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Temas das
Atualidades

Livro Eletrônico
AULA ESSENCIAL 80/20
Temas das Atualidades
Gustavo Silva

Sumário
Temas das Atualidades................................................................................................................... 3
Texto Expositivo............................................................................................................................... 3
Tema 1................................................................................................................................................. 3
Tema 2................................................................................................................................................ 5
Tema 3................................................................................................................................................ 7
Tema 4................................................................................................................................................ 9
Tema 5............................................................................................................................................... 11
Tema 6...............................................................................................................................................13
Tema 7............................................................................................................................................... 14
Tema 8...............................................................................................................................................16
Tema 9.............................................................................................................................................. 18
Tema 10............................................................................................................................................. 20
Tema Coringa 1. . .............................................................................................................................. 22
O que Evitar em uma Dissertação.............................................................................................. 24

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Temas das Atualidades
Gustavo Silva

TEMAS DAS ATUALIDADES


Texto Expositivo
Tema 1
O Projeto de Lei n. 4788/19 aumenta a pena dos crimes cometidos contra crianças e adoles-
centes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O texto, que tramita na Câmara
dos Deputados, também eleva penas para crimes contra crianças previstos no Código Penal.
O deputado Marreca Filho (Patriota-MA), autor da proposta, afirma que o objetivo é dar
proteção penal mais adequada às crianças e adolescentes. “A cada dia são registrados aproxi-
madamente 200 casos de violência contra crianças. Desse modo, mostra-se urgente a adoção
de políticas criminais mais duras, objetivando oferecer uma proteção mais efetiva”, justifica.
Internet: <Câmara.leg> (com adaptações).

Segundo a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, o com-
bate à pornografia infantil na internet, um crime que ultrapassa fronteiras, depende da união
e trabalho de todos. A fala foi nesta quarta-feira (29), na abertura do Fórum Nacional para a
Proteção de Crianças e Adolescentes.
“O mundo ficou moderno e os criminosos também. Eles estão se aperfeiçoando. Eles sa-
bem usar muito bem esse instrumento. Então nós vamos também, nós protetores da infância,
aprendermos muito bem a usar esse instrumento, para proteger as crianças. Não vivemos
mais sem a tecnologia. Precisamos dela, e é com ela que nós vamos proteger as nossas crian-
ças e adolescentes. Venham todos para essa jornada”, pediu.
Dados do Disque 100, o Disque Direitos Humanos, revelam que, só em 2018, o canal regis-
trou 18,1 mil relatos de violência sexual contra crianças e adolescentes. Desse total, 13,4 mil
casos foram de abuso sexual; 2,6 mil de exploração sexual; e 2 mil de pornografia infantil.
Números da organização SafeNet, uma instituição sem fins lucrativos com foco na promo-
ção e defesa dos direitos humanos na internet, mostram que, nos últimos 14 anos, ocorreram
mais de 4,1 milhões de denúncias anônimas envolvendo 790 mil páginas distintas escritas em
nove idiomas diferentes. Dessas, 255 mil foram desativadas.
Internet: <Gov.br> (com adaptações).

Considerando que os fragmentos de textos precedentes têm caráter motivador, redija um


texto dissertativo sobre o seguinte tema.

O COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL

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Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:


1. políticas de proteção às crianças e aos adolescentes no Brasil.
2. práticas sociais que proporcionam o aumento da violência contra crianças e adolescen-
tes no Brasil.
3. medidas sociais que podem contribuir para diminuição da violência contra crianças e
adolescentes no Brasil.

Padrão de Resposta

Com base nos textos motivadores e no tema solicitado, espera-se que o candidato aborde
as políticas de combate aos casos de violência contra crianças e adolescentes no Brasil. Des-
se modo, ele pode fazer referência aos vários tipos de violência aos quais estão submetidos
esta parcela da sociedade, tais como: exploração sexual; abuso sexual, muitas vezes, dentro
da própria casa da vítima e por familiares ou pessoas próximas da família; pedofilia e divulga-
ção de sua imagem de forma indevida nas redes digitais; agressão física e psicológica; maus-
-tratos; negligência; entre outros.
A fim de atender ao tópico 1, “políticas de proteção às crianças e aos adolescentes no Bra-
sil”, o candidato deve apresentar programas institucionais que tenham como finalidade prote-
ger os menores no Brasil. Um exemplo seria o projeto desenvolvido pela Polícia Rodoviária Fe-
deral (PRF) denominado “Mapear”, o qual tem como objetivo mapear as regiões que ampliam
os riscos sociais e violam os direitos apresentando pontos vulneráveis à exploração sexual de
crianças e adolescentes, o qual já resgatou mais de cinco mil crianças em situação de vulnera-
bilidade. Para atender ao tópico 2, “práticas sociais que proporcionam o aumento da violência
contra crianças e adolescentes no Brasil”, o candidato deve abordar os diversos meios que
fragilizam a proteção dos menores no Brasil. Compreendendo que o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) dispõe, em seu art. 4º, que:

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convi-
vência familiar e comunitária.

O candidato deve abordar as fragilidades das relações familiares, o descaso, o desamparo


e a irresponsabilidade de muitos pais de manterem a constante segurança dos seus filhos, seja
em casa, nas ruas ou em novos ambientes de maior desafio, como as redes sociais. Diante
disso, o candidato, para abordar o tópico 3, “medidas sociais que podem contribuir para a di-
minuição da violência contra crianças e adolescentes no Brasil”, deve propor ações de amparo
nos ambientes frequentados pelos menores, como acolhimento em escolas; maior acesso à
informação aos pais, para que tenham mais condições de orientar seus filhos e protegê-los;
programas sociais na comunidade etc.

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Tema 2
Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende
do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a
ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade
depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos
naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade
biológica, como o próprio crescimento econômico.
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com
a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da recicla-
gem. O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a
seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não
seria possível.
Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a
quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recur-
sos minerais, 200 vezes. Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvol-
vimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.
Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por
disparidades.
Internet: <wwf.org.br> (com adaptações).

Líderes europeus comemoraram nesta quinta-feira (21) o retorno dos Estados Unidos ao
Acordo de Paris sobre o clima, um dos primeiros atos do governo de Joe Biden. A ordem exe-
cutiva que devolve os EUA ao tratado climático foi assinada pelo presidente na noite da última
quarta-feira (20), revertendo a decisão tomada por Donald Trump em junho de 2017.
“O presidente dos EUA, Joe Biden, juntar-se novamente ao Acordo de Paris é uma notícia
fantástica. Como presidente do G20 e copresidente da COP26, a Itália espera trabalhar com
os EUA para construir um planeta sustentável e assegurar um futuro melhor para as próximas
gerações”, disse o premiê italiano, Giuseppe Conte, no Twitter.
Já o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, e o vice-presidente do poder
Executivo do bloco, Franz Timmermans, publicaram um comunicado conjunto no qual elogiam
a decisão de Biden. “Não vemos a hora de ter os EUA novamente ao nosso lado para guiar os
esforços globais contra a crise climática, um desafio que somente pode ser enfrentado unindo
todas as nossas forças”, diz a nota.
Internet: <istoe> (com adaptações).

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Considerando que os fragmentos de textos precedentes têm caráter motivador, redija um


texto dissertativo sobre o seguinte tema.

POLÍTICA INTERNACIONAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:


1. o desenvolvimento sustentável como alternativa econômica.
2. a atuação internacional do Brasil em prol do desenvolvimento sustentável.
3. alternativas de desenvolvimento sustentável para a economia brasileira.

