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Neste mês de Natal, nossos pensamentos se tornam para o nascimento de
Nosso Senhor, Jesus Cristo. Lemos na Santa Bíblia, no Capítulo 2 do Evan
gelho de S. Lucas:
“ Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no
campo e guardavam durante a noite o seu rebanho.
E eis que o anjo do Senhor veio sôbre êles e a glória do Senhor
os cercou de resplendor, e tiveram grande temor.
E o anjo lhes disse: “ N ão temais, porque eis aqui vos trago
novas de grande alegria que será para todo o povo:
Pois, na cidade de David, vos nasceu hoje o Salvador, que é
Cristo, o Senhor.
E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos
e deitado numa mangedoura.
E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma m ultidão dos
exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo:
G lória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa
vontade” .
A vida do Salvador é um exemplo para todos e Sua ressurreição foi a
primeira certeza dada à hum anidade de que nós também ressurgiremos do
túmulo. Todos nós desejamos paz e felicidade eternas, mas estas só podem
ser gozadas mediante o cumprimento das condições estabelecidas pelo Senhor.
O preço da paz é a retidão.
Tendo os pensamentos centralizados no nascimento do Messias, nós, da
presidência da Missão, extendemos a todos nosso amor e gratidão pelo apôio
que recebemos durante todo o ano que ora se finda. Enviamos nossos cum pri
mentos e votos de alegre Natal e feliz Ano Novo.
Que os seus lares sejam plenos de paz e de gozo, através do serviço pres
tados ao próximo, para que o espírito do Salvador possa irradiar paz e boa
vontade a todos os homens, é a nossa sincera oração.
Sinceramente, os irmãos,
Presidência da Missão Brasileira
242 A L IA H O N A
Orgão Oficial da Missão Brasileira
da Ig reja d e Jesus Cristo dos
Santos dos Últim os Dias
SU M ARIO
DIRETORES:
N o ite F e liz ..................................................................................... 241
A s AEI. T. S jR ENSEN
E d ito ria l ....................................................................................... 242
M y r ia m B. M . d e C astro
S e ja henvindo ao B rasil o apóstolo de Jesus C risto,
M a r k E. Peterson ............................................................. 245
P R E Ç O S D A S A S S IN A T U R A S M E N S A I S :
P a ra o B r a s i l ......................................................................................................... Cr$ 50,00
E x t e r i o r .................................................................................................................. U S$ 1.50
Preço por e x e m p l a r ....................................................................................... Cr$ 5,00
M issão B ra sile ira : R u a Itapeva, 378 - Bela V is ta - C a ix a Postal, 862 - F o n e : 33-6761 - S. P aulo
244 A L IA H O N A
SEJA BENVINDO A O BRASIL O APÓSTOLO
MARK E. PETERSON
O Elder Mark E. Petersen, apóstolo da Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias e membro do Quorum dos Doze Apóstolos che
gou ao Rio de Janeiro no dia 2 de Dezembro, viajando a bordo do S. S. Ar
gentina, da Moore McCortnack. O Elder Petersen, representando as auto
ridades Gerais da Igreja visitará três missões sul-americanas, Brasil,
Uruguai e Argentina. Durante sua estada no Uruguai o Apóstolo Peter
sen dedicará uma capela recém construída em Montevidéo. Acompanhado
de sua espôsa, visitará vários ramos da Igreja, estabelecidos em muitas
cidades destes países.
od-çkadeciwi&ttlfrii
qA o recebermos a “Liahona” em cada mês, ta lvez não
nos ocorra que na sua confecção muito trabalho foi realizado
não só por parte daqueles que a escrevem e que nela colabo
ram, mas também por parte do pessoal que a nnprime. TS(este
cantinho queremos deixar os nossos agradecimentos a êsses cola
boradores sem cujo trabalho a “Liahona” não poderia existir.
Jazem os especial menção aos que fabricam os nossos cli
chês e aos que os imprimem, e que são:
Gráfica Irmãos Canton Lida.
Rua Ribeiro de Lima, 332 - .5. Paulo
e
Clicheria Modelo
Rua dos Gusmões , 242 - S, Paulo
oA êsses bons amigos e colaboradores, além do nosso mais
sincero agradecimento, aqui deixamos os nossos votos de um
oAlegre N a ta l e de um <iAno N ovo próspero e feliz.
