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226 Reftgeraefoe Ar Condicionado 10-4 Compare os cocficientes de eficcia de cilos de retigeraggo com compressto Umiga¢ seca; admita que © fluido de trabalho seja amOnla, que a temperatura de evaporagto seja de -20°C e a de condensagio de 30°C, que as compresses seam isoentrépicas¢ aque © liquide deixe o condensador saturado. No ciclo de compressig imida oreftige- ante delxa o compressor no estado de tapor saturado, Resp. 4,42 coftra 4,02 10-5 Um dispositive de estrangulamento & universalmente usudo no ciclo de compresséo & ‘vapor para reduce a presso do refrigeramteliquido. : ; (@) Determine a porcentagem de economia de trabalho Liquide do ello por quilograma de refrigerate se um motor de expansto fose usado para expandir isoentropica- mente refrgerante 22 do estado de Iiquido saturado a 35°C até a temperatura de evaporagao de O°C. Amita que a compressio sejaisoenttSpic entre as estados de vapor saturado a 0°C até 4 pressfo de condensagso correspondente a tempers: ture de 38°C, Resp. 12,9% (6) Caleule 0 aumento no Mon = 100-22 le 4-6 Desmpeho dem Comper Men 4 No compresor ideal a compressfoe a expansso do gé eto no espago nocvo sfo cond! eras oentrdpicas. A expansdo do gis retido.no.espago noclvo.£ a nlc fator que aeta a ficigncia volumrica do compressoe Kea ; Nas piginas que se seguem sed analisad oefelto da pesto de aspleagfo sobre aeficincla volumdtrca do espago nocivo. A Fig. 11-5 mostra efsito da femperatuca de evaporagdo sobre 4 efleiénca da espago nocivo. Bg. (11-6) usada na determinapéo da eficincia volumétrica de 1um compressor com fraggo de espigo nociv de 4,5%, operando a uma temperatura de conden- s2gfo de 359, com refigerante 22. A eflcitncla volumétsca de espayo nodvo é nul a tampera- tua do evaporagao de -61°C, para qual a presto de evaporaggo corresponde& presto 7) da Fig. 11-4, Quando as prewoes de aspisagZo descarga sfo igual (presdes de evaporagto# com ensagdo igual) aefcenca yolundtica & 100%. omprewor € proporciona 8 tax Poona ‘onde Yap = volume especifico do vapor admltido no compressor. Pigs = volume especttico do vapor apdsa compresszoIspents6pica até py. Os valores dos volumes especificos podem ser obtidos no diagramna pressso-entalpia do reftige- ante ou nas tabelas des propriedades do vapor superaquecido, pre ta Pee L fitPode feots fentea 0 compre pela segulnte equagto, wth ba eee » la] 100 a eDLend) as \e w=amade documento x "Eg. au a 20] “sdmiindo wma oe de delosamente de 50/6 ano em massa node st desea * , 7 da Bq (1-7), reultando o dagrama da Fg. 11-6. A medida que a presfo de spiracfo dimiaui, g 8 aa |, Gpolune sspcico de ps que cine compres aumento au juntenane com afslo- 7 ! Gia volumria Taz com que vcto dimiaua pia temperatures de evaporagto menores, Fa 0 st 4 e 17 Poténcis i 3 i ~ : ‘A poténcla exigila por um compresior ideal 6 0 produto ds vazfo pelo aumento de entl- to wo fia ea compiesto noentiSpice: ae Pew ah, (ay bw fos ‘onde P= potenca, kW ww = anda, Kgs cy ih, = leabao de campresto loentsapia, kg v Ww A Fig, 11-6 mostra a vatiapao de Bly com a temperatura de evaporagao, Wi; é grande para tem. petaturas de evaporagio baixas,caindo para ze10 quando a prossdo de aspiraydo se iguala a de Aescarga, A curva de poténcia da Fig. 11-6 mostra, portanto, vin valor uulo em dois pontos, ‘orrespondendo a8 condigdes de temperaturas de evaporagac © condensigso iguals = de vazeo trade eraporgio, °C de espagnol e vento de un compress Met pra selrigeanie 22, 9, Side Cagao de espaya noeve, 30 Lje de taxa de deslocamenio e temipecstuta de condensagto de 38°C, ee ye e wd MRO [pate oo 4 _eFerteetin eth), 0, iio pd oe ee ern tod Foe cefeito de reftigeragéo, hy ~ fe, apresenta um leve crescimento com & pressao de aspiragio, como + . ci tie —he rete cnn mone 1, ue ese otc ge at 20) on 250. ! = : pith ) ely Cheba) Heth | 25 +00] ( nA hg lio) ade \, : . , PE ho | 300] 150, i : a a 2 i +200 100 8 fi } a i Capacidade de a : a 0 100 ~O& aly Ae or Kv Pros nc zene" (We hy) 4 Sa Seis Dhar marmosets oye eee ! ooh Batre esses pontos a curva de.poténelaatinge um méximo i ao ‘A cure de poténcia exige um exame mais cuidadoso pelas suas implicagSes. A maioria Jos sistemas, frigorticos opera & esquerda do pico da curva de poténcia. Durante perfodos de pata, quando o evaporade te, a poténcia passa plo pico, podendo enigir mais po- que. (oi escolhido para condigSes de projeto, Alguias mado para suprir a poténcia de pico, O superdimensio ilficalignte a pressfo de e “Temperatura de apo, °C Figura 11.7 Efelto de eigeragfo ¢ capaidade de um compressor Wel com tajdo de expago aocl ‘25h, com tana de destocamenio de $0 Lis operand & temperatura de condensgio de 38°C, com refeige ante 2. 'A Fig. 11-7 também mostra 4 eapacidade de refrigeragdo, calculada pela Eq. (11-9). A capacidade é nula no ponto onde a vado é mula, & capucidade de feftgeragso pode ser dabrada, porexemplo, pela vatiagdo da temperstura de evaporagio de 0 a 20°C. ‘plo por um dspositivo de estrangulamento, mantendo ibalxo dos valores méximos. | Durante a operagso nonnal, cargas tmicas ‘gto aumente,resultando em win aumedto da pot (ger 0 motor. rao poe ace. es 11-9 Coeficiente de Eficécia e Vazio em Volume por Quilowatt de Refrigeragao © coeficiente de efledcis pode ser obtido da capacidade de refrigeragto, pela Pig. U-7. da poténcla, dada pela Fig. 11-6. 0 resultado € um aumento do copficiente de efledcia com & feniperaturs de evaporageo, como mostrado na Fig. 11-8. 