Padrão de Resposta

Com base nos textos motivadores e no tema solicitado, espera-se que o candidato aborde
as questões internacionais que envolvem o desenvolvimento sustentável. Desse modo, ele
pode contextualizar os diferentes tratados mundiais que partem de tal pressuposto, que se
estendem desde a Convenção sobre as Mudanças Climáticas (ECO-92), ocorrida no Rio de
Janeiro em 1992, o Protocolo de Kyoto, A Agenda 21, até o Acordo de Paris, assinado em 2015,
o qual esteve em constante discussão pela mídia pela saída dos Estados Unidos da América
durante o governo Trump e sua recente retomada já no primeiro dia de mandato de Joe Biden.
A partir dessa reflexão, o candidato pode introduzir o tópico 1, “o desenvolvimento sustentável
como alternativa econômica”, a fim de demonstrar que o desenvolvimento sustentável é o uso
racional dos recursos naturais em prol do bem-estar social, garantindo, ao mesmo tempo, o
crescimento econômico necessário para suprir as atuais demandas, bem como as necessi-
dades das futuras gerações. Tais ações remetem ainda ao conceito de sustentabilidade, que
está ligada à promoção de ações que ofereçam sustentação para o crescimento econômico, a
preservação ambiental e a redução da desigualdade social.
Para abordar o tópico 2, “a atuação internacional do Brasil em prol do desenvolvimento sus-
tentável”, o candidato deve contextualizar os atuais posicionamentos do país no mundo, bem
como ele tem sido visto por suas recentes políticas, como o enfraquecimento da pasta ambiental
no Brasil com a revisão de todas as unidades de conservação e potencial extinção de áreas prote-
gidas; o bloqueio de 95% dos R$ 11,8 milhões destinados à implementação de políticas sobre mu-
danças climáticas no país; a recusa governamental de sediar a COP-25, conferência que é o maior
evento do mundo sobre o clima; entre tantas outras ações que podem ser citadas pelo candidato.
Para atender ao tópico 3, “alternativas de desenvolvimento sustentável para a economia
brasileira”, o candidato pode apresentar propostas tanto de amplitude federal, como cumpri-
mento, por parte do Governo, de acordos internacionais que objetivam desenvolvimento sem
agressão ambiental, como medidas positivas que podem ser tomadas em escalas menores,
no nível local e social. Neste sentido, as políticas de economia sustentável podem ser pautas
de empresas, governos estaduais e municipais, bem como da sociedade, por meio da reutilização

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de recursos ambientais, como a coleta seletiva; e da utilização de transportes não poluentes,


como as bicicletas, entre outras ações.

Tema 3
A fronteira terrestre brasileira possui aproximadamente 17 mil quilômetros de extensão,
em que 11 estados separam 10 países vizinhos. Segundo o artigo 20, § 2º, da Constituição
Federal de 1988, a faixa de fronteira possui largura de cento e cinquenta quilômetros ao longo
do limite terrestre, o que corresponde a cerca de 13,8% do território nacional.
Ainda de acordo com os preceitos constitucionais, essa área é considerada fundamental
para a defesa do território nacional, sendo sua ocupação e utilização reguladas por lei. Para
fortalecer a prevenção, o controle, a fiscalização e a repressão aos delitos transfronteiriços, o
governo federal instituiu o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF).
O Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) foi instituído pelo decreto federal
8.903, de 16 de novembro de 2016.
As diretrizes do PPIF são:
I – a atuação integrada e coordenada dos órgãos de segurança pública, dos órgãos de inte-
ligência, da Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda e do Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas, nos termos da legislação vigente; e
II – a cooperação e integração com os países vizinhos.
Internet: <ppif.gov.br> (com adaptações).

O Programa de Proteção Integrada das Fronteiras, criado em 2016, aprendeu neste ano 34
toneladas de cocaína e 589 armas de fogo. Apenas uma operação da Polícia Federal no Rio
Paraná, iniciada em 15 de abril deste ano, com o aumento de fiscalização de lanchas próxima
à ponte Ayrton Senna, que liga Guaíra (PR) a Mundo Novo (MS), suspendeu o contrabando de
150 mil cigarros por dia – volume que desde aquela data até o final de setembro poderia ter
rendido R$ 4,5 bilhões a organizações criminosas, conforme a Secretaria de Operações Inte-
gradas do Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
Os principais crimes considerados fronteiriços são de contrabando, narcotráfico, tráfico de
armas, tráfico de pessoas, lavagem de dinheiro, mineração ilegal e tráfico de recursos naturais.
Internet: <agenciabrasil> (com adaptações).

Considerando que os fragmentos de textos precedentes têm caráter motivador, redija um


texto dissertativo sobre o seguinte tema.

PROTEÇÃO DE FRONTEIRAS TERRITORIAIS

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Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:


1. a atuação internacional do Brasil de combate aos crimes fronteiriços.
2. ações e medidas de combate a crimes fronteiriços no Brasil.
3. propostas para fortalecer a prevenção, a fiscalização e a repressão aos delitos trans-
fronteiriços.

Padrão de Resposta

Com base nos textos motivadores e no tema solicitado, espera-se que o candidato aborde
a questão das fronteiras no Brasil e todas as ações que envolvem tal tema, como atuação de
forças policiais, crimes fronteiriços e questões econômicas, políticas e sociais. Desse modo,
como os próprios textos motivadores já apresentam, na defesa dos interesses nacionais, as
Forças Armadas têm atuado de modo integrado com outros setores do Estado, bem como de
outros países. Essa coordenação de esforços é visível em ações como as destinadas a garan-
tir a segurança das fronteiras brasileiras.
Para atender ao tópico 1, “a atuação internacional do Brasil de combate aos crimes fron-
teiriços”, o candidato pode citar acordos e atos bilaterais com os países vizinhos em prol da
resolução das questões econômicas, sociais, de segurança e também políticas. Um exemplo
de destaque em nível regional é o do Consórcio Intermunicipal de Fronteira (CIF), composto pe-
los munícipios brasileiros de Barracão (Paraná), Bom Jesus do Sul (Paraná), Dionísio Cerqueira
(Santa Catarina) e Bernardo de Irigoyen (Missiones, na Argentina). Esse Consórcio possibilitou
a elaboração de uma proposta de desenvolvimento para a região, principalmente, nos temas
educação, turismo, agroecologia e produtos locais.
Para atender ao tópico 2, “ações e medidas de combate a crimes fronteiriços no Brasil”, o
candidato deve elencar algumas das inúmeras ações realizadas pelas instituições brasileiras
que atuam no combate aos crimes fronteiriços. Desse modo, ele pode citar o Plano Estratégi-
co de Fronteiras (PEF), destinado a reforçar a presença do Estado nas regiões de divisa com
os dez países vizinhos. Há também a atuação integrada da PF, em parceria com PRF, FN e
SENASP, de diagnóstico e indicação de pontos vulneráveis na fronteira, assim como todo o
trabalho de fiscalização e patrulhamento exercido por essas forças. Desse modo, o candidato
pode citar como exemplos as diversas ações recentes de recordes de apreensões de drogas
nessas regiões.
Para atender ao tópico 3, “propostas para fortalecer a prevenção, a fiscalização e a repres-
são aos delitos transfronteiriços”, o canditato deve identificar que as principais vulnerabili-
dades são os tráficos de entorpecentes, armas, munições, contrabando, pirataria, imigração
ilegal, crimes ambientais, entre outros, de modo que aumentar o efetivo da força e ampliar
investimentos em tecnologias de combate ao crime, bem como treinamentos específicos dos
agentes, seriam possíveis medidas de fortalecimento contra tais crimes.

