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M O IS E S R E C E B E O S D E Z M A N D A M E N T O S
M A I O DE 195 4
IDEAIS DO EVANGELHO
Pres. DAV1D MCKAY
98 A LIAHONA
São Paulo MAIO DE 1954
Rua Itapeva, 378
Tel.: 33-6761 ANO VII — N.9 5
O R G A O O F IC IA L D A M IS S Ã O B R A S IL E IR A D A IG R E J A D E JE S U S C R IS T O D O S
S A N T O S D O S Ü L T IM O S D IA S
Guarde cuidadosamente as S U M Á R IO
suas L IA H O N A S para en
caderná-las anualmente. F i Nossa Capa — Moisés Recebe os Dez Mandamentos
cará um livro bonito, econô
mico e útil. Ideais do E vangelho.................................................................... 98
• Pres. David O. M cKay
D iretor: E D I T O R I A L ........................................................................... 100
A sa el T. S o ren sen Pres. Asael T. Sorensen
Redatores: M A R C O S , o Evangelho de A ç ã o ............................................. 101
W m. V. L arsen Por Doyle L. Green
G a i l I. T e r r y
G e r a ld o T r e s s o ld i Se eu Fosse Novamente um M e n in o ......................................102
• Por Oscar A . Kirkham
Editada pela Missão B ra C o m u n i c a ç ã o ........................................................................... 104
sileira da Igreja de Jesus Por Dr. Henry Eyring
Cristo dos Santos dos Ülti-
mos Dias. É sublime Ser um Santo dos Últimos D i a s .............................. 105
• Por LaRue C. Longden
Caixa Postal, 862
Minha M ã e ...................................................................................106
São Paulo, Brasil
• Por Casimiro de Abreu
Preços da assinaturas: O Plano está se cum prindo?.................................................... 108
Cada exemplar . Cr$ 5,00 Sociedade de S o c o r r o ............................................................110
Por A n o ........... Cr$ 50,00
Exterior . . . . $1.50 dolar Escola D o m i n i c a l ................................................................... 111
• Associação de Melhoramentos M ú t u o s .............................. 112
R eg istrad o sob N .° 93 do L iv r o
“ B ” n .° 1, de M a tríc u la de O fi
G e n e a lo g ia .................................................................................. 114
cin as Im p resso ras, Jo r n a is ePe- P r i m á r i a ...................................................................................115
riódicos, co n fo rm e D ecreto N .°
4857, de 9 -11-19 3 9 . Auxílio Técnico de Geraldo Tressoldi
100 A LIAHONA
Mnroos, o Evangelho da Ação
por D O Y LE L. G RE EN
Trad. de Geraldo Tressoldi.
Nestes dias de aviões a jato, bom- berrantes, é mesmo mais difícil para al
bas-H, foguetes, televisão, e cinemas guns de nós crer que as descrições da
3-D, é difícil para alguns de nós imagi queles importantes eventos, escritos há
nar que os maiores eventos na história tanto tempo e agora condensados den
do mundo se verificaram há quase vin tro das simples capas de nossas Bíblias
te séculos atrás. E quando pensamos nos e Testamentos, devem ainda ser consi
milhares e milhares de volumes de livros derados como a maior literatura do
nas nossas grandes livrarias, e vemos as mundo.
