1842
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha duas


correspondências à administradora de consórcio, conforme a seguir:

a) comunicando a decisão e descrevendo as principais características da sociedade, sendo


anexada à correspondência uma via dos atos societários, devidamente autenticada
para fins de arquivamento no registro público competente;
b) listando as recomendações e as exigências a serem feitas à administradora.

2. Na carta de homologação, devem constar apenas os nomes efetivamente aprovados pelo


Banco Central do Brasil. Quando houver renúncia antes da decisão do pleito, é feita
observação, na própria carta que comunica a decisão, de que o Banco Central do Brasil
deixou de se manifestar acerca da eleição da pessoa que renunciou. A observação deve
constar na carta que comunica a decisão uma vez que diz respeito aos assuntos
aprovados no ato societário, sendo relevante que a Junta Comercial tome conhecimento
dessa ressalva.

3. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio, comunicando a decisão. A carta é encaminhada com Aviso
de Recebimento, para controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

4. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio informando o arquivamento.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1843
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a adoção das providências de finalização, o processo aprovado é encaminhado para a


área de Fiscalização (Gerência-Técnica do Desuc à qual está vinculada a sede da
administradora de consórcio), para conhecimento do plano de negócios. O processo é
encerrado e arquivado após a devolução pela área de Fiscalização.

2. O processo indeferido ou arquivado é encerrado após a adoção das providências de


finalização.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1844
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 70. Providências da administradora de consórcio após a autorização
Subseção:

Arquivamento da documentação na Junta Comercial

1. Após a concessão da autorização para funcionamento, os responsáveis devem


providenciar o arquivamento da documentação pertinente na Junta Comercial do estado
onde a administradora de consórcio tiver sua sede, após o que a sociedade adquire
personalidade jurídica própria, tornando-se apta a iniciar suas atividades.

Prestação de informações no Unicad

2. Após a solução do processo de autorização para funcionamento, a administradora de


consórcio deve prestar informações ao Banco Central do Brasil, por meio do Sistema de
Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad, conforme contido
no Sisorf 6.2.80.10.

Convênio com Sisbacen

3. A administradora de consórcio deve formalizar convênio, junto ao componente de


Tecnologia da Informação do órgão regional a que está vinculada a sede da instituição,
para credenciamento, acesso e utilização do Sisbacen – Sistema de Informações do Banco
Central do Brasil, observado o contido nos Comunicados nº 10.434 e nº 10.462, ambos de
2002. Informações adicionais podem ser obtidas no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SISBACEN.

Convênio para utilização de conta Reservas Bancárias

4. A administradora de consórcio pode formalizar acordo com instituição financeira titular de


conta Reservas Bancárias, para que possa liquidar as suas obrigações financeiras com o
Banco Central do Brasil. Nesse caso, a administradora deve informar ao Banco Central do
Brasil a instituição financeira titular de conta Reservas Bancárias com a qual tenha feito
acordo para a finalidade (Carta Circ. 3.325/2008, item 2).

5. Após a celebração do convênio, a administradora deve confirmar os dados do convênio por


meio do Unicad, conforme Sisorf 6.2.80.40.

Remessa e publicação de informações financeiras

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1845


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 70. Providências da administradora de consórcio após a autorização
Subseção:

6. A administradora de consórcio deve elaborar, remeter ao Banco Central do Brasil e


publicar as suas demonstrações financeiras a partir da data de publicação, no Diário Oficial
da União, de sua autorização para funcionamento, observadas as disposições do Plano
Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – Cosif, em especial o contido no
Cosif 1.26. A elaboração, a remessa ao Banco Central do Brasil e a publicação das
demonstrações financeiras dos grupos de consórcio devem ser realizadas a partir da
constituição do primeiro grupo de consórcio (Circ. 3.433/2009, art.14). Em caso de
dúvidas, a instituição deve encaminhar e-mail para cosif@bcb.gov.br.

Demonstrativo de Limites Operacionais – DLO

7. As instituições de que trata este título devem encaminhar, ao Departamento de


Monitoramento do Sistema Financeiro – Desig, informações relativas a limites operacionais
e padrões mínimos regulamentares, por meio do Demonstrativo de Limites Operacionais
(DLO), nas condições estabelecidas pela Circular nº 3.398, de 2008. Eventuais dúvidas
devem ser encaminhadas por e-mail para o endereço dlo@bcb.gov.br.

Adequação das operações ao projeto de constituição

8. Iniciadas as atividades, a administradora de consórcio deverá, durante os três primeiros


exercícios sociais, evidenciar no relatório de administração que acompanha as
demonstrações financeiras semestrais a adequação das operações realizadas com o
projeto de constituição (Circ. 3.433/2009, art. 12, § 2º).

9. Se for verificada, durante os três primeiros exercícios sociais, a não adequação das
operações com os objetivos estratégicos, a instituição deverá apresentar justificativas
fundamentadas, as quais serão objeto de exame por parte do Banco Central do Brasil, que
poderá estabelecer condições adicionais, fixando prazo para o seu atendimento (Circ.
3.433/2009, art. 13).

Atualização Sisorf nº 90, de 17.7.2014. 1846


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a aprovação do processo de autorização para funcionamento, a administradora de


consórcio deve informar diretamente no Unicad:

a) o número do CNPJ, tão logo obtido na Receita Federal, conforme Sisorf 6.2.80.20;
b) a data de início de suas atividades, conforme Sisorf 6.2.80.20;
c) as informações relativas às datas de posse dos eleitos para cargos estatutários ou
contratuais, conforme Sisorf 6.8.70.10;
d) os nomes dos diretores responsáveis pelas áreas de atuação, conforme Sisorf
6.8.70.20;
e) os dados do auditor independente contratado, conforme Sisorf 6.2.80.30;
f) o nome do ouvidor, conforme Sisorf 6.2.80.50, observado o Sisorf 6.1.30.160;
g) eventuais ocorrências envolvendo quaisquer dos eleitos para os cargos estatutários ou
contratuais, tais como renúncias ou afastamentos superiores a quinze dias, conforme
Sisorf 6.8.70.

2. Se a administradora de consórcio firmar convênio para a utilização da conta Reservas


Bancárias com banco detentor da referida conta, ela deve confirmar os dados do convênio,
após a inclusão das informações pertinentes feita pelo banco conveniado, conforme Sisorf
6.2.80.40.

3. Deve ser observado que a administradora de consórcio não terá acesso a todos os
módulos do Unicad enquanto não celebrar contrato com o Departamento de Tecnologia da
Informação – Deinf para habilitação no Sisbacen e receber o código de acesso definitivo.
Dessa forma, as informações mencionadas nesta subseção, exceto o número do CNPJ e a
data de início de atividades, só poderão ser registradas no Unicad após a obtenção do
código Sisbacen definitivo.

4. No caso de administradora de consórcio integrante de conglomerado financeiro, a


instituição líder pode, usando o seu próprio logon, incluir os registros no Unicad em nome
da instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1847
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 20. CNPJ e data de início de atividades

1. Para informar o CNPJ e a data de início de atividades:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”. Será
apresentada uma tela, contendo a denominação da administradora de consórcio;
c) clicar no botão “Consultar”;
d) no campo CNPJ, informar o número;
e) no campo “Data Início das Atividades”, informar a data, observado que o sistema
permite que seja informada data futura (data maior que a data em que está sendo
feito o registro);
f) clicar no botão “Alterar” e confirmar a inclusão.

2. Não é necessário informar o CNPJ e a data de início de atividades no mesmo momento. No


entanto, para que seja informada a data de início de atividades, é necessário o registro do
CNPJ. Para informar a data de início de atividades, a instituição que já informou o CNPJ
deve adotar os procedimentos contidos no item anterior (exceto a alínea “d”).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1848
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Auditor independente

Dados do auditor independente

1. Os dados do auditor independente contratado devem ser registrados no Unicad no prazo


de dez dias contados da data da contratação. Devem ser informados (Circ. 3.467/2009,
art. 10):

a) nome;
b) endereço;
c) número de inscrição no CPF ou no CNPJ;
d) ato declaratório de registro do auditor independente na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).

2. Os dados relativos ao auditor contratado devem ser mantidos atualizados no Unicad,


observado o prazo mencionado no item anterior (Circ. 3.467/2009, art. 10, § 1º).

3. Para a inclusão das informações referentes ao auditor contratado, é necessário que os


dados do auditor (pessoa física ou jurídica) sejam previamente cadastrados no módulo
“Dados Básicos” do Unicad. No caso de auditor independente que seja pessoa jurídica, é
necessário, também, o prévio cadastramento do auditor pessoa física – integrante da
empresa de auditoria – que será responsável pela administradora de consórcio.

4. Para verificar se os dados do auditor pessoa física ou da empresa de auditoria contratada


já estão cadastrados no Unicad:

a) acessar o Unicad no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração”;
c) optar por “Pessoa Física” ou “Pessoa Jurídica”, conforme o caso;
d) no campo “Tipo de Identificação” (no caso de pessoa física) ou “Identificação da
Pessoa” (no caso de pessoa jurídica), selecionar “CPF” ou “CNPJ”, conforme o caso, e
digitar o número pertinente no campo ao lado;
e) clicar no botão “procurar”. Se os dados do auditor já estiverem cadastrados no Unicad
eles serão exibidos. Se eles não estiverem cadastrados, será apresentada mensagem a
respeito.

5. Para registrar os dados básicos do auditor que seja pessoa física:

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

1849
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Auditor independente

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF no campo “CPF” e clicar em “procurar”. O sistema pesquisa na
base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa, a data de nascimento e o
nome da mãe;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Auditor Independente” ou
“Auditor de Empresa de Auditoria”, conforme o caso;
d) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade, caso não seja o
Brasil;
e) clicar no botão “OK”;
f) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em
“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório;
g) informar os dados da pessoa nos campos apresentados no formulário;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

6. Para registrar os dados básicos da empresa de auditoria (pessoa jurídica):

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Jurídica”;


b) no campo “CNPJ”, digitar o CNPJ da empresa e clicar em “procurar”. O sistema
pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome e os dados de
localização da sede (país, UF e município) da pessoa jurídica;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Empresa de Auditoria”;
d) clicar no botão “OK”; será exibida a mensagem “PESSOA JURÍDICA NÃO
CADASTRADA”;
e) clicar em “Inclusão”; será apresentada uma tela com diversos campos a serem
preenchidos, sendo que os campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento
obrigatório;
f) informar os dados da pessoa jurídica nos campos apresentados no formulário;
g) no campo “Nome Reduzido”, informar o nome da empresa, com até trinta posições.
Para a composição do nome reduzido, devem ser selecionados os termos mais
significativos da denominação social, sendo admitida a abreviação de alguns termos,
caso ultrapasse o número máximo de posições admitidas para o campo;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

1850
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 30. Auditor independente

7. Para informar os dados do auditor independente contratado, que já tenha sido


previamente cadastrado no módulo “Dados Básicos”:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) selecionar “Auditor Independente”. Será apresentada uma tela para preenchimento dos
dados, contendo o nome da administradora de consórcio que acessou o Unicad;
c) no campo “Identificação do Auditor Independente” – “Tipo de Identificação”, selecionar
“CPF” ou “CNPJ”, conforme o caso, e informar o número no campo ao lado;
d) clicar no botão “procurar”. A tela será atualizada e será apresentado o nome do
auditor. Se for informado auditor que seja pessoa jurídica, o sistema apresentará,
também, o campo “Identificação do Auditor Responsável”;
e) no caso de auditor independente que seja pessoa jurídica, no campo “Identificação do
Auditor Responsável”, informar o CPF do auditor que será o responsável pela
administradora de consórcio na auditoria independente e clicar no botão “procurar” (o
auditor responsável deve ter sido previamente cadastrado no módulo “Dados Básicos”,
conforme item 4). A tela será atualizada e será apresentado o nome da pessoa
informada;
f) no campo “Ato Declaratório CVM”, digitar o número do ato declaratório de registro, na
CVM, do auditor independente contratado;
g) no campo “Data”, informar a data do ato declaratório;
h) no campo “Data Formalização do Contrato”, informar a data de formalização do
contrato entre a administradora de consórcio e o auditor;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a gravação.

8. Informações adicionais sobre os procedimentos para registro de informações pertinentes


ao auditor independente podem ser obtidas no guia do usuário “Unicad – Instruções de
uso” , no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

1851
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 40. Convênio para utilização de conta Reservas Bancárias

1. As informações referentes a convênio para utilização da conta Reservas Bancárias são


incluídas no Unicad pelo banco detentor da referida conta, com o qual foi feito o convênio.
O convênio permanece na situação “Pendente de Validação” até a confirmação pela
instituição não detentora da conta Reservas Bancárias.

2. Após a inclusão das informações pelo banco conveniado, a instituição não detentora da
conta Reservas Bancárias deve confirmar os dados do convênio, conforme segue:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Vínculos” e selecionar “Consulta/Alteração”. O sistema recupera os
dados da instituição que acessou o Unicad e exibe os seus dados, nos campos
pertinentes à identificação da vinculante;
c) clicar no botão “Limpar”, para apagar os dados da instituição dos campos pertinentes à
identificação da vinculante, e aguardar a atualização da tela;
d) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, informar um dos critérios de pesquisa,
preencher o campo ao lado com os dados da instituição não detentora de conta
Reservas Bancárias e clicar em “procurar”;
e) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Convênio de Reserva Bancária”;
f) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Pendente de Validação”;
g) clicar em “Consultar”; será apresentada tela para confirmação do convênio;
h) no campo “Data Confirmação”, informar a data da confirmação do convênio;
i) clicar em “Alterar” e confirmar a inclusão.

3. Informações adicionais sobre os procedimentos para registro de informações pertinentes


ao convênio de Reservas Bancárias podem ser obtidas no guia do usuário “Unicad –
Instruções de uso” , no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

1852
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 50. Ouvidor

1. As administradoras de consórcio devem informar no Unicad os dados relativos ao ouvidor


e mantê-los atualizados, observado que (Circ. 3.501/2010, art. 4º; Circ. 3.503/2010, art.
3º):

a) o ouvidor não pode desempenhar outra atividade na administradora, exceto a de


administrador ou diretor responsável pela ouvidoria;
b) na hipótese de a designação de administrador ou diretor responsável pela ouvidoria e
de ouvidor recaírem sobre a mesma pessoa, esta não pode desempenhar outra
atividade na administradora.

2. Para a inclusão no Unicad das informações referentes ao ouvidor, é necessário que os


dados pessoais dele sejam previamente cadastrados no módulo “Dados Básicos” do
Unicad.

3. Para verificar se os dados pessoais do ouvidor já estão cadastrados no Unicad:

a) acessar o Unicad no endereço http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” – “Consulta/Alteração”;
c) optar por “Pessoa Física”;
d) no campo “Tipo de Identificação” selecionar “CPF” e digitar o número pertinente no
campo ao lado;
e) clicar no botão “procurar”. Se os dados do ouvidor já estiverem cadastrados no Unicad
eles serão exibidos. Se eles não estiverem cadastrados, será apresentada mensagem a
respeito.

4. Para registrar os dados do ouvidor no módulo “Dados Básicos”:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF no campo “CPF” e clicar em “procurar”. O sistema pesquisa na
base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa, a data de nascimento e o
nome da mãe;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Pessoa Física – Outras”;
d) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade, caso não seja o
Brasil;
e) clicar no botão “OK”;

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1853
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 80. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção: 50. Ouvidor

f) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em


“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório;
g) informar os dados da pessoa nos campos apresentados no formulário;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão.

5. Para informar a designação de ouvidor cujos dados já tenham sido previamente


cadastrados no módulo “Dados Básicos” do Unicad:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) selecionar “Ouvidoria/Responsável por Envio de Informações”. Será apresentada uma
tela para preenchimento dos dados, contendo o nome da instituição que acessou o
Unicad;
c) no campo “Tipo de Identificação” (“Identificação do Responsável por Envio de
Informações”), selecionar “CPF” e digitar o número no campo ao lado;
d) clicar no botão “procurar”. A tela será atualizada e será apresentado o nome do
ouvidor;
e) no campo “Área Responsabilidade”, selecionar “Ouvidor”;
f) no campo “Data Início”, informar a data de início das atividades do ouvidor;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a gravação.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

1854
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 90. Prorrogação do prazo para início de atividades
Subseção:

1. A administradora de consórcio deve observar o prazo previsto no plano de negócios para


início de suas atividades. O Banco Central do Brasil pode conceder, em caráter de
excepcionalidade, a prorrogação do prazo, mediante requisição fundamentada, firmada
pelos administradores da sociedade (Circ. 3.433/2009, art. 12, caput).

2. No caso de prorrogação do prazo previsto no item anterior, o Banco Central do Brasil pode
exigir quaisquer documentos e declarações necessários à atualização do processo de
autorização para funcionamento (Circ. 3.433/2009, art. 12, § 1º).

3. O Deorf examina o pedido de prorrogação do prazo e, no caso de aprovação, registra


ocorrência no Unicad para atualização da data limite para início de atividades.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1855
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 100. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei complementar

Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001 – Dispõe sobre o sigilo das


operações de instituições financeiras e dá outras providências.

Lei ordinária

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994 – Dispõe sobre o registro público de empresas


mercantis e atividades afins e da outras providências.

Lei nº 9.457, de 5 de maio de 1997 – Altera dispositivos da Lei nº 6.404, de 1976, que
dispõe sobre sociedades por ações.

Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001 – Altera e acrescenta dispositivos na Lei nº


6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, e na Lei nº
6.385, de 7 de dezembro de 1976, que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a
Comissão de Valores Mobiliários.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008 – Dispõe sobre o Sistema de Consórcio.

Decreto

Decreto nº 9.094, de 17 de julho de 2017 – Dispõe sobre a simplificação do atendimento


prestado aos usuários dos serviços públicos, ratifica a dispensa do reconhecimento de firma e
da autenticação em documentos produzidos no País e institui a Carta de Serviços ao Usuário.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1856
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 100. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.398, de 23 de julho de 2008 – Estabelece procedimentos para a remessa de


informações relativas à apuração dos limites e padrões mínimos regulamentares que
especifica.

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Circular nº 3.467, de 14 de setembro de 2009 – Estabelece critérios para elaboração dos


relatórios de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos e de
descumprimento de dispositivos legais e regulamentares e dá outras providências.

Circular nº 3.501, de 16 de julho de 2010 – Dispõe sobre o funcionamento de componente


organizacional de ouvidoria das administradoras de consórcio.

Circular nº 3.503, de 26 de julho de 2010 – Dispõe sobre procedimentos complementares


relativos ao funcionamento de componente organizacional de ouvidoria nas instituições
financeiras, nas demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e nas
administradoras de consórcio.

Carta Circular

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1857


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 100. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.325, de 2 de julho de 2008 – Esclarece sobre procedimentos para a


liquidação de obrigações financeiras entre o Banco Central do Brasil e as instituições
financeiras, as demais instituições por ele autorizadas a funcionar e as pessoas físicas e
jurídicas não financeiras.

Carta Circular nº 3.379, de 16 de fevereiro de 2009 – Estabelece modelos de documentos


necessários à instrução, pelas administradoras de consórcio, de processos relativos aos
assuntos disciplinados pela Circular nº 3.433, de 2009.

Comunicado

Comunicado nº 10.434, de 25 de novembro de 2002 – Estabelece condições para


credenciamento no Sisbacen – Sistema de Informações do Banco Central, por parte das
cooperativas de crédito, das administradoras de consórcio e das sociedades de crédito ao
microempreendedor.

Comunicado nº 10.462, de 28 de novembro de 2002 – Estabelece procedimentos


complementares para o credenciamento no Sisbacen das cooperativas de crédito, das
administradoras de consórcios e sociedades de crédito ao microempreendedor.

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Ato Declaratório CVM nº 2, de 3 de maio de 1978 – Autoriza os bancos comerciais a


receberem em depósito a realização inicial, em dinheiro, do capital de companhia por ocasião
de sua constituição.

Instrução Normativa nº 34, do DREI, de 2 de março de 2017 – Dispõe sobre o


arquivamento de atos de empresas, sociedades ou cooperativas de que participem

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1858


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 100. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras,


residentes e domiciliadas no exterior e pessoas jurídicas com sede no exterior.

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de


Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Instrução Normativa n° 40, do DREI, de 28 de abril de 2017 – Altera as Instruções


Normativas DREI nº 15, de 5 de dezembro de 2013, e nº 34, de 2 de março de 2017 e dá
outras providências.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 1859


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 2. Autorização para funcionamento
Seção: 110. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.3.10.6 Requerimento – autorização para funcionamento


8.3.20.1 Autorização à Secretaria de Receita Federal do Brasil
8.3.20.2 Autorização ao Banco Central do Brasil
8.3.30.1 Declaração de inexistência de restrições – eleito ou nomeado
8.3.30.2 Declaração e autorizações – modelo consolidado
8.3.30.3 Declaração de propósito – administrador
8.3.30.4 Declaração de propósito mista – controlador e administrador
8.3.30.13 Declaração de conferência do estatuto ou do contrato social
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 1860


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

6.6.10 Introdução
6.6.20 Considerações preliminares
6.6.30 Disposições específicas
6.6.40 Instrução do processo
6.6.40.10 Aspectos gerais
6.6.40.20 Inclusão de dados cadastrais
6.6.40.30 Remessa eletrônica do estatuto social
6.6.40.40 Documentação básica
6.6.50 Exame do processo
6.6.50.10 Aspectos gerais
6.6.50.20 Decisão do pleito
6.6.60 Providências finais
6.6.60.10 Aspectos gerais
6.6.60.20 Comunicação
6.6.60.30 Encerramento do processo
6.6.70 Base legal e regulamentar
6.6.70.10 Legislação básica
6.6.70.20 Normas
6.6.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 1861


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os requisitos e os procedimentos necessários à obtenção de


manifestação favorável do Banco Central do Brasil à reforma estatutária das
administradoras de consórcio.

2. Entende-se por reforma estatutária ou reforma de estatuto social toda e qualquer


alteração feita no texto do estatuto social da administradora de consórcio.

3. São tratadas neste capítulo as reformas estatutárias decorrentes de:

a) inclusões ou exclusões de textos, palavras, itens, artigos e incisos que não envolvam
os assuntos mencionados no próximo item;
b) alterações na estrutura de órgãos ou de cargos estatutários, tais como criação e
encerramento de órgãos ou cargos, alteração do prazo de mandato, alteração do
número mínimo e máximo de membros de órgãos ou cargos;
c) inclusão ou exclusão, no estatuto social, de previsão de adoção do regime de capital
autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, bem como alteração do
respectivo limite de aumento de capital.

4. As reformas estatutárias decorrentes dos assuntos abaixo discriminados são analisadas à


luz de cada assunto específico e não são contempladas neste capítulo:

a) alteração de capital;
b) mudança de denominação social;
c) mudança de objeto social;
d) transferência da sede social para outro município;
e) transformação do tipo jurídico.

5. O disposto neste capítulo não se aplica às associações e entidades civis sem fins
lucrativos, uma vez que elas estão dispensadas de obter autorização do Banco Central do
Brasil para a realização de reforma estatutária, conforme contido no Sisorf 6.14.10.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1862
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Competência do Banco Central do Brasil

1. A alteração do estatuto social das administradoras de consórcio depende de prévia e


expressa autorização do Banco Central do Brasil (Lei 11.795/2008, art. 7º; Circ.
3.433/2009, art. 1º, I, d).

Processo de aprovação

2. A reforma estatutária deve ser submetida à aprovação do Banco Central do Brasil, no


prazo máximo de trinta dias, contados da data da deliberação societária, no componente
do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a
sede da administradora de consórcio, cujos endereços podem ser encontrados no Sisorf
3.4.70.10 (Circ. 3.433/2009, art. 27, § 2º).

3. A instrução do processo deve ser feita mediante a entrega da documentação própria, da


remessa do estatuto social por meio eletrônico e da prestação de informações no Unicad
(nos casos mencionados no Sisorf 6.6.40.20), conforme descrito no Sisorf 6.6.40.

4. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais julgados necessários à adequada condução do processo de
aprovação de alteração do estatuto social.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1863
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Deliberação

1. A reforma estatutária é matéria de competência privativa da assembleia geral (Lei


6.404/1976, art. 122, I, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

2. Para a realização da reforma estatutária, a administradora de consórcio deve observar as


disposições contidas no Sisorf 6.2.30.30, que trata da assembleia geral de acionistas e dos
aspectos formais do ato societário, bem como no Sisorf 6.1.30.90, que trata do estatuto
social.

Convocação da assembleia geral

3. As disposições sobre competência, modo, local, prazo e edital de convocação da


assembleia geral estão registradas no Sisorf 6.2.30.30, itens 3 a 12.

Quoruns

4. As disposições sobre quorum de instalação, quorum de deliberação e quorum qualificado


da assembleia geral estão registradas no Sisorf 6.2.30.30, itens 13 a 21.

Assembleia geral com interrupção dos trabalhos

5. A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior,


sem necessidade de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data
e a hora de prosseguimento da sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do
reinício, conste o quorum legal e seja respeitada a ordem do dia constante do edital (IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, item 3.2.6).

Ata da assembleia geral

6. As disposições sobre a ata da assembleia geral estão registradas no Sisorf 6.2.30.30, itens
49 a 62.

Capital autorizado

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1864


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

7. A administradora de consórcio que realizar reforma estatutária para adoção do regime de


capital autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, deverá ter,
obrigatoriamente, conselho de administração (Lei 6.404/1976, art. 138, § 2º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1865


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo de reforma estatutária (Circ. 3.180/2003, art. 3º, II, i;
Circ. 3.215/2003, art. 1º; Circ. 3.433/2009, art. 27, V):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados relativos ao pleito, conforme Sisorf 6.6.40.20;


b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto social por meio eletrônico,
conforme Sisorf 6.6.40.30;
c) a apresentação, no componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
administradora de consórcio (Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf
6.6.40.40.

2. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, após (Circ. 3.180/2003, art. 2º;
Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) as informações pertinentes ao pleito estarem integralmente registradas no Unicad, nos


casos mencionados no Sisorf 6.6.40.20;
b) o estatuto social ter sido remetido por meio eletrônico.

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, pode solicitar quaisquer


documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do
processo.

4. Caso constem, entre as deliberações, outros assuntos que dependam da aprovação do


Banco Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

5. Quando, além da reforma estatutária, tiver sido deliberada também a eleição de membro
de órgão estatutário, a administradora de consórcio deve complementar a instrução do
processo observando o contido no capítulo 6.8 do Sisorf.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1866
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Aspectos gerais

1. A administradora de consórcio deve incluir no Unicad as informações referentes ao pleito


nos casos de reforma estatutária que trate dos seguintes assuntos (Circ. 3.180/2003, art.
3º, II, i):

a) modificação na estrutura de órgãos e de cargos previstos no estatuto social, relativos a


órgãos de administração, consultivos, fiscais e semelhantes, tais como diretoria,
conselho de administração, conselho fiscal, conselho consultivo. Devem ser inseridas
informações acerca de deliberações pertinentes aos seguintes assuntos:

I- criação de novo órgão ou cargo estatutário (observado que o componente


organizacional de ouvidoria não deve ser registrado como órgão estatutário, uma
vez que a designação do ouvidor não depende da aprovação do Banco Central do
Brasil);
II - encerramento de cargo ou órgão estatutário;
III - alteração do prazo de mandato;
IV - alteração do número mínimo ou do número máximo, previsto no estatuto, de
membros de órgãos ou de cargos estatutários;

b) inclusão ou exclusão, no estatuto social, de previsão de adoção do regime de capital


autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, bem como alteração do
limite de aumento de capital, em valor do capital ou em número de ações.

2. Não é necessária a inclusão de informações no Unicad no caso de reforma estatutária de


que trata este capítulo que não se refira à modificação na estrutura de órgãos ou de
cargos estatutários ou de dados relacionados com o capital autorizado de que trata o
artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, mencionados no item anterior.

3. As informações sobre o pleito devem ser inseridas por meio da inclusão das seguintes
ocorrências no módulo “Autorizações” do Unicad (“Autorização para Alterações
Estatutárias/contratuais”):

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”;


b) “Alteração de Órgão Estatutário/Contratual”;

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1867
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

c) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”;


d) “Alteração de Cargo Estatutário/Contratual”;
e) “Encerramento de Órgão Estatutário/Contratual”;
f) “Encerramento de Cargo Estatutário/Contratual”;
g) “Inclusão/Alteração de Dados de Capital Autorizado”.

4. No caso de mudança de denominação de órgão ou cargo estatutário, devem ser


registradas no Unicad as ocorrências de encerramento do referido órgão ou cargo e de
criação de novo órgão ou cargo.

5. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Inclusão de novo órgão estatutário

6. Para informar no Unicad os dados de criação de novo órgão estatutário:

a) acessar o módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”;
d) na tela seguinte, clicar em “Incluir Novo Órgão”; será aberta a tela para inclusão de
órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Classe do Órgão”, selecionar a opção adequada (para diretoria deve ser
selecionada a opção “Administração”);
h) no campo “Nome do Órgão”, digitar o nome do órgão estatutário;
i) no campo “Poder de Gestão”, selecionar:

I- “Sim”, no caso de o órgão possuir poder de representação da sociedade


(diretoria, administração);

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1868
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

II - “Não”, no caso de o órgão não possuir poder de representação da sociedade


(conselho de administração, conselho fiscal, conselho consultivo);

j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o órgão, conforme disposto no estatuto social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”) e, no caso de mandato por tempo determinado, digitar no campo ao
lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

7. Após a inclusão, no Unicad, de informações sobre o novo órgão estatutário, devem ser
inseridas, também, as informações sobre os cargos estatutários que o compõem,
conforme contido no próximo item.

Inclusão de novo cargo estatutário

8. Para informar no Unicad os dados de criação de novo cargo estatutário:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão ao qual o cargo pertence;
e) clicar em “Incluir Novo Cargo”; será aberta a tela para inclusão de cargo estatutário;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato que deliberou a reforma estatutária;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Classe do Cargo”, selecionar a opção adequada;
i) no campo “Nome do Cargo”, digitar o nome do cargo;
j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o cargo, conforme definido no estatuto social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”) e, no caso de mandato por tempo determinado, digitar no campo ao
lado o número de anos de duração do mandato;

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1869
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;


m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Alteração do prazo de mandato, do número mínimo ou do número máximo de


membros de órgão estatutário

9. Para informar no Unicad os dados de alteração do prazo de mandato, do número mínimo


ou do número máximo de membros de órgãos estatutários:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Alteração de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar a nova
quantidade mínima e máxima de membros admissíveis para o órgão, caso tenha sido
alterado;
h) no campo “Prazo de Mandato”, registrar as novas informações pertinentes ao prazo de
mandato, caso tenham sido alteradas;
i) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
j) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

10. Após a inclusão de informações sobre alteração do prazo de mandato e/ou do número
mínimo ou do número máximo de membros do órgão estatutário, devem ser inseridas as
informações sobre as alterações decorrentes, ocorridas em cada cargo que compõe o
órgão estatutário (caso tenham ocorrido), conforme contido no próximo item.

Alteração do prazo de mandato, do número mínimo ou do número máximo de


membros de cargo estatutário

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1870
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

11. Para informar no Unicad os dados de alteração do prazo de mandato, do número mínimo
ou do número máximo de membros de cargo estatutário:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Alteração de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão;
e) clicar no nome do cargo;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar a nova
quantidade mínima e máxima de membros admissíveis para o cargo, caso tenha sido
alterado;
i) no campo “Prazo de Mandato”, registrar as novas informações pertinentes ao prazo de
mandato, caso tenham sido alteradas;
j) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
k) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Encerramento de órgão estatutário

12. Para informar no Unicad os dados de encerramento de órgão estatutário:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Encerramento de
Órgão Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de
consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1871
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

g) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;


h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

13. No caso de encerramento de órgão estatutário, não é necessário registrar no Unicad o


encerramento dos cargos estatutários que compõem o referido órgão, uma vez que eles
serão cancelados pelo sistema após a inclusão, pelo Deorf, dos dados de aprovação do
processo.

Encerramento de cargo estatutário

14. Para informar no Unicad os dados de encerramento de cargo estatutário:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Encerramento de
Cargo Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de
consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão que contém o cargo que será encerrado;
e) clicar no nome do cargo que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Inclusão ou alteração de dados de capital autorizado

15. Para informar no Unicad os dados acerca de capital autorizado de que trata o artigo 168
da Lei nº 6.404, de 1976 (previsão, no estatuto, de adoção do instituto do capital
autorizado ou alteração do limite de aumento do capital, em valor do capital ou em
número de ações):

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1872
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão/Alteração
de Dados de Capital Autorizado”; será exibida tela para inclusão dos dados;
c) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a reforma
estatutária;
d) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
e) no campo “Novo Valor”, digitar o valor do limite de aumento de capital autorizado,
caso seja expresso em reais. Se o estatuto dispuser que o limite de aumento de capital
será expresso em quantidade de ações, deixar o campo em branco;
f) em “Quantidade de Ações/Quotas”, preencher conforme segue, caso o estatuto
estabeleça limite de capital autorizado expresso em quantidade de ações:

I- no primeiro campo, selecionar: “Ações Ordinárias” ou “Ações Preferenciais”;


II - no segundo campo selecionar: “Com Direito a Voto” ou “Sem Direito a Voto”;
III - no terceiro campo, digitar a quantidade de ações;
IV - clicar no botão “+” e completar os três campos novamente, caso o limite de
capital autorizado esteja expresso em quantidade de ações ordinárias e
preferenciais;

g) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

16. Para informar no Unicad a exclusão de previsão de capital autorizado:

a) adotar os procedimentos descritos nas alíneas “a” a “d” do item anterior;


b) no campo “Novo Valor”, digitar “0,00”;
c) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

Consulta às autorizações incluídas

17. Após ser registrada no Unicad, a ocorrência de autorização relativa ao órgão estatutário,
ao cargo ou ao capital autorizado assume a situação “Pendente de Validação”.

18. Para consultar a autorização incluída, a administradora de consórcio deve adotar os


seguintes procedimentos:

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1873
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


uma tela com o nome da administradora de consórcio;
b) clicar em “Consultar”, no final da tela;
c) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (“Autorização para Alterações
Estatutária/contratuais”);
d) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”, “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”);
e) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência, será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações” – situação


“Pendente de Validação”

19. Caso posteriormente venha a ser apurado erro nas informações registradas em
ocorrências do módulo “Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a
administradora de consórcio deve entrar em contato com o componente do Deorf da
respectiva vinculação. Se for o caso, o Deorf altera a situação da ocorrência de “Pendente
de Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns dados.

20. Quando a situação da ocorrência é alterada para “Em digitação”, o sistema permite a
correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”, “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações
contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”,
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”.

21. Para corrigir as ocorrências, a administradora de consórcio deve consultar a tela da


autorização, conforme contido no item 18, alterar a informação incorreta, clicar no botão
“Alterar” e confirmar a alteração.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1874
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

22. Caso tenha sido constatado erro em informações que não são passíveis de correção, a
ocorrência será cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de
“Pendente de Validação” para “Cancelado”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1875
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto social

1. Faz parte da instrução do processo de reforma estatutária a remessa ao Deorf do texto


completo do estatuto social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto social deve ser transmitido, via internet, pelo Sistema de
Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos identificadores
da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado na forma de
texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio
de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária com a consolidação do estatuto


social, situação em que o estatuto é parte integrante da ata, deve constar no
requerimento declaração de que o estatuto submetido à apreciação do Banco Central do
Brasil confere com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ.
3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1876
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de reforma estatutária deve ser instruído com a seguinte documentação (Circ.
518/1980, 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981; Circ. 3.433/2009, art. 27, V; Carta
Circ. 3.379/2009, 1, I, g):

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da administradora de consórcio, elaborado conforme o modelo
Sisorf 8.3.10.7;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais, dispensável se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata da assembleia geral;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral que deliberou a reforma estatutária;
d) mapa de composição de capital da administradora de consórcio (documento Capef –
“Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do modelo Sisorf
8.10.20.1, caso a reforma estatutária envolva:

I- alteração no tipo ou na quantidade de ações em que se divide o capital;


II - mudança da denominação social.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1877
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. No processo de reforma estatutária são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade das obrigações da administradora de consórcio perante o Banco Central
do Brasil;
c) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
d) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad, nos casos em que elas são
exigidas.

Análise Preliminar

2. O processo de reforma estatutária pode ser submetido à rotina denominada Análise


Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se
foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do
assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

4. Faz parte do exame do pleito a avaliação da administradora de consórcio pleiteante


quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, abrangendo
os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) pendências de informações não registradas no Unicad relacionadas com registro de


data de posse de membros de órgãos estatutários;
b) eventuais pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

5. Constatada qualquer ocorrência em relação aos aspectos evidenciados no item anterior, os


interessados são informados, ficando interrompido o exame do processo até a solução da

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1878
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

pendência ou a apresentação de fundamentadas justificativas (Comunicado 18.176/2009,


4).

Observância do prazo para a instrução do processo

6. No exame do processo, é verificado se a instituição observou o prazo de trinta dias para a


instrução do processo, contados da data da deliberação societária, conforme contido no
artigo 27, § 2º, da Circular nº 3.433, de 2009. Para isso, é considerada a data de
protocolo, quando a documentação for entregue diretamente na representação local do
Banco Central do Brasil, ou a data da postagem nos Correios ou em outro serviço regular
de despacho e entrega de encomendas e documentos.

Requerimento

7. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.3.10.7;


b) os dados de qualificação da administradora de consórcio conferem com os registros
cadastrais disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do estatuto social, a que se refere a Carta Circular
nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação do estatuto
social, situação em que o estatuto social consolidado é parte integrante da ata;
d) está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social da sociedade.

Edital de convocação

8. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 6.2.30.30, itens 3 a 12.

9. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se se encontram transcritos na
ata da assembleia geral a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação
oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1879
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Ato societário

10. São examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários relativos ao ato


societário, conforme descrito no Sisorf 6.2.30.30, com destaque para os seguintes pontos:

a) se foram observados o prazo, o local e o horário de instalação da assembleia;


b) se a assembleia foi realizada no edifício onde a companhia está sediada, observado o
contido no Sisorf 6.2.30.30, item 8;
c) se foram observados os quoruns legais de instalação e de deliberação da assembleia;
d) se os assuntos deliberados constaram no edital de convocação;
e) se não há óbice à alteração estatutária pretendida e se foram observadas as
disposições constantes no Sisorf 6.1.30.90, pertinentes ao estatuto social;
f) se a ata da assembleia contém a transcrição integral dos artigos reformados ou, caso
tenha sido deliberada a consolidação do estatuto, se ele faz parte integrante da ata;
g) se os acionistas identificados e presentes ao ato societário estão devidamente
registrados no último mapa de composição de capital encaminhado ao Banco Central
do Brasil;
h) no caso em que a deliberação tiver ocorrido em assembleia geral ordinária e
extraordinária, se a assembleia foi realizada nos quatro primeiros meses seguintes ao
término do exercício social;
i) se a ata contém fecho de que é cópia fiel da transcrita em livro próprio e está assinada
pelo presidente ou secretário da assembleia ou pelo diretor ou, alternativamente, se a
ata contém a assinatura, de próprio punho, dos acionistas que subscreveram o original
lavrado em livro próprio e as do presidente e secretário da assembleia;
j) se as folhas não assinadas da ata foram rubricadas pelos signatários.

11. Salvo disposição legal em contrário, a mera irregularidade dos instrumentos de


convocação de assembleia geral não torna nulo ou anulável o ato nela praticado, uma vez
que são os seus efeitos que o caracterizam como tal. A anulabilidade da deliberação
tomada em assembleia geral irregularmente convocada ou instalada, quando não causa
prejuízo a terceiros ou aos acionistas minoritários, é sanável mediante ratificação em nova
assembleia geral regular, retroagindo a convalidação à data da assembleia inicial.

12. Admite-se que a assembleia geral ordinária delibere sobre reforma de estatuto social ou
qualquer outra matéria de interesse social, desde que observadas as formalidades legais

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1880
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

necessárias à realização de uma assembleia geral extraordinária, inclusive no que se


refere às regras especiais de quorum exigidas por lei. Nesse caso, ainda que não
mencionado o caráter de cumulatividade previsto no artigo 131, parágrafo único, da Lei nº
6.404, de 1976, considera-se a assembleia como sendo cumulativa.

Estatuto social

13. São examinados os seguintes aspectos em relação ao estatuto social:

a) se ele foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 6.6.40.30;


b) se os artigos reformados constam no documento encaminhado por meio eletrônico.

Ouvidoria

14. No caso de inclusão no estatuto social do componente organizacional de ouvidoria, deve


ser observado o contido no Sisorf 6.1.30.160, item 10.

15. No caso de exclusão do estatuto social do componente organizacional de ouvidoria, deve


ser apresentado o motivo da exclusão. Em se tratando de administradora de consórcio que
faça parte de conglomerado financeiro que institua componente organizacional único ou de
administradora de consórcio que tenha optado pela faculdade de utilizar a ouvidoria de
associação de classe a que seja filiada ou instituição ligada, deve ser apresentado o ato
societário que ratifica a decisão.

Capital autorizado

16. No caso de reforma estatutária para adoção do regime de capital autorizado de que trata
o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, é verificado se a administradora de consórcio
possui conselho de administração, em observância ao disposto no artigo 138, § 2º da
referida Lei.

Mapa de composição de capital

17. No caso em que tiver sido encaminhado para a instrução do processo o mapa de
composição de capital (modelo Sisorf 8.10.20.1), são examinados os seguintes aspectos:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1881
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente e se reflete as alterações


promovidas;
b) se todos os acionistas registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou CPF;
c) se não houve transferência de controle ou modificação no grupo de controle;
d) se não houve ingresso ou expansão de participação qualificada de que trata o artigo
8º, § 3º, da Circular nº 3.433, de 2009, ou assunção da condição de acionista detentor
de participação qualificada;
e) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social da administradora de consórcio.

Sistema Unicad

18. Na reforma de estatuto que envolva modificação na estrutura de órgãos ou de cargos


estatutários bem como dados sobre capital autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº
6.404, de 1976, faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao
pleito foram registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações
constantes no ato societário.

Formalização de exigências

19. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a administradora de consórcio, observado o
contido no Sisorf 3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1882
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame foram
analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente registrados no parecer, o
pleito é submetido à apreciação da instância competente que decidirá sobre a aprovação
do processo.

2. A competência para decidir sobre reforma estatutária de administradoras de consórcio é


do Chefe de Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência
por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

3. Em princípio, o Deorf não aprova apenas parte das deliberações de um ato societário.
Assim, caso o exame recomende o deferimento de apenas parte das deliberações, é feita
exigência à sociedade solicitando a realização de novo ato societário para rerratificar o
anterior e suprimir as deliberações que não têm condições de serem aprovadas.

4. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1883
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de reforma estatutária, o Deorf adota as seguintes providências:

a) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, nos casos especificados no


Sisorf 6.6.40.20;
b) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à administradora de consórcio interessada comunicando
a decisão do processo.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 1884


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação da reforma estatutária, o Banco Central do Brasil encaminha


correspondência à administradora de consórcio comunicando a decisão, acompanhada de
uma via do ato societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro
público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, sem autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio informando o arquivamento, acompanhada de uma via do
ato societário, sem autenticação.

4. Se a administradora de consórcio não cumprir o prazo máximo de trinta dias para


instrução do processo, conforme previsto no artigo 27, § 2º, da Circular nº 3.433, de
2009, o Deorf adota as seguintes providências:

a) na primeira ocorrência, comunicação do fato à sociedade;


b) a partir da segunda ocorrência:

I- comunicação da reincidência à sociedade, alertando-a sobre a necessidade de


aprimoramento dos seus controles internos;
II - informação à área de Fiscalização acerca da irregularidade;

c) em ambas as situações, é feito o registro das irregularidades detectadas no sistema


Unicad.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1885
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a comunicação da decisão à administradora de consórcio interessada e o registro, no


Unicad, dos dados de decisão do pleito (nos casos mencionados no Sisorf 6.6.40.20), o
processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf ao qual está vinculada a
sede da administradora de consórcio.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1886
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008 — Dispõe sobre o Sistema de Consórcio.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1887
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a remessa de informação ao


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Circular nº 3.501, de 16 de julho de 2010 – Dispõe sobre o funcionamento de componente


organizacional de ouvidoria das administradoras de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1888
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular nº 3.379, de 16 de fevereiro de 2009 – Estabelece modelos de documentos


necessários à instrução, pelas administradoras de consórcio, de processos relativos aos
assuntos disciplinados pela Circular nº 3.433, de 2009.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de


Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1889
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 6. Reforma estatutária
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.3.10.7 Requerimento – Reforma estatutária


8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1890
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

6.7.10 Introdução
6.7.20 Considerações preliminares
6.7.30 Disposições específicas
6.7.40 Instrução do processo
6.7.40.10 Aspectos gerais
6.7.40.20 Inclusão de dados cadastrais
6.7.40.30 Remessa eletrônica do contrato social
6.7.40.40 Documentação básica
6.7.50 Exame do processo
6.7.50.10 Aspectos gerais
6.7.50.20 Decisão do pleito
6.7.60 Providências finais
6.7.60.10 Aspectos gerais
6.7.60.20 Comunicação
6.7.60.30 Encerramento do processo
6.7.70 Base legal e regulamentar
6.7.70.10 Legislação básica
6.7.70.20 Normas
6.7.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 1891


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os requisitos e os procedimentos necessários à obtenção de


manifestação favorável do Banco Central do Brasil à alteração contratual das
administradoras de consórcio.

2. Entende-se por alteração contratual ou alteração do contrato social toda e qualquer


alteração feita no texto do contrato social da administradora de consórcio.

3. São tratadas neste capítulo as alterações contratuais decorrentes de:

a) inclusões ou exclusões de textos, palavras, itens, artigos e incisos que não envolvam
os assuntos mencionados no próximo item;
b) alterações na estrutura de órgãos ou de cargos contratuais, tais como criação e
encerramento de órgãos ou cargos, alteração do prazo de mandato, alteração do
número mínimo e máximo de membros de órgãos ou cargos.

4. As alterações contratuais decorrentes dos assuntos abaixo discriminados são analisadas à


luz de cada assunto específico e não são contempladas neste capítulo:

a) alteração de capital;
b) mudança de denominação social;
c) mudança de objeto social;
d) transferência da sede social para outro município;
e) transformação do tipo jurídico.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1892
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Competência do Banco Central do Brasil

1. A alteração do contrato social das administradoras de consórcio depende de prévia e


expressa autorização do Banco Central do Brasil (Lei 11.795/2008, art. 7º; Circ.
3.433/2009, art. 1º, I, d).

Processo de aprovação

2. A alteração contratual deve ser submetida à aprovação do Banco Central do Brasil, no


prazo máximo de trinta dias, contados da data da deliberação societária, no componente
do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a
sede da administradora de consórcio, cujos endereços podem ser encontrados no Sisorf
3.4.70.10 (Circ. 3.433/2009, art. 27, § 2º).

3. A instrução do processo deve ser feita mediante a entrega da documentação própria, da


remessa do contrato social por meio eletrônico e da prestação de informações no Unicad
(nos casos mencionados no Sisorf 6.7.40.20), conforme descrito no Sisorf 6.7.40.

4. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais julgados necessários à adequada condução do processo de
aprovação de alteração do contrato social.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1893
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Deliberação

1. A modificação do contrato social depende da deliberação dos sócios (Código Civil, art.
1.071, V).

2. A deliberação dos sócios, conforme previsto na lei ou no contrato social, é formalizada


em:

a) ata de reunião de sócios, quando o número desses for até dez;


b) ata de assembleia de sócios, quando o número desses for superior a dez;
c) instrumento de alteração contratual que contenha a decisão de todos os sócios, caso
em que a reunião ou a assembleia torna-se dispensável (Código Civil, art. 1.072, §
3º).

3. O arquivamento da certidão/cópia da Ata de Reunião ou de Assembleia de Sócios e o


documento que contiver a(s) decisão(ões) de todos os sócios, mesmo que contenha a
aprovação e a transcrição do texto da alteração contratual, quando as decisões implicarem
em alteração contratual, não dispensa o arquivamento deste instrumento em separado (IN
38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 2.2.4).

4. Para a realização da alteração contratual, a administradora de consórcio deve observar as


disposições contidas no Sisorf 6.2.30.40, que trata da assembleia ou da reunião de sócios
e de aspectos formais, bem como no Sisorf 6.1.30.100, que trata do contrato social.

Convocação

5. As disposições sobre competência, modo, local, prazo e edital de convocação da


assembleia ou da reunião de sócios estão registradas no Sisorf 6.2.30.40, itens 9 a 13.

Quoruns

6. As disposições sobre quorum de instalação e quorum de deliberação da assembleia ou da


reunião de sócios estão registradas no Sisorf 6.2.30.40, itens 14 a 17.

Elementos da alteração contratual

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1894


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

7. A alteração contratual deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos (IN 38/2017, do


DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, itens 3.2.2 e 3.2.3):

a) titulo (Alteração contratual), recomendando-se indicar o número de sequência da


alteração;
b) preâmbulo, contendo:

I- nome e qualificação completa dos sócios que a assinam;


II - dados da sociedade (nome empresarial, NIRE, CNPJ e endereço);
III - a resolução de promover a alteração contratual;

c) conteúdo da alteração:

I- nova redação das cláusulas alteradas, expressando as modificações introduzidas;


II - redação das cláusulas incluídas;
III - indicação das cláusulas suprimidas;
IV - consolidação opcional, exceto em caso de transferência de sede para outra
unidade da federação;

d) Fecho, seguido pelo nome por extenso dos signatários e respectivas assinaturas.

8. Quando o sócio for representado, deverá ser indicada a condição e qualificação deste, em
seguida à qualificação do representante, no preâmbulo e nas cláusulas, conforme o caso
(IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item
3.2.3.1).

Ata da assembleia ou da reunião

9. As disposições sobre a ata da assembleia ou da reunião de sócios estão registradas no


Sisorf 6.2.30.40, itens 28 a 30.

Aspectos gerais

10. Para alteração contratual efetuada mediante deliberação dos sócios em reunião ou
assembleia, deverá ser observado o quorum legal, nos termos do artigo 1.076 da Lei nº
10.406, de 2002. Caso a alteração contratual seja assinada por todos os sócios, é

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1895


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

dispensada a realização de reunião ou assembleia (IN 38/2017, do DREI, Anexo II –


Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 3.2.1).

11. Os documentos relativos à alteração contratual deverão estar assinados na forma da lei,
sendo as demais folhas rubricadas (IN 40/2017, do DREI, art. 4º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1896


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo de alteração contratual (Circ. 3.180/2003, art. 3º, II, i;
Circ. 3.215/2003, art. 1º; Circ. 3.433/2009, art. 27, V):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados relativos ao pleito, conforme Sisorf 6.7.40.20;


b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do contrato social por meio eletrônico,
conforme Sisorf 6.7.40.30;
c) a apresentação, no componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
administradora de consórcio (Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf
6.7.40.40.

2. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, após (Circ. 3.180/2003, art. 2º;
Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) as informações pertinentes ao pleito estarem integralmente registradas no Unicad, nos


casos mencionados no Sisorf 6.7.40.20;
b) o contrato social ter sido remetido por meio eletrônico.

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo pode solicitar quaisquer


documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do
processo.

4. Caso constem entre as deliberações outros assuntos que dependam da aprovação do


Banco Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

5. Quando, além da alteração contratual, tiver sido deliberada também a eleição ou a


nomeação de membro de órgão contratual, a administradora de consórcio deve
complementar a instrução do processo observando o contido no capítulo 6.8 do Sisorf.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1897
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Aspectos gerais

1. A administradora de consórcio deve incluir no Unicad as informações referentes ao pleito,


nos casos de alteração contratual em que tenha sido modificada a estrutura de órgãos
e/ou de cargos contratuais (diretoria, conselhos de administração, fiscal, consultivo e
assemelhado), relativamente aos seguintes eventos (Circ. 3.180/2003, art. 3º, II, i):

a) criação de novo órgão ou cargo contratual (observado que o componente


organizacional de ouvidoria não deve ser registrado como órgão contratual, uma vez
que a designação do ouvidor não depende da aprovação do Banco Central do Brasil);
b) encerramento de cargo ou órgão contratual;
c) alteração do prazo de mandato;
d) alteração do número mínimo ou do número máximo, previsto no contrato social, de
membros de órgãos ou de cargos contratuais.

2. Não é necessária a inclusão de informações no Unicad no caso de alteração contratual de


que trata este capítulo que não se refira à modificação na estrutura de órgãos ou de
cargos contratuais mencionada no item anterior.

3. As informações sobre o pleito devem ser inseridas por meio da inclusão das seguintes
ocorrências no módulo “Autorizações” do Unicad (“Autorização para Alterações
Estatutárias/contratuais”):

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”;


b) “Alteração de Órgão Estatutário/Contratual”;
c) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”;
d) “Alteração de Cargo Estatutário/Contratual”;
e) “Encerramento de Órgão Estatutário/Contratual”;
f) “Encerramento de Cargo Estatutário/Contratual”.

4. No caso de mudança de denominação de órgão ou cargo contratual, devem ser


registradas no Unicad as ocorrências de encerramento do referido órgão ou cargo e de
criação de novo órgão ou cargo.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1898
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

5. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Inclusão de novo órgão contratual

6. Para informar no Unicad os dados de criação de novo órgão contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”;
d) na tela seguinte, clicar em “Incluir Novo Órgão”; será aberta a tela para inclusão de
órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração
contratual;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Classe do Órgão”, selecionar a opção adequada (para diretoria deve ser
selecionada a opção “Administração”);
h) no campo “Nome do Órgão”, digitar o nome do órgão contratual;
i) no campo “Poder de Gestão”, selecionar:

I- “Sim”, no caso de o órgão possuir poder de representação da sociedade


(diretoria, administração);
II - “Não”, no caso de o órgão não possuir poder de representação da sociedade
(conselho de administração, conselho fiscal, conselho consultivo);

j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o órgão, conforme disposto no contrato social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”) e, no caso de mandato por tempo determinado, digitar no campo ao
lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1899
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

7. Após a inclusão, no Unicad, de informações sobre o novo órgão contratual, devem ser
inseridas, também, as informações sobre os cargos contratuais que o compõem, conforme
contido no próximo item.

Inclusão de novo cargo contratual

8. Para informar no Unicad os dados de criação de novo cargo contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos contratuais cadastrados;
d) clicar no nome do órgão ao qual o cargo pertence;
e) clicar em “Incluir Novo Cargo”; será aberta a tela para inclusão de cargo contratual;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato que deliberou a alteração contratual;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Classe do Cargo”, selecionar a opção adequada;
i) no campo “Nome do Cargo”, digitar o nome do cargo;
j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o cargo, conforme definido no contrato social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”) e, no caso de mandato por tempo determinado, digitar no campo ao
lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Alteração do prazo de mandato, do número mínimo ou do número máximo de


membros de órgão contratual

9. Para informar no Unicad os dados de alteração do prazo de mandato, do número mínimo


ou do número máximo de membros de órgãos contratuais:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1900
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Alteração de Órgão


Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos contratuais cadastrados;
d) clicar no nome do órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração
contratual;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar a nova
quantidade mínima e máxima de membros admissíveis para o órgão, caso tenha sido
alterado;
h) no campo “Prazo de Mandato”, registrar as novas informações pertinentes ao prazo de
mandato, caso tenham sido alteradas;
i) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
j) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

10. Após a inclusão de informações sobre alteração do prazo de mandato e/ou do número
mínimo ou do número máximo de membros do órgão contratual, devem ser inseridas as
informações sobre as alterações decorrentes, ocorridas em cada cargo que compõe o
órgão contratual, conforme contido no próximo item.

Alteração do prazo de mandato, do número mínimo ou do número máximo de


membros de cargo contratual

11. Para informar no Unicad os dados de alteração do prazo de mandato, do número mínimo
ou do número máximo de membros de cargo contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Alteração de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos contratuais cadastrados;
d) clicar no nome do órgão;
e) clicar no nome do cargo;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração
contratual;

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1901
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;


h) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar a nova
quantidade mínima e máxima de membros admissíveis para o cargo, caso tenha sido
alterado;
i) no campo “Prazo de Mandato”, registrar as novas informações pertinentes ao prazo de
mandato, caso tenham sido alteradas;
j) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
k) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Encerramento de órgão contratual

12. Para informar no Unicad os dados de encerramento de órgão contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Encerramento de
Órgão Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de
consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos contratuais cadastrados;
d) clicar no nome do órgão que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração
contratual;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

13. No caso de encerramento de órgão contratual não é necessário registrar no Unicad o


encerramento dos cargos contratuais que compõem o referido órgão, uma vez que eles
serão cancelados pelo sistema após a inclusão, pelo Deorf, dos dados de aprovação do
processo.

Encerramento de cargo contratual

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1902
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

14. Para informar no Unicad os dados de encerramento de cargo contratual:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Encerramento de
Cargo Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de
consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos contratuais cadastrados;
d) clicar no nome do órgão que contém o cargo que será encerrado;
e) clicar no nome do cargo que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a alteração
contratual;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
i) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Consulta às autorizações incluídas

15. Após ser registrada no Unicad a ocorrência de autorização relativa ao órgão contratual ou
ao cargo assume a situação “Pendente de Validação”.

16. Para consultar a autorização incluída, a administradora de consórcio deve adotar os


seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


uma tela com o nome da administradora de consórcio;
b) clicar em “Consultar”, no final da tela;
c) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (“Autorização para Alterações
Estatutária/contratuais”);
d) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”, “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”);
e) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência, será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1903
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações” – situação


“Pendente de Validação”

17. Caso posteriormente venha a ser apurado erro nas informações registradas em
ocorrências do módulo “Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a
administradora de consórcio deve entrar em contato com o componente do Deorf da
respectiva vinculação. Se for o caso, o Deorf altera a situação da ocorrência de “Pendente
de Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns dados.

18. Quando a situação da ocorrência é alterada para “Em digitação”, o sistema permite a
correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”, “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações
contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”,
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”.

19. Para corrigir as ocorrências, a administradora de consórcio deve consultar a tela da


autorização, conforme contido no item 16, alterar a informação incorreta, clicar no botão
“Alterar” e confirmar a alteração.

20. Caso tenha sido constatado erro em informações que não são passíveis de correção, a
ocorrência será cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de
“Pendente de Validação” para “Cancelado”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1904
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do contrato social

1. Faz parte da instrução do processo de alteração contratual a remessa ao Deorf do texto


completo do contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo Sistema de
Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos identificadores
da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado na forma de
texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio
de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva alteração contratual com a consolidação do contrato


social, deve constar no requerimento declaração de que o contrato submetido à
apreciação do Banco Central do Brasil confere com o documento encaminhado por meio
eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015.

1905
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de alteração contratual deve ser instruído com a seguinte documentação (Circ.
518/1980, 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981; Circ. 3.433/2009, art. 27, V; Carta
Circ. 3.379/2009, 1, I, h):

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo contrato social da administradora de consórcio, elaborado conforme o modelo
Sisorf 8.3.10.8;
b) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas demais;
c) mapa de composição de capital da administradora de consórcio (documento Capef –
“Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do modelo Sisorf
8.10.20.1, caso a alteração contratual envolva alteração na quantidade de quotas em
que se divide o capital ou alteração na distribuição do capital entre os sócios.

2. Além da documentação listada no item anterior, o processo de alteração contratual


deliberada em reunião ou em assembleia de sócios deve ser instruído com a seguinte
documentação adicional:

a) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia ou da reunião de sócios, admitida a possibilidade de ser
aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais, dispensável se a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular,
bem como o teor do referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
b) duas vias autênticas da ata da reunião ou da assembleia de sócios que deliberou a
alteração contratual.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1906
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. No processo de alteração contratual são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade das obrigações da administradora de consórcio perante o Banco Central
do Brasil;
c) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
d) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad, nos casos em que elas são
exigidas.

Análise Preliminar

2. O processo de alteração contratual pode ser submetido à rotina denominada Análise


Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se
foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do
assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

4. Faz parte do exame do pleito a avaliação da administradora de consórcio pleiteante


quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, abrangendo
os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) pendências de informações não registradas no Unicad, relacionadas com o registro de


data de posse de membros de órgãos contratuais;
b) eventuais pendências constantes em base cadastral no Banco Central do Brasil.

5. Constatada qualquer ocorrência em relação aos aspectos evidenciados no item anterior, os


interessados são informados, ficando interrompido o exame do processo até a solução da

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1907
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

pendência ou a apresentação de fundamentadas justificativas (Comunicado 18.176/2009,


4).

Observância do prazo para a instrução do processo

6. No exame do processo, é verificado se a instituição observou o prazo de trinta dias para a


instrução do processo, contados da data da deliberação societária, conforme contido no
artigo 27, § 2º, da Circular nº 3.433, de 2009. Para isso, é considerada a data de
protocolo, quando a documentação for entregue diretamente na representação local do
Banco Central do Brasil, ou a data da postagem nos Correios ou em outro serviço regular
de despacho e entrega de encomendas e documentos.

Requerimento

7. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.3.10.8;


b) os dados de qualificação da administradora de consórcio conferem com os registros
cadastrais disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do contrato social, a que se refere a Carta Circular
nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação do contrato
social;
d) está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo contrato social da administradora de consórcio.

Edital ou anúncio de convocação

8. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 6.2.30.40, itens 9 a 13.

9. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1908
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

referido anúncio ou edital, encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião


de sócios.

Instrumento de alteração contratual

10. São examinados os aspectos legais, regulamentares e contratuais relativos ao documento,


com destaque para os seguintes pontos:

a) se contém o título (Alteração Contratual);


b) se contém a qualificação completa dos sócios;
c) se contém os dados da administradora de consórcio, incluindo nome, NIRE e CNPJ;
d) se contém nova redação das cláusulas alteradas, expressando as modificações
introduzidas;
e) se contém as cláusulas incluídas e indicação das suprimidas;
f) se, em havendo consolidação contratual, estão transcritas, sob o título “Consolidação
Contratual”, todas as cláusulas contratuais, inclusive as alteradas e incluídas na própria
alteração;
g) se há óbice à alteração contratual efetuada, bem como se foram observadas as
disposições sobre contrato social, conforme Sisorf 6.1.30.100;
h) se os sócios identificados estão devidamente registrados no último mapa de
composição de capital encaminhado ao Banco Central do Brasil (transação PCFJ505 do
Sisbacen);
i) se as folhas não assinadas do instrumento de alteração contratual foram rubricadas
pelos signatários.

Ata de reunião ou de assembleia de sócios

11. São examinados os aspectos legais, regulamentares e contratuais relativos ao ato


societário, conforme descrito no Sisorf 6.2.30.40, com destaque para os seguintes pontos:

a) se foram observados o prazo, o local e o horário de instalação da reunião ou da


assembleia de sócios;
b) se foram observados os quoruns legais de instalação e de deliberação da reunião ou da
assembleia de sócios;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1909
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

c) se os assuntos deliberados constaram do edital ou do anúncio de convocação;


d) se não há óbice à alteração contratual pretendida e se foram observadas as
disposições constantes no Sisorf 6.1.30.100, pertinentes ao contrato social;
e) se os sócios identificados e presentes ao ato societário estão devidamente registrados
no último mapa de composição de capital encaminhado ao Banco Central do Brasil
(transação PCFJ505 do Sisbacen);
f) se a ata contém fecho de que é cópia fiel da transcrita em livro próprio e está assinada
pelo presidente ou pelo secretário da reunião e/ou assembleia de sócios ou diretor ou,
alternativamente, se a ata contém a assinatura, de próprio punho, dos sócios que
subscreveram o original lavrado em livro próprio e as do presidente e secretário da
reunião ou da assembleia de sócios;
g) se as folhas não assinadas da ata foram rubricadas pelos signatários.

12. A mera irregularidade dos instrumentos de convocação de assembleia, salvo disposição


legal em contrário, não torna nulo ou anulável o ato nela praticado, uma vez que são os
seus efeitos que o caracterizam como tal. A anulabilidade da deliberação tomada em
assembleia irregularmente convocada ou instalada, quando não causa prejuízo a terceiros
ou aos sócios minoritários, é sanável mediante ratificação em nova assembleia regular,
retroagindo a convalidação à data da assembleia inicial.

Contrato social

13. São examinados os seguintes aspectos em relação ao contrato social:

a) se foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 6.7.40.30;


b) se os artigos alterados constam do documento encaminhado por meio eletrônico.

Ouvidoria

14. No caso de inclusão no contrato social do componente organizacional de ouvidoria, deve


ser observado o contido no Sisorf 6.1.30.160, item 10.

15. No caso de exclusão do contrato social do componente organizacional de ouvidoria, deve


ser apresentado o motivo da exclusão. Em se tratando de administradora de consórcio que

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1910
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

faça parte de conglomerado financeiro que institua componente organizacional único ou de


administradora de consórcio que tenha optado pela faculdade de utilizar a ouvidoria de
associação de classe a que seja filiada ou instituição ligada, deve ser apresentado o ato
societário que ratifica a decisão.

Mapa de composição de capital

16. No caso em que tiver sido encaminhado para a instrução do processo o mapa de
composição de capital (modelo Sisorf 8.10.20.1), são examinados os seguintes aspectos:

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente e se reflete as alterações


promovidas;
b) se todos os sócios registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou CPF;
c) se não houve transferência de controle ou modificação no grupo de controle;
d) se não houve ingresso ou expansão de participação qualificada de que trata o artigo
8º, § 3º, da Circular nº 3.433, de 2009, ou assunção da condição de sócio detentor de
participação qualificada;
e) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo contrato social da administradora de consórcio.

Sistema Unicad

17. Na alteração contratual que envolva modificação na estrutura de órgãos ou de cargos


contratuais, faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito
foram registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes no
ato societário.

Formalização de exigências

18. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a administradora de consórcio, observado o
contido no Sisorf 3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1911
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame foram
analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente registrados no parecer, o
pleito é submetido à apreciação da instância competente que decidirá sobre a aprovação
do processo.

2. A competência para decidir sobre alteração contratual de administradoras de consórcio é


do Chefe de Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência
por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

3. Em princípio, o Deorf não aprova apenas parte das deliberações de um ato societário.
Assim, caso o exame recomende o deferimento de apenas parte das deliberações, é feita
exigência à sociedade solicitando a realização de novo ato societário para rerratificar o
anterior e suprimir as deliberações que não têm condições de serem aprovadas.

4. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1912
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de alteração contratual, o Deorf adota as seguintes providências:

a) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, nos casos especificados no


Sisorf 6.7.40.20;
b) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à administradora de consórcio comunicando a decisão
do processo.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 1913


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação da alteração contratual, o Banco Central do Brasil encaminha


correspondência à administradora de consórcio comunicando a decisão, acompanhada de
uma via do ato societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro
público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, sem autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio informando o arquivamento, acompanhada de uma via do
ato societário, sem autenticação.

4. Se a administradora de consórcio não cumprir o prazo máximo de trinta dias para


instrução do processo, conforme previsto no artigo 27, § 2º, da Circular nº 3.433, de
2009, o Deorf adota as seguintes providências:

a) na primeira ocorrência, comunicação do fato à sociedade;


b) a partir da segunda ocorrência:

I- comunicação da reincidência à sociedade, alertando-a sobre a necessidade de


aprimoramento dos seus controles internos;
II - informação à área de Fiscalização acerca da irregularidade;

c) em ambas as situações, é feito o registro das irregularidades detectadas no sistema


Unicad.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

1914
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a comunicação da decisão à administradora de consórcio interessada e o registro, no


Unicad, dos dados de decição do pleito (nos casos mencionados no Sisorf 6.6.40.20), o
processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf ao qual está vinculada a
sede da administradora de consórcio.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1915
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008 – Dispõe sobre o Sistema de Consórcio.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1916
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas básicas

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a remessa de informação ao


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Circular nº 3.501, de 16 de julho de 2010 – Dispõe sobre o funcionamento de componente


organizacional de ouvidoria das administradoras de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1917
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas básicas

Carta Circular nº 3.379, de 16 de fevereiro de 2009 – Estabelece modelos de documentos


necessários à instrução, pelas administradoras de consórcio, de processos relativos aos
assuntos disciplinados pela Circular nº 3.433, de 2009.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de


Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Instrução Normativa n°40, do DREI, de 28 de abril de 2017 – Altera as Instruções


Normativas DREI nº 15, de 5 de dezembro de 2013, e nº 34, de 2 de março de 2017 e dá
outras providências.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1918
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 7. Alteração contratual
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.3.10.8 Requerimento – Alteração contratual


8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1919
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

6.8.10 Introdução
6.8.20 Considerações preliminares
6.8.30 Disposições específicas
6.8.30.10 Requisitos básicos
6.8.30.20 Declaração de Propósito
6.8.30.30 Sociedades anônimas
6.8.30.40 Sociedades limitadas
6.8.30.50 Administrador estrangeiro e/ou residente no exterior
6.8.40 Instrução do processo
6.8.40.10 Aspectos gerais
6.8.40.20 Inclusão de dados cadastrais
6.8.40.30 Documentação básica
6.8.50 Exame do processo
6.8.50.10 Aspectos gerais
6.8.50.20 Decisão do pleito
6.8.60 Providências finais
6.8.60.10 Aspectos gerais
6.8.60.20 Comunicação
6.8.60.30 Encerramento do processo
6.8.70 Informações cadastrais pós-homologação
6.8.70.10 Posse
6.8.70.20 Diretores responsáveis
6.8.70.30 Renúncia
6.8.70.40 Afastamentos
6.8.70.50 Remanejamento
6.8.80 Base legal e regulamentar
6.8.80.10 Legislação básica
6.8.80.20 Normas
6.8.90 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1920


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis a eleição ou nomeação de


membros de órgãos estatutários ou contratuais de administradoras de consórcio. Sua
leitura, porém, não dispensa a leitura das normas que compõem a base legal e
regulamentar relativas ao assunto.

2. As disposições deste capítulo não se aplicam às associações e entidades civis sem fins
lucrativos autorizadas a administrar grupos de consórcio, posto que a eleição ou
nomeação de membros de órgãos estatutários ou contratuais nessas instituições
independe de aprovação do Banco Central do Brasil, conforme Sisorf 6.14.10.

3. Para efeito deste trabalho, utilizam-se as palavras “eleito” para se referir aos eleitos ou
nomeados e “eleição” para se referir aos processos de eleição ou nomeação. Da mesma
forma, a palavra “administrador” é utilizada para caracterizar, de forma abreviada, a
pessoa natural eleita ou nomeada para cargo de administração em geral, seja do conselho
de administração, da diretoria ou de qualquer outro cargo de administração definido no
estatuto ou no contrato social.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1921
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Competência do Banco Central do Brasil

1. O artigo 6º da Lei nº 11.795, de 2008, dispõe que “a normatização, coordenação,


supervisão, fiscalização e controle das atividades do sistema de consórcios serão
realizados pelo Banco Central do Brasil”. O artigo 7º, da mesma lei, estabelece
competência ao Banco Central do Brasil para, além de outras: “I – conceder autorização
para funcionamento, transferência do controle societário e reorganização da sociedade e
cancelar a autorização para funcionar das administradoras de consórcio, segundo
abrangência e condições que fixar”; e “II – aprovar atos administrativos ou societários das
administradoras de consórcio, segundo abrangência e condições que fixar”.

Processo de homologação

2. Os atos de eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais das administradoras


de consórcio devem ser submetidos à aprovação do Banco Central do Brasil, no prazo de
trinta dias de sua ocorrência, no componente do Departamento de Organização do
Sistema Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição, cujos endereços
podem ser encontrados no Sisorf 3.4.70.10 (Circ. 3.433/2009, art. 27, § 2º).

3. Nos termos da Circular nº 3.501, de 2010, a nomeação e/ou designação de ouvidor ou de


diretor responsável pela ouvidoria independe de aprovação do Banco Central do Brasil.

4. A instrução do processo de eleição deve se dar mediante a prestação de informações


específicas ao Unicad e o encaminhamento da documentação própria, conforme Sisorf
6.8.40.20 e 6.8.40.30.

5. Os nomes homologados são informados à administradora de consórcio em expediente


específico e divulgados pelo Deorf por meio de comunicado, o qual pode ser acessado por
meio do sistema de correio eletrônico do Banco Central do Brasil, BC Correio
(www.bcb.gov.br/?BCCORREIO), ou de consulta ao site www.bcb.gov.br – “Legislação e
normas” – “Normas do CMN e do BC” – “Busca de Normas”
(www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). Um roteiro para consulta aos comunicados encontra-se
disponível no Sisorf 3.4.70.50.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1922
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

6. O Deorf também divulga, no BC Correio e na página do Banco Central do Brasil na


internet, comunicado contendo as declarações de propósito publicadas por pretendentes a
cargos de direção em administradoras de consórcio.

Infrações, responsabilidades e penalidades

7. Constatada, a qualquer tempo, irregularidade cadastral contra os administradores,


preexistente à respectiva eleição, ou falsidade nas declarações ou documentos
apresentados na instrução do processo, pode ser revogado, a critério do Banco Central do
Brasil, o ato que concedeu a aprovação do nome do eleito (Circ. 3.433/2009, art. 25).

8. A aprovação, por parte do Banco Central do Brasil, de nomes para o exercício de cargos
em órgãos estatutários ou contratuais em administradora de consórcio não exime de
responsabilidade os eleitos, a administradora, seus controladores e administradores, pela
veracidade das informações prestadas no processo de aprovação de nomes (Circ.
3.433/2009, art. 24).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1923
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos básicos

Condições básicas

1. Constituem condições básicas para o exercício de cargos em órgãos estatutários ou


contratuais em administradora de consórcio (Circ. 3.433/2009, art. 22):

a) ter reputação ilibada;


b) ser residente no Brasil, nos casos de diretor e de conselheiro fiscal;
c) não estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de
sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de
peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema
Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos;
d) não estar declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais nas instituições sob supervisão do Banco Central do Brasil,
nas entidades de previdência complementar, nas sociedades seguradoras, nas
sociedades resseguradoras, nas sociedades de capitalização e em companhias abertas;
e) não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por
pendências relativas a protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques
sem fundos, inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias
análogas;
f) não estar declarado falido ou insolvente, nem ter participado da administração ou ter
controlado firma ou sociedade concordatária ou insolvente.

2. A comprovação do cumprimento das condições elencadas no item 1 deve ser efetuada por
meio de declaração firmada pelo próprio pretendente, de inexistência de restrições (Circ.
3.433/2009, art. 22, § 2º).

3. Na hipótese de os eleitos não atenderem às condições previstas nas alíneas “e” e “f” do
item 1, o Banco Central do Brasil poderá analisar a situação individual dos pretendentes,
com vistas a avaliar a possibilidade de aceitar ou não a homologação de seus nomes (Circ.
3.433/2009, art. 22, § 1º).

4. O eleito que não atenda às condições previstas nas alíneas “e” e “f” do item 1 e que
considere que tal fato não constitui impedimento à aprovação de seu nome deve, ao
emitir a sua declaração de atendimento às condições básicas, mencionada no item 2,
incluir ressalva informando a existência da pendência, contendo descrição detalhada da

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 1924


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Requisitos básicos

sua natureza e informação quanto à sua situação presente, bem como justificativa para
que não tenha sido baixada e/ou não seja considerada como restritiva.

Capacitação técnica

5. É também condição básica para o exercício de cargos de administração em administradora


de consórcio possuir capacitação técnica compatível com o cargo para o qual foi eleito
(Circ. 3.433/2009, art. 23, com a redação dada pela Circ. 3.524/2011).

6. A capacitação técnica deve ser comprovada com base na formação acadêmica, experiência
profissional ou em outros quesitos julgados relevantes, por intermédio de declaração,
justificada e firmada pela administradora de consórcio, submetida à avaliação do Banco
Central do Brasil, concomitantemente aos correspondentes atos de eleição. A referida
declaração deve conter afirmação expressa, por parte da instituição pleiteante, de que o
eleito possui capacitação técnica para o cargo para o qual foi eleito ou nomeado (Circ.
3.433/2009, art. 23, § 1º).

7. A declaração referida no item anterior é dispensada nos casos de eleição de administrador


com mandato em vigor na própria administradora ou em outra instituição integrante do
respectivo conglomerado financeiro (Circ. 3.433/2009, art. 23, § 2º).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 1925


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

Objetivo

1. A publicação da declaração de propósito tem por objetivo divulgar amplamente à


sociedade a pretensão do eleito de exercer cargo de administração em administradora de
consórcio e possibilitar a manifestação do público em geral ao Banco Central do Brasil
quanto a eventuais objeções ao eleito.

2. No exame dos processos, o Banco Central do Brasil pode proceder à divulgação das
declarações de propósito por quaisquer meios (Circ. 3.433/2009, art. 29, III, b).

Exigibilidade

3. Devem publicar declaração de propósito os eleitos para cargos de administração em


administradoras de consórcio (Circ. 3.433/2009, art. 21, II).

4. A exigência de publicação de declaração de propósito não se aplica na eleição de


liquidante de instituição em regime de liquidação ordinária.

5. O Banco Central do Brasil pode determinar a publicação da declaração de propósito em


situações para as quais ela tenha sido dispensada ou não haja previsão específica (Circ.
3.433/2009, art. 29, III, a).

Dispensas de publicação

6. São dispensados da publicação de declaração de propósito os eleitos para cargos de


administração em administradora de consórcio cujos nomes já tenham sido anteriormente
aprovados para referidos cargos pelo Banco Central do Brasil, exceto se para cargos em
(Circ. 3.433/2009, art. 28, § 2º, II):

a) sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte;


b) cooperativas de crédito em que os eleitos não tenham se submetido à declaração de
propósito nos termos da regulamentação em vigor.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1926
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

7. Não está dispensado da publicação da declaração de propósito o eleito que, embora já


tenha ocupado cargo de administrador em instituição financeira pública federal, esteja
sendo submetido a aprovação do Banco Central do Brasil pela primeira vez.

Elaboração e publicação

8. A declaração de propósito deve ser elaborada na forma do modelo Sisorf 8.3.30.3, e


publicada, no País, por duas vezes, em datas diferentes, no caderno de economia ou
equivalente de jornal de grande circulação nas localidades da sede e do domicílio dos
administradores (Circ. 3.433/2009, art. 28).

9. As publicações podem ser efetuadas no caderno de economia ou equivalente de um único


jornal que tenha grande alcance e circule em todas as localidades de domicílio dos
pretendentes e no local da sede da instituição.

10. Quando o pretendente ao cargo de conselheiro de administração for pessoa residente no


exterior, a publicação da declaração de propósito pode ser feita apenas na localidade da
sede da instituição.

11. Admite-se a publicação de declaração de propósito “conjunta” no caso de uma pessoa ser
eleita para mais de uma instituição do mesmo conglomerado ou no caso de mais de uma
pessoa ser eleita para a mesma instituição.

12. Quando a eleição ocorrer concomitantemente com processo de autorização para


funcionamento ou transferência de controle societário, admite-se também a publicação de
declaração de propósito “mista”, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.4.

13. No caso de publicação de declaração de propósito “conjunta” ou “mista”, devem ser


observados os requisitos estabelecidos pelas normas pertinentes a cada tipo de declaração
de propósito.

14. Imediatamente após a última publicação da declaração de propósito, a instituição deve


transmitir documento eletrônico contendo o seu inteiro teor ao Banco Central do Brasil,
via internet, para o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos
jornais e das datas de publicação. O documento deve ser elaborado na forma de texto,

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1927
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo
compactado ou digitalizado na forma de imagem, bem como a utilização de colunas,
itálico, negrito, sublinhado, marcadores automáticos de parágrafos, alinhamento por
espaços ou marcas de tabulação (Circ. 3.433/2009, art. 28, III).

15. O Deorf divulga, por meio do BC Correio e na página do Banco Central do Brasil na
internet, comunicado contendo o texto recebido, jornais e datas em que foram feitas as
publicações, dando publicidade adicional dos nomes dos pretendentes. O comunicado pode
ser acessado por meio do BC Correio (www.bcb.gov.br/?BCCORREIO) ou de consulta ao
site www.bcb.gov.br – “Legislação e normas” – “Normas do CMN e do BC” – “Busca de
Normas” (www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). Um roteiro para consulta aos comunicados
encontra-se disponível no Sisorf 3.4.70.50.

16. Uma vez que mensagens enviadas via internet podem não ser recebidas por motivo de
ordem técnica, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem
como outros fatores que impossibilitam a transferência de dados, recomenda-se aos
interessados verificar se o comunicado foi divulgado, conforme item anterior. Caso não
tenha sido divulgado em até três dias após o encaminhamento da mensagem, os
interessados devem entrar em contato com a Divisão de Gestão, Planejamento e Logística
(Digep) do Deorf (digep.deorf@bcb.gov.br) ou com o componente do Deorf ao qual está
vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

17. Os dados e as informações constantes na declaração de propósito publicada são de inteira


responsabilidade dos declarantes, que devem zelar pela sua exatidão e clareza para evitar
a necessidade de nova publicação.

Recebimento de objeções

18. O prazo de recebimento, pelo Banco Central do Brasil, de objeções por parte do público,
em decorrência da publicação da declaração de propósito, é de quinze dias, contados da
data da última publicação.

19. Também serão consideradas eventuais manifestações decorrentes da edição do


comunicado expedido pelo Deorf. Dessa forma, a decisão do processo somente poderá ser
proferida após quinze dias da edição do comunicado.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1928
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Declaração de propósito

20. De acordo com a legislação em vigor, o eleito tem direito a vista do processo de
homologação para conhecimento das objeções por parte do público.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1929
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedades anônimas

Administração

1. A administração da companhia compete, conforme dispuser o estatuto, ao conselho de


administração e à diretoria, ou somente à diretoria. O conselho de administração é órgão
de deliberação colegiada, sendo a representação da companhia privativa dos diretores. As
companhias abertas e as de capital autorizado têm, obrigatoriamente, conselho de
administração. As atribuições e poderes conferidos por lei aos órgãos de administração
não podem ser outorgados a outro órgão, criado por lei ou pelo estatuto (Lei 6.404/1976,
arts. 138 e 139).

2. Podem ser eleitas para membros dos órgãos de administração pessoas naturais, devendo
os diretores ser residentes no País (Lei 6.404/1976, art. 146, com a redação dada pela Lei
12.431/2011).

Conselho de administração

3. O conselho de administração é composto por, no mínimo, três membros, eleitos pela


assembleia geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, devendo o estatuto estabelecer
(Lei 6.404/1976, art. 140, com a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) o número de conselheiros, ou o máximo e mínimo permitidos, e o processo de escolha


e substituição do presidente do conselho pela assembleia ou pelo próprio conselho;
b) o modo de substituição dos conselheiros;
c) o prazo de gestão, definido de forma precisa, que não poderá ser superior a três anos,
permitida a reeleição;
d) as normas sobre convocação, instalação e funcionamento do conselho, que deliberará
por maioria de votos, podendo o estatuto estabelecer quorum qualificado para certas
deliberações, desde que especifique as matérias.

4. O estatuto pode prever a participação, no conselho, de representantes dos empregados,


escolhidos pelo voto destes, em eleição direta, organizada pela empresa, em conjunto
com as entidades sindicais que os representem (Lei 6.404/1976, art. 140, parágrafo
único, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

5. Na eleição dos conselheiros, é facultado aos acionistas que representem, no mínimo, um


décimo do capital social com direito a voto, esteja ou não previsto no estatuto, requerer a
adoção do processo de voto múltiplo, atribuindo-se a cada ação tantos votos quantos

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1930


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedades anônimas

sejam os membros do conselho, reconhecido ao acionista o direito de cumular os votos


num só candidato ou distribuí-los entre vários (Lei 6.404/1976, art. 141, caput).

6. Tem direito de eleger e destituir um membro e seu suplente do conselho de


administração, em votação em separado na assembleia geral, excluído o acionista
controlador, a maioria dos titulares, respectivamente (Lei 6.404/1976, art. 141, § 4º, com
a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) de ações de emissão de companhia aberta com direito a voto, que representem, pelo
menos, 15% (quinze por cento) do total das ações com direito a voto;
b) de ações preferenciais sem direito a voto ou com voto restrito de emissão de
companhia aberta, que representem, no mínimo, 10% (dez por cento) do capital
social, que não houverem exercido o direito, se previsto no estatuto, de eleger, em
votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração.

7. As companhias de economia mista têm obrigatoriamente conselho de administração,


assegurado à minoria o direito de eleger um dos conselheiros, se maior número não lhes
couber pelo processo de voto múltiplo. Os deveres e responsabilidades dos
administradores das companhias de economia mista são os mesmos dos administradores
das companhias abertas (Lei 6.404/1976, art. 239).

8. No caso de vacância do cargo de conselheiro, salvo disposição em contrário do estatuto, o


substituto deve ser nomeado pelos conselheiros remanescentes e servirá até a primeira
assembleia geral. Se ocorrer vacância da maioria dos cargos, a assembleia geral deve ser
convocada para proceder a nova eleição. No caso de vacância de todos os cargos do
conselho de administração, compete à diretoria convocar a assembleia geral (Lei
6.404/1976, art. 150, caput e § 1º).

9. Quando a lei exigir certos requisitos para a investidura em cargo de administração da


companhia, a assembleia geral somente poderá eleger quem tenha exibido os necessários
comprovantes, dos quais se arquivará cópia autêntica na sede social (Lei 6.404/1976, art.
147).

10. São inelegíveis para os cargos de administração da companhia as pessoas impedidas por
lei especial, ou condenadas por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,
concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1931


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedades anônimas

criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos (Lei
6.404/1976, art. 147, § 1º).

11. São ainda inelegíveis para os cargos de administração de companhia aberta as pessoas
declaradas inabilitadas por ato da Comissão de Valores Mobiliários (Lei 6.404/1976, art.
147, § 2º).

12. O conselheiro deve ter reputação ilibada, não podendo ser eleito, salvo dispensa da
assembleia geral, aquele que (Lei 6.404/1976, art. 147, § 3º, com a redação dada pela
Lei 10.303/2001):

a) ocupar cargos em sociedades que possam ser consideradas concorrentes no mercado,


em especial, em conselhos consultivo, de administração ou fiscal;
b) tiver interesse conflitante com a sociedade.

13. Sempre que a eleição tiver sido realizada pelo processo de voto múltiplo, a destituição de
qualquer membro do conselho de administração pela assembleia geral importará
destituição dos demais membros, procedendo-se a nova eleição. Nos demais casos de
vaga, não havendo suplente, a primeira assembleia geral procederá à nova eleição de
todo o conselho (Lei 6.404/1976, art. 141, § 3º).

14. A posse do conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à


constituição de representante residente no País, com poderes para receber citação em
ações contra ele propostas com base na legislação societária, mediante procuração com
prazo de validade que deve estender-se por, no mínimo, três anos após o término do
prazo de gestão do conselheiro (Lei 6.404/1976, art. 146, § 2º, com a redação dada pela
Lei 10.303/2001).

15. O instrumento de procuração poderá ser público ou particular. Se for particular deve ser
levado a registro em Ofício de Registro de Títulos e Documentos (Código Civil, art. 221).

Diretoria

16. A diretoria deve ser composta por dois ou mais diretores, eleitos e destituíveis a qualquer
tempo pelo conselho de administração, ou, se inexistente, pela assembleia geral, devendo
o estatuto estabelecer (Lei 6.404/1976, art. 143):

a) o número de diretores, ou o máximo e o mínimo permitidos;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1932


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedades anônimas

b) o modo de sua substituição;


c) o prazo de gestão, definido de forma precisa, que não será superior a três anos,
permitida a reeleição;
d) as atribuições e os poderes de cada diretor.

17. Os membros do conselho de administração, até o máximo de um terço, podem ser eleitos
para cargos de diretores. O estatuto pode estabelecer que determinadas decisões, de
competência dos diretores, sejam tomadas em reunião da diretoria (Lei 6.404/1976, art.
143, §§ 1º e 2º).

18. No silêncio do estatuto e inexistindo deliberação do conselho de administração, competem


a qualquer diretor a representação da companhia e a prática dos atos necessários ao seu
funcionamento regular. Nos limites de suas atribuições e poderes, é lícito aos diretores
constituir mandatários da companhia, devendo ser especificados no instrumento os atos
ou as operações que podem praticar e a duração do mandato que, no caso de mandato
judicial, pode ser por prazo indeterminado (Lei 6.404/1976, art. 144).

19. Na companhia que tiver apenas diretoria, o estatuto pode prever que, nos casos de
impedimento ou vacância, a diretoria tenha poderes para nomear ou designar o
substituto, que servirá até a primeira assembleia geral.

20. No caso de vacância de todos os cargos da diretoria, se a sociedade não tiver conselho de
administração, compete ao conselho fiscal, se em funcionamento, ou a qualquer acionista,
convocar assembleia geral, devendo o representante de maior número de ações praticar,
até a realização da assembleia, os atos urgentes de administração da empresa (Lei
6.404/1976, art. 150, § 2º). O acionista que assumir a realização dos atos urgentes de
administração deve comunicar o Banco Central do Brasil a respeito e permanecer na
função até a posse dos que forem eleitos na próxima assembleia.

21. O termo “diretor”, seja adjunto, executivo, técnico, ou assemelhado, deve ser utilizado
exclusivamente por pessoas eleitas pelo conselho de administração ou pela assembleia
geral, conforme o caso, para o exercício das funções de administração previstas na
legislação em vigor (Circ. 3.433/2009, art. 20, parágrafo único).

Disposições comuns aos administradores

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1933


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedades anônimas

22. O prazo de gestão do conselho de administração ou da diretoria se estende até a


investidura dos novos administradores eleitos, esclarecido que o Banco Central não aceita
a expressão “até x anos”, eis que esse termo não define de forma precisa o prazo de
gestão (Lei 6.404/1976, art. 150, § 4º).

23. A ata da assembleia geral ou da reunião do conselho de administração que eleger


administradores deverá conter a qualificação e o prazo de gestão de cada um dos eleitos
(Lei 6.404/1976, art. 146, § 1º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

24. Os conselheiros e os diretores devem ser investidos nos seus cargos mediante assinatura
de termo de posse no livro de atas do conselho de administração ou da diretoria,
conforme o caso. Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à aprovação de
seus nomes pelo Banco Central do Brasil, a nomeação se tornará sem efeito, salvo
justificação aceita pelo órgão de administração para o qual tiver sido eleito (Lei
6.404/1976, art. 149, caput e § 1º).

Conselho fiscal

25. A companhia deve ter um conselho fiscal e o estatuto deve dispor sobre o seu
funcionamento, de modo permanente ou nos exercícios sociais em que for instalado a
pedido de acionistas. O conselho fiscal é composto de, no mínimo, três e, no máximo,
cinco membros e suplentes em igual número, acionistas ou não, eleitos pela assembleia
geral (Lei 6.404/1976, art. 161, caput e § 1º).

