XIVBienal

Española
de Arquitectura
y Urbanismo
Más habitar,
más humanizar
XIV Bienal
Española
de Arquitectura
y Urbanismo

14th Spanish
Architecture
and Urbanism
Biennial
O rg a n i z a c i ó n
O rg a n i z a t i o n

J o s é� L u i s� Á b a l o s� M e c o
M i n i s t r o � d e  Fo m e n t o� /� M i n i s t ry� o f� D e v e l o p m e n t

C o m i t é� ej e c u t i v o � F r a n c i s c o� J av i e r� M a rt ín� R a m i r o
d e � l a� B E A U D i r e c t o r� G e n e r a l� d e � A r q u i t e c t u r a ,� V i v i e n d a� y� S u e l o .� M i n i s t e r i o � d e � Fo m e n t o
B E A U� E x e c u t i v e D i r e c t o r - G e n e r a l� o f� A r c h i t e c t u r e ,� H o u s i n g� a n d � L a n d .� M i n i s t ry� o f� D e v e l o p m e n t
C o m m i tt e e
L u i s� Ve g a� C at a l á n
S u b d i r e c t o r� G e n e r a l� d e � A r q u i t e c t u r a� y� E d i f i c a c i ó n .� M i n i s t e r i o � d e � Fo m e n t o
G e n e r a l� D i r e c t o r� o f� A r c h i t e c t u r e ,� H o u s i n g � a n d� L a n d .� M i n i s t ry� o f� D e v e l o p m e n t

L l u i s� C o m e r ó n� G r a u p e r a
P r e s i d e n t e� d e l� C o n s ej o � S u p e r i o r� d e  l o s� C o l e g i o s� d e  A r q u i t e c t o s� d e  E s p a ñ a
C h a i r� o f� t h e� H i g h e r� C o u n c i l� o f� S p a n i s h� A r c h i t e c t s ’� G u i l d s� ( C S C A E )

J av i e r� N av a r r o� M a rt ín e z
P r e s i d e n t e� d e  l a� F u n d a c i ó n� A r q u i a
C h a i r� o f� t h e� A r q u i a� Fo u n d at i o n

S e c r e t a r ía� p e r m a n e n t e
Pe r m a n e n t� S e c r e t a r i at

C o o rd i n a d o r� g e n e r a l� d e  B i e n a l e s F r a n c i s c o� M a n g a d o� B e l o q u i
M a i n� C o o r d i n at o r� o f� B i e n n i a l s

D i r e c t o r e s� d e � l a� X I V� B E A U S a r a� d e� G i l e s� D u b o i s
1 4 t h� B E A U � D i r e c t o r s� J o s é � M o r a l e s� S á n c h e z

S e c r e t a r ía� p e r m a n e n t e G l o r i a� G ó m e z� M u ñ o z . � C S C A E
Pe r m a n e n t� S e c r e t a r i at L e y r e� S a l g a d o� A l m a z á n .� C S C A E
Jurado XIV BEAU Antonio Aguilar Mediavilla. Presidente / President
Panorama de Obras Matxalen Acasuso Atutxa. Tesorera CSCAE / CSCAE Treasurer
14th BEAU Jury Fernando Díaz-Pines Mateo. Fundación Arquia / Arquia Foundation
Works Overview Eduardo Fernández Abascal. Colegio Oficial de Arquitectos de Cantabria
/ Cantabria Official Architects’ Association
Francisco Mangado Beloqui. Coordinador General de Bienales
Main Coordinator of Biennials
Sara de Giles Dubois. Directora de la XIV BEAU / Director of the 14th BEAU
José Morales Sánchez. Director de la XIV BEAU / Director of the 14th BEAU
Arturo Franco Díaz. Comisario de la XI BIAU / Curator of the 11th BIAU
Guadalupe Piñera Manso
Carlos Pereda Iglesias
Imma Jansana i Ferrer
Alberto Rodríguez Librero
Roger Riewe
Nader Tehrani

Jurado II Muestra Publicaciones y producto / Publications and Product

de Investigación Antonio Aguilar Mediavilla. Presidente / President
2nd Exhibition Matxalen Acasuso Atutxa. Tesorera CSCAE / CSCAE Treasurer
of Research Jury Fernando Díaz-Pines Mateo. Fundación Arquia / Arquia Foundation
Eduardo Fernández Abascal. Colegio Oficial de Arquitectos de Cantabria
/ Cantabria Official Architects’ Association
Francisco Mangado Beloqui. Coordinador General de Bienales
Main Coordinator of Biennials
Sara de Giles Dubois. Directora de la XIV BEAU / Director of the 14th BEAU
José Morales Sánchez. Director de la XIV BEAU / Director of the 14th BEAU
Arturo Franco Díaz. Comisario de la XI BIAU / Curator of the 11th BIAU
Ferrán Ventura Blanch
Vicente Sarrablo Moreno

Artículos de investigación / Research Articles

Antonio Aguilar Mediavilla. Presidente / President
Matxalen Acasuso Atutxa. Tesorera CSCAE / CSCAE Treasurer
Fernando Díaz-Pines Mateo. Fundación Arquia / Arquia Foundation
Eduardo Fernández Abascal. Colegio Oficial de Arquitectos de Cantabria
/ Cantabria Official Architects’ Association
Francisco Mangado Beloqui. Coordinador General de Bienales
Main Coordinator of Biennials
Sara de Giles Dubois. Directora de la XIV BEAU / Director of the 14th BEAU
José Morales Sánchez. Director de la XIV BEAU / Director of the 14th BEAU
Arturo Franco Díaz. Comisario de la XI BIAU / Curator of the 11th BIAU
Carmen Espegel Alonso
Félix Solaguren-Beascoa de Corral

Jurado VII Muestra PFC Antonio Aguilar Mediavilla. Presidente / President

7th Graduation Project Matxalen Acasuso Atutxa. Tesorera CSCAE / CSCAE Treasurer
Exhibition Jury Fernando Díaz-Pines Mateo. Fundación Arquia / Arquia Foundation
Eduardo Fernández Abascal. Colegio Oficial de Arquitectos de Cantabria
/ Cantabria Official Architects’ Association
Francisco Mangado Beloqui. Coordinador General de Bienales
Main Coordinator of Biennials
Sara de Giles Dubois. Directora de la XIV BEAU / Director of the 14th BEAU
José Morales Sánchez. Director de la XIV BEAU / Director of the 14th BEAU
Arturo Franco Díaz. Comisario de la XI BIAU / Curator of the 11th BIAU
María Dolores Sánchez Moya
Francisco Montero Fernández
E x p o s i c i o n e s� y� c o m i s a r i a d o� S a r a� d e� G i l e s� D u b o i s
E x h i b i t i o n s� a n d� c u r at o r s h i p J o s é � M o r a l e s� S á n c h e z

C at á l o g o F u n d a c i ó n� A r q u i a ,� e d i c i ó n� /� e d i t i o n
C at a l o g u e g r á f i c a� f u t u r a ,� d i s e ñ o � /� d e s i g n
Q !� e s t u d i o ,� t r a d u c c i ó n� y� r e v i s i ó n � d e � t e x t o s � /� t r a n s l at i o n s� a n d� r e v i s i n g � t e x t

S i t i o � w e b� /� W e b� S i t e w w w. b i e n a l e s d e a r q u i t e c t u r a . e s

P re n s a p re n s a @ b i e n a l e s d e a rq u i t e ct u ra . e s
P re s s P at i � N ú ñ e z .� E s t u d i o� d e� C o m u n i c a c i ó n

Ag rad e c i m i e n to s L a u r e a n o� M at a s� Tr e n a s .� C o n s ej o � S u p e r i o r� d e  l o s� C o l e g i o s� d e  A r q u i t e c t o s� d e  E s p a ñ a
Ac k n o w l e d g m e n ts H i g h e r� C o u n c i l� o f� S p a n i s h� A r c h i t e c t s ’� G u i l d s�
G e r a r d o� G a r c ía - Ve n t o s a� L ó p e z .� F u n d a c i ó n� A r q u i a� /� A r q u i a� Fo u n d at i o n
E d u a r d o� A r a g o n e s e s� D o m ín g u e z . � M i n i s t e r i o � d e � Fo m e n t o � /� M i n i s t ry� o f� D e v e l o p m e n t
S a r a� L e ó n� Ve l a s c o .� M i n i s t e r i o � d e � Fo m e n t o� /� M i n i s t ry� o f� D e v e l o p m e n t
A m ay a� S á e n z� S a n z . � M i n i s t e r i o � d e � Fo m e n t o� /� M i n i s t ry� o f� D e v e l o p m e n t

P at r o c i n i o Av i n t i a
S p o n s o rs h i p K NAU F
Exposiciones XIV BEAU Exposición general Main Exhibition
14th BEAU Exhibitions
Comisarios Curators
Sara de Giles Dubois
José Morales Sánchez

Colaboradores Collaborators
Manuel Jesús Píriz
María de Lara
Alessandra Azzaro
Serafino Ruffo
Valeria la Carruba
Allesia Panella

Empresas colaboradoras Partners

KNAUF (Pabellón interior Interior pavilion)
Carpa 10 (Instalación de carpa Tent installation)
Prodisa Comunicación (Diseño y montaje audiovisual
Audiovisual design and installation)
GMetal (Fabricación de expositores Production of displays)
GloboTur (Globo cautivo Captive balloon)

Exposición Fotografía Photography Exhibition

Comisarios Curators
Elena Morón
Jesús Marina

Empresas colaboradoras Partners

Clorofila Digital
Movol Color Digital
(Impresión Printing)

Exposición «Documentos (Por Venir) » “Documents (To Come) ” Exhibition

Comisarios Curators
Guillermo Fernández Abascal
Jacobo García-Germán
Con / With Raquel Diaz de la Campa y / and Manuel del Rio

Colaboradores Ayuntamiento de Santander

Collaborators UIMP
COACAN
Centro Botín
La reciente Declaración de Davos firmada el 22 de enero
de 2018 por la Conferencia de ministros de Cultura
europeos, reivindica un entorno construido de calidad, como
aquél que fomenta activamente la cohesión social, garantiza
la sostenibilidad medioambiental y contribuye a la salud y al
bienestar de todas las personas. No hay mejor descripción
de los principios que enarbola esta XIV edición de la Bienal
Española de Arquitectura y Urbanismo.
Este año de manera especial, la Bienal quiere acercar
la arquitectura y el urbanismo al ciudadano, lejos
de considerarla como una oportunidad endogámica
profesional, y muestra la arquitectura como esa disciplina
artística que pretende, paradójicamente, facilitar la vida a
las personas. Es un objetivo prioritario para el Ministerio
de Fomento que el ciudadano pueda ver en la arquitectura,
no solo un bien necesario para todos, sino un arte más
cercano, accesible, pero que al mismo tiempo es capaz de
ofrecer algo más que un espacio digno para la vida: un lugar
para habitar, disfrutar y compartir; un espacio amable para
las personas y la ciudad.
Más habitar, más humanizar es el lema propuesto por los
comisarios, los arquitectos Sara de Giles y José Morales,
que acercará a los ciudadanos el avance de la arquitectura
en los dos últimos años, en pro de una ciudad más
cercana a sus habitantes, más firme en sus respuestas
hacia las necesidades de nuestra sociedad: sostenibilidad,
tecnología, habitabilidad, complicidad, espacio de relación,
espacio de sociabilidad y microeconomía. Una sociedad
avanzada, orgullosa de una arquitectura que, por su
excelencia, ha traspasado nuestras fronteras para ser
valorada y respetada en otros continentes.
Los comisarios de esta XIV Bienal han entendido y querido
avanzar en este camino, haciendo evidente la necesidad de
que también la arquitectura recupere la calle. Un pabellón
transparente en el espacio de la ciudad, una exposición
más que nunca abierta al público, que se disuelva en la vida
cotidiana, que sea un acontecimiento de la vida cotidiana.
Y en él se recoge un gran número de experiencias, a
través del panorama de obras, productos innovadores,
publicaciones o artículos de investigación, que son un fiel
reflejo de las exigencias que la sociedad contemporánea
The recent Davos Declaration signed on 22 January 2018
by the Conference of European Ministers of Culture calls
for a quality built environment that actively fosters social
cohesion, ensures environmental stability and contributes
to the health and well-being of all persons. There is no
better description of the principles brandished in this 14th
Spanish Architecture and Urbanism Biennial.
This year especially, the Biennial aims to depart its
consideration as an endogamous professional opportunity
and bring architecture and urbanism closer to citizens
to show architecture as an artistic discipline that
paradoxically intends to facilitate people’s lives. For the
Ministry of Public Works, a priority objective is for citizens
to see in architecture not only as necessary good for all
but also as art that, while close at hand and accessible,
can offer something more than a dignified space to live:
a place to inhabit, enjoy and share, a gracious space for
both the city and its individuals.
Under the slogan More living, more human put forward by
the curators, architects Sara de Giles and José Morales,
citizens will perceive progress made in architecture
over the last two years towards cities that are closer
to their inhabitants, firmer in their responses to our
society’s needs: sustainability, technology, inhabitability,
complicity, and spaces to mingle and socialize and
for the microeconomy. An advanced society, proud of
architecture that, thanks to its excellence, has gone
beyond our borders to be valued and respected on other
continents.
The curators of this 14th Biennial have understood this
and resolved to progress along that path. Through a
transparent pavilion within the city, an exhibition open to
the public like never before, blending into everyday life to
become an everyday life event, they have brought to the
fore the need for architecture to take back the streets.
The exhibition compiles a great deal of experiences
through an overview of works, innovative products,
publications and research articles, all the faithful
reflection of the demands contemporary society places
on us. It is a mirror in which to question architecture’s
very important role as a social and/or cultural good that
nos plantea; un espejo en el que preguntarse sobre el
papel tan importante que tiene la arquitectura como un of living.
bien social, cultural, y de progreso, bajo el denominador
común del habitar.
Vaya nuestro sincero agradecimiento y felicitación a los
comisarios de la Bienal, al Coordinador General de las
Bienales, al comité científico, al jurado que ha tenido la
difícil tarea de seleccionar y premiar, y por supuesto a
todos los profesionales que han participado y han hecho
posible esta nueva edición. Y finalmente, a las instituciones
que hacen realidad una vez más este evento: el Consejo
Superior de Colegios de Arquitectos de España, el Colegio
Oficial de Arquitectos de Cantabria, el Ayuntamiento de
Santander, la Fundación Arquia, la Universidad Internacional
Menéndez Pelayo y la Fundación Botín.
Más habitar, más humanizar, es nuestra responsabilidad, More living, more human is our responsibility, our legacy
y nuestro legado de futuro.
José Luis Ábalos
Ministro de Fomento
embodies progress, all under the common denominator
I would like to express our sincere appreciation and
congratulations to the Biennial’s curators, to the General
Biennial Coordinator, to the scientific committee, to the
jury that faced the hard task of selecting and awarding,
and of course to all of the professionals who participated
and made this BEAU possible. And finally, to those
institutions that made this event materialise: Spain’s
Higher Council of Spanish Architects’ Guilds (Consejo
Superior de Colegios de Arquitectos de España), the
Cantabria Official Architects’ Association (Colegio Oficial
de Arquitectos de Cantabria), the Santander City Council,
the Arquia Foundation, the Menéndez Pelayo International
University and the Botín Foundation.
for the future.
José Luis Ábalos
Ministry of Development
XIV Bienal 54
Residencia para mayores y centro de día
Española en Aldeamayor de San Martín, Valladolid
Óscar Miguel Ares Álvarez
de Arquitectura 64
y Urbanismo Reforma de un ático en Barcelona
[Arquitectura-G]
Jonathan Arnabat, Jordi Ayala-Bril, Aitor Fuentes,
Igor Urdampilleta
14th Spanish 74
Architecture Le Jardin Niel, Toulouse
Miquel Batlle, Michele Orliac
and Urbanism
84
Biennial Centro médico psicopedagógico de Osona
[Comas-Pont arquitectes]
Jordi Comas Mora, Anna Pont Armengol

94
Rehabilitación de la Casa Vicens
[Martínez Lapeña – Torres Arquitectos]
José Antonio Martínez Lapeña, Elías Torres Tur
12 [Daw Office Architecture]
David García Martínez
Presentación
Presentation
Francisco Mangado 104
Coordinador General de Bienales Recuperación del acceso al castillo de Jorba
Main Coordinator of Biennials Carles Enrich Giménez

16 114
Más habitar, más humanizar Desert City
More Living, More Human Jacobo Garcia-Germán
Sara de Giles Dubois
José Morales Sánchez
Directores de la XIV BEAU 124
14th BEAU Directors Reforma de planta basamental
en el Banco de España
[Paredes Pedrosa Arquitectos]
Ángela García de Paredes, Ignacio G. Pedrosa
24
Panorama de obras 134
Oficinas para la Consejería de Fomento y Vivienda
Works Overview en la calle Picasso
[Cruz y Ortiz Arquitectos]
Acta de las reuniones del jurado Antonio Cruz Villalón, Antonio Ortiz García
Minutes of the Jury’s Meetings

Premiados 144
Prizewinners Habitar la fachada: vivienda colectiva en Ripagaina
Javier Larraz Andía
34
Estrategia de Desarrollo Urbano ‘Hábitat Saludable’ 154
[Estudio MMASA] Dos casas de corcho
Luciano González Alfaya, Patricia Muñiz Núñez Emiliano López Matas, Mónica Rivera

44
Calle Plaza
Turó de la Rovira, Barcelona
[bosch.capdeferro arquitectura]
Ramon Bosch i Pagès, Elisabet Capdeferro i Pla
164
110 Rooms: edificio de viviendas en la calle Provença
[MAIO]
Maria Charneco Llanos / Alfredo Lérida Horta
Guillermo López Ibáñez / Anna Puigjaner Barberà
174 268
Escuela en Orsonnens Mies Missing Materiality
[TEd’A arquitectes] Anna & Eugeni Bach
Jaume Mayol Amengual / Irene Pérez Piferrer
[Rapin Saiz architectes]
Vincent Rapin / María Saiz
272
Tres estaciones de Metro L9, Barcelona
Garcés - De Seta - Bonet Arquitectes
184
Archivo Histórico del Estado de Oaxaca
Ignacio Mendaro Corsini
276
Restauración de la Torre des Pi des Català
Marià Castelló Martínez
194
Ágora 280
Edificio de servicios en la ciudad deportiva del Morrot Residencia Atria
Eduard Callís Freixas, Guillem Moliner Milhau Ferran Grau Valldosera, Nuria Casais Pérez

204 284
Departamento de Radio y Televisión Centro deportivo Es Puig D’en Valls
de la Universidad de Silesia [MCEA | Arquitectura]
[BAAS arquitectura] Jordi Badia Rodríguez Manuel Costoya Carro
[Grupa 5 Architekci] Rafal Zelent, Krzysztof Mycielski
[Maleccy Biuro Projektowe] Wojciech Małecki 288
Casa Mirasierra
214 Ángela Juarranz Serrano + Javier de Andrés de Vicente
Re-construye La Roiba
Bueu, Pontevedra, 2014-2016 292
María Vázquez Molezún, Jesús Gallo Gutiérrez, De la plaza al campo
Pablo Olalquiaga Bescós Jaume Farreny, Maite Sainz de la Maza

224
Life Reusing Posidonia:
14 viviendas de protección oficial en Sant Ferran
Carles Oliver Barceló, Antonio Martín Procopio,
Joaquín Moyá Costa, Alfonso Reina Ferragut,
M.ª Antonia Garcías Roig, Arquitectos del Instituto Balear
de la Vivienda
234
Estación de Metro Alcázar Genil, Granada
Antonio Jiménez Torrecillas
244
Ampliación de la Universidad Alioune Diop
Javier Pérez Uribarri, Federico Pardos Auber
296
Centro internacional de arte contemporáneo
y hotel en el castillo de Sant Julià de Ramis
Fuses-Viader Arquitectes
300
Casa IV
[MESURA]
Benjamín Iborra Wicksteed, Jordi Espinet Roma,
Carlos Dimas Carmona, Marcos Parera, Jaime Font Furest
304
Pabellones de vigilancia para Bienes
de Interés Cultural en Castilla y León
Enrique Jerez, Koldo F. Gaztelu

254 308
Casa 1413 Centro Nacional de Referencia de Formación
[Harquitectes] en materia de rehabilitación
de la Fundación Laboral de la Construcción
David Lorente Ibáñez, Josep Ricart Ulldemolins,
Víctor López Cotelo, Ángel Panero Pardo
Xavier Ros Majó, Roger Tudó Galí

312
Finalistas Piscinas en la Laguna de Monte do Gozo
Finalists Óscar López Alba

264 316
Ponteledesma Sede corporativa de Ibenergi
Rehabilitación de puente medieval [Taller Abierto]
[abaloalonso arquitectos] Nacho Román Santiago, Julio Rodríguez Pareja,
Elizabeth Abalo Díaz, Gonzalo Alonso Núñez Daniel Martínez Díaz
320 382
CaixaForum Sevilla II Muestra de investigación en arquitectura
Guillermo Vázquez Consuegra
y urbanismo: producto y publicaciones
324 2nd Exhibition of Research
Celosía de memoria in Architecture and Urban Planning:
Carmen Moreno Álvarez Products and Publications

328
Urbanización de la nueva plaza del Pallol
Manel Bosch Aragó, Montserrat Nogués Teixidor 412
II Muestra de investigación en arquitectura
332 y urbanismo: artículos de investigación
Casa Calders
Joan Ramon Pascuets 2nd Exhibition of Research
in Architecture and Urban Planning:
336 Research Articles
Casa en el Maigmó
Alfredo Payá Benedito

340 428
Palacio de Justicia de La Rioja VII Muestra Proyecto Fin de Carrera
[Pesquera Ulargui arquitectos] 7th Exhibition of End-of-Course Project
Eduardo Pesquera González, Jesús Ulargui Agurruza

344
La Rectoría de Godmar 454
[puig · mir] Carles Puig Soler, Maria Antònia Mir Moragues Exposición XIV BEAU
XIV BEAU Exhibition
348 Sara de Giles Dubois
Plan de usos Ciutat Vella
José Morales Sánchez
300.000 km/s
Mar Santamaría Varas, Pablo Martínez Díez

352
A hombros de Gigantes. Recorrido de subida
a las cubiertas de la catedral de Málaga
Juan Manuel Sánchez La Chica, Gabriel Ruiz Cabrero,
Adolfo de la Torre Prieto

356
Santa María de Vilanova de la Barca
Roger Such, Leticia Soriano, Carles Serrano, Laia Renalias

360
Rehabilitación y ampliación de los Talleres Gon-Gar
[NUA arquitectures]
Ferran Tiñena Guiamet, Arnau Tiñena Ramos, Maria Rius Ruiz

364
8 viviendas experimentales en el Realejo
Elisa Valero Ramos

368
Casa Retina
Arnau Vergés

372
Obras seleccionadas
Selected Works
Presentación
Presentation
Francisco Mangado
Coordinador General de Bienales
Main Coordinator of Biennials
Las transformaciones en la manera de ejercer
la arquitectura en España parece que han venido para
quedarse. Parece claro y evidente que el retorno a tiempos
pasados resulta cada vez más propio de actitudes teñidas
de añoranza inútil. El contenido de la Bienal Española
de Arquitectura y Urbanismo 2018, representada en
los proyectos que figuran en este catálogo, no difiere
demasiado del de la pasada edición. Los tiempos
de la arquitectura son largos y ya solo desde esta
perspectiva sería fácil de entender la citada continuidad.
Pero no nos basta esta reflexión, por otra parte obvia,
en la medida que no da cuenta de lo específico del
momento. La realidad es que las transformaciones
que largamente se han ido fraguando en nuestro país
en relación al ejercicio de la disciplina de la arquitectura,
transformaciones que podían haberse previsto con tan
solo atender a los países de nuestro entorno inmediato
cuyo desarrollo infraestructural, social y cultural había
tenido lugar mucho antes, han venido para quedarse y más
nos valdría tenerlas en cuenta si queremos reorientar
la transición hacia una nueva manera de entender
y estructurar el ejercicio de la arquitectura. Manera que
quizás podemos intuir pero que todavía no articulamos
en términos prácticos especialmente si cuando nos
resistimos a perder aquellos «valores esenciales» que,
a pesar de cambios y crisis, todavía pueden explicar esa
manera propia de la arquitectura española.
Los proyectos presentados en esta edición de la Bienal
Española de Arquitectura y Urbanismo suponen, tal y
como ya indicaba, una indudable continuidad con los que
representaban a la bienal anterior. Como en aquélla, se
puede distinguir en ellos muchos y muy característicos
de los puntos e intereses comunes heredados de
aquellos «abuelos» que, lidiando con la escasez, supieron
lograr la virtud de una modernidad optimista, especial,
cercana a lo específico y al contexto en el que se movían.
Una arquitectura que entre heroica y humilde generó
una arquitectura de gran calidad que aún hoy sirve de
referencia en sus principios y actitudes.
12 XIV BEAU
The transformations that have in recent times taken place
in Spanish architectural practice seem to be here to stay.
It seems clear that the desire for a return to olden times is
increasingly tainted with attitudes of useless nostalgia. The
content of the 2018 Spanish Architecture and Ubanism
Biennial, represented by the projects featured in this catalog,
does not differ much from that of the last time around. The
time frames of architecture are long, and from this angle alone
it is easy to understand such continuity. But this reflection,
which in any case is self-evident, will not do. It does not
take into account the specificity of the moment. The fact is
that the transformations that have gradually unfolded in our
country in terms of how the architectural discipline is practiced
—transformations which could have been foreseen by simply
observing countries immediately surrounding us whose
infrastructural, social, and cultural development is always
ahead of ours—are here to stay, and we should keep them in
mind if we want to reorient our transition towards a new way
of understanding and structuring the practice of architecture.
Though we can perhaps sense this new way of thinking
of architectural practice, we are still unable to express it in
practical terms, especially as we are as yet unwilling to drop
those “essential values” that, in spite of changes and crises,
continue to be in the nature of Spanish architecture.
As I was saying, the projects presented in this cycle of
the Spanish Architecture and Urbanism Biennial are in clear
continuity with those presented in the previous biennial.
As two years ago, we can distinguish many of the common
points and interests that are the legacy of elders who, in
dealing with scarcity, managed to give form to the virtues
of a modernity that was optimistic, special, and attentive to
the specific conditions and contexts in which they moved.
The result was an architecture that was at once heroic and
humble, of great quality, which today remains a benchmark
in its principles and attitudes.
We are talking about constructions—those of this
biennial—which, as usual, excel in their attention
to the design process.
Hablamos de construcciones, los de la presente edición,
que como ya viene ocurriendo destacan por su cuidada
atención al proceso en la medida que este deviene en el
recurso más cercano del proyecto. De obras que denotan
un ajustado juicio y proporción entre objetivo y medios
escasos, con una atención a lo propio y a los procesos
constructivos cercanos y, desde luego, que destacan
por un constante manejo instrumental de categorías
como el espacio y la luz siempre recursos inevitables
para conseguir la bondad arquitectónica. Pertenecen
en su mayoría al ámbito privado constatando con ello
la escasa participación de las distintas administraciones
públicas, antaño las grandes promotoras de la arquitectura.
Son proyectos de reducido programa abundando entre ellos
la transformación, recuperación y reforma de preexistencias
en coherencia con una realidad cuyos escasos recursos
económicos se orientan hacia el mantenimiento y reciclado
de un patrimonio entendido de manera extensa y que
prescinde del calificativo histórico para asumir, simplemente,
el de ser utilizable. El patrimonio ya no es aristocrático
o al menos no todo lo es sino que se democratiza y recicla
en la medida que los juicios de valor se ven sustituidos por
los más asépticos y pragmáticos, menos emocionantes
y sugerentes, conclusiones derivadas del análisis
puramente económico y posibilista.
Llama la atención y merece una reflexión la falta de
referentes en vivienda colectiva –solo un proyecto adquiere
la condición de premiado–. Ello es significativo en un
momento en el que la mayor parte de la construcción en
España se desarrolla preferentemente con este programa.
Igualmente si tenemos en cuenta que en ediciones
pasadas de la Bienal un buen número de los proyectos
elegidos eran construcciones de vivienda colectiva, eso
sí de naturaleza social y promotor público. Parece que
puede concluirse que el sector privado que actualmente
es prácticamente el único operador y promotor de todas
las viviendas que se están construyendo en nuestro
país y, probablemente muchos arquitectos, no hemos
sabido encontrar lugares comunes, acuerdos, a partir de
Works that show good judgment and good balance
between objective and scarce means, with close attention
to local resources and building processes, and which
are noteworthy in their constant handling of tools like
space and light, fundamental to the attainment of good
architecture. Most of the buildings are private property;
so participation of public administrations, formerly big
developers in Spain, is at a low. The projects in this
biennial have smaller programs, but they are strong on
transformation, restoration, and renovation of preexisting
constructions, in coherence with a reality of scarce
economic resources that shifts projects towards the
maintenance and recycling of our heritage. Heritage, that
is, conceived in broad terms, meaning not necessarily
historical, but simply usable. Heritage is no longer
aristocratic, or at least not all heritage is aristocratic.
Heritage is democratized and recycled in the sense that
old value assessments give way to criteria which are more
aseptic and pragmatic, less emotional and evocative,
more geared towards results derived from purely economic
and feasibility-oriented analyses.
The lack of references in collective housing is striking
and worth a thought; only one mass housing project has
been awarded. This is significant at a time when most of
the construction going on in Spain is precisely in the area
of collective housing, and also considering that in previous
biennials a good number of the selected works were
apartment buildings, and were social, public projects.
Right now, then, in Spain, it seems that the private sector
is practically the only developer and operator of collective
housing projects, and perhaps many of us architects
have failed to find common ground and forge agreements
by which to generate architecture of quality, of the kind
produced in countries where private developers are more
open, less subjected to ‘commercial biases’—biases
anchored in doing “the usual,” out of phase even for clients
themselves. As I see it, this situation just keeps abounding,
painting a difficult picture for the future practice
of architecture.
Presentación 13
los cuales sea posible generar arquitectura de calidad
tal y como se produce en otros países cercanos en los
que la promoción privada es más abierta y está menos
condicionada por «prejuicios comerciales», prejuicios
habitualmente anclados en una manera de hacer, la
«de siempre», bastante desfasada incluso para aquellos
supuestos clientes destinatarios de los prejuicios. A mi
manera de ver esta realidad no hace sino abundar en un
panorama difícil para el ejercicio futuro de la arquitectura.
Sin una administración pública que ejerza su papel de
promotor activo de la calidad arquitectónica, ­–lo poco
que promueve está mayoritariamente caracterizado por
la desconsideración hacia esta calidad y por el desarrollo
de procesos en los cuales el arquitecto es considerado
un mero suministrador de servicios cuanto más baratos y
rápidos mejor independientemente de criterios de calidad–,
y sin un sector privado cualificado y moderno, –es verdad
que hay excepciones destacables–, las posibilidades
de hacer arquitectura quedan reducidas a situaciones
concretas que, aun meritorias, poco suman en el escenario
general que es la ciudad. Si a ello unimos las dificultades,
a las que ya nos referíamos, que tenemos los arquitectos
españoles para integrarnos en estructuras corporativas,
en socializarnos, por tener la sospecha, –no entro ahora
a reflexionar sobre esta cuestión que sin duda requiere
atención más detallada–, de que este proceso acabará con
lo que nos diferencia y constituye la base de una calidad
internacionalmente reconocida, es fácil concluir que el
futuro del hacer arquitectónico particularmente en España,
amén de en abierta discusión, se encuentra en una
situación que, como mínimo, produce cierto desasosiego.
En modo alguno se trata de ser pesimista, la calidad de las
obras premiadas y seleccionadas resultaría contradictoria
con esta actitud, pero si desde luego se trata de ser
consciente de una realidad que ya está aquí y de lo que
son bien conscientes nuestros alumnos. Es en ellos y en
los jóvenes arquitectos que están detrás de los trabajos
aquí seleccionados y premiados en los que pienso cuando
hago estas reflexiones, también en la confianza de que,
14 XIV BEAU
Without a public administration playing its role as an active
promoter of architectural quality (the little it promotes is
mostly characterized by processes where the architect
is seen as a mere provider of services, and the cheaper and
faster these services, the better, regardless of quality criteria),
and without a private sector that is qualified and modern
(of course there are noteworthy exceptions), the prospects
of making architecture are reduced to cases which, though
commendable, hardly count in the general panorama that
the city is. If we add here the already mentioned difficulties
that we Spanish architects experience in entering corporate
structures, in getting socialized, because of our fear of in
the process losing what differentiates us and constitutes
the basis of an internationally recognized quality (now is
not the time to reflect on this issue, which requires more
detailed attention), then it is easy to conclude that the future
of architectural practice, particularly in Spain, presents
a rather disquieting picture, to say the least.
This is not at all meant to be pessimistic. The quality
of the awarded and selected works would contradict such
an attitude. But we do want to point out a reality that
is already here, and which our students are well aware of.
It is our students and the young architects behind these
selected and awarded works that I have in mind when
I spell out these thoughts, in the knowledge that it is they
—not we who have been in this for a long time already—
who will gradually, step by step, by the trial-and-error
method indispensable to learning, who will find in this
inevitable “socialization” of architecture the road along
which to carry on the practice of our profession with clarity
and devotion to service.
Let me close with a general reflection on the Spanish
Architecture Biennial, which, by the way, is extendable
to the Ibero-American Architecture Biennial. Architecture
is not something for exquisite people or for the rich.
It is not a luxury. It is not limited to situations isolated
by circumstances or money. Neither is it the endogamic
fruit of a laboratory.
a buen seguro, va a ser ellos y no los que ya llevamos
mucho trecho recorrido los que, poco a poco, andando,
con el mecanismo prueba-error que ordena y es inevitable
para desarrollar el aprendizaje, los que encontrarán en esta
«socialización» inevitable de la arquitectura el camino para
seguir ejerciendo nuestro trabajo con calidad y con voluntad
de servicio.
Cabe, para finalizar, hacer una reflexión general sobre
la Bienal de Arquitectura Española y Urbanismo, extensible
por cierto a la bienal de Arquitectura Iberoamericana.
La arquitectura no es algo para exquisitos o para ricos.
No es un lujo que reduzca su ejercicio a situaciones
aisladas por circunstancias o por dinero. Tampoco fruto de
un laboratorio y endogámico. La arquitectura, en cuanto
que ciudad e instrumento colectivo de uso, es un derecho
en su calidad. Es preocupante ver como nuestro trabajo se
está reduciendo a ámbitos privados dejando la dimensión
pública al albur del comercio, de la producción estándar
de calidad dudosa o de planteamientos corporativos
solo movidos por una falsa eficacia. Todos hemos de
recuperar la idea de esta condición pública que es lo mismo
que la voluntad de servicio. Las bienales no pueden ser en
este sentido fiestas de arquitectos para arquitectos, sino
exponentes públicos y abiertos de lo que hacemos para
los demás. Abiertos por lo tanto a crítica y reflexión por
parte de aquellos a los que servimos. La tarea no es fácil
porque no lo es superar rancias tendencias endogámicas.
No vale decir que la «gente no está interesada». Tenemos
la obligación, si es preciso, de ser pesados en este esfuerzo
de comunicación. De lo contrario no tendría mucho sentido
el grandísimo trabajo que hay detrás de esta y otras
bienales. Arquitectos autores de proyectos, comisarios,
Ministerio de Fomento, Consejo Superior de Arquitectos,
Fundación Arquia, etc. personas e instituciones, siempre
personas, cuyo trabajo no tendría sentido sin esta voluntad
de dar a conocer a la sociedad lo que hacemos y porqué lo
hacemos.
Muchas gracias a todos.
As something pertaining to the city or as a instrument
for collective use, architecture is a right. We have cause
to worry when we see our work reduced to private spheres
and the public sphere being left to the whims of commerce,
in the hands of standardized production of dubious quality,
or at the mercy of corporate criteria driven only by a false
sense of efficiency. We must all together revive the idea
of architecture’s public dimension, which is synonymous
to devotion to service. Biennials, hence, should not be
festivals of architects for architects. They should be public
and open showcases of what we do for others. Open
also means open to criticism and reflection by those we
serve. The task ahead of us is no easy task, as it’s not
easy to  suppress old endogamic tendencies. We can’t
simply say “people aren’t interested.” It’s our duty, if
necessary, to be insistent in the effort to get the message
across. Otherwise, what would the huge amount of work
behind this biennial and others be for? Architects of the
projects, curators, Ministry of Development, Higher Council
of Spanish Architects’ Guilds, Arquia Foundation, etc.
individuals and institutions, always persons, whose efforts
would be in vain without this desire to make society aware
of what we do and why we do it.
Many thanks to all.
Presentación 15
Más habitar, más humanizar
More Living, More Human
Sara de Giles Dubois
José Morales Sánchez
Directores de la XIV BEAU
14th BEAU Directors
Más habitar en la arquitectura,
más humanizar la ciudad
La Bienal Española de Arquitectura y Urbanismo en
esta XIV convocatoria quiere poner el acento en la idea
de habitar como fundamento de la arquitectura y de la
humanización de la ciudad. Una idea que se explica no solo
por los distintos programas funcionales, sino por la calidad
y cualidad de los espacios.
Con la idea de habitar se quiere valorar los entornos, la vida
en sociedad, los espacios y la intimidad de los lugares sin
merma de la creatividad de las obras. La humanización
de la arquitectura y la ciudad se basa en la proximidad,
las escalas humanas y los espacios tanto de relación como
de intimidad.
Esta humanización no depende tanto de una economía
de fastos, sino de la adecuada relación entre las personas,
los lugares o los modos de habitar.
Al mismo tiempo, se quieren valorar las intervenciones
urbanas enfocadas a estrategias más sostenibles hacia
un crecimiento interior de nuestras ciudades, no tan
expansivas y tan depredadoras de la naturaleza como
en la época del gran auge económico. Estrategias
igualmente alternativas desde el punto de vista de la
conservación y el patrimonio que ponen en valor el tiempo
y la memoria, para hacerlos compatibles con las prácticas
de uso y de celebración cotidianas.
En definitiva, habitar en la arquitectura y humanizar la
ciudad implicaría mejorar las relaciones para el desarrollo
de la vida cotidiana.
1. Máximos y mínimos
Social, económica y culturalmente, cada época plantea
sus máximos y sus mínimos. Estas limitaciones enmarcan
en cada momento los paradigmas. No obstante, a través de
estas constricciones se gestionan las soluciones, al tiempo
16 XIV BEAU
More living in architecture,
more human cities
This 14th Spanish Architecture and Urbanism Biennial
aims to place the accent on the notion of living as what
underpins architecture and makes cities more human.
This is explained not only through the various functional
briefs, but also through the quality and the attributes
of the spaces.
Through the notion of living, the idea is to reassess
surroundings, life in society, spaces and privacy
in places without slighting creativity. Humanising
architecture and cities rests on proximity, on human
scales and spaces for both interaction and privacy alike.
This humanising does not depend so much on
sparing showiness, but rather on achieving the proper
relationship between people, places and lifestyles.
At the same time, the aim is to recognize the worth
of urban intervention focusing on the most sustainable
strategies so that our cities can grow from within.
They should not be sprawling predators of nature as
they were during the economic boom. These strategies
are also alternative from conservation and heritage
standpoint attaching value to time and memory to
achieve compatibility with everyday practice.
In short, living in architecture and making cities more
human involves improving interaction in the leading
of everyday lives.
1. Maximum and minimum
Socially, economically and culturally, each time has its
maximum and minimum parameters. These constraints
frame the paradigm of each time. Yet with these very
constraints, solutions are managed and issues are
broadened, making for the keys to broadening culture.
Architecture and issues related to the city are raised
through these constraints.
que se amplían las preguntas; son claves que ensanchan
la cultura. La arquitectura y las cuestiones sobre la ciudad
se plantean a través de estas restricciones. Sin la asunción
de estas cortapisas, los planteamientos arquitectónicos,
urbanos o los que afectan al territorio y el paisaje carecen
de encuadre.
Las circunstancias que atravesamos, desde el punto de
vista cultural, económico y social, se enmarcan aún en los
tiempos de la escasez de la crisis.
Nuestro momento, el reciente, y el que aún estamos
atravesando corresponden a mínimos en oferta de
arquitecturas públicas. Por el contrario, se han dado
máximos al lograr extraer soluciones con la estrechez
de recursos económicos disponibles tanto en el ámbito
público como en el privado. Este tiempo ha sido, a la vez, de
renuncias y de mínimos en cuanto a sus excesos formales,
pero ha alcanzado máximos al ajustar las relaciones entre
los entornos domésticos, de la ciudad o entre las personas.
En esta Bienal hemos querido poner el acento sobre
algunas de las bases de la arquitectura: habitar y humanizar
los espacios, para fomentar las relaciones entre los sujetos.
Humanizar los lugares, ya sean éstos espacios domésticos
o públicos, urbanos o rurales. Habitar y humanizar son dos
caras de la misma moneda.
La arquitectura, la gestión de las obras y los procesos
administrativos requieren de tiempo. El tiempo de la
arquitectura es un tiempo largo, que se juega en poco
espacio, pero cuyo objetivo principal es proponer y dotar
adecuadamente a los lugares, tanto para el desarrollo de las
actividades privadas como públicas.
Habitar es dejar huella. Habitar es un verbo que describe
acciones; en definitiva, tiene que ver con la vida. Humanizar
relaciona fundamentalmente espacios y cuerpos.
La austeridad ha obligado a precisar estas consideraciones.
Without them, there would be nothing to provide a
framework for architecture, city or land use planning or
landscaping.
Culturally, economically and socially, our times are still
marked by the scarcity of the crisis.
These recent times are times of minimums in publicly
promoted architecture. Yet a maximum has been
achieved by making the most of the scarce resources
available not only in the public but also in the private
sector. These have been times of minimising formal
excess, yet maximising the relationship between
household surroundings, the city, and individuals.
In this Biennial we have attempted to place the accent
on the underpinnings of architecture, that is, living and
humanising spaces to foster mingling. Humanising
places, be they domestic or public, urban or rural. Living
and humanising are two sides of the same coin.
Architecture, managing works and administrative
processes requires time. In architecture, time is lengthy
and comes in a small space, but its main objective is to
design and properly endow places for both private and
public activities.
To live is to leave a mark. To live is a verb that describes
actions. In short, it has to do with life. To humanise is to
relate spaces to bodies.
Austerity has obliged us to make this explicit.
This 14th Spanish Architecture and Urbanism Biennial
has brought together more than three hundred works.
The previously described conditions and issues raised
are reflected in most of the works on display.
2. From home to city
One of the objectives of this biennial is focused on the
city understood as the framework for the activity of
Más habitar, más humanizar 17
Esta convocatoria de la XIV Bienal Española de
Arquitectura y Urbanismo ha reunido más de trescientas
obras. Las condiciones anteriormente descritas y las
preguntas que hemos querido plantear se reflejan en la
mayoría de los trabajos presentados.
2. Entre la casa y la ciudad
Uno de los objetivos de esta Bienal se centra en la ciudad,
entendida como marco de la actividad del habitar. Los
escasos proyectos urbanos presentados no ambicionan
provocar grandes transformaciones, que serían irrealizables
en los tiempos de crisis. No se trata de proponer
alteraciones o diseños que acaben en el corto espacio
del papel o de la ciudad dibujada. Por el contrario, son
propuestas que rastrean actitudes entre los ciudadanos y
las economías urbanas. Aspiran a equilibrar mecanismos a
través de la movilidad, los comportamientos sociales y sus
incidencias en la economía urbana. Se centran en rastrear
prácticas ciudadanas y escenas cotidianas en aras de un
equilibrio espacial y humano. Con ello, se pretende fomentar
las relaciones entre los ciudadanos, con la intención de
hacerlas más sostenibles y saludables. En estos casos se
trata de apostar por la sostenibilidad en sus tres ámbitos:
ecológico, social-económico y cultural.
Las propuestas sobre el futuro de las ciudades se centran
en un equilibrio que parte del estudio de la vida cotidiana,
de los espacios comunes y de la memoria de los lugares
urbanos.
Por otro lado, son de destacar las intenciones urbanas que
parten del estudio del espacio doméstico. Se requiere de
esta manera que el espacio urbano esté en relación con
la casa o con la residencia colectiva. Con ello se fomentan
espacios amables, lugares que pertenecen tanto a la
vivienda como al espacio de la ciudad. Espacios con otro
ritmo y con otros sonidos, tendentes a fomentar la reunión,
el intercambio generacional y los acontecimientos de la vida
cotidiana. Son realizaciones que harán crecer la memoria
18 XIV BEAU
living. The very few urban planning designs on display
do not purport to trigger major transformation, which
would not be realisable in times of crisis. They do not
put forward modifications or ultimately short-lived
designs of drawings of cities on paper. Contrarily,
they pore over citizens’ attitudes and urban economies.
They purport to balance out mechanisms through
mobility, social behaviour and their impact on urban
economy. They focus on poring over citizens’ habits
and every day scenes to achieve spatial and human
harmony. And in doing so, they aim to foster a mingling
of citizens to make cities more healthy and sustainable.
Here, sustainability is envisaged in ecological, socio-
economic and cultural terms.
The designs for the future of cities focus on a balance
based on a study of everyday life, of shared spaces,
and of the memory of urban places.
Also to be highlighted are urban intentions based
on the study of domestic space. Here, urban space
must be related to the home or apartment to foster
coziness belonging to both the dwelling itself and the
city. The pace is different and the sounds are different
and tend to foster mingling, contact between people
of different generations, and everyday life. The projects
will enhance memory through day-to-day events in the
city, at home, or in one’s room.
In parallel, some public buildings are transformed into
places, gateways, welcoming areas for those of all
ages from all walks of life.
3. Mingling, time
Architectural designs take longer than other creative
processes. Their building and even their management
is long and slow. This pace has ultimately impacted
the initial processes in projects and, as a result, has
impacted the built works themselves. These works put
forward the notion of living as an ecosystem, that is,
urbana a través de los acontecimientos del día a día en la
ciudad, en la casa o en la estancia doméstica.
En paralelo, algunos edificios públicos se transforman en
lugares, puertas, sitios de acogida para todas las edades an unusual collage, is reflected over the time span
y públicos.
3. Encuentros, tiempos
Los tiempos del proyecto arquitectónico tienen otras
medidas, distintas a la de otros procesos creativos. La
realización ejecutiva e incluso las gestiones son largas
y lentas. Esta lentitud ha acabado influyendo en los
procesos iniciales de los proyectos y, como consecuencia,
en las propias realizaciones. Son obras que plantean la
idea del habitar como ecosistema, es decir, la obra se
llega a concebir como el fraguado de muchos tiempos y
naturalezas diversas. Reutilizan materiales que la propia
naturaleza procesa y que la arquitectura recoge. La frescura
de las propuestas, casi a modo de inusual collage, se refleja
en el tiempo largo que caracteriza a estos proyectos, que
quedarán concluidos con el paso de los días y los años.
De esta manera, ecosistema y ciclo natural se incorporan
a la arquitectura.
La arquitectura como espacio es el tablero de juego de
pasados y de presentes. Algunas obras son el fiel reflejo de
la coincidencia de estos tiempos, resuelven la confluencia
entre la acelerada vida cotidiana y la memoria del pasado.
Humanizar los espacios tiene que ver con dar cabida a
estos encuentros. Pero, de nuevo, el proyecto saca partido
de lugares inesperados para compatibilizar el tiempo
frenético del día a día y la demora de los sujetos.
Proyectos a veces casi geológicos, estaciones de metro
subterráneas, parques que logran seducir al visitante
a través de encuentros inesperados entre naturaleza y
materia, memoria y acontecimientos cotidianos. En la
presente convocatoria este es uno de los temas de base y
así se han manifestado a través de obras emblemáticas.
the work is conceived as the materialization of many
different times and natures. Materials are reused
that nature itself processes and architecture then
harvests. The freshness of the proposals, almost like
that characterises these projects concluded over
the course of days and years. This is how ecosystems
and natural cycles are incorporated in architecture.
Insofar as space, architecture is the chessboard of
times past and present. Some works faithfully reflect
the overlapping of these times and reconcile the
concurrence of frenzied daily life and the memory
of the past. Humanising space involves letting this
happen. Yet once again, the designs maximise on
unexpected places to reconcile frenzied daily paces
with relaxation.
Some designs are virtually geological: underground
metro stations, parks that lure visitors through
unexpected mingling of nature and matter, memory
and every-day events. This is one of the basic themes
in this year’s Biennial and it has been manifested
through emblematic works. The designs show
their ability to meld time, memory and every-day
experiences.
4. Second lives
This 14th Biennial brings together works built in
buildings and in heritage surroundings. The designs
were to show ambits that could activate and be
inhabited. Refurbishing and intervening in heritage
plays an important role in summoning lives, memory
and spaces. This type of intervention shows the
‘second lives’ of architecture as it is able to merge past
and present. In a certain way, intervening in heritage
means enhancing it, augmenting it, making it available
today. In these works, contrast, adjustment of times and
materiality are superimposed on the specific measured
exercise of geometries of the past.
Más habitar, más humanizar 19
El proyecto expone la capacidad para solapar tiempo,
memoria y experiencia cotidiana.
4. Segundas vidas
La XIV Bienal recoge las obras realizadas en
edificios y entornos patrimoniales. Los proyectos
debían mostrar ámbitos con capacidad para activar
el habitar. La rehabilitación y la intervención en el
patrimonio tiene un papel importante para convocar
vidas, memoria y espacios. Este tipo de intervención
muestra las ‘segundas vidas’ de la arquitectura, al tener
la posibilidad de hacer coincidir pasado y presente.
En cierto modo, intervenir en el patrimonio supone
incrementarlo, aumentarlo, hacerlo disponible hoy.
Son obras en las que el contraste, el ajuste de tiempos
y de materialidades se superponen al ejercicio preciso y
medido de las geometrías del pasado. Los lenguajes
que adquieren estas materialidades se funden en
los espacios. El proyecto forma parte del engranaje
de la cultura del habitar, así como manifiestan las
continuidades y las discontinuidades entre espacio
y tiempo. Intervenciones en las que el acierto consiste
en colocar cada decisión de proyecto en su lugar.
En definitiva, obras que no solo celebran el tiempo, sino
que introducen los acontecimientos de la vida diaria en
el interior del pasado. El paisaje patrimonial es fruto de
un cruce de realidades, acuerdos y desacuerdos entre
materiales y espacios. Pero, al mismo tiempo, intervenir
en el patrimonio es hacerlo disponible para el presente
a través de un ejercicio de activación de la memoria,
superpuesta a los acontecimientos de la vida cotidiana.
5. El espacio dúctil, «todo en uno»
El papel social, de servicio y de concurrencia entre las
gentes que deben asumir los edificios públicos es uno
de los grandes asuntos que ha de resolver el arquitecto.
Espacios y arquitecturas destinadas a la coincidencia y a
la complicidad, compatibles con el papel funcional al que
están destinados.
20 XIV BEAU
As continuity and discontinuities between space
and time show, the design becomes a cog in
the machinery of the culture of inhabiting. These
are interventions where each design decision
is skilfully put in its place. In short, these works
do not merely celebrate time, they introduce the events
in the daily life within the past. Heritage landscapes
are the fruit of a melding of realities, agreements and
disagreements between materials and space. Yet
at the same time, to intervene in heritage is to make it
available for the present thanks to a memory activating
exercise superimposed on the events of daily life.
5. Ductile space, “all in one”
One of the major issues that architects must resolve
is public buildings’ social, service and competition
role. These spaces and architecture are destined for
mingling and complicity that must dovetail with the
functional role that they are to play.
Insofar as architecture is concerned, thought lent to
the best support to foster human relations is one of
the most pertinent subjects for carrying out many
every-day activities. The role played by these works
in activating urban spaces and places has enriched
designs. The supports have been endowed with
intentions that come to overlap with those that are
merely functional, and once could even say that indoor
and outdoor spaces are also superimposed.
The notion of inhabiting is not only tied to specific
briefs. It seems to acquire a patent physical dimension
in housing, in the home and in the workplace. Designing
these spaces or briefs fosters what we could call “a
geography of every-day activities”. In a certain sense,
this spatial geography of activities translates into
the ductility of the shapes acquired by the floors of
the buildings. The adaptability of space, which does
not necessarily depend on the geometry, reflects the
relationship between spaces and rooms.
En lo que se refiere a las arquitecturas, la reflexión acerca
del soporte para fomentar las relaciones humanas es
uno de los temas más relevantes para el desarrollo de
muchas de las actividades cotidianas. El papel que tienen
estas obras para activar espacios y lugares urbanos ha
enriquecido los proyectos. Los soportes se han dotado
de intenciones que se superponen con los meramente
funcionales. Se podría decir que se han superpuesto los
espacios interiores con los espacios exteriores.
La idea de habitar no se restringe solo a programas
determinados; parece que adquiere un reflejo físico
evidente en la vivienda, en la casa o en los lugares de
trabajo. El proyecto de estos espacios o programas
genera o favorece lo que podríamos denominar «una
geografía de las actividades cotidianas». En cierta manera,
esta geografía espacial de actividades se traduce en la
ductilidad de las formas que adquieren las plantas de los
edificios. La adaptabilidad del espacio, que no depende
necesariamente de la geometría, refleja las relaciones
entre espacios y estancias. La versatilidad de los mismos
enriquece la relación entre los sujetos y el desenvolvimiento
de la vida cotidiana. Algunos de los proyectos de
vivienda colectiva engrandecen las posibilidades de uso
o de destino de los espacios domésticos. No se trata
únicamente de espacios flexibles; es la vida en el interior
de estas viviendas la que ensancha las posibilidades de los
espacios interiores, a la vez que engrandece su relación
con la ciudad y el entorno. Estas mismas circunstancias
incrementan las posibilidades de uso interno y de
relaciones existentes en aquellos edificios destinados a las
administraciones o a lugares de trabajo.
Por otro lado, esta Bienal también quería recoger las
intervenciones que rescatan la memoria del habitar. Son
obras que manifiestan la materialidad de la arquitectura
en relación con su uso cotidiano. Se trata de reflexiones
proyectuales a través de obras que inciden especialmente
en discutir sobre el encaje de la construcción y su
significación en los espacios del habitar.
Their versatility enriches the relationship between the
people interacting there and the unfolding of their every-
day lives. Some of the multi-dwelling housing projects
augment the possibilities of applying different purposes
in dwellings. It is not only flexible space, but also able
life inside this housing that broadens the possibilities of
the interiors while amplifying their relationship with the
city and their surroundings. These very circumstances
increase the possibilities of applying different purposes
to indoor space and the relationships in buildings for
government offices or workplaces.
This Biennial also aimed to compile the interventions
that hark back to the inhabiting of days gone by.
These works manifest the materiality of architecture
vis-à-vis everyday life. They were designed to
particularly impact the debate on how construction
should be addressed vis-à-vis inhabited spaces.
Newly built, these works reflect protracted building
times where the building itself raises the issue of
how architectural language, purpose and materiality
interrelate. This is superimposed on memory, but far
from architecture’s false cosmetics. They manifest how
construction leads to the various ways in which space
and rooms are used as well as the timelessness that
some architecture aspires to.
Lastly, the intention of this 14th BEAU is to recognise
the facets of architecture cutting across time
and society, and the rightful role played by works that
constitute our cultural heritage. It aims to recognise
how it should be refurbished and managed. On this
occasion, the recognition befalls social and cultural
refurbishing of a modern work belonging to Spain’s
20th century heritage.
6. Living, thinking, designing
This Biennial has been particularly fruitful in everything
involving research as an anticipation and analysis of
architecture and the city.
Más habitar, más humanizar 21
Obras que, siendo de nueva planta, reflejan el tiempo
largo de la construcción del proyecto. Realizaciones que
plantean la relación entre lenguaje, uso y materialidad. Una
reflexión que superpone la memoria, pero alejada del falso
maquillaje en la arquitectura. Manifiestan el modo en que la
construcción induce a las distintas maneras de utilizar los
espacios, las estancias, así como la intemporalidad a la que
aspiran algunas arquitecturas.
Por último, esta XIV convocatoria ha querido reconocer
la transversalidad de la arquitectura, el tiempo, la sociedad
y el justo quehacer de aquellas obras que construyen
nuestro patrimonio cultural, así como el modo de
rehabilitarlo y gestionarlo. Este reconocimiento recae
en una rehabilitación social y cultural, en este caso, sobre
una obra moderna del patrimonio español del siglo XX.
6. Habitar, pensar, proyectar
Esta Bienal ha sido especialmente fructífera en todo lo que
se refiere a la investigación, como anticipación y análisis de
la arquitectura y la ciudad.
Ha sido especialmente relevante la multiplicación
de editoriales en torno al proyecto, la ciudad y la historia de
la arquitectura. Este mundo editorial, funde a través de sus
publicaciones la investigación, las noticias y la recuperación
documental, ya sean estas sobre autores u obras
o un posicionamiento crítico acerca de la producción
arquitectónica. El pensar, el proyectar, el habitar constituyen
el marco en el que se mueven estas iniciativas que sacan
a la luz, casi desinteresadamente, algo tan esencial como
el conocimiento de la arquitectura y la ciudad, la teoría y las
obras proyectadas y/o construidas.
Otro capítulo importante en esta Bienal lo han completado
todas aquellas iniciativas que reflejan la buena salud de
nuestros centros docentes. A través de los proyectos de fin
de carrera y de habilitación se nos muestra la anticipación
a las problemáticas en torno a la arquitectura, la ciudad
y el proyecto. El rigor de los análisis y la fertilidad de
22 XIV BEAU
Particularly of interest is the burgeoning of publishers
reflecting designs, cities and the history of architecture.
Through their publications on research, these
publishers merge news and recovered documents,
be they about the architects and works or critiques
of architectural production. Thinking, designing
and inhabiting constitute a framework within which
these initiatives move as they virtually altruistically
bring to light something as essential as knowledge
about architecture and cities, theory and designs and/
or built works.
Another important chapter in this Biennial was filled
with all of the initiatives reflecting the good health of
our teaching centres. Final projects and professional
certification designs illustrate how professionals
stay a step ahead in architecture, cities and designs.
The rigour of analysis and fertility of the designs
open a hopeful horizon for inhabiting architecture
and humanising cities. These young architects’
communication skills to enunciate and articulate
problems that affect architecture and every-day life
can also be highlighted.
7. Relinquishments.
Uncomfortable times
This Biennial aims to confront the recent period
of unsustainable consumption, of a profusion and
multiplication of words, of programmes that are
loudly announced yet unbalanced and analytically
naïve in defining problems. Constraints in this final
phase of the crisis have served to make adjustments
and ask questions in a time of relinquishment;
“Less is enough”.1
“Relinquishing” is translated into an imperative
to specify objectives, the broadest and yet most
demanding of which is to improve living conditions
and humanise our spaces, be they in the city, at home,
or on our land.
las propuestas abren un esperanzador horizonte sobre
el habitar la arquitectura y el humanizar la ciudad. Es
igualmente destacable la capacidad comunicativa de estos
jóvenes arquitectos para enunciar y articular problemáticas
que afectan al mundo arquitectónico y a la vida cotidiana.
From the perspective of our present times
of relinquishment, living would seem to mean
the opposite of restraining individuals. Quite the contrary,
it meansbroadening spaces for mingling while amplifying
private experiences. Living is making life broader.

7. Renuncias. Seville, June 2018

Tiempos incómodos

Esta Bienal pretende hacer frente a una época reciente

de consumos insostenibles, de profusión y multiplicación de
palabras, programas de proclamas, pero de desequilibrios
y de análisis inocentes en la definición de los problemas.
La contracción en esta fase de final de crisis ha servido
para ajustar y precisar preguntas; una etapa de renuncias
«Menos es suficiente».1

La «renuncia» se traduce en un imperativo para precisar los

objetivos; el más amplio y a la vez el más exigente: mejorar
las condiciones del habitar y humanizar nuestros espacios,
sean de la ciudad, de la casa o del territorio.