248 A L IA H O N A
CAPÍTULO VI I
O L IV R O DE M O R M O N C U M P R E P R O F E C IA S B ÍB L IC A S
A s p o ssiveis razões para o c o n c e ito errô n eo de que não surgirão outras escrituras
À p rim e ira vista, talvez se ju s tifiq u e a idéia de que o A pósto lo Jo ã o estava dizendo que
nenhum a outra escritura deveria ser acrescentada à B iblia, especialmente em vista do fato de
isto se encontrar no ú ltim o capitulo da B ib lia, com o a temos agora, fi fác il de compreender,
entretanto, que esta interpretação é errônea, quando se sabe que, de acôrdo com os estudiosos
da B ib lia, ( I ) o livro da A pocalipse foi escrito entre 64 e 96 A . D . ; (2 ) que o p róp rio Jo ão
escreveu o seu evangelho ( O E v an g e lh o Segundo S ão J o ã o ) n u m a data m u ito posterior em
É fe s u s ; ( 3 ) que naquele tem po os livros da B ib lia não se achavam na ordem em que estão
agora. Deve-se, portanto, com preender, que Jo ã o se re feria ao acréscim o ou decrescimo das
revelações que êle h av ia recebido e escrito enquanto em ex ílio na Ilh a de Patm os, o que não
evita, entretanto, que o Senhor acrescente algo m ais ao que já h av ia revelado.
Referindo-nos às palavras de M oisés, encontram os evidência de que nenhum a o u tra con
clusão é possível pois, caso co ntrário, seriam os obrigados a negar todos os livros da B íb lia que
fo ra m escritos depois de O e tite r o n ô m io :
“ N ã o acresceutareis à p alavra que vos m ando, nem d im in u ire is dela, p ara que
guardeis os m an dam entos do S enhor vosso Deus, que eu vos m a n d o ” . (D e u t. 4 : 2 ) .
“T udo o que vos ordeno, observareis; nada lhe acrescentarás nem d im in u i'
rá s ” . (D e u t. 1 2 :3 2 ).
O Senhor com preendeu que S a tã instilaria nos corações dos hom ens negar êste novo v o
lume de escrituras, o T.ivro de M o rm o n , e assim declarou-se através do seu pro fe ta am erica
no, N e p h i:
E no dia em que ttu com eçar a fazer 11111 trab alho m aravilh oso entre êles, para
recordar os meus convênios feitos com os filh os dos homens, e em que possa
pela segunda vez estender a m in h a m ão para restabelecer o M eu povo, que é da
casa de Is r a e l;
E, tam bém , para que E 11 M e possa lem brar das promessas que te fiz, N e fi,
e tam bém da que fiz a teu P a i, de que M e lem b raria de teus descendentes; e de
(pie as palavras de teus descendentes sairiam de M in h a bôea para teus descen
dentes; e M inhas palavras soarão até as extrem idades da te rra ; como 1 1 111 estan
darte para o M e u povo, que é o da casa de Is ra e l;
•
22 UMA OBR \ M A R A V I L H O S A
Ó gentios, vós vos lem brais dos judeus, M e u an tig o povo escolhido? X ã o ,
m as os tendes am aldiçoado, e aborrecido, e não haveis procurado restabelecê-los.
M ais eis que devolverei tôdas as coisas sòbre vossas cab e ças; porque Eu, o Se
nhor, não M e esqueci de M eu povo.
Tu, tolo, tu dirás : U m a B íb lia, temos um a B íb lia e não necessitamos mais de
B íblia. T erias obtido um a B íb lia se não fôsse pelas m ãos dos ju de u s?
N ã o sabeis que há m ais que u m a naiffc)? N ã o sabeis que Eu, o Senhor vosso
Deus, criei todos os hom ens e que não me esqueço dos que h ab ita m as ilhas do
m a r ; e que governo alto, nos céus e em b aix o 1 1 a te rra ; e levo M in h a p alavra
aos filh os dos homens, jsto é, a tôdas as nações da te rra?
P orque m u rm u ra is por ter de receber m ais palavras M in h a s ? N ão sabeis
que o depoim ento de duas nações é o testem unho de que Eu sou Deus, que M e
recordo tanto de um a com o de o utra n a ç ã o ? E, portanto, E u d ig o as mesmas
palavras tanto a um a com o a outra nação. E, quando as duas nações se ju ntare m ,
o testem unho delas se ju n ta r á tam bém .
E isso E 11 o faço para p rovar a m uitos que sou sempre o mesmo, tanto ontem
como hoje e para sem pre; que pronuncio M in h a s palavras segundo o M eu pra-zer.
E porque falei um a palavra, não suponhais que n ão poderei dizer o u tra s; porque
M eu trab alho ainda nãp está te rm in a d o ; e não estará êle até o fim do hom em,
e ja m a is estará term inado.
E, portanto, porque tendes u m a B íblia, não eleveis supor que ela contém tó-
das as m in has p ala v ra s; e nem deveis supor que E u não perm iti que se escre
vesse mais.
P orque ordenei a todos os hom ens, tanto 1 1 0 leste com o no oeste, tanto no
norte com o no sul e nas ilhas do m ar, que escrevessem as p alavras que lhes fa le i;
porque pelos livros que fo ra m escritos, ju lg a re i o m undo, cada 11111 de acôrdo com
as suas obras e de acôrdo com o que esta escrito.
P ois eis que o que E 11 fa la r aos judeus, êles o escreverão; e o que E 11 fa la r
aos nefitas, êles escreverão; e fa lare i tam bém a outras trib us da casa de Israel,
que espalhei, e elas o escreverão; e tam bém falare i a tôdas as nações da terra
e elas o escreverão.