26. O funcionamento do conselho fiscal deve ser permanente na companhia de economia


mista, em que um dos seus membros, e respectivo suplente, deve ser eleito pelas ações
ordinárias minoritárias e outro pelas ações preferenciais, se houver (Lei 6.404/1976, art.
240).

27. Compete ao conselho fiscal, entre outras atribuições, fiscalizar, por qualquer de seus
membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais
e estatutários (Lei 6.404/1976, art. 163, I, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

28. Não podem ser eleitos para o conselho fiscal:

a) aquele que, salvo dispensa da assembleia geral, ocupar cargos em sociedades que
possam ser consideradas concorrentes no mercado financeiro ou tiver interesse
conflitante com a sociedade (Lei 6.404/1976, art. 162, § 2º);

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1934


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedades anônimas

b) os membros de órgãos de administração e empregados da companhia ou de sociedade


controlada ou do mesmo grupo, e cônjuge ou parente, até terceiro grau, de
administrador da empresa (Lei 6.404/1976, art. 162, § 2º).

29. A função de membro do conselho fiscal é indelegável (Lei 6.404/1976, art. 161, § 7º, com
a redação dada pela Lei 10.303/2001).

30. As atribuições e os poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser
outorgados a outro órgão da sociedade (Lei 6.404/1976, art. 163, § 7º).

31. Os membros do conselho fiscal e seus suplentes exercerão seus cargos até a primeira
assembleia geral ordinária que se realizar após a sua eleição e poderão ser reeleitos (Lei
6.404/1976, art. 161, § 6º).

32. Somente podem ser eleitas para o conselho fiscal pessoas naturais, residentes no País,
diplomadas em curso de nível universitário, ou que tenham exercido, por prazo mínimo de
três anos, cargo de administrador de empresa ou de conselheiro fiscal (Lei 6.404/1976,
art. 162, caput).

Aspectos formais do edital de convocação

33. Compete ao conselho de administração, se houver, ou aos diretores, observado o disposto


no estatuto, convocar a assembleia geral. A assembleia geral pode também ser convocada
(Lei 6.404/1976, art. 123, com a redação dada pela Lei 9.457/1997):

a) pelo conselho fiscal, se os órgãos da administração retardarem por mais de um mês a


convocação da assembleia geral ordinária e sempre que ocorrerem motivos graves ou
urgentes, incluindo na agenda das assembleias gerais extraordinárias as matérias que
considerarem necessárias;
b) por qualquer acionista, quando os administradores retardarem, por mais de sessenta
dias, a convocação da assembleia geral ordinária nos casos previstos em lei ou no
estatuto;
c) por acionistas que representem 5% (cinco por cento), no mínimo, do capital social,
quando os administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de
convocação que apresentarem, devidamente fundamentado, com indicação das
matérias a serem tratadas;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1935


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedades anônimas

d) por acionistas que representem 5% (cinco por cento), no mínimo, do capital votante,
ou 5% (cinco por cento), no mínimo, dos acionistas sem direito a voto, quando os
administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de convocação de
assembleia para instalação do conselho fiscal.

34. O edital de convocação deve conter, no mínimo:

a) denominação da sociedade, seguida da expressão “Convocação de Assembleia”;


b) indicação do local, da data e da hora de realização da assembleia (Lei 6.404/1976, art.
124);
c) ordem do dia, com a indicação precisa das matérias a serem votadas (Lei 6.404/1976,
art. 124);
d) local e data;
e) nome e cargo do responsável pela convocação.

35. A convocação é feita mediante anúncio publicado por três vezes, no mínimo, no órgão de
divulgação oficial da União, do estado ou do Distrito Federal, conforme o lugar em que
esteja situada a sede da companhia, e em outro jornal de grande circulação editado na
localidade em que está situada a sede da companhia (Lei 6.404/1976, art. 124, caput,
combinado com o art. 289, com a redação dada pela Lei 9.457/1997).

36. A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com patrimônio líquido inferior
a R$1 milhão, poderá convocar assembleia geral por anúncio entregue a todos os
acionistas, contra recibo, com a antecedência prevista no próximo item (Lei 6.404/1976,
art. 294, I, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

37. A primeira convocação da assembleia geral deve ser feita com antecedência de no mínimo
oito dias para a companhia fechada e de no mínimo quinze dias para a companhia aberta,
contado o prazo da publicação do primeiro anúncio. Não se realizando a assembleia, será
publicado novo anúncio, de segunda convocação, com antecedência mínima de cinco dias
para a companhia fechada e de oito dias para a companhia aberta (Lei 6.404/1976, art.
124, § 1º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

38. Para a contagem do prazo consideram-se os dias corridos, úteis ou não. Assim, está
regular a convocação se entre a data da assembleia e a data da primeira convocação
tiverem transcorrido oito ou quinze dias, conforme o caso, excluindo-se da contagem a

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1936


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedades anônimas

data da convocação e incluindo-se a data da assembleia. Exemplo: para uma assembleia


de companhia aberta a ser realizada no dia 30, a convocação deve ser feita até o dia 15.

39. Salvo motivo de força maior, a assembleia geral deve ser realizada no edifício onde a
companhia tem a sua sede social; quando houver de efetuar-se em outro local, os
anúncios devem indicar, com clareza, o lugar da reunião, que em nenhum caso pode
realizar-se fora da localidade da sede (Lei 6.404/1976, art. 124, § 2º).

40. Independentemente das formalidades previstas sobre convocação, é considerada regular a


assembleia geral a que compareçam todos os acionistas (Lei 6.404/1976, art. 124, § 4º).

Aspectos formais da assembleia geral

41. A assembleia geral, ressalvadas as exceções previstas em lei, instala-se, em primeira


convocação, com a presença de acionistas que representem, no mínimo, um quarto do
capital social com direito de voto; ou, em segunda convocação, com qualquer número (Lei
6.404/1976, art. 125, caput).

42. O acionista pode ser representado na assembleia geral por procurador constituído há
menos de um ano, que seja acionista, administrador da companhia ou advogado; na
companhia aberta, o procurador pode, ainda, ser instituição financeira, cabendo ao
administrador de fundos de investimento representar os condôminos (Lei 6.404/1976, art.
126, § 1º).

43. Os trabalhos da assembleia são dirigidos por mesa composta, salvo disposição diversa do
estatuto, de presidente e secretário, escolhidos pelos acionistas presentes (Lei
6.404/1976, art. 128).

44. As deliberações da assembleia geral, ressalvadas as exceções previstas em lei, são


tomadas por maioria absoluta de votos, não se computando os votos em branco. O
estatuto da companhia fechada pode aumentar o quorum exigido para certas
deliberações, desde que especifique as matérias (Lei 6.404/1976, art. 129, caput e § 1º).

45. No caso de empate, se o estatuto não estabelecer procedimento de arbitragem e não


contiver norma diversa, nova assembleia deve ser convocada, com intervalo mínimo de
dois meses, para votar a deliberação; se permanecer o empate e os acionistas não
concordarem em cometer a decisão a um terceiro, caberá ao Poder Judiciário decidir, no
interesse da companhia (Lei 6.404/1976, art. 129, § 2º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1937


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedades anônimas

46. Dos trabalhos e deliberações da assembleia deve ser lavrada, em livro próprio, ata
assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. Para validade da ata é
suficiente a assinatura de quantos bastem para constituir a maioria necessária para as
deliberações tomadas na assembleia. Da ata tiram-se certidões ou cópias autênticas para
os fins legais. A ata pode ser lavrada na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive
dissidências e protestos, e conter a transcrição apenas das deliberações tomadas, desde
que (Lei 6.404/1976, art. 130, caput e § 1º):

a) os documentos ou propostas submetidos à assembleia, assim como as declarações de


voto ou dissidência, referidos na ata, sejam numerados seguidamente, autenticados
pela mesa e por qualquer acionista que o solicitar, e arquivados na companhia;
b) a mesa, a pedido de acionista interessado, autentique exemplar ou cópia de proposta,
declaração de voto ou dissidência, ou protesto apresentado.

47. A ata da assembleia geral deve conter, no mínimo:

a) indicação do local, data e hora de realização;


b) registro sobre o quorum de instalação da assembleia;
c) nome e Número de Identificação no Registro de Empresas - NIRE da companhia;
d) composição da mesa;
e) apresentação das matérias a serem votadas;
f) apreciação e deliberação dos acionistas;
g) qualificação e prazo de gestão dos eleitos;
h) transcrição integral dos artigos do estatuto social reformados.

48. A ata da assembleia geral na qual foram dispensadas as formalidades de convocação pela
presença da totalidade dos acionistas deve registrar a ocorrência.

49. Anualmente, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do exercício social, deve
haver uma assembleia geral para deliberar as seguintes matérias (Lei 6.404/1976, art.
132):

a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações


financeiras;
b) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de
dividendos;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1938


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedades anônimas

c) eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso.

50. A assembleia geral é ordinária quando tem por objeto as matérias previstas no item
anterior, e extraordinária nos demais casos (Lei 6.404/1976, art. 131).

51. A assembleia geral ordinária e a assembleia geral extraordinária poderão ser,


cumulativamente, convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora, instrumentadas
em ata única. Constitui faculdade, e não imposição legal, a instrumentação em ata única
(Lei 6.404/1976, art. 131, parágrafo único).

52. Os administradores devem comunicar, até um mês antes da data marcada para a
realização da assembleia geral ordinária, por anúncios publicados na forma descrita nos
itens 34 a 37 desta subseção, que se acham à disposição dos acionistas (Lei 6.404/1976,
art. 133, com a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos


administrativos do exercício findo;
b) a cópia das demonstrações financeiras;
c) o parecer dos auditores independentes, se houver;
d) o parecer do conselho fiscal, inclusive votos dissidentes, se houver;
e) demais documentos pertinentes a assuntos incluídos na ordem do dia.

53. Os documentos referidos nas alíneas “a”, “b” e “c” do item 52 deverão ser publicados até
cinco dias, pelo menos, antes da data marcada para a realização da assembleia geral (Lei
6.404/1976, art. 133, § 3º, com a redação dada pela Lei 10.303/2001).

54. A assembleia geral que reunir a totalidade dos acionistas poderá considerar sanada a falta
de publicação dos anúncios ou a inobservância dos prazos, mas é obrigatória a publicação
dos documentos antes da realização da assembleia. A publicação dos anúncios é
dispensada quando os documentos são publicados até um mês antes da data marcada
para a realização da assembleia geral ordinária (Lei 6.404/1976, art. 133, §§ 4º e 5º).

55. A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com patrimônio líquido inferior
a R$1 milhão, poderá deixar de publicar os documentos de que trata o item 52, desde que
sejam, por cópias autenticadas, arquivados no registro de comércio juntamente com a ata
da assembleia que sobre eles deliberar (Lei 6.404/1976, art. 294, II, com a redação dada
pela Lei 10.303/2001).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1939


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Sociedades anônimas

56. A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior,
sem necessidade de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data
e a hora de prosseguimento da sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do
reinício, conste o quorum legal e seja respeitada a ordem do dia constante do edital (IN
38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima, itens 1.2.6,
2.2.6 e 3.2.6).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1940


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Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sociedades limitadas

Administração

1. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato


social ou em ato separado. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se
estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade (Código Civil,
art. 1.060).

2. Ainda que o administrador sócio seja nomeado em ato separado, este deverá conter seus
poderes e atribuições (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, item 1.2.13.2).

3. Não há obrigatoriedade de previsão de prazo do mandato de administrador nomeado no


contrato social, que, não estando previsto, entende-se ser de prazo indeterminado (IN
38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item 1.2.13.1).

4. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos


sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo,
após a integralização (Código Civil, art. 1.061, com a redação dada pela Lei 12.375/2010).

5. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do


titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver
recondução. Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição
somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes a, no mínimo,
dois terços do capital social, salvo disposição contratual diversa. A cessação do exercício
do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente, mediante
requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência. A renúncia de
administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta
toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante, e, em relação a terceiros,
após a averbação e a publicação (Código Civil, art. 1.063).

6. Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os
condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou
por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a
economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da
concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto
perdurarem os efeitos da condenação (Código Civil, art. 1.011, § 1º).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1941


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Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sociedades limitadas

7. A administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamente a


cada um dos sócios. Se a administração competir separadamente a vários
administradores, cada um pode impugnar operação pretendida por outro, cabendo a
decisão aos sócios, por maioria de votos. Responde por perdas e danos perante a
sociedade o administrador que realizar operações sabendo ou devendo saber que estava
agindo em desacordo com a maioria (Código Civil, art. 1.013).

8. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à


gestão da sociedade (Código Civil, art. 1.015, caput).

9. Ao administrador é vedado fazer-se substituir no exercício de suas funções, sendo-lhe


facultado, nos limites de seus poderes, constituir mandatários da sociedade, especificados
no instrumento os atos e as operações que poderão praticar (Código Civil, art. 1.018).

10. São irrevogáveis os poderes do sócio investido na administração por cláusula expressa do
contrato social, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos
sócios. São revogáveis, a qualquer tempo, os poderes conferidos a sócio por ato separado,
ou a quem não seja sócio (Código Civil, art. 1.019).

11. Embora se admita a participação de menores como quotistas em sociedades limitadas, a


eles estão vedados os poderes de gerência e de administração da sociedade.

12. A utilização do termo “diretor”, seja adjunto, executivo, técnico, ou assemelhado, é


exclusiva das pessoas eleitas ou nomeadas na forma do contrato social ou em ato
separado para o exercício das funções de administração previstas na legislação em vigor
(Circ. 3.433/2009, art. 20, parágrafo único).

Conselho fiscal

13. Sem prejuízo dos poderes da assembleia dos sócios, pode o contrato instituir conselho
fiscal composto de três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não,
residentes no País, eleitos na assembleia de sócios a ser realizada em até quatro meses
após o encerramento do exercício social (Código Civil, art. 1.066, caput, e art. 1.078,
caput).

14. Não podem fazer parte do conselho fiscal, além dos inelegíveis enumerados no item 6, os
membros dos demais órgãos da sociedade ou de outra por ela controlada, os empregados

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1942


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Subseção: 40. Sociedades limitadas

de quaisquer delas ou dos respectivos administradores, o cônjuge ou parente destes até o


terceiro grau (Código Civil, art. 1.066, § 1º).

15. As atribuições e os poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser
outorgados a outro órgão da sociedade, e a responsabilidade de seus membros obedece à
regra que define a dos administradores (Código Civil, art. 1.070, caput).

Aspectos formais do edital de convocação

16. A reunião ou assembleia dos sócios é convocada pelos administradores nos casos
previstos em lei ou no contrato (Código Civil, art. 1.072). A reunião ou a assembleia
podem também ser convocadas:

a) por sócio, quando os administradores retardarem a convocação, por mais de sessenta


dias, nos casos previstos em lei ou no contrato (Código Civil, art. 1.073, I);
b) por titulares de mais de um quinto do capital, quando não atendido, no prazo de oito
dias, pedido de convocação fundamentado, com indicação das matérias a serem
tratadas (Código Civil, art. 1.073, I);
c) pelo conselho fiscal, se houver, se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua
convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes (Código Civil,
art. 1.069, V).

17. O edital de convocação deve conter, no mínimo:

a) denominação da sociedade, seguida da expressão "Convocação de Assembleia" ou


"Convocação de Reunião";
b) indicação do local, da data e da hora da realização da assembleia ou da reunião;
c) ordem do dia, com a indicação precisa das matérias a serem votadas;
d) local e data;
e) nome e cargo do responsável pela convocação.

18. O anúncio de convocação da assembleia dos sócios é publicado por três vezes, ao menos,
devendo mediar, entre a data da primeira inserção e a da realização da assembleia, o
prazo mínimo de oito dias, para a primeira convocação, e de cinco dias, para as
posteriores. As publicações são feitas no órgão de divulgação oficial da União ou do estado
ou do Distrito Federal, conforme o local da sede da sociedade, e em jornal de grande
circulação (Código Civil, art. 1.152).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1943


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Subseção: 40. Sociedades limitadas

19. Salvo motivo de força maior, a assembleia ou a reunião de sócios deve ser realizada no
edifício onde a companhia tem a sua sede social; quando houver de efetuar-se em outro
local, os anúncios devem indicar, com clareza, o lugar da reunião, que em nenhum caso
pode realizar-se fora da localidade da sede (Lei 6.404/1976, art. 124, § 2º).

20. As formalidades sobre convocação são dispensadas quando todos os sócios comparecerem
ou se declararem, por escrito, cientes do local, da data, da hora e da ordem do dia
(Código Civil, art. 1.072 § 2º).

Aspectos formais das deliberações

21. Na designação de administradores em ato separado, as deliberações dos sócios são


tomadas em reunião ou em assembleia, conforme previsto no contrato social. A
deliberação em assembleia é obrigatória se o número dos sócios for superior a dez. A
reunião ou a assembleia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por
escrito, sobre a matéria que seria objeto delas (Código Civil, art. 1.072).

22. A assembleia dos sócios instala-se com a presença, em primeira convocação, de titulares
de, no mínimo, 3/4 (três quartos) do capital social, e, em segunda, com qualquer número
(Código Civil, art. 1.074).

23. A assembleia deve ser presidida e secretariada por sócios escolhidos entre os presentes
(Código Civil, art. 1075).

24. As deliberações dos sócios relacionadas com a modificação do contrato social que não
tenham quorum específico são tomadas por votos correspondentes, no mínimo, a 3/4
(três quartos) do capital social (Código Civil, arts. 1.071, V, e 1.076, I).

25. Os sócios deliberam sobre a designação e a destituição dos administradores, segundo os


seguintes quoruns:

a) para a designação de administrador sócio no contrato social, quando da constituição da


sociedade: unanimidade dos sócios;
b) para a designação de administrador sócio no contrato social, após a constituição da
sociedade: observa-se o quorum de deliberação aplicável à modificação do contrato
social, que é de 3/4 (três quartos) do capital social (Código Civil, art. 1.076, I, e art.
1.071, V);

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1944


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Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
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Subseção: 40. Sociedades limitadas

c) para a designação de administrador sócio em ato separado: votos correspondentes a


mais de metade do capital social (Código Civil, art. 1.076, II, e art. 1.071, II);
d) para a designação de administrador não sócio no contrato social ou em ato separado:
unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e votos
correspondentes, no mínimo, a 2/3 (dois terços) do capital social, após a integralização
(Código Civil, art. 1.061, com a redação dada pela Lei 12.375/2010);
e) para a destituição de sócio designado administrador no contrato social: votos
correspondentes, no mínimo, a 2/3 (dois terços) do capital social, salvo disposição
contratual diversa (Código Civil, art. 1.063, § 1º);
f) para a destituição de sócio designado administrador em ato separado: votos
correspondentes a mais de metade do capital social (Código Civil, art. 1.076, II, e art.
1.071, III);
g) para a destituição de não sócio designado administrador no contrato social ou em ato
separado: votos correspondentes a mais de metade do capital social (Código Civil, art.
1.076, II, e art. 1.071, III).

26. É assegurado aos sócios minoritários que representarem pelo menos 1/5 (um quinto) do
capital social o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e o
respectivo suplente (Código Civil, art. 1.066, § 2º).

27. A ata da assembleia ou da reunião dos sócios é lavrada no livro de atas da assembleia e
assinada pelos membros da mesa e pelos sócios participantes da reunião, quantos bastem
à validade das deliberações, mas sem prejuízo dos que queiram assiná-la (Código Civil,
art. 1.075, § 1º).

28. A ata da assembleia ou da reunião dos sócios deve conter, no mínimo:

a) indicação do local, da data e da hora da realização;


b) registro sobre o quorum de instalação da assembleia;
c) nome da instituição e o seu Número de Identificação no Registro de Empresas - NIRE;
d) composição da mesa;
e) apresentação das matérias a serem votadas;
f) apreciação e deliberação dos sócios;
g) assinaturas.

29. A ata da assembleia na qual foram dispensadas as formalidades de convocação pela


presença da totalidade dos sócios deve registrar a ocorrência.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1945


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Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sociedades limitadas

Aspectos formais da alteração contratual

30. O arquivamento da certidão/cópia da ata de Reunião ou de Assembleia de Sócios e o


documento que contiver a(s) decisão(ões) de todos os sócios, mesmo que contenha a
aprovação e a transcrição do texto da alteração contratual, não dispensa o arquivamento
deste instrumento em separado quando a eleição implicar alteração contratual (IN
38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, itens 2.2.4 e
3.2.1).

31. A alteração contratual poderá ser efetivada por escritura pública ou instrumento
particular, independentemente da forma de que se houver revestido o respectivo ato de
constituição (Lei 8.934/1994, art. 53; IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de
Registro de Sociedade Limitada, item 3.1).

32. A alteração contratual deve conter, no mínimo, os seguintes elementos (IN 38/2017, do
DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, itens 3.2.2 e 3.2.3):

a) título (“Alteração Contratual”), recomendando-se indicar o número de sequência da


alteração;
b) preâmbulo, contendo:

I- nome e qualificação completa dos sócios que a assinam;


II - dados da sociedade (nome empresarial, NIRE, CNPJ e endereço);
III - a resolução de promover a alteração contratual;

c) conteúdo da alteração, contendo:

I- nova redação das cláusulas alteradas, expressando as modificações introduzidas;


II - redação das cláusulas incluídas;
III - indicação das cláusulas suprimidas;
IV - consolidação opcional, exceto em caso de transferência de sede para outra
unidade da federação;

d) Fecho, seguido pelo nome por extenso dos signatários e respectivas assinaturas.

33. Quando o sócio for representado, deverá ser indicada a condição e qualificação deste, em
seguida à qualificação do representante, no preâmbulo e nas cláusulas, conforme o caso

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1946


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sociedades limitadas

(IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade Limitada, item


3.2.3.1).

34. Os documentos relativos à alteração contratual deverão estar assinados na forma da lei,
sendo as demais folhas rubricadas (IN 40/2017, do DREI, art. 4º).

35. Para fins do registro na Junta Comercial, não há necessidade de assinaturas de


testemunhas (IN 38/2017, do DREI, Anexo II – Manual de Registro de Sociedade
Limitada, item 3.2.2).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 1947


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Administrador estrangeiro e/ou residente no exterior

1. A eleição de administrador estrangeiro com poderes de representação geral de


administradora de consórcio depende da obtenção da autorização de trabalho de
estrangeiro concedida pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, exceto o caso de
cidadãos dos países dos Estados Partes do Mercosul, dos Associados e Estados que
posteriormente venham a aderir e internalizar o Acordo sobre Residência para Nacionais
dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul – Mercosul e Associados, que obtiverem a
residência temporária de dois anos, conforme item 6 (Resolução Normativa MTE
104/2013; IN 34/2017, do DREI, art. 7º).

2. Para verificar quais são os países Estados Partes ou Associados do Mercosul, pode-se
acessar a página do Ministério das Relações Exteriores na internet
(http://www.itamaraty.gov.br) e, a seguir, selecionar, no tópico “POLÍTICA EXTERNA”, o
item “Integração regional”, clicando em “MERCOSUL” na tela que se abrir.

3. Nas situações em que o MTE exigir a manifestação do Banco Central do Brasil como pré-
requisito para a obtenção da autorização de trabalho de estrangeiro, o nome do
administrador indicado pode ser submetido ao Banco Central do Brasil, na forma de
consulta prévia, hipótese em que devem ser cumpridas as seguintes etapas: exame da
regularidade da publicação da declaração de propósito (Sisorf 6.8.30.20), verificação de
inexistência de restrição cadastral e avaliação da capacitação técnica do administrador
(Sisorf 6.8.30.10, itens 5 e 6). O processo de consulta prévia deve ser instruído conforme
dispõe o Sisorf 6.8.40.30, item 2.

4. Havendo manifestação favorável do Banco Central do Brasil à eleição e obtida a


autorização de trabalho de estrangeiro junto ao MTE, deverá ser formalizado o processo
definitivo de eleição, mediante a apresentação da documentação complementar prevista
no Sisorf 6.8.40.30, item 3.

5. Alternativamente ao processo de consulta prévia, o Banco Central do Brasil poderá


examinar processo de eleição, sob a forma definitiva, de pessoa que ainda não tenha
obtido a autorização de trabalho de estrangeiro, desde que no ato de eleição conste
condicionante de que o eleito somente tomará posse no respectivo cargo após a obtenção
da autorização de trabalho de estrangeiro concedida pelo MTE.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1948
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Administrador estrangeiro e/ou residente no exterior

6. Os cidadãos dos países dos Estados Partes do Mercosul, dos Associados e Estados que
posteriormente venham a aderir e internalizar o Acordo sobre Residência para Nacionais
dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul – Mercosul e Associados, que
comprovadamente obtiverem a residência temporária de dois anos, com amparo no
referido acordo, poderão exercer a atividade empresarial na condição de administradores
de sociedades ou cooperativas brasileiras, podendo o respectivo ato de eleição, após a
aprovação pelo Banco Central do Brasil, ser devidamente arquivado na junta comercial,
consoante a legislação vigente, observadas as regras internacionais decorrentes dos
Acordos e Protocolos firmados no âmbito do Mercosul (IN 34/2017, do DREI, art. 7º).

7. A posse de conselheiro de administração residente ou domiciliado no exterior está


condicionada à constituição de representante residente no Brasil com poderes para
receber citação em ações propostas contra o conselheiro com base na legislação
societária, mediante procuração cuja validade deve estender-se por, no mínimo, três anos
após o término do prazo de gestão do conselheiro (Lei 6.404/1976, art. 146, § 2º, com a
redação dada pela Lei 10.303/2001). Se o instrumento de procuração for particular, deve
estar registrado no registro público competente (Código Civil, art. 221).

8. Não há impedimento legal para que pessoas residentes no exterior participem de órgãos
técnicos e consultivos de empresas sediadas no Brasil.

9. Os membros de órgãos técnicos e consultivos residentes no exterior devem ser


obrigatoriamente inscritos no CPF uma vez que, em virtude da remuneração recebida
pelos cargos exercidos, estarão enquadrados em uma das situações em que é exigida a
obrigatoriedade de inscrição no CPF, conforme determinado pelo artigo 33 do Decreto nº
3.000, de 1999, com a redação dada pelo Decreto nº 4.166, de 2002, entre as quais:

a) pessoas físicas cujos rendimentos estejam sujeitos ao desconto do imposto na fonte,


ou estejam obrigadas ao pagamento do imposto;
b) pessoas físicas titulares de contas bancárias, de aplicações ou de investimentos no
Brasil;
c) pessoas físicas residentes no exterior que possuam bens ou direitos no Brasil, inclusive
participações societárias, bem como aplicações no mercado financeiro ou de capitais no
Brasil.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1949
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Administrador estrangeiro e/ou residente no exterior

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1950
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. O prazo máximo para a instrução de processos é de trinta dias, contados da data da


deliberação societária (Circ. 3.433/2009, art. 27, § 2º).

2. Compõem a instrução do processo:

a) o registro no Unicad dos dados básicos das pessoas físicas eleitas e dos dados relativos
à eleição, de acordo com o disposto no Sisorf 6.8.40.20 (Circ. 3.180/2003, art. 3º);
b) a protocolização, no componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10), da
documentação relacionada no Sisorf 6.8.40.30, conforme o caso.

3. O processo só é considerado completamente instruído, inclusive para efeito dos prazos


legais e regulamentares, quando, além da apresentação de toda a documentação
necessária (Sisorf 6.8.40.30), as informações mencionadas no Sisorf 6.8.40.20 estiverem
integralmente registradas no Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

4. Nos casos em que for exigida a publicação da declaração de propósito, o processo só pode
ser considerado devidamente instruído, entre outras condições julgadas necessárias,
depois de decorrido o prazo de quinze dias estabelecido pelo Banco Central do Brasil para
o recebimento de objeções por parte do público.

5. O Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e informações adicionais julgados


necessários à adequada condução do processo de homologação, inclusive a autoridades
competentes no exterior, se for o caso, bem como convocar eleitos para entrevistas, a fim
de obter plenas condições de análise quanto aos requisitos exigidos para o exercício dos
cargos pretendidos (Circ. 3.433/2009, art. 29).

6. Caso constem do ato societário outros assuntos que dependam da aprovação do Banco
Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1951
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

7. Em caso de renúncia ou desligamento de pessoa eleita, ocorrido antes da solução do


processo pelo Banco Central do Brasil, a instituição deve comunicar o fato ao Deorf
tempestivamente.

Documentos provenientes do exterior

8. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

1952
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de eleição de membros de órgãos estatutários ou


contratuais em administradoras de consórcio o registro dos seguintes dados no Sistema de
Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad (Circ.
3.180/2003, art. 3º, I, l):

a) dados básicos das pessoas físicas eleitas (módulo “Dados Básicos”);


b) dados relativos à eleição (módulo “Autorizações”).

2. Para a inclusão dos dados relativos à eleição é necessário que os dados pessoais de todos
os eleitos tenham sido previamente registrados no Unicad, no módulo “Dados Básicos”. É
obrigatório que sejam cadastradas as seguintes informações em nome do eleito: CPF (no
caso de residente no Brasil), nome, país de nacionalidade, data de nascimento, nome da
mãe, naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do cônjuge (no caso de pessoa
casada) e endereço. Apesar de o sistema não exigir que seja informado o CPF, no caso de
estrangeiro residente no exterior, se o eleito possuir CPF deverá informá-lo.

3. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

4. Serão detalhados, a seguir, os procedimentos para registro, no Unicad, das informações


necessárias à instrução do processo de eleição. Em algumas situações, há diferentes
alternativas para navegar no sistema. Para fins de simplificação, serão descritos os
procedimentos que permitem a inclusão ou a recuperação das informações de forma mais
direta. Sempre que possível, serão utilizados como critérios de identificação do eleito ou
da instituição, o CPF, o CNPJ ou o ID-Bacen (código de identificação da pessoa física ou
jurídica no Unicad).

Inclusão de dados básicos dos eleitos

5. Para verificar se os dados dos eleitos estão ou não registrados no módulo “Dados Básicos”
devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”;

Atualização Sisorf nº 89, de 9.6.2014. 1953


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

b) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta “CPF”, informar o


número no campo ao lado e clicar em “procurar”. No caso de eleito que não possua
CPF (estrangeiro residente no exterior), selecionar como critério de pesquisa “Início do
Nome” ou “Termo do Nome”.

6. Se os dados do eleito já estiverem cadastrados no Unicad eles serão exibidos. Se não


estiverem cadastrados, será apresentada a mensagem “NÚMERO DO CPF NÃO
CADASTRADO NO UNICAD” ou “PESSOA FÍSICA NÃO ENCONTRADA PARA CONSULTA
DESEJADA”.

7. Caso o nome do eleito esteja cadastrado no Unicad, poderão ser apresentadas duas telas
diferentes com informações sobre o eleito, quais sejam:

a) tela simples, contendo apenas os campos relativos aos dados de identificação do eleito
(Tipo de Identificação, Nome, País de Nacionalidade, Nome da Mãe). Esta tela é
apresentada quando os dados do eleito foram incluídos no Unicad por outra instituição,
com a qual o eleito estava vinculado. A apresentação da tela simples é um mecanismo
de segurança do Unicad, que visa impedir que os dados pessoais do eleito sejam
consultados ou alterados por uma instituição com a qual ele não possua vínculo;
b) tela completa, contendo todos os campos que compõem os dados básicos do eleito
(Dados de Identificação, Dados Complementares, Códigos de Identificação,
Documentos, Dados Telefônicos, Dados de Endereço Residencial e Origem da Inclusão
no Cadastro).

8. Caso os dados do eleito já estejam registrados no Unicad e a instituição tenha acesso à


tela completa, ela deve verificar se eles estão atualizados e se foram incluídas todas as
informações obrigatórias para membros de órgãos estatutários ou contratuais, quais
sejam: naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do cônjuge (no caso de pessoa
casada), endereço residencial completo (incluindo país, UF, município e CEP).

9. Caso a instituição tenha acesso apenas à tela simples, contendo somente os dados de
identificação do eleito, ela deve entrar em contato com o Departamento de Monitoramento
do Sistema Financeiro (Desig) para solicitar a alteração, no Unicad, da instituição
responsável pela alteração dos dados do eleito. A solicitação deve ser feita por e-mail
endereçado a unicad@bcb.gov.br.

Atualização Sisorf nº 89, de 9.6.2014. 1954


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

10. Para inclusão dos dados básicos do eleito, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF do eleito no campo “CPF” e clicar em “procurar” (caso o eleito
possua CPF). O sistema pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome
da pessoa, a data de nascimento e o nome da mãe;
c) caso o eleito não possua CPF, informar o nome completo, a data de nascimento, o tipo
da origem no cadastro (“Membro Estatutário/Contratual”), o país de nacionalidade nos
campos próprios e clicar no botão “OK”. Seguir as instruções a partir da alínea “g”;
d) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Membro Estatutário/Contratual”;
e) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade do eleito, caso
não seja o Brasil;
f) clicar no botão “OK”;
g) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em
“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório. Caso o eleito
seja casado, será obrigatório informar o nome do cônjuge;
h) informar os dados do eleito nos campos apresentados no formulário;
i) clicar em “Gravar”;
j) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

Atualização dos dados básicos do eleito

11. Para atualizar ou complementar os dados básicos de eleito cujo nome já tenha sido
previamente cadastrado no Unicad, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”;


b) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta “CPF” e informar o
número no campo ao lado. No caso de estrangeiro sem CPF, poderá ser informado
como critério de consulta “ID-Bacen”, “Início do Nome” ou “Termo do Nome”;
c) clicar em “procurar”. Será apresentada uma tela com informações sobre o eleito;
d) caso tenha sido apresentada tela contendo apenas os Dados de Identificação do eleito,
observar o contido no item 9;

Atualização Sisorf nº 89, de 9.6.2014. 1955


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

e) caso tenha sido apresentada uma tela com as informações completas do eleito,
atualizar as informações de acordo com a necessidade;
f) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

12. Uma vez inseridas, as informações contidas nos campos pertinentes aos Dados de
Identificação não podem ser alteradas pelo usuário. Caso seja necessário corrigir alguma
informação, deve ser observado o contido no item 23.

Inclusão dos dados da eleição

13. Para inserir os dados da eleição no Unicad devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para Vínculos” –


“Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”. Será apresentada tela
contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
b) alterar o CNPJ, caso a eleição tenha ocorrido em outra instituição do conglomerado e
os dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”.
Será exibida uma tela com o nome da instituição, de acordo com o CNPJ informado;
c) clicar em “Consultar”. Serão apresentados na tela os órgãos estatutários ou contratuais
da instituição;
d) selecionar o órgão estatutário para o qual a pessoa foi eleita. Serão apresentados na
tela os cargos que integram o órgão estatutário ou contratual selecionado;
e) clicar no nome do cargo para o qual a pessoa foi eleita. Será exibida nova tela
contendo a denominação social da instituição, o órgão e o cargo para o qual a pessoa
foi eleita;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato pertinente;
g) no campo “Data do Ato”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa” (o
sistema inclui automaticamente as barras entre dia, mês e ano – “dd/mm/aaaa” – à
medida que a data é digitada);
h) no campo “Novo Prazo do Mandato dos Membros”, informe o prazo de mandato,
observadas as seguintes recomendações:

I- quando o mandato for por prazo determinado, informar o término do mandato


do eleito, digitando a data efetiva do término do mandato ou a sigla do ato

Atualização Sisorf nº 89, de 9.6.2014. 1956


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

societário que irá eleger os novos mandatários e o ano do término do mandato,


no formato “aaaa”. Exemplos:
– “d.m.aaaa”;
– “AGO/aaaa”, caso o mandato se encerre na assembleia geral ordinária a ser
realizada em “aaaa”;
– “1 RCA após AGO/aaaa”, caso o mandato se encerre na primeira Reunião do
Conselho de Administração a ser realizada após a assembleia geral ordinária
de “aaaa”;

II - quando o prazo de mandato for indeterminado, digitar “indeterminado”;

i) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional sobre a


eleição;
j) no campo “Seleção”, verificar, com atenção, se há necessidade de desmarcar a opção
que já vem selecionada pelo sistema (“Eleição/Nomeação para preenchimento de
Cargo Vago”). Se for o caso, selecionar a outra opção (“Eleição/Nomeação/Reeleição
por fim de mandato no cargo”), observadas as seguintes instruções:

I- a opção “Eleição/Nomeação para preenchimento de Cargo Vago”, que já vem


assinalada pelo sistema, deve ser utilizada quando se tratar apenas de eleição
de novo integrante para o cargo específico, sem que haja reeleição ou renovação
de mandato para aquele cargo. Exemplos: eleição para cargo recém-criado,
eleição de membro para a diretoria de instituição cujos demais diretores já
estejam com mandato vigente;
II - a segunda opção, qual seja, “Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato
no cargo”, deve ser selecionada quando se tratar de eleição em virtude do
término de mandato de todos os ocupantes dos cargos. Exemplo: eleição
deliberada em assembleia geral ordinária destinada a renovar o conselho de
administração, a diretoria ou o conselho fiscal, em razão do término do mandato
dos seus integrantes;
III - se for selecionada a segunda opção, não será necessário informar o nome das
pessoas que estão sendo reeleitas. O sistema irá apresentar o nome de todas as
pessoas que estão com mandato vigente no cargo, para que o usuário confirme
os nomes daqueles que serão reeleitos, se for o caso. Adicionalmente, quando a
autorização for homologada pelo Banco Central do Brasil, o sistema encerrará
automaticamente o mandato dos que ocupavam o cargo anteriormente;

Atualização Sisorf nº 89, de 9.6.2014. 1957


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

k) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar “CPF” e informar o respectivo número no


campo ao lado. Caso tenha sido escolhida, no campo “Seleção”, a segunda opção
(“Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”), deverá ser digitado
apenas o CPF das pessoas sem mandato vigente, não sendo necessário digitar o CPF
dos que estão sendo reeleitos, uma vez que o sistema apresentará os seus nomes
posteriormente. Caso o eleito seja residente no exterior e não possua número de
inscrição no CPF, selecionar a opção ID-Bacen e informar o respectivo número (para
consultar o ID-Bacen, acessar o módulo “Dados Básicos”, optar por
“Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”, selecionar como critério de identificação “Início
do Nome” ou “Termo do Nome”, informar no campo ao lado e clicar em “procurar”);
l) caso esteja sendo eleita mais de uma pessoa para o mesmo cargo, clicar no botão “+”
e informar o número do CPF do outro eleito. Este procedimento deve ser repetido
sucessivamente, até que tenham sido registrados todos os eleitos;
m) clicar em “OK”. O sistema apresentará um quadro com o título “Confirmação de
Membros Estatutários” contendo o CPF e o nome dos eleitos, bem como o nome dos
atuais ocupantes do cargo, caso tenha sido selecionada a opção
“Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”. Ao lado de cada nome, há
um pequeno ícone quadrado já assinalado, para que seja feita a confirmação da
eleição. Se os dados do eleito não foram inseridos no Unicad previamente ou se estão
incompletos, o sistema apresenta as mensagens “CPF NÃO CADASTRADO” e “DADOS
CADASTRAIS INCOMPLETOS – FAVOR CONSULTAR A AJUDA” e não permite que seus
nomes sejam confirmados. Nesses casos devem ser seguidas as orientações
constantes nos itens 6 a 12;
n) verificar se os dados estão corretos. Se for constatado algum erro, clicar no botão
“Voltar” e corrigir a informação;
o) desmarcar o nome de pessoas que não foram reeleitas, caso tenha sido selecionada a
segunda opção “Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”;
p) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

14. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para cada cargo e órgão
estatutário ou contratual para os quais tenha havido eleição.

15. A ocorrência de autorização para eleição registrada no Unicad permanecerá na situação


“Pendente de Validação” até que o processo seja solucionado pelo Banco Central do Brasil,
ocasião em que o Deorf registrará os dados da decisão do processo.

Atualização Sisorf nº 89, de 9.6.2014. 1958


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

16. Se o nome do eleito constar em uma autorização para eleição na situação “Pendente de
Validação”, o sistema não permitirá que o seu nome seja registrado em nova autorização
de eleição para o mesmo cargo. No quadro “Confirmação de Membros Estatutários” será
apresentada a mensagem: “SR. ... – POSSUI AUTORIZAÇÃO DE ELEIÇÃO/NOMEAÇÃO
PENDENTE DE HOMOLOGAÇÃO”, não permitindo que seu nome seja confirmado. Nesse
caso, a instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf ao qual está
vinculada a sede da sociedade (Sisorf 3.4.70.10).

Consulta aos dados da eleição

17. Para consultar a ocorrência de autorização para eleição registrada no Unicad, a instituição
deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”;


b) se for o caso, informar o CNPJ da instituição e clicar em “procurar”;
c) informar o tipo do ato e a data nos campos pertinentes;
d) no campo “Situação da Ocorrência”, selecionar “Pendente de Validação”;
e) no campo “Grupo da Ocorrência”, selecionar “Autorização para Vínculos”;
f) no campo “Tipo de Ocorrência”, selecionar “Ato de Eleição/Nomeação de Membro
Estatutário/Contratual”;
g) clicar em “Consultar”;
h) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência e o prazo de mandato
do eleito.

18. Para consultar todas as ocorrências na situação “Pendente de Validação” acessar o módulo
“Autorizações” – “Consulta/Alteração” e informar, no campo “Situação da Ocorrência”, a
opção “Pendente de Validação”, deixando os demais campos em branco.

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações”

19. Não é possível corrigir informações registradas na ocorrência “Ato de Eleição/Nomeação


de Membro Estatutário/Contratual” quando ela está na situação “Pendente de Validação”.

20. Caso se constate erro nas informações registradas, a instituição deve entrar em contato
com o componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição. Se for o caso, o Deorf

Atualização Sisorf nº 89, de 9.6.2014. 1959


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

altera a situação da autorização de “Pendente de Validação” para “Em digitação”,


permitindo que sejam corrigidos alguns dados. Quando a autorização está na situação “Em
digitação”, é possível corrigir o prazo de mandato, bem como incluir e excluir nomes de
pessoas eleitas.

21. Caso tenha sido constatado erro nas demais informações (órgão, cargo, tipo do ato
societário, data do ato e opções “Eleição/Nomeação para preenchimento de Cargo Vago”
ou “Eleição/Nomeação/Reeleição por fim de mandato no cargo”) a ocorrência será
cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de “Pendente de
Validação” para “Cancelado”.

22. Para corrigir o prazo de mandato, incluir ou excluir nome de eleito em autorização na
situação “Em digitação”, a instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”;


b) no campo “Situação da Ocorrência”, selecionar “Em digitação”;
c) no campo “Grupo da Ocorrência”, selecionar “Autorização para Vínculos”;
d) no campo “Tipo Ocorrência”, selecionar “Ato de Eleição/Nomeação de Membro
Estatutário/Contratual”;
e) clicar em “Consultar”;
f) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência e o prazo de mandato
do eleito;
g) corrigir as informações, observadas, no que couber, as instruções contidas no item 13.

Correção de informações registradas no módulo “Dados Básicos”

23. O sistema não permite que sejam corrigidas as informações relativas à identificação do
eleito (CPF, nome, país de nacionalidade, data de nascimento, data de falecimento e nome
da mãe). Em caso de erro, a sociedade deve entrar em contato com o Desig
(unicad@bcb.gov.br) para obter esclarecimentos sobre os procedimentos necessários para
a correção das informações.

Atualização Sisorf nº 89, de 9.6.2014. 1960


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

Eleição de membro de órgão estatutário ou contratual

1. A instituição pleiteante deve instruir o processo de eleição de membro de órgão


estatutário ou contratual com a seguinte documentação, conforme o caso (Circ.
3.433/2009, art. 27, VIII; Carta Circ. 3.379/2009):

a) requerimento em formulário próprio, conforme modelos Sisorf 8.3.10.1 ou 8.3.10.2 ou


8.3.10.3, assinado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo
estatuto, pelo contrato social ou por documento equivalente da administradora de
consórcio;
b) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio
de convocação da assembleia geral, da reunião ou da assembleia de sócios, admitida a
possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais,
dispensável se a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial
ou do jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontrarem-se
transcritos na ata;
c) duas vias autênticas do ato societário que elegeu os membros dos órgãos estatutários
ou contratuais, com as devidas assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas
demais;
d) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual, se for o caso, com
assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas demais;
e) declaração e autorizações referidas no artigo 22, § 2º, da Circular nº 3.433, de 2009,
firmadas pelos eleitos, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.2;
f) declaração justificada e firmada pela administradora de consórcio, contendo afirmação
expressa de que os eleitos para o exercício do cargo de administração possuem
capacitação técnica, seguida de argumentos que fundamentem essa afirmação, com
base na formação acadêmica, experiência profissional ou em outros quesitos julgados
relevantes, conforme artigo 23, § 1º, da Circular nº 3.433, de 2009, dispensada no
caso de eleição de administrador com mandato em vigor na própria administradora ou
em outra instituição integrante do respectivo conglomerado financeiro (Circ.
3.433/2009, art. 23, § 2º);
g) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicada a declaração de
propósito, observado o contido no Sisorf 6.8.30.20, admitida a possibilidade de ser
aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1961
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

h) currículo do administrador eleito. Caso o eleito tenha exercido atividade profissional


em instituição financeira com sede no exterior, deverá fazer constar do seu currículo se
esse exercício teve aprovação de autoridade supervisora do sistema financeiro do país
estrangeiro e, nesse caso, indicar o nome da entidade supervisora. O currículo é
dispensável quando se tratar de eleito como administrador com mandato em vigor na
própria instituição ou em outra integrante do conglomerado financeiro.

2. Alternativamente à utilização do modelo consolidado de declaração e autorizações,


mencionado na alínea “e” do item 1, os documentos podem ser apresentados
separadamente, na forma dos modelos Sisorf 8.3.30.1, 8.3.20.1 e 8.3.20.2.

Consulta prévia à eleição de administrador estrangeiro, para fins de obtenção de


autorização de trabalho com o Ministério do Trabalho e Emprego

3. O processo de consulta prévia à eleição de administrador estrangeiro, mencionada no


Sisorf 6.8.30.50, item 2, deve ser instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento contendo os dados de qualificação da instituição (nome, CNPJ e endereço


completo da sede social), assinado por administrador cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto, pelo contrato social ou por documento equivalente da
instituição;
b) uma via do ato societário que deliberou a indicação do administrador como membro
estatutário ou contratual da instituição, se for o caso;
c) declaração e autorizações referidas no artigo 22, § 2º, da Circular nº 3.433, de 2009,
firmadas pelos eleitos, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.2;
d) declaração justificada e firmada pela instituição, contendo afirmação expressa de que a
pessoa indicada para o cargo de administração possui capacitação técnica, seguida de
argumentos que fundamentem essa afirmação, com base na formação acadêmica,
experiência profissional ou em outros quesitos julgados relevantes, conforme artigo
23, § 1º, da Circular nº 3.433, de 2009;
e) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação da declaração de
propósito, observadas as orientações contidas no Sisorf 6.8.30.20, admitida a
possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1962
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Documentação básica

f) currículo do indicado. Caso o indicado tenha exercido atividade profissional em


instituição financeira com sede no exterior, deverá fazer constar do seu currículo se
esse exercício teve aprovação de autoridade supervisora do sistema financeiro do país
estrangeiro e, nesse caso, indicar o nome da entidade supervisora.

4. Também nessa situação, alternativamente à utilização do modelo consolidado de


declaração e autorizações, mencionado na alínea “c” do item 3, os documentos podem ser
apresentados separadamente, na forma dos modelos Sisorf 8.3.30.1, 8.3.20.1 e 8.3.20.2.

Eleição de administrador cujo nome foi submetido à consulta prévia

5. O processo de eleição de administrador cujo nome foi submetido à consulta prévia deve
ser instruído com os documentos relacionados no item 1, alíneas “a” a “d”.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

1963
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de eleição de membros de órgãos estatutários ou contratuais em


administradoras de consórcio são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a compatibilidade da deliberação com as disposições do estatuto ou contrato social da
instituição;
c) a capacitação técnica do eleito para os cargos de administração, exceto no caso de
eleição de administrador com mandato em vigor na própria empresa ou em outra
integrante do respectivo conglomerado financeiro;
d) a inexistência de restrição cadastral em nome do eleito;
e) a regularidade das obrigações da administradora de consórcio perante o Banco Central
do Brasil;
f) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
g) as informações relativas à eleição registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. Os processos de eleição podem ser submetidos à rotina denominada análise preliminar,


que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se foram
encaminhados os documentos e as informações necessárias para o estudo do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização, e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

4. Faz parte do exame de pleitos de eleição de membros de órgãos estatutários ou


contratuais a avaliação da administradora de consórcio quanto à regularidade de suas
obrigações perante o Banco Central do Brasil, no que diz respeito a pendências de
informações não registradas no Unicad relacionadas com registro de data de posse de
membros de órgãos estatutários ou contratuais.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


1964
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

5. Além do aspecto mencionado no item anterior, são examinadas, também, eventuais


pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Observância do prazo para a instrução do processo

6. No exame do processo, é verificado se a instituição observou o prazo de trinta dias para a


instrução do processo, conforme contido no artigo 27, § 2º, da Circular nº 3.433, de 2009.
Para isso, é considerada a data de protocolo, quando a documentação for entregue
diretamente na representação local do Banco Central do Brasil, ou a data da postagem
nos Correios ou em outro serviço regular de despacho e entrega de encomendas e
documentos.

Requerimento

7. O exame do requerimento consiste em verificar:

a) se foi elaborado na forma dos modelos Sisorf 8.3.10.1 ou 8.3.10.2 ou 8.3.10.3, e se


contém todas as informações exigidas;
b) se os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social da administradora de consórcio.

Edital ou anúncio de convocação

8. É examinado se o edital de convocação foi elaborado e divulgado na forma do disposto na


legislação vigente, conforme contido no Sisorf 6.8.30.30, itens 33 a 40, e 6.8.30.40, itens
16 a 20.

9. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se se encontram transcritas na
ata da assembleia geral ou da reunião a data, o número da folha ou da página do órgão
de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou
edital.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


1965
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Ato societário

10. São examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários ou contratuais relativos


ao ato societário, conforme descrito nas disposições específicas sobre sociedades
anônimas (Sisorf 6.8.30.30) e sobre sociedades limitadas (Sisorf 6.8.30.40), com
destaque para os seguintes pontos:

a) se os cargos foram preenchidos de acordo com as previsões estatutárias ou


contratuais, em especial quanto à competência para deliberação, composição dos
órgãos estatutários e prazo de mandato dos eleitos;
b) se os eleitos estão devidamente qualificados (nome, número do CPF, tipo, número e
órgão expedidor do documento de identidade, nacionalidade, estado civil, profissão e
endereço completo, inclusive CEP);
c) se algum eleito para o conselho de administração e/ou conselho fiscal ocupa cargos em
sociedades que possam ser consideradas concorrentes no mercado, de acordo com
registros no módulo “Vínculos” do Unicad. Em caso positivo, deve haver menção
expressa na ata da assembleia geral acerca da dispensa mencionada no Sisorf
6.8.30.30, itens 12 e 28;
d) no caso de assembleia geral ordinária, se ela foi realizada nos quatro primeiros meses
seguintes ao término do exercício social.

11. Caso o nome de algum eleito, transcrito no ato societário, apresente divergência em
relação ao Unicad, é feita pesquisa na base de dados da Secretaria da Receita Federal do
Brasil e adotada uma das seguintes providências:

a) se o nome constante no ato societário coincidir com o da Receita Federal, o Deorf dá


seguimento normal ao processo e encaminha a questão por e-mail para o
Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro (Desig) (unicad@bcb.gov.br),
para que aquela unidade proceda à atualização do Unicad, a partir dos dados da
Receita Federal;
b) se o nome constante no ato societário estiver diferente do da Receita Federal, e a
divergência não comprometer a sua eventual aprovação, o Deorf dá seguimento
normal ao processo e inclui, na carta final à instituição, recomendação para que seja
providenciada a atualização cadastral na Receita Federal, após o que o Banco Central
do Brasil deve ser comunicado a respeito, por e-mail para o Desig

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


1966
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

(unicad@bcb.gov.br). Na eventual reincidência em nome do mesmo eleito, o Deorf


formaliza carta de exigências à instituição, solicitando que o eleito providencie a
atualização do seu nome no cadastro da Receita Federal, ficando interrompido o exame
do pleito até o atendimento da exigência.

12. No caso da existência de cargo estatutário ou contratual vago, desde que observado o
número mínimo legal, não cabe ao Banco Central do Brasil determinar seu preenchimento
ou sua extinção via reforma estatutária ou contratual, ficando o assunto a critério da
própria sociedade. No caso de vacância de cargo titulado, cujas atribuições previstas no
estatuto ou contrato social sejam exclusivas, o Banco Central do Brasil poderá solicitar
esclarecimentos adicionais à instituição.

13. Em princípio, o Banco Central do Brasil não aprova eleição para cargo que exceda o limite
máximo estabelecido pelo estatuto ou contrato social. Nessa situação, são solicitados
esclarecimentos à instituição.

14. Deve ser verificado se:

a) os acionistas ou os sócios identificados e presentes ao ato societário estão


devidamente registrados no último mapa de composição de capital encaminhado ao
Banco Central do Brasil;
b) os conselheiros de administração presentes ao ato societário estão devidamente
registrados no Unicad (módulo “Estrutura Organizacional”).

Análise do atendimento às condições básicas

15. A análise do atendimento às condições básicas ao exercício de cargo estatutário ou


contratual, cujas diretrizes estão descritas no Sisorf 3.4.40.14, é feita por meio do exame:

a) das informações contidas na declaração, firmada pelo pretendente, de atendimento às


condições básicas de que trata o artigo 22 da Circular nº 3.433, de 2009;
b) do resultado de pesquisas realizadas em sistemas de cadastros públicos e privados.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


1967
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

16. Na eleição de administrador cujo nome não tenha sido anteriormente homologado pelo
Banco Central do Brasil, são feitas, ainda, as seguintes consultas para verificar a
inexistência de restrições em seu nome:

a) caso o eleito resida no exterior, ou possua histórico cadastral relevante no exterior, à


Organização Internacional de Polícia Criminal – Interpol, por meio do Departamento de
Polícia Federal;
b) caso o eleito tenha atuado em instituição financeira ou assemelhada no exterior, à
respectiva autoridade supervisora estrangeira;
c) caso o eleito tenha atuado em empresas ou instituições sujeitas à supervisão da
Comissão de Valores Mobiliários, da Superintendência Nacional de Previdência
Complementar ou da Superintendência de Seguros Privados, ao órgão supervisor
respectivo.

17. Nas situações em que se verificarem divergências de informações e/ou informações de


origem econômica que denotem envolvimento do eleito em operações suspeitas, o Banco
Central do Brasil pode solicitar à Secretaria da Receita Federal do Brasil cópias da
Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda Pessoa Física referentes aos três últimos
exercícios, para verificar a compatibilidade dessas operações com as informações contidas
na sua declaração.

18. Na declaração de preenchimento das condições básicas e nas autorizações à Secretaria da


Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, são verificados os seguintes
aspectos:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os seus registros cadastrais;


b) se foram elaboradas de acordo com os modelos estabelecidos pela regulamentação
vigente, observado que esses documentos podem ser consolidados e firmados
individualmente ou em conjunto, conforme modelo Sisorf 8.3.30.2;
c) se as informações constantes no texto são compatíveis com o ato societário.

Declaração de propósito

19. São verificados os seguintes aspectos em relação à declaração de propósito:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


1968
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os seus dados cadastrais;


b) se a publicação foi efetuada em duas datas no caderno de economia ou equivalente de
jornal de grande circulação;
c) se as publicações foram realizadas em jornal ou jornais que circulem nos locais de
instalação da sede da instituição e de domicílio dos eleitos;
d) se o texto foi elaborado de acordo com o modelo regulamentar ou, no caso de
declaração de propósito “conjunta” ou “mista”, se foram observados os requisitos
estabelecidos pelas normas pertinentes;
e) se as informações constantes no texto são compatíveis com o ato societário;
f) se foi divulgado, pelo Deorf, comunicado contendo o inteiro teor da declaração de
propósito;
g) se o texto contido no comunicado expedido pelo Deorf confere com o texto publicado
em jornal.

20. São examinadas eventuais manifestações decorrentes da publicação da declaração de


propósito e da divulgação do comunicado pelo Deorf. Dessa forma, a decisão do processo
só pode ser proferida após quinze dias da edição do referido comunicado.

21. Caso ocorram objeções por parte do público, elas são comunicadas diretamente ao eleito,
para conhecimento e apresentação de contestação ou justificativa. A instituição é
informada de que a análise do processo está interrompida em razão de exigências feitas
ao eleito.

Capacitação técnica do eleito

22. A capacitação técnica do eleito para o exercício de cargo de administração é avaliada por
meio de:

a) informações constantes na declaração justificada e firmada pela instituição de que o


eleito possui capacitação técnica compatível com o cargo (Circ. 3.433/2009, art. 23,
com a redação dada pela Circ. 3.524/2011);
b) informações constantes no currículo do eleito;
c) entrevista com o eleito, realizada quando o Banco Central do Brasil considerar
conveniente.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


1969
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

23. A análise da capacitação técnica do eleito implica verificar as funções por ele exercidas, o
porte e a natureza das empresas nas quais tenha atuado, o montante e a característica
dos recursos por ele administrados ou sob sua responsabilidade, buscando a
compatibilidade entre a experiência profissional acumulada e as funções específicas que
lhe serão atribuídas.

24. Na declaração de capacitação técnica do eleito, são verificados os seguintes aspectos:

a) se foi assinada por administrador com poder de representação da sociedade;


b) se contém afirmação expressa, por parte da instituição pleiteante, de que o eleito
possui capacitação técnica para o cargo;
c) se foi elaborada com base na formação acadêmica, na experiência profissional e/ou em
outros quesitos julgados relevantes;
d) se contém elementos que permitam aferir que o eleito possui capacitação técnica
compatível com as atribuições do cargo para o qual foi eleito.

25. No currículo do eleito, é examinado se as informações são compatíveis com a experiência


profissional justificada na declaração de capacitação técnica firmada pela instituição,
observado que não é obrigatória a assinatura do eleito em seu currículo.

Conglomerado financeiro

26. Caso o eleito esteja com mandato em vigor em instituição pertencente a outro
conglomerado financeiro, é examinado se a eleição poderá caracterizar a constituição ou a
alteração de conglomerado financeiro, em virtude de administração ou gerência comum,
nos termos do Cosif 1-21-1-2.

Consulta prévia à eleição de administrador estrangeiro, para fins de obtenção de


autorização de trabalho com o Ministério do Trabalho e Emprego

27. No processo de consulta prévia à eleição de administrador estrangeiro, mencionada no


Sisorf 6.8.30.50, item 2, examina-se o atendimento a todas as condições para o exercício
de cargos em órgãos estatutários ou contratuais estabelecidas pela Circular nº 3.433, de
2009. Dessa forma, aplicam-se ao processo de consulta prévia o contido nos itens 16 a 18

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


1970
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

e 20 a 26, relativos a pesquisa cadastral em nome do eleito, publicação de declaração de


propósito e capacitação técnica.

28. No caso em que for realizada consulta à Comissão de Valores Mobiliários – CVM, o
processo de consulta prévia pode ser solucionado antes da resposta da CVM, a qual será
considerada quando da manifestação conclusiva do Banco Central do Brasil sobre a
eleição, após a formalização do ato societário.

29. Os aspectos pertinentes à formalização do ato societário e à regularidade das obrigações


perante o Banco Central do Brasil são examinados após a realização da eleição
propriamente dita, quando da instrução do processo pertinente.

30. Nas autorizações à Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil
referidas no artigo 8º, item IV, da Circular nº 3.433, de 2009, encaminhadas para instruir
o processo de consulta prévia, é verificado:

a) se elas estão assinadas pela pessoa que será eleita;


b) se elas foram elaboradas de acordo com o modelo regulamentar, observado que a
palavra “eleito” deve ser substituída por “indicado”.

Eleição de administrador cujo nome foi submetido à consulta prévia

31. No processo de eleição de administrador cujo nome foi submetido à consulta prévia, são
examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários ou contratuais relativos ao
ato societário, exceto os que já foram examinados na fase anterior (pesquisa cadastral,
publicação da declaração de propósito e capacitação técnica). O Banco Central do Brasil
pode, a seu critério, refazer as pesquisas cadastrais no caso de grande intervalo de tempo
entre a consulta prévia e a formalização da eleição.

Unicad

32. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas à eleição foram
registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes no ato
societário.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


1971
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Constatação de irregularidades

33. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Restrições cadastrais

34. Caso seja verificada restrição cadastral em nome de pessoa envolvida no processo – a
exemplo de inscrição no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) ou
qualquer outra ocorrência cadastral –, é emitida carta de exigência para a pessoa com
restrição cadastral, detalhando a ocorrência, e carta para o grupo organizador,
comunicando que o processo está com sua análise suspensa, em virtude de exigência feita
à pessoa em questão, sem mencionar o motivo de tal exigência.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.


1972
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo (Sisorf 6.8.40 e 6.8.50) foram analisados, se houve ou não alguma objeção ao
nome do eleito e estando todos os aspectos levantados devidamente registrados no
parecer, o pleito é submetido à apreciação da chefia competente que decidirá sobre a
aprovação ou não do nome do eleito.

2. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados nesse capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

3. Caso o nome do eleito seja rejeitado pelo Banco Central do Brasil, a sociedade deverá
adotar as providências necessárias para o atendimento do que dispuser o estatuto ou
contrato social a respeito, elegendo, se for o caso, outra pessoa.

4. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 105, de 19.7.2016.

1973
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) divulgação, por meio de comunicado divulgado no BC Correio e na página do Banco


Central do Brasil na internet, dos nomes dos eleitos, no caso de aprovação do
processo;
b) registro da decisão (homologação, indeferimento ou arquivamento) nas autorizações
pendentes de validação no Unicad;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos relevantes envolvendo a
instituição ou os eleitos;
d) expedição de correspondência à instituição comunicando o desfecho do processo;
e) encerramento formal do processo.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015.

1974
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

Deferimento

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário,
devidamente autenticada para fins de arquivamento no Registro Público, contendo:

a) as informações sobre o pleito (ato societário, número do processo e data do


despacho);
b) a relação dos assuntos deliberados, especificando nome, CPF, cargo, órgão estatutário
ou contratual e prazo de mandato dos eleitos;
c) observação alertando a sociedade para o contido no artigo 26 da Circular nº 3.433, de
2009, referente às informações que devem ser objeto de comunicação ao Banco
Central do Brasil, no prazo de cinco dias contados da data do evento, quais sejam:
data de posse, renúncia, desligamento e afastamento temporário superior a quinze
dias dos ocupantes de cargos estatutários ou contratuais;
d) eventuais observações ou recomendações à instituição.

2. Na carta de homologação, devem constar apenas os nomes efetivamente aprovados pelo


Banco Central do Brasil. No caso de renúncia antes da homologação do pleito, deve
constar, na carta de homologação, observação de que o Banco Central do Brasil deixou de
se manifestar acerca da eleição do renunciante.

Indeferimento

3. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para controle do prazo
para eventual interposição de recurso à decisão.

Arquivamento

4. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento, acompanhada de uma via do ato societário, sem
autenticação.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

1975
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017.

1976
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a divulgação dos nomes dos eleitos, a comunicação à instituição e os registros


cadastrais pertinentes no Unicad, o processo é encerrado e arquivado pelo componente do
Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1977
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais pós-homologação
Subseção: 10. Posse

1. A posse e o exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais são privativos de


pessoas cuja eleição tenha sido aprovada pelo Banco Central do Brasil, não sendo
admitida a posse do eleito antes da aprovação de seu nome.

2. A data de posse do eleito deve ser comunicada ao Banco Central do Brasil, no prazo de
cinco dias úteis da data da sua ocorrência, por meio do Unicad (Circ. 3.433/2009, art. 26).

3. Para inclusão das informações relativas à data de posse devem ser adotados os seguintes
procedimentos (Carta Circ. 3.089/2003, 2, XXX, a):

a) acessar o módulo “Ocorrências” e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Comunicado”;
c) clicar em “Comunicados de Vínculos (Contratos, Fundos, Cargos, Data posse)”;
d) clicar em “Comunicação de Data de Posse de Membro Estatutário”. Será apresentada
tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
e) alterar o CNPJ, caso a posse tenha ocorrido em outra instituição do conglomerado e os
dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”. Será
exibida uma tela com os dados de identificação da instituição (tipo de identificação e
denominação);
f) clicar em “Consultar”. Serão apresentados na tela os órgãos estatutários ou contratuais
da instituição;
g) selecionar o órgão estatutário ou contratual para o qual a pessoa foi eleita, clicando na
pasta amarela que antecede o nome do órgão (não clicar no nome do órgão). Serão
apresentados na tela os cargos que integram o órgão estatutário ou contratual
selecionado;
h) clicar no nome do cargo para o qual a pessoa foi eleita. Será exibida nova tela
contendo os dados de identificação da instituição, o órgão e o cargo para o qual a
pessoa foi eleita, bem como a relação dos ocupantes do cargo que não possuem data
de posse registrada. Ao lado do nome de cada membro estatutário ou contratual, há
um ícone quadrado para confirmação dos que devem ter a data de posse informada;
i) no campo “Data Posse”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa”;
j) se for o caso, clicar no ícone quadrado e desmarcar o nome de membro estatutário ou
contratual para o qual não se aplique a data de posse informada (caso ele não tenha
tomado posse ainda ou caso ele tenha tomado posse em outra data);
k) clicar em “Gravar”;

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1978
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais pós-homologação
Subseção: 10. Posse

l) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”. O sistema processará a inclusão e


exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1979
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais pós-homologação
Subseção: 20. Diretores responsáveis

1. As informações referentes à indicação de diretor responsável por área de atuação devem


ser comunicadas ao Banco Central do Brasil, por meio do sistema Unicad (Carta Circ.
3.089/2003, 2, XXXI).

2. Devem ser informados diretores responsáveis por áreas de atuação conforme instruções
disponíveis no guia do usuário “Unicad – Instruções de uso”, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC.

3. Para inclusão, no Unicad, das informações relativas às áreas de responsabilidade, devem


ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Diretor Responsável por Área de Atuação”. Será apresentada tela contendo,
nos dois primeiros campos, os dados de identificação da instituição que acessou o
Unicad (tipo de identificação e denominação);
c) no campo “Tipo de Identificação” da entidade, alterar o CNPJ, caso o registro se refira
a outra instituição do conglomerado e os dados estejam sendo inseridos pela
instituição líder, e clicar no botão “procurar”. A tela será atualizada de acordo com o
novo CNPJ informado;
d) no campo “Tipo de Identificação” do responsável pela área de atuação, selecionar
“CPF”, digitar o CPF no campo ao lado e clicar em “procurar”;
e) no campo “Área de Responsabilidade” selecionar a opção pertinente. Caso o diretor
esteja sendo indicado para mais de uma área de responsabilidade, clicar no símbolo de
adição “+”, selecionar a nova indicação e repetir o processo, até que todas as
indicações sejam registradas;
f) no campo “Data Início”, informar a respectiva data no formato “ddmmaaaa”;
g) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre a indicação, se for o
caso;
h) clicar em “OK”. Aparecerá tela para confirmação da(s) área(s) de responsabilidade;
i) conferir os dados e clicar em “Gravar”;
j) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Incluída com sucesso”.

4. Na substituição de diretor responsável por área de atuação, devem ser adotados os


seguintes procedimentos:

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015. 1980


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais pós-homologação
Subseção: 20. Diretores responsáveis

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”. Será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) alterar o CNPJ, caso a ocorrência se refira a outra instituição do conglomerado e os
dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”. A tela
será atualizada de acordo com o novo CNPJ informado;
c) no campo “Tipo de Vínculo” selecionar “Diretor Responsável por Área de Atuação”;
d) no campo “Situação do Vínculo” selecionar “Vigente”;
e) clicar em “Consultar”. Serão apresentados na tela os nomes dos diretores responsáveis
por área de atuação da instituição;
f) clicar no nome do diretor que será substituído;
g) clicar na linha que apresenta a data, a situação do vínculo e a respectiva área de
responsabilidade. Será apresentada uma tela com informações sobre o vínculo;
h) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Encerrado/Cancelado”;
i) no campo “Data”, informar a respectiva data da substituição no formato “ddmmaaaa”;
j) no campo “Motivo do Encerramento”, selecionar o motivo;
k) no campo “Observação”, registrar informações adicionais sobre a ocorrência, se for o
caso;
l) clicar em “Alterar”;
m) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”;
n) adotar os procedimentos descritos no item 3 para informar o novo diretor responsável.

Atualização Sisorf nº 98, de 11.8.2015. 1981


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais pós-homologação
Subseção: 30. Renúncia

1. A renúncia de membros de órgão estatutário ou contratual é um ato unilateral e torna-se


eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que for entregue a comunicação
escrita do renunciante, e em relação a terceiros de boa-fé, após arquivamento no registro
de comércio e publicação, que poderão ser promovidos pelo renunciante (Lei 6.404/1976,
art. 151).

2. A renúncia deve ser comunicada ao Banco Central do Brasil no prazo de cinco dias úteis,
contados da data da ocorrência, por meio de registro no Unicad (Circ. 3.433/2009, art.
26).

3. Para inclusão das informações relativas a renúncia no Unicad devem ser adotados os
seguintes procedimentos (Carta Circ. 3.089/2003, 2, XXX, b):

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”. Será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) alterar o CNPJ, caso a renúncia tenha ocorrido em outra instituição do conglomerado e
os dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”. O
CNPJ e o nome da instituição informada serão apresentados na tela, nos campos “Tipo
de Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
c) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, selecionar “CPF”, informar o CPF do
renunciante no campo ao lado e clicar em “procurar”. Se o renunciante não possuir
CPF, poderão ser selecionados como tipo de identificação: “ID-Bacen”, “Início do
Nome” ou “Termo do Nome”;
d) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Membro Estatutário”;
e) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Vigente”;
f) clicar no botão “Consultar”;
g) clicar na linha que traz informações sobre a data e a situação do vínculo. Será
apresentada tela com informações detalhadas sobre o vínculo;
h) no campo “Situação”, selecionar “Encerrado/Cancelado”;
i) no campo “Data da Situação”, informar a data da renúncia no formato “ddmmaaaa”;
j) no campo “Motivo do Encerramento”, informar “Encerrado por renúncia”;
k) clicar em “Alterar”;
l) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 89, de 9.6.2014.

1982
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais pós-homologação
Subseção: 30. Renúncia

4. Se o renunciante for, também, diretor responsável por área de atuação, o sistema


encerrará automaticamente o vínculo de diretor responsável. Se for o caso, a instituição
deverá indicar um novo diretor responsável pela área de atuação, conforme contido no
Sisorf 6.8.70.20.

5. É dispensável a remessa da carta de renúncia ao Banco Central do Brasil, devendo, no


entanto, o documento permanecer arquivado na sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 89, de 9.6.2014.

1983
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais pós-homologação
Subseção: 40. Afastamentos

1. Os afastamentos temporários superiores a trinta dias dos ocupantes de cargos em órgãos


estatutários ou contratuais devem ser comunicados ao Banco Central do Brasil, no prazo
de cinco dias úteis contados da data do evento, por meio do Unicad (Circ. 3.433/2009,
art. 26).

2. Para inclusão, no Unicad, das informações relativas aos afastamentos superiores a trinta
dias devem ser adotados os seguintes procedimentos (Carta Circ. 3.089/2003, 2, XXX, b):

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”. Será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) alterar o CNPJ, caso a ocorrência se refira a outra instituição do conglomerado e os
dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”. O
CNPJ e o nome da instituição informada serão apresentados na tela, nos campos “Tipo
de Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
c) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, selecionar “CPF”, informar o CPF da
pessoa que será afastada e clicar em “procurar”. Se a pessoa não possuir CPF, poderão
ser selecionados como tipo de identificação: “ID-Bacen”, “Início do Nome” ou “Termo
do Nome”;
d) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Membro Estatutário”;
e) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Vigente”;
f) clicar no botão “Consultar”;
g) clicar na linha que traz informações sobre a data e a situação do vínculo. Será
apresentada tela com informações detalhadas sobre o vínculo;
h) no campo “Situação”, selecionar “Afastado Temporariamente”;
i) no campo “Data da Situação”, informar a data do afastamento, no formato
“ddmmaaaa”;
j) no campo “Observações”, informar os motivos do afastamento;
k) clicar em “Alterar”;
l) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1984
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais pós-homologação
Subseção: 40. Afastamentos

3. Ao término do período de afastamento, deve ser alterada, para “Vigente”, a situação do


vínculo do membro estatutário ou contratual que estava afastado. A instituição deve
adotar os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Vínculos” e optar por “Consulta/Alteração”. Será apresentada tela


contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad, nos campos “Tipo de
Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
b) alterar o CNPJ, caso a ocorrência se refira a outra instituição do conglomerado e os
dados estejam sendo inseridos pela instituição líder, e clicar no botão “procurar”. O
CNPJ e o nome da instituição informada serão apresentados na tela, nos campos “Tipo
de Identificação da Vinculante” e “Denominação”;
c) no campo “Tipo de Identificação da Vinculada”, selecionar “CPF”, informar o CPF da
pessoa que estava afastada e clicar em “procurar”. Se a pessoa não possuir CPF,
poderão ser selecionados como tipo de identificação: “ID-Bacen”, “Início do Nome” ou
“Termo do Nome”;
d) no campo “Tipo de Vínculo”, selecionar “Membro Estatutário”;
e) no campo “Situação do Vínculo”, selecionar “Afastado Temporariamente”;
f) clicar no botão “Consultar”;
g) clicar na linha que traz informações sobre a data e a situação do vínculo. Será
apresentada tela com informações detalhadas sobre o vínculo;
h) no campo “Situação”, selecionar “Vigente”;
i) no campo “Data da Situação”, informar a data do retorno ao exercício do cargo, no
formato “ddmmaaaa”;
j) no campo “Observações”, registrar informações adicionais sobre a ocorrência, se for o
caso;
k) clicar em “Alterar”;
l) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Alteração?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem “Alterada com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1985
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 70. Informações cadastrais pós-homologação
Subseção: 50. Remanejamento

1. Entende-se por remanejamento a eleição de membro de órgão estatutário ou contratual


com mandato vigente para outro cargo do mesmo órgão estatutário ou contratual.
Exemplo: eleição, para o cargo de diretor presidente, de diretor que ocupa o cargo de
diretor-adjunto.

2. O remanejamento de membro de órgão estatutário ou contratual não depende da


aprovação do Banco Central do Brasil e deve ser comunicado no prazo de cinco dias,
contados da ocorrência.

3. No caso de remanejamento, a instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) comunicar os dados pertinentes ao componente do Departamento de Organização do


Sistema Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição, por meio de
correspondência ou de correio eletrônico do BC Correio. A comunicação deve ser
firmada por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social e conter as seguintes informações: tipo e data do ato societário que
deliberou o remanejamento, nome completo e CPF do eleito, cargo e órgão ocupado
anteriormente, cargo e órgão para o qual foi eleito e prazo de mandato.
Alternativamente, a sociedade pode encaminhar correspondência informando o
remanejamento e anexar uma via do ato societário pertinente;
b) registrar, no Unicad, os dados relativos à eleição, conforme Sisorf 6.8.40.20, item 13,
registrando no campo “Observação” as especificidades do remanejamento.

4. O Deorf verifica se as informações registradas no Unicad são compatíveis com as


informações constantes na comunicação e efetua os seguintes registros no Unicad:

a) validação da autorização para eleição, alterando a situação da ocorrência para


“Registrado/Homologado” (módulo “Autorizações”);
b) encerramento do vínculo do eleito no cargo ocupado anteriormente (módulo
“Vínculos”);
c) inclusão da data de posse do eleito no novo cargo estatutário ou contratual (módulo
“Ocorrências”).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1986
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção:80. 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965 – Disciplina o mercado de capitais e estabelece


medidas para o seu desenvolvimento.

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994 – Dispõe sobre o Registro Público de Empresas


Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.

Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980 – Define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil,


cria o Conselho Nacional de Imigração.

Lei nº 10.303, de 31 de outubro de 2001 – Altera e acrescenta dispositivos na Lei nº


6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, e na Lei nº
6.385, de 7 de dezembro de 1976, que dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a
Comissão de Valores Mobiliários.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008 – Dispõe sobre o Sistema de Consórcio.

Decreto

Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamenta a tributação, fiscalização,


arrecadação e administração do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

1987
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a remessa de informação ao


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Circular nº 3.501, de 16 de julho de 2010 – Dispõe sobre o funcionamento de componente


organizacional de ouvidoria das administradoras de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.089, de 28 de fevereiro de 2003 – Libera módulos do Sistema de


Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad.

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.379, de 16 de fevereiro de 2009 – Estabelece modelos de documentos


necessários à instrução, pelas administradoras de consórcio, de processos relativos aos
assuntos disciplinados pela Circular nº 3.433, de 2009.

Comunicado

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1988
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Instrução Normativa nº 34, do DREI, de 2 de março de 2017 – Dispõe sobre o Código de campo alterado

arquivamento de atos de empresas, sociedades ou cooperativas de que participem


estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras,
residentes e domiciliadas no exterior e pessoas jurídicas com sede no exterior.

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de Formatado: Fonte: Verdana

Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de Código de campo alterado

Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Instrução Normativa n°40, do DREI, de 28 de abril de 2017 – Altera as Instruções Código de campo alterado

Normativas DREI nº 15, de 5 de dezembro de 2013, e nº 34, de 2 de março de 2017 e dá


outras providências.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

1989
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 8. Eleição ou nomeação
Seção: 90. Relação dos modelos disponíveis para download
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.3.10.1 Requerimento – Eleição ou nomeação em administradoras de consórcio (S/A)


8.3.10.2 Requerimento – Eleição e reforma em administradoras de consórcio (S/A)
8.3.10.3 Requerimento – Eleição ou nomeação e alteração contratual em administradoras
de consórcio (Ltda)
8.3.20.1 Autorização à Receita Federal do Brasil
8.3.20.2 Autorização ao Banco Central do Brasil
8.3.30.1 Declaração de inexistência de restrições – eleito
8.3.30.2 Declaração e autorizações – modelo consolidado
8.3.30.3 Declaração de propósito – administrador
8.3.30.4 Declaração de propósito mista – administração e constituição

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1990
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

6.9.10 Introdução
6.9.20 Considerações preliminares
6.9.30 Disposições específicas
6.9.40 Instrução do processo
6.9.40.10 Aspectos gerais
6.9.40.20 Inclusão de dados cadastrais
6.9.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
6.9.40.40 Documentação básica
6.9.50 Exame do processo
6.9.50.10 Aspectos gerais
6.9.50.20 Decisão do pleito
6.9.60 Providências finais do Deorf
6.9.60.10 Aspectos gerais
6.9.60.20 Comunicação
6.9.60.30 Encerramento do processo
6.9.70 Base legal e regulamentar
6.9.70.10 Legislação básica
6.9.70.20 Normas
6.9.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1991


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os requisitos e os procedimentos necessários para a


aprovação, pelo Banco Central do Brasil, de mudança de denominação social das
administradoras de consórcio.

2. Entende-se por mudança de denominação social a troca de nome ou razão social da


administradora de consórcio, bem como toda e qualquer alteração feita no nome
existente.

3. A mudança de denominação social feita em função da ocorrência dos eventos abaixo


discriminados será analisada à luz de cada assunto específico. Dessa forma, não estão
contempladas neste capítulo as mudanças de denominação decorrentes de:

a) cisão, fusão e incorporação;


b) transferência de controle societário;
c) transformação do tipo jurídico;
d) mudança de objeto social.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1992


Título: 6. Administradoras de Consórcios
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Competência do Banco Central do Brasil

1. A mudança de denominação social, como qualquer alteração do estatuto ou do contrato


social das administradoras de consórcio, depende de expressa autorização do Banco
Central do Brasil (Lei 11.795/2008, art. 7º; Circ. 3.433/2009, art. 1º, I, d).

2. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais julgados necessários à adequada condução do processo de
aprovação da mudança de denominação social (Circ. 3.433/2009, art. 29, I).

Processo de aprovação

3. A mudança de denominação social deve ser submetida à aprovação do Banco Central do


Brasil no componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao
qual está vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

4. A instrução do processo deve se dar mediante a entrega da documentação própria, da


remessa do estatuto ou do contrato social por meio eletrônico e da prestação de
informações no Unicad, conforme disposto no Sisorf 6.9.40.10.

5. O Banco Central do Brasil publica, no Diário Oficial da União, a decisão referente à


aprovação de mudança de denominação social.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1993


Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Formalidades

1. A mudança de denominação social de sociedade anônima, assim como qualquer alteração


do estatuto social, é matéria de competência privativa da assembleia geral extraordinária,
devendo ser observadas as formalidades descritas no Sisorf 6.6.30.

2. A mudança de denominação social em sociedade limitada, assim como qualquer alteração


contratual, depende da deliberação dos sócios, devendo ser observadas as formalidades
descritas no Sisorf 6.7.30.

Aspectos gerais

3. A nova denominação social da instituição deve estar de acordo com os requisitos legais e
regulamentares, descritos no Sisorf 6.1.30.30, com destaques para:

a) a obrigatoriedade do uso da expressão “Administradora de Consórcio“ (Circ.


3.433/2009, art. 2º, § 1º);
b) os cuidados a serem tomados para que a denominação social pretendida não apresente
identidade ou semelhança à de outra sociedade já autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil.

4. A utilização de “nome de fantasia” por administradoras de consórcio não está vedada pela
regulamentação em vigor.

Justificativa fundamentada

5. A instituição deverá apresentar justificativa fundamentada para a mudança de


denominação social, análise sobre eventuais impactos dessa mudança em seu
relacionamento com clientes e plano de divulgação da nova denominação.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1994


Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo de mudança de denominação social (Circ. 3.180/2003,


art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados de alteração da denominação social da instituição,


conforme Sisorf 6.9.40.20;
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social por meio
eletrônico, conforme Sisorf 6.9.40.30;
c) a apresentação, no componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição
(Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 6.9.40.40.

2. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares quando, além do recebimento da
documentação regulamentarmente prevista, a totalidade das informações requeridas tiver
sido recepcionada pelo Unicad e o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio
eletrônico (Circ. 3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º).

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, poderá solicitar quaisquer


documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do
processo (Circ. 3.433/2009, art. 29, I).

4. Quando, além da mudança de denominação social, tiverem sido deliberados outros


assuntos que também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a
administradora de consórcio deve complementar a instrução do processo levando em
conta a regulamentação pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1995


Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Aspectos gerais

1. A administradora de consórcio interessada deve incluir, no Unicad, os dados de alteração


da denominação social pretendida, conforme dispõe o artigo 3º, inciso II, alínea “f”, da
Circular nº 3.180, de 2003.

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. O roteiro para inclusão da alteração da denominação social é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais”;
c) selecionar a opção “Mudança de Denominação Social”;
d) será apresentada tela contendo o CNPJ e o nome da administradora de consórcio que
acessou o Unicad;
e) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” e preencher o campo “Data do Ato”;
f) preencher o campo “Denominação Social” com a nova denominação aprovada,
completa e sem abreviações, tal como especificada no estatuto ou contrato social,
inclusive no tocante à utilização da sigla “S.A.” ou “S/A”, no caso de sociedade
anônima;
g) os campos “Nome Fantasia” e “Sigla do Nome” são de preenchimento opcional;
h) o campo “Nome Reduzido” deve ser preenchido de acordo com as diretrizes constantes
nos itens 5 a 7;
i) se houver necessidade, preencher o campo “Observações”;
j) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. O campo “Nome Reduzido”, constante nos dados básicos das pessoas jurídicas, no Unicad,
é utilizado sempre que se torna necessário identificar a administradora de consórcio de
forma abreviada (em relatórios, retorno de consultas, etc). O nome reduzido,
naturalmente, deve guardar relação com a denominação social da administradora de
consórcio. Como o campo só possui trinta posições, seu preenchimento implica, quase
sempre, na utilização de siglas e abreviações, e, portanto, deve obedecer a critérios
definidos de padronização.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1996


Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

5. No caso das administradoras de consórcio, são observados os seguintes critérios para


formação do nome reduzido:

a) deve constar a expressão “ADM CONS” em substituição à expressão “administradora


de consórcio”, constante na denominação da empresa;
b) os termos que distinguem a denominação social da administradora de consórcio não
devem ser abreviados, exceto quando o nome reduzido ultrapassar o limite de trinta
dígitos;
c) as palavras que designam a natureza jurídica da sociedade devem compor uma sigla
ou ser abreviadas, conforme a seguir:

Sociedade limitada LTDA.


Sociedade anônima S.A.
Companhia CIA.

d) as preposições existentes entre as palavras devem ser consideradas para efeito de


composição do nome reduzido, exceto quando a sua utilização ultrapassar o limite de
trinta dígitos.

6. Exemplos:

a) Exemplo Administradora de Consórcio Ltda.: EXEMPLO ADM CONS LTDA.;


b) Administradora de Consórcio Exemplo S.A.: ADM CONS EXEMPLO S.A.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 1997


Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Considerando que a mudança de denominação social implica alteração do estatuto ou


contrato social, faz parte da instrução do pleito a remessa, ao Deorf, do texto completo do
estatuto ou contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato, deve constar, no requerimento, declaração de que o
estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

1998
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

Sociedade anônima

1. No caso de sociedade anônima, o processo de mudança de denominação social deve ser


instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.3.10.7;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais, dispensável se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral que deliberou a reforma estatutária;
d) mapa de composição de capital da instituição, contendo a nova denominação social
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1 (Circ. 518/1980, 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981);
e) justificativa fundamentada para a mudança de denominação social, com análise sobre
eventuais impactos dessa mudança no relacionamento com clientes e plano de
divulgação da nova denominação.

Sociedade limitada

2. No caso de sociedade limitada, o processo de mudança de denominação social cuja


alteração contratual tenha sido feita por meio de instrumento firmado por todos os sócios
deve ser instruído com a seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo contrato social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.3.10.8;
b) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas demais;
c) mapa de composição de capital da instituição, contendo a nova denominação social
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1 (Circ. 518/1980, 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981);

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

1999
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

d) justificativa fundamentada para a mudança de denominação social, com análise sobre


eventuais impactos dessa mudança no relacionamento com clientes e plano de
divulgação da nova denominação.

3. Além da documentação listada no item anterior, o processo de mudança de denominação


social cuja alteração contratual tenha sido deliberada em reunião ou em assembleia de
sócios deve ser instruído com a seguinte documentação adicional:

a) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia ou da reunião de sócios, admitida a possibilidade de ser
aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais, dispensável se a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular,
bem como o teor do referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
b) duas vias autênticas da ata da reunião ou da assembleia de sócios que deliberou a
alteração contratual.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2000
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. Nos processos de mudança de denominação social são examinados:

a) a nova denominação social pretendida;


b) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;
c) a regularidade das obrigações da administradora de consórcio perante o Banco Central
do Brasil;
d) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
e) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. O processo pode ser submetido à rotina denominada Análise Preliminar, que consiste no
exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se foram encaminhados os
documentos e as informações necessárias para a análise do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

Nova denominação social

4. No exame do pleito de mudança de denominação social, o Banco Central do Brasil verifica


se a justificativa apresentada para a referida mudança está devidamente fundamentada e
se aborda os aspectos citados no Sisorf 6.9.30, item 5.

5. O Deorf examina se a denominação social pretendida apresenta semelhança relevante


com a de outra instituição, a fim de evitar prejuízo ao público em geral, bem como se
foram observadas as disposições sobre denominação social, conforme Sisorf 6.1.30.30.

6. Caso a denominação social pretendida apresente semelhança relevante ou mesmo tenha


termo em comum com a de outra instituição pertencente a outro conglomerado
econômico, a alteração pode representar uma primeira etapa de uma futura transferência
de controle societário. Nesse caso, o processo pode ser aprovado desde que:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


2001
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

a) haja manifestação expressa da outra instituição autorizando a utilização da


denominação social pretendida;
b) seja feita concomitantemente com a aprovação do processo de transferência de
controle societário.

7. Se a denominação social pretendida não puder ser aceita, o fato é comunicado à


administradora de consórcio, que deverá convocar e realizar nova assembleia geral
extraordinária ou uma reunião/assembleia de sócios, para retificar a deliberação e, se for
o caso, ratificar as demais.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

8. Faz parte do exame do pleito a avaliação da administradora de consórcio pleiteante


quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, no que diz
respeito a pendências de informações não registradas no Unicad relacionadas com registro
de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

9. Além do aspecto mencionado no item anterior, são examinadas, também, eventuais


pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Requerimento

10. O exame do requerimento consiste em verificar:

a) se foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.3.10.7, no caso de sociedade anônima,


ou 8.3.10.8, no caso de sociedade limitada;
b) se informa a nova denominação social pretendida;
c) se os dados de qualificação da administradora de consórcio conferem com os registros
cadastrais disponíveis no Unicad;
d) se contém declaração de conferência do estatuto ou contrato social, a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004, quando tiver sido deliberada a consolidação do
estatuto ou do contrato social;
e) se está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou pelo contrato social da administradora de consórcio.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


2002
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Edital ou anúncio de convocação

11. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 6.2.30.30, itens 3 a 12,
quando se tratar de sociedade anônima.

12. É examinado se o anúncio de convocação da assembleia ou da reunião de sócios foi


elaborado e divulgado na forma do disposto na legislação vigente, conforme contido no
Sisorf 6.2.30.40, itens 9 a 13, quando se tratar de sociedade limitada.

13. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital se encontram transcritos na ata da assembleia geral.

Ato societário

14. São examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários ou contratuais relativos


ao ato societário, conforme o Sisorf 6.6.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de
sociedade anônima, ou conforme o Sisorf 6.7.50.10, itens 11 e 12, quando se tratar de
sociedade limitada.

Instrumento de alteração contratual

15. Quando se tratar de sociedade limitada, são examinados os aspectos legais,


regulamentares e contratuais relativos ao documento, conforme o Sisorf 6.7.50.10, item
10.

Estatuto/contrato social

16. São examinados os seguintes aspectos em relação ao estatuto ou ao contrato social:

a) se foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 6.9.40.10, item 1.b;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


2003
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

b) se está contemplando a nova denominação social, bem como quaisquer outras


alterações que tenham sido deliberadas;
c) se é compatível com o documento anteriormente aprovado pelo Banco Central do
Brasil e com as alterações ora deliberadas.

17. Em se tratando de sociedade anônima, o estatuto social é examinado ainda quanto aos
aspectos descritos no Sisorf 6.6.50.10, item 13.

18. No caso de sociedades limitadas, o contrato social é examinado tendo em vista os


aspectos descritos no Sisorf 6.7.50.10, itens 13 e 14.

