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A Teoria do Orbital Molecular (TOM) é uma alternativa para se ter uma visão da
ligação covalente. De acordo com este enfoque, todos os elétrons de valência têm uma
influência na estabilidade da molécula (elétrons das camadas inferiores também podem
contribuir para a ligação, mas para muitas moléculas simples, o efeito é demasiado
pequeno). A TOM considera que os orbitais atômicos da camada de valência dos dois
átomos ligantes deixam de existir quando a molécula se forma, sendo substituídos por
um novo conjunto de níveis energéticos que correspondem a novas distribuições da
nuvem eletrônica. Estes dois novos níveis são chamados orbitais moleculares. Dois
orbitais atômicos se combinam para formar dois orbitais moleculares. As funções de
onda dos orbitais atômicos são combinadas matematicamente para produzir as funções
de onda dos orbitais moleculares resultantes.
Para que o processo de formação dos orbitais moleculares seja realmente efetivo é
necessário que os orbitais atômicos tenham energias comparáveis e que eles se
sobreponham de maneira significativa. A combinação das funções de onda dos orbitais
atômicos consiste em uma subtração e uma adição das funções de onda.
O orbital molecular formado pela adição das funções de onda de dois orbitais s é
representado por ss e o orbital atômico formado pela subtração das funções de onda é
representado por ss*. O contraste entre esses dois orbitais moleculares é gritante. Há
obviamente um aumento da densidade eletrônica de carga entre os núcleos no orbital ss
e um decréscimo na mesma região no orbital ss*. Por essa razão, o orbital ss é chamado
orbital ligante e o orbital ss*, orbital antiligante. O primeiro tende a estabilizar a
ligação, enquanto o segundo tende a desestabilizá-la. Ambos são chamados orbitais s
porque estão centrados e são simétricos ao redor do eixo de ligação.
Quando dois orbitais 2py e 2pz se sobrepõem para formar orbitais moleculares, eles o
fazem lado a lado, como é mostrado na figura abaixo. Em cada caso, o resultado é um
orbital antiligante com quatro lóbulos e um orbital ligante com dois lóbulos. Esses
orbitais não são simétricos em relação ao eixo de ligação. Em vez disso, eles possuem
duas regiões, em lados opostos ao eixo de ligação, nas quais a densidade da nuvem
eletrônica é alta. Isso é caraterístico de um orbital p. Observe que, como antes, o orbital
ligante permite uma alta concentração da carga eletrônica na região entre os núcleos,
enquanto o orbital antiligante mostra uma diminuição da densidade de carga nessa
região. Na realidade, cada orbital antiligante tem um plano nodal entre os dois núcleos.
Em seguida observe os orbitais atômicos 2py e 2pz, que se sobrepõem lado a lado. Os
orbitais moleculares formados são mostrados a abaixo. A sobreposição py - py é
exatamente igual à sobreposição px - px (exceto pela orientação). Assim, formam-se
dois conjuntos de orbitais moleculares de mesma energia: os orbitais py e os orbitais pz
(ligantes) e os orbitais p*y e p*z (antiligantes).
Consideraremos a seguir, a molécula que poderia ser formada por dois átomos de hélio,
cada um dos quais é capaz de fornecer um par de elétrons para a molécula. O total é de
quatro elétrons, dois a mais que no H2, de maneira que a distribuição no orbital
molecular será a da figura abaixo:
Li2 - Essa molécula possui um total de seis elétrons, mas quatro deles estão na camada
K (interna) dos átomos de Li. Os elétrons de valência dos dois átomos de Li são usados
para preencher um novo orbital molecular ss. Os orbitais atômicos 1s praticamente não
são perturbados, e por isso não são mostrados no diagrama. A configuração é muito
semelhante à do H2, e a ordem de ligação, que somente pode ser determinada com os
elétrons de valência, é 1/2 (2-0) = 1. Representando cada um dos orbitais 1s preenchidos
por K (para a camada K), a configuração de Li2 pode ser escrita como: K K (ss)2.
Com uma ordem de ligação igual a 1 é possível prever a existência da molécula de Li2.
Moléculas diatômicas de lítio não existem no estado líquido ou sólido, mas são
encontradas no estado gasoso.