prateleiras de nossas lojas apinhadas de Todos os quatro livros que chama
revistas infantis, cômicas e dos chama mos de “evangelhos” no Novo Testa
dos livros de bôlso com suas côres bri mento, são clássicos. Todos contam a
lhantes, ilustrações sensacionais, títulos ( Continua na pág. seguinte)
102 A LIAHONA
Se eu fosse novamente um menino
por OSCAR A. KIRKHAM
Quando uma pessoa recebe inteli — porque não possuo o dom da pala
gência do Senhor e tem a disposição de vra” (Ver Ex. 4:10). Aí está Miss Kel-
comunicá-la em benefício do povo, ser- ler, exemplificando, em grau superlati
lhe-á aumentada essa inteligência”. (Lo- vo, a conquista dessa barreira da comu
renzo Snow, Journal of Discourses nicação! Há pouco tempo atrás, a revis
5:14). ta “Life” trazia o retrato de Miss Keller,
Os sêres humanos nascem neste de setenta e três anos de idade, com
mundo com grandes poderes mas sem sua mão sôbre a face do Presidente
conhecimento. Êsse conhecimento, que Eisenhower, seguindo as reações faciais
estabelece a diferença entre o homem ci pelo tacto. Há setenta anos ela se tornou
vilizado e o ignorante selvagem, vem pa cega. Pode alguém imaginar sequer iso-
ra nós procedente de outros, numa inter lação mais completa? Entretanto, com
minável sucessão desde o nascimento o auxílio de sua professora, Ann Sulli-
até a morte. Todos nós estamos envolvi van, e outras como ela, Miss Keller fêz o
dos nesse processo de comunicação, e impossível e aprendeu a comunicar seus
pelo bem-estar da sociedade mede-se de pensamentos melhor do que muitos que
modo direto, o quanto êste processo está não têm essa enorme desvantagem.
sendo bem feito. A comunicação de informação envol
ve tanto o remetente como o receptor.
O mundo industrial em que vivemos
ficaria à parte, não fôsse a intensa inter- O evangelho flui do Criador do mundo
que vê o fim desde o princípio. E flui de
comunicação de informações através da
todos os que são capazes de recebê-lo.
propaganda. Assim, o padrão america
Muitos daqueles que são cegos e surdos
no de vida, excede aos mais extrava
a êsse fluxo de informação negam tola
gantes sonhos de nossos ancestrais pio
mente a existência do Criador. Quão
neiros. Poderosa maquinaria nos prove
mais sábios seriam êles se, como Helen
com o trabalho de quarenta escravos. A
Keller, pudessem conquistar a cegueira
produção em massa, tornada possível
e a surdez e alcançá-Lo e tocá-Lo!
pela publicidade que promove o consu
mo em grande escala, criou êsse mundo Escritas em muitas línguas do mun
mágico onde o americano vive melhor do do existem tôdas as espécies de mensa
que os antigos reis. gens que nos escapam completamente,
por desconhecermos os idiomas que as
O evangelho, em toda a sua beleza
contêm. Não encontramos a apropriada
e perfeição, é eficiente, também, somen
Pedra Rosêta. O Criador do Universo
te quando êle é propagado. Em cada ge
implantou uma mensagem em cada
ração, o evangelho necessita de pessoas
coisa.
como o Apóstolo Paulo, para procla
mar todos a lerem-no e ouvirem-no. Suas Os geólogos procuram ler nas cama
das de terra o seu significado e os his
epístolas trouxeram a fé e a esperança
toriadores a procuram nas páginas dos
a milhões, que vibraram com a fé e ardor
antigos manuscrito. Os astrônomos pro
de seu grande Apóstolo. De nossos
curam as respostas às suas perguntas
grandes líderes religiosos, nem todos,
nas profundezas do espaço. Ainda ou
foram abençoados com êsse dom de co
tros homens se concentram nas escritu
municação. Quantos de nós, como Moi
ras somente. O homem inteligente pro-
sés, quando incumbidos de libertar Is
rael da escravidão, diz, “É bem difícil (•Continua na pág. 117)
104 A LIAHONA
É sublime ser um Santo dos Últimos Dias
por LA RUE C. LO N G D E N
Há muitos anos atrás, quando eu le pequenino ente, para que êle ou ela
tinha meus 15 anos (sim, lembro-me seja saudável e forte, para que cresça
muito bem daqueles dias), desejei fa um homem ou uma mulher e seja ver
zer um vestido por mim mesma. Eu era dadeiro ao ensinamento do evangelho.
