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1 HISTÓRICO ENERGIA EOLICA

Figura 1 - Moinho de vento

Disponível em: https://evolucaoenergiaeolica.files.wordpress.com/2012/06/moinho-de-


vento_1856_1024x768.jpg

Acredita-se que foram os egípcios os primeiros a fazer uso prático do vento. Em


torno do ano 2800 AC, eles começaram a usar velas para ajudar a força dos remos dos
escravos. Eventualmente, as velas ajudavam o trabalho da força animal em tarefas como
moagem de grãos e bombeamento de água.
Os persas começaram a usar a força do vento poucos séculos antes de Cristo.
Pelo ano 700 DC, eles estavam construindo moinhos de vento verticais elevados
ou panemones, para serem usados como força nas mós, na moagem de grãos.
A geração de eletricidade pelo vento começou em torno do início do século XX,
com alguns dos primeiros desenvolvimentos creditados aos dinamarqueses.
Pelo ano de 1930, aproximadamente uma dúzia de firmas americanas produziam esses
“carregadores de vento”, e os vendiam na maior parte a fazendeiros. Tipicamente, essas
máquinas poderiam fornecer até 1000 watts (1kW) de corrente contínua quando o vento
estava soprando.
Muitos países europeus construíram enormes geradores de vento. Durante os
anos 1950 e 1960, os franceses construíram desenhos avançados de unidades de 100 kW
a 300 kW. Os alemães construíram geradores de vento para prover força extra para sua
linha de utilidades, mas por causa da rígida competição dos geradores de fluído fóssil
essas máquinas experimentais foram eventualmente descartadas.
2 COMO FUNCIONA

A energia eólica tem origem na energia solar. É uma forma de energia cinética
produzida pelo aquecimento diferenciado das camadas de ar, originando uma variação
da massa especifica e gradientes de pressão. Além disso, também é influenciada pelo
movimento de rotação da Terra sobre o seu eixo e depende significativamente de
influências naturais, como: continentalidade, maritimidade, latitude, altitude. As formas
de aproveitamento dessa energia estão associadas à conversão da mesma em energia
mecânica e elétrica.
O funcionamento de uma turbina eólica envolve vários campos do
conhecimento, incluindo meteorologia, aerodinâmica, eletricidade, controle, bem como
a engenharia civil, mecânica e estrutural. O princípio de funcionamento baseia-se na
conversão da energia cinética, (que é resultante do movimento de rotação causado pela
incidência do vento nas pás do rotor da turbina) em energia elétrica. As pás das
máquinas modernas são dispositivos aerodinâmicos com perfis especialmente
desenvolvidos, equivalentes às asas dos aviões, e que funcionam pelo princípio físico da
sustentação.
Existem dois tipos básicos de rotores eólicos: os de eixo vertical e os de eixo
horizontal. Os rotores diferem em seu custo relativo de produção, eficiência, e na
velocidade do vento em que têm sua maior eficiência.

Figura 2 - Diferentes quantidades de pás

Podemos também encontrar conjuntos de aerogeradores constituindo um parque


eólico. Eles são necessários para que a produção de energia elétrica torne-se rentável.
Só são construídos após estudos exaustivos de viabilidade econômica e de impacto
ambiental. Normalmente estas instalações encontram-se em terra, mas é cada vez mais
frequente instalá-las no mar(offshores) onde a presença do vento é mais regular. Este
parques eólicos “offshore” permitem a redução dos inconvenientes provocados pelo
ruído e pela poluição da paisagem.