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Tema 4
O Brasil registrou, em 2019, 208 ataques a veículos de comunicação e jornalistas, um au-
mento de 54% em relação a 2018. Do total, 114 casos foram de descredibilização da imprensa
e 94 de agressões diretas a profissionais. Sozinho, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
foi responsável por 58% destes ataques, chegando a 121 casos. Estes são os dados divulga-
dos nesta quinta-feira (16) pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) no Rio de Janeiro.
É a primeira vez que a FENAJ contabiliza em seu relatório anual as tentativas de descredi-
bilização da imprensa. Em 2019, a modalidade tornou-se a principal forma de ameaça à liber-
dade de imprensa no Brasil.
Além dos ataques, a Federação registrou, em 2019, 2 assassinatos, 28 casos de ameaça
e intimidação, 15 agressões físicas, 10 casos de censura ou impedimento do exercício pro-
fissional, 5 ocorrências de cerceamento à liberdade de imprensa por ações judiciais, 2 casos
de injúria racial e 2 ações de violência contra a organização sindical da categoria. “A censura
é uma das formas mais subnotificadas no meio e mesmo assim identificamos 10 casos em
2019”, declarou a presidente da FENAJ durante o lançamento do relatório.
Em 2019, os políticos foram os principais autores de ataques a veículos de comunicação e
jornalistas, totalizando 144 ocorrências, sendo a maioria de tentativa de descredibilização da
imprensa (114), mas também registrando agressões diretas aos profissionais (30). Só o presi-
dente, por exemplo, foi responsável por 121 das agressões.
Internet: <federação nacional de jornalistas> (com adaptações).

Brasil cai em ranking mundial de liberdade de imprensa pelo 2º ano seguido


Agora, o país ocupa a posição 107 da lista de 180 Estados publicada pela organização
francesa Repórteres sem Fronteiras. Essa é a segunda queda consecutiva: em 2019, o Brasil
havia descido três lugares devido ao clima anti-imprensa das eleições presidenciais de 2018 e
ao assassinato de quatro jornalistas.
“Os jornalistas brasileiros, e sobretudo as mulheres, estão cada vez mais vulneráveis
e são regularmente atacados por grupos promotores de ódio e por apoiadores do presi-
dente, em particular nas redes sociais”, aponta o relatório, sem especificar nomes, acres-
centando que repórteres dos meios de comunicação mais importantes do país são alvos
frequentes.
Internet: <folhadesaopaulo> (com adaptações).

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texto dissertativo sobre o seguinte tema.

A QUESTÃO DA LIBERDADE DE IMPRENSA NO BRASIL

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1. a função da imprensa no Brasil.
2. desafios do profissional da imprensa no Brasil.
3. propostas de medidas institucionais para fortalecer a atuação da imprensa no Brasil.

Padrão de Resposta

Com base nos textos motivadores e no tema solicitado, espera-se que o candidato aborde
a importância da ação da imprensa no Brasil, bem como a questão da liberdade de imprensa, a
qual está intimamente ligada à liberdade de expressão, pois é por meio desse direito que várias
opiniões e ideologias podem ser manifestadas e discutidas para a formação do pensamento.
A imprensa sofreu uma grande transformação histórica, passando pelo período pré-industrial,
capitalista até a chegada da Constituição federal de 1988, assim como sofreu alteração em
seus diversos meios de comunicação com as novas tecnologias.
Para atender ao tópico 1, “a função da imprensa no Brasil”, o candidato deve abordar que
o papel da imprensa é fundamental para a manutenção do Estado democrático de direito, pelo
fato de, no momento em que veiculam, as informações estão desempenhando uma função es-
sencial para exercer uma capacidade crítica sobre os outros poderes, sendo eles o Executivo,
o Legislativo e o Judiciário. Mesmo não a olhando como um quarto poder constituído é certo
que a imprensa é um poder de controle externo sobre os demais poderes. Acrescenta-se que
a liberdade de imprensa exige o princípio da verdade, haja vista que lhe é reconhecido o direito
de informar a sociedade sobre fatos e ideias de forma impessoal, sem alteração.
Para atender ao tópico 2, “desafios do profissional da imprensa no Brasil”, o candidato
deve abordar a constante descredibilidade ao trabalho do profissional bem como os frequen-
tes ataques que eles têm sofrido. Um desses fatores que pode ser abordado pelo candidato é
a desinformação em massa e a conduta de grupos que promovem e divulgam fake news com
status de notícias verídicas, e a própria questão cultural do Brasil de não ter a prática de averi-
guar informações ou a confiabilidade das fontes.
Para atender ao tópico 3, “propostas de medidas institucionais para fortalecer a atuação da
imprensa no Brasil”, o candidato deve, partindo do caráter fundamental desta instituição para
a própria democracia, discorrer sobre a necessidade de leis mais específicas para a proteção
do profissional da imprensa, como alguns projetos que tipificam como crime condutas que difi-
cultem o livre exercício do jornalismo e outros que aumentam pena para lesão corporal quando
for praticada contra jornalista.

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Tema 5
Art. 5º IV – É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.
Internet: <Constituição Federal de 1988> (com adaptações).
Art. 19. Todos os seres humanos têm direito à liberdade de opinião e expressão; este di-
reito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir
informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Internet: <Declaração Universal dos Direitos Humanos> (com adaptações).

Há 3000 anos, os gregos ergueram um dos pilares que ajudaram a erigir a civilização oci-
dental: o conceito de liberdade de expressão. Nas Ágoras, assembleias realizadas em praça
pública, os cidadãos podiam exprimir ideias e expor sentimentos, mesmo aqueles contrários
ao senso comum. Ao longo da história, inúmeros marcos civilizatórios fortaleceram a livre
opinião, das conversões internacionais às constituintes dos países, da Declaração Universal
dos Direitos Humanos ao arcabouço jurídico que rege as nações. Graças a esses mecanismos,
construídos de tijolo em tijolo, que o edifício da democracia contemporânea foi erguido. Sob
diversos aspectos, a liberdade de expressão é uma das mais extraordinárias conquistas da
humanidade, pois permite a cada um de nós manifestar, sem impedimentos, exatamente o que
pensa. Nos últimos dias, porém, a beleza por trás dessa ideia vem sendo vilipendiada. Extre-
mistas distorcem o conceito para defender o direito de publicar atrocidades nas redes sociais
– ataques a adversários, incitações à violência, crimes e até terroristas.
O debate ganhou intensidade a partir de 6 de janeiro, quando defensores do republicano
Donald Trump, derrotado nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, invadiram o Capitó-
lio para impedir a diplomação do candidato vitorioso, o democrata Joe Biden. Por mais bizarro
que possa parecer, os criminosos foram incentivados pelo próprio Trump, que passou as últi-
mas semanas anunciando no Twitter que o pleito havia sido uma fraude. Depois da barbárie,
que resultou na morte de 5 pessoas, as big techs, como são chamados os conglomerados
de tecnologia que dominam a internet mundial, tomaram medidas inéditas. Dois dias após
o levante, oTwitter baniu a conta do presidente americano, que tinha mais de 55 milhões de
seguidores.
Internet: <Istoé> (com adaptações).

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texto dissertativo sobre o seguinte tema.

OS LIMITES DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA ERA DIGITAL

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Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:


1. as opiniões que se tornam abuso do direito de expressão.
2. as ações ilegais que ganham espaço no âmbito digital.
3. as formas de expressão que se tornam crimes.

