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Programas e Ações para Mitigação dos

Impactos à Fauna Silvestre


em desenvolvimento na malha rodoviária do
DER/SP
Programas e Ações

• Realização de monitoramento nas fases prévia, de instalação e


de operação de empreendimentos, e;

• Registro de atropelamentos de fauna silvestre.

Objetivo do Monitoramento
O monitoramento objetiva a adoção de ações e implementação
de estruturas eficientes na mitigação de atropelamento da fauna,
para a adequada aplicação de recursos públicos.
Estruturas Utilizadas para Mitigação dos
Impactos em Rodovias do DER/SP

• Passagens inferiores de fauna (PIF);


• Passagens aéreas de fauna (PAF);
• Cercas de direcionamento;
• Sinalização especifica;
• Equipamentos para o controle da velocidade
(Radares), e;
• Limitadores físicos (lombadas e lombofaixas).
Ações e Programas em Fase de Planejamento

• Estudos e levantamentos na fase de projeto visando a inserção das


estruturas de mitigação nos projetos executivos de obras
rodoviárias (Normatização de Projeto de Estruturas para Mitigação);
• Capacitação das Equipes de Operação Rodoviária do DER/SP;
• Programas de conscientização dos usuários e lindeiros;
• Realização de parcerias com o CBEE da Universidade Federal de
Lavras, bem como com outras instituições de ensino e pesquisa;
• Realização de parcerias com entidades para destinação de carcaças
e de animais feridos.
Rodovias com Estruturas de Mitigação

Menção de rodovias da malha rodoviária do DER/SP com


estruturas de mitigação implantadas e em operação:

• Rodovia SP-320;
• Rodovia SP-055;
• Rodovia SP-088;
• Rodovia SP-139 (Parque Estadual Carlos Botelho);
• Rodovia SP-613 (Parque Estadual Morro do Diabo).
Rodovia SP-320
Km 458+300 Km 458+300
Vista da passagem de fauna Alambrado de condução – pista oeste
Rodovia SP-320
Km 507+700 - passagem de fauna Km 507+700 - alambrado pista oeste
Km 506+252 – sinalização Km 507+700 – alambrado pista leste
Sinalização na Rodovia SP-320
Rodovia SP-055
Passagem e alambrado de direcionamento no Monitoramento das passagens realizado no
km 341+143 1º semestre de 2016

Pegadas de
Furão
(Galictis cuja)

Registro
armadilha
fotográfica
do Furão
(Galictis cuja)
Rodovia SP-055
Frequência de ocorrência das
Espécies Registradas espécies em cada campanha
Rodovia SP-088
Passagem e alambrado de direcionamento Passagem no km 43+820
no km 41+620
Rodovia SP-088
Monitoramento das passagens realizado
no 1º semestre de 2016
Registros

Pegadas de Mão-pelada (Procyon cancrivorus) Mão-pelada (Procyon cancrivorus)

Paca (Cuniculus paca)


Pegadas de Gato-mourisco
Rodovia SP-088
Frequência de ocorrência das
Espécies Registradas espécies em cada campanha
Rodovia SP-139

Parque Estadual
“Carlos Botelho”
Rodovia Nequinho Fogaça
km 45+292 ao km 78+300
Municípios de Sete Barras e
São Miguel Arcanjo.
LOCALIZAÇÃO
Caracterização do Empreendimento
Obras realizadas

• pavimentação utilizando peças pré-moldadas de concreto;

• restauração e proteção de encostas;

• implantação do sistema de drenagem superficial, profunda


e de talvegues corrente.

Seção Geométrica

pista com 6,00m de largura, com 02 (duas) faixas de tráfego


de 3,00m cada e sarjetas de drenagem com 0,30m de largura.
LEGISLAÇÃO

Resolução Conjunta SMA/ST nº 006, de 16/09/2010,


que estabelece procedimentos para execução de Planos de
Implantação e Gestão e Operação da Rodovia Nequinho
Fogaça – SP 139, no trecho inserido no Parque Estadual
“Carlos Botelho”, nos termos do Decreto Estadual nº 53.146.

