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→ 9 lugares

Bar; Caeiro:
Matraquilhos; → Parque de estacionamento (D)
Pombas; → Bar (C)
Parque de estacionamento; → Parque de estacionamento (A)
Exterior (educação física); → Bar (B)
Sala; → Bar (D)
Cacifos; → Matraquilhos (C)
Receção; → Matraquilhos (A)
Onde metem as notas. → Parque de estacionamento(B)
→ Sala
→4 percursos / grupos
Grupo A (Coxixo, Carmo, Susana e Bailão) Tiago:
→ Bar → Exterior (B)
→ Receção → Receção (A)
→ Parque de estacionamento → Pombas (C)
→ Onde metem as notas → Cacifos (D)
→ Exterior → Receção (B)
→ Cacifos → Cacifos (A)
→ Matraquilhos → Cacifos (C)
→ Pombas → Matraquilhos(D)
→ Sala → Sala
Grupo B (Carapinha, Filipe, Filipa e Dani)
→ Exterior
→ Cacifos Canhoto:
→ Matraquilhos → Bar (A)
→ Bar → Pombas (D)
→ Receção → Matraquilhos (B)
→ Onde metem as notas → Receção (C)
→ Pombas → Exterior (A)
→ Parque de estacionamento → Onde metem as notas (D)
→ Sala → Pombas (B)
Grupo C (Prates, Cláudia, Andreia e professora) → Exterior (C)
→ Onde metem as notas → Sala (conclusão)
→ Bar
→ Pombas
→ Receção
→Parque de estacionamento
→Matraquilhos Sousa:
→Cacifos → Onde metem as notas (C)
→ Exterior → Cacifos (B)
→ Sala → Exterior (D)
Grupo D (Gouveia, Patrícia e Sandra) → Onde metem as notas(A)
→ Parque de estacionamento → Parque de estacionamento (C)
→Pombas → Onde metem as notas (B)
→Exterior →Receção (D)
→Cacifos → Pombas (A)
→Bar → Sala
→Onde metem as notas
→ Receção
→Matraquilhos
→ Sala
Dicas:
Bar → O próximo sítio onde vão ter serve para comer
Exterior→ O próximo sítio onde vão ter é um dos lugares onde se costuma fazer educação física
mas que toda a gente odeia
Matraquilhos→ O próximo sítio onde vão ter serve para gastar dinheiro e ver a raiva dos outros a
perder
Parque de estacionamento→ O próximo sítio onde vão ter está destinado apenas a quem tem carta
Onde metem as notas→ O próximo sítio onde vão ter pode dar-vos a informação para o vosso
futuro
Cacifos → O próximo sítio onde vão ter serve para guardar os livros das disciplinas que não vão ter
Pombas → O próximo sítio onde vão ter simboliza a paz
Receção→ O próximo sítio onde vão ter tem como função carregar o cartão

Piaget e a cognição

Biografia (Sousa)

Jean Piaget nasceu em 1896, em Neuchâtel, na Suíça, tendo mostrado, desde


muito cedo, um grande interesse pela observação e análise da natureza, que se reflete
no estudo que desenvolveu sobre os moluscos dos lagos suíços. Frequentou vários
cursos: química, geologia, biologia e matemática. Estuda, ao mesmo tempo, filosofia,
lógica e epistemologia. Dedica-se à psicologia e à psiquiatria, vindo a trabalhar com
Binet na aplicação de testes de inteligência para crianças. Esta atividade, que
desenvolveu ao longo de 11 anos, aprofunda o seu interesse pelo estudo do
desenvolvimento intelectual da criança, permitindo-lhe a recolha de dados
fundamentais para as hipóteses que irá levantar. Compreende que a diferente forma
de pensar das crianças mais velhas, por comparação com as mais novas, não é apenas
quantitativa, mas qualitativa. Morreu em Genebra, com 85 anos, tendo deixado o
Centro Internacional de Epistemologia Genética, que fundou, em plena atividade.

Pergunta 1: A que áreas se dedicou Piaget?