A seguir consideraremos a sequência B2, C2, N2, O2, F2 e Ne2, percorrendo assim, as
demais moléculas diatômicas homonucleares do segundo período. Os orbitais
moleculares a serem preenchidos são os orbitais ligantes e antiligantes s e p,
representados anteriormente. Entretanto, quando tentamos combinar esses dois
diagramas em um, encontramos uma pequena dificuldade: A energia relativa dos
orbitais py e pz é menor do que a do orbital ss do B2 ao N2, porém maior para o resto
da sequência, de O2 até Ne2. Assim, as energias dos orbitais moleculares para B2, C2 e
N2 são mostradas abaixo na figura a e para O2, F2 e Ne2 na figura b. A diferença
principal nas duas figuras a e b é a energia relativa do orbital ss quando comparada com
as energias dos orbitais py e pz.
C2 - Adicionando mais dois elétrons (um para cada átomo), obteremos a configuração
para o C2, também vista na figura abaixo. Esses elétrons são adicionados aos orbitais py
e pz, preenchendo-os. Todos os elétrons estão agora emparelhados e, assim, C2 não é
paramagnético. A ordem da ligação no C2 é 2, porque há quatro elétrons ligantes a mais
na molécula. A configuração eletrônica no C2 é K K (ss)2(ss*)2(py)2(pz)2. Como a
ordem de ligação é diferente de zero, o C2 deve existir e, na verdade, ele já foi
detectado, a altas temperaturas.
Ne2 - A adição de mais dois elétrons preenche o orbital sx*, reduzindo a ordem de
ligação para zero. O estado fundamental para Ne2 nunca foi observado. Se esta
molécula existisse, sua configuração eletrônica seria K K
(ss)2(ss*)2(sx)2(py)2(pz)2(py*)2(pz*)2(sx*)2.
Vários pensadores propuseram que a matéria seria constituída por átomos, assim como
havia pensado Demócrito e Leucipo. Todavia, até a primeira metade do século XIX,
esse modelo ainda não era aceito pela comunidade científica.
Em 1808, o cientista inglês John Dalton publicou um livro apresentando sua teoria
sobre a constituição atômica da matéria. O seu trabalho foi amplamente debatido pela
comunidade científica e, apesar de ter sido criticado pelos físicos famosos da época, a
partir de segunda metade do século XIX os químicos começaram a se convencer, pela
inúmeras evidências, de que tal modelo era bastante plausível.
Na verdade, Lord Thomson, estava mesmo era envolvido na descoberta do elétron onde
deu sua maior contribuição. Por se tratar de uma pessoa de alta influência na época,
Thomson tratou de propor alguma explicação para o átomo. Seu modelo conhecido
como pudim de ameixa, já que o átomo seria uma massa compacta com cargas
alternadas em seu interior, foi muito infeliz mesmo para sua época e não teve muita
contribuição como modelo atômico propriamente.
No final do século XIX, o físico neozolandês Ernest Rutherford foi convencido por J.J.
Thomson a trabalhar com o fenômeno então recentemente descoberto: a radioatividade..
seu trabalho permitiu a elaboração de um modelo atômico que possibilitou o
entendimento da radiação emitida pelos átomos de urânio, rádio e polônio.
Aos 26 anos de idade, Rutherford fez sua maior descoberta. Estudando a emissão de
radiação do urânio e do tória, observou que existem dois tipos distintos de radiação:
uma que é rapidamente absorvida, que denominamos de radiação alfa, e outra com
maior poder de penetração, que denominamos radiação beta.
Ele descobriu que a radiação alfa é atraída pelo pólo negativo, enquanto a beta é atraída
pelo positivo de um campo elétrico. Em seus estudos, foi mostrado que as partículas alfa
são iguais à átomos de hélio sem os elétrons, e que o baixo poder de penetração se deve
à sua elevada massa. Rutherford descobriu também que a radiação beta é constituída por
partículas negativas que possuem massa igual a dos elétrons e um poder de penetração
maior do que a radiação alfa.
O experimento de Rutherford
De acordo com o modelo de Thomson, esses desvios seriam improváveis, pois sendo as
partículas alfa muito mais leves do que os átomos da lâmina de ouro, os elétrons teriam
tanto dificuldade para desviar suas trajetórias quanto bolas de gude para desviar balas de
canhão.
Para perceber possíveis desvios, utilizou-se uma placa de material fosforescente que
emite luz quando colidida pela radiação alfa. Dessa maneira, ao colocar uma fina lâmina
de ouro entre a chapa fosforescente e o material radioativo, a luminosidade na chapa
deveria cessar, pois a lâmina de ouro bloquearia a passagem da radiação.
