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PESSOAS
1 – INTRODUÇÃO
Por esse motivo, as empresas estão sempre buscando alternativas que motivem seus
colaboradores, com o intuito de proporcionar um melhor clima organizacional e
desempenho de seus profissionais.
Por ser o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços para
o alcance de metas, a motivação se tornou fundamental para as organizações. Conhecer
meios de manter as equipes motivadas a realizar seu trabalho é buscar qualidade,
sucesso e lucro.
Quando se retrocede no tempo, descobre-se que já nas obras dos primeiros pensadores
da humanidade, representados pelos filósofos, havia a preocupação de explicar e
conhecer o comportamento do ser humano. Tais inquietações podem ser consideradas
como indícios de que desde o tempo dos primeiros sábios da humanidade o interesse
pela motivação humana e suas formas de manifestação realmente já existia, embora
tenha aparecido sob outras denominações.
O precursor da primeira foi Henri Fayol, que acreditava ser as funções da gerência
(Prever, Comandar, Organizar, Coordenar, Controlar) aplicáveis em todos os tipos de
organização, focando seus estudos na unidade do comando, na autoridade e na
responsabilidade. Em função disso, sofreu críticas por ser considerada uma abordagem
manipuladora.
Ele achava que a burocracia era a forma mais eficiente de administração, porque
operava em uma base hierárquica geralmente aceita sem estar sujeita a caprichos
pessoais e com o aval de especialistas.
Por volta de 1930 Elton Mayo, professor de Harvard, e sua equipa estudaram as
variações do ambiente de trabalho sobre a produtividade na fábrica da Western Electric
Company, em Hawthorne, Chicago. Descobriu-se que o grupo pesquisado aumentava a
produtividade independente da melhoria ou não das condições de trabalho, mas sim da
atenção dada a ele por seus superiores. Mayo concluiu que o desempenho das pessoas
depende muito menos dos métodos de trabalho do que dos fatores emocionais ou
comportamentais, contrariando assim a visão da administração científica de Taylor.
Esse estudo ficou conhecido como "Efeito Hawthorne".
A força da escuridão que via a organização como máquina foi substituída pela força da
luz, em meados do século XX, com ênfase nas pessoas, acomodações, delegação de
autoridade, autonomia e confiança. Começava a era de os psicólogos cuidarem da
administração e surgiu o que se chamou de Psicologia Industrial.
Com a abordagem das relações humanas, surgiram as teorias da motivação, que podem
ser divididas em intrínseca e extrínseca.
A primeira afirma que a motivação está ligada ao que queremos da vida, é um conceito
abstrato e tem sentido apenas individualmente. É algo endógeno, originado no interior
dos indivíduos. Nesse sentido, estar motivado é sentir-se bem com aquilo que é
realizado: o prazer é obtido na atividade. Conforme essa teoria, a motivação não é um
produto acabado, e sim um processo que se configura a cada momento, visto que nasce
das necessidades interiores de cada um e que estas se renovam e se alteram
continuamente. Também de acordo com ela, não se pode afirmar que as organizações
motivam seus colaboradores. O que elas podem fazer é estimular, incentivar, provocar a
motivação, criar um clima em que as pessoas se sintam motivadas a empreender e fazer
o necessário.
Porque a motivação é intrínseca, também não podemos dizer que motivamos os outros a
isso ou aquilo. Ninguém motiva ninguém. Nós é que nos motivamos, ou não. Tudo o
que os de fora podem fazer é estimular, incentivar, provocar nossa motivação. Dito de
outra maneira, a diferença entre motivação e estímulo é que a primeira está dentro de
nós e o segundo, fora.
“ (…) é óbvio que as pessoas são diferentes no que tange á motivação: as necessidades
variam de indivíduo para indivíduo, produzindo diferentes padrões de comportamento;
os valores sociais também são diferentes; as capacidades para atingir os objetivos são
igualmente diferentes; e assim por diante. Para complicar ainda mais, as necessidades,
os valores sociais e as capacidades variam no mesmo indivíduo conforme o tempo.”