A: Biologia e Astronomia
B: Geologia e Psiquiatria
C: Psiquiatria e Psicologia
D: Psicologia e Física

O desenvolvimento cognitivo (Caeiro)

Na década de 20 do século XX, a Psicologia está denominada por duas


correntes, se opõem: o gestaltismo, que defende que o cérebro contém estruturas
inatas que determinam o modo como o sujeito organiza o mundo e as aprendizagens,
e o behaviorismo, que considera o sujeito como determinado pelas condições do
meio.
Piaget vai afastar-se das posições extremadas das duas correntes propondo um
novo modelo explicativo: o sujeito constrói os seus conhecimentos pelas suas
próprias ações. A inteligência é, assim, produto de um processo de adaptação. As
estruturas da inteligência do produto de uma construção contínua do sujeito em
interação com o meio.
Piaget defende uma posição interacionista: o sujeito é um elemento ativo no
processo de conhecer. O conhecimento depende da interação entre as estruturas inatas
do sujeito e os dados provenientes do meio.
Este processo interativo desenvolve-se por etapas, que Piaget deseigna por
estádios de desenvolvimento. Esta conceção construtivista e interacionista de Piaget
supera a dicotomia inato/adquirido que marca a história do pensamento.

Pergunta 2: Piaget defendeu que a inteligência:


A: se constrói progressivamente ao longo do tempo, por estádios
B: é inata, correspondendo às estruturas mentais do cérebro
C: depende da capacidade de assimilação e adaptação do cérebro
D: é adquirida através de complexos processos de condicionamento

As grandes questões (Tiago)

As grandes questões a que Piaget vai tentar responder são: Como desenrola o
desenvolvimento cognitivo? Como se constrói o pensamento? Como se processa o
conhecimento?
A inteligência, segundo a sua teoria, constrói-se progressivamente ao longo do
tempo, por estádios. A cada estádio correspondem estruturas mentais organizadas,
que envolvem diferentes mecanismos. Partindo dos reflexos simples do bebé, a
criança vai construindo progressivamente estruturas mentais até atingir o pensamento
formal.
É graças a um conjunto de mecanismos, que constituem uma totalidade, que a
inteligência se desenvolve. Vamos referir, de forma breve cinco conceitos-chave da
teoria Piagetiana, para os podermos aplicar à sua conceção de desenvolvimento
intelectual são eles o esquema, a adaptação, a assimilação, a acomodação e a
equilibração.
Por esquema entendem-se as ações fundamentais do conhecimento, que podem
ser físicas como a visão ou mentais, como a comparação e a classificação. As
experiências novas são assimiladas num esquema e um esquema é criado ou
modificado por acomodação.
Por adaptação entende-se a modificação dos comportamentos que permitem o
equilíbrio das relações entre o organismo e o meio. O processo de adaptação decorre
da assimilação e da acomodação. As estruturas mentais, os esquemas, tornam-se mais
complexos graças ao efeito combinado da assimilação e da acomodação: não há
acomodação sem assimilação, assim são necessárias novas estruturas de acomodação
para que continuem a processar-se novas assimilações
A inteligência constrói-se pela equilibração entre esses dois processos,
provocando uma autoestruturação do sujeito. A equilibração é um dos elementos da
adaptação. É o mecanismo que prepara ou adequa a assimilação à acomodação e
vice-versa. A reestruturação dos esquemas vai permitir à criança manter uma
coerência na sua compreensão do mundo.

Pergunta 3: Uma das grandes questões a que Piaget vai tentar responder é:
A: Como pensam os animais?
B: Como se constrói o pensamento?
C: Existem moluscos nos lagos Suíços
D: Como funciona a genética

1. Estádios de desenvolvimento (Canhoto)

Segundo Piaget, o desenvolvimento intelectual processa-se em quatro estádios


sucessivos, cuja ordem de sucessão é constante. Cada estádio decorre no precedente
por um processo integrativo, resultante de reestruturações sucessivas. A idade em que
cada criança atinge cada estádio varia, embora Piaget tivesse apresentado idades
médias para se passar de um estádio para outro. Estes estádios correspondiam a
diferentes formas de ver, compreender e agir sobre o mundo, que culminavam no
pensamento adulto. Vamos descrever brevemente as características dos 4 estágios:

Estádio sensório-motor Do nascimento até cerca dos 2 anos


Estádio pré-operatório Dos 2 aos 6/7 anos
Estádio das operações concretas Dos 6/7 aos 11/12 anos
Estádio das operações formais Dos 11/12 aos 16 anos

Pergunta 4: Uma criança dos 2 aos 7 anos encontra-se em que estádio


A: Estádio das operações concretas
B: Estádio sensório-motor
C: Estádio pré-operatório
D. Estádio das operações formais

