Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cooperativas de crédito
Capítulo: 16. Prorrogação de prazo para alienação de bens imóveis não de uso
Seção:
Subseção:
ÍNDICE DO CAPÍTULO
5.16.10 Introdução
5.16.20 Considerações preliminares
5.16.30 Disposições específicas
5.16.40 Instrução do processo
5.16.50 Exame do processo
5.16.50.10 Aspectos gerais
5.16.50.20 Decisão do pleito
5.16.60 Providências Finais
5.16.60.10 Comunicação
5.16.70 Base legal e regulamentar
5.16.70.10 Legislação básica
5.16.70.20 Normas
5.16.80 Modelos
1. Este capítulo trata dos requisitos e procedimentos aplicáveis à prorrogação de prazo para
alienação de bens imóveis não de uso das cooperativas de crédito.
2. A leitura deste capítulo não dispensa a leitura das normas que compõem sua base legal e
regulamentar.
Bens imóveis
2. Os pedidos de prorrogação de prazo para venda de bens imóveis não destinados a uso
próprio devem ser encaminhados ao Banco Central do Brasil, no componente do
Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a
sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10), por meio do sistema de correio eletrônico do Banco
Central do Brasil, BC Correio, ou carta.
3. As solicitações devem ser formuladas pela instituição antes de vencidos os prazos legais e
regulamentares ou a prorrogação eventualmente concedida pelo Banco Central do Brasil.
Bens móveis
4. Nos termos do artigo 35, inciso II, da Lei nº 4.595, de 1964, apenas a prorrogação de
prazo para alienação de bens imóveis não de uso depende de autorização do Banco
Central do Brasil. Dessa forma, eventuais pedidos de prorrogação de prazo para alienação
de bens móveis (máquinas, veículos, utensílios, etc.) também recebidos em dação em
pagamento serão devolvidos à instituição pleiteante.
Contagem do prazo
2. Quando houver cessação do uso de bens imóveis até então destinados a uso próprio,
deverão ser adotados os mesmos procedimentos referentes aos bens recebidos em dação
em pagamento. Nesse caso, o prazo para alienação do bem imóvel deve ser contado a
partir da data de descaracterização do uso e consequente transferência do ativo
permanente para o ativo circulante (Circ. 909/1985, 2; Cosif 1-10-2, 11).
3. No caso em que um imóvel alienado pela instituição retornar ao seu patrimônio, por não
cumprimento, pelo comprador, das obrigações contratuais, poderá ser conferido novo
prazo para sua alienação, desde que o contrato de compra e venda e sua respectiva
rescisão estejam devidamente formalizados. Nesses casos, a contagem do prazo será
considerada a partir da nova contabilização do bem efetuada pela instituição.
4. O Banco Central do Brasil não analisará solicitação efetuada muito antes do prazo previsto
para vencimento do prazo para a alienação do bem imóvel.
5. A contagem do prazo é interrompida no caso em que o bem imóvel estiver sendo objeto
de pendência judicial. Constatada a pendência, a instituição deve manter o Banco Central
do Brasil informado a respeito do resultado da demanda judicial.
Término do Prazo
6. Depois de três anos, contados da data inicial de contabilização do bem como imóvel não
de uso, considera-se esgotado o prazo máximo para sua alienação, independentemente da
existência ou não de pleitos anteriores de prorrogação e desde que inexistam demandas
judiciais que tenham interrompido a contagem do prazo.
8. Os bens imóveis não de uso próprio não alienados no prazo regulamentar devem ser
transferidos para o subtítulo “Bens em Regime Especial” da conta “Bens Não de Uso
Próprio” (Cosif 1-10-2, 9).
Restrições operacionais
9. A manutenção de bens imóveis não destinados a uso próprio, após o término do prazo e
das prorrogações concedidas pelo Banco Central do Brasil, sujeita a instituição às
cominações legais cabíveis, podendo subordiná-la às seguintes restrições (Circ. 909/1985,
1, g, II e III):
a) redução, em 25% (vinte e cinco por cento), do limite de que a instituição dispõe para
as operações de empréstimos de liquidez;
b) impedimento à obtenção de novas autorizações para instalação, permuta ou
transferência de dependências.
10. Desde que observadas as disposições estabelecidas pelo Cosif, os bens registrados em
“Bens Não de Uso Próprio”, do Ativo Circulante, que passem a ser efetivamente utilizados
pela instituição, transferem-se para a respectiva conta do “Imobilizado de Uso”.
Considerada a necessidade de eventual autorização prévia (para instalação de
dependência, por exemplo), o referido procedimento contábil passa a ser exequível a
partir da efetiva utilização do bem (Cosif 1-10-2, 7).
11. Podem ser objeto de locação, arrendamento ou cessão, total ou parcial, temporariamente,
os bens imóveis (Res. 2.284/1996, art. 1º):
Reintegração de posse
12. No caso de reintegração de posse, a contagem do prazo legal para alienação do imóvel
inicia-se a partir da data da reintegração.
1. Os pedidos de prorrogação de prazo para venda de bens imóveis não destinados a uso
próprio devem ser encaminhados ao componente do Departamento de Organização do
Sistema Financeiro – Deorf ao qual está vinculada a sede da instituição (Sisorf 3.4.70.10),
contendo o nome da instituição, nome e cargo do(s) diretor(es) estatutário(s), com as
seguintes informações: (Circ. 909/1985; Carta Circ. 2.829/1998):
2. Nos casos em que houver cessação do uso de bens imóveis até então destinados a uso
próprio, deverão ser apresentadas as seguintes informações:
1. No processo de prorrogação de prazo para alienação de bens imóveis não de uso são
examinados:
a) o requerimento;
b) o atendimento aos aspectos legais e regulamentares.
Requerimento
4. Para os casos em que houver cessação do uso de bens imóveis até então destinados a uso
próprio, é verificado se foram informados:
Informações adicionais
5. Quando for necessário solicitar informações adicionais para subsidiar a decisão do pleito, é
encaminhado correio eletrônico (ou carta) à instituição concedendo prazo de trinta dias
para atendimento. Se necessário, esse prazo pode ser prorrogado por mais quinze dias.
Decisão do pleito
2. A competência para decidir sobre a prorrogação do prazo para alienação do bem imóvel
não de uso próprio é do chefe de subunidade, conforme contido no Sisorf 3.4.70.20
(tabela de competência por autoridade) e 3.4.70.30 (tabela de competência por assunto).
Recurso
3. Caso os interessados não concordem com a decisão proferida, podem interpor recurso,
conforme descrito no Sisorf 3.4.40.20.
Deferimento
1. Após a aprovação da prorrogação de prazo para alienação de bens imóveis não de uso
próprio, o Banco Central do Brasil encaminha correio eletrônico por meio do BC Correio ou
carta à instituição interessada comunicando a decisão.
Indeferimento
Lei
Resolução
Circular
Circular nº 909, de 11 de janeiro de 1985 – Dispõe sobre bens não de uso próprio.
Carta Circular