Figura 3 - Parque Eólico Cerro Chato - Santana do Livramento – RS

2.1 AEROGERADOR DE EIXO  VERTICAL

Figura 4 - Aerogerador de eixo vertical

Aerogeradores de eixo vertical (AEVs) tendem a ser mais seguros, mais fáceis
de construir, podem ser montados mais perto do solo e lidam muito melhor com
condições de turbulência. Possuem torres baixas, entre 0,1 e 0,5 vezes a altura do
próprio rotor, o que permite a colocação de todo o dispositivo de conversão de energia
(gerador, caixa de velocidades, etc) na base do aproveitamento, o que facilita as
operações de manutenção. Além disso, neste tipo de aerogerador não é necessário o
dispositivo de orientação da turbina face ao vento, tal como acontece nos aerogeradores
de eixo horizontal. Possuem também uma velocidade de arranque mais baixa do que a
dos aerogeradores de eixo horizontal, o que lhes dá vantagem em condições de vento
reduzido.
Por outro lado, eles não são tão eficientes como os aerogeradores de eixo
horizontal. Isso acontece porque o vento junto ao solo é de mais fraca intensidade, o que
implica um menor rendimento deste tipo de aerogeradores e a torre fica sujeita a
elevados esforços mecânicos. Devido a essas razões, os construtores atualmente
privilegiam os aerogeradores de eixo horizontal.

2.2 AEROGERADOR DE EIXO HORIZONTAL

Os aerogeradores de eixo horizontal baseiam-se no princípio de funcionamento


dos moinhos de vento. São constituídos por turbinas de uma a três pás ou
multipás(acima de três pás), com um perfil aerodinâmico.
Rotores de 3 pás são os mais comuns, pois constituem um bom compromisso
entre coeficiente de potência, custo e velocidade de rotação, bem como uma melhor
estética comparada às turbinas de 2 pás. Apesar dos rotores com 2 pás serem mais
eficientes, são mais instáveis e propensos a turbulências, trazendo risco a sua estrutura,
o que não acontece nos rotores de 3 pás que são muito mais estáveis, barateando seu
custo e possibilitando a construção de aerogeradores de mais de 100 metros de altura e
com capacidade de geração de energia que pode chegar a 5 MW (megawatts). Seu pico
de geração de energia é atingido com ventos fortes e sua eficiência pode passar dos
45%.
Rotores multipás são mais utilizados para bombeamento de água de poços
artesianos, mas nada impede que sejam utilizados para geração de energia elétrica.
Impulsionados tanto por força de arrasto como por força de sustentação, esses rotores
têm seu pico de eficiência em ventos fracos, com uma eficiência de 30%.

Abaixo segue uma descrição da função dos principais componentes:

 Pás do Rotor: Capturam a energia eólica e a convertem em energia rotacional no


eixo.
 Eixo: Transfere a energia de rotação para o gerador.
 Nacele: Carcaça onde são abrigados os componentes.
 Caixa de Engrenagens: Aumenta a velocidade de rotação do eixo entre o
gerador e o cubo do rotor.
 Gerador: Usa a energia rotacional para gerar eletricidade utilizando
eletromagnetismo.
 Unidade de Controle Eletrônico: Monitora todo o sistema, realiza o
desligamento da turbina em caso de falha e ajusta o mecanismo de alinhamento
da turbina com o vento.
 Controlador: Alinha o rotor com a direção do vento.
 Freios: Em caso de falha no sistema ou sobrecarga de energia, detém a rotação
do eixo.
 Torre: Sustenta o rotor e a nacele, além de erguer todo o conjunto a uma altura
onde as pás possam girar com segurança e distantes do solo.
 Equipamentos Elétricos: Transmitem a eletricidade do gerador pela torre e
controlam os elementos de segurança da turbina.

Figura 5 - Componentes do aerogerador

Figura 6 - Componentes do aerogerador


Figura 7 - Processo de geração

Disponível em: https://evolucaoenergiaeolica.files.wordpress.com/2012/06/aerogeradores.gif

Geralmente a conexão é feita por meio dos seguintes dispositivos:


Conversor – equipamento eletrônico (composto por retificador, inversor...) que
converte a energia gerada pela turbina, em geral AC de tensão e freqüência variáveis,
para níveis adequados à injeção na rede;
Transformador – equipamento elétrico que aumenta o nível de tensão gerado pelo
conversor para a tensão da rede, da ordem de dezenas ou centenas de kV (linha de
transmissão).
Os sistemas conectados à rede geralmente não são dotados de armazenamento de
energia (baterias), de forma que produzem energia somente quando existe
disponibilidade de vento.