1.1. Estádio sensório-motor (Sousa)

O primeiro estágio de desenvolvimento, o estágio sensório-motor, envolve


aumentos no número e na complexidade de capacidades sensoriais e motoras durante
a infância – aproximadamente do nascimento a cerca de 18-24 meses de idade -.
Segundo Piaget, as primeiras adaptações do bebê são reflexivas. Gradualmente, os
bebês obtêm controlo consciente e intencional sobre as suas ações motoras. A
princípio, eles agem assim para manter ou repetir sensações interessantes. Mais tarde,
entretanto, exploram ativamente o seu mundo físico e procuram com afinco novas e
interessantes sensações.
Ao longo das primeiras fases do desenvolvimento cognitivo sensório-motor, a
cognição infantil parece focalizar-se apenas no que eles podem perceber
imediatamente, pelos seus sentidos. Os bebés nada concebem que não lhes seja
imediatamente percetível. De acordo com Piaget, eles não têm um senso de
permanência do objeto, pela qual os objetos continuam a existir, mesmo quando
impercetível aos bebês. Por exemplo, antes de aproximadamente 9 meses de idade, os
que observam um objeto quando está sendo escondido de sua vista não o procurarão,
uma vez escondido. Se um bebê de 4 meses de idade estivesse observando você
esconder um chocalho debaixo de um cobertor, esse bebê não tentaria encontrar o
chocalho sob o cobertor, enquanto um de 9 meses tentaria.

VÍDEO
A posse de um senso de permanência do objeto exige alguma
representação mental interna de um objeto mesmo quando este não é
visto, ouvido ou, de outra forma, percebido. Seus pensamentos estão
concentrados apenas em perceções sensoriais e comportamentos
motores. No fim do período sensório-motor (18-24 meses de idade),
as crianças começaram a mostrar sinais de pensamento
representativo – representações internas de estímulos externos.
Nessa transição para o estágio pré-operatório, a criança começa a ser
capaz de pensar sobre pessoas e objetos que não são
necessariamente percetíveis naquele momento.

Pergunta 5: Os bebes com menos de 9 meses que observam um objeto a ser


escondido irão:
A: Procurá-lo
B: Não o procurar
C: Pedir ajuda a alguém
D: Começar a chorar

1.2. Estádio pré-operatório (Caeiro)

No estádio pré-operatório, da idade aproximada de 2 anos a cerca de 6 ou 7


anos, a criança começa a desenvolver ativamente as representações mentais internas,
que se iniciaram no fim do estágio sensório-motor. Segundo Piaget, o aparecimento
do pensamento representativo, durante o estágio pré-operatório, abre o caminho para
o desenvolvimento subsequente do pensamento lógico, durante o estágio de
operações concretas. Com o pensamento representativo, ou seja, a capacidade de
representar mentalmente objetos ou acontecimentos que não ocorrem no presente,
através de símbolos, chega a comunicação verbal. Entretanto a comunicação é
amplamente egocêntrica. Uma conversação pode parecer sem qualquer coerência. A
criança diz o está em sua mente, sem considerar muito o que outra pessoa disse. A
linguagem é uma das mais importantes manifestações da função simbólica. No jogo
simbólico, no fazer de conta, a criança imita, representa um conjunto de
pensamentos, de ações: finge que dorme, que lê o jornal, etc. Os objetos passam a
representar o que a criança deseja: um garfo pode ser um telefone ou um carro. A
imagem mental (representação mental de objetos ou ações não presentes no campo
percetivo) e o desenho são também manifestações da função simbólica. À medida
que as crianças se desenvolvem, no entanto, levam cada vez mais em consideração o
que os outros disseram, quando criam seus próprios comentários e respostas.
A capacidade para manipular os símbolos verbais para objetos e ações – ainda que
egocentricamente – acompanha a capacidade para manipular conceitos, e o estágio
pré-operatório caracteriza-se por acréscimo no desenvolvimento conceitual. Todavia,
a capacidade infantil para manipular conceitos ainda é bastante limitada durante este
estágio. Por exemplo, durante esta fase as crianças exibem centração- uma tendência
para focalizar somente um aspeto especialmente observável de um objeto ou uma
situação complicada. Por exemplo, se colocarmos à frente de uma criança de 4 ou 5
anos dois pedaços de plasticina com a mesma forma e com a mesma quantidade, a
criança dirá que são iguais, porém se espalmarmos um dos pedaços de plasticina, ela
irá dizer que o não espalmado tem mais plasticina.
VÍDEO

Pergunta 6: Neste estádio a conversação é:


