ESTADO DO TOCANTINS

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

QUARTEL DO COMANDO GERAL
DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
ACADEMIA DE FORMAÇÃO DE BOMBEIROS MILITAR
Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos – CAS/BM/2021
(TURMA ALFA)

DISCIPLINA: ORDEM UNIDA III Nota:

INSTRUTORES:
RAFAEL BARRETO MENEZES – MAJ QOBM
EDINAL PINTO DE ARAÚJO – 1º TEN QOBM/A

Avaliação Corrente realizada em _____/_____/2021

GRUPO - 5 - RECEPÇÃO DE AUTORIDADE

Nome Observação

1. AL CAS 1º SGT BONFIM

2. AL CAS 1º SGT RONALDO

3. AL CAS 1º SGT MOURA

4. AL CAS 1º SGT AUDRO

5. AL CAS 1º SGT FRANÇA

6. AL CAS 1º SGT CLISTENES

7. AL CAS 1º SGT WILLIAM

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RECEPÇÃO DE AUTORIDADE

1. INTRODUÇÃO

O presente manual técnico trata do cerimonial militar referente às honras de

recepção e despedida de autoridade quando em visita ou inspeção à uma
Organização Militar (OM) do CBM-TO.

2. GENERALIDADES

Autoridade é toda pessoa civil ou militar, exercendo quaisquer dos cargos

citados no Art. 15 do Regulamento - 2 do Exército Brasileiro, ou seu representante
oficial.
Nas Normas do Cerimonial Público, aprovadas pelo Decreto nº 70.724, de 9
de março de 1972, consta a Ordem Geral de Precedência que ordena, dentre os
cargos, todas as autoridades federais, estaduais e municipais, estabelecendo uma
precedência entre elas.
Honras Militares são homenagens coletivas que se tributam aos militares
das Forças Armadas, e suas forças auxiliares – CMBs e PMs, de acordo com sua
hierarquia, e às altas autoridades civis, segundo o estabelecido no Art. 100 do R2 e
traduzidas por meio de: Honras de Recepção e Despedida.
São denominadas Honras de Recepção e Despedida as homenagens
prestadas às autoridades referenciadas anteriormente, ao chegarem ou saírem de
OM e por ocasião de visitas e inspeções.
Uma autoridade que possua maior precedência em relação as demais, não
significa ter direito às honras militares. Apenas aquelas definidas no Art. 100 do R2 e
transcritas nos itens "4.a.1" e "5." e, somente a elas, serão prestadas as citadas
honras.

3. RECEPÇÃO PELA GUARDA DE HONRA

Quando uma autoridade que visita a OM tiver direito à Guarda de Honra e

esta tenha sido determinada por autoridade competente, as honras serão prestadas
de acordo com o estabelecido no Vade-Mécum nº 01 do Exército Brasileiro na
ausência de uma norma técnica do CBMTO que a regulamente.

4. CONTINÊNCIA DA GUARDA DO QUARTEL À AUTORIDADE

Antes de adentrar no assunto de recepção de autoridades se faz necessário

saber o significado de Guarda de Honra: é a tropa armada, especialmente postada
para prestar homenagem às autoridades referidas no Regulamento de Continências,
Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas.

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A Guarda de Honra pode ser integrada por militares de mais de uma Força
Armada ou Auxiliar, desde que haja conveniência e assentimento entre os
Comandantes.

a) Da recepção;

