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Um Modelo de Compatibilizacao de Projeto
Um Modelo de Compatibilizacao de Projeto
Joinville
2014/2
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Joinville
2014/2
2
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Profa. Msc. Michela Steluti Poleti Rossino (Orientadora)
Centro Universitário Tupy
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Profa. Msc. Anna Paula Viana
Centro Universitário Tupy
_________________________________________
Profa. Msc. RoseLi Schmitz
Centro Universitário Tupy
3
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Percebe-se nos últimos anos que o BIM (Building Information Modeling) vem
crescendo muito no Brasil, com vários eventos abordando o tema e várias pesquisas
na área. Para tanto, nesta pesquisa foi realizado um estudo de caso, no qual foi feito
um comparativo entre um projeto compatibilizado em 2D pelo método tradicional e o
desenvolvimento do mesmo projeto em 3D pelo método BIM com o desenvolvimento
dos projetos 3D de arquitetura, estrutura, hidráulico, sanitário e drenagem. O estudo
de caso demonstrou que muitas informações passam despercebidas pelos
projetistas, deixando que muitas incompatibilidades sejam resolvidas durante a
execução ou que sejam executadas em desacordo com as normas. Pelos resultados
da analise tridimensional deste estudo percebe-se que o projeto bem modelado,
pode resolver muitos problemas antes da obra iniciar, ou mesmo, prever esses
problemas que ocorrerão durante a execução da obra.
ABSTRACT
It is noticed in recent years, the BIM (Building Information Modeling) has been
increasing in Brazil, with several events addressing the issue and several studies in
this area. To this end, in this research a case study in which a comparison was made
between a project made compatible in 2D using the traditional method and the
development of the same design in 3D BIM method with the development of 3D
architectural design, structural, piping, sanitary and drainage. The case study
demonstrated that many details go unnoticed by the designers, leaving many
incompatibilities are resolved during run or that run contrary to the rules. Three-
dimensional analysis of the results of this study it can be seen that the project
shapely, can solve many problems before the work starts, or even predict such
problems will occur during execution of the work.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
1.1 OBJETIVO GERAL DO TRABALHO .................................................................. 15
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 16
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO ........................................................................... 16
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 17
2.1 PROJETO ........................................................................................................... 17
2.1.1 Processo de elaboração dos projetos ........................................................ 19
2.2 COMPATIBILIZAÇÕES DOS PROJETOS.......................................................... 23
2.3 MÉTODO BIM ..................................................................................................... 29
2.3.1 Ciclo de Vida................................................................................................... 30
2.3.2 Interoperabilidade ........................................................................................... 31
2.4 FERRAMENTAS BIM.......................................................................................... 33
2.4.1 Softwares que suportam a tecnologia BIM ..................................................... 34
2.4.2 Softwares de arquitetura ................................................................................. 35
2.4.3 Softwares de Estrutura ................................................................................... 36
2.4.4 Softwares de Instalações Elétricas e Hidráulicas ........................................... 37
2.4.5 Softwares de Gerenciamento ......................................................................... 38
3 METODOLOGIA ................................................................................................... 40
3.1 CARACTERÍSTICAS DO LOCAL DE ESTUDO ............................................... 40
3.2 CARACTERISTICAS DO PROJETO ................................................................ 42
3.3 SOFTWARES UTILIZADOS ............................................................................. 43
3.4 ANALISE ........................................................................................................... 43
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................... 44
4.1 ELABORAÇÃO DO MODELO DE ARQUITETURA .......................................... 45
4.2 ELABORAÇÃO DO MODELO DE ESTRUTURA.............................................. 47
4.3 ELABORAÇÃO DO MODELO DE COMPATIBILIZAÇÃO ................................ 50
4.4 ELABORAÇÃO DO MODELO HIDRÁULICO E SANITÁRIO ............................ 52
4.5 EXECUÇÃO DO MÉTODO BIM ....................................................................... 54
4.6 DETECÇÃO DE INTERFERÊNCIAS ................................................................ 55
4.7 ALTERAÇÕES DE PROJETOS........................................................................ 63
4.8 MODELOS 3D REVISADOS............................................................................. 71
5 CONCLUSÕES ..................................................................................................... 77
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1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 PROJETO
Pode-se observar que os autores tem uma visão similar, encontrando apenas
um desacordo nas etapas iniciais de planejamento e finais de execução e uso do
empreendimento.
Projeto Estrutural (Figura 2): Segundo a NBR 6118 (2004), a solução adotada
em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabelecidos nas normas
técnicas, relativos à capacidade resistente ao desempenho em serviço e à
durabilidade da estrutura. A qualidade da solução adotada deve ainda considerar as
condições arquitetônicas, funcionais, construtivas, estruturais, de integração com os
21
parelhos sanitários pressupõe-se a sua não utilização como destino para resíduos
outros que não o esgoto.
2.3.2 Interoperabilidade
3 METODOLOGIA
3.4 ANALISE
Com a verificação dos modelos BIM foi realizado uma analise dos pontos de
conflito da estrutura com as instalações hidráulicas e sanitárias. Comparando com o
que foi detectado pela compatibilização tradicional, após a detecção desses
problemas foi feito uma correção nos modelos de acordo com o que foi alterado em
todos os projetos, para que o modelo 3D esteja atualizado e possa ser utilizado na
obra.
Com todo o modelo 3D da obra foram gerados alguns detalhes específicos,
aonde se encontram principalmente as piores situações, aonde os modelos 2D
podem gerar alguma duvida no momento da execução da obra.
Após a execução e concretagem da primeira laje, foi detectado os pontos
mais complicados para executar, sendo redefinidas algumas etapas da laje para que
o processo seja mais rápido e construtivamente mais eficaz.