Padrão de Resposta

Com base nos textos motivadores e no tema solicitado, espera-se que o candidato aborde
os limites da liberdade de expressão e a recente manipulação deste conceito, uma vez que
muitos movimentos extremistas têm, atualmente, se apropriado de tal termo para exprimir
conceitos contrários a ele, como ataques e discurso de ódio, incitação à violência, dentre ou-
tros tantos usos ilegais.
Para atender ao tópico 1, “as opiniões que se tornam abuso do direito de expressão”, o can-
didato deve demonstrar conhecimento sobre o conceito de liberdade de expressão, bem como
sobre os limites de tal direito, partindo do pressuposto de que ‘opinião’ não é necessariamente
uma verdade, é apenas um ponto de vista. Como apresenta a proposta, a liberdade de expres-
são é garantida na Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, e também em seu art. 220,
que dispõe que deve ser vedada “toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e
artística”. Logo, compreendendo que nenhum direito é absoluto, o cidadão deve compreender
que a sua liberdade de expressão não se sobrepõe ao desrespeito a outro cidadão, o que leva
ao atendimento do tópico 2.
Para atender ao tópico 2, “as ações ilegais que ganham espaço no âmbito digital”, o candi-
dato deve desenvolver que a falta de compreensão de tal direito e a ampla utilização das redes
sociais por pessoas que não se limitam a respeitar o próximo fazem da internet um campo
fértil de ilegalidade e discursos de ódio. Muitas dessas ações se tornam movimentos extremis-
tas, radicais e violentos, como a incitação à violência justificada pela campanha “Justiça com
as próprias mãos”, que gera movimentos de linchação por todo o país.
Para atender ao tópico 3, “as formas de expressão que se tornam crimes”, o candidato deve
abordar que há a tipificação penal para os crimes contra a honra, como calúnia, difamação e
injúria, que são consideradas restrições à liberdade de expressão e que ganharam amplo es-
paço por serem apresentadas como ‘livre expressão do pensamento’. A calúnia consiste em
atribuir falsamente a alguém a autoria de um crime. Já a difamação consiste em imputar um
fato ofensivo à reputação de um cidadão. Por fim, a injúria é atribuir a alguém uma qualidade
negativa, não importa se falsa ou verdadeira.

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Tema 6
As tarifas de transporte público de São Paulo e Rio ganharam o debate político nacional a
partir de 2013, quando uma proposta de reajuste deu origem a manifestações de rua que se
espalharam pelo país com múltiplas outras bandeiras e variados graus de violência.
Naquele ano, o governo Dilma Rousseff (PT) já pedira aos governadores e prefeitos que
adiassem altas das passagens de ônibus e metrô, normalmente promovidas em janeiro, numa
estratégia canhestra de controle da inflação. Em junho, quando a elevação foi enfim tentada,
os mandatários recuaram diante da onda de protestos.
Mesmo que o passado recente não fosse tão explosivo, avalia-se o anúncio feito pelo go-
vernador paulista, João Doria, e o prefeito da capital, Bruno Covas, sobre o fim da gratuidade
no transporte municipal e intermunicipal para os idosos de 60 a 64 anos.
Internet: <folha de s.paulo> (com adaptações).

Um grupo de manifestantes fez um protesto na tarde deste sábado (9), na Avenida Paulista,
contra a revogação do passe livre no transporte público a idosos de 60 a 65 anos na capital
paulista. A Justiça de São Paulo suspendeu liminarmente (em decisão provisória) uma lei as-
sinada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) que revogava o benefício a partir de 1º de fevereiro
deste ano. Cabe recurso.
Segundo a Polícia Militar, a manifestação foi pacífica. A gratuidade para a categoria, previs-
ta em lei municipal desde 2013, foi retirada por outra lei sancionada pelo prefeito, Bruno Covas
(PSDB), em dezembro de 2020. Nos cálculos da SPTrans, 186 mil idosos perderiam a gratuida-
de no transporte público da capital com o decreto do prefeito.
Com a decisão, idosos poderão continuar usando o transporte público municipal e esta-
dual (trens do Metrô, CPTM e ônibus intermunicipais da EMTU) gratuitamente a partir dos 60
anos, já que, na quinta-feira (7), outra decisão judicial derrubou preliminarmente um decreto do
governador, João Doria (PSDB), que também revogava a isenção. O governo do estado infor-
mou que irá recorrer desta decisão.
Internet: <G1> (com adaptações).

Considerando que os fragmentos de textos precedentes têm caráter motivador, redija um


texto dissertativo sobre o seguinte tema.

POLÍTICAS DE MOBILIDADE URBANA NO BRASIL

Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:


1. desafios da mobilidade urbana no Brasil.
2. consequências da mobilidade urbana deficitária no país.
3. propostas de medidas e políticas de alternativas sustentáveis para a mobilidade urbana
no Brasil.
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Com base nos textos motivadores e no tema solicitado, espera-se que o candidato aborde
a fundamental e complexa questão da mobilidade urbana no país, bem como toda a importân-
cia que esta questão tem dentro do cenário político, uma vez que tal questão levantou uma das
maiores manifestações do atual cenário democrático brasileiro. Para atender ao tópico 1, “de-
safios da mobilidade urbana no Brasil”, o candidato deve abordar, inicialmente, a própria ques-
tão econômica e política brasileira, que é o fato de a grande parcela trabalhadora do país, que
mais depende do transporte público diariamente, ter como condições de moradia as regiões
periféricas e marginalizadas, o que faz com que haja uma pequena oferta de alternativa de mo-
bilidade para atender o excesso de passageiros que dependem desses transportes públicos.
A opção de mobilidade urbana feita pelos governos anteriores e ainda prioritária atualmente
fez com que o principal meio de locomoção fosse o ônibus, em detrimento de mais linhas de
metrôs e trens pelo país.
Para atender ao tópico 2, “consequências da mobilidade urbana deficitária no país”, o candi-
dato deve optar por desenvolver algumas das várias consequências de tal ação política, como:
falta de integração entre os diferentes meios de transporte; deslocamento difícil, demorado
e ineficiente para as diversas pessoas da cidade; preço não acessível para grande parcela da
população, que gasta grande parte do salário com transportes de péssima qualidade; promo-
ção de transporte clandestino dentro das cidades, os quais não oferecem segurança para a
população, entre outras consequências.
Para atender ao tópico 3, “propostas de medidas e políticas de alternativas sustentáveis
para a mobilidade urbana no Brasil”, o candidato deve partir do pressuposto de que o investi-
mento em modais sustentáveis se faz necessário, não apenas por questões ambientais, mas,
principalmente, porque a atual estrutura não atende às principais necessidades da população.
Desse modo, investir em políticas ambientais e sustentáveis é uma medida que contribui para
a mobilidade urbana, como ampliação de ciclovias; auxílio a empresas que promovem tais re-
cursos; divulgação de campanhas de informação a tais meios; investimento em novos meios
de transporte, como priorização de metrôs e trens etc.

Tema 7
O Manejo Florestal Sustentável (MFS) é uma atividade econômica de exploração sustentá-
vel, onde a floresta é conservada, não havendo desmatamento da área, sendo apenas colhidas
as árvores já adultas, garantida a perpetuação das espécies manejadas, garantindo-se a sua
renovação, para nova exploração futura, em ciclos sucessivos.
Para que isto ocorra – ou seja, a garantia da sustentabilidade do manejo florestal – ele é
realizado dentro de normas previstas em um arcabouço legal, tanto em nível federal quanto

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estadual, que traz consigo todos os parâmetros, indicadores e procedimentos para que a
atividade seja licenciada e autorizada pelos órgãos ambientais competentes, e sobre como
a área manejada deve ser monitorada no período pós exploratório, que pode durar de 25
a 35 anos.
Dentre os parâmetros estabelecidos pela legislação para o Plano de Manejo Florestal
Sustentável (PMFS), qualquer espécie florestal, seja de ipê ou outra espécie, só pode ser
colhida pela comprovação de que seu estoque será recomposto pela regeneração natural.
É completamente equivocado afirmar que uma espécie explorada por meio de Manejo Flo-
restal Sustentável (MFS) está ameaçada de extinção. Saliente-se ainda que o MFS é a única
atividade de uso da terra que garante a perpetuação das florestas em pé, pois a própria
continuidade da atividade depende da conservação da floresta e de seus mecanismos de
sustentação.
Internet: <G1> (com adaptações).