Habitar desde esta época de renuncias significaría

lo contrario a sujetar al sujeto. Es, por el contrario,
amplificar los espacios de relación, al tiempo que ampliar
las experiencias íntimas o privadas. Habitar es ensanchar
la vida.

Sevilla, junio de 2018

1. Barcelona, 2016. Ed. Gustavo Gili. Frase con la que Pier Vittorio Aureli 1. Barcelona, 2016. Ed. Gustavo Gili. Phrase used by Pier Vittorio Aureli
titula un ensayo con el que incita a tomar conciencia sobre términos como as the title of his essay inciting people to become aware of terms such
la escasez, el espacio mínimo y la modernidad: «Menos no es más». as scarcity, minimal space and modernity: “Less is not more”.

Más habitar, más humanizar 23

XIV Bienal
Española
de Arquitectura
y Urbanismo

14th Spanish
Architecture
and Urbanism
Biennial

La escala y diversidad de los proyectos The scale and diversity of the

presentados muestran una conciencia
de la arquitectura y el urbanismo
caracterizada por el interés
en la recuperación del paisaje, el patrimonio,
la renovación del espacio urbano y rural,
así como en la calidad del habitar privado
y colectivo, sin olvidar el espacio público
próximo al habitante de la ciudad.
entries shows awareness of
architecture and urban planning
characterised by recovery of landscape
and heritage, urban and rural
regeneration, and also the quality of single
and multi-unit housing while also
touching upon public spaces enveloping
city-dwellers.
Acta de las reuniones del jurado
Minutes of the Jury’s Meetings
Madrid, 21 y 22 de abril de 2018
Sala La Arquería de Nuevos Ministerios
Paseo de la Castellana, 67
MADRID
Día 21 de abril
La reunión del Jurado se inicia a las 11:00 horas y se
constituye con los siguientes miembros:
Jurado General:
Antonio Aguilar Mediavilla, Director General
de Arquitectura, Vivienda y Suelo. Presidencia;
Matxalen Acasuso Atutxa, tesorera del Consejo Superior
de los Colegios de Arquitectos de España (CSCAE);
Fernando Díaz-Pines Mateo, en representación de la
Fundación Arquia;
Eduardo Fernández Abascal, en representación
del Colegio Oficial de Arquitectos de Cantabria;
Sara de Giles, directora de la XIV Bienal Española
de Arquitectura y Urbanismo (BEAU);
José Morales, director de la XIV Bienal Española
de Arquitectura y Urbanismo (BEAU);
Francisco Mangado, coordinador general de Bienales;
Arturo Franco, comisario de la XI Bienal Iberoamericana
de Arquitectura y Urbanismo (BIAU).
Vocales :
Arquitectos, urbanistas y paisajistas de reconocido prestigio:
Guadalupe Piñera;
Carlos Pereda;
Inma Jansana.
Representantes españoles del mundo de la cultura Spanish representatives from the spheres of culture
y de la difusión:
Alberto Rodríguez Librero.
26 XIV BEAU
April 21st
The meeting of the jury began at 11:00 a.m. with the
participation of the following members:
General Jury members:
Antonio Aguilar Mediavilla, Chairmanship. Director
General for Architecture, Housing and Land-use;
Matxalen Acasuso Atutxa, Treasurer of the Spanish
Higher Council of Architects (CSCAE);
Fernando Díaz-Pines Mateo, representing the
Fundación Arquia;
Eduardo Fernández Abascal, representing the
Cantabria Official Architects’ Association;
Sara de Giles, Director of the 14th Spanish Architecture
and Urbanism Biennial (BEAU);
José Morales, Director of the 14th Spanish Architecture
and Urbanism Biennial (BEAU);
Francisco Mangado, General Biennial Co-ordinator;
Arturo Franco, curator of the 11th Ibero-American
Architecture and Urbanism Biennial (BIAU).
Members:
Renowned Architects, urban planners and landscapers:
Guadalupe Piñera;
Carlos Pereda;
Inma Jansana.
and dissemination:
Alberto Rodríguez Librero.
Arquitectos internacionales de reconocido prestigio:
Roger Riewe;
Nader Tehrani.
Excusa su asistencia:
Luis García Montero
Actúan como Secretaría del Jurado Gloria Gómez
y Leyre Salgado, Secretaría de la Bienal Española
(CSCAE).
El Presidente del Jurado da la bienvenida a los asistentes
y, tras su presentación, cede la palabra al coordinador
general y a los directores para explicar el contexto de esta
nueva convocatoria de la bienal Española y explicar el
procedimiento que se seguirá para la selección de obras.
A continuación, la Secretaría Permanente informa sobre
el número de propuestas recibidas, que asciende a 316,
según la documentación remitida con anterioridad a los
miembros del Jurado y el listado provisional publicado
en la web www.bienalesdearquitectura.es.
La Secretaría Permanente informa de incidencias
en las siguientes propuestas:  involving the following entries:
DAR0001. No cumple los requisitos del apartado 4.1
de las bases, referido a que la fecha de finalización de las
propuestas debe estar comprendida en el periodo 2016-2017.
WIN0218. No cumple los requisitos del apartado 4.3
de las bases, referido a que las obras deben ser realizadas
por arquitectos españoles dentro o fuera de España o
bien por arquitectos extranjeros en España.
G.P0353. No cumple los requisitos del apartado 4.1 de las
bases, referido a que la fecha de finalización de las propuestas
debe estar comprendido en el periodo 2016-2017.
El Jurado acuerda la exclusión de estas tres propuestas al
no cumplir con los requisitos de la convocatoria, por lo que
el número de proyectos que será evaluado asciende a 313,
según el listado que se recoge en el Anexo II del Acta.
Se informa que todas ellas se han recibido de forma
digital en el plazo indicado en la convocatoria, pero
que la documentación física en dos casos se ha recibido
con retraso por diversas incidencias en el envío. El Jurado
acuerda aceptar estas propuestas que se han recibido
a tiempo en formato digital y han aportado el panel físico
antes de la celebración de la reunión.
A lo largo del día 21, los miembros del Jurado revisan
y valoran todas las propuestas, realizando una primera
selección de 105 propuestas en la categoría de
seleccionados según se recoge en el Anexo I.
Todas ellas se reseñarán en el Catálogo de la XIV BEAU,
tal y como se indica en la convocatoria.
Estas 105 propuestas representan para el jurado
un panorama general de la producción arquitectónica,
urbanística y de intervención en el paisaje llevada a cabo
en los últimos dos años por los arquitectos españoles.
Renown international architects:
Roger Riewe;
Nader Tehrani.
Apology for absence:
Luis García Montero
Acting as secretaries for the jury were Gloria Gómez
and Leyre Salgado, Secretary of the Spanish Biennial,
CSCAE.
The Chairman of the Jury welcomed those present
and, after an introduction, gave the floor to the general
coordinator and directors to explain the background of this
new Spanish biennial competition as well as the procedure
to be followed to select the works.
Immediately after that, the standing secretary provided
information on the number of entries received, which was
316 according to the documents that had been submitted
to the jury members, and the provisional listed published
on the website www.bienalesdearquitectura.es.
The standing secretary provided information on incidents
DAR0001 does not comply with the requisites in section
4.1 of the stipulations referring to entries having to be
completed within the 2016-2017 period;
WIN0218 does not comply with the requisites in section
4.3 of the stipulations referring to the works having had
to be done by Spanish architects in Spain or abroad, or
by foreign architects in Spain;
G.P0353 does not comply with the requisites in section
4.1 of the stipulations referring to entries having to be
completed within the 2016-2017 period.
The jury agreed to exclude these three entries because
they did not meet the competition requirements, and
therefore the number of designs to be evaluated was 313,
as appearing in the list in Annex II of these minutes.
The jury was informed that all of the entries were received
in digital format by the stipulated deadline but that, due
to various incidents in sending process, the physical
documentation for two of the entries was received at a
delay. The jury accepted these proposals that were indeed
received in digital format within the deadline and before
the jury’s meeting in their paper format.
Over the course of April 21st, the jury members revised
and evaluated all of the entries and performed a pre-
selection of 105 selected entries as listed in Annex I.
All of them are highlighted in the 14th BEAU catalogue as
indicated in the call for the competition.
These 105 entries provide the jury with a general
overview of the architecture, urban design and
landscaping produced over the last two years
by Spanish architects. The great number of entries
presented involving interior refurbishing of private
Acta de las reuniones del jurado 27
Cabe destacar el gran número de candidaturas presentadas
de reformas interiores en apartamentos privados, así
como el bajo número de propuestas de obra pública,
fundamentalmente de vivienda colectiva. Por otro lado,
en esta convocatoria se hace más presente la obra realizada
por arquitectos españoles en el extranjero, así como
la pequeña intervención urbana, rural y de paisaje, frente a
los grandes planes de desarrollo urbanístico. Y por último,
resaltar un representativo número de candidaturas que
muestran procesos y estrategias proyectuales y urbanas,
como un nuevo campo de trabajo del arquitecto español.
La escala y diversidad de los proyectos presentados
muestran una conciencia de la arquitectura y el urbanismo
caracterizada por el interés en la recuperación del paisaje,
el patrimonio, la renovación del espacio urbano y rural, así
como en la calidad del habitar privado y colectivo, sin olvidar
el espacio público próximo al habitante de la ciudad.
Con esta selección finaliza la sesión del Jurado a las 20:30
horas del día 21 de abril, que se reanudará al día siguiente
a las 10:00 horas.
apartments and the scant number of entries involving
public works, basically public housing were both
noteworthy. Also, the entries reflected designs built
by Spanish architects outside Spain and also small-scale
urban, rural, and landscaping works to a greater degree
than major urban development works. Finally, there
were a representative number of entries depicting urban
and design strategies and processes, opening a new field
for Spanish architecture.
The scale and diversity of the entries shows awareness
of architecture and urban planning characterised
by recovery of landscape and heritage, urban and
rural regeneration, and also the quality of single
and multi-unit housing while also touching upon public
spaces enveloping city-dwellers.
After having completed this selection, the jury adjourned
at 8:30 p.m. on April 21st with the intention of resuming
the next day at 10:00 a.m.

Día 22 de abril April 22nd

A las 10:30 horas del día se reanuda la sesión del Jurado. At 10:30 a.m. the jury resumed.

Los miembros del Jurado revisan de nuevo estas 105
propuestas, acordando a media mañana una selección
de 50 finalistas mediante un sistema combinado
de votaciones, defensas y críticas que han generado
un amplio debate. Dada la gran calidad y diversidad
de las propuestas seleccionadas se acuerda por
unanimidad no seleccionar más de una obra por autor
para la fase finalista, con el objetivo de dar mayor cabida
a la representación de un panorama de obras finalistas
en la XIV Bienal Española de Arquitectura y Urbanismo.
El resultado es la siguiente lista:
The jury members revised these 105 entries at
approximately noon and arrived at a selection of
50 finalists by using a combined system of voting,
pleas and critiques that generated widespread debate.
Given the high quality and great diversity of the selected
entries, it was unanimously decided not to select more
than one work per author for the finalist phase in order
to provide a more representative overview among
the finalist works at the 14th Spanish Architecture
and Urbanism Biennial. The result appears on
the following list:

Listado de propuestas finalistas en la XIV Bienal Española de Arquitectura y Urbanismo ( 50 )
List of entries selected as finalists in the 14th Spanish Architecture and Urbanism Biennial (50)

CÓDIGO PROPUESTA UBICACIÓN AUTORES

ALF0015 Estrategia de Desarrollo Urbano Ponteareas, Pontevedra Estudio MMASA
‘Habitat Saludable’ (Luciano G. Alfaya, Patricia Muñiz)
RAM0034 Estación de metro Alcázar Genil Camino de Ronda, Granada Antonio Jiménez Torrecillas
LÓP0036 Dos casas de corcho Llafranc, Girona Emiliano López, Mónica Rivera
ROM0044 Ampliación de la Universidad Alioune Région de Diourbel (Senegal) IDOM (Javier Pérez Uribarri,
Diop Federico Pardos Auber)
MEN0052 Archivo Histórico del Estado de Oaxaca Estado de Oaxaca (México) Ignacio Mendaro Corsini
LAR0057 Habitar la fachada: vivienda colectiva Pamplona Javier Larraz
en Ripagaina
GUT0068 Oficinas para la Consejería de Fomento Sevilla Cruz y Ortiz Arquitectos
y Vivienda en la calle Picasso
PES0069 Palacio de Justicia de La Rioja Logroño Pesquera Ulargui arquitectos
OLA0077 Departamento de Radio y Televisión Katowice (Polonia) BAAS arquitectura + Grupa
de la Universidad de Silesia 5 Architekci + maleccy Biuro
Projektowe

28 XIV BEAU
BON0086 Tres estaciones de Metro L9, Barcelona Barcelona Garcés De Seta Bonet Arquitectes
LÓP0101 Centro Nacional de Referencia Santiago de Compostela Víctor López Cotelo, Ángel Panero
de Formación en materia Pardo
de rehabilitación de la Fundación
Laboral de la Construcción
PAS0102 Casa Calders Calders, Barcelona Joan Ramon Pascuets
COM0118 Centro médico psicopedagógico Vic, Barcelona Jordi Comas Mora, Anna Pont
de Osona Armengol
PAY0125 Casa en el Maigmó Alicante Alfredo Payá Benedito
OLI0127 Life Reusing Posidonia: 14 viviendas Formentera Carles Oliver, Antonio Martín, Xim
de protección oficial en Sant Ferran Moyá, Alfonso Reina
FAR0149 De la plaza al campo Alcarrás, Lérida Jaume Farreny, Maite Sanz de la
Mata
MEL0153 CaixaForum Sevilla Sevilla Guillermo Vázquez Consuegra
ARE0155 Residencia para mayores y centro de día Aldeamayor de San Martín, Óscar Miguel Ares Álvarez
Valladolid
MAY0169 Escuela en Orsonnens Orsonnens (Suiza) TEd’A arquitectes (Jaume Mayol,
Irene Pérez)
IBO0173 Casa IV Matola, Elche MESURA (Benjamin Iborra
Wicksteed, Jordi Espinet Roma,
Jaime Font Furest, Carlos Dimas
Carmona, Marcos Parera)
CAS0178 Restauración de la Torre des Pi des Playa de Migjorn, Formentera Marià Castelló Martínez
Català
SUC0187 Santa María de Vilanova de la Barca Vilanova de la Barca, Lleida Roger Such, Leticia Soriano, Carles
Serrano, Laia Renalias
VAL0190 8 viviendas experimentales en el Realejo Granada Elisa Valero Ramos
MAR0196 Sede corporativa de Ibenergi Santa María de Benquerencia, Taller Abierto (Nacho Román
Toledo Santiago, Julio Rodríguez Pareja
y Daniel Martínez Díaz)
LOP0208 Piscinas en la Laguna de Monte do Gozo Santiago de Compostela Oscar López Alba
COS0224 Rehabilitación de la Casa Vicens Barcelona Martínez Lapeña - Torres
Arquitectos + Daw Office
Architecture
LOP0225 110 Rooms: edificio de viviendas Barcelona MAIO
en la calle Provença
SAN0231 Plan de usos de Ciutat Vella Barcelona 300.000 Km/s
MOL0233 Ágora. Edificio de servicios en la ciudad Olot, Girona unparelld’arquitectes (Eduard Callís,
deportiva del Morrot Guillem Moliner)
JER0234 Pabellones de vigilancia para Bienes Ermita visigoda de Quintanilla Enrique Jerez Abajo, Koldo
de Interés Cultural en Castilla y León de las Viñas, Burgos; yacimiento Fernández Gaztelu
arqueológico de Arrabalde, Zamora
OLA0239 Re-Construye La Roiba 2014-16 Bueu, Pontevedra María Vázquez Molezún, Jesús
Gallo Gutiérrez, Pablo Olalquiaga
Bescós
DEA0243 Casa Mirasierra Madrid Ángela Juarranz Serrano +
Javier de Andrés de Vicente
ALO0253 Rehabilitación de puente medieval Ponteledesma, Boqueixón, A Coruña abaloalonso arquitectos
MOR0264 Celosía de memoria Cementerio de San José, Granada Carmen Moreno Álvarez
BAC0270 Mies Missing Materiality Barcelona Anna & Eugeni Bach
ENR0283 Recuperación del acceso al castillo Jorba, Barcelona Carles Enrich
de Jorba
SÁN0284 A hombros de Gigantes. Recorrido Málaga Juan Manuel Sánchez La Chica,
de subida a las cubiertas de la catedral Gabriel Ruiz Cabrero y Adolfo
de Málaga de la Torre Prieto
ARN0293 Reforma de un ático en Barcelona Barcelona Arquitectura-G
ROS0305 Casa 1413 Girona Harquitectes (David Lorente, Josep
Ricart, Xavier Ros, Roger Tudó)
FUS0311 Centro internacional de arte Sant Julià de Ramis, Girona Fuses-Viader Arquitectes
contemporáneo y hotel en el castillo
de Sant Julià de Ramis

Acta de las reuniones del jurado 29

CAS0312 Residencia Atria Reus Ferran Grau Valldosera, Nuria
Casais Pérez
BAT0314 Le Jardin Niel Toulouse (Francia) Michèle & Miquel, arquitectos
urbanistas paisajistas
GAR0321 Desert City Autovia A-1, Km 25, San Sebastián Jacobo García-Germán, García-
de los Reyes, Madrid Germán Arquitectos
COS0329 Centro deportivo Es Puig D’en Valls Es Puig D’en Valls. Santa Eulària MCEA | Arquitectura
des Riu, Islas Baleares
VER0333 Casa Retina Santa Pau, Girona Arnau Vergés
NOG0334 Urbanización de la nueva plaza del Pallol Girona Manel Bosch Aragó y Montserrat
Nogués Teixidor
GAR0340 Reforma de planta basamental en el Madrid Paredes Pedrosa Arquitectos
Banco de España (Ángela García de Paredes, Ignacio
G. Pedrosa)
ARB0350 Calle Plaza Barcelona bosch.capdeferro arquitectura
(Ramon Bosch Pagès, Elisabet
Capdeferro Pla)
PUI0369 La Rectoría de Godmar Callús, Barcelona puig · mir
TIÑ0372 Rehabilitación y ampliación de los Benissanet, Tarragona NUA arquitectures
Talleres Gon-Gar

El Jurado quiere destacar la dificultad de elegir
50 propuestas de entre las 105 seleccionadas por la
gran calidad y variedad de los trabajos presentados.
Las candidaturas finalistas constituyen un reflejo
del habitar la arquitectura y el patrimonio, así como
el humanizar la ciudad y el paisaje en España y fuera
de nuestras fronteras según los arquitectos españoles.
The jury would like to highlight the difficulty in selecting
50 entries among the 105 pre-selected works due
to the great quality and variety of the designs submitted.
The finalists reflect Spanish architects’ interpretation
of how architecture and heritage are inhabited and also
the humanization of cities and the landscape in both Spain
and outside our borders.

Estos 50 trabajos representan para el Jurado un panorama
de los años que comprende la convocatoria, destacando
los valores espaciales de las arquitecturas propuestas,
la sensibilidad y eficacia al intervenir sobre el patrimonio,
la integración de la arquitectura en el contexto urbano, rural
y en el paisaje, la consideración de los valores sociales
y culturales en las propuestas arquitectónicas y urbanas,
así como la incorporación de la sostenibilidad y eficiencia
ambiental como herramientas indiscutibles de trabajo.
For the jury, these 50 entries represent an overview of
the years covered by the competition, and highlight spatial
values in the entries, sensibility and efficacy in heritage
interventions, integration of architecture into
urban and rural contexts and the landscape,
consideration of social and cultural values in the
architectural and urban planning entries, and also
the incorporation of sustainability and environmental
efficiency as unquestionable tools.

La selección realizada comprende un conjunto The selection includes an ensemble of designs

de proyectos vinculados con los valores de nuestro tiempo, linked to the values of our time, and sets its sights on
apostando por aquellos trabajos que mejor se adecuan a the work that best suits the society’s social, economic
las necesidades de su contexto social, económico y cultural. and cultural needs.

Dentro del contexto descrito, el Jurado debatió sobre In this light, the jury debated on the 50 entries
las 50 propuestas para acordar distinguir como obras in order to distinguish the following 23 designs
premiadas los siguientes 23 trabajos: with awards:

30 XIV BEAU
Listado de propuestas premiadas en la XIV Bienal Española de Arquitectura y Urbanismo (23)
List of award-winning entries in the 14th Spanish Architecture and Urbanism Biennial (23)

CÓDIGO PROPUESTA UBICACIÓN AUTORES

ALF0015 Estrategia de Desarrollo Urbano Ponteareas, Pontevedra Estudio MMASA (Luciano G. Alfaya,
‘Habitat Saludable’ Patricia Muñiz)
RAM0034 Estación de metro Alcázar Genil Camino de Ronda, Granada Antonio Jiménez Torrecillas
LÓP0036 Dos casas de corcho Llafranc, Girona Emiliano López, Mónica Rivera
ROM0044 Ampliación de la Universidad Alioune Région de Diourbel (Senegal) IDOM (Javier Pérez Uribarri,
Diop Federico Pardos Auber)
MEN0052 Archivo Histórico del Estado de Oaxaca Estado de Oaxaca (México) Ignacio Mendaro Corsini
LAR0057 Habitar la fachada: vivienda colectiva Pamplona Javier Larraz
en Ripagaina
GUT0068 Oficinas para la Consejería de Fomento Sevilla Cruz y Ortiz Arquitectos
y Vivienda en la calle Picasso
OLA0077 Departamento de Radio y Televisión Katowice (Polonia) BAAS arquitectura + Grupa
de la Universidad de Silesia 5 Architekci + maleccy Biuro
Projektowe
COM0118 Centro médico psicopedagógico Vic, Barcelona Jordi Comas Mora, Anna Pont
de Osona Armengol
OLI0127 Life Reusing Posidonia: 14 viviendas Formentera Carles Oliver, Antonio Martín, Xim
de protección oficial en Sant Ferran Moyá, Alfonso Reina
ARE0155 Residencia para mayores y centro de día Aldeamayor de San Martín, Óscar Miguel Ares Álvarez
Valladolid
MAY0169 Escuela en Orsonnens Orsonnens (Suiza) TEd’A arquitectes (Jaume Mayol,
Irene Pérez)
COS0224 Rehabilitación de la Casa Vicens Barcelona Martínez Lapeña - Torres
Arquitectos + Daw Office,
Architecture
LOP0225 110 Rooms: edificio de viviendas en la Barcelona MAIO
calle Provença
MOL0233 Ágora. Edificio de servicios en la ciudad Olot, Girona unparelld’arquitectes (Eduard Callís,
deportiva del Morrot Guillem Moliner)
OLA0239 Re-Construye La Roiba 2014-16 Bueu, Pontevedra María Vázquez Molezún, Jesús
Gallo Gutiérrez, Pablo Olalquiaga
Bescós
ENR0283 Recuperación del acceso al castillo Jorba, Barcelona Carles Enrich
de Jorba
ARN0293 Reforma de un ático en Barcelona Barcelona Arquitectura-G
ROS0305 Casa 1413 Girona Harquitectes (David Lorente, Josep
Ricart, Xavier Ros, Roger Tudó)
BAT0314 Le Jardin Niel Toulouse (Francia) Michèle & Miquel, arquitectos
urbanistas paisajistas
GAR0321 Desert City Autovia A-1, Km 25, San Sebastián Jacobo García-Germán, García-
de los Reyes, Madrid Germán Arquitectos
GAR0340 Reforma de planta basamental en el Madrid Paredes Pedrosa Arquitectos
Banco de España (Ángela García de Paredes, Ignacio
G. Pedrosa)
ARB0350 Calle Plaza Barcelona bosch.capdeferro arquitectura
(Ramon Bosch Pagès, Elisabet
Capdeferro Pla)

Acta de las reuniones del jurado 31

Las obras premiadas destacan en su modo de intervenir
sobre el patrimonio, la ciudad, el espacio rural y el paisaje
con soluciones innovadoras, eficientes y de gran calidad.
Constituyen un panorama de obras y estrategias
proyectuales representativas del bienio español, que
contribuyen a humanizar la ciudad, el entorno rural y el
paisaje donde se insertan, así como a mejorar la calidad
espacial, y funcional de la arquitectura y el patrimonio a
habitar, con especial atención a los espacios de relación.
Todo ello con los recursos técnicos, culturales y sociales,
que los convierten en referentes de un contexto
y testimonios de su tiempo.
El Jurado quiere hacer constar un reconocimiento específico
a la calidad técnica para la obra Re-Construye La Roiba,
situada en Bueu (Pontevedra) de los arquitectos María
Vázquez Molezún, Jesús Gallo Gutiérrez y Pablo Olalquiaga
Bescós por su calidad constructiva, sostenibilidad y respuesta
a la globalidad de normativas, así como su compromiso
en la recuperación y conservación del patrimonio de la
arquitectura moderna. Es de destacar la gestión llevada a
cabo por estos autores para la realización de la obra.
De estas, y según se recoge en las bases, el Jurado
debe seleccionar hasta un máximo de 15 para competir
por España en el Panorama de Obras de la XI Bienal
Iberoamericana de Arquitectura y Urbanismo (XI BIAU),
siempre que cumplan las condiciones que se indican la
convocatoria de la XI BIAU.
Tras comprobar esta condición, se realizan
las deliberaciones oportunas en dos sesiones de trabajo.
Se seleccionan las siguientes 15 obras para concursar
en el Panorama de Obras de la XI BIAU:
Listado de propuestas seleccionadas en España para concursar en el panorama de obras de la XIV BIAU (8)
List of entries selected to compete for Spain among the overview of works exhibition at the 14th BIAU (8)
CÓDIGO PROPUESTA
ALF0015 Estrategia de Desarrollo Urbano
‘Habitat Saludable’
RAM0034 Estación de metro Alcázar Genil
OLI0127 Life Reusing Posidonia: 14 viviendas
de protección oficial en Sant Ferran
ARE0155 Residencia para mayores y centro de día
LOP0225 110 Rooms: edificio de viviendas en la
calle Provença
MOL0233 Ágora. Edificio de servicios en la ciudad
deportiva del Morrot
ROS0305 Casa 1413
ARB0350 Calle Plaza
32 XIV BEAU
The award-winning works are outstanding in intervention
on heritage, the city, rural areas and landscape through
high quality, innovative, efficient designs.
The selected designs constitute an overview of works and
design strategies representing these two years in Spain
and contributing to humanising cities, rural environments
and the landscape where they stand. They also enhance
the quality of space and architecture’s functional qualities,
and devote special attention to areas for interaction. All
of this is achieved with the technical, cultural and social
resources that make these entries benchmarks and
witnesses of their own time.
The jury would like to express its significant recognition
of the technical quality of the design Re-Construye
La Roiba, located in Bueu (province of Pontevedra)
by architects María Vázquez Molezún, Jesús Gallo
Gutiérrez and Pablo Olalquiaga Bescós for the
quality of construction, sustainability and overall response
to the building codes as well as its commitment to recover
and conserve modern architectural heritage. These
architects’ management of the building of the design is
also noteworthy.
According to the stipulations, provided they are
compliant, the jury must select a maximum of
15 among those pre-selected to compete for Spain
in the Works Overview at the 11th Ibero-american
Biennial of Architecture and Urbanism (XI BIAU).
Having checked that these conditions are met,
deliberations took place over two working sessions.
The following 15 works were selected to compete in the
Works Overview of the 11th BiAU competition.
UBICACIÓN AUTORES
Ponteareas, Pontevedra Estudio MMASA (Luciano G. Alfaya,
Patricia Muñiz)
Camino de Ronda, Granada Antonio Jiménez Torrecillas
Formentera Carles Oliver, Antonio Martín, Xim
Moyá, Alfonso Reina
Aldeamayor de San Martín, Óscar Miguel Ares Álvarez
Valladolid
Barcelona MAIO
Olot, Girona unparelld’arquitectes (Eduard Callís,
Guillem Moliner)
Girona Harquitectes (David Lorente, Josep
Ricart, Xavier Ros, Roger Tudó)
Barcelona bosch.capdeferro arquitectura
(Ramon Bosch Pagès, Elisabet
Capdeferro Pla)
Finaliza la sesión del Jurado a las 15:00 horas.
En Madrid, a 22 de abril de 2018.
Javier Martín, subdirector General de Arquitectura
y Edificación;
Sara de Giles, directora de la XIV BEAU;
José Morales, director de la XIV BEAU;
Francisco Mangado, coordinador general de Bienales;
Gloria Gómez / Leyre Salgado, Secretaría Permanente
de la Bienal Española (CSCAE).
The Jury adjourned at 3 p.m.
Madrid, April 22nd 2018.
Javier Martín, Director General for Architecture, Housing
and Land-use;
Sara de Giles, Director of the 14th BEAU;
José Morales, Director of the 14th BEAU;
Francisco Mangado, co-ordinator-general for biennials;
Gloria Gómez / Leyre Salgado, Standing secretary of the
Spanish Biennial (CSCAE).
Acta de las reuniones del jurado 33
E st r a t e g i a � d e� D e s a r ro l l o� U r b a n o� ‘ H á b i t a t� S a l u d a b l e ’
‘ H e a l t h y� H a b i t a t ’� U r b a n� D e v e l o p m e n t� St r a t e g y

[ E st u d i o� M M AS A]
L u c i a n o� G o n z á l e z� A l fa ya
P a t r i c i a � M u ñ i z� N ú ñ e z

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
Como otras ciudades intermedias, Ponteareas
(Pontevedra, Galicia) vivió hasta el inicio del
pasado siglo un severo proceso debido a la falta
de planificación y al crecimiento desordenado, que
desembocó en la suspensión de su planeamiento
en el año 2002. Durante los siguientes años la
ciudad no consiguió aprobar un nuevo plan de
ordenación urbanística. En 2015 el gobierno
municipal se planteó un camino paralelo: elaborar
una nueva estrategia urbana con el horizonte
del año 2030 que sirviese para alinear todas las
actuaciones urbanísticas en torno a unos objetivos
comunes.
Sobre la idea de hacer una ciudad más humana y
frenar la pérdida progresiva de población, mediante
la mejora de los modos de habitar, se desarrollaron
tres documentos seminales. El primer paso fue la
realización de la Estrategia de Desarrollo Urbano
Sostenible e Integrado (EDUSI), que supuso un
punto de inflexión en relación a planeamientos
anteriores y por la que se obtuvieron 5 M€ de
fondos FEDER (Fondo Europeo de Desarrollo
Regional).
El siguiente documento en la consolidación de la
estrategia urbana fue el desarrollo del Estudio de
Movilidad Sostenible, centrado en la mejora de los
espacios públicos y en priorizar los recorridos para
peatones y bicicletas o ciclomotores.
Estos documentos se completaron con la
elaboración de las bases para el desarrollo
de proyectos urbanos con idea de que, en los
años consecutivos, se empleasen a modo de
acupuntura para operar en las distintas áreas
degradadas u obsoletas de la ciudad.
Like other mid-sized cities, Ponteareas (in the
province of Pontevedra, Galicia) experienced
severe unplanned, chaotic growth. This led to
suspending the city planning in 2002. Over the
years that ensued, the city was unable to approve
the new urban development plan. In 2015 the
municipal government put forward an alternative
path, to draft a new urban development strategy
for the year 2030 serving to align all urban
development action with common objectives.
Three seminal documents were developed
hinging around the idea of making the city more
humane and curbing its progressive population
loss by improving modes of living. The first
step was to implement the Comprehensive
Sustainable Urban Development Strategy
(EDUSI) that marked a turning point as
compared to previous plans. Five million euros in
European Regional Development Funds (ERDF)
were obtained for this strategy.
The next document prepared in consolidating
the urban strategy was the Sustainable Mobility
Study that focused on improving public spaces
and prioritising itineraries for pedestrians,
cyclists and scooters.
These documents were completed by preparing
specifications for urban projects based on the
idea that in the upcoming consecutive years,
they would be used as acupuncture to be applied
to various degraded or obsolete areas around
the city.
OBRAS 35
E s t r a t e g i a � d e� D e s a r r o l l o� U r b a n o� ‘ H á b i t a t� S a l u d a b l e ’
‘ H e a l t h y� H a b i t a t ’� U r b a n� D e v e l o p m e n t� S t r a t e g y

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
Po n t e a r e a s�
Po n t e v e d r a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[ E s t u d i o� M M A S A ]
L u c i a n o� G o n z á l e z� A l f ay a
P at r i c i a� M u ñ i z� N ú ñ e z

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
M a r ía� Fe r n á n d e z , � C a r l o s� B e s a d a ,� S i l v i a� G o n z á l e z , �
S i l v i a� Fe r n a n d e s ,� A n t i a� M a rt i n e z� ( a r q u i t e c t o s� a r c h i t e c t s )
C a m i l o� Fe r n á n d e z� ( s o c i ó l o g o� s o c i o l o g i s t)
G a e l� S á n c h e z ,� M i g u e l� M e r a ,� F r a n c i s c o � G o n z á l e z�
( i n g e n i e r o s� e n g i n e e r s )
Fe r n a n d o� C o r b e l l e� ( e c o n o m i s t a� e c o n o m i s t)

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
Ay u n t a m i e n t o� d e� Po n t e a r e a s�

Fe c h a� d e� f i n a l i z a c i ó n� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
c .� � 0 � � �

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
� 1 4 , 0 4 � h a� ( e s t u d i o � d e� m o v i l i d a d � m o b i l i ty� s t u d y)
� 5 , 1 � h a� ( e s p a c i o � p ú b l i c o� p u b l i c� s p a c e )
� � � , � 3� h a� ( e s t r at e g i a� s t r at e g y)

P r e s u p u e s t o� e s t i m at i v o� E s t i m at e d� b u d g e t
6 � � 5 0 � 0 0 0� €�

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2�
� , 9 �� €/ m 2� ( n ú c l e o� u r b a n o� u r b a n� a r e a)

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � E s t u d i o� M M A S A� /� C o n c e l l o� Po n t e a r e a s

3 6� � � � � X I V� B E A U
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M o d e r n i s at i o n� o f� L o c a l� A d m i n i s t r at i o n C a r b o n� E m i s s i o n� R e d u c t i o n�

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P r o t e c c i ó n� d e l� m e d i o� a m b i e n t e� y� e f i c i e n c i a� e n e r g é t i c a I n c l u s i ó n� s o c i a l� y� r e d u c c i ó n� d e � l a� p o b r e z a�
E n v i r o n m e n t a l� P r o t e c t i o n� a n d � E n e r g y� E f f i c i e n c y� S o c i a l� I n c l u s i o n� a n d� Po v e rty� R e d u c t i o n

Au n t � e l� s p i � a r � l� p t Co h r c i a� d e� l � e d� v i a r i A p rc i t s� d i a n e� r t i n j r a� d � l a� r � � a r a� � e s c a r a

A u m e n t o� d e l� e s p a c i o � p a r a� e l� p e at ó n C o h e r e n c i a� d e� l a� r e d� v i a r i a A p a r c a m i e n t o s� d e� r o t a c i ó n M ej o r a� d e� l a� r e d � d e� c a r g a� y� d e s c a r g a
I n c r e a s e� o f� p e d e s t r i a n� s p a c e R o a d� c o n s i s t e n c y S h o rt - t e r m � p a r k i n g I m p r o v e m e n t� o f� t h e� l o a d i n g� / u n l o a d i n g� n e tw o r k
n o� d e l� s p c i o� a r � l� p t n Co r n c i a� d e� l a� r e � i i r a i n t s� e d i a n t e� r t c i n j r � � l a� r d� e� c a r g a� y� d e c a g a

M ej o r a� d e� l a� r e d� c i c l i s t a C r e a c i ó n� d e� i t i n e r a r i o s� p e at o n a l e s M ej o r a� d e l� t r a n s p o rt e� p ú b l i c o P a rt i c i p a c i ó n� c i u d a d a n a
I m p r o v e m ej n rt�a�o f�d t h� el a�� bri ec y c� l ei � rl iosut at e s GCe rn ear acti ói o n�� o f� � pi tei d ers t rr iiaon�s� ipt i n etr a nr i ae sl e s I m p rjo vre m� e nl�t� tor af� psupb l i c�t t r� a núsbpl oi crot aCr ti ti ci zi epnasc’� i p a � rt i ic i dp aat i o n a

E s t u d i o� d e � m o v i l i d a d� u r b a n a� U r b a n� M o b i l i ty� S t u d y
j r � d � l a� r � i li t C re a c i � � i i e r rio � at na le ej o r � l� r s p r e� ú b l i c o a rti ci p i n� c i u d na O B R A S� � � � � 3 7
3 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 9
 P r o y e c t o s� d e� r e h a b i l i t a c i ó n� e n e r g é t i c a�
e n  e d i f i c i o s� p ú b l i c o s�
E n e r g y� r e f u r b i s h i n g � p r oj e c t s� i n� p u b l i c�
bu i ld i ngs

P r o y e c t o s� d e� m ej o r a� d e l� e n t o r n o� d e l� r ío�
y  l a� s e n d a� v e r d e�
P r oj e c t s � t o � i m p r o v e� t h e � a r e a s� a r o u n d�
t h e  r i v e r� a n d � t h e� g r e e n� p at h

4 0 � � � � � X I V� B E A U
P r o y e c t o s� d e� m ej o r a� d e l� e s p a c i o �
p ú b l i c o  y  l a� m o v i l i d a d�
P r oj e c t s� t o � i m p r o v e� p u b l i c� s p a c e�
a n d  m o b i l i ty

P r o y e c t o s� d e� a c t i v a c i ó n� c u l t u r a l�
e � i d e n t i d a d � c o l e c t i v a�
P r oj e c t s� t o � a c t i v at e� c u l t u r e �
a n d  g r o u p  i d e n t i ty

O B R A S� � � � � 4 1
4 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 4 3
C a l l e� P l a z a �
Tu ró� d e� l a� R o v i r a ,� B a rc e l o n a

[ b o s c h . c a p d efe r ro� a rq u i t e ct u r a ]
R a m o n� B o s c h� i� P a g è s
E l i s a b et� C a p d efe r ro� i� P l a

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
El Turó de la Rovira, parte del macizo de Collserola,
comprende un conjunto de colinas (entre los 180 y
los 260 m sobre el nivel del mar) que emergen del
tejido urbano y constituyen uno de sus más amplios
y extraordinarios miradores.
La cima donde se ubica el proyecto ha vivido
distintas etapas de urbanización. A principios del
s. XX se inició la construcción de diversas casas
de veraneo de familias acomodadas de Barcelona;
durante la guerra civil, y debido a su situación
estratégica, se construyeron baterías antiaéreas
junto a instalaciones militares; finalizada la
contienda, la ola de inmigración provocó la aparición
de un asentamiento basado en la autoconstrucción.
Hasta 2010 no se logró recuperar este espacio
mediante una intervención que ha hecho visible la
historia del lugar. En años recientes, el foco ha sido
reforzar la ligazón entre el Turó y la trama urbana
mediante itinerarios peatonales (que conecten con
el Parc Güell, el Hospital de Sant Pau o la Sagrada
Familia) y mejorar los accesos que conducen al
mirador.
La propuesta opera esencialmente en la
modificación de la topografía. Se mantiene el
acceso rodado y se favorece el tránsito a través de
una rampa, creando pequeñas zonas de descanso:
una apropiación abierta del espacio público para
actividades al aire libre. Estas plazoletas, que se
escalonan a lo largo de la calle existente, subrayan
el carácter doméstico que marca la historia del
lugar. La vegetación será fundamental en los
próximos años para lograr el confort térmico temperature and light conditions and to foster
y lumínico y fomentar la vida al aire libre.
El Turó de la Rovira, part of the Collserola
massif, encompasses a set of hills between
180 and 260m above sea level emerging from
the urban weave to constitute one of the city’s
largest and most extraordinary overlooks.
The hilltop where this design stands has
experienced several phases of urban
development beginning at the turn of the 20th
century when several summer homes were
built there for well-to-do families in Barcelona.
Due to its strategic location, during the Spanish
Civil war, anti-aircraft guns were placed there
together with military facilities. After the war, the
wave of immigration triggered the appearance
of self-built dwellings.
It was not until 2010 that the area was
regenerated through an intervention revealing
its history. In recent years, the focus has been to
use pedestrian paths linking Parc Güell, the Sant
Pau Hospital and the Sagrada Familia church to
bolster the Turó’s ties to the urban weave and to
improve overall access to the lookout.
The design essentially involves a modification of
the topography. Roads for traffic are maintained
while transit along a ramp is fostered, thus
generating small rest areas. The design overtly
appropriates public space for outdoor activities.
These miniature squares, set out in steps along
the road, underscore the area’s residential
history. Vegetation will be fundamental over
the next few years to bring about comfortable
outdoor activity.
OBRAS 45
C a l l e� P l a z a

S i t u a c i ó n� L o c at i o n E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
C a l l e� d e� M a r i à� L av è r n i a O b r e s� i� S e rv e i s� R o i g
0 8 0 3 �� B a r c e l o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )
A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s M O R� a r q u i t e c t u r a� t é c n i c a
[ b o s c h . c a p d e f e r r o� a r q u i t e c t u r a ]
R a m o n� B o s c h� i� P a g è s F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
E l i s a b e t� C a p d e f e r r o� i� P l a 0 1 .�0 1 7

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
R a ü l� E l i a s � B r a m o n 1 � 3 1 � 0 7 0 , 0 0� €
A r n a u� A r b o i x� S a l a
A g u s t ín� C e p e d a C o s t e / m �� C o s t/ m �
3 1 � , 4 0� €/ m 2
E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
B l à z q u e z� G u a n t e r : � L l u ís� G u a n t e r� i� Fe i x a s� S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
(e s t r u ct u ras � s t r u ct u re s ) 4 � 0 0� m �
E n i g e s t� ( i n g e n i e r o s� e n g i n e e r s )
Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
I n s t i t u c i ó n � p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n © � J o s é� H e v i a
Ay u n t a m i e n t o� d e� B a r c e l o n a

4 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 4 7
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R e s i d e n c i a � p a r a� m a y o re s� y� c e n t ro� d e� d ía�
e n� A l d e a m a y o r� d e� S a n� M a rt í n ,� Va l l a d o l i d
N u rs i n g� e l d e r l y� h o m e� i n�
A l d e a m a y o r� d e� S a n� M a rt í n ,� Va l l a d o l i d

Ó s c a r� M i g u e l� A re s� Á l va re z

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
A veces la arquitectura le ofrece a uno
la oportunidad de cuestionar una manera
de entender la vivienda de uno de los sectores más
vulnerables de nuestra sociedad: el de nuestros
mayores. En muchos casos, viven en edificios
que, gestionados con la calculadora del beneficio,
muestran pasillos interminables, semejantes a
clínicas, que albergan a ambos lados habitaciones
desprovistas de personalidad. En algunas
situaciones el traspaso del umbral de la vida útil
supone el abandono del hogar, la pérdida del
recuerdo, la desorientación.
Este proyecto debía ser algo más, debía crear
un lugar que no se limitase a un sitio. En medio
del severo paisaje de la meseta vallisoletana,
surge la manida y deseada idea del vergel,
pero confinado tras una cáscara de bloques
de hormigón que delimitan una frontera entre
la hosquedad y la calidez. Las habitaciones, como
pequeñas casas idénticas, se agrupan de manera
aparentemente aleatoria para subrayar su
individualidad y la de cada uno de sus habitantes.
Un pequeño pueblo, alrededor de un jardín en el
que crecen acacias, césped y rosales, que también
permite la visita de la luz y la visión del cielo
de aquellos que permanecen postrados. Al salir
del pequeño hogar, los pasillos forman calles
y pequeñas plazas que permiten la relación
próxima con el vecino, el familiar, conforme a esa
vecindad de sillas en la puerta de una casa que tan
habitual resulta en el medio rural castellano.
A veces la arquitectura le permite a uno estar
un poco más cerca de los que fueron todo
y merecen más.
Sometimes architecture offers the chance to
question our notion of housing for one of the
most vulnerable groups in our society: our elders.
Often the elderly live in clinic-like buildings
whose designs, with endless corridors flanked
by drab, impersonal rooms, are profit-driven.
On occasions, the elderly leave their own homes
as they find themselves no longer able to fend
for themselves and to retrieve their memory,
and thus become disoriented.
This design was to be something more. It aimed
to generate an environment transcending a
specific site. On the harsh plain of Valladolid
arises the hackneyed beckoning of an oasis,
confined within the bounds of a shell of concrete
blocks tracing out a frontier between harshness
and warmth. Like small, identical dwellings,
the rooms are set out, seemingly at random,
to underscore the individuality of each one
of their inhabitants. They are set out like a small
town around a garden with acacia trees, a lawn
and rose bushes to allow light to shine through
and provide the bed-ridden a glimpse of the sky.
Leading out of the small homes, the corridors are
set out in the form of streets and small squares
to foster contact with neighbours and the family,
evoking the very traditional scenes in rural Castile
of chairs clustered outside the front door.
Sometimes architecture allows people to be
a little bit closer to those who were everything
for them and deserve more.
OBRAS 55
R e s i d e n c i a � p a r a� m a y o re s� y� c e n t r o� d e� d ía
N u r s i n g� h o m e� a n d� d a y� c e n t r e

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a l l e� L a� F u e n t o n a� d e� M u r i e l� s / n
A l d e a m ay o r� d e� S a n� M a rt ín
Va l l a d o l i d� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o� A r c h i t e c t
Ó s c a r� M i g u e l� A r e s� Á l v a r e z

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
B á r b a r a� A r r a n z� G o n z á l e z
J e s ú s� J .� R u i z� A l o n s o
D o r o t a� To k a r s k a
S e r g i o� A l o n s o� A l o n s o

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
I n g e n i e r ía� A r b o r

P r o m o t o r� /� P r o p i e d a d � D e v e l o p e r� /� O w n e r
J i r e y s a - A l d e a m ay o r� G o l f� S e n i o r

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
C o n e d av i

A r q u i t e c t o � t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
J av i e r� P a l o m e r o � A l o n s o

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0 6.�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
1 � 0 4 0� 7 7 8 , � 0� €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
5 � 5 , 6 4  €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 9 8 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � J e s ú s� J .� R u i z� A l o n s o
© � Pe d r o � I v á n� R a m o s� M a rt ín

U� N� � O� A� S� I� S� � P� R� O � T� E� G � I� D� O V I V I E N D AS C A L L E S� Y� P L A Z A S P R O T E C C I Ó N� F R E N T E� A L� V I E N T O
U N A� C I U D A D� E N� U N� E D I F I C I O U N� E D I F I C I O � E N� U N A� C I U D A D E D I F I C I O� E N C E R R A D O

P R OT E C C I � F E T E� A� L A� H M E D A ,� E D I I C I O� E L E V A D O

20 1 7

5 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 5 7
5 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 5 9
6 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 6 1
6 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 6 3
R efo r m a � d e� u n� á t i c o� e n� B a rc e l o n a
Pe n t h o u s e� ref u r b i s h m e n t� i n� B a rc e l o n a

[ A rq u i t e c t u r a - G ]
J o n a t h a n� A r n a b a t
J o rd i� Aya l a - B r i l
A i t o r� F u e n t e s
I g o r� U rd a m p i l l et a

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
El proyecto responde a un encargo para
reformar una vivienda situada en el ensanche de
Barcelona. La distribución previa consistía en una
sucesión de múltiples compartimentaciones que
se comunicaban entre sí a través de un largo
y oscuro pasillo.
La intervención plantea una reorganización
del espacio para incorporar el exterior
en la vivienda para dotarla de la iluminación
y ventilación de la que carecía. Para ello, se
maximizan los tamaños de las perforaciones,
desdibujando así los límites del volumen inicial
y convirtiendo la relación entre interior y exterior
en el eje central de la propuesta.
Las estancias de mayor privacidad se ubican
en los extremos para liberar el área central,
que se extiende hasta la terraza, como espacio
de relación. En este punto, un gran lucernario
y una fachada quebrada acristalada redefinen
la idea de límite y permiten que la luz invada el
interior; su reflejo sobre el pavimento porcelánico
contribuye a que, incluso, penetre más allá, en las
zonas más alejadas.
La geometría y ubicación estratégicas de
las piezas de servicios, así como los sutiles
juegos de altura en sección del interior, crean
una serie de relaciones diagonales que, al igual
que sucede en la fachada principal, van cosiendo
los diferentes espacios de la casa, al tiempo
que los matizan y definen, apoyándose además
en la elección de la madera para el pavimento de
aquellas áreas que requieren una mayor calidez.
The project responds to a brief to refurbish
an apartment located in Barcelona’s Eixample.
The previous distribution consisted of a
succession of multiple subdivisions that
communicated through a long dark corridor.
The intervention proposes a reorganization
of the space seeking to incorporate the exterior
into the home and provide the light and
ventilation it lacked. To do this, the sizes of the
openings are maximized, thus blurring the limits
of the initial volume and converting the
relationship between interior and exterior
in the main concept of this proposal.
The rooms needing greater privacy are located
at the either end in order to free the central area,
which extends to the terrace, acting as a social
space. At this point, a large skylight and a folded
glazed façade redefine the idea of boundary and
allow light to invade the interior; the reflections
on the porcelain floor let the light permeate even
further into the deepest areas.
The strategic geometry and location of the
services, as well as the subtle play on height
in the interior, create a series of diagonal
relationships that, as with the main façade,
sew together the different spaces of the house
that they define and characterize, supported
by the choice of wood flooring of the areas that
require a warmer feeling.
OBRAS 65
R e f o r m a� d e� u n� á t i c o� e n � B a rc e l o n a
P e n t h o u s e� r e f u r b i s h m e n t� i n� B a rc e l o n a

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
B a r c e l o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[A r q u i t e ct u r a - G ]
J o n at h a n� A r n a b at
J o r d i� Ay a l a - B r i l
A i t o r� F u e n t e s
I g o r� U r d a m p i l l e t a

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
To n i� C a s a s� ( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s )

P r o p i e d a d� O w n e r
P r i v a d o � P r i v at e

A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
A rq u i t e ct u ra- G

F i n a l i z a c i ó n � d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
05.�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
1 4 0� 0 0 0� €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
1 1 6 6 , 6 6� €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 � 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � J o s é� H ev i a

E s t a d o� p r e v i o� a� l a� r e f o r m a� B e f o r e� t h e� r e m o d e l l i n g

6 6 � � � � � X I V� B E A U
6 8� � � � � X I V� B E A U
7 0� � � � � X I V� B E A U
7 2� � � � � X I V� B E A U
L e� J a rd i n � N i e l ,� To u l o u s e
T h e� N i e l� G a rd e n ,� To u l o u s e

M i q u e l� B a t l l e
M i c h e l e� O r l i a c

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
Un jardín equilibrado y evidente donde
la topografía, la vegetación, las circulaciones,
el agua y la materialidad se funden en una sola
intervención, que se ha querido ser tan simple
como certera.
Un jardín que tiene en cuenta diferentes escalas,
desde la totalidad de la ciudad –al participar
de un corredor verde, que conecta el río Garona
y Canal du Midi– a la de los barrios colindantes
–que unifica al desbloquear un antiguo espacio
cerrado– y la de proximidad –con parques
infantiles, anfiteatro y plazas–.
Una topografía que permite la protección de
los restos arqueológicos, para conseguir una
secuencia de experiencias espaciales en un recinto
de grandes dimensiones originalmente uniforme,
plano y mineral. Una topografía que actúa como
soporte de los recorridos y base de los distintos
tipos de vegetación, al evocar el paisaje agrícola
tan característico de la región.
Una ejecución sostenible, con autoabastecimiento y
recuperación del agua, un reciclaje de los materiales
(las tierras de las excavaciones de los edificios
colindantes y el asfalto preexistente) y un
mantenimiento de la vegetación diferenciado, con
el fin de crear una isla de frescura en plena ciudad.
Una materialidad propia de la ciudad de Toulouse:
el ladrillo, aquí, queda ingeniosamente puesto en
obra mediante un sistema que combina eficacia
constructiva y acuerdos con la topografía al diluirse
los límites de lo mineral y lo vegetal.
Un solo gesto, un solo movimiento, un velo
ondulante que pasa gradualmente de una
condición a otra. Una naturalidad tal que es
posible preguntarse si los paisajistas han pasado
realmente por allí.
In a single intervention aiming to be as simple
as it is attuned to its purpose, topography,
vegetation, circulation, water and materiality are
all melded into this balanced garden.
This garden works on different scales, including
the entire city — as it ties into a green corridor
linking the Garonne river to the Midi Canal —
and its surrounding districts — as it acts to unify
a formerly closed space — to the proximity
as it incorporates playgrounds, an amphitheatre
and squares.
The topography enables the archaeological
remains to be protected while bringing about
a series of spatial experiences on a large,
originally flat, uniform, mineral grounds. Here,
the topography also serves to support the various
itineraries and determines the various types of
vegetation used as it evokes the region’s ever
so characteristic agricultural landscape.
The design implementation boasts sustainability,
supplying itself with water that it also harvests
through a rainwater system. Materials are recycled
as the earth used is from excavations on the
contiguous plots, and the asphalt is reused while
the distinct vegetation is maintained to generate
an enclave of freshness amid the city centre.
Brick, Toulouse’s hallmark material, is ingeniously
incorporated into the design using a system that
combines efficacy in construction with a melding
of the material into the topography as mineral
and vegetable are woven together.
In a single gesture, a single movement, a gently
rolling veil turns from mineral to vegetable and
back again. The overall effect is so natural that
one wonders whether the design ever saw the
hand of a landscape designer at all.
OBRAS 75
L e� J a rd i n � N i e l
T h e� N i e l� G a r d e n

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
N i e l� G a r d e n ,� 8 1 � R u e� S a i n t - R o c h
3 1 4 0 0� To u l o u s e� ( F r a n c i a)

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
M i q u e l� B at l l e
M i c h e l e� O r l i a c

C o l a b o r a d o r� C o l l a b o r at o r
A l b e rt o� H e r n á n d e z

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
B O M A :� M i q u e l� A n g e l� S a l a ,� R o b e rt� B r u f a u�
( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s )
S AT E C / B E T� I n f r a s t r u c t u r e s ,� f l u i d e s ,� é c o n o m i e �
d e� l a� c o n s t r u c t i o n� ( i n s t a l a c i o n e s� m e c h a n i c a l ,�
e l e c t r i c� &� p l u m b i n g � s e rv i c e s )
A r q u i t e c t u r a� A g r o n o m i a :� Te r e s a� G a l í- I z a r d �
( p a i s aj i s m o� l a n d s c a p i n g )

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
L a� M a i r i e� d e� To u l o u s e� ( a l c a l d ía� d e � To u l o u s e )

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
� � 6 0 0� 0 0 0� €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
1 � 9  €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
� 0� � 0 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � M i q u e l� B at l l e� P a g é s�
© � M i c h e l e� O r l i a c� R i n u y

7 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 7 7
7 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 7 9
8 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 8 1
8 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 8 3
C e n t ro� m é d i c o� p s i c o p e d a g ó g i c o� d e� O s o n a
O s o n a� P s yc h o - p e d a g o g i c a l� M e d i c a l� C e n t re

[ C o m a s - Po n t� a rq u i t e ct e s ]
J o rd i� C o m a s� M o r a
A n n a� Po n t� A r m e n g o l

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
Situado a las afueras de la ciudad de Vic, junto
a los principales centros de salud, y rodeado por
un parque, este edificio agrupa todos los servicios
de rehabilitación para personas con enfermedades
mentales. Compuesto mediante la repetición
de un módulo espacial de 6 metros de ancho,
se trata de un sistema de construcciones económico
y energéticamente sostenibles, de máxima eficiencia
(categoría A), en el que la escala doméstica
y la calidez de los espacios interiores se suman
a la relación entre arquitectura y naturaleza para
dar lugar a un edificio sano.
El programa se desarrolla básicamente en planta baja
para facilitar la movilidad de sus usuarios. Alrededor
de un pabellón de acceso central se sitúan todas
las construcciones, que se adaptan a la topografía
del terreno original y se separn entre sí por jardines
y huertos, al cuidado de los propios pacientes como
terapia de rehabilitación. Los espacios intersticiales
quedan ocupados por las rampas de conexión.
La decisión, austera, de utilizar un solo revestimiento
para las fachadas y las cubiertas contrasta con la
aparición de los invernaderos en la fachada sur, un
sistema bioclimático pasivo, así como con el uso de
la madera como elemento principal en los espacios
interiores. La sección del techo permite ventilar
la cámara de aire en verano y dejarla cerrada en
invierno, con el fin de conservar el calor e irradiarlo
hacia el interior mediante unos mecanismos
automatizados. Lo mismo sucede en las fachadas
sur, donde se refleja el uso del porche como
elemento de protección solar.
Located in the outskirts of the city of Vic,
in a cluster with other major health centres
and surrounded by a park, this building groups
together all rehabilitation services for those
suffering from mental disease. Composed
by iterating a 6 metre wide module, this
economical, energy sustainable complex boasts
category A maximum efficiency. The domestic
scale and warmth of its interiors come on top of
its relationship between architecture and nature,
thus giving rise to a healthy building.
The brief is laid out basically on the ground floor
to facilitate user mobility. All of the buildings,
adapting to the original terrain, are set around
a centrally accessed pavilion and are separated
by flower and vegetable gardens tended by
the patients as part of their rehabilitation
therapy. Connecting ramps occupy interstitial
space.
Reflecting an austere decision, the single
cladding on both the façades and the roofing
contrasts the greenhouses flanking the
southern façade and serving as a passive
bioclimatic device. Meanwhile, wood is used
as the main element for the interiors. The
roof’s cross-section enables the air chamber
to be ventilated in the summertime and closed
during the winter months to conserve heat
and radiate it inside the building by means of
automated devices. The same system is applied
on the southern façade where the porch is used
as a buffer against the sun.
OBRAS 85
C e n t ro � m é d i c o� p s i c o p e d a g ó g i c o� d e� O s o n a
O s o n a� P s y c h o - p e d a g o g i c a l� M e d i c a l� C e n t r e

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a l l e� J o s e p� M a r ía� S e l v a ,� �
0 8 5 0 0 � V i c ,� B a r c e l o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[ C o m a s - Po n t� a r q u i t e c t e s ]
J o r d i� C o m a s� M o r a
A n n a� Po n t� A r m e n g o l

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
M a n u e l� A r g u ij o � y� a s o c i a d o s� ( e s t r u c t u r a� s t r u c t u r e s )
L a� Vo l a� 1 0 8 1 � ( i n s t a l a c i o n e s � + � e s t u d i o� m e d i o a m b i e n t a l� m e c h a n i c a l , � e l e c t r i c�
&� p l u m b i n g � s e rv i c e s� + � e n v i r o n m e n t a l� s t u d i e s )
S i S � c o n s u l t o r i a� a c ú s t i c a� ( a c ú s t i c a� a c o u s t i c s )
V i n c l a m e n t� ( p r e s u p u e s t o� + � c o n t r o l� d e � c a l i d a d � b u d g e t� + � q u a l i ty� c o n t r o l )

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
F u n d a c i ó� C e n t r e� M è d i c� Ps i c o p e d a g ó g i c� d ’ O s o n a

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
C o n s t r u c c i o n s� Fe r r e r

A r q u i t e c t o � t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
X av i e r� B a d i a� A r m e n g o u

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
08.�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
1 � 8 � � � 9 0 1 , 5 4  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
1 1 0 0 , 1 �� €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 657� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � A d r i à� G o u l a
(7
62
)