8 yazZo em volume por unidade de apacidade de relrigeraydo é indiativo do tamanho fisieo do compressor ou de sua rotagso para ‘produit 1 KW de reiigeragio. ae 11-8 Capacidade de Refrgeragio A capacidade de ceftgeragao € dada por gain, =n) KW ary 216 efierstv'eAr Cmtseonale op WING YS Compresores 281 - Tashs er “hereon nts st Pras rol \ Vasto volumétrica por 4 pide de capacsade 1s 10 Conicinte de fie tein 8 epage nocio, ie eapaciade, Us EW ‘Yanko voluméiea por unidae “Temperatucs da condeasasio, °C gus 119 tac volumésaevno em mas pas un cmgtner He com raped ej soso Se, ase de deacanenro de 50 Ls, open lengua de eapr de 208C, com whe es « ee Tepe dengan, ns hues 118 Coeficiente de efits © rato em yolume por qulowalt do tefelgeagho para un somréstor deal com frag de epaga noclvo de 4,5%, com axa de desiocamento de 50 Le operando temperetura de cdenagae de 35°C, com seltgeante 22 100 | \ \ awh premiered Tabane pl pie ie, 11-10 0 Efeito da Temperatura de Condensugdo ‘A maloria dos sistemas rejeita calor para a atmosfera, cujs condigdes vasiam 20 longo do ano, lnstalagdes frigorificas que operam durante todo o ano 520 sujcltas a uma falxa larga de temperatura de condensagZo. A resposta de um compressor a varagSes da temperatura de con- ‘densagfo pode ser analisada de maneica semelhante & da temperatura de evaporasao. A Fig. 11-9 mostea a eficitncla yoluméirica de espago nocivo calculada pela Fig. 11-6 para um compres for operando a temperatura de evaporajfo de -20°C. A-efitéasia-salumétrica diminwi com eae ont, Co on glia gern ke com reo pemaneseconmanifiontne' lnc yolumdita sy el, que Jeon Saat lo, Conid-mostrado Ti Fig 119, A capasings de ielignio ie condensagho, >. 4 medida que a temperatura de evaporagdo diminul,o volume a set ‘aumentar em vitude do aumento do volume espectfico do sob capaci de retieagg0, XW as ° L 14 rn 2 ~C 20 0 60 Temperatura de condenargo, °C igus 1-10 Efelt © cpacidae de reegeagso pat um compressor Hel com fagfo de espao nocno de 45%, taxa de dedocameato de 50 Ls operando 1 temperatura de enaporagio de 20°C, com reigeante 22, o produto do ele de egeraso pea mato, qu decrsce com a temgeratura de cpndenta i enum qu ph pnd de gg om sone A potncla€ shina earch Important, moss na Fg 11-1, potdnla do compresor 0 produto do tabaho de compres, co if, pla veto. abao de come peat sumenta ea vazdodimiul com o tment de temperatura de condenio, de modo ue «cura do poten span um valor mimo do mesma modo gia var da poten cis eom a emperatur de evaporsgto,natade oa Fi, Sequome alguns coment sobre a tendéacitreveladat oat Fig 119 6 LL. O onto de mb nu cur dx poten pode ocr em comprenores ra tanto quaso aot eal, vomente quand a tmperstrs de evapora for muo bats, Compra em in i eilgo ene temperatura de eaporao de “20°C o a temperatura de condeniglo de 60°C, que reutouo masimo da potnca ou ig. 1-11 fo 6 unde ma pb, Pan een gat mals moderate at temperatura de evapora de condensagto& dove expt gut 1 potin do comprewor eee com a tomperatira de condeito,entors 0 cetelnento pote ser pequen.Aeapalde de regeraqdo empredererc coma tmpeaura de conde feo, Outra sarc importa, nfo apetentada os gla, #0 eoeiene dee Gi, que dou! montoneamente om tmpeatura conden tyes hy ~~ yy 10 6 “Trabalho de compresso, ke 40 “rabatne de Grn) | “Temperatura de condensapso, °C Figura 11-11 Potbcia¢ uabaho de compessfo para um compressoe ideal ony Faggo de espago ocho de 45%, $01/s de taxa de desiocamento, operand & temperatura de evaprapdo de -20°C, com teigecanle 72 Compresores ao Do pont devia de potdca ofc umn tempentae de conden ala 4 Imraan asi, 0 snadotoor deed toda sm ov Agu malt a ppl, ar travis ues ecient ou vse us spears maid perme, Slane laps Ao ge ences own ent Se sd Senne Fe agate ego odode 45% Fol cma pr McG! qe, suwotando tod eee ae eh deste pts dove plzoees dor colcensd. Ec tas poten sr uate pr cer oacbccta do motor em cna ene estar oeeua a tompertte de condensgt. En vantage sa obi net, 9 ea due aug du supa do comprar em vue da dinnuigo de cee volumétrca. i i 5 Reais 14-11 Desempeno de Compressores Alter i AAs tendéncias de desempenho dos compressors aternativos desenvolvides anaiticaments ¢ mostradas nas Figs. 11-5 a 11-11 podem ser obssrvadas em compressores teas, Dados sobre 0 desempenho reat sero utlizados posteriormente ma andlise do cielo completo de compressto 4 yapor. A Fig, 14-1 mostra ym gilfico exirafdo de ym caidlogo,inelyindo a capucidadg de ey fiigeragdo & a poténcis ema Tungao das temperatures de evaporacEo e condensagho, A capacidady de tefrgeragfo aumenta com a temperatura de evaporagdo ¢ diminui com a temperatura de cons densagio. A poténcia exigida pelo compressor de uma manera geral aumnenta com a temiperatu ra de evaporagéo, exceto para temperaturas de condensagdo babxas, em que o maximo sugerito rns Pig. 11-6 pode ser nolado. Pura uma temperatura dz condensago de 25°C, a poténsia do compressor dimninui cam a temperatura de evaporagfo, desde que essa temperatura seja maior ‘que 0°C, como mostrado na Fig. 141. A Fig. 11-1] mosis um uufxino de potecta para tem peraturas de condensagdo allas. A faixa correspondente na Fig. 14-1 ocorte a esquerda do gré- Fico, onde a beixas temperaturas de evaporagdo, as curvas de poténca para distintas temperatu- rasde condensagéo tendem a se concentrat, podendo até cruzaremse. 11-12 Eficlneta Volumétsica Efeiva A estimativa da effeiucia volumétrica com base na expansdo do git residual do expayo rnovivo € un primeito passo na estimstiva da eficiéncia vobamétriea efeiva. Fatores outros, tals como perda de carga através das vilvulas de aspiragdo e descarga, fuga pelos anéis Uos émbolos 6 polasvilvulas de sspiragdo e descarga podem afetar a eficiéncia yolumétrca, O aquecimento pelo cilindco do pfs aspirado redu2 a efliéncla volumes, uma vez que o gis € aquevido © Expindido apos adentrar 0 cllindra, tendo 0 seu volume especifico aumentado em relagéo a0 ‘valor na entrada do compressor, en termos do qual a eficéncia yolumélrica éUefinida, Todos 6s fatores acima mencionados contvibuem para diminuir a eflcitncia volumétcica em slagio 8 calculada, considerundo apens a expansfo do gis retido no espago nocivo, A Fig. 1-12 mostra seficiela volumética efetiva comparada com a de expago ocivo. MO Refigersz do Ar Condiconade 1 Tia winner i 0 4 stata 7° volume feta : B50) ta Bo Rano enue a prsit de descarga. de aspen, Figure 11-12 Bfciéocia volunéuicaefeva« de eapago nocivo de um campresor de lta rotegto, com tte sefante 22. No cleulo dy efcéncla voluméuice de espayo aocive fol srmtige uma fagto de epaga noc 43%, © elxo das abscssas do dlagrama da Fig. 11-12 € @ razdo entre a pressdo de descarga ea de aspicagfo, um pardmetro adequado para relacionar 0 desempenho yolumétrica do compres: sor. A curva representative da relagdo entve a eficigucia volumniticaefetiva ea razdo de pressOes se plica para distntas temperaturas de evaporapzo e condensaga0, Quando esta curva 6 dspo- ‘lve juntamente com 2 taxa de deslocamento do comprestor, «capacidade de refiigecaglo do ‘compressor pode ser determinada para diferentes condigoes. 