Seguindo a mesma linha de pensamento, Marras (2000) diz que “cada um desenvolve
forças motivacionais distintas em momentos distintos e que essas forças afectam
directamente a maneira de encarar o trabalho e suas próprias vidas.”
Ou seja, a motivação seria baseada em fatores externos, tais como uma recompensa ou
uma forma de evitar um castigo.
Independentemente das teorias, o que se deve ter em mente é que se trata de pessoas e
seu comportamento nem sempre é previsível. Intrínseca ou extrinsecamente, a
verdadeira motivação só é efetivamente conseguida quando os colaboradores
conseguem realizar suas necessidades e seus objetivos de vida, tanto dentro da empresa
quanto fora dela.colaboradores, com o intuito de proporcionar um melhor clima
organizacional e desempenho de seus profissionais.
Por ser o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços para
o alcance de metas, a motivação se tornou fundamental para as organizações. Conhecer
meios de manter as equipes motivadas a realizar seu trabalho é buscar qualidade,
sucesso e lucro.
4 – TEORIAS MOTIVACIONAIS
Necessidades de estima – necessidades de estima tanto por o indivíduo como por parte
dos outros.
O trabalho de Maslow foi um grande marco para a passagem da fase mecanicista para a
fase humanista nas concepções acerca do trabalho humano, o que abriu caminho para a
psicologia aplicada à administração e outros estudos e teorias, e que foi fundamental
para entender o fator motivação. Seus estudos levavam mais em conta o fator de
satisfação dos indivíduos, sua personalidade e seu desenvolvimento humano, deixando
em segundo plano a organização.
Frederick Herzberg (1959, apud MAXIMIANO, 2010) formulou a teoria dos dois
fatores, que explica como o ambiente de trabalho e o próprio trabalho interagem para
conseguir a motivação. Para ele existem dois fatores que orientam o comportamento das
pessoas: os fatores higiênicos e os fatores motivacionais.
7 - MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
Se no início desse século, o desafio era descobrir aquilo que se deveria fazer para
motivar as pessoas, mais recentemente essa percepção muda de sentido, então, passa-se
a entender que cada pessoa já trás dentro de si suas próprias motivações. É importante
encontrar e adotar recursos organizacionais capazes de não sufocar as forças
motivacionais inerentes nas pessoas e agir de tal forma que os indivíduos não percam a
sua sinergia motivacional. O ser humano não se submete passivamente ao desempenho
de atividades que lhe sejam impostas e que, por conseguinte, não tenham para ele
nenhum significado, com isso vê-se que o fracasso da maioria das empresas não esta na
falta de conhecimento técnico e sim, na maneira de lidar com as pessoas.
Quando se fala em motivação humana, parece inapropriado que uma simples regra geral
seja considerada como recurso suficiente do qual se lança mão quando o objetivo é a
busca de uma explicação ao mesmo tempo mais abrangente e mais precisa sobre as
possíveis razões que levam as pessoas a agir. Existem muitas razões que explicam uma
simples ação.
Orientação para a ação – esse tipo de orientação caracteriza o indivíduo que sente
prazer ao fazer com que as coisas aconteçam, essas pessoas gostam de desafios em que
possam mostrar sua competência pessoal, estão sempre em constante progresso e são
facilmente reconhecidas;
O que todos gostariam de fazer é criar um ambiente no qual pessoas trabalhem bem, um
ambiente que ajude a enriquecer a vida dos colaboradores, um lugar que deva satisfazer
tanto os requerimentos do trabalhador quanto do seu empregador, atendendo as
necessidades da comunidade como um todo. A criação de tal ambiente parece bastante
complicada, pois presume um acordo entre pessoas os indivíduos são totalmente
diferentes uns dos outros. Mas o fato de as pessoas serem diferentes entre si torna-se o
que elas têm em comum e é um bom ponto de partida.