H E A L T H� C E N T E R�

PB+3
P B +4

PB +3

fu t u re b u i l d i n g
C / D E J O S E P M a . S E L VA

P B+4

CA R R E
R DE
RA M O N
S A LA S
A ÇA LA

PB+3

P B+3
PB+3
f u t u re b u i l d i n g
f u t u re b u i l d i n g

CA R R E R D E J
U L I À FÀB R E G
AS
CA R R
ER D
E SA N
M IQU T

G U I L L E M� � D E� � M O N T R O D O N� P U B L I C� S C H O O L�
EL XI
C

AV
ING
UD
AD
E SA
NT
BER
N AT
CA
LBÓ

1 7- M I Q U E L� A L B Ó� I� V I D A L� D E� L L O B AT E RA� P A R K
PB
+4

0 10 20 30 40 s itu aci ó n

8 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 8 7
 S1

0 . 80 0 . 80

1 . 50

1 . 50 1 . 50 1 . 50

1 . 50
1 . 50 0 . 80 0 . 80

0 . 80 0 . 80 0 .80 0 . 80

1 . 50 1 .50

1 . 50

S2

0 1 5 10 p l a n t a� b aj a

8 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 8 9
 fa c h d a� s u

f ch � se
0 1 5 1

10

1 s e c i n� � � � � � � �

+4 86 . 8 7

S 2� s e cc i ó n
10

9 0� � � � � X I V� B E A U
9 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 9 3
R e h a b i l i t a c i ó n� d e� l a � C a s a� V i c e n s
C a s a� V i c e n s ’� re� u r b i s h m e n t

[ M a rt ín e z� L a p e ñ a� – � To r re s� A rq u i t e ct o s ]
J o s é� A n t o n i o� M a rt í n e z� L a p e ñ a
E l ía s� To r re s� Tu r
[ D a w� O �f c e� A rc h i t e ct u re ]
D a v i d� G a rc ía� M a rt í n e z

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
La rehabilitación de la Casa Vicens ha permitido
resucitar los elementos arquitectónicos existentes
y restituir los desaparecidos, que pudieron
reproducirse a través de antiguas fotografías.
La aproximación a la Casa Vicens se ha efectuado
con respeto y también con una sana distancia
e independencia. Como haría un cirujano,
se han reemplazado las partes que le faltaban
a la obra de una destacada personalidad con
nuevas incorporaciones, en un proceso en el que
resultaba importante actuar con la mayor precisión
y sin miedo.
Diseñar una nueva escalera para adaptarse a las
normativas actuales que reemplazase, al mismo
tiempo, el fantasma de la original de Antoni
Gaudí ha sido un reto. Este singular elemento
vertical, acompañado de un ascensor, ocupa el
corazón central del edificio y relaciona la casa de
vacaciones de tres plantas, que Gaudí construyó
en 1885 para la familia Vicens, con el volumen
agregado en 1925 por el arquitecto Joan Baptista
Serra de Martínez, para alojar a tres familias
en tres plantas diferentes. Los rellanos de la
escalera conducen a las dependencias de la casa
original y el volumen creado se abomba en forma
de prisma poligonal para ocupar la ampliación
del siglo XX. La escalera emerge en la cubierta
con un nuevo cuerpo cuya geometría complementa
el estilo morisco de la casa.
La Casa Vicens ha pasado, así, de albergar
vidas privadas a tener ahora un uso público
al convertirse en casa-museo.
The refurbishing of the Casa Vicens allowed
for the resuscitation of certain architectural
elements and, thanks to old photographs,
for other that had disappeared to be reproduced
and replaced.
The Casa Vicens design was approached
respectfully, with a healthy measure of distance
and independence. As a surgeon would,
the missing parts of this building with great
character were replaced with new incorporations
in a process where both precision and intrepidity
were vital.
Designing a new staircase complying with
current building codes to replace Antoni Gaudí’s
original piece stood as a great challenge.
This unique vertical element, together
with a lift, takes up the core of the building
and links the three floors of this vacation
home that Gaudí built in 1885 for the Vicens
family to accommodate three different
families on three floors. An additional volume
designed by architect Joan Baptista Serra
was added on in 1925. The staircase landings
lead to the various rooms of the original
house generating a volume which flairs out
in a polygonal prism to encompass the 20th
century addition. The staircase emerges on the
roof in the form of a new body whose geometry
complements the home’s Moorish style.
The Casa Vicens has thus gone from
accommodating private family life to fulfilling
a public purpose as a museum-home.
OBRAS 95
R e h a b i l i t a c i ó n � d e� l a � C a s a� V i c e n s
C a s a� V i c e n s ’� re f u r b i s h m e n t

S i t u a c i ó n� L o c at i o n P r o m o t o r� D e v e l o p e r
C a l l e� d e� l e s� C a r o l i n e s ,� � 0 - � 6 C a s a� V i c e n s - G a u d i�
0 8 0 1 �� B a r c e l o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )
P r o p i e d a d� O w n e r
A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s M o ra B a n c
[ M a rt ín e z� L a p e ñ a� – � To r r e s� A r q u i t e c t o s ]
J o s é � A n t o n i o � M a rt ín e z� L a p e ñ a E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
E l ía s� To r r e s� Tu r U T E � C a l a f� + � A M C 5
[ D a w� O f f i c e� A r c h i t e c t u r e ]
D av i d� G a r c ía� M a rt ín e z A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s�
D a l m a u� + � M o r r o s� Tè c n i c s
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
[ M a rt ín e z� L a p e ñ a� – � To r r e s ] F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
C a r l a� C o r o m i n a ,� D av i d� C o s t a ,� A d r i à� O r r i o l s� ( r e s p o n s a b l e� �0 1 7
d e� p r o y e c t o / o b r a� c o n s t r u c t i o n� &� d e s i g n � p r oj e c t� c o o r d i n at o r) ,�
R o g e r� P a n a d è s ,� G a l o � P uj a n a ,� J e n n i f e r� Ve r a P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
[ E q u i p � D a w� O f f i c e ] 3 � 8 0 0� 0 0 0  €
J e s ú s� A m e n g u a l� ( r e s p o n s a b l e � d e � d i r e c c i ó n� d e� o b r a�
c o n s t r u c t i o n� p r oj e c t� c o o r d i n at o r) ,� D i a n a� J i m é n e z ,� C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
V i o l e t a� L i n a r e s ,� P a b l o� N av a s ,� L a u r a� Pé r e z , � A i n a� S a n t e s m a s s e s ,� � 3 8 3 , 9 4� € / m 2
C r i s t i n a� S a r a n d e s e s ,� A i n a� Tu g o r e s ,� C a r l o s� Tu g o r e s
S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s 1 � 1 9� m ²� +� 3 7 5� m ²� (j a r d ín� g a r d e n )
S t at i c� I n g e n i e r ía� ( e s t r u c t u r a s � s t r u c t u r e s )
C o n s u l t i n g� O f i c i n a� Tè c n i c a� L l u ís� J .� D u a rt� Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
( i n s t a l a c i o n e s� m e c h a n i c a l ,� e l e c t r i c� &� p l u m b i n g � s e rv i c e s� © � Po l� V i l a d o m s� · � C a s a� V i c e n s
+ � e n v i r o n m e n t a l� s t u d i e s )
R e s t a u r a c i o n s� Po l i c r o m i a� ( r e s t a u r a d o r e s� r e s t o r e r s )

9 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 9 7
 E s t a d o� p r e v i o P r o y e c t o� d e� r e h a b i l i t a c i ó n�
P r i o r� t o� r e f u r b i s h i n g R e f u r b i s h i n g� d e s i g n

9 8 � � � � � X I V� B E A U
 E s t a d o� p r e v i o P r o y e c t o� d e� r e h a b i l i t a c i ó n�
P r i o r� t o� r e f u r b i s h i n g R e f u r b i s h i n g� d e s i g n

1 0 0 � � � � � X I V� B E A U
1 01
1 0 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 0 3
R e c u p e r a c i ó n� d e l� a c c e s o� a l� c a st i l l o� d e� J o r b a
R e c o v e ry� of� t h e� e n t r a n c e� t o� t h e� J o r b a� C a st l e

C a r l e s� E n r i c h� G i m é n e z�

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
El castillo de Jorba, declarado BCIN (Bien
Cultural de Interés Nacional), se sitúa en la
cima del Puig de la Guàrdia, telón de fondo
del municipio de Jorba y punto de observación
del territorio de la Anoia. El conjunto representa
la sedimentación de los distintos usos que ha
ido adquiriendo el castillo a lo largo de los siglos:
la torre de vigía, de mediados del siglo X; la capilla
y el recinto amurallado, del siglo XIV; y el caserío,
del cual todavía son visibles el horno y un lagar.
La intervención tiene como objetivo facilitar el
acceso a la torre de vigía, para recuperar el uso
de mirador que originó su construcción y poner
en valor la relación entre el castillo y el territorio.
Para el nuevo acceso, se aprovecha un camino
existente que forma un escalonamiento a partir
del movimiento de tierras de la excavación
arqueológica.
Los 300 m3 de tierra extraída –durante la
excavación– se aprovechan en su totalidad para
crear una nueva topografía que amplíe y haga más
seguro el recorrido hasta el mirador. La escalera
excavada en el terreno está formada por latas
de madera. Los límites del recorrido y el ámbito
visitable se dibujan con varillas corrugadas de
60 cm de altura y un cordón de fibras vegetales.
La actuación se desarrolla íntegramente
con medios manuales y materiales de fácil
manipulación debido a las dificultades de acceso
a la cima. Por este motivo, los sillares y piedras
extraídas se han reutilizado para consolidar los
muros más dañados, y se ha optado por agrupar
el excedente en un acopio en los márgenes de
la colina.
The Jorba Castle, declared a National Culture
Interest Site (Bien Cultural de Interés Nacional),
is located at the top of the Puig de la Guàrdia,
the hill standing as a backdrop for the town of
Jorba and a lookout point over the Anoia district.
The cluster reflects sedimentation of several
different uses that the castle has acquired over
the centuries, as a watchtower in the mid 10th
century, a chapel and walled compound in the
14th century, and a homestead whose oven and
cellar are still visible today.
The intervention aims to facilitate access to the
watchtower and recover the structure’s lookout
function for which it was originally built, and also
to highlight castle’s relationship with the land.
An existing path forming steps produced by the
earthmoving at the archaeological site was used
for the entrance.
All of the 300 m3 of earth excavated during
the diggings was used to generate a topography
enlarging and securing the path leading up
to the lookout. The stairway excavated out of
the land is lined with wooden slats. The bounds
of the path and the visitable areas are traced out
by 60 cm high corrugated rods and a string of
vegetable fibres.
Because of the difficult access to the hilltop,
the intervention process was 100% manual
and the materials used were easy to manipulate.
This is why the building blocks and stones that
had been removed were reused to consolidate
the most damaged walls and the choice was
made to group the excess pieces along the sides
of the hill.
OBRAS 105
R e c u p e r a c i ó n� d e l� a c c e s o� a l� c a s t i l l o � d e� J o r b a
R e c o v e ry� o f� t h e� e n t r a n c e� t o� t h e� J o r b a � C a s t l e

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a s t i l l o� d e� J o r b a
J o r b a ,� B a r c e l o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o� A r c h i t e c t
C a r l e s� E n r i c h� G i m é n e z�

C o l a b o r a d o r a� C o l l a b o r at o r
A n n a� d e� C a s t r o� i� C at a l à

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
M i r e i a� S a b at é� ( a r q u e o l o g ía� a r c h a e o l o g y)
S PA L�

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
S e rv e i� d e � P at r i m o n i� A r q u i t e c t ò n i c� L o c a l
D i p u t a c i ó � d e� B a r c e l o n a ,� Aj u n t a m e n t� d e� J o r b a

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
Pe n d i s� B a g à

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
3 6� 0 0 0� €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
1 5 0  €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
� 4 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � A d r i à� G o u l a�

0 50 m

1 0 6� � � � � X I V� B E A U
 F a s e� I .� To r r e� d e� v i g i l a n c i a ,� s i g l o� X I F a s e� I I .� C a p i l l a ,� s i g l o � X I I F a s e� I I I .� R e c i n t o� a m u r a l l a d o ,� s i g l o� X I I I
S t a g e� I .� Wat c h t o w e r,� 1 1 t h� c e n t u ry� S t a g e� I I .� C h a p e l ,� 1 2 t h� c e n t u ry� S t a g e� I I I .� Wa l l e d� a r e a ,� 1 3 t h� c e n t u ry�

F a s e� I V.� E s t a n c i a s� d e l� r e c i n t o� a m u r a l l a d o ,� s i g l o� XV F a s e� V.� M a s ía ,� s i g l o� XV I I I C as t i l l o
S t a g e � I V.� A m b i t s� i n� t h e� w a l l e d� a r e a ,� 1 4 t h� c e n t u ry� S t a g e� V.� C o u n t ry� h o u s e ,� 1 8 t h� c e n t u ry� C as t l e

0 10 20m

O B R A S� � � � � 1 0 7
 5

1 0 8� � � � � X I V� B E A U
1 1 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 1 1
1 1 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 1 3
D e s e rt� C i ty

J a c o b o� G a rc i a - G e r m á n

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
Desert City es un complejo multifuncional
dedicado a la celebración y producción de
una cultura de intereses alrededor de las plantas
xerófitas. El proyecto propone un complejo
sostenible y ecológico, en el que se solapan
actividades: desde la exhibición, reproducción
y venta de cactus hasta talleres educativos,
restauración o exhibiciones vegetales, pasando
por una apuesta I+D en colaboración con
universidades internacionales.
La parcela se sitúa en un lugar de transición, entre
la carretera A-1 y las estribaciones del Parque
Regional de la Cuenca Alta del Manzanares. Este
límite aísla y conecta ambas realidades y sugiere
el empleo de la metáfora del oasis, una referencia
cultural lógica en un conjunto destinado al cultivo
de cactus. Así, es fácil entender Desert City como
el establecimiento de dos oasis en la parcela
de origen: uno abierto al aire libre, con el gran
jardín-vivero, y el otro materializado en el
invernadero, cubierto por una estructura de cables
tensados a tracción (tensegrity) y forrada por
un colchón neumático (con doble capa de ETFE)
que amortigua las variaciones de temperatura.
El conjunto se unifica en una única construcción
ligera que responde, en términos de escala
y materialidad, a la presencia de la autovía.
Mientras que desde el punto de vista tipológico
el proyecto recurre de forma velada a ciertos
invariantes organizativos (patio, claustro, puente,
etc.), la gramática formal se plantea desde la
modulación y sistematización de una estructura
metálica vista y una construcción industrializada,
envuelta por un vidrio coloreado, dentado y
de protección solar al que se confía la capacidad
de interacción fenomenológica con el entorno.
Desert City is a multi-purpose complex for
promoting and generating interest on xerophytic
plants. The design puts forward a sustainable,
ecological complex where various activities
converge, from exhibitions to reproduction and
sales of cacti, and from educational workshops,
restaurants, and plant shows to research and
development in co-operation with international
universities.
The plot is located in a transition area
between the A-1 motorway and the foothills
of the Upper Manzanares Basin Regional
Park. This boundary serves both as a buffer
and a connection between two very different
areas and suggests the use of the desert-oasis
metaphor, particularly considering the complex
was built for growing cacti. It is therefore easy
to understand Desert City as the establishment
of two oases on the original plot. One,
outdoors, is a great nursery-garden while
the other, in the greenhouse, is covered by
a structure of tensegrity traction-stressed cables
lined with a pneumatic cushioning (with a double
ETFE layer) to absorb variations in temperature.
The complex is unified in a single light
construction whose scale and materiality
falls in line with the motorway. While from
the standpoint of its typology the project makes
a veiled reference to certain organizational
mainstays, i.e. the courtyard, cloister,
bridge, and so forth, its formal grammar
is modulated and systematised through an
exposed metal structure and an industrialised
building wrapped in jagged coloured glass with
solar protection, intended to phenomenologically
interact with the surroundings.
OBRAS 115
D e s e rt� C i ty

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
A u t o v i a� A 1 , � k m � � 5
S a n� S e b a s t i á n� d e � l o s� R e y e s ,� M a d r i d� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o� A r c h i t e c t
J a c o b o� G a r c i a - G e r m á n

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
M a rt a� G a r c ía ,� L a u r a� C a r r e r o ,� M i g u e l� L ó p e z ,� R a q u e l� D ía z� d e� l a� C a m p a ,�
L i d i a� d e� L u c a s ,� M a rt h a� S o s a� D i a s ,� A n d r e a� G u t i e r r e z ,� V i c t o r i a� Á l v a r e z , �
M a r g o t� R o s e t ,� P a u l a� L i z c a n o ,� C h r i s t i n a� C h r i s t o f i d o u ,� M a rt a� R o l d á n ,� C e l i a� S á n c h e z

P r o m o t o r� P r o m o t e r
D e s e rt� C i ty

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
I s o l u x� C o r s á n

A r q u i t e c t o � t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
M a r i o� G a r c ía� S a n z

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
03.�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
4 � 0 74 � 9 3 8 , 5 4 � €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
3 8 1 , 9 5  € / m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 0� 6 6 8 , 5 5 � m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � I m a g e n� S u b l i m i n a l

1 1 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 1 7
1 1 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 1 9
1 2 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 2 1
1 2 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 2 3
R e�o r m a � d e� p l a n t a� b a s a m e n t a l�
e n� e l� B a n c o� d e� E s p a ñ a
N a t i o n a l� B a n k� o�� S p a i n� b a s e m e n t� �
f o o r� re� u r b i s h m e n t

[ P a re d e s� Pe d ro s a� A rq u i t e ct o s ]
Á n g e l a� G a rc ía� d e� P a re d e s�
I g n a c i o� G .� Pe d ro s a

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
El edificio Sede del Banco de España, situado
en la Plaza de Cibeles de Madrid, aunque
permanezca aparentemente invariable en el tiempo,
se renueva de manera continuada mediante diversas
intervenciones que renuevan algunos de sus
espacios. Estas actuaciones comprenden desde
la restauración, entendida como mantenimiento
cabal de su arquitectura, hasta modificaciones
de interiores, que persiguen como fin la puesta
en valor de espacios ocultos y olvidados
para ocuparlos con nuevos usos.
La transformación de la planta basamental
ha desvelado, precisamente, cómo la recuperación
de espacios olvidados puede incorporarse
a las necesidades actuales y cambiantes de esta
institución. La nave de oficinas se ilumina mediante
la luz natural de los huecos en la fachada,
abocinados, a nivel del Paseo del Prado. El potente
muro longitudinal paralelo a esta fachada se refuerza
estructuralmente y sobre él se apoya una ligera
entreplanta volada, que aloja puestos de trabajo
en una situación privilegiada de vistas. Las ménsulas
y barandillas de forja originales, pintadas de blanco,
se reubican y el techo estructural de casetones
de acero, antiguo blindaje del interior, se descubre
como una sorpresa tras la demolición de los viejos
falsos techos funcionales. Las luminarias circulares
suspendidas en esta nueva altura vaciada son
el contrapunto horizontal a los óculos abocinados.
Although it has remained unaltered over time,
the Bank of Spain building, located in Madrid’s
Plaza de Cibeles, has continually undergone
renovation through a series of interventions
refurbishing various areas of the building.
These undertakings encompass both restoration,
understood as judiciously maintaining its
architecture, and interior remodelling aimed
at highlighting concealed or overlooked portions
of the building and putting them to new use.
The transformation of the basement has
proved itself to be one of those overlooked
parts of the building to be availed of and put
to the institutions’ current, ever-changing needs.
Natural lighting is shed onto the open office
space through the convex openings in the façade
at the Paseo del Prado level. The powerful wall
along the length of this façade is structurally
reinforced and serves as a support for a light,
overhanging mezzanine that accommodates
workstations with a privileged view. The original
forged iron cantilevers and hand railing, were
painted white and moved and, like a surprise,
the structural steel ceiling, the former interior
armour plate, was revealed when the functional
suspended ceiling was demolished. The circular
ceiling lamps hanging from this newly gained
height come as the horizontal counterpoint
to the convex spotlights.
OBRAS 125
Reforma de planta basamental en el Banco de España
National Bank of Spain basement floor refurbishment

Situación Location
Calle Alcalá, 48
Madrid (España Spain)

Arquitectos Architects
[Paredes Pedrosa Arquitectos]
Ángela García de Paredes
Ignacio G. Pedrosa

Colaboradores Collaborators
Clemens Eichner
Álvaro Rábano
Roberto Lebrero

Empresas consultoras Consultants

Gogaite: Alfonso Gómez Gaite (estructuras structures)
JG Ingenieros (instalaciones mechanical, electric & plumbing services)

Institución promotora Developer institution

Banco de España

Empresa constructora Builder company

FCC Construcción

Arquitecto técnico Technical architect

Javier Reñones Marín

Finalización de obra Completion of works

08.2017

Presupuesto total Total Budget

2 006 554,10 €

Coste/m2 Cost/m2
1106 €/m2

Superficie construida Built-up area

1814 m2

Fotografías Photographs
© Fernando Alda (pp. 124, 129)
© Joaquín Cortés (pp. 127, 131, 132-133)

126 XIV BEAU

O B R A S� � � � � 1 2 7
 4,9
4
4
26, 82
3,6
1
9, 2

1 1 ,2 1,17 3,8 5 , 63 2,98 4 4 ,02 4 ,02 4, 02 4, 02 4, 02 4 , 02 4 , 02 4 , 02 3 ,5 3 3,6 5 ,55 7 5 , 67 3 ,48 3 , 46 3,5 1

52, 1 7

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 1 12 13 14

+6 , 20 E N T R E S U E LO
+ 5 , 70

+ 1 , 3 4� L N TA� BR E LAS A E O
PA S A

+ 0 , 64 o a� 0 , 0 ; � + , 6 4
+ 0 , 0 0� B A S AM E N T O

0 5 1 20

-3 , 1 0 B A S AM E N T O� - 1

-4 , 7 5 S Ó TA N O

1 1 , 35 1,1 3 , 77 5 ,63 2,98 4 , 02 4 ,02 4 , 02 4, 02 4,02 4 , 02 4 ,02 4 , 02 4, 02 3 ,53

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 1 12 13 14

S A LA� P O L I VA L E N T E A N T I G U O� A R C H I V O� G E N E R A L

B A N C O� D E� E S PA Ñ A
S E C C I Ó N � L O N G I T U D I N A L� P LA N TA� B A S AM E N T O

0 5 10 1 5m

1 2 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 2 9
 +6 , 20 E N T R E S U E LO
+ 5 , 70

+ 1 , 3 4� P A S A R E LA

+ 0 , 64
+ 0 , 0 0� B A S AM E N T O

-3 , 1 0 B A S AM E N T O� - 1

-4 , 7 5 S Ó TA N O

1 3 , 24 2,4 1 1 , 67 3,9

A B C D E F

ANTI G UO
P AT I O� C E N T R A L BAS Í L I C A A N T I G U O� L LAV E R O PA S E O� D E L� P R A D O
A R C H I VO � G E N E RA L

B A N C O� D E� E S P A Ñ A
S E C C I Ó N � T R A N S V E R S A L� E D I F I C I O � T R A D I C I O N A L

0 5 10 1 5m

1 3 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 3 1
1 3 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 3 3
O f c i n a s� p a r a� l a� C o n s ej e r ía� d e� Fo m e n t o� y� V i v i e n d a�
e n� l a� c a l l e� P i c a s s o
O �f c e s� � o r� t h e� R e g i o n a l� D e p a rt m e n t� o�� P u b l i c� Wo r ks�
a n d� H o u s i n g� i n� c a l l e� P i c a s s o

[ C r u z� y� O rt i z� A rq u i t e ct o s ]
A n t o n i o� C r u z� V i l l a l ó n
A n t o n i o� O rt i z� G a rc ía

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
A primera vista, el edificio se muestra como una
serie de barras que se intersecan con cierta
libertad geométrica hasta alcanzar el perímetro
rectangular de la manzana. La estructura del
edificio sobre rasante se concentra en las
fachadas, lo que dota a los espacios para oficinas
de una gran flexibilidad.
La edificación cuenta con ocho plantas sobre
rasante y cuatro sótanos. El acceso peatonal de
planta baja se efectúa a través de un gran porche;
precedido por una gran plaza en la parte central del
edificio, organiza las tres entradas: la del público
general y dos laterales para el salón de actos.
En el patio opuesto al de la entrada se ubica
un patio de juegos para la guardería. El ajardinado
de las zonas de la parcela sin edificar crea mejoras
en las condiciones urbanas del entorno.
Las zonas reservadas a oficinas se despliegan a lo
largo de los brazos de las plantas, para ofrecer así
superficies diferentes según los distintos servicios.
En los dos puntos de intersección se sitúan los
usos comunes y los núcleos de comunicación.
En su última planta, las barras del edificio se
elevan y sirven como remate, al tiempo que dan
cabida a las máquinas de instalaciones.
El edificio se proyecta con un solo tipo de hueco,
repetido sistemáticamente, e incluye una estación
meteorológica para la gestión automatizada
de su protección solar. Su adaptación a las
condiciones del medio día a día tiene como
fin mejorar el rendimiento pasivo del conjunto.
At first glance, the building stands as a series
of bars intersecting in a fairly free geometry until
reaching the rectangular perimeter of the block.
The building’s structure above ground level
concentrates on the façades, thus affording
highly flexible office space.
The building has eight floors above ground in
addition to four basement levels. Pedestrians
access the ground floor through a large porch
preceded by a substantial square in the central
area of the building giving way to three different
entrances: one for the general public and two
side entrances for the auditorium.
In the courtyard opposite the entrance stands
a playground for the day care centre. The
landscaping on the unbuilt areas of the plot
generates an enhanced urban environment.
The areas reserved for offices unfold along
the wings of the floors, affording distinct surface
areas according to their function. Common
functions and the circulation cores stand
at the two intersecting points. On the top floor,
the building’s bars rise to cap off the building
while enveloping the machinery.
The building’s design includes a single type
of opening repeated systematically and
incorporates a weather station for automated
management of its protection against the sun.
Adapting to its southern exposure, the design
aims to optimize the performance of its passive
bioclimatic features.
OBRAS 135
O f i c i n a s � p a r a� l a � C o n s ej e r ía � d e� Fo m e n t o� y� V i v i e n d a�
e n� l a � c a l l e� P i c a s s o
O ff i c e s� f o r� t h e� R e g i o n a l� D e p a rt m e n t� o f� P u b l i c� Wo r ks�
a n d� H o u s i n g� i n� c a l l e� P i c a s s o

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a l l e� P a b l o� P i c a s s o ,� 1
4 1 0 0 7 � S e v i l l a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[ C r u z� y� O rt i z� a r q u i t e c t o s ]
A n t o n i o� C r u z� V i l l a l ó n
A n t o n i o � O rt i z� G a r c ía

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
J o s é� O rt i z , � B l a n c a� S á n c h e z , � R o d r íg u e z� R o d r i g o� R u i z ,�
H é c t o r� S a l c e d o ,� D a n i e l� A l ej a n d r o� Á l v a r e z , � R o d r i g o � R u i z ,�
G u i l l e r m o� To r r e s ,� R o c ío� d e� V i c e n t e ,� M i g u e l� Ve l a s c o

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
J G � I n g e n i e ro s
I n g es eg
Ce m os a

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
D i r e c c i ó n� G e n e r a l� d e� P at r i m o n i o
C o n s ej e r ía� d e� E c o n o m ía� y� H a c i e n d a� d e� l a� J u n t a� d e� A n d a l u c ía

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
U T E� E d i f i c i o � P i c a s s o :� S a c y r� + � U r i n c i

A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
A n á l i s i s� d e � l a� E d i f i c a c i ó n � y� C o n s t r u c c i ó n

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0 1 .�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
4 5� 8 3 9� 4 � 7� €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
1 1 0 7  €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
4 1 � 3 9 3� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � Pe d r o � Pe g e n a u t e

1 3 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 3 7
1 3 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 3 9
1 4 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 4 1
1 4 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 4 3
H a b i t a r� l a � fa c h a d a :� v i v i e n d a� c o l e ct i va� e n� R i p a g a i n a
I n h a b i t i n g� t h e� fa ç a d e :� C o l l e ct i v e� h o u s i n g� i n� R i p a g a i n a

J a v i e r� L a r r a z� A n d ía

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
Contexto económico y social. Una consecuencia
necesaria de una crisis inmobiliaria debería
ser el hecho de que la vivienda dejase de ser
utilizada como un producto especulativo
para recuperar su original vocación de servicio
a sus ocupantes.
Entorno urbano y programa. El edificio se ubica
en Ripagaina, junto al parque de la Ripa de
Beloso. Su posición le permite matizar la relación
de la nueva parte de la ciudad con el parque.
Habitar la fachada. El proyecto pretende
explorar esa relación entre vivienda y parque
para lograr un diálogo mediante una «fachada
habitable» que matice la conexión entre interior
y exterior: desde dentro, trata de diluir los
límites hacia su entorno en base a la idea
de «vivir en el parque»; en correspondencia,
el edificio manifiesta sin complejos su actividad
y diversidad interiores hacia el paseo.
Vivienda y flexibilidad. Una estructura de generosas
luces y la ubicación de los servicios de cada
vivienda en un volumen central permiten un espacio
fluido y flexible, sin recorridos de ida y vuelta,
que aporta valor y calidad a las viviendas, facilita
su relación con el parque y procura una fácil
adaptación a las necesidades particulares
–presentes y futuras– de sus moradores.
Materialidad: seriación y prefabricación.
Las técnicas constructivas empleadas, dentro
de la industria regional, facilitan la seriación
y la prefabricación. Hacia el parque, una fachada
de aspecto «mineral», construida con vidrio
y metal, trata de reflejar la pluralidad interior.
Al este, orientada hacia la nueva ciudad,
la fachada se construye mediante paneles
de hormigón prefabricado de textura estriada
y color oscuro, y aspecto más masivo, casi pétreo.
Economic and social context. A necessary
consequence of a real estate crisis should
be that housing ceases to be used as a speculative
product to recover its original vocation of being
a service to its occupants.
Urban environment and programme. The building
is located in Ripagaina, next to the Ripa de Beloso
park. This position allows it to atone the
relationship of the new part of the city
with the park.
Inhabiting the façade. The project aims to explore
the relationship between housing and park
to establish a dialogue through a “habitable
façade” that may articulate the connection
between interior and exterior: from within,
it tries to dilute the limits towards its environment
following the concept of «living in the park»;
in accordance, the building manifests its activity
and interior diversity towards the avenue free
of any self-consciousness.
Housing and flexibility. A structure with generous
spans and the location of building services
in a central volume allow for a fluid and flexible
space, with no linear circulation, which adds
value and quality to the homes, facilitates their
relationship with the park and provides an easy
adaptation to specific needs of the –present
and future– residents.
Materiality: serialisation and prefabrication.
The constructive techniques, using regional
industry, facilitate serialisation and prefabrication.
Towards the park, a façade of a «mineral» character,
built with glass and metal, reflects the interior
plurality. To the east, facing the new city, the
façade is built using prefabricated concrete panels
with a striated texture and dark colour, of a more
massive, almost stony appearance.
OBRAS 145
H a b i t a r� l a � f a c h a d a :� v i v i e n d a� c o l e ct i v a � e n� R i p a g a i n a
I n h a b i t i n g� t h e� f a ç a d e :� C o l l e ct i v e� h o u s i n g � i n � R i p a g a i n a

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a l l e� P a u ,� 1
P a m p l o n a ,� N av a r r a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o� A r c h i t e c t
J av i e r� L a r r a z� A n d ía

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
J u a n� M i g u e l� G a r c ía� M o r e d a
I g n a c i o� P a n i a g u a� G u t i é r r e z

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
N av e n� I n g e n i e r ía� d e� I n s t a l a c i o n e s
F S� E s t r u ct u r a s

P r o m o t o r� P r o m o t e r
C o n s t r u c c i o n e s� A n d ía

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
C o n s t r u c c i o n e s� G a r b ay o� C h i v i t e

A r q u i t e c t o � t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
B l a n c a� Fe r n á n d e z� d e� G a c e o

I n t e r i o r i s m o� d e � l a� v i v i e n d a� f o t o g r a f i a d a
P h o t o g r a p h e d� h o m e� i n t e r i o r� d e s i g n
M o n r e a l - S a n t o s� a r q u i t e c t o s

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
09.�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
5� 5 � 1 � 3 1 4 , 1 9� €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
1 �� 0 � 3� € / m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
4 5 9 , � �� €/ m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � Pe d r o � Pe g e n a u t e

1 4 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 4 7
1 4 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 4 9
1 5 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 5 1
D o s� c a s a s� d e� c o rc h o�
Tw o� c o r k� h o u s e s

E m i l i a n o� Ló p e z� M a t a s
M ó n i c a� R i v e r a

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
Las casas, compactas y verticales, emergen de un
terreno accidentado con intervención mínima en
su topografía natural, a la vez que apuestan por la
conservación de la vegetación existente de especies
mediterráneas de sotobosque. Se preserva el
ambiente y se mantiene la impresión de que el lugar
apenas ha cambiado tras la intervención.
Los espacios interiores, de escala íntima,
se encadenan entre sí sin necesidad de pasillos,
en una secuencia de estancias de distintos tamaños
y alturas. Los usos de las estancias se definen
mediante la relación con el exterior, ya sean las
vistas a lo lejos del mar, la visión de las copas de los
pinos o las salidas directas al terreno.
La estructura de madera de pino radiata
contralaminada incorpora dos capas de corcho,
de 50 mm de grosor cada una. La primera capa se
adhiere a la madera de forma mecánica en fábrica y
la segunda emplea mortero de cal una vez finalizado
el montaje. El conjunto permite la difusión del vapor.
La producción de calefacción se realiza mediante
aerotermia por suelo radiante, bajo un pavimento
de baldosas cerámicas que incrementan la inercia
térmica del edificio. En verano las ventanas
de madera proyectantes permiten regular y fijar
su abertura para conseguir una ventilación constante.
Las sombras de los pinos protegen las ventanas
de los rayos del sol. Ambas casas obtuvieron
la calificación energética clase A con un consumo
de energía de 41,44 y 46,22 kWh/m2 al año y unas
emisiones de 7,04 y 7,88 kg de CO2/m2, también
anuales.
The houses, compact and vertical, emerge from
an uneven terrain with a minimum intervention
in the natural topography, at the same time that
they rely on the conservation of the existing
Mediterranean undergrowth vegetation. The
environment is preserved and one feels that the
place has hardly changed after the intervention.
The interior spaces, of an intimate scale,
are linked without the need for corridors,
in a sequence of rooms of different sizes and
heights. The uses of the rooms are defined by
the relationship with the outside, whether with
sea views, views over the pine tops or with direct
access to the land.
The radiata pine laminated wood structure
incorporates two layers of cork, each 50mm
thick. The first layer is mechanically attached to
the wood and the second is fixed after assembly
using a lime mortar. This layering allows for the
diffusion of steam.
Heating is distributed through
underfloor heating, under ceramic tiles
that increase the thermal inertia of the building.
In summer the outward opening wooden
windows allow to regulate and determine
apertures to obtain a constant ventilation.
The shadows of the pines protect the windows
from the sun’s rays. Both houses obtained
the class A energy rating with an energy
consumption of 41.44 and 46.22 kWh/m2
per year and emissions of 7.04 and 7.88 kg
of CO2/m2, also annually.
OBRAS 155
D o s � c a s a s� d e� c o rc h o
Tw o� c o r k� h o u s e s

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
R o n d a� d e l� C o r a l , 1 1 - 1 5
L l a f r a n c ,� G e r o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
E m i l i a n o � L ó p e z� M at a s
M ó n i c a� R i v e r a

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
J o n� A n d e r� A g u i r r e
J av i e r� R e d o n d o
M a r� E s t e v e
Ye r ay� S a r m i e n t o

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
E g o i n� ( m a d e r a� C LT� w o o d� p a n e l s )
B I S� S t r u c t u r e s� ( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s )
C V i t� E n g i n y e r s� ( i n s t a l a c i o n e s� m e c h a n i c a l ,�
e l e c t r i c� &� p l u m b i n g � s e rv i c e s )

P r o p i e d a d� O w n e r
E l v i r a� M at a s

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
At y c a

A r q u i t e c t o � t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
V íc t o r� R o m e r o

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
�0 1 6

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
� 47 � + � 1 1 �� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � J o s é� H ev i a
© � J u a n d e� J a r i l l o� ( p .� 1 5 7 � a b aj o )

1 5 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 5 7
1 5 8� � � � � X I V� B E A U
1 6 0� � � � � X I V� B E A U
1 6 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 6 3
1 1 0� R o o m s :� e d i f c i o� d e� v i v i e n d a s� e n� l a� c a l l e� P ro v e n ç a�
1 1 0� R o o m s :� a p a rt m e n t� b u i l d i n g � o n� t h e� c a l l e� P ro v e n ç a�

[ M A I O]
M a r i a� C h a r n e c o� L l a n o s� /� A l � re d o� Lé r i d a� H o rt a
G u i l l e r m o� Ló p e z� I b á ñ e z� /� A n n a� P u i g j a n e r� B a r b e r à

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
El proyecto nace de la radicalización de todo lo
que nos parecía valioso de la tradición tipológica
doméstica del ensanche barcelonés. Así, las
plantas tipo se formalizan siguiendo la distribución
de habitaciones iguales (o casi iguales) que
tradicionalmente caracterizó la vivienda de finales
del siglo XIX de la zona. Se trata de viviendas que
han visto modificado su uso a lo largo de las décadas
sin cambios sustanciales: este sistema es el que
ha permitido, precisamente, el cambio de ese uso
en el curso del tiempo.
A partir de esta condición tipológica, el
edificio de viviendas se ha concebido como un
sistema de habitaciones en el que cada apartamento
puede ser ampliado o reducido –mediante la adición
o resta de piezas– para responder a las necesidades
futuras de sus habitantes. Con esa flexibilidad en mente,
las habitaciones cuentan con dimensiones similares, lo
que permite eliminar cualquier tipo de jerarquía espacial
y recurrir a un programa predeterminado: cada piso
puede ser definido según convenga. Esa flexibilidad
es posible gracias a la situación de los baños, en los
que se concentran las instalaciones verticales que
pueden conectar con el resto de las estancias. La cocina
se coloca en el centro y las otras habitaciones se
pueden utilizar, indistintamente, como dormitorios,
estudios o salas de estar.
La planta baja reinterpreta los vestíbulos tradicionales
y populares del Eixample. Aquí, y a modo de grandes
objetos habitables, los muebles tradicionales de
recepción se transforman en generosos volúmenes
en el interior de un gran espacio abierto. Los patios
interiores descubiertos permiten la ventilación natural
y la lluvia al interior: convierten literalmente a la planta
baja en una extensión del jardín y de la calle.
This design stems from radicalising
everything we felt was valuable in the tradition
of the apartment building typologies featured
in Barcelona’s Eixample districts. Here, the
standard floor plans were formalised in
the layout of the identical (or nearly identical)
rooms traditionally characterising homes
in the district at the end of the 19th century.
Over the decades, the use of these rooms has
changed with few if any modifications in their
form, thus allowing for evolving lifestyles over
time without modifying the container.
Based on this typology, the apartment
building was thus conceived as a system
of rooms where each apartment can be
extended or reduced by adding or subtracting
rooms in order to meet the needs of those
living there. With this flexibility in mind,
the rooms all have a similar dimension thus
eliminating any spatial hierarchy and pre-set
briefs. Each apartment can be defined ad hoc.
The placement of the bathrooms grouped
around a core of vertical facilities enable this.
The kitchen is placed in the centre and the
remaining rooms can be used indistinctly
as bedrooms, studies or sitting rooms.
The ground floor reinterprets the popular,
traditional Eixample vestibules. Here,
the traditional furniture in reception
is transformed into generous volumes
within a large open space. The open-air
inner courtyards allow for natural ventilation
and rain within the building, literally making
the ground floor an extension of the garden
and the street.
OBRAS 165
1 1 0 � R o o m s :� e d i f i c i o� d e� v i v i e n d a s � e n� l a � c a l l e� P ro v e n ç a
1 1 0� R o o m s :� a p a rt m e n t� b u i l d i n g� o n� t h e� c a l l e� P r o v e n ç a�

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a l l e� P r o v e n ç a ,� � 0 3
B a r c e l o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[ MAI O]
M a r i a� C h a r n e c o� L l a n o s
A l f r e d o� L é r i d a� H o rt a
G u i l l e r m o� L ó p e z� I b á ñ e z
A n n a� P u i g j a n e r� B a r b e r à

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
M i g u e l� B e r n at
N ú r i a� O rt i g o s a

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
B e at r i z� B o r q u e� B a d e n a s� ( p a i s aj i s m o� l a n d s c a p i n g )
Fo n t� i� A r m e n g o l� ( i n s t a l a c i o n e s� m e c h a n i c a l , � e l e c t r i c�
& � p l u m b i n g � s e rv i c e )
M a s a l a� C o n s u l t o r s� ( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s )

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
U za ra

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
PBS

A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
G a s p a r� A l l o z a� G i n é s
Va n e s a� S o l a n o� M a rt ín

F i n a l i z a c i ó n � d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
09.�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
�� 70 0� 0 0 0�   €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
9 6 6  €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
� 79 5� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � J o s é� H ev i a

1 6 6� � � � � X I V� B E A U
 1 5 0

0 1 5

0 1 5 1

0 1 5 10

1 6 8� � � � � X I V� B E A U
1 7 0� � � � � X I V� B E A U
1 7 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 7 3
Es c u e l a� e n � O rs o n n e n s
S c h o o l� i n� O rs o n n e n s

[ T E d ’ A� a rq u i t e ct e s ]
J a u m e� M a y o l� A m e n g u a l� /� I re n e� Pé re z� P i fe r re r
[ R a p i n� S a i z� a rc h i t e ct e s ]�
V i n c e n t� R a p i n� /� M a r ía� S a i z

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
Una granja escuela (grangécole). La propuesta lee
el entorno y lo reinterpreta. La nueva escuela nace
a partir de los modelos de granja tradicionales
de la zona, que se caracterizan por un claro orden
estructural al interior, una construcción honesta
y un volumen neutro.
La estructura es el espacio. En estos modelos
tradicionales y en la nueva escuela de Orsonnens
la estructura es la protagonista: da forma al interior
del edificio y lo caracteriza.
La construcción es la forma. La honestidad
constructiva de los modelos tradicionales también
está presente en el nuevo edificio. Cada uno
de los elementos constructivos se expresa formal
e independientemente del resto.
Compacidad y neutralidad en el exterior.
La edificación se compacta sobre parte de la zona
de aparcamiento actualmente ocupada, respetando
la línea de árboles existentes en el interior
de la parcela y sin invadir la zona de naturaleza
que queda más allá del arbolado.
Riqueza interior. Frente a la neutralidad exterior,
adentro el edificio es complejo. El espacio interior
es vertical y multiplica las relaciones visuales.
Un pilar central se eleva de manera escultórica hasta
el techo, donde se abre para dejar paso a la luz.
La escuela alrededor de un vacío. El programa
escolar se organiza alrededor de un vacío central,
alrededor del que giran las aulas. Este lugar será
el punto de encuentro de los estudiantes y el
eje de movimiento. Este espacio de relaciones
sociales, lleno de vida, reflejará todo aquello
vinculado a la actividad de la escuela.
School-farm (grangécole). The proposal reads
the environment and reinterprets it. The new
school is based on the traditional farm models
of the area, characterized by a clear structural
order from the interior, an honest construction
and a neutral volume.
Structure is space. In these traditional models
and in the new Orsonnens school the structure
is the driving element: it shapes the interior
of the building and characterizes it.
Construction is the form. The constructive
honesty of the traditional models is also
present in the new building. Each of the
constructive elements is expressed formally
and independently of the rest.
External compactness and neutrality.
The building is compacted on part of the area
currently occupied by the parking, respecting
the line of existing trees in the interior of the
plot and without invading the natural area that
is beyond the trees.
Interior richness. In contrast with the external
neutrality, the building is complex inside. The
interior space is vertical and multiplies the visual
relationships. A central pillar rises sculpturally to
the ceiling, where it opens up to provide the light.
School around a vacuum. The school programme
is organized around a central void, around
which the classrooms revolve. This place will be
the meeting point of the students and the axis of
movement. This space of social relationships, full
of life, will reflect everything related to the activity
of the school.
OBRAS 175
E s c u e l a � e n� O r s o n n e n s
S c h o o l� i n� O r s o n n e n s

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
R o u t e� d e� C h av a n n e s , � � 9
1 6 9 4� O r s o n n e n s� ( S u i z a)

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
T E d ’ A� a r q u i t e c t e s�
( c o n c u r s o ,� p r o y e c t o� y� d i r e c c i ó n� d e � o b r a�
/� c o m p e t i t i o n ,� d e s i g n� a n d� s i t e� m a n a g e m e n t)
J a u m e� M ay o l� A m e n g u a l
I r e n e� Pé r e z� P i f e r r e r
R a p i n� S a i z� a r c h i t e c t e s�
( g e s t i ó n ,� p l a n i f i c a c i ó n� y� d i r e c c i ó n � d e� o b r a
/� m a n e g e m e n t ,� p l a n n i n g � a n d� s i t e� m a n a g e m e n t)
V i n c e n t� R a p i n
M a r ía� S a i z

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
R at i o � B o i s� S à r l� ( m a d e r a� w o o d )
� M � I n g é n i e r i e� C i v i l e � ( h o r m i g ó n � c o n c r e t e )
B u r e a u� d ’ é t u d e s� e n� é l e c t r i c i t é � B e r n a r d � B e r s i e r�
( i n s t a l a c i o n e s� e l é c t r i c a s� e l e c t r i c� s e rv i c e )
S a c a o� S A� ( c a l e f a c c i ó n ,� v e n t i l a c i ó n � y� f o n t a n e r ía�
m e c h a n i c a l� &� p l u m b i n g � s e rv i c e s )
G é o S u d� S A� G l â n e� ( g e ó m e t r a� g e o m e t e r)
E c o a c o u s t i q u e� ( a c ú s t i c a� a c o u s t i c )
X- M a d e� - � M at e r i a l� a n d� e n v e l o p e� d e s i g n� ( e n v o l v e n t e� e n v e l o p e � d e s i g n )

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
C o m m u n e� d e� V i l l o r s o n n e n s�

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
F r u t i g e r� F r i b o u r g� ( a l b a ñ i l e r ía� y� h o r m i g ó n� a r m a d o
/� m a s o n ry� w o r k� a n d � r e i n f o r c e d� c o n c r e t e )
J P F - D u c r e t� ( c a r p i n t e r ía ,� i n t e r i o r e s� c a r p e n t ry,� i n t e r i o r s )
C h a r p e n t e s� V i a l� ( c a r p i n t e r ía ,� f a c h a d a s� c a r p e n t ry,� f a ç a d e s )

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
1 1 .�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
7 � 70 0� 0 0 0� C H F

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
3 3 0 7, 5 6� C H F/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
� 3 � 8� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � L u ís� D ía z� D ía z
© � T E d ’ A� a r q u i t e c t e s� ( p .� 1 74 )

1 7 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 7 7
1 7 8� � � � � X I V� B E A U
 1 8 0� � � � � X I V� B E A U
e�±�0�m
e�±�0�m
t� o� l� é� r� a� n� c� e� ±� 1� 0 � m� m
e�±�0�m
t� o� �l é� r� a� n� c� e� ±� 1� 0� m� m
t� o� l� é� r� a� n� c� e � ±� 1� 0� m� m
e�±�0�m t� o� l� é� r� a� n� c� e� ±� 1� 0 � m� m e�±�0�m
e�±�0�m t� o� l� é� r� a� n� c� e� ±� 1� 0� m� m e�±�0�m
t� o� l� é� r� a� n� c� e� ±� 1� 0� m� m
e�±�0�m
1 8 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 8 3
A rc h i v o� H i st ó r i c o� d e l� E st a d o� d e� O a xa c a
H i st o r i c a l� A rc h i v e� of� t h e� St a t e� of� O a xa c a�

I g n a c i o� M e n d a ro� C o rs i n i

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
El fundamento del proyecto se basa en la
necesidad de preservar y restaurar los acervos
documentales que son Patrimonio del municipio
de Oaxaca (México) Hoy diseminados, muchos
de ellos se encuentran en estado de emergencia,
al borde de su destrucción.
La ubicación idónea para construir la Ciudad de
los Archivos, el parque Las Canteras, es un sitio
marcadamente simbólico; de este lugar se extrajo
la piedra para construir la Verde Antequera. as Oaxaca is also known. «The building was
«El edificio no solo se implantó en el parque.
Generó una inercia para intervenir la totalidad
del mismo (12 hectáreas)», con idea de potenciar
así el área en los límites de Oaxaca.
El archivo, que se adapta a la topografía del lugar,
cuenta con dos accesos diferenciados en distintos
niveles. El interior del conjunto, compuesto por
una serie de piezas estratégicamente dispuestas,
puede entenderse como un volumen en negativo
conformado por patios que respeta los árboles
existentes.
El parque y sus visitantes deben beneficiarse de
la cultura asentada en el Archivo. La trama pública
se entremezcla en el interior del edificio para
dar acceso al auditorio, las aulas, las bibliotecas,
las exposiciones y la cafetería sin mezclarse
ni interferir con el mundo de la organización
y restauración del acervo.
El edificio está construido en muros de hormigón
de color ocre, aludiendo al tono de las tierras
de la Mixteca. Oaxaca nos enseña la importancia
de la arquitectura muraria y del claroscuro en la
secuencia de patios. Esta arquitectura sabia con
la climatología se funde con la vegetación, logrando
que las transparencias cobren vida.
The project is based on the need to preserve
and restore the documentary archives that
are the Heritage of the municipality of Oaxaca
(Mexico). Today scattered, many of them are in a
state of emergency, on the verge of destruction.
The ideal location to build the City of the
Archives, Las Canteras park, is a remarkably
symbolic site; this is where the green stone
was extracted to build Antequera the Green,
not only installed in the park. It generated
the inertia to intervene in the entirety of it
(12 hectares)», with the idea of enhancing this
area on the edge of Oaxaca.
The archive, which adapts to local topography,
has two differentiated accesses at separate
levels. The interior of the complex, composed
of a series of strategically arranged pieces,
can be understood as a negative volume made
up of patios that respect the existing trees.
The park and its visitors benefit from the
culture found in the Archive. Public circulation
is intermingled inside the building to give
access to the auditorium, classrooms, libraries,
exhibitions and the cafeteria without mixing or
interfering with the organization and restoration
of the collection.
The building is built in ochre tinted concrete
walls, alluding to the tone of the Mixteca
territory. Oaxaca teaches us the importance
of wall-based architecture and chiaroscuro
in the sequence of courtyards. This architecture
wisely manages the weather, and blends in
with the vegetation making transparencies
come alive.
OBRAS 185
 A rc h i v o � H i s t ó r i c o � d e l� E s t a d o � d e� O a x a c a
H i s t o r i c a l� A rc h i v e� o f� t h e� S t a t e� o f� O a x a c a�

S i t u a c i ó n� L o c at i o n I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
� 1 � d e� m a r z o� 1 0 0 ,� U . H .� D e p o rt i v a F u n d a c i ó n� A l f r e d o � H a r p� H e l ú
S a n t a� L u c ía� d e l� C a m i n o ,� 7 1 � � 8 G o b i e r n o� d e l� E s t a d o� d e � O a x a c a� /� S i n f r a
E s t a d o� d e� O ax a c a� ( M é x i c o )
E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
A rq u i t e ct o� A rc h i t e ct Pa g as a
I g n a c i o� M e n d a r o� C o r s i n i
A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s C u a h t é m o c� R a f a e l� H e r n á n d e z� S i b aj a ,�
[ M e n d a r o� a r q u i t e c t o s ] D a r ío� Va s c o n c e l o s� M a rt ín e z� ( i n g e n i e r o s� e n g i n e e r s )
J o s é� I g n a c i o� M o n t e s� H e r r a i z , � A n a b e l� G ó m e z� G a r c ía ,� D a n i e l� Va l e n c i a� ( a r q u i t e c t o � a r c h i t e c t)
M a r i b e l� G o n z á l e z ,� A l b e rt o � A rt e a g a� ( a r q u i t e c t o s :� p r o y e c t o �
a r c h i t e c t s :� p r oj e c t) ; � O m a r� Pe ñ a l o z a� M e n d o z a� ( i n g e n i e r o :� F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
p r o y e c t o � e n g i n e e r : � p r oj e c t) ;� L u i s� M a rt ín e z� Z ú ñ i g a� ( a r q u i t e c t o :� 1 1 .�0 1 6
m a q u e t a� a r c h i t e c t : � m o d e l ) ;� A n a b e l� G ó m e z� G a r c ía ,�
J a n e t� I s a b e l� B a u t i s t a� ( a r q u i t e c t o :� d i r e c c i ó n� d e� o b r a� a r c h i t e c t : � P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
s i t e� m a n a g e m e n t) ; � O m a r� Pe ñ a l o z a� M e n d o z a ,� E d e r� Áv i l a� R o b l e s ,� $ � 4 8 4 � 0 0 0� 0 0 0� p e s o s� m e x i c a n o s� ( � 0 � 7 9 1 � 0 0 0� €)
F r a n c i s c o� R i c á r d e z� ( i n g e n i e r o s :� d i r e c c i ó n� d e � o b r a� e n g i n e e r s :�
s i t e� m a n a g e m e n t) ; � M a r i b e l� G o n z á l e z , � L u i s� M a rt ín e z� Z ú ñ i g a� C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
( a r q u i t e c t o s :� r e s i d e n t e s� d e� o b r a� /� a r c h i t e c t s :� s i t e � r e s i d e n t s ) 1 7 5 9 , 7 1 � €/ m 2

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� � C o n s u l t a n t s S u p e rf i c i e � c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
D a n i e l� L ó p e z� S a l g a d o� ( a r q u i t e c t o :� a s e s o r� l o c a l� 1 1 � 8 1 5� m 2
a r c h i t e c t : � l o c a l� c o n s u l t a n t)
F r a n c i s c o� L e ó n� P a c h e c o� ( c o o r d i n a d o r� c o o r d i n at o r) Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
A l ej a n d r o� d e � Áv i l a ,� P i n a� H a m i l t o n� ( p a i s aj i s m o � l a n d s c a p i n g ) ©� F a u s t o� N a h u m � Pé r e z� S á n c h e z
Yu r i k� K i f u r i� ( a r q u i t e c t o :� m o b i l i a r i o � a r c h i t e c t : � f u r n i t u r e ) ©� E l e n a� M a r i n i� S i l v e s t r i � ( p .� 1 8 4 )
P r o e s i� ( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s )
A b e l i n o� L e ó n� G a r c ía� ( i n g e n i e r o :� i n s t a l a c i o n e s� e n g i n e e r : �
m e c h a n i c a l ,� e l e c t r i c� &� p l u m b i n g � s e rv i c e s )

� � � � � � ,� � � �
N o r i e g a� I l u m i n a d o r e s� ( i l u m i n a c i ó n� l i g h t i n g )
C a r a p i a� ( i n s t a l a c i o n e s� h i d r á u l i c a s� h y d r a u l i c� s e rv i c e s )

i � � i i
R a d a g a� ( i n s t a l a c i o n e s� e s p e c i a l e s� s p e c i a l� s e rv i c e s )

1 8 6� � � � � X I V� B E A U
l � r c i v � H i t i o� � c a� s e� e n c t a� i d o� n � l � P a r u e� e� l a � C a t e r .� L � i l a ta c i ó n � e n � é l , � g e n e ó� a� i r c i a� a r � i n t r v i r� l a� t o a l i � l� is o� ( � t re a ) , � p t e n i a
� á a� � l a s� a f r a � d e� l � c i u d .
l� u e� � � v s ita n � n� f i c i r s � d e� l a� c u l t u r � a ta � e n � l � A r i v o� o r� l � q u e� l � t a � li � �e r e z l a� n ri q u ec n d os � e n� l � i t e r i o r� d e � i fi c i , � a cc
� i ri ,� a u l ,� b i l i t , � ex p ici s� � � l � e rí ,� s i � zc a r � n � i nt f i � � e � und � e� l a� r iz i ó n� � s ra i ó n � l� ac vo .
O B R A S� � � � � 1 8 7
1 8 8� � � � � X I V� B E A U
1 9 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 9 1
1 9 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 9 3
Ág o ra
E d i f c i o� d e� s e rv i c i o s� e n� l a� c i u d a d� d e p o rt i va� d e l� M o r rot
Ag o ra
S e rv i c e� b u i l d i n g� i n � t h e� s p o rts� c i ty� o�� M o r rot�

E d u a rd� C a l l ís� F re i xa s
G u i l l e m � M o l i n e r� M i l h a u

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
Una plaza cuadrada, definida por dos porches
y abierta a los campos de fútbol. Este es el centro
de la Ciudad Deportiva del Morrot. Y también la
respuesta a las contradicciones del emplazamiento.
La plaza se relaciona visualmente con los montes
que dan forma a la comarca de Olot y al tiempo
se aparta de las fábricas y la calle transitada.
El complejo recorrido de entrada proporciona
un descubrimiento gradual.
Los pabellones son diferentes, pero comparten
un único perfil: uno se destina a vestidores y el
otro a cafetería y servicios. El volumen escalonado
responde tanto a las proporciones de la plaza y la
plataforma de basamento como a la organización
interna.
Todo es estructura. La construcción con muros
de bloque armado es sencilla y su lógica interna
pauta la obra. En respuesta al reducido presupuesto
(610 €/m²) se invirtió en aquello que fuera a ser
más trascendente: lograr activar un lugar común,
crear un volumen generoso para los interiores
y asegurar la entrada de luz natural.
La pareja de pabellones que se miran encarna un
escenario propicio para cultivar uno de los valores
más preciados del deporte base: la sociabilización.
A square plaza, defined by two porches and
open towards the football fields. This is the
centre of the sports city of Morrot. And also
the answer to the contradictions of the site.
The square is visually related to the mountains
that shape the Olot region and at the same time
separates it from the factories and busy street.
The complex entrance route provides a gradual
discovery.
The pavilions are different, but they share
a single profile: one is used for locker rooms
and the other for cafeteria and services.
The stepped volume responds to the proportions
of the square and the base platform, as well
as to the internal organization.
Everything is structure. The construction with
reinforced block walls is simple and its internal
logic guides the building. In response to
the reduced budget (610€/m²), only the most
significant was invested in: procuring to activate
a shared place, create a generous volume for
the interiors and ensure the entry of natural light.
The two pavilions facing each other frame a
favourable scenario to cultivate one of the most
valued aspects of grassroots sport: socialization.
OBRAS 195
Ág o ra
E d i f i c i o� d e� s e rv i c i o s� e n� l a � c i u d a d� d e p o rt i v a�
d e l� M o r r o t
Ag o ra
S e rv i c e� b u i l d i n g � i n � t h e� s p o rts � c i ty� o f� M o r ro t�

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a l l e� d e� F r a n c i a ,� 3 0 - 3 �
O l o t , � G i r o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
E d u a r d � C a l l ís� F r e i x a s
G u i l l e m � M o l i n e r� M i l h a u

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
X e v i� R o d ej a ,� J o r d i� M o r e t� ( a r q u i t e c t o s� a r c h i t e c t s )
P a u l a� A l ej a n d r o ,� M a r i o n a� P l a n i o l ,� T h o m m y� P a r r a ,�
S a r a� P a l m a d a ,� S e r g i� J i m é n e z� ( e s t u d i a n t e s� s t u d e n t s )
J e s ú s� B a s s o l s� ( a p a r ej a d o r� q u a n t i ty� s u rv e y o r)

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
B l á z q u e z - G u a n t e r : � L l u ís� G u a n t e r
C O D I e s t u d i :� D av i d� C o d i n a c h� ( c á l c u l o� e s t r u c t u r a l�
s t r u c t u r e � c a l c u l at i o n )
S e rv e i s� d ’ E n g i n y e r i a� S o b i r a n a� P a r é s :� L l u ís� P a r é s�
( i n s t a l a c i o n e s� e n g i n e e r : � m e c h a n i c a l ,� e l e c t r i c� &� p l u m b i n g �
s e rv i c e s )

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
Ay u n t a m i e n t o� d e� O l o t

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
A r g ó n� I n f o r m át i c a

