Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Indústria Da Construção e A Nova NR 35
A Indústria Da Construção e A Nova NR 35
Construção
• Principais:
• remunerar e
trabalhar
• Dever de PROTEÇÃO:
• Secundárias: • física, moral e intelectual
• destinadas ao fiel (lesões, doenças)
cumprimento das • Dever de INFORMAÇÃO:
principais. • Garantir aos trabalhadores
informações atualizadas sobre os
• Deveres laterais riscos inerentes ao trabalho e suas
(anexos) de conduta: respectivas medidas de controle.
• Dever de LEALDADE:
• informação,
• Não frustrar o empregado com
• proteção e
informações falsas
• lealdade; • Tratamento digno, respeitoso
• Não violar sua intimidade
08/08/2012 2
Instrumento de referência para que o
TA seja realizado de forma segura.
superfície de referência
11%
13% 13%
ANDAIMES TELHADO
ESCADAS TORRE OU POSTE
PERIFERIA POÇO DO ELEVADOR
OUTRAS QUEDAS ELEVADORES DE OBRAS
ABERTURAS NO PISO
5
Fonte: Apresentação “Seminário Segurança e as Novas tecnologias na Construção Civil” - 17/11/10 - Miguel C. Branchtein
AT fatais na Construção - QUEDAS
(de telhado, andaimes, periferias da edificação, torre,
poste, escada, vão de acesso à caixa do elevador)
Fatores causais:
• Trabalho habitual em altura sem proteção contra queda.
• Insuficiência de treinamento.
• Procedimentos de trabalho inexistentes.
• Modo de operar perigoso.
• Meio de acesso temporário inadequado.
• Insuficiência de supervisão.
• Falta ou inadequação de análise de risco da tarefa.
• Falta de planejamento do trabalho.
• Ausência de projeto.
6
Fonte: Apresentação “Seminário Segurança e as Novas tecnologias na Construção Civil” - 17/11/10 - Miguel C. Branchtein.
AT fatais na construção - FORÇAS MECÂNICAS
• objeto projetado ou em queda
• desabamento ou desmoronamento de edificação ou talude
Fatores causais:
• Modo de operar perigoso.
• Ausência ou inadequação de escoramento.
• Uso impróprio de equipamentos,
materiais, ferramentas.
• Insuficiência de supervisão.
• Insuficiência de treinamento.
• Falta de planejamento do trabalho.
• Falha no transporte de materiais, estruturas ou
equipamentos.
7
Fonte: Apresentação “Seminário Segurança e as Novas tecnologias na Construção Civil” - 17/11/10 - Miguel C. Branchtein.
AT fatais na construção – ELETRICIDADE
Fatores causais:
• Dispositivo de proteção ausente por concepção.
• Partes vivas expostas.
• Outras falhas de instalações elétricas.
• Insuficiência de treinamento.
• Modo de operar perigoso.
• Falta de aterramento elétrico.
• Procedimentos de trabalho
inexistentes.
8
Fonte: Apresentação “Seminário Segurança e as Novas tecnologias na Construção Civil” - 17/11/10 - Miguel C. Branchtein.
18.3.4. Documentos que Integram o PCMAT:
(Alterado pela Portaria SIT n.º 296, de 16 de dezembro de 2011)
12
O projeto deve ser
composto de:
Especificação
– Projeto básico técnica
– Plantas detalhadas
– Locação
– Detalhes
– Memorial descritivo
– Memória de cálculo
– Orçamento
Cálculo
13
Planta
Especificação
técnica
Demais informações:
14
d) Informações sobre os EPC, existentes no
canteiro de obra
Proteção contra queda de
MATERIAIS
→ Informações sobre:
• Proteções coletivas em
cada fase da obra,
• Sua finalidade e
limitações.
18.3.4. Documentos que Integram o PCMAT:
SHT Consultoria
luisatania@yahoo.com.br
NR 18 - item18.28 –
TREINAMENTO NR 35 CAPACITAÇÃO
• Temática de
prevenção de
acidentes e doenças
do trabalho
• Carga horária.
→ Deve ter um enfoque prevencionista
abrangente.
Deve contemplar conhecimentos básicos de prevenção contra os riscos inerentes à
tarefa ou atividade, durante seu desenvolvimento.
→ Características da Obra:
• tipo construtivo
• áreas de circulação • instalações de apoio
• cronograma • áreas de vivência
• equipes de trabalhadores • máquinas e
• horário de trabalho equipamentos a
• intervalos serem utilizados, etc.
18.28 – TREINAMENTO
Na aquisição; Registro:
• Periódicas
Periódicas;
• rotineiras
Rotineiras • quando os EPI,
acessórios e
sistemas de
ancoragem
forem
recusados.
que apresentarem
• defeitos,
Os EPI, • degradação,
Acessórios • deformações
Sistemas de • ou sofrerem impactos de queda
ancoragem devem ser
inutilizados e
descartados,
FQ = distância da queda
comprimento do talabarte
FQ = 0,0 m
1,00 m
FQ = 0
FQ = 1,0 m
1,0 m
FQ = 1,0
FQ = 2,0 m
1,0 m
FQ = 2,0
NR 35:
Desenvolver
Procedimentos
operacionais
O trabalhador
O trabalhador não deve
deve estar suspender os pés
sempre com o (tirar os pés do
cinto de piso do
segurança equipamento)
acoplado ao
14
11 Havendo
necessidade
trava quedas deve valer-se do
guarda-corpo
12 como apoio para
alcançar mais
15
longe
E ao talabarte
de segurança
13
Princípio: medidas que
ELIMINEM o risco de
queda
Proteção Modulada Periférica
• Queda : 15 m.