Perante esta revelação, estamos ju stifiç ad o s em acreditar que não há outras escrituras
além das contidas na B íb lia e no L iv r o de M o rm o n . Jesus nos ilu m in a aind a m ais sóbre êste
a s s u n to :
O LIVRO DL MORM ON CUMPRI ' ' . P R O F L C I A S B I B L Í C A S 23
A in d a tenlio outras ovelhas (|iie não são deste a p ris c o ; tam bém me convém
ag regar estas, e elas o u v irão a m in h a voz, e h averá um rebanho e um pastor.
(J o ã o 10: 16).
Certo h isto riad o r da vida de Cristo, disse que não podia encontrar qualquer ju s tific a tiv a
p ara esta passagem das escrituras, pois n ão sabia da existência de outras ovelhas além daque
las a quem Jesus m inistrou . A lg u n s e x plicaram que êle estava se referindo aos gentios, mas
Jesus mesm o disse: “eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da Casa de Israel.” ( M a
teus 15 : 2 4 ).
Deve-se notar que Jesus não m in istro u aos gentios, apesar de ter enviado seus A póstolos
para fazê-lo, após a sua crucificação . Lste fa to deixa sem resposta a seguinte questão, no que
concerne a B íb lia : Q u e m eram as outras ovelhas que êle prom eteu visitar ? P a ra obter esta
resposta, devemos p ro cu rar na restauração do evangelho e no aparecim ento do L iv ro de M o rm o n.
D epois que Jesus foi cruc ific ad o e subiu ao seu P a i, êle visitou suas “outras ovelhas” na
A m érica, conhecidas como os N e fita s e lá escolheu doze discípulos e org anizo u sua Ig re ja ,
como h av ia feito entre os judeus. N o T erceiro L iv ro de N e fi do L iv ro de M o rm o n, m uitas
vezes m encionado com o o Q u in to L vang e lho , encontram os u m relato do acontecimento, como
transcrevem os a b a ix o :
K, então, aconteceu que, após haver Jesus dito estas palavras, dirigiu-se aos
doze que h av ia m sido escolhidos e prosseguiu :
\ ós sois meus discípulos : e sois u m a luz para êste povo, que é um resto da
casa de José.
K eis (pie esta é a te rra da vossa h e r a n ç a ; e o P a i vo-la deu.
E em verdade vos digo que sois aqueles de quem falei : T enho tam bém outras
ovelhas que não são dêste r e d il; a estas tam bém M e convém trazer, e elas ouvi
rão a M in h a voz e h averá nelas 11111 rebanho e um pastor.
E não M e com preenderam , porque pensaram que E u M e re feria aos g e n tio s ;
pois não com preenderam que, por m eio de sua pregação, os gentios se converteriam .
UMA OBRA M ARAVILHOSA
P o r esta passagem ficam os sabendo quem eram as outras ovelhas que Jesus disse aos
seus discípulos que êle visitaria, e que eram os remanescentes da casa de Joseph. Jesus explica
m ais que tem ainda outras ovelhas “que não são <lesta terra, nem de Je ru s a lé m ” (v e ja I I I X e fi
16: I ) a quem lile visitaria. Com o ainda não sabemos quem eram ou onde estavam, preocupar-
nos-emos ag o ra com o remanescente da casa de José, e veremos o que a B íb lia tem a dizer a
respeito deste ram o da casa de Israel.
A Casa de Ju d á e a Casa de Jo s é
O estudo das promessas do Senhor a A b raão , Isaac e Jacob (Is r a e l) e aos seus doze f i
lhos, que consideram os as cabeças das doze tribus da casa de Israel, ind ica claram ente que as
m aiores promessas fo ra m feitas a J u d á e a José. X a m ente de m uitos existe co nfu são e m al
a p licação a respeito do uso do nom e Israel. M esm o hoje em d ia m uitos pensam nele com o se
re ferindo aos judeus ou à casa de Ju d á , esquecendo que J u d á foi apenas um dos doze filh os
de Israel. Ruben era- o filh o m ais velho, m as em virtude de sua transgressão sua p rim o g e nitu ra
lhe foi tira d a e dada aos filh os de José.
C o n d u zid a por E p h ra im , Israel foi conduzida ao norte quando o R e in o de Israel foi ven
cido pelos A ssírios, cerca de 721 A . I). e ja m a is voltou. F o ra m esparram ados entre as nações:
E n tã o A m ó s prom eteu que após êste esparram ento êles seriam reunidos novam ente. (V e ja
A m ó s 9:14-15). Considerem os m ais adiante a reunião de Israel nos ú ltim o s dias, com o p ro
m etido pelos profetas.
f
O LIVRO 1>L M O R M O X CUMPRE PROFECIAS WBLÍCAS
M o is é s a b e n ço o u Jo s é
E de José disse: “ B em dita do S enhor seja a sua terra, com o m ais excelente
dos céus, com o orvalho, e com o abism o <|ue ja z abaixo.