Em novo relatório com base na plataforma Modis, da agência especial americana (Nasa),
o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) informa que 71% das queimadas em
imóveis rurais entre janeiro e junho de 2020 ocorreram para manejo agropecuário. Outros 24%
foram incêndios florestais e 5% decorrentes de desmatamento recente. Os tipos de fogo na
Amazônia são:
• para manejo agropecuário - tipo mais comum na região, ele serve para fazer a limpeza
do pasto e reaproveitar o terreno para agricultura e/ou pecuária;
• incêndios florestais - fogo que atinge a floresta em pé ou vegetação nativa não-florestal;
normalmente, escapa de áreas próximas já atingidas pelas queimadas, como desmata-
mento e manejo agropecuário;
• desmatamento recente - queima de árvores derrubadas após desmatamento, uma téc-
nica barata e rápida para limpeza do terreno.
Internet: <G1> (com adaptações).

Considerando que os fragmentos de textos precedentes têm caráter motivador, redija um


texto dissertativo sobre o seguinte tema.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E PRODUÇÃO AGRÍCOLA NO BRASIL

Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:


1. ameaças à proteção ambiental no Brasil.
2. desafios do desenvolvimento sustentável brasileiro.
3. medidas a serem implementadas em âmbito nacional a fim de favorecer o manejo
sustentável.

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Com base nos textos motivadores e no tema solicitado, espera-se que o candidato aborde
a questão do desenvolvimento sustentável na produção agrícola no Brasil. Desse modo, ele
deve abordar o grande valor econômico que a agricultura tem no país e considerar a importân-
cia da sustentabilidade par ao desenvolvimento dessas atividades. O Brasil tem se destacado
mundialmente pela expansão da produção agrícola com maior preservação dos recursos natu-
rais. A intensificação produtiva tem sido promovida por meio de conhecimentos, inovações e
tecnologias agrícolas que aumentam rentabilidade e minimizam impactos ambientais.
Desse modo, para atender ao tópico 1, “ameaças à proteção ambiental no Brasil”, o can-
didato deve desenvolver medidas que ameacem a conservação do meio ambiente no país.
Dentre elas, é possível citar que a falta de promoção de uma política sustentável uma das
principais, pois o manejo sustentável é uma ação fundamental para tal desenvolvimento, com
políticas como compensação de CO2, reflorestamento de áreas ocupadas, monitoramento do
manejo exploratório, proteção das áreas de preservação ambiental etc.
Para atender ao tópico 2, “desafios do desenvolvimento sustentável brasileiro”, o candidato
deve desenvolver que o desafio atual da agricultura mundial consiste em aumentar a produção
de alimentos sem aumentar os impactos negativos ao meio ambiente. Tal desenvolvimento
envolver diversas questões que ainda são desafiadoras para a própria tecnologia da área, tais
como: estresse hídrico; impacto das mudanças no clima; emissões na agropecuária; desper-
dício de alimentos e produtos; segurança biológica; nutrição e saúde; mão de obra no campo
e especializada; meios energéticos sustentáveis de baixo impacto; preocupação social, en-
tre outras.
Para atender ao tópico 3, “medidas a serem implementadas em âmbito nacional a fim de
favorecer o manejo sustentável”, o candidato deve ressaltar a importância de essa pauta partir
de estruturas do alto governo e serem compreendidas como prioridade. Desse modo, pode-se
compreender que são necessárias políticas públicas que devem ser construídas a partir da
articulação das decisões locais e das demandas sociais. Assim, para o Brasil, são necessárias
políticas que propiciem o incremento e a distribuição da renda e dos meios de produção a con-
tingentes maiores da população que carecem de inclusão social no cenário atual.

Tema 8
Quando duas ou mais culturas se mesclam e formam uma nova cultura, ou transformam
esta mesma cultura, damos o nome de aculturação. Neste caso, a aculturação pode ocorrer
tanto de forma direta como de forma indireta.
Basicamente, o conceito vem da antropologia e da sociologia, e designa a fusão que ocorre
entre elementos culturais, como valores, costumes, hábitos, crenças, etc., entre duas ou mais

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culturas. Sendo assim, a mudança ou transformação cultural se dá pelo contato de forma dire-
ta ou indireta entre diferentes grupos sociais.
Os grupos sociais distintos, quando influenciados por diversos elementos, criam novas es-
truturas culturais e agregam novas práticas, conhecimentos e comportamentos, por exemplo,
de determinado povo. Um exemplo bem prático foi o que ocorreu entre as culturas romana e
grega, onde se originou a cultura greco-romana.
Apesar da imposição cultural que ocorreu no período colonial, a junção entre a cultura eu-
ropeia, indígena e a africana deu origem à cultura brasileira como conhecemos hoje. Ou seja,
diversos elementos das três culturas podem ser facilmente percebidos nos costumes, nas
crenças, no comportamento e nas práticas culturais dos brasileiros.
Internet: <Conhecimento científico> (com adaptações).

O Dia do Índio é celebrado nesta terça-feira (19). Para antropólogos ouvidos pelo G1, o
maior desafio das comunidades indígenas atualmente é conciliar as próprias tradições e ritu-
ais com um ambiente cada vez mais moderno.
Para o antropólogo Luís Grupioni, do Instituto de Pesquisa e Formação em Educação Indí-
gena (Iepé), é inevitável que índios tenham cada vez mais contato com segmentos da nossa
sociedade e, através dele, modifiquem seus modos tradicionais de vida. “Eles não deixam de
ser índios enquanto mantêm o sentimento de pertencer a um grupo e são reconhecidos como
integrantes desse povo, mesmo morando em cidades”, afirma.
Como exemplo, ele explica que um índio que usa relógio não deixa de ser índio, assim
como um não índio que usa um cocar não se torna indígena por isso. Aliás, em algumas comu-
nidades, o acesso à tecnologia reforça a manutenção de algumas tradições.
“Há várias experiências de cinegrafistas indígenas que documentam a própria cultura para
uso da comunidade. Eles gravam rituais e cerimônias para depois passar para o resto de seu
povo, o que acaba reforçando a própria realização desses atos”, afirmou Grupione. Segundo
ele, há casos em que os índios percebem problemas em seu modo de agir durante as grava-
ções e melhoram as pinturas, as roupas e até ensaiam melhor algumas músicas. “É o vídeo
colaborando para a manutenção e recriação cultural para aquele povo.”
Internet: <G1> (com adaptações).

Considerando que os fragmentos de textos precedentes têm caráter motivador, redija um


texto dissertativo sobre o seguinte tema.

GLOBALIZAÇÃO COMO FENÔMENO CULTURAL

Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:


1. influência da globalização nos processos culturais.
2. consequências dos processos de globalização cultural.
3. benefícios e malefícios gerados pelo encontro de culturas.

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Com base nos textos motivadores e no tema solicitado, espera-se que o candidato aborde
a questão da globalização e sua influência nas diferentes culturais. Desse modo, ele deve de-
monstrar o entendimento de que a globalização é um fenômeno abrangente, uma integração
mundial que não só apenas econômica, mas também política, social e cultural. Tal processo
é possível devido ao uso crescente de técnicas e tecnologias que, cada dia mais, encurtam
relações entre as pessoas e mesclam suas culturas e hábitos.
Para atender ao tópico 1, “influência da globalização nos processos culturais”, o candidato
deve abordar a mídia, que, dentro dessa perspectiva, atua como aparato facilitador e assume
o papel de disseminar as informações pela sociedade. Tal processo de integração é o grande
responsável por transmitir a cultura global, divulgando músicas, filmes, informações, formas
de se vestir, falar, alimentar. Sugere um padrão de vida e de consumo que devem ser seguidos
para alcançar a felicidade.
Para atender ao tópico 2, “consequências dos processos de globalização cultural”, o can-
didato deve selecionar alguns dos vários meios que sofreram influência pelo processo de glo-
balização. Um dos principais foi a própria língua. Para muitos, o uso massivo de um idioma
está associado à importância econômica que determinado país estabelece no mundo, como o
inglês americano por serem os Estados Unidos um país de economia forte, que atrai investido-
res e mão de obra, sendo exigido desses o conhecimento da língua inglesa. Tal fator influencia
também a qualificação profissional, uma vez que, para ser considerado um profissional qualifi-
cado, atualmente, é necessário saber mais de uma língua.
Para atender ao tópico 3, “benefícios e malefícios gerados pelo encontro de culturas”, o
candidato deve abordar os benefícios de se conhecer novas culturas. Quando se lida com
costumes, trejeitos, comportamentos e hábitos diferentes dos que s está habituado, aprende-
-se a respeitar verdadeiramente as diferenças. Conhecer outras culturas possibilita também
exercitar a empatia com as diferenças, bem como ajuda a compreender as adversidades e
desmistifica velhos preconceitos. Como malefício é possível citar como exemplo o maior al-
cance dado ao etnocentrismo, que consiste no hábito de julgar inferior uma cultura diferente
da sua própria cultura, considerando absurdo tudo que dela deriva e considerando a sua como
a única correta.