11-13 Effcizneta de Compressfo ‘A eficitncia de compressto, ne, em porcentagem, é dada por tho de compress isoentrpct, WIE y 99 : “Trabalho real de compressio, K/kg nue os trabalhos de compressdo sto referdos as mesmus pressBes de aspiragso e descarga. As eficitnclas de compressto variam entre 63 a 70% para compressoces aeanativos abertos. O atrito entre superfcies com movimento relativo e a perda de carga através das vilvulas so fator tes que contribuem para diminulraeficiencia de compress Comprators 24h Exemplo 14-1 Dados de catdlogo para um compressor de sls cllndros, operando com refrgerante 22 2 29 eps, indicum uma capacdade de retrgerapio de 96,4 KW e potencia de 28,9kW ‘para ums temperatura de evaporagfo de SC e uma temperatura de condensapéo de SOC, © desempento & baseado em 3C de subsesfriamento do Hquida e 6°C de superaquect- mento do gf de espitagio no compressor. O didmetro do cilinro & de 67am e o percur- 50 € de 57mm. Caleule (@) a eficigncia volumétrica de espago nocivo se 2 fraydo deste espago 6 4,8%, (b) a eficiéncia voluméiica efetivae (c) a eficiéncia de compressio, Solugao © estado do vapor na aspisaglo do compresior & de 13°C superaguesido a uma pessfo coxespondente 4 uma temperatura de evaporaso de $9C (presto de $84 KP), pata 0 qual os valores das propeadades termodinamicas 80 h = 413,1 ki/kgs» = 43,2 kg $= 1,7656 kijtj + K. As propriedades do refrigerant apts uma compress soe LuSpica até una temperatura de condensago de SO°C (pressto = 1942 kPa) sto b= 448 5 ‘kg ¢ y= 14,13 Lkg A entalpia do liguido que entra no evaporador& temperatura de 4790 6 259,1 kik, (@) A eficiéncia volumétrica de espago nocivo é snto do compressor 16a 4,97 Ls on as anh nPfeyl + ) (0.957) A vauto de refiigerante ¢ 403, ‘4 vazdo em volume medida na aspraggo do compressor, (6.6260 kels) (43,2 Las) 27,04 Lis ‘A eficigucia volumétricaefetlva é 2708 Us x 100=77,3% 3497 Le (€) A cficéncia de compressio 6 a razdo entre 0 trabalho de compressfo isoentt6 pico ¢0 trabalho real de compressio, que & dado por 289 kW 06260 kis 6.2 ki/ky 2 Refrgeapss er Combctonade ds modo que po : 13K 69 6 Ne G62 lls 11-14 Temperatu de Descarga do Compnasor \ ‘Quando 4 temperatura de descarga do compressor & muito alta¢ 6leo de lubrificagdo se “yompe”, resulta em desgaste excessivo ou redusdo da vida das vélvulas em especial das de des carga. Em geral, quanto maior a azo de presses, maior serd temperature de descarga, exercen- fo as propriedades do refrigerante um papel importante sobre essa relagdo, A Fig. 11-13 mostra ‘4 curva da temperatura de descarga para uma compressfo isoentréplca, com gfs saturado & (°C na aspiragéo, em fungfo da temperatura de condensagdo para diversos reftigerentes. Os refrigerantes 12¢ $02 epresentam as mais balxas temperaturas-de descarga, enquanto,o reftt- ‘gerante 22 apresenta malores temperaturas, A amOnla & 2 que apresenta a8 mais altas femper turas de descarga dos quatro refrigerants, exigindo que os compressores de amdnla tenham © cabegote reilgerado a 4gua, AS conexses pata cicculagye de dgua sfo vistveis no compressor da Fig. U1. U-t5 Controle de Copecidade ‘A esposta de um sistema operando em regime permanente a uma redupio da carga térmi- ea 6 8 diminulpto da pressfo e temperatura de evaporagdo. Esse mudanga nas condigGes de eva- ‘orapfo resulta numa redugto da capacidade do compressor, que acaba por ser igual a nova car 4 de refigeragto. A redugéo da temperatura de evaporapio pode ser indeseivel por divers raz8es, Em ar condiclonado pode haver formagdo de neve ne serpentina, que bloqueia © escoa- ‘mento de ar, resultando numa diminulgdo ainda maior da press¥o, Alimentos frescos ¢ outros ‘produtos conservados sob temperatura controlada podem ser afetados por baixas temperatures. Finalmente, se 0 evaporador resfra um Liquid, este pode se congelar, danificando algum tubo «do evaporsdor. Diversos métodos s¥o empregados na redueto da eapacidade do compressor: 1, Fazendo o liga-deslige do compressor. Esse método ¢ adequado em sistemas de pequeno porte 2, Valvula reguladora da pressfo, que estrangula o gis de aspiragio entre 0 evaporador ¢ 0 compressor, mantendo eonstante a pressio de evaporagio. Este método controla multo bem a presto de evaporagfo, mas éineficiente, 3, Promovendo um desvio do gis de descarga do comptessor para a linha de aspiragso,résul- tando uma redugfo efetiva da capacidade, O método é ineficiente ¢ 0 compressor opera ts altas temperaturas, Um desvio preferivel para o gés de descarga seri para entrada do evaporador. 4. Outro método seria o funcionamento em vazio de cilindro em compressores multicilin- ros, promovendo avtomaticamente a manutengio du vélvula de descarga aberta ou des wiando o gis de descarga de um clliaixo para a linha de asplraggo antes da compresto, Comprenora 243 “Temperatura de descass, °C rr a a a ‘Temperatura de condensagfo, °C igus 1-13 Tempoatuas de descarga para a compres ine cbpca de vapor satura 2 0°C. No compressor da Fig. 11-1 existem dois ubos horizontals que levam dleo alta pressfo, ‘icculado pela bomba localizada na extremidade direita do compressor, para manter ab tas as vilvulas de descarga quando o controle de eapacidude ¢ ativado, A perda de eficién- cla com cilindro em vazlo é moderada. Um controle passo a passo pode ser adotado, 0 qual desativa progessivamente os cilindros & medida que a presso de sspiragdo dain PARTE JL; COMPRESSOR PARAFUSO de Funcionsinento A Fig. 11-14 mostra umm corte transversal dos dols elementos rotativos principals de u vompressor parafuso. © rotor macho com quatro ress!:0s, a direta, aciona rotor fémea, lofado em uma catcapa estaciondda, A Fig. 11-15 mostra uma vista explodida dos compouen- tes principals de um compressor. O refrigerante entra pela parte superior de uma extremidade “do compressor 0 deixa pela parte inferior da outra extremidade. Na tegigo de aspiragao do ‘compressor & produzido vicuo, induzindo a entrada do vapor de tefrigerante. Antes do espago ‘enite resaltos deixar a royido de entrada do gés, rods a cavidade é