Você está na página 1de 5

CRJonline nº 257 – Editado Yvone

A ser publicado em 06 de dezembro de 2021

TÍTULO: Empresa é condenada ao pagamento de dano moral


coletivo por deixar de contratar dois aprendizes

SUBTÍTULO: Sexta Turma do TST deu provimento a recurso de revista do


MPT-PR e restabeleceu condenação imposta pelo Juízo de origem
A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) restabeleceu a condenação ao
pagamento de indenização por danos morais coletivos imposta à empresa Inepar S.A. –
Indústria e Construções (em recuperação judicial), em razão do descumprimento da
cota de aprendizes. A condenação foi imposta nos autos da ação civil pública movida
pelo Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR).
O Juízo de origem impôs o pagamento de indenização por danos morais coletivos após
provado que a empresa deixou de contratar dois aprendizes, não cumprindo a cota
prevista no artigo 429 da CLT. No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª
Região (TRT9) reformou a sentença e afastou o dano moral coletivo por entender que
a “conduta pontual de não contratação de apenas dois aprendizes tem baixíssimo
potencial ofensivo, sendo eventual dano suficientemente reparado mediante a
condenação à obrigação de fazer já deferida.”
A procuradora regional do Trabalho Mariane Josviak recorreu ao TST e a Sexta Turma,
de forma unânime, restabeleceu a condenação imposta na origem. O ministro Augusto
César Leite de Carvalho, relator do processo, destacou que a conduta deliberadamente
irregular da empresa foi demonstrada incontroversamente desde a petição inicial.
“Portanto, fica claro o dano moral coletivo, em face do descumprimento do art. 429 da
CLT, em flagrante fraude aos direitos trabalhistas.”
O processo está sendo acompanhado, na Coordenadoria de Recursos Judiciais (CRJ) da
Procuradoria Geral do Trabalho (PGT), pela subprocuradora-geral do Trabalho Cristina
Soares de Oliveira e Almeida Nobre.
Leia o acórdão da Sexta Turma, bem como o agravo de instrumento e o recurso de
revista do MPT-PR. Clique aqui.

Processo TST- RR - 1241-81.2018.5.09.0008

Imagem: www.freepik.com
 
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial. A reprodução é permitida
desde que citada a fonte. Assessoria de Comunicação da Coordenadoria de Recursos
Judiciais da Procuradoria Geral do Trabalho
Instagram / Facebook / YouTube: CRJMPT
TÍTULO: Cláusula coletiva que prevê redução de multa do FGTS
é inválida

SUBTÍTULO: Decisão monocrática do ministro Dezena da Silva manteve


declaração de invalidade de cláusula decretada pelo TRT19
O agravo de instrumento interposto pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada
do Estado de Alagoas (Sindesp/AL), que buscava reformar decisão que declarou
inválida uma cláusula coletiva redutora do valor da multa do FGTS, teve seguimento
negado por meio de despacho do ministro Luiz José Dezena da Silva, da Primeira
Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A cláusula, que reduzia a multa de 40% para 20%, foi declarada inválida pelo Tribunal
Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT19) em ação civil pública movida pelo
Ministério Público do Trabalho em Alagoas (MPT-AL). Os entes sindicais interpuseram
recurso ao TST defendendo a legalidade da cláusula e apontando violação do artigo
7.º, XXVI, da CF/88.
“O Recurso de Revista não logra alcançar conhecimento. Isso porque a decisão regional
está em perfeita conformidade com a jurisprudência pacífica desta Corte”, concluiu o
ministro relator Luiz José Dezena da Silva.
Segundo entendimento proferido pela Subseção 1 Especializada em Dissídios
Individuais (SBDI-1), em sua composição plena, “não se insere no âmbito da
disponibilidade das partes a definição da natureza de fato ou de instituto jurídico
regido por norma legal específica”, resultando inválida cláusula normativa “mediante a
qual se pretende pré-fixar a culpa recíproca como modalidade para a rescisão do
contrato de emprego, visando a minorar o acréscimo rescisório incidente sobre o
FGTS, na forma da lei”.
Os ministros da SBDI-1 destacaram ainda que “a autonomia da vontade coletiva,
consagrada no artigo 7.º, XXVI, da Lei Maior, há de ser exercida no âmbito que lhe é
próprio, e desde que não contrarie norma de caráter cogente”. O posicionamento da
Corte foi proferido no julgamento do processo E-ED-RR-45700-74.2007.5.16.0004.
O processo está sendo acompanhado, na Coordenadoria de Recursos Judiciais (CRJ) da
Procuradoria Geral do Trabalho (PGT), pela subprocuradora e vice-procuradora-geral
do Trabalho Maria Aparecida Gugel.
Leia o despacho do ministro Dezena da Silva. Clique aqui.