E com as m ais excelentes novidades do sol e com as mais excelentes p ro
duções da lua.
E com o m ais excelente dos m ontes antigos e com o m ais excelente dos o utei
ros eternos.
E com o m ais excelente da terra e com a sua plenitude, e com a benevolência
daquele que h ab itava na sarça, a bênção venha sobre a cabeça de José e sôbre o
alto da cabeça do que foi separado de seus irm ãos.
Lie tem a g ló ria do p rim o g ên ito do seu boi e as suas pontas são pontas de
u n ic ó rn io : com êles fe rirá os povos ju nta m e nte até as extrem idades da te rra :
êstes pois são os dez m ilhares de E p h ra im , e êstes são os m ilhares de M anassés.”
(D e u t. 33: 13-17).
A o ser esta bênção pro nunciad a por M oisés, o patriarca, é claro que tin h a em mente,
cm prim e iro lugar, a nova terra que seria dada a José e que seria abundantem ente abençoada
pelo senhor para pro du zir fruto s preciosos da terra e as coisas preciosas dos outeiros eternos
e dos m ontes antigos.
Q u a n d o os descendentes de José fo ra m conduzidos a esta terra da A m é ric a cerca de 600 B.C.,
foi-lhes dito que seria um a terra escolhida entre tôdas as outras. A leitura da bênção de M oisés
a José indica que M oisés estava im pressionado com êste fato e tentou assim descrevê-lo. Indicou
ainda que seria nos “m ontes a n tig o s ” e nos “outeiros eternos” .
A terra a que fo ra m conduzidos m ^ í t t e a n . » m —jratrr-jMMflpni-.il c|;l A m érica do Sul,
Central e do N orte, nas M o ntan ha s Rochosas, o que corresponde exatam ente à descrição de
M oisés.
M oisés indicou ain d a que a benevolência daquele que habitava na sarça (referindo-se ao
D eus de Israel que h ab itava na sarça ardente (v e ja Ê x o d o 3 :2 ) estaria sôbre José que foi
separado de seus irm ãos. Refere-se então à sua g ló ria como a do “p rim o g ên ito do seu b o i” ou
o p rim o g ênito ou herdeiro de seu pai, e já m encionám os com o José tornou-se o herdeiro da
p rim o g e nitu ra. M oisés considerou aind a o poder e autoridade que seriam dados à semente de
losé e acrescentou: “ Êle fe rirá os povos ju nta m e nte até as extrem idades da te rra : êstes pois
são os dez m ilhares de E p h raim , e êstes são os m ilhares de M anassés” . ( V e ja D eut. 33 :1 7 ).
Isto parece referir-se ao estabelecimento do reino de D eus sôbre a terra nestes últim os dias,
como já descrevemos anteriorm ente, e à reunião de Israel que considerarem os m ais adiante.
Ja c o b (Is ra e l) a b en ço o u Jo s é
O grande patriarca Jacob cham ou seus filh o s a êle e os abençoou pouco antes de sua m o rte:
O leitor deve estudar todo o capítulo, notando a gran de d ife re nça entre as respectivas
bênçãos.
Considerarem os agora, cuidadosam ente, a bênção especial que José recebeu de seu p a i:
2ti UMA OP.RA M ARAVILHOSA
lis ta bênção j m u ito sem elhante à que foi dada por M oisés e começa referindo-se à terra
à qual a semente de José haveria de ir : “ U n i ram o fr u tífe r o ju n to à fo n te ; seus ram os correm
sôbre o m u ro ". Parece consistente d eduzir que o oceano era considerado com o o m uro sôbre
o qual os raivos de José deveriam correr “até a extrem idade dos outeiros eternos” . Jacob então
disse ([tie J o .é seria abençoado com “as bênçãos dos céus de c i m a . . . com bênçãos dos peitos
e da m ad re ” indicando que sua posteridade seria grande e que suas bênçãos excederiam as
bênçãos do seus p ais” .
O sig n ifica d o do So n ho d e Jo s é
Acrescentem os àquelas duas bênçãos o sonho de José em que êle viu os m olhos de seus irm ãos
inclinarem-se aos seu m olho. S o nh o u então que o sol e a luz e as onze estrelas lhe prestavam
obediência. ( V e ja Gênesis 37 :5 - 1 0 ; 44: 14). Perguntem -nos então o seguinte:
1. A B íb lia registra promessas a qualquer outro hom em , iguais a estas promessas, excepto
a feita a J u d á de que C risto v iria ao m u n d o através de sua semente?
2. A B íb lia registra o cum p rim e nto destas prom essas? O n d e ?
3. Concorda-se em geral que a B íb lia seja um registro dos Judeus, mas onde está o
registro de José e sua semente?
4. É razoável p resum ir que Deus fa ria m aiores promessas a José e sua semente do que a
qualquer outro gru po dos onze filh os de Jacob (Is r a e l) e sua semente e então não faze r com
que fosse m an tid o um registro do cum p rim e nto daquelas prom essas?