preenchida pelo gts. A medi- da que a rotagdo continua, o gis retido & move, citculaudo pela eareaga do compressor, aé que 0 ressalto do rotor macho comega a se encalxat na cavidade do rotor fmea, dimlnuindo o volu- sme dessa cavidade e comprimindo o gés. Em dado instante, durante o processo de compessto 0 ciftcio de descarge € atingido, ocorrendo a descarga através do processo de encaize do resslta, ra deptessfo dos rotores. a 24 Refieerapdo€ Ar Condtcionato sfing erewgste dniyersup ai mop 80 betpedusosteq use saupo oul dtsdnebituyr Flpuca 1-15 Vista explodide dos componentesprncins de um compresor parts, (Sula Refgretion ne) 0 compressor parafuso foi desenvolvido durante « década de 30 ¢ tornou-se popular em plicagbes de reftigeragdo na Europa nas décadas de 50 ¢ 60. Eun alguns modelos primitivos os totes eram engrenados sem lubrificagio. Atualinente o rotor fémea ¢ acionado pelo macho ¢ leo € adicionado com o fim de lubrificar vedar. No sistema compacto de resfriamento de {gua da Fig. 11-16 0 compressor parafuso est localizado a direita do painet de controle, fcan- do aparente seu pequeno tamanho comparado 20 do condensador (na parte posterior) e a0 do evaporador resfridor de dgua na parte inferior. O tanque logo abaixo do paine) de contyole $0 separador de dleo, um componente necessirio ein instalagbes operando com compressor parafuso, 11-17 Caractertsticas de Desempenho de Compressoses Parafuso [No desenvolvimento da Se¢fo 11-16 foi dito a certaelura que em um dado instante, due ante 0 processo de compressto, o orficio de descarga & atingido. Esse instante (ponto) depends Comprasore 243 wcracagteyenn 11 Faw 1116 Un sen compact de resamenio de gu com compres pats, (DenhaBuh a) 1p w Raato de volume 6 Efednca de compres, aaZo ue presto Figuca 1117 Eheibooia do compress de compresioespartuios para diverse rabes eae volume pave do piojeto do compressor e estabelece uma razdo entre volumes (razdo de volume) internos do compressor. A essa razfo estd assoclada uma cazdo entre “pressOesinternas(raudo de pressfo) ‘que apresenta um valor correspondents ao melhor desempenho do compyessor. A Fig. 11-17 mostra curvas? da eficiéncia de compressfo para diversos compressores em funggo Ua razfo Je pressfo. A operagdo normal da maioia das instalagdesfrigorificas envolve uma faina de razdes de pressio, corespondendo a variagbes das condigbgs de evaporacdo e condensaggo, de modo ‘que o compressor ndo opete permanentemente com eficigacia mixima, Envretanto, as eficén- ‘ius niximas atingean valores elevados, no ocortendo um sactificio signticativo da eficiéncla, ‘menos que ocorra uma variaggo dréstica de razdo de presto, 246 Refigeapao €Ar Condicionado 14-18 Conttole de Capackdade ‘Muitos comoressores parafuso sto dotados de vdlvalas corredigas para controle de capact- dude, que se localiza na earcaga do compressor podendo mover-se na dizepfo axial, Quando & vilvula estd aberta, ocorre um retardamento do inicio de compressso. A capacidade pode ser ‘modulada até 10% da eapacidade maxima, embora haja uma perda grande de eflelénela na redu- ‘plo da capucidade, PARTE lll: COMPRESSOR DE PALHETAS Compressores de Pahetes xistem dots tlpos bésleos de compressores de palheta: 0 de paeta simplese 0 de mit tiplas patheras. Compressores de pallietas sf0 usados princlpalmente em geladelras domésticas, congeladores ¢ condicionadores de ar, embora possam scr usados como compressores auaili, tes (boosters) de baixa presto em sistemas com compressfo de miltiplosestdlos. No compres- sor de palhets simples (Figs. 11-18 ¢ 11-19)a linha de centro do cixo de avionamento coincide com a Wo cilndro, mas é excéntrca com selagdo uo rotor, de modo que este permanece em con {ato com o clindso a medida que gira. O comptessor de palheta simples apreseata um divisor, stuado por mola, dividindo as cémacas de aspragto e descarga Flgucs 11-18 Compresor de pata simples Para um compressor de palheta simples, a taxa de deslocamento é dada por © (A? — a) (velocidude de rotapto)m? | Qt410) Compressre, gues 11-19 Unt compresor de pallets saps. (General Elerle Company) Figura 1-20 Compressres temps plltat (2) 2 palnetas;() quatro pls, ar ed ps 2 a] HE Refreeracéo er Coniictonads Aidmetso do elindso, m ‘metro do rotor, m ‘comprimenta do cilindro, m A velocidade de sotagfo ¢ dada em rotagses por segundo. No compressor de miltiplas puthetas (Fig. 11-20) 0 rotor gira em tomo dq seu proprio elxo, que néo colacide com o do eilindro. O rotor & provido de duas ou mals paletas, manti- des permanentemente em contato com a supecfice do cilindco pela forga centrifuge. Para © compressor de duas palhetas da Fig. 11-20, odeslocamento em cada rotagto ¢ pro pporcional ao dobro da drea hachurada; para o de quatro palhetas, o deslocamento é proporclonal 4 qualro vevet a dreahachurada. Ais um certo ponto, odeslocamento eresce com 0 nlimero de palhetas. Nos dois tipos de compressores rotatvos mostrados neste capttulo nfo hd necessidade de vilvulas de aspiraggo, uma vez que o gis de aspragio entra continuamente no compressor, tor nando minima a pulsagdo de gis ARTE NY: COME EESORES CENTRRUGUS 11:20 O Papel do Compressor Centrifuge © primetro compressor centrifugo em instalagdes frigorificas fol introduzido por Wills Camier, em 1920. De Id para cd o compressor centeugo tornou-se o tipo de compressor mais tuilizado em grandes instulupses. Eles podem ser uilizados em sistemas frigoricos desde 200 4 10 000 kW de capacidade de reigeragdo. As temperaturas de evaporagdo podem ating & {axa de -50 a -100°C, em sistemas Ue estdgios miltiplos, embors uma splieaglo bastante gene ralizada do compressor centrifugo sea resfriamento de 4g¥a até 6 « 8°C, em insalagdes de ar condicionado. Uma vista em corte de um sistema completo de refrgeragSo utilizando wm compressor centrifugo ¢ mostrado na Fig, 11-21 1421_Funcionam Construtivamente o compressor cente(Tugo se assemelha & bomba centrffuga. O Mulde penetra pela abertura central do rotor e, pela aguo da forga centetTuga, desloca-s para a perife tia, Assim, 48 pis do motor imprimem uma grande velocidade a0 gis ¢ eleva sua pressfo. Do rotor o gis se dirge pare as pis do difusor ou para uma voluta, onde parte da energlacinética & lwansformada em pressfo. Em casos onde a razdo de pressfo é balxa, © compressor pode sep ‘construfdo com um $4 roter, embora na maior das mdquinas s¢ adote compressio em malt plos estégios. A eficlncia Ue compressio adiabitica dos compretsores centelfugos varia entre 1e 80%. 