muito impetuosa e decidi começá-lo ime Prestem bem atenção à bênção de
diatamente — sem um modêlo ou outra confirmação sobre a cabeça dos meni
qualquer orientação. Minha mãe disse nos e meninas de oito anos: “ Recebei o
que se eu usasse um modêlo, os resul Espírito Santo” — guia e protetor de
tados seriam bem mais satisfatórios. íôdas as nossas vidas mortais. Ambas
Mas eu pensava que sabia o que estava são orações de homens que possuem o
fazendo, prossegui com meu trabalho, sacerdócio e que procuraram o auxílio
cortei o vestido, costurei-o na máquina divino.
c provei-o. Imaginem o que aconteceu! Queridos jovens, construam suas vi
Êle estava muito curto e muito largo — das em oração. Estejam conscientes do
as listas das costas não combinavam e fato de que em muitos casos as orações
pelo menos havia uma dúzia de outras foram oferecidas em seu benefício desde
coisas erradas. Faria um bonito guarda- que vocês nasceram. Boas famílias de
pó para a mobília. Parecia aquela peça Santos dos Últimos Dias fazem orações
de roupa que nunca se usa por cima do em família, onde cada criança terá opor
vestido. Lá estava êle sempre a me lem tunidade de oferecer a oração. Vocês
brar da minha tolice! Minha querida também fariam suas próprias orações
mãezinha disse-me: “Você seria bem muitas vêzes. Quantas vêzes por dia?
mais inteiigente se tivesse usado um mo Tôdas as vêzes que implorarem o auxí
dêlo, não é?” lio divino — tantas vêzes devem orar.
Aquêle pequeno e tolo incidente fi Procurem a verdade. Hoje, em mui
cou comigo a vida tôda. Por êle vim a tos lugares, a sabedoria dos homens está
saber como é sublime ter um modêlo de confundindo a nossa mocidade. Dêem à
vida! É sublime ser um Santo dos Últi sabedoria de Deus e de seus líderes uma
mos Dias! Os Santos dos Últimos Dias chance igual e vocês saberão a verdade
têm um belo padrão de vida. Uma certa — a verdade que os conservará livres
noite fiz essa declaração na reunião das de tôdas as armadilhas forjadas por Sa
mães e filhas. Alguns dias mais tarde tanás.
uma adorável jovem e seu namorado vie Assistam regularmente às reuniões
ram perguntar-me se eu poderia auxi sacramentais, o quorum do sacerdócio,
liá-los em seus planos de vida. Êles sa e as reuniões das auxiliares. Prestem
biam muito bem em que acreditavam e o atenção com a mente aberta e suplican
que ensinávamos, mas êles queriam estar te. Nosso Pai nos céus os abençoará com
certos de qué êles não haviam cometido o coração compreensivo.
nenhum deslize. Eis aqui alguns dos con
selhos que lhes dei: Em suas vidas cotidianas procurem
Quando vocês estiverem presentes na eventos que fortalecerão seus testemu
próxima reunião do jejum, atentem bem nhos. Vocês verão profecias que serão
para as orações dos jovens e orgulhosos cumpridas. Testemunharão o poder do
nais quando abençoarem seus filhos e sacerdócio. Ouvirão os sábios conselhos
lhes deram um nome. Quase todos de nossos atuais líderes. Tudo isso au-
pedem a proteção divina para aquê- (Continua na pág. 117 )
106 A L1AHONA
tado imortal e não precisavam de ne disse aos nefitas exatamente o tempo
nhum Redentor para mostrar-lhes o ca da vinda de Cristo.
minho de volta à presença do Pai. Con Qual teria sido o propósito de Deus
tudo, êles partilharam do fruto sagrado ao informar tão cuidadosamente ao seu
e trouxeram a morte sôbre o mundo; e povo, como o Plano estava sendo cum
em virtude de sua transgressão, foram prido?
expulsos do Jardim do Eden. Esta é
Sabemos que Deus jamais deixa seu
parte da história do homem, conhecida
povo sem um conhecimento do Seu
como a Queda de Adão, pois Satanás
Evangelho. Há sempre profetas e mes
tentou nossos primeiros pais e êles ce
tres que podem revelar Sua palavra e
deram, perdendo assim o direito de per
que podem se lembrar de Seus ensina
manecerem em estado imortal. A única
mentos para aquêles que se sentem in
maneira pela qual êles e seus descen
clinados a se rebelarem. Aquêles que são
dentes poderiam recuperar a bênção per
fiéis e oram sempre procurando saber o
dida, e voltarem novamente à presença
que o Senhor gostaria que êles fizessem,
do Pai, era por intermédio de um Re
podem encontrar a verdade; os maus
dentor que viesse e mostrasse a êles
“que amam as trevas mais que a
como viver de acôrdo com o Evangelho.
