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FICHAMENTO
FICHAMENTO
IGUATU
2018
FICHAMENTO ANOTADO E COMENTADO
Fic
hamento do segundo capítulo - CIÊNCIA E MÉTODO: UMA VISÃO
HISTÓRICA, do livro Fundamentos de Metodologia Científica, de José
Carlos Köche, para avaliação da disciplina de Metodologia do Trabalho
Científico, orientada pelo Professor Dr. Fernando Menezes Lima na
Universidade Regional do Cariri – URCA.
IGUATU
2018
FICHAMENTO BIBLIOGRAFICO
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos da Metodologia Científica: teoria da ciência e iniciação
à pesquisa. 27 ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
FICHAMENTO DO AUTOR
Possui graduação em Filosofia (Licenciatura) pela Universidade de Caxias do Sul (1969) e
doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidad de Salamanca (2001) - Espanha.
Atualmente, na Universidade de Caxias do Sul, é professor no Mestrado e Doutorado do
Programa de Turismo e Hospitalidade. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em
Epistemologia, atuando principalmente nas seguintes áreas: epistemologia - teoria da ciência,
metodologia científica, metodologia da pesquisa, educação e avaliação institucional de
universidades. Suas linhas de pesquisa se direcionam dentro da área de epistemologia,
principalmente na análise das relações entre ética, ciência e técnica e na epistemologia do
turismo. Tem também experiência em gestão universitária, principalmente em planejamento
estratégico institucional e avaliação institucional. Coordenou por quatro edições consecutivas
o MBA da UCS, promovido pelo COMUNG, em Gestão de Instituições de Ensino Superior,
destinado a gestores das Universidades Comunitárias. Foi Vice-Reitor da UCS e Pró-Reitor
das Pró-Reitoras de Planejamento, de Extensão e Relações Universitárias, de Pesquisa e
Inovação e de Pesquisa e Pós-Graduação.
FICHAMENTO DOS AUTORES CITADOS
o (POPPER, 1975, p.55, 525, 135, 94, 34, 305, 308, 506, 55-56, apud KÖCHE, 2011 p.41,
64, 68, 74, 76, 77, 78, 79, 86, 86)
o (BACHELARD, 1968, p.121, 19, 18, 121, apud KÖCHE, 2011, p.41, 78, 86, 88)
o (HÜBNER, 1993, p.37, apud KÖCHE, 2011, p.41)
o (POINCARÉ, 1985, p.115, apud KÖCHE, 2011, p.41)
o (JASPERS, 1975, p.15-16, apud KÖCHE, 2011, p.41)
o (NAGEL IN: MORGENBESSER, 1971, p.15-16, apud KÖCHE, 2011, p. 43)
o (BACON, 1979, p.33, apud KÖCHE, 2011, p. 49, 50)
o (KOYRÉ, 1982, apud KÖCHE, 2011, p.52)
o (NEWTON, 1987, p.705, apud KÖCHE, 2011, p. 55)
o (DUHEM, 1993, p.89, 289, apud KÖCHE, 2011, p. 56, 58, 77, 88)
o (MAX PLANCK, 1900, apud KÖCHE, 2011, p.59)
o (EINSTEIN, 1905, apud KÖCHE, 2011, p.59)
o (BOHR, 1913, apud KÖCHE, 2011, p.59)
o (SCHRÖDINGER, 1926, apud KÖCHE, 2011, p.59)
o (HEISENBERG, 1927, apud KÖCHE, 2011, p.60)
o (DE BROGLIE, 1924, apud MOLES, 1971, p.4) (apud KÖCHE, 2011, p.60)
o (THUILLIER, 1979, p.24-29, apud KÖCHE, 2011, p.60)
o (WRICHT, apud HEGENBERG, 1976, p.174) (apud KÖCHE, 2011, p.61)
o (HEMPEL, 1970, p.174, 26, apud KÖCHE, 2011, p.61, 65)
o (MEDAWAR, 1974, p.1005-1113, 1108, 1105, 1107, apud KÖCHE, 2011, p.64, 68, 69,
86)
o (FEYERABEND, 1977, p.274 e 279, apud KÖCHE, 2011, p.68)
o (POPPER, 1977, p.140-141, 87, apud KÖCHE, 2011, p.71, 86)
o (POPPER, 1978, p.14, 26, apud KÖCHE, 2011, p.72, 88)
o (KUHN, 1978, p.43-55, apud KÖCHE, 2011, p.77)
o (LAKATOS, 1983, p.14-16, apud KÖCHE, 2011, p.78)
o (JAPIASSU, 1975, p. 177, apud KÖCHE, 2011, p.86)
o (RYLE apud POPPER, 1977, p.135) (apud KÖCHE, 2011, p.87)
o (EINSTEIN apud THUILLER, 1979, p.24) (apud KÖCHE, 2011, p.87)
o (ZIMAN, 1996, p.171, apud KÖCHE, 2011, p.87)
o (PRIGOGINE, STENGERS, 1984, p.41, apud KÖCHE, 2011, p.87)
o (GUITTON, 1992, p.31, apud KÖCHE, 2011, p.87)
o (WEATHERALL, 1970, p.3-4, 5, apud KÖCHE, 2011, p.87, 88)
o (COHEN & NAGEL, 1971, p.245, apud KÖCHE, 2011, p.88)
o (PEIRCE, 1972, p.70, apud KÖCHE, 2011, p.88)
o (BACHELARD, 1977, p.122, apud KÖCHE, 2011, p.88)
o (BRUYNE, 1977, p.103, apud KÖCHE, 2011, p.88)
FICHAMENTO DE CONCEITOS
“Os pré-socráticos distinguiam o que pode ser percebido pelos sentidos – os fenômenos, as
aparências mutáveis das coisas, que fundamentam as opiniões, a doksa – e o que pode ser
percebido pela inteligência – o ser, as essências que definem a natureza das coisas, seus
princípios comuns e imutáveis, que fundamentam o conhecimento, a ciência, a filosofia.”