Decreto Estadual nº 53.146, de 20 de junho de 2008,


defini os parâmetros para a implantação e operação de
trechos de estradas inseridas em Unidades de Conservação
de Proteção Integral do Estado de São Paulo.
IMPLANTAÇÃO E GESTÃO
Concepção do Projeto e Licenciamento Ambiental

• Projeto concebido conforme o Plano de Implantação elaborado


conjuntamente entre a SLT, por intermédio do DER e a SMA, por
intermédio da Fundação Florestal;

• Em 18/01/2012 inicio do Processo de Licenciamento Ambiental(RAP);

• Em 18/10/2013 inicio das obras (LI nº 2239);

• Em 19/11/2015 inicio da operação (LOTP nº 2.301).


A rodovia ficou interditada durante as obras de pavimentação,
decisão do grupo de trabalho com o apoio da região
Registro das Obras de Pavimentação
Registro das obras de contenção
Programas Ambientais desenvolvidos na
Fase de Instalação das Obras
• Programa de Controle Ambiental de Obras.

• Programa de Controle de Supressão de Vegetação.

• Programa de Afugentamento e Resgate de Fauna.

• Programa de Resgate de Flora.

• Programa de Monitoramento de Atropelamento.

• Programa de Monitoramento e Indícios de Fauna.

• Programa de Educação Ambiental.


Fase de Instalação
• Programa de Controle Ambiental de Obras.
• Supervisão Ambiental em tempo integral
Cuidados com os Recursos Hídricos
Cuidados com a Qualidade do Ar
Destaques
• Redução de 92,058% (38.987,4 m²) de supressão de
vegetação:
Supressão de 7,942% (3.363,7 m²) do total
autorizado (42.351,1m²);

A redução de área suprimida se deve pela adequação


durante o processo e adoção de ajuste técnicos.
Cuidados com a Vegetação e Fauna
Vistoria prévia e demarcação de áreas a Medidas para contenção de materiais e
serem suprimidas proteção da vegetação
Ações para diminuição da supressão de
vegetação
Programa de Resgate de Flora

• Resgate de espécies endêmicas, vulneráveis (VU) e


criticamente ameaçadas (CR);
• Adequação, restauração e manutenção do viveiro;
• Plantio no próprio PEBC em áreas degradadas.
Nematanthus striatus – (VU)
Nematanthus wettsteinii – (VU)

– (VU)
Viveiro de Mudas
Programa de Afugentamento e
Resgate de Fauna

• Atividade com foco preventivo (15 animais


realocados e 4 feridos);
• Instalação, equipamentos e materiais
adequados;
• Apoio Parque Zoológico Quinzinho de Barros
Programa de Afugentamento e
Resgate de Fauna.

1 Médico Veterinário
1 Biólogo
1 Base da Fauna
(ambulatório para
atendimento de
primeiros socorros)
1 Veículo
Vistoria Prévia
Primeiros Socorros
Monitoramento de Atropelamento de Fauna
Fase de Obras
Monitoramento de Atropelamento de Fauna
13 Pontos Sinalização Provisória
Atropelamentos
• 66 registros de atropelamento durante as obras;

Atropelamentos de Fauna - Fase Intalação


70
62
60

50

40

30

20

10
3 1
0

Aves Moluscos Répteis


Monitoramento de Fauna
Durante o período de obras foi realizado o
monitoramento de fauna, pela equipe que
esteve presente diariamente nas obras.

Foi possível identificar espécies existentes no


PECB e as que utilizam a rodovia, permitindo
assim a adoção das medidas de mitigação para a
fase de operação.
Indícios
445 registros Identificados diretamente sobre a rodovia

• 22 espécies de mamíferos (a maioria táxons de médio e grande porte);


• 21 espécies de répteis (sendo 17 espécies de anfíbios);
• 6 espécies de aves.