Mapa de composição de capital

19. No caso do mapa de composição de capital (modelo Sisorf 8.10.20.1), são examinados os
seguintes aspectos:

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente;


b) se foi elaborado com a nova denominação social da instituição;
c) se todos os acionistas ou quotistas registrados no mapa estão identificados por CNPJ
ou CPF;
d) se houve aumento dos percentuais de participação;
e) se está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou pelo contrato social da instituição.

Sistema Unicad

20. Faz parte do exame do processo de mudança de denominação social verificar se as


informações relativas ao pleito foram registradas no Unicad e se são compatíveis com os
dados constantes do ato societário.

Formalização de exigências

21. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


2004
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


2005
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre mudança de denominação social das administradoras de


consórcio (seja em reforma estatutária ou alteração contratual) é do Chefe de
Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade)
e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2006


Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de mudança de denominação social, o Deorf adota as seguintes


providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo;
c) registro, no Unicad, de eventuais ocorrências ou fatos considerados relevantes;
d) expedição de correspondência à administradora de consórcio interessada comunicando
a decisão do processo.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2007


Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação da mudança de denominação social, o Banco Central do Brasil


encaminha correspondência à administradora de consórcio comunicando a decisão,
acompanhada de uma via do ato societário, devidamente autenticada para fins de
arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, sem autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio informando o arquivamento, acompanhada de uma via do
ato societário, sem autenticação.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2008
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação do despacho aprobatório no Diário Oficial da União, a comunicação da


decisão à administradora de consórcio e o registro da decisão no Unicad, o processo é
encerrado e arquivado pelo componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
instituição.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2009
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008 — Dispõe sobre o Sistema de Consórcio.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2010
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a remessa de informação ao


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.089, de 28 de fevereiro de 2003 – Libera módulos do Sistema de


Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad.

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

2011
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular nº 3.379, de 16 de fevereiro de 2009 – Estabelece modelos de documentos


necessários à instrução, pelas administradoras de consórcio, de processos relativos aos
assuntos disciplinados pela Circular nº 3.433, de 2009.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

2012
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 9. Mudança de denominação social
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.3.10.7 Requerimento – Reforma estatutária


8.3.10.8 Requerimento – Alteração contratual
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

HYPERLINK
"08-04-010-
019.htm"

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2013
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

6.10.10 Introdução
6.10.20 Considerações preliminares
6.10.30 Disposições específicas
6.10.40 Instrução do processo
6.10.40.10 Aspectos gerais
6.10.40.20 Inclusão de dados cadastrais
6.10.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
6.10.40.40 Documentação básica
6.10.50 Exame do processo
6.10.50.10 Aspectos gerais
6.10.50.20 Decisão do pleito
6.10.60 Providências finais do Deorf
6.10.60.10 Aspectos gerais
6.10.60.20 Comunicação
6.10.60.30 Encerramento do processo
6.10.70 Informações cadastrais após a aprovação do processo
6.10.80 Mudança de dados da sede social dentro do mesmo município
6.10.90 Base legal e regulamentar
6.10.90.10 Legislação básica
6.10.90.20 Normas
6.10.100 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2014


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os requisitos e os procedimentos necessários à obtenção de


manifestação favorável do Banco Central do Brasil à transferência de sede social para
outro município, por parte das administradoras de consórcio.

2. O contido neste capítulo aplica-se apenas à transferência de sede para município diferente
do município em que a sede estava instalada.

3. A mudança de endereço da sede social dentro do mesmo município não depende de


aprovação do Banco Central do Brasil, devendo ser comunicada por meio do Sistema de
Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad, conforme
Sisorf 6.10.80. Caso o endereço completo da sede social esteja transcrito no estatuto ou
contrato social da administradora de consórcio, deverá ser solicitada, ao Banco Central do
Brasil, autorização para reforma estatutária ou alteração contratual, observado o contido
nos capítulos 6.7 (alteração contratual) ou 6.6 (reforma estatutária) do Sisorf.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2015
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

1. A transferência de sede social para outro município das administradoras de consórcio


depende de expressa autorização do Banco Central do Brasil (Lei 11.795/2008, art. 7º, II;
Circ. 3.433/2009, art. 1º, g).

2. A transferência da sede social para outro município deve ser submetida à aprovação do
Banco Central do Brasil no componente do Departamento de Organização do Sistema
Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a sede da administradora de consórcio,
conforme Sisorf 3.4.70.10.

3. A instrução do processo deve dar-se mediante a entrega da documentação própria, da


remessa do estatuto ou do contrato social por meio eletrônico e da prestação de
informações no Unicad, conforme disposto no Sisorf 6.10.40.10.

4. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais julgados necessários à adequada condução do processo.

5. O Banco Central do Brasil publica, no Diário Oficial da União, a decisão referente à


aprovação de transferência de sede social para outro município.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2016
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Reforma estatutária ou alteração contratual

1. A transferência de sede social para outro município implica a alteração do estatuto ou


contrato social da administradora de consórcio, uma vez que é obrigatório constar, no
estatuto ou contrato social, a localização da sede social da sociedade. Dessa forma, no
caso de transferência de sede social para outro município, deve ser observado, também, o
contido no capítulo 6.7, que trata de alteração contratual, ou 6.6, que trata de reforma
estatutária, conforme o caso.

Deliberação

2. No caso de sociedade anônima, a transferência da sede social para outro município é


matéria de competência privativa da assembleia geral, uma vez que é necessário deliberar
sobre a reforma estatutária (Lei 6.404/1976, art. 122, I, com a redação dada pela Lei
10.303/2001).

3. No caso de sociedade limitada, a transferência da sede social para outro município


depende da deliberação dos sócios e é tomada em reunião ou em assembleia de sócios,
uma vez que é necessário deliberar sobre a modificação do contrato social (Código Civil,
art. 1.071, V, e art. 1.072).

Justificativa da transferência de sede para outro município

4. A administradora de consórcio deverá apresentar justificativa fundamentada para a


transferência da sede social para outro município, com análise sobre eventuais impactos
dessa transferência na estrutura operacional e em seu relacionamento com clientes.

Mudança do endereço da sede social dentro do mesmo município

5. A mudança de endereço da sede social dentro do mesmo município não depende de


aprovação do Banco Central do Brasil, devendo ser informada no Unicad, conforme Sisorf
6.10.80.

6. Quando o endereço da sede social estiver expresso no estatuto ou contrato social da


administradora de consórcio, a mudança do endereço da sede social, dentro do mesmo
município, implicará a alteração do estatuto ou contrato social. Nesse caso, a sociedade

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2017


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

deve solicitar, ao Banco Central do Brasil, autorização para reforma estatutária ou


alteração contratual, conforme o caso, devendo ser observado o contido no capítulo 6.7,
que trata de alteração contratual, ou 6.6, que trata de reforma estatutária.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2018


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo de transferência de sede social para outro município


(Circ. 3.180/2003, art. 3º, II, g; Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput; Circ. 3.433/2009, art.
27, V):

a) a inclusão, no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central


do Brasil - Unicad, dos dados referentes à transferência da sede social, conforme Sisorf
6.10.40.20;
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social por meio
eletrônico, conforme Sisorf 6.10.40.30;
c) a apresentação, no componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
administradora de consórcio (Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf
6.10.40.40.

2. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares quando, além do recebimento da
documentação prevista, a totalidade das informações requeridas tiver sido recepcionada
pelo Unicad e o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico (Circ.
3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º).

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do pleito, poderá solicitar quaisquer


documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do
processo.

4. Quando, além da transferência da sede social para outro município, tiverem sido
deliberados outros assuntos que também dependam da aprovação do Banco Central do
Brasil, a administradora de consórcio deve complementar a instrução do processo levando
em conta a regulamentação pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2019
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de transferência de sede social para outro município o
registro do pedido no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco
Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 3º, II, g).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. O roteiro para inclusão, no Unicad, dos dados de transferência de sede para outro
município é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais”;
c) selecionar a opção “Transferência de Sede para Outro Município”; será exibida tela
para preenchimento dos dados da solicitação;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a transferência da
sede social;
e) no campo “Data do Ato”, informar a data do ato societário;
f) no quadro “Dados de Endereço Principal”, informar os dados do novo endereço da sede
social nos campos pertinentes, observado que os dados relativos à unidade da
Federação e ao município são obrigatórios;
g) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. Se forem verificados erros nas informações registradas no Unicad que estejam na situação
“Pendente de Validação”, a ocorrência deve ser cancelada. A administradora de consórcio
pleiteante, ao verificar o erro, deve entrar em contato com o Deorf, que efetuará o
cancelamento.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2020
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Considerando que a transferência de sede social para outro município implica a alteração
do estatuto ou contrato social, faz parte da instrução do pleito a remessa, ao Deorf, do
texto completo do estatuto ou contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art.
1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato, deve constar, no requerimento, declaração de que o
estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2021
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

Sociedade anônima

1. No caso de sociedade anônima, o processo de transferência de sede social para outro


município deve ser instruído com a seguinte documentação (Circ. 3.433/2009, art. 27, V;
Carta Circ. 3.379/2009, 1, I, g):

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da administradora de consórcio, elaborado conforme o modelo
Sisorf 8.3.10.7;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais, dispensável se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral que deliberou sobre a reforma
estatutária, com as devidas assinaturas identificadas na última folha e as rubricas nas
demais;
d) justificativa fundamentada para a transferência da sede social para outro município,
com análise sobre eventuais impactos dessa transferência na estrutura organizacional
e no relacionamento com clientes.

Sociedade limitada

2. No caso de sociedade limitada, o processo de transferência de sede social para outro


município, cuja alteração contratual tenha sido feita por meio de instrumento firmado por
todos os sócios, deve ser instruído com a seguinte documentação (Circ. 3.433/2009, art.
27, V; Carta Circ. 3.379/2009, 1, I, h):

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo contrato social da administradora de consórcio, elaborado conforme o modelo
Sisorf 8.3.10.8;
b) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas demais;

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

2022
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

c) justificativa fundamentada para a transferência da sede social para outro município,


com análise sobre eventuais impactos dessa transferência na estrutura organizacional
e no relacionamento com clientes.

3. Além da documentação listada no item anterior, o processo de transferência de sede social


cuja alteração contratual tenha sido deliberada em reunião ou em assembleia de sócios
deve ser instruído com a seguinte documentação adicional:

a) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia ou da reunião de sócios, admitida a possibilidade de ser
aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais, dispensável se a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular,
bem como o teor do referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
b) duas vias autênticas da ata da reunião ou da assembleia de sócios que deliberou a
alteração contratual.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

2023
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de transferência da sede social para outro município são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade das obrigações da administradora de consórcio perante o Banco Central
do Brasil;
c) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
d) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. O processo de transferência de sede social para outro município pode ser submetido à
rotina denominada Análise Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com
o objetivo de verificar se foram encaminhados os documentos e as informações
necessárias para a análise do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

Justificativa fundamentada para a transferência da sede social

4. No exame do pleito de transferência de sede social para outro município, o Banco Central
do Brasil verifica se foi apresentada justificativa fundamentada para a transferência,
conforme Sisorf 6.10.30, item 4.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

5. Faz parte do exame do pleito de autorização para transferência da sede social para outro
município a avaliação da administradora de consórcio interessada, quanto à regularidade
de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos
(Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

2024
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com


registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

6. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da administradora de consórcio interessada
bem como restrições ou pendências constantes em base cadastral do Banco Central do
Brasil.

Observância do prazo para a instrução do processo

7. No exame do processo, é verificado se a instituição observou o prazo de trinta dias para a


instrução do processo, contados da data da deliberação societária, conforme contido no
artigo 27, § 2º, da Circular n° 3.433, de 2009. Para isso, é considerada a data de
protocolo, quando a documentação for entregue diretamente na representação local do
Banco Central do Brasil, ou a data da postagem nos Correios ou em outro serviço regular
de despacho e entrega de encomendas e documentos.

Requerimento

8. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.3.10.7, no caso de sociedade anônima, ou


8.3.10.8, no caso de sociedade limitada, e se contém todas as informações exigidas;
b) os dados de qualificação da sociedade conferem com os registros cadastrais disponíveis
no Unicad;
c) contém declaração de conferência do estatuto ou contrato social, a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação
do estatuto ou do contrato social;
d) está assinado na última folha por administrador homologado, cuja representatividade
seja reconhecida pelo estatuto ou pelo contrato social da administradora de consórcio.

Edital de convocação

9. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 6.2.30.30, itens 3 a 12,
quando se tratar de sociedade anônima, ou no Sisorf 6.2.30.40, itens 9 a 13, quando se
tratar de sociedade limitada.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

2025
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

10. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião de
sócios.

Ato societário

11. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, conforme
o Sisorf 6.6.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade anônima, ou o Sisorf
6.7.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade limitada.

Estatuto ou contrato social

12. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao estatuto ou contrato


social, conforme o Sisorf 6.6.50.10, item 13, quando se tratar de sociedade anônima, ou o
Sisorf 6.7.50.10, itens 13 e 14, quando se tratar de sociedade limitada.

13. Verifica-se, ainda, se consta no estatuto ou contrato social a nova localização da sede
social – município e unidade da Federação. No caso de sociedade limitada, é verificado se
consta o endereço completo da sede social.

Sistema Unicad

14. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram
registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes no ato
societário.

Formalização de exigências

15. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a administradora de consórcio, observado o
contido no Sisorf 3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017.

2026
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente, que
decidirá sobre sua aprovação.

2. A competência para decidir sobre a transferência de sede social para outro município é de
Chefe de Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por
autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

3. Em princípio, o Deorf não aprova apenas parte das deliberações de um ato societário.
Assim, caso o exame recomende o deferimento de apenas parte das deliberações, é feita
exigência à sociedade solicitando a realização de novo ato societário para rerratificar o
anterior e suprimir as deliberações que não têm condições de serem aprovadas.

4. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2027
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) registro, no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do
Brasil - Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais ocorrências
ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à administradora de consórcio interessada comunicando
a decisão do processo.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2028


Título: 6 Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


administradora de consórcio interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma
via do ato societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro
público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, sem autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio informando o arquivamento, acompanhada de uma via do
ato societário, sem autenticação.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2029
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação do despacho aprobatório no Diário Oficial da União, a comunicação da


decisão à administradora de consórcio interessada e o registro da decisão no Sistema de
Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil - Unicad, o processo
é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
sociedade.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2030
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção:

Informações cadastrais após a aprovação do processo

1. Após a aprovação do processo de autorização para transferência da sede social para outro
município, a administradora de consórcio deve informar, diretamente no Sistema de
Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad, a data
efetiva de início de atividades na nova localidade, bem como atualizar os dados de
telefone da nova sede social.

2. Enquanto não for informada a data de início das atividades na nova sede social,
permanecerão registrados no Unicad, nos módulos “Dados Básicos” e “Instalações”, os
dados da antiga sede social.

Registro da data de início de atividades na nova sede social

3. O roteiro para informar a data de início das atividades na nova sede social é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Ocorrências” e optar por “Inclusão”;
c) clicar em “Comunicado”;
d) clicar em “Comunicado de Alteração/Inclusão de Dados Cad. de Instalação”;
e) clicar em “Comunica Transferência de Sede para outro Município”; será apresentada
tela com alguns campos já preenchidos, onde, no campo “Dados da Autorização”,
serão apresentados os “Dados de Endereço Principal” informados na ocorrência
“Transferência de Sede para Outro Município”;
f) em “Dados da Comunicação”, no campo “Data Efetiva”, informar a data de início de
atividades na nova localidade, observado que o sistema aceita que seja informada data
futura (data maior do que a data em que está sendo incluída a ocorrência);
g) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão. Será apresentada a mensagem
“incluída com sucesso”.

4. Se no campo “Data Efetiva” for informada data maior do que a data em que está sendo
registrada a ocorrência, o sistema irá atualizar os dados básicos da administradora de
consórcio apenas na data informada.

5. A inclusão da ocorrência “Comunica Transferência de Sede para outro Município” é que irá
determinar a atualização, pelo sistema, dos dados da nova sede social nos módulos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2031


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção:

“Dados Básicos” e “Instalações”. A atualização será feita apenas na data efetiva da


transferência de sede, informada pela sociedade.

6. Quando registrada a ocorrência “Comunica Transferência de Sede para outro Município”,


são gerados os seguintes registros no Unicad:

a) atualização dos dados da nova sede social no módulo “Dados Básicos” e, em


consequência, no módulo “Instalações” (atualização dos dados da dependência
“sede”);
b) instalação da filial matriz no novo endereço;
c) encerramento das atividades da filial matriz no endereço anterior.

Atualização de dados de telefone

7. Após o registro da data de início de atividades na nova sede social, mediante a inclusão da
ocorrência “Comunica Transferência de Sede para outro Município”, é preciso atualizar os
dados de telefone da sede e da filial matriz.

8. A filial matriz é a dependência da instituição que corresponde à sua sede social, podendo
ser consultada no módulo “Instalações” do Unicad. A filial matriz possui o CNPJ de ordem
igual a “0001” e é criada automaticamente pelo Unicad, no módulo “Instalações”, quando
a instituição inicia as suas atividades. Quando da criação automática da filial matriz, o
Unicad reproduz, na filial matriz, os mesmos dados de endereço e telefone informados
para a sede social. Dessa forma, a administradora de consórcio possui registrada no
Unicad, além da sede social, a filial matriz. Considerando que os dados de telefone da
sede social constam também na filial matriz, os referidos dados devem ser atualizados
tanto na sede social quanto na filial matriz.

9. A atualização dos dados de telefone da sede social é feita no módulo “Dados Básicos” do
Unicad e a atualização dos dados de telefone da filial matriz é feita no módulo
“Instalações”.

Atualização de dados de telefone da sede social

10. O roteiro para atualizar os dados de telefone da sede social é o seguinte:

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2032


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 70. Informações cadastrais após a aprovação do processo
Subseção:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa
Jurídica”; será apresentada tela contendo o CNPJ e o nome da sociedade que acessou
o Unicad;
c) atualizar os dados relativos ao telefone no campo “Dados Telefônicos”;
d) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

Atualização de dados de telefone da filial matriz

11. Para atualizar os dados de telefone da filial matriz, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Instalações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada
tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
c) nos campos “CNPJ Agência”, informar o código sequencial do CNPJ da filial matriz, com
dígitos verificadores, e clicar em “procurar”;
d) clicar em “MATRIZ”, será exibida tela contendo os dados da filial matriz;
e) atualizar os dados relativos ao telefone no campo “Dados Telefônicos”;
f) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

Considerações gerais

12. A administradora de consórcio deve manter permanentemente atualizados no Unicad os


dados de endereço, e-mail e telefone de sua sede social. No caso de mudança de
endereço dentro do mesmo município, devem ser adotados os procedimentos descritos no
Sisorf 6.10.80 (Circ. 2.332/1993, art. 4º).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2033


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 80. Mudança de dados da sede social dentro do mesmo município
Subseção:

Atualização cadastral

1. As administradoras de consórcio devem manter permanentemente atualizados no Sistema


de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad os
dados de endereço, e-mail e telefone de sua sede social, bem como de sua filial matriz.

2. A filial matriz é a dependência da instituição que corresponde à sua sede social, podendo
ser consultada no módulo “Instalações” do Unicad. A filial matriz possui o CNPJ de ordem
igual a “0001” e é criada automaticamente pelo Unicad, no módulo “Instalações”, quando
a instituição inicia as suas atividades. Quando da criação automática da filial matriz, o
Unicad reproduz, na filial matriz, os mesmos dados de endereço e telefone informados
para a sede social. Dessa forma, a administradora de consórcio possui registrada no
Unicad, além da sede social, a filial matriz. Considerando que os dados de endereço e
telefone da sede social constam também na filial matriz, os referidos dados devem ser
atualizados tanto na sede social quanto na filial matriz, caso tenham sido alterados. Os
dados de e-mail constam apenas na sede social.

3. A atualização dos dados de endereço, e-mail e telefone da sede social é feita no módulo
“Dados Básicos” do Unicad e a atualização dos dados de endereço e telefone da filial
matriz é feita no módulo “Instalações”.

Mudança de endereço da sede social dentro do mesmo município

4. No caso de mudança da sede social dentro do mesmo município, a administradora de


consórcio deve informar o endereço da nova sede social diretamente Unicad, com
antecedência mínima de dez dias (Circ. 2.332/1993, art. 4º; Circ. 3.165/2002, art. 1º, §
2º).

5. Se o endereço completo da sede constar no estatuto ou contrato social, a administradora


de consórcio deverá solicitar autorização ao Banco Central do Brasil para reforma de
estatuto ou alteração contratual, conforme Sisorf 6.7, no caso de sociedade limitada, ou
6.6, no caso de sociedade anônima.

6. É necessário atualizar no Unicad, também, os dados de endereço da filial matriz.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2034


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 80. Mudança de dados da sede social dentro do mesmo município
Subseção:

Roteiro para atualização de dados da sede social

7. Para atualizar dados de endereço, telefone e e-mails da sede social, a instituição deve
registrá-los diretamente no Unicad (Circ. 2.332/1993, art. 4º; Circ. 3.165/2002, art. 1º, §
2º).

8. O roteiro para atualizar os dados de endereço, telefone e e-mails da sede social, no


módulo “Dados Básicos”, é o seguinte:

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa
Jurídica”; será apresentada tela contendo o CNPJ e o nome da sociedade que acessou
o Unicad;
c) atualizar os dados relativos ao novo endereço nos campos “Dados de Endereço
Principal”, “Dados Emails” e “Dados Telefônicos”;
d) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

9. Após a atualização dos dados da sede social no módulo “Dados Básicos”, devem ser
atualizados os dados de endereço e telefone da filial matriz no módulo “Instalações”.

Roteiro para atualização de dados da filial matriz

10. O roteiro para atualizar os dados de endereço e telefone da filial matriz é o seguinte
(Carta Circ. 3.066/2002, 4, VI, b):

a) acessar o Unicad no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC;


b) acessar o módulo “Instalações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada
tela contendo o CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
c) nos campos “CNPJ Agência”, informar o código sequencial do CNPJ da filial matriz, com
dígitos verificadores, e clicar em “procurar”;
d) clicar em “MATRIZ”, será exibida tela contendo os dados da filial matriz;
e) atualizar os dados relativos ao novo endereço nos campos “Dados Telefônicos” e
“Dados de Endereço Principal”;
f) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2035


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Lei 11.795, de 8 de outubro de 2008 – Dispõe sobre o Sistema de Consórcio.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2036
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 2.332, de 7 de julho de 1993 – Disciplina a área de atuação de administradoras


de consórcio e o convênio de representação e adota outras providências.

Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a remessa de informação ao


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.066, de 13 de dezembro de 2002 – Libera o Sistema de Informações


sobre Entidades de Interesse do Banco Central – Unicad, instituído pela Circular nº 3.165, de
2002.

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013.

2037
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular nº 3.379, de 16 de fevereiro de 2009 – Estabelece modelos de documentos


necessários à instrução, pelas administradoras de consórcio, de processos relativos aos
assuntos disciplinados pela Circular nº 3.433, de 2009.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013.

2038
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 10. Transferência de sede social para outro município
Seção: 100. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.3.10.7 Requerimento – Reforma estatutária em administradoras de consórcio


8.3.10.8 Requerimento – Alteração contratual em sociedades administradoras de
consórcio

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2039
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

6.11.10 Introdução
6.11.20 Considerações preliminares
6.11.30 Disposições específicas
6.11.30.10 Aumento de capital em moeda corrente
6.11.30.20 Aumento de capital por incorporação de reservas e lucros
6.11.30.30 Aumento de capital realizado com a utilização de créditos a acionistas
ou sócios
6.11.30.40 Capital autorizado – artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976
6.11.30.50 Direito de preferência
6.11.30.60 Contabilização do aumento de capital
6.11.40 Instrução do processo
6.11.40.10 Aspectos gerais
6.11.40.20 Inclusão de dados cadastrais
6.11.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
6.11.40.40 Documentação básica
6.11.50 Exame do processo
6.11.50.10 Aspectos gerais
6.11.50.12 Aumento de capital em moeda corrente
6.11.50.14 Aumento de capital por incorporação de reservas
6.11.50.16 Aumento de capital realizado com a utilização de créditos a acionistas
ou sócios
6.11.50.20 Decisão do pleito
6.11.60 Providências finais
6.11.60.10 Aspectos gerais
6.11.60.20 Comunicação
6.11.60.30 Encerramento do processo
6.11.70 Base legal e regulamentar
6.11.70.10 Legislação básica
6.11.70.20 Normas
6.11.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2040


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis à autorização para aumento
de capital de administradora de consórcio.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2041
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Formas de aumento do capital social

1. As administradoras de consórcio somente podem aumentar seu capital social (Circ.


3.433/2009, arts. 4º e 5º, com a redação dada pela Circ. 3.524/2011):

a) em moeda corrente (Sisorf 6.11.30.10);


b) por incorporação de reservas ou de lucros (Sisorf 6.11.30.20);
c) por absorção de créditos de acionistas ou sócios, relacionados com dividendos ou juros
sobre o capital próprio creditados e não pagos (Sisorf 6.11.30.30).

2. Não se admite a integralização de aumento de capital mediante conferência de bens


móveis ou imóveis, nem tampouco o aumento de capital por incorporação de reserva de
reavaliação de ativos de uso próprio e de reserva de reavaliação de bens de coligadas e
controladas (Circ. 3.386/2008, arts. 1º e 2º; Circ. 3.433/2009, art. 5º, com a redação
dada pela Circ. 3.524/2011).

3. As administradoras de consórcio não podem receber recursos de acionistas ou de


quotistas destinados a aumento de capital social antes da realização do ato societário que
delibere o assunto (Circ. 2.750/1997, art. 8º).

Aumento de capital em sociedade anônima

4. Observadas as normas fixadas pelo Banco Central do Brasil, as administradoras de


consórcio podem emitir até o limite de 50% (cinquenta por cento) de seu capital social em
ações preferenciais sem direito a voto (Lei 6.404/1976, art. 15, § 2º, com a redação dada
pela Lei 10.303/2001).

5. O preço de emissão de ações deverá ser fixado sem diluição injustificada da participação
dos antigos acionistas, ainda que tenham direito de preferência para subscrevê-las, tendo
em vista, alternativa ou conjuntamente (Lei 6.404/1976, art. 170, § 1º, com a redação
dada pela Lei 9.457/1997):

a) a perspectiva de rentabilidade da instituição;


b) o valor do patrimônio líquido da ação;
c) a cotação de suas ações em Bolsa de Valores ou no mercado de balcão organizado,
admitido ágio ou deságio em função das condições do mercado.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2042


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

6. A proposta de aumento do capital deve esclarecer qual o critério entre os especificados no


item anterior foi adotado, justificando pormenorizadamente os aspectos econômicos que
determinaram a sua escolha (Lei 6.404/1976, art. 170, § 7º, com a redação dada pela Lei
9.457/1997).

7. A assembleia geral, quando for de sua competência deliberar sobre o aumento, pode
delegar ao conselho de administração a fixação do preço de emissão de ações a serem
distribuídas no mercado (Lei 6.404/1976, art. 170, § 2º).

8. Por se tratar de matéria de âmbito interno da sociedade, o Banco Central do Brasil não
entra no mérito da fixação do preço de emissão de ações.

9. No aumento de capital observar-se-á, se mediante subscrição pública, o disposto no artigo


82 da Lei nº 6.404, de 1976, e, se mediante subscrição particular, o que a respeito for
deliberado pela assembleia geral ou pelo conselho de administração, conforme dispuser o
estatuto (Lei 6.404/1976, art. 170, § 5º).

10. Na proporção do número de ações que possuírem, os acionistas terão preferência para a
subscrição do aumento de capital, conforme contido no Sisorf 6.11.30.50.

11. A deliberação sobre aumento de capital, assim como qualquer alteração estatutária, cabe
à assembleia geral extraordinária. O quorum mínimo de instalação da assembleia geral é
de 2/3 (dois terços) dos acionistas com direito a voto, na primeira convocação, e com
qualquer número, na segunda convocação (Lei 6.404/1976, art. 135, caput).

12. O conselho fiscal, se em funcionamento, deve ser obrigatoriamente ouvido antes da


deliberação sobre o aumento de capital, salvo nos casos de aumento de capital por
conversão, em ações, de debêntures ou partes beneficiárias e pelo exercício de direitos
conferidos por bônus de subscrição, ou de opção de compra de ações (Lei 6.404/1976,
art. 166, § 2º).

Capital autorizado

13. É facultado às administradoras de consórcio, constituídas sob a forma de sociedade


anônima, adotar o regime de capital autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404,
de 1976, ou seja, fazer constar de seu estatuto social autorização para aumento do capital
social independentemente de reforma estatutária, conforme contido no Sisorf 6.11.30.40.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2043


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Aumento de capital em sociedade limitada

14. Integralizadas as quotas, o capital social pode ser aumentado com a correspondente
modificação do contrato social, ressalvado o disposto em lei especial (Código Civil, art.
1.081, caput).

15. O aumento de capital em moeda corrente em sociedade limitada somente poderá ocorrer
após a total integralização das quotas anteriormente subscritas, ainda que o contrato
social contenha previsão de regência supletiva pelas normas da sociedade anônima
(Código Civil, art. 1.081, caput).

16. Nas sociedades limitadas, as deliberações dos sócios relacionadas à modificação do


contrato social devem ser tomadas por votos correspondentes a, no mínimo, 3/4 (três
quartos) do capital social (Código Civil, art. 1.071, V, e art. 1.076, I).

17. Na sociedade limitada, os sócios terão preferência para participar do aumento, na


proporção das quotas de que sejam titulares, conforme contido no Sisorf 6.11.30.50.

Contabilização do aumento de capital social

18. O aumento de capital deve ser contabilizado de acordo com o contido no Sisorf
6.11.30.60.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2044


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Aumento de capital em moeda corrente

Deliberações em sociedades anônimas

1. Depois de realizados 3/4 (três quartos), no mínimo, do capital social, a companhia pode
aumentá-lo mediante a subscrição pública ou particular de ações (Lei 6.404/1976, art.
170, caput).

2. O aumento de capital em moeda corrente é, geralmente, processado em duas assembleias


gerais extraordinárias: de deliberação e de homologação. Admite-se, porém, a realização
de uma única assembleia homologatória quando houver a presença e concordância da
totalidade dos acionistas, mediante o exercício imediato ou a renúncia, no ato, do direito
de preferência de subscrição das novas ações. A realização de uma única assembleia
também é admissível em situações excepcionais, nas quais se evidencie a necessidade de
imediata capitalização da empresa e/ou se estabeleçam condições que assegurem o
exercício do direito de preferência dos acionistas ausentes.

3. Na ata da assembleia geral extraordinária de homologação deverá ser feita referência ao


recibo de depósito da parte do capital realizada em dinheiro (Lei 6.404/1976, art. 80, III,
art. 87, § 1º, e art. 170, § 6º).

Deliberações em sociedades limitadas

4. Os aumentos de capital em moeda corrente das sociedades limitadas poderão ocorrer


somente após a total integralização das quotas anteriormente subscritas (Código Civil, art.
1.081, caput).

5. No caso de sociedade limitada que possua menores entre seus sócios, o aumento de
capital deve ser totalmente integralizado no ato da subscrição.

Comprovação do depósito em conta corrente bancária

6. As quantias recebidas dos subscritores de ações ou cotas devem ser depositadas em


conta-corrente bancária da administradora de consórcio, devendo ser apresentado ao
Banco Central do Brasil o correspondente recibo do depósito.

Comprovação da origem dos recursos

7. O Banco Central do Brasil, na análise de processo de aumento de capital, ao verificar a


origem dos recursos destinados à subscrição do mencionado aumento, pode exigir a

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2045


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Aumento de capital em moeda corrente

apresentação de documentos e informações complementares com vistas à comprovação


do cumprimento dessa formalidade, nos casos em que julgar necessário (Circ.
3.433/2009, art. 8º, V, e art. 17, I).

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2046


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Aumento de capital por incorporação de reservas e lucros

1. Podem ser utilizados, para aumento de capital social das administradoras de consórcio, os
lucros acumulados, os lucros apurados nos balanços gerais de 30 de junho e 31 de
dezembro, bem como os saldos existentes nas seguintes reservas (Circ. 3.221/2004, art.
1º, parágrafo único):

a) de capital;
b) legal;
c) estatutária;
d) para expansão;
e) outras reservas especiais de lucro.

2. O aumento de capital mediante a capitalização de reservas ou de lucros importará


alteração do valor nominal das ações ou distribuições das ações novas, correspondentes
ao aumento, entre acionistas, na proporção do número de ações que possuírem (Lei
6.404/1976, art. 169, caput).

3. Na sociedade com ações sem valor nominal, a capitalização de lucros ou de reservas


poderá ser efetivada sem modificação do número de ações (Lei 6.404/1976, art. 169, §
1º).

4. As ações que não puderem ser atribuídas por inteiro a cada acionista serão vendidas em
bolsa, dividindo-se o produto da venda, proporcionalmente, pelos titulares das frações.
Antes da venda, a companhia fixará prazo, não inferior a trinta dias, durante o qual os
acionistas poderão transferir as frações de ação (Lei 6.404/1976, art. 169, § 3º).

5. Consoante o artigo 189, parágrafo único, da Lei nº 6.404, de 1976, o prejuízo do


exercício, quando apurado, deve ser obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados,
pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem. Dessa forma, em sociedade
que apresente prejuízo no exercício, o aumento de capital por incorporação de lucros
acumulados, reservas de lucros e reserva legal só poderá ocorrer após a absorção do
prejuízo. No entanto, não há disposição legal ou regulamentar que impeça o aumento de
capital por incorporação de reservas de capital em sociedade que apresente prejuízos.

6. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de


lucros a realizar, não pode ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2047
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Aumento de capital por incorporação de reservas e lucros

deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social


ou na distribuição de dividendos (Lei 6.404/1976, art. 199, com a redação dada pela Lei
11.638/2007).

7. É vedada a realização de reavaliação de ativos de uso próprio e a constituição das


respectivas reservas de reavaliação. A vedação para constituição das reservas de
reavaliação aplica-se, inclusive, para aquelas decorrentes de reavaliação de bens de
coligadas e controladas. O saldo das reservas de reavaliação existentes em 5 de junho de
2008 deve ser mantido até a data de sua efetiva realização por depreciação e baixa,
inclusive por alienação do ativo reavaliado, não podendo, portanto, ser utilizado para
aumento de capital (Circ. 3.386/2008, arts. 1º e 2º).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2048
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Aumento de capital realizado com a utilização de créditos a acionistas ou
sócios

1. Admite-se o aumento de capital social das administradoras de consórcio com a utilização


de créditos a acionistas ou sócios, tais como créditos relacionados ao pagamento de juros
sobre o capital próprio de que trata o artigo 9º da Lei nº 9.249, de 1995, ou ao
pagamento de dividendos (Carta Circ. 2.994/2002, 1).

2. Aplicam-se aos aumentos de capital de que trata esta subseção, no que couber, as
disposições relativas a aumento de capital em moeda corrente, conforme Sisorf
6.11.30.10.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2049


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Capital autorizado – artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976

1. É facultado às administradoras de consórcio constituídas sob a forma de sociedade


anônima adotar o regime de capital autorizado, ou seja, fazer constar de seu estatuto
social autorização para aumento do capital social independentemente de reforma
estatutária. A autorização deve especificar (Lei 6.404/1976, art. 168, caput e § 1º):

a) o limite de aumento, em valor do capital ou em número de ações, e as espécies e


classes das ações que poderão ser emitidas;
b) o órgão competente para deliberar sobre as emissões, que poderá ser a assembleia
geral ou o conselho de administração;
c) as condições a que estiverem sujeitas as emissões;
d) os casos ou as condições em que os acionistas terão direito de preferência para
subscrição, ou de inexistência desse direito.

2. No caso de administradora de consórcio com capital autorizado, é necessário que conste


no estatuto social tanto o valor do capital social e o número de ações em que ele se divide
quanto a previsão de capital autorizado – expresso em valor do capital ou em número de
ações –, em obediência ao disposto nos artigos 5º e 11 da Lei nº 6.404, de 1976.

3. No caso de aumento de capital social efetuado dentro dos limites de capital autorizado,
devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) a instituição deve instruir o respectivo processo no Banco Central do Brasil, o qual será
examinado pelo Deorf de acordo com as regras aplicáveis a pleitos de aumento de
capital;
b) após o aumento de capital, a instituição deve, na primeira assembleia geral que
realizar, atualizar a cláusula do estatuto referente ao valor do capital social.

4. A adoção do regime de capital autorizado é examinada em pleitos de constituição (Sisorf


6.1), autorização para funcionamento (Sisorf 6.2) ou reforma estatutária (Sisorf 6.6).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2050
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Direito de preferência

Direito de preferência em sociedade anônima

1. Na sociedade anônima, os acionistas terão preferência para a subscrição do aumento de


capital, na proporção do número de ações que possuírem. O estatuto ou a assembleia
geral fixará prazo de decadência, não inferior a trinta dias, para o exercício desse direito
(Lei 6.404/1976, art. 171, caput e § 4º).

2. O estatuto da companhia aberta que contiver autorização para aumento do capital pode
prever a emissão, sem direito de preferência para os antigos acionistas, ou com redução
do prazo de decadência de que trata o item anterior, de ações e debêntures conversíveis
em ações, ou de bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante (Lei 6.404/1976,
art. 172, caput, com a redação dada pela Lei 10.303/2001):

a) venda em bolsa de valores ou subscrição pública;


b) permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos dos artigos
257 e 263 da Lei nº 6.404, de 1976.

3. O acionista poderá ceder seu direito de preferência (Lei 6.404/1976, art. 171, § 6º).

Direito de preferência em sociedade limitada

4. Na sociedade limitada, os sócios terão preferência para participar do aumento, na


proporção das quotas de que sejam titulares, até trinta dias após a deliberação (Código
Civil, art. 1.081, § 1º).

5. À cessão do direito de preferência, aplica-se o disposto no artigo 1.057, caput, do Código


Civil, que estabelece que, na omissão do contrato social, o sócio pode ceder sua quota,
total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou
a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de 1/4 (um quarto) do capital
social (Código Civil, art. 1.081, § 2º).

6. Decorrido o prazo da preferência, e assumida pelos sócios, ou por terceiros, a totalidade


do aumento, haverá reunião ou assembleia dos sócios para que seja aprovada a
modificação do contrato social (Código Civil, art. 1.081, § 3º).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2051
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Contabilização do aumento de capital

1. O aumento de capital social deliberado em assembleia de acionistas, reunião do conselho


de administração, reunião de quotistas ou instrumento de alteração contratual deve ser
registrado, enquanto não aprovado pelo Banco Central do Brasil, na rubrica “Aumento de
Capital”, tendo como contrapartida (Circ. 3.221/2004, art. 1º; Cosif 1.26.1.17):

a) “Capital a Realizar”, quando realizado com recursos de acionistas ou quotistas;


b) “Reservas de Capital”, “Reservas de Lucros” ou “Lucros ou Prejuízos Acumulados”,
quando realizado com reservas ou lucros.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

2052
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. O pedido de autorização para aumento do capital social das administradoras de consórcio


deve ser submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, no componente do
Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a
sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

2. Compõem a instrução do processo de aumento de capital social (Circ. 3.433/2009, art. 27,
VI; Circ. 3.180/2003, art. 3º, II, h; Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados de alteração do capital social, conforme Sisorf


6.11.40.20;
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social, por meio
eletrônico, contemplando o aumento de capital deliberado, conforme Sisorf
6.11.40.30;
c) a apresentação, junto ao componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
instituição (Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf 6.11.40.40.

3. O processo só é considerado completamente instruído quando, além da apresentação de


toda a documentação necessária, as informações mencionadas na alínea “a” do item
anterior estiverem integralmente registradas no Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

4. O prazo máximo para a instrução do processo é de trinta dias, contados da data da


deliberação societária (Circ. 3.433/2009, art. 27, § 2º).

5. O Banco Central do Brasil, na análise de processo de aumento de capital em espécie, ao


verificar a origem dos recursos destinados à subscrição do mencionado aumento, pode
exigir a apresentação de documentos e informações complementares com vistas à
comprovação do cumprimento dessa formalidade, nos casos em que julgar necessário
(Circ. 3.433/2009, art. 8º, V, e art. 17, I).

6. No caso de aumento relevante de capital em moeda corrente, assim considerado aquele


que esteja relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou operacional da sociedade,
deverá ser apresentada, na instrução do processo, justificativa fundamentada da
operação.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

2053
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

7. Na análise de processo de aumento de capital, o Banco Central do Brasil poderá, ainda,


solicitar quaisquer outros documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários
à adequada condução do processo (Circular 3.433/2009, art. 29, I).

8. Quando, além do aumento de capital social, tiverem sido deliberados outros assuntos que
também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição deve
complementar a instrução do processo levando em conta a regulamentação pertinente a
cada um dos assuntos deliberados.

Documentos provenientes do exterior

9. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013.

2054
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de aumento de capital social o registro do pedido no


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad
(Circ. 3.180/2003, art. 3º, II, h).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. O roteiro para inclusão do pedido de autorização para alteração do capital social é o


seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais”;
c) selecionar a opção “Alteração de Capital Social”; será apresentada tela contendo o
CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou o aumento de
capital;
e) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
f) no campo “Forma do Aumento”, selecionar a opção correspondente;
g) no campo “Valor do Aumento”, informar o valor do aumento. Quando se tratar de
aumento em espécie que não tenha sido totalmente integralizado, deve ser informado
o valor subscrito. No caso de mais de um aumento de capital, clicar no ícone “+” e
repetir a operação. Se no mesmo ato societário tiver sido deliberada, também, redução
de capital, preencher os dados correspondentes à redução;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. No caso de pleito referente a mais de um aumento de capital deliberado em atos


societários diferentes, deve ser observada a ordem cronológica para a inclusão dos dados
no Unicad, registrando-se, primeiramente, os dados sobre a primeira deliberação. Esse
procedimento é importante para preservar a ordem cronológica dos atos societários e
evitar erros no sistema.

5. Se forem verificados erros nas informações registradas no Unicad que estejam na situação
“Pendente de Validação”, a ocorrência deve ser cancelada. A instituição pleiteante, ao
verificar o erro, deve entrar em contato com o Deorf, que efetuará o cancelamento.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2055
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2056
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Faz parte da instrução do processo de aumento de capital em que tenha havido reforma
estatutária ou alteração contratual a remessa ao Deorf do texto completo do estatuto ou
contrato social por meio eletrônico. No caso de aumento de capital de sociedade que adote
o instituto de capital autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, que
tenha ocorrido sem reforma estatutária, não é necessária a remessa eletrônica do estatuto
ou contrato social (Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato, deve constar, no requerimento, declaração de que o
estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2057
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

Sociedade anônima

1. O processo de aumento de capital social de sociedade anônima deve ser instruído com a
seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.3.10.13;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais, dispensável se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas do(s) ato(s) societário(s) que deliberou(aram) sobre o aumento
de capital (exemplos: assembleia geral, no caso de aumento de capital por
incorporação de reservas; assembleias gerais de deliberação e de homologação, no
caso de aumento de capital em moeda corrente, observado o Sisorf 6.11.30.10, item
2; reunião do conselho de administração, no caso de aumento de capital de sociedade
que adote o instituto de capital autorizado de que trata o artigo 168 da Lei nº 6.404,
de 1976);
d) lista de subscrição, caso tenham sido emitidas novas ações, dispensada quando a
sociedade declarar que a lista ou os boletins individuais, contendo os dados exigidos
pelo artigo 85 da Lei nº 6.404, de 1976, encontram-se arquivados na empresa à
disposição do Banco Central do Brasil, observado que essa declaração consta no
modelo de requerimento Sisorf 8.3.10.13;
e) mapa de composição de capital da administradora de consórcio e das pessoas jurídicas
que dela participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc
38029-8), na forma do modelo Sisorf 8.10.20.1, caso o aumento de capital envolva
alteração no tipo ou na quantidade de ações em que se divide o capital, bem como
entre os detentores de ações (Circ. 518/1980, 2, com a redação dada pela Circ.
624/1981);
f) no caso de aumento de capital em moeda corrente:

I- comprovante de depósito bancário referente ao valor do capital integralizado;

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2058
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

II - justificativa fundamentada da operação, quando houver aumento relevante que


esteja relacionado à alteração de natureza estratégica e/ou operacional da
administradora de consórcio.

Sociedade limitada

2. O processo de aumento de capital de sociedade limitada deve ser instruído com a seguinte
documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo contrato social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.3.10.14;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia ou da reunião de sócios, caso tenha sido realizada, admitida
a possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais,
dispensável se a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial
ou do jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontrarem-se
transcritos na ata;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia ou reunião de sócios que deliberou o
aumento de capital, caso tenha sido realizada;
d) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas demais;
e) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na
forma do modelo Sisorf 8.10.20.1, caso o aumento de capital envolva alteração na
quantidade de quotas em que se divide o capital ou na sua distribuição entre os sócios
(Circ. 518/1980, 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981);
f) no caso de aumento de capital em moeda corrente:

I- comprovante de depósito bancário referente ao valor do capital integralizado;


II - justificativa fundamentada da operação, quando houver aumento relevante que
esteja relacionado à alteração de natureza estratégica e/ou operacional da
administradora de consórcio.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2059
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. No processo de aumento de capital social de administradoras de consórcio são


examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) o cumprimento dos prazos estabelecidos pela regulamentação vigente;
c) a regularidade da documentação apresentada e a observância dos aspectos formais do
ato societário;
d) a regularidade das obrigações da instituição perante o Banco Central do Brasil;
e) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. O processo de aumento de capital social pode ser submetido à rotina denominada Análise
Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se
foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do
assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

4. Faz parte do exame do pleito a avaliação da instituição pleiteante quanto à regularidade


de suas obrigações perante o Banco Central do Brasil, no que diz respeito a pendências de
informações não registradas no Unicad relacionadas com registro de data de posse de
membros de órgãos estatutários ou contratuais.

5. Além do aspecto mencionado no item anterior, são examinadas, também, eventuais


pendências constantes em base cadastral do Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

2060
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Requerimento

6. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma dos modelos Sisorf 8.3.10.13, no caso de sociedade anônima,
ou 8.3.10.14, no caso de sociedade limitada;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do estatuto ou contrato social, a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação
do estatuto ou do contrato social;
d) está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja reconhecida
pelo estatuto ou pelo contrato social da instituição.

Edital de convocação

7. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 6.2.30.30, itens 3 a 12,
quando se tratar de sociedade anônima, ou no Sisorf 6.2.30.40, itens 9 a 13, quando se
tratar de sociedade limitada.

8. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião de
sócios.

Ato societário

9. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, conforme


o Sisorf 6.6.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade anônima, ou o Sisorf
6.7.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade limitada.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

2061
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Parecer do conselho fiscal

10. No exame de pleito de sociedade anônima que possua conselho fiscal em funcionamento,
é verificado se o parecer do conselho fiscal foi apresentado à assembleia geral (Lei
6.404/1976, art. 166, § 2º; IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de
Sociedade Anônima, item 3.2.8.8).

Estatuto ou contrato social

11. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao estatuto ou contrato


social, conforme o Sisorf 6.6.50.10, itens 13 a 15, quando se tratar de sociedade
anônima, ou no Sisorf 6.7.50.10, itens 13 e 14, quando se tratar de sociedade limitada.
Verifica-se, ainda, se o estatuto ou contrato social contempla o aumento do capital social
deliberado, observadas as disposições do Sisorf 6.11.30.40.

Aumento de capital em moeda corrente

12. Quando o aumento de capital for realizado em moeda corrente, são examinados,
adicionalmente, os aspectos mencionados no Sisorf 6.11.50.12.

Aumento de capital por incorporação de reservas e lucros

13. Quando o aumento de capital for realizado por incorporação de reservas e lucros, são
examinados, adicionalmente, os aspectos mencionados no Sisorf 6.11.50.14.

Aumento de capital realizado com créditos de acionistas ou sócios

14. Quando o aumento de capital for realizado com créditos de acionistas ou sócios, são
examinados, adicionalmente, os aspectos mencionados no Sisorf 6.11.50.16, bem como
no Sisorf 6.11.50.12, que trata de aumento de capital em moeda corrente.

Contabilização do aumento de capital

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

2062
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

15. No exame do processo, é verificado se o registro contábil do aumento de capital foi feito
de acordo com o contido no Sisorf 6.11.30.60. Em caso de contabilização em desacordo
com a regulamentação, o fato é registrado no parecer e a instituição é alertada, para, de
futuro, contabilizar o aumento de capital de acordo com as disposições estabelecidas no
Cosif 1.26.1. A verificação desse aspecto é dispensável caso a sociedade ainda não tenha
encaminhado, ao Banco Central do Brasil, o balanço ou balancete referente ao mês em
que foi feita a deliberação.

Mapa de composição de capital

16. No caso em que tiver sido encaminhado o mapa de composição de capital (modelo Sisorf
8.10.20.1), são examinados os seguintes aspectos:

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente e se reflete as alterações


promovidas;
b) se todos os sócios registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou CPF;
c) se não houve transferência de controle ou modificação no grupo de controle;
d) se não houve ingresso ou expansão de participação qualificada de que trata o artigo
8º, § 3º, da Circular nº 3.433, de 2009, descrita no Sisorf 6.1.30.60, ou assunção da
condição de sócio detentor de participação qualificada;
e) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social da instituição.

Participação qualificada

17. Caso, no exame do pleito, seja verificado ingresso ou expansão de participação qualificada
de que trata o artigo 8º, § 3º, da Circular nº 3.433, de 2009, descrita no Sisorf 6.1.30.60,
ou, ainda, assunção da condição de sócio detentor de participação qualificada, o assunto é
examinado com maior atenção, com vistas à definição de providências previstas na
regulamentação vigente, conforme descrito no Sisorf 6.11.50.12, itens 13 a 16 (Circ.
3.433/2009, art. 16).

Registro no Unicad

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

2063
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

18. Faz parte do exame do processo verificar se foram registrados no Unicad os dados de
alteração de capital social, conforme disposto no Sisorf 6.11.40.20, e se eles são
compatíveis com as informações constantes no ato societário.

Formalização de exigências

19. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017.

2064
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Aumento de capital em moeda corrente

Apresentação

1. No processo de aumento de capital em moeda corrente, além dos aspectos mencionados


no Sisorf 6.11.50.10, são examinados, também, os aspectos descritos nesta subseção.

Ato societário

2. O Deorf examina se o aumento de capital de sociedade anônima foi processado em duas


assembleias gerais extraordinárias: a de deliberação e a de homologação, observado que
é admissível a realização de uma única assembleia homologatória nas seguintes situações:

a) quando houver a presença e concordância da totalidade dos acionistas, mediante o


exercício imediato ou a renúncia, no ato, do direito de preferência de subscrição das
novas ações;
b) em situações excepcionais, nas quais se evidencie a necessidade de imediata
capitalização da empresa e/ou se estabeleçam condições que assegurem o exercício
do direito de preferência dos acionistas ausentes.

Lista de subscrição

3. Em relação à lista de subscrição de ações prevista no artigo 85 da Lei nº 6.404, de 1976,


é verificado se ela foi elaborada de acordo com o contido no Sisorf 6.2.30.10, item 14,
caso ela tenha sido encaminhada.

4. Se a lista de subscrição não tiver sido encaminhada, o Deorf verifica se a sociedade


declarou que a lista ou os boletins individuais, contendo os dados exigidos no citado
dispositivo legal, encontram-se arquivados na empresa, à disposição do Banco Central do
Brasil.

Subscrição pública

5. Quando o aumento de capital de sociedade anônima for realizado mediante subscrição


pública, é examinado se (Lei 6.404/1976, art. 170, § 5º):

a) foi efetivado o registro de emissão de ações na Comissão de Valores Mobiliários;


b) a subscrição foi efetuada com a intermediação de instituição financeira.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2065


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Aumento de capital em moeda corrente

Direito de preferência

6. No exame de pleito de aumento de capital em espécie, é verificado se foram atendidas as


disposições acerca do exercício do direito de preferência para participar do aumento de
capital, conforme Sisorf 6.11.30.50.

Capital integralizado

7. No exame de processo de aumento de capital em moeda corrente, é verificado (Lei


6.404/1976, art. 170, caput):

a) se pelo menos 3/4 (três quartos) do capital social da sociedade anônima encontra-se
realizado;
b) se o capital social da sociedade limitada está totalmente integralizado.

Comprovação do depósito em conta corrente bancária

8. O Deorf verifica se foi encaminhado o recibo correspondente ao depósito das quantias


recebidas dos subscritores de ações ou cotas em conta corrente bancária da
administradora de consórcio.

Origem dos recursos

9. No pleito de aumento de capital em moeda corrente de valor relevante em relação ao


capital realizado, o Deorf avalia a conveniência de solicitar a comprovação da origem e a
movimentação financeira dos recursos utilizados para o aumento de capital (Circ.
3.433/2009, art. 8º, V, e art.17, I).

Justificativa fundamentada da operação

10. No exame de pleito de aumento relevante de capital em moeda corrente, que esteja
relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou operacional da sociedade, o Banco
Central do Brasil verifica se foi apresentada justificativa fundamentada da operação.

Capital autorizado

11. No caso de pleito de instituição que adote o instituto de capital autorizado de que trata o
artigo 168 da Lei nº 6.404, de 1976, são verificados os seguintes aspectos:

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2066


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Aumento de capital em moeda corrente

a) se foi observada a competência para deliberação do aumento de capital, conforme


definido no estatuto social;
b) se o aumento de capital foi realizado dentro do limite de capital autorizado
estabelecido no estatuto social (expresso em valor de capital ou em número de
ações);
c) se consta, no estatuto social, além da previsão de capital autorizado, o valor do capital
social e o número de ações em que se divide o capital, em obediência aos artigos 5º e
11 da Lei nº 6.404, de 1976.

12. Se for constatado que a instituição pleiteante registra apenas o limite de capital
autorizado em seu estatuto social, na carta que comunicar a decisão do pleito, o Deorf
solicitará à sociedade que, na próxima assembleia geral que realizar, promova reforma
estatutária com a finalidade de fazer constar, no seu estatuto, o valor do capital social e o
número de ações em que se divide o capital.

Participação qualificada

13. Se no exame do pleito for detectada a ocorrência de eventos relacionados com


participação qualificada a seguir descritos, o assunto é examinado com maior atenção com
vistas à definição da adoção de providências previstas na regulamentação vigente (Circ.
3.433/2009, art. 16):

a) expansão da participação detida por acionista ou quotista controlador, em percentual


igual ou superior a 5% (cinco por cento) do capital, de forma acumulada ou não;
b) ingresso de acionista ou quotista com participação qualificada ou com direitos
correspondentes a participação qualificada, decorrentes de atos jurídicos formalizados,
direta ou indiretamente, com outros sócios ou acionistas da administradora;
c) expansão da participação qualificada detida por acionista ou quotista em percentual
igual ou superior a 5% (cinco por cento) do capital da administradora, de forma
acumulada ou não;
d) assunção da condição de acionista ou quotista detentor de participação qualificada.

14. Na ocorrência dos eventos descritos no item anterior, o Deorf poderá solicitar a
apresentação dos seguintes documentos, com o objetivo de aprofundar a análise do
assunto e verificar se inexiste óbice à ocorrência (Circ. 3.433/2009, art. 16, §§ 2º e 3º):

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2067


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 12. Aumento de capital em moeda corrente

a) autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada pelo acionista ou


quotista, para fornecimento ao Banco Central do Brasil de cópias da Declaração de
Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, relativas aos três últimos exercícios;
b) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada pelo acionista ou quotista, para acesso
a informações a seu respeito constantes de qualquer sistema público ou privado de
cadastro e informações;
c) comprovação da origem dos recursos utilizados no empreendimento.

15. Na ocorrência de expansão da participação detida por acionista ou quotista controlador,


em percentual igual ou superior a 5% (cinco por cento) do capital, de forma acumulada ou
não, o Deorf poderá solicitar do acionista ou quotista controlador, ainda, demonstração de
capacidade econômico-financeira compatível com o porte, a natureza e o objetivo do
empreendimento (Circ. 3.433/2009, art. 16, § 2º):

16. O Banco Central do Brasil possui o prazo de sessenta dias para a adoção das providências
descritas nos itens anteriores relativas aos eventos de participação qualificada, contado a
partir do recebimento das comunicações pertinentes (Circ. 3.433/2009, art. 16).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2068


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 14. Aumento de capital por incorporação de reservas e lucros

1. No processo de aumento de capital por incorporação de reservas e lucros, além dos


aspectos mencionados no Sisorf 6.11.50.10, são examinados, também, os seguintes
aspectos:

a) se há saldo nas respectivas contas no último balanço semestral;


b) se, na data da deliberação, a reserva está integra, ou seja, não está comprometida
em virtude de existência de prejuízo, observado o contido no Sisorf 6.11.30.20, item
5.

2. A constatação de prejuízo pode se constituir em óbice à aprovação do aumento de capital,


se o valor do prejuízo comprometer a integridade das reservas capitalizadas, quando se
tratar de reservas de lucros ou reserva legal.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2069
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 16. Aumento de capital realizado com a utilização de créditos a acionistas ou
sócios

1. No processo de aumento de capital realizado com a utilização de créditos a acionistas ou


sócios são examinados, além dos aspectos mencionados no Sisorf 6.11.50.10, o contido
nesta subseção.

2. Aplicam-se, também, ao referido processo, as disposições relativas a aumento de capital


em moeda corrente, contidas no Sisorf 6.11.50.12.

3. No processo de aumento de capital mediante a utilização de créditos a acionistas ou sócios


relacionados ao pagamento de juros sobre o capital próprio de que trata o artigo 9º da Lei
nº 9.249, de 1995, ou ao pagamento de dividendos, o Deorf verifica, no balanço ou
balancete, se os referidos créditos estão devidamente registrados na conta “Dividendos e
Bonificações a Pagar”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2070
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre aumento de capital social das administradoras de


consórcio, bem como sobre reforma estatutária e alteração contratual, é do Chefe de
Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade)
ou 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2071


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de aumento de capital social, o Deorf adota as seguintes


providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências consideradas relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2072


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação do aumento de capital social, o Banco Central do Brasil encaminha


correspondência à administradora de consórcio interessada comunicando a decisão,
acompanhada de uma via do ato societário, devidamente autenticada para fins de
arquivamento no registro público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, sem autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio informando o arquivamento.

4. No caso em que for verificado que a administradora de consórcio não efetuou os registros
contábeis relativos ao aumento de capital de acordo com regulamentação vigente, é
incluída recomendação, na carta que comunicar a aprovação do pleito, para que a
sociedade, de futuro, efetue a contabilização de acordo com as disposições do Cosif
1.26.1.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2073
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação do despacho aprobatório no Diário Oficial da União, a comunicação da


decisão à administradora de consórcio interessada e o registro da decisão no Unicad, o
processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf ao qual está vinculada a
sede da administradora de consórcio.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2074
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

2075
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 4.192, de 1º de março de 2013 – Dispõe sobre a metodologia para apuração


do Patrimônio de Referência (PR).

Circular

Circular nº 1.833, de 31 de outubro de 1990 – Programa de Desregulamentação/Decreto


nº 99.179, de 15 de março de 1990 – Faculta às instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central a adoção do regime de capital autorizado.

Circular nº 2.750, de 9 de abril de 1997 – Estabelece procedimentos para o registro


contábil de subscrição, aumento e redução do capital social.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.221, de 21 de janeiro de 2004 – Altera procedimentos para o registro


contábil de aumento e redução do capital social.

Circular nº 3.386, de 3 de junho de 2008 – Estabelece procedimentos relativos ao registro


contábil de reavaliação de imóveis de uso próprio por parte de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

2076
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.379, de 16 de fevereiro de 2009 – Estabelece modelos de documentos


necessários à instrução, pelas administradoras de consórcio, de processos relativos aos
assuntos disciplinados pela Circular nº 3.433, de 2009.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de


Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

2077
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 11. Aumento de Capital
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.3.10.13 Requerimento – Aumento de capital em sociedade anônima


8.3.10.14 Requerimento – Aumento de capital em sociedade limitada
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2078
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

6.12.10 Introdução
6.12.20 Considerações preliminares
6.12.30 Disposições específicas
6.12.40 Instrução do processo
6.12.40.10 Aspectos gerais
6.12.40.20 Inclusão de dados cadastrais
6.12.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
6.12.40.40 Documentação básica
6.12.50 Exame do processo
6.12.50.10 Aspectos gerais
6.12.50.20 Decisão do pleito
6.12.60 Providências finais
6.12.60.10 Aspectos gerais
6.12.60.20 Comunicação
6.12.60.30 Encerramento do processo
6.12.70 Base legal e regulamentar
6.12.70.10 Legislação básica
6.12.70.20 Normas
6.12.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2079


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis à autorização para redução
de capital de administradora de consórcio.

2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2080


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

1. As administradoras de consórcio podem reduzir seu capital social (Lei 6.404/1976, art.
173, caput; Código Civil, art. 1.082, I e II):

a) em caso de perda, limitada a redução ao montante dos prejuízos acumulados;


b) se o valor do capital for julgado excessivo em relação aos objetivos da sociedade.

2. Na sociedade anônima, a redução do capital deve ser deliberada pela assembleia geral. A
proposta de redução, quando de iniciativa dos administradores, só poderá ser levada à
deliberação da assembleia geral acompanhada de parecer do conselho fiscal, se este
estiver em funcionamento (Lei 6.404/1976, art. 173, caput e § 1º).

3. Deve ser observado também que, a partir da deliberação de redução, ficarão suspensos os
direitos correspondentes às ações cujos certificados tenham sido emitidos, até que sejam
apresentados à companhia para substituição (Lei 6.404/1976, art. 173, § 2º).

4. Na sociedade limitada, a redução do capital se realiza mediante a correspondente


alteração do contrato social (Código Civil, art. 1.082, caput).

5. Após a redução de capital a sociedade deverá permanecer enquadrada em todos os limites


operacionais estabelecidos pela regulamentação.

6. No caso em que a redução de capital implicar a transferência de controle da sociedade,


deverão ser observados os procedimentos específicos relativos ao assunto.

7. Em caso de cisão do patrimônio da instituição, com consequente redução de seu capital, o


processo deverá ser conduzido de acordo com os procedimentos específicos relativos ao
assunto.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2081


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Redução de capital mediante absorção de prejuízos acumulados

1. A redução de capital mediante a absorção de prejuízos acumulados somente pode ser


feita, em princípio, com base no saldo da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” do
balanço de encerramento do exercício e após a realização da assembleia geral ordinária da
sociedade anônima ou da assembleia de sócios da sociedade limitada referida no artigo
1.078 do Código Civil, de 2002, que aprovarem as demonstrações financeiras da
instituição.

2. Eventualmente, considerando que a deliberação pode ocorrer após o fechamento do


balanço de junho, poderá restar saldo na mencionada conta (positivo ou negativo), uma
vez que ela estará sensibilizada pelo resultado do primeiro semestre. Tal fato não constitui
óbice à aprovação do pleito.

3. Não obstante, e excepcionalmente, a redução poderá ser deliberada no decorrer do


próprio exercício em que se apurar o prejuízo que se pretende absorver, desde que com
base em balanço revestido de todas as formalidades legais (acompanhado das
demonstrações financeiras, notas explicativas e relatório de auditoria) e que tenha sido
aprovado pela assembleia geral ou pela assembleia ou reunião de sócios, especialmente
convocada para esse fim.

Redução de capital quando julgado excessivo

4. O capital das administradoras de consórcio pode ser reduzido quando o seu valor for
julgado excessivo em relação aos objetivos da sociedade (Lei 6.404/1976, art. 173, caput;
Código Civil, art. 1.082, II).

5. A redução do capital, nesse caso, é realizada por meio de restituição, aos acionistas ou
aos sócios, de parte do valor das ações ou das quotas, ou pela redução do valor destas à
importância efetivamente integralizada, dispensando-se as prestações ainda devidas (Lei
6.404/1976, art. 174, caput; Código Civil, art. 1.084, caput).

6. A administradora de consórcio deverá apresentar ao Banco Central do Brasil documento


contendo justificativa fundamentada para a operação, destacando os aspectos de natureza
estratégica e/ou societários envolvidos, e indicação dos ativos que serão utilizados para a
sua concretização.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2082


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

7. Relativamente ao ato societário que deliberar pela redução de capital considerado


excessivo, devem ser publicadas no Diário Oficial da União ou do estado ou Distrito
Federal, e em jornal de grande circulação:

a) a ata da assembleia geral da sociedade anônima;


b) a ata da assembleia ou reunião de sócios da sociedade limitada ou o instrumento de
alteração contratual.

8. A redução de capital considerado excessivo só terá eficácia após transcorridos os


seguintes prazos, contados a partir da publicação mencionada no item anterior (Lei
6.404/1976, art. 174, caput; Código Civil, art. 1.084, §§ 1º e 2º):

a) sessenta dias, no caso de sociedade anônima;


b) noventa dias, no caso de sociedade limitada.

9. Durante os prazos mencionados no item anterior, os credores quirografários, por títulos


líquidos anteriores à data da publicação mencionada no item 7, poderão opor-se à redução
do capital da sociedade (Lei 6.404/1976, art. 174, § 1º; Código Civil, art. 1.084, § 1º).

10. Dessa forma, o ato societário só poderá ser arquivado na Junta Comercial se, dentro do
correspondente prazo tratado no item 8, não forem apresentadas objeções por parte de
credores ou, caso contrário, mediante comprovação do pagamento da dívida ou do
depósito judicial do respectivo valor (Lei 6.404/1976, art. 174, § 2º; Código Civil, art.
1.084, § 2º).

Redução de capital por retirada de sócio

11. O capital das administradoras de consórcio também poderá ser reduzido nas seguintes
situações:

a) reembolso do valor das ações ou quotas de acionista ou sócio dissidente que optar por
se retirar da sociedade e que não seja substituído (Lei 6.404/1976, art. 45, caput e §
6º; Código Civil, art. 1.077);
b) exclusão de acionista remisso, se a companhia não conseguir, por qualquer dos meios
previstos na lei, a integralização das suas ações, ou de sócio remisso que não seja
substituído (Lei 6.404/1976, art. 107, § 4º; Código Civil, art. 1.058).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2083


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

12. A sociedade anônima e a sociedade limitada cujo contrato social contenha cláusula de
regência supletiva pelas normas da sociedade anônima poderão, se possuírem reservas
em montante suficiente para tal, optar por manter em tesouraria as ações ou quotas do
sócio que se retirar nas situações descritas no item anterior (Lei 6.404/1976, art. 45, §
5º, e art. 107, § 4º).

Requisitos do ato societário

13. O ato societário em que seja deliberada a redução do capital da sociedade deve observar o
contido no Sisorf 6.6.30 (sociedade anônima) ou no Sisorf 6.7.30 (sociedade limitada).

14. Na sociedade limitada, a redução do capital deve se dar pela redução proporcional do
valor unitário das quotas (Código Civil, arts. 1.083 e 1.084).

Contabilização da redução do capital

15. A redução do capital social das administradoras de consórcio deve ser registrada,
enquanto não autorizada pelo Banco Central do Brasil, a débito da conta “Redução de
Capital”, tendo como contrapartida (Circ. 3.221/2004, art. 2º, caput):

a) “Lucros ou Prejuízos Acumulados”, no caso de amortização de prejuízos;


b) “Credores Diversos – País”, no caso de resgate de ações ou quotas;
c) “Capital a Realizar”, no caso de cancelamento de ações ou quotas ainda não
integralizadas.

16. A redução do capital social das administradoras de consórcio somente pode ser efetuada
se o capital social restante e o patrimônio líquido forem mantidos nos níveis mínimos
exigidos na regulamentação vigente (Circ. 3.221/2004, art. 2º, parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2084


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. O pedido de autorização para redução do capital social das administradoras de consórcio


deve ser submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, no componente do
Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a
sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

2. Compõem a instrução do processo de redução de capital social (Circ. 3.180/2003, art. 3º,
II, h; Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput; Circ. 3.433/2009, art. 27, VI):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados de alteração do capital social, conforme Sisorf


6.12.40.20;
b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social, por meio
eletrônico, contemplando a redução de capital deliberada, conforme Sisorf 6.12.40.30;
c) a apresentação, junto ao componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
instituição, da documentação relacionada no Sisorf 6.12.40.40.

3. O processo só é considerado completamente instruído quando, além da apresentação de


toda a documentação necessária, as informações mencionadas na alínea “a” do item
anterior estiverem integralmente registradas no Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º).

4. O prazo máximo para instrução do processo é de trinta dias, contados da data da


deliberação societária (Circ. 3.433/2009, art. 27, § 2º).

5. No caso de redução de capital com restituição de parte do valor de ações ou quotas a


acionistas ou sócios deverá ser apresentada, na instrução do processo, justificativa
fundamentada da operação, destacando os aspectos de natureza estratégica e/ou
societária envolvidos, bem como prova da publicação do ato societário que deliberou pela
redução.

6. Na análise de processo de redução de capital, o Banco Central do Brasil poderá, ainda,


solicitar quaisquer outros documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários
à adequada condução do processo (Circ. 3.433/2009, art. 29, I).

7. Quando, além da redução do capital social, tiverem sido deliberados outros assuntos que
também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a instituição deve

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 2085


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

complementar a instrução do processo levando em conta a regulamentação pertinente a


cada um dos assuntos deliberados.

Documentos provenientes do exterior

8. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 2086


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de redução de capital social o registro do pedido no


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad
(Circ. 3.180/2003, art. 3º, II, h).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. O roteiro para inclusão do pedido de autorização para alteração do capital social é o


seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/Contratuais”;
c) selecionar a opção “Alteração de Capital Social”; será apresentada tela contendo o
CNPJ e o nome da instituição que acessou o Unicad;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a redução de capital;
e) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
f) no campo “Forma de Redução”, selecionar a opção correspondente;
g) no campo “Valor da Redução”, informar o valor do redução. No caso de mais de uma
redução de capital, clicar no ícone “+” e repetir a operação. Se no mesmo ato
societário tiver sido deliberado, também, aumento de capital, preencher os dados
correspondentes ao aumento;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

4. No caso de pleito referente a mais de uma redução de capital deliberada em atos


societários diferentes, deve ser observada a ordem cronológica para a inclusão dos dados
no Unicad, registrando-se, primeiramente, os dados sobre a primeira deliberação. Esse
procedimento é importante para preservar a ordem cronológica dos atos societários e
evitar erros no sistema.

5. Se forem verificados erros na ocorrência registrada no Unicad que esteja na situação


“Pendente de Validação”, a ocorrência deve ser cancelada. A instituição pleiteante, ao
verificar o erro, deve entrar em contato com o Deorf, que efetuará o cancelamento.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2087


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Faz parte da instrução do processo de redução de capital a remessa ao Deorf do texto


completo do estatuto ou contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato, deve constar, no requerimento, declaração de que o
estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2088


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

Sociedade anônima

1. O processo de redução de capital social de sociedade anônima deve ser instruído com a
seguinte documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.3.10.15;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia geral, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa
de edição eletrônica desses jornais, dispensável se a data, o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia geral que deliberou sobre a redução de
capital;
d) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicada a ata da assembleia
geral;
e) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na
forma do modelo Sisorf 8.10.20.1, caso a redução de capital envolva alteração no tipo
ou na quantidade de ações em que se divide o capital, bem como entre os detentores
de ações (Circ. 518/1980, 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981);
f) justificativa fundamentada, destacando os aspectos de natureza estratégica e/ou
societária envolvidos na operação (no caso de redução de capital com restituição de
valores aos acionistas).

Sociedade limitada

2. O processo de redução de capital de sociedade limitada deve ser instruído com a seguinte
documentação:

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo contrato social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.3.10.16;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de
convocação da assembleia ou da reunião de sócios, caso tenha sido realizada, admitida
a possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais,

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


2089
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

dispensável se a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial


ou do jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontrarem-se
transcritos na ata;
c) duas vias autênticas da ata da assembleia ou reunião de sócios que deliberou a
redução de capital, caso tenha sido realizada;
d) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicada a ata da assembleia ou
reunião de sócios;
e) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha e rubricas nas demais;
f) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na
forma do modelo Sisorf 8.10.20.1, caso a redução de capital envolva alteração na
quantidade de quotas em que se divide o capital ou na sua distribuição entre os sócios
(Circ. 518/1980, 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981);
g) justificativa fundamentada, destacando os aspectos de natureza estratégica e/ou
societária envolvidos na operação (no caso de redução de capital com restituição de
valores aos quotistas).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


2090
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Principais elementos do exame do processo

1. No processo de redução de capital social de administradoras de consórcio são


examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade da documentação apresentada e a observância dos aspectos formais do
ato societário;
c) o cumprimento, pela instituição, dos limites operacionais e de suas obrigações perante
o Banco Central do Brasil;
d) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Análise Preliminar

2. O processo de redução de capital social pode ser submetido à rotina denominada Análise
Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de verificar se
foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para a análise do
assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

Requerimento

4. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado conforme os modelos Sisorf 8.3.10.15, no caso de sociedade anônima, ou


8.3.10.16, no caso de sociedade limitada, e se contém todas as informações exigidas;
b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do estatuto ou contrato social, a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004, quando for feita a consolidação do estatuto ou do
contrato social;
d) está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja reconhecida
pelo estatuto ou pelo contrato social da instituição.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 2091


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Edital de convocação

5. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 6.2.30.30, itens 3 a 12,
quando se tratar de sociedade anônima, ou no Sisorf 6.2.30.40, itens 9 a 13, quando se
tratar de sociedade limitada.

6. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se o número da folha ou da
página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do referido
anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião de sócios.

Ato societário

7. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, conforme


o Sisorf 6.6.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade anônima, ou o Sisorf
6.7.50.10, itens 10 a 12, quando se tratar de sociedade limitada.

8. A instituição deve comprovar a publicação do ato societário que deliberar pela redução de
capital considerado excessivo, com a consequente restituição de valores aos sócios.

Estatuto ou contrato social

9. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao estatuto ou contrato


social, conforme o Sisorf 6.6.50.10, item 13, quando se tratar de sociedade anônima, ou
no Sisorf 6.7.50.10, itens 13 e 14, quando se tratar de sociedade limitada. É verificado,
ainda, se o estatuto ou contrato social contempla a redução de capital deliberada.

10. É verificado, no caso das sociedades limitadas, se a redução do capital foi realizada
mediante a redução proporcional do valor unitário das quotas (Código Civil, arts. 1.083 e
1.084).

Justificativa fundamentada para a operação

11. Quando a redução de capital for feita com restituição de valores aos acionistas ou aos
sócios, são examinados, na justificativa fundamentada para a operação:

a) os aspectos de natureza estratégica e/ou societário envolvidos;

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 2092


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

b) a compatibilidade dos ativos utilizados para a sua concretização com as demonstrações


financeiras mais recentes, bem como a qualidade e consistência do patrimônio
remanescente da instituição.

Parecer do conselho fiscal

12. No exame de pleito de sociedade anônima que possua conselho fiscal em funcionamento,
é verificado se o parecer do conselho fiscal foi apresentado à assembleia geral, quando a
proposta de redução do capital for de iniciativa dos administradores (Lei 6.404/1976, art.
173, § 1º; IN 38/2017, do DREI, Anexo III – Manual de Registro de Sociedade Anônima,
item 3.2.9.1).

Contabilização da redução de capital

13. No exame do processo, é verificado se o registro contábil da redução de capital foi feito de
acordo com o contido no Sisorf 6.12.30, item 15.

Mapa de composição de capital

14. No caso em que tiver sido encaminhado o mapa de composição de capital são examinados
os seguintes aspectos:

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente e se reflete as alterações


promovidas;
b) se todos os sócios registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou CPF;
c) se não houve transferência de controle ou modificação no grupo de controle;
d) se não houve expansão de participação qualificada de que trata o art. 8º, § 3º, da
Circular nº 3.433, de 2009, e descrita no Sisorf 6.1.30.60, ou assunção da condição
de sócio detentor de participação qualificada;
e) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social da instituição.

Registro no Unicad

15. Faz parte do exame do processo verificar se foram registrados no Unicad os dados de
alteração de capital social, conforme disposto no Sisorf 6.12.40.20, e se eles são
compatíveis com as informações constantes no ato societário.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 2093


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

16. Faz parte do exame do pleito de autorização para redução de capital a avaliação da
instituição interessada, quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central
do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos (Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

17. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da instituição interessada bem como
restrições ou pendências constantes de base cadastral do Banco Central do Brasil.

Limites operacionais após a redução do capital

18. É verificado se, após a concretização da redução do capital, a instituição continuará


atendendo aos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor.

Formalização de exigências

19. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 2094


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre redução de capital social das administradoras de


consórcio, bem como sobre reforma estatutária e alteração contratual, é do Chefe de
Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade)
ou 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2095


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de redução de capital social, o Deorf adota as seguintes


providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências consideradas relevantes;
c) expedição de correspondência à instituição interessada comunicando a decisão do
processo.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2096


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. Após a aprovação da redução de capital social, o Banco Central do Brasil encaminha


correspondência à instituição interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma
via do ato societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro
público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, sem autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à instituição informando o arquivamento.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016. 2097


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a publicação do despacho aprobatório no Diário Oficial da União, a comunicação da


decisão à instituição interessada e o registro da decisão no Unicad, o processo é encerrado
e arquivado pelo componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2098


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 2099


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.221, de 21 de janeiro de 2004 – Altera procedimentos para o registro


contábil de aumento e redução do capital social das administradoras de consórcio.

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Comunicado

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

2100
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Instrução Normativa nº 38, do DREI, de 2 de março de 2017 – Institui os Manuais de Código de campo alterado

Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de


Responsabilidade Limitada – EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

2101
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 12. Redução de capital
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.3.10.15 Requerimento – Redução de capital em sociedade anônima


8.3.10.16 Requerimento – Redução de capital em sociedade limitada
8.10.20.1 Documento Capef – Mapa de Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2102
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

6.13.10 Introdução
6.13.20 Considerações preliminares
6.13.30 Disposições específicas
6.13.40 Instrução do processo
6.13.40.10 Aspectos gerais
6.13.40.20 Inclusão de dados cadastrais
6.13.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
6.13.40.40 Documentação básica
6.13.50 Exame do processo
6.13.50.10 Aspectos gerais
6.13.50.20 Decisão do pleito
6.13.60 Providências finais do Deorf
6.13.60.10 Aspectos gerais
6.13.60.20 Comunicação
6.13.60.30 Encerramento do processo
6.13.70 Mudança de natureza jurídica
6.13.80 Base legal e regulamentar
6.13.80.10 Legislação básica
6.13.80.20 Normas
6.13.90 Modelos

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 2103


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo, são abordados os requisitos e os procedimentos necessários à obtenção de


manifestação favorável do Banco Central do Brasil à transformação do tipo jurídico das
administradoras de consórcio.

2. A transformação do tipo jurídico é a operação pela qual a sociedade passa,


independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo jurídico para outro, tais como
de sociedade anônima para sociedade limitada e vice-versa (Lei 6.404/1976, art. 220,
caput; Código Civil, art. 1.113).

3. A mudança da natureza jurídica, sem transformação do tipo jurídico – tal como mudança
de companhia aberta ou sociedade anônima de capital aberto para companhia fechada ou
sociedade anônima de capital fechado (ou vice-versa) – não depende de aprovação do
Banco Central do Brasil. Quando ocorrer, a mudança da natureza jurídica deverá ser
comunicada ao Banco Central do Brasil, de acordo com os procedimentos descritos no
Sisorf 6.13.70. Caso a natureza jurídica conste no estatuto social, deverá ser solicitada, ao
Banco Central do Brasil, autorização para reforma estatutária, observado o contido no
capítulo 6.6 (reforma estatutária) do Sisorf.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2104
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Transformação do tipo jurídico

1. A transformação do tipo jurídico é a operação pela qual a sociedade passa,


independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo jurídico para outro, tais como
de sociedade anônima para sociedade limitada e vice-versa (Lei 6.404/1976, art. 220,
caput; Código Civil, art. 1.113).

2. A transformação obedece aos preceitos que regulam a constituição e o registro do tipo


jurídico a ser adotado pela sociedade (Lei 6.404/1976, art. 220, parágrafo único; Código
Civil, art. 1.113).

3. A transformação do tipo jurídico das administradoras de consórcio depende de expressa


autorização do Banco Central do Brasil (Lei 11.795/2008, art. 7º, I; Circ. 3.433/2009, art.
1º, I, h).

4. As administradoras de consórcio podem ser constituídas sob a forma de sociedade


limitada ou sociedade anônima (Lei 11.795/2008, art. 5º, caput; Circ. 3.433/2009, art.
2º, caput).

Instrução do processo

5. A transformação do tipo jurídico deve ser submetida à aprovação do Banco Central do


Brasil no componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao
qual está vinculada a sede da administradora de consórcio (Sisorf 3.4.70.10).

6. A instrução do processo deve dar-se mediante a entrega da documentação própria, da


remessa do estatuto ou do contrato social por meio eletrônico e da prestação de
informações no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do
Brasil – Unicad, conforme disposto no Sisorf 6.13.40.10.

7. No uso de suas atribuições, o Banco Central do Brasil pode solicitar documentos e


informações adicionais julgados necessários à adequada condução do processo (Circ.
3.433/2009, art. 29, I).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2105
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Divulgação no Diário Oficial da União

8. A aprovação da transformação do tipo jurídico da administradora de consórcio é divulgada


por meio de publicação da decisão no Diário Oficial da União.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2106
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Deliberação

1. A transformação do tipo jurídico exige o consentimento unânime dos sócios ou acionistas,


salvo se ela estiver prevista no estatuto ou contrato social, caso em que o sócio dissidente
terá o direito de retirar-se da sociedade. Os sócios podem renunciar, no contrato social, ao
direito de retirada no caso de transformação em companhia (Lei 6.404/1976, art. 221;
Código Civil, art. 1.114).

2. Os sócios ou acionistas da administradora de consórcio a ser transformada devem


deliberar sobre (IN 35/2017, do DREI, art. 2º):

a) a transformação da sociedade em sociedade anônima ou sociedade limitada, podendo


fazê-la por instrumento público ou particular;
b) a aprovação do estatuto ou contrato social;
c) a eleição dos administradores, dos membros do conselho fiscal, se permanente, e
fixação das respectivas remunerações, quando se tratar de sociedade anônima.

3. A deliberação de transformação da sociedade anônima em sociedade limitada deve ser


formalizada por assembleia geral extraordinária, na qual será aprovado o contrato social,
transcrito na própria ata da assembleia ou em instrumento separado (IN 35/2017, do
DREI, art. 4º).

4. A transformação de sociedade limitada em sociedade anônima deve ser formalizada por


meio de alteração contratual, na qual será aprovado o estatuto social, transcrito na
própria alteração contratual ou em instrumento separado (IN 35/2017, do DREI, art. 5º).

Justificativa da transformação do tipo jurídico

5. A administradora de consórcio deverá apresentar ao Banco Central do Brasil justificativa


que fundamente a sua decisão de transformar o tipo jurídico da sociedade (Circ.
3.433/2009, art. 29, I).

Mudança de denominação social

6. A transformação do tipo jurídico implica a mudança da denominação da administradora de


consórcio para fins de se alterar a expressão “S.A.” ou “Ltda.” constante da denominação
social.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 2107


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção:

Eleição dos membros de órgãos estatutários ou contratuais

7. A transformação do tipo jurídico implica a alteração dos cargos de administração da


sociedade, os quais devem passar a cumprir as regras pertinentes ao novo tipo jurídico,
devendo ser observado, no tocante à eleição dos membros de órgãos estatutários ou
contratuais, o contido no Sisorf 6.8.

Controle societário

8. A transformação do tipo jurídico pode implicar a modificação do controle da sociedade,


uma vez que o percentual de participação no capital necessário para caracterizar o
controle na sociedade anônima é diferente do percentual necessário para caracterizar o
controle na sociedade limitada.

9. Na sociedade anônima, pode-se caracterizar como controlador o acionista único que


detenha mais de 50% (cinquenta por cento) das ações com direito a voto.

10. Na sociedade limitada, pode-se caracterizar como controlador o detentor de 3/4 (três
quartos) do capital social.

11. No caso de indefinição de controle após a transformação do tipo jurídico – indefinição essa
representada pela ausência de um único acionista com mais de 50% (cinquenta por cento)
dos votos, no caso de sociedade anônima; ou de um único quotista com 75% (setenta e
cinco por cento) dos votos, no caso de sociedade limitada –, a sociedade deverá
providenciar a formalização de acordo de acionistas ou de quotistas, observado o contido
no Sisorf 6.1.30.50, itens 6 e 7, e encaminhá-lo para a instrução do processo.

12. No caso de administradora de consórcio que já possuía acordo de acionistas ou de


quotistas antes da transformação do tipo jurídico, deverá ser formalizado novo
instrumento após a transformação, caso o acordo permaneça necessário, o qual deverá
ser encaminhado na instrução do processo.

13. Se, em decorrência da transformação do tipo jurídico, ficar caracterizada a transferência


ou a modificação do controle societário, deverão ser observados, também, os requisitos
necessários à aprovação, pelo Banco Central do Brasil, da referida transferência ou
modificação do controle.

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 2108


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Compõem a instrução do processo de transformação do tipo jurídico (Circ. 3.180/2003,


art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º; Circ. 3.433/2009, art. 29, I):

a) a inclusão, no Unicad, dos dados referentes ao pleito, conforme Sisorf 6.13.40.20;


b) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou do contrato social por meio
eletrônico, conforme Sisorf 6.13.40.30;
c) a apresentação, no componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
administradora de consórcio (Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf
6.13.40.40.

2. O processo só é considerado completamente instruído pelo Banco Central do Brasil,


inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares quando, além do recebimento da
documentação prevista, a totalidade das informações requeridas tiver sido recepcionada
pelo Unicad e o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico (Circ.
3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.215/2003, art. 1º).

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, poderá solicitar quaisquer


documentos e/ou informações adicionais que julgar necessários à adequada condução do
processo.

4. Quando, além da transformação do tipo jurídico, tiverem sido deliberados outros assuntos
que também dependam da aprovação do Banco Central do Brasil, a administradora de
consórcio deve complementar a instrução do processo levando em conta a
regulamentação pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2109
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Informações a serem registradas no Unicad

1. Faz parte da instrução do processo de transformação do tipo jurídico o registro das


seguintes informações no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco
Central do Brasil – Unicad (Circ. 3.180/2003, art. 2º; Circ. 3.433/2009, art. 29, I):

a) dados sobre mudança de tipo jurídico;


b) dados sobre órgãos estatutários ou contratuais, devendo ser informados o
encerramento dos órgãos existentes na sociedade antes da sua transformação e a
inclusão dos novos órgãos;
c) dados sobre cargos estatutários ou contratuais que irão compor os novos órgãos
estatutários ou contratuais previstos para a sociedade após a sua transformação;
d) dados básicos das pessoas físicas eleitas, caso não tenham sido registrados ainda;
e) dados sobre eleição ou nomeação de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

2. As informações sobre mudança de tipo jurídico, órgãos e cargos estatutários devem ser
registradas no Unicad por meio da inclusão das seguintes ocorrências no módulo
“Autorizações”:

a) “Mudança de Tipo Jurídico”;


b) “Encerramento de Órgão Estatutário/Contratual”;
c) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”;
d) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”.

3. A nova denominação da sociedade deverá ser informada no campo próprio disponível na


ocorrência “Mudança de Tipo Jurídico”, não devendo ser informada em ocorrência
específica de mudança de denominação social.

4. As informações sobre dados básicos das pessoas físicas eleitas e sobre eleição ou
nomeação dos membros de órgãos estatutários ou contratuais devem ser registradas no
Unicad conforme procedimentos descritos no Sisorf 6.8.40.20.

Acesso ao Unicad

5. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2110
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Inclusão dos dados sobre mudança do tipo jurídico

6. O roteiro para inclusão, no Unicad, dos dados sobre a mudança do tipo jurídico é o
seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Reorganização Societária”;
c) clicar em “Mudança de Tipo Jurídico”; será exibida tela para preenchimento dos dados
da solicitação;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a mudança do tipo
jurídico;
e) no campo “Data do Ato”, informar a data do ato societário;
f) no campo “Denominação Social”, digitar a denominação social que será adotada,
completa e sem abreviações, tal como especificada no estatuto ou contrato social,
inclusive no tocante à utilização da sigla “S.A.” ou “S/A”, no caso de transformação em
sociedade anônima;
g) no campo “Nome Fantasia”, digitar o nome fantasia, caso seja utilizado. Deixar o
campo em branco se a sociedade não possuir nome fantasia;
h) no campo “Nome Reduzido”, digitar o nome reduzido, o qual deve ser composto de
acordo com as orientações constantes no Sisorf 6.9.40.20, itens 4 a 6;
i) no campo “Sigla do Nome”, digitar a sigla da sociedade, se houver. Deixar o campo em
branco se a administradora de consórcio não adotar sigla;
j) no campo “Natureza Jurídica”, selecionar a opção adequada, por exemplo: “Sociedade
Anônima de Capital Aberto”, “Sociedade Anônima de Capital Fechado”, “Sociedade
Empresária Limitada”;
k) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Inclusão dos dados sobre encerramento de órgãos estatutários ou contratuais

7. A administradora de consórcio deverá incluir no Unicad ocorrências para registrar o


cancelamento de todos os órgãos estatutários ou contratuais que estavam previstos no
estatuto ou contrato social antes da transformação do tipo jurídico.

8. Para informar no Unicad os dados de encerramento de órgão estatutário:

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2111
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Encerramento de
Órgão Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de
consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida listagem dos órgãos estatutários ou contratuais
cadastrados, seguidos da expressão “Vigente”;
d) clicar no nome do órgão que será encerrado; será aberta uma tela para a inclusão de
informações;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a transformação do
tipo jurídico;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional,
podendo ser registrado que o órgão está sendo encerrado em virtude da transformação
do tipo jurídico da sociedade;
h) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

9. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos os
dados de encerramento de todos os órgãos estatutários ou contratuais previstos no
estatuto ou contrato social da administradora de consórcio antes da transformação do tipo
jurídico.

10. Não é necessário registrar no Unicad o encerramento dos cargos estatutários ou


contratuais que compõem o órgão que será encerrado, uma vez que os referidos cargos
serão encerrados pelo sistema após a inclusão, pelo Deorf, dos dados de aprovação do
processo.

Inclusão dos dados dos novos órgãos estatutários ou contratuais

11. A administradora de consórcio deve cadastrar no Unicad os dados relativos aos órgãos
estatutários ou contratuais previstos no seu estatuto ou contrato social após a
transformação, tais como diretoria, conselho de administração e conselho fiscal.