luz” não terão nenhuma desculpa. Não
Após sofrer a morte pelos pecados dos poderão dizer: “Não sabíamos o que
homens no mundo, Êle ressurgiria, esperar”. Não fomos avisados”. O Se
abrindo assim o caminho para que obti- nhor tem algumas palavras importantes
vessemos corpos imortais.
para dizer a respeito dessa atitude. Leia-
Um dos netos de Adão, Enoch, era as em Doutrinas e Convênios, secção
tão correto que a êle foi revelado em 101, versos 93-95.
uma visão tudo o que havia acontecido Os sinais do plano de Deus e da
e mostrado o grande plano. Muitos anos vinda do Salvador eram tão claros aos
mais tarde, o patriarca Abrão recebeu judeus que eles ensinavam seu povo a
uma visão semelhante. Aprendemos no aguardar sempre a vinda do Messias.
Velho Testamento que Abrão recebeu Sabiam até mesmo onde devia nascer.
uma grande promessa. Parte daquela Acreditavam que algum dia o Redentor
promessa diz que através dêle tôdas as nasceria de uma jovem de sua raça. Pro
famílias da terra seriam abençoadas. Po curavam, portanto, convencer as moças
demos agora ver que essa promessa foi de que, se fôssem puras e santas talvez
inteiramente cumprida pois foi através a grande honra seria sua. Algumas vê
da linhagem de Abrão que Jesus Cristo zes os anos parecem ser longos demais
nasceu. e ficamos imaginando se Deus esque
Outras pessoas também sabiam da ceu-se de Seu grande Plano. Mas Êle
vinda do Salvador. No Livro de Mor- não se esquece e nem será o Plano mo
mon, lemos que o irmão de Jared viu dificado.
realmente e falou com Jesus, muitos e
muitos anos antes de nascer a Maria,
em Belem. Leia no Livro de Mormon Sê ávido de saber e serás sábio — Isócrates.
essa notável e interessante visão, em * * *
Ether 3:1-17. Nephi, Alma, Samuel e
outros testificaram o grande aconteci Os filhos tornam-se para os pais segundo a
mento e mesmo previram sinais que o educação que recebem : uma recompensa ou um
acompanhariam. Samuel, o Lamaníta, castigo. — Jcan Petit Senn.
108 A LIAHONA
~ 9
“Jóias do L iv ro de M orm o n ”
“ Portanto, irmãos, não tenteis dar conse
lhos ao Senhor, mas sim recebei conselhos
de Sua mão. Pois que vós mesmos sabeis
que Êle aconselha com sabedoria, justiça
e grande misericórdia em tôdas as suas
obras” . (Jaca, 4:10).
110 A LIAHONA
ESCOLA DOMINICAL
A C rian ça e o P a i
Tomei uma criança pelas mãos. Ela em seus ouvidos tôdas as histórias que
e eu deveríamos andar juntos por algum deveria saber, mas fomos muitas vêzes
tempo. Era meu dever levá-la ao Pai. interrompidos pela ventania, cuja ori
A tarefa era dificílima para mim e ven- gem precisavamos descobrir. Ao escure
ceu-me, tão grande era a minha respon cer, encontramos o Pai. A criança me
ramente olhou para Êle e seu olhar va
sabilidade. E assim, eu só falei com a
gou por muitas direções. O Pai esticou
criança a respeito do Pai. Pintei-o com
sua mão. A criança não estava interes
austeridade em sua fisionomia se a cri sada em tomá-la. A febre queimava seu
ança fizesse algo que o desagradasse. rostinho. Caiu exausto ao chão e ador
Falei da bondade da criança como se meceu. Eu estava novamente entre o Pai
fôsse algo que pudesse aplacar a ira do e a criança. Admirei-me, pois pensei que
Pai. Caminhamos sob altas arvores. Dis havia ensinado tantas coisas a ela.
se que o Pai tinha poder para esmagá-
las com seus raios. Andamos pelo sol.
