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Disciplina de Farmacognosia I
Curso de Estudos Básicos em Ciências Farmacêuticas
Hypericum perforatum
Hypericum androsaemun
Novembro / 2007
Responda de forma sucinta às seguintes questões referentes às
espécies Hypericum perforatum e Hypericum androsaemum. Para tal, faça
uma pesquisa bibliográfica nos artigos científicos disponíveis no site
www.pubmed.com.
Para fins terapêuticos as partes da planta Hypericum perforatum que são utilizadas
são as partes aéreas (flores e folhas) e o seu óleo essencial (taninos, falvonóides,
pseudohipericina, hiperforina, furanohiperforina e hipericina), no entanto, foi utilizada a
raiz num estudo recentemente executado, por ter maior concentração de hipericina.
Segundo estudos realizados recentemente, a hipericina é o composto activo. O efeito
farmacológico é dado pelo extracto completo, independentemente da quantidade de
hipericina ser elevada ou não. A Hepericina é ainda um agente fotosensível e o consumo
pode provocar reacções alérgicas cutâneas após exposição a luz ultravioleta.
Uma das dificuldades que o Hypericum perforatum encontra até chegar a fármaco
reconhecido é a necessidade de identificar expressamente um princípio activo. [1]
A preparação deste extracto é produzida a partir das partes aéreas da planta
(previamente seca) com etanol e água e posteriormente padronizadas em hipericina.
Quanto ao Hypericum androsaemum a parte desta planta utilizada como fim terapêutico
encontra-se ainda pouco esclarecido, uma vez que existem autores a afirmar que são as
partes aéreas e outros apenas as folhas. [2]
Quanto aos principios activos mais em promenor: [9]
Usos terapêuticos:
• Sedativo
• Propriedades astrigentes
• Excitabilidade
• Neuralgia
• Fibrosíticos
• Ciática
• Chagas
• É específico para a neurose menopausal
• Muito usado em preparações homeopáticas
Segundo estudos em animais, a Hiperforina é um antibiótico com actividade contra o
S. Aureus.
Flavonóides e catequinas contém fracções com actividade antiviral, inibindo o vírus
influenza e os derivados de amentoflavona têm propriedades anti-inflamatórias, anti-
ulcerogénicas e analgésicas.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Literária
[1] Wichtl, M., et al, Herbal drugs and phytopharmaceuticals, a handbook forpartice on a
scientific basis. Medpharm scientific publisher, pp.305-308
[2] Kosuth, J. [et al]; Expression of the hyp-1 gene in early stages of development of
Hypericum perforatum L - Plant Cell Reports. 2006 Sep 20; [Epub ahead of print]
[4] Valentão, P. [et al]; Protective activity of Hypericum androsaemum infusion against
tert-butyl hydroperoxide-induced oxidative damage in isolated rat hepatocytes - Journal
of Ethnopharmacology 2004 May;92(1):79-84
[5] Valentão, P. [et al]; Antioxidant activity of Hypericum androsaemum infusion: scavenging
activity against superoxide radical, hydroxyl radical and hypochlorous acid – Biological &
Pharmaceutical Bulletin 2002 Oct;25(10):1320-3
[6] Clement, K. [et al]; St. John's wort and the treatment of mild to moderate depression:
a systematic review - Holistic Nursing Practice 2006 Jul-Aug;20(4):197-203
[7] [No authors listed]; About the cover: St. John's wort – Journal of the Society for
Integrative Oncology 2006 Winter;4(1):52-5
[8] Barnes, J.; Anderson, LA.; Phillipson, JD. – St John’s wort ( Hypericum perforatum L.): a
review of its chemistry, pharmacology and clinical properties. - J Pharm Pahrmacol. 2001
May; 53 (5): 583-600
[10] Chung DJ [et al]; Black cohosh and St. John's wort (GYNO-Plus) for climacteric
symptoms 2007 Apr; 48(2):289-94
Bibliografia Electrónica
[A] http://www.millenniumbcp.pt/site/conteudos/75/7545/754585/article.jhtml?
articleID=71191 (30/10/07)
[B]
http://www.biopsychiatry.com/hypericin/index.html (20/10/07)
[C]
http://www.botanicalpathways.com/jpegs/hyperforin.jpg (20/10/07)
ANEXOS