A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
C o l o m e r - R i f à :� A l b e rt� C a s a d e m o n t

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
03.�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
5 1 9 � 6 7 0 , 8 9  €

C o s t e / m �� C o s t/ m �
6 0 8 , � 5� €/ m �

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
7 0 1 , 4 1 � m 2� + � 1 � � � 0 , 0 0� m 2� u r b a n i z a c i ó n�
( p o n d e r a d a� b a l a n c e� 8 5 4 , 3 4� m 2 )

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � J o s é� H ev i a

1 9 6� � � � � X I V� B E A U
1 9 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 1 9 9
2 0 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 0 1
2 0 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 0 3
D e p a rt a m e n t o� d e� R a d i o� y� Te l e v i s i ó n �
d e� l a� U n i v e rs i d a d � d e� S i l e s i a
U n i v e rs i ty� of� S i l e s i a �
R a d i o� a n d� Te l ev i s i o n� D e p a rt m e n t�

[ B AA S � a r q u i t e c t u r a ]
J o rd i� B a d i a� R o d r íg u e z
[ G r u p a� 5� A rc h i t e kc i ]
R a fa l� Z e l e n t ,� K r z ys z t of� M yc i e l s k i
[ M a l e c cy� B i u ro� P roj e kt o w e ]
Woj c i e c h� M a ł e c k i

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
La Facultad de Radio y Televisión de la
Universidad de Silesia (Polonia) se inserta en una
manzana consolidada de Katowice, dentro de un
edificio en desuso que estaba previsto demoler.
El proyecto proponía mantener el edificio
preexistente, construir una pieza a modo de
barra que continuase la edificación y erigir un
volumen de baja altura, en el interior de manzana,
de modo que el patio se convirtiese en el
protagonista de la actuación.
La propuesta se muestra sensible con el cuerpo
existente, al aprovecha sus valores plásticos
y materiales para levantar sobre él un nuevo
volumen abstracto que, recubierto con una celosía
que emplea el mismo tipo de ladrillo, prolonga
la misma solución en sección de su vecino.
La intervención alcanza el perímetro del solar,
al tiempo que lo vacía para crear el gran patio
central, un espacio que es el punto de relación
social de los diferentes talleres y aulas de la
nueva universidad.
The University of Silesia Radio y Television
Department is inserted into a consolidated
street block in the city of Katowice, Poland,
in a building that had fallen into disuse as was
to be demolished.
The design is based on preserving the pre-
existing building, adding a bar-like piece to
continue the building and erect a low-standing
volume contained within the city block.
This made the inner courtyard the protagonist
of the intervention.
The design defers to the pre-existing building
and avails itself of its plastic and material value
when erecting an abstract volume on top of it.
Enveloped in a latticework using the same type
of bricks, it prolongs the same cross-section
solution as its neighbouring structure.
The intervention reaches the borders of the plot
while clearing it to generate a large courtyard
for those in the various workshops and new
university classrooms to mingle.
OBRAS 205
D e p a rt a m e n t o� d e� R a d i o� y� Te l e v i s i ó n�
d e� l a � U n i v e r s i d a d � d e� S i l e s i a
U n i v e r s i ty� o f� S i l e s i a �
R a d i o � a n d � Te l e v i s i o n � D e p a rt m e n t�

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
3� P a w l a
K at o w i c e� ( Po l o n i a)

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[ B AA S � a r q u i t e c t u r a ]
J o r d i� B a d i a� R o d r íg u e z� ( c o n c u r s o ,� c o n c e p t o � y� p r o y e c t o �
c o m p e t i t i o n ,� c o n c e p t� &� d e s i g n� p r oj e c t)
[ G r u p a� 5 � A r c h i t e k c i ]
R a f a l� Z e l e n t ,� K r zy s z t o f� M y c i e l s k i� ( p r o y e c t o� p r oj e c t)
[ M a l e c c y� B i u r o� P r oj e kt o w e ]
Woj c i e c h� M ał e c k i� ( p r o y e c t o � p r oj e c t)

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
J o r d i� F r a m i s ,� A l b a� A z u a r a ,� M i r e i a� M o n r à s ,� D a n i e l� G u e r r a ,�
R a ü l� Av i l l a ,� J o a n � R a m o n� P a s t o r,� C r i s t i n a� L u i s ,� M a r i o n a�
G u à r d i a ,� R a f a e l� B e r e n g e n a ,� X av i e r� G r a c i a ,� E n r i c� N av a r r o ,�
G o n z a l o � H e r e d i a ,� C a r l a� L l a u d ó ,� E v a� O l av a r r i a

E m p r e s a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s
N o v a� ( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s )
C E� G r o u p� ( i n s t a l a c i o n e s� m e c h a n i c a l ,� e l e c t r i c�
& � p l u m b i n g � s e rv i c e s )
Q L a b� ( i l u m i n a c i ó n� l i g h t i n g )
A r c h a k u s t i k� ( a c ú s t i c a� a c o u s t i c s )

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
W R i TV� ( K r zy s z t o f� K i e ś l o w s k i� F a c u l ty� o f� R a d i o�
a n d � Te l e v i s i o n� U n i v e r s i ty� o f� S i l e s i a)

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
M o s t o s t a l� Z a b r z e

F i n a l i z a c i ó n � d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
09.�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
5 � 0 1 � � 8 1 0� €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
9 3 0  € / m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
5 3 9 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � A d r i à� G o u l a

2 0 6� � � � � X I V� B E A U
2 0 8� � � � � X I V� B E A U
2 1 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 1 1
2 1 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 1 3
R e - c o n st r u y e� L a� R o i b a�
B u e u ,� Po n t ev e d r a ,� 2 0 1 4 - 2 0 1 6
R e - b u i l d� L a� R o i b a�
B u e u ,� Po n t ev e d r a ,� 2 0 1 4 - 2 0 1 6

M a r ía� Vá z q u e z� M o l e z ú n
J e s ú s� G a l l o� G u t i é r re z
P a b l o� O l a l q u i a g a� B e s c ó s

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
Este es un proyecto pionero de micromecenazgo
(crowdfunding) destinado a la intervención sobre
el patrimonio arquitectónico español del Movimiento
Moderno.
La iniciativa Re-construye La Roiba surgió de unos
arquitectos comprometidos con la conservación
y puesta en valor de la arquitectura. Y se centró
en el refugio de La Roiba (1967-1980) del
arquitecto Ramón Vázquez Molezún (1922-1993),
probablemente su obra más personal; una vivienda
mínima, levantada sobre las ruinas de una antigua
fábrica de salazón que, afectada por el oleaje,
reclamaba una reparación urgente.
Se decidió actuar en dos fases: una, primera,
de reparación y refuerzo de los elementos
más dañados, y otra, a continuación,
para la estabilización y mantenimiento del resto
de los paramentos de hormigón armado.
En la primera etapa, junto a la actuación de carácter
técnico, para la elaboración del propio proyecto, se
inició la obtención de la financiación necesaria para
acometer la obra. Finalmente, las empresas de la
construcción Sika y Cemex patrocinaron la iniciativa
mediante el aporte de material, al tiempo se puso
en marcha la acción de microfinanciación (colectiva)
para recaudar la cantidad restante del presupuesto
estimado en un plazo de 40 días. Terminado el
plazo se alcanzó el objetivo, que permitió iniciar
los trabajos de la primera fase; la segunda todavía
se encuentra (junio, 2018) en proceso.
Con la finalidad de documentar la iniciativa, se
ha publicado un libro biográfico de la casa refugio
que documenta todas sus fases, incluida esta
última aventura colectiva de rehabilitación para
su puesta en valor y sostenibilidad futura.
This is a pioneering crowdfunding project
aimed for an intervention on Spanish
architectural heritage ascribed to the Modern
Movement.
The Re-build La Roiba initiative was spawned by
certain architects committed to conserving and
highlighting the value of architecture. It hinged
around the La Roiba Shelter (1967-1980)
designed by architect Ramón Vázquez Molezún
(1922-1993). Probably his most personal work,
this minimum dwelling is built upon the ruins
of an old fish-processing and salting factory that,
deteriorated by the waves of the sea, urgently
needed refurbishing.
The decision was made to act in two phases,
first to repair and bolster the most damaged
elements and then to stabilize and preserve
the rest of the reinforced concrete walls.
Crowdfunding was used during the first phase
— together with the technical action — in order
to implement the design. Finally, the building
companies Sika and Cemex sponsored the
initiative by providing materials while the
crowdfunding initiative was begun to raise the
amount needed to cover the rest of the budget
in 40 days’ time. By the deadline, the target had
been met and work on the first phase could
begin. The second phase, to begin in June 2018,
is underway.
To document the initiative, a biography
of the shelter spanning all of its building phases
has been published and includes this latest
refurbishing phase to highlight the buildings’
value and ensure its sustainability.
OBRAS 215
R e - c o n s t r u y e� L a� R o i b a� 2 0 1 4 - 2 0 1 6
R e - b u i l d� L a� R o i b a� 2 0 1 4 - 2 0 1 6

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
P l ay a� d e� B e l u s o ,� 4 1
3 6 9 3 0� B u e u ,� Po n t e v e d r a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
M a r ía� Vá z q u e z� M o l e z ú n ,� J e s ú s� G a l l o� G u t i e r r e z , �
P a b l o � O l a l q u i a g a� B e s c ó s

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
A l b e rt o� A l o n s o ,� R i c a r d o � A r o c a ,� A l v a r o� L .� G .� M a l l o ,�
B o rj a� L ó p e z� C o t e l o ,� M a r ía� O l m o ,� N u r i a� P r i e t o �
+ � � 0 0 � m e c e n a s� f u n d e r s

P ro p i et a r i o� O w n e r
F a m i l i a� Vá z q u e z� M o l e z ú n

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
Ret i n e o

A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
R e t i n e o :� A n t o n i o� L ó p e z

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0 6.�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
� 0� 0 0 0� €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
8 5 1   €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
� 3 , 5� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � J e s ú s� G a l l o � ( p .� � 1 4 )
© � A r c h i v o � f a m i l i a� R a m ó n� Vá z q u e z� M o l e z ú n

2 1 6� � � � � X I V� B E A U
P l a n o� d e� s i t u a c i ó n� (j u l i o ,� 1 9 6 7 )
L a� a m p l i a c i ó n� d e l� a ñ o � 1 9 7 5 �
f u e� r e d i b u j a d a� s o b r e� e s t e� p l a n o�
L o c at i o n � m a p� (J u l y,� 1 9 6 7 )
T h e� 1 9 7 5� e x t e n s i o n� w a s� r e d r a w n�
o n� t h i s� f l o o r� p l a n

O B R A S� � � � � 2 1 7
P l a n t a� p r i n c i p a l� ( d i c i e m b r e ,� 1 9 6 7 )� M a i n� f l o o r� ( D e c e m b e r,� 1 9 6 7 )

P l a n t a� d e l� p a ñ o l� ( d i c i e m b r e ,� 1 9 6 7 )� P a ñ o l� f l o o r� ( D e c e m b e r,� 1 9 6 7 )

2 1 8 � � � � � X I V� B E A U
S e c c i o n e s� d e l� p r o y e c t o� d e� ej e c u c i ó n� ( d i c i e m b r e ,� 1 9 6 7 )� I m p l e m e n t at i o n� d e s i g n� c r o s s� s e c t i o n s � ( D e c e m b e r,� 1 9 6 7 )

A l z a d o s� d e l� p r o y e c t o � d e� ej e c u c i ó n� ( d i c i e m b r e ,� 1 9 6 7 )� I m p l e m e n t at i o n� d e s i g n� e l e v at i o n s� ( D e c e m b e r,� 1 9 6 7 )

O B R A S� � � � � 2 1 9
P l a n t a� a l t a� c o n � l a� a m p l i a c i ó n ,� c o t a� + 4 . 8 0� ( 1 9 7 5 )
P l a n o� d i b u j a d o� p o r� R a m ó n� Va z q u e z� M o l e z ú n� e n� 1 9 8 5 � d e b i d o� a� u n� r e q u e r i m i e n t o� d e� l a� D i r e c c i ó n� G e n e r a l� d e� C o s t a s�
U p p e r� f l o o r� w i t h� t h e � e x t e n s i o n ,� + 4 . 8 0 m � ( 1 9 7 5 )
F l o o r� p l a n� d r a w n� b y� R a m ó n� Va z q u e z� M o l e z ú n� i n� 1 9 8 5 � f o r� a� C o s t a l� D i r e c t o r at e � G e n e r a l� r e q u i r e m e n t

2 2 0 � � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 2 1
2 2 2� � � � � X I V� B E A U
L i � e� R e u s i n g � Po s i d o n i a :�
1 4� v i v i e n d a s� d e� p rot e c c i ó n� of c i a l� e n� S a n t� Fe r r a n
L i � e� R e u s i n g� Po s i d o n i a :�
1 4� s o c i a l� h o u s i n g� u n i ts� i n� S a n t� Fe r r a n

C a r l e s� O l i v e r� B a rc e l ó
A n t o n i o� M a rt ín� P ro c o p i o
J o a q u ín� M o yá� C o st a
A l �o n s o� R e i n a� Fe r r a g u t
M . a� A n t o n i a� G a rc ía s� R o i g
A rq u i t e ct o s� d e l� I n st i t u t o� B a l e a r� d e� l a � V i v i e n d a

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
Life Reusing Posidonia es un proyecto de
adaptación al cambio climático promovido por el
IBAVI (Instituto Balear de la Vivienda) y la Dirección
General de Energía y Cambio Climático de las Islas
Baleares, y financiado por el programa europeo
LIFE + en la categoría de gobernanza ambiental.
El objetivo es mejorar la habitabilidad de las
viviendas (temperatura, control de la humedad,
iluminación, flexibilidad de usos, etc.) y ofrecer
datos contrastados a la Administración, que se
obtuvieron tras evaluar un edificio piloto. Con
catorce viviendas de protección pública en régimen
de alquiler, la iniciativa permitió ensayar fórmulas
para reducir la huella ecológica y monitorizar el
confort de los edificios gracias a la colaboración
de la Universidad de las Islas Baleares.
El proyecto vincula patrimonio, arquitectura
y cambio climático, y demuestra que la utilización
de los sistemas y materiales de la arquitectura
tradicional, relegados habitualmente a la
rehabilitación, permiten ahorrar más de un 60 %
de emisiones de CO2 durante la construcción de
las obras. Entre las acciones, la recuperación
de la posidonia oceánica seca como aislamiento
térmico subraya que no sólo habitamos una casa,
sino un ecosistema.
Todas las viviendas, con doble orientación,
disfrutan de ventilación cruzada; además
de orientarse hacia los vientos dominantes,
las generosas vidrieras contribuyen a regular
la temperatura a lo largo del año. La estructura
es de muros de carga con zapatas de cal
en masa y forjados de madera laminada.
La organización de los espacios y las decisiones
formales provienen del conocimiento de las
ventajas y limitaciones de los materiales; aunque
su condición sea más frágil al ser naturales, aquí
se convierte en oportunidad de diseño.
Life Reusing Posidonia is a climate change
adaptation design promoted by the IBAVI (Balearic
Island Housing Institute) and the Region’s General
Directorate for Energy and Climate Change
and financed by the European LIFE + grant
programme in the category of environmental
governance. The goal is to enhance the units’
inhabitability in terms of their temperature,
humidity control, flexibility and so forth, while,
thanks to a pilot project, offering comparable
data to the Regional government at the same
time. The initiative, including 14 social housing
units for rent, allowed for the testing of formula
to reduce ecological footprints and monitor
the buildings’ comfort thanks to cooperation
with the Universidad de las Islas Baleares.
The design, linking heritage, architecture and
climate change, proves that the use of traditional
architectural systems and materials that have
normally been relegated to refurbishing in recent
times enable up to 60 % savings on CO2 during
the building phase. By going back to the use
of dry posidonia oceanica sea grass as thermal
insulation the design underscores the fact that we
inhabit more than merely a home, but rather an
entire ecosystem.
All of the units harness the breeze with double
exposure to the two prevailing winds thus
affording cross-ventilation. Their large windows
further contribute to regulating the temperature
over the course of the day. The design uses
bearing walls with non-reinforced lime
foundations and laminated wood floor slabs.
The layout and formal decisions reflect
knowledge of the materials’ advantages and
limitations. Although the materials are more
fragile because they are natural, here they afford
design opportunities.
OBRAS 225
L i f e� R e u s i n g � P o s i d o n i a :� �
1 4� v i v i e n d a s � d e� p ro t e c c i ó n� o f i c i a l� e n � S a n t� Fe r r a n
L i f e� R e u s i n g � P o s i d o n i a :� �
1 4� s o c i a l� h o u s i n g� u n i ts � i n � S a n t� Fe r r a n

S i t u a c i ó n� L o c at i o n I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
C a l l e� S a n t� J a u m e� 1 4 ,� S a n t� Fe r r a n ,� I n s t i t u t o � B a l e a r� d e� l a� V i v i e n d a� ( I B AV I )
Fo r m e n t e r a .� I s l a s� B a l e a r e s� ( E s p a ñ a� S p a i n )
E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s Fe r r o v i a l� A g r o m a n
C a r l e s� O l i v e r� B a r c e l ó
A n t o n i o� M a rt ín� P r o c o p i o A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
J o a q u ín� M o y á� C o s t a A l b e rt o� R u b i d o ,� X i m � To r r e b e l l a� ( c o n t r o l� e c o n ó m i c o �
A l f o n s o� R e i n a� Fe r r a g u t e c o n o m i c� a n d� m a n a g e m e n t� c o n t r o l )
M . a� A n t o n i a� G a r c ía s� R o i g J o s é� L u i s� Ve l i l l a� L o n � ( d i r e c c i ó n� d e� o b r a� + � c o o r d i n a c i ó n�
A r q u i t e c t o s� d e l� I n s t i t u t o � B a l e a r� d e � l a� V i v i e n d a d e� s e g u r i d a d� y� s a l u d� m a n a g e m e n t� o f� p r oj e c t� e x e c u t i o n�
+ � c o o r d i n at i o n� o f� H e a l t h� a n d � S a f e ty)
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
M . a� d e l� M a r� A m e n g u a l F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
N u s ,� M i q u e l� R a m o n 03.�0 1 7

F i g u r a s� c o n s u l t o r a s� C o n s u l t a n t s P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
C a r l e s� O l i v e r� ( d i r e c t o r� d e l� p r o y e c t o� p r oj e c t� c o o r d i n at o r� 1 � 3 73� 3 6 1 � €
L i f e� R e u s i n g � Po s i d o n i a)
M i g u e l� R .� N e v a d o � ( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s ) C o s t e / m �� C o s t/ m �
C a r l e s� O l i v e r,� A l b e rt o � R u b i d o ,� M . a� A n t ò n i a� S i m ó / I B AV I ,� 1 � � 6 1 , 1 �� € / m �
J o a n a� R e u s / D G E C C� ( c á l c u l o� d e� C O 2� c a r b o n� f o o t p r i n t�
co n s u lti n g) S u p e r f i c i e � c o n s t r u i d a� B u i l t - u p � a r e a
S o c i e t at� O t g à n i c a� + 1 0 ,� S c c l� ( c o n s u l t o r ía� a m b i e n t a l� 1 � 0 8 9 , 0 0� m �
e n v i r o n m e n t a l� c o n s u l t i n g )
J o a n� M u ñ o z , � B a rt o m e u� A l o r d a ,� C r i s t i a n� C a r m o n a/ U I B � Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
( e n s ay o s� d e� p o s i d o n i a� + � m o n i t o r i z a c i ó n� p o s i d o n i a� t r i a l s � © � J o s é� H e v i a
+ � m o n i to r i n g )
M i q u e l� R .� O l i v e r,� E s t e v e � Fo n t/ E E I� ( i n g e n i e r ía� e n g i n e e r i n g )

2 2 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 2 7
2 2 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 2 9
2 3 0� � � � � X I V� B E A U
231
2 3 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 3 3
E st a c i ó n � d e� M et ro� A l c á z a r� G e n i l ,� G r a n a d a
A l c á z a r� G e n i l� M et ro� St a t i o n ,� G r a n a d a

A n t o n i o� J i m é n e z� To r re c i l l a s

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
Durante las obras de construcción de una de
las estaciones del metro de Granada, en un
entorno consolidado del siglo XX, se produjo el
hallazgo de los restos de la alberca de un palacio
musulmán: el Alcázar Genil. Antonio Jiménez
Torrecillas asumió la trascendencia cultural
y urbana de dicho hallazgo al integrarlo en la
estación y equiparar, así, la ingeniería de los siglo
XIII y XXI a través de la expresión honesta de
su materialidad. La consecuencia de esa decisión,
que propiciaría la visita de los ciudadanos, fue
incorporar una sala para usos culturales que
conectase visualmente con el Albercón.
La integración de los restos arqueológicos, a
una cota intermedia entre el vestíbulo y la calle,
partía de la premisa fundamental de evitar el
desmonte de los muros laterales de la alberca.
Mantener la información genética material fue
la estrategia que también se empleó en los
distintos paramentos y sistemas constructivos,
elegidos en base a la textura rugosa de la tierra
y la estratigrafía horizontal de sus tongadas.
El hormigón armado estructural define el espacio
sobre el que, a modo de alfombra, se dispone
un pavimento de granito que alberga ocultas todas
las instalaciones. El vidrio y el acero inoxidable
se emplean en el mobiliario, la señalética o los
recorridos, integrados mediante el delicado uso
de la iluminación natural y artificial.
El Albercón es testigo de una suma de tiempos:
lo antiguo determina el arraigo de lo nuevo
y lo nuevo cobra sentido al dar continuidad
a lo antiguo, en otro capítulo de la biografía
inconclusa del Alcázar Genil.
During the building works on one of Granada’s
metro stations, located in a 20th century urban
fabric, the remains of a pool, known as the
Albercón, from the Alcázar Genil Muslim palace
were unearthed. The architect Antonio Jiménez
Torrecillas, mindful of the finding’s cultural and
urban significance, decided to incorporate the
remains into the station and, through an honest
expression of its materiality, equated engineering
from the 13th and the 21st centuries. The
consequence of this decision that fosters visitors
was to include a cultural room in the design that
would be visually linked to the Albercón.
The integration of archaeological remains on an
intermediate level between the vestibule and the
street was based on the fundamental premise of
preventing the pool’s side walls from dismantling.
This same strategy preserving the material
genetic information was also used on the
various walls and in the building systems chosen
based on the rough texture of the earth and the
horizontal layers of the various pourings.
The structural reinforced concrete defines the
spaces onto which a granite flooring is placed
like a carpet to conceal the utilities. Integrated
through a delicate choice of natural and artificial
lighting, glass and stainless steel are used in the
furnishings, signposting and itineraries.
The Albercón bears witness to successive
periods of time. The old determines the way
in which the new will take root and will in turn
provide continuity to the old in yet another
chapter of the still unfinished biography
of the Genil Alcázar.
OBRAS 235
E s t a c i ó n� d e� m e t r o� A l c á z a r� G e n i l
A l c á z a r� G e n i l� M e t r o� S t a t i o n

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a l l e� C a m i n o � d e� R o n d a� 1 9 - � 5 ,�
G r a n a d a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
A n t o n i o� J i m é n e z� To r r e c i l l a s

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
L u i s� M i g u e l� R u i z� Av i l é s ,� Z h o u � X i a nj u n ,� J u l i e t� O s p o v at , �
M a r c o� L at e r z a ,� M i g u e l� Á n g e l� G i l a b e rt� C a m p o s ,�
E l i s a b e tt a� C a n e p a ,� M . ª� C a r o l i n a� A u r e l i o ,� P a u l i n e � Po n t i s s o ,�
F l o r i a n e � F i n c k ,� M a r c o� L o m b a r d o ,� P i e r r e � A r n o u ,�
M i c h e l l e � I e rv o l i n o ,� L u i s � O ’ Va l l e � M a rt ín e z , �
J o s é � A n t o n i o � C o s t e l a� M e l l a d o

I n s t i t u c i ó n � p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
A g e n c i a� d e� O b r a� P ú b l i c a� d e� l a� J u n t a� d e� A n d a l u c ía

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
M e t r o g r a n a d a� U T E� + � Fe r r o v i a l� A g r o m a n�
– � U C O P� C o n s t r u c c i o n e s

A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
M i g u e l� Á n g e l� R a m o s� P u e rt o l l a n o
A l ej a n d r o� G a r c ía� M a rt ín e z

F i n a l i z a c i ó n � d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0 1 .�0 1 7

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
3 0 6 6� m 2� + � 4 3 6 , 9 5 � m 2� (z o n a� a r q u e o l ó g i c a�
a r c h a e o l o g i c a l� a r e a)

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � A n t o n i o� L u i s� M a rt ín e z� C a n o

2 3 6� � � � � X I V� B E A U
 O B R A S� � � � � 2 3 7
AM el tcroáp ozl i taa n or� �d eG� G rea n na d ai l
J U N TA� A N D A L U C I A

3
1

5
2

1
5

4
2
AM el tcroáp ozl i taa n or� �d eG� G rea n na d ai l
AM el tcroáp ozl i taa n or� �d eG� G rea n na d ai l
J U N TA� A N D A L U C I A
2 3 8� � � � � X I V� B E A U
AM el tcroáp ozl i taa n or� �d eG� G rea n na d ai l AM el tcroáp ozl i taa n o�rd� eG� G rea n na d ai l

O B R A S� � � � � 2 3 9
 A l c á z a r G e n i l

2 4 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 4 1
2 4 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 4 3
A m p l i a c i ó n� d e� l a � U n i v e rs i d a d� A l i o u n e� D i o p
Ex p a n s i o n� of� t h e� A l i o u n e� D i o p� U n i v e rs i ty

J a v i e r� Pé re z� U r i b a r r i
Fe d e r i c o� P a rd o s� A u b e r

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
En Senegal, la sombra y el agua lo son todo.
Este proyecto de aulario, próximo al realizado
para la Universidad Gastón Berger (Saint
Louis, Senegal), por encargo del Ministerio
de Educación y el Banco Mundial, pretende
responder al contexto como una máquina
perfecta, bella en su eficiencia y sin motor.
El diseño se planteó desde la sección: un
edificio con una gran cubierta doble y celosía
en su fachada sur; un escudo en forma de «L»
tumbada que evita la radiación solar directa,
pero es permeable al aire. Así se crea un efecto
Venturi, que genera a su vez un flujo de aire
constante entre la envolvente y las aulas y logra
reducir la temperatura interior entre los 10°C
y 15°C, frente a los habituales 40°C a 45°C del
exterior.
En los aspectos constructivos el edificio es
sencillo, adecuado a las posibilidades del lugar:
bloques de hormigón, elaborados a pie de obra
y revestidos con mortero; vigas trianguladas
en acero; un único tipo de ventana, repetido
a lo largo de la fachada, que además de
referencia visual subraya su condición artesana:
la fabricación de los 20 000 bloques de la celosía
logró dar empleo a más de cien obreros de
Bambey (Diourbel, Senegal) durante seis meses.
Para resolver e la ausencia de redes
de saneamiento y pluviales se incorporaron
unas balsas de infiltración con vegetación, que
recogen el agua de lluvia y se integran con el
paisaje, lo que además favorece las condiciones
de desarrollo natural de las especies autóctonas.
In Senegal, shade and water are everything.
Commissioned by the Senegalese Ministry of
Education and the World Bank, this design for
a classroom building similar to the one built
for the Gaston Berger University in Saint Louis,
Senegal aims to respond to its context like a
beautiful, perfectly efficient, gliding machine.
The design was conceived based on its section:
a building with a large double roof and latticework
on its southern façade, an L-shaped shield
preventing direct insolation yet permeable to air.
This generates the Venturi effect which produces
a constant flow of air between the outer wrapping
and the classrooms and is able to reduce the
indoor temperature by between 10°C and 15°C,
as compared to the normal range of between 40°C
and 45°C on the outdoors.
The construction of the building is simple and
tailored to the location’s possibilities. It includes
cement blocks built at the building site itself
and clad with cement, triangulated steel beams,
and a single type of window repeated over the
length of the façade which, in addition to the
visual reference, underscores craftsmanship. The
building of 20 000 latticework blocks was able to
provide work for more than one hundred labourers
in Bambey (Diourbel, Senegal) for six months.
To overcome the lack of a sanitation and rainwater
system, pools with vegetable infiltration were built
to collect the rainwater. As they blend into the
landscape, they foster the appropriate conditions
for the natural development of autochthonous
species.
OBRAS 245
A m p l i a c i ó n� d e� l a� U n i v e r s i d a d � A l i o u n e� D i o p
E x p a n s i o n� o f� t h e� A l i o u n e� D i o p� U n i v e r s i ty

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
B a m b e y,� B o i t e� p o s t a l e � 3 0 E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
R e g i o n� d e� D i o u r b e l� ( S e n e g a l ) C o m p a g n i e� S a h e l i e n n e � D ’ e n t r e p r i s e s

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
J av i e r� Pé r e z� U r i b a r r i A n a� R o b l e s ,� J o s e b a� A n d o n i� ( i n g e n i e r o s� e n g i n e e r s )
Fe d e r i c o� P a r d o s� A u b e r P a p a� Dj i b r i l� K a n e ,� F a l l y� D i o p� ( i n g e n i e r o s ,� d i r e c c i ó n� d e � o b r a�
e n g i n e e r s ,� m a n a g e m e n t� o f� p r oj e c t� e x e c u t i o n )
C o l a b o r a d o r a� C o l l a b o r at o r
B e at r i z� S a n� S a l v a d o r� P i c o� ( I D O M ) F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
1 �.�0 1 7
C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
[ I D O M ] :� M i g u e l� Á n g e l� C o r c u e r a ,� Fe r n a n d o� L ó p e z� P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
( e s t r u c t u r a s � s t r u c t u r e s ) ;� F r a n c i s c o� J o s é� S á n c h e z , � � 5� 9 9 3� 9 � 7� €
A rt u r o� C a b o� ( i n s t a l a c i o n e s� m e c h a n i c a l , � e l e c t r i c� &� p l u m b i n g�
s e rv i c e s ) ; � B l a s� B e r i s t a i n� ( s o s t e n i b i l i d a d � + � e f i c i e n c i a� C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
e n e r g é t i c a� s u s t a i n a b i l i ty� &� e n e r g y� e f f i c i e n c y) ;� � � 1 9 5 4 , 4 5  €/ m 2
I ñ a k i� Z a b a l a� ( d e l i n e a c i ó n� t e c h n i c a l� d r a w i n g )�
Fe r n á n d e z� d e� G a m b o a ,� A l f o n s o� Á l v a r e z� � � S u p e rf i c i e � c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
( i n f o g r a f ía s� c o m p u t e r� g r a p h i c s ) 79 6� m 2
[ I n� s i t u ] :� C a b i n e t� d ’ A r c h i t e c t u r e� A l i o u n e � S o w :� �
A l i o u n e � S o w� ( a r q u i t e c t o � a r c h i t e c t) ;� B u r e a u� d ’ E t u d e s� Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
O PT I M A :� Ta n d a k h a� N d i ay e� ( i n g e n i e r o � e n g i n e e r i n g ) ; � © � F r a n c e s c o� P i n t ó n
A l p a g e s� ( B u r e a u� d e� C o n t r ô l e� Te c h n i q u e )

I n s t i t u c i ó n � p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
G o b i e r n o� d e� S e n e g a l
M i n i s t e r i o� d e� E n s e ñ a n z a� S u p e r i o r� d e� S e n e g a l
A g e n c i a� d e� C o n s t r u c c i ó n� d e � E d i f i c i o s� P ú b l i c o s
B a n c o� M u n d i a l
U n i v e r s i d a d� A l i o u n e � D i o p� d e � B a m b e y

2 4 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 4 7
2 4 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 4 9
2 5 0� � � � � X I V� B E A U
2 5 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 5 3
Ca s a� 1 4 1 3
H o u s e� 1 4 1 3

[ H a rq u i t e c t e s ]
D a v i d� Lo re n t e� I b á ñ e z
J o s e p� R i c a rt� U l l d e m o l i n s
Xa v i e r� R o s� M a j ó
R o g e r� Tu d ó� G a l í

P r e m i a d o� /� P r i z e� X I V� B E A U
El muro de piedra que limitaba la finca recorría en
origen todo el solar y dejaba entrever únicamente
las copas de los árboles del interior. Aunque
su materialidad y la irregularidad de su geometría
le conferían un carácter y presencia singulares,
el planeamiento vigente obligaba a unas cesiones
de vial, que ampliaban el ancho de calle e hicieron
imposible mantenerlo.
Sin ese muro, el primer y principal reto del
proyecto fue volver a contextualizar el solar,
construir una casa de nueva planta capaz de dar
una respuesta coherente, respetuosa y honesta
con el entorno. En lugar de ubicarse en el centro
del jardín, se eligió rodearlo; una casa que
actuase como cerca.
La idea de casa-muro permitía recuperar la
continuidad urbana y experimentar una nueva
tipología muy alargada, desarrollada al completo
en planta baja, adaptada a la topografía y a la
nueva geometría de la calle. La casa seguiría las
lógicas materiales y constructivas del muro-cerca
original para adaptarlas a los requerimientos
actuales.
La construcción integral se realizó con muros
de carga, al reutilizar piedras del muro existente
y mezclarlas con áridos del solar, junto con cal y
cemento. A esta base, de mortero tradicional, se
añadieron pequeñas partículas aislantes de vidrio
reciclado insuflado. En vez de apilar, el muro
se encofró para ir subiendo mediante una técnica
mixta entre el tapial y el muro ciclópeo. Las capas
exteriores que dan a la calle se repicaron hasta
hacer aflorar la piedra, mientras que las interiores
se preservaron con el acabado propio del
encofrado.
The stonewall enclosing the estate originally
encircled the entire plot leaving only a glimpse
of the treetops on the inside. While that wall has
a unique presence and character thanks to its
materiality and irregular geometry, the urban
planning in force dictated a widening of the road
and it could not be maintained.
Without that wall, the design’s first primary
challenge was to bestow the plot a context once
again, to build a new home able to provide a
coherent response respecting and honouring its
surroundings. Instead of placing the home in the
centre of the garden, the choice was made to
have it surround the plot, meaning that the house
itself acts as a fence.
Urban continuity was recovered thanks to the
house-wall concept through experimentation with
a new elongated single storey typology adapted
to the topography and the street’s new geometry.
The house responds to the rationale dictated
by the original stonewall fence’s materials and
the construction, yet it adapts to the present
requirements.
The entire construction was done with load-
bearing walls re-using the stones from
the original wall and mixing them with aggregates
from the plot in addition to lime and cement.
Onto this traditional mortar base, small particles
of recycled expanded glass particles were
added. Instead of piling, the formwork was used
on the wall to build upwards using both rammed
earth and cyclopean wall techniques. The outer
layers overlooking the street were chiseled away
to uncover the stone while the inner layers were
preserved with the formwork finish.
OBRAS 255
Casa 1413
House 1413

Situación Location
Calle de la Notaria, 6
Ullastret, Girona (España Spain)

Arquitectos Architects
[Harquitectes]
David Lorente Ibáñez
Josep Ricart Ulldemolins
Xavier Ros Majó
Roger Tudó Galí

Colaboradoras Collaborators
Montse Fornés
Maya Torres

Propiedad Owner
Privado Private

Empresa constructora Builder company

Burgos Gasull

Arquitectos técnicos Technical architects

Tècnic Empordà: Toni Quer

Finalización de obra Completion of works

07.2017

Presupuesto total Total Budget

193 619,50 €

Coste/m2 Cost/m2
586,73 €/m2

Superficie construida Built-up area

330 m2

Fotografías Photographs
© Adrià Goula

0 2 5

256 XIV BEAU

 A'
B'
C'
D'
E'

A
B
C
D
E

0 2 5

1
E l evat i o n
0 2 5m

2 5 8� � � � � X I V� B E A U
C o n s t r u c c i ó n� d e l� m u r o� B u i l d i n g � o f� t h e� w a l l

O B R A S� � � � � 2 5 9
 0.5
S e c t i o n� A - A '
0 1 2

0.5
S e c t i o n� B - B '
0 1 2

0.5
S e c t i o n� C - C '
0 1 2

0.5
S e c t i o n� D - D '
0 1 2

0.5
S e c t i o n� E - E '
0 1 2

2 6 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 6 1
2 6 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 6 3
Po n t e l e d e s m a
R e h a b i l i t a c i ó n� d e� p u e n t e� m e d i e va l
R ef u r b i s h i n g� of� a� m e d i e va l� b r i d g e

[ a b a l o a l o n s o� a rq u i t e ct o s ]
E l i z a b e t h� A b a l o� D ía z�
G o n z a l o� A l o n s o� N ú ñ e z

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
B o q u e i x ó n .� L a� C o r u ñ a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[ a b a l o a l o n s o� a r q u i t e c t o s ]
E l i z a b e t h� A b a l o� D ía z�
G o n z a l o � A l o n s o� N ú ñ e z

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
O b r a d o i r o� E n x e ñ e i r o s

I n s t i t u c i ó n � p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
D i r e c c i ó n� X e r a l� d e� P at r i m o n i o � C u l t u r a l .� X u n t a� d e� G a l i c i a

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
D a g o� S A� ( F a s e� I� /� P h a s e� I )
B r e i x o� O b r a s� e� S e rv i c i o s� S L� ( F a s e� I I� /� P h a s e� I I )

A r q u i t e c t o� t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
F r a n c i s c o� G o n z á l e z� Va r e l a

F i n a l i z a c i ó n � d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
1 �.�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
1 � 0 � 0 0 0 €� ( F a s e� I� /� P h a s e� I )
5 0� 0 0 0 €� ( F a s e� I I� /� P h a s e� I I )

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
4 � 5  €/ m 2

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
4 0 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � H é c t o r� S a n t o s� D íe z� /� B i s i m a g e s

O B R A S� � � � � 2 6 5
2 6 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 6 7
M i e s � M i s s i n g � M a t e r i a l i ty

A n n a� &� E u g e n i� B a c h

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
P a b e l l ó n� M i e s� v a n� d e r� R o h e
B a r c e l o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
A n n a� &� E u g e n i� B a c h

C o l a b o r a d o r� C o l l a b o r at o r
A l b e rt� C a b r e r� ( a r q u i t e c t o � /� a r c h i t e c t)

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
F u n d a c i ó n� M i e s� v a n� d e r� R o h e

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
D e m i b o l d ,� S L

F i n a l i z a c i ó n � d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
1 1 .�0 1 7

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 � 0 5 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � A d r i à� G o u l a

O B R A S� � � � � 2 6 9
2 7 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 7 1
Tre s� e st a c i o n e s� d e� M et ro� L 9 ,� B a rc e l o n a
T h re e� M et ro� L 9� S t a t i o n s ,� B a rc e l o n a

G a rc é s� - � D e� S et a� - � B o n et� A rq u i t e ct e s

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
B a r c e l o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
G a r c é s� - � D e � S e t a� - � B o n e t� A r q u i t e c t e s

C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
I n g e n i e r i a� T E C - 4 ,� Fe r r a n� C a s a n o v a s� ( i n g e n i e r o �
e n g i n e e r) , � A n t o n i o� S a n t i a g o� ( a r q u i t e c t o� a r c h i t e c t) ,�
Fe l i p e  L i m o n g i  ( a r q u i t e c t o � a r c h i t e c t) ,�
D av i d� M o r e n t i n� ( a r q u i t e c t o � a r c h i t e c t)

P r o m o t o r� D e v e l o p e r
G e s t i ó� d ’ i n f r a s t r u c t u r e s� S A
C E A L� ( G I S A)

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
Fo m e n t ,� O H L� y� C o p i s a

F i n a l i z a c i ó n � d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
3 � � 3 1 0 � 0 0 0  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
�� 1 8 9  € / m 2

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 4� 7 6 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � A d r i à� G o u l a

O B R A S� � � � � 2 7 3
 I S�

Pa r c� L o g ís t i c� L 9 �

PA R C� L O G I S T I C� /� s e c c i ó n � A -A’� � � 1 / 1 0 0 0

PA R C� L O G I S T I C� /� s e c c i ó n � B - B ’� � 1 / 1 0 0 0

M e r c a b a r n a� L 9 �

M E R C A B A R N A� /� s e c c i ó n � A -A’� � 1 / 1 0 0 0

M E R C A B A R N A� /� s e c c o n� B - B ’� � 1 / 1 0 0 0

M E R C A B A R N A� /� s e c c i ó n � � C - C ’� � 1 / 1 0 0 0

E u r o p a� F i r a� L 9

E U R O PA F I RA� /� s e c c i ó n � A -A’� � 1 / 1 0 0 0

E U R O PA F I RA� /� p l a n t a� � 1 / 1 0 0 0

2 7 4 � � � � � X I V� B E A U � t � ri �
O B R A S� � � � � 2 7 5
R e st a u r a c i ó n� d e� l a� To r re� d e s� P i� d e s� C a t a l à
R ef u r b i s h i n g� of� l a � To r re� d e s� P i� d e s� C a t a l à

M a r i à� C a st e l l ó� M a rt í n e z

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
P l ay a� d e� M i g j o r n ,� Fo r m e n t e r a� ( E s p a ñ a� S p a i n )�

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
M a r i à� C a s t e l l ó � M a rt ín e z

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
S o n i a� I b e n - J e l l a l ,� M a r g a� Fe r r e r,� N at à l i a� C a s t e l l à ,�
S o n i a  I b e n  J e l l a l ,� J a u m e � E s c a n d e l l ,� Fe r r a n� B o n e t , �
L o r e n a  R u z a f a� y� E l e n a� V i n y a r s k ay a

C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
J av i e r� C o l o m a r� y� Fe r r a n� J u a n

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
C o n s e l l� I n s u l a r� d e � Fo r m e n t e r a

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
R e f o a rt� S . L .

A r q u i t e c t o � t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
F r a n c e s c� R i b a s� Tu r

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0�.�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
1 � 8 � 5 3 �  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
5 5 1 , 7 8  €/ m 2

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
� 3 � , 9 4� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � M a r i à� C a s t e l l ó � M a rt ín e z

O B R A S� � � � � 2 7 7
 N

� � � �
P I� + 1 . 2 7

� M a r i � C s te l l ó� � � � ·� � � � � A c h i t e c t r e� � � � � ·� � � � � � w w . - a . n e t | � � � � � � P L N A� I F E I O R � M a r i à� C a s t e l l ó� � � � ·� � � � � A c h i te ct ree�� 1� /� 7� 5� ·� � � � � � 0w w .0 . 5- a 1. n e t 2 4 |� � � � � E C C I N� 1

� � � �
P S� 3 . 3

� M a r i � C s te l l ó� � � � ·� � � � � A c h i t e ct r e� � � � � ·� � � � � � w w . - a . n e t | � � � � � � P L N A� S U P R I R � M a r i à� C a s te l l ó� � � � ·� � � � � A c h i te ct ere�� 1 /� 7� � 5� ·� � � � � � 0w w0. . 5 - a 1. n e t 2 4 | � � � � � E C C I N� 4

P P� + 8 . 3 0

� M r i à� C a s te l l � � � � ·� � � � � A r h i t ct u r e� � � � � ·� � � � � � www . m - a r. n e t
2 7 8� � � � � X I V� B E A U
| � � � � � � LA N T � C B I RT e� 1 / 7 5 0 0. 1 2 � 4 �
R e s i d e n c i a � At r i a
At r i a� R e s i d e n c e

Fe r r a n� G r a u� Va l l d o s e r a�
N u r i a� C a s a i s� Pé re z

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
 S i t u a c i ó n � L o c at i o n F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
I n s t i t u t� V i l l a b l a n c a .� C a r r e t e r a� d e� B e l l i s s e n s� k m .� 4 ,� s / n� 1 1 .�0 1 7
R e u s ,� Ta r r a g o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )
P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s 5 6 3� � � 5  €
Fe r r a n� G r a u� Va l l d o s e r a
N u r i a� C a s a i s� Pé r e z C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
1 � 1 0 4  €/ m 2
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
M a i t e� I n c h a u s t i � S o c o r r o S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
5 1 0� m 2
C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
J o s e p .� R .� S o l é � (W i n d m i l l� S t r u c t u r a l� C o n s u l t a n t s ) � Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
R a i m o n� G r a u� E n g i n y e r i a © � R a f a e l� Va r g a s

P r o m o t o r� D e v e l o p e r
V i l l a b l a n c a� S e rv e i s� A s s i s t e n c i a l s� S A U .� G r u p� Pe r e� M at a

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
R e f o r m e s� i� R e h a b i l i t a c i o n s� X av i e r� P a s c u a l

t í A r q u i t e c t o � t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
To m á s� G r a n d e� R o d r íg u e z

O B R A S� � � � � 2 8 1
i a l � - A’ .� � � / 0

� � E� 1 / 1 5

0 10

0 2 5 1 0m

2 8 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 8 3
C e n t ro� d e p o rt i v o� E s� P u i g � D ’ e n� Va l l s
E s� P u i g � D ’ e n� Va l l s� S p o rts� C o m p l ex

[ M C EA� | � A rq u i t e ct u r a ]�
M a n u e l� C o st o ya� C a r ro

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
E s� P u i g � D ’ e n� Va l l s .� S a n t a� E u l à r i a� d e s� R i u�
I b i z a ,� I s l a s � B a l e a r e s� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[ M C E A� |� A r q u i t e c t u r a ]�
M a n u e l� C o s t o y a� C a r r o

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
Q L� I n g e n i e r ía� ( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s )
M a r ía� J o s é� G o n z á l e z� V i c e n t e� ( m e d i c i o n e s� c a l c u l at i o n s )

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
Ay u n t a m i e n t o� d e� S a n t a� E u l à r i a� d e s� R i u

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
T E C O P SA

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
1 1 .�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
1 � 0 5 8 � 8 3 1 , 4 3  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
4 5 8 , 4 9  €/ m 2

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
�� 3 0 9 , 3 8� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � D av i d� F r u t o s� f o t o g r a f ía� d e� a r q u i t e c t u r a

O B R A S� � � � � 2 8 5
2 8 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 8 7
Ca s a� M i ra s i e r ra
M i r a s i e r r a� H o u s e

Á n g e l a� J u a r r a n z� S e r r a n o�
+�
J a v i e r� d e� A n d ré s� d e� V i c e n t e

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a l l e � Va l l e � d e � L a c i a n a� 1 6 ,� C o l o n i a� M i r a s i e r r a�
D t o .� F u e n c a r r a l� E l� P a r d o ,� M a d r i d� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
Á n g e l a� J u a r r a n z� S e r r a n o � + � J av i e r� d e� A n d r é s� d e � V i c e n t e

P r o m o t o r� D e v e l o p e r
P r i v a d o� P r i v at e

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
P l o e s m a� S . L� (J o s é� M a r s á� L a f a r g u e )

A r q u i t e c t o� t é c n i c o � Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
N i c o l á s� V i l l a s e c a� P a n e s

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0 6.�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
� 8 5 � 0 0 0  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
9 6 0  €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
�97� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � M i g u e l� Fe r n á n d e z� G a l i a n o� R o d r íg u e z

O B R A S� � � � � 2 8 9
2 9 0� � � � � X I V� B E A U
D e� l a � p l a z a � a l� c a m p o
F ro m � t h e� s q u a re� t o� t h e� f e l d

J a u m e� Fa r re n y
M a i t e� S a i n z� d e� l a � M a z a

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
Av.� d e� Va l m a n y a� 9 4
A l c a r r à s ,� L l e i d a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
J a u m e� F a r r e n y
M a i t e� S a i n z� d e � l a� M a z a

C o l a b o r a d o r� C o l l a b o r at o r
G e r a r d� Fe r n à n d e z� M a r m o l ej o

I n s t i t u c i ó n � p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
Aj u n t a m e n t� d ’ A l c a r r à s

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
C o n sj o s i� s . l .� ( F a s e � I� /� P h a s e� I )�
B r i g a d a� M u n i c i p a l� � ( F a s e � I I� /� P h a s e� I I )

A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
R a m ó n� P a r ís
E s t e r� H u g u e t

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0�.�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
3 9 9 � 8 4 9 , 6 6  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
6 6 8 , 5 3  €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
5 9 8 , 1 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � J o r d i� V.� Po u

O B R A S� � � � � 2 9 3
2 9 4� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 9 5
C e n t ro� i n t e r n a c i o n a l� d e� a rt e� c o n t e m p o r á n e o�
y� h ot e l� e n� e l� c a st i l l o� d e� S a n t� J u l i à� d e� R a m i s
I n t e r n a t i o n a l� C o n t e m p o r a ry� A rt� C e n t re� a n d � H ot e l�
i n� t h e� S a n t� J u l i à � d e� R a m i s� c a st l e

F u s e s - V i a d e r� A rq u i t e ct e s�

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
M o n t a ñ a� d e� S a n t� J u l i à� d e� R a m i s ,� �
S a n t� J u l i à� d e � R a m i s� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[ F u s e s - V i a d e r� A r q u i t e c t e s ]� �
J o s e p� F u s e s� y� C o m a l a d a�
J o a n� M a r i a� V i a d e r� y� M a rt í�

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
C r i s t i a n� Va l l é s� ( i n g e n i e r o � e n g i n e e r)
B l à z q u e z - G u a n t e r� a r q u i t e c t e s� s l p� ( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s )
C a r l a� A r r u e b o� ( a r q u i t e c t a� a r c h i t e c t)
J o r d i� S e r r a� ( a r q u i t e c t o � a r c h i t e c t)
P i l a r� A r b o n è s� ( a d m i n i s t r a c i ó n� a d m i n i s t r at i o n )

P r o m o t o r� D e v e l o p e r
L U T E C A F� S . A .

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
L U T E C A F� S . A .

A r q u i t e c t o� t é c n i c o � Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
F r a n c e s c� R o d r íg u e z

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
09.�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
9 � 8 1 8 � 7 1 8 , 3 0  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
8 5 6 , 3 6  €/ m 2

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 1 � 4 6 5 , 6 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � C a r l o s� S u á r e z� K i l z i
© � J o s e p� M ª� To r r a

O B R A S� � � � � 2 9 7
2 9 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 2 9 9
Ca s a� I V
H o u s e� I V

[ M E S U RA]�
B e n j a m ín� I b o r r a� W i c kst e e d
J o rd i� E s p i n et� R o m a
C a r l o s� D i m a s� C a r m o n a
M a rc o s� P a re r a
J a i m e� Fo n t� F u re st

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
C a l l e� Ta m a r i n d o s , � 3
0 3 � 9 6� M at o l a ,� E l c h e � ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[ M E S U R A]
B e nj a m ín� I b o r r a� W i c k s t e e d�
J o r d i� E s p i n e t� R o m a�
C a r l o s� D i m a s� C a r m o n a�
M a r c o s� P a r e r a� B l a n c h�
J a i m e� Fo n t� F u r e s t�

C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
D a n i� G r a n a d o s� ( m a q u e t a s� m o d e l s )
X av i e r� A r m e n t a n o� ( c a l c u l i s t a� c a l c u l i s t)

P r o p i e t a r i o� O w n e r
I b o r r a� R e s t a u r a n t s

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
M E T TA S

A r q u i t e c t o� t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
M a r ía� J o s é� V i v e s

F i n a l i z a c i ó n � d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
03.�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
3 4 8 � 0 0 0  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
9 0 0  €/ m 2

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
3 9 3 � m 2� + � 3 0 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � Pe d r o � Pe g e n a u t e

O B R A S� � � � � 3 0 1
3 0 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 0 3
P a b e l l o n e s� d e� v i g i l a n c i a � p a r a� B i e n e s� �
d e� I n t e ré s� C u l t u r a l� e n� C a st i l l a � y� L e ó n
S u rv e i l l a n c e� p a v i l i o n s� fo r� C a st i l l a � y� Le ó n�
c u l t u r a l� h e r i t a g e� �

E n r i q u e� J e re z
Ko l d o� F.� G a z t e l u

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n� L o c at i o n
E r m i t a� v i s i g o d a� d e � Q u i n t a n i l l a� d e � l a s � V i ñ a s ,� B u r g o s
Ya c i m i e n t o� a r q u e o l ó g i c o� d e� A r r a b a l d e ,� Z a m o r a�
C a s t i l l a� y� L e ó n� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
E n r i q u e � J e r e z� A b aj o
K o l d o� Fe r n á n d e z� G a z t e l u

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
C at a r i n a� I s a b e l� F a u s t i n o� M o t a
A l i c i a� M a r a ñ a� D íe z
a l t e r m at e r i a ,� S e g o v i a

C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
A rt e� y� C o n s t r u c c i ó n� S L ,� B u r g o s � ( c a r p i n t e r ía� c a r p i n t e r ía)
B i o l a n� ( i n o d o r o � s e c o )� ( m o b i l i a r i o � m o b i l i a r i o )

I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
J u n t a� d e� C a s t i l l a� y� L e ó n .� C o n s ej e r ía� d e � C u l t u r a� y� Tu r i s m o .�
D i r e c c i ó n� G e n e r a l� d e � P at r i m o n i o� C u l t u r a l

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
A rt e� y� C o n s t r u c c i ó n� S L ,� B u r g o s

A r q u i t e c t o� t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
I v á n� Po n c e l a s� R a m ó n

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0�.�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
1 6 � 3 � 9 , 6 5  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
1 � 3 � 5  €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 � , 3 �� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � J av i e r� B r av o� J a b at o� ( p .� 3 0 4 )
© � K o l d o� Fe r n á n d e z� G a z t e l u� ( p .� 3 0 7 )

O B R A S� � � � � 3 0 5
 + � 2 , 5 0� m

+ � 2 , 4 0� m

+ � 2 , 3 0� m

+ � 0 , 7 2� m

+ � 0 , 0 0� m

-� 0 , 1 4 � m
-� 0 , 1 9 � m

-� 0 , 2 8 � m

+ � 2 , 5 0� m

+ � 2 , 4 0� m

+ � 2 , 3 0� m

+ � 0 , 72� m

+ � 0 , 0 0� m

-� 0 , 1 4 � m
-� 0 , 1 9 � m

-� 0 , 2 8 � m

3 0 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 0 7
C e n t ro� N a c i o n a l� d e� R ef e re n c i a� d e� Fo r m a c i ó n�
e n� m a t e r i a� d e� re h a b i l i t a c i ó n �
d e� l a � F u n d a c i ó n� L a b o r a l� d e� l a � C o n st r u c c i ó n
F u n d a c i ó n� L a b o r a l� d e� l a � C o n st r u c c i ó n ’s�
N a t i o n a l� R ef u r b i s h i n g� t r a i n i n g � c e n t re

V íct o r� Ló p e z� C ot e l o
Á n g e l� P a n e ro� P a rd o

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n E m p r e s a s� c o n s t r u c t o r a s� C o n s t r u c t i o n� c o m p a n i e s
R ú a� d a� Po n t e p e d r i ñ a� d e � A r r i b a T R AG SA
S a n t i a g o� d e� C o m p o s t e l a� ( E s p a ñ a� S p a i n ) AC S
T RYC S A
A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s J OSCO N
V íc t o r� L ó p e z� C o t e l o
Á n g e l� P a n e r o� P a r d o A r q u i t e c t o s� t é c n i c o s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
J o s é� A n t o n i o� Va l d é s� M o r e n o
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s J o r g e� Vá z q u e z� C o u t o
I s a b e l� M i r a� P u e o
A d r i á n� M a rt ín� P r i e t o� F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
( a r q u i t e c t o s  c o o r d i n a d o r e s� c o o r d i n at i o n� a r c h i t e c t s )� � 0 7. � 0 1 7
E l e n a� L u c i o� B e l l o
L o u r d e s� Pé r e z� C a s t r o P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
F r a n c i s c o� G a r c ía� To r i b i o � 3 � 3 9 8� 8 4 0 , 3 1   €
( a r q u i t e c t o s� a r c h i t e c t s )�
C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s 8 4 � , 4 0  €/ m 2
J o s é� M a r ía� Fe r n á n d e z . � I n g e n i e r o � d e � C a m i n o s�
( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s ) S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
P r o y e c t o s� d e� I n g e n i e r ía� y� A r q u i t e c t u r a� S L 4 � 0 3 4 , 6 8� m 2
M a n u e l� G u a i t a .� J o s é� A .� L o r e n z a n a .� P E M A D E - U S C
A n d r é s� F i g u e i r a s .� I N O U S � ( i n s t a l a c i o n e s� Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
e n g i n e e r :� m e c h a n i c a l ,� e l e c t r i c� &� p l u m b i n g � s e rv i c e s ) © � H é c t o r� S a n t o s - D íe z� ( p .� 3 0 8 )
© � F u c o � R e y e s� ( p .� 3 1 1 ) �
I n s t i t u c i ó n � p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
F u n d a c i ó n� L a b o r a l� d e� l a� C o n s t r u c c i ó n� �
y� C o n s o r c i o� d e� l a� C i u d a d� d e� S a n t i a g o

O B R A S� � � � � 3 0 9
3 1 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 1 1
P i s c i n a s� e n � l a� L a g u n a� d e� M o n t e� d o� G o z o
Po o l s� i n� L a g u n a� d e� M o n t e� d o� G o z o

Ó s c a r� Ló p e z� A l b a

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
M o n t e� d o� G o z o ,� 1 5 7 0 5� 05.�0 1 7
S a n t i a g o� d e� C o m p o s t e l a ,� A� C o r u ñ a� ( E s p a ñ a� S p a i n )
P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
A rq u i t e ct o� A rc h i t e ct � 3 1 � 7 0 0  €
Ó s c a r� L ó p e z� A l b a
C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s 1 9 8� 8 8  €/ m 2
L u c ía� Fe r n á n d e z� R o d r íg u e z� ( a r q u i t e c t a� a r c h i t e c t)
F át i m a� N i e v e s� Fe r n á n d e z� ( a r q u i t e c t a� a r c h i t e c t) S u p e r f i c i e � c o n s t r u i d a� B u i l t - u p � a r e a
1 � 1 6 5� � m 2
I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
A x e n c i a� Tu r i s m o � d e� G a l i c i a .� X u n t a� d e � G a l i c i a Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � H é c t o r� S a n t o s - D íe z
E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
AQ UA N O R

A r q u i t e c t o� t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
E n r i q u e� R a m o s� Fe r n á n d e z

ww w . o l a e s t u d i o . c o m

O B R A S� � � � � 3 1 3
 336 . 00

3 35 . 50

2%

335 .00

3 34 . 50

3 34 . 00

333 . 50

333 .00

332 . 50

3 32 . 0 0

33 1 . 50

04
03
02
01

08
07
06
05
04
03
02
01

3 1 4� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 1 5
S e d e� c o r p o r a t i va� d e� I b e n e rg i
I b e n e rg i� c o r p o r a t e� h e a d q u a rt e rs

[ Ta l l e r� A b i e rt o ]�
N a c h o� R o m á n� S a n t i a g o
J u l i o� R o d r íg u e z� P a rej a� �
D a n i e l� M a rt í n e z� D ía z

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
C /� R ío� J a r a m a� 1 � 6 ,� Po l íg o n o� d e � S a n t a� M a r ía� 0 7. � 0 1 7
d e  B e n q u e r e n c i a ,� To l e d o � ( E s p a ñ a� S p a i n )
P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s 4 7 9� 9 8 8  €
[ Ta l l e r� A b i e rt o ]�
N a c h o� R o m á n� S a n t i a g o C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
J u l i o� R o d r íg u e z� P a r ej a� � 7 9 6 � €/ m 2
D a n i e l� M a rt ín e z� D ía z
S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o rs 6 0 3� m 2
J o r g e� L ó p e z� S a c r i s t á n� ( a r q u i t e c t o � a r c h i t e ct)
M i g u e l� M o n t e ro� (c á l c u l o� d e� e s t r u ct u r a� s t r u ct u re� c a l c u l at i o n ) Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � M o n t s e� Z a m o r a n o�
C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s © � J o r g e � L ó p e z� S a c r i s t á n
I b e n e r g i� A s e s o r e s� E n e r g é t i c o s� S . L .�
( c á l c u l o � d e � i n s t a l a c i o n e s� m e c h a n i c a l ,� e l e c t r i c�
&� p l u m b i n g � s e rv i c e s� c a l c u l at i o n )

P r o m o t o r� D e v e l o p e r
I b e n e r g i� A S e s o r e s� E n e r g é t i c o s� S . L .�

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
G y o c i v i l� /� I b e n e r g i� A s e s o r e s� E n e r g é t i c o s� S . L .�

A r q u i t e c t o � t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
P a z� C a s t e l l a n o� L i z a n o

O B R A S� � � � � 3 1 7
3 1 8� � � � � X I V� B E A U
C a i x a Fo r u m � S e v i l l a
C a i x a Fo r u m � S e v i l l e

G u i l l e r m o� Vá z q u e z� C o n s u e g r a

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a m i n o� d e� l o s� D e s c u b r i m i e n t o s� �
c o n� l a� c a l l e � d e � J e r ó n i m o � d e � A g u i l a r
4 1 0 9 �� S e v i l l a� ( E s p a ñ a� S p a i n )
A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
G u i l l e r m o � Vá z q u e z� C o n s u e g r a
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
J u a n� J o s é� B a e n a ,� E d u a r d o� M e l e r o ,� A l b e rt o� B r u n e l l o ,�
M a rt i n a� Po z z i ,� Á l v a r o � L u n a ,� P at r i c i a� F r a i l e �
( m o b i l i a r i o  f u r n i t u r e )
P r o m o t o r� D e v e l o p e r
F u n d a c i ó n� C a i x a� D ’ E s t a l v i s� i� Pe n s i o n s� d e � B a r c e l o n a�
“ L a  C a i x a ”
A r q u i t e c t o� t é c n i c o � Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
M a r c o s� Vá z q u e z� C o n s u e g r a� ( p r o y e c t o� y� d i r e c c i ó n� d e� o b r a�
p r oj e c t� &� m a n a g e m e n t� o f� p r oj e c t� e x e c u t i o n )�
c o n� I g n a c i o� G o n z á l e z� ( d i r e c c i ó n� d e� o b r a�
m a n a g e m e n t  o f  p r oj e c t� e x e c u t i o n )
F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0�.�0 1 7

C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
E d a rt e c� C o n s u l t o r e s .� E d u a r d o� M a rt i n e z� M o y a� 9� 6 � 8� 5 0 0  €
( e s t r u c t u r a  s t r u c t u r e )
I n s u r - J G .� To m á s� R u íz� d e � Te r ry� ( i n s t a l a c i o n e s� C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
m e c h a n i c a l ,  e l e c t r i c� &� p l u m b i n g � s e rv i c e s ) 9 1 7  €/ m 2
A r a u� A c ú s t i c a .� H i g i n i� A r a u� ( a c ú s t i c a� a c o u s t i c s )
G D� C o n s u l t i n g .� C a r l o s� G a r c ía� D i e g u e z� S u p e r f i c i e � c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
( m e c á n i c a  e s c é n i c a� s t a g e � m e c h a n i c s ) 1 0� 5 0 0� m 2
J o r g e� Vá z q u e z� C o n s u e g r a� ( a s e s o r ía� e n� c e r r aj e r ía�
y  m e t a l i s t e r ía� a s e s o r ía� e n� c e r r aj e r ía� y� m e t a l i s t e r ía) Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
C a r l o s� C o r o n a d o ,� M a r ía� D o l o r e s� C a s a d o� e� I d o m � ©� J e s ú s� G r a n a d a�
( p r oj e c t  m a n a g e r� p r oj e c t� m a n a g e r) © � D u c c i o� M a l a g a m b a� ( p .� 3 � 3 � a b aj o )
E s t r a d a� D e s i g n .� M a n u e l� E s t r a d a� (s e ñ a l é t i c a  s i g n a g e )

O B R A S� � � � � 3 2 1
3 2 2� � � � � X I V� B E A U
C e l o s ía � d e� m e m o r i a�
M e m o ry� l a tt i c e w o r k�

C a r m e n� M o re n o� Á l va re z�

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
C e m e n t e r i o� d e� S a n� J o s é ,� G r a n a d a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t a� A r c h i t e c t s
C a r m e n� M o r e n o� Á l v a r e z�

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
A l ej a n d r o � I n f a n t e s� Pé r e z , � J av i e r� M u ñ o z� G o d i n o

I n t i t u tc i ó n� I n st i t u t i o n
D i r e c c i ó n� G e n e r a l� d e� l a� M e m o r i a� D e m o c r át i c a�
(J u n t a  d e  A n d a l u c ía)� y� P at r o n at o� d e� l a� A l h a m b r a�
y  G e n e r a l i f e

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
C a s t e l o� D a u r o� S . L .