A V a ra de Jo s é — O L iv ro de M o rm o n
O Senhor não negligenciou êste assunto m u ito im portante, m as fez com que fosse m antido
um registro de suas relações com José e com sua semente com eçando com seus dois filhos,
K fr a in i e M anassés:
A lg u é m poderá se opor a que D eus proceda exatam ente com o prom eteu a E zequiel que o
fa r ia ? P oderia esta promessa ser cu m p rid a de fo rm a m ais simples e p erfeita do que o foi a tr a
vés do aparecim ento do L iv r o de M o rm o n ? D eus conduziu u m ram o da. casa de José à A m érica
e ordenou que m antivessem registros de tôdas as suas atividades. O rd e n o u então que seu pro-
fefft M o ro n i, escondesse o sagrado registro no M onte C u m orah na parte ocidental do Estado
de N o v a Y o rk , nos Fritados U nido s da A m érica. Séculos m ais tarde êle enviou M o ro n i de
volta para entregar o registro a Josepli S m ith e deu-lhe poder para traduzi-lo com o au x ilio do
U r im e T u m im . Os livros fo ra m reunidos, con stitu ind o o com pleto cum p rim e nto de outra
g rande profecia. Q u e m deve se opor a que D eus faça o que prom eteu fa z e r? A té que alguém
possa explicar onde se encontra o registro de losé, o L iv ro de M o rm o n perm anecerá inegável
em sua a fir m a ç ã o de ser “a vara de Jo s é ”.
"U m a V o z do P ó "
C ontudo porei a A rie l em aperto, e h av erá pranto e tristeza : e ela será para
m im como A riel.
P orque te cercarei com o m eu a rra ia l e te sitiarei com baluartes e levantarei
tranqueiras contra ti.
E n tã o serás abatida, fa larás de debaixo da terra, e a tua fa la desde o pó
sairá fraca e será a tua voz d e ib aix o da terra com o a d'u m feiticeiro, e a tua
fa la assobiará desde o p ó ” . (Is a ia s 29: 1-4).
Isaias viu a queda de Ariel ou Jerusalém , n u m a época aind a m u ito fu tura, “acrescentai ano
a an o ” . Êle então parece ter sido levado em visão a testem unhar u m a destruição semelhante
das cidades de José “e ela será por m im com o A r ie l” . Êle então descreve com o êles seriam
cercados e como os baluartes seriam levantados contra eles. Êles seriam abatidos e fa la ria m do
chão. S u a fa la seria frac a d e ln ix o da te rra ; sua voz com o a de um feiticeiro, do sólo, m u rm u
ra ria desde o pó. Ê ób v io que a única m an eira que as pessoas m o rtas poderiam fa la r “debaixo
da te rra ” ou “ fraca desde o p ó ” seria pela palavra escrita, o que foi feito por êste povo a tra
vés do L iv ro de M o rm o n .
28 UMA OBRA M ARAVILHOSA
Isaias não somente viu a destruição do seu p ov o ; que seriam a b a tid o s; que fa la ria m de
b aix o da te rra ; que sua fala seria com o a de um feiticeiro, assobiando desde o pó, m as ta m
bém viu que tôda esta visão era representada por um liv ro selado:
“ Pelo que tôd a a visão vos é com o as palavras d ’um liv ro selado que se dá
ao que sabe ler, d ize n do : O ra , lê isto ; e êle d ir á : N ã o posso, porque está selado” .
(Is a . 29-11).
A pó s ter se encerrado esta visão, a voz do Senhor retornou a Isaias, dando-lhe a conhecer
da obra m aravilh osa e do assom bro que êle traria :
*
J-açamo-ú um inineirtdúa da a n a que ftad-dou
PARA O MÚTUO
Se você foi escolhido para ser presi lições não se desempenhar a contento de
dente, conselheiro, ou secretário da M ú suas atividades, deverá ser desobriga
tuo, uma grande responsabilidade pesa da, porém, de maneira adequada, com
sôbre seus ombros, carga que se torna amor e tato, para que não se ofenda e
rá leve e agradável se você aprender a para evitar danos desnecessários. É tam
desempenhar-se de suas atividades com bém conveniente que escolha substitu
amor e a procurar o conselho e a inspi tos para tomarem o lugar do instrutor
ração do Pai. regular quando êste não puder estar pre
Se for presidente da M útuo, você é o sente. Os professores devem conhecer o
responsável pela excelência de tudo o programa a ser ensinado, e serem esti
que for feito, seja para dar uma lição, mulados e encorajados a permanecerem
seja na direção de uma festa, ou qual em seu cargo por tempo suficiente para
quer outra atividade recreativa. De for que possam realizar um trabalho efici
ma especial foi nomeado guardião do ente. Além de tudo, devem ler todo o
“ rebanho” da Mútuo, devendo fazer manual que for adotado.