A recepção pela guarda do quartel à autoridade visitante ou inspecionadora

é, normalmente, a primeira atividade realizada, exceto quando precedida por
escolta, guarda de honra e salva, se houverem.
Terão direito à continência da guarda formada as autoridades: - Presidente
da República; - Vice-Presidente da República; - Presidente do Senado Federal, da
Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal; - Ministros de Estado; -
Governadores de Estado e do Distrito Federal, nos respectivos territórios, ou em
qualquer parte do País em visita de caráter oficial; - Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica; - Ministros do Superior Tribunal Militar, inclusive os civis; -
Oficiais-Generais e Oficiais-Superiores da ativa; - Comandante, Chefe ou Diretor da
OM, qualquer que seja o seu posto; - Oficiais-Generais e Oficiais Superiores das
Forças Armadas das Nações Estrangeiras, quando uniformizados; - As autoridades
civis estrangeiras, correspondentes às nacionais supramencionadas.
A guarda do quartel formará em uma fileira, no interior do quartel, logo após
o portão das armas, dando a direita para a direção de onde vem à autoridade;
poderá, ainda, formar antes do portão das armas, quando a instalação do
aquartelamento assim o exigir. Neste momento, o Comandante da Guarda de Honra
ordena a execução dos toques de "Sentido" e "Ombro-Arma, o clarim ou corneteiro
precedendo o Cmt da guarda do quartel. Quando a autoridade homenageada ocupar
o local previamente assinalado (na distância descrita no croqui) são dados os toques
indicativos de Posto e / ou Função da autoridade homenageada; "Apresentar-Arma"
e "Olhar à Direita A Banda de Música poderá, eventualmente, participar, a critério
do Cmt da OM, posicionando-se no local mais adequado.

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O Cmt (Chefe ou Diretor) da OM e o oficial de dia se posicionarão com a

frente voltada para a direção de onde vem à autoridade. O Cmt (Chefe ou Diretor) a
3 passos após o último soldado da guarda do quartel e o oficial de dia a um passo à
esquerda e a um passo à retaguarda do Cmt (Chefe ou Diretor).

b) Continência da Guarda do Quartel;

A continência da guarda do quartel, normalmente, obedecerá à sequência a

seguir:
- Tão logo a autoridade desembarque da viatura que a conduz, ou no
momento em que chegue ao quartel e ocupe o local assinalado para o recebimento
da continência da guarda, o seu comandante comandará, à voz: "GUARDA,
SENTIDO!, OMBRO-ARMA!";
- O corneteiro ou clarim tocará o indicativo do posto e função daquela
autoridade, sem qualquer comando à voz do comandante da guarda;
- Caso a autoridade seja oficial-general, após o toque indicativo do posto e
função, o comandante da guarda comandará, à voz: "APRESENTAR-ARMA!,
OLHAR À DIREITA!", sendo então executado o exórdio, pela banda, fanfarra, ou a
marcha batida pelo corneteiro ou clarim, sem necessidade de qualquer comando à

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voz. No início do exórdio a autoridade corresponderá à continência, e no final desfaz

a continência.

Durante a revista a autoridade deve passar pela guarda silenciosamente e,

se militar, sem prestar a continência. Após a autoridade passar em revista a guarda,
seguir-se-ão as apresentações do Cmt da OM e do oficial de dia, oportunidade em
que o Cmt da guarda do quartel comandará, à voz: "OLHAR FRENTE!, OMBRO-
ARMA!, DESCANSAR-ARMA! DESCANSAR!" (apenas os dois últimos no caso de
oficial superior).

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Figura 1 – Recepção da Autoridade feita pela Guarda formada na entrada da OM.

c) Situações especiais;

A critério do Cmt da OM, poderá entrar em forma, uma guarda específica

para recepcionar uma autoridade em local diferente daquele que normalmente se
posiciona a guarda do quartel (por exemplo: campo de instrução, áreas de eventos
esportivos, de acampamento, estande de tiro, etc), e em situações especiais,
quando autoridade passar pela guarda do quartel embarcada em viatura, esta última
prestará continência quando da aproximação, sem a execução do toque indicativo e
do exórdio correspondente. A autoridade responderá a continência do interior da

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viatura, sendo feita uma coordenação prévia entre a autoridade visitante e o Cmt da
OM.
Quando uma ou mais autoridades entrarem numa OM para uma atividade
social como jantar ou palestra, o Cmt da OM, se autorizado pela autoridade visitante,
poderá constituir uma ala de militares no acesso principal do salão ou auditório, afim
de recepcionar as autoridades convidadas para o evento. Os toques
correspondentes serão executados ou dispensados em coordenação prévia pela
maior autoridade visitante.