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0 7. 2 0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
4 7 � 3 5 0  €

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
4 3� m

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � Fe r n a n d o� A l d a

O B R A S� � � � � 3 2 5
3 2 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 2 7
U r b a n i z a c i ó n� d e� l a� n u e va� p l a z a� d e l� P a l l o l
U r b a n� d ev e l o p m e n t� of� t h e� n e w� P a l l o l� s q u a re�

M a n e l� B o s c h� A r a g ó
M o n ts e r r a t� N o g u é s� Te i x i d o r

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
P l a z a� d e l� P a l l o l ,� G i r o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
M a n e l� B o s c h� A r a g ó�
M o n t s e r r at� N o g u é s� Te i x i d o r

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
B l à z q u e z - G u a n t e r� S L P� ( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s )
B S� i� A s s o c i at s� ( a p a r ej a d o r� q u a n t i ty� s u rv e y o r)
S o l v e n t a� e n g i n y e r s
Av a n t� E n g i n y e r s� c o n s u l t o r s�

I n stit u c i ó n� I nt it ut i o n
Aj u n t a m e n t� d e� G i r o n a

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
5 7 9 � 4 9 1 , 1 0  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
� 7 � , 0 1   €/ m 2

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
�� 1 3 0 , 4 1 � � m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � Pe p� S a u� Fo t ó g r a f o

O B R A S� � � � � 3 2 9
3 3 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 3 1
Ca s a� Ca l d e rs
C a l d e rs� H o u s e

J o a n� R a m o n� P a s c u ets

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
C a s s i m i r� R e i x a c h� 3 ,� C a l d e r s� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
J o a n� R a m ó n� P a s c u e t s

C o l a b o r a d o r a� C o l l a b o r at o r
M ó n i c a� M o s s e t

C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
J o a n� O v ej e r o� ( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s )

P r o p i e t a r i o� O w n e r
M a r c� R o s� y� S i l v i a� L ó p e z

A r q u i t e c t o � t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
J o a n� F r a n c e s c� B a l l e s t e r o

F i n a l i z a c i ó n � d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
05.�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
� 1 5 � 0 0 0  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
8 9 5  €/ m 2

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
� 4 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � A d r i à� G o u l a

O B R A S� � � � � 3 3 3
3 3 4� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 3 5
C a s a � e n � e l� M a i g m ó
H o u s e� i n� E l� M a i g m ó

A l f re d o� P a yá� B e n e d i t o

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
P a rt i d a� R o n e s a ,� Po l íg o n o� 9 , � p a r c e l a� 4 0 3�
T i b i , � A l i c a n t e � ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o� A r c h i t e c t
[ n o n a m e � 9 ]�
A l f r e d o� P ay á� B e n e d i t o

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
A rt u r o� C a l e r o� H o m b r e� ( a r q u i t e c t o� a r c h i t e c t)
S o n i a� M i r a l l e s� M u d� ( a r q u i t e c t a� a r c h i t e c t)
J o s e� C a r r a s c o .� A r q u i t e c t o� ( e s t r u c t u r a� s t r u c t u r e )

C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
n o n a m e � 9� (A l f r e d o� P ay á� B e n e d i t o .� S o n i a� M i r a l l e s� M u d )�
( d i r e c c i ó n� d e � o b r a� m a n a g e m e n t� o f� p r oj e c t� e x e c u t i o n )

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
O s c a m at e n� S L�

A r q u i t e c t a� t é c n i c a� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
N at a l i a� Ve l a s c o � Ve l á z q u e z

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0 6.�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
� 4 5 � 3 8 �  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
1 � � 5 8  €/ m 2

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 4 5� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � H i s a o� S u z u k i

O B R A S� � � � � 3 3 7
3 3 8� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 3 9
P a l a c i o� d e� J u st i c i a � d e� L a � R i oj a
L a� R i oj a� J u st i c e� B u i l d i n g

[ P e s q u e r a� U l a rg u i� a rq u i t e ct o s ]�
E d u a r d o� P e s q u e r a� G o n z á l e z� �
J e s ú s� U l a rg u i� A g u r r u z a�

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a l l e � M a r q u é s� d e� M u r r i e t a� 4 5 � y� 4 7,� �
L o g r o ñ o ,� L a� R i oj a� ( E s p a ñ a� S p a i n )
A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[ Pe s q u e r a� U l a r g u i� a r q u i t e c t o s ]�
E d u a r d o� Pe s q u e r a� G o n z á l e z� �
J e s ú s� U l a r g u i� A g u r r u z a
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
J o r g e� S á n c h e z� L i m ó n ,� J u d i t h� S a s t r e � A r c e ,�
J av i e r  M o s q u e r a  G o n z á l e z , � I g n a c i o � E s p i g a r e s ,�
J o s e  A n t o n i o  V i l c h e s� M e n é n d e z
E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
O b r a� c i v i l� E u r o s e rv i c i o s
A r a n s a� C o n s t r u c c i o n e s
S a c y r� C o n s t r u c c i ó n
A r q u i t e c t o� t é c n i c o � Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
M ª� d e� l a s� N i e v e s� V i c e n t e� R e c i o
F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
05.�0 1 6
P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
� �� 9 3 4� 5 3 9 , 1 0  €

C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
M i g u e l� Fe r n á n d e z� R u e d a� ( a r q u i t e c t o � a r c h i t e c t)� 7 9 1 , 1 5  €/ m 2
A r a c e l i� B a r r i o� Fe r n á n d e z� ( a r q u i t e c t o� a r c h i t e c t)� �
J u a n� d e� l a� To r r e� ( E U T E CA)� (� e s t r u c t u r a s  s t r u c t u r e s� ) S u p e r f i c i e � c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
J G � &� A s o c i a d o s� (� i n s t a l a c i o n e s  m e c h a n i c a l ,� � 8 � 9 8 9� m 2
e l e c t r i c  &  p l u m b i n g � s e rv i c e s� )
Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
I n s t i t u c i ó n� I n t i t u t i o n © � Pe d r o� Pe g e n a u t e
G o b i e r n o� d e� L a� R i oj a

O B R A S� � � � � 3 4 1
3 4 2� � � � � X I V� B E A U
34 3
L a � R e ct o r ía � d e� G o d m a r
T h e� G o d m a r� re ct o ry

[ p u i g � · � m i r ]�
C a r l e s � P u i g � S o l e r� � � � �
M a r i a� A n t ò n i a� M i r� M o r a g u e s

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
 S i t u a c i ó n� L o c at i o n
C a m í� d e l� c e m e n t i r i� ,� s / n
0 8 � 6 � � C a l l ú s ,� B a r c e l o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
[ p u i g � · � m i r ]�
C a r l e s� P u i g � S o l e r� � � � �
M a r i a� A n t ò n i a� M i r� M o r a g u e s

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
M a r i a� Fo rt e z a� Fe r r e r
L a i a� G i r b a u� C a n e t

C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
B a s e� D o s� E s t r u c t u r a s� ( e s t r u c t u r a s� s t r u c t u r e s )
A R C� b c n� ( ( i n s t a l a c i o n e s� m e c h a n i c a l ,� e l e c t r i c�
& � p l u m b i n g � s e rv i c e s )
J o r d i� M o y a� ( I L M � b c n )� ( i l u m i n a c i ó n� l i g h t i n g )
S a n s� J a r d i n e r s� ( p a i s aj i s m o � l a n d s c a p i n g )

P r o p i e t a r i o� O w n e r
L a� R e c t o r ía� d e� G o d m a r

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
AS 3 � g r o u p

A r q u i t e c t o� t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
E n r i c� V ij a n d e � M aj e m

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0 1 .�0 1 7
- 5 4 9� m ²
P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
1 � 7 0 0 � 0 0 0  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
1 � � 1 1   €/ m 2

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 � 4 0 3� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � C a r l e s� P u i g � S o l e r

+ 5 4 9� m ²

O B R A S� � � � � 3 4 5
3 4 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 4 7
P l a n � d e� u s o s� C i u t a t� Ve l l a
L a n d� u s e� p l a n� fo r� C i u t a t� Ve l l a

3 0 0 . 0 0 0� k m /s
M a r� S a n t a m a r ía� Va r a s
P a b l o� M a rt ín e z� D íe z

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n G e r e n c i a� A d j u n t a� d e� U r b a n i s m o�
C i u t at� Ve l l a ,� B a r c e l o n a� ( E s p a ñ a� S p a i n ) D e p u ty� M a n a g e m e n t� o f� U r b a n� P l a n n i n g �
J o s e p� A l i ó� R a d u à� ( d i r e c t o r� d e � p r o y e c t o� d e� l a� d i r e c c i ó n�
A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s d e � s e rv i c i o s� d e � p l a n e a m i e n t o� p r oj e c t� d i r e c t o r� f r o m � t h e�
3 0 0 . 0 0 0� k m / s P l a n n i n g� S e rv i c e s� D i r e c t o r at e )
M a r� S a n t a m a r ía� Va r a s S o n i a� C o b o s� ( d i r e c t o r a� d e � A c t u a c i ó n� U r b a n ís t i c a�
P a b l o � M a rt ín e z� D íe z d i r e c t o r� o f� u r b a n� p l a n n i n g � a c t i o n )
B r a u l i o� R a b a n e r a� ( l e t r a d o� l e g a l� s e rv i c e s )
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
G r a c i e l a� C h a i a� ( a s e s o r ía� j u r íd i c a� l e g a l� c o n s u l t a n c y) P r o c e s o� p a rt i c i p at i v o � P a rt i c i p at i v e � P r o c e s s
C a r l o t a� C a s a n o v a� C a l v o R a o n s� P ú b l i q u e s� S C C L�
D a n i e l� L o r e n z o � A l m e i d a�
( a s e s o r ía� t é c n i c a� t e c h n i c a l� c o n s u l t a n c y) I n s t i t u c i ó n� p r o m o t o r a� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n
Ay u n t a m i e n t o� d e� B a r c e l o n a ,� D i s t r i t o � d e � C i u t at� Ve l l a
C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
Fe c h a� d e� a p r o b a c i ó n� i n i c i a l� d e � p l a n � u r b a n ís t i c o � �
D i s t r i t o � d e � C i u t at� Ve l l a� C i u t at� Ve l l a� D i s t r i c t D at e � o f� i n i t i a l� a p p r o v a l� o f� t h e � u r b a n� d e v e l o p m e n t� p l a n
G a l a� P i n� Fe r r a n d o� ( c o n c ej a l� c i ty� c o u n c i l l o r)� � 09-20 1 7
J o r d i� R a b a s s a� y  M a s s o n s� ( c o n s ej e r o � t é c n i c o�
t e c h n i c a l� a d v i s o r)� S u p e rf i c i e� t o t a l� d e l� p l a n � To t a l� s u rf a c e� a r e a� o f� t h e� p l a n
S a n t i � I b a r r a� O r i o l� ( c o n s ej e r o � d e � d i s t r i t o � d i s t r i c t� a d v i s o r) 3 2 6� H a
Fe r r a n� C ay m e l� U b i a� ( c o n s ej e r o � d e� d i s t r i t o � d i s t r i c t� a d v i s o r)
M ó n i c a� M at e o s� G u e r r e r o� ( g e r e n t e� m a n a g e r)

J o s e p� M a r i a� C o l l� E s t r u g a�
( d i r e c t o r� d e l� s e rv i c i o � d e � l i c e n c i a s� y� e s p a c i o� p ú b l i c o �
d i r e c t o r� o f� l i c e n c i n g � a n d � p u b l i c� s p a c e� s e rv i c e s )
M a r c� P i n e d o � G r a u� �
(j e f e� d e l� d e p a rt a m e n t o� d e� l i c e n c i a s� �
h e a d � o f� t h e � l i c e n c e � d e p a rt m e n t)
A n a� O l a l l a� B e n ít e z�
( r e s p o n s a b l e � d e� l i c e n c i a s � l i c e n c e� o f f i c e r)

Yo l a n d a� H e r n á n d e z� D a r n é s� ( d i r e c t o r a� d e � s e rv i c i o s�
j u r íd i c o s � d i r e c t o r� o f� l e g a l� S e rv i c e s )
Tr i s t a n� L l u s à� M e l é n d e z� (t é c n i c o � t e c h n i c a l� e x p e rt)
F r a n c e s c� P a l a u� H e l g u e r a� (t é c n i c o � t e c h n i c a l� e x p e rt)

O B R A S� � � � � 3 4 9
3 5 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 5 1
A� h o m b ro s� d e� G i g a n t e s�
R e c o r r i d o� d e� s u b i d a� a� l a s� c u b i e rt a s� d e� l a� c ate d ra l� d e� M á l a g a
O n� t h e� b a c ks� of� G i a n ts
P a t h w a y� t o� t h e� ro of� of� t h e� M á l a g a� c a t h e d r a l

J u a n� M a n u e l� S á n c h e z� L a� C h i c a
G a b r i e l� R u i z� C a b re ro � �
A d o l fo� d e� l a� To r re� P r i et o

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
C a l l e� M o l i n a� L a r i o� 9 � 0 1 .�0 1 7
M á l a g a� ( E s p a ñ a� S p a i n )
P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s 4 0 0� 0 0 0  €
J u a n� M a n u e l� S á n c h e z� L a� C h i c a
G a b r i e l� R u i z� C a b r e r o � � C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
A d o l f o� d e� l a� To r r e � P r i e t o 1 � 6 1 9 , 4 3  €/ m 2

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
A n t o n i o� C a r m o n a� M o y a� � 4 7� m 2� ( p l at a f o r m a s� p l at f o r m s )
P at r i c i a� P l a z a� G a r c ía 5 3 4 � m � ( i l u m i n a c i ó n� y� p r o t e c c i ó n� l i g h t i n g � a n d � p r o t e c t i o n )

C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
A n t o n i o� S á n c h e z� G a r r i d o� ( e s t r u c t u r a� s t r u c t u r e ) © � L l u i s� C a s a l s
M i g u e l� L a c o m b a� A r i a s�
( i n s t a l a c i o n e s� m e c h a n i c a l ,� e l e c t r i c� &  p l u m b i n g� s e rv i c e s� )
J e s ú s� H e r r á i z� ( i l u m i n a c i ó n � l i g h t i n g )

P r o m o t o r� D e v e l o p e r
S . L .� C at e d r a l� B a s íl i c a� d e � M á l a g a
O b i s p a d o� d e� M á l a g a

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a�
B u i l d e r� c o m p a n y
G r u p o� O R P

A r q u i t e c t o� t é c n i c o�
Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
P a b l o � C a s e s n o v e s� C a m p o d a rv e

O B R A S� � � � � 3 5 3
3 5 4� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 5 5
S a n t a � M a r ía� d e� V i l a n o va� d e� l a� B a rc a

R o g e r� S u c h
L et i c i a� S o r i a n o �
C a r l e s� S e r r a n o
L a i a� R e n a l i a s

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
C /� R av a l� d e � l a� C r e u ,� � 5 .� � 5 6 9 0� �
V i l a n o v a� d e � l a� B a r c a ,� L l e i d a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
R o g e r� S u c h
L e t i c i a� S o r i a n o
C a r l e s� S e r r a n o
L a i a� R e n a l i a s

C o l a b o r a d o r� C o l l a b o r at o r
C a m p a n y à� V i n y e t a� S . L .� ( e s t r u c t u r a� s t r u c t u r e )

I n s t i t u c i o n e s� p r o m o t o r a s� D e v e l o p e r� i n s t i t u t i o n s
S e c r e t a r i a� d ’ h a b i t at g e � i� m i l l o r a� u r b a n a�
( G e n e r a l i t at� d e� C at a l u n y a)
Aj u n t a m e n t� d e� V i l a n o v a� d e � l a� B a r c a
I n c a s o l .� I n s t i t u t� C at a l à� d e l� S ò l

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
U T E� C o n s t r u c c i o n s� J a e n - Va l l é s
U r c o t e x� I n m o b i l i a r i a�

A r q u i t e c t o � t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
B a l d o m e r� R i c

F i n a l i z a c i ó n � d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
04.�0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
� 7 5 � 0 0 0  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
6 7 0  € / m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
4 1 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � A d r i à� G o u l a

O B R A S� � � � � 3 5 7
3 5 8� � � � � X I V� B E A U
R e h a b i l i t a c i ó n� y� a m p l i a c i ó n� �
d e� l o s� Ta l l e re s� G o n - G a r
R ef u r b i s h i n g� a n d� ext e n s i o n�
of� t h e� Ta l l e re s� G o n - G a r� b u i l d i n g

[ N U A� a rq u i t e ct u re s ]�
Fe r r a n� T i ñ e n a� G u i a m e t�
A r n a u� T i ñ e n a� R a m o s�
M a r i a� R i u s� R u i z

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
C a l l e� S a n t� J o r d i ,� � 0 � 1 0.�0 1 7
B e n i s s a n e t� ( E s p a ñ a� S p a i n )
P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s 4 4 9� 4 6 0  €
[ N U A� a r q u i t e c t u r e s ] �
Fe r r a n� T i ñ e n a� G u i a m e t� C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
A r n a u� T i ñ e n a� R a m o s� 4 5 4  €/ m 2
M a r i a� R i u s� R u i z
S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s 9 9 0� m 2
W i n d m i l l� S t r u c t u r a l� C o n s u l t a n t s�
S L P.� W i n d m i l l Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � A d r i à� G o u l a
C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
M a i f e r s a� S . L .� ( e s t r u c t u r a� s t r u c t u r e )
D M� E s p a i� F u s t a� S . L .� ( c a r p i n t e r ía� c a r p e n t ry)
E l e c t r i c i t at� S a r r o c a� S . L .�
( i n s t a l a c i ó n� e l é c t r i c a� e l e c t r i c� s e rv i c e s )
C l i m a rt í� S . L .� ( i n s t a l a c i ó n � c l i m át i c a� c l i m at e� s e rv i c e s )

P r o m o t o r� D e v e l o p e r
Ta l l e r e s� G o n - G a r� S L

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
G e r m a n s� L l a r c h� S L

A r q u i t e c t a s� t é c n i c a s� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t s
Te r e s a� A r n a l
N o e l i a� C e b r i á n

O B R A S� � � � � 3 6 1
3 6 2� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 6 3
8� v i v i e n d a s� ex p e r i m e n t a l e s� e n� e l� R e a l ej o
8� ex p e r i m e n t a l� h o u s i n g� u n i ts� i n� E l� R e a l ej o

E l i s a � Va l e ro� R a m o s

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
c /� H u e rt o� d e� S a n� C e c i l i o ,� 5
G r a n a d a� ( E s p a ñ a� S p a i n )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
E l i s a� Va l e r o� R a m o s

C o l a b o r a d o r� C o l l a b o r at o r
L e o n a r d o� Ta p i z� B u z a r r a

C o n s u l t o r e s� C o n s u l t a n t s
M a n u e l� R oj a s� Fe r n á n d e z - F íg a r e s� R oj a s�
F r a n c i s c o  V íl c h e z  C u e s t a� ( i n g e n i e r o s� e n g i n e e r s )

I n s t i t u c i ó n� I n t i t u t i o n
S o c i e d a d � C o o p e r at i v a� A n d a l u z a� H u e rt o� d e � S a n� C e c i l i o �

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
E l� P a rt a l� S . A . U .

A r q u i t e c t a� t é c n i c a� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
I s a b e l� Á l v a r e z� L ó p e z

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
03.�0 1 6

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
5 4 5 � 8 5 4  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
5 � 4 , 8 6  €/ m 2

S u p e rf i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 � 0 4 0� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � Fe r n a n d o� A l d a

O B R A S� � � � � 3 6 5
3 6 6� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 6 7
C a s a � R et i n a
R et i n a� H o u s e

A r n a u� Ve rg é s

F i n a l i s t a� /� F i n a l i s t� X I V� B E A U
S i t u a c i ó n � L o c at i o n
C a m í� d e� l a� D o m a ,� 3 �
1 7 8 1 1 � S a n t a� P a u ,� G i r o n a� (� E s p a ñ a� )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s
A r n a u� Ve r g é s

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
J o r d i� C u s i d ó� C a r r e r a
A n n a� R i e r a� P ij o a n

P ro p i et a r i o� O w n e r
A r n a u� Ve r g é s� i� A n n a� R i e r a

E m p r e s a� c o n s t r u c t o r a� B u i l d e r� c o m p a n y
C r o s� E n c o f r at s ,� S . L .

A r q u i t e c t o � t é c n i c o� Te c h n i c a l� a r c h i t e c t
J o s e p� M a r i a� C o d i n a c h� F r i g o l a

F i n a l i z a c i ó n� d e  o b r a� C o m p l e t i o n� o f� w o r k s
0 7. � 0 1 7

P r e s u p u e s t o� t o t a l� To t a l� B u d g e t
8 3 � 8 9 8 , 3 6  €

C o s t e / m 2� C o s t/ m 2
6 6 0  €/ m 2

S u p e r f i c i e� c o n s t r u i d a� B u i l t - u p� a r e a
1 � 7� m 2

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
© � M a r c� To r r a� i� Pe p � S a u

O B R A S� � � � � 3 6 9
3 7 0� � � � � X I V� B E A U
O B R A S� � � � � 3 7 1
O b ra s� s e l e c c i o n a d a s
S e l ecte d� Wo r ks

P o n t ej o s� 9 � [ A C E 0 1 3 3 ] N u e v a� s e d e� s e rv i c i o s � c e n t r a l e s� p a r a � F I N S A� [ A LO 0 3 6 3 ]
M ad r i d S a n t i a g o� d e� C o m p o s t e l a
V i c t o r i a� A c e b o ,� Á n g e l� A l o n s o M R M� a r q u i t e c t o s� + � AV G

A m p l i a c i ó n� d e l� H o s p i t a l� d e l� M a r� [ Á LV 0 1 2 2 ] E l� c o l e g i o � c a s i� i n v i s i b l e� [ A R T 0 0 8 4 ]
B a rc e l o n a V i l l a r e s� d e� l a� R e i n a ,� S a l a m a n c a
P i n e a r q� + � B r u l l e t� d e� L u n a A B L M� a r q u i t e c t o s� (A rt u r o � B l a n c o ,� L a u r a� M a rt ín e z)

3 7 2� � � � � X I V� B E A U
E s t u d i o � Pé re z - Po r ro � [ B A C 0 2 7 3 ] C a s a m o n t a ñ a ,� e xt r a ñ o s� e n� e l� p a r a ís o � [ B A R 0 1 4 2 ]
B a rc e l o n a S a n� Pe d r o� d e� P a r e d e s ,� Va l d e s ,� A s t u r i a s�
A n n a� &� E u g e n i� B a c h [ b a rag a ñ o ]

A p re n d e r� e n� e l � c a m p o� [ B A R 0 2 4 1 ] C a s a� e n� e l� P u e rt o � d e� l a � M a d e r a� [ B E A 0 1 1 1 ]
M e d i n a� S i d o n i a ,� C á d i z Ta c o r o n t e ,� Te n e r i f e ,� I s l a s� C a n a r i a s
J u l i o� B a r re n o� G u t i é r re z A l ej a n d r o� B e a u t e l l� G a r c ía

O B R A S� � � � � 3 7 3
U r b a n� S p a c e� S t a t i o n .� U n� i n v e r n a d e ro � a v a n z a d o� L o s� L l a n o s� d e� A r i d a n e� [ B R I 0 3 5 6 ]
p a r a  m ej o r a r� l a� v i d a� u r b a n a � [ B O R 0 0 7 1 ] L o s� L l a n o s� d e� A r i d a n e ,� I s l a� d e � l a� P a l m a ,� Te n e r i f e
D o rt m u n d� (A l e m a n i a) A l b e rt� B r i t o� A r q u i t e c t u r a
A n g e l� B o r r e g o� C u b e r o ,� N at a l i e� J e r e m ij e n k o

E s t e l a s� d e� M o v i m i e n t o :� a p a rc a m i e n t o� � E d i f i c i o� Ve l l o � C á rc e re :� re h a b i l i t a c i ó n� d e� l a � a n t i g u a�
p a r a� l a� s e d e� d e� B B VA� [ C A R 0 0 8 3 ] c á rc e l� d e� L u g o� c o m o� c e n t r o� c u l t u r a l� [ C A R 0 2 8 6 ]
M ad r i d Lu g o
C l av e l� A r q u i t e c t o s� ( M a n u e l� C l av e l� R oj o ,� L u i s� C l av e l� S a i n z) C R E U S e C A R R A S C O� a r q u i t e c t o s

C a n� Xo m e u� R i t a� [ C A S 0 1 8 0 ] R e h a b i l i t a c i ó n� d e� l a � a n t i g u a� e s t a c i ó n� d e� f e r r o c a r r i l�
Fo r m e n t e r a d e  B u rg o s � [ C O N 0 2 3 6 ]
M a r i à� C a s t e l l ó� M a rt ín e z B u rg o s
M . a� D o l o r e s� C o n t e l l� J u r a d o ,� J u a n � M i g u e l� M a rt ín e z� L ó p e z

3 7 4� � � � � X I V� B E A U
P a s e o � d e � l a� R ía � [ C O S 0 2 2 3 ] R e c o n s t r u c c i ó n� d e l� re s i d e n c i a l� �
H u e l va S a n� M a t e o � [ C O S 0 3 1 9 ]
M a rt ín e z� L a p e ñ a� - � To r r e s� A r q u i t e c t o s L o r c a ,� M u r c i a
M C E A� |� A r q u i t e c t u r a� + � N A O S � 0 4� A r q u i t e c t o s�

A m p l i a c i ó n� d e� c o l e g i o � c o n � n u e v o � p a b e l l ó n� i n f a n t i l� � C a s a� 3 x 1 1 � [ D E L 0 3 1 8 ]
y� u s o s� a n ej o s� [ D E A 0 2 8 5 ] A l m e r ía
Z a rag o za L u i s� M i g u e l� R u i z� Av i l é s ,� M a r ía� d e� L a r a� R u i z ,� �
C a r l o s� L a b a rt a ,� J o s é � A n t o n i o� A l f a r o ,� A l ej a n d r o � D e a n M i g u e l� Á n g e l� G i l a b e rt� C a m p o s

R e c u p e r a c i ó n� d e l� c a m i n o � d e� C a l� M e t re� [ E N R 0 2 8 0 ] R e o r d e n a c i ó n� p a r a� l a � m o d i f i c a c i ó n � d e l� P l a n � G e n e r a l�
P a s s e i g� d e� C a l� M e t r e ,� G i r o n e l l a M e t r o p o l i t a n o � d e � Va l l c a rc a � [ E N R 0 2 8 1 ]
C a r l e s� E n r i c h B a rc e l o n a
C a r l e s� E n r i c h

O B R A S� � � � � 3 7 5
C a s a � N u b e� [ G A R 0 0 4 1 ] A u d i t o r i o� d e� L u g o � [ G A R 0 0 7 0 ]
Vé l e z - M á l a g a L u g o�
O A M� A r q u i t e c t o s� ( C r i s t i n a� G a r c ía� B a e z a , � � P a r e d e s� Pe d r o s a� A r q u i t e c t o s�
I ñ a k i� Pé r e z� d e � l a� F u e n t e ) (Á n g e l a� G a r c ía� d e� P a r e d e s ,� I g n a c i o� G .� Pe d r o s a)

I m p l u v i u m :� c e n t ro � C o m u n i t a r i o � e n� R e i n o s a � [ G A R 0 1 0 0 ] C a s a� d e� l a� E n c i n a � [ G O N 0 0 3 8 ]
R e i n o s a ,� C a n t a b r i a S a n� L o r e n z o� d e� E l� E s c o r i a l ,� M a d r i d
R AW/ d e A b aj o G a r c ía� ( B e g o ñ a� d e� A b aj o ,� C a r l o s� G a r c ía) A r a n g u r e n� &� G a l l e g o s� A r q u i t e c t o s� �
(J o s é� G o n z á l e z� G a l l e g o s� y� M ª� J o s é� A r a n g u r e n� L o p e z)

R e c o n v e r s i ó n� d e� u n a� n a v e � a g r íc o l a� [ G O N 0 1 7 5 ] N u e v o� E s t a d i o� d e l� C l u b� At l é t i c o � d e� M a d r i d � [ G U T 0 0 5 5 ]
C a s t r o n u ñ o ,� Va l l a d o l i d M ad r i d
E s t u d i o� P r i m i t i v o � G o n z á l e z� a r q u i t e c t o s C r u z� y� O rt i z� A r q u i t e c t o s

3 7 6� � � � � X I V� B E A U
U n� j a r d í n � e n� p i e d r a� t a l l a d a � [ I B O 0 1 7 2 ]
Pe r at a l l a d a ,� G i r o n a
M E S U R A� (J o r d i� E s p i n e t� R o m a ,� �
B e nj a m i n  I b o r r a  W i c k s t e e d ,� J a i m e� Fo n t� F u r e s t ,� �
C a r l o s� D i m a s� C a r m o n a ,� M a r c o s  P a r e r a  B l a n c h )
I n f e r n i ñ o ,� a p a rt a m e n t o s� t u r ís t i c o s�
[ LÓ P 0 0 3 7 ]
S a n t i a g o� d e� C o m p o s t e l a
E m i l i a n o� L ó p e z ,� M ó n i c a� R i v e r a
S i s t e m a� e s p a c i a l� p a r a� A r p e r : � d o s � a p l i c a c i o n e s� �
e n� l a � Fe r i a� d e l� M u e b l e� d e� M i l á n� [ LO P 0 2 2 6 ]
M i l á n� ( I t a l i a)
M A I O � ( M a r i a� C h a r n e c o ,� A l f r e d o � L é r i d a ,� G u i l l e r m o � L ó p e z , �
A n n a  P u i gj a n e r)
4 7� v i v i e n d a s� s o c i a l e s ,� 2 0 � a l o j a m i e n t o s� t e m p o r a l e s�
y  a p a rc a m i e n t o� p a r a� e l� P a t r o n a t� M u n i c i p a l� d e � l ’ H a b i t a t g e�
[LEC003 1 ]
B a rc e l o n a
C o l l - L e c l e r c� A r q u i t e c t o s�
H o t e l� S a n t a C re u� e n� l a � I s l a � d e � Ta b a rc a �
[ LÓ P 0 2 1 5 ]
A l i ca n te
D i e g o� L ó p e z� F u s t e r� + � S u b a r q u i t e c t u r a
C e n t r o� d e� re c e p c i ó n � d e� v i s i t a n t e s� d e l� C a m i n i t o � d e l� R e y�
[ M AC 0 1 1 5 ]
C t r a .� M A - 5 4 0 3� d e� A r d a l e s� a� E l� C h o r r o ,� A r d a l e s ,� M á l a g a
L u i s� M a c h u c a� y� A s o c i a d o s� A r q u i t e c t o s�
( L u i s� M a c h u c a� S a n t a - C r u z ,� M a n u e l� J o s é� R o d r íg u e z� R u i z)
O B R A S� � � � � 3 7 7
V i v i e n d a� c o n s t i t u i d a� p o r� p a b e l l o n e s� � C a n� J o rd i� i� n ’ Àf r i c a � [ M AY 0 1 6 8 ]
d i s e m i n a d o s� e n� l a� n a t u r a l e z a � [ M A R 0 2 3 0 ] M o n t u ï r i ,� M a l l o r c a
H u e rt a� d e � S a n� J o s é ,� G r a n a d a T E d ’ A� a r q u i t e c t e s� (J a u m e� M ay o l ,� I r e n e� Pé r e z)
E d u a r d o� M a rt ín� M a rt ín ,� O l y m p i a� M a rt ín� G ó m e z

C a n� P i c a f o rt� [ M AY 0 1 7 0 ] M i n i s t è re� d e s� Aff a i re s� Et r a n g è re s � e t� E u r o p e e n n e s�

C a n� P i c a f o rt , � S a n t a� M a r g a l i d a ,� M a l l o r c a [ M E L0 1 5 4]
T E d ’ A� a r q u i t e c t e s� (J a u m e� M ay o l ,� I r e n e� Pé r e z) L u x e m b u rg o
G u i l l e r m o� Vá z q u e z� C o n s u e g r a� �
&� a + t� a r c h i t e c t u r e � &� K a e l l� a r c h i t e c t e �

E m b a j a d a� d e� B r a s i l� e n� C h i l e � [ N I E 0 0 6 2 ] O r d e n a c i ó n� y� a d e c u a c i ó n� d e� p a t i o � �
S a n t i a g o� d e� C h i l e p o s t e r i o r� d e� m a n z a n a� [ PA D 0 3 6 6 ]
I p i ñ a� +� N i e t o� A r q u i t e c t o s� + � O s s a� A r q u i t e c t u r a O l o t ,� G i r o n a
J o e l� P a d r o s a� R e d o n d o� a r q u i t e c t o

3 7 8� � � � � X I V� B E A U
S e c o n d � D o m e� [ P E Y 0 1 74 ] P r o t e c c i ó n� d e� l a � e x c a v a c i ó n� a rq u e o l ó g i c a�
L o n d r e s� ( R e i n o� U n i d o ) d e l� P a t i o � d e� B a n d e r a s� [ R E I 0 3 5 7 ]
D O S I S� ( I s a b e l� C o l l a d o , � I g n a c i o � Pe y d r o ) P at i o� d e� B a n d e r a s ,� S e v i l l a
F r a n c i s c o � R e i n a� Fe r n á n d e z -Tr uj i l l o

A p a rt a m e n t o� M A� [ R I C 0 3 6 0 ] C a l l e� P i l o t o� [ R I V 0 0 7 5 ]
E l� Ve n d r e l l , � Ta r r a g o n a S a l o u , � Ta r r a g o n a
Á n g e l� R i c o� P a i n c e i r a s N ú r i a� S a l v a d ó ,� I n é s� d e � R i v e r a ,� D a n i e l� L o r e n z o ,� R o g e r� S a u q u e t

L u c e s� d e� b a r r i o � ‘ 1 7� [ R O D 0 1 9 8 ] A m p l i a c i ó n� d e� l a� U n i v e r s i d a d � G a s t ó n� B e rg e r� [ R O M 0 0 4 3 ]
5� b a r r i o s� d e� S e v i l l a S a i n t - L o u i s� ( S e n e g a l )
N o m ad� G a rd e n ,� St u d i o� We t ,� T.� C r u z ,� Az u l� J a rd i n e s ,� 2 D R� a rq u i t e ct o s ,� I D O M � (J av i e r� Pé r e z� U r i b a r r i ,� Fe d e r i c o � P a r d o s� A u b e r)
P.� Pa r d a l ,� C e n i n p a ,� C u a rt o� C re c i e n t e� a rq u i t e ct u r a ,� R e c e t as�
U r b a n as ,� C o m u n i d a d e s� e d u c at i v a s� C E I Ps� A n d a l u c ía ,� Vé l e z�
d e  G u e v a r a ,� H t a  S t a .� M a r i n a ,� S . � J o s é� O b r e r o ,� I E S� S a l v a d o r� Táv o r a

O B R A S� � � � � 3 7 9
C e n t ro � c ív i c o � L l e i a l t a t� S a n t s e n c a � 1 2 1 4� [ R O S 0 3 0 4 ] R e h a b i l i t a c i ó n� d e l� p a rq u e� d e� J o a n� O l i v e r� [ S A M 0 1 6 5 ]
B a r r i o� d e� S a n t s ,� B a r c e l o n a B a rc e l o n a
H a r q u i t e c t e s� ( D av i d � L o r e n t e ,� J o s e p � R i c a rt ,� X av i e r� R o s ,� � D ATAA E� ( C l a u d i� A g u i l ó� A r a n ,� A l b e rt� D o m i n g o� O l l é ) � �
R o g e r� Tu d ó ) +� X av i e r� Ve n d r e l l� S a l a

R e m o d e l a c i ó n� d e� l a � p i s c i n a� m u n i c i p a l� d e� l ’ E s c o rx a d o r� E s t a c i ó n� d e� a u t o b u s e s� [ S U Á 0 3 0 2 ]
y  n u e v o� e d i f i c i o � d e� v e s t i d o re s� C r u z� R o j a� [ S A M 0 1 8 8 ] E s t e p a ,� S e v i l l a
S a n t� Fe l i u� d e� L l o b r e g at ,� B a r c e l o n a Fe r n a n d o� S u á r e z� C o r c h e t e ,� L o r e n z o� M u r o� Á l v a r e z , � �
C l a u d i� A g u i l ó� R i u� (A M B ) , � J o r d i� P r u n a� F a r r é s M a r ía� P i l a r� C a s a d o � V i l l a�

L a� C a s a� d e� F u s t a� [ T E R 0 2 0 6 ] G a s t r o p a b e l l ó n� e n� E T H � d e� Z ú r i c h� [ T U Ñ 0 0 8 0 ]
Lleida Z ú r i c h� ( S u i z a)
J a u m e� Te r é s� A r m i l l a s E m i l i o� Tu ñ ó n� A r q u i t e c t o s� + � R u c k s t u h l� A r c h i t e kt e n� �
( M a r c e l i n e � R u c k s t u h l )�

3 8 0� � � � � X I V� B E A U
R e h a b i l i t a c i ó n � e n� e l� C o n v e n t o � C a s a� p a r a� u n� p i n t o r� [ VA Z 0 2 6 6 ]
d e� S a n t o � D o m i n g o� p a r a� u n a� s a l a� � G a u c ín ,� M á l a g a
d e� e x p o s i c i o n e s� [ VA L 0 1 8 9 ] DT R_s t u d i o� a r q u i t e c t o s� �
H u é s c a r,� G r a n a d a (J o s é� M a r ía� O l m e d o� E s p i g a r e s , � J o s é� M i g u e l� Vá z q u e z� M a rt ín )
A n t o n i o� J i m é n e z� To r r e c i l l a s� �
y� E l i s a� Va l e r o � R a m o s

C a s a� C l a i re� [ VA Z 0 2 6 7 ] B o d e g a� M o n t - R a s� [ V I D 0 2 1 9 ]
G a u c ín ,� M á l a g a G i ro n a
DT R_s t u d i o� a r q u i t e c t o s� � J o r g e� V i d a l ,� V i c t o r� R a h o l a
(J o s é� M a r ía� O l m e d o� E s p i g a r e s ,� �
J o s é� M i g u e l� Vá z q u e z� M a rt ín )

F u n d a c i ó n� C e re z a l e s� A n t o n i n o� y� C i n i a� [ Z A E 0 0 2 1 ]
Le ó n
A Z P M L� (A l ej a n d r o� Z a e r a - Po l o ,� M a i d e r� L l a g u n o - M u n i t x a)

O B R A S� � � � � 3 8 1
II Muestra de investigación
en arquitectura y urbanismo:
producto y publicaciones
2nd Exhibition of Research
in Architecture and Urban Planning:
Products and Publications
Producto
Las propuestas representadas en esta
XIV Bienal Española de Arquitectura
y Urbanismo (BEAU) en la convocatoria
de Investigación y categoría de Producto
son reflejo de la evolución tecnológica
y de su aplicación en la arquitectura, en
el urbanismo y en el diseño de mobiliario
interior o urbano, así como en la elaboración
de prototipos producidos y comercializados
por la industria. Las propuestas finalistas
en esta convocatoria ofrecen un panorama
diverso de productos, todos ellos con
aspectos innovadores que suponen mejoras
en la calidad de los espacios arquitectónicos
y en su uso cotidiano, acorde con el
contexto social y cultural del momento.
Las propuestas premiadas en esta categoría
destacan, además, por su innovación y eficaz
uso de las nuevas tecnologías en estrecha
relación con el diseño, así como por la
alta calidad de la materialidad resultante.
Asimismo, destaca el cuidado diseño de las
propuestas, al ser de gran utilidad para su
aplicación en la práctica arquitectónica.
Publicaciones: libros
Las propuestas representadas en
esta XIV BEAU en la convocatoria de
Investigación y categoría de Publicaciones,
dentro del apartado Libros, son reflejo de
la alta calidad de la producción cultural
arquitectónica y urbanística de los dos
últimos años. Representan una aportación
al progreso y al conocimiento de la cultura
arquitectónica y urbana. Destacan por
Products
The entries represented in this
14th Architecture and Urbanism Biennial
of (BEAU) under the call for research
and in the product category reflect
technological progress and its application
in architecture, urban planning and the
design of interior and urban furnishings
and fittings and also the elaboration
of prototypes produced and sold by
the industry.
The finalists in this category offer
a diverse array of products, each with
their own innovative aspects that better
the quality of architectural space and
everyday use in step with the social
and cultural times.
Furthermore, the awarded entries
in this category excel due to their
innovation and effective use of new
technologies closely linked to design
and because of their high quality of their
resulting materiality. They also boast
meticulous design that is highly valuable
in its application in architecture.
Publications: books
The entries represented in this 14th
BEAU under the call for research and
in the publications: books category
reflect the high quality of architecture
and urban planning production over
the last two years. They attest to a
contribution to progress and knowledge
of architectural and urban culture. The
publishing initiatives bringing recent
la calidad de su edición y diseño gráfico
y por sus valores sociales. Es de valorar
las iniciativas editoriales que han sacado
a la luz investigaciones recientes,
textos clásicos sobre la arquitectura,
el urbanismo, el diseño y otras iniciativas
docentes. Por último, cabe destacar
el gran valor cultural y de investigación
de la producción editorial vinculada a las
muestras y exposiciones de arquitectura.
Publicaciones periódicas
Las propuestas representadas en
esta XIV BEAU en la convocatoria de
Investigación y categoría de Publicaciones
periódicas sobresalen por su aportación
al progreso y conocimiento de la cultura
arquitectónica y urbana, tanto en la
profesión como en la docencia, así como
por su diseño gráfico y los valores sociales
que comunican.
Publicaciones: otros soportes
Las propuestas representadas en
esta XIV BEAU en la convocatoria de
Investigación y categoría de Otros soportes
son un reflejo del gran potencial de otras
vías de comunicación y difusión de la
producción cultural e investigación en
el marco arquitectónico y urbano. Las
propuestas premiadas en esta categoría
destacan por su aportación al progreso y
conocimiento de la cultura arquitectónica,
urbana y del paisaje, por la calidad y
creatividad del soporte editorial y el diseño
gráfico, así como por sus valores sociales.
research, classical texts on architecture,
urban planning, design and other teaching
initiatives to light warrant great merit. Lastly
of note is the great cultural and research
value of publishing production linked
to architecture shows and exhibitions.
Publications: periodicals
The entries represented in this 14th BEAU
under the call for research and In the
publications: periodicals category excel
thanks to their contributions to furthering
knowledge of architectural and urban
culture both in practice and in teaching
and also to their graphic design and
the social values they convey.
Publications: other supports
The entries represented in this
14th BEAU under the call for research
and in the other supports category reflect
the great potential of other channels
of communication and dissemination
of cultural production and research
in architecture and urban issues.
The awarded entries in this category
stand out for their contributions to
furthering knowledge of architectural,
urban and landscape culture, for the quality
and creativity of the publishing supports,
and for their graphic design and the social
values.
producto y publicaciones 383
Acta de la reunión del jurado
Minutes of the Jury’s Meeting
Madrid, 9 de mayo de 2018
Consejo Superior de los Colegios de Arquitectos de España
Paseo de la Castellana, 12, 4.º
MADRID
La reunión del Jurado se inicia a las 11:00 horas
y se constituye con los siguientes miembros:
Sara de Giles, directora de la XIV Bienal Española
de Arquitectura y Urbanismo (BEAU);
José Morales, director de la XIV Bienal Española
de Arquitectura y Urbanismo (BEAU);
Fernando Díaz-Pines Mateo, en representación
de la Fundación Arquia;
Ferrán Ventura, vocal;
Vicenç Sarrablo, vocal.
Actúa como Secretaría del Jurado Gloria Gómez,
de la Secretaría de la Bienal Española, CSCAE.
Una vez constituido el Jurado, la Secretaría Permanente informa
sobre el número de propuestas recibidas que en cada una de
las categorías cumplen las condiciones de la convocatoria:
-- Publicaciones:
Libros (59);
Publicaciones periódicas (10);
Otros soportes (9).
-- Producto (31).
Tras la revisión de la inscripción de las propuestas
y la comprobación de que algunas no son adecuadas
a la mejor elección dentro de las respectivas subcategorías
de la muestra de Publicaciones, se decide trasladar
la propuesta con el código MAR0172 de «Publicaciones
periódicas a «Otros soportes»; y la propuesta con el código
EDU0084 de «Publicaciones Periódicas» a «Libros».
De esta manera, el número final de las propuestas
presentadas a la categoría de Publicaciones es el siguiente:
384 XIV BEAU
The meeting of the Jury began at 11:00 a.m. in the presence
of the following members:
Sara de Giles, Director of the 14th Spanish Architecture
and Urbanism Biennial (BEAU);
José Morales, Director of the 14th Spanish Architecture
and Urbanism Biennial (BEAU);
Fernando Díaz-Pines Mateo, representing the Fundación
Arquia;
Ferrán Ventura, member;
Vicenç Sarrablo, member.
Gloria Gómez, from the Spanish Biennial (CSCAE)
Secretariat acted as Secretary of the meeting.
Having constituted the Jury, the standing secretary
informed of the list of entries meeting the each category’s
requisites:
-- Publications:
Books (59);
Periodicals (10);
Other supports (9).
-- Products (31).
After reviewing the registration of entries and verifying
that some were not appropriate for the best selection
within their subcategories for Publications exhibition,
the jury decided to move the entry with code number
MAR0172 from “Periodical publications” to “Other
supports” and the entry with code number EDU0084
from “Periodical publications” to “Books”. The final number
of entries for the Publications categories is as follows:
 -- Publicaciones: -- Publications:
Libros (60); Books (60);
Publicaciones periódicas (8); Periodicals (8);
Otros soportes (10). Other supports (10).

Con anterioridad a la celebración de esta reunión, la
Secretaría Permanente había remitido a los miembros del
Jurado el listado con estas propuestas y facilitado el acceso
a la documentación. Para esta sesión, se ha procedido
a imprimir toda la documentación remitida y se ha puesto
a disposición del Jurado los ejemplares físicos de las
publicaciones recibidas, así como acceso a las referidas
a la subcategoría de otros soportes.
A continuación, los miembros del Jurado comienzan a
examinar conjuntamente la documentación presentada en
cada una de las propuestas.
En primer lugar se valoran las propuestas presentadas
a la categoría Producto. Tras la revisión del material, el
Jurado acuerda conceder cuatro premios en la categoría
Producto de la Muestra de Investigación de la XIV BEAU a
las siguientes propuestas:
Before the meeting was held, the standing secretary had
sent the members of the jury a list of these entries and
facilitated access to the documentation. For this meeting,
all of the documentation sent out was printed and made
available for the jury so that they could have a hard copy
of the publications received as well as access to entries in
the other supports subcategory.
The members of the Jury then began to jointly examine the
documentation presented with each one of the entries.
The entries under the Products category were examined
first. After reviewing the material, the jury decided to grant
four awards under the Products category for the Research
Exhibition at the 14th BEAU to the following entries:

Listado de propuestas premiadas en la categoría Producto (4)

List of award-winning entries in the Products category (4)

CÓDIGO TÍTULO EQUIPO

ANA0132 CCFF: Catenary Concrete Funicular Formwork Ana Morcillo Pallares, Jonathan Rule
HUG0154 Sistema constructivo de una envolvente de altas Hugo Varela Recio, Gonzalo Barluenga Badiola
prestaciones y resiliente para climas costeros
y extremos
MAI0182 Tapialblock: bloque prefabricado de tierra cruda Maite Sainz de la Maza Benet, Macari de Torres Mestres
RAM0199 Butaca Vers Ramón Fernández-Alonso

The jury decided to award the distinction of finalists

El Jurado decide conceder la distinción de finalistas in the Products category to the following entries:
de la categoría de Producto a las siguientes propuestas:

Listado de propuestas finalistas en la categoría Producto (6)

List of finalist entries in the Products category (6)

CÓDIGO TÍTULO EQUIPO

BEL0121 Soulbox Moneo Brock
FER0208 Punto limpio de proximidad Lorenzo Fernández-Ordóñez, Fernando de Porras-Isla-Fernández
GON0170 Serie Cenobio abaloalonso arquitectos
JUA0207 Prototipo de mueble archivo expositor Juan Domingo Santos, Carmen Moreno Álvarez, Tomás García Píriz,
M.a del Mar Villafranca Jiménez, Antonio Cayuelas Porras, Francisco
Lamolda Álvarez, Paloma Baquero Masats, Juan Antonio Serrano
García y Aroa Romero Gallardo
RAM0193 Lámpara BTL Ramón Fernández-Alonso
SAN0077 A Chair Fran Silvestre Arquitectos

ACTA DE LA REUNIÓN DEL JURADO 385

El jurado destaca la gran calidad de las propuestas
presentadas en esta categoría Investigación: Producto,
que son reflejo de la evolución tecnológica y su aplicación en
la arquitectura, el urbanismo, el diseño de mobiliario interior
y urbano, así como la elaboración de prototipos producidos y
comercializados por la industria.
El jurado quiere resaltar la gran calidad de las propuestas
finalistas, que ofrecen un panorama diverso de productos,
todos ellos con aspectos innovadores que suponen mejoras
en la calidad de los espacios arquitectónicos y en su uso
cotidiano, acorde con el contexto social y cultural del momento.
Las propuestas premiadas en esta categoría destacan
además por su innovación y eficaz uso de las nuevas
tecnologías en estrecha relación con el diseño, así como por
la alta calidad de la materialidad resultante. Destaca también
el cuidado diseño de las propuestas, siendo de gran utilidad
para su aplicación en la práctica arquitectónica.
A continuación, se examinan las propuestas de la categoría
de Publicaciones. En primer lugar, se examinan las
propuestas presentadas a la subcategoría de Libros.
Tras examinar la documentación presentada, el Jurado
acuerda conceder los siguientes dieciséis premios en
la categoría Publicaciones: libros de la II Muestra de
Investigación de la XIV BEAU:
Listado de propuestas premiadas en la categoría Publicaciones: libros (16)
List of award-winning entries in the Publications: Books category (16)
CÓDIGO TÍTULO
ALE0042 Estructuras vistas, ocultas e ilusorias
BEG0098 Open Building 2.0. Repensando la edificación
abierta
DAN0115 La vivienda de lujo en Madrid desde 1900
DIE0054 La casa a modo de poema. El habitante
ELE0106 Vacios adjetivos
FRA0097 Rafael Moneo. Una reflexión teórica desde la
profesión. Materiales de archivo (1961-2016)
JAU0081 La participación en la construcción de la ciudad
JOR0091 inter photo arch
JOR0134 La Arquitectura después de Bretton Woods
JOS0086 The Building
LAI0158 La calle y la casa
LLO0186 Adolf Loos. Espacios privados
MOI0064 11 +L. Una antología de ensayos
OSC0150 La arquitectura de las carpinterías de Ribera en Galicia
PAB0183 La producción: cuatro estrategias menores
PAU0049 A la luz de Hilbersheimer
386 XIV BEAU
The jury highlighted the great quality of the proposals
presented in the category Research: Products which
reflect technological developments and their applications
in architecture, urban design and the design of urban and
interior furnishings as well as the generation of prototypes
produced and sold by the industry.
The jury would like to highlight the great quality of the finalist
entries offering a varied overview of products, all innovative
in their own ways and reflecting quality enhancement not
only of architectural spaces but also daily use in line with
the social and cultural situation of the times.
The award-winning entries in his category also stand out
for their innovation and effective use of new technology
closely linked to design in addition to the high quality
of the resulting material. Also noteworthy is the entries’
meticulous design that is highly useful for applying in
architecture.
The entries in the Publications category were then
examined. First, entries submitted for the Books subcategory
were examined.
After checking the documentation presented, the jury
decided to grant the following sixteen awards in the
Publications: books of the 2nd Exhibition of Research
of the 14th BEAU:
AUTORES
Alejandro Cervilla García
Almudena Ribot Manzano, Ignacio Borrego Gómez-Pallete, Javier
García-Germán Trujeda, Diego García-Setién Terol
Daniel Rincón de la Vega
Diego Cano Pintos
Marina Morón
Francisco González de Canales Ruiz, Rafael Moneo Vallés; Ricardo
Sánchez Lampreave (producción)
Jaume Blancafort, Patricia Reus
Rubén A. Alcolea Rodríguez, Jorge Tárrago Mingo
Jorge Minguet Medina
José Aragüez (ed.)
Xavier Monteys
Beatriz Colomina, Markus Kristan, Christian Kühn, Christopher Long,
Juan José Lahuerta, Eva B. Ottillinger, Pilar Parcerisas
Peter Eisenman
Oscar Fuertes Dopico
Mengya Yang, Sara Escudero, Ángel Martínez García Posada,
Pedro Hernández, Manuel Sendón, Uriel Fogué, Núria Güell, Davide
Tommaso Ferrando, Roberto Equisoaín, Francisco García Triviño,
Joaquín García Vicente, Atxu Amann + Rodrigo Delso, Santiago
Sierra Yolanda Pérez Sánchez, Juan Creus, Virginia de Diego, Miguel
Mesa del Castillo + Juan Carlos Castro, Tatiana Poggi, Luis Díaz y
Eduardo Navas; Antonio Giráldez López, Begoña Hermida Castro,
Pablo Ibáñez Ferrera (eds.)
Plácido González Martínez, Carlos García Vázquez, Paula V. Álvarez
El Jurado destaca la gran calidad de las propuestas
presentadas en la categoría de Publicaciones: Libros
de la muestra de Investigación, siendo un reflejo de
la alta calidad de la producción cultural arquitectónica y
urbanística en los dos últimos años, representados en esta
Bienal Española XIV BEAU.
The jury highlighted the great quality of the proposals
presented for the Publications: Books category of the
Exhibition of Research, a faithful reflection of the high
cultural production in architecture and urban planning over
the last two years and represented in this 14th Spanish
BEAU Biennial.

El Jurado quiere destacar la calidad de los trabajos
premiados en la categoría de Libros por su aportación
al progreso y conocimiento de la cultura arquitectónica y
urbana, su calidad de edición y diseño gráfico, así como por
sus valores sociales. Se han valorado, asimismo, las iniciativas
editoriales que han sacado a la luz investigaciones recientes,
textos clásicos sobre la arquitectura, el urbanismo o el diseño
e iniciativas docentes. Por último, se destaca el gran valor
cultural y de investigación de la producción editorial vinculada
a las muestras y exposiciones de arquitectura.
The jury would like to highlight the quality of the award-
winning work in the Books category for its contribution
to progress and knowledge of architectural and urban
planning culture, for the quality of its edition and graphic
design, and for its social values. Editorial initiatives that
brought to light recent research, traditional texts on
architecture, urban planning and design or even teaching
initiatives were also valued. Lastly to be noted is the
great value of in terms of culture and research of editorial
production linked to exhibits and exhibitions on architecture.