A: Egocêntrica
B: Altruísta
C: Humilde
D: Bilateral

1.3. Estádio das operações concretas (Tiago)

No estádio de operações concretas, aproximadamente dos 6 ou 7 anos até os 11


ou 12 anos de idade, as crianças tornam-se capazes de manipular mentalmente as
representações internas que formaram, durante o período pré-operatório. Em outras
palavras, eles agora não só têm ideias e memórias dos objetos, mas também podem
realizar operações mentais com essas ideias e memórias. Entretanto, podem agir
assim apenas quanto a objetos concretos, objetos ou situações que estão a observar.
Talvez, a evidência mais forte da mudança do pensamento pré-operatório para
o pensamento representativo do estágio operatório concreto seja vista nos
experimentos clássicos de Piaget sobre conservação da quantidade. Na conservação, a
criança é capaz de conservar mentalmente (lembrar-se) uma dada quantidade, embora
observe modificações na aparência do objeto ou da substância. Esses experimentos
investigaram as respostas das crianças a se uma quantidade de alguma coisa (por
exemplo, o número de peças do jogo de damas, a quantidade de líquido ou o volume
de massa) era conservada, apesar de modificações na aparência.
Inicialmente elas contam com suas percepções imediatas de como as coisas
parecem ser; gradualmente, começam a formular regras internas em relação a como
funciona o mundo e, finalmente usam essas regras internas para orientar o seu
raciocínio, em vez de apenas as aparências. Compreende a relação parte-todo e já é
capaz de fazer seriações e classificações.
Pergunta 7: Assinala a falsa. Neste estado a criança
A: compreende a relação parte-todo
B: é capaz de fazer seriações
C: é capaz de fazer classificações
D: compreende termos complexos da Psicologia

1.4. Estádio das operações formais (Canhoto)

O estágio operatório formal, aproximadamente dos 11 ou 12 anos de idade em


diante, envolve operações mentais sobre abstrações e símbolos que podem não ter
formas concretas ou físicas. Além do mais, as crianças começam a compreender
algumas coisas que elas mesmas não tinham experimentado diretamente. Durante as
operações formais, entretanto, finalmente elas são completamente capazes de adotar
outras perspectivas além das suas próprias, mesmo quando não estão trabalhando
com objetos concretos. Além disso, no estágio de operações formais, as pessoas
procuram intencionalmente criar uma representação mental sistemática das situações
com as quais se deparam.
Piaget usou diversas tarefas para demonstrar o ingresso nas operações formais.
Considerem, por exemplo, a maneira pela qual delineamos as permutações(variações
em combinações). Pare por um momento e tente responder a esta questão:
Quais são todas as permutações possíveis das letras “A, B, C, D”?

Como você abordou o problema? Uma pessoa no estágio operatório formal delinearia
um sistema, talvez primeiramente variando a colocação da última letra, depois da
penúltima, e assim por diante. A lista de uma pessoa operatória formal pode começar:
ABCD, ABDC, ADBC, DABC… É mais provável que a pessoa operatória concreta
apenas faça uma lista aleatória das combinações, sem algum plano sistemático:
ABCD, DCBA, ACBD, DABC, etc. Muitos outros aspectos dos raciocínios dedutivo
e indutivo também se desenvolvem, durante o período de operações formais. A
capacidade para usar a lógica formal e o raciocínio matemático também cresce
durante essa época. Além disso, a sofisticação do processamento conceitual e
linguístico continua a crescer.

Surge um novo tipo de egocentrismo: egocentrismo intelectual, que leva o


adolescente a considerar que através do seu pensamento pode resolver todos os
problemas e que as suas ideias e convicções são as melhores.

Pergunta 8: Qual é o nome do novo egocentrismo?


A: Egocentrismo antropológico
B: Egocentrismo formal
C: Egocentrismo biológico
D: Egocentrismo intelectual
2. Conclusão
Algumas investigações recentes põem reservas a alguns aspetos da teoria dos estádios
proposta por Piaget, a sua contribuição para a compreensão para o desenvolvimento
intelectual do ser humano é incontornável. As suas concessões revolucionaram
literalmente as teorias sobre o desenvolvimento do pensamento humano, sendo o
percursor do cognitivismo. A sua não só marca uma rutura com a maneira como a
criança era encarada, como abre uma nova perspetiva sobre o conhecimento e o
pensamento humanos.

Respostas-chave:
1- C
2- A
3- B
4- C
5- B
6- A
7- D
8- D

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