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d) Apresentações após a revista à guarda do quartel;

Após a revista, o Cmt (Ch ou Dir) da OM e o oficial de dia apresentar-se-ão,

sucessivamente, à autoridade visitante ou inspecionadora, nos seguintes termos:
(exemplo) "TEN CEL RODRIGUES, CMT do 1ºBBM do CBM-TO"; "TEN JUNIOR,
Oficial de Área do 1ºBBM do CBM-TO. O oficial de dia não deve informar se o
serviço está ou não com alteração.

A autoridade cumprimentará, inicialmente, o Cmt anfitrião e o oficial de dia.

Posteriormente, cumprimentará os Cmt de outras OM sediadas no mesmo
aquartelamento, e os oficiais-generais da cadeia de comando, se houver.
Terminadas estas apresentações, o Cmt (Ch ou Dir) da OM conduzirá aquela
autoridade para assistir à execução do evento inicial programado.

e) Observações gerais;

Ao chegarem à OM, sucessivamente, várias autoridades que fazem jus às

honras regulamentares prestadas pela guarda do quartel, e caso não haja
autoridade superior presente, essas serão anunciadas pelos toques e exórdios
correspondentes. Quando presente autoridade superior, a guarda do quartel
executará apenas a continência às demais autoridades, com os comandos a voz,
sem a execução de toques e exórdios.
No período compreendido entre o arriar da Bandeira Nacional e o toque de
alvorada do dia seguinte, a guarda não formará, exceto para prestar continência à
Bandeira Nacional, ao Hino Nacional, ao Presidente da República, às bandeiras e
hinos de outras nações e à tropa formada, quando comandada por oficial.
As autoridades, normalmente, são conduzidas para o gabinete do comando
ou para um local de destaque previamente designado, onde aguardarão o momento
de dirigirem-se ao palanque para o início da solenidade.

f) Vídeos demonstrativo da recepção feita pela guarda;

 https://youtu.be/Cz72rQUcG5M - Guarda armada;

 https://youtu.be/DoYfalY6Lvg - Guarda desarmada.

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5. RECEPÇÃO DE AUTORIDADE NO PALANQUE

Nas solenidades militares, as honras serão prestadas à maior autoridade civil

ou militar, nos eventos com autoridades a nível federal seguirão a seguinte
ordem de precedência, na chegada ao palanque:
 Presidente da República;
 Vice-presidente da República;
 Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do
Supremo Tribunal Federal;
 (*) - Ministros de Estado;
 Governadores de Estado e do Distrito Federal, nos respectivos
territórios, ou em qualquer parte do país em visita de caráter oficial;
 Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;
 Ministros do Superior Tribunal Militar (* para os civis);
 Militares da ativa das Forças Armadas, de acordo com a respectiva
precedência hierárquica;
 Autoridades civis estrangeiras, correspondentes às nacionais
supramencionadas, quando em visita de caráter oficial;
 Militares da ativa das Forças Armadas estrangeiras, de acordo com a
respectiva precedência hierárquica.

(*) Com base no parágrafo único, do Art. 100, do R2 (se determinado pelo Cmt

Ex).
As honras constarão na chegada e/ou presença da autoridade, mediante
citação do nome completo, do toque e exórdio correspondentes, da continência da
tropa e da continência individual dos militares presentes. Se prestadas à noite, é
necessário que a Bandeira Nacional esteja hasteada e iluminada.
Fora as autoridades mencionadas, nenhuma outra terá direito à continência
da tropa, toque e exórdio.
A maior autoridade militar da ativa das Forças Armadas presidirá a
solenidade e receberá a apresentação da tropa até a chegada do Presidente da
República que irá presidi-la, ou na ausência deste, o Vice-Presidente da República,
se presente.
Na ausência do Presidente ou o Vice-Presidente da República, o
Comandante do Exército presidirá todos as cerimônias militares no âmbito da Força
a que comparecer.
A maior autoridade militar da ativa, deverá pedir permissão para iniciar e
encerrar a solenidade a maior autoridade precedência.
Para iniciar ou encerrar solenidades militares, a maior autoridade militar da
ativa das Forças Armadas, aquela que preside a solenidade, pedirá autorização ao
militar da reserva ou reformado mais antigo, dada sua precedência sobre as
autoridades civis e militares presentes.
Se julgar conveniente, em respeito às personalidades civis, a maior
autoridade militar da ativa das Forças Armadas poderá solicitar autorização à maior
personalidade civil ou militar da reserva remunerada ou reformado, desde que não