com que tôdas as pessoas capazes, ati Haverá sempre um grande número
vas ou inativas, agressivas ou acanha de problemas vários para serem resolvi
das, boas ou más, se tornem membros dos. Resolva-os com o conselho dos ou
da sua M útuo, e recebam as bênçãos que tros membros da Presidência da Mútuo,
promanam deste inspirado program a. para que suas resoluções sejam sempre
É preciso que você anime e estimule os tomadas em harmonia com êles e que
seus auxiliares a organizarem suas ati possam agir como um unidade.
vidades, de forma que ninguém seja ne Enfim , caro presidente da Mútuo,
gligenciado. Esta responsabilidade cai você é o encarregado de tudo o que se
diretamente sôbre os hombros do Pre relacionar com a M útuo e de todos os
sidente da Mútuo. Finalmente, você tem jovens de seu ramo, quer venham à M ú
a tarefa de melhorar a si mesmo e de tuo, quer não, pelo seu bem estar espi
aumentar suas aptidões como lider. Des ritual, na noite em que se realizar a M u
ta maneira você crescerá em poder e efi tuo e em tôdas as outras. Proteja-os e
ciência e seu cargo será uma fonte ine- defenda-os contra os males, seja um
xaurível de novas e inesquecíveis expe campeão de suas causas, aconselhe-os
riências. Lembre-se de que os líderes e os dirija; dê a êles uma oportunidade
não nasceram líderes mas se tornaram para obterem recreação, instrução, e de
líderes. Talvez você pense que a tarefa senvolvimento. Procure conhecer tôdas
seja muito grande. Tem razão! A tare as suas possibilidades, todo o material
fa é grande, mas não grande demais. de que dispõe e compreender bem a po
O Senhor prometeu que “aquele dentre sição da M útuo dentro da nossa Igreja.
vós que for fraco daqui em diante será Neste fim de ano, é a nossa sincera
feito forte” (D .C . 50 :1 6 ). oração que a Mútuo, sob a orientação
É preciso que você se rodeie de pro de sua presidência, possa alcançar gran
fessores capazes de se desempenharem des realizações. Acima de tudo, deseja
sua tarefa. Se a pessoa encarregada das mos que possam encontrar alegria e sa-
250 A L IA H O N A
GENEALOGIA
“ Nesta Igreja não existem grandes possa acontecer na terra hoje. Suponha
sacrifícios. Pode haver grandes respon mos que nossos pais tivessem inocente
sabilidades, mas elas são acompanhadas mente sido lançados numa prisão. Não
de grandes bênçãos” . Estas poucas pa seria grande o nosso sofrimento? Supo
lavras, pronunciadas pelo Bispo Thorpe nhamos agora que poderiamos libertá-
B. Isaacson, contém muita verdade. As los mediante certas provas e documen
sumem um significado especial para nós tos e que assim poderiamos tê-los no
quando as relacionamos às revelações vamente ao nosso lado, gozando liber
do Senhor e aos ensinamentos do Pro dade. N ão nos empenharíamos com tô
feta Joseph Smith. Um dos ensinamen da a nossa capacidade para conseguir
tos mais importantes que dele recebemos os documentos necessários e libertá-los?
nos veio em Abril de 1844, quando o Nenhum de nós descançaria até que ti-
profeta pronunciou o que tem sido con vessemos feito tudo o que estivesse ao
siderado por alguns como o seu maior nosso alcance. E quão felizes seriamos
sermão, perante vinte mil santos reuni se pudessemos saber com certeza que
dos em Nauvoo. Êle apresentou alguns estavam libertos e se pudessemos abra
dos princípios mais adiantados de ver çá-los ouvindo seus agradecimentos vin
dade eterna jam ais transmitidos à Igre dos do âm ago do seu coração.
ja. No auge do seu fervor, êle fez a se
D a mesma forma, muitos dos nos
guinte afirmativa que para nós tem
sos queridos pais e ancestrais, que fa
grande significado:
leceram sem a glória do reino de Deus
“A maior responsabilidade que sentem a insuportável carga de um Sa
Deus colocou sôbre nós neste m un tanás tirano, uma angústia muito maior
do é a de buscar os nossos mor que a sofrida na pior das prisões, até que
tos” . nós completemos nossa genealogia, e
Considerando que as grandes res consigamos as informações pelas quais,
ponsabilidades trazem grawdes bênçãos, por intermédio do meio previsto pelo Se
e que a nossa maior responsabilidade é nhor, nos Templos Santos, êles serão
a de buscar os nossos mortos, podemos libertos e verão assegurada a sua en
divisar as grandes bênçãos e a alegria trada no reino de Deus. Então nós, e
que poderão nos advir ao completarmos aqueles cujo trabalho foi realizado, re
nossas genealogias. Examinemos por ceberemos as maiores bênçãos, pois se
um momento as formas pelas quais a remos merecedores das maiores respon
busca aos nossos mortos poderá nos sabilidades. Q uão grande será a satis
acarretar alegria. Imaginemos algo que fação de todos nós no Reino dos Céus.
