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Casais formados por homossexuais podem adotar crianças como se pais fossem. A
decisão foi tomada, por unanimidade, pela 4ª Turma do Superior Tribunal de
Justiça, no julgamento de um recurso do Ministério Publico do Rio Grande do Sul
contra acórdão da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça estadual, na linha do
entendimento confirmado nesta terça-feira pelos ministros Luís Felipe Salomão
(relator), João Otávio de Noronha, Aldir Passarinho Júnior e Honildo de Mello
Castro.
O processo corria em segredo de justiça. Uma das mulheres tinha adotado duas
crianças ainda bebês. Sua companheira, que a ajuda no sustento e educação dos
menores, queria também participar da adoção, por ter melhor condição social e
financeira, o que daria mais garantias e benefícios às crianças, como plano de
saúde e pensão, em caso de separação ou falecimento.