Disse-lhe da grandeza do Pai, que fêz
o sol ardente e brilhante. E, ao escure Tomei as mãos de uma criança nas
cer, encontramos ò Pai. A criança es minhas, para levá-la ao Pai. Meu cora
condeu-se atrás de mim. Estava ame ção estava pleno de gratidão pelo grato
drontada. Não queria olhar para aquela privilégio. Caminhamos vagarosamente.
face amiga que estava diante de nós. Procurei acompanhar seus passinhos.
Lembrava-se da maneira como o descre Falei das coisas que a criança notava.
vi e não quis segurar as mãos do Pai; eu Algumas vêzes apanhavamos as flores
estava entre a criança e o Pai. Amirei- do Pai, acariciávamos suas pétalas e
me. Havia sido tão concienciosa, tão amávamos suas belas cores. Algumas
séria. vêzes era um pássaro do Pai. Nós nos
detíamos a observar a pequena ave cons
truir seu ninho. Vimos os ovos que fo
Tomei as mãos de uma criança nas ram postos. Muitas vêzes eu lhe contei
minhas. Teria que conduzi-la ao Pai. histórias do Pai.
Sentí-me responsável com a multiplici Contei-as à criança e ela as repetiu
dade das coisas que deveria ensiná-la. a mim. Nós as contamos e recontamos
Não hesitamos. Corremos de um ponto muitas vêzes. Algumas vêzes nos detía
para outro. E, determinado momento, mos para descançar, recostando-nos
comparamos as fôlhas das diferentes ár contra as árvores do Pai, refrescando-
vores. Logo depois estavamos exami nos com seu ar puro e silentes. Então,
nando o ninho de um pássaro. Enquan ao anoitecer, encontramos o Pai. Os
to a criança me fazia perguntas a res olhos da criança brilharam. Olhou cheia
peito dele, levava-a a apanhar borbole de confiança e anciosamente para a face
tas. Quando adormeceu acordei-a para do Pai.
que não perdesse alguma coisa que eu Colocou suas mãos nas mãos do
queria que ela visse. Falei-lhe do Pai Pai. Por um momento eu fui esquecida.
muitas vêzes e ràpidamente. Derramei Estava contente.
112 A LIAHONA
Loud voices and hollow echoes
There is something about the clamor of the day in
which we live wich rcminds us that a quietly spoken truth
is much more convincing than the shouted declaration
of half-truth or untruth. There is a technique peculiar to
a wellknown type of individual who believes that it he
shouts loud enough and long enough, no matter vvhat he
says, some of it will be believed. But he who is the bearer
of truth has no need to shout. The verity of his message
carries its own conviction, and penetrates ali barriers —
ultimately even the barrier of m an’s unwillingness to be-
lieve it. But he who is trying to establish that which is
less than truth has no power except the shear force of his
own voice — and the hollow echoes begotten by it. The
great example of quiet and penetrating speech was the
Savior of mankind. O f one multitude to whom He spoke,
it is said: «And it came to pass that while they were thus
conversing one with another, they heard a voice as if it
came out of heaven; and they cast their eyes round
about . . . and it was not a harsh voice, neither was it a
loud voice, nevertheless, and notwithstanding it being a
small voice, it did pierce them that did hear to the center,
insomuch that there was no part of their frame it did not
cause to quake; yea, it did pierce them to the very soul
and did cause their hearts to burn». Because truth ulti
mately carries its own conviction there is no point, by
loud and overbearing displays of speech, to attempt to
drown out the quiet voice of that which cannot be denied.