40 Gis Obtido por Redugio de Pressio ‘Um compressor centrifugo de dois ou mais estigios upresenta carater(tics interessantes ara extragdo de gis produzido por redugdo de pressfo. Esse g4s pode ser extraflo pela expan, Compresones 248 a) tous Fgura {2-21 Un sistema com compreno ceniapo. langue superior & 0 condensada, wend o eapore or locaizado na pare infedot. Os dois flores do compeesios de dot esligos io acionados por um ole lético na parte posterior, (The Trane Company? so putclal do Ifquido do condensador, separando a fase gasosa e recomprimindo-s, em vez de reduzit sua pressfo. A extragfo do gés produzido por redugto de presto, a ser discutida na ‘SegG0 16:2, melhiora 2 efici8ncla do ciclo, podendo ser convenientemente sealizada quando a ‘compressa se faz em mihiplos estos. de Desempenho [As pis dos rotores dos compressores cente{fugos sfo voltadas para tds. Na Septo 6-16, foram apresentados, ventiladores com pis voltadas para tr, juntamente com as caraceristcas de Uesempento de usn Yentilador com pés para frente. 'No cato uo yentllador centrifugo o ar foi considerado incompressivel, enquanto no comprestor stetfugo 0 vapor de refrgerante deve ser comprimido. Anibas as mlquinas, enietanto, ape: Sentam uma caructeristica comum: pata fotapdo constante, a pressfo desenvolvda aumenta Inieialmente, ange um mdaimo e finalmente diminui & medida que a vazHo aunienta. gréfico, tendo por coomdenadas a vazso e a razdo entre a presto Ue descarga ede aspiragdo, pode repre- Sentar # catsctersticas oscritas acima na Fig. 11-22. No griflco dessa figure, mostrase 0 Adesempenho do compressor paca diversas rotages e a linhas de eficisncia constante, Alon da linha de sobrepressio nko, so mosteadas curvas de desempenho. O fendmeno da sobrepresszo ‘ser dscutido na Segd0 11°26, CAPITULO 13 fr es DISPOSITIVOS DE EXPANSAQ_ DISPOSITIVOS DE EXPANSAQ_ ee mmm 134 Finulidade ¢ Tipos Depois ds anilise do compressor, do condensador ¢ do evaporador, rests somente andl 48 do disposlivo de expansdo para completar 0 estudo dos eleinentos bisicos do ciclo de com pressfo a vapor. O dispositiva le expansgo tem duasfinalidades: a de reduzie a pressto do ref getante guido €3 de regular vazio do seiierante que entca no evaporador. © presente capftulo trata do principio de funcionamento dos quatro tpos mais comuns Ue disposiivos de expansfo: 9 tubo capilar, a pilyula de expansdo sermostitica, »yileula de bola. de expars sistema figorico que ‘opera com esses disp ‘com ¢ sem equilforio entce 0 dispositivo de expansfo ¢ o compressor. Q tubo capilar e a vélvula de expansio termosistica que sfo os dispositivos mals usados serdo estudados mais detalhads Diyposcvos de Bxpansso 291 Pres de wspiagte, KPa Figura 134. Pontos de equlfrio etre um compressor alternative um fubo exp. Para um exame mats minvcioso dot ponios de equlfri, a vato pelo tbo capa pode ser colocada no mesmo grfico da vazdo bombeata pelo compresio, como mostado na Fig TBA, onde a curva da vari pelo tubo eapllar€ representa po inks tracejads ea 280, bombeads plo compressor por lines cls. A vedo pelo tuba capil aumenta com a pressio, 25 de condensago em vrata renga de présdo ene at exemdlades do lubp. Ay cuvat de capacidule do compresor sfo a nesmas apreeniads no Csp. 11, onde 9 extalo ‘do compressor foi-abordado. Assim, a pressso de condensaggo de 30°C corresponde 0 ponto. 4s quilt 1, para o qual a vazdes no tubo capa e compressors gua, covespondendo 4 uma dada presszo de aspragao. Os pontos 2 3 covrespondem a condlgaes de equifo para ‘emporsturas de condensagao de 40 ¢ SO°C. A Je evaporacto ufo va devide as condi de transferncia de pe ea alorno evapotada io frei sts uma dada pressto Je condensato, ‘3s enladncias de transteréncia 5. ‘equilioio lon obo lar ee Wo 6 evaporador ‘sj alimentado ein mente pa 13:2 Tubos Capilares (0 tubos capitate so usados em 1od0s0$ sistemas fegocicos pequenos, com capaci SRiipressor, pad dps ae onlzin de 10 KW, O tubo capil € um tubo de La 6mm dso ‘dma Tater ieeii6 ou alimentad se ante dc 0.3 «Dan nome fo apropiatcu ea wor dant. do lo fo 4 medida que es008 por el, em Miruule da. attta ¢ da seslerapg0 do fldo, gesulndo ns ‘raporands de pate do efigaran Diverascombinagoes de dita utero efeivo dasejado, Entretanto, peu ‘es para produalr Uma apfo copila. i fefrigerunte Mquido que entra no tubo capilar perde pres 110 interno e coupriento de tubo podem ser feitas para Jada combinapso, nfo posivel scomodar vazfo, ara varages cara ou das prsies de ompresors 0 iposive de im wis condo de spirapio e de descarga 20 20 i i oo fee deo aumento Je pei Je o.com touegicatedsanuiglo i zt proporaotads pil tubo ep. A ig. 132 Fests pont de ull pra un panto de contonay conan eux psa de ap tego d Um mento de carga se manifest psa eleayo da temperate Go aoa ei. oa prune «temperature sptajfo se dssoeis para um ponto Bare apes de evs porario onesponnte 20 ponte Bo compres pole onibat une vari de rligerate uibt que fomecda poo tubo capi, de modo que quantidade de tgerante no eropce Aor diminl, Asim, dekle que o eveporaor nao poe et esaiadoindefnianente, algo deve fer flo par retbeecero equa, A adn cove maja das intledes om anu gud {am eipene part emazenamento de eftgtanequdo ene ocondensador€ Aispstiv de expats) conse sm ui fetono do rtgerate, uid paso condenser, trdazinlo «arcade condensto, no que toga sumeato de posfo de condensalo, oa) ‘eonseqienteteujfo da epasdade do cpmpresnt ¢sumento de apace o abo expla {hd que equi ea renebeleit, Onto modo de tacaa o evabelecinto de a ova 292 Referer eAr Condicionsdo condigso de equiltoio seria 0 de considerar a diminulggo do coefleente de transferéncia de calor do evaporador como resultado do seu esvaziamento. Em conseqisnci, a diferenge de Temperatura entre 0 fluido, sendo cesfiado, ¢ o reftigerante deve aumentar, do que resulta uma reduedo da pressfo de evaporagdo para A, vestabelecenda o equilfbcio. | ess de api, Px Pigurs 122 Condes