12. O roteiro para inclusão dos dados relativos aos órgãos estatutários ou contratuais é o
seguinte:

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2112
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) acessar o módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”;
d) na tela seguinte, clicar em “Incluir Novo Órgão”; será aberta a tela para inclusão de
órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a transformação do
tipo jurídico;
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
g) no campo “Classe do Órgão”, selecionar a opção adequada (para diretoria, deve ser
selecionada a opção “Administração”);
h) no campo “Nome do Órgão”, digitar o nome do órgão estatutário ou contratual;
i) no campo “Poder de Gestão” selecionar:

I- “Sim”, no caso de o órgão possuir poder de representação da sociedade


(diretoria, administração);
II - “Não”, no caso de o órgão não possuir poder de representação da sociedade
(conselho de administração, conselho fiscal, conselho consultivo);

j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o órgão, conforme dispuser o estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”), conforme dispuser o estatuto ou contrato social. No caso de
mandato por prazo determinado, digitar no campo ao lado o número de anos de
duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional,
podendo ser registrado que o órgão está sendo criado em virtude da transformação do
tipo jurídico da sociedade;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

13. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os órgãos estatutários ou contratuais previstos no estatuto ou contrato social da
administradora de consórcio.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2113
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Inclusão dos dados dos novos cargos estatutários ou contratuais

14. Após a inclusão dos dados sobre os novos órgãos estatutários ou contratuais, devem ser
registrados os dados relativos aos respectivos cargos.

15. O roteiro para registrar no Unicad os dados sobre os cargos estatutários ou contratuais é o
seguinte:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da administradora de consórcio;
c) clicar em “OK”; será exibida a listagem dos órgãos estatutários cadastrados, seguidos
da expressão “Vigente” ou “Pendente” (sendo que os órgãos “vigentes” são aqueles em
vigor na sociedade e os “pendentes” são aqueles que estão sendo incluídos, que irão
vigorar após a aprovação do pleito de transformação do tipo jurídico);
d) clicar no nome do órgão para o qual serão incluídos os cargos, entre aqueles órgãos
que estão na situação “Pendente” (que representam os novos órgãos estatutários ou
contratuais que serão adotados);
e) clicar em “Incluir Novo Cargo”; será aberta a tela para inclusão de cargo estatutário;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário que deliberou a transformação do
tipo jurídico;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Classe do Cargo”, selecionar a opção adequada;
i) no campo “Nome do Cargo”, digitar o nome do cargo;
j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o cargo, conforme definido no estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção adequada (“Determinado” ou
“Indeterminado”), conforme dispuser o estatuto ou contrato social. No caso de
mandato por prazo determinado, digitar no campo ao lado o número de anos de
duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2114
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

16. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os cargos estatutários ou contratuais da administradora de consórcio.

Inclusão dos dados de eleição de membros estatutários

17. As informações sobre dados básicos das pessoas físicas eleitas e sobre eleição ou
nomeação dos membros de órgãos estatutários ou contratuais devem ser registradas no
Unicad conforme procedimentos descritos no Sisorf 6.8.40.20. Deve-se atentar para que
os dados de eleição sejam registrados nos novos órgãos e cargos estatutários ou
contratuais previstos para a administradora de consórcio – e não nos órgãos e cargos que
serão encerrados.

18. Os dados sobre a eleição só devem ser registrados no Unicad após o cadastramento dos
novos órgãos e cargos estatutários ou contratuais.

Consulta aos registros incluídos no Unicad

19. Após a inclusão das ocorrências no Unicad, elas assumem a situação “Pendente de
Validação”.

20. Para consultar as ocorrências incluídas, a administradora de consórcio deve adotar os


seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


uma tela com o nome da administradora de consórcio, contendo critérios para seleção
da ocorrência;
b) clicar em “Consultar”, no final da tela;
c) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (exemplos: “Autorização para
Alterações Estatutária/contratuais” e “Autorização para Vínculos”);
d) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”, “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”, “Ato de
Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”);
e) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência, será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2115
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações” – situação


“Pendente de Validação”

21. Caso posteriormente venha a ser apurado erro nas informações registradas em
ocorrências do módulo “Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a
administradora de consórcio deve entrar em contato com o componente do Deorf ao qual
está vinculada a sede da sociedade. Se for possível, o Deorf altera a situação da
ocorrência de “Pendente de Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam
corrigidos alguns dados.

22. Quando a situação da ocorrência é alterada para “Em digitação”, o sistema permite a
correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”, “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações
contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”,
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
c) “Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir a
informação contida no campo “Prazo de Mandato” e excluir ou incluir nomes de
pessoas eleitas.

23. Para corrigir as ocorrências na situação “Em digitação”, a administradora de consórcio


deve consultar a tela da autorização, conforme contido no item 20, alterar a informação
incorreta, clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

24. Se forem verificados erros nas informações registradas no Unicad que não possam ser
corrigidas mediante a alteração da situação da ocorrência para “Em digitação”, a
ocorrência pertinente deve ser cancelada. O cancelamento da ocorrência é feito pelo
Deorf.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2116
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social)

1. Faz parte da instrução do processo de transformação do tipo jurídico a remessa, ao Deorf,


do texto completo do novo estatuto ou contrato social por meio eletrônico (Circ.
3.215/2003, art. 1º, caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Considerando que a transformação do tipo jurídico implica a aprovação do estatuto ou


contrato social que será adotado, deve constar, no requerimento, declaração de que o
estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2117
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de transformação do tipo jurídico das administradoras de consórcio deve ser


instruído com a seguinte documentação (Circ. 3.433/2009, arts. 27 e 29, I; Carta Circ.
3.379/2009; Circ. 518/1980, 2, com a redação dada pela Circ. 624/1981):

a) requerimento formalizando o pedido, subscrito por administradores cuja


representatividade seja reconhecida pelo estatuto, contrato social ou documento
equivalente da administradora de consórcio, elaborado conforme modelos Sisorf
8.3.10.17, no caso de transformação em sociedade anônima, ou 8.3.10.18, no caso de
transformação em sociedade limitada;
b) justificativa fundamentada para a operação;
c) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio
de convocação da assembleia geral, da reunião ou da assembleia de sócios, caso tenha
sido publicado (Código Civil, art. 1.152), admitida a possibilidade de ser aceita folha
impressa de edição eletrônica desses jornais, dispensável se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor
do referido anúncio ou edital encontrarem-se transcritos na ata;
d) duas vias autênticas do ato societário que deliberou a transformação do tipo jurídico e
a eleição dos membros dos órgãos estatutários ou contratuais, com as devidas
assinaturas identificadas na última folha, e rubricas, nas demais;
e) duas vias autênticas do estatuto ou do contrato social aprovado, conforme o caso;
f) documento Capef – “Composição de Capital” (modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1, refletindo a transformação do tipo jurídico;
g) declaração e autorizações referidas no artigo 22, § 2º, da Circular nº 3.433, de 2009,
firmadas pelos eleitos, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.2;
h) declaração justificada e firmada pela administradora de consórcio, contendo afirmação
expressa de que o eleito para o exercício do cargo de administração possui capacitação
técnica, seguida de argumentos que fundamentem essa afirmação, com base na
formação acadêmica, experiência profissional ou em outros quesitos julgados
relevantes, conforme contido no artigo 23, § 1º, da Circular nº 3.433, de 2009, exceto
no caso de eleição de administrador com mandato em vigor na própria administradora
ou em outra instituição integrante do respectivo conglomerado financeiro (Circ.
3.433/2009, art. 23, § 2º);
i) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação da declaração de
propósito dos eleitos para cargos de administração, caso seja exigida, observado o

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2118
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

contido no Sisorf 6.8.30.20, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa de


edição eletrônica desses jornais;
j) currículo do administrador eleito. Caso o eleito tenha exercido atividade profissional
em instituição financeira com sede no exterior, deverá fazer constar do seu currículo se
esse exercício teve aprovação de autoridade supervisora do sistema financeiro do país
estrangeiro e, nesse caso, indicar o nome da entidade supervisora. O currículo é
dispensável quando se tratar de eleito com mandato em vigor, como administrador, na
própria sociedade ou em outra integrante do conglomerado financeiro;
k) cópia de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de
participação societária, do qual deve constar cláusula de prevalência sobre qualquer
outro não submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua
inexistência;
l) comprovante do registro da emissão de ações na Comissão de Valores Mobiliários,
quando se tratar de mudança de transformação em companhia aberta.

2. Alternativamente à utilização do modelo consolidado de declaração e autorizações,


mencionado na alínea “g” do item 1, os documentos podem ser apresentados
separadamente, na forma dos modelos Sisorf 8.3.30.1, 8.3.20.1 e 8.3.20.2.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2119
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de transformação do tipo jurídico são examinados:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade das obrigações da administradora de consórcio perante o Banco Central
do Brasil;
c) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
d) a capacitação técnica do eleito para cargos de administração, exceto o caso de eleição
de administrador com mandato em vigor na própria administradora de consórcio ou em
outra integrante do respectivo conglomerado financeiro;
e) a inexistência de restrição cadastral em nome dos eleitos;
f) as informações relativas ao pleito registradas no Unicad.

Justificativa fundamentada para a transformação do tipo jurídico

2. No exame do pleito de transformação do tipo jurídico, o Banco Central do Brasil verifica se


foi apresentada justificativa fundamentada para a operação, conforme Sisorf 6.13.30, item
5.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

3. Faz parte do exame do pleito de autorização para transformação do tipo jurídico a


avaliação da administradora de consórcio interessada, quanto à regularidade de suas
obrigações perante o Banco Central do Brasil, abrangendo os seguintes aspectos
(Comunicado 18.176/2009, 1):

a) cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pela regulamentação em vigor;


b) registro no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF;
c) inadimplência relativa a multa aplicada pelo Banco Central do Brasil;
d) pendências relativas a informações não registradas no Unicad relacionadas com
registro de data de posse de membros de órgãos estatutários ou contratuais.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2120
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

4. Além dos aspectos mencionados no item anterior, são examinadas, também, eventuais
restrições da área de Fiscalização em nome da administradora de consórcio interessada
bem como restrições ou pendências constantes em base cadastral do Banco Central do
Brasil.

Requerimento

5. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma dos modelos Sisorf 8.3.10.17, no caso de transformação em


sociedade anônima, ou 8.3.10.18, no caso de transformação em sociedade limitada, e
se contém as informações exigidas;
b) os dados de qualificação da administradora de consórcio conferem com os registros
cadastrais disponíveis no Unicad;
c) contém declaração de conferência do estatuto ou contrato social, a que se refere a
Carta Circular nº 3.129, de 2004;
d) está assinado por administrador homologado, cuja representatividade seja reconhecida
pelo estatuto ou pelo contrato social da administradora de consórcio.

Edital de convocação

6. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 6.2.30.30, itens 3 a 12,
quando se tratar de sociedade anônima, ou no Sisorf 6.2.30.40, itens 9 a 13, quando se
tratar de sociedade limitada.

7. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião de
sócios.

Ato societário

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2121
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

8. São examinados os aspectos legais e regulamentares relativos ao ato societário, com


destaque para os seguintes pontos:

a) se a transformação do tipo jurídico foi aprovada por todos os sócios ou acionistas, ou


se ela estava prevista no estatuto ou contrato social;
b) se foi deliberada a denominação social a ser adotada;
c) se foi aprovado o estatuto ou contrato social a ser adotado;
d) se foram eleitos os membros dos órgãos estatutários ou contratuais;
e) se os cargos foram preenchidos de acordo com as previsões estatutárias ou
contratuais, em especial quanto à competência para deliberação, composição dos
órgãos estatutários e prazo de mandato dos eleitos;
f) se os eleitos estão devidamente qualificados (nome, número do CPF, tipo, número e
órgão expedidor do documento de identidade, nacionalidade, estado civil, profissão e
endereço completo, inclusive CEP);
g) se as folhas não assinadas do ato societário foram rubricadas pelos signatários.

9. É verificado, também, se os acionistas ou sócios identificados e presentes ao ato


societários estão devidamente registrados no último mapa de composição de capital
encaminhado ao Banco Central do Brasil (Transação PCFJ505 do Sisbacen).

Estatuto ou contrato social

10. São examinados os seguintes aspectos em relação ao estatuto ou contrato social:

a) se ele foi elaborado de acordo com o contido no Sisorf 6.1.30.90 (estatuto social) ou
6.1.30.100 (contrato social);
b) se ele foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf 6.13.40.30;
c) se as vias impressas conferem com o arquivo eletrônico.

11. No caso de transformação em sociedade limitada, é verificado, também, se o contrato


social contém disposição estabelecendo a regência supletiva da sociedade pelas normas da
sociedade anônima.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2122
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Mapa de composição de capital

12. Em relação ao mapa de composição de capital encaminhado (modelo Sisorf 8.10.20.1),


são examinados os seguintes aspectos

a) se foi preenchido de acordo com a regulamentação pertinente;


b) se reflete a transformação do tipo jurídico;
c) se reflete a nova denominação social;
d) se todos os acionistas registrados no mapa estão identificados por CNPJ ou CPF;
e) se não houve transferência de controle ou modificação no grupo de controle;
f) se não houve ingresso ou expansão de participação qualificada de que trata o artigo 16
da Circular nº 3.433, de 2009, ou assunção da condição de acionista detentor de
participação qualificada;
g) se está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social da administradora de consórcio.

Eleição dos membros dos órgãos estatutários ou contratuais

13. O exame dos aspectos legais e regulamentares relativos à eleição dos membros dos
órgãos estatutários ou contratuais é feito de acordo com o Sisorf 6.8.50.10.

Controle societário

14. No exame do pleito, é verificado se a transformação do tipo jurídico implicou a


modificação do controle da sociedade, observado o contido no Sisorf 6.13.30, itens 8 a 10.

15. No caso de indefinição de controle após a transformação do tipo jurídico – indefinição essa
representada pela ausência de um único acionista com mais de 50% (cinquenta por cento)
dos votos, no caso de sociedade anônima, ou de um único quotista com 75% (setenta e
cinco por cento) dos votos, no caso de sociedade limitada – é verificado se a
administradora de consórcio formalizou acordo de acionistas ou de quotistas para a
definição do controle e se o encaminhou para a instrução do processo.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2123
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

16. No caso de administradora de consórcio que já possuía acordo de acionistas ou de


quotistas antes da transformação do tipo jurídico, é examinado se a sociedade formalizou
novo instrumento e encaminhou para a instrução do processo.

Acordo de acionistas ou de quotistas

17. No exame do acordo de acionistas ou de quotistas, é verificado se o acordo contém os


elementos especificados no Sisorf 6.1.30.50, itens 6 e 7

Sistema Unicad

18. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram
registradas no Unicad e se elas são compatíveis com as informações constantes no ato
societário.

Formalização de exigências

19. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2124
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. A competência para decidir sobre transformação do tipo jurídico é de Chefe de


Subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade)
e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).

Aprovação parcial de deliberações de ato societário

3. Em princípio, o Deorf não aprova apenas parte das deliberações de um ato societário.
Assim, caso o exame recomende o deferimento de apenas parte das deliberações, é feita
exigência à sociedade solicitando a realização de novo ato societário para rerratificar o
anterior e suprimir as deliberações que não têm condições de serem aprovadas.

4. Excepcionalmente, havendo justificativa, e avaliada a conveniência e oportunidade, o


Deorf pode aprovar parcialmente deliberações constantes de um mesmo ato societário
desde que a deliberação indeferida não gere efeitos nas demais deliberações aprovadas.

Recurso

5. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2125
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação, no Diário Oficial da União, do despacho aprobatório;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências ou fatos considerados relevantes;
c) expedição de correspondência à administradora de consórcio interessada comunicando
a decisão do processo.

Atualização Sisorf nº 95, de 7.4.2015. 2126


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência à


administradora de consórcio interessada comunicando a decisão, acompanhada de uma
via do ato societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro
público competente.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, sem autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio informando o arquivamento, acompanhada de uma via do
ato societário, sem autenticação.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2127
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 60. Providências finais do Deorf
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
aprovação), a comunicação à administradora de consórcio interessada e o registro da
decisão no Unicad, o processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf ao qual
está vinculada a sede da instituição.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2128
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 70. Mudança de natureza jurídica
Subseção:

1. A mudança de natureza jurídica – tal como a de companhia aberta para companhia


fechada – não depende da aprovação do Banco Central do Brasil.

2. Na ocorrência de mudança de natureza jurídica, a sociedade deve comunicar o Deorf a


respeito, mediante protocolização de correspondência no componente do Deorf ao qual
está vinculada a sede da administradora de consórcio (Sisorf 3.4.70.10).

3. De posse da comunicação acerca da mudança da natureza jurídica, o Deorf atualizará os


dados da administradora de consórcio no Unicad.

Atualização Sisorf nº 89, de 9.6.2014. 2129


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as sociedades por ações.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008 – Dispõe sobre o Sistema de Consórcio.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2130
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 518, de 1º de abril de 1980 – Estabelece novos mapas de composição de


capital e de informações sobre atos de eleição ou nomeação dos administradores e membros
de quaisquer órgãos estatutários.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.379, de 16 de fevereiro de 2009 – Estabelece modelos de documentos


necessários à instrução, pelas administradoras de consórcio, de processos relativos aos
assuntos disciplinados pela Circular nº 3.433, de 2009.

Comunicado

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

2131
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 80. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Outros

Instrução Normativa nº 35, do DREI, de 3 de março de 2017 – Dispõe sobre o Código de campo alterado

arquivamento dos atos de transformação, incorporação, fusão e cisão que envolvam


empresários, sociedades, bem como a conversão de sociedade simples em sociedade
empresária e vice-versa.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017.

2132
Título: 6. Administradoras de Consórcio
Capítulo: 13. Transformação do tipo jurídico
Seção: 90. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.3.10.17 Requerimento – Transformação do tipo jurídico para sociedade anônima


8.3.10.18 Requerimento – Transformação do tipo jurídico para sociedade limitada
8.10.20.1 Documento Capef - Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.

2133
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 14. Associações e entidades civis sem fins lucrativos
Seção: 10. Disposições gerais
Subseção:

1. Nos termos da Lei nº 11.795, de 2008, está vedada a concessão de autorização para
administrar grupos de consórcio a associações e entidades civis sem fins lucrativos, uma
vez que a atividade é privativa de administradoras de consórcio constituídas sob a forma
de sociedade anônima ou de sociedade limitada, que tenham sido autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil, nos termos da legislação e regulamentação vigentes (Lei
11.795/2008, arts. 5º e 7º, I).

2. As autorizações concedidas, até 9 de outubro de 2008, às associações e entidades civis


sem fins lucrativos para administrar grupos de consórcio estão convalidadas, nos termos
do artigo 46 da Lei nº 11.795, de 2008.

3. Os grupos constituídos por associações e entidades civis sem fins lucrativos somente
podem ser compostos por integrantes efetivos do seu quadro social, conforme disposição
de seu estatuto (Circ. 3.524/2011, art. 8º).

4. Não se aplica às associações e entidades civis sem fins lucrativos autorizadas a


administrar grupos de consórcio a obrigatoriedade de possuírem como objeto principal de
suas atividades a administração de grupos de consórcio.

5. As associações ou entidades civis sem fins lucrativos que tenham sido autorizadas a
administrar grupos de consórcio até 9 de outubro de 2008:

a) estão dispensadas de atender aos limites mínimos de capital realizado e patrimônio


líquido estabelecidos para administradoras de consórcio;
b) não estão sujeitas aos limites de alavancagem e de imobilização de que tratam os
artigos 1º e 2º da Circular nº 3.524, de 2011 (Circ. 3.524/2011, art. 10);
c) estão dispensadas da publicação da declaração de propósito de que trata a Circular nº
3.433, de 2009, no processo referente a cancelamento da autorização para administrar
grupos de consórcio;
d) estão dispensadas de obter autorização do Banco Central do Brasil para a realização de
cisão, fusão e incorporação, bem como reforma estatutária;
e) não estão sujeitas à aprovação, pelo Banco Central do Brasil, dos nomes de eleitos
para cargos de sua administração, recaindo sobre tais entidades tão somente a
obrigatoriedade de designação de pessoa responsável pela prestação de informações

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2134
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 14. Associações e entidades civis sem fins lucrativos
Seção: 10. Disposições gerais
Subseção:

junto ao Banco Central do Brasil, nos termos do artigo 40 da Circular nº 3.432, de


2009;
f) estão dispensadas de instituir componente organizacional de ouvidoria de que trata a
Circular nº 3.501, de 2010 (Circ. 3.501/2010, art. 9).

6. As associações e entidades sem fins lucrativos autorizadas a administrar grupos de


consórcio devem observar o seguinte em relação às suas demonstrações financeiras (Circ.
2.381/1993, art. 19):

a) estão dispensadas de elaborar o Balancete e o Balanço Geral Analítico;


b) estão obrigadas a elaborar a Demonstração dos Recursos de Consórcio e a
Demonstração das Variações nas Disponibilidades de Grupos, por grupo e consolidada;
c) estão dispensadas de publicar as demonstrações financeiras suas e dos grupos;
d) estão dispensadas de contratar auditoria independente para o exame das operações de
grupos de consórcio;
e) devem encaminhar aos consorciados, mensalmente, juntamente com o documento de
cobrança da contribuição, a Demonstração dos Recursos de Consórcio do respectivo
grupo, bem como a Demonstração das Variações nas Disponibilidades de Grupos do
respectivo grupo, que serviram de base à elaboração dos documentos consolidados
entregues ao Banco Central do Brasil;
f) devem colocar à disposição do consorciado na assembleia ou lhe entregar, se
solicitado, cópia da Demonstração das Variações nas Disponibilidades de Grupos do
respectivo grupo, referente ao período compreendido entre a data da última
assembleia de consorciados e o dia anterior.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2135
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

6.15.10 Introdução
6.15.20 Considerações preliminares
6.15.30 Disposições específicas
6.15.30.10 Declaração de propósito
6.15.30.20 Recursos não procurados
6.15.30.30 Associação e entidade civil sem fins lucrativos
6.15.40 Instrução do processo
6.15.40.10 Aspectos gerais
6.15.40.20 Inclusão de dados cadastrais
6.15.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
6.15.40.40 Documentação básica
6.15.50 Exame do processo
6.15.50.10 Aspectos gerais
6.15.50.20 Decisão do pleito
6.15.60 Providências finais
6.15.60.10 Aspectos gerais
6.15.60.20 Comunicação
6.15.60.30 Encerramento do processo
6.15.70 Base legal e regulamentar
6.15.70.10 Legislação básica
6.15.70.20 Normas
6.15.80 Modelos

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2136


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Neste capítulo são abordados os procedimentos a serem adotados por ocasião de pedidos
de cancelamento da autorização para funcionamento de administradoras de consórcio,
para as sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a partir de 6 de
fevereiro de 2009, sob a égide da Lei nº 11.795, de 2008, ou de cancelamento da
autorização para administração de grupos de consócio, para as sociedades autorizadas a
administrar grupos de consórcio anteriormente a 6 de fevereiro de 2009.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2137


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

Consórcio

1. Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e


número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio,
com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens
ou serviços, por meio de autofinanciamento (Lei 11.795/2008, art. 2º).

Competências do Banco Central do Brasil

2. De acordo com a legislação vigente, compete privativamente ao Banco Central do Brasil


cancelar a autorização para funcionamento das administradoras de consórcio, segundo
abrangência e condições que fixar (Lei 11.795/2008, art. 7º, I).

3. Com base na competência legal que lhe é atribuída, o Banco Central do Brasil pode
cancelar, a pedido, as autorizações para (Circ. 3.433/2009, art. 1º, II, e art. 34):

a) administração de grupos de consórcio;


b) funcionamento de administradoras de consórcio.

Processo de aprovação

4. A aprovação do pedido de cancelamento da autorização para funcionamento ou para


administração de grupos de consórcio pelo Banco Central do Brasil está condicionada:

a) ao cumprimento das formalidades legais;


b) ao encerramento das operações típicas de consórcio;
c) à publicação de declaração de propósito, nos termos do Sisorf 6.15.30.10;
d) à respectiva instrução do processo, nos termos do Sisorf 6.15.40.40;
e) à liquidação dos ativos e dos passivos, no caso de extinção da sociedade.

Extinção e mudança de objeto social

5. O cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para administração de


grupos de consórcio dá-se necessariamente via (Circ. 3.433/2009, art. 18):

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2138


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção:

a) mudança do objeto social, que resulte na descaracterização da sociedade como


instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil;
b) extinção da sociedade, seja por dissolução, fusão, cisão total de seu patrimônio ou por
incorporação.

6. No caso de extinção da administradora de consórcio por incorporação a outra instituição


supervisionada pelo Banco Central do Brasil, não há necessidade de a administradora de
consórcio incorporada solicitar o cancelamento da autorização, uma vez que a matéria
será examinada no processo de incorporação instruído pela sociedade incorporadora.

7. No caso de mudança do objeto social, a sociedade compromete-se, perante o Banco


Central do Brasil, a manter ativos suficientes na empresa para fazer face a eventuais
obrigações relacionadas com a devolução de recursos não procurados por consorciados
desistentes ou excluídos por inadimplemento contratual.

Registro público

8. Os atos societários relativos ao cancelamento da autorização para funcionamento ou para


administração de grupos de consórcio somente devem ser levados ao registro público após
a aprovação pelo Banco Central do Brasil (Circ. 3.433/2009, art. 1º, § 3º).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2139


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Declaração de propósito

Objetivo

1. A publicação da declaração de propósito tem por objetivos divulgar amplamente, à


sociedade, a intenção dos controladores de cancelar a autorização para funcionamento ou
para administração de grupos de consórcio e possibilitar a manifestação do público em
geral ao Banco Central do Brasil quanto a eventuais objeções ao cancelamento.

Análise prévia da minuta de declaração

2. A declaração de propósito deve ser apresentada ao componente do Deorf ao qual está


vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10) sob a forma de minuta elaborada
conforme modelos Sisorf 8.3.30.7, no caso de cancelamento por mudança de objeto, ou
8.3.30.11, no caso de cancelamento por extinção, sendo encaminhada por meio de
requerimento conforme modelo Sisorf 8.3.10.9 (Circ. 3.433/2009, art. 28, I; Carta Circ.
3.379/2009).

3. O Deorf examina se o teor da minuta de declaração de propósito é compatível com o


disposto na regulamentação vigente e com as características do pleito. Caso não exista
óbice, o Deorf comunica à administradora de consórcio que pode ser providenciada a
publicação da declaração de propósito e informa o número do processo aberto no Banco
Central do Brasil, que deve ser utilizado no texto a ser publicado. A comunicação do Deorf
pode ser feita por e-mail.

4. Após obter o número do processo, os interessados devem publicar a declaração de


propósito, conforme disposto nos itens 6 e 7.

Publicação da declaração de propósito

5. A declaração de propósito deve ser publicada, no País, em duas datas, consecutivas ou


não, no caderno de economia ou equivalente de jornal de grande circulação, nas
localidades da sede e das demais dependências da administradora, conveniadas ou não,
mantidas nos últimos doze meses, e de domicílio, no Brasil, dos controladores diretos e
indiretos (Circ. 3.433/2009, art. 28, II, a, e § 1º).

6. As publicações podem ser efetuadas no caderno de economia ou equivalente de um único


jornal que tenha grande alcance e circule em todas as localidades de domicílio dos

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016. 2140


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Declaração de propósito

controladores e nas localidades da sede e das demais dependências da administradora,


conveniadas ou não, mantidas nos últimos doze meses.

7. Imediatamente após a última publicação da declaração de propósito, a instituição deve


transmitir documento eletrônico contendo o seu inteiro teor ao Banco Central do Brasil,
via internet, para o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos
jornais e das datas de publicação. O documento deve ser elaborado na forma de texto,
com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo
compactado ou digitalizado na forma de imagem, bem como a utilização de colunas,
itálico, negrito, sublinhado, marcadores automáticos de parágrafos, alinhamento por
espaços ou marcas de tabulação (Circ. 3.433/2009, art. 28, III).

8. O Deorf divulga, por meio do sistema de correio eletrônico do Banco Central do Brasil, BC
Correio, e na página do Banco Central do Brasil na internet, comunicado contendo o texto
recebido, jornais e datas em que foram feitas as publicações, dando publicidade adicional
da intenção dos controladores. O comunicado pode ser acessado por meio do BC Correio
(www.bcb.gov.br/?BCCORREIO) ou de consulta ao site www.bcb.gov.br – “Legislação e
normas” – “Normas do CMN e do BC” – “Busca de Normas”
(www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). Um roteiro para consulta aos comunicados encontra-se
disponível no Sisorf 3.4.70.50.

9. Tendo em vista que mensagens enviadas via internet podem não ser recebidas por motivo
de ordem técnica, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação,
bem como por outros fatores que impossibilitem a transferência de dados, recomenda-se
aos interessados verificar se o comunicado foi divulgado, conforme item anterior. Caso
não tenha sido divulgado em até três dias após o encaminhamento da mensagem, os
interessados devem entrar em contato com a Divisão de Gestão, Planejamento e Logística
(Digep) do Deorf (digep.deorf@bcb.gov.br) ou com o componente do Deorf ao qual está
vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

10. Os dados e as informações constantes na declaração de propósito publicada são de inteira


responsabilidade dos declarantes, que devem zelar pela sua exatidão e clareza, a fim de
evitar a necessidade de nova publicação.

Recebimento de objeções

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016. 2141


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Declaração de propósito

11. Eventuais objeções por parte do público, em decorrência das publicações das declarações
de propósito, devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no
endereço da sede ou da regional a que está vinculada a sede da administradora de
consórcio, no prazo de trinta dias, contados da data da última publicação, por meio formal
em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação
comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter
direito a vista do processo respectivo.

12. Também são consideradas eventuais manifestações decorrentes da edição do comunicado


expedido pelo Deorf, razão porque a decisão do processo somente poderá ser proferida
após trinta dias da edição desse comunicado.

13. Eventuais objeções por parte do público são comunicadas diretamente à pleiteante, que
tem direito a vista do processo, de acordo com a legislação em vigor, para conhecimento
do teor das alegações.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016. 2142


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Recursos não procurados

Aspectos gerais

1. As disponibilidades financeiras remanescentes na data do encerramento do grupo são


consideradas recursos não procurados pelos respectivos consorciados e participantes
excluídos (Lei 11.795/2008, art. 33).

2. A administradora de consórcio assumirá a condição de gestora dos recursos não


procurados, os quais devem ser aplicados e remunerados em conformidade com os
recursos de grupos de consórcio em andamento (Lei 11.795/2008, art. 34).

3. Os recursos não procurados devem ter tratamento contábil específico, de maneira


independente dos registros contábeis da administradora de consórcio (Lei 11.795/2008,
art. 38).

4. Os administradores e sócios com função de gestão na administradora de consórcio são


depositários, para todos os efeitos, das quantias que a administradora receber dos
consorciados na sua gestão, até o cumprimento da obrigação assumida no contrato de
participação em grupo de consórcio, respondendo pessoal e solidariamente,
independentemente da verificação de culpa, pelas obrigações perante os consorciados (Lei
11.795/2008, art. 5º, § 2º).

5. A existência de recursos não procurados por consorciados ou participantes desistentes ou


excluídos e/ou valores pendentes de cobrança judicial impõe, em pleito de cancelamento
da autorização para funcionamento ou para administração de grupos de consórcio, que a
administradora de consórcio também encaminhe ao Banco Central do Brasil os seguintes
documentos (Circ. 3.433/2009, art. 27, VII):

a) discriminação dos recursos não procurados por consorciados, inclusive dos


consorciados excluídos por desistência declarada ou inadimplemento contratual,
especificando os nomes das pessoas e respectivos valores a devolver, discriminados
por grupo;
b) discriminação dos valores pendentes de recebimento, objeto de cobrança judicial;
c) informações a respeito do esforço empreendido pela administradora para localizar os
consorciados credores dos recursos não procurados, acompanhadas de documentação
comprobatória, observado que, desde 14 de dezembro de 2012:

Atualização Sisorf nº 86, de 17.4.2014. 2143


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Recursos não procurados

I- a comunicação aos consorciados deve ser realizada por meio de carta com Aviso
de Recebimento (AR), telegrama ou correspondência eletrônica com controle de
recebimento (Circ. 3.432/2009, art. 26, § 1º, com a redação dada pela Circ.
3.618/2012);
II - devem ser divulgados no sítio eletrônico da administradora na internet, com
acesso pela sua página inicial, o nome e respectivo número de inscrição no CPF
ou CNPJ dos beneficiários de recursos não procurados, com orientações sobre os
procedimentos que devem ser adotados para recebê-los (Circ. 3.432/2009, art.
27, § 2º, com a redação dada pela Circ. 3.618/2012);

d) informações sobre o fluxo de devolução de recursos dos últimos doze meses,


especificando os nomes dos consorciados, o grupo a que pertenciam e os respectivos
valores devolvidos;
e) comprovação da efetiva existência de ativos na administradora para fazer face a
obrigações relacionadas a eventual devolução dos recursos a consorciados que venham
a procurar a empresa para reivindicar os seus direitos.

Transferência de recursos não procurados

6. É vedada a transferência da gestão de recursos não procurados a empresa não integrante


do Sistema de Consórcio (Circ. 3.432/2009, art. 30).

Atualização Sisorf nº 86, de 17.4.2014. 2144


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Associação e entidade civil sem fins lucrativos

1. Nos pleitos de cancelamento da autorização para administração de grupos de consórcio,


as associações e entidades civis sem fins lucrativos estão sujeitas às mesmas disposições
aplicadas às demais administradoras de consórcio.

2. O Deorf poderá examinar pedido de dispensa de publicação da declaração de propósito de


que trata o artigo 18, inciso II, da Circular nº 3.433, de 2009, desde que seja comprovado
o encerramento de todas as operações típicas de consórcio e a inexistência de recursos
não procurados pelos consorciados e participantes excluídos.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2145


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Instrução do processo

1. Após a realização do ato societário que deliberar a extinção da administradora de


consórcio ou a mudança de seu objeto social e, se for o caso, a publicação e transmissão
da declaração de propósito, na forma do Sisorf 6.15.30.10, o processo deve ser instruído
no prazo máximo de trinta dias, contados da deliberação societária ou formalização da
operação, mediante os seguintes procedimentos (Circ. 3.433/2009, art. 27, §§ 1º e 2º):

a) inclusão, no Unicad, dos dados relativos ao pleito, conforme Sisorf 6.15.40.20;


b) remessa, ao Banco Central do Brasil, do estatuto ou contrato social por meio
eletrônico, conforme Sisorf 6.15.40.30;
c) apresentação, ao componente do Deorf ao qual está vinculada a sede da
administradora de consórcio (Sisorf 3.4.70.10), da documentação relacionada no Sisorf
6.15.40.40.

2. O processo de cancelamento só é considerado completamente instruído pelo Banco


Central do Brasil, inclusive para efeito dos prazos legais e regulamentares, quando:

a) as informações pertinentes ao pleito estiverem integralmente registradas no Unicad;


b) o estatuto ou contrato social tiver sido remetido por meio eletrônico, no caso de
mudança de objeto social que resulte na descaracterização da sociedade como
instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil;
c) toda a documentação necessária, inclusive a relativa a eventuais pedidos de novos
documentos, informações, esclarecimentos ou correções, tiver sido entregue pelos
interessados, satisfazendo exigência regulamentar ou solicitação feita;
d) nos casos em que for exigida a publicação da declaração de propósito, o prazo de
trinta dias estabelecido pelo Banco Central do Brasil para o recebimento de objeções
por parte do público tiver decorrido.

3. O Banco Central do Brasil, no curso da análise do processo, pode (Circ. 3.433/2009, art.
29; Comunicado 18.176/2009):

a) solicitar documentos e informações adicionais julgados necessários à adequada


condução do processo;

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 2146


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

b) interromper o exame do processo, até a solução das pendências ou a apresentação de


justificativas fundamentadas, caso seja verificada irregularidade;
c) conceder prazo para que sejam sanadas irregularidades eventualmente verificadas, ou,
se for o caso, para a apresentação de justificativa;
d) arquivar o processo em relação ao qual houver protelação, além do prazo
determinado, de solução de pendências apontadas, sem que os interessados tenham
apresentado justificativas consideradas suficientes;
e) proceder à divulgação da declaração de propósito pelo meio que julgar mais adequado.

4. Caso constem, entre as deliberações, outros assuntos que dependam da aprovação do


Banco Central do Brasil, o processo deve ser instruído de acordo com a regulamentação
pertinente a cada um dos assuntos deliberados.

Documentos provenientes do exterior

5. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 2147


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo de cancelamento, a pedido, da autorização para


funcionamento ou para administração de grupos de consórcio o registro da ocorrência no
Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad
(Circ. 3.433/2009, art. 27, § 1º).

2. O Unicad está disponível no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?UNICADBC,


sendo que informações adicionais acerca da forma de acessar o sistema podem ser
encontradas no Sisorf 3.4.30.20, itens 10 a 12.

3. Para incluir o pedido de cancelamento da autorização para funcionamento ou para


administração de grupos de consórcio:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) selecionar “Cancelamento de Autorização para Funcionamento” – “Cancelamento de
Aut. para Funcionamento de ADM de Consórcio” ou “Cancelamento de Autorização p/
Adm. Grupos de Consórcios” – “Cancel. Autorização para Administrar Grupos de
Consórcios”, conforme o caso; será aberta a tela para preenchimento;
c) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta (de preferência, o
CNPJ), preencher e clicar em “procurar”;
d) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário correspondente;
e) preencher o campo “Data do Ato” com a data de realização do ato societário;
f) no campo “Motivo do Cancelamento”, selecionar a opção que se aplica ao processo
(“Dissolução da Sociedade” ou “Transformação em Entidade não Supervisionada”);
g) caso seja escolhida a opção “Transformação em Entidade não Supervisionada”,
preencher os campos que serão disponibilizados após a atualização da tela;
h) se necessário, preencher o campo “Observações”;
i) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluído
com sucesso”.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2148


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

1. Quando o cancelamento decorrer da mudança de objeto social que resulte na


descaracterização da sociedade como instituição supervisionada pelo Banco Central do
Brasil, faz parte da instrução do processo de cancelamento da autorização para
funcionamento ou para administração de grupos de consórcio a remessa ao Deorf do texto
completo do estatuto ou contrato social por meio eletrônico (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
caput).

2. O texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), em arquivo nomeado com os oito dígitos
identificadores da instituição no Unicad (código ID-Bacen. O documento deve ser enviado
na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo
vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem (Circ. 3.215/2003, art. 1º,
parágrafo único).

3. Informações mais detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social


estão disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

4. Na instrução de processo que envolva reforma estatutária ou alteração contratual com a


consolidação do estatuto ou contrato, deve constar, no requerimento, declaração de que o
estatuto ou contrato submetido à apreciação do Banco Central do Brasil confere com o
documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013.

2149
Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

1. O processo de cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para


administração de grupos de consórcio deve ser instruído com a seguinte documentação
(Circ. 3.433/2009, art. 27, VII):

a) requerimento formalizando o pedido de autorização, subscrito por administradores cuja


representatividade seja reconhecida pelo estatuto, contrato social ou documento
equivalente da administradora em funcionamento, elaborado conforme o modelo Sisorf
8.3.10.10;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicada a declaração de
propósito, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica
desses jornais;
c) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio
de convocação da assembleia geral, da reunião ou da assembleia de sócios, admitida a
possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica desses jornais,
dispensável se a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial
ou do jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontrarem-se
transcritos na ata;
d) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;
e) declaração de responsabilidade, elaborada conforme os modelos Sisorf 8.3.30.8, no
caso de mudança de objeto social, ou 8.3.30.12, no caso de extinção da sociedade.

2. No caso de existência de recursos não procurados são ainda necessários os seguintes


documentos e informações (Circ. 3.433/2009, art. 27, VII):

a) discriminação dos recursos não procurados por consorciados, inclusive dos


consorciados excluídos por desistência declarada ou inadimplemento contratual,
especificando os nomes das pessoas e respectivos valores a devolver, discriminados
por grupo;
b) discriminação dos valores pendentes de recebimento, objeto de cobrança judicial;
c) informações a respeito do esforço empreendido pela administradora para localizar os
consorciados credores dos recursos não procurados, acompanhadas de documentação
comprobatória;
d) informações sobre o fluxo de devolução de recursos dos últimos doze meses,
especificando os nomes dos consorciados, o grupo a que pertenciam e os respectivos
valores devolvidos;

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2150


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação básica

e) comprovação da efetiva existência de ativos na administradora para fazer face a


obrigações relacionadas a eventual devolução dos recursos a consorciados que venham
a procurar a empresa para reivindicar os seus direitos.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2151


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Elementos principais do exame do processo

1. No processo de cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para


administração de grupos de consórcio o Deorf verifica:

a) o atendimento aos requisitos legais e regulamentares;


b) a regularidade quanto aos aspectos formais dos atos societários;
c) a compatibilidade da deliberação com as disposições do estatuto ou contrato social;
d) o registro das informações relativas ao pleito no Unicad;
e) a situação da administradora de consórcio em relação às suas obrigações perante o
Banco Central do Brasil;
f) a inexistência de grupos em andamento;
g) o tratamento dado pela sociedade aos recursos não procurados, no caso de existirem.

Análise Preliminar

2. Os processos de que trata este capítulo podem ser submetidos à rotina denominada
Análise Preliminar, que consiste no exame preliminar do processo com o objetivo de
verificar se foram encaminhados os documentos e as informações necessárias para a
análise do assunto.

3. Constatadas falhas na instrução do processo, são formuladas à sociedade as exigências


necessárias à sua completa formalização, e concedido prazo de quinze dias para resposta.
Caso a sociedade não responda no prazo previsto, o processo pode ser arquivado.

Requerimento

4. O exame do requerimento consiste em verificar se:

a) foi elaborado na forma do modelo Sisorf 8.3.10.10;


b) os dados de qualificação da instituição conferem com os registros cadastrais
disponíveis no Unicad;
c) está assinado por administrador homologado e cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social da instituição;
d) no caso de mudança de objeto social:

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2152


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

I- contém declaração de conferência do estatuto social, a que se refere a Carta


Circular nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação
do estatuto social, situação em que o estatuto social consolidado é parte
integrante da ata; ou
II - contém declaração de conferência do contrato social, a que se refere a Carta
Circular nº 3.129, de 2004, no caso em que tiver sido deliberada a consolidação
do contrato social.

Declaração de propósito

5. É verificado se foram atendidos os seguintes requisitos:

a) se os dados de qualificação dos declarantes conferem com os seus dados cadastrais;


b) se a publicação foi efetuada em duas datas no caderno de economia ou equivalente de
jornal de grande circulação;
c) se as publicações foram realizadas em jornal ou jornais que circulem nos locais de
instalação da sede da administradora de consórcio e das demais dependências da
administradora, conveniadas ou não, mantidas nos últimos doze meses, e de domicilio,
no Brasil, dos controladores;
d) se o texto foi elaborado de acordo com os modelos Sisorf 8.3.30.7, no caso de
cancelamento por mudança de objeto social, ou 8.3.30.11, no caso de cancelamento
por extinção da sociedade;
e) se as informações constantes no texto são compatíveis com o ato societário;
f) se foi divulgado, pelo Deorf, comunicado contendo o inteiro teor da declaração de
propósito;
g) se o texto contido no comunicado divulgado pelo Deorf confere com o texto publicado
em jornal.

6. São examinadas eventuais manifestações por parte do público, decorrentes da publicação


da declaração de propósito e da divulgação do comunicado pelo Deorf. Dessa forma, a
decisão do processo só pode ser proferida após trinta dias da edição do referido
comunicado.

7. Se forem apresentadas objeções por parte do público, por meio formal em que os autores
estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, estas
deverão ser juntadas ao processo e examinadas quanto ao seu mérito.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2153


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Declaração de responsabilidade

8. É verificado se a declaração de responsabilidade foi firmada por todos os controladores e


por todos os administradores da administradora de consórcio, na forma dos modelos
Sisorf 8.3.30.8, no caso de alteração do objeto social, ou 8.3.30.12, no caso de extinção
da sociedade. No caso de indefinição do controle societário, a declaração de
responsabilidade deve ser assinada por todos os acionistas/sócios e por todos os
administradores.

Edital ou anúncio de convocação

9. É examinado se o edital ou o anúncio de convocação foi elaborado e divulgado na forma


do disposto na legislação vigente, conforme contido no Sisorf 6.2.30.30, itens 3 a 12, no
caso de sociedade anônima, ou no Sisorf 6.2.30.40, itens 9 a 13, no caso de sociedade
limitada.

10. Caso não tenha sido encaminhada a folha completa de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, é verificado se a data, o número da folha
ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor do
referido anúncio ou edital, encontram-se transcritos na ata da assembleia ou da reunião
de sócios.

Ato societário

11. São examinados os aspectos legais, regulamentares e estatutários ou contratuais relativos


ao ato societário, conforme descrito no Sisorf 6.6.50.10, itens 10 a 12, no caso de
sociedade anônima, ou no Sisorf 6.7.50.10, itens 10 a 12, no caso de sociedade limitada.

12. Além disso, é verificado, no caso de mudança de objeto social, se houve alteração da
denominação social e do objeto social da administradora de consórcio. A nova
denominação e o novo objeto não devem tipificar sociedade integrante do Sistema
Financeiro Nacional – SFN, condição esta indispensável para a aprovação do pleito. O
Deorf não se manifesta sobre os demais aspectos da reforma estatutária ou alteração
contratual, uma vez que a empresa deixará de integrar o universo de instituições
supervisionadas pelo Banco Central do Brasil.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2154


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Estatuto ou contrato social

13. No caso de mudança de objeto social que resulte na descaracterização da sociedade como
instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil, o Deorf, além de checar se a nova
denominação e o novo objeto social não tipificam sociedade integrante do SFN, verifica se:

a) o estatuto ou contrato social foi encaminhado por meio eletrônico, conforme Sisorf
6.15.40.30;
b) os artigos ou cláusulas que foram alterados constam do documento encaminhado por
meio eletrônico.

Sistema Unicad

14. Faz parte do exame do processo verificar se as informações relativas ao pleito foram
registradas no Unicad e se são compatíveis com as informações constantes no ato
societário.

Regularidade das obrigações perante o Banco Central do Brasil

15. A instituição é avaliada quanto à regularidade de suas obrigações perante o Banco Central
do Brasil, no que diz respeito a pendências de registro de data de posse de membros de
órgãos estatutários ou contratuais, e a eventuais anotações registradas no Unicad.

Grupos em andamento

16. Verifica-se a situação dos grupos de consórcio, de forma a checar se existem grupos em
andamento. Caso afirmativo, a sociedade deve ser instada a prestar esclarecimentos ou
apresentar documento comprobatório de que procedeu à transferência dos grupos ativos e
seus respectivos recursos.

Recursos não procurados

17. Por meio de consulta ao Sistema de Consolidação Contábil das Instituições Financeiras
(Sistema Cosif), o Deorf verifica a eventual existência de recursos não procurados e de
recursos pendentes de recebimento – cobrança judicial. Em caso afirmativo, o Deorf
examina se as condições contidas no Sisorf 6.15.30.20, item 5, foram atendidas.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2155


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

18. No caso de existirem recursos não procurados, também é imprescindível a resposta do


Desuc à consulta sobre a existência de ativos para fazer frente à totalidade daqueles
recursos.

Formalização de exigências

19. Constatada qualquer irregularidade em relação aos aspectos descritos nos itens
anteriores, o Deorf formula exigências para a instituição, observado o contido no Sisorf
3.4.40.12.

Comunicação de crimes, ou de indícios de sua ocorrência, ao Ministério Público

20. Caso se verifique, durante a análise do processo, a ocorrência de crimes definidos em lei
como de ação pública, ou de indícios de sua prática, o Deorf encaminha à Procuradoria-
Geral do Banco Central do Brasil proposta de comunicação dos fatos ao Ministério Público
(Lei Complementar 105/2001, art. 9º).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2156


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 50. Exame do processo
Subseção: 20. Decisão do pleito

Decisão do pleito

1. Após verificar se todos os requisitos apontados nas fases de instrução e de exame do


processo foram analisados, e estando todos os aspectos levantados devidamente
registrados no parecer, o pleito é submetido à apreciação da instância competente que
decidirá sobre a aprovação do processo.

2. As disposições quanto à competência para decisão dos pleitos tratados neste capítulo
estão explicitadas no Sisorf 3.4.70.20 (tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30
(tabela de competência por assunto).

Recurso

3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida no processo, podem interpor
recurso, conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2157


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 10. Aspectos gerais

1. Após a decisão do pleito de cancelamento da autorização para funcionamento ou para


administração de grupos de consórcio, o Deorf adota as seguintes providências:

a) publicação da decisão no Diário Oficial da União, no caso de aprovação do processo;


b) registro, no Unicad, dos dados de decisão do processo, bem como de eventuais
ocorrências consideradas relevantes envolvendo a administradora de consórcio;
c) expedição de correspondência à administradora de consórcio comunicando o desfecho
do processo, conforme Sisorf 6.15.60.20;
d) expedição de ofício à Junta Comercial da região em que está localizada a sede da
administradora de consórcio, comunicando o cancelamento da autorização para
funcionamento ou para administração de grupos de consórcio, no caso de aprovação
do processo.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2158


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 20. Comunicação

1. No caso de aprovação de pleitos de que trata este capítulo, o Banco Central do Brasil
encaminha correspondência:

a) à administradora de consórcio, em que comunica a decisão, acompanhada de uma via


do ato societário, devidamente autenticada para fins de arquivamento no registro
público competente;
b) à Junta Comercial da região em que está localizada a sede da administradora de
consórcio, comunicando o cancelamento.

2. No caso de indeferimento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio comunicando a decisão, acompanhada de uma via do ato
societário, sem autenticação. A carta é encaminhada com Aviso de Recebimento, para
controle do prazo para eventual interposição de recurso à decisão.

3. No caso de arquivamento do pleito, o Banco Central do Brasil encaminha correspondência


à administradora de consórcio informando o arquivamento, acompanhada de uma via do
ato societário, sem autenticação.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016. 2159


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 60. Providências finais
Subseção: 30. Encerramento do processo

1. Após a decisão do pleito, a publicação do despacho no Diário Oficial da União (no caso de
aprovação), a comunicação à administradora de consórcio interessada e o registro da
decisão no Unicad, o processo é encerrado e arquivado pelo componente do Deorf ao qual
está vinculada a sede da administradora.

Atualização Sisorf nº 81, de 28.8.2013. 2160


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei

Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008 – Dispõe sobre o Sistema de Consórcio.

Atualização Sisorf nº 83, de 29.11.2013. 2161


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular

Circular nº 3.165, de 4 de dezembro de 2002 – Dispõe sobre a remessa de informação ao


Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil – Unicad.

Circular nº 3.180, de 26 de fevereiro de 2003 – Dispõe sobre procedimentos


complementares a serem observados pelas instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e administradoras de consórcio,
relativamente à instrução de processos.

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.432, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de grupos de consórcio.

Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de 2009 – Dispõe sobre concessão de autorização


para funcionamento, transferência de controle societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos de consórcio.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.379, de 16 de fevereiro de 2009 – Estabelece modelos de documentos


necessários à instrução, pelas administradoras de consórcio, de processos relativos aos
assuntos disciplinados pela Circular nº 3.433, de 2009.

Comunicado

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 2162


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 70. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Comunicado nº 18.176, de 13 de março de 2009 – Esclarece sobre o exame de pleitos de


interesse das instituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e administradoras de consórcio e revoga o Comunicado nº 15.358, de 2007.

Atualização Sisorf nº 82, de 21.10.2013. 2163


Título: 6. Administradoras de consórcio
Capítulo: 15. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou para
administração de grupos de consórcio
Seção: 80. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.3.10.9 Requerimento – declaração de propósito para cancelamento


8.3.10.10 Requerimento – Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento ou
para administração de grupos de consórcio
8.3.30.7 Declaração de propósito – cancelamento por alteração de objeto
8.3.30.8 Declaração de responsabilidade – cancelamento por alteração de objeto
8.3.30.11 Declaração de propósito – cancelamento por extinção
8.3.30.12 Declaração de responsabilidade – cancelamento por extinção

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016. 2164


Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

7.1.10 Introdução
7.1.20 Considerações preliminares
7.1.20.10 Processo de autorização
7.1.20.20 Fases do processo
7.1.30 Disposições específicas
7.1.30.10 Arranjos de pagamento
7.1.30.20 Instituições de pagamento
7.1.30.30 Declaração de propósito
7.1.30.40 Sumário executivo do plano de negócios
7.1.30.50 Controle societário
7.1.30.52 Requisitos a serem observados pelos controladores
7.1.30.60 Participação qualificada
7.1.30.62 Requisitos a serem observados pelos detentores de participação qualificada
7.1.30.70 Requisitos reputacionais para controladores e detentores de
participação qualificada
7.1.30.72 Conhecimento do negócio por parte dos controladores
7.1.30.80 Capacidade econômico-financeira
7.1.30.90 Origem dos recursos
7.1.30.100 Entrevista técnica
7.1.30.110 Plano de negócios
7.1.30.120 Estatuto ou contrato social
7.1.30.130 Capital social
7.1.30.140 Condições para o exercício de cargos administração
7.1.30.150 Ouvidoria
7.1.30.160 Conta de Liquidação
7.1.40 Instrução do processo
7.1.40.10 Aspectos gerais
7.1.40.20 Inclusão de dados cadastrais
7.1.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social
7.1.40.40 Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à proposta do
empreendimento
7.1.40.50 Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à constituição

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2165
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção:
Subseção:

da sociedade
7.1.40.60 Documentação da etapa de pedido de aprovação dos atos societários de
constituição
7.1.40.70 Documentação da etapa de pedido de autorização para funcionamento
7.1.50 Exame do processo (a divulgar)
7.1.60 Providências finais (a divulgar)
7.1.70 Providências da instituição após aprovação dos atos constitutivos (a divulgar)
7.1.80 Providências da instituição após a autorização para funcionamento (a divulgar)
7.1.90 Base legal e regulamentar
7.1.90.10 Legislação básica
7.1.90.20 Normas
7.1.100 Modelos

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2166
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos necessários à obtenção de autorização


do Banco Central do Brasil para constituição e funcionamento de instituição de pagamento
que pretenda aderir a arranjo de pagamento integrante do Sistema de Pagamentos
Brasileiro (SPB).

2. As disposições legais acerca de arranjos e instituições de pagamento integrantes do SPB


estão expressas nos artigos 6º a 15 da Lei nº 12.865, de 2013. As normas do Conselho
Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil a respeito do assunto estão disponíveis
para consulta na página do Banco Central do Brasil na internet, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?NORMASBC, sendo que a pesquisa pelo tema “Arranjos de
pagamentos” retorna os principais documentos normativos vigentes relacionados ao
assunto.

3. O pedido de autorização do arranjo de pagamento integrante do SPB deve ser


apresentado no Banco Central do Brasil, endereçado ao Departamento de Operações
Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) (Carta Circ. 3.656/2014, art. 4º).

4. Os pedidos de constituição e de autorização para funcionamento de instituição de


pagamento que pretenda aderir a arranjo de pagamento integrante do SPB devem ser
apresentados no Banco Central do Brasil endereçados ao Departamento de Organização
do Sistema Financeiro (Deorf), observados os procedimentos descritos neste capítulo
(Carta Circ. 3.657/2014, art. 2º).

5. No caso de arranjo de pagamento fechado em que atue apenas uma instituição de


pagamento cuja pessoa jurídica é a mesma do instituidor do arranjo, nos termos da
Circular nº 3.682, de 2013, com a redação dada pela Circular nº 3.705, de 2014, o
instituidor do arranjo deverá encaminhar em um mesmo pedido, endereçado ao Deorf, os
documentos e informações necessários para a autorização do arranjo e da instituição de
pagamento (Carta Circ. 3.656/2014, art. 4º, §§ 1º e 2º).

6. Devem observar as orientações constantes no Capítulo 7.2 do Sisorf os responsáveis por


instituições de pagamento que (Circ. 3.683/2013, art. 3º-A, II e III, com a redação dada
pela Circ. 3.657/2014):

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2167
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 10. Introdução
Subseção:

a) em 5 de maio de 2014, data na qual entraram em vigor as disposições da Circular nº


3.683, de 2013, participava de arranjo de pagamento integrante do SPB;
b) pretenda aderir a arranjo de pagamento integrante do SPB; ou
c) seja participante de arranjo de pagamento que passe a integrar o SPB.

7. As instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco


Central do Brasil que prestem ou que pretendam prestar serviços de pagamento no
âmbito de arranjo integrante do SPB e que não estão dispensadas de autorização, nos
termos do caput do artigo 43 da Circular nº 3.683, de 2013, com a redação dada pela
Circular nº 3.705, de 2014, devem solicitá-la de acordo com os procedimentos descritos
no Capítulo 4.33 do Sisorf (Circ. 3.683/2013, art. 43, parágrafo único, com a redação
dada pela Circ. 3.705/2014).

8. O presente capítulo está em elaboração, sendo que os demais documentos que o


compõem serão divulgados oportunamente.

9. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2168
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

Aspectos gerais

1. Compete ao Banco Central do Brasil, conforme diretrizes estabelecidas pelo Conselho


Monetário Nacional (Lei 12.865/2013, art. 9º, II, IV, V e VI):

a) disciplinar a constituição, o funcionamento e a fiscalização das instituições de


pagamento, bem como a descontinuidade na prestação de seus serviços;
b) autorizar a instituição de arranjos de pagamento no País;
c) autorizar constituição, funcionamento, transferência de controle, fusão, cisão e
incorporação de instituição de pagamento, inclusive quando envolver participação de
pessoa física ou jurídica não residente;
d) estabelecer condições e autorizar a posse e o exercício de cargos em órgãos
estatutários e contratuais em instituição de pagamento.

2. O interessado na constituição e funcionamento de instituição de pagamento que pretenda


aderir a arranjo de pagamento integrante do SPB deve solicitar autorização ao Banco
Central do Brasil de acordo com os procedimentos descritos nesse capítulo (Circ.
3.683/2013, art. 3º-A, I, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014).

3. O Sisorf 7.1.30.10 contém definições sobre os arranjos de pagamento e sua participação


no SPB.

4. São condições indispensáveis para o funcionamento de instituições de pagamento (Circ.


3.683/2013, art. 3º, caput, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) constituição conforme as normas legais e regulamentares vigentes;


b) licenciamento, emitido por um instituidor de arranjo de pagamento, para o proponente
participar de um ou mais arranjos de pagamento integrantes do SPB;
c) obtenção de autorização para funcionamento; e
d) observância permanente dos limites mínimos de capital realizado, observado o Sisorf
7.1.30.130.

5. A instituição de pagamento deve constituir-se como sociedade empresária limitada ou


anônima e ter por objeto social principal ao menos uma das atividades listadas no artigo
6º, inciso III, da Lei nº 12.865, de 2013, descritas no Sisorf 7.1.30.20, item 1, admitindo-

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2169
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

se a execução de outras atividades desde que tenham o propósito de viabilizar a prestação


do serviço de pagamento ou agregar valor ao serviço prestado para o usuário, a critério
do Banco Central do Brasil (Circ. 3.683/2013, art. 3º, §§ 1º e 2º, com a redação dada
pela Circ. 3.705/2014).

6. A autorização para funcionamento de instituição de pagamento deve ser solicitada para


uma ou mais das modalidades descritas no Sisorf 7.1.30.20, item 3, de acordo com os
serviços de pagamento a serem prestados (Circ. 3.683, art. 4º).

Instrução do processo

7. A instrução do processo de constituição e autorização para funcionamento de instituição


de pagamento deve ser feita no Banco Central do Brasil, de acordo com as etapas
descritas no Sisorf 7.1.40.10, por meio de pedido endereçado ao componente do Deorf ao
qual estará vinculada a futura sede da instituição. Os endereços dos componentes do
Deorf estão disponíveis no Sisorf 3.4.70.10 (Circ. 3.683/2013, art. 52, I, com a redação
dada pela Circ. 3.824/2017; Carta Circ. 3.657/2014, art. 2º).

8. No exame do processo, poderão ser exigidos documentos e informações adicionais


julgados necessários, bem como ser convocados para entrevista os integrantes do grupo
de controle, os detentores de participação qualificada e os administradores indicados da
instituição de pagamento, a fim de se obter plenas condições de análise do pedido (Circ.
3.683/2013, art. 55).

9. O pedido de autorização poderá ser arquivado quando (Circ. 3.683/2013, art. 63):

a) houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na regulamentação;


b) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas
técnicas ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado.

Irregularidades

10. O pedido de autorização poderá ser indeferido, caso verificada (Circ. 3.683/2013, art. 61,
caput, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2170
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

a) circunstância que possa afetar a reputação dos administradores, dos integrantes do


grupo de controle e dos detentores de participação qualificada;
b) falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do processo;
c) discrepância entre as declarações e documentos apresentados na instrução do
processo e os fatos ou dados apurados na análise.

11. Nos casos mencionados no item anterior, poderá ser concedido prazo aos interessados
para a apresentação de justificativas (Circ. 3.683/2013, art. 61, parágrafo único, com a
redação dada pela Circ. 3.824/2017).

12. Verificada, a qualquer tempo, discrepância ou falsidade nas declarações apresentadas na


instrução do processo, e considerando a relevância dos fatos, tendo por base as
circunstâncias de cada caso e o interesse público, o Banco Central do Brasil poderá (Circ.
3.683/2013, art. 62, I e III, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) rever a decisão que autorizou o funcionamento da instituição;


b) rever a decisão que aprovou a eleição ou nomeação dos administradores.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2171
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

Introdução

1. O processo de constituição e autorização para funcionamento de instituição de pagamento


é composto pelas seguintes fases:

a) apresentação da proposta do empreendimento;


b) realização de entrevista técnica;
c) apresentação do plano de negócios e pedido de manifestação favorável à constituição
da pessoa jurídica;
d) submissão dos atos societários de constituição da pessoa jurídica;
e) implementação da estrutura organizacional e solicitação de inspeção da referida
estrutura;
f) realização da inspeção;
g) alteração do estatuto ou contrato social e eleição de administradores, se necessário,
com submissão dos atos societários ao Banco Central do Brasil.

Proposta do empreendimento

2. Os interessados devem protocolizar, no Banco Central do Brasil, requerimento de


manifestação favorável à proposta de empreendimento, direcionado ao Deorf,
identificando o responsável tecnicamente qualificado pela condução do projeto e o grupo
organizador da instituição, acompanhado do sumário executivo do plano de negócios,
contemplando os aspectos descritos no Sisorf 7.1.30.40, e dos demais documentos
relacionados no Sisorf 7.1.40.40 (Circ. 3.683/2013, art. 5º, com a redação dada pela
Circ. 3.824/2017; Carta Circ. 3.657/2014, art. 2º).

Entrevista técnica

3. A realização da entrevista técnica observará o contido no Sisorf 7.1.30.100, inclusive


quanto à possibilidade de ser dispensada (Circ. 3.683/2013, art. 6º, com a redação dada
pela Circ. 3.824/2017).

4. Após a entrevista técnica, o Banco Central do Brasil comunicará aos interessados (Circ.
3.683/2013, art. 7º, caput):

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2172
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

a) manifestação favorável à proposta do empreendimento, podendo os interessados dar


prosseguimento à instrução do processo; ou
b) inadequação da proposta do empreendimento.

5. No caso de inadequação, os interessados poderão, no prazo de trinta dias contados do


recebimento da comunicação, reapresentar a proposta do empreendimento com os ajustes
necessários (Circ. 3.683/2013, art. 7º, § 1º).

6. O pedido de constituição de instituição de pagamento será indeferido se, reapresentada a


proposta na forma do item anterior, persistir a sua inadequação (Circ. 3.683/2013, art.
7º, § 2º).

Manifestação acerca da constituição da pessoa jurídica

7. No prazo de sessenta dias, contados do recebimento da comunicação da manifestação


favorável à proposta do empreendimento, os interessados deverão (Circ. 3.683/2013, art.
8º, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017; Carta Circ. 3.657/2014, art. 2º):

a) publicar declaração de propósito nos termos e condições descritos no Sisorf 7.1.30.30,


em nome dos integrantes do grupo de controle;
b) apresentar plano de negócios abrangendo pelo menos os cinco primeiros anos de
atividade da instituição, conforme o Sisorf 7.1.30.110;
c) apresentar minutas dos atos societários de constituição da pessoa jurídica objeto da
autorização, observado o Sisorf 7.1.30.120;
d) demonstrar que o grupo de controle ou, individualmente, cada integrante do grupo de
controle, a critério do Banco Central do Brasil, detém capacidade econômico-financeira
compatível com o empreendimento, mediante apresentação, no mínimo, de
demonstrações contábeis auditadas ou cópias de declarações de ajuste anual do
imposto de renda, observado o Sisorf 7.1.30.80;
e) estar isentos de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar a
reputação dos controladores e dos detentores de participação qualificada, aplicando-se,
no que couber, os requisitos descritos no Sisorf 7.1.30.70;
f) complementar a instrução do processo mediante a apresentação, ao Banco Central do
Brasil, dos documentos relacionados no Sisorf 7.1.40.50, direcionados ao Deorf.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2173
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

8. Verificado o atendimento das condições descritas no item anterior e examinada a


documentação apresentada, o Banco Central do Brasil comunicará, quando for o caso, a
manifestação favorável à constituição da pessoa jurídica a ser objeto da autorização para
funcionamento como instituição de pagamento, devendo os interessados prosseguirem
com o processo.

Atos societários de constituição da pessoa jurídica

9. No prazo de 180 dias a contar do recebimento da manifestação favorável do Banco Central


do Brasil mencionada no item anterior, os interessados deverão formalizar os atos
societários de constituição da pessoa jurídica a ser objeto da autorização para
funcionamento e submetê-los ao Banco Central do Brasil, levando-os, após a aprovação, a
arquivamento na Junta Comercial (Circ. 3.683/2013, art. 9º, caput, I).

10. Os atos societários de constituição da pessoa jurídica solicitante de autorização para


funcionamento como instituição de pagamento deverão ser submetidos ao Banco Central
do Brasil em duas vias autênticas, no prazo de quinze dias de sua formalização, por meio
da protocolização de requerimento, direcionado ao Deorf e acompanhado dos demais
documentos relacionados no Sisorf 7.1.40.60 (Circ. 3.683/2013, art. 9º, § 3º; Carta Circ.
3.657/2014, art. 2º).

Implementação da estrutura organizacional e solicitação da inspeção

11. Ainda dentro do prazo mencionado no item 9, os interessados deverão (Circ. 3.683/2013,
art. 9º, caput, II e III; Carta Circ. 3.657/2014, art. 2º):

a) implementar a estrutura organizacional, contemplando as estruturas de governança


corporativa, de gerenciamento do negócio, de controles internos e de gerenciamento
de riscos, a contratação dos sistemas eletrônicos e da mão-de-obra, a aquisição de
equipamentos e a adoção de todas as demais providências previstas no plano de
negócios necessárias às atividades da instituição;
b) apresentar ao Banco Central do Brasil requerimento, direcionado ao Deorf, solicitando
a realização de inspeção a fim de verificar a estrutura organizacional implementada.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2174
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

Inspeção

12. No prazo de noventa dias a contar do recebimento do requerimento mencionado no item


anterior, o Banco Central do Brasil realizará inspeção na instituição a fim de avaliar a
compatibilidade entre a estrutura organizacional implementada e a prevista no plano de
negócios (Circ. 3.683/2013, art. 10, caput, com a redação dada pela Circular
3.705/2014).

13. Constatada incompatibilidade entre a estrutura organizacional existente e a prevista no


plano de negócios, o Banco Central do Brasil determinará prazo para correção, após o
qual, em caso de desatendimento, indeferirá o pedido (Circ. 3.683/2013, art. 10,
parágrafo único).

Alteração estatutária ou contratual e eleição de administradores

14. Constatada a compatibilidade entre a estrutura implementada e o plano de negócios, será


dado prazo de noventa dias para os interessados apresentarem a documentação
comprobatória da adoção das seguintes providências, com vistas à obtenção da
autorização para funcionamento (Circ. 3.683/2013, art. 11):

a) alteração do estatuto ou contrato social da pessoa jurídica, a fim de adequar seu


capital social ao montante previsto no plano de negócios, caso necessário;
b) eleição dos administradores, caso tenha ocorrido;
c) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados
na integralização do aumento de capital, por todos os integrantes do grupo de controle
e por todos os detentores de participação qualificada, observado o Sisorf 7.1.30.90;
d) demais documentos relacionados no Sisorf 7.1.40.70.

15. Verificado o atendimento das condições mencionadas no item anterior, será expedida a
autorização para funcionamento da instituição. Expedida a autorização, a sociedade será
considerada em funcionamento, para efeitos de aplicação e observância da
regulamentação em vigor (Circ. 3.683/2013, art. 12).

Arquivamento ou indeferimento do pedido

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2175
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

16. Em caso de arquivamento ou de indeferimento de pedido de autorização para


funcionamento, a sociedade requerente deverá, no prazo de trinta dias da ciência da
decisão, ser dissolvida ou mudar seu objeto social para atividade não sujeita à autorização
do Banco Central do Brasil. Nesses casos, os respectivos atos societários deverão ser
submetidos ao Banco Central do Brasil no prazo de até quinze dias após sua realização.
Caso contrário, o Banco Central do Brasil poderá divulgar, pelo meio que julgar adequado,
o arquivamento ou o indeferimento do pleito (Circ. 3.683/2013, art. 12-A, com a redação
dada pela Circ. 3.705/2014).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2176
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Arranjos de pagamento

Definições

1. Arranjo de pagamento é o conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação


de determinado serviço de pagamento ao público, aceito por mais de um recebedor,
mediante acesso direto pelos usuários finais, pagadores e recebedores (Lei 12.865/2013,
art. 6º, I).

2. Instituidor de arranjo de pagamento é a pessoa jurídica responsável pelo arranjo de


pagamento e, quando for o caso, pelo uso da marca a ele associada (Lei 12.865/2013, art.
6º, II).

3. O conjunto de regras que disciplina o uso de instrumento de pagamento emitido por


sociedade empresária destinado à aquisição de bens ou serviços por ela ofertados não se
caracteriza como arranjo de pagamento (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 3º).

4. Conta de pagamento é a conta de registro detida em nome de usuário final de serviços de


pagamento, utilizada para a execução de transações de pagamento (Lei 12.865/2013, art.
6º, IV).

5. Instrumento de pagamento é o dispositivo ou conjunto de procedimentos acordado entre o


usuário final e seu prestador de serviço de pagamento, utilizado para iniciar uma
transação de pagamento (Lei 12.865/2013, art. 6º, V).

6. Moeda eletrônica são recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que


permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento (Lei 12.865/2013, art. 6º, VI).

Participação do arranjo de pagamento no SPB

7. Os arranjos de pagamento são considerados integrantes do SPB, sujeitos, portanto, às


disposições legais e regulamentares aplicáveis, com exceção daqueles que, a critério do
Banco Central do Brasil, não ofereçam risco ao normal funcionamento das transações de
pagamentos de varejo, com base nos seguintes parâmetros (Lei 12.865/2013, art. 6º,
caput e § 4º; Res. 4.282/2013, art. 6º, caput e parágrafo único):

a) limitação de propósito;

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

2177
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Arranjos de pagamento

b) valor total das transações de pagamento;


c) saldo dos recursos depositados em conta de pagamento;
d) quantidade de transações realizadas;
e) número de usuários finais;
f) efeitos do funcionamento do arranjo sobre o mercado.

Arranjos de pagamento não integrantes do SPB

8. Não integram o SPB os arranjos (Circ. 3.682/2013, art. 2º, caput, com a redação dada
pela Circ. 3.705/2014):

a) de propósito limitado, dos quais são exemplos aqueles cujos instrumentos de


pagamento forem:

I- aceitos apenas na rede de estabelecimentos de uma mesma sociedade


empresária, ainda que não emitidos por ela;
II - aceitos apenas em rede de estabelecimentos que apresentem claramente a
mesma identidade visual entre si, tais como franqueados e redes de postos de
combustível;
III - destinados para o pagamento de serviços públicos específicos, tais como
transporte público e telefonia pública;

b) em que o conjunto de participantes apresentar, de forma consolidada, volumes


inferiores a:

I- R$500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais) de valor total das transações,


acumulado nos últimos doze meses;
II - 25.000.000 (vinte e cinco milhões) de transações, acumuladas nos últimos doze
meses;
III - R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) em recursos depositados em
conta de pagamento em trinta dias, nos últimos doze meses; e
IV - 2.500.000 (dois milhões e quinhentos mil) usuários finais ativos em trinta dias,
nos últimos doze meses.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

2178
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Arranjos de pagamento

9. O instituidor de arranjo de pagamento que seja considerado como não integrante do SPB
com base nos valores descritos na alínea “b” do item anterior deve acompanhar a
evolução dos limites indicados e, ao verificar a superação de qualquer desses limites, deve
(Circ. 3.682/2013, art. 2º, § 1º, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014; Carta Circ.
3.656/2014, art. 4º, caput):

a) apresentar ao Deban pedido de autorização para o arranjo de pagamento no prazo de


trinta dias, contados a partir da data de superação; e
b) comunicar às instituições que participam do arranjo, por meio de carta e de publicação
em jornal de circulação compatível com a abrangência do serviço de pagamento
disciplinado pelo arranjo, quanto à necessidade de solicitarem autorização para
funcionamento, quando cabível.

10. Caso o Banco Central do Brasil considere que determinado arranjo oferece risco ao normal
funcionamento das transações de pagamentos de varejo, com base nos efeitos sobre o
mercado, seu instituidor será oficiado sobre a decisão (Circ. 3.682/2013, art. 3º, caput).

11. As normas aplicáveis aos arranjos que integram o SPB, inclusive quanto à eventual
necessidade de autorização para funcionamento, passarão a se aplicar ao arranjo em
questão e a seu instituidor após 180 dias, contados da data do recebimento da
comunicação referida no item anterior (Circ. 3.682/2013, art. 3º, parágrafo único).

Arranjos de pagamento fechados

12. Arranjo de pagamento fechado é aquele em que a gestão de moeda eletrônica ou,
cumulativamente, a gestão de conta, a emissão e o credenciamento de instrumento de
pagamento são realizados (Circ. 3.682/2013, Regulamento anexo, art. 2º, I, com a
redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) por apenas uma instituição de pagamento ou instituição financeira, cuja pessoa jurídica
é a mesma do instituidor do arranjo; ou
b) por instituição de pagamento ou instituição financeira controladora do instituidor do
arranjo ou por este controlada.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

2179
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Arranjos de pagamento

13. No caso de arranjo de pagamento fechado enquadrado na situação descrita na alínea “a”
do item anterior, o instituidor deverá encaminhar, em um mesmo pedido, os documentos
e informações necessários para a autorização do arranjo e da instituição de pagamento,
endereçado ao Deorf, nos termos da Circular nº 3.683, de 2013 (Carta Circ. 3.656/2014,
art. 4º, §§ 1º e 2º).

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

2180
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Instituições de pagamento

1. Instituição de pagamento é a pessoa jurídica que, aderindo a um ou mais arranjos de


pagamento, tenha como atividade principal ou acessória, alternativa ou cumulativamente
(Lei 12.865/2013, art. 6º, III):

a) disponibilizar serviço de aporte ou saque de recursos mantidos em conta de


pagamento;
b) executar ou facilitar a instrução de pagamento relacionada a determinado serviço de
pagamento, inclusive transferência originada de ou destinada a conta de pagamento;
c) gerir conta de pagamento;
d) emitir instrumento de pagamento;
e) credenciar a aceitação de instrumento de pagamento;
f) executar remessa de fundos;
g) converter moeda física ou escritural em moeda eletrônica, ou vice-versa, credenciar a
aceitação ou gerir o uso de moeda eletrônica;
h) outras atividades relacionadas à prestação de serviço de pagamento, designadas pelo
Banco Central do Brasil.

2. É vedada às instituições de pagamento a realização de atividades privativas de instituições


financeiras (Lei 12.865/2013, art. 6º, § 2º).

3. As instituições de pagamento são classificadas nas seguintes modalidades, de acordo com


os serviços de pagamento prestados (Res. 4.282/2013, art. 10; Circ. 3.683/2013, art. 2º,
caput, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) emissor de moeda eletrônica: instituição de pagamento que gerencia conta de


pagamento de usuário final, do tipo pré-paga, disponibiliza transação de pagamento
com base em moeda eletrônica aportada nessa conta, converte tais recursos em
moeda física ou escritural, ou vice-versa, podendo habilitar a sua aceitação com a
liquidação em conta de pagamento por ela gerenciada;
b) emissor de instrumento de pagamento pós-pago: instituição de pagamento que
gerencia conta de pagamento de usuário final pagador, do tipo pós-paga, e
disponibiliza transação de pagamento com base nessa conta;
c) credenciador: instituição de pagamento que, sem gerenciar conta de pagamento:

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2181
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 20. Instituições de pagamento

I- habilita recebedores para a aceitação de instrumento de pagamento emitido por


instituição de pagamento ou por instituição financeira participante de um mesmo
arranjo de pagamento; e
II - participa do processo de liquidação das transações de pagamento como credor
perante o emissor, de acordo com as regras do arranjo de pagamento.

4. Para efeito do contido na alínea “a” do item anterior, considera-se moeda eletrônica os
recursos em reais armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que permitem ao
usuário final efetuar transação de pagamento (Circ. 3.683/2013, art. 2º, § 1º).

5. Uma instituição de pagamento pode ser classificada em mais de uma das modalidades
mencionadas no item 3 (Circ. 3.683/2013, art. 2º, § 2º).

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2182
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Declaração de propósito

Objetivo

1. A publicação da declaração de propósito tem por objetivos:

a) divulgar amplamente à sociedade a intenção dos controladores de constituir uma


instituição de pagamento, ou dos eleitos ou nomeados de exercer cargo de direção ou
de membro do conselho de administração da instituição de pagamento;
b) possibilitar a manifestação do público em geral ao Banco Central do Brasil quanto a
eventuais objeções à pretensão.

Exigibilidade

2. A declaração de propósito deve ser publicada em nome das pessoas, naturais e jurídicas,
integrantes do grupo de controle da instituição de pagamento, e pelos eleitos ou
nomeados, com vistas ao exercício de cargo de direção ou de membro do conselho de
administração de instituição de pagamento (Circ. 3.683/2013, art. 8º, I, e art. 32, caput).

Dispensas de publicação

3. Estão dispensadas de publicar declaração de propósito (Circ. 3.683/2013, art. 60, § 2º):

a) as pessoas naturais e jurídicas que já integrem grupo de controle de instituição de


pagamento devidamente autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de
instituições financeiras ou demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil, exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte;
b) os eleitos ou nomeados cujos nomes já tenham sido anteriormente aprovados para
cargos de administração em instituições de pagamento, instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto
sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte e
cooperativas de crédito em que os eleitos não tenham se submetido à declaração de
propósito, nos termos da regulamentação em vigor.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2183
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Declaração de propósito

4. O Banco Central do Brasil poderá determinar a publicação de declaração de propósito em


situações para as quais tenha sido dispensada ou não haja previsão específica (Circ.
3.683/2013, art. 60, § 5º, “a”).

Análise prévia da minuta de declaração

5. A declaração de propósito em nome dos integrantes do grupo de controle deve ser


apresentada ao Banco Central do Brasil sob a forma de minuta, elaborada conforme o
modelo Sisorf 8.13.30.5, direcionada ao Deorf, cujas subunidades estão relacionadas no
Sisorf 3.4.70.10 (Circ. 3.683/2013, art. 60, caput, I; Carta Circ. 3.657/2014, art. 1º, II,
“a”, e art. 2º).

6. O Deorf examina se o teor da minuta de declaração de propósito é compatível com o


disposto na regulamentação vigente e com as características do pleito. Caso não exista
óbice, o Deorf comunica ao responsável técnico pela condução do projeto que pode ser
providenciada a publicação da declaração de propósito e informa o número do processo de
constituição, que deve ser utilizado no texto a ser publicado. A comunicação do Deorf
pode ser feita por e-mail.

7. Após obter o número do processo, os interessados devem publicar a declaração de


propósito, conforme as orientações constantes nos itens 8 e 9.

Publicação da declaração de propósito

8. A declaração de propósito deve ser elaborada conforme o modelo Sisorf 8.13.30.5,


quando em nome dos integrantes do grupo de controle, ou conforme o modelo Sisorf
8.13.30.3, quando em nome dos administradores eleitos ou nomeados (Circ. 3.683/2013,
art. 60, caput, I; Carta Circ. 3.657, art. 1º, II, “a” e “d”).

9. A declaração de propósito deve ser publicada, no País, duas vezes, em datas diferentes,
no caderno de economia ou equivalente de jornal de grande circulação (Circ. 3.683/2013,
art. 60, caput, II):

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2184
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Declaração de propósito

a) nas localidades da sede da instituição e de domicílio dos controladores diretos e


indiretos, citando o número do processo pertinente, no caso de declaração em nome
dos integrantes do grupo de controle;
b) nas localidades da sede e do domicílio dos administradores, no caso de declaração em
nome dos eleitos ou nomeados para cargos de direção ou de membro do conselho de
administração.

10. As publicações podem ser efetuadas no caderno de economia ou equivalente de um único


jornal que tenha grande alcance e circule em todas as localidades de domicílio dos
pretendentes e no local da sede da instituição.

11. O Banco Central do Brasil poderá determinar a republicação da declaração de propósito


caso entenda que o jornal em que foi publicada originalmente não atende ao objetivo da
divulgação (Circ. 3.683/2013, art. 60, § 4º).

12. Imediatamente após a última publicação da declaração de propósito, a instituição deve


transmitir documento eletrônico contendo o seu inteiro teor ao Banco Central do Brasil,
via internet, para o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos
jornais e das datas de publicação. O documento deve ser encaminhado na forma de texto,
com a utilização do padrão rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo
compactado ou digitalizado na forma de imagem, bem como a utilização de colunas,
itálico, negrito, sublinhado, marcadores automáticos de parágrafos, alinhamento por
espaços ou marcas de tabulação ou, ainda, contendo imagens (Circ. 3.683/2013, art. 60,
caput, III; Carta Circ. 3.657/2014, art. 3º).

13. O Deorf divulga, por meio do sistema de correio eletrônico do Banco Central do Brasil, BC
Correio, e na página do Banco Central do Brasil na internet, comunicado contendo o texto
recebido, jornais e datas em que foram feitas as publicações, dando publicidade adicional
dos nomes dos pretendentes. O comunicado pode ser acessado por meio do BC Correio
(www.bcb.gov.br/?BCCORREIO) ou de consulta ao site www.bcb.gov.br – “Legislação e
normas” – “Normas do CMN e do BC” – “Busca de Normas”
(www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA). Um roteiro para consulta aos comunicados encontra-se
disponível no Sisorf 3.4.70.50.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2185
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Declaração de propósito

14. Tendo em vista que mensagens enviadas via internet podem não ser recebidas por motivo
de ordem técnica, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação,
bem como outros fatores que impossibilitam a transferência de dados, recomenda-se aos
interessados verificar se o comunicado foi divulgado, conforme item anterior. Caso não
tenha sido divulgado em até três dias após o encaminhamento da mensagem, os
interessados devem entrar em contato com a Divisão de Gestão, Planejamento e Logística
(Digep) do Deorf (digep.deorf@bcb.gov.br) ou com o componente do Deorf ao qual estará
vinculada a futura sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10).

15. Os dados e as informações constantes na declaração de propósito publicada são de inteira


responsabilidade dos declarantes, que devem zelar pela sua exatidão e clareza, a fim de
evitar a necessidade de nova publicação.

Recebimento de objeções

16. O prazo para apresentação ao Banco Central do Brasil de objeções por parte do público
em decorrência da publicação da declaração de propósito é de trinta dias, contados da
data da divulgação do respectivo comunicado (Circ. 3.683/2013, art. 60, § 3º).

17. Também são consideradas eventuais manifestações decorrentes da edição do comunicado


expedido pelo Deorf. Dessa forma, a decisão do processo somente poderá ser proferida
após trinta dias da edição do comunicado.

18. Eventuais objeções por parte do público são comunicadas diretamente ao interessado, que
tem direito a vista do processo, de acordo com a legislação em vigor, para conhecimento
dessas objeções.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2186
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Sumário executivo do plano de negócios

1. O sumário executivo do plano de negócios, documento integrante da proposta do


empreendimento, deve conter, no mínimo (Circ. 3.683/2013, art. 5º, II):

a) modalidade(s) de classificação da instituição de pagamento, conforme o Sisorf


7.1.30.20;
b) descrição do negócio;
c) identificação dos arranjos de pagamento dos quais fará parte;
d) indicação dos serviços a serem prestados;
e) público-alvo;
f) área de atuação;
g) local da sede e das eventuais dependências;
h) metas de curto prazo e objetivos estratégicos de longo prazo;
i) estrutura de capital e fontes de financiamento;
j) oportunidades de mercado que justificam o empreendimento;
k) diferenciais competitivos da instituição a ser constituída.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2187
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Controle societário

Controle societário

1. Considera-se acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas


vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que (Lei 6.404/1976, art. 116,
caput):

a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos
votos nas deliberações da assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos
administradores da companhia; e
b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o
funcionamento dos órgãos da companhia.

2. A instituição de pagamento, quando organizada sob a forma de sociedade limitada, deve


fazer constar expressamente em seu contrato social cláusula estabelecendo que a
sociedade será regida subsidiariamente pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
nos termos do artigo 1.053, parágrafo único, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil) (Circ. 3.683/2013, art. 9º, § 1º, II).

3. Considera-se grupo de controle a pessoa, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de


votos ou sob controle comum, que detenha direitos de sócio correspondentes à maioria do
capital votante de sociedade anônima ou ao menos 75% (setenta e cinco por cento) do
capital social de sociedade limitada (Circ. 3.683/2013, art. 59, I):

4. Nos casos em que o controle da sociedade não seja identificado segundo os critérios
mencionados no item anterior, o Banco Central do Brasil poderá utilizar outros elementos
para identificar o grupo de controle (Circ. 3.683/2013, art. 59, § 1º).

Acordo de acionistas ou de quotistas

5. No caso de indefinição de controle por participação societária, representada pela ausência


de um único acionista com mais de 50% (cinquenta por cento) do capital votante, em se
tratando de sociedade anônima, ou de um único quotista com 75% (setenta e cinco por
cento) ou mais do capital social, em se tratando de sociedade limitada, os integrantes do
grupo de controle devem apresentar minuta de acordo de acionistas ou de quotistas,
envolvendo todos os níveis de participação societária, com a finalidade de definir o

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2188
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Controle societário

exercício do poder de controle, do qual deve constar cláusula de prevalência do referido


acordo sobre qualquer outro não submetido à apreciação do Banco Central do Brasil (Circ.
3.683/2013, art. 59, § 2º).

6. É conveniente que o acordo de acionistas ou de quotistas, da instituição de pagamento ou


da pessoa jurídica controladora, contenha ainda:

a) qualificação das partes convenentes do acordo;


b) interveniência anuência da instituição no âmbito da qual está sendo celebrado o
acordo;
c) cláusula de vinculação ao acordo das ações ou quotas possuídas ou que venham a ser
possuídas pelas partes convenentes;
d) cláusula relativa ao exercício do controle, em que as partes convenentes declaram que,
nos termos e para os fins do artigo 116 combinado com o artigo 118, ambos da Lei nº
6.404, de 1976, são os controladores da sociedade, solidariamente responsáveis, e se
comprometem a votar, de modo uniforme e permanente, em todas as matérias de
competência das assembleias gerais e especiais da sociedade, bem como a eleger a
maioria dos administradores e a utilizar efetivamente seu poder de controle para
orientar o funcionamento dos órgãos e dirigir as atividades da sociedade;
e) cláusula de arquivamento e averbação, mencionando que o acordo será arquivado na
sede da sociedade no âmbito da qual foi firmado e averbado, no caso de sociedade
anônima, nos livros de registro de ações e certificados de ações, se emitidos (Lei
6.404/1976, art. 118, caput e § 1º);
f) cláusula indicativa do prazo do acordo;
g) cláusula indicativa do foro para dirimir dúvidas ou controvérsias sobre o acordo;
h) indicação de local e data;
i) assinatura das partes e da interveniente anuente.

Requisitos para integrar o grupo de controle

7. Os integrantes de grupo de controle de instituição de pagamento devem atender aos


requisitos mencionados no Sisorf 7.1.30.52 e 7.1.30.70.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2189
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 52. Requisitos a serem observados pelos controladores

1. Os integrantes do grupo de controle de instituição de pagamento devem (Circ.


3.683/2013, art. 5º, VI, VII, VIII, art. 8º, I, V, VI, art. 9º, § 4º):

a) demonstrar que detêm conhecimento sobre o ramo de negócio e sobre o segmento em


que a instituição pretende operar, observado o Sisorf 7.1.30.72;
b) demonstrar capacidade econômico-financeira compatível com o porte, a natureza e o
objetivo do empreendimento, a ser atendida pelo grupo de controle ou,
individualmente, por cada integrante do grupo de controle, a critério do Banco Central
do Brasil, observado o Sisorf 7.1.30.80;
c) autorizar expressamente, para uso exclusivo no respectivo processo de autorização:

I- a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer ao Banco Central do Brasil


cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física ou da
Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, relativas aos
três últimos exercícios;
II - o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito constantes
em qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive
processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais;

d) publicar declaração de propósito, observado o Sisorf 7.1.30.30;


e) estar isentos de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar a sua
reputação, observado o contido no Sisorf 7.1.30.70;
f) comprovar a origem dos recursos utilizados no empreendimento, observado o Sisorf
7.1.30.90.

2. O Banco Central do Brasil poderá, na análise do processo, considerando as circunstâncias


de cada caso concreto e o contexto dos fatos, dispensar, excepcionalmente e diante de
interesse público devidamente justificado, o cumprimento das condições estabelecidas
para o ingresso no grupo de controle (Circ. 3.683/2013, art. 56).

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2190
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Participação qualificada

1. Considera-se participação qualificada a participação, direta ou indireta, detida por pessoas


naturais ou jurídicas, equivalente a 15% (quinze por cento) ou mais de ações ou quotas
representativas do capital total (Circ. 3.683/2013, art. 59, II).