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seja uma das autoridades citadas anteriormente, para iniciar ou encerrar os eventos
programados.
Os militares da reserva remunerada, reformados das Forças Armadas,
integrantes das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, não têm direito a
continência da tropa, nem presidem cerimônia militar. Tem direito somente à
continência individual.
Se a citação de outras autoridades for imperiosa deve ocorrer momentos
antes da chegada da principal autoridade.
Os militares da reserva e as demais autoridades civis e eclesiásticas
poderão ter seus nomes anunciados e ocuparão local de destaque no palanque,
segundo a precedência prevista no Decreto nº 70.274/72. Mas não fazem jus às
honras em solenidades no âmbito do Exército.
A maior autoridade militar da ativa das Forças Armadas poderá, em
situações especiais, autorizar a execução de toque, continência e apresentação da
tropa para uma autoridade militar da reserva remunerada ou reformado, com o
objetivo de homenageá-la.
A continência por ocasião do desfile será prestada à maior autoridade civil
ou militar entre aquelas já mencionadas, exceto na passagem de comando, chefia
ou direção, em que a continência será para o Comandante Substituto.
A representação de uma autoridade em solenidade ou cerimônia, terá lugar
de destaque, mas não a precedência correspondente à autoridade que está
representando.
O Anexo "A" exemplifica o procedimento a ser adotado quanto à presidência,
precedência, honras e apresentações em solenidades militares.

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6. TOQUES E EXÓRDIOS

Dadas as particularidades e especificidades da precedência e posto de

cada autoridade, os toques de corneta ou clarim, bem como os exórdios anunciarão
a chegada, a saída ou a presença de uma autoridade na Organização Militar ou sua
aproximação de uma tropa.
Será anunciada a chegada ou saída de uma autoridade quando o
comandante da OM visitada for de posto inferior ao seu.
Na recepção do Presidente da República pela Guarda de Honra será dado
o toque correspondente seguido da execução de todo Hino Nacional. Na recepção
pela guarda do quartel e na sua chegada ao local da solenidade, após o toque, será
executada a introdução mais a coda (acordes finais) do Hino Nacional.
Na recepção às demais autoridades, após o toque indicativo do "posto e/ou
função da autoridade", dado pelo corneteiro/clarim, a Banda de Música ou Fanfarra
executará os toques ou exórdios específicos à autoridade conforme Manuais e
demais meios regidos pelas Forças Armadas ou Força auxiliares dos Estados da
Federação.
Na falta de Banda de Música ou Fanfarra presente à cerimônia e existir
Banda de Corneteiros ou Clarins, após o toque indicativo do "posto e/ou função da
autoridade", será executado as marchas de batidas de acordo com a autoridade.

7. SAÍDA DA AUTORIDADE DO LOCAL DA SOLENIDADE

Após a solenidade, caso a autoridade se retirar do aquartelamento

imediatamente, serão prestadas as honras militares no palanque. Após o desfile da
tropa, a autoridade sair do local da solenidade, mas permanecer na OM, o toque que
indica sua saída do palanque, não será executado. As honras serão prestadas por
ocasião de sua saída do quartel, que poderá ser informado pelo locutor, a saída das
autoridades do palanque.
O regulamento adotado pelo Exército Brasileiro tem sido base de referência
nas forças auxiliares estaduais que não tem seu próprio regulamento no que se
refere.
Dadas as peculiaridades, especificidades e adaptações mediante a
realidade do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins, as autoridades
Estaduais recebem os mesmos tratamentos nas solenidades e cerimoniais militar, a
exemplo das autoridades federais, como Governador, Vice-Governador,
Comandante das Corporações (PM/BM) e demais autoridades a nível estadual.