de nfoequillio, com enuslamento ou inundagto do evaporador, pate posto de condensgto constant Uma stwaggo oposta resulta quando a carga térmica cal abaixo do ponto de equilero. [Neste caso & pressto ea temperatura de aspragdo catm para um valor C, para o qual o tubo caplarallmenta o evaporator com uma vaelo malor que aquela proporcionada pelo compres Sor. Disto resulta a inundagéo do evaporador, com a possiblidade de entrada de refsgeraate Hiquido no compressor, o que pode provocar conseqiénclas desssiova, Tals revultados podem ser evitados limitando a carga de cotigrante no sistema. Esta deve ser fei de mancira que ‘pantidade de refigerante sjalimitada Aqula sufilente para preencharo evaporador. O equ Horio $edfbeleeido quando vapor de refrigerant adentea 0 wubo capil, dinsinuindo a vazfo ‘wits do malor yolume espectfico do vapor. O novo ponte de equlfbsio & 0 ponte D da Fig, 13.2 Embora 0 ponto D coxresponda a ume stuagso de equilbrio, esta nto 6 satisfatdsa, O estado do refrigerants que entta no tubo, mostrado ao diagrama prossfoentalpia da Fig 133, cosesponde a um estado de equifbrio iquido-vapos, que produs um efeito de eoiigerapéo menor que aquele que seca proporcionado pelo refrgerante adentiando o tubo capil est: do de Iiquldo saturado ou sub-esfiado. Assim, na ig. 13-3, cada qullograma de refegerante produ um efetto de reftigerapfo menor, mas 0 tabalho por qulograma petmanecs constante Multostubos capllres sfo montados Junto & nha de aspiragto, formando win wocador de ceilor, que utliza © vapor de asprasS0 para resftaro selgecante no tubo capa, Tal reall mento retard a formagio de vapor no interior do tubo capil. (Os tubs eapilares apresentam vantagense desvantagens Suasvantageas sf deta ordem que 0$ toma universalmente aceltos em unidados seladas de Labrica. Els sf0 simples, nfo apre- Sentam partes moves e slo baratos,além de permit a equalizagdo das presses no sistema durante as paradas. Assim, 0 motor de aconamenio do compressor pode set de baixo torque de pamida, Dispostivos de Bxpanséo 283 Dentre a8 desvantagens dos tubos eapllares aparecem a imposstbildade de regulagem para satsfazer distintss condigdes de eargs, a posibldade de obsteupdo por maténa estranha € ‘exigtncia de uina care de refiigerante dentio de limites estreitos. Esta Ultima condigao impos 0 uso de tubos capilres em unidades herméticas, para us quais a possiblidade de vazamentos & reduaida. O tubo capllar € projetado para uma faixa de condigDes de operaglo. Qualquer vatia- 80 de carga térmica ou da temperatura de condensagdo em rlagio Bs de projeto acarreta uma fedugdo da eficigncia opecacionel, Presto kPa Erato de retlgaraglo Evan kag Figuea 13 Redupto do eeto de setigeasfo quando o vapor alent o tubo capi. 13-9 Selepo dem Tube Coplinr © projetita de uma unidadefrigoifica nova dotada de tubo cepa deve esolher 0 dis neta ¢ 0 comprimento do tubo de modo que o pono de equilib cosesponda 8 ensperatur, de evaporayto desejadu. © compnimento defintivo do tubo capi, 4 tao, obtido por ten: tauias Assim, un tubo mals compride que ode projet ¢ isa no sistema, rsulano wna temperatura de evaporagdo mals bana que adssjada seguir o tubo é cortado sucessivamente 46 a obtengdo da condigso de equllbeo desejada. © audiodo gulfco de cilulo® do ditmetzo_¢ do comprimente do tubo capilac sey apre- seotado fesumidaiente na Sepdo 137. Como base paca aquele modo, 36 Segdes 134 « 135 (apresentarto wna técnica analfica, baseada nas lls fundamentals, O méiodo do Exempla 13-1 biselase nos trabullvs Ue Hopkins « Cooper eu, na fu maid para posibiliat a el zagfo dos clculos por computador digital. 13-4 Determinaydo da Perda de Pressio em um Tubo Capilar ‘As equagbes apresentadas a seguir, vllidas para um pequeno trecho de tubo capiar, wil 7am segointe nomenclature: 138 Vivula de Expansto de Pressio Constante ‘Avila de expansao de presto constantemantém permanentea prestonasua descarga, 5 evaporador St Ue evapotagts eal abalxo Uo ponto de juste, a> da vdlvla € de mor aberura,ocorendo o lnvetso quando a pressfo de evaporagio sumenta w do ponto de ause. O efeto da operagto da vilvula sobre 0 desempenho do sistema é mostado na Fig. 139, onde sf0 mostrados a capacidade do comptesior © a vaio proporcionada pela villa pared: Yetsos graus de abertur, a presso de condensagSo constant. O ponte d eortesponde ao ponto equllibrio, com as vaBes do compressor eda vival igualando-s. Sea arg de reftigeapion on, a pressdo © a temperatura de wspiraggo tendem a diminuie. A vvula de expansto, a0 fsntanto iste a esa ago com uma abertura maior que a do ponto de equifrio. Soba nova condiglo, a capacidade do compressor permanece igual a do ponto A, mas 2 vlvula alimenta © ‘vaporador.com uma va2d0 correspondiente 20 ponto 8, Assim, o evaporador inundar se. Por outio lado, quando a carga de refigerago aumenta, a valvula de expansto passa alimes- lar evaporador com uma vazdo crtespondent a ponto G esvadiandoo. 3 . ] = 9 i es ‘si dept ks igus 139 Condltet e cqiloo alo equiliio cm sve de expando de pes contnte pare ressfo de condensao constan (© so de vilvulas de expansio de pressfo constante tem s¢ limitado a instalagoes ago smalores que 30 kW, para as quals a carga de refigerante ¢ critica, para evtar a inundapdo do ‘evaporador. Sua uillidade principal é em aplicagdes onde 2 temperatura de evaporagdo deve ser ‘manta igual a um deterninado valor para conuolar a umidade ou evitar © congslamento de restradores de Agua, A caracteristica de pressdo limitada pode ser vantajosa quando a proteyio conte sobrecargs do compressor é exiyida, em virtude de ales presses de aspragto, isputivas de Bxpanséo us 139 Vidvulas de Boia ‘A vilvula de bia € um tipo de vélvula de expansfo que mantém constante o nivel de Ifquido em uin recipiente ou um evaporador. Uma chave acionada por bia que se abre comple tumente quando o nivel de Mquido cal abalxo do ponto de ajuste e fecha quando 0 nfvel allnge ese ponto, proporcions o mesmo desempenho que um controle por béia moduludo. Mantendo constante 0 nivel de quido no evaporador a vilvta de bota sempre estabelece condigies de equilfbrio entre © compressor ¢ ela mesma, O ponto A da Fig. 13-10 representa tum estado inital de equllfurio, Se