There is no point, even for an earnest crusader, to make
a loud noise about his views, no matter how stronglv he
may feel them. «And let your preaching be the warning
voice, every man to his neighbor, in mildness and in
meekness». If it is truth, and you feel that you know it
to be so, speak quietly, and often, and on ali proper occa-
sions, tolerantly, sincerely, undestandingly, and fear not
for its ultimate establishment.
Richard L. Evans
Maio de 1954
GENEALO GIA
114 A LIAHONA
Diversões de Maio na Inglaterra
por NELSON W H IT E
O Dia de Maio, celebrado na “Ve Movendo-se entre a multidão de ale
lha e Alegre Inglaterra”, como se cos gres e barulhentas crianças, a carrua
tumavam chamar, sempre foi um dia de gem da rainha é levada através do verde
vivas dansas e risos alegres, fitas multi- da vila, para onde um mastro ornado
coloridas e guirlandas de flores que per de fitas multicoloridas levanta-se em tô-
fumam o ar com seu hálito primaveril. da sua beleza. Um verdadeiro símbolo
De cada cidade ou vilarejo da In primaveril de um dia de alegria. Cor
glaterra, vêm candidatas ao ambiciona
tam-se os grandes bolos assados que são
do título de “ Rainha de Maio”. Trazen
distribuídos a tôda a garotada que se
do vestidos originais muito antigos, sur
aglomera no local. Barris cheios de li
gem as meninas de olhos azuis e cabelos
monada contribuem para adoçar as gar
dourados, as belezas de olhos castanhos
com suas tranças escuras, de formas di gantas sedentas, cansadas de cantar e
ferentes e variadas, mas tôdas com uma gritar.
canção em seu coração. Tôdas pensan Sim, o Dia de Maio na Inglaterra é
do: “Talvez eu seja a escolhida para mesmo muito alegre.
P o rq ue todos . . . gresso na existência futura. Nossa exal
tação está presa à sua e para nos aper
( Cont. da pág. 114) feiçoar necessitamos de sua cooperação.
Na vida futura esperamos estar juntos
Certas ordenanças que a Igreja de Je de nossos parentes mais próximos. Se
sus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ria uma falha em nossa felicidade que
crê serem necessárias para um alto grau tivéssemos uma glória menor. Isso é
de salvação, devem ser realizadas nesta verdadeiro especialmente em relação aos
terra, pois envolvem o corpo físico. Se que, nesta vida. reconhecem as relações
qualquer dessas ordenanças deixar de de família como stndo possíveis e ideais.
ser realizada na vida mortal da pessoa, Os membros de uma grande família aqui
precisam ser feitas por intermédio de na vida mortal, podem esperar associa
um ser vivo. Daí, nosso “trabalho pelos ção contínua na vida futura. O evange
mortos” e a necessidade de templos para lho de Jesus Cristo torna possível tais
êstç propósito como tambem para o associações.
“trabalho” pelos vivos. A obrigação de Além disso 0 trabalho pelos mortos
que esse trabalho seja realizado, é prin auxilia o aperfeiçoamento de nossas vi
cipalmente dos parentes vivos; e quando das. A devoção demonstrada pelo gasto
mais perto o parentesco com o que par de tempo e meios nas buscas, elabora
tiu, maior a obrigação. Desde que, como ção de registros e a realização das orde
préviamente dito, tais ordenanças são nanças no templo (por aquêles que são
consideradas necessárias para o pro substitutos para os que oficiam) são
gresso para um grau mais alto de sal grandes meios de desenvolvimento de
vação, que maior trabalho poderia ser caráter. Para a maioria dos que reali
feito pelos mortos do que realizar a ne zam aquêle trabalho, é caridade — um
cessária busca ou ordenanças para uni- verdadeiro trabalho de amor, um servi
los a nós no próximo mundo? Que maior ço muito importante para aquêles que
trabalho poderia uma pessoa render a não podem ajudar a si mesmos.
