Curso Técnico a Distância

Material Didático

Desenho
Técnico

Tópico D
 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA unidade I

Tópico D
Tópico D

TIPOS DE LINHAS

Objetivos deste tópico:

• Conhecer os tipos de linha e suas aplicações;

• Definir as aplicações das linhas especiais;
• Saber a utilização das linhas, respeitando as normas técnicas.

APLICAÇÕES

A NBR (ABNT) fixa os tipos e o escalonamento de largura de linhas para uso

em desenhos técnicos e documentações semelhantes, conforme a figura 1.5,
a relação entre as larguras de linhas não deve ser inferior a 2mm, as larguras
devem ser escolhidas conforme o tipo, dimensão, escala e densidade de linhas
do desenho, de acordo com o seguinte escalonamento:

0,13mm; 0,18mm; 0,25mm; 0,35mm; 0,50mm; 0,70mm;

1,00mm; 1,40mm e 2,0mm.

As larguras de traço 0,13mm e 0,18mm são utilizadas para originais em que

a reprodução se faz em escala natural.

DESENHO TÉCNICO
unidade I REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Figura 1.1  –  Exemplos de Linhas

Figura 1.2  –  Exemplos de Linhas

DESENHO TÉCNICO
 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA unidade I

Veja alguns tipos de linhas e o que elas representam dentro de um desenho:

Figura 1.3  –  Tabela

LINHA DENOMINAÇÃO APLICAÇÃO GERAL

A A1 Contornos visíveis
Contínua larga
A2 Arestas visíveis

B1 Linhas de interseção imaginárias

B2 Linhas de cotas
B3 Linhas auxiliares
B Contínua estreita B4 Linhas de chamada
B5 Hachuras
B6 Contornos de seções rebatidas na própria vista
B7 Linhas de centro curtas

Contínua estreita C1 Limites de vistas ou cortes parciais ou interrompidas

C
mão livre (1) se os limites não coincidir com linhas de traço e ponto

D Contínua estreita D1 Esta linha destina-se a desenhos confeccionados

em zigue-zague por máquinas

E1 Contornos não visíveis

E Tracejada larga (1)
E2 Arestas não visíveis
Tracejada estreita
F F1 Contornos não visíveis
(1)
F2 Arestas não visíveis

G1 Linhas de centro
G Traço e ponto
G2 Linhas de simetrias
estreita (1)
G3 Trajetória

Traço e ponto
H estreito, larga nas H1 Planos de corte
extremidades

J Traço e ponto J1 Indicação das linhas ou superfícies com indicação

larga especial

K1 Contornos de peças adjacentes

K2 Posição limite de peças móveis
K Traço e dois pon-
K3 Linhas de centro de gravidade
tos estreita
K4 Cantos antes de formação
K5 Detalhes situados antes do plano do corte

1. Se existem duas alternativas em um mesmo desenho, só deve ser aplicada uma opção.

DESENHO TÉCNICO
unidade I REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Em muitas situações, ocorrem cruzamentos de linhas visíveis com

invisíveis ou com linhas de eixo. Nesses casos, a representação
torna-se clara, utilizando-se de algumas convenções que as elabo-
ra sem serem normalizadas, sendo bastante úteis, em particular
para realização e compreensão de esboços. Algumas dessas con-
venções estão normalizadas pela ISO 128-20:1996, mas os
programas de CAD normalmente não as utilizam.
As convenções para a interseção de linhas são apresentadas na
tabela a seguir.

Figura 1.4  –  Interseção de linhas

DESCRIÇÃO CORRETO INCORRETO

Quando uma aresta invisível termina per-
pendicularmente ou angularmente em rela-
ção a uma aresta visível, toca a aresta visível.
Se existir uma aresta visível no prolonga-
mento de uma aresta invisível, então a ares-
ta invisível não toca a aresta visível
Quando duas ou mais arestas invisíveis ter-
minam num ponto, devem tocar-se.

Quando uma aresta invisível cruza outra

aresta (visível ou invisível), não deve tocá-la.

Quando duas linhas de eixo se interceptam,

devem tocar-se.

Fonte: adaptado de SILVA et al. (2006).

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