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Professora:
Número de aulas atribuídas: 4 em JEIF com o grupo de professores envolvidos e 2 de formação na DRE/SME ou UE.
JUSTIFICATIVA
“Se pensarmos no que vimos discutindo até o momento, não é difícil concluir que, a fim de que o
professor possa contribuir para a aprendizagem da escrita pela criança, é fundamental conhecer
essas ideias, considerando-as e criando um espaço de reflexão colaborativo sobre o objeto escrita.”
Para construir um espaço reflexivo que permita que o aluno do Ciclo de Alfabetização consiga interagir com seu
próprio conhecimento é necessário que professores, com auxílio do POA, estudem e apropriem-se da teoria que
embasa o trabalho e, em particular, esteja em consonância com o Currículo da Cidade. A importância e o desejo de
trazer esse conhecimento de forma prática e ativa é papel do POA juntamente com a coordenação.
- Auxiliar na sondagem dos alunos do Ciclo de Alfabetização, retomando e esclarecendo procedimentos e avaliação;
- Participar do planejamento de ação didática junto ao professores do Ciclo de Alfabetização tendo como foco
letramento e alfabetização;
- Auxiliar no mapeamento de alunos com dificuldade de aprendizagem e alunos sem dificuldade diagnosticada, mas
necessitam de apoio individual ou de outras intervenções para que o processo de alfabetização ocorra;
- Acompanhar o desenvolvimento dos alunos durante o ano letivo através de relatos e dos professores atendidos.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Buscando aproximar o que foi diagnosticado com os objetivos propostos, pensamos na necessidade constante de
articular teoria e prática. Nesse sentido, considera-se fundamental a realização de leituras e reflexão sobre seus
significados em nosso cotidiano, atentando-se para que a prática não se afaste da teoria.
A utilização de materiais diferenciados para a alfabetização, como por exemplo jogos ou brincadeiras silábicas,
podem ser positivos ao considerarmos crianças de primeiro ano com 5 e 6 anos de idade. A mudança na sala de
aula, transformando-a em um espaço lúdico e interativo é importante para oferecer subsídios suficientes para que as
crianças do Ciclo de Alfabetização conquistem o sistema silábico.
Muitos estudiosos, como Quintiliano, Erasmo, Rabelais, Froebel, em diferentes épocas, têm defendido a idéia de que
precisamos promover um ensino mais lúdico e “criativo”, surgindo, assim, a noção de “brinquedo educativo”. A esse
respeito, Kishimoto (2003, p. 36), mostra-nos que:
O brinquedo educativo data dos tempos do Renascimento, mas ganha força com a expansão
da Educação Infantil [...]. Entendido como recurso que ensina, desenvolve e educa de forma
prazerosa, o brinquedo educativo materializa-se no quebra-cabeça, destinado a ensinar
formas ou cores, nos brinquedos de tabuleiro que exigem a compreensão do número e das
operações matemáticas, nos brinquedos de encaixe, que trabalham noções de seqüência, de
tamanho e de forma, nos múltiplos brinquedos e brincadeiras cuja concepção exigiu um olhar
para o desenvolvimento infantil e materialização da função psicopedagógica: móbiles
destinados à percepção visual, sonora ou motora; carrinhos munidos de pinos que se
encaixam para desenvolver a coordenação motora, parlendas para a expressão da
linguagem, brincadeiras envolvendo músicas, danças, expressão motora, gráfica e simbólica.
A utilização de jogos e cantos de interesse na alfabetização, especialmente no primeiro ano nos mostra que as
crianças podem compreender os princípios de funcionamento do sistema alfabético e podem socializar seus saberes
com os colegas.
-- Preparar materiais, jogos, brincadeiras para serem aplicados em sala de aula pelo professor e/ou estagiário da
classe para cada os alunos, identificando seu nível alfabético e propondo atividades pontuais para que eles avancem
em sua hipótese de maneira individual;
-Proporcionar atividades artísticas e físicas que colaborem para a coordenação motora fina, concentração e
expressão dos alunos;
- Ressignificar o mundo letrado, através de atividades em que haja independência de ação e intervenção da criança,
para ela se enxergue como agente do processo;
-Atividades envolvendo seus nomes; escrita e leitura de listas; de textos que sabem de memória etc.;
- A utilização de instrumentos metodológicos para observação de práticas (das crianças e dos professores):
observação, registros, problematização e devolutivas.
- Traçar planos de ação individual e grupais para que as crianças avancem em sua hipótese da língua escrita.
- Criar grupos de trabalho para que as crianças aprendam com os colegas e sejam autoras do seu processo de
alfabetização.
AVALIAÇÃO
A avaliação concebida como parte integrante do processo de ensino fornece elementos para o
professor traçar a sua trajetória de trabalho, por meio do planejamento e replanejamento contínuo
das atividades – Currículo da Cidade
- Acompanhamento dos professores das turmas discriminadas, através de encontros semanais, quando
conversaremos individualmente sobre as propostas trazidas.
- Observação dos alunos e do envolvimento nas atividades e ações propostas e constante reavaliação para traçar
objetivos individuais e em grupo