Com bases nas suas observações foi possível notar que existiriam espaços vazios entre
os átomos, por onde estava passando a radiação.
Um novo modelo
Através de vários testes, Rutherford e sua equipe conseguiram estabelecer um novo
modelo de átomo, que ocuparia um volume esférico e que possuía um núcleo.
Estabeleceu que o núcleo contém a maior parte da massa do átomo e possui carga
positiva (responsável pelos poucos desvios da radiação alfa). A região externa ao núcleo
está ocupada pelos elétrons numa região denominada eletrosfera ou coroa eletrônica. Os
elétrons estariam em movimento em torno do núcleo, na eletrosfera.
Quando átomos são aquecidos ou submetidos a uma descarga elétrica, eles absorvem
energia, que em seguida é emitida como radiação. Por exemplo, se o cloreto de sódio é
aquecido na chama de Bunsen, serão produzidos átomos de sódio, que dão origem a
uma coloração amarela característica na chama, produzindo linhas espectrais
descontínuas em aparelhos específicos. Essa luz emitida pelos átomos podem ser
estudadas em espectrômetros, verificando-se que elas são constituídas por linhas com
diferentes comprimentos de onda.
Na época que Rutherford publicou seu modelo já existiam conceitos físicos consagrados
e um destes conceitos era a Lei do Eletromagnetismo de Maxwell que dizia: "Toda
carga elétrica em movimento acelerado em torno de outra perde energia sob forma de
ondas eletromagnéticas". Como o elétron é uma carga elétrica em movimento acelerado
em torno do núcleo, perderia energia e se aproximaria do núcleo até chocar-se com este;
desta forma o átomo se auto-destruiria.
Em 1913 Bohr afirmou que os fenômenos atômicos não poderiam ser explicados pelas
Leis da Física Clássica.
- O átomo possui um núcleo positivo que está rodeado por cargas negativas;
- Um elétron que saltou para uma camada de maior energia fica instável e tende a voltar
a sua camada de origem; nesta volta ele devolve a mesma quantidade de energia que
havia ganho para o salto e emite um fóton de luz.
- Para que um elétron permaneça em sua órbita, a atração eletrostática entre o núcleo e o
elétron, que tende a puxar o elétron em direção ao núcleo dever ser igual a força
centrífuga, que tende a afastar o elétron. Para um elétron de massa m, movendo-se com
uma velocidade v numa órbita de raio r, temos que:
De modo que
E portanto
*
De acordo com a teoria quântica de Planck, a energia não é contínua, mas discreta
(pacotes de energia). isso significa que a energia de um elétron numa órbita, isto é, seu
momento angular mvr, deve ser igual a um número inteiro n de quanta.
e portanto
Modelo de Sommerfeld:
Logo após Bohr enunciar seu modelo verificou-se que um elétron, numa mesma
camada, apresentava energias diferentes. Como poderia ser possível se as órbitas fossem
circulares?
Sommerfild sugeriu que as órbitas fossem elípticas, pois em uma elipse há diferentes
excentricidades (distância do centro), gerando energias diferentes para uma mesma
camada.
Erwin Schröndinger (1887 - 1961) baseado nestes dois princípios criou o conceito de
Orbital.
Número quântico principal (n): este número quântico localiza o elétron em seu nível
de energia. Ele assume valores que vão de 1 até o infinito, mas para os átomos
conhecidos atualmente com, no máximo, 7 camadas teremos uma variação de 1 até 7.
n = 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
Nível 1 2 3 4 5 6 7
Camad
K L M N O P Q
a
l = 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6
Cada valor de nível "l" indica a presença de um subnível. Os subníveis são
representados pelas letras minúsculas s, p, d, f, g, h, i, etc...
valor de
0 1 2 3 4 5 6
"l"
subnível s p d f g h i
Obs.: a simbologia correta para o n° quântico secundário é uma letra "L" minúscula (l)
Obs.: Clique sobre as orientações para visualizar o formato do orbital. Como as ligações
no orbital "f" tem menor importância, além de serem mais complicadas, não
disponibilizamos as visualizações das orientações.
Normalmente não são representados os orbitais g, h e i, visto que não existe nenhum
elemento químico conhecido que tenha um número de elétrons suficientes para
preenchê-los. Podemos então citar, neste momento, como se executa a distribuição
eletrônica de um determinado átomo.