2. Os detentores de participação qualificada devem atender aos requisitos mencionados no


Sisorf 7.1.30.62 e 7.1.30.70.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2191
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 62. Requisitos a serem observados pelos detentores de participação qualificada

1. Os detentores de participação qualificada devem (Circular 3.683/2013, art. 5º, VIII, art.
8º, VI, e art. 9º, § 4º):

a) autorizar expressamente, para uso exclusivo no respectivo processo de autorização:

I- a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer ao Banco Central do Brasil


cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física ou da
Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, relativas aos
três últimos exercícios;
II - o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito constantes
de qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive
processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais;

b) estar isentos de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar sua
reputação, observado o Sisorf 7.1.30.70;
c) comprovar a origem dos recursos que serão utilizados no empreendimento, observado
o Sisorf 7.1.30.90.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2192
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Requisitos reputacionais para controladores e detentores de participação
qualificada

1. Os controladores e os detentores de participação qualificada da instituição de pagamento


devem atender aos seguintes requisitos (Circ. 3.683/2013, arts. 8º, VI, e 28, caput):

a) ter reputação ilibada;


b) não estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de
sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de
peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema
Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos;
c) não estar declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro
fiscal, de conselheiro de administração, de diretor ou de administrador nas instituições
de pagamento, instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil ou entidades de previdência complementar, sociedades
seguradoras, sociedades de capitalização, companhias abertas ou entidades sujeitas à
supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
d) não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por
protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;
e) não estar declarado falido ou insolvente;
f) não ter controlado ou administrado, nos dois anos anteriores à submissão do pedido ao
Banco Central do Brasil, firma ou sociedade objeto de declaração de insolvência,
liquidação, intervenção, falência ou recuperação judicial.

2. O Banco Central do Brasil poderá analisar a situação individual dos pretendentes que não
atendam às condições descritas nas alíneas “d” a “f” do item anterior, com vistas a avaliar
a possibilidade de aprovação de seus nomes (Circ. 3.683/2013, art. 28, parágrafo único).

3. Para avaliar o cumprimento do requisito de reputação ilibada serão consideradas as


seguintes situações e ocorrências (Circ. 3.683/2013, art. 29, caput):

a) processo criminal ou inquérito policial a que esteja respondendo o pretendente, ou


qualquer sociedade de que seja ou tenha sido, à época dos fatos, controlador ou
administrador;

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2193
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Requisitos reputacionais para controladores e detentores de participação
qualificada

b) processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro


Nacional;
c) outras situações, ocorrências ou circunstâncias análogas julgadas relevantes pelo
Banco Central do Brasil.

4. Na análise quanto aos parâmetros descritos no item anterior, serão consideradas as


circunstâncias de cada caso, bem como o contexto em que ocorrer o ingresso do pedido,
com a finalidade de avaliar a possibilidade de aceitar ou recusar os nomes dos
pretendentes, tendo em vista o interesse público (Circ. 3.683/2013, art. 29, parágrafo
único).

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2194
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 72. Conhecimento do negócio por parte dos controladores

1. Os integrantes do grupo de controle devem demonstrar que detêm conhecimento sobre o


ramo de negócio e sobre o segmento em que a instituição pretende operar, inclusive sobre
os aspectos relacionados à dinâmica de mercado, às fontes de recursos operacionais, ao
gerenciamento e aos riscos associados às operações (Circ. 3.683/2013, art. 5º, VI).

2. No caso de controle compartilhado, a exigência mencionada no item anterior poderá ser


atendida, a critério do Banco Central do Brasil, por parcela dos integrantes do grupo de
controle (Circ. 3.683/2013, art. 5º, § 2º).

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2195
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Capacidade econômico-financeira

1. Os interessados na constituição da instituição de pagamento devem demonstrar que o


grupo de controle ou, individualmente, cada integrante do grupo de controle, a critério do
Banco Central do Brasil, detém capacidade econômico-financeira compatível com o
empreendimento, mediante apresentação, no mínimo, de demonstrações contábeis
auditadas ou cópias de declarações de ajuste anual do imposto de renda (Circ.
3.683/2013, art. 8º, V).

2. No caso de controlador pessoa física, o patrimônio é aferido com base nas Declarações de
Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física relativas aos três últimos exercícios ou,
no caso de residente no exterior, em documento equivalente que evidencie a renda anual
auferida e listagem dos bens, direitos e ônus da pessoa física, com o respectivo valor
(Circ. 3.683/2013, art. 52, I, “b”, e Anexo II, doc. 19).

3. No caso de controlador pessoa jurídica – exceto quando se tratar de instituição autorizada


a funcionar pelo Banco Central do Brasil –, o patrimônio é aferido com base no balanço
patrimonial dos três últimos exercícios auditado por auditor independente devidamente
registrado na Comissão de Valores Mobiliários , ou documento equivalente, no caso de
pessoa jurídica sediada no exterior. Caso necessário, o Banco Central do Brasil poderá
solicitar o encaminhamento das demais demonstrações contábeis, para complementar a
análise (Circ. 3.683/2013, art. 52, I, “b”, art. 55, e Anexo II, doc. 18).

4. Caso o controlador seja instituição supervisionada pelo Banco Central do Brasil, o


patrimônio é aferido com base no último balanço patrimonial ou no último balancete
encaminhado à Autarquia na forma da regulamentação vigente.

5. Para efeito de comprovação da capacidade econômico-financeira, o Banco Central do


Brasil considera, também, as participações detidas pelos interessados em sociedades
controladas que sejam instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.

6. A aferição da capacidade econômico-financeira pode, a critério do Banco Central do Brasil,


ficar restrita aos controladores pessoas jurídicas, sem verificação das pessoas físicas,
quando o controle societário da instituição for detido, direta ou indiretamente por:

a) companhia de capital aberto altamente pulverizado; ou

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

2196
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Capacidade econômico-financeira

b) instituição financeira sediada em países onde as autoridades supervisoras efetuam


supervisão global consolidada.

7. Nos casos que envolvam quotas ou ações com direito de usufruto, a capacidade
econômico-financeira é exigida em relação à pessoa que efetivamente detenha o controle
da instituição.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

2197
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Origem dos recursos

1. Na apresentação da proposta do empreendimento, deve ser incluído documento com a


identificação da origem dos recursos a serem utilizados no empreendimento por todos os
integrantes do grupo de controle e por todos os detentores de participação qualificada
(Circ. 3.683/2013, art. 5º, VII).

2. Para tanto, devem informar a fonte dos recursos que serão utilizados, tais como:
disponibilidades em bancos ou em seu poder, aplicações financeiras, venda de bens
móveis ou imóveis, recebimento de heranças, doações, prêmios, adiantamento da
legítima, obtenção de empréstimos, etc.

3. Deverá ser comprovada, por todos os integrantes do grupo de controle e por todos os
detentores de participação qualificada, quando da submissão dos atos constitutivos da
sociedade, a origem e a respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados na
integralização inicial do capital social, por meio da apresentação de documentos
comprobatórios das fontes indicadas, das operações realizadas e das movimentações
financeiras, inclusive referentes à transferência de recursos para a pessoa jurídica (Circ.
3.683/2013, art. 9º, § 4º).

4. Deve ser comprovada também a origem e a respectiva movimentação financeira dos


recursos utilizados, por todos os integrantes do grupo de controle e por todos os
detentores de participação qualificada, na integralização de aumento de capital, quando
for o caso (Circ. 3.683/2013, art. 11, III).

5. No caso de pessoa jurídica, a origem dos recursos a serem utilizados deve ser compatível
com os balanços patrimoniais auditados. Se a controladora ou a detentora de participação
qualificada for instituição sujeita à supervisão do Banco Central do Brasil, a origem dos
recursos deve ser compatível com as demonstrações financeiras enviadas de acordo com a
regulamentação em vigor (Circ. 3.683/2013, Anexo II, 18).

6. Tratando-se de pessoa física, a origem dos recursos a serem utilizados deve ser
compatível com as informações constantes na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de
Renda – Pessoa Física do informante. Na análise efetuada, leva-se em conta, ainda, a
consistência da evolução patrimonial verificada nas três últimas declarações (Circ.
3.683/2013, Anexo II, 19).

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2198
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Origem dos recursos

7. A exigência de comprovação da origem dos recursos guarda inteira consonância com as


políticas nacionais relativas às atividades de prevenção da utilização do Sistema Financeiro
Nacional para ocultação de bens, direitos e valores (“lavagem de dinheiro”), de que tratam
a Lei nº 9.613, de 1998, e a regulamentação complementar pertinente.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2199
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Entrevista técnica

1. Após exame dos documentos que compõem a proposta do empreendimento, o Banco


Central do Brasil designará data, horário e local para realização de entrevista técnica
(Circ. 3.683/2013, art. 6º, caput).

2. Na entrevista técnica, os integrantes do grupo de controle (Circ. 3.683/2013, art. 6º, §


1º):

a) poderão ser inquiridos sobre quaisquer tópicos relacionados à proposta do


empreendimento ou ao grupo pleiteante;
b) não poderão ser substituídos por procuradores ou por representantes.

3. No caso de constituição de instituição de pagamento controlada por pessoa jurídica


sediada no exterior, poderá ser permitido que o controlador ou os integrantes do grupo de
controle se façam representar, na entrevista técnica, por procurador com poderes
específicos, e que detenha conhecimento necessário à entrevista, especialmente sobre o
controlador, o grupo de controle da instituição e seus detentores de participação
qualificada (Circ. 3.683/2013, art. 6º, § 2º).

4. A entrevista poderá ser dispensada caso a proposta do empreendimento esteja


suficientemente delineada no sumário executivo do plano de negócios ou na justificativa
fundamentada para a operação, e os futuros controladores tenham demonstrado
conhecimento sobre as operações que a instituição pretende realizar (Circ. 3.683/2013,
art. 6º, § 3º, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2200
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Plano de negócios

1. O plano de negócios a ser apresentado quando do pedido de manifestação favorável à


constituição da instituição de pagamento deverá abranger pelo menos os cinco primeiros
anos de atividade da instituição e contemplar, no mínimo (Circ. 3.683/2013, art. 8º, II e
Anexo I, art. 1º, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) indicação do arranjo de pagamento cujo instituidor tenha formalizado documento


aceitando a sua participação;
b) indicação das modalidades, entre as relacionadas no Sisorf 7.1.30.20, nas quais a
instituição pretende atuar;
c) discriminação das atividades e dos serviços de pagamento a serem prestados;
d) composição societária própria e do grupo econômico a que pertence a instituição,
explicitando, em todos os níveis de participação, os integrantes do grupo de controle,
os detentores de participação qualificada, os participantes estrangeiros, se houver,
bem como as respectivas quantidades e espécies de ações ou de quotas detidas, até
que fique evidenciado quem são os controladores finais;
e) plano financeiro que demonstre a viabilidade econômico-financeira do projeto, do qual
devem constar:

I- premissas econômicas do projeto;


II - projeção, elaborada em periodicidade mensal, das demonstrações financeiras e
do fluxo de caixa;
III - estrutura de capital e fontes de financiamento;
IV - estimativa da taxa de desconto, calculada com base em metodologia
amplamente aceita de cálculo de custo de capital próprio;
V- cálculo do Valor Presente Líquido (VPL) do projeto com base no Fluxo de Caixa
Disponível ao Acionista;
VI - descrição das variáveis críticas para o sucesso do empreendimento, assim como
a construção de três cenários (base, conservador e ideal), em que seja possível
verificar o impacto gerado por mudanças dessas variáveis nos resultados
obtidos;

f) plano mercadológico;
g) plano técnico-operacional; e
h) manifestação sobre a intenção de abrir Conta de Liquidação desde o início de suas
atividades.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2201
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Plano de negócios

2. O plano mercadológico deverá contemplar os seguintes tópicos, no mínimo (Circ.


3.683/2013, Anexo I, art. 1º, § 1º):

a) objetivos estratégicos do empreendimento;


b) descrição do mercado em que a instituição pretende atuar, contemplando os riscos
nele existentes e os decorrentes de eventual concentração de negócios;
c) público-alvo;
d) principais produtos e serviços a serem ofertados;
e) análise da concorrência;
f) tecnologias a serem utilizadas na colocação dos produtos e dimensionamento da
estrutura de atendimento.

3. O plano técnico-operacional deverá contemplar, no mínimo (Circ. 3.683/2013, Anexo I,


art. 1º, § 2º):

a) o organograma da instituição e a política de pessoal;


b) o relacionamento que a instituição pretende manter com as demais pessoas naturais
ou jurídicas que compõem o grupo econômico do qual ela faz parte;
c) todos os processos operacionais relacionados com as atividades da instituição de
pagamento, inclusive quando realizados por terceiros, incluindo fluxograma geral e
fluxograma de cada processo;
d) a infraestrutura física e tecnológica que dará suporte às suas operações, incluindo a
atuação de terceiros como agentes da instituição de pagamento;
e) o contrato com sistema de compensação e de liquidação para liquidação das
transações no âmbito do arranjo de pagamento, quando for o caso;
f) documentação que evidencie a capacidade técnico-operacional da instituição de
pagamento, inclusive dos testes realizados para licenciamento da instituição, quando
exigidos pelo instituidor do arranjo de pagamento;
g) os padrões de governança corporativa e a estrutura de gerenciamento do negócio;
h) os controles internos e estrutura a ser utilizada no gerenciamento de riscos;
i) a estrutura prevista para atender as exigências do Banco Central do Brasil no que se
refere ao fornecimento de informações para fins estatísticos e de supervisão e à
divulgação de demonstrações contábeis nos padrões estabelecidos;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2202
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Plano de negócios

j) indicação dos sistemas, procedimentos e controles a serem utilizados para a detecção


e a prevenção de operações cujas características possam indicar a existência dos
crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores tipificados na Lei nº
9.613, de 1998;
k) planos de continuidade de negócio a serem adotados, abordando, no mínimo, os
seguintes itens:

I- linha de responsabilização pela continuidade de negócios, vinculando


coletivamente os administradores da entidade;
II - descrição de cenários críticos a serem contemplados na abordagem do
gerenciamento da continuidade de negócios, que devem incluir situações de
ruptura operacional severa, que imponham um substancial risco à continuidade
operacional da entidade;
III - descrição dos objetivos de recuperação, que levem em conta o risco imposto
pela entidade à fluidez dos pagamentos de varejo no País;
IV - descrição dos procedimentos de comunicação com participantes internos e
externos, nos casos de situações de ruptura severas;
V- descrição dos procedimentos para testar periodicamente o plano de continuidade
de negócios, bem como de seu aperfeiçoamento a partir da avaliação dos
resultados desses testes.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2203
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Estatuto ou contrato social

Estatuto ou contrato de instituição de pagamento em constituição

1. O estatuto ou contrato social da instituição de pagamento em constituição deverá conter,


expressamente, cláusulas estabelecendo que (Circ. 3.683/2013, art. 9º, § 1º, com a
redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) até a expedição da autorização para funcionamento da instituição, é vedada a


realização de qualquer atividade, especialmente operações privativas de instituições de
pagamento, sendo permitidas apenas aquelas necessárias ao cumprimento do disposto
no artigo 9º da Circular nº 3.683, de 2013, a saber:

I- formalizar os atos societários de constituição da pessoa jurídica a ser objeto da


autorização para funcionamento, levando-os, após a aprovação do Banco Central
do Brasil, a arquivamento na Junta Comercial;
II - implementar a estrutura organizacional, contemplando as estruturas de
governança corporativa, de gerenciamento do negócio, de controles internos e
de gerenciamento de riscos, a contratação dos sistemas eletrônicos e da mão de
obra, a aquisição de equipamentos e a adoção de todas as demais providências
previstas no plano de negócios necessárias às atividades da instituição;
III - apresentar ao Banco Central do Brasil requerimento solicitando a realização de
inspeção a fim de verificar a estrutura organizacional implementada;

b) a sociedade será regida subsidiariamente pela Lei nº 6.404, de 1976, nos termos do
artigo 1.053, parágrafo único, da Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil), quando
organizada sob a forma de sociedade limitada;
c) em caso de arquivamento ou de indeferimento do pedido de autorização para
funcionamento, a sociedade deverá, no prazo de até trinta dias, ser dissolvida ou
mudar seu objeto social para atividade não sujeita à autorização do Banco Central do
Brasil.

Sociedades limitadas

2. Os contratos sociais das instituições de pagamento constituídas sob a forma de sociedade


limitada deverão conter cláusulas explicitando que (Circ. 3.683/2013, art. 35, com a
redação dada pela Circ. 3.705/2014):

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

2204
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Estatuto ou contrato social

a) o prazo do mandato dos ocupantes de cargos de administração não poderá ser


superior a quatro anos, permitida a reeleição;
b) o mandato dos ocupantes de cargos de administração estender-se-á até a posse dos
seus substitutos.

Componente organizacional de ouvidoria

3. O estatuto ou o contrato social das instituições de pagamento que constituírem


componente organizacional de ouvidoria próprio ou das instituições de pagamento que não
integrem conglomerado composto por pelo menos duas instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, que optem por compartilhar a ouvidoria constituída
em empresa ligada, conforme definição constante do artigo 1º, § 1º, incisos I e III, da
Resolução nº 2.107, de 1994, ou na associação de classe a que sejam filiadas, deve
conter, de forma expressa, os seguintes dados (Res. 4.433/2015, art. 9º, caput e § 2º;
Circ. 3.681/2013, art. 18, caput, II):

a) as atribuições e atividades da ouvidoria;


b) os critérios de designação e de destituição do ouvidor, observado que não é suficiente
a simples menção à instância responsável pela decisão de designá-lo ou destituí-lo, e o
tempo de duração de seu mandato;
c) o compromisso expresso da instituição no sentido de:

I- criar condições adequadas para o funcionamento da ouvidoria, bem como para


que sua atuação seja pautada pela transparência, independência, imparcialidade
e isenção;
II - assegurar o acesso da ouvidoria às informações necessárias para a elaboração
de resposta adequada às demandas recebidas, com total apoio administrativo,
podendo requisitar informações e documentos para o exercício de suas
atividades no cumprimento de suas atribuições.

4. O componente organizacional de ouvidoria deve ser incluído no estatuto ou contrato social


da instituição no momento da formalização de seus atos sociais de constituição ou, no
caso de instituição já constituída que tenha solicitado ao Banco Central do Brasil
autorização para funcionamento, após a manifestação favorável à proposta do

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

2205
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Estatuto ou contrato social

empreendimento, quando da adoção das providências mencionadas no artigo 16 da


Circular nº 3.683, de 2013 (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 1º; Circ. 3.681/2013, art. 18,
caput, II).

5. No caso de conglomerado composto por pelo menos duas instituições autorizadas a


funcionar pelo Banco Central do Brasil que instituir componente organizacional único de
ouvidoria, as alterações estatutárias ou contratuais exigidas podem ser promovidas
somente pela instituição que o constituir (Res. 4.433/2015, art. 9º, § 2º; Circ.
3.681/2013, art. 18, caput, II).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

2206
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 130. Capital social

Capital mínimo

1. As instituições de pagamento autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem


integralizar capital inicial de R$2.000.000,00 (dois milhões de reais) para cada uma das
modalidades de instituições de pagamento descritas no Sisorf 7.1.30.20 (Circ.
3.683/2013, art. 38, caput).

2. As instituições de pagamento que participem exclusivamente de arranjo de pagamento


fechado, prestando serviços em mais de uma das modalidades previstas no Sisorf
7.1.30.20, devem integralizar capital inicial de R$2.000.000,00 (dois milhões de reais)
para uma dessas modalidades e de R$1.000.000,00 (um milhão de reais) para cada
modalidade adicional (Circ. 3.683/2013, art. 38, parágrafo único, com a redação dada
pela Circ. 3.705/2014).

Disposições gerais

3. O capital inicial das instituições de pagamento deve ser integralizado em moeda corrente
(Circ. 3.683/2013, art. 39).

4. Enquanto a pessoa jurídica requerente da autorização para funcionar como instituição de


pagamento mantiver em seu estatuto ou contrato social a cláusula restritiva mencionada
no Sisorf 7.1.30.120, item 1, alínea “a”, seu capital integralizado poderá ficar restrito ao
montante suficiente para adoção das providências para implementação da estrutura
organizacional e das demais providências previstas no plano de negócios e necessárias às
atividades da instituição (Circ. 3.683/2013, art. 42).

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2207
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 140. Condições para o exercício de cargos de administração

Condições para o exercício de cargos de administração

1. São condições para o exercício de cargos de direção ou de membro do conselho de


administração de instituição de pagamento (Circ. 3.683/2013, art. 28, caput):

a) ter reputação ilibada;


b) ser residente no País, exceto no caso de membro do conselho de administração;
c) não estar impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de
sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de
peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema
Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que vede, ainda que
temporariamente, o acesso a cargos públicos;
d) não estar declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro
fiscal, de conselheiro de administração, de diretor ou de administrador nas instituições
de pagamento, instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil ou entidades de previdência complementar, sociedades
seguradoras, sociedades de capitalização, companhias abertas ou entidades sujeitas à
supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
e) não responder, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por
protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas;
f) não estar declarado falido ou insolvente;
g) não ter controlado ou administrado, nos dois anos anteriores à submissão do pedido ao
Banco Central do Brasil, firma ou sociedade objeto de declaração de insolvência,
liquidação, intervenção, falência ou recuperação judicial.

2. O Banco Central do Brasil poderá analisar a situação individual dos pretendentes que não
atendam às condições descritas nas alíneas “e” a “g” do item anterior, com vistas a avaliar
a possibilidade de aprovação de seus nomes (Circ. 3.683/2013, art. 28, parágrafo único).

3. Para avaliar o cumprimento do requisito de reputação ilibada serão consideradas as


seguintes situações e ocorrências (Circ. 3.683/2013, art. 29, caput):

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2208
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 140. Condições para o exercício de cargos de administração

a) processo criminal ou inquérito policial a que esteja respondendo o pretendente, ou


qualquer sociedade de que seja ou tenha sido, à época dos fatos, controlador ou
administrador;
b) processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro
Nacional;
c) outras situações, ocorrências ou circunstâncias análogas julgadas relevantes pelo
Banco Central do Brasil.

4. Na análise quanto aos parâmetros descritos no item anterior, serão consideradas as


circunstâncias de cada caso, bem como o contexto em que ocorrer a eleição dos
pretendentes, com a finalidade de avaliar a possibilidade de aceitar ou recusar os nomes
dos pretendentes, tendo em vista o interesse público (Circ. 3.683/2013, art. 29, parágrafo
único).

5. Sem prejuízo dos demais documentos necessários à instrução do processo, os eleitos ou


nomeados para cargos de administração devem apresentar ao Banco Central do Brasil, na
forma do modelo Sisorf 8.13.30.2 (Circ. 3.683/2013, art. 27, §1º, IV, com a redação dada
pela Circ. 3.824/2017, e V, e art. 30):

a) declaração acerca de seu eventual enquadramento em quaisquer das situações


previstas nos itens 1 e 3. Caso se enquadre em quaisquer das situações previstas, o
eleito deve indicar as ocorrências na própria declaração, apresentando descrição
detalhada da sua natureza, informação acerca de sua situação atual, bem como
justificativa para que tais fatos não sejam considerados como restritivos para o
cumprimento das condições estabelecidas para o exercício do cargo, juntando a
documentação comprobatória;
b) autorização ao Banco Central do Brasil para acesso a informações a seu respeito
constantes de qualquer sistema público ou privado de cadastro, inclusive de inquéritos
policiais, processos e procedimentos judiciais ou administrativos, para uso exclusivo no
respectivo processo.

6. Ao final do documento mencionado no item anterior, a instituição pleiteante deve declarar


ter feito pesquisas a respeito do eleito em sistemas públicos e privados de cadastros e
informação, responsabilizando-se pela veracidade das informações por ele prestadas (Circ.
3.683/2013, art. 27, § 2º).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2209
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 140. Condições para o exercício de cargos de administração

Capacitação técnica

7. É também condição para o exercício de cargo de direção ou de membro do conselho de


administração de instituição de pagamento possuir capacitação técnica compatível com as
atribuições do cargo para o qual o pretendente esteja sendo eleito ou nomeado (Circ.
3.683/2013, art. 31, caput).

8. A capacitação técnica dos administradores mencionada no item anterior deve ser


comprovada com base na formação acadêmica, experiência profissional ou em outros
quesitos julgados relevantes, por intermédio de documentos e declaração firmada pelas
instituições de pagamento, submetidos à avaliação do Banco Central do Brasil. A referida
declaração deve conter afirmação expressa, por parte da instituição pleiteante, de que o
eleito possui capacitação técnica para o cargo para o qual foi eleito ou nomeado (Circ.
3.683/2013, art. 31, § 1º).

9. A declaração referida no item anterior é dispensada nos casos de administrador com


mandato em vigor na própria instituição de pagamento ou em outra instituição integrante
de conglomerado financeiro de que a instituição de pagamento participe, desde que
anteriormente aprovado pelo Banco Central do Brasil, salvo determinação contrária (Circ.
3.683/2013, art. 31, § 2º).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2210
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 150. Ouvidoria

1. As instituições de pagamento devem observar a Resolução nº 4.433, de 2015, que dispõe


sobre a constituição e o funcionamento do componente organizacional de ouvidoria, e o
contido no Sisorf 4.3.30.230 (Circ. 3.681/2013, art. 18, II).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

2211
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Conta de Liquidação

1. A instituição de pagamento poderá, se for de seu interesse, abrir Conta de Liquidação no


Banco Central do Brasil, a qual se destina ao registro, em moeda nacional, das
disponibilidades nele mantidas e das movimentações no Sistema de Transferência de
Reservas (STR) (Circ. 3.438/2009, art. 2º, II, e art. 5º, II).

2. As instituições de pagamento autorizadas a funcionar que forem titulares de Conta de


Liquidação no Banco Central do Brasil poderão participar diretamente, para fins de
liquidação, dos sistemas de compensação e de liquidação de ordens interbancárias de
transferências de fundos, nos termos da regulamentação vigente (Circ. 3.682/2013, art.
5º, caput).

3. A abertura de Conta de Liquidação é autorizada pelo Deban, observados os procedimentos


por ele estabelecidos, e está sujeita à comprovação, inclusive por meio de testes
realizados na forma da regulamentação em vigor, da capacidade tecnológica e operacional
do solicitante para acesso ao STR (Circ. 3.438/2009, art. 7º, caput).

4. A solicitação para a abertura de Conta de Liquidação deve ser feita por meio de
expediente encaminhado ao Banco Central do Brasil, Deban, firmado pelo diretor
responsável para assuntos relacionados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) ou por
ocupante de cargo equivalente responsável pela administração da conta (Carta Circ.
3.784/2016, art. 2º, caput).

5. No caso de instituição de pagamento em processo de autorização para constituição e


funcionamento que tenha previsto no plano de negócios a intenção de ser titular de Conta
de Liquidação desde o início das atividades, o pedido deve ser feito após a aprovação, pelo
Banco Central do Brasil, dos atos societários de constituição e respectivo arquivamento no
órgão de registro competente, nas condições previstas no artigo 9º, inciso I, da Circular
nº 3.683, de 2013 (Carta Circ. 3.784/2016, art. 2º, III, c).

6. No caso de instituição de pagamento em atividade, em processo de autorização para


funcionamento, que tenha previsto a intenção de ser titular de Conta de Liquidação desde
o início da autorização, o pedido deve ser feito após a manifestação favorável à proposta
de empreendimento de que trata o artigo 7º, inciso I, da Circular 3.683, de 2013, durante
a execução dos procedimentos previstos no artigo 16 da mencionada Circular (Carta Circ.
3.784/2016, art. 2º, III, d).

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

2212
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 160. Conta de Liquidação

7. Para a abertura de Conta de Liquidação devem ser observados os procedimentos contidos


no “Roteiro de abertura de conta Reservas Bancárias ou de Conta de Liquidação”,
disponível no site do Banco Central do Brasil, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?STRACESSOPART.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

2213
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Etapas de instrução do processo

1. A instrução do processo de constituição e autorização para funcionamento de instituição


de pagamento é feita em etapas, na medida em que as diversas fases, descritas no Sisorf
7.1.20.20, são concluídas, mediante a protocolização, no Banco Central do Brasil, de
requerimento endereçado ao componente do Deorf ao qual estará vinculada a futura sede
da instituição (ver endereços dos componentes do Deorf no Sisorf 3.4.70.10),
acompanhado da documentação específica de cada etapa, conforme segue:

a) pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento: requerimento


elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.13.10.9, acompanhado da documentação
relacionada no Sisorf 7.1.40.40;
b) pedido de manifestação favorável à constituição da pessoa jurídica: requerimento
elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.13.10.10, acompanhado da documentação
relacionada no Sisorf 7.1.40.50;
c) pedido de aprovação dos atos societários de constituição da pessoa jurídica:
requerimento elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.13.10.11, acompanhado da
documentação relacionada no Sisorf 7.1.40.60. Também fazem parte dessa etapa da
instrução do processo a inclusão, no Sistema de Informações sobre Entidades de
Interesse do Banco Central do Brasil (Unicad), de dados referentes ao pleito, conforme
o Sisorf 7.1.40.20, e a remessa, por meio do Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), de arquivo eletrônico contendo o estatuto ou contrato social, conforme o Sisorf
7.1.40.30;
d) pedido de realização da inspeção da estrutura organizacional: requerimento elaborado
de acordo com o modelo Sisorf 8.13.10.12;
e) pedido de autorização para funcionamento: requerimento elaborado de acordo com o
modelo Sisorf 8.13.10.13, acompanhado da documentação relacionada no Sisorf
7.1.40.70. Caso tenha sido realizado ato societário de alteração estatutária ou
contratual e de eleição, é necessário também incluir no Unicad os dados de eleição e
de alteração da estrutura organizacional, se for o caso, conforme instruções
disponíveis no Sisorf 7.1.40.20, e remeter, por meio do STA, o arquivo eletrônico
contendo o estatuto ou contrato social, incorporando as alterações deliberadas,
conforme o Sisorf 7.1.40.30.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2214
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Documentos provenientes do exterior

2. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2215
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de constituição e autorização para funcionamento de


instituição de pagamento o registro dos seguintes dados no Unicad (Circ. 3.683/2013, art.
54; Circ. 3.180/2003, art. 3º, I, a):

a) quando da submissão dos atos societários de constituição da pessoa jurídica:

I- dados básicos da instituição;


II - dados básicos das pessoas físicas eleitas para cargos de direção ou de membro
do conselho de administração;
III - dados básicos das pessoas físicas ou jurídicas acionistas ou quotistas diretos ou
indiretos da instituição que tenham sido informados no documento Capef –
“Composição de Capital” (modelo Sisorf 8.13.40.1), bem como de eventuais
usufrutuários;
IV - dados sobre órgãos de administração da instituição, tais como diretoria e
conselho de administração;
V- dados sobre cargos dos órgãos de administração, tais como diretor ou
conselheiro de administração;
VI - dados sobre eleição para os cargos dos órgãos de administração;
VII - dados sobre modalidades de serviços de pagamento nas quais a instituição
pretende atuar;

b) quando do pedido de autorização para funcionamento, caso ocorra ato societário de


eleição:

I- dados básicos das pessoas físicas eleitas para cargos de direção ou de membro
do conselho de administração;
II - dados sobre eleição para os cargos dos órgãos de administração.

2. O Unicad está disponível na página do Banco Central do Brasil na internet, no endereço


eletrônico www.bcb.gov.br/?UNICADBC. Para ter acesso ao Unicad, é necessário que a
instituição seja previamente credenciada no Sistema de Informações Banco Central –
Sisbacen, uma vez que o acesso ao Unicad é feito com os dados de logon do Sisbacen
constituído por:

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2216
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) identificação da instituição, que consiste no código da instituição no Sisbacen, número


de cinco dígitos atribuído pelo sistema quando da celebração do contrato de
credenciamento;
b) identificação da dependência, com quatro dígitos;
c) identificação do usuário, representado pelo nome de operador da pessoa credenciada
para acesso ao sistema;
d) senha do operador.

3. O Deorf providencia o credenciamento provisório da instituição no Sisbacen e inclui os


seus dados de identificação no Unicad, permitindo que ela possa ter acesso ao sistema.
Após a aprovação da autorização para funcionamento, a instituição celebrará contrato com
o Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) para habilitação no Sisbacen e
receberá o código de acesso definitivo.

Credenciamento no Sisbacen e cadastramento no Unicad

4. O credenciamento provisório da instituição no Sisbacen e o cadastramento, no Unicad, dos


seus dados de identificação são feitos após a entrega da documentação prevista no Sisorf
7.1.40.60, relativa aos atos de constituição da sociedade, durante o exame do pleito. Para
que o Deorf possa efetuar os registros, a instituição deve ter indicado, no requerimento
(modelo Sisorf 8.13.10.11), o nome da pessoa que será responsável pela inclusão dos
dados cadastrais no Unicad, bem como os respectivos CPF, telefone para contato e e-mail.

5. Após o credenciamento da instituição no Sisbacen e a inclusão de seus dados de


identificação no Unicad, o Deorf encaminha mensagem, por e-mail, à pessoa indicada pela
instituição para inclusão dos dados cadastrais, em que informa os seguintes dados, os
quais são necessários para o acesso ao Unicad:

a) código da instituição (cinco dígitos);


b) código da dependência (0001);
c) identificação do operador credenciado;
d) senha provisória.

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2217
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Alteração da senha provisória e acesso ao Unicad

6. Tão logo receba as informações necessárias para acessar o Unicad, o responsável pela
inclusão dos dados cadastrais deve alterar a senha provisória por uma outra de sua
escolha, por razões de segurança.

7. A nova senha deve ter no mínimo seis e no máximo oito dígitos, podendo conter letras e
algarismos, começando com letra, observado que o sistema faz distinção entre maiúsculas
e minúsculas. Ela é válida por noventa dias. No caso de a senha perder a validade, a
instituição deve solicitar nova senha ao Deorf.

8. Para alterar a senha provisória por outra de sua escolha, o responsável pela inclusão dos
dados cadastrais da instituição deve adotar os seguintes procedimentos:

a) na tela do Unicad (ver item 2), clicar em “Acesso ao Unicad”, ou acessar diretamente o
link https://www3.bcb.gov.br/unicad-p/sistema/index.jsp;
b) clicar em “Alterar senha”, no rodapé da tela”;
c) no campo “Instituição”, digitar o código recebido do Deorf, de cinco dígitos;
d) no campo “Dependência”, digitar “0001”;
e) no campo “Operador”, digitar o nome do operador credenciado, conforme informado
pelo Deorf;
f) no campo “Senha atual”, digitar a senha provisória informada pelo Deorf;
g) no campo “Senha nova”, digitar uma senha, de sua escolha;
h) no campo “Confirmação de senha nova”, digitar a nova senha escolhida, para fins de
confirmação;
i) clicar em "OK".

9. Após a alteração da senha e logon no Unicad, o usuário deve registrar as informações


mencionadas no item 1, de acordo com as instruções contidas nos próximos itens.

Inclusão dos dados básicos da instituição

10. Para completar os dados básicos da instituição, o usuário deve seguir o seguinte roteiro:

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2218
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e selecionar a opção “Consulta/Alteração” – “Pessoa


Jurídica”;
b) na tela seguinte, que exibe o nome da instituição, clicar em “Consultar”. Será exibida a
tela de dados básicos;
c) no quadro “Dados de Endereço Principal”, completar os campos em branco com os
dados disponíveis, relativos ao endereço da sede da instituição;
d) no quadro “Dados Telefônicos”, fornecer pelo menos um número de telefone. Se
houver mais de um número disponível, utilizar o botão “ + ” para incluir os demais;
e) no quadro “Classificação da Pessoa Jurídica”:

I- no campo “Setor”, selecionar “Privado”;


II - no campo “Natureza Jurídica”, selecionar a opção adequada, caso ainda não
tenha sido informada a natureza jurídica;

f) no quadro “Dados de Constituição”, completar conforme segue:

I- no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente (exemplos:


“Assembleia Geral de Constituição”, “Contrato de Constituição”, “Escritura
Pública”);
II - no campo “Data do Ato”, digitar a data correspondente;
III - no campo “Forma de Constituição”, selecionar a opção “Nova”;
IV - no campo “Data Constituição”, digitar a data do ato societário;

g) clicar em “Alterar” e confirmar a alteração; será exibida a mensagem “Alterada com


sucesso”.

11. Após completar os seus dados básicos, conferi-los e corrigi-los, se for o caso, a instituição
deve “submeter” os registros à análise do Deorf. Para isso, deve adotar os seguintes
procedimentos:

a) acessar a tela de consulta dos dados da instituição no módulo “Dados Básicos”,


conforme instruções contidas nas alíneas “a” e “b” do item anterior;
b) clicar no botão “Submeter”, no final da tela;

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2219
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

c) se todos os campos obrigatórios tiverem sido preenchidos, será exibida a pergunta


“Submeter ao Banco Central?”. Clicar em “OK”; será apresentada a mensagem
“Submetido ao Banco Central”;
d) se houver campos de preenchimento obrigatório em branco, o sistema apresentará a
mensagem “Campo de preenchimento obrigatório”. Clicar em “OK”, preencher o campo
indicado e clicar novamente no botão “Submeter”.

12. Quando a instituição submete os registros do módulo “Dados Básicos” à análise do Deorf,
o sistema aciona rotina de verificação de preenchimento de campos obrigatórios (“Setor”,
“Natureza Jurídica”, “Ato Societário”, “Data do Ato”, “Forma de Constituição”, “Data de
Constituição”). Após a submissão dos registros ao Deorf, o sistema altera a situação da
instituição de “Em digitação” para “Pendente de Validação” e não mais permite que alguns
campos sejam alterados.

13. A instituição pode alterar ou complementar, a qualquer momento, informações contidas


nos campos “Dados de Endereço Principal” – exceto município, UF e país – e “Dados
Telefônicos”. Para tanto, ela deve observar o contido no item 10. Se for necessário corrigir
informações do módulo “Dados Básicos” que estejam indisponíveis para alteração, a
instituição deve observar o contido nos itens 43 e 44.

Inclusão dos dados básicos das pessoas eleitas para cargos de administração

14. A inclusão dos dados básicos dos eleitos no Unicad é condição indispensável para a
inclusão dos dados de eleição dos membros dos órgãos estatutários ou contratuais. É
obrigatório que sejam cadastradas as seguintes informações em nome do eleito: CPF (no
caso de residente no Brasil), nome, país de nacionalidade, data de nascimento, tipo da
origem no cadastro, nome da mãe, naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do
cônjuge (no caso de pessoa casada) e endereço. Apesar de o sistema não exigir que seja
informado o CPF no caso de estrangeiro residente no exterior, se o eleito possuir CPF deve
informá-lo.

15. Para verificar se os dados dos eleitos ou dos nomeados estão ou não registrados no
módulo “Dados Básicos”, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”;

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2220
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

b) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta “CPF”, informar o


número no campo ao lado e clicar em “procurar”. No caso de eleito que não possua
CPF (estrangeiro residente no exterior), selecionar como critério de pesquisa “Início do
Nome” ou “Termo do Nome”.

16. Se os dados do eleito já estiverem cadastrados no Unicad, eles serão exibidos. Se não
estiverem cadastrados, será apresentada a mensagem “NÚMERO DO CPF NÃO
CADASTRADO NO UNICAD” ou “PESSOA FÍSICA NÃO ENCONTRADA PARA CONSULTA
DESEJADA”.

17. Caso o nome do eleito esteja cadastrado no Unicad, podem ser apresentadas duas telas
diferentes com informações sobre o eleito, quais sejam:

a) tela simples, contendo apenas os campos relativos aos dados de identificação do eleito
(Tipo de Identificação, Nome, País de Nacionalidade, Nome da Mãe). Essa tela é
apresentada quando os dados do eleito foram incluídos no Unicad por outra instituição
com a qual o eleito estava vinculado. A apresentação da tela simples é um mecanismo
de segurança do Unicad, que tem o objetivo de impedir que os dados pessoais do
eleito sejam consultados ou alterados por uma instituição com a qual ele não possua
vínculo;
b) tela completa, contendo todos os campos que compõem os dados básicos do eleito
(Dados de Identificação, Dados Complementares, Códigos de Identificação,
Documentos, Dados Telefônicos, Dados de Endereço Residencial e Origem da Inclusão
no Cadastro).

18. Caso os dados do eleito já estejam registrados no Unicad e a instituição tenha acesso à
tela completa, ela deve verificar se eles estão atualizados e se foram incluídas todas as
informações obrigatórias para membros de órgãos estatutários ou contratuais, quais
sejam: naturalidade, sexo, profissão, estado civil, nome do cônjuge (no caso de pessoa
casada), endereço residencial completo (incluindo país, UF, município e CEP).

19. Caso a instituição tenha acesso apenas à tela simples, contendo somente os dados de
identificação do eleito, ela deve entrar em contato com o Departamento de Monitoramento
do Sistema Financeiro (Desig) para solicitar a alteração, no Unicad, da instituição

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2221
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

responsável pela alteração dos dados do eleito. A solicitação deve ser feita por e-mail
endereçado a unicad@bcb.gov.br.

20. Para inclusão dos dados básicos do eleito, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Física”;


b) digitar o número do CPF do eleito no campo “CPF” e clicar em “procurar” (caso o eleito
possua CPF). O sistema pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome
da pessoa, a data de nascimento e o nome da mãe;
c) caso o eleito não possua CPF, informar o nome completo, a data de nascimento, o tipo
da origem no cadastro (“Membro Estatutário/Contratual”), o país de nacionalidade nos
campos próprios e clicar no botão “OK”. Seguir as instruções a partir da alínea “g”;
d) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Membro Estatutário/Contratual”;
e) no campo “País de Nacionalidade”, selecionar o país de nacionalidade do eleito, caso
não seja o Brasil;
f) clicar no botão “OK”;
g) após a exibição da mensagem “PESSOA FÍSICA NÃO CADASTRADA”, clicar em
“Inclusão”. Será apresentada uma tela com diversos campos a serem preenchidos. Os
campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório. Caso o eleito
seja casado, será obrigatório informar o nome do cônjuge;
h) informar os dados do eleito nos campos apresentados no formulário;
i) clicar em “Gravar”,
j) clicar em “OK” na mensagem “Confirma Inclusão?”. O sistema processará a inclusão e
exibirá a mensagem

21. Para atualizar ou complementar os dados básicos de eleito cujo nome já tenha sido
previamente cadastrado no Unicad, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”;


b) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar o critério de consulta “CPF” e informar o
número no campo ao lado. No caso de estrangeiro sem CPF, poderá ser informado
como critério de consulta “ID-Bacen”, “Início do Nome” ou “Termo do Nome”;
c) clicar em “procurar”. Será apresentada uma tela com informações sobre o eleito;

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

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Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

d) caso tenha sido apresentada tela contendo apenas os "Dados de Identificação" do


eleito, observar o contido no item 19;
e) caso tenha sido apresentada uma tela com as informações completas do eleito,
atualizar as informações de acordo com a necessidade;
f) clicar no botão “Alterar” e confirmar a alteração.

22. Uma vez inseridas, as informações contidas nos campos pertinentes aos “Dados de
Identificação” não podem ser alteradas pelo usuário. Caso seja necessário corrigir alguma
informação, deve ser observado o contido no item 42.

Inclusão dos dados básicos dos acionistas ou quotistas e dos usufrutuários

23. A instituição deve cadastrar no Unicad os dados básicos das pessoas físicas ou jurídicas
acionistas ou quotistas diretos ou indiretos da instituição, que tenham sido informados no
documento Capef – “Composição de Capital” (modelo Sisorf 8.13.40.1), bem como dos
eventuais usufrutuários. Para verificar se os dados básicos dos acionistas ou dos quotistas
já se encontram cadastrados no Unicad, o usuário deve acessar o módulo “Dados Básicos”
– “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”, identificar a pessoa física e clicar em “procurar”.

24. Para registrar os dados básicos do acionista ou do quotista que seja pessoa física,
observar os procedimentos descritos para a inclusão de dados dos eleitos, devendo ser
selecionada, no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, uma das seguintes opções:

a) “Controlador Final de Entidade Supervisionada”, se o acionista ou o quotista for


controlador final da instituição;
b) “Acionista/Quotista”, se o acionista ou o quotista não for controlador final da
instituição.

25. Para registrar os dados básicos do acionista ou do quotista que seja pessoa jurídica:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Inclusão” – “Pessoa Jurídica”;


b) no campo “CNPJ”, digitar o CNPJ da empresa e clicar em “procurar”. O sistema
pesquisa na base de dados da Receita Federal e exibe o nome da pessoa jurídica. No
caso de pessoa jurídica sediada no Brasil, o sistema apresenta, também, os dados de
localização da sede (país, UF e município). Se o acionista ou o quotista for pessoa

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

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Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

jurídica sediada no exterior que ainda não tenha CNPJ, digitar, no campo
“Denominação”, a denominação social completa da empresa, sem abreviações;
c) no campo “Tipo da Origem no Cadastro”, selecionar “Acionista/Quotista”;
d) no caso de pessoa jurídica sediada no exterior:

I- no campo “País de Localização”, selecionar o país onde está localizada a sede da


empresa;
II - no campo “UF”, selecionar novamente o nome do país de localização;
III - no campo “Município de Localização”, informar a cidade onde está localizada a
sede da empresa. Se o sistema não apresentar o nome da cidade pertinente, a
instituição deve entrar em contato com o Desig (unicad@bcb.gov.br);

e) clicar no botão “OK”; será exibida a mensagem “PESSOA JURÍDICA NÃO


CADASTRADA”;
f) clicar em “Inclusão”; será apresentada uma tela com diversos campos a serem
preenchidos, sendo de preenchimento obrigatório os campos marcados com asterisco
(*);
g) informar os dados do acionista ou do quotista nos campos apresentados no formulário;
h) no campo “Nome Reduzido”, informar o nome da empresa, com até trinta posições.
Para a composição do nome reduzido, devem ser selecionados os termos mais
significativos da denominação social, sendo admitida a abreviação de alguns termos,
caso ultrapasse o número máximo de posições admitidas para o campo;
i) clicar em “Gravar”: o sistema processará a inclusão e exibirá a mensagem “Incluída
com sucesso”.

Inclusão dos dados dos órgãos estatutários ou contratuais

26. A instituição deve cadastrar no Unicad os dados relativos aos órgãos de administração
previstos no seu estatuto ou contrato social, tais como diretoria e conselho de
administração. Não devem ser cadastrados órgãos que não sejam de administração, a
exemplo de conselho fiscal ou conselho consultivo.

27. Para cadastrar os órgãos estatutários ou contratuais de administração, o usuário deve


adotar os seguintes procedimentos:

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

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Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) acessar o módulo “Autorizações”, opção “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”;
d) na tela seguinte, clicar em “Incluir Novo Órgão”; será aberta a tela para inclusão de
órgão;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente (exemplos: “Assembleia
Geral de Constituição”, “Contrato de Constituição”, “Escritura Pública”);
f) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário no formato “ddmmaaaa” (o
sistema inclui automaticamente as barras entre dia, mês e ano – dd/mm/aaaa – à
medida que a data é digitada);
g) no campo “Classe do Órgão”, selecionar a opção adequada (para diretoria, deve ser
selecionada a opção “Administração”);
h) no campo “Nome do Órgão”, digitar o nome do órgão estatutário;
i) no campo “Poder de Gestão” selecionar:

I- “Sim”, no caso de possuir poder de representação da sociedade (diretoria,


administração); ou
II - “Não”, no caso de não possuir poder de representação da sociedade (conselho de
administração);

j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o órgão, conforme dispuser o estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção “Determinado” e digitar no campo
ao lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

28. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os órgãos de administração da instituição.

29. Ao ser registrada, a autorização para inclusão de órgãos estatutários assume a situação
“Pendente de Validação”. Para consultá-la, deve ser observado o contido no item 41.

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

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Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

Inclusão dos dados dos cargos estatutários ou contratuais

30. Para cadastrar no Unicad os cargos estatutários ou contratuais, o usuário deve adotar os
seguintes procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” – “Inclusão”;


b) clicar em “Autorização para Alterações Estatutárias/contratuais” – “Inclusão de Cargo
Estatutário/Contratual”; será exibida tela com o nome da instituição;
c) clicar em “OK”; será exibida a listagem dos órgãos estatutários cadastrados;
d) clicar no nome do órgão para o qual serão incluídos os cargos;
e) clicar em “Incluir Novo Cargo”; será aberta a tela para inclusão de cargo estatutário;
f) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato societário pertinente;
g) no campo “Data do Ato”, digitar a data do ato societário;
h) no campo “Classe do Cargo”, selecionar a opção adequada;
i) no campo “Nome do Cargo”, digitar o nome do cargo;
j) nos campos “N. Mínimo de membros” e “N. Máximo de membros”, digitar os números
mínimo e máximo admissíveis para o cargo, conforme definido no estatuto ou contrato
social;
k) no campo “Prazo de Mandato”, selecionar a opção “Determinado” e digitar no campo
ao lado o número de anos de duração do mandato;
l) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional;
m) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão; será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

31. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido até que sejam incluídos todos
os cargos estatutários ou contratuais da instituição.

32. Ao ser registrada, a autorização para inclusão de cargos estatutários assume a situação
“Pendente de Validação”. Para consultá-la, deve ser observado o contido no item 41.

Inclusão dos dados de eleição de membros estatutários

33. Para inserir os dados da eleição no Unicad, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

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Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Inclusão” – “Autorização para Vínculos” –


“Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”. Será apresentada tela
contendo dados da instituição que acessou o Unicad;
b) clicar em “Consultar”. Serão apresentados na tela os órgãos estatutários ou contratuais
da instituição;
c) selecionar o órgão estatutário para o qual a pessoa foi eleita. Serão apresentados na
tela os cargos que integram o órgão estatutário ou contratual selecionado;
d) clicar no nome do cargo para o qual a pessoa foi eleita. Será exibida nova tela
contendo a denominação social da instituição, o órgão e o cargo para o qual a pessoa
foi eleita;
e) no campo “Tipo do Ato”, selecionar o ato pertinente;
f) no campo “Data do Ato”, informar a respectiva data;
g) no campo “Novo Prazo do Mandato dos Membros”, informar a sigla do ato societário
que irá eleger os novos mandatários e o ano do término do mandato, no formato
“aaaa”. Exemplos:

– “AGO/aaaa”, caso o mandato se encerre na assembleia geral ordinária a ser


realizada em “aaaa”;
– “1 RCA após AGO/aaaa”, caso o mandato se encerre na primeira reunião do
conselho de administração a ser realizada após a assembleia geral ordinária
de “aaaa”;
– “AAS/aaaa” ou “RAS/aaaa”, caso o mandato dos administradores se encerre
na assembleia anual de sócios ou reunião anual de sócios, no caso de
sociedade limitada;

h) no campo “Observação”, registrar, se necessário, alguma informação adicional sobre a


eleição;
i) no campo “Seleção”, manter a opção que já vem selecionada pelo sistema
(“Eleição/Nomeação para preenchimento de Cargo Vago”);
j) no campo “Tipo de Identificação”, selecionar “CPF” e informar o respectivo número no
campo ao lado. Caso o eleito seja residente no exterior e não possua número de
inscrição no CPF, selecionar a opção “ID-Bacen” e informar o respectivo número (para
consultar o ID-Bacen, acessar o módulo “Dados Básicos”, optar por

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2227
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

“Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”, selecionar como critério de identificação “Início


do Nome” ou “Termo do Nome”, informar no campo ao lado e clicar em “procurar”);
k) caso esteja sendo eleita mais de uma pessoa para o mesmo cargo, clicar no botão “+”
e informar o número do CPF do outro eleito. Esse procedimento deve ser repetido
sucessivamente, até que tenham sido registrados todos os eleitos;
l) clicar em “OK”. O sistema apresentará um quadro com o título “Confirmação de
Membros Estatutários”, contendo os CPF e os nomes dos eleitos. Ao lado de cada
nome, há um pequeno ícone quadrado já assinalado, para que seja feita a confirmação
da eleição. Se os dados do eleito não foram inseridos no Unicad previamente ou se
estão incompletos, o sistema apresenta as mensagens “CPF NÃO CADASTRADO” ou
“DADOS CADASTRAIS INCOMPLETOS – FAVOR CONSULTAR A AJUDA” e não permite
que seus nomes sejam confirmados. Nesses casos, devem ser seguidas as orientações
constantes nos itens 16 a 21;
m) verificar se os dados estão corretos. Se for constatado algum erro, clicar no botão
“Voltar” e corrigir a informação;
n) clicar no botão “Gravar” e confirmar a inclusão.

34. O procedimento descrito no item anterior deve ser repetido para cada cargo e órgão
estatutário ou contratual relativo à administração da sociedade para os quais tenha havido
eleição.

35. A ocorrência de autorização para eleição registrada no Unicad permanecerá na situação


“Pendente de Validação” até que o processo seja solucionado pelo Banco Central do Brasil,
ocasião em que o Deorf registrará os dados da decisão do processo.

36. Se o nome do eleito constar em uma autorização para eleição na situação “Pendente de
Validação”, o sistema não permitirá que o seu nome seja registrado em nova autorização
de eleição para o mesmo cargo. No quadro “Confirmação de Membros Estatutários” será
apresentada a mensagem: “SR. ... – POSSUI AUTORIZAÇÃO DE ELEIÇÃO/NOMEAÇÃO
PENDENTE DE HOMOLOGAÇÃO”, não permitindo que seu nome seja confirmado. Nesse
caso, a instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf a que estiver
vinculada a sociedade.

Inclusão dos dados sobre modalidades de serviços

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2228
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

37. O roteiro para a inclusão dos dados de autorização para prestação de serviços de
pagamento é o seguinte:

a) acessar o Unicad, módulo “Autorizações”, e optar por “Inclusão”;


b) clicar em “Aut. para Atuar em Modalidade de Serv. de Pagamento”;
c) selecionar a modalidade de serviço de pagamento que a instituição irá prestar
(“Emissor de Moeda Eletrônica”, “Emissor de Instrumento de Pagamento Pós-Pago” ou
“Credenciador”). Será aberta tela para preenchimento dos dados de autorização para
prestação de serviços de pagamento na modalidade escolhida;
d) selecionar o tipo de identificação (nome, por exemplo), preencher o campo ao lado e
clicar em “procurar”;
e) selecionar o tipo do ato no campo “Tipo do Ato” o ato societário correspondente e
preencher o campo “Data do Ato”;
f) clicar em “Gravar” e confirmar a inclusão. Será exibida a mensagem “Incluída com
sucesso”.

38. Caso a instituição pretenda prestar serviços de pagamento em mais de uma modalidade, o
procedimento descrito no item acima deve ser repetido, a partir da alínea “c”, para cada
uma das modalidades pretendidas.

Consulta aos registros incluídos no Unicad

39. A instituição pode consultar os registros que foram incluídos no Unicad.

40. Para consultar os dados básicos das pessoas físicas ou jurídicas:

a) acessar o módulo “Dados Básicos” e optar por “Consulta/Alteração” – “Pessoa Física”


ou “Consulta/Alteração” – “Pessoa Jurídica”;
b) no caso de pessoa física, no campo “Tipo de Identificação”, selecionar uma das opções
(por exemplo “CPF”), preencher o campo ao lado e clicar em “procurar”;
c) no caso de pessoa jurídica, serão exibidos, na tela seguinte, os dados de identificação
da instituição:

I- para consultar os dados da própria instituição, clicar em “Consultar”. Será


exibida a tela de dados básicos;

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2229
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

II - para consultar os dados de pessoa jurídica acionista ou quotista, no campo


“Identificação da Pessoa”, selecionar um dos critérios de pesquisa (por exemplo,
CNPJ), preencher o campo ao lado e clicar em “procurar”.

41. Para consultar as autorizações para inclusão de órgão estatutário, inclusão de cargo
estatutário e eleição de membro estatutário, a instituição deve adotar os seguintes
procedimentos:

a) acessar o módulo “Autorizações” e optar por “Consulta/Alteração”; será apresentada


uma tela com o nome da instituição, contendo critérios para seleção da ocorrência;
b) clicar em “Consultar”, no final da tela;
c) clicar na linha que apresenta o grupo da ocorrência (exemplos: “Autorização para
Alterações Estatutária/contratuais” e “Autorização para Vínculos”);
d) clicar na linha que apresenta o tipo de ocorrência (exemplos: “Inclusão de Órgão
Estatutário/Contratual”, “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”, “Ato de
Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”, “Criação de Carteira
Operacional”);
e) clicar na linha que apresenta a data da situação da ocorrência, será apresentada uma
tela com os dados da ocorrência.

Correção de informações registradas no módulo “Dados Básicos”

42. O sistema não permite que sejam corrigidas as informações relativas à identificação do
eleito (CPF, nome, país de nacionalidade, data de nascimento, data de falecimento e nome
da mãe). Em caso de erro, a sociedade deve entrar em contato com o Desig
(unicad@bcb.gov.br) para obter esclarecimentos sobre os procedimentos necessários para
a correção das informações.

43. Se for necessário corrigir informações da instituição registradas no módulo “Dados


Básicos” pertinentes a campos que não estejam disponíveis para alteração, a instituição
deve entrar em contato com o componente do Deorf que jurisdiciona a sede da instituição.
Se for o caso, o Deorf altera a situação da instituição no Unicad de “Pendente de
Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns dados, tais como
os de constituição. Para alterar a situação da instituição, o Deorf altera a situação da

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2230
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

ocorrência “Autorização para funcionamento” – “Inclusão de Dados de Identificação de IF”


de “Pendente de Validação” para “Em digitação”.

44. Para corrigir as informações da instituição no módulo “Dados Básicos”, após a alteração,
pelo Deorf, da situação da instituição para “Em digitação”, ela deve consultar a tela com
seus dados básicos, conforme contido no item 40, alterar a informação incorreta e clicar
no botão “Submeter”.

Correção de informações registradas no módulo “Autorizações” – situação


“Pendente de Validação”

45. Caso posteriormente venha a ser apurado erro nas informações registradas em
ocorrências do módulo “Autorizações” que estejam na situação “Pendente de Validação”, a
instituição deve entrar em contato com o componente do Deorf que jurisdiciona a sede da
instituição. Se for o caso, o Deorf altera a situação da ocorrência de “Pendente de
Validação” para “Em digitação”, permitindo que sejam corrigidos alguns dados.

46. Quando a situação da ocorrência é alterada para “Em digitação”, o sistema permite a
correção das seguintes informações contidas nas ocorrências:

a) “Inclusão de Órgão Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações


contidas nos campos “Classe do Órgão”, “Nome do Órgão”, “Poder de Gestão”, “N.
Mínimo de Membros”; “N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
b) “Inclusão de Cargo Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir as informações
contidas nos campos “Classe do Cargo”, “Nome do Cargo”, “N. Mínimo de Membros”;
“N. Máximo de Membros” e “Prazo de Mandato”;
c) “Ato de Eleição/Nomeação de Membro Estatutário/Contratual”: é permitido corrigir a
informação contida no campo “Prazo de Mandato” e excluir ou incluir nomes de
pessoas eleitas.

47. Para corrigir as ocorrências, a instituição deve consultar a tela da autorização, conforme
contido no item 41, alterar a informação incorreta, clicar no botão “Alterar” e confirmar a
alteração.

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2231
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

48. Caso tenha sido constatado erro em informações que não são passíveis de correção, a
ocorrência é cancelada. Para cancelar a ocorrência, o Deorf altera a sua situação de
“Pendente de Validação” para “Cancelado”.

Atualização Sisorf nº 114, de 22.6.2017.

2232
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

Introdução

1. Faz parte da instrução do processo de constituição e autorização para funcionamento de


instituição de pagamento (Circ. 3.683/2013, art. 54; Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput;
Carta Circ. 3.129/2004):

a) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do texto completo do estatuto ou do contrato


social por meio eletrônico, por ocasião da submissão dos atos societários de
constituição da pessoa jurídica e na submissão, quando for o caso, de alteração
estatutária ou contratual realizada após a inspeção da estrutura implementada;
b) a apresentação de declaração de que o estatuto ou contrato social submetido à
apreciação do Banco Central do Brasil confere com o documento encaminhado por
meio eletrônico.

2. A remessa do arquivo eletrônico contendo o estatuto ou o contrato social é feita pelo STA,
para o que é obrigatório que o remetente seja usuário cadastrado no Sisbacen. O STA está
disponível no endereço: https://sta.bcb.gov.br/sta/dologin.

3. Quando da submissão dos atos societários de constituição de sociedade que integre


conglomerado financeiro, a instituição líder do conglomerado pode fazer a remessa
eletrônica do estatuto ou do contrato social em nome da instituição em constituição,
conforme descrito nos itens 6 e 7. Tal possibilidade faz com que a declaração de
conformidade do estatuto ou do contrato social, a que se refere a Carta Circular nº 3.129,
de 2004, possa ser feita no próprio requerimento.

4. No caso de constituição de sociedade que não pertença a conglomerado financeiro e que,


portanto, não conte com o apoio de instituição sob supervisão do Banco Central do Brasil,
a remessa eletrônica do citado arquivo tem, necessariamente, que ser feita em um
momento posterior ao da submissão dos atos societários de constituição da pessoa
jurídica, conforme descrito nos itens 10 a 12.

5. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social no


caso de alteração estatutária ou contratual estão disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2233
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

Remessa com apoio da instituição líder do conglomerado

6. Se a remessa do arquivo for feita com o apoio da instituição líder do conglomerado, o


texto completo do estatuto ou contrato social deve ser transmitido, via internet, em
arquivo nomeado com os dez dígitos identificadores do número do processo de
autorização (Pt), constante na carta que comunicou a manifestação favorável ao
empreendimento. Para a transmissão do arquivo, devem ser observados os procedimentos
descritos no “Manual de utilização do novo sistema”, opção “Interface Web”, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?TRANSFARQ).

7. O documento deve ser enviado na forma de texto, elaborado com a utilização do padrão
rich text format – rtf, sendo vedado o envio de arquivo digitalizado na forma de imagem
(Circ. 3.215/2003, art. 1º, parágrafo único).

8. Na transmissão, deve ser selecionada a opção “AESIF01 (ESIF) – Estatuto Social” no


campo “Tipo de arquivo”.

9. Quando da submissão dos atos societários de constituição, deve constar no requerimento


(modelo Sisorf 8.13.10.11) declaração de que o estatuto ou contrato social, que é parte
integrante do ato societário submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, confere
com o documento encaminhado por meio eletrônico (Carta Circ. 3.129/2004).

Remessa sem o apoio da instituição líder do conglomerado

10. A remessa do arquivo referente ao estatuto ou contrato social sem o apoio da instituição
líder do conglomerado só pode ser feita após o cadastramento da instituição no Sisbacen.

11. O cadastramento inicial no Sisbacen da instituição em processo de constituição é feito pelo


Deorf, após o recebimento da documentação relativa aos atos de constituição da
sociedade. Uma vez feito esse cadastramento, a instituição recebe comunicação, via e-
mail, contendo os dados de acesso ao Sisbacen, o que lhe permite acessar também o
Unicad e o STA. O texto completo do estatuto ou do contrato social deve ser transmitido
de forma análoga à descrita nos itens 6 a 8, em arquivo nomeado com os oito dígitos do
código ID-Bacen. Esse código pode ser encontrado acessando-se os dados básicos da
instituição no Unicad, conforme descrito no Sisorf 3.4.30.30, item 12.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2234
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social

12. Após a remessa eletrônica do estatuto ou do contrato social, deve ser providenciada a
entrega, ao componente do Deorf onde foi inicialmente instruído o processo, de termo
aditivo ao requerimento, incluindo a declaração a que se refere a Carta Circular nº 3.129,
de 2004, conforme o modelo Sisorf 8.13.30.6.

Atualização Sisorf nº 107, de 10.10.2016.

2235
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à proposta
do empreendimento

1. O pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento deve ser instruído


com a seguinte documentação (Circ. 3.683/2013, arts. 5º, caput, e 52, I, “a”, com a
redação dada pela Circ. 3.824/2017; Carta Circ. 3.657/2014):

a) requerimento, subscrito pelos futuros controladores, contendo a identificação do


responsável pela condução do projeto perante o Banco Central do Brasil e dos
integrantes do grupo organizador, do qual deverão participar representantes do futuro
grupo de controle e dos futuros detentores de participação qualificada, elaborado
conforme o modelo Sisorf 8.13.10.9;
b) minuta da declaração de propósito, elaborada conforme o modelo 8.13.30.5,
observado o contido no Sisorf 7.1.30.30;
c) sumário executivo do plano de negócios, elaborado conforme orientações disponíveis
no Sisorf 7.1.30.40;
d) identificação dos integrantes do grupo de controle e dos detentores de participação
qualificada, com as respectivas participações societárias, observado o contido no Sisorf
7.1.30.50 e no Sisorf 7.1.30.60;
e) formulário cadastral preenchido por todos os integrantes do grupo de controle e por
todos os detentores de participação qualificada, conforme o modelo Sisorf 8.10.20.2;
f) declaração referida no artigo 30 da Circular nº 3.683, de 2014, de atendimento aos
requisitos legais e regulamentares, firmada pelas pessoas físicas integrantes do grupo
de controle e pelas pessoas físicas detentoras de participação qualificada, conforme o
modelo Sisorf 8.13.30.4;
g) organograma completo do conglomerado econômico, contendo a identificação de todas
as sociedades com o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
(CNPJ), ou, caso estrangeira, com o nome do país onde se localiza a sede, e
respectivos percentuais de capital votante e total detidos, ou declaração de que a
instituição não pertence a conglomerado econômico;
h) indicação da forma pela qual o controle societário da instituição será exercido;
i) declarações e documentos que demonstrem que os integrantes do grupo de controle
detêm conhecimento sobre o ramo de negócio e sobre o segmento em que a
instituição pretende operar, inclusive sobre os aspectos relacionados à dinâmica de
mercado, às fontes de recursos operacionais, ao gerenciamento e aos riscos associados
às operações, observado o Sisorf 7.1.30.72;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2236
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à proposta
do empreendimento

j) documento com a identificação da origem dos recursos a serem utilizados no


empreendimento por todos os integrantes do grupo de controle e por todos os
detentores de participação qualificada, observado o Sisorf 7.1.30.90, itens 1 e 2;
k) autorização, elaborada na forma do modelo Sisorf 8.13.20.3, firmada pelos
controladores e pelos detentores de participação qualificada:

I- ao Banco Central do Brasil para acesso a informações a seu respeito em


qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive
processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais,
para uso exclusivo no respectivo processo de autorização;
II - à Secretaria da Receita Federal do Brasil para fornecimento ao Banco Central do
Brasil da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda – Pessoa Física ou da
Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, relativas aos
três últimos exercícios, para uso exclusivo no respectivo processo de
autorização;

l) documento com a identificação de eventuais autoridades estrangeiras que


supervisionem os controladores diretos ou indiretos;
m) compromisso firmado pelos instituidores de arranjo de pagamento integrantes do SPB
com os quais a instituição de pagamento pretende operar, para licenciar o proponente
a participar de um ou mais arranjos de pagamentos integrantes do SBP.

2. No caso de sociedade controlada exclusivamente por instituições financeiras e demais


instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, é dispensada a
apresentação dos documentos mencionados nas alíneas “b”, “e” e “l” do item 1 (Circ.
3.683/2013, art. 5º, § 1º, e 52, I, “a”, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2237
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 50. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à
constituição da sociedade

1. No prazo de sessenta dias, contados do recebimento da comunicação da manifestação


favorável à proposta do empreendimento, os interessados deverão complementar a
instrução do processo com a seguinte documentação (Circ. 3.683/2013, art. 8º, caput,
com a redação dada pela Circ. 3.824/2017, e art. 52, I, “b”; Carta Circ. 3.657/2014):

a) requerimento formalizando o pedido de manifestação favorável à constituição da


instituição de pagamento, subscrito pelos controladores, elaborado conforme o modelo
Sisorf 8.13.10.10;
b) folha completa de exemplar dos jornais em que foi publicada a declaração de
propósito, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa de edição eletrônica
desses jornais;
c) plano de negócios, elaborado conforme orientações disponíveis no Sisorf 7.1.30.110;
d) minutas dos atos societários de constituição da pessoa jurídica;
e) cópia do balanço patrimonial dos três últimos exercícios das pessoas jurídicas
controladoras – exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo
Banco Central do Brasil –, auditado por auditor independente devidamente registrado
na CVM, ou documento equivalente, no caso de pessoa jurídica sediada no exterior;
f) cópia de Declarações de Ajuste Anual de Imposto de Renda – Pessoa Física, das
pessoas físicas controladoras, diretas ou indiretas, referentes aos três últimos
exercícios, com comprovante de encaminhamento à Secretaria da Receita Federal do
Brasil, ou documento equivalente, no caso de residente no exterior, que evidencie a
renda anual auferida e listagem dos bens, direitos e ônus da pessoa física, com o
respectivo valor;
g) cópia ou minuta de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de
participação societária, do qual deve constar cláusula de prevalência sobre qualquer
outro não submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua
inexistência;
h) cópia do contrato de usufruto relativo às participações societárias dos controladores,
envolvendo todos os níveis de participação societária, ou declaração de sua
inexistência.

2. No caso de sociedade controlada exclusivamente por instituições financeiras e demais


instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, é dispensada a

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2238
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 50. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável à
constituição da sociedade

apresentação do documento mencionado na alínea “b” do item anterior (Circ. 3.683/2013,


art. 8º, § 1º).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2239
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 60. Documentação da etapa de pedido de aprovação dos atos societário de
constituição

1. No prazo de quinze dias contados da formalização dos atos societários de constituição da


pessoa jurídica, os interessados deverão complementar a instrução do processo com a
seguinte documentação (Circ. 3.683/2013, art. 9º, § 3º, art. 27, § 1º, com a redação
dada pela Circ. 3.824/2017, e art. 52, I, “c”; Carta Circ. 3.657/2014):

a) requerimento formalizando o pedido de aprovação dos atos societários de constituição


da pessoa jurídica, subscrito pelos controladores, elaborado conforme o modelo Sisorf
8.13.10.11;
b) prova de publicação do edital de convocação da assembleia geral, na forma da lei, se
for o caso;
c) duas vias autênticas dos atos societários de constituição;
d) lista de subscrição, na forma regulamentar;
e) comprovante do registro da emissão de ações na CVM, quando se tratar de
constituição de sociedade por subscrição pública;
f) comprovante do depósito bancário da importância relativa à integralização do capital
social inicial;
g) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados
na operação, observado o Sisorf 7.1.30.90;
h) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8),
elaborado conforme o modelo Sisorf 8.10.20.1;
i) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação, pelo eleito ou
nomeado, da declaração de propósito de que trata o artigo 32 da Circular nº 3.683, de
2013, elaborada conforme o modelo Sisorf 8.13.30.3, nos casos em que for exigida,
observado o Sisorf 7.1.30.30, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa de
edição eletrônica desses jornais;
j) declaração referida no artigo 30 da Circular nº 3.683, de 2013, firmada pelo eleito e
pela instituição, e autorização ao Banco Central do Brasil, referida no artigo 27, §1º,
IV, da mesma norma, firmada pelo eleito, na forma do modelo Sisorf 8.13.30.2;
k) declaração, firmada pelos controladores, contendo afirmação expressa de que o eleito
ou nomeado preenche o requisito de capacitação técnica de que trata o artigo 31 da
Circular nº 3.683, de 2013, seguida de argumentos que fundamentem essa afirmação,
com base na formação acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos
julgados relevantes;

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2240
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 60. Documentação da etapa de pedido de aprovação dos atos societário de
constituição

l) currículo do eleito ou nomeado, dispensado quando se tratar de administrador com


mandato em vigor em instituição integrante do conglomerado financeiro de que a
pleiteante participe, desde que aprovado anteriormente pelo Banco Central do Brasil.

2. No documento mencionado na alínea “j” do item anterior, a instituição deve declarar ter
feito pesquisas a respeito do eleito ou nomeado em sistemas públicos e privados de
cadastro e informações, responsabilizando-se pela veracidade das informações por ele
prestadas (Circ. 3.683/2013, art. 27, § 2º).

3. No caso de o arquivo eletrônico contendo o estatuto ou contrato social ser enviado após a
instrução dessa etapa do processo, conforme Sisorf 7.1.40.30, item 4, quando do envio do
arquivo, os controladores devem encaminhar ao Deorf termo aditivo ao requerimento,
contendo a declaração de conformidade do estatuto ou contrato social, conforme o modelo
Sisorf 8.13.30.6 (Carta Circ. 3.129/2004).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2241
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 70. Documentação da etapa de pedido de autorização para funcionamento

1. No prazo de noventa dias após a constatação pelo Banco Central do Brasil da


compatibilidade entre a estrutura implementada e a prevista no plano de negócios, os
interessados deverão complementar a instrução do processo com a seguinte
documentação (Circ. 3.683/2013, arts. 11 e 52, I, “e”; Carta Circ. 3.657/2014):

a) requerimento formalizando o pedido de autorização para funcionamento, subscrito por


administradores com mandato em vigor na instituição, cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social, elaborado conforme o modelo Sisorf
8.13.10.13;
b) prova de publicação do edital de convocação da assembleia geral, na forma da lei, se
for o caso;
c) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto, caso tenha
ocorrido alteração estatutária ou contratual ou ainda eleição de administradores;
d) cópia de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de
participação societária, no qual deve constar cláusula de prevalência sobre qualquer
outro não submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua
inexistência;
e) contratos ou licenciamentos formalizados pelos instituidores de arranjo de pagamento
integrantes do SPB com os quais a instituição de pagamento pretende operar, para o
proponente participar de um ou mais arranjos de pagamento integrantes do SPB;
f) lista de subscrição, na forma regulamentar, se houver aumento de capital;
g) comprovante do registro da emissão de ações na CVM, se houver aumento de capital
por subscrição pública;
h) comprovante do depósito bancário da importância relativa à integralização do aumento
do capital social, se for o caso;
i) comprovação, por todos os integrantes do grupo de controle e por todos os detentores
de participação qualificada, da origem e respectiva movimentação financeira dos
recursos utilizados na integralização do aumento do capital social, se for o caso,
observado o Sisorf 7.1.30.90;
j) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8),
elaborado conforme o modelo Sisorf 8.10.20.1, no caso de aumento de capital.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2242
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 70. Documentação da etapa de pedido de autorização para funcionamento

2. Caso tenha ocorrido eleição ou nomeação para cargos de direção ou de membro do


conselho de administração da instituição, a instrução do processo deve contemplar ainda
os seguintes documentos (Circ. 3.683/2013, art. 27, § 1º; Carta Circ. 3.657/2014):

a) folha completa de exemplar dos jornais contendo a publicação, pelo eleito ou


nomeado, da declaração de propósito de que trata o artigo 32 da Circular nº 3.683, de
2013, elaborada conforme o modelo Sisorf 8.13.30.3, nos casos em que for exigida,
observado o Sisorf 7.1.30.30, admitida a possibilidade de ser aceita folha impressa de
edição eletrônica desses jornais;
b) declaração referida no artigo 30 da Circular nº 3.683, de 2013, firmada pelo eleito e
pela instituição, e autorização ao Banco Central do Brasil referida no artigo 27, § 1º,
IV, da mesma norma, firmada pelo eleito, na forma do modelo Sisorf 8.13.30.2;
c) declaração, firmada pela instituição, contendo afirmação expressa de que o eleito ou
nomeado preenche o requisito de capacitação técnica de que trata o artigo 31 da
Circular nº 3.683, de 2013, seguida de argumentos que fundamentem essa afirmação,
com base na formação acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos
julgados relevantes;
d) currículo do eleito ou nomeado, dispensado quando se tratar de administrador com
mandato em vigor em instituição integrante do conglomerado financeiro de que a
pleiteante participe, desde que aprovado anteriormente pelo Banco Central do Brasil.

3. Na declaração mencionada na alínea “b” do item anterior, a instituição deve declarar ter
feito pesquisas a respeito do eleito ou nomeado em sistemas públicos e privados de
cadastro e informações, responsabilizando-se pela veracidade das informações por ele
prestadas (Circ. 3.683/2013, art. 27, § 2º).

4. Os documentos de instrução do processo, quando firmados pela instituição, devem ser


subscritos por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social (Circ. 3.683/2013, art. 27, § 3º).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2243
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei ordinária

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as Sociedades por Ações.

Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998 – Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação


de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos
previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf, e dá outras
providências.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, artigos 6º a 15 – Dispõem sobre os arranjos de


pagamento e as instituições de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro
(SPB).

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2244
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 2.107, de 31 de agosto de 1994 – Veda a negociação pelas instituições


financeiras de títulos de renda fixa de emissão ou aceite próprio ou de instituições ligadas
enquanto não decorrido o prazo mínimo regulamentar.

Resolução nº 4.282, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece as diretrizes que devem ser


observadas na regulamentação, na vigilância e na supervisão das instituições de pagamento e
dos arranjos de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), de que
trata a Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013.

Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Circular

Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003 – Estabelece procedimentos relativos à


remessa de estatutos e contratos sociais de instituições financeiras, demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009 – Regulamenta a conta Reservas Bancárias e a


Conta de Liquidação no Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.681, de 4 de novembro de 2013 – Dispõe sobre o gerenciamento de riscos,


os requerimentos mínimos de patrimônio, a governança de instituições de pagamento, a
preservação do valor e da liquidez dos saldos em contas de pagamento, e dá outras
providências.

Circular nº 3.682, de 4 de novembro de 2013 – Aprova o regulamento que disciplina a


prestação de serviço de pagamento no âmbito dos arranjos de pagamentos integrantes do
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), estabelece os critérios segundo os quais os arranjos
de pagamento não integrarão o SPB e dá outras providências.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

2245
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece os requisitos e os


procedimentos para constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle e
reorganizações societárias, cancelamento da autorização para funcionamento, condições para
o exercício de cargos de administração das instituições de pagamento e autorização para a
prestação de serviços de pagamento por instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.129, de 1º de abril de 2004 – Divulga procedimento relativo à


instrução de processos por parte de instituições financeiras, demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e de administradoras de consórcio.

Carta Circular nº 3.656, de 30 de abril de 2014 – Divulga esclarecimentos e modelos


relativos à instrução de pedido de autorização para arranjos de pagamento integrantes do
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e dispõe sobre a prestação de informações ao Banco
Central do Brasil por instituidores de arranjos não integrantes do SPB, nos termos da Circular
nº 3.682, de 4 de novembro de 2013, com a redação dada pela Circular nº 3.705, de 24 de
abril de 2014.

Carta Circular nº 3.657, de 2 de maio de 2014 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,
alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de
participação qualificada, fusão, cisão ou incorporação, transformação societária, cancelamento
da autorização para funcionamento, eleição para cargos de administração, autorização para
atuar em nova modalidade, cancelamento da autorização para operar em modalidade
autorizada, alteração do valor do capital social, reforma estatutária relativa à alteração da
estrutura dos cargos de administração, transferência da sede social para outro município,
mudança de denominação social das instituições de pagamento, bem como autorização para a
prestação de serviços de pagamento, autorização para atuar em nova modalidade e
cancelamento da autorização para operar em modalidade autorizada por instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, nos
termos da Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

2246
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Carta Circular nº 3.784, de 6 de outubro de 2016 – Divulga procedimentos a serem


observados para a abertura de conta Reservas Bancárias e de Conta de Liquidação, de que
trata a Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

2247
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 1. Constituição e autorização para funcionamento
Seção: 100. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.13.10.9 Requerimento – Manifestação favorável à proposta de empreendimento relativo


à constituição de instituição de pagamento

8.13.10.10 Requerimento – Manifestação favorável à constituição de instituição de


pagamento

8.13.10.11 Requerimento – Aprovação dos atos constitutivos de instituição de pagamento

8.13.10.12 Requerimento – Inspeção da estrutura organizacional implementada

8.13.10.13 Requerimento – Autorização para funcionamento de instituição de pagamento

8.13.20.3 Autorização ao Banco Central do Brasil e à Secretaria da Receita Federal do


Brasil – controladores e detentores de participação qualificada

8.13.30.2 Declaração e autorizações – administradores eleitos

8.13.30.3 Declaração de propósito – eleição de administradores

8.13.30.4 Declaração de atendimento aos requisitos legais e regulamentares –


controladores e detentores de participação qualificada (art. 30 da Circular nº
3.683, de 2013)

8.13.30.5 Declaração de propósito constituição – controladores

8.13.30.6 Declaração de conferência do estatuto ou contrato social

8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8)

8.10.20.2 Formulário cadastral – pessoa física

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2248
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

7.2.10 Introdução
7.2.20 Considerações preliminares
7.2.20.10 Processo de autorização
7.2.20.20 Fases do processo
7.2.30 Disposições específicas
7.2.30.10 Justificativa fundamentada para a operação
7.2.30.30 Estatuto ou contrato social
7.2.30.40 Arranjos e instituições de pagamento
7.2.30.50 Entrevista técnica
7.2.30.60 Controle societário e participação qualificada
7.2.30.70 Requisitos reputacionais para controladores e detentores de participação
qualificada
7.2.30.80 Capacidade econômico-financeira
7.2.30.90 Origem dos recursos
7.2.30.100 Capital social
7.2.30.110 Condições para o exercício de cargos de administração
7.2.30.120 Ouvidoria
7.2.30.130 Conta de Liquidação
7.2.40 Instrução do processo
7.2.40.10 Aspectos gerais
7.2.40.20 Inclusão de dados cadastrais
7.2.40.30 Remessa eletrônica do estatuto ou contrato social
7.2.40.40 Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável ao
empreendimento
7.2.40.50 Documentação da etapa de pedido de autorização para funcionamento
7.2.50 Exame do processo (a divulgar)
7.2.60 Providências finais (a divulgar)
7.2.70 Providências da instituição após a autorização (a divulgar)
7.2.80 Informações cadastrais após a aprovação do processo (divulgar)
7.2.90 Base legal e regulamentar
7.2.90.10 Legislação básica
7.2.90.20 Normas
7.2.100 Modelos

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2249
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção:
Subseção:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2250
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 10. Introdução
Subseção:

1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos necessários à obtenção de autorização


para funcionamento de instituição de pagamento em funcionamento que (Circ.
3.683/2013, art. 3º-A, caput e alíneas “b” e “c”, com a redação dada pela Circ.
3.705/2014):

a) em 5 de maio de 2014, data na qual entraram em vigor as disposições da Circular nº


3.683, de 2013, participava de arranjo de pagamento integrante do Sistema de
Pagamentos Brasileiro (SPB);
b) participe de arranjo de pagamento que passe a integrar o SPB após 5 de maio de
2014;
c) pretenda aderir a arranjo de pagamento integrante do SPB.

2. As disposições legais acerca de arranjos e instituições de pagamento integrantes do SPB


estão expressas nos artigos 6º a 15 da Lei nº 12.865, de 2013. As normas do Conselho
Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil a respeito do assunto estão disponíveis
para consulta na página do Banco Central do Brasil na internet, no endereço
http://www.bcb.gov.br/?NORMASBC, sendo que a pesquisa pelo tema “Arranjos de
pagamentos” retorna os principais documentos normativos vigentes relacionados ao
assunto.

3. O pedido de autorização do arranjo de pagamento integrante do SPB deve ser


apresentado no Banco Central do Brasil, endereçado ao Departamento de Operações
Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) (Carta Circ. 3.656/2014, art. 4º).

4. Os pedidos de autorização para funcionamento de instituição de pagamento em


funcionamento devem ser apresentados no Banco Central do Brasil endereçados ao
Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf), observados os
procedimentos descritos neste capítulo (Carta Circ. 3.657/2014, art. 2º).

5. No caso de arranjo de pagamento fechado em que atue apenas uma instituição de


pagamento cuja pessoa jurídica é a mesma do instituidor do arranjo, nos termos da
Circular nº 3.682, de 2013, com a redação dada pela Circular nº 3.705, de 2014, o
instituidor do arranjo deverá encaminhar em um mesmo pedido, endereçado ao Deorf, os
documentos e informações necessários para a autorização do arranjo e da instituição de
pagamento (Carta Circ. 3.656/2014, art. 4º, §§ 1º e 2º).

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2251
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 10. Introdução
Subseção:

6. Os pedidos de constituição e de autorização para funcionamento de instituição de


pagamento que pretenda aderir a arranjo de pagamento integrante do SPB, devem
observar os procedimentos descritos no Capítulo 7.1 do Sisorf.

7. As instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco


Central do Brasil que prestem ou que pretendam prestar serviços de pagamento no
âmbito de arranjo integrante do SPB e que não estão dispensadas de autorização, nos
termos do caput do artigo 43 da Circular nº 3.683, de 2013, com a redação dada pela
Circular nº 3.705, de 2014, devem solicitá-la de acordo com os procedimentos descritos
no Capítulo 4.33 do Sisorf (Circ. 3.683/2013, art. 43, parágrafo único, com a redação
dada pela Circ. 3.705/2014).

8. O presente capítulo está em elaboração, sendo que os demais documentos que o


compõem serão divulgados oportunamente.

9. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2252
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

Aspectos gerais

1. Compete ao Banco Central do Brasil, conforme diretrizes estabelecidas pelo Conselho


Monetário Nacional (Lei 12.865/2013, art. 9º, II, IV, V e VI):

a) disciplinar a constituição, o funcionamento e a fiscalização das instituições de


pagamento, bem como a descontinuidade na prestação de seus serviços;
b) autorizar a instituição de arranjos de pagamento no País;
c) autorizar constituição, funcionamento, transferência de controle, fusão, cisão e
incorporação de instituição de pagamento, inclusive quando envolver participação de
pessoa física ou jurídica não residente;
d) estabelecer condições e autorizar a posse e o exercício de cargos em órgãos
estatutários e contratuais em instituição de pagamento.

2. São condições indispensáveis para o funcionamento de instituições de pagamento (Circ.


3.683/2013, art. 3º, caput, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) constituição conforme as normas legais e regulamentares vigentes;


b) licenciamento, emitido por um instituidor de arranjo de pagamento, para o proponente
participar de um ou mais arranjos de pagamento integrantes do SPB;
c) obtenção de autorização para funcionamento; e
d) observância permanente dos limites mínimos de capital realizado, observado o Sisorf
7.1.30.130.

3. O Sisorf 7.1.30.10 contém definições sobre os arranjos de pagamento e sua participação


no SPB.

4. O Sisorf 7.1.30.20 contém disposições acerca das instituições de pagamento e das


modalidades em que estão classificadas.

Autorização para funcionamento

5. A autorização para funcionamento de instituição de pagamento de que trata o presente


capítulo deve ser solicitada por (Circ. 3.683/2013, art. 3º-A, caput, incisos II e III, com a
redação dada pela Circ. 3.705/2014):

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2253
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

a) instituição de pagamento em funcionamento que, em 5 de maio de 2014, data em que


a Circular nº 3.683, de 2013, entrou em vigor, participava de arranjo de pagamento
integrante do SPB;
b) instituição de pagamento em funcionamento que participe de arranjo de pagamento
que passe a integrar o SPB;
c) instituição de pagamento em funcionamento que pretenda aderir a arranjo de
pagamento integrante do SPB.

6. Considera-se instituição de pagamento em funcionamento aquela que se encontra em


atividade operacional, prestando serviços de pagamento em pelo menos uma das
seguintes modalidades, detalhadas no Sisorf 7.1.30.20, item 3, a saber (Circ. 3.683/2013,
art. 3º-A, parágrafo único, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) emissor de moeda eletrônica;


b) emissor de instrumento de pagamento pós-pago;
c) credenciador.

7. A instituição de pagamento em funcionamento que em 5 de maio de 2014 participava de


arranjo de pagamento integrante do SPB deve ingressar com pedido de autorização para
funcionamento até 1º de dezembro de 2014 (Circ. 3.683/2013, art. 66, com a redação
dada pela Circ. 3.724/2014).

8. A instituição de pagamento em funcionamento que participe de arranjo de pagamento que


passe a integrar o SPB, na situação descrita no Sisorf 7.1.30.10, item 9, deve ingressar
com pedido de autorização para funcionamento em até noventa dias contados a partir do
momento em que tiver conhecimento de que ao menos um dos arranjos de que participe
passou a integrar o SPB (Circ. 3.683/2013, art. 66-A, com a redação dada pela Circ.
3.705/2014).

9. A instituição de pagamento em funcionamento que participe somente de arranjo de


pagamento que não integre o SPB e que pretenda aderir a arranjo integrante do SPB deve
solicitar, previamente, a autorização para funcionamento de que trata este capítulo (Circ.
3.683/2013, art. 3º-A, II, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2254
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

10. A sociedade que em 5 de maio de 2014 prestava serviços de pagamento relacionados às


modalidades mencionadas no item 6, em arranjo de pagamento integrante do SPB ou em
arranjo de pagamento que passe a integrar o SPB, e que não tenha instruído tempestiva e
adequadamente o respectivo pleito de autorização para funcionamento como instituição de
pagamento, somente poderá continuar a exercer tal atividade até a expiração do prazo
previsto para ingresso do pedido, conforme itens 7 e 8. Uma vez expirado o prazo
previsto, ela não poderá mais continuar prestando serviços de pagamento no âmbito de
arranjos integrantes do SPB (Circ. 3.683/2013, art. 66-B, I, com a redação dada pela Circ.
3.705/2014).

11. A instituição de pagamento deve estar organizada como sociedade empresária limitada ou
anônima e ter por objeto social principal ao menos uma das atividades listadas no artigo
6º, inciso III, da Lei nº 12.865, de 2013, descritas no Sisorf 7.1.30.20, item 1, admitindo-
se a execução de outras atividades desde que tenham o propósito de viabilizar a prestação
do serviço de pagamento ou agregar valor ao serviço prestado para o usuário, a critério
do Banco Central do Brasil (Circ. 3.683/2013, art. 3º, §§ 1º e 2º, com a redação dada
pela Circ. 3.705/2014).

12. A autorização para funcionamento de instituição de pagamento deve ser solicitada para
uma ou mais das modalidades descritas no item 6, de acordo com os serviços de
pagamento a serem prestados (Circ. 3.683/2013, art. 4º).

Instrução do processo

13. A instrução do processo de autorização para instituição de pagamento em funcionamento


deve ser feita no Banco Central do Brasil, de acordo com as etapas descritas no Sisorf
7.2.40.10, por meio de pedido endereçado ao componente do Deorf ao qual está vinculada
a sede da instituição. Os endereços dos componentes do Deorf estão disponíveis no Sisorf
3.4.70.10 (Circ. 3.683/2013, art. 52, caput; Carta Circ. 3.657/2014, art. 2º).

14. No exame do processo, poderão ser exigidos documentos e informações adicionais


julgados necessários, bem como ser convocados para entrevista os integrantes do grupo
de controle, os detentores de participação qualificada e os administradores indicados da
instituição de pagamento, a fim de se obter plenas condições de análise do pedido (Circ.
3.683/2013, art. 55).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2255
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

15. O pedido de autorização poderá ser arquivado quando (Circ. 3.683/2013, art. 63):

a) houver descumprimento de quaisquer dos prazos previstos na regulamentação;


b) não forem atendidas solicitações de apresentação de documentos adicionais, de
prestação de informações, de comparecimento para a realização de entrevistas
técnicas ou outras solicitações relacionadas ao processo, no prazo assinalado.

16. No caso de indeferimento ou arquivamento do pleito, a sociedade só poderá continuar a


prestar serviços de pagamento no âmbito de arranjos integrantes do SPB até trinta dias
após ter ciência da decisão do Banco Central do Brasil da qual não caiba mais recurso
(Circ. 3.683/2013, art. 66-B, II, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014).