El Jurado también señala las siguientes diez publicaciones The jury also chose the following ten publications as
como finalistas en la categoría Publicaciones: Libros. finalists in the Publications: Books category:

Listado de propuestas finalistas en la categoría Publicaciones: libros (10)

List of entries selected as finalists in the Publications: Books category (10)

CÓDIGO TÍTULO AUTORES

ÁNG0112 El archivo de Curro Inza Ángel Verdasco
EDU0084 El Panteón de los Españoles en Roma / The Eduardo Delgado Orusco
Pantheon of the Spaniards in Rome + Il Mausoleo
degli Spagnoli a Roma
FRA0119 La cultura y la ciudad Juan Calatrava Escobar, Francisco A. García Pérez, David Arredondo
Garrido (eds.)
IGN0175 Dibujos mentales. Principios del universo creativo de Ignacio Moreno Rodríguez
Juan Navarro Baldeweg
JUA0117 Arquitectura y enfermedad en la obra de Thomas Juan Antonio Espinosa Martín
Bernhard
LAI0160 Menos es suficiente Pier Vittorio Aureli
LAI0162 Habitar Juhani Pallasmaa
MOI0063 Brechas y conexiones. Ensayos sobre arquitectura, Philip Ursprung
arte y economía
PAU0050 La ciudad en la imagen Davide T. Ferrando, Paula V. Álvarez
ROG0127 Lliçons Ariadna Perich, Roger Such

Por último, el Jurado quiere destacar como seleccionados Lastly, the jury would like to highlight the following fifteen
en la categoría Publicaciones: Libros las siguientes publications as selected for the Publications: Books
quince publicaciones: category:

Listado de propuestas seleccionadas en la categoría Publicaciones: libros (15)

List of selected entries in the Publications: Books category (15)

CÓDIGO TÍTULO EQUIPO

CÉS0031 Imágenes de instalaciones urbanas César Martín-Gómez, Elena Maté-Múgica
DAN0116 La construcción de la arquitectura / The Daniel Rincón de la Vega
Construction of Architecture
EDU0083 On the Border. Essay about Antoine Predock Eduardo Delgado Orusco
drawings
EMM0136 Jorge Oteiza y lo arquitectónico. De la estatua-masa Emma López Bahut
al espacio urbano (1948-60)

ACTA DE LA REUNIÓN DEL JURADO 387

GON0171 huertas de caramoniña_Hortas de caramoniña_ Elizabeth Abalo, Gonzalo Alonso
caramoniña allotments
IÑA0120 Fotografía y arquitectura moderna en España. Iñaki Bergera, Amparo Bernal
Antología de textos
ISA0140 Exposiciones Universales. Una historia de las Isaac López César
estructuras
LAI0159 Conversaciones con Enric Miralles Carles Muro
LLO0185 Mies van der Rohe. Barcelona 1929 Remei Capdevila-Werning, Beatriz Colomina, Juan José Lahuerta,
Laura Martínez de Guereñu, Dietrich Neumann, Fritz Neumeyer,
Spyros Papapetros, Lutz Robbers, Carmen Rodríguez Pedret
MOI0062 Los Ángeles. La arquitectura de cuatro ecologías Reyner Banham
PAB0181 Protocolos Keller Easterling, Andreas Philippopoulos-Mihalopoulos, Léopold
Lambert , Ángela Juarranz, VenidaDevenida, Alejandro Cantera,
n’UNDO, Democracia, Núria Güell y Levi Orta , Giuditta Vendrame,
Lluis Juan Liñán, Gaizka Altuna, Begoña de Abajo, Enrique Espinosa
y Almudena Ribot; Antonio Giráldez López, Begoña Hermida Castro,
Pablo Ibáñez Ferrera (eds.)
PAU0048 Política y fabricación digital Nuria Álvarez Lombardero, Francisco González de Canales, José
Pérez de Lama Halcón, Paula V. Álvarez
PEP0109 Museo Eduardo Torroja Museum Jose Antonio Torroja, Luís Fernández Galiano, Pepa Cassinello,
Hugo Corres, Javier Leon, Jose Calavera, Javier Manterola,
Miguel Aguiló, Julio Martinez Calzon, Mike Schlaich, Carmen
Jorda, Fernando Sánchez Dragó, Junquera Arquitectos, Leonardo
Fernandez Troyano, Guillermo Ayuso, Jose Cuervo, Carmen Jordá
SAN0067 Pioneros del diseño Fran Silvestre
VIC0107 Pontejos 9 Diego Hidalgo, Victoria Acebo y Ángel Alonso; Rafael Trapiello
(fotografías); Rafael Trapiello, Juan Valbuena (ed. fotográfica)

Listado de propuestas premiadas en la categoría Publicaciones periódicas (3)

List of prizewinning entries in the Periodical Publications category (3)

CÓDIGO TÍTULO AUTORES

BER0019 Colección JIDA (Textos de Arquitectura, Docencia e Berta Bardí i Milà, Daniel García-Escudero
Innovación)
EDU0187 Encoger. Fisuras, números 18 y 19 Federico Soriano Peláez
JUA0155 Boletín Proyecta Juan Domingo Santos, Tomás García Piriz, Carmen Moreno Álvarez

El jurado quiere destacar la calidad de los trabajos
premiados en la categoría de Publicaciones periódicas
por su aportación al progreso y conocimiento de la cultura
arquitectónica y urbana –tanto en la profesión como en la
docencia– y su diseño gráfico, así como sus valores sociales.
Por último, el Jurado examina las propuestas en la
subcategoría Publicaciones: otros soportes y acuerda
conceder los siguientes tres premios:
The jury would like to highlight the quality of the award-
winning entries for the Publications: Periodicals category
and draw attention not only to their contribution to progress
and knowledge of architectural and urban design culture –
both in the profession itself and in teaching– but also to both
their graphic design and their social values.
Lastly, the jury examined the entries in the Publications:
Other Supports category and agreed to grant the
following three awards:

Listado de propuestas premiadas en la categoría Publicaciones: otros soportes (3)

List of award-winning entries in the Publications: Other Supports category (3)

CÓDIGO TÍTULO AUTORES

DAV0043 Baraja de cartas «Un día, una arquitecta» David Hernández Falagán, Zaida Muxí Martínez
MAR0208 Carta Histórica de Barcelona 300 000 km/s
SER0069 Garden Atlas Nomad Garden

388 XIV BEAU

Y señalar como Finalistas las siguientes propuestas:
Listado de propuestas finalistas en la categoría Publicaciones: otros soportes (7)
List of finalist entries in the Publications: Other Supports category (7)
CÓDIGO TÍTULO
ARI0148 Atlas de turistificación
DAV0105 Narrando paisajes: 100 paisajes culturales
de España
GUI0094 Global Architectural Political
JAC0166 Base de datos geoespacial patrimonial online
de carreteras históricas y archivo bibliográfico
especializado
MAR0172 Planur-e. Revista digital sobre territorio, urbanismo,
paisaje, sostenibilidad y diseño urbano
MAR0206 Punta Begoña: un siglo de innovación, investigación
y desarrollo aplicado a la arquitectura. Periodo 2016-
2017
PAB0093 IDA: Advanced Doctoral Research in Architecture
El jurado destaca la gran calidad de las propuestas
presentadas en la categoría de Publicaciones: otros
soportes de la muestra de Investigación, siendo un
reflejo del gran potencial de otras vías de comunicación
y difusión de la producción cultural e investigación en el
marco arquitectónico y urbano representados a través de
esta bienal Española XIV BEAU.
El jurado quiere destacar la calidad de los trabajos
premiados en la categoría de Otros soportes por
su aportación al progreso y conocimiento de la cultura
arquitectónica, urbana y del paisaje, calidad y creatividad del
soporte de la edición y el diseño gráfico, así como por sus
valores sociales.
Se levanta la sesión del Jurado a las 20:30 horas.
En Madrid, a 9 de mayo de 2018.
Sara de Giles, directora de la XIV BEAU;
José Morales, director de la XIV BEAU;
Fernando Díaz-Pines Mateo, en representación
de la Fundación Arquia;
Ferrán Ventura, vocal;
Vicenç Sarrablo, vocal;
Gloria Gómez, Secretaría Permanente de la Bienal
Española (CSCAE).
And select the following entries as Finalists:
AUTORES
ariadna cantis + 300 000 km/s
Francisco Arques, Javier Ruiz, Linarejos Cruz,
Juan Miguel Hernández León, Concha Lapayese,
Miguel Ángel Aníbarro, Nicolás Mariné, Rodrigo de la O,
David Escudero, Ana Belén Berrocal, Marian Leboreiro
Alejandro Zaera-Polo, Guillermo Fernandez-Abascal
Jacques Maes, Mar Loren-Méndez, Daniel Pinzón-Ayala
María A. Leboreiro Amaro
Equipo de la recuperación y puesta en valor de las Galerías Punta
Begoña
Antonio Tejedor Cabrera, Marta Molina Huelva (compiladores); Pablo
Blázquez, María Carrascal, Daniel Longa, Marina López, Francisco
Javier Navarro, Gabriel Velasco (diseño)
The jury highlighted the great quality of the entries
presented in the category Publications: Other Supports
in the exhibition of research, reflecting the great potential
that other avenues of communication and dissemination
hold with regard to production and research in architecture
and urban design presented at this 14th Spanish BEAU
Biennial.
The jury would like to highlight the quality of the award-
winners in the Other Supports category because of their
contribution to progress and knowledge of architectural,
urban design and landscaping culture, the quality and
creativity of the support of the edition and its graphic design
as well as its social values.
The Jury’s meeting adjourned at 8:30 p.m.
In Madrid, May 9th 2018.
Sara de Giles, Director of the 14th BEAU;
José Morales, Director of the 14th BEAU;
Fernando Díaz-Pines Mateo, representing the Fundación
Arquia;
Ferrán Ventura, member;
Vicenç Sarrablo, member;
Gloria Gómez, Standing secretary of the Spanish Biennial
(CSCAE).
ACTA DE LA REUNIÓN DEL JURADO 389
 P ro d u ct o �
P ro d u ct

P r e m i o s�
Pr i zes

C C F F :� C a t e n a ry� C o n c re t e � F u n i c u l a r� Fo r m w o r k
A n a� M o r c i l l o� P a l l a r e s ,� J o n at h a n � R u l e�
�
C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
O l a i a� C h i v i t e � A m i g o ,� Va n e s s a� F l e b b e ,� P a n q u at� Ky e s m u ,� N i l o u f a r� E m a m i�

I n s t i t u c i ó n� I n s t i t u t i o n
U n i v e r s i ty� o f� M i c h i g a n
Ta u b m a n� C o l l e g e� o f� A r c h i t e c t u r e� a n d � U r b a n� P l a n n i n g

y� ncr � la � For

e a l l e� d e� l a� u e t r � n a l� d e� l a� e h i b i c i ó .� C t n a i a s� i n e rt i d s� c l a d s�
o s t ra n o� l s� d i ff r n e s� t ro e � � l o g i t u d s� d e� l a� e a� d e� e t r u i ó n .

3 9 0� � � � � X I V� B E A U
 �
� se� � d e �
a�e� r� da� �
� n�rat � �
i n� b� l ale�
e� � l �
eb�� ilólae�i � �li � n �
� � i óil�s i� ó n �
�l� oe� l�s o �
� � ,�ol� sa�o �
� i,� ó� l a�n�
i� ó� n�
�j.� s . �
l� j .� s .�
�
� d e�
� d e�

�
i s �i ó n �
i� sni� ó n �
�
�
� re sn� e �
re�e� sn�d ee � �
sae�� �� dnlea� � � l �
oas� ú�onel � as� � l a� �
óus oe� i � � �
uól n� ai� l ,�n �
oln,� a� l ,�
� �
e� z�
e �

r cPeros er� ce � i�s see� � t i ge� cvi eó t�ci i óaa ca�i � lan � ap� al atra�es� liaót� nes� i t� nos� yó� ao� m
� i óf anr� dió nlc�� idóo rl� eo lr�ó noi .� ó ni g.� ó .�
nr scP
EeyroossP ,rn�� oscsrea� yst�� esroi ,� � ttdpi gere�toiit�vtoai gótdesi � �cai� idóaera� � a� hid� eelaair�� a� hae�n xlrrti s� en�� sl xaóa�et� senr�s�t ató� � unes� r� i yom
� .� eaor� r � m
if.ór anr�s d. i ó nl� � i óo r� l � eiol � róhnoi . � m
ó nig.� ó .� 3 3
n s Ey os ny� oa y,t�o stri,� pardoi o� a diep� ah� ora� d ei� rane raasmn� i a�e nr� t ao� �er � oe rer r s . 3 3

i uj o s� e � l s � p t o e s� n s y d o � n� l a� i v s i a i n . Di uj o s� d � l s � p a t o e s� e s a o s� n� l � i n e t i g c i ó .� D e t a l l e� d � l a� c u r a t u a � d � l � a e n r i � ‘ O n a ’ .
i i ouj o� ‘sH� xe a� l ’� ys� ‘p nt i o’ . e s � n s y d o � n � l a� i v s i a i n . ii ousj o� ‘s�O ne � al ’� s � � p‘ tu sot ae s�i n on’ .s y d o � n� l a� i v s t i a i n .� t a l l � e� l a� c r a t u ra� d e� l a� c t n r i a� ‘ n a ’ .
i o � ‘ H x a ’� y� ‘ n i ’ . i o s� ‘ O n a ’� y� ‘ u s t i n o ’ .

P R O D U C TO � � � � � 3 9 1
S i s t e m a � c o n s t r u ct i v o � d e � u n a� e n v o l v e n t e� d e� a l t a s � p re s t a c i o n e s� �
y� re s i l i e n t e � p a r a� c l i m a s� c o s t e r o s� y  e xt re m o s
H u g o� Va r e l a� R e c i o ,� G o n z a l o� B a r l u e n g a� B a d i o l a

I n s t i t u c i ó n� I n s t i t u t i o n
U n i v e r s i d a d� d e� A l c a l á

3 9 2� � � � � X I V� B E A U
P R O D U C TO� � � � � 3 9 3
 Ta p i a l b l o c k :� b l o q u e� p re f a b r i c a d o � d e� t i e r r a� c r u d a
M a i t e� S a i n z� d e� l a� M a z a� B e n e t ,� M a c a r i� d e � To r r e s� M e s t r e s�
F ET D ET E R RA
�
F a b r i c a n t e� P r o d u c e r
G LS� p r e f a b r i c a d o s
�
Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
A r i e l� R a m i r e z

3 9 4� � � � � X I V� B E A U
P R O D U C TO� � � � � 3 9 5
B u t a c a� Ve r s
R a m ó n� Fe r n á n d e z - A l o n s o� B o r r aj o

Fe c h a� D at e
20 1 7

F a b r i c a n t e� P r o d u c e r
A KA B A

Fo t o g r a f ía s� P h o t o g r a p h s
J e s ú s� G r a n a d a

3 9 6� � � � � X I V� B E A U
P R O D U C TO� � � � � 3 9 7
P ro d u ct o �
P ro d u ct

F i n a l i s t as
F i n a l i s ts

S o u l b ox
M o n e o� B r o c k

P u n t o� l i m p i o � d e� p r ox i m i d a d
L o r e n z o� Fe r n á n d e z - O r d ó ñ e z ,� �
Fe r n a n d o� d e� Po r r a s - I s l a - Fe r n á n d e z

3 9 8� � � � � X I V� B E A U
 �

S e r i e� C e n o b i o
a b a l o a l o n s o � a r q u i t e ct o s
P r o t o t i p o� d e� m u e b l e� a rc h i v o � e x p o s i t o r
J u a n� D o m i n g o� S a n t o s ,� C a r m e n� M o r e n o� Á l v a r e z , �
To m á s  G a r c ía  P ír i z , � M . a� d e l� M a r� V i l l a f r a n c a� J i m é n e z , � A n t o n i o�
C ay u e l a s  Po r r a s ,� F r a n c i s c o � L a m o l d a� Á l v a r e z , � P a l o m a� B a q u e r o�
M a s at s ,� J u a n  A n t o n i o� S e r r a n o� G a r c ía� y� A r o a� R o m e r o� G a l l a r d o

L á m p a r a� B T L A� C h a i r
R a m ó n� Fe r n á n d e z - A l o n s o F r a n� S i l v e s t r e� A r q u i t e c t o s

P R O D U C TO � � � � � 3 9 9
P u b l i c a c i o n e s :� l i b ro s
P u b l i c a t i o n s :� B o o ks

P r e m i o s�
Pr i zes

E s t r u ct u r a s� v i s t a s ,� o c u l t a s� e� i l u s o r i a s O p e n� B u i l d i n g� 2 . 0 .� R e p e n s a n d o� l a� e d i f i c a c i ó n � a b i e rt a
A l ej a n d r o� C e rv i l l a� G a r c ía� A l m u d e n a� R i b o t� M a n z a n o ,� I g n a c i o� B o r r e g o� G ó m e z - P a l l e t e ,�
Te x t o s� d e� A r q u i t e c t u r a� y� D i s e ñ o� J av i e r� G a r c ía - G e r m á n� Tr uj e d a ,� D i e g o� G a r c ía - S e t i é n� Te r o l�
E d :� D i s e ñ o� E d i t o r i a l C o L a b� M a d r i d� + � C o L a b� B e r l ín

L a� v i v i e n d a � d e� l u j o � e n� M a d r i d � d e s d e� 1 9 0 0 L a� c a s a� a� m o d o� d e� p o e m a .� E l� h a b i t a n t e
D a n i e l� R i n c ó n � d e � l a� Ve g a� D i e g o� C a n o� P i n t o s�
L a m p r e av e Te x t o s� d e� A r q u i t e c t u r a� y� D i s e ñ o�
E d :� D i s e ñ o� E d i t o r i a l

4 0 0� � � � � X I V� B E A U
Va c i o s� a d j e t i v o s R a f a e l� M o n e o .� U n a� re f l e x i ó n� t e ó r i c a� d e s d e � l a � p r o f e s i ó n .�
M a r i n a� M o r ó n� M a t e r i a l e s� d e � a rc h i v o � ( 1 9 6 1 - 2 0 1 6 )
E d i c i o n e s� A s i m é t r i c a s F r a n c i s c o� G o n z á l e z� d e� C a n a l e s� R u i z , � R a f a e l� M o n e o� Va l l é s ;�
R i c a r d o� S á n c h e z� L a m p r e av e� ( p r o d u c c i ó n )�
M u s e o� T h y s s e n - B o r n e m i s z a� y� F u n d a c i ó n� B a r r i é� d e� l a� M a z a

L a� p a rt i c i p a c i ó n� e n� l a � c o n s t r u c c i ó n � d e� l a � c i u d a d i n t e r� p h o t o� a rc h
J a u m e� B l a n c a f o rt , � P at r i c i a� R e u s� R u b é n� A .� A l c o l e a� R o d r íg u e z , � J o r g e � Tá r r a g o � M i n g o�
E d i c i o n e s� U P C T S e rv i c i o� d e� P u b l i c a c i o n e s� d e� l a� U n i v e r s i d a d � d e� N av a r r a

P U B L I C A C I O N E S� � � � � 4 0 1
L a � A rq u i t e ct u r a� d e s p u é s� � T h e� B u i l d i n g
d e� B re tt o n� Wo o d s J o s é� A r a g ü e z� ( e d . )�
J o r g e� M i n g u e t� M e d i n a� L a r s� M ü l l e r� P u b l i s h e r s
E d i t o r i a l� U n i v e r s i d a d � d e� S e v i l l a .� C o n s ej e r ía� d e � Fo m e n t o�
y  V i v i e n d a� d e � l a� J u n t a� d e � A n d a l u c ía

L a� c a l l e� y� l a� c a s a A d o l f� L o o s .� E s p a c i o s� p r i v a d o s
X av i e r� M o n t e y s� B e at r i z� C o l o m i n a ,� M a r k u s� K r i s t a n ,� C h r i s t i a n� K ü h n ,�
G u s t av o� G i l i C h r i s t o p h e r  L o n g ,� J u a n� J o s é� L a h u e rt a ,� E v a� B .� O t t i l l i n g e r,� �
P i l a r� P a r c e r i s a s�
E d i t o r i a l� Te n o v,� M u s e u� d e l� D i s s e n y� d e � B a r c e l o n a�
y  F u n d a c i ó n  B a n c a r i a� “ l a� C a i x a ”

4 0 2� � � � � X I V� B E A U
1 1 � + L .� U n a � a n t o l o g ía � d e� e n s a y o s L a� a rq u i t e ct u r a � d e� l a s � c a r p i n t e r ía s � �
Pe t e r� E i s e n m a n� d e� R i b e r a � e n� G a l i c i a
P u e n t e� e d i t o r e s O s c a r� F u e rt e s� D o p i c o�
X u n t a� d e� G a l i c i a

L a� p ro d u c c i ó n :� c u a t r o � e s t r a t e g i a s� m e n o re s A� l a� l u z� d e� H i l b e r s h e i m e r
M e n g y a� Ya n g ,� S a r a� E s c u d e r o ,� Á n g e l� M a rt ín e z� G a r c ía� Po s a d a ,� Pe d r o� H e r n á n d e z , � P l á c i d o � G o n z á l e z� M a rt ín e z�
M a n u e l� S e n d ó n ,� U r i e l� Fo g u é ,� N ú r i a� G ü e l l ,� D av i d e� To m m a s o� Fe r r a n d o ,� R o b e rt o�
E q u i s o a ín ,� F r a n c i s c o � G a r c ía� Tr i v i ñ o ,� J o a q u ín� G a r c ía� V i c e n t e ,� At x u � A m a n n� + � R o d r i g o�
C a r l o s� G a r c ía� Vá z q u e z� ( e p íl o g o� e p i l o g u e )�
D e l s o ,� S a n t i a g o� S i e r r a� Yo l a n d a� Pé r e z� S á n c h e z ,� J u a n� C r e u s ,� V i r g i n i a� d e � D i e g o ,� M i g u e l� P a u l a  V.  Á l v a r e z� ( e d i c i ó n � y� p r ó l o g o � e d i t i o n� a n d � f o r e w o r d )�
M e s a� d e l� C a s t i l l o � + � J u a n� C a r l o s� C a s t r o ,� Tat i a n a� Po g g i ,� L u i s� D ía z� y� E d u a r d o� N av a s ;� V i b o k� Wo r k s
A n t o n i o� G i r á l d e z� L ó p e z ,� B e g o ñ a� H e r m i d a� C a s t r o ,� P a b l o� I b á ñ e z� Fe r r e r a� ( e d s . )�
B a rt l e b o o t h

P U B L I C A C I O N E S� � � � � 4 0 3
P u b l i c a c i o n e s :� l i b ro s
P u b l i c a t i o n s :� B o o ks

F i n a l i s t as
F i n a l i s ts

E l� a rc h i v o � d e � C u r ro � I n z a E l� P a n t e ó n � d e� l o s� E s p a ñ o l e s� e n� R o m a� /�
Á n g e l� Ve r d a s c o� T h e  P a n t h e o n  o f  t h e � S p a n i a r d s� i n� R o m e�
M a i r e a� L i b r o s +  I l  M a u s o l e o  d e g l i� S p a g n o l i� a  R o m a
E d u a r d o� D e l g a d o� O r u s c o�
E d :� D i s e ñ o� E d i t o r i a l

L a� c u l t u r a� y� l a � c i u d a d D i b u j o s� m e n t a l e s .� P r i n c i p i o s � d e l� u n i v e r s o � c re a t i v o �
J u a n� C a l at r av a� E s c o b a r,� F r a n c i s c o � A .� G a r c ía� Pé r e z , � d e  J u a n� N a v a r r o� B a l d e w e g
D av i d  A r r e d o n d o� G a r r i d o� ( e d s . )� I g n a c i o� M o r e n o� R o d r íg u e z�
E d i t o r i a l� U n i v e r s i d a d � d e� G r a n a d a E d i c i o n e s� A s i m é t r i c a s

4 0 4� � � � � X I V� B E A U
A rq u i t e ct u r a � y� e n f e r m e d a d� e n� l a� o b r a � M e n o s� e s� s u f i c i e n t e
d e  T h o m a s  B e r n h a r d P i e r� V i t t o r i o � A u r e l i�
J u a n� A n t o n i o� E s p i n o s a� M a rt ín� G u s t av o� G i l i
U n i v e r s i d a d � d e � S e v i l l a� /� I n s t i t u t o � U n i v e r s i t a r i o � �
d e � A r q u i t e c t u r a� y� C i e n c i a s� d e � l a� C o n s t r u c c i ó n

H a b ita r B re c h a s� y� c o n e x i o n e s .� E n s a y o s� s o b re� a rq u i t e ct u r a ,�
J u h a n i� P a l l a s m a a� a rt e  y  e c o n o m ía
G u s t av o� G i l i P h i l i p� U rs p r u n g �
P u e n t e� e d i t o r e s

L a� c i u d a d� e n� l a � i m a g e n L l i ço n s
D av i d e� T.� Fe r r a n d o ,� P a u l a� V.� Á l v a r e z� A r i a d n a� Pe r i c h ,� R o g e r� S u c h�
V i b o k� Wo r k s E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e� B a r c e l o n a .�
E TS A B - U P C .� I n i c i at i v a� D i g i t a l� Po l i t é c n i c a .� I D P

P U B L I C A C I O N E S� � � � � 4 0 5
P u b l i c a c i o n e s� p e r i ó d i c a s�
Pe r i o d i c a l� P u b l i c a t i o n s

P r e m i o s�
Pr i zes

C o l e c c i ó n � J I DA� (Te xt o s� d e � A rq u i t e ct u r a ,� � E n c o g e r.� F i s u r a s ,� n ú m e r o s � 1 8 � y� 1 9

D o c e n c i a� e � I n n o v a c i ó n ) Fe d e r i c o� S o r i a n o� Pe l á e z�
B e rt a� B a r d í� i� M i l à ,� D a n i e l � G a r c ía - E s c u d e r o� R e v i s t a� F i s u r a s
U P C � I D P :� I n i c i at i v a� D i g i t a l� Po l i t è c n i c a

4 0 6� � � � � X I V� B E A U
 � �

B o l e t í n� P ro y e ct a
J u a n� D o m i n g o� S a n t o s ,� To m á s� G a r c ía� P i r i z , � C a r m e n � M o r e n o� Á l v a r e z

P U B L I C A C I O N E S� � � � � 4 0 7
 P u b l i c a c i o n e s :� ot ro s� s o p o rt e s
P u b l i c a t i o n s :� O t h e r� S u p p o rts

P r e m i o s�
Pr i zes

B a r a j a� d e� c a rt a s� « U n� d ía ,� u n a  a rq u i t e ct a »
D av i d� H e r n á n d e z� F a l a g á n ,� Z a i d a� M u x í� M a rt ín e z

4 0 8� � � � � X I V� B E A U
 t e� � � � l� o s� ,� s , � t a i � � � - e -
� t e i i d� � d� l� j í � � � � o � e� � - -
� a i � � � d � c io si es :

�� � s t r a � � l� el� e l t � � s� �
t i � � � r� iet i et � s� r s a - -
a� �r í C aí� rt,a�� H i s:�t ó r i:�c a � d ei� Bsa� rci�esl toin ai - i -
a ,� s ,� i si i i e s� � i sí j í s t i ,� s ,�
3 0 0� 0 0 0� k m /s

is ,� � . .

t � is � � � e � l � l� � i i s� �
� s� � � � j � í ,� ,� l� � l l� s� - -
Explora� y� publi ca� j ardines� visu aliz ando� su s� efecto s� s ob re� el� cu erp o ,� � el� ambi ente� y� l a� cultura

� e� � �� � c �i , � l � �
,� r � f ci i i� � � � i �a e� � �
� � � � l� i� t� � e i� r� - -

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t e� � � � � e� � l� . .

www. gardenatl as . net b y� N O M A D� G A R D E N

� �

G a r d e n� At l a s
N o m a d� G a r d e n

P U B L I C A C I O N E S� � � � � 4 0 9
P u b l i c a c i o n e s :� ot ro s� s o p o rt e s
P u b l i c a t i o n s :� O t h e r� S u p p o rts
F i n a l i s t as
F i n a l i s ts
At l a s� d e� t u r i s t i f i c a c i ó n
a r i a d n a� c a n t i s� + � 3 0 0 � 0 0 0 � k m / s
G l o b a l� A rc h i t e ct u r a l� P o l i t i c a l
A l ej a n d r o� Z a e r a - Po l o ,� G u i l l e r m o � Fe r n a n d e z - A b a s c a l
4 1 0� � � � � X I V� B E A U
N a r r a n d o� p a i s a j e s :� 1 0 0 � p a i s a j e s� c u l t u r a l e s� d e  E s p a ñ a
F r a n c i s c o� A r q u e s ,� J av i e r� R u i z , � L i n a r ej o s� C r u z , �
J u a n  M i g u e l  H e r n á n d e z� L e ó n ,� C o n c h a� L a p ay e s e ,�
M i g u e l� Á n g e l  A n íb a r r o ,� N i c o l á s  M a r i n é ,� R o d r i g o� d e� l a� O ,�
D av i d  E s c u d e r o ,� A n a� B e l é n� B e r r o c a l ,� M a r i a n � L e b o r e i r o
B a s e� d e� d a t o s� g e o e s p a c i a l� p a t r i m o n i a l� o n l i n e �
d e  c a r re t e r a s� h i s t ó r i c a s� y� a rc h i v o � b i b l i o g r á f i c o �
es p ec i a l i z a d o
J a c q u e s� M a e s ,� M a r� L o r e n - M é n d e z , � D a n i e l� P i n z ó n - Ay a l a
P l a n u r - e .� R e v i s t a � d i g i t a l� s o b re� t e r r i t o r i o ,� P u n t a� B e g o ñ a :� u n� s i g l o � d e� i n n o v a c i ó n ,�
u r b a n i s m o ,  p a i s a j e ,� s o s t e n i b i l i d a d � � i n v e s t i g a c i ó n  y  d e s a r r o l l o � a p l i c a d o �
y� d i s e ñ o � u r b a n o a  l a  a rq u i t e ct u r a .  P e r i o d o � 2 0 1 6 - 2 0 1 7
M a r ía� A .� L e b o r e i r o � A m a r o E q u i p o� d e� l a� r e c u p e r a c i ó n� y� p u e s t a� e n� v a l o r�
d e  l a s  G a l e r ía s  P u n t a� B e g o ñ a

I DA :� A d v a n c e d� D o ct o r a l� R e s e a rc h � i n� A rc h i t e ct u re
A n t o n i o� Tej e d o r� C a b r e r a ,� M a rt a� M o l i n a� H u e l v a� ( c o m p i l a d o r e s ) ; �
P a b l o  B l á z q u e z , � M a r ía� C a r r a s c a l , � D a n i e l� L o n g a ,� M a r i n a� L ó p e z , �
F r a n c i s c o� J av i e r� N av a r r o ,� G a b r i e l� Ve l a s c o � ( d i s e ñ o )� �
U n i v e r s i d a d� d e� S e v i l l a
P U B L I C A C I O N E S� � � � � 4 1 1
artículos de investigación 413
Acta de la reunión del jurado
Minutes of the Jury’s Meeting
Madrid, 22 de mayo de 2018
Consejo Superior de los Colegios de Arquitectos de España
Paseo de la Castellana, 12, 4.º
MADRID
La reunión del Jurado se inicia a las 15:30 horas
y se constituye con los siguientes miembros:
Sara de Giles, directora de la XIV Bienal Española
de Arquitectura y Urbanismo (BEAU);
José Morales, director de la XIV Bienal Española
de Arquitectura y Urbanismo (BEAU);
Fernando Díaz-Pines Mateo, en representación
de la Fundación Arquia;
Félix Solaguren-Beascoa, vocal;
Carmen Espegel, vocal.
Actúa como Secretaría del Jurado Gloria Gómez,
de la Secretaría de la Bienal Española (CSCAE).
Una vez constituido el Jurado, la Secretaría Permanente
informa sobre el listado de artículos de investigación, con
79 propuestas recibidas en tiempo y forma que cumplen
las condiciones de la convocatoria. Toda la documentación
ha sido facilitada al Jurado con anterioridad a la celebración
de la reunión.
Previamente, cada uno de los miembros del Jurado han
remitido una selección inicial de 25 artículos. Todos estos
configuran en su conjunto un total de 50 artículos, que el
Jurado decide deben ser considerados como seleccionados
y se recogen en el ANEXO I de esta acta.
A partir de esta selección, se inicia una deliberación para
definir cuáles de los artículos merecen la distinción de
finalistas y cuáles deben ser considerados como premiados.
Finalmente, el Jurado acuerda por unanimidad considerar
como premiados en la II Muestra de Investigación de la
XIV BEAU en la categoría de Artículos investigación los
siguientes:
414 XIV BEAU
The Jury meeting began at 3:30 p.m. with the following
members:
Sara de Giles, Director of the 14th Spanish Architecture
and Urbanism Biennial (BEAU);
José Morales, Director of the 14th Spanish Architecture
and Urbanism Biennial (BEAU);
Fernando Díaz-Pines Mateo, representing the Fundación
Arquia;
Félix Solaguren-Beascoa, member;
Carmen Espegel, member.
Gloria Gómez, from the Spanish Biennial (CSCAE)
Secretariat acted as Secretary of the meeting.
Having constituted the Jury, the standing secretary
informed of the list of research articles containing
79 entries received within the deadline and meeting
the requirements provided for in the competition call.
All of the documentation was facilitated to the Jury before
the meeting.
Prior to that, each one of the Jury members had submitted
an initial selection of 25 articles. Taken together,
they constitute a compendium of 50 articles that the
Jury decided should be considered selected. They appear
in the list in ANNEX I of these minutes.
As of this selection, deliberations began to define
which articles deserved the distinction as finalists
and which should be considered awarded. The Jury finally
unanimously agreed to consider the following research
articles as award-winning at the 2nd Exhibition of
Research at the 14th BEAU in the research articles
category:
Listado de propuestas premiadas en la categoría Artículos de investigación (16)
List of award-winning entries in the research articles category (16)

CÓDIGO TÍTULO AUTORES REVISTA

ALE0100 Un paseo fotográfico por la casa de Aldo
van Eyck: fragmento y montaje
ANA0202 El jardín de los Smithson. Upper Lawn
Folly Solar Pavilion
BER0059 Dos modelos pedagógicos: conocer
versus saber hacer
CAR0180 Simulaciones aumentadas: una
experiencia contemporánea del territorio
CAR0197 Identidades del Territorio Alhambra
ELE0065 Desmontando la domesticidad. Habitando
las heterotopías
FER0200 Architecture in Suspension. Disruptive
practices within the state of exception
FRA0103 Eladio and the Whale
IÑA0123 Cartografías del reverso. Las palabras
ocultas de la fotografía de arquitectura
moderna
ISA0089 Enric Miralles y las maquetas.
Pensamientos ocultos entrecruzados
y otras intuiciones (Enric Miralles and
models: hidden intertwined thoughts and
other intuitions)
JAI0142 Jørgen Bo y Vilhelm Wohlert. Louisiana
y la tradición moderna
LUC0057 El crecimiento programado a tres escalas:
el caso de las viviendas NWwKT
LUC0167 Writing the history of Spanish modern
architecture: texts by Flores and
Fullaondo from the 1960s
MAR0164 An Interdisciplinary Methodology for
the Characterization and Visualization
of the Heritage of Roadway Corridors
RAÚ0118 Project and System: Instituto Politécnico
Superior de Valencia
ROG0133 Artilugio doméstico. La casa
del arquitecto Antoni de Moragas
Alejandro Campos Uribe, ZARCH. Journal of interdisciplinary
Paula Lacomba Montes studies in Architecture and Urbanism
Ana Rodríguez García Cuaderno de notas. Publicación
sobre temas de teoría e historia de la
arquitectura
Berta Bardí I Milà, Daniel García- JIDA. Textos de arquitectura,
Escudero docencia e innovación
Carlos Santamarina-Macho Ciudades
Juan Domingo Santos, Carmen rita_ (Revista indexada de textos
Moreno Álvarez académicos)
Elena Martínez-Millana IDA: Advanced Doctoral Research in
Architecture
Francisco García Triviño, Fernando Architectural Research in Finland
Nieto Fernández
Francisco González De Canales Ruiz AA Files
Iñaki Bergera Boletín de Arte
Jesús Esquinas Dessy, Isabel PPA: Proyecto Progreso Arquitectura
Zaragoza De Pedro
Jaime J. Ferrer Forés BAc Boletín Académico. Revista
de investigación y arquitectura
contemporánea
Lucía Martín López Revista Bitácora
Lucía C. Pérez-Moreno The Journal of Architecture
Mar Loren-Méndez, Rafael Mata- Geographical Review
Olmo, Rita Ruiz, Daniel Pinzón-Ayala
Raúl Castellanos Gómez, Débora arq: Architectural Research Quarterly
Domingo Calabuig
Roger Such Sanmartín Pioneros de la arquitectura moderna
española. La arquitectura como obra
integral. IV Congreso Nacional de
Arquitectura

El Jurado quiere destacar el gran número de artículos The Jury would like to highlight the large number of articles
presentados a esta convocatoria, así como la gran calidad presented for this competition as well as their great quality.
de los mismos. Todo ello ha derivado en la dificultad de All of this posed a great challenge in selecting the award-
selección de los artículos premiados. winning articles.

El Jurado quiere destacar estos artículos como premiados
en base a su aportación al progreso del conocimiento y de
la cultura arquitectónica. Representan un panorama de los
artículos de investigación publicados en España en el bienio
2016-2017.
The Jury would also like to highlight that it awarded
these articles based on their contribution to progress and
architectural knowledge and culture. They represent an
overview of research articles published in Spain during the
2016-2017 biennial.

El Jurado también quiere destacar como finalistas las The jury would also like to highlight the following 14 finalist
siguientes 14 propuestas: entries:

Acta de la reunión del jurado 415

Listado de propuestas finalistas en la categoría Artículos de investigación (14)
List of finalist entries in the research articles category (14)

CÓDIGO TÍTULO AUTORES REVISTA

ALB0101 El espíritu de aquel hombre bajo el árbol.
La guardería Fuji de Tezuka Architects
ALF0138 De focas, liebres y gatos. Aproximaciones
al proyecto de la Central Lechera CLESA
de Alejandro de la Sota desde una
dialéctica entre lo industrial y lo humano
CÉS0028 Tracing Changes in Urban Architectural
Infrastructure through Herge’s Comics
CÉS0029 Towards cooling systems integration in
buildings: Experimental analysis of a heat
dissipation panel
DAV0040 Poliéster armado con fibra de vidrio en la
obra de Tous y Fargas
EDU0104 La España de Kahn: un viaje y una
ensoñación
ELE0147 Claves excéntricas. Fundamentos
conceptuales para la enseñanza de
proyectos arquitectónicos
GUI0146 Tecnologías de la información: amenazas
y oportunidades para la transformación de
la ciudad contemporánea
JAV0135 El drama de lo cotidiano. Arquitectura y
representación en Lina Bo Bardi
JOS0157 La muralla de Nueva York
LAU0214 Bauhäusler on the Franco-Spanish
Border (Bauhäusler en la frontera franco-
española)
NUR0169 La mujer arquitecta como sujeto de una
necesaria redefinición de la práctica
profesional desde la perspectiva española
TOM0021 Cartografías del espacio oculto.
Laboratorio de experimentación
arquitectónica
VÍC0179 Gang Urbanism: Subaltern Bodies
Inhabiting Suburbia
Alberto López Del Río
Alfredo Baladrón Carrizo
Cesar Martin-Gómez, Rosa
F. Urtasun, Miriam M. Ozca Riz,
Elena M. Lillo, Amaya Echevarria
Amaia Zuazua-Ros, César
Martín-Gómez, Juan Carlos
Ramos, Javier Bermejo-Busto
David Hernández Falagán
Eduardo Delgado Orusco,
Rubén García Rubio
Jesús Marina Barba,
Elena Morón Serna
Guido Cimadomo
Javier García Librero,
Marina Cantó Armero
José Durán Fernández
Laura Martínez de Guereñu
Nuria Alvarez Lombardero
Tomás García García, Francisco
J. Montero Fernández
Víctor Cano Ciborro
Proyecto, Progreso, Arquitectura
Pioneros de la arquitectura moderna
española. Análisis crítico de una obra
The Journal of Popular Culture
Renewable and Sustainable Energy
Reviews
Informes de la Construcción
RA Revista de Arquitectura
IV Jornadas de Innovación Docente
en Arquitectura
ACE: Architecture, City, Environment
rita_ (Revista indexada de textos
académicos)
VLC arquitectura. Research Journal
Architectural Histories [The open
access journal of the EAHN (European
Architectural History Network)]
Dearq. Revista de Arquitectura
IDA: Advanced Doctoral Research
in Architecture
MONU: Magazine on Urbanism

Se levanta la sesión del Jurado a las 18:30 horas. The Jury meeting was adjourned at 6:30 p.m.
En Madrid, a 22 de mayo de 2018. In Madrid, May 22nd 2018.

Sara de Giles, directora de la XIV BEAU; Sara de Giles, Director of the 14th BEAU;
José Morales, director de la XIV BEAU; José Morales, Director of the 14th BEAU;
Fernando Díaz-Pines Mateo, en representación Fernando Díaz-Pines Mateo, representing Fundación
de la Fundación Arquia; Arquia;
Ferrán Ventura, vocal; Ferrán Ventura, member;
Vicenç Sarrablo, vocal; Vicenç Sarrablo, member;
Gloria Gómez, Secretaría Permanente de la Bienal Gloria Gómez, Standing secretary of the Spanish Biennial
Española (CSCAE). (CSCAE).

416 XIV BEAU

Anexo I. Listado completo de artículos seleccionados de investigación
Annex I. Full list of selected research articles
CÓDIGO TÍTULO
ALB0101 El espíritu de aquel hombre bajo el árbol.
La Guardería Fuji de Tezuka Architects
ALE0100 Un paseo fotográfico por la casa de Aldo
van Eyck: fragmento y montaje
ALF0138 De focas, liebres y gatos. Aproximaciones
al proyecto de la Central Lechera CLESA
de Alejandro de la Sota desde una
dialéctica entre lo industrial y lo humano.
ANA0047 Contexto arquitectónico y desarrollo
tecnológico del Cine Monumental de
Teodoro Anasagasti
ANA0202 El jardín de los Smithson. Upper Lawn Folly
Solar Pavilion
AND0070 Repertorios de Reima Pietilä
ÁNG0110 La fábrica de embutidos de Segovia.
Diagramas y Matbuildings
ÁNG0111 Funcionalismo y crítica en la Arquitectura
Organicista. El caso de Curro Inza
BER0059 Dos modelos pedagógicos: conocer versus
saber hacer
CAR0173 Cultura y representación del man-made
landscape
CAR0180 Simulaciones aumentadas: una experiencia
contemporánea del territorio
CAR0196 Construir sobre lo construido (Building on
buildings / Costruire sul costruito)
CAR0197 Identidades del Territorio Alhambra
CAR0198 Las 24 vitrinas de la exposición Manuel
de Falla. Monasterio de San Jerónimo en
Granada
CÉS0028 Tracing Changes in Urban Architectural
Infrastructure through Herge’s Comics
CÉS0029 Towards cooling systems integration in
buildings: Experimental analysis of a heat
dissipation panel
DAV0038 Construcción mínima en la obra de Tous
y Fargas
DAV0040 Poliéster armado con fibra de vidrio
en la obra de Tous y Fargas
EDU0104 La España de Kahn: un viaje y una
ensoñación
ELE0065 Desmontando la domesticidad. Habitando
las heterotopías
ELE0147 Claves excéntricas. Fundamentos
conceptuales para la enseñanza de
proyectos arquitectónicos
EST0156 New Order. New Wave
FER0200 Architecture in Suspension. Disruptive
practices within the state of exception
FRA0103 Eladio and the Whale
GUI0146 Tecnologías de la información: amenazas
y oportunidades para la transformación
de la ciudad contemporánea
IÑA0123 Cartografías del reverso. Las palabras
ocultas de la fotografía de arquitectura
moderna
AUTORES
Alberto López Del Río
Alejandro Campos Uribe, Paula
Lacomba Montes
Alfredo Baladrón Carrizo
Ana Cristina Lavilla, César Martín
Gómez, José Manuel Pozo
Ana Rodríguez García
Andrés Rodríguez Muñoz
Ángel Verdasco
Ángel Verdasco
Berta Bardí I Milà, Daniel García-
Escudero
Carlos Santamarina-Macho
Carlos Santamarina-Macho
Juan Domingo Santos, Carmen
Moreno Álvarez
Juan Domingo Santos, Carmen
Moreno Álvarez
Carmen Moreno Álvarez
Cesar Martin-Gómez, Rosa F.
Urtasun, Miriam M. Ozca Riz,
Elena M. Lillo, Amaya Echevarria
Amaia Zuazua-Ros, César
Martín-Gómez, Juan Carlos
Ramos, Javier Bermejo-Busto
David Hernández Falagán
David Hernández Falagán
Eduardo Delgado Orusco,
Rubén García Rubio
Elena Martínez-Millana
Jesús Marina Barba, Elena
Morón Serna
Esteban Salcedo Sánchez
Francisco García Triviño,
Fernando Nieto Fernández
Francisco González De Canales
Ruiz
Guido Cimadomo
Iñaki Bergera
REVISTA
Proyecto, Progreso, Arquitectura
ZARCH. Journal of interdisciplinary studies
in Architecture and Urbanism
Pioneros de la arquitectura moderna
española. Análisis crítico de una obra
Informes de la Construcción
Cuaderno de notas. Publicación
sobre temas de teoría e historia de la
arquitectura
Cuaderno de notas. Publicación
sobre temas de teoría e historia de la
arquitectura
REIA. Revista Europea de Investigación en
Arquitectura
Textos de arquitectura, docencia e
innovación
RA Arquitectura, Bitácora Arquitectura,
RITA, VLC Research Journal, y otras
Ciudades
Revista ÁREA
rita_ (Revista indexada de textos
académicos)
Pioneros de la arquitectura moderna
española. La arquitectura como obra
integral. IV Congreso Nacional de
Arquitectura
The Journal of Popular Culture
Renewable and Sustainable Energy
Reviews
BAc Boletín Académico. Revista
de investigación y arquitectura
contemporánea
Informes de la Construcción
RA Revista de Arquitectura
IDA: Advanced Doctoral Research
in Architecture
IV Jornadas de Innovación Docente
en Arquitectura
Call to Order: Sustaining Simplicity
in Architecture
Architectural Research in Finland
AA Files
Architecture, City, Environment (ACE)
Boletín de Arte
Acta de la reunión del jurado 417
IÑA0124 Miradas exploratorias. Fotografías inéditas
del viaje a Italia de Asís Cabrero
IÑA0125 Photography and modern architecture.
A distinctive narrative from Spain
ISA0089 Enric Miralles y las maquetas.
Pensamientos ocultos entrecruzados
y otras intuiciones (Enric Miralles and
models: hidden intertwined thoughts and
other intuitions)
ISA0090 De miradas distraídas en Enric Miralles
(Concerning distracted gazes in Enric
Miralles)
JAI0142 Jørgen Bo y Vilhelm Wohlert. Louisiana
y la tradición moderna
JAI0143 Leslie Martin y el orden formal
JAU0079 Vistabella, 1941-1953. La vivienda social
durante la Autarquía a través de un caso
periférico
JAV0023 Regreso a la montaña. Hacia una nueva
identidad del paisaje
JAV0071 Trazados y trazas. Utopías redefinidas.
JAV0135 El drama de lo cotidiano. Arquitectura y
representación en Lina Bo Bardi
JOS0157 La muralla de Nueva York
LAU0214 Bauhäusler on the Franco-Spanish
Border (Bauhäusler en la frontera franco-
española)
LAU0215 The Sequence of Mies van der Rohe in
Barcelona: the German Pavilion as part
of a Much Larger Industrial Presence
(La secuencia de Mies van der Rohe en
Barcelona: el Pabellón Alemán como
parte de una mucho mayor presencia
industrial)
LUC0057 El crecimiento programado a tres escalas:
el caso de las viviendas NWwKT
LUC0058 Growth mechanisms in contemporary
housing
LUC0167 Writing the history of Spanish modern
architecture: texts by Flores and
Fullaondo from the 1960s
LUI0096 La ‘Dimensión Imposible’
MAR0164 An Interdisciplinary Methodology for the
Characterization and Visualization of the
Heritage of Roadway Corridors
NUR0169 La mujer arquitecta como sujeto de una
necesaria redefinición de la práctica
profesional desde la perspectiva española
PAB0035 Ruinas Germinales
RAÚ0118 Project and System: Instituto Politécnico
Superior de Valencia
ROG0133 Artilugio doméstico. La casa del
arquitecto Antoni de Moragas
TOM0021 Cartografías del espacio oculto.
Laboratorio de experimentación
arquitectónica
VÍC0179 Gang Urbanism: Subaltern Bodies
Inhabiting Suburbia
418 XIV BEAU
María José Aldea Hernández,
Iñaki Bergera
Iñaki Bergera
Jesús Esquinas Dessy, Isabel
Zaragoza De Pedro
Carmen Escoda, Isabel
Zaragoza De Pedro, Jesús
Esquinas Dessy
Jaime J. Ferrer Forés
Jaime J. Ferrer Forés
Patricia Reus, Jaume Blancafort
Javier Rivera Linares
Javier Mosquera González
Javier García Librero, Marina
Cantó Armero
José Durán Fernández
Laura Martínez de Guereñu
Laura Martínez de Guereñu
Lucía Martín López
Lucía Martín López
Lucía C. Pérez-Moreno
Luis Navarro Jover
Mar Loren-Méndez, Rafael
Mata-Olmo, Rita Ruiz, Daniel
Pinzón-Ayala
Nuria Alvarez Lombardero
Pablo Blázquez Jesús
Raúl Castellanos Gómez,
Débora Domingo Calabuig
Roger Such Sanmartín
Tomás García García, Francisco
J. Montero Fernández
Víctor Cano Ciborro
VLC arquitectura Research Journal
The Journal of Architecture
PPA. Proyecto Progreso Arquitectura
Arquitetura revista
BAc Boletín Académico. Revista
de investigación y arquitectura
contemporánea
Cuadernos de Proyectos Arquitectónicos
P+C. Proyecto y ciudad. Revista de temas
de arquitectura
Arquitectura y sociedad. Aproximaciones
temáticas
rita_ (Revista indexada de textos
académicosI
VLC arquitectura Research Journal
Architectural Histories [The open
access journal of the EAHN (European
Architectural History Network)]
Docomomo Journal
Revista Bitácora
Social, Growing and Expandable Housing
in a Border Community
The Journal of Architecture
[i2] Investigación e Innovación
en Arquitectura y Territorio
Geographical Review
Dearq. Revista de Arquitectura
I Jornadas Periferias Urbanas.
La regeneración integral de barriadas
residenciales obsoletas
arq: Architectural Research Quarterly
Pioneros de la arquitectura moderna
española. La arquitectura como
obra integral. IV Congreso Nacional
de Arquitectura
IDA: Advanced Doctoral Research
in Architecture
MONU: Magazine on Urbanism
Propuestas premiadas
Award–Winning Entries
Un paseo fotográfico por la casa de Aldo van Eyck:
fragmento y montaje
Alejandro Campos Uribe, Paula Lacomba Montes
Este artículo analiza las fotografías tomadas de la primera
casa de Aldo van Eyck en Ámsterdam y propone la
reconstrucción de la historia del lugar. Las imágenes
cuidadosamente preparadas por J. Versnel se emplean
para recomponer la biografía conceptual del arquitecto.
Con su ayuda, la casa se describe como un campo de
pruebas en el que el arquitecto experimentó por primera
vez con estrategias que le acompañarían a lo largo de toda
su trayectoria: policentrismo, relatividad y psicogeografía.
El proyecto, realizado al tiempo que el primer playground
de Aldo van Eyck en Bertelmanplein (1947), inauguró un
método de trabajo que partía del encolado de fragmentos
autónomos para avanzar hacia una red de relaciones de
reciprocidad. Posteriormente, las fotografías ya publicadas
se completan con una serie de bocetos y negativos inéditos.
Con todos ellos se reconstruye brevemente la historia de la
casa, las transformaciones ejercidas por sus habitantes. Si
bien las instantáneas contribuyen a desentrañar las razones
del proyecto original, también muestran el modo en que la
familia habitó la casa y fue transformada. Al igual que las
primeras imágenes esclarecen los sustantivos de los que
la crítica arquitectónica se ha servido para describir los
proyectos de Aldo Van Eyck, los nuevos negativos hallados
sirven para comprender la definición de arquitectura que
acuña el propio arquitecto en sus textos: architecture
is built home-coming. Conjuntamente, reconstruyen una
arquitectura entendida como proceso inacabado a la
que rescatan mediante una nueva interpretación que
la mantiene viva.
El jardín de los Smithson. Upper Lawn Folly
Solar Pavilion
Ana Rodríguez García
El Upper Lawn Pavilion es un jardín, el jardín de los
Smithson. Sin Upper Lawn no puede entenderse a
los Smithson. La intencionada elección de este lugar,
con todo su significado histórico y tradición vernácula,
es lo verdaderamente relevante; seminal e indisolublemente
relacionado con Fonthill, tampoco sería posible
comprenderlo al margen del significado de la finca
desde la perspectiva de la historia del jardín inglés.
Este artículo aporta un punto de vista inédito: considerar
el Upper Lawn Pavilion de Alison y Peter Smithson
como un heredero intencionado de la tradición jardinera
A photographic tour through Aldo van Eyck’s home:
fragment and montage
Alejandro Campos Uribe, Paula Lacomba Montes
This article analyses a set of photographs
of the first home by Aldo van Eyck in Amsterdam and
proposes a reconstruction of the history of the
place. The images carefully prepared by J. Versnel
are the tool to recompose the conceptual biography
of the architect. With this help, the house is described
as a testing ground in which the architect experimented
for the first time with strategies that would accompany
him throughout his career: polycentrism, relativity
and psychogeography. The project, carried out at the
same time as the first Aldo van Eyck playground in
Bertelmanplein (1947), inaugurated a work method
that began with the gluing together of autonomous
fragments to advance towards a network of relations
of reciprocity. Subsequently, the published photographs
are completed with a series of sketches and unpublished
negatives. With these, the history of the house is briefly
reconstructed, the transformations exerted by its
inhabitants. While the snapshots unravel the reasons
for the original project, they also show how the family
inhabited the house and transformed it. Just as the
first images clarify the nouns used by architectural
criticism to describe Aldo Van Eyck’s projects, the new
negatives found serve to understand the definition
of architecture that the architect himself coined in
his texts: architecture is built homecoming. Together,
they reconstruct an architecture understood as an
unfinished process, rescuing it through a new interpretation
that keeps it alive.
The Smithsons’ garden. Upper Lawn Folly
“Solar Pavilion”
Ana Rodríguez García
The Upper Lawn Pavilion is a garden, the Smithsons’
garden. Without the Upper Lawn, the Smithsons cannot
be understood. The intentional choice of this place, with
all its historical significance and vernacular tradition,
is what is truly relevant; seminal and inseparably related
to Fonthill, it would not it be possible either to understand
the significance of the estate within the framework
of the history of the English garden. 
This article provides an unprecedented point of view:
to consider the Upper Lawn Pavilion of Alison and Peter
Smithson as an intentional heir of the English garden
ARTÍCULOS DE INVESTIGACIÓN 419
inglesa y especialmente de la del jardín Arts and Crafts,
con referencias a Edwin Lutyens y Gertrude Jekyll,
entre otros.
La investigación profundiza en el análisis del pabellón
como parte de un pequeño jardín doméstico y a su
vez con relación al paisaje. La casa de fin de semana
de los Smithson es un jardín dentro de otro jardín.
Un cottage garden con su pavo real topiario, enclavado
en el gran entorno paradisiaco que es la finca Fonthill,
fruto, a su vez, de la mejor tradición paisajista inglesa
del Pintoresquismo. Además de representar los tipos
de construcciones para el jardín, de larga y profunda
tradición en Inglaterra, reinterpreta simultánea
e  ntencionadamente las ideas de folly, gazebo, pavilion,
garden room y glass room.
Dos modelos pedagógicos:
conocer versus saber hacer
Berta Bardí I Milà, Daniel García-Escudero
Decía Manuel de Falla que el arte se aprende, pero no se
enseña. Pero ¿cómo se aprende? Los planes de estudio
de las escuelas de arquitectura contemplan multitud de
actividades formativas y didácticas; todas ellas persiguen
una formación teórica como una aproximación al ejercicio
profesional real y aspiran a transmitir tanto conocimiento
como habilidades prácticas. Es decir, aspiran a ejercitar
pensamiento y acción. Como ha señalado Carles Martí,
el proyecto pertenece a una forma de conocimiento
que surge de la acción y se desarrolla con el propio hacer.
No resulta de la simple aplicación de un saber estático
y establecido a priori, sino que comporta un proceso
dialéctico entre el pensamiento y la acción que se mantiene
siempre abierto.
No obstante, el cómo se conjugan esos dos procedimientos
pedagógicos, conocer y saber hacer, consustanciales
a la tarea de proyectar, no resulta obvio. Conviene
preguntarse sobre las formas del aprendizaje general,
si son o no válidas para nuestro ejercicio y de qué manera
se pueden aplicar en las aulas y frente al estudiante.
Aunque el aprendizaje recae aún, en gran medida, en la
relación personal entre alumno y profesor y en la creación
de lazos emocionales como la imitación, el respeto
o la admiración, no podemos confiar únicamente en
lo que Richard Sennett ha denominado enseñanza tácita.
Debemos reforzar la enseñanza explícita, aquella que surge
de la voluntad del que quiere aprender y del conocimiento,
y la didáctica de aquel que quiere enseñar. En definitiva, se
debe aprender a aprender, aprender a proyectar y proyectar
el aprendizaje.
420 XIV BEAU
tradition and particularly of the Arts and Crafts garden,
with references to Edwin Lutyens and Gertrude Jekyll,
among others.
The investigation delves into the analysis of the pavilion
as part of a small domestic garden and at the same
time in relation to the landscape. The weekend
house of the Smithsons is a garden within another
garden. A cottage garden with its topiary peacock,
nestled in the great paradisiacal environment that is the
Fonthill estate, fruit, in turn, of the best English tradition
of Picturesque landscape. As well as representing the
types of garden constructions, with a long and profound
tradition in England, it reinterprets simultaneously and
intentionally the ideas of a folly, gazebo, pavilion, garden
room and glass room.
Two pedagogical models:
knowing versus knowing how to do
Berta Bardí I Milà, Daniel García-Escuder
Manuel de Falla said that art can be learnt, but not
taught. But how does one learn? Architecture school
curricula contemplate a multitude of formative and
didactic activities; all pursue a theoretical training as
well as an approach to the real professional practice,
and aspire to transmit both knowledge and practical
skills. That is, they aspire to exercise thought and
action. As Carles Martí has ​​pointed out, the project
belongs to a form of knowledge that emerges
from action and develops with actual doing. It does
not result from the simple application of a static
or established a priori knowledge, but involves
a dialectical process between thought and action
that is always open.
However, the question of how these two pedagogical
procedures can be combined, to know and to know how
to do, both being consubstantial to the task of design,
has no obvious answer. It is important to question general
forms of learning, to see whether or not they are valid
for our profession and how they can be applied in the
classrooms and in front of the student. Although learning
still lies, to a large extent, in the personal relationship
between student and teacher and in the creation of
emotional bonds such as imitation, respect or admiration,
we cannot rely solely on what Richard Sennett has called
tacit teaching. We must reinforce explicit teaching, that
which arises from the will of the one who wants to learn
and from the knowledge, and the didactics of the one who
wants to teach. In short, you must learn to learn, learn to
design and design learning.
Simulaciones aumentadas: una experiencia
contemporánea del territorio
Carlos Santamarina-Macho
Recientemente han comenzado a popularizarse los
denominados juegos de realidad aumentada geolocalizada,
aplicaciones tecnológicas que ofrecen una experiencia
lúdica al combinar el mundo real y el virtual. El artículo
analiza el modo en el que estas herramientas modifican
nuestra experiencia territorial. Desde su caracterización
teórica, se describen primeramente algunos procesos de
creación de lugar en el marco de estas realidades mixtas,
para continuar con el análisis de su aplicación práctica
sobre un turismo especializado sustentado por el juego.
El texto pretende despertar el interés hacia un tema que
podría ayudar a comprender algunos aspectos de nuestra
actual relación con el territorio.
Identidades del Territorio Alhambra
Juan Domingo Santos, Carmen Moreno Álvarez
En el proceso de revitalización de los paisajes culturales se
plantea la necesidad de contar con un sistema de registro
documental del territorio, que implique diferentes técnicas
y formas de aproximación para la comprensión de sus
características e identidades.
Esta investigación propone una serie de medidas para
registrar, analizar y divulgar los valores culturales de
la Dehesa del Generalife; un territorio en continuidad
con el conjunto monumental de la Alhambra, muy
rico por sus recursos arqueológicos, arquitectónicos,
paisajísticos, medioambientales y etnológicos que
configuran un espacio de incuestionable valor cultural.
La metodología de trabajo supone una estrategia de
conocimiento sensible para detectar y dilucidar soluciones
de preservación y mantenimiento en lugares de un alto
interés patrimonial. La noción de paisaje cultural está
tratada como un concepto amplio, basado en la percepción
antropológica del territorio al incluir el valor histórico,
cultural y simbólico de los elementos visibles que componen
un paisaje y sus relaciones.
La investigación parte de la premisa del Plan Director
Alhambra, que propone una revisión de los conocimientos
actuales del monumento desde una perspectiva territorial
que supera la idea tradicional de la Alhambra como una
ciudad palatina, rodeada de murallas, para ser entendida
en todo su contexto territorial.
Augmented simulations: a contemporary experience
of the territory
Carlos Santamarina-Macho
Recently, so-called Geolocation Augmented
Reality Games have become popular, technological
applications that offer a playful experience by
combining the real and the virtual world. The article
analyses the way in which these tools modify
our territorial experience. From its theoretical
characterization, processes of creation of the place
within the framework of these mixed realities are first
described, to continue with the analysis of its practical
application on a specialized tourism substantiated by
gaming. The text aims to awaken interest in a topic that
could help to understand some aspects of our current
relationship with the territory.
Identities of the Alhambra territory
Juan Domingo Santos, Carmen Moreno Álvarez
In the process of revitalization of cultural landscapes,
the need arises for a system to keep record and document
the territory, which implies different techniques and forms
of approximation for the understanding of its characteristics
and identities.
This research proposes a series of measures to
register, analyse and disseminate the cultural values ​​
of the Generalife estate; a territory in continuity with
the monumental complex of the Alhambra, wealthy
for its archaeological, architectural, landscape,
environmental and ethnological resources that
make up a space of unquestionable cultural
value. The work methodology assumes a strategy
of sensitive knowledge to detect and elucidate solutions
for the preservation and maintenance of places
with great patrimonial interest. The notion of cultural
landscape is treated as a broad concept, based
on the anthropological perception of the territory by
including the historical, cultural and symbolic value of
the visible elements that make up a landscape and its
relationships.
The research starts from the premise of the Alhambra
Master Plan, which proposes a review of the current
knowledge of the monument from a territorial perspective
that surpasses the traditional idea of the
​​ Alhambra as
a palatine city, surrounded by walls, to be understood in all
its territorial context.
ARTÍCULOS DE INVESTIGACIÓN 421
Desmontando la domesticidad.
Habitando las heterotopías
Elena Martínez-Millana
El artículo forma parte de una tesis doctoral, en proceso
de desarrollo, dirigida por Andrés Cánovas en el marco
del grupo de investigación de Vivienda Colectiva –de
la Universidad Politécnica de Madrid (givco), financiada
por el Fondo Social Europeo y la Comunidad de Madrid.
Se plantea la conjetura crítica según la cual las instituciones
denominadas heterotopías por Michel Foucault –hospitales,
prisiones, asilos– son también viviendas. En consecuencia,
se analizan como tales. El objetivo de la investigación es
contribuir a la mejora de las viviendas contemporáneas.
El artículo está dividido en dos partes: en primer lugar,
se describe la estructura y la metodología empleada
en la tesis, junto con el marco teórico global; en segundo
lugar, se analiza un caso concreto: los beguinatos
medievales que fueron habitados por comunidades
de mujeres durante casi ocho siglos.
El análisis de estos conjuntos arquitectónicos permite
profundizar en la compleja genealogía de la domesticidad
de la casa y la ciudad occidental. Y situarlo como
un precedente de las instituciones que surgieron en
la Ilustración en forma de hospitales y asilos, que se
configuraron como ciudades en sí mismas y ciudades
dentro de otras, como las heterotopías.
En definitiva, se plantea analizar cuestiones
metodológicas proyectuales sobre consideraciones
de tipo y topológicas en la ciudad consolidada, al margen
de visiones reduccionistas. Los beguinatos ejemplifican
esta disertación, pues son un caso paradigmático
de transformación de la casa y la ciudad heredada:
el espacio de la intimidad se extiende de la casa a la ciudad.
Architecture in Suspension. Disruptive practices
within the state of exception
En su obra Estado de excepción, el filósofo italiano Giorgio
Agamben ha estudiado recientemente las consecuencias
de adoptar la excepción como regla. Explica una
situación en la que la ley requiere la exclusión parcial del
orden legal con el fin de preservar su carácter legítimo.
Esta conforma la base de los denominados «espacios en
suspenso», en los que la regla constituye la excepción como
suspensión del orden legal, la anomia. En esos espacios la
acción de gobierno se ubica en un umbral de ambigüedad
entre las esferas de lo general y lo particular.
La transferencia del concepto de Agamben a la arquitectura
es posible. Existen escenarios físicos en los que la norma
no constituye una protección debido a que se establece
y se cuestiona a la vez. ¿Qué tipo de arquitectura responde
a esos espacios en suspenso? ¿Existe una actitud crítica
impulsada por tales ejercicios arquitectónicos?
422 XIV BEAU
Dismantling domesticity. 
Inhabiting heterotopies
Elena Martínez-Millana
This article is part of a doctoral thesis, work in progress,
directed by Andrés Cánovas within the framework of the
Collective Housing research group –at the Polytechnic
University of Madrid (givco), funded by the European Social
Fund and the Community of Madrid.
A critical conjecture emerges, according to which
the institutions called heterotopias by Michel
Foucault –hospitals, prisons, asylums– are also
dwellings. Consequently, they are analysed as
such. The objective of the research is to contribute
to the improvement of contemporary housing. 
The article is divided into two parts: first, it describes
the structure and methodology used in the thesis, together
with the global theoretical framework; secondly, a specific
case is analysed: the medieval Beguines that were the
home for female communities for almost eight centuries.
The analysis of these architectural complexes allows
us to delve into the complex genealogy of the domesticity
of the house and the western city. And to place
it as a precedent for the institutions that emerged
in the Enlightenment in the form of hospitals and asylums,
which were configured as cities in themselves and cities
within others, such as heterotopias.
Ultimately, it proposes to analyse methodological
questions of design over considerations on type and
topology in the consolidated city, leaving aside reductionist
views. The Beguines exemplify this dissertation, since
they are a paradigmatic case of transformation of the house
and the inherited city: the space of intimacy extends from
the house to the city.
Architecture in Suspension. Disruptive practices within
the state of exception
In his work State of Exception, the Italian philosopher
Giorgio Agamben has recently studied the consequences
of the exception becoming the rule. He explains a situation
where the law requires the partial exclusion of the legal
order so as to preserve its legitimate character. It forms
the basis of the so-called “spaces in suspension”, where
the rule is the exception in the form of the suspension
of the legal order, the anomie. In those spaces the act
of government is located in a threshold area of ambiguity
between general and particular spheres.