• Acesso seguro
• Piso ou rede
PRINCÍPIO NR 35:
medidas que minimizem as consequências da queda
18.15.56.1 As edificações com no mínimo 4 pavimentos ou
altura de 12m, a partir do nível do térreo, devem possuir
previsão para a instalação de dispositivos destinados à ancoragem
de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de
segurança para o uso de proteção individual, a serem utilizados
nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas.
0
7
Antes do início dos trabalhos, a
ancoragem do equipamento e do
cabo de segurança (linha de vida)
deve ser revisada por trabalhador 04
qualificado.
05
No mínimo 3 clipes de amarração
e sapatilha nas dobras dos cabos
06
10
1. Processo de Montagem;
2. Sistema de Içamento/Movimentação de Carga;
3. Execução do Trabalho em Altura;
4. Equipamentos de Proteção/Linhas de Vida;
5. Manual de Montagem de Estruturas Pré-Moldadas
Desenvolver
Procedimentos
operacionais
PLATAFORMA DE TRABALHO EM ALTURA – PTA
Manutenção
Operação Segura – Treinamento – Um exemplo
/ Capacitação
64
PLATAFORMA DE TRABALHO EM ALTURA – PTA
Operação Segura – Treinamento - Exemplo
Utilizar o CINTO DE SEGURANÇA e o CAPACETE durante a operação do equipamento.
O Cinto de Segurança deverá esta ancorado na plataforma.
Não descer da máquina quando estiver elevada. Se for o caso: aguarde socorro.
65
Sempre olhe na direção em que estiver se deslocando para evitar
colisão
Lembre-se de que o ponto mais alto da plataforma é a cabeça
do operador.
66
PLATAFORMA DE TRABALHO EM ALTURA – PTA
OPERAÇÃOOperação
& SEGURANÇA
Segura – Treinamento - Exemplo
Tenha máxima atenção quando trabalhar próximo a equipamentos
móveis (guindastes; pontes rolantes)
67
PLATAFORMA DE TRABALHO EM ALTURA – PTA
OPERAÇÃOOperação
& SEGURANÇA
Segura – Treinamento - Exemplo
Não deixe objetos soltos na plataforma, eles podem cair e causar danos graves ou
morte.
Todos os adesivos de Segurança devem estar sempre limpos e legíveis.
Mantenha o Manual de Operação e Segurança no local próprio da plataforma.
Equipamento que estiver apresentando falhas, deverá ser colocado em
Manutenção para reparos.
Não opere o equipamento se não estiver se sentindo bem.
Coloque as baterias em carga sempre após o dia de trabalho.
Utilize a regra de três pontos para subir e descer da plataforma.
68
Remova a chave do contato após a utilização e entregue a pessoa responsável.
69
Cabos de aço, cintas ou correntes,
Laje garantia de estabilidade do sistema;
Sistema de Içamento:
Ferramentas apropriadas (garras)
equipamento com sistema pantográfico;
Sistema de acesso: Plataforma de Trabalho Aéreo (PTA);
Escada
Linha de vida.
Andaime
Especificação técnica das proteções individuais
Linha de vida com
cabo de aço
72
LINHA DE VIDA
- Especificação do sistema de proteção:
Deve conter um desenho claro e fiel da área, mostrando a linha de vida e suas
estruturas de fixação.
O desenho também deve mostrar toda a área alcançada pelo trabalhador quando
conectado à linha de vida e com o talabarte totalmente esticado, levando-se em conta
as flechas que se formam quando a linha de vida é esticada.
RTP-04
- NR 18 – 18.15.56
- BS EN 795 - Fall Arrest Eyebolt Anchors
• EMENTA: ACIDENTE DO TRABALHO. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS
MORAIS E ESTÉTICOS. AMPUTAÇÃO DE PARTE DO TERCEIRO
QUIRODÁCTILO DA MÃO ESQUERDA. NÃO DEMONSTRAÇÃO DO DEVER DE
SEGURANÇA. CULPA PRESUMIDA DA EMPREGADORA.
1. O Art. 7º, XXVIII, da Carta Magna, expressa que o trabalhador acidentado tem o
direito à indenização civil decorrente dos danos do infortúnio, pelos quais responde
o empregador quando incorrer em dolo ou culpa.
3. Quantum indenizatório:
– Hipótese em que,
– caracterizado o dano moral, há de ser fixada a sopesadas tais
indenização em valor consentâneo com: circunstâncias, se
• a gravidade da lesão, mostra adequado
• observadas posição familiar, cultural, política,
social e econômico-financeira do ofendido e o importe
• as condições econômicas e o grau de culpa equivalente a
do lesante,
50 SM.
• de modo que com a indenização se consiga
trazer uma satisfação para o ofendido,
• sem configurar enriquecimento sem causa, e,
ainda, – Julgado em 24/11/04.
81
• uma sanção para o ofensor.
Considera-se Trabalhador Autorizado para trabalho em altura
aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo
sido considerado apto para executar essa atividade e que
possua anuência formal da empresa.
Mas a juíza convocada Taísa Maria Macena de Lima não deu razão à empresa.
Isso porque, mesmo que a recorrente tenha instalado proteção na escada, não
realizou exame no trabalhador após retorno de acidente anterior para ter
certeza de que ele estava apto para exercer a função de meio oficial de ponte.
Fato é que, se para uma pessoa com condições clínicas normais, já não é de
grande facilidade realizar tal ato, quem dirá para uma pessoa portadora de uma
patologia tão agravante quanto a obesidade mórbida, ponderou.
Nesse contexto, concluiu a juíza convocada, tanto o
empregado, quanto a empregadora, têm culpa pelo dano
sofrido pelo primeiro.
Agradecida.
Engª Luísa Tânia Elesbão Rodrigues