Tema 9
Projeto que inclui preconceito e discriminação como agravante em crimes é vota-
do na Câmara
Aprovado pelos senadores em novembro do ano passado, projeto que inclui a previsão de
agravante aos crimes praticados por motivo de discriminação e preconceito agora aguarda o
retorno dos trabalhos legislativos para ser discutido e votado na Câmara dos Deputados. De

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autoria do senador Paulo Paim, do PT gaúcho, a matéria aprovada abrange os preconceitos


de raça, cor, etnia, religião e procedência nacional. A pedido do senador Fabiano Contarato,
da Rede Sustentabilidade do Espírito Santo, os preconceitos relacionados à orientação sexual
também foram incluídos na matéria. Paim destacou que o Legislativo tem papel fundamental
no combate ao racismo e outras formas de discriminação. O Código Penal brasileiro já classi-
fica como agravante circunstâncias como reincidência, estado de embriaguez, abuso de auto-
ridade e motivação fútil ou torpe.
Internet: <senado.leg> (com adaptações).

Neymar Jr. foi o mais recente jogador de futebol a denunciar o racismo dentro das quatro
linhas do campo de jogo. O agressor, o zagueiro espanhol, Álvaro González, teria desferido vá-
rios insultos racistas contra o jogador brasileiro em jogo do campeonato francês. Infelizmente
não se trata de um caso isolado. De forma recorrente, no futebol e em outros esportes, atletas
são ofendidos por outros esportistas, dirigentes e pela torcida. Nacional e internacionalmente
o racismo no esporte tem crescido cada vez mais. No Brasil, quase um terço dos episódios em
2019 foram registrados no Rio Grande do Sul. De acordo com o Observatório da Discriminação
Racial no Futebol que organiza, desde 2014, relatórios anuais, recolhendo dados sobre casos
de preconceito, seja racial, homofóbico ou de xenofobia constatou que em quase todos os
anos houve crescimento em relação ao ano anterior.
“O futebol reflete a sociedade”, é o que disse em entrevista Marcelo Carvalho, diretor do
Observatório da Discriminação Racial no Futebol. Para ele, “o momento político no Brasil e no
resto do mundo é um fator que conspira para o afloramento do racismo” e outro fator seria que
“o racismo ficou mais visível também porque os jogadores estão chegando a um nível mais
elevado de conscientização e começaram a denunciar os casos, indo para as redes sociais ou
avisando os árbitros quando veem as manifestações racistas partindo das arquibancadas”.
Internet: <magri> (com adaptações).

Considerando que os fragmentos de textos precedentes têm caráter motivador, redija um


texto dissertativo sobre o seguinte tema.

RACISMO ESTRUTURAL NO BRASIL

Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:


1. práticas de racismo estrutural na sociedade brasileira.
2. causas das práticas racistas na sociedade brasileira.
3. propostas de medidas sociais e institucionais para combater o racismo no Brasil.
Caiu na PC-DF

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Com base nos textos motivadores e no tema solicitado, espera-se que o candidato aborde
a questão do racismo estrutural no Brasil e seus desdobramentos. Para isso, o candidato deve
contextualizar o racismo estrutural, o qual é definido como um conjunto de práticas discri-
minatórias, institucionais, históricas, culturais dentro de uma sociedade que frequentemente
privilegia algumas raças em detrimento de outras. O termo é usado para reforçar o fato de que
há sociedades estruturadas com base no racismo, que favorecem pessoas brancas e desfavo-
recem negros e indígenas, o que propaga a situação de marginalização de algumas culturais e
promove os privilégios de outras.
Para atender ao tópico 1, “práticas de racismo estrutural na sociedade brasileira”, o candi-
dato deve selecionar algumas ações que se classificam como racismo estrutural e exempli-
ficá-las. Um exemplo seria o menor número de negros e negras em cargos de lideranças nas
maiores empresas do país como representação de que o racismo estrutural atua em diversas
dimensões e camadas. A pandemia do novo Coronavírus explicitou mais exemplos desse ra-
cismo no Brasil, pois demonstrou que os maiores afetados pela maior crise sanitária do século
são, além das pessoas em situação de vulnerabilidade social, a população negra, a indígena e
a classe trabalhadora.
Para atender ao tópico 2, “causas das práticas racistas na sociedade brasileira”, a fim de
compreender as práticas, o candidato deve discorrer sobre como o processo histórico brasilei-
ro fomentou tal condição. Os três séculos de escravidão no Brasil, situação que só teve fim por
conta da resistência dos negros escravizados, somados ao interesse econômico internacional,
deixaram marcas de desigualdade em todas as estruturas de poder no Brasil. Tal disparidade
orienta e conduz, até os dias de hoje, as relações econômicas, sociais, culturais e institucionais
do país. A necessidade de sobrevivência da população negra impossibilitou-a de participar de
ações políticas por muito tempo e gerou a exclusão de pessoas negras dentro das instituições,
na política e em todos os espaços de poder.
Para atender ao tópico 3, “propostas de medidas sociais e institucionais para combater o
racismo no Brasil”, o candidato deve apresentar propostas que sanem tal dano. É possível tam-
bém apoiar e pedir a ampliação daquelas já existes, como ampliação das políticas de cotas
em universidades públicas e concursos; investimentos em políticas públicas de amparo às ne-
cessidades da população; cumprimento rigoroso das leis de práticas racistas com visibilidade
para as causas negras etc.

Tema 10
A gestão pública brasileira da pandemia de Covid-19 é a pior do mundo, de acordo com um
estudo publicado nesta quinta-feira (28) por um grupo de reflexão na Austrália. A estratégia da
Nova Zelândia é considerada a melhor, embora o país tenha confirmado dois novos casos da
variante sul-africana do coronavírus nas últimas horas.

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O Lowy Institute de Sydney analisou quase 100 países de acordo com seis critérios, como ca-
sos confirmados, mortes e capacidade de detecção da doença. No total, o Brasil tinha 8.996.876
de infecções confirmadas e 220.161 mortes na quarta-feira (27), para uma população de 209,5
milhões de habitantes. A Nova Zelândia registrou 2.299 casos do novo coronavírus e 25 mortes
desde o início da pandemia, em uma população de cerca de 5 milhões de pessoas.
“Coletivamente, esses indicadores indicam quão bem ou mal os países administraram a
pandemia”, diz o relatório desta instituição independente.
Além da Nova Zelândia – que praticamente erradicou o vírus com fechamentos de fronteira
“precoces e drásticos”, bloqueios e testes de diagnóstico –,Vietnã, Taiwan, Tailândia, Chipre, Ru-
anda, Islândia, Austrália, Letônia e Sri Lanka estão entre os dez principais países que melhor res-
ponderam à pandemia. No final da lista estão Brasil (98), México, Colômbia, Irã e Estados Unidos.
Internet: <Época> (com adaptações).