The transference of Agamben’s concept into architecture
is possible. There are physical scenarios where the norm is
not a security shield since it is accomplished and questioned
at the same time. What type of architecture is responding
to those spaces in suspension? Is there a critical attitude
boosted by those kinds of architectural practices?

La comunicación aborda este asunto a través de una
contextualización teórica de la idea de estado de excepción
en arquitectura. Esta aproximación se apoya en el análisis de
algunos casos de estudio, que se consideran como ejercicios
disruptivos dada su propuesta de nuevas formas de ejercer
la arquitectura. Utilizan estrategias tales como nuevas
interpretaciones de la ley (prótesis urbanas, ocupación de
los espacios públicos), la asunción de las responsabilidades
propias de las autoridades (ocupación de edificios públicos
o solares vacíos) o la propuesta de nuevas formas docentes.
Su análisis permite a los autores definir un contexto
específico en la praxis arquitectónica, que refleja un nuevo
paradigma denominado «arquitectura en suspenso».
Eladio and the Whale
Francisco González De Canales Ruiz
«Eladio and the Whale» rescata de los archivos de
Eladio Dieste Montañez en Montevideo una serie
de dibujos que realizó en 1976 para el silo horizontal
de la Cooperativa Agropecuaria de Young Limitada.
A través de este hallazgo –y, en particular, a través
de una perspectiva y una planta general del silo hasta
ahora inéditas–, el artículo abre una discusión sobre
la particular relación entre técnica y humanismo
que se da en el trabajo de Dieste; precisamente, para
defender esa relación, se utiliza una de las obras en
principio más estrictamente industriales de su carrera.
El análisis del silo de Young, así como su relación general
con el resto de la obra y el universo intelectual de Dieste,
nos ayudará a adentrarnos más profundamente en las
motivaciones que existen tras la obra del singular autor
uruguayo, y a evaluar también su posible relevancia en
un tiempo presente.
Cartografías del reverso. Las palabras ocultas
de la fotografía de arquitectura moderna
Iñaki Bergera
Mi experiencia investigadora en el ámbito de la
fotografía de arquitectura moderna me ha permitido
documentar numerosas fotografías, y constatar que es
en el reverso de la propia copia fotográfica de época
donde se inscriben las palabras que, paradójicamente,
soportan la identidad de la imagen. Accedemos a ese
espacio escondido del dorso para justificar teórica y
conceptualmente su profundo alcance y su interpretación
gráfica y cartográfica, para poner en valor por primera vez
la trascendencia de los textos, signos, gráficos, etc., que allí
han permanecido ocultos.
The paper approaches the topic through a theoretical
contextualization of the idea of the state of exception
in architecture. This approach is based on the analysis
of some case studies, which are considered as disruptive
practices since they are proposing new ways of practising
architecture. They utilize strategies such as new
interpretations of the law (urban prosthesis, occupation
of public spaces), the replacement of the authorities
duties (occupation of public buildings and empty plots)
or the proposal of new teaching practices. Their analysis
let the authors define a specific context in architectural
practice, which reflects a new paradigm called
“architecture in suspension”.
Eladio and the Whale
Francisco González De Canales Ruiz
«Eladio and the Whale» dives into the Eladio Dieste
Montañez archives in Montevideo to rescue a series
of drawings he made in 1976 for the horizontal
silo of the Cooperativa Agropecuaria de Young Limitada.
Through this discovery –and particularly through
a previously unpublished perspective drawing and
a general ground plan of the silo–, this article opens
a discussion on the particular relationship between
technique and humanism that occurs in Dieste’s
work; precisely to defend this relationship, one of the most
specifically industrial works of his career is used as
illustration. The analysis of the de Young silo, as well
as its general relationship with the rest of the work and
intellectual universe of Dieste, will help us to delve deeper
into the motivations behind the work of this unique
Uruguayan author, and also to evaluate its possible
relevance in the present day.
Reverse cartographies. The hidden words of modern
architecture photography
Iñaki Bergera
My research experience in the field of modern architecture
photography has allowed me to document many
a photograph, and to verify that somewhat paradoxically
it is on the back of the photographic copy of the era
where the words that support the identity of the image
are to be found. We access this hidden space on the
reverse, to theoretically and conceptually justify its deep
scope and graphic and cartographic interpretation,
to demonstrate for the first time the transcendence
of the texts, signs, graphics, etc., that have remained hidden
on the other side. 
ARTÍCULOS DE INVESTIGACIÓN 423
Enric Miralles y las maquetas: pensamientos ocultos
entrecruzados y otras intuiciones
Jesús Esquinas Dessy, Isabel Zaragoza de Pedro
Este artículo revisa el sorprendente proceso creativo
de la figura de Enric Miralles, al utilizar como instrumentos
de conocimiento algunas de sus maquetas de trabajo.
El arte de iniciar el pensamiento y el camino de inventar
representar cosas serán la base para descubrir diversas
relaciones entre el singular modo de trabajar –siempre
inaugurado– y las fuentes de esta creatividad –al mostrar
un mundo de conexiones en ocasiones inesperadas—
que han enriquecido los proyectos, convirtiéndolos en
propuestas sumamente atrayentes. Pondremos el foco de
atención en algunos de los proyectos desarrollados en el
inicio de la década de 1990, momento que corresponde
a un cambio de situación personal y profesional en su
trayectoria, caracterizado por un intenso experimentalismo
y protagonizado por el inicio de su proyección internacional,
tanto en el ámbito profesional como en el docente. Se ha
considerado crucial analizar las maquetas a través de la
mirada propia de Enric Miralles, de imágenes de su autoría o
de su dirección, ya que en el modo personal de expresión se
descubren también posibles intenciones o conexiones con
su imaginario. Se dejan sobre la mesa reflexiones en torno a
otras cuestiones candentes del debate arquitectónico, como
la capacidad de generar pensamientos intelectuales a través
de maquetas analógicas versus el carácter representativo
de la herramienta digital para modelar formas.
Jørgen Bo y Vilhelm Wohlert:
Louisiana y la tradición moderna
Jaime J. Ferrer Forés
Este artículo recorre la trayectoria de los arquitectos
daneses Jørgen Bo (Copenhague, 1919-1999) y Vilhelm
Wohlert (Copenhague, 1920-2007), caracterizada por la
fidelidad a la herencia material de la cultura constructiva
danesa, y analiza el Pabellón para Niels Bohr en Tisvilde
(1956-1957), así como el Museo de Arte Moderno
Louisiana en Humlebæk (1956-1958). La progresiva
asimilación e interpretación del Movimiento Moderno en
Dinamarca cristaliza en una modernidad radicada en la
reivindicación de las raíces culturales, donde la integración
paisajística y la honestidad material forjan una obra que
revela la herencia cultural danesa. La tradición material de
la escuela del bygmester de Jensen Klint guiará la rigurosa
obra de Bo y Wohlert. A partir de los documentos originales
de los arquitectos y de las conversaciones con el profesor
danés Vilhelm Wohlert, el artículo reivindica la vigencia
de una obra en la que la expresividad se reduce a la mínima
expresión y el refinamiento constructivo a la máxima.
424 XIV BEAU
Enric Miralles and models: hidden intertwined
thoughts and other intuitions
Jesús Esquinas Dessy, Isabel Zaragoza de Pedro
This article reviews the amazing creative process
of the figure of Enric Miralles, using as tools of
knowledge some of his working models. The art
of initiating thought and the way of inventing and
representing things will be the basis for discovering
various relationships between the unique way of
working –always inaugural– and the sources of this
creativity –by showing a world of connections often
unexpected– that have enriched the projects, turning
them into highly attractive proposals. We will focus on
some of the projects developed in the early 1990s,
a moment that corresponds to a change of personal
and professional situation in his career, characterized
by an intense experimentalism and dominated by
the beginning of his international projection, both
in the professional field and as an educator. It has been
considered crucial to analyse the models through the eyes
of Enric Miralles, using images of his authorship or of
his direction, since in the personal mode of expression
we can also discover possible intentions or connections
with his imaginary. Reflections on other burning issues
of the architectural debate are also brought forward,
such as the ability to generate intellectual thoughts
through analogue models versus the representative
character of the digital tool to model forms.
Jørgen Bo and Vilhelm Wohlert:
Louisiana and modern tradition
Jaime J. Ferrer Forés
This article traces the trajectory of the Danish architects
Jørgen Bo (Copenhagen, 1919-1999) and Vilhelm
Wohlert (Copenhagen, 1920-2007), typified by the
fidelity to the material heritage of the Danish constructive
culture, and analyses the Pavilion for Niels Bohr in
Tisvilde (1956-1957), as well as the Louisiana Museum
of Modern Art in Humlebæk (1956-1958). The progressive
assimilation and interpretation of the Modern Movement
in Denmark crystallizes in a modernity rooted in the
vindication of cultural roots, where landscape integration
and material honesty forge a work that reveals the Danish
cultural heritage. The material tradition of the Jensen
Klint bygmester school will guide the rigorous work of
Bo and Wohlert. From the architects’ original documents
and the conversations with the Danish professor Vilhelm
Wohlert, this article claims the validity of a work in which
expressiveness is reduced to a minimum and constructive
refinement to the maximum.
El crecimiento programado a tres escalas:
el caso de las viviendas NWwKT
Lucía Martín López
El crecimiento programado simultáneo del tejido urbano,
del bloque de viviendas y de la propia casa permite, a través
del diseño de un hábitat adaptable y generoso, mejorar
la habitabilidad y facilitar a más personas el acceso a una
vivienda digna.
Mediante el análisis de la propuesta NWwKT se puede
comprobar cómo el tiempo es un elemento fundamental
en el diseño del proyecto y cómo crea patrones variables
(económicos, sociales e incluso espaciales) que estimulan
de manera concreta cada tipo de ampliación.
Writing the history of Spanish modern architecture:
texts by Flores and Fullaondo from the 1960s
Lucía C. Pérez-Moreno
En la década de 1960, arquitectos interesados en organizar
el pasado contaron con la suficiente perspectiva histórica
como para publicar diferentes discursos en torno a
la asimilación y la evolución de la arquitectura moderna en
España. Este artículo de investigación presenta un análisis
historiográfico de los escritos de Carlos Flores y Juan Daniel
Fullaondo. El libro Arquitectura española contemporánea, de
Flores, destacó por su espíritu de defensa de la modernidad,
por el valor iconográfico de sus fotografías y por el uso de
«La idea de las generaciones», de José Ortega y Gasset, en
su narrativa. De Fullaondo destacan varios textos publicados
en la revista Nueva Forma. En ellos, se analizó la influencia
que el Expresionismo alemán y el Futurismo italiano habían
tenido en determinados arquitectos españoles, y se propuso
el Organicismo como la tendencia más influyente en la
arquitectura española del momento; una serie de reflexiones
en sintonía con la crítica al racionalismo que Bruno Zevi
llevaba años planteando desde Roma. Al mismo tiempo,
este artículo contrasta las ideas principales de estos autores
con escritos de décadas anteriores que habían analizado
la nueva arquitectura erigida en suelo español, y con otros
libros de corte histórico publicados a lo largo de esta
década, como los de César Ortiz-Echagüe, Lluís Domènech
u Oriol Bohigas. Todos estos textos establecieron las bases
de la historiografía de la arquitectura moderna española
e influyeron en revistas europeas que publicaron números
especializados sobre arquitectura española, como la suiza
Werk o la italiana Zodiac.
Programmed growth at three scales: the NWwKT
housing case
Lucía Martín López
The simultaneous programmed growth of the urban fabric,
the housing block and the house itself allows, through
the design of an adaptable and generous habitat, to improve
habitability and facilitate access to decent housing for
a larger number of people.
Through the analysis of the NWwKT proposal we can see
how time is a fundamental element in the design of the
project and how it creates variable patterns (economic,
social and even spatial) that specifically stimulate each type
of expansion.
Writing the history of Spanish modern architecture:
texts by Flores and Fullaondo from the 1960s
Lucía C. Pérez-Moreno
In the 1960s, architects interested in organizing the past
had enough historical perspective to publish different
discourses on the assimilation and evolution of modern
architecture in Spain. This research article presents a
historiographic analysis of the writings of Carlos Flores
and Juan Daniel Fullaondo. The book Contemporary
Spanish Architecture, by Flores, stood out for its defence
of modernity, for the iconographic value of its photographs
and for the use of José Ortega y Gasset’s «La idea
de las generaciones» [Idea of ​​the generations], in its
narrative. Fullaondo highlights several texts published
in the magazine Nueva Forma. In them, the influence
that German Expressionism and Italian Futurism had on
certain Spanish architects was analysed, and Organicism
was proposed as the most influential trend in Spanish
architecture at the time; a series of reflections in tune
with the criticism of rationalism that Bruno Zevi proposed
in Rome. At the same time, this article contrasts the
main ideas of these authors with writings of previous
decades that had analysed the new architecture erected
on Spanish soil, and with other historical books published
throughout this decade, such as those of César Ortiz-
Echagüe, Lluís Domènech or Oriol Bohigas. All these
texts established the foundations of the historiography
of modern Spanish architecture and influenced
European magazines that published specialized numbers
on Spanish architecture, such as the Swiss Werk or
the Italian Zodiac.
ARTÍCULOS DE INVESTIGACIÓN 425
An Interdisciplinary Methodology for the
Characterization and Visualization of the Heritage
of Roadway Corridors
Mar Loren-Méndez, Rafael Mata-Olmo, Rita Ruiz,
Daniel Pinzón-Ayala
Las carreteras, especialmente desde la aparición del tráfico
motorizado, han ejercido un gran impacto en los paisajes
contemporáneos. Aunque su importancia se hizo notar
en la década de 1980, los estudios centrados en el patrimonio
de las vías rodadas son escasos. Las investigaciones en
diferentes disciplinas han identificado determinados aspectos
de las carreteras, pero no existe un acercamiento integral o un
consenso acerca de qué constituye un patrimonio viario. Este
artículo propone una metodología interdisciplinar para evaluar
el patrimonio de las vías rodadas. Las carreteras se interpretan
en el marco de apertura semántica que caracteriza, en la
actualidad, a los estudios de patrimonio, en los que el territorio
resulta el elemento básico de la interpretación. Más que un
acercamiento fragmentado a la conservación, la investigación
define configuraciones patrimoniales integradas en las que
aspectos naturales, culturales e históricos se combinan para
dar lugar a una forma coherente de patrimonio. La tecnología
SIG (sistemas de información geográfica) se utiliza con una
base de datos online con el fin de evaluar la complejidad
del patrimonio viario. Se trazan, asimismo, estrategias TIC
(tecnologías de la información y la comunicación) con el fin de
generar una conciencia pública. La metodología se aplica con
el fin de evaluar la histórica carretera N-340 en el corredor
mediterráneo.
Project and System:
Instituto Politécnico Superior de Valencia
Raúl Castellanos Gómez, Débora Domingo Calabuig
A finales de los años 1960 y principios de los 1970
se planificaron y construyeron en Europa numerosas
universidades desde una perspectiva de sistemas.
En este artículo se estudia el caso particular del Instituto
Politécnico Superior de Valencia a partir de los documentos
gráficos y escritos del concurso de anteproyectos
y el proyecto de ejecución realizado por el equipo barcelonés
L35 Arquitectos. El análisis realizado considera la
Universidad como una totalidad organizada, producto de la
interacción de un sistema funcional, un sistema constructivo
y un sistema urbano.
El sistema funcional simboliza la sustancia que anima
la Universidad como organismo. No en vano, son las
relaciones internas entre las diferentes partes del programa
universitario (los departamentos) las que definen su
comportamiento global como una complejidad organizada.
El proyecto de la Universidad apuesta así por una lógica
relacional y una pedagogía más democrática, abierta a
amplias capas de la sociedad.
El sistema constructivo constituye el código genético
que cifra en origen sus posibilidades de desarrollo.
426 XIV BEAU
An Interdisciplinary Methodology for the
Characterization and Visualization of the Heritage
of Roadway Corridors
Mar Loren-Méndez, Rafael Mata-Olmo, Rita Ruiz,
Daniel Pinzón-Ayala
Roads, particularly since the advent of motorized traffic,
have hugely impacted contemporary landscapes.
Although their significance was noted in the 1980s,
specific roadway-heritage studies are scarce. Research
in different disciplines has identified certain features
of roads, but an integrated approach to roadway
heritage or a consensus on what this constitutes
are lacking. This article proposes an interdisciplinary
methodology to assess roadway heritage. Roadways are
interpreted within the framework of semantic openness
that currently characterizes heritage studies, territory
being the basic element of interpretation. Rather than
a fragmented approach to conservation, the research
defines integrated heritage configurations where natural,
cultural, and historical features combine to produce
a cohesive form of heritage. GIS (Geographical
information systems) technology is used with an online
database to assess the complexity of roadway heritage.
ICT (Information and communications technology)
strategies to raise public awareness are outlined.
The methodology is applied to assess the historical N-340
Mediterranean roadway corridor in Spain. Keywords:
roadway-corridor heritage, roadway-assessment
methodology, online heritage databases, GIS technology.
Project and System:
Polytechnic University of Valencia
Raúl Castellanos Gómez, Débora Domingo Calabuig
In the late 1960s and early 1970s, numerous
universities were planned and built in Europe from
a systems perspective. In this article, the specific
case of the Polytechnic Institute of Valencia is studied
using the graphic and written documents of the
preliminary design competition and the execution
project carried out by the Barcelona team L35
Arquitectos. The analysis considers the University
as an organized totality, product of the interaction
of a functional system, a constructive system and
an urban system.
The functional system symbolizes the substance that gives
life to the University as an organism. It is precisely
the internal relationships between the different
parts of the university programme (the departments)
that define their global behaviour as an organized
complexity. The project of the University is committed to
a relational logic and a more democratic pedagogy, open
to ample layers of society.
The constructive system constitutes the genetic code
that encrypts in its origin its possibilities of development. The
La estandarización del proceso productivo incide, a su
vez, en la lógica del proceso creativo, dividiéndolo en
dos estadios sucesivos: el metaproyecto (el proyecto
del proyecto) y la formalización específica.
El sistema urbano materializa la forma que tal organización
adopta en el espacio. La aplicación de ciertos modelos
urbanos a la arquitectura de la Universidad facilitará la
convivencia de la actividad académica y la vida urbana,
incluso cuando el funcionamiento interno de la nueva
ciudad (universitaria) quede limitado por su aislamiento
en la periferia de la ciudad real.
Artilugio doméstico.
La casa del arquitecto Antoni de Moragas
Roger Such Sanmartín
En la azotea de la calle Àngel Baixeres nº7, cerca del
puerto de Barcelona, se ubica un ático de dos niveles
proyectado por el arquitecto Antoni de Moragas.
Se trata de una ampliación en altura de un edificio
preexistente del siglo XIX, obra de su tío abuelo Antoni
Maria Gallissà. Desde la calle, el ático asoma como una
residencia unifamiliar posada en la cubierta, como un
barco varado desde donde se otea el horizonte. En el
interior no se oculta esta referencia marítima mediante
diferentes soluciones espaciales y referencias
materiales: superficies horizontales, revestimientos de
madera, elementos de diseño industrial y numerosos
artilugios mecanizados otorgan al interior un carácter
móvil y flexible, similares a los que pueden encontrarse
en las embarcaciones de recreo.
El edificio donde reposa el ático fue, durante treinta
años, la vivienda familiar y el lugar de trabajo de
Moragas. Su historia se caracteriza por sus numerosas
transformaciones y los diferentes protagonistas que
intervinieron en él. Muy probablemente, su propia
complejidad contribuyó a convertir la vivienda del ático
en un laboratorio personal del arquitecto, un lugar de
experimentación del espacio moderno y de algunas
de las soluciones más recurrentes de toda su obra: la
poética del ensamblaje de materiales, las soluciones de
diseño industrial, los elementos móviles o su rica paleta
de materiales. Este ático representa una sinécdoque
de su obra, al conjugar algunas de sus principales
ideas como diseñador industrial aplicadas en el ámbito
de la vivienda: la casa como un artilugio en sí mismo.
standardization of the productive process affects, in turn, the
logic of the creative process, dividing it into two successive
stages: the metaproject (the project of the project)
and the specific formalization.
The urban system materializes the form that such
organization adopts in space. The application of certain
urban models to the architecture of the University
will facilitate the coexistence of academic activity and
urban life, even when the internal functioning of the new
(university) city is limited by its isolation in the periphery
of the real city.
Household gadget. 
The house of the architect Antoni de Moragas
Roger Such Sanmartín
On the rooftop of number 7 Àngel Baixeres street,
near the port of Barcelona, there
​​ is a two-level
penthouse designed by the architect Antoni de
Moragas. It is an extension in height of a pre-existing
building of the XIX century, the work of his great-uncle
Antoni Maria Gallissà. From the street, the penthouse
looks like a single-family residence perched on the
roof, like a beached boat from which you can see the
horizon. Inside, this maritime reference is not hidden,
with different spatial solutions and material references:
horizontal surfaces, wood cladding, industrial design
elements and numerous machined gadgets give the interior
a mobile and flexible character, similar to those that can be
found in pleasure boats.
The building where the attic rests was, for thirty years,
the family home and workplace of Moragas. Its history
is characterized by its numerous transformations and
the different protagonists that intervened in it. Most
probably, its own complexity contributed to convert the
attic dwelling into a personal laboratory for the architect,
a place of experimentation of the modern space and
some of the most recurrent solutions of all his work:
the poetics of the assembly of materials, the solutions
of industrial design, mobile elements or its rich palette
of materials. This attic represents a synecdoche of his work,
combining some of his main ideas as an industrial designer
applied to the field of housing: the house as a device
in itself.
Acta de la reunión del jurado 427
Muestra Proyecto
Fin de Carrera
Exhibition of
End-of-Course Project
Existe una gran heterogeneidad
en los programas desarrollados en
los proyectos fin de carrera en las
escuelas de arquitectura de España.
Los proyectos premiados destacan en
su modo de intervenir sobre la ciudad,
el patrimonio y el paisaje con programas
diversos mediante propuestas innovadoras
y de gran calidad. Se distinguen por
sus valores espaciales, sociales,
culturales, técnicos, funcionales, así
como por el compromiso urbano de las
propuestas y sus valores de cohesión
social y eficiencia ambiental, y su relación
con la temática de la xiv Bienal Española
de Arquitectura y Urbanismo (BEAU).
Las propuestas premiadas constituyen un
panorama de proyectos cuyas estrategias
proyectuales son representativas de los
proyectos fin de carrera realizados en
las escuelas de arquitecturas españolas
durante el curso 2016-2017.
The final projects in Spain’s Schools
of Architecture cover a great variety
of themes.
The award-winning designs stand out
for the way they intervene in the city,
in heritage and in the landscape in
several programmes through high quality
projects. Not only their spatial, social,
cultural, technical and functional values,
but also their urban commitment steeped
in the principles of social cohesion
and environmental efficiency distinguish
them. This ties them in with the theme
of the 14th Spanish Architecture and
Urbanism Biennial (BEAU).
The award-winning entries constitute
an overview of design strategies
representative of final projects concluded
in Spanish Schools of Architecture during
the 2016-2017 academic year.
Acta de la reunión del jurado
Minutes of the Jury’s Meeting
Madrid, 22 de mayo de 2018
Sala La Arquería de Nuevos Ministerios
Paseo de la Castellana, 67
MADRID
La reunión del Jurado se inicia a las 11.00 horas, constitu-
yéndose con los siguientes miembros:
José Morales, director de la XIV Bienal Española
de ­Arquitectura y Urbanismo (BEAU);
Sara de Giles, directora de la XIV Bienal Española
de Arquitectura y Urbanismo (BEAU);
Francisco Montero Fernández, en representa-
ción, como director, de la Escuela Técnica Superior
de ­Arquitectura de Sevilla;
M.ª Dolores Sánchez Moya, en representación, como
­subdirectora, de la Escuela de Arquitectura de Toledo
de la Universidad de Castilla La Mancha;
Fernando Díaz-Pinés Mateo, en representación
de la Fundación Arquia.
Actúan como Secretaría del Jurado, Gloria Gómez Muñoz
y Leyre Salgado Almazán de la Secretaría de la Bienal
Española (CSCAE).
La Secretaría Permanente remitió a los miembros del Jurado
el listado con las 196 propuestas recibidas y facilitó el acce-
so a la documentación de manera previa a la celebración
de esta reunión, con el fin de que el jurado pudiera revisarla
correctamente y establecer una primera selección. La Secre-
taría detectó la aparición del nombre del autor en el panel
de alguna de las propuestas presentadas, que se procedió a
eliminar en la documentación a la que tuvo acceso el jurado.
Cada uno de los miembros del jurado facilitó a la Secretaría
el listado con su selección previa. Esta primera revisión
conllevó la selección de 82 propuestas, que fueron impresas
en formato din-a0 para consultarlas físicamente el día de la
reunión del jurado (Ver Anexo 1. Propuestas seleccionadas).
430 XIV BEAU
The meeting began at 11 a.m., and the Jury was composed
of the following members:
José Morales, Director of the 14th Spanish Architecture
and Urbanism Biennale (BEAU);
Sara de Giles, Director of the 14th Spanish Architecture
and Urbanism Biennale (BEAU);
Francisco Montero Fernández, representing,
as director, the Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de Sevilla;
M.ª Dolores Sánchez Moya, representing, as sub-director,
the Escuela de Arquitectura de Toledo de la Universidad
de Castilla La Mancha;
Fernando Díaz-Pinés Mateo, representing the Fundación
Arquia.
Secretary of the Jury: Gloria Gómez Muñoz and Leyre
Salgado Almazán of the Secretariat of the Spanish Biennale
(CSCAE).
The Permanent Secretary had sent the list of the
196 entries received to the members of the Jury, and had
allowed access to the documentation before the meeting
was held, in order that the Jury could review it correctly
for a first selection. The Secretary detected the name
of an author in one of the submitted proposals, which
was removed in the documentation to which the Jury
had access.
Each member of the Jury provided the Secretary
with the list of their initial selection. This first revision
entailed the selection of 82 proposals, which were printed
in a DIN-A0 format to be physically consulted on the day
of the Jury meeting (See Annex 1. Selected proposals).
El jurado quiere destacar la heterogeneidad de los progra-
mas desarrollados en los Proyectos Fin de Carrera en las
escuelas de arquitectura de España. Por otro lado, quiere
hacer mención al gran número de proyectos presentados
en esta convocatoria, así como a la calidad de los mismos.
The Jury wishes to mention the heterogeneity
of the programmes developed in the End-of-Course
Projects in Spanish architecture schools; and mention
the large number of projects presented in this call, as well
as their quality.

A continuación, los miembros del Jurado comienzan a exa- The members of the Jury then began to examine, together,
minar conjuntamente la documentación presentada en cada the documentation submitted with each of the printed
una de las propuestas impresas. entries.

Una vez examinados todos los Proyectos Fin de Carrera, el When all the End-of-Course Projects had been examined,
Jurado acuerda seleccionar 36 de ellos como finalistas, the Jury selected 36 of them as finalists, as shown
según la siguiente lista: on the following list:

Listado de propuestas finalistas en la VII Muestra Proyecto Fin de Carrera (36)

List of entries selected as finalists in the 7th Exhibition of End-of-Course Project (36)

[meta] Morphosis Iñigo Esteban Marina Universidad San Pablo CEU

[pol]inizaction
Albergue juvenil en el Valle del Llauset
argales i+d+i
Atmósfera. Reactivación de Granadilla,
Cáceres
Bravo, Bravo, Bravo
Calambur. Un sueño para un polígono
Campus urbano en A Coruña
Centro de interpretación Monte Albán
Centro Social Bilbao. La memoria del agua
Circo romano. Viaducto para 1000 coches
Complejo turístico junto al mar
Condensador de religiones. Entre Vías
deBoekenmarkt
El cementerio ha muerto, viva el cementerio
El puzle de Perec
El Strip Vertical
El Valle, vestíbulo a Barcelona
Entre Barrios. Intervención entre Triana
y San Nicolás
Escuela de hostelería en Molino de Mareas
Escuela de música en el Paseo de Ronda de
Pamplona
Guggenheim hsk Lintukoto
Habitar la estructura
Intervención urbana en Helsinki
La Nube
Lonja turística en el puerto de Bermeo
mix bag
Parque deportivo del rugby en Valladolid
Plan de ordenación del recinto de la Coraxa
de Marchena en Sevilla
Mónica Esteban González
Javier Sánchez Jiménez
Juan Carlos Quindós
de la Fuente
Ana Porras Gil
Pablo Leñador Jiménez
Irene Rodríguez Pérez
Adrián Capelo Cruz
Alberto Miranda Santafé
Armando Bernáldez Diago
Helena Medina
Lidia Álvarez Vallejo
Héctor Termenón López
Marta Menéndez Suárez
Harriet Heather Camacho
Baños
Manuel Jesús Píriz Gil
Andrea Vallés Iñarrea
Clàudia Calvet Gómez
Pablo Castillo Luna
Francisco Javier Cano
Castellano
Francisco Xabier Goñi
Castañón
Matías Rico Bujeda
Julia Díaz Beca
Óscar Berbel Pereira
Carlos García-Ajofrín
García-Largo
Álvaro Itarte Pérez
José Carlos Menasalvas Gijón
Manuel Fernández Catalina
Ismael Rodríguez López
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Valladolid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Sevilla
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de A Coruña
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de la Universidad de Navarra
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de la Universidad de Navarra
Escuela de Arquitectura de Toledo
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Málaga
Universidad Alfonso X El Sabio
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de la Universidad de Navarra
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Sevilla
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona
Escuela de Arquitectura de Las Palmas
de Gran Canaria
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Sevilla
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de la Universidad de Navarra
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Sevilla
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de la Universidad de Navarra
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Sevilla
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Valladolid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Sevilla

ACTA DE LA REUNIÓN DEL JURADO 431

Posada del Río. Hotel en el Bocal
Procesos: el museo es la calle.
Una ampliación para el Museo Nacional
de Escultura
Sizigia
Trenes del Desierto
Un jardín de paisajes. Recuperación
del entorno de la Muralla Zirí en el Albaicín
de Granada: nuevo centro vecinal y oficina
de turismo
Un poblado para cien inuits
Vivienda + plató para Jep Gambardella
Sofía Moreno Carrión
Gonzalo Basulto Calvo
Irene Campo Saez
Juan Carlos Pavez Salas
Rafael López-Toribio Moreno
Joaquín Vargas Jareño
Gonzalo Villalba Fernández
Escuela de Ingeniería y Arquitectura de la Universidad
de Zaragoza
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Valladolid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Universidad Europea de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Granada
Escuela de Arquitectura de Toledo
Escuela de Arquitectura de Toledo

El Jurado vuelve a revisar los proyectos finalistas para elegir The Jury re examined the finalist projects and selected
20 de ellos como premiados, según la siguiente lista: 20 of them as prize winners, as shown on the following list:

Listado de propuestas premiadas en la VII Muestra Proyecto Fin de Carrera (20)

List of award-winning entries in the 7th Exhibition of End-of-Course Projects (20)

[meta] Morphosis Iñigo Esteban Marina Universidad San Pablo CEU

[pol]inizaction
Bravo, Bravo, Bravo
Campus urbano en A Coruña
Centro de interpretación Monte Albán
Centro Social Bilbao. La memoria del agua
Circo romano. Viaducto para 1000 coches
Complejo turístico junto al mar
Condensador de religiones. Entre Vías
deBoekenmarkt
El cementerio ha muerto, viva el cementerio
El puzle de Perec
El Valle, vestíbulo a Barcelona
Escuela de música en el Paseo de Ronda de
Pamplona
mix bag
Parque deportivo del rugby en Valladolid
Sizigia
Trenes del Desierto
Un jardín de paisajes. Recuperación del
entorno de la Muralla Zirí en el Albaicín de
Granada:
nuevo centro vecinal y oficina de turismo
Un poblado para cien inuits
Mónica Esteban González
Pablo Leñador Jiménez
Adrián Capelo Cruz
Alberto Miranda Santafé
Armando Bernáldez Diago
Helena Medina
Lidia Álvarez Vallejo
Héctor Termenón López
Marta Menéndez Suárez
Harriet Heather Camacho Baños
Manuel Jesús Píriz Gil
Clàudia Calvet Gómez
Francisco Xabier Goñi Castañón
José Carlos Menasalvas Gijón
Manuel Fernández Catalina
Irene Campo Saez
Juan Carlos Pavez Salas
Rafael López-Toribio Moreno
Joaquín Vargas Jareño
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de A Coruña
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de la Universidad de Navarra
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de la Universidad de Navarra
Escuela de Arquitectura de Toledo
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de Málaga
Universidad Alfonso X El Sabio
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de la Universidad de Navarra
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Sevilla
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de Barcelona
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de la Universidad de Navarra
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Sevilla
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de Valladolid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid
Escuela arquitectura Universidad Europea
de Madrid
Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de Granada
Escuela de Arquitectura de Toledo

Los proyectos premiados han sido destacados por la mane- The awarded projects have been highlighted for their
ra de intervenir sobre la ciudad, el patrimonio y el paisaje intervention in the city, Heritage and landscape, with their
con programas diversos mediante propuestas innovadoras diverse programmes, through innovative and high-quality
y de gran calidad. El jurado quiere resaltar sus valores espa- proposals. The Jury wishes to mention the spatial, social,

432 XIV BEAU

ciales, sociales, culturales, técnicos y funcionales, así como
el compromiso urbano de las propuestas, sus valores de
cohesión social y eficiencia ambiental y su relación con la
temática de la XIV BEAU.
Todos ellos constituyen un panorama de proyectos cuyas
estrategias proyectuales son representativas de los proyec-
tos Fin de Carrera realizados en las escuelas de arquitectu-
ras españolas durante los años 2016 y 2017.
A las 14:30 horas se levanta la sesión.
En Madrid, a 22 de mayo de 2018.
Sara de Giles, directora de la XIV BEAU;
José Morales, director de la XIV BEAU;
Francisco Montero Fernández, en representación,
como director, de la Escuela Técnica Superior de
Arquitectura de Sevilla;
M.ª Dolores Sánchez Moya, en representación, como
subdirectora, de la Escuela de Arquitectura de Toledo
de la Universidad de Castilla La Mancha;
Fernando Díaz- Pinés Mateo, en representación
de la Fundación Arquia;
Gloria Gómez / Leyre Salgado, Secretaría Permanente
de la Bienal Española (CSCAE).
cultural, technical and functional values, as well as the
urban commitment of the proposals, their values of social
cohesion and environmental efficiency and relationship with
the theme of the 14th BEAU.
All of them constitute a panorama of projects whose design
strategies are representative of the End-of-Course Projects
carried out in the Spanish schools of architecture during
2016 and 2017.
The meeting was concluded at 2.30 p.m.
Madrid, 22nd May 2018.
Sara de Giles, Director of the 14th BEAU;
José Morales, Director of the 14th BEAU;
Francisco Montero Fernández, representing, as
director, the Escuela Técnica Superior de Arquitectura
de Sevilla;
M.ª Dolores Sánchez Moya, representing, as sub-director,
the Escuela de Arquitectura de Toledo de la Universidad
de Castilla La Mancha;
Fernando Díaz- Pinés Mateo, representing the Fundación
Arquia;
Gloria Gómez / Leyre Salgado, Standing secretary of the
Spanish Biennial (CSCAE).
ACTA DE LA REUNIÓN DEL JURADO 433
[ m et a ]� M o r p h o s i s� I ñ i g o� E s t e b a n� M a r i n a�
U n i v e r s i d a d� S a n� P a b l o� C E U

4 3 4� � � � � X I V� B E A U
[ p o l ] i n i z a ct i o n� M ó n i c a� E s t e b a n� G o n z á l e z�
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e� M a d r i d

M U E S T R A  P R Oy E C T O� F I N� D E  C A R R E R A� � � � � 4 3 5
B r a v o ,� B r a v o ,� B r a v o� P a b l o� L e ñ a d o r� J i m é n e z�
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e� M a d r i d

4 3 6� � � � � X I V� B E A U
 C a m p u s� U r b a n o� e n� A� C o r u ñ a
R o m p i e n d o� f r o n t e r a s

C a m p u s� u r b a n o� e n� A� C o r u ñ a� A d r i á n� C a p e l o� C r u z�
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e  A  C o r u ñ a

M U E S T R A  P R O y E C T O� F I N� D E  C A R R E R A� � � � � 4 3 7
 C E N T RO� I N T E R P R ETAC I Ó N� M O N T E� A L BÁ N

“A� s u s� oj o s ,� a p a re c i ó� M o n t e� A l b á n� c o m o� u n a � m e s a � c o n � u n a� s e r i e � d e � m o n t íc u l o s �
a r t i f c i a l e s� d e � p ro p o rc i ó n � c ó n i c a� o� p i r a m i d a l … c u b i e r t o s� d e� á r b o l e s� y� m a l e z a .� L a� a l t u ra�
d e� l o s� m i s m o s� va r i a b a� e n t re � 1 4� y� 2 0� va r a s .� E n� c a d a� u n o� d e � e l l o s � s e � e n c o n t ró � g a l e r ía s �
s u b t e r r á n e a s ,� re ve s t i d a s � c o n� l o s a s � y� c u a d r i l o n g o s ,� d e � va r i o s � t a m a ñ o s � d e� p i e d ra�
b e r r o q u e ñ a .”

Zh e n de r� 1 99 7: 3 0,� do c u m e n to� de� la� p rim e ra� de s c rip c ió n� � de� Mo n te� A lb á n� .

G u ille rm o� D up a ix� a� p rin c ip io s� de l� s ig lo� XIX.

P L A N TA � C O TA � + 1 4 . 0 0
M o n t e � A l b á n � e s� u n o� d e� l o s � y a c i m i e n t o s� a r q u e o l ó g i c o s � m á s� i m p o r t a n t e s � d e � M é x i c o . �
D e c l a r a d o� P a t r i m o n i o � d e � l a� H u m a n i d a d � p o r� l a� U N E S C O � e n � 1 9 8 7 , � � u e � l a� c i u d a d � m á s �
i m p o r t a n t e� d e� l a� c u l t u r a� z a p o t e c a� q u e � s e� a s e n t a b a� e n � l a s � c o l i n a s� d e l� e s t a d o � d e �
O a x a c a , � a l� s u r� d e l� p a í s .

E S TA D O � D E � O AXA C A , � M E X I C O

E S TA D O S� U N I D O S

C U BA

B ELIZE
O AXA C A

G U AT E M A L A

C a s i� a b s o r b i d o� p o r� l a� c i u d a d � d e� O a x a c a� d e � J u á r e z ,� c a p i t a l� d e l� e s t a d o , � e l� y a c i m i e n t o �
m a n t i e n e � u n a� a t m ó s � e r a� p u r a� d e � l o� q u e � e n � u n � d í a� � u e � u n a� d e � l a s� m a y o r e s� c i u d a d e s �
p r e h i s p á n i c a s � d e l� p a í s . � P o r� e s t o� m i s m o , � e s� i n t e r p r e t a d o � c o m o � u n � l u g a r� s a g r a d o � p o r� P L A N TA � C O TA� + 9 . 0 0
m u c h o s� m e x i c a n o s .

O A XA C A� D E� J U A R E Z , � O A XA C A

O A X A C A � D E� J U Á R E Z

N u e s t r a� v i s i ó n� y� c o n o c i m i e n t o� d e � M o n t e � A l b á n� y� d e � s u � a n t i g u a� c u l t u r a� n o � t i e n e n �
r a í c e s� h i s t ó r i c a s . � L o� q u e� h o y� c o n o c e m o s � d e l� s i t i o� d e r i v a� d e � l a s � e x c a v a c i o n e s� y�
d e s c u b r i m i e n t o s� a r q u e o l ó g i c o s� d e � l o s � ú l t i m o s� a ñ o s , � a s í� c o m o � d e � l a� d e s c r i p c i ó n� y� e l�
P L A N TA� C O TA� + 3 . 5 0
a n á l i s i s � d e � o b j e t o s � e n c o n t r a d o s� e n � d i v e r s a s� z o n a s . � A c t u a l m e n t e , � y� t r a s� 5 0 � a ñ o s � d e �
t r a b a j o � d e � c a m p o , � t a n� s o l o� s e � h a� e s t u d i a d o� u n � 2 0 % � d e� l a� z o n a . � E s � p o r� e s t o , � q u e� n a c e �
l a� p r e o c u p a c i ó n � d e � c r e a r� u n � c e n t r o� d e� i n t e r p r e t a c i ó n � q u e � p e r m i t a� u n � d e s a r r o l l o � d e l�
l u g a r� y� u n� e s t u d i o� m á s� c o n t i n u o � d e l� m i s m o ,� a s í� c o m o � d e � e x p o n e r� e s t o s� h a l l a z g o s� a l� L E Y E N DA� D E � E D I F I CAC I O N E S �
p ú b l i c o� g e n e r a l . ( p o r� o rd e n � d e� v i s i t a )

1 .� R e c o n s t r u c c i ó n� v i v i e n d a� t i p o 1 1 .� E d i f c i o� M
A L G U N O S � D AT O S� S O B R E� M O N T E� A L B Á N 2 .� C e n t r o� d e� i n t e r p r e t a c i ó n 1 2.� E d i f c i o� d e� l o s� d a n z a n t e s
3 .� J u e g o� d e � p e l o t a� g r a n d e 1 3.� S i s t e m a� I V
4 .� E j e � c e n t r a l 1 4.� E s c a l i n a t a� c e n t r a l
5 .� P a t i o 1 5 .� E d i f c i o� K
6 .� E d i f c i o� U 1 6 .� P a t i o� h u n d i d o
7 .� E d i f c i o� P 1 7.� E d i f c i o� U� R e c o n s t r u i d o
8 .� E l� P a l a c i o 1 8.� P l a t a � o r m a� N o r t e
9 .� O b s e r v a t o r i o 1 9.� C o n s t r u c c i o n e s� � u n e r a r i a s
1 0 . � P l a t a � o r m a� s u r 20 .� R e s i d e n c i a� A

E X C AVA D O R E C O N ST R U I D O�

R e l a c i ó n� d e l� e d i f c i o� c o n� e n � e l� y a c i m i e n t o E d i f c a c i ó n� c o m o � e l e m e n t o� r e o r g a n i z a d o r� d e � r e c o r r i d o s

Tr a s� u n� e x h a u s t i v o� e s t u d i o� d e l� l u g a r, � s u � t o p o g r a � í a� y� s u� h i s t o r i a , � s e � p l a n t e a� e l� c e n t r o �
n o� s o l o� c o m o� u n a� p a r t e � m á s � d e� l a� v i s i t a� a l� y a c i m i e n t o , � s i n o � c o m o � u n a� e n t r a d a . �
A c t u a l m e n t e� s e � p e r m i t e � a l� v i s i t a n t e � q u e� r e c o r r a� l a s � r u i n a s� c o n � l i b e r t a d , � s i n� n i n g u n a�
r e � e r e n c i a� n i � r e � e x i ó n� s o b r e � l o s� d i � e r e n t e s � e s p a c i o s � q u e � s e � v a n� a� v i s i t a r . � L o � q u e � s e �
b u s c a� d e s d e � l a� i m p l a n t a c i ó n � d e l� e d i f c i o , � e s � g u i a r� a l� t u r i s t a� a� t r a v é s � d e � l a s� r u i n a s . � A s í� P L A N TA� C O TA� + 0 . 0 0
p u e s , � l a� a r q u i t e c t u r a� s e � c o n c i b e � c o m o� u n� e l e m e n t o� d e � p a s o . � A� l a� e n t r a d a , � c o m o � u n a�
ú l t i m a� a s c e n s i ó n � e n� l a� q u e� e l� v i s i t a n t e� s e� d e s l i g a� d e � l o � m u n d a n o� p a r a� s e r� i n t r o d u c i d o �
e n� u n a� a t m o s � e r a� q u e� t o d a v í a� m a n t i e n e � l a� e s e n c i a� d e� l o � q u e � u n� d í a� � u e � M o n t e � A l b á n . �
A� l a� s a l i d a , � c o m o� u n � ú l t i m o� c o n t a c t o� c o n � l a� a r q u i t e c t u r a� v i s i t a d a� a t r a v e s a n d o� l a�
p i r á m i d e � y� v o l v i e n d o� a� t e n e r� c o n t a c t o� v i s u a l� c o n � l a� z o n a� e x p o s i t i v a .

D e b i d o� a� l a� e s p i r i t u a l i d a d� y� � u e r z a� q u e� c a r a c t e r i z a� a l� l u g a r� s e� o p t a� p o r� u n a� s o l u c i ó n �
s e m i e n t e r r a d a� q u e � p r e t e n d e � d e s a p a r e c e r. � U n a s � g r i e t a s� e n� e l� t e r r e n o � q u e � p e r m i t e n �
e l� p a s o� d e � l u z� n a t u r a l� s o n � l o s� ú n i c o s� e l e m e n t o s� v i s i b l e s � d e l� v o l u m e n � e n t e r r a d o . � E n �
e l� e s p a c i o� i n t e r i o r , � s e r á n � e s t a s� g r i t a s� l a s � q u e� d i v i d a n � e s p a c i o s ,� d e n t r o � d e � u n� ú n i c o �
v o l u m e n . � A n t e � l a� a u s e n c i a� d e � r e � e r e n t e s , � s e � p l a n t e a� u n a� t o r r e � p é t r e a� d e � p r o p o r c i ó n �
p i r a m i d a l - i r r e g u l a r� q u e � s e � p o n g a� e n � r e l a c i ó n � c o n � l a s� p r o p i a s� r u i n a s . � U n� ú n i c o � v o l u m e n �
q u e � s u p o n e� l a� r e i n t e r p r e t a c i ó n� d e� l o s� e l e m e n t o s � d e l� l u g a r� p e r o� s i e m p r e � s i n� i n t e n t a r�
c o m p e t i r� c o n� e l l o s .
S E C C I Ó N � T 0 6 � -� P I R Á M I D E

P l a n t a� e m p l a z a m i e n t o� y� d e� a c c e s o� a l� S i t i o P r o y e c t o� c o m o� g r i e t a� e n � e l� t e r r e n o � y� r e l a c i ó n � e n t r o n o� i n m e d i a t o

E S T U D I O � D E � L O S � E D I F I C I O S � D E L� YA C I M I E N T O D E S A R R O L L O� D E L� P R OY E C TO

E n t r e� l a� g r a n � c a n t i d a d � d e � e d i f c a c i o n e s � q u e � p o d e m o s � e n c o n t r a r� e n� M o n t e� A l b á n �
h a y� v a r i o s� q u e� d e s t a c a n , � b i e n � s e a� p o r� s u� a l t o� g r a d o � d e � r e s c o n s t r u c c i ó n � o � p o r� l a�
i m p o r t a n c i a� q u e� t u v i e r o n� h a c e� c i e n t o s� d e� a ñ o s :

1 .� E d i f c i o� P
U n� e l e m e n t o� ú n i c o � q u e � s e� p u e d e � e n c o n t r a r� e n �
e s t a� e d i f c a c i ó n � e s� u n a� c á m a r a� d e� l u z� e n � � o r m a�
d e� c h i m e n e a� a n g o s t a� e n � l a� e s c a l i n a t a , � s e � s u p o n e �
q u e� � u e� u t i l i z a d a� p a r a� r e g i s t r a r� e l� p a s o� d e l� S o l�
p o r� e l� c e n i t . � E s t e � � e n ó m e n o � e r a� s i g n i f c a t i v o � p a r a�
e l� c a l e n d a r i o� z a p o t e c o � y� o c u r r e � d o s� v e c e s � a l� a ñ o . S E C C I Ó N � T 0 4 � -� L U C E R N A R I O

R E C O R R I D O � Y� A S C E N S I Ó N
2 .� J u e g o� d e� Pe l o t a
C o m o� l a� m a y o r í a� d e � l o s� c e n t r o s� c e r e m o n i a l e s �
p r e h i s p á n i c o s , � e n� M o n t e � A l b á n� e n c o n r a m o s �
u n � j u e g o� d e � p e l o t a� d e � t a m a ñ o � m e d i o .
E n � e s t a� z o n a� a r q u e o l ó g i c a� s e� c o n s t r u y e r o n �
c i n c o� c a n c h a s � d e � J u e g o � d e� P e l o t a , � h e c h o �
q u e � c o n f r m a� l a� i m p o r t a n c i a� d e � d i c h o � j u e g o �
a� n i v e l� r e g i o n a l

3 .� Ej e � C e n t ra l�
P r i n c i p a l e s�
e d i f c a c i o n e s � d e� l a� S E C C I Ó N � T 0 3� -� B I B L I O T E C A
c i u d a d . � L i g e r a m e n te� L U Z � Y� U S O S
d e s v i a d a s � a l� E s t e �
p o r� l a� a p a r i c i ó n � d e �
te r re n o s � d e m a s i a d o�
d u ro s .

A D O R AT O R I O
4 .� S i s t e m a� I V� /� S i s t e m a� M
E s� u n � c o n j u n t o � d e� c a r á c t e r�
PAT I O TE M P LO c e r e m o n i a l� c o m p u e s t o�
p o r� u n� t e m p l o , � u n � p a t i o �
y� u n � a d o r a t o r i o . � S o n� d o s �
c o n st r u c c i o n e s� g e m e l as�
q u e� s e� e n c u e n t r a n� e n�
e l� l a d o � E s t e � d e � l a� p l a z a�
ce ntra l . R E L A C I Ó N� Y� P R E S E N C I A

S E C C I Ó N � T 0 2� -� A C C E S O

S E C C I Ó N � L O N G I T U D I N A L� M U S E O � · � L 0 2

C e n t ro � d e� i n t e r p re t a c i ó n � M o n t e� A l b á n � A l b e rt o � M i r a n d a� S a n t a f é �
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e  l a  U n i v e r s i d a d� d e� N av a r r a

4 3 8� � � � � X I V� B E A U
 C E N T RO� I N T E R P R ETAC I Ó N� M O N T E� A L BÁ N

“A� s u s� oj o s ,� a p a re c i ó� M o n t e� A l b á n� c o m o� u n a � m e s a � c o n � u n a� s e r i e � d e � m o n t íc u l o s �
a r t i f c i a l e s� d e � p ro p o rc i ó n � c ó n i c a� o� p i r a m i d a l … c u b i e r t o s� d e� á r b o l e s� y� m a l e z a .� L a� a l t u ra�
d e� l o s� m i s m o s� va r i a b a� e n t re � 1 4� y� 2 0� va r a s .� E n� c a d a� u n o� d e � e l l o s � s e � e n c o n t ró � g a l e r ía s �
s u b t e r r á n e a s ,� re ve s t i d a s � c o n� l o s a s � y� c u a d r i l o n g o s ,� d e � va r i o s � t a m a ñ o s � d e� p i e d ra�
b e r r o q u e ñ a .”

Zh e n de r� 1 99 7: 3 0,� do c u m e n to� de� la� p rim e ra� de s c rip c ió n� � de� Mo n te� A lb á n� .

G u ille rm o� D up a ix� a� p rin c ip io s� de l� s ig lo� XIX.

P L A N TA � C O TA � + 1 4 . 0 0
M o n t e � A l b á n � e s� u n o� d e� l o s � y a c i m i e n t o s� a r q u e o l ó g i c o s � m á s� i m p o r t a n t e s � d e � M é x i c o . �
D e c l a r a d o� P a t r i m o n i o � d e � l a� H u m a n i d a d � p o r� l a� U N E S C O � e n � 1 9 8 7 , � � u e � l a� c i u d a d � m á s �
i m p o r t a n t e� d e� l a� c u l t u r a� z a p o t e c a� q u e � s e � a s e n t a b a� e n � l a s � c o l i n a s� d e l� e s t a d o � d e �
O a x a c a , � a l� s u r� d e l� p a í s .

E S TA D O � D E � O A XA C A , � M E X I C O

E S TA D O S� U N I D O S

C U BA

B EL I ZE
O AXA C A

G U AT E M A L A

C a s i� a b s o r b i d o� p o r� l a� c i u d a d � d e� O a x a c a� d e � J u á r e z , � c a p i t a l� d e l� e s t a d o , � e l� y a c i m i e n t o �
m a n t i e n e � u n a� a t m ó s � e r a� p u r a� d e � l o� q u e � e n � u n � d í a� � u e � u n a� d e � l a s� m a y o r e s� c i u d a d e s �
p r e h i s p á n i c a s � d e l� p a í s . � P o r� e s t o� m i s m o , � e s� i n t e r p r e t a d o � c o m o � u n � l u g a r� s a g r a d o � p o r� P L A N TA � C O TA� + 9 . 0 0
m u c h o s� m e x i c a n o s .