44
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nota-se que o software pode facilitar em muito o trabalho dos arquitetos, pois
a trabalhabilidade é muito pratica, não precisa ficar desenhando duas linhas para
fazer uma parede, não precisa cortar duas linhas que se cruzam como no CAD, tudo
o Revit faz automaticamente, assim como fachada, cortes, 3D. Muitos escritórios
desenham tudo em 2D e depois usam outros programas para fazer um 3D para
gerar imagens, com o revit esse processo ganharia velocidade, não teria tanto
retrabalho que tem utilizando softwares bidimensionais.
Outra grande facilidade que se encontra no software é poder fazer corte no
modelo 3D em qualquer ponto que preferir como mostra na Figura 24.
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ser executado. Como no projeto está previsto laje nervurada foram modelados os
preenchimentos com EPS, respeitando bordas laterais de 20cm, nervuras de 10cm e
preenchimento de 60x60. Com a elaboração das lajes o intuito foi procurar as
melhores soluções para evitar a passagem de tubulações nas nervuras, evitando
assim possíveis patologias estruturais. Por ultimo foram colocadas os blocos de
fundação, completando o modelo estrutural do edifício. Conforme mostra na Figura
25.
O processo para modelar as furações foi um pouco trabalhoso, pois foi difícil
encontrar os comandos certos para cada elemento, mas após ter o conhecimento
dos comandos o trabalho para elaborar as furações foi de observar o projeto 2D
para posicionar os furos corretamente como estavam indicados, pois independente
do tamanho do furo no modelo 2D sempre é indicado o mesmo desenho com um
texto de indicação informando as dimensões dos furos, o que não foi possível utilizar
as linhas exportadas do dwg para o rvt como base para as furações.
No projeto de compatibilização estava indicado um detalhe de furação em
viga, que mostra como deve ser executada, como mostra a figura 28.
51
Em conversas com o construtor foi definido que uma altura do pé direito ideal
para os banheiros seria em torno de 2,5m com o gesso acabado, verificando o
modelo de arquitetura com o modelo sanitário foi possivel vizualizar que as
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instalações estavam abaixo do gesso, o que teria que ser rebaixado em pelo menos
mais 10cm como mostra a figura 42.
passagens de água fria e água quente que foram relocadas para ficarem
concentradas na circulação, shaft previsto no banheiro da esquerda para prumada,
no banheiro da direita foi previsto uma mocheta, para não precisar de passagens
verticais nas vigas para as instalações hidráulicas, pois como não tem viga nesse
ponto o esgoto vai ser executado pelo shaft de ventilação.
Figura 61 - Relatório de erros gerado pelo Navisworks coma ferramenta “clash detective”
5 CONCLUSÕES
O método BIM é uma área muito grande, são diversas áreas que surgem com
o conceito BIM.
No Brasil ainda está no inicio, tem muitas dificuldades para modelar os
projetos 3D, mas algumas empresas já estão trabalhando em 4D, 5D e 6D.
Pesquisas em 3D foram encontradas algumas semelhantes a este trabalho,
mas pesquisas 4D que envolve o cronograma de obra não foram encontradas,
existem escritórios que trabalham com essa área no Brasil, mas pesquisas
acadêmicas não foram encontradas. Para área de 5D que envolve os custos da obra
o exercito brasileiro está para lançar uma tabela com os custos de materiais,
acredito que com a liberação dessa tabela para modelos BIM seria um trabalho
muito interessante a se fazer. Para a área de 6D se acrescenta a parte de operação
e manutenção de um edifício, outra área muito interessante e sem pesquisas no
Brasil. A dificuldade nessas pesquisas é que o pesquisador teria que ir em busca de
material estrangeiro para referencial, para pesquisas 4D e 5D não seria difícil
encontrar alguma construtora interessada para se fazer alguma comparação, mas
para pesquisa 6D seria um pouco complicado, acredito que poderia ser interessante
fazer uma pesquisa de comparação com algum edifício comercial ou um Shopping.
Na área de interoperabilidade seria muito interessante uma pesquisa, pois
muito do que percebi durante a pesquisa em relação às empresas adotar o método
BIM é em relação a isso, pois a troca de informações entre diferentes plataformas
gera muitas duvidas quanto à perda de dados.
Para a universidade seria muito interessante iniciar pesquisas em três áreas:
desenvolver uma disciplina optativa, fazer um estudo para implementação de BIM no
campus da Unisociesc e fazer um estudo para implementação de BIM no PBL
(Problem Basic Learning) nas matérias de Projeto Integrado.
Disciplina optativa: algumas universidades brasileiras já estão começando a
implementar matérias voltadas para o ensino de BIM, como exemplo podemos citar
a Poli/USP com o Professor Dr. Eduardo Toledo Santos que começou a oferecer
este ano uma disciplina chamada Introdução ao Projeto na Engenharia na qual tem
o objetivo de ensinar os alunos sobre os conceitos de BIM e também podemos citar
a UNICAMP com a Professora Dra. Regina Coeli Ruschel na qual vem ensinando
várias disciplinas voltadas para a área de Projeto Auxiliado por Computador.
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REFERÊNCIAS
CONTIER, Luiz Augusto. BIM Uma nova forma de fazer engenharia e Arquitetura.
In. I Seminário Estadual sobre BIM, 2014, Florianópolis Disponível em:
http://www.spg.sc.gov.br/downloadsbim.php Acesso em 28.mai.2014.
EASTMAN, C.; EICHOLZ, P.; SACKS, R.; LISTON, K. Manual de BIM: um guia de
modelagem da informação da construção para arquitetos, engenheiros,
gerentes, construtores e incorporadores. New Jersey: John Wiley & Sons, 2008.
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ANEXOS
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