(KÖCHE,2011,p.45)
“O outro modelo que se apresenta após os pré-socráticos é o platônico. Nele o real não está na
empiria, nos fatos e fenômenos percebidos pelos sentidos. O verdadeiro mundo platônico é o
das ideias, que contém os modelos e as essências de como as aparências devem se estruturar.”
(KÖCHE, 2011, p.45)
“A ciência grega era uma ciência do discurso, em que não havia o tratamento do problema
que desencadeia a investigação, e sim a demonstração da verdade racional no
plano sintático.” (KÖCHE, 2011, p.48)
“A partir de Newton e Kant, o conhecimento verdadeiro é dado pela ciência” (KÖCHE, 2011,
p.58)
“[...] muitos cientistas modernos adotaram, quase sem se aperceber disso, uma certa
metafísica de caráter materialista e mecanicista e a consideraram como própria expressão da
verdade científica. Um dos grandes serviços prestados ao pensamento contemporâneo pela
recente evolução física é o de ter arruinado esta metafísica simplista” (De Broglie apud
MOLES, p.60)
“A questão do método científico está interligada a este desejo de o homem ter procedimento
se caminhos seguros para alcançar ou produzir um conhecimento verdadeiro e de ter critérios
que garantam a possibilidade de distinguir entre o conhecimento verdadeiro e o falso. As
perguntas básicas que o método científico tenta responder e resolver, portanto, são:Como
proceder para se alcançar ou produzir um conhecimento? Como proceder para saber se ele
é válido (verdadeiro) ou não?” (KÖCHE, 2011, p.68)
“[...] método científico: como a descrição e a discussão de quais critérios básicos são
utilizados no processo de investigação científica.” (KÖCHE, 2011, p.69)
“A ciência atual reconhece que não há regras para o contexto de descoberta, assim como não
as há para a arte. A atividade do cientista se assemelha às do artista. Caminhos os mais
variados podem ser seguidos pelos diversos pesquisadores para produzir uma explicação.”
(KÖCHE, 2011, p.73)
“Uma vez testada e avaliada a hipótese, não é conveniente afirmar “a hipótese foi aceita”, ou
confirmada, pois jamais um experimento a confirma [...] Deve-se afirmar “a hipótese não foi
rejeitada”, isto é, a partir das provas de não se ter encontrado algo em contrário quando
submetida a testes de falseabilidade e confrontada com o resultado de outras teorias, ela passa
a proporcionar uma aceitação temporariamente válida.” (KÖCHE, 2011,p.75)
“Para que haja ciência há necessidade de dois aspectos: um subjetivo, o que cria, o que
projeta, o que constrói com a imaginação a representação de seu mundo segundo as
necessidades internas do pesquisador, e outro objetivo, o que serve de teste, de confronto. Há
leis tanto num quanto noutro. O objetivo é conhecê-las.” (KÖCHE, 2011,p.78)
“Os métodos científicos se desenvolvem à margem – por vezes em oposições – dos preceitos
do senso comum, dos ensinamentos tranquilos da experiência vulgar. Todos os métodos
científicos atuantes são em forma de ponta. Não são resumo dos hábitos adquiridos na
longa prática de uma ciência. Não se trata de uma sabedoria intelectual adquirida. O método é
verdadeiramente uma astúcia de aquisição, um estratagema novo, útil na fronteira do
saber.” )” (KÖCHE,2011,P.88)