outra do que contribuir para sua eterna A identificação dos mortos nos cien
salvação? tifica de que essas pessoas um dia vive
O trabalho pelos mortos glorifica ram; temos a oportunidade de conhecê-
tanto a nós mesmos, como a êles. Por las e nos interessar por elas; cremos es
tanto, nosso auxílio não é unicamente tar realizando por elas um trabalho ne
uma questão de caridade para os que cessário à sua exaltação. Esta devoção
morreram. “Pois nós não podemos ser e sacrifício cria amor por êles; promove
perfeitos sem êles e nem podem êles sem felicidade e desenvolvimento espiritual.
nós ser perfeitos” . Quando mais próxi Esta satisfação é maior se aquêles pe
mos estiverem de nós,mais precisaremos los quais nos preocupamos, são nossos
de sua felicidade em nosso próprio pro parentes. Nossa própria carne e ossos.
116 A LIAHONA
É sublim e . . . blicará anúncios de fumo e de bebidas
alcoolicas porque os médicos não podem
(Cont. da pág. 105) dizer com certeza se êles são ou não no
mentará a fôrça de seu crescente teste civos para o nosso corpo. Nosso Pro
munho. feta disse-nos isso há mais de um sé
Nunca se envergonhem do evange culo atrás. Abram o Livro de Doutrinas
lho de Jesus Cristo. Pelo contrário, te e Convênios na Secção 89 e vejam que
nham sempre orgulho da sua participa gloriosa promessa nos é oferecida se
ção no corpo de membros da Igreja de obedecermos os ensinamentos dessa
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Secção. Enquanto vocês estiverem lendo
Dias. êsse livro, vejam também a Secção 88,
Nunca permitam que caia a primeira versículos 118 a 126. Se houvesse am
barreira da transgressão dos manda biente eu os citaria, mas talvez vocês
mentos de nosso Pais nos céus. aproveitem mais se vocês mesmos os
Mas, por falar de modelos, nós os procurarem e lerem.
Santos dos Últimos Dias temos um pa Nosso Pai nos céus os amam, jovens;
drão de vida física, temporal e espiri seus pais da terra os amam; e nós tam
tual Temos uma lei de saúde que nos foi bém os amamos. Procurem a verdadeira
legada há mais de 120 anos atrás. É felicidade que está reservada àqueles
uma satisfação para mim que hoje em que amam nosso Pai nos céus e conser
dia os grandes homens da ciência este vam seus mandamentos. Então todos se
jam começando a concordar com nos remos felizes, porque todos saberemos
sos ensinamentos. Êste ano na América o quanto é sublime ser um Santo tíos
uma grande revista médica não mais pu Últimos Dias.
“Não julgueis para que não sejas julgados. do vosso Pae que está nos céus; porque faz que
Porque com o juizo com que julgardes sereis o seu Sol se levante sôbre os maus e os bons, e a
julgados, e com a' medida com que tiverdes me chuva desça sôbre os justos e os injustos. Pois,
dido hão de medir para vós”. (Matheus 7: 1-2). se amardes os que vos amam, que galardão ha-
vereis? não fazem os publicanos também o mes
* * *
mo? E, se saudardes unicamente os vossos
“Eu vos digo, porém: Amae a vossos inimi irmãos, que fazeis de mais? Não íazem os pu
gos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem blicanos também assim? Sêde vós pois perfeitos,
aós que vos odeiam, e orae pelos que vos mal como é perfeito o vosso Pae que está nos céus”
tratam e vos perseguem. Para que sejais filhos (Matheus 5: 44-48).
118 A LIAHONA
À Conferência realizada em 21 de Março, em Ipoméis, estiveram presentes, entre outros, o
Presidente Asael T. Sorensen, os Elderes Emmanuel Ballstaedt e J. Roberts, e também as Irmãs
Ilse Otto e Ramona Hansen. Vemos no “clichê” um grupo formado pelos presentes, após a
conferência.
De passagem por São Paulo, estiveram em breve visita à Casa da Missão Brasileira1 , o Presidente
Harold Rex e sua distinta família, que regressam ao Paraguai e que vemos no clichê acima.
N a impossibilidade de abraçar todos os santos do Brasil, pessoalmente, o Presidente Rex envia
a todos o seu mais saudoso abraço.
Êxodo 2 0 : 1- 18.