8. APRESENTAÇÃO DOS OFICIAIS DA OM

a) Providências iniciais

A apresentação dos oficiais da OM é, em uma visita ou inspeção, o primeiro

evento que se segue à formatura da tropa ou, na falta desta, o primeiro evento após
as honras e continência da guarda do quartel.
Logo ao término do desfile, o Sub Cmt reúne os oficiais, no salão de honra,
no gabinete do Comando ou em outro local suficientemente amplo, a fim de serem
feitas suas apresentações à autoridade visitante ou inspecionadora.
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Os oficiais apresentam-se com o mesmo uniforme usado na formatura e

descobertos quando em recinto coberto. Deve ser adotado o dispositivo em U, com
os cantos em ângulo reto.
Quando o efetivo de oficiais for elevado ou houver a presença de oficiais de
várias organizações militares, o dispositivo adotado poderá ser por grupamentos,
com seus respectivos comandantes/chefes/diretores à testa dos mesmos. Neste
caso, em princípio, apresentam-se apenas os Cmt dos grupamentos.

Figura 2 – disposição dos oficiais para a apresentação feita pelo Sub Comandante.

b) Sequência da apresentação

Quando a autoridade visitante ou inspecionadora chegar ao local onde

estarão reunidos os oficiais da OM, o Sub Cmt, ou equivalente, postado no centro do
dispositivo, comanda à voz, "OFICIAIS, SENTIDO!" e a seguir anuncia a autoridade,
nominando-a (exemplo): "Exelentíssimo Senhor General de Brigada ALFREDO
SILVA SANTOS, Comandante da 3º Brigada de Infantaria Motorizada, poderão ser
anunciadas outras autoridades que acompanham a autoridade visitante ou
inspecionadora; em seguida, comanda: "OFICIAIS, APRESENTAR-ARMA!" (caso
desta ser oficial-general); apresenta-se à autoridade declarando posto, nome de
guerra, função e anunciando: "OFICIAIS PRONTOS PARA A APRESENTAÇÃO!";
autorizado pela autoridade, comanda: "OFICIAIS, DESCANSAR-ARMA!" (caso de
oficial-general). A seguir, desloca-se para seu local no dispositivo em "U".
O Cmt da OM solicita à autoridade, se esta não o fizer por iniciativa própria,
permissão para mandar "Descansar". O Cmt ou Sub Cmt à ordem daquele,
comanda, à voz "OFICIAIS, DESCANSAR!".
Antes de iniciar a apresentação dos oficiais, o Cmt (Ch ou Dir) da OM
poderá saudar, em breves palavras, a autoridade e sua comitiva.

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A
apresentação dos oficiais inicia-se com o Cmt (Ch ou Dir) da OM anunciando: "MAJ
SALOMÃO, SUB CMT DO 1ºBBM do CBMTO", ao que este toma a posição de
"Sentido", dá um passo à frente com o pé esquerdo, e encara, energicamente, a
autoridade, retornando a seu lugar anterior, com um passo à retaguarda com o pé
esquerdo, tomando a posição de "Descansar" independentemente de qualquer
ordem. Se houver necessidade executa o giro de cabeça para encarar a autoridade,
desfazendo o movimento em seguida.
Os demais oficiais, em ordem hierárquica e sucessivamente, tomam a
posição de "Sentido" em seu próprio local, dando, a seguir, um passo em frente, com
o pé esquerdo, e, encarando energicamente a autoridade, apresentam-se à mesma,
sem executar a continência individual, declarando em voz alta, posto, nome de
guerra e função (a principal, se acumular mais de uma) "CAP ISAQUE, CMT DA 1ª
COMPANHIA DE BOMBEIROS, DO 1º BBM". Após isto, retornam ao lugar de
origem dando um passo à retaguarda, com o pé esquerdo, e tomando a posição de
"Descansar", independentemente de qualquer ordem. Se houver necessidade
executa o giro de cabeça para encarar a autoridade, desfazendo logo após a
apresentação.
Após a apresentação, a autoridade poderá fazer uso da palavra, apresentar
a sua comitiva ou liberar os oficiais, mediante comunicação ao Cmt da OM, caso não
esteja previsto outro evento para a ocasião.
Quando a apresentação for feita por grupamento, normalmente apenas o
Cmt do grupamento deve se apresentar, após o grupamento tomar a posição de
sentido.