• Motivos Internos – são aqueles que surgem do próprio indivíduo como: aptidões,
interesses, valores e habilidades das pessoas. São os impulsos internos, de natureza
fisiológica e psicológica, danificados por fatores sociológicos como os grupos ou a
comunidade de que a pessoa faz parte.
De acordo com Bergamini (2006), motivação intrínseca é uma força que se encontra no
interior de cada indivíduo e que pode estar ligada a um desejo. Quanto maior for o
estado de carência, maior será a motivação vigente, fazendo assim com que a
necessidade seja sinônimo de motivação. O não atendimento dessas necessidades
ameaça a integridade física e psicológica do indivíduo, há uma quebra de equilíbrio.
Não é difícil perceber que as pessoas dedicam mais tempo às atividades para as quais
estão motivadas, propondo que motivação seja uma questão de distribuição do tempo
disponível.
As pessoas entram em ação por varias razões. Há, no entanto, grande diferença entre o
movimento que se origina das reações aos agentes condicionantes extrínsecos ao
indivíduo e a motivação que nasce das necessidades internas e que tiram a sua fonte de
energia dessas necessidades e emoções.
Entende-se assim que a motivação é um impulso que está no interior de cada pessoa, e
que não se pode conseguir a motivação de um individuo sem que ele esteja disposta a
isso, é preciso que uma pessoa tenha vontade e aptidão para a motivação.
• Motivos externos – são aqueles que surgem dentro da situação ou o ambiente em que a
pessoa se encontra. São os estímulos ou incentivos que o ambiente oferece ou objetivos
que o ambiente oferece ou objetivos que a pessoa persegue porque satisfazem as
necessidades, despertam um sentimento de interesse ou representam a recompensa a ser
alcançada.
Quanto mais contente a pessoa estiver com seu salário, menor será sua disposição para
reclamar desse aspecto de sua relação com a empresa. Consequentemente, maior a
satisfação do trabalhador com o ambiente de trabalho (MAXIMIANO, 2006, p.268).
Chiavenato (2005) mostra que a grande dificuldade das organizações hoje é alcançar e
manter resultados positivos e consistentes, independentemente do setor que ela atua. As
empresas precisam contar com o comprometimento e o grande desempenho das equipes,
dando importância a esses três fatores: expectativas (crença de que o esforço produz o
resultado), recompensas (gratificação recebida pelo alcance dos objetivos individuais) e
relação entre expectativas e recompensas (quando se começa a alcançar os objetivos, há
uma grande influencia na produtividade para que o indivíduo possa ser recompensado
cada vez mais).
O gestor deve identificar os problemas e anseios que sua equipe enfrenta e, por meio de
campanhas motivacionais e treinamentos, ajudar a melhorar o desempenho dos
colaboradores. Atualmente, nas empresas, é preciso doses extras de pessoas
competentes, integradas, confiantes, criativas e ágeis para surpreender a concorrência,
os consumidores e os clientes. É necessário enfrentar desafios, para que o indivíduo
trabalhe o agir e o pensar, o que é fundamental para o desenvolvimento dos negócios.
Essa é uma das grandes barreiras das lideranças e dos profissionais de RH: remover
barreiras emocionais que impedem o comprometimento por completo das pessoas nas
organizações e manter equipes inteiras motivadas, comprometidas e empenhadas, não é
simples. Se o objetivo é melhoria de desempenho, aumento da qualidade e fidelização
das equipes internas pode-se afirmar que motivar, reconhecer e recompensar fará com
que a empresa desenvolva o que tem de mais importante: o capital humano.
10 – OS INCENTIVOS MOTIVACIONAIS
Chiavenato (2003) aponta que de todos os incentivos, o dinheiro não tem apresentado
muita potência motivacional em virtude de sua incorreta aplicação pela maior parte das
organizações. Em resumo, ele conclui que o dinheiro pode ser poderoso motivador se as
pessoas acreditarem haver ligação direta ou indireta entre desempenho e consequente
aumento de remuneração. Se essa concepção for alcançada e confirmada, as pessoas
certamente terão melhor desempenho tendo em vista o resultado financeiro desejado.
