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Boa tarde!

Hoje, para a minha apresentação, vou falar de um policial escrito pelo


icónico Stephen King, chamado Sr. Mercedes.
Provavelmente pelo nome podem não estar a conhecer, mas Stephen King
é o escritor que veio revolucionar o género terror nos livros e também
tem o seu contributo no cinema através das adaptações que fizeram de
grandes obras como The Shining de 1977 e It: a coisa em 1986. Estes dois
admiráveis livros deram a Stephen King o apelido de «Rei do Terror».
O Rei do Terror nasceu em 1947 e desde a sua primeira publicação já
vendeu aproximadamente 400 milhões de cópias por todo o mundo,
sendo o 9º autor mais traduzido no mundo da literatura. Na vida de
Stephen nem tudo foi perfeito e o autor teve uma longa passagem pelos
caminhos da droga e do álcool, que veio a superar com a ajuda da sua
família. Após a superação e lembrando-se de todos os momentos que
passou nessa caminhada difícil surgiu a personagem Jack Torrance do
filme The Shining Stephen acumulou uma grande quantidade de prémios,
sendo o mais recente, em 2015, a Medalha Nacional das Artes.
Agora que já conhecemos um pouco mais do autor vamos passar ao real
motivo pelo qual estou a apresentar este trabalho.
Sr. Mercedes é um thriller/policial lançado em 2014, que nos conta a
história de um assassinato que ocorreu numa fila de emprego e o
processo de resolução do mesmo crime por parte de um polícia
reformado chamado Bill Hodges.
Toda a história começa numa manhã gelada em que um condutor
solitário, após roubar um Mercedes, avança sobre uma multidão de
desempregados que estavam na fila de emprego. Para evitar que o caso
fosse arquivado como sendo um acidente, ele recua e volta a acelerar por
cima da multidão inocente. Após o acidente e já na reforma, Bill Hodges, o
nosso polícia reformado, recebe uma carta do autor do acidente com uma
ameaça: a satisfação de matar 8 pessoas foi tão grande que naquele
momento um plano maior pairava na sua cabeça e mais pessoas iriam
morrer. Bill desperta da sua entediante vida reformada e vai à procura de
pistas para a solução do caso que ele não tinha conseguido resolver,
juntamente com dois heróis improváveis que se aliaram ao ex-polícia.
Foram vários os motivos pelos quais decidi escolher este livro para a
minha apresentação. Começando pelo facto de que, durante a leitura, nós
vamos observando os dois pontos de vista, ou seja, Stephen escreve sob o
ponto de vista do polícia, mas também explora a perspetiva do assassino
obsessivo Brady Hartsfield e como o mesmo consegue disfarçar todo
aquele espírito homicida, vivendo uma vida totalmente normal e
trabalhando numa carrinha de entrega de gelados.
Conforme vamos avançando no livro, percebemos que estamos numa luta
entre o bem e o mal, em que os dois indivíduos não têm qualquer cuidado
com as situações em que se colocam. Ambos jogam um jogo sujo,
provocando-se mutuamente e aí, nós entendemos que os dois têm uma
sanidade mental que é questionável.
O último ponto e agora relacionado com a escrita do autor, é a capacidade
visual que o mesmo nos consegue passar através das descrições que vai
fazendo ao longo da obra. Uma das cenas em que isso está bastante
presente é o atropelamento que nos causa uma certa agonia e dor ao ler,
uma vez que vamos recriando a situação toda através da nossa
imaginação. Vou ler um bocado da passagem para que vocês vejam como
o rei do terror consegue destacar as suas descrições.
(ler passagem)
Espero que vos tenha despertado algum interesse e recomendo mesmo
que adicionem este livro à lista de livros que tencionam ler.
Obrigado pela atenção!

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