9. DESPEDIDA DE AUTORIDADE

a) Formatura dos oficiais;

Para a despedida da autoridade militar que visita ou inspeciona a OM, os

oficiais, ao comando do Sub Cmt, postam-se, normalmente, em uma ou mais fileiras,
o mais antigo à direita, em princípio próximos ao local de onde aquela autoridade
recebe a continência da guarda do quarte.

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A autoridade e sua comitiva despedir-se-ão, normalmente, do oficial mais

moderno para o mais antigo.

Figura 3 – Oficiais firmam do mais moderno para o mais antigo para a despedida.

b) Despedida dos oficiais;

À aproximação da autoridade, o Sub Cmt comanda, à voz: "OFICIAIS,

SENTIDO!" e anuncia a presença da autoridade.
Quando tratar-se de oficial-general, comanda: "APRESENTAR-ARMA!" e em
seguida, autorizado, comanda: "DESCANSAR-ARMA!", "DESCANSAR!".
Neste momento, antes dos cumprimentos individuais, a autoridade poderá
apresentar as suas palavras de despedida.
A autoridade e sua comitiva despedem-se dos oficiais da OM, um a um. Cada
militar apresenta-se individualmente (posto e nome de guerra), prestando a
continência. A seguir, a autoridade ocupa o local de onde recebe a continência da
guarda do quartel.

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c. Continência da guarda do quartel;

Quando da saída de uma autoridade militar ou civil superior ao comandante

da OM (e que tenha direito à continência da guarda), o Cmt (Ch ou Dir) da OM
deverá posicionar-se dentro do quartel, à esquerda e um passo à retaguarda do
local onde a autoridade receberá a continência da guarda, acompanhando-a por
ocasião da revista.
Neste momento, o Cmt da guarda comanda, à voz: "GUARDA, SENTIDO!" (e
"SENTIDO! OMBRO-ARMA!", se for oficial superior), após o que o corneteiro ou
clarim toca o indicativo do posto e função da autoridade, sem qualquer comando à
voz do comandante da guarda.
Se a autoridade for oficial-general, após o toque indicativo, o Cmt da guarda
comanda, à voz: "GUARDA, APRESENTAR-ARMA! OLHAR À DIREITA! E o
corneteiro, o clarim, a banda ou a fanfarra toca o "exórdio" correspondente àquela
autoridade.
No momento que precede a revista à guarda do quartel a autoridade poderá
fazer, se desejar, breve saudação à guarda, semelhante ao que foi executado
quando de sua chegada ao aquartelamento.
Durante a revista, a guarda deverá encarar a autoridade e acompanhá-la,
com a vista, até estar totalmente voltada para à esquerda. A autoridade passará pela
guarda silenciosamente e sem prestar a continência.
A guarda do quartel só desfaz a continência depois que a autoridade
ultrapassá-la, seja em viatura, seja a pé e, neste caso, somente quando a autoridade
embarcar na viatura que a conduz. O Cmt da guarda comanda, à voz: "OLHAR
FRENTE!", "OMBRO-ARMA!", "DESCANSAR-ARMA" e "DESCANSAR!". A critério
da autoridade e em situações excepcionais, a continência da guarda do quartel, na
sua saída, poderá ser dispensada.

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Figura 4 – Formação da Guarda para despedida da autoridade, a esquerda do

comandante do lado oposto do portão quando na recepção.

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IMAGENS PRÁTICA SIMULAÇÃO DE RECPÇÃO DE AUTORIDADES

Fonte: imagem do autor

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