Para se fazer uma distribuição eletrônica é importante lembrar que os elétrons de uma
espécie química não podem ficar espalhados aleatoriamente, em qualquer lugar em
torno do núcleo. Os elétrons só podem ficar nas regiões que forem efetivamente
definidas pelos orbitais. Assim, como cada átomo apresenta um certo número de orbitais
atômicos, deve haver uma seqüência definida de preenchimento destes orbitais pelos
elétrons do elemento. Essa ordem obedece uma ordem crescente de energia, ou seja, os
orbitais que tiverem uma energia menor, deverão ser preenchidos primeiro. A ordem de
preenchimento dos orbitais é definida segundo um diagrama conhecido por diagrama de
Linus Pauling, mostrado abaixo:
Número quântico magnético(M): Localiza o elétron no orbital e dá a orientação
espacial dos orbitais. O número quântico magnético pode assumir valores que vão desde
- l até + l, passando pelo zero.
M = - l,....0,....+l
Se l = 0, então M = 0
l = 1, então M = -1, 0, +1
n°
Valore subnív valores de
orbitais/orientaç
s de l el M
ões
0 s 0 1
1 p -1, 0, +1 3
-2,-
2 d 5
1,0,+1,+2
-3,-2,-
3 f 1,0,+1,+2, 7
+3
Número quântico de Spin (S): este número está relacionado com o movimento de
rotação do elétron em um orbital. Como este movimento admite apenas dois sentidos, o
n° quântico de spin, assume dois valores que são, por convenção:
S = -1/2 e +1/2
Por convenção, também, utiliza-se spin -1/2 para o primeiro elétron do orbital.
Lembre-se que a expressão "rotação", aqui utilizada, nos dá uma idéia do elétron apenas
como partícula, só que ele tem comportamento dual de partícula-onda. Na falta de um
termo mais apropriado vamos utilizar esta expressão, mas sem esquecer que o elétron
não é apenas partícula..
Em um mesmo átomo, não existem dois elétrons com quatro números quânticos iguais.
Como conseqüência desse princípio, dois elétrons de um mesmo orbital têm spins
opostos.
Um orbital semicheio contém um elétron desemparelhado; um orbital cheio contém dois
elétrons emparelhados (de spins opostos).
Regra de Hund
Ao ser preenchido um subnível, cada orbital desse subnível recebe inicialmente apenas
um elétron; somente depois de o último orbital desse subnível ter recebido seu primeiro
elétron começa o preenchimento de cada orbital semicheio com o segundo elétron.
Equação de Schrödinger
Onde:
H . Operador hamiltoniano
ψ . Função de onda de um corpo no espaço (três coordenadas: x, y e z)
ψ não tem uma interpretação física, pois não apresenta necessariamente valores reais,
pode ser uma função complexa, porém, o quadrado de um número complexo se define
como o produto dele pelo seu conjugado: |a + ib|2 = (a +ib).(a - ib) = a2 + b2 (sempre
real), sendo assim, |ψ|2 (ou ψψ*) calculado para um ponto particular em um instante
particular é proporcional à probabilidade de encontrar experimentalmente o corpo
naquele lugar e naquele instante.
Schrödinger mostrou que a mudança destas seis coordenadas por um conjunto adequado
de outras seis coordenadas, conduz a separação da equação acima em duas partes: uma
expressa e determina o movimento translação do átomo e a outra, fundamentalmente
eletrônica, que descreve o movimento relativo do elétron respeito ao núcleo, ou seja, a
função de onda ψ pode ser expressa como o produto da função ψN, que depende das
coordenadas do centro de massa do átomo (X, Y e Z) respeito a uma origem arbitrária e
por uma função ψ, eletrônica, das coordenadas relativas do elétron (x, y e z) como
mostra a figura a seguir:
1. Cronologia
2. Carga elétrica
3. Camadas eletrônicas
4. Subníveis de energia
5. Preenchimento dos subníveis
o Número quântico principal
o Número quântico secundário
6. Orbitais
7. Spin
8. Princípio da exclusão de Pauli
9. Regra de Hund
10. Elétron de diferenciação
Cronologia
450 a.C. - Leucipo
60 a.C. - Lucrécio
1661 - Boyle
1808 - Dalton
1834 - Faraday
1859
Primeiras experiências de descargas elétricas em gases a pressão reduzida
(ao redor de 10 mmHg). Descoberta dos "raios" posteriormente chamados
catódicos.
1874 - Stoney
1879 - Crookes
1886 - Goldstein
1891 - Stoney
1895 - Röentgen
1896 - Becquerel
Descoberta da radioatividade.