250

215
200

150

100
100

47 52
50
31

Mamíferos Aves Moluscos Répteis Anfíbios


Jararaca, Bothrops jararaca Sapo de chifre, Proceratophrys
boiei.

Camaleão, Enyalius iheringii. Coral verdadeira, Micrurus corallinus.


Jacutinga, Aburria Urú, Odontophorus
jacutinga. capueira.

Saracura, Aramides saracura. Inhambuguaçú, Crypturellus obsoletus.


Capivara, Hydrochoerus Cervídeo, Mazama sp.
hydrochaeris.

Jaguatirica, Leopardus pardalis. Rastro de jaguatirica, Leopardus pardalis.


Anta, Tapirus terrestris. Anta, Tapirus terrestris.

Rastro de anta. Onça Parda, Puma concolor.


Brachyteles arachnoides
Programa de Educação Ambiental
Plano de Gestão da Operação
Medidas implantadas para proteção da Fauna, dos Usuários e do PECB

• Fechamento Noturno da Rodovia, das 20h00 às 06h00


(Portaria do DER nº 075, de 19/11/2015);
• Velocidade máxima permitida – 40 km/h;
• Proibição de circulação de produtos perigosos;
• Limite de tonelagem e comprimento;
• Controle de acesso nas Portarias do PECB;
• Programa de Educação Ambiental do Usuário (Orientação);
• Passagens de Fauna Inferiores e Aéreas (PIF e PAF);
• Monitoramento do Atropelamento de Fauna;
• Apoio do Parque Zoológico Quinzinho de Barros.
12 Passagens Inferiores de Fauna (PIF)
16 Passagens Aéreas de Fauna (PAF)
Plano de Gestão da Operação
Medidas em fase de implantação

• Sinalização Específica;
• Limitadores Físicos e Eletrônicos de Velocidade (radares e
lombofaixas);
Operação da Rodovia
VDM – Volume Diário Médio
Veículos Pessoas
25000 70000

60000
20000
50000
15000 40000

10000 30000

20000
5000
10000

0 0
Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

Pessoas 262.423 / Veículos 107.741


Operação da Rodovia
1200

1000

800

600

400

200

0
Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

VDMS VDMFF

Legenda: VDMS = Volume diário médio em dias de semana; VDMFF = Volume diário
médio em finais de semana e feriados.
Monitoramento de Atropelamento da Fauna
Fase de Operação

2 atropelamentos de animais de médio porte


registrados em 09 (nove) meses

Cervídeo e Paca
Parceiros
• Secretaria Estadual de Meio Ambiente;
• Fundação Florestal
• Parque Estadual Carlos Botelho;
• Parque Zoológico Quinzinho de Barros;
• CETESB

Apoio
• Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas da Universidade Federal de
Lavras – CBEE/UFLA;
• AmbientalVet;
• Pesquisadores do PECB;
• CODIVAR – Consórcio Intermunicipal do Vale do Ribeira
Ecologia de Estradas
uma questão global em desenvolvimento

Segundo a Associação de
Automobilistas (AA) britânica,
entre 40 mil e 75 mil cervos
morrem a cada ano nas
estradas do Reino Unido, em
Príncipe Charles sai ileso após atropelar acidentes que causam
cervo na Escócia
ferimentos a mais de 450
Uma fonte citada pelo Mirror relata que o herdeiro
do trono britânico, de 67 anos, estava “agitado” após pessoas ao ano e provocam
o choque, mas não sofreu ferimento algum,
enquanto não se sabe se o cervo sobreviveu ao danos em veículos avaliados
acidente.
“Charles é um motorista prudente, mas às vezes (os
em 11 milhões de libras
cervos) se jogam na estrada e não há muito o que
fazer. Deve ter sido um susto enorme para ele”,
(cerca de R$ 46 milhões).
comentou essa fonte.

http://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/principe-charles-sai-ileso-apos-... 15/09/2016
Coordenadoria de Meio Ambiente
Diretoria de Engenharia
Contato: (11) 3311-1675

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