3 VANTAGENS E DESVANTAGENS USINAS EÓLICAS

O fato de que energia eólica seja uma fonte de energia higiênica, limpa,
renovável e ecológica não significa que seu impacto ambiental seja nulo. Esse tipo de
energia, porém, ajuda a reduzir a contaminação causada pela queima dos combustíveis
fósseis. Realizando uma análise um pouco mais profunda, podemos constatar algumas
vantagens e desvantagens da energia eólica, que devem ser levadas em consideração na
hora de escolher a energia que melhor se adapta a determinado ambiente, situação e
objetivo.

Entre suas principais vantagens podemos mencionar que:

 É uma tecnologia inesgotável;


 Não emite gases poluentes e não gera resíduos;
 Os parques eólicos podem ser utilizadas também para outros meios, como a
agricultura e a criação de gado;
 É uma das fontes mais baratas de energia, podendo competir em termos de
rentabilidade com as fontes de energia tradicionais;
 Não requer uma manutenção frequente, uma vez que sua revisão é semestral;
 Em menos de seis meses o aerogerador recupera a energia que foi gasta para ser
fabricado.

No entanto, suas desvantagens não podem ser esquecidas:

 Como é preciso um fenômeno da natureza para funcionar, às vezes a energia não


é gerada em momentos necessários, o que torna difícil a integração da produção
dessa tecnologia;
 Pode ser superada pelas pilhas de combustível (H2) ou pela técnica da
bombagem hidroelétrica;
 Os parques eólicos geram um grande impacto visual devido aos aerogeradores;
 Causa impacto sonoro, pois o vento bate nas pás produzindo um ruído constante
de aproximadamente 43 decibéis, tornando necessário que as habitações mais
próximas estejam no mínimo a 200 metros de distância;
 Pode afetar o comportamento habitual de migração das aves.

É de suma importância conhecer as características principais da energia que será


utilizada em determinada localidade, para que se possa tirar o melhor proveito de suas
potencialidades em seu uso sem prejudicar o meio ambiente. Somente desse modo
seremos capazes de prevenir possíveis problemas futuros referentes ao uso de uma
determinada energia.

4 USINAS EÓLICAS NO BRASIL

Brasil tem 71 parques com quase mil aerogeradores, alguns da altura de um


prédio de 50 andares, em nove estados.
Um dos maiores complexos de energia eólica fica em Água Doce, Santa
Catarina. São 86 torres. Em Osório, no Rio Grande do Sul, são 75 aerogeradores,
capazes de produzir 150 megawatts de energia. Mas é o Nordeste o campeão nacional
de geração de energia do vento. O Ceará detém 40% da capacidade do país. São 17
parques e já existe até aerogerador residencial para o consumidor produzir a própria
energia.
Em nenhum outro lugar do Brasil a energia eólica provocou mudanças tão
importantes quanto no Rio Grande do Norte. Até dois anos atrás, o estado era obrigado
a importar energia elétrica para atender a demanda. Mas os bons ventos da região
atraíram os investidores. Dez parques eólicos foram construídos.
Referência na produção de energia limpa – produzida a partir de fontes que não
geram poluentes – o Brasil acaba de atingir um recorde importante: a produção de 6 mil
megawats de energia eólica instalada e operando. A quantidade equivale a cinco vezes a
capacidade máxima da Hidrelétrica de Furnas, em Minas Gerais, que tem 1.216 MW, e
é suficiente para abastecer cerca de 35 milhões de pessoas. Estado líder nesse tipo de
energia, o Rio Grande do Norte, sozinho, atingiu 2 mil MW em abril.
O alcance de exatos 5.966,60 MW foi possível com a liberação, neste ano, de
novas usinas eólicas no Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte. Este valor se
refere a 266 usinas eólicas já conectadas ao SIN (Sistema Interligado Nacional), o que
permite levar a energia gerada para todas as regiões do Brasil.
Além das usinas conectadas, cerca de 300 MW de outras eólicas estão
disponíveis, mas aguardam rede de transmissão. Caso a produção dessas usinas, prontas
e aptas a gerar energia, fosse contabilizada no total disponível para ser comercializada,
o recorde dos 6 mil MW teria sido alcançado em janeiro deste ano. A previsão é que os
300 MW sejam conectados a partir de julho deste ano.
  O Brasil encerrou 2014 com 4.974,13 MW em operação comercial, entre os dez
maiores produtores mundiais, segundo relatório anual do Global Wind Energy Council.
O crescimento mais surpreendente ocorreu no Rio Grande do Norte que, em maio de
2014, foi o primeiro Estado a atingir a marca de 1.000 MW e agora passa de 2 mil MW.
O site Energia Mapeada, que faz o acompanhamento diário dos dados da ANEEL,
elaborou o quadro abaixo com o ranking atual dos Estados que produzem energia eólica.