a carga de reftigeragéo auinenta, «temperatura e & presslo de evaporagdo se eleva, 0 que momentaneamente permite 20 compressor bombear uma vauEO tmalor que a proporcionada pela vilvula. A vélvula reage abrindose a fim de manter constante © nivel de Ifquido. As novas eondigSes de equilbrio cortespondem 40 ponto 2. Se a carga de refigeragao diminui, a press#o de asplragdo diminul ¢ 0 nfvel de Liquide aumenta, provocando ‘um fechamento imediato da valvula, resultando em condigbes de equilfbrio representadas pelo ponto C Vato, Kale Pressiodeaspiago, KPa Figura 1340 Pootos de equine pus distntt conde de asp com vu de él, paca peso de con enaegéo constunte Em grandes instalagdes empregamse valvulas de b6ta combinadas # um solenside aciona+ do pela chave de Osta, Hanus combinagoes podem regular @ vazdo em evaporadores inundados fens funglo do nivel do efrigerante Iiguido no lado da carcaga do evaporador ou em uma cfina ‘a em communicagio com o evaporador. Elas nfo devein ser usidas em evaporadores do tipo tubo-continuo (#008), para os quais oona-seimpossivelestabelecsro nfvel de Ifqudo. 13-40 Valvulas de Expanaio Termostiicas (Controludas por Superaquecimento) SS ——— 0 tipo mais popular de dispositive de expansto em instalagoes de tamanio médio sfo as vilvulas de expansto contruladas por superaquecimento, conhecidas como vélvulas de expansto fermmostitices, Bta denominagto nfo 6 apropriada, uma vez que o controle nfo é feito pela em 304 Reflgenpo€ Ar Condctonats peratura do evaporador, mas pelo superaquecimento do gés de asplragio que dalxa o evapora: Aor. A vélvula de expansSo por superaquecimento regula a viedo de sefrgerante Iiquldo em fun- Ho da taxa de evaporegdo, As condig6es de equlfbrio entre este tipo de vilvula¢ 0 compressor 0, portanto, iddnticas aquelas para a vélvla de béia, mostradas na Fig. 13-10. A Fig. 13-11 ‘mostra uma fotografia de uma yélvula de expansdo termostit ‘A agio do superaquecimento do gis de aspiragdo sobee a vilvula de expansfo termostética 4 descrita& seguir. Um bulbo (Fig. 13-12), parcialmente chelo com refrigerant Ifquido igual 20 dda Instalaga0, denominado fluldo attvo, 6 preso 40 tubo na safda do evaporader de tal modo ‘que a temperatura do Muido ativo seja proxima da temperatura do ge de aspiraglo, A pressfo do fuido ativo age sobre a superficie superior do diafragma enquanto a pressfo no evaporadot ‘age sobre sua superficie Inferlor. A forga exercida pela mola na haste da vélyula age no sentido de manter a vilvula fechads enquano a forga exercida na regifo superior do diafiagma ngo supera aquela resultante da ago da mola eda pressdo do eveporudor. Para que a pressso acima do dafragma seja malor do que a pressfo na rgido inferior € necessirlo que © Nido ativa esteja 4 uma temperatura maior que a temperatura de saturagi0 no evaporador. Assim, gis de aspl ragdo deve estar superaquecido pars que o fluido ativo proporcione uma pressf0 suficlente para abrir a vdlvula, igus 13-11 Una val de expansSotxmosities. Spartan Valve Co.) A vdlvula de expansfo termostitics apresenta uma faa de reglagern semethante do controle pneumitio, dscutido na Selo 9-8. Na Fig, 13-13 pode se pereber que um certo Superaguecimento (42C nessa igura) necessiio para que a vdlvula comece a abrir. Para que = ‘maior para a abe Dupoutvs de Bspando 205, Do eraporador —> Pass 0 raporador Figura 12-12 Um diatiagma esquemético da vdvla do expanuto contolade por aperaqueimento. 4 vdlvula possa abrir mais, € necessirio que 6 fluldo atlvo exerga pressOes progressivamente malores sobre o diafragma, 0 que pode ser conseguido por superaquecimentos maiores. Ne 13-13 um superaquecimento de 7°C € necesséio para que a vilvula s abra completamente, 100] _Avertaca d vital, ? 4 6 ¢ Hi Superaquecine ‘iguca 1343 Fabea de regulager de velo de expunstocontolaas por uperaquecinento A villa de expansfo termostiica opera no sentido dp manter aproximadamente a ‘mesma quantiade de Niquido no evaporador, uma vez que, se a quantidade de iquido diinui, uma supefice maior de eraporadorsetéexposta ao vapor, syperaquecendo-oem malar grav, pertano,propiciando a abeture da vu, . A vdivula mostrada na Fig. 13:12 6 do tipo de equalzagfo lnteona, na qual a presséo reinante no evaporador ¢ transmitida & redo Inferior do diafragma. E frequente « ocoréu- cla de sistemas frigorfcos em que a perdu de carga no evaporador & sglficalia, ou sistema que empregam clrcultos miltiplos no evaporador, exigindo um distibullor (Fig. 12-17), a. Jnwrodua una pecda de carga aprecidel. Nese caso, se avila for do tipo de equalizagzo lntema, 4 pressto que age na repo infevior do daftagma serd malor que aquelatenante na tubulagio de aspiragio na regido de Axagfo do ulbo. Tal diuagto exige um superaquecimento wa da vill, reduzindo a efetividade do evsporador. Pia corgi ext ds ‘orgfo uilizase um equaizadorexterno, que consist de wm tubo de pequeno diémetro ligand 408 Kefrgrspioe A Condicionads linha de aspiraggo @ uma pequena edmara na rego inferior do diafragma, com o que s pres fo da regldo de aspiagdo passa a apc sobre a superficie inferior do diafragma. Um corte de luma yéivala com equalizagio externa é mostrado na Fig. 13-14 13-11 siento das Vln de ExpansiTermonies Seynnde on Faseanich os calogos de fabricate mona guanente a cpaldde de cg asada a vai gr lvl pode mantrPuspropocloac uma seria de capciade, «malas fica aplescta tr capacade de hgeragio de aroxadanente 75% da propor rads pel aan maine da vl Aveda depend de dferenga de peso sats da iw weet Riodunde pr u wl someamente bert pote ela pela gut fm i Velocitate= vi Taierngade prio) mis can) Ssida ‘Figua 13-14 Corte transveral de uma vlvula de expansio contolata por uperaqueciente, mostrinds © ‘Pedder externa, (loo Console Dotuon of Emerton Elecite Company.) Diyposteoorde Bxpansso 407 conde Cé uma constante empiticae «diferenga de pressfo 6 om kPa. Embora o refrgerante que delxa & vélvala do expansio soja uma mistura de liquido e vapor, a Eq. (13-22) aplicase somen- te, ao quido uma vez que © processo de evaporagio iniia- ap6s a passagem pela villa ‘Assim, o lquido passa momentaneamente por um estado de equllfbrio metaestdvel”. ‘A vilvula de expansfo temostéica dave operar om wma