11 – CICLO MOTIVACIONAL
Porém o ciclo motivacional, a necessidade nem sempre pode ser satisfeito. Pode ser
frustrada, ou ainda pode ser compensada (ou seja, transferida para outro objeto, pessoa
ou situação). No caso de frustração da necessidade, no ciclo motivacional, a tensão
provocada pelo surgimento da necessidade elabora uma barreira ou um obstáculo para
sua liberação. Quando não é encontrada a saída adequada, a tensão, represada no
organismo, procura um meio indireto de saída, seja por via psicológica (agressividade,
descontentamento, apatia, tensão emocional, indiferença) seja por via fisiológica (tensão
nervosa, insônia, repercussões cardíacas ou digestivas).
12 – LIDERANÇA
Segundo House et all., (1999) citado por Paulo (2009) liderança é a capacidade de um
indivíduo (líder) para influenciar (influencia), motivar e habilitar (desenvolvimento)
outros (seguidores) contribuírem para eficácia (objectivos) e o sucesso da organização
de que sã membros.
Para Pfeffer citado por Chiavenato (2004), a chave do sucesso organizacional está nas
pessoas e na liderança. O administrador deve ser verdadeiro líder. Segundo Pfeffer
existem três princípios:
• Desenvolver confiança nas pessoas – não se pode desenvolver confiança sem tratar as
pessoas com respeito e dignidade.
13 – CARACTERÍSTICAS DO LÍDER
Para Chiavenato (2005) o líder moderno o qual ele denomina e classifica como
renovador e que neste contexto, os liderados de maneira geral esperam que o líder
apresente algumas características, que o materializam e dão a ele estabilidade como
líder que são:
Além destas características que são citadas e sugeridas pelo referido autor acima, ainda
se complementa algumas outras posturas que são atribuídas a um líder no momento em
que ele se relaciona com a sociedade e que a partir disto toma suas decisões, são elas:
14 - GESTÃO MOTIVACIONAL
Para Hampton (1990), o gerente tem que induzir as pessoas a contribuir com o seu
esforço para a realização de uma atividade e esse é o desafio da motivação. Os gerentes
devem conhecer as condições que levam as pessoas a ser motivadas. Os gestores que
queiram motivar suas equipes, compreendendo as necessidades, crenças e expectativas
dos seus funcionários em relação ao trabalho, aumentarão essa possibilidade.
Existe uma percepção por parte das pessoas em relação ao seu trabalho. Muitos o
percebem apenas de maneira operacional e sem se dar conta sobre a sua influência em
seus clientes (internos e externos). É aquela pessoa que preenche dados em um arquivo,
mas não entende bem para o que eles servem, faz operacionalmente e muitas vezes
pensa até que o que ele faz não serve para ninguém.
O exemplo citado pelos autores é de um jardineiro que cuida do jardim de uma empresa.
Do ponto de vista operacional ele é o responsável por cuidar das plantas, mas
empregando a análise da importância do seu trabalho é possível enxergar que ele faz o
marketing da empresa, pois todos que entram passam pelo jardim e até mesmo faz
gestão de pessoas, pois todos podem usufruir dos espaços que ele cuida.
Por um lado as pessoas precisam entender o sentido das coisas, por outro é necessário
buscar se sentir vivo. Por isso que as pessoas ao realizarem alguma atividade que se
envolvam profundamente, as horas parecem minutos e há um funcionamento total do
corpo. Isso é chamado de experiência de fluxo. Nesses momentos as pessoas se sentem
mais vivas. No esporte e nas atividades artísticas é onde se encontra com frequência
essa situação.
A autonomia é também importante no envolvimento com a tarefa, pois a prática de
partilhar poder com os funcionários, como resultado traz mais iniciativa, perseverança
para o atingimento das metas e a mesma visão do líder. Existe um sentimento de
coresponsabilidade pelos resultados da empresa. O que não se pode esquecer é que para
isso é necessário observar o grau de maturidade dos funcionários (liderança situacional).