Figura 8 - Usinas eólicas no Brasil

Disponível em : http://energiamapeada.com.br/evolucao

Até o final de 2015 deverão ser acrescidos cerca de 1.500 MW. Para 2016, estão
previstos mais 4 mil MW e, para 2018, pelo que já está contratado, o Brasil deve
ultrapassar os 16 mil MW, quando a geração eólica passará a representar cerca de 8%
do total de energia gerada no Brasil.
Segundo o engenheiro Alarico Neves, que mantém a página Energia Mapeada,
"a grande decepção é Minas Gerais, que não produz, apesar de dispor de uma 'mina de
ouro eólica' na região de serra que se inicia em Diamantina e vai até a divisa com a
Bahia". Logo em seguida a essa divisa, na mesma altitude, se iniciam as usinas eólicas
baianas, informa o especialista.
Ainda de acordo com ele, apesar do sucesso, a energia eólica deve ser vista
sempre como solução complementar, por não oferecer a chamada "energia firme",
devido ao comportamento pouco previsível dos ventos. Sua grande vantagem no Brasil
é que o período de maior produtividade vai de julho a dezembro, justamente o de poucas
chuvas para as hidrelétricas, mantendo assim um equilíbrio na produção. O Brasil
deverá figurar entre os dez maiores produtores até o fim do ano.

5 INCENTIVOS DO GOVERNO

Maior programa do mundo de incentivo às fontes alternativas de energia elétrica,


o Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica), instituído
pela Lei nº 10.438/2002, implantou, até 31 de dezembro de 2011, um total de 119
empreendimentos, constituído por 41 eólicas, 59 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)
e 19 térmicas a biomassa.
Juntos, os 119 empreendimentos têm capacidade instalada de 2.649,87 MW,
compreendendo 963,99 MW em usinas eólicas, 1.152,54 MW em PCHs e 533,34 MW
em plantas de biomassa. A energia elétrica gerada anualmente por essas usinas é
suficiente para abastecer o equivalente a cerca de 4,5 milhões de brasileiros ou três
cidades do porte de Recife. A Eletrobras é a responsável pela comercialização da
energia gerada pelos empreendimentos contratados no âmbito do Proinfa por um prazo
de 20 anos.
Figura 9 - Produção de energia eólica no Brasil