1897 - Thomson
1905 - Einstein
1909 - Millikan
O átomo não é maciço nem indivisível. O átomo seria formado por um núcleo
muito pequeno, com carga positiva, onde estaria concentrada praticamente
toda a sua massa. Ao redor do núcleo ficariam os elétrons, neutralizando sua
carga. Este é o modelo do átomo nucleado, um modelo que foi comparado ao
sistema planetário, onde o Sol seria o núcleo e os planetas seriam os elétrons.
1913 - Bohr
1916 - Sommerfeld
1920 - Rutherford
1924 - De Broglie
1926 - Heisenberg
Princípio da incerteza.
1927 - Schrödinger
1932 - Chadwick
Descoberta do nêutron.
Carga elétrica
Natureza Valor relativo Massa relativa
Próton Positiva +1 1
camada
K L M N O P Q
núcleo 1 2 3 4 5 6 7
nível
K L M N O P Q
2 8 18 32 32 18 2
Subníveis de energia
Subnível s p d f
4s 4p 4d 5s 5p 5d
Subnível 1s 2s 2p 3s 3p 3d 6s 6p 6d 7s
4f 5f
1 2 3 4 5 6 7
Nível
K L M N O P Q
1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 6p 7s 5f 6d
Preenchimento dos subníveis
Subnível s p d f
Orbitais
subnível f sete orbitais f (-3) (-2) (-1) (0) (+1) (+2) (+3)
O orbital s tem forma esférica. Os orbitais p têm forma de duplo ovóide e são
perpendiculares entre si (estão dirigidos segundo três eixos ortogonais x, y e z.
Spin
Spin é o movimento de rotação do elétron em torno de seu eixo. Pode ser paralelo ou
antiparalelo. A cada um deles foi atribuído um número quântico: + 1/2 e -1/2.
Princípio da exclusão de Pauli
Em um mesmo átomo, não existem dois elétrons com quatro números quânticos iguais.
Como conseqüência desse princípio, dois elétrons de um mesmo orbital têm spins
opostos.
Um orbital semicheio contém um elétron desemparelhado; um orbital cheio contém dois
elétrons emparelhados (de spins opostos).
Regra de Hund
Ao ser preenchido um subnível, cada orbital desse subnível recebe inicialmente apenas
um elétron; somente depois de o último orbital desse subnível ter recebido seu primeiro
elétron começa o preenchimento de cada orbital semicheio com o segundo elétron.
Dalton
Thomson
o elétron
Rutherford
Bohr
Não se pode determinar, simultaneamente, a velocidade e a posição exata de uma partícula em certo
instante.
Os orbitais são regiões definidas no espaço de três dimensões (volume) nas quais há a possibilidade de
se encontrar um elétron.
A forma de um orbital é definida através da resolução uma equação matemática para o que se conhece
na química quântica como Função de Onda (2).
O fato de um orbital estar vazio não significa que ele não exista.
Os elétrons só podem ficar nas regiões que forem efetivamente definidas pelos orbitais.
A ordem de preenchimento dos orbitais é definida segundo um diagrama conhecido por diagrama de
Linus Pauling.
O modelo proposto por Bohr trouxe um avanço ao considerar níveis quantizados de energia, mas ainda
apresentava inúmeros problemas. Muita coisa permanecia sem explicação ou era simplesmente colocado
guela abaixo.
O modelo atômico atual é um modelo matemático- probabilístico que se baseia em dois princípios:
O Princípio da Incerteza deixa clara a impossibilidade de determinar a exata trajetória do elétron a partir
da energia e da velocidade. Por este motivo, buscou-se, então, trabalhar com a provável região onde é
possível encontrá-lo.
Erwin Schröndinger (1887 - 1961) baseado nestes dois princípios criou o conceito de Orbital.
Dirac calculou estas regiões de probabilidade e determinou os quatro números quânticos, que são:
principal, secundário, magnético e de spin.
Número quântico principal (n): este número quântico localiza o elétron em seu nível de energia. Ele
assume valores que vão de 1 até o infinito, mas para os átomos conhecidos atualmente com, no máximo, 7
camadas teremos uma variação de 1 até 7.
n = 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
Nível 1 2 3 4 5 6 7
Camada K L M N O P Q
Número quântico secundário (l): localiza o elétron no seu subnível de energia e dá o formato do orbital.