Processo TST-ARR - 1510-03.2011.5.19.0004

Imagem: www.freepik.com
 
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial. A reprodução é permitida
desde que citada a fonte. Assessoria de Comunicação da Coordenadoria de Recursos
Judiciais da Procuradoria Geral do Trabalho
Instagram / Facebook / YouTube: CRJMPT

TÍTULO: Sexta Turma do TST declara nulidade de decisão do


TRT8 por negativa de prestação jurisdicional

SUBTÍTULO: Ministros deram provimento a recurso de revista interposto


pelo MPT-PA e determinaram retorno dos autos ao TRT8
A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) declarou a nulidade de
julgado do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), em ação movida pelo
Ministério Público do Trabalho no Pará (MPT-PA), por negativa de prestação
jurisdicional.
Os ministros deram provimento ao recurso de revista interposto pela procuradora
regional do Trabalho Gisele Santos Fernandes Góes e determinaram o retorno dos
autos ao TRT8 para que se manifeste sobre as questões pontuadas pelo MPT-PR em
embargos de declaração opostos naquela Corte. Segundo o relator do processo,
ministro Mauricio Godinho Delgado, o Tribunal Regional deve manifestar-se
especificamente sobre a quantidade de trabalhadores expostos aos riscos ambientais e
a relutância da empresa Greenex Industria Comércio e Exportação de Madeiras Ltda.
em ajustar as irregularidades durante o período de 2014 a 2019.
A empresa foi condenada pela Justiça do Trabalho no Paraná em obrigações de fazer e
não fazer referentes ao meio ambiente de trabalho, bem como ao pagamento de
indenização por danos morais coletivos. O MPT-PR discute ainda o valor deferido para
a indenização.
O acórdão não foi publicado pelo TST. O processo está sendo acompanhado, na
Coordenadoria de Recursos Judiciais (CRJ) da Procuradoria Geral do Trabalho (PGT),
pelo subprocurador-geral do Trabalho Manoel Jorge e Silva Neto.
Leia o acórdão da Sexta Turma do TST, bem como o recurso de revista e o agravo de
instrumento do MPT-PA. Clique aqui.
Processo TST- RR - 87-73.2019.5.08.0120

Imagem: www.freepik.com
 
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial. A reprodução é permitida
desde que citada a fonte. Assessoria de Comunicação da Coordenadoria de Recursos
Judiciais da Procuradoria Geral do Trabalho
Instagram / Facebook / YouTube: CRJMPT
TÍTULO: Peças de processos noticiados pelo CRJonline estão
disponíveis na página da CRJ na internet e intranet

SUBTÍTULO: As notícias e peças também podem ser acessados na Intranet


MPT
Você sabia que as principais peças referentes aos processos que são noticiados aqui no
CRJonline estão disponíveis para download tanto na internet quanto na intranet? Ao
receber a edição do CRJonline, basta clicar na notícia de interesse para ser
automaticamente direcionado para a página da Coordenadoria de Recursos Judiciais
(CRJ) no Portal Internet do MPT.
Nesse momento, será aberta a mesma notícia lida no e-mail. Porém, no final da
notícia, estarão disponíveis os links para as principais peças citadas na notícia. São mais
de mil peças publicadas, dentre recursos de revista providos; ações civis públicas;
acórdãos do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Tribunais Regionais do Trabalho
favoráveis a teses do Ministério Público do Trabalho (MPT); e outras. As peças são
publicadas em formato PDF.
Todo esse conteúdo também está disponível no Portal Intranet MPT, sempre no link:
Órgãos Superiores / Coordenadoria de Recursos Judiciais / Noticias. As publicações
estão dispostas em ordem cronológica e podem ser acessadas também por meio da
pesquisa disponível no Portal.
Clique aqui para acessar a página de notícias da CRJ no Portal MPT Internet.
Imagem: www.freepik.com
 
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial. A reprodução é permitida
desde que citada a fonte. Assessoria de Comunicação da Coordenadoria de Recursos
Judiciais da Procuradoria Geral do Trabalho
Instagram / Facebook / YouTube: CRJMPT

Leia a notícia completa e as principais peças


do processo. Os arquivos estão
disponíveis em www.mpt.mp.br , página
da CRJ, na aba O MPT. Ou acesse o link
em nossa Bio.

Imagem: www.freepik.com

#MPT  #CRJMPT  #justiçadotrabalho


#Jurisprudência #procuradoria
#procuradora #ConcursoPúblico
#concursoMPT #TST #juizdotrabalho
#juizadotrabalho #Direito
#DireitoTrabalhista #Direitodotrabalho
#advogadotrabalhista

Você também pode gostar