Disponível em: http://www.pac.gov.br/i/e9296cc1

6 ENERGIA EOLICA NO MUNDO

O alto custo da produção de energia, juntamente com as vantagens da energia


eólica como uma fonte de energia renovável e amplamente disponível, tem levado
vários países a estabelecer incentivos regulamentando e dirigindo investimentos
financeiros para estimular a geração de energia eólica.
Cenário atual: o crescimento do setor de energia eólica na China está sufocado
por um acesso insuficiente aos grids de conexão, enquanto um cenário de desacelaração
parece ter retornado aos EUA como resultado de incertezas sobre a expiração de
programas de incentivo. Na Alemanha e na Itália, cortes de tarifa e desafios
relacionados aos grids de conexão de energia têm reduzido a atratividade no curto
prazo, enquanto o fim de um importante benefício fiscal na Índia deve prejudicar o
crescimento do setor eólico neste ano. Por outro lado, diversos países, incluindo México
e Chile, anunciaram novos objetivos em geração de energia limpa ou reafirmaram o
apoio do governo por meio de incentivo. Apesar disso, a energia eólica instalada no
mundo crescerá de modo significativo nas próximas décadas e será parte importante do
portfolio de energia renovável de muitos países.

Figura 10 - Potencial instalado

Disponível em: https://evolucaoenergiaeolica.files.wordpress.com/2012/06/220px-top13_2011.jpg

Figura 11 - Evolução do potencial instalado e projeção para 2020


https://evolucaoenergiaeolica.files.wordpress.com/2012/06/2009-installed-wind-capacity3.jpg

Evolução do potencial de energia eólica instalada no mundo e sua projeção até o ano de
2020.
7 CURIOSIDADES

Maior turbina do mundo:


A turbina V164-8.0 MW é o mais poderosa do mundo, com uma unidade capaz de fornecer
energia elétrica para 7.500 famílias de consumo médio da Europa. Com uma torre de 140
metros de altura, a turbina em Oesterild tem uma altura de ponta de 220 metros. Só o corpo
principal onde fica instalado o gerador, tem 8 metros de altura x 8 metros de largura x 20
metros de comprimento, e pesa 390 toneladas. A área varrida de mais de 21.000 m², o
equivalente a três campos de futebol, aumenta a quantidade de energia captada, enquanto
reduz os custos operacionais e de manutenção, permitindo que os clientes precisem de menos
turbinas para gerar a mesma quantidade de energia elétrica. Isso reduz o custo com
manutenções. Por uma outro lado, um maior volume de energia dependendo de uma única
turbina, cria uma maior dependência do abastecimento num único ponto, ou seja se uma
única turbina falhar mais energia deixará de ser produzida e logo mais o abastecimento da
rede poderá ser comprometido. Porém críticos afirmam que a construção de turbinas eólicas
cada vez maiores é uma tendência natural na evolução da energia eólica. Com um número
mínimo necessário de encomendas, a produção em série da turbina V164-8.0 MW pode
começar em 2015.

http://cienciaetecnologias.com/contruida-maior-turbina-eolica-mundo/

Turbina de Ar flutuante:

A Altaeros Energies, empresa de energia eólica formada a partir do MIT (Massachusetts


Institute of Technology ), anunciou que seu projeto de demonstração do Alasca está definido
para quebrar o recorde mundial para a maior turbina eólica já implantada. a uma altura de
1.000 pés acima do nível do mar, usando a BAT (turbina de ar flutuante) para o projeto, 275
metros mais alta que a detentora do recorde atual para turbina eólica, a Vestas V164-8.0 MW.

Segundo a ONU, cerca de 1,3 bilhão de pessoas ao redor do mundo não tem acesso à
energia elétrica, aproximadamente 20% da população mundial. Um novo tipo de turbina
eólica chamada de BAT, Buoyant Airborne Turbine, pode ajudar a mudar essa situação.

BAT é uma turbina eólica capaz de que flutua no ar, por meio do gás hélio, a mais de
300 metros de altura, bem mais alto que uma turbina comum, o que permite captar
ventos mais fortes e assim funcionar de forma mais eficiente e potente. Além disso, um
sistema de sensores monitora as condições dos ventos de modo a sempre manter o rotor
alinhado com a direção do vento.