Isso também ocorre nas empresas. Segundo Cavalcanti et al.(2006), os líderes separam
as pessoas e aquelas que ficam mais próximas recebem mais atenção, confiança e
privilégios, esses funcionários tendem a ter melhor desempenho e maior satisfação no
trabalho. Desse modo, é muito importante que os líderes fixem expectativas elevadas
para todos os colaboradores e evitar separação de grupos.
Trazer todos para perto e dar atenção de maneira regular pode iniciar um processo de
atingimento das expectativas. Os líderes devem tomar em conta outros dois fatores
importantes no processo de motivação: a diversidade e a subjetividade. A diversidade
trata do fato que se vê muito não somente nas empresas como em todos os lugares: para
uma mesma atividade, nem todas as pessoas se sentem motivadas. Enquanto umas se
envolvem e se fascinam, para outras é entediante e sem graça. A diversidade não está
limitada a características pessoais como, origem, etnia, mas segundo os pesquisadores
envolve cinco grupos de atributos:
Tomando em conta os atributos acima, para ser eficaz em seu relacionamento com seus
funcionários, um líder deve desenvolver a sensibilidade e identificar as competências e
diferenças. Além de conhecer a diversidade de sua equipe é importante conhecer a
subjetividade que vem da singularidade de cada pessoa, seu interior e o significado
percebido das coisas, as vozes da mente. Ela é expressa através da conduta, dos
pensamentos e das emoções.
Então, subjetividade significa dizer que diante de uma situação as pessoas têm reações
diferentes, umas podem ser renovadas e outras podem sofrer. A relação entre líderes e
seus funcionários deve ser personalizada, ou seja, para motivar é necessário identificar e
compreender o que impulsiona e o que frustra cada um. Por muitas vezes o trabalho traz
frustrações. As pessoas passam aproximadamente um terço da sua vida investindo no
trabalho direta ou indiretamente, isso interfere na autoestima e na sensação de satisfação
ou não das pessoas. Muitas pessoas deixam de estar com a família ou desenvolver
outras atividades porque priorizam a vida profissional. Isso pode gerar sofrimento.
Outro caso é quando a pessoa se vê diante de situações em que precisa agir de uma
maneira que contrarie seus valores, princípios e senso ético. Além disso, o senso de ser
injustiçado também tem impacto sobre a motivação das pessoas. Cada pessoa reage de
maneira diferente sobre a mesma situação, em alguns casos os conflitos trazem
ansiedade, tensão e insatisfação e pode até gerar outros efeitos como, por exemplo,
insônia, gastrite, alergias e hipertensão.
Além disso, todos devem entender o significado do seu trabalho e sua importância, os
líderes devem dar autonomia na medida em que os funcionários se desenvolvem, devem
apostar nas expectativas futuras para desenvolver as pessoas, aprender a trabalhar com
as diferenças de cada um e estar atento para perceber as frustrações e o sofrimento para
buscar minimizá-los. Esse processo facilitará a presença de motivação nos funcionários,
já que a motivação é um fator interno. A gerência deve procurar criar condições, um
ambiente organizacional de forma que os funcionários de todos os níveis possam atingir
seus objetivos e direcionar seus esforços para atingir os objetivos da organização.
Fava (2002) cita que Pavlov e Skinner em sua obra defendiam que ao receber mais
recompensas o trabalhador era motivado a ter um melhor desempenho. Já Edward
Tolman as pessoas são motivadas por expectativas conscientes sobre o que vai
acontecer se fizerem certas coisas específicas.
Landesberg (1999) cita ainda as teorias defendidas por Douglas Mc Gregor: Teoria X e
Y; a Teoria x pregava que a maioria das pessoas desagrado intrínseco pelo trabalho,
logo é preciso controlá-las e coagi-las para que dêem sua contribuição ás metas
organizacionais, a maioria das pessoas gostam de ser dirigidas, pouca ambição e pouco
desejo de responsabilidade. A Teoria Y defendia que o trabalho e o esforço mental têm
a mesma naturalidade do divertimento; homem se dirige a si mesmo e exerce o
autocontrole caso esteja comprometido com os objetivos da organização; esse
compromisso depende da variedade de recompensas associadas ao trabalho, nesse
ambiente a pessoa na verdade busca assumir certas responsabilidades, a maioria das
pessoas tem um grande potencial de inovação mas este costumas ser inexplorado.