Várias pessoas têm nos pedido su classe no próximo domingo como os
gestões a respeito da disciplina, espe pescadores no Mar da Galilea pescavam
cialmente nas classes. e como lançavam suas redes, o que o
Alguns professores consideram a menino fez.
disciplina como uma espécie de regra 0 professor havia se utilizado das
de ferro, de autoridade repressiva que coisas em que o menino estava interes
garante a ordem para o ensino. A dis sado, para atrair a atenção e interesse
ciplina é inherente ao bom ensino. Um através de participação ativa da classe
professor bem preparado dirige os inte nas lições. A classe melhorou em fre
resses e energias dos seus alunos de for quência e não mais houve o problema
ma tal que é impossível haver desordem. de disciplina.
A mente humana é constituída de ma Manter disciplina não consiste de
neira que é impossível ela dar atenção constantemente se dizer não ao aluno
a duas coisas ao mesmo tempo. Uma li pois isto poderá arruinar a sua boa von
ção bem preparada, atrai a atenção e tade.
interesse do aluno. E qual aula não pode A disciplina, entretanto, consiste na
ser feita interessante se preparada dili orientação de atividades produtivas, que
gentemente por um professor compreen possam criar uma atmosfera de esforço
sivo? A motivação pode assegurar a intelectual em que todos os alunos do
atenção do aluno, fascinando-o. Entu grupo possam seguir com proveito seus
siasma-se em responder uma pergunta próprios interesses e ao mesmo tempo
que o faça pensar. permitir que outros façam o mesmo li
Houve certa vez uma classe tão in vres de interferência.
subordinada que havia pràticamente ex Procure interessar os alunos com
pulso os seus três professores anterio elementos que lhes despertem interesse.
res. O quarto professor notou a indisci É preciso que o bom professor volte pa
plina no primeiro dia e observou quem ra a idade dos alunos e procurem agir
era o causador e resolveu cultivá-lo. Le à altura da classe. É inútil usar pala
vou-o para pescar. Foi o menino que vras complicadas e difíceis para as cri
apanhou mais peixes. O professor então anças da Escola Dom inical.
pediu ao menino que fosse à escola do Se todos os professores se dedica
minical no domingo seguinte para con rem profundamente à sua tarefa de edu
tar à classe sôbre a pescaria e como êle car, preparando suas lições com ante
havia fisgado maior número de peixes cedência e apreciando realmente o seu
que o professor. Naquele domingo hou trabalho, não haverá nunca o problema
ve muito menos indisciplina na classe. da disciplina.
A seguir o professor pediu ao menino Neste fim de ano, congratulamo-nos
que no domingo seguinte fosse contar com os professores da Igreja, pelo óti
que espécies de peixes existiam nos rios mo trabalho que executaram durante o
das redondezas e quais os métodos uti ano que se finda e fazemos votos para
lizados para a sua pescaria. Naquele que o Senhor os inspire sempre na ele
domingo a aula também foi um sucesso. vada missão de educar as crianças no
A classe estava estudando a vida de caminho estreito que conduz à salvação,
Cristo. O professor então pediu ao me que é o mesmo caminho que conduz à
nino que se preparasse para contar à verdadeira felicidade na terra.
252 A L IA H O N A
"Eis aqui vos trago novas de grande alegria que será para lodo o p o v o "
O caminho da alegria
Quantos de vocês já partilharam da meios pelos quais os homens poderão
alegria da manhã de Natal de uma cri atingi-lo. N ão nos poria num mundo on
ança? Pode se lembrar da expressão an- de o conhecimento e a experiência sem
ciosa e excitada em sua face ao correr pre crescente nos trouxessem capacida
para o local onde deixara os sapatos pa de cada vez menores para experimentar
ra receberem os presentes do Papai a alegria, tendo a resignação como ún i
Noel? Nenhum pai ou mãe perderia ca alternativa à miséria. Nem esperaria
tal cena. A alegria de um pequenino é Êle que construíssemos uma vida ale
tão completa que transborda para en gre sôbre frágil alicerce de ilusões in
cher os corações daqueles que chegaram fantis.
à idade em que não mais são visitados Apesar das crianças parecerem na
por Papai Noel. turalmente mais felizes do que os adul
Uma das fases mais tristes do cres tos, isto não é verdade em todos os ca
cimento é a perda aparentemente inevi sos. Alguns mais afortunados parecem
tável da habilidade de apreciar tão com ter encontrado a fórm ula de uma vida
pletamente muitas coisas que trouxeram verdadeiramente feliz. O fato de existi
alegria suprema na infância. Um adulto rem tantos que aprenderam a ser feli
raramente sente, mesmo por um momen zes, é encorajador. O que êles fizeram,
to, a alegria pura que em ocasiões como outros também poderão fazer.