O objetivo do projeto BAT é levar energia elétrica a pequenas comunidades isoladas, a


regiões sem nenhuma outra forma de geração de energia ou a locais onde a energia é
gerada por meio de combustíveis poluentes como, por exemplo, diesel, gás natural,
carvão… Outra possível aplicação é disponibilizar rapidamente energia elétrica em
lugares onde ocorreram catástrofes naturais ou para uso militar.
A BAT tem capacidade para abastecer cerca de 12 residências e sua instalação é muito
mais simples que as turbinas convencionais, as quais precisam de fundações
apropriadas, guindaste e torre de suporte da turbina. Isso faz da BAT uma turbina eólica
mais barata, flexível e de simples instalação, além de ser mais eficiente em termos de
geração de energia.

Um protótipo da turbina foi testado com sucesso nos EUA e agora uma empresa de
distribuição de energia no Alasca adquiriu a primeira BAT por 1,3 milhão de dólares. É
o primeiro passo para que a startup Altareos, responsável pelo projeto, possa expandir
seus negócios. A turbina é um passo a mais na tecnologia de construção de turbinas
eólicas.

http://www.zupi.com.br/maior-e-mais-alta-turbina-eolica-mundo-da-altaeros-energies/

Primeiro prédio no Brasil com energia eólica:

Todo esse aparato promete economia. “A proposta é de que 20% de toda a energia
consumida pelas áreas comuns do condomínio, ou seja, corredores, elevadores e
estacionamento, sejam suportados por energia dos ventos”, afirma Christian Voelcker,
diretor de Patrimônio da imobiliária Auxiliadora Predial, criadora e administradora do
projeto. Segundo ele, a economia irá passar de 50%, pois – além dos benefícios do
gerador – estes estão combinados os descontos de tarifas acertados com a Companhia
Estadual de Energia Elétrica (CEEE).

O gerador eólico, instalado no topo do prédio, foi projetado inicialmente com a


capacidade de gerar três quilowatts, para trabalhar apenas entre as 18 e 21 horas, horário
de pico. Segundo o engenheiro, nesse período, o preço que se paga à distribuidora seria
dez vezes maior que o normal. Por outro lado, é justamente nesse horário que os ventos
são mais freqüentes.

O custo do equipamento (importado dos Estados Unidos - o mais avançado do mundo)


gira em torno de R$ 40 mil, e a expectativa é que o retorno do investimento venha em
no máximo cinco anos [o edifício foi inaugurado em novembro de 2006]. Se as
expectativas se concretizarem, existe a intenção de triplicar a produção de energia eólica
no prédio.

Se não bastasse a iniciativa da solução energética, o Edifício Eólis traz também a


preocupação com o recurso hídrico. O empreendimento é capaz de reaproveitar a água
da chuva, utilizando-a para abastecer bacias sanitárias e irrigação de jardim. O prédio
ainda não possui o reconhecimento LEED, se o tivesse, receberia a categoria ouro.
Também atende aos dispositivos da ISO 14.000, quanto ao destino de dejetos – item que
levou a Auxiliadora Predial a receber menção honrosa no Prêmio Nacional de
Conservação e Uso Racional de Energia 2006 (Procel) – categoria Edificações.

https://www.energiapura.com/content/primeiro-edif%C3%ADcio-no-brasil-funcionar-com-
energia-e%C3%B3lica
Bahrain World Trade Center:

Além de área de lazer, as pontes no céu também pode ter função estrutural. Nas duas torres
da capital Manama, as três pontes têm turbinas de energia eólica. Elas ficam viradas para o
Golfo Pérsico, de onde vem o vento. A própria forma dos prédios, que imitam velas de barcos,
foi pensada para canalizar as correntes de ar que passam no local. Graças a isso, até 15% do
consumo de energia do edifício tem origem sustentável.

http://revistacasaejardim.globo.com/Curiosidades/noticia/2013/08/pontes-dos-arranha-
ceus.html

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