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Deriva Continental

Alfred Wegener, 1915

No fim da Era Paleozóica (250 M.a.) existia um super continente, a Pangea, rodeada por um
único oceano, a Pantalassa.

A- 220 M.a.

B- 200 M.a.

C- 135 M.a.

D- actualidade

Argumentos a favor

• Geomorfológicos – o recorte dos continentes da América do Sul e África


encaixam.

• Paleontológicos – foram encontrados fósseis de seres que não tinham como se


deslocar em diferentes continentes;

• Geológicos – foram identificadas rochas idênticas no Canadá e Europa.


Falha da Deriva Continental

Wegener não explicou de forma consistente como os continentes se deslocavam.


Apresentou 1 teoria que foi provada impossível:

- Os continentes abrem caminho através da crosta oceânica, como um barco que


flutua na água;

- A crosta continental flutua sobre a crosta oceânica.

A investigação foi retomada…

• No final do séc. XX, foi proposta a TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS –


uma visão dinâmica dos fenómenos geológicos que ocorrem na Terra.

• Tectónica – é o ramo da Geologia que estuda o relevo terrestre e as suas


deformações numa perspectiva dinâmica.

Dados que apoiam a Teoria da Tectónica de Placas

• O Relevo Submarino – utilizando sonares e veículos-robôs, construiu-se um


modelo do fundo, que sugere que as rochas se formam a partir de materiais
libertados nos rifts e se afundam, na outra extremidade, nas fossas.

• Datação de rochas e sedimentos do fundo oceânico – a espessura dos


sedimentos aumenta à medida que estes se afastam da dorsal oceânica;

Métodos de estudo do fundo dos oceanos


Métodos directos – submarinos, submergíveis e escafandros.

Métodos indirectos – sonares (através do som permitem cartografar), veículos-


robôs, satélites espaciais.
O fundo dos oceanos

Aprendi que…

• A morfologia (forma) submarina aponta para que as rochas dos fundos


oceânicos se formem a partir de materiais provenientes dos rifts, que
expandem pela planície abissal e se afundam nas fossas, levando a concluir que
em movimento. o fundo dos oceanos está

Teoria da Tectónica de Placas

• A litosfera está dividida em várias placas, que se movem umas relativamente às


outras, deslizando lentamente sobre a astenosfera.

• Geralmente, deslocam-se 1 a 18 cm por ano.


Limites das PlacasA- B- C-

• A- Convergentes ou destrutivos – quando as placas se aproximam, destruindo


litosfera. Formam-se montanhas, ocorrência de sismos e de vulcões. No caso de a
colisão ocorrer entre placas continentais forma-se uma cordilheira de montanhas,
como é o caso dos Himalaias.

• B- Divergentes ou Construtivos – quando as placas se afastam, formando-se nova


listosfera. Pode ocorrer o alargamento do fundo oceânico, o afastamento dos
continentes e a ocorrência de sismos e vulcões.

O exemplo mais conhecido de um limite divergente de placas é a dorsal médio-


atlântica.

• C- Laterais ou Conservativos – quando se deslocam lateralmente, não havendo


destruição nem construção de litosfera. Frequente ocorrência de sismos e
deformação das rochas. O exemplo mais conhecido deste tipo de fronteira é a falha
de Sto André.

Correntes de Convecção

• As massas quentes da astenosfera, aquecidas por baixo pelo calor interno da


Terra, sobem em direcção à litosfera, ao mesmo tempo que as massas mais
frias da parte superior descem, formando-se correntes de convecção.

Deformações das Rochas


• A actividade interna do nosso planeta manifesta-se por processos muito lentos,
além dos bruscos, como vulcões e sismos.

• Estes movimentos devem-se à mobilidade da litosfera e ao peso das camadas


superiores de sedimentos que tem sobre ela.

Tipos de Forças

• Compressões – reduzem o volume da rocha;

• Tracções – alongam a rocha;

• Cizalhamento – provocam movimentos paralelos das rochas em sentidos


opostos.
Factores que influenciam o efeito na rocha:

• Intensidade e duração da força;

• Composição e estrutura da rocha;

• Temperatura da rocha

Tipos de Deformações das Rochas

• Elástica – é reversível e proporcional à força aplicada. Quando a força pára de


actuar, pára a deformação (dobra) e a rocha volta à forma inicial (Ex: elástico).

• Permanente – quando é ultrapassado o limite de plasticidade da rocha. Pode até


entrar em ruptura – falhas (Ex: régua).

Assim…temos Falhas:

• Forças compressivas – formam-se falhas inversas (A);

• Forças de tracção – formam-se falhas normais (B);

• Forças de cizalhamento – formam-se falhas de desligamento (C).

O movimento das placas tectónicas influenciou no Mundo:


• Morfologia do nosso planeta – separação de continentes, aparecimento de
oceanos e de ilhas, formação de montanhas e de vales profundos;

• O relevo submarino;

• Alterações ambientais;
• Distribuição geográfica das diferentes espécies.

A História da terra

A determinação do tempo geológico é difícil quando não há fósseis. As grandes etapas da


história da terra foram marcadas por acontecimentos marcantes como Extinção em massa
(desaparecimento de grande número de espécies de seres vivos) e as regressões e avanços
dos oceanos. Os geólogos consideram que a terra tem 4600 M.a e que este tempo está
dividido em dois intervalos de tempo:

1º- Criptozóico - subdividido em Éons Arcaicos (intensa actividade geológica) e


Proterozóico (aparecimento da vida no mar);

2º- Fanerozóico - subdividido em Eras Paleozóica (evolução da vida no mar - Era das
trilobites, aparecem os peixes, anfíbios e repteis, grandes florestas) Mesozóica (era das
amonites, dinossáurios, aves, mamíferos e primeiras plantas com flor) e Cenozóica (domínio
dos mamíferos, surge o Homem, fauna e flora evoluem ate às forma actuais.)

Quais foram as causas destas extinções? Os cientistas


dividiram-se entre:

Causas Geológicas - intensa actividade vulcânica poderá ter provocado grandes alterações
ambientais;

Causas Cosmológicas - o impacto de meteoritos, cometas e asteróides terão provocado


catástrofes.

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