as do Natal êle em outros tempos go Analisemos as qualidades que tais
zou. As responsabilidades cada vez pessoas possuem. Um dos seus atribu
maiores em contato com o mundo de tos característicos, é a sua capacidade
hoje, não podem deixar de revelar a dis de esquecerem-se de si próprios. Consi
paridade entre o real e muitas das ilu deremos o homem que gosta de ver o
sões infantis. As ilusões precisam par jogo de futebol tôdas as semanas. Che
tir mas, infelizmente, muito da capaci ga em casa dizendo: “ O jôgo hoje foi
dade de gozar o que a vida pode tra form idável!” Por que êle o apreciou tan
zer parte com elas. Uma criança morde to? Porque durante tôda a tarde êle es
uma maçã com certeza de que está boa queceu-se de si mesmo. Associou-se aos
até o caule. N ão é assim com um ad ul jogadores no campo e viveu as suas
to. Apesar dele apreciar a maçã, a ale emoções. Se êle tivesse passado a tarde
gria de mastigá-la é dim inuída pelo pen tôda pensando como a chuva caia inter
samento sempre presente de que a pró mitentemente ensopando-o, como os
xima mordida poderá mostrar um bicho seus irriquietos vizinhos lhe davam co
que nela se oculta. toveladas nas costelas, chegando mes
“ Os homens existem para que tenham mo a derrubar o seu chapéu; como esta-
alegria” . Esta é uma conhecida afirm a vam frias as suas orelhas, ou como seus
tiva do profeta Lehi. Se for verdadeira, pés estavam cansados, sua tarde estaria
como o professam os Santos dos Últi longe de agradável. Tôdas estas coisas
mos Dias, deve ser propósito do homem foram esquecidas porque êle projetou
aumentar sempre e não dim inuir a sua seu interesse além do seu próprio bem
capacidade de se alegrar. Além disso, se estar.
o próprio Senhor disse através de seu Para contrabalançar tôdas as influ
servo que a felicidade é um gol para o ências que se opõem aos esforços do ho
indivíduo, Êle deve ter providenciado mem para encontrar a felicidade, a ale
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K kler M K R R I L I ’. F R O S T
FÉ EM DEUS
Em Deus se concentra toda a fé religiosa. Portanto é de grande im
portância possuir um conhecimento de sua existência, personalidade e
atributos. Há, de um modo geral, três métodos pelos quais a hum ani
dade obtem o conhecimento da D ivindade: Tradição, Raciocínio e Re
velação.
As tradições são transmitidas de geração em geração, anteriormente
à época dos registros históricos escritos, os quais, por sua vez, são prova
da existência da Divindade e dos seus convênios com os homens. A Bíblia,
o mais antigo de todos os registros, menciona Deus como o criador de
todas as coisas (Genesis l : l ) . Antigamente, Êle se revelou aos nossos
primeiros pais mortais, Adão e Eva. Eles, por sua vez ouviram a Sua voz
no Jardim do Eden (Moisés 4 :1 4 ), e após a transgressão, continuaram
a pedir o Seu auxílio. Por conseguinte, levaram consigo, após a expulsão
do Jardim, o conhecimento pessoal da sua existência. Veja Genesis, C a p í
tulo 1; Pérola de Grande Valor, Moisés, Capítulo 4. Portanto, desde os
primórdios do mundo a humanidade conseguiu obter o conhecimento de
Deus e seus atributos por intermédio das tradições e história.
O Raciocínio confirma a Sua existência. O homem está impressio
nado com a ordem e sistema existentes na criação; a seqiiencia das esta
ções, o ciclo da água do mar às nuvens e das nuvens à terra, a ordem do
universo, o mecanismo e perfeição do corpo humano. “Como a casa é
construída por um homem, quem cria todas as cousas é Deus.” (He-
breus 3 :4 ). E ’ a Revelação, todavia que dá ao homem a certeza inaba
lável da existência da Divindade. Tanto a Bíblia como o Livro de M or
mon contêm numerosas revelações da existência de Deus e da Sua apa
rição aos seus servos e profetas. Mas a dispensação atual foi altamente
favorecida com uma das mais gloriosas revelações jam ais dadas ao mun
do. No início da Primavera de 1820, num bosque, no Estado de Nova
York, José Smith viu Deus e o seu filho Jesus Cristo. Ele tanto ouviu a
sua voz como sentiu a impressão e o poder da sua divina presença. Ja
mais um ente mortal recebeu uma visão tão gloriosa como a que o jovem
José recebeu naquela ocasião. Q uando êle surgiu do bosque naquela m a
nhã de Primavera, tinha um conhecimento mais perfeito de Deus e seu
Filho Bem Amado do que qualquer outra criatura. No dia 16 de Feve
reiro de 1832, José Smith e Sidney Rigdon viram o salvador do mundo
e com êle conversaram numa visão celestial. Ver D. & C. 76: 19-24. Mais
uma vez, no dia 3 de Abril de 1836, no Templo de Kirtland, o Salvador
apareceu a José Smith e Oliver Cowdery. Leia o que eles dizem — D. & C.
110:2-4. Todos os membros da Igreja merecem um testemunho indivi
dual da existência de Deus, dos seus atributos, e da sua relação a Ele.
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O NATAL NA CHINA
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G r á fic a Irm ã o s C a n to n Ltcla. - R ib e iro de L im a , 332 - F one 34-2342