O AX A C A� D E� J U A R E Z , � O A XA C A

O A X A C A � D E� J U Á R E Z

N u e s t r a� v i s i ó n� y� c o n o c i m i e n t o� d e� M o n t e� A l b á n� y� d e � s u � a n t i g u a� c u l t u r a� n o � t i e n e n �
r a í c e s� h i s t ó r i c a s . � L o� q u e� h o y� c o n o c e m o s � d e l� s i t i o� d e r i v a� d e � l a s � e x c a v a c i o n e s� y�
d e s c u b r i m i e n t o s� a r q u e o l ó g i c o s� d e� l o s � ú l t i m o s� a ñ o s , � a s í� c o m o � d e � l a� d e s c r i p c i ó n� y� e l�
P L A N TA� C O TA� + 3 . 5 0
a n á l i s i s� d e � o b j e t o s � e n c o n t r a d o s� e n � d i v e r s a s� z o n a s . � A c t u a l m e n t e , � y� t r a s� 5 0 � a ñ o s � d e �
t r a b a j o� d e� c a m p o , � t a n� s o l o� s e � h a� e s t u d i a d o� u n � 2 0 % � d e� l a� z o n a . � E s � p o r� e s t o , � q u e� n a c e �
l a� p r e o c u p a c i ó n� d e � c r e a r� u n � c e n t r o� d e� i n t e r p r e t a c i ó n � q u e � p e r m i t a� u n � d e s a r r o l l o � d e l�
l u g a r� y� u n � e s t u d i o� m á s� c o n t i n u o � d e l� m i s m o , � a s í� c o m o � d e � e x p o n e r� e s t o s� h a l l a z g o s� a l� L E Y E N DA� D E � E D I F I CAC I O N E S �
p ú b l i c o� g e n e ra l . ( p o r� o rd e n � d e� v i s i t a )

1 . � R e c o n s t r u c c i ó n� v i v i e n d a� t i p o 1 1 .� E d i f c i o� M
A L G U N O S � D AT O S� S O B R E� M O N T E� A L B Á N 2 . � C e n t r o� d e� i n t e r p r e t a c i ó n 1 2.� E d i f c i o� d e� l o s� d a n z a n t e s
3 . � J u e g o � d e � p e l o t a� g r a n d e 1 3.� S i s t e m a� I V
4 . � Ej e � c e n t r a l 1 4.� E s c a l i n a t a� c e n t r a l
5 . � P at i o 1 5 .� E d i f c i o� K
6 . � E d i f c i o� U 1 6 .� P a t i o� h u n d i d o
7 . � E d i f c i o� P 1 7.� E d i f c i o� U� R e c o n s t r u i d o
8 . � E l� P a l a c i o 1 8.� P l a t a � o r m a� N o r t e
9 . � O b s e rvat o r i o 1 9.� C o n s t r u c c i o n e s� � u n e r a r i a s
1 0 . � P l a t a � o r m a� s u r 20 .� R e s i d e n c i a� A

E X C AVA D O R E C O N ST R U I D O�

R e l a c i ó n� d e l� e d i f c i o� c o n� e n � e l� y a c i m i e n t o E d i f c a c i ó n� c o m o� e l e m e n t o� r e o r g a n i z a d o r� d e � r e c o r r i d o s

Tr a s� u n� e x h a u s t i v o� e s t u d i o� d e l� l u g a r, � s u � t o p o g r a � í a� y� s u� h i s t o r i a , � s e � p l a n t e a� e l� c e n t r o �
n o� s o l o� c o m o� u n a� p a r t e � m á s � d e� l a� v i s i t a� a l� y a c i m i e n t o , � s i n o � c o m o � u n a� e n t r a d a . �
A c t u a l m e n t e� s e � p e r m i t e � a l� v i s i t a n t e � q u e� r e c o r r a� l a s � r u i n a s� c o n � l i b e r t a d , � s i n� n i n g u n a�
r e � e r e n c i a� n i� r e � e x i ó n� s o b r e � l o s� d i � e r e n t e s � e s p a c i o s � q u e � s e � v a n� a� v i s i t a r . � L o � q u e � s e �
b u s c a� d e s d e� l a� i m p l a n t a c i ó n � d e l� e d i f c i o , � e s � g u i a r� a l� t u r i s t a� a� t r a v é s � d e � l a s� r u i n a s . � A s í� P L A N TA� C O TA� + 0 . 0 0
p u e s , � l a� a r q u i t e c t u r a� s e � c o n c i b e � c o m o� u n� e l e m e n t o � d e � p a s o . � A� l a� e n t r a d a , � c o m o � u n a�
ú l t i m a� a s c e n s i ó n � e n� l a� q u e� e l� v i s i t a n t e� s e� d e s l i g a� d e � l o � m u n d a n o� p a r a� s e r� i n t r o d u c i d o �
e n � u n a� a t m o s � e r a� q u e� t o d a v í a� m a n t i e n e � l a� e s e n c i a� d e� l o � q u e � u n� d í a� � u e � M o n t e � A l b á n . �
A� l a� s a l i d a , � c o m o� u n � ú l t i m o� c o n t a c t o� c o n � l a� a r q u i t e c t u r a� v i s i t a d a� a t r a v e s a n d o� l a�
p i r á m i d e � y� v o l v i e n d o� a� t e n e r� c o n t a c t o� v i s u a l� c o n � l a� z o n a� e x p o s i t i v a .

D e b i d o� a� l a� e s p i r i t u a l i d a d� y� � u e r z a� q u e� c a r a c t e r i z a� a l� l u g a r� s e� o p t a� p o r� u n a� s o l u c i ó n �
s e m i e n t e r r a d a� q u e � p r e t e n d e � d e s a p a r e c e r. � U n a s � g r i e t a s� e n� e l� t e r r e n o � q u e � p e r m i t e n �
e l� p a s o� d e � l u z� n a t u r a l� s o n � l o s� ú n i c o s� e l e m e n t o s� v i s i b l e s � d e l� v o l u m e n � e n t e r r a d o . � E n �
e l� e s p a c i o� i n t e r i o r , � s e r á n � e s t a s� g r i t a s� l a s � q u e � d i v i d a n � e s p a c i o s , � d e n t r o � d e � u n� ú n i c o �
v o l u m e n . � A n t e � l a� a u s e n c i a� d e � r e � e r e n t e s , � s e � p l a n t e a� u n a� t o r r e � p é t r e a� d e � p r o p o r c i ó n �
p i r a m i d a l - i r r e g u l a r� q u e � s e � p o n g a� e n � r e l a c i ó n � c o n � l a s� p r o p i a s� r u i n a s . � U n� ú n i c o � v o l u m e n �
q u e � s u p o n e� l a� r e i n t e r p r e t a c i ó n� d e� l o s� e l e m e n t o s � d e l� l u g a r� p e r o� s i e m p r e � s i n� i n t e n t a r�
c o m p e t i r� c o n� e l l o s .
S E C C I Ó N � T 0 6 � -� P I R Á M I D E

P l a n t a� e m p l a z a m i e n t o� y� d e� a c c e s o� a l� S i t i o P r o y e c t o� c o m o� g r i e t a� e n � e l� t e r r e n o � y� r e l a c i ó n � e n t r o n o� i n m e d i a t o

E S T U D I O � D E � L O S � E D I F I C I O S � D E L� YA C I M I E N T O D E S A R R O L L O� D E L� P R OY E C TO

E n t r e� l a� g r a n � c a n t i d a d � d e � e d i f c a c i o n e s � q u e � p o d e m o s � e n c o n t r a r� e n� M o n t e� A l b á n �
h a y� v a r i o s� q u e� d e s t a c a n , � b i e n � s e a� p o r� s u� a l t o� g r a d o � d e � r e s c o n s t r u c c i ó n � o � p o r� l a�
i m p o r t a n c i a� q u e � t u v i e r o n � h a c e� c i e n t o s� d e� a ñ o s :

1 .� E d i f c i o� P
U n � e l e m e n t o� ú n i c o � q u e � s e� p u e d e � e n c o n t r a r� e n �
e s t a� e d i f c a c i ó n � e s� u n a� c á m a r a� d e� l u z � e n � � o r m a�
d e� c h i m e n e a� a n g o s t a� e n � l a� e s c a l i n a t a , � s e � s u p o n e �
q u e� � u e� u t i l i z a d a� p a r a� r e g i s t r a r� e l� p a s o� d e l� S o l�
p o r� e l� c e n i t . � E s t e � � e n ó m e n o � e r a� s i g n i f c a t i v o � p a r a�
e l� c a l e n d a r i o � z a p o t e c o � y� o c u r r e � d o s� v e c e s � a l� a ñ o . S E C C I Ó N � T 0 4 � -� L U C E R N A R I O

R E C O R R I D O � Y� A S C E N S I Ó N
2 .� J u e g o� d e� Pe l o t a
C o m o� l a� m a y o r í a� d e � l o s� c e n t r o s� c e r e m o n i a l e s �
p r e h i s p á n i c o s , � e n� M o n t e � A l b á n� e n c o n r a m o s �
u n � j u e g o� d e � p e l o t a� d e � t a m a ñ o � m e d i o .
E n � e s t a� z o n a� a r q u e o l ó g i c a� s e� c o n s t r u y e r o n �
c i n c o� c a n c h a s � d e � J u e g o � d e� P e l o t a , � h e c h o �
q u e � c o n f r m a� l a� i m p o r t a n c i a� d e � d i c h o � j u e g o �
a� n i v e l� r e g i o n a l

3 .� Ej e � C e n t ra l�
P r i n c i p a l e s�
e d i f c a c i o n e s � d e� l a� S E C C I Ó N � T 0 3� -� B I B L I O T E C A
c i u d a d . � L i g e r a m e n te� L U Z � Y� U S O S
d e s v i a d a s � a l� E s t e �
p o r� l a� a p a r i c i ó n � d e �
te r re n o s � d e m a s i a d o�
d u ro s .

A D O R AT O R I O
4 .� S i s t e m a� I V� /� S i s t e m a� M
E s� u n � c o n j u n t o � d e� c a r á c t e r�
PAT I O T E M P LO c e r e m o n i a l� c o m p u e s t o�
p o r� u n� t e m p l o , � u n � p a t i o �
y� u n � a d o r a t o r i o . � S o n� d o s �
c o n st r u c c i o n e s� g e m e l as�
q u e� s e� e n c u e n t r a n� e n�
e l� l a d o � E s t e � d e � l a� p l a z a�
ce ntra l . R E L A C I Ó N� Y� P R E S E N C I A

S E C C I Ó N � T 0 2� -� A C C E S O

S E C C I Ó N � L O N G I T U D I N A L� M U S E O � · � L 0 2

C e n t ro � S o c i a l� B i l b a o .� L a � m e m o r i a� d e l� a g u a� A r m a n d o� B e r n á l d e z� D i a g o �
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e  l a  U n i v e r s i d a d� d e� N av a r r a

M U E S T R A  P R Oy E C T O� F I N� D E  C A R R E R A� � � � � 4 3 9
C i rc o � r o m a n o .� V i a d u ct o� p a r a � 1 0 0 0� c o c h e s� H e l e n a� M e d i n a�
E s c u e l a� d e � A r q u i t e c t u r a� d e� To l e d o

4 4 0� � � � � X I V� B E A U
C o m p l e j o � t u r ís t i c o � j u n t o � a l� m a r� L i d i a� Á l v a r e z� Va l l ej o �
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e  M á l a g a

M U E S T R A  P R Oy E C T O� F I N� D E  C A R R E R A� � � � � 4 4 1
C o n d e n s a d o r� d e� re l i g i o n e s .� E n t re� V ía s� H é c t o r� Te r m e n ó n� L ó p e z�
U n i v e r s i d a d� A l f o n s o� X� E l� S a b i o�

4 4 2� � � � � X I V� B E A U
d e B o e ke n m a r kt� M a rt a� M e n é n d e z� S u á r e z�
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e  l a  U n i v e r s i d a d� d e� N av a r r a

M U E S T R A  P R Oy E C T O� F I N� D E  C A R R E R A� � � � � 4 4 3
E l� c e m e n t e r i o� h a� m u e rt o ,� v i v a � e l� c e m e n t e r i o� H a r r i e t� H e at h e r� C a m a c h o� B a ñ o s�
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e� M a d r i d

4 4 4� � � � � X I V� B E A U
E l� p u z l e� d e� P e r e c� M a n u e l� J e s ú s� P ír i z� G i l�
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e� S e v i l l a

M U E S T R A  P R Oy E C T O� F I N� D E  C A R R E R A� � � � � 4 4 5
 E l � c o n t a c t o � c o n � e l � e x t e r i o r,� v i s u a l � o � m e d i a n t e � l u z � i n d i r e c t a � n o s �
d a � c o n t i n u i d a d � m e n t a l � c o n � l a � s u p e r � c i e . � E l � o b j e t i v o � d e � l a s� t r e s �
i n t e r v e n c i o n e s � l a � e s t a c i ó n � d e � m e t r o � e s� e l � m i s m o :� r e l a c i o n a r � l o s �
d o s� m u n d o s � m e d i a n t e � l a � e n t r a d a � d e� l u z .

L a� e s t r u c t u r a � d e � h o r m i g ó n � e x i s t e n t e � e s � p e r fo r a d a .� L o s � a n d e n e s �
s e � r e l a c i o n a n� c o n � l a � s a l i d a � d e � C a l l e � G o m i s � y� l a s � e s c a l e ra s �
m e c á n i c a s � d e j a n � d e� e s t a r� e n t e r r a d a s � y� d e � s e r� d e l � u s o � e x c l u s i v o �
d e� l o s� u s u a r i o s � d e l � m e t r o � p a r a � fo r m a r� p a r t e� d e l � b a r r i o� c o m o� u n a �
c a l l e� m á s .

Q u i e n� l l e g a � e n � m e t r o� p u e d e� d e c i d i r� s i � c o m p ra � u n a � e n t r a d a�
y� e n t r a � a l � t e a t r o ,� s i � s u b e� a � t r a v é s� d e l � e d i � c i o ,� s i � l o� h a c e� p o r�
e l � p a r q u e� o � s i � s e � e n t r e t i e n e � a � l a � e x p o s i c i ó n � d e� l a� G a l e r i a � d e�
A r t e � a n t e s � d e� s u b i r .�

E l� Va l l e ,�
v e s t í b u l o� a� B a r c e l o n a .
E n � u n a � c i u d a d� c a m b i a n t e � y � e n � c o n s t a n t e � c r e c i m i e n t o � c o m o � e s � B a r c e l o n a ,� e l � m e t r o � j u e g a � u n � p a p e l �
f u n d a m e n t a l .� C o n� s u � l l e g a d a ,� e l � m o d e l o � “ c e n t r o - p e r i f e r i a ”� c a m b i a � y � l a s� z o n a s� p r ó x i m a s � a� l a s � e s t a c i o n e s �
p a s a n� a� s e r� c e r c a n a s� a� t o d a� l a � c i u d a d .� S o n� n u e v o s � c e n t r o s � p a r a � l o s � h a b i t a n t e s ,� l u g a r e s � m u y �
f r e c u e n t a d o s� y � p r i v i l e g i a d o s� q u e � a � m e n u d o � n o � h a n � e s t a d o � p r o y e c t a d o s� c o m o � t a l .

A p r o v e c h a r� l a � e n e r g í a� d e l � m e t r o� s e � c o n s i d e r a� i d ó n e o � e n � u n � b a r r i o � c o m o� Va l l c a r c a� q u e � n e c e s i t a � s e r� r e a c t i v a d o .�

N o s � e n c o n t r a m o s� e n� u n� l u g a r� q u e� h a � s u f r i d o � l a s� c o n s e c u e n c i a s � d e l � p l a n e a m i e n t o � u r b a n í s t i c o � d e � l a� c i u d a d � d e � B a r c e l o n a � y � d e b i d o � a � e s t o � t i e n e � u n a �
v a r i e d a d � m o r f o l ó g i c a � m u y � n o t a b l e :� m e d i a n e r a s � d e s c u b i e r t a s ,� e d i � c i o s � a i s l a d o s � c o m o � “ L a� F u s t e r i a ”� q u e � h a n � s o b r e v i v i d o � a � l o s� d e r r i b o s� q u e � h a � s u f r i d o � e l �
b a r r i o ,� c a s a s � d e � p l a n t a � b a j a� e n f r e n t a d a s� a � l o s � n u e v o s � e d i � c i o s � d e � s i e t e� p l a n t a s … �

E l � n u e v o � A t e n e o � a p a r e c e � e n � m e d i o � d e � t o d o s� e s t o s � e l e m e n t o s� y � l o s� h a c e � p r o t a g o n i s t a s � d e � l a � n u e v a � p l a z a � “ P l a ç a � d e � l a� Va l l ” .� E l � e d i � c i o � n o � e s p e r a � a � q u e � e l �
m e t r o� s a l g a� a � l a � s u p e r � c i e � y � l o � v a � a � b u s c a r� a� l a � c o t a � d e � s u � v e s t í b u l o � p a r a � a b r i r l o � a � l a � c i u d a d .� D e � e s t e � m o d o ,� l a � p l a z a � a � 3 � m e t r o s � p o r� d e b a j o � d e� l a � c o t a � d e � l a �
c a l l e� p a s a � a � s e r� u n � l u g a r� m á s � a g ra d a b l e � y � p r o t e g i d o � d e � l o s � c o c h e s� q u e � e n t r a n� y � s a l e n� d e� l a � c i u d a d � p o r� Av e n i d a � Va l l c a r c a .

L a � n a t u r a l e z a � q u e � s e � d e s l i z a� p o r� l a s � t r e s � c o l i n a s � q u e � a b r a z a n � e l � b a r r i o ,� e s � e l � t e r c e r� e l e m e n t o � d e� e s t a � n u e v a � P l a z a .� M e t r o ,� A t e n e o � y � N a t u r a l e z a � d e � n e n� e l � e s p a c i o � d e� u n� n u e v o � v e s t í b u l o � a � B a r c e l o n a .

D e l � m i s m o � m o d o � q u e� e l � b a r r i o � h a � s u f r i d o � f í s i c a m e n t e ,� t a m b i é n � l o � h a � h e c h o � a � n i v e l � s o c i a l .� L o s� v e c i n o s� r e i v i n d i c a n � l u g a r e s � d o n d e � e s t a r� y � e n c o n t r a r - s e ,� C o n � e s t e � o b j e t i v o � d e � g e n e r a r� c o m u n i d a d � t a n t o �
a� n i v e l � d e � b a r r i o � c o m o � a � n i v e l � v e c i n a l ,� l o s � n u e v o s� e d i � c i o s ,� s e a n � p ú b l i c o s� o� p r i v a d o s� s e � a b r e n � a l � b a r r i o � y � l o � d e j a n � p a s a r� a � t r a v é s .� E l � e s p a c i o � e n t r e� e d i � c i o s� e s � e l � e n c a r g a d o � d e � g e n e r a r� s i t u a c i o n e s� d e �
e n c u e n t r o � y � i n t e r a c c i ó n . � E l � n u e v o � m e r c a d o ,� p o r� e j e m p l o ,� s e � r e l a c i o n a � c o n � l a � c o m u n i d a d � d e � v e c i n o s � m e d i a n t e � u n � p a t i o � y � d a � l u g a r� a� m i r a d a s � e n t r e � l o s� q u e� v i v e n � y � l o s � q u e � s o l o � e s t á n � d e� p a s o .�

E l � A t e n e o � e s � u n a� c a l l e � m á s� e n � e l � b a r r i o ,� e l � e n c a r g a d o � d e � r e c i b i r� a � t o d o � a q u e l � q u e � l l e g a � a l � b a r r i o � o � d e s p e d i r� a l � q u e� s e � v a � h a c i a � e l � m e t r o .� E s t e � h e c h o � p e r m i t e� q u e� e s t é � c o n s t a n t e m e n t e � a c t i v o � y� q u e �
t o d o � l o� q u e � s e � d e s a r r o l l a� e n � é l � s e a� c o n o c i d o � p o r� l o s � v e c i n o s .

L a � s i t u a c i ó n� e n � e l � p u n t o � m á s� b a j o � d e l � Va l l e , � h a c e � q u e � l a s � c u b i e r t a s� s e a n � m u y � i m p o r t a n t e s .� S e � v e � d e s d e � e l � a c u e d u c t o , � d e s d e � l a s � e s c a l e ra s� m e c á n i c a s , � d e s d e� l o s� e d i � c i o s � q u e � s u b e n � c o n � l a � m o n t a ñ a …�
E l � v o l u m e n � d e l � t e a t r o � y � d e � l a s� a u l a s� d e � A t e n e o � u t i l i z a n � l a � c e r á m i c a� v i d r i a d a� c o m o � r e v e s t i m i e n t o � d e� l a s� b ó v e d a s , � m a t e r i a l � u t i l i z a d o � e n� l o s� i n t e r i o r e s� d e l � m e t r o� q u e � a h o r a� d e j a� d e � e s t a r� a� o s c u ra s � e n� e l � i n t e r i o r�
p a r a � b r i l l a r� c o n � l a � l u z � n a t u r a l � q u e � s e � d e s l i z a � d e n t r o � d e l � e d i � c i o .

E l� Va l l e ,� v e s t í b u l o � a � B a rc e l o n a� C l à u d i a� C a l v e t� G ó m e z�
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e  B a r c e l o n a

4 4 6� � � � � X I V� B E A U
E s c u e l a � d e� m ú s i c a� e n� e l� P a s e o� d e� R o n d a� d e� P a m p l o n a� F r a n c i s c o� X a b i e r� G o ñ i� C a s t a ñ ó n�
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e  l a  U n i v e r s i d a d� d e� N av a r r a

M U E S T R A  P R O y E C T O� F I N� D E  C A R R E R A� � � � � 4 4 7
m i x� b a g� J o s é� C a r l o s� M e n a s a l v a s� G ij ó n�
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e� S e v i l l a

4 4 8� � � � � X I V� B E A U
P a rq u e� d e p o rt i v o� d e l� r u g b y� e n� Va l l a d o l i d� M a n u e l� Fe r n á n d e z� C at a l i n a�
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e  Va l l a d o l i d

M U E S T R A  P R Oy E C T O� F I N� D E  C A R R E R A� � � � � 4 4 9
S i z i g i a� I r e n e� C a m p o� S a e z�
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e� M a d r i d

4 5 0� � � � � X I V� B E A U
Tr e n e s� d e l� D e s i e rt o� J u a n� C a r l o s� P av e z� S a l a s�
E s c u e l a� a r q u i t e c t u r a� U n i v e r s i d a d� E u r o p e a� d e  M a d r i d

M U E S T R A  P R Oy E C T O� F I N� D E  C A R R E R A� � � � � 4 5 1
U n � j a r d í n � d e� p a i s a j e s .� R e c u p e r a c i ó n� d e l� e n t o r n o � d e  l a  M u r a l l a � Z i r í� e n � e l� A l b a i c í n � d e� G r a n a d a :� �
n u e v o� c e n t ro� v e c i n a l� y� o f i c i n a � d e� t u r i s m o� R a f a e l� L ó p e z -To r i b i o � M o r e n o �
E s c u e l a� Té c n i c a� S u p e r i o r� d e � A r q u i t e c t u r a� d e  G r a n a d a

4 5 2� � � � � X I V� B E A U
U n � p o b l a d o � p a r a� c i e n� i n u i ts� J o a q u ín� Va r g a s� J a r e ñ o�
E s c u e l a� d e � A r q u i t e c t u r a� d e� To l e d o

M U E S T R A  P R Oy E C T O� F I N� D E  C A R R E R A� � � � � 4 5 3
 V i s t a� e x t e r i o r� d e l� p a b e l l ó n� P av i l i o n� e x t e r i o r� v i e w�

Ex p o s i c i ó n � X I V� B EA U
X I V� B EA U� Ex h i b i t i o n

S a r a� d e� G i l e s� D u b o i s
J o s é� M o r a l e s� S á n c h e z
Pabellón efímero XIV BEAU (2018, Santander)
El diseño de la exposición para la presente XIV
Bienal Española de Arquitectura y Urbanismo
intenta crear un lugar en el que coincidir,
encontrarse y conversar. Para ello, se ha propuesto
un pabellón efímero que en sí mismo constituya
un espacio urbano, al mismo tiempo que refleje las
posibilidades que tienen los objetos domésticos
para el desarrollo de la idea de habitar.
El pabellón, de serie y prefabricado, se ha elegido
por catálogo, por lo que no resultó necesario
diseñar una construcción efímera exprofeso para
una temática determinada. En sí mismo, el pabellón
es un sitio encontrado, que colonizan las personas
y los objetos-expositores como si estuvieran en
el interior de una gran casa. Ya en la época de la
crisis de los fundamentos del movimiento moderno
fueron varios arquitectos los que abordaron esta
misma idea: la ciudad como una gran casa y la
casa como una gran ciudad.
Más que el diseño del interior, la elección de
la ubicación del pabellón ha sido decisiva para
que éste consiguiera todo lo demás: enunciar
algunas de las bases sobre el «Más habitar y más
humanizar». Para ello, se eligió un emplazamiento
que en sí mismo constituyese la estrategia de
esta casi instalación urbana. En los recientemente
remodelados jardines de Pereda, de la ciudad de
Santander, localizamos una serie de caminos y
sendas que se entrelazan junto a un templete de
música de principios de siglo pasado. Un lugar
perfecto para que la exposición acentuara el
entrecruzamiento de personas, la coincidencia
intergeneracional de las mismas, así como todas
las circunstancias propias de un escenario urbano,
desde los sonidos, las voces y los objetos a los
restos del habitar: habitar es dejar huella.
Al mismo tiempo, se pretendía radiografiar los
comportamientos de las personas, los gestos, los
agrupamientos, las escalas, el colorido… Para
ello, se decidió que la carpa-pabellón, elegida por
catálogo, fuera transparente, para que sirviera para
fotografiar y enunciar la relación básica sobre el
habitar: el encuentro entre las personas. En suma,
el pabellón es una calle, una casa, una estancia y
algunos muebles y objetos.
Hemos pensado en la intención didáctica que
debía tener el material expuesto. Para ello, ha
sido importante concebir una serie de soportes
que permitiesen entender casi en su totalidad las
obras de arquitectura e investigación, así como
el resto del material recibido para la exposición.
Pensamos en las memorias de los autores de
las obras premiadas, en las planimetrías y en las
fotografías de las obras construidas, que debían
mostrar la importante geografía interior y exterior
que posee cualquier intervención de arquitectura;
es importante comprender los espacios, los
Ephemeral Pavilion XIV BEAU (2018, Santander)
The exhibition for this 14th Spanish Architecture
and Urbanism Biennial was conceived to
generate a space to meet, mingle and converse.
This space is an ephemeral pavilion, an urban
space in and of itself, which at the same time
reflects household objects’ possibilities in
developing the notion of living.
Prefabricated and built in a series, the pavilion
was chosen through a catalogue, meaning
that a temporary building did not need to be
erected merely for a single, specific use. In
itself, the pavilion is a found place that people
and showcase-objects colonise as if they were
inside a great house. Back in the times when
the modern movement was in crisis, several
architects addressed this same idea: the city as a
great house and the house as a great city.
Rather than its interior design, it was the choice
of the pavilion’s location that played a decisive
role in achieving everything else, that is, in
enunciating some of the basis for “More living
and more human”. To do so, a site was chosen
that in and of itself is the strategy for this virtual
urban installation. In the recently redesigned
gardens of Pereda, in the city of Santander, we
located a weave of paths and trails near a music
gazebo from the turn of the 20th century. It is
the perfect site for the exhibition to stress the
crossing paths of people, of various generations,
and of all of the various circumstances in an
urban setting, from the sounds to the voices to
the objects and to the remains of living. Living is
leaving a mark.
At the same time, the aim was to x-ray the
behaviour of persons, gestures, groupings,
scales, colours… To do that, it was decided
that the tent-pavilion, chosen from a catalogue,
should be transparent to serve to photograph and
enunciate the basic relationships involved in living:
encounters between people. In short, the pavilion
is a street, a house, a room and some furniture and
objects.
We lent thought to the didactic intention that
what was on display should have. This made it
important to conceive of a series of supports that
enabled nearly all of the works of architecture
and research to be understood as well as the
rest of the material received for the exhibition.
We lent thought to the award-winning entry
designers’ reports, their planimetries and
photographs of the built designs that needed
to illustrate the significant interior and exterior
geography that any architectural intervention
must have. It is important to understand the
spaces, materials, the colours of the architecture
and the inhabited spaces: the marks left by living.
EXPOSICIONES 455
materiales, los colores de la arquitectura, los
espacios vividos: los rastros del habitar.
Al mismo tiempo, hemos considerado importante
que los propios autores expliquen en un video
corto, a su manera y dirigido a todas las personas,
las interioridades del proceso del proyecto en
relación con la temática de la Bienal y con todo
aquello que estimaran conveniente. Se trata de
conseguir un acercamiento a los ciudadanos,
más allá de que éstos sepan entender el código
secreto propio de los dibujos arquitectónicos y de
las fotografías.
Al espacio urbano que incluye el pabellón se le
suma una gran estancia; en ella, los expositores
se distribuyen con el objetivo de agrupar a las
personas en torno a las obras, entretener al
paseante accidental e incluso colaborar con el
juego que ofrecen los aparatos informáticos.
En resumen, el pabellón dibuja varias geografías
que se superponen y que en su sección se
transmitirán al paseante lejano y, por supuesto,
a las personas que visitarán la exposición. La
geografía corporal se suma a la del espacio
doméstico, a la de la ciudad y a esa cambiante
envolvente transparente que enuncia una
situación, un clima, una atmósfera.
En definitiva, la idea de habitar es un
acontecimiento al que se suman acciones
humanas en el transcurso de la vida cotidiana.
Un lugar, el del encuentro entre personas, tenía
que ser señalado para tomar conciencia de
lo que puede suceder en cualquier rincón de
nuestras ciudades. Un enorme globo aerostático
proclama el evento de esta exposición, casi a
modo de réplica de algunas imágenes que en
los años setenta del pasado siglo sirvieron para
proclamar el habitar y la vida cotidiana como una
celebración.
Por último, se ha considerado que la exposición
tenía que estar pensada para colonizar cualquier
lugar no solo urbano, sino también cualquier sala
o espacio de exposiciones preexistente que fuera
a ocuparse durante las itinerancias. En estos
casos, nos parecía importante que los expositores
tuvieran muchas posibilidades para organizar
cualquier espacio, enunciar una atmósfera,
más allá del continente en el que tendrían que
distribuirse dichos elementos. Los soportes
no tienen una base definida, sino que pueden
colocarse tanto vertical como horizontalmente;
también podrían apilarse en paralelo, aparcarse
en línea, en batería o montar círculos. En
definitiva, itinerarios y lugares de remanso para
desarrollar las conversaciones entre los visitantes.
Se ha querido complementar la exposición
general de las convocatorias de Arquitectura
e Investigación de esta XIV BEAU con otras
456 XIV BEAU
At the same time, we consider it important
for the designers themselves to explain in
a short video, in their own words, for a wide
audience the inside story of the makings of their
design in relationship to the Biennial’s theme
and in relationship to everything they deem
opportune. The idea, although they may not be
able to understand the secret code inherent to
architectural drawings and photographs, is to
bring this closer to citizens.
The urban space encompassed by the pavilion
is enhanced with a large room where displays
are laid out so that people can cluster around
the works and passers-by can be entertained
and even partake in the games offered by the
computers.
In short, the pavilion draws several
superimposed geographies whose sections
are to be conveyed to far-off passers-by and of
course those visiting the exposition. Corporal
geography is added to domestic space, to
the city, and to that changing transparent
wrapping that enunciates a situation, climate or
atmosphere.
To sum it up, the notion of living is an event that
human actions contribute to over the course
of their daily lives. A place for mingling had to
be signified to raise awareness of what could
happen in any nook or cranny of our cities. A
huge hot-air balloon proclaims the event in this
exposition almost like a replica of certain images
that, during the 1970s, served to proclaim living
and daily life as a celebration.
Finally, it was considered that the exposition
needed to be conceived to colonise any place,
not merely urban space but also any pre-existing
room or exposition hall to be occupied during
travelling stages. Here, it seemed important to us
to afford the displays with a host of possibilities
for organising the space and establishing an
atmosphere, regardless of their container. The
supports have no defined base but instead can
be placed either vertically or horizontally, and
can also be stacked in parallel or set out in a line
or at an angle or in circles. Basically, the idea is
for a placid set-up for visitors to chat.
The idea was to complement the general
exposition of the architecture and research
competition of this 14th BEAU with other
concurrent shows. A photography exhibit will
show ordinary citizens the notion of “More living
in architecture, more human cities”. At the same
time, there will be a display or architectural
drawings “Documents (to come)”, where the
genesis of designs will be displayed or the initial
essential formulations relating to the theme of
the Biennial.
muestras paralelas. Una exposición de fotografía
acercará al ciudadano de a pie al concepto «Más
habitar la arquitectura, más humanizar la ciudad».
Al mismo tiempo, lo hará la muestra de dibujos
de arquitectos «Documentos (por venir)», en la
que se expondrán génesis de proyectos o los
primeros enunciados esenciales relacionados con
la temática de la Bienal.
Escuela de verano. Talleres de arquitectura
El concepto de habitar y humanizar enlaza la
vida cotidiana con cualquier actividad artística,
literaria y, desde luego, académica. En primer
lugar, era imprescindible llevar a cabo una serie
de actividades académicas (o extra académicas),
aprovechando el maravilloso ambiente estival que
transmite la ciudad de Santander.
Se plantea la escuela de verano vinculada a la
Universidad Internacional Menéndez Pelayo.
Talleres de arquitectura y fotografía, acompañadas
de conferencias abiertas al público de arquitectos
y escritores, transmitirán al ciudadano un
entendimiento más personal de los ponentes sobre
el habitar la arquitectura y humanizar la ciudad.
La celebración de la escuela taller tiene como
objetivo tomar conciencia y proponer alternativas
de mejora desde los puntos de vista e intenciones
que plantea la XIV Bienal de Arquitectura y
Urbanismo, enmarcados en un área urbana
extremadamente vulnerable del centro histórico
de Santander. Para ello, se han seleccionado
arquitectos de prestigio para impartir la docencia
en talleres y conferenciantes nacionales e
internacionales que fueran fieles a los temas de
reflexión que enuncia esta Bienal.
En paralelo: taller de arquitectura y fotografía.
«Más habitar, más humanizar» a través de la
escritura y literatura
La exposición y convocatoria de la muestra de
fotografía quiere insistir sobre la relación entre
arquitectura, cuerpos, espacio social y urbano y
relaciones humanas: la fotografía como registro y
enunciación de la idea de habitar en los lugares, las
ciudades, las casas… al tiempo que como registro
de memoria, de la vida, de alertas y de denuncias,
pero también de celebración vital. Nos pareció
igualmente importante que la Bienal contara
con las voces que quizás mejor ponen sobre el
papel los fundamentos del habitar. Los escritores
nos describen los espacios, los ambientes,
las atmósferas. Nos enuncian y comunican las
expectativas de la vida, las psicologías, el clima;
en definitiva, engrandecen la vida. Ensanchan los
espacios, multiplican los lugares.
Summer school. Architecture workshop
The notion of living and humanising links every
day life to any artistic, literary and certainly
academic activity. First of all, carrying out a
series of academic (or extra-academic) activities
was a must, availing ourselves of the marvellous
summer atmosphere exuded by the city of
Santander.
A summer school was envisaged tied to the
Menéndez Pelayo International University with
architecture and photography workshops as
well as conferences open to the public given
by architects and writers. This will convey the
speakers’ rather personal understanding of
the relationship of living in architecture and
humanising the city.
The objective of holding this school-workshop is
to raise awareness and put forward alternatives
for improvement in line with the intentions and
approach taken by the 14th Architecture and
Urbanism Biennial, set in an extremely vulnerable
area of Santander’s historical centre. For this
purpose, prestigious architects were selected
to teach in national and international workshops
and conferences aligned with the issues that this
Biennial highlights.
Concurrently: an architecture and photography
workshop. “More living, more human” through
writing and literature
The exhibition and call for the photography
show aims to stress the relationship between
architecture, bodies, social and urban space and
human relations. Photography is a recording
and formulation of the notion of living in places,
cities, homes...while It is also a record of
memory, of life, of warnings and denouncement,
but also of a celebration of life. It seemed
equally important for us for the Biennial to
include the voices that perhaps best put on
paper the basis of living. Writers describe the
spaces, environments and atmospheres for us.
They enunciate and communicate to us about
expectations in life, psychologies, the climate…
in short, they uplift life, widening spaces and
proliferating places.
EXPOSICIONES 457
E x p o s i c i ó n� X I V� B EA U
X I V� B EA U� Ex h i b i t i o n

S i t u a c i ó n� L o c at i o n
P a s e o� d e� Pe r e d a
S a n t a n d e r� (� E s p a ñ a� )

A r q u i t e c t o s� A r c h i t e c t s� /� C o m i s a r i o s� C u r at o r s
S a r a� d e � G i l e s� D u b o i s
J o s é � M o r a l e s� S á n c h e z

C o l a b o r a d o r e s� C o l l a b o r at o r s
M a n u e l� J e s ú s� P ír i z
M a r ía� d e � L a r a
A l e s s a n d r a� A z z a r o
S e r a f i n o� R u f f o
Va l e r i a� l a� C a r r u b a
A l e s s i a� P a n e l l a

E m p r e s a s� c o l a b o r a d o r a s � P a rt n e r s
K N A U F� ( P a b e l l ó n� i n t e r i o r� I n t e r i o r� p av i l i o n )
C a r p a 1 0� ( I n s t a l a c i ó n � d e � c a r p a� Te n t� i n s t a l l at i o n )
P r o d i s a� C o m u n i c a c i ó n� ( D i s e ñ o� y� m o n t aj e � a u d i o v i s u a l�
A u d i o v i s u a l� d e s i g n� a n d � i n s t a l l at i o n )
G M e t a l� ( F a b r i c a c i ó n� d e� e x p o s i t o r e s� P r o d u c t i o n� o f� d i s p l ay s )
G l o b o Tu r� ( G l o b o � c a u t i v o � C a p t i v e � b a l l o o n )

P a b e l l ó n� P av i l i o n

G l o b o� c a u t i v o� C a p t i v e� b a l l o o n

P l a n o� d e� s i t u a c i ó n � S i t e � p l a n

4 5 8 � � � � � X I V� B E A U
P la n t a� c u b i e rt a P l a n t a� c u b i e rt a� R o o f� p l a n
J a rd i n e s� d e� P e re d a
1 /1 0
r u e s ta� d e� P a e l l n� E f í m e o� p r a� e p o i i n� d e� c n v c a to i a� e� o b a � � i n e s i g a c i ó n .

P la n t a� P a b e l l ó n P l a n t a� p a b e l l ó n� P av i l i o n� p l a n
J a rd i n e s� d e� P e re d a
1 /1 0 0
r u e s ta� d e� P a e l l n� E f í m e o� p r a� e p o i i n� d e� c n v c a to i a� e� o b a � � i n e s i g a c i ó n .

E X P O S I C I O N E S� � � � � 4 5 9
 30 0
60 0

S e c c i ó n� P b e l l ó n
J a rd i n s� d � e re d
1 /1 S e c c i ó n� A� S e c t i o n� A
P r p u s ta� d e� P e l l ó n� E f í r o� p r � e x p s i c i ó n� d e� c o n o c to r i a� d e� o r a � � i n e t i g a i n .
91 .6
302 . 1

2 1 3.2

S e c c i ó n� a c s o� la t e r l
J a rd i n s� d � e re d S e c c i ó n� B � S e c t i o n� B
1 /1
P r p u s ta� d e� P e l l ó n� E f í r o� p r � e x p s i c i ó n� d e� c o n o c to r i a� d e� o r a � � i n e t i g a i n .

A lz a o� c j u n o�
J r i e s� e� e e d A l z a d o� E l e v at i o n
1 /1 0
P r o p e s a� d e� P b e l l ó n� E í r � a r � x p o s i c i ó n� d � o n o c t r i a� d e� o r s� e� i e t i g c i ó n .
4 6 0 � � � � � X I V� B E A U
At m ó s f e r a� i n t e r i o r� I n n e r� at m o s p h e r e�

E X P O S I C I O N E S� � � � � 4 6 1
 C a r p a� t r a n s p a r e n t e

C a r p a� t r a n s p a r e n t e� Tr a n s p a r e n t� t e n t

P a b e l l ó n� E f í m e r o

P a b e l l ó n� e f ím e r o� E p h e m e r a l� P av i l i o n

C o n j u n to

C o n j u n t o� S e t

4 6 2 � � � � � X I V� B E A U
� � � � � E X P O S I C I O N E S� � � � � 4 6 3
Programa de fotografía de la XIV Bienal
Española de Arquitectura y Urbanismo
Santander, julio-septiembre 2018
Los directores de las actividades de Fotografía
_marina_morón (Jesús Marina y Elena Morón), junto
con los comisarios de la xiv Bienal Española de
Arquitectura y Urbanismo, José Morales y Sara de
Giles, han propuesto la organización de una exposición
de fotografía con el mismo tema de la Bienal «más
habitar, más humanizar», que se podrá visitar desde el
13 de julio al 8 de septiembre en Santander.
La exposición, en el Palacio de Exposiciones, situado
junto a la playa del Sardinero, coincidirá en el mismo
espacio que la Feria Internacional Arte Santander,
dirigida por Juan Riancho (Galería Siboney). Este año
expondrá, entre los días 14 a 18 de julio, obras de más
de cuarenta galerías.
Esta exposición de fotografía de la Bienal se estructura
en dos secciones:
«La imagen habitada. Voces propias»
La xiv Bienal de Arquitectura y Urbanismo ha invitado
a una serie de autores de reconocida trayectoria
internacional, y cuya capacidad creativa trasciende
el trabajo profesional, para reconocer mediante la
muestra la aportación de su lenguaje personal a una
visión plástica e innovadora del concepto del habitar.
De toda su obra, los comisarios han seleccionado
dos imágenes que han considerado especialmente
apropiadas y coherentes al discurso expositivo y a las
características de la exposición y objetivos de esta
Bienal.
En una cuidada producción, realizada expresamente
para esta Bienal, la sección muestra fotografías de:
Isidro Blasco
Cristina Fontsaré
Dionisio González
Ciuco Gutiérrez
Ignacio Llamas
Alicia Moneva
Rosa Muñoz
Aitor Ortiz
464 XIV BEAU
Photography Programme for the 14th
Spanish Architecture and Urbanism Biennial
Santander, July-September 2018
The directors of the Photography activities _marina_
morón (Jesús Marina and Elena Morón), together with
the curators of the 14th Spanish Architecture and
Urbanism Biennial, José Morales and Sara de Giles,
proposed organising a photography exhibition under
the same theme as the Biennial “more living, more
human”, that will be open to the pubic from 13 July to
8 September in Santander.
The exhibition will be held at the Palacio de
Exposiciones, located next to the Sardinero beach,
together with the Santander International Fair,
directed by Juan Riancho (from the Siboney gallery).
This year, from 14 to 18 July, the fair will exhibit works
from more than forty galleries.
The Biennial’s photography is divided into two
sections:
«Inhabited images. Own Voices»
The 14th Spanish Architecture and Urbanism
Biennial invited a series of internationally renown
photographers whose creative capabilities go beyond
their professional work. The exhibit recognises the
contribution made by their personal language to a
plastic, innovative vision of the notion of inhabiting.
From among all of their work, the curators
selected two images they considered particularly
appropriate, in line with the exposition’s discourse
and characteristics as well as the objectives of this
Biennial.
Meticulously produced expressly for this Biennial, the
section shows photographs by:
Isidro Blasco
Cristina Fontsaré
Dionisio González
Ciuco Gutiérrez
Ignacio Llamas
Alicia Moneva
Rosa Muñoz
Aitor Ortiz
A i t o r� O rt i z .� S ta g e� 0 0 5� ( 2 0 1 5)

E X P O S I C I O N E S� � � � � 4 6 5
« L a � i m a g e n� h a b i t a d a .� M u r o� � e� d e� v i d a »
C o r r e s p o n d e� a l� r e s u l t a d o � d e� u n� p r o c e s o� d e� s e l e c c i ó n�
a b i e rt o� a� t r a v é s � d e� l a � r e d � s o c i a l� d e� i m á g e n e s�
I n s t a g r a m .� E s t a� s e c c i ó n� r e c o g e� l a s� � o t o g r a � ía s � q u e� h a n�
s i d o� s e l e c c i o n a d a s� t r a s� l a � c o n v o c a t o r i a� g e s t i o n a d a�
d e s d e� I n t e r n e t� a� t r a v é s � d e� l a � c r e a c i ó n� d e l� p e r� l� d e�
i d e n t i d a d � @ x i v b e a u 2 0 1 8 � o t o .� E n� p o c o� m á s� d e� u n� m e s�
� u e r o n� r e c i b i d a s� c a s i� m i l� i m á g e n e s ,� q u e� r e f e j a n� e n�
s u s� d i � e r e n t e s� v e rt i e n t e s� l a � t r a d u c c i ó n � a l� l e n g u a j e�
v i s u a l� d e� l a � e x p e r i e n c i a � d e l� h a b i t a r� e n � l a � s o c i e d a d�
c o n t e m p o r á n e a .� L a s� t a r e a s � d e� d i � u s i ó n� y� o r g a n i z a c i ó n�
d e� l a s� i m á g e n e s� e n� I n s t a g r a m � h a n� s i d o� r e a l i z a d a s� p o r� e l�
a r q u i t e ct o � J u a n m a� G a r c ía� N i e t o� e n� c o l a b o r a c i ó n� c o n� e l�
e q u i p o � d e� d i r e ct o r e s� _ m a r i n a_ m o r ó n .
A� m o d o� d e� r a d i o g r a � ía � v i s u a l ,� l a � s e l e c c i ó n � � n a l� a p o rt a �
a� l a � c e l e b r a c i ó n � d e� l a � B i e n a l� u n � p a n o r a m a� a m p l i o� d e�
c ó m o� l a� a r q u i t e ct u r a � e s t á � s i e n d o� v i v i d a � y� s e n t i d a � p o r�
l a � s o c i e d a d ,� u n� m u r o� q u e� c o n s t a t a� l a s� � o r m a s � d e� l a�
e x p e r i e n c i a� a r q u i t e ct ó n i c a � a ct u a l .�
E n� e l� c o n j u n t o � d e� l a � s e l e c c i ó n� � n a l ,� 7 � i m á g e n e s�
d e s t a c a d a s� d e� a rt i s t a s � a ct ú a n � c o m o� c a b e z a� d e�
c o n s t e l a c i ó n ,� a l � a p u n t a r� a� c a d a� u n a� d e� l a s� d i � e r e n t e s �
l í n e a s� d e t e ct a d a s .� S o n� o b r a s� d e :
@ a b e n i t e z b a r r i o s� - � A n t o n i o � B e n ít e z� B a r r i o s
@ c r i tt e a m � - � E u g e n i a� L ó p e z� R e u s ,� M i g u e l� J a i m e
@ d r c u e r d a� - � D a n i e l� R u e d a ,� A n n a� D e v i s
@ e m i l i o p e m j e a n� - � E m i l i o� P e m j e a n
@ e s p a l i u� - � M a n o l o� E s p a l i ú
@ j o r g e y e r e g u i� -� J o r g e� Y e r e g u i
@ m i c h i ko t o t o k i� - � M i c h i ko � T o t o k i
E n� t o r n o� a� e l l o s ,� u n a � m u e s t r a � a m p l i a� y� d i v e r s a � p a r a �
c o m u n i c a r� s u� o b r a� a � t r a v é s � d e l� t r a b a j o � d e� a rt i s t a s � d e�
d i l a t a d a� t r a y e ct o r i a ,� d e� u s u a r i o s � d e� l a � p r o p i a � r e d � s o c i a l�
e� in s ta gra m m e rs� c o n� m á s� d e� 3 0 0� 0 0 0� s e g u i d o r e s ,� j u n t o �
c o n� o t r o s� p e r� l e s � q u e� e s t á n� e m p e z a n d o� e n� e l� m u n d o� d e�
l a� i m a g e n .
E m i l i o� P e m j e a m .� B u e n� 7.� Ca sa� de l� dic ta do r
4 6 6� � � � � X I V� B E A U
« I n h a b i t e d � I m a g e s .� P r o o �� o �� L i � e � W a l l »
T h e� s e ct i o n� i s � t h e � r e s u l t� o �� a � s e l e c t i o n � p r o c e s s�
o p e n� o n� t h e� s o c i a l� m e d i a� � o r� i m a g e s ,� I n s t a g r a m .� I t�
c o m p i l e s� p h o t o g r a p h s� s e l e ct e d� � r o m � t h e� i n t e r n e t -
b a s e d� c a l l� u n d e r� t h e � p r o � l e� @ x i v b e a u 2 0 1 8 � o t o .�
I n� j u s t� o v e r� a � m o n t h ,� n e a r l y� o n e � t h o u s a n d�
i m a g e s� w e r e� r e c e i v e d� a n d� t h e i r� d i �� e r e n t� � a c e t s �
r e f e c t e d� t h e� t r a n s l a t i o n � i n t o � v i s u a l� l a n g u a g e� o ��
t h e� e x p e r i e n c e� o �� l i v i n g � i n � c o n t e m p o r a r y� s o c i e ty .�
A r c h i t e c t� J u a n m a� G a r c ía� N i e t o ,� i n � c o o p e r a t i o n� w i t h�
t h e � _ m a r i n a _ m o r ó n� d i r e ct o r s ’� t e a m ,� d i s s e m i n a t e d�
a n d� o r g a n i s e d� t h e� i m a g e s� o n� I n s t a g r a m .
L i k e� a� v i s u a l� X - r a y ,� t h e � � n a l� s e l e ct i o n � e n h a n c e s�
t h e� B i e n n i a l� w i t h � a � b r o a d � o v e r v i e w� o �� h o w� s o c i e ty�
p e r c e i v e s� a r c h i t e c t u r e ,� a � w a l l� a tt e s t i n g � t o � t h e � w a y s�
t h a t� a r c h i t e c t u r e � i s � c u r r e n t l y� e x p e r i e n c e d .�
I n� t h e � e n s e m b l e� w i t h� t h e� � n a l� s e l e ct i o n � o ��
p h o t o g r a p h s ,� 7� l e a d i n g� i m a g e s� o �� a rt i s t s � a c t� a s �
h e a d s� o �� c o n s t e l l a t i o n ,� e a c h � p o i n t i n g � t o w a r d s� o n e�
o �� t h e� d i �� e r e n t� l i n e s � d e t e c t e d .� T h e y� a r e� w o r ks� b y :
@ a b e n i t e z b a r r i o s� - � A n t o n i o � B e n ít e z� B a r r i o s
@ c r i tt e a m � - � E u g e n i a� L ó p e z� R e u s ,� M i g u e l� J a i m e
@ d r c u e r d a� - � D a n i e l� R u e d a ,� A n n a� D e v i s
@ e m i l i o p e m j e a n� - � E m i l i o� P e m j e a n
@ e s p a l i u� - � M a n o l o� E s p a l i ú
@ j o r g e y e r e g u i� - � J o r g e � Y e r e g u i
@ m i c h i k o t o t o k i� - � M i c h i k o � T o t o k i
A r o u n d� t h e m � s t a n d s� a� b r o a d ,� v a r i e d � d i s p l a y� t o �
c o m m u n i c a t e� t h e i r� w o r k� t h r o u g h� t h e� w o r k� o ��
l o n g s t a n d i n g� a rt i s t s ,� s o c i a l� m e d i a � u s e r s� a n d�
in s ta gra m m e rs� w i t h� m o r e� t h a n� 3 0 0� 0 0 0� � o l l o w e r s ,�
t o g e t h e r� w i t h � o t h e r� p r o � l e s� j u s t� b e g i n n i n g � i n � t h e�
w o r l d � o �� i m a g e s .
@actoreflejo - Alberto Domínguez Serrano Exposición fotografía XIV BEAU
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@sergiocastaneira - Sergio Castañeira
@serpiaka - Sergi García Gavaldá
@silviajapkin - Silvia Japkin
@sofia_lasserrot - Sofía Lasserrot
@solimanlopez - Solimán López
@soniafraga - Sonia Fraga
@stoptheroc - Roc Isern
@susana_aparicio_lardies - Susana Aparicio
@toloparra - Tolo Parra
@txomito12 - José Ramón Miguens Calvo

EXPOSICIONES 467
«Documentos (Por Venir)»
La exposición recoge 22 documentos arquitectónicos
de 22 prácticas muy jóvenes del panorama nacional1.
Son documento post-digitales que ejemplifican un
rechazo al render fotorrealista y retoman la importancia
de la representación como proyecto arquitectónico
en sí mismo. Y lo hacen desde la ambigüedad: son
técnicos a la vez que populares, académicos a la par
que vulgares, impenetrables al mismo tiempo que
legibles y sobre todo, tan disciplinares como gráficos.
Plantas, Grasshopper, secciones, Autocad,
axonometrías, Illustrator, perspectivas, Rhinoceros,
collages, Photoshop, renders y V-Ray se combinan
con naturalidad para generar estos documentos que,
alejados de la simulación perfecta, reivindican la
capacidad crítica de la representación.
Hasta la fecha, todos ellos habitaban en un mundo
digital. Esta exposición les da una materialidad física
con el objetivo de establecer una discusión disciplinar
necesaria y dar a conocer la arquitectura a un público
más amplio.
El catálogo empareja estos 22 documentos con
la visión crítica de un grupo de 9 expertos en
representación. Los ensayos analizan la relevancia de
las obras dentro de los discursos contemporáneos.
Oscilando entre el escepticismo nihilista y el optimismo
máximo, los autores de los documentos son descritos
como virtuosos resentidos, ilusionistas sociales,
maestros versados, dibujantes de postín, académicos
en ciernes, mediadores competentes, técnicos
expertos, ilustradores impecables y todo ello a la vez.
Documentos y ensayos se enfrentan para cuestionar
la recuperación de la capacidad de acción de la
arquitectura.
1. Todos los elegidos se graduaron a partir del año 2008, por lo
que algunos de ellos jamás han operado en la península. Algunos
trabajan desde otros territorios y han formado asociaciones con
arquitectos de otras nacionalidades. El único requisito para ser
seleccionado en la muestra es haberse graduado en esa fecha o
posteriormente, y que alguno de los socios de la práctica tenga la
nacionalidad española.
Situación Location
Espacio Ricardo Lorenzo
COACAN, Santander ( España )
10-20.07.2018
Comisarios Curators
Guillermo Fernández Abascal
Jacobo García-Germán
Con / With Raquel Diaz de la Campa
y / and Manuel del Rio
Montaje Installation
hdFaber
468 XIV BEAU
«Documents (To Come)»
This exhibition presents a collection of 22 architectural
documents produced by 22 very young architects from
across the nation1. The documents are post-digital –
they exemplify a rejection of photorealistic renderings
and reclaim the importance of representation as an
architectural project itself. itself. And they do so with
ambiguity: they are simultaneously technical and popular,
academic and vulgar, impenetrable yet readable and
most of all, they are as scholarly as they are graphic.
Plans, Grasshopper, sections, Autocad, axonometrics,
Illustrator, perspectives, Rhinoceros, collages,
Photoshop, renders and V-Ray – all of these are
naturally combined to generate the documents, which
move away from perfect simulation and demand that
representation reinvests in its critical capacity.
To date, all of the documents have inhabited a digital
world. This exhibition provides them with physical
materiality and subsequently allows them to establish
disciplinary discussion, as well as make architecture
visible to a wider audience.
The catalogue pairs these 22 documents with the
critical vision of 9 representation experts. The essays
analyse the relevance of works within contemporary
discourses. Oscillating between nihilistic scepticism and
extreme optimism, the experts describe the authors of
the documents as resentful virtuosos, social illusionists,
well-versed masters, commendable cartoonists, budding
academics, competent mediators, expert technicians,
impeccable illustrators and all of these things at the
same time.
The documents and essays reflect one another and, in
doing so, question architecture’s capacity to restore its
agency.
1. All the selected offices graduated after 2008. Some of them have
never operated in the peninsula. Others work from other territories
and have formed partnerships with architects of other nationalities.
The only requirement to be chosen is being graduated on that date
or later, and that any of the partners in the practice has a Spanish
nationality.
Dibujos Drawings
Pedro Pitarch, Adriá Escolano, Arquitectura Subalterna,
AtO Office, Bollería Industrial, Bonell+Doriga, Álvaro
Carrillo, Julio Gotor, Gabriel Ruiz Larrea, Pa.LaC.E, Hanghar,
Grandeza, Policarpo Baquera, Práctica, Rellam, Office
Shophouse, TAKK, Takuma Yamaguchi, Common Accounts,
Gonzalo del Val, Fru-Fru, Space Popular
Textos Texts
Alejandro Zaera-Polo, Fala Atelier, Jesús Vassallo,
Lys Villalba Rubio, Marina Otero Verzier, Esteban Salcedo,
Sam Jacob, Urtzi Grau, Michelle Chang
Diseño gráfico Graphic Design
PAR Ediciones Gráficas (Paula Currás+Raquel Díaz de la Campa)
G o n z a l o � d e l� V a l .� Ve rb e n a

E X P O S I C I O N E S� � � � � 4 6 9
Patronato Fundación Arquia
Arquia Foundation Board of Management

Presidente Chair
Javier Navarro Martínez

Vicepresidente 1º 1st Deputy Chair

Federico Orellana Ortega

Vicepresidente 2º 2nd Deputy Chair

Alberto Alonso Saezmiera

Secretario Secretary
Sol Candela Alcover

Patronos Board Members

Carlos Gómez Agustí
María Villar San Pío
Fernando Díaz-Pinés Mateo
Montserrat Nogués Teixidor
Ángela Barrios Padura
José Antonio Martínez Llabrés
Naiara Montero Viar
Joan Miralpeix Gallart
Javier Ventura González

Director Director
Gerardo García-Ventosa López
Publicado por / Published by
Ministerio de Fomento / Ministry of Development
Fundación Arquia / Arquia Foundation
Coordinación editorial / Editorial coordination
Fundación Arquia /Arquia Foundation
Diseño / Graphic design
gráfica futura
Fotomecánica / Colour separation
Imprenta / Printing
Castuera Industrias Gráficas, S.A.
Traducciones y revisiones de texto
/ Translations and revising text
Q! estudio, medios y comunicación para la arquitectura
Coordinación equipo Q! estudio
/ Q! estudio Team coordination
Inmaculada E. Maluenda, Enrique Encabo
Traductores de español a inglés / English translators
Beth Gelb, Lucinda Morrisey (Ensayos, excepto el de
F. Mangado / Essays, with the exception of F. Mangado;
Actas del jurado / Minutes of the jury’s meeting;
memorias de los proyectos premiados
/ Project summary of award winning works)
Revisor de traducciones a inglés y terminología
especializada / Reviewer of English translations
and specialised terminology
Enrique Encabo
Revisión de textos en español
/ Reviewer of Spanish text
Inmaculada E. Maluenda (edición y terminología
especializada / editing text and reviewer of specialised
terminology)
Otras traducciones / Other translations
Traductores de español a inglés / English translators
Gina Cariño (Presentación / Presentation)
© de la edición: Ministerio de Fomento,
Fundación Arquia, 2018
© del texto y material gráfico, sus autores
© edition: Ministry of Development, Arquia Foundation, 2018
© for their text and graphic material, their authors
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La edición de esta publicación ha sido patrocinada
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Printed in Spain
ISBN: 978-84-09-03614-1
NIPO: 161-18-183-6 (papel / paper)
NIPO: 161-18-184-1 (en línea / online)
Depósito Legal: M-23161-2018
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1 4 t h S pa n i s h
A rc h i tect u r e�
a n d U r ba n i s m
Bien n ia l
M o re L i v i n g ,�
M o re H u m a n �