Irregularidades

17. O pedido de autorização poderá ser indeferido, caso verificada (Circ. 3.683/2013, art. 61,
caput, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) circunstância que possa afetar a reputação dos administradores, dos integrantes do


grupo de controle e dos detentores de participação qualificada;
b) falsidade nas declarações ou nos documentos apresentados na instrução do processo;
c) discrepância entre as declarações e documentos apresentados na instrução do
processo e os fatos ou dados apurados na análise.

18. Nos casos mencionados no item anterior, poderá ser concedido prazo aos interessados
para a apresentação de justificativas (Circ. 3.683/2013, art. 61, parágrafo único, com a
redação dada pela Circ. 3.824/2017).

19. Verificada, a qualquer tempo, discrepância ou falsidade nas declarações apresentadas na


instrução dos processos, e considerando a relevância dos fatos, tendo por base as
circunstâncias de cada caso e o interesse público, o Banco Central do Brasil poderá (Circ.
3.683/2013, art. 62, caput, I e III, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) rever a decisão que autorizou o funcionamento da instituição;


b) rever a decisão que aprovou a eleição ou nomeação dos administradores.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2256
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 10. Processo de autorização

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2257
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

Introdução

1. O processo de autorização para funcionamento de que trata este capítulo é composto


pelas seguintes fases:

a) apresentação de informações preliminares do empreendimento;


b) realização de entrevista técnica;
c) autorização para funcionamento.

Informações preliminares do empreendimento

2. Os interessados devem protocolizar, no Banco Central do Brasil, requerimento de


manifestação favorável ao empreendimento, direcionado ao Deorf, identificando o
responsável pela condução do projeto, acompanhado de justificativa fundamentada para a
operação, contemplando os aspectos descritos no Sisorf 7.2.30.10, e dos demais
documentos relacionados no Sisorf 7.2.40.40 (Circ. 3.683/2013, art. 14, com a redação
dada pela Circ. 3.824/2017; Carta Circ. 3.657/2014).

3. O Banco Central do Brasil, nos casos julgados necessários, poderá exigir a identificação da
origem dos recursos utilizados no empreendimento pelos integrantes do grupo de controle
e pelos detentores de participação qualificada, observado o contido no Sisorf 7.1.30.90
(Circ. 3.683/2013, art. 14, § 2º, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014).

Entrevista técnica

4. Após o exame da documentação apresentada, o Banco Central do Brasil designará data,


horário e local para realização da entrevista técnica, observado o contido no Sisorf
7.1.30.100, inclusive quanto à possibilidade de sua dispensa (Circ. 3.683/2013, arts. 6º e
15, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017).

5. Após a entrevista técnica, o Banco Central do Brasil comunicará aos interessados (Circ.
3.683/2013, art. 7º, caput, e art. 15):

a) manifestação favorável à proposta do empreendimento, podendo os interessados


darem prosseguimento à instrução do processo; ou

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2258
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

b) inadequação da proposta do empreendimento.

6. No caso de inadequação, os interessados poderão, no prazo de trinta dias contados do


recebimento da comunicação, reapresentar a proposta do empreendimento com os ajustes
necessários (Circ. 3.683/2013, art. 7º, § 1º, e art. 15).

7. O pedido será indeferido se, reapresentada a proposta na forma do item anterior, persistir
a sua inadequação (Circ. 3.683/2013, art. 7º, § 2º, e art. 15).

Autorização para funcionamento

8. No prazo de sessenta dias contados do recebimento da comunicação da manifestação


favorável à proposta de empreendimento, as instituições de pagamento em
funcionamento deverão (Circ. 3.683/2013, art. 16, com a redação dada pela Circ.
3.824/2017; Carta Circ. 3.657/2014, art. 2º):

a) encaminhar, previamente ao arquivamento na Junta Comercial, duas vias autênticas


do ato societário relativo à reforma estatutária ou alteração contratual que tenha sido
realizada para adequar o estatuto ou contrato social às disposições da Circular nº
3.683, de 2013, se for o caso, inclusive quanto ao atendimento das disposições
descritas no Sisorf 7.2.30.30;
b) apresentar uma via do estatuto ou contrato social consolidado, contemplando as
eventuais alterações realizadas;
c) demonstrar que o grupo de controle ou, individualmente, cada integrante do grupo de
controle, a critério do Banco Central do Brasil, detém capacidade econômico-financeira
compatível com o empreendimento, mediante apresentação, no mínimo, de
demonstrações contábeis auditadas ou cópias de declarações de ajuste anual do
imposto de renda, observado o Sisorf 7.1.30.80;
d) estar isentos de restrições que possam, a juízo do Banco Central do Brasil, afetar a
reputação dos controladores e dos detentores de participação qualificada, aplicando-se,
no que couber, os requisitos descritos no Sisorf 7.1.30.70;
e) complementar a instrução do processo, encaminhando ao Banco Central do Brasil os
documentos relacionados no Sisorf 7.2.40.50, direcionados ao Deorf.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2259
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 20. Considerações preliminares
Subseção: 20. Fases do processo

9. Nos casos julgados necessários, poderá ser exigida a publicação de declaração de


propósito por parte dos administradores e das pessoas naturais ou jurídicas que integrem
o grupo de controle. Nesse caso, deverá ser observado o contido no Sisorf 7.1.30.30
(Circ. 3.683/2013, art. 16, § 1º).

10. O Banco Central do Brasil poderá realizar inspeção a fim de verificar a estrutura
organizacional para a prestação de serviços de pagamento (Circ. 3.683/2013, art. 16, §
4º).

11. O Banco Central do Brasil poderá exigir a apresentação, no todo ou em parte, do plano de
negócios mencionado no artigo 1º do Anexo I da Circ. 3.683, de 2013, conforme disposto
no Sisorf 7.1.30.110, bem como das demonstrações contábeis da sociedade, dos últimos
três exercícios, auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores
Mobiliários (Circ. 3.683/2013, art. 16, § 5º, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017).

12. Verificado o atendimento das condições descritas nos itens 8 a 11, será expedida a
autorização para funcionamento da instituição (Circ. 3.683/2013, art. 17, caput).

13. A autorização para funcionamento está condicionada à aprovação, pelo Banco Central do
Brasil, dos nomes dos administradores com mandato em vigor (Circ. 3.683/2013, art. 17,
parágrafo único).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2260
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 10. Justificativa fundamentada para a operação

1. A justificativa fundamentada para a operação deve conter, no mínimo (Circ. 3.683/2013,


art. 14, I; e Anexo II, 45, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017):

a) a(s) modalidade(s) de classificação da instituição de pagamento, conforme o Sisorf


7.1.30.20, item 3;
b) a descrição do negócio;
c) a identificação do(s) arranjo(s) de pagamento do(s) qual(quais) faz parte;
d) a indicação dos serviços prestados;
e) o público-alvo;
f) a área de atuação;
g) as metas de curto prazo;
h) os objetivos estratégicos de longo prazo;
i) a estrutura de capital e as fontes de financiamento;
j) o local da sede e das eventuais dependências;
k) as oportunidades de mercado que justificam o empreendimento;
l) os diferenciais competitivos da instituição;
m) a manifestação sobre a intenção de a sociedade ser titular de Conta de Liquidação a
partir da concessão da autorização para funcionamento.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2261
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 30. Estatuto ou contrato social

1. O estatuto ou contrato social da instituição de pagamento em funcionamento deverá


conter, expressamente, cláusulas estabelecendo que (Circ. 3.683/2013, art. 16, § 2º, com
a redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) a sociedade tem por objeto social principal ao menos uma das atividades descritas no
Sisorf 7.1.30.20, item 1;
b) a sociedade será regida subsidiariamente pela Lei nº 6.404, de 1976, nos termos do
artigo 1.053, parágrafo único, da Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil), quando
organizada sob a forma de sociedade limitada.

2. Os contratos sociais das instituições de pagamento constituídas sob a forma de sociedade


limitada deverão conter cláusulas explicitando que (Circ. 3.683/2013, art. 35, com a
redação dada pela Circ. 3.705/2014):

a) o prazo do mandato dos ocupantes de cargos de administração não poderá ser


superior a quatro anos, permitida a reeleição;
b) o mandato dos ocupantes de cargos de administração estender-se-á até a posse dos
seus substitutos.

3. O estatuto ou contrato social da instituição de pagamento que constituir componente


organizacional de ouvidoria próprio ou de instituição que não integre conglomerado
composto por pelo menos duas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil, que opte por compartilhar a ouvidoria constituída em empresa ligada, conforme
definição constante do art. 1º, § 1º, incisos I e III, da Resolução nº 2.107, de 1994, ou na
associação de classe a que seja filiada, deve conter as disposições descritas no Sisorf
7.1.30.120 (Res. 4.433/2015, art. 9º, caput e § 2º; Circ. 3.681/2013, art. 18, II).

4. Para obter a autorização para funcionamento, a instituição de pagamento deverá


promover alteração do estatuto ou contrato social para adequá-lo às disposições
regulamentares, caso necessário.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

2262
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 40. Arranjos e instituições de pagamento

1. No Sisorf 7.1.30.10 estão disponíveis definições relacionadas com arranjos de pagamento


bem como informações acerca da participação dos arranjos de pagamento no SPB.

2. No Sisorf 7.1.30.20 estão disponíveis definições acerca das instituições de pagamento


bem como das modalidades em que estão classificadas.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2263
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 50. Entrevista técnica

1. Após o exame dos documentos encaminhados na fase de informações preliminares do


empreendimento, o Banco Central do Brasil designará data, horário e local para realização
de entrevista técnica, observado o Sisorf 7.1.30.100 (Circ. 3.683/2013, arts. 6º e 15).

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2264
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 60. Controle societário e participação qualificada

1. O Sisorf 7.1.30.50 contém informações relacionadas com controle societário em


instituições de pagamento.

2. O Sisorf 7.1.30.60 contém informações relacionadas com participação qualificada em


instituições de pagamento.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2265
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 70. Requisitos para controladores e detentores de participação qualificada

1. Os controladores e detentores de participação qualificada em instituição de pagamento


devem estar isentos de restrições que possam afetar a sua reputação, a juízo do Banco
Central do Brasil, aplicando-se os requisitos descritos no Sisorf 7.1.30.70 (Circ.
3.683/2013, art. 8º, VI, e art. 16, caput V).

2. Além dos requisitos reputacionais, os controladores devem atender aos requisitos


mencionados no Sisorf 7.1.30.52 e os detentores de participação qualificada devem
atender aos requisitos mencionados no Sisorf 7.1.30.62.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2266
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 80. Capacidade econômico-financeira

1. Para obtenção da autorização para funcionamento de instituição de pagamento, os


interessados deverão demonstrar que o grupo de controle ou, individualmente, cada
integrante do grupo de controle, a critério do Banco Central do Brasil, detém capacidade
econômico-financeira compatível com o empreendimento, observado o contido no Sisorf
7.1.30.80 (Circ. 3.683/2013, art. 8º, V, e art. 16, caput, V).

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2267
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 90. Origem dos recursos

1. Na análise do pedido de autorização para instituição de pagamento em funcionamento, o


Banco Central do Brasil, nos casos julgados necessários, poderá exigir a identificação da
origem dos recursos utilizados no empreendimento pelos integrantes do grupo de controle
e pelos detentores de participação qualificada. Nesse caso, o Banco Central do Brasil
informará os interessados a respeito (Circ. 3.683/2013, art. 14, § 2º, com a redação dada
pela Circ. 3.705/2014).

2. Caso a instituição de pagamento tenha deliberado o aumento do capital social no âmbito


do processo de autorização para funcionamento, os controladores e detentores de
participação qualificada deverão comprovar a origem e a respectiva movimentação
financeira dos recursos utilizados no referido aumento (Circ. 3.683/2013, art. 40, § 2º, e
art. 52, II, b).

3. Para comprovação da origem dos recursos deve ser observado o contido no Sisorf
7.1.30.90, itens 5 e 6.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2268
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 100. Capital social

1. A instituição de pagamento deve observar o contido no Sisorf 7.1.30.130 no que diz


respeito ao capital social.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017.

2269
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 110. Condições para o exercício de cargos de administração

1. A autorização para instituição de pagamento em funcionamento está condicionada à


aprovação dos nomes dos administradores com mandato em vigor pelo Banco Central do
Brasil (Circ. 3.683/2013, art. 17, parágrafo único).

2. Os eleitos ou nomeados para o exercício de cargo de direção ou de membro do conselho


de administração em instituição de pagamento devem atender às condições descritas no
Sisorf 7.1.30.140.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2270
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 120. Ouvidoria

1. As instituições de pagamento devem observar a Resolução nº 4.433, de 2015, que dispõe


sobre a constituição e o funcionamento do componente organizacional de ouvidoria, e o
contido no Sisorf 4.3.30.230 (Circ. 3.681/2013, art. 18, II).

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

2271
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 30. Disposições específicas
Subseção: 130. Conta de Liquidação

1. A instituição de pagamento poderá, se for de seu interesse, abrir Conta de Liquidação no


Banco Central do Brasil, a qual se destina ao registro, em moeda nacional, das
disponibilidades nele mantidas e das movimentações no Sistema de Transferência de
Reservas (STR), observado o contido no Sisorf 7.1.30.160 (Circ. 3.438/2009, art. 2º, II, e
art. 5º, II).

2. A justificativa fundamentada para a operação a que se refere o Sisorf 7.2.30.10 deverá


conter a manifestação da instituição sobre a intenção de ser titular de Conta de Liquidação
a partir da concessão da autorização para funcionamento (Circ. 3.683/2013, art. 14, I, e
Anexo II, 45, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2272
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 10. Aspectos gerais

Etapas de instrução do processo

1. A instrução do processo de autorização para funcionamento de instituição de pagamento


em funcionamento é feita em etapas, conforme descrito no Sisorf 7.2.20.20, devendo os
interessados protocolizarem, para cada uma, requerimento endereçado ao componente do
Deorf ao qual estará vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10), acompanhado da
documentação específica de cada etapa, conforme segue:

a) pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento: requerimento


elaborado de acordo com o modelo Sisorf 8.13.10.14, acompanhado da documentação
relacionada no Sisorf 7.2.40.40;
b) pedido de autorização para funcionamento: requerimento elaborado de acordo com o
modelo Sisorf 8.13.10.15, acompanhado da documentação relacionada no Sisorf
7.2.40.50. Também fazem parte dessa etapa da instrução do processo:

I- a inclusão, no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil (Unicad), de dados referentes ao pleito, conforme o Sisorf
7.1.40.20, e
II - a remessa, por meio do Sistema de Transferência de Arquivos (STA), de arquivo
eletrônico contendo o estatuto ou contrato social, conforme o Sisorf 7.1.40.30.

2. Nos casos julgados necessários, o Banco Central do Brasil poderá exigir a publicação da
declaração de propósito por parte de administradores e das pessoas naturais ou jurídicas
que integrem grupo de controle da instituição de pagamento (Circ. 3.683/2013, art. 16, §
1º).

Documentos provenientes do exterior

3. Se houver documentos provenientes do exterior, deverão ser observados os


procedimentos mencionados no Sisorf 3.4.30.50.

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2273
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 20. Inclusão de dados cadastrais

1. Faz parte da instrução do processo o registro dos dados relativos ao pleito no Unicad, na
etapa de pedido de autorização para funcionamento, quando da entrega da documentação
mencionada no Sisorf 7.2.40.50 (Circ. 3.683/2013, art. 54).

2. Para a inclusão dos dados no Unicad, deve ser observado o contido no Sisorf 7.1.40.20.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2274
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 30. Remessa eletrônica do estatuto social

1. Faz parte da instrução do processo, durante a etapa de solicitação da autorização para


funcionamento (Circ. 3.683/2013, art. 54; Circ. 3.215/2003, art. 1º, caput; Carta Circ.
3.129/2004):

a) a remessa, ao Banco Central do Brasil, do texto completo do estatuto ou do contrato


social por meio eletrônico;
b) a apresentação de declaração de que o estatuto ou contrato social submetido à
apreciação do Banco Central do Brasil confere com o documento encaminhado por
meio eletrônico.

2. Informações detalhadas acerca da remessa eletrônica do estatuto ou contrato social estão


disponíveis no Sisorf 3.4.30.30.

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2275
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável ao
empreendimento

1. O pedido de manifestação favorável à proposta do empreendimento deve ser instruído


com a seguinte documentação (Circ. 3.683/2013, art. 14, e art. 52, II, “a”, com a redação
dada pela Circ. 3.824/2017; Carta Circ. 3.657/2014):

a) requerimento, subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida


pelo estatuto ou contrato social da instituição e contendo a identificação do
responsável pela condução do projeto perante o Banco Central do Brasil, elaborado
conforme o modelo Sisorf 8.13.10.14;
b) justificativa fundamentada para a operação, contendo as informações descritas no
Sisorf 7.2.30.10;
c) identificação dos integrantes do grupo de controle e dos detentores de participação
qualificada, com as respectivas participações societárias, observado o contido no Sisorf
7.2.30.60;
d) formulário cadastral preenchido por todos os integrantes do grupo de controle e por
todos os detentores de participação qualificada, conforme o modelo Sisorf 8.10.20.2;
e) declaração referida no artigo 30 da Circular nº 3.683, de 2013, de atendimento aos
requisitos legais e regulamentares, firmada pelas pessoas físicas integrantes do grupo
de controle e pelas pessoas físicas detentoras de participação qualificada, conforme o
modelo Sisorf 8.13.30.4;
f) organograma completo do conglomerado econômico, contendo a identificação de todas
as sociedades com o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
(CNPJ), ou, caso estrangeira, com o nome do país onde se localiza a sede, e
respectivos percentuais de capital votante e total detidos, ou declaração de que a
instituição não pertence a conglomerado econômico;
g) documento com a identificação de eventuais autoridades estrangeiras que
supervisionem os controladores diretos ou indiretos;
h) indicação da forma pela qual o controle societário da instituição é exercido;
i) cópia de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de
participação societária, ou declaração de sua inexistência;
j) autorização, firmada por todos os integrantes do grupo de controle e por todos os
detentores de participação qualificada, conforme o modelo Sisorf 8.13.20.3:

I- ao Banco Central do Brasil, para acesso a informações a seu respeito em


qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2276
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável ao
empreendimento

processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais,


para uso exclusivo no respectivo processo de autorização; e
II - à Secretaria da Receita Federal do Brasil para fornecimento ao Banco Central do
Brasil de Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda – Pessoa Física ou de
Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, conforme o
caso, relativas aos três últimos exercícios, para uso exclusivo no respectivo
processo de autorização;

k) autorização da sociedade, firmada por seu representante legal, e elaborada nos termos
do modelo Sisorf 8.13.20.5:

I- ao Banco Central do Brasil, para acesso a informações a seu respeito em


qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive
processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais,
para uso exclusivo no respectivo processo de autorização; e
II - à Secretaria da Receita Federal do Brasil para fornecimento ao Banco Central do
Brasil da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica
relativas aos três últimos exercícios, para uso exclusivo no respectivo processo
de autorização;

l) contratos ou licenciamentos formalizados pelos instituidores de arranjo de pagamento


integrantes do SPB com os quais a instituição de pagamento opera, para o proponente
participar de um ou mais arranjos de pagamentos integrantes do SPB;
m) uma via do estatuto ou contrato social consolidado;
n) cópia do ato de eleição dos administradores com mandato em vigor;
o) formulário cadastral preenchido pelos administradores com mandato em vigor na
instituição, conforme o modelo Sisorf 8.10.20.2;
p) declaração referida no artigo 30 da Circular nº 3.683, de 2013, firmada pelo eleito e
pela instituição, e autorização, ao Banco Central do Brasil, referida no artigo 27, § 1º,
IV, da mesma norma, firmada pelo eleito, na forma do modelo Sisorf 8.13.30.2;
q) declaração, firmada pela instituição, contendo afirmação expressa de que os
administradores com mandato em vigor, identificados no documento, preenchem o
requisito de capacitação técnica de que trata o artigo 31 da Circular nº 3.683, de 2013,

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2277
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 40. Documentação da etapa de pedido de manifestação favorável ao
empreendimento

seguida de argumentos que fundamentem essa afirmação, com base na formação


acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos julgados relevantes;
r) currículo dos administradores com mandato em vigor na instituição.

2. Na declaração de que trata a alínea “q” do item anterior a instituição deve declarar ter
feito pesquisas a respeito do administrador, em sistemas públicos e privados de cadastro
e informações, responsabilizando-se pela veracidade das informações por ele prestadas
(Circ. 3.683/2013, art. 14, III, e art. 27, § 2º).

3. No caso de sociedade controlada exclusivamente por instituições financeiras e demais


instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, é dispensada a
apresentação dos documentos mencionados nas alíneas “d” e “g” do item 1 (Circ.
3.683/2013, art. 14, § 1º, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2278
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 50. Documentação da etapa de pedido de autorização para funcionamento

1. No prazo de sessenta dias, contados do recebimento da comunicação da manifestação


favorável à proposta do empreendimento, as instituições de pagamento em
funcionamento deverão complementar a instrução do processo com a seguinte
documentação (Circ. 3.683/2013, art. 16, caput, e art. 52, II, “b”, com a redação dada
pela Circ. 3.824/2017; Carta Circ. 3.657/2014):

a) requerimento formalizando o pedido de autorização para funcionamento, subscrito por


administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou contrato
social da instituição, elaborado conforme o modelo Sisorf 8.13.10.15;
b) duas vias autênticas do ato societário relativo à reforma estatutária ou alteração
contratual que tenha sido realizada para adequar o estatuto ou contrato social às
disposições da Circular nº 3.683, de 2013, quando couber, com destaque para a
observância dos requisitos descritos no Sisorf 7.2.30.30;
c) prova de publicação do edital de convocação da assembleia geral, na forma da lei, se
for o caso;
d) uma via do estatuto ou contrato social consolidado, contemplando eventuais alterações
estatutárias ou contratuais realizadas;
e) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela
participam (documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na
forma do modelo Sisorf 8.10.20.1;
f) cópia do contrato de usufruto relativo às participações societárias dos controladores,
envolvendo todos os níveis de participação societária, ou declaração de sua
inexistência;
g) cópia do balanço patrimonial dos três últimos exercícios das pessoas jurídicas
controladoras – exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo
Banco Central do Brasil –, auditado por auditor independente devidamente registrado
na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ou documento equivalente, no caso de
pessoa jurídica sediada no exterior;
h) cópia de Declarações de Ajuste Anual de Imposto de Renda – Pessoa Física, das
pessoas físicas controladoras, diretas ou indiretas, referentes aos três últimos
exercícios, com comprovante de encaminhamento à Secretaria da Receita Federal do
Brasil, ou documento equivalente, no caso de residente no exterior, que evidencie a
renda anual auferida e listagem dos bens, direitos e ônus da pessoa física, com o
respectivo valor;
i) no caso de aumento do capital social:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2279
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 40. Instrução do processo
Subseção: 50. Documentação da etapa de pedido de autorização para funcionamento

I- lista de subscrição, na forma regulamentar;


II - comprovante do registro da emissão de ações na CVM, quando se tratar de
aumento de capital por subscrição pública;
III - comprovante do depósito bancário da importância relativa à integralização do
aumento de capital social, quando for o caso;
IV - comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos
utilizados no aumento de capital, quando for o caso.

2. No caso de sociedade controlada exclusivamente por instituições financeiras e demais


instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, é dispensada a
apresentação dos documentos mencionados nas alíneas “g” e “h” do item anterior (Circ.
3.683/2013, art. 16, § 3º, com a redação dada pela Circ. 3.705/2014).

3. O Banco Central do Brasil poderá exigir a apresentação, no todo ou em parte, do plano de


negócios mencionado no artigo 1º, do Anexo I, da Circular nº 3.683, de 2013, e das
demonstrações contábeis da sociedade, dos últimos três exercícios, auditadas por auditor
independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários (Circ. 3.683/2013, art. 16, §
5º, com a redação dada pela Circ. 3.824/2017).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2280
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 10. Legislação básica

Lei ordinária

Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Dispõe sobre as Sociedades por Ações.

Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998 – Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação


de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos
previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf, e dá outras
providências.

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil.

Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, artigos 6º a 15 – Dispõem sobre os arranjos de


pagamento e as instituições de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro
(SPB).

Atualização Sisorf nº 93, de 10.12.2014.

2281
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

Resolução

Resolução nº 2.107, de 31 de agosto de 1994 – Veda a negociação pelas instituições


financeiras de títulos de renda fixa de emissão ou aceite próprio ou de instituições ligadas
enquanto não decorrido o prazo mínimo regulamentar.

Resolução nº 4.282, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece as diretrizes que devem ser


observadas na regulamentação, na vigilância e na supervisão das instituições de pagamento e
dos arranjos de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), de que
trata a Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013.

Resolução nº 4.433, de 23 de julho de 2015 – Dispõe sobre a constituição e o


funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Circular

Circular nº 3.438, de 2 de março de 2009 – Regulamenta a conta Reservas Bancárias e a


Conta de Liquidação no Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.681, de 4 de novembro de 2013 – Dispõe sobre o gerenciamento de riscos,


os requerimentos mínimos de patrimônio, a governança de instituições de pagamento, a
preservação do valor e da liquidez dos saldos em contas de pagamento, e dá outras
providências.

Circular nº 3.682, de 4 de novembro de 2013 – Aprova o regulamento que disciplina a


prestação de serviço de pagamento no âmbito dos arranjos de pagamentos integrantes do
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), estabelece os critérios segundo os quais os arranjos
de pagamento não integrarão o SPB e dá outras providências.

Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013 – Estabelece os requisitos e os


procedimentos para constituição, autorização para funcionamento, alterações de controle e
reorganizações societárias, cancelamento da autorização para funcionamento, condições para
o exercício de cargos de administração das instituições de pagamento e autorização para a

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

2282
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 90. Base legal e regulamentar
Subseção: 20. Normas

prestação de serviços de pagamento por instituições financeiras e demais instituições


autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Carta Circular

Carta Circular nº 3.656, de 30 de abril de 2014 – Divulga esclarecimentos e modelos


relativos à instrução de pedido de autorização para arranjos de pagamento integrantes do
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e dispõe sobre a prestação de informações ao Banco
Central do Brasil por instituidores de arranjos não integrantes do SPB, nos termos da Circular
nº 3.682, de 4 de novembro de 2013, com a redação dada pela Circular nº 3.705, de 24 de
abril de 2014.

Carta Circular nº 3.657, de 2 de maio de 2014 – Divulga modelos de documentos


necessários à instrução de processos de constituição, autorização para funcionamento,
alteração de controle societário, aquisição de participação qualificada, expansão de
participação qualificada, fusão, cisão ou incorporação, transformação societária, cancelamento
da autorização para funcionamento, eleição para cargos de administração, autorização para
atuar em nova modalidade, cancelamento da autorização para operar em modalidade
autorizada, alteração do valor do capital social, reforma estatutária relativa à alteração da
estrutura dos cargos de administração, transferência da sede social para outro município,
mudança de denominação social das instituições de pagamento, bem como autorização para a
prestação de serviços de pagamento, autorização para atuar em nova modalidade e
cancelamento da autorização para operar em modalidade autorizada por instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, nos
termos da Circular nº 3.683, de 4 de novembro de 2013.

Atualização Sisorf nº 102, de 12.2.2016.

2283
Título: 7. Instituições de pagamento
Capítulo: 2. Autorização para instituição de pagamento em funcionamento
Seção: 100. Modelos
Subseção:

Documentos de instrução de processo

8.13.10.14 Requerimento – Manifestação favorável ao empreendimento relativo a


instituição de pagamento em funcionamento

8.13.10.15 Requerimento – Autorização para instituição de pagamento em


funcionamento

8.13.20.3 Autorização ao Banco Central do Brasil e à Secretaria da Receita


Federal do Brasil – controladores e detentores de participação
qualificada

8.13.20.5 Autorização ao Banco Central do Brasil e à Secretaria da Receita


Federal do Brasil – sociedade

8.13.30.2 Declaração e autorizações – administradores eleitos

8.13.30.4 Declaração de atendimento aos requisitos legais e regulamentares –


controladores e detentores de participação qualificada (art. 30 da
Circular nº 3.683, de 2013)

8.10.20.1 Documento Capef – Mapa Composição de Capital (modelo Cadoc


38029-8)

8.10.20.2 Formulário cadastral – pessoa física

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2284
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

8.1.10 Requerimentos
8.1.10.1 Eleição em sociedade anônima (exceto empresa pública, sociedade de
economia mista e suas subsidiárias)
8.1.10.2 Eleição e reforma estatutária em sociedade anônima (exceto empresa
pública, sociedade de economia mista e suas subsidiárias)
8.1.10.3 Eleição ou nomeação e alteração contratual em sociedade limitada
8.1.10.7 Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte
8.1.10.8 Autorização para realizar operações no mercado de câmbio (sociedade
anônima)
8.1.10.9 Autorização para realizar operações no mercado de câmbio (sociedade
limitada)
8.1.10.10 Reforma estatutária em sociedades anônimas
8.1.10.11 Alteração contratual em sociedades limitadas
8.1.10.12 Autorização para operar em crédito rural
8.1.10.13 Aumento de capital em sociedades anônimas
8.1.10.14 Aumento de capital em sociedades limitadas
8.1.10.15 Aumento de capital em filial, no Brasil, de instituição financeira com
sede no exterior
8.1.10.16 Fusão, cisão ou incorporação (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
8.1.10.17 Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio (por sociedade anônima)
8.1.10.18 Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio (por sociedade limitada)
8.1.10.19 Instalação de agências no País – sociedades limitadas
8.1.10.20 Redução de capital em sociedades anônimas
8.1.10.21 Redução de capital em sociedades limitadas
8.1.10.22 Redução de capital em filial, no Brasil, de instituição financeira com
sede no exterior
8.1.10.23 Instalação de agência no País – sociedades anônimas e Caixa
Econômica Federal

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 2285


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção:
Subseção:

8.1.10.24 Transformação de sociedade limitada em sociedade anônima (exceto


sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
8.1.10.25 Transformação de sociedade anônima em sociedade limitada (exceto
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)
8.1.10.26 Complementação de instrução de processo de cancelamento da
autorização para funcionamento – publicação de declaração de
propósito
8.1.10.27 Alteração de controle societário (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
8.1.10.28 Criação de carteira operacional de banco múltiplo
8.1.10.29 Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade
anônima (exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à
empresa de pequeno porte)
8.1.10.30 Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade limitada
(exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte)
8.1.10.31 Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo
8.1.10.32 Mudança de objeto social em sociedade anônima
8.1.10.33 Mudança de objeto social em sociedade limitada
8.1.10.36 Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
8.1.10.42 Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira
8.1.10.44 Manifestação favorável à proposta de empreendimento relativo à
constituição de instituição
8.1.10.45 Manifestação favorável à constituição de instituição (exceto sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
8.1.10.46 Aprovação dos atos constitutivos (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
8.1.10.47 Aquisição de participação qualificada (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
8.1.10.48 Expansão de participação qualificada (exceto sociedades de crédito ao

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 2286


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção:
Subseção:

microempreendedor e à empresa de pequeno porte)


8.1.10.49 Alteração de controle societário e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à
empresa de pequeno porte)
8.1.10.50 Complementação de instrução de processo de alteração de controle
societário – publicação de declaração de propósito
8.1.10.51 Ingresso ou aumento de participação estrangeira
8.1.10.52 Aquisição de participação qualificada e alteração contratual em
sociedade limitada (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
8.1.10.53 Expansão de participação qualificada e alteração contratual em
sociedade limitada (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
8.1.10.54 Inspeção da estrutura organizacional implementada
8.1.10.55 Autorização para funcionamento (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)
8.1.10.57 Manifestação favorável à proposta de empreendimento relativo à
prestação de serviço de pagamento (art. 44, I, da Circular nº 3.683, de
2013)
8.1.10.58 Autorização para prestação de serviço de pagamento (art. 44, I, da
Circular nº 3.683, de 2013)
8.1.10.59 Manifestação favorável ao empreendimento relativo à prestação de
serviço de pagamento (art. 44, II, da Circular nº 3.683, de 2013)
8.1.10.60 Autorização para prestação de serviço de pagamento (art. 44, II, da
Circular nº 3.683, de 2013)
8.1.10.61 Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento
8.1.10.62 Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada
8.1.10.65 Eleição em empresa pública, em sociedade de economia mista ou em
suas subsidiárias
8.1.20 Autorizações
8.1.20.1 Autorização ao Banco Central do Brasil e à Secretaria da Receita
Federal do Brasil – consulta prévia
8.1.20.3 Autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil – controladores e

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 2287


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção:
Subseção:

detentores de participação qualificada


8.1.20.4 Autorização ao Banco Central do Brasil – controladores e detentores de
participação qualificada
8.1.20.5 Autorização – Anexo II à Circular nº 3.182, com redação dada pela
Circular nº 3.218, de 2004
8.1.20.6 Autorização – Anexo III à Circular nº 3.182, com redação dada pela
Circular nº 3.218, de 2004
8.1.30 Declarações
8.1.30.2 Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II
à Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa
pública, em sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias)
8.1.30.3 Declaração de propósito – eleição de administradores
8.1.30.4 Declaração de propósito mista
8.1.30.5 Declaração de propósito constituição – controladores
8.1.30.6 Declaração de inexistência de restrições – controlador de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
8.1.30.7 Declaração de conferência do estatuto ou contrato social
8.1.30.9 Declaração de propósito – cancelamento da autorização para
funcionamento
8.1.30.10 Declaração de responsabilidade – cancelamento da autorização para
funcionamento
8.1.30.11 Declaração de propósito – mudança de objeto social de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte –
controladores
8.1.30.12 Declaração de propósito – mudança de objeto social de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte –
administradores
8.1.30.13 Declaração de propósito mista – mudança de objeto social de sociedade
de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte
8.1.30.14 Declaração de atendimento aos requisitos legais e regulamentares –
controladores e detentores de participação qualificada (art. 4º do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012)
8.1.30.15 Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II
à Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 2288


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção:
Subseção:

sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias


8.1.30.16 Declaração de propósito – alteração de controle

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 2289


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 1. Eleição em sociedade anônima (exceto empresa pública, sociedade de
economia mista e suas subsidiárias)

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ELEIÇÃO EM SOCIEDADE ANÔNIMA (exceto


empresa pública, sociedade de economia mista e suas subsidiárias)

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação de eleição, deliberada conforme
especificação abaixo:

Ato societário: Órgão estatutário:

Assembleia Geral Ordinária Diretoria

Assembleia Geral Extraordinária Conselho de Administração

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Conselho Fiscal

Reunião do Conselho de Administração Conselho Consultivo

Outro – especifique: Comitê de Auditoria

Outro – especifique:
d m aaaa

Data do ato:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2290


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 1. Eleição em sociedade anônima (exceto empresa pública, sociedade de
economia mista e suas subsidiárias)

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a
alínea “b” do item 3.2 ou a alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Assembleia Geral;

c) duas vias autênticas da ata da Reunião do Conselho de Administração;

d) duas vias autênticas de (especificar o ato societário);

e) duas vias autênticas do comprovante de nomeação de representante legal de filial, no País,


de instituição financeira com sede no exterior, legalizado em Consulado Brasileiro;

f) duas vias autênticas da tradução, por tradutor público juramentado, do documento referido
na alínea “e”, registrados – original e respectiva tradução – no competente Ofício de
Registro de Títulos e Documentos;

g) declaração, firmada pelos eleitos e por esta instituição, e autorizações à Secretaria da


Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos eleitos, referidas
no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, na forma do modelo
Sisorf 8.1.30.2;

h) declaração justificada e firmada por esta instituição, na forma do artigo 5º, §1º, do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, que comprova a capacitação
técnica dos eleitos para o exercício dos cargos de administrador (exceto dos que estão com
mandato em vigor nesta instituição ou em outra integrante do conglomerado financeiro);

i) currículo dos eleitos para cargos de administração (exceto dos que estão com mandato em
vigor nesta instituição ou em outra integrante do conglomerado financeiro);

j) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 6º do Regulamento
Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012;

k) declaração justificada e firmada pela instituição de que o eleito para cargo de membro do
comitê de auditoria de que trata o artigo 12, § 2º, do Regulamento anexo à Resolução nº
3.198, de 2004, possui comprovados conhecimentos nas áreas de contabilidade e auditoria
que o qualificam para a função (se for o caso).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2291


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 1. Eleição em sociedade anônima (exceto empresa pública, sociedade de
economia mista e suas subsidiárias)

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) deixou de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica


dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) observou a política de sucessão de administradores, implementada nos termos


estabelecidos pela Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos
nomes estão sendo submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de eleição ocorrida a
partir de 27 de maio de 2017; não se aplica a sociedade de crédito ao microempreendedor
e à empresa de pequeno porte).

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2292


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 1. Eleição em sociedade anônima (exceto empresa pública, sociedade de
economia mista e suas subsidiárias)

social ou documento equivalente da instituição).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2293


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 2. Eleição e reforma estatutária em sociedade anônima (exceto empresa
pública, sociedade de economia mista e suas subsidiárias)

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ELEIÇÃO E DE REFORMA ESTATUTÁRIA


EM SOCIEDADE ANÔNIMA
(exceto empresa pública, sociedade de economia mista e suas subsidiárias)

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação de eleição e de reforma estatutária,
deliberadas conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgão estatutário:

Assembleia Geral Ordinária Diretoria

Assembleia Geral Extraordinária Conselho de Administração

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Conselho Fiscal

Reunião do Conselho de Administração Conselho Consultivo

Outro – especifique: Comitê de Auditoria

Outro – especifique:
d m aaaa

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2294


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 2. Eleição e reforma estatutária em sociedade anônima (exceto empresa
pública, sociedade de economia mista e suas subsidiárias)

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a
alínea “b” do item 3.2 ou a alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Assembleia Geral;

c) duas vias autênticas da ata da Reunião do Conselho de Administração;

d) duas vias autênticas de (especificar o ato societário);

e) duas vias autênticas do comprovante de nomeação de representante legal de filial, no País,


de instituição financeira com sede no exterior, legalizado em Consulado Brasileiro;

f) duas vias autênticas da tradução, por tradutor público juramentado, do documento referido
na alínea “e”, registrados – original e respectiva tradução – no competente Ofício de
Registro de Títulos e Documentos;

g) declaração, firmada pelos eleitos e por esta instituição, e autorizações à Secretaria da


Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos eleitos, referidas
no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, na forma do modelo
Sisorf 8.1.30.2;

h) declaração justificada e firmada por esta instituição, na forma do artigo 5º, §1º, do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, que comprova a capacitação
técnica dos eleitos para o exercício dos cargos de administrador (exceto dos que estão com
mandato em vigor nesta instituição ou em outra integrante do conglomerado financeiro);

i) currículo dos eleitos para cargos de administração (exceto dos que estão com mandato em
vigor nesta instituição ou em outra integrante do conglomerado financeiro);

j) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 6º do Regulamento
Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012;

k) declaração justificada e firmada pela instituição de que o eleito para cargo de membro do

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2295


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 2. Eleição e reforma estatutária em sociedade anônima (exceto empresa
pública, sociedade de economia mista e suas subsidiárias)

comitê de auditoria de que trata o artigo 12, § 2º, do Regulamento anexo à Resolução nº
3.198, de 2004, possui comprovados conhecimentos nas áreas de contabilidade e auditoria
que o qualificam para a função (se for o caso).

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) deixou de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica


dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

c) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de reforma estatutária sem consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

d) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) o estatuto social, consolidado na Assembleia Geral de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) observou a política de sucessão de administradores, implementada nos termos

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2296


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 2. Eleição e reforma estatutária em sociedade anônima (exceto empresa
pública, sociedade de economia mista e suas subsidiárias)

estabelecidos pela Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos
nomes estão sendo submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de eleição ocorrida a
partir de 27 de maio de 2017; não se aplica a sociedade de crédito ao microempreendedor
e à empresa de pequeno porte).

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social ou documento equivalente da instituição).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2297


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 3. Eleição ou nomeação e alteração contratual em sociedade limitada

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ELEIÇÃO OU NOMEAÇÃO E ALTERAÇÃO


CONTRATUAL EM SOCIEDADE LIMITADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação de eleição (ou nomeação) bem como
de alteração contratual (se for o caso), deliberadas conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgão contratual:

Reunião ou Assembleia de Sócios Diretoria ou Administração

Alteração Contratual Conselho Fiscal

Outro – especifique: Comitê de Auditoria

Outro – especifique:
d m aaaa

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2298


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 3. Eleição ou nomeação e alteração contratual em sociedade limitada

3.1 Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a
alínea “c” do item 3.2 ou a alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

d) duas vias autênticas de (especificar o ato societário);

e) declaração, firmada pelos eleitos ou nomeados e por esta instituição, e autorizações à


Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos
eleitos ou nomeados, referidas no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº
4.122, de 2012, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.2

f) declaração justificada e firmada por esta instituição, na forma do artigo 5º, §1º, do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, que comprova a capacitação
técnica dos eleitos ou nomeados para o exercício dos cargos de administrador (exceto dos
que estão com mandato em vigor nesta instituição ou em outra integrante do
conglomerado financeiro);

g) currículo dos eleitos ou nomeados para cargos de administração (exceto dos que estão
com mandato em vigor nesta instituição ou em outra integrante do conglomerado
financeiro);

h) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 6º do Regulamento
Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012;

i) documento Capef – Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8) (caso tenha ocorrido
alteração contratual que implique em: alteração na quantidade de quotas; ingresso/retirada
de sócios; ou mudança de denominação social);

j) declaração justificada e firmada por esta instituição de que o eleito para cargo de membro
do comitê de auditoria de que trata o artigo 12, § 2º, do Regulamento anexo à Resolução
nº 3.198, de 2004, possui comprovados conhecimentos nas áreas de contabilidade e
auditoria que o qualificam para a função (se for o caso).

3.2 Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2299


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 3. Eleição ou nomeação e alteração contratual em sociedade limitada

endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de


publicação;

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de alteração contratual sem consolidação formal do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) deixou de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica


dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

d) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo com o
contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de 2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3 Declara que:

a) sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou se


declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia;

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) observou a política de sucessão de administradores, implementada nos termos


estabelecidos pela Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos
nomes estão sendo submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de eleição ou
nomeação ocorrida a partir de 27 de maio de 2017; não se aplica a sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte).

3.4 Outras informações/observações:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2300


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 3. Eleição ou nomeação e alteração contratual em sociedade limitada

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2301


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 7. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO DE SOCIEDADE DE


CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR E À EMPRESA DE PEQUENO PORTE

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

Pessoa responsável Nome:


pelo acesso ao
CPF:
Unicad e pela
inserção dos dados Telefone: Fax:
do processo de E-mail:
autorização:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) a autorização para funcionamento, bem como a
aprovação dos nomes dos eleitos/nomeados e do estatuto/contrato social, deliberados
conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgãos estatutários ou contratuais:

Assembleia Geral de Constituição Diretoria

Instrumento Particular de Constituição Administração

Outro – especifique: Outro – especifique:

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2302


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 7. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte

d m aaaa
Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) original de autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada por todos os


controladores, para fornecimento ao Banco Central do Brasil de cópias da Declaração de
Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, quando pessoa física, e da Declaração
de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, quando pessoa jurídica, relativas
aos três últimos exercícios, para uso exclusivo na análise dos pedidos apresentados, na
forma do Anexo II à Circular nº 3.182, de 2003, com a redação dada pela Circular nº
3.218, de 2004;

b) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada por todos os controladores, para acesso a
informações a seu respeito constantes em qualquer sistema público ou privado de cadastro
e informações, para uso exclusivo na análise dos pedidos apresentados, na forma do
Anexo III à Circular nº 3.182, de 2003;

c) declaração de inexistência de restrições, firmada pelos controladores pessoas físicas, na


forma do Anexo I à Circular nº 3.182, de 2003;

d) cópia do balanço patrimonial do último exercício das pessoas jurídicas controladoras –


exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

e) cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, relativas aos
três últimos exercícios, das pessoas físicas controladoras, diretas ou indiretas, da
instituição, entregues à Secretaria da Receita Federal do Brasil;

f) organograma completo do conglomerado econômico, contendo a identificação de todas as


empresas, com o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), ou
declaração de que a instituição não pertence a conglomerado;

g) prova de publicação do edital de convocação da assembleia geral, na forma da lei, caso


tenha sido publicado;

h) duas vias originais dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;

i) duas vias originais do estatuto ou do contrato social, conforme o caso;

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2303


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 7. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte

j) lista de subscrição, na forma regulamentar;

k) comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil das importâncias relativas ao


capital integralizado (exceto quando realizado em títulos públicos federais);

l) cópia de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de participação


societária, no qual deve constar cláusula de prevalência sobre qualquer outro não
submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua inexistência;

m) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados por


todos os controladores para fazer face ao empreendimento;

n) cópia do contrato de usufruto relativo às participações societárias dos controladores


envolvendo todos os níveis de participação societária, ou declaração de sua inexistência;

o) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – Composição de Capital, modelo Cadoc 38029-8);

p) declaração, firmada pelos eleitos ou nomeados e por esta instituição, e autorizações à


Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos
eleitos ou nomeados, referidas no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº
4.122, de 2012, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.2;

q) declaração justificada e firmada pelos controladores, na forma do artigo 5º, § 1º, do


Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, que comprova a capacitação
técnica dos eleitos ou nomeados para o exercício dos cargos de administrador (exceto dos
que estão com mandato em vigor em outra instituição integrante do conglomerado
financeiro);

r) currículo dos eleitos ou nomeados para cargos de administração (exceto dos que estão
com mandato em vigor em outra instituição integrante do conglomerado financeiro).

3.2. Informa que:

a) o arquivo eletrônico pertinente ao estatuto ou contrato social aprovado na Assembleia


Geral ou Reunião de Sócios de ___/____/____ , será encaminhado oportunamente, após a
obtenção do código para acesso ao Sisbacen;

b) em __/___/____ foi efetuado depósito em títulos públicos federais, conforme a seguir,

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2304


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 7. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte

para atendimento ao disposto no artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964: (caso os valores


referentes à integralização do capital em moeda corrente tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil
em títulos públicos federais)

Tipo ou código dos Vencimento Quantidade Valor do PU (preço


títulos unitário de negociação)

3.3. Declara que:

a) o estatuto ou o contrato social aprovado na Assembleia Geral ou Reunião de Sócios


de___/____/____ , ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em
seu inteiro teor, com o documento transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), que recebeu o seguinte número de
protocolo: ____________ (no caso de reforma ou alteração estatutária com consolidação
formal do estatuto ou contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL) (caso o arquivo referente ao estatuto ou contrato social tenha sido
enviado por instituição integrante do conglomerado financeiro)

3.4. Solicita, na decisão do processo, a liberação do depósito efetuado nos termos do artigo 27
da Lei nº 4.595, de 1964, em títulos públicos federais, devendo os títulos ser destinados
conforme a seguir especificado:
(caso os valores referentes ao capital integralizado tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em títulos
públicos federais)

Nome da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos
Instituição:
Código identificador da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos
ISelic:
Número da conta de livre movimentação para a qual devem ser destinados os títulos
Conta no Selic:

3.5. Outras informações/observações:


(informar, se for o caso)

4. Assinaturas:

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2305


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 7. Autorização para funcionamento de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado pelos controladores ou por seus representantes legais).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2306


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 8. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio (sociedade
anônima)

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAR OPERAÇÕES NO


MERCADO DE CÂMBIO (POR SOCIEDADE ANÔNIMA)

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf autorização para realizar operações no mercado
de câmbio.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) projeto do empreendimento;

b) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, caso o estatuto social tenha sido alterado
para previsão de operações de câmbio no objeto social (dispensável caso seja assinalada a
alínea “a” do item 3.2 ou do item 3.3);

c) duas vias autênticas da ata da Assembleia Geral, caso o estatuto social tenha sido alterado
para previsão de operações de câmbio no objeto social.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2307


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 8. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio (sociedade
anônima)

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata anexa;

b) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de reforma estatutária sem consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central – Unicad as informações referentes ao pedido, de acordo com o contido no artigo
3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de 2003;
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

d) o administrador responsável pelas operações relacionadas ao mercado de câmbio será:


(relacionar nome e CPF).

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2308


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 8. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio (sociedade
anônima)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social ou documento equivalente da instituição).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2309


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 9. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio (sociedade
limitada)

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAR OPERAÇÕES NO


MERCADO DE CÂMBIO (POR SOCIEDADE LIMITADA)

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf, autorização para realizar operações no mercado
de câmbio.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1 Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) projeto do empreendimento;

b) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação,se for o caso (dispensável caso seja
assinalada a alínea “a” do item 3.2 ou do item 3.3);

c) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada com a finalidade de promover alteração no contrato social);

d) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual (caso o contrato social tenha

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2310


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 9. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio (sociedade
limitada)

sido alterado para previsão de operações de câmbio em seu objeto social).

3.2 Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata anexa;

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente pelo Sistema de Transferência de


Arquivos (STA) em __/__/____ e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de alteração contratual sem consolidação formal do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central – Unicad as informações referentes ao pedido, de acordo com o contido no artigo
3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de 2003;
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

d) o administrador responsável pelas operações relacionadas ao mercado de câmbio será:


(relacionar nome e CPF).

3.3 Declara que:

a) sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou se


declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia;

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL).

3.4 Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2311


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 9. Autorização para realizar operações no mercado de câmbio (sociedade
limitada)

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2312


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 10. Reforma estatutária em sociedades anônimas

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE REFORMA ESTATUTÁRIA EM SOCIEDADES


ANÔNIMAS

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação da reforma estatutária, deliberada
na Assembleia Geral (Extraordinária ou Ordinária e Extraordinária), de ... (d.m.aaaa), que tratou
de ... (citar os principais aspectos da reforma).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a alínea
“b” do item 3.2 ou a alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Assembleia Geral;

c) documento Capef – Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8) (no caso de reforma
estatutária que envolva alteração no tipo ou na quantidade de ações em que se divide o
capital ou em mudança de denominação social);

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2313


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 10. Reforma estatutária em sociedades anônimas

d) justificativa fundamentada para a operação (no caso de mudança de denominação social


ou transferência de sede social para outro município).

3.2. Informa que:

a) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de alteração estatutária sem consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata anexa;

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003 (nos casos de: alteração na estrutura de cargos ou de órgãos estatutários; mudança de
denominação social).
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
estatutária com consolidação formal do estatuto social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2314


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 10. Reforma estatutária em sociedades anônimas

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2315


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 11. Alteração contratual em sociedades limitadas

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL EM


SOCIEDADES LIMITADAS

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação de alteração contratual, deliberada
em instrumento ou em reunião/assembleia de sócios, de ... (d.m.aaaa), que tratou de(a) ... (citar
os principais aspectos da alteração).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensada caso seja assinalada a alínea
“a” do item 3.2 ou do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

d) documento Capef – Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8) (caso a alteração

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2316


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 11. Alteração contratual em sociedades limitadas

contratual implique em alteração na quantidade de quotas ou no ingresso/retirada de


sócios ou em mudança de denominação social);

e) justificativa fundamentada para a operação (no caso de mudança de denominação social


ou transferência de sede social para outro município).

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de alteração contratual sem consolidação formal do contrato
social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003 (nos casos de: alteração na estrutura de cargos ou de órgãos estatutários; mudança
de denominação social).
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) os sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou


se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia;

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2317


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 11. Alteração contratual em sociedades limitadas

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2318


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 12. Autorização para operar em crédito rural

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA OPERAR EM CRÉDITO RURAL

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:

Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf autorização para operar em crédito rural.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO

3.1. Declara que:

a) possui, em sua estrutura organizacional, setor especializado, representado por carteira de


crédito rural, com estrutura, direção e regulamento próprios e com elementos capacitados.

3.2. Assume compromisso de:

a) difundir normas básicas entre suas dependências e mantê-las atualizadas, com o objetivo
de ajustar as operações aos critérios legais pertinentes e às instruções do Banco Central do
Brasil, sistematizando métodos de trabalho compatíveis com as peculiaridades do crédito e
uniformizando a conduta em suas operações;

b) manter serviços de assessoramento técnico em nível de carteira e assegurar a prestação de


assistência técnica em nível de imóvel ou empresa, quando devida;

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2319


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 12. Autorização para operar em crédito rural

c) designar no Unicad, antes do início de suas operações de crédito rural, o responsável pela
área de crédito rural, entre os administradores homologados pelo Banco Central do Brasil.

3.3. Previsão dos recursos próprios que serão destinados às modalidades de crédito rural:

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social ou documento equivalente da instituição).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2320


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 13. Aumento de capital em sociedades anônimas

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE AUMENTO DE CAPITAL EM SOCIEDADES


ANÔNIMAS

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação do aumento de capital e da reforma
estatutária (se for o caso), deliberados na(s) ... (Assembleia Geral Extraordinária; Assembleia
Geral Ordinária e Extraordinária; Reunião do Conselho de Administração), de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a alínea
“b” do item 3.2 ou “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da(s) ata(s) da(s) (especificar o ato ou atos societários);

c) comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil das importâncias relativas ao


capital integralizado (no caso de aumento de capital em moeda corrente, exceto quando
realizado em títulos públicos federais);

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2321


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 13. Aumento de capital em sociedades anônimas

d) lista de subscrição (quando emitidas novas ações, dispensável caso seja assinalada a
alínea “d” do item 3.2);

e) documento Capef – Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8);

f) comprovante de registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários (quando o


aumento de capital for realizado por subscrição pública);

g) justificativa fundamentada da operação (no caso de aumento relevante de capital em


moeda corrente, que esteja relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou
operacional da sociedade).

3.2. Informa que:

a) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de reforma estatutária sem consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata anexa;

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003 (obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico:
http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

d) a lista ou os boletins individuais, contendo os dados exigidos pelo artigo 85 da Lei nº


6.404, de 1976, encontra-se arquivada na empresa à disposição do Banco Central do
Brasil;

e) em __/___/____ foi efetuado depósito em títulos públicos federais, conforme a seguir,


para atendimento ao disposto no artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964: (caso os valores referentes
ao aumento do capital em moeda corrente tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em títulos
públicos federais)

Tipo ou código dos Vencimento Quantidade Valor do PU (preço


títulos unitário de negociação)

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2322


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 13. Aumento de capital em sociedades anônimas

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____, que recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de reforma estatutária com consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) não haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...), direta ou indireta, no capital da instituição em
decorrência da operação (caso não esteja previsto ingresso ou aumento de participação
estrangeira acima do limite permitido);

d) haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...) no capital da instituição em decorrência da
operação, razão pela qual encaminhamos, em anexo, na forma do modelo Sisorf
8.1.10.51, requerimento para complementar a instrução do processo com a documentação
prevista no art. 1º da Circular nº 3.317, de 2006 (caso esteja previsto ingresso ou aumento
de participação estrangeira acima do limite permitido).

3.4. Solicita que, na aprovação do processo, os valores referentes ao aumento de capital


recolhidos ao Banco Central do Brasil, em moeda corrente, sejam devolvidos a esta
instituição conforme segue: (selecionar uma das opções, no caso de aumento de capital em
espécie, cujos valores tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em moeda corrente)

a) depósito na conta Reservas Bancárias própria, código _______________;

b) depósito na conta Reservas Bancárias em nome do Banco ______________________,


CNPJ ________________;

c) depósito na conta corrente nº _________________, mantida por esta sociedade no Banco


________________________, CNPJ _______________, agência nº _______________;

d) depósito na Conta de Liquidação própria, código _______________.

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2323


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 13. Aumento de capital em sociedades anônimas

3.5. Solicita, na decisão do processo, a liberação do depósito efetuado nos termos do artigo 27
da Lei nº 4.595, de 1964, em títulos públicos federais, devendo os títulos ser destinados
conforme a seguir especificado:
(caso os valores referentes ao capital integralizado tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em títulos
públicos federais)

Nome da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos
Instituição:
Código identificador da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos

ISelic:
Número da conta de livre movimentação para a qual devem ser destinados os títulos
Conta no Selic:

3.6. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2324


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 14. Aumento de capital em sociedades limitadas

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE AUMENTO DE CAPITAL EM SOCIEDADES


LIMITADAS

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação do aumento de capital e da alteração
contratual deliberada no(a) ... (instrumento, Reunião/Assembleia de sócios), de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (quando realizada Reunião ou Assembleia
de Sócios, dispensada caso seja assinalada a alínea “a” do item 3.2 ou do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

d) comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil das importâncias relativas ao

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2325


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 14. Aumento de capital em sociedades limitadas

capital integralizado (no caso de aumento de capital em moeda corrente, exceto quando
realizado em títulos públicos federais);

e) documento Capef – Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8);

f) justificativa fundamentada da operação (no caso de aumento relevante de capital em


moeda corrente, que esteja relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou
operacional da sociedade).

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente pelo Sistema de Transferência de


Arquivos (STA) em __/___/____ e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de alteração contratual sem consolidação formal do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003;
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

d) em __/___/____ foi efetuado depósito em títulos públicos federais, conforme a seguir,


para atendimento ao disposto no artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964: (caso os valores
referentes ao aumento do capital em moeda corrente tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em
títulos públicos federais)

Tipo ou código dos Vencimento Quantidade Valor do PU (preço


títulos unitário de negociação)

3.3. Declara que:

a) os sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes na Reunião ou


Assembleia de Sócios ou se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua
realização, bem como da ordem do dia;

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2326


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 14. Aumento de capital em sociedades limitadas

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) não haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...), direta ou indireta, no capital da instituição em
decorrência da operação (caso não esteja previsto ingresso ou aumento de participação
estrangeira acima do limite permitido);

d) haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...) no capital da instituição em decorrência da
operação, razão pela qual encaminhamos, em anexo, na forma do modelo Sisorf
8.1.10.51, requerimento para complementar a instrução do processo com a documentação
prevista no art. 1º da Circular nº 3.317, de 2006 (caso esteja previsto ingresso ou aumento
de participação estrangeira acima do limite permitido).

3.4. Solicita que, na aprovação do processo, os valores referentes ao aumento de capital


recolhidos ao Banco Central do Brasil, em moeda corrente, sejam devolvidos a esta
instituição conforme segue: (selecionar uma das opções, no caso de aumento de capital em
espécie, cujos valores tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em moeda corrente)

a) depósito na conta Reservas Bancárias em nome do Banco ______________________,


CNPJ ________________;

b) depósito na conta corrente nº _________________, mantida por esta sociedade no Banco


________________________, CNPJ _______________, agência nº _______________;

c) depósito na Conta de Liquidação própria, código _______________.

3.5. Solicita, na decisão do processo, a liberação do depósito efetuado nos termos do artigo 27
da Lei nº 4.595, de 1964, em títulos públicos federais, devendo os títulos ser destinados
conforme a seguir especificado:
(caso os valores referentes ao capital integralizado tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em títulos
públicos federais)

Nome da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos
Instituição:
Código identificador da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2327


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 14. Aumento de capital em sociedades limitadas

ISelic:
Número da conta de livre movimentação para a qual devem ser destinados os títulos
Conta no Selic:

3.6. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2328


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 15. Aumento de capital em filial, no Brasil, de instituição financeira com sede
no exterior

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE AUMENTO DE CAPITAL EM FILIAL, NO


BRASIL, DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA COM SEDE NO EXTERIOR

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação do aumento de capital e da alteração
do regulamento interno deliberados em instrumento de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) duas vias autênticas do ato de deliberação relativo ao assunto (no caso de ato
deliberatório emitido no País);

b) duas vias autênticas do ato de deliberação relativo ao assunto, legalizado no Consulado


Brasileiro do país de origem, nos termos da legislação vigente (no caso de ato
deliberatório emitido no exterior);

c) duas vias autênticas da tradução, por tradutor público juramentado, do ato deliberatório,
registrados, originais e respectivas traduções, no competente Ofício de Registro de
Títulos e Documentos (no caso de ato deliberatório emitido no exterior);

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2329


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 15. Aumento de capital em filial, no Brasil, de instituição financeira com sede
no exterior

d) comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil das importâncias relativas ao


capital integralizado (no caso de aumento de capital em moeda corrente, exceto quando
realizado em títulos públicos federais);

e) cópia de contrato de câmbio relativo a recurso proveniente do exterior (no caso de


aumento de capital em moeda corrente);

f) justificativa fundamentada da operação (no caso de aumento relevante de capital em


moeda corrente, que esteja relacionado a alteração de natureza estratégica e/ou
operacional da sociedade).

3.2. Informa que:

a) o regulamento interno foi transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de alteração sem consolidação formal do regulamento interno);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de regulamento interno disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003;
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

c) em __/___/____ foi efetuado depósito em títulos públicos federais, conforme a seguir,


para atendimento ao disposto no artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964: (caso os valores
referentes ao aumento do capital em moeda corrente tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em
títulos públicos federais)

Tipo ou código dos Vencimento Quantidade Valor do PU (preço


títulos unitário de negociação)

3.3. Declara que:

a) o regulamento interno aprovado no ________ (especificar o ato societáro) de __/__/____,

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2330


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 15. Aumento de capital em filial, no Brasil, de instituição financeira com sede
no exterior

ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com
o documento transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência
de Arquivos (STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso
de alteração com consolidação formal do regulamento interno).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de regulamento interno disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Solicita, na decisão do processo, a liberação do depósito efetuado nos termos do artigo 27
da Lei nº 4.595, de 1964, em títulos públicos federais, devendo os títulos ser destinados
conforme a seguir especificado:
(caso os valores referentes ao capital integralizado tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em títulos
públicos federais)

Nome da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos
Instituição:
Código identificador da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos
ISelic:
Número da conta de livre movimentação para a qual devem ser destinados os títulos
Conta no Selic:

3.5. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo regulamento
interno da filial).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2331


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 16. Fusão, cisão ou incorporação (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE FUSÃO, CISÃO OU INCORPORAÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – a aprovação da ... (informar a operação – fusão,
cisão ou incorporação – e as sociedades envolvidas) bem como de ... (mencionar, se houver, demais
deliberações societárias sujeitas à aprovação pelo Banco Central do Brasil, a exemplo de aumento
ou redução do capital, reforma estatutária ou alteração contratual, cancelamento da autorização para
funcionamento, etc) na ... ((nome da(s) sociedade(s)), conforme deliberado em ... (informar os
atos societários), de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 12 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação da assembleia geral ou da reunião ou
assembleia de sócios, na forma da lei (dispensável caso seja assinalada a alínea “a” do
item 3.2 ou alínea “c” do item 3.3, no caso de sociedade anônima, ou a alínea “a” do item
3.2 ou a alínea “d” do item 3.3, no caso de sociedade limitada);

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2332


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 16. Fusão, cisão ou incorporação (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

b) duas vias autênticas dos atos societários das instituições envolvidas que deliberaram sobre
a operação e a nomeação dos peritos para avaliação do patrimônio, na forma da lei;

c) duas vias autênticas do protocolo e justificação e dos laudos de avaliação dos peritos
nomeados (caso não tenham sido transcritos nos atos societários) e uma via do
balanço/balancete patrimonial na data-base, acompanhado do respectivo parecer de
auditor independente devidamente registrado na Comissão de Valores Mobiliários;

d) duas vias autênticas da ata da assembleia dos debenturistas que aprovou a operação ou
documento comprobatório de que os direitos dos debenturistas foram assegurados (quando
envolvida sociedade emissora de debêntures em circulação);

e) justificativa fundamentada para a operação pretendida, destacando os aspectos de natureza


estratégica, societária e econômico-financeira;

f) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1 (caso a operação envolva alteração no tipo ou na quantidade de
ações em que se divide o capital social);

g) organograma completo do conglomerado econômico, contendo a identificação de todas as


sociedades com o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ),
ou, caso estrangeira, com o nome do país onde se localiza a sede, e respectivos
percentuais de capital votante e total detidos, ou declaração de que a instituição não
pertence a conglomerado econômico.

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica


dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos nas
atas anexas;

b) o estatuto ou o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo


Sistema de Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de alteração estatutária ou contratual sem consolidação formal do
estatuto ou contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL);

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2333


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 16. Fusão, cisão ou incorporação (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo


com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc).

3.3. Declara que:

a) o estatuto ou o contrato social consolidado na Assembleia Geral ou Alteração Contratual


de ___/____/____, ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em
seu inteiro teor, com o documento transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo
Sistema de Transferência de Arquivos (STA), que recebeu o seguinte número de
protocolo: __________ (no caso de alteração estatutária ou contratual com consolidação
formal do estatuto ou contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL).

b) foi feita a divulgação, em ___/____/____, de fato relevante relacionado à operação de que


se trata, em observância às normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários –
CVM (no caso de a operação envolver sociedade aberta);

c) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social


(no caso de sociedade anônima);

d) sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes no ato societário ou


se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia (no caso de sociedade limitada).

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)


(denominação social da instituição) (denominação social da instituição)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2334


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 16. Fusão, cisão ou incorporação (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

contrato social)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2335


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 17. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio (por sociedade anônima)

REQUERIMENTO DE CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAR


OPERAÇÕES NO MERCADO DE CÂMBIO (POR SOCIEDADE ANÔNIMA)

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf o cancelamento da autorização para realizar
operações no mercado de câmbio, tendo em vista que ... (explicitar os motivos que levaram a
instituição a deixar de operar no mercado de câmbio).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação, caso o estatuto social tenha sido alterado
(dispensável caso seja assinalada a alínea “b” do item 3.2 ou a alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Assembleia Geral, caso o estatuto social tenha sido alterado.

3.2. Informa que:

a) não apresenta posição de câmbio “comprada” ou “vendida” desde __/__/____;

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2336


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 17. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio (por sociedade anônima)

b) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez que a data,
o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular,
bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata anexa;

c) o estatuto social foi transmitido eletronicamente pelo Sistema de Transferência de


Arquivos (STA) em __/__/____ e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de reforma estatutária sem consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNTRANSF)

d) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central – Unicad as informações referentes ao pedido, de acordo com o contido no artigo
3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de 2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNTRANSF).

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2337


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 17. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio (por sociedade anônima)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social ou documento equivalente da instituição).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2338


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 18. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio (por sociedade limitada)

REQUERIMENTO DE CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAR


OPERAÇÕES NO MERCADO DE CÂMBIO (POR SOCIEDADE LIMITADA)

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf, o cancelamento da autorização para realizar
operações no mercado de câmbio, tendo em vista que ... (explicitar os motivos que levaram a
instituição a deixar de operar no mercado de câmbio).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (quando realizada Reunião ou Assembleia
de Sócios, dispensada caso seja assinalada a alínea “b” do item 3.2 ou a alínea “a” do item
3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada;

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual, caso o contrato social tenha
sido alterado.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2339


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 18. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio (por sociedade limitada)

3.2. Informa que:

a) não apresenta posição de câmbio “comprada” ou “vendida” desde __/__/____;

b) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;
c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco
Central do Brasil – Unicad as informações referentes ao pedido, de acordo com o contido
no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de 2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) os sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes na Reunião ou


Assembleia de Sócios ou se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua
realização, bem como da ordem do dia;

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNTRANSF)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2340


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 18. Cancelamento da autorização para realizar operações no mercado de
câmbio (por sociedade limitada)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2341


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Instrução de processos - IF
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 19. Instalação de agências no País – sociedades limitadas

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA INSTALAÇÃO DE AGÊNCIAS NO PAÍS


SOCIEDADES LIMITADAS

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf autorização para instalação de agência no País,
conforme deliberado em instrumento ou em reunião/assembleia de sócios, de ... (d.m.aaaa), nos
municípios abaixo relacionados, bem como a aprovação da alteração contratual pertinente:

(discriminar quantidade de agências e municípios/unidades da Federação).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensada caso seja assinalada a alínea
“a” do item 3.2 ou do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual.

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

2342
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Instrução de processos - IF
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 19. Instalação de agências no País – sociedades limitadas

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de alteração contratual sem consolidação formal do contrato
social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003 (nos casos de: alteração na estrutura de cargos ou de órgãos estatutários; mudança
de denominação social).
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) os sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou


se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia;

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

2343
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Instrução de processos - IF
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 19. Instalação de agências no País – sociedades limitadas

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016.

2344
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 20. Redução de capital em sociedades anônimas

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE REDUÇÃO DE CAPITAL EM SOCIEDADES


ANÔNIMAS

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação da redução de capital e da reforma
estatutária, deliberados na ... (Assembleia Geral Extraordinária ou Assembleia Geral
Ordinária e Extraordinária), de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a alínea
“b” do item 3.2 ou a alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da assembleia geral que deliberou o assunto;

c) documento Capef – Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8);

d) justificativa fundamentada da operação (no caso de redução de capital com restituição de


valores aos acionistas);

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2345


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 20. Redução de capital em sociedades anônimas

e) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicada a ata da assembleia geral (no caso de redução de capital considerado
excessivo).

3.2. Informa que:

a) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de reforma estatutária sem consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata anexa;

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003. (obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico:
http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2346


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 20. Redução de capital em sociedades anônimas

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2347


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 21. Redução de capital em sociedades limitadas

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE REDUÇÃO DE CAPITAL EM SOCIEDADES


LIMITADAS

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação da redução de capital e da alteração
contratual deliberada no ... (instrumento ou reunião/assembleia de sócios), de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (quando realizada Reunião ou Assembleia
de Sócios, dispensada caso seja assinalada a alínea “a” do item 3.2 ou do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

d) documento Capef – Composição de Capital (modelo Cadoc 38029-8);

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2348


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 21. Redução de capital em sociedades limitadas

e) justificativa fundamentada da operação (no caso de redução de capital com restituição de


valores aos acionistas);

f) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicada a ata da Reunião ou Assembleia de Sócios (no caso de redução de capital
considerado excessivo).

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente, em __/___/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA), e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de alteração contratual sem consolidação formal do contrato
social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) os sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes na Reunião ou


Assembleia de Sócios ou se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua
realização, bem como da ordem do dia;

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/__, ora submetida à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/__ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2349


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 21. Redução de capital em sociedades limitadas

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2350


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 22. Redução de capital em filial, no Brasil, de instituição financeira com sede
no exterior

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE REDUÇÃO DE CAPITAL EM FILIAL, NO


BRASIL, DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA COM SEDE NO EXTERIOR

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação da redução do capital destacado
para a filial brasileira e da alteração do regulamento interno, deliberados em instrumento de
... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) duas vias autênticas do ato de deliberação relativo ao assunto (no caso de ato
deliberatório emitido no País);

b) duas vias autênticas do ato de deliberação relativo ao assunto, legalizado no Consulado


Brasileiro do país de origem, nos termos da legislação vigente (no caso de ato
deliberatório emitido no exterior);

c) duas vias autênticas da tradução, por tradutor público juramentado, do ato deliberatório,

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2351


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 22. Redução de capital em filial, no Brasil, de instituição financeira com sede
no exterior

registrados, originais e respectivas traduções, no competente Ofício de Registro de


Títulos e Documentos (no caso de ato deliberatório emitido no exterior);

d) justificativa fundamentada da operação (no caso de redução de capital relacionada a


alteração de natureza estratégica e/ou operacional da sociedade).

3.2. Informa que:

a) o regulamento interno foi transmitido eletronicamente pelo Sistema de Transferência de


Arquivos (STA), em __/___/____, e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de alteração sem consolidação formal do regulamento interno);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de regulamento interno disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) o regulamento interno aprovado no ________ (especificar o ato societáro) de __/__/____,


ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com
o documento transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência
de Arquivos (STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso
de alteração com consolidação formal do regulamento interno).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de regulamento interno disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2352


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 22. Redução de capital em filial, no Brasil, de instituição financeira com sede
no exterior

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo regulamento
interno da filial).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2353


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 23. Instalação de agência no País – sociedades anônimas e Caixa Econômica
Federal

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA INSTALAÇÃO DE AGÊNCIA NO PAÍS


SOCIEDADES ANÔNIMAS E CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf autorização para instalação de agência no País,
conforme deliberado em ato societário de ... (d.m.aaaa), nos municípios abaixo relacionados:

(discriminar quantidade de agências e municípios/unidades da Federação).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa o documento abaixo assinalado:

a) uma via autêntica do ato societário que deliberou o assunto.

3.2. Informa que:

a) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 2354


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 23. Instalação de agência no País – sociedades anônimas e Caixa Econômica
Federal

Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo


com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social).

Atualização Sisorf nº 104, de 20.5.2016. 2355


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 24. Transformação de sociedade limitada em sociedade anônima (exceto
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DE SOCIEDADE


LIMITADA EM SOCIEDADE ANÔNIMA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – a aprovação da transformação em sociedade
anônima, adotada a denominação ... (informar a nova denominação social), bem como da eleição
dos membros dos órgãos estatutários, deliberadas conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgão estatutário:

Reunião ou Assembleia de Sócios Diretoria

Alteração Contratual Conselho de Administração

Instrumento de Transformação Conselho Fiscal

Conselho Consultivo

Outro – especifique: Comitê de Auditoria

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2356


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 24. Transformação de sociedade limitada em sociedade anônima (exceto
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)

Outro – especifique:
d m aaaa

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 12 da Circular nº 3.649, de 2013, e no


artigo 1º da Circular nº 3.611, de 2012, os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a
alínea “b” do item 3.2 ou alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou Assembleia de Sócios que deliberou sobre o
assunto;

c) duas vias autênticas da Alteração Contratual que deliberou sobre o assunto;

d) duas vias autênticas do Instrumento de Transformação que deliberou sobre o assunto;

e) duas vias autênticas de (especificar o ato societário);

f) justificativa fundamentada para a transformação societária, destacando os aspectos de


natureza estratégica, societária e econômico-financeira;

g) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1, refletindo a transformação societária;

h) declaração, firmada pelos eleitos e por esta instituição, e autorizações à Secretaria da


Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos eleitos, referidas
no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, na forma do modelo
Sisorf 8.1.30.2;

i) declaração justificada e firmada por esta instituição, na forma do artigo 5º, §1º, do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, que comprova a capacitação
técnica dos eleitos para o exercício dos cargos de administrador (exceto dos que estão com
mandato em vigor nesta instituição ou em outra integrante do conglomerado financeiro);

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2357


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 24. Transformação de sociedade limitada em sociedade anônima (exceto
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)

j) currículo dos eleitos para cargos de administração (exceto dos que estão com mandato em
vigor nesta instituição ou em outra integrante do conglomerado financeiro);

k) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 6º do Regulamento
Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012;

l) declaração justificada e firmada por esta instituição de que o eleito para cargo de membro
do comitê de auditoria, de que trata o artigo 12, § 2º, do Regulamento anexo à Resolução
nº 3.198, de 2004, possui comprovados conhecimentos nas áreas de contabilidade e
auditoria que o qualificam para a função (se for o caso);

m) cópia ou minuta de acordo de acionistas envolvendo todos os níveis de participação


societária, no qual consta cláusula de prevalência sobre qualquer outro não submetido à
apreciação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua inexistência;

n) comprovante do registro da emissão de ações na Comissão de Valores Mobiliários


(quando se tratar de transformação em companhia aberta).

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) deixou de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica


dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou se


declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2358


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 24. Transformação de sociedade limitada em sociedade anônima (exceto
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)

b) o estatuto social aprovado na Assembleia ou Reunião de Sócios (ou especificar o ato


societário) de __/__/____, ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil,
confere, em seu inteiro teor, com o documento transmitido eletronicamente em
__/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos (STA), que recebeu o seguinte
número de protocolo: ___________________;
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) observou a política de sucessão de administradores, implementada nos termos


estabelecidos pela Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos
nomes estão sendo submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de eleição ocorrida a
partir de 27 de maio de 2017).

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2359


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 25. Transformação de sociedade anônima em sociedade limitada (exceto
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DE SOCIEDADE


ANÔNIMA EM SOCIEDADE LIMITADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – a aprovação da transformação em sociedade
limitada, adotada a denominação ... (informar a nova denominação social), bem como a eleição
(ou nomeação), deliberadas conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgão contratual:

Assembleia Geral de Transformação Diretoria ou Administração

Assembleia Geral Extraordinária Conselho Fiscal

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Comitê de Auditoria

Outro – especifique: Outro – especifique

d m aaaa

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2360


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 25. Transformação de sociedade anônima em sociedade limitada (exceto
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 12 da Circular nº 3.649, de 2013, e no


artigo 1º da Circular nº 3.611, de 2012, os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a
alínea “b” do item 3.2 ou alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Assembleia Geral que deliberou sobre o assunto;

c) duas vias autênticas de (especificar o ato societário);

d) justificativa fundamentada para a transformação societária, destacando os aspectos de


natureza estratégica, societária e econômico-financeira;

e) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1, refletindo a transformação societária;

f) declaração, firmada pelos eleitos ou nomeados e por esta instituição, e autorizações à


Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos
eleitos ou nomeados, referidas no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº
4.122, de 2012, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.2;

g) declaração justificada e firmada por esta instituição, na forma do artigo 5º, §1º, do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, que comprova a capacitação
técnica dos eleitos ou nomeados para o exercício dos cargos de administrador (exceto dos
que estão com mandato em vigor nesta instituição ou em outra integrante do
conglomerado financeiro);

h) currículo dos eleitos ou nomeados para cargos de administração (exceto dos que estão
com mandato em vigor nesta instituição ou em outra integrante do conglomerado
financeiro);

i) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2361


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 25. Transformação de sociedade anônima em sociedade limitada (exceto
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)

publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 6º do Regulamento


Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012;

j) declaração justificada e firmada por esta instituição de que o eleito para cargo de membro
do comitê de auditoria, de que trata o artigo 12, § 2º, do Regulamento anexo à Resolução
nº 3.198, de 2004, possui comprovados conhecimentos nas áreas de contabilidade e
auditoria que o qualificam para a função (se for o caso);

k) cópia ou minuta de acordo de quotistas envolvendo todos os níveis de participação


societária, no qual consta cláusula de prevalência sobre qualquer outro não submetido à
apreciação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua inexistência.

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) deixou de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica


dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) o contrato social aprovado na Assembleia Geral de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: ___________________;
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2362


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 25. Transformação de sociedade anônima em sociedade limitada (exceto
sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte)

c) observou a política de sucessão de administradores, implementada nos termos


estabelecidos pela Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos
nomes estão sendo submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de eleição ou
nomeação ocorrida a partir de 27 de maio de 2017).

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2363


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 26. Complementação de instrução de processo de cancelamento da autorização
para funcionamento – publicação de declaração de propósito

COMPLEMENTAÇÃO DE INSTRUÇÃO DE PROCESSO DE CANCELAMENTO DA


AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO – PUBLICAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE
PROPÓSITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP.

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada, em complemento à instrução do processo nº ... (informar o


número do processo), referente ao cancelamento da sua autorização para funcionamento, em
análise nesse Banco Central do Brasil – Departamento de Organização do Sistema Financeiro
(Deorf) – Gerência-Técnica em ... (informar o componente do Deorf responsável pelo exame do
processo) –, encaminha, em conformidade ao disposto no artigo 15, inciso II, da Circular nº
3.649, de 2013, folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais
contendo a publicação da correspondente declaração de propósito.

Informa que, em __/ __/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de
propósito para o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e
das datas de publicação.

3. Assinaturas:

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2364


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 26. Complementação de instrução de processo de cancelamento da autorização
para funcionamento – publicação de declaração de propósito

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2365


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 27. Alteração de controle societário (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA ALTERAÇÃO DE CONTROLE


SOCIETÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social da
instituição:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – autorização para alteração de controle
societário, operação que foi formalizada por meio de ... (informar o correspondente ato jurídico,
entre outros, contrato de compra e venda, instrumento de doação, formal de partilha, contrato de
usufruto ou outra forma legal), de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 11 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) identificação dos novos integrantes do grupo de controle e dos novos detentores de


participação qualificada na instituição, diretos e indiretos, com as respectivas participações
societárias; (relacionar nome ou denominação social, CPF ou CNPJ e respectivas participações societárias)

b) indicação da forma pela qual o controle societário será exercido;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2366


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 27. Alteração de controle societário (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

c) minuta de declaração de propósito, elaborada conforme o modelo Sisorf 8.1.30.16;

d) declaração de que trata o artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de


2012, firmada por todos os novos integrantes do grupo de controle e por todos os novos
detentores de participação qualificada, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.14;

e) cópia do ... (especificar o contrato de compra e venda ou instrumento equivalente), do qual


consta cláusula estipulando que a concretização do negócio está condicionada à sua
aprovação pelo Banco Central do Brasil;

f) declarações e documentos que demonstrem que os integrantes do grupo de controle detêm


conhecimento sobre o ramo de negócio e o segmento em que a instituição pretende operar;

g) indicação da origem dos recursos a serem utilizados na operação por todos os novos
integrantes do grupo de controle e por todos os novos detentores de participação qualificada
(caso ainda não tenham sido desembolsados);

h) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados


pelos ingressantes na condição de controladores ou de detentores de participação
qualificada para fazer face à operação;

i) autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada por todos os novos


integrantes do grupo de controle e por todos os novos detentores de participação
qualificada, na forma do modelo Sisorf 8.1.20.3;

j) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada por todos os novos integrantes do grupo
de controle e por todos os novos detentores de participação qualificada, na forma do
modelo Sisorf 8.1.20.4;

k) cópia do balanço patrimonial dos três últimos exercícios das pessoas jurídicas
controladoras – exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil – auditado por auditor independente devidamente registrado na
Comissão de Valores Mobiliários (ou documento equivalente, no caso de pessoa jurídica
sediada no exterior);

l) cópia de Declarações de Ajuste Anual de Imposto de Renda – Pessoa Física das pessoas
físicas controladoras, diretas ou indiretas, referentes aos três últimos exercícios, com
comprovante de encaminhamento à Secretaria da Receita Federal do Brasil (ou documento
equivalente, que evidencie a renda anual auferida e listagem dos bens, direitos e ônus da
pessoa física, com o respectivo valor, no caso de residente no exterior);

m) cópia ou minuta de acordo de acionistas ou quotistas envolvendo todos os níveis de

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2367


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 27. Alteração de controle societário (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

participação societária, do qual consta cláusula de prevalência sobre qualquer outro não
submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua inexistência;

n) cópia do contrato de usufruto relativo às participações societárias dos controladores


envolvendo todos os níveis de participação societária, ou declaração de sua inexistência;

o) organograma completo do conglomerado econômico, contendo a identificação de todas as


sociedades com o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ),
ou, caso estrangeira, com o nome do país onde se localiza a sede, e respectivos percentuais
de capital votante e total detidos, ou declaração de que a instituição não pertence a
conglomerado econômico;

p) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1.

3.2. Informa que:

a) foram registrados no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central – Unicad os dados básicos dos novos integrantes do grupo de controle e novos
detentores de participação qualificada, diretos e indiretos, de acordo com o contido no
artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de 2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) não haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...), direta ou indireta, no capital da instituição em
decorrência da operação (caso não esteja previsto ingresso ou aumento de participação
estrangeira acima do limite permitido);

b) haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...) no capital da instituição em decorrência da
operação, razão pela qual encaminhamos, em anexo, na forma do modelo Sisorf
8.1.10.51, requerimento para complementar a instrução do processo com a documentação
prevista no art. 1º da Circular nº 3.317, de 2006 (caso esteja previsto ingresso ou aumento
de participação estrangeira acima do limite permitido).

3.4. Outras informações/observações:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2368


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 27. Alteração de controle societário (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social. A documentação relativa aos novos controladores poderá ser encaminhada em requerimento a parte, por
eles subscrito).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2369


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 28. Criação de carteira operacional de banco múltiplo

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE CRIAÇÃO DE CARTEIRA OPERACIONAL DE


BANCO MÚLTIPLO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – a aprovação da criação da carteira de ... (nome
da carteira) e de reforma estatutária (se for o caso), deliberada conforme especificação abaixo:

Ato societário:

Assembleia Geral Extraordinária

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

Outro – especifique:

d m aaaa

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2370


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 28. Criação de carteira operacional de banco múltiplo

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 12 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a alínea
“a” do item 3.2 ou alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;

c) justificativa fundamentada para a criação da carteira, destacando os aspectos de natureza


estratégica, societária e econômico-financeira.

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez que a data,
o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular,
bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata anexa;

b) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
( no caso de reforma estatutária sem consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ ( no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2371


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 28. Criação de carteira operacional de banco múltiplo

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)


(instituição) (instituição)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2372


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 29. Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade anônima
(exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte)

REQUERIMENTO DE CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO PARA


FUNCIONAMENTO DE SOCIEDADE ANÔNIMA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – o cancelamento da sua autorização para
funcionamento, em virtude de ... (dissolução da sociedade ou mudança do objeto social, adotada a
denominação ... – nova denominação social), deliberada conforme especificação abaixo:

Ato societário:

Assembleia Geral Extraordinária

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

Outro – especifique:

d m aaaa

Data do ato:

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2373


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 29. Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade anônima
(exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte)

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 15 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a alínea
“a” do item 3.2 ou do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Assembleia Geral;

c) minuta de declaração de propósito, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.9;

d) declaração de responsabilidade, conforme modelo Sisorf 8.1.30.10;

e) relação das localidades onde foram mantidos pontos de atendimento ao público nos seis
meses anteriores à deliberação pela dissolução ou pela mudança de objeto social;

f) informações sobre as providências que serão adotadas em relação aos recursos de


terceiros e/ou aos fundos de investimento administrados por esta instituição (caso a
instituição seja administradora de recursos de terceiros e/ou fundos de investimento);

g) informações sobre as providências que serão adotadas em relação às dependências que


ainda estão em atividade, inclusive no exterior;

h) cópia de correspondência encaminhada ao Departamento de Operações Bancárias e de


Sistema de Pagamentos (Deban), solicitando o encerramento da Conta Reservas Bancárias
de titularidade facultativa ou de Conta de Liquidação (conforme o caso, quando a
instituição participar facultativamente do Sistema de Transferência de Reservas – STR).

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata anexa;

b) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2374


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 29. Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade anônima
(exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte)

Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________


(no caso de mudança de objeto social, com reforma estatutária sem consolidação formal
do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de mudança
de objeto social , com reforma estatutária com consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram liquidadas todas as operações passivas privativas da instituição original.

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2375


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 30. Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade limitada
(exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte)

REQUERIMENTO DE CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO PARA


FUNCIONAMENTO DE SOCIEDADE LIMITADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – o cancelamento da sua autorização para
funcionamento, em virtude de ... (dissolução da sociedade ou mudança do objeto social, adotada a
denominação ... – nova denominação social), deliberada conforme especificação abaixo:

Ato societário:

Reunião ou Assembleia de Sócios

Alteração Contratual

Distrato Social

Outro – especifique:

d m aaaa

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2376


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 30. Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade limitada
(exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte)

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 15 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a alínea
“a” do item 3.2 ou do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

d) duas vias autênticas do instrumento de (especificar o ato societário);

e) minuta de declaração de propósito, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.9;

f) declaração de responsabilidade, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.10;

g) relação das localidades onde foram mantidos pontos de atendimento ao público nos seis
meses anteriores à deliberação pela dissolução ou pela mudança de objeto social;

h) informações sobre as providências que serão adotadas em relação aos recursos de


terceiros e/ou aos fundos de investimento administrados por esta instituição (caso a
instituição seja administradora de recursos de terceiros e/ou fundos de investimento);

i) informações sobre as providências que serão adotadas em relação às dependências que


ainda estão em atividade, inclusive no exterior;

j) cópia de correspondência encaminhada ao Departamento de Operações Bancárias e de


Sistema de Pagamentos (Deban), solicitando o encerramento da Conta de Liquidação (no
caso de instituição detentora da conta).

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2377


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 30. Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade limitada
(exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte)

dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata anexa;

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de mudança de objeto social, com alteração contratual sem consolidação formal
do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) os sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou


se declararam, expressamente, cientes do local e de sua realização, bem como da ordem do
dia;

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de mudança
de objeto social, com alteração contratual com consolidação formal do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram liquidadas todas as operações passivas privativas da instituição original.

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2378


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 30. Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade limitada
(exceto de sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de
pequeno porte)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2379


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 31 Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo

REQUERIMENTO DE CANCELAMENTO DE CARTEIRA OPERACIONAL DE BANCO


MÚLTIPLO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – o cancelamento da carteira de ... (citar a carteira
ou as carteiras a serem canceladas, conforme o caso), deliberado conforme especificação abaixo:

Ato societário:

Assembleia Geral Extraordinária

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

Outro – especifique:

d m aaaa

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2380


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 31 Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital de convocação da assembleia geral, caso tenha ocorrido (dispensável
caso seja assinalada a alínea “a” do item 3.2 ou do item 3.3);

b) duas vias autênticas do ato societário que deliberou sobre o assunto;

c) justificativa fundamentada para a operação pretendida, destacando os aspectos de natureza


estratégica, societária e econômico-financeira.

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital de convocação, uma vez que a data, o número da
folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem como o teor
do referido edital encontram-se transcritos na ata anexa;

b) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de reforma estatutária sem consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc).

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram liquidadas todas as operações passivas privativas da carteira a ser cancelada.

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2381


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 31 Cancelamento de carteira operacional de banco múltiplo

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2382


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 32. Mudança de objeto social em sociedade anônima

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE MUDANÇA DE OBJETO SOCIAL EM


SOCIEDADE ANÔNIMA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – a aprovação da mudança de seu objeto social
para ... (informar o novo tipo de sociedade), adotada a denominação ... (informar a denominação
social pretendida), bem como da reforma estatutária, deliberadas conforme especificação
abaixo:

Ato societário:

Assembleia Geral Extraordinária

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

Assembleia Geral de Transformação

Outro – especifique:

d m aaaa

Data do ato:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2383


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 32. Mudança de objeto social em sociedade anônima

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 12 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a
alínea “b” do item 3.2 ou alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da (especificar o ato societário);

c) justificativa fundamentada para a operação, destacando os aspectos de natureza


estratégica, societária e econômico-financeira;

d) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1, refletindo a nova denominação social (no caso de mudança de
denominação social);

e) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 6º, inciso I, do
Regulamento Anexo I e no artigo 6º do Regulamento Anexo II, ambos da Resolução nº
4.122, de 2012 (no caso de mudança de objeto social de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte em que haja necessidade de publicação
de declaração de propósito em nome de controladores e/ou de administradores).

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação (no caso de mudança de objeto social de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte em que haja necessidade de
prublicação de declaração de propósito em nome de controladores e/ou de
administradores);

b) deixou de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica


dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

c) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2384


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 32. Mudança de objeto social em sociedade anônima

Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________


(no caso de reforma estatutária sem consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

d) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram liquidadas todas as operações passivas privativas da instituição original ou da


carteira cancelada que eram incompatíveis com o novo objeto social.