Pode assumir valores que vão desde ZERO até n - 1. Para átomos conhecidos:
l = 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6
Cada valor de nível "l" indica a presença de um subnível. Os subníveis são representados pelas letras
minúsculas s, p, d, f, g, h, i, etc...
valor de "l" 0 1 2 3 4 5 6
subnível s p d f g h i
Obs.: a simbologia correta para o n° quântico secundário é uma letra "L" minúscula (l)
Sempre existirá, para cada nível: 1 orbital s, 3 orbitais p e 5 orbitais d e 7 orbitais f. Como cada um destes
podem comportar até 2 elétrons pode-se esperar que o número de elétrons que estes orbitais podem
acomodar é:
Formato dos Orbitais
Obs.: Clique sobre as orientações para visualizar o formato do orbital. Como as ligações no orbital "f"
tem menor importância, além de serem mais complicadas, não disponibilizamos as visualizações das
orientações.
Importante lembrar que os átomos terão um certo conjunto de orbitais atômicos independentemente de
possuir elétrons ou não, em outras palavras, um orbital atômico não deixa de existir só porque ele está
vazio.
Quando tratamos de orbitais do mesmo tipo, por exemplo, orbitais p, podemos dizer que estes são
totalmente equivalente, no que se refere a energia, não havendo qualquer distinção entre eles, exceto por
sua orientação espacial, ou seja, em que posição no espaço ele se encontra, neste exemplo existem três
orientações distintas, a vertical, a horizontal e a perpendicular ao plano formado pelos dois anteriores.
Normalmente não são representados os orbitais g, h e i, visto que não existe nenhum elemento químico
conhecido que tenha um número de elétrons suficientes para preenchê-los. Podemos então citar, neste
momento, como se executa a distribuição eletrônica de um determinado átomo.
Para se proceder a distribuição eletrônica de um elemento químico é necessário conhecer seu número
atômico (Z) que corresponde ao número de prótons no seu núcleo. Desta forma, se o elemento estiver
eletricamente neutro, conclui-se que o número de elétrons é igual ao número de prótons. Caso o elemento
químico tiver cargas positivas, significa que o número de elétrons deste átomo será o número Z menos o
número de cargas, por outro lado, se a carga elétrica do elemento for negativa, então o número de elétrons
que ele possui será o número Z mais a sua(s) carga(s).
Para se fazer uma distribuição eletrônica é importante lembrar que os elétrons de uma espécie química
não podem ficar espalhados aleatoriamente, em qualquer lugar em torno do núcleo. Os elétrons só podem
ficar nas regiões que forem efetivamente definidas pelos orbitais. Assim, como cada átomo apresenta um
certo número de orbitais atômicos, deve haver uma seqüência definida de preenchimento destes orbitais
pelos elétrons do elemento. Essa ordem obedece uma ordem crescente de energia, ou seja, os orbitais que
tiverem uma energia menor, deverão ser preenchidos primeiro. A ordem de preenchimento dos orbitais é
definida segundo um diagrama conhecido por diagrama de Linus Pauling, mostrado abaixo:
Número quântico magnético(M): Localiza o elétron no orbital e dá a orientação espacial dos orbitais. O
número quântico magnético pode assumir valores que vão desde - l até + l, passando pelo zero.
M = - l,....0,....+l
Se l = 0, então M = 0
l = 1, então M = -1, 0, +1
Número quântico de Spin (S): este número está relacionado com o movimento de rotação do elétron em
um orbital. Como este movimento admite apenas dois sentidos, o n° quântico de spin, assume dois
valores que são, por convenção:
S = -1/2 e +1/2
Por convenção, também, utiliza-se spin -1/2 para o primeiro elétron do orbital.
Lembre-se que a expressão "rotação", aqui utilizada, nos dá uma idéia do elétron apenas como partícula,
só que ele tem comportamento dual de partícula-onda. Na falta de um termo mais apropriado vamos
utilizar esta expressão, mas sem esquecer que o elétron não é apenas partícula..
Em um mesmo átomo, não existem dois elétrons com quatro números quânticos iguais.
Como conseqüência desse princípio, dois elétrons de um mesmo orbital têm spins opostos.
Um orbital semicheio contém um elétron desemparelhado; um orbital cheio contém dois elétrons
emparelhados (de spins opostos).
Regra de Hund
Ao ser preenchido um subnível, cada orbital desse subnível recebe inicialmente apenas um elétron;
somente depois de o último orbital desse subnível ter recebido seu primeiro elétron começa o
preenchimento de cada orbital semicheio com o segundo elétron.