O governador Wilson Lima afirmou que avisou ao Ministério da Saúde e aos órgãos de
controle todas as informações relacionadas à crise do oxigênio em Manaus. Nesta quarta-feira
(27), ele inaugurou o hospital de campanha que vai funcionar na área externa do Hospital Del-
phina Aziz. O ministro Eduardo Pazuello era aguardado no evento, que constava inclusive de
sua agenda oficial, mas não compareceu.
“Todas as situações que nós estávamos passando aqui em Manaus foram comunicadas ao
Ministério, aos órgãos de controle, inclusive quando a gente teve a primeira sinalização de que
nós teríamos problemas com o oxigênio, foram comunicadas aos órgãos de controle”, disse.
Segundo Wilson Lima, a empresa White Martins avisou sobre os problemas no abasteci-
mento durante a madrugada do dia 14 de janeiro, início da crise do oxigênio. O governador teria
então feito todas as comunicações necessárias e informado “todo mundo”. Segundo ele, hou-
ve uma preparação para a crise considerando os acontecimentos entre abril e maio de 2020,
no primeiro pico da doença, porém disse que não contava com a nova variante do vírus com
um poder maior de transmissibilidade.
Internet: <G1> (com adaptações).

Considerando que os fragmentos de textos precedentes têm caráter motivador, redija um


texto dissertativo sobre o seguinte tema.

GESTÃO DA PANDEMIA DO NOVOCORAVÍRUS NO BRASIL

Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos:


1. ações de combate à pandemia do novo coronavírus no Brasil e sua eficácia.
2. principais impactos gerados pela gestão da pandemia de coronavírus no Brasil.
3. medidas e políticas que podem ser implantadas nacionalmente para combater as con-
sequências do vírus.

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Tema Coringa 1
Um levantamento feito pela Folha de S.Paulo em 2012 mostrou que a cada 32 horas um
policial é morto no Brasil. A mesma pesquisa apontou que São Paulo, o estado que concentra
31% do efetivo do país, registrou 98 policiais mortos, naquele ano. Dados contabilizados pelo
Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) relatam que, em 2014, foram 114 policiais mortos so-
mente no Rio de Janeiro, sendo que a maioria perdeu a vida fora do exercício da profissão. Os
dados são bastante significativos e mostram, entre outras coisas, que o país ainda tem uma
polícia muito mais combativa do que preventiva e que essa necessidade de combate deixa
vulnerável o efetivo policial.
Além disso, as policiais ainda sofrem com outras mazelas. A falta de equipamentos de
defesa modernos e em bom estado por vezes deixa a vida do policial ainda mais a mercê dos
criminosos. No Paraná, em 2013, a Polícia Militar alertou o governo que seus policiais ainda
utilizavam os modelos que têm fechos de velcro nas laterais, um equipamento já defasado
para as necessidades da corporação.
Se os dados de violência contra policiais são alarmantes, as mortes cometidas por agen-
tes de segurança pública assustam. O tema está em debate inclusive no Congresso Nacional,
onde o Projeto de Lei n. 4.471/2012 tramita. O PL, de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-
-SP), discorre sobre o auto de resistência.
Outra possibilidade que vem sendo explorada pelas Polícias Militares de alguns estados
é a equipe de polícia comunitária. De caráter menos violento desde sua concepção, esses
grupos se integram ao cotidiano dos cidadãos de forma mais sutil e passam a fazer parte das
comunidades. Segundo Daniel Crepaldi, porém, é necessário ir além e não restringir os proble-
mas da polícia a sua própria condição. “Não podemos cair no erro de pensar que segurança
pública se resume a polícia nas ruas, por melhor que seja seu treinamento. Segurança pública
envolve diversos setores da sociedade, como educação, assistência social, geração de empre-
go”, lembra.
Internet: <associação nacional de delegados da polícia federal> (com adaptações).

Texto 2

O relatório do Núcleo de Análise Criminal e Estatística da Secretaria da Segurança e da


Defesa Social (Sesds) mostra que em 2019 foram registrados 942 assassinatos na Paraíba,
contra 1.210 no ano anterior, o que representa a menor quantidade de homicídios da década.
A redução acumulada desde 2011 chega a 44% e a taxa saiu de 44,3 mortes por 100 mil ha-
bitantes para 23,4 (-47%). Ainda de acordo com o documento, no ano passado 63 municípios
paraibanos não registraram assassinatos. Os casos de latrocínio também tiveram redução de
24% com 34 casos registrados em 2018 e 26 casos em 2019, com taxa de 0.65 ocorrências
por 100 mil habitantes.
https://paraiba.pb.gov.br/noticias/anuario-da-seguranca- publica-paraiba-registra-reducao-de-22-no-numero-de-
-homicidios-em-2019

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texto dissertativo sobre o seguinte tema.

VIOLÊNCIA NA PARAÍBA E O PAPEL DA POLÍCIA LOCAL

Ao redigir, aborde
1. Diminuição dos crimes violentos letais intencionais na Paraíba;
2. Apreensão de armas e drogas na Paraíba;
3. A diminuição da violência na Paraíba devido ao planejamento estratégico e policial.

Padrão de Resposta

Desenvolvimento 1: A Paraíba apresentou uma redução de 22% nas ocorrências de Crimes


Violentos Letais Intencionais (CVLI), que são os homicídios dolosos ou qualquer crime doloso
que resulte em morte, e de 13% nos assassinatos de mulheres, no ano passado. É o que aponta
o Anuário da Segurança Pública na Paraíba apresentado ao governador João Azevêdo nesta
quarta-feira (22), durante reunião com as forças de Segurança, realizada no Palácio da Reden-
ção, em João Pessoa. Outros indicadores criminais foram apresentados, não só em relação
aos crimes contra a vida, como também referentes a crimes contra o patrimônio e apreensão
de armas e drogas, entre outros. Participaram da reunião gestores da Polícia Militar, da Polícia
Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e da Administração Penitenciária. Na ocasião, também foi
apresentado o planejamento estratégico da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da
Secretaria de Estado da Administração Penitenciária para os próximos anos.
Fonte:https://paraiba.pb.gov.br/noticias/anuario-da-seguranca -publica-paraiba-registra-reducao-de-
-22-no-numero-de-homicidios-em-2019

Desenvolvimento 2: Em 2019, 3.754 armas de fogo, entre revólveres (37%), pistolas (8%),
espingardas (52%) e outros tipos de armamentos (3%) foram apreendidos pelas Polícias Mili-
tar e Civil. O número é 54% maior que número de armas retiradas de circulação no ano anterior
(2.440). Ainda segundo o relatório, em 2019 houve a segunda maior apreensão desse tipo de
material na década, totalizando 27,6 mil armas de fogo que foram recolhidas das ruas durante
o Programa Paraíba Unida pela Paz. Desde 2011 também foram apreendidas 16,7 toneladas
de drogas, gerando uma média 5,09 quilos de entorpecentes que deixaram de se comercializa-
das no Estado. No ano passado, 1 tonelada e 234,2 quilos de maconha, cocaína e crack foram
apreendidos.
Fonte:https://paraiba.pb.gov.br/noticias/anuario-da-seguranca-publica -paraiba-registra-reducao-de-22-no-nume-
ro-de-homicidios-em-2019

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Desenvolvimento 3: Um total de 19,2 mil prisões de interesse estratégico foi realizado pe-
las forças de segurança da Paraíba de janeiro a dezembro de 2019. Entre essas, 3.104 são
consideradas de interesse estratégico, a exemplo de cumprimento de mandados de prisão,
prisões de acusados de roubos em geral, roubos de carros, roubos a banco e assassinatos.
Somente por crimes patrimoniais, 1.490 pessoas foram presas. Em relação às operações de
interesse estratégico, o total foi de 6.405 ações de prevenção e repressão qualificadas no ano
passado, e que envolveram a participação de policiais militares, policiais civis e bombeiros
militares do litoral ao sertão da Paraíba.
Fonte:https://paraiba.pb.gov.br/noticias/anuario-da-seguranca -publica-paraiba-registra-reducao-de-
-22-no-numero-de-homicidios-em-2019