faixa do temperaturas de evapo ragfo bastante larga. Assim, uma vlvula de baixa temperatura, por exemple, nBo deve somente ‘controlat a veto de cefrigeante na temperatura de proto cdm tamibém deve alimentar oer porador convenlentemente dutante 0s perfodos tanstérios de redugao da temperatura do sx terms, A caraceristica de uma yalvula de expansfo termostétiea para balxas temperatures de evaporapdo é mostrala na Fig. 1315. Se uma diferenga Ue presso de 100 kPa € neces ente 60 bulbo eo eveporador para menter a vlvaa completamente aberta,o superaquecimento do gis de asplzagdo deve ser de SK a temperatua de evaporagdo de $°C. Essa mesma villa, operand 2 uma temperature de ~30°C, eagira um superaquccimento de 12K para a mesma dfeena de presso (100 KPa) Asin, para temperaturas de evaporagio balnas uma cegido apeecivel do ‘vaporador é utlzada no siperaquecimenta do vapor. Seo superaquecimento Ue ajuse foie reduuido, a siuagio enstene em balas temperatuas de evaporagao seta corgi cust da Jnundagio do evaporador a alas teruperaturas do evaporagfo, durante e tanstéto de redusto da temperatura do sistema. 4 ‘ I S i ot a t ff 12%% ese rey e “Temperatura, °C Figura 13:45 Carcterftcs de reso temperatura para sesgeante 22 come Maldo athe, resultando um ‘supstagucenento muir a airs lomperturs de evaporgao, Uma solugko para o problema descrito acima é a ullizagto de uma vélvala com carga ent ‘ada, ito é, uma valvula com Muldo atiyo diferente do rfeigerante do sistema. O fluldo at(yo ¢ ‘escolhido de tal modo que suas proprledades sjam proximas das do refigerante, como most do na Pig. 13-16, aléi disso, as cutactertsticas do fuido ativo deyem sey tis que o superaque- cimento necessisio para a abertura da vdlvula se mantenha aproximadamente constante na faiza de operapao da vélvula, 308 Reftqeregso€ Ar Condiconade Cy Evaporator Fluo ato reo, KPa fe-Superaquee.o] Superaqcimento “Temperatura, °C igus 13:16 Termperaturas no evaporador« 80 Mido sti pars uma vival de expunsfotcnosties com carga ern, “Tensto apliada ____] Vina ae expunsto lll ‘Termistor wnioe etquido Evaporator = Lary Piqua 13-17 Un viva de expansio tien 13-12 Valvutas de Expansto Elétricas A vilvula de expansio eléisics, mostrada esquematicamente na Fig. 13-17, uaa um ter mistor para detectar a presenga de refrigerante Hiquido ma sufda Uo evsporador. Quando nigo ‘ovorte & presenga de Iiquido, a temperatura do termistor se elevs,o que teduz sua resistencia, permliindo uma corrente malor pelo aquecedorinstalado na valvula. A valvula é assim aberta, permitindo uma vazfo maior de cefrigerante. Uma das aplicagdes da vilvula de expansto elétrica em bombas de calor (Cap. 18), onde a vazSo de refrigerante & invertida quando da mudanga de aquecimento para resiriamento. Uma vez. que o controle ¢ independente das presses do refrigerante, a valvula de expansto eldtrica pode operar com vazbes em auslauer sentido. Duspostaras de Bxpansso 309 13.13 Aplicagdes A cescolha de um dispostivo de expansio de capacidade multo malor ou menor que a da fnstalagdo pode resultar em operagdo deficlente, Uma vilvua excessivamente grande pode inun- dar 0 evaporador, possbilitando a entrada de refvigerante Mquide no compressor. Uina vélvala de pequena capacidade, por seu tusno, alimenta deficientemente 0 evaporador, produzindo uma condigSo de equilfbrio de baixa pressto de evaporasto, o que reduz a capaciiade do sis ‘A optragio com baixas temperaturas ambientes (inverno) pode reduzit a presséo de con- ensagio em instalapBes que utlizem torre de resfrlamento, condensador evaporative ov con: densadores resfriados a ar. Como resultado o diferencia Ue pressfo através da valvula de expan slo 6 reduzido, podendo tomarse inadequado. Para estabelecer 0 equilibria, apressio de aspi ‘aglo deve diminuir para que se imponha uma diferenga de press4o conveniente. Assim, em vez de atingir 25 capacidades elevadas associadas a baixas pressbes de condonsugdo, a ocorcécia Ue balzas pressoes de aspiragao reduz a capucidade do sistema, Em alguns casos a presso de con- densagio deve ser mantida artficahnente alta de modo que 0 dispostivo de expansto opere ‘convenlentemente, Umm problem adicional decorrente das pressbes de aspiragdo baixas em lnstalagdes dotadas de compressores hrméticos és possbilidade de quelma do motor em vit de do resftamento deficiente, una vez que a vazdo de refvigerane & teduzida [Nao ara a ocorréncia de alimentag3o deficiente da valvula de expansio em viride de ocorténcla de vapor no efiigerante que adentra a vilvula. O yolume espectfico alto do vapor comparado a0 do Ifquido faz com que a vélwula permita uma vazo de vapor que € uma frag daquela que passatia caso 0 seftgerante fosse liquido, Duss sfo as razdes mals freqentes para 1 ocorrénvia de vapor ua entrada da vélvula de expanso: (1) uma carga insuficente de reftige sanie e (2) 0 posicionamento da valvula de expansdo a una altura elevada aeima do condenss- dor ou do tanque de Itquido. Se a vilvua for colocada acima do condensador ou do tanque de guido, a difesenga de skura poderd fazer com que a pressfo na entrada da vélvula sea cedualda 2 ponto de ocorter a formagdo de vapor. Um trotador de ealor ene a linha de Ifquida © de aspiragdo (Sepdo 10-15) pode corgi esa dstorgzo, PROBLEMAS 13.1 Uuliza 0 método deserito na Segfo 135 ¢ as condiges na entrada dadas na Tobela 15.1 do Exomplo 13-1, na potgdo 4, para delerminar 0 comprimento de tubo neces. fio para redvaie 3 temperatura para 36°C. Usilize as tabelas de caiigerante 22 sempre que possivel 13:2 Um tubo cepllar dove ser excolido para estrangular 0,011 kgs de refgerane 12 des de uma pressfo de condensagso de 960 kPa e uma temperatura de 35°C a uma tem peratua de evaporagio de -20°C. 4) Vili as Figs. 13-7 ¢ 138 para obte odiémeno intetno 0 comprimento do tubo copilar. Resp. 1,63:mm de diimetso¢ 1,2m de comprimento, por exemplo. 2) Sea temperate de evaporasto Fosse de SOC om vex de -20C, x excola da pate @ seria adequada? Diseuta as hipotess feta. 133 Uma instalagto figorifica opera com relrgerante 22 a umn temperatura de conden 40 de 35°C e uma temperatura de eveporagie de ~10°C. Se 0 vapor saturado deixa 0

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