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social ou documento equivalente da instituição).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2385


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 33. Mudança de objeto social em sociedade limitada

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE MUDANÇA DE OBJETO SOCIAL EM


SOCIEDADE LIMITADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – a aprovação da mudança de seu objeto social,
adotada a denominação ... (informar a denominação social pretendida), bem como da alteração
do contrato social, deliberadas conforme especificação abaixo:

Ato societário:

Reunião ou Assembleia de Sócios

Alteração Contratual

Outro – especifique:

d m aaaa

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2386


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 33. Mudança de objeto social em sociedade limitada

3.1 Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 12 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a
alínea “c” do item 3.2 ou alínea “b” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

d) duas vias autênticas de (especificar o ato societário);

e) justificativa fundamentada para a operação, destacando os aspectos de natureza


estratégica, societária e econômico-financeira;

f) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), refletindo a nova
denominação social, na forma do modelo Sisorf 8.10.20.1;

g) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 6º, inciso I, do
Regulamento Anexo I e no artigo 6º do Regulamento Anexo II, ambos da Resolução nº
4.122, de 2012 (no caso de mudança de objeto social de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte em que haja necessidade de publicação
de declaração de propósito em nome de controladores e/ou de administradores).

3.2 Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação (no caso de mudança de objeto social de sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte em que haja necessidade de publicação
de declaração de propósito em nome de controladores e/ou de administradores);

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de alteração contratual sem consolidação formal do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) deixou de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2387


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 33. Mudança de objeto social em sociedade limitada

dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação , uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

d) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo com o
contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de 2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3 Declara que:

a) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou se


declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia;

c) foram liquidadas todas as operações passivas privativas da instituição original que eram
incompatíveis com o novo objeto social.

3.4 Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2388


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 36. Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade de crédito
ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte

REQUERIMENTO DE CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO PARA


FUNCIONAMENTO DE SOCIEDADE DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR E À
EMPRESA DE PEQUENO PORTE

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – o cancelamento da sua autorização para
funcionamento, em virtude de ... (extinção da sociedade ou mudança do objeto social, adotada a
denominação ... – nova denominação social da instituição), deliberada em ... (discriminar o tipo do
ato societário), de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa da edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a alínea
“a” do item 3.2 ou do item 3.3);

b) duas vias autênticas do ato societário;

c) duas vias autênticas do instrumento de alteração contratual (no caso de sociedade

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2389


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 36. Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade de crédito
ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte

limitada);

d) declaração de responsabilidade, conforme o Anexo IV à Circular nº 3.182, de 2003.

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa da edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata anexa;

b) o estatuto ou o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo


Sistema de Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de mudança de objeto social, com alteração estatutária ou contratual
sem consolidação formal do estatuto ou contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social


(para sociedade anônima) ou os sócios detentores da totalidade do capital social estiveram
presentes ao ato societário ou se declararam, expressamente, cientes do local e de sua
realização, bem como da ordem do dia (para sociedade limitada);

b) o estatuto ou contrato social consolidado no ato societário de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de mudança
de objeto social, com alteração estatutária ou contratual com consolidação formal do
estatuto ou contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2390


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 36. Cancelamento da autorização para funcionamento de sociedade de crédito
ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016. 2391


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 42. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE REGULAMENTO DE


FILIAL, NO BRASIL, DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA ESTRANGEIRA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação da alteração do regulamento interno
deliberada em instrumento de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) duas vias autênticas do ato de deliberação relativo ao assunto (no caso de ato
deliberatório emitido no Brasil);

b) duas vias autênticas do ato de deliberação relativo ao assunto, legalizado no Consulado


Brasileiro do país de origem, nos termos da legislação vigente (no caso de ato
deliberatório emitido no exterior);

c) duas vias autênticas da tradução, por tradutor público juramentado, do ato deliberatório,
registrados, originais e respectivas traduções, no competente Ofício de Registro de
Títulos e Documentos (no caso de ato deliberatório emitido no exterior).

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2392


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 42. Alteração de regulamento de filial, no Brasil, de instituição financeira
estrangeira

3.2. Informa que:

a) o regulamento interno foi transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA), e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de alteração sem consolidação do regulamento interno);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de regulamento interno disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) o regulamento interno aprovado no ________ (especificar o ato societário) de __/__/____,


ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com
o documento transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência
de Arquivos (STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso
de alteração com consolidação do regulamento interno).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de regulamento interno disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo regulamento
interno da filial).

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2393


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 44. Manifestação favorável à proposta de empreendimento relativo à
constituição de instituição

REQUERIMENTO – MANIFESTAÇÃO FAVORÁVEL À PROPOSTA DE


EMPREENDIMENTO RELATIVO À CONSTITUIÇÃO DE INSTITUIÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social
pretendida:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço da futura sede:


(opcional)

Nome:
Responsável técnico pela
Telefone: Fax:
condução do projeto:
E-mail:

Nome:
Pessoa para contato
Telefone: Fax:
(opcional):
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

Os abaixo assinados, futuros integrantes do grupo de controle de instituição financeira a ser


constituída com a denominação acima indicada, vêm requerer ao Banco Central do Brasil –
Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – manifestação favorável à
proposta de empreendimento relativo à constituição da sociedade, a ser objeto da autorização
para funcionamento por essa Autarquia.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Informam os integrantes do grupo organizador da sociedade, com participação de


representantes do grupo de controle e de detentores de participação qualificada:
(relacionar nome, CPF e endereço completo de todos os membros participantes do grupo organizador)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2394


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 44. Manifestação favorável à proposta de empreendimento relativo à
constituição de instituição

3.2. Anexam, em conformidade com o disposto no artigo 2º da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) identificação dos integrantes do grupo de controle e dos detentores de participação


qualificada, diretos e indiretos, com as respectivas participações societárias;
(relacionar nome ou denominação social, CPF ou CNPJ e respectivas participações societárias)

b) minuta da declaração de propósito, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.5;

c) indicação da forma pela qual o controle societário da instituição será exercido;

d) sumário executivo do plano de negócios atendendo os requisitos estabelecidos no artigo


2º, inciso II, da Circular nº 3.649, de 2013;

e) declaração de que trata o artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de


2012, firmada pelas pessoas físicas integrantes do grupo de controle e pelas pessoas
físicas detentoras de participação qualificada, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.14;

f) declarações e documentos que demonstram que os integrantes do grupo de controle detêm


conhecimento sobre o ramo de negócio e sobre o segmento em que a instituição pretende
operar;

g) identificação da origem dos recursos a serem utilizados no empreendimento por todos os


integrantes do grupo de controle e por todos os detentores de participação qualificada;

h) autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada por todos os integrantes do


grupo de controle e por todos os detentores de participação qualificada, na forma do
modelo Sisorf 8.1.20.3;

i) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada por todos os integrantes do grupo de


controle e por todos os detentores de participação qualificada, na forma do modelo Sisorf
8.1.20.4;

j) identificação das autoridades estrangeiras que supervisionam os controladores diretos ou


indiretos (no caso de se tratar de pessoas jurídicas sediadas no exterior);

k) formulário cadastral preenchido por todos os integrantes do grupo de controle e por todos
os detentores de participação qualificada, se ingressantes no Sistema Financeiro Nacional,
na forma do modelo Sisorf 8.10.20.2;

l) organograma completo do conglomerado econômico a que pertencerá a instituição,

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2395


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 44. Manifestação favorável à proposta de empreendimento relativo à
constituição de instituição

contendo a identificação de todas as sociedades com o número de inscrição no Cadastro


Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), ou, caso estrangeira, com o nome do país onde se
localiza a sede, e respectivos percentuais de capital votante e total detidos, ou declaração
de que a instituição não pertencerá a conglomerado econômico.

3.3. Declaram que:

a) não haverá participação estrangeira, direta ou indireta, no capital da instituição a ser


constituída; (caso não esteja prevista participação estrangeira)

b) haverá participação estrangeira no capital da sociedade a ser constituída, razão pela qual
encaminhamos, em anexo, na forma do modelo Sisorf 8.1.10.51, requerimento para
complementar a instrução do processo com a documentação prevista no art. 1º da Circular
nº 3.317, de 2006. (caso esteja prevista participação estrangeira)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado pelos futuros controladores).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2396


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 45. Manifestação favorável à constituição de instituição (exceto sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

REQUERIMENTO DE MANIFESTAÇÃO FAVORÁVEL À CONSTITUIÇÃO DE


INSTITUIÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social
pretendida:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço da futura sede


(opcional):

Nome:
Responsável técnico pela
Telefone: Fax:
condução do projeto:
E-mail:

Nome:
Pessoa para contato
Telefone: Fax:
(opcional):
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

Os abaixo assinados, futuros integrantes do grupo de controle da instituição a ser constituída


com a denominação acima indicada, em continuidade ao processo nº ... (informar o número do
processo), vêm requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de Organização do
Sistema Financeiro (Deorf) – Gerência-Técnica em ... (informar o componente do Deorf
responsável pelo exame do processo) – manifestação favorável à constituição da sociedade, a ser
objeto da autorização para funcionamento por essa Autarquia.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexam, em conformidade com o disposto no artigo 5º da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 2397


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 45. Manifestação favorável à constituição de instituição (exceto sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

publicação da declaração de propósito prevista no artigo 6º, inciso I, do Regulamento


Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012;

b) plano de negócios atendendo os requisitos estabelecidos no artigo 6º, inciso II, do


Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012, abrangendo pelo menos os cinco
primeiros anos de atividade;

c) minutas dos atos societários de constituição, contendo as cláusulas previstas no artigo 7º,
§ 1º, do Regulamento Anexo I e no artigo 10 do Regulamento Anexo II, ambos da
Resolução nº 4.122, de 2012, bem como no artigo 6º, § 2º, da Circular nº 3.649, de 2013;

d) cópia do balanço patrimonial dos três últimos exercícios das pessoas jurídicas
controladoras – exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil – auditado por auditor independente devidamente registrado na
Comissão de Valores Mobiliários (ou documento equivalente, no caso de pessoa jurídica
sediada no exterior);

e) cópia de Declarações de Ajuste Anual de Imposto de Renda – Pessoa Física das pessoas
físicas controladoras, diretas ou indiretas, referentes aos três últimos exercícios, com
comprovante de encaminhamento à Secretaria da Receita Federal do Brasil (ou
documento equivalente, que evidencie a renda anual auferida e listagem dos bens, direitos
e ônus da pessoa física, com o respectivo valor, no caso de residente no exterior);

f) cópia ou minuta de acordo de acionistas ou quotistas envolvendo todos os níveis de


participação societária, do qual consta cláusula de prevalência sobre qualquer outro não
submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua inexistência;

g) cópia do contrato de usufruto relativo às participações societárias dos controladores


envolvendo todos os níveis de participação societária, ou declaração de sua inexistência.

3.2. Informam que:

a) em ___/____/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para


o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação.

3.3. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 2398


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 45. Manifestação favorável à constituição de instituição (exceto sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado pelos futuros controladores).

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016. 2399


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 46. Aprovação dos atos constitutivos (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DOS ATOS CONSTITUTIVOS

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

Nome:
Pessoa responsável pelo
acesso ao Unicad e pela CPF:
inserção dos dados do Telefone: Fax:
processo de autorização:
E-mail:

Nome:
Pessoa para contato
Telefone: Fax:
(opcional):
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

Os abaixo assinados, futuros integrantes do grupo de controle da instituição acima


qualificada, em continuidade ao processo nº ... (informar o número do processo), vêm
requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de Organização do Sistema Financeiro
(Deorf) – Gerência-Técnica em ... (informar o componente do Deorf responsável pelo exame do
processo) – a aprovação dos atos constitutivos da sociedade bem como dos nomes dos eleitos
(nomeados) para cargos estatutários (contratuais), conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgãos estatutários ou contratuais:

Assembleia Geral de Constituição Diretoria

Instrumento Particular de Constituição Conselho de Administração

Outro – especifique: Administração

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2400


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 46. Aprovação dos atos constitutivos (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

Outro – especifique:

d m aaaa
Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexam, em conformidade com o disposto no artigo 6º da Circular nº 3.649, de 2013, e no


artigo 1º da Circular nº 3.611, de 2012, os documentos abaixo assinalados:

a) prova de publicação do edital de convocação da assembleia geral, na forma da lei (caso


tenha sido publicado);

b) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;

c) comprovante do registro da emissão de ações na Comissão de Valores Mobiliários


(quando se tratar de sociedade constituída por subscrição pública ou de transformação em
companhia aberta);

d) lista de subscrição, na forma regulamentar;

e) comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil da importância relativa à


integralização do capital social inicial (exceto quando realizado em títulos públicos
federais);

f) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados na


integralização do capital social inicial, por todos os integrantes do grupo de controle e por
todos os detentores de participação qualificada;

g) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1;

h) declaração e autorizações à Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do


Brasil, firmadas pelos eleitos ou nomeados, referidas no artigo 4º do Regulamento Anexo
II à Resolução nº 4.122, de 2012, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.2;

i) declaração justificada e firmada pelos futuros integrantes do grupo de controle, na forma

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2401


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 46. Aprovação dos atos constitutivos (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

do artigo 5º, § 1º, do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, que comprova
a capacitação técnica dos eleitos ou nomeados para o exercício dos cargos de
administrador (exceto dos que estão com mandato em vigor em outra instituição integrante
do conglomerado financeiro);

j) currículo dos eleitos ou nomeados para cargos de administração (exceto dos que estão
com mandato em vigor em outra instituição integrante do conglomerado financeiro);

k) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito dos eleitos ou nomeados, conforme disposto no
artigo 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012.

3.2. Informam que:

a) em ___/____/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito dos


eleitos ou nomeados para cargos estatutários ou contratuais para o endereço eletrônico
digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de publicação;

b) deixaram de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma
vez que a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do
jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos
na ata anexa;

c) o arquivo eletrônico pertinente ao estatuto ou contrato social aprovado na Assembleia


Geral ou Reunião de Sócios de ___/____/____ , será encaminhado oportunamente, após a
obtenção do código para acesso ao Sisbacen;

d) em __/___/____ foi efetuado depósito em títulos públicos federais, conforme a seguir,


para atendimento ao disposto no artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964: (caso os valores
referentes à integralização do capital inicial em moeda corrente tenham sido recolhidos ao Banco Central
do Brasil em títulos públicos federais)

Tipo ou código dos Vencimento Quantidade Valor do PU (preço


títulos unitário de negociação)

3.3. Declaram que:

a) o estatuto ou o contrato social aprovado na Assembleia Geral ou Reunião de Sócios de

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2402


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 46. Aprovação dos atos constitutivos (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

___/____/____ , ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu


inteiro teor, com o documento transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema
de Transferência de Arquivos (STA), que recebeu o seguinte número de protocolo:
____________;
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL) (caso o arquivo referente ao estatuto ou contrato social tenha sido
enviado por instituição integrante do conglomerado financeiro)

b) foi observada a política de sucessão de administradores, nos termos estabelecidos pela


Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos nomes estão sendo
submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de eleição ou nomeação ocorrida a
partir de 27 de maio de 2017).

3.4. Solicita, na decisão do processo, a liberação do depósito efetuado nos termos do artigo 27
da Lei nº 4.595, de 1964, em títulos públicos federais, devendo os títulos ser destinados
conforme a seguir especificado:
(caso os valores referentes à constituição do capital tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em títulos
públicos federais)

Nome da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos
Instituição:
Código identificador da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos

ISelic:
Número da conta de livre movimentação para a qual devem ser destinados os títulos
Conta no Selic:

3.5. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado pelos controladores).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2403


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 46. Aprovação dos atos constitutivos (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2404


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 47. Aquisição de participação qualificada (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO


QUALIFICADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem submeter ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – operação relativa ao ingresso de acionista com
participação qualificada ou à assunção da condição de acionista detentor de participação
qualificada, formalizada por meio de ... (informar o contrato de compra e venda ou instrumento
equivalente), de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Informa os novos detentores de participação qualificada da sociedade e as respectivas


participações societárias:
(relacionar nome ou denominação social, CPF ou CNPJ e respectivas participações societárias)

3.2. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 13 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) cópia do contrato de compra e venda (ou instrumento equivalente), do qual consta


cláusula estipulando que a concretização do negócio está condicionada à sua aprovação
pelo Banco Central do Brasil;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2405


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 47. Aquisição de participação qualificada (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

b) declaração de que trata o artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de


2012, firmada por todos os novos detentores de participação qualificada, na forma do
modelo Sisorf 8.1.30.14;

c) autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada por todos os novos


detentores de participação qualificada, na forma do modelo Sisorf 8.1.20.3;

d) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada por todos os novos detentores de


participação qualificada, na forma do modelo Sisorf 8.1.20.4;

e) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados


pelos novos detentores de participação qualificada para fazer face à operação;

f) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1.

3.3. Informa que:

a) foram registrados no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central – Unicad os dados básicos dos novos detentores de participação qualificada, de
acordo com o contido na Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de 2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.4. Declara que:

a) não haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...), direta ou indireta, no capital da instituição em
decorrência da operação (caso não esteja previsto ingresso ou aumento de participação
estrangeira acima do limite permitido);

b) haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...) no capital da instituição em decorrência da
operação, razão pela qual encaminhamos, em anexo, na forma do modelo Sisorf
8.1.10.51, requerimento para complementar a instrução do processo com a documentação
prevista no art. 1º da Circular nº 3.317, de 2006 (caso esteja previsto ingresso ou aumento
de participação estrangeira acima do limite permitido).

3.5. Outras informações/observações:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2406


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 47. Aquisição de participação qualificada (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2407


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 48. Expansão de participação qualificada (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE EXPANSÃO DE PARTICIPAÇÃO


QUALIFICADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem submeter ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – operação relativa à expansão de participação
qualificada, formalizada por meio de ... (informar o contrato de compra e venda ou instrumento
equivalente), de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 14 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) cópia do (especificar o contrato de compra e venda, ato societário ou instrumento que


formaliza a operação), do qual consta cláusula estipulando que a concretização do negócio
está condicionada à sua aprovação pelo Banco Central do Brasil;

b) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados na


operação;

c) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2408


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 48. Expansão de participação qualificada (exceto sociedades de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do


modelo Sisorf 8.10.20.1.

3.2. Declara que:

a) não haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...), direta ou indireta, no capital da instituição em
decorrência da operação (caso não esteja previsto ingresso ou aumento de participação
estrangeira acima do limite permitido);

b) haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...) no capital da instituição em decorrência da
operação, razão pela qual encaminhamos, em anexo, na forma do modelo Sisorf
8.1.10.51, requerimento para complementar a instrução do processo com a documentação
prevista no art. 1º da Circular nº 3.317, de 2006 (caso esteja previsto ingresso ou aumento
de participação estrangeira acima do limite permitido).

3.3. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2409


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 49. Alteração de controle societário e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA ALTERAÇÃO DE CONTROLE


SOCIETÁRIO E ALTERAÇÃO CONTRATUAL EM SOCIEDADE LIMITADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social da
instituição:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – autorização para alteração de controle
societário, operação que foi formalizada por meio de ... (informar o correspondente ato jurídico,
entre outros, contrato de compra e venda, instrumento de doação, formal de partilha, contrato de
usufruto ou outra forma legal), de ... (d.m.aaaa), bem como para alteração contratual deliberada
em instrumento ou em reunião/assembleia de sócios, de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 11 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) identificação dos novos integrantes do grupo de controle e dos novos detentores de


participação qualificada na instituição, diretos e indiretos, com as respectivas participações
societárias; (relacionar nome ou denominação social, CPF ou CNPJ e respectivas participações societárias)

b) indicação da forma pela qual o controle societário será exercido;

c) minuta de declaração de propósito, elaborada conforme o modelo Sisorf 8.1.30.16;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2410


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 49. Alteração de controle societário e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

d) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensada caso seja assinalada a alínea
“a” do item 3.2 ou do item 3.3);

e) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

f) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

g) declaração de que trata o artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de


2012, firmada por todos os novos integrantes do grupo de controle e por todos os novos
detentores de participação qualificada, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.14;

h) cópia do ... (especificar o contrato de compra e venda ou instrumento equivalente), do qual


consta cláusula estipulando que a concretização do negócio está condicionada à sua
aprovação pelo Banco Central do Brasil;

i) declarações e documentos que demonstrem que os integrantes do grupo de controle detêm


conhecimento sobre o ramo de negócio e o segmento em que a instituição pretende operar;

j) indicação da origem dos recursos a serem utilizados na operação por todos os novos
integrantes do grupo de controle e por todos os novos detentores de participação qualificada
(caso ainda não tenham sido desembolsados);

k) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados


pelos ingressantes na condição de controladores ou de detentores de participação
qualificada para fazer face à operação;

l) autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada por todos os novos


integrantes do grupo de controle e por todos os novos detentores de participação
qualificada, na forma do modelo Sisorf 8.1.20.3;

m) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada por todos os novos integrantes do grupo
de controle e por todos os novos detentores de participação qualificada, na forma do
modelo Sisorf 8.1.20.4;

n) cópia do balanço patrimonial dos três últimos exercícios das pessoas jurídicas
controladoras – exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil – auditado por auditor independente devidamente registrado na
Comissão de Valores Mobiliários (ou documento equivalente, no caso de pessoa jurídica
sediada no exterior);

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2411


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 49. Alteração de controle societário e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

o) cópia de Declarações de Ajuste Anual de Imposto de Renda – Pessoa Física das pessoas
físicas controladoras, diretas ou indiretas, referentes aos três últimos exercícios, com
comprovante de encaminhamento à Secretaria da Receita Federal do Brasil (ou documento
equivalente, que evidencie a renda anual auferida e listagem dos bens, direitos e ônus da
pessoa física, com o respectivo valor, no caso de residente no exterior);

p) cópia ou minuta de acordo de acionistas ou quotistas envolvendo todos os níveis de


participação societária, do qual consta cláusula de prevalência sobre qualquer outro não
submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, ou declaração de sua inexistência;

q) cópia do contrato de usufruto relativo às participações societárias dos controladores


envolvendo todos os níveis de participação societária, ou declaração de sua inexistência;

r) organograma completo do conglomerado econômico, contendo a identificação de todas as


sociedades com o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ),
ou, caso estrangeira, com o nome do país onde se localiza a sede, e respectivos percentuais
de capital votante e total detidos, ou declaração de que a instituição não pertence a
conglomerado econômico;

s) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1.

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de alteração contratual sem consolidação do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registrados no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2412


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 49. Alteração de controle societário e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

Central – Unicad os dados básicos dos novos integrantes do grupo de controle e novos
detentores de participação qualificada, diretos e indiretos, de acordo com o contido no
artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de 2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico:
http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) os sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou


se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia;

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/___/___ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) não haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...), direta ou indireta, no capital da instituição em
decorrência da operação (caso não esteja previsto ingresso ou aumento de participação
estrangeira acima do limite permitido);

d) haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...) no capital da instituição em decorrência da
operação, razão pela qual encaminhamos, em anexo, na forma do modelo Sisorf
8.1.10.51, requerimento para complementar a instrução do processo com a documentação
prevista no art. 1º da Circular nº 3.317, de 2006 (caso esteja previsto ingresso ou aumento
de participação estrangeira acima do limite permitido).

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2413


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 49. Alteração de controle societário e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser subscrito por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social. A documentação relativa aos novos controladores poderá ser encaminhada em requerimento a parte, por eles
subscrito).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2414


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 50. Complementação de instrução de processo de alteração de controle
societário – publicação de declaração de propósito

COMPLEMENTAÇÃO DE INSTRUÇÃO DE PROCESSO DE ALTERAÇÃO DE


CONTROLE SOCIETÁRIO – PUBLICAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada, em complemento à instrução do processo nº ... (informar o


número do processo), em análise no Banco Central do Brasil – Departamento de Organização
do Sistema Financeiro (Deorf) – Gerência-Técnica em ... (informar o componente do Deorf
responsável pelo exame do processo), encaminha, em conformidade ao disposto no artigo 11,
parágrafo 3º, da Circular nº 3.649, de 2013, folha completa de exemplar ou folha impressa da
edição eletrônica dos jornais contendo a publicação da correspondente declaração de
propósito.

Informa que, em __/ __/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de
propósito para o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e
das datas de publicação.

3. Assinaturas:

(Local e data)

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2415


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 50. Complementação de instrução de processo de alteração de controle
societário – publicação de declaração de propósito

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2416


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 51. Ingresso ou aumento de participação estrangeira

REQUERIMENTO – INGRESSO OU AUMENTO DE PARTICIPAÇÃO ESTRANGEIRA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social da
instituição (ou
denominação social
pretendida):
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP
Endereço completo (ou
endereço completo da
futura sede):

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

Os abaixo assinados, futuros integrantes do grupo de controle de instituição a ser constituída


com a denominação acima indicada, em complemento à instrução do processo de constituição,
vêm apresentar ao Banco Central do Brasil – Departamento de Organização do Sistema
Financeiro (Deorf) – a documentação prevista no art. 1º da Circular nº 3.317, de 2006, em
razão da previsão de participação estrangeira no capital da sociedade. (no caso de constituição
de sociedade em que esteja prevista participação estrangeira)
OU
A instituição acima qualificada, em complemento à instrução do processo de ... (informar a
natureza do pleito), vem apresentar ao Banco Central do Brasil – Departamento de
Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – a documentação prevista no art. 1º da Circular
nº 3.317, de 2006, uma vez que a concretização da operação implicará o ... (ingresso de
participação estrangeira / aumento do percentual de participação estrangeira acima do percentual
existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima do limite autorizado pelo
Decreto de ...) no capital da sociedade. (no caso de operações de alteração de controle societário,
aquisição de participação qualificada ou expansão de participação qualificada que impliquem
ingresso ou aumento do percentual de participação estrangeira acima do limite permitido)

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2417


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 51. Ingresso ou aumento de participação estrangeira

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO

3.1. Encaminha documento com as seguintes informações:

a) nível de participação estrangeira pretendido;

b) importância do empreendimento para a economia brasileira, inclusive quanto ao


relacionamento com outros países, com a indicação do tipo de contribuição esperada para
o desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional, na forma de produtos ou serviços a
serem oferecidos, agregação de tecnologias, estímulo à concorrência, entre outros;

c) descrição, se existirem, das operações mantidas no Brasil pela sociedade domiciliada no


exterior, inclusive por parte de empresas do mesmo grupo econômico a que pertence;

d) importância do empreendimento para complementação das atividades da sociedade


domiciliada no exterior ou do grupo econômico a que pertence, em apoio a investimentos
e outras operações eventualmente realizadas no Brasil;

e) classificação de risco da sociedade domiciliada no exterior e do grupo econômico a que


pertence, atribuída por agências especializadas em funcionamento;

f) indicação das instituições financeiras que mantêm vínculo, direto ou indireto, de qualquer
natureza, com a sociedade domiciliada no exterior (se houver);

g) indicação das autoridades supervisoras às quais a sociedade domiciliada no exterior e a


instituição financeira com a qual mantém vínculo, direto ou indireto, de qualquer
natureza, se encontram subordinadas (se for o caso);

h) outras informações consideradas relevantes para definir como de interesse do Governo


brasileiro a participação estrangeira pleiteada.

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2418


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 51. Ingresso ou aumento de participação estrangeira

(Obs.: o requerimento deve ser subscrito pelos futuros controladores ou por administradores cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social).

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2419


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 52. Aquisição de participação qualificada e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO


QUALIFICADA E ALTERAÇÃO CONTRATUAL EM SOCIEDADE LIMITADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem submeter ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – operação relativa ao ingresso de quotista com
participação qualificada ou à assunção da condição de quotista detentor de participação
qualificada, formalizada por meio de ... (informar o contrato de compra e venda ou instrumento
equivalente), de ... (d.m.aaaa), bem como alteração contratual de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Informa os novos detentores de participação qualificada da sociedade e as respectivas


participações societárias:
(relacionar nome ou denominação social, CPF ou CNPJ e respectivas participações societárias)

3.2. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 13 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2420


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 52. Aquisição de participação qualificada e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensada caso seja assinalada a alínea


“a” do item 3.2 ou do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

d) cópia do contrato de compra e venda (ou instrumento equivalente), do qual consta


cláusula estipulando que a concretização do negócio está condicionada à sua aprovação
pelo Banco Central do Brasil;

e) declaração de que trata o artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de


2012, firmada por todos os novos detentores de participação qualificada, na forma do
modelo Sisorf 8.1.30.14;

f) autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada por todos os novos


detentores de participação qualificada, na forma do modelo Sisorf 8.1.20.3;

g) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada por todos os novos detentores de


participação qualificada, na forma do modelo Sisorf 8.1.20.4;

h) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados


pelos novos detentores de participação qualificada para fazer face à operação;

i) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1.

3.3. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2421


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 52. Aquisição de participação qualificada e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:


__________ (no caso de alteração contratual sem consolidação formal do contrato
social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registrados no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central – Unicad os dados básicos dos novos detentores de participação qualificada, de
acordo com o contido na Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.4. Declara que:

a) os sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou


se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia;

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) não haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...), direta ou indireta, no capital da instituição em
decorrência da operação (caso não esteja previsto ingresso ou aumento de participação
estrangeira acima do limite permitido);

d) haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...) no capital da instituição em decorrência da
operação, razão pela qual encaminhamos, em anexo, na forma do modelo Sisorf
8.1.10.51, requerimento para complementar a instrução do processo com a documentação
prevista no art. 1º da Circular nº 3.317, de 2006 (caso esteja previsto ingresso ou aumento
de participação estrangeira acima do limite permitido).

4. Assinaturas:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2422


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 52. Aquisição de participação qualificada e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2423


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 53. Expansão de participação qualificada e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE EXPANSÃO DE PARTICIPAÇÃO


QUALIFICADA E ALTERAÇÃO CONTRATUAL EM SOCIEDADE LIMITADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem submeter ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – operação relativa à expansão de participação
qualificada, formalizada por meio de ... (informar o contrato de compra e venda ou instrumento
equivalente), de ... (d.m.aaaa), e alteração contratual de ... (d.m.aaaa).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 14 da Circular nº 3.649, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensada caso seja assinalada a alínea
“a” do item 3.2 ou do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2424


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 53. Expansão de participação qualificada e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

d) cópia do ... (especificar o contrato de compra e venda ou instrumento equivalente), do


qual consta cláusula estipulando que a concretização do negócio está condicionada à sua
aprovação pelo Banco Central do Brasil;

e) comprovação da origem e respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados


para a expansão de participação qualificada;

f) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma do
modelo Sisorf 8.10.20.1.

3.2. Informa que:

a) deixou de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar


dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de alteração contratual sem consolidação formal do contrato
social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.3. Declara que:

a) os sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou


se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia;

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2425


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 53. Expansão de participação qualificada e alteração contratual em sociedade
limitada (exceto sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa
de pequeno porte)

c) não haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...), direta ou indireta, no capital da instituição em
decorrência da operação (caso não esteja previsto ingresso ou aumento de participação
estrangeira acima do limite permitido);

d) haverá ... (ingresso de participação estrangeira / aumento de participação estrangeira


acima do percentual existente em 5.10.1988 / aumento de participação estrangeira acima
do limite autorizado pelo Decreto de ...) no capital da instituição em decorrência da
operação, razão pela qual encaminhamos, em anexo, na forma do modelo Sisorf
8.1.10.51, requerimento para complementar a instrução do processo com a documentação
prevista no art. 1º da Circular nº 3.317, de 2006 (caso esteja previsto ingresso ou aumento
de participação estrangeira acima do limite permitido).

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2426


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 54. Inspeção da estrutura organizacional implementada

REQUERIMENTO DE INSPEÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL


IMPLEMENTADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

Os abaixo assinados, representantes legais da instituição acima qualificada, em continuidade


ao processo nº ... (informar o número do processo), e em conformidade com o estabelecido no
artigo 7º, inciso III, do Regulamento Anexo I à Resolução nº 4.122, de 2012, vêm requerer ao
Banco Central do Brasil – Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) –
Gerência-Técnica em ... (informar o componente do Deorf responsável pelo exame do processo) –
a inspeção da estrutura organizacional implementada na sociedade, a ser objeto da
autorização para funcionamento por essa Autarquia.

3. DECLARAÇÃO

Os abaixo assinados, representantes legais da instituição acima qualificada, declaram que:

a) a sede social (agência sede ou matriz) está sujeita a apresentação, ao Departamento de

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2427


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 54. Inspeção da estrutura organizacional implementada

Polícia Federal (DPF), de plano de segurança para estabelecimentos financeiros de que


trata o art. 1º, caput e § 1º, da Lei nº 7.102, de 1983, com a redação dada pelas Leis nº
9.017, de 1995, e 11.718, de 2008, e informam os seguintes dados relativos ao plano
apresentado à DPF:

Protocolo inicial: ...


Data do protocolo inicial: ...

Portaria: ... (caso já tenha sido expedida)


Órgão expedidor: ... (caso a portaria já tenha sido expedida)
Data da expedição: ... (caso a portaria já tenha sido expedida)

b) a sede social (agência sede ou matriz) não está sujeita a apresentação, ao Departamento de
Polícia Federal, de plano de segurança para estabelecimentos financeiros de que trata o
art. 1º, caput e § 1º, da Lei nº 7.102, de 1983, com a redação dada pelas Leis nº 9.017, de
1995, e 11.718, de 2008.

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social ou documento equivalente da instituição).

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2428


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 55. Autorização para funcionamento (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada, em continuidade ao processo nº ... (informar o número do


processo), vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de Organização do
Sistema Financeiro (Deorf) – Gerência-Técnica em ... (informar o componente do Deorf
responsável pelo exame do processo) – a autorização para funcionamento da sociedade, bem
como a aprovação dos nomes dos eleitos ou nomeados para cargos estatutários ou contratuais
(se for o caso), do aumento do capital social (se for o caso) e da alteração do estatuto ou
contrato social (se for o caso), deliberadas conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgãos estatutários ou contratuais:

Assembleia Geral Extraordinária Diretoria ou Administração

Reunião ou Assembleia de Sócios Conselho de Administração

Alteração Contratual Conselho Fiscal

Reunião do Conselho de Administração Conselho Consultivo

Outro – especifique: Comitê de Auditoria

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2429


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 55. Autorização para funcionamento (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

Outro – especifique:
d m aaaa

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no caput do artigo 9º da Circular nº 3.649, de


2013, e no artigo 1º da Circular nº 3.611, de 2012, os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a
alínea “a” do item 3.2 ou a alínea “b” ou “c” do item 3.3);

b) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

d) lista de subscrição, na forma regulamentar (no caso de aumento do capital);

e) comprovante do recolhimento ao Banco Central do Brasil das importâncias relativas à


integralização do aumento do capital social (no caso de aumento do capital em moeda
corrente, exceto quando realizado em títulos públicos federais);

f) cópia de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de participação


societária, no qual consta cláusula de prevalência sobre qualquer outro não submetido ao
Banco Central do Brasil, ou declaração de sua inexistência;

g) comprovação da origem e da respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados


por todos os controladores e por todos os detentores de participação qualificada para fazer
face ao aumento do capital social (no caso de aumento);

h) mapa de composição de capital da instituição e das pessoas jurídicas que dela participam
(documento Capef – “Composição de Capital”, modelo Cadoc 38029-8), na forma
modelo Sisorf 8.10.20.1;

i) declaração, firmada pelos eleitos ou nomeados e por esta instituição, e autorizações à


Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos
eleitos ou nomeados, referidas no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº
4.122, de 2012, na forma do modelo Sisorf 8.1.30.2 (no caso de eleição de membros
estatutários ou contratuais);

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2430


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 55. Autorização para funcionamento (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

k) declaração justificada e firmada por esta instituição, na forma do artigo 5º, § 1º, do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, que comprova a capacitação
técnica dos eleitos ou nomeados para o exercício dos cargos de administrador (exceto dos
que estão com mandato em vigor em outra instituição integrante do conglomerado
financeiro) (no caso de eleição de membros estatutários ou contratuais);

l) currículo dos eleitos ou nomeados para cargos de administração (exceto dos que estão
com mandato em vigor em outra instituição integrante do conglomerado financeiro) (no
caso de eleição);

m) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 6º do Regulamento
Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012 (quando for o caso);

n) declaração justificada e firmada por esta instituição de que o eleito para cargo de membro
do comitê de auditoria de que trata o artigo 12, § 2º, do Regulamento anexo à Resolução
nº 3.198, de 2004, possui comprovados conhecimentos nas áreas de contabilidade e
auditoria que o qualificam para a função, caso tenham sido eleitos membros do comitê de
auditoria.

3.2. Informa que:

a) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma
vez que a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do
jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos
na ata anexa;

b) em ___/____/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito dos


eleitos ou nomeados para cargos estatutários ou contratuais para o endereço eletrônico
digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de publicação;

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003;
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

d) o estatuto ou contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2431


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 55. Autorização para funcionamento (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

de Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:


__________ (no caso de alteração estatutária ou contratual sem consolidação formal do
estatuto ou contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

e) em __/___/____ foi efetuado depósito em títulos públicos federais, conforme a seguir,


para atendimento ao disposto no artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964: (caso os valores
referentes ao aumento do capital em moeda corrente tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em
títulos públicos federais)

Tipo ou código dos Vencimento Quantidade Valor do PU (preço


títulos unitário de negociação)

3.3. Declara que:

a) o estatuto ou o contrato social consolidado na Assembleia Geral ou na Alteração


Contratual de ___/____/____ , ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil,
confere, em seu inteiro teor, com o documento transmitido eletronicamente em
__/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos (STA), que recebeu o seguinte
número de protocolo: ____________ (no caso de alteração estatutária ou contratual com
consolidação formal do estatuto ou contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) estiveram presentes ao ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

c) sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou


se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia;

d) observou a política de sucessão de administradores, implementada nos termos


estabelecidos pela Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos
nomes estão sendo submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de eleição ou
nomeação ocorrida a partir de 27 de maio de 2017).

3.4. Solicita que, na aprovação do processo, os valores referentes ao aumento de capital


recolhidos ao Banco Central do Brasil sejam devolvidos a esta instituição conforme segue:
(no caso de valores que tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em moeda corrente)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2432


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 55. Autorização para funcionamento (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

a) depósito na conta Reservas Bancárias própria, código _______________;

b) depósito na conta Reservas Bancárias em nome do Banco ______________________,


CNPJ ________________;

c) depósito na conta corrente nº _________________, mantida por esta sociedade no Banco


________________________, CNPJ _______________, agência nº _______________;
(no caso de recolhimento em espécie em que a instituição não for titular de conta Reservas Bancárias nem
possua convênio com instituição titular de conta Reservas Bancárias)

d) depósito na Conta de Liquidação própria, código _______________.

3.5. Solicita, na decisão do processo, a liberação do depósito efetuado nos termos do artigo 27
da Lei nº 4.595, de 1964, em títulos públicos federais, devendo os títulos ser destinados
conforme a seguir especificado:
(caso os valores referentes ao capital integralizado tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em títulos
públicos federais)

Nome da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos
Instituição:
Código identificador da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos

ISelic:
Número da conta de livre movimentação para a qual devem ser destinados os títulos
Conta no Selic:

3.6. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2433


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 55. Autorização para funcionamento (exceto sociedade de crédito ao
microempreendedor e à empresa de pequeno porte)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2434


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 57. Manifestação favorável à proposta de empreendimento relativo à prestação
de serviço de pagamento (art. 44, I, da Circular nº 3.683, de 2013)

REQUERIMENTO DE MANIFESTAÇÃO FAVORÁVEL À PROPOSTA DE


EMPREENDIMENTO RELATIVO À PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE PAGAMENTO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Responsável pela Nome:


condução do projeto Telefone: Fax:
perante o Banco
Central do Brasil: E-mail:

Nome:
Pessoa para contato
Telefone: Fax:
(opcional):
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada, em conformidade com o estabelecido no artigo 44, inciso I, da


Circular nº 3.683, de 2013, vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de
Organização do Sistema Financeiro (Deorf) a manifestação favorável à proposta de
empreendimento relativo à prestação de serviço de pagamento, a ser objeto de autorização
por essa Autarquia.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no referido artigo 44, inciso I, da Circular nº
3.683, de 2013, os documentos abaixo assinalados:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2435
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 57. Manifestação favorável à proposta de empreendimento relativo à prestação
de serviço de pagamento (art. 44, I, da Circular nº 3.683, de 2013)

a) justificativa fundamentada para a operação, atendendo os requisitos estabelecidos no


artigo 44, parágrafo único, da Circular nº 3.683, de 2013, com a redação dada pela
Circular nº 3.824, de 2017;

b) declarações e documentos que comprovam que os integrantes do grupo de controle detêm


conhecimento sobre o ramo de negócio e o segmento em que a instituição pretende operar,
inclusive sobre os aspectos relacionados à dinâmica de mercado, às fontes de recursos
operacionais, ao gerenciamento e aos riscos associados às operações.

c) compromissos firmados pelos instituidores de arranjo de pagamento integrantes do


Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) com os quais a instituição pretende operar, para
licenciar o proponente a participar de um ou mais arranjos de pagamento integrantes do
SPB;

d) contratos ou licenciamentos formalizados pelos instituidores de arranjo de pagamento


integrantes do SPB com os quais a instituição opera, para o proponente participar de um
ou mais arranjos de pagamento integrantes do SPB.

3.2. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2436
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 58. Autorização para prestação de serviço de pagamento (art. 44, I, da Circular
nº 3.683, de 2013)

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE


PAGAMENTO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada, em continuidade ao processo nº ... (informar o número do


processo), vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de Organização do
Sistema Financeiro (Deorf) – Gerência-Técnica em ... (informar o componente do Deorf
responsável pelo exame do processo) – a autorização para prestação de serviço de pagamento.

3. INFORMAÇÕES

3.1. Informa que:

a) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes ao pleito, de acordo com o contido
no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.2. Outras informações/observações:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2437
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 58. Autorização para prestação de serviço de pagamento (art. 44, I, da Circular
nº 3.683, de 2013)

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2438
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 59. Manifestação favorável ao empreendimento relativo à prestação de serviço
de pagamento (art. 44, II, da Circular nº 3.683, de 2013)

REQUERIMENTO DE MANIFESTAÇÃO FAVORÁVEL AO EMPREENDIMENTO


RELATIVO À PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE PAGAMENTO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Responsável pela Nome:


condução do projeto Telefone: Fax:
perante o Banco
Central do Brasil: E-mail:

Nome:
Pessoa para contato
Telefone: Fax:
(opcional):
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada, em conformidade com o estabelecido no artigo 44, inciso II,
da Circular nº 3.683, de 2013, vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de
Organização do Sistema Financeiro (Deorf) manifestação favorável ao seu empreendimento,
com vistas à obtenção de autorização para prestação de serviços de pagamento.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 44, inciso II, da Circular nº 3.683, de
2013, os documentos abaixo assinalados:

a) justificativa fundamentada para a operação, atendendo os requisitos estabelecidos no


artigo 44, parágrafo único, da Circular nº 3.683, de 2013, com a redação dada pela

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2439
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 59. Manifestação favorável ao empreendimento relativo à prestação de serviço
de pagamento (art. 44, II, da Circular nº 3.683, de 2013)

Circular nº 3.824, de 2017;

b) contratos ou licenciamentos formalizados pelos instituidores de arranjo de pagamento


integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) com os quais a instituição opera,
para o proponente participar de um ou mais arranjos de pagamento integrantes do SPB.

3.2. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2440
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 60. Autorização para prestação de serviço de pagamento (art. 44, II, da
Circular nº 3.683, de 2013)

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE


PAGAMENTO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada, em continuidade ao processo nº ... (informar o número do


processo), vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de Organização do
Sistema Financeiro (Deorf) – Gerência-Técnica em ... (informar o componente do Deorf
responsável pelo exame do processo) – a autorização para prestação de serviço de pagamento.

3. INFORMAÇÕES
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Informa que:

a) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes ao pleito, de acordo com o contido
no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.2. Outras informações/observações:

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2441
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 60. Autorização para prestação de serviço de pagamento (art. 44, II, da
Circular nº 3.683, de 2013)

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2442
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 61. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA ATUAR EM NOVA MODALIDADE DE


SERVIÇO DE PAGAMENTO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) a autorização para atuar em nova modalidade de
serviço de pagamento, a seguir especificada:

Emissor de moeda de pagamento

Emissor de instrumento de pagamento pós-pago

Credenciador

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 49, § 1º, da Circular nº 3.683, de 2013,
os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2443
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 61. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento

publicado o edital ou o anúncio de convocação, caso o estatuto ou contrato social tenha


sido alterado para previsão da nova modalidade de serviço de pagamento no objeto social
(dispensável caso seja assinalada a alínea “a” do item 3.2 ou a alínea “b” ou “c” do item
3.3);

b) duas vias autênticas do ato societário que deliberou sobre o assunto, caso o estatuto ou
contrato social tenha sido alterado para previsão da nova modalidade de prestação de
serviço de pagamento no objeto social;

c) justificativa fundamentada para a operação pretendida, destacando os aspectos de natureza


estratégica, societária e econômico-financeira;

d) compromissos firmados pelos instituidores de arranjo de pagamento integrantes do


Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) com os quais a instituição de pagamento
pretende operar, para licenciar o proponente a participar de um ou mais arranjos de
pagamento integrantes do SPB;

e) contratos ou licenciamentos formalizados pelos instituidores de arranjo de pagamento


integrantes do SPB com os quais a instituição de pagamento opera, para o proponente
participar de um ou mais arranjos de pagamento integrantes do SPB.

3.2. Informa que:

a) deixamos de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de


exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez
que a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

b) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003;
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

c) o estatuto ou contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema


de Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de alteração estatutária ou contratual sem consolidação formal do
estatuto ou contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2444
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 61. Autorização para atuar em nova modalidade de serviço de pagamento

3.3. Declara que:

a) o estatuto ou o contrato social consolidado na Assembleia Geral ou na Alteração


Contratual de ___/____/____ , ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil,
confere, em seu inteiro teor, com o documento transmitido eletronicamente em
__/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos (STA), que recebeu o seguinte
número de protocolo: ____________ (no caso de alteração estatutária ou contratual com
consolidação formal do estatuto ou contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) estiveram presentes ao ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

c) sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou se


declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia.

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição).

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017.

2445
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 62. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada

REQUERIMENTO DE CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO PARA OPERAR EM


MODALIDADE DE SERVIÇO DE PAGAMENTO AUTORIZADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro (Deorf) o cancelamento da autorização para operar em
modalidade de serviço de pagamento autorizada, a seguir especificada:

Emissor de moeda de pagamento

Emissor de instrumento de pagamento pós-pago

Credenciador

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 50 da Circular nº 3.683, de 2013, os


documentos abaixo assinalados:

a) folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de exemplar dos jornais em que foi

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

2446
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 62. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada

publicado o edital ou o anúncio de convocação, caso o estatuto ou contrato social tenha


sido alterado (dispensável caso seja assinalada a alínea “a” do item 3.2 ou a alínea “b” ou
“c” do item 3.3);

b) duas vias autênticas do ato societário que deliberou sobre o assunto, caso o estatuto ou
contrato social tenha sido alterado;

c) justificativa fundamentada para a operação pretendida, destacando os aspectos de natureza


estratégica, societária e econômico-financeira.

3.2. Informa que:

a) deixamos de encaminhar folha completa ou folha impressa de edição eletrônica de


exemplar dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez
que a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

b) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003;
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

c) o estatuto ou contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema


de Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de alteração estatutária ou contratual sem consolidação formal do
estatuto ou contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.3. Declara que:

a) o estatuto ou o contrato social consolidado na Assembleia Geral ou na Alteração


Contratual de ___/____/____ , ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil,
confere, em seu inteiro teor, com o documento transmitido eletronicamente em
__/___/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos (STA), que recebeu o seguinte
número de protocolo: ____________ (no caso de alteração estatutária ou contratual com
consolidação formal do estatuto ou contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

2447
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 62. Cancelamento da autorização para operar em modalidade de serviço de
pagamento autorizada

b) estiveram presentes ao ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

c) sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou se


declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia.

d) foram liquidadas todas as operações passivas privativas da modalidade a ser cancelada.

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da instituição).

Atualização Sisorf nº 103, de 8.3.2016.

2448
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 65. Eleição em empresa pública, em sociedade de economia mista ou em suas
subsidiárias

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ELEIÇÃO EM EMPRESA PÚBLICA, EM


SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA OU EM SUAS SUBSIDIÁRIAS

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A instituição acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação de eleição, deliberada conforme
especificação abaixo:

Ato societário: Órgão estatutário:

Assembleia Geral Ordinária Diretoria

Assembleia Geral Extraordinária Conselho de Administração

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Conselho Fiscal

Reunião do Conselho de Administração Conselho Consultivo

Outro – especifique: Comitê de Auditoria

Outro – especifique:
d m aaaa

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2449


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 65. Eleição em empresa pública, em sociedade de economia mista ou em suas
subsidiárias

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a
alínea “b” do item 3.2 ou a alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Assembleia Geral;

c) duas vias autênticas da ata da Reunião do Conselho de Administração;

d) declaração, firmada pelos eleitos e por esta instituição, e autorizações à Secretaria da


Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos eleitos, referidas
no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, na forma do modelo
Sisorf 8.1.30.15;

e) declaração justificada e firmada por esta instituição, na forma do artigo 5º, § 1º, do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, que comprova a capacitação
técnica dos eleitos para o exercício dos cargos de administrador, inclusive quanto ao
atendimento dos requisitos estabelecidos no artigo 17, caput, incisos I e II, ou § 5º, da Lei
nº 13.303, de 2016 (no caso de instituição que esteja sujeita ao cumprimento integral das
disposições contidas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016, dispensável no caso dos que
estão com mandato em vigor na instituição ou em outra integrante do respectivo
conglomerado e cujo processo de eleição tenha sido examinado na vigência da Lei nº
13.303, de 2016);

f) declaração justificada e firmada por esta instituição, na forma do artigo 5º, § 1º, do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, que comprova a capacitação
técnica dos eleitos para o exercício dos cargos de administrador, inclusive quanto ao
atendimento dos requisitos estabelecidos pelo Decreto nº ... (no caso de eleição de
administradores de instituição cujo Poder Executivo correspondente tenha editado ato
governamental na forma prevista no art. 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016, dispensável
no caso dos que estão com mandato em vigor na instituição ou em outra integrante do
respectivo conglomerado e cujo processo de eleição tenha sido examinado de acordo com
o referido ato governamental);

g) currículo dos eleitos para cargos de administração (dispensável no caso dos que estão com

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2450


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 65. Eleição em empresa pública, em sociedade de economia mista ou em suas
subsidiárias

mandato em vigor na instituição ou em outra integrante do respectivo conglomerado e


cujo processo de eleição tenha sido examinado na vigência da Lei nº 13.303, de 2016, ou
de acordo com ato do correspondente Poder Executivo, se editado);

h) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 6º do Regulamento
Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012;

i) declaração justificada e firmada pela instituição de que o eleito para cargo de membro do
comitê de auditoria de que trata o artigo 12, § 2º, do Regulamento anexo à Resolução nº
3.198, de 2004, possui comprovados conhecimentos nas áreas de contabilidade e auditoria
que o qualificam para a função (se for o caso);

j) cópia do ato do Poder Executivo editado com vistas ao estabelecimento das regras de
governança, conforme previsto no artigo 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016 (caso tenha
sido editado).

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) deixou de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica


dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma vez que a
data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) está sujeita a todas as disposições previstas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016, uma vez
que apresentou em conjunto com suas subsidiárias, no exercício social anterior, receita
operacional bruta superior a R$90 milhões (se for o caso);

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2451


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 65. Eleição em empresa pública, em sociedade de economia mista ou em suas
subsidiárias

c) está sujeita a todas as disposições previstas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016, uma vez
que não foi editado ato governamental estabelecendo regras de governança para
atendimento ao disposto no art. 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016 (no caso de instituição
que apresente, em conjunto com suas respectivas subsidiárias, no exercício anterior,
receita operacional bruta inferior a R$90 milhões e cujo Poder Executivo correspondente
não tenha editado ato com vistas ao estabelecimento das regras de governança);

d) os administradores eleitos atendem aos requisitos previstos no art. 17 da Lei nº 13.303, de


2016 (no caso de eleição de administradores de instituição que esteja sujeita ao
cumprimento integral das disposições contidas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016);

e) os administradores eleitos atendem aos requisitos previstos no Decreto nº ... (no caso de
eleição de administradores de instituição cujo Poder Executivo correspondente tenha
editado ato governamental na forma do previsto no art. 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de
2016);

f) os conselheiros fiscais eleitos atendem aos requisitos previstos no art. 26 da Lei nº


13.303, de 2016 (no caso de eleição de conselheiros fiscais de instituição que esteja sujeita
ao cumprimento integral das disposições contidas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016);

g) os conselheiros fiscais eleitos atendem aos requisitos previstos no Decreto nº ... (no caso
de eleição de conselheiros fiscais de instituição cujo Poder Executivo correspondente
tenha editado ato governamental com vistas ao cumprimento do que estabelece o art. 1º, §
3º, da Lei nº 13.303, de 2016);

h) os membros do comitê de auditoria eleitos atendem às condições previstas no art. 25 da


Lei nº 13.303, de 2016 (no caso de eleição de membros do comitê de auditoria de
instituição que esteja sujeita ao cumprimento integral das disposições contidas no Título I
da Lei nº 13.303, de 2016);

i) os membros do comitê de auditoria eleitos atendem às condições previstas no Decreto nº


... (no caso de eleição de membros do comitê de auditoria de instituição cujo Poder
Executivo correspondente tenha editado ato governamental na forma do previsto no art.
1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016);

j) foram observadas as disposições relativas à eleição de membros independentes do


conselho de administração, estabelecidas no art. 22 da Lei nº 13.303, de 2016 (no caso de
eleição de administradores de instituição que esteja sujeita ao cumprimento integral das
disposições contidas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016);

k) foram observadas as disposições relativas à eleição de membros independentes do


conselho de administração, previstas no Decreto nº ... (no caso de eleição de
administradores de instituição cujo Poder Executivo correspondente tenha editado ato

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2452


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 65. Eleição em empresa pública, em sociedade de economia mista ou em suas
subsidiárias

governamental na forma do previsto no art. 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016);

l) observou a política de sucessão de administradores, implementada nos termos


estabelecidos pela Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos
nomes estão sendo submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de eleição ocorrida a
partir de 27 de maio de 2017).

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2453


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 20. Autorizações
Subseção: 1. Autorização ao Banco Central do Brasil e à Secretaria da Receita Federal do
Brasil – consulta prévia

AUTORIZAÇÃO

O abaixo subscritor, tendo sido indicado para compor o(a) ... (citar o órgão estatutário ou
contratual) do(a) ... (citar a instituição), conforme ... (especificar o ato societário de indicação,
quando for o caso), autoriza, nos termos do artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº
4.122, de 2 de agosto de 2012, para uso exclusivo no exame do respectivo processo:

a) o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito, constantes de qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e procedimentos
judiciais ou administrativos e inquéritos policiais;
b) a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer, ao Banco Central do Brasil, cópias da
Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, relativas aos três últimos
exercícios.

Local e data

Nome, documento de identificação e assinatura da pessoa indicada

Atualização Sisorf nº 108, de 23.11.2016. 2454


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 20. Autorizações
Subseção: 3. Autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil – controladores e
detentores de participação qualificada

AUTORIZAÇÃO

O abaixo subscritor, nos termos do artigo 4º, inciso VII, alínea “a”, do Regulamento Anexo I à
Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, autoriza a Secretaria da Receita Federal do Brasil a
fornecer ao Banco Central do Brasil cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda
Pessoa Física e da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, relativas aos
três últimos exercícios, para uso exclusivo no exame do processo de ... (especificar o pleito).

Local e data

Nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de


Pessoa Jurídica (CNPJ) e assinatura do controlador/detentor de participação qualificada.

Obs: a presente declaração pode ser firmada individualmente ou por várias pessoas – controladores/detentores de
participação qualificada.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2455


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 20. Autorizações
Subseção: 4. Autorização ao Banco Central do Brasil – controladores e detentores de
participação qualificada

AUTORIZAÇÃO

O abaixo subscritor, nos termos do artigo 4º, inciso VII, alínea “b”, do Regulamento Anexo I à
Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, autoriza o Banco Central do Brasil a ter acesso a
informações a seu respeito, constantes de qualquer sistema público ou privado de cadastro e
informações, inclusive processos e procedimentos judiciais ou administrativos e inquéritos policiais,
para uso exclusivo no exame do processo de ... (especificar o pleito).

Local e data

Nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de


Pessoa Jurídica (CNPJ) e assinatura do controlador/detentor de participação qualificada.

Obs: a presente autorização pode ser firmada individualmente ou por várias pessoas – controladores/detentores de
participação qualificada

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2456


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 20. Autorizações
Subseção: 5. Autorização – Anexo II à Circular nº 3.182, de 2003, com a redação dada
pela Circular nº 3.218, de 2004

AUTORIZAÇÃO

O abaixo subscritor, nos termos do art. 1º, inciso VI, alínea "a", da Circular 3.182, de 6 de março de
2003, autoriza a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer ao Banco Central do Brasil
cópias da "Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física" e da "Declaração de
Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica", relativas aos três últimos exercícios, para uso
exclusivo no exame do processo de (especificar o pleito).

Local e data

Nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de


Pessoa Jurídica (CNPJ) e assinatura do controlador

Obs: a presente declaração pode ser firmada individualmente ou por várias pessoas

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2457


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 20. Autorizações
Subseção: 6. Autorização – Anexo III à Circular nº 3.182, de 2003, com a redação dada
pela Circular nº 3.218, de 2004

AUTORIZAÇÃO

O abaixo subscritor, nos termos do art. 1º, inciso VI, alínea “b”, da Circular 3.182, de 6 de março de
2003, autoriza o acesso do Banco Central do Brasil às informações a seu respeito, constantes de
qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações.

Local e data

Nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de


Pessoa Jurídica (CNPJ) e assinatura do controlador/detentor de participação qualificada.

Obs: a presente autorização pode ser firmada individualmente ou por várias pessoas

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2458


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 2. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias)

Modelo A
Observação: o modelo a seguir deve ser utilizado para instruir pleito de eleição ou nomeação cujo
ato societário de deliberação tenha ocorrido a partir de 1º.5.2017, inclusive. Para eleição ou
nomeação que tenha sido deliberada em ato societário ocorrido até 30.4.2017, poderá ser utilizado,
alternativamente, o Modelo B, ao final.

DECLARAÇÕES E AUTORIZAÇÕES

DECLARAÇÃO DO ELEITO OU NOMEADO

Eu, ... (nome do eleito ou nomeado), CPF ..., tendo sido eleito ou nomeado para
compor o(a) ... (citar o órgão estatutário) do(a) ... (citar a instituição), conforme o(a) ... (especificar
a assembleia ou ato contratual de eleição ou nomeação), DECLARO ao Banco Central do Brasil
que:

I - sou residente no País (no caso de diretor, de sócio-administrador e de conselheiro fiscal);

II - somente tomarei posse no cargo após ter constituído procurador residente no País, nos termos
do art. 146, § 2º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro 1976 (somente para os eleitos para o conselho
de administração de sociedades por ações, que tenham residência ou domicílio no exterior);

III - preencho as condições estabelecidas no art. 13 do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de


27 de maio de 2004 (somente para os eleitos para o comitê de auditoria, exceto quando o eleito for
diretor de instituição de capital fechado cujo controle não seja detido pela União, pelos estados ou
pelo Distrito Federal);

IV - preencho os requisitos estabelecidos no art. 162 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976


(somente para os eleitos para o conselho fiscal); e

V - não participo da administração, conselho fiscal ou de qualquer outro órgão estatutário de


empresa cujos títulos ou valores mobiliários sejam negociados em bolsas de valores (somente para
os eleitos ou nomeados para cargos de administração de sociedades corretoras de valores).

2. DECLARO, ainda, em relação às condições para o exercício do cargo para o qual fui
eleito ou nomeado, especificadas nas questões de que tratam os incisos I a VII, o seguinte:

Observações:

No caso de resposta afirmativa para qualquer um dos itens seguintes, registrar, no campo

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2459


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 2. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias)

“Ocorrências”, a natureza e a situação da ocorrência, bem como, se for o caso, justificativa para que
os fatos não sejam considerados como restritivos para o cumprimento das condições regulamentares
estabelecidas, juntando a esta declaração a documentação comprobatória que julgar pertinente.

Devem ser incluídas todas as ocorrências, independentemente de sua relevância.

No caso de ocorrências de mesma natureza relativas ao item III e a processos administrativos


punitivos instaurados pelo Banco Central do Brasil, as justificativas poderão ser apresentadas em
bloco.

No caso de resposta negativa, registrar no campo “Ocorrências”, a expressão “nada a declarar”.

I - está impedido por lei especial, condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de
prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular,
a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que
vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

II - está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de


conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de
previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, companhias
abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

III - responde, pessoalmente ou em relação a qualquer empresa da qual seja controlador ou


administrador, por protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas?

Sim ( ) Não ( )

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2460


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 2. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias)

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

IV - está declarado falido ou insolvente?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

V - controlou ou administrou, nos dois anos que antecedem a eleição ou nomeação, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação
judicial?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

VI - responde, pessoalmente ou em relação a qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou


administrador à época dos fatos, por processo crime ou inquérito policial?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

VII – responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro
Nacional?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

AUTORIZAÇÕES DO ELEITO OU NOMEADO

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2461


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 2. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias)

3. AUTORIZO, para fins de verificação do atendimento às condições estabelecidas na


regulamentação vigente para o exercício de cargo para o qual fui eleito ou nomeado, e nos termos
do art. 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012:

a) o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a meu respeito, constantes de qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e procedimentos
judiciais ou administrativos e inquéritos policiais, para uso exclusivo no exame do respectivo
processo; e

b) a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer, ao Banco Central do Brasil, cópias da


“Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física”, relativas aos três últimos
exercícios, para uso exclusivo no exame do respectivo processo.

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E ASSINATURA DO ELEITO OU NOMEADO

4. ASSUMO integral responsabilidade pela fidelidade das declarações ora prestadas –


ficando o Banco Central do Brasil, desde já, autorizado a delas fazer o uso que lhe aprouver, nos
limites legais, em juízo ou fora dele – e ESTOU CIENTE de que a falsidade nas declarações ou a
omissão de informações poderá acarretar o indeferimento do pleito ou a posterior revisão da decisão
de aprovação, conforme previsto no art. 5º, inciso II, e no art. 8º, inciso III, da Resolução nº 4.122,
de 2 de agosto de 2012, bem como configurar crime, sujeito à aplicação de sanções legais e
regulamentares.

Local e data

Nome e assinatura do eleito ou nomeado

DECLARAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

5. O(A) ... (citar a instituição), inscrita no CNPJ ..., responsabiliza-se pela veracidade
das declarações prestadas pelo eleito ou nomeado e DECLARA:

a) ter conhecimento dos requisitos legais e regulamentares a que o eleito ou nomeado está sujeito
para o exercício do cargo, bem como das hipóteses de inelegibilidade; e

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2462


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 2. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias)

b) ter feito pesquisas a respeito do eleito ou nomeado em sistemas públicos e privados de


cadastros e informações e que ele cumpre os requisitos legais e regulamentares necessários para o
exercício do cargo.

Local e data

Nome e cargo do(s) signatários(s)

(Obs.: a declaração deve ser firmada por administradores da instituição cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social).

Modelo B
Observação: o modelo a seguir pode ser utilizado para instruir pleito de eleição ou nomeação cujo
ato societário de deliberação tenha ocorrido até 30.4.2017. Para eleição ou nomeação que tenha sido
deliberada em ato societário ocorrido a partir de 1º.5.2017, inclusive, deve ser utilizado
obrigatoriamente o Modelo A.

DECLARAÇÃO E AUTORIZAÇÕES

O abaixo subscritor, tendo sido eleito (ou nomeado) para compor o(a) (citar o órgão
estatutário) do(a) (citar a instituição), conforme o(a) (especificar a assembleia ou ato contratual de
eleição/nomeação):

a) declara ao Banco Central do Brasil que:

I – é residente no País (no caso de diretor, de sócio-administrador e de conselheiro fiscal);

II – somente tomará posse no cargo após ter constituído procurador residente no País, nos termos do
art. 146, § 2º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro 1976 (somente para os eleitos para o conselho de
administração de sociedades por ações, que tenham residência ou domicílio no exterior);

III – preenche as condições estabelecidas no art. 13 do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de


27 de maio de 2004 (somente para os eleitos para o comitê de auditoria, exceto quando o eleito for
diretor de instituição de capital fechado cujo controle não seja detido pela União, pelos estados ou
pelo Distrito Federal);

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2463


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 2. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias)

IV – preenche os requisitos estabelecidos no art. 162 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976


(somente para os eleitos para o conselho fiscal); e

V – não participa da administração, conselho fiscal ou de qualquer outro órgão estatutário de


empresa cujos títulos ou valores mobiliários sejam negociados em bolsas de valores (somente para
os eleitos/nomeados para cargos de administração de sociedades corretoras de valores);

b) autoriza, nos termos do art. 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de


2012, a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer, ao Banco Central do Brasil, cópias da
“Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física”, relativas aos três últimos
exercícios, para uso exclusivo no exame do respectivo processo; e

c) autoriza, nos termos do art. 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de


2012, o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito, constantes de qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e procedimentos judiciais
ou administrativos e inquéritos policiais, para uso exclusivo no exame do respectivo processo.

2. Declara ainda que, à exceção das ocorrências listadas no quadro abaixo,

I – não está impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de
prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular,
a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que
vede o acesso a cargos públicos;

II – não está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de
conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de
previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, companhias
abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;

III – não responde, nem qualquer sociedade da qual seja controlador ou administrador, por protesto
de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e
outras ocorrências ou circunstâncias análogas;

IV – não está declarado falido ou insolvente;

V – não controlou ou administrou, nos dois anos que antecedem a eleição ou nomeação, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação
judicial;

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2464


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 2. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias)

VI – não responde, nem qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou administrador à
época dos fatos, por processo crime, inquérito policial e outras ocorrências ou circunstâncias
análogas; e

VII – não responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema
Financeiro Nacional e outras ocorrências ou circunstâncias análogas.

Ocorrências:

Indicar quaisquer situações que se enquadrem nos itens acima, com descrição detalhada da sua
natureza e informação quanto à sua situação atual, bem como justificativa para que tais fatos não
sejam considerados como restritivos para o cumprimento das condições regulamentares
estabelecidas, juntando a esta declaração a documentação comprobatória.

No caso de ocorrências de mesma natureza relativas ao item III e a processos administrativos


punitivos instaurados pelo Banco Central do Brasil, as justificativas poderão ser apresentadas em
bloco.

No caso de inexistirem ocorrências, informar “NADA CONSTA” neste quadro.

3. O declarante assume integral responsabilidade pela fidelidade das declarações ora prestadas,
ficando o Banco Central do Brasil desde já autorizado a delas fazer, nos limites legais e em juízo ou
fora dele, o uso que lhe aprouver.

Local e data

Nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e assinatura do eleito ou


nomeado

O(A) (citar a instituição) declara ter feito pesquisas a respeito do eleito ou nomeado em
sistemas públicos e privados de cadastros e informação e responsabiliza-se pela veracidade da
declaração do eleito ou nomeado.

Local e data

Nome e cargo do(s) signatários(s)

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2465


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 2. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 (exceto para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias)

(Obs.: a declaração deve ser firmada por administradores da instituição cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2466


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 3. Declaração de propósito – eleição de administradores

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

Nomes e CPF dos eleitos ou nomeados

DECLARAM, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto


de 2012, sua intenção de exercer cargos de administração no(a) (indicar a instituição para a qual
foram eleitos ou nomeados).

ESCLARECEM que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente
ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação,
por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores
estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que
os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo.

BANCO CENTRAL DO BRASIL


(informar o endereço do componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro –
Deorf ao qual está vinculada a instituição)

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2467


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 4. Declaração de propósito mista

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

As pessoas físicas e jurídicas abaixo identificadas, por intermédio do presente instrumento,


DECLARAM sua intenção de: (preencher com o tipo de autorização pleiteada, conforme as alíneas
“a”, “b” ou “c” abaixo)

a) constituir uma instituição com as características abaixo especificadas:


b) adquirir/assumir o controle societário do(a) ... (indicar denominação social e CNPJ da
instituição), o(a) qual passará a funcionar com as características abaixo especificadas, negócio
cuja concretização depende da aprovação do Banco Central do Brasil, conforme previsto no ...
(preencher com o instrumento utilizado e a respectiva data: contrato de compra e venda/acordo
de acionistas/doação/herança), firmado entre as partes:
c) participar do controle societário do(a) ... (indicar denominação social e CNPJ da instituição),
em decorrência de ... (preencher com o instrumento utilizado e a respectiva data: contrato de
compra e venda/acordo de acionistas/doação/herança), o(a) qual passará a funcionar com as
características abaixo especificadas, negócio cuja concretização depende da aprovação do
Banco Central do Brasil:

Denominação social:
Local da sede:
Carteiras: (informar apenas no caso de banco múltiplo)
Capital inicial: (informar o montante, no caso de constituição)
Composição societária:

- controladores: (informar nome e CPF/CNPJ dos acionistas/quotistas que irão controlar a


instituição e percentual de participação; discriminar todos os níveis de participação, até que
fique claramente evidenciado o controle societário da instituição por pessoa física);
- outros acionistas/quotistas detentores de participação qualificada: (informar nome e CPF/CNPJ
dos acionistas/quotistas e percentual de participação de cada um).

As pessoas físicas abaixo identificadas, por intermédio do presente instrumento, DECLARAM, nos
termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua
intenção de exercer cargos de administração no(a) ... (indicar denominação social e CNPJ da
instituição para a qual foram eleitos ou nomeados):

- nomes, CPF e cargos dos administradores

As pessoas físicas e jurídicas signatárias deste instrumento ESCLARECEM que eventuais objeções
à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço
abaixo, no prazo de trinta dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os
autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória,
observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do
processo respectivo.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2468


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 4. Declaração de propósito mista

BANCO CENTRAL DO BRASIL


(informar o endereço do componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro –
Deorf a que estiver vinculada a instituição)
Processo nº (informar o número do processo protocolizado no Banco Central do Brasil)

Local e data.

Nome das pessoas físicas e jurídicas que pretendem exercer o controle da instituição e das pessoas
físicas que pretendem exercer cargos de administração que assinam a declaração de propósito.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2469


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 30. Declarações
Subseção 5. Declaração de propósito constituição – controladores

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

As pessoas físicas e/ou jurídicas abaixo identificadas, por intermédio do presente instrumento,

I – DECLARAM sua intenção de constituir uma instituição com as características abaixo


especificadas:

Denominação social:
Local da sede:
Carteiras: (informar apenas no caso de banco múltiplo)
Capital inicial: (informar o montante)
Composição societária:

- controladores: (informar nome e CPF/CNPJ dos acionistas/quotistas que irão controlar a


instituição e percentual de participação; discriminar todos os níveis de participação, até que
fique claramente evidenciado o controle societário da instituição por pessoa física);
- outros acionistas/quotistas detentores de participação qualificada: (informar nome e CPF/CNPJ
dos acionistas/quotistas e percentual de participação de cada um).

II – ESCLARECEM que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente


declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no
prazo de trinta dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores
estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que
os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo.

BANCO CENTRAL DO BRASIL


(informar o endereço do componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro –
Deorf a que estiver vinculada a instituição)
Processo nº (informar o número do processo protocolizado no Banco Central do Brasil)

Local e data.

Nome das pessoas físicas e jurídicas que pretendem exercer o controle da instituição que assinam a
declaração de propósito.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2470
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção 30. Declarações
Subseção 6. Declaração de inexistência de restrições – controlador de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte

DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE RESTRIÇÕES

O subscritor abaixo, na condição de controlador ou de integrante do grupo de controle da ... (indicar


a denominação social da instituição), declara perante o Banco Central do Brasil inexistir restrições
que possam afetar sua reputação, bem assim que:

a) não está impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal,
de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia
popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional (SFN), ou condenado à
pena criminal que vede o acesso a cargos públicos;

b) não está declarado inabilitado para cargos de administração nas instituições referidas no art. 1º
do Regulamento Anexo I à Resolução 4.122, de 2 de agosto de 2012, ou em outras instituições
sujeitas à autorização, ao controle e à fiscalização de órgãos ou entidades da administração
pública direta e indireta, incluídas as entidades de previdência complementar, as sociedades
seguradoras, as sociedades de capitalização e as companhias abertas;

c) não responde, nem qualquer empresa da qual seja controlador ou administrador, por pendências
relativas a protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos e
inadimplemento de demais obrigações;

d) não está declarado falido ou insolvente, nem participou da administração ou teve controle de
firma ou sociedade concordatária ou insolvente.

Local e data

Nome, CPF, e assinatura do declarante

OBS.: A eventual existência de fatos que possam estar relacionados com ocorrências do tipo das mencionadas nos arts.
2º e 3º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, deve ser ressalvada nesta declaração, com descrição
detalhada da sua natureza e informação quanto à sua situação atual, bem como justificativa para que tais fatos não sejam
considerados como restritivos para o cumprimento das condições regulamentares estabelecidas para o exercício de
controle societário.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2471


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 7. Declaração de conferência do estatuto ou contrato social

DECLARAÇÃO

A (denominação social da instituição) declara que o estatuto social aprovado na assembleia


geral de constituição, de (d.m.aaaa), ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil,
confere, em seu inteiro teor, com o documento encaminhado nos termos do artigo 1º da Circular nº
3.215, de 12 de dezembro de 2003, via internet, conforme protocolo (citar o número do protocolo
obtido no encaminhamento via internet).

ou

A (denominação social da instituição) declara que o contrato social, de (d.m.aaaa), ora


submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
encaminhado nos termos do artigo 1º da Circular nº 3.215, de 12 de dezembro 2003, via internet,
conforme protocolo (citar o número do protocolo obtido no encaminhamento via internet).

Local e data
Nome e cargo do(s) signatário(s)

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2472


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 9. Declaração de propósito – cancelamento da autorização para
funcionamento

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO
(Cancelamento da Autorização para Funcionamento)

A (indicar a denominação social da instituição e o número da inscrição no Cadastro Nacional de


Pessoa Jurídica – CNPJ)

I – DECLARA sua intenção de ...... (preencher conforme alíneas “a” ou “b” abaixo):

a) alterar o estatuto/contrato social, modificando o seu objeto social, deixando de atuar como
instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional (SFN), não realizando, em decorrência,
operações privativas de instituição sujeita à autorização do Banco Central do Brasil;

b) dissolver a sociedade (abrange a extinção em decorrência de incorporação por empresa não


integrante do SFN);

II – E S C L A R E C E que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente


declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no
prazo de trinta dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores
estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que
o declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo.

Banco Central do Brasil


(endereço do componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf a que a
instituição estiver vinculada)

Processo nº (informar o número do processo protocolizado no Banco Central do Brasil)


Local e data.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2473


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 10. Declaração de responsabilidade – cancelamento da autorização para
funcionamento

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

(indicar a denominação social da instituição e o número da inscrição no Cadastro Nacional de


Pessoa Jurídica – CNPJ)

Os abaixo subscritos, na condição de acionistas/quotistas controladores e


administradores da (indicar a denominação social da instituição), para fins de instrução de processo
de cancelamento da autorização para funcionar, perante o Banco Central do Brasil, DECLARAM,
para todos os fins de direito e sob as penas da lei, que:

I – consoante ... (indicar ato e data), os acionistas/quotistas desta sociedade deliberaram ...
(preencher conforme opções abaixo)

a) alterar o estatuto/contrato social da instituição, modificando o seu objeto social, que passa a ser
... (indicar o novo objeto social), bem como a sua denominação social para ... (indicar a nova
denominação), razão pela qual a sociedade deixará de atuar como instituição integrante do
Sistema Financeiro Nacional (SFN);

b) dissolver a sociedade (abrange a extinção em decorrência de incorporação por empresa não


integrante do SFN);

II – estão cientes da obrigação de conservar em boa guarda toda a documentação relacionada com
as operações privativas de instituição sujeita à autorização do Banco Central do Brasil para
funcionar e realizadas por esta sociedade, enquanto não prescreverem ou decaírem as ações que lhes
possam ser relativas (artigo 1.194 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002);

III – se comprometem a:

a) fornecer ao Banco Central do Brasil, quando solicitado dentro do período prescricional ou


decadencial a que se refere o inciso II, toda e qualquer documentação relacionada com as
operações privativas de instituição sujeita à autorização daquela Autarquia para funcionar, de
modo a não obstar o exercício das atribuições legais da autoridade supervisora do SFN;

b) informar ao Banco Central do Brasil qualquer modificação de endereço ou de denominação desta


sociedade, mencionando o número do respectivo processo de cancelamento da autorização para
funcionamento (no caso da alínea “a” do inciso I);

c) incluir em acordos de alteração de controle societário a assunção, por parte dos novos
controladores, das obrigações constantes dos incisos II e III (no caso da alínea “a” do inciso I);

IV – Ficará responsável pela guarda da documentação citada no inciso II (no caso da alínea “b” do
inciso I), ... (preencher conforme alíneas “a” e “b” abaixo):

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2474


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 10. Declaração de responsabilidade – cancelamento da autorização para
funcionamento

a) o Sr. ... (nome, número do Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, qualificação e endereço)

b) a ... (indicar a denominação social e o número da inscrição no CNPJ da empresa não financeira
resultante de operação de fusão, cisão total ou incorporação);

V – assumem integral responsabilidade pelo cumprimento das obrigações previstas neste


documento, bem como pela veracidade das declarações ora prestadas, ficando o Banco Central do
Brasil, desde já, autorizado a delas fazer, nos limites da lei, em juízo ou fora dele, o uso que lhe
aprouver.

Local e data

Nomes, CPF e assinaturas dos controladores e administradores

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2475


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 11. Declaração de propósito – mudança de objeto social de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte –
controladores

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

As pessoas físicas e jurídicas abaixo identificadas, controladoras da ... (informar a atual


denominação da sociedade e o respectivo CNPJ), por intermédio do presente instrumento,

I – DECLARAM sua intenção de alterar o objeto social da instituição para ... (informar o novo
objeto social), a qual passará a funcionar com as características abaixo especificadas:

Denominação social: (informar a nova denominação social)


Local da sede:
Carteiras: (informar apenas no caso banco múltiplo)
Capital social: (informar o montante)
Composição societária:

- controladores: (informar nome e CPF/CNPJ dos acionistas/quotistas controladores da instituição


e percentual de participação; discriminar todos os níveis de participação, até que fique
claramente evidenciado o controle societário da instituição por pessoa física);
- outros acionistas/quotistas detentores de participação qualificada: (informar nome e CPF/CNPJ
dos acionistas/quotistas e percentual de participação de cada um).

II – ESCLARECEM que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente


declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no
prazo de trinta dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores
estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que
os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vista do processo respectivo.

BANCO CENTRAL DO BRASIL


(informar o endereço do componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro –
Deorf a que a instituição estiver jurisdicionada)
Processo nº (informar o número do processo protocolizado no Banco Central do Brasil)

Local e data.

Nome das pessoas físicas e jurídicas controladoras que assinam a declaração de propósito.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015.

2476
Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 12. Declaração de propósito – mudança de objeto social de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte –
administradores

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

As pessoas físicas abaixo identificadas, por intermédio do presente instrumento, DECLARAM, nos
termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua
intenção de exercer cargos de administração no(a) ... (indicar a nova denominação social), a ser
constituída mediante mudança de objeto social da ... (informar a denominação atual da sociedade e
o respectivo CNPJ) para ... (informar o novo objeto social).

- nomes, CPF e cargos dos administradores: (informar os administradores sujeitos à publicação da


declaração de propósito, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122,
de 2012)

ESCLARECEM que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente
ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data da
publicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados,
acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da
legislação em vigor, ter direito a vista do processo respectivo.

BANCO CENTRAL DO BRASIL


(informar o endereço do componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro –
Deorf ao qual está vinculada a instituição)

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2477


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 13. Declaração de propósito mista – mudança de objeto social de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

As pessoas físicas e jurídicas abaixo identificadas, controladoras da ... (informar a atual


denominação da sociedade e o respectivo CNPJ), por intermédio do presente instrumento,
DECLARAM sua intenção de alterar o objeto social da instituição para ... (informar o novo objeto
social), a qual passará a funcionar com as características abaixo especificadas:

Denominação social: (informar a nova denominação social)


Local da sede:
Carteiras: (informar apenas no caso de banco múltiplo)
Capital social: (informar o montante)
Composição societária:

- controladores: (informar nome e CPF/CNPJ dos acionistas/quotistas controladores da instituição


e percentual de participação; discriminar todos os níveis de participação, até que fique
claramente evidenciado o controle societário da instituição por pessoa física);
- outros acionistas/quotistas detentores de participação qualificada: (informar nome e CPF/CNPJ
dos acionistas/quotistas e percentual de participação de cada um).

As pessoas físicas abaixo identificadas, por intermédio do presente instrumento, DECLARAM, nos
termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua
intenção de exercer cargos de administração no(a) ... (informar a nova denominação social), a ser
constituída mediante mudança de objeto social do(a) ... (informar a denominação atual da
sociedade e o respectivo CNPJ).

- nomes, CPF e cargos dos administradores: (informar os administradores sujeitos à publicação da


declaração de propósito, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122 ,
de 2012)

As pessoas físicas e jurídicas signatárias deste instrumento ESCLARECEM que eventuais objeções
à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço
abaixo, no prazo de trinta dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os
autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória,
observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vista do
processo respectivo.

BANCO CENTRAL DO BRASIL


(informar o endereço do componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro –
Deorf ao qual está jurisdicionada a instituição)
Processo nº (informar o número do processo protocolizado no Banco Central do Brasil)

Local e data.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2478


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 13. Declaração de propósito mista – mudança de objeto social de sociedade de
crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte

Nome das pessoas físicas e jurídicas controladoras e dos administradores sujeitos à publicação de
declaração de propósito nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de
2012, que assinam a declaração de propósito.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2479


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 14. Declaração de atendimento aos requisitos legais e regulamentares –
controladores e detentores de participação qualificada (art. 4º do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012)

Modelo A
Observação: o modelo a seguir deve ser utilizado para instruir pleito cujo ato societário pertinente
tenha sido realizado a partir de 1º.5.2017, inclusive, ou, no caso de autorização para funcionamento,
cujo pedido tenha sido protocolizado no Banco Central do Brasil a partir de 1º.5.2017. Para pleito
cujo ato societário pertinente tenha sido realizado até 30.4.2017 ou, no caso de autorização para
funcionamento, cujo pedido tenha sido protocolizado até 30.4.2017, poderá ser utilizado,
alternativamente, o Modelo B, ao final.

DECLARAÇÕES

Eu, ... (nome do controlador ou integrante do grupo de controle ou detentor de


participação qualificada), CPF..., na condição de ... (controlador ou integrante do grupo de controle
ou detentor de participação qualificada) na/da ... (citar a instituição), DECLARO ao Banco Central
do Brasil o seguinte em relação às condições para ... (exercer o controle ou integrar o grupo de
controle ou deter participação qualificada), especificadas nas questões de que tratam os incisos I a
VII:

Observações:

No caso de resposta afirmativa para qualquer um dos itens seguintes, registrar, no campo
“Ocorrências”, a natureza e a situação da ocorrência, bem como, se for o caso, justificativa para que
os fatos não sejam considerados como restritivos para o cumprimento das condições regulamentares
estabelecidas, juntando a esta declaração a documentação comprobatória que julgar pertinente.

Devem ser incluídas todas as ocorrências, independentemente de sua relevância.

No caso de ocorrências de mesma natureza relativas ao item III e a processos administrativos


punitivos instaurados pelo Banco Central do Brasil, as justificativas poderão ser apresentadas em
bloco.

No caso de resposta negativa, registrar no campo “Ocorrências”, a expressão “nada a declarar”.

I - está impedido por lei especial, condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de
prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular,
a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que
vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos?

Sim ( ) Não ( )

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2480


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 14. Declaração de atendimento aos requisitos legais e regulamentares –
controladores e detentores de participação qualificada (art. 4º do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012)

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

II - está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de


conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de
previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, companhias
abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

III - responde, pessoalmente ou em relação a qualquer empresa da qual seja controlador ou


administrador, por protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

IV - está declarado falido ou insolvente?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

V - controlou ou administrou, nos últimos dois anos, firma ou sociedade objeto de declaração de
insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação judicial?

Sim ( ) Não ( )

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2481


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 14. Declaração de atendimento aos requisitos legais e regulamentares –
controladores e detentores de participação qualificada (art. 4º do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012)

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

VI - responde, pessoalmente ou em relação a qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou


administrador à época dos fatos, por processo crime ou inquérito policial?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

VII - responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro
Nacional?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E ASSINATURA

2. ASSUMO integral responsabilidade pela fidelidade das declarações ora prestadas –


ficando o Banco Central do Brasil, desde já, autorizado a delas fazer o uso que lhe aprouver, nos
limites legais, em juízo ou fora dele – e ESTOU CIENTE de que a falsidade nas declarações ou a
omissão de informações poderá acarretar o indeferimento do pleito ou a posterior revisão da decisão
de aprovação, conforme previsto no art. 5º, inciso II, e no art. 8º, incisos I e II, da Resolução nº
4.122, de 2 de agosto de 2012, bem como configurar crime, sujeito à aplicação de sanções legais e
regulamentares.

Local e data

Nome e assinatura do controlador ou detentor de participação qualificada

Modelo B

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2482


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 14. Declaração de atendimento aos requisitos legais e regulamentares –
controladores e detentores de participação qualificada (art. 4º do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012)

Observação: o modelo a seguir pode ser utilizado para instruir pleito cujo ato societário pertinente
tenha sido realizado até 30.4.2017 ou, no caso de autorização para funcionamento, cujo pedido
tenha sido protocolizado no Banco Central do Brasil até 30.4.2017. Para pleito cujo ato societário
pertinente tenha sido realizado a partir de 1º.5.2017, inclusive, ou, no caso de autorização para
funcionamento, cujo pedido tenha sido protocolizado a partir de 1º.5.2017, inclusive, deve ser
utilizado obrigatoriamente o Modelo A.

DECLARAÇÃO

O subscritor abaixo, na condição de controlador ou de integrante do grupo de


controle ou de detentor de participação qualificada na/da ... (indicar a denominação social da
instituição), declara ao Banco Central do Brasil que, à exceção das ocorrências listadas no quadro
abaixo:

I – não está impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de
prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular,
a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que
vede o acesso a cargos públicos;

II – não está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de
conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de
previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, companhias
abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;

III – não responde, nem qualquer sociedade da qual seja controlador ou administrador, por protesto
de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e
outras ocorrências ou circunstâncias análogas;

IV – não está declarado falido ou insolvente;

V – não controlou ou administrou, nos últimos dois anos, firma ou sociedade objeto de declaração
de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação judicial;

VI – não responde, nem qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou administrador à
época dos fatos, por processo crime, inquérito policial e outras ocorrências ou circunstâncias
análogas; e

VII – não responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema
Financeiro Nacional e outras ocorrências ou circunstâncias análogas.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2483


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 14. Declaração de atendimento aos requisitos legais e regulamentares –
controladores e detentores de participação qualificada (art. 4º do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012)

Ocorrências:

Indicar quaisquer situações que se enquadrem nos itens acima, com descrição detalhada da sua
natureza e informação quanto à sua situação atual, bem como justificativa para que tais fatos não
sejam considerados como restritivos para o cumprimento das condições regulamentares
estabelecidas, juntando a esta declaração a documentação comprobatória.

No caso de ocorrências de mesma natureza relativas ao item III e a processos administrativos


punitivos instaurados pelo Banco Central do Brasil, as justificativas poderão ser apresentadas em
bloco.

No caso de inexistirem ocorrências, informar “NADA CONSTA” neste quadro.

2. O declarante assume integral responsabilidade pela fidelidade das declarações ora


prestadas, ficando o Banco Central do Brasil desde já autorizado a delas fazer, nos limites legais e
em juízo ou fora dele, o uso que lhe aprouver.

Local e data

Nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e assinatura

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2484


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 15. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias

Modelo A
Observação: o modelo a seguir deve ser utilizado para instruir pleito de eleição ou nomeação cujo
ato societário de deliberação tenha ocorrido a partir de 1º.5.2017, inclusive. Para eleição ou
nomeação que tenha sido deliberada em ato societário ocorrido até 30.4.2017, poderá ser utilizado,
alternativamente, o Modelo B, ao final.

DECLARAÇÕES E AUTORIZAÇÕES

DECLARAÇÃO DO ELEITO OU NOMEADO

Eu, ... (nome do eleito ou nomeado), CPF ..., tendo sido eleito ou nomeado para
compor o(a) ... (citar o órgão estatutário) do(a) ... (citar a instituição), conforme o(a) ... (especificar
a assembleia ou ato contratual de eleição ou nomeação), DECLARO ao Banco Central do Brasil
que:

I - sou residente no País (no caso de diretor, de sócio-administrador e de conselheiro fiscal);

II - somente tomarei posse no cargo após ter constituído procurador residente no País, nos termos
do art. 146, § 2º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro 1976 (somente para os eleitos para o conselho
de administração de sociedades por ações, que tenham residência ou domicílio no exterior);

III - preencho as condições estabelecidas no art. 17 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016


(somente para os eleitos para cargos de administração de sociedades sujeitas às regras de
governança estabelecidas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016);

OU:

III - preencho as condições estabelecidas no Decreto nº ... (somente para os eleitos para cargos de
administração de sociedades cujo Poder Executivo tenha editado ato governamental na forma do
previsto no art. 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016);

IV - preencho as condições estabelecidas no art. 13 do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de


27 de maio de 2004, e no art. 25 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 (somente para os eleitos
para o comitê de auditoria de sociedades sujeitas às regras de governança estabelecidas no Título I
da Lei nº 13.303, de 2016);

OU

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2485


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 15. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias

IV - preencho as condições estabelecidas no art. 13 do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de


27 de maio de 2004, e no Decreto nº ... (somente para os eleitos para o comitê de auditoria de
sociedades cujo Poder Executivo tenha editado ato governamental na forma do previsto no art. 1º, §
3º, da Lei nº 13.303, de 2016);

V - preencho os requisitos estabelecidos no art. 162 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e


no art. 26 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 (somente para os eleitos para o conselho fiscal
de sociedades sujeitas às regras de governança estabelecidas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016);

OU:

V - preencho os requisitos estabelecidos no art. 162 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e


no Decreto nº ... (somente para os eleitos para o conselho fiscal de sociedades cujo Poder Executivo
tenha editado ato governamental na forma do previsto no art. 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016);

VI - não participo, recebendo remuneração, de mais de dois conselhos, de administração ou fiscal,


de empresas públicas, sociedades de economia mista ou suas subsidiárias (para eleitos para
conselho de administração ou conselho fiscal que seja membro da administração pública);

VII - não participo da administração, conselho fiscal ou de qualquer outro órgão estatutário de
empresa cujos títulos ou valores mobiliários sejam negociados em bolsas de valores (somente para
os eleitos para cargos de administração de sociedades corretoras de valores); e

VIII - preencho os requisitos estabelecidos no art. 22, § 1º, da Lei nº 13.303, de 2016 (somente para
eleitos como membro independente do conselho de administração de sociedades sujeitas às regras
de governança estabelecidas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016);

OU:

VIII - preencho os requisitos estabelecidos no Decreto nº ... (somente para eleitos como membro
independente do conselho de administração de sociedades cujo Poder Executivo tenha editado ato
governamental na forma do previsto no art. 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016);

2. DECLARO, ainda, em relação às condições para o exercício do cargo para o qual fui
eleito ou nomeado, especificadas nas questões de que tratam os incisos I a VIII, o seguinte:

Observações:

No caso de resposta afirmativa para qualquer um dos itens seguintes, registrar, no campo
“Ocorrências”, a natureza e a situação da ocorrência, bem como, se for o caso, justificativa para que
os fatos não sejam considerados como restritivos para o cumprimento das condições regulamentares
estabelecidas, juntando a esta declaração a documentação comprobatória que julgar pertinente.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2486


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 15. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias

Devem ser incluídas todas as ocorrências, independentemente de sua relevância.