Faria (2002) ressalta a importância experiência da fábrica Hawthorne onde Elto Mayo
defendia que produtividade é mais afetada por pressões sociais, incentivos do grupo e
pelo fato de que alguém faz que os trabalhadores se sintam importantes e menos pela
duração dos intervalos para o café e outros elementos defendidos pela administração
cientificam de Taylor.
Eisenhower (1969) citado por Silverstein (2009) definia que a motivação é a arte de
consegui que as pessoas façam o que você quer , por que elas desejam fazê-las.
Silverstein (2009) citas ainda sobre um dos principais comportamentalistas que muito
contribuiu para o estudo da teoria comportamentalista, Abraham Maslow, que avaliando
o alto grau de rotatividade de pessoas em certas corporações defendeu que o conceito de
satisfação no trabalho estava ligado a necessidade de favorecer as necessidades mais
imateriais dos empregados em termos de realização, reconhecimento e auto-realização.
Maslow também ajudou a descobrir que as necessidades são pautadas em cinco fatores
básicos, que estas devem ser atendidas em um nível essencial, mas que não propendem
a produzir maiores esforços, mesmo que as recompensas relevantes sejam concedidas
em doses elevadas. Afirmou ainda que a todas as pessoas são motivados a satisfazer
cinco necessidades essenciais. Estas necessidades encontram-se relacionadas umas com
as outras numa hierarquia, sendo as necessidades físicas mais fortes. A necessidade
mais forte que não fique satisfeita tende a monopolizar a nossa energia e os nossos
esforços imediatos. O homem, contudo, deseja perpetuamente satisfazer esta escala de
necessidades e cada nível hierárquico requer todo esforço até conseguir alcançar o
próximo nível. A crença que uma necessidade não satisfeita cria ansiedade e
comportamento inadaptados.
Para alcançar a excelência os gerentes precisam aprender a ver suas pessoas em suas
verdadeiras dimensões. É preciso amá-las, ouvi-las e respeitá-las, fazer parcerias com
elas.
A valorização humana deve ser vista como o objetivo principal das empresas. A
satisfação dos clientes só se torna possível com empregados satisfeitos. As empresas
nascem para realizar os projetos que visam suprir necessidades humanas e isso exige o
sentido de equipe, solidariedade e sinergia. A produtividade e o lucro são consequências
naturais da redescoberta do prazer do trabalho, do resgate da essência humana das
organizações.
As pessoas são fundamentais para a existência da empresa, e para que possam contribuir
efetivamente com os objetivos organizacionais devem se sentir bem no ambiente de
trabalho inserido, a motivação é um dos fatores condicionantes á permanência de
pessoas nas organizações.
17 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
A primeira lição a ser aprendida por um líder é conhecer os fatores ou condições que
fazem com que as pessoas sejam motivadas. Identificar o que é importante para cada
um, ajudará muito o gestor a traçar uma estratégia que proporcione desenvolvimento,
autonomia, desafios e assim aumentar o nível motivacional da sua equipe.
Com certeza, é possível concluir que fazer uma gestão de pessoas personalizada gera
mais confiança, proximidade e então facilita o trabalho do líder para compreender as
necessidades de cada indivíduo.
18 – REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Luis César G. de; GARCIA, Adriana Amadeu. Gestão de pessoas: estratégias
e integração organizacional. São Paulo: Atlas, 2006.
DAVEL, Eduardo et al. Gestão com Pessoas e Subjetividade. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
LANDSBERG, Max. O tao da motivação: como inspirar a si e aos outros. São Paulo:
Cultrix, 1999.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos. 3. ed. São Paulo: Futura,
2000.