O que Evitar em uma Dissertação


Senso Comum: é um tipo de pensamento que não foi testado, verificado ou metodicamen-
te analisado. Geralmente, o conhecimento de senso comum está presente em nosso cotidiano
e é passado de geração a geração. Podemos afirmar que esse tipo de conhecimento é, cate-
goricamente, popular e culturalmente aceito, o que não garante a sua validade ou invalidade.
São as ideias prontas, já muito batidas, mas transmitidas como verdade incontestável. En-
tram aqui os estereótipos. Exemplo: todos os políticos são corruptos, asiáticos são inteligentes.
Rasuras: são traços que comprometem a apresentação do texto. O ideal é não fazer vários
traços aleatórios, mas sim apenas um traço no meio da palavra ERRADA.
Veja o procedimento correto:
“O Direito Penau Penal é uma área...”
Veja o procedimento inadequado:
“O Direito (Penau) Penal é uma área...”
O uso da primeira pessoa do singular (EU): evite-o. Na Dissertação, use a terceira pes-
soa do singular. Alguns alunos têm preferência pela primeira pessoa do plural, mas eu não a
recomendo.
Linguagem Coloquial: não use-a. Evite a linguagem do dia a dia e, ainda, desvie o seu
caminho das gírias ou qualquer construção que não corresponda à norma culta da língua
portuguesa.
Palavras rebuscadas: pode utilizar, desde que não comprometa o entendimento do texto.
Menos de três períodos por parágrafo: esse é, sem dúvidas, um dos erros mais cruciais
no texto dissertativo. Certamente um parágrafo com menos de 3 períodos configura um texto
sem progressão.
Períodos longos e curtos: o período deve ser mediano, entre 2 e 3 linhas.
Exceder a margem: isso vale tanto para margem esquerda, como para margem direita.
Ortografia oficial: muitos candidatos escrevem de forma errada alguns vocábulos. Na dú-
vida, use um sinônimo.
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5 passos para aumentar a sua Performance.


1. Leia sobre Atualidades (Geopolítica);
2. Possua uma boa estrutura;
3. Faça um roteiro antes de redigir;
4. Use a CF/88 a seu favor;
5. Tenha a sua redação corrigida por um especialista.
Algumas fontes de peso para sua redação.

Outras fontes: CF/88


Código Penal
OMS
ONU
Referências para diversos temas – Estratégias argumentativas
1. Constituição Federal de 1988.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasi-
leiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualda-
de, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano ma-
terial, moral ou à imagem;

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VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cul-
tos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva;
VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir
prestação alternativa, fixada em lei;
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independen-
temente de censura ou licença;
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o di-
reito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia,
por determinação judicial;
XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das co-
municações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profis-
sionais que a lei estabelecer;
XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando neces-
sário ao exercício profissional;
XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independen-
temente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o
mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização,
sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspen-
sas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para repre-
sentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXII – é garantido o direito de propriedade;
XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade públi-
ca, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos
previstos nesta Constituição;
XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não
será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispon-
do a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

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XXVII – aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas
obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII – são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz hu-
manas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participa-
rem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;
XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização,
bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas
e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e
econômico do País;
XXX – é garantido o direito de herança;
XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal
do de cujus;
XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso
de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de
situações de interesse pessoal;
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;
XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão,
nos termos da lei;
XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura,
o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos,
por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares,
contra a ordem constitucional e o Estado democrático;

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XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a
decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
XLVII – não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
XLVIII – a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito,
a idade e o sexo do apenado;
XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos
durante o período de amamentação;
LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado
antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins, na forma da lei;
LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegura-
dos o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
LVI – são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses
previstas em lei;
LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo
legal;
LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou
o interesse social o exigirem;
LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de auto-
ridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar,
definidos em lei;
LXII – a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao
juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

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LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe
assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV – o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório
policial;
LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória,
com ou sem fiança;
LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e
inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer
violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado
por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público;
LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funciona-
mento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne
inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacio-
nalidade, à soberania e à cidadania;
LXXII – conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou admi-
nistrativo;
LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
custas judiciais e do ônus da sucumbência;
LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência
de recursos;
LXXV – o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do
tempo fixado na sentença;
LXXVI – são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;
LXXVII – são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos neces-
sários ao exercício da cidadania.
LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do pro-
cesso e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

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§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regi-
me e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa
do Brasil seja parte.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em
cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos mem-
bros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifes-
tado adesão.

2. Artigo 144 – CF/88 – Temas: Segurança, tráfico de drogas, violência.

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos se-
guintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descami-
nho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de compe-
tência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da
lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da
lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a com-
petência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as
militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos
de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de
defesa civil.
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército,
subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal
e dos Territórios.

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§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança
pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, ser-
viços e instalações, conforme dispuser a lei.

Este artigo poderá ser utilizado em qualquer parágrafo de desenvolvimento a respeito de


qualquer tema supracitado.
3. Artigo 121 – Código Penal – Homicídio.

CP - Decreto Lei n. 2.848 de 07 de Dezembro de 1940


Art. 121. Matar alguem:
Pena – reclusão, de seis a vinte anos.
Caso de diminuição de pena
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o
domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a
pena de um sexto a um terço.
Homicídio qualificado
§ 2º Se o homicídio é cometido:
I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II – por motivo futil;
III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de
que possa resultar perigo comum;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne
impossivel a defesa do ofendido;
V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
Feminicídio (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes
do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em de-
corrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em
razão dessa condição: (Incluído pela Lei n. 13.142, de 2015)
VIII – (VETADO): (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Pena – reclusão, de doze a trinta anos.
§ 2 o -A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: (Incluído
pela Lei n. 13.104, de 2015)
I – violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
II – menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
Homicídio culposo
§ 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei n. 4.611, de 1965)
Pena – detenção, de um a três anos.
Aumento de pena

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§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de
regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima,
não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.
(Revogado)
§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de
regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima,
não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo
doloso o homicídio, a pena é aumentada de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor
de catorze anos. (Redação dada pela Lei n. 8.069, de 1990)
(Revogado)
§ 4 o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobser-
vância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro
à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.
Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra
pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redação dada pela Lei n. 10.741,
de 2003)
§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências
da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessá-
ria. (Incluído pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977)
§ 6º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada,
sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.
§ 7 o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:
(Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
I – durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; (Incluído pela Lei n. 13.104, de
2015)
II – contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência;
(Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
II – contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou
portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física
ou mental; (Redação dada pela Lei n. 13.771, de 2018)
III – na presença de descendente ou de ascendente da vítima. (Incluído pela Lei n. 13.104, de 2015)
III – na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; (Redação dada pela
Lei n. 13.771, de 2018)
IV – em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput
do art. 22 da Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei n. 13.771, de 2018)
Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio.

Este argumento poderá ser utilizado em temas voltados para segurança e, sem dúvidas,
será uma ótima estratégia argumentativa para o texto.
Por aqui, vamos encerrando os nossos trabalhos. Além de toda a estrutura necessária,
você recebeu mais de 10 temas, dicas e estratégias argumentativas para o texto.
Foi um prazer estar com você nesta caminhada. Um forte abraço!

Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso,
precisa de apagar o caso escrito.
Machado de Assis

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Gustavo Silva
Professor da SEDF. Professor de cursos para concursos e da rede privada. Formado em Letras – Português
com especialização em alfabetização e letramento.

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