No caso de ocorrências de mesma natureza relativas ao item IV e a processos administrativos


punitivos instaurados pelo Banco Central do Brasil, as justificativas poderão ser apresentadas em
bloco.

No caso de resposta negativa, registrar no campo “Ocorrências”, a expressão “nada a declarar”.

I - está enquadrado nas hipóteses de inelegibilidade previstas nas alíneas do inciso I do caput do art.
1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, com as alterações introduzidas pela
legislação posterior? (somente para os eleitos para cargos de administração);

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

II - está impedido por lei especial, condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de
prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular,
a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que
vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

III - está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de
conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de
previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, companhias
abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2487


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 15. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias

IV - responde, pessoalmente ou em relação a qualquer empresa da qual seja controlador ou


administrador, por protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

V - está declarado falido ou insolvente?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

VI - controlou ou administrou, nos dois anos que antecedem a eleição ou nomeação, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação
judicial?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

VII - responde, pessoalmente ou em relação a qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou
administrador à época dos fatos, por processo crime ou inquérito policial?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

VIII – responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro
Nacional?

Sim ( ) Não ( )

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2488


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 15. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

AUTORIZAÇÕES DO ELEITO OU NOMEADO

3. AUTORIZO, para fins de verificação do atendimento às condições estabelecidas na


regulamentação vigente para o exercício de cargo para o qual fui eleito ou nomeado, e nos termos
do art. 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012:

a) o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a meu respeito, constantes de qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e procedimentos
judiciais ou administrativos e inquéritos policiais, para uso exclusivo no exame do respectivo
processo; e

b) a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer, ao Banco Central do Brasil, cópias da


“Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física”, relativas aos três últimos
exercícios, para uso exclusivo no exame do respectivo processo.

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E ASSINATURA DO ELEITO OU NOMEADO

4. ASSUMO integral responsabilidade pela fidelidade das declarações ora prestadas –


ficando o Banco Central do Brasil, desde já, autorizado a delas fazer o uso que lhe aprouver, nos
limites legais, em juízo ou fora dele – e ESTOU CIENTE de que a falsidade nas declarações ou a
omissão de informações poderá acarretar o indeferimento do pleito ou a posterior revisão da decisão
de aprovação, conforme previsto no art. 5º, inciso II, e no art. 8º, inciso III, da Resolução nº 4.122,
de 2 de agosto de 2012, bem como configurar crime, sujeito à aplicação de sanções legais e
regulamentares.

Local e data

Nome e assinatura do eleito ou nomeado

DECLARAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2489


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 15. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias

5. O(A) ... (citar a instituição), inscrita no CNPJ ..., responsabiliza-se pela veracidade
das declarações prestadas pelo eleito ou nomeado e DECLARA:

a) ter conhecimento dos requisitos legais e regulamentares a que o eleito ou nomeado está sujeito
para o exercício do cargo, bem como das hipóteses de inelegibilidade; e

b) ter feito pesquisas a respeito do eleito ou nomeado em sistemas públicos e privados de


cadastros e informações e que ele cumpre os requisitos legais e regulamentares necessários para o
exercício do cargo.

Local e data

Nome e cargo do(s) signatários(s)

(Obs.: a declaração deve ser firmada por administradores da instituição cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto ou contrato social).

Modelo B
Observação: o modelo a seguir pode ser utilizado para instruir pleito de eleição ou nomeação cujo
ato societário de deliberação tenha ocorrido até 30.4.2017. Para eleição ou nomeação que tenha sido
deliberada em ato societário ocorrido a partir de 1º.5.2017, inclusive, deve ser utilizado
obrigatoriamente o Modelo A.

DECLARAÇÃO E AUTORIZAÇÕES

O abaixo subscritor, tendo sido eleito para compor o(a) ... (citar o órgão estatutário) do ... (a)
(citar a instituição), conforme o(a) ... (especificar o ato de eleição):

a) declara ao Banco Central do Brasil que:

I – é residente no País (no caso de diretor e de conselheiro fiscal);

II – somente tomará posse no cargo após ter constituído procurador residente no País, nos termos do
art. 146, § 2º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (somente para os eleitos para o conselho
de administração que tenham residência ou domicílio no exterior);

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2490


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 15. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias

III – preenche as condições estabelecidas no art. 17 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016


(somente para os eleitos para cargos de administração de sociedades sujeitas às regras de
governança estabelecidas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016);

OU:

III – preenche as condições estabelecidas no Decreto nº ... (somente para os eleitos para cargos de
administração de sociedades cujo Poder Executivo tenha editado ato governamental na forma do
previsto no art. 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016);

IV – preenche as condições estabelecidas no art. 13 do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de


27 de maio de 2004, e no art. 25 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 (somente para os eleitos
para o comitê de auditoria de sociedades sujeitas às regras de governança estabelecidas no Título I
da Lei nº 13.303, de 2016);

OU

IV – preenche as condições estabelecidas no art. 13 do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, de


27 de maio de 2004, e no Decreto nº ... (somente para os eleitos para o comitê de auditoria de
sociedades cujo Poder Executivo tenha editado ato governamental na forma do previsto no art. 1º, §
3º, da Lei nº 13.303, de 2016);

V – preenche os requisitos estabelecidos no art. 162 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e


no art. 26 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 (somente para os eleitos para o conselho fiscal
de sociedades sujeitas às regras de governança estabelecidas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016);

OU:

V – preenche os requisitos estabelecidos no art. 162 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e


no Decreto nº ... (somente para os eleitos para o conselho fiscal de sociedades cujo Poder Executivo
tenha editado ato governamental na forma do previsto no art. 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016);

VI – não participa, recebendo remuneração, de mais de dois conselhos, de administração ou fiscal,


de empresas públicas, sociedades de economia mista ou suas subsidiárias (para eleitos para
conselho de administração ou conselho fiscal que seja membro da administração pública);

VII – não participa da administração, conselho fiscal ou de qualquer outro órgão estatutário de
empresa cujos títulos ou valores mobiliários sejam negociados em bolsas de valores (somente para
os eleitos para cargos de administração de sociedades corretoras de valores); e

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2491


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 15. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias

VIII – preenche os requisitos estabelecidos no art. 22, § 1º, da Lei nº 13.303, de 2016 (somente para
eleitos como membro independente do conselho de administração de sociedades sujeitas às regras
de governança estabelecidas no Título I da Lei nº 13.303, de 2016);

OU:

VIII – preenche os requisitos estabelecidos no Decreto nº ... (somente para eleitos como membro
independente do conselho de administração de sociedades cujo Poder Executivo tenha editado ato
governamental na forma do previsto no art. 1º, § 3º, da Lei nº 13.303, de 2016);

b) autoriza, nos termos do art. 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de


2012, a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer, ao Banco Central do Brasil, cópias da
“Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física”, relativas aos três últimos
exercícios, para uso exclusivo no exame do respectivo processo; e

c) autoriza, nos termos do art. 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de


2012, o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito, constantes de qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e procedimentos judiciais
ou administrativos e inquéritos policiais, para uso exclusivo no exame do respectivo processo.

2. Declara ainda que, à exceção das ocorrências listadas no quadro abaixo,

I – não se enquadra nas hipóteses de inelegibilidade previstas nas alíneas do inciso I do caput do art.
1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, com as alterações introduzidas pela
legislação posterior (somente para os eleitos para cargos de administração);

II – não está impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal,
de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia
popular, a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena
criminal que vede o acesso a cargos públicos;

III – não está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de
conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de
previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, companhias
abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;

IV – não responde, nem qualquer sociedade da qual seja controlador ou administrador, por protesto
de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e
outras ocorrências ou circunstâncias análogas;

V – não está declarado falido ou insolvente;

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2492


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 15. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias

VI – não controlou ou administrou, nos dois anos que antecedem a eleição, firma ou sociedade
objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação judicial;

VII – não responde, nem qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou administrador à
época dos fatos, por processo crime, inquérito policial e outras ocorrências ou circunstâncias
análogas; e

VIII – não responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema
Financeiro Nacional e outras ocorrências ou circunstâncias análogas.

Ocorrências:

Indicar quaisquer situações que se enquadrem nos itens acima, com descrição detalhada da sua
natureza e informação quanto à sua situação atual, bem como justificativa para que tais fatos não
sejam considerados como restritivos para o cumprimento das condições regulamentares
estabelecidas, juntando a esta declaração a documentação comprobatória.

No caso de ocorrências de mesma natureza relativas ao item IV e a processos administrativos


punitivos instaurados pelo Banco Central do Brasil, as justificativas poderão ser apresentadas em
bloco.

No caso de inexistirem ocorrências, informar “NADA CONSTA” neste quadro.

3. O declarante assume integral responsabilidade pela fidelidade das declarações ora prestadas,
ficando o Banco Central do Brasil desde já autorizado a delas fazer, nos limites legais e em juízo ou
fora dele, o uso que lhe aprouver.

Local e data

Nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e assinatura do eleito

O(A) (citar a instituição) declara ter feito pesquisas a respeito do eleito em sistemas públicos
e privados de cadastros e informação e responsabiliza-se pela veracidade da declaração do eleito.

Local e data

Nome e cargo do(s) signatários(s)

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2493


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 15. Declaração e autorizações referidas no art. 4º do Regulamento Anexo II à
Resolução nº 4.122, de 2012 – para eleitos em empresa pública, em
sociedade de economia mista ou em suas subsidiárias

(Obs.: a declaração deve ser firmada por administradores da instituição cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2494


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 16. Declaração de propósito – alteração de controle

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

As pessoas físicas e jurídicas abaixo identificadas, por intermédio do presente instrumento,

I – DECLARAM sua intenção de: (preencher com o tipo de autorização pleiteada, conforme as
alíneas “a” ou “b” abaixo)

a) adquirir/assumir o controle societário do(a) ... (indicar denominação social e CNPJ da


instituição), o(a) qual passará a funcionar com as características abaixo especificadas, negócio
cuja concretização depende da aprovação do Banco Central do Brasil, conforme previsto no ...
(preencher com o instrumento utilizado e a respectiva data: contrato de compra e venda/acordo
de acionistas/doação/herança) firmado entre as partes:
b) participar do controle societário do(a) ... (indicar denominação social e CNPJ da instituição),
em decorrência de ... (preencher com o instrumento utilizado e a respectiva data: contrato de
compra e venda/acordo de acionistas/doação/herança), o(a) qual passará a funcionar com as
características abaixo especificadas, negócio cuja concretização depende da aprovação do
Banco Central do Brasil:

Denominação social:
Local da sede:
Carteiras: (informar apenas no caso de banco múltiplo)
Composição societária:

- controladores: (informar nome e CPF/CNPJ dos acionistas/quotistas que irão controlar a


instituição e percentual de participação; discriminar todos os níveis de participação, até que
fique claramente evidenciado o controle societário da instituição por pessoa física);
- outros acionistas/quotistas detentores de participação qualificada: (informar nome e CPF/CNPJ
dos acionistas/quotistas e percentual de participação de cada um).

II – ESCLARECEM que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente


declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no
prazo de trinta dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores
estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que
os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo.

BANCO CENTRAL DO BRASIL


(informar o endereço do componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro –
Deorf a que estiver vinculada a instituição)
Processo nº (informar o número do processo protocolizado no Banco Central do Brasil)

Local e data.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2495


Título: 8. Modelos
Capítulo: 1. Documentos de instrução de processos (instituições financeiras e demais
instituições regidas pela Lei nº 4.595, de 1964, exceto cooperativas de
crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 16. Declaração de propósito – alteração de controle

Nome das pessoas físicas e jurídicas ingressantes no grupo de controle que assinam a declaração de
propósito.

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2496


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

8.2.10 Requerimentos
8.2.10.1 Eleição
8.2.10.2 Eleição e reforma estatutária
8.2.10.3 Manifestação favorável a projeto de constituição
8.2.10.4 Aprovação dos atos de constituição
8.2.10.5 Manifestação favorável a projeto de alteração estatutária
8.2.10.6 Reforma estatutária
8.2.10.7 Manifestação favorável a projeto de mudança de categoria
8.2.10.8 Incorporação
8.2.10.10 Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento
8.2.10.11 Autorização para operar em crédito rural
8.2.10.14 Manifestação favorável à proposta do empreendimento
8.2.10.15 Solicitação de inspeção da estrutura organizacional implementada
8.2.10.16 Mudança de categoria para categoria de menor complexidade
8.2.30 Declarações
8.2.30.3 Declaração e autorizações – modelo consolidado – cooperativa singular
8.2.30.4 Declaração e autorizações – modelo consolidado – central ou
confederação
8.2.30.5 Declaração de propósito – eleição de administrador
8.2.30.6 Declaração de propósito – mudança de categoria
8.2.30.8 Declaração de conferência do estatuto social
8.2.30.9 Declaração de propósito mista – eleição e mudança de categoria

Atualização Sisorf nº 118, de 15.12.2017. 2497


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 1. Eleição

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ELEIÇÃO EM COOPERATIVA DE CRÉDITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A cooperativa acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação de eleição, deliberada conforme
especificação abaixo:

Ato societário: Órgão estatutário:

Assembleia Geral Ordinária Diretoria

Assembleia Geral Extraordinária Conselho de Administração

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Conselho Fiscal

Reunião do Conselho de Administração

Outro – especifique: Outro – especifique:


dd mm aaaa

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1.Anexa os documentos abaixo assinalados:

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2498


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 1. Eleição

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito dos eleitos (para cooperativas de crédito plenas,
conforme artigo 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012);

b) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica do jornal contendo a


publicação do edital de convocação da Assembleia Geral (dispensável quando assinalada
a alínea “b” do item 3.2);

c) duas vias autênticas do ato societário que deliberou a eleição;

d) declaração, firmada pelos eleitos e por esta instituição, e autorizações à Secretaria da


Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos eleitos, referidas
no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, na forma dos
modelos Sisorf 8.2.30.3 ou 8.2.30.4;

e) declaração justificada e firmada por dirigentes da cooperativa, na forma do artigo 5º, § 1º,
do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, relativamente a cada um dos
eleitos para a Diretoria ou para o Conselho de Administração, exceto dos que estão com
mandato em vigor, quanto à capacitação técnica para o exercício do cargo, com base na
formação acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos julgados
relevantes;

f) currículo dos eleitos para a Diretoria ou para o Conselho de Administração (exceto dos
que estão com mandato em vigor).

3.2.Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica do jornal contendo a publicação do edital de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido edital encontram-se transcritos na ata anexa;

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003;
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

d) foi atendida a renovação obrigatória de no mínimo 1/3 (um terço) dos membros do
Conselho de Administração;

e) foi atendida a renovação obrigatória de, pelo menos, um membro efetivo e um membro
suplente do Conselho Fiscal.

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2499


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 1. Eleição

3.3.Declara que:

a) a assembleia foi convocada com antecedência mínima de 10 (dez) dias, de forma tríplice e
cumulativa, mediante: editais afixados em locais apropriados das dependências
comumente mais frequentadas pelos associados; publicação de edital em jornal de
circulação regular na área de atuação da cooperativa; e comunicação por meio de
circulares a todos os associados;

b) observou a política de sucessão de administradores, implementada nos termos


estabelecidos pela Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos
nomes estão sendo submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de eleição ocorrida a
partir de 27 de maio de 2017).

3.4.Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2500


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 2. Eleição e reforma estatutária

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ELEIÇÃO E DE REFORMA ESTATUTÁRIA


EM COOPERATIVA DE CRÉDITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A cooperativa acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação de eleição e de reforma estatutária,
deliberadas conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgão estatutário:

Assembleia Geral Ordinária Diretoria

Assembleia Geral Extraordinária Conselho de Administração

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Conselho Fiscal

Reunião do Conselho de Administração

Outro – especifique: Outro – especifique:


dd mm aaaa

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2501


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 2. Eleição e reforma estatutária

3.1.Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito dos eleitos (para cooperativas de crédito plenas,
conforme artigo 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012);

b) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica do jornal contendo a


publicação do edital de convocação da Assembleia Geral (dispensável quando assinalada a
alínea “b” do item 3.2);

c) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram a eleição e a reforma estatutária
(inclusive do estatuto social quando for parte integrante da ata);

d) declaração, firmada pelos eleitos e por esta instituição, e autorizações à Secretaria da


Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos eleitos, referidas
no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, na forma dos
modelos Sisorf 8.2.30.3 ou 8.2.30.4;

e) declaração justificada e firmada por dirigentes da cooperativa, na forma do artigo 5º, § 1º,
do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, relativamente a cada um dos
eleitos para a Diretoria ou para o Conselho de Administração, exceto dos que estão com
mandato em vigor, quanto à capacitação técnica para o exercício do cargo, com base na
formação acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos julgados
relevantes;

f) currículo dos eleitos para a Diretoria ou para o Conselho de Administração (exceto dos
que estão com mandato em vigor).

3.2.Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica do jornal contendo a publicação do edital de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido edital encontram-se transcritos na ata anexa;

c) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/__/____, pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de reforma estatutária sem consolidação do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2502


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 2. Eleição e reforma estatutária

d) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003;
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

e) foi atendida a renovação obrigatória de no mínimo 1/3 (um terço) dos membros do
Conselho de Administração;

f) foi atendida a renovação obrigatória de, pelo menos, um membro efetivo e um membro
suplente do Conselho Fiscal.

3.3.Declara que:

a) a assembleia foi convocada com antecedência mínima de 10 (dez) dias, de forma tríplice e
cumulativa, mediante: editais afixados em locais apropriados das dependências
comumente mais frequentadas pelos associados; publicação de edital em jornal de
circulação regular na área de atuação da cooperativa; e comunicação por meio de
circulares a todos os associados;

b) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) observou a política de sucessão de administradores, implementada nos termos


estabelecidos pela Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos
nomes estão sendo submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de eleição ocorrida a
partir de 27 de maio de 2017).

3.4.Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2503


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 3. Manifestação favorável a projeto de constituição

REQUERIMENTO DE MANIFESTAÇÃO FAVORÁVEL A PROJETO DE


CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVA DE CRÉDITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação pretendida:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço da futura sede:

Nome:
Responsável pela condução
Telefone: Fax:
do projeto:
E-mail:

Nome:
Pessoa para contato
Telefone: Fax:
(opcional):
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

Os abaixo assinados, membros do grupo organizador da cooperativa de crédito acima


identificada, vêm requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de Organização do
Sistema Financeiro – Deorf manifestação favorável ao projeto de constituição da sociedade.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Informam que os componentes do grupo organizador da cooperativa são:


(relacionar nome, CPF e endereço completo de todos os membros participantes do grupo organizador)

3.2. Anexam os documentos abaixo assinalados, nos termos do artigo 6º da Resolução nº 4.434,
de 2015:

a) documentos aptos à comprovação das possibilidades de reunião dos associados, de


controle, de realização de operações e de prestação de serviços na área de atuação
pretendida;

b) identificação dos integrantes do grupo de fundadores;

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

2504
Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 3. Manifestação favorável a projeto de constituição

c) identificação das entidades fornecedoras de apoio técnico e/ou financeiro;

d) documentos que demonstram conhecimento do negócio, por parte de integrantes do grupo


de fundadores;

e) plano de negócios;

f) minutas dos atos societários de constituição, inclusive do estatuto social a ser adotado no
caso de aprovação do pleito;

g) relatório de conformidade da ... (denominação social da cooperativa central ou


confederação, quando for prevista a filiação).

3.3. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

Atualização Sisorf nº 106, de 30.8.2016.

2505
Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 4. Aprovação dos atos de constituição

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DOS ATOS DE CONSTITUIÇÃO DE


COOPERATIVA DE CRÉDITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

Nome:
Pessoa responsável
por acessar o Unicad CPF:
e inserir os dados do Telefone: Fax:
processo:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A cooperativa acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação dos seus atos constitutivos, bem
como a aprovação dos nomes dos eleitos para os cargos estatutários e do estatuto social,
deliberados conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgão estatutário:

Assembleia Geral de Constituição Diretoria

Outro – especifique: Conselho de Administração

Conselho Fiscal
dd mm aaaa

Data do ato: Outro – especifique:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2506


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 4. Aprovação dos atos de constituição

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito dos eleitos (para cooperativas de crédito plenas,
conforme artigo 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012);

b) duas vias autênticas da ata da assembleia geral;

c) duas vias autênticas do estatuto social, quando não for parte integrante da ata da
assembleia;

d) lista de subscrição dos associados fundadores, na forma regulamentar;

e) comprovante do recolhimento da importância relativa ao capital integralizado (exceto


quando realizado em títulos públicos federais);

f) declaração, firmada pelos eleitos e por esta instituição, e autorizações à Secretaria da


Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos eleitos, referidas
no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, na forma dos
modelos Sisorf 8.2.30.3 ou 8.2.30.4;

g) declaração justificada e firmada por dirigentes eleitos da cooperativa, na forma do artigo


5º, § 1º, do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, relativamente a cada
um dos eleitos para a Diretoria ou para o Conselho de Administração, quanto à
capacitação técnica para o exercício do cargo, com base na formação acadêmica, na
experiência profissional ou em outros quesitos julgados relevantes;

h) currículo dos eleitos para a Diretoria ou para o Conselho de Administração.

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) em __/___/____ foi efetuado depósito em títulos públicos federais, conforme a seguir,


para atendimento ao disposto no artigo 27 da Lei nº 4.595, de 1964: (caso os valores referentes
à integralização do capital em moeda corrente tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em títulos
públicos federais)

Tipo ou código dos Vencimento Quantidade Valor do PU (preço


títulos unitário de negociação)

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2507


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 4. Aprovação dos atos de constituição

3.3. Declara que:

a) o estatuto social aprovado na Assembleia Geral de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________;
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL) (caso
o arquivo referente ao estatuto social tenha sido enviado pela cooperativa central)

b) foi observada a política de sucessão de administradores, nos termos estabelecidos pela


Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos nomes estão sendo
submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de eleição ocorrida a partir de 27 de
maio de 2017).

3.4. Solicita, na decisão do processo, a liberação do depósito efetuado nos termos do artigo 27
da Lei nº 4.595, de 1964, em títulos públicos federais, devendo os títulos ser destinados
conforme a seguir especificado:
(caso os valores referentes à constituição do capital tenham sido recolhidos ao Banco Central do Brasil em títulos
públicos federais)

Nome da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos
Instituição:
Código identificador da instituição participante do Selic para a qual devem ser destinados os títulos
ISelic:
Número da conta de livre movimentação para a qual devem ser destinados os títulos
Conta no Selic:

3.5. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por integrantes do grupo organizador).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2508


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 5. Manifestação favorável a projeto de alteração estatutária

REQUERIMENTO DE MANIFESTAÇÃO FAVORÁVEL A PROJETO DE ALTERAÇÃO


ESTATUTÁRIA DE COOPERATIVA DE CRÉDITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato
Telefone: Fax:
(opcional):
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A cooperativa de crédito acima identificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf manifestação favorável ao projeto de
alteração estatutária da sociedade, com as seguintes características (selecionar, de acordo com o que
for aplicável ao pleito):

- alteração relevante das condições de associação;


- ampliação da área de atuação.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1.Anexam os documentos abaixo assinalados:

a) projeto, constituído pela documentação especificada no artigo 6º da Resolução nº 4.434,


de 2015, inclusive minuta do estatuto social, com a indicação dos artigos que serão
alterados;

b) justificativa fundamentada para o pedido de dispensa do projeto (se for o caso);

c) relatório de conformidade da ... (denominação social da cooperativa central ou


confederação) (no caso de cooperativa filiada).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 2509


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 5. Manifestação favorável a projeto de alteração estatutária

3.2. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto).

Atualização Sisorf nº 116, de 23.8.2017. 2510


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 6. Reforma estatutária

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE REFORMA ESTATUTÁRIA DE


COOPERATIVA DE CRÉDITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A cooperativa acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação de reforma estatutária deliberada na
Assembleia Geral Extraordinária de ... (data da assembleia).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito dos administradores com mandato em vigor
(quando o pedido envolver mudança para categoria plena, com reforma estatutária);

b) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica do jornal contendo a


publicação do edital de convocação da assembleia geral (dispensável caso seja assinalada
a alínea “b” do item 3.2);

c) duas vias autênticas da ata da assembleia (inclusive do estatuto social quando for parte
integrante da ata);

d) justificativa fundamentada para a transferência da sede social (no caso de transferência da


sede social para outro município).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2511


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 6. Reforma estatutária

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação (quando o pedido envolver mudança para categoria plena, com reforma
estatutária);

b) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica do jornal contendo a publicação do edital de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido edital encontram-se transcritos na ata anexa;

c) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA), e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________; (no caso de reforma estatutária sem consolidação do estatuto na ata da
assembleia);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

d) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003.
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) a assembleia foi convocada com antecedência mínima de dez dias, de forma tríplice e
cumulativa, mediante: editais afixados em locais apropriados das dependências
comumente mais frequentadas pelos associados; publicação de edital em jornal de
circulação regular na área de atuação da cooperativa; e comunicação por meio de
circulares a todos os associados;

b) o estatuto social consolidado na assembleia geral de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2512


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 6. Reforma estatutária

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2513


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 7. Manifestação favorável a projeto de mudança de categoria

REQUERIMENTO DE MANIFESTAÇÃO FAVORÁVEL A PROJETO DE MUDANÇA DE


CATEGORIA DE COOPERATIVA DE CRÉDITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Responsável pela
Telefone: Fax:
condução do projeto:
E-mail:

Nome:
Pessoa para contato
Telefone: Fax:
(opcional):
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A cooperativa de crédito acima identificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf manifestação favorável ao projeto de
mudança de categoria, de ... ( categoria atual) para ... (categoria pretendida).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Informam que os componentes do grupo organizador do projeto são:

(relacionar nome, CPF e endereço completo dos administradores da cooperativa envolvidos com a
organização do projeto)

3.2. Anexam os documentos abaixo assinalados:

a) projeto, constituído pela documentação especificada no artigo 6º da Resolução nº 4.434,


de 2015, inclusive minuta do estatuto social, com a indicação dos artigos que serão

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2514


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 7. Manifestação favorável a projeto de mudança de categoria

alterados (se for o caso);

b) relatório de conformidade da ... (denominação social da cooperativa central ou


confederação) – quando for o caso.

3.3. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2515


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 8. Incorporação

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DE COOPERATIVA DE


CRÉDITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A cooperativa acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de


Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação da incorporação da ... (denominação
social da cooperativa incorporada), CNPJ nº ... (número do CNPJ da incorporada),
deliberada na Assembleia Geral Extraordinária Conjunta de ... (data da assembleia).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito dos administradores eleitos (caso tenha ocorrido
eleição e as declarações de propósito sejam exigidas);

b) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação dos editais de convocação de todas as assembleias gerais realizadas pelas
instituições (dispensável caso seja assinalada a alínea “b” do item 3.2);

c) duas vias autênticas das atas de todas as assembleias gerais realizadas pelas instituições
(inclusive do estatuto social, quando ocorrer reforma do estatuto e esse for parte integrante
da ata).

d) duas vias autênticas do relatório da comissão mista;

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2516


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 8. Incorporação

e) justificativa fundamentada para a operação;

f) uma via do balanço ou balancete patrimonial da instituição incorporada, na data-base da


operação, acompanhada do respectivo parecer de auditoria externa;

g) relatório de conformidade da ... (denominação social da cooperativa central ou


confederação à qual a pleiteante seja filiada, quando for o caso);

h) declaração, firmada pelos eleitos e por esta instituição, e autorizações à Secretaria da


Receita Federal do Brasil e ao Banco Central do Brasil, firmadas pelos eleitos, referidas
no artigo 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, na forma dos
modelos Sisorf 8.2.30.3 ou 8.2.30.4;

i) declaração justificada e firmada por dirigentes da cooperativa, na forma do artigo 5º, § 1º,
do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2012, relativamente a cada um dos
eleitos para a Diretoria ou para o Conselho de Administração, exceto dos que estão com
mandato em vigor, quanto à capacitação técnica para o exercício do cargo, com base na
formação acadêmica, na experiência profissional ou em outros quesitos julgados
relevantes;

j) currículo dos eleitos para a Diretoria ou para o Conselho de Administração (exceto dos
que estão com mandato em vigor).

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto das declarações de propósito para o
endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação (quando for o caso);

b) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica dos jornais contendo a publicação dos editais de convocação, uma vez que as
datas, os números das folhas ou das páginas dos órgãos de divulgação oficial ou dos
jornais particulares, bem como os teores dos referidos editais encontram-se transcritos nas
atas anexas;

c) o estatuto social foi transmitido eletronicamente pelo Sistema de Transferência de


Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________; (no caso de
reforma estatutária sem consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

d) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003;
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

e) foi atendida a renovação obrigatória de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos membros do

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2517


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 8. Incorporação

Conselho de Administração (quando houver eleição para renovação do Conselho de


Administração);

f) foi atendida a renovação obrigatória de, pelo menos, um membro efetivo e um membro
suplente do Conselho Fiscal (quando houver eleição para renovação do Conselho Fiscal).

3.3. Declara que:

a) as assembleias foram convocadas com antecedência mínima de 10 (dez) dias, de forma


tríplice e cumulativa, mediante: editais afixados em locais apropriados das dependências
comumente mais frequentadas pelos associados; publicação de editais em jornais de
circulação regular nas áreas de atuação das cooperativas; e comunicação por meio de
circulares a todos os associados;

b) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) observou a política de sucessão de administradores, implementada nos termos


estabelecidos pela Resolução nº 4.538, de 2016, com relação aos administradores cujos
nomes estão sendo submetidos à aprovação dessa Autarquia (no caso de ter ocorrido
eleição a partir de 27 de maio de 2017).

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto).

Atualização Sisorf nº 117, de 1.11.2017. 2518


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 10. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento

REQUERIMENTO – CANCELAMENTO, A PEDIDO, DA AUTORIZAÇÃO PARA


FUNCIONAMENTO DE COOPERATIVA DE CRÉDITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A cooperativa de crédito acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf o cancelamento da sua
autorização para funcionamento, em virtude de ... (dissolução da sociedade ou mudança do
objeto social), conforme deliberado na Assembleia Geral Extraordinária de ... (data da
assembleia).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica do jornal contendo a


publicação do edital de convocação da assembleia geral (dispensável caso seja assinalada
a alínea “a” do item 3.2);

b) duas vias autênticas da ata da assembleia geral.

3.2. Informa que:

a) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica do jornal contendo a publicação do edital de convocação, uma vez que a data, o
número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal particular, bem
como o teor do referido edital encontram-se transcritos na ata anexa.

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2519


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 10. Cancelamento, a pedido, da autorização para funcionamento

3.3. Declara que:

a) a assembleia foi convocada com antecedência mínima de 10 (dez) dias, de forma tríplice e
cumulativa, mediante: editais afixados em locais apropriados das dependências
comumente mais frequentadas pelos associados; publicação de edital em jornal de
circulação regular na área de atuação da cooperativa; e comunicação por meio de
circulares a todos os associados.

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2520


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 11. Autorização para operar em crédito rural

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA OPERAR EM CRÉDITO RURAL

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A cooperativa de crédito acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf autorização para operar em
crédito rural.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO

3.1. Declara que (selecionar conforme o caso):

a) possui, em sua estrutura organizacional, setor especializado, representado por carteira de


crédito rural, com estrutura, direção e regulamento próprios e com elementos capacitados;

b) utilizará, para a realização de suas operações de crédito rural, o suporte do setor


especializado em crédito rural da ... (denominação social da cooperativa central à qual a
pleiteante é filiada ou da confederação que congrega a cooperativa central), que tem
estrutura, direção e regulamento próprios e elementos capacitados.

3.2. Assume compromisso de:

a) difundir normas básicas entre suas dependências e mantê-las atualizadas, com o objetivo
de ajustar as operações aos critérios legais pertinentes e às instruções do Banco Central do
Brasil, sistematizando métodos de trabalho compatíveis com as peculiaridades do crédito e
uniformizando a conduta em suas operações;

b) manter, por meios próprios ou em conjunto com cooperativa central de crédito ou

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2521


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 11. Autorização para operar em crédito rural

confederação de cooperativas, serviços de assessoramento técnico em nível de carteira e


assegurar a prestação de assistência técnica em nível de imóvel ou empresa, quando
devida;

c) designar no Unicad, antes do início de suas operações de crédito rural, o responsável pela
área de crédito rural, entre os administradores homologados pelo Banco Central do Brasil.

3.3. Previsão dos recursos próprios que serão destinados às modalidades de crédito rural:

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social ou documento equivalente da instituição).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2522


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 14. Manifestação favorável à proposta do empreendimento

REQUERIMENTO – MANIFESTAÇÃO FAVORÁVEL À PROPOSTA DE


EMPREENDIMENTO RELATIVO À CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVA DE
CRÉDITO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social
pretendida:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço da futura sede:


(opcional)

Nome:
Responsável pela
Telefone: Fax:
condução do projeto:
E-mail:

Nome:
Pessoa para contato
Telefone: Fax:
(opcional):
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

Os abaixo assinados, integrantes do grupo organizador da cooperativa de crédito a ser


constituída com a denominação acima indicada, vêm requerer ao Banco Central do Brasil –
Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – manifestação favorável à
proposta de empreendimento relativo à constituição da sociedade.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Informam os integrantes do grupo organizador da sociedade:


(relacionar nome, CPF e endereço completo de todos os membros participantes do grupo organizador)

3.2. Anexam, em conformidade com o disposto no artigo 5º da Resolução nº 4.434, de 2015, o


sumário executivo do plano de negócios, atendendo aos requisitos estabelecidos no artigo
4º, II, da Circular nº 3.771, de 2015.

3.3. Outras informações/observações:

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2523


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 14. Manifestação favorável à proposta do empreendimento

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2524


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 15. Solicitação de inspeção da estrutura organizacional implementada

REQUERIMENTO DE INSPEÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL


IMPLEMENTADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

Os abaixo assinados, representantes legais da cooperativa de crédito acima qualificada, em


continuidade ao processo nº ... (informar o número do processo), e em conformidade com o
estabelecido no artigo 8º, § 2º, IV, da Resolução nº 4.434, de 2015, vêm requerer ao Banco
Central do Brasil – Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – Gerência-
Técnica em ... (informar o componente do Deorf responsável pelo exame do processo) – a
inspeção da estrutura organizacional implementada.

3. DECLARAÇÃO

Os abaixo assinados, representantes legais da instituição acima qualificada, declaram que:

a) a sede social está sujeita a apresentação, ao Departamento de Polícia Federal (DPF), de


plano de segurança para estabelecimentos financeiros de que trata o art. 1º, caput e § 1º,
da Lei nº 7.102, de 1983, com a redação dada pelas Leis nº 9.017, de 1995, e 11.718, de
2008, e informam os seguintes dados relativos ao plano apresentado à DPF:

Protocolo inicial: ...


Data do protocolo inicial: ...

Portaria: ... (caso já tenha sido expedida)


Órgão expedidor: ... (caso a portaria já tenha sido expedida)
Data da expedição: ... (caso a portaria já tenha sido expedida)

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2525


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 15. Solicitação de inspeção da estrutura organizacional implementada

b) a sede social não está sujeita a apresentação, ao Departamento de Polícia Federal, de


plano de segurança para estabelecimentos financeiros de que trata o art. 1º, caput e § 1º,
da Lei nº 7.102, de 1983, com a redação dada pelas Leis nº 9.017, de 1995, e 11.718, de
2008.

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2526


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 16. Mudança de categoria para categoria de menor complexidade

REQUERIMENTO DE MUDANÇA DE CATEGORIA DE COOPERATIVA DE CRÉDITO


PARA CATEGORIA DE MENOR COMPLEXIDADE

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

Os abaixo assinados, representantes legais da cooperativa de crédito acima qualificada, vêm


requerer ao Banco Central do Brasil – Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf)
a mudança de categoria da cooperativa, de ... (categoria atual) para ... (categoria pretendida).

3. DECLARAÇÃO

Declaram que todas as operações não autorizadas para a categoria ... (categoria pretendida) estão
devidamente liquidadas.

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2527


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 3. Declaração e autorizações – modelo consolidado – cooperativa singular

Modelo A
Observação: o modelo a seguir deve ser utilizado para instruir pleito de eleição cujo ato societário
de deliberação tenha ocorrido a partir de 1º.5.2017, inclusive. Para eleição que tenha sido deliberada
em ato societário ocorrido até 30.4.2017, poderá ser utilizado, alternativamente, o Modelo B, ao
final.

DECLARAÇÕES E AUTORIZAÇÕES
(para eleitos para cooperativa de crédito singular)

DECLARAÇÃO DO ELEITO

Eu, ... (nome do eleito), CPF ..., tendo sido eleito para compor o(a) ... (citar o órgão
estatutário) da ... (citar a instituição), conforme o(a) ... (especificar o tipo do ato) de ... (citar a data
do ato), DECLARO ao Banco Central do Brasil que:

I - sou residente no País;

II - sou associado da instituição para a qual fui eleito e preencho os requisitos estatutários de
associação (exceto membros de diretoria constituída nos termos do art. 5º da Lei Complementar nº
130, de 2009, que não forem associados da cooperativa; nesse caso, excluir este item);

III - não participo da administração nem detenho 5% ou mais do capital de:

- outras instituições financeiras, exceto cooperativas de crédito;


- demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;
- empresas de fomento mercantil.

2. DECLARO, ainda, em relação às condições para o exercício do cargo para o qual fui
eleito, especificadas nas questões de que tratam os incisos I a VII, o seguinte:

Observações:

No caso de resposta afirmativa para qualquer um dos itens seguintes, registrar, no campo
“Ocorrências”, a natureza e a situação da ocorrência, bem como, se for o caso, justificativa para que
os fatos não sejam considerados como restritivos para o cumprimento das condições regulamentares
estabelecidas, juntando a esta declaração a documentação comprobatória que julgar pertinente.

Devem ser incluídas todas as ocorrências, independentemente de sua relevância.

No caso de ocorrências de mesma natureza relativas ao item III e a processos administrativos


punitivos instaurados pelo Banco Central do Brasil, as justificativas poderão ser apresentadas em
bloco.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2528


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 3. Declaração e autorizações – modelo consolidado – cooperativa singular

No caso de resposta negativa, registrar no campo “Ocorrências”, a expressão “nada a declarar”.

I - está impedido por lei especial, condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de
prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular,
a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que
vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

II - está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de


conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de
previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, companhias
abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

III - responde, pessoalmente ou em relação a qualquer empresa da qual seja controlador ou


administrador, por protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

IV - está declarado falido ou insolvente?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

V - controlou ou administrou, nos dois anos que antecedem a eleição ou nomeação, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação
judicial?

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2529


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 3. Declaração e autorizações – modelo consolidado – cooperativa singular

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

VI - responde, pessoalmente ou em relação a qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou


administrador à época dos fatos, por processo crime ou inquérito policial?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

VII – responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro
Nacional?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

AUTORIZAÇÕES DO ELEITO

3. AUTORIZO, para fins de verificação do atendimento às condições estabelecidas na


regulamentação vigente para o exercício de cargo para o qual fui eleito, e nos termos do art. 4º do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012:

a) o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a meu respeito, constantes de qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e procedimentos
judiciais ou administrativos e inquéritos policiais, para uso exclusivo no exame do respectivo
processo; e

b) a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer, ao Banco Central do Brasil, cópias da


“Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física”, relativas aos três últimos
exercícios, para uso exclusivo no exame do respectivo processo.

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E ASSINATURA DO ELEITO

4. ASSUMO integral responsabilidade pela fidelidade das declarações ora prestadas –


ficando o Banco Central do Brasil, desde já, autorizado a delas fazer o uso que lhe aprouver, nos
limites legais, em juízo ou fora dele – e ESTOU CIENTE de que a falsidade nas declarações ou a

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2530


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 3. Declaração e autorizações – modelo consolidado – cooperativa singular

omissão de informações poderá acarretar o indeferimento do pleito ou a posterior revisão da decisão


de aprovação, conforme previsto no art. 5º, inciso II, e no art. 8º, inciso III, da Resolução nº 4.122,
de 2 de agosto de 2012, bem como configurar crime, sujeito à aplicação de sanções legais e
regulamentares.

Local e data

Nome e assinatura do eleito

DECLARAÇÃO DA COOPERATIVA

5. O(A) ... (nome da cooperativa), inscrita no CNPJ ..., responsabiliza-se pela


veracidade das declarações prestadas pelo eleito e DECLARA:

a) ter conhecimento dos requisitos legais e regulamentares a que o eleito está sujeito para o
exercício do cargo, bem como das hipóteses de inelegibilidade; e

b) ter feito pesquisas a respeito do eleito em sistemas públicos e privados de cadastros e


informações e que ele cumpre os requisitos legais e regulamentares necessários para o exercício do
cargo.

Local e data

Nome(s) completo(s) e cargo do(s) signatários(s)

(Obs.: a declaração deve ser firmada por administradores da cooperativa cuja representatividade
seja reconhecida pelo estatuto social).

Modelo B
Observação: o modelo a seguir pode ser utilizado para instruir pleito de eleição cujo ato societário
de deliberação tenha ocorrido até 30.4.2017. Para eleição que tenha sido deliberada em ato
societário ocorrido a partir de 1º.5.2017, inclusive, deve ser utilizado obrigatoriamente o Modelo A.

DECLARAÇÃO E AUTORIZAÇÕES
(para eleitos para cooperativas de crédito singulares)

O abaixo subscritor, tendo sido eleito para compor o(a) ... (citar o órgão estatutário) da
... (nome da cooperativa de crédito), conforme a ... (especificar o tipo do ato) de ... (citar a data do
ato):

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2531


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 3. Declaração e autorizações – modelo consolidado – cooperativa singular

a) declara ao Banco Central do Brasil que:

I – é residente no País;

II – é associado da instituição para a qual foi eleito e preenche os requisitos estatutários de


associação (exceto membros de diretoria constituída nos termos do art. 5º da Lei Complementar
nº 130, de 2009, que não forem associados da cooperativa; nesse caso, excluir este item);

III – não participa da administração nem detém 5% ou mais do capital de:


- outras instituições financeiras, exceto cooperativas de crédito;
- demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;
- empresas de fomento mercantil;

b) autoriza, nos termos do art. 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de


2012, a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer, ao Banco Central do Brasil, cópia de
suas Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, relativas aos três últimos
exercícios, para uso exclusivo no exame do respectivo processo; e

c) autoriza, nos termos do art. 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de


2012, o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito constantes de qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e procedimentos judiciais
ou administrativos e inquéritos policiais, para uso exclusivo no exame do respectivo processo.

2. Declara ainda que, à exceção das ocorrências listadas no quadro abaixo:

I – não está impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de
prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular,
a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que
vede o acesso a cargos públicos;

II – não está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de
conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de
previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, companhias
abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;

III – não responde, nem qualquer sociedade da qual seja controlador ou administrador, por protesto
de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e
outras ocorrências ou circunstâncias análogas;

IV – não está declarado falido ou insolvente;

V – não controlou ou administrou, nos dois anos que antecedem a eleição ou nomeação, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação
judicial;

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2532


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 3. Declaração e autorizações – modelo consolidado – cooperativa singular

VI – não responde, nem qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou administrador à
época dos fatos, por processo crime, inquérito policial e outras ocorrências ou circunstâncias
análogas; e

VII – não responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema
Financeiro Nacional e outras ocorrências ou circunstâncias análogas.

Ocorrências:

Indicar quaisquer situações que se enquadrem nos itens acima, com descrição detalhada da sua
natureza e informação quanto à sua situação atual, bem como justificativa para que tais fatos não
sejam considerados como restritivos para o cumprimento das condições regulamentares
estabelecidas, juntando a esta declaração a documentação comprobatória.

No caso de ocorrências de mesma natureza relativas ao item III e a processos administrativos


punitivos instaurados pelo Banco Central do Brasil, as justificativas poderão ser apresentadas em
bloco.

No caso de inexistirem ocorrências, informar “NADA CONSTA” neste quadro.

3. O declarante assume integral responsabilidade pela fidelidade das declarações ora


prestadas, ficando o Banco Central do Brasil desde já autorizado a delas fazer, nos limites legais e
em juízo ou fora dele, o uso que lhe aprouver.

Local e data

Nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e assinatura do eleito.

A ... (nome da cooperativa) declara ter feito pesquisas a respeito do eleito em sistemas
públicos e privados de cadastros e informação e responsabiliza-se pela veracidade da declaração por
ele prestada neste documento.

Local e data

Nome completo e cargo do(s) signatário(s)

(Obs.: a declaração deve ser firmada por administradores da instituição cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2533


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 4. Declaração e autorizações – modelo consolidado – central ou confederação

Modelo A
Observação: o modelo a seguir deve ser utilizado para instruir pleito de eleição cujo ato societário
de deliberação tenha ocorrido a partir de 1º.5.2017, inclusive. Para eleição que tenha sido deliberada
em ato societário ocorrido até 30.4.2017, poderá ser utilizado, alternativamente, o Modelo B, ao
final.

DECLARAÇÕES E AUTORIZAÇÕES
(para eleitos para cooperativa central ou confederação de crédito)

DECLARAÇÃO DO ELEITO

Eu, ... (nome do eleito), CPF ..., tendo sido eleito para compor o(a) ... (citar o órgão
estatutário) da ... (nome da cooperativa central ou confederação de crédito), conforme o(a) ...
(especificar o tipo do ato) de ... (citar a data do ato), DECLARO ao Banco Central do Brasil que:

I - sou residente no País;

II - sou associado da ... (citar a cooperativa singular), cooperativa filiada à ... (citar a cooperativa
central para a qual o pretendente foi eleito) ou cooperativa pertencente ao sistema ... (citar o nome
do sistema, quando se tratar de eleição para confederação de crédito) (exceto membros de diretoria
constituída nos termos do art. 5º da Lei Complementar nº 130, de 2009, que não forem associados
da cooperativa singular; nesse caso, excluir este item);

III - não participo da administração nem detenho 5% ou mais do capital de:

- outras instituições financeiras, exceto cooperativas de crédito;


- demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;
- empresas de fomento mercantil.

2. DECLARO, ainda, em relação às condições para o exercício do cargo para o qual fui
eleito, especificadas nas questões de que tratam os incisos I a VII, o seguinte:

Observações:

No caso de resposta afirmativa para qualquer um dos itens seguintes, registrar, no campo
“Ocorrências”, a natureza e a situação da ocorrência, bem como, se for o caso, justificativa para que
os fatos não sejam considerados como restritivos para o cumprimento das condições regulamentares
estabelecidas, juntando a esta declaração a documentação comprobatória que julgar pertinente.

Devem ser incluídas todas as ocorrências, independentemente de sua relevância.

No caso de ocorrências de mesma natureza relativas ao item III e a processos administrativos


punitivos instaurados pelo Banco Central do Brasil, as justificativas poderão ser apresentadas em

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2534


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 4. Declaração e autorizações – modelo consolidado – central ou confederação

bloco.

No caso de resposta negativa, registrar no campo “Ocorrências”, a expressão “nada a declarar”.

I - está impedido por lei especial, condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de
prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular,
a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que
vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

II - está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de


conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de
previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, companhias
abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

III - responde, pessoalmente ou em relação a qualquer empresa da qual seja controlador ou


administrador, por protesto de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos,
inadimplemento de obrigações e outras ocorrências ou circunstâncias análogas?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

IV - está declarado falido ou insolvente?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2535


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 4. Declaração e autorizações – modelo consolidado – central ou confederação

V - controlou ou administrou, nos dois anos que antecedem a eleição ou nomeação, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação
judicial?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

VI - responde, pessoalmente ou em relação a qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou


administrador à época dos fatos, por processo crime ou inquérito policial?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

VII – responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema Financeiro
Nacional?

Sim ( ) Não ( )

Ocorrências: (detalhar ou informar “nada a declarar”)

AUTORIZAÇÕES DO ELEITO

3. AUTORIZO, para fins de verificação do atendimento às condições estabelecidas na


regulamentação vigente para o exercício de cargo para o qual fui eleito, e nos termos do art. 4º do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012:

a) o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a meu respeito, constantes de qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e procedimentos
judiciais ou administrativos e inquéritos policiais, para uso exclusivo no exame do respectivo
processo; e

b) a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer, ao Banco Central do Brasil, cópias da


“Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física”, relativas aos três últimos
exercícios, para uso exclusivo no exame do respectivo processo.

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E ASSINATURA DO ELEITO

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2536


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 4. Declaração e autorizações – modelo consolidado – central ou confederação

4. ASSUMO integral responsabilidade pela fidelidade das declarações ora prestadas –


ficando o Banco Central do Brasil, desde já, autorizado a delas fazer o uso que lhe aprouver, nos
limites legais, em juízo ou fora dele – e ESTOU CIENTE de que a falsidade nas declarações ou a
omissão de informações poderá acarretar o indeferimento do pleito ou a posterior revisão da decisão
de aprovação, conforme previsto no art. 5º, inciso II, e no art. 8º, inciso III, da Resolução nº 4.122,
de 2 de agosto de 2012, bem como configurar crime, sujeito à aplicação de sanções legais e
regulamentares.

Local e data

Nome e assinatura do eleito

DECLARAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

5. O(A) ... (nome da instituição), inscrita no CNPJ ..., responsabiliza-se pela


veracidade das declarações prestadas pelo eleito e DECLARA:

a) ter conhecimento dos requisitos legais e regulamentares a que o eleito está sujeito para o
exercício do cargo, bem como das hipóteses de inelegibilidade; e

b) ter feito pesquisas a respeito do eleito em sistemas públicos e privados de cadastros e


informações e que ele cumpre os requisitos legais e regulamentares necessários para o exercício do
cargo.

Local e data

Nome(s) completo(s) e cargo do(s) signatários(s)

(Obs.: a declaração deve ser firmada por administradores da instituição cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social).

Modelo B
Observação: o modelo a seguir pode ser utilizado para instruir pleito de eleição cujo ato societário
de deliberação tenha ocorrido até 30.4.2017. Para eleição que tenha sido deliberada em ato
societário ocorrido a partir de 1º.5.2017, deve ser utilizado obrigatoriamente o Modelo A.

DECLARAÇÃO E AUTORIZAÇÕES

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2537


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 4. Declaração e autorizações – modelo consolidado – central ou confederação

(para eleitos para cooperativa central ou confederação de crédito)

O abaixo subscritor, tendo sido eleito para compor o(a) ... (citar o órgão estatutário) da
... (nome da cooperativa central ou confederação de crédito), conforme a ... (especificar o tipo do
ato) de ... (citar a data do ato):

a) declara ao Banco Central do Brasil que:

I – é residente no País;

II – é associado da ... (citar a cooperativa singular), cooperativa filiada à ... (citar a cooperativa
central para a qual o pretendente foi eleito) ou cooperativa pertencente ao sistema ... (citar o
nome do sistema, quando se tratar de eleição para confederação de crédito) (exceto membros de
diretoria constituída nos termos do art. 5º da Lei Complementar nº 130, de 2009, que não forem
associados da cooperativa singular; nesse caso, excluir este item);

III – não participa da administração nem detém 5% ou mais do capital de:


- outras instituições financeiras, exceto cooperativas de crédito;
- demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;
- empresas de fomento mercantil;

b) autoriza, nos termos do art. 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de


2012, a Secretaria da Receita Federal do Brasil a fornecer, ao Banco Central do Brasil, cópia de
suas Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física, relativas aos três últimos
exercícios, para uso exclusivo no exame do respectivo processo; e

c) autoriza, nos termos do art. 4º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de


2012, o Banco Central do Brasil a ter acesso a informações a seu respeito constantes de qualquer
sistema público ou privado de cadastro e informações, inclusive processos e procedimentos judiciais
ou administrativos e inquéritos policiais, para uso exclusivo no exame do respectivo processo.

2. Declara ainda que, à exceção das ocorrências listadas no quadro abaixo:

I – não está impedido por lei especial, nem condenado por crime falimentar, de sonegação fiscal, de
prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular,
a fé pública, a propriedade ou o Sistema Financeiro Nacional, ou condenado a pena criminal que
vede o acesso a cargos públicos;

II – não está declarado inabilitado ou suspenso para o exercício de cargos de conselheiro fiscal, de
conselheiro de administração, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, ou em entidades de
previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização, companhias
abertas ou entidades sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários;

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2538


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 4. Declaração e autorizações – modelo consolidado – central ou confederação

III – não responde, nem qualquer sociedade da qual seja controlador ou administrador, por protesto
de títulos, cobranças judiciais, emissão de cheques sem fundos, inadimplemento de obrigações e
outras ocorrências ou circunstâncias análogas;

IV – não está declarado falido ou insolvente;

V – não controlou ou administrou, nos dois anos que antecedem a eleição ou nomeação, firma ou
sociedade objeto de declaração de insolvência, liquidação, intervenção, falência ou recuperação
judicial;

VI – não responde, nem qualquer sociedade da qual tenha sido controlador ou administrador à
época dos fatos, por processo crime, inquérito policial e outras ocorrências ou circunstâncias
análogas; e

VII – não responde por processo judicial ou administrativo que tenha relação com o Sistema
Financeiro Nacional e outras ocorrências ou circunstâncias análogas.

Ocorrências:

Indicar quaisquer situações que se enquadrem nos itens acima, com descrição detalhada da sua
natureza e informação quanto à sua situação atual, bem como justificativa para que tais fatos não
sejam considerados como restritivos para o cumprimento das condições regulamentares
estabelecidas, juntando a esta declaração a documentação comprobatória.

No caso de ocorrências de mesma natureza relativas ao item III e a processos administrativos


punitivos instaurados pelo Banco Central do Brasil, as justificativas poderão ser apresentadas em
bloco.

No caso de inexistirem ocorrências, informar “NADA CONSTA” neste quadro.

3. O declarante assume integral responsabilidade pela fidelidade das declarações ora


prestadas, ficando o Banco Central do Brasil desde já autorizado a delas fazer, nos limites legais e
em juízo ou fora dele, o uso que lhe aprouver.

Local e data

Nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e assinatura do eleito.

A ... (nome da cooperativa) declara ter feito pesquisas a respeito do eleito em sistemas
públicos e privados de cadastros e informação e responsabiliza-se pela veracidade da declaração por
ele prestada neste documento.

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2539


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 4. Declaração e autorizações – modelo consolidado – central ou confederação

Local e data

Nome completo e cargo do(s) signatário(s)

(Obs.: a declaração deve ser firmada por administradores da instituição cuja representatividade seja
reconhecida pelo estatuto social).

Atualização Sisorf nº 111, de 6.4.2017. 2540


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 5. Declaração de propósito – eleição de administrador

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

Nomes e CPF dos eleitos

DECLARAM, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto


de 2012, sua intenção de exercer cargos de administração na ... (nome da cooperativa de crédito
para a qual foram eleitos).

ESCLARECEM que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente
ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação,
por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores
estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que
os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo.

Banco Central do Brasil


(informar o endereço do componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro –
Deorf ao qual está vinculada a instituição)

Local e data

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2541


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 6. Declaração de propósito – mudança de categoria

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

Os abaixo subscritos, na condição de administradores da ... (nome da cooperativa de crédito), por


intermédio do presente instrumento,

I - D E C L A R A M, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de


agosto de 2012, sua intenção de permanecer exercendo cargos na administração da cooperativa, a
qual submeteu ao Banco Central do Brasil pedido de mudança de categoria de ... (categoria atual)
para plena.

II - E S C L A R E C E M que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas


diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da
data da publicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados,
acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da
legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo.

Banco Central do Brasil


(endereço do componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf a que a
instituição estiver vinculada)

Local e data.

(nome, CPF e cargo dos subscritores)

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2542


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 8. Declaração de conferência do estatuto social

DECLARAÇÃO

A (denominação social da cooperativa de crédito) declara que o estatuto social aprovado na


assembleia geral de constituição, de (d.m.aaaa), ora submetido à apreciação do Banco Central do
Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento encaminhado nos termos do artigo 1º da
Circular nº 3.215, de 12 de dezembro de 2003, via internet, conforme protocolo (citar o número do
protocolo obtido no encaminhamento via internet).

Local e data
Nome e cargo do(s) signatário(s)

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2543


Título: 8. Modelos
Capítulo: 2. Documentos de instrução de processos (cooperativas de crédito)
Seção: 30. Declarações
Subseção: 9. Declaração de propósito mista – eleição e mudança de categoria

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

I - Os signatários abaixo identificados, na condição de administradores da ... (nome da cooperativa


de crédito), por intermédio do presente instrumento, DECLARAM, nos termos do art. 6º do
Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua intenção de permanecer
exercendo cargos na administração da cooperativa, a qual submeteu ao Banco Central do Brasil
pedido de mudança de categoria de ... (categoria atual) para plena.

(nome, CPF e cargo dos administradores)

II - Os signatários abaixo identificados, por intermédio do presente instrumento, DECLARAM, nos


termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua
intenção de exercer cargos de administração na ... (denominação da cooperativa de crédito).

(nome e CPF dos eleitos)

III - Os signatários deste instrumento ESCLARECEM que eventuais objeções à presente declaração
devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de
quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por
meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação
comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a
vistas do processo respectivo.

Banco Central do Brasil


(endereço do componente do Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual
está vinculada a instituição)

Local e data

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015.

2544
Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção:
Subseção:

ÍNDICE DO CAPÍTULO

8.3.10 Requerimentos
8.3.10.1 Eleição ou nomeação – S.A.
8.3.10.2 Eleição e reforma em administradoras de consórcio – S.A.
8.3.10.3 Eleição ou nomeação e alteração contratual em administradoras de
consórcio – Ltda.
8.3.10.4 Declaração de propósito – constituição de administradora de consórcio
8.3.10.5 Projeto de constituição de administradora de consórcio
8.3.10.6 Autorização para funcionamento
8.3.10.7 Reforma estatutária
8.3.10.8 Alteração contratual
8.3.10.9 Declaração de propósito – Cancelamento da autorização para funcionar
ou para administração de grupos de consórcio
8.3.10.10 Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar
de grupos de consórcio
8.3.10.11 Cisão, fusão ou incorporação
8.3.10.12 Transferência ou mudança no grupo de controle
8.3.10.13 Aumento de capital em sociedade anônima
8.3.10.14 Aumento de capital em sociedade limitada
8.3.10.15 Redução de capital em sociedade anônima
8.3.10.16 Redução de capital em sociedade limitada
8.3.10.17 Transformação do tipo jurídico para sociedade anônima
8.3.10.18 Transformação do tipo jurídico para sociedade limitada
8.3.20 Autorizações
8.3.20.1 Autorização – Secretaria da Receita Federal do Brasil
8.3.20.2 Autorização – Banco Central do Brasil
8.3.30 Declarações
8.3.30.1 Declaração – inexistência de restrições eleito/nomeado
8.3.30.2 Declaração e autorizações – modelo consolidado
8.3.30.3 Declaração de propósito – administrador
8.3.30.4 Declaração de propósito mista
8.3.30.5 Declaração de propósito – constituição
8.3.30.6 Declaração inexistência de restrições – controlador
8.3.30.7 Declaração de propósito – cancelamento por alteração de objeto

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


2545
Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção:
Subseção:

8.3.30.8 Declaração de responsabilidade – cancelamento por alteração de objeto


8.3.30.9 Declaração de propósito – transferência ou mudança no grupo de
controle
8.3.30.10 Declaração de propósito – participação societária
8.3.30.11 Declaração de propósito – cancelamento por extinção
8.3.30.12 Declaração de responsabilidade – cancelamento por extinção
8.3.30.13 Declaração de conferência do estatuto ou do contrato social

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017.


2546
Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 1. Eleição ou nomeação – S.A.

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ELEIÇÃO OU DE NOMEAÇÃO EM


ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO – SOCIEDADE ANÔNIMA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A administradora de consórcio acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação de eleição (ou
nomeação), deliberada conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgão estatutário:

Assembleia Geral Ordinária Diretoria

Assembleia Geral Extraordinária Conselho de Administração

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Conselho Fiscal

Reunião do Conselho de Administração Conselho Consultivo

Outro – especifique: Outro – especifique:


dd mm aaaa

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2547


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 1. Eleição ou nomeação – S.A.

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 27, inciso VIII, da Circular nº 3.433,
de 2009, os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação da assembleia (dispensável caso seja
assinalada a alínea “b” do item 3.2 ou a alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Assembleia Geral;

c) duas vias autênticas da ata da Reunião do Conselho de Administração;

d) duas vias autênticas de (especificar o ato societário);

e) declaração e autorizações referidas no artigo 22, § 2º, da Circular nº 3.433, de 2009,


firmadas pelos eleitos, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.21;

f) declaração justificada e firmada pela administradora de consórcio, na forma do artigo 23,


§ 1º, da Circular nº 3.433, de 2009, que comprove a capacitação técnica do(s) eleito(s)
para o exercício do(s) cargo(s) de administrador (exceto dos que estão com mandato em
vigor na própria instituição ou em outra integrante do respectivo conglomerado
financeiro);

g) currículo do(s) eleito(s) ou do(s) nomeado(s) (exceto do(s) que está(ão) com mandato em
vigor na própria instituição ou em outra integrante do respectivo conglomerado
financeiro);

h) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 28 da Circular nº
3.433, de 2009.

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma
vez que a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do
jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos
na ata anexa;

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco

1
OBS.: Os documentos referidos na alínea “e” do item 3.1 podem ser elaborados separadamente, na forma dos modelos
Sisorf 8.3.30.1, 8.3.20.1 e 8.3.20.2.

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2548


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 1. Eleição ou nomeação – S.A.

Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo


com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003;
(obs: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

d) conforme consulta realizada em __/__/____, nenhum dos eleitos encontra-se inscrito no


Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF.

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social.

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social ou documento equivalente da administradora de consórcio).

Atualização Sisorf nº 112, de 20.4.2017. 2549


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 2. Eleição e reforma em administradoras de consórcio – S.A.

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ELEIÇÃO OU DE NOMEAÇÃO E DE


REFORMA ESTATUTÁRIA EM ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO – SOCIEDADE
ANÔNIMA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A administradora de consórcio acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação de eleição (ou
nomeação) e de reforma estatutária, deliberadas conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgão estatutário:

Assembleia Geral Ordinária Diretoria

Assembleia Geral Extraordinária Conselho de Administração

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Conselho Fiscal

Reunião do Conselho de Administração Conselho Consultivo

Outro – especifique: Outro – especifique:


dd Mm aaaa

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2550


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 2. Eleição e reforma em administradoras de consórcio – S.A.

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 27, inciso VIII, da Circular nº 3.433,
de 2009, os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação da assembleia (dispensável caso seja
assinalada a alínea “c” do item 3.2 ou a alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Assembleia Geral;

c) duas vias autênticas da ata da Reunião do Conselho de Administração;

d) duas vias autênticas de (especificar o ato societário);

e) declaração e autorizações referidas no artigo 22, § 2º, da Circular nº 3.433, de 2009,


firmadas pelos eleitos, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.21;

f) declaração justificada e firmada pela administradora de consórcio, na forma do artigo 23,


§1º, da Circular nº 3.433, de 2009, que comprove a capacitação técnica do(s) eleito(s) para
o exercício do(s) cargo(s) de administrador (exceto dos que estão com mandato em vigor
na própria instituição ou em outra integrante do respectivo conglomerado financeiro);

g) documento “Capef – Composição de Capital”, constante do Cadoc como modelo 38029-8,


da administradora de consórcio e das pessoas jurídicas que dela participem, elaborado na
forma da regulamentação em vigor, conforme modelo Sisorf 8.10.20.1 (nos casos de:
mudança de denominação social; reforma estatutária que envolva alteração no tipo ou na
quantidade de ações em que se divide o capital);

h) currículo do(s) eleito(s) (exceto do(s) que está(ão) com mandato em vigor na própria
instituição ou em outra integrante do respectivo conglomerado financeiro);

i) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 28 da Circular nº
3.433, de 2009.

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de

1
OBS.: Os documentos referidos na alínea “e” do item 3.1 podem ser elaborados separadamente, na forma dos modelos
Sisorf 8.3.30.1, 8.3.20.1 e 8.3.20.2.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2551


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 2. Eleição e reforma em administradoras de consórcio – S.A.

Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:


__________ (no caso de reforma estatutária sem consolidação formal do estatuto
social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma
vez que a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do
jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos
na ata anexa;

d) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003;
(obs: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

e) conforme consulta realizada em __/__/____, no sistema de cadastro ____________,


nenhum dos eleitos encontra-se inscrito no Cadastro de Emitentes de Cheques sem
Fundos – CCF.

3.3. Declara que:

a) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

b) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social ou documento equivalente da administradora de consórcio).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2552


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 3. Eleição ou nomeação e alteração contratual em administradoras de
consórcio – Ltda.

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ELEIÇÃO OU DE NOMEAÇÃO E


ALTERAÇÃO CONTRATUAL EM ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO –
SOCIEDADE LIMITADA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A administradora de consórcio acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação de eleição (ou
nomeação), bem como de alteração contratual (se for o caso), deliberadas conforme
especificação abaixo:

Ato societário: Órgão contratual:

Reunião ou Assembleia de Sócios Diretoria ou Administração

Alteração Contratual Conselho Fiscal

Outro – especifique: Outro – especifique:

dd mm aaaa

Data do ato:

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2553


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 3. Eleição ou nomeação e alteração contratual em administradoras de
consórcio – Ltda.

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 27, inciso VIII, da Circular nº 3.433,
de 2009, os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação da assembleia (dispensável caso seja
assinalada a alínea “a” ou alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

d) duas vias autênticas de (especificar o ato societário);

e) declaração e autorizações referidas no artigo 22, § 2º, da Circular nº 3.433, de 2009,


firmadas pelos eleitos, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.21;

f) declaração justificada e firmada pela administradora de consórcio, na forma do artigo 23,


§1º, da Circular nº 3.433, de 2009, que comprove a capacitação técnica do(s) eleito(s) para
o exercício do(s) cargo(s) de administrador (exceto dos que estão com mandato em vigor
na própria instituição ou em outra integrante do respectivo conglomerado financeiro);

g) currículo do(s) eleito(s) ou do(s) nomeado(s) (exceto do(s) que está(ão) com mandato em
vigor na própria instituição ou em outra integrante do respectivo conglomerado
financeiro);

h) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 28 da Circular nº
3.433, de 2009;

i) documento “Capef – Composição de Capital”, constante do Cadoc como modelo 38029-8,


da administradora de consórcio e das pessoas jurídicas que dela participem, elaborado na
forma da regulamentação em vigor, conforme modelo Sisorf 8.10.20.1 (caso tenha
ocorrido alteração contratual que implique em: alteração na quantidade de quotas;
ingresso/retirada de sócios; ou mudança de denominação social).

3.2. Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

1
OBS.: Os documentos referidos na alínea “e” do item 3.1 podem ser elaborados separadamente, na forma dos modelos
Sisorf 8.3.30.1, 8.3.20.1 e 8.3.20.2.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2554


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 3. Eleição ou nomeação e alteração contratual em administradoras de
consórcio – Ltda.

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de alteração contratual sem consolidação formal do contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003;
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

d) conforme consulta realizada em __/__/____, nenhum dos eleitos encontra-se inscrito no


Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF.

3.3. Declara que:

a) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma
vez que a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do
jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos
na ata anexa;

b) sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário ou


se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia.

c) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2555


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 3. Eleição ou nomeação e alteração contratual em administradoras de
consórcio – Ltda.

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social ou documento equivalente da administradora de consórcio).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2556


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 4. Declaração de propósito – constituição de administradora de consórcio

REQUERIMENTO DE APRECIAÇÃO DE MINUTA DE DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO


RELATIVA À CONSTITUIÇÃO DE ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social
pretendida:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP.

Endereço da futura sede:

Nome:
Responsável técnico pela
condução do projeto ou Telefone: Fax:
pessoa para contato: E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

Os abaixo assinados, futuros integrantes do grupo de controle de administradora de consórcio


a ser constituída com a denominação acima indicada, vêm requerer ao Banco Central do
Brasil – Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – a apreciação da
minuta de declaração de propósito a ser publicada nos termos da regulamentação em vigor
bem como a manifestação acerca da denominação social pretendida para a instituição.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexam o(s) documento(s) abaixo assinalado(s):

a) minuta de declaração de propósito, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.5.

b) outros considerados relevantes: (especificar)

3.2. Informam que o processo de constituição da sociedade será instruído com a


documentação prevista no artigo 27, inciso I, da Circular nº 3.433, de 2009, no prazo de 90
dias, contado da protocolização deste requerimento.

3.3. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2557


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 4. Declaração de propósito – constituição de administradora de consórcio

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado pelos futuros controladores ou por seus representantes legais).

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2558


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 5. Projeto de constituição de administradora de consórcio

REQUERIMENTO DE MANIFESTAÇÃO FAVORÁVEL A PROJETO DE


CONSTITUIÇÃO DE ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social
pretendida:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP.

Endereço da futura sede:

Nome:
Responsável técnico pela
Telefone: Fax:
condução do projeto:
E-mail:

Nome:
Pessoa para contato
Telefone: Fax:
(opcional):
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

Os abaixo assinados, futuros integrantes do grupo de controle de administradora de consórcio


a ser constituída com a denominação acima indicada, vêm requerer ao Banco Central do
Brasil – Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – manifestação
favorável ao projeto de constituição da sociedade.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1.Informam que os integrantes do grupo de controle da sociedade serão: (relacionar nome, CPF e
endereço completo de todos os membros).

3.2.Informam que os detentores de participação qualificada da sociedade serão: (relacionar nome,


CPF e endereço completo de todos os membros).

3.3.Informam que os integrantes do grupo organizador da sociedade (com participação de


representantes do grupo de controle e de detentores de participação qualificada) são:
(relacionar nome, CPF e endereço completo de todos os membros participantes do grupo organizador).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2559


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 5. Projeto de constituição de administradora de consórcio

3.4. Anexam, em conformidade com o disposto no artigo 8º e no artigo 27, inciso I, da Circular
nº 3.433, de 2009, os documentos abaixo assinalados:

a) indicação da forma pela qual o controle societário da administradora será exercido;

b) formulário cadastral dos integrantes do grupo de controle e dos detentores de participação


qualificada, na forma do modelo Sisorf 8-3.40.2;

c) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito;

d) projeto de constituição a que se refere o artigo 8º, inciso VII da Circular nº 3.433, de
2009;

e) original de autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada por todos os


controladores e detentores de participação qualificada, para fornecimento ao Banco
Central do Brasil de cópias da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa
Física, quando pessoa física, e da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da
Pessoa Jurídica, quando pessoa jurídica, relativas aos três últimos exercícios, para uso
exclusivo na análise dos pedidos apresentados, na forma do modelo Sisorf 8.3.20.1;

f) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada por todos os controladores e detentores


de participação qualificada, para acesso a informações a seu respeito constantes em
qualquer sistema público ou privado de cadastro e informações, para uso exclusivo na
análise dos pedidos apresentados, na forma do modelo Sisorf 8.3.20.2;

g) declaração de inexistência de restrições, firmada pelos controladores pessoas físicas, na


forma do modelo Sisorf 8.3.30.6;

h) relatório de auditor independente, devidamente registrado na Comissão de Valores


Mobiliários (CVM), com base nos balanços patrimoniais encerrados nos três últimos
exercícios imediatamente anteriores ao do pedido, relativo à situação econômico-
financeira das pessoas jurídicas controladoras, dispensado o documento quando se tratar
de instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

i) cópia do balanço patrimonial do último exercício das pessoas jurídicas controladoras –


exceto quando se tratar de instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil
– auditado por auditor independente devidamente registrado na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM);

j) cópias da “Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física”, relativas aos
três últimos exercícios, das pessoas físicas controladoras, diretas ou indiretas, da
administradora de consórcio, entregues à Secretaria da Secretaria da Receita Federal do
Brasil;

k) organograma completo do conglomerado econômico, contendo a identificação de todas as


empresas, com o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ),

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2560


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção 10. Requerimentos
Subseção 5. Projeto de constituição de administradora de consórcio

ou, caso estrangeira, com o nome do país onde localizada a sede da empresa, e
respectivos percentuais de capital votante e total detidos, ou declaração de que a
administradora de consórcio não pertence a conglomerado;

l) minuta do estatuto social ou do contrato social da empresa a ser constituída;

m) indicação da origem dos recursos utilizados no empreendimento por todos os integrantes


do grupo de controle e por todos os detentores de participação qualificada;

n) minuta de acordo de acionistas ou de quotistas envolvendo todos os níveis de participação


societária, no qual deve constar cláusula de prevalência sobre qualquer outro não
submetido à aprovação do Banco Central do Brasil, ou declaração de que não será
formalizado;

o) cópia do contrato de usufruto relativo às participações societárias dos controladores


envolvendo todos os níveis de participação societária, ou declaração de sua inexistência.

3.5. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs: o requerimento deve ser firmado pelos futuros controladores ou por seus representantes legais).

Atualização Sisorf nº 100, de 25.11.2015. 2561


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 6. Autorização para funcionamento

REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

Pessoa responsável Nome:


pelo acesso ao CPF:
Unicad e pela
inserção dos dados Telefone: Fax:
do processo de E-mail:
autorização:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A administradora de consórcio acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) a autorização para
funcionamento, bem como a aprovação dos nomes dos eleitos/nomeados e do estatuto/contrato
social, deliberados conforme especificação abaixo:

Ato societário: Órgãos estatutários ou contratuais:

Assembleia Geral de Constituição Diretoria

Instrumento Particular de Constituição Conselho de Administração

Outro – especifique: Administração

Outro – especifique:

dd mm aaaa
Data do ato:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2562


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 6. Autorização para funcionamento

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 27, inciso II, da Circular nº 3.433, de
2009, os documentos abaixo assinalados:

a) prova de publicação do edital de convocação da Assembleia Geral, na forma da lei, caso


tenha sido publicado;

b) duas vias autênticas dos atos societários que deliberaram sobre o assunto;

c) lista de subscrição, na forma regulamentar;

d) comprovante do registro da emissão de ações na Comissão de Valores Mobiliários


(CVM), quando se tratar de sociedade constituída por subscrição pública;

e) comprovação da origem e da respectiva movimentação financeira dos recursos utilizados


por todos os controladores e por todos os detentores de participação qualificada para fazer
face ao empreendimento;

f) documento “Capef – Composição de Capital”, constante do Cadoc como modelo 38029-


8, da administradora de consórcio e das pessoas jurídicas que dela participem, elaborado
na forma da regulamentação em vigor (modelo Sisorf 8.10.20.1);

g) declaração de inexistência de restrições – eleito ou nomeado, na forma do modelo Sisorf


8.3.20.2 1;

h) autorização à Secretaria da Receita Federal do Brasil, firmada pelos eleitos, na forma do


modelo Sisorf 8.3.20.2 1;

i) autorização ao Banco Central do Brasil, firmada pelos eleitos, na forma do modelo Sisorf
8.3.20.2 1;

j) declaração justificada e firmada pelos controladores, na forma do artigo 23, §1º, da


Circular nº 3.433, de 2009, que comprove a capacitação técnica dos eleitos para o
exercício dos cargos de administrador (exceto dos que estão com mandato em vigor em
outra instituição integrante do conglomerado financeiro);

k) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito dos eleitos, conforme disposto no artigo 21, inciso
II, da Circular nº 3.433, de 2009;

1
Os documentos referidos nas letras “g”, “h” e “i” podem ser elaborados de forma consolidada, firmados
individualmente ou em conjunto, conforme modelo Sisorf 8.3.30.2.

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2563


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 6. Autorização para funcionamento

l) currículo dos eleitos para cargos de administração (exceto dos que estão com mandato em
vigor em outra instituição integrante do respectivo conglomerado financeiro);

m) comprovante de depósito bancário referente ao valor do capital integralizado.

3.2. Informa que:

a) em ___/____/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para


o endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) o arquivo eletrônico pertinente ao estatuto ou ao contrato social aprovado na Assembleia


Geral ou na Reunião de Sócios de ___/____/____ , será encaminhado oportunamente,
após a obtenção do código para acesso ao Sisbacen.

3.3. Declara que:

a) o estatuto ou o contrato social aprovado na Assembleia Geral ou na Reunião de Sócios de


___/____/____ , ora submetido à apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu
inteiro teor, com o documento eletrônico transmitido em __/___/____ pelo Sistema de
Transferência de Arquivos (STA), que recebeu o seguinte número de protocolo:
____________;
(obs.: o roteiro de transferência de arquivos do estatuto ou do contrato social está disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL) (caso o arquivo referente ao estatuto ou contrato social tenha sido
enviado por instituição integrante do conglomerado financeiro);

3.4. Outras informações/observações:


(informar, se for o caso)

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado pelos controladores ou por seus representantes legais).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2564


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 7. Reforma estatutária

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE REFORMA ESTATUTÁRIA

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A administradora de consórcio acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação da reforma
estatutária, deliberada na Assembleia Geral (Extraordinária ou Ordinária e Extraordinária), de
(d.mm.aaaa), que tratou de (citar os principais aspectos da reforma).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 27, inciso V, da Circular nº 3.433, de
2009, os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a alínea
“b” do item 3.2 ou a alínea “b” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Assembleia Geral;

c) documento “Capef – Composição de Capital”, constante do Cadoc como modelo 38029-8,


da administradora de consórcio e das pessoas jurídicas que dela participem, elaborado na
forma da regulamentação em vigor, conforme modelo Sisorf 8.10.20.1 (no caso de
reforma estatutária que envolva alteração no tipo ou na quantidade de ações em que se
divide o capital ou em mudança de denominação social);

d) justificativa fundamentada para a operação (no caso de mudança de denominação social

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2565


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 7. Reforma estatutária

ou transferência de sede social para outro município).

3.2. Informa que:

a) o estatuto social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo: __________
(no caso de reforma estatutária sem consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica dos jornais em que foi publicado o edital ou anúncio de convocação, uma vez
que a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003 (nos casos de: alteração na estrutura de cargos ou de órgãos estatutários; mudança de
denominação social).
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) o estatuto social consolidado na Assembleia Geral de __/__/____ , ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de reforma
estatutária com consolidação formal do estatuto social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social.

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2566


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 7. Reforma estatutária

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2567


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 8. Alteração contratual

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A administradora de consórcio acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação da alteração
contratual, deliberada em instrumento ou em reunião/assembleia de sócios, de (d.mm.aaaa),
que tratou de (citar os principais aspectos da alteração).

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 27, inciso V, da Circular nº 3.433, de
2009, os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais em que foi
publicado o edital ou o anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a alínea
“a” do item 3.2 ou a alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas da ata da Reunião ou da Assembleia de Sócios (caso tenha sido
realizada);

c) duas vias autênticas do instrumento de Alteração Contratual;

d) documento “Capef – Composição de Capital”, constante do Cadoc como modelo 38029-8,


da administradora de consórcio e das pessoas jurídicas que dela participem, elaborado na
forma da regulamentação em vigor, conforme modelo Sisorf 8.10.20.1 (caso a alteração
contratual implique em alteração na quantidade de quotas ou no ingresso/retirada de
sócios ou em mudança de denominação social);

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2568


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 8. Alteração contratual

e) justificativa fundamentada para a operação (no caso de mudança de denominação social


ou transferência de sede social para outro município).

3.2. Informa que:

a) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica dos jornais em que foi publicado o edital ou o anúncio de convocação, uma vez
que a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do jornal
particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos na ata
anexa;

b) o contrato social foi transmitido eletronicamente em __/___/____ pelo Sistema de


Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de alteração contratual sem consolidação formal do contrato
social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

c) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003 (nos casos de: alteração na estrutura de cargos ou de órgãos estatutários; mudança
de denominação social).
(obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico: http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.3. Declara que:

a) os sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes ao ato societário


ou se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como
da ordem do dia;

b) o contrato social consolidado na Alteração Contratual de __/__/__, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/__ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: __________ (no caso de alteração
contratual com consolidação formal do contrato social).
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de contrato social disponível no Manual de Organização do
Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

3.4. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2569


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 8. Alteração contratual

(Local e data)

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo contrato
social da instituição).

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2570


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 9. Declaração de propósito – Cancelamento da autorização para funcionar ou
para administração de grupos de consórcio

REQUERIMENTO DE APRECIAÇÃO DE MINUTA DE DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO


RELATIVA AO CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO OU
PARA ADMINISTRAÇÃO DE GRUPOS DE CONSÓRCIO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP.

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A administradora de consórcio acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – a apreciação da minuta de
declaração de propósito relativa ao cancelamento da autorização para funcionamento (ou
para administração de grupos de consórcio), a ser publicada nos termos da regulamentação
em vigor.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1. Anexa, em conformidade com o disposto nos artigos 18, inciso II e 28, inciso I, da
Circular nº 3.433, de 2009, o(s) documento(s) abaixo assinalado(s):

a) minuta de declaração de propósito, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.7 (no caso de alteração do
objeto social), ou na forma do modelo 8.3.30.11( no caso de extinção da sociedade).

b) outros considerados relevantes: (especificar)

3.2. Informa que o processo de cancelamento da autorização para funcionamento ou para


administração de grupos de consórcio será instruído com a documentação prevista no
artigo 27, inciso VII, da Circular nº 3.433, de 2009, no prazo de ... (informar o prazo
julgado necessário para a instrução do processo), contado a partir da data da informação,

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2571


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 9. Declaração de propósito – Cancelamento da autorização para funcionar ou
para administração de grupos de consórcio

pelo Banco Central do Brasil, do número do processo que deverá constar do texto da
Declaração de Propósito.

3.3. Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

(nome completo) (nome completo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da administradora de consórcio).

Atualização Sisorf nº 99, de 28.9.2015. 2572


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 10. Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar
grupos de consórcio

REQUERIMENTO – CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO PARA


FUNCIONAMENTO OU PARA ADMINISTRAÇÃO DE GRUPOS DE CONSÓRCIO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A administradora de consórcio acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) – o cancelamento da
autorização para funcionamento (ou para administração de grupos de consórcio), em virtude
de ... (extinção da sociedade ou mudança do objeto social, adotada a denominação ... – nova
denominação social), conforme deliberado em ... (informar o ato societário), de d.mm.aaaa.

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1.Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 27, inciso VII, da Circular nº 3.433, de
2009, os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação do edital ou do anúncio de convocação (dispensável caso seja assinalada a
alínea “b” do item 3.3 ou “d” do item 3.4, no caso de sociedade anônima, ou a alínea “b”
do item 3.3 ou “e” do item 3.4, no caso de sociedade limitada);

b) duas vias autênticas do ato societário que deliberou sobre o assunto;

c) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação da declaração de propósito, conforme disposto no artigo 18, inciso II, da
Circular nº 3.433, de 2009;

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2573


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 10. Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar
grupos de consórcio

d) declaração de responsabilidade firmada por todos os controladores e por todos os


administradores da administradora de consórcio, na forma do modelo Sisorf 8.3.30.8 (no
caso de alteração do objeto social) ou do modelo Sisorf 8.3.30.12 (no caso de extinção da
sociedade).

3.2.Tendo em vista a existência de recursos não procurados, anexa, também, em


conformidade com o disposto no artigo 27, inciso VII, da Circular nº 3.433, de 2009, os
documentos abaixo assinalados:

a) discriminação dos recursos não procurados por consorciados, inclusive dos consorciados
excluídos por desistência declarada ou inadimplemento contratual, especificando os
nomes das pessoas e respectivos valores a devolver, discriminados por grupo;

b) discriminação dos valores pendentes de recebimento, objeto de cobrança judicial;

c) informações a respeito do esforço empreendido pela administradora para localizar os


consorciados credores dos recursos não procurados, acompanhadas de documentação
comprobatória;

d) informações sobre o fluxo de devolução de recursos dos últimos doze meses,


especificando os nomes dos consorciados, o grupo a que pertenciam e os respectivos
valores devolvidos;

e) comprovação da efetiva existência de ativos na administradora para fazer face às


obrigações relacionadas a eventual devolução dos recursos a consorciados que venham a
procurar a empresa para reivindicar os seus direitos.

3.3.Informa que:

a) em __/__/____, foi transmitido o inteiro teor do texto da declaração de propósito para o


endereço eletrônico digep.deorf@bcb.gov.br, com a indicação dos jornais e das datas de
publicação;

b) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica dos jornais contendo a publicação do edital ou do anúncio de convocação, uma
vez que a data, o número da folha ou da página do órgão de divulgação oficial ou do
jornal particular, bem como o teor do referido anúncio ou edital encontram-se transcritos
na ata anexa;

c) o estatuto ou contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2574


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 10. Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar
grupos de consórcio

de Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:


_________ (no caso de mudança do objeto social, com alteração estatutária ou contratual
sem consolidação formal do estatuto ou contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

d) foram registradas no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco


Central do Brasil – Unicad as informações referentes aos assuntos deliberados, de acordo
com o contido no artigo 3º da Circular nº 3.180, de 2003, e na Carta Circular nº 3.089, de
2003. (obs.: Manual do Usuário do Unicad disponível no endereço eletrônico:
http://www.bcb.gov.br/?unicadbc)

3.4.Declara que:

a) o estatuto ou o contrato social consolidado no instrumento de __/__/____, ora submetido à


apreciação do Banco Central do Brasil, confere, em seu inteiro teor, com o documento
transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema de Transferência de Arquivos
(STA), que recebeu o seguinte número de protocolo: ____________ (no caso de mudança
do objeto social, com alteração estatutária ou contratual com consolidação formal do
estatuto ou contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de arquivos de estatuto ou contrato social disponível no Manual de
Organização do Sistema Financeiro – Sisorf 3.4.30.30, no endereço eletrônico
http://www.bcb.gov.br/?SFNMANUAL)

b) não existem grupos de consórcio em andamento;

c) a totalidade dos grupos ativos de consórcio e os respectivos recursos foram transferidos


para a ... (nome completo da outra sociedade administradora de consórcio) , mediante ... (citar o tipo de
instrumento, por exemplo, contrato de transferência e cessão de direitos e obrigações, e a respectiva data) ;

d) estiveram presentes no ato societário acionistas detentores da totalidade do capital social;

e) sócios detentores da totalidade do capital social estiveram presentes no ato societário ou


se declararam, expressamente, cientes do local e da data de sua realização, bem como da
ordem do dia.

3.5.Outras informações/observações:

4. Assinaturas:

(Local e data)

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2575


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 10. Cancelamento da autorização para funcionamento ou para administrar
grupos de consórcio

(nome completo e cargo) (nome completo e cargo)

(Obs.: o requerimento deve ser firmado por administradores cuja representatividade seja reconhecida pelo estatuto ou
contrato social da administradora de consórcio).

Atualização Sisorf nº 110, de 23.2.2017. 2576


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 11. Cisão, fusão ou incorporação

REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DE CISÃO, FUSÃO OU INCORPORAÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO
(campos de preenchimento obrigatório)

Denominação social:
Logradouro, número e complemento – Bairro – Cidade / UF – CEP

Endereço completo:

CNPJ: ID-Bacen:

Nome:
Pessoa para contato: Telefone: Fax:
E-mail:

2. FORMALIZAÇÃO DO PLEITO

A Administradora de Consórcio acima qualificada vem requerer ao Banco Central do Brasil –


Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf a aprovação da operação
abaixo especificada, deliberada em ... (especificar o ato ou os atos e a data ou as datas):
... (detalhar a operação)

3. INSTRUÇÃO DO PROCESSO
(preencher de acordo com a documentação pertinente)

3.1.Anexa, em conformidade com o disposto no artigo 27, inciso IV, da Circular nº 3.433, de
2009, os documentos abaixo assinalados:

a) folha completa de exemplar ou folha impressa da edição eletrônica dos jornais contendo a
publicação dos editais de convocação dos atos societários das instituições envolvidas
(dispensável caso seja assinalada a alínea “a” do item 3.2 ou a alínea “a” do item 3.3);

b) duas vias autênticas dos atos societários das instituições envolvidas que deliberaram sobre
a fusão/cisão/incorporação e a nomeação dos peritos para avaliação do patrimônio, na
forma da lei;

c) justificativa fundamentada para a operação, destacando os aspectos de natureza


estratégica, societária, econômico-financeira e tributária;

d) duas vias autênticas do protocolo e justificação e dos laudos de avaliação dos peritos
nomeados, caso não tenham sido transcritos nos atos societários, bem como de uma via do
balanço/balancete patrimonial na data-base acompanhado do respectivo parecer de auditor
externo devidamente registrado na CVM;

e) documento “Capef – Composição de Capital”, constante do Cadoc como modelo 38029-8,

Atualização Sisorf nº 114, de 27.6.2017. 2577


Título: 8. Modelos
Capítulo: 3. Documentos de instrução de processos (administradoras de consórcio)
Seção: 10. Requerimentos
Subseção: 11. Cisão, fusão ou incorporação

da administradora de consórcio e das pessoas jurídicas que dela participem, elaborado na


forma da regulamentação em vigor (modelo Sisorf 8.10.20.1).

3.2.Informa que:

a) deixamos de encaminhar folha completa de exemplar ou folha impressa da edição


eletrônica dos jornais contendo a publicação dos editais de convocação, uma vez que as
datas, os números das folhas ou das páginas dos órgãos de divulgação oficial ou dos
jornais particulares, bem como os teores dos referidos editais encontram-se transcritos nas
atas anexas;

b) o estatuto ou contrato social foi transmitido eletronicamente em __/__/____ pelo Sistema


de Transferência de Arquivos (STA) e recebeu o seguinte número de protocolo:
__________ (no caso de alteração estatutária ou contratual sem consolidação formal do
estatuto ou contrato social);
(obs.: roteiro de transferência de estatuto social ou contrato social d

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