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A energia eólica tem origem na energia solar. É uma forma de energia cinética
produzida pelo aquecimento diferenciado das camadas de ar, originando uma variação
da massa especifica e gradientes de pressão. Além disso, também é influenciada pelo
movimento de rotação da Terra sobre o seu eixo e depende significativamente de
influências naturais, como: continentalidade, maritimidade, latitude, altitude. As formas
de aproveitamento dessa energia estão associadas à conversão da mesma em energia
mecânica e elétrica.
O funcionamento de uma turbina eólica envolve vários campos do
conhecimento, incluindo meteorologia, aerodinâmica, eletricidade, controle, bem como
a engenharia civil, mecânica e estrutural. O princípio de funcionamento baseia-se na
conversão da energia cinética, (que é resultante do movimento de rotação causado pela
incidência do vento nas pás do rotor da turbina) em energia elétrica. As pás das
máquinas modernas são dispositivos aerodinâmicos com perfis especialmente
desenvolvidos, equivalentes às asas dos aviões, e que funcionam pelo princípio físico da
sustentação.
Existem dois tipos básicos de rotores eólicos: os de eixo vertical e os de eixo
horizontal. Os rotores diferem em seu custo relativo de produção, eficiência, e na
velocidade do vento em que têm sua maior eficiência.
Aerogeradores de eixo vertical (AEVs) tendem a ser mais seguros, mais fáceis
de construir, podem ser montados mais perto do solo e lidam muito melhor com
condições de turbulência. Possuem torres baixas, entre 0,1 e 0,5 vezes a altura do
próprio rotor, o que permite a colocação de todo o dispositivo de conversão de energia
(gerador, caixa de velocidades, etc) na base do aproveitamento, o que facilita as
operações de manutenção. Além disso, neste tipo de aerogerador não é necessário o
dispositivo de orientação da turbina face ao vento, tal como acontece nos aerogeradores
de eixo horizontal. Possuem também uma velocidade de arranque mais baixa do que a
dos aerogeradores de eixo horizontal, o que lhes dá vantagem em condições de vento
reduzido.
Por outro lado, eles não são tão eficientes como os aerogeradores de eixo
horizontal. Isso acontece porque o vento junto ao solo é de mais fraca intensidade, o que
implica um menor rendimento deste tipo de aerogeradores e a torre fica sujeita a
elevados esforços mecânicos. Devido a essas razões, os construtores atualmente
privilegiam os aerogeradores de eixo horizontal.
O fato de que energia eólica seja uma fonte de energia higiênica, limpa,
renovável e ecológica não significa que seu impacto ambiental seja nulo. Esse tipo de
energia, porém, ajuda a reduzir a contaminação causada pela queima dos combustíveis
fósseis. Realizando uma análise um pouco mais profunda, podemos constatar algumas
vantagens e desvantagens da energia eólica, que devem ser levadas em consideração na
hora de escolher a energia que melhor se adapta a determinado ambiente, situação e
objetivo.
Disponível em : http://energiamapeada.com.br/evolucao
Até o final de 2015 deverão ser acrescidos cerca de 1.500 MW. Para 2016, estão
previstos mais 4 mil MW e, para 2018, pelo que já está contratado, o Brasil deve
ultrapassar os 16 mil MW, quando a geração eólica passará a representar cerca de 8%
do total de energia gerada no Brasil.
Segundo o engenheiro Alarico Neves, que mantém a página Energia Mapeada,
"a grande decepção é Minas Gerais, que não produz, apesar de dispor de uma 'mina de
ouro eólica' na região de serra que se inicia em Diamantina e vai até a divisa com a
Bahia". Logo em seguida a essa divisa, na mesma altitude, se iniciam as usinas eólicas
baianas, informa o especialista.
Ainda de acordo com ele, apesar do sucesso, a energia eólica deve ser vista
sempre como solução complementar, por não oferecer a chamada "energia firme",
devido ao comportamento pouco previsível dos ventos. Sua grande vantagem no Brasil
é que o período de maior produtividade vai de julho a dezembro, justamente o de poucas
chuvas para as hidrelétricas, mantendo assim um equilíbrio na produção. O Brasil
deverá figurar entre os dez maiores produtores até o fim do ano.
5 INCENTIVOS DO GOVERNO
Evolução do potencial de energia eólica instalada no mundo e sua projeção até o ano de
2020.
7 CURIOSIDADES
http://cienciaetecnologias.com/contruida-maior-turbina-eolica-mundo/
Turbina de Ar flutuante:
Segundo a ONU, cerca de 1,3 bilhão de pessoas ao redor do mundo não tem acesso à
energia elétrica, aproximadamente 20% da população mundial. Um novo tipo de turbina
eólica chamada de BAT, Buoyant Airborne Turbine, pode ajudar a mudar essa situação.
BAT é uma turbina eólica capaz de que flutua no ar, por meio do gás hélio, a mais de
300 metros de altura, bem mais alto que uma turbina comum, o que permite captar
ventos mais fortes e assim funcionar de forma mais eficiente e potente. Além disso, um
sistema de sensores monitora as condições dos ventos de modo a sempre manter o rotor
alinhado com a direção do vento.
Um protótipo da turbina foi testado com sucesso nos EUA e agora uma empresa de
distribuição de energia no Alasca adquiriu a primeira BAT por 1,3 milhão de dólares. É
o primeiro passo para que a startup Altareos, responsável pelo projeto, possa expandir
seus negócios. A turbina é um passo a mais na tecnologia de construção de turbinas
eólicas.
http://www.zupi.com.br/maior-e-mais-alta-turbina-eolica-mundo-da-altaeros-energies/
Todo esse aparato promete economia. “A proposta é de que 20% de toda a energia
consumida pelas áreas comuns do condomínio, ou seja, corredores, elevadores e
estacionamento, sejam suportados por energia dos ventos”, afirma Christian Voelcker,
diretor de Patrimônio da imobiliária Auxiliadora Predial, criadora e administradora do
projeto. Segundo ele, a economia irá passar de 50%, pois – além dos benefícios do
gerador – estes estão combinados os descontos de tarifas acertados com a Companhia
Estadual de Energia Elétrica (CEEE).
https://www.energiapura.com/content/primeiro-edif%C3%ADcio-no-brasil-funcionar-com-
energia-e%C3%B3lica
Bahrain World Trade Center:
Além de área de lazer, as pontes no céu também pode ter função estrutural. Nas duas torres
da capital Manama, as três pontes têm turbinas de energia eólica. Elas ficam viradas para o
Golfo Pérsico, de onde vem o vento. A própria forma dos prédios, que imitam velas de barcos,
foi pensada para canalizar as correntes de ar que passam no local. Graças a isso, até 15% do
consumo de energia do edifício tem origem sustentável.
http://revistacasaejardim.globo.com/Curiosidades/noticia/2013/08/pontes-dos-arranha-
ceus.html